#Pré-natal e parto
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A Importância do Pré-Natal: Garantindo a Saúde da Mãe e do Bebê
A realização do pré-natal é uma etapa essencial durante a gestação, sendo indispensável para garantir o bem-estar da mãe e do bebê. Essa prática envolve uma série de consultas médicas e exames periódicos, permitindo um acompanhamento detalhado da saúde da gestante e o desenvolvimento do feto. Neste artigo, abordaremos a importância do pré-natal, seus benefícios, principais exames e cuidados que…
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O cuidado pré-natal: um guia completo
O cuidado pré-natal é a série de consultas médicas que uma mulher grávida faz durante a gravidez. Essas consultas têm como objetivo acompanhar o desenvolvimento do bebê e garantir a saúde da mãe.
A gravidez é um momento de grandes mudanças para uma mulher. Seu corpo está passando por muitas transformações, e é importante cuidar de si mesma e de seu bebê para garantir uma gravidez saudável e um parto seguro. O cuidado pré-natal é a série de consultas médicas que uma mulher grávida faz durante a gravidez. Essas consultas têm como objetivo acompanhar o desenvolvimento do bebê e garantir a…
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amo hc dos meninos como pais :((, lau, poderia elaborar sobre a reação deles no primeiro ultrassom, como anunciaram pros amigos e e como lidariam com o trabalho de parto?
demorei, mas cheguei meu bemzinho!💋👋🏻 e ó vou dar uma generalizada no pedido por motivos de (n sei mt bem de detalhes dessa parte da maternidade/paternidade td q eu sei é de filmes e séries🙅🙅 esqueça tudo)
vou começar falando do esteban e do pardella. esses dois aqui não só ficam imensamente felizes, como estiveram tentando te engravidar por vários meses - 😈lê-se: vocês chegaram até a foder no banheiro da casa de um amigo, porque desde que decidiram que teriam uma família aproveitavam muito qualquer mínimo sinal de tesão - e quando chegassem em casa te encontrando no banheiro, chocada e atônita com o teste positivo na pia íam soprar um "no creo, mi amorr??"🥺 bem baixinho enquanto o sorriso no rosto vai abrindo e eles te puxando pro colo, enchendo de beijos e "a gente conseguiu", "meu deus, vamos ter um bebê", te sustentando já q vc tá toda chorosa e emocionada abraçando eles de volta. já teriam tudo esquematizado, convênio, médico que faria pré-natal, e se bobear até teriam deixado um bercinho e um armário no carrinho de compras do ebay pra poder pedir quando finalmente viesse🙏🏻🙏🏻 além do mais, fariam um jantar, chamando os seus pais, os deles e alguns dos melhores amigos a fim de anunciar a gravidez. pro fimzinho dela, - no sétimo, oitavo mês, quando sua barriga tá bem redondinha - eles fazem tudo por você, nunca que vc precisa levantar pra pegar água ou suco, ficou doida? eles vão e te trazem na bandejinha. banho? todos os dias tomam banho juntos (o que é perfeito pq enquanto a maioria dos homens perde o tesão na esposa, esses aqui ficam mais apaixonados, acham a sensação de passar a mão ensaboada sobre a barriga maciazinha a melhor coisa do mundo real terapêutico, e te besuntam em creminho hidratante depois tb se deliciando em passar as mãozonas pelo corpinho roliço). por fim, pais de meninas, se derreteriam ao ver a menininha no hospital, não tem - e eles podem afirmar - não tem nada mais precioso neste universo e n tão nem ai pra papinho furado de ai homen não chora. choraram o tempo inteiro em que gravaram o parto - vcs combinaram de gravar tipo blogs pra bebêzinha pr q ela assistisse quando crescesse, e nesse momento em específico, antes de vc começar a empurrar eles colariam o rosto no seu, mt emocionados enquanto a câmera enquadra vcs e dizem "filha, você já tá chegando! o papai e a mamãe mal podem esperar pra te ver" -, e choram ao segurar o serzinho miudinho a primeira vez tb. 😩💗💗💫
agora o matías e o pipe, papais na adolescência vibe. quem diria que gozar dentro e ficar brincando de empurrar a porra de volta pr sua bucetinha te deixaria grávida omggg😝😱😱 você comunicaria pelo pelo zap bem poucas ideias, tão assustada quanto eles ficariam em seguida, dps de vir da consulta do médico geral - achando que tava com refluxo atacado🤣 - perguntando se é verdade mesmo, "para de graça, com isso não se brinca". e entram em síncope quando você liga bravinha falando que é verdade sim porra. primeiro de tudo, contam pras famílias e tenho a sensação de que ambas reagiriam normal (eles já estavam prevendo) "que venha com saúde" - num misto de alegria e preocupação porque vcs dois são novos neah -. e até o terceiro mês, é meio difícil de acreditar que é real, principalmente porque sua barriga não aparece tanto, mas quando ela começa a crescer eles começam a pensar krl, é isso mesmo e aos poucos vão adotando umas posturas mais sérias e responsáveis (o matías aqui passa a fumar só de fim de semana, e o pipe dá um breque na obsessão pelo river plate, vê só os jogos pela tv mesmo, e os importantes ainda). 🥵😧 outro ponto que vale ressaltar é que pra eles, o corpo mais rechonchudinho de grávida é tipo o ápice da sua beleza, é inexplicável, te acham ainda mais gostosa, em todos os sentidos; não conseguem ficar um dia sem te chupar, te percebem mais doce, se divertem apertando seus peitos inchados e afundando os dígitos no corpo que tá todo cheinho retendo líquido lmao, e até brincam quando começam a desaparecer atrás do "montinho". depois que o menininho nasce, novas versões deles nascem junto, se pegam totalmente desprevinidos pelo amor incondicional quando a enfermeira deixa eles ajudarem no primeiro banho "moça, fui eu que ajudei a fazer, acredita? olha isso como é pequenininho", arrancando um riso sincero da mulher que já está careca de presenciar meninos virando homens she just saw it again😌💫 não é novidade que o pipe usaria roupas combinando com o filho e que ensinaria futebol, e o matías seria time dos pais que incentivam os filhos a fazer esportes radicais🤘🏻, "como assim matías ele tem 5 anos e vc colocou ele pra descer da rampa de dois metros???!", "o que não te mata te faz mais forte, nunca ouviu essa da kelly key?"
e agr com toda licença que vc há de me dar irei me matar pq fiquei mt triste escrevendo querendo ter um bebê com eles😔🔫
#.。.:*✧#lsdln headcanons#geniousbh thoughts#kuku esteban headcanons#kuku esteban reader#pardella reader#pardella smut#matias recalt reader#matias recalt headcanons#pipe otaño reader#pipe otaño headcanons#o matías confundindo kelly clarkson com kelly key big brain of me me thinks
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INFERNO.
• tw: descrição violenta e sangrenta, pode vir a ser sensível. isso aqui é só tragédia sem fim, estejam prontos.
gente, purgatório é o meu xodó e eu vejo potencial nisso aqui. espero que gostem, de coração. caso tenha passado algum errinho mesmo depois da revisão, me perdoem. boa leitura ♡
oito meses antes.
Ouve o bip do sistema de segurança do apartamento apitar assim que passa pela porta. As luzes estão acesas e sente um cheiro de alho vindo da cozinha junto de um farfalhar do que deveriam ser folhas. Sorri. Jaemin chegou antes de você.
— Amor, estou em casa! — anuncia trocando os tênis pretos e pesados por um par de pantufas cinzas. Anda preguiçosamente até a cozinha e joga sua bolsa no sofá durante o percurso.
Assim que chega no cômodo é agraciada com a figura alta do seu namorado picando cebolinha na pia, de costas para você. Ele ainda está com o uniforme preto do trabalho abraçando os ombros largos e tem um boné também preto na cabeça. O garoto se vira para você e balança as sobrancelhas.
— Chegou tarde. Dia puxado? — ele pergunta e você concorda com a cabeça.
— É. Estagiar está sendo mais complicado do que eu pensei — responde com a voz cansada, sem revelar o real motivo por trás do seu atraso. Se coloca ao lado dele para lavar as mãos, bate seu quadril no dele para conseguir mais espaço. O ouve rir — O que foi? Precisa de ajuda aí?
Procura pelo pano de prato para secar as mãos e se apoia no mármore da pia. Vê o rosto bonito dele se contrair numa careta e o sorriso aumentar. Inconscientemente acaba sorrindo também. Bate com o pano branco no peito dele.
— Assim que eu saí da operação eu passei no mercado. Vamos comer yakisoba no jantar — ele diz e direciona os olhos da faca para você — 'Tô rindo porque estava com saudade. Só isso.
Agora é sua vez de rir. Tira o objeto cortante das mãos dele e se põe entre ele e a pia. Passa os braços pela cintura magra e descansa a cabeça no peito malhado. Ali, consegue ouvir os batimentos tranquilos do coração alheio. Encontra em Jaemin o descanso para todo o seu tormento do dia. Se aperta ainda mais nele. Sente os olhos ficando úmidos quando ele passa a acariciar seu cabelo. Droga.
— Senhorita? Está me ouvindo?
A voz da mulher a sua frente te tira do devaneio rápido, estava desassociando. Os olhos piscam alguns pares de vezes antes de voltar a enxergar as luzes fortes, as paredes brancas. Morde o lábio quando se recorda de onde está, é o consultório da sua médica. Está no hospital. Suspira.
— Sim, doutora Kim, estou ouvindo. — responde finalmente e dá um meio sorriso. Ou tenta sorrir, pelo menos.
Observa ela assentir e te entregar um amontoado de papéis sobre um envelope pardo. As mãos tremem na hora de receber e só sabe ficar atônita. Até mesmo respondê-la era uma missão difícil. Portanto, opta apenas por ouvir e acenar com a cabeça na esperança de que ela apenas termine logo a consulta.
— É uma notícia difícil de se digerir, meu bem, eu sei. Mas eu fico feliz de te dizer isso, te contar que estão saudáveis e vou ficar mais feliz ainda em acompanhar vocês daqui para a frente — ela diz com um sorriso acolhedor no rosto.
Você olha para os exames. Volta a olhar para ela.
— Quanto... É. Quanto tempo? — tenta perguntar.
— Quatro semanas e três dias.
— Nossa, ok. É tempo a beça, 'né? E o que eu faço agora?
— Vou te passar alguns exames importantes, te recomendar algumas maternidades e dietas. Vamos começar a preparar seu pré-natal e quem sabe até pensar no seu plano de parto, hein? Mas não se preocupe, terá tempo para... — a voz da doutora é interrompida pelo toque do telefone — Querida, me dá um instante? Estão ligando da recepção.
— Claro.
Mais tarde, você bate a porta do carro com tanta força que, em outras circunstâncias, se preocuparia em ter quebrado ou a estragado. Mas tudo que consegue fazer é repassar todas as palavras daquele maldito exame de sangue que fez horas mais cedo. Quase não consegue enxergar quando as lágrimas se acumulam no canto dos olhos. A respiração fica descompassada e o coração acelera.
O silêncio naquele estacionamento atormenta sua cabeça, deixa os papéis de lado e afunda no banco do motorista. Sente uma carga de emoções de apossando de todo seu corpo e, enfim, parece tomar consciência da notícia que acabou de receber. Está grávida.
Dá uma cotovelada na janela. Chuta os pedais e soca o volante. E é só quando sua cabeça bate na buzina, causando o tão familiar som estridente por todo o espaço, que se permite chorar copiosamente.
Funga forte e sente a fragrância reconfortante de Jaemin. Sua agonia o deixa momentaneamente agoniado também. O garoto pega seu rosto entre as mãos e te olha nos olhos. Ele carrega uma feição tão carinhosa, transbordando tanto afeto e preocupação que faz sua garganta fechar.
— Minha linda? — a voz aveludada dele ecoa — Que cansaço é esse que está te fazendo chorar? Certeza que é só trabalho demais?
Aperta os lábios numa linha reta. Bate a testa na clavícula dele.
— É tudo tão... Estressante naquele laboratório. — responde, resolve não contá-lo sobre a gravidez naquele momento — E ser só uma estagiária não ajuda muito em algumas situações.
Jaemin murmura para que você continue a falar. Ele adora ouvir você falando sobre seu dia, mesmo que, geralmente, não entenda um terço das coisas que diz sobre seu curso e seu trabalho. Está no último ano da faculdade e graças as boas recomendações da escola técnica, aos projetos de extensão bem sucedidos e as excelentes notas, conseguiu um estágio num dos laboratórios de controle agrícola do estado. É, sem dúvida alguma, o maior orgulho de Jaemin.
É colocada sobre o balcão que divide a cozinha da sala e o assiste voltar a cuidar do jantar de vocês. Com isso, continua contando.
— Parece que estão com um projeto de "fertilização" do solo de grandes áreas da agricultura. Alguma coisa sobre jogar agrotóxicos para as plantações de soja e açúcar. Só ouvi por cima.
Morde o lábio e pensa por alguns segundos.
— Aparentemente já começaram os testes para ver se isso tem algum dano a áreas de seca ou sei lá o que mais.
— Sabe que eu não entendo esses termos da sua engenharia ambiental, 'né, amor? — Jaemin diz quando passa por você para pegar um prato no armário ao seu lado — É tudo só um grupo de palavras desconexas. A única que eu conheço é a palavra plantação.
— Sei — você ri e suspira, olhando para seus pés pendurados na ilha da cozinha — O que me aborrece é que eles acharam uma ótima ideia fazer esses testes em terrenos de fazendas e lavouras de trabalhadores independentes — completa indignada — E o meio de convencer essa gente de que isso é uma boa ideia é compensando eles com um "auxílio por cooperação governamental". Isso é tão.. tão baixo. É baixo porque é claro que trabalhadores em condições de fome extrema e trabalho sub-humano vão aceitar um dinheiro "fácil" — faz aspas com as mãos.
Dá um suspiro profundo. Botar tudo isso para fora realmente tirou um peso de seus ombros. As vezes tudo que precisava era de alguém para ouvi-lá. Graças a Deus tem esse alguém em casa.
— Enfim, acho que vou tomar um banho, sabe, tirar as impurezas do corpo e tal — desceu do balcão.
— Claro, vai lá. A comida já vai estar pronta quando você voltar.
— Ok, chefe — deu um beijinho na bochecha do garoto antes sair do cômodo e dar um tapinha na bunda de seu namorado, que ri e te empurra para fora da cozinha.
❍
Assim que saiu do banheiro com a tolha em mãos e vestindo seu pijama quentinho e confortável, ouviu a campainha tocando um par de vezes. Olhou para o relógio do corredor e viu que já se passavam das oito da noite. Franziu as sobrancelhas e foi até a área de serviço colocar a roupa suja para lavar. Logo, ouve a campainha tocando outra vez.
Quando chega na cozinha vê Jaemin terminando de empratar o jantar.
— Está esperando alguém? — pergunta ele.
— Não. Vou ver quem é, já volto — você vai até a porta e olha pela câmera quem está ali.
Quando vê uma figura pequena do lado de fora, franze o cenho imediatamente, reconhecendo a moradora do andar abaixo do seu. Logo destranca e abre a porta, a encarando com confusão. Se agacha e fica de frente para a garotinha, que sorri para você e aperta o coelho de pelúcia que tem entre os braçinhos finos.
— Sae Bom? O que está fazendo fora de casa a essas horas? Está muito tarde — diz a ela, preocupada.
Vê a menina formar um bico rápido nos lábios antes de te responder.
— Oi, é que a minha mãe ainda não chegou do trabalho e eu tô sozinha em casa — ela suspira — Eu assisti desenho mas comecei a sentir fome, mas não alcanço os armários da cozinha.
Você se apressa a colocá-la para dentro do apartamento, a guiando em direção ao sofá e se sentando ao lado dela. Jaemin aparece no canto da sala e sorri para Sae Bom que acena em resposta. Ele te pergunta com os olhos o que aconteceu? e você dá de ombros, igualmente confusa.
— Faz quanto tempo que você está sozinha, meu bem? — volta sua atenção a ela e pergunta.
— Desde que cheguei da escola de van. Mamãe costuma chegar antes de mim, mas hoje a casa estava vazia — responde — Posso ficar aqui até ela chegar?
Sae Bom olha de você para o Na esperando uma resposta, essa que o rapaz não tarda a dar. Ele vai até onde vocês duas estão e se abaixando diante do sofá, sorri amistoso.
— Claro que sim. Avisou sua mãe? — a menina assente com a cabeça, a franjinha dela balança junto de seu rosto.
— Mandei uma mensagem, ela já deve ver.
— Então ótimo! Vem, vamos lavar as mãos e comer uma comida bem gostosa — Jaemin pega na mãozinha dela e a guia em direção a cozinha — Espero que goste de legumes, mocinha.
— Eu como tudo, tudinho! — respondeu entusiasmada.
Você, ainda sentada, assiste a interação dos dois e sente seu coração errar as batidas e quase pode jurar que está novamente com vontade de chorar. Passa as mãos pela barriga coberta pela blusa de pijama e sorri ao ouví-los rindo, não demorando a ir atrás dos dois e se juntar a eles na mesa.
O jantar ocorre de maneira leve. Conversam com a pequena Sae Bom e comem da comida gostosa de Jaemin, a garota não falhando em entreter vocês durante toda a refeição. Ela faz várias perguntas sobre os trabalhos de vocês e conta sobre o dia dela. Descobrem que ela fica sozinha em casa com frequência, uma vez que moram só ela e a mãe em casa, e a mais velha trabalha numa lavouraque fica a duas horas do bairro onde moram. Você e Jaemin se olham preocupados, pensando como pode uma garota de sete anos ficar tanto tempo sem a supervisão de um adulto. Quando sente uma angústia ainda desconhecida em seu peito, pensa saber de onde vem aquele sentimento tão novo, mas logo o afasta e volta a focar nos dois ali presentes.
Decidem deixar a menina dormir ali com vocês, onde ela está segura, alimentada e aquecida, e ajeitam um colchão para que ela durma no quarto de vocês naquela noite. Depois de assistirem um pouco de televisão juntos no sofá, ela logo diz estar com sono e começa a coçar os olhinhos. Você se prontifica a emprestá-la uma escova de dentes nova e deixa um selar singelo na testa dela, a desejando boa noite e avisando para ela que a luz do corredor está acesa. Minutos depois, quando você entra de fininho no quarto para pegar seu carregador, vê que Sae Bom dormiu com celular ligado no peito.
— Mandou mensagem para a mãe dela? — pergunta a Jaemin quando volta a se sentar ao lado dele no sofá — Acho que ela 'tá no grupo do prédio.
— Mandei. Chegou, mas ela ainda não viu — Jaemin diz e te olha — Tomara que ela apareça até de manhã, Sae Bom precisa ir para a escola.
— Ah, verdade — você morde o lábio, pensando — Caso ela não a busque, eu mesma deixo ela lá de carro. É caminho, de qualquer forma.
— Isso, boa ideia — ele concorda — Eu faço um café da manhã bem gostoso para ela. Acho que tem achocolatado na geladeira, criança gosta dessas coisas, 'né?
Você ri soprado, esticando a mão para mexer no cabelo liso e escuro dele. Vê seu garoto fechar os olhos e aproveitar do seu carinho. Ele vai se aconchegando em você feito um gatinho manhoso e quase ronrona quando se deita entre suas pernas. Seus dedos descem dos fios sedosos para o pescoço e se acomodam nos lóbulos das orelhas, onde acaricia de forma suave, do jeito que sabe que Jaemin gosta.
— Desde quando você tem tanto jeito com criança? — ele te pergunta, a voz mansinha de quem está pegando no sono.
— Ah, não sei. Tenho um carinho muito grande pela Sae Bom — o responde e deita a cabeça no encosto do sofá, melancólica — Quando viemos morar aqui ela era praticamente um bebê, mal sabia andar.
Jaemin ri e concorda.
— Verdade, eu bem que me lembro de quando a mãe dela convidou o bloco inteiro 'pra festa de dois anos dela — o garoto complementa — A gente meio que viu ela crescer.
— Pois é.
Alguns minutos de silêncio se instalam no ambiente, apenas o tictac do relógio digital da mesa de centro é ouvido. De repente, Jaemin volta a falar:
— Sabe o que seria muito legal? — você sinaliza para que ele continue — Ter uma nossa.
— Um nosso o que?
— Criança.
E ali que o mundo fica abafado e você sente seu corpo gelar. Diferentemente de mais cedo, quando chegou em casa, agora quem com certeza conseguia ouvir as batidas do seu coração era ele. E não estavam iguais as batidas calmas e reconfortantes que viam do peito dele, elas te socavam e eram tão rápidas que faziam parecer que você infantaria ali mesmo. E então percebe. Não tem porquê esconder dele. É o seu Jaemin, seu Nana ali, deitado em você, dizendo que gostaria de estender o amor imenso que sentem em uma outra pessoinha.
— E se... E se eu te disser que nós ja temos? — diz com a voz hesitante, embargada. Já sente os olhos umedecidos outra vez. E por incrível que pareça, sabe que não precisa temer a reação dele.
Jaemin imediatamente se apoia com as mãos no sofá, em volta do seu corpo. Ele vê seus olhos brilhantes e as bochechas já molhadas pelo choro que não conseguiu segura.
— Amor, 'tá falando sério? — se exaspera.
Você assente, dando uma pequena risada enquanto suas mãos sobem pela nuca do rapaz. O rosto dele fica alguns segundos estático mas o choque logo dá lugar a um sorriso. O sorriso mais lindo e iluminado de todos os sorrisos. É o sorriso dele. O sorriso.
Aceita todos os beijos, abraços e os agradecimentos dele por fazê-lo o homem mais feliz do mundo. A partir dali, conversam horas a fio, papeiam sobre a vida e a visão que ambos têm sobre família. Criam mais laços, fazem promessas e não se importam que já esteja de madrugada e precisariam acordar cedo, o despertador faria seu serviço.
E mesmo quando se deitam na cama de casal, entram na pontinha do pé para não atrapalhar o sono sossegado da menina deitada, se aconchegam embaixo das cobertas e se abraçam. Sente Jaemin afagar seu estômago e seus pelos se arrepiam com a respiração dele na sua nuca. Ele chega a boca bem pertinho do seu ouvido e sussurra:
— Eu amo você.
❍
As semanas se passaram depois daquela noite. Agora, estabeleceram um combinado com a mãe de Sae Bom de buscarem a menina na escola e ficarem com ela até que a mulher chegue em casa. Eufemismo é dizer que os dias vocês estão melhores. Ela ilumina vocês sempre que dá um sorriso banguela de boa tarde, quando vai em direção ao carro, saltitante com a pelúcia branca entre os braços e a mochila rosa nas costas. Sae Bom também já sabe da gravidez e tem se mostrado bastante empolgada. Você e ela conversam com a barriga por horas, a garotinha vive te perguntando quanto falta para o bebê nascer. Uma vez, enquanto trançava o cabelo dela, ela te disse que você daria a ela o irmãozinho ou irmãzinha que a mamãe dela não deu. Seu namorado precisou de algum tempo para acalmar seu choro na noite daquele dia.
E, como virou de costume nas tardes de vocês, Jaemin estava no banco do motorista enquanto você dirigia em direção a escola de Sae Bom. Tinha saído mais cedo do estágio e o buscou no batalhão onde ele trabalhava. O rapaz passou na lanchonete da rua minutos antes e comprou três donuts rosas, e estava lutando com você que não o deixava comer no momento.
— O que custa esperar, hein, homem? Eu que 'tô grávida e os desejos são seus...
— É que estão quentinhos! Minha boca não para de salivar e — foi interrompido por você que deu um tapa para que ele ficasse calado, aumentando o rádio. Jaemin fez bico e acariciou o próprio braço.
Ouviram a voz chiada que vinha do autofalante.
"Médicos e cientistas de todo o país estão expondo sua preocupação diante do que parece ser uma nova doença infecciosa. Os centros das cidades têm apresentado casos muito parecidos com os de raiva, onde uma pessoa ataca agressivamente com arranhões e mordidas qualquer que seja o indivíduo que estiver a sua frente. Os infectados são supervelozes e tem a pele descascada, similar ao estado de decomposição. Os primeiros casos foram identificados em zonas rurais e é possível que a contaminação seja..."
— Jaemin! — gritou quando ele desligou o rádio antes do fim da transmissão.
— Eu já estava ficando agoniado com a sua cara de aflição ouvindo isso — ele se defende.
Estava pronta para rebater quando percebeu que já estavam na frente da escola. Não demorou para conseguirem ver a figura pequenina de Sae Bom correndo na direção de vocês e acenando pela janela com um grande sorriso no rosto. Você sorri junto e sinaliza para que ela entre no carro.
— Oi, maninha. Oi, Nana!
O caminho até o condomínio é tranquilo, foi composto por Jaemin e Sae Bom cantando cantigas populares – essas que ela havia aprendido naquele mesmo dia e o Na se empolgou na missão de cantar – e na garota comendo o donut de morango que ganhou dele. E Jaemin muito feliz por final poder comer o seu também, claro.
Como naquele dia a mãe da menina avisou mais cedo que já estaria em casa, vocês apenas se despediram dela e a deixaram na porta do apartamento em que morava, subindo para o de vocês em seguida.
Mais tarde, quando estava estudando e se lembrou de ter esquecido sua pasta no carro, voltou no estacionamento para buscar e viu o coelhinho de pelúcia no banco de trás. Automaticamente um sorriso se abre.
— Ela esqueceu de novo — negou suavemente com a cabeça.
Você então pegou o elevador e foi até o andar da menina para que pudesse devolver. Sabe que ela não dorme se não estiver abraçada do seu peludinho, como o chamava, então não tarda a tocar a campainha da casa. Uma, duas, três vezes. Até bate na porta. E nada.
Estranha a falta de resposta e chega o ouvido perto da fechadura, também não consegue ouvir nada. Pensa que talvez elas já pudessem estar dormindo, afinal, os dias são cheios para ambas as moradoras da casa. Até que, apenas por desencargo de consciência, você gira a maçaneta da porta e se surpreende ao ver que estava destrancada. Franze o cenho. Decide, então bater outra vez e abrir de mansinho, colocando a cabeça para dentro.
— Ei, desculpa a intromissão! A Bomie esqueceu o peludinho no carro outra vez e...
E é quando você adentra a sala do apartamento que se vê diante da cena mais traumática que já presenciou em toda a sua vida. Seus olhos se arregalam e os dedos apertam o coelho no próprio peito.
Seus reflexos trabalharam muito, muito rápido. O estômago embrulha.
E você precisou de toda sua agilidade para virar as costas e bater a porta quando, depois de te perceber, a mulher completamente ensanguentada parou de comer os órgãos do estômago aberto da filha – que tinha o corpinho flácido, estirado no chão, o pescoço mordido e o rosto coberto de sangue – de maneira animal e te olhou no exato momento em que te ouviu, com os olhos completamente brancos e a boca cheia de carne da própria primogênita.
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Enfim, a maternidade!
Como uma amante das palavras, eu sempre achei que eu seria o tipo de grávida que registra tudo, daquelas que faz diário, que tem fotos da barriga mês a mês... Eu me imaginei uma gestante bem ativa, que faz exercícios físicos (no meu caso, a natação), que come saudável e tem todos os exames em dia... Mas a vida real foi bem diferente!
Pra começar, um descolamento ovular no primeiro mês me obrigou um repouso (não absoluto, mas o suficiente para me deixar em casa por mais tempo do que imaginei). Depois, começamos a nos organizar pra mudança de casa, de cidade, de estado... E isso nos custou muuuitass horas encaixotando coisas; resultado: a alimentação super balanceada se resumiu às saladas que pedíamos nas quentinhas (porque nossa cozinha foi sendo desativada pouco a pouco em função da mudança!).
As fotos da barriga?! Então, as únicas que tenho são as que fizemos um dia antes do parto, em nossa casa mesmo, entre uma contração e outra... Acredita?
Exercícios físicos, caminhada, natação... Ixe! A única coisa que fiz foi sobreviver a uma rotina intensa de trabalho. Subi e desci muitas escadas, fiz muitas faxinas, lavei muitos cestos de roupa, agachei um monte (em casa mesmo!) e dei muitas horas de aula a muitos adolescentes... Isso não conta né?
Quanto aos exames, bom, eu fiz todos os necessários, mas o meu pré-natal foi o mais inusitado. Passei por três diferentes profissionais na busca de um que pudesse me acompanhar de fato. Nesse meio tempo, atrasei vacinas, fiz exames não muito confiáveis na cidade onde eu moro... Enfim! Esses contratempos foram o bastante para "desregular" uma fleumática-colérica como eu.
Para além de tudo isso, ainda havia o caso das injeções. Ah, as injeções!! Não cheguei a contar por aqui, mas, depois dos dois abortos, alguns exames (somados ao meu histórico familiar) apontaram que, possivelmente, eu tenho um tipo de trombofilia inespecífica. Portanto, nessa terceira gestação, eu deveria tomar injeções diárias até alguns dias após o parto.
Essa gestação foi planejada em nosso coração e muitíssimo desejada! Mas gestar no meio de circunstâncias tão específicas foi o que me levou a um lugar de resiliência e abnegação.
O fato é que tudo fugiu completamente ao meu controle. Até um mês e meio antes do parto eu não tinha um hospital ou sequer um médico definido; minha rotina estava um caos (porque nesse mesmo período voltei a trabalhar 40h DE), mas para o Senhor tudo estava seguindo conforme o planejado!
Jesus "bagunçou" meus esquemas mentais, permitiu circunstâncias bem diferentes das minhas expectativas para me lembrar que o melhor de tudo é ser pastoreada por Ele, ver sua providência e testemunhar milagres!
Eu teria um longo testemunho pra contar sobre como venci as injeções; sobre como "nas últimas" encontramos o melhor profissional para o parto; sobre como Jesus nos enviou milagrosamente o recurso financeiro de que precisávamos; sobre como consegui dar conta de meu trabalho e da casa e do marido (sobrevivemos, né, amor?!)...Mas preferiria contar pessoalmente (fica aqui meu convite para uma refeição em minha casa, regada a muito papo)... Por hora, o que eu gostaria de registrar é que em Cristo podemos suportar todas as coisas porque Ele mesmo é quem supre todas as nossas necessidades! Essa palavra é verdadeira e digna de toda aceitação. Ele é fiel.
Amada e atraída,
E agora, MÃE (de uma filha nascida!!)
Natali Santana.
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Tô grávida, e agora?
Maternidade, a dor e a delícia da outra versão de você mesma.
Não é segredo pra ninguém (que me conhece) que nunca tive o sonho da maternidade. Desde muito nova dizia que não me casaria na igreja e muito menos teria filhos. Pois bem, posterguei, posterguei ... me envolvi e, depois de mais de 10 anos juntos, já por volta dos 35 anos bateu a dúvida.
Como tomava contraceptivos há muito, muuuuuuuito tempo, os médicos com quem me consultei diziam que não engravidaria tão rápido. Parei o anticoncepcional em setembro e minha menstruação atrasou, assustada, achei que já teria acontecido. Não foi. Em outubro viajamos pra Salvador, novamente um atraso e ... nada. Foi quando repensei, refleti e cheguei à conclusão de que aquilo não era mesmo pra mim. Cheguei pro meu companheiro e disse voltariamos a nos prevenir e aguardei a próxima menstruação (ponto importante: nunca escondi dele que não estava nos meus planos a maternidade).
Novembro passou, a minha data era geralmente primeira quinzena do mês e desencanei.
Eu estava radiante! Tinha conseguido alcançar o peso que almejava a vida toda, trabalhava numa empresa legal, com pessoas legais, me vestia muito bem, vaidade no topo ... saltos, makes lindas, cabelo impecável com cachos deslumbrantes .... enfim, no auge! Fim do mês e meu esposo lembrou da bendita menstruação:
- Ahh, atrasou denovo mas não deve ser nada. Os médicos estavam certos, são só 2 meses sem remédio, só pode ser meu corpo regulando. - eu disse pra ele.
Dia 27 de novembro é a data em que comemoramos nosso reencontro (sim, estudamos juntos no colegial mas essa é outra história) e resolvemos jantar no shopping que, por sinal, ficava à 5 minutos caminhando de casa. Ele pediu pra que eu fizesse o teste de farmácia e recusei. Pediu denovo e concordei que ele passaria na farmácia pra comprar o bendito bastãozinho.
Chegamos por volta das 10 da noite e tinha um lavabo bem na entrada. Entrei, me aprocheguei, fiz meu xixi mirando direto no papelzinho (estava de birra pq não queria fazer o teste) e esperei. A bula dizia 5 minutos. Acendi meu cigarro no vaso mesmo e em questão de segundos, enquanto o líquido amarelinho subia pelo papel apareceu o primeiro risco rosa e na sequência, quase que imediatamente, o segundo risco. Travei. Aquilo só poderia estar errado.
Fiquei ali parada por alguns segundos olhando (me pareceram horas) e milhões de coisas passaram pela minha cabeça. Eu não queria mais. Não estava mais nos meus planos. Olhei pra ele e entreguei o teste. Ele abriu um sorriso e saiu falando:
- Eu sabia! Eu sabia! Vc tá diferente ...
Acendi outro cigarro. Peguei o telefone e liguei pra minha mãe.
Coitada ... hahahaha ... já era tarde e eu nem me liguei nisso. Ela já estava na cama, contei e a felicidade dela foi explícita, entretanto, naquele instante, ela precisava me acalmar, em contraste com a maneira como expressei meus sentimentos entender o que estava acontecendo e tentar associar minha revolta com a alegria dela.
O tempo passou. Não aceitei aquilo muito bem num primeiro momento. O corpo foi mudando, graças a Deus e muita leitura a cabeça também.
Me programei muito durante a gravidez para um parto humanizado, no processo bateu o arrependimento daquela reação inicial e pedi muito perdão pra pessoinha que crescia ali dentro ... o pré natal foi bastante turbulento com 5 trocas de obstetras por questões do convênio e por fim, acabei que passei pelo que mais temia, violência obstetrícia.
Hoje a criaturinha tem 7 pra 8 anos. Uma garota incrível com uma personalidade ímpar que me desafia em 12 a cada 10 oportunidades. Pra quem acredita que a fase de recém nascido é a mais difícil, desculpe informar mas vai piorar – kkkkkkk. Só que a gente melhora, ensina e aprende todo dia. Volta a ser criança. Exige demais, cobra, quer o melhor, faz o melhor mas nem sempre o melhor é o correto, a gente aprende a ressignificar quase tudo! São tantas contradições nesse processo de ser mãe. É louco. Num momento vc quer esganar e no outro ama de uma forma inexplicável. Daria todas as suas vidas e mais algumas pelo bem estar daquele pedacinho de você que não tem nada a ver com aquilo que você imaginava. O bagulho é loko.
Bom, curti meu tão almejado corpo tamanho 38-40 Brasil por algumas semanas apenas, os hormônios da gravidez me deixaram quase careca, os peitos coitados ... não preciso nem falar o que aconteceu (amamentei livre demanda por 1 ano) mas cá estou eu, com uma vida dividida em antes e depois da Minhoca da Minha Vida.
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ódio 1
minha filha tem quase 9 anos. ela tem autismo nível 1 de suporte, não viaja, pois não suporta a quebra de rotina. na rotina dela tem q ter as coisas dela, do jeito dela, pois o cérebro dela tem uma quantidade maior de neurônios, o que torna o processamento de estímulos maior, mais cansativo e mais sensível. ou seja, muita coisa a incomoda e ela fica exaurida, o que altera vitalidade, humor e sono. preciso manejar as coisas de modo a não sobrecarregarem o sistema nervoso central dela, mas ainda ensinando regras básicas de sociabilidade e autonomia, e isso não é algo difícil de entender.
o pai dela e eu não estamos num relacionamento e ele reside em outro estado. ele vem a cada 15 dias e me disse na gravidez que não queria ser pai à distância. ele nunca cogitou se mudar para ficar perto da filha. nunca trocou uma fralda, nunca deu mamadeira mais do que algumas vezes que dá pra contar numa mão. nunca limpou algo que ela sujou, ele apenas aponta pra sujeira, me avisa e fala "tem que limpar ali". se ela precisa vestir uma blusa porque já está azul de frio, ou tirar uma blusa porque o cabelo está colando na cabeça de suor, eu que tenho que verificar, porque ele não verifica. ele não busca saber das vacinas, dos remédios, das vitaminas (afinal, ela tem seletividade alimentar), não lembra de nada, não administra nada quando ele está aqui e não move um dedo para medicá-la nas vezes que ela ficou doente durante a visita/já estava doente quando ele chegou. nun-ca.
até hoje, quem cuida sou eu e minha mãe, porque ele só fica parado olhando e esperando as coisas serem feitas. conforme nosso acordo de alimentos e visitações, ele poderia levá-la para a casa dele depois que ela completasse quatro anos, mas isso nunca aconteceu. ela não tem o quarto dela na casa dele, ela não tem guarda-roupa, brinquedos, nada. ele também nunca fez nada que fizesse a menina sentir confiança nele para cuidar dela, tanto que ela quer distância. ele não respeita a necessidade dela de que as coisas sejam feitas de determinada maneira, ele age de forma mais infantil que ela, mais teimosa que ela. ele nunca se atentou a ela descendo as escadas sozinha, nunca correu pra segurar quando ela caiu. nunca colocou um band-aid nela. nunca fez um prato de comida pra ela, um lanche, um copo d'água. minha filha perde o foco durante as refeições, preciso ficar ao lado lembrando-a de comer, pois ela dá uma colherada e paralisa, fica com o olhar perdido. só eu cuido para que ela coma, ele se senta à mesa para comer, come e ignora a filha.
quase uma década de eu aguentando isso, além de alguns episódios de assédio sexual por parte dele que aconteceram (isso ele sabendo que fui vítima de violência sexual no passado), agressões verbais, de ele vindo me me falar que eu tenho que ir trabalhar... porque ele se recusa a compreender o que exige cuidar de uma criança com as questões da nossa filha. uma década dessa merda, uma década engolindo tudo isso a seco, tendo ataques de pânico em silêncio no quarto antes da visita dele, mas da frente de todos performando elegância, para a minha família e para a dele também.
hoje, o que acontece é a folga, é o não cuidar da própria filha, que acontece desde que ela nasceu (desde antes, na verdade, pois ele não quis saber nem das consultas do pré-natal, nunca quis ver um exame e fez questão de não comparecer no parto e atrasar o exame de dna para 15 dias depois do parto, sendo que era para ter sido feito no 5º mês de gravidez. o que eu ouço em casa é que ele é limitado, coitado ele, não consegue e eu não tenho que ter expectativas. observação interessante: eu também tenho autismo nível 1 de suporte. e a minha sobrecarga? e as minhas limitações, os meus incômodos, e o fato de eu não dormir há 9 anos? não tem coitadinha de mim? devo enfiar minha exaustão no cu e seguir fazendo tudo o que não posso enquanto o bonito vem uma vez a cada 15 dias, faz bilu bilu (e ainda mal feito, porque ele e a menina brigam que nem cão e gato, pois ele provoca ela e ri da cara dela pelas limitações dela, sempre), não faz mais nada, xinga a filha de mal criada e vai embora?
minha dinâmica com ele bem poderia ser um episódio de "why women kill"...
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Amamentação Sem Estresse: Técnicas e Dicas para Mães no Puerpério
Introdução: A Importância da Amamentação e os Desafios do Puerpério A amamentação é uma parte fundamental da conexão entre mãe e bebê e oferece inúmeros benefícios para ambos. No entanto, o puerpério, também conhecido como pós-parto, é um período de adaptação que pode apresentar vários desafios. É essencial compreender a dualidade de emoções e responsabilidades que acompanha este momento. Neste artigo, vamos discutir a importância da amamentação e quais desafios as mães frequentemente enfrentam durante o puerpério. Importância da Amamentação: Fornece todos os nutrientes essenciais para o crescimento saudável do bebê; Fortalece o sistema imunológico do recém-nascido; Promove o vínculo emocional entre mãe e filho; Ajuda na recuperação do corpo da mãe após o parto. Desafios do Puerpério: Alterações emocionais e físicas inesperadas; A necessidade de estabelecer uma rotina de amamentação; Fadiga e falta de sono; Dificuldades na pega e no posicionamento do bebê. Este artigo oferece dicas práticas e técnicas para ajudar as mães a vencer esses desafios, garantindo uma jornada de amamentação mais tranquila e prazerosa. Ao entender a importância e os desafios, você estará melhor preparada para enfrentar este belo processo com confiança e calma. Preparação Pré-Natal: Como se Preparar para a Amamentação Durante a Gravidez A preparação para a amamentação começa antes mesmo do nascimento do bebê. Durante a gravidez, é essencial que as futuras mães se informem e se preparem adequadamente para esse momento especial e singular. Abaixo, detalhamos algumas dicas essenciais para garantir que seu início na jornada da amamentação seja o mais tranquilo possível. Eduque-se: Participe de cursos de preparação para o parto que incluem informações sobre amamentação. Conhecimento é poder, e entender o processo pode aliviar muitas preocupações. Converse com Especialistas: Agende uma consulta com uma consultora de amamentação. Elas são capacitadas a oferecer orientações detalhadas e personalizadas. Monte sua Rede de Apoio: Saiba quem serão suas fontes de apoio — familiares, amigos ou profissionais — que podem ajudar após o parto. Mantenha uma Alimentação Equilibrada: Manter uma dieta saudável pode ajudar na produção de leite e na saúde geral durante a amamentação. Cuide de Seus Seios: Considere o uso de óleos essenciais para manter os mamilos hidratados e prevenir rachaduras. Além disso, considere os seguintes passos para uma preparação ainda mais completa: Pesquise sobre produtos de apoio, como almofadas de amamentação, para melhorar o conforto. Incorpora exercícios leves recomendados pelo profissional de saúde que fortalecem as costas e os ombros. Pratique técnicas de relaxamento para ajudar a reduzir o estresse e melhorar o bem-estar emocional. Lembre-se, cada mãe tem sua própria experiência. A preparação durante a gravidez não somente aumentará a confiança, mas também tornará a transição para a amamentação mais tranquila e prazerosa tanto para você quanto para seu bebê. Posicionamento e Pega Correta: Técnicas Essenciais para o Sucesso na Amamentação A amamentação é um dos momentos mais íntimos e essenciais entre mãe e bebê, e para garantir o sucesso deste processo, é crucial entender e praticar o posicionamento e a pega correta. A posição inadequada pode causar desconforto tanto para a mãe quanto para o bebê, além de dificultar a sucção eficaz do leite. Aqui estão algumas dicas essenciais para ajudá-la a garantir uma boa pega e posição durante a amamentação: Apoio Adequado: Utilize travesseiros ou almofadas próprias para amamentação para apoiar seus braços e ombros, proporcionando conforto e permitindo que você mantenha o bebê na altura certa. Contato Pele a Pele: Mantenha o bebê próximo ao seu corpo, de modo que ele se sinta seguro e esteja na posição correta para amamentar. Cabeça e Corpo Alinhados: O corpo do bebê deve estar totalmente de frente para você, com a cabeça e o tronco alinhados. Isso facilita a deglutição e a sucção eficaz do leite. Pega Correta: Assegure-se de que o bebê abocanhe não apenas o mamilo, mas também grande parte da aréola. Isso reduz a dor nos mamilos e garante um fluxo adequado de leite. Sinais de Boa Pega: Observe se as bochechas do bebê estão arredondadas durante a sucção, se há um ritmo constante de sucção e deglutição, e se a mãe não sente dor ou desconforto. Implementar estas técnicas de posicionamento e pega correta não apenas promove uma experiência de amamentação mais confortável, mas também assegura que o bebê receba todo o benefício nutricional e imunológico do leite materno. Ao investir no aprendizado dessas habilidades, você está contribuindo para um vínculo mais forte e uma amamentação de sucesso. Reconhecendo os Sinais de Fome do Bebê: Como Identificar e Responder às Necessidades do Recém-nascido Entender os sinais de fome do bebê é essencial para garantir um processo de amamentação tranquilo e eficaz. Cada bebê é único, mas existem sinais comuns que podem ajudar as mães a identificar quando o recém-nascido está com fome. Ao ser capaz de reconhecer esses sinais, você pode evitar que o bebê chegue ao estágio de choro desesperado, tornando o momento da amamentação mais harmonioso. Aqui estão algumas dicas práticas para reconhecer e responder às necessidades do seu bebê: Lábios em busca: Observe se o bebê está virando a cabeça e abrindo a boca. Esse é um dos primeiros sinais de fome. Mão na boca: Bebês frequentemente levam as mãos à boca quando estão com fome. Este é um comportamento instintivo. Movimentos da boca: Sons de sucção ou movimento com a boca indicam que o bebê está pronto para mamar. Inquietação: Movimentos aumentados e ligeira agitação podem sinalizar fome. Este sinal geralmente aparece antes do choro. Choro: Este é o último sinal de fome. Se o bebê está chorando, é importante acalmá-lo primeiro antes de tentar amamentar. Responder prontamente a esses sinais de fome por meio da amamentação em livre demanda pode ajudar a criar um vínculo mais forte entre mãe e bebê, bem como garantir que o recém-nascido receba nutrição adequada para o seu desenvolvimento. Além disso, reconhecer e responder aos sinais iniciais de fome pode contribuir para uma experiência de amamentação mais satisfatória e menos estressante para ambos. Manejo do Estresse e Bem-estar Emocional: Estratégias para Cuidar de Si MesmaContinue a ler »Amamentação Sem Estresse: Técnicas e Dicas para Mães no Puerpério O post Amamentação Sem Estresse: Técnicas e Dicas para Mães no Puerpério apareceu primeiro em Psicóloga Luciana Perfetto .
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Brasil conta com mais de 300 mil nascimentos prematuros por ano
Pré-natal é essencial no combate a prematuridade
Conteúdo para assinantes Neste ano, o Dia Mundial da Prematuridade (17), traz como tema o “Acesso a Cuidados de Qualidade”. A data tem o objetivo de conscientizar a população sobre os cuidados e prevenção do parto prematuro. Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), cerca de 15 milhões de bebês nascem prematuros. O Ministério da Saúde indica que, no Brasil, são 340 mil bebês prematuros por…
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Vacinas Necessárias na Gestação: Proteção para Mãe e Bebê
A gestação é um período crucial que exige cuidados redobrados com a saúde da mãe e do bebê. Uma das formas mais eficazes de garantir essa proteção é através das vacinas necessárias na gestação. Além de proteger a mulher grávida contra doenças que podem ser perigosas durante essa fase, as vacinas também ajudam a desenvolver imunidade no feto. Neste artigo, vamos explorar quais são as vacinas…
#Benefícios vacinas gravidez#Contraindicação vacinas grávidas#Cuidados na gestação#Cuidados pré-natais#DTPa grávidas#Gestação imunidade#Importância vacinas grávidas#Imunidade cruzada gestantes#Imunização gestação#Lista vacinas gravidez#Prevenção doenças gravidez#Proteção bebê vacinas#Proteção imunológica grávidas#Saúde bebê vacinas#Saúde na gravidez#Tétano gravidez#Vacina Covid grávidas#Vacina febre amarela grávida#Vacina gripe gestante#Vacina hepatite B gravidez#Vacinação pré-natal#Vacinação seguro gravidez#Vacinas e amamentação#Vacinas e parto#Vacinas futuras mães#Vacinas gestação#Vacinas grávidas#Vacinas obrigatórias gravidez#Vacinas proibidas gestantes#Vacinas trimestre gravidez
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O estado do Paraná consolidou-se como líder nacional na realização de consultas pré-natal pelo Sistema Único de Saúde (SUS), com 87,4% das gestantes realizando sete ou mais consultas no primeiro semestre de 2024. Esse feito é resultado de um robusto sistema de saúde, que inclui o monitoramento constante do número de consultas e a adoção de estratégias como a Linha de Cuidado Materno Infantil. Esse modelo visa assegurar a atenção integral às gestantes, especialmente àquelas com gestações de alto risco. A Importância do Monitoramento e Acompanhamento Integral A liderança do Paraná não é casual, mas fruto de um planejamento estratégico voltado à saúde materno-infantil. O Plano Estadual de Saúde tem como prioridade o monitoramento das consultas de pré-natal, o que garante que as gestantes recebam o acompanhamento necessário para uma gestação saudável. Esse modelo é exemplificado por casos como o de Bruna Fernanda Pinheiro, que, com uma gestação de alto risco, realizou 13 consultas e destacou a importância desse acompanhamento para a saúde do bebê e da mãe. Estratégias de Saúde: Linha de Cuidado Materno Infantil A Linha de Cuidado Materno Infantil do Paraná é composta por um conjunto de ações que visam assegurar o acesso, acolhimento e resolução de problemas durante o pré-natal, parto e nos primeiros anos de vida da criança. As ações incluem desde a estruturação de sistemas logísticos até o fortalecimento das redes de atenção à saúde, com foco no pré-natal de alto risco. Além disso, a estratégia prevê a utilização de tecnologia de ponta, como equipamentos de ultrassom de última geração, para garantir um diagnóstico preciso e o acompanhamento das gestantes. Investimentos em Equipamentos e Qualificação Profissional O Paraná também tem investido fortemente na qualificação de seus profissionais e na aquisição de equipamentos essenciais para a assistência à saúde materno-infantil. Em 2022, o Estado adquiriu equipamentos de ultrassom para a Atenção Primária à Saúde, com recursos que variam de R$ 150 mil a R$ 300 mil por município. Esses investimentos são fundamentais para garantir que as gestantes, especialmente aquelas em situação de risco, recebam o cuidado necessário em todas as etapas do pré-natal. Resultados e Expectativas Futuras Os resultados alcançados pelo Paraná mostram a eficácia de suas políticas públicas voltadas à saúde da mulher e ao cuidado pré-natal. A constante atualização e aprimoramento das estratégias de saúde garantem que o Estado continue liderando nacionalmente em indicadores de qualidade no atendimento às gestantes. O foco na educação continuada e na qualificação dos profissionais de saúde também são pilares para manter e melhorar ainda mais esses indicadores nos próximos anos. Fortalecimento da Atenção à Saúde da Mulher O destaque do Paraná em consultas pré-natal é reflexo do compromisso do Estado em garantir atendimento humanizado e qualificado em todas as fases da vida das mulheres. Esse trabalho é realizado por equipes de saúde que reforçam a Política Integral à Saúde da Mulher Paranaense, assegurando que cada gestante receba o cuidado necessário, independentemente de sua condiç��o de saúde. A vinculação da gestante ao hospital de referência, conforme o risco gestacional, é um dos aspectos que têm contribuído para a redução dos riscos associados à gestação e ao parto. Com esses esforços, o Paraná não apenas mantém a liderança em consultas pré-natal, mas também se destaca como modelo para outras unidades da federação em termos de cuidado e atenção à saúde da mulher. A expectativa é que o Estado continue a expandir e aprimorar suas políticas de saúde, garantindo que cada vez mais gestantes possam ter uma gestação segura e saudável, refletindo diretamente na qualidade de vida das futuras gerações.
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Imagem/reprodução pragmatismopolotico.com
O PERIGO DO MACHISMO DENTRO DOS HOSPITAIS
Como a violência obstétrica afeta a vida de mulheres que sonham em serem mães.
26/05/2022 Por Ian Mamédio
Muito se fala sobre a violência obstétrica mas poucos sabem o que o termo significa e o peso que carrega. Segundo o portal 'Não Se Cale' “A violência obstétrica é um tipo de violência contra a mulher praticada pelos profissionais da saúde, que se caracteriza pelo desrespeito, abusos e maus-tratos durante a gestação e/ou no momento do parto, seja de forma psicológica ou física".
Ainda segundo o texto do portal Não Se Cale "A violência obstétrica contribui para a manutenção dos altos índices de mortalidade materna e neonatal no país. Toda mulher tem o direito de ser protagonista na hora do parto e ter autonomia total sobre seu próprio corpo, tendo suas vontades e necessidades respeitadas".
De acordo com uma matéria publicada no portal da Assembleia Legislativa do estado de Sergipe "Violência obstétrica são xingamentos, recusa de atendimento, realização de intervenções e procedimentos médicos não necessários, como exame de toque a todo momento, grandes episiotomias (incisão efetuada na região do períneo) ou cesáreas desnecessárias, durante o pré-natal ou até mesmo durante o parto".
A Universidade Federal do Rio Grande do Sul elaborou um infográfico explicando de forma simples de onde pode partir a violência dentro dos hospitais:
Em entrevista para a revista UOL, Luise de Araújo de 27 anos, contou ter sido vítima de negligência por parte da médica e das enfermeiras que a atenderam durante o trabalho de parto, tendo sido tratada com descaso e recebido um diagnóstico equivocado por parte da médica "Com muita dor, eu seguia pedindo pela cesárea e as enfermeiras diziam que estavam agendando, mas piscavam entre elas. Em um momento, falei que sabia que elas estavam mentindo. A médica, furiosa, disse: 'onde já se viu? Estou aqui me esforçando por você. Como fala isso de mim?' e saiu batendo a porta". Além disso, Luíse contou também que após esse momento, sentiu muitas dores e teve o pedido negado quando solicitou por anestesia.
E Luise não está sozinha, 25% das mulheres já sofreram com a violência obstétrica no Brasil segundo a pesquisa “Mulheres brasileiras e gênero nos espaços público e privado”, da Fundação Perseu Abramo. De acordo com o levantamento Nascer no Brasil realizado pelo Instituto FIOCRUZ a violência obstétrica atinge 30% das mulheres em hospitais privados e 45% nos hospitais públicos (SUS).
Essa violência traz consequências psicológicas e físicas para as mulheres após o parto, indo desde relatos de depressão pós parto até mulheres que chegaram a perder seus filhos ou até a própria vida por conta do descaso e da falta de preparo dos profissionais.
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Disciplina Infância e Educação do campo.
Pesquisa e Escrita: Nathiele Rodrigues Dos Santos
Titulo: Maternar em todos os espaços para estar em todos os espaços.
A humanidade só existe em sua plenitude por conta de um útero, essa frase pode soar de forma impactante porém nos faz refletir sobre como a vida tem se desenvolvido em nossa sociedade quais princípios tem sido contado quando a vida acontece e o que um útero representa na sociedade, esse órgão tão poderoso humano capaz de permitir o desenvolvimento da vida foi venerado por civilizações antigas desde as americas, Europa, Oceania e Asia.
essas mesmas civilizações que desenvolveram enumeras formas de aprimorar a forma de trazer a vida para esse planeta.
técnicas de partos.
Os registros históricos a respeito do parto são muito antigos, datando de 6 a 7 mil anos a/C. São as esculturas encontradas na Turquia e que representam uma deusa sentada no trono e dando à luz, estando o recém-nascido visível entre suas coxas. Na Índia, na China e no Japão, as posições mais utilizadas eram verticais
(em pé, ajoelhada, sentada e de cócoras), de acordo com os dados coletados por historiadores.
As cenas de parto no Antigo Egito são muito numerosas, e algumas delas célebres, como a do parto de Cleópatra, ajoelhada, ou de uma mulher que é auxiliada por Bès, considerado um deus protetor das mulheres em trabalho de parto. As estatuetas helênicas mostram que na Grécia Antiga a posição de cócoras era a mais usada. A mitologia Greco-latina faz alusão à posição ajoelhada como no nascimento de Artemis e Apolo, e também ao parto de Eileitia,
A parteira divina, a quem numerosos templos e santuários foram consagrados.
Na América Pré-Colombiana predominavam também as posições verticais, entre os índios do México, Equador, Peru e Brasil. Em algumas tribos da América do Norte a posição em pé era a mais utilizada.
vemos ao longo dos anos como o olhar sob parir vem mudando, deixamos de ser deusas parideiras para nos tormarmos maquinas para o capital, de doulas passamos a ter médicos médicos homens, que na medicina deram visão ao parto de posição ginecologica para melhor visão do médico e não da parturiente.
Quando pesquisamos sobre qual o conceito de maternidade, logo nos deparamos com a seguinte frase, Estado ou qualidade de mãe, ou Vínculo de parentesco entre a mãe e o filho ou os filhos, segundo a visão do sus sobre gestação e puerpério diz que Uma atenção pré-natal e puerperal de qualidade e humanizada é fundamental para a saúde materna e neonatal e, para sua humanização e qualificação, faz-se necessário: construir um novo olhar sobre o processo saúde/doença, que compreenda a pessoa em sua totalidade corpo/mente e considere o ambiente social, econômico, cultural e físico no qual vive; estabelecer novas bases para o relacionamento dos diversos sujeitos envolvidos na produção de saúde – profissionais de saúde, usuários(as) e gestores; e a construção de uma cultura de respeito aos direitos humanos, entre os quais estão incluídos os direitos sexuais e os direitos reprodutivos, com a valorização dos aspectos subjetivos envolvidos na atenção.
No Brasil, vem ocorrendo um aumento no número de consultas de pré-natal por mulher que realiza o parto no SUS, partindo de 1,2 consultas por parto em 1995 para 5,45 consultas por parto em 2005. Entretanto, esse indicador apresenta diferenças regionais significativas: em 2003, o percentual de nascidos de mães que fizeram sete ou mais consultas foi menor no Norte e Nordeste, independentemente da escolaridade da mãe, Apesar da ampliação na cobertura, alguns dados demonstram comprometimento da qualidade dessa atenção, tais como a incidência de sífilis congênita, o fato de a hipertensão arterial ainda ser a causa mais frequente de morte materna no
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Brasil, e o fato de que somente pequena parcela das gestantes inscritas no Programa de Humanização no Pré-natal e Nascimento (PHPN) consegue realizar o elenco mínimo das ações preconizadas.
e a OMS diz que, Em todo o mundo, mais de três em cada 10 mulheres e bebês atualmente não recebem cuidados pós-natais nos primeiros dias após o nascimento - o período em que ocorre a maioria das mortes maternas e infantis. Enquanto isso, as consequências físicas e emocionais do parto – de lesões a dores e traumas recorrentes – podem ser debilitantes se não forem gerenciadas, mas geralmente são altamente tratáveis quando a atenção é prestada no momento certo.
“A necessidade de atenção de qualidade à maternidade e recém-nascidos não acaba quando o bebê nasce”, afirmou Anshu Banerjee, diretor do Departamento de Saúde da Mãe, do Recém-nascido, da Criança e do Adolescente e Envelhecimento da OMS.
“De fato, o nascimento de um bebê é um momento de mudança de vida, que está ligado ao amor, esperança e emoção, mas também pode causar estresse e ansiedade sem precedentes. Os pais precisam de sistemas de saúde e apoio fortes, especialmente as mulheres, cujas necessidades são muitas vezes negligenciadas quando o bebê nasce”.
O início da maternidade é um momento de grandes desafios e adaptações para muitas mulheres, traz Mudanças físicas e recuperação pós-parto, o corpo passa por diversas mudanças, tanto internas quanto externas. O processo de recuperação física pode ser desafiador, especialmente após um parto vaginal ou cesárea. As mulheres podem lidar com desconforto, dor, fadiga e flutuações hormonais enquanto se recuperam e se ajustam às mudanças em seus corpos.
O cuidado e a atenção constantes exigidos por um recém-nascido podem ser desafiadores, especialmente para mães de primeira viagem. Questões como amamentação, troca de fraldas, estabelecimento de uma rotina de sono e atender às necessidades do bebê podem ser intensas e demandar energia e paciência. Distúrbios do sono: A privação de sono é um dos desafios mais comuns no início da maternidade. Os bebês têm necessidades frequentes de alimentação e conforto durante a noite, o que pode levar a interrupções constantes no sono das mães. A falta de sono adequado pode afetar negativamente a saúde física e mental, tornando esse período ainda mais desafiador.
A maternidade traz uma montanha-russa de emoções. Algumas mulheres podem experimentar sentimentos de alegria, amor intenso e realização, enquanto outras podem enfrentar momentos de tristeza, ansiedade ou sentimentos contraditórios. Essas oscilações emocionais são comuns e podem estar relacionadas a mudanças hormonais, ajustes à nova identidade de mãe e à pressão social e expectativas. Isolamento e solidão: O início da maternidade pode levar a sentimentos de isolamento e solidão. As demandas intensas do cuidado com o bebê, juntamente com a falta de tempo e energia para atividades sociais, podem fazer com que algumas mulheres se sintam isoladas e com dificuldades para manter conexões sociais.
Equilíbrio entre maternidade e vida pessoal: Encontrar um equilíbrio entre ser mãe e manter a própria identidade e vida pessoal pode ser um desafio. A dedicação integral aos cuidados com o bebê pode levar a sentimentos de perda de autonomia e falta de tempo para atividades e interesses pessoais.
É importante lembrar que cada mulher vivencia a maternidade de forma única, e os desafios podem variar de acordo com as circunstâncias individuais. O apoio da família, amigos, grupos de apoio e profissionais de saúde é fundamental para ajudar as mães a enfrentar esses desafios e promover uma transição mais suave para a maternidade.
O Sistema Único de Saúde (SUS) no Brasil reconhece a importância do puerpério e estabelece diretrizes para o cuidado pós-parto, visando garantir a saúde e o bem-estar das mulheres nesse período.
De acordo com o SUS, o puerpério é uma fase fundamental que requer atenção especial, pois envolve a recuperação física e emocional da mulher após o parto. O sistema destaca a importância do acompanhamento adequado da saúde da mulher durante esse período, promovendo ações que visam prevenir complicações e oferecer suporte integral.
O SUS preconiza o atendimento humanizado, respeitando a individualidade e as necessidades de cada mulher. Isso inclui o acesso a serviços de saúde de qualidade, como consultas pós-parto, orientações sobre cuidados com o recém-nascido, apoio na amamentação e atenção à saúde mental.
Entre as diretrizes do SUS para o puerpério, destacam-se:
1- Acompanhamento pós-parto: O SUS preconiza a realização de consultas de puerpério para avaliar a saúde da mulher, verificar a recuperação física, discutir métodos contraceptivos, orientar sobre amamentação e esclarecer dúvidas.
2- Cuidados com a saúde mental: O sistema reconhece a importância de identificar e tratar possíveis alterações na saúde mental das mulheres no pós-parto, como a depressão pós-parto. Nesse sentido, são oferecidos serviços de acolhimento, escuta qualificada e encaminhamento para profissionais especializados.
3- Apoio à amamentação: O SUS promove ações para incentivar e apoiar a amamentação, reconhecendo os benefícios para a saúde da mãe e do bebê. São oferecidos serviços de orientação, apoio técnico, grupos de apoio à amamentação e acesso a bancos de leite humano.
4- Planejamento familiar: O sistema oferece orientação sobre métodos contraceptivos e planejamento familiar, permitindo que as mulheres possam tomar decisões informadas sobre a sua saúde reprodutiva.
A visão do SUS sobre o puerpério é baseada na promoção da saúde integral da mulher, considerando suas necessidades físicas, emocionais e sociais. Ao oferecer serviços de qualidade, acesso a informações e apoio adequado, o sistema busca garantir que as mulheres tenham uma experiência positiva no pós-parto e possam iniciar essa nova fase de suas vidas com saúde e bem-estar.
A Organização Mundial da Saúde (OMS) reconhece o puerpério como um período importante na vida de uma mulher, que se inicia logo após o parto e pode durar até cerca de seis semanas. Durante esse período, ocorrem diversas mudanças físicas e emocionais no corpo da mulher, à medida que ela se recupera do parto e se adapta ao novo papel de mãe.
A OMS enfatiza a importância de proporcionar apoio adequado às mulheres durante o puerpério, tanto em termos de cuidados físicos quanto emocionais. Isso inclui garantir acesso a serviços de saúde de qualidade, informações precisas sobre cuidados pós-parto, apoio psicossocial e acompanhamento profissional, quando necessário. A organização ressalta que o puerpério pode ser um momento de vulnerabilidade para as mulheres, com possíveis impactos na saúde mental, como o surgimento de sintomas de depressão pós-parto. Portanto, é fundamental que os serviços de saúde estejam preparados para identificar e tratar essas questões, oferecendo suporte adequado às mulheres durante essa fase de transição.
Além disso, a OMS destaca a importância do apoio da família, parceiro/a e da comunidade no período pós-parto. O suporte emocional, prático e informativo oferecido por esses indivíduos pode desempenhar um papel crucial no bem-estar da mulher e no estabelecimento de uma relação saudável com o bebê. A visão da OMS sobre o puerpério é voltada para promover uma abordagem holística e centrada na mulher, reconhecendo suas necessidades físicas, emocionais e sociais nesse período de transição. Ao oferecer suporte adequado e informação de qualidade, é possível contribuir para a saúde e o bem-estar das mulheres no pós-parto, fortalecendo-as nessa nova fase de suas vidas.
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A saúde mental e a rede de apoio são componentes essenciais no período pós-parto
saúde mental das mulheres após o parto é fundamental para o seu bem-estar e o vínculo saudável com o bebê. Algumas mulheres podem enfrentar desafios emocionais, como a tristeza pós-parto, a ansiedade e, em casos mais graves, a depressão pós-parto. É crucial que as mulheres recebam apoio e atenção adequados à sua saúde mental, tanto durante a gravidez quanto no período pós-parto.
Identificação precoce de problemas: Identificar precocemente sinais de problemas de saúde mental pós-parto é fundamental. Profissionais de saúde, incluindo médicos, enfermeiras e parteiras, desempenham um papel importante na triagem e no acompanhamento da saúde mental das mulheres durante as consultas pós-parto. Além disso, familiares e parceiros próximos também devem estar atentos a mudanças de comportamento e emoções da mãe.
Rede de apoio: Ter uma rede de apoio sólida é fundamental para as mães no período pós-parto. Essa rede pode incluir parceiro/a, familiares, amigos, grupos de apoio de mães ou profissionais de saúde especializados. O apoio emocional, prático e informativo desempenha um papel importante na promoção da saúde mental e no bem-estar geral da mãe. A rede de apoio pode ajudar nas tarefas diárias, fornecer suporte emocional, ouvir e compartilhar experiências semelhantes, reduzindo a sensação de isolamento e sobrecarga.
Serviços de saúde mental: É fundamental que os serviços de saúde ofereçam suporte adequado à saúde mental das mães pós-parto. Isso pode incluir o acesso a profissionais de saúde mental especializados, como psicólogos, psiquiatras ou terapeutas, que possam fornecer avaliação, diagnóstico e tratamento adequados, como terapia individual, terapia em grupo ou, em casos mais graves, intervenção medicamentosa.
Educação e conscientização: Promover a educação e a conscientização sobre a importância da saúde mental pós-parto é fundamental para eliminar o estigma e garantir que as mulheres se sintam à vontade para buscar ajuda. Isso pode incluir a divulgação de informações sobre os sinais de alerta de problemas de saúde mental pós-parto e a disponibilização de recursos adequados para as mães.
A saúde mental e a rede de apoio pós-parto desempenham um papel crucial na transição para a maternidade e no bem-estar geral da mãe. É importante que as mulheres sejam incentivadas a buscar apoio e cuidados adequados, para que possam enfrentar quaisquer desafios emocionais com o suporte necessário, promovendo um início saudável e positivo nessa nova fase de suas vidas.
Maternidade Solo no Brasil
A maternidade solo, também conhecida como maternidade monoparental, é uma realidade que vem crescendo no Brasil e em diversos países ao redor do mundo. Refere-se à situação em que uma mulher assume a responsabilidade de criar e educar seus filhos sozinha, sem a presença de um parceiro ou cônjuge.
Muitos são os desafios enfrentados pelas mães solteiras no Brasil e como elas superam as barreiras em busca de uma maternidade plena e bem-sucedida.
No Brasil, o número de mães solteiras vem aumentando ao longo dos anos, seja por escolha, divórcio, viuvez ou outras circunstâncias. Essas mulheres enfrentam uma série de desafios, como o estigma social, dificuldades financeiras, sobrecarga de responsabilidades e a necessidade de conciliar trabalho e cuidados com os filhos.
As mães solteiras muitas vezes enfrentam estigma e preconceito, sendo alvo de julgamentos e discriminação. Além disso, elas podem lidar com a pressão emocional de criar os filhos sem um parceiro presente, bem como desafios financeiros, já que a ausência de uma renda adicional pode tornar a maternidade ainda mais desafiadora.
Apesar dos desafios, muitas mães solteiras encontram força e determinação para superar as barreiras. Elas buscam apoio em suas redes sociais, como familiares, amigos e grupos de apoio.
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A troca de experiências e o compartilhamento de desafios e conquistas com outras mães solteiras podem trazer conforto e encorajamento.
É fundamental que o governo e a sociedade reconheçam as necessidades das mães solteiras e ofereçam suporte adequado. Políticas públicas que promovam o acesso a serviços de saúde, educação, creches, programas de capacitação profissional e assistência financeira podem fazer uma diferença significativa na vida dessas mulheres.
A maternidade solo no Brasil é uma realidade enfrentada por muitas mulheres corajosas e determinadas. Embora as mães solteiras possam enfrentar desafios significativos, é importante reconhecer sua resiliência e capacidade de superação. É fundamental que a sociedade promova um ambiente inclusivo, livre de estigma, e que as políticas públicas ofereçam suporte e oportunidades para que essas mulheres possam criar seus filhos de maneira plena e satisfatória. Ao valorizar e apoiar as mães solteiras, estaremos construindo uma sociedade mais justa e igualitária.
No entanto, gostaria de compartilhar algumas experiências comuns relatadas por mulheres que assumem a maternidade solo. Lembrando sempre que cada experiência é única e pode variar de acordo com as circunstâncias individuais de cada mãe
Sobrecarga de responsabilidades: Ser mãe solo significa assumir todas as responsabilidades relacionadas à criação dos filhos, desde as tarefas diárias até as decisões importantes. Essa sobrecarga pode ser física, emocional e financeira, exigindo equilíbrio entre trabalho, cuidados com os filhos e a própria vida pessoal.
Desafios financeiros: A maternidade solo muitas vezes implica em lidar com desafios financeiros, pois uma única renda pode ser insuficiente para suprir todas as necessidades da família. As mães solo podem enfrentar dificuldades para conciliar as despesas com moradia, alimentação, educação e cuidados com os filhos.
Rede de apoio limitada: A ausência de um parceiro ou cônjuge pode resultar em uma rede de apoio limitada. As mães solo podem sentir falta de alguém com quem compartilhar as responsabilidades e dificuldades da maternidade, tornando o apoio de familiares, amigos ou grupos de apoio ainda mais importante.
Autoempoderamento e resiliência: Muitas mulheres mães solo desenvolvem um senso de empoderamento e resiliência ao enfrentar os desafios diários. Elas se tornam fortes e determinadas a proporcionar uma vida boa e amorosa para seus filhos, buscando soluções criativas e superando obstáculos.
Amor incondicional: Apesar dos desafios, a maioria das mães solo relata uma conexão profunda e um amor incondicional pelos seus filhos. Essa relação especial é uma fonte de motivação e força para enfrentar qualquer adversidade.
Esses são apenas alguns aspectos comuns relatados por mulheres que vivem a maternidade solo. Cada experiência é única e pode variar de acordo com as circunstâncias individuais. É importante lembrar que o apoio e a compreensão da sociedade são fundamentais para ajudar as mães solo a superar os desafios e criar seus filhos com sucesso.
A perspectiva infantil diante do olhar para a realidade de suas mães pode variar dependendo da idade da criança e de suas experiências individuais. No entanto, existem alguns pontos comuns que podem ser considerados.
Para a criança, sua mãe é uma figura central e significativa em sua vida.
Elas podem ter um forte vínculo emocional com suas mães e olhar para elas com afeto, amor e confiança, As crianças são observadoras atentas do comportamento de suas mães no que diz respeito ao cuidado delas mesmas e das crianças. Elas podem notar a dedicação, o esforço e o carinho que suas mães têm ao cuidar delas, tanto nas tarefas diárias quanto na atenção emocional.
Dependendo da idade da criança, elas podem começar a perceber as responsabilidades que suas mães têm. Elas podem observar suas mães realizando múltiplas tarefas, gerenciando a casa, trabalhando e cuidando delas. Essa percepção pode variar de acordo com o nível de compreensão e maturidade da criança.
As crianças podem notar quando suas mães estão passando por desafios ou enfrentando dificuldades. Elas podem ser sensíveis às emoções de suas mães e podem sentir empatia ou preocupação quando percebem que suas mães estão estressadas, tristes ou cansadas.
As crianças podem desenvolver um senso de apreciação e respeito pelas suas mães à medida que crescem e compreendem melhor as responsabilidades e os desafios envolvidos na maternidade. Elas podem admirar a força, a resiliência e o amor incondicional de suas mães.
É importante ressaltar que cada criança é única e terá uma perspectiva individual em relação à sua mãe e à realidade que a cerca. A idade, a personalidade, as experiências de vida e a qualidade do relacionamento entre a mãe e a criança também influenciam a forma como a criança percebe e interpreta a realidade de sua mãe. O diálogo aberto e a escuta atenta são essenciais para compreender as perspectivas infantis e apoiar o desenvolvimento saudável das crianças.
Cartas para jahmall..
Meu filho, amado escrevo essa carta em quanto embalo você no carrinho de bebê logo o embalo te faz pegar no sono rápido e tem sido nesses momentos que eu tenho lavado suas roupas, preparado minha comida, esterilizado suas mamadeiras, tenho me dedicado ao máximo para poder cumprir minhas responsabilidades com você, as ansiedades e preocupações sobre nosso futuro me pegaram, me vi emergindo de momentos de dor e choros com você em meus braços, filho agora que já nos adaptamos um ao outro sinto que tudo valeu apena, cada insistida em acalentar seu choro, cada momento em que me senti perdida e o pensamento de que estávamos sozinhos batiam a nossa porta me fez continuar insistindo em você, em nós, ele pode ter ido embora mas permaneceremos sempre pois você me tem, quando eu ainda era uma pequena menina, refletia sobre como seria minha família meus filhos e qual nome eu daria a eles.. eu via a maternidade como um um filme de comedia romântica, porém a vida me mostrou que o verdadeiro amor e a verdadeira comédia está na resiliência, dedico essa escrita e pesquisa não só a você meu filho, mas também a todas as mamães solo e a minha mãe que criou eu e minhas cinco irmas de forma solo, mas sempre muito acompanhada de amor!
E para finalizar um trecho de uma musica que cantava sempre para você em quanto estava em meu ventre..
Mas é claro que o sol vai voltar amanhã, mais uma vez eu sei, escuridão já vi pior de endoidecer gente sã.. espera que o sol já vem.
REFERÊNCIAS
01- Seis Estudos de Piscicologia Jean Piaget.
02- Mães-estudantes: a luta pelo direito à educação por -Ana Paula Rosa da Silva e -Juliano Agapito.
03- MANUAL TÉCNICO – SUS – E OMS.
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04- livro Gestação, Parto e Nascimento – Uma Visão Holística – de Emerson Godoi Machado.
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Nathalia Belletato fala sobre estresse materno
Na entrevista, Nathalia Belletato, enfermeira do SUS, abordou estudos que estabelecem uma conexão entre o estresse materno e complicações no desenvolvimento neurológico fetal. O estresse durante a gravidez pode afetar tanto a mãe quanto o bebê, aumentando o risco de complicações obstétricas, parto prematuro e baixo peso do recém-nascido. Pesquisas indicam que a exposição ao estresse pode impactar o desenvolvimento neurológico do bebê, influenciando modificações epigenéticas no DNA. Nathalia destaca a importância de abordar o bem-estar emocional das gestantes, promovendo práticas de redução de estresse. Recomenda-se apoio da comunidade, acompanhamento psicológico no pré-natal, atividades relaxantes e redes de apoio para mitigar o estresse durante a gravidez.
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O puerpério vai muito além das mudanças físicas e hormonais enfrentadas pelas mulheres. De acordo com a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), 25% das mães no Brasil enfrentam a depressão no início da maternidade. Estudo realizado por estudante de Psicologia do Centro Universitário de Brasília (CEUB) aponta disparidades na prevalência e gravidade da depressão pós-parto entre gestantes que receberam cuidados pré-natais na rede pública e privada de saúde. Além de colocar em risco a saúde mental das mães, o quadro reflete de forma profunda no desenvolvimento infantil e na dinâmica familiar. Os resultados da pesquisa destacaram diferenças significativas nos escores médios da Escala de Depressão Pós-Parto de Edimburgo (EPDS). O grupo de 32 mulheres atendidas pelo Serviço Único de Saúde (SUS) exibiu uma média de 12,16, enquanto o grupo da rede privada registrou 8,63. Outro ponto de alerta é que 31,25% das participantes do SUS indicaram já terem tido algum tipo de ideação suicida, sendo no grupo privado o percentual de 9,38%. “Estes dados nos mostraram que as participantes do Grupo SUS tinham um adoecimento mais grave que as do Grupo Privado”, aponta a pesquisadora Rebecca Ribeiro. Segundo ela, é possível perceber, a partir da caracterização do estudo, que as participantes do grupo SUS carregam mais fatores de risco e de vulnerabilidade em todos os aspectos: econômicos, sociais, obstétricos, além de terem mais experiências negativas com os serviços de saúde durante o acompanhamento da gestação, parto e pós-parto. “Quem sofre é a mulher, mas esse sofrimento está relacionado a uma história de vida e a um contexto social”, destaca a aluna do CEUB. Ela também aponta a necessidade do desenvolvimento de uma escala brasileira de rastreio da depressão pós-parto, que contemple estes fatores sociais e econômicos. "O Brasil é um país com grandes desigualdades e a Escala de Edimburgo, apesar de mundialmente utilizada, não reflete todos os fatores de vulnerabilidade aos quais as mães brasileiras estão expostas". O orientador da pesquisa e professor de Psicologia do CEUB, Sérgio Henrique Alves, afirma que os resultados alertam para a necessidade de melhorias na política de saúde pública voltada à assistência pré-natal no Brasil. De acordo com o professor, já existem políticas em funcionamento no país, mas os achados revelaram uma maior propensão para depressão no SUS, especialmente por essas mulheres terem um histórico de vida de vulnerabilidade social e econômica. “Esses aspectos já interferem significativamente nos efeitos do pré-natal”, considera. Pré-Natal Integrado O orientador da pesquisa afirma que, na rede pública de saúde, os cuidados durante a gravidez tendem a ser mais generalizados, com esforços para integrar serviços de saúde mental. Já na rede particular, há uma abordagem personalizada e acesso a uma gama de recursos e especialidades, embora com custos elevados. “A rede pública busca atender uma população mais ampla, enquanto a particular oferece maior comodidade e opções individualizadas, refletindo diferenças estruturais, financeiras e de acesso aos serviços de saúde”, explica. Sérgio indica a implementação de práticas desde o início da gestação na rede pública, unindo uma equipe interdisciplinar e envolvendo profissionais de diversas áreas, como nutrição, medicina e psicologia, com o objetivo de capacitar as gestantes a compreenderem a importância desses cuidados e identificarem precocemente sinais de possíveis problemas de saúde mental. “Essa abordagem abrangente tem o poder de aprimorar o suporte oferecido durante a gestação, beneficiando diretamente as futuras mães”, considera. A autora da pesquisa, Rebecca Ribeiro, destacou a utilização do pré-natal como um espaço de desenvolvimento social e psicológico das mulheres. “O pré-natal, que é uma das políticas de saúde com maior cobertura nacional, pode ser um instrumento para promover discussões e ações que visem o aumento dos índices de escolaridade, empregabilidade e renda feminina”.
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