#Mas o impacto do mesmo foi muito bom
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#Eu já tinha assistido a este filme...#A alguns anos atrás no qual não me lembro quando foi...#Mas o impacto do mesmo foi muito bom#a ponto deu sempre lembra-lo da sua história e da intensidade no qual o mesmo passa...#Não é um filme mega brutal#como já vi em outros por ai...#Mas é uma história interessante e bem convidativa...#Um grupo de jovens#no meio da floresta#a entidade maligna que trás todo o caos na pirâmide em ruinas...#Ou seja#tudo o que um bom filme de terror tem a servir a um amante do horror como eu...#Por agora#descubro que existe um outro final para essa história...#Que no meu ver#se saiu muito melhor do que visto no original...#Mas#ambos fazem parte...#Um bom filme que já quero assisti-lo de novo...#Daqui a alguns anos para frente#bem assim. 😊🤓😌#Filme: As Ruínas (2008) 👍🎬👍
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RECÉM CASADOS - SKG
panela velha faz comida boa, amém
A vida de casado era nova para vocês dois. Não tiveram a experiência de morar junto antes do casamento, mal dormiam juntos durante o período de namoro, claro, tiveram seus momentos de intimidade, porém para Song, aquilo tudo só seria perfeito no casamento, não que já não fosse, mas teria uma pitada especial quando visse uma aliança dourada em seu dedo anelar. Depois de dois anos de namoro, Kang te pediu em casamento de forma simples, um jantar em casa, com vinho, boas risadas e, claro, uma noite juntinhos na cama dele.
O casamento foi diferente do pedido, não havia nada simples no mesmo. Os enormes arranjos de flores, a banda especialmente treinada para aquele dia, a grande passarela por onde iriam passar e as várias mesas com diversos nomes famosos da indústria compunham o local. Seu vestido era perfeito. Ainda se lembrava da reação de Kang, não parava de te olhar por um segundo, ele se sentia, e é, o homem mais sortudo do mundo por ter você.
A cerimônia terminou cedo, possibilitando que você e Kang fossem para o destino da lua de mel o mais rápido possível.
"Sem querer me gabar nem nada, mas eu sou muito bom escolhendo um lugar pra ficar nas minhas viagens." Kang disse enquanto dirigia até a casa onde ficariam durante o período da lua de mel.
"É mesmo?"
Segurando sua mão com a mão que estava livre e não no volante, Kang disse "Claro, amor. E agora com você, tive que escolher perfeitamente um local e casa que combinassem com nós dois. Vamos passear duas semanas lá, temos que ficar confortáveis."
Dirigiram por mais alguns minutos, chegando na casa logo após. Era uma casa de campo, longe da cidade e super aconchegante. Era do seu jeitinho, Kang realmente pensou em tudo.
"Amor, ela é linda." Disse animada enquanto saia do carro.
"Te disse que tenho o dom de escolher lugares, vidinha." Kang andou até a entrada da casa e virou para você. "Você vem?"
"E as malas? Tenho que pegar meu carrega--- AH" Foi cortada por Kang te colocando sobre o ombro, te levando para dentro da casa.
Não teve tempo de olhar nenhum tipo de decoração, e nem teve como pela posição que era levada. Viu Kang subir as escadas e te levar até o último quarto do corredor do segundo andar. Sentiu o impacto do seu corpo contra a cama e o homem ficar sobre você.
"Então esposa, como está se sentindo?" Kang disse enquanto tirava alguns fios de cabelo de seu rosto, atrapalhando sua visão.
"Eu?" Perguntou enquanto colocava seus braços ao redor do pescoço de seu marido, levantando um pouco sua cabeça para selar os lábios do mais velho. "Me sentindo muito feliz, marido. E você?"
"Melhor impossível." Se aproximou para selar seus lábios, mas em uma brincadeira, você virou o rosto, fazendo com que Kang beijasse sua bochecha. "Faz assim não, vidinha...deixa eu beijar você."
"Mas você beijou, ué."
"Cê sabe do que eu tô falando, esposa." Kang sustentava o olhar no seu. "Vem tomar banho comigo..."
O que?
Depois de anos juntos, Song Kang queria tomar banho com você?
Quer dizer, sempre foi um assunto pertinente na relação, mas nunca de fato o fizeram por vergonha, ou sei lá, por terem hábitos diferentes e estranhos que não gostariam de compartilhar...mas vejam só, agora vocês estavam casados, uma hora ou outra isso iria acontecer.
"Tem certeza? Você nunca foi de compactuar com essa ideia tão rápido..."
"Claro, amor. E além disso, eu sei tudo o que tem debaixo desse vestidinho aqui." Kang passava a mão lentamente pela sua coxa, subindo um pouco, tirando seu vestido do caminho. "Você vem ou não?"
O caminho até o banheiro foi lento, Kang beijava seu pescoço durante o trajeto, fazendo um carinho em sua barriga por cima do vestido.
Tiraram as roupas tranquilamente, não viam problema em ficar nus na frente um do outro, claro, você ainda tinha vergonha do olhar que Kang dava para você, como se quisesse te agarrar ali mesmo, e na verdade, nada o empedia.
"Já disse que você é a mulher mais linda desse mundo todo, esposa?" Disse te abraçando pelas costas, empurrando você até o chuveiro.
"Vai me chamar só de 'esposa' agora?" Ligou o chuveiro, checando a temperatura da água.
"Não é isso que você é? Minha esposa? Afinal, esse anel no seu dedo diz muita coisa..."
"Meu bem, é só um anel e..."
"Hã? Só um anel? Esse anel simplesmente simboliza nossa união eterna e você diz que é só um anel?" Kang disse de forma rápida, era quase cômico a forma com qual ele pronunciava as palavras, o biquinho exposto na boca.
"Tá bom, amor, eu errei, okay? Ele é lindo e muito importante." Disse, vendo o rosto de Song Kang se contorcer em dúvida, não sabia se aquilo era real ou um tipo de deboche.
"Sabe do que você precisa?"
"Uhm?"
"De um bom banho." Dito isso, Kang te empurrou para baixo da água, te deixando surpresa com o ato, mas não perdendo tempo em puxar ele logo depois, e no meio de muitas gargalhadas, um beijo se iniciou.
Kang colocou as mãos em sua cintura, dando a estabilidade necessária para você percorrer suas mãos por onde bem entendesse, como ele sabia que você gostava de fazer, e não caísse no processo.
Uma de suas mãos pararam nos fios pretos do cabelo dele, já a outra segurava a correntinha do mesmo, a qual adorava.
"Adoro quando você põe a mão no meu cabelo, é tão gostosinho. Igual seu beijo." Voltou a te beijar fervorosamente, a mãos calmamente descendo para sua bunda, apertando levemente a carne, trazendo seu corpo para mais perto do dele, como se pudessem se fundir em um só. "Olha, sexo no chuveiro não era uma opção no momento, talvez mais pra frente...mas desse jeitinho, com esse beijo, eu juro pra você, eu te pegaria de jeito aqui."
"Então não jura, só faz..."
E no chuveiro, na parede fria, vocês tiveram a primeira vez como um casal casado. Toda vez que Kang via de relance, a aliança brilhar em seu dedo, ele poderia jurar que estava nos céus. Finalmente a mulher que ele tanto sonhou, estava ali com ele. Ele é e sempre será, um homem sortudo por ter você.
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oi anjo, não sei se seus pedidos estão abertos mas queria deixar uma ideia de plot hihi um datezinho inesperado na praia, como forma de desculpa, depois de ter levado uma bolada 🏝️🏐
i digo mais, acho que o jungwoo combinaria super com esse scenario…
o pai amassa no futevôlei
jungwoo x leitora caiu no meu papinho, já era.
já não é de hoje que você e tuas amigas ficam de olho no grupo de futevôlei da tarde de sextas. no sol escaldante ou no mormaço, aparecem na areia só para admirar a vista: a praia no fundo, a bola no alto e os garotos mais lindos da praia competindo.
certo dia até se ofereceram pra jogar junto, e eles ensinaram tudo. não queriam verdadeiramente aprender o jogo, mas sim saber seus nomes. o colírio dos teus olhos é jungwoo, o mais alto, o mais engraçado, o mais lindo... que homem.
ele bem já tinha percebido teus olhares e fazia questão de correspondê-los. ficaram nessa brincadeira de piscadinhas e sorrisos de canto por semanas. porém, logo isso mudaria.
no calor insuportável de hoje, os meninos enrolam para começar a partida. de longe jungwoo avistou o trio chegando, equipadas de cadeiras, protetor e, claro, as caipirinhas de lei. sextou, né.
você está especialmente linda, o rapaz não sabe dizer se é a bochecha bronzeada, o cabelo solto, ou sei lá... mas, definitivamente, tem um brilho diferente. quer muito passar mais tempo contigo, ele pensa. tem que achar uma deixa.
colocam o guarda sol próximo a marcação da quadra e acenam por educação, fazendo a linha sonsas. apesar de ser bem óbvio, a graça é fingir que só o oceano as atraem ali toda semana.
o jogo começa e eles estão pegando fogo hoje, a bola não aterrissa já há bons minutos. frustrado, jungwoo solta uns palavrões pro próprio time. você beberica a caipirinha bem gelada, notando o quão bonito ele é quando nervoso.
mais uma vez, ele repara tuas íris queimando-o tão forte quanto o sol. não evita sorrir galanteador na tua direção, movendo a cabeça num cumprimento. você mordisca a ponta do canudo camuflando a vergonha enquanto tuas amigas soltam umas zoações.
finalmente seu time marca um ponto e ele comemora com os amigos, sem deixar passar a oportunidade de checar se ainda o mirava. claro que sim.
então, os rivais pegam mais firme. a bola avança cada vez mais alto, eles correm ofegantes, a competição se torna mais acirrada.
até que com força desnecessária um deles chuta visando marcar, mas sem sucesso. na verdade, a esfera voa direto para onde estão. o que amortece-a? tua perna esticada sendo pintada pela quentura. o susto é mil vezes maior que o impacto, e as meninas riem contigo, compreendendo o que aconteceu.
— tá tudo bem, gatinha? — jungwoo tinha disparado até você tão rápido que nem viu. ele agacha ao teu lado, os olhinhos preocupados fiscalizam se está machucada.
— não... quer dizer, sim. — você ri por ter se atrapalhado. como é bonito, viu. — foi só um susto.
— foi mal, tá? esse daí não sabe jogar. — ele diz azedo, lançando um olhar fuzilante para o outro.
— ih, não esquenta.
— pô, deixa eu te recompensar, pelo menos? — a feição muda por inteiro, o sorriso travesso adorna os lábios carnudinhos que você quer tanto conhecer.
— hmmm... depende. como você pensa em fazer isso? — tira os óculos escuros do rosto para fitá-lo melhor.
ele ri, foi pego de surpresa. não tinha pensado em nada, só jogou a proposta para ver se colava.
— que tal a gente tomar uma água de côco ali e conversar sobre? — jungwoo sugere, apontando para um quiosque próximo dali.
você observa o vendedor cortando a fruta, fingindo pensar se aceitaria ou não. voltando-se para ele, estende a mão. o rapaz te ajuda a se levantar ao passo que ele mesmo empurra o chão com os calcanhares.
— é melhor ter uma boa ideia, hein. — empurra o seu lado, brincando. — não quero perder o sol.
— relaxa, gatinha. vai dar bom. — declara confiante após caminharem até a atendente.
conversaram até o céu trocar de cor porque o homem é bom de papo. te fez rir de besteira, o que ele adorou, se sentiu demais. naquele momento não pensou nisso, mas terá de agradecer ao cara que te deu uma bolada, depois. rendeu tanto que até te levou em casa e pegou teu telefone.
quem caiu no papinho de quem, não se sabe. só dá para saber que já era.
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Yes, Sir! —Capítulo 20
Personagens: Professor! Harry x Estudante!Aurora. (Aurora tem 23 anos e Harry tem 35)
Aviso: O capítulo terá o ponto de vista de Aurora e Harry.
NotaAutora: Desta vez não demorou muito para sair, espero que ainda estejam animado com a história 💗.
Harry
Ambos parecíamos exaustos depois dessa longa noite, mas silêncio na sala foi interrompido por passos leves descendo as escadas. Endireitei-me no sofá, tentando me preparar para o que estava por vir. Eu sabia que precisava me manter firme mesmo que parecesse impossível.
Aurora apareceu na porta da sala, os cabelos despenteados e o rostinho ainda marcado pelo sono. Quando seus olhos encontraram os meus, um sorriso radiante iluminou seu rosto, trazendo um pouco de alívio ao meu peito.
— Papai! — Ela gritou animada, correndo em minha direção com os bracinhos estendidos.
Quase não tive tempo de me preparar antes de sentir o impacto do abraço de Aurora, seus bracinhos envolvendo meu pescoço com força. Segurei-a com ternura, tentando absorver a pureza daquele amor incondicional.
— Oi, minha pequena. — Murmurei, beijando o topo da cabeça dela enquanto ela se aconchegava em meu colo.
— Eu estava com saudade, papai. — Ela disse com uma vozinha sonolenta e cheia de carinho, me derretendo por dentro.
Antes que eu pudesse responder, Isadora apareceu na sala, os passos pesados e o rosto fechado. Ela parou ao lado de Violeta, me observando com uma expressão que me cortou por dentro. A a distância em seu olhar... isso doía mais do que qualquer palavra.
O que aconteceu com aquela garotinha que sempre corria para os meus braços?
— Bom dia, Isa. — Tentei suavizar o clima. — Estava com saudade, será que mereço um abraço?
A resposta dela foi apenas um abraço breve e frio.
— Papai, tô com fome, podemos tomar café da manhã? — Ela perguntou, os olhinhos brilhando de expectativa.
Eu estava cansado, mas não podia dizer não a ela.
— Claro que podemos, meu amor. — Respondi com um sorriso, tentando esconder o desconforto. — Que tal a gente sair e comer panquecas? Sua mãe precisa descansar.
Aurora bateu palmas, empolgada com a ideia, enquanto Isadora permanecia em silêncio, os braços cruzados, me evitando.
Me levantei, ainda com Aurora em meus braços, e olhei para Isadora, esperando algum sinal de aceitação, mas ela apenas deu de ombros e seguiu-nos até a porta.
O caminho até a lanchonete foi tranquilo, mas o clima dentro do carro estava tenso. Aurora tagarelava sobre seus brinquedos e suas novas aventuras em que eu não estive presente, alheia ao que estava acontecendo, enquanto Isadora permanecia em silêncio, encarando a paisagem pela janela. Quando chegamos à lanchonete, ajudei Aurora a sair do carro e olhei para Isadora, que continuava a me evitar.
Sentados à mesa, pedi as panquecas favoritas de Aurora e Isadora.
— E então, Isa, como está a escola? — Disse tentando quebrar o gelo.
— Do que importa saber? Afinal por causa de você vou ter que deixar meus amigos.
— Isa isso não é verdade, eu nunca quis que vocês fossem para Boston.
— Claro, só você pode ir para lá né ? — Revirou os olhos.
— Tem visto o tio Bryan? — Perguntei casualmente, mudando de assunto como quem não quer nada, mas no fundo queria saber se existia alguma possibilidade de que Violeta e eles estivessem se encontrando novamente.
— Por quê? Está com medo que ele tome seu lugar, pai? — A resposta dela foi direta, carregada de sarcasmo.
Fiquei sem palavras por um momento, o peito apertado com o impacto do que ela havia acabado de dizer.
Será que ela sabia? Não! Impossível! Ela só estava ressentida comigo. Sabia que tinha deixado um vazio em sua vida, mas ouvir isso dela foi como um soco no estômago.
— Não, claro que não. — Respondi, tentando manter a calma. — Eu só queria saber como ele está, já que faz um tempo que não o vejo. — Tentei dar um sorriso.
Isadora me olhou por um longo momento antes de responder.
— Faz tempo que não vejo ele também... na verdade, faz tempo que não vejo ninguém. — Ela disse, a mágoa transbordando em cada palavra. — Não é só o tio Bryan que sumiu, pai. Você também sumiu.
O peso das palavras de Isadora caiu sobre mim com uma força esmagadora. Antes que eu pudesse responder, Aurora, puxou a manga da minha camisa.
— Papai, olha as panquecas! — Ela exclamou, apontando o garçom vindo em nossa direção com um prato cheio de panquecas cobertas de calda e frutas.
Sorri para Aurora, tentando manter o humor leve, mas o nó na minha garganta só apertava. Cortei as panquecas para ela, fazendo um esforço enorme para ignorar a dor que crescia em meu peito. Olhei para Isadora, que mexia na comida sem muito interesse.
— Isa, sei que você está chateada comigo. — Disse baixinho, para que Aurora não ouvisse. — Só quero que saiba que estou aqui agora, e que vou tentar ser mais presente, tá bom?
Ela não respondeu de imediato, apenas me encarou com um olhar indiferente.
— Veremos, pai. Veremos. — Finalmente respondeu, sem entusiasmo.
Suspirei, sabendo que tinha um longo caminho pela frente para reconquistar a confiança dela. O passeio continuou de forma mais leve, as levei para o parque, Aurora animada brincava com as outras crianças enquanto eu a observava, Isadora permanecia calada, mexendo em seu celular.
De volta em casa, encontrei Violeta dormindo no sofá, a expressão suavizada pelo sono. Olhei para ela por um momento, tentando ignorar o turbilhão de sentimentos que passavam por minha mente. Isadora também observava a mãe dormindo por um breve instante antes de se aproximar.
— Vou acordar a mamãe para levá-la para a cama.
Dei um passo à frente, querendo ajudar.
— Deixa que eu faço isso, Isa. — Sugeri, tentando me aproximar.
Mas Isadora rapidamente levantou a mão, para me afastar.
— Não precisa, pai. Eu cuido disso. — Ela respondeu em um tom ácido. — Já estou acostumada a fazer isso sozinha... afinal, você nunca está aqui.
As palavras dela me atingiram como uma faca afiada, cortando mais fundo do que qualquer outra coisa que ela poderia ter dito.
Fiquei parado, em silêncio, observando enquanto ela se abaixava ao lado de Violeta, tocando suavemente seu ombro para acordá-la.
— Mamãe, vamos para cama. — Isadora sussurrou, oferecendo ajuda para Violeta se levantar.
Violeta olhou para mim por um instante, eu senti a dor aguda da exclusão, mas engoli em seco, sabendo que, naquele momento, era melhor não insistir.
Aurora, olhou para mim e depois para a mãe, sem entender muito bem o que estava acontecendo.
— Papai, quer brincar comigo? — Perguntou com aquela inocência que fazia tudo parecer mais simples.
— Claro, minha pequena. — Respondi, tentando afastar a tensão. — O que você quer brincar?
— Boneca, vem.
Enquanto Aurora me puxava para o quarto com suas bonecas, vi, de canto de olho, Isadora ajudando Violeta a caminhar para o quarto.
O gesto de Isadora, era um lembrete gritante de que a distância entre nós era maior do que eu havia imaginado.
Aurora
Saindo do hospital, a notícia ainda perturbava minha mente, deixando um eco ensurdecedor, eu segurava o papel do ultrassom como se fosse um fardo insuportável.
Grávida?!
Como poderia ser real? Eu me sentia perdida, afogada em um mar de dúvidas e medos.
Minha mãe andava ao meu lado, silenciosa, mas com o rosto marcado por uma preocupação que ela tentava esconder. Meu pai, por outro lado, estava furioso. Eu podia ver o fogo nos olhos dele, Ele não conseguia disfarçar a raiva, e eu sabia que estava prestes a explodir.
— Entra. — Disse ele assim que abriu a porta do carro.
Eu só obedeci, antes que piorasse mais as coisas.
— Aurora, como você pôde deixar isso acontecer? — A voz rude ecoou, antes que ligasse o carro. — Quem é o desgraçado? Quem é o homem que fez isso com você, Aurora? Diga o nome dele, porque eu vou arrebentar a cara desse miserável!
Engoli em seco, lutando contra a vontade de chorar.
Minha mãe e minha irmã permaneciam caladas no banco de trás.
— Pai, por favor... — Tentei defender-me, mas sabia que nada que dissesse poderia acalma-lo.
Eu sabia que não poderia contar a verdade. Não agora, não desse jeito.
— Não venha com "por favor", Aurora! — Ele gritou. — Você está grávida e não vai me dizer quem é o pai? Como acha que vou lidar com isso? Como acha que vai sobreviver sozinha? Quem vai cuidar de você? Quem vai assumir essa responsabilidade?
Eu senti lágrimas quentes começarem a escorrer pelo meu rosto, mas eu as limpei rapidamente.
Minha mãe finalmente interveio, colocando uma mão suave no braço dele.
— Calma, querido. Isso não vai resolver nada agora, — disse ela, tentando suavizar a situação.
—Como não vai resolver? — Meu pai voltou-se para minha mãe. — Nossa filha está grávida e não sabemos quem é o pai! Isso é inadmissível!
— Pai! — Georgia se meteu. — Por favor, vamos para casa, lá podemos conversar. — Georgia suplicou. — por favor!
Ele bufou, mas concordou com um aceno de cabeça. O caminho de volta para casa foi silencioso, mas cada segundo parecia uma eternidade.
Mas era inevitável, a conversa teria que acontecer, chegando em casa, nos sentamos na sala, o ambiente estava pesado, só meu pai permanecia em pé.
— Como isso pôde acontecer, Aurora? Eu pensei que você fosse mais responsável! — A voz dele cortou o ar como uma lâmina. — Isso vai estragar toda sua vida.
— Não é hora de gritar, por favor. — Minha irmã tentou intervir, lançando-me um olhar preocupado.
— Querido, precisamos apoiá-la agora. Não adianta apontar dedos.— Minha mãe me defendeu.
Mas ele estava implacável.
—Apoiar? Como eu posso apoiar isso?— Sua voz subiu de tom, e eu me encolhi.
— Aurora. — Minha mãe começou, sua voz agora mais firme. — Sabemos que isso não é fácil, mas você precisa nos dizer... Como isso aconteceu? Quem é o pai? Nós só queremos ajudar.
— Eu não posso... Eu não posso dizer.— Murmurei, sentindo a vergonha e o medo me dominarem.
—Como assim não pode dizer? Eu juro, Aurora, que se eu descobrir quem é, vou arrebentar a cara dele! — Ele socou a parede em sua frente e meu coração pulou uma batida.
Eu senti as lágrimas escorrerem pelo rosto, o medo e a vergonha se misturando em meu peito. Ela não queria que eles soubessem a verdade; a ideia de revelar que o pai de meu filho era um homem casado, e pior, meu professor, era insuportável.
— Você precisa de um plano, Aurora. — Disse ele com a voz mais controlada. — Você vai ficar aqui ou vai voltar para Boston? Você vai ter esse bebê?
—Eu… eu não sei. — As palavras mal sairam dos meus lábios. —Eu preciso de um tempo para pensar.
Olhei para o papel do ultrassom ainda em minhas mãos, Como poderia contar a verdade? Como poderia enfrentar a vergonha e o escândalo que viriam?
—Tempo?! — Meu pai explodiu novamente. —Você não tem tempo, Aurora. As pessoas vão perceber, vão perguntar, como vai terminar a faculdade assim? Todos vão querer saber. Eu... eu só quero proteger você.
Eu ergui o olhar para o pai, vendo além da raiva pela primeira vez. Ele estava tão perdido quanto eu, todos estavam.
—Eu sei, pai...
— Nós estamos juntos nisso, Aurora. — Minha mãe disse, sua voz um sussurro tranquilizador no meio do caos. — Mas precisamos saber a verdade para ajudá-la, afinal ele também tem parte nisso.
— Ele é... Ele é alguém que não posso expor. — Finalmente disse, a voz tremendo. — Mas eu vou cuidar disso. Eu vou... encontrar uma solução.
— Então é assim?... eu esperava mais de você, Aurora. — Aquelas palavras cravaram fundo do meu peito. — Mas se você diz que vai cuidar disso, então cuide. — Continuou em um tom ríspido. —Mas lembre-se, as escolhas que você fizer agora... você vai carregar para sempre. — Disse antes de sair dali em passos duros.
— Eu vou falar com ele depois, ele só está nervoso. — Minha mãe suspirou, acariciando meus cabelos.— Nós daremos um jeito em tudo isso.
Olhando para o papel do ultrassom em minhas mãos, eu realmente não sei se algum dia poderia realmente superar o que estava por vir.
Harry
Faz dias que estava nessa casa que não parecia mais minha. O ambiente estava carregado, pesado, e a cada dia que passava, Isadora mal olhava para mim,Violeta… Violeta estava diferente, como se estivéssemos vivendo em mundos separados, mesmo dividindo o mesmo espaço, só a pequena Aurora ainda me adora como se eu nunca tivesse partido. Eu tentei manter fingir que nada estava acontecendo, que ainda éramos a mesma família de antes. Fiz o possível para ser um bom marido e pai, ajudando com a data da mudança, cuidando das meninas quando Violeta precisava. Até marquei uma consulta em Boston, onde ela iria continuar seu pré-natal prometendo que iria com ela. Mas, no fundo, eu sabia que era uma tentativa desesperada de segurar o que já estava se desfazendo.
O peso da culpa era esmagador, essa maldita culpa, não me deixava respirar. Entrei no banheiro, tirando minhas roupas. Precisava de um longo banho, para ser eu mesmo por alguns minutos, mas a água quente que escorria sobre mim não trazia o alívio que eu tanto procurava. Cada gota de água parecia carregar o peso das palavras não ditas, dos sentimentos que escondi, e da culpa que me corroía. Fiquei ali, sob o chuveiro, deixando o vapor encher o banheiro enquanto minha mente girava em um ciclo interminável de culpa e confusão.
Por que tudo tem que ser tão complicado?
Esfreguei o rosto com as mãos, tentando afastar os pensamentos que invadiam minha mente, mas quanto mais eu tentava, mais eles voltavam com força.
Aurora! O nome dela ressoava na minha cabeça, me lembrando de tudo o que eu não deveria sentir. Cada vez que fechava os olhos, era o sorriso dela que via, o toque dela que sentia. Ela me fazia sentir vivo de uma forma que não sentia há muito tempo.
Eu amava Violeta, ou pelo menos achava que amava. Mas então, por que Aurora tinha esse efeito sobre mim? Por que me pegava pensando nela, mesmo quando estava com minha esposa? Violeta... Ela estava grávida. Deveria ser o suficiente para eu esquecer Aurora, o suficiente para eu focar na minha família. Mas não é. E isso me consome.
O som da porta do banheiro se abrindo me tirou dos meus pensamentos. Sabia que era Violeta antes mesmo de ouvir sua voz, mas estava tão envolto na minha própria confusão que mal consegui reagir.
De repente, senti uma mão pequena tocar meu corpo. Ela havia entrado silenciosamente no banheiro e agora estava ali, tentando se aproximar de mim; seu toque era inconfundível, uma mistura de ternura e urgência.
— Harry... — a voz dela era suave, quase suplicante. — Sinto sua falta…
Eu não respondi. Não consegui. Então, sem dizer uma palavra, dei um passo à frente, afastando-me de seu toque.
— Vi… não posso.
As palavras que saíram da minha boca pareciam rasgar um pedaço do meu coração. Eu sabia que a estava machucando, mas também sabia que não poderia fingir que estava tudo bem.
— Harry... — a voz de Violeta tremia. — Por que você tem lutado tanto para não me amar? — O desespero começava a aparecer. — Porque eu sei que uma parte de você ainda me ama e está sufocada com toda a dor que te causei. — Ela fez uma pausa; eu ainda não conseguia encará-la. — Eu... eu me arrependo de tudo, Harry. Se eu pudesse voltar atrás, faria tudo diferente. Mas não posso...
— Violeta... — comecei, mas as palavras morreram em minha garganta.
— Eu quero ouvir você dizer que não me ama. Porque se você disser isso, eu não vou ficar na sua vida. — O peso de suas palavras me esmagava.
Como eu poderia dizer isso?
As palavras ficaram presas na minha garganta, sufocando-me.
— Vi... — Comecei novamente, minha voz falhando. — Eu perdi o gosto pelo que tinha de bom em nós... eu sinto muito. — Cada palavra parecia arrancar um pedaço de mim, mas eu precisava ser honesto.
— Não diga isso. — Eu a ouvi começar a chorar.
Eu senti um nó se formando na minha garganta. Era tão difícil. Estávamos, quebrados, incapazes de nos resgatar.
Eu me forcei a me virar para encará-la, mas senti algo dentro de mim vacilar. Ela estava ali, tão próxima de mim. Apesar de toda a confusão e dor que eu carregava, a visão dela me atingiu com uma força inesperada, meu coração errou uma batida.
Ela estava linda, seu corpo nu, sua barriga já um pouco aparente, seu rosto suavemente iluminado pela luz do banheiro. Era um lembrete doloroso do amor que um dia eu senti tão intensamente. Mesmo agora, no meio de todo o caos, eu não podia ignorar o quanto ainda me importava com ela.
Por um instante, fui dominado por um sentimento mais forte que eu. E, por um breve momento, isso foi o suficiente para que sem pensar, dar um passo à frente e a abraça-lá. Foi um movimento automático, uma resposta à necessidade urgente de segurá-la, de me agarrar ao que restava de nós. Quando meus braços a envolveram, senti seu corpo tremer levemente, como se ela também estivesse à beira de um colapso. Seu toque, ainda tão familiar, trouxe um conforto amargo, uma lembrança do que costumávamos ser.
Ela relaxou nos meus braços, segurando-me com força, como se estivesse se agarrando à última esperança que restava. Eu podia sentir seu coração batendo rápido contra o meu peito, e por um instante, tudo pareceu ficar em suspenso, como se o mundo tivesse parado.
— Vi… — sussurrei, minha voz carregada com uma mistura de arrependimento e dor. Segurei-a um pouco mais forte, tentando não pensar em como estávamos quebrados. — Você sabe… se uma coisa dá errado na minha vida, eu não consigo resolver. Eu sempre precisei de você, mas agora nós somos o problema, e isto está me matando.
— Me perdoa por ter feito isso com a gente. — Senti suas lágrimas molharem meu peito, e a culpa rasgou-me por dentro. Ela se afastou levemente, apenas o suficiente para me olhar nos olhos. Seus olhos estavam cheios de dor. — Eu prefiro consertar nossa relação quantas vezes for preciso do que começar outra com alguém que nunca vou amar como amo você. — A intensidade em sua voz, o desespero, fez algo em mim vacilar novamente.
Eu ainda a amava de alguma forma?
Se Violeta continuasse assim tão próxima eu não sei se conseguira continuar tão determinado com minha decisão, porque por um breve instante aqui com ela em meus braços todos os pensamentos sobre o divórcio se dissiparam, soterrados por todos sentimentos que me assombravam.
Eu precisava de distância, de espaço para pensar com clareza, longe dela, longe de tudo o que me prendia ao que fomos um dia, porque se não eu não iria conseguir, eu não iria deixá-la.
Essa era a verdade.
—Eu... eu preciso voltar para Boston, Vi. — As palavras saíram vacilantes.
Dei um passo para trás, saindo do seu abraço.
— Harry, por favor, não vá… — Ela me olhou, seus olhos suplicantes. Senti o peso daquelas palavras me puxando de volta, sua voz fazendo meu coração vacilar.
— Eu vou voltar, Violeta. Só preciso de um tempo… para entender o que está acontecendo comigo.
Aurora
Os dias seguintes foram um borrão de incertezas e pensamentos confusos. Eu me forcei a seguir em frente, mas a cada passo, me sentia mais perdida.A ideia de voltar para Boston, de encarar tudo e todos, me atormentava e o meu estômago revirava a cada pensamento sobre enfrentar a faculdade e, principalmente, Harry.
Finalmente voltei para Boston, no final das férias, minha mente estava um caos. Eu tinha que ir à faculdade, pedir para mudar de sala. Não podia continuar na mesma turma, não com Harry lá. A simples ideia de vê-lo todos os dias me enchia de pavor.
Subi os degraus da faculdade, o peso de tudo parecia pesar sobre meus ombros. Quando entrei na sala do reitor, meu coração disparou. Ele me olhou por cima dos óculos, uma expressão de curiosidade e leve preocupação no rosto.
— Aurora, sente-se. O que posso fazer por você hoje? — Perguntou, enquanto cruzava as mãos sobre a mesa.
Eu respirei fundo, tentando manter a calma.
— Eu... Eu gostaria de pedir para mudar de sala, senhor, — Disse, tentando soar firme.
Ele franziu a testa, inclinando-se ligeiramente para frente.
— Posso saber o motivo? Está tendo algum problema específico?
Minha mente correu em busca de uma resposta.
— Eu... Só acho que seria melhor para mim, academicamente agora ir para a sala do Senhor Brown, afinal quero seguir uma carreira parecida com a que ele teve, se não houver problemas.— respondi, evitando seus olhos.
— Tem certeza ? Se há algum tipo de problema que possamos resolver, não hesite em falar. Quer dizer, uma mudança assim... — Ele fez uma pausa, esperando por uma resposta mais completa.
— Não há problema nenhum, eu só pensando melhor no meu futuro e acho que me encaixo melhor com o senhor Brown.
— Tudo bem, vou providenciar isso. Mas, Aurora, se precisar conversar, estou aqui.
Agradeci, saindo rapidamente da sala, com o coração ainda acelerado.
Agora eu precisava dar uma passo ainda mais difícil, precisava falar com Lily, sabia que, acima de tudo, precisava da minha melhor amiga de volta na minha vida. Caminhei lentamente até o dormitório de Lily, o coração batendo forte no peito. Cada passo era um desafio. Quando finalmente cheguei à porta dela, fiquei ali por um momento, a mão suspensa no ar, pronta para bater, mas incapaz de seguir em frente.
E se ela não quisesse me ver? E se ela ainda estivesse com raiva? Será que ela me ouviria? Será que conseguiríamos superar o que aconteceu?
Bati na porta, sentindo o coração na garganta, quando ela abriu, seu olhar foi duro, frio.
Eu sabia que merecia aquilo.
— O que você está fazendo aqui, Aurora? —
— Eu... Eu precisava te ver, precisava falar com você, — respondi, quase num sussurro.
Ela cruzou os braços, claramente ainda magoada.
— Falar o quê? Que você escolheu um cara ao em vez da nossa amizade? — A acidez em sua voz cortava como uma lâmina.
Senti as lágrimas começarem a se formar, mas eu não podia me dar ao luxo de chorar.
— Estou ciente do quanto eu estraguei tudo. Fui egoísta, mas quero me redimir. Eu posso entrar?
Ela hesitou, mas então deu espaço para eu passar.
Sentei-me na beira do sofá dela, sentindo as lágrimas ameaçarem cair.
— Olha, eu sei que te decepcionei... — Comecei, mas ela me interrompeu.
— Você não me ouviu, Aurora. Eu te avisei sobre ele. Eu te disse que isso ia acabar mal, mas você não me ouviu!
— Eu sei! Eu sei disso agora. — Minha voz falhou. — Eu descobri tudo sobre Harry, você estava certa sobre ele, e eu fui uma idiota por não te ouvir.
Lily soltou uma risada amarga, descruzando os braços enquanto me encarava.
— Então agora você percebe? Você não pode simplesmente voltar aqui quando tudo desmorona e esperar que eu te acolha de braços abertos.
Senti um nó se formar na minha garganta.
— Sinto muito, eu não espero isso de você, mas eu... eu só sinto sua falta. — Eu sabia que precisava contar a ela sobre a gravidez. Ela era minha melhor amiga. Podíamos estar afastadas agora, mas ela ainda era minha melhor amiga. — Eu... — comecei, a voz fraca. — Eu fiz uma coisa terrível, algo ainda pior do que você pode imaginar.
— Pior? — Ela balançou a cabeça, incrédula. — O que poderia ser pior do que trair nossa amizade por um homem casado?
— Lily... eu... — engoli em seco, as palavras quase me sufocando. — Eu estou grávida dele.
O rosto de Lily perdeu toda a cor, os olhos arregalados de surpresa. Eu abaixei o olhar, encarando minhas mãos trêmulas. Podia sentir o olhar de Lily queimando minha pele, mas não tive coragem de encará-la.
— Grávida...? — A palavra saiu da boca dela como um sussurro, como se ela não pudesse acreditar. — Aurora, você... você está me dizendo que vai ter um filho daquele... daquele homem?
Eu assenti, as lágrimas já escorrendo livremente pelo meu rosto. Não consegui responder, a vergonha me consumia.
— Como você pôde ser tão irresponsável? — A voz dela era firme. — Você se envolveu com um homem casado, ignorou todos os avisos e agora... agora você está grávida? — Ela se aproximou de mim, o olhar mortal. — Você não pensou em nada? Em ninguém? Ou estava tão cega por ele que decidiu destruir sua vida?
— Eu não planejei isso, Lily! Eu nunca quis que isso acontecesse! — Minha voz se quebrou em soluços involuntários enquanto eu tentava encontrar as palavras certas. — Eu fui cega, Lily. E agora estou aqui, despedaçada, sem saber para onde correr. Eu sei que errei, e esse erro está me consumindo... Eu só preciso de um caminho, de uma chance.
Lily ficou em silêncio por alguns segundos, o olhar distante. Ela parecia estar lutando contra uma tempestade interna, tentando decidir entre me abandonar ou me estender a mão. Quando voltou a me encarar, seus olhos estavam cheios de lágrimas não derramadas.
— Eu não sei se posso perdoar você pelo que fez... — Ela disse, sua voz baixa. — Mas talvez, talvez possamos começar a nos falar novamente. Você vai ter que trabalhar muito para merecer minha confiança de volta, Aurora. Eu não vou facilitar para você.
Eu quase desabei ali mesmo, mas me agarrei a essa mínima esperança. Fui até ela e, hesitante, envolvi-a em um abraço.
Lily não retribuiu de imediato, mas, eventualmente, senti seus braços ao redor de mim, ainda que com certa relutância. Eu sabia que nosso caminho juntas seria longo e difícil, mas o fato de ela estar disposta a me dar outra chance era a coragem de que eu precisava.
— Obrigada, Lily... eu prometo que vou fazer de tudo para consertar isso — sussurrei, sentindo uma pontada de esperança misturada com o medo do que ainda estava por vir.
Soltei-a do abraço, mas continuei segurando sua mão, olhando para o chão, sem coragem de encontrar seus olhos.
— Lily, tem algo mais que eu preciso fazer, e... eu não sei se consigo sozinha. — As palavras saíram hesitantes, com a voz embargada. — Eu preciso ir até a casa do Harry, pegar minhas coisas. Não quero voltar lá sozinha. Eu sei que não mereço pedir isso a você, mas... você viria comigo?
Lily ficou em silêncio por alguns instantes, e pude sentir a tensão no ar. Quando finalmente respondeu, sua voz estava firme, mas não sem um toque de compaixão.
— Aurora... — Ela suspirou, parecendo pesar a situação. — Eu vou com você, mas só porque sei que você precisa. Isso não significa que tudo está resolvido entre nós. Mas, se é isso que você precisa para seguir em frente, eu vou estar ao seu lado.
Eu não consegui conter as lágrimas de alívio que escorreram pelo meu rosto. Era um pequeno gesto, mas para mim significava o mundo.
— Obrigada, Lily.
Obrigado por ler até aqui 💗 O feedback através de uma ask é muito apreciado! Também como um reblog para compartilhar minha escrita com outras pessoas!
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Divinação com velas
Interpretação da chama:
Chama brilhante: Energia direcionada com sucesso, "sim" em perguntas diretas
Chama cresce mas diminui rapidamente e não consegue se manter alta: Será necessario enviar mais energia ao seu intento, um "talvez" em perguntas diretas
Chama que solta fagulhas ou faz barulhos: Obstaculos ou atrasos em relação ao seu pedido, "talvez" em perguntas diretas
Chama espiralando muito rapidamente ou tremendo enquanto se mexe: É preciso mudar algo na sua inteção ou planos, "talvez" em perguntas diretas
Chama ilumina pouco idenpente da sua altura: Intenção não tão clara, "não" em respostas diretas
Chama pequena ou permanece baixa: Purifique a vela, o ambiente e você mesmo, "não" em perguntas diretas
Chama permanece baixa mesmo tudo purificado: Não é o momento da sua intenção ser concretizada, há outros assuntos para resolver, "não" em perguntas diretas
Chama produz estralos sonoros: Barreiras ou obstaculos sendo retirados do seu caminho, "sim" para perguntas diretas
Chama que dança: Conexão espiritual ao seu favor, "sim em perguntas diretas"
Fumaça branca saindo da chama: Auxilio espiritual, bençãos ou situações favoráveis por influencia astral, "sim" em perguntas diretas
Fumaça escura saindo da chama: Quebrando energias negativas, resistencia do intento acontecer, "não" em perguntas diretas
Chama que fica proxíma a apagar: Sua intenção não consegue se concretizar e não é o momento adequado para isso, "não" em perguntas diretas
Chama que apaga inesperadamente: Reflita a sua intenção e só reacenda a vela se tiver certeza que quer continuar, "não" em perguntas diretas
Quando se acendem várias velas e uma ou algumas ficam mais fortes que as outras: A cor da vela mostra o que está sendo mais favorecido
Quando acendem várias velas e todas ficam fortes e brilhantes igualmente: Sinais extremamente positivos que tudo ocorre bem
Interpretação da cera:
Vela queima por completo, sem restar praticamente nada: Sua intenção foi bem direcionada, e terá sucesso no seu objetivo, tudo ocorreu bem
Vela chorou muito, escorreu para os lados: Muita emoção envolvida, pense no aspecto emocional
Vela chora e forma uma cascata em um único lado: Dedicação, pesistência e paciência, intenção audaciosa ou requer muito de você
A cera derrete mas sobra bastante pavio: A algo atrapalhando a sua inteção, faça purificação e um banimento
A cera forma uma meia lua no prato: Há um ciclo que deve ser cumprido em relação ao seu pedido e intenção
O pavio forma uma flor: Sintonia com a espiritualidade, sinal positivo, felidade e prosperidade
Vela queima extremamente rápido: Bom sinal, sua intenção se concretizará mas o efeito não durará muito tempo
Vela quima extremante devagar: Falta energia para que a intenção se concretize ou os efeitos demorarão a acontecer, mas terá impactos durarouros
O pavio queima por inteiro mas sobra muita cera: Faça limpeza em si e no ambiente
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⌗ㅤ⸻ㅤ𝐓𝐀𝐒𝐊 𝐈 .⠀⠀one advantage in keeping a diary is that you become aware with reassuring clarity of the changes which you constantly suffer.
ㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤ@silencehqㅤ&��@hefestotv
⠀⠀⠀⸻ㅤㅤㅤCAMADA O1: BÁSICO E PESSOAL.
Nome: Dimas Victyn.
Idade: vinte e quatro anos.
Altura: alcanço a marca de 1,87cm.
Gênero e pronomes: homem cis, ele e dele.
Parente divino e número do chalé: sou filho de Hebe do chalé dezessete.
⠀⠀⠀⸻ㅤㅤㅤCAMADA O2: CONHECENDO OS SEMIDEUSES.
Idade que chegou ao Acampamento:
Foi aos seis meses de vida.
Quem te trouxe até aqui?
Minha mãe divina, Hebe, foi a responsável pela minha chegada segura.
Seu parente divino te reclamou de imediato ou você ficou um pouco no chalé de Hermes sem saber a quem pertencia?
A reclamação ocorreu de imediato, pouco antes da minha vinda para o acampamento e pouco depois de meu nascimento.
Após descobrir sobre o Acampamento, ainda voltou para o mundo dos mortais ou ficou apenas entre os semideuses?
Fora as missões, fiquei apenas no Acampamento; aqui tem sido a minha casa desde sempre e não penso em sair.
Se você ficou no Acampamento, sente falta de sua vida anterior? E se a resposta for que saiu algumas vezes, como você agia entre os mortais?
Bem, creio que agi com a normalidade que se era possível ter. Sempre fico curioso com algumas coisas legais do mundo mortal, todavia, não sinto falta.
Se você pudesse possuir um item mágico do mundo mitológico, qual escolheria e por quê?
O bracelete de Ares seria a escolha por seu imenso poder defensivo. É um item capaz de captar impacto e aumentar a força física do usuário de forma inimaginável.
Existe alguma profecia ou visão do futuro que o assombra ou guia suas escolhas?
A profecia trazida a tona por Rachel é algo que me perturba e frequentemente guia escolhas e pensamentos. Não gostaria que fosse assim, mas, desde que a profecia é parte de nossa realidade, tenho me estado a orbitar a cerca dela.
⠀⠀⠀⸻ㅤㅤㅤCAMADA O3: PODERES, HABILIDADES E ARMAS.
Fale um pouco sobre seus poderes:
Como Curador de Memórias, posso me conectar com às lembranças de outras pessoas. Consigo tratar de traumas, bem como encontrar memórias perdidas, ou mesmo projetar reminiscências externamente.
Quais suas habilidades e como elas te ajudam no dia a dia:
Força e agilidade sobre humanas são as habilidades que detenho. Com elas, é mais fácil realizar tarefas braçais, assim como treinos, e o meu tempo de reação para às situações e realização de atividades é menor.
Você lembra qual foi o primeiro momento em que usou seus poderes?
Jamais me esqueceria... Durante um treinamento físico, acessei - através do toque e sem controle algum - às memórias de um outro semideus.
Qual a parte negativa de seu poder:
Às vezes, agora mais raramente que no passado, o gatilho é espontâneo e se dá pelo toque.
E qual a parte positiva:
Poder ajudar outros a lidar com lembranças perdidas ou mesmo aliviar o peso de traumas memoriais profundos.
Você tem uma arma preferida? Se sim, qual?
Não tenho nenhuma preferência, mas, por usar um escudo na maior parte das batalhas, opto por uma espada mediana para finalização ou combate.
Acredito que tenha uma arma pessoal, como a conseguiu?
Lyorn é um escudo que me foi dado por Hebe, em meu aniversário. O presente inesperado muito me alegrou e é algo que estimo e tenho zelo.
Qual arma você não consegue dominar de jeito algum e qual sua maior dificuldade no manuseio desta?
Adagas tiram o pior de mim. É difícil de as usar por que não me adapto ao modo de combate; simplesmente não é para mim. Também não sou muito bom com arcos.
⠀⠀⠀⸻ㅤㅤㅤCAMADA O4: MISSÕES.
Qual foi a primeira que saiu?
Era uma missão que parecia relativamente simples. Devíamos recuperar um artefato mágico e retornar para o acampamento, mas o local de destino se mostrou cheio de armadilhas e passagens secretas. Em uma delas, o grupo se separou e monstros apareceram. Não conseguimos completar o objetivo e uma pessoa se feriu gravemente.
Qual a missão mais difícil?
Todas elas são difíceis, de uma maneira ou de outra.
Qual a missão mais fácil?
Seguindo a linha de raciocínio da pergunta anterior, ressalto existem, ao menos ao meu ver, missões fáceis.
Em alguma você sentiu que não conseguiria escapar, mas por sorte o fez?
Justamente a primeira missão em que estive. Não fosse a ajuda e apoio de outro semideus, não acho que estaria aqui.
Já teve que enfrentar a ira de algum deus? Se sim, teve consequências?
Até o momento, não me ocorreu de despertar a fúria de nenhum deles. Espero assim permanecer.
⠀⠀⠀⸻ㅤㅤㅤCAMADA O6: DEUSES.
Qual divindade você acha mais legal, mais interessante?
Asclépio, por sua sede de conhecimento capaz de impactar a medicina, e Cratos.
Qual você desgosta mais?
Não penso muito sobre isso... Bem, me comprometo a dar uma resposta quando a tiver.
Se pudesse ser filho de outro deus, qual seria?
Não escolheria nenhum outro além de minha querida mãe.
Já teve contato com algum deus? Se sim, qual? Como foi? Se não, quem você desejaria conhecer?
Vislumbrei Hebe em sonhos desde a tenra idade. Fora ela, não tive contato com outras divindades.
Faz oferendas para algum deus? Tirando seu parente divino. Se sim, para qual? E por qual motivo?
Sim. Faço oferendas a Gimnásia por seu vínculo com os esportes, para Psiquê, pois busco a manter mente e alma em sintonia perante o uso dos meus poderes e, por fim, para às três Horas.
⠀⠀⠀⸻ㅤㅤㅤCAMADA O7: MONSTROS.
Qual monstro você acha mais difícil matar e por qual motivo?
Touros de Cóquida. São de extrema resistência e cospem fogo. Pelo veneno, também considero às catóblepas um problema dos grandes.
Qual o pior monstro que teve que enfrentar em sua vida?
Todo monstro pode ser incrivelmente difícil de lidar e qualquer coisa pode tornar esse fato pior. Posso dizer que cada um deles foi o pior, por isso.
Dos monstros que você ainda não enfrentou, qual você acha que seria o mais difícil e que teria mais receio de lidar?
Considero que drakons devem ser realmente complicados como oponentes. Eles são grandes, tem escamas difíceis de penetrar, cospem veneno ácido... Enfim, possuem uma grande lista de contras.
⠀⠀⠀⸻ㅤㅤㅤCAMADA O8: ESCOLHAS.
( ) Ser respeitado pelos deuses OU Viver em paz, mas no anonimato ( × )
( × ) Caçar monstros em trio OU Caçar monstros sozinho ( )
( × ) Capture a bandeira OU Corrida com Pégasos ( )
( × ) Hidra OU Dracaenae ( )
⠀⠀⠀⸻ㅤㅤㅤCAMADA O9: LIDERANÇA E SACRIFÍCIOS.
Estaria disposto a liderar uma missão suicida com duas outras pessoas, sabendo que nenhum dos três retornaria com vida mas que essa missão salvaria todos os outros semideuses do acampamento?
Sim, estaria.
Que sacrifícios faria pelo bem maior?
Abdicaria de cada fragmento de mim.
Como gostaria de ser lembrado?
Como alguém que lutou por um futuro melhor para todos.
⠀⠀⠀⸻ㅤㅤㅤCAMADA 10: ACAMPAMENTO.
Local favorito do acampamento:
Fora a Arena de treinamento, gosto muito dos campos de morango e da ala de Artes e Ofícios.
Local menos favorito:
Não tenho nenhum menos favorito, mas não costumo frequentar muito o observatório; não que tenha motivo específico, também.
Lugar perfeito para encontros dentro do acampamento:
Hum... Acho que o que importa e torna tudo melhor é são as companhias que estão conosco.
Atividade favorita para se fazer:
Gosto muito da Escalada, mas confesso que costumo xeretar as aulas de artesanato uma vezinha ou outra.
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Enforcando
Rio Vidal x Fem!Reader
Gatilhos: Enforcamento (é feito na intenção de machucar, mas a Rio adora), Invasão, Facas.
● Esse post é apenas o começo de um capítulo que eu vou postar em breve lá no wattpad!
Você deitava calmamente em seu sofá quando sentiu um metal frio sendo pressionado em sua garganta. Não foi preciso abrir seus olhos para saber de quem se tratava, o aroma da morte era inconfundível. Seus olhos se abrem te dando a visão do traje preto de Rio, por um momento você suspira de alívio ao ver que não era alguém desconhecido invadindo a sua casa, era uma ceifadora de almas.
Mas veja pelo lado bom, pelo menos você a conhecia.
Em um movimento rápido você a empurra contra o chão da sala, enquanto uma de suas mãos enforcava a garganta da mulher a outra procurava a adaga preta que tinha caído com o impacto. A sua vontade era de ignorar a presença dela e voltar a dormir, porém sua vida estava muito calma ultimamente e você acreditava que brigar com a personificação da morte seria um bom jeito de animar seu dia.
Seus dedos apertavam a garganta de Rio, que sorria como se aquele fosse o momento mais feliz da vida dela. Aquela mulher conseguia ser estranha até nos momentos mais improváveis, e isso te deixava ainda mais atraída. Você sabia que ela tinha a capacidade de te empurrar para longe, mas ela parecia não querer fazer isso, te machucar não estava nos planos da mulher quando ela invadiu sua casa, ela possuía coisas muito mais interessantes em mente. — Você ama isso, não é? — Ela permanece sorrindo em resposta, o ar preso em sua garganta não permitia que ela fosse capaz de formular uma frase. Os olhos dela começam a marejar, algumas veias saltam sobre a pele de Rio e te fazem soltar o pescoço da mulher, que começa a tossir e buscar desesperadamente por ar. Você aponta a adaga preta na direção de seu rosto, com medo de um possível ataque, e observa ela rir com dificuldade enquanto passa a mão na região que estava sendo apertada, notando a marca de seus dedos ser acompanhada por diversas manchas vermelhas. — Por que você parou? — A bruxa diz calmamente. Você tentava ao máximo manter sua postura ameaçadora, mas a forma que ela reagia a toda aquela situação te desestabilizava fortemente. Rio estava se divertindo com tudo aquilo, saber que mesmo depois de tanto tempo você permanecia com o mesmo temperamento irritado, controlador, procurando dominância em todas as situações, mesmo que para isso tivesse que enfrentar a própria morte. Para a sua sorte, a morte estava ao seu favor, mas ela não deixaria que você controlasse tudo dessa vez. Basta um piscar de olhos para que ela troque suas posições, chocando suas costas contra o chão frio da sala enquanto se ajeita em cima do seu corpo. É nesse momento que você se arrepende de não ter continuado em seu sofá quando a viu. — Minha vez. — Ela sussurra, o sorriso vitorioso não saía de seu rosto. Você estava fodida. Literalmente.
A/N: Comentem se tiverem ideias pra one-shots com o coven, eu tô MUITO obcecada com essa série. Vocês não tem noção.
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23 de junho de 2024. Domingo.
Voltei.
Quando decidi compartilhar minhas leituras neste fracassado perfil desta vazia rede social, não imaginava que também serviria como um incentivo para ler. Por isso, decidi voltar. Estou precisando de um gás após uma leitura pra lá de decepcionante...
Então, para botar em dia o assunto acumulado nestes 6 meses que fiquei off, vou comentar as poucas leituras que fiz esse ano:
1. Palavras de Radiância de Brandon Sanderson: Por enquanto, o livro do ano. Amei que foi mais focado na minha personagem preferida (Sharlan Davar) e me deixou muito empolgado para o terceiro livro. No começo deste ano fiz uns posts (bem mais ou menos) comentando a leitura, por isso não vou me estender.
2. O Problema dos Três Corpos de Cixin Liu: Quando terminei a leitura, dei 4 estrelas. Só que, desde então, eu penso tanto nesse livro, que acho que ele merecia as 5! Em resumo, a história narra as consequências do contato da raça humana com uma civilização alienígena. Tem uma vibe bem Arthur C. Clarke, só que melhor! O começo você fica bem perdido, mas mesmo não entendendo nada, não conseguia deixar o livro de lado, queria muito saber o que aconteceria. E o que falar daquele final? Desesperador. Esse livro já nasceu como um clássico e é melhor do que qualquer clássico de sci-fi perdido por aí.
3. Death Note #5: Olha... Nesse momento em que tenho que escrever sobre esse volume, percebi que ele não foi muito marcante, já que nem lembro o que aconteceu, haha. É mais do mesmo, mas sem prejudicar a série do mangá. Falta apenas um volume para terminar a saga e... não sei o que achar. Sinceramente, acho que superestimei um pouco esses mangás... Mais tarde, quando concluir a série, eu penso mais sobre isso.
4. Moby Dick de Herman Melville: A meta de leituras que estipulei esse ano foi de apenas 12 livros lidos, já que a intenção era ler alguns calhamaços que estavam empacados na estante... Mas já mudei de ideia. Eu demorei uns 3 meses para terminar Moby Dick e nem gostei tanto assim... Para cada capítulo MUITO BOM, existem dois tediosos. Assim, considerando que esse livro tem umas 700 páginas, conclui-se que a leitura não foi tão prazerosa assim... Talvez a tradução tenha uma parcela de culpa e até mesmo a minha falta de tempo, mas, de qualquer forma, ele foi bem decepcionante.
Por causa do impacto de Moby Dick, decidi mudar de rota e evitar as leituras dos calhamaços em 2024. O foco agora é ler o que estou a fim mesmo (e sem gastar nada). Inclusive, esse ano estou bem controlado nas minhas compras, só comprei as continuações de Os problemas dos três corpos e Death Note.
Para finalizar, já que falei sobre metas, esse ano ainda pretendo ler O Processo do Kafka, além de iniciar o #embuscadosuspensedoano2024. E é isso, beijos.
#meusposts#bookblr#leituras#livros#brasil#diário de leitura#diário#português#moby dick#death note#o problema dos três corpos#palavras de radiancia
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anfiteatro
com @lottokinn
James estava angustiado. Tentava ignorar aquele peso no peito, forçando-se a acreditar que o irmão logo estaria de volta, reclamando de como eles tinham deixado o ensaio parar. Então, ele continuava seguindo com as coisas como imaginou que Brooklyn gostaria. Decidiu ir para o anfiteatro ensaiar, imaginando que, como numa cena de filme, o irmão apareceria a qualquer momento, pronto para corrigi-lo em sua tentativa de aprender a andar de salto alto. Riu sozinho, lembrando do quanto o semideus havia insistido nisso, dizendo que seria ótimo para ele se desafiar e causar um impacto na apresentação. James não podia decepcioná-lo, mesmo que a simples tarefa de ficar de pé com aqueles saltos já fosse um desafio. Cada passo era dado muito devagar e com muita dificuldade, e num deles, acabou desequilibrando e caindo no chão. Antes que pudesse se levantar, ouviu um som interromper o eco do salto alto no tablado, tentando identificar se era uma voz ou risada. Virou o rosto e encontrou Love, revirando os olhos. — Sem gracinhas, por favor. Não estou com bom humor. — Sua voz era um pouco mais dura do que o normal, mas ele sabia que aquilo nunca foi impeditivo para que ela o provocasse. Não sabia há quanto tempo ela estava o assistindo, mas tentou ignorar isso. — Brooklyn ia me ajudar com isso. Estou tentando adiantar as coisas para quando ele voltar. — Explicou, ainda que ela não tivesse perguntado, mas ela não estava na peça, então talvez não soubesse de alguns detalhes. — Então, se você não tem algo de bom para acrescentar aqui, eu te peço que me deixe sozinho, por favor. — Suspirou, de cabeça baixa, ainda jogado no chão.
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𝐇𝐎𝐔𝐒𝐄 𝐎𝐅 𝐇𝐎𝐑𝐑𝐎𝐑: ──── YASEMIN's point of view ;
“the investigation is to find the crime, whereas the spying is to commit the crime.” part 001 - part 002 - this is part 003. // @silencehq
Desde que começou a investigar Petrus, Yasemin notou que ele sempre evitava a cachoeira do acampamento e pensou que talvez parte do mistério morasse ali. Porque de todos os lugares tinha que ser a cachoeira? Talvez a peça do quebra-cabeças que precisava para começar a descobrir o quebra-cabeças maior começasse ali. Toda vez que o semideus passava próximo ao local, ele mudava de direção ou procurava outra rota. Isso chamou a atenção dela, e Yasemin começou a se perguntar o porquê dessa aversão ao local.
Uma coisa era certa em Petrus: ele era um baita de um preguiçoso. Yasemin estava começando a acreditar que os deuses iam quebrar o silêncio antes que ele começasse a ajudar na reforminha do acampamento. Porra, era de extrema sacanagem porque ele era o causador daquilo para começo de conversa, e o garoto além de tudo não movia uma pedra para ajudar num chalé ou em qualquer outro canto. Folgado. Acabou resmungando em alto e bom som enquanto rabiscava seu caderno com ideias e sugestões para si mesmo. A turca já deveria ter escrito certa de dez folhas de teorias em seu caderno, uma pior que a outra para entender aquele moleque. O pior era que seguindo ele para cima e para baixo, a garota também se distanciava um pouco das tarefas do acampamento até tomar um chamado de Quiron. Porque ele não falava de Petrus também? Sua reclamação pareceu surtir efeito porque lá estava ele caminhando poucos metros atrás de si para onde o centauro havia os enviado horas depois. Que sorte, agora vou ter que fazer o trabalho por dois porque o folgado não faz nada.
Contrariada, foi designada para recolher alguns galhos caídos de árvores próximas da fenda que sofreram o impacto. Atticus já estava lá para auxiliar e facilitar com seus poderes e assim poderem se livrar logo daquela parte para a passagem ser mais acessível. ❝ ― E ai, Moon? O que vai querer apostar hoje? ❞ ― Perguntou animada ao bater uma mão na outra, as esfregando em ansiedade. Era sempre assim com o semideus, competições de qualquer coisinha se tornou algo comum entre ambos. Começou como uma brincadeira, mas as vezes eles simplesmente passavam do ponto. De qualquer forma, não era o dia para isso. ❝ ― Quíron finalmente mandou ele fazer alguma coisa. ❞ ― Apontou o polegar para trás, indicando Petrus para o colega e antes que pudessem fazer qualquer coisa, um pequeno grupo de semideuses novinhos passavam acompanhados de Joseph voltando da cachoeira, e ele parecia estar engajado em cuidar das criancinhas ali e distrair as mesmas do caos ainda rolando. Não é como se elas pudessem fazer uma reforma no próprio chalé.
A questão é que depois do grupo passar, uma criança atrasada se encontrava correndo para tentar alcança-los e Yasemin até deu alguns passos para frente e gritar o nome do filho de Poseidon, mas Petrus vinha na mesma direção do garotinho que com uma pistola d'agua jogou água direto no rosto do filho de Hades que ficou estático por segundos antes de encarar o pequeno, que pelas características julgou ser filho de Hermes, e simplesmente começar a gritar com a criança. Ela não ficou ali por muito tempo após sair correndo assustada, mas foi o suficiente para que Atticus e Yasemin observassem a situação por mais tempo que o necessário e ver um Petrus completamente surtado ao sair pisando o pé, completamente transtornado. ❝ ― Você viu o que eu vi, né? ❞ ― A ruiva perguntou ao encarar o semideus, que balançou a cabeça num aceno, concordando.
Para quem estava há tanto tempo observando Petrus, ter algo concreto era um milagre. Chegou a rir brevemente, incrédula e cruzou os braços. Se tinha algo que Yasemin conhecia muito bem era aquele olhar. Sim, aquele... Aquele que as pessoas sempre tinham quando entravam e/ou saiam de suas ilusões de medo. Medo. Petrus tinha medo de água? Talvez, talvez ele tivesse ficado apenas incomodado com uma criança atentada. Ela também ficaria, mas olhares não mentem e ela conhecia o medo muito bem afinal era filha do pânico.
❝ ― Atticus, acho que tenho um trabalho para você que não envolve árvores, mas descobrir algo muito melhor. Topa? ❞ ― Sorriu maliciosa, arquitetando um plano. Iria descobrir se sua teoria estava certa fazendo por bem ou por mal.
semideuses citados: @avoadc & @d4rkwater.
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The Siege of Burning Grass
Há uma tendência interessante na ficção especulativa contemporânea: o esbater das fronteiras entre géneros, com autores a apropriarem-se de elementos e convenções da fantasia e da ficção científica para contarem as suas histórias em mundos imaginativos e complexos. Leitores que apreciem as suas histórias devidamente catalogadas e arrumadas nas suas caixinhas convencionais talvez torçam o nariz a estas novidades, mas quem apreciar tramas densas e modos narrativos alternativos em mundos mais originais, mais libertos, terá muito com que se entreter nestes dias.
The Siege of Burning Grass, o mais recente romance de Premee Mohamed, poderá ser um bom exemplo desta tendência: lê-se talvez um pouco como uma trama de fantasia, mas o mundo que Mohamed criou para esta história cedo atira o leitor para uma estrada sinuosa, com armamento tecnológico, ataques aéreos feitos por pilotos de pteranodons, e vastas cidades-fortaleza voadoras que se mantém no ar não sabemos bem como. Nem saberemos: há muitos pontos do worldbuiding de The Siege of Burning Grass que a autora não esclarece, e bem; cabe ao leitor preencher esses espaços e dar a sua própria cor àquele mundo.
Seja fantasia, ficção científica ou science fantasy: na prática, The Siege of Burning Grass lê-se sim como um travelogue (desculpem o excesso de anglicismos, falta-me aqui o termo em português), no qual seguimos Alefret, um homem enorme, feio, inteligente. Conhecemo-lo numa prisão remota, após ter sido ferido por "fogo amigo" quando ajudava à evacuação da cidade onde vivia; perdeu uma perna, foi detido por se recusar a combater, e no início da história está ao mesmo tempo a ver os seus ferimentos tratados enquanto é torturado em interrogatório - em tempo de guerra, o pacifismo é uma filosofia arriscada. Perante a guerra total e infindável entre os impérios de Varkal e Med'ariz, Alefret integrou um grupo pacifista dedicado a preservar a vida, seja de quem for; para as forças do país rival continua a ser um inimigo, e para as do seu país, passa a ser um traidor. Mas na prisão, após o tratamento e a tortura, é-lhe feita a proposta, por uma alta patente militar de Varkal, que coloca a trama em movimento: viajar até à frente de combate, infiltrar-se nas linhas do inimigo e estabelecer contacto com a oposição política do governo da última cidade voadora de Med'ariz para tentar colocar fim às hostilidades por fins pacíficos, uma vez que qualquer solução militar para o conflito parece impossível. É claro que continua a ser uma missão militar, e Alefret, que não é parvo, sabe que as chefias militares não lhe estão a contar tido, ou não tivessem escolhido para o acompanhar/escoltar o jovem Qhudur, um soldado fanático, cruel, e sanguinário - o oposto completo do protagonista.
Várias passagens dos primeiros dois terços de The Siege of Burning Grass trouxeram-me à memória duas histórias distintas. A primeira, algumas passagens que julgo subapreciadas de A Feast For Crows, quarto livro de A Song of Ice and Fire, quando, após todos os combates entre os exércitos dos pseudo-reis, acompanhamos Brienne numa longa viagem pelas Riverlands devastadas pela guerra, e vemos o impacto real do conflito na terra e nas gentes que nela (e dela) vivem, e que pouco ou nada interessam aos senhores feudais - e, em muitos casos, aos próprios autores e leitores de fantasia épica, mais interessados nas grandes batalhas, nos heróis e nos vilões, nos embates entre exércitos, no glamour do combate. A primeira metade de The Siege of Burning Grass segue muito por estes caminhos, mas com mais imaginação e melhor prosa: seguimos Alefret e Qhudur pela terra espoliada e vemos através dos seus olhos os resultados práticos da guerra. Com eles encontramos povoações destruídas, gente reduzida a feras por fome ou peste, grupos militares perdidos da sua cadeia de comando, sem objectivos a cumprir ou ordens a seguir. É aqui que me veio à memória uma segunda história, esta do cinema: Apocalypse Now, numa sensação reforçada pela escrita simultaneamente rigorosa e onírica de Mohamed, tanto durante a viagem como pela chegada ao caos da frente de combate, com o comando desfeito, a falta de quaisquer meios, a escassez de soldados e o recurso a quem está à mão para combater. Confirmamos que de facto não há qualquer glamour na guerra; quando começa o combate resta o caos e a sorte. E confirmamos quão verdadeiro é aquele velho cliché que diz que numa guerra, a primeira baixa é a verdade: nada do que os soldados ou os comandantes dizem é de fiar, todas as informações são imprecisas, e a propaganda abunda.
No mundo em que nos encontramos, com a guerra a fazer de novo parte do nosso dia-a-dia (desengane-se quem pensar que a Ucrânia ou a Palestina são "lá longe"), é possível que a leitura de The Siege of Burning Grass se revele algo desconfortável em alguns momentos; mas será também esse desconforto que torna esta leitura urgente e necessária. Premee Mohamed escreve muitíssimo bem, com uma prosa limpa, evocativa, algo melancólica, que nos coloca ao lado de Alefret na sua estranha odisseia; constrói um mundo fascinante, cheio de detalhes imaginativos (as vespas, que maravilha!), coloca questões incómodas e relvantes, e conta uma história que merece ser lida. Mais do que isso: é importante que seja lida.
Lançado neste ano, The Siege of Burning Grass já esteve nomeado para o Prémio Ursula K. Le Guin (era a minha aposta para vencedor), e suspeito de que será um dos mais fortes candidatos aos prémios de literatura fantástica no próximo ano. Foi um dos livros que sugeri no painel de sugestões do Fórum Fantástico deste ano; é sem dúvida um dos grandes livros de 2024, com uma história improvável, ambígua e pertinente que me conquistou por completo - e que fez de Premee Mohamed uma autora a seguir com atenção.
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Quando se olha para alguém que se gosta o mundo fica diferente,se transforma naquele tão sonhado mundo ideal que todos procuram ou sonham estar nele um dia, esquecemos as guerras,a fome,sede e até a saudade daqueles que juramos a nós mesmos nunca esquecer,aqueles que se foram para sempre,a morte , entende,essa é a força do amor,aquele sentimento que muitos dizem só existir para vender presentes em datas especiais, só que é muito mais que isso,ele nos faz achar que o mundo se transformou de uma hora para outra,de branco e preto ou cinza, fica todo colorido, isso quando é correspondido,me lembro que minha rotina foi quebrada assim do nada, quando uma menina nova pediu para brincar de pega pega com a gente, não foi um beijo,um quer namorar comigo,nem um aperto de mão,ela só queria correr igual doida atrás das crianças do meu quarteirão,meu coração queria sair correndo e pegá-la como se estivesse brincando como todas as crianças,meus olhos corriam atrás, cada vez que ela mudava de direção,esse é o impacto do amor em uma pessoa distraida,que ainda nem começou a viver a vida como ela deve ser vivida,talvez possa haver um outro sentimento maior que esse tal amor,mas Deus ainda não nos deu o direito de usufruir ainda, justamente porquê não sabemos dar a ele a importância que ele tem,ganhamos algo capaz de fazer a todos felizes,e muitos o usam como arma para ferir pessoas que amam,e também estranhos que conhecem,só pela diversão de dizer,essa eu também peguei,foi só uma resumo pra dizer que nunca esqueci as pessoas que um dia amei,desde a minha grande paixão, família,amigos,como a menina que me pegou tantas vezes aquele dia, porquê quando ela vinha em minha direção,a única coisa que acelerava era o meu coração,esse é o amor seja em pequena ou longa duração,aproveite pois sentir amor é bom demais.
Micro crônica de Jonas R Cezar
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A vida é como pegar estrada, é você escolher um conversivel que fecha a capota e seguir a viagem aproveitando todos os minimos detalhes disso, pois as vezes seja necessário fechar a capota por risco da chuva e sol. Mas quando muito se viaja, muito se aprende.
Sabe qual é a parte mais merda disso?
É tu sempre viver entre o freio e acelerador por medo de acabar num acidente que estrague novamente teu carro.
Sabe, eu sempre fui assim dirijo entre a adrenalina e o medo. Tanto que não foi a toa que no começo eu pisei bastante no freio por receio que tu fosse como todos os outros motoristas imprudentes.
Mas ai, tu tava sendo tão diferente, tava acelerando por nós mesmo mantendo atenção e cuidado na estrada e eu acabei gostando tanto de tu que me permitir pisar no acelerador sem ter medo do freio. Então veio o gosto da adrenalina,a dopamina liberada fazendo se sentir viva, satisfeita e feliz.
Até sentir o impacto da pancada repentina da freada brusca que tu me deu. Ainda sigo na duvida tu já previa isso, tu apenas fingiu ser um bom motorista ou eu que causei sendo prudente demais?
Só sei que precisava da sua maturidade em ser sincero e me dizer a real, se não quer mais dirigir ou se apenas quer ás vezes uma carona, é só dizer claramente com maturidade e respeito
E não, não é um textao de cobrança ou perguntas retóricas, e nem brincadeira ou ironia, é apenas a busca pelo meu questionamento: tu me quer pela estrada da sua vida ou me tornei o copiloto que atrapalha sua viagem?
GKSC
#dagracinha#gksc#novospoetas#rascunhando#dedentroprafora#novosescritores#simplesmente acontece#precisavaescrever#entãoéisso#estradadavida
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esse livro não é nada do que eu esperava... e, infelizmente, nem todas as surpresas foram positivas.
cleópatra e frankenstein é um dos mais novos grandes sucessos no bookblr internacional, e eu não pude deixar de me animar quando vi tantas pessoas — inclusive criadores de conteúdo que eu acompanho e que possuem os mesmos gostos literários que eu — rasgando elogios para essa história. o que mais me interessou, entretanto, foram os comparativos de "se você gostou de 'pessoas normais', você precisa ler esse livro". Além de tudo, é claro, ele tem esse visual incrível que deixava o livro ainda mais atraente, e logo ele passou na frente de toda a minha tbr.
bom, o livro não é como eu esperava. o comparativo com pessoas normais fica apenas no campo de relacionamentos adultos e cruelmente realistas, que acaba sendo o foco das duas histórias, mas as similaridades acabam aí. em cleópatra e frankenstein, acompanhamos um casal pelo qual dificilmente conseguimos torcer. até aí, tudo bem, afinal essa não é uma história de amor. mas não temos tempo de nos apegar as suas histórias, tanto individuais quanto como casal, visto que eles já se casam no segundo capítulo e logo estão extremamente infelizes após tantas brigas que não acompanhamos. não nos identificamos com suas excentricidades forçadas, onde nada cotidiano é bom o suficiente e tudo precisa ser um espetáculo. é, sim, uma história sobre relacionamentos adultos, mas está longe de ser cruelmente realista.
os personagens secundários, que deveriam ser parte importante da narrativa ao mostrar o quanto um relacionamento tóxico também afeta as pessoas ao redor, falharam miseravelmente em sua função. suas histórias são totalmente independentes do casamento de cleo e frank, e poucos foram os que realmente me despertaram algum interesse em saber o que aconteceria em suas jornadas. o capítulo da eleanor, que é uma personagem interessante, foi tão desnecessariamente longo que quase me fez largar o livro.
a leitura tem pontos positivos também, é claro. eu teria abandonado esse livro há muito tempo se ele se resumisse apenas a uma história presunçosa de um casal que não deveria sequer ter cogitado ficar junto. de certa forma, acabei me interessando em saber como aquilo terminaria, onde esse relacionamento os levaria e como isso iria se refletir em suas vidas pessoais no futuro. já nos personagens secundários, realmente me interessei pela história da zoe, e gostei de poder acompanhar mais sobre ela. em geral, nem todas as minhas expectativas foram atendidas, mas algumas partes ainda me prenderam até o final. o fato da história não se atrelar a um falso moralismo onde todos têm um arco de redenção também foi um ponto positivo para mim, pois estava claro que algumas jornadas só poderiam levar para a autodestruição, e essa talvez tenha sido a parte mais real da narrativa. o livro tem diversas frases de efeito que fazem você querer fazer marcações em tudo. para alguns, isso é demais, mas eu realmente achei algumas partes da escrita interessantes. e, talvez, se não fosse esse estilo meio lírico da escrita, eu teria realmente abandonado o livro.
por fim, cleópatra e frankenstein é um livro bonito, tanto em sua estética quanto em suas metáforas que tentam, sem sucesso, fazer com que o relacionamento de cleo e frank tenha algum sentido. não diria que foi uma leitura totalmente desperdiçada, pois me trouxe novos pontos de vista sobre relacionamentos, principalmente os não românticos. eu poderia escrever um texto desses só comentando sobre os relacionamentos familiares e de amizades nessa história, além de todo o jogo de poder envolvendo a diferença de idade e condições financeiras dos personagens. se o livro já me desperta essa vontade de debater sobre ele, já faz valer a leitura; pelo menos ela não é esquecível. porém, ele está longe de causar em mim o impacto que pessoas normais, ou qualquer outra história que aborda relacionamentos adultos e realistas, já causou. talvez no futuro, com uma releitura sem tantas expectativas, eu consiga encontrar o que tantas pessoas disseram que as tocaram profundamente nessa história. ou talvez eu só deva aprender a filtrar melhor quais leituras funcionam para mim ou não, independente de ser um livro que todo mundo amou. minha mãe já dizia que eu não sou todo mundo.
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Parece clichê… E é mesmo. Não foi eu quem “inventou”, mas, #odigodisse “feito é melhor do que perfeito”. Há 4 meses, mais ou menos, estou fazendo terapia cognitiva-comportamental. Não é “coaching”! É te-ra-pia! A psicóloga Ana Maria Guadalupe de Oliveira Mattos, que atende aqui em Belo Horizonte tem me ajudado muito e feita muita diferença na forma como eu tenho abordado muitos aspectos da minha vida profissional. Dentre eles, o perfeccionismo, ou seja, a necessidade excessiva de ser ou parecer perfeito e, até mesmo, de acreditar que é possível alcançar a perfeição. Desde que eu me entendo por gentes, eu tenho estabelecido altos padrões de desempenho, que são acompanhados por avaliações muito críticas e por uma busca constante em evitar falhas e erros. Na minha percepção e julgamento, isso não é positivo e se tornou um problema… A terapia, está me ajudando a modificar pensamentos e comportamentos considerados inadequados e/ou inúteis. Dentre eles, aqueles relacionados com o perfeccionismo. Muita leitura e reflexão, me levaram a concluir, embora “muito tarde”, que venho cometendo muitas bobagens, que causam depressão, ansiedade e procrastinação… É preciso evitar o perfeccionismo. Perfeição é uma questão de opinião… Na vida profissional, trabalho com edução e treinamento para gerenciar sistemas de gestão da qualidade. Da mesma forma que o perfeccionismo, a qualidade também é uma questão de opinião… Qualidade, é grau em que um conjunto de características atribuídas à alguma coisa satisfaz necessidades e expectativas de alguém. Portanto, para alcançar a qualidade, ou a “perfeição”, é necessário conhecer, entender e atender essas necessidades e expectativas, para perceber e julgar se estão ao nosso alcance e, então, aplicarmos a quantidade certa de esforço para resolvermos o problema, ou seja, sermos eficientes e eficazes. Quantas vezes eu idealizei a situação perfeita para realizar um trabalho e procrastinei? Quantas vezes eu errei na percepção e no julgamento e determinei características e procedimentos que meu cliente, interno ou externo, não pediu, não valorizou e não me remunerou? Quantas vezes eu apliquei recursos demais e não resolvi o problema do cliente? Quantas vezes eu exagerei no processamento de uma entrega e não entreguei no prazo? Quantas vezes eu peguei uma tarefa para fazer porque eu julguei o responsável não a faria direito? Quantas vezes eu “sofri” com o modo de executar uma tarefa determinado em consenso com o grupo, porque julguei que “do meu jeito” era a melhor? Não há problema em ser exigente… Ser exigente é diferente de ser perfeccionista… O grau de exigência depende da complexidade, das incertezas e dos impactos daquilo que vai ser feito. Perfeição demais pode não ser bom… Bom, é isso aí… Me segue aí! Ah, também, salve, compartilhe, comente e curta.
Eu só uso 📷 fotografias e ilustrações vetoriais 🎨🍥✍️ licenciadas 👍 fornecidas por The Noun Project e Vecteezy 🫶🙌👏👊🤝 nas minhas publicações ☺️
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Nome: Kim Dong-hyun Idade: 23 anos (30 de março / ariano) Sexualidade: indefinida, é algo que Hyun nunca pensou a respeito, ele até achava os meninos bonitos e se perguntava como seria beijá-los (o mesmo para as meninas), mas devido a uma vida como trainee, não chegou a aproveitar a vida nesse sentido. como sua memória a curto prazo é inexistente, não há uma grande possibilidade de se sentir atraído apenas por pessoas com quem cria conexão, por isso, sua sexualidade é algo a ser explorado e desenvolvido Profissão: atendente e sócio de petshop Residência: Torre Twilight, edifício Haneul, apto B3 (reside no prédio há 4 anos) peculiaridade: além da falta de memória de curto prazo, também sofre uma extrema sensibilidade a luzes fortes, o sol pode incomodar ás vezes, mas são as luzes artificiais que mais incomodam. flashes, faróis, luminárias e holofotes, por exemplo Estilo musical: devido ao problema de memória não consegue se lembrar ou ficar antenado com as músicas mais atuais, ainda assim sempre teve preferência pelo gênero pop e suas variações, justin bieber, BTS, shawn mendes, jason derulo, ateez, the boyz, stray kids, seventeen e outros grupos que tenham estreado antes de 2019. Filme favorito: Toy Story Roupa favorita: qualquer uma que o faça não ser confundido com seu irmão gêmeo idol, justamente por isso é comum vê-lo com capuz, boné e máscara pelas ruas. jeans, blusas com estampa de anime e outras coisas da cultura pop, all star e moletom Pessoa favorita: sua falecida vó Vício: batata frita, milk-shake de morango, tteokbokki, odeng, tokkebi e kimbap. meias estampadas e coloridas, escrever em diários e batata chips Hobbies: ler gibis que nunca irá lembrar, desenhar bigodes e chifres em todos os pôsteres do irmão que encontra pela frente, beber e fazer merda sem nunca conseguir se lembrar Animal de estimação: Bomi, a gata da sua avó. Características: altura de 1,83 de pura diversão, óculos para miopia, unhas pintadas ás vezes, cabelo bagunçado e expressões fofas. Traços de personalidade: diversão e sarcasmo fazem parte da sua personalidade, entretanto, é preciso avisar que cada dia é um dia. devido a condição de sua memória e o impacto que sofre todos os dias assim que acorda (devido a enxurrada de informações que precisa para contextualizar sua realidade), seu humor varia muito, vão ter dias que ele terá raiva do mundo e o mal humor vai tomar conta de si, em alguns pode se sentir melancólico e se mostrar meio carente, já em outros ele pode se mostrar indiferente a algumas coisas, também vão ter os dias de rebeldia em que ele irá agir de forma inconsequente e com o pensamento de que só se vive uma vez.
apartamento - pet shop - conexões (em breve)
resumo: irmão gêmeo e idêntico de um idol famoso, ele e o irmão iam debutar juntos, mas um acidente fez com que Hyun sofresse de perda de memória de curto prazo. perdeu o debut, o irmão e a mãe já que ambos lhe viraram as costas. foi acolhido pela avó paterna, a única que o ajudou na recuperação do acidente, mesmo que sua mente nunca tenha respondido ao tratamento. mora em haneul faz quatro anos e há um ano sua avó faleceu, ou seja, agora ele está sozinho. tira seu sustento da Chingu Pet Store, uma pet shop que sua avó abriu há alguns anos em parceria como uma veterinária. para não ficar uma vagabundo dentro de casa, trabalha como atendente na loja. curiosidade: Hyun mantém um instagram privado onde só tem seus amigos mais próximos, a foto de perfil é de Bomi e a rede social serve como um álbum de recordações para si, onde ele posta fotos das amizades de um dia e de experiências que vivencia. o motivo de ser privado e não ter uma foto dele no perfil é bem simples: para que fãs de seu irmão gêmeo não achem que o perfil dele.
dividir sonhos com amigos é bom, mas compartilhar com seu irmão gêmeo é ainda melhor, ao menos era o que Dong-hyun pensava. a união com seu gêmeo Dong-young sempre foi unilateral e ele nunca percebeu. os sinais sempre estiveram ali, quando queria algo, quando gostava de algo, até mesmo quando chorava, o gêmeo sempre aparecia querendo um pouco mais do que Dong-hyun recebia.
o pai faleceu no ano em que os gêmeos se tornaram trainee de uma grande empresa de entretenimento, acreditando que a salvação era explorar o talento e e beleza de seus filhos, a mãe fez tudo para que eles continuassem como trainee e realizassem o sonho de debutar. Dong-hyun era simpático, tinha uma voz incrível e era um ótimo dançarino, enquanto Dong-young tinha certa dificuldade em memorizar coreografias e era rapper. Young sempre tentava superar o irmão em tudo, nem sempre conseguia e isso o frustrava.
já estavam com 19 anos quando finalmente o debut ganhou uma data, treinavam com afinco todos os dias e estavam cheios de felicidade. para Hyun era simplesmente incrível conseguir debutar no mesmo grupo que seu irmão gêmeo. foi durante o caminho para a gravação de promocionais do novo grupo que Hyun sofreu um acidente gravíssimo de carro. a sorte do rapaz é que estava em horário de trabalho e afim de evitar escândalos ou processos, a empresa arcou com todos os custos do tratamento, mas... o grupo debutou sem Hyun.
desenvolveu cinderella amnésia, foram três anos de tratamento sem qualquer eficácia, o acidente causou dano ao lóbulo temporal e Hyun não se lembra do dia anterior, nunca. sua memória acaba no dia em que sofreu o acidente, dali pra frente ele nunca se lembra de nada. o irmão gêmeo e a mãe lhe deram as costas, nenhum dos dois quiseram ficar presos a um ser humano danificado que precisava de tratamento. foi a avó paterna quem o acolheu e cuidou de si durante todo esse tempo.
a avó abriu um petshop em sociedade com a filha de uma amiga que é veterinária já faz alguns anos e Hyun trabalha lá como atendente todos os dias, não é fácil, já que todos os dias ele precisa ler a respeito dos produtos, verificar o estoque e a agenda do banho & tosa. e... atualmente ele faz meio que tudo sozinho, já que faz um ano que sua avó faleceu.
apesar de nunca se lembrar do dia anterior, Hyun mantém vários diários, escreve todas as noites os acontecimentos do dia, mantém uma agenda de papel e uma digital. ele também gravou um vídeo (que atualiza de tempos em tempos) para assistir sempre que acorda, de modo que possa entender de forma rápida e resumida o contexto em que se encontra. ele também tem uma alexa que o ajuda com algumas coisas, apesar de nem todos os aparelhos da casa serem smart, é ela quem o acorda todas as manhãs e roda o vídeo na televisão que tem no quarto para que ele entenda algumas coisas antes de se levantar e começar o dia.
porque seu personagem está em haneul complex?
já faz quatro anos que Dong-hyun mora em Haneul, foi pra lá depois do acidente para receber os cuidados da avó, continua morando lá por não ter exatamente pra onde ir. apesar da avó não estar mais consigo e todo dia ser um baque descobrir que ela morreu, não consegue simplesmente se mudar, de alguma forma o apartamento velho ainda é algo que ele se lembra, ir para um lugar novo só o deixaria mais confuso.
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