#João da Baiana
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discosdaantiga · 1 year ago
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Pixinguinha, Clementina de Jesus & João da Baiana
Gente da Antiga
1968
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selektakoletiva · 2 years ago
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MARCELO D2 E A ANCESTRALIDADE DE FUTURO!
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Com 13 discos de estúdio na bagagem - 4 com o Planet e 9 em carreira solo - já né segredo que Marcelo D2 ocupa um espaço notório na música popular e na cultura Hip-Hop pelo mundão. Acontece que em seu novo trabalho, ele ultrapassa barreiras, fura otas bolhas e se consagra ainda mais como um dos grandes arquitetos da música brasileira.
Intitulado "IBORU, Que Sejam Ouvidas Nossas Súplicas", Marcelo D2 nos leva por uma jornada musical de puro suingue, com o afrofuturismo batendo na alta, como sempre falara Chico Vulgo.
O disco começa com a voz de Wander Pires te transportando pra avenida quase que espontaneamente. 'Por baixo', numa crescente, um instrumental drumless do lendário Barba Negra (aka O Terrível Ladrão de Loops), versos afiados de D2 e uma fala de sua coroa. Apenas o início de uma saga que vai flutuando entre a boniteza e a concretude dos fatos como são. Trazendo a beleza da crueza e do povo, como o timbre de Nega Duda que vem logo em seguida. A genuína cultura de rua e dos morros, favelas e do subúrbio carioca.
Das rodas que varam da noite ao clarão do dia; ad infinitum. Os terreirões de Umbanda e Candomblé, os Bate-Bolas, Rosinhas e Malandros que transitam pelas ruas encantadas de um Rio de Janeiro que não passa na retrospectiva da Globo, não está nos trends, ou em capas de jornais. Essas são algumas das várias personas carioca que inspiram IBORU. Que inclusive, dia 28 deste mesmo mês de Junho, ganhará seu complemento audiovisual. Um curta que contará a história fictícia do encontro de João da Baiana, Clementina de Jesus e Pixinguinha, nos idos dos anos de 1923. O curta, assim como a estética do disco, foi toda assinada pela mágica Luiza Machado e o próprio Marcelo, diálogo que vem ampliando ainda mais a arte do rapper carioca. A produção fica por conta da produtora da família D2 - PUPILA DILATADA.
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O elenco de músicos e compositores de "IBORU, Que Sejam Ouvidas As Nossas Súplicas", chega a ser baixaria de tanto talento junto. A começar pela cozinha, composta por bambas da velha escola e da nova geração, tudo junto e misturado; Marcio Alexandre, Zero, Miúdo, Jorge Luiz, João e Marcelinho Moreira. Nas cordas, temos João Lopes (banjo), Maycon Ananias (cordas geral), Gabe Noel (violoncelo), Wanderson Martins e o craque Rodrigo Campos (ambos no cavaquinho). Violões de 6 e 7 cordas, no nome de Kiko e Fejuca, camisa 10 que contribui também batucando no couro e arranjando no cavaco.
Nos sopros, Thiago França (sax), Marlon Sete e Pedro Garcia no trombone e voz. Na bateria, o novo expoente da bateria brasileira, Thiaguinho Silva. O côro é comandado pela Luiza Machado, sua parceira de vida e arte, que entoa unissomo com as vozes de Jussara, Jurema, Hodari, Betina, Luiza e Camila de Alexandre, e o talentoso Luccas Carlos.
Falando em voz e coro, vale ressaltar a parceria louvável entre Luiz Antonio Simas e Marcelo D2. Desde o último disco de estúdio com intervenções e trocando prosas juntos sobre ancestralidade, resistência e identidade. Também estão no catálogo grandioso de compositores João Martins, Inácio Rios, Diogo Nogueira, Igor Leal, Fred Camacho, Neném Chama, Carlos Caetano, Márcio Alexandre, Cabelo, Douglas Lemos, Moa Luz e Otacilio da Mangueira. É mole?
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Todo esse time consegue criar uma atmosfera de uma vibração coletiva incrível, que dialoga o asfalto com o morro de uma forma ímpar. O grave do surdão e do 808 suingando com o hihat, que por sua vez unifica-se com as palmas e o tamborim... isso é o Nave e mais uma sequências de beats absurdos. Uma parceria que já vinha dando certo desde "A Arte do Barulho". E pelo visto, continua. Numa parceria luxuosa que vem se estreitando nos últimos anos, Nave e Kiko Dinucci - que traz suas picotadas lombradas, guitarras levemente sujas, uma viola elegantíssima - se entendem em grau, número e frequências.
A produção é algo instantaneamente clássico - o que já faz pensar nesse disco do OGI que vem aí. Mas isso é papo de futuro, pra outro momento.
Ah, jamais podemos esquecer de mencionar a co-produção e mixagem, que ficou na assinatura de nada mais/nada menos que o gênio e cumpade de longa data de Marcelo, Mario Caldatto. É óbvio que a qualidade de sempre foi entregue.
Dito isso e abordado o time, agora vamos as participações; Nega Duda, Metá Metá, BNegão, Mumuzinho, Alcione, Xande de Pilares, Zeca Pagodinho e o imortal Mateus Aleluia. Há homenagens a Romildo Bastos (Padre Miguel) e mestre Monarco (Portela) a sua maneira afrosambadélica.
Essa fusão chega ao ápice quando IBORU traz a cultura Hip-Hop pra dentro duma quadra de Padre Miguel com adlibs de Westside Gunn em um partido alto feito de beats, palmas, trombone e guitarra. Ou com um batuque e naipe de sopros junto a MPC, como fez no seu último trabalho com Um Punhado De Bambas no Cacique de Ramos - que aliás, outro excelente trabalho que transcende as fronteiras convencionais e cria uma experiência auditiva e cativante, como faz novamente nesse trabalho.
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É junto de baluartes, ídolos e bambas que D2 aprendeu boa parte do que sabe do samba. Zeca e Arlindo são reverenciados em mais de um momento do disco. Beth, João Nogueira, Dona Ivone, Luiz Carlos, Candeia, Cartola, Martinho, Paulinho e o pessoal do Fundo de Quintal. Entre muitos outros. É bonito ver o artista em seu auge, com a pura satisfação de fazer o que gosta, evoluindo e não se prendendo a velhos chavões e modos operandi. Além de toda essa gratidão de quem aprendeu com os verdadeios movimentadores da massa e da cultura popular.
E se você se pergunta da outra parte, nunca se esqueça que antes de D2, era o Sinistro, com sua vivência pelas quebradas do mundaréu. Rio 40 graus. De Padre Miguel, Cascadura, Madureira, do Andaraí, Humaitá e das vielas do centrão. Lapa, Gamboa, Cinelandia. Vivência que Peixoto teve nos camelos com seu camarada Skunk. Das chamas que circundavam a capital carioca nos anos 90.
No final, "IBORU" vai além do siginificado em iorubá, do Ifá, e muito mais do que título de disco ou uma simples combinação de gêneros musicais; é uma verdadeira celebração da diversidade e da riqueza da cultura brasileira. Destaca temas relevantes e urgentes, como a desigualdade social e a resiliência das comunidades marginalizadas. Ancestralidade de futuro.
Ao mesmo tempo e paralelo a concretude lírica e dos batuques de fine estirpe, a nuance abstrata das melodias se faz valer em loops, samples e um instrumental finesse. A sinestesia e o campo lúdico do disco é forte, e isso tem muito a ver com o imaginário popular, fé e outros pagodes da vida que circundam a vida do brasileiro - que assim como Marcelo, se recria e se renova a cada nova batalha. "Provando e comprovando a sua versatilidade", já diria seu saudoso amigo Bezerra da Silva, que eu sei que assim como os outros bambas mencionados aqui neste texto, no disco, e durante a vida do Sinistro, também benzeu e abençoou "IBORU" até vir ao mundo terreno, há uma semana atrás, dia 14 de Junho.
E faz uma semana que é festa no Orum...
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ALÔ, MEU POVO! A HORA É ESSA!!!
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originalharmonysalad · 2 years ago
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Saravah (1969)
It was in February 1969 that French film director Pierre Barouh landed in Rio de Janeiro willing to film moments of music that, although he knew little about it, fascinated him intensely. 
with Maria Bethania, Baden Powell, Marcia, João da Baiana, Pixinguinha, Paolino da Viola, Pierre Barouh
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arkaonlinecontabilidade · 1 year ago
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Itacaré, Bahia: Um Paraíso Brasileiro
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Localizada no litoral sul da Bahia, Itacaré é uma joia escondida entre a Mata Atlântica e o Oceano Atlântico. Com suas praias paradisíacas, cachoeiras deslumbrantes e uma cultura rica e vibrante, esta cidade é um destino imperdível para quem busca uma experiência autêntica no Brasil. Praias de Itacaré Itacaré é famosa por suas praias, cada uma com sua própria personalidade e beleza única. Algumas das mais populares incluem: - Praia da Concha: Ideal para famílias e aqueles que buscam águas calmas. Esta praia é cercada por coqueiros e possui uma infraestrutura completa com bares e restaurantes. - Praia de Tiririca: Muito procurada pelos surfistas, é conhecida por suas ondas perfeitas e é palco de diversos campeonatos de surf. - Praia de Itacarezinho: Com mais de 3km de extensão, é uma das mais belas da região. Seu acesso é por uma trilha, o que a torna menos movimentada e mais preservada. Natureza e Aventura Além das praias, Itacaré é cercada por uma natureza exuberante. A cidade é porta de entrada para a Área de Proteção Ambiental (APA) Itacaré-Serra Grande, que abriga diversas trilhas, cachoeiras e rios. Para os amantes de aventura, é possível praticar rafting no Rio de Contas, fazer tirolesa, rapel e muito mais. Cultura e Gastronomia A cultura de Itacaré é uma mistura da herança indígena, africana e portuguesa. Isso se reflete em sua música, dança e, claro, na gastronomia. A culinária local é baseada em frutos do mar, azeite de dendê, coco e cacau. Não deixe de experimentar o acarajé, o bobó de camarão e, claro, os deliciosos chocolates produzidos na região, graças à tradição cacaueira da Bahia. Eventos e Festivais Itacaré também é palco de diversos eventos culturais e esportivos ao longo do ano. O Festival de Cultura e Gastronomia é um dos destaques, atraindo turistas e chefs de todo o país. Além disso, campeonatos de surf e festas tradicionais, como o São João, animam as ruas da cidade. Conclusão Itacaré é uma combinação perfeita de natureza, cultura e aventura. Seja para relaxar nas praias, explorar a Mata Atlântica ou mergulhar na cultura baiana, este destino tem algo a oferecer para todos. Um verdadeiro paraíso brasileiro que espera por você! Leia: Morro de São Paulo: Um Paraíso na Bahia Read the full article
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suspirosedelirios-blog · 2 years ago
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Heitor dos Prazeres (Rio de Janeiro, 23 de setembro de 1898 — Rio de Janeiro, 4 de outubro de 1966) foi um compositor, cantor e pintor brasileiro. Foi um dos pioneiros na composição dos sambas e participou da fundação das primeiras escolas de samba do Brasil.[1]
Primeiros anos
Seus pais eram Eduardo Alexandre dos Prazeres, marceneiro e clarinetista da banda da Guarda Nacional, e Celestina Gonçalves Martins, costureira, residentes no bairro carioca Cidade Nova (Praça Onze). Em sua família, ele era conhecido como Lino e tinha duas irm��s mais velhas, Acirema e Iraci.[2]
O pai de Heitor o ensinou a tocar o clarinete em vários ritmos como polcas, valsas, choros e marchas. Ele morreu quando o filho tinha sete anos. Ele estudou nas escolas "Benjamin Constant", colégio dos padres de Sant'Ana e Externato Sousa Aguiar, mas foi expulso de todas elas e só cursou até a quarta série. Fez cursos de carpintaria. Seu tio, Hilário Jovino Ferreira, músico conhecido como "Lalau de Ouro" deu-lhe o seu primeiro cavaquinho.[3] Tomou seu tio como modelo de compositor e aos doze anos, já era conhecido como Mano Heitor do Cavaquinho.[4] Começou a participar de reuniões religiosas em casas onde na companhia de músicos experientes tocava e improvisava ritmos africanos como candomblé, jongo, lundu, cateretê, samba, etc., com instrumentos de percussão ou cavaquinho. Entre as casas que frequentava eram as de vovó Celi, tia Esther, Oswaldo Cruz e tia Ciata, onde as reuniões de bambas mais importantes da época eram feitas, como Lalu de Ouro, Caninha, João da Baiana, Sinhô, Getúlio Marinho ("Amor"), Donga, Saturnino Gonçalves ("Satur"), Pixinguinha, Paulo da Portela e outros.
Enquanto trabalhava como engraxate e vendedor de jornais, frequentava as cervejarias próximas e cinemas mudos próximos à Praça Onze e cafés da Lapa, onde ela podia ouvir os músicos e orquestras típicas da Belle Époque, no Rio de Janeiro. Aos treze anos, Heitor foi enviado para a prisão por vadiagem e passou dois meses na colônia correcional Dois Rios, na Ilha Grande.[5][6] Alguns anos depois, ele começou a sair no carnaval fantasiado de baiana, envolto em um pano de cores vivas, tocando cavaquinho e seguido por uma multidão agitando as extremidades do pano.[7] O limoeiro, Limão e Adeus, óculo foram as primeiras composições e datam de 1912.
(Fonte: wikipedia)
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blogdojuanesteves · 2 years ago
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EVANDRO TEIXEIRA CHILE 1973
“Diante das fotos de Evandro Teixeira”
Fotografia: arma de amor, 
de justiça e conhecimento,
pelas sete partes do mundo,
viajas, surpreendes, testemunhas
a tormentosa vida do homem
a a esperança a brotar das cinzas.
Carlos Drummond de Andrade (1902-1987) 
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Setembro de 1973, Santiago, Chile
Evandro Teixeira saiu de casa desafiando a descrença do pai e apoiado pela mãe, que parecia ter veia de editora fotográfica. Dona Nazinha tinha o estranho hábito de recortar fotografias com tesoura de costura, decalcando fisionomias e enquadrando somente os elementos que a interessavam. Habilidade que Evandro aperfeiçoou com o tempo, aprisionando o instante em que a luz se faz fotografia. Esta narrativa, encontrada na biografia do fotógrafo EVANDRO TEIXEIRA um certo olhar ( Editora 7 letras, 2014), da jornalista Silvana Costa Moreira, baiana como ele, serve para provar que ela não somente estava certa, como já devia prever o tamanho e o percurso do filho para muito além da pequenina Irajuba, um povoado a 307 quilômetros de Salvador.
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Santiago, Chile, 1973
O fotógrafo deu a volta ao mundo, publicou e foi publicado na grande imprensa, em seus 70 anos de carreira, 47 deles no consagrado Jornal do Brasil, o JB. Entre seus highlights estão a cobertura do golpe militar no Brasil de 1964, as manifestações contra este pelos estudantes e a passeata dos cem mil, no Rio de Janeiro. Fotografou para o panteão dos heróis brasileiros o mineiro Edson Arantes do Nascimento, Pelé, (1940-2022), o piloto paulistano Ayrton Senna (1960- 1994); acompanhou celebridades do mundo todo como a rainha inglesa Elizabeth II (1926-2022), o polonês Karol Józef Wojtyła/ Papa João Paulo II ( 1920-2005), fotografou vários carnavais cariocas, vários Jogos Olímpicos  como o de Seul Coreia em 1988; tem retratos seus ao lado do cubano Fidel Castro (1926-2016), do escritor conterrâneo Jorge Amado (1912-2001), do presidente Fernando Henrique Cardoso e ao lado dos Pataxó de Porto Seguro, entre outros tantos.
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Santiago, Chile, 1973
No carnaval carioca de 2007, o fotógrafo foi destaque da Escola de Samba Unidos da Tijuca, que trazia o enredo A fotografia na era digital. Para quem estava com uma Veriflex uma analógica de médio formato 6X6 cm ( parecida com a famosa Rolleiflex)  em 1955 na pequena cidade baiana de Ipiaú, a assimilação das técnicas sempre foi uma constante. E, há quem diga que Teixeira, nunca deixou de sair com uma câmera na mão.  Desde 2019 seu grande acervo está aos cuidados do Instituto Moreira Salles, IMS, que preparou a exposição Evandro Teixeira, Chile, 1973, um recorte especial de sua carreira, com um bem cuidado livro homônimo.
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Soldados chilenos após o golpe de 1973 nas ruas de Santiago
Mostra e publicação mostram destaques como Ditadura e fotojornalismo: Evandro Teixeira no Jornal do Brasil 1964-1973; um portfólio em Brasil, 1964-1968; Neruda no Brasil 1968 com imagens do poeta chileno Ricardo Eliécer Neftalí Reyes Basoalto, mais conhecido como Pablo Neruda (1904-1973) que traz texto do crítico de literatura e ensaísta cuiabano Alejandro Chacoff, que viveu no Chile e que comenta a morte do poeta em 1973, a qual foi documentada com exclusividade pelo fotógrafo com seu corpo na morgue. E depois seu enterro, cujo portfólio está no caderno Chile 1973; O outro 11 de Setembro, com texto da professora, cientista política e socióloga paulistana Maria Hermínia Tavares de Almeida sobre o trágico dia e mês de 1973 para os chilenos e a América Latina, quando seu presidente, Salvador Guillermo Allende Gossens (1908-1973), abriga-se pela manhã no palácio de La Moneda, sede do governo no centro de Santiago atacado pelos militares golpistas, para não sair vivo.
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Foto acima, Pablo Neruda em 1968, no Rio de Janeiro.
Embora a exposição e livro concentrem-se na ação de Evandro Teixeira no Chile, como indica o título, além das imagens do golpe de 1973 e do poeta Neruda, estão também os highlights do fotógrafo no Brasil como a icônica fotografia do Forte Copacabana, no Rio de Janeiro com o militares na chuva, na noite do golpe militar brasileiro em 31 de março de 1964, uma imagem que certamente está na memória de muitos brasileiros que viveram o início de uma ditadura até a primeira eleição direta para presidente que só ocorreu em 1989. Uma gigantesca imagem que abre a mostra, a icônica  Passeata dos Cem Mil em  26 de junho de 1968, organizada pelo movimento estudantil que tomou as ruas da Cinelândia com a participação de artistas, intelectuais e outros setores da sociedade brasileira.
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Pablo Neruda na Clinica Santa Maria, 24 de setembro de 1973
Neruda reveste-se não só de importância histórica por sua obra literária, mas também pelo interesse contemporâneo. Em 2018 ativistas feministas manifestaram-se contra a proposta de um projeto de lei  para dar o nome do poeta ao aeroporto de Santiago. O prêmio Nobel de Literatura chileno tem sido criticado por sua postura com relação às mulheres. No livro Confesso que vivi,  uma autobiografia -publicada no Brasil pela Editora Difel, em 1977 – e originalmente no Chile em 1974, um ano após a morte do escritor –, Neruda confessa ter estuprado uma empregada doméstica no Ceilão (atual Sri Lanka), onde ele ocupou um posto diplomático em 1929. Após a mulher o ter ignorado, o poeta conta que a segurou com força pelo pulso e a conduziu a seu quarto. “O encontro foi como o de um homem com uma estátua. [Ela] permaneceu todo o tempo com os olhos abertos, impassível. Fazia bem em me desprezar. A experiência não se repetiu." Diz um trecho do livro. Há outras acusações ao escritor, embora existam controvérsias como o abandono de sua única filha.
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Enterro de Pablo Neruda, Santiago, Chile, 1973
O trabalho de Evandro Teixeira é registrado no livro por várias reproduções do Jornal do Brasil. O paulista Sergio Burgi, Coordenador da Fotografia do IMS, registra que foram nos difíceis anos de um país conservador que o fotógrafo construiu sua carreira, no embate direto entre a censura, o cerceamento da liberdade de expressão e a violência da repressão indiscriminada aos opositores do regime " converte-se prioritariamente em uma fotografia de luta e resistência." Para ele o fotojornalismo e a música popular, ambos por sua inerente ambiguidade, foram capazes de construir por meio de sua ampla circulação, ainda que sob censura e severas restrições, pontes e laços de resistências efetivos na sociedade civil que alimentaram as forças de oposição, muitas vezes através de imagens e letras sutis e irônicas que expunham a inerente fragilidade do regime autoritário, contribuindo efetivamente no campo do simbólico para a derrocada final da ditadura militar em 1985.
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Tomada do Forte Copacabana, noite de 31 de março de 1964
Um dia depois de queda de Allende, em 12 de setembro de 1973 Evandro Teixeira viajou para o Chile como enviado especial do JB. Suas imagens mostram a movimentação do exército chileno pelas ruas vazias e por edifícios destruídos pelos ataques aéreos à capital Santiago. Um dos militares quase sorri para ele segurando sua grande metralhadora. Freiras conversam calmamente com outro soldado, que empunha seu fuzil em direção a elas. É desta maneira, com uma articulação consciente aliada ao flagrante em suas capturas que o fotógrafo faz seus registros. Um cão adormecido ao lado de um militar com cara de bravo, o exército misturado com o povo em frente ao La Moneda, carroceiros correndo pela rua; um jovem casal abraçado próximos a um tanque de guerra; soldados olhando adiante, quase como que posando para Teixeira; o jovem soldado armado no estádio Nacional que parece não saber o que acontece a sua volta. A apreensão dos chilenos na arquibancada; pessoas sendo presas no subsolo do estádio e covas abertas para enterrar os assassinados pelo regime compõem uma narrativa habilidosa, erguida por enquadramentos precisos.
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Motociclista da Força Aérea cai no aterro do Flamengo, 1965
A contrapartida são as imagens de Neruda no Rio de Janeiro com sua mulher, Matilde Urrutia, a terceira e última esposa do poeta,  de 1968, nas quais vemos um escritor bonachão, exercendo suas glórias de celebridade. Outro lado mais triste é ele coberto com um lençol na morgue de Santiago e a movimentação para seu enterro, imagens privilegiadas do fotógrafo por sua afinidade com o casal, embora à época algumas fossem vetadas pela viúva. Que juntamente com cenas de políticos como Carlos Lacerda, então governador do Rio de Janeiro, de 1965, João Goulart com a esposa em um comício de 13 de março de 1964; a sua famosa imagem do motociclista militar da Força Aérea caindo no aterro do Flamengo, de 1965 ou as baionetas com libélulas, durante a comemoração do centenário da Batalha de Tuiuti, no mesmo Flamengo.
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Passeata dos Cem Mil no Rio de Janeiro, 1968
Evandro Teixeira Chile 1973, certamente adiciona mais um conteúdo inestimável ao legado de fotógrafo ao lado do importante Retratos do Tempo- 50 anos de Fotojornalismo ( Bazar do Tempo, 2015) [ leia aqui em https://blogdojuanesteves.tumblr.com/post/135854229486/retratos-do-tempo-50-anos-de-fotojornalismo ] que também mostra algumas imagens do período chileno. Mas, podemos ainda esperar outros a medida que seu grande acervo vai sendo organizado pelo IMS. Voltamos então lá atrás, em 1958, quando aquele jovem de 23 anos começou sua carreira no carioca Diário da Noite e fez história no saudoso Jornal do Brasil e no mundo.
Imagens © Evandro Teixeira   Texto © Juan Esteves
Infos básicas:
Organização: Sergio Burgi
Projeto gráfico: Raul Loureiro
Digitalização e tratamento de imagens: Núcleo Digital IMS
Impressão: Ipsis Gráfica ( papel Eurobulk ( miolo) e Masterblank Linho ( capa dura)
Edição de 1500 exemplares
Vendidos no site do IMS e na Livraria da Travessa.
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palavradigital-blog · 1 month ago
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Atricon distingue 22 prefeituras e seis câmaras baianas pela transparênciaExportar PDF
Apenas 22 prefeituras e seis câmaras municipais da Bahia foram homenageadas pela Associação dos Membros dos Tribunais de Contas do Brasil (Atricon) através do índice de transparência apurado na pesquisa realizada pelo “Radar Nacional da Transparência Pública”. As prefeituras de Mata de São João e de Miguel Calmon, assim como as câmaras municipais de Formosa do Rio Preto e de Luís Eduardo…
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fredborges98 · 2 months ago
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5 Histórias Mal Assombradas de Salvador | Só se vê na Bahia - Com João P...
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Na Casa das Sete Mortes ou Sete Facadas. Localizado na Rua Ribeiro dos Santos, número 24, no centro velho de Salvador, esse lugar foi tombado pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional, pois abriga, em seus pavimentos, elementos arquitetônicos seiscentistas tais como azulejos azuis portugueses, alvenaria de pedra, além de outros ornamentos de época.
No Mercado Modelo, o epicurista do assombro que se prestar a consultar qualquer um dos lojistas do Mercado, vai ouvir sobre seus túneis assombrados. O lugar já passou por cinco incêndios trágicos.
A história oficial diz que os túneis que servem dispensa de bebidas e adega, antigamente tinham outra função. Os escravos que vinham da África eram ali trancafiados e muitos entre estes nunca mais viram a luz do dia. Há ainda gente que se perdeu por ali e nunca mais foi vista. O escrutinador do fantasmagórico nunca deve descer aos túneis sozinhos!
Num velho casarão em ruínas, antigo leprosário que se prestava a isolar os portadores de hanseníase da capital baiana, é o epicentro do fenômeno. O investigador do oculto vai ter muita dificuldade de alcançar esse sítio, pois mesmo durante o dia, os pescadores se recusam a pisar na ilha.
A localidade se chama Ilha do Medo e merece a alcunha. Partindo de Salvador, são duas horas de barco até ela. Vozes, gritos e gemidos se espremem para fora da mata, no momento em que os barcos se aproximam...
Fantasmas ou Fantasias?
Por: Fred Borges
No Antigo Egito as pessoas escreviam cartas aos mortos, contando problemas e perguntando sobre a localização de objetos ou documentos.
Na Grécia a força e vitalidade do esp��rito do morto dependia do interesse que o vivo demonstrava por ele.
Na China o Festival dos Fantasmas Famintos, celebrado no 15º dia do sétimo mês do calendário lunar, marca a abertura de um "portal" que permite aos espíritos dos mortos visitarem os vivos.
Na Escócia o hábito de pedir doces na Noite de Todas as Almas surgiu do souling (mumming ou guising), quando os pobres imploravam aos ricos por um bolo conhecido como soul cake (bolo da alma).
A festa mexicana para celebrar os mortos é uma das mais conhecidas do planeta. Sua origem remonta a um antigo festival asteca em que, durante dois meses, as pessoas ofereciam alimentos, álcool, flores e cerâmicas à deusa Mictecacihuatl (Senhora dos Mortos) como forma de agradecer pela colheita e homenagear a morte. Atualmente, a celebração é uma mistura desse antigo festival asteca com as tradições católicas trazidas pelos conquistadores espanhóis.
De 31 de outubro a 2 de novembro, as casas são decoradas com papéis picados de diferentes cores e altares com fotografias, flores, bebidas e comidas. A breve vida das flores simboliza a fugacidade da nossa presença terrena, enquanto os papéis coloridos recordam a energia e a felicidade da vida. Ao lado dos altares, as famílias acendem um incenso, que guia os mortos até sua casa, e colocam uma bacia com água e sabão, para que eles se lavem depois de sua longa jornada. No último dia do festival, os familiares se reúnem nos cemitérios para um piquenique e festejam com tequila e música tocada por mariachis.
Uma curiosidade é que os desfiles de rua que acontecem nesta época do ano no México são extremamente animados. Muitas vezes, uma pessoa viva é transportada em um caixão pelas ruas, enquanto vendedores jogam flores e frutas no caixão.
Segundo uma publicação de um artigo da DW:
"Fantasmas fascinam a humanidade há séculos e, embora não haja comprovação científica da existência deles, milhões de pessoas afirmam ter vivenciado situações paranormais. São episódios que vão desde sombras que se materializam em lugares escuros até ruídos inexplicáveis durante a noite. A crença continua bem viva. Mas por quê?"
Segundo Christopher French, professor emérito de psicologia da Universidade Goldsmiths, em Londres, e autor de The Science of Weird Shit: Why Our Minds Conjure the Paranormal (Ciência de coisas estranhas: por que nossas mentes evocam o paranormal, em tradução livre para o português), oferece uma explicação: as visões de fantasmas são muitas vezes "interpretações sinceras, mas equivocadas, de fenômenos que têm uma explicação natural". Em outras palavras, nosso cérebro pode nos pregar peças.
Ainda segundo o cientista o nosso cérebro não apenas processa o que percebemos, mas mistura essas percepções com o que ele "espera" ver com base em experiências prévias. Isso pode nos levar a ver ou ouvir coisas que não aconteceram, especialmente em lugares supostamente assombrados ou durante sessões espíritas.
Somos guiados por fantasmas pelas nossas expectativas, por nossa memória, pelas percepções que temos da realidade que nos cerca, pelos remorsos, pelas dívidas, culpas, remorsos, até mesmo pelo ciúmes, pela inveja, por nossos sentimentos mais profundos de compensação, sublimação, existenciais, inconformismo com relação ao tempo, tempo finito, queremos transbordar, somos insatisfeitos, queremos aumentar expectativas de vida, queremos superar a própria morte, nossa morte, a morte de entes queridos, o luto, a luta que nos reduz a meros sobreviventes, queremos sobrepor a realidade, não no subordinados a racionalidade, queremos ser uma metáfora ou metafísica da vida, somos sinônimo da insatisfação, do minimalismo, da redução, do resumo, somos angustiados, nos deprimidos, nos reprimimos, nos enchemos de mimos, e vivemos fantasias, fetiches, " mesas brancas" , bolas de cristal, cartas do Tarô, moedas do I Ching, Runas, Cartomancia e tantos quantos forem possíveis as maneiras de antecipar, explicar, justificar nossa brevidade existencial.
Daí surgem os fantasmas, seres do além, fantasmas funcionários públicos, fantasmas alegóricos, fantasminha camarada, caçadores de fantasmas, e tudo que possa superar a cruel e dura realidade da sobrevivência. Nossos "demônios" são ressuscitados, são encarados ou são amedrontados, afastados ou o contrário acontece e quando não conseguimos pela razão explicar, simplesmente explicamos pelo nada razoável, ponderável, pelo bom senso, mas tudo seria muito chato se não houvessem fantasmas ou fantasias, chato, inerte, morto mais que o morto estendido na sala de estar, por isso colocamos um lençol branco e fingimos sermos fantasmas, mortos já não precisamos trabalhar, penar, sofrer, sentir a dor, e assim a morte funciona como Dipirona, remove a dor, melhor, anestesiados ficamos, nos acalmamos, fantasiamos de um dia deixar um paletó sobre uma cadeira e fingirmos estar trabalhando e com a conta bancária cheia de dinheiro, fantasiamos ganhando na loto ou loterias, " BETS da VIDA" e apostamos o que temos e o que não temos, e quando nos tornamos milionários ,sorteados numa loteria, gastamos tudo, numa fantasia que o dinheiro é igual a rabo de lagartixa que se regenera, e voltamos a pobreza, pobreza que nunca saiu de nossa alma, como fantasmas agora passeamos pelas ruas, na rua Ribeiro dos Santos, no Mercado Modelo, na Ilha do Medo, em Itaparica, cheia de casarões abandonados, onde todos os mortos-fantasmas se revezam, hora dormindo nas ruínas outras no cemitério do Alto das Pombas, e a noite até hoje se ouvem os sons produzidos por tamancos na antiga Itaparica que depois das 22 horas acabava o fornecimento de luz de uma usina elétrica movida a óleo combustível e as pessoas; moradores ou veranistas se orientavam pela luz da lua e o som dos tamancos, tamancos dos mortos-vivos-fantasmas passeando pelas ruas de pedra, passeando da Fonte da Bica até o cais da Marina e de lá ao Forte São Lourenço, Boulevard, e lá ainda se ouve também os grito de Maria Felipa-marisqueira e guerreira da Independência da Bahia, do Brasil, heroína baiana conversando com Ernesto Carneiro Ribeiro-médico, professor, gramático, filólogo e educador, junto a João Ubaldo Ribeiro, numa roda, roda de samba, com Eugênio Gantois, "Espanha", tomando uma cerveja super gelada, jogando conversa fora, conversando todos sobre a ilha do medo, ainda sobre ela, a ilha, onde recaem várias histórias; uma delas fala sobre um padre que teria sido pago para realizar uma missa em Itaparica e não o fez, naufragando diante da ilha, seu espírito amaldiçoado pela heresia ficou a vagar, chamando eventualmente, ás noites, pescadores para participarem do ato religioso, libertando assim sua alma.
Ainda em outros relatos, de passado mais distante, falavam de gritos e uivos ouvidos à noite por pescadores que passavam ao largo, que seriam dos holandeses invasores da Bahia e seus espíritos que ficaram vagando na ilha. Os portugueses durante algum tempo usaram a ilha como depósito de pólvora, fala-se que certa noite a guarnição foi testemunha de fatos horripilantes, levando todos, no outro dia, abandonarem seus postos sem nunca relatarem o que viram e ouviram. E por fim a epidemia de cólera que assolou a Bahia em 1855, ceifando inúmeras vidas, em Itaparica muitos doentes, principalmente escravos, foram levados para a ilha, lá também funcionou um lazareto, sendo enterrados na areia da praia, seus espíritos ficam à assombrar às noites da "ilha do medo".
Lembro daqueles céticos cientistas que tentavam exortar a ciência e acabavam sendo tragados para o fundo do mar, mar da praia de “peralto” onde lá nas profundezas havia junto com a lama, espíritos malignos, lindas sereias feias, caveiras, fantasmas e de lá nunca mais eram resgatados, nunca achados...
Fantasmas ou fantasias e por quê não? Nem tudo precisa de razão ou explicação!
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eduardocantagalo · 5 months ago
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O Melhor das Praias Urbanas no Nordeste Brasileiro
Quando pensamos em destinos paradisíacos no Nordeste, é comum imaginar praias isoladas e recantos escondidos. Mas as praias urbanas dessa região oferecem uma combinação única de cultura vibrante e conforto moderno. Desde o litoral baiano até o cearense, cada praia urbana tem suas próprias características e encantos, tornando-se destinos imperdíveis. Se você está em dúvida entre Maragogi ou Jericoacoara, aqui vai um guia para explorar as opções urbanas.
Por Que Escolher Praias Urbanas?
As praias urbanas do Nordeste oferecem o melhor dos dois mundos: a beleza natural das praias e a infraestrutura das cidades. Você pode desfrutar do sol e do mar durante o dia e aproveitar a cultura local, gastronomia e vida noturna quando o sol se põe. Essa mistura faz das praias urbanas destinos perfeitos para quem busca conforto sem abrir mão da autenticidade.
Salvador: Cultura Afro-Brasileira à Beira-Mar
Salvador é um exemplo perfeito de como a cultura e a praia se encontram de forma harmoniosa. As praias da capital baiana, como Porto da Barra e Farol da Barra, são famosas pela beleza natural e pela rica história. Essas praias oferecem um mergulho na cultura afro-brasileira, com manifestações culturais e gastronômicas únicas. Além disso, Salvador é conhecida por suas praias paradisíacas do Nordeste, que são imperdíveis para qualquer visitante.
Fortaleza: Modernidade e Tradição no Ceará
Fortaleza é outra cidade que combina praias urbanas com uma cultura vibrante. A Praia de Iracema, por exemplo, é um ponto de encontro popular, conhecida por sua vida noturna e eventos culturais. A cidade também oferece uma excelente infraestrutura turística, com hotéis, restaurantes e lojas que atendem a todos os gostos. Se você está explorando destinos de praia no Nordeste, Fortaleza deve estar na sua lista.
Recife: A Veneza Brasileira
Conhecida como a Veneza Brasileira, Recife oferece praias urbanas como Boa Viagem, que são perfeitas para quem busca relaxar sem sair da cidade. A praia é famosa por suas piscinas naturais e pelo calçadão movimentado, onde os visitantes podem desfrutar de uma caminhada tranquila ou uma corrida matinal. Recife também é rica em cultura, com o Bairro do Recife Antigo oferecendo uma viagem no tempo com sua arquitetura colonial e festividades tradicionais.
Natal: Beleza e Tranquilidade no Rio Grande do Norte
Natal, a capital do Rio Grande do Norte, é famosa por suas dunas e praias encantadoras. A Praia de Ponta Negra, com o icônico Morro do Careca, é uma das mais populares. Além das belezas naturais, Natal oferece uma excelente infraestrutura, com muitos hotéis, bares e restaurantes que garantem o conforto dos visitantes. Para quem busca explorar praias desertas no Nordeste, há opções próximas que valem a pena visitar.
Maceió: Cores e Sabores em Alagoas
Maceió é uma cidade que encanta pela beleza de suas praias urbanas, como Pajuçara e Ponta Verde. Essas praias são conhecidas pelas águas cristalinas e pelas piscinas naturais que se formam durante a maré baixa. A capital alagoana também oferece uma rica gastronomia local, com pratos típicos que vão desde frutos do mar até sobremesas regionais. A combinação de beleza natural e cultural torna Maceió um destino perfeito no litoral nordestino.
Aracaju: Charme e Tranquilidade em Sergipe
Aracaju, a capital de Sergipe, é uma cidade menos conhecida, mas que oferece praias urbanas encantadoras como Atalaia. A praia é um dos cartões-postais da cidade, com um calçadão extenso, ciclovia e uma variedade de bares e restaurantes. Aracaju é ideal para quem busca um destino mais tranquilo, mas com todas as comodidades de uma cidade grande.
João Pessoa: Natureza Preservada na Paraíba
João Pessoa, a capital da Paraíba, é conhecida por suas praias urbanas bem preservadas e pelo clima acolhedor. A Praia de Tambaú é uma das mais populares, oferecendo uma excelente infraestrutura turística e um ambiente familiar. João Pessoa também se destaca pela preocupação com a sustentabilidade e a preservação ambiental, tornando-a um destino ideal para os amantes da natureza.
As praias urbanas do Nordeste oferecem uma combinação única de cultura, conforto e beleza natural. Cada cidade tem suas próprias características e encantos, proporcionando experiências variadas para todos os tipos de viajantes. Se você está planejando uma viagem para o Nordeste, não deixe de explorar essas praias urbanas e descobrir tudo o que elas têm a oferecer.
Com tantas opções, desde Salvador até João Pessoa, você certamente encontrará o destino perfeito para suas próximas férias. E se ainda estiver em dúvida entre Maragogi ou Jericoacoara, lembre-se de que as praias urbanas oferecem uma combinação única de comodidade e autenticidade cultural.
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hellderdias · 6 months ago
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Esse editorial, faz parte da capa “Somos Notáveis!” da Revista Raça , antes “Raça Brasil”
a mesma revista, que tive a sorte de enxergar (na capa @isabel Filards e João Gomes), dentro de ônibus lotado, na Avenida Bonocô, na capital baiana (Salvador) em outubro de 1997.
Eu não imaginava que esta revista , Raça Brasil seria um divisor de águas e causaria uma transformação, uma revolução na minha vida e na vida da minha irmã Raineldes Dias, minha top model e fonte de inspiração na vida e na minha carreira profissional.
O convite para ser capa da Revista Raça Brasil, se deu, devido ao fato da minha trajetória de trabalho com a @hdamodels, que nesta altura, já passava dos sete anos de existência, no mercado publicitário, sendo atuantes e mostrandao mercado da moda e da beleza brasileira, que estávamos ali, para fazer a diferença, somar , crescer, fazer e acontecer no “mundinho fashion “. Foi então que a jornalista Sonia Nascimento apresentou ao Redator Chefe André Rezende da Raça Brasil, a história do cara mais comentado, pela imprensa especializada e de outros seguimentos Helder Dias, o cara que bateu de frente com os fashionistas da época, a organização da SPFW e junto com o Frei Davi, conseguiram as cotas raciais na moda, através do Ministério Público de São Paulo, que bateu o martelo e obrigou a direção da Semana de Moda de São Paulo, através do Termo de Conduta, (TAC), a incluir 10% de modelos negros, em todos os desfiles da temporada de moda, naquela e nas futuras edições, com risco de sofrer multas diárias da justiça.
Foi assim que HD e a modelo Juliana Nepomuceno, do casting (a convite do empresário e seu agente), foram capa da revista, RB, dirigida à população negra, através da moda e beleza.
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universomovie · 7 months ago
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Quem é Melly, premiada como artista revelação, que canta a amargura pelo pop
Em ‘Amaríssima’, cantora e compositora baiana de 22 anos mistura gêneros para cantar paixões e dores do crescimentoÍtalo Leite Álbum de estreia da cantora traz Liniker e Russo Passapusso, da banda BaianaSystem – João Arraes/Divulgação SÃO PAULO – Melly entendeu que crescer é aceitar os dissabores da vida —e fez disso o coração do seu álbum de estreia. “Amaríssima”, disco da cantora e…
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discosdaantiga · 1 year ago
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Sussú & João da Baiana
Batuques e Pontos de Macumba
1957
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selektakoletiva · 1 year ago
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O PÉ-DE-SERRA RABECADO
DO QUARTETO OLINDA
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Estamos em clima junino de fato, e queremos escavar na memória da boa música, um grupo que marcou época a sua forma. Surgido em 2005 da união de músicos que conviveram nos forrós, boizinhos, cirandas e cavalos-marinhos da Zona da Mata e ladeiras de Olinda no final dos anos 90. O talentoso Quarteto Olinda, é formado pelos talentosos percussionistas Guga Amorim e Bruno Vinezof, o baixista Yuri Rabid e Cláudio Rabeca. Uniram o popular e o moderno sem perder o charme e a realeza, afinal, beberam diretamente da fonte dos grandes nomes da cultura nordestina, do Rei do baião Luiz Gonzaga a contracultura do manguebeat como Mestre Ambrósio.
Trocar sanfona pela rabeca pode parecer estranho e/ou até perigoso para os mais puristas dos forrozeiros. No entretanto, precisou de pouco mais de um mês pra ver que o negócio era a identidade de Pernambuco, alta classe do forró pé-de-serra. Que a linhagem de rabequeiros como Mestre Luiz Paixão, Salustiano, Siba e Antônio Teles, ainda seguia bem representada em Pernambuco, seguindo a tradição de anos, de forma excelentíssima, assim como as canções e os shows efusivos do Quarteto.
Assim que o Quarteto - que originalmente era composto por três percussionistas e um baixista - fez, e muito bem. Investiram na formação que também recebeu uma adição especial em 2006: o pandeiro de Guga Santos, também conhecido como 'Rasta'. Assim o grupo se tornou um quinteto, mas com nome quarteto, mantendo a essência poética e bem-humorada do nome e do grupo.
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Falando do menu principal... Vamos tentar passar uma pequenina visão sobre o primeiro e único álbum do Quarteto Olinda. Disco homônimo, gravado no Estúdio Carranca (Recife). É uma grandiosa lapidação da temporada de dois anos e meio (2006 - 2009), a qual se apresentavam semanalmente na Xinxim da Baiana, famosa casa de shows de Olinda, onde cativou público o suficiente para lançar seu disco no mesmo ano em que encerrou a temporada, e fazer turnê Brasil afora, chegando até a receber elogios do então presidente - e agora novamente, vejam só vocês - Luís Inácio Lula da Silva.
O disco traz consigo doze músicas incríveis, num repertório coeso, bem arranjado, autoral e com participações especiais de outros importantes compositores e músicos da cena pernambucana e mundial, como; Mestre Luiz Paixão (rabeca), Tiné (voz), Hélder Vasconcelos (oito baixos), Nilton Jr. (letra) e os gringos Clay Ross (guitarra) e Rob Curt (sanfona), diretamente dos EUA.
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Das doze, sete das músicas foram compostas pelos próprios músicos do grupo. O repertório é uma verdadeira celebração ao autêntico forró de rabeca, com influências do samba de matuto e do côco.
E é com a música e simpatia desses nordestinos que a gente tenta botar em dia um pouco desse clima gostoso de São João aqui pelo SK. Verdadeiros representantes da cultura popular e de rua do Nordeste. Prepare-se para dançar ao som dessa mistura de xote, xaxado, baião e muito pé-de-serra com o legítimo For All, que chamo chamegosamente de pé-de-rabeca - genuinamente olindense e verdadeiramente brasileiro.
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É XINXIM NO XENHENHÉM!
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robertoleal · 9 months ago
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CONCURSO DE POESIA "ARTE VIVA" É DESTAQUE EM BENGUELA
O Projecto TUPANGA KUMOSI, que firmará parceria para 2024 com o Movimento Literário Kutanga/Angola, e que tem a sua sede no Bairro São João, no município do Lobito, na Província de Benguela, in Angola, que tem como coordenadores os professores Punho Muenhu e Rita Barroso. É um projecto social desenvolvido com o intuito de consciencializar os jovens, e ajudá-los a identificar e reflectir sobre os problemas sociais que directa ou indirectamente influenciam na sua progressão pessoal e profissional.
É através do incentivo a Leitura, a prática de construção das suas Letras e dando seu contributo a nossa Literatura, que no âmbito da sua actuação enquanto organizadores e produtores de eventos, estão focados na Segunda Edição do Concurso de Poesia "Arte Viva", que será realizado no dia 30 de Março (sábado). Na 1ª edição quando tiveram 10 concorrentes, no mês de Julho de 2023, dos quais 3 mulheres saíram como as melhores classificadas e elevando a ascensão da Literatura nova feminina, na província.
Nessa 2ª edição terá 15 concorrentes, dos diversos municípios da Província de Benguela. O concurso é provincial então a ideia é de que os Poetas de cada município de Benguela participassem. E Terá a participação de poetas dos seguintes municípios: Benguela; Lobito; Caimbambo; Cubal; Baía Farta; Catumbela ; Ganda e Chongoroi. O VENCEDOR será publicado na próxima Edição da revista angolana de Literatura & Arte "Òmnira" em homenagem a Tereza de Benguela.
O vencedor será publicado na Revista Òmnira, ganhará vaga em uma Formação Básica em Criação Literária e ganhará livro e revistas Òmnira. Além de participar de actividades literárias. O evento tem o apoio da UBESC - União Baiana de Escritores/Brasil, Editora Òmnira e Movimento Literário Kutanga/Angola.
O poesia contemporânea benguelense tem um encontro marcado no Oficial Artesanal (Junto a Praia Morena), dia 30 de Março (sábado), às 14 horas. Mais informações: +244 947 277 069.
Ingressos : 1000kz
T'shirts: 3.500kz com direito a 1 ingresso.
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capitalflutuante · 10 months ago
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As escolas de samba campeãs do carnaval de São Paulo vão voltar a desfilar neste sábado (17) no sambódromo do Anhembi, na zona norte da capital paulista. Retornarão à avenida do samba as campeãs e vice-campeãs do Grupo de Acesso 2 e do Grupo de Acesso 1; e as cinco melhores do Grupo Especial. Às 20 horas, a Unidos de São Lucas, segunda colocada do Acesso 2, inicia o desfile, seguida, às 20h45, da campeã do Acesso 2, a X9 Paulistana. Às 21h30 será a vez da Colorado do Brás, segunda colocada do Grupo de Acesso 1, e, às 22h25, da Estrela do Terceiro Milênio (campeã do Acesso 1). Ambas estarão em 2025 no Grupo Especial do carnaval paulistano. A partir das 23h20, começarão os desfiles das cinco melhores escolas do Grupo Especial: a primeira a entrar na avenida será a Mancha Verde, quinta colocada. A agremiação levará para a passarela o samba enredo Do Nosso Solo Para o Mundo: o Campo que Preserva, o Campo que Produz, o Campo que Alimenta”, composição que se inspira na cultura agrícola brasileira, canta a coragem e o trabalho dos agricultores e enaltece o verde do campo. À 00h20, será a vez da Dragões da Real (2ª colocada), com o samba enredo África – Uma Constelação de Reis e Rainhas. A composição destaca a história não contada sobre o continente africano, exalta seus grandes reinados e características como a coragem, a resistência, a diplomacia e a sabedoria dos negros. A Mocidade Alegre, campeã do carnaval de avenida paulistano, entrará na avenida à 01h20. Brasileia Desvairada: a Busca de Mário de Andrade por um País é o samba enredo da agremiação da Casa Verde, na zona oeste da cidade. A composição canta as viagens de Mário Andrade, que mapeou a cultura brasileira nos anos 20 do século passado. Entre outros registros do estudioso, estão os grupos de samba de Pirapora (SP) e várias manifestações culturais do Norte, Nordeste e Sudeste do país. Às 02h20, será a vez da Acadêmicos do Tatuapé (3ª colocada) voltar a se apresentar com o samba enredo Mata de São João - Uma Joia da Bahia Símbolo de Preservação! Entre Cantos e Tambores. Viva a Mata de São João!, que mostra os atrativos da cidade baiana Mata de São João e sua relação com a cultura e religiosidade africana. A última escola a desfilar será a Gaviões da Fiel (4ª colocada), a partir das 03h20, com o samba enredo Vou Te Levar Para o Infinito, que faz referência ao espaço sideral, o Big Bang, e os limites do tempo. "Vou te levar pro céu, eu vou, Atravessar o tempo, A imensidão do universo me guiou, Delirei, sonhei com a grande explosão, Me fiz um arlequim nessa viagem, Fui desbravar o lume das estrelas, Colombina a embarcar nessa viagem, Onde reina o esplendor da natureza”, diz o enredo. Com informações da Agência Brasil
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sandrazayres · 10 months ago
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Conheça os agraciados com os Troféus Olhômetro e Estandarte do Samba Mirim
Após quatro anos agremiações e sambistas infantis voltam a ser agraciados com o Estandarte Mirim. Premiação foi definida através de avaliação que aconteceu durante os desfiles na Terça-feira de Carnaval
Apesar de ser uma apresentação amistosa sem definir colocação ou classificação, acesso ou descenso, os desfiles das escolas mirins voltaram a ser avaliado visando a melhora na qualidade do trabalho apresentado na avenida, com o objetivo de fornecer feedback aos responsáveis das agremiações sobre prováveis falhas ou erros surgidos durante as apresentações. Dessa forma, a diretoria da Associação das Escolas Mirins decidiu retomar o trabalho na avaliação.
O processo que culminou com as vencedoras do Troféu Estandarte do Samba Mirim teve início em dezembro com a seleção dos candidatos através de análise de currículo. Parâmetros como formação acadêmica, experiência profissional e amplo domínio sobre os quesitos e segmentos foram considerados.
A segunda etapa foi a capacitação do corpo de avaliadores com ampla discussão sobre os critérios e quesitos avaliados. Já a terceira etapa foi a apresentação aos representantes das agremiações. A etapa final e mais importante aconteceu no dia 13 de fevereiro, durante os desfiles. Após a avaliação, confira os vencedores do Troféu Estandarte do Samba Mirim:
Ala de Baianas – Filhos da Águia
Ala de Passistas – Petizes da Penha
Alegorias e Adereços – Pimpolhos da Grande Rio
Bateria – Tijuquinha do Borel
Comissão de Frente – Mangueira do Amanhã
Comunicação com o Público – Filhos da Águia
Conjunto – Filhos da Águia
Enredo – Filhos da Águia “Samba Brasil”
Evolução – Filhos da Águia
Fantasias – Filhos da Águia
Harmonia – Aprendizes do Salgueiro
Intérpretes – Nova Geração do Estácio de Sá (Izabela Freitas, João Antônio, Pedro Henrique e Jorge Henrique)
Mestre-Sala e Porta-Bandeira – Petizes da Penha (Adriano e Kemilly)
Rainha de Bateria – Infantes do Lins (Ana Clara)
Samba Enredo – Petizes da Penha
Troféu Olhômetro
A premiação criada em 2003 é definida por diretores da Associação das escolas Mirins que durante os desfiles observam os quesitos e segmentos em que as agremiações e seus integrantes se destacam. Os agraciados em 2024, são:
Ala de Baianas – Corações Unidos do Ciep
Ala de Passistas – Herdeiros da Vila
Alegorias e Adereços – Inocentes da Caprichosos e Infantes do Lins
Bateria – Aprendizes do Salgueiro
Comissão de Frente – Miúda da Cabuçu
Conjunto – Petizes da Penha
Enredo – Império do Futuro - "40 anos, Império do Futuro – A Pioneira! A 1ª ninguém esquece, samba se aprende na escola!”
Evolução – Ainda Existem Crianças de Vila Kennedy
Fantasia – Mangueira do Amanhã
Harmonia – Filhos da Águia
Intérpretes – Tijuquinha do Borel (Vinícius, Lika Perez, Danielzinho Thierry e Douglas Felipe)
Mestre-Sala e Porta-Bandeira – Pimpolhos da Grande Rio (Kauê da Silva e Gabriela Oliveira)
Rainha de Bateria – Golfinhos do Rio de Janeiro (Nyna)
Samba enredo – Nova Geração do Estácio de Sá
Melhor Carro de Som – Virando Esperança
Enredo -"A Lenda do Guaraná" Estrelinha da Mocidade
Créditos das imagens: Arleson Rezende
Arleson Rezende
-Departamento de Comunicação AESM-Rio-
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