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Vacinas Necessárias na Gestação: Proteção para Mãe e Bebê
A gestação é um período crucial que exige cuidados redobrados com a saúde da mãe e do bebê. Uma das formas mais eficazes de garantir essa proteção é através das vacinas necessárias na gestação. Além de proteger a mulher grávida contra doenças que podem ser perigosas durante essa fase, as vacinas também ajudam a desenvolver imunidade no feto. Neste artigo, vamos explorar quais são as vacinas…
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memórias queridas que guardo com ela: eu quase explodindo o celular do meu pai enquanto conversava com ela ate 4h da manhã, ela indo pro interior no aniversário do avô dela e falando comigo sobre a kaya e dizendo que tava se sentindo nos farofeiros, quando vimos crepusculo pela primeira vez e ela dormiu pq tinha tomado vacina pra covid mas no dia seguinte me mandou mensagem 8h da manhã avisando que tinha caido dura, quando a gente assistiu de repente uma família e família do bagulho, quando ela teve um trabalho da escola q tinha que fazer cookies e foi pra casa de uma amiga dela fazer assistiu vis a vis enquanto tava lá e disse que lembrou de mim quando aparecia as gays, quando fiz ela assistir imagine me & you e ela me fez assistir the prom, quando eu vi o musical que ela fez e descobri que gostava sim de musicais (principalmente se ela estivesse participando), quando ela tava triste e eu mandei vários áudios pra ela de madrugada elogiando ela e deixei ela nervosa pra responder, quando eu chamei ela de minha futura namorada e ela me chamou de volta, quando a gente começou a namorar, quando ela disse que estava com um buraco na cabeça pq tinha cortado a franja e eu respondi que amava ela mesmo com buracos na cabeça, quando eu me assumi pra todas as minhas amigas pq queria que todos soubessem que eu amava e estava com ela, o dia do aniversário dela de 17 anos que eu senti como se pudesse durar pra sempre, o final do ano que assistismos bly manor e mesmo morrendo de medo eu vi pq tava com ela, o meu aniversário que foi o último que estive realmente feliz, quando mandei chocolate em anonimo fingindo ser pra mãe dela só pq queria que chegasse nela, quando vi o musical favorito dela com ela, quando ela pintou o cabelo pela primeira vez, quando lançou stranger things e a gente tava muito ansiosa e o último filme que vimos que foi eclipse
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Opiniões Que Não São Minhas
• LGBTQ não é pecado, se trata do direito de amar, viver e amar sem idolatrias mas com o consentimento de ambos
• Serviços domésticos não é pra mulher, é para seres humanos.
• Machismo não é Bíblico, se trata de opinião de homens e em relação a época se for levar pra agora é erro de interpretação.
• Homofobia é pecado, discordar se dá o direito de respeitar e não julgar, condenar.
• Bandeira LGBTQ não é blasfêmia, é política.
• Cores e brinquedos não define sexualidade de uma criança, meninas podem brincar de carrinho, como menino pode e deve brincar de casinha, comidinha e boneca (para cuidar de sua futura filha), rosa não define menina e azul não define homem são apenas cores.
• AIDS não dá em relação as drogas mas, sim fazer amor sem preservativo com alguém contaminado. Drogas se chama overdose.
• Maior taxa de morte são por homossexuais, são inocentes e vítimas. Morrem devido ao ódio, não sabem respeitar e todo ano cresce mortes por Lésbicas, Gays, Bi, Trans e Travestis. São as vítimas.
• Não julgar o próximo é Bíblico, isso é modo geral.
• Vacina salva vidas, não gera outra doença. Tanto que desde quando nascemos já nos vacinamos. Vacina é importante.
• Não tem maneira certa de sentar pra ser mulher, nem a roupa certa pra vestir.
• Crescimento de mortes por racismo, códigos são usados em lojas para negros.
• Homofobia, transfobia e racismo é crime. Se não fosse crime, do mesmo jeito é respeitando ao próximo.
• Orientação sexual é natural, normal e não é escolha. Ninguém escolhe ser LGBTQIA+ nasce ou descobre mas, esfolhao mesmo não é como ser hétero.
• Identidade de Gênero também é natural, eu discordo pois sou Cis. Mas, eu apoio e tenho um amigo trans que eu super apoio na transição.
• Viado não é respeito, isso se chama homofobia. O ideal é não chamar ninguém de bicha mas, sim pelo o nome.
• Traveco é um linguajar de ódio e não travesti. Ideal também é chamar pelo o nome.
• O amor está na união de ambos, companheirismo e divisões de serviços domésticos e não é para o homem ficar sentado fazendo porra nenhuma enquanto nós mulheres ficamos sobrecarregadas, isso está na louça, nas roupas, limpar a casa e etc... Então, o amor não é sobrecarregar e não é obedecer. Amor não é machismo e nem abusivo,
se disse sim na igreja e ele for abusivo você pode e deve se divorciar.
• Intolerância Religiosa não é Bíblico mas, a religião do próximo cabe a mim respeitar e não cometer racismo, por isso tem o ato de pesquisar. Candomblé e Umbanda são igrejas bem boas.
• Pais são seres humanos, não Deuses. O certo é admitir o erro, não xingar pra "educar" e não bater pra "educar" essas coisas só servem pra pressões psicológicas, traumas e apagar o erro de um pai e jogar em cima de você é Narcisismo e não tem que ser normalizado, não é nada Cristão e a Bíblia fala nos dois lados.
• Sexualidade do outro não é da sua conta.
• Orientação sexual não é opção sexual, ninguém escolhe ser LGBTQ.
• Identidade de género no es de mi cuenta, la vida del próximo yo no puedo intentar hablar algo. Sólo respectar o apoyar.
Minhas Opiniões
• Gosto muito de azul, do que rosa. Porém, amo roxo também.
• Não gosto de filmes de terror que mexem com 👹 mas, amo um suspense e que falam sobre psicopatas.
• Não gosto do marido da minha mãe pois, ele é racista, machista, homofóbico, abusivo, infantil, mimado, minha mãe sempre o defende e a mente dele parou em 1970. Não devo gostar por ser Cristã mas, se ele fosse o contrário do que é ai eu respeitaria.
• Em Fevereiro vou comprar um cartão de memória, estou precisando. Esse que eu comprei não está bom.
• Em Fevereiro vou comprar camitas de artistas e mochila LGBTQ, acho lindo camisetas personalizadas e as coisas de LGBTQ são incríveis de lindos 😍😍😍 (falta a bandeira Bi)
• Não gosto de Funk mas, escuto Lexa. Gosto de Pop, Dance Pop, Rock e Sertanejo.
• Gosto de short, cropped e vestido.
• Não gosto de bijuterias mas, gosto de brincos pequenos.
• Amo massas como Lasanha, Pastel, Coxinha e etc...
Ou seja, minhas opiniões são diferentes de uma "opinião" que pode ferir, acabar com os nossos direitos e deixar os homens no controle e mandar na gente, odiar ao próximo e apagar a existência do outro.
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👶🏻💉Todos devem se vacinar antes do bebê nascer. 🤰🏻Futura mamãe você precisa verificar se as pessoas mais próximas do seu bebê estão vacinas e saudáveis. 😯Existem doenças silenciosas, como a coqueluche, que, mesmo sem apresentar sintomas, podem se propagar facilmente e afetar a criança. 🤔Os primeiros 3 meses são o período de maior risco de morte por coqueluche, já que os recém-nascidos tem um sistema imune mais fraco. Por esta razão, devem ser resguardados até que recebam todas as vacinas que os protejam dessas enfermidades. 📍Como posso proteger meu bebê até que ele receba a primeira dose da vacina? 🤰🏻💉É importante que a mãe receba sua proteção por meio da vacina dtpa a partir de 20 semanas de gestação em todas as gestações, lembrando que as pessoas próximas,, como pais, avós e irmãos que vão conviver com o recém nascido também devem se vacinar. ✅Afinal, prevenção é sempre a melhor opção! ⠀ 🏡🚗Além disso, você pode contar com o nosso serviço de atendimento domiciliar! Agende já o seu horário! 📞3883-7700 📱99718-4467 (em Caraguatatuba Litoral Norte - SP - Brasil) https://www.instagram.com/p/CbQJP-MuX-j/?utm_medium=tumblr
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#Repost @papo.de.parteira with @get_repost ・・・ Você já sabia ou descobriu na gestação que seu tipo sanguíneo é A,B, AB ou O NEGATIVO. E agora, o que isso quer dizer? Aproximadamente apenas 5% da população brasileira possui o fator Rh negativo. O problema de uma mãe possuir Rh negativo é quando há chances de o bebê ser Rh positivo. Isso acontece normalmente por herança genética do pai da criança. O organismo da mulher pode entender o feto como um corpo estranho se houver algum tipo de contato entre o sangue da mãe e do bebê. Isso faz com que ele tente agir para eliminá-lo, podendo causar diversos problemas na gravidez como, por exemplo, aborto. Esse tipo de problema não costuma aparecer na primeira gravidez, sendo o risco maior a partir da segunda, onde o sistema imunológico da mãe corre mais riscos de atravessar a placenta e atacar as células sanguíneas do feto. Esse fenômeno é conhecido como eritroblastose fetal. É importante lembrar que nem sempre a eritroblastose fetal acontece, mesmo quando a mulher está grávida pela segunda ou terceira vez, mesmo que os riscos sejam maiores. Existe uma maneira de tentar impedir isso. É através da injeção de uma vacina, conhecida como imunoglobulina anti-D, injetada logo após o nascimento do primeiro bebê que possuir Rh positivo. Nos casos de mulheres que tiveram aborto, gravidez ectópica ou fizeram curetagem e são RH negativas, há necessidade de aplicar também essa vacina, a fim de prevenir problemas nas futuras gestações. O acompanhamento de gestante RH negativa no pré natal é imprescindível e deve ser coletado exames coombs, que auxilia no diagnóstico de possíveis complicações nesses casos. Ilustração: #pngtree #gravidez #gestacao #rhnegativo #incompatibilidadesanguinea #eritroblastosefetal #onegativo #anegativo #abnegativo #bnegativo #maerhnegativo #gestanterhnegativo #tipagemsanguinea #prénatal #prenatal #papodeparteira #enfermagemobstetricia #obstetricia #matergan #vacina #maedeprimeiraviagem #pairhpositivo #coombs #vousermae #maternidade #maternidadereal (em Nepente Multidisciplinaridade) https://www.instagram.com/p/BpzG2vSnYHo/?utm_source=ig_tumblr_share&igshid=1yajs8igokfg
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Ex-aluna da rede pública estuda com vídeos gratuitos e é aprovada em 1º nas cotas para enfermagem da UFF: ‘Livro é muito caro’
Ana Liris Conrado concorreu com outros candidatos de renda familiar inferior a 1,5 salário mínimo por pessoa. Ela sofreu com a defasagem deixada pelo colégio estadual, mas obteve bom desempenho no Enem depois de estudar pela internet. Ana Liris foi aprovada em 1º lugar em enfermagem na UFF, em uma das modalidades de cotas. Arquivo pessoal Aos 18 anos, Ana Liris Conrado já tinha a agenda cheia: fazia ciências biológicas na Universidade Estadual do Rio de Janeiro (Uerj); dava aula de reforço a crianças, para ajudar em casa; e estudava sozinha, sonhando com a possibilidade de mudar de área e cursar enfermagem. “Livro é muito caro, não dá, né? Os que eu tinha, devolvi na escola”, conta. A solução que encontrou foi assistir a lives em redes sociais e a vídeos gratuitos sobre os conteúdos cobrados no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem). E deu certo: ela foi aprovada em 1º lugar na Universidade Federal Fluminense (UFF), na modalidade de cotas para ex-alunos da rede pública com renda familiar inferior a 1,5 salário mínimo por pessoa (R$ 1.650). “Consegui aumentar bastante a nota que eu tinha tirado no ano anterior. Na redação, saltei de 880 para 960 pontos”, conta. “Eu até tentei criar uma rotina mais tradicional, mas odeio estar trancada sozinha. Ficava deitada no quarto dos meus pais, com a minha irmã mais nova, vendo os vídeos e estudando.” Ana Liris sabia que não seria fácil passar na UFF. Por mais que sempre tivesse se dedicado aos estudos, teve de mudar de uma escola particular para uma pública no 9º ano do ensino fundamental, porque seus pais não conseguiam mais pagar as mensalidades. “Foi uma diferença muito grande, porque tinha greve de professor, falta de material, desorganização”, diz. “No último ano, fiz um pré-vestibular gratuito, mas aí parei e foquei nos estudos em casa mesmo.” Em 2020, ela foi aprovada na Uerj e começou a cursar ciências biológicas. Mas, desde o início do ano letivo, decidiu que continuaria estudando para o Enem, já que seu objetivo era entrar em enfermagem em uma universidade pública. Dificuldades financeiras A situação financeira da família não é confortável: o pai da jovem, aos 52 anos, está desempregado desde antes da pandemia. A mãe dela, enfermeira, sustenta a casa com o salário de auxiliar de enfermagem na prefeitura de São Gonçalo (RJ). Ana Liris recebia o auxílio estudantil como aluna da Uerj (quantia dada a alunos de baixa renda para ajudar no pagamento de alimentação e transporte). E, para contribuir em casa, dava aulas particulares de todas as disciplinas para crianças do ensino fundamental. “Como, na Uerj, eu fazia licenciatura em biologia, estava aprendendo muito sobre educação”, diz. O tempo dela, portanto, era dividido entre as atividades on-line da faculdade, o trabalho como professora e a rotina de estudos para o Enem. Seria difícil concorrer com alunos que estavam se dedicando integralmente ao preparo para a prova. “Por isso que as cotas são tão importantes. Se você for ver as notas do pessoal da ampla concorrência, são muito altas. Eles estudaram em escola particular e tiveram condições de pagar um [cursinho] pré-vestibular bom”, afirma. “Sem cotas, seria muito difícil para a gente, de escola pública, conseguir uma vaga.” Agora, aprovada em enfermagem na UFF, ela precisará cancelar sua matrícula na Uerj, já que a legislação brasileira não permite que o mesmo aluno estude em mais de uma instituição pública ao mesmo tempo. Mãe como inspiração A irmã e a mãe de Ana Liris comemoraram a aprovação da jovem na UFF Arquivo pessoal Desde pequena, Ana Liris sonha em seguir a mesma profissão da mãe. “Ela sempre trabalhou em posto de saúde, e eu amava vê-la dando vacina nos bebês; era muito divertido para mim”, diz. “No começo, eu queria ser obstetra. Agora, neonatologista [especialista em recém-nascidos].” As futuras colegas de trabalho já conversam sobre enfermagem. “Ela ficou muito feliz com o meu resultado, mas também me diz que não será fácil. É uma área desfavorecida. Na pandemia, a gente vê que todo mundo precisa dos enfermeiros nos hospitais públicos e nos postos de saúde, mas, ainda assim, as condições de trabalho e os salários são complicados.” Ana Liris sabe das dificuldades, mas está animada para o início das aulas da UFF, em junho. “Nem acredito que deu certo. Eu achava que precisaria ficar em outro curso mesmo, porque a nota [de corte] de enfermagem era alta. Mas sempre que eu falava em desistir, minha mãe ficava quieta ou dizia: ‘Calma, vai dar certo’.”
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No pior momento da pandemia, principais autoridades do país ensaiam reação
O mês de março de 2021 entrará para a história como o momento mais dramático da pior crise sanitária já vivida pelo Brasil. O país superou pela primeira vez a terrível marca de 2 000 mortes por dia, algumas delas de pacientes que nem sequer tiveram a oportunidade de ir para uma UTI porque não havia vagas — ao menos 23 dos 26 estados registram ocupação acima de 80% dos leitos, situação que inclui São Paulo, o mais rico e estruturado da federação, onde houve mortes na fila de espera. O avanço da pandemia colocou pressão nos governantes e foi acompanhado de medidas tomadas no afogadilho, como radicalizar o isolamento social — iniciativa que gera protestos e nem sempre é respeitada —, criar comitês hospitalares para escolher quem, entre os doentes, tem mais chance de sobreviver e providenciar contêineres para armazenar os corpos, em um eventual colapso da rede funerária. Em meio a esse cenário, a vacinação, a principal porta de saída para esse pesadelo, continuou em velocidade muito aquém da necessária, com planejamentos refeitos o tempo todo e seguidas frustrações em razão de atrasos.
PAZ - Wellington Dias e Pazuello: encontro no Rio serviu para aparar arestas -vGoverno do Piauí/.
Com tantas más notícias, no entanto, acendeu-se ao menos uma luz no fim do túnel. O panorama exigiu que as principais autoridades do país se dispusessem a superar eventuais divergências e a tentar construir uma forma de atuação mais coordenada, guiada por algumas premissas básicas. Pressionados pela grave situação em seus estados, governadores de partidos e ideologias diferentes passaram a buscar saídas para enfrentar o gigantesco desafio. As conversas resultaram no documento chamado “Pacto Nacional”, lançado na quarta-feira 10, por 22 dos 27 chefes de Executivo estaduais. “Em mais de um ano de crise, é a primeira vez que temos um esforço de coordenação nacional como foi adotado em outros países. É um passo extraordinário, já que até agora estávamos no cada um por si e Deus por todos”, afirma o governador do Maranhão, Flávio Dino (PCdoB).
APAZIGUADOR - Flávio Dino: responsável por conciliar visões antagônicas –Francisc Stuckert/Futura Press/.
Chegar a esse esboço de pacto não foi fácil. Coube a Dino a espinhosa missão de contemplar no texto a visão de governadores antagônicos, divididos entre os que têm boa relação com Jair Bolsonaro, como o goiano Ronaldo Caiado (DEM) e o mineiro Romeu Zema (Novo), e outros que fazem oposição, como João Doria (PSDB), de São Paulo — este assinou a carta, mas ficou fora da articulação para facilitar a adesão dos governistas, preocupados em evitar que o movimento tivesse o tom de mais um embate entre o tucano paulista e o presidente. O esforço foi necessário para reverter o clima de levante que se insinuou na semana anterior, depois que Bolsonaro responsabilizou os estados pela crise, citando bilionários repasses da União — em reação, os governadores lançaram uma carta acusando-o de utilizar “instrumentos de comunicação oficial para produzir informação distorcida”. Com esse tom, a primeira carta teve a adesão de apenas dezesseis governantes. O grupo cresceu quando o discurso ganhou um teor menos acusatório. “Nesse momento da crise, o foco absoluto é na solução. Apontar culpados agora mais atrapalha do que ajuda. Vamos deixar o julgamento para depois”, resume o governador do Pará, Helder Barbalho (MDB). O clima melhorou na segunda-feira 8, quando o governador do Piauí, Wellington Dias (PT), coordenador do grupo, e o ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, selaram a paz no Rio. “Foi um momento importante para que pudéssemos apresentar um cronograma para março”, declarou Dias ao lado do auxiliar de Bolsonaro.
O resultado final ficou mais próximo, de fato, do que se espera para o momento. Em tom moderado, o novo documento acerta ao defender os três pilares para frear o avanço do “maior adversário da nossa nação”: apoio a medidas preventivas (uso de máscaras, distanciamento social), ampliação do portfólio de vacinas à disposição e aumento de leitos para pacientes da Covid-19. Um dos itens mais importantes do ponto de vista político é a formação de um “comitê gestor” com representantes dos três poderes, que vai monitorar dia a dia o cronograma de vacinas e orientar ações que deverão ser postas em prática em âmbito nacional em momentos de crise, como cancelamento dos torneios esportivos, adoção de lei seca na madrugada e fixação de horários para toque de recolher. A criação de regras nacionais é uma das preocupações dos governadores, acossados por protestos em razão das políticas de fechamento do comércio que eles vêm sendo obrigados a adotar.
Para evitar novos ruídos e outra deterioração do ambiente, o grupo deverá ser coordenado pelos presidentes da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), e do Senado, Rodrigo Pacheco (DEM-MG), que chegaram ao cargo graças ao Planalto, mas que têm sido importantes na construção de pontes entre os entes do Executivo — foi Lira, por exemplo, quem atuou como bombeiro para impedir que Bolsonaro fosse à TV fazer um pronunciamento crítico aos governadores.
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O esforço concentrado já começou a render frutos. Com atuações decisivas de Lira e Pacheco, o Congresso aprovou o projeto de lei 534/2021, que destravou a compra de vacinas da Pfizer, e a MP 1 026/21, que autoriza estados e municípios a adquirirem imunizantes. A solução para o impasse com a Pfizer provocou duas imagens pouco comuns de Bolsonaro. O presidente, que se recusava a comprar o fármaco alegando que o laboratório queria se isentar de efeitos colaterais (o PL aprovado resolveu a questão), fez uma reunião virtual na segunda-feira com o CEO da farmacêutica, Albert Bourla, na qual pediu a antecipação de vacinas de um contrato para até 100 milhões de doses. A negociação envolveu até a participação ativa do ministro da Economia, Paulo Guedes. Bolsonaro enalteceu a empresa e disse que gostaria de fechar o acordo em razão da “agressividade que o vírus tem apresentado no Brasil”. A outra imagem incomum ocorreu dois dias depois, no Palácio do Planalto, quando ele apareceu usando máscara para sancionar o projeto e a MP. O presidente citou a mãe, Olinda Bolsonaro, de 93 anos, que recebeu duas doses da CoronaVac. A mudança de postura atingiu até os filhos Flávio e Carlos, que se mobilizaram nas redes sociais para propagandear que o pai sempre foi um adepto da vacinação. O presidente, no entanto, segue criticando as medidas de isolamento social e fechamento do comércio adotadas pela maioria dos governadores.
CARA A CARA - Bolsonaro e o CEO da Pfizer: o governo, enfim, propõe contrato –Marcos Corrêa/PR
O movimento na direção certa se valeu até dos erros do país para tentar conseguir mais vacina. A crítica situação do Brasil em nível mundial — com mais de 270 000 mortos, tem 10% das vítimas da doença no planeta (2,62 milhões) — serviu para os brasileiros baterem com força em portas internacionais. Arthur Lira enviou um ofício ao embaixador da China, Yang Wanming, pedindo um “olhar amigo, humano e solidário” do maior fornecedor de vacinas e insumos hospitalares do mundo. O número 2 de Pazuello, o secretário executivo Élcio Franco, enviou ofício ao mesmo Wanming pedindo ajuda para comprar 30 milhões de unidades da vacina chinesa Sinopharm e apresentou uma justificativa dramática: “A campanha nacional de imunização corre risco de ser interrompida por falta de doses”, disse. O próprio Pazuello se reuniu com representantes ligados à Organização Mundial da Saúde para pleitear o envio imediato de doses do consórcio Covax Facility, do qual o Brasil é signatário, com direito a 42,5 milhões de unidades.
Mas não só de poder público vive esse esforço concentrado. Tem sido cada vez maior o engajamento de empresários para ajudar a destravar o andamento da vacinação. O movimento Unidos pela Vacina (UPV), liderado por Luiza Trajano, do Magazine Luiza, vem conversando com governadores e prefeitos para identificar e sanar gargalos na campanha de imunização. Segundo Eduardo Sirotsky Melzer, CEO da EB Capital, a iniciativa, que envolve mais de 400 empresas, mobiliza os seus apoiadores para procurar diálogo com os governantes mais próximos. “Isso deu muita escala, velocidade e precisão no diagnóstico de cada região”, afirma. O movimento fez ainda uma pesquisa sobre os gargalos de vacinação em cada município — metade dos prefeitos respondeu. Os pedidos, segundo Melzer, incluem de geladeira com termômetro para guardar vacinas a rede de Wi-Fi para informatização de cadastros. As quatro empresas aéreas do Unidos pela Vacina — GOL, Latam, Azul e VoePass — transportam imunizantes a pedido do poder público. Outro grupo de empresários, organizados pela entidade Comunitas, enviou 186,6 milhões de reais ao governo João Doria (PSDB) para a construção de uma fábrica de insumos necessários à produção da CoronaVac. “Existe um esforço muito grande do setor privado”, afirma Maria Elisa Curcio, diretora jurídica e de relações internacionais da Ypê, que doou 1 milhão de reais para o projeto. A Amazon, outra companhia associada ao Comunitas, disponibilizou 5,3 milhões de reais. No total, já são 41 doadores, entre eles bancos e empresas de varejo, alimentação e saúde.
AÇÃO PRIVADA - Luiza Trajano: empresários se mobilizam para apoiar a vacinação –Ana Volpe/Agência Senado
O movimento dos setores público e privado e o consenso que vem se formando sobre a necessidade de ampliar a vacinação podem ajudar o país a sair da pior situação. Apesar da crise aguda em março — dos 46 milhões de doses esperadas, devem chegar no máximo 25 milhões —, o horizonte para abril pode ser mais auspicioso, com a expectativa de o país receber cerca de 45 milhões de unidades, que incluem a entrega dos primeiros lotes do imunizante da AstraZeneca produzidos pela Fundação Oswaldo Cruz — a estimativa é de até 7 milhões de doses por semana. E também a disponibilização pelo Butantan de cerca de 15,7 milhões de CoronaVac.
A reação chega depois que o país já pagou um preço altíssimo pela demora no início da vacinação, provocada por um misto de incompetência de gestão e cegueira ideológica. Foram necessários um ano e mais de 270 000 mortes para uma mudança de postura dos governantes. Sem um esforço concentrado, não é possível vencer a guerra contra a pandemia. Que as principais autoridades do país tenham realmente aprendido essa lição.
Com reportagem de Tatiana Farah
Publicado em VEJA de 17 de março de 2021, edição nº 2729
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Psicologia Ambiental, Covid-19 e as crises do micro ao macro ambiente
Estávamos bem adaptados a uma vida corriqueira e ‘corredeira’. Passávamos de espaço em espaço em ritmo frenético, esbarrando uns nos outros, tantas vezes suspensos da consciência de onde estávamos. De repente, circunstâncias invisíveis ao olho nu - valores, estilo de vida insustentável e um vírus - conseguiram virar tudo isso de ponta cabeça. Palavras de ordem: isolamento social. Agora somos nós e o espaço. O espaço da nossa casa ou da casa onde estamos. Bem, é verdade que nem todos vivem essa contingência em plenitude. Alguns, por necessidade, estão nos espaços da cidade, no trabalho, nos hospitais, também nesses ambientes enfrentando as mudanças. Esse é o cenário de 2020, ano da pandemia da COVID-19, não só no Brasil, mas no mundo.
Foi diante de tal crise sanitária que se desvelaram outras crises (sistemática, ecológica, política) que já existiam há muito tempo, assim como apareceram novas crises: como lidar com toda a carga rotineira e pessoal, agora concentrada em apenas um espaço? Sob essa perspectiva, em live com o psicólogo Lucas Matsunaga, o cicloativista Uriá Lourenço, a pedagoga Cláudia Pato e mediação do professor Hartmut Gunther, a ABRAPA (Associação Brasileira de Psicologia Ambiental e Relações Pessoa-Ambiente) promoveu um rico debate sobre a atuação da Psicologia Ambiental no gerenciamento de crises que impactam profundamente nossa relação interpessoal e com o ambiente, como na experiência do isolamento social. Seguindo a visão “agir localmente, pensar globalmente” que a Psicologia Ambiental utiliza para reunir estudos locais que possam se relacionar com questões mais amplas, buscando a melhor forma de manejar e/ou resolver problemas (GUNTHER e ROZESTRATEN, 1993), foram trazidos para o debate estudos de caso e pontos para reflexão sobre a vivência e gradual saída dessa realidade.
Pôde-se perceber três campos nos quais esse gerenciamento foi discutido: o doméstico, o urbano e o global. Lucas Matsunaga observa que a casa se configura como um dos mais importantes exemplos espaço pessoal, processo social estudado pela Psicologia Ambiental (GUNTHER e ROZESTRATEN, 1993) e definido por Edward T. Hall, em 1989, como área em torno do corpo e de ultrapassagem seletiva (GLIBER e CHIPPARI, 2007). A forma com que vem se dando a relação mútua indivíduo-lar no período de isolamento pode acarretar dilemas a esse espaço pessoal. De fato, com as múltiplas atividades a serem realizadas em casa, um exemplo de grande valia tem sido a setorização dessas atividades, a fim encontrar ambientes em que tanto o corpo como a mente consigam realizá-las da melhor forma e descentralizar fontes estressoras. Além disso, a procura pela privacidade, outro processo social estudado, em especial em lares de mais de uma pessoa.
BOMFIM (2020) e MOREIRA (2020) relatam e inspiram quando utilizam a memória e imaginação como estratégias de cuidado pessoal em seus diários de quarentena, seja transportando-as para outros lugares ou trazendo de volta experiências e pessoas queridas, fazendo com que, enxergando a casa além das paredes, não se perdesse o vínculo afetivo com ela, ainda que em tempos de saturação.
No âmbito urbano, o apinhamento ou aglomeração se tornou palavra (e ocorrência) proibida. Por um tempo, funcionou. Mas o retorno ao funcionamento comercial, corporativo e de lazer não acompanhou a chegada da vacina, ainda sem previsão. Diante disso, é urgente pensar alternativas para cidades menos aglomeradas. Uriá Lourenço começa pela mobilidade, ressaltando que essa é a hora de pensar a mobilidade ativa, com foco no incentivo às pedaladas e caminhadas, o que responde de maneira significativa à menor probabilidade de contaminação pelo coronavírus em espaços abertos, em comparação a locais fechados e superlotados, como vemos os transportes coletivos.
Além disso, uma mobilidade ativa e vigilante conversa com atratividade e participatividade, capazes de gerar um sentimento de maior responsabilidade do indivíduo pelos espaços públicos. Já dizia Saint-Exupéry que só se conhece de verdade o que se cativa, cria laços, e o tempo gasto com o cativar é que torna as coisas importantes. Nesse sentido, em busca desse elo cativante e recíproco entre o ser humano e o ambiente, evidenciado por Yi Fu Tuan em sua obra Topofilia, CISOTTO (2013) reitera que o conhecimento do ambiente desenvolve formas de pertencê-lo e senti-lo mais verdadeiramente, o que se aplica também a momentos de risco e crise.
Matsunaga traz a resiliência como capacidade a ser trabalhada em um cenário pós-crise, não se resumindo a resiliência humana, mas também urbana. Como exemplo disso, cidades japonesas que por meio de criação de espaços verdes e intervenções, como os memoriais, despertam o desejo de que certas tragédias não se repitam. Já existem, em cidades brasileiras, intervenções urbanas (cruzes nas praias, projeções nos prédios das grandes cidades) com teor de denúncia sobre o que poderia e deveria estar sendo feito nesse tempo pandêmico, e que seriam uma boa estratégia de participação no processo de recuperação do país.
No campo das respostas globais, Cláudia Pato não traz respostas, mas provocações que poderão, se levadas a sério, uma dia tornarem-se respostas. E volta ao básico: valores. Para que as mudanças discutidas até agora venham a concretizar-se, é necessário uma mudança de valores. Permitamo-nos refletir, por exemplo, o que o líder indígena KRENAK (2020) identificou como “a obra de uma mãe [a Terra] amorosa que decidiu fazer o filho calar a boca pelo menos por um instante. Não porque não gosta dele, mas por querer lhe ensinar alguma coisa.”, sobre a pandemia que veio colocar em xeque o modo de vida insustentável aliado a uma lógica que, contraditoriamente, nos separa do ambiente que nos é vital, e que já nos trouxe tantas perdas.
A grande comoção com o isolamento social, a preocupação com a higienização e a cooperação para com os doentes e vulnerabilizados vieram como medidas de responsabilidade para com a vida humana, mas também tiveram reflexos no ambiente, que em muitos locais passou por uma redução dos níveis de poluição. Um movimento importante como sociedade. No entanto, não deixa de ser espantoso que a valorização da vida, humana e do planeta, tenha precisado de uma ameaça iminente para ser colocada como prioridade. DE SOUZA SANTOS (2020) externa sua preocupação com o retorno a uma “normalidade” na qual signifique que a defesa da vida esteja novamente abaixo de outros interesses e com a perda da oportunidade de reconhecer que, olhando para o bem comum, é possível a adaptação a novos valores fundamentais. Assim, também nos questionemos: depois de tantos meses, para onde estamos caminhando? Não parece sensato nem justo que seja de volta para o ponto de onde partimos.
REFERÊNCIAS
ABRAPA. Psicologia Ambiental na pandemia: gerenciamento de crise e perspectivas futuras. Disponível em https://www.youtube.com/watch?v=jlKC-ITRaH0&t=1157s. Acesso em 9 de setembro/2020.
BOMFIM, Z. Expressões da intimidade com a casa e o cuidar. In: BOMFIM, Z., PACHECO, F. e LIMA, A. (orgs.). Diários da quarentena (vol. 1). Fortaleza: UFC, 2020. Disponível em https://abrapa-rpa.org/abrapateca. p. 8-10.
CISOTTO, Mariana Ferreira. Sobre Topofilia, de Yi-Fu Tuan. Geograficidade, v. 3, n. 2, p. 94-97, 2013.
DE SOUSA SANTOS, Boaventura. A cruel pedagogia do vírus. Coleção Pandemia Capital. São Paulo: Boitempo, 2020.
GLIBER, Ana Rosa; CHIPPARI, Mariantonia. Invasão do espaço pessoal: um estudo observacional em uma biblioteca universitária. Psicologo informacao, v. 11, n. 11, p. 9-26, 2007.
GUNTHER, H. e ROZESTRATEN, R.J.A. Psicologia Ambiental: algumas considerações sobre sua área de pesquisa e ensino. Psicologia Teoria e Pesquisa, Brasília, v.9, n.1, 1993. Disponível em https://psibr.com.br/leituras/psicologia-social/psicologia-ambiental-algumas-consideracoes-sobre-sua-area-de-pesquisa-e-ensino.
KRENAK, Ailton. O amanhã não está à venda. São Paulo: Companhia das Letras, 2020.
MOREIRA, I. A arquitetura imaginativa da casa na pandemia. In: BOMFIM, Z., PACHECO, F. e LIMA, A. (orgs.). Diários da quarentena (vol. 1). Fortaleza: UFC, 2020. Disponível em https://abrapa-rpa.org/abrapateca. p. 6-7.
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DSTS NO BRASIL - ENEM 2017
Entre abril e maio desse ano a epidemia da Sífilis explodiu no Brasil, indo muito mais além do que seria esperado pelos especialistas. Assim, aponta-se um aumento de 5000% nos casos dessa DST.
Para início de conversa, a DST é uma doença sexualmente transmissível e sim, sei que grande parte das pessoas está cansada de saber, mas os estudos apontam o contrário...
Primeiramente a indicação de evento é o Carnaval. É perceptível o tamanho das campanhas publicitárias que aparecem só naquele período do ano, além das cantorias pra relembrar os jovens em utilizar a camisinha.
É propício a lembrança também de que a camisinha não previne só a gravidez, mesmo parecendo que grande parte das pessoas só lembre dessa parte da prevenção.
1. Contexto Histórico
As DSTs e em específico a Sífilis surgiram nas Grandes Navegações, entretanto não se sabem (ou eu não sei, vale a pesquisa autônoma de cada um haha) se a infecção foi de Nativo-Americanos para os Europeus ou de Europeus para Nativo-Americanos e assim vai. Conta-se que a Sífilis em si só foi nomeada em 1540, então o ‘’patentar’’ da doença não foi devidamente europeu.
2. HIV
Em meio a tantas outras doenças infecciosas, a Aids que é transmitida pelo retrovírus do HIV, se tornou a mais perigosa dos anos 1970/80. O perigo era justamente pela falta de informação na época, ninguém realmente sabia como que o vírus contagiava e essa ausência de comunicação só transformou os homossexuais (como especificação) em maiores alvos.
Acreditava-se, naquela época, que o sexo casual e ‘’promíscuo’’ espalhava a doença (e bem sabemos como as relações patriarcais eram estreitas naquela época), além do sexo sem camisinha. Tanto como o compartilhamento de seringas (indicando o abuso de drogas) e etc. Com o avanço da medicina, descobre-se que NÃO EXISTE CURA PRA AIDS, mas existe tratamento com os chamados coquetéis.
Hoje nós sabemos que essa doença foi domada, mas isso não significa que ela não exista mais, o aumento atual foi mais de 11% entre jovens de 15 a 25 anos e tudo isso indica a falta de preservativo.
3. Carnaval
Como eu disse no início do texto, parece que o Ministério da Saúde só lembra das DSTs quando chega perto de fevereiro. É com a incidência desse contato físico tão abrangente que as doenças aparecem, mas a Aids não é a única preocupante.
Existe também a Herpes, labiais e genitais, marcadas por infecções na boca, sendo visíveis na verdade em 1 a cada 10 casos, só no caso de frequência mesmo que as feridas são visíveis e duradouras. No caso da herpes genital, ela também não tem aparência tão constante, porém o importante mesmo é o tratamento por clínicos gerais. COMO PREVENIR: usando preservativo.
Além desta, existe a Gonorreia, a Clámidia e o polêmico HPV, entre outras.
4. O perigo da Sífilis
Em meados de abril e março houve um estouro da Sífilis aqui no país, e ela se divide em 3 prioridades. Sífilis Primária é aquela que causa feridas (como uma úlcera) no lugar onde a bacteria entrou, podendo ser no pênis, na vagina e na boca. Caso não seja tratado, ela chega a Secundária, com lesões no corpo todo além de mal estar, febre, isso durando meses.
Ao chegar na fase Terciária, demonstrando que a pessoa não tratou da infecção, os problemas chegam no âmbito Neurológico, causando perca dos sentidos e até demência.
Interessante ressaltar que muitos casos de internações antigas (e até aqueles de Lobotomia) era por conta do desequilíbrio neurológico causado pela Sífilis.
5. Sífilis Congênita
Essa é outro estágio, entretanto consiste na transmissão da Sífilis pela gravidez, da mãe ao filho. A prevalência é de quase 50 mil grávidas contaminadas e de 12 mil com congênitas, de 4 casos para cada 1000 natalidades, sendo que para erradicar a doença de verdade deveria ser 0,5 casos a cada 1000. Logo, estamos acima do esperado.
O tratamento da Sífilis no geral é feita com PENICILINA, geralmente em começo de estágio uma dose já cura, porém até na Congênita a Penicilina deve ser aplicada nos bebês.
6. Sexualidade TABU
Na minha singela percepção, o acréscimo das DSTs, especialmente entre os jovens, vem da tamanha proibição e falta de debate da sexualidade nas escolas, e também no âmbito familiar. Seja por proibição de pais rigorosos, tanto por vedação social, o sexo em si sempre foi considerado TABU. Todos faziam, mas nem todo mundo gostava de comentar sobre ou até mesmo de admitir o ato. Logo, na adolescência, o medo de julgamentos e a vergonha impede a procura de informações, ocasionando uma repressão maior no descobrimento interior do jovem e o deixando mais suscetível a gravidez e a infecção.
Se fosse atribuído a normalidade da sexualidade, inúmeros jovens conseguiriam ter suas dúvidas respondidas, evitando futuras dores de cabeça.
*OBS: O caso da proibição dos pais é real, visto que na vacina do HPV nas crianças, muitos não queriam vacinar as filhas com medo de que isso influenciasse numa vida sexual precoce. Absurdo!
Além disso, no caso dos jovens homossexuais o medo da repressão e preconceito só aumenta, impedindo muitos de procurar orientações sobre as doenças e até mesmo de pedirem auxílios aos pais. Tudo isso só mostra a necessidade de quebrar esse tabu!
Para identificar as doenças, o acesso a informação é mais do que esperado. Como a Aids conseguiu tratamento e grande parte das pessoas se prevenia por medo dela, as outras transmissões ficaram livres para contágio. A necessidade então é atribuir tratamento a todos, aidéticos ou não.
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Abrindo uma Empresa, LavanderiaOlá Amigos, Clientes e Parceiros da Fast Control; bem-vindos ao Oitavo artigo da série “Abrindo uma empresa”. Série onde vamos abordar os aspectos relacionados a empresas de diversos ramos e atividades. A Empresa de hoje “Lavanderia”! Já pensou em abrir uma Lavanderia? Com a chegada do inverno estamos na época de tirar dos armários aqueles cobertores, jaquetas, moletons e blusas a meses guardados; muitas vezes com cheiro ruim e sinais de mofo. Lavar roupas assim exigem tempo e cuidados que nem sempre dispomos em nosso dia a dia. E o principal em questão de roupas no inverno é o tempo que as mesmas levam para secar. Crianças saudáveis sujam muita roupa e isso é bom claro. são ativas, mas temos de limpar tudo isso, imagina o trabalho de uma dona de casa mãe de Gêmeos! Mas estamos falando apenas de nossa casa. Já pensou que empresas têm mais trabalho e problemas em relação a essas questões que temos em nossas casas? Existem serviços que usamos frequentemente que por fazer parte nossa responsabilidade passam em branco a nossas vistas! Ao almoçar em um restaurante você já parou para pensar que o trabalho do estabelecimento em questão não é apenas cozinhar e servir os clientes? Tem as toalhas das são lavadas diariamente, as cortinas, os tapetes, os uniformes dos funcionários, as toalhas dos banheiros entre outros. Na Clínica onde tomou sua Vacina de gripe são lavados diariamente, lençóis, uniformes, jalecos, toalhas de banho, tapetes etc… Perceba que estamos cercados de um mercado vasto e nem sempre bem atendido levando em conta que a maioria dessas empresas acabam terceirizando esses serviços em empresas longe ou disponibilizando grande parte do pessoal para essas funções. Então organize seu projeto, pense no local. Abrir sua empresa no centro da cidade é o primordial para atender o público comum, pessoas que trabalham, estudam e não tem muito tempo para lavar as roupas. Abrir sua lavanderia próximo a hospitais, clínicas, e afins lhe garante um público mais fixo e específico mas lembre se lavanderia médica hospitalar exige precauções e normas técnicas mais pesadas, não é a mesma coisa lavar um moletom de um colegial e lavar um lençol de uma clínica. Aliás tive a ideia de escrever essa matéria depois de vi uma empresa que recolhia os lenções um hospital especializado em tratamento de câncer. Isso mostra que as possibilidades vão desde uma Lavanderia de Bairro, até nichos bem específicos de mercado onde tendem desde a farda para a cerimônia de promoção de seu avô a tenente das forças armadas a fantasia de festa Junina de seu filho! Umas das vantagens deste negócio é a necessidade de pouca mão de obra, geralmente 4 (quatro) ou 5 (cinco) pessoas dão conta de uma empresa de bom porte. Os custos são bem genéricos a empresas do porte pretendido: telefone, internet, aluguel, luz, água. etc… Alguns custos mais específicos como Sabão, detergente, amaciantes e afins. E claro caso queira (e recomendamos) Sua Empresa pode oferecer outros tipos de serviços, agregando assim valor aos seus serviços, reparo de roupas, costura, tinturaria etc… . Uma empresa bem planejada sempre terá sucesso nessa área. Não vamos nos aprofundar em termos muito técnicos de contabilidade e administração, para isso temos a Fast Control que já faz isso tudo para Você e sua Empresa. Lembrando que ao especificar colocando um diferencial ao produto e serviços abre a oportunidade de crescimento pois difere da concorrência caso haja e pode partir para o planejamento de um futura rede de franquias,(sempre pense grande!) Então com Serviços, Local, Público e Produto decididos é só abrir a empresa, deixe isso por nossa conta! Nós da Fast Contro teremos o maior prazer em lhe indicar um de nossos parceiros que serão que grande ajuda nessa sua empreitada! Conte conosco!
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Nosso primeiro Dia das Mães!💖 Meu pacotinho completa 2 meses de muita alegria e amor!♥️ Podemos somar a isso os 9 meses de gestação e todos os anteriores de preparação para sua chegada. Um bebê muito desejado, que veio para que uma mãe nascesse e renascesse em esperança e fé.🙏 Dizem que os bebês arcos-íris 🌈 são especiais, e sei que você é! Nossos anjinhos 👼🏻👼🏻👼🏻 hoje nos olham lá do céu ☁️ e festejam junto!💕 . Nestes 2 meses, já descobri que a maternidade é um caminho sem volta, de amor intenso, imenso e de muitos desafios. Amamentar, cuidar e ainda ter tempo para dormir, comer e se cuidar, são tarefas árduas. Baby blues, adaptação e hormônios, muitos hormônios! Entendo as mães que piram neste caminho. Dá um trabalhão danado! Mas a recompensa é sempre um sorriso, um novo gesto, um novo aprendizado. Ainda temos muitos desafios para superar juntos e vamos conseguir! Vacinas, febres, dentes, tombos, introdução alimentar, etcetera. E fica tudo mais fácil quando as pessoas ao redor respeitam e apoiam a mamãe. . Então se eu posso desejar algo às mamães hoje, além de alegria, amor e saúde, é que exista empatia e compreensão, dos que nos cercam, das outras mães - calma que maternidade não é competição de perfeição - sejam experientes ou novatas, das futuras mamães e de toda a sociedade. Ao encontrar uma mãe, ofereça ajuda real: lavar a louça, estender a roupa no varal, preparar uma refeição, ou simplesmente trazer um copo d’água; esqueça completamente sua vontade de palpitar sobre a criação, a amamentação, o colo, a chupeta, o peito, a mamadeira; pode ter certeza, a mamãe não quer sua opinião se ela não pediu, e você só vai conseguir duas coisas: irritá-la ou desesperá-lá, fazendo-a se sentir incapaz. E não é isso que queremos para as lindas mamães, não é mesmo?❤️ . . Feliz Dia das Mães!💐 E um beijo especial para as mamães sem glúten!😘 . #meusegredinho #diadasmaes #maternidadereal #maedeprimeiraviagem #tentantes #meubebe #bebearcoiris #mamaeceliaca #glutenfreebaby #semgluten #glutenfree #celiacos #celiaca #meuprimeirodiadasmaes https://www.instagram.com/p/BxXr3Qhntmy/?utm_source=ig_tumblr_share&igshid=nxif7i5sx3tu
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Gestantes devem manter o pré-natal mesmo durante a pandemia
Na UBS da 612 Sul, estratégia foi separar salas e pacientes suspeitos de Covid-19 das rotinas normais, como o atendimento a crianças | Foto: Secretaria de Saúde
Devido à pandemia do coronavírus, alguns serviços prestados nas unidades básicas de saúde (UBSs) do Distrito Federal foram pontualmente suspensos para evitar aglomeração. No entanto, os atendimentos às gestantes para o pré-natal e demais necessidades estão em curso, normalmente, em toda a Atenção Primária. A recomendação do Ministério da Saúde é de que seja avaliada a situação de cada paciente de forma pontual e, a depender do caso, espaçar as consultas para evitar a exposição da gestante ao novo vírus.
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Em março de 2020, o órgão federal lançou nota técnica sobre a importância da continuidade do acompanhamento gestacional, por parte das futuras mães, mesmo durante a pandemia de Covid-19. O atendimento para esse público segue todos os protocolos sanitários vigentes. Ao chegar às UBSs, por exemplo, as gestantes devem aguardar o mínimo possível, de modo a evitar aglomerações em salas de espera.
Na Unidade Básica de Saúde 1 da Asa Sul (612), a estratégia utilizada foi separar as salas e pacientes suspeitos de Covid-19 das rotinas que a unidade precisa realizar normalmente, como o atendimento a crianças, o pré-natal e a troca de receita – este, um procedimento muito comum. Além dessas atividades existe o compromisso com a parcela de pacientes crônicos, hipertensos e diabéticos, que não podem ficar sem acompanhamento. São consideradas consultas essenciais para a qualidade de vida do paciente.
Saúde da Mulher
Médico e gerente da UBS 1, Marcus Limeira reforça que a unidade tem feito um trabalho importante em saúde da mulher, em que atividades relacionadas ao pré-natal e à saúde sexual foram preservadas e estão em pleno funcionamento. A colocação de dispositivo intrauterino (DIU), por exemplo.
“Nossa unidade atende a uma demanda importante – cerca de 180 gestantes mensais – porque o nosso hospital de referência é o Hospital Regional da Asa Norte [Hran]. Apesar de ele estar suspenso por ser, agora, o hospital de referência para a Covid-19, elas estão sendo direcionadas para o Hospital Materno Infantil”, explica.
Exame é oferecido na Atenção Primária do Distrito Federal, sem custo para o paciente | Foto: Secretaria de Saúde
A unidade tem o perfil de atendimento para trabalhadoras que atuam na Asa Sul. Com a pandemia, a equipe observou que algumas pacientes deixaram de ir à unidade. Em contato remoto com elas, devido ao isolamento, os servidores da UBS 1 informam que o atendimento pode ser prestado nas UBSs próximas às residências de cada solicitante.
O profissional alerta para a importância do acompanhamento pré-natal e informa que, nos termos do protocolo do Ministério da Saúde, a gestante deve ter, no mínimo, sete consultas, além de receber vacinas preconizadas. Como a da influenza, que está disponível na rede pública.
Vanessa Ribeiro, de 28 anos, está grávida de quase 38 semanas. Ela espera um menino e, mesmo em se tratando de seu segundo filho, sabe da importância do acompanhamento. “Mesmo com a pandemia continuo vindo e tomo todos os cuidados recomendados para nós, que é o isolamento e a higiene correta. Para mim não modificou em nada em relação às consultas e exames. Tenho medo de recebê-lo nesse momento quanto ao hospital”, declara.
Organização
A Coordenação de Atenção Primária à Saúde (Coaps) destaca que, desde o início da pandemia, todas as UBSs tiveram o seu fluxo reorganizado para que todos os atendimentos fossem feitos de forma harmônica e sem riscos. A área adotou a estratégia fast-track, com dois fluxos definidos.
Médico de família e coordenador da área, Fernando Érick Damasceno informa que nenhum tratamento deve ser abandonado em decorrência da Covid-19. “Organizamos os fluxos para manter a biossegurança e os pacientes em agenda separados dos pacientes com sintomas respiratórios e síndrome gripal com possível suspeita de Covid-19. Com isso, mesmo com as recomendações sanitárias que precisamos respeitar, nós preservamos a carteira de serviços da Atenção Primária”, garante.
* Com informações da Secretaria de Saúde
Gestantes devem manter o pré-natal mesmo durante a pandemia publicado primeiro em https://www.agenciabrasilia.df.gov.br
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Grávida Pode Comer Fígado?
Confira se uma mulher grávida pode comer fígado ou se esse alimentos deve estar entre aqueles que devem ser evitados durante uma gestação.
O sabor do bife de fígado pode não conquistar todas as pessoas, entretanto, não dá para negar que o alimento tem as suas vantagens nutricionais para o nosso organismo.
Podemos encontrar encontramos nutrientes como ferro, cobre, vitamina A, colina (uma das vitaminas do complexo B), vitamina B2, vitamina B9 e vitamina B12, além de proteínas de alta qualidade, na composição do fígado bovino.
Todos esses nutrientes parecem não ser suficientes para quem acredita que o fígado de boi faz mal à saúde – veja se isso é verdade. Mas e quanto a uma mulher gestante?
Mas será que a grávida pode comer fígado?
É de conhecimento geral que uma gestante necessita abastecer o seu organismo e o de seu bebê com nutrientes, portanto, ela precisa seguir uma dieta repleta de alimentos essenciais para grávidas. Então, isso significa que a grávida pode comer fígado, já que ele possui proteínas, vitaminas e minerais?
De acordo com informações, embora seja rico em ferro, o que teoricamente seria útil especialmente para as gestantes que sofrem com anemia por deficiência do mineral, a maioria dos nutricionistas aconselha que as mulheres grávidas evitem a ingestão do fígado, devido ao fato do alimento ser muito rico em vitamina A.
Se a vitamina A encontrada na composição do fígado for consumida de maneira excessiva, o resultado poderá ser malformações no feto, principalmente durante o primeiro trimestre da gestação.
Esses problemas podem envolver os olhos, o crânio, os pulmões e o coração de um neném.
Isso sem contar que, de acordo com informações, a ingestão de muita vitamina A também pode resultar em toxicidade ao fígado. O excesso do nutriente tem potencial para provocar osteoporose, acúmulo exagerado de cálcio no organismo e dano renal em decorrência desse excesso de cálcio.
A recomendação é de que as gestantes evitem o consumo de fígado e outros órgãos de animais, ingerindo pequenas quantidades somente nos casos em que aquele típico desejo de grávida bater.
��Precisamos de apenas 30 g de fígado bovino para atingir o nível máximo tolerável de ingestão de vitamina A durante a gravidez. Esse é um volume muito pequeno, então as quantias precisam ser monitoradas. Embora seja seguro comer uma pequena quantidade de fígado ocasionalmente durante a gravidez, é necessário ser cauteloso”, afirmou a nutricionista Alexandra Rowles.
O Serviço Nacional de Saúde (NHS, sigla em inglês) do Reino Unido é enfático ao recomendar que a gestante não consuma fígado ou produtos que contenham o órgão como patês, salsichas e linguiças de fígado, justamente por conta da quantidade elevada de vitamina A encontrada no alimento que pode fazer mal para o neném que ainda não nasceu.
Toxinas e metais pesados
Outra preocupação apresentada foi em relação à presença de toxinas no fígado. De acordo com nutricionistas, graças ao fato do fígado ser o local de onde são filtradas e retiradas as toxinas do organismo, o órgão acaba armazenando uma boa parcela dessas substâncias.
Os fígados de animais podem trazer toxinas oriundas de produtos da alimentação ou criação de animais como grãos processados, antibióticos, vacinas, pesticidas para o capim, água contaminada e hormônios.
O fígado dos animais acumula metais pesados como mercúrio, chumbo, arsênio e cádmio, que podem contaminar e prejudicar o organismo.
Essas substâncias causam danos ao funcionamento dos pulmões e das articulações. O consumo frequente de alimentos contaminados com metais pesados sobrecarrega o trabalho hepático (do fígado) e atrapalha o funcionamento equilibrado do organismo.
Conforme advertiu o Centro de Controle e Prevenção de Doenças (CDC) dos Estados Unidos, os metais pesados podem afetar o desenvolvimento do cérebro de um bebê e tantos os adultos quando as crianças podem ficar muito doentes quando eles possuem muitos metais pesados em seus organismos.
Em outras palavras, se os metais pesados já podem ser perigosos para qualquer pessoa, imagina só para uma mulher gestante e o neném ainda em desenvolvimento que ela carrega em seu ventre?
Além do fígado, esses metais pesados podem estar presentes no músculo, no coração e nos rins de vacas, cavalos e frangos, principalmente nos casos de animais que crescem em locais que ficam próximos a fábricas de metais ou de produtos químicos.
Por outro lado, a nutricionista Alexandra Rowles defendeu que o fígado não armazena toxinas e que o trabalho do órgão é processá-las e torná-las seguras ou transformá-las em alguma coisa que possa ser removida seguramente do corpo.
Entretanto, para não correr riscos e como estamos falando de um período tão delicado como a gravidez, que exige cautela por se tratar da formação de uma vida ainda frágil, o ideal mesmo é que a mulher gestante converse com o médico e o nutricionista que acompanham a sua gestação para saber se ela pode comer bife de fígado uma vez ou outra e em que quantidade e frequência máximas o alimento pode ser incluído em suas refeições.
Vale a pena, para qualquer pessoa (não somente as grávidas), escolher fígados de animais que não tenham sido tratados com antibióticos ou hormônios e que sejam originários de produção orgânica, na qual os bichos são criados soltos, em espaços bem cuidados e não recebam medicamentos.
Além de saber se a grávida pode comer fígado
A partir do momento em que receber a notícia que está esperando um neném, é fundamental que a futura mamãe realmente passe a contar com um acompanhamento do médico e do nutricionista para saber direitinho tudo o que e não pode fazer e comer ao longo da gestação.
É importante lembrar que cada gravidez apresenta as suas particularidades, como as características da saúde da mãe e graus de risco da gestação, por exemplo, que podem exigir diferentes cuidados. Daí a importância de que cada mulher conte com acompanhamento individualizado conforme as suas necessidades e as de seu bebê.
Tenha em mente também que este artigo serve unicamente para informar e jamais pode substituir as recomendações profissionais e qualificadas do médico e do nutricionista.
Vídeo:
youtube
Gostou das dicas?
Fontes e Referências Adicionais:
https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/7477116
https://www.nhs.uk/conditions/pregnancy-and-baby/foods-to-avoid-pregnant/
https://www.cdc.gov/niosh/topics/repro/heavymetals.html
https://ods.od.nih.gov/factsheets/VitaminA-HealthProfessional/
Você já se perguntou se grávida pode comer fígado? Conhece alguém que possa confirmar? Comente abaixo!
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O que é o fator Rh e como ele pode afetar a gravidez?
Veja se o fator Rh deve ser uma preocupação na gravidez
Entenda quando o fator Rh pode causar problemas na gravidez
Logo no começo da gravidez, um dos exames pedidos pelo médico é o de tipagem sanguínea. Este irá identificar o grupo sanguíneo que a mãe pertence (A, B, AB ou O), bem como o fator Rh do sangue (positivo ou negativo).
Caso a futura mamãe tenha Rh positivo, não é preciso se preocupar com essa questão. Porém, as com Rh negativo devem ficar atentas a possibilidade de incompatibilidade sanguínea. Isso acontece, principalmente, nos casos em que a mulher tem o Rh negativo e o homem positivo; fazendo com que o bebê possa herdar a Rh do pai, que é incompatível com o da mãe.
Nessas situações podem ocorrer a eritroblastose fetal, que de forma simples pode ser entendida como um mecanismo de defesa do organismo da mãe. Este acaba produzindo anticorpos anti-Rh que entendem o agente positivo do feto como um “corpo estranho” e tentam combatê-lo. “Caso o bebê seja Rh positivo e a mãe negativo, o sangue materno que circula no corpo dele e volta para o da mãe faz com que ela produza anticorpos contra o feto”, explica o pediatra Marun David Cury, diretor de Defesa Profissional da Associação Paulista de Medicina (APM).
Esses anticorpos são extremamente perigosos para os bebês, já que atravessam a placenta. Eles podem causar problemas hepáticos ou cardíacos, paralisia cerebral, morte fetal, entre outros malefícios a saúde dos pequenos. “Quando o anti-Rh volta a circular no organismo do bebê, eles destroem seus glóbulos vermelhos e geram uma anemia profunda, além de levar ao excesso de bilirrubina – uma das causas da icterícia”, alerta Cury.
É importante lembrar que com o avanço da medicina, os casais com incompatibilidade sanguínea podem tomar algumas medidas para evitar todas essas complicações. Uma vacina tomada na 28ª semana é capaz de garantir uma gestação segura, desde que a mãe não tenha desenvolvido o anti-Rh no organismo. A mesma conduta é repetida em até 72 horas após o parto para evitar problemas em futuras gestações. “A orientação é que a grávida tome a imunoglobulina anti-D na 28ª semana. Quando o bebê nasce deve-se verificar a tipagem do recém-nascido. Se ele for Rh negativo, não é preciso fazer nada; se for positivo, a puérpera deve receber nova dose de imunoglobulina anti-D dentro das primeiras 48-72 horas depois do parto”, afirma o ginecologista obstetra Roberto Antonio de Araujo Costa, professor assistente da Faculdade de Medicina da Universidade Estadual Paulista – “Júlio de Mesquita Filho”.
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Pré-natal on-line: Como a internet pode facilitar a rotina da grávida
Fazer o acompanhamento pré natal é indispensável para garantir a saúde da mãe e do bebê durante a gestação, e, com a evolução das novas tecnologias, está cada vez mais fácil seguir todos os cuidados — o que chamamos, hoje, de pré-natal on-line.
Durante a gravidez, é preciso se preocupar com a nutrição, vida saudável e prevenção de doenças e complicações que podem induzir a um parto prematuro ou, até mesmo, a um aborto. Por meio da internet, é possível encontrar todas as informações necessárias e tirar dúvidas sobre esse período, o que facilita a rotina da grávida.
Quer descobrir mais sobre esse novo conceito? Continue a leitura e aprenda mais sobre ele e a importância do acompanhamento contínuo durante a gestação!
O pré-natal
O pré-natal trata-se de consultas ao obstetra a partir da confirmação da gravidez até 40 dias após o nascimento do bebê. Nessas consultas, o médico pode pedir todos os exames necessários para monitorar a saúde da mãe e do filho e orientar a mulher sobre medidas importantes para o bem-estar de ambos.
Geralmente, até o segundo trimestre, as consultas são mensais. Entre o sexto e oitavo mês, as visitas ao obstetra passam a ser quinzenais e, durante o último mês, semanais.
Entre as vantagens de seguir o pré-natal corretamente estão:
detecção de doenças que já estavam presentes no organismo materno, como anemia, diabetes e hipertensão, permitindo o tratamento;
atualização de vacinas necessárias durante a gestação, como contra a influenza, hepatite B e tétano;
identificação de problemas no feto, como má formações, as quais, em alguns casos, podem ser tratadas ainda dentro do útero e permitirem uma vida normal ao recém-nascido.
Os exames necessários
Confira, a seguir, quais são os principais exames pedidos durante o pré-natal.
Hemograma completo
O hemograma é o exame que avalia todos os componentes do sangue, como as células vermelhas (ou hemácias), as células brancas (ou leucócitos) e as plaquetas.
As hemácias são utilizadas para avaliar se a gestante está com anemia. A quantidade de leucócitos no sangue é um parâmetro utilizado para determinar se a mulher está com alguma infecção. Já as plaquetas indicam como está a coagulação da grávida.
Esse exame é pedido logo na primeira consulta de pré-natal e pode ser repetido no segundo e no terceiro trimestre de gestação.
Glicemia
O exame de glicemia indica a quantidade de glicose no sangue quando a gestante está em jejum. Caso as taxas estejam acima do normal, o médico pode desconfiar de um quadro de diabetes gestacional, o que representa um risco para mãe e para o bebê.
Geralmente, o exame de glicemia em jejum costuma ser pedido na primeira bateria de exames, o que permite que a condição seja controlada durante os nove meses.
Sistema ABO e fator Rh
Saber qual é o tipo sanguíneo da mãe é fundamental para facilitar caso seja necessária uma transfusão e também para evitar problemas de compatibilidade com o feto.
Mães com RH fator negativo que tem bebês com RH fator positivo podem levar ao desenvolvimento de um processo chamado eritroblastose fetal, que é quando as hemácias do bebê são destruídas por anticorpos da mãe — o que pode levá-lo a um quadro de anemia e até a óbito.
A tipagem sanguínea é pedida na primeira consulta de pré-natal e não precisa ser repetida.
HIV e VDRL
Esses exames indicam, respectivamente, a presença do vírus HIV, que pode provocar a AIDS, e da bactéria causadora de sífilis na gestante.
O HIV prejudica o sistema imunológico da criança, enquanto a sífilis pode provocar problemas no sistema nervoso central, no coração e em diversos outros órgãos.
Esses exames são solicitados sempre no início do pré-natal para que, caso o resultado seja positivo, o tratamento seja iniciado o mais rápido possível, a fim de evitar a transmissão para o bebê.
Toxoplasmose e rubéola
Identificar se a gestante já teve contato com os agentes causadores dessas duas doenças é fundamental para saber se ela está imune ou foi contaminada durante a gestação.
A toxoplasmose pode provocar malformações e sequelas no bebê, enquanto a rubéola pode afetar o sistema nervoso e causar cegueira e surdez.
Ambos devem ser realizados no início do pré-natal e repetidos no terceiro trimestre.
Hepatite B, C e citomegalovírus
Essas doenças também prejudicam o desenvolvimento do feto e devem ser identificadas o quanto antes. Os exames devem ser realizados no início da gestação e repetidos no terceiro trimestre.
Urina
Fazer o exame de urina é indispensável para detectar se a mulher apresenta infecção urinária, mesmo que ela não apresente sintomas. Essa condição precisa ser tratada para que a infecção não se espalhe e acabe provocando um parto prematuro.
O exame de urina é pedido na primeira consulta e é repetido durante os próximos trimestres.
Fezes
O exame de fezes é muito importante para determinar se a gestante está com alguma verminose, assim, é possível iniciar um tratamento.
Ele é feito no início do pré-natal.
Ultrassonografia
Muitas gestantes acreditam que o acompanhamento constante de seus bebês, todas as semanas, por meio do ultrassom é algo obrigatório. No entanto, somente quatro deles são essenciais:
o primeiro, logo no início do pré-natal, é para avaliar se a gestação está ocorrendo dentro do útero, qual a idade gestacional e se há mais de um bebê sendo gerado;
o segundo, entre a 11ª e 14ª semana, para avaliar a morfologia da criança e se ela está se desenvolvendo bem, incluindo a análise de órgãos como o coração e o sistema nervoso;
o terceiro, entre a 20ª e 24ª, também morfológico, é feito para avaliar a formação dos rins, pulmões, coração e sistema nervoso;
o quarto, por volta da 32ª semana, é fundamental para conferir se está tudo bem para o parto, se o bebê está na posição certa e se ele cresceu e engordou o necessário.
A internet como aliada
O pré natal on-line é uma ótima oportunidade para trocar experiências, gerar conhecimento e promover conscientização sobre a gravidez.
Na internet, a mulher se prepara para a maternidade, encontra informações educativas sobre o parto, cuidados com a criança e orientaç��es sobre nutrição e medicamentos que podem ou não ser utilizados durante esse período.
Além disso, a futura mamãe também pode utilizar a web para facilitar o agendamento das consultas e exames do pré-natal. Com a plataforma BoaConsulta, você encontra especialistas e clínicas e pode fazer os seus agendamentos on-line. Fácil, rápido e sem complicações.
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