#Geração de Trabalho
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ninaemsaopaulo · 1 year ago
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Ontem, o representante da geração Z, que acha ruim receber ordem de chefe, me dizendo que o problema da minha geração é que aceitamos qualquer coisa no trabalho. Fazer hora extra, por exemplo.
Perguntei se ele ainda mora com os pais, a resposta foi "sim". Tá explicado, né?
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evanoras · 23 days ago
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LinkedIn
Hoje mudei algumas coisas no meu perfil do LinkedIn. Antes estava apenas os meus conhecimentos de tecnologia, front-and, HTML e tal tal... mas estava me incomodando porque eu não tenho só isso, não é meu único gosto. além disso, eu escrevo e desenho, e foram essas coisas que sustentaram a minha adolescência. Eu cheguei estudar até métrica de poemas, estudei sobre anatomia para desenhar. Isso foi uma grande dedicação. É claro que a tecnologia é algo que me faz ficar apaixonada, adoro todas as facilidades que ela me proporciona e acho incrível criar e desenvolver coisas partir disso, mas não posso esquecer e desvalorizar esse meu lado artístico e doidona.
Hoje vejo que esse desespero de conquistar algo, de estudar igual louco pra passar na faculdade, aguentar um emprego de merda pra não ficar desempregado, é insano... vocês já viram o mercado de trabalho?! É um querendo subir no outro, querendo ser melhor, acho que até os pobres ratos são mais colaborativos. Essa ansiedade e desespero causam amnésia, faz as pessoas esquecerem de si mesmas, do potencial real delas.
Postei lá, mas não curto ficar muito tempo olhando, as pessoas publicam seus projetos suas habilidades e competências que parecem ser sobre tudo e o mundo, e eu... eu sou um cordeirinho entre lobos kkkkk.
Eu me comparo, vejo o que as pessoas fazem pra serem "sucedidas", ai tento alcançar isso, e nesse processo eu esqueço de mim. Se você seguir isso... é doloroso demais. Eu senti isso na pele mesmo. Eu trabalhei 1 ano e meio numa empresa que (Abatia frangos, como eles diziam, mas matavam mesmo ). Acordava 3:30 da madrugada pra ir, com a estrada todo escura, com o desespero de chegar, botar a roupa e bater o ponto logo, e quando entrava dentro da sala era um barulho infernal das máquinas e ao mesmo tempo tínhamos que agir como robôs, repetindo movimentos, igual no Charlie Chaplin. Eu ficava o dia inteiro em pé com dor... é isso nem é a metade do que vivi lá. Todo esse sofrimento para eu ser bem sucedida, para alcançar o tão "Venci na vida!"? Eu conquistei ou perdi?
Ai depois tenho que ver uma matéria no jornal, descendo o pau na geração Z. A roda do sistema já está desgastada, vocês querem o que?! Vocês não melhoram nada, so acham um "jeitinho".
As empresas impõem suas exigências, e eu também exijo que sejam humanas. Não devemos nos redimir diante delas.
Eu sei que isso está impregnado na sociedade, a sociedade se move por isso, e não é tão fácil ter uma visão diferente a isso tudo, e mesmo que tenha, a maioria não vai entender, a maioria já se conformou em ser só um peça.
A maioria dos jovens de 20 anos, como eu, o problema é sempre o emprego, ou porque está nele ou porque não está nele kkkk. Eu cansei, eu do fundo do meu ser, já estou cansada, e percebo que esqueci de mim e do meu potencial. Na conversa entre eu e eu, eu aconselharia eu kkk a parar um pouco, resgatar novamente esse potencial e valorizar daqui em diante, não pensar nas consequências não ter preocupação com absolutamente nada. Como quando vou escrever, geralmente não tenho tudo pronto, nem sei como começar ou terminar, nem mesmo o que dizer, mas a inspiração e as ideias vêm, sem nem mesmo eu pedir, quando menos espero.
O que você diria em uma conversa consigo mesmo?
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mastermaverick · 2 months ago
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O setor de alimentação fora do lar alcançou o maior salário médio de sua história
Setor de alimentação fora do lar alcançou o maior salário médio da sua história Um marco histórico para a categoria de Alojamento e Alimentação Recentemente, o setor de alimentação fora do lar alcançou o maior salário médio de sua história, atingindo a marca de R$ 2.170. Este índice representa um crescimento de 5,8% nos últimos 12 meses, conforme dados da Pesquisa Nacional por Amostra de…
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joycesoarespsi · 1 year ago
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A geração Z e a tal "frustração"
Recentemente vi um psicólogo no Instagram comentando sobre a "incapacidade da geração Z de lidar com a frustração". Também, em outras ocasiões, vi conteúdos desse tipo com muito engajamento, mas a única coisa que passa pela minha cabeça é: um profissional assim realmente consegue olhar para a REALIDADE? Para a violência crescente que condena os jovens negros? Para o preço dos aluguéis? Para o custo de vida em geral? Para a falta de garantia de uma aposentadoria a longo prazo? Para a precarização e o processo de uberização do trabalho, além da crise climática que afeta muito mais as famílias periféricas?
É muito mais fácil individualizar esse assunto porque assim o profissional se apega a resoluções simplistas e de poucas reflexões. Faz-se uma associação a uma suposta característica intrínseca de uma geração, apagando o recorte de classes, citando supostos "aspectos culturais" de maneira vaga (só para não apontarem determinismo, mas colocando o uso excessivo de tecnologia como uma das raízes e não uma das consequências para uma parcela da classe média jovem). Assim, adota-se uma postura do tipo "olha só como você, jovem frustrado, desempregado e sem muita perspectiva no capitalismo tardio, precisa aprender a ter RESILIÊNCIA". Acho que esse é mais um dos exemplos que entra na categoria da "massa de conteúdos" produzidos por Psis de maneira irresponsável em redes sociais.
A "resiliência" que tantos profissionais têm abordado ultimamente parece só mais um assunto sem muitas implicações, mas o que há por trás disso é um discurso que quase se assemelha ao estilo "coach": busca-se adestrar o indivíduo "reclamão", que não pode apontar as adversidades e violências cotidianas sem ganhar o rótulo de "pessoa tóxica" ou "fraca".
É claro que não vou conseguir atingir uma parte da população em situação de maior vulnerabilidade com esse post, mas com o pouco que posso fazer, digo a você que está lendo isso: você, jovem, tem o direito de estar frustrado, tem o direito de sentir raiva diante de tanta insegurança! Sei que é impossível não se sentir culpado diante de tantas cobranças e julgamentos, mas saiba que isso não tem a ver com uma suposta "inabilidade" para a vida. Estamos vivendo tempos difíceis.
➡️Psicóloga Joyce Severo Soares | CRP 07/40411
➡️Atendimento online para todo Brasil
➡️Voltado às mulheres
⚠️ Atendimento social com vagas limitadas, entre em contato!
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wolvesland · 5 months ago
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─── 𝐁𝐄𝐀𝐑 𝐇𝐔𝐆 ֪
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→ Kim Taehyung x Leitora
→ Palavras: 452
AVISOS: bartender!taehyung, bartender! leitora, fluffy, sfw.
📌 masterlist
© all rights reserved by @jjksblackgf
© tradução (pt/br) by @wolvesland
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— Oi, linda. – Depois de trancar a porta dos fundos, Taehyung veio em minha direção, com um sorriso enorme no rosto.
É quase como se ele tivesse esquecido o turno de trabalho ruim que acabamos de ter. Como ele consegue manter o bom humor é sempre surpreendente.
— Oi, querido.
— Me deixe levá-la para casa. Já é tarde. – Ele ofereceu.
— E quanto ao meu carro? – Perguntei quase resignada.
Seria muito chato ficar sem meu carro no meu dia de folga, mas também seria bom ter companhia no caminho para casa.
— Isso é um problema para o Taehyung de amanhã. – Ele deu de ombros e eu tive que revirar os olhos.
Olhei para ele por mais um segundo antes de pegar minhas coisas no banco de trás.
Chegamos ao carro dele, e embora tenhamos começado a conversar sobre trabalho, acabamos tendo uma conversa acalorada sobre comediantes brancos.
— Odeio dizer isso a você, mas Andy Samberg é o melhor comediante da nossa geração. – Ele deu de ombros.
— Isso é um apagamento de John Mulaney, e você sabe disso. – Respondi com um dedo indicador muito irritada. — Adoro o Andy, adoro mesmo, mas John escreve um material melhor.
— Isso é discutível. – Ele disse e meu queixo caiu.
Pelo seu sorriso, eu deveria saber que ele estava apenas agitando as coisas.
— Tanto faz, cara. – Revirei os olhos e cruzei os braços, olhando pela janela, tentando não ouvir sua risada baixa.
— Ainda bem que já estamos em sua casa, você já está ficando sem argumentos. – Ele riu.
Eu revirei os olhos para ele, antes de abrir a porta.
— O que está fazendo? – Perguntei enquanto o observava sair do carro.
— Acompanhando você até a porta, como um cavalheiro que sou. – Ele me mostrou seu sorriso arrogante, e dessa vez, o revirar de olhos foi involuntário.
— Você é tão irritante. – Murmurei e ele deu uma risadinha.
— Na verdade, você é uma ótima amiga para alguém de mau gosto. – Ele brincou, e eu zombei.
— Boa noite, Taehyung.
Antes que eu pudesse colocar a chave na porta ele me puxou para um abraço de urso. Seus braços estavam em volta do meu pescoço, quase me sufocando e eu coloquei os meus em volta de sua cintura. Rimos um pouco alto demais para as duas da manhã no meio de uma rua residencial, mas quem se importa, de verdade?
— Você está cheirando bem. – Ele disse de repente.
Ele inclinou a cabeça até que a ponta do nariz estivesse logo abaixo do lóbulo da minha orelha e respirou fundo. Meu coração começou a martelar contra o peito, e eu me perguntei se ele também podia sentir isso.
— Hum... Obrigada. – Eu disse, tentando não gaguejar.
Ele respirou fundo novamente e deu um pequeno beijo em meu pescoço, soltando-se do nosso abraço para sorrir para mim.
— Vejo você amanhã, linda.
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meuemvoce · 10 months ago
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Caro leitor ou escritor
Segunda-feira, 11:40
No início apenas sentimos receio do que as pessoas iram pensar, existe a insegurança e medo, mas existe a coragem e a esperança de dar certo, nos respiramos fundo, fechamos olhos e deixamos apenas os nossos pensamentos nos guiar e quando percebemos estamos escrevendo sobre nossas dores, traumas, lembranças e algo que não queremos mexer mais sabemos que existe e a nossa maior preocupação é ‘’ será que as pessoas vão ler o que estou escrevendo? Vou ajudar alguém com a minha escrita? Será se serei reconhecido (a)?’’ a insegurança bate na porta e na primeira oportunidade queremos desistir de dar continuidade em passar as nossas emoções para o papel ou para a internet. É difícil dizer se vão gostar ou não do nosso trabalho, vivemos me uma ‘’geração’’ que infelizmente existe o preconceito na temática do texto, desvalorização da literatura, escritor não é reconhecido e principalmente pessoas que não tem interesse de conhecer as nossas dores e tem preguiça de ler. Sabe o quanto é difícil termos que se sentar na cadeira e pensar ‘’ o que vou escrever hoje? Como posso ajudar alguém? Será que esse texto está bom? Será que vão reblogar e repassar para outras pessoas’’ É frustrante quando a nossa cabeça resolve se silenciar e não saí absolutamente nada e a sensação que temos é que o dia se perdeu, não ajudamos ninguém e muito menos colocamos nossas dores para fora ou melhor para o texto, mas de uma coisa é certa, não se cobre por achar que o seu trabalho não está sendo reconhecido e que você escreveu algo que não está muito bom e que você não é um bom escritor (a), leve consigo que você é um excelente escritor só pelo fato de você está passando as suas experiencias para as pessoas sobre a sua dor ou algo que alguém já viveu e você decidiu fazer um relato ou uma história, algumas pessoas dizem que nascemos com um ‘’DOM’’ e não acreditamos a princípio porque nunca imaginávamos que escrever algo seria um ‘’DOM’’ até o momento em que você começa a sentir, imaginar, pensar e começa a  passar para o papel ou Word. Não tenha medo de tentar, infelizmente terá dias que você não escreverá e não quer dizer que você não é bom no que faz, quer dizer que você está cansado e precisa respirar um pouco e iniciar um novo ciclo de escrita, passe sua dor, alegria, felicidade, frustração, medo, receio, desejo e vontade do jeito que for, suas palavras iram chegar em algum lugar e pode ter certeza que tem muitas pessoas esperando elas chegarem e tenha ciência que a sua escrita ela muda a vida das pessoas e inclusive ajuda a curar uma dor que pensamos que não pode ser curada e existem aquelas pessoas que estavam apenas precisando ler o que você escreveu para se sentir encorajado e feliz. Escritor e Leitor, você faz a diferença em nossas vidas e nos motiva a dar continuidade na escrita criativa, obrigado por serem as nossas inspirações e por nos ajudar a levar mais das nossas experiencias para mundo da literatura, quero que você se sinta abraçado e acolhido, momentos difíceis existem, mas não são pra sempre, tenha coragem de compartilhar a sua própria história.
Elle Alber
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adrlore · 2 months ago
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𝐎 𝐁𝐚𝐫𝐝𝐨 𝐄𝐧𝐜𝐚𝐧𝐭𝐚𝐝𝐨, a história de Jester
A canção original foi escrita por Jester, o bobo da corte do Império, intitulada O Homem de Noite e Cobre.
Entre as flores da noite Os servos e a corte Concebido entre a música Diziam, "é um deus que fabrica"
Nascido em um prostíbulo, o menino de cara fechada abria um sorriso mais largo que os próprios dentes quando pouco agradado. Não era comum o nascimento de crianças nesse meio tão infame, mas o nomeado Jagger chamava atenção pelo carisma e por falar um pouco antes da hora. A noite de seu nascimento era regada de música alta devido a uma festividade local e poucos ouviram os gritos do parto, e a mãe de Jagger, Melia, não sabia ao certo se ele era fruto da relação com um dos nobres que muito a procuravam pela beleza excêntrica ou dos viajantes que passavam para relaxar por uma noite.
Além de ser uma criança faladeira, era facilmente notado os barulhos que fazia: batucava em panelas e madeiras trazendo ritmos que aos poucos se transformaram em algum som de verdade e não podia-se deixar flautas ou qualquer instrumento de corda. As mãozinhas gorduchas iam diretamente para eles com os olhos brilhando como se aquela fosse a maior maravilha do mundo. Os olhares tortos começaram aos poucos. Sabiam que khajols nasciam de uma mulher, mas nem mesmo Melia sabia de sua origem e tampouco achava possível que a magia fosse vir para um filho não nobre.
Ainda assim, os rumores aumentava conforme a voz afinada antes e após da puberdade sobressaíam: só pode ser obra de um deus! Como alguém esquecido no meio da parte mais baixa de Aldanrae teria tantos caprichos e esmeros para serem admirados? Teve uma noite que fez mais dinheiro que a mais bela moça da casa e logo se tornou uma arma poderosa para a cafetina Elvina, mulher ríspida que, apesar de ter a dureza no olhar, era a única salvação para aqueles que não queriam viver da rua em um misto de miséria e abuso.
As cordas de som O perfeito e tênue tom Revelaram um grande segredo: Este é mais que um cavaleiro
Conforme crescia, Jagger foi vítima de apostas dos clientes mais fieis. Muitos acreditavam que seria a primeira vez que o império passaria a audácia de ter qualquer um anunciado em Hexwood e até mesmo alguns nobres mais desavergonhados tinham interesse em pagar algumas moedas de ouro pelo garoto, acreditando no potencial de ter um herdeiro ligado ao império e colocar os genes mágicos na família por pelo menos uma geração.
Outros desacreditavam. Tinham a certeza de que, a qualquer instante, Wülfhere bateria na porta do lugar para levar o garoto embora e servir ao exército como acontecia com qualquer um, era o que diziam. Para Melia, qualquer destino era menos cruel que viver explorado e submetido ao trabalho, tendo uma certa ignorância sobre a formação de ambos os lugares acadêmicos. Cogitou várias vezes vender o próprio filho escondido de Elvina, sempre falhando no último momento, a culpa a irradiando por puro merecimento.
Jagger, entretanto, não era bobo. Sabia que era muito admirado com boas e péssimas intenções e tinha uma certa aversão por aquilo que estavam pretendendo. Escreveu com raiva diversas canções que trouxeram à tona a ira dos visitantes do cabaré, causando terríveis brigas entre os bêbados e violentos. Ouvia as histórias durante a noite e, durante o dia, transformava em canções que os ridicularizava e trazia até mesmo mortes.
Era absurdo! Como pode? Um filho da noite e do cobre Ter tanta magia nos dedos Sem ter dos nobres o medo?
O pior dos dias foi quando Jagger se viu com tanta raiva de um nobre que insistia em provocá-lo que decidiu humilhá-lo da pior forma possível. As batidas rápidas de seus instrumentos conduziam a letra que expunha a traição de sua esposa, as dívidas incontáveis e os golpes que dava em amigos em um noite repleta dos mesmos. Para Jagger, era um desabafo; para a nobreza, era a revelação de diversos crimes que envolviam mais pessoas do que imaginava.
O que poucos sabiam, inclusive ele, é que não era um nobre qualquer. Aquele era um membro da corte que foi destruído pela reputação de uma única música e se tornava algo vil, imundo. Os rumores aumentaram por um instante de que Jagger não era apenas um músico qualquer que alegrava a noite dos infelizes, mas um verdadeiro poeta e profeta. É khajol, diziam na esperança de que ele fosse o esperado para quebrar a nobreza. Loki, Hynnin, Marte, Set... Os deuses nomeados eram vários! Qual restaria para Jagger, afinal? Nada aconteceu, no fim das contas.
Após aquela noite, a clientela de Elvina reduziu e até mesmo os demais membros dos prostíbulo se viram incomodados. É culpa dele, esse garoto sarnento!, diziam nos corredores em alto e bom som enquanto Jagger se colocava debaixo da cama gasta de Melia com o resto de lápis e folhas usadas. Demorou para que a mulher o encontrasse, mas no auge de seus dez anos, não era tão pequeno assim. O puxou pelos pés para fora e disse com uma seriedade sombria: Você precisa ir embora.
Oh lei, oh lai, oh lei, oh deuses Feliz ele se encontrou Oh lei, oh lai, oh deuses
E ele foi. De muito bom gosto.
A sabedoria imensa A revelação em palavras Criou discórdia entre as tavernas Ruiu entre jornadas
Jagger não parou. Não pensou antes de levar seus instrumentos consigo, ainda que fossem propriedade de Elvina, e caiu na estrada, pegando carona com carroceiros e andando em bandos como se fizesse parte deles muito antes de chegar na capital. Sempre parava em tavernas, e o mundo era belo fora do que conhecia. As pessoas o apreciavam, dançavam em suas músicas e o elogiavam por demais. Não se apresentava com um nome, mas como seu favorito bardo.
Os rumores sobre sua descendêcia morreram consigo e teve uma única oportunidade de se reconstruir. Ouvia tanto sobre um grupo específico e um membro perdido chamado Jester. Muitos diziam que ele sequer existia e que criaram o nome para chamar o público para os shows do grupo, que francamente, era menos que mediano. A mente do Jagger de quinze anos ferveu de uma só vez: Jester será o meu nome. Fácil de lembrar, fácil de se adaptar.
Se tornou o famoso Jester, querido das tavernas, e até mesmo para festas de aniversário de famílias mais ricas era convidado por sempre ter boas histórias em canções que faziam os ignorantes se admirarem sobre o que acontecia no Baixo Império. Ele se tornou uma estrela encarecida, e conforme ficava mais velho, ficava mais cansado e insustentável para si mesmo. Precisava de estabilidade.
Durante as noites frias Com amores atravessados Damas e cavaleiros Curavam seus medos
Se tornou não apenas o desejo dos ouvidos, mas dos lábios e lençóis de muitos. Jester cativava corações com canções melancólicas e quebrava todos eles logo em seguida. Quem tivesse a sorte de dormir com ele, daria a ele a sorte de nunca mais vê-los outra vez. Era apenas diversão, dizia para si mesmo embora a insegurança o deixasse aflito quando ouvia sobre os comentários atrás.
Em algumas ocasiões, escreveu canções sobre filhos perdidos que não encontravam o pai, e parecia uma crítica de duas vias: a dele, que crescera com comentários maldosos pela forma que fora concebido e a das crianças, que juravam que eram suas. Se desapegou daquelas ameaças para seguir em frente até conquistar o seu verdadeiro lugar: a capital e o palácio.
Caminhando na estrada de prata Chegou nos portões da alvorada Bastava um único dia Para que fizesse dali a sua morada
Causou estranhismo quando chegou ao seu destino. Pegou suas últimas moedas de ouro para implorar a uma costureira um par de vestes que o deixariam à altura da capital. Cativada e, claro, apaixonada pelo jovem, os fez de graça desde que ele escrevesse canções sobre ela. Mesmo sem afeto, Jester era um ótimo escritor e um ótimo mentiroso. Saberia reciclar músicas antigas para satisfazer uma mulher sem perspectiva de casamento e se aquilo bastasse para ela, ele estava bem.
Esperou quieto pela noite do festival de verão para se apresentar pela primeira vez. Todos eram cultos, serviam aos nobres com canções que enalteciam aos deuses e ao império, mas não Jester. Deixou a multidão espantada quando cantou sobre dragões e cavaleiros, prostíbulos e guerreiros e até mesmo lançou algumas de suas canções de escárnio para a nobreza. E eles amaram. Amaram tanto que o convidaram para todos os eventos possíveis, enchendo seus bolsos de dinheiro: casamentos, aniversários, jantares simples, bailes incontáveis.
Se tornou O Grande Bardo Jester, e ele estava deslumbrado. Tão deslumbrando que não conseguiu se importar muito com as notícias que ouvia sobre o famoso prostíbulo de Elvina nos extremos. Uma onda de tuberculose avassalou a casa e levou muitos à morte, e haviam boatos que ele nem mesmo funcionava mais. Pensou na mãe com tristeza pela primeira vez, depois de tantos anos com raiva. Ao mesmo tempo em que lhe partia o coração imaginar sua morte, preferia que tivesse morrido para encerrar o ciclo de uma vida indigna. No fim, preferiu não saber. Suas emoções se afloraram e fez a mais bela apresentação romântica e melancólica em um casamento, com a presença ilustre do imperador e imperatriz em pessoa. Mal sabia ele que estava diante do homem que comandava sua vida.
Dizem que não há trono para ele Dizem ainda que é um estorvo! Como pode, um filho da noite e do cobre Ter também cheiro de ouro?
Jester foi chamado para o castelo após alguns dias para se apresentar em um jantar para amigos e conhecidos. Aceitou imediatamente, mas ao chegar no grande salão, o sangue gelou. O nobre que havia insultado estava lá, irreconhecível, e para sua sorte, o mesmo também não o reconheceu. Jester havia mudado até o nome, além dos modos! Como poderia ser acusado de algo? Cativou o público e deixou a noite mais mágica, e alguns diziam que as palavras de Jester causavam até ilusões quando combinadas com um bom vinho.
Ao fim da noite, o representante do imperador e sua imperatriz comunicou o músico que ele tinha um trabalho no castelo e teria um lar por perto, junto de outros funcionários escolhidos a dedo pela família por quererem sempre por perto. O convite não parecia um convite e sim uma ordem. No fim das contas, era tudo o que queria. Estabilidade, uma família. Não conseguiu tudo de primeira, mas se adaptou rapidamente aos termos com uma condição: seria permitido que continuasse fazendo seus shows fora do castelo.
A condição fora aceita e Jester se tornou a grande estrela. Era admirado por vários e sua fama passou a avassalar o país, ainda que tivesse um título ridicularizado dentro do castelo. As grandes fofocas sobre si surgiram novamente: um ótimo homem de cama, provavelmente tem vários filhos por aí, sabe todos os segredos de todo mundo... E ele não ligava, porque sabia que ninguém tinha a mesma coragem que ele, e tampoco o principal: o talento.
Oh lei, oh lai, oh lei, oh deuses Feliz ele se encontrou Oh lei, oh lai, oh deuses
Os maiores dez sucessos musicais de Jester:
Flor de Giz
O Homem de Noite e Cobre
O Corvo e a Rosa
O Prazer é Meu!
Deus do milagre
A Feiticeira e O Cavaleiro (controvérsias, e possui versões trocando os gêneros conforme descobre fofocas)
Chão de Pedra
Couro e Fogo
Melina
Aves de Rapina
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angelicpendragon · 1 month ago
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the 𝒕𝒆𝒏𝒂𝒄𝒊𝒐𝒖𝒔: stubborn and obstinate, someone who doesn’t change themselves or their mindset on something that easily; can also be considered persistent.  
┈➤ ( Zoey Deutch ) — Acabamos de ver ANGELIC “ANGEL” PENDRAGON passando pelo tapete vermelho! Com seus TRINTA anos, ela é uma ATRIZ E MODELO conhecida pelos seus fãs por ser muito OBSERVADORA E CARISMÁTICA, embora há quem diga que nos bastidores ela possa ser bastante CALCULISTA E EXIGENTE. Você ouviu o que os tablóides andam dizendo sobre ela? Não? Ah, eu te conto! Estão dizendo que SEUS PAIS COMPRARAM A SUA CARREIRA! Será que isso é verdade? Hm… esperamos que não comprometa os seus futuros projetos porque realmente gostamos de vê-la no topo!
musing || trabalhos passados || wanted cnns 
— Básico
NOME: Angelic Pendragon
NOME ARTISTICO: Angelic
IDADE: 30 anos
SIGNO: touro
ORIENTAÇÃO SEXUAL: Bissexual
PROFISSÃO: Atriz
FAMÍLIA: Madeline (mãe, 51, atriz e diretora de cinema) - Edgar (pai, 54,  filantropo) - Michael (irmão, 20) - Anthony (irmão, 17)
—  Biografia Completa
Angelic Pendragon não tem só nome e rosto de modelo. A garota que parece um anjo na terra que cresceu em meio a sapatilhas de ballet e livros de etiqueta. Não poderia se esperar menos da filha de Madeline e Edgar Pendragon, a família perfeita, com a vida perfeita, trabalhos perfeitos e tudo como o mundo esperava, nada menos do que a perfeição era aceito pelos Pendragon. A mãe uma atriz e diretora americana de renome, a queridinha da América, que atuou em grandes produções e possui uma coleção de estatuetas e prêmios nas prateleiras de casa, trabalhou com os melhores diretores e ainda tem muita influência dentro da industria cinematográfica e o patriarca da família que vinha de uma geração de milionários curadores de museus e arte. 
Angelic veio ao mundo durante a primavera, na cidade de Nova York, fora um grande evento, afinal a herdeira dos Pendragon surgia. E não demorou para que logo seu rosto fosse capa de diversas revistas e sites, afinal nunca houvera um bebê tão estiloso e com sorriso tão cativante quanto a pequena Angel, como fora apelidada pelos pais e mídia.
Desde muito jovem era possível notar que Angel tinha jeito para ser uma estrela, não só por conta do sangue que corria em suas veias, mas por sempre encantar as pessoas a sua volta, tinha jeito para as câmeras. Isso se tornou evidente quando com apenas 5 anos de idade, a jovem Pendragon foi convidada para modelar para grandes marcas, como Chanel, Marc Jacobs e Versace, viajando o mundo para desfilar e promover tais marcas.
Seu carisma chamava a atenção, não havia uma pessoa que passasse 5 minutos ao lado de Angel e não se encantasse completamente pela garota. E foi dessa maneira, que aos 5 anos conseguiu seu primeiro papel no cinema, dando a vida a Wendy no live action de Peter Pan, mas na verdade, sua verdadeira primeira aparição foi ainda como bebê em um filme da sua mãe, que sempre levava a filha para fazer participações especiais em seus filmes. Foi uma das atrizes mais jovens a receber indicações ao Globo de Ouro e Cannes por conta de seus filmes, recebendo muita atenção da mídia e dos críticos.
A atenção que o filme e premiações trouxeram, fizeram com que Angel se tornasse a nova anjinha de Hollywood, sendo chamada para os mais diversos papéis, e ela adorava aquela atenção toda, o fato de que audições eram apenas meras formalidades, mas ela sabia muito como escolher as produções que queria fazer parte.
money. power. glory. Angel pode ser considerada uma boa adaptação atualíssima da monarquia exagerada e ostentadora, um verdadeiro clichê americano da garota bonita e popular, existem filmes e personagens que poderiam ter sido baseados em Angel. Para muitos, a morena é apenas um rostinho talentoso e bonito demais para ser real e egoísta ao extremo para perceber que ela mesma criou essa imagem para si, mas talvez, no fundo, ela queira ser mais do que isso, apenas não sabe como.
Angel foi criada dentro de uma bolha social inatingível, então mesmo o mundo real que ela terá que encarar, não será tão desafiador quanto o de muitos outros. 
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hansolsticio · 6 months ago
Note
amiga, vim fazer um desabafo aqui e falar de um assunto bem sério que pode ajudar outras meninas aqui na rede.
Vou falar da minha experiência com uma coisa pouco comentada mas que atormenta muitas meninas da nossa geração: o devaneio excessivo.
Eu tenho 21 anos e conheci o kpop no ensino médio em 2019 através de uma amiga, quando ia fazer 16 anos. Eu sempre fui uma menina com a imaginação muito fértil, mas isso nunca foi prejudicial.
Porém depois que eu comecei a entrar no mundo do kpop e acompanhar alguns grupos (principalmente o NCT) eu comecei a notar alguns comportamentos estranhos como: entrar em universos imaginários quando ouvia musica, fazer movimentos repetitivos como andar pra la e pra cá sem perceber durante esses picos de “imaginação”, etc.
Porém esses sintomas foram se agravando e eu comecei a perder o prazer pela música (que inclusive se tornou um gatilho para as crises) pois absolutamente tudo que eu ouvia me fazia sonhar acordada, me imaginando namorando algum idol, sendo uma idol, etc. Eu sei que falando assim parece algo bobo mas isso começou a me prejudicar na vida real, pois toda vez que eu saia daquele “transe” me batia uma crise depressiva e eu chorava muito por não estar vivendo aquilo na realidade.
E os devaneios começaram a se tornar mais e mais constantes, tanto que foi só recentemente que eu me dei conta de que vai fazer 6 anos que eu lido com isso, e a cada dia me afundo mais e mais. Hoje eu olho algumas entrevistas “antigas” do NCT e lembro que naquela época eu já tinha esses pensamentos, e já se passaram ANOS e eu não percebi.
Enfim, como eu disse isso começou a afetar minha vida real, tanto que eu tive o meu primeiro namorado aos 19 anos e nada que ele fazia me satisfazia, pois não era tão prazeroso estar ao lado dele quanto era estar na minha própria imaginação. Afetou o meu trabalho, meu estudo, minha relação com a minha familia…aquilo se tornou um refúgio pois eu conseguia ser quem eu quisesse na hora que eu quisesse, mas depois o choque de realidade batia e eu tinha crises de ansiedade muito fortes.
Era como se a minha vida real não valesse a pena ser vivida, pois nada que eu fizesse, ninguém que eu conhecesse ou namorasse, seria tão bom quanto as pessoas que eu “criei” na minha mente. (Coloquei entre aspas porque por mais que os devaneios fosse com pessoas reais, a situação do Taeil só deixou mais claro que não conhecemos verdadeiramente ninguém desse mundo, a mídia só nos mostra o que quer).
Até que eu tomei a difícil decisão de ir em uma psiquiatra no mês passado, foi difícil pois esse assunto não é muito discutido, e eu fiquei com muita vergonha, pois sou uma mulher adulta com esse tipo de “problema” e eu não sabia como explicar sem parecer uma bobona.
Mas a médica me entendeu, e comecei um tratamento que envolve medicamentos, terapia e o principal: corte de tudo que pode me dar gatilhos para ter esse devaneios. Então eu precisei cortar o kpop, músicas no geral (por um tempo), assistir entrevistas, filmes, ler livros e ate o Tumblr, pois eu usava esse app para ler imagines (o seu perfil é um exemplo, e pode ficar tranquila que depois que você responder essa ask eu vou deletar o meu perfil hehe), etc. Tudo que possa querer fazer com que eu me afunde novamente.
Eu percebi que sou muito nova para ficar vivendo uma vida que não é minha, e abrindo mão das experiências e coisas legais que eu posso viver na minha realidade. Recentemente eu me mudei pra cidade que eu sempre quis morar, meus pais tem condições de me bancar e eu não preciso trabalhar, apenas estudar. Mas mesmo nessa realidade, ainda não sou realizada, e eu sei que o que me impede é essa condição que me levou para o fundo do poço, mas eu sei que vou conseguir me recuperar. 🙏🏼
Enfim, Soso! Você é uma escritora excelente e eu vivi muitos bons momentos no seu perfil e em outros perfis aqui no Tumblr, não pense que isso é um ataque a você ou as escritoras desse tipo de conteúdo, por favor! A grande maioria lê por lazer e de um jeito saudável. Isso é só um alerta para todo mundo que passa pela mesma situação que eu, ou está começando a perceber coisas além do normal: PROCURE AJUDA. Não deixe a ansiedade tomar conta de você. Você não está sozinha(o).
A vida é linda, e nada no mundo é mais valioso do que a nossa realidade. Nada vai tirar a beleza do que o universo tem preparado pra VOCÊ, na SUA vida. 🩷
Obrigada por ler, e desculpa pelo textão.
Te adoro.
Meu bem, ler isso aqui foi uma experiência...
Temo que não tenho muitas coisas a dizer, pelo menos não coisas que sejam realmente relevantes, afinal você sumarizou tudo o que importa: o valor que se deve dar a própria vida e a importância que existe em buscar ajuda sempre que necessário.
Confesso que não era um conceito desconhecido por mim, já havia lido coisas sobre (sob o nome de "maladaptive daydreaming" no inglês), é realmente um problema sério e que deve ser tratado com toda urgência e responsabilidade dedicada a qualquer outra coisa. Em momento algum sua imaginação, ansiedade ou outras questões devem ser capazes de interferir na sua vida. Imaginar todo mundo imagina, a gente sempre perde uns minutinhos do nosso dia pensando numa coisinha ou outra, mas para tudo deve haver limites e é muito importante enxergar quando que se torna um problema.
Venho pensado nessa questão com frequência ultimamente, especialmente por termos levantado toda a questão que existe em volta de "relacionamentos" parasociais e o quão tóxicos eles são. Confesso que me questiono muito em relação às coisas que escrevo exatamente por isso. Me questiono sempre o porquê de eu escrever e se isso chega de fato a ser benéfico para mim e para as pessoas que leem. São questões que ainda me roubam uns minutos de reflexão todos os dias porque não sei respondê-las, mas até ter uma resposta espero profundamente não estar fazendo mal à ninguém.
Espero muito que você consiga todo o apoio que precisa e que possa se reconectar com a sua vida, bem como consiga ter todas as experiências que você, enquanto ser humano, merece ter. Obrigada pela reflexão interessante — acredito que muita gente, assim como eu, vai usar isso para pensar um pouquinho mais.
Um beijão da soso! Se cuida 🫂🤍
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arquivosmagnusbr · 1 month ago
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MAG070 — Livro dos Mortos
Caso #0030912: Depoimento de Masato Murray, a respeito de uma herança inusitada e suas causas.
Ouvir em: Spotify | Youtube
Aviso de conteúdo: horror corporal, gore, assassinato, violência
Tradução: Lia
ARQUIVISTA
Depoimento de Masato Murray, a respeito de uma herança inusitada e suas causas. Depoimento original prestado em 9 de dezembro de 2003. Gravação de áudio por Jonathan Sims, arquivista chefe do Instituto Magnus, Londres.
Início do depoimento.
ARQUIVISTA (DEPOIMENTO)
Eu fiquei me perguntei por que ele me deixou alguma coisa, pra começo de conversa. Philip Doah e eu sempre nos odiamos. Sabe aquele amigo que você tem que não é realmente seu amigo, mas vocês frequentam as mesmas festas e a antipatia não é tão significativa a ponto de vocês realmente evitarem um ao outro, então todo mundo simplesmente assume que vocês são amigos e você meio que absorve isso e até começa a imaginá-lo ali quando pensa nos "seus amigos" como um grupo, mas no fundo vocês dois sabem que não gostam um do outro, só que daria mais trabalho não serem amigos? Bom, o Phil era um desses. Ele era tranquilo se nós estivessémos conversando sobre um filme e ele estivesse detonando os diálogos ou as escolhas de elenco, mas sempre que começava a beber, ele ficava político, e digamos que ele era o tipo de cara que achava que o salário mínimo era uma má ideia. Eu não tenho lá opiniões muito fortes, mas definitivamente isso não é o tipo de conversa que você quer ouvir depois de quatro cervejas. Principalmente quando você já ouviu isso várias vezes. Era tipo, sim, Phil, nós sabemos que você chegou onde chegou por puro esforço e determinação, e o fato de seus pais terem te dado a segunda casa deles de presente de 21 anos não ajudou em nada. Idiota. Não que eu queira falar mal dos mortos.
Enfim, até onde eu sabia, minha antipatia por ele sempre foi mútua, então foi uma grande surpresa descobrir que ele tinha deixado alguma coisa pra mim em seu testamento. Eu adoraria fazer algum comentário sarcástico e dizer que o único presente que eu precisava era ele ter caído debaixo daquele trem, mas, pra ser sincero, a morte dele realmente me deixou bem abalado. Todos nós ficamos. Quer dizer, 37 anos. É uma idade estranha pra partir. Não chega a ser uma "trágica perda da vida de um jovem tão cheio de potencial", mas ainda tá bem longe de um "acho que já era a hora dele". Acho que só caiu a nossa ficha de que estávamos entrando numa fase da nossa vida em que às vezes as pessoas morrem. A vida não era mais uma certeza, e não demoraria muito até que os funerais começassem a superar os casamentos. Isso aconteceu em fevereiro e eu tinha acabado de fazer 34 anos, mas aquilo ficou na minha cabeça. Mortalidade. Eu ficava pensando comigo mesmo: o momento em que eu morrer vai ser exatamente igual ao de agora. Não é uma coisa que vai ficar pra sempre no futuro; eu estarei naquele momento do mesmo jeito que estou neste. E eu vou acabar. Nunca fui um homem religioso e sempre digo que me conforto na ideia de um descanso pacífico, mas isso é mentira. Eu tô apavorado.
A herança que eu recebi do Phil não ajudou em nada pra me acalmar. Dizia no inventário que era o diário dele, mas não parecia muito ser isso. Era claramente mais velho do que 37 anos, com o forro preto desbotado e gasto nos cantos. Por um momento eu até me perguntei se talvez aquilo fosse algum tipo de diário de família passado de geração em geração, mas aí deixá-lo pra mim faria ainda menos sentido. Ainda assim, eu fiquei com ele. Quer dizer, o que mais eu poderia fazer numa situação dessas? Ele era maior do que parecia ser em cima da mesa, e mais pesado, tipo uma daquelas bíblias velhas de família que às vezes você encontra em museus. Ainda tive a decência de esperar até o final do processo antes de levá-lo pra casa e começar a pesquisar na Internet o quanto ele poderia valer.
Na verdade, aquela foi a primeira vez que eu parei pra olhar ele. Sei lá, aquilo tudo era tão surreal que não parecia muito certo ler aquela coisa quando eles me deram pela primeira vez. Não tinha nenhum nome óbvio na capa, e me perguntei se ela poderia ter uma capa de proteção perdida por aí, mas parecia grande demais pra caber em algo assim. Ao abri-lo no começo, parecia que faltava uma primeira página com o título ou qualquer outro tipo de identificação. Em vez disso, havia uma citação impressa, embora não apontasse nenhum autor pra ela.
Dizia: "A vida é uma corrente contra a qual não se pode lutar. É uma marcha com um único destino. Você não pode cessar seu passo nem desviar seu caminho para evitar o término da jornada."
E abaixo dela, em tinta azul desbotada, havia uma mensagem escrita à mão:
"Você já leu demais."
Eu ri com isso, tava começando a achar que talvez o Phil tivesse encontrando um último jeito de ser idiota mesmo debaixo da terra. Nunca achei que ele tivesse muita imaginação, mas uma pegadinha macabra parecia a explicação mais provável naquele momento. Então eu virei a página pra ver o que tinha depois.
A página seguinte estava em latim, mas não tinha sido impressa. Parecia ter sido feita à mão, tipo aqueles livros velhos medievais que os monges costumavam escrever. A escrita gótica ornamentada descia em cascata pela página, constante e nítida.
Obviamente eu não consegui ler — mesmo se eu soubesse o mínima sobre latim, o que eu não sei, eu mal conseguia distinguir qual letra era qual. A próxima página era parecida, e a próxima também. Foram quase umas vinte páginas antes que a escrita se transformasse em algo próximo do que eu conhecia.
Era inglês, mas não o inglês moderno. Não tenho certeza se era inglês antigo ou médio ou alguma coisa assim, mas uma vez tentaram me fazer estudar Os Contos da Cantuária na aula de inglês, e parecia um pouco com aquilo. Parecido o suficiente com palavras reais pra saber que era o mesmo idioma, mas estava escrito todo errado e não fazia muito sentido quando eu tentava ler. Mas tiveram algumas palavras que se destacaram. Parecia ser sobre alguém chamado Julian, e "Mortis" apareceu algumas vezes, o que presumi ser "Morte", e até uma ocorrência da palavra “Homicidium”, que eu nem sabia que era uma palavra naquela época.
As páginas seguintes eram mais do mesmo, apesar de eu ir entendendo cada vez mais, cada uma escrita com uma caligrafia bem diferente até chegar à pagina do Christopher. Essa foi uma das primeiras a serem impressas e, assim como as outras, não tinha nenhum cabeçalho ou formatação — era só um bloco sólido de texto que cobria a página. Era um relato da morte de alguém chamado Cristopher, que aparentemente ocorreu no Ano de Nosso Senhor de Mil Quinhentos e Noventa e Dois. Ele foi arrastado pelas ruas de Norwich por um cavalo, raspando uma boa quantidade de pele no solo áspero e congelado. Depois de mais ou menos dez minutos deixando aquele rastro de sangue, o cavalo para, se vira e bate os cascos na cabeça dele até ela estourar. Christopher não perde a consciência até o terceiro impacto. Esse cenário todo foi descrito em detalhes vívidos e gráficos. Eu me senti um pouco mal lendo o relato de como ele se sentiu ao ouvir seu próprio crânio quebrando.
Logo ficou claro que todos os relatos eram parecidos. Cada um detalhava uma morte — muitas vezes violenta e sempre desagradável. Elas estavam em ordem cronológica com mais ou menos de cinco a dez anos entre cada uma, embora às vezes ocorressem muito mais rápido, uma depois da outra. Também comecei a notar em algumas páginas uma leve queimadura nas bordas, apesar de ter levado um tempo até que as minhas próprias tentativas de queimá-lo me mostrassem o quão resistente ele realmente era.
Com o passar dos anos, o estilo do livro e as maneiras de morrer iam se atualizando junto, embora ninguém naquelas páginas parecesse ter morrido de forma natural. Eu já não estava lendo com muita atenção naquele ponto, cada morte horrível sendo muito parecida com a outra, até chegar às duas últimas páginas antes que o conteúdo do livro ficasse em branco. A penúltima era pra Philip Doah, e a última, como você já deve ter adivinhado, era pra mim.
Foi difícil ler a descrição do livro sobre a morte do Phil. Ele foi tomado pelo terror enquanto se sentia caindo da plataforma, o barulho estridente das rodas do trem enquanto elas rugiam incontrolavelmente em sua direção. Dizia que, embora suas pernas estivessem decepadas e seu corpo esmagado, levou quase dois minutos pra ele morrer enquanto observava seu sangue escorrendo pelos trilhos.
Eu não conseguia acreditar no que eu tava lendo, era doentio. Será que alguém tinha escrito aquilo no livro depois da morte dele? Por que alguém faria algo assim? Ou será que o acidente do Phil tinha sido muito mais intencional do que todo mundo pensava? Talvez tenha sido suicídio? Mas mesmo assim! Tipo, eu respeito o direito de qualquer um de acabar com a própria vida, mas mesmo que fosse esse o caso, escrever uma ficção sangrenta sobre isso antes tá muito além de qualquer coisa que o Phil fosse capaz de fazer. Eu não sabia o que fazer, eu deveria contar pra alguém? E dizer o quê? O livro era antigo e essas páginas parecem ser mais novas do que as partes antigas manuscritas, claro, mas ainda parecem ser parte do livro. Se aquilo fosse alguma palhaçada inventada ou uma piada mórbida, quem quer que tenha feito isso teve o trabalho de escrever, imprimir e envelhecer um livro inteiro de um jeito muito convincente só pra me enganar, sendo que minha única relevância era o fato de eu meio que não gostar muito de um cara que morreu. Nada daquilo fazia sentido.
Por fim, virei a última página antes que elas ficassem em branco. Era a minha morte. Era pra acontecer, segundo ele, em 2014. Onze anos no futuro. Aparentemente eu estaria caminhando por uma estrada rural isolada em Lancashire, de todos os lugares, quando um carro que passava perderia o controle e me atropelaria. O impacto me jogaria contra o gradeamento arborizado, me empalando em um galho de árvore caído. O motorista morreria no acidente e ninguém mais passaria por mim enquanto eu estivesse ali, sozinho e gritando por socorro, até que meu corpo finalmente sucumbisse. Ele era bastante específico sobre como seria a sensação da madeira áspera atravessada em meu torso.
Fechei o livro e tentei entender o que tinha acabado de ler. Era uma piada. Tinha que ser. Uma brincadeira doentia de alguém que claramente me odiava muito mais do que eu imaginava. O Phil tinha decidido se matar e mandou alguém fazer isso pra me assediar depois. Essa era a única explicação que fazia sentido. Além disso, mesmo que de alguma forma aquilo fosse verdade e essa coisa pudesse realmente prever o futuro, meu fim ainda estaria a mais de uma década no futuro. Longe demais pra eu me preocupar agora. Eu simplesmente não iria pra Lancashire. Talvez nunca. Com certeza não em 2014. Eu não fazia ideia do que poderia sequer me fazer ir até lá pra começo de conversa. Então eu fiz o possível pra ignorar aquilo. Por um tempo.
Mas aquilo ficou na minha cabeça. Quer dizer, como não ia ficar? Então comecei a dar uma olhada em algumas das outras mortes que ele detalhava. Não obsessivamente, pelo menos não naquele momento, mas tirei um tempo pra pesquisar alguns daqueles nomes online e como eles morreram. Não foi fácil já que o livro só falava os primeiros nomes e a maioria deles veio muito antes dos registros online. Porém, eventualmente eu encontrei um. Alexander, segundo o livro, morreu em 1983 depois que sua casa foi invadida. Ele foi esfaqueado sete vezes em sua cama antes de ter sua garganta cortada. A página chegou a me garantir que o assassino nunca foi identificado ou capturado. Bom, depois de procurar um pouco, eu encontrei ele. Alexander Willard. Era um artigo sobre a história da pequena cidade de Alcester, perto de Stratford. Ele focava nos aspectos mais sombrios da história da cidade e detalhava os poucos fantasmas que supostamente assombravam a área. No final do artigo havia a menção de um estranho assassinato não resolvido que ocorreu em 1983, no qual um mecânico local chamado Alexander Willard foi morto em sua cama. Nenhum culpado foi encontrado e não conseguiram determinar nenhuma motivação para o crime.
Claro que isso não provava nada. Não de verdade. Só que quem escreveu o livro realmente deu uma pesquisada. Não tinha nada ali além de muito tempo e energia que, por algum motivo, foram investidos no único propósito de me assustar. Se aquilo fosse verdade — se fosse real —, e o Phil tivesse a posse daquele livro, com certeza ele poderia ter lido sobre sua própria morte e feito algo para evitá-la. Voltei pra página da minha própria morte — o desejo doentio de reler os detalhes me atormentando. E foi aí que tudo o que eu achava que sabia foi pro ralo. Porque a página tinha mudado.
As palavras eram tão sólidas e imóveis como sempre foram, mas agora me diziam que eu morreria em Londres. Em 2012. Aparentemente eu alugaria um apartamento em Bethnal Green que tinha um cano de gás com defeito. O gás se acumularia sem ser percebido e, quando eu tentasse acender o forno pra cozinhar um pedaço de salmão, ele explodiria e incendiaria o lugar todo. Eu seria internado no pronto-socorro do Hospital Real de Londres com queimaduras de terceiro grau em mais de setenta por cento do meu corpo, onde morreria dezenove horas depois.
Meu corpo inteiro tremia naquele momento. Joguei o livro do outro lado da sala e dei o fora. Andei por horas sem direção nenhuma. Aquilo não era possível. Eu tava ficando louco. Essa era a única explicação. Mas eu sabia que estava tão são quanto sempre estive. Quando ele mudou? Foi quando eu abri a página pra ler de novo? Ou talvez quando eu tomei a decisão de nunca visitar Lancashire? Se o livro sabia o futuro, então o quanto ele sabia sobre mim? Minhas decisões e escolhas eram minhas, então o livro estava respondendo a elas ou só ao fato de eu ter aberto ele de novo? Talvez ele mudasse toda vez que eu o abrisse, mesmo que eu não lesse a página — cada interação mudando meu destino, embora nenhuma, ao que parecia, o tornasse menos horrível.
Fui passar uns dias com um amigo meu, John Kendrick. Ele percebeu que tinha alguma coisa errada e, felizmente, não me perguntou nada — em vez disso, só tentou me animar. Eu tentei esquecer, ignorar o que eu tinha lido, mas aquilo não é o tipo de coisa que dá pra apagar da mente, e eventualmente me vi de volta àquela casa solitária, encarando aquele livro maldito. Será que ele tinha mudado? Será que agora as palavras dentro daquela capa preta e esfarrapada já descreviam um novo e mais doloroso fim pra mim? Ou será que ele tinha tido alguma misericórdia, me concedendo uma morte mais rápida?
Eu tentei destruí-lo, é claro. Ele não queimava e água não parecia danificar as páginas. Derramar tinta não funcioava e, apesar de eu ter pensado em enterrá-lo, não conseguia ignorar a sensação de que aqueles que vieram antes de mim já deviam ter tentado tudo isso. Li minha morte de novo, e ele me contou como eu seria parcialmente decapitado por um pedaço de alvenaria que cairia na véspera do Ano Novo de 2011.
Eu tento não ler, claro. Mas às vezes fica difícil demais. Toda vez a data fica mais próxima e o jeito que eu morro continua igualmente horrível. Quando eu fecho o livro fico pensando se aquelas mesmas palavras ainda estão lá, escondidas e esperando o momento certo, ou se já se transformaram em algum terror novo e desconhecido que eu não posso saber e nem evitar, esperando pra pular em mim.
Eu não trouxe o livro comigo pra te mostrar e não tô planejando escrever um testamento. Não sei se você precisa ter a posse daquela coisa ou se só ler já a faz escrever o seu destino. De qualquer jeito, vou guardá-lo até quando eu puder. Até eu chegar a um fim que pode até ser mais horrível, mas não é fundamentalmente diferente daquele que espera por todos nós.
ARQUIVISTA
Fim do depoimento.
O Sr. Murray desapareceu pouco depois de prestar esse depoimento. Até onde sabemos, foi um desaparecimento voluntário já que o aluguel do apartamento dele foi cancelado pouco antes e ele renunciou ao seu cargo de administrador no Conselho Municipal de Birmingham. Desde então, ele aparentemente conseguiu mudar ou esconder sua identidade, e nem Sasha ou Tim tiveram sorte em localizá-lo, embora o Tim tenha conseguido confirmar que um tal de Philip Doah faleceu depois de cair embaixo de um trem na Estação Birmingham New Street em 1º de agosto de 2003. Também não encontramos nenhum relato de acidente que corresponda a nenhuma das supostas mortes previstas pra ele. Eu desencorajei novas tentativas de localizar o Sr. Murray porque até mesmo o último de seus possíveis fins aconteceu há alguns anos, e se ele estava mesmo certo sobre o livro, é bem provável que já tenha morrido há muito tempo.
No entanto, é notável em seu relato a ausência de qualquer indicativo de que esse livro já tenha pertencido a Jurgen Leitner. Parece apoiar a teoria de que, seja lá o que forem esses livros, Leitner não é inteiramente responsável por eles.
Outra notícia um pouquinho animadora é que, aparentemente, o TI finalmente descobriu o que tem de errado com o computador da Sasha: ele estava apresentando erros de autenticação ao tentar se conectar a dispositivos ou redes externas. Não posso dizer que sei exatamente o que isso significa, mas espero que agora que o problema foi identificado eles possam encontrar alguma solução alternativa e ela possa utilizar totalmente as habilidades técnicas dela em investigações futuras.
Fim da gravação.
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Complemento.
Livros. De novo e de novo, as coisas sempre parecem voltar pra esses livros. Existem outros artefatos que possuem poderes sinistros, com certeza, mas nenhum deles parecem ser tão frequentes ou traiçoeiros quanto esses malditos livros. Mas por quê? Eu sempre achei que o Leitner tinha criado eles de algum jeito, alugando partes de sua própria alma condenada pra dar poder a eles ou alguma bobagem assim. Mas não. Agora eu já ouvi o suficiente pra ter certeza de que esses livros existiam muito antes de ele conseguir caçá-los. Mas nem todos, ao que parece.
Eu encontrei uma coisa nos túneis. Agora eu já explorei completamente o andar superior, pelo menos até onde eu consegui ir. Mais pra frente algumas passagens estavam bloqueadas ou destruídas por obras de infraestrutura. Canos e esgoto, esse tipo de coisa. Pode ser que os andares mais abaixo tenham uma rota que saia do outro lado, mas eu ainda preciso fazer muito progresso lá embaixo. Mas, logo depois que comecei a explorar o segundo andar, eu encontrei algo. Era uma sala — vazia, exceto por três cadeiras de madeira. Parecia que tinha mais antes, mas elas tinham sido destruídas. Pelas marcas de queimadura nos cantos, acho que sei pro que foram usadas. As cinzas eram velhas, era impossível dizer o que poderiam ter sido antes de serem queimadas, exceto pelos pequenos pedaços de papel velho espalhados pelo chão. Acho que alguém rasgou um livro e depois o queimou. Tinha só um pedaço grande o suficiente pra decifrar alguma coisa legível: "Eles têm como adversários o Satariel, ou ocultadores, os Demônios do absurdo, da inércia intelectual e do Mistério."
Isso responde à pergunta sobre o que aconteceu com a cópia de A Chave de Salomão que a Gertrude comprou. Mas se ela só comprou para destruí-lo, por que lá embaixo? Não parecia ter nenhum significado especial na sala, exceto pelo fato de conter alguns móveis de madeira antigos. Mas nenhum sinal dos outros Leitners. Vou precisar continuar procurando.
Fim do complemento.
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anaharae-s · 1 year ago
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Esse ano eu quis começar de uma maneira diferente e me desafiar com as edições de capa e acabei encontrando esse desafio proposto pela conta @angellen, logo tratei de colocar em prático tudo que sabia e assistir inúmeros vídeos no YouTube para alguns estilos de capa que nunca havia feito.
A maioria das capas nesse post estão disponíveis para doação, então caso você veja e tenha interesse manda uma mensagem por aqui! ♥
Estilo: Clean / Tema: Sobrenatural
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Confesso que a mistura do clean com sobrenatural me pegou desprevenida, mas foi então que lembrei dessa arte linda da @eerna e pensei ter tudo a ver usar. Noragami não é lá um fandom muito ativo, mas espero que gostem de ver essa edição.
Capa disponível para doação
Estilo: Romântica / Tema: Filmes
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Pensa numa capa que me deu trabalho encontrar uma inspiração! Sinceramente, eu não sou uma grande fã de filmes de romance, então precisei buscar bastante na internet e pedir ajuda da @cham-stuff e @druh19 para conseguir usar a capa de Heartstopper como inspiração.
Capa doada
Estilo: Fluffy / Tema: Ballet
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A fofura já faz parte do meu cotidiano, então das capas essa foi uma das mais tranquilas de se fazer, ainda mais quando usei a empolgação do pessoal com a categoria miraculous e criei algo com a protagonista.
Capa disponível para doação
Estilo: Divertida / Tema: Desenho Animado
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Queria fazer algo com algum desenho que remetesse a minha infância, então eu lembrei de uma das versões das Meninas Super Poderosas (Geração Z, provavelmente quase ninguém viu) e uni a arte da maravilhosa @shi-yin-drawings e quanto ao título a inspiração veio enquanto assistia Galinho Chicken Little 😂 
Capa doada
Estilo: Colagem / Tema: Colegial
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Essa foi uma das capas que mais me deu trabalho, eu queria fazer algo diferente e me inspirar em capistas como a @maridrista e o @kenjicopy então me arrisquei na colagem com muito mais elementos e imagens.
Capa doada
Estilo: Vintage / Tema: Literatura
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O pedido de capa da @marol-27 veio em boa hora, sinceramente trouxe todo o ar retro da Londres antiga e junto a nostalgia da saga de Animais Fantásticos.
Estilo: Dark / Tema: Piratas
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Estava com saudades de fazer edições 2D, então aproveitei o tema piratas para lembrar um dos meus primeiros pedidos de Piratas do Caribe.
Capa doada
Estilo: Sexy / Tema: Magia
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Esse tema me fez quebra a cabeça por dias atrás de uma personagem que pudesse combinar com a temática, escolhi a Vanessa mesmo sem ver o anime e confesso que amei o resultado da edição (mesmo considerando que talvez não esteja tão sexy assim).
Capa disponível para doação
Estilo: Angst / Tema: Amor Proibido
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Agradeço novamente a @cham-stuff e a @druh19 pela ideia de usar o shipp Yuriona! O estilo angst é um dos meus favoritos, então confesso que curtir bastante editar essa capa e o resultado. ‪‪❤︎‬
Capa doada
Estilo: Manipulada / Tema: Cisne
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Essa é oficialmente a capa que mais me deu dor de cabeça, entretanto é a minha favorita! Eu precisei dar um jeitinho, já que após ver tantos Watch me! no YouTube sobre como fazer uma manipulação de imagem, tentar e falhar miseravelmente percebi que isso não é comigo.
Então, recorri a usar a imagem com a autorização da @madbalalaika que realmente sabe manipular como ninguém.
‪‪❤︎‬ Para todos os capistas que fazem capas manipuladas, minha admiração por vocês só aumentou ainda mais, viu?
Capa doada
Estilo: Vetor / Tema: Música
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Precisei de novo reforços da @cham-stuff dessa vez para me explicar o que era esse estilo e após ela me mostrar alguns modelos de referência consegui criar essa edição e concluir o desafio.
Capa Doada
Muito obrigada por ler todo esse desabafo gigantesco e principalmente por tirarem um tempinho do dia de vocês admirando as minhas capas. ‪‪❤︎‬
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lucuslavigne · 1 year ago
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O Vagabundo e a Dama.
Johnny × Leitora.
Apaixonar é invadir, confundir, bagunçar, despertar o corpo e o coração. É incendiar a rotina. É sentir o calor de cada dia. É sentir raiva da distância. É pôr em jogo tudo o que se tem e o que não tem.
๑: um neo + uma música br, br!au, twt, bebidas alcoólicas, pet names (princesa, dama, boneca e outros), personagens criados para o contexto da história, bem curtinho. Experimentei um tipo de narração diferente, então se estiver ruim relevem.
Espero que gostem.
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Johnny havia acabado de chegar da boate que tinha ido com os amigos Nathan e Victor. Se quer pensou em tirar a roupa que usava, apenas se jogou na cama para dormir, já que o sono o dominava.
Mas, S/N, havia acabado de começar seu dia. Abriu a cortina e logo em seguida o vidro da janela, foi para o banheiro para tomar um banho gelado e assim ir para o trabalho.
Johnny passou o dia andando por aí, conversando com um e com outro enquanto fumava um cigarro, soltando a fumaça para o alto.
S/N fez todos os cálculos dos lucros obtidos na clínica em que trabalhava, foi para a academia treinar, passou numa cafeteria para poder se alimentar e foi para casa para finalmente descansar.
O telefone toca.
“ Qual a boa John? ” Nathan perguntou. E por um momento, o homem ficou alí, pensando aonde iriam daquela vez.
“ Você não vai dar migué não, né? ” Ágatha ameaça.
“ Não vou Ágatha. ” deu uma risada. “Mas pelo menos venha me buscar. ”
O busão nunca pareceu tão lotado. Os jovens todos com roupas chamativas, acessórios exagerados indo para alguma festa que lhes fosse atraente. Johnny era um desses jovens, segurando na barra do busão torcendo para ninguém esbarrar nele e o derrubar.
O Civic preto parado em frente à porta acomodava S/N e Ágatha, o ar condicionado ligado para aguentarem o calor de Barretos enquanto o MPB tocava no rádio.
“ E aí, princesa? ” Johnny chegou-se. “ Meu nome é Johnny, e o seu? ” sorriu pequeno.
“ Meu nome é S/N. ” sorriu tímida.
“ 'Tá a fim de sair um pouquinho daqui? ” chegou mais perto.
“ Pode ser. ” colocou uma mecha do cabelo atrás da orelha.
O depósito do outro quarteirão pareceu bem atraente no momento, então os dois jovens foram caminhando até lá. Esbarraram em algumas pessoas, Johnny apenas continuava a andar, mas, S/N pedia desculpas toda vez que isso acontecia.
“ Você bebe cerveja, princesa? ” perguntou.
“ Às vezes. ” confessou.
“ Não quer tomar uma cervejinha comigo? ” colocou o cabelo bonito da mulher para trás.
“ Claro. ” sorriu.
Já com suas devidas cervas na mão, continuaram a andar pelo pequeno bairro, o rapaz cumprimentava uma pessoa ou outra, enquanto a garota... Bem, ficava escondida atrás do corpo grande de Johnny.
“ 'Tá tendo show hoje? ” perguntou ao rapaz.
“ Pelo que parece, sim. ” respondeu, olhando os olhos brilhantes da menina.
Johnny colocou a mão no bolso, tirando a carteira de dentro, contando o dinheiro para poderem entrar, até que sente a mão delicada de S/N tocar a sua.
“ Deixa que eu pago, Johnny. ” o encarou, pegando na mão grande e caminhando até a entrada do local.
As luzes do palco deixavam o clima animado, Johnny estava empolgado com a menina que tinha ao lado, ambos dançando agarrados escutando uma bela música que os interligavam.
Se identificaram, mas, era hora da despedida. Foi difícil, mas, S/N passou seu telefone para o rapaz, esperando que no dia seguinte ele a ligasse.
A cama quentinha cuidava do corpo delicado da moça, os cobertores abraçando a pele bonita. O sol passou pela fresta da janela, despertando os olhos brilhantes e assim, se começava mais um dia.
O telefone toca, a curiosidade a ataca, o telefone é atendido e a voz fala “ Bom dia princesa ” em um tom tão açucarado quanto mel. “ Bom dia John ” é respondido de maneira tão alegre que até mesmo a mulher ficou surpresa.
A conversa doce, animada, aqueceu os corações em busca de um amor impossível, afinal, ela era geração saúde, sempre se cuidando, e ele, geração fumaça, vivendo por sorte.
“ O que 'cê acha de um dia na praia, hein, princesa? ” perguntou numa alegria contagiante.
“ Eu acho uma boa... ” falou timidamente enquanto enrolava uma mecha do cabelo.
E no dia seguinte eles estavam na praia, ele foi logo mergulhar nas ondas do mar, já ela, foi pegar um bronze, ficar com as marquinhas do biquíni estampadas em um tom mais claro no corpo.
“ Não vai mergulhar? ” Johnny a pergunta, mas, um “ Não sei nadar ” foi a resposta.
“ Vem. ” pegou delicadamente na mão da mulher “Vou te ajudar. ” disse enquanto ajudava S/N a se levantar da areia.
“ É muito fundo Johnny! ” se agarrou no braço forte do homem.
“ Calma minha linda. ” deu risada, pegando a menina no colo, a fazendo entrelaçar as pernas na sua cintura “ Agora você pode ir comigo. ” disse enquanto dava um beijo na bochecha de S/N.
O dia de praia havia sido repleto de alegrias, o contato da água salgada do mar nos corpos, o olhar apaixonado de S/N para Johnny, e o sorriso do mesmo quando via ela construindo pequenos castelos de areia junto com as crianças. Parece que o vagabundo já não era mais tão vagabundo assim.
“ E aí John? ” escutou pelo telefone.
“ Qual a boa princesa? Sentiu saudade já? ” perguntou, sorrindo bobo ao escutar a risada da mulher do outro lado da linha.
“ Você não quer conhecer o meu pai? ” falou ansiosa pela resposta.
“ Me fala o dia e o lugar que eu vou. ” e agora lá estava ele, se arrumando para conhecer o sogro. Colocou uma calça jeans e um cinto enquanto procurava uma camisa social, quando achou, a vestiu as pressas e saiu de casa.
Quando chegou no restaurante viu o sorriso da amada ao vê-lo e viu o sogro com a cara fechada. Engoliu seco, mas foi até eles.
“ Oi John. ” S/N se levantou e abraçou o mais alto.
“ Oi minha linda. ” deu um beijo na testa da mulher.
“ Esse é o meu pai. ” olhou o outro homem.
“ Tudo bem com o senhor? ” estendeu a mão amigavelmente para cumprimentar o sogro.
“ Tudo sim. ” foi tudo o que respondeu.
Conversa vai, conversa vem, e o pai de S/N decide conhecer melhor o rapaz que a filha está apaixonada. Queria saber com que tipo de indivíduo sua filha estava.
“ E então Johnny. ” começou a falar “ O que você faz da vida? ”
“ Eu sou MC, senhor. ” respondeu “ Eu faço uns shows por aí. ” ficou nervoso.
“ Ah sim. ”
Quando chegou em casa apenas desabou na cama, se sentiu mal por não ter causado uma boa impressão.
Mas quando a dama menos esperava, lá estava o "vagabundo" na varanda do quarto dela com um sorriso.
“ Surpresa p'ra minha dama. ” disse quando você se aproximou, te puxando pela cintura e te dando um beijo na testa.
O Vagabundo já não era tão vagabundo assim.
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cindergothin · 1 month ago
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Anora - (2024) Sean Baker // ★★★★★
Apesar da semelhança narrativa com “uma linda mulher” que muitos comentaram e que sim, tem seu fundo de verdade já que aqui também somos apresentados a uma mulher sonhadora, que luta pra sobreviver em meio a desigualdades sociais de renda e gênero e que de repente tem todas as oportunidades de mudar de vida oferecidas em uma bandeja de ouro. A diferença entre os filmes é o diretor Sean Baker, sua visão crua e real sobre personagens marginalizados, com camadas e personalidade profundas por vezes duais e claro, seu casting sempre intuitivo e certeiro.
O filme passa por um romance conturbado mas com elementos narrativos que revelam mais do que o superficial e escancaram os extremos da modernidade e do capitalismo, de um lado temos Any uma jovem mulher que ganha a vida como stripper, no lado sombrio de Nova York que vive uma vida nada confortável e que em um dia de trabalho conhece Ivan, um herdeiro folgado que brinca de homem longe e a custa dos pais mas que vira criança quando deve lidar com as consequências de suas escolhas. Any que pela primeira vez pode realizar seus sonhos de menina, como casar na Disney e ter uma vida de princesa logo se vê casando em Las Vegas, o auge da vida louca sem compromisso e cheia de vícios, algo que claramente passa pela cabeça da personagem que prefere arriscar tudo a ter que voltar pro buraco que saiu.
Tudo vai por agua abaixo quando descobre que seu principe na verdade é um sapo, que a descarta como se fosse nada e bagunça sua realidade e destrói seus sonhos, ela sabe que se deixou enganar, Ani viveu a vida real e tenta manter tudo sob seu controle mas aos poucos vai caindo na real até desabar em cima de Igor, personagem que já sabia tambem como as coisas acabam pra pessoas como eles, que estão a mercê dos caprichos de quem tem mais do que eles. É durante uma tentativa desesperada de recuperar o controle que Ani percebe que ela perdeu, que não tem como vencer vindo de onde ela vem, mesmo todo o dinheiro e glamour nunca permitiram que gente como ela acesse certos lugares ou que tenha direito a felicidade. Nova Iorque se torna cada vez mais fria e vazia conforme a realidade se aproxima e agora a espera do lado de fora do carro.
Não é a primeira vez que Baker contrasta o brilho e a ilusão com a dureza e realidade do que é a America e o Sonho Americano, cria personagens que mesmo com a pior das origens ainda são capazes de sonhar e se iludir em um sistema que falha com quem vive às margens não só da sociedade americana mas como um todo, um sistema que valoriza e instiga uma realidade de sucesso e excesso que jamais permite que algumas pessoas um dia alcance.
Anora é o terceiro e aclamado longa de Sean Baker que já um dos diretores mais necessários da geração, que coloca um espelho de volta pra sociedade sem nunca julgar seus personagens conflituosos com seus erros e acertos e uma visão empática e realista, sem vilões ou mocinhos, apenas pessoas.
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brynhcld · 24 days ago
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TASK III - despertar dos poderes
Brynn estava mais uma vez imersa em seus projetos, os dedos deslizando agilmente pelas ferramentas enquanto ajustava uma das partes de sua prótese. O pequeno espaço de trabalho estava tomado pelo som de engrenagens sendo encaixadas, faíscas de solda e um leve zumbido de concentração – o tipo de som que costumava lhe trazer conforto. A cela de Khazmuda, tão cuidadosamente projetada por ela, já era um sucesso, mas a prótese? Ela sabia que ainda não estava perfeita. E Brynn odiava imperfeição, ao menos nas coisas que criava.
Atrapalhada, mas determinada, ela segurava um pedaço do metal quando sentiu uma dor aguda cortar o dedo. Um filete de sangue escorreu, caindo na superfície da mesa. Inicialmente, ela não se preocupou. Quantas vezes já havia se machucado trabalhando? Mas então notou algo estranho. A madeira parecia escurecer, enrugar e, finalmente, corroer. A reação foi imediata: recuou, as mãos tremendo, encarando a destruição. Mais gotas de sangue caíram, tocando o metal de sua prótese. Em questão de segundos, o material começou a derreter. O cheiro ácido que emanava fez seus olhos lacrimejarem, e ela tossiu. “O que diabos está acontecendo comigo?” O pânico subiu à garganta como bile. Com o coração acelerado, Brynn correu para fora do quarto, o desespero em seus passos. Tudo que sabia era que precisava de Khazmuda. Apenas ele poderia ajudá-la a lidar com aquilo.
Do lado de fora, a noite estava fria, mas nada parecia capaz de acalmar o calor que queimava por dentro dela. O vínculo que compartilhavam a conduzia, enquanto a presença dele chamava-a como um farol em meio à tempestade. Khazmuda já a esperava, sua imponente figura destacando-se contra o céu estrelado. Ele pousou suavemente, abaixando a cabeça em um gesto que sempre fazia – aquele que dizia que estava ali para ela. Mas Brynn não se moveu. Pela primeira vez, hesitou. “Khazmuda, tem algo muito errado comigo,” ela murmurou, os olhos fixos nas próprias mãos. O sangue que escorria parecia carregar morte com ele, destruindo tudo ao menor toque. A ardência nas palmas não cessava, e o cheiro químico a fazia tossir. Ela queria tocá-lo, queria aquele conforto que só ele podia dar, mas não podia arriscar. Não com ele.
Khazmuda grunhiu baixinho, como se dissesse que entendia – que estava ali para ela, não importa o que acontecesse. Ele avançou, sem qualquer hesitação, a calma irradiando do vínculo que compartilhavam. Era como se ele carregasse o fardo que Brynn sentia pesar tanto. Seus olhos lacrimejaram, e a confusão transbordou. “O que está acontecendo comigo?” Ela sussurrou, a voz carregada de medo e incredulidade. As marcas de destruição em sua mesa, no metal, em tudo que tocava, eram a prova de que algo havia mudado. Algo terrível. Enquanto encarava Khazmuda, sentiu, mesmo que por um breve instante, que não enfrentaria aquilo sozinha, não quando tinha a lealdade de seu melhor amigo.
— O PODER; geração de veneno.
O poder manifesta-se de duas formas principais: seu sangue se torna altamente ácido, capaz de corroer metal e outros materiais com facilidade, e ela exala uma toxina pela pele que pode ser fatal ou causar estados de inconsciência, dependendo da intensidade. Apesar de mortal, o poder não afeta seu próprio corpo, tornando-se uma extensão natural de quem ela é. Khazmuda, seu dragão, desempenhou um papel essencial na manifestação desse poder. Sabendo das limitações físicas de Brynn, tanto pela dificuldade de mobilidade quanto por sua luta em combates diretos, Khazmuda compartilhou uma parte de sua própria essência para protegê-la e dar-lhe uma vantagem. A decisão não foi apenas instintiva, mas uma demonstração de sua conexão inquebrável. Para Khazmuda, ver Brynn indefesa seria insuportável, e por mais que ele possa defender-la enquanto ela vê o mundo em cima de suas costas, ele utilizou o elo poderoso entre os dois para garantir que ela tivesse uma forma de se manter segura mesmo nos momentos mais difíceis.
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simsofthay · 2 months ago
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Bem-vindo ao Desafio Operação Justiça! (desafio autoral)
Em um mundo onde mistérios, rivalidades e decisões difíceis moldam gerações, nasce o Desafio Operação Justiça. Aqui, você acompanhará a jornada de uma família dedicada a proteger e transformar a sociedade – seja pelas regras, pela ciência, ou até pelas sombras.
Este desafio leva você através de cinco gerações únicas, cada uma enfrentando dilemas morais e objetivos diferentes, enquanto constrói seu próprio legado de justiça. Desde o detetive que desvenda os casos mais difíceis até o herdeiro que luta para encontrar sua verdadeira identidade, cada etapa é uma nova oportunidade de explorar histórias e habilidades únicas no universo do The Sims.
Prepare-se para vestir o uniforme da justiça, explorar novas carreiras, desafiar suas escolhas e construir narrativas inesquecíveis. O destino dessa família está em suas mãos – será você quem trará a ordem ou o caos?
Comece sua missão, e boa sorte, Simmer!
Desafio: Operação Justiça
“Em uma cidade onde os crimes parecem não ter solução, apenas você pode desvendar os mistérios e trazer a paz de volta. Vista seu uniforme, pegue sua lupa e prepare-se para a missão da sua vida!”
Regras Gerais:
-O desafio deve seguir obrigatoriamente as 5 gerações descritas.
-É permitido criar histórias adicionais ou spin-offs, mas o objetivo principal é cumprir os objetivos centrais de cada geração.
-O jogador deve jogar no modo Normal de envelhecimento.
-Cada geração deve alcançar o nível máximo da carreira estipulada antes de avançar totalmente para os objetivos do próximo herdeiro.
-Não é permitido usar cheats para modificar relacionamentos diretamente.
-Cada geração deve ter uma casa que reflita a personalidade e o tema do Sim principal.
-No final do desafio, deve existir um cômodo ou espaço especial que conte a história da família, com objetos ou fotos simbólico
Geração 1: O Detetive Lendário
“Tudo começou com você, o pioneiro da justiça. Armado com determinação e uma lupa, sua missão era simples: resolver os casos mais difíceis e restaurar a ordem na cidade.”
Profissão: Detetive
Objetivos da Geração 1:
                •Alcançar o nível máximo na carreira de Detetive.
                •Resolver pelo menos 10 casos com sucesso (sem prender o Sim errado).
                •Fazer amizade com 5 Sims e criar um rival (inimizade) na delegacia.
                •Ter um filho(a) ou herdeiro(a) que cresça admirando sua dedicação à justiça.
Aspiração: Sim da Renascença
Traços: Ambicioso  Perfeccionista  Seguro de si.
Geração 2: O Guardião da Verdade
“Você cresceu vendo seu pai/mãe resolver mistérios e aprendeu que a justiça nem sempre é direta. Decidiu seguir um caminho diferente: os tribunais. Agora, você é quem faz as leis funcionarem.”
Profissão: Advogado (carreira de Direito).
                •Escolha entre os ramos de Advocacia Pública (defender Sims necessitados) ou Advocacia Particular (trabalhar para Sims ricos e poderosos).
Objetivos da Geração 2:
                1.   Alcançar o nível máximo na carreira escolhida.
                2. 
Escrever e publicar um livro de memórias chamado Além da Lei.
                3. Ter um caso amoroso secreto com um Sim de classe alta ou um colega de trabalho, mas eventualmente casar-se com outra pessoa.
                4. Criar um herdeiro que cresça rebelde e questionador.
Aspiração: Gênio da Informática
Traços: Materialista ou Bondoso  Ambicioso   Romântico
Geração 3: O Justiceiro das Sombras
“Enquanto seus pais seguiam as regras, você achava que elas nem sempre funcionavam. Decidiu trilhar um caminho sombrio para trazer sua própria forma de justiça.”
Profissão: Cientista (carreira de Rumo à Fama ou Vida no Trabalho para criar dispositivos e poções) ou Criminoso (carreira de Vida no Trabalho).
Objetivos da Geração 3:
                1. Escolha entre ser um gênio do crime ou um cientista inovador que usa invenções para resolver problemas.
                2. Desenvolva as habilidades de Lógica e Engenharia.
                3. Roube ou colete evidências comprometedoras de pelo menos 3 Sims influentes da cidade.
                4. Viva uma vida dupla: tenha uma identidade pública respeitável, mas um segredo que ninguém pode saber.
                5. Ter um filho que cresça decidido a restaurar o nome da família ou a continuar seu legado sombrio.
Aspiração: Aspiração: Inimigo(a) Público(a) (se Criminoso) ou Cérebro Nerd (se Cientista)
Traços: Gênio   Solitário  Maligno (se Criminoso) ou Criativo (se Cientista)
Geração 4: O Vigilante Famoso
“Inspirado pelas histórias do passado, você deseja proteger a cidade, mas também quer ser amado por todos. Você é um herói – ou, pelo menos, quer que todos te vejam como um.”
Profissão: Influenciador Digital (carreira de Rumo à Fama).
Objetivos da Geração 4:
                1.  Torne-se uma celebridade de nível 5 (famoso mundialmente).
                2. Grave vídeos ou publique materiais educativos sobre justiça, cidadania e mistérios.
                3. Organize eventos beneficentes ou campanhas para ajudar Sims menos favorecidos.
                4. Tenha pelo menos uma rivalidade pública com outra celebridade.
                5. Ter um herdeiro que sinta o peso de crescer à sombra de sua fama.
Aspiração: Celebridade Mundialmente Famosa
Traços: Extrovertido   Chegado  Materialista (refletindo o desejo por fama e status)
Geração 5: O Herdeiro Perdido
“Você cresceu cercado de expectativas e histórias grandiosas, mas sente que algo está faltando. Seu objetivo é entender quem você realmente é enquanto tenta honrar o legado da sua família.”
Profissão: Qualquer carreira, você decide (baseada nos traços e aspirações do Sim).
Objetivos da Geração 5:
                1. Explore diferentes hobbies e paixões antes de escolher uma carreira definitiva.
                2. Reconecte-se com a história da sua família, encontrando ou criando itens simbólicos para homenagear gerações passadas.
                3. Construa um museu ou espaço em casa que celebre o legado da Operação Justiça.
                4. Tenha pelo menos dois filhos, encerrando o desafio com uma escolha: continuar o legado ou deixar o passado para trás.
Aspiração: Paz Interior
Traços: Criativo  Extrovertido   Bondoso
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freefrallin · 4 months ago
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Liam Payne faleceu, mas eu não tenho mais 14 anos.
Gosto de chamar minha adolescência de “golden years” (anos de ouro), o que é completamente irônico, considerando que provavelmente foram os piores anos da minha vida. Eu era uma adolescente espinhenta, envergonhada e que não sabia lidar com o que parecia ser o pior cabelo cacheado do mundo. Mas, para escapar desse limbo patético que me definia, eu utilizava as “Besteiras de Adolescente”.
Besteira de adolescente era o que os adultos costumavam apontar e dizer: “Isso? Ah, isso é uma besteira de adolescente!”. Sempre acontecia quando um filme de Crepúsculo era lançado, um novo episódio de The Vampire Diaries ou Pretty Little Liars ia ao ar, ou quando uma revista Capricho chegava às bancas. De 2010 em diante, tanta coisa acontecia no mundo pop que era impossível não ter conteúdo para consumir. Miley Cyrus e Selena Gomez brigavam pelo Nick Jonas, a página “Eu Odeio Haters da Demi Lovato” tinha mais de 12 mil curtidas, e o One Direction acabara de lançar “Up All Night”, criando uma febre mundial e aumentando as vendas de intercâmbio para Londres. Álbuns de figurinhas do Rebelde Brasil eram comprados e nunca completados, e o Twitter era o reino dos fandoms, com suas bios, ícones, banners e headers (quanto tempo não escutava essas palavras) perfeitamente alinhados. Lorde apresentava Pure Heroine ao mundo, A Culpa é das Estrelas, Percy Jackson e Jogos Vorazes eram a trindade da leitura, e Taylor Swift começava a se destacar com seu novo álbum RED.
“Hey Brother”, do Avicii, e “Do I Wanna Know?”, do Arctic Monkeys, eram músicas obrigatórias em qualquer playlist. E só se viam dois estilos sendo usados: o grunge, com suas camisas de galáxia, saias prensadas e cropped preto, ou o swag, composto por um shorts jeans, Vans e um casaco xadrez amarrado na cintura. Um dia normal de uma adolescente consistia em assistir canais de youtubers em ascensão, pedir SDV no Instagram, criar templates no Tumblr, tentar recriar fotos de blogueiras e ler fanfics no Wattpad.
Y/N: Fiz um coque bagunçado e passei no Starbucks antes de ir para a aula. Ser adolescente era uma droga!
Eu me sentia como um constante saco de inseguranças ambulante. O que significa que, ao encontrar um clube de milhares de pessoas com interesses comuns, mesmo que muitas vezes distantes (famosos amigos online) era, no mínimo, um suspiro em meio a tanta pressão. Acredito que não existem palavras corretas para descrever como essa época foi marcante. Foi legal, bacana, emocionante, divertido e eletrizante; e o melhor de tudo, parecia eterno.
Mas, no dia 17 de outubro de 2024, um acontecimento nos lembrou que o nosso “eterno” chegou ao fim: o cantor e ex-integrante da boyband One Direction, Liam Payne, faleceu. E, com isso, uma geração de jovens adultas entrou em um luto coletivo pela perda de seu ídolo.
Enquanto navegava pelas minhas redes sociais, me deparei com uma legião de pessoas enfrentando a mesma confusão sentimental. Perguntas como “Por que estou tão triste?”, “Por que estou chorando tanto?”, “Por que dói e onde dói?” eram feitas.
As pessoas são rápidas em julgar a dor do outro, principalmente se não a compreendem. Não vou entrar no mérito do porquê essa dor deve ser respeitada; não é meu trabalho ensinar aos adultos que o luto não é algo exclusivo de familiares e que se manifesta de diferentes maneiras.
Para muito além da perda, me parecia que esse sentimento vinha atrelado a uma tomada de consciência coletiva da vida adulta. A verdade é que não percebemos quando nos tornamos adultos; simplesmente acontece. Aos poucos, aprendemos a comprar o alface correto, a marcar nossas próprias consultas médicas, a nos afastar de quem nos machuca e a mandar e-mails cobrando a equipe. Foi um processo natural; não precisamos fazer uma prova para ser adulto, nós simplesmente somos.
Então, quando, em uma quarta-feira típica da sua vida adulta, você é bombardeada pela notícia de que uma parte significativa da sua história partiu para sempre, a reação mais plausível é a melancolia. Não existe outra resposta correta para um tiro de nostalgia além dela.
Por isso, hoje eu digo: está tudo bem sentir essa perda. Só você sabe o quão doloroso foi marcar um encontro com sua versão de 14 anos para contar essa notícia.
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Para mais textos como esse, acesse: https://medium.com/@polianaluiza
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