#Perda de memória
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idontknowanametouse · 3 months ago
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Eu quero o Kaiser tendo problemas de memória permanentes depois do Viajante. Eu quero ele esquecendo onde as coisas tavam e no meio de uma missão esquecendo o que ele tá fazendo ali. Eu quero ele esquecendo nomes e rostos e passando a associar as pessoas com coisas ou cores porque ele tem medo de esquecer tudo sobre elas. Eu quero ele, o Joui e o Arthur fazendo rimas e musiquinhas pra ele lembrar das coisas. Eu quero ele usando o ritual errado porque não lembra o que cada um faz. Eu quero ele esquecendo que o Cris e o Thiago e a Liz morreram. Eu quero ele com medo de um dia esquecer o amor que ele sente pelas pessoas ao seu redor. E eu quero ele sempre lembrando que ama essas pessoas, não importa o quando ele tenha esquecido.
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rosanagutierrez · 8 months ago
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Identidade - Tom W. Kooper
Tragédia ou oportunidade? É interessante como duas coisas, aparentemente tão díspares, podem coexistir, não é mesmo? Pois em Identidade, novo livro do brasileiro Tom W. Kooper, esse é o dilema proposto. Na história, Alan Cerqueira é um médico muitíssimo bem-sucedido que perde completamente a memória após um acidente. Receber amor de completos desconhecidos e não corresponder por não sentir nada…
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geekpopnews · 10 months ago
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Tom W. Kooper traz história de suspense sobre amnésia repentina
Em "Identidade" o escritor Tom W. Kooper aborda os mistérios que rondam a vida de um homem que perde a memória após um acidente. Nada é o que parece ser, e vários segredos são descobertos enquanto ele tenta retomar sua vida. #TomW.Kooper #Identidade
Em “Identidade” o professor Tom W. Kooper (pseudônimo), narra a história surpreendente de um homem que, após um acidente, acaba perdendo a memória. O personagem Alan, um médico bem sucedido e pai de família, se esquece de tudo após um acidente de carro, seguido de uma descarga elétrica. Ele então se envolve em uma série de investigações para tentar relembrar o passado, e portanto tentar retomar…
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favoritus · 1 month ago
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O Natal Já Não É a Mesma Coisa: Reflexões sobre a Magia Perdida e Novas Maneiras de Celebrar
À medida que crescemos, a magia do Natal parece dissipar-se como a neblina ao amanhecer. Quando éramos crianças, as luzes brilhantes e os presentes simbólicos traziam uma alegria inigualável, um encanto que preenchia os nossos corações.
À medida que crescemos, a magia do Natal parece dissipar-se como a neblina ao amanhecer. Quando éramos crianças, as luzes brilhantes e os presentes simbólicos traziam uma alegria inigualável, um encanto que preenchia os nossos corações. No entanto, à medida que as décadas avançam e a meio de contextos turbulentos, como as guerras e as crises sociais, a essência do Natal parece ter-se perdido. Um…
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obsesseddiary · 2 months ago
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O momento em que realmente tocou a vida real, ela a estragou e ao ser estragada pela vida, faleceu.
O Retrato de Dorian Gray (Oscar Wilde)
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edsonjnovaes · 3 months ago
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Jovem de 19 anos diagnosticado com Alzheimer 1.2
Neurologistas em uma clínica de memória na China diagnosticaram um jovem de 19 anos com o que eles acreditam ser a doença de Alzheimer, tornando-o a pessoa mais jovem a ser diagnosticada com essa condição no mundo, o adolescente começou a experimentar declínio de memória por volta dos 17 anos, e as perdas cognitivas apenas pioraram ao longo dos anos. Vivimetaliun – 2023 ago 01 Aos 17 anos, o…
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imninahchan · 11 months ago
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⌜ 𝐀𝐕𝐈𝐒𝐎𝐒: Childhood friends to lovers(?), diferença de idade legal, sexo sem proteção, perda de virgindade da leitora, dirty talk, dumbification, elogios, breast/nipple play, masturbação fem, creampie. ˚ ☽ ˚.⋆ ⌝
꒰ 𝑵𝑶𝑻𝑨𝑺 𝑫𝑨 𝑨𝑼𝑻𝑶𝑹𝑨 ꒱ ouvindo Sade pra escrever isso, estoy loco la la la la la~
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𓍢ִ໋🀦 A PRIMEIRA E ÚLTIMA VEZ EM QUE ESTEVE EM MONTEVIDÉU VOCÊ TINHA QUATORZE ANOS ─────
A sua tia se apaixonou ardentemente por um uruguaio e se mudou pra capital sul-americana em menos de nove meses de relacionamento. A ousadia feminina não agradou em nada a família, porém a sua mãe não iria deixar a própria irmã sozinha no dia mais importante para aquela união repentina. Então, você viaja para passar três semanas no exterior até o casamento.
Naquela época, você ainda não sabia falar espanhol, e o pouco que sabia, uma palavra ou outra, saía com o sotaque proeminente. Foi difícil não só se comunicar, mas também fazer os ‘amigos’ que a sua mãe dizia para fazer. Na rua de bairro tranquilo, haviam outras meninas da sua idade, mais novas e mais velhas também. Só que nenhuma interação com elas, por mais mímica usada, pôde ser mais marcante na sua memória afetiva do que o rapaz que morava duas casas depois da sua tia.
Até hoje, você se lembra bem. Ele era engraçado, com certeza, porque fazia todas as crianças da rua rirem. Mais velho, calouro da faculdade, e tinha uma namorada bonita. Participava do grupo de teatro local, estreou uma das peças que você implorou pra alguém te levar e teve a melhor noite da sua vida embora só tenha entendido vinte por cento do enredo. Quando os atores começaram a interagir com o público, seu coração disparou feito a adolescente emocionada que você era. Ele pareceu te identificar na plateia, entre as outras pessoas que ganharam a rosa vermelha, você foi uma delas.
E, ah, ele era tão lindo... Você jurava que jamais tinha visto alguém tão atraente assim — nem mesmo os ídolos nos pôsteres do seu quarto. Era uma pena que não conseguiam se comunicar propriamente, porque o encheria de perguntas. Só te restava suspirar, o olhando da janela descer a rua toda tarde para os ensaios. Com a frequência, a sua presença se tornou notável. Ele acenava de volta, ¡hola, nena!, saudando, todo educado, e você jurando mentalmente que iria crescer e se casar com um uruguaio também.
Hoje, o seu espanhol melhorou. Pode manter uma conversa, se aventurar em tópicos complexos, apesar de, às vezes, não compreender termos específicos feito gírias locais. Não por influência dele, quer dizer, talvez. Cresceu, sim, conheceu outros garotos. Deu seu primeiro beijo, mas não se rendeu a dividir a cama com nenhum deles. E ao se recordar de um certo nome preso à memória, a nostalgia te domina.
A sua tia te manda fotos, é só assim que você o revê. Não pede pelo contato dele, talvez por medo demais de se achar fora de cogitação. Mas fica sendo atualizada a cada nova informação que a sua tia descobre. Sabe que ele terminou o namoro, que se mudou a trabalho pra Buenos Aires, e por aí vai. É meio grata pela animação da sua tia, dá pra sentir que ela acha que vocês deveriam ser um casal, por mais que você insista dizendo ele nem deve lembrar de mim!
Você, porém, nunca se esqueceu de verdade dele, né? O nome ainda te assombra. Enzo. Vogrincic. Enzo Vogrincic. Em algumas noites de vinho e ilusões na solitude do seu apartamento universitário, se pega imaginando a possibilidade de namorá-lo mesmo. Mas depois se chama de louca, fanfiqueira, porque já faz dez anos e ele literalmente é de outro país.
De acordo com a sua tia, entretanto, você deveria tentar. Não há nada a perder. Segundo ela, Enzo vai voltar pra Montevidéu no fim do ano, para ver os pais, e você deveria fazer uma visitinha pra sua titia querida também.
Você pensa, pensa. Ri, enquanto pensa. E, no fim, comete essa loucura. Afinal, mesmo que não consiga nada com ele, ainda vai curtir as férias depois de um ano estressante, e rever um parente que gosta tanto.
A sua primeira noite na capital uruguaia é marcada por sussurros e planos mirabolantes. A sua tia está tão animada que traça todo um esquema para juntar vocês dois, te faz sentir a personagem principal de um filme de comédia romântica. No dia seguinte, ela o convida para tomar café, com a desculpa de que queria entregar um pouco de bolo para a mãe dele, e a sua função era dar uma voltinha na rua e voltar bem na hora de abrir a porta da sala e dar de cara com o amor da sua vida, para se apaixonarem à primeira vista e blá blá blá.
A ideia te faz rir. Com as mãos na maçaneta, o riso vai perdendo a força quando o coração começa a bater mais forte, um frio na barriga te faz duvidar se vai conseguir se manter de pé sobre as sandálias douradas. Nossa, por que está tão nervosa?
— Enzo — a sua tia se levanta da cadeira ao te ver adentrar a casa —, você lembra da minha sobrinha? Olha como tá linda!
Quando o seu olhar fisga o dele, meu Deus, parece que vai desmaiar ali mesmo.
— Eu lembro, sim. — Ergue a mão para te cumprimentar, sorrindo. Você nem liga se ele tá dizendo isso só pra ser educado, levanta a mão pra cumprimentá-lo de volta, sentir o toque no seu. Ele aperta os olhos. — Era você que ficava na janela, não é?
Ai, Jesus, que vergonha...
— Era — você confirma, com um sorriso sem graça.
Não quer voltar a ser aquela mesma adolescente emocionada, mas o rapaz continua tão lindo. Rapaz não, homem.
Visualmente, o rosto de feições marcantes está mais maduro, o que já era de se esperar de alguém que está estreando a casa dos trinta. Os cabelos estão maiores, o suficiente para sobrar atrás das orelhas e na nuca. Maior. Tipo, com as costas mais largas, sabe? Diferente do corpo magrelo daquela época. E o perfume... Amadeirado, mas sem incomodar o nariz. Másculo, só que suave. Dá vontade de caminhar onde ele caminha só pra seguir o rastro da fragrância por onde passar.
Depois desse contato inicial, as férias de comédia romântica ganha mais peso. À tarde, está sentada na janela, um dos pés para fora, totalmente desleixada por causa do calor, finalmente provando o sabor de um mate, quando o eco de uma voz masculina te rouba a atenção.
— ¡Hola, nena!
Quase cai da janela, com o peito disparado. Não precisa nem olhar pra saber quem é. O tom, a frase específica, as circunstâncias... tudo te aponta pra ele.
Enzo está descendo a rua, acompanhado do pai. Faz um desvio do caminho ao se aproximar da casa da sua tia, rapidinho para te cumprimentar de perto. E você se apruma melhor, puxa as barras do short curto.
— Eu ‘tava pensando... — ele diz, apoiando a mão no batente — ...você acabou de chegar, né? Ainda não deve ter tido tempo de sair pra conhecer a cidade direito, e naquela época você era pequena demais... — A voz diminui, como se pisasse em ovos antes de ter coragem pra oferecer: ‘posso te levar pra sair.’
Quer sair comigo? Na sua cabeça, a resposta é óbvia, não teria nem que pensar duas vezes. Aceita, claro. É convidada pra conhecer um bar local — e esse, sozinho, já é o primeiro indício de que a proprosta nunca teve intuito turístico, feito chegou a temer.
Você se atrasa de tão ansiosa. Quando ele chega na casa da sua tia pra te pegar, você ainda está terminando de se arrumar. Não se maquia muito porque não teve tempo, sobe o vestido no corpo o mais rápido possível, mas bufa ao perceber que o laço que tenta dar pelas costas só fica frouxo. Abre uma frestinha da porta do quarto pra clamar pela ajuda da sua tia, porém ela já meteu o pé pra deixá-los sozinhos.
— Vem cá, eu te ajudo — Enzo oferece.
Você caminha em passos curtos, retraída. Está segurando a parte frontal do vestido com as mãos estacionadas nos seios, cabisbaixa. E ele sorri, contido. Pega as amarras e obedece quando você pede pode prender forte.
— É um vestido bonito — te elogia, num sussurro. É possível sentir de leve o ar soprando na sua nuca, conforme as palavras escapam, porque ele está pertinho. Ao roçar dos dedos pela sua pele, mesmo sem querer, já é um motivo pra suspirar. — Estás muy linda.
A sequência de elogios te faz sorrir igual uma boba. Na verdade, durante todo o... pode falar ‘encontro’ já? Pois é, durante todo o encontro, tudo que ele diz te provoca uma reação parecida. Conversam e bebem a noite toda. Até se arriscam entre os casais dançando lento, quando a banda toca uma canção romântica.
Enzo está um pouquinho diferente do que você se lembrava, o que não negativo. A energia extrovertida e brincalhona parece ter dado lugar para uma aura mais tranquila, introspectiva. Estupidamente charmoso, igual um galã de cinema.
Você sonha com ele naquela noite. Com os olhos castanhos, o maxilar definido. Tão real que acorda com a sensação dos fios dos cabelos dele entre os seus dedos. E o corpo quente, o interior das coxas sentido como se tivesse trancado as pernas ao redor da cintura dele. Ugh, afunda a cabeça no travesseiro, excitada com o sonho erótico e frustrada por não ter vivido aquilo de verdade.
Não só a sua tia, com o passar dos dias, parece que se forma um complô para unir vocês dois. A mãe dele te convida para o almoço, te enche de atenção, de perguntas sobre o futuro e família — aquela coisa de mãe e sogra. Propositalmente te deixa sozinha com o filho, arrastando o marido pra feira.
Cada segundo ao lado dele é um teste pra sanidade mental. Por mais que te digam que deu certo, ele está a fim de ti, ainda se pergunta será que ele me quer mesmo? Não importa se ele sorri pra você com os olhos brilhando, os lábios esticando em câmera lenta. Se te elogia dos pés à inteligência, se pega na sua mão e deixa um beijinho nas costas para se despedir. Se te dá a própria jaqueta pra te proteger da chuva, quando o encontro de vocês é arruinado pela tempestade surpresa, ainda parece surreal.
— Ai, minha blusa novinha... — Você entra correndo pela casa vazia da sua tia. Atravessa o corredor pra ir direto no quarto em que está dormindo, para medir o estrago.
Enzo vem atrás, rindo. Está bem mais molhado que ti, a camisa de algodão cola no torso, marca os músculos. Para no batente da sua porta, te observando parada na frente do espelho com cara de choro.
— Vem cá, eu te ajudo. — Se aproxima, oferecendo, ao te notar tentando puxar o zíper traseiro.
A sensação de déjà vu te pega desprevenida. Quanto mais o tórax respira com o afrouxar do aperto, mais seu coração dispara. Consegue ver os olhos dele focados no que está fazendo, o reflexo da figura masculina no espelho largo da parede. E quando o olhar flagra o seu, o sorriso na face dele é pra avisar que terminou.
Você segura a peça no corpo pelas mãos no bojo, agradece baixinho. ‘Tem que tirar a sua também’, e diz, ‘ou vai te fazer mal.’
— É. — Ele segura na barra da camisa, chega a puxar um pouquinho, mostrando até a altura do umbigo, só que caminha na direção da porta. — Mas é melhor eu tirar ali... Ali no corredor.
Sei lá, é diferente. Aqui, quer dizer. Agora. A sua mente constrói a imagem dele tirando a camisa assim que o vê deixando o cômodo. E apenas isso já é capaz de te fazer esquecer do friozinho que a chuva gelada causou. De repente, se lembra de sonhar com ele e a sensação desesperadora de acordar sozinha. Do desejo vívido. Do ébrio fantasioso.
Ele está tão pertinho — ali no corredor. A porta permanece aberta. Silêncio. O barulho da chuva é abafado, nem o trovão cortando o céu chama a atenção. Sabe o que ele deve estar pensando. Tem que ser a mesma coisa que você está pensando.
Enzo, o chama. O uruguaio apoia o ombro no batente da porta, como você temia, desnudo da cintura pra cima, a camisa pesada somente enfeitando nas mãos. Olha pra ti.
Ele está pensando o que você está pensando.
O seu top cai no chão quase ao mesmo tempo que a camisa dele, quando os passos na direção um do outro, as mãos buscando pelo corpo alheio são esticadas no ar. Enzo te envolve a cintura, te traz para próximo, o suficiente para a pontinha do seu nariz encostar na dele antes dos lábios.
Você arfa, os seios prensados contra o peitoral úmido, quente. A outra mão dele vai pra sua nuca, pressiona os fios do seu cabelo nas palmas, firme. Quando desce, se junta a que vem subindo pela sua silhueta, para encaixarem ambas por baixo da sua orelha, com os polegares acariciando a sua bochecha.
Os lábios se afastam dos seus devagarzinho, estalando no último selar. Enzo demora a abrir os olhos, enfeitiçado.
— ¿Es eso lo que quieres? — sussurra, separando as pálpebras para te encarar.
Você segura no antebraço dele, a boca entreaberta, ofegante. As palavras parecem fugir da sua mente. Quer dizer que sim, que tem certeza, mas nem sabe como falar, transmitir segurança. Daí, lembra de um detalhe.
— Eu nunca fiz isso.
Ele não retrai. Nem por um segundo te passa a ideia de que se incomoda com a confissão. Pelo contrário, acaricia as suas bochechas com os polegares mais uma vez, umedecendo os lábios pra perguntar e quer que seja eu?
Você faz que sim, capturada pelo olhar alheio. Aquele brilhosinho nas íris, o castanho parecendo uma imensidão galática. O vê se afastando só pra trancar a porta do quarto, e enquanto ele caminha de volta, porra, seus dedos até formigam.
É guiada pra cama, sustenta o peso do torso nos cotovelos sobre o colchão. Da sua boca, os beijos escorregam pelo seu queixo, pelo pescoço. Vai descendo e descendo, ao ponto de beijar no vale dos seus seios. Pela primeira vez — e essa noite vai ser cheia de primeiras vezes —, sente o toque alucinante que uma língua pode causar na região. A saliva deixa um rastro molhadinho que refresca a pele, mas o calor da língua é superior. E quando a pressão ao redor dos lábios suga a carne... Ah, você vê estrelas.
O biquinho duro é maltratado. Deliciosamente arde. A palma da mão grande toma uma das mamas, retém, com uma firmeza bruta. Você comprime os lábios, quer calar a todo custo qualquer som. E Enzo nota, claro.
— Ei — levanta o olhar, o polegar indo na direção do seu rosto para pousar sobre a sua boca —, não precisa ficar quietinha... não tem ninguém em casa.
Deixa um selinho nos seus lábios e retorna a explorar abaixo. Além do busto, arrastando a boca pelo seu abdômen, pelo ventre. Puxa o cós da sua saia jeans, carrega a peça íntima junto, te revelando toda para os olhos.
Ele tem jeito para abrir as suas pernas. Sem forçar, lento, sem precisar pedir porque sabe que já tem permissão, porém quase com respeito, apreciação. Chupa o próprio polegar antes de pressioná-lo por cima do seu clitóris. Ajoelhado no chão, a outra mão segurando na sua coxa.
— Diz pra mim — murmura, levando a atenção do seu sexo inchadinho pro seu rosto. — Se toca, não? Hm?
— Sim — a sua voz ecoa baixinha, com vergonha de admitir algo tão íntimo para ele em voz alta.
A mão dele espalma no seu ventre, parece tão farta em comparação com a região. E já colocou algo aqui?
— Só meus dedos — você responde. O quadril descola do colchão, remexe no ar; uma outra resposta sua, só que à atenção que recebe entre as pernas.
— É? — reitera, o tom manso. Corre a mão pra cá e pra lá, num carícia gostosa sobre o seu ventre. — Tudo bem. Acho que vai ser um pouco diferente dos seus dedinhos, mas... — Encosta a cabeça na sua perna dobrada, sorrindo — ...vou fazer com carinho, okay?
Só que você precisa me dizer se estiver bom, vem por cima. Escora as mãos aos lados da sua cabeça, os fios de cabelo espessos recaem frente ao rosto. A correntinha de ouro fininha resvala no seu queixo, fria.
— Vai me dizer, não vai? — te pergunta. Afaga a sua bochecha, afetuoso. — Vai me deixar te ouvir. Vai ser boazinha pra mim, não vai, nena?
Você sente a face esquentando, não aguenta manter o contato visual, por isso vira a cabeça. O homem ri, soprado, admirando a sua reação. Tem plena consciência do domínio que possui em ti, aparenta estar brincando com todo o seu tesão por ele, porque não é possível...
Se coloca de pé novamente. O som metálico te chama a atenção, movendo o olhar parar o desafivelar do cinto, o corpo masculino sendo despido da cintura pra baixo. Não quer ficar olhando, feito uma pervertida, mas não consegue conter o sorrisinho, o frio na barriga. O vê duro, babadinho de vontade também, tomando a si próprio na palma da mão com a certeza de alguém que sabe o que está fazendo.
Apoia o joelho na beirada da cama, puxa o seu quadril para mais perto. Pega uma das suas pernas, elevando até que possa descansar a sua panturrilha no ombro dele. A abertura te expõe de uma maneira promíscua, de um jeito que nunca se pôs nem para si mesma.
Ele se encaixa em ti, a sensação da cabecinha deslizando de um lado pro outro pela umidade do seu corpo é instigante. De leve, escuta o barulhinho úmido, é como um orgasmo pros seus ouvidos.
Ganha um beijinho no joelho, uma mordidinha pra te fazer rir. Aquele sorriso pequeno enfeitando o rosto do homem como se quisesse te tranquilizar de algo antes de se empurrar pra dentro de ti.
Argh, você arqueja, se encolhendo todinha conforme ele adentra. É diferente dos seus dedos, da completude com a qual se acostumou. Quente, pulsante, toma conta de tudo de uma forma avassaladora capaz de te tirar o fôlego.
E quanto mais ele se debruça por cima de ti pra te abraçar, mais você se apega a ele. As unhas cravando nas costas do homem, os lábios separados num grito silencioso.
— Eu sei, meu amor, eu sei... — sussurra, a voz serena como se nem estivesse acabando contigo. — Tudo bem... — Toca no seu queixo, te fazendo mirá-lo. Os olhos castanhos parecem tão doces agora, feito mel, refletindo ternura. A expressão facial rendida praticamente igual a sua, e você fica sem saber se ele está sendo mesmo complacente ou se está caçoando do seu estado. — No te preocupes, tudo bem... — Pega na sua outra perna, guiando até que se envolva na cintura dele. Te emaranha ao corpo dele o ideal para que possa ir mais fundo, e mais fundo. Quando a falsa estabilidade te faz acreditar que não há mais nada a ser conquistado, é tomada um pouquinho mais.
O canalzinho arde de leve, os músculos magoadinhos por serem esticados de uma maneira nova. A ponta do nariz grande encontra com a sua, roça, com afeto. Ele sorri. Ri, na verdade. Porra, está rindo de você... Da sua fragilidade, do seu corpo derretido e teso ao mesmo tempo. Dos seus olhinhos cheios, como se uma lagrimazinha fosse escorrer a qualquer instante, mas o interior se contraindo deliciosamente, o próprio quadril tentando se mover por baixo do dele, buscando por mais prazer.
E assim que ele te oferece o que almeja — recuando e preenchendo tudo de novo —, você geme feito uma putinha, perdeu total a timidez que sentia até então. Aperta as pálpebras e se permite absorver o sentimento caloroso, a lentidão com que vem e vai do seu interior.
Enzo não te prenda metades, pode sair quase a ponto de escorregar pra fora, mas retorna até o talo. Vem preguiçoso mesmo, pra dar apreço, cultuar. Beija pelo seu pescoço, morde a pele, porém parece firmar a selvageria ao sentir as suas unhas arranhando-o na lombar. Daí, a mão grande envolve a sua garganta, fica ali, soberana, pesada, enquanto ele te deflora, ganha mais ritmo. Respirando com dificuldade contra o seu rosto, praticamente te obrigando a retribuir todo o contato visual. Não quer perder um segundo sequer das suas expressões de deleite, dos gemidos que escapam pelos lábios inchadinhos de beijos intensos. E quer que você presencie o regozijo na face dele, os sorrisos ladinos, canalha, de têmporas suadinhas.
O som da cabeceira na parede do quarto sobressai o choque do seu corpo no dele e da sua voz docinha lamuriando ao pé do ouvido alheio. Por um segundo, até se esquece que está no cômodo vago da casa da sua tia, cujas vizinhas são velhas uruguaias que ficam o dia inteiro em casa e, às vezes, aparecem pra jogar conversa fora. Se esquece, também, que a sua tia saiu com o marido, mas, por causa da chuva, já deve estar arranjando uma forma de voltar pra casa. Aí, quando escuta o tom alto da voz dela ecoando na sala de estar, paralisa, preocupada.
— Enzo — chama por ele, de um jeitinho que mistura o susto com a decepção que a perca de velocidade gera.
— Shh — Cobre a sua boca. Desvia o olhar para a direção da porta, feito quisesse mesmo ter certeza que não estão mais sozinhos na casa. Ao constatar, então, te envolve e manuseia. Traz pro colo, não abandona o seu interior por nada, mas te acomoda sobre as coxas dele. Segura no cantinho do seu rosto. — Mira — começa, murmurando, te olhando nos olhos —, eu sei que pedi pra te ouvir, mas agora você vai precisar ficar quietinha. E se rebolar lentinho no meu colo, a gente não vai precisar parar.
A sua mente viaja, atônita. Não foca bem no que ele diz, porque junta a adrenalina que o medo de ser pega solta no seu sangue com a manha que seu corpo libera uma vez que não o sente mais te fodendo como antes, apenas a sensação angustiante dele pulsando dentro de ti.
— Ei. — Estala os dedos na sua frente, pra capturar a atenção. Você pisca, perdidinha, e ele sorri. — Não fica assim toda bobinha, me dá muito tesão... — Tem que desviar os olhos de novo para manter o autocontrole. Suspira. — Você quer continuar, não quer? Hm? — Te assiste fazer que sim. — E eu não quero ir embora antes de te encher aqui todinha. — A mão grande espalma no seu ventre, ardente. — Então, tem que me prometer... Vai ser boazinha pra mim, não vai, mi nena?
E você não pensa duas vezes. É o carinho com as palavras, a pergunta lasciva acompanhada da possessividade dos termos, o apelidinho doce. A sua tia não sabe que ele está no quarto contigo, e ela não precisa saber. Além do mais, a chuva ainda cai forte lá fora, com certeza vai abafar qualquer mísero barulho que pudesse ecoar pelas paredes.
É com isso em mente que você move os quadris. Apoia as mãos nos ombros largos, se empenha em manter-se por cima das coxas masculinas, embora não tenha jeito nenhum pra se equilibrar nessa posição. Mas Enzo tem toda a paciência do mundo, né? É arriscado afirmar que ele ama poder te guiar, ter o controle dos seus movimentos quando segura na sua cintura com uma mão só, porque a outra pega no seu pescoço, e sussurra um assim que faz, te instruindo a subir e descer em cima dele.
E você jura, se ele quiser te ensinar mais qualquer coisa, vai aprender de bom grado, reproduzir igualzinho as orientações. Que bom saber que vocês ainda têm dias suficientes pra várias lições. Só que, até lá, você não descansa enquanto não o sente te inundando por dentro, morninho, pingando quando escorrega pra fora. Muito menos se priva de estremecer nos braços dele, de apertá-lo para descontar o prazer e ganhar mordidinhas nos ombros.
Ele acaba dormindo no seu quarto, escondido. Ficam sem graça de abrir a porta depois que a chuva passa pra que a sua tia e o marido dela possam descobrir que você estava transando com o filho da vizinha. Todo mundo queria que vocês começassem a namorar, algo fofinho, não que ele te levasse pra cama — ou tirasse a sua virgindade.
No outro dia, você espera a casa ficar vazia pra guiá-lo até a porta. As roupas dele já não estão mais tão molhadas, porém ainda com o aspecto amarrotado. Dá um beijinho na bochecha do homem, ambos trocando sorrisos, aquela plena harmonia de almas. Demoram a perceber a senhora no portão da casa ao lado.
Enzo pigarreia.
— Buenos días — cumprimenta, educado, porque você não consegue emitir um só sequer de tão paralisada. Se vira pra ti, tentando tranquilizar com um sorriso. — A gente se fala, okay? — Beija o topo da sua cabeça e sobe a rua, acenando.
Misericórdia, agora essa velha vai contar pra todo mundo que vocês dormiram juntos. Mais um escândalo envolvendo um uruguaio na sua família...
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interpretame · 1 month ago
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O luto é uma dança descompassada. Ele não segue uma música previsível, mas salta entre notas agudas e silêncios graves. Há dias em que parece que conseguimos respirar sem esforço, como se o peso tivesse decidido descansar por um momento. Mas então, sem aviso, a ausência retorna como uma onda gelada, roubando o ar que acreditávamos ter recuperado.
Não é linear, nem deveria ser. Não existem mapas para a dor. Tentamos colocar limites no que não pode ser contido, desenhando estágios e caminhos, mas a verdade é que o luto é uma estrada que não revela seu fim e nos leva por atalhos inesperados, nos fazendo revisitar memórias que pensávamos estar seguras ou esquecidas.
Lidar com o luto é aprender a respirar diferente. É aceitar que não seremos os mesmos e que isso também faz parte do que somos. Mas há força em acolher a dor, em permitir que ela exista sem resistir a cada onda. E há força, também, em abrir a porta para quem quer entrar.
Não é fraqueza permitir que alguém segure sua mão quando a sua treme. Não é desistir quando nos permitimos ser sustentados por quem ainda tem força. Há um tipo de coragem em abrir espaço para que os outros compartilhem o peso do que nos parece insuportável. Deixar que cuidem de nós não diminui a dor, mas nos lembra que não precisamos enfrentá-la sozinhos. Às vezes, o amor de quem fica é a única âncora que impede que nos percamos de nós mesmos.
E com o tempo, o luto se torna um fio delicado que entrelaça as memórias com o presente. Ele não desaparece, mas aprende a coexistir com aquilo que ainda floresce. E, assim, lembramos que há vida depois da perda e descobrimos que é possível encontrar abrigo em meio a tempestade.
— eu, poesia.
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meuemvoce · 8 months ago
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Me chamo Borderline
A dificuldade que temos em abrir os olhos em qualquer manhã da semana é difícil, chegar no fim do dia vivo é o nosso objetivo diário, nossa cabeça não dá trégua em nenhum momento, sempre estamos em conflito interno, lutando conosco para chegarmos em algum lugar. Ao fecharmos os olhos só queremos que o dia passe e o sofrimento vá embora e que os pensamentos fiquem silenciosos e lentos, tem dias que é horrível até para respirar, pensar, fazer alguma coisa ou existir. A constante mudança de humor é como um bicho de sete cabeças, nunca sabemos como iremos estar nos próximos minutos ou nas próximas horas, irritação, estado depressivo, nervosismo, sonolência, desgaste emocional, compulsão alimentar, dor de cabeça, insônia, perda de apetite, fome, estresse, cansaço, preguiça, ambientes cheios incômoda, barulho externo é como uma bateria na nossa cabeça, quando a ansiedade bate temos a tendencia em nos machucarmos de alguma forma, seja com um perfurocortante, arranhar a nossa pele, roer as unhas até sangrar, abrir e fechar feridas e quando está cicatrizando abrimos de novo é um looping infinito, um ciclo que parece não ter fim. A terapia e os remédios são nossos aliados para seguirmos em frente ou ficarmos de pé, mas infelizmente na maioria das vezes elas não são suficientes para matar nossos demônios internos. Há dias que somos apenas uma alma vagando dentro de casa em outros somos a pessoa mais feliz, mas também tem dias que queremos nos fundar em cima de uma cama eternamente, nada te agrada, tudo te incomoda, ficamos irritado com pequenas coisas, perguntas demais é cansativo e basicamente temos que nos tornar um personagem e fingir que nada nos afeta e sabe a nossa personalidade? Muda constantemente, amorosa, carinhosa, sensível, compreensiva, paciente, mas em questão de minutos somos a pessoa ignorante, amarga, mal-amada, mal-humorada, chata, preguiçosa, não suporta pessoas e apenas quer ficar sozinha. Conviver com pessoas que não entendem esse transtorno tem a tendencia de nos deixar mais doentes, elas não entendem como funciona nossas cabeças e os pensamentos que conversam conosco, agimos na impulsividade e não temos consciência do que falamos e do que estamos fazendo e a memória fica ruim e não lembramos de coisas simples. Sabe os pensamentos? Ele conversa, fala, grita e comanda para fazermos besteira, nossa imagem no espelho não é das melhores e não gostamos do que vemos através dele, não temos o controle da nossa própria mente e quando menos esperamos o surto vem e caímos em um buraco sem fundo. Conviver com esse caos não é fácil é desafiador, um leão para matar por dia ou a selva inteira, ignorar palavras ofensivas de quem não faz parte desse mundo é como engolir no seco, então se não for para ajudar, não atrapalhe, não piore, nos poupe e se retire.
Elle Alber
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sonhosblog · 1 month ago
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Cartas para você...
O luto é uma experiência multifacetada, e muitas vezes, não se trata apenas do que foi perdido, mas também do que nunca teve a chance de se tornar realidade. É um sentir profundo por tudo aquilo que sonhei e planejei, um lamento por um futuro que, ao invés de se desdobrar diante de nós, agora se apresenta como um vago horizonte, envolto em névoa e incerteza.
Quando olho para as páginas em branco que uma vez imaginei preenchidas com nossos planos, sinto uma dor aguda. Cada sonho que construímos juntos, as viagens que desenhamos em nossas conversas, os passeios que prometemos explorar, e a vida que idealizamos em nossa casa, agora ecoa como um sussurro distante. É como se eu estivesse de luto não apenas pelo amor que partiu, mas também por tudo o que não vivemos. As risadas que não foram compartilhadas em um destino exótico, as noites em que não nos perdemos em conversas até o amanhecer, e os momentos simples que nunca tiveram a chance de se concretizar.
Sinto-me presa em um espaço entre o que foi e o que poderia ter sido. Cada canto da minha mente ressoa com visões de um futuro colorido que agora se tornaram sombras. Sonhos de uma família que não crescerá, de jantares em família que não acontecerão e de memórias que não serão criadas. É um luto silencioso, quase invisível para os outros, mas que pesa em meu coração de maneira insuportável.
A casa, que uma vez pareceu promissora, agora está cheia de ecos de expectativas não cumpridas. O sofá, onde planejei noites de filmes juntos, agora parece um espaço vazio; a mesa de jantar, que sonhei encher de risadas e pratos deliciosos, é apenas um lugar onde a solidão se senta à mesa. Cada objeto, cada detalhe, me lembra do que não vivemos e do que não será.
E, no entanto, em meio a essa dor, há uma parte de mim que entende que o luto pelo que não vivemos é também uma forma de honrar o que sonhei. É um lembrete de que o amor, mesmo em sua forma efêmera, deixou uma marca indelével em minha vida. Cada plano não realizado, cada sonho desfeito, é uma prova de que um dia eu amei com intensidade. E, embora a tristeza me acompanhe, sei que essa experiência, por mais dolorosa que seja, faz parte da minha jornada.
Assim, aprendo a navegar nesse mar de emoções, a aceitar que o luto pelo que não foi vivido é uma parte essencial do processo de cura. É um passo necessário para abrir-me a novas possibilidades, mesmo que, por ora, eu ainda esteja envolta na neblina da perda. Afinal, cada sonho que não se concretizou também carrega em si a esperança de que um dia, em um novo capítulo, eu possa sonhar novamente, desta vez, com a certeza de que há espaço para novos começos.
RH 🐰
(Texto autoral).
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alemdomais · 18 days ago
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Fui surpreendida pela lembrança de um compilado de textos que escrevi há há uns 14 anos atrás. Nomeei este compilado de "como venho lidando com essas coisas não lidáveis". O nome me chamou a atenção de cara porque eu me recordei de pronto, que na época, ao escrever estes textos eu realmente estava sentindo uma dificuldade muito particular em lidar com certas coisas que pra mim eram novidades naquele tempo. As despedidas eram as mais difíceis e preciso confessar que até hoje elas continuam sendo, de certa forma. Hoje talvez eu lide com uma certa maturidade de quem pensa "pronto vai, deixa o ciclo fluir como tem que ser e fechar logo de uma vez" e aí por fora, talvez tenha desenvolvido essa habilidade de implantar no rosto uma naturalidade de quem entende esses ciclos que se fecham sem um porquê. Essas pessoas que, sem razão muito aparente se colocam pra fora de nossas vidas sem que você tenha mais muito tempo pra de novo, fazer alguma coisa para que não saiam, mesmo que você tenha passado por muito e muito tempo fazendo o que podia, até mais do que deveria, aceitando o que não devia em hipótese alguma, só pra que não perdesse aqueles momentos com ela que eram tão importantes pra você. Ler aqueles textos de 14 anos atrás me trouxe uma avalanche de lembranças do quanto lidar com essas coisas, me colocou muita vezes em lugares onde estive por muito tempo me remendando e me moldando pra tentar, de alguma forma ainda caber na vida dessas pessoas. A parte mais dolorida é lidar com a ideia de que quando você para de tentar, você automaticamente precisa conceber a ideia do fim. É como se, durante muito tempo você estivesse segurando uma corda que sustentava a presença daquelas pessoas, gente que você ama, seus "amigos", até gente da sua família com quem você dividia absolutamente tudo e do nada, estão ali também nessa mesma caixa de gente de presença vulnerável que ao largar dessa mesma corda estão condenados a desaparecer de quem você precisa se tornar dali pra frente. Lidar com essa ideia, desse entendimento de que ao soltar a corda, você perde o pouco que tinha, ainda é devastador pra que eu lide ainda, preciso confessar. Ter aprendido a esconder essas preocupações, não sinto que tenha me tornado mais forte, apenas mais descrente. E ter de lidar com o quanto a vida pode ser facilmente passageira para essas pessoas e o quanto parece simples para que elas lidem com a perda de você na vida delas é uma injustiça. Em um dos textos, escrevi há 14 anos que eu não consigo esquecer as pessoas nem o lugar que elas fundaram na minha história e que independente do que a vida quisesse transformar esses lugares, eu ainda me recordaria delas independentemente de qualquer coisa. eu ainda tenho esse mesmo pensamento. eu ainda mantenho os lugares das pessoas intactos, apesar de vazios. não existe nenhuma chance que outro alguém ocupe os lugares dessas pessoas que saíram. Mas como é difícil perceber que o seu lugar na vida delas é preenchido do dia pra noite ou talvez, se dar conta de que você quem sabe, nunca preencheu lugar algum. Aí só restam as memórias, as histórias, os significados, a avalanche de lembranças e até um pouco da culpa por ter passado tanto tempo segurando aquela corda, que poderia ter sido solta muito antes.
às vezes eu queria poder fazer essas pessoas saberem do quanto ter perdido o contato com elas é um desafio que preciso encarar todos os dias. queria que elas soubessem que o lugar que elas ocuparam é uma base forte que sustentava muito do que sou capaz de sentir e que sinto muito. não no lamento, mas na quantidade. por dentro, eu realmente sinto muito, muita coisa. tanta coisa que transborda. perder essas bases é sempre uma catástrofe. é sempre uma reforma gigantesca que preciso fazer pra me colocar de pé sabendo que alguns lugares agora estarão desocupados. lugares que por mim, manteria preenchidos pro resto da vida por essas pessoas que não quiseram ficar. mas não posso fazer nada. dada a hora, eu preciso soltar a corda.
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devouringbodies · 1 year ago
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Hiiii I was wondering if you have a fic rec list 👉🏻👈🏻
Omg hi!!! I just went through my bookmarks and found some of my favorites!! Literally I had the hardest time narrowing down, I've got so many I love, also some I can't remember the Exact plot of that I'm sure I absolutely love and have just forgotten. So I definitely have more up my sleeve if anyone wants more. Head the tags for some of these.
The Enticement of Suffering by jonnimir - latest fic I just read, gory and sexy wound fucking coda to dolce. if you're into that it's SO GOOD
Not Quite Charity by @stranded-labyrinth - au first meeting between Will and Hannibal, hannibal leaves his car in a run down area of Baltimore and will, who's homeless, heckles him about it and Hannibal decides to pay him to watch it for him. I love this will sm!! It's a really interesting look at their dynamic, and is super in character and just a fun au study!!
Perda de memória by bleakmidwinter - amnesia!hannibal post fall fic. I'm actually a sucker for amnesia aus and love the angst in this. It adds an element to Will's struggle and decision making that makes his mindset post fall all the more interesting. And I love how much hannibal is still hannibal despite not remembering hardly anything.
Everything casts a shadow by @ghostforwhat - i looooove season 2 Will killing more people. I can't ever get enough of it. It's written so well and believably here, and the way it changes the course of the season is super fascinating. Currently a wip.
Wolf and I by t_pock - so so sooo fucking good. One of my favorites. It also has a Podfic as well and I love Podfics soo much and relisten to it often. Season 1 au that has more elements of horror, creepiness, symbolism and hands down the best, hottest, wildest forest chase sequence I've ever read. This fic feels more like a folk or fairy tale it's so good, especially paired with the beautiful art the podficer made, as well as the music they paired with the Podfic. Can't recommend this one enough.
A night off the record by barcharonte - season 1 au again, where on the way to Minnesota hannibal and will get snowed in and have to take shelter somewhere. Will is still losing time and hallucinating. Hannibal still tries to take advantage of course. Fun times to be had.
Between ease and foresight by devotional_doldrums - season 1 au (can you tell I like these? Lol) where wills and Hannibal's metaphorical conversations get a little too on the nose and Will finds out. SUPER good hannibal pov, I want to eat parts of this fic the writing is so good, and the author's notes are hilarious.
Sings to me nightly, sings to me brightly by serindrana - psychic connection phone sex what more could you want!!
The joy of creation by fkahersweetness - super dark mute!will post fall. I wouldn't say I think this is Actually how a post fall dynamic would be but in the universe of this fic it's so so sooo amazing. I love the surreality and implied shared visions/psychosis connection that will and Hannibal have here. Also the ending layed me tf out for days.
Radon and its daughters by @chaparral-crown - best most believable and realistic abo au ever. Nuff said.
Speaking of abo the one where Will smells like blood to hannibal, so good. I'll probably survive this by saintsavage
Pochée by ellopoppet - season 1 au! Also with a Podfic, Will's away on a case but is still getting closer to hannibal through texts and calls.
Mon chéri by sandyquinn - cracky Addams family au esque one shot. Just super cute and silly. I'm picky about my cute and silly but the Addams family morbidity fits comedy hannigram to a T.
Never let it starve by northern - another Will finds out in season 1, I truly can't get enough of these. Also bonus bug boy will!!!
Let the river rush in by several - Explores an actual psychic connection between the boys, again I'm a huge fan of this trope.
Hyacinth house by bluesyturtle - MY BELOVED!!!! One of my top top faves, season 1 au, cool cases, great relationship dynamic between the boys, and im obsessed with how this fic portrays Will's empathy and how it plays with his gender a bit. Love the story, love the ending. Also with Podfic!
Pattern break by thisbeautifuldrowning - dark Will au season 2 where he doesn't plot with Jack or go back to the fbi and deals with Hannibal himself. LOVE how this one plays out.
Bloodline by xzombiezkittenx - VAMPIRE AU MY LOVEEEEE this fic is an utter joy if you like vamp aus. The world building is great.
A consequence of consumption by ironlotus - straight up hands down my favorite fic in the fandom I think. It's still a wip, but it's one of the best characterizations, writing, plot, and just perfect outstanding everything I've seen in this fandom. It's an au where before all the events of season 1, Will is kidnapped by Eldon stamments and is kept alive and rescued eventually. It's peak "Will's milkshake brings all the serial killers to the yard" trope and the way everything is woven together, the storylines and character motivations, is just crazy good. Also one of my most favorite hannibal pov and characterizations out there.
Ok that was still a lot, I'm sorry if I missed tagging anyone, and hopefully the links all work!
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opioplutonico · 4 months ago
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Fechei os olhos e reconstruí teu eu feito pedaços.
Ali, bem diante das minhas pálpebras fechadas te relembrei inteiro.
Tu se fez presença em mim, no meu mundo paralelo de fantasias contraditórias. 
Nesse inventário imaginado que por falta de coragem não materializo no mundo real, onde suprimo todas as milhões de expectativas que construo e desfaço para poder fazer morada num mundo irreal que me acalenta e conforta.
Tu me é distância e presença ao mesmo tempo. 
Eu te imagino e recrio em vozes poéticas como se por consequência de um grito emudecido pudesse te fazer estar comigo em qualquer noite de insônia.
Eu te transformo em poesia para não precisar expor que talvez eu te queira aqui para compartilhar bobagens que são perda de tempo dentro de uma rotina um tanto frenética demais, enquanto tu me acaricia o cabelo e eu descanso no teu peito sem pressa pra partir. 
Talvez eu te queira aqui para ouvir tua voz sem estrutura bem próxima ao meu ouvido, tua risada gostosa a ocupar os ecos do cômodo, tuas mãos a deslizarem lentas pelas minhas costas, teu eu descompassado em compasso com o meu.
Talvez eu te queira aqui apenas tempo o suficiente para poder traçar tuas entrelinhas enquanto tu me conta uma bobagem aleatória que só faz sentido na tua cabeça e eu sorrio fingindo entender, mas me mantenho hipnotizada nas tuas linhas de expressão fazendo questão de gravar na memória cada detalhe para não ter chances de esquecer.
Talvez eu te queira aqui pra te descobrir entre erros e acertos, em pequenos defeitos que te tornam ainda mais atraente e surpreendem qualquer uma das minhas expectativas.
Talvez eu te queira aqui, mas tenha medo de me apaixonar e viva nessa inconstância de ir e vir sem pertencer. 
Talvez, por sorte, em uma dessas idas e vindas, a gente, por fim, permaneça.
Perdão é que não sei dizer algo sem ser clichê, sem parecer ultrapassada, nessas frases desconexas e confusas que retratam um anseio que se cala por não saber falar, nem o que falar.
A verdade é que eu te queria aqui, mas as palavras fogem ao tentar te dizer, enquanto insisto em viver num mundo inventado porque nele acredito que tenho controle daquilo que crio e recrio.
Nele é mais fácil lidar com o desconhecido sem parecer estranha, nele eu te invento e te elimino dos meus pensamentos quando bem quero sem precisar descongelar um coração receoso.
Sem precisar me envolver e te envolver nessa minha mente caótica, numa vida turbulenta tão sem sal e expor minhas milhões de imperfeições ou te deixar perceber que simplismente, talvez, eu não valha a pena, afinal.
É mal de escritor... algo como ossos do ofício, eu acho. Essa coisa de inventar mundos onde o coração possa habitar sem medo. 
Essa coisa de viver uma vida dupla entre a realidade e a ficção para não precisar ter que lidar com o redemoinho de fios elétricos entrando em curto numa mente conturbada que prefere arriscar amar só no papel.
 ... queria conseguir te dizer o que passa de verdade, sem toda essa enrolação.
Logo eu, que sei tão bem como brincar com as palavras não consigo expressar em frase nenhuma que não é sobre o teu sorriso que me faz sorrir sem perceber que hoje eu te escrevo.
Nem sobre esse teu jeito bonito de arrumar o cabelo que me tira de órbita ou a forma como tu me parece ser transparente demais na minha presença.
Não é sobre tua mão na minha ou teu perfume barato, nem sobre teu beijo rápido que minha boca tem saudade. Não é sobre essa paixão bobinha, quase adolescente, que surgiu sem pretensão e virou poesia. 
Não, não é!
É sobre achar um jeito de te dizer em entrelinhas bagunçadas, disfarçadas de poema, que o que eu realmente quero é te ter sem precisar, em devaneios, ter que te inventar.
(Ópio Plutônico)
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alxclira · 8 months ago
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Acalme seu coração, chore o quanto tiver que chorar, quando a vida leva alguém só restam as boas lembranças, o luto é um processo assim como qualquer outro e é uma pena que as pessoas que amamos tenham que partir, a gente pensa nos momentos que ainda queríamos compartilhar, a gente pensa nas memórias felizes que ainda seriam criadas, sinta a saudade, sinta as lágrimas, sinta a dor da perda, mas não deixe de sentir que tudo tem um propósito e que há um bom lugar pras pessoas que amamos, e nunca esqueça o quão linda é a vida, e as novas coisas lindas que elas vai te mostrar, e logo, logo um sorriso lindo vai aquecer novamente esse coração.
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intensidade-livre · 5 months ago
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Um dia, talvez, olharemos para trás e entenderemos que o tempo foi perfeito em sua sabedoria. Que cada momento, cada riso, cada lágrima, teve seu propósito. Que as coisas aconteceram exatamente como tinham que acontecer, para nos ensinar, para nos moldar, para nos redirecionar ao caminho certo.
Mas hoje, neste momento, essa compreensão ainda está além do nosso alcance. Hoje, sentimos a dor da ausência, a saudade que aperta o peito, a ausência de alguém que foi tão importante, tão amado.
Hoje, o que temos é a lembrança dos dias que compartilhamos, dos sonhos que construímos juntos, das promessas feitas com tanto carinho. E, com essa lembrança, vem o vazio, a saudade, a sensação de que o tempo nos foi cruel ao levar para longe quem tanto amamos.
Mas eu sei, dentro de mim, que a dor que sentimos agora é parte do processo, que ela nos faz crescer, nos faz fortes. Ainda que hoje o coração esteja pesado, há uma parte de mim que acredita que, um dia, conseguiremos olhar para essa perda e ver nela um significado maior, uma razão que agora ainda nos escapa.
Por ora, tudo o que posso fazer é honrar a sua memória, manter viva a essência do que vivemos, e continuar trilhando o caminho que ainda temos pela frente, levando comigo tudo o que aprendi, tudo o que fui enquanto você estava aqui.
O dia de entender tudo virá, mas hoje, o que resta é seguir em frente, com saudade, com amor, e com a certeza de que, em algum lugar, o tempo continua sendo perfeito, e que, de alguma forma, tudo o que vivemos permanecerá eterno. (Jorge A. Aquino)
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obsesseddiary · 6 months ago
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Eu queria muito expressar meu sentimento, como pessoa do sexo biológico feminino, sobre a raiva que sinto quando tenho um melhor amigo homem. Eles simplesmente começam a namorar e as namoradas decidem que eles não serão mais nossos melhores amigos. Você e ele são amigos desde a infância, com mais de 10 anos de amizade, sem nenhuma segunda intenção, e adivinha? As queridas não gostam da gente!
Enfim, eu só sinto falta da minha amizade com uma pessoa que... né?! Estou há mais de 3 anos afastada dessa pessoa porque a namorada pediu. Me pergunto se ele está bem.
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