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textinhosdamae-blog · 7 years ago
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DSTS NO BRASIL - ENEM 2017
Entre abril e maio desse ano a epidemia da Sífilis explodiu no Brasil, indo muito mais além do que seria esperado pelos especialistas. Assim, aponta-se um aumento de 5000% nos casos dessa DST.
Para início de conversa, a DST é uma doença sexualmente transmissível e sim, sei que grande parte das pessoas está cansada de saber, mas os estudos apontam o contrário...
Primeiramente a indicação de evento é o Carnaval. É perceptível o tamanho das campanhas publicitárias que aparecem só naquele período do ano, além das cantorias pra relembrar os jovens em utilizar a camisinha. 
É propício a lembrança também de que a camisinha não previne só a gravidez, mesmo parecendo que grande parte das pessoas só lembre dessa parte da prevenção.
1. Contexto Histórico
As DSTs e em específico a Sífilis surgiram nas Grandes Navegações, entretanto não se sabem (ou eu não sei, vale a pesquisa autônoma de cada um haha) se a infecção foi de Nativo-Americanos para os Europeus ou de Europeus para Nativo-Americanos e assim vai. Conta-se que a Sífilis em si só foi nomeada em 1540, então o ‘’patentar’’ da doença não foi devidamente europeu.
2. HIV
Em meio a tantas outras doenças infecciosas, a Aids que é transmitida pelo retrovírus do HIV, se tornou a mais perigosa dos anos 1970/80. O perigo era justamente pela falta de informação na época, ninguém realmente sabia como que o vírus contagiava e essa ausência de comunicação só transformou os homossexuais (como especificação) em maiores alvos.
Acreditava-se, naquela época, que o sexo casual e ‘’promíscuo’’ espalhava a doença (e bem sabemos como as relações patriarcais eram estreitas naquela época), além do sexo sem camisinha. Tanto como o compartilhamento de seringas (indicando o abuso de drogas) e etc. Com o avanço da medicina, descobre-se que NÃO EXISTE CURA PRA AIDS, mas existe tratamento com os chamados coquetéis.
Hoje nós sabemos que essa doença foi domada, mas isso não significa que ela não exista mais, o aumento atual foi mais de 11% entre jovens de 15 a 25 anos e tudo isso indica a falta de preservativo.
3. Carnaval
Como eu disse no início do texto, parece que o Ministério da Saúde só lembra das DSTs quando chega perto de fevereiro. É com a incidência desse contato físico tão abrangente que as doenças aparecem, mas a Aids não é a única preocupante.
Existe também a Herpes, labiais e genitais, marcadas por infecções na boca, sendo visíveis na verdade em 1 a cada 10 casos, só no caso de frequência mesmo que as feridas são visíveis e duradouras. No caso da herpes genital, ela também não tem aparência tão constante, porém o importante mesmo é o tratamento por clínicos gerais. COMO PREVENIR: usando preservativo.
Além desta, existe a Gonorreia, a Clámidia e o polêmico HPV, entre outras.
4. O perigo da Sífilis 
Em meados de abril e março houve um estouro da Sífilis aqui no país, e ela se divide em 3 prioridades. Sífilis Primária é aquela que causa feridas (como uma úlcera) no lugar onde a bacteria entrou, podendo ser no pênis, na vagina e na boca. Caso não seja tratado, ela chega a Secundária, com lesões no corpo todo além de mal estar, febre, isso durando meses.
Ao chegar na fase Terciária, demonstrando que a pessoa não tratou da infecção, os problemas chegam no âmbito Neurológico, causando perca dos sentidos e até demência.
Interessante ressaltar que muitos casos de internações antigas (e até aqueles de Lobotomia) era por conta do desequilíbrio neurológico causado pela Sífilis. 
5. Sífilis Congênita
Essa é outro estágio, entretanto consiste na transmissão da Sífilis pela gravidez, da mãe ao filho. A prevalência é de quase 50 mil grávidas contaminadas e de 12 mil com congênitas, de 4 casos para cada 1000 natalidades,  sendo que para erradicar a doença de verdade deveria ser 0,5 casos a cada 1000. Logo, estamos acima do esperado. 
O tratamento da Sífilis no geral é feita com PENICILINA, geralmente em começo de estágio uma dose já cura, porém até na Congênita a Penicilina deve ser aplicada nos bebês.
6. Sexualidade TABU
Na minha singela percepção, o acréscimo das DSTs, especialmente entre os jovens, vem da tamanha proibição e falta de debate da sexualidade nas escolas, e também no âmbito familiar. Seja por proibição de pais rigorosos, tanto por vedação social, o sexo em si sempre foi considerado TABU. Todos faziam, mas nem todo mundo gostava de comentar sobre ou até mesmo de admitir o ato. Logo, na adolescência, o medo de julgamentos e a vergonha  impede a procura de informações, ocasionando uma repressão maior no descobrimento interior do jovem e o deixando mais suscetível a gravidez e a infecção. 
Se fosse atribuído a normalidade da sexualidade, inúmeros jovens conseguiriam ter suas dúvidas respondidas, evitando futuras dores de cabeça.
*OBS: O caso da proibição dos pais é real, visto que na vacina do HPV nas crianças, muitos não queriam vacinar as filhas com medo de que isso influenciasse numa vida sexual precoce. Absurdo!
Além disso, no caso dos jovens homossexuais o medo da repressão e preconceito só aumenta, impedindo muitos de procurar orientações sobre as doenças e até mesmo de pedirem auxílios aos pais. Tudo isso só mostra a necessidade de quebrar esse tabu!
Para identificar as doenças, o acesso a informação é mais do que esperado. Como a Aids conseguiu tratamento e grande parte das pessoas se prevenia por medo dela, as outras transmissões ficaram livres para contágio. A necessidade então é atribuir tratamento a todos, aidéticos ou não.
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brenopereira42 · 5 years ago
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Como usar a série “Sex Education” na redação do vestibular?
Felizmente, em tempos de quarentena, temos nossas séries queridinhas para maratonar no conforto do sofá, né? Uma nova pesquisa da SEMrush, empresa de makerting digital, apontou as séries de TV mais buscadas pelos brasileiros em janeiro e fevereiro de 2020 (pouco antes do período de isolamento, por conta da pandemia de covid-19, começar).
A série da Netflix Sex Education, com duas temporadas disponíveis, foi a mais pesquisada no começo do ano, com 1,6 milhão de buscas. O estudo leva em conta pesquisas no Bing e no Google. Além de uma ótima forma de entretenimento, a campeã aborda temas atuais e importantes, que, inclusive, podem fazer parte da sua argumentação nas redações dos vestibulares.
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RedaçãoPosso usar metáforas na redação do Enem?6 abr 2020 – 18h04
  Para quem ainda não assistiu, em um resumo breve e sem spoilers, a série conta história de Otis (Asa Butterfield), um garoto inseguro e tímido, mas que sabe muito sobre sexo, na teoria, graças asua mãe Jean (Gillian Anderson), uma terapeuta sexual.
Após ajudar e aconselhar alguns colegas em relação a questões sexuais, Otis, com o apoio de seu melhor amigo, Eric (Ncuti Gatwa) e da rebelde Maeve (Emma Mackey), decide montar uma espécie de clínica sobre educação sexual, dentro da própria escola. Nesse cenário, são formadas relações de amizade e amorosas, aparecem conflitos e reviravoltas.
Tanto na primeira como na segunda temporadas, a série usa a história dos personagens para problematizar, esclarecer e ensinar sobre sexualidade, feminismo, assédio, religião, estereótipos, amizade e aceitação. Confira mais sobre as discussões importantes tratadas em Sex Education:
(Atenção! A partir daqui você pode encontrar spoilers) 
Assédio e feminismo
A caminho da escola, a personagem Aimee, ao descer do ônibus, percebe que um homem ejaculou em sua calça. A jovem tenta tratar o caso como se não fosse algo grave e ignora o que aconteceu. Mas o episódio, como a maioria dos casos de assédio, deixou traumas e inseguranças na garota, que só com muita insistência das colegas vai à delegacia denunciar o ocorrido. Ela começa a sentir medo de entrar no ônibus, mas Maeve e um grupo de meninas mostram que Aimee não está sozinha, passando a acompanhá-la no transporte.
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A cena das meninas sentadas no ônibus foi uma das mais marcantes da segunda temporada, ilustrando a luta feminina contra as opressões que sofrem diariamente. Assim como na vida real, muitas vezes, as vítimas não têm coragem de fazer uma denúncia ou até mesmo falar sobre o caso.
Desinformação e fake news
Como o próprio título da série indica, discute-se o quão importante é o estabelecimento de aulas de educação sexual nas escolas, para esclarecer os jovens, que estão passando por um processo complicado de descobertas e amadurecimento. Além das aulas, há exemplos mais práticos da educação sexual na escola (ou da falta dela).
Um exemplo é o surto de clamídia, uma doença sexualmente transmissível. Muitos jovens não tinham conhecimento sobre métodos de prevenção de DSTs e acreditaram que a clamídia era transmitida pelo ar, gerando desespero e nervosismo. São fake news como essa, que são compartilhadas no “mundo real” também, e que geram a tão grave desinformação no ramo da saúde. Em tempos de pandemia, como esse em que vivemos, isso é um grande problema, inclusive.
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Homofobia
A homofobia, como os defensores da “cura gay”, e o bullying na escola, ainda tão presente na realidade atual, são retratados com um personagem muito querido pelo público. Eric é um dos meninos gays da escola. Além de sofrer agressões verbais diariamente, ele vivencia uma violência física traumática. Por medo, então, muda seu modo de se vestir, tentando esconder sua identidade.
Aborto
O tema polêmico e delicado sempre está em discussão na sociedade e aparece na série por meio da personagem Maeve, que passa por um episódio de gravidez indesejada e precisa abortar. A série aborda a visão da menina sem condições financeiras e psicológicas para ter um filho. Maeve, muito nova, foi abandonada pela mãe, viciada em drogas. Na porta da clínica onde vai realizar o procedimento, manifestantes antiaborto gritam e a culpam.
A terceira temporada de Sex Education deve estrear no começo de 2021, mas ainda não tem uma data definida.
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Como usar a série “Sex Education” na redação do vestibular? Publicado primeiro em https://guiadoestudante.abril.com.br/
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