#Principe dos mortos
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O GRANDIOSO CINEMA MÁGICO ABRE AS SUAS PORTAS!
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Desde que chegaram, Perdidos vêm enchendo o saco de todo mundo com a tal palavra "filme". Filme disso, filme daquilo, "no seu filme você é assim", "no seu filme acontece assado"... E eu, grande dragão Mushu, devo dizer em nome de todos: NINGUÉM AGUENTA MAIS! Deve ser por isso que o Feiticeiro decidiu presentear os Perdidos com o tal de Grandioso Cinema Mágico, localizado na Avenida Principal do Reino dos Perdidos. O Grandioso Cinema Mágico abre as suas portas hoje, e para comemorar a sua chegada, jantares de graça serão servidos no restaurante Chez Rémy. Basta mostrar o seu ingresso na recepção. Confira a programação da semana do Grandioso Cinema Mágico!
"Para aqueles que conhecem o que são filmes e cinema, o Grandioso Cinema Mágico é tudo o que já sonharam. Para os que não conhecem, será uma experiência nova e única, e a chance de aprender mais sobre o mundo de origem dos Perdidos. Logo ao entrar, o cheiro de manteiga se mistura com o caramelo derretido e o aroma formado por eles dá água na boca. Você não resiste e caminha direto para a fileira de pipoqueiras que ocupam toda a extensão da parede. O estoque de pipocas de todas as cores e sabores é infinito. Sirva-se da sua favorita, pegue também um refrigerante na máquina ao lado, e volte para mais no meio do filme! Aliás, para escolher o seu filme, você deve ir até o guichê onde encontrará o nosso catálogo — ele muda todas as semanas, mas é bastante variado. Escolha um filme, pague o ingresso, e não precisa nem esperar o horário da sua sessão. Uma porta mágica surgirá atrás do guichê, abrindo-se para você; caminhe até ela e aproveite o seu filme, esteja você sozinho ou acompanhado. O som é impecável, a tela é tão grande que você se sente parte das cenas... E eu não posso afirmar e nem negar isso, mas é um cinema mágico, então talvez se você desejar forte o suficiente, poderá ser transportado para dentro do filme pelas próximas duas horas."
PROGRAMAÇÃO DA SEMANA:
Romance: Diário de Uma Paixão
Terror: O Iluminado
Ação: O Poderoso Chefão
Ficção científica: Alien
Musical: The Rocky Horror Picture Show
Comédia: Esqueceram de Mim
Drama: Sociedade dos Poetas Mortos
Fantasia: Senhor dos Anéis
Biografia*: Branca de Neve
*Esse gênero, no Mundo das Histórias, refere-se aos filmes sobre os personagens que moram nele, como os filmes da Disney.
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26. ENZO VOGRINCIC IMAGINE
ᡣ𐭩 ─ enzo vogrincic × leitora.
ᡣ𐭩 ─ gênero: divertido. 🪁
ᡣ𐭩 ─ número de palavras: 376.
ᡣ𐭩 ─ notas da autora: oioi meus aneizinhos de saturno, como vão? espero que gostem viu? se cuidem e bebam água, um beijo. 😽💌
─ Taca o chinelo nela, Enzo! ─ A garota grita em pé em cima da cama.
─ Calma, nena, eu acho melhor pegar o inseticida. ─ O mais velho comentou olhando para o piso branco.
Deixando sua mulher sozinha no quarto, o uruguaio saiu rapidamente do cômodo e foi direto para a dispensa, pegando o inseticida e voltando pro quarto às pressas.
Mas antes de atravessar a porta, o mais velho escutou um barulho alto de algo caindo no chão.
─ S/n? ─ Enzo chama pela sua namorada e entra no quarto.
─ Acho que eu matei ela. ─ A brasileira sorri se ajoelhando no colchão. Ela havia arremessado um de seus livros na barata.
Mas a garota não havia matado o animal. Segundos depois de ser atingida pelo livro a barata começou a voar em direção a Enzo.
─ Ai, puta que pariu… ─ Ele murmura destravando o inseticida e o apertando, fazendo a barata cair de barriga pra cima no chão.
Vogrincic continuou a apertar o inseticida até que o mesmo não saísse mais nada e quando ele acabou, pegou o seu celular de cima da cama e tirou uma foto do animal morto.
─ É sério isso Enzo? ─ Sua namorada pergunta incrédula, cruzando os braços.
Sorrindo minimamente, achando o ângulo perfeito, o mais velho fala após tirar a fotografia:
─ O que amor? Só acho que a baratinha vai fazer um ótimo par com aquele rato que a gente encontrou aquele dia, lembra?
─ E tem como esquecer? Você até publicou nos stories… ─ A mulher sente seu corpo arrepiar. ─ Péssimas lembranças. ─ Ela sussurra observando o uruguaio sair do quarto novamente e voltar minutos depois com uma vassoura e uma pazinha pequena para pegar a barata.
Depois que jogou o animal morto e o inseticida fora no lixo da cozinha, Enzo Vogrincic lavou suas mãos, voltou ao cômodo e encontrou sua brasileira já debaixo das cobertas, pronta para dormir e sorriu observando ela por alguns segundos.
─ Prontinho chiquita, agora podemos dormir em paz. ─ O mais velho diz rouco apagando a luz principal do quarto.
Enzo se deita ao lado de sua namorada e se cobre com o cobertor, apagando logo em seguida a luz amarela do abajur.
#imagines da nana 💡#enzo vogrincic#enzo vogrincic fanfic#enzo vogrincic imagine#enzo vogrincic smut#enzo vogrincic x you#enzo vogrincic x reader#enzo vogrincic x leitora#enzo vogrincic one shot#a sociedade da neve#la sociedad de la nieve#society of the snow#lsdln cast#lsdln x reader#lsdln smut#lsdln imagine#lsdln fanfic#pt br#cncowitcher
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Kyle Spencer x Male Reader
"Ele aprendeu a sentir tesão"
• Série: American Horror Story.
• Personagem: Kyle Spencer.
• Sinopse: a academia recebe um novo morador, concebido por bruxaria. M/n, um funcionário e residente da escola, é encarregado de ajudar Kyle em sua readaptação a rotina de um vivo, mas ele não contava que os ensinamentos pervertidos que Madison passou para o rapaz, refletissem sobre si.
• Narração: passado.
*história antiga e não revisada*
Eu trabalhava de domingo a sábado, sem folga aos fins de semana. Parece duro, mas me era fornecido teto, quarto e comida de graça.
Acontece que essas mordomias vinham com juros.
Se eu comentar sobre o que acontece aqui com qualquer pessoa de fora, eu serei morto. Caso traga alguém para cá sem permissão, eu e a pessoa morremos. Se eu desistir do emprego, eu irei morrer. Basicamente, a minha vida girava em torno desse trabalho, e eu tinha noção disso quando assinei o contrato, li cada palavra do documento mais de cinco vezes e não pestanejei em assinar.
Eu estava na fossa, Fiona Good me tirou das ruas e eu só tinha a agradecer.
Minha principal função era cuidar da cozinha e preparar as refeições do dia para as alunas. As vezes eu acabava sendo responsável pela faxina nos fins de semana, quando os funcionários que não moravam aqui recebiam folga. Considerando tudo o que ganho, até que faço pouco para merecer.
Pelo menos costumava fazer.
Eu sou jovem, tenho praticamente a mesma idade que as bruxas mais novas daqui. As vezes sou arrastado para as bizarrices que as envolvem e nunca soube bem como lidar. A enrascada da vez me fez sentir como uma mosca presa em uma armadilha de teias com viúvas-negras ao redor.
Recentemente um cara veio morar aqui, ou melhor, um morto. Nem tão morto, na verdade tá mais para morto-vivo. Zoe havia dito que ele vive, afinal, anda, fala, age e sente as coisas como um humano. De acordo com ela, ele está aprendendo a viver novamente.
Mas eu não tinha certeza... Ele era praticamente uma colcha de retalhos, tinha cicatrizes por todo o corpo e era mais desengonçado que uma criança.
Eu surtei quando Madison havia comunicado que ele era minha responsabilidade. Eu a contrariei, afinal, não recebo ordens das alunas. A loira tinha dito - com aquele olhar enjoado de sempre - que Fiona concordava com a ideia.
Na manhã seguinte, quando me encontrei com a Suprema, a questionei sobre o assunto e ela confirmou, dizendo ser um retorno justo por tudo que me foi dado durante esses seis meses que ando dependendo desse lugar para ter uma vida descente.
Deu a porra! Além de cozinhar para bruxas, passei a ser babá de um zumbi.
Pelo menos não faria isso sozinho. Zoe e Madison passam a maior parte do tempo com ele, acabou não sendo um fardo para mim. Normalmente elas largam as partes chatas comigo, como o ajudar a comer e a tomar banho. Felizmente Kyle pegava o jeito rápido e logo não precisaria mais de mim para esse tipo de coisa.
Mas não passou pela minha cabeça, em nenhum momento que compartilhamos juntos, que ele precisaria de mim para realizar uma vontade, um desejo distinto de qualquer interação que já tivemos...
. . .
Eram nove da noite de um sábado estrelado, hora em que Nova Orleans, conhecida popularmente como a cidade dos vampiros, mas que poucos sabem ser, na realidade, o lar das bruxas, está no auge do despertar.
As roupas secaram no varal durante o dia e eu as recolhi após o anoitecer, as colocando em um cesto e levando para os quartos. Já ocorreram muitos casos de calcinhas em corpos errados até eu passar a separar tudo corretamente. Hoje em dia consigo diferenciar de longe as roupas de geral.
Eu estava sozinho na mansão. As alunas foram farrear por aí, já Fiona e as demais fodonas... Eu não fazia a mínima ideia, estou sempre por fora do que elas fazem.
Mas devia ser algo importante, já que são elas que gerenciam a porra toda.
Se não fosse pelos meus fones de ouvido, o silêncio medonho desse lugar me faria atravessar o corredor às pressas, mas a música enervante torando nos meus ouvidos me fazia avançar ao ritmo do som.
Após a triste subida de escadas, eu tinha me dado o privilégio de empurrar o cesto para o quarto de Zoe enquanto fazia uma espécie de dança, se é que posso chamar assim. Movia minha cintura e quadril sem me preocupar com nada ao redor, completamente entregue ao ritmo frenético da canção. Talvez os fantasmas estivessem gostando, ou estavam planejando me possuir e fazer com que eu me jogasse escada abaixo.
"Vai que eu esteja parecendo uma barata se contorcendo após um banho de inseticida" eu pensava. "Foda-se, na minha cabeça eu tô arrasando e é isso que importa" foi minha conclusão.
Errada, claro.
Adentrei o quarto sem me dar conta do corpo sentado de pernas cruzadas na cama. Levei o cesto até o guarda-roupas, o deixando próximo do móvel. Quando a música chegou no refrão, acabei me empolgando. Parei para dar o meu showzinho, e realmente dei. Quando me virei e vi Kyle ali, me encarando calado, fiz um feat com a cantora no fone, acompanhando seu vocal com meu grito de espanto.
O susto me fez colidir com a cômoda atrás de mim. O contato derrubou algo que eu não soube identificar pelo som. Fechei os olhos e respirei fundo, analisando a situação ridícula em que me encontrava. Eu jurava estar sozinho nesse caralho.
— Porra Kyle, você me assustou!
— Foi mal. – o máximo de reação que ganhei dele, foram seus olhos piscando.
— Tá, mas da próxima vez me avisa, prefiro evitar a vergonha.
— Eu tava gostando de ver, você dança engraçado.
"Porra... Engraçado? Então os fantasmas estavam rindo de mim." concluí o meu devaneio. Me virei para procurar o que derrubei, mas também por me sentir envergonhado. Seja o que for, rolou para baixo da cômoda.
Me abaixei, ficando de quatro no chão frio, me esforçando para alcançar o objeto. Zoe é muito perfeccionista, certamente sentiria falta de algo... qualquer coisa eu culpava o Kyle.
Me arrepiei todinho quando forcei minha bochecha contra a madeira gelada, tentando ampliar meu alcance. A merda do móvel era grande, dificultava meu acesso.
Consegui tocar o material com a ponta dos dedos. Meu plano era empurrar esse negócio para os lados até conseguir alcançá-lo, mas não contava com o enorme "porém" que Kyle poderia ser.
Dois braços surgiram ao meu redor, um em cada lado do meu tronco. As palmas abertas de Kyle se apoiavam no chão. Ele estava por cima de mim, me prendendo entre seu corpo e o piso. Isso foi inesperado, e por instinto, eu me retraí, encolhendo meus ombros.
Kyle se aproximava, abaixando o corpo até seu peitoral tocar minhas costas. Ele usava uma camisa xadrez azul, com todos os botões abertos e nada por baixo. Sua pele, de temperatura morna até então, estava em contato com o tecido da minha camiseta. Kyle usava o abdômen para me pressionar cada vez mais para baixo. O loiro chegou com os lábios até minha nunca, passando a roçar os dentes naquele área, dando brecha para os arrepios percorrerem pelo meu corpo.
Eu não me movia, um pouco pela surpresa, mas muito mais por estar gostando do toque do loirinho. O corpo de Kyle exalava calor e energia, algo que eu não imaginava ser possível quando soube de onde ele veio, ou melhor, de como ele foi concebido... outra vez.
Ele está vivo, e há tempos isso havia deixado de ser uma questão.
Mas existia uma maneira sexy de tirar a prova.
Eu tentei afastar o corpo de Kyle, que relutou, por ainda estar preso na bolha de sensações que ele mesmo havia criado. Ele se afastou por conta própria quando percebeu meu distanciamento. Eu havia notado que esse tipo de vontade era algo novo vindo dele.
Kyle não parecia lidar muito bem, já que ao se distanciar, sentou-se de pernas cruzadas no chão e levou as duas mãos até a virilha, massageando o membro endurecido discretamente - pelo menos ele achava estar sendo discreto.
Kyle mordia o lábio inferior com força, e quando ele escapava, voltava mais vermelho e úmido antes de ser capturado novamente pelos dentes inquietos do loiro.
O cérebro de Kyle havia desaprendido e esquecido muitas coisas, e pelo visto, o tesão foi uma delas. Ele parecia estar lidando com um anti-herói: o próprio pau. Kyle estava coexistindo com o prazer e o desconforto do sangue acumulado na região rígida.
Também sentado no chão, fiz as pazes com a cômoda e me apoiei nela. Suspirei, encarando Kyle, e antes de proferir qualquer coisa, a minha fala foi atropelada pela pergunta do loiro.
— Eu fiz algo errado? – o receio e os inúmeros questionamentos só não eram completamente perceptíveis nos olhos dele, porque o prazer que ele direcionava a si mesmo sobressaía qualquer outro reflexo que seu interior emitia. Os olhos do loiro estavam cerrados, quase que completamente fechados, a testa franzida, as sobrancelhas unidas e da boca entreaberta, suspiros escapavam aos montes.
— Você não deve chegar assim nas pessoas, sabe? Do nada, desse jeito...
— Vo-você não gost... gostou? – Kyle tropeçava nas palavras, se afundando cada vez mais no tesão. O loiro apertava o tecido da calça, marcando o volume do pau no pano leve.
— Bem que cê podia ter avisado, mas eu estaria mentindo se dissesse que não gostei. – eu não desgrudava meus olhos do loiro, especialmente dos movimentos que suas mãos faziam sobre o próprio pau. Eu estava perdido naquele inchaço protuberante que encharcava a calça clara, manchando o tecido bege com a umidade do pré-sêmen.
Eu quero me juntar a Kyle.
Me arrastei até ele, cruzando nossas pernas, as minhas por cima e as dele por baixo. Minhas panturrilhas descansavam em suas coxas e meus pés firmavam no chão ao redor de seus quadris. Nossas pélvis estavam próximas e eu tomei a liberdade de encostar na mão de Kyle. Com meu toque, o loiro parou os movimentos afoitos da palma e passou a me encarar com anseio. Troquei a mão de Kyle pela minha, massageando o pau do loiro por cima da calça, com movimentos lentos, contrariando o ritmo que ele conduzia.
Kyle fechou os olhos e jogou a cabeça para trás, liberando arfares pesados. O garoto aperta meus ombros, descarregando o tesão nos meus ossos.
Foi instantâneo imaginar as coisas que essa mão pesada poderia fazer.
— Você tava com muita pressa. Assim é mais gostosinho, né? – me peguei sorrindo da maneira intensa que Kyle reagia a um toque singelo feito aquele. Ele praticamente gemia e o contato nem era direto com o pau dele.
Foi pensando nisso que eu desabotoei a calça de Kyle, abri o zíper e abaixei a peça. Não me impressionei ao me deparar direto com o pau do loiro, que pulou para fora, balançando até se fixar ereto, pulsando como eu nunca vi um pênis pulsar. Kyle odiava cuecas, era raro o ver usando, por isso sua ereção estava tão evidente na calça. Kyle agarrou meu pulso e levou minha mão até seu pau.
— Vai, continua! – ele pedia, praticamente implorava.
Fechei meus dedos em seu comprimento. Era grosso, minha mão quase não fechou ao redor. Da cabecinha avermelhada escorria o líquido denso, que serviu para umedecer o sobe e desce da minha palma. As veias estavam muito ressaltadas, a pele sensível necessitava de alívio.
Kyle já se derretia com o atrito da calça, sem ela então... Os gemidos roucos do loiro inundaram o quarto, seus olhos brilhavam com as lágrimas de deleite acumuladas e pelo visto, minha mão sozinha não era o suficiente, já que o Spencer movia os quadris, fodendo minha mão com destreza.
Meu pau dava sinais brutos de animação dentro do short e eu não pestanejei em botá-lo para fora.
— Gatinho, você precisa contribuir... Bate uma pra mim também, vai?
Eu fazia pressão ao redor do meu pau, no aguardo das mãos de Kyle. O loiro pareceu pensativo, migrando da própria ereção para a minha.
— É só repetir o que eu estou fazendo em você.
Kyle sentia prazer em níveis absurdos, tanto que mal conseguia falar e até o simples ato de manter as pálpebras erguidas, deixava de ser tão simples. Seu pau fervia, cada vez mais o loirinho sentia que estava próximo de explodir. A possibilidade de me fazer sentir o mesmo o excitava ainda mais.
Kyle segurou na base do meu pau. Suas mãos tremiam, pois ainda estava perdido na eletricidade de todas aquelas sensações. Ele começou devagar, dava para perceber que ele tentava controlar o pulso, pois já não dominava tanto assim o próprio corpo, principalmente o quadril. Ele movia a pélvis com tanta força e velocidade que minha mão não conseguia acompanhar. Meus dedos estavam encharcados com o pré-gozo que ele liberava.
Kyle gostou da sensação de manusear um pau, e assim como se perdeu ao receber uma punheta, também se perdeu ao bater uma.
A mão do loiro apertou mais ainda meu cacete, aumentou a velocidade e me levou a loucura com seu toque. A onda de prazer me fez revirar os olhos e gemer alucinadamente, assim como Kyle.
Nossas vozes preenchiam o quarto e ecoavam pelo corredor, o silêncio da mansão deixava a canção de prazer mais evidente do que deveria. O tesão cegou minha mente ao ponto de eu olhar para a porta escancarada e não assimilar que qualquer um que passasse por ali, poderia nos ver.
Me aproximei mais de Kyle, colando nossos peitorais e unindo a ponta de nossos narizes. Cara a cara, sumimos um no olhar do outro, desaparecendo na escuridão da pupila.
Juntei nossos lábios em uma união selvagem e desesperada, igualando o movimento das nossas línguas ao selvagem frenesi de nossas mãos. A umidade do beijo era deliciosa, e apesar de Kyle ser meio desajeitado, ele aprendia rápido, o que me fazia pensar se ele estava recordando na prática ou se já relembrou com outra pessoa.
Mas nada disso importava quando o loiro passou a se inclinar sobre mim, deitando meu corpo no chão, se posicionando entre minhas pernas. O piso frio fazia contraste com o calor das minhas costas. Uma corrente arrepiante serpenteou por todo o meu corpo e não era exclusiva da madeira gélida. Kyle me encarava de cima, suas íris escuras observavam cada detalhe meu, seus olhos cobiçavam a visão que tinha, e eu me sentia desejado ao mesmo tempo em que desejava.
Eu o queria e ele me queria.
— Você é tão lindo... – Kyle estava recuperando o fôlego, sua voz soou baixa e extremamente rouca. Me senti tolo por algo tão simples me despertar dessa maneira. — Eu quero sentir mais de você...
Esse foi o estopim. Entrelacei um braço ao redor do pescoço de Kyle e com o outro, envolvi sua cintura e puxei o corpo do loiro para baixo. Nossos quadris, abdômen e peitoral se chocaram e permaneceram grudados. Pele com pele, o calor corporal se tornou nossa manta. O pau de Kyle estava em atrito contra o meu. O loiro captou a mensagem e começou a mover o quadril para frente e para trás, fazendo pressão nos membros, iniciando uma fricção deliciosa. Minha boca petrificou entreaberta, os gemidos voltaram a transitar em minha garganta e com os olhos cerrados e úmidos, me perdia na bela e embasada visão de Kyle se rendendo a luxúria, perdendo o controle e me levando junto nessa viagem devassa.
Eu sentia meu pau e o de Kyle pulsando contra minha barriga. O pré-gozo era liberado pela glande inchada e o loirinho, com seus movimentos cada vez mais apressados, fazia questão de espalhá-lo por nossos corpos. O suor reluzia em nossas curvas, brilhava na fraca luminosidade do abajur e da luz da lua, que atravessava a vidraça da janela e banhava nossos corpos.
Estávamos tão imersos naquilo que nem o conforto da cama próxima era capaz de nos tirar daquele chão.
O som de nossos quadris se esfregando se tornava cada vez mais molhado. O roçar de Kyle era enlouquecedor. Levei minhas mãos até a bunda do loiro, apertando a carne, ajudando a intensificar seus movimentos, que a cada segundo se tornavam mais bruscos e desesperados. As bolas pesadas de Kyle pressionavam as minhas, e quando nossas glandes encharcadas se encontravam naquele vai e vem prazeroso, descíamos ao inferno jurando estarmos subindo aos céus.
Kyle apertava os olhos com força e mordia o lábio inferior ao ponto de sangrar. Apesar da boca fechada, era possível ouvir seus gemidos abafados, que nasciam nas profundezas da garganta e morriam lá, mas eram tão potentes que podiam ser facilmente notados pelos meus ouvidos.
O Spencer diminuiu a velocidade de suas investidas, dando foco na força em que as conduzia. O orgasmo do loiro estava próximo, sua face se contorcia e seu quadril se movimentava com pressão, se afundando em mim, como se quisesse ser um só.
— Eu... eu vo-vou... Tá formigando! – Kyle se referia ao próprio ventre, que borbulhava conforme o orgasmo se aproximava.
O loiro até tentou formular mais, queria avisar que iria gozar, entretanto, a única coisa concreta que liberou foram gemidos, que mais pareciam bufos e urros. Ele se movia com tanta força sobre mim, que fazia meu corpo ir para frente e para trás, me fazendo acompanhar seu êxtase. O loiro paralisou os lábios e finalmente abriu os olhos, me encarando enquanto soltava um gemido prolongado, pacificando a face enquanto gozava, liberando a porra quente sobre meu abdômen. O jato violento alcançou parte do meu rosto, manchando minha face de branco. Kyle olhava no fundo dos meus olhos, movimentando o quadril com vagareza, prolongando o próprio prazer e mantendo o meu. Com a fricção, o loiro espalhava o próprio gozo em mim e em si mesmo. Aos poucos, seus movimentos foram cessando e seus gemidos foram substituídos por arfares pesados.
Eu não havia gozado, e ver o rosto de Kyle se contorcendo, seus gestos desesperados e ouvir seus gemidos afoitos quando ele finalmente atingiu o tão almejado orgasmo, apenas me deixou mais duro.
O loiro manteve as orbes em mim, admirando meu caos. Ele se orgulhava da obra que ele mesmo havia pintado. Foi uma surpresa quando ele tomou a iniciativa de um beijo, que migrou para chupões em meu pescoço, logo seus lábios rodeavam meus mamilos e não demorou até sua língua descer pela minha barriga, com Kyle trocando resquícios da própria porra por sua saliva.
Em um piscar de olhos, sua boca engolia meu pau.
— Kyle! – eu gemia seu nome, afobado, completamente perdido naquela onda eletrizante de prazer. Naquele estado, não precisaria de muito para me fazer gozar. Meu corpo inteiro tremia, meu ventre se revirava e tudo passou a ser automático. Recolhi minhas pernas, praticamente prendendo a cabeça de Kyle entre minhas coxas. Os olhos do loiro estavam marejados, ele se engasgava e isso não parecia ser um problema, já que ele gemia de boca cheia. Enrosquei meus dedos em seus fios loiros, ditando os movimentos conforme minha necessidade de gozar - que era muita - e me permiti gemer como nunca.
Eu realmente me exaltei, os vizinhos devem achar que alguém está sendo assassinado aqui dentro.
— Porra! – senti meu pau formigar. Tentei afastar a cabeça de Kyle, mas ele forçou mais a garganta, aparentemente disposto a engolir. Um gemido mudo atravessou meus lábios quando passei a liberar meu gozo na boca do loiro.
A língua de Kyle era tão quentinha, senti falta dela ao meu redor quando ele afastou o rosto do meio das minhas pernas, tirando o meu pau da boca com uma lentidão proposital, me encarando no processo. Em suas bochechas havia resquícios de mim e do canto direito de seus lábios, escorria um filete de porra, que Kyle fez questão de recolher com a língua.
Após igualar as bandas, inúmeros questionamentos tomaram posse da minha cabeça enquanto a neblina da excitação se esvaía.
— Kyle, onde você... – eu pensava em como perguntar aquilo. Quando não se está morrendo de tesão, as coisas são mais complicadas. — Você nunca demonstrou esse tipo de coisa, pelo menos não comigo... Quem te... ensinou? – o loiro me encarava sorrindo, como se pensar na resposta para a minha dúvida fosse engraçado para ele.
— Não me ensinaram, me fizeram lembrar da sensação e eu passei a querer sentir mais disso. Ontem a noite a Madison me relembrou como era tudo. Eu chupei ela, ela me chupou, nós fizemos-
— Tá bom! Não quero detalhes. – não me surpreendi quando Madison foi citada, sendo sincero, eu até desconfiava. Entre Zoe e Madison, as duas garotas com quem Kyle era mais íntimo, a mais provável de tomar essa iniciativa era a loira.
— Ela disse que eu devia transar com quem me deixasse assim – Kyle apontou para o próprio pau, que já estava desperto novamente. — Você me deixa assim, M/n. Eu quero outra vez!
— Eu não conhecia esse seu lado, Kyle, mas adorei essa sua versão. Infelizmente não vai rolar, cê vai ter que se virar com suas mãos. – levantei e me direcionei até a porta. O Spencer expressava desânimo e frustração no rosto — Tenho muita coisa pra fazer e tô todo grudento, preciso de um banho. Mas quem sabe a gente não repete outro dia. – mesmo com os riscos, foi empolgante quebrar as regras da casa. Eu planejava quebrar mais vezes caso o resultado compensasse tanto quanto hoje.
— E a propósito... – com os braços cruzados, escorado no batente da porta, olhando para Kyle, eu o questiono — Com quem mais você tem vontade de foder?
— Além de você e a Madison, tem a Zoe, também... o filho gostoso da vizinha! Faz dias que eu ando sonhando com ele. A Misty, o cara que veio cuidar da encanação semana passada, uma cacheada que eu vi passando na rua esses dias, o Brad Pitt, a Fiona, a filha da Fiona, o namorado da filha da Fiona, aquela bruxa que veio aqui esses dias... acho que o nome dela é Marie Laveau! Tem também o carinha daquele comercial de desodorante, o Capitão América, a Stevie Nicks, a Queenie, o Chandler de friends...
Eu não esperava tanta gente assim, mas ele listava com tanto ânimo que eu me obriguei a ouvir até o final.
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⠀⠀⠀ 𝐌𝐀𝐒𝐓𝐄𝐑𝐋𝐈𝐒𝐓 𝐃𝐄 𝐈𝐃𝐄𝐈𝐀𝐒 𝐏𝐀𝐑𝐀 𝐑𝐏𝐒. ♡
⠀⠀⠀ Olá, tag. Como estão? Passeando pela tag me deparei com esse post lá do @talkingbears e achei muito bacana essa ideia de trazer algumas ideias para comunidades de rp. Como eu tenho o problema crônico de criar diversas tramas e nunca fazer nada com elas — por diversos fatores, um deles estar sentindo que logo logo vou virar uma aposentada desse mundinho —, resolvi me inspirar no post e fazer uma masterlist com inúmeras ideias de enredos que vocês podem utilizar.
⠀⠀⠀ Deixo claro desde já que muitas das minhas ideias são um pouco diferentes do que eu vejo que é popular na tag, por isso não se limitem com o que eu escrevo. Vocês podem adaptar os enredos, se inspirar da maneira que preferirem, usá-los em rps abertos, em nxn ou até mesmo em tramas de 1x1. No caso de rps abertos e nxn gostaria de pedir que, caso usem alguma das ideias, me avisem. Não por questões de créditos nem nada — não me importo com isso, de verdade —, mas porque vou gostar de acompanhar de longe o desenvolvimento daquela história e, a depender do meu psicológico e disponibilidade, posso até mesmo tentar jogar.
⠀⠀⠀ Nessa masterlist, vou tentar dividir as ideias dentro de categorias para que seja mais fácil para vocês consigam ir direto para as que gostam mais. Além disso, sempre que tiver novas ideias vou adicioná-las aqui porque meu intuito é, realmente, poder ver alguma delas tomando forma e ajudar futuras moderações a trazerem propostas interessantes para a tag. Vamos nos valer dessa criatividade de alguma forma, não?
⠀⠀⠀ Espero que gostem e, sem mais delongas, vamos para a masterlist.
Slice of life.
Mamma Mia!: Primeiramente, ABBA. Mas vamos lá, a ideia consistiria no enredo de passar no Hotel Bella Donna, na ilha grega Kalokairi, após alguns anos de sua abertura feita por Sophie Sheridan. O local se tornou um grande ponto turístico, chamando atenção de turistas do mundo inteiro por suas praias e locais paradisíacos além dos encantos oferecidos pelo hotel. A ideia seria ter vagas tanto para funcionários do hotel, moradores da ilha e turistas. Mas, de tudo, o ponto alto seria usar as músicas do ABBA como motor principal da trama, sendo usadas para criar skeletons ou — o que eu particularmente acho mais interessante! — criar tasks e eventos baseados nessas músicas para movimentar a trama. Um detalhe bacana do filme que também pode ser incorporado no enredo é que citam a Fonte de Afrodite, um local onde dizem que quem bebe da água encontra o amor verdadeiro.
Hollywood anos 50 + Murder Mystery: Quem me conhece sabe que nos últimos anos tenho desenvolvido um amor profundo pelos filmes dos anos 50 e, por isso, recentemente estava pensando em um rp nessa ambientação. A história contaria com um estúdio cinematográfico novo, comandado por um galã dos anos 40 que decidiu mudar a forma de fazer cinema, e nesse estúdio eles tinham uma regra central: focar na descoberta de novas estrelas. Com um foco na diversidade e na novidade, esse estúdio seria a nova sensação de Hollywood, atraindo os olhares, porém nada é simples no mundo do glamour. Ao mesmo tempo, um dos galãs de outro estúdio é encontrado morto e uma atriz, considerada a princesa de Hollywood, desiste da carreira e some do olhar público. Tudo isso estaria conectado? Estaria o clube mais exclusivo das estrelas por trás? Ou o novo estúdio? ( Nota: Essa trama pode ser adaptada a qualquer era do cinema, até os tempos modernos. Talvez seria possível uma adaptação para a Broadway também. )
Espionagem: Crianças são tiradas de orfanatos ao redor do mundo e nunca mais são vistas pois são levadas para uma agência de inteligência e espionagem que age além do alcance dos países ou da ONU entre outras entidades. Essas crianças são forjadas desde pequenas a se tornarem maquinas de matar, mestres da manipulação e experts em coleta de dados e informações sigilosas. Todo o mundo escuta histórias e mitos sobre eles, porém ninguém sabe dizer se eles são reais ou não. Porém, ao se envolverem contra um grupo criminal grandioso, os espiões encontrassem em uma sinuca de bico. Lutam a favor de uma agência que nunca os viu como mais do que armas, se aliam ao outro lado em busca de vingança ou ficam neutros? Existe realmente um lado correto ou menos perigoso?
Fantasioso.
Lendas arthurianas renascem: Uma das características mais marcantes das lendas arthurianas era a promessa de que o Rei Arthur um dia voltaria quando o mundo precisasse dele. Sendo assim, o enredo giraria em torno de pessoas comuns do mundo moderno vivendo suas vidas tranquilamente quando, sem muita explicação, se sentiriam atraídas pelo País de Gales, fosse pela história, cultura ou qualquer motivo simples. Ao finalmente irem para o país, de forma definitiva ou não, começariam a passar por situações estranhas. Passando por lugares, teriam visões que se passavam ali, mas das quais eles nunca viveram. Ou acham isso. No fim das contas, essas pessoas seriam reencarnações dos grandes personagens das lendas arthurianas, desde Arthur, Lancelot, Guinevere até Morgana. O mundo está prestes a entrar novamente em um momento de perigo, com magia proibida e poderosa ressurgindo, sendo necessário que não só Arthur voltasse como todos aqueles que dividiram a história com ele para que pudessem salvar o mundo. ( Notas: Acredito que esse enredo funcionaria melhor com skeletons definidos; particularmente eu me basearia na série BBC Merlin para esse enredo por ter uma visão única das lendas. )
Ragnarok: Nada mais do que o fim do mundo dos nórdicos. Como todos nós somos apaixonados por tramas olimpianas — um beijo Tio Rick e assistam Percy Jackson na Disney+ quando sair! — e que envolvam mitologia, porque não trazermos uma mitologia que fuja um pouco do eixo greco-romano? O Ragnarök começa com uma série de catástrofes naturais, que culminam no longo inverno, durando por três anos. A guerra se travaria entre deuses e gigantes nascidos do caos primordial. Nesse enredo, é possível abordar a visão dos deuses do começo do fim de sua existência assim como semideuses ou mortais que são colocados no meio de um tabuleiro caótico. Também é possível fazer no mundo moderno, na época dos vikings ou até se basear levemente nos enredos da Marvel.
Barbie!: Não necessariamente Barbieland como é mostrado no filme, mas algo parecido com isso. Um mundo onde diversos personagens existem numa realidade paralela com a nossa, onde tudo é perfeito e tranquilo. As histórias correm tranquilamente e sempre que um novo personagem é criado, ele se mescla perfeitamente com aquela sociedade. Porém, um belo dia, algo naquela harmonia é quebrada e os personagens começam a perder o rumo de suas essências e trajetórias. O que poderia ser? Como eles poderiam reorganizar isso? Quem estaria por trás daquilo?
Game of Thrones AU: Como eu já deixei bem claro, amo medieval e principalmente o universo de Uma Canção de Gelo e Fogo. Por isso, vivo pensando em tramas que envolvam toda essa lore que o Georginho criou e a que compartilho agora com vocês é a seguinte: uma trama onde a Rebelião do Robert terminou de uma forma totalmente diferente. Rhaegar prevaleceu e matou Robert na batalha do Tridente, as forças rebeldes caíram após isso e o poder da família Targaryen mais uma vez foi assegurado. Baratheon, Starks e Tullys foram obrigados a pagarem perante a coroa, Tyrells e Lannisters foram elevados como grande aliados da Casa dos Dragões. Viserys e Daenerys nunca precisaram fugir. A trama se passaria anos depois com Rhaegar no trono, com dinâmicas diferentes entre personagens canônicos e novos enquanto a ameaça que vem do Norte anda a espreita, querendo trazer o Inverno Eterno. Quem será o Príncipe que Foi Prometido? Será que Westeros se fragmentaria antes mesmo da chegada do Inverno?
Ficção Científica.
Realidade Virtual / Sword Art Online: Os jovens estão acostumados a terem acesso à jogos de realidade aumentada, onde podem criar seus avatares da maneira que preferirem. Mas um novo jogo está chamando atenção pois seu criador e CEO prometeu trazer um novo sistema que iria revolucionar o mundo dos jogos mais uma vez. O que acontece é que no dia do lançamento os jogadores descobrem que só poderão deslogar quando zerarem o game e detalhe: eles não sabem se ao morrer no jogo eles morrem na vida real ou não. O que eu pensei para essa trama quando pensei nela na época que assistia Sword Art Online era que as temporadas poderiam ter temas diversos, ou até mesmo os níveis. Uma das coisas que havia pensado eram os próprios jogadores votarem ou sugerirem temas para essas temporadas/níveis.
Matrix: Por conta de estar vendo muito conteúdos sobre inteligência artificial e sobre simulacro além de ser apaixonada pela trilogia de Matrix, a ideia seria centrada em muitas pessoas — que seriam os personagens — tendo sonhos estranhos e presenciando situações bizarras, sendo levadas a se encontrarem em algum ponto e entenderem que algo absurdo estava acontecendo. Na trama, então, poderia ser os humanos despertando da simulação contra a máquina tentando torná-lo parte integrante do sistema novamente ou apagá-los. A partir disso, é possível criar uma lore bem interessante envolvendo como a simulacra começou a existir, como funciona e como acabar com ela.
Horror.
Mansão Assombrada?: Baseada em uma trama que joguei algum tempo atrás. Uma mansão de uma família muito importante e influente sofre com um incêndio anos antes e ninguém sabe explicar o que aconteceu. Quando a trama começa, a mansão foi reformada e vai ser palco do casamento mais aguardado da alta sociedade e muitos são convidados para passarem um tempo hospedados ali como parte das comemorações. O que ninguém esperava era que inúmeras situações no mínimo intrigantes começam a acontecer, o que leva ao questionamento: alguém pode estar querendo fazer algo contra as pessoas ali ou existem forças além da razão humana presentes? Quando joguei, havia uma divisão entre personagens onde alguns eram bem céticos e outros tinham essa proximidade com o sobrenatural, o que deixou a trama bem dinâmica por conta dessa diferença entre os convidados. Também era ambientada na era vitoriana, porém essa história se encaixa em qualquer contexto, região e período.
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THE WOLF OF SNOW - CAPÍTULO 1 | Ben Florian x OC
Casal: King Benjamin Florian x Nyaxia Badwolf (OC)
Havia cabeças decepadas penduradas no teto de novo.
Nyx suspirou e acenou para Marvin, um dos “funcionários” de seu pai, enquanto fechava a porta pesada do casarão e cruzava o salão principal. Os saltos ecoavam no chão de pedra, acompanhando o ritmo calmo do seu coração.
O seu pai estava de mau humor.
Uma cabeça decepada era de se esperar, é claro. Era uma regularidade à qual Nyx, por mais bizarro que pudesse parecer, já tinha se acostumado no tempo em que vivera ali... ou seja, desde que nascera. Mas naquele momento três cabeças pendiam do teto, bocas abertas em um grito silencioso, como se tivessem deixado essa vida em puro terror. E, se ela olhasse bem...
Argh, uma delas estava sem um dos olhos.
Nyx examinou o chão antes de dar outro passo, esperando desesperadamente evitar pisar no olho, como tinha acontecido algumas semanas antes, ao entrar na câmara de tortura do pai para passar uma mensagem. O grito que ela dera naquela ocasião foi quase inaudível, mas, caso acontecesse novamente, não dava para saber se manteria a compostura. Ela podia lidar com ossos saindo para fora dos membros ou quem sabe até um braço decepado, mas os olhos explodiam quando pisados, e esse parecia ser o limite que a mente de Nyx tinha traçado.
Ela deu de ombros e seguiu em frente. Um limite justo, se querem saber a minha opinião.
Mas isso era irrelevante. O tipo de horror que ela encontrava todo dia já não a perturbava como deveria. Talvez nunca a tenha perturbado, se pensasse bem. A necessidade de normalidade, ou o que ela achava que as outras pessoas do mundo acreditavam ser o normal, tinha perdido a força ou nunca existira, mas ela não ligava. O conceito de “normal” era para aqueles que não tinham a capacidade de expandir a própria mente para além do inimaginável. Era algo que sua mãe dizia em suas cartas durante a infância e, por algum motivo, era o único conselho que Nyx não conseguia ignorar.
Não havia como evitar, de qualquer maneira. Afinal, ela era a filha do Grande Lobo Mau. Nyx riu do próprio título, imaginando como o anúncio do cargo seria ridículo se fosse um emprego:
Deve ser organizado.
Deve gostar de ficar acordado até tarde.
Deve se sentir confortável e até apoiar incêndios criminosos, tortura, assassinato.
E não deve gritar quando houver, ocasionalmente, um cadáver em cima da mesa de jantar.
Em defesa do pai, ele só tinha feito essa última uma única vez desde que Nyx completara 12 anos. Ao chegar para o café da manhã com a pontualidade de sempre, ela cruzara a sala e imediatamente avistara o cadáver de um homem robusto esparramado em cima da mesa. Vários cortes pelo corpo, pedaços de carne faltando.
Ele tinha sido torturado antes de ser morto, isso estava claro, e o pai decidira despejar o homem na mesa de madeira impecavelmente organizada, que ficava bem ao lado do enorme e desorganizado escritório do Lobo Mau. Nyx nunca se esqueceria o olhar dele quando ela entrou, viu o corpo e então o encontrou na entrada do escritório. Ele simplesmente ficou ali, de braços cruzados, observando-a com atenção.
Ah, sim, pensara Nyx. Ele está me testando.
Nyx olhar de relance para o pai, sentindo um nó no peito pela maneira intensa como ele a encarava. Era quase como se ele desejasse que ela não falhasse, o que não fazia sentido algum... todos diziam que ela era a versão feminina de seu progenitor em todos os aspectos. Logo, ela com certeza não se incomodaria com um corpo quase em estado de decomposição na mesa de jantar logo pela manhã. Talvez estivesse com má digestão – devido às torturas daquela manhã e tudo mais.
– Bom dia, pai. Você gostaria que eu comesse com esse cavalheiro aqui, na mesa de jantar? Ou essa é sua maneira sutil de me dizer que deseja que eu leve o corpo para um lugar mais adequado? – perguntara ela com um sorriso amistoso no rosto.
Ele simplesmente arqueara a sobrancelha e, em seguida, afastara-se do batente da porta, caminhando até mesa – e o corpo.
Nyx contivera um suspiro enquanto ele se inclinava sobre a mesa e jogava o corpo por cima do ombro como se fosse um saco de batatas. Os olhos dele permaneceram fixos no dela enquanto se dirigia à janela mais próxima... e prontamente atirava o homem lá fora.
– Muito criativo o método de descarte, papai... Que tal se eu trouxesse uma xícara de elixir de caldeirão do Edwin? – O ogro que trabalhava na cozinha preparava todo dia aquela mistura marrom feita de feijões supostamente mágicos, acompanhada de doces feitos na hora. Ela nuca tinha ouvido falar da bebida fora do circulo familiar, mas melhorava a produtividade e parecia deixar todo mundo mais bem-humorado, cadáveres à parte.
Os lábios do alfa esboçaram um meio sorriso, e seus olhos escuros brilhavam com uma espécie de divertimento contido. Não estava exatamente sorrindo, mas era o suficiente para ela saber que ele tinha se saído bem.
– Sim, filhote, você sabe como eu gosto.
Desde então, ela não encontrara mais nenhum corpo na mesa ao chegar em casa, mas isso não significava que os últimos anos não tivessem sido desafiadores. Na maioria das vezes, o Lobo Mau costumava estar fora, provavelmente tocando o terror entre os morados da Ilha dos Perdidos de maneiras que ela às vezes preferia não pensar. Mas, algo lhe dizia que até um corpo na sua mesa seria mais divertido do que o humor dele naquele dia.
Porque sinais de decapitações excessivas só poderiam significar uma coisa: um dos seus planos contra a bruxa lagartixa chifruda tinha falhado pela terceira vez em dois meses.
Nyx suspirou mais uma vez ao se aproximar da interminável escadaria sinuosa. Ela parou e a observou por um instante, perguntando-se por que havia uma escada tão grande em um casarão quase caindo aos pedaços no extremo norte da Ilha.
Ao começar a subida diária, Nyx evitou a porta que surgia à sua esquerda após o primeiro lance. A porta que levava aos aposentos particulares do pai.
Só os deuses sabiam o que o alfa do clã Badwolf fazia na parte pessoal daquela vasta e decididamente sombria construção de pedra.
Sua respiração se manteve estável – embora nem sempre tivesse sido assim – enquanto ela subia para o segundo andar e seguia pelo corrimão à luz de velas em direção ao próximo lance, sentindo todos os cheiros que circulavam no ar.
O eco de um grito vindo das câmeras de tortura nos calabouços lá embaixo a fez parar. Ela arregalou os olhos por um momento, balançou a cabeça e logo voltou a subir as escadas.
Apesar de suas outras atividades claramente nefastas, o pai tinha um conjunto estranho e confuso de princípios que ele seguia à risca: o primeiro deles era nunca machucar inocentes – ou pelo menos, as pessoas inocentes na visão dele. Sua maldade era mais do tipo vingativa. Nyx também gostava de saber que sua lista de princípios incluía tratar as mulheres com o mesmo nível de respeito e consideração que os homens. O que, olhando em retrospecto, colocava o pai em um patamar acima de todos os vilões que conhecia.
O pai começara a lhe ensinar sobre o empoderamento feminino muito antes de Nyx começar a engatinhar.
“Mulheres fortes, não se fazem de vítimas, não fazem parecer lamentáveis, e não apontam os dedos, elas se levantam e lidam com a porra toda. Agora, levante-se, engula o choro, e tente novamente.”. Era o que seu pai sempre repetia quando ela tentava desistir de algo.
Soltando uma risadinha em meio a respiração controlada (Você não é uma cadela em trabalho de parto, filhote! Pare de ofegar, isso é humano demais),Nyx começou a subir o último lance de escadas – um covil do tamanho de um castelo e ele a fazia morar no andar mais alto? Maldade, teu nome é Lobo Mau.
Ao chegar ao fim do corredor, ela puxou a arandela dourada mais próxima ao vitral e deu um passo para trás enquanto a parede de tijolos se abria lentamente, revelando o salão de baile oculto que também servia como local de trabalho/covil secreto. Em seguida, entrou apressada na sala ampla enquanto a parede se fechada atrás dela e respirou fundo. O aroma fresco de pergaminho e tinta impregnava o ar de um jeito confortável e familiar que nunca deixava de fazê-la sorrir.
– Bom dia, filhote.
Seu pai estava encostado na mesa de jantar, bebendo o que ela tinha certeza de ser elixir do caldeirão.
Os anos preso na Ilha dos Perdidos foram generosos com Elijah Badwolf. Nyx observou seu corpo alto, o rosto forte e os olhos castanhos escuros que contrastam com sua pele branca pérola e Nyx lembrou-se do quanto puxara a ele. Os cabelos são de um castanho escuro, sempre cortados curtos. Ela nunca o vira de outra forma... Sempre o vira usando apenas roupas escuras. Seu pai sempre possuiu uma pose dominante e intimidante, nunca deixando que nada nem ninguém o colocasse de joelhos.
– Bom dia, pai. – Em seguida, ouviu-se um gemido abafado de dentro do escritório do pai. Arqueando as sobrancelhas e inclinando a cabeça para olhar atrás dele, acrescentou: – Manhã agitada, é?
O pai também arqueou as sobrancelhas em resposta.
– Bastante.
Balançando a cabeça como se estivesse incomodado com a própria resposta, ele começou andar em direção ao seu escrito fazendo um gesto para ela o seguir.
Merda. O que aconteceu agora nessa desgraça de Ilha?
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FLIGHT NIGHT - フライト ナイト - Voo Noturno - PARTE V
FLIGHT NIGHT - フライト ナイト - Voo Noturno - PARTE V
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⚠️ ESSA OBRA EM HIPÓTESE ALGUMA É DE MINHA AUTORIA. TRADUÇÃO REALIZADA DE FÃ PARA FÃS. NÃO REPUBLIQUE OU POSTE EM OUTRAS PLATAFORMAS SEM AUTORIZAÇÃO. SE CASO POSSÍVEL, DÊ SUPORTE AOS AUTORES E ARTISTAS COMPRANDO AS OBRAS ORIGINAIS. ⚠️
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🚨 ALERTA DE CONTEÚDO SENSÍVEL. O CAPÍTULO A SEGUIR PODE CONTER CONTEÚDO SENSÍVEL OU IMPRÓPRIO PARA ALGUMAS PESSOAS. 🚨
FLIGHT NIGHT
フライト ナイト
Voo Noturno
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Ⅴ
Sob o padre que estava caído, o sangue vermelho se espalhava.
"Haha... então vocês estavam aqui!"
O desespero envolveu Jessica quando ela encarou o demônio que entrou com a brisa noturna. Parecia que as queimaduras já haviam se curado, pois em seu rosto iluminado pelas duas luas, não havia sequer uma única marca.
“Yo, nos encontramos novamente... da última vez fomos atrapalhados por aquele intrometido, então, vamos continuar aqui?"
“Ah, aaah....”
As costas de Jessica bateram na parede quando ela recuou abruptamente. O vampiro, então sorriu tendenciosamente para a garota que se encolhia.
"Bem, espere só um pouco... depois de resolver o serviço que me pediram aqui, vou cuidar muito bem de você♪."
Enquanto movia a boca de maneira confusa, como se estivesse mastigando um cigarro, o jovem vampiro tirou um disco negro do bolso. Era o mesmo que tinha sido usado na ponte de comando principal.
"I-Isso é..."
"O código de diálogo forçado da Inteligência Elétrica, o código mestre... Bem, eu também não sei muito sobre isso. Mas, se você inserir isso aqui e apertar os botões...Hum?”
"Não, não faça isso..."
Dedos delgados agarraram a perna de Alfred. Era o padre que estava caído no chão. ― Ele ainda estava vivo? ―
"Por favor, pare... há....há mais de cem pessoas neste navio..."
“Quem se importa com esses insetos?!”
O corpo de Abel voou novamente. Ele recebeu um chute na têmpora e desmoronou como um boneco quebrado.
"Eu sou um Methuselah - a criatura mais forte deste planeta! Humanos como vocês tratam o gado como comida ou brinquedo, não é? O que há de errado em eu tratá-los da mesma forma?"
"Você está errado... você também... todos vocês são humanos..."
"Cale a boca, seu idiota. Você deveria morrer."
Alfred zombou enquanto continuava a produzir sons de mastigação com a boca. Seus dedos rápidos percorriam o teclado do computador.
"Agora, gatinha, espere um pouco. Logo, este navio conhecerá o seu fim... certo!"
“...!”
O cano de ferro que Jessica usou para lançar sobre Alfred parou no ar, bem no meio de sua trajetória. Sem ao menos olhar para trás, ele agarrou seu braço, enquanto ela se aproximava. Então, ao torcer sua mão, o corpo da comissária flutuou como uma piada, batendo contra a parede, onde ela caiu imóvel.
“Je-Jessica-san…!”
"Eeeita! Será que eu a matei?"
Alfred cuspiu o que estava mastigando e assoviou o que seria uma marcha fúnebre. Ele havia pegado leve. Afinal, o sangue dos mortos tem gosto ruim e não era algo que se pudesse beber.
“Is-Isto é...”
Mas, naquele momento, o olhar de Abel se fixou em outra coisa. Era em um monte vermelho que tinha sido cuspido – ao primeiro momento, pensou que fosse um pedaço de tabaco mascado, mas não era. Era um balão de borracha amassado, no qual estavam impressas letras na cor branco...
“E-esse balão....não pode ser...”
"Hum? Ah, isso é do lanchinho de antes."
Alfred lançou um olhar tão desinteressado quanto se estivesse a observar o som dos insetos. Seus dedos continuaram a pressionar as teclas do computador sem descanso.
"No caminho para cá, me deparei com algo... estava delicioso. Era suave e encorpado, meu coração quase parou..."
As impressões de gourmet que o vampiro tinha não puderam ser expressas até final – ele caiu ao chão, enquanto emitia gritos semelhantes ao de um porco sendo esmagado até a morte, ainda assim, Alfred não conseguia entender o que estava acontecendo com ele.
Se não fosse pela musculatura resistente que os vampiros possuem, seu corpo teria se despedaçado como blocos de construção derrubados. Enquanto sacudia a cabeça atordoada pelo impacto violento, ao mal conseguir erguer a cabeça...
"Senhor Alfred, não é? Você foi longe demais."
Uma escura sombra pairou sobre ele.
Seu rosto abatido não podia ser visto contra a luz. No entanto, sua batina ensanguentada era prova de ferimentos fatais.
― Então, qual foi a do golpe de agora? ―
Uma voz rouca escapou de seus lábios pálidos.
"Sinto muito... mas parece que não consigo perdoá-lo."
“Você disse: “Não consigo perdoá-lo”?”
A raiva varreu quaisquer dúvidas que ele pudesse ter — Alfred gritou enquanto se levantava e erguia o dedo do meio.
"E daí se não consegue perdoar!? Vai cair um castigo divino ou algo, por acaso?"
"Não... O amor do Senhor é infinito. Mesmo alguém como você seria perdoado, mas..."
Na escuridão, as cores dos olhos do padre se transformaram vividamente – de tons que sugeriam um calmo lago de inverno para o brilho escarlate do sangue fresco.
"Mesmo que Deus o perdoe... eu não irei!"
"Hehihiha! Vá cantar dormindo no mundo dos mortos!
Alfred lançou seu punho com o dedo do meio estendido.
─ Se eu perfurasse um dos olhos junto com os óculos, que tipo de expressão esse idiota faria? Se ele ainda pudesse cantar suas bobagens, esmagaria o outro olho como recompensa! ─
Um som seco foi ouvido.
“Que-que idiotice é essal?!”
─ Ele segurou?! Um humano lixo enfrentando o ataque de um longo vivente? De um Methuselah?" ─
No entanto, bem diante dos olhos de Alfred, a mão do padre segurava firmemente o seu punho direito. Mas o que surpreendeu o jovem vampiro não foi apenas isso.
Uma voz ecoou, mais sombria que a noite.
“Nano-machine, 'Crusnik 02', 40% de limite de ativação ── Aprovado.”
“Aaaaaaaaah!?”
No instante seguinte, Alfred se reclinou bruscamente. Ele tropeçou e recuou. Uma dor aguda percorreu o punho agarrado. Ou mais precisamente, entre o punho e o braço. Em seu pulso que estava envolto por correntes douradas...
Algo havia arrancado sua mão com uma mordida - sangue fresco jorrava como uma fonte, e tudo o que podia ser visto era um pedaço de carne vermelha e ossos quebrados ao meio.
"Ah, minha mão? Minha mão está...!"
"……Está doendo?"
Olhos mais vermelhos que sangue riram de forma sinistra. Presas escaparam dos seus lábios entreabertos,
"Dói? É doloroso? Mas as pessoas que você matou devem ter sentido ainda mais dor... Está tudo bem, não vou te matar. Em vez disso, experimente ao menos um centésimo da dor daqueles que morreram."
Uma série de sons nauseantes ressoavam continuamente – uma das mãos do padre estava completamente rasgada. Não, não apenas rasgada. Presas afiadas cresciam ao redor de uma mandíbula escura esculpida no centro dessa mão, contorcendo-se sinistramente como uma anêmona. Neste momento, o que estava devorando o punho direito de Alfred era essa 'boca'.
"Ah, você..."
Com dor intensa e medo distorcendo e escurecendo sua visão, Alfred soltou uma voz áspera e rouca.
"O-o que diabos... Você não é humano..."
"Você já pensou sobre isso? Humanos comem gado e aves. Vampiros sugam o sangue desses humanos... Nesse caso, então é possível que em algum lugar exista algo que se alimente do sangue de vampiros, sendo assim...”
Lábios que pareciam terem sidos manchados de sangue sussurraram.
"Eu sou um Crusnik, um vampiro que suga o sangue de outros vampiros."
"Nã-não fale idiotices!"
Alfred ficou furioso.
Ele mesmo era um Methuselah – a forma de vida mais forte deste planeta. Todas as criaturas vivas não deveriam ser nada mais do que alimento para ele ou alimento do seu alimento. Ele deveria ter recebido o direito de pisotear, devorar e engolir tudo! Ainda assim isso era.... isso era!
“Vá pro inferno, Vaticano!”
A lâmina de oito mícrons de espessura embutida em seu cinto lembrava uma cobra venenosa. Enquanto se debatia a uma velocidade muito além da velocidade do som, ela imediatamente cortou o braço esquerdo de Abel enquanto ele protegia o rosto ──
Num instante, sangue fresco jorrou alcançando o teto.
"Hehihiha! Olha só isso, hein? Senhor ‘Vampiro dos Vampiros’?"
Então, o homem alto caiu de joelhos após perder o braço esquerdo. Em resposta a isso, Alfred lançou insultos como se fossem veneno.
“Você é tão ridículo, seu idiota... Tenho certeza que você é algum tipo de ser humano aprimorado, mas vou fazer se arrepender de ter me machucado! Vou cortar seus braços e pernas restantes, e então vou estuprar essa mulher, sugá-la até a morte, bem na sua frente..... e pelo menos, dessa vez, quero que grite com vontade!”
No entanto, Abel não mexeu uma única sobrancelha. Ele apenas, em silêncio, pegou seu próprio braço esquerdo que estava caído no chão.
...E então, diante do som de algo penetrando na carne, os olhos de Alfred mais uma vez se abriram perplexos.
A “boca” havia retomado suas atividades. Com movimentos vorazes, ela devorava o braço esquerdo que tinha agarrado, começando pelas pontas dos dedos. Dos dedos às mãos, das mãos aos pulsos, dos pulsos aos braços...
"I-Inacreditável... Este sujeito está... seu próprio corpo..."
Enquanto fazia sua refeição repulsiva, o corpo de Abel também sofria transformações. Cinco formas semelhantes a lagartas começaram a rastejar para fora do corte em seu ombro esquerdo. Mas não eram lagartas. De maneira sinistra, algo emergia da ferida - cinco dedos. Eles foram seguidos por mãos, pulsos e braços...
“E-esse cara não é uma espécie de vida longa...”
Outra coisa... Algo muito diferente, algo ainda mais impuro!
"Agora, tenho uma coisa para te perguntar..."
O monstro, que havia acabado de se alimentar e de se regenerar ao mesmo tempo, abriu a boca.
Em suas mãos, agora há uma foice com lâminas nas extremidades de ambos os lados do cabo, emitindo um brilho sinistro.
“Responda-me... quem está por trás de você?”
“....Ugh!”
Antes mesmo de pensar, Alfred já havia quebrado a janela e se lançado para fora. Ele corria sobre a grande estrutura do balão.
― Ele é diferente! Esse cara, esse cara... ―
― O que diabos é esse cara!? ―
“É inútil… Você não pode escapar de mim.”
“!?”
― Quando ele chegou aqui? ―
No ar gelado, a uma altitude de 5.000 metros, o monstro trajando as vestes de padre permanecia parado sem expelir um único sopro de ar. Com um grito silencioso, Alfred mais uma vez se virou, mas ali também...
Na luz distorcida da pequena lua, uma boca cheia de presas afiadas zombou.
"Do que você tem medo? Você não é a 'criatura mais forte deste planeta'?"
“Uaaaaaaaaaaah!”
Desesperadamente, Alfred balançou o cinto. Quando o adversário desviou, ele tentou passar por ele. E, de certa forma, sua intenção foi bem-sucedida ― pelo menos, com a parte inferior do corpo.
No momento do cruzamento, a metade inferior do corpo foi decepada, enquanto a metade superior rolou, fazendo um som úmido, e ainda correu, sem diminuir o ritmo, em direção à popa.
"A-Al...E-me ajude, me ajude..."
Olhos carmesins olhavam para o vampiro ferido caído.
"Como se sente sendo morto como um inseto?"
── Os olhos que fizeram essa pergunta não eram humanos nem de vampiro.
Ainda recuando, Alfred espalhava vísceras enquanto a vitalidade vampírica o mantinha. Era aterrorizante. Aterrorizante além das palavras. Não importava mais quem era o oponente. Não importava mais nada, apenas Deus...
"...Fale."
Então, quando isso foi silenciosamente sugerido, sua língua tentou responder à pergunta independentemente da vontade de seu dono.
"S-só me pediram para fazer isso! Ro-Rosen Kreutz, esses caras... o quê?"
Com um choque como se estivesse literalmente segurando seu coração, Alfred olhou para o próprio peito.
“O-o que?”
Com um som úmido, sua própria mão perfurou ali. Alfred observou perplexo enquanto sua mão esquerda, se movendo como um animal diferente, agarrava seu próprio coração por entre as costelas quebradas.
'O que diabos estou fazendo?'
“Ah, droga… pós-hipnose?!”
O monstro vestido de padre balançou a foice, mas já era tarde demais. O coração explodiu com um som estridente ──
“...GUH!”
O padre ajoelhou-se ao lado do Methuselah, que morreu com os olhos abertos e inexpressivos. Então, fechou suavemente as pálpebras e murmurou:
"Pecados são eternos. No entanto, rezarei pelos mortos. Mas, não gosto disso, sabe?"
Uma vida é uma vida, mesmo a vida de um homem que não se importava com os outros. Assim sendo...
"Eu realmente não gosto disso!"
Por entre seus dedos, o som profundo produzido pelo rosário ecoou.
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Créditos da tradução:
Lutie (;;;*_*) ,
que, no momento, está encolhida em um canto perplexa
#trinity blood#abel nightroad#rage against the moons#krusnik#novel#crusnik#flight night#methuselah#vampiros
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Oi Solie, vim me retratar, te mandei uma ask agora a pouco, e não coloquei a informação principal.
As monas q eu vi falando sobre estar triste pelo Jimin ter perdido a votação do MCOUNTDOWN por 11 votos, estavam falando que quem é do fandom e não vota, é peso morto e não é fã de verdade.
Por isso que a única coisa que tenho a dizer é isso:
amor, minha tml de todos os apps que eu uso é super abençoada! não tem fã maluca e nem fanwar de nenhum tipo... só meme, edit e vídeo de gatinho ♡.
mas essa foi uma das razões pelas quais eu larguei o stantwt, tem uma galera muito fora da realidade ☠️ por isso uso a maioria dos apps como jornal: entro, vejo informações e saio
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TOP 5 MELHORES LEITURAS DO ANO
1- A canção de Aquiles, de Madeline Miller
Esse livro me deixou destruída e apaixonada na mesma medida, eu achei a escrita tão envolvente, da pra se sentir lá no momento presente mesmo sabe, li tudo tão rápido que nem percebi! Ela faz vc sentir todas as emoções de forma bem intensa, raiva, paixão, desespero, tristeza... Juro eles são os amores da minha vida 😭
2- Viúva de ferro, de Xiran Jay Zhao
O que dizer dessa pedrada!! A temática super interessante, trazendo fatos históricos e toda essa questão do papel da mulher na sociedade de uma forma super empoderada. A personagem principal é literalmente uma força da natureza sério que mulherão!! E seus dois companheiros também são pessoas incríveis e sensatos. É muito bom que todos eles tem seu desenvolvimento de personagem ao longo de livro. O final tem um plot twist q faz vc querer arrancar os cabelos (mas calma, tem continuação, digo eu para mim mesma, tentando me consolar) se puderem leiam!!!
3- Desmortos, de Mary c. Muller
Foi o primeiro livro que eu li esse ano, eu achei tão confortável e com um sentimento tão familiar, pq os personagens são jovens alternativos do RJ, vc se identifica com os sentimentos e os diálogos ali kkk gostei muito da temática também, mortos-vivos, fantasmas, criaturas fantásticas e médiuns gostosos. o desenvolvimento romântico me deixou com o coração quentinho. Foi o primeiro livro de uma autora nacional independente que eu li tbm.
4- Pétalas de akayama 2, de Bex e Thai
O livro 2 foi mais emocionante que o 1 AAA alguns momentos foram realmente pra surtar dando gritinhos, teve desespero, teve bastante fanservice (gratidão!!), mas alguns momentos eu achei muito caricato. No geral foi muito bom, eu vou continuar lendo os próximos volumes com certeza!!
5- A metamorfose, de Franz Kafka
Fiquei tristonha, coitadinho do gregor. Mas eu achei que seria algo de mais, já que falam tanto desse livro. Não achei tão cult e filosófico assim kkk sei lá oq eu tava esperando. Mas no geral eu não sou muito fã de clássicos então deve ser isso.
Bonus: innocent, de Shin-ichi Sakamoto
É um mangá, coloquei aqui como menção honrosa porque eu fiquei com hiperfoco nele por meses! A história é ambientada na França pre/durante revolução francesa. Conta a história de uma família de executores. Simplesmente fantástico 😻
#bookblr#brblr#lgbt books#tumblr book club#booktok#iron widow#desmortos#franz kafka#song of achilles#pétalas de akayama
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ʿ starter with @ you !!
¸ lugar: up to player
⭑🍇ʿ “ ━━━ você ouviu? me chalé vai honrar a memória do nosso pai e vamos agitar um pouco esse lugar morto." murmurava para muse sem se importar com o fato de que sequer o plano era oficial, mas tinha ouvido os irmãos falando sobre a situação então decidiu que valia a pena começar a espalhar a novidade como um bom repassador de informações. “ ━━━ papai pode não estar aqui, mas nós estamos." afirmava aquilo com segurança demais para um mero boato. “ ━━━ pelo menos a atração principal já vai estar garantida... eu. e de graça! vocês são uns sortudos."
ou responda com 🍇 para um starter fechado. (up to 1/3)
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shin hye-sun? não! é apenas a seon-yun lilac, ela é filha de perséfone, do chalé 26 e tem 25 anos. a tv de hefesto informa no guia de programação que ela está no nível ii, mas está no acampamento há 15 anos, sabia?
lila é bastante altruísta, mas também dizem que é pessimista.
afetuosa como ela, lila é uma pessoa extremamente carinhosa e carente, já que é órfã e não tem família. sua principal missão é dentro do acampamento, fazendo com que os semideuses mais novos (crianças e adolescentes) tenham suporte e apoio (pessoal e emocional). frequentemente é vista nos campos de morango, ajudando na manutenção do plantio ou com algum grupinho de semideuses crianças, isso quando não está falando sozinha pela maldição que recebeu de hades. além disso, também fica fazendo suas tarefas para tentar desempacar do nível ii de poder, já que desenvolveu um bloqueio que nunca conseguiu avançar.
headcannons.
quando a rainha do submundo desconbriu mais um filho do seu esposo, resolveu sair para o mundo mortal, na tentativa de espairecer sobre a nova traição de hades. nesta noite, havia escolhido a coreia do sul para conhecer sua cultura e costumes. foi então que conheceu um sujeito sedutor, que a abordou com um sorriso simpático e confortante. o homem tentou anima-la, conversando com a deusa por um bom tempo, sem saber exatamente quem era. papo vai, papo vem, ambos decidiram dançar juntos, perséfone passando a noite inteira provocando hades, que tentava alcança-la com suas sombras. quando finalmente cedeu ao mortal, ela já estava se sentindo melhor e decidiu presentea-lo com uma criança. entretanto, ao final da noite, quando perséfone o deixou sozinho, hades levou sua alma ao mundo dos mortos.
fruto de uma noite proibida da deusa, lilac nasceu numa noite chuvosa de outubro, mais precisamente no dia 30. persefone teve de deixar os domínios de hades para que ela não nascesse nos domínios do marido e acabasse morta. assim, a deixou na porta de um velho sátiro, que cuidaria e despistaria a criança das investidas de hades contra sua vida.
lilac cresceu com o pai adotivo, que sempre fora muito cuidadoso e amoroso, oferecendo-lhe uma vida como se fosse sua própria filha. a semideusa conseguiu passar 10 anos escondida, até que em um dia ordinário, ao voltar da escola, uma quimera desconfiou do sangue mestiço da menina e começou a persegui-la, até ter a certeza de que era, quando ela viu o sátiro se juntar a menina. foi então que o ataque começou.
george então a instruiu para o acampamento meio-sangue, apesar de toda a agonia durante o ataque, mas infelizmente não sobreviveu.
lila passou dois anos no chalé de hermes, sem a reclamação do seu parente divino, não entendia muito bem o que era ou o motivo de tudo aquilo ter acontecido e parte de si ficou em negação por muito tempo. mas em contrapartida, lila fez muitos amigos e aprendeu muitas coisas, embora sempre tivesse a sensação de não-pertencimento, as vezes pensava ser uma impostora e não ser uma semideusa de fato.
sua atividade favorita era o treino com arco e flecha, do que foi um desastre total no início, mas após muito treinamento, conseguiu finalmente dominar a arma com maestria.
após dois anos no acampamento, perséfone finalmente a proclamou. pouco tempo depois, fora convocada à uma missão, do qual conseguiu concluir com sucesso e, após a sua conquista, a deusa presenteou a filha com um anel que, posteriormente, lilac descobriu ser uma arma e como usa-la. apenas após a proclamação, lila conseguiu treinar o seu poder, mas ficou estagnada no segundo nível.
por não ter nenhuma família, além dos campistas, lila é integral no acampamento e estava presente no jantar durante a profecia, sendo uma das responsáveis por conter o panico dos semideuses menores.
poder:
intoxicação: lila expele do próprio corpo um espécime de névoa vermelha com toxina, que confunde os inimigos e semideuses, deixando-os confusos, tontos, com náuseas ou falta de ar, porém não é um poder letal ainda. a parte ruim do poder é que não se concentra apenas em algo maligno, então qualquer um pode ser afetado por ele, estando num raio de até 5m de distância da semideusa.
habilidades:
na primavera: cura sobre-humana
no inverno: agilidade fisica e mental
arma:
um pequeno anel com uma pedra vermelhas e folhas, simbolizando uma rosa, presenteado por persefone após a conquista da primeira missão da semideusa. esse anel, ao ser manuseado três vezes, vira um arco e, ao mesmo instante, uma aljava se forma em suas costas com flechas com pontas venenosas. quando disparadas, ao atingir o alvo, a flecha se desintegra, retornando à aljava.
maldição:
lilac sempre fora uma lembraça da traição de perséfone à hades. e como prova de sua apatia pela semideusa, quando a garota foi reclamada pela rainha do submundo aos doze anos de idade, hades lhe lançou uma maldição (ficou pistola). é por isso que consegue ver fantasmas em suas piores formas e é perseguida por eles até então. frequentemente possui episódios de insônia por estar sendo assombrada por algum fantasminha camarada.
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"Liga Às Tias" (Tias #1)
Sɪɴᴏᴘsᴇ Oғɪᴄɪᴀʟ: Uma antiga maldição faz com que os homens abandonem as mulheres Chan. Para voltar as costas ao destino, a família muda-se para a Califórnia e monta um negócio de organização de casamentos. A maldição acaba por atingir Meddy, e a mãe entra em ação, encontrando nas redes sociais um pretendente para a filha. O encontro às cegas termina mal, mesmo mal, com um morto no porta-bagagens do carro de Meddy, ameaçando arruinar o grande evento do fim de semana. Pragmáticas, diabolicamente inventivas e ferozmente protetoras umas das outras, as mulheres Chan organizam-se para se livrarem do corpo. Infelizmente, o cadáver revela-se difícil de descartar, em particular quando segue inadvertidamente junto com o bolo de casamento para o resort de luxo onde vai decorrer a festa. Mas nada, nem mesmo um cadáver, vai atrapalhar a perfeição idealizada. As coisas vão de inconvenientes a angustiantes quando o grande amor — e enorme desgosto — de Meddy faz uma aparição surpresa no caos do evento. Será possível escapar das acusações de assassinato, reconquistar o ex e ainda preparar um casamento deslumbrante no mesmo fim de semana?
Aᴜᴛᴏʀ: Jesse Q. Sutanto.
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ALERTA SPOILERS!
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O Mᴇᴜ Rᴇsᴜᴍᴏ: Atormentadas por uma maldição que mata os homens da família, as mulheres Chan deixam a sua casa rumo à Califórnia, esperançosas que a longa viagem baralhe tanto a desgraça que ela se perca. Ao chegar a solo americano apercebem-se que de facto a viagem baralhou a maldição, mas que não a afastou, e o resultado acaba por ser pior: em vez de morrerem, os homens na vida das mulheres Chan abandonam-nas sem aviso. Pais, filhos, maridos...ninguém é exceção e a Mãe e as Tias de Meddy sentem-no na pele. Quando chega a sua vez de ir para a faculdade, Meddy não tem coragem de causar outro desgosto às mulheres que a criaram e escolhe ficar na Califórnia, abdicando de construir a sua própria vida. Oito anos depois Meddy trabalha no negócio de organização de casamentos da família, que se prepara para o maior evento até à data: a união de dois milionários. E é aí que entra o conflito principal do livro, para recompensar a dedicação de Meddy, a Mãe surpreende-a com um encontro com o dono do hotel de luxo onde se vai passar o casamento. Meddy concorda encontrar-se com o Jake e as coisas correm bem até ele mostrar as suas verdadeiras cores e a obrigar a tomar medidas drásticas. Acabam num acidente de carro e certa de que o Jake não sobreviveu e de que vai ser culpada por isso, Meddy esconde o corpo na mala e conta à família, que a conforta e jura silêncio. Juntas, as Chan engendram um plano para se livrarem do corpo mas este sai pela culatra quando a arca frigorífica que o continha é levada com o bolo para o casamento. No hotel, Meddy encontra um fantasma do passado, Nathan, o amor que a maldição lhe roubou e o coproprietário do edifício. Uma data de peripécias e um cadáver no altar depois, Meddy tem de lidar com a confusão que criou e resolver as questões de que foge à tanto tempo, tudo sem arruinar o casamento.
Cʀɪᴛᴇ́ʀɪᴏs ᴅᴇ Cʟᴀssɪғɪᴄᴀᴄ̧ᴀ̃ᴏ:
Qᴜᴀʟɪᴅᴀᴅᴇ ᴅᴀ Pʀᴏsᴀ: É básica, corrida e forçada, o que se prova no insucesso dos apelos emocionais, nos discursos que deveriam ter impacto mas que acabam por ser vazios e confusos e na estranheza das cenas românticas.
Hɪsᴛᴏ́ʀɪᴀ: O enredo falha. O livro é publicitado como uma comédia romântica envolta em mistério que ainda lida com os tumultos internos que vêm com ser filha de imigrantes asiáticos. Visto assim, o livro parece super completo e atrativo (além de se dizer que é absolutamente hilariante). De facto, são abordadas as dificuldades da protagonista, que se sente presa na obrigação de agradar ao máximo as mulheres da família, há um homem interessado em Meddy, efetivamente aparece um cadáver e não faltam "piadas". Perante isto, é difícil ver o que pode haver para eu reclamar, está lá tudo o que é prometido, mas é essa a questão com este livro. As ideias existem, mas estão bem executadas, são propriamente expandidas para se tornarem mais do que um elemento usado para publicitar o livro? Não. O que me incomoda mais no enredo é o facto de todo ele ser evitável, o livro poderia acabar antes de chegar às 100 páginas, estendendo-se desnecessariamente devido a decisões estúpidas e mal pensadas. A autora dá as desculpas mais esfarrapadas possíveis para a protagonista nunca verificar o cadáver e para as Tias passarem 50 páginas de um lado para o outro com uma arca frigorífica que não engana ninguém sem serem interrogadas, o que prova pouco esforço na narrativa porque sem essas duas situações, o livro teria acabado mais cedo. A Meddy só não é logo presa devido à mistura de uma sorte incrível com a burrice e cegueira extrema de todos os que estão à sua volta, se houvesse um único personagem capaz neste livro, era bye bye protagonista. Havia potencial no livro e é frustrante que não tenha sido utilizado, porque há partes agradáveis de ler que são arruinadas por situações como a reviravolta final, que parece ter sido atirada para o papel para os comentadores das redes sociais poderem pôr uma setinha no post a dizer" representação LGBT" e atraírem mais leitores. (Só uma notinha, nada contra a comunidade LGBT, mas a forma como a autora juntou as duas mulheres no final do livro foi, honestamente, tosca e insípida) Ah e a grande maldição, lembram-se dela? Pois, em vez de ser resolvida foi simplesmente colocada sobre uma nova perspetiva lamechas que não se alinha com nada do que foi antes estabelecido. A maldição era uma oportunidade DE OURO para mostrar que o peso que a imigração teve nas gerações anteriores de mulheres, que foram encurraladas no papel de cuidadoras uma vida inteira até que a pessoa por trás desaparecesse, foi tão grande que acabou por sufocar todas as suas relações, causando a saída dos homens. Essas mulheres nunca tiveram espaço para olhar para o seu trauma então atribuíram a culpa da sua solidão a uma entidade religiosa ou espiritual da cultura. Podia ter sido toda uma analogia que a autora, por ter vivido numa situação assim, poderia ter desenvolvido com muitas mais camadas do que eu conseguiria enumerar, mas isto só prova que sentir não iguala a saber refletir ou a expor um tópico propriamente (e isto aplica-se a muitos autores que usam o facto de terem passado por algo como desculpa para a a sua inabilidade de deixar o texto falar por si).
Pᴇʀsᴏɴᴀɢᴇɴs: A Meddy passa o livro inteiro a reclamar da cultura, da família e de os outros não confiarem nela, tem sempre algo a culpar. Há literalmente uma parte do livro em que ela se passa porque está farta de ser tratada como alguém frágil e incompetente e quer ser ouvida. Tudo legítimo, até sabermos que Meddy está a reclamar porque o suposto amor da sua vida lhe disse que ia ficar tudo bem enquanto ELE está a ser algemado pelo crime DELA. O homem está a reconfortá-la enquanto perde tudo porque a ama e a primeira coisa que ela se lembra de fazer é lançar-se num discurso sobre como está farta de ser infantilizada, coisa que não é, sendo que a forma como os outros a tratam está em absoluta coerência com a pessoa que ela todos os dias escolhe ser em público. Ela aborrece-se porque os outros não conseguem ler-lhe a mente. Daí vem outro problema, a Meddy dramatiza tudo e é HORRÍVEL a comunicar. Ela escolhe ser infeliz. A relação com o Nathan só acabou da primeira vez porque, quando ele quis tornar as coisas mais sérias, ela foi buscar a desculpa da sua família para justificar a sua cobardia e se fez de mártir, mentindo-lhe para "o seu bem". Tudo à base da suposição de a família não conseguir aceitá-lo, o que se prova imediatamente falso quando as Tias e a Mãe descobrem que eles estiveram juntos. Essa situação poderia ter sido toda evitada se ela tivesse FALADO sobre o que sentia com as pessoas que a amam, mas ela nunca faz isso. Também há o facto de ela ter matado um homem de uma forma horrível por não parar para raciocinar e de, ao fim de um livro inteiro, acabar por ser recompensada por isso, saindo da situação com um namorado e uma família mais aberta. Dizer que ela é uma má protagonista é pouco, ela acaba com a mesma quantidade de defeitos que tinha no início mas além de ter uma vida melhor que não fez nada para conquistar, também tem os seus problemas de não marcar limites com a família resolvidos por ela quando o Nathan entra em ação. Relativamente às Tias, também é uma desilusão. Consideradas pelos leitores "hilariantes", estas mulheres são apenas uma caricatura altamente estereotipada de imigrantes asiáticas, o que é o oposto do que a autora diz querer fazer. Em 300 páginas toda a informação que recebemos sobre as Tias são os seus empregos, o facto de andarem às turras por serem irmãs e a hierarquia de conhecimento da língua inglesa entre elas. Ah, e todas as suas ações são o que Sutanto crê como o que qualquer pessoa sino-indonésia faria, elas não podem ter motivações fora da sua cultura. Elas são adereços cómicos e se ridicularizar personagens inspiradas na própria família é o que a autora entende como comédia...então ela precisa de revisitar o conceito. Passa-se o mesmo com o polícia que fica encarregue do assassinato no hotel, como já referi, é só pelo facto de ele ser completamente incapaz e de ter crenças ignorantes que a Meddy se safa, a autora não podia ter escrito um detetive que desafiasse a sua protagonista, nem pensar. Por último, o Nathan, o rapaz perfeito, tem a personalidade duma porta e só existe para atirar tudo ao ar sempre que a Meddy se lembra da sua existência. Não há um único traço que ele tenha que não gire à volta da Meddy e o único sonho que ele tem é insignificante à beira de um beijo da protagonista, por isso ele está pronto a desistir dele. Ele nem pisca os olhos perante o facto de a Meddy ser uma assassina, porque faria ele isso? Só o facto de ela estar ao lado dele é uma dádiva, não é como se ele tivesse tido uma vida e alcançado sucesso enquanto ela não estava lá, não. O homem está tão encantado pela memória da sua ex-namorada incrivelmente baixa (porque isso parece ser importante) que fica mais ofendido com a ideia de ela beijar outro do que com o facto de ela ter um cadáver na cama.
Rᴏᴍᴀɴᴄᴇ: Além do que já disse, o romance da Meddy com o Nathan não funciona porque falha na sua estrutura. A dimensão trágica que Sutanto quer atribuir à separação do casal nos tempos de universidade (por Nathan supostamente ser o único que ouve e permite a Meddy ser quem ela é) acaba por cair no ridículo, ficando mais a parecer que Meddy escolheu o rapaz mais banal que encontrou para silenciosamente desafiar as expectativas da sua família, ou seja, ele é um ato de rebeldia. Quanto à Maureen e à Jacqueline, é o cliché mais sem sentido que poderia haver. (Como é que o primeiro raciocínio de uma mulher adulta é "Vou roubar os presentes de casamento e apontar uma arma a uma fotografa qualquer no dia especial da minha melhor amiga como confissão dos meus sentimentos para que possamos fugir em direção ao pôr do sol juntas"?)
Iᴍᴇʀsᴀ̃ᴏ: As decisões da Meddy confundem-me, as piadas sobre gazes e peitos entre ela e o Nathan dão-me dores de cabeça e as Tias não conseguem dizer uma frase sem uma expressão qualquer em indonésio que as faz parecer crianças que viveram fechadas numa torre a vida toda. Foi um esforço terminar o livro.
Iᴍᴘᴀᴄᴛᴏ: Vou lembrar-me deste livro por um bom bocado, principalmente pela exaustão que foi analisá-lo.
Cʟᴀssɪғɪᴄᴀᴄ̧ᴀ̃ᴏ Fɪɴᴀʟ:⭐⭐
Iᴅᴀᴅᴇ Aᴄᴏɴsᴇʟʜᴀᴅᴀ: 17 ou 18 no mínimo. Sexo, palavrões, o assassinato macabro... Não chega a acontecer mas a Meddy quase é violada então atenção a isso caso sejam sensíveis.
Cᴏɴᴄʟᴜsᴀ̃ᴏ/Oᴘɪɴɪᴀ̃ᴏ Fɪɴᴀʟ: Fora os raros momentos onde a leitura é agradável, é irónico que um livro que fala tanto de uma maldição acabe por sofrer uma, a maldição do BookTok, que por ser tão obcecado pelas "tropes" e pela "aesthetic" de ler, se esquece de valorizar escrita a sério e acaba por encher livrarias de livros que nem cumprem os requerimentos básicos de uma narrativa. NÃO RECOMENDO.
Pᴀʀᴀ ᴏʙᴛᴇʀ: Liga às Tias, Jesse Q. Sutanto - Livro - Bertrand
Assɪɴᴀᴅᴏ: Ƹ̵̡Ӝ̵̨̄Ʒ 𝐿𝓊𝓏 Ƹ̵̡Ӝ̵̨̄Ʒ
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o dançarino principal personificado de rei yama, o deus dos mortos. tibete, china, 1925. foto de joseph f. rock.
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o 𝒃𝒂𝒔𝒈𝒊𝒂𝒕𝒉 𝒘𝒂𝒓 𝒄𝒐𝒍𝒍𝒆𝒈𝒆 dá as boas - vindas a 𝐋𝐎𝐕𝐈𝐒𝐀 𝐕𝐎𝐒𝐒 , uma 𝐒𝐄𝐆𝐔𝐍𝐃𝐎 𝐀𝐍𝐎 que mostrou - se disposta a desafiar o parapeito para incorporar o 𝒓𝒊𝒅𝒆𝒓𝒔 𝒒𝒖𝒂𝒅𝒓𝒂𝒏𝒕 . vinda da província de 𝐓𝐘𝐑𝐑𝐄𝐍𝐃𝐎𝐑 , ela possui 𝐕𝐈𝐍𝐓𝐄 𝐄 𝐐𝐔𝐀𝐓𝐑𝐎 anos , e foi recrutada para a 𝐓𝐄𝐑𝐂𝐄𝐈𝐑𝐀 𝐀𝐒𝐀 , encontrando - se atualmente na 𝐒𝐄𝐂𝐀�� 𝐆𝐀𝐑𝐑𝐀 e fazendo parte do 𝐓𝐄𝐑𝐂𝐄𝐈𝐑𝐎 𝐄𝐒𝐐𝐔𝐀𝐃𝐑𝐀𝐎 . esperamos que algum dragão reconheça que é 𝐀𝐃𝐀𝐏𝐓𝐀𝐕𝐄𝐋 e 𝐃𝐈𝐒𝐒𝐈𝐌𝐔𝐋𝐀𝐃𝐀 , ou esse cavaleiro estará morto .
HABILIDADES NOTÓRIAS :
conhecimento avançado de geografia e clima : a cavaleira possui um conhecimento excepcionalmente avançado sobre a geografia e o clima de navarre . tendo passado tanto tempo estudando e interessada , ela é uma especialista em mapeamento , capaz de criar mapas detalhados e precisos das regiões por onde passa . seu entendimento aprofundado da topografia, correntes de ar e padrões climáticos permite que ela antecipe mudanças meteorológicas , evite terrenos perigosos e até mesmo planeje estratégias de combate aproveitando as condições naturais ao seu favor .
agilidade e reflexos rápidos : lovisa desenvolveu agilidade e reflexos excepcionais ao longo de sua vida . ciente das desvantagens quanto ao seu tamanho e força em comparação a possíveis adversários , seu treinamento teve ênfase em aprimorar seus reflexos e astúcia . ela é capaz de reagir rapidamente a situações de perigo , esquivando - se habilmente de ataques e respondendo com movimentos precisos .
RESUMO : lovi é uma das 107 crianças órfãs de rebeldes que foram marcadas . foi enviada com mais outros dois para a residência do lorde serevrin , onde recebeu uma criação rigída , de modo a se tornar uma guerreira que pudesse ' expurgar os pecados de seus pais ' . possui uma verdadeira paixão por cartografia , o que se transformou em um de seus maiores talentos . entrou em basgiath não só por obrigação , mas também uma forma de realizar o sonho de conhecer o mundo . ( biografia completa )
ARMA DE PREFERÊNCIA : lovisa possui um kusarigama que adotou como arma principal após a colheita , quando matou seu dono original . além deste , é comum que ande também com um par de adagas —— uma das poucas que trouxe consigo no parapeito .
DRAGÃO : camhanaich ( pronuncia - se kav'anach , que em gaélico significa ' semi luz da manhã ' ... em outras palavras , crepúsculo ) é um cauda de adaga azul . ele se destaca pelo tamanho , expressivo mesmo comparado aos demais dragões , bem como o temperamente imprevisível e agressivo ; pode se voltar contra os demais com o menor dos estímulos e vive por suas vontades , pouco se importandoo com as consequencias . a bem da verdade , ele é um centurião orgulhoso , cheio de si , que não abaixa a cabeça para qualquer um e tampouco tem paciência para quem tá començando . esteve sem cavaleiro pelos últimos 20 anos , procurando alguém que o despertasse o mínimo de interesse e encontrou este quando observou lovisa , mesmo machucada , conseguir vencer três oponentes maiores apenas usando o lugar a sua volta . não significa que goste de fazer a vida dela fácil , é claro . e também , para a alegria do , camh é acasalado com a tromlagh .
SINETE : vinculo com a natureza . tendo atraído a atenção de camh pela sua sagacidade em utilizar o ambiente a seu favor , o sinete recém manifestado concedeu a habilidade de se conectar e influenciar o ambiente . lovisa já tinha um talento para notar as mudanças sutis do clima , mas após a manifestação , percebeu-se ainda mais sensivel nesse aspecto , ainda que não demonstre aptidão alguma para influenciá - lo diretamente , como outros colegas . ela percebeu também que adquiriu certa empatia com os animais , porém , a maior habilidade de fato é conseguir manipular e influenciar a flora , de seu crescimento a suas formas e até trazê-las de volta a vida . valido notar que seu controle ainda é algo que trabalha , visto que o adquiriu há pouco menos de 4 meses . mas , sem dúvidas , o que mais interessa para lovi é a capacidade que descobriu em manipular os feromonios liberados por suas plantas .
TRIVIA :
possui fixação oral , de modo que fora de forma , quase sempre tem algum pirulito na boca .
seus dois pais faziam parte da revolução de tyrrendor e morreram quando ela tinha dois anos . deixaram apenas um medalhão que a acompanhou , mas esse pouco diz muito sobre eles .
sua opinião sobre a revolução , inclusive , é algo complicado . por conta de ser obrigada a carregar uma sentença por conta dela , sente rancor dos pais , mas também não pode dizer que os culpa completamente quando sua estadia com o general serevrin lhe ensinou sobre a maldade dos nobres de naverre .
além da runa negra que corre de suas mãos pelo cotovelo , a lovi possui a tatuagem recebida por camh , que é um enorme dragão azul em suas costas .
cicatrizes : em suas costas , por baixo da tatuagem , e também em suas coxas há cicatrizes de chicote , resultado dos castigos corpóreos que recebeu quando mais nova . tem um risco próximo ao olho , bem como inúmeras marcas mais claras , de um de seus treinos também . duas cicatrizes de facada próxima ao tórax que recebeu na colheira .
é líder da seção garra .
PERSONALIDADE : a lovi é uma pessoa resiliente , que aprendeu desde nova a se adaptar , tendo sua sobrevivencia sempre em foco . a principio , se mostra uma pessoa aberta e envolvente , mas a realidade é que ela é muito da esperta . não tem interesse em brigas desnecessárias , porém , tal qual seu dragão , seu pavio não é dos mais resistentes . é orgulhosa e se recusa a abaixar a cabeça facilmente quando trazem a tona seu status de marcada . apesar da obrigação de servir em navarre , sua busca pela liberdade persiste , impulsionando-a a se tornar uma cavaleira destemida . há uma gentileza beem la no fundo também , oculta por uma generosa camada de oportunismo . apesar de sua natureza calorosa e envolvente , sua lealdade é algo que necessita ser conquistado , vez que lovi não se deixa se aproximar facilmente , sendo bem teimosa e desconfiada , do tipo que não tem problema de manipular e apunhalar pelas costas quando necessário .
INSPIRAÇÕES :
nami ( one piece ) , astrid ( como treinar seu dragão ) , selina kyle / mulher gato ( batman ) , cassian ( uma corte de rosas e espinhos ) , izzy lightwood ( shadowhunter ) , inej ghafa ( shadow & bones )
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não é nenhuma surpresa ver lucelia armstrong andando pelas ruas de arcanum, afinal, a bruxa do coven of the shadowed flame precisa ganhar dinheiro como necromante. mesmo não tendo me convidado para sua festa de cento e quarenta anos, ainda lhe acho determinada e meticulosa, mas entendo quem lhe vê apenas como desconfiada e egoísta. vivendo na cidade desde sempre, luce cansa de ouvir que se parece com anya chalotra.
básico.
nome: lucelia armstrong. apelidos: luce. idade: cento e quarenta anos. ocupação: necromante. gênero: mulher cisgênero. pronomes: ela/dela. orientação sexual: bissexual. cicatrizes ou marcas de nascença: não possui. tatuagens: ela possui várias tatuagens com símbolos de rituais espalhadas por todo o corpo. cor e estilo de cabelo: castanho escuro e longo. cor dos olhos: castanhos.
personalidade.
lucelia está longe de ser uma pessoa divertida. ao menos, é o que dizem as más línguas. desconfiada de todos ao seu redor, é quase impossível conquistar sua afeição – há ainda algumas boas almas que conseguiram um pouco mais de sua atenção e carinho, mas não todas. está sempre disposta a passar por cima daquilo que julgar necessário para conquistar seus objetivos, custe o que custar, assim como sua boa e amada mãe algum dia lhe ensinou. luce é uma mulher reservada, que mede as próprias palavras para não dizer mais do que o necessário, afinal, não confiar demais é uma proteção pessoal que adquiriu com o passar dos anos.
sobre.
filha mais velha dentre três irmãs, lucelia nasceu em uma família de bruxas, praticantes das artes das trevas. os dons de necromancia foram um dos inúmeros presentes que ganhou de sua mãe quando ainda era uma garota, aperfeiçoando-o ao longo dos anos. desde pequena, lucelia esteve cercada de magia, até mesmo nos pequenos detalhes. poderia dizer que sua casa era um conto de fadas, se não fosse pela natureza macabra da coisa. rituais e pactos com entidades era uma prática comum para bruxas de sua linhagem, com o objetivo principal de prolongar sua vida e adquirir poder. dessa forma, lucelia não se viu em um destino diferente de seus antepassados, guardando os ensinamentos de sua mãe, uma bruxa renomada, como seu bem mais precioso. ainda muito nova, lucelia decidiu aperfeiçoar seus poderes na arte da necromancia, onde aprendeu a realizar rituais cujo objetivo era o contato com os mortos. tornou-se comum que espíritos viessem lhe contatar de algum modo em momentos inoportunos, fosse mostrando-lhe algum sinal ou sussurrando algo dentro de sua mente, mesmo que não estivesse realizando algum ritual. entretanto, como sua mãe sempre lhe dizia: uma grande ambição por poder custa caro, e você deve estar disposto a pagar o preço. a tragédia dentro de seu próprio âmbito familiar – onde sua vida havia sido colocada em risco e sendo a única que saiu viva deste incidente – fez com que lucelia criasse uma barreira que a impedia de confiar cegamente em outro alguém. tornando-se uma mulher inacessível, lucelia passou a valorizar apenas os próprios interesses, passando a duvidar até mesmo da própria sombra. poucas pessoas mereciam sua confiança, e poucos estavam dispostos a conquista-la.
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Gaslight:
A Arte de Foder sua Cabeça!
Olha só, Gaslight. Uma palavra bonitinha, né? Parece até nome de balada descolada ou de um drink caro servido por um bartender de barba grande. Mas na real, é o esporte olímpico da manipulação psicológica. O jogo sujo do "vou te convencer de que você tá louco enquanto escondo que sou o doente". Quer entender? Então senta aí, porque vou te mostrar onde essa merda acontece.
O Começo Inofensivo: "Você tá exagerando."
Você fala que tá cansado, que tá esgotado, e a resposta é:
"Nossa, mas você reclama demais."
Pronto. Uma frase, um tiro. Já começam te convencendo de que seu limite é frescura. Que a dor nas costas, o peso no peito, o choro engasgado são coisa da sua cabeça. E você engole. Porque, afinal, quem quer ser o "dramático"?
O Veneno no Cotidiano: "Eu nunca disse isso."
Aí você lembra de uma briga. Palavras cuspidas feito faca. Mas quando tenta falar sobre o que te feriu, vem o golpe:
"Eu nunca falei isso. Você tá inventando."
E nesse momento, sua mente dá um nó. Será que você ouviu errado? Será que sua memória tá te traindo? Não, meu bem. Quem tá te traindo é o desgraçado que joga com seu senso de realidade.
O Escalation: "Tá vendo como você é louco?"
Você tenta reagir. Bater de frente. Gritar. Porque a dor acumulou e você só quer ser ouvido. Mas aí vem a cartada final:
"Olha só como você tá agindo. Tá descontrolado. Tá parecendo um doente."
Parabéns, agora você é oficialmente o maluco da história. Não importa que você foi provocado até o limite. Agora você é o vilão, o psicótico, o peso morto.
O Gaslight no Romance: O Beijo com Veneno
No sexo, na cama, na porra da intimidade. Você diz que algo não tá bom, que algo te incomoda, e ouve:
"Ah, mas você também nunca se esforça, né? Eu faço tudo por você."
Gaslight até na hora de tirar a roupa. Transformam sua vulnerabilidade em uma arma contra você. Fazem você achar que suas queixas são ingratidão. Que reclamar é destruir o “amor”. E aí você se cala. Porque quem quer ser o culpado por estragar tudo?
O Pior Gaslight: O Amor como Prisão
E se você resolve ir embora? Lutar por você? Eles choram. Pedem perdão. Juram que te amam.
"Você é tudo pra mim, não faz isso comigo. Sem você, eu morro."
O ápice da perversão: transformar o amor em uma algema emocional. Fazer você achar que sua liberdade é crueldade. Que escolher a si mesmo é um crime.
Os Momentos Caóticos: O Teatro Final
O Gaslighter é um artista do terror. Ele vai chorar, gritar, se fazer de vítima. Vai olhar nos seus olhos e perguntar:
"Por que você tá tão frio? Cadê aquela pessoa que eu amava?"
Você, já um farrapo emocional, começa a duvidar de tudo. Será que a culpa é sua? Será que você mudou? Será que você é um monstro?
O Terror Psicológico: Quando o Gaslight Te Corrói por Dentro
A pior parte não é o que eles dizem. É o que fica na sua cabeça. A dúvida constante. Será que eu tô errado? Será que sou mesmo louco? Será que eu não mereço isso? E aí você se perde em um labirinto mental, onde todas as saídas parecem te levar de volta ao mesmo inferno.
A Ironia Final: Você Faz Gaslight em Si Mesmo
E sabe o que é mais doente? Depois de um tempo, você começa a repetir as frases deles pra si mesmo. Começa a acreditar nas mentiras.
"Eu sou fraco. Eu sou dramático. Eu tô exagerando."
O Gaslight mais cruel é o que você internaliza. A voz deles vira a sua. E aí, meu bem, o ciclo tá completo.
Bem-vindo ao Teatro da Loucura
Gaslight não é só manipulação. É um show macabro onde você é o ator principal e o público ao mesmo tempo. É a arte de transformar verdades em delírios e delírios em verdades. É uma faca invisível que te apunhala enquanto você agradece pelo abraço.
E sabe qual é a pior parte? Todo mundo faz. Todo mundo já sofreu. E todo mundo, em algum momento, foi o Gaslighter de alguém. Porque no fim, a gente é um monte de ferida tentando se costurar com as mentiras que aprendemos a acreditar.
Então, da próxima vez que alguém te perguntar "Tá louco?", sorria. Porque se você chegou até aqui, talvez a loucura seja a única verdade que sobrou.
Gaslight: Os Culpados de Todo Dia
Ah, o Gaslight. Ele não é só obra-prima dos vilões dos filmes ou dos psicopatas de livros de suspense. Não. Ele é a arma cotidiana, o truque sujo usado por pessoas aparentemente inofensivas. Então, quem são essas criaturas que fazem Gaslight sem nem perceber? Segura aí, porque vou te dar uma lista que vai te fazer olhar torto para metade das pessoas que você conhece.
1. Pais e Mães: Os Reis do “Eu Sei o que é Melhor para Você”
Pais. Aquele pessoal que diz que te ama incondicionalmente enquanto ri da sua roupa, dos seus sonhos, e do seu cabelo colorido.
"Você vai fazer isso? Nossa, não sabia que você queria virar piada."
Ah, e o clássico:
"Depois de tudo que fiz por você, é assim que você me trata?"
Eles te alimentam, te vestem, te dão um teto. E, em troca, te cobram a alma. Sua liberdade? Troco de pão. A pergunta que não quer calar: você viveu sua vida ou a deles?
2. Chefes e Colegas de Trabalho: Os Manipuladores do Escritório
Nada como ouvir de um chefe:
"Você tem certeza que tá cansado? Eu nunca precisei de folga quando tinha sua idade."
Ou aquele colega de trabalho que sempre faz Gaslight passivo-agressivo:
"Nossa, você chegou tarde hoje. Tá tudo bem? Parece meio desleixado ultimamente."
Na cultura corporativa, Gaslight é praticamente uma política interna. Sua saúde mental não é prioridade; sua produtividade, sim.
3. Parceiros Românticos: O Gaslight do Amor
Os parceiros são os profissionais. Treinados no manual completo do caos emocional.
"Você tá mal porque quer. Já te disse que não foi nada do que você tá pensando."
A chave? Eles nunca vão admitir culpa. Mesmo quando as provas estão na sua frente. Print, vídeo, testemunha ocular?
"Isso não significa nada. Você tá interpretando errado."
E sabe aquele ciúme que você sente?
"Nossa, mas você é muito inseguro. Eu nem fiz nada."
Eles te manipulam tão bem que você pede desculpas por se sentir maltratado.
4. Amigos: Porque a Amizade Também Fere
Gaslight entre amigos? Claro que sim!
"Nossa, você tá estranho ultimamente. O que tá acontecendo com você?"
Ou o clássico:
"Eu só tava brincando. Não precisa ser tão sensível."
Esse é o Gaslight do "eu te amo, mas só enquanto você não me confronta". Amigo ou inimigo? Difícil dizer.
5. Instituições e Religiões: O Gaslight Sistêmico
Gaslight em massa, patrocinado pelo medo.
"Deus tá vendo."
"Se você não seguir essas regras, vai sofrer por toda a eternidade."
As religiões podem ser o maior teatro de Gaslight. Elas plantam o medo, ditam as regras e chamam de fé. Questionou? Então você é herege, ingrato, perdido.
6. Parceiros Casuais: Gaslight nos Relacionamentos Rápidos
Não vamos esquecer dos rolos e casos rápidos, porque até eles têm sua cota de merda emocional.
"Não tô te ignorando. Só tô ocupado demais pra responder."
"Eu nunca disse que queria algo sério. Você que se iludiu."
Eles manipulam sua necessidade de conexão, fazem você duvidar da própria interpretação da relação e, quando você explode, ainda te chamam de carente.
7. A Própria Sociedade: O Gaslight Invisível
E aqui chegamos ao monstro maior. A sociedade. Esse corpo amorfo que diz:
"Seja você mesmo, mas não muito. Não assuste as pessoas."
"Você tem que trabalhar duro, mas também tem que ser feliz o tempo todo."
"Por que você não consegue ser como todo mundo?"
A sociedade te molda, te corta, te encaixa. Ela faz Gaslight coletivo, te convencendo de que a culpa de não caber no molde é sua.
Conclusão: O Gaslight Tá em Todo Lugar
A verdade? Todo mundo faz Gaslight. Desde a mãe que te culpa por não comer o jantar até a empresa que te convence a trabalhar até a exaustão por "amor ao time". É a ferramenta universal do controle, da manipulação, da sujeição.
Mas sabe qual é o maior truque? Convencer você de que isso é normal. Que essas pequenas invalidações, essas dúvidas plantadas na sua cabeça, são só "coisas da vida". Gaslight é tão comum que a gente para de notar.
Então, da próxima vez que alguém te fizer duvidar da sua percepção, das suas emoções, ou da sua sanidade, faça uma pausa. Olhe bem nos olhos da pessoa e diga:
"Obrigado por nada, Gaslighter de merda."
-Xavier Castilho
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Vieram e se foram uma primavera, um verão,um outono, um inverno, o carnaval, os quatro trimestres, todos os feriados municipais, nacionais e internacionais bem como o acréscimo de um ano a todos os seres vivos, mortos e inanimados ainda existentes deste que iniciei esse blog.
Acertando a tese do assunto: hoje é o aniversário do Fruhiar Karja
Aos interessados no fato de que tecnicamente deveria ser dois e não um,por favor se encaminhar a seção ler mais para esclarecimentos.
Primeiro ano, Ano Um!
Foi uma experiência bem mais negativa do que as expectativas baixas sonhavam esperar e por vários meses ansiei por este momento para confessar isso. Este lugar me entriscesse.
Cheguei aqui com dois objetivos, o principal sendo levar os conselhos de terceiros a obra e mostrar minhas colagens aos outros e a secundária tentar fomentar um pequeno cantinho seguro há algo que hoje nem consigo lembrar direito decorrente do quão brutalmente os eventos ocorreram.
Por outro lado assumo constrangido que essa frustração não seja nada mais do resultado da mentalidade de ''arrumar um lugar sob o sol" inerente a rede social que faz questão te mostrar as estáticas de crescimento dos últimos dois meses todas as vezes que decide olhar seu blog pelo pc, aposto que sem esse terrorismo emocional e algumas descobertas posteriores teria legado isso mais cedo.
Uma dessas descobertas foi logo algo bastante obvio para alguém qualquer um de fora lendo o subtítulo do aplicativo: o Tumblr é péssimo lugar para partilhar obras originais, é destinado as derivadas, as comunidades pré existentes e em especial a aqueles dispostos a se converterem ao inglês se quiserem serem grandes. Lógico, a pessoa hipotética poderia concluir, o fracasso aos desgarrados.
Serei bastante claro, não tem algo que mais desgosto é ver brasileiro só postando em inglês por que supostamente no Brasil não daria certo, alimentando o viés vira-lata de que o bom mesmo sempre vem do norte global e que aqui não tem futuro,ora pois são justos eles que reafirmam essa narrativa ao percorrer pelo caminho mais fácil ao invés de ajudar na pavimentação dos outros.
Por isso, aos meus olhos, Fruhiar Karja não é um tremendo fracasso.
Apesar de todos os apesares acima ocorreram bons momentos dignos de menção ao longo do ano, me relacionei com alguns artistas incríveis enviei asks aos demais (obrigado aos caras legais que me responderam, mesmo que sejam poucos, muito obrigado mesmo), melhorei na colagem, terminei Alguns sites que visito e foi uma tremenda experiência de aprendizado.
Sem as bases de antanho esta sendo complicado justificar o por que ainda permaneço aqui, a saída do BlueFernando me colocou a refletir a respeito alternativas e quão satisfatórias seriam, contudo por hora só posso dizer que enquanto manter paciência para continuar, continuarei e quando cansar saberão.
De qualquer forma, agradeço a todas as quinze pessoas que me seguem, adoraria saber o por que o fazem! infelizmente a única maneira de reconhecer por aqui suas presenças é comentando ou dando nota (like), ao menos por aqui, nenhum de vocês me devem lealdade e espero que só se manisfestem caso desejarem. Afinal é melhor existir do que nunca ter existido.
Aos interessados
A idade do blog está relacionado a criação da conta, no meu caso em 2022, e por isso ao ver o tema ou a primeira postagem por aqui verá que são dois anos, no entanto como só passei a mostrar coisas por aqui a partir de dezembro do ano passado considero um ano.
#Fruhiar Karja#texto#aniversário#colagem#tumblr milestone#2 year tumblrversary#paca#1 year tumblrversary
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