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— 6° encontro do Clube das Emocionadas

com leitura de Além da Porta Sussurrante - T.J. Klune

“Se você viver o suficiente para aprender a amar alguém, conhecerá o luto em algum momento. É assim que o mundo funciona.”

O livro do mês de junho foi escolhido de última hora, substituindo uma leitura que não estávamos gostando, e esse não decepcionou. Trazendo um ponto de vista diferente (e até divertido) sobre a vida após a morte, é um livro sobre perdas, o amor e pertencimento, nos lembrando de que nunca é tarde para encontrar o seu lugar no mundo. Apesar da linguagem leve, ele ainda é um livro sobre luto; a vida, a morte e o que vem depois.

Amamos, nos emocionamos e foi o encontro que mais tivemos coisas para debater, muito além da leitura. Foi também o nosso livro com mais marcações até agora, algumas engraçadas, outras tristes ou reflexivas, e cada uma delas reacendia o debate sobre seu significado e como isso nos fazia sentir.

O bate papo foi acompanhado de uma xícara de chá. Afinal, como disse Hugo, nosso barqueiro: “Na primeira vez que compartilha o chá, você é um estranho. Na segunda vez que compartilha o chá, você é um convidado de honra. Na terceira vez que compartilha o chá, você se torna da família.”

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— memórias de quando nossas coisas tinham personalidade. ⊹₊ ݁.

Eu comprei mais um videogame retro para a minha coleção. E esse me deixou pensando.

Que saudades de quando o design das coisas era divertido, colorido, cheio de texturas. A gente ficava animado pra saber qual a próxima novidade tecnológica. Os videogames eram diferentes, os celulares eram diferentes, cada site que a gente entrava era um mundo novo e animado.

Hoje em dia, é tudo preto, branco e cinza. Não temos mais tantas opções de personalização quanto antes. Eu não sei vocês, mas eu não fico mais animada para o lançamento das coisas, não acompanho tanto as novidades porque é tudo mais do mesmo, pelo menos em termos de design.

Enfim, esse é o meu novo Nintendo 64, roxo e translúcido, e sinceramente acho que é um dos consoles mais lindos que eu tenho. Eu não gosto de ser saudosista, mas hoje vou ser um pouquinho. Eu não tive esse videogame na infância, então ele não me traz uma nostalgia no sentido de saudades do que eu vivi, mas sim de saudades de um tempo mais colorido e divertido. A gente colava adesivos, trocava a skin e criava. Quando o mundo era mais do que um retângulo preto na nossa mão.

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— 5° encontro do Clube das Emocionadas

com leitura de A Canção de Aquiles - Madeline Miller

Esse emocionou, e se tornou um queridinho do clube. O reconto da Ilíada pelo ponto de vista do Pátroclo como companheiro de Aquiles entregou mais do que uma história de guerra. Ele trouxe uma humanidade para esses personagens que nós, que ainda não lemos o original de Homero, não podíamos imaginar.

A leveza e sensibilidade que o relacionamento de Aquiles e Pátroclo se desenvolve nos envolveu por completo. Nos apaixonamos por eles como um se apaixonou pelo outro. E o desenrolar desde a adolescência até a Guerra de Tróia, culminando no fatídico final que, esse sim, todos conhecíamos, foi uma jornada intensa que todos nós amamos participar.

Confesso que eu estava esperando algo mais simples e, no final, entendi porque essa história é tão amada por muitos. E que final, meus amigos!

Esse com certeza é um livro que não esqueceremos. Vamos continuar falando sobre ele mesmo depois das outras leituras do Clube, pois mesmo depois do fim, ele continua despertando novos sentimentos sempre que pensamos um pouco mais sobre a história deles. E acho que sempre vamos estar pensando.

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— se uma criança dá ao fenômeno outra volta do parafuso, o que me diriam de duas crianças...?

terminei de ler "a outra volta do parafuso", um clássico da literatura gótica de henry james publicado originalmente em 1898. o livro conta a história de uma jovem mulher, cujo nome não é falado, que passa a trabalhar como governanta responsável pela criação de duas crianças órfãs. descritas como incrivelmente encantadoras, as crianças cativam rapidamente a jovem, mas logo ela percebe que há mais moradores nessa casa do que o esperado. com a possibilidade da presença dos fantasmas dos antigos funcionários da mansão, nossa protagonista passa a se perguntar o quão envolvidas as crianças podem estar nessa trama sinistra.

quando comecei a ler o livro, pensei que não ia gostar tanto. isso porque a escrita, em fluxo de pensamento e com o estilo antigo bem preservado, era um pouco confusa e cansativa. mas o enredo me interessou o suficiente para eu seguir em frente, e logo consegui me ambientar e acostumar com o estilo da escrita. as duvidas e confusões mentais que a governanta enfrenta são parte importante da história. afinal, esse livro é conhecido até hoje por sua interpretação ambígua, onde não sabemos se podemos confiar exclusivamente no ponto de vista da protagonista.

(não quero dar spoiler, mas gostaria de comentar uma impressão que pode influenciar na leitura, então sinta-se a vontade para pular esse paragrafo) confesso que, inicialmente, eu estava acreditando em toda a história, mas com o desenrolar eu passei a duvidar de alguns pontos. ao final do livro, eu já tinha mudado de opinião. e falando no final, eu fiquei muito surpresa com aquele encerramento, o que me fez questionar ainda mais sobre quem realmente estava com a razão.

o livro também é conhecido por suas adaptações, sendo a mais conhecida atualmente "a maldição da mansão bly" que incorpora elementos de outros contos de henry james. mas a adaptação mais fiel é o filme "os inocentes" (1961) e, assim que terminei de ler, senti que precisava assistir para me dar o apoio visual que me faltou em algumas cenas. e, se antes eu tive dúvidas sobre de que lado eu estava na história, esse filme me ajudou a ter certeza.

você já leu esse livro? o que achou do final? quem você acha que está falando a verdade? 👀

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— 4° encontro do Clube das Emocionadas com leitura de A Mulher do Viajante no Tempo - Audrey Niffenegger.

“Henry possui uma condição genética que faz com que ele viaje pelo tempo sem que possa controlar isso. Clare, sua esposa, precisa lidar com sua constante ausência e as arriscadas experiências que ele faz.”

Esse livro foi um sucesso nos anos 2000, sendo adaptado para um filme de igual sucesso e, mais recentemente, uma série. Eu já tinha lido esse livro a muitos anos atrás, e tinha uma lembrança totalmente diferente dele.

A história ainda me agrada, mas bem menos do que da primeira vez. A escrita tem um estilo bem marcado pela época, se tornando datada não pela história, mas pela maneira que os fatos são apresentados e descritos.

Ainda assim, foi ótimo revisitar essa história e ver como o estilo da escrita que me agrada mudou com o passar do tempo. E amei a oportunidade de discutir viagem no tempo, um tema que eu amo, com meus amigos do Clube das Emocionadas no Katsu, o restaurante favorito da nossa protagonista do mês.

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— alright my brothers, listen closely.

eu quando sou monotemática. isso porque o único assunto que eu sei falar ultimamente é epic: the musical.

epic é um musical baseado na odisseia de homero. nele, acompanhamos odisseu em sua jornada de volta ao reino de ithaca após a guerra de tróia. aqui, sua história é contada em forma de músicas, divididas em sagas que, juntas, formam o álbum conceitual do musical.

as músicas, criadas por jorge rivera-herrans, são extremamente cativantes, misturando referências clássicas e contemporâneas, e se auto referenciando durante toda a série.

você pode ouvir o musical completo pelo spotify, ou assistir aos animatics feitos por fãs no youtube. inclusive, graças à dedicação do fandom, é possível assistir ao musical completo e legendado no youtube, recomendo demais.

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olha o que eu fiz 🧸

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— Meu rapaz, dá para reconhecer uma mentira imediatamente, porque há dois tipos delas: as mentiras que têm pernas curtas e as mentiras que têm o nariz comprido, e a sua, justamente, é daquelas que têm o nariz comprido.

Pinóquio, não sabendo mais onde se esconder de tanta vergonha, tentou fugir do quarto, mas não conseguiu. Seu nariz tinha crescido tanto que não passava pela porta.

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tour pela minha carteira de latinha da barkley’s ✨

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— 3° encontro do Clube das Emocionadas

com leitura de A Vida Invisível de Addie LaRue - V.E. Schwab

❝O que é uma pessoa, se não as marcas que deixa para trás?❞

Será que é cedo demais pra dizer que essa foi uma das leituras favoritas do clube? Amamos a história, o estilo, o jeito como a arte é uma parte importante da narrativa e amamos até odiar alguns personagens.

Desde a estrutura do livro, com capítulos curtos e não lineares, até a construção dos personagens, tudo nos cativou. Mas o principal é, claro, a história interessante sobre tempo e identidade, e a nossa querida Addie que ganhou nossos corações, sendo uma personagem forte, inteligente e desenrolada. Eu sei que eu não aguentaria um ano na pele dela.

Não atoa devoramos esse livro. Espero que as próximas leituras tragam a mesma animação que essa trouxe para o nosso clube.

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dump dos últimos dias ✨

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Hoje o nosso amado Animal Crossing New Horizons está completando 5 anos de lançamento.

A 5 anos atrás, o mundo estava uma loucura, a pandemia tinha acabado de estourar e ninguém sabia quanto tempo aquilo ia durar. Os dias viraram semanas, as semanas viraram meses e o medo era constante. No meio disso tudo, esse jogo surgiu para nos dar um conforto.

Quem viveu o momento sabe do que eu estou falando. Ele foi o nosso contato com um mundo mais tranquilo, uma forma de encontrar nossos amigos e um pouco de paz num mundo tomado pelo caos. Viver a experiência de ACNH no auge pós lançamento foi algo que me marcou profundamente, e eu sempre vou lembrar desse jogo como um refúgio.

Hoje, 5 anos depois, jogo com menos frequência, mas ainda tenho muito carinho e apego com tudo o que remete a Animal Crossing, além de amar escutar a trilha sonora no dia a dia e ver vídeos sobre ele, cheia de nostalgia.

Feliz Aniversário para um dos meus jogos favoritos da vida! 💚

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— 2° encontro do Clube das Emocionadas

com leitura de Drácula - Bram Stoker

Finalmente lemos a história que deu origem ao conceito de vampiro como conhecemos hoje. Muito se deve a Drácula de Bram Stoker na literatura, e agora entendemos porquê. Estávamos todos ansiosos por essa leitura, mas esse não foi um livro que realmente nos conquistou por completo, e sentimos que a leitura só fluiu porque tínhamos o clube para nos manter no fluxo. Talvez eu teria abandonado ou adiado essa leitura se estivesse lendo sozinha. Apesar disso, recomendo demais por ser um tema interessante e pelo valor histórico.

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cabelo novo 🪻

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— dump aleatório dos últimos dias

um pouco de livros, filmes, música, vinhos, viagem, videogame e grandes doses de “romantize a sua própria vida” ✨

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— personalize meu 3ds comigo 💖

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— 1° encontro do Clube das Emocionadas

com leitura de Os Sete Maridos de Evelyn Hugo - Taylor Jenkins Reid