#Nova Era Robótica
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blogpopular · 3 days ago
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Samsung e a Nova Era Robótica: Revolucionando a Tecnologia do Futuro
A Samsung, uma das gigantes tecnológicas mais inovadoras do mundo, tem se destacado em diversos campos de atuação, desde smartphones até dispositivos domésticos inteligentes. Contudo, um setor que tem ganhado destaque nos últimos anos é o da robótica. A empresa está investindo pesado em tecnologias robóticas, explorando um mercado promissor que promete revolucionar a maneira como vivemos e…
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froghazz · 1 year ago
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Didn't you want a killer?
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Inspirada em Pânico. Especial de Halloween.
Avisos: knife play, cnc leve, personagens completamente de caráter questionável.
Mamãe estava com saudades. 🤍
📞
- Alô?
- Olá, qual seu nome?
- Foi você quem me ligou. - Harry exita. - Porque você está falando com a voz do pânico?
- Voz do pânico? Gosta da franquia?
- Gosto, mas quero saber quem é.
- Hm… Qual deles é o seu favorito?
- Eu vou desligar.
- Você não é idiota, já viu a saga toda, não foi? Sabe o que acontece quando você desliga.
- Cara, quem caralhos você é? É o Jackson? Eu juro por Deus.
- O cara do seu trabalho que passou a mão em você semana passada? - a voz robótica riu. - Não. Ele já está dentro da própria geladeira. Em pedaços.
- Louis? - Harry arrepiou da cabeça aos pés, olhando em volta, se arrependendo no mesmo instante de viver numa casa afastada rodeada pela floresta. Mas mais que isso, de suas paredes serem feitas de vidro.
- Eu disse que você não era idiota, querido. É melhor correr, porque você sabe o que vai acontecer quando eu desligar.
Harry ofegou, olhando cada mínima sombra nas janelas, desligando a televisão.
- Por que?
- Porque o que, querido?
- Porque resolveu fazer isso agora? - se levantou do sofá, olhando fixamente para a porta de entrada.
- Você sempre quis isso, não é? Sempre quis que eu fosse o vilão que transforma sua vida num filme de terror. Estou errado?
- Terminamos faz duas semanas.
- Não foi isso que te perguntei, você queria que eu fosse o seu assassino, não queria?
- Sim, Louis, mas no sentido figurado, porra! - Harry colocou a mão no peito, sentindo seu coração acelerado e a palma suando frio contra o peito nu.
- Ah é? Perdoe minha confusão, acho que me precipitei em tudo que fiz por você.
- O que você fez, Louis?
- Essa conversa já está tão extensa, você não acha?
- Eu vou ligar pra polícia.
- Tsc, tsc, tsc… Então terei que ser mais rápido que você.
Harry ouviu o som da chamada encerrada, olhando pro telefone com a tela piscando. Seu coração batia forte nos ouvidos e as pernas tremiam bambas, lambendo os lábios e pensando se realmente discaria o número da polícia. O dedão foi lento. Nove. Um. Um.
Seu coração quase saiu pela boca com as batidas que ouviu no vidro, olhando diretamente para trás e encontrando.
A máscara que nunca o assustara manchada de sangue, a cabeça inclinada levemente para a direita. Como um louco, jurava que a imagem desfigurada com o queixo pontudo se alimentava de seu pavor. A roupa idêntica a dos filmes e na mão tatuada tão conhecida, uma faca brilhante e ensanguentada.
Engasgou, sentindo a boca seca.
Seu olhar foi para o telefone mais uma vez, percebendo então que sua mão também tremia. Poderia ligar para a polícia, era claro. Até Louis realmente entrar, pelo menos a ligação estaria feita e, se morresse, saberiam quem o matou.
Mordeu o lábio e olhou para a janela de novo, Louis desenhando um coração no vidro com o sangue da faca.
Ele sempre quis isso, o relacionamento todo.
Agora ele podia ter.
Podia ter dele, do homem que sempre o fez se afogar em orgasmos sublimes e um amor tão intenso que se tornara doentio.
Louis levou o telefone até a orelha e Harry assustou com o toque alto de seu telefone.
- É melhor correr, cachorrinho.
- Merda. - Harry o viu desaparecer atrás do concreto e reaparecer na próxima janela, indicando que dava a volta para chegar na porta de entrada. - Me acha tão idiota a ponto de não ter mudado a senha?
- Me acha tão idiota ao ponto de não ter descoberto a nova? - Louis riu. - Qual a primeira coisa que você quer que eu corte, amor? Todos direto na barriga, como em seus filmes favoritos? Ou prefere sofrer mais, huh?
Harry engoliu em seco, esperando. Ouviu o som do primeiro botão do alarme. O segundo. O terceiro. O quarto. A porta abriu. Xingou, derrubando o telefone no chão e correndo escada acima assim que viu a porta se abrindo lentamente, jurando que viu a máscara sorrindo para si.
Correu o mais rápido que pôde, subindo diretamente para seu quarto e tendo a falsa esperança que Louis não saberia a senha da porta deste. Se trancou e ativou o alarme, se escondendo embaixo da cama, de bruços.
Sentiu então seu pau duro dolorido contra o piso de madeira, o segurando entre os dedos e apertando.
- Merda de cabeça doente. - xingou a si mesmo, ouvindo os passos firmes e lentos de Louis na escada, contando cada um dos vinte e dois degraus com uma ânsia na garganta e um orgasmo pronto no pé da barriga.
Toc. Toc. Toc.
Louis bateu, rindo robótico. Harry engasgou, fazendo seu máximo para não fazer barulho.
O primeiro número do painel sendo apertado lhe causou um pavor congelante, como se estivesse prestes a morrer.
E talvez estivesse.
Cobriu a boca com a palma da mão, sentindo as bochechas molhadas de lágrimas e o pau latejando contra os dedos.
O segundo botão.
O terceiro.
O quarto.
E finalmente, a porta destrancada.
- Foi tão fácil, cachorrinho. - Louis disse e Harry prendeu a respiração, olhando firme para o coturno e as vestes pela fresta debaixo da cama.
Louis deu um passo pra dentro, indo até o guarda roupas e abrindo a porta com força, fazendo Harry pular de susto.
- De baixo da cama, querido? Esperava mais de você.
Harry se apavorou, arrastando seu corpo em direção a porta e sendo puxado com força pelos calcanhares, gritando alto. Louis o girou no chão, deitado de costas. No instante em que tentou se levantar sentiu a lâmina em seu pescoço, tão afiada que pinicou a pele num corte quase inexistente. Olhou atônito para a máscara acima de si, se aproximando até que encostasse em seu pescoço e ouvisse Louis puxando a respiração funda, sentindo seu cheiro com aquele toque doentio de saudade que só ele tinha.
- Você… me cortou. - Harry sussurrou.
- Que cheiro gostoso. Meu perfume favorito, o cheiro da sua pele, seu pavor. E sua completa excitação. - Louis inclinou o rosto até a máscara ficar de frente com Harry, poucos centímetros um do outro. - Você é tão doente, querido.
- Lou. - choramingou, olhando tão de perto que agora era possível ver os olhos azuis brilhantes por baixo do rosto destorcido, pálido e ensanguentado.
- Vê como é dependente de mim? Como é infeliz sem me ter, querido? - ele deslizou a faca pela pele suada, deixando a ponta afiada bem na ponta do queixo de Harry.
Harry tentou fechar as pernas involuntariamente, o pau doía tanto que mal percebeu que Louis estava mantendo suas pernas abertas com seu próprio corpo ao centro.
- Tentando fechar suas pernas pra mim, Harry? - Louis esbravejou, pinicando a pele dele com a faca, fazendo um corte ainda superficial, entretanto, completamente ardido. - Abra.
- Você não vai me matar, vai? - suas pernas se abriram, enrolando na cintura dele.
Louis olhou pra baixo, analisando as pernas longas enroladas em si, querendo rosnar de tesão em tê-las novamente abertas e necessitadas de si. Harry tentou apoia-las no chão novamente, sendo impedido pela mão possessiva que apertou-as forte o suficiente para que um grito prazeroso rasgasse sua garganta seca.
- Homem meu sempre fica com as pernas arreganhadas pra mim, Harry. Você sabe disso.
- Me desculpa. - pediu, se apavorando ao sentir a ponta da faca descendo pelo seu pescoço, peito, barriga, até chegar na cueca molhada de pré gozo.
- Você vai ser um cachorrinho muito bom pra mim, a noite inteira. Vai me obedecer sem questionar, engolir meu pau inteiro até chorar e gozar quantas vezes eu mandar. E então, quando terminar com você, decido de vou ou não te matar. Está tudo em suas mãos. Seu destino todo.
- Sim, Lou. - Harry apertou as mãos em punhos e engoliu em seco, completamente paralisado.
- Se lembra quando eu prometi que teria você de volta pra mim, querido? - ele soltou a sua coxa, segurando com firmeza o elástico da cueca usou a faca para cortar o tecido úmido, enrolando o pedaço de pano em sua mão.
- Sim. - engoliu um gemido alto, sentindo a pele arder pelo puxão bruto de sua cueca sendo arrancada.
- Alguma vez eu descumpri qualquer promessa que te fiz? - Louis analisava o rosto de Harry, apreciando as lágrimas que escorriam livres pelas bochechas rosadas devido ao acúmulo de sangue quente nelas. Harry negou com a cabeça. - Você vai querer ser meu até o final dessa noite.
Harry se manteve em silêncio, ouvindo seu coração batendo nas orelhas e a respiração pesada que saia do aparelho que distorcia a voz de Louis. Semanas atrás ele havia pedido ao namorado que se vestisse de ghostface e o atacasse, que o pegasse com força e o fizesse implorar por ele. Louis, em contrapartida, negou o pedido dizendo que não entendia porque ele precisava estar caracterizado pra poder satisfazer Harry.
Brigaram, Louis magoado achando que não era suficiente e Harry sabendo que não poderia viver pra sempre com alguém que não entendesse seus impulsos sexuais. Seus fetiches escondidos.
Agora Harry sentia o pé da barriga formigar enquanto Louis o tomava novamente para si, como um viciado precisando de cocaína, o cheirando e rosnando adicto.
- De joelhos. - Louis mandou. Harry continuou parado, tentando processar a informação que foi dada fora do seu subconsciente. Não houve tempo, ele apenas foi puxado pelos cabelos da nuca e jogado de joelhos, seu rosto sendo esfregado contra o pau completamente duro de Louis, por cima das vestes. - Quando eu mando, você obedece. Não entendeu as regras?
- Me desculpe, eu estava pensando. - ele esfregou o nariz pelo comprimento, inalando o cheiro de sabonete e pré gozo que fez seu pau pingar. Sentiu repentinamente um tapa forte no rosto, tendo que se apoiar com a palma da mão para não cair de abrupto.
- Você não pensa, Harry. Você me obedece. Você diz: sim, senhor. - Louis apertou seu pescoço com força, levantando seu corpo e jogando de costas na cama. Ele tossiu, engasgado.
- Sim, senhor. - ele ofegou, sentindo o pau molhando sua barriga.
- Uh, veja só. - Louis segurou seu pau e punhetou, assistindo o pré gozo sair da glande vermelha e inchada. - Molhando como uma cadela.
- Porra. - arqueou as costas e gemeu aliviado, abrindo os olhos ao sentir o cabo duro da faca batendo gelado contra seu lábio inferior.
Ele arregalou os olhos, assistindo o sangue escorreu da palma da mão de Louis até seu pulso, entendendo que a lâmina cortava sua pele.
- Está se machucando. - Disse com as sobrancelhas juntas, preocupado. Louis apenas inclinou sua cabeça, a face pálida e sem expressão mexia tanto com sua cabeça que parecia sorrir. Não sabia se estava vendo coisas ou projetando o sorriso que sabia que Louis tinha em seus lábios reais. Ouviu o grunhido impaciente dele e abriu a boca rapidamente, abocanhando o cabo com sabor metálico, não querendo descobrir se era do material ou do sangue que o cobria. Seus lábios deslizavam por todo cabo conforme Louis estocava-o em uma boca, atingindo sua garganta, girando-o e gemendo robótico. A outra mão permanecia punhetando seu pau devagar, chegando a ser torturado pela destreza e vagarosidade. Seu estômago ainda gelado em pavor de fundia com o tesão no baixo ventre, até se tornar uma coisa só, prazer e medo sendo indistinguíveis.
Louis deslizou a faca pelos lábios de Harry, a tirando úmida da cavidade quente. A colocou entre as pernas abertas dele, esfregando o cabo no buraco que pulsava, tirando um soluço assustado de Harry, que lhe pareceu como uma conquista. Com o pulso firme e fechado em punho, empurrou a faca para dentro de seu garoto até que seu sangue manchasse a bunda pecaminosa e os lábios se abrissem naquele gemido obsceno que tanto sentia falta.
Harry se inclinou e por isso, o agarrou pelo pescoço e empurrou contra a cama, o impedindo de fugir do que ele iria proporcionar, quer ele desejando aquilo ou não. Seu punho inclinou na primeira estocada e Harry gritou fraco com o pouco oxigênio que tinha. Inevitavelmente Louis esfregou o pau duro e dolorido contra a coxa que contraia os músculos em prazer, rosnando com a vontade de enfiar seu pau tão fundo em Harry que o fizesse sangrar.
- Louis. - soluçou, segurando o punho que estocava sem piedade. - Você. - seu olhos se focaram na máscara, tentando encontrar uma forma de conseguir olhar em seus olhos como mais cedo.
- Implore. - Com o cabo inteiro dentro de si e a mão fechada até que não restasse oxigênio, observava Harry tremendo e segurando seu pulso com as duas mãos, tentando afasta-lo inutilmente, o lábio arroxeando vagarosamente enquanto as unhas do garoto fincavam em sua pele para poder respirar, como se causar-lhe dor pudesse liberta-lo. Pobre garoto.
Suspirou, inclinando seu queixo e fixando seus olhos aos de Harry. Sorriu e rosnou, concentrando na gota solitária que escorria do olho esquerdo tão vermelho quanto as bochechas, a veia prestes a estourar na testa. Uma estocada com seu punho fora o suficiente, Harry se desmanchou em um orgasmo que fez seus olhos revirarem. Nesse exato momento, Louis libertou seu pescoço, ouvindo-o puxar o ar como quem acabara de se afogar e voltar à vida. A faca foi retirada com cuidado e transferida da palma esquerda a outra, Louis se inclinou o suficiente para se apoiar no mesmo cotovelo e deslizar a mão que pingava sangue da ferida recém feita pelo corpo de Harry.
Coxa, quadril, cintura e mamilo, todos manchados com seu próprio sangue fresco, gemendo rouco e faminto, adicto.
- Por favor. - Harry suspirou, fazendo Louis rir surpreso. Ele estava implorando, afinal.
Louis rosnou, puxando Harry pra baixo e se ajoelhando na cama. Puxou as vestes de seu corpo, ficando com o tronco nu e abrindo a calça jeans, abaixando o suficiente apenas para retirar seu pau dolorido do aperto e esfregá-lo entre as bandas molhadas de sangue. Harry o puxou pelo pescoço, familiarizado com a brutalidade que se seguiria, ansioso e necessitado.
Se surpreendeu com o tapa nada piedoso que sentiu na bochecha, ficando alguns segundos inteiros olhando para Louis com incredulidade. Gemeu. Rosnou. Se debateu e tentou chutá-lo. De novo, inutilmente.
Louis o girou na cama e o deitou de bruços, abrindo suas pernas com os próprios joelhos e puxando os cabelos de sua nuca pra trás, a faca suja do seu sangue em cima de sua jugular. Com as mãos trêmulas, apertou os lençóis com força sentindo o pau grosso deslizando pra dentro de si, tão apertado. Ao lado de sua cabeça, a máscara planava sem expressão, como algo morto, sem sentimentos, incapaz de sentir piedade de si, um garoto tão frágil e burro.
Que sorte ele tinha.
Esfregou seu pau no lençol, mais duro do que antes, a saliva produzindo cada vez mais rápido, como quem baba faminto. Engolia tão desconfortável como se engolisse uma bola de tênis e gemia tão alto como quem morre esfaqueado, como quem sabe seu destino.
- Agora eu entendo você. - Louis sussurrou baixo, porém, alto o suficiente para que as palavras rodassem em sua cabeça e o deixasse tonto. Na verdade, não sabia se seu cérebro girava pela voz, pelo que a sentença significava ou pela estocada bruta que lhe fora concedida.
Sabia, entretanto, que cada músculo de seu corpo contraia e seu rabo nunca esteve tão aberto e entregue, pronto para abdicar de qualquer coisa para ser fodido assim pelo resto de sua vida insignificante. Ali, não escrevia livros de horror, sequer tinha uma carreira brilhante em ascensão. Ele não era nada, apenas um homem vazio e doente que imploraria para que o ex o usasse de modo tão sujo que se tornasse ao fim, miserável. Fechou seus olhos com força e empinou a bunda, deixando que Louis o fodesse cada vez mais fundo e forte, que a faca pinicasse sua pele em cortes superficiais, que o gemido rouco dele sobressaísse os seus. Deixou que Louis tomasse tudo que quisesse. Se concentrou na sensação, no pau que fodida ardido, fundo, forte. Na mão que deixara seu cabelo para girar seu mamilo e apertá-lo com força. No cheiro do perfume que o fez dormir abraçado no travesseiro até que sumisse completamente.
Abriu os olhos com uma claridade repentina, Louis segurava o telefone aberto na câmera frontal e o filmava enquanto gemia, seu pescoço com pequenos filetes de sangue, a faca manchada que pinicava e pinicava, a cada nova estocada. A máscara ao lado de sua cabeça, a figura montada acima de si o tomando. Gemeu incontrolável, puxando a máscara de Louis, revelando seu rosto para a câmera. Os cabelos maiores do que no último encontro, bagunçados e suados, escorrendo na testa. Os olhos azuis brilhantes e sádicos, apaixonados pela forma doentia que pareciam. A barba rala que sempre foram como a faca em seu pescoço, que pinicava e pinicava. A boca aberta, um sorriso grande e satisfeito, doente e obcecado.
- Eu quero você. - Harry impôs. O celular foi largado na cama e em questão de segundos os dedos possessivos estavam apertando suas bochechas. Louis o beijou, esfregando a língua na sua, fazendo seu cérebro girar e os gemidos abafados se mesclarem até serem pertencentes um do outro.
Harry ofegou, gozando mais uma vez enquanto Louis mordia seus lábios e chupava, descendo pro pescoço ensanguentado e lambendo cada mísera gota.
- Totalmente meu, Harry. Você é totalmente meu. - rosnou, o girando na cama, abrindo espaço entre as pernas longas e trêmulas, entrando nele novamente e o fodendo.
Harry gemeu alto e cravou as unhas em seus braços, chorando pela sobrecarga de prazer e sensações forçadas.
- Pode chorar, querido. Chore por mim. - Louis riu, beijando-o novamente, sentindo as unhas cortarem suas costas suadas até que ardesse como fogo.
- Louis, porra! - xingou, sentindo-o rir em seus lábios.
- Lembre-se, Harry. Ninguém toca em você. De quem você é, Harry? Huh? - perguntou olhando em seus olhos, assistindo-o deslizar pra cima e pra baixo na cama com a força que era fodido.
- Seu! Eu sou seu! - gritou, sentindo o baixo ventre ferver novamente.
- Você quer ficar comigo, Harry? Pra sempre? - o olhar de Louis o fez tremer, um arrepio na espinha que revelava que sua resposta determinava o seu fim. Simples assim.
- Pra sempre, Lou. Pra sempre. - soluçou, sentindo Louis sair do meio de suas pernas, sentando em cima de seu peito, o pau brilhando em pré porra, grosso e grande como a porra de um monumento a centímetros de sua boca.
- Espero que seja como eu, querido. - ele enrolou os dedos em seus cabelos, puxando sua cabeça de encontro com a sua pelve. Harry abriu a boca e colocou pra dentro. - Não quebre suas promessas. - Louis sorriu ladino, um brilho novo no olhar.
O primeiro pux��o fez o cacete encostar em sua garganta e Harry engasgou, nem mesmo podendo avisar já que seus braços estavam presos juntos ao seu corpo entre as pernas de Louis, esse, que apenas riu, se divertindo. Com a mão possessiva fazendo seu couro cabeludo arder, Louis começou a estocar contra a sua boca, usando a mão livre para segurar a máscara em frente ao seu rosto, fazendo Harry gozar vergonhosamente em seu estômago. Louis, por outro lado, manteve o pau inteiro dentro da garganta de Harry e gozou, a porra espessa deslizando por sua garganta, o fazendo gemer como uma cadela.
Soltando os cabelos, Harry deslizou os lábios por todo o comprimento com calma, jogando sua cabeça contra os lençóis e respirando fundo, olhando Louis com a máscara numa mão e a faca na outra, olhando para si como a porra de um maluco.
- Eu… - Harry limpou a garganta, fazendo Louis sorrir ladino. - Eu realmente quero ficar com você. - observou Louis se jogar na cama ao seu lado, puxando seu corpo mole e dolorido para se deitar sob o seu.
- Eu sei. - Louis sorriu, beijando seus lábios com carinho. - Senti saudades. - ele suspirou, se inclinando e cheirando seu pescoço, sentindo o seu cheiro novamente.
- Você não matou ninguém, não é? Foi tipo, só pela encenação. - engoliu em seco.
Nesse momento, o olhar de Louis em si revelou milhões de segredos. No fundo, sabia que independente da resposta que tivesse, permaneceria. Sua parte sádica e doente precisava de outra pessoa que a saciasse, sabia disso. Sabia que se Louis tivesse enlouquecido seria sua culpa. E sabia igualmente que, se Louis estivesse louco por si, seria capaz de pingar como uma garota virgem.
- Moramos em Woodsboro, Harry. Nessa cidade quando se coloca uma máscara de ghostface, você se torna o ghostface. E você vai ter que conviver comigo sabendo que você me tornou ele. – Louis esfregou o lábio em seu pescoço, alcançando o celular jogado na cama e encerrando vídeo.
Harry o olhou e soube que aquele vídeo era a prova de tudo que viveria dali pra frente. Como se contra seu instinto mais intrínseco de sempre fugir da sua realidade e seus medos, Louis quisesse puni-lo o fazendo se lembrar do que havia feito. Sentiu beijos em seu pescoço sendo distribuídos e sua barba, que pinicava e pinicava.
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carriessotos · 11 months ago
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hazel — Give me a character and I'll give you 10+ headcannons
give me a character and i'll give you 10+ headcannons: hazel morrow.
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a pessoa que mais admirou em sua vida foi sua tia-avó materna, anne mulligan, que praticamente criou sua mãe após o falecimento de seus pais, quando tinha doze anos, e de quem hazel era próxima desde a infância; sempre tiveram muito em comum em questão de gostos e opiniões sobre o mundo, e se espelhava muito nela. continuavam se falando sempre ainda que hazel estivesse em outro estado para a faculdade, e o seu falecimento aos oitenta e três anos deixou hazel arrasada. o retorno para sua cidade natal de forma definitiva veio ao descobrir que a tia-avó deixou a casa em que vivia para ela, decidindo então por concluir o último ano de sua residência no hospital da cidade.
embora soubesse que gostaria de estudar algo na área da saúde ou de ciências, estava muito perdida sobre o curso que iria seguir no ensino superior; passou de psicologia a engenharia química e biomedicina, antes de enfim descobrir que a sua vocação estava na medicina. uma grande influência para a sua decisão veio de sua tia avó e de sua melhor amiga, que trabalhava na área, e acabou se decidindo. porém, demorou bastante durante a universidade para descobrir a área em que gostaria de se especializar, quase tendo ido para pediatria ou cirurgia geral. antes de optar pela ginecologia e obstetrícia.
é uma pessoa bastante insegura, embora esteja tentando trabalhar com isso nos últimos anos e se abrir mais para experiências novas, se compara muito com sua irmã mais velha desde que era criança. jenny sempre foi muito expansiva e cheia de amigos, se destacava nas atividades esportivas da escola - estava no time de futebol feminino, e até conseguiu uma bolsa para berkeley assim -, e era muito mais envolvida com os conhecidos em bend. mesmo que por muitas vezes sem maldade, os comentários que as comparavam não eram poucos, e hazel cansava de ser sempre conhecida como a irmã de alguém, não a sua própria pessoa.
no segundo ano do ensino médio, resolveu que não queria sempre depender de seus pais para conseguir ter algum dinheiro - ainda que a sua família tivesse boas condições - e começou a trabalhar como babá para alguns conhecidos do bairro. nas férias de verão entre o terceiro e o quarto ano do ensino médio, também trabalhou na sorveteria elly's.
só teve três relacionamentos sérios na vida: dois quando estava na universidade de chicago e um com um colega do hospital de seattle. o mais longo foi com kevin monroe, formado em engenharia robótica também da uchicago, com quem ela ficou por três anos e sete meses, até terminarem porque queriam coisas muito diferentes, e não entravam em sintonia desde bons meses antes do término. ficou muito magoada na época, e demorou para começar a sair com outras pessoas. só se interessou por alguém de forma séria de novo quando já estava em seattle para a residência, tendo namorado chris benowitz, um residente de cirurgia ortopédica, por cerca de nove meses.
tem uma pequena tradição com o pai: todo início de mês, trocam um livro - ou, no caso de quando morava fora para a faculdade, trocavam recomendações. um dá o livro para o outro, e tem o resto do mês para ler e devolver. embora não esteja com tempo para ler sempre, é uma leitora ávida, e o combinado entre os dois sempre a fez se sentir próxima do pai apesar de tudo. então, faz um esforço para terminar o livro e, nessa brincadeira, já descobriu vários livros dos quais gostou muito, como deuses americanos e flores para algernon. por sua vez, os seus livros favoritos no geral são: persuasão, meu ano de descanso e relaxamento e o impulso.
gosta muito de musicais, e já assistiu várias vezes ao vivo em teatros em chicago, seattle e uma ou outra ida para a broadway. seu favorito é waitress, mas também ama wicked, rent e hadestown, e sempre escuta as suas músicas. entre os filmes, alguns de seus favoritos são: moulin rouge, mamma mia, chicago, dreamgirls, the rocky horror picture show e nasce uma estrela. mas, o seu filme favorito da vida é thelma e louise.
quando não está com o cabelo solto, hazel geralmente usa algum tipo de trança. não é sempre que tem tempo ou vontade de investir em algo mais elaborado do que uma trança comum, mas gosta muito de usar as holandesas quando tem a força de vontade para arrumar o cabelo assim.
desde a adolescência, tem o costume de marcar os livros que lê com marcadores coloridos de página - dependendo da leitura, ainda categoriza em cores quais são os temas que vai encontrar em cada parte - e de sublinhar as suas frases favoritas com lápis ou caneta. de vez em quando, também faz anotações curtas nas obras - então, pegar um livro emprestado com ela é sempre uma experiência.
nunca foi uma pessoa muito de esportes. a sua família inteira torce para os são francisco 49ers, por exemplo, e até assistiu vários jogos quando se reuniam em um final de semana ou outro, só nunca se empenhou tanto como torcedora. no entanto, sempre assiste as olimpíadas de inverno e é apaixonada por assistir às apresentações de patinação no gelo, além de adorar assistir todas as provas da modalidade de ginástica na olimpíada normal. várias de usas memórias favoritas de bend ocorreram enquanto patinava com as amigas no rinque de patinação da cidade, e volta e meia ainda vai lá.
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ale-rosa-paula · 6 months ago
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Trecho de: "Sob uma Pelle Sensível"
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Valerius era uma IA “bem fofinha”, para usar a definição que Leila tinha decidido dar para ele. Não porque fosse gordinho ou tivesse uma aparência bonachona como a de Morgana. Pelo contrário, o físico de Valerius era mais condizente com o nome, pois sua armadura tinha sido montada sobre um eskeletrônio do tipo que estruturava um corpo final bem robusto e “musculoso”.
O “fofinho” ficava por conta dos olhos curiosos de criança com que ele acompanhava o processo de colocação de sua pele. Leila já estava naquele processo há alguns meses, e a empolgação era grande com a perspectiva de terminar.
No meio do caminho, uma verdadeira tragédia a tinha feito abandonar o projeto por um período. Alguns meses após a premiação de Vicente, ela havia engravidado de Felipe. Porém, acabou perdendo o bebê quando ele tinha só cinco meses de vida dentro de sua barriga. Cinco meses eram pouco para um bebê ter a oportunidade de viver, mas era o bastante, bem mais do que o bastante, para uma mãe se apegar ao seu novo filho. E, no caso de Leila, teria sido o primeiro.
O luto foi intenso. Ela e Felipe se desconectaram bastante depois disso. E mesmo que alguém fraseasse isto para ela deste jeito, Leila jamais admitiria que aquela desconexão do marido era resultado de alguma estratégia inconsciente para evitar que ficasse grávida de novo, e tivesse outra decepção.
Todo luto passa, porém. A vida tem que continuar. E trabalhar naquela IA tinha passado a ser a nova paixão de Leila.
Naquele meio tempo, outro trabalho premiado, esse desenvolvido em conjunto entre a equipe do Eskeletron, do FacVitam e a de um terceiro laboratório, tinha, enfim, chegado aos mercados da robótica: a PELLE – sigla que os cientistas do projeto cunharam para sua criação: uma Pele Extensível e Lisa para Ligações Estéticas aplicadas à robótica.
– É verdade que, quando terminar de pôr toda a minha pele, vou finalmente ganhar meu cérebro e virar humano? A senhora jura? – perguntou Valerius de repente.
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Trecho do conto "Sob uma Pelle sensível", do livro Folhas Soltas.
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kaitoflames · 5 months ago
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Manter-se calmo e centrado era uma tarefa difícil, porque, a cada nova desventura imposta a todos, sentia que seus esforços, apesar do retorno, não eram o suficiente para poupar sofrimento, e as tragédias dos últimos meses escalavam de maneira preocupante. Ele sabia que estavam à beira de uma guerra, e tinha medo do desconhecido, já que os sinais indicavam um inimigo tão terrivelmente poderoso, que os próprios deuses viam-se de mãos atadas. Temia pela vida de todos os caídos na fenda, sofria em especial pelos amigos queridos. Mas, é claro, primeiro tentava se agarrar ao racional. Ao que era útil, e que, de algum modo, mesmo amargo ou complexo, trouxesse esperança. ❛ Se adaptou bem à arma nova? ━━━━━ Havia notado que Muse não parecia tão bem, e não tinha ninguém por perto, então quis puxar assunto. Em seus pés, o pequeno autômato imitou sua voz, com a própria voz robótica que parecia um papagaio eletrônico. Estava trabalhando em... Adaptações. Algo para facilitar a comunicação dos dois lados, fazer dele um tradutor. Mas, claro, Magma ainda apresentava alguns defeitos então, de vez em quando, apenas repetia o que seu dono falava. À princípio, Kaito não percebeu, mas depois viu o brilho laranja piscando, então sabia que ele estava conversando. ❛ Desculpa, ainda estou tentando melhorá-lo. ━━━━━ Respondeu rápido e envergonhado, apesar de ter dito verbalmente, também utilizou asl. ❛ Mas sobre a arma... Qualquer coisa, eu estou à disposição. Podemos até testá-la na arena, o que preferir. ━━━━━ Queria dizer que isso se alastrava ao estado emocional, mas não achava que era oportuno dizer isso, por enquanto. (00/05)
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euquerovoce · 1 year ago
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garoto cor de fogo.
eu decorei todas as tuas sardas, teus olhos que já são apertadinhos fecham quando você sorrir, cê rir por qualquer coisa, sei que sua comida favorita é queijo, afinal você coloca queijo em tudo, tua playlist é a mesma da minha, você é imaturo mas tudo bem ainda é jovem, tem um coração mole e ama gatinhos, porém ao mesmo tempo você parece alguém vazio sem batimentos, isso eu nunca consegui entender, tem sotaque forte, manias malucas, agora você tem sonhos, grandes sonhos e antes... não tinha nada, era alguém só esperando a vida passar. Te falei o meu livro favorito, te mostrei tudo que eu sou, e agora somos estranhos... Isso não é uma declaração de amor, nem saberia fazer uma, estou vivendo o meu modo gelo, isso é apenas um texto, palavras soltas de alguém que não quero escrever mais, quero novas sensações, novos amores, novos desejos, e quando escrevo coloco pra fora algo que talvez não tenha necessidade de ainda esta dentro de mim. Salve esse texto se quiser, reveja você se falhou ou se eu que enxerguei mais do que você realmente é.
ps: não responda, prefiro mil vezes o seu silencio, do que palavras vazias e robóticas
Lua ( ta tudo bem, eu tô bem, virei a pagina)
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vwestergaard · 1 year ago
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                  — 𝑀𝑦 𝑑𝑎𝑑𝑑𝑦 𝑤𝑎𝑟𝑛𝑒𝑑 𝑚𝑒 𝑎𝑏𝑜𝑢𝑡 𝑚𝑒𝑛 𝑙𝑖𝑘𝑒 𝑦𝑜𝑢                          ℎ𝑒 𝑠𝑎𝑖𝑑: 𝐵𝑎𝑏𝑦 𝑔𝑖𝑟𝑙, 𝒉𝒆'𝒔 𝒑𝒍𝒂𝒚𝒊𝒏𝒈 𝒚𝒐𝒖 †
𝑈𝑟𝑠𝑢𝑙𝑎'𝑠 𝑢𝑛𝑏𝑖𝑟𝑡ℎ𝑑𝑎𝑦 _ 𝑡ℎ𝑖𝑠 𝑖𝑠 𝑎 𝒑𝒐𝒊𝒏𝒕 𝒐𝒇 𝒗𝒊𝒆𝒘!
AVISO: o texto seguinte contem abuso psicológico e a leitura não é recomendada em caso de desconforto.
Hans faceclaim: Patrick Wilson
"Filha!", a voz dele ressoava atrás de Verena, fazendo a tensão se instalar em sua espinha, quase a impossibilitando de fazer qualquer movimento que fosse, virar para ele, correr dele, tudo parecia impossível. Os olhos claros se fecharam por alguns segundos enquanto ela toma folego e um pouco de coragem liquida, o drink que estava em suas mãos sendo jogado para dentro da garganta. O copo repousou sobre a bandeja mais próxima e então ela virou, polegar passando no canto esquerdo dos lábios, secando os resquícios da bebida tomada de forma brusca.
"Daddy!", sua voz soava com uma animação forçada, os lábios curvando-se no sorriso de alegria que ela estava longe de sentir, mas que era tão natural perto dele. Parecia outra pessoa na frente de Hans, mecânica, quase possuída. Estar com ele era como vestir uma mascara. As expressões de Verena mudando para agradá-lo, para deixá-lo contente e ela nem sabia o motivo de fazer isso. Era tão tempestuosa por cartas, como não conseguia ser pessoalmente? E ali estava a resposta, nas mãos calorosas que alcançaram seus ombros, puxando o corpo pequeno para perto do dele, os lábios deixaram um beijo tatuado em sua têmpora. E nesses curtos segundos ela ficou imóvel, não conseguia respirar, não conseguia se soltar. Tudo nele era pegajoso, sufocante e angustiante. Por dentro Verena gritava e se debatia contra as mãos do mais velho, que mesmo em seus ombros, pareciam espalhar seu domínio por seu corpo inteiro, firmando que ela jamais conseguiria fugir dele, de seu controle.
No instante em que se fez distante outra vez, os olhos julgadores desceram pelo corpo da mais nova, estreitando-se na altura do busto, como se ele estivesse incrédulo com o que via. Um suspiro frustrado saía de suas narinas, bufando o ar e Verena não conseguiu sustentar seu olhar, desviando os dela para o outro lado da festa. Quase se viu cruzando os braços a frente dos seios, apenas para que pudessem não tocar no assunto de suas vestes. Onde estava o garçom? Precisava ansiosamente de outro drink, antes que ele falasse qualquer coisa, mas a bebida não chegava. "escolha interessante, querida.", a voz se fez firme demais para que se pudesse imaginar que ele estava sendo sincero, ou no mínimo bondoso. As orbes claras voltaram a se cruzar. "quando foi que a De Vill começou a produzir roupas de meretriz?", indagou usando da mesma seriedade de outrora. As palavras atingindo Verena como um soco na boca do estômago, trazendo um refluxo amargo a sua boca.
Sentia-se errada, suja e impura, exatamente como ele colocava. Acreditava fielmente nas palavras de Hans, pois seu olhar, por mais doce que fosse, trazia seu desapontamento com ela, tamanha decepção e desgosto. Verena se sentia tão pequena, quase invisível perto do mais velho. Inferno, aquele homem deveria protegê-la, e não o contrário. Ela respirou com calma, sentindo os olhos levemente marejados, precisava retomar o controle de si. Os olhos fecharam por curtos segundos, e quando voltaram a se abrir, adotaram a mesma expressão robótica de outrora. Só que não da filhinha perfeita, uma versão mais ousada. As mãos desceram as curvas do próprio corpo, a frente do busto, alcançando a lateral ao passar da barriga e pararam nos quadris. "não gostou, daddy?", os lábios se moldando em um biquinho que fingia tristeza, e em partes ela realmente estava triste. "deveria saber melhor do que eu, que De Vill faz o que lhe é pedido. Então daddy, talvez a meretriz seja sua filhinha mesmo, já pensou sobre isso?", adicionou um pouco de petulância a sua voz, as mãos caindo e relaxando na lateral do corpo, o peito estufava mais agora, enquanto ela retomava seu poder, mas os olhos de Hans seguiam julgando-a e tratando como insignificante. Seguiam lhe causando dor.
"e ainda assim, não consegue vender a meretriz que criou. tsc, tsc, tsc. Que papelão, daddy.", ousou um pouco mais, torcendo a faca do seu lado, querendo vê-lo sangrar como ele fazia com Verena ao longo dos anos. Mas ela deveria conhecê-lo melhor do que isso, deveria saber que atingir Hans era mais difícil, o tenta ao longo de sua vida e nunca obtivera sucesso. O sorriso amarelo brotou nos lábios do mais velho, a barba por fazer era bem como ela se lembrava dele ao longo dos anos, sempre com aquela mesma aparência de bom homem que mascarava sua personalidade podre e deturpada. Um passo a frente e ela recuava para longe dele, valsaram assim por algum tempo antes que ele perdesse a paciência e a tomasse pelo pulso. "garota estupida! Acha que não sei exatamente tudo que faz nas paredes de Tremerra? Com quem anda, com quem deixa de andar, com quem se deita...", seus dentes serrados, partiram-se para um riso, o ato era tão atípico que sua risada era nada mais que enferrujada e desregular, tendo momentos mais baixos e outros altos demais. "você faz o que eu permito que faça, Verena. Achei que fosse mais esperta que isso.", completa segurando seu pulso mais firme, forçando o braço para cima, para o campo de visão da Westergaard, que a essa altura o olha apavorada.
"vê isso no seu pulso, querida? As pulseiras são o sinal de que é minha filha, está acorrentada a mim, e enquanto eu viver você vai fazer exatamente o que eu quiser que faça, Verena.", seu tom era possessivo, carregado em dominância e por um segundo, um misero segundo que fosse, Verena sentiu a verdade inegável daquelas palavras. Estavam ligados. Ele era seu pai ao final do dia, o homem que ela queria por perto, para partilhar seus planos, seus anseios, contar de seus amores e suas dores, mas ele não a queria daquela maneira, ela era sua moeda de troca, sua escada para o sucesso que ele jamais foi capaz de ter. Em um movimento abrupto, a loira puxou o pulso das garras do pai, a outra mão arrancando as pulseiras que estavam ali para jogá-las no peito dele. "EU NÃO SOU SUA!", ela esbravejou alto o suficiente para quem estivesse perto ouvir com clareza, jamais seria uma pose dele.
Seus olhos queimavam em fúria, seu corpo inteiro fervia e os lábios tremiam diante de tudo que tinha para dizer, de tudo que queria dizer e cuspir na cara de Hans, mas não faria, não desceria ao nível que ele queria. A mão se ergueu e o indicador apontou em direção a face do mais velho. "Guarde minhas palavras, daddy, essa relação doentia que você tem comigo ainda vai terminar com você no caixão. Pois não pense que serei sua filhinha para sempre, não pense um segundo que seja que vou continuar alimentando essa esperança idiota de que um dia seremos uma família feliz. Isso vai acabar, nem que eu mesma precise colocar um fim em você.", tinha verdade em sua voz, dor também, não queria que as coisas fossem assim, mas precisava começar a se impor com ele, ou jamais teria a liberdade que almejava, fosse nessa ou na outra vida.
Verena virou as costas para o genitor, e no mesmo instante que o fez, as lágrimas começaram a rolar pelo seu rosto. Os passos rápidos teciam distancia entre eles, a cada passo mais longe, seus soluços se faziam mais altos e seu corpo tremia mais, ela estava por um fio. Hans tinha conseguido como sempre, conseguido fazê-la sentir-se pequena, incapaz, vulnerável, estupida e principalmente sozinha.
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silenthouse45 · 5 months ago
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Portal para a Saga Stranger: A Jornada de Uma Aprendiz
Introdução
Olá, o meu nome é Sarah, e.. sabem, por mais que aparenta ser, isso não é um conto genérico chato de uma garota antes fraca que se tornou a salvadora da pátria.
Essa é a minha história, e como eu me tornei uma NINJA!
O ano era 2025, eu era a 15° recruta da organização feminina de forças especiais da terra, tinha sido recrutada por conta das minhas habilidades já que sou formada em pericia criminal, falo 4 idiomas (português, inglês e japonês e espanhol), sou expert em necropsia, e entre outros, sabem como é, sou muito fã de aprender!
Você deve estar se perguntando, por qual motivo estou escrevendo esse diário? A verdade? É que estou fazendo uma alta biografia sobre mim.
Vamos logo ao que interessa!
Desde que eu fui para á organização secreta como recruta, as coisas não ficaram fáceis, porque que eu era a "naniquinha" da turma, tenho mais ou menos 1,58 de altura e os recrutas eram maiores que eu além de não gostarem muito da minha personalidade, é que sou muito "simpática" (na verdade sou sincera até demais) enquanto os outros são muito puxa-sacos e cheios de si sobre as suas habilidades.
Eu não sou muita boa em esportes, e confesso, que foi difícil para eu se acostumar com toda a organização das tropas, principalmente a da Comandante Sônia.
Aquela mulher é jogo duro, não deixa passar nada, o que ela tem de PODEROSA ela tem de assustadora.
Suas ordens foram direitas e firmes, e no começo, ao julgar pela suas expressões ao meu respeito, parecia que ela me via como um "peso", mas tentei ao máximo não deixar isso me abater, porque a minha mãe sempre dizia que o nosso futuro depende SOMENTE de nós, então me esforcei ao máximo para conquistar o meu posto atual.
E foi MUITO difícil!
Eu conheci alguns amigos enquanto estava lá: Fred especialista em armas químicas e mortais, Luka especialista em tecnologia e controles, e a Fallon que é geógrafa e excelente orientadora e sabe muito bem ler um mapa.
Nós nos tornamos um ótimo quarteto, e sempre nos ajudamos, claro que tinha pessoas que não gostavam muito de mim como o John, o metido a besta, arrogante, especialista em robótica, e Veneza, a chata que expert em artes marciais e armas de fogo, fora isso, as coisas estavam começando a melhorar.
Durante esse longo tempo, o vice encarregado Jax me ajudou nas funções e no treinamento pesado, ele dizia que o meu maior medo se tornaria minha maior fraqueza, e nesse caso, sendo a melhor me estimulou a me dedicar 100%.
Eu treinava 16 horas por dia, lia muito, muito mesmo, até que depois de todo o esforço aplicado, finalmente fui escolhida. A situação foi que, o cice encarregado Jax mexeu uns "pauzinhos" para me dar a oportunidade de eu mostrar que meu esforço não foi em vão, e depois né, quando eu mostrei minhas habilidades a comandante Sônia, fui aceita, no começo parecia meio relutante, mas fiquei feliz mesmo assim, porque seria ótimo para a minha carreira de soldado, e o treino teria válido a pena.
Quando tivemos nossa primeira missão, que era sobre um grupo terrorista que estava vandalizado alguns monumentos da cidade de Nova York. Fomos preparados para combatê-los: Eu, toda de rosa claramente, a Luka, com aqueles óculos doidos dela, o Fred, Fallon, e a dupla de babacas filhos duma égua Veneza e João, atrás da gente e mais 5 agentes caso fosse necessário.
Eu decidi perseguir um deles, entrando em um portal misterioso, e de repente, estava em um lugar totalmente diferente. Era uma floresta, com uma cachoeira, mas lá estava um dos integrantes daquela gangue, fugindo. E claro que fui atrás dele, e quando finalmente consegui agarrar o tecido do seu casaco, ele se virou para mim e me deu um soco, eu por outro lado me defendi. E nesse tempo meio a um combate corpo a corpo, acabei percebendo que a minha possível saída havia sumido, me deixando ali sem ter como voltar.
Eu, enquanto estava distraída, alguns dos fugitivos foram para cima de mim para um novo combate, os caras eram ágeis, mas também covardes! 11 á 1, sacanagem. Todos desferindo diversos golpes em mim, uns fracos e outros, exagerados até demais, o meliante que estava á minha frente agarrou o meu braço direito e o quebrou no meio, causando uma IMENSA dor, gritei muito alto, e meu corpo já respondera meu sofrimento, pois pude sentir lágrimas cairem dos meus olhos e escorrerem as minhas bochechas.
E enquanto eu segurava meu membro fraturado e mantendo-o imóvel, o fugitivo desfere uma voadora no meu rosto tão violentamente que me jogou para trás, tentei me equilibrar com um membro a menos para o combate.
Levantaria o meu braço bom, e sem exitar, me defenderia do golpe, pois era eles, ou eu.
Ainda muito dolorida, tentaria arrumar um jeito de me levantar, mas quando eu menos esperava o ladrão transferia um chute forte no meu estômago me jogando para trás novamente, e caindo para a minha possível morte apenas tinha uma visão onde estaria olhando os "meus assassinos" de cima.
Vagando em meio aquelas águas frias da cachoeiras lutando pela vida com um braço machucado, a única coisa que me passou pela cabeça foi que eu estaria morta em pouco tempo, meus amigos e família iriam sentir minha falta? Onde será que eu estou? Não adiantava, eu agora estava por conta própria e precisava voltar ou tentar de alguma maneira.
Já sei você deve estar se perguntando, e agora que ela morreu não é? Bom quase porque eu ia sobreviver, não deixaria isso me abater. O meu lema era "O que não me mata, me deixa mais forte" então era isso que eu ia fazer lutar para conseguir voltar para casa.
Após conseguir chegar a margem, pude tomar um pouco de ar e me arrastando em meio aquela situação totalmente caótica e até um pouco humilhante consegui finalmente me recuperar um pouco de todo aquele caos .
Quando sai da água estava molhada, ferida e totalmente perdida, precisava fazer alguma coisa, ainda bem que eu tinha trago um lenço de emergência
Amarrei meu braço nele não foi fácil ainda estava dolorido e com o braço bom me levantei, eu tinha que sair dali, pois logo iria escurecer e no escuro e pior do que de dia.
Por sorte, consegui chegar até
Um ponto visível, claro caminhei que nem camelo desorientado mas sentia que estava indo bem. Meus equipamentos danificados pela água e também pelas pedras, não sobrou mais comida nenhuma, só uma barrinha ou duas de cereal que levava para comer quando tinha ansiedade provavelmente estariam moles e encharcadas, mas eu ia comer mesmo assim.
Peguei do meu bolso meu telefone para ver se havia algum sinal ou se ainda estava inteiro, e a tela havia rachado, mas ainda parecia funcionar. e
Estava num plástico a prova de água e como estou sempre preparada isso não seria uma surpresa não é mesmo?
Sem sinal, que droga! Pensei eu na minha ignorância claro, que poderia ter acontecer algo desse tipo, depois de andar léguas consegui chegar a uma pequena cidade que aparentava ser asiática está toda suja e coberta de lodo e lama, parecia uma mendiga desorientada mas conseguir chagar. Após uma longa caminhada, me sento em um lugar aleatório para descansar a minha carcaça e poder respirar de alívio, quando no meio do meu descanso tive uma feliz presença de um gatinho preto que me acariciou com os seus bigodes e meio que ficou me encarando por um tempo. Bizarro! Pensei, o que um gato deste estaria fazendo numa cidade assim? Perdido? Talvez, mas a questão era que assim como eu ele poderia estar perdido.
- Oi fofinho, qual o seu nome? - Estaria acaricio da cabeça até a cauda do felino sentindo o leve toque do seu pelo e o ronronar de felicidade - Owww, tá perdido também?-
O felino continuaria ronronando enquanto recebia carinho da jovem, que mantia um olhar vazio para o horizonte, sua mente estava totalmente desorientada é a única coisa passar por ela era "e agora?". Aparentemente não tinha muito o que fazer, somente esperar, mas no momento que tudo parecia pedido, uma silhueta masculina apareceu em meio aquela cena melancólica e trazendo consigo uma fala suave e calma o que faria com que a nossa protagonista olhasse para o alto e encarasse o mesmo que dizia "Você está bem? Precisa de ajuda?" Com a mão erguida para ela, o seu olhar calmo se encontraria com o confuso da mesma, que relutante, se afastando com medo do rapaz.
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criadorderiquezas · 3 days ago
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Samsung e a Nova Era Robótica: Máquinas Que Simulam Humanos Estão Chegando | 1.000 Robôs humanoides
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ofugaz-blog · 2 months ago
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O que há com os homens?
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Há dias, que se transformaram em meses e, consecutivamente, em anos, “o que há com os homens?” Tem sido uma dúvida, sem dúvida. O “fato” de ser ser homem, em nada me impede a experiencia de senti-la, como se não fosse.
Há muito tempo, venho notando certo alterar de identidade do piloto automático da minha vida. Inicialmente notei que haviam trocado a sonoplastia, ou seja, meus momentos de vida, estavam acessando modos mais antigos de expressão musical, mas que fossem suficientemente, capazes de dialogar com a vida real e as suas próprias músicas. Não quero sair do momento presente. Há magia multicolorida nessa região espacial.
Como homem, notei, tardiamente, que haviam alterado os dados do orçamento geral da produção, afinal, a nova versão, naturalmente, custaria mais caro. Novo cenário, novos atores e atrizes, possivelmente mais conceituados, assumiram em janeiro de cada nova personalidade minha. A comparação com filmes, de todos os tipos, sempre me ajudou a entender melhor minha vida. Eu sou muito anacrônico.
Hoje, após 12min de filme, compreendi mais do que havia esperado para um filme com + de duas horas de duração. Fui posto, de supetão, diante da dúvida que me trouxe tanto caos. Tanta coisa aconteceu, acontecendo, tantas pessoas passando, tantas telas e, ainda assim, não se tem backup emocional em tecnologia subcutânea, nano robótica avançada. Nem se sabe o que há com os homens.
São tantas variáveis e variantes, que ninguém maus ama, conexões seguras são difíceis e, quando se acha que têm, vidro é o que há de mais moderno em termos de fundação predial.
Assim como a Amy, eu sei que não sou uma space girl e que não haverá um momento em que eu não seja incompreendido, mais de uma vez, diga-se de passagem. Eu sou olho de furacão, por isso sei que não dá pra entender muito, quando sai de mim. Ainda assim, sei quem sou e o que eu quero, eu quero: tudo! Ainda que não seja muito. Eu quero o melhor que houver disponível, pois só assim sinto saciedade.
Não me tenhas como um ganancioso!
O que eu quero, não se vende na loja, não se paga com dólar, a moeda de troca é a atração e o comprovante de pagamento vem, tatuado no cupom da reciprocidade, que costura a confiança e dá, uma pontinha de medo.
Talvez eu seja pessimista…
Finalmente, questiono-me, o que há com os homens? O que há comigo?
Não quero nada que não seja meu, por isso não quero pouco e, se pouco, quero o que for justo. Quero ser e ter alguém que seja feliz sozinho e depois comigo. Que veja e perceba a minha ausência, antes mesmo que essa seja uma certeza. Quero conexão!
Globalização.
Não quero um cep, quero um passaporte carimbado e uma carta futura, com tópicos e informações adicionais sobre o processo de realização.
Quero ser respeitado e admirado pelo que sou! Não quero holofotes ou fogos de opinião de arroto imbecil . Quero ser alguém que seja apenas eu. Quero ser realista e romântico, na medida.
Quero correr atrás de você, gritando, em um corredor de aeroporto, mas claro, desde que seja você mesmo e que não seja um banana como os bossonauros, em tempos nova era mesozóicos digital.
Quero saber quando você vem e o que quer jantar.
Quero brigar e amar e, quando dormir, quero fazê-lo em paz, sem medo de ser feliz!
Quero que você ame plantas e cachorros, sem isso não dá pra negociar.
Quero ser simples e sofisticado com você.
Quero que você seja expressivo e que eu saiba diferenciar sua cara de espanto ou de ranço.
Eu quero que você faça questão de mim! E se posicione! Não seria esse o motivo da sua morte, pode crer!
Eu quero que você fique bem excitado ao me ver, seja na cobertura ou no quinto andar, mas melhor que seja em ambos, só assim pra me manter por perto.
Quero que você chegue, numa manhã de segunda, no meu ouvido e diga, bora namorar? Se for rapidinho, ainda dá tempo!
Eu quero não falar mais de amor. Acho que esse sentimento foi superestimado e, assim como a parada, não me surpreende mais.
Quero testar novas formas de conexão, que seja sexuais sim, que sejam mentais sim, mas que sejam, sobretudo, emocionais e pessoais, que tenha “nós” nele!
Eu quero paz em todo esse anseio.
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culpaedasestrelas · 2 months ago
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Aos Olhos de Andrew
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Capítulo 1 - Andrew
Andrew Miller, um garoto de 16 anos, amador da materia história e ama montar circuitos elétricos, estudante da 11 grade (segundo ano do ensino médio), cabelos loiros lisos, olhos profundamentes azuis, alto e de postura esguia, muito estudioso e gentil, seus pais James e Amelia, são donos de uma das maiores empresas de griffes do país, ele tem uma irmã mais nova chamada Charlotte, de 13 anos, ela era o oposto de Andrew, cheia de energia e sempre rodeava de amigos, mais especificamente a mais popular do colégio. Apesar de seus pais serem extremamentes ricos, o jovem Miller é humilde e simples, muito mais interessado em aprender do que ostentar, Andrew desde pequeno foi diagnosticado com autismo de grau leve, as vezes era difícil entender os sacarmos e piadas que os "jogadores do time de basquete", os alunos veem ele de forma diferente, faziam piadas sem graça por ele ser sempre na dele e gostar das matérias, não só por ser nerd, mas sim por conta do autismo e ser filhinho de papai. Andrew na maioria das vezes não importava, até o ensino médio, onde Noah, o seu antigo melhor amigo, virou seu inimigo, o Miller não compreendeu no começo, até ver as novas amizades, então eram sempre os insultos "gênio esquisito", "estranho", esbarrando de propósito nos corredores, derrubando seus livros, bilhetes maldosos no armário, fazendo alguma piada sobre a resposta dele em alguma pergunta do professor. Andrew não revidada e nem falava nada com o diretor, apenas deixava acontecer, e ficava pensando em como um garoto como Noah mudou tanto do último ano do fundamental para o ensino médio, mais na realidade era que o garoto sentia inveja, pelas notas altas, os trabalhos magníficos, a família dele por o dar tudo que queria, por mais que tentasse, ele ficava sempre abaixo, então começou o ódio profundo pelo garoto.
As garotas do colégio gostavam de conversar com Andrew, ele é um rapaz engraçado, consegue fazer todos rirem de forma fácil, no entanto enquanto riam com elas no intervalo, Noah chegava e contava algo de estranho que o garoto ja havia feito, e então todos deixavam a mesa, uma vez Andrew até tentou confrota-lo, e a resposta foi simplesmente iogurte nos cabelos loiros macios.
Charlotte tinha feito uma sugestão a ele, para se juntar ao clube de robótica, o mais velho não tinha gostado no começo, mas depois que leu mais a respeito gostou, então se inscreveu, seria todas as quartas após o horário normal da escola, então só seriam alguns adolescentes fascinados por robôs e elétrica.
Bem hoje não seria diferente igual as últimas semanas de aula, as mesmas piadas que ele já estava ocupado, mais Andrew estava animado por conta dos horários, ele havia acordado para a escola e se arrumado como todos os dias, um penteado comum nos cabelos, as roupas pretas junto a um tênis chamativo e o mais importante sua mochila. Desceu as escadas de sua casa, encontrando sua irmã, e sentado a mesa com seus pais.
── Animados para mais uma semana? ── A mãe os perguntou com um sorriso genuíno.
── Hm, como toda vez mãe, sim!! ── Respondeu animado.
── E você Pequena Charlotte?
── Sabe que eu não gosto que me chame assim mãe! ── Disse com raiva. ── Respondendo a sua pergunta sim.
── Tudo bem, você pode ir dirigindo hoje An?
── Claro mãe, onde esta a chave? ── Perguntou enquanto sua mãe apontava para o local. ── Vamos Charlotte?
A irmã caçula concordou balançando sua cabeça e indo para a enorme garagem, por um lado Charlotte e a adolescente de treze anos mais popular do colégio onde ambos estudam, todos sabiam que eles eram irmãos, as vezes algumas pessoas falavam que se fossem irmão dele simplesmente não aguentaria, ela sempre retrucava os mandando calar a boca e saírem. Ela nunca sentiu vergonha do irmão e sempre o defendia, e queria entender as pessoas por serem assim.
Seguindo em direção a rua da escola, os irmãos Millers iam falando sobre algo engraçado que havia acontecido na quarta passada com a professora de química no laboratório. Charlotte queria saber o motivo de Noah não frequentar a casa mais, ficava com raiva por o irmão nunca querer falar sobre, mesmo fazendo um ano.
── Andrew.
── Diga.
── Por que Noah não vem em casa mais? ── O mais velho revirou os olhos, batendo os dedos no volante do carro, enquanto a irmã esperava inquietamente a resposta dele. ── Andrew!!! Por favor, ele era tão legal!
── Está bem Charlotte! ── Indagou. ── Noah simplesmente fez novos amigos e decidiu ser um completo babaca.
── Oh, por isso que ultimamente vi você catando seus livros do chão. Por que você não o manda parar!?
── Porque ele não vai parar! ── Respondeu bravo assustando a loira mais nova. ── Desculpe, eu não me importo com oque ele diz, nem oque ele faz. Só deixo acontecer, e não vou falar nada com nossos pais.
── Você deveria revidar, isso vai continuar até terminar a escola.
── Algum dia quem sabe.
Andrew estacinou em uma vaga qualquer do estacionamento da escola, saindo do carro junto a sua irmã, com todos os observando eles.
── Por favor não deixe isso fluir, e qualquer coisa me conte.
── Nem parece que eu sou o irmão mais velho! ── Riram juntos. ── Tudo bem, boa sorte popular. ── Infatizou o popular, entrando nos enormes corredores.
A primeira aula era de história, umas das preferidas de Andrew, foi calma, sem insultos ou qualquer piadinha quando ele perguntava algo ao professor, a segunda aula também foi muito boa, pela primeira vez em muito tempo, o jovem Miller não se sentiu com medo ou desconfortável quando entrava nas salas. A terceira aula era de filosofia, umas das que eles também gostava, no refeitório já foi um pouco diferente, alguns meninos que compõem o time que de basquete, falaram piadas, como do tipo "garoto nerd esquisito" e "filhinho de papai!!", por sorte não era Noah. Realmente Andrew se sentia triste em não saber o porquê dele ter afastado tão rápido, eles eram melhores amigos, isso afetou muito.
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Capítulo 2 - Química
O resto das aulas foram incríveis, na aula de química, onde o garoto é acostumado ficar sozinho nas mesas do laboratório, uma garota que sentava com Licons, outro jogador de basquete que fala coisas insignificantes com Andrew, a garota saiu da mesa que estava e sentou junto ao garoto loiro. Ele ficou surpreso quando ela se sentou, não esperava isso de ninguém, já que todos o chamavam de esquisitão.
Ele olhou para ela com vergonha, ela abriu o caderno pegando seus materiais, enquanto ele arrumava alguns tubos de ensaio. Ela riu ao ver ele tremendo ao arrumar os materiais, Andrew estava com o coração palpitando e sem saber oque falar.
── Vo-você vai ficar aqui? ‎── Perguntou sem jeito, tentando manter o contato visual.
‎── Sim! Algum problema? ── Perguntou confusa.
Terminou de arrumar os materiais dela na mesa, a garota prestou atenção nele arrumando tudo, até deram umas risadas quando ele foi colocar o tubo no equipamento. Estava tudo bom, até um dos meninos do fundo gritarem.
‎── Essa garota é corajosa hein, agora dois esquisitos na sala! ‎── Os risos aumentaram o fazendo ficar desapontado.
── Não precisa ficar aqui se quiser, eles vão te encher.
── Eu não me importo, estou aqui para aprender e se ser esquisito por gostar de biologia, eu sou muito esquisita! ── Proferiu. ── Tudo bem, você pode me explicar um pouco sobre isso? Acho que assim entendo um pouco mais.
── Primeiro, a gente pega a catalase... Só um pouco e depois a água oxigenada.
Ela observava atentamente enquanto ele demonstrava. Quando ele despejou a água oxigenada, uma espuma efervescente começou a se formar até o topo do tubo.
── Caramba! Isso é muito legal! Olha a quantidade de oxigênio que sai.
Ele quase sorriu de volta para ela, sentindo uma pequena onda de orgulho, já que todos nunca prestavam atenção quando ele ensinava algo.
Novamente mais piadinhas vierem, umas com comentários sem graças e palavrões, o professor tinha chamado atenção dos garotos e os ameaçou mandar pra sala do diretor. A terceira vez a garota que estava ao lado de Andrew decidiu respondê-los.
── Urghhh, qual o problema de vocês? Estamos apenas fazendo o experimento igual a todos!
A turma ficou em silêncio por um segundo, surpresa com a resposta direta. Depois, os cochichos diminuíram, e os garotos voltaram a seus próprios experimentos, ainda rindo, mas contidos.
Ele olhou para ela, incrédulo. Ninguém nunca havia falado por ele antes.
── Por que você fez isso? ── Perguntou sussurrando.
── Porque eles estavam sendo uns idiotas! E eu não gosto de pessoas assim, e você é realmente legal.
── Obrigada. ── Assentiu. ── Qual o seu nome?
── Charlotte! E o seu?
── O nome da minha irmã, que legal! ── Eles deram um sorriso juntos. ── O meu é Andrew, Andrew Miller, foi um prazer fazer esta aula com você, espero para a próxima!
── Olha só, um casal de esquisitos! ── Noah adentrou a sala, com um sorriso diabólico estampado. Olhou para os dois, lançando um olhar maldoso a Andrew, que abaixou a cabeça assustado. ── Te dou um conselho, você é uma gracinha, melhor não ficar perto dele.
A garota iria rebater, mais antes de tudo, o professor levantou bravo.
── Você! E vocês dois! Pra sala do diretor agora, todo dia vocês fazem isso com esse garoto, mais que coisa! Não podem deixá-lo em paz!?
Os dois outros garotos que estavam no fundo vieram e saíram, Noah antes de sair, sussurrou ao Miller " você está morto " e deu uma piscadela saindo da sala. O garoto sabia oque estava por vir e não era bom, mais tentou se recompor quando lembrou do clube de robótica.
A garota de cabelos pretos percebeu o desânimo nele.
── Ei, não fique assim, esses garotos são uns idiotas e você é muito melhor que eles, quer dizer, quem faz essas coisas legais na aula de biologia!
── Obrigada por ser tão gentil, amigos?
── Amigos!
Eles trocaram algumas palavras até o horário terminar, depois se despediram, ele ficou feliz por ter feito pelo menos uma amizade depois de tanto tempo, ele já tinha visto ela nos treinos das líderes de torcida, maia nunca falaram nada.
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Capítulo 3 - Medo
Ao chegar a sala todos os recepcinaram muito bem, os garotos do clube realmente gostaram dele e o professor foi muito gentil de uma forma admirável. Andrew se sentiu bem ao fazer o projeto que o professor pediu, que era construir um robô que seguisse em linha frente ao chão. Ele já tinha elaborado um plano e estava pronto para começar. Com os dedos ágeis, ele separou os componentes necessários: sensores, motores e a placa controladora. A sala estava cheia de alunos conversando e testando suas próprias criações, mas ele estava completamente concentrado.
── Ótimo trabalho Miller! Vejo que você está quase lá!
── Obrigado professor! Eu estou tentando fazer ele seguir a linha direitinho!
── Não hesite em pedir ajuda se precisar!
Ele acenou com a cabeça, mas já sabia o que estava fazendo. Assim que ela se afastou, ele começou a conectar os sensores à placa. A adrenalina corria em suas veias; ele adorava esse momento, onde tudo fazia sentido. Cada conexão era um passo mais perto de ver seu robô em ação.
A aula prosseguia, e ele continuou a trabalhar em seu robô. Ele ajustou lgumas configurações e, finalmente, o momento chegou. Ele conectou tudo e fez um teste. O robô começou a se mover, seguindo a linha traçada no chão com precisão.
Ele tinha acabado primeiro que todos da sala, o professor ficou impressionado com o desempenho dele e os alunos mais ainda, pelo fato dele ter conseguido aquilo em apenas uma aula!
── Funciona! ── Disse animado demais.
── Parabéns Andrew, você realmente é um gênio. ── O garoto disse a ele.
Ele se sentiu um pouco mais leve. Mesmo que a aula de robótica fosse desafiadora, aquele pequeno reconhecimento o fez perceber que, ali, entre circuitos e motores, ele poderia ser mais do que apenas o "esquisito". Ele era um criador, um inventor, e estava exatamente onde queria estar.
Ao final da aula, quando todos saíram, Andrew decidiu ficar mais um pouco, para dar uma última ajustada em alguns fios do robô, o professor pediu que ele fechasse a sala quando saísse. O garoto guardou o seu projeto e saiu da sala, fazendo oque o professor havia lhe pedido.
O ar soava bem demais para um garoto que sofre bullying, quer dizer até ele chegar aos corredores dos armários e de repente Noah aparecer. O jogador ficou parado ali, com desdém, num piscar de olhos Andrew estava com o coração palpitando novamente. Noah o empurrou contra os armários, fazendo cair lentamente para o chão, assustado, com apenas vontade chorar e querer saber o por que dele ser tão maldoso assim.
── Você acha que vai me mandar para diretoria e vai ficar tudo bem!? ── Perguntou intimidando, apertando ele contra o armário.
Andrew estava prestes a falar coisas para ele e tentar sair, ele não era mais fraco e nem mais forte, mas conseguiria sair, enquanto ele pensava ardilosamente oque iria fazer, uma garota que nunca tinha visto na escola antes, passou na frente deles, apenas encarando, o jovem ficou totalmente sem jeito, pensou inúmeras vezes por que ela não quis intervir! Ou ajudá-lo, ela percebeu o quão diferente ela era, sem contar de sua vitiligo, Andrew ficou triste, ao menos para tirá-lo daquela situação! Mas ele já esperava isso aquilo de todos.
── Ninguém gosta de você, aquela garota só falou com você por dó! ── O apertou ainda mais contra os armários. ── Você vai parar de ser esse pobre coitado, quando o professor chamar atenção você vai dizer que está tudo bem, entendido? ── Andrew só balançou a cabeça como sim, assustado, com os olhos cheios de água.
Noah o largou e saiu, dando risadas, enquanto ele recuperava a falta de ar, tentando deixar os pensamentos calmos, eram um turbilhões de sentimentos a ele. Guardou as coisas no armário tremendo, pegando a chave de seu carro e indo para o estacionamento, a irmã o esperava feliz encostada na porta do carro. Ela percebeu a expressão de abatido nele, tentou conversar, mais o garoto não falou nada, só apenas chegou em casa e foi para o quintal, e ficou lá até de noite, pensando porque ele tinha que ser assim e passar por isso.
E esse foi um dia mais insignificante igual a todos os outros para Andrew. 
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Capítulo 4 - Amizades
Tinham se passado dois dias após esse acontecimento, o primeiro horário de Andrew era de educação física, uns dos piores, por que ele simplesmente leva mais bolada e nunca tem jeito com os esportes. Ao chegar na quadra, o professor disse que era queimada, no entanto a garota que ele havia visto ontem nos corredores estava lá, arrasando muito. Miller era preciso em desviar das bolas, até conseguiu queimar algumas pessoas, e acidentalmente queimou a garota que sofre de vitiligo. Acertou bem em cheio no rosto dela, fazendo o nariz sangrar! Ele ficou decepcionado pelo ato, o professor pediu que ele a acompanhasse até a enfermaria, sendo assim eles foram.
A enfermeira disse que não era nada demais, só pelo desconforto deu ela um remédio para dor, enquanto Andrew tentava produzir algo para falar com ela.
── Bom se serve de consolo, você pegou a bola com o rosto melhor do que eu pegaria com as mãos. ── Ele falou, olhando sem jeito para ela, a fazendo rir.
── Da próxima vez, tenta me impressionar com flores, não com bolas de queimada!
Andrew riu, mais depois saiu da enfermaria a deixando sozinha. Indo para sua respectiva aula, ele ficou pensando se deveria pedir sinceras desculpas, mas. também estava chateado por ela não ter ajudado ele na segunda. Pensou, pensou e pensou, decidiu que deixaria do jeito que estava.
O resto das aulas foi hem animado, tirando o fato que Noah mexeu com ele, e foi obrigado a cooperar igual ele tinha ameaçado. No entanto ele conversou com Charlotte, eles riram e depois foram embora juntos, Andrew ficou pensando na menina de vitiligo, queria perguntar sobre segunda, mas não tinha coragem.
No dia seguinte eles tiveram aula de biologia antes, Andrew esperava Charlotte, mais a garota não apareceu, então acabou que ele e a garota desconhecida fizeram a dupla, Andrew tinha  arrumado todos os equipamentos e deixado tudo de acordo. Ele estava pegando alguns elásticos para arrumar, mas acidentalmente acabou acertando em seus olhos, fazendo eles ficarem vermelhos.
── Já ouvi falar de 'olho no alvo', mas acho que você levou isso bem a sério. ── Ele a encarou. ── Você é idiota?
── Não sou idiota! ── Disse firme. ── Foi sem querer.
── Hmm, tenho minhas próprias conclusões. ── Indagou. ── Qual o seu nome?
── Andrew, Andrew Miller. ── Ele a olhou. ── Já deve ter ouvido alguns boatos por ai.
── Na verdade não, sou nova aqui, entende.
── Ah, bem-vida, me desculpe por ontem. E qual o seu nome?
── Ivy, Ivy Morgan! ── Respondeu animada.
Eles conversaram bastante, Andrew a achou bem legal e fechada, mais de uma forma boa ele tinha feito mais uma amiga, e por falar em amigos, Charlotte tinha chegado, acabou que eles ficaram de trio, com o garoto explicando para ela sobre as experiências que o professor tinha passado. O recreio ficaram apenas Andrew e Ivy, Charlotte teve de ir embora, estava passando mal. Eles desenvolveram um ótimo diálogo, pareciam que se conheciam a mais tempo! Deram muitas risadas ao contar cada acontecimento deles.
O resto da semana foi bem tranquilo ao comparar com outras, Noah não perturbou muito Andrew, teve algumas piadas e livros derrubados, mas nada demais.
Com o decorrer do tempo, Charlotte, Ivy e Andrew criaram um vínculo inquebrável entre eles, o recreio estavam juntos, trabalhos, na educação física e em tudo. O jovem Miller se sentia muito feliz após ter feito novas amizades, e as duas realmente eram legais e gentis com ele, riam de tudo que o garoto fazia e ele delas.
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Capítulo 5 - Charlotte
Charlotte, uma menina de 13 anos é bonita, de olhos azuis, postura extremamente esguia e é a mais  popular de sua escola Seus pais James e Amelia são ricos mais ela e seu irmão eram humildes e gentis. Tinha vários amigos e sabia de tudo o que acontecia em sua escola.
Seu irmão, Andrew, tem 16 anos e estava no segundo ano do ensino médio. Diagnosticado com autismo desde pequeno, tinha suas próprias maneiras de ver o mundo, e Charlotte sempre o defendia em tudo. Ele era mais na dele e a jovem mais extrovertida mas apesar de todas as diferenças, um cuidava do outro. Sabia que muitas pessoas insultavam palavras ofensivas para seu irmão. Ele era inteligente e todos o chamam de esquisito.
Ela perguntava à ele porque não dizia nada, simplesmente não gostava de confusões por isso ficava na dele. Mais todo vez que via alguém mexendo com seu irmão, ela os mandava calar a boca.
Certa manhã, enquanto Charlotte conversava com suas amigas no intervalo, ouviu um murmúrio sobre uma nova aluna chamada Ivy Morgan, que havia se transferido para a escola de Andrew. Charlotte ficou intrigada, especialmente quando descobriu que Ivy tinha passado por uma tragédia: seu melhor amigo havia morrido em um acidente.  Essa informação a fez pensar em como ela poderia ajudar Ivy a se sentir mais acolhida.
No dia seguinte, Charlotte decidiu que precisava se aproximar de Ivy. Durante o almoço, ela a encontrou sentada sozinha, com o olhar distante. Charlotte sentou-se ao lado dela e, com seu jeito acolhedor, perguntou se Ivy gostaria de se juntar a elas. Para sua surpresa, Ivy hesitou, mas acabou aceitando.
Conforme as semanas passaram, Charlotte comheçou a conhecer Ivy melhor. Ela percebeu que, por trás da tristeza, havia uma menina inteligente e cheia de talento. Charlotte também notou que Andrew e Ivy pareciam se entender de uma forma única. Seu irmão ainda não sabia da tragédia de Ivy e por serem da mesma sala, Charlotte optou não contar no início.
Em dia, na hora do intervalo Ivy perguntou a Charlotte:
── O que seu irmão tem? Já ouvi falar muitas coisas horríveis sobre ele.
── Bem, desde criança foi diagnóstico com autismo mas como se não bastasse, ele é super inteligente e nossos pais são bem ricos. Todos os apelidam em nomes ofensivos e tudo o mais.
── E você não faz nada? ── Perguntou a jovem assustada.
── Faço, mas infelizmente não é o suficiente.
── Poderia conversar com ele, Charlotte?
── Claro! Irei chamar ele.
── Não! Queria que fosse em lugar legal. O que ele gosta de fazer?
── Muitas coisas! Gosta de ficção científica, história, jogos, entre muitas outras coisas. Inclusive ele faz parte do clube de robótica sabia?
── Sério! Que legal! Eu gostaria de algo mais específico. Ah!  Será que ele gosta de parque de diversões?
Passou mais ou menos alguns dias e a irmã de Andrew notou que algo estranho tinha acontecido entre os dois mais não quis se intrometer demais e deixou de lado. Andrew e Ivy passaram a se falar de novo e Charlotte nem se atreveu de pergunta o que tinha acontecido. Noah como sempre atormentava seu irmão. A menina que andava com o jovem Miller, agora também era apelidada por nomes maldosos.
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Capítulo 6 - Roda gigante
Com o tempo, Ivy começou a se sentir mais à vontade na nova escola. A amizade com Charlotte e Andrew se fortaleceu, e ela aprendeu a lidar com sua dor, percebendo que ainda havia espaço para novas conexões em sua vida. Charlotte, por sua vez, se sentiu realizada ao ver o sorriso de Ivy e a alegria nos olhos de Andrew.
Juntos, os três se tornaram uma equipe poderosa, mostrando que o amor e a amizade podem curar até as feridas mais profundas. E assim, em meio às dificuldades, Charlotte, Andrew e Ivy construíram uma nova história de apoio e esperança.
Ivy tinha dado a ideia deles irem ao parque de diversão que tinha acabado de chegar na cidade, Andrew não gostou da ideia, até porque não gosta de sair de casa, Ivy simplesmente amou a ideia, as duas fizeram o possível para ele aceitar, até que depois de muitos pedidos ele concordou.
Os três sairiam hoje, exatamente as 17:30 eles se encontrariam no centro de Los Angeles. Andrew tinha colocado uma roupa qualquer que tinha em seu armário e feito um pedido mediano, os pais ficaram felizes em saber que o filho tinha feito novas amizades e finalmente estava indo dar uma volta. A irmã caçula ficou feliz também, apesar dela já conhecer Ivy pela escola antiga.
Andrew era muito pontual, então dez minutos antes ele já estava encontrando uma vaga no centro e indo para um banco, até que então Charlotte deu sinal e apareceu, e finalmente a Morgan.
── Nós vamos em que brinquedo primeiro? ── Charlotte pergunta animada.
── Eu gostaria de ir no cataclismo! E vocês?
── Não vou nesta droga desse brinquedo não! ── Ivy protestou, fazendo Andrew fechar a cara para ela. ── Primeiro que aquele brinquedo é alto, segundo que eu corro risco de cair!!
── Larga de ser fresca menina! Nós vamos nele sim Andrew! ── Afirmou.
── Você está me chamando de fresca, mesmo após te ficado com nojo de tocar num anfíbio no laboratório!?
── Isso não vem ao caso!
── Vem sim Adams!!
── Vocês duas querem parar agora!? ── Andrew gritou, fazendo elas olharem para ele assustadas. ── Desculpe, mais eu não sai do meu conforto para isso! Então vamos aproveitar!?
── Vamos. ── As duas concordaram. 
Seguiram para em direção ao parque, no caminho ficaram decidindo a ordem dos brinquedos, até que enfim colocaram um basta falando que iriam na hora que vissem todos. Eles compraram os bilhetes, muitos por sinal, o primeiro brinquedo decidido foi um calmo, um brinquedo que o objetivo era só subir e descer, mesmo assim Ivy quase deixou eles surdos de tanto gritar.
O segundo foi o Cataclismo que Andrew tanto insistiu, e adivinhem a Morgan não deixou de gritar, mas eles riram muito, a coisa foi ficando mais séria quando foram num brinquedo maior que tudo, ele despencava do alto, em uma velocidade surreal, dessa vez só foram Charlotte e Andrew, eles saíram do brinquedo com os cabelos todos para cima e corações palpitando. Logo em seguida foram a casa de terror, os três gritaram feito uma criança de seis anos quando um cara fantasiado de Jason apareceu.
Após a inúmeras tomação de sustos, decidiram respirar um ar fresco, para recompor as respirações. Foram até o brinquedo de dança, onde Charlotte passou muito mal, Andrew não se conteve ao ver as cenas, tentou segurar o riso mais não foi o suficiente, Ivy da mesma forma, eles levaram ela no banheiro e compraram água, ficando debaixo de um enorme teto com outras pessoas, realmente a chuva tinha começado.
Andrew e Ivy ficaram conversando sobre os outros brinquedos, depois começaram a rir da garota novamente, Andrew sentia algo a mais por ela, só que não sabia oque é e como falar.
── Gente, eu vou ir embora, estou muito mal. ── Abaixou a cabeça. ── Vejo vocês na escola, eu também já tinha que ir.
── Até mais Charlotte, melhoras. ── Andrew disse com um sorriso.
Ela foi embora, deixando eles sozinhos novamente. Não falaram nada, até ficaram debaixo de uma tenda da lanchonete, esperando a chuva passar.
── Acho que isso era o parque querendo avaisar que a montanha-russa ia ser emocinante demais para gente. Mandou logo uma tempestade pra dad tempo de a gente pensar duas vezes. ── Ele encarou. ── Normalmente fico nervoso quando acontecem coisas que não planejei, mas... agora, apesar de uma chuva como essa não nos meus planos, não me sinto ruim.
──  Essa situação não é tão ruim assim. Pelo menos estamos secos.
Eles fizeram uma espécie de acerta a bola na boca, só que de acertaram pipoca um na boca do outro, Ivy ganhou, fazendo mais de 30 pontos. Após grandes e enormes 30 minutos, a chuva diminuiu um pouco. Não falaram nada, até que decidiram ir na roda gigante, a contagem de tickets ainda dava. Estavam na enorme fila, teriam de esperar 40 minutos, até que enfim chegaram a vez deles.
── Nossa, ficar nessa fila tá me deixando com fome. A gente podia comer algo depois. O que você acha?
── Mas comemos pipoca agora pouco. ─ Ela fechou a cara. ── Pipoca doce então?
── O que!? Não, não!! É horrível.
── Algodão Doce?
── Não?
── Você não gosta de nada! ── O sorriso sumiu. ── O que vamos comer então?
── Podemos comer pizza! ── Falou animada. ── Pode ser?
── Sim! Finalmente algo. Acho que tem uma pizzaria aqui perto.
── Estamos decididos.
O desânimo tomou. ── Se a gente balançar o carrinho lá em cima, será que ganhamos desconto e vamos mais rápido? ── Ele deu ideia.
Eles tinham acabado de chegar ao topo da roda gigante, ficaram bem no meio, centralizados. Deu pra ver a vista toda de Los Angeles, foi mais lindo ainda quando viram o por do sol com a vista da praia Malibu.
── Essa vista é linda, eu nunca tinha visto antes. ── Andrew sussurrou.
── Você nunca veio em uma roda gigante?
── Não.
── Então aproveite. ── O sorriso formou nos lábios da garota.
Vendo a incrível vista juntos, os olhares vidrados, o silêncio é passado, de repente a roda gigante da uma sacudida forte. A cabine oscila e ambos esticam as mãos ao mesmo tempo, agarrando-se um ao outro. Por um segundo, há apenas o som de suas respirações aceleradas e o toque repentino.
Eles se olharam confusos, parecia que uma corrente de energia havia se passado por ambos, Andrew rapidamente olhou para baixo, tentando quebrar o contato, tirando a sua mão dela. 
Eles olharam pra baixo e verificaram que a roda estava descendo novamente, mais lentamente. Começaram a rir, até que enfim a roda parou. Eles sairam rindo e comentando da cara de cada um, não falaram nada sobre aquele perto e a conexão. Mas ambos sabiam que sentiam algo.
Foram em direção ao carro do Miller, com o objetivo de achar a pizzaria, Andrew achava que tinha uma perto, mais ela foi fechada.
── Deve ter uma pizzaria no próximo bairro.
── Então podemos ir. ── Afirmou. ── É sério que você tem uma Porshe? ── Perguntou surpresa.
── Ganhei de presente aniversário..
Eles demoraram algum tempo, até que finalmente encontraram a pizzaria, que por sinal é muito boa. Depois de uma breve discussão, escolheram o sabor de frango, até então eles conversam sobre a escola e o ocorrido de Charlotte. Quando a pizza finalmente chegou, eles comeram, Ivy riu da forma que Andrew devorou a pizza, foi em questão de segundos.
── Meu Deus, você vai desmaiar assim!
── Eu estou com fome, não diga nada. ── Protestou.
── Ei, deixe esses último. pedaço para mim! ── Falou entre dentes. ── Andrew!!
── Eu vou deixar tá legal? Eu comi apenas três pedaços, a pizza tem seis, está achando que eu vou comer quatro?
── Na verdade pode comer.
Foi oque ele fez, depois tomaram refrigerante, e finalmente foram embora. Eles andaram até o carro, ficaram rindo mais ainda sobre a roda gigante e a cara de Andrew. Ele deixou ela em sua casa e voltou para sua, percebeu que nunca demorou tanto na rua igual a hoje, mais voltou feliz e tinha ficado mais feliz ainda por ter saído.
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Capítulo 7 - Briga
Conforme as semanas foram-se passando, Ivy estava cada vez mais afastada deles dois, porém ainda mais de Andrew e ele não entendia o porque disso. Ele ficou extremamente desapontado com ela, no recreio eram só ele e Charlotte, nas aulas que eles faziam juntos ela sentava sozinha. Nenhum dos dois esperava ou sabia porque ela estava se afastando.
As tão esperadas semanas de provas chegaram, a semana foi ficando mais tensa aos poucos, Andrew conseguiu se concertar e realizar todas, o clube de robótica seguia firme, bem tirando o fato que Noah o empurrou na frente de todos, e isso sobre Ivy, Andrew estava se saindo bem.
As notas finalmente saíram, como de se esperar, resultados ótimos; excelentes. Agora o jovem Miller queria descobrir porque a garota tinha se distanciado, ele procurou conversar com ela, mas isso não rolou, o sinal foi o gongo.
Andrew estava completamente ansioso e preocupado, queria saber, conversar, depois confessar que talvez estivesse gostando dela, mas não sabia ou simplesmente a coragem ia embora. Hoje ele tinha os piores horários possíveis, educação física. O pior de todos para Miller.
Definitivamente hoje eles eram obrigados a jogar basquete, e nada contente com isso, Andrew teve de colocar o uniforme do time, ele sabia jogar basquete, mais com Noah no time não é nada fácil. Até então estava tudo perfeito, os garotos faziam passes para ele, que recebia de forma precisa e marcava uma bela cesta. Estavam elogiando ele, por outro lado, Noah não gostava nada nisso, cometeu uma falta, a próxima ele levaria uma advertência e a terceira expulso do treino por duas semanas. Ele não pensou duas vezes ao pular junto a Andrew e jogar ele no chão, o garoto foi longe, se sentiu totalmente aflito e com raiva.
Ele levantou do chão com os punhos travados e a expressão fechada. ── Qual o seu problema? ── Falou alto. ── Eu não entendo oque eu te fiz! Nós éramos amigos!!
Todos os garotos afastaram, com perfeitos "Ó" na boca, Noah empurrou ele com força, fazendo colidir para trás, Andrew devolveu com o mesmo ato, porém mais forte.
De repente ficou mais sério, vários socos na cara de Andrew, nariz sangrando, por dentro ele se sentia fraco e incapaz de fazer ele parar, mas sem pensar duas vezes, ele meteu um soco no queixo de Noah, o barulho dos dentes ecoaram por toda a quadra, o maxilar se moveu para trás. Noah arqueou para trás, o garoto loiro acertou em cheio mais dois socos em seu rosto, não tão fortes iguais ao primário, mais de forma que ele caísse no chão. De certa forma eles brigaram até o pessoal separar eles, levaram Noah para enfermaria, Andrew optou por ficar sozinho na quadra.
Ele se acabava de pensar no que tinha feito, o que havia acabado de fazer, simplesmente não era ele e sim a raiva que tomou a conta, sabia que isso teria consequências, mas de certa forma sentia que Noah o deixaria em paz.
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Capítulo 8 - Eu gosto de você
Sozinho encostado nas arquibancadas, Ivy apareceu, com o semblante triste, ela abraçou Andrew, tentando confortar ele, no começo ele retribuiu e chorou, mais aquele turbilhão de sentimentos a ele, o fez largar Ivy e olhar para com a cara decepcionada.
── Por que uma hora você está comigo e outra você some!? ── O tom não era amigável. ── Eu não consigo te entender!
── Andrew é complicado! Andrew eu entendo que deve estar com raiva. Mas, é algo sobre memórias muito difíceis para mim. É complicado.
── Tô cansado da sua confusão, tô cansado de ser desprezado por você quando preciso de ajuda. Me ignorou no início de tudo, quando viu que eu precisava de alguém, mesmo assim me deixou, e fez isso de novo. Afinal como o fim poderia ser diferente do começo!?
── Eu posso garantir que não fiz nada disso por mal, é algo difícil de explicar, mas se você se acalmar eu posso tentar.
── Ainda não entendeu? Eu quero distância de você e desses seus traumas. Seja lá o que for. eu tenho certeza que deve ser tão ridículo quanto suas atitudes. Só some da minha vida!
A garota levantou das arquibancadas, com os olhos cheios d'água, Andrew percebeu, mais apenas ficou com a cabeça baixa. Ela saiu da quadra batendo as portas, indo para o campo de futebol.
Os minutos iam se passando e Andrew tinha inúmeros pensamentos, estava vendo a gravidade da coisa que tinha acabado de falar com a melhor amiga que ele já poderia ter feito. Enquanto resmungava e se sentia mais culpado. sua irmã chegou, e sentou ao lado dele.
── Andrew, você é idiota ou o que? ── Ele a encarou. ── Caramba, a melhor amiga que você fez depois de um ano, você a trata assim! Você não sabe que ela tinha um melhor amigo e ele se matou? ── Ele balançou a cabeça como não. ── Foi dessa forma, ela não interviu no que acontecia, mais agora pode acontecer isso! Caramba, vocês se gostam!!
Andrew não falou nada.
Apenas saiu correndo da quadra, na enorme tempestade que estava forte, avistando Ivy de longe. No meio do campo de futebol, sozinha, apenas deixando as gotas caírem nela. Andrew correu até a garota, com um semblante preocupado, mas com intenção de pedir desculpas.
── Ivy por favor, me perdoe pelo que falei, eu só disse o que não queria e fiz uma grande besteira, eu... eu tava com raiva e confuso, você sumiu! ── Ele quase gritava por conta dos raios. ── Em hipótese alguma eu acho seus traumas ridículos e sei que tem um motivo para tudo isso, e principalmente eu não quero que volte a se afastar. Te quero ao meu lado de um jeito que nunca quis ninguém.
Os dois no meio do campo, com a chuva escorrendo pelos seus cabelos, os olhos vidrados um no outro. Ela não respondeu, oque fez Andrew ficar ansioso e preocupado, quando a chuva aumentou e o garoto já perdia as esperanças, ela entrelaçou as mãos em seu pescoço tocando os lábios gentilmente nos dele. 
Desse dia em diante as coisas mudaram, Ivy e Andrew estavam saindo e tendo algo sério, a irmã ficou super feliz por isso. A amizade entre os três fortaleceram, as vezes até mesmo a irmã caçula saia com os três.
Algumas pessoas zoavam eles e os chamavam de "casal esquisitão", mas nunca importavam, Andrew deu um basta em Noah, tudo que ele já havia feito tinha acabado, nunca mais ele zoou, o empurrou ou fez algo do tipo e nem ninguém do time de basquete. Andrew continuou o mesmo garoto, ótimo nas aulas e na dele, mas agora com uma pessoa incrível ao seu lado e vários amigos.
Fotos pegadas pela Pinterest.
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dicemgz · 3 months ago
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E então, outra uma loirinha entra no movimento para seguir competindo na música Pop. Após DELILAH explodir com o seu primeiro single e a mais nova loira do pedaço, Lucy Heart, começar a engatinhar, Baby retorna aos seus lançamentos após meses parada para nos apresentar o Baby Pop Electric.
O Baby Pop Electric é o primeiro álbum de estúdio da americana e conta com oito faixas para acompanhar essa jornada de estreia da Baby. O disco busca trazer uma diversão que estava adormecida no Pop, e tenta ser aquele suspiro loiro no meio da indústria musical no cenário de hoje.
A primeira faixa, então, é também a faixa de estreia da cantora, que inicia esta divertida aventura. “Bubble Pop Electric” é bem literal: é uma canção com diversos sons similares a bolhas e contém guitarras elétricas que dão energia para o caminhar da canção. Ela consegue ser uma boa introdução – tanto para a carreira da loira, quanto para este lançamento. É bom acompanhar o storytelling da faixa de um amor clichê adolescente, tendo as falas em pontos específicos para deixar tudo melhor.
“Heart Beat Rock” começa com um gancho perfeito. O trecho “Lovers in the backseat” consegue manter uma linha de composição incrível entre a faixa anterior e ela. E, apesar de soar menos interessante que “Bubble Pop Electric”, ela consegue prender a sua atenção com alguns elementos feitos pelos sintetizadores e outros instrumentais. Talvez o problema maior da faixa seja uma repetição sem sentido, fazendo com que ela não explore o espaço e nem se abra mais para que ela possa se mostrar.
O segundo single da era seria um grande hino caso lançado nos anos 80. “Vibeology” é uma alta tentativa para ser retrô e buscar esse estilo dançante das baladas do passado. Mas a canção soa tão perdida quando ouvimos duas canções que utilizam bem de sintetizadores e alguns elementos que condizem com a tecnologia recente, enquanto essa é como se fosse gravada por instrumentos reais vindo de outras décadas. A canção não é ruim – muito pelo contrário –, mas não pertence a esse projeto.
A quarta faixa surge voltando com o pop eletrônico ao extremo – reforçando que a canção anterior não tem vez –. “Electricity” seria uma faixa melhor se ela explodisse, já que ficar nesse clima amistoso e sempre numa ameaça de “opa, eu vou subir”, e no fim, fica no mesmo lugar é frustrante. Mas não posso negar que a sua produção é interessante e consegue, até certo ponto, sobressair e deixar os erros em um cantinho.
“Speakerphone” continua com essa pegada eletrônica que víamos no final dos anos 2000, e com o autotune ao máximo para que a voz da Baby soasse robótica, a canção é apática. Não consegue trazer nada de tão interessante, e para uma canção com o nome “viva-voz”, ela é muito morta…
A sexta faixa é “Luxurious”, que já introduz um novo estilo para o álbum. Um R&B sutil começa a surgir no disco, causando mais um erro no projeto que será explicado mais adiante. A faixa continua sem muita coisa, sendo o que se espera de uma faixa Pop midtempo com elementos do R&B.
“Candy” é a penúltima canção do Baby Pop Electric, e já muda totalmente o que estava sendo introduzido – novamente. O bubblegum pop, que deveria ser divertido, é apenas mais uma canção para a cantora fazer alguma coreografia e dançar no palco, mas não tem nenhuma potência para animar um público até que o refrão em coral chegue para criar uma sensação de pertencimento. Ao menos, é uma faixa que consegue se sobressair pela diferença.
E, finalizando este projeto, “Waterfalls” volta com o R&B completamente do nada, e segue para mais um encerramento monótono. A canção pode surpreender pela produção, mas ainda assim, não faz jus ao que estava sendo apresentado anteriormente, e ainda não cumpre a sua função – acabar. Fica uma sensação de “parecia que teria mais”, mas ainda bem que não teve.
O maior erro do Baby Pop Electric é a inconsistência. O álbum não sabe o que quer: no primeiro momento, é synthpop, no segundo é electropop robótico ao extremo, depois um R&B e até mesmo bubblegum pop. É uma mistura que quebra totalmente a coesão do projeto, levando até a cantora a simular um rap na última canção, que não combina nada com o que era a proposta – ou o que deveria ser a proposta.
O álbum peca na sua coesão, na sua personalidade e na sua composição, que apesar de alguns pontos aqui ou ali que se sobressaem, são repetitivos e completamente clichês, e clichês são bons, caso sejam bem feitos – mas aqui não é tanto assim. Baby Pop Electric é uma estreia apressada, é como se a Display Media Records quisesse lançar o projeto para competir com as outras loiras e acaba ficando de escanteio com os erros em sua sequência, podendo ser uma péssima ideia estrear a Baby de um modo tão rápido. 
Caso o álbum fosse refinado e tivesse um tipo de pensamento melhor sobre qual personalidade e sonoridade a loira quisesse seguir, ele poderia ser surpreendente e até mesmo ter ótimos pontos, mas é um projeto monótono, que tenta rodar por todos os lugares, e no fim, parou em nada.
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robotibilidade · 3 months ago
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Atlas Hidráulico vs Atlas Elétrico: Revolução na Robótica da Boston Dynamics
A Boston Dynamics, reconhecida por estar na vanguarda da robótica, deu mais um passo à frente com o lançamento do Atlas Elétrico, um robô humanoide totalmente movido a eletricidade. A aposentadoria do HD Atlas (Atlas Hidráulico) em 2024 marcou o fim de uma era e o início de uma nova fase para a robótica industrial. Mas quais são as reais melhorias e inovações no novo Atlas Elétrico? Vamos…
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escolavicenteinacio · 4 months ago
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AI INTELIGÊCIA ARTIFICIAL 2001
O filme inteligência artificial de 2001 fala sobre a evolução do ser humano e sua criação de vida robótica inteligente. um casal perde seu filho Martin recentemente o que faz eles ficarem tristes mais o pai resolve criar um robô de seu filho para substitui-lo a mãe do garoto não gosta da ideia mais o pai traz o robô para casa mesmo assim. Depois de um bom tempo a família recebe a noticia que o Martin saiu do hospital, e o trazem para casa onde Martin tem contato com seu robô que coloca a vida de Martin em perigo algumas vezes fazendo seus pais ficarem preocupados com sua segurança e abandonam o robô David que e quase destruído com os perigos de um evento te destruir robôs mais as pessoas o confundem com um garoto de verdade pois ele parecia muito ser real, David sai a procura da fada azul uma personagem do conto de fadas Pinóquio que em sua mente poderia transforma-lo em um menino de verdade e ele sai com seu novo amigo andróid em busca da fada eles vão até Nova York onde falaram com o dr.saber que os disse que a fada estava em Manhatam conhecido pelos robôs como o fim do mundo, David e seu amigo vão para lá onde David encontra varias cópias sua o que faz ele perder o motivo de viver pois ele pensava que era o único de todos ele se joga de um prédio e cai na agua ele em baixo d´agua ele vê a fada seu amigo retira ele da agua e se despede dele David pega um submarino e vai até onde a fada está lá, ele pede por 2.000 anos que ele volte a ser um menino de verdade até que a terra já está dominada por aliens que são super inteligêntes e conseguem reviver a mãe de David com uma mecha do cabelo dela mais ela poderia viver por apenas um dia e morreria depois nesse dia David aproveitou o maximo o dia com sua mãe e quando ela morreu David dormiu pela primeira vez.
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kaitoflames · 7 months ago
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@misshcrror said: look at you, all serious.
naquele momento não estava executando nenhum trabalho prático. gostava de realizar o máximo possível de leituras sobre mecânica e engenharia para ter conhecimento o suficiente antes da parte braçal. levava seu trabalho muito a sério, especialmente por ser o único trabalho que podia desempenhar atualmente. seria mentira dizer que o luto pela vida mundana não tirava mais o seu sono, entretanto, a tendência a estar obcecado e vivendo em sintonia própria com seus pensamentos acarretavam em um conforto minimamente maior, já que usava sua energia constantemente.
e apesar de seus esforços, yasemin ainda era capaz de ultrapassar alguns limites pessoais que estabeleceu após a missão fracassada. afinal, ela estava lá. então ela sabia muito bem o motivo. não tinha o que esconder ali, não havia o que acobertar. além disso, se entendiam o suficiente ao não falarem. era um apreciador de silêncio confortável e só assim funcionava para ele, quando, por fim, resolvia ter alguma interação social.
se esperava que fosse ter sua companhia agora? não tanto. mas quando ela se fez presente, apontando a postura do filho de hefesto, reprimiu o sorriso afetuoso apenas para provar um ponto. ❛ eu sou sério. ━━━━━ retrucou, deixando de lado o livro para sinalizar em asl. não estava no lugar mais adequado para realizar leituras, mas, bom, não era como se tivesse que se preocupar com silêncio, então qualquer parte do acampamento era parcialmente ideal. ❛ robótica. ━━━━━ mostrou o livro, e a capa dele. e então, com um gesto, apontou para que ela o seguisse porque quando ela chegou, ele já estava de saída, a caminho do bunker 09. ❛ já tem alguma investigação nova? ━━━━━ dessa vez usou sua voz. imaginava que provavelmente sim, considerando o cenário novo de desconfiança entre os campistas. mas ele não se envolvia diretamente nessas coisas, apenas ajudava como era possível na contenção de danos.
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