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𝐅𝐑𝐄𝐄 𝐒𝐏𝐈𝐑𝐈𝐓
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mcdameb · 1 year ago
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Nicholas Galitzine as Hayes Campbell | The Idea of You | 2024 | 🎥 Michael Showalter
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mcdameb · 1 year ago
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mcdameb · 1 year ago
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⭑🍇ʿ                                      o melhor jeito de deixar um problema para trás era fingindo que ele não existia. depois de semanas sentindo o luto pela morte da mãe, brooklyn via-se pronto para encarar a vida do jeito certo antes que sua visão se tornasse real, antes que estourasse de novo com outra pessoa como tinha feito dias atrás com o filho de morfeu. não queria pensar em machucar outra pessoa ou mesmo se machucar como aconteceu; a visão pareceu lhe alertar pois era a segunda vez que algo esfregava em sua cara que estava agindo como o seu eu adolescente; e aquela versão sua era sozinha demais para que deixasse retornar aquilo. “ ━━━ merda, eles erraram nossas medidas?" questionou com curiosidade. tinha se afastado um pouco do clube e focado apenas no artesanato e no gsa, tudo por causa da bebida e de como isso influenciava sua atuação. agora, porém, estava retornando aos trilhos; era o co-lider daquele grupo, precisava agir como tal, não se esgueirar mais da responsabilidade. “ ━━━ eu acho sim. se a arte não conseguir ajudar com o luto e com a dor, o que mais funcionaria?" retrucou, tirando com cuidado seu figurino do saco para que fosse para trás do trocador se arrumar. de fato, o tecido parecia mais frágil e menor. “ ━━━ uh, não sei se vai conseguir fechar esses botões." soltou um riso baixo. a calça não passou das coxas por alguns instantes e brook teve que insistir um pouco para aquilo subir. “ ━━━ o que nos leva de volta ao fato de que parar de sermos nós por alguns instantes é justamente o que a gente precisa e... droga, que merda eles fizeram com essas roupas? lavaram em água quente?" reclamou, soltando um suspiro pesado quando finalmente subiu a calça; como ia fechar aquilo ainda não sabia e muito menos a pobre camisa que parecia impossível de atacar também os botões. “ ━━━ testamos com as crianças, se der certo com elas, tem potencial de dar certo com os outros. mas o quão apagada elas são a essa peça? porque sem essa roupa... fica difícil."
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"Coloca esse figurino com cuidado, Brook! Quase sofri uma morte com um deles me apertando esses dias..." Avisou ao amigo, ao entregar para ele um dos figurinos que iriam usar no ensaio naquele dia. Esperava que tivessem ajustado o tamanho de seu vestido ou iria para o palco sem roupa! Melhor do que morrer. "E você acha que tem como montar alguma coisa mesmo?" Enquanto se arrumavam para o próximo ensaio do clube de teatro, Melis tagarelava com Brooklyn sobre o futuro do clube de teatro. Ela concordava que uma distração poderia ser interessante para que os semideuses conseguissem relaxar um pouco... O baque do que assistiram nas visões em combinação com maldades vindas do Traidor da Magia, havia feito mal para todo mundo ali. Suas crianças, por exemplo, mereciam que o acampamento também tivesse momentos de diversão. No entanto, tinha dúvidas de que os outros semideuses iriam aderir a ideia e comparecer a um espetáculo no meio daquele caos. "Não sei o quanto todo mundo consegue deixar o que aconteceu de lado para isso. Eu mesma me arrepio todas as vezes que lembro da visão!" | @mcdameb
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mcdameb · 1 year ago
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well well well if it isn’t my own mental illness coming to mentally ill me
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mcdameb · 1 year ago
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⭑🍇ʿ                                      apesar de ser verão, de estar uma temperatura muito mais amena do que meses atrás, brooklyn estava com frio. tremia um pouco com o vento quente e acabava fechando o moletom por cima da camiseta laranja do acampamento para se proteger inutilmente. não estava com frio pela temperatura, e sim pelo o que tinham enfrentado na madrugada. “ ━━━ um... café parece bem. sinto que estou congelando." murmurou tenso. os músculos estavam vazando uma tensão reprimida que o semideus não conseguia se livrar; estava nervoso e desconfortável com tudo o que tinha presenciado. a visão foi desconfortável, dolorosa, só de lembrar sentia que podia vomitar. “ ━━━ agora sabemos que o alarme funciona, ao menos isso."
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A claridade diurna estava o irritando. Com os olhos mais sensíveis do que o comum, o humor azedo era deixado de lado para dar lugar a algo mais urgente no momento: a preocupação. De braços cruzados, pigarreou para chamar a atenção da pessoa à sua frente, e passou os olhos pela figura na busca de algo que indicasse desconforto ou ferimentos. O clima estava péssimo. A ameaça era clara. ❛ Foi um golpe baixo pra caralho. ━━━━━ Referia-se à terrível madrugada das visões, e, apenas de lembrar o que viu ao enfrentar seu maior medo, o corpo já se arrepiava. ❛ Se quiser um café, eu estou indo atrás de um. Não consigo pensar em como me vingar sem um pouco de cafeína nas veias.
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mcdameb · 1 year ago
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⭑🍇ʿ                                      em busca de um pouco de normalidade, brooklyn procurou o espaço mais frequentado pelas crianças; o pavilhão ficava na linha de visão se escolhesse sentar em uma das mesinhas, então preferiu ocupar uma rede. o que tinha diante de si era muito melhor do que escombros queimados; a visão do filho de atena lhe fazia sorrir antes que se questionasse... o chalé 6 sabia da morte de sua mãe? eles perderam uma irmã e provavelmente nem sabiam disso. tudo bem, a filha de atena não pisava ali há décadas, mas ainda assim. estava tão mergulhado naqueles pensamentos que não percebeu que encarava o semideus. assim que ele se dirigiu a si, brook saiu daquele estado quieto e sorriu levemente, levantando-se com facilidade — virava um especialista naquelas redes agora que se obrigava a não ficar só no chalé bebendo.
“ ━━━ na verdade, sim. vamos lá. o que você pode fazer?" questionou com curiosidade e interesse. estava acostumado com pintura artística e com maquiagem, então não se incomodava com nada, ocupava o mesmo espaço que antes a criança tinha liberado, de frente para o rapaz. “ ━━━ faz um tempo que eu não coloco nada na minha cara assim mas saiba que eu sou exigente."
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ㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤ( ㅤopen starter ㅤ/ㅤ área de lazerㅤ) 
Icarus inspirou profundamente enquanto dava os últimos retoques em sua pintura. Com os dedos, cuidadosamente contornou as bochechas rechonchuda de uma das crianças da fila com glitter. Quando terminou, ofereceu a pequena um espelho e a viu abrir um enorme sorriso de covinhas. Radiante, ela foi aos pulos mostrar aos outros a enorme borboleta brilhante em seu rosto.
Com um pequeno içar de lábios, Kairus limpou os pincéis com extremo zelo e os secou com papel toalha; depois dos últimos eventos, considerou animar um pouco os pequenos com alguma atividade divertida, por isso, estava a algum tempo a pintar rostos com super heróis de capa e fadas cintilantes. No instante em que se virou para procurar o próximo da fila, notou que as crianças haviam se espalhado para brincar e acabou por se voltar para muse com as sobrancelhas arqueadas e a voz amena, indagou-lhe: “ Também gostaria de uma pintura? ”
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mcdameb · 1 year ago
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⭑🍇ʿ                                      “ ━━━ sim, mas só fiz aumentar mais um e sequer consegui ter tempo de te entregar. se bem que seria pior." enrugou o nariz com o desgosto da ideia do maldito urso estar com daphne na hora de ganhar vida, seu arrependimento seria ainda maior. mas de qualquer forma, o estrago tinha sido feito com ou sem sua contribuição, um estrago que ia além de ursos malvados. “ ━━━ luto é... complicado. pra família é ainda pior." infelizmente todos ali sabiam o que era perder irmãos, fazia parte da vida de semideuses, ninguém escapava disso. era duro pensar dessa forma e brooklyn no momento não sabia se estava tentando normalizar o sentimento para lidar com a própria perda ou se estava preocupado com o fato de como a morte no acampamento estava assombrando todos eles, como ninguém estava imune. “ ━━━ ver um curandeiro às vezes... é necessário. eles estão bem mais empenhados com terapia do que a primeira vez que pisei aqui, é bom. ajuda. você poderia ao menos pensar sobre isso?" perguntou a última parte um pouco mais baixo, virando a face para beijar a testa dela antes de afrouxar um pouco o abraço. “ ━━━ é um momento... difícil. você viu algo que não deveria, presenciou algo ruim. falar com pessoas indicadas... ajuda."
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"Atrapalhado mais por ter feito um ursinho de pelúcia? Ah duvido, eles eram tantos que não sei se tinha feito diferença." Deu de ombros levemente com um pequeno sorriso triste, não queria que o amigo achasse que tinha tido qualquer tipo de culpa por também ter feito um. Por acaso não tinha feito nenhum, mas ajudou um campista a fazer, escolhendo alguns dos elementos, será que isso contava também? Mas sequer interessava, eram tantos que a diferença de um, dois ou até três de nada interessava, além de não morrerem com os golpes que recebiam. Mas ao que parecia, os ursinhos não eram a pior ameaça ali dentro, mas sim o que quer que fosse que tivesse morto Flynn, o que fazia Daphne ficar ainda mais revoltada e preocupada. O braço em volta de seus ombros trouxe um pequeno arrepio ao corpo da loira, mas também alguma segurança, a fazendo encostar a cabeça contra o ombro alheio. Não era comum buscar conforto em outras pessoas, mas confiava em Brooklyn e sentia que naquele momento, estava precisando. "Nem imagino como devem estar os irmão dele." Murmurou no mesmo tom que o semideus. "Um curandeiro? Pelos deuses não."
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mcdameb · 1 year ago
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⭑🍇ʿ                                      brooklyn revirou os olhos porque para odiar pessoas que considerava amigos era preciso algo extremamente ruim. não conseguia se desconectar assim tão fácil, às vezes mesmo quando tentava não conseguia. o exemplo claro disso era beatrice, mas não queria pensar sobre isso no momento, não quando tinha novos problemas para enfrentar. “ ━━━ você teria que ... sei lá, matar algum irmão ou amigo meu pra me fazer te odiar, talvez." soltou uma risada baixa, continuando focado em sua tarefa de fazer as pulseiras de brinde. “ ━━━ eu entendo. eu realmente entendo, mas não é sobre levar a sério ou adiante ou não, é mais o fato de que... eu preferia não beijar irmãos por tabela." fez uma careta de desgosto, se mexendo um pouco desconfortável na cadeira. “ ━━━ sei que aqui no acampamento nossas opções são meio limitadas e isso de ficar com alguém que nossos irmãos ficaram é meio que uma linha que não dá pra evitar muito, mas geralmente fazemos isso meses, anos depois." comentou. era aquela questão que estava lhe incomodando um pouco, sendo sincero com Pietra. “ ━━━ estou feliz que vocês estão se entendendo, você merece alguém que te entenda e te ame, não se prive disso por causa de coisas que sua mente grite. acredite, eu bem sei o quão ruim podem ser os gritos mas... não escute." largou as pulseirinhas para esticar as mãos na mesa, deixando as palmas para cima em um convite claro para ela. “ ━━━ e não me venha com essa baboseira de novo de evitar o chalé ou me evitar. achei que me conhecesse melhor que isso, pietra. acima de tudo somos amigos. você namorar meu irmão não interfere em nada disso." afirmou porque pelo visto, a semideusa precisava de palavras para garantir que a amizade dos dois continuava intacta e Brooklyn não tinha problema algum em garantir isso. “ ━━━ na verdade, agora eu posso reclamar com ele se você começar a me evitar."
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"Sei la! Tem gente que me odeia por muito menos." Estava sim envergonhada, afinal por mais que não estivessem ficando a um tempinho, ainda assim nao tinha o contado sobre o que tava acontecendo com o irmão dele. A morena empurrou a cadeira de rodas para perto do amigo pegando um bocado de fininhas para ajudá-lo a fazer pulseirinhas com ele. "Em minha defesa eu não sabia que ele gostava de mim até pouco antes da minha missão. Nós não... Bem, não escondi porque queria. Achava que não era algo que ia para frente depois da minha coluna sabe?" ela suspirou o olhando por um curto momento antes de voltar a focar sua atenção no que fazia. Sabia que se apaixonava fácil, mas algo em seu peito dizia que agora era algo fácil "Sinceramente, acho que nem estava esperando alguém gostar de mim daquela forma... Você sabe que eu não queria nada sério por agora, mas incrivelmente eu estou gostando disso tudo. Ele me faz bem..." admitiu desviando o olhar da pulseira lada o amigo na espera de ler e tentar entender suas emoções. Nunca que queria o deixar magoado ou ferido com suas escolhas ou com suas ações e, por mais que no fundo imaginava que não teria o feito, não custava tomar cuidado "Se quiser prometo ficar longe do chaléde Dionísio. Só... Não quero te deixar desconfortável. "
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mcdameb · 1 year ago
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                     𝐰𝐡𝐚𝐭 𝐢𝐟 𝐈'𝐦 𝐬𝐨𝐦𝐞𝐨𝐧𝐞 𝐈 𝐝𝐨𝐧'𝐭 𝐰𝐚𝐧𝐭 𝐚𝐫𝐨𝐮𝐧𝐝 ? ¦ pov#04
— task 03.
๋ a dor do luto atinge as pessoas de forma diferente, aprendia isso da pior forma possível. sua mãe era uma semideusa e deveria ter retornado consigo para o acampamento. se tivesse insistido mais, ela estaria viva ali. indiretamente, a culpa parecia ser sua. como uma sombra persistente, aquela culpa se instalava em seus ombros. a morte da mãe foi um golpe inesperado e devastador, deixou um vazio que brooklyn não sabia como preencher. nos primeiros dias tentou encontrar consolo nas memórias felizes, nas histórias e nos momentos compartilhados, mas a dor era intensa demais, sufocante. a tristeza se transformou em um peso constante, uma presença que ele não conseguia afastar.
então se afastou das pessoas que amava para tentar lidar com a dor.
escusado seria dizer que não funcionou. encontrou refúgio no álcool, como um bom filho de dionísio. o primeiro copo de vinho trouxe um alívio temporário, uma breve fuga da realidade esmagadora. com o tempo, um copo se transformou em uma garrafa, e as noites se alongaram em um borrão de embriaguez. o álcool oferecia uma anestesia para a dor, uma maneira de entorpecer os sentimentos que ameaçavam transbordar.
cada gole parecia acalmar o tumulto interno, silenciando as vozes de culpa e arrependimento. mas, ao mesmo tempo, o álcool trazia consigo um novo tipo de tormento: a névoa de tristeza. estava triste por se afastar dos amigos e dos irmãos, por perder a mãe, por desapontar dionísio. dormir embriagado era sua nova rotina e parecia que aquilo finalmente daria errado como o pai tanto avisou. sabia que não estava enfrentando seu luto de forma saudável, mas a dor de encarar a perda sem o amortecimento do álcool era insuportável. a bebida se tornou sua companheira constante, uma barreira entre ele e a realidade cruel assim como fazia na adolescência quando queria afugentar a dor de ter sido expulso de casa por sua mãe por causa do descontrole de seus poderes.
no fundo, sabia que precisava encontrar uma maneira de lidar com a dor sem recorrer ao álcool mas cada vez que tentava se afastar da garrafa, o vazio parecia ainda mais ameaçador. era uma silenciosa e solitária, uma guerra travada dentro de si mesmo, onde a única vitória parecia ser a fuga temporária, mesmo que ela viesse ao custo de sua própria sanidade; e enquanto isso afetasse apenas a si mesmo, estaria tudo bem. mas claro que não continuaria assim para sempre.
as parcas gostavam de emaranhar seus fios, deixar nós no meio do caminho para que ele tropece em situações tumultuosas. foi por isso que não se surpreendeu quando, naquela madrugada, o alarme recém instalado no acampamento tocou de repente.
e junto com ele veio o grito terrível.
os gritos, na verdade.
a mente ébria demorou a compreender que havia dois gritos diferentes, ou era apenas um que se transformava em algo assustador no meio? de qualquer forma, vestiu uma roupa apressado, a espada em mãos rapidamente quando o anel foi girado no dedo. mesmo meio bêbado, brooklyn sabia que tinha que agir. correu com dificuldade e se apresentou junto a sua equipe; infelizmente fazendo sorte da equipe de patrulha, não teria como escapar mesmo que sentisse que o corpo estava pesando mais do que o normal. entrar no bosque sob as ordens de daphne enquanto lutava para que a semideusa não percebesse que ele estava bêbado foi um desafio imenso, não queria se envergonhar diante da filha de ares então manteve distância. cada passo para dentro do bosque parecia um esforço imenso, o mundo girando um pouco ao seu redor mas ele sabia que não podia ignorar seu dever.
enquanto corria, sentiu uma sensação de pavor começar a se formar no seu interior. ele não estava em condições de lutar e nem de pensar claramente. a bebida tinha nublado seus sentidos, e brook temia que isso pudesse colocar todos em perigo. mas recuar não era uma opção. precisava estar lá, precisava tentar, mesmo que soubesse que isso poderia acabar dando errado.
os sons dos gritos começaram a ficar mais altos enquanto se aproximavam; brooklyn tentou clarear a mente, focar na tarefa à frente… mas de repente não dava mais para andar. estava preso. os pés grudavam no chão e a névoa que tinha até então passado despercebida, foi finalmente notada. não parecia uma névoa comum, era branca mas tinha um leve tom dourado e ah… já tinha visto aquilo antes. no baile. era magia, não era névoa. esse foi seu último pensamento coerente antes de ser abruptamente transportado para a beira do lago. dentro de si não havia mais confusão, havia um turbilhão de emoções que lutavam para serem despejados. a água do algo estava tranquila, um contraste imenso em como brook se sentia. o filho de dionísio estava bravo, tão bravo que fazia tempo que não sentia aquela raiva imensa inundar seu peito e se espalhar por todos os seus sentidos; tão raivoso que o sentimento emanava dele como uma onda invisível, afetando tudo ao seu redor.
não, espere. tudo não. havia um alvo específico. beatrice.
a filha de fobos despertava em si uma avalanche de sentimentos tão conflitantes que aumentava sua ira. saudade, arrependimento, mas acima de tudo, uma raiva que não conseguia controlar. seus poderes de manipulação emocional estavam fora de controle e ele sabia que ela seria a primeira a sentir os efeitos. “você não deveria estar aqui, beatrice. ” disse brook, sua voz carregada de uma frieza que não era comum nele. beatrice parava, parecia surpresa com o tom, mas não recuava. ela nunca recuava, não era de sua personalidade isso. a semideus tinha em si uma determinação invejável, aos seus olhos, a mulher sempre lhe pareceu uma fortaleza; emanava força mas ao mesmo tempo diversão, parceria, companheirismo. mas isso foi antes.
brooklyn sentiu a raiva aumentar pois lembrar de antes era lembrar também do motivo de ter se afastado. de ter perdido a amiga. uma corrente elétrica percorria seu corpo, sempre quis explicar, queria dizer a ela o quanto se importava, mas as palavras que saíam de sua boca eram venenosas. “você não deveria estar aqui porque eu já afastei de você por estar cansado de te ver se destruindo! eu não queria ficar para trás e ver você se perdendo.”
beatrice, apesar de tudo o que o semideus conhecia sobre ela, parecia recuar como se tivesse levado um tapa. as palavras dele a atingiram com força, e brooklyn viu a dor nos olhos dela. isso deveria ter sido um sinal para parar, mas ele não conseguia. “você não faz ideia de como foi difícil ver alguém que você ama se autodestruir! eu deveria ser seu amigo, não sua babá! não poderia sempre estar lá para consertar seus erros!” cuspia as palavras com ódio, se aproximando mais e mais cada vez que falava. sabia que estava sendo cruel, sabia que cada palavra que dizia estava machucando-a profundamente, mas era como se estivesse preso em uma espiral de raiva e mágoa da qual não conseguia sair.
os poderes dele fluíam descontroladamente, aumentando a intensidade das emoções ao redor. viu a amiga começar a tremer, não só de raiva, mas de tristeza e desespero, podia sentir isso e apenas servia para inflamar mais aquilo que sentia. o semideus mal a enxergava, apenas despejava nela suas palavras raivosas e seus sentimentos. seu poder era uma via de mão dupla, quanto mais inflamava a chama dentro de si, mais também passava isso para quem estava perto, para quem fosse seu alvo. para beatrice, não devolvia raiva, devolvia algo pior: dor, mágoa, angústia, medo.
no meio daquela onde de agradável de raiva, ouviu um soluço. o barulho pareceu lhe trazer de volta a realidade e ele… piscou. assim como aconteceu na adolescência com sua mãe, os poderes pareciam se esgotar de repente, deixando-o apenas uma casca vazia. a visão das lágrimas no rosto da jovem que costumava amar e proteger, o rosto de bee agora parecendo destruído pelas suas palavras, trouxe uma nova onda de culpa e arrependimento. queria se desculpar, mas as palavras não vinham. a garganta travava. o controle que sempre teve sobre suas emoções e poderes estava quebrado e ele não sabia como consertar. “beatrice...” a voz dele tremeu, finalmente mostrando a dor que sentia. “eu…” mas antes que pudesse continuar, ela deu um passo para trás, balançando a cabeça. “não, brooklyn. eu... eu não posso mais. não assim.” a semideusa se virou e começou a se afastar, deixando brooklyn sozinho à beira do lago. assim como temia, tinha mais uma vez machucado com seus poderes alguém que amava.
o grito que escapou de sua garganta carregava um nível de angústia pesado, algo que nunca sentiu antes. o rosto estava molhado com lágrimas e de repente seus pés pareciam mais leves, podia correr. sentia-se assustado porque não estava na beira do lago como tinha imaginado, não havia beatrice por perto; via apenas daphne correndo depressa na direção da casa grande, seguida pelo resto de sua equipe. aurora e christie não pareciam em um estado melhor que o seu, brook já não estava bêbado mas tremia e sentia o corpo frio demais. acabou esbarrando no filho de afrodite e não entendeu de princípio o que acontecia, o soluço preso na garganta quando ergueu a vista e viu o que tinha parado todos.
a cena que via era horrível, assombrosa. diante de si, todos os campistas pareciam presos em um transe doloroso. faces pálidas com veias vermelhas marcando a tortura que deveria acometer as mentes; os olhos brancos, todos ajoelhados impotentes. seguiu o olhar de aurora e viu a criatura encapuzada na frente da casa grande. um suspiro baixo escapou de suas narinas, estava congelado ali. o medo talvez fosse o que lhe prendia no lugar, mas também poderia ser a magia forte e pesada do ambiente. o recado que receberam era tão claro quanto o dia: o grimório de hécate não deveria ter entrado ali no acampamento. aquela coisa precisava ir embora.
citados: @mindkiler ; @wrxthbornx ; @stcnecoldd ; @christiebae
para: @silencehq
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mcdameb · 1 year ago
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⭑🍇ʿ                                      brooklyn mordeu o lábio porque a dor na perna era realmente incomoda, mas sabia que precisava continuar se movendo. não havia tempo para isso agora, embora tudo o que quisesse era ser demonstrar fraqueza e chorar. ao ver o unicórnio de pelúcia queimando, sentiu uma onda de alívio misturada com a adrenalina. então o fogo matava mesmo aquelas drogas. “ ━━━ é, acho que vou precisar de um curativo depois disso.” ele respondeu, tentando manter o tom leve apesar da situação. uma risada nervosa escapava de sua garganta, o olhar agitado chegando o caminho deles. “ ━━━ acha que essa merda ainda vai desabar? ” havia irritação em sua voz pois como se já não bastasse terem acabado de reconstruir o acampamento, lá estavam de novo pestes a precisar lidar com reparação. se forçou a caminhar, mesmo que o peso na perna machucada fosse um lembrete constante do que experimentou há pouco. preferia ficar um pouco atrás de katrina pois era ela quem estava armada e pronta para lutar, afinal. “ ━━━ é uma puta brincadeira de mau gosto.” brook resmungou. “ ━━━ são pelúcias, não devem morrer. mas o fogo ajudou." apontou. “ ━━━ prometo que te devo uma. talvez dois ou três drinques quando isso tudo acabar.”
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detestava atos heroicos, estes não faziam parte de sua persona muito pelo que acontecia depois: olhares de gratidão, propensão a falarem sobre sua força e questionar quem era no dia-a-dia. contudo, o que havia começado não tinha como interromper no meio, mesmo que estivesse de saco cheio de salvar semideuses naquela noite. não era do seu feitio, tinha preguiça, queria vê-los sofrendo através de seus poderes, não o oposto. o unicórnio relutou mas cedeu diante da força que fazia, o girando e o jogando em direção ao fogo. os braços tremiam um pouco diante do esforço que já estava fazendo, mas sentiu-se melhor quando viu que o bicho de pelúcia queimava e certamente, não os daria mais trabalho. katrina observou que brooklyn parecia bem no que se aproximou, contudo, todo o ambiente em si estava um caos, parecia um pandemônio. ، acho que precisa olhar essa perna. observou o ferimento, muito embora soubesse que ele não corria risco de morte. ، logo essa estrutura não vai aguentar, vamos tirar você daqui. ela queria completar que voltaria e ajudaria a quem precisasse, mas queria mesmo abdicar daquela postura. ، mais dessas pelúcias estão surgindo, que porra. eles não morrem?!
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mcdameb · 1 year ago
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tw: crise de ansiedade.
⭑🍇ʿ                                      a visão turva de brooklyn focou lentamente em beatrice, as palavras dela cortando a confusão caótica em sua mente. o toque gentil no rosto e a voz firme, mas suave, trouxe-o de volta à realidade mesmo que por meros segundos entre uma respiração ofegante e outra. ainda lutava contra a sensação esmagadora de desespero, tentando se concentrar nas instruções da antiga amiga. ainda podia chamá-la assim? ou também era outra pessoa que havia perdido de vez? e perdido por um erro seu.
“ ━━━ bee...” a voz saiu trêmula, quase inaudível, mas tentou focar no que ela dizia. precisava respirar. precisava se acalmar. forçou-se a seguir o ritmo dela, respirando mais lentamente. inalou contando até quatro, tentando sentir o ar enchendo seus pulmões, embora cada respiração fosse um esforço gigantesco. sentia aos poucos o pânico começar a recuar levemente enquanto se concentrava na contagem e na respiração alheia. finalmente apertava de volta a mão dela, a sensação física ajudando a trazer uma pequena clareza. “ ━━━ estou tentando...” murmurou, a voz carregada de uma vulnerabilidade que fazia tanto tempo que não demonstrava para a semideusa à sua frente. “ ━━━ eu... eu não consegui salvá-la." a confissão escapou em um sussurro quebrado, as palavras carregadas de dor. “ ━━━ ela estava sozinha... e eu não pude fazer nada. e-eu nem estava lá." inclinou a cabeça para frente parecendo recobrar o controle da respiração, mas agora cedendo aos soluços baixos. ao contrário de sua mãe, brooklyn não estava sozinho. mas sentia como se estivesse.
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EXISTEM MUITAS LACUNAS NA LEMBRANÇA DA MORTE - como se a perda tivesse acontecido no caos dos refletores de luzes estrobólicas. um flash aqui & outro ali . uma onda de escuridão e de repente , uma claridade que fazia doer a cabeça. beatrice sabia ; beatrice entendia. como era enfrentar a cegante falta de amor do universo - como era ter alguém e depois simplesmente não tê-los . como era quando o luto, trapaceiro, tomava forma daquilo que adoramos e trancava a porta do nosso existir por fora . presos, dentro de uma realidade sem o amor que uma vez foi nosso, e chorando as mágoas de ser todo dia - rejeitados pelo abraço da morte. forçados a viver mais uma vez neste plano cruel , por capricho dos deuses. porque alguém, tinha de seguir lutando suas batalhas.
na madrugada do falecimento daquele estranho que carregava nos ombros o carinho de tantos que conhecia e queria bem - ela pensou que deveria se afastar . ao menos por agora, não deveria compartilhar do desespero que sentia . voltaria sim, quando fosse boa companhia - quando pudesse lhes trazer chá e  envolvê-los em alguma conversa que não lembrasse do que haviam perdido ; pois era assim, no magnânimo descuidado do mundo , que continuávamos a perseverar. beatrice sabia ; beatrice entendia.
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tw : crise de ansiedade.
ela não se orgulhava, mas havia o seguido - depois de tratar das costas com arranhões supérfluos e uma ferida de adaga onde a amiga tinha tentado atacar um dos ursos, ela foi atrás dele. chame de intuição , chame de : ' eu não poderia esquecer você, eu já tentei ' , mas sentia que algo estava errado e certeira, como apenas alguém que já o conheceu poderia estar , ela o encontrou hiperventilando no chão, a visão quebrando seu coração.  ❛ brook, ❜  chamou, com suavidade, embora imaginasse que ele sequer poderia ouvir.  ❛ brook, olhe 'pra mim. ❜  desta vez, pegou em seu rosto com toque gentil e lhe fitou com confiança.  ❛ a partir de agora, respire comigo, entendeu ? ❜  assim começou a respirar em caixa , lhe guiando através do processo que já tinha repetido algumas vezes. não convinha quando.  ❛ exale, sinta o ar deixando seus pulmões , okay ? vamos lá. ❜  repetiu em si o comando.  ❛ respire, vamos, contando até quatro. sinta o ar voltando aos seus pulmões. ❜  prendeu a respiração, antes de dizer para que fizesse o mesmo :  ❛ segure o ar e conte até quatro de novo. ❜  e então exalou.  ❛ solte o ar, sinta ele deixando seu abdômen, vamos, repita. ❜  pegou na sua mão, aperto forte, como maneira de ancorá-lo aquela realidade - onde o ar ainda fluía em torno deles.
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mcdameb · 1 year ago
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⭑🍇ʿ                                      para ocupar a mente, o clube de artesanato ganhava em brooklyn um participante ainda mais dedicado. o semideus mal saía do artes e ofícios, ainda tinha a chance de mover-se entre as salas para conversar com algumas pessoas sobre o gsa, observar um pouco das aulas de cerâmica, ocupar seu tempo. a verdade é que estava pulando treinamento. um ano a mais preso naquelas malditas materiais não iria arrancar pedaço, ainda mais quando a troca era poder fazer algo que gostava. seus passos foram interrompidos no meio do caminho por avistar veronica, sua preocupação com a semideusa ia além dos ferimentos, era mais sobre como as pessoas estavam lidando com o perigo que pairava no acampamento. podia sentir no ar o ódio, a raiva, o luto.
“ ━━━ tenho muito mais o que fazer do que tentar pensar em piadas sobre jesus. eu nem sei o suficiente sobre ele pra tentar zombar. e eu gosto mais da frozen." bufou baixo pois não tinha passado por sua mente perturba-la com isso. não quando na verdade estava era preocupado com o bem-estar da loira. “ ━━━ é claro que eu tenho fogo. quebraram minha pistola de cola quente e estou tendo que me contentar com velas." não perdeu a chance de reclamar; seus irmãos menores eram pestinhas arteiros. andava sempre com uma bolsinha transpassando seu peito então só precisava mexer ali para encontrar o isqueiro. “ ━━━ hm, aqui. não sabia que você fumava." comentou confuso, tentando segurar a pergunta que tanto queria soltar mas que certamente veronica já tinha ouvido tanto que deveria nem aguentar mais. o olhar, porém, transmitia essa questão silenciosamente: você está bem?
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❛ ⊹。                                 O gorro roxo incomodava os curativos em sua cabeça, a dor latejante que sentia, no entanto, não podia culpar apenas as feridas causadas pela coroa maldita de Afrodite. A cabeça estava a mil, os pensamentos não lhe deram nenhuma paz desde que retomara a consciência, já fora do pavilhão que se desfizera em chamas. Podia assumir que dormira? Era difícil dizer, foi e voltou da inconsciência mais do que descansou naquela noite, e nos poucos minutos que podia dizer que adormecia, tinha sonhos nítidos de olhos azuis, e chamas. Chamas por todos os lados, um pesadelo tão realista que quase podia se recordar do calor que via quando fechava os olhos, e em resposta automática, despertava trêmula e assustada. A noite seguinte, já fora da enfermaria, havia sido exatamente igual. Com a diferença que não contava com nenhum remédio para a dor, e por isso podia crer que causava os sonhos que tanto lhe importunavam. Pesadelos, se fosse analisar o conteúdo das ilusões. 
❛ ⊹。                                 Pessoalmente se sentia mais frágil do que nunca, as sequelas do baile sendo muito além dos cortes entre os fios loiros e próximos à raiz dos cabelos. A ferida psicológica da dúvida sendo muito pior. "O que aconteceu?" Não, tinha uma pergunta melhor: "Como aquilo foi acontecer?". Sabia que suas dúvidas não tinham espaço para discussão, sendo ela, quem era. Estava, agora, na posição de bode expiatório. Ninguém sabia quem estava atacando o acampamento, e precisavam de um inimigo. Suas habilidades faziam da McKinney uma das possíveis traidoras, ainda que ninguém pudesse lhe imputar um motivo ou encarar-lhe com isso. Podia ler os olhares que recebia. Veronica puxou o único cigarro que tinha do bolso da jaqueta; — não fumava, nem mesmo tinha esse hábito, — mas não resistiu a afanar um só dos bolsos de um dos filhos de Apolo na enfermaria, enquanto saía já com o curativo trocado. Um só, ele nem sentiria falta. A voz cantarolou o encantamento por um foco de fogo acima dos dedos finos, e se frustrou com o nada que se seguiu. A dor em sua cabeça parecendo piorar a medida que a frustração a encontrava. Consternada, um xingamento escapou pelos lábios da filha de Hécate, se era uma piada sua má sorte, os deuses deveriam estar se divertindo. Ergueu o olhar para a figura de muse, decidida a interromper o seu caminho, um sorriso atrevido e falso sendo estendido dos lábios cheios de Ronnie. ❝ ⸺ Olha, eu já ouvi a piada sobre Jesus e a da bela adormecida também, mas nenhum desses dois conseguem fazer fogo. ❞ Girou o cigarro entre os dedos, demonstrando onde queria chegar. ❝ ⸺ Então você, tem fogo? ❞ Pediu, e só então tomada com o receio de receber em troca, uma ofensiva. naquele ponto, estava cansada o bastante para deixar a barreira de indiferença cair entre ela, e muse, sem controle. 
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mcdameb · 1 year ago
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⭑🍇ʿ                                      brooklyn ainda estava tentando processar a dor na perna quando viu katrina se mover. as correntes voando pelo ar, prendendo o unicórnio pelas patas. ele sabia que a filha de éris era boa de briga, mas vê-la em ação era algo impressionante. como alguém que não lutava bem, sempre ficava fascinado quando via alguém se mover com tamanha destreza. o alívio que sentiu ao ver o unicórnio sendo puxado foi imenso, mas a adrenalina ainda corria em suas veias. “ ━━━ caramba, kat!” ele exclamou, a voz carregada de um misto de dor e gratidão. tentou se levantar, o arranhão na perna ainda doendo, mas a urgência da situação o impulsionou... ou bem, o grito de katrina para que ele saísse dali foi o que realmente lhe fez se erguer e parar de querer choramingar apenas por causa de um arranhão. “ ━━━ certo, certo, estou indo!” respondeu, tentando soar mais corajoso do que se sentia. cambaleou um pouco, apoiando-se em uma mesa derrubada para se levantar completamente. os olhos ainda arregalados com o caos ao seu redor, mas focando na tarefa imediata: sair dali vivo, não ser morto por um urso de pelúcia. “ ━━━ tem alguma ideia de pra onde ir?” ele perguntou com urgência, se apressando para ficar atrás dela. “ ━━━ porque sinceramente, estou meio perdido aqui.” nem uma arma tinha levado, considerando que sua espada que virava um anel de vinhas não tinha combinado com o terno branco. agora se arrependia da burrice de ir desarmado.
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se não pela insistência da amiga, katrina ainda estaria contemplando o caos; um o qual não havia iniciado, mas que lhe era um deleite. claro que não admitiria isso em voz alta, não após um semideus ter morrido na frente de todos, mas aquelas pelúcias pareciam envolta de um poder muito semelhante ao seu próprio e isso a deixava curiosa. contudo, havia entrado no meio dos bichos, os jogando contra o fogo a pedido de kitty, como se aquilo pudesse de alguma forma amenizar o caos que estava ao redor. katrina focava nas correntes que tinha presa aos pulsos, usando-as para agarras os pequenos demônios, tirando-os do campo de ataque de outros semideuses; mas interiormente, alimentava-se daquela confusão, sugando um pouco do ódio que havia no lugar, fortalecendo-se. e foi só um instante que seu olhar cruzou com brooklyn, que ele pensou que poderia pedir ajuda. merda, vai acabar nunca! as correntes voaram em direção ao unicórnio, puxando-o pelas pernas traseiras; o bicho fora pego de surpresa mas prendia-se ao chão pelas patas dianteiras, mas ela era mais forte. ، sai daí. gritou para o filho de dionisio antes de girar o unicórnio pelas patas, o jogando em direção ao fogo que já havia consumido outros.
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mcdameb · 1 year ago
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⭑🍇ʿ                                      não podia evitar, todas as vezes que encontrava tommaso em algum lugar ali do acampamento, brooklyn se surpreendia. era estranho ter contato ali dentro com alguém que conheceu lá fora, que a vida de semideus não atrapalhava e que toda e qualquer interação não vinha acompanhada de uma possível quase morte ou de uma luta. muito pelo contrário. quase deu meia volta ao ver que o filho de thanatos estava ali, mas considerando a situação, não tinha como ser tão insensível e recuar daquela forma. não quando ele tinha perdido o irmão há tão pouco tempo de maneira tão cruel. brook conhecia aquela dor, agora mais do que nunca e de uma maneira ainda mais profunda. por isso manteve os passos firmes ao se aproximar, os olhos presos no mais novo. as olheiras, a pele pálida, ele parecia mal. merda. “ ━━━ ei, você. não sabia que gostava desse lugar." tentou segurar o tom leve, embora os ombros estivessem tensos. “ ━━━ os aplicativos pra ver as projeções estão indo bem?" questionou. o céu coberto pelas nuvens era uma tremenda dificuldade para quem gostava do observatórios, mas os aplicativos ajudavam.
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com @mcdameb no Observatório
Como já era a terceira ou quarta noite consecutiva que Tommaso passava praticamente em claro, ele sabia que de nada adiantaria retornar para seu chalé, além do convívio com os irmãos que estavam tão agitados desde a morte de Flynn. Sendo assim, havia recorrido às dependências da torre para aproveitar o brilho da noite estrelada e também refletir um pouco mais sem toda a aura de luto e revolta que permeava o chalé de número 22. Deste modo, encontrava-se agora recostado em uma das paredes, com os olhos fechados, finalizando seu segundo cigarro daquela noite, quando ouviu passos, não movendo-se muito de onde estava, porque o bônus das trevas e da escuridão sobre um filho de Tânatos era algo agradável, ainda que tão gélido quanto a aura do deus da morte. Então, ao perceber que se tratava de uma silhueta familiar, com quem Tommaso havia tido o mínimo contato desde que o outro retornara ao acampamento, adiantou-se em alguns passos, revelando-se calmamente. Sua própria aparência não era das melhores, estando mais pálido do que o usual e com menos interesse em socializar do que nunca, mas a presença de Brooklyn ainda lhe era interessante. Por mais que tivesse sumido do mapa dele há algum tempo atrás, exatamente quando decidiu retornar de vez ao Acampamento. "Boa noite."
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mcdameb · 1 year ago
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⭑🍇ʿ                                      brooklyn sentiu uma onda de agitação em seu interior conforme o ouvia. o sotaque italiano arrastando o inglês que normalmente o faria sorrir, agora trazia uma dor aguda. ele se forçou a relaxar e focar no semideus, ignorando a pontada no peito. “ ━━━ você sabe que me deixou completamente preocupado quando eu soube que foi envenenado. ” brooklyn disse, a tensão evidente em sua voz. “ ━━━ fiquei nervoso, pensando que poderia...” perder você também. seriam dois golpes seguidos, o quanto isso teria lhe derrotado? engoliu o resto da frase e apenas balançou a cabeça em negação. esse não era o lugar para falar sobre o assunto. segurou o copo de água com força tentando esconder a agitação interna, a resposta divertida de leonardo trouxe um sorriso fraco aos lábios de brooklyn que lutava para voltar ao seu estado normal brincalhão ao lado de leonardo. “ ━━━ aquelas formigas malditas vieram do nada." reclamou superficialmente, ignorando o olhar do pai no balcão em favor de tomar um gole novo da água.
“ ━━━ ah eu estou... sobrevivendo. como todo mundo aqui." finalmente disse, erguendo o olhar para encontrar os olhos do filho de niké. “ ━━━ tem sido difícil nas últimas semanas, muitas mudanças e estou tentando acompanhar. mas eu estou... bem, eu diria. estou vivo, afinal.” deu-lhe uma piscadela com o olho direito tentando aliviar a seriedade do momento. “ ━━━ mas sério, estamos aqui agora e acho que isso é o que importa, certo?" ele levantou o copo de água em um brinde simbólico esperando que a companhia de leonardo pudesse trazer-lhe um pouco de conforto embora estivesse nervoso de início por ouvir o sotaque alheio. se inclinando um pouco para frente, disse em voz baixa. “ ━━━ será que você consegue pegar um drink novo pra mim? meu pai está implicando comigo e não me dá nada bom há uns dez minutos."
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Uma grande parte de como ganhar em apostas é saber quando seu oponente parece estar apreensivo, e apesar de Leo ser muito bom nisso, questionou suas habilidades ao ver o quão aflito brook parecia após levantar o olhar tão lentamente para ele. A movimentação o pegou um pouco de surpresa, procurando na cabeça se havia feito algo de errado quando ainda estava delirando do veneno mas falhando em chegar em uma conclusão; apenas aceitou a situação e se apoiou no balcão tomando cuidado para não ficar tão próximo.
As mãos brincavam com a taça agora vazia enquanto o ouvia, tomou o tema da conversa como uma decisão do outro de não falar sobre o que estava acontecendo e mostrou apenas um sorriso compreensivo antes de resolver responder sua pergunta "Bom, considerando que alguém ficou aqui e também foi envenenado acho que voltei inteiro sim..." fala em um tom divertido, o encarando apenas por uns segundos antes de desviar o olhar novamente "tô melhor agora." era uma meia mentira amarga na boca, preferia manter o que estava acontecendo fora do baile "e você, brook?" o tom se torna um pouco mais sério, os olhos castanhos fitando o loiro com atenção.
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mcdameb · 1 year ago
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⭑🍇ʿ                                      por causa da abertura de seu blazer rendado nas costas, brooklyn sentiu o calor da mão de christie em seu quadril e permitiu que o filho de afrodite o guiasse para um canto mais tranquilo, o corpo balançando ao ritmo da música enquanto o seguia. a proximidade criava um momento perfeito para a troca de olhares e sorrisos. brook riu suavemente com o comentário, seus olhos brilhando com um toque de provocação. “ ━━━ carta branca, huh?” brooklyn murmurou, sua voz baixa e carregada de flerte. “ ━━━ isso parece uma proposta perigosa, chris.” deu um passo mais próximo, seus corpos agora quase colados e o braço ao redor da cintura de christie apertou um pouco mais, trazendo-o ainda mais perto. brooklyn podia sentir a respiração alheia contra a pele de sua face e isso só aumentava o ar carregado. “ ━━━ acho que brincar de resistência pode ser interessante.” continuou, a voz ainda mais suave embora o olhar caísse para os lábios rosados do semideus. “ ━━━ mas quem disse que preciso resistir a você?” questionou teimosamente, a segurança na fala era falha considerando que o olhar não conseguia desgrudar dos lábios tão próximos. o filho de dionísio inclinou a cabeça ligeiramente, aproximando a boca da orelha dele. “ ━━━ então, qual vai ser? quem resistir mais está ganhando ou perdendo?”
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“Ah, você é do tipo misterioso… eu gosto disso” A começar pelo fato de que o filho de Afrodite estava usando uma roupa que mostrava bastante coisa, os braços e parte do seu tórax expostos já lhe servia de sinal do quanto ele gostava de mostrar o seu corpo. Sentiu o braço dele em sua cintura e sorriu, a diferença de altura entre eles era pequena e isso fazia com que a aproximação ficasse ainda mais interessante, um movimento simples e poderia chegar facilmente no paraíso, principalmente aquele com aquela pintinha no canto da boca. Mais um…? Teria questionado se o mistério não tivesse sido tão breve, fazendo o filho de Afrodite soltar uma risada gostosa. “Senti um arrepio agora com essas suas palavras tão bonitas” Brincou, rindo logo em seguida enquanto levava a mão até a lateral do quadril do outro homem, fazendo com que os dois ficassem ainda mais próximos enquanto o puxava para um lugar mais calmo, fazendo movimentos no ritmo da música, só que mais lento, porque de fato, ele não tava tão afim assim de dançar, ele só queria flertar um pouco e ver até onde iria com aquilo. “Então, isso quer dizer que eu tenho carta branca pra poder tomar certas liberdades ou vamos brincar de quem consegue ficar mais tempo resistindo um ao outro?”
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mcdameb · 1 year ago
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⭑🍇ʿ                                      encolheu os ombros com um sorriso aparecendo hesitante nos lábios. queria voltar a se aproximar dos irmãos nem que fosse aos passos de bebê, chegando devagarinho de volta, abordando ambientes que tinha mais controle. a brincadeira era fácil, podia descontar a raiva nos ciclopes, bater forte com o martelo e relaxar se chegassem a falar de algo tenso. “ ━━━ claro. eu sou muito bom com martelos." brincou, tombando um pouco para o lado ao ser empurrado, o sorriso aumentando ao perceber que ao menos a dinâmica entre os dois não tinha mudado com o seu afastamento. pegando um dos martelos assim que viu james também pegar um. “ ━━━ assim, vou apertar aqui e você tem que bater no máximo e cabeças possíveis. depois é a minha vez." informou, apertando o botão que iniciava a partida.
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FLASHBACK: evento de afrodite e eros
James costumava ser um dos mais sensíveis, sempre disposto a ouvir e ajudar, esperando e respeitando o tempo do outro. Não havia sido diferente quando notou que Brook preferiu se manter distante nos últimos dias, mas ficou aliviado quando ele não se opôs à aproximação do caçula. — Sugeriu isso só porque sabe que tem mais chance de ganhar, não é? — Brincou, empurrando-o com o ombro. Buscou o martelo e se posicionou ao lado dele. Apesar da curiosidade e preocupação, esperaria para saber o que houve durante o seu breve isolamento nos últimos dias. — Como começa isso aí?
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