#Gravidez ameaça aborto
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Sinais de Aborto Espontâneo: Como Reconhecer e o Que Fazer
O aborto espontâneo é uma das complicações mais comuns durante a gravidez, afetando muitas mulheres em diferentes estágios gestacionais. Reconhecer os sinais de aborto espontâneo é essencial para agir rapidamente e buscar suporte médico, além de garantir que a saúde da mulher seja preservada. Neste artigo, abordaremos detalhadamente como identificar os sinais, suas possíveis causas e o que deve…
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PEC ameaça aborto legal até em caso de risco de morte da mãe
Se promulgada, a proposta de emenda à Constituição, que conservadores têm chamado de PEC da Vida e progressistas leem como o fim do aborto legal, pode aumentar a mortalidade materna. Isso porque, na prática, ela tem potencial para inviabilizar o aborto mesmo quando a gravidez representa risco de morte para a mãe. Leia mais (11/28/2024 – 17h34) Artigo Folha de S.Paulo – Equilíbrio e Saúde –…
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O Medo da Mulher: Mitos, Psicologia e Controle Social
Desde tempos antigos, mulheres têm sido figuras de fascínio, poder e, paradoxalmente, medo. Em várias culturas, surgiram narrativas que projetam a mulher como uma ameaça potencial ao homem e à ordem social. Essas histórias revelam não apenas as dinâmicas de poder entre os gêneros, mas também os esforços históricos de controle e repressão sobre o feminino. Este artigo examina as origens e as manifestações desse medo, abordando como ele moldou mitos, religiões e sociedades.
1. O Medo Arquetípico do Feminino
A Mulher como Criadora e Destruidora
A dualidade entre criação e destruição é central ao arquétipo feminino em muitas culturas:
Na mitologia hindu, Kali, a deusa da destruição, é ao mesmo tempo venerada por sua força transformadora e temida por sua fúria.
Na tradição judaico-cristã, Eva é associada ao pecado original, vista como a responsável pela queda do homem e pela introdução do sofrimento no mundo. Essa narrativa moldou a visão da mulher como portadora de um poder ambíguo: tanto fonte de vida quanto de ruína.
A Mulher Selvagem e Indomável
Em culturas patriarcais, o feminino muitas vezes foi associado ao caos e à natureza indomada. Essa conexão gerou medo, uma vez que a natureza, por sua imprevisibilidade, é algo a ser controlado. A mulher, com sua sexualidade e capacidade de dar à luz, era vista como possuidora de forças incompreensíveis e potencialmente destrutivas.
2. Mitos e Lendas sobre o Perigo Feminino
Lilith: A Primeira Rebelde
Na mitologia judaica, Lilith é retratada como a primeira mulher criada, antes de Eva. Ela se recusou a ser submissa a Adão e abandonou o Éden. Transformada em um demônio na tradição posterior, Lilith simboliza o medo masculino da mulher que recusa controle e submissão. Ela é frequentemente associada à sedução e à destruição, representando um perigo existencial à masculinidade dominante.
As Súcubos e Feiticeiras
Na Idade Média, surgiram histórias de súcubos — demônios femininos que seduziam homens e drenavam sua energia vital. Além disso, mulheres foram rotuladas como bruxas, acusadas de pactos com o diabo e de usar seu poder para manipular e destruir. Essa demonização refletia um medo do poder feminino fora das normas patriarcais.
3. Psicologia e a Construção do Medo
O Medo do Desconhecido
A psicologia sugere que o medo da mulher pode ser parcialmente explicado pelo desconhecimento. A biologia feminina, como a menstruação, gravidez e parto, foi durante séculos envolta em mistério. Sem explicações científicas, essas experiências tornaram-se terreno fértil para superstições e temores.
O Complexo de Castração
Freud propôs a ideia de que os homens, ao se depararem com a diferença anatômica entre os gêneros, podem experimentar o "complexo de castração", um medo inconsciente relacionado à percepção da mulher como algo que falta ou pode ameaçar a integridade masculina.
O Medo da Autonomia Feminina
Na base do medo histórico da mulher está o medo de sua independência e autonomia. Em muitas culturas, mulheres que desafiam normas sociais, recusam submissão ou assumem papéis de liderança são vistas como perigosas. Esse medo é amplamente cultural e reflete a ameaça que a igualdade feminina representa para sistemas patriarcais.
4. O Controle Social e o Medo
Demonização e Repressão
O medo da mulher levou à construção de narrativas e práticas que buscavam contê-la:
Caça às Bruxas: Na Europa e nas colônias americanas, dezenas de milhares de mulheres foram executadas sob acusações de bruxaria. Muitas eram mulheres independentes, idosas ou que não se encaixavam nos padrões sociais.
Regulação do Corpo Feminino: Em diversas culturas, práticas como mutilação genital feminina, restrições ao aborto e controle sobre a vestimenta feminina refletem tentativas de domesticar e controlar o poder percebido das mulheres.
Religião como Ferramenta de Controle
Religiões frequentemente reforçaram a ideia de que as mulheres deveriam ser submissas, criando estruturas que institucionalizavam o medo de sua liberdade. Por exemplo:
No cristianismo, a história de Eva e o conceito de pecado original foram usados para justificar a subordinação feminina.
No islamismo, a insistência no controle do corpo e comportamento feminino reflete a ideia de que a mulher, se deixada livre, poderia causar desordem social.
5. Reflexões Culturais e Contemporâneas
A Mulher Como Fonte de Medo Moderno
Embora em contextos diferentes, o medo da mulher persiste de formas sutis e explícitas:
Misoginia nas Redes Sociais: O aumento do ódio dirigido a mulheres online, especialmente àquelas em posições de poder, é um reflexo contemporâneo desse medo.
Violência de Gênero: A violência contra mulheres, incluindo feminicídio, é frequentemente motivada por uma tentativa de reafirmar controle sobre o feminino.
Resgate do Poder Feminino
Movimentos feministas e estudos de gênero estão desafiando narrativas históricas que demonizam o poder feminino. Há um esforço crescente para reinterpretar figuras como Lilith, Kali e Eva como símbolos de força, autonomia e transformação.
6. Conclusão: Superando o Medo
O medo da mulher é, em sua essência, o medo do poder feminino em todas as suas formas — criadora, destrutiva, autônoma e transformadora. Ao longo da história, esse medo foi usado para justificar repressões, controlar corpos e suprimir vozes. No entanto, reconhecer a origem e os mecanismos desse medo é o primeiro passo para desconstruí-lo.
Na contemporaneidade, há uma crescente conscientização sobre a necessidade de equilibrar as narrativas, celebrar o feminino como força criativa e reafirmar a igualdade de gêneros. Assim, o que antes era visto como algo a temer pode ser reavaliado como uma fonte de transformação e evolução para toda a humanidade.
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✦ Nome do personagem: Kim Seunghyun. ✦ Faceclaim e função: Cha Seungwon - Ator. ✦ Data de nascimento: 14/11/1970. ✦ Idade: 54 anos. ✦ Gênero e pronomes: Masculino, ele/dele. ✦ Nacionalidade e etnia: Coreia do Sul, sul-coreano. ✦ Qualidades: Competente, determinado e perspicaz. ✦ Defeitos: Egoísta, manipulador e egocêntrico. ✦ Moradia: Asphodel Meadows. ✦ Ocupação: Médico Cirurgião. ✦ Twitter: @AM70KS ✦ Preferência de plot: ANGST, HOSTILITY, ROMANCE. ✦ Char como condômino: É discreto e reservado, mantendo distância das fofocas do prédio e olhares curiosos. Tem o hábito de ir na lavanderia de madrugada para lavar suas próprias roupas. Gosta de passar o tempo no terraço, inclusive no fumódromo quando tem um dia difícil, e gosta de fazer corridas no jardim pelas manhãs.
TW's na bio: Aborto, abuso psicológico, ausência paterna, relacionamento abusivo e traição. Biografia:
Kim Seunghyun nasceu em 2 de novembro de 1970, em Seul, Coreia do Sul. Proveniente de uma linhagem de médicos da família Kim, ele seguiu o caminho familiar, tornando-se um cirurgião altamente especializado em cirurgia oncológica e geral pelo Hospital Universitário Nacional de Seul.
Sua infância foi marcada por uma educação rigorosa por parte de seu pai, que insistia que ele e seus irmãos seguissem o legado médico da família. Apesar da estabilidade financeira proporcionada, Seunghyun enfrentou a perspectiva de construir sua própria carreira, já que seu pai optou por doar toda a herança para hospitais. Então, com suas próprias vivências, conseguiu construir sua própria reputação, no entanto, sua vida pessoal foi marcada por desafios, incluindo desavenças com seu filho mais velho, que optou por seguir uma carreira diferente da medicina, o que o decepcionou profundamente, já que valoriza mais a tradição do que a felicidade e realização pessoal de seus entes queridos.
Kim Seunghyun se esforça para manter sua imagem de respeitável cirurgião e pai de família, sua verdadeira natureza começa a se revelar nos bastidores de sua vida pessoal. Por trás do exterior de respeitabilidade, ele mostra uma falta de empatia preocupante, priorizando seus próprios interesses e conveniências acima do bem-estar dos outros. Sua manipulação dos relacionamentos familiares e sua falta de responsabilidade parental mostram sua disposição de sacrificar os laços familiares em nome de sua própria conveniência e conforto emocional.
Enquanto isso, sua esposa, Kim Narae, uma ex-bailarina, enfrentou conflitos com sua filha mais nova, Aehwa, cuja recusa em seguir os passos da mãe no balé resultou em tensões familiares. A negligência de Seunghyun em intervir nas atitudes problemáticas de Narae com a filha, em conjunto de sua ausência, mesmo depois de morar um tempo com a filha, teve consequências graves para Aehwa, a levando a deixar o país em busca de um novo começo. Essa ausência de Seunghyun, culminou em um relacionamento extraconjugal com uma bailarina mais jovem, que resultou em uma gravidez não planejada. Diante da situação, Seunghyun insistiu para que a mulher abortasse, preferindo que ela continuasse sua carreira na dança, mas o principal motivo para ele era para preservar sua própria carreira e casamento, o que levou ao término da relação.
A decisão de Seunghyun de insistir para que sua amante abortasse não só revelou sua falta de consideração, mas também sua disposição para descartar aqueles que representam uma ameaça para sua imagem pública e sua estabilidade familiar. Sua prioridade é proteger sua reputação e manter intacta sua posição na sociedade, mesmo que isso signifique ignorar as consequências emocionais e psicológicas para os outros envolvidos, incluindo sua própria filha.
Anos depois, a ex-amante de Seunghyun reapareceu, revelando que havia tido a filha, chamada Eunji, mas que ela sofria de condições cerebrais devido a um atropelamento na infância. Essa revelação abalou Seunghyun, o levando a se reencontrar com a mãe de sua filha Eunji, mantendo tudo em segredo. Para se aproximar dela, ele mentiu para Narae, dizendo que viajaria a trabalho, o que atrasaria sua ida para Pohang, fazendo sua esposa se mudar antes dele, quando na verdade mudou-se para o condomínio Acropolis, em Gangnam, onde surpreendentemente Aehwa também residia.
Nesse encontro inesperado, Seunghyun teve de inventar a desculpa de que estava na busca de perdão por sua ausência e pela negligência em relação aos problemas de saúde de Aehwa, Seunghyun estaria determinado a ficar próximo dela, alegando que sempre fez o que pôde para estar próximo dela, pois o real empecilho era sua mãe, além de sempre se preocupar em transferir dinheiro para ela, como se isso fosse o bastante, mas agora, usou isso para continuar mantendo em segredo sua verdadeira motivação, o fruto de um passado marcado por escolhas difíceis e segredos ocultos.
O reencontro com Aehwa trouxe à tona a verdadeira extensão de frieza de Seunghyun. Ao fingir um interesse verdadeiro em se reconectar com sua filha, ele busca apenas satisfazer seu próprio desejo de manter seu segredo e evitar as repercussões de suas ações passadas. Sua disposição de mentir para aqueles ao seu redor, incluindo sua própria esposa, para alcançar seus próprios objetivos egoístas, demonstra uma falta de integridade moral e um completo desrespeito pelos sentimentos dos outros.
Kim Seunghyun emerge como um homem marcado pela falta de empatia familiar, cujas ações egoístas e manipuladoras deixaram um rastro de destruição emocional e conflito em sua esteira. Apesar de sua posição privilegiada na sociedade e de sua reputação profissional, sua verdadeira natureza revela uma pessoa profundamente falha e moralmente questionável, cujas escolhas egoístas e falta de consideração pelos outros o tornam indigno de confiança e respeito. A única esperança disso tudo mudar é a presença de Eunji, pois pode ser uma forma de despertar a empatia e a responsabilidade paterna em Seunghyun, o levando a reconsiderar suas prioridades e ações passadas.
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Assistir Filme The L-Shaped Room Online fácil
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The L-Shaped Room - Filmes Online Fácil
Jane é jovem, francês, grávida e solteira. Convenção de bucking, ela é desinteressada em se estabelecer com o pai de seu bebê ou recebendo um aborto. Depois de alugar um quarto em uma casa de embarque Londres, Jane fez amiga do estranho grupo de habitantes e começa um caso com um pensionista, Toby. Como a gravidez de Jane ameaça seu novo relacionamento, e a realidade da única maternidade se aproxima, ela é forçada a decidir o que fazer sobre seu bebê e seu romance de brotamento.
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Hoje trago aqui um depoimento em formato de alerta, de uma Mulher que já Mãe e infelizmente sofreu uma perca gestacional no ano passado, leia atentamente e compartilhe com as amigas que desejam ser mães, lembrem-se: devemos confiar nos nossos instintos e não aceitar o ''é normal''.
''Olá, sou uma mulher de 22 anos e fui mãe pela primeira vez as 19 anos, uma gravidez que não foi planejada, porém muito tranquila e saudável.
Em agosto de 2021 notei um atraso no meu ciclo menstrual, e ao contar de 7 dias fiz o 1° teste de farmácia (isso em uma quarta-feira)e deu positivo, na quinta-feira fiz mais 2 testes para ter certeza, o susto foi grande não estava nos nossos planos um bebê, pensei em tantas coisas, como eu daria conta de um bebê trabalhando o dia todo, como eu conseguiria me organizar com dois filhos, mas logo me desfiz dessas preocupações e meu coração se encheu de alegria, por que o meu 1° filho já havia pedido um irmão e um bebê é sempre um pacote de felicidade que a gente recebe, meu marido estava em viagem, contei para minha comadre e alguns amigos íntimos, todo mundo em nostalgia e cheios de expectativa para o bebê (que já era menina na cabeça de todos), então contei pra minha sogra e para o meu filho, na hora ele abraçou minha barriga e disse "mãe a Maria vai demorar para sair dai" , palavras espontâneas, sem citarmos nada ele já colocou nome e definiu que seria menina, meu marido chegaria de viagem entre dia 7 e 8 do próximo mês (setembro), e estávamos ansiosos para fazer a surpresa, até que chegamos ao dia 29/08 (domingo), era por volta de 21:00 horas quando fui ao banheiro antes de deitar e notei um sangramento, como estava sozinha liguei para uma amiga e ela me levou até a unidade de saúde, chegando lá relatei o acontecimento, a profissional que me atendeu não julgou necessária avalição médica, informando que seria normal aquele tipo de sangramento, assim retornei para casa, quando acordei por volta das 5h30 da manhã, notei que estava deitada sobre um poça de sangue me levantei muito assustada, tomei banho e fui até a unidade novamente, chegando lá outra profissional me atendeu, com tanto carinho e atenção, onde me senti muito segura. Logo o médico me avaliou e já encaminhou até o recurso para fazer um ultrassom (onde moramos não temos esses exames disponíveis ), no ato da ultrassom a médica já informou que havia mesmo ocorrido um aborto, em seguida me dirigi até a minha médica de rotina, a qual indicou fazer o processo de curetagem decorrente que ainda poderia existir vestígios do saco gestacional no útero, fui internada a tarde por volta das 16h00 horas e ganhei alta 48 hrs depois, pois tive um reação da anestesia.
Contei a minha médica sobre o ocorrido do domingo a noite, quando tive o primeiro sinal, ela ficou indignada, disse que não podemos aceitar essas coisas, e por isso eu resolvi relatar minha história, para alertar a futuras mães que não se deixem levar por esse pensamento de normalidade e exija sempre a avaliação médica, infelizmente a biopsia do aborto apontou uma má formação então não havia nada que pudesse ser feito, mas como a médica disse em alguns casos se o bebê for saudável e a resposta a ameaça do aborto for rápida, a chance de evitar é alta.
Nós pretendemos ter outro bebê , futuramente e planejado, entendi que tudo que houve foi da vontade de Deus, e que em momento algum Ele me desamparou. Tenho um imenso carinho pelas profissionais que me atenderam e cuidaram de mim, pela atenção e disposição, pelas palavras de afeto também e pelo suporte pós aborto que me deram, a dor é inevitável, mas falar sobre isso alivia.''
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𝐏𝐋𝐄𝐀𝐒𝐄 𝐃𝐎𝐍'𝐓 𝐓𝐀𝐊𝐄 𝐌𝐘 𝐒𝐔𝐍𝐒𝐇𝐈𝐍𝐄 𝐀𝐖𝐀𝐘, an episode about QUEEN ELINOR
música: you are my sunshine - johnny cash
Ela é uma rainha, uma guerreira, uma líder e uma mãe. Ela ama sua família mais do que qualquer coisa no mundo. Às vezes ela é durona, ela sabe. Mas o mundo consegue ser ainda mais durão com ela. Como Rainha Elinor lidará com uma tragédia em sua vida?
TW: aborto.
FLASHBACK
parecia que já faziam anos que ela havia sido transformada em urso pela filha; mas na verdade, faziam apenas alguns meses. depois de finalmente se acertarem e deixarem as diferenças de lado, a rainha elinor e sua família viviam finalmente em paz. o reino estava prosperando, mantinham boas relações com seus aliados e ela via um futuro brilhante para todos os filhos, dessa vez acreditando no potencial de cada um, mas não deixando de ser menos exigente.
as noites agora pacíficas traziam mais oportunidades para ela e para o marido, eles saíam em encontros quase toda a semana, e esses se tratavam principalmente de caminhadas sob a luz do luar pelo reino, principalmente agora que não tinham mais de temer ameaças de animais selvagens. com os encontros, vieram noites de amor sem fim, que apenas fortaleceram o casamento do rei e da rainha de dunbroch, e não demorou muito para que um tempo depois, uma das amas de eleanor tivesse certeza de que ela estava grávida novamente. a novidade não demorou em se espalhar e até mesmo uma festa foi dada no reino para comemorar o quinto herdeiro da família, trazendo imensa felicidade a todos.
STORYBROOKE
desde que descobrira a gravidez inesperada, eleanor vinha tomando todo o cuidado possível. já no terceiro mês de gestação, ficara mais aliviada, afinal, as chances de perder seu bebê diminuiam cada vez mais, mas ela, principalmente por sua idade, não iria se deixar relaxar e nem mesmo se descuidar. ela não conseguia imaginar como seria se algo acontecesse a esse bebê, afinal, ele havia reunido a família novamente: as brigas diminuído, finnegan estava sempre com um sorriso no rosto e até mesmo mackenzie parecia querer viver grudada na mãe, ou no irmão, melhor dizendo. ainda assim, o sorriso que aparecia no rosto de eleanor todos os dias era prova suficiente de que aquele inesperado bebê tinha vindo até eles por uma razão.
tudo estava indo às mil maravilhas, eleanor chegou ao quarto mês de gestação e sentia as maravilhosas mudanças de uma gestação já atingirem seu corpo. a barriguinha já começava a se exibir e ela se sentia mais preparada do que nunca para seu quinto filho. porém, nem tudo podia ser perfeito na vida da médica. enquanto auxiliava um dos residentes em sua primeira cesárea, sentiu um repentino mal-estar e em seguida, uma pontada de dor no útero, seguido do líquido escuro que manchava seu pijama cirúrgico enquanto corria por suas pernas. não demorou muito para que seu campo de visão ficasse totalmente escuro e ela sentisse o corpo cair contra o chão.
FLASHBACK
elinor acordou com muita dor, suando frio. não sabia exatamente o que estava acontecendo, mas não era algo legal. ainda sonolenta, tateou a enorme cama que dividia com o marido em busca do corpo masculino. assim que o achou, chacoalhou a figura com certa força para que ele acordasse. em seguida, as mãos passearam mais um pouco pela cama, descendo por suas pernas, sentindo então o molhado que cobria os lençóis, o líquido quente e viscoso, e ela sabia muito bem o que aquilo significava. não poupou esforços e deixou que um grito escapasse por sua garganta, começando a chorar logo em seguida. fergus rapidamente despertou e acendeu as velas do quarto, olhando para ela e entendendo a situação. abraçou-a rapidamente e chamou a ama, pedindo o médico real. quando o home chegou, afastou todos do quarto e deu assistência a elinor, mas como a rainha havia imaginado, perdera seu filho, sem nem mesmo saber o motivo pelo qual aquilo aconteceu.
os dias seguintes foram de muita dor e tristeza, elinor não podia sair do quarto até se recuperar por completo, e apesar da tragédia, todo o apoio da família que teve fez com que ela começasse a se recuperar melhor do que o esperado. quando pode finalmente sair do quarto, elinor mandou construírem uma estátua no salão de festas do castelo da família, uma enorme estátua em formato de sol. “mesmo nesse clima frio da escócia, você foi meu calor, sempre te amarei, mo mòrag.”, e assim, ela jamais esqueceria do quinto dunbroch, tão amado que ele fora.
STORYBROOKE
eleanor acordou sem se lembrar onde estava, os olhos pesados demoraram a analisar o ambiente e entender que estava em um dos quartos do hospital. a máscara de oxigênio que cobria seu rosto a fez entender que algo sério havia acontecido. não demorou muito para que tentasse se levantar e a dor na região uterina voltasse, logo fazendo com que a mulher tocasse a barriga, feliz ao sentir que seu filho ainda estava ali. só em seguida percebeu que o marido estava ao seu lado, parecia tão assustado... estendeu a mão e segurou a dele, um conforto logo tomando conta dela, um pequeno sorriso aparecendo em seus lábios. não demorou para que a outra obstetra do hospital, sua colega de trabalho, aparecesse para dar as notícias. contou que eleanor havia desenvolvido um descolamento de placenta, e ela sabia muito bem o que aquilo significava. além de ficar alguns dias no hospital, precisaria ter ainda mais cuidado com a gravidez, essa agora de alto risco. assim que o marido se ausentou para conversar com a médica, eleanor respirou fundo e acariciando a barriga, cantou brevemente. “you are my sunshine, my only sunshine, you make me happy... when sky’s are grey...”, sentia as lágrimas já se formarem em seu rosto. “you’ll never know, dear, how much i love you... please don’t take my sunshine away...”, e então, como um sinal, lembrando-se de sua língua materna, decidiu o nome de seu bebê. “morag, não me abandone, não agora. eu preciso de você.”, e então, o chute que recebeu foi a resposta confirmatória que, apesar de todo o cuidado e das situações que teria que enfrentar dali para frente, tudo ficaria bem.
#me perdoa gente#vcs podem ver q eu gosto de coisa depressiva#cshqs:task#╰ & ◞ . —— ⦙ something touched me deep inside ⧼ tasks . ⧽#╰ & ◞ . —— ⦙ she’s writing the book of love ⧼ development . ⧽
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Sobre o aborto da menina de 10 anos e a ética por trás de tudo
Nos últimos dias eu vi muita gente nos stories do instagram, status do whats, ... comentando sobre o caso da menina de 10 anos que foi vítima de estupro, aparentemente cometido pelo tio desde que ela tinha 6 anos.
DISCLAIMER: *Esse post NÃO tem caráter jornalístico, ou qualquer comprometimento com a veracidade das informações, muito menos prega o respeito pela norma culta padrão da língua portuguesa, vai ter erros mesmo e foda-se. O objetivo deste é somente contribuir em qualquer instância para o debate sobre os assuntos seguintes, sem se limitar a eles.*
!!!ALERTA!!!: NÃO EXISTE resposta simples e a verdade pode doer!
O conteúdo desse discurso será dividido em 4 momentos:
A ética e os princípios da agressão
Como a ética se aplica ao aborto e ao estupro?
A ótica da moral nesse caso e as consequências
Refutação de argumentos favoráveis comuns
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1. A ética e os princípios da agressão
Para falar sobre o aborto precisamos regredir essa temática a conceitos anteriores que são necessários para compreender e interpretar a ética que se aplica, tanto ao aborto quanto ao estupro, já um culmina no outro na maioria dos casos. Primeiro devemos entender o que é a ética per se:
A ética relaciona-se com o estudo da moral e da ação humana. O conceito provém do termo grego ethikos, que significa “caráter”. Uma sentença ética é uma declaração moral que elabora afirmações e define o que é bom, mau, obrigatório, permitido, etc. relativamente a uma ação ou a uma decisão.
A ética só existe a partir da ação humana, já que o estado natural do animal não pressupõe um código moral, seja ele objetivo ou subjetivo. Assim, se uma alcateia de lobos matar um urso não existe um julgamento moral de certo ou errado. Porém, a espécie humana se diferencia pela sua razão, a capacidade de utilizar de suas faculdades mentais para raciocinar sobre algo; quando o homem (no sentido de humanidade) utiliza de suas faculdades mentais, consciente ou inconscientemente, para a prática de uma ação com uma finalidade, novamente consciente ou inconscientemente, ele passa a estar sujeito a um julgamento moral, ou seja, à ética.
A partir dessas premissas podemos inferir outras verdades. Primeiro, todo homem está sujeito à uma moral comum a todos. Se a moral é comum a todos ela é única e objetiva, e atua igualmente sobre todos e todos estão igualmente sujeitos à ela. Segundo, a moral atua sobre as relações entre os homens e sobre a causa e consequência das ações destes; portanto, ela deve se pautar de forma autônoma e soberana sobre o direito dos indivíduos que ela compreende.
Sendo assim, esse direito é, também, único, objetivo e universal. Esse direito é o direito à propriedade; entende-se propriedade por seu lato sensu (sentido amplo), compreendendo os subconceitos de autopropriedade (”direito à vida” ou “direito à integridade física e psicológica”) e tudo aquilo que for resultante e/ ou indissociável, ou da sua existência ou da ação humana.
Mas, e se... um homem interferir no direito de outro? Certo, a partir desse momento a discussão deixa de ser sobre o direito em si e passa a ser sobre a resolução de conflitos resultantes da violação do direito de um por meio de agressão. Como consequência, o agressor deve, voluntariamente ou por interferência externa, de alguma forma e a qualquer custo, reparar os danos causados direta ou indiretamente, por causa ou por consequência da agressão, de forma a indenizar e deixar a vítima no mesmo, ou o mais próximo possível do estado original que a vítima estava antes da agressão.
2. Como a ética se aplica ao aborto e ao estupro?
Nesse caso, comecemos pelo aborto. Primeiro temos que identificar os indivíduos presentes nesta situação
A mulher
O feto
Depois, devemos estabelecer um consenso sobre o que é o aborto para falarmos ambos sobre a mesma coisa. Nesse caso, trataremos como aborto:
Ato deliberado de interromper a gravidez propositalmente, resultando na morte do indivíduo em potencial.
Partindo dessa definição, devemos nos questionar. O que é um indivíduo em potencial?
De forma objetiva, um indivíduo em potencial é aquele que, ceteris paribus (todo o resto constante) e com a ação do tempo se tornará um indivíduo completo em posse de sua consciência, suas ações e, portanto, as consequências delas. Assim, um zigoto recém formado é um indivíduo, ou ser se preferir, em potencial e desfruta do mesmo direito que nós, já que se não houvesse uma força externa atuando e atentando contra a vida dele, este se desenvolveria e alcançaria seu estado pleno.
Partindo do conjunto das premissas anteriores, posso postular que o aborto é, em si, uma forma de homicídio, pois é um atentado contra o direito de vida, ou de autopropriedade como preferir. Sendo assim, são passíveis de responsabilização todos aqueles que participarem deliberativamente do evento, desde a gestante até os enfermeiros atuantes no procedimento, já que todos corroboraram conscientemente contra uma vida humana.
Pensando um pouco mais sobre isso, podemos concluir que nem toda forma de aborto é condenável. Uma gestante que tem seus hormônios naturalmente desregulados e insubstituíveis artificialmente, pode sofrer um processo que é coloquialmente conhecido como “aborto espontâneo”. Esse termo é errado, pois não houve deliberação, nem um ato premeditado para tal e, portanto, não configura aborto, nem é passível de responsabilização. Entretanto, se a gestante deliberadamente agir contra o feto, com pílulas abortivas ou remédios que possam vir a prejudicar a gravidez e lesionar ou levar à morte o feto, deve ser responsabilizada por homicídio.
Mas, e quanto ao estupro?
Esse é mais simples de deduzir. Lembra de quando estabelecemos o conceito de autopropriedade? Pois bem, o estupro é considerado uma forma de violação da propriedade, assim como toda forma de agressão. Sendo assim, é obviamente crime e deve haver responsabilização. A responsabilização deve ocorrer de forma que:
“o agressor deve, voluntariamente ou por interferência externa, de alguma forma e a qualquer custo, reparar os danos causados direta ou indiretamente, por causa ou por consequência da agressão, de forma a indenizar e deixar a vítima no mesmo, ou o mais próximo possível do estado original que a vítima estava antes da agressão.”
~ como citado anteriormente
Então, após julgado e condenado, o agressor deve indenizar financeiramente a vítima por:
terror psicológico
abuso sexual não-consentido
inconveniência do processo jurídico e todos os gastos decorrentes deste
tempo gasto com o processo
danos sociais
custos médicos e terapêuticos
agravantes subjetivos
lesões físicas
outras quaisquer consequências decorrentes da agressão
No caso de o estupro resultar em uma gravidez indesejada, se a vítima decidir por abortar, pelo fato de o direito de autopropriedade da vítima ter sido violado anteriormente à existencia do indivíduo em potecial (feto) e, portanto, tem a escolha sobre a interrupção da gravidez como forma de restituição ao seu estado anterior à agressão.
No entanto, algumas ressalvas devem ser feitas:
o aborto deve ser feito até a vigésima terceira semana, pois a partir desta o feto consolida a formação de sua consciência e deixa de ser um indivíduo em potencial para um ser em sua completude, prevalecendo seu direito à vida sobre o direito de restituição da vítima
no caso de a vítima prosseguir com o aborto e o feto acabar sendo morto, o agressor deve, também, ser responsabilizado pela morte deste como homicídio
em nenhum momento a mulher e o feto são um único indivíduo, por isso, se em um futuro, por decorrência do avanço da tecnologia, os fetos puderem ter sua vida preservada artificialmente, as regras acima devem ser revisadas e adequadas à situação; mas isso fica para um próximo artigo! XD
caso o agressor não tenha condições financeiras de arcar com a indenização imposta, a vítima recebe a propriedade permanente de todas as propriedades e posses do agressor. se ainda assim não for o suficiente para cobrir a indenização, o agressor perde temporariamente o seu direito de autopropriedade para a vítima por um período pré-determinado e limitado à violência física que, de forma alguma deve acarretar em lesões corporais graves e irreparáveis; semelhante ao sistema de escravidão por dívidas no mundo romano da Antiguidade; mais sobre isso em um próximo artigo! XD
3. A ótica da moral nesse caso e as consequências
O caso da menina de 10 anos caberia facilmente nas descrições acima, mas nosso sistema atual não atua dessa forma. Por isso, vou fazer uma analise baseada no que deve ocorrer na realidade atual.
Código Penal
Aborto provocado pela gestante ou com seu consentimento
Art. 124. Provocar aborto em si mesma ou consentir que outrem lho provoque: Pena – detenção, de um a três anos.
Aborto provocado por terceiro
Art. 125. Provocar aborto, sem o consentimento da gestante: Pena – reclusão, de três a dez anos.
Art. 126. Provocar aborto com o consentimento da gestante:2 Pena – reclusão, de um a quatro anos. Parágrafo único. Aplica-se a pena do artigo anterior, se a gestante não é maior de quatorze anos, ou é alienada ou débil mental, ou se o consentimento é obtido mediante fraude, grave ameaça ou violência.
Forma qualificada
Art. 127. As penas cominadas nos dois artigos anteriores são aumentadas de um terço, se, em consequência do aborto ou dos meios empregados para provocá-lo, a gestante sofre lesão corporal de natureza grave; e são duplicadas, se, por qualquer dessas causas, lhe sobrevém a morte.
Art. 128. Não se pune o aborto praticado por médico:3
Aborto necessário
I – se não há outro meio de salvar a vida da gestante;
Aborto no caso de gravidez resultante de estupro
II – se a gravidez resulta de estupro e o aborto é precedido de consentimento da gestante ou, quando incapaz, de seu representante legal.
De acordo com o artigo 128, inciso segundo, o aborto em caso de estupro é permitido até 20/22 semanas de gestação. No caso da menina, ela estaria na vigésima segunda semana de gestação, no limite, ou seja, ainda poderia fazer o procedimento se não fosse a exposição dela e a pressão de manifestantes criminosos que a ameaçaram e ao médico que cedeu a pressão e se negou a realizar o procedimento. O médico está no seu direito de alegar Objeção de Consciência, onde este pode se recusar a realizar determinado procedimento por convicções morais. Quanto aos manifestantes, devem ser responsabilizados pelos seguintes artigos:
Estatuto da Criança e do Adolescente
Art. 17. O direito ao respeito consiste na inviolabilidade da integridade física, psíquica e moral da criança e do adolescente, abrangendo a preservação da imagem, da identidade, da autonomia, dos valores, idéias e crenças, dos espaços e objetos pessoais.
Art. 18. É dever de todos velar pela dignidade da criança e do adolescente, pondo-os a salvo de qualquer tratamento desumano, violento, aterrorizante, vexatório ou constrangedor.
Art. 247. Divulgar, total ou parcialmente, sem autorização devida, por qualquer meio de comunicação, nome, ato ou documento de procedimento policial, administrativo ou judicial relativo a criança ou adolescente a que se atribua ato infracional:
Pena - multa de três a vinte salários de referência, aplicando-se o dobro em caso de reincidência.
§ 1º Incorre na mesma pena quem exibe, total ou parcialmente, fotografia de criança ou adolescente envolvido em ato infracional, ou qualquer ilustração que lhe diga respeito ou se refira a atos que lhe sejam atribuídos, de forma a permitir sua identificação, direta ou indiretamente.
Além destes, caberia a Sara Winter e seus convocados os crimes de difamação, ameaça, crimes contra a honra e coerção, por terem divulgado informações pessoais de cunho sigiloso que estavam em segredo para a proteção, tanto do médico quanto da menina, que agora terão de mudar de identidade, cidade, ... basicamente mudar de vida para evitarem ser linchados. As autoridades devem investigar a participação de TODOS os envolvidos, pois a atitude destes é tão repudiável quanto o outro, salvo as devidas proporções.
4. Refutação de argumentos favoráveis comuns
As mulheres já abortam ilegalmente.
Sim, e??? Centenas de assassinatos ocorrem das mais variadas formas ilegalmente e por todo o mundo. Devemos legalizar o assassinato? O fato de pessoas o fazerem não significa que é moralmente/ eticamente correto.
Mulheres ricas têm condições de abortar e as pobres não.
Sim, e ambas devem ser responsabilizadas pelo crime. A ética independe da sua posição política, econômica, social, religiosa, ... Se uma tribo selvagem tem o costume de matar e comer bebês, isso não muda o fato de que é um crime e é imoral e antiético, a ética é absoluta, invariável e igual a todos.
Mas muitas muitas mulheres morrem abortando ilegalmente.
Sim, elas conscientemente tiveram relação sexual, seja ela com ou sem preservativo, anticoncepcional, ..., elas estavam cientes do risco de engravidar, privilégio que a menina de 10 anos que foi estuprada não teve, portanto devem arcar com as consequências e se elas optam pelo aborto, novamente devem arcar com as possíveis consequências...
*No caso de um aborto mandatório pelo cônjuge, familiares ou outros, a mulher não deve ser responsabilizada, mas sim aqueles que a obrigaram e além da responsabilização pelo aborto, devem ser responsabilizados por agirem contra a autopropriedade e soberania da gestante sobre o próprio corpo.
A mulher deve ter controle sobre o próprio corpo!
Sim, mas não deve ter controle sobre o corpo de outrem. Devemos separar conceitualmente a mãe e o feto. Um está dentro do outro, um não é o outro.
Ah, mas os anticoncepcionais eventualmente falham!
SIm, mesmo sabendo disso as pessoas aceitam o risco e têm relações sexuais consentidamente. A partir do momento que a probabilidade se torna realidade, arque com as consequências de seus atos! O feto não tem culpa da irresponsabilidade da mãe.
As complicações de aborto custam caro para o governo!
Na verdade, não! Em 10 anos, o gasto do SUS em todo o país com tratamento de complicações de aborto foi de 486 milhões de reais. Só no ano de 2019, o governo federal arrecadou 1,57 trilhão de reais. Também em 2019, a cidade de São Paulo arrecadou, somente com multas de trânsito, 1,6 bilhão de reais, equivalente a 40 anos de tratamento de complicações de aborto.
Legalizar evita novos abortos
Erroooou! Na verdade, o que evita novos abortos é a educação sexual que é dada às mulheres após o aborto, junto ao medo de vacilar de novo rsrs. Essa mesma educação sexual, se dada no início da puberdade gera os mesmos resultados sem a necessidade de interromper a vida de um potencial indivíduo.
Ressalvas pessoais
Pessoalmente, sou contra o aborto na maioria dos casos. Já fiz parte do movimento pró-aborto, mas mudei de opinião recentemente. Mais que contra o aborto, sou contra o Estado! Acho a lei de aborto no Brasil ser bastante coerente, no entanto, creio que o maior coletivo que deve ditar o comportamento de um indivíduo é o próprio indivíduo.
Meus pais usavam preservativo, minha mãe tomava anticoncepcional, e mesmo assim eu nasci... Às vezes, durante minhas crises depressivas, eu me questiono se ela deveria ter abortado... No mais, hoje tenho plena consciência e posso decidir se quero ou não viver, mesmo que no Brasil suicídio é veladamente taxado como crime, ainda sim, por ora decidi viver!
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Olá pra quem estiver lendo isso , é um momento de desabafo meu . Espero que consiga superar tudo aquilo que te aflinje !!
Meu nome é Bianca e estou prestes a completar 20 anos. Todos os anos quando chega perto dessa data me bate uma tristeza, um vazio e sempre o mesmo pensamento "Mais um ano se passou e eu continuo aqui, VIVA" Não sei se isso te assusta, mas eu fico bastante embasbacada de como eu pude lidar com as minha batalhas ( mesmo sendo em algumas delas lidando da pior maneira possível). Não sei como, mas daqui a poucos dias eu entro na casa dos vinte e não consigo definir esse misto de sensações dentro de mim. Nunca pensei que chegaria tão longe. Essa é a minha história da maneira de como eu me sinto : tentativa de aborto não realizada com sucesso,vim ao mundo rejeitada e dada pra adoção. Cresci no meio de uma família extremamente problemática, doenças crônicas como esquizofrenia, Alzheimer e depressão com um acréscimo de TOC. Vivi minha infância passando períodos na casa de familiares e vizinhos ,as vezes vendo minha mãe adotiva somente 15 minutos nos intervalos de 2 semanas ... Foi duro conviver com pessoas que amava tanto e que precisavam tanto de mim. Me forçaram a amadurecer,quando eu tinha 10 anos eu deveria ter uma mentalidade de uma mulher de 18. Foi duro crescer e ter a noção de crises esquizofrenicas ,e depressivas , muitas delas me impedindo até mesmo de brincar com as minhas bonecas. Aos 11 anos quase fui estuprada, e até hoje eu não entendo como tive tanta força pra lutar com um homem com o triplo da minha força e o dobro do meu tamanho,mas tudo deu certo, tenho minhas lembranças de toques nojentos percorrendo em todo o meu corpo... É horrível se sentir acuada, com medo da ameaça, com medo de não dar conta da sanidade da própria mãe. Eu não tinha ninguém lá e nem podia ter. Aos 13 fui finalmente fui diagnosticada com Depressão,Ansiedade e Síndrome do Pânico. Achei que finalmente eu poderia ter paz ,com as medicações certas eu possivelmente sairia bem de toda aquela "tempestade de areia" .
Crescer dói , e a cada ano foi ficando pior,as vontade de não mais permanecer entre vocês era maior que tudo ! Meus momentos de insanidade me trouxeram cicatrizes que até hoje trago em todo o meu corpo, cada gota de sangue era uma alívio, cada cortezinho me dava a ilusória esperança que eu poderia dizer um "Adeus,Seus Cretinos!"
Perder meu tio foi um divisor de águas pra mim,ali naquele último momento eu escolhi o que eu queria ser na vida , qual era realmente o meu propósito .. Não pude salvar a dele, mas poderia salvar a vida de muitas outras pessoas. Achei que tivesse encontrado um momento de paz quando ganhei o presente de ser Madrinha , vivi momentos que me fizeram sonhar, cuidar de um serzinho dependente de tudo, de alguma forma dependente de você .. me renovou ! Hoje em dia me privaram dessa alegria imensa de ver cada sorrisao que ele dava. Em agosto de 2018 eu engravidei, meu anticoncepcional estava em dia,tentava ao máximo me cuidar, até então eu não sabia da gravidez .. em um dia do mês de setembro eu ouvi a melhor e a pior notícia da minha vida . Descobri no mesmo instante que estava grávida de 4 semanas e 4 dias e que tinha tido um descolamento do saco gestacional.. era tarde demais ..
Hoje, eu penso todos os dias nas situações que me acometeram, tenho dias bons com vontade de sair pra dançar a noite toda ,comer aquela batata frita turbinada, pensar na minha faculdade e fazer planos, dar aquele amassos no boy! Outros .. eu só tenho a necessidade de chorar e me trancar dias e dias no quarto,pensando como o mundo é cruel e podre. As crises de pânico vem , e me consomem,fico paralisada não consigo pedir socorro nada sai da minha boca, a sensação de aperto no peito, os batimentos ..parece que vou morrer ali mesmo. Vontade de me matar constantemente... Tirar cada gota de sangue do meu corpo. Não consigo pensar em nada positivo, nada que me faca levantar da cama. Dias passam e eu analiso ...
Eu quero ficar viva ! Quero salvar vidas ! Tenho uma missão a ser cumprida e não quero desistir !
Vivo um dia de cada vez . Me recuso a afundar! Tem pessoas ao meu redor que precisam de mim.Poucas pessoas tomam ciência da minha vida e de cada impacto que eu tive, e mesmo assim escolheram a forma de tentar me maltratar mais ainda. Eu só digo que não desisto de mim !
BiancaCoutinho
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Recentemente a atriz e influenciadora digital Viih Tube, declarou que descobriu sua gravidez ao sentir dores durante a relação sexual, algo que acontece com diversas mulheres e pessoas com vagina no mundo todo. Mas por que este incômodo é presente na gestação? De acordo com o ginecologista e professor do curso de Medicina da Universidade de Franca – UNIFRAN, Caio Cezar Peixe, existem diversos fatores relacionados a dor durante o sexo, como a endometriose, presença de infecções, lubrificação vaginal inadequada, hipoestrogenismo, dentre outros. Apesar dos diversos fatores, o docente comenta que muitas dessas pessoas, devido informações equivocadas, acabam tendo medo ou receio de que a relação sexual seja prejudicial ao feto, mas tirando algumas situações especiais como ameaça de aborto ou parto prematuro, a gestação no primeiro trimestre não está necessariamente associada com o desconforto no ato. “Em geral, no primeiro trimestre, com o útero ainda em tamanho pequeno, não existe diferenças significativas entre gestantes e não gestantes. Contudo, com o desenvolvimento da gestação, não existindo nenhuma situação secundária associada, o crescimento do feto dificulta a realização de certas posições, sendo algumas de melhor escolha dependendo dos meses de gestação”, afirma. Independentemente de estarem grávidas ou não, elas devem buscar ajuda caso sintam incômodos na hora da relação sexual, visto que diversos são os problemas que podem afetar a saúde da mulher, conforme mencionado acima pelo professor da UNIFRAN. O sexo exige muitos cuidados e se as dores persistirem, deve-se procurar um ginecologista o mais rápido possível. Para pessoas com aparelho reprodutivo masculino, o mais indicado é um médico urologista. Por fim, Cezar Peixoto esclarece que o ato sexual durante a gestação é de extrema importância para o vínculo afetivo do casal e em condições normais, não apresenta contraindicações absolutas para sua realização.
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Entenda por que o direito ao aborto está sob ameaça nos EUA
Entenda por que o direito ao aborto está sob ameaça nos EUA
Suprema Corte ouvirá argumentos sobre uma lei do Mississippi que proíbe a interrupção da gravidez após 15 semanas. Por que o aborto voltou a ser assunto nos EUA? No maior desafio à histórica decisão de 1973 que tornou o aborto legal nos EUA, a Suprema Corte ouve nesta quarta-feira (1º) os argumentos sobre uma lei do Mississippi que proíbe a interrupção da gravidez após 15 semanas. A audiência…
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Você sabia?
“Quando uma mulher – criança, adolescente ou adulta – sofre uma violência, ela deve receber um atendimento para evitar gravidez, ISTs e tudo o que for necessário para sua saúde física, mas também um cuidado da sua saúde mental, para sua resiliência, para que ela possa se reconstruir”
O artigo 213 do Código Penal sobre o estupro esclarece: Constranger alguém, mediante violência ou grave ameaça, a ter conjunção carnal ou a praticar ou permitir que com ele se pratique outro ato libidinoso: Pena – reclusão, de seis a dez anos.
O decreto nº 7.958/2013 – Estabelece diretrizes para o atendimento às vítimas de violência sexual pelos profissionais de Segurança Pública e da Rede de atendimento do Sistema Único de Saúde – SUS
A lei 12.845 de 2013 – Dispõe sobre o atendimento obrigatório e integral de pessoas em situação de violência. Não apenas estabelece obrigação dos estabelecimentos de saúde como também a integralidade desta assistência. Isso inclui a profilaxia para evitar a gravidez na situação de emergência, o acompanhamento ambulatorial para avaliar se não houveram danos e outras repercussões na vida reprodutiva e sexual desta mulher.
E sobre o aborto decorrente do estupro?
Segundo o artigo 128, II, do Código Penal, a gravidez advinda de estupro pode ser interrompida através do aborto.
Primeiro é preciso entender que mais da metade dos estupros ocorre durante a vida reprodutiva das mulheres. Boa parte delas são meninas e adolescentes. A estimativa de gestação em uma mulher vítima de estupro é ao redor de 5%.
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Violência sexual é qualquer conduta que constranja a presenciar, a manter ou a participar de relação sexual não desejada mediante intimidação, ameaça, coação ou uso da força. Por exemplo: - Estupro; - Obrigar a mulher a fazer atos sexuais que causem desconforto ou repulsa; - Impedir uso de contraceptivos ou obrigar a realização de aborto; - Forçar matrimônio; - Forçar gravidez; - Forçar prostituição, por meio de coação, chantagem, suborno ou manipulação. ⚠️ Em caso de violência doméstica e familiar procure a Delegacia da Mulher ou realize uma denúncia por meio dos telefones: 180 Central de Atendimento à Mulher 181 Disque Denúncia 190 Polícia Militar 197 Polícia Civil 🎞 Vídeo sobre o assunto: https://www.youtube.com/watch?v=ZEqh-3fHjJU Fontes: Instituto Maria da Penha e Lei nº. 11.340, de 7 de agosto de 2006 🦋 Psicóloga Danieli Gaspari Skowronski, CRP 08/32884 #Psicologia #MariadaPenha #Violencia #ViolenciaContraMulher #ViolenciaDomestica #ViolenciaFamiliar #Denuncie (em Francisco Beltrão) https://www.instagram.com/p/CMFNXc4jorT/?igshid=6k04b005onsp
#psicologia#mariadapenha#violencia#violenciacontramulher#violenciadomestica#violenciafamiliar#denuncie
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Novela Mulheres Apaixonadas: capítulos de 11/01/2021 a 06/02/2021, Resumo Mulheres,
Segunda, 11 de janeiro,
Cláudio se recusa a conversar com Marta. Caetano e Shirley dão flores para Sílvia, que marca encontro com o taxista. Marina e Diogo voltam, ainda brigados. Inês fica furiosa quando Fernanda se recusa a emprestar-lhe mais dinheiro. Com medo que a mãe revele alguma coisa sobre Lucas, Fernanda acaba cedendo. Raquel manda Paulinha para a secretaria, após a aluna ironizar Fred. Diogo volta para a casa da mãe. Helena obriga Paulinha a pedir desculpas para a professora. Leandro reclama com Hilda sobre a presença de Heloísa todo dia na hora do vôlei. Salete pergunta para a mãe se é verdade o que a avó falou que ela não sabe quem é seu pai. Edwiges não vê quando Cláudio entra em seu quarto.
Edwiges pressente a presença de alguém e vê Cláudio na porta de seu quarto. Fernanda garante para a filha que seu pai viajou logo depois que ela nasceu. Cláudio obriga Edwiges a ouvir as suas explicações. Fernanda mostra para a filha cartas escritas pelo pai dela, Miguel. Edwiges fica paralisada quando Cláudio conta sobre a gravidez de Gracinha.
Terça, 12 de janeiro,
Cláudio pede desculpas e garante que nada irá separá-los, mas ela afirma que ele tem responsabilidade sobre a criança e o manda embora. Onofre e César cumprimentam Laura pela promoção e a avisam sobre a primeira reunião. Rafael manda Fernanda acomodar Salete na sala de leitura do hotel, mas pede que ela não leve mais a menina para o trabalho. Marina limpa as lágrimas, decidida a não chorar mais. Expedito fotografa no estúdio. Helena se prepara para viajar. Luciana dá uma fugida com César na hora do almoço. Lorena se incomoda com as indiretas de Ana sobre as armadilhas na nova profissão de Expedito. Téo se emociona quando Salete lê para ele a carta que escreveu para o pai. Sílvia e Marina dão de cara com César e Luciana no restaurante. Marta ouve Celeste e Gracinha comentando sobre a gravidez.
Quarta, 13 de janeiro,
Marta acusa Gracinha de estar dando um golpe. Celeste confirma que Gracinha já fez um aborto antes. Marta avisa a Orlando, Celeste e Gracinha que, se nascer, a criança não terá avós paternos. Fernanda conta a Téo que sua mãe andou lhe pedindo novamente. Téo fica preocupado e pede que ela não deixe Salete presenciar essas conversas.
Quinta, 14 de janeiro,
Gracinha garante a Orlando que a família de Cláudio vai pagar por sua humilhação. Rodrigo convida o grupo de teatro e os professores para um churrasco. Luciana teme que Laura rivalize com César. Fred insiste em marcar um encontro com Raquel, mas ela teme estar sendo seguida por Marcos. Dóris reclama do barulho que os avós fazem. Padre Pedro encontra o endereço de Estela anotado. Sua tia confessa que pediu ajuda. Padre Pedro avisa que não vai aceitar.
Sexta, 15 de janeiro,
Laura comenta com César que viu a foto de Helena em sua gaveta. César dá uma desculpa e sente-se incomodado. Leandro comemora com a família no Nick Bar e faz piadinhas com Heloisa, que não gosta. Marta avisa Cláudio que Gracinha está realmente grávida e que eles precisam ter uma conversa. Lucas e Salete brincam animadamente e fazem planos de viajar juntos. Adelaide bate na porta do lavabo, já intuindo o que está acontecendo, e Santana responde com a voz alterada. Rafaela vê Rodrigo e Clara se beijando.
Sabado, 16 de janeiro,
Adelaide se tranca no lavabo com Santana, impede-a de sair e obriga-a a lavar o rosto. Lucas pede que Téo pague a passagem de Salete para que ela viaje com ele e Helena. Fernanda reage. Lobato e Adelaide disfarçam para que ninguém perceba que Santana está de porre. Helena deixa claro que deseja César de volta e garante estar esperando-o. Edwiges recusa uma carona de Cláudio. Diogo pergunta se Luciana não tem ciúmes de César com Helena. Raquel tenta marcar uma conversa com Helena, mas ela avisa que está viajando. Paulinha percebe que Santana está embriagada e se aproxima. Raquel decide sair, mas dá de cara com Marcos em sua porta.
Segunda, 18 de janeiro,
Raquel fecha a porta na cara de Marcos e manda as suas coisas pela porteiro. Paulinha insufla Santana a pular na piscina. Os jovens gritam e ela salta na piscina, com estrondo. Adelaide, Lobato, Luigi e Lacerda e Marcinha ficam muito tensos. Téo pede que Padre Pedro converse com Salete sobre seus sonhos com o anjo. Marcos ameaça Fred e Raquel manda que ele se afaste do aluno, ou terá que se entender com a polícia. Raquel pede a Fred que não saia de bicicleta sozinho. Santana dorme e Adelaide pede que Marcinha tranquilize os outros professores.
Terca, 19 de janeiro,
Clara conta para Rafaela que Rodrigo a beijou e ela afirma que viu tudo. As duas se abraçam com carinho. Margareth comenta que disse para uma amiga que Clara estava namorando Rodrigo. Clara grita que gosta de Rafaela. Rodrigo acha engraçado quando descobre que Diogo e Luciana já foram namorados. Estela e Dóris vão à igreja. Cláudio tenta se aproximar de Edwiges na missa, mas ela vira o rosto. Raquel tira a aliança e bate o telefone na cara de Marcos, ao ouvir a mesma musica. Edwiges abre a porta e dá de cara com Gracinha.
Quarta, 20 de janeiro,
Gracinha garante ser importante discutir sobre o filho que está esperando de Cláudio. Estela sugere melhorias na igreja e Alzira promete fazer uma lista. Dóris acompanha tudo entediada, e só acha graça quando vê o belo Padre Olavo. Gracinha defende Cláudio e garante que ele está sofrendo. Edwiges acusa-a de estar dando um golpe e Gracinha avisa que vai tirar o filho. Marta avisa que Gracinha terá que deixar a casa. Edwiges faz um discurso emocionado contra o aborto. Celeste responde que ela e o marido terão que ir embora também e Marta concorda. Sílvia confirma seu programa com Caetano.
Quinta, 21 de janeiro,
Orlando manda Celeste voltar atrás, pedir desculpas à patroa e garante que vai convencer a filha a tirar a criança. Onofre não concorda com a atitude da mulher. Marcos segue Fred. Raquel encontra Fred na praia, acha que ele está sendo imprudente e consegue convencê-lo a ir embora. Adelaide avisa Santana que deseja se mudar. Marcos se hospeda no hotel e é recebido por Rafael. Salete vai almoçar e passar a tarde com Téo e Lucas. Fernanda abre a porta para Inês.
Sexta, 22 de janeiro,
Inês pede para dormir na casa da filha. Marcos convida Dóris e Estela para sentarem com ele à mesa. Téo observa. Fernanda hesita, mas acaba concordando que Inês fique. Ela circula, totalmente á vontade, pela casa. Marta garante a Afrânio que está torcendo pelo aborto e depois paga tudo que deve aos empregados e manda-os embora. Marina conta para Diogo que está pensando em fazer um curso de fotografia. E ele que tem planos de viajar. Marina sugere que ele se interesse pela escola. Estela se produz para ir à chácara. Salete, Téo e Lucas se divertem no cinema. Vidinha e Heloísa se encontram no elevador e trocam farpas. Heloísa desiste de passear na praia, porque Sérgio já voltou do jogo. Salete insiste que Lucas conheça a sua casa. Helena reage, ao ligar para casa e saber que Lucas e Téo saíram com Salete. Estela surpreende Padre Pedro, de bermuda, plantando e olha-o longamente. Ele retribui o olhar. Inês abre a porta e fica surpresa ao ver Lucas e comenta que conheceu-o bebê. Fernanda e Téo trocam um olhar desesperado. Inês relembra que a última vez em que viu Téo foi à maternidade, quando ele levou Lucas. Pergunta se ele teve mais filhos com Helena e Fernanda pede que ela pare com tantas perguntas. Alzira mostra a chácara para Vidinha e Dóris. Estela e Padre Pedro ficam sozinhos. Fernanda ameaça expulsar a mãe, quando ela insiste que Salete deve saber que é irmã de Lucas. Padre Pedro pede que Estela não gaste tanto dinheiro e arranja uma desculpa para se afastar. Estela beija as mãos do padre, ainda sujas de terra.
Sabado, 23 de janeiro,
Diogo confessa para Expedito que Luciana marcou-o para sempre. Silvia coloca uma peruca loura e os óculos escuros na frasqueira e começa a se arrumar, excitada. Lorena adora saber a possibilidade de Diogo assumir a escola. Helena não entende quando Lucas comenta que a avó da Salete disse que o conhecia desde bebê. Cláudio acusa mãe de ter dado o golpe do baú no pai e julgar todas por ela. Gracinha ouve tudo e alisa a barriga. Sílvia pede para Caetano leve-a no mesmo motel que vai com Shirley e vive todas as suas fantasias. Marcos ameaça Raquel veladamente com a sua amizade com Téo e Rafael. Hilda percebe um caroço no seio. Helena pensa em César. Ele olha o papel com o endereço. Um telefonema de Luciana interrompe os pensamentos de César. Marina estranha que Sílvia tenha voltado com a frasqueira, que tinha ficado de entregar para uma amiga, mas ela disfarça. Lorena insiste que Vidinha comece a se inteirar também sobre a escola, mas ela nada promete. Fernanda se emociona, quando Salete pergunta se ela conhece Lucas desde bebê. Inês deixa escapar que pode ficar mais alguns dias e Fernanda deixa claro que é para ela ficar uma noite só. A mãe chantageia e Fernanda pressente o inferno que está por vir.
Segunda, 25 de janeiro,
Dóris garante que Padre Pedro olhou para Estela de um jeito diferente. Ela vibra e garante que sente amor e desejo pelo padre. No Nick Bar, Vidinha avisa que Marcos é casado, mas Dóris dá um jeito de se sentar com Estela ao lado dele. Rodrigo lembra ao pai que faz seis meses que Isabel morreu. Os dois se abraçam amigos e solidários. Téo aconselha Vidinha a não ficar na mesma mesa que Marcos. Helena desiste de esperar César e se deita. Ele desliga a luz, tenta dormir, mas como Helena, permanece de olhos abertos. Santana jura não ter cara para enfrentar os alunos, puxa a toalha de mesa, quebra tudo e chora. Adelaide manda que ela se vista e vá para a escola. Os alunos fazem brincadeiras com Santana, que finge levar na esportiva. Carlinhos toma a defesa, sempre em tom leve. Marcinha deixa claro que todos precisam de Santana. Rafaela se irrita ao ver um desenho ofensivo no quadro negro. Fred corre para apagar. Paulinha vibra. Santana entra, pede desculpas aos alunos e começa a aula. Rosinha adverte que os pais podem pressionar Helena. Santana sofre com a situação. Fred mente para Raquel que não está andando com o canivete. Hilda continua preocupada e Elisa insiste que ela procure o médico. Heloísa sorri quando Sérgio procura e não acha os slides de Vidinha. Laura chama Luciana para ser sua assistente em uma cirurgia de emergência e tudo corre muito bem. Cláudio fica bastante incomodado ao ver Gracinha se mudando para o quarto de empregada. Edwiges não sabe se atende a um telefonema de Cláudio. César chega a Petrópolis e Helena recebe-o com o coração aos pulos. César comenta que parecia que Helena o estava esperando. Ela confirma que tinha certeza que ele vinha. Luciana não encontra César em casa. Hilda pede que Heloisa vá com ela ao médico. César observa que Helena não pára de falar. Ela aproxima-se e beija-o. Margareth quase atropela Rafaela de propósito, depois de discutir com Clara. Paulinha debocha da situação e leva uma bofetada de Clara. Rosinha manda-as para a secretaria e decide suspender as duas. Heloísa garante que vai descobrir com quem Sérgio está transando. Raquel pede para Rosinha dizer que ela não está, quando um homem liga. Helena insiste que César almoce e sente-se vitoriosa quando ele desliga o celular. Diogo tripudia por Luciana não conseguir falar com o namorado. César insiste que é difícil perdoar uma traição, irritando Helena. Acusa-a de estar querendo que ele traia Luciana. Helena jura que sempre o amou e que tem certeza que ele a ama também. Ele garante que prefere morrer a voltar para ela e vai embora. Ela impede que ele saia com o carro e implora que ele fique mais uma vez com ela, uma só. Ela o beija na cama.
Terça, 26 de janeiro,
César e Helena namoram. Salete fica tensa ao ouvir sirenes da polícia e, como em um transe, sai de casa, pega o elevador e sai na rua. Wilma impede que ela seja atropelada. Helena garante que ninguém mais vai separá-los. Diogo faz chame para Dirce, que adora. Hilda fica envergonhada quando Heloísa, em seu depoimento, conta que queimou os slides de Vidinha. Hilda não consegue tirar da cabeça o depoimento de uma mulher que fez mastectomia e se separou do marido. Helena manda César esquecer a reunião e puxa-o novamente para a cama. Inês acha que Salete é mimada e devia apanhar. Clara recusa ir á consulta com o psicanalista que Margareth marcou. Padre Pedro admite que pode se apaixonar e abandonar a batina, mas garante que é padre por vocação. Helena insiste com César que eles não devem revelar que se conheceram no passado. Ele vai embora, apesar da chuva. Dr Raul confirma um nódulo no seio de Hilda e pede exames. Estoura um pneu do carro de César. Raquel recebe flores de Marcos e rasga o cartão. César volta e Helena decide levá-lo para o Rio. Laura vê os dois juntos no estacionamento da clínica.
Quarta, 27 de janeiro,
Laura olha ironicamente quando César chega atrasado, explicando que foi procurar uma casa para comprar em Petrópolis. Lorena comemora com os amigos o primeiro contrato de Expedito para um comercial de TV. Diogo não tira os olhos de Luciana. Lorena e Téo monitoram de longe. Laura seduz César ao dizer que sente saudades dele, e que ele sempre será seu mestre na sala de cirurgia e na cama. Onofre convida a todos para uma esticada no Nick Bar. César conta para a namorada que foi à Petrópolis. Diogo ironiza e fica atento ao saber que Helena acaba de voltar de Petrópolis. Helena pede que Lucas relate seu encontro com a avó de Salete. Helena se perturba quando Luciana comenta sobre Petrópolis. Marina chega na festa e combina fotografar Expedito. Fred e Raquel se encontram num cineminha na casa de Rodrigo e Marcinha. Diogo se impressiona como Marina está mudada, mais independente. Inês e Fernanda discutem. Na hora da despedida, Diogo agarra Luciana e dá-lhe um grande beijo.
Quinta, 28 de janeiro,
Luciana dá uma bofetada em Diogo, mas logo se arrepende. Ele garante que pancada de amor não dói. Onofre reconhece para os amigos que está com cara de avô. Luciana comenta que Helena e César poderiam ter se encontrado em Petrópolis. Marcos brinda com Dóris e a olha, cobiçando. Pérola dá força para Téo, que pretende contar a verdade sobre Lucas para Helena. Téo se preocupa ao ver que Dóris está de pilequinho. Marcos convida-a a terminar a noite em sua suíte. Rodrigo sonha em ter um teatro e César dá força. Paulinha insiste para ficar na casa de Marinha até o final do ano e César concorda. Gracinha mente para Cláudio que os pais não permitiram o aborto, mas que ela vai ter o filho bem longe para que ele não seja maltratado. Helena liga para desejar boa-noite para César. Marcinha desconfia do pai. Raquel leva Fred até em casa e Leonora vê o filho chegar de carro. Marcos beija Dóris. Fernanda levanta a mão para esbofetear a mãe, quando ela avisa que vai fazer Téo pagar bem caro pelo filho que ela gerou.
Sexta, 29 de janeiro,
Inês insiste que Fernanda tem que tirar proveito da separação de Helena e Téo, usar Lucas. Fernanda rebate que seu filho não é mercadoria e não está à venda e pede que a mãe esqueça o assunto. Marcos dá uma pulseira de presente para Dóris. Eles brindam e se beijam. Paulinha agradece de joelhos à amiga. Marcinha confessa estar triste por Fred ter ido embora junto com Raquel. Paulinha garante que vai dar um jeito de afastar a professora de Fred. Marcos garante saber o que as mulheres gostam. Os dois se abraçam, se beijam e se amam. Eugênio sugere que Estela faça um leilão das suas roupas em benefício das obras de Padre Pedro. Marcos olha para Dóris, vê Raquel e acaricia o seu rosto, com um sorriso sádico. Irene e Carlão se preocupam ao ver que Dóris não dormiu em casa e telefonam para Estela, que nada sabe. Marcos insiste para que ela fique, mas Dóris sai correndo logo ao acordar. César avisa Paulinha que é preciso que Orlando concorde para que ela se mude para lá. Rodrigo promete que não vai perturbá-la. Paulinha mente que o pai trabalha na administração da escola. Marcinha e Rodrigo trocam olhares. Vidinha se preocupa ao saber que Dóris não voltou e que Carlão está atrás dela.
Sábado, 30 de fevereiro,
Lorena vibra porque Diogo e Vidinha vão à escola. Vidinha mostra-se mal humorada com a situação. Expedito comenta que Marina deve acompanhar as fotos que vai fazer para o comercial. Diogo pede que ele dê uma força para ela. Paulinha acompanha os movimentos de Fred e acha que a biblioteca é um bom lugar para dar um flagrante dele com Raquel. Santana se gaba porque sua matéria é a preferida entre os alunos. Dóris mente que se sentiu mal e dormiu na casa de Estela. Carlão acusa-a de mentirosa e conta que eles desligaram para a sua patroa e todos as suas amigas. Sérgio se irrita quando Heloisa entra no banheiro quando ele está tomando banho. Ela reclama que ele não está ajudando, que não a quer mais e que não quer nem falar sobre filhos. Ele garante que ela não é a única mulher no mundo. Dóris explode com os avós e reclama que eles deviam ir para o asilo. Carlão exige que ela peça desculpas. Leopoldo começa a passar mal. Irene impede que Carlão dê uma bofetada na filha. Dóris, forçada, pede desculpas. Flora e Leopoldo ficam com os olhos cheios de lágrimas. Hilda recebe o resultado dos exames.
Segunda, 1º de fevereiro,
Hilda não tem coragem de abrir o resultado do exame de mama. Leopoldo e Flora acham que devem procurar um lugar só para eles e Carlão se enfurece. Inês se interessa ao saber que Helena procurou uma vez por Fernanda. Marina acompanha com interesse Expedito posando para fotos. Carlão manda Dóris se vestir, avisa que ela vai ter que acompanhar os horários da família e se quiser pode ir dormir onde disse que passou a noite. Dóris rebate dizendo que ele jamais quis que ela tivesse nascido e por isso a rejeita. Hilda examina os seios, preocupada. Lorena apresenta os filhos em todas as turmas. As meninas se alvoroçam com Diogo. Estela fica intrigada com a tatuagem de Padre Pedro. Marina faz fotos de Expedito. Téo pede que Fernanda mantenha Inês de boca fechada. Marcinha comenta com Helena que seu pai pensa em comprar uma casa em Petrópolis e ainda acrescenta que ele anda com uma cara bem safada. Lorena resolve passar no estúdio fotográfico para ver como esta Expedito. Helena se reúne com as irmãs e promete contar tudo o que aconteceu com César em Petrópolis. Paulinha arruma as suas coisas e Oswaldo chega.,
Terça, 2 de fevereiro,
Paulinha avisa que vai se mudar, que odeia a vida de pobre e que se ele a impedir, ela some de vez. Oswaldo acaba consentindo que a filha vá passar um tempo na casa de Marcinha. Helena, Heloisa e Hilda brindam à conquista de César. Edwiges consola Oswaldo, que chora. Marina começa a olhar Expedito com outros olhos. Marcinha comenta, empolgada, com Paulinha que Fred leu um poema para ela. Lorena intui que Marina está dando em cima de Expedito. Hilda confessa ter medo do câncer. Heloísa, escandalosamente, tenta arrancar o envelope da mão da irmã. Pinheiro constata um nódulo e pede uma biópsia. Helena desabafa a sua preocupação com a doença da irmã com César. Luciana entra e ele comenta que ela ligou para tirar umas dúvidas sobre o estado de Hilda. Oswaldo é atropelado. Marcinha o socorre, enquanto Paulinha ignora o estado do pai e insiste que não foi nada. Carlão obriga Dóris a dizer onde dormiu e ela inventa o nome de uma amiga, criando um clima tenso no jantar. Na Escola, Raquel se abre com Helena e confessa odiar Marcos, que ouve tudo da porta.
Quarta, 3 de fevereiro,
Marcos acusa Raquel de estar tendo um caso com Fred. Rosinha e Paulinha ouvem a discussão. Raquel nega, mas Marcos jura que os dois foram para a cama. Helena expulsa-o de sua sala e ele avisa que vai fazer um escândalo. Paulinha comenta com Rosinha que já viu os dois se beijando na biblioteca. Marcos ameaça Raquel dizendo que a guerra está só começando. Paulinha repete o que alega ter visto para Marcos. Fred e Marcos trocam um olhar de ódio. Fernanda comenta com Téo que ele precisa recomeçar a sua vida. César olha uma foto de Helena e lembra dela dizendo que nada mais iria separá-los. Raquel garante que não tem nada com Fred. Rosinha critica-a com o olhar. Hilda faz novos exames. Luciana observa Diogo jogar vôlei. Heloísa fica com ódio ao ver Vidinha jogando em dupla com Sérgio. Helena conta para Fred as acusações feitas por Marcos. Inês pede para Salete mostrar onde é a loteria. Ao sair na rua, a menina ouve o ruído de sirene e paralisa, angustiada.
Quinta, 4 de fevereiro,
Natália, uma médica, acode Salete. Inês é grosseira com ela. Helena pede que Fred não se meta nos problemas de Raquel e ele confessa gostar dela. Heloísa ameaça Vidinha, que revida. Hilda teme que Leandro não a toque mais. Fred garante que nada aconteceu entre eles. Helena pondera que um escândalo poderá fechar a escola. Raquel tenta socar Marcos. Marcos manda que ela se acalme. Carlão assegura aos pais que eles vão continuar morando na sua casa. Marta avisa Gracinha que só poderá circular pela casa vestida com roupa de empregada. Sérgio se impressiona com o egoísmo de Heloísa que nem comentou o problema de Hilda. Raquel marca uma conversa com Marcos e garante a Yvone que vai tentar um acordo: não denunciá-lo, se ele prometer que some da sua vida e da de Fred. Marcos compra um colar para Raquel na frente de Dóris. César deixa no banco do carro um envelope com fotos de Helena e outro com um exame de um paciente de Laura. Heloísa resolve conversar com Lorena. Laura vai pegar o exame e encontra as fotos de César e Helena quando jovens.
Sexta, 5 de fevereiro,
Laura fica chocada, surpresa e indignada com o que vê. Ela sai levando os dois envelopes e copia as fotos. Heloísa reclama com Lorena que Vidinha está dando em cima de Sérgio e manda que ela interfira. Lorena manda que ela baixe o tom de voz, afirma que Sérgio tem a sua parcela de culpa e aconselha que Heloísa pare de se comportar como adolescente. Lorena ainda garante que vai pedir à filha para se afastar do casal. Laura recoloca o envelope com as fotos no banco do carro e, em sua sala, olha de novo para as cópias, com um sorriso nos lábios. Fernanda observa o ensaio de Téo, que pergunta sobre Salete. Rafael comenta com Téo que Lorena quer conversar com ele sobre Vidinha e que está culpando-o por não dar atenção aos filhos. Diogo estranha quando Expedito comenta que vai se encontrar com Marina. Lorena aclara que ele só vai ver as fotos que Marina tirou, mas fica preocupada. Ana comenta que Paulinha talvez sinta falta da mãe. Santana concorda que ela talvez agrida porque se sente rejeitada. Rodrigo marca mais uma reunião em sua casa. Rafaela prefere não ir à reunião. Lorena manda Vidinha parar de se iludir com Sérgio.
Sexta, 6 de fevereiro,
Vidinha confessa que gosta de Sérgio, mas que ele não a vê como mulher. Carlão leva Flora e Leopoldo para visitar os amigos no Retiro dos Artistas. Dóris pede aumento e garante a Estela que é movida a dinheiro. Helena insiste com Raquel que Fred gosta dela. Oswaldo sente muitas dores, mas Paulinha se recusa a passar a noite com ele, a pedido de Ana. Raquel pede a Fred que eles só conversem em aula. Expedito adora as fotos de Marina que o convida para uma comemoração no Nick Bar.
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Os corações abortados de uma infância perdida
As estatísticas oficiais da violência sexual contra crianças são abundantes, em especial, nos países com pior IDH. Por mais que se fale no “vírus chinês”, há — sempre houve — uma silenciosa pandemia de perversidades. Abuso sexual. Gravidezes indesejadas.
Minha bisavó casou-se aos 12, com um homem de quase 40. Ainda não tinha menstruado. Já tinha visto o sujeito algumas vezes, perambulando faceiro nas imediações da casa, pitando pelos cantos, mas, não se podia afirmar que o conhecesse. Foi entregue a ele, pelos próprios pais, com todos os pertences dentro de uma maleta de papelão antiga. Negócios de família, sabem como é. Reza a lenda que a maleta carcomida fora usada como barricada, no meio da cama, onde o casal dormia as primeiras noites de núpcias. Consta que demorou mais de um mês para que o noivo, finalmente, fornicasse com a menina. Convenceu-a com guloseimas, surras e ameaças de não entrar no céu depois de morta, ou de virar a noiva do demônio por ter teimado com os desígnios divinos. Não foi uma, nem duas vezes, que o marido chegou da roça esfomeado, mas, o almoço não estava pronto sobre a trempe, porque a pequena se perdera no tempo, fantasiando, brincando com bonecas feitas com sabugo de milho. Ela chorava com saudade de casa, com saudade dos irmãos, com saudade da cadela cega-de-um-olho que tinha parido dez filhotinhos. Pensava em fugir daquele antro triste e solitário. Contudo, tinha medo de caminhar sozinha pelo mato, de ser devorada por lobos medonhos e outros animais malvados do cerrado. O tempo, quando não cura, amortece. Acabou se acostumando com o caos. Dobrou-se ao destino desenhado pelos pais paupérrimos, à sua condição de menina-moça que não tinha vontade própria em matéria de romance e de todo o resto. Na medida do impossível, foi ficando contente, devagarzinho, teve um punhado de filhos, que acabou criando sozinha, depois que o marido chagásico morreu, de repente, enquanto carpia uma lavoura de arroz. Quem deu a notícia de que o pai tinha boca cheia de formigas foi a filha mais velha, que levava para ele o almoço, dentro de uma panelinha de ferro enrolada com pano, que era para não queimar as mãozinhas e manter a comida sempre quentinha. Foi assim com a minha bisa paterna.
Fiquei rememorando essas doloridas particularidades familiares. Estava tonto demais, aturdido demais com a história escabrosa de uma menina capixaba que tinha engravidado do próprio tio, um sujeito de quase 40, também. Segurando uma boneca de verdade no colo, sobre o ventre bojudo que continha nas entranhas um feto estranho de cinco meses, ela contou para a delegada de polícia que era abusada pelo parente desde os 6. De acordo com a legislação vigente no país, a menina tinha direito de interromper a gestação e foi exatamente isso o que aconteceu, apesar da onda de manifestações raivosas, inumanas, que movimentaram as redes sociais e a portaria do hospital, onde a menina foi assistida por profissionais diligentes, humanistas, competentes, especializados em desembaraçar atrocidades.
As estatísticas oficiais da violência sexual contra crianças são abundantes, em especial, nos países com pior IDH. Por mais que se fale no “vírus chinês”, há — sempre houve — uma silenciosa pandemia de perversidades. Abuso sexual. Gravidezes indesejadas. Abortos clandestinos. Meninas parindo. Por mais que os temas sejam tabus, é preciso que a sociedade converse a respeito e construa mecanismos eficazes para frear o ímpeto dos agressores, a maior parte das vezes, parentes, vizinhos ou amigos da família. Os tarados de rua, “sujos”, misteriosos, tão temidos por todos, são a minoria.
Fala-se que viveremos um novo normal, após o arrefecimento da pandemia pelo Covid-19. Assim seja. E que este novo normal não nos traga mais do mesmo, ou seja, a inércia, a reinvenção da hipocrisia. Precisamos mais do que religiões, culpa e julgamentos morais para proteger as crianças, evitando que prossigam abusadas por adultos que não sabem brincar, quem dirá, amar.
Os corações abortados de uma infância perdida Publicado primeiro em https://www.revistabula.com
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Promotoria vai investigar se grupos tentaram pressionar avó de menina estuprada a não autorizar aborto
O MP também vai investigar áudios de conversas de pessoas que estariam pressionando a família da criança a não interromper a gravidez. A menina de dez anos que engravidou depois de ser estuprada foi levada neste domingo do Espírito Santo para outro estado. Acompanhada de parentes, a menina, que está grávida de cinco meses, embarcou neste domingo de manhã no aeroporto de Vitória. Segundo o governo do Espírito Santo, ela foi para um estado que tem protocolo médico mais específico para interrupção de gravidez. A gravidez foi revelada no dia 7 de agosto quando a menina foi ao hospital, na cidade de São Mateus, se queixando de dores abominais. A menina relatou que começou a ser estuprada pelo próprio tio desde que tinha seis anos. Ele tem 33 anos e foi indiciado por estupro de vulnerável e ameaça, mas está foragido. No sábado, a menina ficou internada no Hospital das Clínicas, em Vitória. Uma equipe do hospital se recusou a fazer o aborto, alegando que "a idade gestacional não está amparada na legislação vigente." Na sexta-feira, o juiz Antônio Moreira Fernandes atendeu a um pedido do Ministério Público, favorável à interrupção da gravidez. Na decisão, está escrito "que é legítimo e legal o aborto acima de 20-22 semanas nos casos de gravidez decorrente de estupro, risco à vida da mulher e anencefalia fetal". A OAB do Espírito Santo comentou o caso. Read the full article
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