#Roteiro de Vendas
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blogpopular · 5 days ago
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Vendas Externas: Estratégias, Benefícios e Dicas para Alavancar Resultados
As vendas externas desempenham um papel crucial no crescimento e na sustentabilidade de muitas empresas. Diferentemente das vendas internas, que ocorrem dentro de um escritório ou remotamente, as vendas externas envolvem o contato direto com clientes em campo, criando oportunidades para relacionamentos mais profundos e negociações personalizadas. Neste artigo, exploraremos as principais…
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mailnews · 11 months ago
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VSTOURS OPERADORA
Venda roteiros regulares para o Japão com quem é expert nesse destino
"Informativo originalmente direcionado aos Agentes de Viagens. Fale com seu Agente ou com a própria empresa anunciante para mais informações"
MAILNEWS #VSTOURS
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inutilidadeaflorada · 7 months ago
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Eu Não Sei o Que Fazer Com as Minhas Mãos Quando Você Se Aproxima
Velhas lenhas não queimam mais Jogue por cima a terra feita de minha carne Espero que a fome de meus antecedentes Sirva brevidades a este infortúnio
O querer precarizou o verbo Mesmo ao ser verbalizado O azar vaga pela pele Situando novas pragas
Os barris de pólvora lambem a manhã A lava seca a miséria atribulada ao indivíduo Posterga tragédias, esvazia autos com mãos Me estimula um réquiem entre o êxtase
Teu beijo antiquário me leva A uma viela de vendas impróprias Para penhorar deuses e narcóticos Hei de mistura-los ao gosto azedo
Tais companhias vestem cinzas Hipnotizados por seus egos Fazem da carne uma pátria Fazem do prazer uma trincheira
É tão inesperado assim o roteiro? Creio que há um tempo para limar Cores ofuscadas por nuvens nubladas A tapeçaria poderá saltar cotações
Declina o fogo, que possa cair com um brio redentor Recontáveis vezes que vereditos de mãos trêmulas Fizeram reconhecer almas atraídas pelo fascínio Pertencer aos braços reconfortantes de um amor
Todos estes ramos colecionáveis Há quem os veja coroa de espinhos Há os que posam desinibidos Para um fim abafado de pretextos
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nuwacoffeebreak · 3 months ago
Note
Oii! Quais livros você recomenda para ter um avanço na escrita?
Hmmmm... eu acho difícil elencar os que seriam os melhores porque acredito que qualquer livro pode te ensinar de alguma forma. O importante é estudá-los em vez de ficar só na leitura, sabe?
É difícil dizer também porque depende o gênero no qual você quer crescer. Depende o público alvo que você quer atingir. Cada nicho tem seu tipo de linguagem. Quem escreve ficção científica diverge de alguém que escreve um romance na Itália, por exemplo. Nem um nem o outro é superior por abordar determinados temas. São só contextos diferentes.
Eu recomendo ler de tudo um pouco: desde best-sellers duvidosos aos aclamados clássicos. E, claro, algum que seja do seu agrado. Eu faço assim, intercalo coisas que eu gosto com coisas que são fora da minha zona de conforto. Dessa forma eu consigo o interessante de cada universo. Com os complexos, aprendo profundidade e palavras difíceis; com os campeões de venda, aprendo uma narrativa rápida e fácil de consumir. É legal que explorando de tudo um pouco você também tem mais chances de se conectar com um estilo que você gostaria de imitar/alcançar.
E, claro, comece a prestar mais atenção. Como esse autor descreve cenários? Como eu sei que esse personagem está com raiva se o autor sequer citou a palavra "raiva"? Os diálogos servem para quê? Como que eu consigo imaginar o jeito como essa cena está acontecendo? Por que eu sei que essa leitura flui? Os parágrafos são longos, mas por que eu gosto de ler? É porque os personagens são interessantes? E por qual motivo eles são interessantes?
Você tem que se fazer perguntas e observar como o escritor utiliza a linguagem. O jeito como as coisas são ditas e como não são ditas. É um estudo sutil e uma percepção analítica da estrutura. E aí você tenta escrever a mesma coisa com as suas palavras, pra entender sua própria voz e começar esse caminho de como você pode moldá-la.
É um exercício legal pensar "como será que tal autor escreveria isso?". Quer dizer que você tem uma noção de que existe uma linguagem específica, um estilo, uma abordagem. E recebe umas dicas do que você precisa melhorar.
Felizmente não vou te deixar ir embora sem pelo menos citar alguma coisa. Você está com sorte porque recentemente li um livro perfeito para exercitar esse olhar estudioso. Eu recomendo o A Forma da Água, do Guillermo Del Toro, um livro excelente pra estudar personagens e também linguagem comparativa.
Eu também comecei a pescar trechos do livro Sobre a Escrita, do Stephen King, que tem um olhar bem afiado para algumas coisas. Não li tudo, então não posso dizer, mas as dicas que peguei até o momento são muito valiosas.
Tem o livro O Caminho do Artista, da Julia Cameron, excelente para exercitar a criatividade.
O Manual do Roteiro, do Syd, tem dicas interessantes, apesar do público alvo ser o pessoal do cinema. Eu já o utilizei para consulta.
E para citar pelo menos um brasileiro, tem o livro Escrever Ficção, do Luiz Antonio de Assis Brasil, cujas aulas estou vendo num curso gratuito de Escrita Criativa da PUCRS. Está na minha lista de leitura, então não sei dizer ainda se é bom.
Eu ainda estou em busca de um livro, de preferência brasileiro, para aprender mais sobre estilos, técnicas, mas por enquanto só encontrei um gringo e estou com receio de acabar importando uma coisa que não vai fazer sentido na nossa realidade.
É isso. Espero ter ajudado 🧃
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claudiosuenaga · 18 days ago
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A SUBSTÂNCIA: Você quer uma versão melhor de si mesmo? A fórmula para não envelhecer
Real e visceral, A Substância é sobre uma atriz de Hollywood envelhecida que adere a um produto do mercado negro que lhe promete uma versão "mais jovem, mais bonita, mais perfeita". A elite oculta está obcecada com isso há séculos e hoje mais do que nunca. O filme também levanta questões acerca do envelhecimento, do etarismo, ação do tempo, obsessão com a aparência, procedimentos estéticos, tirania dos padrões de beleza, etc. Aqui está uma olhada no simbolismo deste filme bizarro e revelador, vencedor do prêmio de Melhor Roteiro em Cannes.
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✅ "As Raízes Hebraicas da Terra do Sol Nascente: O Povo Japonês Seria uma das Dez Tribos Perdidas de Israel?"https://www.lojaenigmas.com.br/pre-venda-as-raizes-hebraicas-da-terra-do-sol-nascente-o-povo-japones-seria-uma-das-dez-tribos-perdidas-de-israel
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cottagecorasims4 · 5 months ago
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Saindo um pouco do roteiro, mas sempre voltando 👩🏻‍🌾
Mei por ser adolescente geralmente tem todo seu drama e manias então parece que tudo se torna um tanto trágico na vida dela, conseguir interagir com raposas não deu nada certo pelo bug já histórico onde as raposas estão estáticas.
Para sorte de Mei um entre os 5 coelhos ao qual ela deu nomes parece amigável e conseguimos até dar uma flor de margarida para ele. Enquanto ela estava na escola estava planejando onde e o que alterar no lote, tudo é tão decorado externamente que tenho medo de mexer e estragar então a casa não vai ser expandida, enquanto ruminava nessas ideias me deparei com este gatinho adormecido ao lado da pequena horta de Mei... Ele é tão fofo e quando vi seu nome sabia que deveríamos adota-lo, Merlin nosso mago da távola redonda felina.
No mesmo dia pensei que seria uma boa ideia Mei vender as flores e frutos colhidos por Avelândia na mesa de vendas no jardim comunitário, para infelicidade já havia alguém fazendo isso e eu me contive para não usar o famoso cheat "cai fora cara de bunda", acabamos comprando um café ou chá e ainda tinhamos um pão inteiro no inventário ao qual Mei se serviu de uma boa fatia enquanto conhecia mais uma moradora da cidade. Me limitei a fazer a venda na banca do centro da cidade e conseguimos quase 400 simoleons e irei comprar enfim alguns itens bobos de decoração pois imagina que como adolescente Mei é impulsiva.
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elefantebu · 11 months ago
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Go go Amy Jo
Por Djenane Arraes
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O quadrinho Power Rangers – O Retorno #1, história comemorativa dos 30 anos da franquia, ganha uma segunda prensagem em menos de 48 horas de lançado. O especial escrito por Amy Jo Johnson e por Matt Hotson é considerado um sucesso de vendas desde o nascedouro, quando recebeu financiamento coletivo de pouco mais de meio milhão de dólares em vendas antecipadas. Sei que Amy Jo Johnson pode ser um nome desconhecido para a maioria, mas todo mundo a viu ao menos uma vez por causa da personagem Kimberly Hart, a power ranger rosa original. Sim, meus amigos, a própria ranger rosa escreveu o quadrinho de sucesso, em que ela narra os personagens da equipe original (Jason, Zach, Billy, Trini, Kimberly e Tommy) 30 anos depois dos acontecimentos da série de super sentai infantil.
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Na história, Tommy Oliver, o ranger verde/branco, morre salvando o mundo e o grupo original se separa. Após 22 anos do ocorrido, Zach se torna uma celebridade, Billy é um empresário, Trini morreu de câncer (a atriz Thuy Trang morreu em um acidente de carro), Kimberly escolheu a reclusão em algum lugar no Canadá, onde ela criou a filha que teve com Tommy, e Jason torna-se um justiceiro. Um novo vilão aparece e derrota Jason, fazendo com que os remanescentes da equipe original precisem se reunir para resgatar o amigo. Apesar de só a primeira parte ter sido lançada, a habilidade de Amy Jo Johnson como roteirista e diretora de cinema salta aos olhos, em especial pela orientação dos quadros que compõe a narrativa. O foco é na personagem que ela deu vida, mas todos os demais tem peso em uma história que acena para o público adulto.
A boa qualidade da escrita de Amy Jo Johnson, hoje aos 53 anos, não é uma surpresa. Após praticamente encerrar a carreira como atriz (que não se resume aos Power Rangers), ela passou a se dedicar ao trabalho atrás das câmeras. Lançou alguns curtas-metragens – destaque para Lines –, dois longas metragens independentes, dirigiu episódios de seriados, entre eles o elogiado Tried and True, de Superman & Lois, na qual ela recriou cena de luta inspirada no filme cult coreano Oldboy. Recentemente, o roteiro que escreveu, What We Become, foi escolhido como um dos melhores de 2022 pelo The Black List, que é uma associação editorial que reúne e intermedia roteiros para a indústria cinematográfica.
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Os quadrinhos dos Power Rangers na verdade são populares nos Estados Unidos justamente por dar profundidade a uma franquia moldada para o público infantil. Apesar de acenar para todas as versões que passaram pelas telas da TV, os quadrinhos são centrados na equipe original. Kimberly Hart, a ranger rosa, personagem que Amy Jo Johnson deu vida, é central neste universo ao lado de Tommy Oliver. Existe a versão em um universo regular da personagem, e uma versão de uma segunda linha temporal (multiverso) em que Kimberly é uma mulher adulta, líder de um grupo de resistência a um tirano. Essa segunda versão da personagem é absurdamente popular, ganhando Graphic Novels próprios.
Power Rangers – O Retorno, mais do que uma história do tipo “what if...” tem o potencial de inaugurar uma terceira linha temporal da franquia ao propor uma versão mais mundana e melancólica do grupo de heróis. Nas palavras da própria Amy Jo Johnson no prefácio que escreveu para a Graphic Novel Power Rangers – Pink, a primeira centrada em sua personagem, ela disse que levou 15 anos para que percebesse o impacto do seriado naquele público dos anos 1990, e de como a personagem dela, redefinida nos quadrinhos, tinha a capacidade de inspirá-la como pessoa adulta. Em O Retorno, é perceptível que Kimberly Hart tornou-se o alterego de Amy Jo Johnson. Vai ser interessante acompanhar o desfecho dessa história.
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declivar · 1 year ago
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Disjunção e afeto em Tarkovsky: Stalker (1979) e os Strugatski
(24 de Novembro de 2023)
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O diretor-tradutor é um poeta: “retira os signos de um determinado ‘lugar’ e os coloca novamente em ‘rotação’ numa busca de diferentes espaços para sua realização”. Na poética de Tarkovsky, a poesia é o produto final do fazer cinematográfico, pois o cineasta é movido pela criação inspirada pela alma, em um ofício que fala muito sobre o espírito do artista e sobre o sentido da obra de arte. Sua estética é movida pelo potencial afetivo da arte, buscando associações poéticas que provocam memória e emoção.
Para o cineasta, a arte é uma revelação transcendental que pode mudar a realidade. Em suas palavras: “A arte deve transcender e também observar [a realidade]; seu papel é trazer visão espiritual para influenciar a realidade: do mesmo modo que fez Dostoievsky, o primeiro a expressar de forma inspirada o mal do século”. Em 1979, Andrei Tarkovsky dirigiu um filme cujo roteiro foi inspirado no romance de ficção científica Piquenique na Estrada, de 1972, dos irmãos Arkádi Strugatski e Boris Strugatski.
INTRODUÇÃO
Piquenique na Estrada, que é grande sucesso do gênero sci-fi, ganhou várias traduções e foi exportado para mais de vinte países. A partir dos estudos sobre adaptação e tradução intersemiótica, vamos buscar entender como o filme Stalker (1979) conta a história de Roadside Picnic. Nossa análise parte da perspectiva de que diretor e tradutor fazem parte da criação da narrativa, uma vez que capturam sua poiesis de uma obra e a transportam para outro ferramental técnico, nesse caso, outra linguagem artística, o cinema.
A novela dos irmãos Strugatski conta a história de Redrick Schuhart, um stalker que vive do comércio ilegal de artefatos alienígenas. A narrativa se passa em um mundo pós-apocalíptico em que a “visitação” extraterrestre já aconteceu e é descrita como um piquenique na beira da estrada. O protagonista é responsável por vagar dentro de uma zona perigosa e misteriosa de tecnologia extraterrestre, em busca de artefatos apropriados para venda – por isso stalker, perseguidor. Nessa Zona, há um lugar conhecido por ter uma Bola Dourada, capaz de realizar qualquer desejo.
Já o filme trabalha com cenários reais para representar a zona e a Bola Dourada, que nesse caso é um quarto dos desejos. Tarkovsky não abordou tecnologia alienígena para explicar a zona ou a causa de um mundo em ruínas. O diretor-tradutor, no entanto, aplica elementos de sua poética para realizar o romance dos Strugatski em filme. Dentre as técnicas principais, vamos trabalhar com disjunção temporal e associação poética, ambas descritas pelo cineasta em Esculpir o Tempo, livro de 1984.
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Como material de apoio, selecionamos, além do Sculpting in Time, tradução para o inglês por Kitty Hunter-Blair, uma resenha deste elaborada por Luiz Bagolin e Magali Reis (2011), e trechos da dissertação de mestrado de Fabrícia Dantas (2011), cujo tema foi exatamente a adaptação dos livros dos irmãos Strugatski em Stalker (1979). Ainda sobre a análise comparativa, utilizamos um ensaio de John Riley (2017) sobre fantologia (hauntology) e ruínas em Stalker (1979), publicado no Journal of Film and Video. Por fim, o estudo prévio de Teoria e prática da adaptação: Da fidelidade à intertextualidade, de Robert Stam (2006), sedimentou a ponte teórica, possibilitando uma análise técnica e não moralista da adaptação da literatura em filme.
TRADUÇÃO INTERSEMIÓTICA
A noção de fidelidade, quando o assunto é adaptação e tradução, vem perdendo lugar na crítica literária. Um exemplo disso é o desenvolvimento teórico sobre a suposta superioridade e hierarquia do texto original sobre a adaptação/tradução, que vem sendo questionada muitas vezes sob os vieses anticolonial, pós-estruturalista e da crítica da tradução (STAM, 2006). Esta última destaca o papel do tradutor como autor e releitor da obra traduzida. Entende-se, sobretudo, que a tradução é a poiesis de um texto realizado em outro; e o mesmo ocorre com adaptação, que já aparece na teoria como “tradução intersemiótica”, devido ao seu caráter de trânsito entre diferentes linguagens artísticas.
Além de a tradução intersemiótica dar conta da realização poética de uma linguagem artística em outra, ela também considera os textos já produzidos, pois sua essência relacional a coloca sempre em contato com um Outro que veio antes. Assim, a tradução intersemiótica “tem em vista esse diálogo entre o passado e o presente e a criação de uma identidade nova para o objeto traduzido. A tradução intersemiótica é uma poética sincrônica” (DANTAS, 2011, p. 28).
Nosso entendimento é de que cada texto é um evento discursivo que remonta a uma trama de diversos outros discursos (o “já-dito”, que também pode ser entendido como intertexto). Portanto, os textos são movidos pela dialética constante entre a história e o sujeito do discurso, isto é, entre o passado e o sujeito que o lê, interpreta e cria. A adaptação, então, é uma transposição poética (às vezes bem literal por delimitações mercadológicas) de um discurso em outro, cuja linguagem artística se manifesta através de uma poética própria, muitas vezes com acréscimos do sujeito e do momento histórico em que se produz. Nessa visão, não há supremacia do original sobre o adaptado, tampouco da literatura sobre o cinema (STAM, 2006). A adaptação nasce como uma fonte de criatividade, fruto da releitura que o processo de tradução intersemiótica possibilita.
O diretor-tradutor é um poeta: “retira os signos de um determinado ‘lugar’ e os coloca novamente em ‘rotação’ numa busca de diferentes espaços para sua realização” (DANTAS, 2011, p. 30). Na poética de Tarkovsky, a poesia é o produto final do fazer cinematográfico, pois o cineasta é movido pela criação inspirada pela alma, em um ofício que fala muito sobre o espírito do artista e sobre o sentido da obra de arte. Sua estética é movida pelo potencial afetivo da arte, buscando associações poéticas que provocam memória e emoção.
Para o cineasta, a arte é uma revelação transcendental que pode mudar a realidade. Em suas palavras: “A arte deve transcender e também observar [a realidade]; seu papel é trazer visão espiritual para influenciar a realidade: do mesmo modo que fez Dostoievsky, o primeiro a expressar de forma inspirada o mal do século”[1] (TARKOVSKY, 1989, p. 96, tradução nossa). Assim, poeta e cineasta não se contentam em descrever o mundo: participam de sua criação e instigam a mudança através do refinamento da sensibilidade.
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Em seu Sculpting in Time, Tarkovsky (1989) elabora partes de sua concepção sobre arte. Para Bagolin e Dos Reis (2011, p. 272), o cineasta segue uma “ética-estética que passa por Horkheimer e Adorno, para depois subordinar a crítica sobre a indústria cinematográfica a um discurso sobre o espírito do artista e sobre o sentido da obra de arte”. A aesthesis do diretor-tradutor valoriza a autonomia do receptor, e por isso é uma estética de semântica ampla, que incentiva o potencial interpretativo dos sujeitos que a confrontam. A principal ferramenta narrativa adotada pelo cineasta é a associação poética e imagética, porque ela provoca os afetos ideais e estimula a sensibilidade artística do receptor, associando memórias, emoções, tempo e o ser da arte.
Outra característica de suas obras é a dilatação ou contração do tempo. Se a memória é importante, é porque é a matéria-prima do ser humano: “Tempo e memória se fundem; (...) É bem óbvio que, sem o Tempo, a memória também não pode existir”[2] (TARKOVSKY, 1989, p. 57, tradução nossa). Assim, Tarkovsky constantemente faz uma reelaboração artística do passado, usando ruptura e descontinuidade temporal. A ideia é que o tempo disruptivo possa gerar uma unidade inteligível, mas paradoxal, que o diretor chama de “conceito espiritual”: “Memory is a spiritual concept!” (TARKOVSKY, 1989, p. 57).
Só que Stalker (1979) é a adaptação de uma narrativa que se passa no futuro.
FUTURO DO PASSADO
A novela tem como personagem principal Redrick Schuhart, ex-funcionário dos laboratórios do Instituto Internacional das Culturas Extraterrestres que usa sua proximidade com a agência para ter acesso ilegal às áreas de visitação extraterrestres, conhecidas como Zonas. A “visitação” é apresentada logo no início da narrativa, e é explicada através da analogia a um piquenique na beira da estrada: os visitantes vieram, fizeram seu piquenique, aproveitaram a paisagem e deixaram os lixos do passeio para trás. Depois da visita, alguns laboratórios foram criados ao redor de seis zonas de contato para estudar o mistério dos restos de tecnologia alienígena. Nessa realidade pós-apocalíptica, as idas de Redrick à Zona Harmont são motivadas pela busca por artefatos alienígenas para comércio ilegal, o que confere a ele o ofício de stalker (ou perseguidor).
O livro Piquenique na Estrada (1971) está inserido na discussão sobre a pouca importância dos seres humanos em um universo povoado por outras civilizações: “Por que vocês, cientistas, têm tanto desdém em relação ao ser humano? Por que é que sempre tentam rebaixá-lo?” (STRUGATSKI, 2017, p. 209). A novela foi publicada na União Soviética apenas dois anos após o pouso da Apolo 11 na lua, durante a corrida espacial da Guerra Fria. Indo contra às narrativas de ficção científica dominantes, a novela gira em torno da realidade de um homem comum, desempregado, em busca de subsistência em um planeta devastado.
Na quarta parte do livro, stalker guia um grupo de exploradores em busca da “Bola dourada”, um artefato que promete realizar desejos. O protagonista aprendeu a contornar as armadilhas da Zona, e por isso tem mais experiência – como Hermes, é um conhecedor de caminhos. Redrick sabe que a expedição deve estar em harmonia com a Zona, uma vez que ela segue uma lógica própria que não deve ser negligenciada. Para Dantas (2011, p. 52), “a Zona é um símbolo da consciência de um homem que se encontra diante de uma ameaça, que, para transcender tal situação, precisa conviver com a possibilidade da existência de seres de inteligência superior a sua”.
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("Voyage d’Hermès" (Moebius, 2010): Hermes é mensageiro e navegante entre os mundos, ou zonas).
Um dos participantes da expedição decide tocar a Bola Dourada, enquanto o stalker, hesitante e sem entusiasmo, sussurra seu pedido: “Felicidade para todos!… De graça!… O quanto quiser!… Venham todos para cá! Dá para todos!… Ninguém será injustiçado!” (STRUGATSKI, 2017, p. 292). A novela é caracterizada por um simbolismo abstrato sobre a possibilidade da felicidade diante da insignificância do ser humano no universo, diante da humilhação avassaladora deixada pelo explorador. Já o cineasta traz a discussão sobre o espírito e a consciência humana sem dar importância para a explicação extraterrestre da narrativa dos irmãos Strugatski: há um stalker, uma Zona em ruínas e um quarto onde os desejos são realizados. Stalker (1979) dá vazão às reflexões sobre a relação do homem com o ambiente que o rodeia, trazendo elementos da poética transcendental do diretor-tradutor ao postular uma relação mística com a natureza.
Enquanto o livro traz como problema a presença e tecnologia extraterrestres, o filme não explica a Zona e nem o quarto, mas se concentra em vê-los simplesmente como o Outro. Ao filme não interessa saber a origem da Zona. Segundo Dantas (2011, p. 46) “A linguagem de Stalker propõe vazios que provocam o espectador a revisitá-los para tentar preenchê-los por meio de uma nova apreciação”. Trata-se das associações poéticas da estética de Tarkovsky, que não tem interesse em fazer o controle do sentido. Sua tradução intersemiótica permitiu que se trabalhasse as questões mais filosóficas da ficção científica, além de mover o eixo temporal para o passado sem impactar a poiesis do livro. A partir da releitura e recriação do texto literário, “O que se afirma aqui é claramente a soberania do diretor, de seu critério de autoria, sobre a edição do que foi primeiramente interpretado e captado” (BAGOLIN; DOS REIS, 2011, p. 270).
Para Riley (2017), a novela dos irmãos Strugatski sugere fortemente o futuro, enquanto o filme de Tarkovsky remonta ao passado. Riley identifica nas ruínas que compõem a Zona, em Stalker (1979), a reminiscência de um Estado russo industrializante e de uma concepção dominante de avanço tecnológico. Aqui, a Zona é ambientada nas ruínas de uma antiga fábrica russa desabitada e por isso mesmo com o domínio da natureza sobre o concreto do edifício. O ambiente do filme integra os homens à natureza e aos artefatos, contando uma história de decadência e fracasso em seus cenários: “Pelo fato de ruínas não serem intencionais, elas podem se tornar um monumento do fracasso”[3] (RILEY, 2017, p. 21, tradução nossa). Mas fracasso de quê?
A deslocação do tempo, na poética de Tarkovsky, é muito mais uma técnica do que uma escolha vazia. O diretor-tradutor articula e remonta o tempo de modo a criar lacunas propositais a serem preenchidas pelo receptor, a quem é responsabilizado o esforço da interpretação. Memória é um conceito espiritual. Assim, o tempo desconjuntado, onírico até, faz parte de sua trama artística. Porém, as condições de produção do texto-filme são constitutivamente históricas, já que é um discurso como qualquer outro. Riley (2017) argumenta, a partir do conceito de fantologia, que Stalker (1979) representa o fracasso do futuro prometido pelo imaginário soviético, tanto dos anos 30 quanto dos anos 70, em que o filme foi produzido. Ou seja, a “visitação”, em Stalker (1979), tem a ver com a presença fantasmagórica das ruínas, símbolo do fracasso soviético, uma constante memória da frustração. O argumento é de que a narrativa de Tarkovsky se passa no passado e no presente, em um mundo assombrado pela era soviética do pré-guerra e pelo legado dos gulags.
Porém, as associações poéticas do diretor-tradutor não precisam do passado literal para desencadear afeto com lastro em memória. Isto é, mesmo com uma narrativa que se passe no presente ou no futuro, é possível fazer associações poéticas que desencadeiem rastros de memória vinculadas ao passado. Aliás, Tarkovsky diz que “O filme pretendia fazer a audiência sentir que tudo aquilo estava acontecendo aqui e agora, que a Zona está ali ao nosso lado”[4] (TARKOVSKY, 1989, p. 200, tradução nossa).
Zonas, aliás, são objeto de muita discussão na literatura. Muros e regiões cercadas são carregados de símbolos os mais variados, desde uma versão edênica do mundo e da humanidade até uma versão nada amistosa e que representa perigo. É sempre uma divisão: “A visita paranormal que dividiu o mundo em dois (...) também cria um espaço e tempo desconjuntado”[5] (RILEY, 2017, p. 24, tradução nossa). Tarkovsky, por exemplo, usa tons sépia para distinguir momentos dentro da Zona.
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No caso dessa narrativa, a Zona é um local que representa a presença de um Outro muito estranho e misterioso; é um lugar cheio de armadilhas e tem uma lógica própria com a qual o stalker deve estar em harmonia. É também um lugar em que os desejos se realizam, e por isso simboliza a esperança diante do desconhecido. Para Dantas (2011), a Zona figura, além de um espaço de diálogo entre a natureza a humanidade, também:
Restos do velho estado russo e sua concepção de mundo dominante, fortemente racionalista, destruído pela pregnância da Zona. Ou seja, ela é o resultado de uma sociedade individualista e racionalista em demasia e, que por isso mesmo, desperta a reflexão sobre a possibilidade de cooperação entre os sujeitos e tudo que está à sua volta. (DANTAS, 2011, p. 42).
Sobre este tópico, Tarkovsky diz: “Em Stalker, eu faço uma espécie de declaração plena: a saber, que apenas o amor é – milagrosamente – prova contra a afirmação grosseira de que não há esperança para o mundo”[6] (TARKOVSKY, 1989, p. 199, tradução nossa). Assim, a Zona de Redrick Schuhart é, dentre outras coisas, a mensagem humanista de esperança frente ao individualismo excessivo – note-se que o quarto dos desejos só foi alcançado em conjunto. No filme, a Zona não é um espaço alheio ao ser humano: ela é, também, povoada de história. Se o livro coloca ênfase na solidão da humanidade diante da vastidão do universo, o filme mostra um ambiente que torna o homem próximo, parte de algo. Nesse sentido, Tarkovsky realiza a narrativa dos Strugatski em conformidade com sua aesthesis filosófica, profundamente sensível e manifestamente ontológica – isto é, ele produziu uma narrativa que fala sobre o ser do homem, da consciência e da vida.
TEM CONCLUSÃO?
Ambas as obras comunicam algo de filosófico sobre a consciência humana. Em sua tradução intersemiótica, o diretor-tradutor realiza sua autonomia como autor de uma nova camada da narrativa dos irmãos Strugatski. O filme é o retrato da leitura feita pelo cineasta, e isso é a captura da poiesis do texto. Tanto livro quanto filme expressam algo de existencialista sobre a humanidade: o primeiro, quando traz a frustração do homem ao perceber sua insignificância diante da vastidão do universo, e o segundo, ao mostrar a desolação da humanidade em um cenário de ruínas e fracasso.
Memória é um conceito espiritual, relativo à alma e à episteme humana, para Tarkovsky. Sua poética exprime exatamente isso em Stalker (1979), uma vez que as associações poéticas relacionadas ao afeto e à memória desembocam em uma reflexão tão humanista, de teor transcendental no quarto dos desejos. Alguns afirmam que Tarkovsky tirou a ficção científica para falar da consciência humana, mas a verdade é que a matéria-prima do filme já estava no livro. A obra dos Strugatski não é menos filosófica, existencial ou “culta” por ser ficção científica; ao contrário, a ficção científica é o motor para imaginar uma novela com elementos tão fantásticos como o Piquenique na Estrada, que deu origem ao filme.
Se Tarkovsky trabalha com o passado e os Strugatski com uma realidade futurista, então o tempo da narrativa poderia estar em um intervalo na história que satisfizesse todos os autores. Porém, o caráter fantológico (hauntological) de Stalker (1979), junto à montagem com ênfase em distorção temporal, faz com que o filme de Tarkovsky seja essencialmente fora do tempo. Ele trabalha com a disjunção temporal. Não é preciso o passado para falar de memória, especialmente quando as associações poéticas fazem o papel de se conectar com o imaginário do receptor. A memória não é literal, ela é sugerida, e por isso não precisa do passado.
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Tanto a Bola Dourada quanto o quarto dos desejos representam a busca por felicidade em um lugar estranho e misterioso. Sobre a Zona, Tarkovsky diz que:
As pessoas constantemente me perguntam o que a Zona é e o que ela simboliza, e fazem conjecturas ferozes sobre o assunto. Essas perguntas me reduzem a um estado de fúria e desespero. A Zona não simboliza nada, nada mais do que qualquer outra coisa em meus filmes: a zona é a zona, é vida, e quando alguém segue na direção dela, pode sucumbir ou atravessar.[7] (TARKOVSKY, 1989, p. 200, tradução nossa).
A falta de felicidade, que justifica sua busca, pode ser resultado tanto da industrialização prometida pelo imaginário soviético da Guerra Fria, quanto do extremo individualismo promovido pela ideologia dominante do capital. Vale lembrar que enquanto Stalker (1979) se passa nas ruínas de uma empresa soviética, Piquenique na Estrada (1972) mostra fortes indícios de se passar no ocidente. A busca pela felicidade é o elemento comum, porque Tarkovsky extrai a essência filosófica da narrativa dos Strugatski e a transforma na parte central de seu filme, dando uma nova perspectiva e importância para o que, no livro, estava dissolvido. Na tradução intersemiótica, tudo se transforma – é o caráter da adaptação, afinal.
Antes de tudo, é uma história sobre esperança. Tanto Tarkovsky quanto os irmãos Strugatski, que aliás participaram da escrita do roteiro do filme, falam sobre a possibilidade de se alcançar a felicidade em um mundo supostamente destruído e abandonado. Em ambos os casos, o que está em jogo é a felicidade da pessoa comum, é a poesia da pessoa comum.
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NOTAS DE FIM
[1] Em inglês, na tradução de Kitty Hunter-Blair: “But art must transcend as well as observe; its role is to bring spiritual vision to bear on reality: as did Dostoievsky, the first to have given inspired utterance to the incipient disease of the age”.
[2] Em inglês, na tradução de Kitty Hunter-Blair: “Time and memory merge into each other; (...) It is obvious enough that without Time, memory cannot exist either”.
[3] Texto original: “Because ruins are largely unintentional, they can become a monument to failure”.
[4] Em inglês, na tradução de Kitty Hunter-Blair: “The film was intended to make the audience feel that it was all happening here and now, that the Zone is there beside us”.
[5] Texto de origem: “The paranormal visitation that has cleft the world in two (...) also creates disjointed place and time”.
[6] Em inglês, na tradução de Kitty Hunter-Blair: “In Stalker I make some sort of complete statement: namely that human love alone is — miraculously — proof against the blunt assertion that there is no hope for the world”.
[7] Em inglês, na tradução de Kitty Hunter-Blair: “People have often asked me what the Zone is, and what it symbolises, and have put forward wild conjectures on the subject. I'm reduced to a state of fury and despair by such questions. The Zone doesn't symbolise anything, any more than anything else does in my films: the zone is a zone, it's life, and as he makes his way across it a man may break down or he may come through”.
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REFERÊNCIAS
BAGOLIN, Luiz Armando; DOS REIS, Magali. Resenha de "Esculpir o Tempo" de Tarkovski, Andrei. Matrizes: O ethos e o sensível, Programa de Pós-Graduação em Ciências da Comunicação da Universidade de São Paulo, São Paulo, v. 5, n. 1, pp. 267-272, dez./2011. Disponível em: https://www.redalyc.org/articulo.oa?id=143022280016. Acesos em: 21 nov. 2023.
DANTAS, Fabrícia Silva. Tradução intersemiótica como poética das relações: interfaces entre poesia e cinema em Stalker de Tarkovski. 2011. 116 f. Dissertação (Mestrado em Literatura e Interculturalidade) – Centro de Educação, Universidade Estadual da Paraíba, Campina Grande, 2011.
RILEY, John. Hauntology, Ruins, and the Failure of the Future in Andrei Tarkovsky’s Stalker. Journal of Film and Video, University of Illinois Press, v. 69, n. 1, p. 18-26, mar./2017. Disponível em: https://www.jstor.org/stable/10.5406/jfilmvideo.69.1.0018. Acesso em: 18 nov. 2023.
STALKER. Direção: Andrei Tarkovsky. Estônia, União Soviética: Janus Films, 1979. 1 filme (163 min), sonoro, legenda, color., 35mm.
STAM, Robert. Teoria e prática da adaptação: da fidelidade à intertextualidade. Ilha do Desterro: A Journal of English Language, Literatures in English and Cultural Studies, Florianópolis, Universidade Federal de Santa Catarina, n. 51, pp. 19-53, dez./2006. Disponível em: https://www.redalyc.org/pdf/4783/478348689002.pdf. Acesso em: 21 nov. 2023.
STRUGÁTSKI, Arkádi; STRUGÁTSKI, Boris. Piquenique na Estrada. 1. ed. São Paulo: Aleph, 2017.
TARKOVSKY, Andrei. Sculpting in Time: Tarkovsky The Great Russian Filmaker Discusses His Art. Tradução: Kitty Hunter-Blair. 2. ed. Texas, EUA: University of Texas Press, 1989.
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tocaducorvo · 2 years ago
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RESIDENT EVIL 6: UM RETORNO PÉSSIMO AO GAME
É Nostálgico?
Me lembro até hoje a primeira vez que vi algo sobre Resident Evil 6, em uma loja da Saraiva, um super trailer com a reunião dos principais personagens da franquia Jill esquecida no parquinho na época que a Marvel nem sonhava em fazer as grandes produções "fã service" e assumo que a criança na época adorou e queria urgentemente esse game.
Quando tive a oportunidade de jogar o game assumo que desde aquela época não foi algo absurdo que me marcou, considerava algo legal, com o tempo se tornou até algo nostálgico/meme pela galhofa que o game foi conforme somos bombardeados pelas críticas e nosso senso crítico em formação vai se desenvolvendo com a idade.
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Onde A Desgraça Começou
Em 2023, nova geração de consoles, jogando RE4 Remake, um game aparece na promoção, Resident Evil 6 remasterizado, um amigo que curte a franquia e possível parceiro coop, não pensei duas vezes e comprei o game.
E se já iniciarmos o game que estamos a anos sem jogar na dificuldade "sem esperança" a mais difícil do game que nem troféu tem disponível? Como dois desocupados que somos, nós obviamente topamos, afinal estávamos em uma onda de jogar em modos Coop mais difíceis, Gears, Halo e agora RE6.
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Quick Time Events impossíveis, peitos e gados.
Começamos com a Campanha do Leon, uma falsa ilusão de terror, que morre logo no prólogo com explosões e roteiro digno de Oscar. O que vou enumerar aqui para vocês é literalmente algumas coisas que essa dificuldade "sem esperança" nos proporcionou:
Infectados na velocidade x10;
Os mesmos infectados utilizam armas (até ok comparado ao que já temos em Resident) mas quando eles atiram pode acontecer de ficar um combo infinito de tiros te impossibilitando de levantar;
Quick time events simples que nem quebrando o controle você passa, os que funcionam são os que fazem sentido para o game funcionar;
Infectados que te agarram a 3 metros de distância;
Quando você é reanimado uma morte instantânea pode acontecer automaticamente;
Munição e cura aqui nem existe, peque os pontos e enfie no cu dos infectados que será eficaz;
Novo corpo a corpo do game não acerta os inimigos em momentos cruciais;
Bugs de servidor que faz ter que recomeçar até 1 hora de gameplay novamente;
Crises de ansiedade.
Mesmo acontecendo tudo isso ainda tivemos o fator diversão nessa campanha, fator gado do protagonista junto do roteiro expositivo e o Coop colaboram para isso acontecer.
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O fato de toda vez que o roteiro queria nos mostrar algo de importância narrativa dando um zoom da cara do personagem de uma forma que literalmente parecia uma produção de Bollywood mais o reforço de que o Leon é um gado absoluto, rendeu ótimas piadas internas.
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A sexualização das personagens e de um Boss em específico, fez entender que os produtores dessa pérola estavam mais perdidos do que nunca, tentando agradar tudo e todos.
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O único nude que o mano Leon conseguiu de Ada (quem nem é ela mesmo) em anos, o menino ficou embasbacado.
Possivelmente deve existir um arquivo "explicando" os motivos da Carla sair pelada de um casulo ou motivos para um Boss ficar com os atributos de fora e se auto acariciar no combate, não vou entrar em detalhes mas é muito conveniente colocar isso na campanha do personagem mais popular da franquia para assim conseguir mais vendas de jovens amantes de práticas de auto amor homenageando personagens 3D.
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Nada contra isso, mas, é tanta bagunça nesse game que isso acaba sendo algo jogado na sua cara gratuitamente ao ponto que fica desconfortável/engraçado, eu mesmo joguei com a Helena e nessa parte eu tive que carregar a Deborah e a câmera intuitivamente te induzida a ver o cu da personagem que estava amostra.
A campanha do Leon é uma mistura de muitas coisas e o terror não é uma delas, até aqui tudo estava indo na piada com falsos sentimentos de diversão, nem sabíamos a merda que estava por vir.
Call of duty, breguices e babacas cegos.
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A campanha do Chris foi literalmente a campanha que estragou toda a nossa experiência com o restante do game. Literalmente a dificuldade sem esperança fez jus ao nome, afinal ficamos sem esperança de que iríamos sobreviver até o final dessa campanha.
Um adendo ao Boss cobrão invisível que é uma das paradas mais idiotas que eu eu já vi, literalmente uma cobra invisível que eles não vêem mas nós os players vemos nitidamente, com isso rede cenas a nível Thor amor e trovão.
A máquina aqui literalmente ligou o modo injusto e pau no seu cu se vai passar ou não, bugs evoluírem é algo que nunca pensei que poderia acontecer, scripts mudando apenas para atrapalhar e colaborar com com a má distribuição de itens e um péssimo level desing fizeram a gente perder a sanidade e toda a vontade de jogar esse game nesse modo.
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Olha só que legal, referências a jogos antigos nas mortes, seria legal se não fosse censurado, bugado, repetitivo, engraçadas, algumas demorando quase um minuto para ser finalizadas, imagine isso em um loop repetitivo.
Nas últimas missões do game literalmente tivemos que jogar quem nem profissional de desafio speedrun sem tomar dano para conseguir, com mais de 40 tentativas em uma fase apenas para passar, pois os snipers no game tem o sexto sentido e balas que fazem até curva se precisar.
Não vou entrar aqui no debate se é ou não compreensível e justo a dificuldade sem esperança ser assim, pois poderia fugir muito do tópico então quem sabe um podcast no futuro sobre dificuldade nos games.
Como dois "soldados" experientes, na perseguição final, não percebem que a perseguida está "trocando" de roupa em poucos minutos?
Eles são retardados ao ponto de não perceberem que existe algo errado? Ou apenas uma pérola proposital do roteiro?
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Cutsines a cada 30 segundos apenas para mostrar algo que poderia ser mostrado em gameplay, história chata, momentos bregas e pontos mal aproveitados deixam essa campanha a mais decepcionante pois o potencial dela poderia facilmente ser um jogo solo.
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Um adendo a o quão merda foi o combate desse final Boss, parecendo mais uma versão 3D de um alien do Metal Slug.
O possível alcoolismo do Chris que só mostrado no começo, o estresse pós traumático que é mostrado apenas na tela de início e em dores de cabeça do personagem, as perdas fazem ser um puta potencial desperdiçado. Por mais que uma passagem de bastão para o piers seja algo que poderia ter me agradado e que obviamente iria acontecer porém os roteiristas não tiveram coragem para fazer, fico feliz de não ter acontecido, imaginem perder um personagem icônico em um game que por muitos nem é Resident Evil.
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Gostou? Isso foi a parte um do meu desabafo sobre o meu retorno a Resident Evil 6 trazendo detalhes a mais que não foi possível debater no episódio (...)
Por mais difícil que seja nesse caso, opiniões mudam, faz parte da vida, e está tudo bem, quero voltar num futuro e jogar novamente, quem sabe para rever algumas dessas críticas daqui uns longos anos...
A parte dois do desabafo trazendo o desabafo sobre a campanha do Jake/Ada sai nessa próxima semana aqui no Tumblr no qual gostei do formato de publicação e me motivou a criar esse post.
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saetelites · 2 years ago
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homucunlus: manga,16 volumes
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Apenas um homem que vive entre dois “mundos” ou muito mais que isso? Sabe aquela leitura que deixamos passar por não conhecer nada sobre? Essa é a história de Homunculus
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Partindo do princípio de que um estranho, de má reputação, peça-lhe para fazer um buraco no crânio de 700 mil ienes, você aceitaria? Quase certeza que não, mas não são todos na frente de tal pedido que podem se dar ao luxo de recusar, como por exemplo Susumu Nakoshi. Vivendo dentro de um carro, Nakoshi não pode dizer não a uma proposta tão tentadora como essa, agora que sua existência parece ter parado em um beco sem saída: ele está localizado no exato meio termo entre a vida normal das pessoas chamadas de “respeitáveis” e da vida dos sem-teto. Ele então decide aceitar a proposta do estranho Manabu Ito, ou seja, a “perfuração”, ou a “trepanação”: um pequeno buraco de três milímetros no crânio que causa dezenas de efeitos mentais diferentes, e no final se mostra ser uma experiência que decide ir longe demais para obter o sexto sentido humano… Nakoshi terá que passar seus próximos dias como uma cobaia de Manabu, e tentar superar todas as estranhas sensações que sua mente passa a ter.
Mas qual o porquê de tudo isto? O que Nakoshi fez para chegar naquele estado? O que Manabu tem em mente? Muitas dúvidas, poucas respostas e milhares de analogias
CONSIDERAÇÕES TÉCNICAS
Lançado no Japão de 2003 até 2011 na revista Big Comic Spirits (mesma casa de 20th Century Boys, OyasumiPunpun e I Am a Hero) e publicado no Brasil pela Editora Panini de 2008 a 2014, somando 15 volumes. Homunculus tem como autor Hideo Yamamoto, conhecido pelo seu excêntrico mangá Ichi the Killer, bem famoso graças ao “gore” de seu live-action. Em nosso país o título acabou tendo uma “novela”, sendo ameaçada pelo cancelamento graças a baixa quantidade de vendas e demorando quase dois anos e meio para o lançamento de seu último volume.
Muitas partes podem ser interpretadas de maneiras diferentes. Eu posso achar uma coisa e você outra totalmente oposta. Esse é um dos motivos que faz ser uma obra tão interessante, diferente e imprevisível. Homunculus não é um mangá de ação, e que isso fique claro. Ao menos não ação no sentido de porradaria. É uma trama psicológica que brinca com o seu entendimento jogando explicações em um volume e desconstruindo-as em outro, como se te desse um tapa na cara e perguntasse “como você conseguiu acreditar nisso?”.
O objetivo da obra é criticar o povo japonês. Sim, toda a série parece direcionada para esse povo e a sua forma de viver. Que eles são cheios de “perfeccionismo”, todos nós sabemos. Porém, tal forma de agir acaba fazendo com que de crianças a adultos existam comportamentos variados, coisas que se diferenciam de muitos países e culturas. Alguns desses comportamentos, extremamente nocivos. Uma coisa que demonstra essa crítica é que dificilmente conseguiremos nos identificar com as personagens, já que algumas são bem estilizados e outros bem “japoneses”. Mesmo assim, tudo que é apresentado na obra tem relação com o ser humano em geral: as mentiras que cria, a aparência perfeita que busca, a hipocrisia que tem e as mais diversas áreas onde o é imperfeito. Tanto no seu interior como no exterior.
Outro ponto de Yamamoto é como ele busca desenvolver os personagens. Esse trabalho é feito de uma maneira primorosa através, principalmente, de todo o perfil psicológico traçado sobre Nakoshi. Um instrumento de roteiro muito bem utilizado, mas que acaba fazendo com que os outros personagens sejam quase que “apagados”, induzindo quem acompanha a série a manter sua atenção apenas nele. É uma sensação diferente de qualquer outra leitura.
A história possui poucos personagens, sempre focando em Nakoshi e Manabu e seus traumas e é aí onde Homunculus brilha. Em cada volume se conhece um pouco mais sobre a vida e os sentimentos de Nakoshi, fazendo com que o leitor tenha ainda mais curiosidade e o motive a ler do começo ao fim. Um dos pontos mais intrigantes é o fato do autor fazer o leitor se perguntar o significado de vários acontecimentos, as vezes explicando, e, outras, deixando para que ele mesmo descubra de forma subjetiva (na maioria das vezes é assim). Um fator importante é o desenho de Hideo Yamamoto, bem estilizado, mas ainda assim, “realista” (em comparação com Ichi the Killer, seu traço muda muito). Cabe perfeitamente no tipo de narrativa que ele produz, principalmente com as suas jogadas de quadro e páginas duplas.
Quanto ao polêmico final, me pegou de surpresa. Até hoje não sei o que achar sobre os acontecimentos e desenvolvimentos finais. Confuso, absurdo, comovente e intrigante, reli mais de 4 vezes as últimas páginas. Não gostei e nem desgostei do final, mas ficou um gostinho de “quero mais”.
COMENTÁRIOS GERAIS
Homunculus é o tipo de mangá que se deve prestar 100% de atenção na leitura, ou até mesmo que releia algumas partes e, se possível, ler tudo de novo. Cheia de analogias, conversas densas e coisas que exigem o máximo da sua atenção. Você se sente recompensado após entender tudo. A obra tem um lado “psicológico” bem sombrio, utilizado pelos próprios personagens para desenvolvimento de roteiro e, é claro, pelo próprio autor em sua narrativa, mas tudo beirando o “doentio” em certas ocasiões. Pra você que adora a área da psicanálise, ou até mesmo trabalha e tem interesse em cursá-la, só posso dizer que é um título extremamente obrigatório.
Porém, ele acaba dividindo opiniões. Não apenas em um “bom ou ruim”, mas sim durante o entendimento de certos acontecimentos, algumas analogias e até mesmo o básico “gostei” e “não gostei” daquela cena. Esse é o forte da obra: a divergência de “olhares”, a diferença de “entendimentos” fazendo com que uma conversa dure um bom tempo. O mangá consegue fazer com que se tenha vontade de reler para se aprofundar cada vez mais. Suas referências, seus diálogos, suas páginas, tudo se completa de uma maneira única, que cada um tenha uma visão de certa parte da leitura. Você não vai encontrar nada parecido com Homunculus no nosso mercado.
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Pontos Positivos
Psicanálise muito bem aproveitada dentro da história;
Narrativa consistente que te puxa para dentro da leitura, cheia de analogias e simbolismos;
Autor não tem medo de mostrar coisas que você não quer ver, para o bem da história.
Pontos Negativos
Personagens não são tão carismáticos;
Final extremamente confuso;
Não é uma obra de fácil digestão. Não é o tipo de mangá que a maior parte das pessoas vai se interessar no primeiro volume.
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ninaemsaopaulo · 2 years ago
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Licorice pizza
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Aos vinte e cinco anos, Alana não sabe muito bem o que quer da vida. Já Gary Valentine, de quinze, tem certeza do que deseja: ser um grande ator e ter Alana como esposa. 
Depois de Aftersun, abortei a “missão Oscar 2023” e só queria um filme leve ou algum filme do Paul Thomas Anderson para baixar um pouco a minha dívida. Com Licorice pizza, uni o útil ao agradável, e o filme concorreu a grandes prêmios do Oscar no ano passado: melhor filme, direção e roteiro original.
Califórnia, anos 70, muito sol e jovens aspirantes a artistas. É nesse cenário e contexto que Gary, interpretado por Cooper Hoffman, perdidamente se apaixona por Alana (Alana Haim), fotógrafa do anuário da escola em que estuda. E é ela quem impõe o distanciamento claro da idade. Alana passa o filme inteiro dizendo: “eu sou uma mulher adulta, você é de menor”. O cartaz do filme é autoexplicativo: Alana tem Gary na palma da mão, comendo em sua mão.
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O grande amor da minha vida foi um rapaz quatro anos mais novo. A pouca diferença parecia imensa porque o choque de gerações era uma coisa que eu sentia muito. Mais de uma vez ele disse que devia ser legal a sensação de ir numa loja de discos ou numa locadora. Nunca me senti tão velha, a pessoa que viveu os últimos respiros de um mundo analógico e ainda se bate, de vez em quando, nessa transição para o digital. Hoje, inconformada com a inteligência artificial ameaçando nossos empregos, nossa forma de fazer arte e, muito em breve, nos substituindo em praticamente tudo -, pensar em diferença de idade é o menor dos meus problemas.
Mas entendo Alana. E entendo que, fingindo ignorar as lisonjas de Gary, ela cada vez mais se apegue a ele, nem consegue ficar longe. Alana vive com Gary para cima e para baixo. E quem os acompanha? A turma de Gary, composta por seu irmão mais novo e seus amigos. E lá está Alana, se deixando levar pelas ideias mirabolantes de Gary: seja como atriz ou sócia do amigo na venda de colchões d’água. 
Mas quando Gary se envolve com uma garota de sua idade, Alana só falta morrer de ciúmes. E também como vingança, ela cai nos braços de homens mais velhos, como por exemplo William Holden, um dos atores campeões de bilheteria na década de 50, aqui vivido por Sean Penn - um personagem maravilhoso que só fala sobre o próprio passado no que parece um roteiro tão improvisado quanto incompreensível. Tom Waits e até o pai de Leonardo DiCaprio também estão em Licorice pizza - mas não interpretam a si mesmos.
Embora Licorice pizza seja linear, além da história de amor cheia de desvios e muita comicidade, o filme não tem o propósito de apresentar uma grande narrativa principal em torno do casal protagonista. São crônicas sobre um amor, enquanto esse amor não se estabelece. São os desencontros provocados por eles mesmos e o quanto podem se machucar, quase como se fosse uma competição. Ninguém vence, competir cansa. Bandeira branca, amor.
Mesmo assim, essa aparente falta de foco traz cenas memoráveis, é o tipo de filme que vamos comentar por muitos anos por causa de determinadas cenas - como quando Alana dirige em marcha-ré um caminhão cheio de adolescentes e colchões d’água, após ter destruído a casa de Jon Peters (Bradley Cooper) e abandoná-lo no posto de gasolina, no meio da crise de petróleo daquela época. E talvez nem seja essa a sequência mais interessante - o melhor está no final, também.
Alana Haim faz a sua personagem com extrema naturalidade. Pelo que entendi, ela não era atriz. Tem uma banda com suas irmãs e, veja só: pai, mãe e irmãs de Alana estão no filme, interpretando exatamente o pai, a mãe e as irmãs de Alana. A banda Haim teve videoclipes dirigidos por Paul Thomas Anderson. E Licorice pizza tem sabor de filme feito para Alana, de tão bem que ela se encaixa. 
Cooper Hoffman é a cara do pai, Philip Seymour Hoffman, e não deixa a desejar em termos de talento - que não é algo hereditário, mas nesse caso, parece.
Licorice pizza tá longe de ser, graças a Deus, uma comédia-romântica boba, nível Nicholas Sparks. Não é avassalador, não tem paixões tórridas, ninguém vai morrer e nem quer se matar. A falta de ação é a grande qualidade desse filme, com seu vibrante-saturado, cortes de cabelo esquisitos e gente suada se agarrando depois de tanto lutar contra o que é óbvio entre eles.
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lelivrebrasil · 2 years ago
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Descrição do livro:
Este livro revela como líderes e profissionais de recursos humanos e desenvolvimento organizacional podem aumentar sensivelmente a sua contribuição para o sucesso de suas empresas, a partir de diversas recomendações práticas e funcionais, além de exemplos que mostram como conceber, transmitir e registrar experiências de aprendizagem capazes de promover melhoras em liderança, gestão, vendas, atendimento ao cliente e marketing, entre outras funções das empresas. Os autores – especialistas renomados em aprendizagem, desenvolvimento e negócios – explicam as teorias e os princípios subjacentes à abordagem das seis disciplinas e fornecem aos leitores métodos práticos, ferramentas, roteiros e checklists que tornam a aprendizagem e o desenvolvimento eficazes. Suas recomendações são ilustradas por meio de uma série de cases de empresas bem-sucedidas que estão na vanguarda do desempenho educacional orientado para resultados. As seis disciplinas abrangem o processo completo de conversão da aprendizagem em melhora de desempenho, desde as comunicações que precedem o curso até o impacto resultante do ambiente de transferência da aprendizagem. Concebida para ser usada por um amplo conjunto de profissionais, esta obra pode ter o seu conhecimento aplicado a quaisquer programas de aprendizagem e desenvolvimento. Você tem em mãos um livro precioso e único, voltado para resultados em desempenho.
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teddyange · 2 years ago
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&&. Sing, oh Muse, Achilles' rage, Black and murderous, that cost the Greeks Incalculable pain, pitched countless souls
aquela ali é CALÍOPE? não, claro que não. ela é apenas THEODORA ANGELOPOULOS, uma ESCRITORA de LONDRES, INGLATERRA. chegou a zakynthos faz 2 ANOS e aparentemente está amando a estadia. ela se parece um pouco com INDIA EISLEY mas sempre nega isso! TEDDY tem 26 anos e desde sempre dizem que ela é CRIATIVA, INTROMETIDA. acho que só conhecendo para descobrir! algo em diz que conheceremos muito além disso.
RESUMO
Teddy é filha de um cineasta grego que se mudou para a Inglaterra por causa de uma produção e acabou ficando ao se apaixonar e casar com uma atriz. A menina cresceu em meio a sets de filmagens e, desde pequena, sabia que queria ser como o seu pai e viver de contar histórias. Estava sempre participando de concursos de escrita na escola e passava a maior parte do seu tempo livre com o nariz enfiado em um livro. Quando chegou na adolescência, descobriu vários sites de fanfictions na internet e, animada, criou sua conta para postar a sua primeira fanfic. Experimentou escrever vários tipos de romances e um deles acabou se tornando famoso n a plataforma. Graças aos contatos da família, a jovem aproveitou o sucesso da sua história e conseguiu fechar um contrato para transformá-lo em livro.
A publicação foi um sucesso de vendas e angariou um número considerável de fãs. Mas, apesar de ter começado a carreira com um best seller, a obra não teve muito sucesso de crítica e acabou atrapalhando as ambições mais sérias da jovem que, independente do que publicava, não era nunca levada a sério. Theodora se formou em Literatura e tentou de tudo um pouco: publicou contos, poemas, roteiros para filmes indie… mas apesar de uma ou outra crítica positiva, era sempre boicotada por outros escritores ou por seus próprios leitores que esperavam sua volta para o gênero que a tornou famosa.
Cansada de dar muro em ponta de faca, a escritora decidiu ir em busca de novos ares e fez o caminho inverso do seu pai: mudou-se para a Grécia em decidida a repaginar sua imagem e carreira. Atualmente, é uma das roteiristas de uma série de streaming e está escrevendo um livro com fortes inspirações da sua vida no novo país.
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veronicadantas · 1 month ago
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Os segredos de Veronica Dantas para o sucesso imobiliário
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O setor imobiliário é uma indústria em constante evolução, oferecendo oportunidades de construção de riqueza e crescimento financeiro. No entanto, alcançar o sucesso neste campo competitivo requer mais do que apenas sorte ou intuição – exige conhecimento, estratégia e um roteiro claro. É aqui que entra Veronica Dantas. Conhecida por sua experiência e abordagem estratégica ao setor imobiliário, Veronica Dantas tem ajudado inúmeros investidores e proprietários de imóveis a navegar pelas complexidades do mercado.
Neste blog vamos descobrir alguns dos segredos de Veronica Dantas para o sucesso no mercado imobiliário. Desde o estabelecimento de objetivos claros até à escolha dos imóveis certos e à mitigação de riscos, Verónica Dantas partilha os principais passos para prosperar no mundo imobiliário.
1. Comece com metas claras
Um dos primeiros conselhos que Verônica Dantas dá para quem está iniciando sua jornada imobiliária é estabelecer metas claras e mensuráveis. O sucesso no mercado imobiliário não significa aproveitar todas as oportunidades que surgem em seu caminho; trata-se de ser estratégico.
Esteja você procurando renda passiva de aluguel, valorização de propriedades a longo prazo ou ganhos de curto prazo com a venda de casas, definir metas específicas ajuda você a manter o foco e alinhado com sua visão geral. Verónica Dantas sublinha a importância de definir exatamente o que se pretende alcançar, para que a sua estratégia de investimento se alinhe com esses objetivos.
Veronica Dantas acredita que ter um plano é a base para o sucesso. Um roteiro claro garante que os investidores tomem decisões com base nos seus objetivos, evitando escolhas precipitadas que podem não servir os seus interesses a longo prazo.
2. Compreenda completamente o mercado
Compreender o mercado é crucial para tomar decisões imobiliárias informadas e Veronica Dantas é especialista na análise de tendências de mercado e na identificação de oportunidades. Os mercados imobiliários são frequentemente locais e dinâmicos, o que significa que as estratégias que funcionam numa área podem não funcionar noutra.
Para Verônica Dantas, estar atualizado sobre as últimas condições do mercado é fundamental. Isso inclui compreender a dinâmica do bairro, as tendências do valor da propriedade e os fatores econômicos que podem impactar os investimentos imobiliários. Ao realizar pesquisas de mercado minuciosas, Veronica Dantas garante que seus clientes estejam bem posicionados para aproveitar as oportunidades quando elas surgirem.
A capacidade de prever flutuações de mercado ou detectar tendências emergentes diferencia Veronica Dantas como líder em investimentos imobiliários. Ela se mantém continuamente informada sobre os últimos desenvolvimentos, o que lhe permite fornecer orientação especializada aos seus clientes.
3. Concentre-se em ganhos de longo prazo
O setor imobiliário é um investimento de longo prazo e Veronica Dantas defende fortemente o foco em ganhos sustentáveis ​​e de longo prazo, em vez de ganhos rápidos. Embora os investimentos de curto prazo, como a mudança de casa, possam gerar lucros, Veronica Dantas incentiva seus clientes a pensar no futuro.
Ao concentrarem-se em propriedades com probabilidade de valorização ao longo do tempo, os investidores podem construir uma riqueza substancial. Veronica Dantas aconselha seus clientes a focarem em áreas com potencial de crescimento, como bairros emergentes ou áreas onde estão planejadas melhorias de infraestrutura.
Além disso, as propriedades para alugar podem proporcionar uma renda passiva consistente, ao mesmo tempo que se valorizam ao longo do tempo. Com sua orientação, Veronica Dantas ajuda seus clientes a identificar imóveis que não só geram renda hoje, mas que continuarão gerando renda nos próximos anos.
4. Diversifique seu portfólio
Veronica Dantas entende que a diversificação é uma estratégia crítica em qualquer carteira de investimentos e no setor imobiliário não é diferente. Um dos segredos do sucesso no investimento imobiliário é distribuir o risco por diferentes tipos de propriedades e mercados.
Em vez de investir todo o seu dinheiro num único imóvel ou tipo de investimento, Verónica Dantas aconselha os seus clientes a diversificarem os seus investimentos. Isto pode significar investir em diferentes tipos de propriedades – residenciais, comerciais, multifamiliares – e em vários locais. Ao distribuir seus investimentos, os clientes podem minimizar os riscos e, ao mesmo tempo, maximizar os retornos.
5. Aproveite o financiamento com sabedoria
O financiamento é uma parte essencial do investimento imobiliário e Veronica Dantas sabe que a forma como gere as suas finanças pode fazer ou quebrar o sucesso do seu investimento. Embora o financiamento hipotecário tradicional seja o método mais comum para a compra de imóveis, também existem estratégias de financiamento criativas que Veronica Dantas frequentemente emprega para ajudar seus clientes a maximizar seu poder de compra.
Desde o uso de empréstimos de dinheiro forte até a exploração de financiamento ou parcerias com vendedores, Veronica Dantas ajuda seus clientes a entender todas as suas opções de financiamento. Com a sua orientação, os investidores podem tomar decisões que lhes permitirão adquirir propriedades sem se alavancarem excessivamente ou contraírem dívidas excessivas.
6. Rede e construção de relacionamentos
No mundo imobiliário, quem você conhece pode ser tão importante quanto o que você conhece. Veronica Dantas enfatiza o valor do networking e da construção de relacionamentos com outros investidores, agentes, empreiteiros e profissionais do setor. Essas conexões podem abrir portas para negócios fora do mercado, melhores condições de financiamento e conhecimento interno que pode lhe proporcionar uma vantagem no mercado.
Para Veronica Dantas, o networking é uma parte crítica da sua estratégia. Ela incentiva seus clientes a participar de eventos imobiliários, ingressar em grupos de investidores locais e construir relacionamentos profissionais duradouros. Essas conexões fornecem suporte e recursos inestimáveis ​​que podem contribuir para o sucesso de longo prazo no investimento imobiliário.
Conclusão
Alcançar o sucesso no setor imobiliário requer uma combinação de conhecimento, estratégia e visão de longo prazo. Ao seguir os métodos comprovados de Veronica Dantas, os investidores podem tomar decisões informadas, mitigar riscos e construir riqueza ao longo do tempo. Com sua orientação clara e abordagem prática, Veronica Dantas ajuda seus clientes a desbloquear o potencial do investimento imobiliário e a transformar seus objetivos financeiros em realidade.
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ricardofonseca · 1 month ago
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MOBILIZA SLZ: Primeiro fim de semana de atividades movimenta a cidade.
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Tambor de Crioula foi uma das atrações do fim de semana no Mobiliza SLZ (Foto: Divulgação/Mobiliza SLZ).
História, gastronomia, música, moda, feiras criativas e cultura geek deram o tom dos dois primeiros dias do evento, que se estende até o próximo domingo, 24.
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Fabiana Cutrim levou os filhos para um passeio turístico pelo Centro Histórico de São Luís, uma das agendas do Mobiliza SLZ (Foto: Arquivo pessoal).
SÃO LUÍS (MA):
"O desejo que eu tenho é de conhecer a minha história e poder repassar isso aos meus filhos", conta a radiologista Fabiana Cutrim, que participou de um city tour pelo Centro Histórico de São Luís. Apresentando um novo olhar sobre a história da cidade, a atividade integrou o primeiro dia de ações do Mobiliza São Luís, movimento que conecta turismo, cultura e economia criativa na capital maranhense. Ao todo, foram realizadas 18 atividades somente nos dois primeiros dias do evento, iniciado no sábado (16).
O bairro da Madre Deus e a região da Liberdade, repletos de cultura e história, também foram palco de visitas guiadas durante o primeiro fim de semana do Mobiliza SLZ. Mas nem só de roteiros a pé foi composta a agenda do movimento. O "Reggae Cruise" propôs observar São Luís a partir de uma perspectiva inusitada, em um passeio de barco que partiu da Ponta d'Areia ao som de muito reggae, salsa e outros ritmos musicais, circundando o Centro Histórico, Barragem do Bacanga e Espigão pelas águas da Jamaica brasileira. 
Além dos passeios, experiências gastronômicas não faltaram. O "Sabores do Mará" ofereceu degustação de petiscos e de bebidas destiladas maranhenses em bares e restaurantes da Avenida Litorânea, no sábado (16) e no domingo (17), e vai seguir com programação nos dias 22, 23 e 24 de novembro. No Gapara, a Casa de Elena promoveu degustação e venda de produtos derivados do cuxá, com atração musical.
Musicalidade e dança tiveram espaços dedicados no Mobiliza. O samba agitou a tarde e a noite de sábado (16) da Ponta d'Areia, no Créole Bar, com apresentações de diversos artistas maranhenses. No Centro, o coreto da Avenida Beira-Mar foi embalado pelo Tambor de Crioula, patrimônio brasileiro que é uma das mais autênticas manifestações culturais do Maranhão.
Também teve música nas feiras criativas, com exposição e venda de produtos e serviços, a começar pela "Feira de Vinil e Cultura", no Cohajap, onde ela foi protagonista. A "Expo Angelim", a "Feirinha dos Artistas", a "Expo Lojas SLZ" e o "Mercado Minha Pariceira" movimentaram os bairros Angelim, Centro, Cohama e a praça da Lagoa da Jansen, respectivamente. Já a "Feira Encontro de Brechós" reuniu pequenos negócios voltados ao artesanato, arte e moda circular no Centro.
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A empreendedora Huthelles Meireles comenta que a feira criativa realizada no Coroadinho fortalece a comunidade (Foto: Divulgação/Mobiliza SLZ).
Na visão da empreendedora Huthelles Meireles, que comercializou seus produtos na "8ª Feirinha Criativa do Polo Coroadinho", o Mobiliza fortalece o empreendedorismo na região e gera transformação. "Faz com que pessoas possam nos enxergar e nos verem como, realmente, uma potência. Porque nós somos da favela, mas somos potência", afirma a dona da Huthelles Gourmet, moradora do Coroadinho.
Moda, cultura geek e conhecimento
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Evento "Matsuri" reuniu interessados na cultura geek no Multicenter Sebrae (Foto: Divulgação/Mobiliza SLZ).
No sábado (16), a 5ª edição do "CPDMODA Fashion Show V" ocupou a Fábrica Santa Amélia, no Centro, com performances de moda, rodas de conversa e desfiles com peças de novos designers e estilistas. No Alto do Calhau, durante todo o fim de semana, o Multicenter Sebrae foi tomado pelo "Matsuri", evento cujo objetivo é democratizar a cultura geek no Maranhão e estimular o turismo cultural, empreendedorismo e economia criativa.
Visando compartilhar conhecimento com os fazedores de cultura da capital, no sábado (16) foi realizada no bairro Anil a oficina "Salic para iniciantes: como cadastrar projeto na Lei Rouanet", que forneceu informações básicas sobre como submeter projeto no Sistema de Apoio às Leis de Incentivo à Cultura (Salic).
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O diretor técnico do Sebrae Maranhão, Mauro Borralho, idealizador do Mobiliza SLZ, e a coordenadora-geral do movimento, Danielle Abreu (Foto: Divulgação/Mobiliza SLZ).
Na avaliação da coordenadora-geral do Mobiliza SLZ, Danielle Abreu, o primeiro fim de semana do evento cumpriu bem o papel de movimentar a cidade, com atividades espalhadas em vários pontos da capital, e fortalecer a economia criativa em São Luís. "Já começamos a perceber nessa edição eventos mais sólidos, melhor organizados, com empreendedores mais conectados, de várias cadeias diferentes da economia criativa", analisa a coordenadora.
Mobiliza São Luís
O Mobiliza SLZ é um movimento que fomenta a cultura, o turismo e a economia criativa na capital do Maranhão, fortalecendo os empreendedores que atuam nesses segmentos em São Luís. Desde 2021, o Mobiliza promove compartilhamento de conhecimento e conecta pessoas, de modo a estimular parcerias estratégicas e também a ampliar a visibilidade dos produtos e serviços oferecidos pelos criativos, o que ocorre anualmente durante os nove dias de realização do evento.
No último dia 5 de novembro, o Mobiliza SLZ ganhou um importante reconhecimento no Prêmio Marandu JOMP, na categoria Sociedade Civil. A programação foi organizada pela agência Marandu, reconhecida agência de inovação e empreendedorismo da UEMA. Antes disso, o movimento foi campeão da categoria Melhores Conexões Significativas, no 3º Prêmio de Turismo Responsável da WTM Latin America, e foi premiado em duas categorias no 1º Prêmio SOLuíses Ecossistema de Inovação.
A terceira edição do Mobiliza, que ocorreu em setembro do ano passado, foi marcada por recordes: foram mais de mil empreendedores envolvidos direta e indiretamente, e mais de 20 mil pessoas alcançadas pelas ações desenvolvidas. Nesta quarta edição, o movimento organizado pelo Sebrae tem o apoio do Sistema Fiema, por meio do Senai e do SESI.
Fonte: ASCOM/ SEBRAE- MA
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claudiosuenaga · 1 year ago
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A Irmandade do Sino (The Brotherhood of the Bell), filme sobre Sociedades Secretas (legendado)
Filme televisivo esquecido de 1970 sobre sociedades secretas, dirigido por Paul Wendkos e com roteiro de David Karp. Em A Irmandade do Sino (The Brotherhood of the Bell), Andrew Patterson (Glenn Ford), um professor universitário que faz parte de uma sociedade secreta denominada "A Irmandade do Sino", retorna à sua alma mater, o College of St. George, em São Francisco, para participar da iniciação de um novo membro, Philip Dunning (Robert Pine), ao que é incumbido da tarefa de impedir que o Dr. Konstantin Horvathy (Eduard Franz) aceite o cargo de reitor em uma faculdade de linguística, já que a Irmandade quer este posto para um dos seus. Mesmo a contragosto, Andrew cumpre a ordem, mas diante do suicídio de Horvathy, se arrepende e manifesta a intenção de expor as ações da Irmandade ao público. Ele passa então a ser alvo do que hoje é chamado de "assassinato de reputação": sua vida é revirada de ponta de cabeça de uma forma muito semelhante ao que ocorre quando uma pessoa tenta enfrentar o sistema.
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