#Jacques Patin
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The four Cardinal Virtues
Ballet comique de la reine (1582)
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La lettre E
Écarter (s’)
S’égarer, se perdre
Écornifler
Épier
Écornifleux
Quelqu’un qui épie
Écrapoutir / Écrapoutiller /Effoirer
Écraser
Egoportrait
Traduction de “Selfie”
Endormitoire
Intense besoin de dormir (ex: l’endormitoire vient d’me pogner)
Enfarger
Perte d’équilibre, trébucher
Enfirouaper
Berner, duper quelqu’un par de belles paroles
Épais
Stupide, idiot
Escousse
Long intervalle de temps. (Ex: ça fait une escousse qu'on l’a pas vu)
Expressions
Écrire à la mitaine
Écrire à la main
En criant lapin
Très rapidement, en un clin d’œil
Équiper pour veiller tard
Avoir une grosse.. euhhh 🍆
Être assis sur son steak
Ne rien faire, se tourner les pouces
Être casser comme un clou
Sans argent, fauché
Être dans les patates
Être dans l’erreur
Être de bonne heure sul piton
Se lever tôt
Être gelé comme une balle
Être drogué
Être habiller comme la chienne à Jacques
Être mal vêtu. Négligé.
Être né pour un p’tit pain
Avoir peu d’ambition, un avenir sans espoir
Être proche de ses cennes
Avare, radin
Être sua coche
Être vraiment bon, excellent.
Être viré à l’envers
Boulversé, être très ému
Être vite sur ses patins
S’adapter rapidement à une situation inattendue, penser vite, réagir vivement en conservant son sang-froid
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Portugal tem uma dívida enorme para com esta Senhora traduzida em França, Espanha e Alemanha e agraciada com grau Chevalier dans L’Ordre des Palmes Académiques pelo então primeiro ministro francês (e futuro presidente da república) Jacques Chirac e pelo Presidente da República Federal da Alemanha Richard von Weizsäcker com a Verdienstkreuz 1. Klasse.
Escreveu que era juiz de si mesma e não se absolvia. Diz agora que tem 80 anos e ninguém acredita. É uma honra IMENSA tê-la aqui. Ora leiam!
[Em tempos de isolamento social ouso interpelar várias personalidades das artes e das ciências (e em outros domínios). Publicarei uma entrevista por dia ficando arquivada neste mural num álbum – Galego Armado Em Proust – criado para o efeito, podendo ser consultado sempre que queiram. Esta é a vigésima segunda entrevista].
‘[…] Outrora dancei até às cinco, até às sete, mas já namorava, e era com o meu marido. Também já com ele ia ao Hot Club, a cave dos melhores do mundo, e ficava por lá a ouvir Jazz, ou Bossa Nova, pela noite fora. Era a minha segunda vida, de noitadas e boémias…’.
1. Qual é a primeira memória que tem? Que tempo foi esse? _ Primeiras memórias: na antiga École Française de Lisboa, tinha eu três anos, a festinha de fim de ano. Por essa mesma altura brincar no pátio Bagatela, um verdadeiro pátio de vendedeiras, (nada do que é hoje como moderno edifício de luxo) com os meninos do primeiro andar, nossos vizinhos do prédio: o Vasco e a Guidinha. Será que ainda existe hoje? E os meninos?
2. Ainda se lembra do nome do primeiro namorado? _. Lembro, mas não digo.
3. Quem gostaria de ter sido aos 15 anos? E agora? _. Aos quinze anos queria fazer ballet, em Paris, com uma professora russa. Agora quero ser uma avó feliz.
4. Quem e como são os seus amigos? _ São amigos, está tudo dito.
5. É uma mulher que chora? _ Quando li O Monte dos Vendavais chorei que me fartei (tinha 17 anos); e voltei a chorar quando mais tarde vi o filme. Mas não digamos chorar, e sim comover-se. Sim, comovo-me, quando alguma coisa me toca profundamente. Pode ser o Requiem de Bach, ou o sofrimento e a perda de alguém que me seja querido.
6. Qual é o seu maior medo? _. Que sofram à minha volta. Que não venha a morrer em paz.
7. De quem mais sente falta? _ Sinto a falta de todos, quando não estão: marido, filhos, netos, amigos...
8. Qual é a sua característica mais marcante? _. Outros dirão melhor do que eu. Mas eu diria o gosto de estudar, de escrever, de trabalhar. Trabalhar é algo que considero privilégio. E que nunca falte algum sentido de humor. Não procuro respostas, são mais interrogações.
9. Qual é a sua característica que mais detesta? _ Ter carradas de alergias, a quase tudo. Uma maçada.
10. E a que mais antipatiza nos outros? _ A estupidez e a má educação.
11. Como é que lida com a frustração? _ Primeiro sofro, é uma contrariedade. Depois sigo em frente.
12. O que é que demarca o território da intimidade? _ A liberdade de ter um espaço e um tempo só nossos.
13. Que pessoa viva mais admira? _ O meu marido, um homem excecional, a vários títulos. Quando o conheci jogava hóquei em patins e tocava contrabaixo. E tinha duas paixões, o Jazz e a Bossa-Nova. Ainda hoje.
14. E a que mais despreza? _ Não desprezo ninguém, já não tenho idade para isso.
15. Qual é a qualidade que mais aprecia numa mulher? _ A inteligência e a elegância discreta.
16. E num homem? _ A cultura e o carácter. Mas tanto na mulher como no homem, a amizade leal e a capacidade de rir, mais de si do que dos outros.
17. É doce a sensação de ser mulher? _ Doce porquê? Para a mulher tudo é tão mais difícil...
18. Que mulher gostaria de ver como Presidente da República de Portugal? _ Não há mulher à vista...outrora teria sido a Prof. Teresa Santa-Clara Gomes, da Faculdade de Letras, de quem herdei a paixão pela Cultura Alemã. Uma mulher excepcional, muito à frente daquele tempo.
19. Como interpreta a frase "Não sou racista, tenho até amigos negros"? _ Uma frase infeliz. O racismo, como os outros ismos, que são vários, mostram que ainda não se evoluiu o necessário.
20. O antropólogo José Pereira Bastos defendeu que Portugal devia pedir desculpa aos ciganos. Exagero do investigador? _ Patetice, está na moda escolher e comentar os temas ditos fracturantes. As comunidades ciganas são antigas, os seus hábitos nómadas estão a evoluir, e o que é preciso é que a sociedade (o Estado) lhes garanta saúde, educação, trabalho e o respeito que todos em sociedade merecem.
21. O que responderia a quem que lhe perguntasse ‘A minha filha sente-se um rapaz. O que posso fazer?’ _. Deve ir a um bom Psicólogo, aconselhar-se com ele, dizer que idade tem a sua filha, seguir o acompanhamento feito, voltando lá já com ela, e ver depois o que sucederia. Há casos e casos.
22. Em 2020 feminismo é sinónimo de …? _ Pode ser de tanta coisa...até de ignorância, porque houve um momento histórico bem conhecido, de luta por direitos elementares negados às mulheres, mas estamos no século XXI e a fome no mundo é para mim um problema maior do que esse. Ou o do clima. Ou o da continuação de abuso dos direitos humanos, em todos, crianças e homens, não apenas nas mulheres.
23. Eu não vou em touradas! E a Yvette Centeno? _ Não vou, mas já fui algumas vezes, outrora. Gosto de ver na televisão a Tourada à Portuguesa, cavalos magníficos que desafiam o touro, cavaleiros trajados a rigor, e de grande “Arte”no toureio. Por trás desse espectáculo protege-se uma espécie ibérica, o touro, outra espécie nossa, o cavalo lusitano, e desenvolve-se paisagem e produção agrícola que dá trabalho a muita gente. Não aprecio o ser contra por ser contra. Ou são todos vegan e não comem bifinho de lombo, ainda que de vaca?
24. Laura Ferreira dos Santos na sua luta “pelo direito a morrer com dignidade” implorava “só peço o direito a não morrer aos bocadinhos.”. Eutanásia, crime ou compaixão? _ Eutanásia é um assunto científico, médico, com dimensão ética complexa, não vou dar opinião, porque a exigência de um envolve vários à sua volta. Hoje sabemos que não se morre com sofrimento, e há ainda a opção do testamento vital. Uma coisa é pedir que nos matem, outra que não nos deixem sofrer.
25. Eu preocupo-me muito com os animais, mas ser vegan não será um pouco exagerado? _. Para mim é exagerado, por várias razões, prejudica a saúde, em crianças e adultos, com o tempo; e é tão mais caro...ser vegan é por vezes outra maneira de ser diferente.
26. ‘Nasceu-te um filho. Não conhecerás, jamais, a extrema solidão da vida…’, versos de Jorge de Sena. Subscreve? _ Não. A Mécia, sua mulher de nove filhos é que poderia dizer isso...os filhos não são coisa nossa, são vidas outras, autónomas, tanto exemplo de pais ou mães com filhos e votados à extrema solidão da vida. Sena: um desabafo poético...
27. Já se sentiu roubada no seu tempo para escrever? _ Já. A vida não pára, à volta de um escritor. Mas não se trata bem de ser roubada, é antes interrompida...a escrita recupera-se, a vida nem por isso.
28. Quais são os seus escritores preferidos? E os poetas? _ São muitos, mas alguns deixaram marcas, conforme a idade em que os li: Prévert, quando era jovem, Michaux mais tarde, e René Char, Baudelaire e Rimbaud, já como estudiosa, Goethe, por razões óbvias, é a razão do meu doutoramento, os do Bauhaus, os surrealistas, são muitos e ainda leio muito, leio sempre. E faltam ainda outros, de vários continentes. Dos que traduzi (também traduzo) o mais influente foi Paul Celan. Depurei a minha escrita, ao lê-lo.
29. Alexandre O’Neill disse que achava muito mais tocante para um poeta o aperto de mão de um leitor que a crítica de um crítico. E a Yvette Centeno? _ Uma conversa, sim. Mas há críticas (raras) que nos leem por dentro. E isso faz-nos bem, sentir que comunicámos. Mas não escrevo para a crítica, quem escreve arrisca-se ao bom e ao mau, é assim, e deve continuar o seu caminho sem dar importância ao que se diga.
30. Um verso de que goste muito? _ De Sophia: ia e vinha / e a cada coisa perguntava / que nome tinha.
31. Quem é o seu compositor preferido? _ Mozart; e Wagner...
32. Com quem dançaria até às 5 da madrugada? _. Outrora dancei até às cinco, até às sete, mas já namorava, e era com o meu marido. Também já com ele ia ao Hot Club, a cave dos melhores do mundo, e ficava por lá a ouvir Jazz, ou Bossa Nova, pela noite fora. Era a minha segunda vida, de noitadas e boémias.
33. Qual é o seu maior arrependimento? _ Não tenho. Escolhi a vida que vivo (excepto este corona –vírus!). Ah, lamento não ter aprendido polaco, quando a minha mãe era viva.
34. Qual é o seu actual estado de esp��rito? _. Sinto que fui uma privilegiada. Vivi entre duas pátrias, Portugal e França. E sempre ligada às artes. Queria escrever, escrevo. Casei, tive filhos, tenho netos, tenho amigos, mesmo os de longe, aos oitenta anos não posso pedir mais nada.
35. Ainda se morre por amor ou isso só acontece nos poemas de Teresa Horta? _. Cada qual, poeta ou não, saberá dizer melhor. A Teresa Horta ainda está viva e escreve...poderá responder.
36. Qual a actriz que gostaria que a representasse num filme sobre si? _ Marina Vlady (mas não é do seu tempo…)
37. Uma palavra de que goste. _. Uma? Depois de tantas por aqui? Amizade.
38. Um poema que seja seu. _ “Toda a arte é limiar / toda a arte é limite”
39. Depois deste suplicio que pergunta gostaria de me fazer? _. Como é que isto lhe passou pela cabeça, Luís? Efeitos do confinamento??? E que método vais usar? Freud, Jung, Lacan, Tomatis?
Foi um privilégio ter contado consigo, muito obrigado Professora Yvette Centeno!
Luís Galego, 16.04.2020
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Je sais pas pourquoi j'ai répondu à ce message. C'était Ophélie Perroni. Elle a rassemblé sur Messenger une vingtaine d'ancien·nes de l'école Jacques Brel. Elle proposait de boire un verre deux semaines plus tard. 50% a répondu, dont 50% de réponses négatives. On devait donc être cinq.
Je n'ai jamais vu Ophélie depuis le CM2. Son profil m'indique qu'elle a maintenant 34 ans et 2 enfants. Elle ne s'est pas trop éloignée de Courtry - elle habite maintenant Villeparisis, à cinq kilomètres de l'école.
Moi, depuis, j'ai déménagé à Marseille, j'ai fait mon master à Milan, puis j'ai vécu huit ans à Nairobi. J'ai été marié, et je viens de divorcer. En ce moment, je suis à Paris sans attache. Je n'ai pas vu ma famille depuis mon mariage. Je me trouve dans une période de flottement. Je travaille de CDD en CDD. Je vis au jour le jour. Les mois passent depuis des mois. Je patine, il faudrait me refaire des racines.
Je profite du RER pour lire le tome 4 de Persepolis. J'avais emprunté les trois premiers tomes à la médiathèque de l'Alliance Française de Nairobi. A mon retour à Paris, j'ai acheté le tome 4, mais il traîne sur ma table de nuit depuis des semaines. J'ai du mal à avancer.
On se retrouve au Café de la Place. Le store a changé, il est d'un bleu éclatant. La terrasse paraît plus petite qu'avant. La route prend plus de place. Mais sinon, c'est le même principe. Dedans, la même odeur de tabac-presse. Les types qui achètent leurs Marlboro en parlant gras sont de la génération de nos parents.
Un Perrier, un panaché, un allongé. Les autres ont pas pu venir, visiblement. C'est pas grave.
On a pas grand chose à se dire. C'est pas grave non plus. L'essentiel, c'est la perspective. En même temps que moi, d'autres personnes ont vécu. En vingt-quatre ans, la terre a continué de tourner, et les stores se sont vus remplacer. Je les regarde. La vie a continué. J'abîme les visages d'enfants de mes souvenirs.
Je tournais le dos à mon passé, j'en étais le seul témoin. Je devais me faire confiance pour attester de mon existence. Les rencontrer me permet de me dire que c'est pour de vrai. J'ai vécu tout ça. J'ai mon âge.
Je ne suis plus coincé dans le présent. J'ai accès à mes archives mentales.
On se bise en sourires. On ne se promet pas de se revoir, on a cette élégance.
Sur le trajet du retour, je sais pourquoi je patine dans le tome 4. Je n'ai pus accès aux trois premiers tomes. Je vais les acheter.
Je vais pouvoir les avoir sous les yeux, les parcourir. Je vais laisser le tome 4 prendre toute son épaisseur à la lumière de son passé. En les voyant côte à côte, je peux même rêver d'un tome 5.
Je suis Enzo. J'ai 34 ans. J'ai vécu. Je vivrai. Et c'est beau tout ça.
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Mardi 30 mai 2023
15 jours trépidants à Montréal, la température est passée de 0 à 32 degrés et on a tout fait, des grandes balades à vélos, dormi dans une yourte, entendu les musiciens de rue, vu la naissance des fauconnaux mangé du maïs, de la poutine, on a visité la campagne et la ville, l'école Bancroft et la garderie, la danse, le patin le concours de violon, attendu le bus, visité les musées et les parcs, on a vu l’incendie, le Cirque du soleil et le Pont Jacques Cartier., .et profité de nos trois Mimis...et de leurs parents. Que du bonheur!!
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Jacques Patin, illustration for the Ballet Comique de la Reine by Balthasar de Beaujoieux
“When the Florentine Catherine de’ Medici married the French King Henri II in 1533, French and Italian culture enmeshed as Catherine brought from her native Italy her penchant for theatrical and ceremonial events, including elegant court festivals... The first ballet de cour to fuse dance, poetry, music and design into a coherent dramatic statement was the Ballet Comique de la Reine, performed in 1581... Beaujoyeulx choreographed and oversaw the Ballet Comique, using form, geometry, measure, and discipline as a foundation that would later develop into the codified ballet technique.” Ballet de Cour - Wikipedia
#jacques patin#engraving#ballet comique de la reine#balthasar de beaujoieux#baldassare de belgiojoso#ballet#history of ballet#1500#catherine de medici#caterina de medici#ballet de cour
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More Lillet Art :)))
Some context!
They had to borrow Divus' classroom for a while since the Magic's classroom's contaminated with [redacted]
She's just trying to stop her students from blowing up the place ^^"
#twisted wonderland#twisted wonderland fanart#twisted wonderland oc#oc fanart#oc#Lillet Patin#Lillet: Okay then! Now that we--#jACQUE STOP
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Pierre Chareau, “SN3 Stool,” Circa 1927,
Hammered and black patinated metal, stained sycamore
Dimensions : H 14.5 x L 19.6 x D 15.5 in. H 37 x L 50 x P 39,5 cm.
Courtesy: Galerie Jacques Lacoste.
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Lumières d’Hommes Somnambule en plein midi même la viande sur la fourchette même la fourchette à la main toujours très près des camarades mais si loin tout de même si loin et donner la pâtée au chien mais je voyais la pâtée s’enfuir le chien courir le long du mur et j’entendais ses soupirs et le chien voyait ma lumière mon astre et laissait la pâtée courir j’avais cette lumière là sur moi comme ça mais ce n’était pas ma lumière elle était là comme ça j’aurais voulu j’ai tout essayé j’aurais voulu m’en débarrasser… partager mais elle brûlait tout le monde personne n’en voulait mais si je la mettais en veilleuse tout le monde applaudissait lumière couleur de lanterne sourde petite lampe sans danger elle plaisait mais la grande lueur de l’indifférence avouée le vrai lampadaire le bec de gaz saignant contre lequel l’amour saignant se cogne se blesse se tue sans vraiment mourir la comète le grand rat de cave que chacun porte dans sa poitrine l’inquiétante et magnifique lueur cette braise personne presque personne n’en veut petits mensonges lumineux couleur de vérité lumineuse vérités verroteries lumière béate de l’homme franc qui vous regarde bien en face salamandre installée dans le front du penseur bois et charbons petits briquets de l’amitié feux de paille feux de poutres feux de joies de Bengale et de tous bois allumettes brindilles boulets bernots comme vous plaisez ! ne croyez pas que je pousse le cri du ver luisant qui s’excuse de briller ou la plainte déchirante du cul-de-jatte qui voudrait patiner non… je hurle à la lumière avec de l’encre et du papier le soir tard et je crie tout de même il y a la lumière chacun a sa lumière et le monde crève de froid le monde a peur de se brûler les doigts évidemment c’est la lumière qui brille qui brûle qui fait cuire et qui glace le sang c’est la grande omelette surprise le soleil avec des caillots de sang lueur du cœur lueur de l’amour lueur oh il faut la poursuivre cette lueur aveuglante elle existe elle crève les yeux mais s’ils faut que les yeux crèvent pour tout voir crevez les yeux c’est la lumière vivante que chacun porte en soi et que tout le monde étouffe pour faire comme tout le monde lumière défendue tu grilles ceux qui t’approchent ceux qui veulent te prendre mais tu les aimes lumière vivante la vie c’est toi la vie vivante qui marche en avant en revenant sur ses pas qui marche tout droit qui fait des détours et qui n’en fait pas soleil de nuit lune de jour étoiles de l’après-midi battements de cœur avant l’amour pendant l’amour après l’amour grande lumière dans l’œil du porc qui fait l’amour lumière telle que sans abat-jour lumière brute lumière rouge lumière crépusculaire indifférente avide passionnée lumière de printemps si douce lumière d’enfant toujours la même lumière cruelle et lucide mais parfois si belle visages qui vous approchez yeux fermés bouches ouvertes tout tourne et tout flambe vos deux têtes tête de garçon tête de fille vos deux têtes tournent et oublient… c’est un astre un instant une victoire une prise éclair obscur du mauvais temps feux follets de la morale croix de feu pétards mouillés ciboires bien astiqués malheureux petits soleils de cuivre ostensoirs comme ils sont ridicules et blêmes vos rayons lorsque la lumière de celle qui aime l’amour rencontre la lumière de celui qui aime l’amour drôle d’incendie peu importe sa durée toujours hier demain bonjour bonsoir autrefois jamais toujours et vous-mêmes qu’est-ce que ça fout pourvu que ça flambe.
Soleil de nuit - Jacques Prévert
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Après du patin à roulettes avec Catherine Deneuve et une rencontre avec Pamela Anderson au bord du Lac, Julien Doré vient de faire une nouvelle prise pour un projet qui lui tient à cœur : Jean-Jacques Goldman !
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For the renovation of a Haussmannian apartment designer Jacques Hervouet introduced 20th-century élan to the classic Parisian setting. * In the living room a Polar Bear sofa and Puddle coffee table designed by Jean Royère are paired with armchairs by Federico Munari. The bar car is by Mathieu Matégot, the Ostrich floor lamp by Hubert le Gall and the Witch mirror by Jacques Hervouet. On the mantelpiece a black opaline glass lamp by Jacques Adnet sets next to a patinated metal sculpture by James Barre Turnbull. In the niche, a 1965 sculpture by Jean-Claude Farhi. In the second photo Hervouet poses next his Witch mirror and an original 1955 cast by Maxime Dubaut. * Photo by Stephan Julliard for @ad_magazine France. * @jacqueshervouet #jacqueshervouet #jeanroyere #polarbearsofa #puddlecoffeetable #fredericomunari #mathieumategot #hubertlegall #jacquesadnet #jamesbarreturnbull #jeanclaudefarhi #maximedubault #haussmann #parisianstyle #parisiandecor #modernclassical #classicmodern #moderne #20thcenturydesign #livingwithart #interiordesign #interiordecorating #whiteinteriors @whiterooms https://www.instagram.com/c_w_interiors/p/BuJzGUJFX12/?utm_source=ig_tumblr_share&igshid=u3kuy3ufuzdk
#jacqueshervouet#jeanroyere#polarbearsofa#puddlecoffeetable#fredericomunari#mathieumategot#hubertlegall#jacquesadnet#jamesbarreturnbull#jeanclaudefarhi#maximedubault#haussmann#parisianstyle#parisiandecor#modernclassical#classicmodern#moderne#20thcenturydesign#livingwithart#interiordesign#interiordecorating#whiteinteriors
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Louis Vuitton - Saint-Jacques Handbag
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Louis Vuitton - Saint-Jacques Handbag
Go to the Louis Vuitton Handbag Auction
Louis Vuitton Handbag Details
Brand: Louis Vuitton
Colour: Yellow
Model name: Saint-Jacques
Object type: Handbag
Material: Coated canvas, Leather
Made in: France
Condition: Good condition, used with some signs of wear
Period: 1990s
Height: 24 cm
Width: 38 cm
Depth: 10 cm
Serial number: AS1925
Bid Now
Louis Vuitton – Saint-Jacques Handbag – Yellow – Coated canvas, Leather
Louis Vuitton – Saint-Jacques GM – Yellow epi leather
Elegant handbag by Louis Vuitton Saint Jacques, model in yellow epi leather, hardware in gilt metal, double handle in black leather allowing holding on the arm or shoulder.
Zip fastener. Purple faux-suede inner lining, with one patched pocket. Signature: “Louis Vuitton Paris, Made in France”
Width: 38 cm Height: 24 cm Depth: 10 cm Shoulder strap: 26 cm
Condition: beautiful shine on the leather, slightly patinated interior, signs of wear on the corners, some scratches on the outer leather, slight oxidation on the hardware.
Leather: good, a few marks and small signs of wear. Handles: relatively good, some small signs of wear. Corners: good, small signs of wear. Edges: good, small signs of wear. Boutique price: €1,740 Shipping: Chronopost or Colissimo (2 to 5 days) depending on the destination. Insured and secure parcel.
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BOOKHOUSE BOY #58 | Maximilien FRICHE, écrivain & éditeur
“(...) un écrivain... sa figure porte les stigmates des luttes antérieures, des années de négligence et de mépris infligés par les critiques... Mais il suffit de s’accrocher pour devenir le grand homme de lettres vénéré, avec son rond de serviette dans un restaurant discret et très raffiné. (...) Ou alors, il aurait pu plonger dans les bas-fonds de la société, aussi rapide, lisse et mortel qu’un barracuda. Il aurait toujours su qui était son ennemi avant que l’autre le sache. C’est le secret : être toujours là le premier.” William Burroughs, Mon éducation - un livre des rêves (Christian Bourgois (c) 1996, traduit de l’anglais (USA) par Sylvie Durastanti) Voilà un homme qui sait les ambiguïtés comme les contradictions, et qui, parce qu’il comprend qu’il ne sera jamais à l’abri de rien, consigne ses combats sous formes de témoignages. Moins comme le témoin de ce qu’il a vécu en la chair, que comme le martyr de ce qu’il a failli commettre en le monde. Maximilien Friche est toujours là le premier, afin de surprendre ce dans quoi son personnage va chuter. Pas seulement à l’intérieur de ses romans. Dans la vie, aussi. Aux aguets, vif et serpentin, entre point d’interrogation lové en cobra contre la joue du lecteur et point d’exclamation dressé tel un index sur la gâchette, voire le poing tout entier sur le frein du véhicule. Friche est poète et pécheur - qui ne l’est pas ? -, éditeur et romancier en quête de sainteté plutôt que de succès. C’est là son tour de force. L’Impasse du salut, récit sombre comme le gris d’une geôle, surélevé vers le fenestron du détenu à force d’honnêtetés désespérées qui ne quémandent rien, dit tout de ce que l’on ne veut pas admettre de soi. Sans donner la leçon à quiconque. Il faut savoir accepter un compagnon de cellule quand, enfin, on en reconnaît un.
Que trouve-t-on comme nouvelles acquisitions dans ta bibliothèque ?
Des livres neufs et beaucoup de livres d’occasion achetés à Notre-Dame des sans-abri à Vaise, un quartier de Lyon. Parmi les livres neufs je vais te citer Au-delà des frontières d’Andreï Makine. Plus on vieillit et moins les livres nous modifient, nous devenons coriaces, nous entrons en lecture comme en relation, du bout des pieds, du bout des lèvres, on laisse moins faire le hasard comme dirait Jacques Brel dans Les Vieux amants, et bien, le dernier Makine ne m’a pas seulement modifié, il m’a bouleversé, remis en cause, ou plus exactement remis en question. C’est sans doute d’ailleurs l’objet de la littérature, démultiplier les questions, nous muter nous-même en question au regard d’une réponse qui nous serait donnée de toute éternité. Certes.
J’ai beaucoup lu Makine, j’ai beaucoup lu Osmonde aussi, avatar du premier. J’aime ce verbe à la fois aristocratique et charnel, brut et poétique. Makine a fait feu de tout bois dans son dernier roman, tout a été convoqué pour la renaissance d’un homme, pour ce qu’il appelle son alternaissance : l’actualité politique au premier plan, ses anciens livres, ses différents noms d’écrivains… Arrêtons ce bavardage, le but n’est pas que je fasse ici une recension de tous les romans que j’ai lus.
Parmi les livres chinés, nous trouvons deux ouvrages de Gustave Thibon dont un retraçant l’entretien télévisuel de 1975. J’aime chiner des livres, cela me permet d’avoir les livres que j’aime dans de belles éditions. Et puis un vieux livre, cela ressemble à un vieux meuble, une vieille maison, de vieilles chaussures. Il y a une patine, c’est-à-dire une histoire sur l’objet support de l’histoire. C’est comme s’il bénéficiait d’un surplus d’âme par rapport au neuf. Je ne pense pourtant jamais aux lecteurs qui m’ont précédé. Je jubile juste de penser que l’objet leur a survécu pour venir jusqu’à moi. Je laisse trainer ces vieux livres pour les croiser tous les jours. Je ne vais pas te faire l’article sur Gustave Thibon je vais juste te laisser avec sa parole si efficace : « A la mort le masque tombera du visage de l’homme, et le voile du visage de Dieu. »
Quels livres marquants as-tu découverts à l'adolescence et que tu possèdes toujours ?
Les Hauts de Hurlevent. Je n’ai pas réellement lu avant mes 14 ans. Mes parents ne parvenaient pas à me donner le goût de lire. J’avais l’impression que cela me donnait la nausée et la plupart du temps je m’endormais au milieu de la première phrase. J’avais même essayé un livre dont on est le héros ! Je suis mort en bas de la première page, mauvais choix, mauvais aiguillage ou goût pour la tragédie ? Le premier livre que j’ai donc dévoré fut Les Hauts de Hurlevent d’Emily Brontë, édition Livres de poche, couverture verte. Dévoré, c’est vite dit, car le livre m’a accompagné six mois. Il m’a semblé pour la première fois baigner dans tout ce qui fait un roman : l’ironie du sort comme moteur de narration, la vie intérieure déduite, la poésie dans la trame… Les personnages existaient vraiment, rien n’était fictif ou prétexte à quelque message que ce soit, un monde libre était créé, plus vrai que le réel et j’ai ressenti le vertige conféré au lecteur qui se rend témoin de tout. Si c’était ça la littérature, alors j’étais prêt à aimer lire.
Lequel de tes livres prêterais-tu à quelqu'un qui te plaît ?
Le mien, L’Impasse du salut ou celui à venir que je suis en train d’écrire. Autant se mettre nu devant ceux qui nous plaisent, ceux que l’on aime. Si la question visait l’ensemble de ma bibliothèque et non ceux dont je suis l’auteur, je suis désolé de ma réponse autocentrée. Je crois néanmoins que je la conserve.
Que trouve-t-on comme livres honteux dans tes rayonnages ?
Je n’ai honte de rien bien sûr ! D’autant que je ne suis pas du genre à accumuler tout ce qu’il « faut » avoir lu. L’injonction me ferait revenir à la case départ dans mon rapport aux livres. En revanche j’assume totalement d’avoir lu tous les livres d’Yves Simon, de les avoir aimés et même d’avoir été malaxé, modelé par eux. La Dérive des sentiments, le Voyageur magnifique, sont pour moi exceptionnels. Ils sont forcément honteux, car cela n’a rien de valorisant pour un écrivain de se réclamer d’un chanteur de variétés, d’un auteur prisé par les lectrices de Elle. Il vaudrait mieux miser sur Abellio, Cioran, Huysmans, Houellebecq, etc. D’autant plus, j’aime les chansons d’Yves Simon… Cette façon de mâcher des phrases avec les pommettes hautes et la glotte en contact avec le poids du dedans, des phrases en équilibre entre une petite niaiserie humaniste et une gravité métaphysique. Qui ne risque pas le ridicule, n’atteint jamais l’autre. « "Nous avons miséré ENSEMBLE et je l'aime", c'est ce que disait un vieux type aux cheveux de la guerre d'avant. Et il faut que nous misérions ensemble dans des ascenseurs quotidiens. » Respirer Chanter.
Quels livres as-tu hérité de tes proches ?
Difficile question. On a rarement conscience de son héritage. Ma réponse est presque à côté de la plaque. Presque. Disons L’Aigle à deux têtes de Cocteau. Je ne l’ai lu que dernièrement alors qu’il m’avait été conseillé par celle qui m’a prescrit d’écrire il y a 27 ans. C’est une pièce de théâtre tragique et moderne à la fois. Un poète anarchiste veut tuer la reine, la reine est amoureuse de ses poèmes puis du poète anarchiste qui a étrangement les traits de son défunt mari. Un amour-passion nait, un amour impossible, elle le forcera à la tuer en jouant le mépris pour lui. Il faut toujours que tout soit accompli. Peut-être suis-je sensé être un poète anarchiste… Je suis trop vieux pour être anarchiste maintenant, mais je peux encore suivre Cocteau dans sa poésie : « Mon Dieu acceptez-nous dans le royaume de vos énigmes, évitez à notre amour le contact du regard des hommes, mariez-nous dans le ciel. »
Le livre que tu as le plus lu et relu ?
Nous y voilà ! Le livre qui m’a fondé. Sans hésiter une seule seconde, sans crainte de décevoir : La Nausée de Jean-Paul Sartre. Je l’ai lu la première fois un été sur la plage, et c’était moi, tout ce que j’avais au-dedans était écrit dans le livre. Je ne savais plus vraiment si je pensais ou si je lisais. Je l’ai relu plusieurs fois, soit d’une traite, soit en prenant des extraits. J’ai même goûté un passage sur les humanistes (qui se haïssent tous) que l’on croirait écrit par Philippe Muray, c’est drôle et cruel. Au-delà de l’épreuve métaphysique, je dois avouer avoir été marqué par l’écriture très cinématographique de Sartre, faite de tableaux successifs non chronologiques qui placent le lecteur dans le vertige de collaborer, de tisser lui-même l’ensemble, et de jouir de comprendre toujours davantage le piège du roman et de la vie. Il y a, dans cette façon d’écrire, une vraie poésie.
Le livre qui suscite en toi des envies symboliques d'autodafé ?
Je me suis toujours dit que j’aurais du mal à brûler un livre, quel qu’il soit. Il y a toujours une dimension historique, une couche de lecture qui justifie son existence. Et puis… j’ai vu les rayons de livres de développement personnel et là, non seulement l’envie d’autodafé est venue spontanément, mais peut-être même pas uniquement de manière symbolique. Tous ces gens qui écrivent pour donner des leçons de savoir-vivre, en se prenant en modèle, qui produisent des raisonnements sur la base de leur expérience : « ça me fait quelque chose quelque part », qui confondent la vie de leurs entrailles avec la vie intérieure, qui prennent les vessies pour des lanternes… ne devraient jamais oser écrire. C’est sacré écrire. Et puis je refuse de savoir vivre. La seule chose qui soit accessible à tous est savoir mourir.
On te propose de vivre éternellement dans un roman de ton choix, oui, mais lequel ?
Aucun personnage de roman n’est éternel et j’aspire à l’éternité, la question est donc délicate. Je ne choisis pas tant un univers qu’un personnage pour répondre à la question. Je choisis un personnage refuge, un homme porteur d’un idéal, de pureté et donc totalement inadapté. Ce que je devrais être si je n’étais pas si « normal », si bourgeois, si respectable... Je crois donc que j’aimerais bien être l’idiot de service dans le livre de Dostoïevski, l’homme bizarre qui dit des vérités et que les femmes prennent en affection.
Quel est l'incunable que tu rêves de posséder, ton Saint Graal bibliophilique ?
Le dernier Dantec, celui qu’il n’a pas eu le temps d’écrire, celui qu’il nous livrerait depuis la haute frontière. L’écrivain-bibliothèque me manque. Tant qu’il était vivant, on savait qu’un homme se sacrifiait réellement pour écrire, pour qu’on le lise, c’était rassurant. Aujourd’hui, nous n’avons plus ce livre à venir destiné à contenir tous les autres, on est obligé de se contenter des autres justement.
Au bout d'une vie de lecture, et s'il n'en restait qu'un ?
La Nausée encore. On s’est habitué l’un à l’autre maintenant. Ce n’est pas un livre qui contient tous les autres, c’est juste un livre qui me contient. Assez creux en fait. C’est un choix confortable que je fais là, un choix pour vieillir progressivement, diminuer.
Propos recueillis durant l’été 2019.
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Capítulo 8: Fruta y té
Cuando mi país te elija como reina Cuando este país deje de mentirse así Tus ojos de india y melena callejera Tu sueño es el sueño de los que vivimos aquí.
Y no tengo más nada Solo muchas ganas de pasarlo bien Y mucha comida buena Y ganas de hacerte feliz.
💭
Esa misma noche, Yuri le envió un mensaje a Jean. No estaba seguro de cómo empezar una conversación con él, estaba nervioso, pero quería hablarle, ¿Estaba bien que lo hiciera? Es decir, se habían conocido ese mismo día, ¿Parecería un desesperado? No sabía qué hacer, dejó su teléfono en su escritorio, para no cometer una idiotez. Pensó en llamar a Yuuko para pedir ayuda, pero ella le iba a molestar, y él no quería darle tanta importancia a Jean, era solo un amigo.
Casi a las diez de la noche, se decidió por escribirle al pelinegro. Nada muy elaborado, un simple saludo, para que su número le quedara registrado, nada más.
"Hola, Jean, soy Yuri (:"
Se sintió tan estúpido, ¿En serio solo eso se le ocurría? Maldijo una y mil veces a whatsapp por no tener una opción para eliminar los mensajes, así como también maldijo a Jean, porque en menos de cinco segundos, ya había leído el mensaje de Yuri. Sintió su corazón agitado cuando vio cómo es que el pelinegro ya le estaba escribiendo una respuesta.
"Yuri, estoy tan feliz de que me hayas escrito, ¿Cómo estás?"
¿Cómo estaba? En esos momentos, estaba tirado en su cama tapándose el rostro con la almohada, con su gata encima. Si le preguntaba como estaba, él tendría que ser honesto y decir que estaba nervioso, emocionado, sonrojado e incluso sentía nauseas. Aunque, claro, no podría decirle algo así, por lo que optó por la mejor opción.
"Muy bien, gracias por preguntar:) ¿Qué tal tú?"
Si antes sentía un remolino de emociones, nada se comparaba con lo que sintió al leer el siguiente mensaje de Jean, quien al parecer no sentía vergüenza alguna por andar de cursi.
"Mucho mejor ahora que estoy hablando contigo, kitten ♥"
🌹
Parecía increíble, pero estuvo tres horas seguidas hablando con Jean. No se dio ni cuenta de cómo, pero el tiempo había pasado volando mientras conversaba de todo con él. Empezaron con sus gustos, descubriendo cosas el uno del otro, Jean quedó maravillado cuando supo que Yuri baila ballet, incluso le pidió verlo algún día. El rubio accedió, siempre y cuando él pudiera oír al pelinegro cantar, pues según él, en su país natal tenía una banda con sus amigos. Jean Jacques Leroy (o JJ, como le decían sus amigos) es canadiense, mas un cambio en el trabajo de sus padres le obligó a mudarse hasta Rusia hace un par de meses. Fue honesto con Yuri, diciéndole cuanto le disgustó la idea de cambiarse de país, sobre todo a uno completamente distinto. Aún así, Jean estaba feliz, porque gracias a eso, había conocido a Yuri.
La primera vez que vio al rubio fue durante su registro en la escuela, fue a hacer unos papeles y se topó con un ángel, o al menos eso pensó en cuanto le vio. Era un rubio delgado y algo bajito; tenía un cabello dorado hermoso y extenso, peinado en una trenza desordenada; sus pantalones eran tan ajustados que hacían resaltar aún más sus botas enormes, con estampado animal print; llevaba una chaqueta algo grande para él, así como una bufanda gris. Era un ángel, Jean estaba seguro de eso. No había visto a una persona más hermosa desde su ex novia Isabella, quien hace unos meses había terminado con él. El canadiense quiso acercarse al misterioso chico, hasta que vio que este no estaba solo.
Junto al ángel había un chico un poco más alto, moreno y de rostro serio. El rubio miró al chico a su lado, mostrando la sonrisa más hermosa, hipnotizando aún más al pobre de Jean, quien inevitablemente perdió toda esperanza de acercarse al rubio, sobre todo cuando se percató de cómo el pelinegro pasaba su brazo sobre él.
Tiempo después, cuando fue invitado a una fiesta inmensa en casa de un tal Víctor, se dio cuenta de que se había dado por vencido demasiado rápido. Ahí pudo ver nuevamente al moreno que supuestamente le había robado al rubio gatito, aunque obviamente las cosas no eran como él había pensado, porque el chico estaba divirtiéndose con una pelirroja mientras que su ángel estaba solo.
🌹
Luego de tantas conversaciones, Yuri y Jean comenzaron a verse más en la escuela, pasando juntos los recesos e incluso compartiendo la hora del almuerzo, haciendo aún más evidente su amistad. Yuuko no dejaba de molestar a Plisetsky, así como Otabek hacía oídos sordos cuando, nuevamente, el tema de conversación era el nuevo amor de Yuri.
Poco a poco Yuri y Jean se hacían más cercanos, hasta el punto en que el canadiense decidió invitar al menor a salir, no le quiso poner nombre, no lo quiso llamar cita, aunque ambos sabían que no era una simple salida de amigos. Era sábado en la mañana cuando recibió un mensaje por parte de JJ, estaba desayunando con Beka, con quien había hecho una pijamada, pues era su fin de semana de amigos. El kazajo notó enseguida el cambio en su mejor amigo y como este se ahogaba con su vaso de jugo, viendo la pantalla de su celular.
— Yura, ¿Estás bien?— El menor solo puede asentir, a la vez que sus mejillas se colorean. Otabek intenta ver su teléfono, curioso.— ¿Quién es?
— Es Jean, quiere que nos veamos hoy.— Yuri sonríe levemente al leer nuevamente el mensaje del canadiense, mientras que Otabek frunce el ceño.
— ¿Jean?
— Ya sabes, es mi amigo. — Yuri le dirige una mirada de obviedad a Beka, a la vez que le responde a JJ, ansioso y nervioso.
— ¿Y vas a salir con él? Yura, es nuestro fin de semana de amigos, además, casi ni conoces a ese tipo, de hecho yo no lo conozco.— El rubio infla sus mejillas, molesto. Otabek imita su gesto, cruzándose de brazos.
— Otabek, conozco a Jean hace casi un mes, hablamos todos los días y siempre lo veo en la escuela. Además, ¿Qué tiene que tú no lo conozcas? Deberías aprovechar hoy y salir con Mila.
— ¿Cómo que qué tiene? Somos mejores amigos, yo también debería conocerlo.
— Los presentaré luego, ¿Feliz? Termina tu desayuno y vamos a ver una película.— Yuri le sonríe al moreno, gesto que no es correspondido.
Otabek se levanta de su asiento, dejando su comida sin terminar y a Yuri completamente desconcertado. Toma sus cosas y arregla su ropa, en completo silencio, para finalmente besar la frente de Yuri y dedicarle una sonrisa.
— Suerte con Jean.
🌹
Estaba nervioso, se había cambiado de atuendo al menos unas cinco veces y aún no estaba del todo convencido, pero es que no sabía cómo vestirse para una salida-de-amigos-que-al-parecer-son-más-que-amigos, ¿Qué se supone que debía ponerse? Estuvo a punto de volver a cambiarse ropa, pero se vio interrumpido por el timbre, anunciando la llegada de JJ. Se armó de valor, mirándose otra vez en el espejo del salón, para finalmente abrir la puerta y encontrarse con el canadiense, tan guapo como siempre.
— Te ves hermoso, kitten.— Toma su mano, dejando un beso en el dorso de esta, haciendo reír al rubio.
Jean podía ser cualquier cosa, pero había algo que le hacía resaltar sobre cualquier otra, y es que el canadiense era un verdadero caballero. Yuri pocas veces se había sentido así de bien con alguien, siempre tenía la atención de Otabek, la manera en que le miraba bailar ballet no tenía comparación, o al menos eso creyó hasta que conoció a JJ. Él era diferente, porque le sonreía coqueto y aún así era dulce a cada momento, le daba su mano sin miedo a nada, no tenía vergüenza alguna de decirle lo lindo que era o abrirle la puerta de su auto, como cualquier rey haría con su reina, y es que desde que Yuri supo que a Jean le decían "Rey", no puede evitar acordarse y reír.
El canadiense le dio la mejor primera cita que pudo haber tenido, algo sacado de un cuento de hadas, con la única diferencia en que su príncipe tenía tatuajes de él mismo. Porque además de ser un caballero atento y amoroso, JJ era un completo narcisista. Había que ser ciego para no verlo, siendo honestos, pero incluso esa parte de él le gustaba a Yuri, porque era sumamente gracioso.
Fueron a una cafetería, el pelinegro insistió en saber más de Yuri, como si no hubiese algo que el rubio no le hubiese dicho ya. Hablaron de todo, inclusive del grupo de amigos de Plisetsky, e inevitablemente, de Otabek. Yuri no quiso entrar en detalles, pero sí dejó en claro que el kazajo era su mejor amigo hace ya suficientes años, por lo que Jean entendió que ahí no podía meterse. Luego de compartir el café y los dulces, Leroy le llevó a una pista de patinaje, donde podía ver a otras parejas en el hielo. Yuri le vio algo inseguro, el rubio había patinado solo una vez en su vida y no había resultado demasiado bien, así que le hizo saber sus inseguridades al canadiense, quien solo le sonrió.
— Kitten, no tienes de qué preocuparte, hoy tienes al rey de la pista a tu lado, todo saldrá bien.
Yuri quiso burlarse, pero en menos de cinco minutos ya se encontraba con los patines puestos en medio del hielo, dando pasos temerosos. Jean, por su parte, se deslizaba con gracia por su lado, haciendo alarde de su agilidad. Se acerca a Yuri y toma su cintura, llevándolo con él, deslizándose por el hielo con rapidez, haciendo reír al menor. Yuri deja de lado su miedo y se fija en JJ, notando el parecido que comparte con Otabek, el cual era meramente físico, porque Beka jamás podría ser así con Yuri.
Se deja llevar por el canadiense, escuchando de fondo la música pegajosa del lugar. Se siente extraño, pero aún así le sonríe a Jean, porque a pesar de todo la felicidad que le hace sentir no es falsa, como tampoco lo es el pequeño beso que le da en la mejilla, casi rozando sus labios.
Ya pasadas las nueve de la noche, Jean deja a Yuri en su casa, besando nuevamente el dorso de su mano, haciendo una reverencia. Yuri le sonríe, acercándose para besar su mejilla, él cierra los ojos ante el contacto.
— Ha sido estupendo, Jean, gracias.
— Gracias a ti por aceptar salir conmigo, Yuri, hablamos luego.
JJ le dedica una última sonrisa y le deja solo, yéndose en su auto. El rubio se queda un rato afuera, disfrutando del viento en su rostro, para luego entrar a su casa. Luego de saludar a su abuelo, Yuri sube a su habitación, sacando su teléfono del bolsillo para hablar con Beka y solucionar las cosas.
"Estoy en casa, ¿Quieres venir y jugar playstation? Ayer me ganaste, pero hoy quiero la revancha 😼😼🐆"
Esperó unos minutos la respuesta, sin poder evitar sentirse desilusionado al leerla.
"No puedo, estoy con Mila."
Yuri no quiso ni imaginar que podría estar haciendo con ella.
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Orla Viva reúne milhares em Icaraí
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População ocupa a orla de Icaraí na primeira edição do ‘Orla Viva’ Foto: Alex Oliveira
Nem mesmo o tempo nublado com temperaturas amenas, foi capaz de inibir a presença dos niteroienses na primeira edição do ‘Orla Viva’, em Icaraí, na Zona Sul de Niterói, na manhã deste domingo (29). O evento que começou às 10h e faz parte da Semana Nacional do Trânsito, tem como objetivo fazer uso da principal via do bairro como área de lazer.
Devidamente agasalhados, para se proteger do frio de 13º graus, informado pelo Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), milhares de pessoas já ocupam a orla da Praia de Icaraí. Esse é o maior evento da agenda da Virada da Mobilidade 2019.
Pequenos palcos estão espalhados ao longo da orla. Inclusive, esses espaços recebem diversas apresentações culturais com música, dança e teatro. A área infantil tem variados brinquedos de acesso livre e gratuito e já se tornou um dos grandes destaques.
Atividades como oficina de produção de histórias em quadrinhos, exposição de objetos feitos com produtos reciclados, oficina de pequenos reparos gratuitos para bicicletas, além de recreações educativas, também não ficaram para trás e já chamam a atenção do público.
Já as barraquinhas de artesanatos, comidas e bebidas, até o momento, são as mais frequentadas.
Por conta de tudo disso, a Avenida Jornalista Alberto Francisco Torres teve que ser fechada em meia-pista ao trânsito entre as Ruas Álvares de Azevedo e Mariz e Barros e assim permanecerá até às 18h, hora final da festividade.
Segundo o coordenador de produção da Fundação de Arte de Niterói (FAN), Jackson Jacques, a expectativa para o evento está sendo a das melhores – porque é a primeira vez que uma festividade neste sentido acontece no principal cartão-postal da cidade.
“Os moradores estão vendo tudo isso aqui de uma forma muito positiva. São várias atividades infantis sendo realizadas na parte da manhã, atividades musicais na parte da tarde, oficinas, reparos de bicicleta”, comemorou.
Para o militar Douglas Luiz, de 39 anos, morador de Icaraí, atividades como essas deveriam se repetir com frequência aos finais de semana.
“Eu sempre venho com a minha esposa e a minha filha passear na praia, caminhar. É sempre muito bom estar aqui. Acredito, sim, que a orla deveria ser segregada para pedestres e ciclistas nos finais de semana. É uma área de lazer e tanto. Estou curtindo demais”, finalizou.
“Niterói é a única cidade que realizou 53 eventos na Semana Nacional do Trânsito, que começou no dia 16 e termina hoje”, informou Priscila Rocha, coordenadora do Departamento de Educação para o trânsito da Niterói Transportes e Trânsito (NitTrans).
Inclusão
Atividades voltadas para pessoas com deficiência, sendo esta uma iniciativa da coordenadoria municipal de Acessibilidade de Niterói também são realizadas.
Além do mais, pessoas sem deficiência podem interagir com atletas paralímpicos da cidade e conhecer modalidades paralímpicas, como vôlei e basquete em cadeira de rodas.
O tráfego de veículos não motorizados ou elétricos, como bicicleta, skate, patins e patinete está livre ao longo de toda a orla. No entanto, a prioridade é do pedestre, conforme determina o Código de Trânsito Brasileiro.
Ato pacífico
Em função da morte do ciclista Conrado Bueno, de 33 anos, ocorrida na última terça (24), na Avenida Marquês do Paraná, no Centro, cerca de 50 pessoas que fazem uso de bicicletas diariamente ao redor da cidade, promoveram uma manifestação pacífica no local do evento.
“Temos que dar voz aos ciclistas urbanos. Precisamos cobrar visibilidade e garantia de direitos. Não podemos deixar passar em branco. Não queremos que casos como o último virem estatísticas. A pessoa que morre tem família, tem amigos. Precisamos nos colocar no lugar do outro e construir a empatia. A culpa não é do ciclista e sim de uma mentalidade que precisa ser mudada. É direito de todos se locomover na cidade”, destacou Thaís Finochio, ciclista e integrante do movimento Pedal Maravilha – um coletivo de mulheres, que abarca mulheres trans e sis.
O ato durou cerca de 10 minutos e não houve registro de confusão.
Trânsito
Durante o evento o trânsito é desviado para a Rua Lopes Trovão e para a Avenida Roberto Silveira, onde foi montada uma faixa reversível. A faixa de trânsito junto aos prédios na Avenida Jornalista Alberto Francisco Torres está cercada por grades e a passagem de veículos é autorizada apenas aos moradores da orla que precisarem chegar e sair de seus prédios.
Cinema no MAC
Quando o evento Orla Viva for desmontado, às 18h, terá início no pátio do Museu de Arte Contemporânea (MAC), a exibição do documentário CICLOS, dirigido por Alexandre Charros, sobre a importância do uso da bicicleta. O filme será projetado na parede externa do MAC, transformando o Mirante da Boa Viagem em um cinema a céu aberto.
Após a exibição do documentário haverá uma roda de conversa sobre mobilidade urbana, com a participação de representantes da NitTrans, do coletivo Bike Anjo, do programa Niterói de bicicleta e da Secretaria Municipal de Urbanismo, também no pátio do MAC.
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Le Google Doodle célèbre aujourd’hui la carrière de Jacques Plante en tant que joueur et novateur.
Le 12 février marque le 65e anniversaire du premier match de Jacques Plante avec les Canadiens de Montréal.
Pionnier des gardiens de but modernes, Plante a adopté un style de liberté, patinant souvent derrière le filet pour aider sa défense à contrôler la rondelle. Mais il est surtout connu en tant qu’inventeur du masque de gardien.
En novembre 1959, il est frappé au visage trois minutes après le début d’un match contre les Rangers de New York. Après qu’on ait cousu sa plaie, Plante est revenu portant un masque en fibre de verre qu’il avait utilisé dans la pratique.
Ignorant les objections de son entraîneur, Plante a continué à porter son masque pendant le reste de sa carrière dans la LNH, devenant ainsi le premier gardien à porter régulièrement un masque de protection pendant les matchs. D’autres gardiens ont par la suite adopté le masque.
Jacques Plante
Joseph Jacques Omer Plante (né le 17 janvier 1929��au Canada, à Notre-Dame-du-Mont-Carmel ou à Shawinigan Falls, suivant les sources, et mort le 27 février 1986 à Genève en Suisse) est un joueur canadien de hockey sur glace.
Lors de sa carrière qui s’étend de 1947 à 1975, il évolue au poste de gardien de but remportant six coupes Stanley et sept trophées Vézina. Il joue notamment pour les Canadiens de Montréal de 1953 à 1963 avec lesquels il remporte ses six coupes Stanley. Il est considéré comme l’un des innovateurs notables du hockey sur glace. Plante est le premier gardien de la Ligue nationale de hockey (LNH) à porter un masque de gardien de buten match de manière officielle et réglementaire. Il a développé et testé de nombreuses versions de masques. Plante est également l’un des précurseurs dans la LNH à jouer régulièrement la rondelle hors de sa zone du but pour appuyer ses coéquipiers.
Plante est intronisé notamment au Temple de la renommée du hockey en 1978, au Panthéon des sports canadiens en 1981 et au Panthéon des sports du Québec en 1994. Il est choisi comme le gardien de l’équipe historique des Canadiens de Montréal en 1985 et son numéro de maillot est retiré en 1995 par l’équipe.
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