#Festival de Veneza
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@Angelina Jolie is the star of Pablo Larraín's "Maria," in which she plays Maria Callas. She chose a @TamaraRalph dress for the movie's red carpet premiere at the #VeniceFilm Festival.
#voguefrance #angelinajolie #maria #mariacallas #venicefilmfestival #venezia81
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Aslihan Malbora en el Festival de Venecia ✨️
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Filme brasileiro "Ainda Estou Aqui", de Walter Salles, vence prêmio de Melhor Roteiro em Veneza
O mais recente trabalho do renomado cineasta brasileiro Walter Salles, “Ainda Estou Aqui“, conquistou o prêmio de Melhor Roteiro na 81ª edição do Festival de Veneza.A honraria, conhecida como Golden Osella, foi entregue aos roteiristas Murilo Hauser e Heitor Lorega durante a cerimônia de encerramento no Palazzo del Cinema, no último dia 07 de setembro.Inspirado no livro homônimo de Marcelo Rubens…
#Cinema#Cinema Brasileiro#Cinema Nacional#Dicas de Filmes#Fernanda Montenegro#Festival de Veneza#filmes
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#Walter Salles#Ainda Estou Aqui#filme#Festival de Veneza#livro#Rubens Paiva#Fernanda Torres#Fernanda Montenegro
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Saiba quando e onde acontecem os próximos festivais de cinema
Os cinéfilos começaram o ano acompanhando o Festival de Sundance, em Park City, Utah, nos Estados Unidos. Em fevereiro foi a vez dos olhos mirarem na Alemanha para o Festival de Berlim, para então voltar aos EUA para o Oscar. Em seguida, os críticos e profissionais da indústria cinematográfica seguiram para Cannes para descobrir quem seria o grande vencedor da Palma de Ouro. As mostras mundiais…
#festivais de cinema#Festival de Berlim#Festival de Gramado#Festival de Sundance#Festival de Toronto#Festival de Veneza#Festival do Rio#Mostra Internacional de São Paulo#Park City
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⌜ 𝐀𝐕𝐈𝐒𝐎𝐒: 4some, leitora!atriz, festival de veneza, sexo casual, cigarro [cof cof cof], bebida alcoólica, dirty talk, degradação e elogios, dumbification, dry humping(?), oral fem, food play, finger sucking, fingering, alguns tapinhas, breast/nipple play, orgasm denial, big cock(?), chocking, manhandling, oral masc, sexo sem proteção [minha mãe disse q não pode]. ⋆ .⭒˚。⋆ ⌝
꒰ 𝑵𝑶𝑻𝑨𝑺 𝑫𝑨 𝑨𝑼𝑻𝑶𝑹𝑨 ꒱ baixou o nível hein
𓍢ִ໋🀦 ESSE É O MELHOR MOMENTO NA SUA CARREIRA, SEM DÚVIDAS ─────
O Festival de Veneza é o seu terceiro nessa temporada de exibições. Na última semana, esteve na Espanha para entrevistas e outras atividades de divulgação, onde reencontrou alguns conhecidos da indústria no tapete vermelho, conheceu novos colegas de trabalho.
O seu filme está indo muito bem, a propósito. A crítica internacional rendeu elogios, a sua popularidade aumentou, o que te faz acreditar que, quem sabe, logo logo vai se deparar com um roteiro no qual não precise falar espanhol. Está trabalhando tanto que acha que merece um agrado, algo pra renovar os ânimos porque todas essas viagens indo pra aqui e pra lá estão consumindo seu espírito. Mas você não é a única pensando em relaxar um pouquinho entre a agenda lotada, não é mesmo?
A mão grande paira no seu quadril, é um toque canalha e clássico pra quem quer apenas abrir espaço para alcançar alguma coisa. E, de fato, Agustín estica a outra mão para apanhar o garrafa de champanhe no balde cheio de gelo. A questão é que não precisava chegar tão perto, não precisava encostar o corpo dele no seu a ponto do calor ser contagiante, muito menos te empurrar de leve contra a quina da mesa retangular de forma que possa encaixar deliciosamente o meio das pernas na rigidez da madeira. Quando você espia pelo ombro para olhá-lo, o sorriso ladino no rosto do argentino é tão fajuto que você não evita o seu. Ele enche a própria taça mais uma vez e se afasta, como se não tivesse feito nada.
Você não retruca, quer dizer até esquece se planeja falar algo. Os olhos se perdem na visão mais à frente, na outra figura masculina. Matías sopra a fumaça pro ar, tombando a cabeça contra o vidro da porta da sacada. O rosto quase desaparece, a silhueta franzina, os cabelos curtinhos. Embora à pouca luz ambiente, somente um abajur aceso no aparador de madeira e os raios do fim de tarde italiano, sabe reconhecer o sorriso rasgado de canto, a carinha de quem está muito mal intencionado desde que você aceitou vir ‘comemorar’ o sucesso profissional junto com eles. Tava mais do que na hora de terminar aquilo que quase começaram em Madrid na semana passada.
O clima aqui no quarto é tenso, é óbvio. Ao fundo, tem uma musiquinha tocando no celular de algum deles só pra disfarçar qualquer possível barulho que reverbere além das paredes do hotel. A festa não deveria estar acontecendo aqui, mas sim no cômodo ao lado, onde o diretor do projeto deles curte o triunfo com outros membros do staff mas sem, claro, os atores que, aparentemente, se perderam entre os corredores.
Por isso, quando a porta abre você não estranha a imagem de Enzo adentrando mais uma vez, com duas tigelas de vidro arabesco. Finalmente, depois de demorar uns dez minutos, com certeza porque foi pego em conversas com a equipe e só conseguiu escapar agora.
— Demorou, hein? — e o Recalt tem a pachorra de reclamar.
O uruguaio evita revirar os olhos, porém é notável a irritação só pela forma que ignora o mais novo. Você ri, se anima quando ele entrega a comida e te garante ‘pa ti, mi amor, mordendo a pontinha da unha ao vê-lo sorrir de uma forma charmosa.
— Desculpa te deixar esperando. — Enzo pende o corpo para se equilibrar com o cotovelo na mesa, ao seu lado, tocando a sua bochecha com as costas da mão. — ‘Tava difícil achar uma desculpa pra sumir de novo...
Matías se aproxima da mesa também, deixa a taça de lado porque a mão se ocupa de ir em direção à tigela que contém os morangos fresquinhos.
— Mas bem que cê podia voltar lá e pegar mais bebida, né? — murmura, mastigando um pedaço, e levando o restante pra afundar no chocolate derretido. Leva à boca e sorri, travesso.
Enzo só estala a língua, estede o braço pra pegar o cigarro de entre os dedos do amigo. Traga pra não ceder às provocações do pirralho.
— Inclusive — o argentino, agora, leva a atenção a ti. Os olhos apertam, a cabeça vergando pro lado pra observar as suas costas —, como tira esse vestido, linda? — Toca por cima das amarras até chegar no laço. — É só puxar? — E faz essa carinha lavada, inocente.
— Tem o fecho aqui, também — é o uruguaio que informa, com um sorriso, o dedo correndo pela extensão do zíper fininho que quase desaparece entre o tecido de cetim.
Você bebe o último gole na sua taça, não poderia nem se quisesse esconder o quão mexida está com toda essa situação. Teria se esfregado na quina da mesa enquanto Enzo desenhava pelo fecho do seu vestido, do coccix à bunda, se não estivesse tão retraída, com os ombrinhos encolhidos e tudo. Parece que eles querem brincar contigo, nossa...
De novo, você sente a presença quente de Agustín por trás. Dessa vez, porém, não segura no seu quadril, o que acaba sendo mais provocante ainda, porque, veja só, a virilha continua pressando o meio das suas pernas contra a madeira. Ele retira e larga o blazer azul sobre a mesa, junto da taça, e depois empurra tudo pro canto.
— Que bom que é fácil tirar a sua roupa — diz, as mãos pegando na sua cintura pra te virar pra ele. — Já pode tirar?
Dá aqui, Enzo apanha a taça da sua mão, deixa no cantinho. E você foge do olhar do Pardella, rindo, sem dúvida nenhuma pra onde cada ação ou fala alheia está levando. Quando o joelho encaixa direitinho entre as suas pernas, segura nos braços dele, estremecida.
— Olha, vai com calma, vocês são três...
— Quê? Tá parecendo que a gente vai meter tanto, mas tanto em você que vamo’ te deixar, sei lá, uns dois dias de perna bambinha? — A pergunta é tão sem-vergonha que tudo que você consegue fazer é tentar empurrá-lo de levinho no ombro, porém tendo o pulso apreendido e o corpo roubado para os braços alheios. Ele ri, os dedos afundando nos cabelos da sua nuca. — Jamais, nena. Eu sou cavalheiro — mas o tom de voz não passa confiança nenhuma.
Dá pra escutar o risinho soprado do Vogrincic, ou imaginar a expressão debochadinha de sobrancelha arqueada do Recault, mas a resposta de Agustín é ainda melhor. Te olha, cheio de teatralidade pra se fingir ofendido. As mãos à meia altura.
— É — Matías reforça, igualmente fingido —, se machucar vai ser, tipo, só um pouquinho, né, ‘Gus? A gente jura, pode confiar...
Você nem olha na direção do Recalt, internamente derretida com a fala sacana mas querendo manter alguma marra por fora. Os olhos pescam a imagem de Enzo tragando o restinho do cigarro e não evita questioná-lo, é cavalheiro também?
Ele desvia o olhar, coça a têmpora, guardando os fios espessos atrás da orelha. A fumaça escapando entre os lábios entreabertos num sorriso, sim, aham, cariño...
Teria rebatido com algum resmungo, um ‘odeio vocês’, ou algo do tipo. Nenhum deles parece querer colaborar com a sua sanidade, é incrível. Entretanto nem tem um mísero tempinho pra isso, Agustín te pega pela cintura mais uma vez e te senta na mesa. Você arfa, sendo manejada pelo homem que te coloca deitada sobre a superfície fria e separa as suas pernas.
A barra do seu vestido é enroscada na barriga, a calcinha desaparece do seu corpo mais rápido do que pode contar. Ele te ajeita bem na beiradinha da mesa, o ideal para inclinar-se e devorar. A sua panturrilha se penturando sobre o ombro alheio, a aspereza da barba roçando no seu joelho enquanto o olhar de fome te faz delirar.
Não sabe onde segurar, inquieta quando o sugar do seu clitóris te apetece. A língua quente, habilidosa, acariciando cada partezinha sua lá em baixo. Pega na mão de Matí, que ri diante da sua reação, porém ao ver Enzo dando a volta na mesa pra se curvar sobre o seu rosto, os fios abundantes dele são uma escolha melhor.
A ponta do nariz grande resvala na sua, os lábios deixam um beijinho ali, terno. Apaga o cigarro no cinzeiro, o foco agora é todo no seu corpo, deitado sobre a mesa como se fosse a próxima refeição pra finalizar o dia.
— Quer? — te oferece um moranguinho. Você faz que sim, dá uma mordida, mas logo se perde no prazer das lambidas certeiras e até desaprende que deve mastigar e engolir. Ele come o resto, sorrindo. Os lábios logo vindo em busca dos seus pra intercalar da melhor forma que o ângulo permite.
A mão de Matías percorre a extensão do seu decote. Porque o tecido é fininho dá pra notar a ausência do sutiã, o biquinho duro apontando por baixo. Só de arredar pro lado já é o suficiente pra te expor, pra apalpar a mama. Envolver o mamilo entre os dedos e esfregar, acertando um tapinha pra ver a carne mexer. E você lamuria, Matí, chamando o nome dele em meio aos selinhos molhados que troca com o uruguaio.
Mas Matías não amolece com um chorinho leve, já tinha uma intenção bem óbvia desde que Enzo avisou que traria morango e chocolate pra você comer. Faz como queria, evidentemente. O indicador mergulha na tigela de chocolate derretido, trazendo a calda pra pintar por cima do seu peitinho.
A sensação morninha cobrindo a região te faz tirar a atenção do ósculo para presenciar com os próprios olhos o argentino chupar todo o caldinho da onde manchou. A cena erótica é de alucinar, especialmente ao ouvir o estalinho dos lábios dele depois de chupar.
— Tsc, fazendo uma bagunça nela, Matí... — Enzo murmura, observando a confusão de chocolate e saliva que resta depois da primeira lambida.
O garoto sorri, sacana como nunca.
— Por que não põe seus dedos na boca dela? — instiga. — Aposto que ela vai mamar igual uma puta se estiver docinho assim...
E Enzo pondera a ideia, abaixando no nível do seu ouvido pra perguntar quer, hm? É?, sussurrando, que coisa de putinha, nena, quando te ouve dizendo que sim. Afunda dois na tigela com chocolate e traz pra você provar. É abraçado pelo calor da sua boca, se lambuza na sua saliva, estocando da mesma forma que faria se fosse colocar entre as suas pernas.
— Por falar em dedos... — Agustín ergue a face, corre a língua nos lábios molhadinhos — ...vou te dar três... — ofega — ...pra cada pau que vai foder a sua buceta.
Você morde sem querer os dedos de Enzo, que até faz carinha de dor só que nem dá muita ideia pois já imagina que o Pardella foi cruel ao ponto de colocar tudo de uma vez. E por mais que ele continue sussurrando ao pé do seu ouvido, tranqui, nena, você consegue, todo carinhoso, você sabe bem que é justamente o contrário. É a boca de Matías nos seus peitos, Agustín metendo três dígitos dentro de ti enquanto beija pelo seu baixo ventre, arrastando a barba até os pelos arrepiarem, e, por Deus, a pior parte não é nem babar com os dedos do Vogrincic na sua boca, mas sim não respirar outra coisa senão o perfume gostoso dele.
— ‘Gus... eu... — quer avisar o iminente, a vozinha soando quebradiça junto de tantos estímulos.
Agustín compreende, cessa as carícias dele na mesma hora.
— Ia gozar, princesa? — Acaba te roubando dos outros, as mesmas mãos indelicadas pra te virar sobre a mesa, pressionar seus seios contra a superfície e empinar a sua bunda. — Que boa menina, avisando na hora certinha... — Sobe a barra do seu vestido de novo, a ponta dos dedos arranhando nas suas coxas. Estala um tapa na sua nádega, o torso inclina sobre o seu pra dizer: ‘cê não vai gozar agora, okay?’
Vai ficar cheia de porra, explica, mas não vai gozar agora.
Só consegue espiar por cima do ombro na hora que o homem se despe. A camisa branca desaparecendo para que o peitoral tatuado, de pelinhos finos, possa ser exposto. Fecha os olhos, só esperando para senti-lo dentro, e quando ele vem, caramba, você murmura que não vai caber, não vai caber, só pra levar tudinho, bem quietinha, ao passo que eles caçoam do seu desespero bobo.
Agustín força com a mão a lateral do seu rosto na mesa, faz seu corpo todo tremer a cada investida, igualzinho faz no móvel. Sente a barba nas suas costas, por entre as amarras do vestido. Não refrea o próprio quadril de se empinar mais, na ponta dos pezinhos, oferecendo o melhor ângulo para que ele possa continuar se enterrando nesse ritmo alucinante. A visão fica turva, os olhos revirando, babando feito uma tonta sobre a mesa, mas consegue reconhecer a silhueta de Enzo sorrindo diante do seu estado.
E é o uruguaio que, assim que o amigo finaliza, inunda o seu interior todinho, te ergue para se sentar sobre a superfície mais uma vez. Franze o cenho, segurando nos cantinhos do seu rosto para te observar bem. Parece ponderar, julgar a sua expressão abatida.
Matías apoia o queixo no ombro do Vogrincic, a língua pingando veneno quando provoca: ‘será que a bonequinha aguenta mais?’
Enzo aperta o olhar, os lábios crispando, cômico, enquanto mira o Pardella, o qual, ofegante, só sabe sorrir diante da brincadeira boba dos outros.
— Olha pra mim, princesa. — Encaixa as mãos por baixo das suas orelhas, de modo que os polegares possam acariciar as bochechas. As íris castanhas procuram pelas suas, pelo seu foco, porém você ainda está tão retida ao que viveu, o meio das pernas ainda latejando de saudade, que demora a voltar a si. E Enzo ri, acha bonitinho. — Vou te levar pra cama, okay? — diz, calminho, falando devagar como se você não pudesse reconhecer as palavras. — Acha que consegue mais um?
Você arqueja, mais dona de si, afirmando que sim, aguenta sim.
— É? — reitera, terno. — Então, vem.
Se entregue ao colo dele, se deixa ser envolvida e erguida da mesa para deitar as costas no colchão macio do quarto de hotel. Começa a tirar você mesma o vestido, assim que o vê se despir, na ansiedade para tê-lo. Enzo, chama o nome dele, com manha, a carinha de quem precisa tanto, mas tanto de algo que vai enlouquecer se não tiver logo. E ele diz calma, calminha, nena, nesse tom tranquilo que te tira do sério, bufando de frustração, enquanto os outros dois só sabem rir do seu jeitinho de desesperada por pica.
Assim como Agustín, o Vogrincic também tem as mãos bem firmes para te manejar. Os dedos apertam na sua carne, te acomodando de ladinho, porém erguendo a sua perna para que possa descansá-la por cima do ombro dele. Você suporta o equilíbrio do torso no cotovelo escorado no colchão, à mostra dessa forma e, pior, ensopadinha já, o homem tem pouca ou quase nenhuma dificuldade pra se empurrar pra dentro.
Vai tão fundo nesse deslize único que os seus lábios se afastam num ‘o’ perfeitinho, tomada até o talo, soltando o ar dos pulmões por aparentar senti-lo na garganta. Puta que pariu... É só ele começar a se mover que os seus gemidos se desencadeiam um atrás do outro, as notas docinhas e quebradas a cada estocada. A cadência dos quadris masculinos fazendo a cama remexer junto, o impacto do corpo dele no seu te deixando fraquinha.
— Sabia que ia aguentar mais... — Ele se dobra por cima de ti, quer conversar pertinho do seu ouvido, com o nariz encostado na lateral do seu rosto. A mão sobe pela sua barriga, aperta o seu seio, mas o destino final é o seu pescoço, onde segura, brusco. — Mas porque é uma piranha treinadinha, né? Leva dois, três, quanto quiserem te dar...
Te falta fôlego, raciocínio para completar a conversa, para alimentar o tesão que a voz rouca dele te causa. Tudo que te resta, então, é continuar sendo surrada, mordendo os lábios até doer pra conter os barulhinhos de puta que queria estar fazendo cada vez mais alto.
Novamente, o cérebro parece derreter. A virilha dele roça no pontinho certo em ti, angustiantemente te estimulando, porém nunca o suficiente pra te levar ao apice. Perde os sentidos, a noção, pode ter babado de novo pelo cantinho da boca que não vai saber. Só saca que Enzo jorrou até a última gotinha no seu interior porque começa a escorrer por entre as coxas, sente ele latejando lá dentro.
Você deita a cabeça por cima do braço, desmontando depois de ser usada mais uma vez. O cheiro ardente do tabaco te leva a crer que eles estão fumando mais uma vez. Suspira, cansadinha, uma pontada no peito e os músculos da perna doloridos te fazem duvidar de que vai conseguir se colocar em mais alguma posição pro terceiro. Mas Matías é improvável, e tem seus próprios planos.
— Aqui. — Escuta a voz do argentino ecoando, só que, de olhinhos fechados, nem se preocupa muito em ver o que ele vem te oferecendo pra boca. Quando recebe, porém, a mistura da fruta com a calda é saborosa para o paladar, uma delícia. — Agora, aqui. — De novo, confia, literalmente de olhos fechados, apenas para ser surpreendida pelo gosto mais salgadinho, a ereção sendo enfiada goela abaixo.
Você quer ‘reclamar’, a garganta vibra num resmungo que só serve para fazê-lo sentir ainda mais prazer. Segura nos seus cabelos, a virilha chegando cada vez mais perto do seu nariz até te fazer engolir tudo.
— Não faz ela engasgar, tadinha... — Agustín diz, afirmando pra dizer o contrário. Malandro, no momento em que ele e Enzo te notam com dificuldade para mamar e engolir a saliva que se acumula.
Matías ajoelha no colchão da cama, ergue a sua cabeça pelos cabelos, para encará-lo. Tá engasgando, boneca?, dá dois tapinhas na sua bochecha, esperando uma resposta, hm?
— Ah, sinto muito... — a ausência de gentileza é palpável só pelo tom debochadinho. — Escuta, o Matí vai foder a sua boquinha primeiro, porque tô com vontade. Depois, vou meter direto na sua buceta, e aí, só aí, vamo’ te dar um orgasmo, se você for boazinha até o final. — Vem com o rosto bem próximo do seu, um meio sorriso de pivete sem mostrar os dentes pra assegurar ‘tendeu?
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Selton Mello, Fernanda Torres, e Walter Salles, ovacionados no Festival de Veneza com "Ainda Estou Aqui".
Selton Mello, Fernanda Torres, and Walter Salles, applauded at the Venice Film Festival with "I'm Still Here".
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Trinity Blood - Rage Against the Moons Volume I - From the Empire ----------------- ⚠️ ESSA OBRA EM HIPÓTESE ALGUMA É DE MINHA AUTORIA. TRADUÇÃO REALIZADA DE FÃ PARA FÃS. NÃO REPUBLIQUE OU POSTE EM OUTRAS PLATAFORMAS SEM AUTORIZAÇÃO. SE CASO POSSÍVEL, DÊ SUPORTE AOS AUTORES E ARTISTAS COMPRANDO AS OBRAS ORIGINAIS. ⚠️ -----------------
Não sabe por onde começar? Confira o Roteiro de Leitura (。•̀ᴗ-)✧!!!
Capítulo 3: Do Império
Prólogo
"Eis que todas as terras estão prestes a perecer. As águas se levantarão e cobrirão toda a terra, e tudo o que existe sobre ela será completamente destruído e desaparecerá." (Evangelho de Enoque, Capítulo 10, Versículo 2 – Versão Etíope)
Uma multidão de máscaras, que chegavam a mil, seguia em desfile segurando tochas.
A praça à beira-mar, que abrigava a Basílica e o Palácio do Governador, brilhava como se fosse meio-dia, enquanto as duas luas pareciam totalmente sem brilho e opacas devido aos fogos de artifício que subiam de vários lugares.
— ...Malditos Terrans bárbaros!
Astha cuspiu as palavras com frieza. A brisa marinha da laguna trazia até aquele beco sombrio o barulho agitado da praça.
Através de documentos, pensava que tinha entendido o resumo do tal 'Carnaval de Veneza', mas a realidade era uma coisa ainda mais absurda. A ideia de esses Terrans se entregarem a uma farra desenfreada por dez dias e noites seguidas estava além da compreensão de Astha.
— Logo aqui, de todos os lugares, marcar um encontro...! E ainda por cima, até quando pretende me fazer esperar?!
Diferente de seu país natal, Tsala, onde o pôr do sol marca o começo do dia, aqui o dia começa e termina à meia-noite. Acima, o sino da imensa torre do relógio anunciava a chegada de um novo dia.
No entanto, não havia o menor sinal de que a pessoa com quem deveria se encontrar fosse aparecer. Impaciente, Astha ergueu a gola de seu casaco de couro e retirou os óculos escuros de seu rosto, que possuía um equilíbrio bastante alienado, onde os traços do nariz e as maçãs do rosto eram bem definidos.
“Talvez seja melhor simplesmente ir atrás ‘daquele cara’ sozinha?"
A pessoa a quem estava esperando supostamente era a melhor entre ‘eles’ — um tal de ‘Agente Executor Designado’, ou algo assim? — mas, no fim das contas, não passava de um terran tolo e fraco. Astha sozinha era muito mais ágil, e conhecia ‘aquele cara’ melhor do que ninguém. Nesse caso...
— Não, não posso, não posso.
Astha sacudiu a cabeça, afastando a doce tentação.
Finalmente, entre aqueles fanáticos havia aparecido alguém pelo menos um pouco mais sensato. Se fosse embora agora, podia acabar ofendendo-os.
— De qualquer forma, preciso capturar ‘aquele sujeito’ o quanto antes e dar o fora desta louca montanha de primatas... hum?
Astha aguçou os ouvidos ao ouvir uma voz vinda do canal escuro.
Parecia que havia algum problema entre duas jovens ‘fêmeas’ e alguns ‘machos’, aparentemente gondoleiros. Pelo que pôde analisar dos insultos que eles estavam despejando sem parar, parecia que estavam forçando as garotas a compensar a diferença da taxa com favores sexuais.
Não importava onde esses terrans se acasalassem ou se exibissem, mas seria um problema se fizessem isso ali perto. Deveria ordenar que fossem para outro lugar? Astha ponderou seriamente sobre isso.
— Er... desculpe interromper enquanto estão ocupados, mas...
Uma voz descontraída veio do fundo do beco.
— Com licença, posso perguntar uma coisa? Hum, para chegar à Praça de São Marcos, é por este caminho, não é?
Era um jovem alto.
Sob os desalinhados cabelos prateados, óculos redondos grossos como o fundo de uma garrafa de leite refletiam a luz da lua de fevereiro. E, cobrindo seu corpo, estavam uma túnica preta surrada com ar de pobreza e uma capa puída — a vestimenta típica de um padre itinerante.
— Ah, Veneza realmente é uma cidade como um labirinto, não é? Oh, vocês também estão indo para o festival? O Carnaval é incrível, não é? Na verdade, eu também...
— Como pode ver, estamos ocupados, padre.
Um homem enorme e barbudo emergiu silenciosamente de entre os gondoleiros, brincando com um remo grosso.
— Se é o caminho que procura, pergunte em outro lugar.
— Ah, mas...
— Padre, por favor, nos ajude!
As garotas correram para o padre, que recuou como se estivesse sendo intimidado. Elas, escondendo-se em suas costas pouco confiáveis, suplicaram com olhos marejados.
— Por favor, nos ajude! Essas pessoas estão nos forçando...
— Não me venham com essa! A culpa é de vocês por não pagarem!
— Eeeentão...
Pelo jeito assustado das moças, ele finalmente percebeu que havia se metido em um campo de batalha. O padre piscava seus olhos azuis repetidamente.
— Bem, brigar não é algo bom. O Senhor disse: ‘Tu não deves te irar’... Uaaah!?
Diante do remo que soltou um uivo sinistro, o padre se curvou para trás, desviando-se. Cambaleou para trás de maneira desajeitada, como uma criatura estranha que falhou na evolução.
— Que susto...! O-o que foi isso do nada!?
— Cala a boca! Some daqui, seu padre de merda! Quem diabos disse que queríamos ouvir esse sermão fajuto!?
— ‘Fa-fajuto’? Oh, Senhor! Tende piedade da falta de fé dos filhos dos homens... I-Isso mesmo! Senhoritas, fujam enquanto podem... eh?
Antes que se percebesse, as jovens já haviam sumido — ao longe, um último vislumbre de seus vestidos coloridos balançavam enquanto corriam em direção à praça.
— Ha, haha... Não, tá tudo bem. Se apenas o meu sacrifício puder proteger a pureza de uma donzela, é um preço pequeno a se pagar. Nem ligo. É sério, nem um pouco... Uhaha... Hein? O que foi?
Enquanto soltava uma risada seca e triste, o padre sentiu alguém cutucar suas costas. Ao se virar, deparou-se com inúmeros olhares assassinos, fulminando sua cara de idiota.
— Hum... pessoal, vamos, acalmem-se. Ah! O Senhor falou: 'Sejam pacientes uns com os outros. Perdoem-se pelos erros que precisam ser perdoados’...
— Matem-no.
Ao som do vento, os gritos furiosos e os gritos de pavor se entrelaçaram.
— Se... se matarem um padre, serão amaldiçoados! Agora, acalmem-se, vamos respirar fundo juntos... A-alguém, me ajudeee!
“Sem chance, esse cara.”
Astha soltou um suspiro e se levantou.
Poderia simplesmente ignorá-lo, mas vê-lo morrer bem na sua frente também não seria algo agradável de se lembrar ao acordar. Além disso, a própria Astha já estava de mau humor por causa desse tal 'especialista' que ainda não havia aparecido.
— ......
Ela começou a correr sem emitir som algum e, com um salto leve, utilizou sua força nas pernas — dezenas de vezes superior à dos Terrans — para impulsionar-se contra as paredes laterais, ganhando altura antes de aterrissar bem diante dos bandidos.
— ...!?
Quando percebeu a sombra projetada acima de sua cabeça, já era tarde — o punho invertido já havia sido golpeado contra o topo de seu crânio, e o homem barbudo caiu de bruços no chão. Embora o golpe tivesse sido consideravelmente moderado, era possível que ao menos uma rachadura tivesse se formado em seu crânio.
— ....Eh?
E então, os homens restantes também ficaram todos imóveis, sem reação.
Diante dos olhos deles, iluminada pela pálida luz da lua, estava uma mulher de beleza inacreditável.
Era uma mulher incrivelmente alta. Seu corpo esguio, envolto em um longo casaco negro que chegava até os tornozelos, devia ultrapassar facilmente os um metro e oitenta de altura. Seus cabelos eram brancos — exceto por uma única mecha na testa, tingida da cor do sangue, descolorida até um tom de marfim. No entanto, sob aqueles fios, seus belos olhos cor de âmbar brilhavam com juventude, e seu rosto parecia ter acabado de ultrapassar a adolescência.
— Er, quem seria você?
— ...Saia da frente.
A bela mulher ── Astha empurrou levemente o padre e se voltou para os criminosos. No instante em que o padre soltou um grito e um jato d’água subiu ao ele cair no canal, ela já havia impulsionado-se dos paralelepípedos e dado um grande salto...
Alguns segundos depois ── na rua, cerca de dez homens estavam desmaiados, com queixos e clavículas quebrados.
— Hunf! Esses malditos Terrans!
Sentindo uma leve sede ao observar o líquido vermelho que se espalhava pelo pavimento de pedras, Astha bufou deliberadamente. Era surpreendente que atacassem em bando um igual mais fraco... que desprezíveis. O fato de possuírem uma aparência semelhante à deles tornava sua natureza vil ainda mais evidente. E pensar que esses Terrans ousavam chamar Astha e os outros Methuselahs de 'vampiros'... eram insolentes que não conheciam o seu devido lugar.
— Ahm, com licença...
Ao ouvir aquela voz lastimável vinda da valeta, Astha subitamente voltou a si.
— Ah, se não for incômodo, poderia me puxar para cima? Para falar a verdade, minhas mãos não alcançam...
— .......
Ah, é mesmo. Ainda tinha esse cara.
Já estava farta de lidar com os terrans, mas deixá-lo ali e acabar tendo que lidar com um ataque cardíaco seria um incômodo. Astha estendeu a mão sem cerimônia.
— Tome, segure.
— Ah, muito obrigado... A propósito, você não é do 'Império'? Não seria a Senhorita Astharoshe Asran, Viscondessa de Odessa e Marquesa de Kiev, Inspetora Direta do Império da Verdadeira Humanidade?
— O quê...!?
O rosto de Astha ficou rígido, como se tivesse sido atingido por um raio.
Deste lado, somente ‘eles’ deveriam saber sobre ela. Como é possível que este homem saiba disso!?
“Espere! Não, não pode ser... Por mais absurdo que seja...”
Num instante, uma premonição sinistra atravessou a parte posterior de seu córtex cerebral, fazendo a jovem nobre imperial tremer.
‘Eles’ — a Duquesa de Milão, Caterina Sforza, e o Departamento de Operações Especiais AX da Secretaria de Estado do Vaticano prometeram enviar seu melhor agente para esta operação conjunta. Por mais estúpidos e insanos que os Terrans sejam, justo isso...
Olhando para o rosto de Astha, que estava congelada pelo terror, o padre — assustadoramente — sorriu de forma despreocupada.
— Ah, então era isso mesmo? Que bom. Por um momento, achei que já tivesse ido embora. Eu sou Abel — Abel Nightroad. Recebi ordens da Duquesa de Milão para apoiar Sua Excelência em sua investigação em Veneza. Prazer em conhecê-la. ♥
......Soltar esta mão e voltar para o seu país não seria uma opção?
Astha refletiu seriamente sobre isso.
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Roteiro de Leitura (。•̀ᴗ-)✧!
Créditos da tradução:
Lutie (◕‿◕✿) ,
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Esqueceram-se de mim... em Glasgow!
12 Novembro'24, Cinema NIMAS
Podia ser este o nome do filme, mas não!
On Falling de Laura Carreira
Duração: 104' Ano de produção: 2024 País: Reino Unido, PT Idioma: EN, PT Legendas: PT, EN
O filme é sobre uma portuguesa, cansada de empacotar sonhos alheios num armazém. O sonho dela é ter uma vida além das dos pacotes e códigos de barras.
Uma comédia dramática sobre a procura por um respirar mais feliz, embalada com muito humor negro e uma pitada de rebeldia.
Será que ela conseguirá escapar à sua própria prisão das caixas de encomendas?
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On Falling é uma explosão de criatividade! A sinergia entre a equipa técnica e a interpretação visceral dos atores resultou numa obra-prima. O resultado final é simplesmente cativante!
Conta com um elenco que entregou performances intensas e autênticas, contribuindo para a imersão do espectador na narrativa:
Joana Santos é Aurora, a nossa portuguesa perdida em Glasgow. Com uma atuação visceral, Joana leva-nos numa montanha-russa de emoções, da solidão mais profunda à esperança mais radiante.
Inês Vaz é uma atriz versátil com uma carreira sólida e diversificada entre o teatro, cinema e televisão. Marcada pela busca constante de novos desafios artísticos, a sua Vera deve ter sido bastante desafiante de trabalhar. Surpreendeu-me, pela positiva.
Piotr Sikora mostra que é um camaleão da arte de representar. Comediante, e improvisador, salta da premiada comédia, “1670”, considerada a Melhor Série de Televisão de Ficção, para o grande ecrã adaptando-se perfeitamente a este novo desafio. Kris, um dos inquilinos da casa onde vive Aurora. Piort prova que comediante também sabe ser dramático.
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LAURA CARREIRA, a realizadora
Quem diria que uma portuguesa, perdida nas terras altas da Escócia, iria conquistar o mundo do cinema? Laura Carreira começou tímida, mas não demorou para se tornar uma das estrelas mais brilhantes do cinema independente. Desde que "Red Hill" (2018) acendeu a chama em Edimburgo, Laura não parou de nos surpreender. "The Shift" (2020) em Veneza e agora "On Falling". Laura prova que a Escócia não é só whisky e kilts. É também o berço de grandes talentos. "On Falling" será apenas o começo de uma longa e brilhante carreira?
Esta obra cinematográfica ganhou vários prémios, incluindo a Silver Shell para Melhor Realizador no Festival de Cinema de San Sebastián e o prémio de Melhor Primeira Longa-Metragem no BFI London Film Festival.
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KARL KÜRTEB, o director de fotografia
É impossível não ficar indiferente ao belíssimo trabalho de Karl Kürten, o mago das luzes e das sombras que transformou On Falling numa experiência visual sedutora. Cada plano é uma obra de arte, cada cena, um convite a um mundo de glamour e mistério.
Já agora, aproveitem e vejam também “Kitz” mais um belíssimo trabalho de Kürten, disponível na Netflix e Prime Video, creio. Deliciem-se.
Parabéns a todos os envolvidos por esse trabalho incrível!
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📸 Zac Efron marcou presença no evento Armani Beauty #WhatMakesYourHeartBeat em Veneza. Este evento é realizado durante o Festival Internacional de Cinema de Veneza.
Confiram vários vídeos, partilhados no Instagram, do Zac Efron no evento.
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Fernanda Torres belérrima no festival de cinema de Veneza.
#fernanda torres#cinema nacional#cinemabrasileiro#filme nacional#la biennale di venezia#venezia81#aindaestouaqui#selton mello
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Lili Reinhart chegando ao Festival de Cinema de Veneza. (01/09)
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Özge özacar en el festival de Venecia ✨️🤍
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38ª LIFF (2024) – Ainda Estou Aqui
Roteiro e performances admiráveis Por Ivonete Pinto | 16.11.2024 (sábado)
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– Cobertura do 38º Leeds International Film Festival (LIFF)
LEEDS (ING.) – De tudo o que tem sido falado sobre Ainda estou aqui, a presença da casa, como personagem, tem sido uma constante. Um longo travelling final não deixa dúvida da importância simbólica da residência dos Paiva na trágica história deles. Roberto DaMatta tem insights interessantes no livro “A Casa e a Rua” (1997), chamando a atenção para a casa e a rua serem entidades morais. Para o antropólogo, as pessoas apresentam um comportamento em casa e outro na rua.
A casa de Ainda estou aqui é um polo de encontros de amigos e familiares, o que para o regime militar era um problema. Os amigos do ex-deputado Rubens Paiva (Selton Mello), assassinado pelo regime, tinham implicações com a resistência à ditadura.
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A eloquência da dor no rosto silencioso de Eunice (Fernanda Torres)
Eunice Paiva (Fernanda Torres), como quase todas as esposas de envolvidos com a resistência, para sua segurança era poupada das atividades políticas do marido. Mas a casa, não importa o comportamento de seus ocupantes, não era nenhum lugar sagrado e indevassável como prega o senso comum. Para os militares não era.
Reinterpretando Roberto DaMatta – e ao mesmo tempo o contradizendo –, a relação que gostaria de fazer é a de que a casa dos Paiva refletia o caráter público e o caráter privado da família. O pai amoroso, bem humorado, com um passado político digno dadas as circunstância (teve o mandato cassado como deputado em 1964), não era diferente do cidadão que se sentiu impelido a se envolver com a resistência. Um envolvimento discreto, apenas ajudando quem estava vivendo na clandestinidade. É de uma das falas de um amigo de Paiva, pertencente ao grupo que frequentava sua casa, que vem um argumento que não deixa dúvidas. Ele diz à Eunice, tentando explicar porque o marido tinha sido preso, que era impossível não se envolver. Ou seja, para um cidadão honesto, correto, humanista, democrata, era impossível não tomar partido, não fazer algo frente ao que acontecia.
Talvez a frase desse amigo possa ser uma boa síntese da representação da casa, como elemento que não pode se desvincular da realidade social. Da esfera privada que não se separa da pública quando assuntos como a violência de um regime atingem a sociedade.
Roteiro – Ainda estou aqui, como expressão artística, é um exemplar coerente na obra de Walter Salles. Estrutura de produção internacional, clássica e competente. Mira um amplo público, trabalhando a narrativa de modo claro, com informações reiterativas, sem margem para lacunas ou piruetas de linguagem. O uso da música não tem excessos, embora não deixe de incorrer na velha tática de reforçar o que já está na tela.
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Uma família amputada, que segue em frente de cabeça erguida sob o alicerce de Eunice, mãe de cinco filhos.
Para o espectador brasileiro, consciente quanto à natureza e impacto da ditadura civil-militar, há alguns exageros didáticos. Mas para plateias estrangeiras, não há sobras. O roteiro de Murilo Hauser e Heitor Lorega (baseado na autobiografia de Marcelo Rubens Paiva) é engenhoso em condensar o livro, com soluções dramatúrgicas precisas. Como quando o personagem do filho, Marcelo, surge de cadeiras de rodas na elipse de mais de duas décadas. A explicação para tudo o que aconteceu com ele, do acidente que o deixou tetraplégico à fama como escritor, é resolvida com uma simples e curta cena. Uma cena para ser apresentada em aulas de roteiro (aliás, o fine ganhou o prêmio de melhor roteiro em Veneza).
Evidentemente, a performance dos atores é admirável, sobretudo a de Fernanda Torres, em especial nos seus momentos sem falas e na cena do interrogatório na prisão. Tal performance igualmente funciona para a compreensão das audiências estrangeiras. Na sessão em dia de semana do festival de Leeds, com uma plateia formada majoritariamente por ingleses, curioso notar o absoluto silêncio, quebrado apenas na sequência final, com a entrada em cena de Fernanda Montenegro. Nos longos planos fechados em seu rosto, era possível ouvir a respiração mais forte de alguns choros contidos. Também foi possível observar o total interesse, pois permanecer na sala para ler a totalidade dos créditos, mesmo após as mais de duas horas de duração, é um bom sinal.
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"Ainda Estou Aqui" é escolhido como representante brasileiro no Oscar 2025
A Academia Brasileira de Cinema anunciou que Ainda Estou Aqui irá concorrer à indicação de Melhor Filme Estrangeiro no Oscar pelo Brasil. #aindaestouaqui #oscar2025
A Academia Brasileira de Cinema anunciou nesta xxxx (xx), que “Ainda Estou Aqui” irá concorrer à indicação de Melhor Filme Estrangeiro no Oscar pelo Brasil. O filme foi aclamado em sua estreia no Festival de Veneza e venceu a categoria de Melhor Roteiro na premiação. Com direção de Walter Salles (Central do Brasil) e roteiro de Murilo Hauser e Heitor Lorega, o longa é baseado na história real…
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Novas fotos da Charithra como Chloe. O curta-metragem foi apresentado no Festival de Cinema de Veneza.
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