#Falta de apoio
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Sabe quando seus pais pedem a sua opinião e, quando você é sincero, eles brigam com você? Eles não queriam a sua opinião. Dizem que você pode confiar neles, mas na primeira oportunidade vão te condenar em vez de ensinar. É claro que nem todos são assim, sempre existe uma exceção.
#pais#notas tristes#notas em português#desabafo#verdades#falta de confiança#falta de apoio#decepção#relacionamentosfamiliares#paisefilhos#opinião#sinceridade#confiança#experiênciadevida#experiência própria#frustração#compressão#crescimento pessoal#aprendizado
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Quando eu digo a um homem que estou tendo um dia péssimo, e ele responde: “Mas pelo menos você tem a mim”, meu dia piora ainda mais.
#Desprezo#Ignorância#Frustração#Insensibilidade#Impaciência#Desvalorização#Empatia#Frases clichês#Incompreensão#Minar autoestima#Falta de apoio#Relacionamento tóxico#Superficialidade#Expectativas#Indiferença#Desconexão emocional#Egoísmo#Falta de sensibilidade#Apatia#Sutilidade#Desprezo disfarçado#Responsabilidade emocional#Expectativa irreal#Resposta inadequada#Comunicação falha#Distorção de intenção#Frases machistas#Afirmação vazia#Diminuição de problemas#Falta de valorização
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AF SOLIE disserta sobre isso q a anon falou sobre os nct quem prefere peito/bunda por favor 🥺😁😁😁
✦ — "𝗰𝗵𝗲𝗿𝗿𝘆 𝗼𝗿 𝗽𝗲𝗮𝗰𝗵?". ᯓ nct.
— 𝗻𝗼𝘁𝗮𝘀: divisórias verdes agora pois neo got my back
── ★ ˙ ̟ 𝗷𝗼𝗵𝗻𝗻𝘆 𝘀𝘂𝗵 ᝰ .
→ Bunda do início ao fim!!!
→ É MUITO descarado, fica encarando e falta se babar inteiro. Vacilou ele puxa pro colo dele só 'pra poder ficar apertando, beliscando, enchendo de tapinha.
→ E digo mais, se rebolar 'pra ele (em qualquer contexto) ele simplesmente explode.
── ★ ˙ ̟ 𝗹𝗲𝗲 𝘁𝗮𝗲𝘆𝗼𝗻𝗴 ᝰ .
→ Fazendo justiça ao mommy kink que 99% da neolândia tem certeza que esse homem tem: ele prefere peitos.
→ É um desgraçado muito eficiente aliás, pois precisa de só dois segundinhos te olhando assim [🥺] que você já deixa ele mamar.
── ★ ˙ ̟ 𝘆𝘂𝘁𝗮 𝗻𝗮𝗸𝗮𝗺𝗼𝘁𝗼 ᝰ .
→ Ele prefere buce- *explosão* ai, vocês acham mesmo que o Nayu tem cara de quem prefere alguma coisa? O que entrar no radar dele é dentro.
→ O Nayu vai maltratar os dois igualmente, então não preocupa não! Pra ele bunda serve 'pra bater e peito pra beliscar.
── ★ ˙ ̟ 𝗺𝗮𝗿𝗸 𝗹𝗲𝗲 ᝰ .
→ Bunda, mas se faz de sonso no início. É todo na dele, humor e piadas vergonhosas, agindo como se o sonho da vida dele não fosse te colocar de quatro.
→ Perde as estribeiras muito fácil quando ganha intimidade e começa a bater sem dó em diversos momentos do dia — ele só é muito obcecado pelo barulhinho que faz.
── ★ ˙ ̟ 𝗹𝗲𝗲 𝗱𝗼𝗻𝗴𝗵𝘆𝘂𝗰𝗸 (𝗵𝗮𝗲𝗰𝗵𝗮𝗻) ᝰ .
→ Peitos do jeito mais pervertido que você conseguir pensar. Genuinamente enxerga como dois brinquedinhos.
→ Obcecado em cowgirl só para ver eles pulando. E te pede 'pra brincar com eles na frente dele sempre que você quiser pedir alguma coisa — e não é uma brincadeirinha tranquila, ele quer que você estapeie seus próprios peitinhos [♡].
── ★ ˙ ̟ 𝗻𝗮 𝗷𝗮𝗲𝗺𝗶𝗻 ᝰ .
→ Bunda (cutely). Para ele serve 'pra tudo: bolinha antiestresse, pandeiro, apoio emocional, travesseiro, comida, piano...
→ Alimenta uma espécie de coleção de minissaias bonitinhas que ele adora comprar para te fazer usar e sempre te manda fotos de novas opções para serem adicionadas.
── ★ ˙ ̟ 𝘇𝗵𝗼𝗻𝗴 𝗰𝗵𝗲𝗻𝗹𝗲 ᝰ .
→ Peitos. Enterra o rosto dele em peitinhos tal qual o Stephen Curry ENTERRANDO a bola na cesta.
→ E é muito passional sobre o assunto. Tem álbum de fotos de todos os jeitos, precisa te mamar ao menos uma (1) vez no dia 'pra ficar manso e a maior conquista da vida desse homem foi uma espanhola.
── ★ ˙ ̟ 𝗽𝗮𝗿𝗸 𝗷𝗶𝘀𝘂𝗻𝗴 ᝰ .
→ Por favor, não faça esse homem escolher ou ele vai entrar em colapso. É obcecado e dodóizinho pelos dois.
→ O que vier é lucro, ele vai se babar igual. Inclusive é todo pervertidinho, tem uns pensamentos nada saudáveis sobre as duas coisas.
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⸻ ❝ 𝒇𝒊𝒏𝒆 𝒍𝒊𝒏𝒆 ❞
matías recalt ₓ f.reader
wc: 4,3k
prompt: seus pais são superprotetores e não te enxergam como mulher, ent acabam te obrigando a ir pro acampamento de férias pelo segundo ano consecutivo e você reencontra seu inimigo #1
obs.: nenas, eu achei que ia demorar mais pra lançar essa aqui, porém desenrolou legal depois da metade. o único problema é que tava chegando nas quatro mil palavras e eu kkpercebi que não poderia ser uma oneshot nem fodendo, portanto, terá segunda parte!
obs.²: o enemies to lovers aqui é forte, tá? e o matías é um 🥺pouco🥺 estúpido também, mas nada que faça ele virar subcelebridade cancelada no twitter ok (eu acho)? eu tb sou muito ruim com nomes, então eu uso quaisquer q caibam na história (vcs vão entender isso quando tiverem lendo)! obrigada mais uma vez pelo apoio que vocês têm me dado!!! uma grande bitoca pra todas e boa leitura (dscl os errinhos)!!! <3
tw.: smut, linguagem chula, dumbfication, degrading (mais contextualmente), aquele kink meio hunter/prey, praise, manhandling, oral (f. receiving), ligeiro dry humping coisa pouca, portunhol duvidoso, e se tiver algo mais que eu não coloquei me avisem! MDNI
— o quê? tá de sacanagem comigo?! pai! — você olhou incrédula para o mais velho que sentava na ponta da mesa, e tudo o que este fazia era continuar serrando um pedaço de carne para levar à boca.
— não adianta insistir, é pelo seu irmão. vai e ponto final. — sua mãe foi firme.
— eu nem tenho mais a idade pra ir nessa droga de acampamento. — você bufou, empurrando o prato pela metade e cruzando os braços. — sério que vocês vão estragar as minhas férias da faculdade com isso?
— é o acampamento escoteiro ou o retiro espiritual com a gente, sozinha não vai ficar.
e era assim que pelo segundo ano consecutivo você ia parar no acampamento escoteiro de férias com seu irmão mais novo. o lugar era inegavelmente lindo, como se tivesse saído de um daqueles filmes de vampiros ou meio-sangues, sua galeria tinha voltado cheia de fotos da última vez. as dinâmicas, as competições e a comida também eram nada mal. o problema não estava em nenhuma dessas coisas. o problema tinha nome e sobrenome.
matías recalt.
o puto sequer tinha altura, (apesar de ser um palmo maior que você) e era o ser mais intragável que você já tinha conhecido. nas férias passadas você estava para completar dezoito ainda, o que te colocava junto de um grupo de outros cinco jovens de dezesseis pra cima, os quais matías tinha ficado responsável na escalação. então além de ter que aguentar o cheiro de cigarro impregnado nas roupas dele e a soberba, passara duas semanas observando o jeito moleque dele de resolver as coisas, quando em realidade, ele já era homem feito.
isso porque num dos últimos dias, depois que matías socava um dos garotos por uma coisinha besta, você intervia, o puxando pela blusa e esgarçando o tecido completamente. "ô sua, pendeja. olha a porra que você fez com o uniforme!", mas sua frustração era tanta que você o estapeava o rosto e desatava a dizer tudo que estava entalado, que ele era desorganizado, que ele tinha pegadinhas de extremo mal gosto e que muito provavelmente tinham o colocado com os mais velhos porque nunca confiariam uma criança a ele, e tudo o que matías tinha te respondido fora um "e eu acho que essa sua marra é falta de uma boa foda, acertei?", fazendo não só com que você se calasse e ficasse igual um pimentão, mas ligasse para seus pais irem buscar você e seu irmão antes que o programa acabasse; sem dar o motivo.
por isso quando o carro se aproximava da enorme placa "acampamento escoteiros do sul" e a estradinha estreita misturada de feno e grama que levava à cabana principal, onde aconteciam as cerimônias e ficava a administração, seu estômago rodopiou e retorceu sabendo o que te aguardava.
entrava segurando a mão do menor e o levava até onde a fila das crianças entre seis e oito deviam ficar. a abertura devia começar em uns dez ou quinze minutos, apenas esperando que a maioria dos inscritos estivesse lá. você em toda sua inocência, caminhava para o canto dos adolescentes quando sentia uma cutucadinha no ombro.
— oi, você veio ano passado né? eu lembro de você. — a garota de cabelos curtinhos à sua frente te cumprimentava alegre antes de te agarrar pelo braço. pela sua vaga memória, malena era uma das coordenadoras do acampamento e só aparecia nos dias importantes. — vem, esse ano você não pode participar como escoteirazinha, só como supervisora. vou te mostrar onde ficam os dormitórios, vai ter uniforme pra ti lá.
o caminho até a área de funcionários era o oposto das casinhas enumeradas onde as crianças eram alojadas, contudo era uma cabana também, bem mais simples. assim que adentravam, o cheiro familiar entrava por suas narinas. tinha uma área imitando uma salinha de estar, cheia de puffs e uma mesa no centro, além de dois jogos de fliperama e uma mesa de bilhar. você apenas concordava com o que ela te passava, sem saber ao certo se eles podiam te colocar pra trabalhar se seus pais estavam pagando.
— aqui, querida, tem três uniformes. e não se preocupa tá, vai ter treinamento mais tarde pros que estão vindo supervisionar pela primeira vez. — ela mostrava sua cama, que na verdade era a parte de baixo de uma beliche e as mudas de roupa dobradas sobre o colchão. — qualquer coisa eu te mandei uma mensagem no celular, só me chamar por lá! — e saía antes que você conseguisse tirar suas dúvidas.
bufou e colocou a mochila com suas coisas aos pés da cama antes de começar a tirar a blusa e desabotoar a calça já que não parecia ter mais ninguém com você. doce engano, porque logo que o jeans passava pelo seu calcanhar, um som de porta seguido de um assobio zombeteiro soavam atrás de ti, te fazendo congelar no lugar e se arrepiar.
— no creo... la señorita marrenta. — a voz ralhou e você juntou a blusa e a saia do uniforme para tampar seu corpo, se virando para ele. — até que você é gostosa. quer dizer, pelo menos isso né.
matías ria e se jogava num dos puffs erguendo o quadril para tirar o cigarro de palha do bolso traseiro e acender. tragou e então voltou a te olhar, de cima a baixo, deitando a cabeça pro lado.
— não vai terminar de se trocar, vida? por mim você até que ficava desse jeitinho, mas 'cê sabe, to tentando ser mais organizado. — ele provocava, só pra mostrar que você não era a única que se lembrava do pequeno desentendimento que haviam tido meses atrás. — que sea rápida, você foi escalada comigo.
sua vontade era a de esganá-lo, além de estar com as pernas bambas pela forma como ele tinha te visto. vestia a saia rapidamente rezando pra que ele não visse a estampa de cerejinhas da sua calcinha e por fim a blusa e a tag com um espaço pra por seu nome. prendia o cabelo num rabo de cavalo e saía do dormitório, deixando ele pra trás, sem lhe dar o prazer de uma conversa.
a culpa era dos seus pais por serem superprotetores não só com o mais novo, mas com você principalmente. era ainda pior antes de terem o caçula, na real. não podia beber, ir a festas, por todo o fundamental não tinha a liberdade de ir na casa de amigas próximas, pintar as unhas e mexer no cabelo antes dos quinze? nem sonhando alto. e agora você era uma bobona, virgem e sem experiência alguma que vivia se deixando abalar por qualquer coisinha na coleira de dois velhos caretas.
com um bico enorme e muito injuriado você aparecia na sala de treinamento, que você encontrou usando o spot com mapa do lugar, se sentando num dos bancos da frente. eles mostravam um vídeo com o lema e as principais virtudes do acampamento antes que um dos diretores se colocasse de pé para dar as boas vindas e falar as regras. diferente de quando se ia como inscrito, estar ali como instrutor era bem menos sufocante, sem o toque de recolher às oito da noite, podendo usar as instalações que bem entendesse nos dois finais de semana, caso não fosse escalado para cuidar de alguma atividade, e, o bônus de ter wi-fi no dormitório pra usar o celular de noite.
um pouco mais tarde, depois que se enturmava com outros novatos acabava descobrindo que o programa era gratuito para quem se inscrevia como instrutor e que quando se passava da maioridade a modalidade automaticamente era preenchida como tutoria. ao menos agora fazia sentido sua mãe não ter comentado nada.
o primeiro dia passava rápido, eram muitas coisas pra fazer, e você ainda tinha se oferecido para ajudar na cozinha, preparando o lanche e o jantar de quase cinquenta crianças.
a perturbação começava apenas no dia seguinte quando era acordada com um celular tocando "danza kuduro" à UM centímetro de distância da sua orelha. o corpo se sentando na cama de súbito, assustado e uma das mãos indo direto pro ouvido, massageando a região.
de pé, ao seu lado, e já tomado banho e vestido estava o recalt.
— qual o seu problema, seu filho da puta?! — esbravejou.
— cuidado com a boca, gracinha. — matías desligava a música e guardava o celular no bolso, se jogando no colchão pequeno de atravessado. — achei que uma musiquinha ia te fazer levantar disposta. além disso, você não levantou com o seu dispertador. — te encarou sugestivo fazendo com que você grunhisse irritadiça e pegasse sua bolsa antes de se enfiar no banheiro feminino.
um diabo, um daqueles de desenho, com chifrinhos, calda e um tridente, mas num corpo humano, era isso que ele era. do que adiantava ter o cabelo brilhoso, o sorriso bonito e um corpo legal se ele usava tudo aquilo pra ser um sacana? esfregava o rosto no banho, choramingando pelo dia já ter começado uma bomba. e devia ser exatamente o que o moreno planejava, te ver emburrada e desanimada, por isso você fazia um acordo consigo mesma de aparecer com um sorriso vibrante nos lábios quando saísse por aquela porta. diria bom dia pra todo mundo, e fingiria que ele era apenas uma mosquinha enxerida.
ia para a reunião matinal, e um dos diretores te dava um puxão de orelha pelo atraso; você era a última a chegar. por sorte, as tarefas eram distribuídas com agilidade. você e o abençoado ficavam encarregados de ensinar noções básicas de sobrevivência, no caso, ele ensinaria, você só ficaria como auxiliar.
— todo mundo prestando atenção? — matías começava. vocês levaram o grupo de dez para uma clareira onde eles podiam se sentar em círculo ao seu redor. — então, a primeira coisa que todos precisam saber são os itens básicos de sobrevivência. lembrando que nós não aconselhamos que vocês usem canivetes ou ísqueiros até terem idade. — ele conduzia bem humorado, sempre dividindo a atenção entre os rostinhos atentos. — vai, a tia aqui vai ler a lista dos itens. — ele te dava um empurrãozinho no braço.
— é... — limpava a garganta e pegava o papel com a lista. — primeiro e mais importante: uma barraca, se não puderem levar uma barraca inteira que seja pelo menos um saco de dormir. — você fazia pausas tentando ver se os menores estavam entendendo. — um cantil ou garrafinha pra água, um kit de primeiros socorros e um mapa. — você terminava e olhava matías que já te fitava com um sorriso idiota de canto.
— hm, alguém tem alguma dúvida? — ele soprava antes de desgrudar totalmente os olhos de você. — não, né? claro que no, son todos playboys que vienen aquí todos los años — ele bufava baixo agora, o suficiente pra que só você ouvisse. — vou começar a explicar sobre os nós então.
você mordia o lábio divagando um pouco quando notava que as crianças te encaravam como se esperassem algo, um estalinho, enfim, te fazendo ouvir matías lhe chamando.
— pro chão. você vai ser a cobaia. — ele dizia simples.
— pra quê exatamente?
— você é burra? — ele chegava pertinho do seu rosto para sussurrar a pergunta, te deixando com vontade de socar os dedos naqueles olhos caramelados dele. — não podemos usar animais pra demonstração e eles aprendem melhor quando é em outra pessoa, vai logo.
sua boca entreabria e uma checadinha em volta apenas confirmava o que ele falava, os olhos curiosos que já estavam acostumados, esperando que você fizesse exatamente o que o rapaz dizia. matías pesava a palma no seu ombro e seus joelhos cediam até o chão, deixando com que ele ficasse atrás de ti, juntando seus pulsos numa só das mãos.
— quem quiser chegar mais pra ver, pode vir. — ele falava.
abruptamente o garoto te fazia se curvar até que seu rosto estivesse praticamente colado na terra pisada. sua primeira reação era a de tentar soltar os braços para sair da posição desconfortável, mas o joelho que ele apoiava nas suas costas e o agarre forte te impediam. você grunhia e apertava a arcada dentária enquanto ele continuava:
— estão vendo? se algum dia vocês precisarem pegar algum animal selvagem. — e nessa hora ele passava a corda ao redor de seus pulsos, dando um tranco forte para deixar apertado. — se ainda estiver vivo, com certeza vai tentar fugir, vai usar todas as forças que tem... — recalt deu o primeiro nó em formato de oito, se curvando sobre seu corpo prensado e segurando seu queixo por trás, te forçando a erguê-lo. — dá um sorrisinho pra não assustar eles — sussurrou porcamente na sua orelha e você engoliu o bolostrô de ódio que se formava na sua garganta antes de dar um sorriso não muito amigável. — viram? a tia não é um bom coelhinho? — o tom voltava ao cafajestismo normal.
seu ego estava em cacos, mesmo quando ele tinha te soltado do nó e você tinha marchado para bem longe dali, deixando que ele terminasse sozinho. os joelhos sujos de terra e o rosto vermelho de um choro que você segurava. se trancou no banheiro mais próximo e foi pra uma das cabines. assim que se sentava no vaso tampado, contudo, porém, entretanto, sentia a calcinha completamente melada, o que apenas te fazia ficar ainda mais fula.
deu um grito frustrado batendo na divisória com o punho fechado antes de se encolher e esconder o rosto nas mãos.
era tarde pra noite quando você decidia que conseguia sair do cubículo seguindo os caminhos para a cabana principal para o jantar. não conversava com ninguém e até ignorava algumas crianças que tinham estado presentes na aula mais cedo e tentavam te chamar. pegava o macarrão que era oferecido e se sentava na mesa de funcionários para comer, seus colegas novatos conversando animadamente sobre como estava sendo e que os instrutores mais experientes eram divertidos e práticos. sua sorte devia ser só uma merda mesmo.
terminou o prato a contragosto, mas antes que pudesse pensar em ir pro dormitório, fernando, um dos que trabalhavam ali há mais tempo te puxava pelo ombro.
— qual foi a dessa carinha, novata? aconteceu alguma coisa? — ele perguntava e vocês caminhavam para algum lugar que, a julgar pelos outros que seguiam, devia estar acontecendo alguma coisa.
— nada não. — negou e sorriu fraquinho.
— espero mesmo. a gente pediu umas cervejas, o caminhão já entregou lá perto do píer do lago. vai beber e nadar com a gente, sim?
a pergunta era retórica, você já conseguia ver o lago e ouvir uma música que aumentava de volume a cada passo. os que ficaram provavelmente colocando as crianças nas cabanas para se juntarem depois. tinham algumas bandeirinhas e varais com luzes pelo píer, iluminando e refletindo nas águas do lago que ficavam mais escuras conforme o céu noitecia.
uma long neck era colocada na sua mão, e você suspirava, aceitando antes de ir se sentar nas tábuas de madeira com os pés na água. outras pessoas corriam pela passarela e pulavam ali arrancando alguns urros de incentivo e risadas dos demais, e você, bem aos pouquinhos, deixava a vibe e o álcool apaziguarem seu coração.
— entra, vai! tá muito gostoso aqui dentro! — mariana, que era uma das que tinham virado instrutoras aquele ano também, te chamava depois de nadar pra perto de ti.
formou um beicinho nos lábios e negou.
— vai molhar o uniforme, quero usar ele amanhã ainda. — bebia o resto da cerveja.
— tira e entra só de calcinha ué. — mari retrucava e então espirrava uma ondinha de água em você. — vai, quem te garante que você vai ter outras oportunidades assim?
e por mais que você não devesse, ela estava certa. você faria de tudo pra que no próximo ano sua família não te forçasse ir, e caso o retiro espiritual fosse uma opção estaria indo com eles ao invés de lá, então... não ia te matar aproveitar as partes boas.
relaxou os ombros e então se levantou preguiçosamente tirando as roupas e ficando apenas com as peças íntimas antes de pegar alguma distância e pular na água. submergindo e sorrindo ao ouvir as comemorações da outra. a água não estava gelada e nem quente, era perfeito.
— quer nadar até o outro lado? — você perguntou se animando e a vendo assentir.
pegava impulso nas pernas, passando as mãos por baixo da água para o corpo ir sendo impulsionado para frente, como não tinha correnteza era mais fácil. olhou uma única vez para trás para se certificar de que a garota te seguia, apenas tendo o relance de uma cabeça afundando na água para mergulhar.
riu divertida e imitou, mergulhando e prendendo a respiração para chegar o mais longe que conseguia. o som da música e das conversas agora abafado pela distância no breve tempo em que alcançavam o outro lado, se apoiando na passarela para recuperar o fôlego.
— nossa, eu nunca tinha feito isso, sabia? nadar de noite. — comentou e se virou de novo para checar com a menina, mas sem sequer sinal.
onde ela tava? por meio segundo sua cabeça formava alguns dos piores cenários possíveis e seus olhos arregalavam quando algo puxava sua perna para baixo, te fazendo se debater e dar um chiadinho agoniado. não sabia se era reconfortante que, ao invés de algum jacaré ou uma jiboia com seus lá quatro metros, fosse matías quem aparecia na superfície da água balançando os cabelos como um cachorro antes de rir alto.
— você não cansa de ser idiota?! — esbravejou espirrando água no rosto dele.
— tem que ser muito amargurado e cabaço pra viver a vida com seriedade o tempo todo. — ele dava de ombros, ainda risonho, te rodeando na água.
— é, e tem que ser um bosta pra viver sem seriedade nenhuma também. — a ofensa saía antes que você pensasse.
— você não acha isso de mim de verdade. — matías soprou simplista antes de afundar o corpo até que só metade de seu rosto ficasse visível e se aproximou mais do seu corpo.
— larga de ser convencido. — engoliu seco, indo para trás, tentando manter a distância dele, até ficar encurralada entre o rapaz e o embarcadouro. — e para com isso! — dizia mais alto percebendo que ele não parava de chegar.
o ar escapava de seus pulmões quando o moreno envolvia sua cintura, te puxando para ele e nivelando o rosto ao seu, os narizes roçando, sua expressão atenta e a dele serena, com os olhos baixos. os dedos àsperos tocavam a carne do seu quadril e avançavam um pouco mais, até chegarem no tecido da calcinha.
— aunque te escapaste esta mañana, fiquei bem surpreso quando vi você entrar na água. — a voz masculina saía rouca pelo tom baixo e proximidade. — me faz pensar que devem ter muitas coisas que você gostaria de fazer, hm?
mordeu o inferior com força, mas diferente das outras vezes, esta era porque, apesar da água fresca, o toque dele estava te fazendo esquentar, o ar que soprava da boca dele a cada palavra proferida também era quente e te convidava a chegar mais pertinho. ele era um canalha, um desrespeitoso, um incoveniente, idiota, atraente, gostoso... era por isso que evitava pensar nos motivos de não ir com a cara dele desde o início, porque existia uma linha muito tênue que separava seu ódio mortal pelo argentino e sua vontade de que ele te mostrasse cada mínima coisinha de um mundo que você pouco conhecia.
— matías... — chamou baixinho.
e ele sorriu ardiloso. o recalt já tinha percebido desde a primeira vez que estiveram juntos, você o observava bem mais do que a maioria, nas noites de fogueira do acampamento, por mais que você reclamasse estar prestando atenção nas histórias contadas, seus olhinhos bisbilhoteiros caíam sobre a figura que fumava em algum canto afastado, sem sequer notar, durante as trilhas ficava sempre mais atrás, na retaguarda quando ele ia por último pra assegurar que ninguém se perdesse. mas, como você poderia gostar de algo que era não só o seu oposto, mas tudo o que seus pais provavelmente pediam que você evitasse? devia mesmo ser bem conflitante pra uma garotinha boba.
você era como um coelho se arriscando bem na porta da toca do lobo, muito fácil de impressionar, fácil de assustar, e pra sua infelicidade, ou não, a única pessoa que ansiava por isso mais do que você, era o próprio.
— senta na beira. — te ordenava, descendo mais as mãos para suas coxas e te ajudando a subir.
a junção do seu corpo molhado e arrepiado, com o sutiã e a calcinha transparentes por estarem encharcados por pouco não fazia ele ter uma síncope. sua cara era igualmente impagável, a boca abertinha e a expressão de quem não consegue formular um pensamento sequer.
— quero te mostrar uma coisa, você deixa? — ele perguntava voltando a te tocar a cintura com mais afinco, te arrastando mais pra beirinha o possível.
bastava que sua cabeça subisse e descesse uma vez pra que ele segurasse sua calcinha, puxando pra baixo de uma só vez. o miadinho que você soltava tinha uma reação instantânea no pau do maior, mas ele ignoraria por hora.
— e-eu nunca fiz... — você soprou, ameaçando fechar as pernas, se não fosse pelos braços ágeis dele que logo as separavam te deixando toda abertinha.
— é por isso mesmo. — matías respondia divertido e então descia o olhar até sua buceta molhada. como suspeitava, virgem, ele apostava que nem depois de te chupar conseguiria colocar mais de dois dedos. — você é tão linda... — atiçava, embora fosse a mais pura verdade.
o garoto te torturava a princípio, lambia sua virilha lentamente e espalhava beijos por sua púbis, sentindo seu corpinho tremendo em ansiedade e tesão, ficando prepotente em pensar que conseguia te ter nos dois extremos, na fúria e no êxtase. deu um beijo estalado sem tirar os olhos de você e então afundou a língua entre seus lábiozinhos sem pressa nenhuma sabendo que ninguém os veria ou atrapalharia já que estavam longe o bastante. afastou a carne molinha para ver seu clitóris e rodeou com a ponta do músculo, no mesmo instante suas mãozinhas desesperadas indo parar nos fios molhados dele.
— p-porra... isso é tão! — você apertava os olhos, pendendo a cabeça pra trás.
matías sorria contra a sua intimidade antes de envolver o ponto de nervos e chupar com mais força, enquanto isso, seus dedos puxando os cabelos castanhos e seu quadril rebolando impulsivamente. focou onde você parecia mais sensível, sugando e lambendo com vontade, sem se importar quando a entrada virgem começava a liberar uma quantidade absurda de lubrificação, o melando o queixo inteirinho.
deslizou uma das mãos que a seguravam aberta e afastava a boca do sexo avermelhado, estalando a palma ali num tapa que ecoava e te tirava um gemido choroso.
— deixa eu ver se entendi... te gusta que te aten y te azoten? — ele perguntava impiedoso, achando um amor suas bochechas coradas. — que safada.
— cala a bo — você não terminava antes que ele estivesse com a boca em ti novamente, chupando ruidosamente. linguava da entradinha até o pontinho teso, deixando o nariz grande roçar lá sem pudor nenhum, várias vezes antes de voltar a mamar, fazendo seus olhos revirarem e seu corpo pulsar como se estivesse inflamado.
suas costas curvavam e suas mãos, atadas nele, o forçavam ainda mais contra si, praticamente cavalgando o seu orgasmo no rosto do mesmo. sua cabeça estava uma desordem que só e seu corpo sofria com espasmos. matías ia dando selinhos conforme seu ápice passava, até que se afastasse e então se colocasse sobre o molhe também, segurando sua nuca para te beijar, permitindo que sentisse seu gostinho pela primeira vez.
— você é uma delícia, bebita. — soprava no beijo, deitando o corpo sobre o seu.
queria mais, sabia que era errado, mas nenhuma moral internalizada sua te impediu de rebolar contra o quadril do garoto mais velho que estava sobre si, ainda mais quando conseguia sentir o membro rijo fazendo pressão na sua coxa.
— sshh no, no. te acalma, linda... — o recalt te segurou o rosto depois de pausar o selar. encantado com o comportamento mansinho e necessitado que você exibia agora. — o acampamento tem mais uma semana e meia pela frente, não quero fazer tudo de uma vez. — desceu os beijinhos para seu pescoço. — até o fim das férias eu vou ter te mostrado tudo que você precisa saber, tá bom? — prometia em pausas.
— uhum. — e você confirmava.
depois de ter feito você ver mais estrelas do que tinham no céu aquela noite, este apenas te ajudava com a calcinha de novo e se esticava nas tábuas, encarando o céu noturno com um paiero entre os dedos e o braço atrás da cabeça servindo de travesseiro.
— quer experimentar? — ele disse depois de acender.
você, agora sentada abraçando os joelhos e o fitando sem se sentir mal por fazê-lo com tanto interesse, negou.
— boa menina.
porque apesar de ser um idiota, desorganizado e às vezes bem filho da mãe, matías recalt sabia o que valia a pena te mostrar e o que não valia. cigarro não era uma dessas coisas, e saber que você não era de toda inocente o tranquilizava. quando notavam que as pessoas ao longe iam se arrumando para irem deitar, ele te puxava para mais um beijo, soprando contra seus lábios que seria bom se você voltasse primeiro já que algumas pessoas da direção poderiam ver caso chegassem juntos.
e assim você fazia, pulando na água, que, pelo horário, estava gelando e nadando até o píer onde a festinha ia encerrando aos poucos.
— ei! — assim que saía da água mais ou menos onde tinha entrado, via mari chegar com uma toalha e suas roupas na mão. — desculpa ter sumido, mas o matí disse que queria te pedir desculpa por algo que ele fez hoje cedo então eu deixei vocês se falarem sozinhos.
— obrigada. — agradeceu enquanto começava a se enxugar breve para poder colocar as roupas outra vez.
— mas e ai? ele se desculpou? — a pergunta da menina te fazia parar alguns instantes e lembrar bem vividamente do que tinha acontecido minutos atrás.
— se desculpou sim. — respondeu com um risinho nasalado te escapando.
#la sociedad de la nieve#lsdln smut#lsdln x reader#matias recalt#matias recalt smut#matias recalt reader
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Imagine Harry Styles
Eu sei que não apareço aqui há quase um ano. Mas senti falta de vocês.
Originalmente, esse imagine foi postado no meu instagram com um membro do BTS e adaptei pra trazer pra cá. Espero que gostem ^^
Contagem de palavras: +8k
Encaro o relógio na tela do meu celular pela quarta vez, suspirando e lutando contra as malditas lágrimas que insistem em se formar nos meus olhos.
Ouço o barulho da porta se abrindo, e logo o som de passos desajeitados preenchem todo o lugar.
Eu permaneço no sofá, sequer me mexo.
— Querida? — Fecho os olhos ao ouvir a voz do meu marido.
Eu me viro, encarando o homem com o terno amarrotado e a gravata torta. Harry me oferece um sorriso bêbado enquanto tenta empurrar os sapatos para fora dos pés, quase caindo no processo. Eu suspiro e me aproximo dele.
Apoio seu corpo alto e pesado no meu. Seu braço longo fica sobre os meus ombros e nós caminhamos em direção à suíte.
— Me desculpa. — Ele fala baixo, as palavras emboladas como se a língua fosse maior que o normal. — Eu precisei ir para um jantar da empresa e perdi o seu aniversário. — Harry lamenta.
Um sorriso bobo se forma em meus lábios.
Bom, pelo menos ele havia se lembrado.
— Não tem problema. — Eu digo, terminando de desatar o nó de sua gravata. — Por quê bebeu tanto? — Bufo, fingindo estar brava.
Eu sabia como Styles era fraco para bebida. Uma taça de vinho era o suficiente para deixá-lo com as bochechas vermelhas e o sorriso solto. Mas o cheiro forte de álcool deixava claro que ele havia bebido muito mais do que uma taça de vinho.
— Vou recompensar você. — Ele diz, depois que eu retiro seu paletó. Harry ergue as mãos grandes, segurando minhas duas bochechas. Seus olhos estão quase fechados, as bochechas muito vermelhas. — Feliz aniversário, querida.
— Obrigado, H.
O meu coração bate forte.
E, para a minha surpresa, Harry puxa o meu rosto em direção ao seu.
Seus lábios cheios e macios tocam os meus, me fazendo arregalar os olhos antes de fechar.
O primeiro e último beijo que trocamos fora a dois anos, no dia em que dissemos sim em frente ao juiz de paz.
Nosso casamento não passava de um contrato, benéfico para nós dois. Harry precisava do dinheiro da minha família, eu precisava de liberdade.
Depois de uma longa e sincera conversa durante o jantar de noivado, decidimos seguir em frente.
Começamos com uma amizade. Harry era educado, gentil e sensível. Sempre me tratando com muito respeito.
O grande problema foi quando meu coração começou a confundir as coisas. E eu acabei irremediavelmente apaixonada pelo meu marido.
Me contentei com a amizade de Styles. Fazendo o meu melhor para esconder os sentimentos que cada vez mais se tornavam mais fortes.
A cada sorriso que ele me dirigia, cada mínimo elogio educado. Meu coração batia como louco. O frio na barriga me atingia e eu conseguia ficar ainda mais boba por ele.
Solto um suspiro quando a língua quente toca meu lábio inferior.
Harry me puxa para mais perto, seus dedos se perdem no meu cabelo.
Nosso primeiro beijo foi apenas um selar. E foram incontáveis as vezes que eu me perguntei como seria beijá-lo de verdade.
Mesmo que o sabor alcoólico fosse forte, ainda era bom. Mesmo que o beijo demonstrasse desejo, ainda era delicado.
Seus lábios eram quentes e macios, sua língua afoita e curiosa, explorando cada partezinha da minha boca.
Meu coração batia tão forte que eu podia senti-lo retumbando em meus ouvidos. Minha pele inteira estava arrepiada.
O beijo foi quebrado com dezenas de selinhos e eu sorri como uma boba.
Harry sorriu de volta, passando o polegar em minha bochecha.
E então disse as palavras que acabaram completamente com a minha ilusão e o fio de esperança ao qual me agarrei.
— Minha Helena…
O meu sorriso se fechou, e quase pude ouvir o som do meu coração virando um amontoado de estilhaços.
Harry caiu para trás na cama, em um sono profundo.
Segurei o soluço que tentou escapar, mas as lágrimas já haviam começado a escorrer de forma vergonhosa.
Humilhada, ergui suas pernas até que estivessem sobre o colchão.Puxei sua coberta, estendendo sobre o corpo adormecido.
Olhei para ele uma última vez antes de sair do quarto, atravessando para a porta ao outro lado, que inicialmente seria um quarto de hóspedes, mas há dois anos, é o meu.
Deitei na minha cama, abraçando com força um dos meus travesseiros e deixei meu choro dolorido escapar, tentando aliviar a dor em meu peito.
Harry não havia me beijado.
Em sua ilusão de bêbado era a ela quem estava beijando.
Helena, sua primeira esposa. Aquela que há três anos foi arrancada dos seus braços por um câncer agressivo.
Sequer consegui dormir.
Quando o celular despertou, tomei um banho rápido e usei maquiagem para esconder as olheiras e o nariz avermelhado pelo choro.
Desci para a cozinha, começando a minha rotina.
Fazer o café da manhã para Harry era algo que me deixava feliz. Ele nunca poupava elogios, mesmo que o sabor da comida não fosse tão gostoso assim.
Mas hoje, me limitei ao café preto e uma sopa de algas para ajudar com a provável ressaca dele.
Servi o meu próprio café, fechando meus olhos ao beber o primeiro gole da bebida quente.
Ouvi os passos desajeitados na escadaria, assim como os resmungos que o homem soltava.
— Bom dia. — Murmurou.
— Bom dia, Harry. — Continuei de costas, querendo ao máximo evitar de olhar para ele. Mesmo com a maquiagem, sabia que ainda era possível ver os rastros do choro e da noite mal dormida. Além disso, Styles parecia ter o dom de me ler como se fosse um livro. Era observador e conseguia enxergar tranquilamente tudo que quisesse.
— Fiz ou falei alguma besteira ontem? — Pude ouvir quando ele pegou uma xícara, pronto para servir seu café.
Como uma idiota, me virei, segurando seu braço.
Harry precisava se hidratar, comer alguma coisa antes de beber café ou acabaria passando mal.
Seus olhos ficaram levemente arregalados, já que eu pouco interferia em qualquer coisa que ele fizesse. Assim como ele comigo.
— Tome a sopa de algas primeiro. — Sugiro, soltando o seu braço e voltando a encarar a janela.
— Tem certeza de que nada aconteceu ontem? — Ele questiona, passando por trás do meu corpo para se servir da sopa no fogão ao meu lado.
— Uhum.
— Hm, isso está uma delícia. — Ele fala, mesmo acabado da ressaca, com animação.
Não digo nada. Bebo mais um gole do meu café e jogo o restante na pia, deixando a xícara por ali para lavar depois.
Ouço quando Harry solta um longo suspiro. Encostado na mesa, ele toma a sopa com calma, me olhando por cima da tigela.
— Está com muita dor? — Não consigo segurar em perguntar, preocupada com ele.
— Um pouco. — Faz uma careta.
— Tem remédio para dor de cabeça no armário do banheiro. — Tento sorrir.
A conversa me faz sentir ainda pior. Mas, pelo menos, ele não se lembra de ontem.
Decido sair da cozinha, mas antes que eu faça isso, sua mão grande segura o meu pulso, me mantendo no cômodo.
— Eu fiz algo que magoou você, não foi? — Seus olhos castanhos me encaravam cheios de culpa, mesmo que sequer soubesse o motivo. — Pode me dizer. — Incentiva.
— Não é nada, Harry. — Garanto, forçando um sorriso.
O inglês não parece acreditar nas minhas palavras, mas não sobram alternativas além de soltar o meu braço e me deixar sair da cozinha.
Pelo resto da manhã, me mantenho dentro do meu quarto. Deito na cama novamente e finalmente o cansaço me vence.
Acabo caindo em um sono pesado, tão cansada que sequer sonho.
Acordo com uma mão grande balançando de leve o meu ombro.
— S\N. — A voz de Harry soa baixinha. Abro meus olhos, resmungando por ser acordada. Ele me dá um sorriso de lado. — Venha almoçar.
Arregalo os olhos.
Harry cozinhou?
Olho para o relógio do meu celular, sem conseguir entender como uma soneca acabou durando quase 5 horas.
— Você não deveria estar no escritório? — Pergunto ainda um pouco perdida.
— Decidi tirar folga hoje. — Ele sorri mais uma vez, se levantando.
Coloco a mão sobre a boca, tentando segurar a risada.
Como Harry estava abaixado ao lado da cama, não consegui prestar atenção em sua roupa. Mas agora, é quase impossível não rir ao ver o homem de quase 1,80 usando meu avental de cozinha. Decorado com coraçõezinhos e adornado por um babado embaixo.
— Não ria. — Ele coloca a mão sobre o peito, como se estivesse mortalmente ofendido. O que, obviamente, me faz rir alto. — Vem. — Estende a mão, praticamente me arrastando para fora da cama.
Suas mãos vão para os meus ombros, me empurrando para fora do quarto.
Ainda estou sonolenta, mas meu estômago revira de fome e minha boca saliva assim que chegamos no andar de baixo e o cheiro da comida perfuma o lugar inteiro.
— Você fez tudo isso? — Falo surpresa com a quantidade de pratos disposta na mesa.
— Duvidando dos meus dotes culinários, senhora Styles? — Ele pergunta erguendo uma sobrancelha, puxando uma cadeira e me fazendo sentar.
Senhora Styles.
Não é a primeira vez que ele me chama assim, sempre com a entonação de brincadeira.
— Estou faminta. — Mudo de assunto.
Harry senta à minha frente, sem tirar o avental. Olho para todos aqueles pratos, tentando decidir o que comer primeiro.
Na verdade, eu estava apenas provocando ele. Sabia muito bem do talento de Harry na cozinha.
Porém, com a rotina cansativa no escritório, eu acabei ficando com a responsabilidade da comida e da arrumação da casa.
Não era algo que me incomodava, mais de uma vez o inglês ofereceu contratar alguém para me ajudar.
Mas eu gostava de manter as coisas do meu jeito.
— Estou pensando em voltar para a faculdade. — Falo de repente. Harry ergue os olhos, a boca tão cheia de comida que suas bochechas ficam infladas.
— Sério? — Pergunta colocando a mão na frente da boca.
— Acha uma ideia ruim? — Pergunto.
Eu precisei trancar a faculdade de design por conta do casamento. Mais uma das exigências do meu pai.
— De forma alguma. — Ele nega com a cabeça. — Eu acho ótimo, S/N. — Sorri. — Está gostando da comida?
— Está tudo uma delícia. — Falo com sinceridade. — Por quê decidiu cozinhar tanto?
— Queria me desculpar com você… — Meu corpo trava. — Ontem acabei me esquecendo do seu aniversário. — Harry suspira. — Me desculpe por isso, S/N.
— Está tudo bem. — Eu afirmo, mesmo que não seja 100% verdade.
Nos dias em que se seguiram, eu me concentrei em voltar para a faculdade. Consegui destravar minha matrícula e voltei às aulas.
A primeira semana passou voando e por dias inteiros quase não vi o meu marido.
O que era bom.
Esse era o primeiro passo para esquecer esse amor unilateral.
Eu precisava me dedicar a esquecê-lo, e enfiar a cabeça nos livros, correr atrás de prazos de trabalhos e provas seria o ideal para tirá-lo da minha cabeça e do meu coração.
Preciso me convencer de que a amizade que temos é tudo que Harry pode me oferecer.
Mesmo que eu me lembre de seus lábios contra os meus cada vez que feche os olhos.
Harry
Solto um suspiro baixo, sentindo meus olhos arderem depois de revisar mais de cinquenta relatórios. Encaro a foto de Helena sobre a minha mesa, sentindo o mesmo sentimento de melancolia de sempre.
Era difícil saber que voltaria para casa agora e não seria recebido por seu sorriso ou suas piadas ruins.
Por mais que morar com S/N não fosse necessariamente ruim, ela não era Helena.
A minha Helena.
— Já vai? — Brad pergunta quando eu saio da minha sala.
Além de amigo de longa data, ele é meu secretário.
Está comigo há anos e é um dos poucos em quem confio plenamente.
— Sim. — Resmungo. — Você pode ir também.
— Pensou sobre o que conversamos? — Ele diz quando entramos no elevador.
— Eu não preciso de terapia, Brad. — Reclamo, revirando os olhos. Há dias ele vem falando nesse mesmo assunto.
— É óbvio que precisa, Harry. Você precisa superar.
— Isso não vai acontecer nunca. — Bufo. — Helena é a minha esposa!
— Era. — Brad segura o meu braço, me fazendo olhar para o seu rosto calmo. — Me desculpe, irmão. Mas, pessoas morrem o tempo inteiro.
— Não diga isso. — Eu viro o rosto, evitando encará-lo.
— É a verdade. E você está perdendo uma oportunidade incrível, sabe disso, não sabe?
A tal oportunidade incrível é o fato de eu ser casado com S/N.
Desde que confessei a ele que tive um sonho estranho onde beijava a minha esposa, o mais novo insiste que eu estou me apaixonando por ela.
O que não é verdade.
Eu estava bêbado, S/N cuidou de mim e o sonho se misturou com a realidade.
Apenas isso.
Me despeço do mais novo, entrando no meu carro.
Dirijo com calma pelas ruas de Seul, soltando alguns suspiros.
Eu não queria dar o braço a torcer e recorrer à terapia para conseguir viver a minha vida. Mas, Brad estava certo em alguns pontos.
Eu não aproveitava mais nada. Tudo de bom que me aconteceu nos últimos anos, cada conquista. Simplesmente não consegui me sentir feliz por isso.
Me sentia, de certa forma, culpado por seguir vivendo quando Helena não estava mais aqui.
E por mais que eu soubesse que essa não era a vida que ela queria para mim, perder o amor da minha vida matou algo no meu coração.
Quando Helena se foi, ela levou uma grande parte do homem que um dia eu fui.
Estaciono na garagem espaçosa.
Assim que coloco os pés em casa, me livro da gravata irritante.
— S\N? — Chamo baixinho ao ver a garota na sala, sem querer assustá-la.
Mas, ela sequer se mexeu.
Me aproximei com cautela.
S\N estava com os braços sobre a mesinha de centro, o rosto apoiado em um deles e os olhos fechados em um sono profundo. Seus livros e cadernos estavam espalhados por todo o lado e ela parecia realmente cansada.
Quase não a vi desde que voltou a vida acadêmica. Os nossos horários não batiam, e para falar a verdade, eu não me esforçava para encontrá-la.
Mesmo que não quisesse admitir, desde aquele maldito sonho, eu venho me perguntando como seria beijá-la de verdade.
Me pego admirando seus traços.
Mesmo adormecida naquela posição desconfortável, com os lábios levemente entreabertos, e olheiras fundas, ela é bonita.
Nunca neguei a beleza de S\N. Precisaria ser cego para tal ato.
— S\N? — Chamo baixo. Ela franze as sobrancelhas, mas segue dormindo.
Deve realmente estar exausta.
Com cuidado, pego seu corpo no colo.
A garota deita a cabeça em meu ombro, respira pesado e abre um sorriso quase mínimo. Carrego minha esposa até seu quarto, a coloco de forma confortável na cama e pego uma das cobertas dobradas no armário para cobrí-la.
A olho mais um momento antes de sair, fechando a porta atrás de mim.
Deixo seus livros e cadernos exatamente onde estão, temendo guardá-los em algum lugar errado e estragando sua linha de raciocínio durante os estudos.
Vou para a cozinha, sentindo meu estômago reclamar.
Grudado no microondas há um bilhete, um post-it igual aos que estavam grudados nos livros de S\N.
“Seu jantar está pronto! Aqueça por dois minutos e depois descanse! Está trabalhando demais ;)”
Eu sorrio, guardando o papelzinho em meu bolso e apertando os botões de tempo do eletrodoméstico.
Mesmo com a rotina cansativa de estudos, S\N ainda se preocupava com a minha alimentação.
O que me deixa ainda mais culpado.
Ela merece mais do que um casamento por conveniência.
É uma mulher incrível e uma ótima amiga.
Merece alguém que a ame e cuide dela.
Eu não sou esse homem. E saber que ela estará presa a mim pelos próximos três anos de contrato me deixa cada vez mais culpado.
Depois de comer a comida deliciosa, tomo um banho e vou para meu quarto.
Desejando sonhar com minha Helena antes de dormir.
Fazia muito tempo que ela já não povoava mais os meus pensamentos.
Acordo ao ouvir barulho vindo da cozinha.
Saio da cama, desço as escadas e sinto meu corpo travar ao ver S\N. Ela está de costas, colocando água no filtro de café. Veste apenas uma camisa grande como pijama, seus cabelos presos em um coque desajeitado.
Eu já a vi assim antes.
Mas nunca teve tanto efeito em mim.
Ela parece notar minha presença, vira o rosto e me oferece um sorriso.
— Bom dia, H.
Eu respiro fundo, sem conseguir entender o que está acontecendo comigo.
Minha pele inteira está arrepiada, um calor insuportável me deixa inquieto.
Em passos largos atravesso a cozinha, sem conseguir mais segurar essa vontade.
Seguro sua cintura com as minhas mãos. S\N arregala os olhos, mas não me afasta.
Encaro seus lábios avermelhados, sentindo a minha própria boca formigar.
Curvo o pescoço, fecho os olhos e solto um suspiro quando sinto o contato de seus lábios nos meus.
S\N solta um gemido baixo, suas mãos tocam o meu peito e eu aprofundo ainda mais o contato.
Passo um dos braços por baixo do seu corpo, erguendo-a e colocando-a sobre a bancada.
Desço minha boca, marcando sua pele cheirosa.
Ela geme baixinho, joga a cabeça para trás.
Enlouquecido.
É assim que eu me sinto.
Completamente entorpecido por essa mulher.
Infiltro as mãos por baixo da camisa enorme, apertando suas coxas entre os meus dedos.
Meu corpo inteiro pede por ela, implora por ela.
— H… — Ela geme, e me enlouquece ainda mais.
— Eu quero tanto você. — Sussurro aquela verdade. S\N sorri para mim, com os lábios inchados pelos nossos beijos.
— Eu sou sua. — Ela sussurra.
Sua mão acaricia meu pau por cima da calça de moletom, me fazendo gemer.
Porra, eu preciso dessa mulher. Agora.
Puxo minha camiseta para fora, e como se estivesse tão ansiosa por esse momento como eu, S\N empurra minha calça para baixo, junto da cueca.
Eu suspiro, hipnotizado quando ela puxa a barra da própria camiseta para fora.
Enrolo o braço em sua cintura, puxado-a mais para a beirada da bancada. Ataco sua boca gostosa, arrasto a calcinha fina para o lado e encaixo meu pau em sua entrada quente e úmida.
Ela solta um gemido alto contra meus lábios quando embalo o corpo para a frente.
A sensação é indescritível.
Eu gemo, aperto sua pele em minhas mãos e começo a me mover cada vez mais rápido.
S\N geme o meu nome, joga a cabeça para trás e segura meus ombros.
Subo uma das mãos, apertado um dos seus seios.
Ela geme mais, aperta as pernas em volta da minha cintura e eu tenho certeza de que estou perto de gozar.
Sua boceta quente me aperta, e eu meto com ainda mais força.
O barulho do choque dos nossos corpos preenche a cozinha.
Minha pele se arrepia, a sensação do orgasmo próximo me enlouquece e eu grudo sua boca na minha mais uma vez.
Perto. Muito perto.
Me sento na cama.
Assustado.
Respirando de forma desregulada.
Totalmente suado.
Olho ao redor do meu quarto vazio, tentando entender o que está acontecendo.
Ergo a coberta, encarando a minha cueca completamente suja e o meu pau ainda endurecido como pedra.
Não. Não. Não. Não.
Isso não pode estar acontecendo.
Eu tive a porra de um sonho erótico com S\N?
Ainda assustado e me sentindo um completo maníaco, saio da cama.
Entro embaixo do chuveiro gelado, fechando meus olhos com forço e fazendo o meu melhor para esquecer esse maldito sonho.
Já estou atrasado para chegar no escritório quando finalmente a água fria consegue acabar com a minha ereção.
Me visto com um terno e desço as escadas. Decido pegar uma fruta para comer no caminho e meu corpo trava na porta da cozinha.
S\N está na frente da bancada, fazendo café. Vestida exatamente como o meu sonho.
— Bom dia, H. — Sorri.
Meu coração dá um salto.
E a minha calça fica mais apertada de repente.
Eu me viro, praticamente fugindo daquela casa.
— Bom dia, H. — Brad fala assim que eu saio do elevador. — Bom dia. — Falo rápido, passando pela sua mesa como um foguete e entrando na minha sala.
Me sinto um adolescente na puberdade, não um homem de 30 anos de idade.
Sento na minha mesa, esfrego as mãos no rosto e tento afastar aqueles pensamentos de mim.
Duas batidas na porta me fazem suspirar e eu mando que Brad entre.
— Tudo bem? — Ele pergunta com uma sobrancelha erguida. Eu assinto com a cabeça, sem encará-lo, até ouvir a risadinha que o mais novo soltou. — Sonhou com ela de novo, não foi? — Debocha.
— Brad…
— Qual é, H. Não tem nada de errado em desejar a sua esposa. — Ele senta na cadeira do outro lado da mesa, cruzando as pernas.
— Eu não desejo ela! — Minto. — Helena é a minha esposa. A única mulher que eu vou desejar nessa vida.
— Você é um cabeça dura. — Ele suspira. — Já pensou sobre a terapia?
— De novo isso?
— Sim, de novo. Eu estou preocupado com você, Harry.
— Está tudo bem comigo. — Argumento.
— Não, não está. — Ele nega com a cabeça. — Por favor, pelo menos tente. Se não gostar da experiência, não vou mais insistir.
— Me dá a sua palavra?
— Sabe que sim.
— Marque a maldita sessão. — Resmungo.
Brad abre um sorriso grande e sai da minha sala.
Durante o resto do dia me pego perdido em pensamentos, sem conseguir me concentrar em mais nada.
Minha mente fica passando e repassando as cenas em meu sonhos.
Eu me sinto um lixo.
S\N nunca me deu entrada alguma. Ter esse tipo de sonho com ela é algo nojento. E eu me sinto sujo.
Além de me sentir a porra de um traidor, desejando outra mulher que não a minha Helena.
Passo a fugir ainda mais de S\N.
Saindo mais cedo e voltando ainda mais tarde.
Sem encontrá-la por alguns dias.
Nosso contato é basicamente algumas mensagens e nada mais.
O que em nada acalma a porra da confusão que se forma em mim.
Além de seguir tendo sonhos cada vez mais sujos com ela, eu me pego sentindo sua falta.
Sentindo falta dos nossos cafés da manhã tranquilos, dos jantares divertidos e principalmente da companhia dela.
Dois meses depois…
— Como está hoje, Harry? — Kwan, meu terapeuta, pergunta.
Eu acabei gostando da experiência depois da primeira sessão. Ter alguém, que não me julgava, para desabafar era bom.
Por quase várias horas contei a ele toda a minha história. Como minha infância foi solitária e meus pais trabalhavam demais para prestar atenção em mim e no meu irmão mais velho. Como a adolescência foi ainda pior e eu não passava de um garoto confuso e carente de atenção. Como eu conheci, me apaixonei e perdi Helena.
E então, como S\N entrou na minha vida.
Nos primeiros dias, me senti receoso de contar a ele sobre o contrato. Não era exatamente uma coisa legal.
Mas, depois de algumas sessões, me senti mais confortável para dizer.
Para a minha surpresa, essa prática ainda era comum entre as famílias ricas da Coreia. Algo horrível, na minha opinião.
Com certeza, não eram todos que tinham a sorte de encontrar alguém tão incrível e compreensiva quanto a minha esposa.
Contei também sobre os sonhos.
Kwan, dividia a mesma opinião de Brad. Acreditava que eu estava me apaixonando por S\N.
Mas, eu segui negando.
— Estou bem. — Respondo abrindo um sorriso.
— E então, algum avanço essa semana? — Ele pergunta, cruzando as pernas e ajeitando a posição em sua poltrona.
— O mesmo de sempre. — Dou de ombros.
Kwan se refere ao fato de eu continuar fugindo de S\N dentro da nossa casa.
Por mais que agora eu a veja mais do que no inicio da minha fuga idiota, ainda faço o meu melhor para não acabar trombando com a garota pelas manhãs, quando ela está com pijamas curtos. Ou à noite, quando está linda.
Minha fuga não é tão difícil, já que S\N está se dedicando à faculdade, quase não tendo tempo algum.
Nos últimos dois meses, jantamos juntos apenas duas vezes, ambas em restaurantes, com os meus pais.
Fora isso, combinamos quem faria o jantar e deixaria o suficiente para o outro.
— Ainda sente que está traindo Helena? — Kwan pergunta. Ele fez esse mesmo questionamento há algumas semanas, e a resposta foi positiva.
— Não. — O terapeuta sorri.
— Como chegou a esta conclusão?
— Eu fui ao cemitério. Conversei com Helena. — Cocei meu queixo. — Foi uma conversa difícil.
Deixei as flores no pequeno vaso de plantas, juntei as mãos e fechei os olhos. Fiz uma prece breve antes de suspirar e finalmente encarar a foto de Helena na lápide.
Não tive coragem de voltar aqui desde o dia em que minha Helena começou seu descanso.
Na foto ela sorri, radiante. Antes do câncer que a deixou tão debilitada.
— Faz muito tempo, não é? — Sussurro. Eu suspiro, sabendo que não haverá uma resposta, mas, esperando que de alguma forma, ela me ouça de onde esteja. — Desculpe demorar tanto, meu amor. Eu realmente fiquei perdido sem você, sabia? — Fungo. O meu rosto já está banhado por lágrimas, meu peito pesado pela quantidade de coisas não ditas todos esses anos. — Eu sinto tanto a sua falta, minha Helena. — Tombo a cabeça para a frente, tocando sua foto com a minha testa e liberando todo aquele choro dolorido que guardei. — Eu me casei de novo, sabia? — Soluço. — Era para ser só um contrato. Mas… — Engulo meu choro, encarando o teto. — Mas ela é tão incrível. Você teria adorado a S\N. — Sorrio triste. — Ela é inteligente, é gentil, tem o maior coração que eu já vi. Ela não se importa com o meu coração machucado, me dá espaço para me curar… — Seco o meu rosto. — E eu tentei tanto evitar isso… queria tanto evitar me apaixonar por ela… mas eu não consegui, amor. — Choro. — Eu não consegui.
Fecho os meus olhos, meu choro é alto, sacode o meu corpo inteiro.
Ao mesmo tempo, é libertador.
— Eu sei que você não gostaria de me ver triste… foi o que você disse antes de partir, não foi? Que seria o meu anjo. — Seco um pouco meu rosto com a manga da camisa. — Eu nem sei se ela sente algo por mim. — Rio sem muito humor. — Eu tenho agido como um idiota com ela. Quando nos conhecemos, foi você quem me conquistou. Dessa vez, vou tentar ganhar o coração dela. Me ajude, sim? — Fungo. — Me ajude a ser feliz, por favor. — Respiro fundo. — Sempre vou amar você, Helena. Mas, acho que o meu coração pertence à S\N agora.
— Isso é ótimo, Harry. — Kwan fala, enquanto me oferece uma caixa de lenços, que eu aceito. — Então, acha que está apaixonado por S\N?
— Acho que sim. — Admito em voz alta pela primeira vez.
— E qual o seu próximo passo?
— Conquistá-la. — Afirmo.
Caminho em círculos pela sala de estar.
Cheguei antes do horário antes, preparei um jantar gostoso e esperava poder jantar com S\N.
Mas, já eram quase duas da manhã e nada da minha esposa chegar.
Já havia ligado, mandado dezenas de mensagens. Nada. Nem uma resposta.
Será que ela está com alguém?
Quando tivemos a primeira conversa do contrato, eu não me opus que ela tivesse relacionamentos amorosos, desde que discretos.
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E agora, estava me remoendo com as minhas próprias palavras.
O som da fechadura chama a minha atenção e eu dou passos largos até a porta.
S\N está com um braço apoiado nos ombros de um cara que eu nunca vi.
— O que aconteceu? — Pergunto preocupado, me aproximado para tirá-la dos braços dele.
— Nós saímos para beber, comemorar o final das provas. Mas, S\N acabou exagerando. — O homem diz, de forma culpada.
— Certo, obrigado por trazê-la. Eu posso cuidar disso agora.
Não quero ser ignorante com o garoto. Mas ainda me sinto incomodado em saber que S\N esteve perto dele estando tão alterada.
O desconhecido faz uma reverência, saindo pelo corredor e eu fecho a porta.
S\N abre os olhos de leve, suas bochechas estão muito vermelhas. Um sorriso preguiçoso se forma em sua boca.
— Oi, H. Você está em casa. — Fala toda embolada, segurando o meu rosto dos dois lados.
— Por quê bebeu tanto? — Reclamo, me abaixando para passar um braço por baixo de seus joelhos, pegando-a no colo.
— Estava comemorando. — Ela passa os braços em meus ombros e começa a balançar os pés enquanto eu a carrego até seu quarto. — Por quê chegou cedo? — Largo seu corpo sobre a cama e ela tomba a cabeça para o lado, me encarando com os olhos pesados.
— Queria jantar com você. — Bufo.
— Jantar comigo? — Ela ergue as sobrancelhas. — Você não janta em casa há uns dois meses. — Ela diz, fazendo um beicinho triste.
Eu quero rir.
Nunca havia visto S\N tão bêbada. E por mais que estivesse bravo pelo perigo que ela correu, precisava admitir que estava uma gracinha.
— Eu sei. — Suspiro e me ajoelho à sua frente, começando a desamarrar o cadarço dos seus tênis. — Você me desculpa?
— Eu sempre desculpo você. — Ela revira os olhos, me deixando levemente confuso. Tiro seus tênis e as meias, colocando no chão ao lado da cama.
— Acha que consegue tomar um banho?
— Não quero tomar banho, quero dormir. — Reclama, parecendo uma criança birrenta.
— Vamos pelo menos tirar a maquiagem, hum? — Ofereço e ela afirma com a cabeça. Pego em sua mesa um pacote de lencinhos umedecidos e me sento ao seu lado na cama.
S\N fecha os olhos quando eu começo a passar o lenço com a maior delicadeza em sua pele.
Meu coração acelera quando passo sobre seus lábios, sentindo minha boca secar por um momento.
Ela abre os olhos lentamente, encara o meu rosto e suspira.
— Haz?
— Sim?
Os olhinhos pequenos pela bebedeira fitam o meu rosto com atenção, ela solta um suspiro longo e um beicinho se forma em sua boca quando lágrimas grossas começam a se formar. Exatamente como uma criança pequena.
Mas S/N não é uma criança.
E eu definitivamente não sei lidar com uma mulher bêbada e chorona.
— Ei, o que aconteceu? — Pergunto, usando meus polegares para afastar as lágrimas quentes que começam a escorrer.
— Você pode — Soluça. — Me devolver?
— Devolver o quê? — Digo ainda mais confuso. Não me lembro de ter pego nada que seja de S/N.
— Ou pelo menos cuidar. — Ela continua, ignorando totalmente a minha confusão. — Eu sei que você não quer, então… — Ela suspira e olha para cima, tentando evitar o choro. — Então, devolve. — Me olha séria.
— Eu não sei do que está falando, S/N. — Falo baixo, afastando mais lágrimas, o que só dá mais espaço para as novas que deslizam em sua pele.
— Do meu coração. — Ela soluça. Eu arregalo os olhos. — Eu não quero mais amar você, Harry. Por favor, me devolve ele. — Ela joga a cabeça para a frente, seus ombros balançam com o choro e eu me desespero.
— S/N… — Eu chamo, mas seu choro se torna mais alto. Mais sentido.
Eu não vejo seu rosto, mas posso ver as lágrimas pingando em seu colo.
O meu coração dói.
Engulo o nó que se formou em minha garganta e ergo seu rosto pelo queixo.
— Você me ama? — Sussurro. Ela balança a cabeça positivamente. — Por quê não me disse antes? — Com dois dedos afasto os fios insistentes do seu cabelo para trás da orelha, depois tento, mais uma vez, afastar as suas lágrimas.
— Porque eu sei que você não me ama, Harry. — Lamenta. O meu coração aperta no peito e eu abro a boca para falar, mas uma das mãos pequenas me pega de surpresa, esmagando os meus lábios. — Você não sabe quantas vezes eu já quis ser a sua S/N. — Eu pisco algumas vezes. As duas palavras me atingem como socos. — Helena foi tão sortuda em ser sua. — Ela sussurra.
Com cuidado, eu seguro a mão que está sobre a minha boca, tirando-a. S/N baixa a cabeça mais uma vez, mas eu não permito.
Me aproximo mais na cama, me sentindo o ser mais desprezível que existe.
Esse tempo todo, enquanto eu fugia dos meus próprios sentimentos. Não pensei nos dela. Não pensei que poderia estar machucando o seu coração.
Seguro uma das suas bochechas, fazendo com que ela me olhe.
Nossos olhos se encontram e o meu coração acelera em uma velocidade preocupante.
Ela está bêbada.
Está sensível.
E eu sou um idiota por pensar em beijá-la nessa situação.
Como um ímã, eu me aproximo, fecho os olhos e toco meu nariz com o seu. Espero que ela me empurre, me xingue. Mas isso não acontece.
S/N ergue o queixo, deixando um selar leve e salgado pelas lágrimas. E então se afasta, colocando os dedos na minha boca mais uma vez.
— S/N. — Ela diz, e eu ergo uma sobrancelha. — Não me chame pelo nome dela mais uma vez, Harry.
Eu engasgo.
S/N abre um sorriso triste e puxa as pernas para cima da cama, se deita de costas para mim.
— Pode sair do meu quarto, por favor? — Murmura baixinho.
— Nós precisamos conversar. — É tudo que eu consigo dizer.
— Não agora.
Eu respeito a decisão dela.
Além de estar atordoado demais para lidar com os meus próprios sentimentos.
A minha boca arde pelo contato mínimo, meu coração segue batendo forte e eu sinto meu corpo pesado.
Ignoro todo o jantar que preparei e vou diretamente para o meu quarto, me deitando na cama e encarando o teto branco.
S/N me ajuda a chegar até a cama. Minha visão está turva por toda a bebida.
Eu inalo o cheiro do cabelo dela e fecho os olhos.
É gostoso.
Ela me ajuda com a gravata e com o paletó.
Suas bochechas estão vermelhas pelo esforço, e provavelmente pela irritação. Mas, mesmo assim, me trata com carinho.
Ela é uma gracinha.
— Feliz aniversário, querida. — Eu digo, olhando para os olhos tão bonitos da minha esposa.
— Obrigado, H. — S/N sorri.
Eu gosto do sorriso dela. Gosto muito.
Puxo sua nuca, fazendo algo que apenas a bebida me dá coragem o suficiente de fazer. E beijo ela.
S/N parece surpresa, mas retribui.
Seu gosto é doce, o beijo é calmo e delicioso. E eu me perco nessa sensação.
Nos separamos com sorrisos.
Meu coração acelera, o álcool corre ainda mais solto, faz ainda mais efeito.
As borboletas que eu pensei que nunca mais apareceriam, voam pela minha barriga.
A sensação de estar apaixonado.
Que eu achei que nunca mais sentiria.
Uma pontinha de culpa me atinge. Eu não deveria fazer isso. Eu sou casado. Eu amo a…
— Minha Helena.
O sorriso de S/N se fecha. Mas antes que eu possa dizer qualquer coisa, o sono me atinge e eu caio na cama.
Sonhando com ela.
Com a minha S/N.
Abro meus olhos, sentindo meu corpo inteiro suado e meu coração batendo em uma velocidade descomunal.
Não foi um sonho.
Meu beijo com S\N foi real. E eu fiz a maior das besteiras, chamando-a pelo nome de outra mulher.
Olha para o relógio na mesa de cabeceira, quase nove da manhã.
Será que ela já levantou?
Saio do quarto, notando que a porta do quarto de S\N está entreaberta. Bato, mas não obtenho resposta. Empurro a porta de leve, ouvindo o barulho de seu chuveiro.
Decido fazer o café da manhã.
Precisamos urgentemente conversar, colocar todas as cartas na mesa pela primeira vez esses dois anos de casamento. Mas eu sei que, se ela lembrar o que aconteceu na noite passada, não vai querer dizer nada. Além disso, ela precisa se alimentar e hidratar depois de beber tanto.
Assim como ela fez comigo, preparo uma sopa de algas. Faço também um chá, um café e deixo sobre a mesa um comprimido caso ela esteja com dor de cabeça.
Poucos minutos depois, quando eu já estou terminando a minha xícara de café, S\N aparece na porta da cozinha. Veste um conjunto confortável de moletom lilás e seus cabelos estão úmidos.
— Bom dia. — Eu digo. Ela me olha por menos do que um segundo antes de baixar a cabeça e murmurar uma resposta para o meu cumprimento. — Fiz sopa de algas e chá pra você. — Aviso, já servindo a sopa na tigela. Largo a comida acompanhada de uma colher sobre a mesa.
— Obrigado. — Ela diz baixo.
— Está com dor?
— Só um pouquinho. — Diz, tomando a primeira colher da sopa. Em nenhum momento ela me olha. Seus olhos permanecem baixos, assim como o seu tom de voz. E isso me dá a certeza de que ela lembra sobre tudo na noite passada.
— Precisamos conversar, não acha?
— Não podemos esquecer? — Ela resmunga. — Eu estava bêbada e…
— Você disse que me ama. — Corto sua desculpa, já sentindo meu coração acelerar com a ansiedade. — É verdade?
— Harry… — Ela suspira.
Eu acabo dando ouvidos à minha mente ansiosa. Largo minha xícara de café na pia e caminho até a mesa. Seguro o rosto de S\N, que finalmente me olha. Seus olhos estão arregalados e ela engole em seco.
— É verdade? — Pergunto de novo.
— Harry, por favor. — Lágrimas se juntam nos cantinhos dos seus olhos.
— Me diga. — Eu peço. — Você me ama, S\N?
Ela suspira, passa a pontinha da língua pelos lábios e assente.
Um sorriso involuntário se forma em meus lábios e eu curvo o pescoço, tocando sua boca com a minha.
Ouço seu suspiro surpreso e espero mais um pouco, deixando apenas selinhos leves antes de aprofundar o beijo.
Empurro a língua com calma, sendo recebido de forma tímida. S\N coloca as mãos em meus ombros, mas não me empurra. Seus lábios macios e quentes acariciam os meus com delicadeza.
Passo um dos braços em sua cintura, fazendo com que ela se erga do banco e sente sobre a mesa. Aperto meu corpo contra o seu, e o beijo já não é mais tão calmo e delicado assim.
É mais afoito, mas desesperado. Minhas mãos passeiam por suas costas até chegar em sua nuca.
Separo nossos lábios quando a necessidade de respirar se torna mais forte.
Com a respiração desregulada, abro meus olhos para vê-la.
S\N está tão abalada quanto eu, seus lábios inchados e os olhos cheios de incertezas.
— Me desculpa. — Começo a dizer. — Eu não queria ter machucando você, S\N. — Me mantenho perto dela, ainda abraçando seu corpo e segurando sua nuca. — Eu deveria ter sido mais cauteloso com os seus sentimentos.
— Eu não estou entendendo. — Ela murmura baixinho.
— Eu lembro do nosso beijo no seu aniversário. — Ela arregala os olhos de leve. — Eu achei que tinha sido um sonho. — Suspiro. — Você não falou nada e eu me convenci que não havia acontecido de verdade. Mas só ontem eu percebi que foi verdade e que eu fui um idiota. — Ela me olha com atenção. — Eu não chamei você pelo nome de Helena. Enchi a cara aquela noite por me sentir culpado por não conseguir parar de pensar em você. — Admito.
— O quê?
— Eu me sentia culpado por começar a me apaixonar por você. — Suspiro. — Por isso eu praticamente fugi nessas últimas semanas. Eu queria me convencer de que não estava me apaixonando, mesmo que Brad e o meu terapeuta digam o contrário.
— Terapeuta? — Ergue uma sobrancelha.
— Temos muita coisa para conversar ainda. — Eu rio. — Mas o importante agora é: não vou devolver. — S\N franze as sobrancelhas. — O seu coração é meu, não vou devolver.
As bochechas de S\N ficam vermelhas, ela abaixa a cabeça, escondendo o rosto em meu peito. Não consigo evitar a risada, fazendo um carinho leve em seus cabelos.
— Eu estava bêbada, não pode usar minhas palavras contra mim. — Ela reclama, erguendo o rosto para me olhar, fazendo um beicinho com os lábios. Eu deixo um beijo ali, fazendo-a sorrir. — Está mesmo apaixonado por mim?
— Totalmente. — Admito, apertando ela mais contra mim.
— Acho que ainda estou sonhando. — Ela suspira, passando os braços em minha cintura, me abraçando de volta. Eu curvo o pescoço, mordendo sua bochecha de leve. — Ai!
— Viu? Tá bem acordada, Senhora Styles. — Ela fica ainda mais vermelha, me fazendo rir. — Agora, tome o seu café da manhã. — Beijo sua bochecha.
S\N
— O que acha de irmos embora? — Harry sussurra em meu ouvido. Seu braço está apoiado em minha cintura e já deve ser pelo menos a quinta vez que ele sugere de ir embora desde que chegamos à festa de aniversário de um dos maiores investidores da empresa.
— Querido, chegamos há uma hora. — Relembro.
— Eu sei. — Resmunga, ficando de frente agora, e segurando minha cintura com as duas mãos. — É pedir demais uma noite tranquila ao lado da minha esposa? Sem precisar ficar dando sorrisos falsos para um monte de gente chata?
Harry é um bebê de 1,80. Aprendi isso no decorrer das últimas semanas, desde que o nosso casamento passou a ser verdadeiro.
Bom, em algumas partes.
Decidimos ir com calma, mesmo com o casamento, achamos melhor nos conhecermos e passar por todas as etapas que um casal normal passa.
— Por favor. — Ele pede, fazendo um biquinho enorme com os lábios. Eu rio, deixo um selinho em seus lábios e me rendo, assentindo.
Ele sorri, satisfeito e praticamente me arrasta até onde o aniversariante está, para nos despedirmos.
Assim que chegamos em casa, seus braços rodeiam a minha cintura, seu corpo se encaixa ao meu por trás e ele distribui beijos leves em meu pescoço.
— Cheirosa. — Elogia baixinho em meu ouvido, me arrepiando inteira.
Mesmo com o avanço do nosso relacionamento, Harry e eu nunca passamos dos beijos. Sempre que a coisa esquentava um pouco mais, ele dava para trás.
Eu não o pressionava, mesmo que precisasse tomar uma série de banhos frios e me satisfazer sozinha. Sabia que era um passo muito grande e queria que ele estivesse pronto para ser totalmente meu.
— O que acha de assistirmos um filme, hum? — Sugiro.
— Pode ser. — Ele concorda.
— Vou tomar um banho então. — Me viro, deixando um selinho demorado em seus lábios antes de subir para o corredor de quartos.
Ainda dormíamos separados, mesmo que de vez em quando, acabassemos adormecendo abraçados no sofá da sala.
Tirei a maquiagem e desfiz o penteado simples que havia feito para o evento.
Tentei tirar o vestido, mas não conseguia alcançar direito o zíper. Chamei por Harry, mas ele não respondeu.
Bati na porta do seu quarto, entrando em seguida. Um hábito que nós dois havíamos adquirido com a intimidade crescente.
Porém, me arrependi no segundo em que o meu marido saiu da porta do banheiro, vestido apenas uma toalha enrolada na cintura e com gotas de água do banho recente escorrendo pelo peito largo.
— Desculpa! — Falei virando de costas. Ouvi ele dar uma risadinha.
— Aconteceu alguma coisa?
— Não alcanço o zíper do vestido. — Tento manter minha voz firme, ignorando o calor que começava a sentir. — Você pode me ajudar?
— Claro.
Senti uma das mãos de Harry tocar minhas costas por cima do vestido, e logo o tecido ficou frouxo. Segurei em meu peito, para que ele não caísse completamente e me deixasse praticamente nua, já que estava sem sutiã. Murmurei um “obrigado” apressado e já iria sair do quarto, porém suas duas mãos seguraram minha cintura.
Harry afastou meu cabelo, apoiando todo em um dos ombros e deixou um beijo molhado em minha nuca. Um suspiro escapa dos meus lábios e eu tenho certeza de que ele nota minha pele inteira arrepiar.
— Eu já disse o quanto está linda hoje, querida? — Murmura, com a voz rouca. Fecho os meus olhos, sentindo minha boceta pulsar dentro da calcinha já encharcada.
— Algumas vezes. — Relembro.
— Acho que deveria dizer de novo. — Harry me vira. Ainda segurando o vestido, ergo os olhos até os seus. — Você está realmente linda, S/N. — Sussurra, me puxando para beijar os meus lábios.
Me entrego ao beijo, soltando suspiros baixos. Escuto quando Harry empurra a porta para que ela feche e em seguida começa a caminhar com passos cuidadosos enquanto empurra meu corpo em direção da cama.
Harry separa os nossos lábios, me encarando com os olhos cheios de um desejo velado. Seu peito sobe e desce rápido, e suas mãos encontram as minhas, em um pedido silencioso de permissão. Em resposta, liberto o vestido, que acumula em minha cintura.
Harry respira fundo, seus olhos passeiam pelos meus ombros e colo. Mais uma vez ele me olha.
— Você pode fazer o que quiser. — Sussurro. Ele morde o lábio inferior e assente.
Suas mãos tocam os meus ombros, até que eu chegue ao colchão e me deite. Então, puxa o vestido pelas minhas pernas, jogando-o no chão.
Meu coração bate acelerado. Depois de longos anos amando aquele homem em silêncio, estou apenas de calcinha na sua cama.
Seus dedos gelados começam a subir pelas minhas pernas, como se ele usasse o tato para mapear meu corpo. Vai engatinhando lentamente pela cama, até estar em cima de mim.
Harry me beija, lento e sensual. Sua língua passeia, acaricia a minha e me arranca suspiros longos.
Depois, seus lábios começam a descer. Passam pelo meu maxilar, pescoço e colo, até chegar em meus seios.
— Você é tão linda. — Sussurra. Segurando minha cintura com as mãos e beijando a minha pele. A boca quente suga um dos meus mamilos e eu gemo baixo.
Meu corpo está sensível, e toda a vontade que eu tenho dele se torna ainda mais desesperada.
Harry dá atenção aos meus dois seios com as mãos e a boca antes de voltar a explorar o restante do meu corpo. Seus lábios deixam marcas invisíveis por toda a parte.
Ele beija minha barriga e desce ainda mais. Com os olhos nos meus, puxa com delicadeza a calcinha azul clarinho para fora do meu corpo.
Ouço quando ele murmura um palavrão antes de voltar a beijar minha pele.
Seus lábios passeiam pelas minhas coxas, descendo até a minha intimidade.
Harry me saboreia com calma. Ele lambe e chupa com delicadeza. Ele faz pressão em meu clítóris, depois desce até a minha entrada e eu tenho certeza de que estou pronta para explodir.
Aperto o lençol entre os dedos, chamo o nome dele e me perco nas milhões de sensações.
Harry espera até que o meu corpo pare de tremer para subir seus beijos. Sua boca ataca a minha com vontade. O meu gosto em sua língua me faz revirar os olhos. Seguro seus ombros, tentando manter meu controle.
Mas de nada serve quando ele separa o beijo. Seus olhos estão presos aos meus quando Harry leva a mão até o nó de sua toalha, arrancando-a do próprio corpo de uma vez e jogando para o chão.
Aperto os lábios e sinto minha boceta escorrer ao ter a visão de seu pau pela primeira vez.
Nenhum de nós parece estar disposto a esperar.
Ele se ajeita entre as minhas pernas, lubrificando o próprio membro em mim enquanto se esfrega entre meus lábios inferiores.
Ele se encaixa, encarando os meus olhos.
— Você tem certeza? — Sussurro. Mesmo que eu queira, e muito, quero a certeza de Harry.
Como resposta, o meu marido ergue uma mão, entrelaçando os nossos dedos antes de me preencher.
— Porra… — Ele geme, respirando fora do ritmo.
Ele fica parado dentro de mim por um momento. Os nossos olhos se encontram e de automático, nós dois sorrimos.
Finalmente.
Um do outro.
Harry se move. Saindo e entrando em um ritmo lento e gostoso. Suas mão aperta a minha e ele volta a me beijar.
Meu coração bate forte, o meu corpo inteiro treme e não consigo segurar o impulso de me empurrar mais contra ele.
O ritmo calmo dá lugar á um muito mais necessitado.
Harry solta a minha mão, as duas vão para as minhas coxas, dando sustentação para estocadas mais profundas.
Eu gemo alto, Harry suspira.
Meus seios balançam com os movimentos, sendo capturados pela sua boca em seguida.
O orgasmo começa a se formar em longas ondas de arrepios. O frenesi também parece estar atingindo Harry. Ele aumenta o ritmo, aperta mais o meu corpo contra o seu e cola sua testa na minha. Gemidos grossos fogem dos seus lábios e eu aperto minhas pernas em volta da sua cintura.
Gozo revirando os meus olhos e chamando alto pelo nome dele. Harry abraça o meu corpo, entrando fundo uma última vez e escondendo o rosto em meu pescoço. Posso sentir as contrações de seu membro a medida que seu gozo escorre entre as minhas pernas.
Alguns segundos depois, ele ergue o rosto, sorri cansando e beija os meus lábios antes de sair de mim e deitar ao meu lado.
Encaro o teto, tentando controlar minha respiração e meu coração acelerado.
Harry me puxa, me fazendo deitar em seu braço. Me viro, ficando de frente para ele e acariciando de leve seu peito suado com a ponta dos dedos.
— Eu te amo. — Deixo um beijo em seu peito antes de deitar.
— Eu também te amo. — Ergo o rosto no mesmo segundo. Harry ainda não havia dito aquelas palavras, mesmo que deixasse claro os seus sentimentos por mim com ações. — Eu te amo, minha S\N.
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Você cansou de mim! Cansou do meu jeito retraído, minhas fobias sociais. Cansou da minha alto preservação. Você cansou do fato de seu avô me adorar e sua mãe me ligar para saber se estamos bem. Você cansou das vezes que eu sumia e me escondia em meu casulo quando não me sentia... bem. Cansou de bater na porta e eu não te deixar entrar. Para quê? Às vezes que entrou o apoio não veio, apenas os julgamentos. Cansou de minha dificuldade para acreditar e fazer amigos... Ficou exausta das minhas explicações e motivos quando me questionava "os porquês". Você foi cansando aos poucos de tudo que no início te encantava, até o dia que tudo acabou. Mas te confesso que eu também cansei. Fiquei exausto com seus jogos de desinteresse, suas mensagens às 4 da manhã falando que está com saudades. Cansei de seus sorrisos cínicos, seus olhos oblíquo e dissimulados que dariam inveja em Capitu. Cansei de suas mentiras mal contadas. Suas mudanças repentinas de humor que duravam minutos. Cansei de sua falta de apoio, suas cobranças sem sentidos. Como eu cansei dos seus amigos: eles me levavam a exaustão. Cansei de te encontrar na rua e fingir que terminamos bem. Suas falsas verdades que me davam crises de ansiedade, hoje não me afetam. Cansei de mentir que você apenas me fazia bem.
- Eu cansei, mas infelizmente não esqueci!
#meustextos#autorias#desvaneios#eglogas#lardepoetas#lardepoesias#mentesexpostas#poecitas#meuprojetoautoral#liberdadeliteraria#projetocores#projetovelhopoema#projetoautoral#projetoalmaflorida#carteldepoesia#espalhepoesias#pequenosescritores#desonestos#fumantedealmas#mardeescritos
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Oioi, sentiram minha falta? :)
Peço perdão a quem se preocupou, comentou, mandou mensagem ou ask e eu não respondi.
Em resumo, estou em 2 empregos, saindo de casa 6:40h e voltando só 00:30h!! Não tenho tempo de pegar no celular, durmo 3-4h por dia, estou realmente no limite...
É uma longa história, mas minha mãe está recebendo menos e acidentada, eu PRECISO do dinheiro porque tenho 2 irmãs, 2 pets e 1 encosto do caralho em casa pra sustentar.
Não posso me dar o luxo de fazer NF e passar mal, porque PRECISO do emprego é por um motivo bem maior do que simplesmente "não passar mal".
Carga de trabalho de 12h + horas extras (que fico na rua porque não dá tempo de ir em casa e voltar, o ônibus demora e me atrasaria pro segundo emprego) = 18h na rua.
Estou comendo marmita do que minha mãe fizer e tem pão na empresa.
Ganhei 1kg eu acho, pode ser pouco pra vocês, mas eu evito espelho e cogitei su*c*d*0. Não aguento me ver assim, além de estar inchado por comer coisas fora da minha dieta. Não tenho TEMPO de preparar minhas refeições do meu jeito.
Não vou desativar daqui, mas aos poucos irei ver comentários, pois tem umas 400 notificações de 1 mês acumulado e... vou desativar as asks... :(
Amo todos vocês, obrigado pelo apoio de sempre e DESCULPEM pela preocupação, de verdade!!!
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Beijinhos a todos, estou disponível no meu twt: lulu_rotten
Vou tentar postar um pouco e interagir quando der, mas folgando só 1 domingo no mês e só pela tarde toda quinta é difícil.
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#. 𓂃 ഒ ָ࣪ ⌜ swαηη αrłαud + pegging ⌝ ⸙. ↷
⠀⠀ ⠀⠀ ˖˙ ᰋ ── domxdom (?), tapa, lub., degradação
⠀⠀ ⠀⠀ ⠀⠀ ⠀⠀ ⠀cuspe, choking, overstim., não revisado!
você corre a plama da mão molhadinha de gel sobre o silicone, sem pressa. Até a pontinha, cuidadosa. O olhar sobe pelo corpo deitado no colchão da cama — as pernas dobradas para que você consiga se encaixa no meio, o pau estirado por cima do abdômen, ainda meladinho. 𝑆𝑤𝑎𝑛𝑛 fuma um cigarro, sopra a fumaça na direção da janela aberta. A respiração se normaliza aos poucos, a dormência que o orgasmo deixou nos músculos vai desaparecendo devagar. As têmporas suam, os fios dos cabelos grudam nas laterais do rosto fino, na testa.
curva-se sobre ele, o silicone resvala no sexo sensível, faz o homem espasmar, com o pito nas mãos antes de tragar. Você o observa bem, o semblante de cansado, o peito úmido de suor. A pele cheira a sexo, o quarto todo exala a fragrância luxuosa. Lá fora, quase anoitece; aqui dentro, vocês não querem parar agora.
“pede por favor”, você comanda, num sussurro. Ele retribui o olhar, retém a fumaça na boca só pra pegar no seu maxilar e soprar tudo pelo espaço forçado entre os seus lábios. Não vai te obeceder. Aquentura ou a aspereza não te incomodam. Na verdade, nem quando o tapa estala na sua bochecha, você se incomoda. Sorri, de canto. A pontinha do nariz resvala no rosto masculino e vai escorregando pescoço abaixo enquanto recua sobre o colchão.
a língua é esticada entre os dentes, molha por onde passa. Um rastro instigante do peito até a virilha, quando para, bem em cima da cabecinha inchada. Ali, deixa um filete de saliva, suja, um pouco malcriada até. As mãos descem da altura das costelas alheias para segurar na cintura, ter o apoio certo na hora de erguer o próprio torso e empurar o quadril pra frente.
𝑆𝑤𝑎𝑛𝑛 arfa, um sorrisinho quebrando pro lado dos lábios, olhos fechados. Não é algo que fazem sempre, e quando fazem é sempre assim: ao final, nos momentos em que a ele falta fôlego, abatido. Ultrasensível. Quieto. Como se fosse a última gota d'água. E você adora, não? Embora não sinta nada fisicamente, na mente está se derretendo de prazer. Soberana, acha que tem algum poder sobre o francês. É feito uma vingança, o preenche, devargazinho igual ele faz contigo, e pende por cima, pra sussurrar ao pé do ouvido “você faz uma puta tão boa”.
ele ri, é bonitinho a forma que o seu ego dobra nessa situação. Qualquer outro homem poderia rebater, e não importa o que dissessem, não se compararia à serenidade assustadora com que a mão grande toma no seu pescoço. O seu quadril ganha mais força, velocidade. Ama a forma com que ele devora a sua ousadia. Sorrindo, um pro outro.
o cigarro escapa dos dedos, cai ainda aceso no chão do quarto. Com mais uma mão livre agora, ele pode pegar no seu seio. Apertar. Está com os lábios entreabertos, mal respira, tenso. Escuta os seus arfares, e te deixa ouvir os gemidos roucos dele. A voz já naturalmente aveludada soa ainda mais melódica, profunda. Te entorpece, reanima um corpo já tão exausto de ser fodido pelo homem sob ti agora.
mas a parte mais estimulante, sem dúvidas é quando só com um simples circular da palma da mão no sexo rijo abaixo da sua barriga, a cabecinha transborda, fluindo e fluindo com facilidade. Mancha o abdômen masculino, respinga. 𝑆𝑤𝑎𝑛𝑛 te aperta com mais rigidez, vibra, chiando a garganta. Os fios de cabelo grisalhos se amassando contra a fronha do travesseiro. E você espera a onda passar, hipnotizada pela cena.
o vê suspirar, correr as palmas da mão no rosto. Ofegando. Aí, você recua com o quadril, o abandona. Se livra até mesmo das amarras que prendem o brinquedo na sua virilha. Porque ele relaxa as pernas, estica, você monta por cima, curvada novamente. Dessa vez, porém, a língua folga entre os dentes, não apenas para degustar da pele salgada, mas para chupar a porra quentinha que empoça no corpo magro. Bebe. Até morde, faminta. 𝑆𝑤𝑎𝑛𝑛 delira, forçando as pálpebras cerradas. Da boca, só ecoa o xingamento, ah, putain...
#vcs não sabem o QUANTO eu 🫦🫦 escrevendo isso aqui#imninahchan#swann arlaud#swann arlaud smut#anatomia de uma queda#anatomie d'une chute#anatomy of a fall
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Não é nada impressionante, mas de alguma forma é perceptível o sentimento que a falta de uma conversa com a pessoa certa traz, poder falar abertamente sobre assuntos que nunca deveriam ser mencionados traz uma tempestade de defesas que foram erguidas com o tempo, mas ao mesmo tempo traz uma calmaria que é impossível de se descrever, e essa é a marca que tua presença sempre me trouxe, ao mesmo tempo que queria poder caminhar cada pouco segundo ao teu lado, abro mão de segundos pelo destino e pelo acaso, sem te afastar dos pensamentos acho que apenas perdi a minha noção, e ahhhh o quanto seria bom poder perder a noção em livres segundos mas sem tirar os pés do chão, trocar olhares mas naquela certeza de que a cumplicidade não vai ser esquecida, acho que sou apenas um sonhador que acredita que fidelidade não é algo supérfluo, que acredita que o sentimento de alguns dedos entrelaçados vai muito além do passado e do futuro, mas minhas palavras são apenas pensamentos, meus atos são aleatórios e meus sentimentos são meus por puro egoísmo humano. Nunca fui de acreditar em misticismo mas a cada acontecimento fora do normal em tua vida sinto na pele como se em algum momento fosse possível relacionar o que estou sentindo agora com algo que aconteceu, mas assim a vida vai seguindo sem as mínimas explicações. E em dias como hoje me pego só sentado em uma cama vazia após te procurar em cada canto de uma cidade hostil sem te encontrar, derramando algumas lágrimas de sentimento verdadeiro que não poderão ser enxugadas e que conseguem mascarar de alguma forma a dor real de corpo debilitado precisando de um mínimo apoio, impotente e em dúvida, achando que podia ter feito mais mesmo já tendo feito tudo que podia... É quando me lembro daqueles pequenos versos que ecoam infinitamente nesses momentos: "... Isso não é uma desculpa nem menos explicação, isso é uma carta de amor, quem escreveu foi coração...."
#bephoenix#carteldapoesia#espalhepoesias#eglogas#lardepoetas#mentesexpostas#poecitas#projetovelhopoema#projetoalmaflorida#liberdadeliteraria#pequenosescritores#pequenasescritoras#viajantesemtempo#poemas#escritos#textos#historias#poetry#egoglas#projetocaligraficou#projetomardeescritos#projetonovosautores#fumantedealmas#projetoalmagrafia#projetoflorejo#projetorevelações#projetoversificando#poetaslivres
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My Delicate Boy
Foi só dar a primeira rebolada no colo da garota e sentir as duas mãos dela apertando sua bunda que Harry congelou, separando completamente da boca que lhe deixava delirando, querendo se enterrar de vergonha. Ele estava em um impasse, com os olhos arregalados e bochechas pegando fogo. Não sabia o porque estava agindo assim com Louis, seu corpo simplesmente entendeu que iria ser cuidado e não o inverso.
Essa oneshot contém: Louis cis girl (mulher cis, mas não mudei o nome); Harry sendo homem cis delicadinho; Sexo hetero; Desuso de camisinha; Revezamento; Praise Kink (sentir prazer com elogios); Uso de brinquedos sexuais; Overstimulation.
WC: + 8K
°°°°°
– Vai! Um, dois, três, quatro. – O som das duas baquetas batendo uma na outra pelas mãos do rapaz deram início à contagem e logo depois o deslizar dos dedos magrinhos nas cordas metálicas da guitarra seguiram o rumo que foi combinado, dando início a mais um dos muitos ensaios que a dupla fazia naquela garagem.
O ambiente seria totalmente escuro se não fosse pela fita de led azul que rodeava o teto branco ao longo de toda extremidade, deixando um ar moderno e divertido no local. Pela falta de janelas, dificilmente quem estava ali dentro teria uma noção das horas sem que precisasse olhar no celular, e isso era um dos motivos para eles ficarem ali dentro por horas e mais horas sem se preocupar com a vida fora das paredes grossas e meio mofadas.
Enquanto estavam ensaiando as músicas preferidas e as que tinham mais dificuldade, os celulares ficavam desligados e dentro de uma gaveta do móvel velho que servia de apoio para algumas partituras, letras de música, canetas e latas da cerveja mais barata. Talvez esse fosse o momento mais esperado da semana para os melhores amigos, quando eles podiam finalmente se encontrar, trancar o portão de ferro do cômodo e passar a noite inteira, talvez um pedaço da madrugada também, tocando sem parar, sempre agradecendo pelo isolamento acústico que os pais do maior fizeram questão de colocar ali após meses sem conseguir dormir e recebendo reclamação dos vizinhos.
– Ok! chega por hoje, eu preciso muito comer alguma coisa agora senão vou desmaiar e você vai ter que me carregar no colo para o hospital. – a garota falou rindo assim que o solo que estava treinando foi finalizado. Deixou a guitarra branca em cima do sofá antigo que tinham ali e se jogou ao lado, pronta para atacar as duas caixas de pizza que estavam em cima da mesinha em sua frente.
– Você sabe que eu te largaria sozinha aqui até alguém achar esse corpo magrelo podre no chão, né? – O outro falou com uma voz engraçada enquanto bagunçava os fios lisinhos castanhos da menina, sem notar os movimentos dela e sendo lento em se abaixar, acabou recebendo uma rodela de pepperoni colada em sua testa. As duas bocas se abriram em espanto ao mesmo tempo e os olhos se encararam arregalados, mas não durou três segundos até que risadas escandalosas tomassem conta do local.
A amizade deles era tão simples e bonita que não parecia real. Se conheceram ainda quando crianças em uma escolinha de ensino fundamental, quando ambos tinham noção da existência do outro, mas não conseguiram se afeiçoar ou criar uma intimidade, mesmo sem motivos. Por isso, não se aproximaram até o ensino médio, que foi quando realmente passaram a cultivar um laço mais próximo.
Começaram a ter mais contato por causa de amizades em comum, a menina, Louis, era amiga de uma amiga de Jhonny, que facilitou a convivência dos dois até que ela se afastou deixando seus dois amigos para trás. Por sorte, eles tinham tanta coisa em comum que não foi difícil aprofundar a intimidade e virarem cúmplices de uma maneira totalmente natural e impensada.
Algumas pessoas não conseguiam enxergar verdade em uma amizade entre um homem e uma mulher, então desde o colégio essa relação era vista de maneira diferente da realidade sempre que eles passavam mais tempo juntos e os boatos de namoro ou outra coisa do tipo só pioraram ao que a menor começou a visitar com muita frequência a casa alheia. Era chato receber os olhares de curiosidade e de julgamento sempre que andavam juntos na rua ou, ainda, notar os vizinhos de Jhonny espiando pela janela toda vez que entravam na garagem tarde da noite, mas Louis meio que já estava acostumada com isso, já faziam alguns anos, afinal.
De qualquer modo, assim que ela entrava na casa quentinha e aconchegante do amigo e era recebida com carinho pelos pais e irmão dele, como se fosse da família, tudo valia a pena.
A família de Jhonny sempre foi muito simpática, os pais dele trabalhavam muito e tinham turnos longos e cansativos, mas sempre que estavam em casa traziam lanches e chamavam todos ali para assistirem algo juntos. O irmão dele, por sua vez, era um pouco mais reservado e tímido. Por ser um pouco mais novo, Harry ainda frequentava o cursinho pré-vestibular, planejando entrar no curso de medicina veterinária, por isso saía de casa geralmente no horário que Louis estava chegando, umas 19h, e voltava quase meia noite.
Era uma rotina tão puxada e estressante que o menino chegava exausto, se jogava na cama ou sofá, dependia do quão disposto ele estivesse para subir as escadas até seu quarto, e dormia até estar tarde demais para ver seus pais saírem pro trabalho.
Algumas vezes, mais comum do que deveria, o irmão de Harry ficava até o dia estar quase amanhecendo trancado na garagem com a amiga e quando o caçula acordava e descia para almoçar, já que quase nunca acordava a tempo pro café da manhã, dava de cara com um corpo feminino magrinho e encolhido dormindo no sofá. Os finais de semana, principalmente, eram repletos da mesma cena.
Os cabelos curtos desfiados e castanhos geralmente estavam tão bagunçados, os fios apontando para todos os lados, a boca fina meio aberta e em um bico sempre que soltava uma respiração pesada no auge do sono, uma das mãos entre uma das almofadas fofinhas do sofá e a bochecha amassada e a outra mão no meio das pernas, dormindo de lado. Cada dia ela estava com uma roupa diferente, mas sempre algo muito estiloso e escuro, o menino só não sabia como ela conseguia dormir confortável com os acessórios em volta do pescoço e aquelas peças de roupa apertadas.
Harry não queria cair no clichê de criar uma paixão platônica pela melhor amiga do irmão mais velho, até porque se achava desinteressante demais para receber ao menos um olhar dela, por isso costumava passar a manhã inteira dormindo, a tarde estudando no próprio quarto e a noite no curso, só descendo para a sala ou cozinha quando era estritamente necessário nos dias em que a menina estava ali. E não era como se a presença dela o deixasse desconfortável na própria casa, só era da sua personalidade estar mais recluso e não socializar demais.
Outra característica da sua personalidade era o jeito meigo e delicado com que ele costumava andar e até se vestir, sempre preferindo babados, golas e pulsos rendados, mangas bufantes e camisas sociais estilo cropped, tudo muito clarinho e esbanjando elegância. Mesmo dentro de casa ele gostava de se sentir bonito, ainda que não fosse sair do quarto ou se mostrar para ninguém.
Nada disso tinha a ver com sexualidade, pelo menos até então Harry não sentia a necessidade de se rotular ou sair por ai ficando com várias pessoas até entender do que ele gosta, na verdade não havia sentido em se limitar dessa forma e a própria timidez o impedia de explorar tanto assim. Para ele era melhor se envolver com quem gostava ou tinha o mínimo de afeto, não importando a identidade de gênero da pessoa.
Foi assim com seu namoradinho de infância, com quem perdeu a virgindade aos 15, e foi assim com uma ficante que teve pouco tempo atrás, já com 17 anos. Ele não enxergava um padrão entre seus amores, o ex namorado era o típico popular do colégio, fazia parte do time de basquete, era grande e forte demais para a idade e não foi tão delicado com o cacheado.. Já a ex ficante era um amor, tão meiga que eles pareciam irmãos, eram muito fofos juntos e ela o deixou confortável para explorar um outro lado da vida sexual que ele não imaginava que iria gostar até então.
As duas únicas experiências e parceiros sexuais que teve eram distintas. O garoto lhe tomava sem cuidado e com pressa, típico para a idade que tinham, sem muito conhecimento ou resistência, e quase não se preocupava com o prazer do outro. Com a menina Harry aprendeu aos poucos a ficar por cima, era tudo calmo e próximo, com direito a selinhos delicados e muito tempo rolando nos lençóis.
Por isso se sentia muito confuso com a amiga do irmão.
Louis frequentava constantemente sua casa há pelo menos 4 anos e há poucos meses atrás ele passou a se sentir tímido quando pegava ela jogada dormindo no sofá, às vezes com a blusa larga embolada acima do umbigo ou então com as alças do body rendado caindo pelos ombros, quase mostrando demais dos montinhos empinadinhos e bem apertados, ou quando se esbarravam na porta de entrada ao sair a noite.
Ela era diferente de tudo que ele já se atraiu e por isso não entendia o que mudou no seu olhar para vê-la de uma maneira diferente só agora, sentindo as bochechas corarem e o estômago revirar com o mínimo contato visual. Além disso, não queria deixar o clima estranho para ela caso percebesse o que o mais novo estava sentindo, nem queria prejudicar a amizade tão longa e duradoura do próprio irmão.
Infelizmente só lhe restava gaguejar um pouco ao cumprimentá-la e depois apressar o passo morrendo de vergonha por isso.
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Mais um sábado tinha chegado e, como sempre, a menina estava já com os dedos doloridos e machucados por estar há horas tocando os fios grossos e rígidos da guitarra enquanto o amigo, totalmente suado e sem camisa, já sentia os músculos do braço e costas pedirem por uns minutinhos de sossego.
Finalizaram a última música da noite e pararam para reabastecer as energias com uma boa dose de salgadinhos e cerveja de qualidade duvidosa, respirando lado a lado jogados no pequeno sofá.
– Você vai passar a noite aqui, né? Meus pais não estão em casa hoje, teve alguma emergência no trabalho eu acho.. então dá pra dormir o quanto quiser sem se preocupar. – Jhonny falou assim que viu o horário na tela do celular. A amiga não dormia sempre ali com medo de incomodar os pais dele, mas já passava das 2h da manhã e não era seguro ir para casa tão tarde assim.
– Pode ser então.. só preciso avisar que vou ficar, espera ai um minutinho. – Levantou para mandar mensagem pros próprios pais, não que eles estivessem preocupados, sabiam que ela estava bem e provavelmente já estavam dormindo, mas era sempre bom garantir. – Você não vai sair daqui assim né? – fez uma careta olhando para o torso nu e todo suado do amigo. – suas vizinhas já falam sem ter motivo, imagina se verem a gente saindo daqui essa hora e com você desse jeito.
– Ah, cala a boca.. – levantou rindo. – Eu sei que seu sonho é que os boatos se tornem verdade. Vem aqui, vem. – começou a correr atrás da amiga simulando sons de beijos com os lábios. Ambos estavam rindo demais para uma madrugada silenciosa e só pararam ao entrar na sala de casa, ofegantes e com sorrisos largos nos rostos, e ao perceber uma presença deitadinha no sofá.
O sorriso largo nos lábios finos de Louis se transformou em um sorriso terno quando viu que Harry tomou um susto com a baderna dos dois que entraram ali e agora estava com as bochechas pegando fogo e as pernas encolhidas, sentado no sofá espaçoso da sala. Aparentemente ele estava aproveitando o final de semana para maratonar filmes sem preocupação com a hora de dormir e sequer lembrou que o irmão estava com companhia na garagem.
Na verdade, o cacheado sabia que Louis iria em sua casa naquele dia, só não imaginava que sem seus pais para convidá-la para dormir ali, ela mesmo assim passaria a noite. Por isso agora ele estava sentindo seu coração falhar as batidas, lembrando que estava vestindo uma camisa social branca de botões dourados com detalhes delicados de renda na gola alta e uma cueca da mesma cor por baixo. A camisa era larga e cobria até o início das suas coxas, o tecido leve, fino e molinho tão confortável que ele amava dormir apenas assim. Confortável e bonito como um príncipe.
Assim que tomou ciência de como o mais novo estava delicado e tão bonito, os olhos azuis demoraram analisando cada pedacinho exposto para si. As pernas longas nuas e dobradas com os joelhos próximos ao peito, as canelas juntas que taparam a visão da bundinha coberta pelo tecido branco da boxer, os dedos das mãos grandes que estavam ansiosos e aflitos tentando puxar mais para baixo o tecido da blusa, na tentativa de fugir pelo menos um pouco dos olhos afiados da mais velha, o peitoral subindo e descendo rápido e sem ritmo, chamando a atenção de Louis para aquela parte do corpo do menino onde o tecido era levemente transparente, dando o privilégio de ver duas sombras mais escuras onde ficam os mamilos dele.
Aquela tensão inicial durou poucos segundos mas para os dois pareceu que não iria acabar tão cedo. Assim que entrou de vez no cômodo e o amigo mencionou que iria comer algo rápido e “capotar” na cama, falando ainda algo sobre a amiga já ser de casa e que poderia se sentir confortável ali, Louis estava agindo no automático, suas pernas grossas a levando para sentar no sofá macio ao lado do cacheado que ainda estava petrificado de vergonha.
– Acho que essa vai ser minha cama hoje, príncipe. – A voz fininha rasgou a garganta seca e Harry pareceu sair do transe em que estava. O menino abriu bem os olhos verdes, olhou para o espaço acolchoado entre eles e de volta para as orbes azuis, entendendo que ela iria dormir ali.
– Ah, claro. É, hm.. claro, eu já vou subir. – tentou sair dali sem movimentos muito bruscos para não subir o tecido que lhe cobria, mas uma mão com anéis grossos pousou em sua coxa esquerda o impedindo de levantar. A respiração travou imediatamente na sua garganta.
– Eu ainda não estou com tanto sono assim e o sofá é bem grande, sabe.. Você pode terminar de assistir o filme se quiser. Não precisa ir só por minha causa. – Deu um leve aperto na carne lisinha sob seus dedos e soltou, deixando de notar como o músculo se tornou tenso e a pele arrepiada com esse contato.
– Hm, é.. – Harry engoliu em seco, cogitando mesmo ficar ali mais um pouco. Suas pernas estavam tão moles e sua cabeça rodando tanto que não tinha certeza se conseguiria subir as escadas até o próprio quarto sem passar um vexame maior. – Sim.. eu posso ficar, quer dizer, eu vou assistir mais um pouco.
O maior tentou focar os pensamentos em como o convívio com a garota ao seu lado era normal e não tinha motivos para ficar nervoso, afinal ela o conhecia desde que ele era um pirralho e se soubesse do seu interesse provavelmente iria dar risada. Analisou também como as roupas deles eram diferentes, estilos tão opostos.
Louis estava com uma saia plissada de estampa quadriculada em tons vermelhos por cima de uma meia arrastão e com uma blusa de cetim e manga longa preta, o coturno provavelmente esquecido em algum lugar no caminho da garagem até ali. Não dava pra ver alças de lingerie ao longo do tecido que pendia dos ombros magrinhos, mas a blusa era folgada o suficiente para não marcar os seios desnudos.
Harry só percebeu que estava olhando demais para a garota ao seu lado quando sua análise minuciosa de tudo que compunha o visual dela subiu o suficiente para encontrar os olhos azuis já lhe encarando e um sorriso de lado presente nos lábios rosados. Ele tentou virar o rosto e desviar o olhar rápido o bastante, projetando um barulho forçado na garganta, para disfarçar. Mas era tarde demais.
– Tudo bem, gatinho. Você pode me olhar o quanto quiser. – Tranquilizou o menino ao ver como ele parecia mais nervoso a cada segundo. – Você também é tão bonito que eu passaria horas encarando se isso não fosse te deixar muito vermelho. – Seu tom de voz era baixo para combinar com a fragilidade do momento. A garota foi obrigada a soprar um riso ao que o garoto corou extremamente forte assim que ela terminou de falar.
– E-eu sou? Digo, você acha mesmo? – As duas covinhas que despontaram pelo rosto corado fizeram Louis se sentir ainda mais atraída.
Fazia algum tempo, pelo menos desde que Harry terminou o último caso em que ele estava envolvido, que ela vinha o observando. O jeitinho educado e sempre gentil dele faziam ela querer estar sempre por perto, mas pela última namorada que o garoto teve, e por ela ser tão diferente de si, nunca cogitou ter a mínima chance.
– Sim, príncipe.. Você é a pessoa mais fofa e linda que eu conheço. – Louis falava se aproximando ainda mais do outro, até que as pernas estivessem coladas lado a lado. – Eu posso te beijar, Haz?
As orbes azuis não tinham outro foco senão os lábios gordinhos e vermelhos de Harry. A respiração quente que saía pela boca entreaberta batia no rosto da garota ao que ela encurtava a distância entre eles.
– Ahn.. si-sim, é.., pode, Lou. – Ele não sabia se fechava bem os olhos para sentir a carne quentinha e molhada deslizar pela sua boca ou deixava-os bem abertos para ter certeza que nada disso era um sonho.
Louis ainda deu um sorrisinho de lado antes de juntar totalmente seus lábios ansiosos aos do menino. As mãos pequenas e cheias de anéis foram parar na cintura fininha e macia, percebendo como a blusa alheia já estava embolada ali pela agitação do mais novo. Deslizou os dedos por dentro da camisa, apertando a pele quente com pressão suficiente para ouvir um ofego manhoso ao que Harry precisou separar do beijo para gemer livremente.
Ver como o garoto estava manhoso e totalmente entregue às suas mãos foi o passe livre que Louis precisava para tomar com mais fome a boca alheia, fazendo as línguas se encontrarem ainda fora dos lábios, totalmente molhadas e sedentas. O ritmo era febril e envolvente, as mãos do cacheado bem presas no rosto fininho ditavam a direção e intensidade que queria ser beijado, ele sentia seu tronco queimando a cada centímetro que as mãos da menina subia desde a cintura até o peitoral delicado, resvalando sem pretensão nos mamilos amarronzados extremamente durinhos.
Uma das pernas do mais novo estava jogada por cima das pernas grossinhas e cobertas pela meia-calça, a cueca branca que ele usava há muito tinha sido descoberta e todos os beijos e toques pelo seu corpo estavam deixando ele muito necessitado. Necessitado ao ponto de tomar impulso com a perna que ainda estava sobre a menina e a outra dobrada no sofá que estavam sentados, para esfregar sua extensão rígida na coxa de Louis. Ele fazia tudo sem perceber e assim que teve o pescoço branquinho chupado com força, sabendo que iriam ficar marcas ali, o menino se viu montando inteiramente no colo alheio.
Foi só dar a primeira rebolada no colo da garota e sentir as duas mãos dela apertando sua bunda que Harry congelou, separando completamente da boca que lhe deixava delirando, querendo se enterrar de vergonha. Ele estava em um impasse, com os olhos arregalados e bochechas pegando fogo. Não sabia o porque estava agindo assim com Louis, seu corpo simplesmente entendeu que iria ser cuidado e não o inverso.
O problema era que com a única outra mulher que ficou ele não se sentia assim. Não queria ser fodido por ela como queria com Louis. Porém, não sabia se a menina iria lhe entender e gostar desse seu lado ou simplesmente ia rir da sua cara, vendo que o mais novo não sabia como agir estando com uma mulher.
– Ei, gatinho, olha pra mim. – percebendo como a respiração do outro estava acelerada e ele parecia estar surtando internamente, Louis falou. – Tá tudo bem, sim? Eu posso cuidar de você, Haz.. um menino tão lindo no meu colo, estou me sentindo lisonjeada. – os olhinhos verdes brilharam com a fala e os dentes do maior capturaram o próprio lábio inferior, ainda estava envergonhado, mas gostava de ouvir tais elogios.
– D-desculpa, eu não sei o que deu em mim. – Tentou descer do colo da mais velha, sem sucesso. As mãos que tinham se afastado durante esse tempo, voltaram seguras para as coxas claras, tendo certeza que o maior não iria para lugar nenhum.
– Só relaxa, tá tudo bem. – Louis falava à medida que ia depositando beijinhos curtos na pele do pescoço que estava tão bonita já com algumas manchas avermelhadas, vendo como ele tremia a cada novo contato. – Você é tão gostoso, Haz.. suas pernas ficam tão bem em cima de mim – aproveitava para esfregar a palma por toda a extensão longa das pernas dele, até chegarem na bundinha empinada e ainda distante, pressionando um pouco para que ele chegasse mais perto. – Sua bunda cabe tão bem nas minhas mãos, gatinho, você vê? Tão, tão delicioso rebolando pra mim.
As palavras tinham produzido efeito, afinal. Harry sentia seu pau cada vez mais duro e molhado, as orelhas quentes e o corpo inteiro arrepiado, não conseguia parar de se mexer inquieto sobre Louis e rebolar devagarinho no colo dela. As mãos lhe apertavam em todos os lugares disponíveis e a boca nervosa que ia deixando beijos estalados e pequenas mordidas pelo pescoço que estava estendido para trás, para facilitar o acesso, mordia também as clavículas tatuadas. O mais novo deixava sons manhosos e baixinhos deslizarem pelos lábios enquanto fazia uma bagunça no visual da garota, deixando os fios totalmente despenteados com suas mãos inquietas e as roupas amassadas com seus movimentos cada vez mais intensos.
– Eu vou cuidar de você hoje, quero ver os olhos mais lindos do mundo revirando e chorando de prazer. Você quer, gatinho? Quer que eu faça você gozar bem gostoso na minha língua ou você prefere meus dedos?
O tecido branco ia deslizando pelo corpo de Harry enquanto Louis abria com uma lentidão agonizante cada botão, os detalhes da roupa raspando no mamilo sensível do garoto, ocasionando ainda mais gemidos após toda a fala da menor. Uma série de “sim” e “Lou” saíam baixinhos dos lábios vermelhos e o quadril do maior não parava o atrito, que pegava cada vez mais velocidade, sentindo seu pau pressionando a barriga magrinha de Louis e suas coxas arderem por causa das linhas da meia-calça arrastão que raspavam ali a cada vai e vem.
Assim que Harry só tinha a cueca cobrindo seu corpo, Louis tomou impulso com as coxas e virou eles no sofá, deixando o garoto deitado de frente para si. Os cachos escuros revoltos no topo da cabeça dele faziam contraste com o tecido claro do móvel, os braços longos rapidamente puxaram a menina de volta para o meio das pernas desnudas e as bocas se encontraram, mas não por muito tempo.
Louis passou a descer os beijos e lambidas largas por todo o peitoral magrinho, dando atenção aos montinhos rígidos que imploravam pela sua língua e dentes. Os mamilos amarronzados pulsavam em dor a cada mordida que ela dava e logo depois esquentavam ao que a saliva espessa escorria por ali, deixando tudo molhado. Harry sentia que podia gozar apenas assim de tão sensível que estava e por isso prendeu com força as coxas ao redor do quadril largo da mais velha e infiltrou suas mãos pelos fios curtos, segurando com firmeza a cabeça dela à uma distância segura para que pudesse ter algumas respirações completas.
– Espera.. espera só.. – Louis deu um sorriso convencido ao encarar o estado do mais novo.
– Olha só para você, amor. Eu tô encantada com esses olhinhos brilhantes, você parece a porra de uma obra de arte, gatinho. – Louis notou o corpo sob ela ficar ainda mais ofegante, se possível, e as pernas agitadas, esfregando sem controle ao seu redor. – E os seus gemidos? Eu poderia te ouvir assim por horas sem parar, são tão manhosos que-
– Não, não.. Shh.. por-por favor, hm.. – Harry se sentia como um elástico, tão esticado que estava prestes a romper. Não sentia mais os batimentos do próprio coração, sem saber se estavam tão rápidos para notar ou se tinha finalmente parado depois de tudo isso, só sabia que lágrimas gordas escapavam pelos olhos claros e que seu corpo todo tremia.
– Você está indo muito bem, amor. Vou te ajudar, tá? Você pode gozar quando quiser, não quero que se segure. – tranquilizou o garoto com dois beijos na bochecha e na testa antes de se direcionar até a única peça restante no corpinho delicado. A cueca branca estava tão molhada na frente que parecia que o garoto já tinha gozado, mas o líquido claro da pré-porra não deixava enganar.
Ao perceber como o maior estava perto demais de esporrar tudo sem que ela chegasse aonde realmente queria há muito tempo, Louis tratou de retirar rapidamente o tecido molhado, liberando a extensão rígida e arroxeada do maior, que tinha a cabecinha tão babada que dava água na boca. Ela não iria passar vontade, portanto colocou a língua para fora e direcionou até o membro duro, vendo ele pulsar sozinho e liberar mais uma gota incolor, um átimo antes dela lamber toda a carne quente.
A língua molhada deslizava desde a glande sensível até a base tensa, sentindo o gosto adstringente e o peso da extensão na ponta da língua, até preencher a boca quente por completo, engolindo até onde conseguia sem engasgar.
Estava tão concentrada em chupar e dar o seu melhor para o cacheado que perdeu o momento em que os olhos verdes reviraram na própria órbita e Harry levou as mãos aos cachos, puxando com força e descontando todas as sensações ali, deixando, também, que gemidos altos soassem pelo cômodo. O pescoço branquinho e com manchas vermelhas redondinhas e molhadas, estava totalmente estendido, com o topo da cabeça apoiado no acolchoado macio do sofá e o montinho sobressalente que era seu pomo de adão subia e descia sem parar, engolindo a saliva e deixando sons obscenos e graves escaparem do fundo da garganta.
Harry sentia o músculo molhado girando ao redor da sua extensão ainda dentro da boca tão habilidosa da outra, mas seu mundo pareceu parar quando as lambidas foram direcionadas mais para baixo. A garota passou a deixar beijos estalados pela base do membro do cacheado, lambeu uma listra gorda pelas bolas pesadas e cheias e desceu até encontrar a entradinha que piscava em ansiedade.
Louis encarou os olhos verdes para ter a confirmação de que poderia seguir em frente, então deixou um beijinho leve em cima do buraquinho, vendo o menino tremer imediatamente e a pele alva se arrepiar. Não demorou para estar sugando e lambendo de cima a baixo, chupando e pressionando a língua até vencer pelo menos um pouco a resistência do maior e conseguir penetrar a pontinha da língua.
Bastou essa pequena invasão para que o pau do cacheado pulsasse involuntariamente, as veias quase explodindo pelo sangue concentrado ali, e ele gozou. A porra branquinha manchando o dorso magro e suado, as pernas tremendo e aprisionando a cabeça da garota que ainda estava ali, a tensão imperando sobre os músculos antes de relaxá-los por completo, deixando o garoto com membros moles, respiração descompassada e olhos fechados, jogado no sofá.
– Que delícia, gatinho. Você é tão bom, gozou tão gostoso pra mim.. que privilégio, meu bem. – Sussurrou engatinhando para cima até estar cara a cara com o garoto sorridente e feliz pelo recente orgasmo.
– E você.. hm, eu- eu posso? – Harry falou, manhoso. Não sabia das preferências de Louis, mas queria retribuir da forma que ela deixasse.
– Eu fiquei tão molhada de te ver.. Você quer sentir? – Sorriu com a pressa com que obteve a resposta. A cabeça cacheada balançando em afirmação antes mesmo de terminar sua fala e as mãos ansiosas precisaram ser contidas antes que ele adentrasse a saia dela. – Eu vou gozar gostosinho nos seus dedos, tá? Vamos ser rápidos hoje, mas depois eu quero aproveitar tudo de você com muita calma.
Harry não podia estar mais feliz com a declaração. Saber que iriam ter uma próxima vez quase podia lhe deixar duro novamente.
Logo o menino teve sua mão direita sendo guiada por baixo da saia, sentindo na ponta dos dedos o tecido da meia arrastão e da calcinha que Louis usava. A própria garota enganchou os dedos na borda do tecido totalmente encharcado pelo líquido viscoso da lubrificação, afastando para o lado e liberando espaço suficiente para os dedos magrinhos e gelados do maior encostarem na bocetinha, tendo como barreira apenas os fios esparsos da meia.
Louis viu que não precisava, mas se sentia melhor guiando e direcionando os dedos alheios em sua grutinha. Estava entre as pernas de Harry, ainda por cima dele, e com a própria mão por cima da mão do garoto, que lhe masturbava tão bem. Os fios grossos que raspavam vez ou outra pelo clitoris, sendo uma textura que só agregava ainda mais em tudo que estava sentindo.
Logo o quadril largo da mais velha passou a simular estocadas enquanto tinha toda sua bocetinha sendo esfregada cada vez mais rápido. O orgasmo tão próximo que a única alternativa para não soltar gemidos escandalosos era chupar e mordiscar os lábios gordinhos do outro, judiando também o pescoço e mamilos sensíveis que estavam à sua disposição.
Harry estava nas nuvens. O corpo tão leve após ter um orgasmo, os dedos quentinhos e molhados, sendo tão útil em ficar deitadinho com as pernas jogadas ao lado da mulher sobre si, deixando ela se esfregar na sua mão como gostava até uma rebolada mais forte e intensa, seguida das pernas tremendo e uma expiração longa, indicarem que ela também tinha gozado.
°°°°°
Poucos dias passaram desde o primeiro contato íntimo e a tensão que já era complicada, ficou ainda mais difícil de esconder. Os olhares demoravam um no outro, as lembranças na mente os deixavam com sorrisinhos cúmplices e sugestivos, e a proximidade fora do comum entre eles era explícita.
Talvez não fosse a melhor ideia, mas quando Louis soube que Jhonny teve que ir dirigindo o carro para levar os pais na cidade vizinha e que não iria voltar até a manhã seguinte, ela preparou uma pequena mochila com algumas coisas que poderia precisar e partiu ao seu destino de todo final de semana, só que agora com um objetivo diferente.
Não foi surpresa quando a porta foi aberta por um cacheado bastante confuso e vestindo um shortinho solto rosa bebê e uma blusa larga estilo cropped branca. Os olhos verdes, um pouco desacreditados, analisaram a mulher do outro lado da entrada de casa, ela parecia pronta pro abate. Nos pés um coturno pesado, uma calça de couro pouco mais larga que as pernas grossas e bunda farta e uma blusa que podia ser definida como nada menos que obscena.
As pernas pálidas do cacheado se forçaram uma contra a outra, esfregando a pele quase nua, quando seus olhos focaram na regatinha muito justa e totalmente transparente, parecia feita por aqueles tecidos de tela furadinhos e com glitter esparsos, deixando os peitos pequenos e redondos à vista de qualquer um. As jóias prateadas que enfeitavam os biquinhos rosados deixaram a língua do garoto mais pesada e consciente dentro da boca.
Um impulso ciumento tomou a mente dele ao imaginar quantas pessoas tiveram a mesma vontade de chupar os piercings metalizados durante o caminho da casa de Louis até ali. No mamilo direito a argola era do tipo que dava a volta por cima do biquinho em dois chifres, como as tiaras de diabinho de halloween, e no esquerdo apenas duas bolinhas podiam ser vistas em cada lado, típico das jóias retas. Por isso, Harry se viu puxando a garota com rapidez para dentro do imóvel antes mesmo que uma palavra fosse despejada por algum deles.
– Oi pra você também gatinho, muito bom te ver.. – Louis sorriu encurralando o maior numa parede próxima a entrada, sabendo muito bem o efeito que causava, vendo como ele não conseguia desviar os olhos dos seus seios e levantava as mãos em rendição. – Soube que está sozinho hoje.. um garoto tão bonito precisa de companhia, não acha? Eu trouxe algumas coisas que te prometi da última vez. – Sorriu com os dentes à mostra e só assim Harry se deu conta da bolsinha de lado que tinha a alça suspensa pelo ombro pequeno dela.
– Sim, é.. Oi Lou – Sorri tímido. – V-você quer entrar, quer dizer, você já entrou, digo, você quer tomar alguma coisa? Uma água e.. tal. – A fala dele era nervosa e meio sem jeito, as mãos juntinhas na frente do corpo alto e os pés inquietos, se movimentando para frente e para trás sem sair do lugar e sem conseguir olhar diretamente para as orbes azuis.
– Ei, relaxa príncipe. – juntou os corpos com calma, colocando uma das mãos pousadas acima da cintura que era moldada tão bem pelo elástico do short e dava a visão completa da V-line bem marcada do garoto, e a outra apoiou no rosto dele, levantando o queixo e direcionando o olhar para que lhe encarasse. – Sou só eu aqui, não precisa ficar com vergonha. Você tá tão fofinho hoje, meu bem.. esse shortinho rosa combina tanto com sua pele branquinha.
Após tal fala o corpo de Harry relaxou quase imediatamente, ele sentia as pernas ficarem mais leves e o rosto mais pesado no apoio firme que era a mão pequena lhe segurando. Percebendo que o menino começou a entrar no clima e dispersou o nervosismo, Louis puxou com delicadeza a mão dele e o guiou até as escadas, subindo para o quarto alheio como se fosse seu.
Louis nunca tinha entrado em tal cômodo, mas assim que bateu os olhos nos móveis claros tão bonitos e a cama bem arrumada, percebeu que era exatamente o que imaginava para Harry. Mas não iria perder tempo analisando o local e, por isso, tratou de colocar o mais novo na cama, caindo por cima dele e juntando os lábios.
O beijo, diferente da primeira vez, não era mais inseguro e calmo, agora eles conheciam a forma de se encaixar, de movimentar a cabeça, os lábios e a língua, bem como sabiam quando morder, suspirar e gemer. As mãos da garota exploravam mais uma vez o corpinho delicado que tanto sentiu saudade, aproveitando o pedaço de pano faltante na barriga para infiltrar sua mão por ali, dedilhando de levinho toda a região para ver como Harry prendia a respiração e contraía o abdômen magrinho. Não foi surpresa para ela sentir duas mãos meio trêmulas subirem pela sua cintura até encostar de leve nos peitinhos expostos, o polegar ansioso para brincar com os mamilos enfeitados, e o maior separou do beijo que trocavam com um gemido ao sentir o metal geladinho na ponta dos dedos.
Um sorriso pretensioso surgiu nos lábios finos e a mais velha se levantou, deixando o outro ainda deitado e lhe olhando com as orbes brilhantes. Em poucos movimentos já tinha retirado os calçados e descia a calça pelas pernas, sem pressa nenhuma, até estar apenas com a blusa transparente e uma calcinha lisa preta. Olhou para o cacheado que agora sustentava uma bela ereção entre as pernas e esfregava a palma das mãos nas próprias coxas, como se quisesse descontar em algo sua ansiedade.
– Você quer ficar nu pra mim, gatinho? Ou prefere que eu tire cada peça do meu jeito? – Louis falou, voltando a subir pelo corpo grande enquanto Harry abria e fechava a boca sem conseguir formular palavras coerentes para responder. Devia ser uma escolha bem difícil para ele e por isso não conseguiu decidir, apenas suspirou quando sentiu beijos longos serem depositados por toda a pele da sua barriga e peito, não percebendo que o tecido da sua blusa subia junto com a garota. – Deixa que eu vou cuidar do meu menino delicado, não é? Você já é tão perfeito deitadinho por baixo de mim, que não precisa se esforçar para me deixar pingando de tesão.
– Si- hm, sim Lou, por favor.. – a saliva acumulada no fundo da garganta não ajudava, fazendo o menino se engasgar em meio aos gemidos.
Assim que a parte de cima já não impedia a visão das clavículas tatuadas e dos mamilos amarronzados, os beijos molhados se direcionaram até a parte de baixo. Os dentes afiadinhos da menor contribuindo para descer o elástico rosa junto com as mãos habilidosas, percebendo que o cacheado não usava nada por baixo assim que Louis sentiu a extensão bater pesada em sua bochecha ao que foi liberada sem cuidado nenhum. Travou por um segundo, direcionou os olhos azuis até os verdes que já estavam com o foco sobre si e virou a cabeça o suficiente para que o pau deslizasse por sua boca aberta, não perdendo tempo com preliminares tímidas e já cobrindo o que podia aguentar com a boca molhada e quentinha.
Harry se viu sem força alguma, o que já era esperado quando se tratava de sexo com Louis, e só abriu ainda mais as pernas que estavam estendidas no colchão e deixou que a língua da garota lhe deixasse totalmente fora de órbita. A cavidade lhe abrigava tão bem, sobrava muito pouco da sua extensão para as mãos pequenas darem conta, os lábios rosados totalmente esticados desciam e subiam com confiança, aumentando a velocidade à medida que Harry se sentia cada vez mais perto e quando ele estava prestes a segurar bem os fios castanhos e gozar naquela boquinha, a menina fazia questão de apertar bem a base do seu membro, retirar totalmente da boca e deixar que só a respiração dela batesse contra a glande sensível.
Essa espécie de brincadeira sádica que a mais velha estava fazendo com ele se repetiu tantas vezes que os gemidos de Harry já estavam desesperados e chorosos, estava há tanto tempo no limite que demorou alguns segundos para registrar os dedos molhados se esgueirando pela sua entrada, rodeando o músculo tenso até ele relaxar e se deixar ser penetrado ao menos um pouco. O maior abriu os olhos que nem sabia quando tinha fechado e teve que piscar algumas vezes para liberar as lágrimas que tinham se acumulado nos cílios grandes, e assim que olhou para baixo pôde notar alguns objetos em cima da cama que nem sabia de onde haviam saído.
Ao lado da sua perna direita tinha um plug metálico com uma pedrinha roxa na base, nunca tinha usado nada do tipo, mas sentiu seu estômago gelar com a possibilidade. Do outro lado, apoiado próximo a uma das mãos de Louis, tinha um consolo, por esse sim Harry se sentiu nervoso. O brinquedo devia ter em torno de 15cm, tinha uma cor também roxa por dentro e uma capa peniana transparente e de silicone por cima, algumas texturas compunham a peça, fazendo com que o pau do cacheado pulsasse sozinho nas mãos da mulher que parou o que estava fazendo para entender o que tinha ocasionado tal reação.
– Gostou do meu brinquedinho, amor? Ele vai estar em você daqui a pouco, vai te preencher tão bem, te deixar tão cheio e satisfeito.
– Lou.. – respirou fundo tentando focar no que queria dizer e não se distrair com a mão que ainda apertava forte ao seu redor e os dois dedos deslizando em seu interior. – Tá doendo tanto-humf, eu-eu tô tão sensível.. por favor.. eu preciso gozar, me deix- deixa, por favor? – a voz ofegante e manhosa estava tão desesperada que o fazia se gaguejar com a afobação.
– Aguenta só mais um pouquinho, Haz.. você está indo tão bem, sendo tão bom pra mim. – deixou um beijinho na ponta vermelha da glande e retirou por completo os dedos da entradinha do outro, ouvindo um resmungo baixinho e impaciente.
Com esse pequeno momento de sossego, Harry finalmente percebeu o que era o líquido quentinho e pegajoso que Louis usou para lhe deixar pronto para uma penetração. O brinquedo fálico estava sendo direcionado pela mão pequena até o meio das coxas grossas e bronzeadas da garota, que havia tirado a calcinha em algum momento enquanto o cacheado estava preso no próprio delírio, e agora passava a extensão siliconada por toda a grutinha molhada, espalhando a lubrificação dela por todos os lados até sentir ser o suficiente.
O pau de Harry despejou uma quantidade absurda de pré-porra com a visão e ele precisou fechar as pernas com força, pressionando as próprias bolas entre a carne macia, para se controlar e não gozar intocado. No entanto, seu alívio foi momentâneo e de repente sentiu seus joelhos serem dobrados e afastados, dando a visão completa do buraquinho que se contraía para a menina, ainda vazio.
Louis não sabia se essa era a primeira experiência com um pênis de brinquedo para o maior, mas preferiu prevenir e subir beijinhos pela lateral do membro rígido e com as veias grossas ao mesmo passo que direcionava a cabecinha macia e lubrificada até a entrada dele. Harry se sentiu contrair antes mesmo dela conseguir penetrar alguns centímetros, sorte que a distração tão gostosa em seu pau e a mão desocupada da garota que subiu até apertar seus mamilos conseguiram lhe deixar relaxado até estar completamente preenchido. Fazia um tempo desde que teve essa sensação com o namorado da adolescência e ele estava com medo de movimentar qualquer parte do corpo, por isso seus músculos enrijeceram e algumas gotas de suor frio se acumularam na raiz do cabelo.
Percebendo que o nervosismo de Harry poderia o deixar desconfortável, a mais velha subiu totalmente seu tronco até ter os peitinhos durinhos na direção da boca vermelha do cacheado, ainda com a mão direita movimentando devagar a extensão que conseguia vencer a resistência dele aos poucos, entrando e saindo calmamente com a ajuda de toda lubrificação que estava ali.
– Meu gatinho.. É tão gostoso te foder assim, olha como você se alarga direitinho para receber tudo o que eu te dou. – Elogiava, observando os olhos verdes ficarem vidrados e a boca gordinha se abrir ao que ela exibia e esfregava os montinhos levemente bronzeados nos lábios alheios. – Você quer me chupar, amor? Tão sedento em me agradar, ansioso por um elogio, não é?! – Sorriu orgulhosa com o gemido mais grave e mais alto que o menino soltou, guardando na mente a visão dos olhos fechados com força e a boca totalmente aberta. Também fez questão de lembrar de que jeito sua mão estava posicionada para alcançar o ângulo que o fez gemer estridente.
A partir daquele momento Louis sabia que definitivamente não iria demorar para que Harry gozasse muito forte dado o tempo que estavam nesse joguinho de ir até o limite e parar com todo o contato. Foi pensando nisso que ela retirou, uma última vez, tudo que estava dando prazer ao maior, deslizando o objeto de silicone para fora da entradinha que já estava vermelha e alargada. Até ouviu um choramingo, muito parecido com um choro de verdade, mas não se importou muito, sabendo que ele iria preferir o que estava por vir.
Pegou o plug que estava sobre a cama, molhou com a própria saliva dessa vez e se apressou em penetrar Harry novamente, aproveitando para tirar a própria blusa que ainda vestia enquanto via a gota de metal deslizar para dentro do menino até ter apenas a pedrinha roxa enfeitando a bundinha pálida.
– Eu quero você sentado, príncipe. Consegue fazer isso por mim? – deu um sorriso terno e segurou as mãos grandes e instáveis.
– E-eu não sei, Lou. – A pupila negra já tinha tomado conta das orbes verdes e era visível o quanto ele estava afetado, devia estar se segurando tanto e Louis se sentia privilegiada por isso. – A-acho que, hm.. eu posso? É.. acho que si- ah! – O gemido saiu gritado assim que o garoto sentou e sentiu a pontinha atingir justamente a sua próstata. O corpo ficou travado e os olhos arregalados até se acostumar com a sensação de ter aquele pontinho especial atingido sem intervalo, de modo que não conseguia respirar completamente, ficando cada vez mais ofegante e manhoso.
Após ver que ele estava confortável na medida do possível, Louis passou as pernas pelo quadril de Harry, posicionando uma em cada lado, masturbou o membro sensível dele, espalhando a lubrificação que estava acumulada na glande rubra, e direcionou a extensão até sua bocetinha, descendo sobre ela e deixando todo o membro bem quentinho e molhado dentro de si.
Harry levou as mãos até o quadril da garota em uma velocidade absurda e apertou a carne dali com muita força, tentando descontar na pele morena tudo que estava sentindo. Seu pau estava tão sensível que ter a menina bem encaixada, recebendo todo o membro nas paredes apertadas, causava dor. Jogando a cabeça para trás para respirar melhor, pois se sentia tonto e sufocado, quase perdeu o equilíbrio de tão desnorteado que estava.
A intensidade do que estavam fazendo pareceu triplicar assim que a menina passou a se mover, descendo e subindo pela extensão, rebolando pra frente e para trás a fim de ter seu clitóris friccionado pela virilha do maior, ocasionando, consequentemente, que o plug ainda dentro dele pressionasse com mais frequência e mais força a entradinha do cacheado. Ele não sabia mais em que parte do corpo estava seu foco de prazer, sua mente tão nublada que virou tudo uma coisa só e ele precisou abocanhar o mamilo rosinha que estava em sua frente para não gritar mais do que já estava fazendo. Em verdade, ele deixou de ouvir e ver o que estava acontecendo ao seu redor, já que se viu muito focado em ter sua boquinha preenchida pelo metal gelado, sua próstata surrada e seu pau fodido.
– Lou! Lou! E-eu, não.. hm.. não, espera- oh, porra! – Harry estava confuso com os próprios desejos. Sabia que iria gozar, queria um tempo para respirar, mas não conseguia largar o tronco da menina, que tinha acabado de abraçar forte enquanto implorava para parar. – Eu- Lou! E-eu vou gozar, por- por fav – engasgou com a própria saliva, ainda sem perceber que a garota, assustada, estava paradinha desde que ele começou a ficar tão agitado e era seu próprio quadril que impulsionava para cima e voltava a sentar com força.
– Vem amor, goza bem gostosinho para mim. Você foi um menino tão bom, aguentou tudo tão bem.. pode gozar, gatinho.
Louis seguia falando palavras de afirmação, encantada com a forma que o garoto estava entregue em seus braços. A cabeça cacheada apoiada em seu abdômen e os braços longos lhe apertando em um abraço desajeitado, algumas lágrimas molhavam seu umbigo, e o movimento das estocadas em sua grutinha não paravam, se tornando ainda mais frenéticos a cada segundo.
A garota sentia seu clitóris arder pelo atrito ininterrupto e gemia abertamente direto na orelha do maior enquanto seus dedos faziam um cafuné nos cachos bagunçados apoiados em seu peito. Estava quase lá e deu um sorriso largo quando o aperto em seu tronco se tornou mais intenso, seu grelinho foi pressionado com mais força na pélvis do cacheado e sentiu o pau dele o mais profundo possível, uma última estocada antes de sentir jatos quentes serem esporrados no seu interior ao mesmo tempo em que as paredes da bocetinha se estreitaram ainda mais, liberando o orgasmo da garota.
Tudo tão intenso que Louis teve que apoiar a testa no ombro suado do maior, que ainda estava na mesma posição, encolhidinho como podia, e deu uma risada desacreditada. Nunca passou pela sua cabeça que aquele garotinho delicado lhe proporcionaria o melhor sexo da porra da sua vida.
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lost on the way to you
lee chan x leitora
ser tão próxima de chan talvez tenha te feito ir muito além de apreciar o quão talentoso e incrível seu amigo era. o último incentivo que você precisou pra parar de guardar tudo aquilo dentro de si foi vivenciar mais uma das conquistas dele.
gênero: fluff
pt-br
conteúdo: leitora fem, friends to lovers (amizade um tanto longa, não me aprofundei em questões muito sérias, apenas paixão e carinho), declarações e beijos e afeto e o lee chan é muito amável.
avisos: fluff e fluff e friends to lovers. e o tamanho disso também merece um aviso, porque não tem nada além de contexto e duas pessoas apaixonadas.
contagem: ± 4300 palavras (foi mal, perdão, desculpa, socorro)
notas: talvez tenha ficado longo demais (ainda mais sendo uma ask) pelo puro fator contextualização e porque esses dias eu tenho ficado meio ??? sabe ??? então fui indo e indo e indo. eu poderia até culpar o dino, mas o coitado não tem culpa de colocar minha cabeça pra pensar infinitamente (motivo pelo qual não tinha conseguido postar pra ele antes, sempre fica algo longo e raramente me agrada). de qualquer forma, boa leitura e perdoem os errinhos e caso tenha ficado terrível <3
não era o primeiro solo de chan, porém era a primeira vez que sentia aquele nervosismo o corroendo por completo. talvez por ser uma grande competição e o palco expressivamente maior do que os quais havia se apresentado antes, mas era o esperado quando o sucesso dos sebongs, o principal grupo de dança do estúdio, crescia exponencialmente.
as competições se tornavam mais sérias e as apresentações recebiam cada vez mais atenção. chan gostava muito daquilo, diria facilmente que era uma grande paixão. e, por mais confiante que se sentisse na maior parte do tempo, vez ou outra a realidade o batia no rosto. era sério, era real, estavam recebendo todo o reconhecimento que almejavam. como não sentir um pouco da pressão?
você, por outro lado, tinha plena certeza de que lee chan seria perfeitamente impecável. tendo feito questão de estar presente em cada ensaio que pôde dentro do seu tempo livre, conseguiu acompanhá-lo aprimorando a coreografia com o passar dos dias, até que fosse puramente o estilo dele em cada passo. cada mínimo movimento exalava lee chan. e, por mais que apreciasse a dança dos demais, na sua cabeça, só ele poderia performar aquilo com tanta fluidez e técnica.
então te deixava perdida vê-lo tão preocupado com cada pequena coisinha desde o dia anterior.
— chan, para de andar de um lado pro outro, seu cabelo vai ficar horrível — aquilo o fez congelar, realmente preocupado em estragar o penteado, ou suas roupas. — fica calmo que ainda tá tudo no lugar. só... relaxa um pouquinho, tá?
— relaxar... você viu quem são os jurados?
— vi sim. acha que se eu jogar um charminho neles tem chance da sua nota ser maior?
— nem pensa.
— eu to brincando, lee chan. o que vai conquistar eles é o seu charme. e a dança, é claro.
— nada de flertar com jurados, você veio me dar apoio moral, poxa — a risada foi inevitável quando a preocupação de chan foi substituída pelo beicinho consternado.
— você vai me ver te dando todo apoio lá da plateia, não se preocupa.
um staff apareceu, dizendo que faltavam poucos minutos pra performance de chan. era sua deixa pra encontrar um lugar com a vista perfeita para o palco.
— por mais que você não precise de sorte porque a coreografia é impecável e vai fluir de você como se fosse a coisa mais natural do mundo, boa sorte — ajeitando a jaqueta e verificando mais alguns pequenos detalhes, você deu um último abraço rápido nele antes de se afastar.
— obrigado — ele sorriu, o olhar muito mais tranquilo do que há minutos atrás.
você tinha quase certeza que não sairia sã daquele evento se tivesse que lidar com a multidão sozinha e foi a falta de sorte de minghao que o fez ser sua companhia. ele deveria ser a dupla de soonyoung no palco, porém uma pequena lesão o impediu, mas não era nada que um mês de descanso não resolvesse. a dor de cabeça maior foi escolher outro para ser o par de soonyoung — que chamaria de destino ele ter sido colocado com jihoon.
no geral, ficar perto de minghao era muito bom. a menos que ele decidisse jogar um pouquinho da realidade contra você, algo que parecia disposto a fazer hoje também.
— deu um beijo de boa sorte nele?
— não é como se ele precisasse.
— talvez ele não precise mesmo de sorte, mas você precisa de um pouquinho mais de coragem — é, talvez a companhia de minghao fosse deixar sua mente ainda mais turbulenta hoje.
— hao...
— tudo bem, eu entendi. animada pra apresentação dele?
talvez ele já soubesse que despertaria aquele lado eufórico seu, pois o sorriso de minghao aumentava à medida que você lembrava algum pequeno detalhe da coreografia de chan. ter conhecimento de que seu amigo era tão apreciado por você era, de certa forma, reconfortante. embora soubesse que não havia como te forçar a se abrir sobre seus sentimentos, minghao ficava feliz em ser um grande incentivador e conselheiro.
você não sabia como parar de falar. dança era algo que você via como puro divertimento, estando mais do que satisfeita em ver todos aqueles talentos do que arriscar passos complexos. porém era ainda mais admirável observar a maneira que chan se movia, os ritmos e batidas distintos vibrando através do corpo dele. você obviamente sabia que havia ótimos profissionais ali hoje, porém, tanto você quanto minghao não tinham dúvidas da capacidade de chan.
e ele provou que vocês estavam absolutamente certos ao pisar no palco. o remix de wait, uma música autoral dele, e call on me, de josef salvat, foi uma pequena garantia para que ninguém ousasse tentar plagiá-lo. e garantiu, também, que você ficasse um pouquinho mais boba por chan. nada grave, é claro. só tirou algumas boas risadas de minghao ao seu lado, pedindo pra que você não ficasse com a boca aberta durante toda a apresentação.
encontrar rostos familiares na multidão sempre tranquilizava lee chan. boa parte da equipe estava nos bastidores se preparando para as performances em duplas, trios e grupos. porém assim que os olhos dele avistaram alguns colegas conhecidos, coreógrafos que admirava e, é claro, minghao e você, pôde se sentir muito melhor.
chan sempre acreditou que você fazer parte da vida dele há tanto tempo e estar presente em momentos com aquele era a principal razão para que se sentisse tão tranquilo e confiante. contudo, havia muito dentro de si que ele não sabia se deveria ou não explorar. a incerteza o fazia dar três passos para trás a cada vez que dava um pequeno para frente, o receio se sobrepondo a curiosidade. a relação de vocês era preciosa demais para ser colocada em risco sem cuidado. e, para ser cuidadoso, precisaria de tempo. contanto que não te afastasse, ele poderia descobrir com calma, certo?
naquele dia, ele devia se expressar através de cada nota, todas memorizadas por seus músculos após semanas de treino. os gestos tantas vezes repetidos foram reproduzidos mais uma vez com espontaneidade. chan sentia-se tão bem e livre ali, era inevitável sorrir. a felicidade crescendo ainda mais ao te ver ali antecipando os movimentos dele, aplaudindo antes mesmo que tivesse terminado a coreografia. você diria que o sorriso era parte do charme dele contra o júri, porém era só a resposta automática do corpo de chan ao fazer o que amava com seus olhos atentos sobre ele.
você abraçou chan assim que o encontrou atrás do palco, depois dele já ter sido devidamente parabenizado por todos os colegas que haviam assistido a performance dali mesmo. você estava tão feliz e orgulhosa que, se sua palavra valesse, teria gritado que ele já era o vencedor.
— vai trocar de roupa antes de ver os outros? — você questionou quando ele pediu pra que o seguisse.
— sim, vai ser rápido.
não era incomum que as salas destinadas ao grande grupo ficassem vazias com eles indo e vindo durante as competições e apresentações, e foi como encontraram o camarim que usavam naquele dia.
— quer que eu vigie a porta?
— precisa não, só entrar e me esperar.
com a mochila em mãos, chan foi para trás de um biombo — que você tinha quase certeza que não havia sido usado até agora — para se trocar.
— sei que você vai dizer que não é especialista, mas acha que eu errei muita coisa?
— se tinha qualquer erro você ofuscou com seu sorriso.
— eu to falando sério, _____ — não era preciso vê-lo pra saber a exata expressão frustrada no rosto dele.
— ok, ok. não vi nenhum erro, até porque o minghao teria falado se tivesse algum e eu teria que bancar o jurídico lee chan pra defender suas habilidades.
a risada de chan encheu o ambiente enquanto ele saía de trás do biombo com suas roupas habituais.
— o que eu faria sem a minha maior defensora?
— provavelmente choraria ou correria pro wonwoo.
— é, talvez sim. mas não fala em chorar que eu lembro que o resultado sai daqui a pouco — ele reclamou, apoiando a cabeça no seu ombro.
se você pensou que a preocupação de chan havia ido embora, havia se enganado. o melhor a fazer era não deixá-lo pensar muito sobre isso.
— sem essa, vamos que nós temos muita gente pra ver ainda e eu tenho que planejar como vamos comemorar sua vitória.
ele se permitiu ser arrastado dali, sua mão só deixando a dele quando se aproximaram de minghao, no mesmo lugar em que você o havia deixado.
— ah, você foi se trocar.
— as luzes fazem o calor ficar ainda pior lá em cima.
— eu sei. você foi incrível e os jurados pareceram gostar muito — minghao até poderia dizer que você aumentava o ego de chan, mas as palavras dele atingiam o lee com muita facilidade.
— mesmo, hyung? achei que tivesse feito merda na hora da transição das músicas. >
— que nada, foi super sutil. acho que nessa hora você até deve ter escutado a _____ gritando.
— eu não gritei tanto — você, até então calada, se defendeu.
— se é nisso que você prefere acreditar.
chan cortou a possível discuss��o apontando para o palco, onde mais membros do estúdio começariam a se apresentar.
você diria que foram impecáveis, como sempre. mesmo aqueles que tiveram que fazer mais de uma performance deram tudo de si, a plateia os amou, os jurados os amaram. com o final do evento se aproximando, chan segurou sua mão como se você fosse impedir qualquer mal (nota ruim em qualquer quesito) chegar a ele.
— channie, fica calmo.
— nem sei porque to tão nervoso.
— você tá agindo pior do que na sua primeira apresentação, sabia?
— ainda lembra disso?
era quase insultante que ele te perguntasse aquilo. tendo o conhecido na escola e sido uma das maiores incentivadoras do futuro dele como dançarino, como chan poderia cogitar que você tivesse esquecido a primeira apresentação dele?
— e dá pra esquecer? eu tenho tudo gravado, na verdade.
chan foi de choque a compreensão em segundos. é claro que você tinha vídeos e fotos daquilo, e provavelmente de todas as vezes em que esteve lá em coisas assim com ele. por ele. o coração de chan se aquecia sempre que revisitava em sua mente tantos momentos parecidos e te via naquelas memórias, crescendo junto dele.
— tenho tanta sorte de ter você, sabia? — com um braço de chan ao redor de você, foi ainda mais difícil não ficar um pouquinho emotiva.
— para de falar coisa fofa e assiste, lee chan — a risadinha gostosa dele não foi o suficiente para evitar que todos os pensamentos emergissem.
só os piorou mais um pouco.
nos últimos meses, muitas das demonstrações fofas de chan te deixavam assim, a ponto de chorar, se debater, se esconder como você fazia com o que sentia. em parte por ele ser uma das pessoas mais valiosas na sua vida. e, também, pelo pequeno grande problema que começou a surgir.
talvez tenha começado com a constatação — em uma noite com muito álcool envolvido — de que seu amigo era sim muito bonito, e atraente. absolutamente gostoso e seu tipo.
felizmente ou não, das pessoas que ouviram aquilo, apenas minghao não deletou a informação da mente, que fez a breve menção ao assunto e te fez questionar tudo.
as respostas para cada pergunta não foram descobertas de imediato, os fatos e observações borbulhando dentro de você até que, meses mais, tivesse certeza de que chan havia tomado um espaço muito maior no seu coração.
a agitação extra ao redor te tirou da sua bolha de pensamentos reflexivos. com o discurso final dos organizadores do evento finalizado, era hora dos resultados. você fez seu melhor pra tranquilizar chan, que deixou a posição anterior para entrelaçar os dedos aos seus firmemente.
a ordem do anúncio foi organizada para criar aquela expectativa quase irritante, duplas, trios e quaisquer outros sendo anunciados antes de solos e grupos. o estúdio, mais especificamente os sebongs, estiveram no pódio em todos, como esperado. você xingou um pouquinho nas que não ficaram em primeiro, mesmo que os próprios membros tivessem achado as colocações justas. mas nada tirava de você a certeza de que o solo seria de lee chan.
"em terceiro lugar... um estreante, é ótimo ver novos rostos tão talentosos! han jihoon!" "em segundo... é claro, ele jamais fugiria do pódio! riki!"
você até poderia reclamar da força com que chan amassava seus pobre dedinhos, porém o entendia. a bendita coreógrafa que anunciava fazendo todo aquele suspense piorava a situação de vocês.
"acho que todos estão ansiosos com esse, dá pra ver que estão tensos! não é a primeira e tenho certeza que não será a última que vou anunciá-lo no primeiro lugar... com deliberações encantadas, o júri decidiu que o ouro desta noite vai para LEE CHAN!"
o nem um pouco pequeno grupo se espremeu em torno de chan o parabenizando. e, apesar de você não ter tido muita brecha para fazer o mesmo, estava mais do que feliz em participar de mais uma das vitórias dele. vendo-o radiante recebendo o troféu e medalha simbolizando aquilo te fez pensar em como queria fazer parte de cada uma das pequenas e grandes conquistas de chan. em como gostaria de enchê-lo com todo os beijos que ele merecia por te deixar tão orgulhosa. talvez a felicidade de chan fosse a coragem que você precisava.
as comemorações depois de um só pódio eram algo incrível, mas com duas classificações em primeiro (descobriram depois do solo de chan que também lideraram o pódio nos grupos) e as demais em segundo ou terceiro, a coisa se tornou ainda maior. mesmo que não passassem de trinta pessoas, a casa de joshua rapidamente pareceu cheia. ele não ligava de ser o anfitrião, já que obrigava todos a ajudarem na organização depois. então tinham muito o que aproveitar.
chan se sentiu flutuando, um pouco desacreditado se tivesse que elaborar. algo parecia não se encaixar para que a realidade finalmente o atingisse, ele descobriu quando te viu novamente. não soube em que momento tirou os olhos de ti, mas quando os seus encontraram os dele e chan viu aquele felicidade tão genuína, pareceu tão certo.
— eu disse que ia ser você, viu? — chan, que não pretendia te soltar tão cedo, te apertou ainda mais nos braços dele.
— às vezes fica parecendo que você acredita mais em mim do que eu.
— nem é sobre acreditar, channie. eu sei que você é incrível no que faz e fico te lembrando disso quando preciso.
ele queria falar sobre como ia muito além disso, mas preferiu te puxar até o quarto onde deixou o troféu, feliz em te mostrar e pronto pra te convencer a tirar uma foto também. uma foto se transformou num pequeno tour na galeria dele, passando pelas fotos com os outros até chegarem àqueles vídeos desenterrados dos confins da adolescência. sentada ao lado de chan na cama do quarto de hóspedes, foi fácil serem levados pela atmosfera quase nostálgica demais.
— eu teria surtado se você não tivesse ido hoje.
— tenho certeza que os outros teriam te ajudado também, chan.
— eu sei que sim, mas eu gosto de te ver na plateia.
— aproveita que meu trabalho é ótimo e eu tenho tempo pra te acompanhar.
— quando você receber sua promoção vai ter ainda mais tempo e eu vou te ensinar uma coreografia completa.
— por que isso parece uma ameaça? — a mudança sutil no olhar de chan anunciou que ele faria algum drama sobre o assunto.
— é tão ruim assim passar seu precioso tempo comigo? — ele fez como você esperava, te encarando como um cachorrinho triste e abandonado.
havia alguns caminhos que você poderia seguir: 1. dar fim a brincadeira; 2. implicar com o drama dele; 3. e algo que nem devia ser uma opção, mas foi o que você fez.
— na verdade, é bem ruim sim — seu tom não foi o que chan imaginou que seria.
sem qualquer piadinha saindo da sua boca, você pareceu séria demais sobre o assunto.
— quê? por quê?
chan estava tão atento a qualquer menção de desconforto em ti que notou rapidamente o pequeno sorriso contido e como ele precedeu uma respiração longa e profunda, além de seus lábios tremendo levemente antes de falar novamente.
— desculpa, te deixei pensativo, né? pra ser sincera, você me distrai muito. seria difícil aprender qualquer coisa.
— tudo bem, pensei que tinha feito algo ou sei lá — você quis, verdadeiramente, agredir a si mesma. por que é tão difícil assim tentar dar qualquer indício de sentimentos?
bastou observar chan mais uma vez, te olhando com tanto cuidado, fazendo seu coração apertar. um pouco arrependida por não conseguir ser direta e franca, porém ainda motivada.
— você não fez muita coisa além de ser você. só de ficar parado sendo desnecessariamente lindo e gostoso, com o sorriso mais brilhante do mundo, a risada mais contagiante, ou ter tantas qualidades... talentoso, e criativo, tão gentil e carinhoso que me faz pensar que todo mundo devia ter um lee chan por perto pra ser feliz. não precisa fazer qualquer coisa quando você já é tudo, channie.
ouvir elogios de você costumava ser algo trivial. eram significativos e faziam o ego de chan inflar como um balão, porém aquilo o acertou em cheio. o brilho nos seus olhos não parecia relacionado a qualquer brincadeira ou piada. era tão genuíno que chan sentiu a própria respiração falhar, as palavras fugindo antes de formarem uma frase.
— eu- — era tão difícil sentir de uma vez tudo que ele havia se esforçado pra manter num canto secreto de si. chan sabia que você estava a milésimos de se desculpar, e provavelmente não se perdoaria se isso acontecesse. — eu quero tanto, tanto te beijar. mas seria tão injusto eu só agir assim. você merece me escutar falando sem parar sobre como o jeito que seus olhinhos ficam quando você sorri me deixa tonto, como eu fico esperando pra que você mande aquelas fotos sempre que se arruma ou compra uma roupa bonita e mostra só pra mim. ou como você é tão cuidadosa e me faz rir e me sentir bem mesmo que eu esteja num dos piores dias do ano... eu tenho meio trilhão de coisas pra falar pra você, mas só consigo pensar em te beijar agora, desculpa.
ele não tinha certeza se sua risada ou o fato dele ter falado tudo enquanto ele tentava não gaguejar o fizeram perder o fôlego, mas chan se sentiu tonto.
— sabe, eu até pensei em só te beijar de repente, mas achei que seria estranho — cada pequeno gesto o fez sentir aquela vontade crescer.
o riso nervoso, como você olhava pra cima com os olhos cintilando com as lágrimas se acumulando aos poucos.
— não estranho, mas eu teria agido como um idiota. provavelmente teria congelado na hora.
chan mal teve frações de segundos pra pensar, sua boca — com o gostinho de gloss de uva que ele sabia que teria — encostou na dele tão rápido quanto se foi. ainda mais pateticamente quando imaginou, ele travou por tempo o suficiente para que você desse uma gargalhada inteira, ajeitando alguns fios do cabelo dele enquanto o fitava com a expressão mais doce que chan já tinha visto.
— teria feito isso antes se soubesse que você ficaria com essa cara de besta.
— e não fez por quê? — era engraçado pra você ver chan choramingando e quase derretido do seu lado.
— e por que você não fez? se queria tanto...
ele até poderia reclamar de novo, porém a melhor coisa que chan poderia fazer naquele momento era usar cada segundo que tinha para recuperar os segundos, minutos, horas, dias que perdeu.
abraçar lee chan sempre te fazia feliz, como se a mera proximidade dele fosse uma solução pra tudo. ficar lado dele enquanto um de vocês relembrava algo tosco da semana, apenas para que pudessem se deleitar com a risada um do outro. até quando um dos dois estava verdadeiramente mal e a companhia silenciosa era a escolha sensata, você conseguia se sentir em paz. porém nenhum experiência vivida até aquele momento poderia ser comparada a ser beijada por lee chan.
o carinho suave em seu rosto enquanto seus lábios se encaixaram como se tivessem sido moldados pra isso. você quis sorriso o tempo inteiro. quando channie sugou seu lábio de levinho, quando os dedos desceram até sua nuca e te aproximaram ainda mais, quando se perderam na boca um outro até precisarem se afastar — mas não mais que os poucos milímetros que precisavam pra tomar fôlego.
seu corpo encontrou a maciez dos travesseiros em algum momento, era difícil saber quando com exatidão com os selares lentinhos desbravando da sua boca ao seu pescoço, com chan inspirando profundamente contra a pele sensível ao sentir a combinação familiar daquela loção e perfume que você usava sempre. ele quase se esqueceu que tinha mais a explorar, lembrando-se quando sentiu as suas unhas contra o couro cabeludo dele, transformando os beijos em chupões, refazendo o caminho até sua boca.
você queria captar cada pequeno detalhe sobre aquilo, como chan suspirava quando o trazia pra mais perto de si e se esforçava pra não pôr o peso do próprio corpo em cima de ti, ou a maneira que ele não parecia ter qualquer pretensão para terminar aquilo. se você tivesse que ser honesta, admitiria que iria muito mais longe. chan, por outro lado, ainda tinha um pouquinho de sanidade a mais que você.
chan havia acabado de (re)descobrir que te ter olhando pra ele daquela forma era a maior fraqueza dele. é claro, ele nunca tinha te beijado e te visto com os lábios inchados e com as roupas desalinhadas por causa dele, mas aqueles olhinhos adoráveis poderiam manipulá-lo pra fazer qualquer coisa.
— não me olha assim. é melhor a gente parar e descer agora do que alguém aparecer e descobrir sobre isso do jeito mais constrangedor — você não deixou de reclamar, levando chan a dar mais um beijinho no bico que se formou em seus lábios.
— channie — ele terminou de organizar suas coisas antes de se virar pra você. — eu sei que a gente tem muito o que conversar...
— muito mesmo, mas sabe que eu vou entender se precisar de tempo, certo?
— eu não ia pedir um tempo desse jeito, só pensei que a gente poderia aproveitar hoje junto um do outro e falar sobre isso amanhã.
antes que você voltasse atrás e decidisse que era uma péssima ideia, chan concordou, as mãos descansando em cada lado do seu quadril antes de te encher com mais selinhos.
— acho que é o melhor jeito de comemorar por hoje. na verdade, esse também é um ótimo motivo pra comemorar.
— meio que te dei um presente muito bom pela sua vitória.
— muito obrigado por me agraciar com o privilégio de te encher um um bilhão de beijos.
com um braço de chan em seus ombros, vocês desceram, encontrando um lugar pra se sentarem junto aos outros na área externa, mas nem um pouco dispostos a se separarem agora.
vocês passaram despercebidos, todos muito focados na quantidade exorbitante de bebidas e petiscos pra prestarem atenção em como lee chan não desgrudava de você.
— qual deles sabia? — chan riu da pergunta repentina, fingindo pensar.
— o que, que eu tava morrendo de medo de falar como me sentia pra você?
— medo, lee chan? o que eu poderia fazer?
— me dar o pior fora da história da humanidade, no mínimo. mas, te respondendo, só o wonwoo.
chan sabia exatamente o que se passava na sua mente, concordando com a próxima afirmação que você fez antes mesmo que terminasse.
— não contou pro seungkwan? nem pro hansol?
— não.
— eles vão te perturbar pra sempre sobre isso.
— e pra quem você contou?
— é uma história engraçada, mas, teoricamente, pro hao.
— o minghao? — a risada de chan chamou a atenção de alguns de seus amigos pra vocês. incluindo os citados.
embora você tenha imaginado que eles iriam voltar às conversas de sempre, quase conseguia ver as engrenagens na cabeça de kwan funcionando antes dele sacudir soonyoung para que fosse mais um com os olhos em vocês dois.
— EU TE DISSE!
— quê? tá me batendo por quê? — mesmo da curta distância em que estavam, você não conseguiu ouvir o que boo disse baixo a soonyoung. — puta merda!
— antes que vocês voltem ao grude de vocês... quando? e de quem foi a iniciativa? é caso de vida ou morte, ok?
— vida ou morte da minha conta bancária — desta vez, o murmúrio triste da versão semi embriagada de kwon soonyoung foi muito bem ouvido.
foi fácil juntar dois mais dois e desvendar o que aqueles... canalhas haviam feito. porém foi chan quem se manifestou.
— se vocês apostaram sobre isso, nunca vou contar.
a sucessão de "não", "imagina" e "que isso" dos dois foi cortada por hansol:
— apostaram um jantar completo em qualquer lugar que o outro escolhesse.
embora a surpresa e indignação tenham te atingido com tudo, não deixou de achar graça um coisa como aquela estar valendo tanto assim. foi preciso a intervenção de wonwoo — o segundo maior defensor da honra de lee chan — para que o assunto se dispersasse.
você sabia que eles descobririam uma hora ou outra. e não ligava muito, mas seria divertido vê-los pedindo e reclamando por aí.
— channie, que tal a gente negociar e lucrar com a aposta deles?
a pouca preocupação de chan com você estando incomodada com aquilo foi jogada pra longe. pelo visto o tempo que havia passado em silêncio foi pensando em como sair no lucro.
— é tão bom estar apaixonado por uma mulher inteligente, sabia?
— gosto de um cara que só é esperto quando não se trata de descobrir que eu quero ele, mas concordo com você.
como combinaram, o arrependimento, o receio e tudo de profundo que estivesse relacionado aos sentimentos inexplorados e devesse ser tratado com cuidado foi deixado para os dias que se seguiram. porém eram você e chan, que eram o conforto um do outro há tanto tempo, que foi fácil adentrar àquele mundinho que pertencia só a vocês nada além de ternura.
#g's ramblings 𓆩♡𓆪#seventeen pt br#svt pt br#seventeen#svt#svt x reader#seventeen fanfic#seventeen scenarios#svt fluff#lee chan#lee chan x reader#lee chan fluff#dino x reader#dino fluff
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Uma crítica de alguém que deveria te apoiar pode ser o suficiente para te fazer sentir um fracassado.
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break up songs - LSDLN CAST x Fem! Reader
a/n: opaa! vamos pra um post meio sappy pra aquecer nesses dias frios (com as lágrimas)
summary ★: os seus fãs mal podiam esperar para suas músicas pós termino com seu namorado, e elas foram mais emotivas do que o esperado.
warnings: lágrimas
( INSTAGRAM POST — ENZO, 2024)
ivy - frank ocean.
seuuser
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seuuser Algumas fotos do último dia de gravações do clipe de ''Ivy'', tivemos a sorte de capturar esse céu lindo. Muito obrigada pela recepção incrível de todos. gratidão é apenas um pequeno sentimento perto de tudo aquilo que eu tenho em mim.
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user8 AINDA CHORANDO COM ESSA MÚSICA
lsdlnupdates eu vou pegar o enzo na porrada!!!!!!!!
user82 já agradeceram por nascer no mesmo tempo que a sn???
user62 "if i could see throught walls i could see you're faking'' FALA MESMO aquele homem não é feliz sem você!!!!
snwifey como pode esse termino ainda acabar com a minha raça mesmo eu nem conhecendo os dois pessoalmente
blaspolidorii que musicão!! você é uma gênia. privilégio poder te conhecer e escutar o que você escreve.
Você e o enzo se conheceram em uma peça de teatro durante o seu curso de cinema. Seu único trabalho era que filmar os bastidores da peça no maior teatro de montevideu para concluir o seu curso com a maior média da turma, não estava nos seus planos conhecer um ator charmoso e engraçado durante o processo.
O relacionamento de vocês foi um dos mais felizes e invejados por todos os colegas que rodeavam. Madrugadas mal dormidas, assentos na primeira fileira de todas as noites no Teatro Solis, piadas internas jogadas durante conversas públicas, era tudo que você poderia pedir a alguém.
Até que a 2 meses vocês se pegaram em uma discussão um tanto quanto calorosa. Não foi uma distância enquanto ele filmava na montanha, não foi o fato de Enzo ser um ator de método que se afundou naquele projeto, isso pouco lhe importava ou prejudicava quem vocês eram.. Mas foi uma discussão besta sobre ''não somos mais crianças'' que acabou com tudo. 6 anos de relacionamento.
Mesmo que para você tivesse passado pouco tempo para engatar em um novo amor, ele não pensava igual.
''Enzo Vogrincic divulga romance com Sofi Lara, também atriz e parceira de cena em La Sociedad De La Nieve''
enzo: não é bem assim que você tá pensando.. a gente não se conversou até quando eu terminei com você
enzo: não fique chateada.
enzo: eu ainda sinto sua falta, sabe, nós eramos muito amigos.
''Ivy'' se tornou música para a trilha sonora de um dos filmes mais populares do ano, ''Kind of Kindness''. O diretor Yorgos Lanthimos tinha um grande apreço pela sua obra e então quando o convite/pedido chegou em seu inbox a resposta não poderia ser diferente de sim.
Essa conexão tornou possível que você se aproximasse do ator britânico Joe Alwyn.
Alwyn te convidou para andar ao aldo delo no red carpet do Oscar e a comoção foi instantânea quando você, saindo do olhas dos paparazzi, trombou com seu ex namorado, agora sozinho.
''Você está linda'' Enzo diz, beijando sua mão.
''Obrigada.'' É apenas isso que você responde. E foi como uma faca no coração dele.
( INSTAGRAM POST — PIPE, 2024)
things i wish you said - sabrina carpenter
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seuuser Tudo que eu mais queria era.... um videoclipe com matiasrecalt disponível agora! E ele está entre nós! Muito obrigada a todo o apoio por essa caminhada, escrevi essa durante a tour (que volta em 2 semanas) e mal via a hora de ser de vocês <3
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matiasrecalt você tentando fugir do fato de quem toca a guitarra sou eu!!
user4 acho lindo o apreço que os amigos do pipe tem por ela
pipedetails tomara que não seja sobre o pipe, que não seja sobre o pipe por favorrrrrrr
➜ user827 infelizmente acho que a segunda torre foi atingida.. eles se deram unfollow...
user42 ''I'm sorry that I pulled the It's not you, it's me'' O QUE ELE FEZ COM NOSSA MENINA.....
user82 ''That I can't even stomach lovin' somebody else'' ME MATEM AGORA
snicantsend ''I waste my time, I waste my life on idiotic things Like things you never said, things you'll never say to me'' meu deus esse homem na cadeia agora.
Os 10 meses divindo uma cama, sentando na areia de diversos países da américa latina e assistindo o por do sol não significavam para Felipe o mesmo tanto que significava para você.
Vocês nunca discutiam, tudo andava perfeitamente bem.. ou pelo menos ele fingia bem o suficiente para que você nunca desconfiasse propriamente de nada.
''Não é você, sou eu.. eu sou novo demais pra viver acorrentado em alguém!'' Ele disse em uma ligação que durou aproximadamente 2 minutos, com frieza e indiferença.
O golpe foi como uma faca em seu peito sendo enfiada e retirada enquanto a navalha afiada roda, acabando ainda mais com a seu sorriso e felicidade. É claro que o Pipe era carinhoso e romantico, ele escrevia diversas cartas declarando e jurando amor eterno, terminar por telefone era tão fora de personagem pra ele.
Os dias que seguiram o termino foram os mais difíceias da sua vida, os shows sem parar pelo menos serviam de uma distração, ver as pessoas sorrir enquanto você estava lá era como um gás no meio de todo o caos. Até que o momento que vocês mais esperaram juntos chegaram: 2 semanas de férias.
O combinado era claro, seriam 2 semanas na casa da família dele na Argentina, as passagens estavam compradas e o destino era aquele a mais ou menos 3 meses. Você sequer teve coragem de cancelar as passagens, parecia que no fundo ele ainda ia voltar e dizer ''eu não consigo pensar sequer no fato de amar outra pessoa sem ser você'', mas os dias passavam, horas voavam, e Felipe estava longe de voltar.
''Você pode ficar aqui tranquilo, sabe que nunca incomoda'' Matias disse quando suas malas atravessaram o corredor do apartamento. Ele sabia que no fundo você esperava um pedido de perdão do seu ex namorado, por isso a passagem de avião nunca foi reembolsada.
5 dias dentro da viagem você toma coragem de cantar a música que havia escrito para seu melhor amigo. Recalt sorriu a cada acorde tocado. ''Eu quero fazer parte do clipe, só pra avisar''
''Não teria como fazer sem você''
( INSTAGRAM POST — SIMON, 2024)
the one that got away - katy perry
seuuser
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seuuser passei pelos 7 estágios do luto enquanto gravava a primeira faixa do meu próximo álbum ''the cicle of life''!!!!! mas definitivamente valeu a pena (me garantiu horas extendidas de terapia <3)
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carlitosalcarazz no llores hermosa 😎😎😎😁😁
➜ user131 meu sonho a sn dar uma chance pra #ele
user34 ''in another life i would be your girl'' VOLTE AGORA SIMON
princesasn isso é um #caos olha o pipe nos likesss
simonhempe 👏👏👏
➜ sndiosas ESSE CARA É MALUCO
➜ simonupdates CARA COMO VOCÊ ME FAZ ISSO????
Era uma tarde de novembro quando você se reconectou com seu melhor amigo do ensino médio. Foram no mínimo 5 horas conversando interruptamente sobre tatuagens e planos pro futuro, Simon agora era um ator reconhecido por algumas pessoas e isso te enchia de orgulho.
A noite caia na argentina e o convite inesperado de ''dorme aqui meu amor'' saiu da boca do moreno que sentava na sua frente tomando mais um gole do whisky barato que vocês amavam compartilhar nos dias da escola.
''Se você insiste''. E depois daquele dia tudo que seguiu foi história, as noites viradas cantando no karaokê para todos os vizinhos apreciarem, até mesmo as brigas de vocês acabavam com um consenso e um sexo de conciliação.
Mas o tempo foi passando, as pessoas foram mudando e assim como a amizade havia perdido o sentido na escola, o relacionamento de vocês se perdeu conforme os dias se acumularam, a distância por conta do trabalho se tornou indiferente para ambos.
O término foi mútuo, não fazia sentido empurrar uma coisa boa até ela se transformar em uma coisa ruim. Simon ainda era o cara que você mais amou na vida, nada mudaria isso, mas talvez não fosse pra ser.. não agora e as vezes nem nunca.
Quando ele ouviu dizer que seu próximo single seria sobre o termino de vocês, não teve dúvida que aquela se tornaria a música preferida dele, afinal, ele sempre sonhou em ser sua musa inspiradora, uma pena que teve que ser desse jeito.
''alexa, toca the one that got away'' era o que ele dizia toda vez que precisava de uma música para aumentar a energia.
( INSTAGRAM POST — BLAS, 2024)
supercut - lorde
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seuuser supercut nasceu! arrasta até o último pra ver a dupla mais linda do mundo (eu e pau) dançando a primeira demo!!! dellagustin12 sua namorada é minha, beijos.
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user333 eu amo que ela continua próxima do cast mesmo depois do termino
snplays sn: In my head, I do everything right e eu: 💃💃💃💃😭😭😭
snmusic eu to processando essa ainda... que saudade do blas
blasprince deus traga minha família de volta 😥😥
user273 NUNCA VI UMA MUSICA DEPRESSIVA TÃO CANTANTE
user76 IN YOU CAR THE RADIO UP!!!!!!!!!!!!
dellagustin12 a namorada é minha sua maluca????
Pode-se dizer que o fim do namoro de um ano e meio tenha sido sua culpa, talvez se você tivesse sido mais compreensiva com as viagens de trabalho, se você tivesse aceitado o espaço e o tempo que ele precisava.. as coisas não iriam terminar assim.
Você se culpa todos os dias, se pudesse teria voltado no tempo e jamais teria começado aquela briga que findou a relação de vocês. O motivo era besta: ''Por que você não fica em casa hoje?'' (você sabia muito bem que era a estreia da peça do enzo) ''É importante pra ele, toda vez que é importante pra alguém você me pede pra ficar em casa''.
Era parcialmente verdade, o ciúmes muitas vezes foi o seu maior defeito, a insegurança corroia sua entranhas e a vontade de enlouquecer quando ele saia sem você nunca foi um motiv para se orgulhar, mas parecia inevitável.
''Eu não consigo mais lidar com você, me desculpa'' As lágrimas correram no rosto com pintinhas do seu agora ex namorado, o vazio e a realização que você tinha conseguido estragar tudo começou a te consumir naquele mesmo instante.
Se arrependimento matasse, com toda certeza naquele momento seu obtuário estaria sendo preparado.
''Se eu pudesse eu faria tudo diferente, acho que eu repito mil vezes as cena na minha cabeça e tento arrumar tudo, é uma tentativa inútil e frustrada.'' O soluçar era perceptível por Della, que do outro lado da linha apenas pensava no que ele poderia dizer para ajudar a melhor amiga.
'''Escreve isso, acho que vai ser um sucesso''.
( INSTAGRAM POST — KUKU, 2024)
somebody else - the 1975
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seuuser a filmagem foi um caos mas eu faria tudo outra vez. muito obrigada sofiacoppola pela direção impecável nesse trabalho, um sonho realizado! somebody else disponível agora.
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matiasrecalt quantos agiotas você ta devendo pra ter a sofia coppola no seu clipe??
user61 I DONT WANT YOUR BODY BUT I HATE TO THINK ABOUT YOU WITH SOMEBODY ELSE???? QUE SITUATIONSHIP É ESSA?????
snupdates por que eu sinto que perdemos um capítulo???
user3 eu acho que esse álbum vai ser uma carta aberta pro cara do soft launch
user000 quer dizer que voltamos a era solteira?????
user81 não sei se rio ou se choro com essa música
kuku.esteban 🤗🤗 musicão!!
Você era 5 anos mais nova que Esteban, talvez esse seja o maior motivo pelo qual você nunca tenha postado sobre o relacionamento de dois anos que vocês tinham.
Não era bem um namoro fechado, ou algo muito sério, a diferença de idade abalava sua confiança e kuku não se sentia preparado para as possível milhares de perguntas que poderiam vir, por mais que ele te amasse.
''Ficar sério'' era um rótulo besta, principalmente se tratando de dois adultos que já viviam suas próprias vidas com contas para pagar, tudo entre vocês era um pouco confuso, mas era bom como era. Os acordos de fidelidade eram subtendidos e por mais que nenhum de vocês confesasse, já era algo sério.
Porém, chegou em um ponto que apenas estar ali não era suficiente, esteban queria estabilizar o que vocês tinham, ele agora mal se importava com o que viriam a dizer, a idade chegava e alertava ele cada vez com uma luz vermelha maior que esse era o momento de parar, casar e ter filhos.
Você compartilhava o desejo dele, mas no fundo, não se achava pronta o suficiente para ser mãe ou parar a sua carreira que estava crescendo agora e por isso, vocês se separaram.
Continuaram uma amizade, principalmente por que Matías era o seu melhor amigo e ele sempre fazia questão de te incluir em tudo que envolvia uma saída entre amigos, a convivência com Esteban sempre foi amigável, até que...
Ele chegou na festa com outra mulher.
Ela era mais velha, mais séria, eles não precisavam se esconder ou sair no meio da festa para ir no banheiro se beijar, eles podiam fazer isso na roda sem ser desconfortável.
Você não queria ele de volta, mas odiava imaginar que aquela mulher iria viver a vida que deveria ser sua.
( INSTAGRAM POST — MATÍAS, 2024)
cherry - harry styles
seuuser
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seuuser ''fine line'' está disponível, mas eu não poderia deixar de fora a música mais importante que eu já escrevi: ''cherry'' entra no deluxe que sai hoje àas 00hrs!
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lsdlnupdates O MATIAS TA CURTINDO PQ
snmatias se nem ela superou quem sou eu...
songsforsn DONT YOU CALL HER WHAT YOU USED TO CALL ME foi ai que eu assinei o obtuário
user719 ela assumindo que sente falta do ex.. sinal pra mandar mensagem
user91 eu sinto que depois dessa declaração o termino da malena com o matias ta vindo de jato
user283 NOSSA MENINA REAGIU E ELA VAI PEGAR ELE DE VOLTA
lasbrazukas o clipe ta tão snmatias... voltem...
Ter conhecido Matias pra você significava que havia tirado uma sorte grande, nada nesse mundo te alegrava mais do que estar lado a lado com ele.
Após um simples esqueiro emprestado tudo na sua vida regia de acordo com a música que ele escrevia, e poderia dizer o mesmo dele: totalmente apaixonado e maluco por você, com apenas um olhar vocês se reconheciam, independente da distância no ambiente, e isso foi se tornando um hábito,
Três meses se transformaram em três anos, as roupas que antes você achava horríveis agora se tornaram parte do seu guarda roupa, os amigos do Matías eram seu amigose todas as suas realidades foram entrelaçando lentamente.
Até Malena chegar.
Ela era o oposto de você, ele jamais olharia para ela em situações normais, mas eram dias difíceis, vocês não se encontravam por no mínimo quatro meses devido a turnê que você estava abrindo, o espaço entre vocês foi apenas um pretexto pro fim, nenhum dos dois achava que se entendia mais (o que não era verdade).
Vocês tiveram um término mútuo, mas doida tanto ver ele com outra pessoa. Todos sabiam que Matias e Sn andavam juntos, colados, não existia um sem o outro, não existia felicidade sem fazer piada com o sotaque do outro.
As evitadas de se encontrar era um acordo não verbal entre vocês, você ainda era amiga dos amigos dele, mas dessa vez fazia de tudo para evitar um encontro constrangedor com se ex e a atual dele, até que um dia foi inevitável.
Enzo era um dos amigos mais próximos de vocês, ele te tratava como uma irmã, o convite de aniversário dele era irrecusável, mesmo que isso significasse encontrar com matias e malena.
Você via ele ali e sabia que nunca esteve tão feliz, talvez aquilo fosse o que mais te matava, que ele estava feliz sem você e você não conseguia ver um mundo onde era feliz sem ele.
Quando ''cherry'' saiu e o público basicamente acolheu a música a tornando o seu maior sucesso o seu ex namorado fez a questão de te enviar uma mensagem.
matias: o álbum todo é lindo, muito obrigada.
matias: sempre quis ser sua musa
matias: também sinto sua falta, não sou feliz sem você, se é o que você acha.
matias: e eu terminei com ela
( INSTAGRAM POST — DELLA CORTE, 2024)
how did it end - taylor swift
seuuser
curtido por landonorris, jabayona, pipegonotano e 783.019 mais.
seuuser você sabia? durante a jornada intensa de escrever ''how did it end'' foram mais de 40 horas de terapia!
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landonorris it's happening again!!! te amo
pipegonotano acho que vou chorar no banho
user333 ai uma ponte não pode doer tanto, a ponte em questão: toda de how did it end
snupdates o fato de que isso é pro agus,,, acho que vou me matar
user76 isso não é justo 🤣 eles iam casar 🤣🤣
Por aproximadamente 7 anos o relacionamento com Agustin se perdurou, por pelo menos 1 ano você implorava (indiretamente) pro relacionamento passar de namoro para no mínimo um noivado.
Mas as preces e pedidos nunca foram suficientes, o tempo foi desgastando a convivência, a insatisfazão foi engolindo vocês e todos os resquícios de felicidade que sobravam, até que a dor se tornou insuportável.
Você pegou as suas coisas, escreveu um bilhete e saiu do apartamento, o final que você recebeu não era aquele esperado, mas se não fosse esse rompimento, o ciclo seria doloroso até o fim.
''Muito obrigada pela companhia, amor, carinho por todos esses anos, eu só não acho que seja possível ficar ao lado de alguém que não vê a possibilidade de se casar comigo.''
Agustin queria casar com você, só não sabia quando, ele não sabia nem se estava pronto pra tamanho comprometimento. A verdade é que de tanto que vocês viviam colados e juntos, casar nunca foi um ponto importante pra ele como era pra você.
Ele jamais imaginaria que isso significava tanto, um matrimônio, um papel idiota.. como você dava tanto valor a coisas que poderiam ser rasgadas?
Por te subestimar, aquele acabou sendo o fim, nem você sabia como dizer tchau e ele não aceitava aquele adeus, mas nenhuma das tentativas de te contatar funcionavam, o orgulho impedia que ele seguisse em frente com os planos.
Nenhum dos dois sabe dizer como acabou, você ainda esperava uma mensagem mesmo 2 meses depois e ele ainda esperava um sinal seu, uma ponte aberta. A realidade da separação não fazia bem para nenhum dos dois, mas ninguém tinha coragem o suficiente para assumir.
#lsdln cast#lsdln#sociedad de la nieve#au#smau#instagram au#social media au#enzo vogrincic smau#enzo x reader#enzo vogrincic x reader#matias recalt#agustin della corte x reader#la sociedad de la nieve#simon hempe#pipe otaño smau#pipe otaño x reader
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Olá, olá, meus queridos!
Mais um ano chegou ao fim e aqui estamos para mais uma retrospectiva, e diferente do que planejei ano passado, editei bem menos do que pensei, mas, ainda assim, sinto que consegui evoluir bastante e descobrir novas ferramentes nesse mundinho photoshop!
Editei mais em alguns meses do que em outros, fiz 0 capas em um ou enrolei capas de um mês para o outro, mas o importante é que no final as capas saíram (algumas ainda estão para sair, mas isso é outra história) e os resultados me agradaram bastante. Foi difícil escolher apenas uma capa de cada mês, confesso que fiquei muito tristonha em deixar algumas de escanteio hahahaha
Mesmo com várias coisas chatas acontecendo durante o ano, tenho que agradecer por muita coisa. Em especial, um beijo mais que enorme ao @dchanbaekfest, o fest que é dono do meu coração e esse ano entrei para administração dele e foi uma experiência memorável (corta para a minha pessoa quase surtando a cada cinco minutos) e ao @vanguardpjct pelas dinâmicas e por me permitir editar com shipps que sentia muita falta (pode entrar victuuri!!1) e juro de dedinho que ano que vem vou trazer minhas fics atrasadas e mais capinhas !
Caso queira uma capa minha, estou ativa no Wonderful Designs, então é só pedir preferência para minha pessoa! Quanto ao meu formulário, irei reabrir, se tudo der certo, em meados de fevereiro/março, quero me organizar em relação ao curso e faculdade.
Agradeço de todo coração o apoio e carinho, muito obrigada e que 2025 nos traga muitas histórias novas e nos proteja do bloqueio criativo ♡
Não esqueçam de conferir os perfis desses capistas maravilhosos ! ♡♡
@aestuantic — @yourteght — @lady-chang — @fox-ye —@moonwos — @mercuryport — @kenjicopy — @busanpng @leithold — @yourteght — @cham-stuff — @xxpujinxx —@kekahistufff — @pyromanick — @lunaticaxx — @anaharae-s
#12x12hyeintag#12 meses x 12 capas#capa para fanfic#capa de fanfic#capa para spirit#capa de spirit#capa de anime#capa divertida#capa clean#capa romântica#design#capa#spirit fanfics#lunybae#capa dark#capa fanfic#capa para spirit fanfics#design simples#capa spirit fanfics#capa simples#capa para social spirit
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Vítima
Quinta-feira, 23:30
Sofrimento interno, conflitos entre os pensamentos, vozes que conversam entre si e passam a intensidade para a nossa mente e corpo, como se fosse uma descarga elétrica. Agimos com impulsividade porque não temos o domínio do nosso próprio corpo, ferimos pessoas, deixamos de viver em alguns momentos e até não queremos acordar no dia seguinte, a alma encontra-se cansada pedindo um descanso eterno. Não entendemos o porquê de sentimos essa intensidade dos nossos sentimentos e das nossas emoções, não sabemos explicar do porquê estamos deprimidos, tristes ou alegres ao mesmo tempo. Somos tachados como pessoas problemáticas, mal-amadas, caóticas e ‘’frescas’’. O sentimento é nosso e privativo e só nós sabemos a maioria das vezes quais são os nossos gatilhos, alguns deles são gerados pelo abandono, sofrimento, coração partido, vícios em algo específico, conflitos familiares, autocobrança, perfeccionismo, distorção de imagem, baixa autoestima, desacreditar de si mesmo e da sua capacidade, objetivos que não foram alcançados, frustração, dor, luto e por várias outras questões que o ser humano não sabe explicar o que está sentindo e o motivo do sofrimento. Se não sabemos explicar para nós mesmos, por que devemos dar satisfação aos outros? Faz alguma diferença? Terá alguma mudança? A resposta será ‘’sim’’ se conversamos com alguém que entende sobre conflitos internos, conflitos da mente humana ou podemos chamar de ‘’transtornos mentais’’ que na maioria das vezes é conhecido como ‘’ isso é frescura’’. Meus caros, para você que não entende, sabe me dizer o que é lutar com os seus próprios demônios dia após dia? Saberia me explicar como não temos o controle de uma crise existencial com taquicardia, sudorese intensa, tremores, dores de cabeça, vômitos, pensamentos suicidas e falta de ar? Você tem certeza de que quando o nosso corpo entra em colapso junto com a nossa mente é normal? Fazer uma carta de despedida, arrumar formas de descansar permanentemente, fechar os olhos para sempre e não querer viver é algo para ser explicado por alguém que nunca passou pelo que o outro passa? A resposta é ‘’NÃO’’, você não saberá, entenderá ou saberá explicar se não passar pelo mesmo processo, processo de ‘’ autodestruição’’, porque é isso que fazemos e acontece quando não temos apoio e não temos ajuda. Antes de criticar alguém ouça o que a pessoa tem a dizer, antes de julgar pare e pense no que ela está passando. Uma palavra errada é uma vida tirada. Sou vítima da sabotagem, autodestruição e carrego demônios internos. Sou vítima que uso de remédios para dormir, sorrir e conviver com pessoas que não compreendem o que sinto ou penso. Então, por favor salve uma vida se puder e se não souber segure a mão dela e não permita que ela se jogue da ponte, a ponte da eternidade, do descanso e principalmente do ‘’fim’’.
Elle Alber
#lardepoesias#lardepoetas#escritos#versoefrente#pequenosescritores#pequenospoetas#pequenos textos#pequenosautores#autorias#pequenosversos#lardospoetas#pequenasescritoras
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Realizando fantasia com apoio do meu marido.
By; Luiza
Me chamo Luiza e sou casada, o que contarei aconteceu nesse ano de 2023 e nos abriu um mundo novo e muito prazeroso.
Toda mulher tem fantasias secretas as quais deseja realizar, porém nem sempre consegue, ou nem sempre tem oportunidade para tal. Ou porque o marido é por demais machão ou porque simplesmente falta coragem.
Eu não sou diferente de ninguém, sempre tive vontade de estar com mais de um cara comigo na cama, de ficar durante toda uma noite ou todo um dia sendo penetrada incansavelmente até chegar o ponto de desmaiar. Pois bem é o que vou narrar agora.
Um dia eu acabara de dar uma transada com meu marido e recostada em seu peito disse que estava louca para sentir dois homens me possuindo. Ele me olhou, e se excitou muito com o que eu havia dito, ao ponto de me comer novamente.
Mas como fazer, um dia cheguei em casa do trabalho e ele disse que havia conversado com um cara na Internet e que marcara um encontro numa sala a noite.
Na hora marcada eu sentei ao seu lado no micro e os dois conversavam a meu respeito, então eu assumi o controle e fiquei conversando com o cara, meu marido deitou na cama e ficou me fitando.
O cara era um grisalho de 50 anos, muito inteligente e romantico tambem, fiquei fascinada com a sua conversa. Depois de algum tempo eu ja estava conversando com ele no telefone, ele me excitava tanto que eu me masturbava ao telefone com ele.
Uma noite pedi ao meu marido para me chupar enquanto eu conversava com ele no telefone, eu estava ficando incontrolavel, cada dia eu queria mais, um dia o cara dizia o que meu marido deveria fazer comigo, e eu fazia e obedecia cegamente. Até que não suportando mais o tesão marcamos de sair.
Fomos para um shopping, onde jantamos animadamente, eu do lado dele e meu marido na frente. Eu estava com uma sainha preta curta, meias finas e uma blusa branca quase transparente, e um blazer preto. A blusa estava com 3 botões abertos, de modo que de lado ele podia ver todo os meus seios.
Por vezes ele colocava as mãos nas minhas coxas e eu encostava suavemente em seu pau, rijo como ferro.
Após o jantar fomos para o estacionamento do shopping, os três rindo, os carros estavam lado a lado, eu fui despedir do cara e meu marido me encochou por trás e eu colei no cara pela frente, isso dentro do estacionamento do shopping. Minha bucetinha sangrava de tesão, estava sentindo dois cacetes encostados em mim.
Ficamos uns 10 minutos ali em pé, os dois se esfregando em mim, me lambendo a orelha, me beijando a boca, alisavam meus seios, o cara chupou meus peitos, meu marido colocou a mão nas minhas coxas e levantou a minha saia, o cara enfiou a mão dentro da minha calcinha e me masturbava, eu gemia, me abria, pedia mais, aquilo estava me deixando fora de si, uma situação excitante demais, liquido escorria pela minha coxa, era o meu prazer. Pedi ao meu marido que fosse no carro dele e que eu iria com o novo amante até a porta de casa.
Entrei no carro e segurei aquele pau duro, meu marido em pé do lado de fora só olhando eu abocanhar aquele pau no meio da minha boca, chupei o cara, e ele segurava minha cabeça num vai e vem, tirava a boca e punhetava bem gostoso, tornava a chupar, lambia a porrinha que saia aos poucos, meu marido doido de tesão me vendo, nesse instante o cara deitou o banco até o final, levantou minha saia, abriu o resto da minha blusa, arrancou a minha calcinha, dobrou minhas pernas em cima do banco e se encaixou com aquele pau enorme no meio das minhas pernas, ficou minutos pincelando o cacete na minha buceta sem colocar, eu estava completamente molhada, o pau dele ia entrando sozinho, cada centímetro me levava a loucura, eu olhava pro meu marido e mordia os labios, fechava os olhos.
Eu estava ali sendo fodida por um outro homem, na frente do meu homem, o pau dele entrou até o final , ficou com ele parado dentro dela, eu sentia o pulsar dentro de mim, ele me fez gozar pulsando o cacete, sem se movimentar, pude sentir meu gozo inundando o pau do cara, quando eu terminei de gozar, tremula, ele começou um vai e vem gostoso, abaixava a minha cabeça para que eu tivesse uma visão previlegiada, nesse momento meu marido entrou no banco de trás do carro, e ficou me lambendo o ouvido, e eu dizia a ele que o cara iria me fazer molhar novamente, que o pau dele estava uma delicia, dizia as mais loucas frases pro meu marido, aquilo me deixava completamente tarada, dizia que iria dar o rabinho pra ele, que iria chupar toda a sua porrinha.
Foi só eu falar o cara me virou de costas, e eu fiquei masturbando o meu marido, enquanto o cara me penetrava a bundinha, meu marido gozou no momento que gritei ao ser enrabada.
Fui fundo na minha fantasia, virei, fiz o cara sentar em cima abaixo dos meus seios, e comecei a tocar uma punheta com o pau dele quase encostado no meu rosto, sentia na mão o pau dele quase explodir de tesão, nunca havia visto um homem tão excitado, quando eu vi que ele ia gozar eu parei e fiquei lambendo a cabeça do pau dele, chegava a pulsar, ele não aguentou e enfiou na minha boca, e disse:
- Chupa minha pica sua puta
Enquanto ele falava a porra começou a sair dentro da minha boca, escorrida pelos lados, meu marido estava perplexo vendo aquela cena, eu nunca fodi assim.
Ficamos alguns instantes calados sem saber e acreditar o que tinha acontecido, tanto eles quanto eu, nunca senti tanto tesão na minha vida.
Enviado ao Te Contos por Luiza
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