#Poucas Trancas
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pasparal · 2 years ago
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El Chapulin Colorado Pintor: Diego Rolón
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herecomesmary · 2 months ago
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Oi, Max,
Wow, isso é tão esquisito. Abrir essa porta é muito estranho. Minha primeira língua é o português. E a segunda é o espanhol. Depois eu estudei francês por 3 anos. Essas são as línguas dos meus pais. Eu estudei inglês depois disso porque gostava muito de harry potter e queria ler os livros originais. Mas não era só isso, não é? Eu queria um código pra poder escrever o que penso de verdade sem que ninguém próximo a mim entendesse.
Uma vez minha mãe leu meu diário e descobriu que meu primeiro namoradinho estava me pressionando a transar com ele. Foi uma das cenas mais traumáticas da minha vida. Eu chorei com desespero e meu corpo todo doía. Depois daquilo nunca mais escrevi sobre mim em português. Já faz mais de 15 anos.
Eu sempre pensei que dentro da minha cabeça tinha uma construção imensa. Uma biblioteca infinita que só crescia, muito papel. E meu desejo era trancar tudo para que ninguém soubesse de verdade o que se passava na mente profundamente perturbada. Têm tantas trancas e cadeados dentro de mim, e eles começaram a fazer peso, igual os cadeados na ponte de Paris onde as pessoas trancam seus nomes com os da pessoa amada e jogam a chave no Sena. A prefeitura de Paris retira os cadeados todo ano pra ponte não ceder.
Aquela noite que eu chorei muito e agarrei você eu pensei como eu podia jogar meus cadeados fora também. É verdade que eu de vez em quando suspeito que você não esteja totalmente aberto, e isso é um reflexo da minha própria reclusão. Eu tenho um medo aterrorizante de que você não me deixe entrar completamente, e isso me joga cada vez mais pra dentro de mim mesma.
Eu meço muito as palavras que uso e o que vou dizer porque por muito tempo eu dizia tudo impulsivamente, e isso também não era bom. Eu reprimi a minha raiva. Na casa onde eu cresci sentimentos difíceis como esse não eram bem recebidos. Eu ouvi muito que precisava aprender a me controlar, mas ninguém me mostrou o caminho, então eu guardei. Com 12 anos eu já tinha passado por abusos que não gosto de lembrar, e sentia muita raiva o tempo todo. Nunca pensei que na verdade era uma resposta coerente pra o que estava acontecendo. Eu tinha direito de estar furiosa, mas guardei esse bicho num baú.
Aí começaram as edições. Eu não lembro a última vez que contei absolutamente tudo sobre algo pra alguém. Eu recorto as partes muito feias, meus erros, defeitos. Não quero que as pessoas que eu amo me achem um ser humano ruim. E a dualidade de que como eu procedo com essas coisas é um problema muito grande. O que eu mais desejo nessa vida é aceitação pura e completa de quem eu sou, ainda sim eu não permito que ninguém me conheça de verdade, prevendo a rejeição.
O que é mais sincero e honesto com relação a quem eu sou de verdade sempre pensei ser minha experiência com as emoções. Meu cérebro não regula as experiências das emoções como as pessoas neuro típicas. Eu lembro de ser criança e da sensação dos meus ossos queimarem quando eu sentia algo negativo. E da palpitação fortíssima de estar muito feliz. A agonia é uma queimação ardente no meu peito, garganta e rosto. A agonia me deixa toda vermelha. O desespero incha meus olhos e bochechas, as extremidades do meu corpo ficam geladas como de um cadáver. Quando sinto amor meu coração aquece e irradia para os membros, minha cabeça flutua. A tristeza me deixa baqueada como um trator que me atropela. E a paz interna experimentei poucas vezes, mas envolve muito ar circulando internamente.
Quando eu te vi a primeira vez foi uma delas. Ar fresco entrando nos meus pulmões, e calma. Como você estava bonito aquele dia também. Eu te achei lindo na primeira vez que te vi e penso muito sobre isso. Gosto de sempre olhar pra você e decorar um detalhe novo. Eu queria tanto que você gostasse de mim. Ainda hoje penso sobre isso, se você vai gostar de mim de verdade. Se eu te mostrar as coisas que não são agradáveis, a feiura, o tédio, o buraco negro que mora dentro de mim.
No começo eu queria muito que você gostasse de mim porque estar ali já era um risco. Eu tinha pressa de que desse certo, que você quisesse estar ao meu lado, de saber se ia ser mais um fracasso ou não. Essas coisas não são rápidas, não é? E porque estou sempre assustada é difícil só sentar e esperar o tempo cumprir seu papel. Tanta coisa me diz pra esperar e ter paciência porque o que deve ser meu simplesmente será, e virá até mim. Eu queria que fosse você. As vezes não consigo explicar o que sinto porque é intangível descrever como eu sempre testemunho nossos espíritos e mentes se encontrando enquanto conversamos. É um contato que eu nunca tive com ninguém antes. Me dá vontade de chorar quando sinto que nossas almas estão tão próximas que quase se tocam. Eu sei que você é cético a muita coisa, mas é isso que eu observo e admiro quando estamos juntos, todas as vezes. E está ficando cada vez mais profundo e entrelaçado, como misturar tintas diferentes.
Eu também não acredito em opostos que se atraem. Opostos podem se destruir com facilidade. Eu insisti aquele dia muito porque desde o começo pra mim era muito claro que apesar de nossas personalidades serem muito diferentes, nossas bases e alicerce e crenças essenciais são semelhantes. E por causa desse encontro eu não quis desistir tão logo. Já tinha acontecido muita troca naquela altura, eu já tinha te dado muita coisa mesmo ainda faltando muitas outras pra serem ditas e mostradas. Será que você acredita no que eu digo? Eu não sei tantas coisas. O que você pensa sobre mim? O que te faz vir pra minha casa tantas vezes e passar tanto tempo comigo? Eu queria perguntar. Eu quero te perguntar tantas coisas, mas tenho medo das respostas serem difíceis.
Por favor, por favor, por favor, me deixe ter o que eu quero. Seria a primeira vez.
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llewtalehcar · 3 months ago
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Friday, September 13th, 2:11PM
Hoje levei as meninas no laboratório né. Eu tinha prometido a Lis que ia levar ela lá há um tempo, fora ela todo mundo já tinha ido lá ver, mas eu nunca tinha conseguido levar ela lá.
Mas acontece que nesse semeste os técnicos saíram de greve, então tem sempre alguém no biotério agora.
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Meu grande problema era com um técnico específico, porque ele parecia saber bem quem pode entrar e quem não, então fui levar as meninas lá hoje ME CAGANDO porque o turno dele é até 13h e fomos umas onze e pouca, depois do almoço.
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Peguei a chave, e quando chegamos o técnico não estava na sala dele, então levei as meninas, mostrei tudo, e na hora que a gente tava saindo topamos bem com ele 🤡
E eu fiquei assim 😶
Gelei
Mas acho que ele nem se tocou
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Mas só vou saber com certeza quando encontrar com ele de novo, o que eu espero que não aconteça por muito tempo.
Tô pensando bastante nisso agora.
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Enfim. Batizamos o projeto, finalmente, se chama PESCA (pesquisa em comportamento e aprendizado), cujo nome eu sugeri, com ajuda do chat gpt, e que adorei.
Tô super empolgada com o projeto esses dias, o treinamento tá bem legal.
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Mas tô meio ansiosa com a seleção que vai ter, ter gente nova no grupo vai mudar a dinâmica com a qual me acostumei, e tô torcendo pros novos integrantes serem legais.
Também tô ansiosa pensando na volta das reuniões, essa é a parte que eu mais odeio.
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E também, minha ansiedade com as reuniões teve uma grande influência no aumento do meu consumo de álcool semestre passado.
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Mas enfim, voltando aos acontecimentos hoje no biotério, depois de todo o rolê com as meninas, voltei lá pra fazer coleta, e um pouco antes de eu sair uma menina veio me pedir a chave, falando que estava há meia hora presa do lado de fora — como se a culpa fosse minha.
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Acontece que o técnico simplesmente TRANCA O PRÉDIO toda vez que sai pra almoçar. E eu tinha pegado a chave de antemão justamente pra não ficar presa lá dentro.
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Enfim, quando sai da sala, que não tem sinal de wi-fi, tinha várias mensagens e ligações me pedindo a chave de volta, e depois de explicar o que rolou pra todo mundo, fui lá me explicar na portaria e dizer que EU NÃO ESQUECI DE DEVOLVER A DROGA DA CHAVE.
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Mas isso até me fez sentir menos culpada por ter infringido as regras implícitas do laboratório ao contrabandear gente lá pra dentro.
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Na verdade, ninguém me proibiu de levar gente que não faz parte de projeto pra lá, só também não falaram que é proíbido, então talvez eu nem esteja infringido regra nenhuma.
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thefallen-archive · 5 months ago
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THE KINGSLEYs || TASK 5
@tbthqs
Núcleo familiar inicialmente constituído por três pessoas (um casal e seu filho único). A partir de 2006, as guardiões legais de Vincent alternam-se dos pais para os avós. Em 2008, dois anos após o afastamento do filho, o núcleo dos pais tornou-se quatro pela adoção de duas crianças pequenas. O primeiro núcleo familiar não tinha casa fixa, morando em uma motor-home viajando o país, reestabelecendo-se uma vez por ano na casa dos avós de Vincent, o que posteriormente tornou-se seu lar durante o segundo núcleo familiar.
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Sobre Diana Kingsley ( helena bonham-carter )
Natural de Los Angeles, Diana gosta de se apresentar como "Lady Di". Sempre foi falante pelos cotovelos desde criança, mais capaz de falar consigo mesma do que ficar cinco minutos em silêncio. Contudo, Diana diz que cresceu como um pássaro enjaulado, em uma casa preenchida mais com regras do que amor. Encontrou um respiro nas artes e adorava falar sobre como seria uma atriz da Broadway famosíssima, sonho compartilhado principalmente com a veterana WIlhemina Brandon durante a faculdade de direito. Casou cedo com o namorado Arthur, e tão logo quanto anunciou para a família que se mudaria com ele. Com o dinheiro da mesada de Diana e do trabalho de Arthur, o casal comprou um motor-home e seguiram país adentro com a ideia de Diana participar de todos os testes de elenco possíveis. Contudo, seu carisma e falatório não significavam boa atuação, e nunca foi chamada. Com a popularização da internet no final dos anos 90, Diana decidiu criar um blog com o intuito inicial de relatar sua vida aos pais e outros familiares, principalmente após o nascimento do filho, mas que logo foi tão crescendo em popularidade que tornou-se sua fonte principal de renda.
"Segundo Arthur, Diana tinha os cabelos pretos naturalmente, da cor dos meus. Eu já a vi ruiva, loira e com todas as cores diferentes de cabelo que pode imaginar, mas nunca morena. A imagem de Diana mais marcante, porém, é o dirty blonde, os lábios pintados em vermelho vivo, os cachos sempre prontos para a câmera. Ela sempre tinha um baby liss nas gavetas mais próximas, por precaução, mas passava horas procurando meu caderno de vacinação por não se lembrar onde guardou. Foi com Diana que aprendi que não podia chamar ela de 'mãe' ou Arthur de ´pai' fora dos vídeos, porque aparentemente esses termos 'os envelhecem antes da hora'."
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Sobre Arthur Ulven Kingsley ( nikolaj coster waldau )
Engenheiro mecânico formado pela USC, conheceu Diana em um interuniversitário (os dois líderes de torcida de suas respectivas universidades) e desde então não se desgrudaram. Foi bolsista de primeira geração, nascido em Seattle. É neto mais novo de imigrantes noruegueses pietistas que fugiram do país para os Estados Unidos em busca de liberdade religiosa que não encontravam em um país fortemente luterano. Arthur possui duas irmãs mais velhas as quais Vincent viu duas vezes na vida (ao que parece, elas não se dão bem com Diana). Os pais de Arthur já haviam falecido antes de Vincent nascer. Sempre foi um homem proativo, de muita gentileza e sorrisos, porém poucas palavras. É muito apaixonado pela mulher e não esconde. Ama muito também o motor-home que ele mesmo fez várias modificações no motor, nas peças, tudo. Tinha uma coluna no blog de família que era apenas sobre sua paixão por carros e as novas modificações da van.
"A melhor memória que tenho com Arthur foi quando ele me mostrou o álbum de fotos da família dele. Fez isso uma noite que ele e Diana discutiram por qualquer besta que fosse o motivo, e ela se trancou o quarto deles, o único cômodo com tranca. Ele veio dividir o sofá retrátil minúsculo comigo, mas como nenhum de nós conseguia dormir, ele me perguntou se eu queria ver umas fotos antigas, e é claro que eu concordei. O álbum estava guardado dentro de uma das caixas que eu não tinha permissão para abrir, e foi ali que ele me contou tudo o que lembrava. Sobre os pais dele, das irmãs, dos avós, da época da faculdade sem ficar mencionando a Diana o tempo todo. Foi bem... Diferente. Incomum. No dia seguinte Arthur e Diana se perdoaram e as coisas voltaram ao normal, e nunca mais encontrei aquele álbum. Em outra vida, Arthur seria um excelente pai."
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Sobre Erik e Ingrid Ulven Kingsley ( jaden smith e willow smith )
Segundo os vídeos de Diana ("Estamos aumentando a família!", dividido em três partes), a história que a assistente social contou foi que Erik e Ingrid foram postos para adoção por uma moça jovem que os amava muito mas não tinha apoio ou condições de criá-los, ficando pouco tempo no orfanato antes do casal Kingsley se encantar com eles. Os dois são extremamente carismáticos, diferentemente de Vincent que cresceu tímido; são crianças nascidas para o estrelato. Nunca se encolheram perante às câmeras insistentes de DIana em nenhum momento, e já possuem seus respectivos celulares nas melhores tecnologias que 2013 podia oferecer para poderem gravar seus próprios vídeos e postarem suas próprias fotos.
"No meu terceiro ano de faculdade, Arthur e Diana trouxeram as novas crianças para apresentá-las aos meus avós no Thanksgiving. Eu trouxe meu primeiro namorado que tinha acabado de oficializar a relação. Eu não conhecia meus irmãos; meus pais não sabiam sobre eu ser gay. Foi um jantar e tanto, para dizer o mínimo. Ainda assim, Erik e Ingrid eram apenas crianças, e a interação com eles foi a menos esquisita da noite toda. Enfim... Não gosto da ideia de dar qualquer visualização ou dinheiro indiretamente a Arthur e Diana, mas depois daquela noite eu assisto um ou outro vídeo para conhecer um pouco mais dos meus irmãos. Parecem ser inteligentes e mais curiosos do que eu fui na idade deles."
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Sobre Meredith Hendersen-Kingsley ( michelle fairley )
Os Hendersen são uma família originária do interior de Wyoming que possuem uma linhagem quase que exclusivamente de trabalhadores ligados à saúde em algum aspecto: curandeiros, veterinários, parteiros, etc. No final do século XIX os homens da família começaram a buscar por especializações formais no ramo da medicina, e Meredith cresceu frustrada por ver seu pai, seus irmãos e primos recebendo auxílio para a conquista seus diplomas. Demorou alguns anos até que finalmente sua insistência pelos estudos e destaque médico na comunidade a rendessem uma vaga na primeira turma de medicina da UCLA em 1951. Contudo, sua permissão só foi concedida se casasse com um jovem rapaz que seu pai conheceu no trabalho e que a acompanharia em seus estudos, chamado Gilbert Kingsley. Ainda que a contragosto, Meredith aceitou a proposta. Formou-se com honras, tornando-se não apenas a primeira mulher médica entre os Hendersen, mas a primeira infectologista formal. Descobriu no marido a mesma sede de conhecimento, então seus objetivos pessoais convergiram e tornaram-se uma unidade forte e resiliente. Veio dela a ideia de começarem a doar dinheiro para a universidade, e ainda destina uma parte de suas doações para bolsas de estudo para outras mulheres ingressantes.
"De longe, a mulher mais inteligente que já conheci. Não é qualquer pessoa que conseguiria fazer o que ela fez para alcançar o que achava que era seu por direito. É a mesma rebeldia que eu via em Diana, mas sempre de um jeito torto. Minha vó parece sempre ter a resposta para tudo, ou pelo menos o caminho par alcançar as respostas. Foi ela quem mais me ouviu e me acolheu nos primeiros anos que passei com eles, e mais ainda no meu... 'Período de adaptação' na UCLA. O coração dela não vê limites para a bondade e para o que acha certo, mesmo que seja adepta demais do 'tough love'. Ela e o vô foram as primeiras pessoas para quem eu contei da minha sexualidade, e mesmo que os dois tenham me aceitado, foi ela quem me deu as palavras mais bonitas. Parece que sempre sabe o que falar, quando falar."
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Sobre Gilbert Kingsley ( charles dance )
TW: Suicidio
Nascido em 1923, Gilbert perdeu o pai por suicídio no auge da crise de 29, e viu a mãe definhar pela hipertensão nos anos que se seguiram, sem ter dinheiro para pagar por qualquer tratamento. Aos 18, Gilbert se alistou no Civilian Conservation Corps (CCC), onde conheceu Frank Hendersen, que atuava como médico trabalhista. Dentre todas as histórias tristes de outros rapazes no trabalho, Frank se compadeceu por Gilbert e pela sua vontade de ingresso no ramo da saúde pelo o que aconteceu com sua mãe, então ao final do ramo empregatício de Gilbert no CCC, disse que financiaria seus estudos na primeira turma de medicina da UCLA com a condição que se casasse com sua filha, Meredith. Sem muita escolha, Gilbert aceitou a proposta e ele e sua nova esposa passaram a se conhecer junto do novo meio universitário. A vontade de mudança e estudo junto ao cenário novo fez com que se aproximassem e se dessem bem. No ramo da pesquisa cardiológica, Gilbert tornou-se nacionalmente reconhecido por suas pesquisas de desenvolvimento de um protocolo cirúrgico e farmacológico para gerenciar a pressão arterial em pacientes expostos a ambientes hiperbáricos, como mergulhadores de águas profundas e trabalhadores em submarinos. Faleceu em 03/02/2019, aos 96 anos, vítima de pneumonia.
"Toda vez que meu avô gritava comigo por meia hora depois de alguma suspensão, minha avó segurava meu rosto e me dizia o quão parecido eu e ele éramos pela nossa teimosia. Eu discordo. Além de eu não ser teimoso, meu vô aprendeu a ser pela vida que viveu. O sogro dele deu a carta branca para seguir seu sonho, e ele se tornou devoto porque sabia que não tinha outra opção. Ele acha que eu tenho de fazer a mesma coisa. Acontece que demonstro minha gratidão de outros jeitos que não envolvem fazer coisas não quero. Lá no fundo, acho que ele me entende. Ele não aprova as escolhas da filha dele e sabe que eu preciso viver de um jeito que não vivi antes. Eu tenho respeito pela história dele e pelo o que conquistou. A gente briga, mas se entende do nosso jeito."
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sonhosdeescritor · 1 year ago
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Leonardo retorna ao quarto e tudo acertado, logo 4 enfermeiros entram ali, o paciente é retirado do quarto onde compartilhava com mais 8 pacientes para um luxuoso apartamento com direito a acompanhante 24 horas. - Tomara que esteja do agrado dela. - Esta sim, agora preciso que me faça um favor, fique aqui com ele e resolva tudo que apreceu, tenho que fazer uma curta viagem. - Vai atrás do seu filho? - Sim, tenho que traze-los, afinal ela vai querer tudo as limpas. - Faz bem Rodolfo. Rodolfo sai dali deixando Leonardo para cuidar de todos os detalhes restantes. Monique retorna a ala com Rodrigo e anda por ali, vai até o quarto e fica sabendo da remoção do paciente por uma enfermeira. - E agora Rodrigo, o que vamos fazer? - Vamos embora. - Não, já ficamos até agora aqui, eu quero ve-lo. - Como, já ouviu, ele foi transferido com certeza para os apartamentos com direito até segurança. - Por que Rodrigo, por que tanto cuidado com este homem que até ontem era somente um morador de rua? - Bem, pensando agora nisso, realmente, bem misterioso isso. Monique dá uma volta e logo retorna a Rodrigo com o local certo onde fora transferido o paciente. - Vamos? - tá, tudo bem, mais se formos pegos, jogo tudo para ti. - Eu sei que fará isso. Risos. Rodolfo segue pela estrada entra na rodovia e atravessa a ponte para MS, poucas horas e estará na fazenda onde acredita estar sua mulher e o filho. No hospital, Leonardo sai do apartamento e vê ao longe o casal de antes vindo para aquela direção, sem ser visto ele se afasta e deixa a porta sem trancar, ao longe ele vê a dupla entrar sorrateira no apartamento. - Quer que eu vá dr? - Não, deixe-os, eu vou. Rodolfo sai da rodovia e entra numa estrada de terra, poucos minutos e esta frente a porteira da fazenda Alaredas, ele tenta ligar para Lídia mais sem sucesso, avista ao longe as luzes acesas na sede. - Droga, por que sempre fazem essas casas tão longe. Ele abre a porteira e passa com o carro logo saindo para tranca-la, no caminho mais 3 dessas até ficar frente a casa sede, Lídia sai para a varanda seguida de Marluce. - O que faz aqui? - Temos de voltar. - Por quê, por que eu te obedeceria? - Chega de graça, o assunto agora é mais sério. - Como? - Não vão me convidar para entrar? Diva sai na varanda chamando o homem para dentro, Rodolfo entra ali sob o olhar atirador de Lídia. - Eu não vou entregar meu filho para os leões. - Pare com isso Lídia, ele é nosso, nosso filho, sou o pai dele.
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haydectorcci · 1 year ago
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evieblishen​:
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Desde que se entendia por gente, Hayden tinha hábitos noturnos. Preferia trabalhar e estudar a noite, quando parecia que era um dos poucos momentos que havia silêncio em sua casa. E agora que havia descoberto a existência de academias 24 horas, sua vida parecia ter entrado nos eixos.
Seu cabelo ainda estava molhado do banho quando desceu as escadas da sua casa, indo para a cozinha, um sorriso quase imperceptível delineou os lábios quando notou uma segunda presença no ambiente. “É alguma matéria do seu curso? Composições na madrugada?” Brincou enquanto se apoiava no balcão. “Se for, seu curso já é 200% melhor do que o meu.“
evieblishen​:
“Foram presas, pelo que sei.” Respondeu, a história realmente parecia tão distante e realmente era. Tinha ficado com alguns traumas, mas sabia que àquela altura as coisas já estavam bem melhores. Sorriu timidamente para ele, agradecendo suas palavras. Não tinha o costume de contar essa história para ninguém e odiava que sentissem dó dela, mas o tom de Hayden era quase que carinhoso e isso a envolveu como um abraço. “Você não precisa se culpar tanto assim. É muito legal que você queira dar uma vida tranquila para eles, mas todo filho dá trabalho. Você não é nenhum monstro.” Quase brincou e completou com “apesar de ser um ogro”, porém notou que ele falava realmente sério e decidiu manter as coisas assim. Era triste que o loiro se sentisse responsável por algo que não tinha a menor culpa, isso partia o coração de Evie.
Ele não se deu conta que ela realmente correria para fora do quarto dele se tivesse um pôster do The Weeknd lá e a Blishen não conseguiu afirmar isso quando sentiu o corpo dele atrás do seu. Era engraçado, aquela era a primeira noite que realmente faziam algo que não conversar, no entanto o corpo dela já parecia ter se acostumado com o dele. Deixou um palavrão morrer em sua garganta quando Hayden a levantou e permaneceu calada por todo o caminho até o quarto dele. Quando fosse contar os detalhes para Ashley, Evie deixaria essa parte de ser carregada de fora ou então morreria de vergonha. Olhou ao redor do quarto, era até tudo que bem normal e não tinha o rosto enorme de Abel a encarando, ainda bem. Seu coração bateu mais rápido quando escutou a tranca da porta, Hayden era ridículo e fazia ela se sentir ridícula. Quantas vezes já tinha estado no quarto de alguém e seu coração tinha batido normalmente? Imaginava que a diferença era explicada pela antecipação de estar ali. Poucas vezes Evie tinha sentido que alguém queria lhe conquistar e o loiro parecia ter feito isso dia após dia. Sorriu com o gesto do outro e levou um de seus braços para o pescoço dele, os aproximando. Parecia besteira sentir um formigamento em seus lábios toda vez que estava tão perto de beijá-lo e era ainda pior que esse formigamento corria por seu corpo quando finalmente seus lábios se encontravam. Seu ritmo era lento, mas fazia questão de manter seu corpo o mais colado no dele que podia. Queria aproveitar o sabor de sua boca ao máximo, mas tampouco conseguia controlar a vontade que tinha de sentir como seria a sensação do corpo de Hayden sobre o seu e do queria fazer estando sobre ele.
Hayden sentia sua cabeça rodando com aquelas informações, parecia irreal demais que aquilo tenha acontecido fora dos filmes. Passou a mão pelos cabelos, tentando dissipar aquela sensação incomoda. “É bom saber disso.” Falou um pouco perdido. “Não é me culpar, mas sei lá… Eu acho que eu tenho que fazer minha parte nas coisas e dar para eles algo bom. Eu sei que eles não esperam nada disso, mas eu acho que é uma forma de gratidão… Eles fizeram muito por mim, é o mínimo que eu posso fazer.”.
A tensão no ar chegava a ser palpável. Hayden sentia seu corpo todo responder a aquela situação, como se cada célula de seu corpo estivesse sensível e ansiosa pelo toque de Evelyn. Agora ali no seu quarto, estavam vivendo um momento que só cabia aos dois saberem a respeito. Era, de certa forma, excitante, saber que ninguém além deles mesmo sabiam. Beija-la de novo ali, parecia estar causando novas sensações, diferentes das que ele havia sentindo um pouco antes na cozinha. Agora, tudo parecia mais intenso. Suas mãos puxavam Evie para mais perto de seu corpo, como se ainda fosse possível exterminar a distância entre os dois. Com passos lentos, Hayden direcionava os dois até sua cama no centro do quarto. Com cautela, o loiro deitou o corpo de Blinshen sobre o colchão. Antes de se juntar a morena na cama, puxou a camiseta por cima da cabeça e jogou em algum canto do quarto. Deitou-se sobre a garota, sentindo-se maravilhado por sentir a presença do corpo de Evelyn embaixo do seu. Beijava o pescoço e o colo dela como se ali pudesse encontrar a presença divina. Suas mãos passeavam pelas pernas de Evie, obcecado pela sensação de tê-la ali em seu toque. Levou então os dedos para a barra da blusa que Blishen usava, puxando-a para cima, quase desesperado para sentir mais dela ali consigo.
“Hm, isso é na verdade bem fofo da sua parte.” Não escondia a surpresa em sua voz. Não era que via Hayden como alguém incapaz de ser tão querido, a verdade é que não sabia muito sobre ele, notou. Esperava que a vontade de se mostrar agradecido não matasse quem ele realmente era, no entanto.
Evie teve a impressão de que o encarou atônita enquanto ele tirava a própria blusa. Não iria fingir que não tinha imaginado como o corpo dele era, já tinha passado um bom tempo encarando os braços dele e sua mente podia ser bem fértil, mas a realidade conseguia ser melhor do que sua imaginação. A sensação de ter menos tecido separando seus corpos conseguia superar ainda mais e sua boca emitia sons satisfeitos com a respiração quente dele sobre sua pele. Ajudou Hayden a tirar a peça de roupa, revelando seu colo completamente desnudo. Evelyn não gostava muito de usar sutiã e naquele momento agradecia tanto por isso. Voltou a beija-lo de forma apressada, puxando o corpo dele por cima do seu novamente. Eles tinham a noite toda, mas Evie sentia que tudo em si arderia se perdessem um segundo sequer. A pele macia das costas de Hayden era sua nova coisa preferida, seria capaz de descobrir cada detalhe daquela região apenas com seu toque e arrastava suas unhas ali levemente. Era surreal como o queria tão perto, como todos os seus sentidos desejavam por um pedaço dele.
”Fuck.“ Disse quase em um rosnado baixo ao ver o colo desnudo de Evelyn. Poderia, inclusive, ter ficado muito tempo a observando, deitada sobre sua cama. Deus sabe como ele poderia. Queria conhecer cada milímetro da pele de Evelyn Blishen, queria sentir todo o corpo dela pressionado contra o seu, queria que suas mãos tocassem e seus lábios beijassem cada curva, cada espaço, cada pedaço de corpo de Evelyn Blishen. Quando voltaram a se beijar, parecia então existir uma necessidade maior de consumar o ato e aproveitar cada segundo dele. A cabeça de Hayden parecia fervilhar com tantas possibilidades e o fervor da antecipação, sentindo o membro entre suas pernas dolorido. Seus lábios beijaram ferozmente o pescoço de Evelyn, deixando um rastro avermelhado por onde passava, descendo até o busto da mesma. Ao envolver um dos seios de Evelyn em sua boca, Hayden acreditava ter tido uma nova experiência celestial, sagrada e divina. Suas mãos eram firmes e ágeis conforme desciam pela extensão do corpo de Evie, buscando o cós da peça de baixo que ela vestia, desesperado para se livrar da peça de roupa.
Ao sentir a boca de Hayden explorar seu seio, Evie poderia jurar que estava febril. Seu corpo inteiro ardia e ela precisava buscar o ar com a boca porque todo o ar de seus pulmões parecia ter desaparecido. Arqueava suas costas como se seus corpos pudessem ficar mais grudados do que já estavam, se pudesse queria a língua do garoto descobrisse todos os pontos sensíveis que tinha. “Porra.” A exclamação saiu com dificuldade, mal podia funcionar naquela situação. Uma de suas mãos segurava o cabelo loiro dele com firmeza e a outra o ajudou a tirar a calça de pijama que usava, logo em seguida envolvendo o quadril de Hayden com suas pernas. Queria fazer tantas coisas com ele que estava um pouco perdida, nenhum pensamento coerente passava por sua mente.
Quando eles se separaram por um breve segundo, a Blishen inverteu suas posições, cobrindo o corpo dele com o seu, um sorriso enfeitava seu rosto ao vê-lo naquela posição. Se a perguntassem ela diria que já tinha visto homens muito mais bonitos em sua vida, só não se lembraria quando ou quem ou se realmente já tinha visto. De forma acelerada começou a puxar a bermuda dele, não conseguiria tentar esconder seu desejo nem se quisesse muito e ela não queria nenhum pouco. Seus dedos passeavam pelo abdômen dele, incrédula que alguém pudesse ter o corpo daquele jeito. Então seus olhos se demoraram no volume entre as pernas do loiro e Evie sorria novamente. “Is this all for me?” Perguntou divertida, mesmo já estando quase completamente nua na cama de Hayden ainda se divertia em provoca-lo. Deslizou a mão por baixo do tecido que o cobria e o tocou, esperando para ouvir a reação dele.
Cada gesto, cada palavra ou murmúrio que vinha de Evelyn, lhe servia como combustível para seguir adiante com o que estava fazendo. Era, simplesmente, maravilhoso senti-la em sua boca, e deixava que sua língua explorasse cada centímetro de pele exposto, alternando sua atenção igualmente entre cada seio. Ao sentir as pernas de Evelyn enroladas em sua cintura, Hayden sentiu que poderia perder o controle ali mesmo, como se lhe restasse mais algum. Era bizarramente excitante sentir a garota ancorada a sim, quase como se fossem um só. 
Quando sentiu suas costas irem de encontro ao colchão e Evelyn montada em si, achou que poderia morrer. Ou achou que já havia morrido e aquela era visão do paraíso. No entanto, a forma como seu membro estava dolorido e latejante, o lembrava de quão vivo ele estava. Era torturante a eternidade que Evelyn demorava para despi-lo, tinha a impressão que estava levando anos para que a tarefa fosse realizada. Os toques sobre seu abdômen enviavam ondas de choque por todo seu corpo, fazendo com que vez ou outra, sentisse seu abdômen retrair. “Will you take it?” Um gemido rouco escapou de seus lábios, mais alto do que deveria, quando sentiu a mão de Evelyn envolve-lo. Deu uma risada baixa, lembrando-se que de ainda estavam em sua casa e que haviam pessoas nos outros cômodos que poderiam ouvi-los. Hayden desejou que estivessem em um lugar com mais privacidade, já que imaginava que seria difícil manter a descrição. “Fuck, Evelyn.” Rosnou, ainda perplexo pela sensação do toque, elevando os quadris sutilmente em direção a ela. Uma de de suas mãos que antes estava agarrada ao lençol, foi em direção ao ponto sensível de Evelyn, deixando seus dedos roçarem por cima do tecido ainda, sentindo a umidade do local. “Is this all for me?”
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Desde que se entendia por gente, Hayden tinha hábitos noturnos. Preferia trabalhar e estudar a noite, quando parecia que era um dos poucos momentos que havia silêncio em sua casa. E agora que havia descoberto a existência de academias 24 horas, sua vida parecia ter entrado nos eixos.
Seu cabelo ainda estava molhado do banho quando desceu as escadas da sua casa, indo para a cozinha, um sorriso quase imperceptível delineou os lábios quando notou uma segunda presença no ambiente. “É alguma matéria do seu curso? Composições na madrugada?” Brincou enquanto se apoiava no balcão. “Se for, seu curso já é 200% melhor do que o meu."
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rspnerdv · 4 years ago
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TRIPA SECA, QUASE NADA & POUCAS TRANCAS
A Santa Trindade do Crime
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hermitwrld · 2 years ago
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olá, eu sou a hermit e tô brotando aqui para oferecer minha humilde parceria para jogos. tenho alguns personagens em aberto com background prontos, que não tive a melhor oportunidade para desenvolver e queria mudar isso. também tenho algumas ideias em aberto, sem char definido, então podemos combinar e resolver da melhor forma. pra finalizar, deixei minhas regras (bem poucas) no source para facilitar a vida de todos. curte ou me chama no chat se tiver interesse em algo. tnx!  🖤
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open characters:
summer-rain bagshaw. 22 anos. universitária e babá. faceclaim: madelyn cline.
summer-rain é filha de uma atriz frustrada que nunca alcançou o estrelato e precisou voltar a trabalhar como cabeleireira. desde novinha, a summer precisou se virar e ser independente, já que a mãe não era de instinto materno muito desenvolvido. na verdade, a mulher só cobrava da filha desde nova que seguisse uma carreira artística como ela. quando terminou o ensino médio, a summer só meteu o pé da cidade onde morava e foi morar no campus da universidade dela (que tá usando financiamento estudantil pra conseguir estudar), precisando se virar nos 30 pra ter dinheiro e conseguir ter uma vida no mínimo confortável como estudante, já que a mãe não tem dinheiro pra bancar. 
( STATUS: ocupado. ) stephen kwon. 23 anos. estudante de engenharia de software. faceclaim: jung jaehyun.
stephen é a definição de “pobre menino rico”. cresceu com tudo que o dinheiro podia dar, menos a atenção dos pais. porém, ao contrário de uma grande parcela, isso não fez com que ele se revoltasse. na verdade, ele apenas direcionou a frustação para os estudos e passou a ser um ótimo aluno em tudo que participava. o amor pela tecnologia veio desde cedo, então não foi surpreendente a escolha de curso. gosto de definir ele como o nerd descolado, já que ele tem uma vida social bem ativa para um garoto que se tranca no quarto pelo menos três vezes por semana para jogar league of legends ou só sabe falar do novo projeto que tá fazendo no clube de robótica. mas um fun fact é que ele nunca namorou sério porque tem medo de chegar nas pessoas e precisar demonstrar interesse.
menina certinha e prodígio. precisou lidar com a pressão dos pais desde que eles perceberam o potencial que a filha tinha, então passou toda a infância e adolescência participando de campeonatos e concursos que comprovassem todo o conhecimento acumulado. quando foi aceita no mit com só 16 aninhos, ela pensou que teria liberdade pela primeira vez na vida e moraria sozinha em outro país. enganada estava ela, os pais largaram tudo na coréia e foram para os estados unidos para garantir que a boram não perdesse o foco ou esquecesse seus objetivos (que eles mesmo traçaram). após a formatura, ela acabou tendo uma briga com eles por não querer voltar para a coréia, já que tinha recebido uma oportunidade de trabalho muito boa em uma multinacional. bônus: tenho já um plot dela voltando para coréia, mas também podemos permanecer nos eua, como for sua preferência. 
( STATUS: ocupado. ) min boram. 24 anos. desenvolvedora de sistemas. faceclaim: arin (choi yewon).
open plots:
( STATUS: ocupado. ) um friends to lovers, mas totalmente inspirado em mondler. ambos fazem parte de um grupo de amigos, mas se conhecessem há mais tempo por muse a ser melhor amigo do irmão mais velho de muse b. demoram anos e algumas bebidas a mais no casamento do irmão para o interesse nascer, mas depois disso é só felicidade e coisinhas de casal. 
( STATUS: ocupado. ) em contrapartida, também quero um enemies to lovers, mas “real oficial”. nada de rivais de trabalho ou universidade, queria algo bem vilão contra herói e com embates de verdade entre eles, sem ambos nunca entenderem por que não dão fim um ao outro. também não necessariamente precisa ter um bonzinho, mas pessoas de nichos diferentes que precisam se derrotar para enfim terem paz. 
( STATUS: ocupado. ) fake dating em geral, mas tenho preferência pelo nicho de celebridades. o relacionamento sendo público para ajudar na divulgação de um trabalho ou até limpar a reputação de um dos envolvidos. não precisam se odiar, mas serem de personalidades opostas já é maravilhoso para ser difícil entender como vão se apaixonar.
recentemente, ganhei teto para dois, um livro de romance que acabei devorando em dois dias de tão delicinha que foi. queria um plot inspirado no mesmo, onde os dois personagens dividem um apartamento (e uma cama), mas nunca de fato se encontram devido a diferença de horário e coisas da vida. por conta disso, eles se comunicam por meio de bilhetinhos deixados ao redor do apartamento e assim vão conhecendo e se conectando. 
( STATUS: ocupado. ) plots no universo de percy jackson ou que apenas envolvam mitologia grega, por favor. morro de vontade de fazer uma ninfa ou uma filha de afrodite (que odeia ser sempre taxada só como bonita).
aviso final: se nada te interessar, mas você tiver algum plot em mente que quer muito desenvolver, também pode me chamar ou curtir aqui. como estou começando agora, não estou tão seletiva assim quanto a temas e quero jogar o máximo possível. 🖤
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taowodles · 3 years ago
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SOUTH PARK
Temporada 22, episódio 3
"OS BRAB's: episódio 1"
Parte 1
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No inverno de south Park, uma criança andava pelas ruas. A cada canto, olhava para os lados. Bucks segurava a alça de suaa mochila fina de pano bem firme, como se ela fosse desmanchar se sua mão não estivesse ali. Andou com um de seus tênis com a sola estourada e seus dedos de fora. Sentia uma briga fria entrando pelos seus pés que o arrepiava inteiro. Estava com fome, sua barriga roncava. Andava tombando pois suas pernas não funcionavam mais Olhou para um dos lados e lá estava o mercadinho de tom. Parou de andar.
Encarou aquele mercado. As luzes vibrantes saindo de lá, com anúncios estampados no vídeo com promoções imperdíveis que provavelmente se encerraram faz anos. O atendente estava dormindo e não tinha ninguém na loja..
"E se eu..?" Bucks pensou e logo sacudiu a cabeça, tentando esquecer. Iria roubar algum lanche, algum biscoito, alguma coisa para saciar sua fome.
- Isso não é moralmente correto... Você é um idiota, Bucks. — Abraçou sua barriga com força, como se isso fosse o ajudar a não sentir mais fome. Estava doendo muito.
Continuou andando, olhando para todos os lados. Não parou de andar, sentiu que se parasse iria desmaiar ali mesmo. Ainda não tinha superado mas já estava um pouco melhor. Chegou no pequeno prédio velho que morava. Abriu as portas e subiu uma escada. Chegou na porta de suaa residência.
Abriu as cinco trancas que colocou ali por segurança. Retirou seus sapatos na entrada, mesmo que isso não faça diferença, o apartamento está sempre sujo.
Sua mochila ficou em frente a porta, encarou menina que estava sentados na mesa. Ana bucks.
e Anthony bucks, um do lado do outro. Seu pai, Anthony, saiu da cozinha com um prato .
— Bem vindo de volta!
— O-oi, pai..— Bucks ainda se assusta com a presença de seu pai, então apenas evitou olhar para ele. Se sentou na mesa, na frente deles.
— Você sabe que dia é hoje?
— Dia do pagamento?
— Não..é o aniversário dos meus filhos lindos! Dia 12 de maio! — Anthony bagunçou o cabelo de sua filha, que sorriu. Dava pra ver que sorria por trás do forro que cobria sua boca.
Pedro sorriu minimamente, era bonito o quão seu pai amava seus filhos.
— Crianças, tem pouca comida, então podem dividir esse prato. Papai não está com fome agora. Feliz aniversário para vocês dois!
Bucks olhou para seu pai pela primeira vez em alguns meses, o encarou. Seus olhos eram tão fundos quanto os seus e sua cara pálida e sonolenta mostrava que precisava comer mais que ele. Se sentou mal pelo seu pai, trabalhava o dia todo na patrulha de polícia com chances de nunca voltar pra casa, e não comia.
Bucks se levantou da mesa. Ana o observou confusa.
— Pai, pode comer. Eu não tô com fome.
Seu pai se levanta também.
— Filho, é importante que você coma! Você está em fase de crescimento, e hoje é seu aniversário!
— Eu posso comer no colégio, pelo menos. Amanhã eu como.
— Hoje é sexta feira.
Bucks engoliu seco. Sexta feira era o pior dia para si. Significava sábado e domingo sem comida.
Sua irmã, Ana, estava em silêncio, o encarando com seus olhos expessivos.
— E é seu aniversário. — Anthony continuou. Colocou uma vela em cima da mesa, sem nada em volta. — Desculpa, esse ano eu não pude comprar o bolo. Eles aumentaram os preços de novo.. mas eu comprei essa vela, olha. É do Capitão América, seu herói favorito dos quadrinhos!
Bucks encarou aquela vela do herói da justiça e da moral, que só se dava bem quando agia certo. Piscou forte os olhos e olhou para a mesa. Deu dois passos em direção aos dois
— Pai. Por que nós não roubamos uma loja pra conseguir dinheiro?"
Anthony olhou para seu filho com os olhos arregalados. Era um absurdo. Chegou mais perto de seu filho, colocando sua mão esquerda em seu ombro.
Bucks se afastou antes que a ação pudesse ser realizada. A mão de seu pai calmamente retorna ao lugar. Um pouco envergonhado, ele continua.
— Filho, isso é contra as regras. É crime. Não é moralmente correto. Nós não podemos nem pensar nisso. Não precisamos roubar. Eu juro que vou ganhar mais e você vai ganhar tudo que quiser. Lembre-se, seja bom que as coisas voltam pra você.
— Então eu não sou bom? Pai, Deus realmente nos ama? A gente faz de tudo e continuamos pobres..
Anthony suspirou e se sentou na mesa, dessa vez em frente a Ana.
— Ana, Pedro. Ignorem isso. Vai, façam um pedido."
Ele deu um isqueiro na mão de Bucks e Ana. Um laranja e o outro azul. Bucks ficou com o laranja, e Ana acende a vela do herói. Eles olham para seu pai. Bucks apenas desiste e se senta ao lado de sua irmã.
Animação feita por okegomene, eu ajeitei o resto só.
— Apenas usem o isqueiro uma vez quando for fazer o pedido de vocês! Esse isqueiro é especial!
A vela estava fincava em um pedaço de madeira. Não tinha bolo. Apenas um pedaço de pão mofado ao lado, que seria a janta de algum dos três. Aquele fogo..O moreno encarava aquela vela, a luz dela lhe trazia uma sensação amigável.
Bucks se lembrou de uma cena antiga.
Steve Volkov, Sebastian Ruschel e Ana Bucks estavam ao redor de Bucks. Steve estava gritando, Sebastian tentava acalmar Steve e Ana apenas os observavam em silêncio.
— TÁ MALUCO, BUCKS?! Você tem noção do que ele fez?! Esse cara é louco, eu vou dar exposed nesse filho da puta safado.
— Calma, Steve! — Sebastian se pronuncia — Brigar com o Bucks não vai levar em nada!
— Cala boca aí, judeu! Assunto de ariano aqui. — Steve Disse rindo um pouco, mas voltando a ficar sério e gritar com Bucks
— Você é tão babaca que me dá nojo. — sebastian
— É ironia. — O loiro olhou pra bucks, que estava sério demais.
— Eu não vou me vingar! Essa palavra nem faz sentido, que ridícula!. Conhecendo ele, ia ser um ciclo sem fim. Eu não quero confusão pro meu lado, isso não é moralmente correto. Eu só quero esquecer tudo isso, tá? Já faz um meses..eu tô conseguindo me recuperar.
— Você não quer nem colocar cocô na mochila dele?
— NÃO, STEVE! NÃO! - Sebastian gritou
....
Com o amargo em sua boca, os gêmeos dizem ao mesmo tempo. Juntam as mãos e fecham os olhos. Mesmo naquele cenário podre, estavam esperançosos e felizes por terem sobrevivido por tanto tempo, por terem superado as noites em claro.. os vícios, a fome..
— Queremos ser ricos.
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esmurecida · 4 years ago
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eu sinto falta de mim. é triste olhar pra trás e notar que a aquela menina que acreditava, ria, sonhava e almejava um futuro melhor. que sonhava em se formar e ter o emprego que pelo menos, lhe desse condições de sobreviver no seu canto, que acreditava nas pessoas, na bondade das pessoas, no amor das pessoas, que confiava sem medo de se arrebentar depois, morreu. não existe mais. ela morreu junto com o último adeus que deram pra ela a mais de 10 anos atrás. morreu. hoje só existe uma pessoa fria, chora pouco porque já derramou lágrimas demais. fechada, com mais trancas em seu coração do que o lugar que protege as jóias da rainha. não se abre, não desabafa, só desaba em silêncio e se levanta de novo e de novo e de novo e quantas vezes forem nescessárias. que se protege de qualquer pessoa e que já espera a ida das poucas que aparecem. ela sorri, ela brinca, ela faz a festa ser aonde ela estiver, mas por dentro, só ela sabe o quanto está vazia, o quanto se sente só. é ela e só ela, que sorri no outro dia mesmo com um pesar no peito. só ela sabe o quando dói ser ela.
os monstros que habitam dentro dela, gritam.
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poesia · 3 years ago
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DEGELO, uma ficção científica distópica (e cristã)
📷
Degelo
Sammis Reachers
Por ser um Pregador da palavra, fui ressuscitado.
Eles utilizam o termo ‘reiniciado’, mas tanto faz.
Paretástase. O nome do problema. Não o meu: morri ou penso que morri em 2.057, num acidente num quartel militar da União Europeia, onde eu era capelão. Uma explosão: só me lembro disso. Eles me relataram o resto: fui congelado numa câmara criogênica à espera de ser revivido, quando pudessem recriar in vitro órgãos para substituir os meus que foram comprometidos pela explosão.
Décadas se passaram. E eu, juntamente com uma dezena de outros militares que haviam sido congelados, ficamos à deriva no Tempo, esquecidos num bunker subterrâneo, sub-vivos apenas pelo fato de o complexo ser autogerenciado energeticamente, o que garantia seu funcionamento sem a interferência humana.
Mas voltemos à paretástase. Uma disfunção cromossômica, uma anomalia surgida no DNA alterado de toda uma cidade-estado. Efeito colateral causado por uma mutação induzida: para suportar as radiações gama, decorrentes da passagem do cometa Astianax C1b, em 2.129 o Naga Bei de Berlitz (um tipo de senhor feudal, comum nas cidades-estado e ligas citadinas surgidas na Europa depois do quase esfacelamento da civilização), resolveu alterar geneticamente toda a sua população, na época uns treze mil seres humanos, além de animais e híbridos. O objetivo era que eles suportassem as radiações sem a necessidade de trajes especiais, pois todo o tetra-amianto requerido para a fabricação de tais trajes estava alocado na China, e o Império Chinês, fragmentado e conturbado em seus próprios conflitos, não o vendia para ninguém. O pouco tetra-amianto que havia, era fruto de contrabando.
O Naga Bei imaginava, além de garantir a sobrevivência de sua população fora dos edifícios e túneis, melhor capacitar suas tropas para atacar alguns adversários mais indefesos.
O plano deu certo: as mutações mostraram-se eficazes, a radiação gama passou a ser de alguma maneira metabolizada pelos organismos. Mas apenas dois anos depois surgiram, como numa epidemia, os múltiplos casos de paretástase. As células mutantes passaram a rejeitar algumas monoaminas, substâncias/moléculas fundamentais para a manutenção da vida. Os cientistas do Bei não conseguiam reverter o processo inicial de mutação, e nem impedir o avanço da nova enfermidade.
As Ligas Hanseáticas (a caricatura que restou de um organismo governante transnacional na Europa), cientes do problema, resolveram instalar uma ainsterdome, um tipo esquisito de domo ou barreira tecnobiológica, capaz de marcar, rastrear e eliminar (via biodrones) qualquer forma de vida. Neste caso, todos os habitantes de Berlitz foram marcados e isolados, impedidos de deixar o perímetro da cidade. A mutação era retransmitida de pais para filhos, e era de ordem das Ligas que ela não se espalhasse. Também não era do interesse das Ligas ajudar como fosse a população de Berlitz; seu líder era considerado persona non grata entre seus pares.
Aos cidadãos cerceados de Berlitz, restou uma sinistra perspectiva: apenas aproveitar como pudessem os meses de vida restantes, enquanto eram aniquilados pela degenerescência genética.
O Bei, homem antes pragmático e estrategista de excelência, estranhamente entregou-se a um soturno definhar: passou a viver uma vida de dissolução, gastando a metade de cada dia nas druggegs, os ‘ovos’ de realidade supra-virtual, onde o usuário poderia viver ‘outra vida’. Ao menos até lhe acabarem os créditos.
Num dia menos cinzento, ocorreu a um de seus assistentes, burocrata com sanhas de erudição e agora inundado pela melancolia, falar-lhe do Rabi, do velho Rabi rejeitado por Israel. A princípio o Bei escarneceu do assistente, pois afinal isso era hora de ressuscitar as velhas religiões? Poderiam fazer algo por eles?
Mas dois dias depois o mesmo assistente trouxe o Livro. O Bei assustou-se: era um livro de verdade, uma relíquia ainda feita de papel! Passou a lê-lo, a princípio com desdém, mas depois com certa contrafeita sofreguidão. Então era isso o cristianismo? Confuso por vezes, mas por vezes valorosamente simples. Passou a acessar os poucos textos e vídeos sobreviventes no Terminal. Não muitas coisas restaram, em termos de arquivos eletronicamente armazenados, após a detonação da Grande Bomba de Pulso Eletromagnético.
O Bei achou as informações poucas. Mandou seu assistente procurar por mais livros de papel. Pesquisando por livros nos subterrâneos de Berlitz, o assistente encontrou o bunker. Pesquisando nos arquivos da câmara criogênica, ele encontrou algo que talvez surpreendesse o seu Bei: Não livros de papel ou arquivos eletromagnéticos ainda intactos, mas um pregador. Sim, um sacerdote ou shamã ou ministro cristão da corrente dita luterana, congelado logo abaixo deles, numa biocâmara (contra todas as probabilidades) ainda ativa.
E assim, por ser um pregador do Evangelho, eu fui ressuscitado.
II
A Bíblia de papel, ele deu-a para mim. Passei os seis primeiros dias isolado em sua fortaleza, apenas em contato com o próprio Bei, médicos e alguns de seu séquito.
No curto e cansado tempo livre de minhas noites, quando já não precisava dar atenção ao Bei, dedicava-me à oração, e a assimilar informações sobre os feéricos e terríficos eventos históricos decorridos desde minha ‘morte’ em 2.057; também buscava estudar e compreender, na medida do possível, as novas tecnologias.
Nunca iria imaginar, e tenho certeza de que nenhum de meus coetâneos, que a história do mundo seria tão atribulada, afigurando-se tão sobremaneira negra e sem sentido, àquela altura. Sempre acreditei que o Anticristo viria ainda no século XXI. Tudo estava tão encaminhado...
Quanto ao Bei, não foi senão no quarto dia após minha ressurreição que o Espírito Santo arrebentou-lhe as muitas trancas do coração, e ele, crendo, fez a confissão pública de Cristo. No sétimo dia pôs-me a pregar para seus funcionários. De uns trezentos que ele reuniu num salão, mais de duzentos saíram logo nos primeiros vinte minutos. Os demais ficaram até o fim: preguei durante hora e meia. Fiz o apelo: trinta e nove mãos levantaram-se.
No dia seguinte o Bei pôs-me para falar ao vivo nos waysies (os telefones neurais do futuro, ou melhor, de agora), para toda a população sitiada. Houve ampla rejeição; mas algumas boas dezenas de almas achegaram-se.
Iniciei então uma pequena igreja. Nos derradeiros meses seguintes, muitos outros se juntaram ao Corpo de Cristo nascente.
O Bei convertera-se realmente; para faci
litar-me o trabalho, deu-me acesso à omnirede, um tipo de rede social a partir de onde era possível conhecer em diversos detalhes a cada uma das pessoas da cidade, pois fuilogado na conta do próprio Bei, ou seja, a conta do administrador. Tive algum receio quanto à ética disto; a omnirede permitia-me vivenciar até alguns sentimentos e emoções dos usuários. Mas as almas precisavam ser salvas, exortava-me o Bei; não havia tempo. Eu não repetiria o erro cometido tantas e tantas vezes pela Igreja, que tardava em utilizar as tecnologias nascentes para a propagação do Evangelho, deixando por largo tempo seu monopólio para Satanás. Deus me perdoe se errei.
III
Neste mundo fundado na instabilidade, não sei por quem, muito menos onde e quando será lido este relato, se é que alcançará leitores. Mas creio ser sumamente necessário explanar um pouco sobre as tecnologias e o panorama histórico que encontrei em Berlitz, e no mundo que a abriga. Por onde começar?
Talvez pelo mais significativo, a omnirede. A omnirede era um tipo de ciber-psico rede social, quase uma rede telepática, mas operada por implantes neurais. Esses implantes neurais eram os waysies, os ‘celulares’ implantados em cada pessoa, ao completar doze anos. Eles permitiam a comunicação por áudio, imagens e até rudimentos do que se poderia chamar de sentimentos das pessoas, possibilitando interessantíssimas trocas empáticas, de uma maneira que não sei ainda explicar.
Trafegar com acesso de administrador na omnirede era algo assustador: sentia-me como Deus perscrutando as almas dos homens. E perdi o sono, e perdi a fome por dias seguidos; o embate ético era um tormento em meu coração... Mas o Naga Bei estava certo: aquelas almas precisavam de ajuda, conhecendo-as eu poderia compreendê-las em toda a sua cosmovisão, seus medos e terrores mais primais, e saberia contextualizar a mensagem redentora para cada qual. Elas não dispunham do tempo frouxo onde se desenlaçam as sutilezas. O Bei queria que eu pregasse como quem golpeia.
De dia eu pregava o quanto podia; à noite investigava as almas, febril em minha imersão, minha pulsão amorosa de poder alcançar cada coração, cada uma daquelas ovelhas genética e pneumatologicamente despedaçadas. Eu vivia à base de supressores de sono, pois não havia muito tempo, pois o tempo de Deus é sempre hoje.
O dinheiro em Berlitz não era totalmente eletrônico e individualizado, como em meu tempo; havia derivado (mas prefiro o termo involuído) para um tipo de cartão de dados, sem bio identificação e legalmente pertencente ao portador, os nastorasts, cujo valor titular era limitado. Não acedia a contas em bancos ou algo parecido, não era sequer um ‘cartão de crédito’ na acepção de meu tempo: cada cartão tinha os dados de valoração financeira inseridos ou ‘carregados’ em si, fixos e não reembolsáveis em caso de qualquer problema. Os valores poderiam ser inseridos em terminais situados na Casa Governamental, edifício onde se localizava não apenas o corpo governante da cidade, mas também muitos dos serviços públicos vitais. O Naga Bei atuava como ‘banqueiro’ ou controlador do sistema de cartões, que eram também aceites em outras cidades-estado circunvizinhas.
Os híbridos eram seres humanos mutantes, a quem foram acrescidos genes de animais, aprimorando características que se queria ressaltar, como tamanho, força e acuidades sensitivas (tato, olfato, visão etc.). Sua criação e proliferação estavam proibidas na maioria dos países e cidades-estado civilizadas e até nos ajuntamentos que poderíamos considerar semi ou pós-civilizados. Os que havia em Berlitz eram refugiados, abrigados ali pela clemência e também pelo senso de oportunidade do Naga Bei, que usava alguns em seu exército.
Quanto à História e sua sucessão de desgraças, por onde começar? Primeiramente, deu-se o que já em meu tempo se assinalava prestes a acontecer: o governo da Terra foi unificado nas mãos de um Governo Global.
Mas entre todas as desditas que este mundo suportou desde meu congelamento até aqui, o mais tétrico e significativo é o fato de que houve uma Revolução Cultural Global, conhecida por O Alinhamento, promovida pelo Governo Mundial, e que assumiu características de guerra civil (armada em muitos casos, noutros apenas ‘cultural’) em diversos países (ou entes federados, como passaram a ser chamados desde que o mundo foi unificado em 2.071), apenas para varrer as religiões do mapa. O argumento do Corpo Governante era de que elas eram “fontes infinitas de conflitos, eterno freio ao progresso humano”.
Entre mortos e mortos para sempre, a revolução saiu-se vencedora.
Os resultados foram variados em cada ponto da aldeia global. As mais prejudicadas, dentre todas aquelas ditas grandes religiões, foram o hinduísmo, que foi extinto, e o cristianismo, que desapareceu não de países, mas de continentes inteiros. Incluindo, inacreditavelmente, a Europa, seu segundo berço e antigo bastião. O islã sofreu reveses em diversos países, sendo extinto da África. Mas persiste em partes da Ásia e Oceania, e em minúsculos bolsões isolados no norte europeu. O budismo, restrito a esparsos focos dispersos pelo centro e sudeste asiático, sobreviveu apenas em sua corrente il’jiyan, forma sincrética que funde elementos do budismo e do islã, e que sequer existia em meu tempo, ou melhor, no tempo de minha primeira vida.
E o Governo Mundial por trás desta cruzada anti-religião colheu o que semeou: em menos de meio século a coesão mundial sob a égide de um único governo esfacelou-se, e guerras de independência pipocaram por todo o orbe, atingindo até as colônias espaciais.
O preço pago foi um retorno da barbárie, cujo ápice negro deu-se com a detonação da Bomba de Pulso Eletromagnético de que já falei. Foi detonada por russos a partir da Lua, num último suspiro para tentar deter a avalanche atômica de que eram alvo por parte do Emirado da Chechênia, num dos eventos tardios da Guerra Transeuropeia, uma das muitas guerras que afloraram com a implosão do Governo Mundial. Mas a arma era potente demais; todo o planeta foi atingido. Em escala catastrófica, equipamentos foram inutilizados, informações armazenadas perderam-se. Num cenário já de décadas de hecatombe, impossível calcular quantos morreram apenas pelos eventos provocados pela detonação do aparato russo. Isto deu-se há seis anos atrás; neste momento em que me encontro, a humanidade está em pleno esforço de recuperação dos efeitos da bomba. E os embates bélicos generalizados ainda persistem, em macro e micro escalas, impossíveis de mapear num mundo nova e completamente fragmentado.
IV
Ao cabo de seis meses, todos os humanos e híbridos de Berlitz morreram. Foi terrível acompanhar a morte de toda uma sitiada cidade; foi ainda mais horrívelsobreviver. Devido à omnirede, eu conhecia de certo modo ‘pessoalmente’ a todas aquelas pessoas, como já disse. Preferia ter morrido no gelo criogênico a ter conhecido esta gigantesca desolação. Mas o que digo?! Senhor, perdoa-me. Se este foi o método assustador que lhe aprouve utilizar para recriar sua Igreja, quem sou eu para questionar?
Vaguei por dias inteiros acompanhando os roboservs em sua busca por cadáveres para a cremação.
Treze mil duzentas e doze pessoas e sessenta e seis híbridos. Cujas almas senti sendo deslogadas enquanto navegava pela omnirede.
Há dezenas de anos, todos os que eu conhecia morreram, enquanto eu permanecia no gelo, aprisionado entre a vida e a morte. Agora, mais uma vez em minha vida, todos os que eu conhecia morreram, e o que me contém é um vácuo, a amargura embriagada do absurdo, que sorri e me abraça.
Estou só. Só contigo, meu Pai Silencioso.
Há uma tecnologia em Berlitz que permite a inserção de metadados diretamente na pele, um tipo de ‘tatuagem’ nanoeletrônica. Você pode acessar os dados de qualquer dessas tatuagens de dados usando um tipo de aplicativo dos waysies. Peguei um dos equipamentos tatuadores numa loja abandonada, programei-o e o fiz tatuar o nome de todos eles em meu antebraço direito, o nome das treze mil duzentas e setenta e oito almas que o Senhor confiou em minhas mãos. Ovelhas transgênicas por quem darei um dia conta. E também os neuro-élans de todos eles, ou seja, o conjunto de informações sociais e vitais, sentimentos e ideias, um ‘resumo ontológico’ daquela pessoa, que a omnirede salvava ou fazia o backup quando da morte de um usuário. Meu Deus, como explicar isso? É como uma ‘fagulha’ de uma alma humana, um rascunho de imortalidade. Conforme a programação, a inserção feita pela máquina em minha pele assumiu o formato de um signo cruciforme, uma estilizada cruz.
Entre salvos e condenados, tantas almas... Em meio a tanta tecnologia, almas mortas pela tecnologia. Tecnologia que prometera salvá-las. Mortas tão rápido.
V
E agora, o que fazer, Senhor? Pergunta retórica, pois sempre soube a resposta, ela foi descongelada comigo, e a bem da verdade foi ela mesma que me congelou e descongelou. Foi-me dada esta nova chance. Há um propósito e um tempo, seja um luminoso ou um maldito tempo, para todas as coisas debaixo do sol. Eis-me aqui, Senhor, no coração tecno-anárquico do caos, sob os olhares espantados da Morte-que-se-recusa-a-me-tocar, eis-me aqui... Esperava renascer num Milênio de gozo e paz junto a Ti, mas fui revivido num mundo apocalíptico, numa Europa tecnofeudal e arrasada. Não apenas num continente em ruínas, mas numa humanidade em ruínas.
Sinto-me como o apóstolo Paulo, sou-lhe um anuviado tipo; a luz que ele viu no caminho de Damasco eu vi na explosão em nossa base militar; o Ananias que lhe abriu os olhos, eu encontrei no Bei. Os três anos que ele passou no deserto da Arábia, são os 70 anos que passei em êxtase criogênico.
Recolho o que posso em nastorasts (os referidos cartões-dinheiro deles), alguns víveres, carrego as baterias de uma grande fluomoto e vou para fora. As barreiras das Ligas Hanseáticas terão que deixar-me passar, pois examinarão meus genes e ficará patente meu estado de ser humano ‘puro’, ou ‘base’, como eles dizem.
Nesta Europa desolada, onde as perseguições islâmicas de fins do século XXI e as posteriores perseguições culturais globais anti-religião, somadas à Guerra Transeuropeia, destruíram até os edifícios e monumentos que remetiam ao cristianismo, nela segarei. Não há mais igrejas lá fora, ao menos não neste continente. A que fundei aqui, nasceu e morreu em seis meses. Sou a Ekklesia de um homem só. Como ekklesia, faço o que devo: vou para fora.
Mas, porventura darão crédito à minha pregação?
Sammis Reachers, in O Pequeno Livro dos Mortos (Na Amazon: https://www.amazon.com.br/Pequeno-Livro-dos-Mortos-Contos-ebook/dp/B073ZPV55S )
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hostsonatcn · 3 years ago
Note
❣ + anneharper
SEND ME ❣️ + A SHIP AND I’LL TELL YOU: open!
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Who is the little spoon? Anne! Em partes porque ela é menor (mesmo que seja pouca diferença entre as duas), em partes porque ela literalmente deve exigir dormir de conchinha - mas ela também tem os dias onde quer ser big spoon, não há 1,60m que seja capaz de pará-la ! Who sings in the shower? Harper! Ela gosta mais de música do que a Anne, consigo imaginar ela perfeitamente cantando Mitski no banho. Who plays pranks on the other? Anne! Não o tipo de prank humor & piadas do youtube, mas falando algo absurdo/fingindo que é verdade só para ver a reação da Harper, do tipo Sabia que a SZA é antivax?, exceto que essa é verdade. Who is the one who listens to pop music? Nenhuma das duas é muito fã de pop, eu imagino, mas a Harper deve ouvir mais já que a Anne tem as mesmas 10 músicas na playlist desde que tinha 15 anos. Who brings the other a random cup of joe? Anne. Ela é mais preocupada com saúde do que a Harper, então quando a Harper se tranca para estudar, deve aparecer lá com um copo de café e um lanchinho só para ter certeza que ela está comendo. Domestic much? Who picks the cheesy movies for date night? Harper! Anne gosta mais de uns filmes desgraçados da cabeça, se pedir recomendação de filme romântico ela trava. A Harper com certeza conhece mais desse tipo e tenta fazer ela assistir (e ela adora, sim, mas finge que não). Who is more likely to feed the other in public? Anne. She literally don't care who's watching, e considerando que a Harper não tem os melhores hábitos do mundo com relação a saúde, vai dar comida pra ela sim e fodase. Who gives the other random little compliments? A Harper com certeza. As duas já vivem se elogiando o tempo inteiro em qualquer oportunidade, mas a Harper faz isso bem mais (e a Anne adora, no lie). Who is always stealing food from the other’s plate? Anne, embora não faça isso com frequência, faria só para implicar ! Who is more likely to let the other borrow their car? Provavelmente a Harper. Anne teria medo de emprestar e acontecer algo, mas já que a Harper não dirige, tudo na paz ! Who makes the list before they go grocery shopping? Harper. Ela é mais organizada do que a Anne em alguns aspectos, e nesse em específico a Anne só sairia de casa e compraria o que desse na telha (provavelmente esquecendo de alguma coisa). Who makes sure the other takes their meds when sick? A Anne!! Harper tem cara de que deixaria nas mãos de Deus quando estivesse doente, e a Anne ameaçaria bater nela se não tomasse. ♥ romance ♥ Who watches sports and has to teach the other the rules? Difícil pois duas preguiçosas . Mas considerando que a Anne estuda ballet desde pequena e ainda gosta dessas coisas, provavelmente ela. Who pulls the other to their feet for a dance in the living room? Harper. Tenho pra mim que a Anne não consegue ficar brava por mais de 5 minutos com a mulher dela, e essa certamente seria uma das coisas que faria ela desmontar na hora (ainda mais se tocasse um Our Last Summer, ou um Time Of My Life para elas fingirem que estão em Dirty Dancing) Who has to keep reminding the other to hurry or they’ll be late? Harper. Ela com certeza se arruma mais rápido, enquanto a Anne demora horrores só para escolher uma roupa. Se quer sair com ela, tem que dizer que o horário é 1 hora antes do que realmente é. Who is the one most likely to get a tattoo with the other’s name? Com o nome, acho que nenhuma das duas faria. Mas algo simbolizando uma a outra? Com certeza, as duas.
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vallettahq · 4 years ago
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         。゚・ ° 。  𝐀𝐌𝐎𝐔𝐍𝐆 𝐔𝐒  • 𝓱𝓪𝓵𝓵𝓸𝔀𝓮𝓮𝓷 𝓮𝓭𝓲𝓽𝓲𝓸𝓷!!
A festa beneficente “Among Us: Halloween Edition” vinha sendo divulgada nas redes sociais da prefeitura de Valletta há mais de um mês. O evento beneficente teria como entrada 1kg de alimento não perecível e estava sujeito a lotação, portanto, os interessados em comparecer ao evento planejado pelo governo deveriam chegar cedo ou teriam que recorrer a uma das inúmeras outras festas que aconteciam pela cidade.
Tudo aconteceria numa das mais antigas casas da cidade e o ambiente havia sido totalmente organizado para se parecer bastante com o palco de um dos jogos mais populares entre a juventude: Among Us. O casarão -- com iluminação mínima -- também estava cercada de luz negra e a maioria dos ambientes estavam isolados para que tudo ficasse o mais escuro possível, sendo, na maioria das vezes, os acessórios neon -- vendidos por pequenos comerciantes na rua da entrada -- as fontes de luz mais fortes vistas nos ambientes.
Ainda na entrada, todos os participantes da festa receberam um cartão para adentrar ao espaço. Ao passar este cartão, cada um descobrirá se é tripulante ou impostor. Ao impostor, resta apenas matar o maior número de cidadãos possíveis! Ao tripulante, é possível realizar tarefas pelo evento e ganhar alguns brindes e vale-presentes para as lojinhas mais badaladas e caras de Valletta!
Ao fim da noite, se o impostor for descoberto por algum cidadão, o sortudo descobridor levará um prêmio de um fim de semana inteiro com direito a tudo pago no La Coste Resort junto com um vale compras no valor de £800 no Aurora Borealis Shopping. No entanto, caso o impostor seja esperto o suficiente para fazer oito vítimas, sem ser descoberto por ninguém, ele levará o prêmio. Você está pronto para brincar conosco?
LOCAIS DA FESTA:
Cafeteria: Instalado em um canto “neutro” — ou seja, não pode matar ali —, é onde está o banquete preparado para a festa. Este consiste em doces em formato de bruxas, vampiros, lobisomens, fantasmas... Assim como toda e qualquer comida foi feita minuciosamente para parecer algo terrível, porém, não se engane! O sabor é delicioso. 
Depósito: Com algumas caixas, o espaço que se assemelha a um velho depósito — por isso o nome — é basicamente o bar. É necessário possuir mais de 18 anos para circular pelo espaço. Esse também é o lugar mais apropriado para se encontrar com seus amigos para discutir sobre o assassino porque é bem provável que todos acabem passando por lá.
Electrical: As luzes da festa foram programadas para cair de hora em hora, portanto, sempre que esta cai, um corajoso precisa ir à elétrica ligar o interruptor para reestabelecer a iluminação de todo o espaço, afinal, se com pouca luz tudo já é assustador, imagina no completo escuro? O problema é que você pode acabar cruzando com um dos atores contratados para assustar os aventureiros no espaço. 
Reator: Com os óculos de realidade virtual, os mais corajosos serão submetidos à tarefa de ordenar números de 0 a 10 enquanto precisam escapar de diversas criaturas saídas diretamente de um filme de terror. Mas cuidado! Há um impostor a solta que pode se aproveitar da sua falta de visão externa para te matar. Pode ganhar um vale-presente nessa tarefa. 
Câmera de segurança: Você quer ver onde está o impostor? Você pode! Uma câmera de fotos foi instalada para quem deseja ter uma pista. Mas atenção: a câmera mostra apenas quatro pontos principais e de maior circulação de pessoas da festa, assim como fica liga por vinte segundos antes do sistema cair totalmente. No mais, você pode sempre tirar uma foto totalmente gratuita que fica pronta na hora!
Espaço sideral: Outro espaço com óculos de realidade virtual! A realidade especialmente desenvolvida para a festa o coloca diretamente diante de uma nave, precisando defendê-la de asteroides. No entanto, precisa tomar cuidado com os fantasmas que circulam ao seu redor dentro e fora do jogo. Também é possível ganhar um brinde jogando se completar a tarefa.
O2: De onde origina-se uma fumaça que irradia por todo o espaço, há a promessa de um grandioso prêmio para quem resolver o enigma da sala. O maior problema é que ela se tranca a cada hora, deixando-o preso com as mais diversas criaturas do Halloween. Para abri-la, é necessário digitar um código que está escrito em um post it colocado perto do painel, contudo, se a luz também cair... Você fica preso com seus maiores medos e no escuro.
INFORMAÇÕES OOC: 
Pensou que a gente ia te deixar ter uma festa comum à fantasia? Negativo, galerinha! Todos os players que estiverem dispostos a ser o impostor devem responder essa publicação com “impostor”. Até meia-noite nós vamos fazer um sorteio para escolher o assassino e, a partir daí, é cada um por si e Deus por todos. Em relação ao tempo geral da festa, nós vamos deixar que ela aconteça até o dia 02/11. Se necessário, podemos adiar o fim, mas isso é algo que podemos conversar ao longo dos próximos dias.
Impostor:  Se você for escolhido o impostor, deverá “matar” oito personagens para que seu char tenha a chance de levar o prêmio IC. Mas como isso vai funcionar? Caso ache que é um bom momento para assassinar um colega de jogo, você deverá mandar uma ask logado para o seu alvo com a seguinte frase: Você está fora do jogo. O solitário requisito para matar alguém é ter uma interação com a pessoa acontecendo na dash (você não precisa colocar o assassinato descrito em IC, apenas precisar ter alguma interação se passando na festa, ok?). Quem receber a ask não pode respondê-la até o final do evento.
Tripulação: Não foi escolhido para ser o impostor? Não fique triste!! Você pode bancar o detetive na festa, ficando de olho nas interações alheias para descobrir quem falou com quem. Se achar que encontrou quem é o culpado pelos assassinatos, mande uma ask pra central com o seu palpite. Ex: Acho que Beltrano é o impostor. Apenas lembre-se de que seu palpite só valerá para o prêmio IC se você tiver tido alguma interação com o assassino.
Caso tenha azarado o suficiente de ter sido assassinato, você não pode mais dar nenhum palpite e precisará guardar segredo sobre quem é o culpado. Ah, você também precisa avisar o restante do grupo, fazendo um anúncio público de que você foi assassinado. Pode ser um post simples como: Estou morto. Pelo menos, você poderá se divertir sem maiores preocupações no resto da noite.
Todos os looks podem ser postados a partir de agora e, depois, reblogados no blog de likes pra que todo mundo possa dar aquele coração. Em caso de dúvidas, nos procurem por mensagem/ask, ok? Boa festinha pra todo mundo!!
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anarchy101 · 4 years ago
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O meu individualismo
"Pertenço apenas a Mim mesmo" - Leda Rafanelli
Não quero nenhum líder. Tenho uma profunda desconfiança em relação a todos os futuros líderes, a qualquer pessoa que procure um papel de representante e aos educadores que tenham todas as respostas "certas". Não importa a perspectiva ou filosofia mundial que possam proclamar. Quer seja liberal, socialista, comunista ou mesmo anarquista, não me pode representar. Ninguém pode representar os meus desejos únicos. Só eu posso. Só eu estou à altura da tarefa de saber o que quero.
Todos vós autoproclamados "representantes" e políticos são todos inimigos de mim e do meu individualismo, tanto quanto o patrão capitalista, senhorio, porco, todos vós quereis usar e controlar-me para os vossos próprios ganhos e objectivos.
Bem, já chega! O meu individualismo é autoliberativo, auto-pensador, e insurrecional. Com uma forte desconfiança em relação aos educadores, salvadores, líderes e vigaristas de todas as variedades e formas.
Os parasitas que se escondem nas profundezas do pântano político, seja de esquerda, direita ou centro, são todos iguais para mim e partilham a mesma agenda - que é o desejo de poder sobre mim.
As vossas tácticas são todas o mesmo controlo e manipulação.
Todos vocês usam a mesma linguagem e palavras-chave como "comunidade" e "base". Estes são meros termos que usam como armas no vosso jogo de manipulação para validar e justificar a vossa posição . Querem colocar-me na caixa de identidade social construída para usar para o vosso próprio fim - "classe trabalhadora", "Queer", "desempregado", "irlandês". Nenhum destes rótulos me pode descrever correctamente como indivíduo, talvez possam ser utilizados para descrever parte da minha individualidade. Em última análise, eu sou tudo e nenhuma destas identidades sociais. Nenhum indivíduo pode ser correctamente resumido como sendo qualquer identidade em particular. Estas são apenas categorias socialmente construídas, adoptadas para serem utilizadas no seu circo político.
Todos os políticos e carreiristas são meus inimigos. Os meus cúmplices são os indivíduos obstinados que seguem o seu próprio caminho para a liberdade.
Quer seja um político independente, quer seja um querido político ou membro de um partido, um burocrata sindical; ou mesmo que seja "organizador comunitário", para mim são todos iguais, vejo pouca diferença, todos querem estar no topo, seja qual for a vossa agenda.
E quanto a vós, anarco-liberais:
permanecem hipnotizados com a ilusão esquerdista de "organizar as massas", com delírios de reformismo, com o grito de platformista de um grande anarco-união que está a par com o burocrático partido leninista. A única união em que alguma vez estarei é aquilo a que Stirner chamou "a união dos egoístas", - viver e agir com aqueles que conheço e em quem confio.
Pregas a boa luta do evangelho segundo Kropotkin, Malatesta, Machno, Bookchin, e Grabber. As vossas teorias são em grande parte apenas conversa, a parte da rebelião nunca é posta em prática. A revolta é posta de lado para uma data posterior desconhecida.
Alguns anarco-liberais acreditam que a sociedade evoluirá pacificamente para a anarquia, enquanto outros esperam pelo dia em que "as massas de trabalhadores" e "os oprimidos" se revoltem antes de eles próprios agirem, e nem um único segundo antes! O vosso destino eterno no vosso tema revolucionário "os trabalhadores", que estão muito contentes com este triste estado de coisas.
Enquanto espera pela revolução social a sua metodologia consiste no activismo vanguardista de "organizar", "educar", e "influenciar" com os seus slogans de estilo maoísta, tais como, "os verdadeiros revolucionários servem o povo" e por uma "liderança de ideias". Alguns de vós são a favor de uma libertação estritamente operária, outros estão no gueto da política de identidade que categoriza e tranca indivíduos em papéis sociais de vitimização e luta por reformas de uma única questão, pedindo à sociedade autorização para existir.
Vós, anarquistas liberais, com a vossa crença inabalável na reforma dos sindicatos a partir de dentro é semelhante aos marxistas que acreditam na possibilidade de reformar o Estado. Ambos são aparelhos de controlo social que são ferramentas para a classe dominante criar a paz social e dar aos indivíduos falsas esperanças de que esta sociedade possa ser reformada. Acredita que estes sindicatos têm um potencial revolucionário, mas onde está? Os sindicatos têm provado repetidamente a sua vontade de se venderem.
Porquê lutar ao lado daqueles que querem capitalizar a partir destas formas de luta? Para quê? Para ganhar alguns sócios extra? Ganhar influências com "as massas oprimidas"? Nenhum dos dois está a acontecer! As "massas" permanecem satisfeitas com a sua domesticação, os seus anarco-grupos permanecem baixos em número de membros.
Enquanto vocês, anarco-liberais, lutam por reformas pleiteando com o Estado enquanto esperam pela vossa revolução social, eu não serei uma vítima, não esperarei por ninguém, a minha rebelião e guerra contra esta sociedade já começou. A minha revolta é uma revolta viva, individualista e eterna.
Quem quer que se interponha no meu caminho da minha liberdade, tente manipular ou usar-me, seja de esquerda ou fascista de extrema-direita, para mim não faz diferença, será meu inimigo jurado e receberá o meu total desprezo.
Uma leitura crítica interessante anti-esquerda por Renzo Connor.
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ricofog23 · 3 years ago
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2
Três anos de alegrias e momentos em família, Selma vive tão feliz que quase esquece de tudo que passara.
Ao fechar a contabilidade da venda diária, ele abaixa a porta mais não a tranca, esta é aberta repentinamente.
- Estamos fechado.
- Mais agora, não.
- Como assim?
- Queremos beber e muito.
- Por favor, senhores o comércio esta fechado.
Logo Josias se vê frente a pistola de um deles, o homem vai até o freezer e traz a mesa uma cerveja.
- Pensando bem, acho melhor não bebermos.
- Como?
- Passe toda a grana velho, agora.
- Não, por favor.
Josias recebe um empurrão por um deles e cai, Selma surge ali fazendo Josias desesperar-se.
- Josias.
- Vai para casa, agora.
- Amor.
Os homens se assustam e o da pistola atira em direção da Selma, no segundo tiro Josias entra na frente.
Selma grita ali, os caras correm, a policia é acionada, o resgaste também, Josias é levado e entra na CTI após uma cirurgia, horas depois ele sofre uma forte hemorragia vindo a óbito.
Com pouca gente, o enterro acontece e Selma fica por meses no assumo do bar até certo dia.
- Janice.
- Sim, eu sou a ex do Josias, com certeza ele deve ter falado de mim.
- Sim.
- Olhe, eu não quero apressa-la mais você sabe que meus filhos tem direito aqui e em qualquer outro bem do Josias?
- Me dê duas semanas por favor. Selma sai da casa e entrega as chaves para Janice, em poucos dias o bar é vendido e Selma sai com certa quantia, muito inferior a que Janice e os filhos receberam.
Selma aluga um quarto num cortiço e inicia a produção de salgados e costura, reformas de roupas.
Janice não procura por Selma, após semanas, Selma sente enjôos e após exames descobre estar grávida.
Nasce um menino, filho de Josias, mais 3 semanas após o nascimento, a criança morre de falta de ar.
Selma fica transtornada com a morte de Felipe, anos depois, Priscila já na terceira série do primário, Selma ficara todo esse tempo mexida com a morte do filho, Felipe fora uma espécie de luz para seu futuro.
Selma já tem clientes fixos, frequentes, em seus salgados e nas costuras, indo muito bem.
Priscila chega da escola, Selma terminara um vestido e um colete para entregar a uma freguesa que sempre lhe deixa serviços.
- Filha, deixei lanche no forno e tem refri na geladeira.
- Quer que eu vá junto?
- Não precisa, aqui pertinho.
- Tá.
Assim que Selma sai, Priscila vai ao banheiro toma um banho e segue para o quarto saindo em short e blusinha de alça, ouve uma batida a porta.
- Oi, você é freguês da mãe?
- Olá, me desculpe você é a Priscila?
- Sim, o sr é?
- Sua mãe esta?
- Ela saiu, volta logo.
- Vou esperar aqui fora, posso?
- Tudo bem.
- Você me daria um pouco de água?
- Sim.
Priscila entra e logo retorna com o copo e garrafa.
- Obrigado.
- Quer mais?
- Sim, só um pouco.
- Como se chama?
Selma retorna e ao ver a cena, desacredita.
- Cícero, você aqui, por que veio, o que houve?
- Olá Selma.
Minutos depois ali na sala o homem um tanto sem graça olha para a mãe e filha.
- Você deve ter se assustado ao me ver, aqui, assim.
- Realmente, eu imaginava que jamais iríamos nos reecontrar.
- Sua filha ficou linda.
- Obrigada.
- Sabe, muita coisa aconteceu depois da sua saída.
- O que houve?
- A Elisabeth aquela que eu trouxe para morar comigo, me deixou meses depois da sua mudança, soube que há dois meses atrás ela falecera.
- Nossa, que horror, de que?
- Problemas com câncer no ventre.
- Meu Deus.
- Eu sai daquela fazenda e fui trabalhar em outra.
- Acho que nossas vidas foram sacudidas.
- Mais você esta bem, olhe tem uma casa.
- Quem te disse que ela é minha?
- Eu soube pelo Giovana.
- Olha, eu nunca mais soube dela, esta bem?
- Cheia de problemas, o marido a largou, os filhos ficaram com ela e se tornaram imprestáveis, o Humberto, bem......
- O que houve com ele?
- Esta internado, se salvar vai ficar por um tempo, um bom tempo atrás das grades.
- Por que?
- Ele andou em maus caminhos, entrou numa quadrilha de roubos de mansões e a pouco tempo tentaram roubar um carro forte.
- Sério, ele se tornou esse tipo de pessoa?
- A Giovana me perguntou sobre sua filha e........
- O que disse a ela?
- Aquilo que achei ser o melhor.
- E.........
- Que não sabia quem era o pai.
- Fez bem, obrigado.
- Fiz o minimo que poderia, afinal você foi muito generosa e eu, fui um traste, um monstro.
O estômago de Cícero dá sinal de fome e Selma o convida para almoçar junto dela.
- Obrigado. O almoço segue normal, por algumas vezes ele olha para as duas ali e sente um certo arrependimento lhe corroer a alma.
Minutos depois já no portão ele se despede.
- Então tchau e muito obrigado pela deliciosa refeição.
- Tchau Cícero.
- Olhe, fique com meu endereço, estou aqui na cidade.
- E o seu trabalho na fazenda?
- Consegui me aposentar, faz uns 6 meses, decidi que o melhor era vir para a cidade afinal não tenho terrar né. Risos.
- Muito bom, bom para você.
- Você também logo conseguirá a sua aposentadoria.
- Espero que sim, em breve.
O homem sai pela rua, Selma guarda o endereço dele no bolso, dentro de casa, ela ajuda a filha secando a louça que a menina lavara.
- Mãe.
- Sim.
- Quem é este homem?
- Você não se lembra não querida, ele foi meu esposo ha muitos tempo atrás.
- Então, ele é o..............
- Não, querida, ele não é seu pai, se fosse eu teria te dito, mais ja que me perguntou ele trouxe noticias de seu pai, você quer saber?
- Sim.
Selma conta tudo a garota que Cícero lhe dissera.
- E então?
- Bem, não imaginava que meu pai fosse um ser tão ruim, assim.
- Não filha, quando eu o conheci ele era tudo menos isso, na realidade a errada fui eu, era casada e tinha um marido, ele era muito jovem e.......
- Mais ele não te cuidou, deixou que esse homem ai te mandasse embora, a senhora passou por tantos e ainda quer defende-lo mãe?
- Ficou tudo no passado querida, não falemos mais disso, por favor, agora preciso saber, quer que eu tente fazer com que veja seu pai, o conheça e fale com ele?
- Não sei, um lado meu diz que sim, ja outro diz que não.
- Pois pense querida, só não se esqueça, bem ou mal ele é seu pai.
- Eu quero, sim, eu quero ver o meu pai.
- Vamos fazer o seguinte, vou ligar para uma freguesa antiga minha, o filh dela é policial, quem sabe ele não consiga para a gente uma visita.
- Por favor mãe, obrigado.
- Vamos ver, tomara que dê certo.
100621......
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merdasacontecem · 3 years ago
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Saudades é sobre quem você sente falta as 2 da tarde, não as 2 da manhã ou 'quando acorda', fica sem sono e sem ter o que fazer.
É sobre querer a presença de alguém mesmo sem precisar da ajuda dela e não como último recurso de necessidade.
Saudade é saudável quando você sente pouca, por que existe mais presença do que ausência nos seus dias, porque muita saudade... ahhh... muita vira tristeza, vira pensamentos que remoem por dentro, de dúvidas, do quanto você realmente faz parte de algo ou de alguém, que não sobra tempo, nem atenção devida ou nem vê diferença em estar ali, talvez se sinta incomodado por não enxergar descanso, num lugar, numa pessoa.
Saudade Vira tranca, que alguém coloca a chave dentro de um cofre com senha de alto padrão, o TEMPO aumenta os digitos, com tantas dúvidas colocada em questão, PRINCIPALMENTE SOBRE SI... 🧠💭 (...)..
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