#Espada de uniforme
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fotograrte · 11 months ago
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Espada perteneciente a Napoléon Bonaparte, realizada por Nicolas Noel Boutet del Armería de Versalles, principios del Siglo XIX, de cuando Napoleón fue nombrado Primer Cónsul (1802).
Podemos observar las diferencias con esta otra, también de Napoleón y actualmente en la Armería de Versalles. Es obra del mismo artesano y tiene fecha de 1809 (Napoleón ya era Emperador desde 1804):
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Relacionados: La tumba de Napoleón en los Inválidos 1 y 2.
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Sword belonging to Napoleon Bonaparte, crafted by Nicolas Noel Boutet of the Versailles Armory, early 18th century
from The Louvre
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ovard · 3 months ago
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ㅤㅤㅤ ㅤ❛ 𝐂𝐇𝐀𝐏𝐓𝐄𝐑 𝐈 : 𝕿𝖍𝖊 𝕮𝖍𝖔𝖎𝖈𝖊 ╾ 𝒑𝒂𝒓𝒕 𝑰𝑰.
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‎‎‎ㅤㅤㅤㅤ‎‎Abri os olhos lentamente, sentindo uma dor aguda atravessar minha cabeça. O mundo ao meu redor estava embaçado, e demorei alguns segundos para perceber que estava deitada em uma maca improvisada dentro de uma tenda. O tecido acima de mim ondulava suavemente com a brisa, criando sombras que só aumentavam minha desorientação. Tentei me mexer, mas cada movimento enviava ondas de dor pelo meu corpo. Minha garganta estava seca como pergaminho, e quando tentei engolir, senti como se estivesse engolindo areia. Instintivamente, minha mão procurou minha bica d'água, mas ao alcançá-la, percebi que estava completamente seca. Um gemido frustrado escapou dos meus lábios ressecados.
ㅤㅤㅤㅤVirando a cabeça com esforço, meus olhos pousaram em uma figura familiar deitada ao meu lado. Frim estava ali, seu peito subindo e descendo em um ritmo tranquilo de sono profundo. Seu rosto normalmente animado estava sereno, mas manchas de fuligem ainda marcavam sua pele. As memórias do incêndio atingiram minha mente como uma torrente. O calor sufocante, os gritos desesperados, o rugido ensurdecedor dos dragões. Fechei os olhos com força, tentando afastar as imagens, mas elas persistiam, vívidas e aterrorizantes. O cheiro de ervas medicinais e unguentos preenchia o ar da tenda, misturando-se com o aroma distante de mar e vegetação desconhecida. Estávamos no continente, longe da ilha, longe do Instituto Militar que agora não passava de cinzas.
ㅤㅤㅤㅤOuvi vozes abafadas do lado de fora da tenda, conversas em tons baixos que não conseguia distinguir completamente. Palavras soltas chegavam aos meus ouvidos: "Cálice", "investigação", "suspeitos". Cada uma delas fazia meu estômago se contorcer de preocupação. Tentei me sentar, ignorando a dor que protestava contra cada movimento. Precisava de respostas, precisava saber o que havia acontecido com os outros, com nossos dragões, com tudo o que conhecíamos. Mas meu corpo traiu minha determinação, e caí de volta na maca com um suspiro derrotado. Enquanto eu lutava contra a fadiga e a dor, ouvi o som de passos se aproximando. O tecido da tenda se abriu, deixando entrar um feixe de luz que me fez piscar rapidamente. Uma figura alta e esguia entrou, e quando meus olhos se ajustaram, reconheci o uniforme da infantaria imperial.
ㅤㅤ╾╾╾╾╾ Ei, você acordou! ╾╾ Disse uma voz suave e feminina. A soldada se aproximou de mim, seus olhos castanhos me examinando com preocupação. ╾╾ Não se esforce, ok? Você precisa descansar. Ela se ajoelhou ao meu lado, tirando um cantil de couro de seu cinto. O som da água chacoalhando dentro dele fez minha garganta arder ainda mais de sede.
ㅤㅤ╾╾╾╾╾ Aqui. ╾╾ Ela disse, gentilmente levantando minha cabeça com uma mão enquanto aproximava o cantil de meus lábios com a outra. ╾╾ Beba devagar. ╾╾ O primeiro gole de água fresca foi como néctar dos deuses. Senti-a deslizar por minha garganta, aliviando a ardência e refrescando meu corpo febril. Bebi mais alguns goles antes que a soldada afastasse o cantil.
ㅤㅤ╾╾╾╾╾ Não muito de uma vez. ╾╾ Ela advertiu com um sorriso compreensivo. ╾╾ Não queremos que você fique enjoada. ╾╾ Tentei agradecer, mas minha voz saiu como um grasnido rouco. A soldada balançou a cabeça, colocando uma mão em meu ombro.
ㅤㅤ╾╾╾╾╾ Não tente falar ainda. Você inalou muita fumaça. ╾╾ Ela explicou. ╾╾ Precisa descansar e deixar seu corpo se recuperar. Ordens do curandeiro. ╾╾ Assenti levemente, sentindo o cansaço pesar novamente sobre mim. A soldada ajeitou meus cobertores, seu toque gentil em contraste com as calosidades em suas mãos - marcas de anos de treinamento com a espada.
ㅤㅤ╾╾╾╾╾ Fique tranquila. ╾╾ Ela disse suavemente. ╾╾ Vocês estão seguros aqui... Sabe, você salvou ele. Agora pode descansar o quanto precisar. Estaremos por perto se precisarem de algo.
ㅤㅤㅤㅤApesar do aviso da soldada para descansar, a ansiedade crescia dentro de mim como uma onda. Quinze minutos se passaram, e Frim continuava dormindo profundamente ao meu lado. Não aguentava mais ficar deitada, sentindo-me impotente. Com um esforço considerável, ergui-me da maca, ignorando as pontadas de dor que percorriam meu corpo. Cambaleando, cheguei à entrada da tenda e afastei o tecido pesado. A luz do sol me atingiu como um golpe, fazendo-me piscar repetidamente enquanto meus olhos se ajustavam. Uma brisa suave acariciou meu rosto, trazendo consigo o aroma de mar e vegetação desconhecida. Inspirei profundamente, sentindo o ar limpo encher meus pulmões machucados pela fumaça.
ㅤㅤㅤㅤFoi então que o vi. Um dragão majestoso ergueu-se nos céus, suas escamas cintilando sob o sol do meio-dia. Suas asas poderosas cortavam o ar com graça e força, e por um momento, fiquei hipnotizada pela visão. Mas então, como um raio, a lembrança me atingiu: Ember! Como eu pude esquecer de meu próprio dragão? O pânico se apoderou de mim. Onde estava Ember? Estaria ele ferido? Ou pior? Fechei os olhos, concentrando-me em restaurar nossa conexão mental. Era uma ligação que havíamos cultivado desde que ele era apenas um filhote, uma ponte entre nossas mentes que transcendia as barreiras físicas.
ㅤㅤㅤㅤNo início, só encontrei silêncio. Um vazio aterrorizante que ameaçava me engolir. Mas me recusei a desistir. Concentrei-me mais, buscando aquela faísca familiar, aquele calor reconfortante que era a essência de Ember. E então, como um sussurro distante, senti. Era fraco, quase imperceptível, mas estava lá. A presença de Ember, confusa, mas viva. Agarrei-me a essa conexão com todas as forças que me restavam, seguindo-a como um fio em um labirinto. Meus pés se moveram por vontade própria. Cambaleei pelo acampamento improvisado, passando por tendas e pessoas que me lançavam olhares preocupados. Não me importei. Meu foco estava apenas em seguir aquele elo mental, em encontrar Ember. Então, há alguns metros adiante encontrei a porção negra.
ㅤㅤ╾╾╾╾╾ Ember! ╾╾ Chamei, minha voz ainda rouca.
ㅤㅤㅤㅤO dragão virou-se bruscamente ao ouvir meu chamado. Seus olhos brancos encontraram os meus, e por um momento vi alívio em seu olhar. Mas então, algo mudou. Sua postura ficou tensa, e um rosnado baixo vibrou em seu peito. Antes que eu pudesse reagir, a cauda de Ember cortou o ar em minha direção. O instinto tomou conta, e me lancei para o lado, sentindo o deslocamento de ar quando a ponta afiada da cauda passou a centímetros do meu rosto. Rolei no chão, ignorando a dor que explodiu em meu corpo já machucado.
ㅤㅤ╾╾╾╾╾ Porra! O que deu em você? ╾╾ Ofeguei, me colocando de pé com dificuldade. O dragão bufou, uma nuvem de fumaça escapando de suas narinas. Seus olhos brilhavam com uma mistura de irritação ? De repente, entendi. Ele estava claramente irritado por tudo que eu fizera durante o incêndio. Provavelmente Ember achava que o custo de encontrar outra cavaleira seria alto demais, aparentemente.
ㅤㅤ╾╾╾╾╾ Eu precisava salvar meu irmão. Mas, olha, estou vivinha. ╾╾ Disse, sentindo uma onda de culpa. Sabia que precisava acalmá-lo, reconquistar sua confiança. Lentamente, enfiei a mão no bolso de minha roupa chamuscada. Meus dedos encontraram algo seco e crocante - um grilo desidratado. Seu petisco favorito.
ㅤㅤㅤㅤEmber fungou, suas narinas dilatando-se ao sentir o aroma do grilo desidratado. Lentamente, ele baixou a cabeça, seus olhos brancos ainda fixos em mim com uma mistura de desconfiança e curiosidade. Passo a passo, ele se aproximou, seu corpo enorme movendo-se com uma graça surpreendente para sua dimensão. Estendi minha mão trêmula em sua direção, a palma aberta com o pequeno petisco. Por um momento, fiquei consciente de quão vulnerável eu estava. Ember poderia facilmente me esmagar com um único movimento de sua cabeça maciça. O contraste entre minha fragilidade humana e sua força dracônica nunca pareceu tão evidente. Mas então, algo aconteceu. Ember estendeu sua língua, uma extensão rosada e texturizada que parecia quase delicada em comparação com o resto de seu corpo imponente. Com uma gentileza surpreendente, ele tocou minha palma, o calor de sua respiração aquecendo minha pele. Em um movimento rápido e preciso, sua língua envolveu o grilo, arrastando-o para dentro de sua boca.
ㅤㅤㅤㅤObservei, fascinada, enquanto Ember mastigava o petisco. Suas mandíbulas se moviam lentamente, saboreando o lanche que, para ele, era menos que uma migalha. Ainda assim, seus olhos se suavizaram, o brilho de irritação dando lugar a um olhar mais calmo e familiar. Um ronronar profundo e reverberante emanou de seu peito, um som que eu sentia mais do que ouvia. Era como se o próprio ar vibrasse com sua satisfação. Apesar da quantidade minúscula do petisco em relação ao seu tamanho descomunal, Ember parecia genuinamente contente. Senti um sorriso se formar em meus lábios machucados. Este era o Ember que eu conhecio. Com cuidado, estendi minha mão novamente, desta vez para acariciar seu focinho escamoso. Ember inclinou a cabeça, permitindo o toque, seus olhos se fechando em uma expressão de contentamento. Eu permaneci ao seu lado por uma hora até Frim surgir e eu correr até sua direção.
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ㅤㅤ╾╾╾╾╾ Não acredito que estamos deste lugar. ╾╾ Murmurei para Frim, que caminhava silenciosamente ao meu lado. ╾╾ E dividindo espaço com os Khajols, nada menos! Como se não bastasse tudo que passamos, agora temos que conviver com feiticeiros.
ㅤㅤ╾╾╾╾╾ Avery, eu sei que você está chateada, mas… ╾╾ Frim suspirou, passando a mão pelos cabelos despenteados.
ㅤㅤ╾╾╾╾╾ Chateada? ╾╾ Interrompi, minha voz subindo uma oitava. ╾╾ Estou furiosa! Nosso instituto foi dest-… ╾╾ Minha voz falhou, as lembranças do incêndio ainda frescas e dolorosas. ╾╾ E agora querem nos interrogar como se fôssemos criminosos!
ㅤㅤ╾╾╾╾╾ Olha, sei que não é fácil. Mas temos que seguir as ordens sem questionar, pelo menos por enquanto. ╾╾ Paramos diante de uma grande porta de carvalho entalhada. Frim se virou para mim, seus olhos cansados mas determinados.
ㅤㅤ╾╾╾╾╾ Como você está tão calmo? ╾╾ Bufei, cruzando os braços.
ㅤㅤ╾╾╾╾╾ Alguém precisa te manter na linha, irmã. ╾╾ Um pequeno sorriso brincou nos lábios de Frim.
ㅤㅤ╾╾╾╾╾ Eu salvei sua vida, seu ingrato. ╾╾ Não pude evitar uma risada, embora ela tenha saído mais como um soluço.
ㅤㅤ╾╾╾╾╾ E eu sou eternamente grato por isso. ╾╾ Frim disse, sua voz ficando séria. ╾╾ Mas agora precisamos jogar conforme as regras deles. Pelo menos até entendermos o que realmente está acontecendo.
ㅤㅤ╾╾╾╾╾ Tudo bem. ╾╾ Disse por fim, endireitando os ombros. Olhei para a porta à nossa frente, sentindo o peso do que nos aguardava do outro lado. Interrogatórios, suspeitas, acusações veladas. E em algum lugar neste mesmo prédio, os Khajols - aqueles que sempre nos olharam com desdém e superioridade.
ㅤㅤ╾╾╾╾╾ Próximo. ╾╾ A voz autoritária ecoou pelo corredor, fazendo meu estômago se contorcer.
ㅤㅤㅤㅤFrim me lançou um olhar rápido antes de entrar na sala. Encostei-me na parede fria, sentindo o peso do colar de concha contra meu peito. Meus dedos instintivamente o alcançaram, acariciando sua superfície familiar. Um suspiro de alívio escapou de meus lábios - pelo menos isso eu não tinha perdido no incêndio. Os minutos se arrastaram como horas. O corredor estava silencioso, exceto pelo ocasional rangido de botas de couro e o sussurro de papéis sendo folheados. Finalmente, a porta se abriu. Frim saiu, seu rosto uma máscara impassível. Nossos olhares se cruzaram por um momento, e ele assentiu brevemente antes de seguir seu caminho.
ㅤㅤ╾╾╾╾╾ Avery Ovard! ╾╾ Chamou um cavaleiro usando o uniforme distintivo do Departamento de Interrogadores do Império.
ㅤㅤㅤㅤEngoli em seco e entrei na sala. Era menor do que eu esperava, com paredes de pedra nua e uma única janela estreita que mal deixava entrar luz. No centro, havia uma mesa de madeira robusta e duas cadeiras. O interrogador - um homem de meia-idade com olhos penetrantes - já estava sentado de um lado. Sentando na cadeira que me foi oferecida, me acomodei calmamente, colocando as botas sujas sobre a superfície polida. O interrogador ergueu uma sobrancelha, mas não comentou minha insolência.
ㅤㅤ╾╾╾╾╾ Bem, Srta.Ovard... ╾╾ Ele começou, sua voz surpreendentemente suave. ╾╾ Por que não me conta o que aconteceu naquela noite?
ㅤㅤ╾╾╾╾╾ Não há muito o que contar. Estava dormindo, acordei com gritos e fumaça. Corri para salvar meu irmão. Fim da história. ╾╾ É claro que eu não estava tentando fugir, pensei. Nesse momento, deslizei a palma até o bolso do uniforme e retirei um estilete - não se pode retirar um pertence de uma montadora. Nunca. O interrogador inclinou a cabeça, seus olhos nunca deixando os meus.
ㅤㅤ╾╾╾╾╾ Interessante. E você não notou nada de estranho antes de ir dormir? Nenhum comportamento suspeito de cadetes, professores, ou até dragões? ╾╾ O homem remexe em alguns papéis pela mesa.
ㅤㅤ╾╾╾╾╾ Não. ╾╾ Respondo friamente.
ㅤㅤㅤㅤO interrogador suspirou, levantando-se de sua cadeira. Eu bocejei, o cansaço finalmente começando a pesar sobre mim. Meus olhos pesados seguiram o homem enquanto ele caminhava até um armário no canto da sala. Por um momento, ele desapareceu de meu campo de visão. Quando reapareceu, senti meu coração dar um salto. Em suas mãos estava uma trouxa de roupas familiar - a minha trouxa. Intacta. Como se não tivesse passado pelo inferno de chamas que consumiu o instituto. O interrogador jogou o pacote sobre a mesa com um baque surdo. Eu senti meus ombros se tensionarem involuntariamente, a postura antes relaxada agora rígida como uma tábua.
ㅤㅤ╾╾╾╾╾ Interessante, não é? ╾╾ O homem comentou casualmente, seus olhos astutos observando cada reação minha. ╾╾ Parece que você estava planejando uma viagem, Srta. Ovard. O que é bastante curioso, considerando que cadetes não têm autorização para deixar o instituto sem permissão expressa.
ㅤㅤ╾╾╾╾╾ Eu… ╾╾ Comecei, a voz falhando ligeiramente. ╾╾ Não é o que parece. ╾╾ Engoli em seco, minha mente correndo para encontrar uma explicação plausível. O silêncio na sala parecia ensurdecedor, quebrado apenas pelo som distante de passos no corredor e o bater suave de seu próprio coração acelerado. O interrogador arqueou uma sobrancelha, um sorriso sem humor curvando seus lábios.
ㅤㅤ╾╾╾╾╾ Oh? E o que exatamente parece ser, Srta. Ovard? Porque para mim, parece que uma cadete estava se preparando para desertar. E curiosamente, na mesma noite em que nosso prestigioso instituto foi reduzido a cinzas. ╾╾ Senti uma gota de suor escorrer pela têmpora. A minha mente girava, buscando desesperadamente uma saída desta situação.
ㅤㅤ╾╾╾╾╾ Senhor, eu juro pela minha honra que não planejava desertar. ╾╾ Merda, merda, merda...
ㅤㅤㅤㅤO interrogador olhou diretamente nos meus olhos, seu olhar penetrante parecendo alcançar minha própria alma. Senti um arrepio percorrer minha espinha, como se ele pudesse ver através de todas as minhas mentiras e evasões. Por um momento interminável, ficamos ali, presos naquele embate silencioso. Então, seus lábios se curvaram em um sorriso frio que não chegou aos olhos.
ㅤㅤ╾╾╾╾╾ Isso é bom, Srta. Ovard. ╾╾ Ele disse, sua voz suave, mas carregada de uma ameaça sutil. ╾╾ Porque a partir de agora, você estará sob nossa observação.
ㅤㅤ╾╾╾╾╾ O quê? ╾╾ Pisquei, confusa com a súbita mudança de tom.
ㅤㅤ╾╾╾╾╾ É simples. ╾╾ Ele continuou, inclinando-se levemente para frente. ╾ Você e seu irmão serão monitorados de perto.
ㅤㅤ╾╾╾╾╾ Nós não temos nada haver com o incêndio. ╾╾ Meu coração disparou. A tensão no ar era palpável.
ㅤㅤ╾╾╾╾╾ Avery, não importa o que nos diga, vamos levantar uma investigação minuciosa sobre sua vida e a de seu irmão. ╾╾ Seu sorriso se alargou, mas não havia alegria nele. Senti um frio na espinha ao imaginar Frim sob suspeita, sua vida e carreira em risco.
ㅤㅤ╾╾╾╾╾ Você não pode fazer isso. ╾╾ Sussurrei, mas a determinação em minha voz parecia vacilar.
ㅤㅤ╾╾╾╾╾ Oh, mas posso... ╾╾ Ele respondeu, recostando-se na cadeira com a confiança de quem detém o controle. ㅤㅤㅤㅤ
ㅤㅤㅤㅤFechei os olhos, o peso da escolha esmagando-me. Cada parte de mim queria resistir, mas a imagem de Frim vulnerável não saía da minha mente. Quando abri os olhos novamente, o interrogador ainda me observava, como um predador esperando que sua presa se entregasse.
ㅤㅤ╾╾╾╾╾ Ótimo. ╾╾ Disse por fim, a amargura das palavras em minha boca. ╾╾ Mas isso não significa que eu não vou descobrir quem realmente é o culpado.
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aidankeef · 6 months ago
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P.O.V Flashback - Family Problems
Uma carta deixada sobre a cama. Sem remetente, apenas com o destinatário. O envelope delicadamente colado, sem deixar qualquer rebarba.
O selo Hermex de envios feitos por mortais. O conteúdo da carta era peculiar:
"Aidan, me encontre no arco, domingo, 7 de julho, às 10:00hrs da manhã."
O filho de Ares fitava os escritos como se houvesse algo a ser desvendado ali. Uma mensagem subliminar ou um traço da identidade do escritor, qualquer coisa era melhor do que o enigma perante seus olhos. Não havia obtido dias de paz desde que retornou em definitivo para o acampamento e aquela carta parecia um convite para um novo problema que, ao menos, parecia opcional.
Ele poderia muito bem ignorar aquela carta, jogar o envelope no lixo e seguir os seus dias no caótico acampamento meio sangue, pois entre traidores e assassinatos, existia espaço para os dramas pessoais de cada um.
Mas nós sabemos, o que há de corajoso em Aidan, há de curioso. E ele não perderia aquela fofoca.
Durante a noite do dia seis, cogitou não ir. Guardou a carta entre as páginas de seu diário e se deitou. A cabeça parecia pequena para tantas hipóteses que surgiam perante seus olhos.
E se fosse alguém relevante?
E se fosse uma proposta dos antigos parceiros de profissão?
E se fosse um informante com detalhes sobre o traidor?
Quando deu por si já estava vestido com o uniforme dos patrulheiros, guardando a nova espada em sua cintura e ajustando o colete em seu peito. Lá estava ele, uma hora antes do programado.
O local escolhido parecia muito simbólico para Aidan. O arco era próximo da fronteira, um monumento rochoso criado com a estética grega a qual todos esperavam, os dizeres entalhados no topo pareciam estranhamente cintilantes naquela ocasião e as tochas que rotineiramente iluminavam aquela entrada já se encontravam apagadas. Um espaço de chegadas e despedidas, onde tantos semideuses adquiriram uma nova carga de responsabilidades e experiências, onde deixavam suas versões mortais para trás.
O filho de Ares encostou as costas no pilar, com os olhos fixos na fronteira, esperando que algo ou alguém se aproximasse, convicto de que, seja lá o que fosse, não o veria ali, mas ele poderia ao menos sanar as dúvidas acerca da autoria daquele convite.
Aos poucos notou que alguém se aproximava em passos lentos, poucos minutos após o informado. Aidan sempre valorizou a pontualidade, mas naquele cenário, podendo obter algo inesperado da vida, optou por permanecer.
Manteve os olhos fixos nas silhuetas que caminhavam em sua direção e, conforme se aproximavam, conseguia precisar mais características daquelas pessoas. Duas adolescentes, consultando um celular e discutindo entre elas se estavam no local certo. A mais baixa, que possuía fios cacheados e ruivos, carregava um colar chamativo com um pingente espiritualista e vestia uma roupa hippie típica dos anos setenta, já a mais alta possuía cabelo ondulado e escuro como a noite, seu olhar castanho era estranhamente familiar, carregava nas mãos um caderno antigo, bem junto ao corpo, como se ali houvessem segredos sagrados.
A imagem era peculiar para Aidan que, ao cogitar se tratar de uma emboscada, puxou sua espada e preparou-se para o contato, mesmo temendo pela ação tão isolada em um local distante dos demais. Seu movimento foi suavizado ao ver a infantilidade descrita nas expressões das meninas. Eram inofensivas ao ponto de tropeçar nas raízes altas do pinheiro que estava em seu caminho, ingênuas o suficiente para gargalharem, no meio de uma floresta fechada, como se o ambiente fosse seguro para isso.
Elas eram apenas duas meninas que procuravam por algo.
"Espera! É aqui!" A ruiva alertou quando estava há alguns passos de distância da fronteira. "Ela tinha dito que era só vir aqui nesse horário e falar."
"Olha Ellie, eu entendo que você goste da minha mãe, mas... Não acredito em tudo aquilo que ela diz e você também não deveria." A morena parecia incerta com a aproximação, um tanto apreensiva com os próximos passos. "Ela não diz coisa com coisa e..."
"Você só precisa tentar. Só isso. Ela disse que precisava da nossa ajuda e já estamos aqui, viemos de muito longe apoiando os desejos dela e esse é o momento. Ela pode ter uma boa memória aqui, pode ser um local importante de fato para ele."
"Importante? Nada parece importante para ele!"
"Por favor... Tente."
Um longo suspiro.
Aidan guardou a espada em sua bainha, caminhando para perto da fronteira, com os olhos vidrados naquela dupla tão peculiar. A morena aparentava possuir uma mescla conhecida de emoções, insegura e raivosa, abraçando o caderno contra o peito e olhando na direção do filho de Ares, como se pudesse vê-lo ali. Por um segundo o fez questionar se, de fato, ela estivesse enxergando o guerreiro por detrás da névoa.
A menina pareceu reunir forças, motivada pelos olhares afetuosos da ruiva. Mais um suspiro e iniciou.
"Olá Aidan. Meu nome é Nessa, Nessa O'Keef. Sou sua irmã. Estou aqui pois mamãe. Ela está internada em um hospital psiquiátrico depois de ter um episódio psicótico grave e... Ela acredita que você está vivo e que merecia saber sobre a vida dela."
As pernas do filho de Ares enfraqueceram momentaneamente com as informações, sentindo o amargo das informações atingirem seus estômago em cheio.
Quando saiu de casa aos treze anos de idade, em busca da segurança incerta das ruas, não mais teve contato com sua mãe ou com o universo familiar. Até então, acreditava que sua mãe finalmente teria encontrado a alegria em viver com o homem que havia escolhido, que havia apagado de vez os rastros da existência de Aidan e que jamais teria se importado com o primogênito já que a mulher jamais abriu queixa de seu desaparecimento, um procedimento esperado por alguém que exercia poder sobre o adolescente. Impactado, Aidan encarava sua irmã mortal, boquiaberto, imóvel.
"Eu não consigo entender o motivo pelo qual foi embora, o motivo de ter abandonado a gente. Você me salvou sem nem ao menos saber que eu estava na barriga da mamãe, você poderia ter aguentado mais, ter ficado até o meu nascimento, poderia ter me conhecido, ver como as coisas mudaram... Mas você sumiu." A voz da adolescente ficou embargada, trazendo um choro selvagem para sua face. "E eu não era o bastante para ela. Mamãe enlouqueceu por isso, começou a falar sobre lendas, sobre o seu pai e sobre o amor dela por vocês. Ela se tornou hipocondríaca, sempre medindo minha temperatura, sempre me chamando pelo seu nome, sempre perguntando sobre sintomas imaginários. O meu pai foi embora antes do meu nascimento, ele não aguentou ver ela nessas condições. Foi o começo do fim, Aidan. Ela enlouqueceu completamente, dizia que íamos fugir com o seu pai, que ele vinha visitar ela durante a noite, que trazia informações sobre você... E ela chorava muito, Aidan. Ela chorava querendo você. Ela chora até hoje querendo você."
O filho de Ares permanecia estático.
As lágrimas não conseguiam despencavam dos olhos marejados, os pés pareciam concretados no chão, a mão apertava o cabo entalhado de sua espada, questionando mentalmente se existia veracidade em cada uma daquelas palavras, se poderia levar em conta aquele discurso tão emotivo sendo proferido por uma adolescente que deveria ter a mesma idade que ele à véspera de seu desaparecimento. Mas era impossível que houvessem inverdades ali. As inúmeras dificuldades vivenciadas por Nessa e por Aileen, Aidan via honestidade nos olhos escuros da menina, uma honestidade brutal.
"Eu sou uma idiota por estar aqui, uma idiota! As coisas seriam mais fáceis se você estivesse comigo e você não está. Você nunca esteve." Ellie se aproximou de Nessa, trazendo-a para um abraço acolhedor, mas foi recusada pela garota que, secando as lágrimas, permitiu que o semblante triste se transformasse em ódio. "Tudo isso por sua causa. Você nunca ligou pra ela, nunca! Ela perdeu décadas da vida dela escrevendo um diário pra você, uma vida de fantasias para um filho morto!"
O caderno, antes agarrado em seu peito, foi lançado na direção da barreira, atravessando o perímetro mágico e colidindo contra o arco ao lado do semideus, que permaneceu mudo.
Sua cabeça era inflada com inúmeros questionamentos, compartilhando da dor da irmã mais nova que chorava ruidosamente com o próprio desabafo. Pôde ouvir, dentro de si, a intuição apontando o caminho para as respostas. Aidan desviou os olhos dos rosto da irmã por um segundo, encarando o diário no chão, com folhas sobressaindo entre as páginas, demonstrando que haviam documentos soltos entre os papéis.
Nessa tornou a discorrer sobre as experiências, sobre as angústias e sobre as pequenas conquistas que surgiram no percurso, mas ressaltava o tempo todo o possível falecimento de Aidan, provavelmente a desculpa apresentada pelo padrasto do filho de Ares.
Aidan piscou finalmente, deixando que a cachoeira corresse livremente, cada vez mais afoito, se aproximando da barreira mágica com temor. Dentro de si, implorava para que o domo mágico caísse momentaneamente, que por um segundo pudesse cruzar a proteção para abraçar Nessa e conduzi-la para debaixo de suas asas, onde protegeria ela do mundo e do caos, podendo resolver as pendências que a assustavam. Sequer reparou quando começou a implorar pela piedade de Hera, sua avó divina, rogando para que ela cuidasse de Nessa e de Aileen como cuidava de Aidan. Quando deu por si estava ali, de joelhos, prostrado perante a irmã, compartilhando da dor que se instalou no local.
Chorou pela sua criança interior. Chorou com a culpa, o medo, a raiva e todos os sentimentos conflitantes que habitavam em sua cabeça. Chorou, chorou e chorou, ao ponto de não notar que Nessa foi conduzida para fora da floresta, longe de seus olhos.
Ao se recompor, agarrou o diário de sua mãe nas mãos, folheando as páginas e se deparando com a vastidão de detalhes descritos nas folhas. Secou as lágrimas, recolheu seus pedaços e retornou para o seu chalé, guardando o diário em sua gaveta, esperando pelo momento em que iria ler aqueles escritos.
Sua história seria recontada.
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trinitybloodbr · 20 days ago
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SWORD DANCER  - ソード ダンサー – ESPADA DANÇARINA - PARTE III - FINAL
SWORD DANCER  - ソード ダンサー – ESPADA DANÇARINA - PARTE III- FINAL
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⚠️ ESSA OBRA EM HIPÓTESE ALGUMA É DE MINHA AUTORIA. TRADUÇÃO REALIZADA DE FÃ PARA FÃS. NÃO REPUBLIQUE OU POSTE EM OUTRAS PLATAFORMAS SEM AUTORIZAÇÃO. SE CASO POSSÍVEL, DÊ SUPORTE AOS AUTORES E ARTISTAS COMPRANDO AS OBRAS ORIGINAIS. ⚠️
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SWORD DANCER
ソード ダンサー
ESPADA DANÇARINA
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O majestoso salão subterrâneo se parecia muito com uma casa de ópera.
A ampla área projetada a partir da parede servia como área VIP. Entre as grandes mesas repletas de refeições luxuosas, cerca de dez homens e mulheres em trajes de gala conversavam e riam alegremente, enquanto os atendentes que vestiam uniformes pretos trabalhavam ativamente. Embora esta noite estivesse vazia, havia também uma área em degraus para o público em geral, lembrando os assentos de uma casa de ópera.
No entanto, o que se encontrava no fundo do auditório em formato oval não era um palco.
Arena Coliseu — não poderia haver um espaço mais apropriado para esse nome.
O ringue, amplo o suficiente para se executar partidas de futebol, tinha o chão de concreto, cercado por uma alta grade de arame farpado. No centro, uma abertura escura servia como elevador de entrada.
"Então, você é a freira sobrevivente?"
O homem grande que Agnes havia visto na foto ocupava sozinho uma mesa particularmente grande. Mexendo no fondue de queijo no fogareiro, ele olhava para ela com uma expressão de desagrado. Seus olhos pequenos tinham um brilho bruto, e, sob o nariz adunco característico, repousavam lábios grossos que pareciam gananciosos. Embora não parecesse muito inteligente, era o tipo que se tornava imprevisível quando irritado.
“Eu sou Karel van der Werf, o 'Count Four', quem controla esta Amsterdã. Já sabe por que foi chamada aqui, não é?"
 
"Pa-padre… Onde está o Padre Hugue?"
Agnes encarou o rosto do vampiro, lutando desesperadamente para impedir que seus dentes batessem.
"Fique tranquila. Não se preocupe, logo vou fazer vocês se encontrarem. Mas antes disso..."
Dando uma risada divertida, Karel rolou uma barra de ferro comprida sobre a mesa. O pedaço de metal robusto, do tamanho de Agnes, era sem dúvida do padre.
"Deixe isso de lado, Irmã. Me fale sobre o caso. Ouvi do padre que você viu o rosto do culpado, não é? Como ele era? Homem ou mulher, jovem ou mais velho? E o modo como se vestia?"
“...........”
Agnes piscou os olhos.
Ela tinha contado claramente as características a Hugue. Será que esse vampiro não ouviu? Por que Hugue mencionou a ele que Agnes viu o culpado, mas não falou nada sobre a aparência exata da pessoa...?
Pensando até aí, de repente ela percebeu ─ isso era um seguro que Hugue estabeleceu para protegê-la.
“Sobre o que está calada? Fale logo. Eu sou impaciente. Se falar, deixarei os dois voltarem em segurança."
Pensando assim, ao observar o rosto apreensivo de Karel, uma leve cor de ansiedade tremulava em seus olhos cor de bronze. Se acalmando um pouco mais, Agnes perguntou:
“Antes de falar com você... onde está o padre? Não direi nada até encontrá-lo."
"Oh… Uma Terran como você pretende negociar comigo, Irmã?"
Parece que ele ficou irritado por ser ameaçado pela oponente que tinha subestimado como apenas uma garotinha.
 O vampiro fez sua voz soar ameaçadora.
"Enquanto estamos aqui ouvindo em silêncio, seria melhor para você contar logo... Fale! Que tipo de sujeito matou aqueles padres!?"
Diante do feroz rugido e das presas afiadas expostas, ela teve quase vontade de desmaiar. No entanto, reunindo a pouca coragem que restava, Agnes conseguiu manter-se firme.
“Deixe-me ver o padre! Não falarei nada até então!”
"...Tch, maldita mulher teimosa."
O vampiro estalou a língua e, com uma expressão profundamente irritada, fez um gesto com a mão.
“Se está insistindo tanto, vou deixar você encontrá-lo!"
Foi então que um estrondo abafado e grave começou a ser ouvido. Os olhos de Agnes, que se voltaram para a arena do Coliseu, se arregalaram.
“Pa-padre!?”
O que havia surgido no centro da arena era uma grande plataforma que se elevava. E quem estava em pé dentro dela, sem sombra de dúvida, era aquele jovem.
Mas, afinal, o que fizeram com ele? O corpo inteiro de Hugue estava coberto de sangue. Era quase um milagre que ele conseguisse ficar de pé. Além disso, ambos os tornozelos estavam acorrentados com correntes de ferro. Naquela condição, até mesmo andar devia ser difícil.
"Vamos! É hora do show!"
Os dedos grossos de Karel estalaram. Logo em seguida, com um som semelhante a um tremor de terra, uma das paredes da arena começou a se erguer. O que se abriu do outro lado foi uma caverna escura... ou melhor, uma espécie de passagem.
“................?”
Agnes engoliu seco e seu rosto adquiriu uma expressão como se estivesse ouvindo atentamente alguma coisa. Do fundo do corredor, vinha algum som metálico baixo. No entanto, aquilo que seguia um ritmo constante não era nada além de passos.
A previsão de Agnes estava correta. A figura colossal que surgiu era uma caricatura de um ser humano. A armadura móvel ergueu um escudo redondo na mão esquerda e fez uma saudação desajeitada em direção ao camarote de área VIP. Em seguida, apontou a enorme maça, quase da altura de uma criança, para o padre no centro da arena.
"Comece…”
Ao mesmo tempo em que Karel estalou os dedos novamente, um dos homens de preto levou uma corneta à boca. Antes que a fanfarra estridente pudesse ecoar, o exoesqueleto da armadura móvel já começava a se mover com uma rapidez surpreendente, contradizendo sua aparência pesada.
“Padre!"
Quando a mão de Agnes instintivamente cobriu seu rosto, a maça que desceu com um uivo já estava profundamente cravada no chão. Fragmentos de concreto do tamanho de um punho, voaram se espalhando como estilhaços.
Mas o padre já não estava mais ali. Pelo visto, ele conseguiu escapar no último instante. Com os pés acorrentados, ele arrastava-se em direção ao ponto cego da armadura. No entanto, seus movimentos eram mais lentos que os de um velho à beira da morte. Com a crueldade de um gato brincando com sua presa, a armadura móvel o encurralava cada vez mais na borda do ringue.
"Tome cuidado, padre!"
Novamente, a maça desceu com um rugido. Quando Hugue tentou se esquivar desviando o corpo, o arame farpado cravou-se em seu ombro. A maça caiu sobre suas costas fortes e musculosas.
“!”
Hugue cuspiu um líquido vermelho-escuro e caiu de joelhos. Mas a armadura móvel não tentou mais golpeá-lo usando sua arma. Em vez disso, uma perna grossa chutou o estômago do padre caído.
"Pa... pare... faça-o parar!"
"Isso só depende de você, Irmã."
O vampiro deu uma risada enquanto mexia o fondue de queijo, passando a língua afiada pelos lábios.
"Fale. Se descrever a aparência do culpado, soltaremos aquele padre."
Uma voz rouca chegou a eles de algum lugar abaixo.
"Não, não diga nada... se falar, você também será morta..."
"Tsc, que sujeito irritante... Willem!"
A armadura móvel se moveu. Intencionalmente, erguendo uma perna devagar e a posicionou acima da cabeça do padre, que estava deitado de costas. Bastaria um leve desequilíbrio, e o crânio de Hugue provavelmente seria esmagado como um ovo.
"O que foi, Irmã? Se não falar logo, a cabeça do padre vai acabar ficando como esse queijo."
“..........”
Mensurando a panela que estava soltando vapor com a barra de ferro, Agnes apertou os lábios com uma sensação de derrota.
Diante dela estava um verdadeiro demônio. Não importava o que dissesse, ambos seriam mortos.
'Não vou mais pedir ao padre!' — ela se sentia envergonhada por ter falado com tanta arrogância. Ali estava ela, completamente impotente, apenas sentada. Mesmo depois de ter sido insultado, aquele homem fizera a melhor jogada que podia por ela... e, ainda assim, tudo parecia inútil.
"…Entendi."
"Não faça isso, Agnes!"
Ignorando a voz fraca que mal conseguia ouvir, Agnes abriu a boca, como se tivesse se resignado.
“Vou contar tudo.”
“Ótimo."
Inclinando-se para frente de repente, Karel esfregou as mãos como uma mosca atraída pela comida.
“Então? Que tipo de sujeito era?"
"Quando voltei para a igreja, passei por ele no caminho. Era alguém com cabelo castanho e olhos cor de malva… Tinha uma aparência meio fria—"
"Era o bastardo do Memlink!?"
Esquecendo-se que ela ainda estava falando, Karel virou-se e gritou para os subordinados atrás dele.
“Ouviram? Como eu suspeitava, foi obra daquele cara!”
“Karel-sama!"
Um dos terrans que estavam vestidos de preto gritou. Karel, ao virar-se reflexivamente para o olhar que vinha de trás, teve seu rosto subitamente banhado pelo conteúdo fervente da panela.
"Guuh... sua garotinha!"
Por um breve instante, Karel cobriu o rosto e soltou um grito de dor. Se fosse um Terran, teria ficado cego com uma grave queimadura, mas para um Methuselah, aquilo não representava problema algum. Tudo o que aconteceu foi que, por causa dos olhos queimados, ele ficou sem conseguir abri-los por um ou dois segundos — mas, para Agnes, foram segundos trocados por sua própria vida.
Agnes saltou sobre a barra de ferro que estava em cima da mesa. Mal pegou o objeto, surpreendentemente leve, e lançou-o em direção à arena abaixo antes que as garras de Karel se estendessem.
Que tipo de bênção divina era essa? — a barra foi parar diretamente nas mãos de Hugue, que estava deitado de costas, com a mão estendida. Ao ver isso, a jovem garota gritou.
"Padre... lute!"
O que irrompeu de sua garganta foram apenas aquelas poucas palavras. No instante seguinte, suas costas foram dilaceradas por garras afiadas, e ela foi arremessada ao chão.
"Garota maldita!"
A irmã, com as costas profundamente dilaceradas, caiu sem emitir um som. Pisoteando-a impiedosamente, o vampiro rugiu. O véu que ela usava se levantou revelando sua nuca, onde ele preparava o braço para dar o golpe final.
"Ka... Karel-sama, aquilo!"
No exato momento em que estava prestes a desferir as garras, um grito alterado alcançou os ouvidos de Karel. Instintivamente, o vampiro girou o corpo e viu uma cena inacreditável diante de si.
“....!?”
No centro da arena, a armadura móvel, que estava prestes a esmagar o oponente, parou como se tivesse congelada. Ou melhor, não foi só isso. No momento seguinte,
“Wi-Willem!?"
A cena parecia brincadeira. A parte superior do enorme traje móvel deslizou da cintura para baixo, caindo no chão com um estrondo, mostrando uma superfície de corte semelhante ao vidro voltada para cima. Da parte inferior, que permaneceu em pé, começou a jorrar sangue fresco como uma fonte.
Como se mostrando uma superfície de corte de vidro, os destroços rolados caíram, e ao lado deles, o padre, que havia deixado a barra de ferro ao seu lado, se levantou. De alguma forma, a corrente que prendia seus pés já havia sido cortada, assim como a armadura móvel.
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“──Você é o próximo, Karel van der Werf.”
Uma fria luz verde-esmeralda perfurou diretamente o rosto do vampiro, que se contorceu em choque. O padre olhava para Karel, que estava paralisado com uma emoção que deveria ser a mais distante para um Methuselah — o medo. Sua voz era tão quente e congelante quanto as chamas do Gehena, o próprio purgatório.
"Espere... agora mesmo, estou indo aí."
"Ma-matem! Atire para matar!"
Em resposta ao grito de raiva, os homens de preto sacaram suas pistolas. Todos apontaram para a arena e apertaram os gatilhos ao mesmo tempo. Cada um deles era um profissional vindo do exército ou da polícia. O padre, que permanecia firme no centro da arena, deveria, no instante seguinte, estar sendo lançado como um trapo.
Mas uma parede cinza ergueu-se diante dele, bloqueando o ataque.
No momento em que os observadores perceberam que aquilo era a tal barra de ferro girando em alta velocidade, todas as balas já haviam sido desviadas com um som límpido. Mas não era só isso: a roda de aço, girando a uma velocidade inacreditável, subia direto em direção à área VIP!
"Ah, que rápido... Isso é perigoso, parem de atirar! Vamos acabar nos atingindo!"
Quando o homem de preto tentou conter seu colega, seu sangue, grito e alma foram lançados para fora, enquanto sua garganta já estava esmagada pela barra de ferro arremessada.
A sombra que saltou para substituir o morto, no instante seguinte já estava na área reservada. Os homens que tentavam continuar a puxar o gatilho tiveram as cabeças esmagadas pela arma ruidosa, sendo abatidos como moscas.
"Você, seu terran insolente e atrevido!"
A dama no vestido de noite azul, que até então estava elegantemente sentada, largou seu binóculo de ópera e levantou-se. Em seus dedos delicados, semelhantes a uma escultura, brilhavam ameaçadoramente garras afiadas e alongadas.
"Morra!"
A mão direita da mulher rugiu ao ser lançada, mas foi bloqueada por Hugue, que ergueu a barra de ferro diante de seus olhos. No entanto, os lábios da dama se abriram em um sorriso em formato de lua crescente. Com a mão esquerda equipada com garras, ela atacou com um grande golpe do lado oposto. Mesmo para um mestre de técnica com bastão, provavelmente seria impossível bloquear um ataque assim.
No entanto, a expressão de Hugue não mudou. Sua mão direita, que segurava a barra de ferro, fez um leve movimento, e um som fraco de metal raspando contra metal ecoou. No mesmo instante, uma fina fissura abriu-se na barra de ferro, e dela vazou uma luz assustadoramente branca...
Com um som estranho como se o próprio ar tivesse se rasgado, uma vívida flor de sangue se abriu. Naquele momento, a cabeça da dama já rolava sobre a mesa. Seu corpo, ignorando o que acabara de lhe acontecer, permaneceu parado ali; mas, assim que o sangue começou a jorrar de seu pescoço como uma fonte, ele caiu escada abaixo, como se fosse puxado por aquela corrente vermelha.
Somente naquele momento, os Methuselahs finalmente compreenderam o que havia acontecido com sua companheira.
Uma sombra permanecia imóvel, protegendo a freira caída como uma flor murcha — na mão direita do padre vestido de preto brilhava uma luz afiada. Traçando uma curva elegante, ela formava uma lâmina incrivelmente fina de uma longa espada.
"O que é essa espada!?"
"I-Inacreditável... nos derrotar, nós, Methuselahs, com apenas um golpe..."
No meio da comoção de seus semelhantes, Karel manteve com dificuldade a dignidade de um líder e gritou:
“Seu miserável, como ousa atacar nossos companheiros... Padre! Maldito, você não é um simples padre, não é?"
Cercado por mais de dez vampiros, o jovem não demonstrava o menor traço de medo. Somente o brilho da longa espada em sua mão direita dançava em seu rosto. Mudando a empunhadura da lâmina, que antes segurava em posição invertida, Hugue a ergueu na posição de guarda.
"Meu nome é Hugue. Sou um Agente Executor designado pela Divisão Especial do Vaticano, AX..."
A lâmina girou com um som claro.
"Codinome ── Sword Dancer!"
"Um executor designado... então, é mesmo um assassino do Vaticano?"
No momento em que Karel soltou um som abafado de sua garganta,um jovem Methuselah, que havia se aproximado furtivamente por trás do padre, teve o coração perfurado. A longa espada, que seguiu cortando até o pescoço, girou no ar e, com um corte diagonal, dividiu o corpo do vampiro que avançava pela frente, fazendo chover uma torrente de sangue.
"Usem a Aceleração Haste! Acelerem e acabem com ele!"
Jamais imaginariam que poderiam ser derrotados por um mero Terran. No vento levantado pelas lâminas, os Methuselahs eram abatidos um a um. Voltando-se para seus companheiros, que estavam atônitos e em pânico, o mais velho entre eles rugiu.
"O oponente é apenas um Terran! Usem Haste(Aceleração)!"
A Aceleração Haste era o maior trunfo dos Methuselahs, capaz de excitar anormalmente todo o sistema nervoso, oferecendo-lhes uma velocidade de reação dezenas de vezes superior à normal. Embora impusesse uma carga excessiva ao corpo e não pudesse ser usado por longos períodos, para um mero inseto não levaria mais de três segundos para abatê-lo. O ancião Methuselah, que acabara de decapitar um jovem da mesma espécie, lançou-se contra as costas indefesas da vítima, com as presas expostas, como um lobo abatendo uma presa herbívora, cravando-as na nuca branca──
"O que!?"
As presas superiores e inferiores chocaram-se em vão, produzindo um som estridente. A figura do padre, que com certeza estava ali até um instante atrás, desapareceu completamente. Mas… afinal, para onde teria ido...
"Os seus movimentos são cheios de desperdício."
No momento em que o rosto do velho vampiro se contorceu ao ouvir o sussurro junto ao ouvido, uma longa lâmina projetada por trás perfurava silenciosamente seu coração.
"Além disso, você subestima demais a nós, humanos."
"V-vocês, vermes terrans...!"
Mas, mesmo com a lâmina girando dentro de seu corpo e devorando seu coração, o velho vampiro mostrou sua última resistência.
Ele agarrou firmemente a lâmina que havia atravessado seu peito com ambas as mãos.
“Ka-Karel-sama, dê o golpe final!”
Quando gritou, sua vida já estava perdida para sempre. No entanto, o músculo do coração, que se contraiu por um instante, segurava a lâmina com a mesma obstinação implacável do vampiro morto.
"Morra, terran!"
O padre, cuja arma havia sido tomada pelo morto, viu Karel se aproximar ameaçadoramente, soltando um grito furioso. Em sua mão, segurava o machado de batalha que estava pendurado na parede. Talvez por instinto de espadachim, Hugue instintivamente procurou a bainha vazia com a mão esquerda, mas obviamente não havia espada ali. A enorme massa giratória do machado foi em direção a uma colisão violenta com o crânio do espadachim desarmado!
Clang! — ao som alto e ressonante, juntou-se o desagradável rangido do metal esfregando contra metal.
Na mão esquerda de Hugue, a arma que bloqueou o golpe do machado era outra espada. Quando Karel percebeu, em um canto de sua mente, que era uma pequena Kodachi, retirada do lado oposto da bainha, que deveria estar vazia, a parte superior de seu corpo já estava balançando violentamente. A força do padre, surpreendente para um Terran, tinha repelido a pesada arma para longe.
"Nu...!”
Mesmo assim, apenas o Methuselah foi capaz de seguir de sua postura diretamente para o próximo golpe cortante. Com o machado de batalha erguido sobre a cabeça, ele o desceu em um golpe de reza, com ambas as mãos, mirando a cabeça do padre, que estava em uma posição ligeiramente mais baixa. Mas, naquele momento, a espada longa de Hugue também já havia sido retirada do corpo do velho vampiro.
"Lento!"
Contra o ataque de corte acompanhado pelo grito de batalha de Karel, o espadachim assumiu uma postura, puxando a longa espada para o lado direito.
Nos silenciosos olhos verdes, estavam refletidas todas as mortes que causou até agora e todas as que ainda causará. Ou talvez, até mesmo a sua própria morte, que um dia virá ─ mas não agora, não neste momento.
Com um grito de concentração que parecia rasgar o ar, o corpo de Hugue, flexionado como uma mola, chutou o chão. Um golpe único com a espada, lançado com toda a força foi desferido em direção ao machado de batalha que fora arremessado para baixo.
"'Omnes enim qui acceperint gladium, gladio' - Amém!"
'Aquele que vive pela espada, pela espada perecerá' (do latim)
A lâmina que despedaçou o machado de batalha, sem perder o impulso, perfurou o pescoço do vampiro que soltava um grito de batalha.
O ferimento nas costas da jovem estava tão profundo que o osso branco era visível. Por enquanto ainda estava tudo bem, mas, se não fosse levada rapidamente, sua vida estaria em risco. Mas mesmo que sua vida fosse salva, uma sequela poderia permanecer.
"Vou levá-la para o hospital imediatamente... Está tudo bem. Não a deixarei morrer."
"... Ele está morto?"
Deveria ser uma dor intensa, mas, com bravura, Agnes abriu levemente os olhos e perguntou ao padre que a carregava.
"Você... o matou, padre Hugue?"
"Não, ainda não."
A espada longa que perfurou o pescoço de Karel, empalando-o contra a parede atrás dele, desviou-se por apenas algumas dezenas de mícrons do ponto vital na vértebra cervical. Ainda assim, com a vitalidade imortal deles, provavelmente não havia risco de vida. No entanto, se ele se movesse minimamente, a vértebra seria destruída, e ele morreria instantaneamente.
"O que vai fazer? Se tiver essa intenção, ele morrerá. Vai vingar sua família?"
“..............”
Com esforço, movendo o pescoço dolorido, Agnes pareceu observar as mãos manchadas de sangue de Hugue. E, em oposição àquelas palavras, também os melancólicos olhos verdes.
"… Vou desistir."
Com um sorriso que parecia repuxar uma das bochechas, a garota repetiu.
"Eu vou desistir disso."
“...Obrigado.”
Era a voz de Hugue que havia soado, como se tivesse vindo do fundo mais profundo de sua alma.
"Vou levá-la ao hospital imediatamente. Até lá, descanse um pouco."
Hugue deitou o corpo de Agnes no chão, sacudiu a bainha de suas roupas e se levantou. Antes de levá-la ao hospital, havia algo que precisava fazer.
"Responda, Karel van der Werf."
A voz do padre, que estava diante do vampiro empalado, era tão fria que era difícil acreditar que fosse a mesma que havia sussurrado à garota momentos antes.
"Por que você perguntou sobre o incidente à Irmã Agnes? O culpado não é um dos seus aliados?"
"… Eu… eu não sei."
Debilitado, o vampiro agonizante levantou as pálpebras. Do pescoço para baixo, não conseguia mover nem um dedo.
"Fui incriminado... Fui incriminado... por aquele sujeito, Memlink..."
"Incriminado? Esse Memlink de quem fala é o Hans Memlink, de Antuérpia? Ele é o culpado?"
"Talvez… Me ajude. Eu não ataquei nenhuma igreja."
Mesmo que ele não fosse o responsável pelo ataque à igreja, um padre do Vaticano jamais deixaria escapar um vampiro. Ainda assim, Karel, derramando lágrimas, implorou.
"É verdade... eu realmente não sei de nada..."
"Então, só mais uma coisa. Responda à minha pergunta ─ o caso do ataque à família Watteau de dez anos atrás. Se responder, eu te ajudarei. Se não responder..."
Seus dedos tocaram o cabo da longa espada.
"Diga. Foi você quem atacou a família Watteau naquela época? Quem é o vampiro que matou o casal chefe da família, cortou os dois braços do filho e levou a filha?"
Hugue rugiu como se estivesse prestes a derrubá-lo.
"Quem foi que, naquela época, matou todos e sequestrou minha irmã ── Anies!?"
“A razão pela qual atacamos Bruges foi a pedido de Jan van Meeren, um terran. Ele nos ajudou...”
"Jan van Meeren? O chefe da família van Meeren!? Não minta! Ele era um parente da família Watteau!"
“Não é mentira. Ele estava de olho na posição de comissário-chefe da família Watteau por muito tempo... Heh, os terrans nos chamam de monstros, mas vocês é que são muito mais...”
"Quem foi que executou?"
Com a mão suada segurando o cabo da arma, Hugue fez sua última pergunta.
"Responda, Karel. Esta é sua última chance. Qual é o nome do vampiro que realmente atacou a família Watteau?"
"Quem realmente fez isso... quem fez isso foi..."
Naquele momento, o desvio de corpo de Hugue foi totalmente instintivo. Do contrário, mesmo que o som de uma grande flecha voando diretamente de trás tivesse chegado aos seus ouvidos, ele não teria sido capaz de evitar.
"…Droga!"
Contudo, mesmo tendo conseguido se esquivar com uma habilidade quase divina, o que escapou dos lábios de Hugue foi um grito de arrependimento. A flecha prateada que veio voando atravessou a testa de Karel, que estava incapaz de se mover, matando-o instantaneamente.
“............”
Quando Hugue se virou de repente, a sombra de um casaco cinza o encarava de cima.
Metade de seu rosto estava oculta pelo chapéu de aba larga e pela máscara prateada, então não era possível vê-lo completamente. Mas, no momento em que seu olhar encontrou o de Hugue, seus olhos roxos certamente pareceram zombar dele.
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"Pare aí!"
No instante seguinte, ele virou o casaco cinza e sua figura desapareceu na escuridão do corredor. Hugue tentou dar um impulso com o pé, mas de repente parou.
Com uma expressão sombria, que poderia ser descrita como dolorosa, ele se virou para a garota, que ainda estava inconsciente no chão devido à perda de sangue.
“.............”
A perda de sangue ainda continuava. Se a deixasse como estava, com certeza ela morreria.
Provavelmente, não havia nem o tempo de um único batimento cardíaco. Hugue, parado, soltou um profundo e longo suspiro. No instante seguinte, rapidamente tirou seu hábito de padre e ergueu o pequeno corpo dela.
"Mas, espere..."
Já não havia mais tempo sequer para um momento de perda. O padre, com a garota nos braços, estava saindo rapidamente da arena, mas, antes de partir, olhou uma última vez para o corredor, já deserto e sem vida.
"Eu nunca vou desistir."
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〈 Sobre o incidente de ataques consecutivos a embarcações nas águas próximas de Albion,〉
A irmã Kate leu em voz alta os resultados da análise apresentados pelo departamento de investigação.
〈De fato, parece que a situação está se tornando bastante delicada. Existe o risco de isso se transformar em um escândalo envolvendo a nobreza de Albion. A investigação pela equipe geral não estará chegando ao limite? 〉
"De fato, será necessário alocar a equipe de operações especiais, agentes executores?... mais uma vez, teremos que enviar mais pessoas."
Caterina permaneceu em pé ao lado da janela e soltou um suspiro.
Assim que o mês mudou, o tempo de repente se tornou mais quente. A luz do sol acumulada na Praça São Pedro trouxe um toque visível de primavera, e as roupas dos peregrinos que passavam pela praça também se tornaram claramente mais leves.
“Não há o que fazer. Albion é uma potência, disputando as primeiras posições entre os senhores seculares. Além disso, temos uma dívida devido ao incidente de sequestro. Para garantir ainda mais, vamos alocar dois agentes executores. Se não me engano, 'Crusnik' e 'Sword Dancer' estão disponíveis, certo?"
〈 Q-quanto a isso...〉
"O que aconteceu?"
Caterina olhou desconfiada para o rosto de sua subordinada, que raramente hesitava ao falar. Será que sua memória estava errada?
〈Caterina-sama... na verdade, 'Sword Dancer' ainda não retornou a Roma. 〉
"...O que isso significa? Recebi o relatório sobre o extermínio do clã de vampiros em Amsterdã há duas semanas. Eu pensei que ele estava de férias."
〈Sim, sim. Certamente, isso é verdade, mas... 〉
O holograma da freira, com os olhos já naturalmente caídos parecendo ainda mais caídos, gaguejou por um instante, mas logo deixou escapar uma voz baixa.
〈Sobre o caso de Amsterdã, o padre Hugue relatou que, entre os vampiros exterminados, não havia ninguém que correspondesse ao culpado, e que também havia necessidade de uma missão em Antuérpia para prosseguir a investigação. 〉
"Li o relatório. Portanto, o Departamento de Investigação está atualmente investigando o caso, e assim que os resultados forem obtidos, devíamos reintegrar a Unidade Especial. Qual o problema?"
〈Parece que ele ficou insatisfeito com a decisão, então foi diretamente para Antuérpia, Sin... Sinto muito! 〉
Kate ficou completamente pálida e pediu desculpas. A cardeal bateu com força na mesa de trabalho.
"Agindo por conta própria!"
No momento em que lançou essas palavras de forma cortante, a expressão de Caterina já havia voltado ao normal. Contudo, seus olhos, por trás do monóculo, ainda mantinham um brilho frio. Kate, com extremo cuidado e evitando seu olhar, perguntou com receio.
〈Er... então, qual será a sua decisão, Caterina-sama? 〉
"Instrua ao ‘Crusnik’ para libertar o ‘Dandelion’ da prisão. Resolveremos o caso de Albion dessa forma."
〈Não, o que eu gostaria de saber é a que fazer em relação a disposição do ‘Sword Dancer’.〉
“...........”
Enquanto brincava com o rosário no peito, a bela mulher fez uma expressão de reflexão.
Apesar de saber do perigo que ele representava, enviá-lo para as regiões baixas foi um erro de julgamento da própria Caterina. Além disso, é certo que o incidente de Amsterdã ainda não teve uma resolução verdadeira.
"De qualquer forma, por favor, emita uma ordem de retorno reiterada para o Sword Dancer. Se ele obedecer, desta vez a violação dos regulamentos de serviço será ignorada."
〈Sim, entendi. Certamente transmitirei a mensagem. 〉
"Por favor... A propósito, Irmã Kate."
A freira parecia claramente aliviada, mas, ao ouvir a pergunta seguinte de Caterina, sua expressão se tensionou como se estivesse horrorizada.
"Qual é o progresso em Milão? Pergunte ao 'Professor' quanto tempo ainda levará para que 'Gunslinger' retorne ao trabalho."
TRINITY・BLOOD GAIDEN (HISTÓRIA PARALELA)
SWORD DANCER(FIM)
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Créditos da tradução:
Lutie (◕‿◕✿) ,
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Sean bienvenidos, japonistasarqueológicos al yacimiento arqueológico del toro, os presento a los dos últimos, estudiantes de la arqueología de posguerra, al final haré una pequeña conclusión personal, una vez dicho esto pónganse cómodos que empezamos. -  Yoshie inaba Nacida en 1932 ¿Qué aportaciones hizo en el yacimiento? Anotó todos los datos que pudo, eso facilitó mucho las futuras investigaciones, además ayudó a la gente para que no fueran muy cargadas. Os pondré una foto del Uniforme de escuela secundaria Fuji  - Girls. Sr. Wan Kikawa:Nacido en 1928, le contrató uno de ingeniería civil, en lo que es ahora Hinamigo, Prefectura de Nagasaki. Él encontró los siguientes objetos: dos brazaletes de cobre superpuestos y una espada de madera, que os pondré a continuación.  -  Conclusión personal: Estimada audiencia, no solo veáis a los yacimientos solo por los restos, también hay personas que ayudan a preservar los restos para próximas generaciones, además si no fueran por estas personas mencionadas, anteriormente  seguramente sus aportaciones al yacimiento y a la historia de Japón no hubieran facilitado las cosas todos tenemos que poner nuestro grano de arena para crear la historia humana del pasado y del futuro. Además en aquella época dada persona con lo poco tenía aportan lo que podrían al yacimiento, sobre todo los agricultores de las cercanías, por ejemplo, las dificultades son la que hacen que prosperen las cosas.  Espero que os haya gustado y nos vemos en próximas publicaciones que pasen una buena semana. 日本の考古学者の皆さん、エル・トロ遺跡へようこそ。戦後考古学の学生の皆さん、最後のお二人に私は最後に小さな個人的な結論を述べます。そうは言っても、気を楽にしてから始めましょう。 - Yoshie inaba 1932 年生まれ 彼女はこのサイトにどのような貢献をしましたか? 彼はできる限りすべてのデータを書き留めたので、今後の調​​査がはるかに容易になり、人々が過度の負担にならないようにも助けられました。 富士高校の制服の写真を載せます - 女の子たち。 木川湾氏:1928年生まれ、現在の長崎県日並郷で土木技師に就職。 彼は次の物体を発見しました: 2 つの重なり合った銅製のブレスレットと 1 つの木の剣です。こ���らを以下に示します。 - 個人的な結論: 親愛なる聴衆の皆さん、遺跡の現場を訪れるだけでなく、後世のために遺跡を保存するのに協力する人々もいます。もし上記の人々がいなかったら、遺跡と歴史への彼らの貢献は間違いなくあります。私たちは皆、過去と未来の人類の歴史を創造するために自分の役割を果たさなければなりません。 さらに、当時は、ある人がなけなしの努力で現場、特に近隣の農家にできる限りの貢献をし、困難こそが繁栄を生むのです。 気に入っていただければ幸いです。今後の投稿でお会いしましょう。良い一週間をお過ごしください。
Welcome, Japanesearchaeologicalists to the archaeological site of El Toro, I present to you the last two, students of post-war archaeology, at the end I will make a small personal conclusion, having said that, make yourself comfortable and let's begin.
Yoshie inaba Born in 1932 What contributions did she make to the site? She wrote down all the data she could, which made future investigations much easier, and also helped people so that they were not burdened too much. I will post a photo of the Fuji High School Uniform
Girls. Mr. Wan Kikawa: Born in 1928, he hired him as a civil engineer, in what is now Hinamigo, Nagasaki Prefecture. He found the following objects: two overlapping copper bracelets and a wooden sword, which I will show you below. - Personal conclusion: Dear audience, do not only see the sites for the remains, there are also people who help preserve the remains for future generations, and if it were not for these people mentioned above, surely their contributions to the site and the history of Japan They would not have made things easier. We all have to do our part to create the human history of the past and the future. Furthermore, at that time, a given person with what little they had contributed what they could to the site, especially the nearby farmers, for example, difficulties are what make things prosper.
I hope you liked it and see you in future posts, have a good week.
for more information/詳細については:https://www.shizuoka-toromuseum.jp/toro-site/people/people-intervew01/
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viajera-entre-realidades · 7 months ago
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Cosas que me hacen ilusión de mis RD
He visto algunos posts parecidos y me ha parecido divertido hacer mi propia lista. ¡Vamos!
Mi RD de fantasía ♥ Viajar y atravesar caminos y bosques mágicos ♥ Dormir bajo las estrellas ♥ Acampar, cantar y contar historias junto al fuego ♥ Manejar una espada ♥ Ver dragones ♥ Aprender a montar a caballo ♥ Alojarme en una posada ♥ Asistir a un baile en un castillo ♥ Probar la comida que hace mi maestro ♥ Oír cantar y tocar a los elfos ♥ Bailar con mi pareja ♥ Ver a mi mejor amiga hacer su magia ♥ Ver criaturas mágicas ♥ Tener el auténtico colgante que me regaló mi maestro y no las imitaciones que me busco en esta realidad para consolarme ♥ Compartir habitación con mi amiga cuando nos alojamos en una posada o castillo y quedarnos hasta tarde cotilleando
Boku no Hero Academia ♥ Tener superpoderes ♥ Conocer a todos los de la clase 1-A ♥ Decorar mi habitación de la residencia estilo fairycore ♥ Cantar y tocar la guitarra para mis compañeros ♥ Cantar en el festival escolar con el grupo de rock ♥ Ir al campamento de verano con todos ♥ Ayudar a preparar las fiestas y la comida cuando sea el cumpleaños de algún compañero ♥ Cantar "Todo un hombre haré de ti" a voz en grito con Kirishima mientras limpiamos la residencia ♥ Ayudar a los compañeros con los deberes de inglés (es la asignatura que mejor se me da) ♥ Hacer dibujos de mis amigos y regalárselos ♥ Hacer prácticas de héroe ♥ Conocer a los Tres Grandes ♥ Hacer fiestas de pijamas con las chicas ♥ Ponerme el uniforme y el chandal de la UA ♥ Probar la comida de Lunch Rush y los dulces de Sato
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xjulixred45x · 1 year ago
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Satoru Gojo/Suguru Geto x Lector/Lectora con un/a Gemel@
Estoy de vuelta con todo en JJK y tengo una gemela yo misma, aparte de que rara vez veo este tipo de escenarios, así que, voy a hacer mi propio material, como en los viejos tiempos.
Espero que te guste Euge!
Lector: Masculino y Femenino
Género: Headcanons
Advertencias: Ambientado principalmente en el arco del Inventario Oculto, Spoiler de la temporada 2, talvez canon divergente?(principalmente en la parte de Geto), Gojo. Fluff.
Satoru Gojo
Si el S/o de Gojo tuviera un Gemelo/gemela, hay dos maneras de que los conociera.
1-Tambien van en la academia de Hechiceria y estén en la misma clase(lo más probable) o 2- el gemelo/la gemela de su s/o va a otra escuela y por lo tanto no se conocen hasta que dicho/a gemelo/a van a visitarlos.
Vamos con la primera opción primero.
Viendo cómo es su S/o con su gemelo/a, al principio se burlaba un poco de ellos/ellas, simplemente porque se le hacía demaciado empalagoso como se llevaban tan bien.
Si su S/o es protegido/a constantemente por su gemelo/a, es aún peor, pero lo entiende mejor, y encuentra cierta tranquilidad en ver qué su (futuro) s/o siempre tendrá a alguien que los defienda y proteja a capa y espada.
No tendría tantos problemas para diferenciar a su s/o de su gemelo/a, gracias a los 6 ojos. Pero cuando no los usa, definitivamente tiene sus confusiones.
Ha llegado a ponerles papeles en la espalda a su S/o y su gemelo/a qué ponen "gemelo/a más lindo/a" y en su gemelo/a "gemelo 2"
Si tiene una relación mala con el/la gemelo/a de su s/o, haría lo mismo, pero poniendo "gemelo/a bueno/a" y "gemelo/a malvado/a" respectivamente.
Aunque tambien haría eso si la personalidad de su S/o dista mucho de su Gemelo/a.
En caso de que Gojo no conocería el/la Gemelo/gemela de su S/o hasta que salieran, definitivamente se sorprendería mucho cuando lo/la conociera.
Si su S/o tiene algún tipo de complejo relacionado con compararse con su hermano/hermana, ya sea diciendo que ellos son mejores o desvalorizandose, Gojo los va a callar, no aguanta esa mierda, y probablemente empiece a decir todas las cosas en las que su S/o es mejor que su gemelo.
Si Gojo y el gemelo/a de su S/o se llevan REALMENTE mal, lo más probable es que solo se aguanten el uno al otro por la felicidad del s/o, Gojo no puede competir con un compañero de vientre y LO SABE, así que no iniciará nada en contra del gemelo(aparte, incluso si el S/o es protegido por su gemelo/a, es igual de protector sobre el/ella).
Si se llevar bien, se cuentan entre si cosas para hacer feliz al s/o, anécdotas de la niñez, ciertos hábitos que solo hacen en casa, etc. Si el gemelo/la gemela es especialmente caótico, Gojo acaba de conseguir un nuevo amigo, y si es introvertido/a ¡También! Adoptó un nuevo amigo xd.
En general, Gojo solo aprovecha el factor Gemelo/Gemela para las bromas y/o tener un mejor amigo adicional para proteger a su S/o
Suguru Geto
Siguiendo el mismo hilo conductor que Gojo, Geto probablemente conocería a ambos, su S/o y su gemelo/gemela.
Si bien tiene una clara preferencia por pasar tiempo con su S/o, no ve nada de malo en invitar también a su gemelo/gemela, más cuando ve que van a todas partes juntos/as, lo cercanos/as que son, es un tipo de vínculo único que es digno de ver.
De forma similar a Gojo, Geto se siente más conforme con el gemelo/gemela de su S/o si es el "gemelo protector" de los dos, o si se destaca más en el uso de la energía maldita que su s/o ¡no es porqué quiera que su S/o sea débil! Simplemente que un compañero extra con otro ser de habilidades nunca está demás.
Y tampoco rechaza al gemelo/gemela si es su S/o quien tiene que protegerlos, todo lo contrario, puede que el mismo se vuelva protector con el/ella, ya que si bien son dos personas muy distintas, el gemelo/gemela de su S/o sigue siendo una parte de el/ella
A diferencia de Gojo, Geto tiene más problemas para diferenciar a las gemelos/los gemelos en un inicio, más con los uniformes puestos(a juego), por lo que al principio se la pasaba mezclando nombres.
Pero eventualmente pudo diferenciarlos/as mejor mediante ciertas características que se fueron destacando más en cada uno(ej, accesorios, pelo, forma de hablar, etc.)
Si su S/o y su gemelo/gemela usan estilos completamente distintos, entonces Gero tiene mucha menos dificultad para darse cuenta de cuál es cuál(ej, uno usa rojo y otro azul).
No creo que hiciera lo de los papeles, aunque si lo hiciera definitivamente pondría a su s/o "el mejor gemelo/gemela" simplemente para hacerle sonrojar.
Si el S/o tiene algún complejo con compararse con su hermano/hermana o decir que el/ella es mejor, Geto tratara de ver primero porque piensan así o quien les metió esa idea en la cabeza. Después tratara de hacerle ver qué su gemelo/gemela puede ser mejor en varios cosas pero que s/o puede ser mejores que el/ella en muchas otras, un momento bastante lindo.
Si Geto llega a tener una mala relación con el gemelo/gemela de su S/o, entonces hacen un pacto de "guerra fría", osea, se odian en silencio, y sin violencia frente a su hermano/hermana para dar la ilusión de que se llevan bien. Pero en cuanto el s/o mire hacia otro lado, ambos se están dando miradas de MUERTE.
Si se lleva bien con el gemelo/gemela de su S/o, entonces es todo paz y amor cuando van a su casa, incluso(de forma similar a Gojo) le cuentan todas las anécdotas vergonzosas de su hermano/hermana a Geto como si fuera lo más adorable del mundo.
Gemelo/a:¡y entonces fue hacia mamá enojada y le dijo:"me voy de la casa"! Lo más lindo que he visto en mi vida.
S/o:¡HERMANO/A NOOOOOOOO-
Geto:**escucha casa maldita palabra**
PLUS:
Si su S/o se le une en su corruption Arc, definitivamente dejara que crié a las gemelas de la forma en que criaron al S/o y su gemelo/a, quiere que las niñas tengan una relación tan linda como la de esos dos.
Si Geto no se corrompe(como esos AU de Geto Profesor), lo más probable es que las gemelas AMEN a S/o y su gemelo/gemela, cada una va con uno y pasan una "tarde de gemelos" los cuatro juntos, principalmente de compras, llegan a casa, se duermen en el sofá o superficie más cercana y cuando llega Geto, se muere de ternura.
En general, Geto puede ver al gemelo/gemela de su S/o como un gran amigo como su peor enemigo. Ojalá sea lo primero.
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mexicanwanderingsoul · 2 years ago
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Hyperfixation Alert: Guadalupe Victoria
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I don't know where else to share my (digital) collection of Guadalupe Victoria pictures, so here you have it, Tumblr!
You see, something I'm kinda jealous of when it comes to American history (and other countries), is how often their historic characters are represented in art. It's more difficult to have this in Mexico... I'm talking about the figures who fought in the War of Independence... and it's hard because many of them were killed before getting their face depicted on a portrait.
The paintings we have of many of our "heroes" from the war of independence were created decades after they were killed, so that's not really what they looked like.
This is why I've been obsessed with depictions of Guadalupe Victoria, Mexico's first president. Enjoy!
I've divided this collection in "generations", the first generations being the ones the other depictions of Victoria stem from. Before we countinue, many of these portraits are not dated, so this organization system I've created might not be arranged in chronological order they were created.
Anyways, these are from the First generation:
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The one that we'll see more of, is the one on the left, probably because of how handsome he looks. In all three depictions we see Victoria in his military uniform, which he probably never used in battle, since he was not a professional soldier (like most in the insurgent army).
It is a nice uniform, though, the influence of the Spanish uniforms from the viceroyalty is clear.
Second generation:
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On the left we see Victoria in civilian clothing but wearing the presidential band. On the right we see a miniature portrait.Both of them are very pretty images, but we can see they are derivative of the ones from the first generation.
In order to simplify depictions of Victoria, his uniform will in later representations lose many adornments, which I think makes it look a bit more like the uniforms of the Mexican army in the mid 19th century... or like a low ranking soldier from Victoria's time. Also his arms are no longer crossed on his chest, which give Guadalupe a more rigid (and boring) pose:
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Generation 3: Cartoons... He looks like a funko pop!
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Generation 4: Victoria in different logos (all of them schools)
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One of these things is not like another... Yes! The image in the middle is not Guadalupe Victoria... It's Agustín de Iturbide!
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SEE?! Someone didn't learn their history...
Generation 5: Cute Victoria
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Drawings made for schools, ephemeris or lame political propaganda.
Generation 6: Misc... idk what to do with these...
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This one above is an image from a "monografía", a piece of paper with images and information on the back. Its use was very popular during elementary schools in Mexico back in my dys, idk if they're still used.
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Victoria becomes president. Finally, something original! I'm not sure if it's from a monografía, but it wouldn't surprise me if it was.
¡Va mi espada en prena, voy por ella! The image below depicts Victoria's most famous heroic act during the war of independence:
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To inspire his soldiers the young officer threw his sword towards the battlefield, where his troops refused to go despite being essential to capture the place they were attacking. Having done this, he cried "My sword is at stake, I'll go and fetch it!" and threw himself on the battlefield, which inspired his soldiers to follow him. It was after this battle that he stopped being José Miguel Ramón Adaucto Fernández y Félix and changed his name to Guadalupe Victoria. "Guadalupe" for his devotion to the Virgin Mary of Guadalupe and "Victoria" because victory was what the insurgency wanted to achieve.
I love that low resolution image with my whole heart, but it must be said, that one of its (possible) innacuracies in depicting this event might, once again, be his uniform. As previously stated, like many of the officers in the insurgent army, Victoria (then Félix) was not a trained soldier... In fact, he'd studied law before joining Father Morelos's army! So he wouldn't have an officer's uniform, or if he indeed wore one during the war, he probably stole it from a dead or defeated Spanish royalist officer. Regardless, it's still a cool piece of art!
COINS!
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Look, they're our friends from the first generation!
Honorable mentions:
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A bronze statue in Perote, Veracruz—the state where he spent his last years and died.
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His presidential band in the Museum of Presidents in Saltillo.
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nymeriaandignus · 11 months ago
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Nymeria se preparava para seu primeiro dia naquela sessão de mentoria. Dizer que esperava por aquilo desde que decidiu que queria ser uma cavaleira de drag��o era pouco. Suas mãos tremiam, estava em êxtase. O uniforme preto exibia seus patches muito bem costurados, na perna carregava um punhal e na cintura uma espada curta. Enquanto no rosto, os olhos sorriam, mantinha a boca em um sorriso invertido. Mas logo a máscara de malvada se desfez e não pode conter-se ao ver o colega soltando um sorriso para o @dantebloodmourne : “Vamos assustar um pouco esses cadetes? Você podia trazer o Kaisarion! Para assustá-los! O Ignis tá meio rabugento hoje comigo... Sabe... Estou tentando superar o medo de altura...”
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nickyryder · 1 year ago
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Novela Wattpad: La Ladrona de los príncipes - Capítulo 7 (fracción)
Pero un gruñido, o podría haber sido un ronquido, me hizo pegarme contra la pared. Mi corazón latió como un tambor de guerra. No podía permitir que la amenaza de la cobardía se instalara en mí. A pocos metros de mí, había un tridente para heno. Me acerqué a él en silencio, siendo extremadamente cuidadosa con el ruido que provocaba mi cuerpo.
Cuando estuve armada, me acerqué a donde había prevenido el sonido. Entre los bloques amarillentos de heno, yacía tirada una figura, inconsciente. Fruncí el ceño, era un muchacho. Parecía inconsciente más que dormido, la botella de vino en el suelo confirmaba el aroma a alcohol que llenaba el aire.
El muchacho estaba despatarrado con uno de sus brazos cubriendo su rostro, protegiendo sus ojos de la luz. Vestía una camisa de lino con las mangas dobladas por los antebrazos, fuera de los pantalones, lo que le otorgaba un aspecto desenfrenado y desgarbado. Los primeros botones estaban en su mayoría sueltos, por lo que sentí que al mirarlo estaba siendo grosera. Los pantalones oscuros y sueltos estaban atrapados en unas botas de montar. Lo que no se escapó de mi vista fue el cinturón suelto que rodeaba sus caderas bajas, almacenaba estuches para dagas y lo que supuse que podría ser el estuche de una espada, que no se encontraba en su lugar.
Intenté buscarla con la mirada, pero el hombre respiró profundo y yo, rápidamente, lo apunté con el arpón. Una nueva mirada hacia los caballos encendió otra idea en mi cabeza. Tenía que apresurarme, estaba perdiendo tiempo.
—¡E-Ey! — le grité al hombre, aferrándome a mi arma, pero éste no se inmutó. Di un paso adelante para proporcionarle una patada a la bota de cuerpo, pero no hubo caso. —¡Despiértese!
El borracho yacía profundamente dormido en el suelo, ajeno a todas mis iniciativas por despertarlo. Su respiración, lenta y pesada, llenaba la habitación con un ritmo constante y ronco. Su cuerpo estaba como un tronco, completamente inmovil. Un caballo relinchó, lo que logró que yo cerrara los ojos, apretando los dientes, me estaba quedando sin tiempo. Mis posibilidades de escapar sin ser descubierta estaban alejándose cuanto más me retrasaba.
Noté, lo bastante cerca como para permitirme apartar la vista, un balde de agua para los animales. Con un gesto rápido y decidido, lo incliné sobre el hombre dormido. El agua cayó en un torrente chispeante hacia su cabeza. Lo solté tan pronto lo había agarrado, volviendo a aferrarme al tridente, apuntando al hombre.
El impacto del líquido frío fue como un shock eléctrico, haciendo que el muchacho se enderezara de un salto, los ojos abiertos de par en par y un gemido ahogado se escapó de sus labios.
—Sí, sí, ya desperté… dioses…
En otra situación, que no fuera de vida o muerte, me hubiera reído. Empapado, sorprendido y despierto de golpe, incrédulo y molesto, el hombre me miró.
—Quietecito ahí — ordené, imitando con mi mayor esfuerzo la voz de Donna, Rowena o Bodhi al dar una orden. Las puntas del tridente estaban distanciadas solo por un respiro del corazón del muchacho.
—¿Quién mierda eres tú? — su voz era profunda y melódica, ronca en su pronto despertar.
Había logrado notar a varios guardias masculinos en el castillo, no podía diferenciar si todos eran bellos por la magia inmortal o solo realmente poseían una belleza innata, aunque había escuchado que una de mis compañeras de habitación mencionaba que no era más que el uniforme. También había pensado que los hombres tenían cuerpos increíbles en esos imponentes atuendos. Pero este mozo de cuadra, empapado y borracho, era el hombre más atractivo que había visto jamás.
Le devolví la mirada, sus labios se curvaron en una sonrisa de costado, letal. Parecía decir que estaba tan sorprendido como yo.
El mozo se apoyó en uno de sus brazos, divertido con la situación, parecía no importarle que tenía tres afiladas cuchillas contra el pecho. La luz de la luna, de las antorchas, le iluminó el rostro exquisito. Con un rostro angular de pómulos pronunciados era intenso y enigmático. El pelo negro, corto, goteaba partículas de agua que delineaban su mandíbula. La piel estaba pálida con ojos oliva, pero cuanto más lo miraba, más creía que eran dorados.
El mozo intentó levantarse, pero lo impedí, apresándolo más con el tridente.
—Te he dicho que te quedes quieto —siseé.
—Y tú no me has dicho quién eres — se mofó, encantador. —Así que nadie está satisfecho.
Bufé con un rápido revoleo de ojos.
—Soy alguien que te llenará de agujeros si no haces lo que digo — mi voz raspó mi garganta. La sangre corría por mis venas en un palpitar febril. —Rápido. Me-Me ensillarás un caballo. Uno que sea tranquilo, calmado.
Su boca estrecha y picarona, con el labio superior levemente más relleno, me sonrió altanero.
—¿Si? ¿Y tú qué me darás a cambio? — el muchacho inclinó su cabeza, como un gato curioso. —Supongo que habrás aprendido que aquí todo debe ser un trueque.
Estaba perdiendo la paciencia, tiempo valioso que podría significar la victoria o la derrota de mi plan de escape, se escapaba de mis manos. Intenté que mi voz no sonara demasiado agresiva cuando le gruñí:
— ¿No lo ves? ¡Evitaré convertirte en un colador!
Soltó una engreída carcajada, su cabeza cayó hacia atrás, presumiendo un cuello perfecto con lo que parecía ser la tinta de un tatuaje que se escapaba de su pecho.
—Qué amabilidad la tuya — volvió a observarme. Sus pupilas estaban dilatadas, un cazador analizando a su presa. El pánico me consumió. ¿Estaba pidiendo la ayuda de algo más que un simple cuidador de caballos? Lamió sus dientes impecables. —Pero si me atacas, aún puedo atacarte de vuelta.
Mis ojos grisáceos volaron a su cintura, subía y descendía sin emociones alteradas como las mías, rodeada por al menos dos pares de armas. Hundí el tridente contra su pecho, arruinando la desprolija camisa cuando le creé tres círculos perfectos.
—No podrás hacer nada si te apuñalo en el corazón.
El moreno se observó el pecho con desinterés, las gotas intensas de la sangre comenzaban a ensuciar la camisa de lino. Cuando levantó la mirada, estaba aburrido, pero sus ojos estrechados notaban lo contrario.
— Entonces estoy definitivamente muerto — cedió con apatía. — Okey, okey, preciosa sin modales. Ensillaré un caballo que te permitirá escapar, ya que evidentemente eso es lo que estás haciendo, humana ligera —me señaló en mi totalidad, desde el doble par de calcetines hasta el bolso que colgaba a mi costado. La confusión me picó los dedos cuando oí el apodo con el que Bodhi se refería a mí, acelerando aún más mi desquiciado corazón. Era la sincera reacción de estar haciendo algo que estaba mal. —Sólo… si me das un beso.
La propuesta se escapó demasiado pronto de sus bonitos labios, como si lo hubiera pensado desde siempre.
—¿Cómo sabes…? — me interrumpí rápidamente, tuve el instinto de soltar el tridente de mis manos y llevarlas a mi cuello, donde el collar encantado descansaba. Nyssae había jurado que nadie podría descubrir que era humana mientras llevara el colgante alrededor de mi cuello. Las sirvientas de la corte, incluso, me habían olfateado a centímetros de distancia sin notar la diferencia, pero el muchacho no tardó en notar la verdad. Quise ser más consciente de mis orejas, pero no lograba descubrir si éstas estaban cubiertas o no.
—Puedo oler tu esencia humana entre toda esta mierda, preciosa.
— Es imposible — hablé a media voz, más para mí misma que para él.
—¿En el reino de la magia? — se burló crispado, la sonrisa se le curvó aún más. —Nada es imposible aquí. Así que por qué no me besas rápido antes de que los guardias descubran que no estás en la cama.
Sólo los dioses sabían cuán advertidos estaban los humanos sobre los encantos de los feéricos inmortales. Me repetí una y mil veces en mi interior que no debía sentirme atraída por la idea de besarlo. No sabía por qué intentaba prevenirlo de la magia que se juraba que existían entre los besos de dos mundos diferentes.
— Pero un beso humano, podría…
— Podría hacerme perder la mente —continuó lo que yo estaba por decir, confiado en sí mismo. —Sí, eso dicen… Pero, acaso no es razón suficiente para hacerlo. Agonizar por un beso, casi suena como una balada— era la voz de un amante la que la incitaba a enfurecer a los dioses, no la de un borracho.
Pero no podía hacerme cargo del futuro del muchacho, de cualquier forma, no creía realmente que hubiera magia escondida en los cuerpos humanos. Esa creencia era más antigua que el propio mundo. Le asentí al muchacho, corto y rápido.
Él se puso de pie entre jadeos y quejidos, despiadado y agudo. Tenía las piernas largas envueltas en músculos que no se ocultaban entre las telas de su ropa.
—Estoy muy viejo para esto… y ebrio —se enderezó completamente, y aunque yo lo seguí apuntando con el tridente, se deslizó de su amenaza con la ligereza de un experto.
Lo observé tomar una de las sillas de montar colgadas de un armario junto al establo de un enorme caballo blanco, con el cabello sedoso y largo. Le recordé que debería ser tranquilo, pero el mozo solo chisteó con gallardía, como si supiera perfectamente lo que estaba haciendo.
—¿Eres el mozo de cuadra del castillo o solo un borracho?
—Bueno, estaba cuidando a los caballos antes de emborracharme.
La arrogancia se desprendía de sus movimientos, de forma natural, apenas parecía consciente de aquello. Tenía la belleza de un príncipe, pero vestía como un pirata borracho, y estaba haciendo exactamente lo que uno haría. No podía entender por qué habría terminado así, casi inconsciente.
—¿Por qué? — pregunté a sus espaldas, bajando el arpón.
—No lo sé, en realidad no me gustan mucho los caballos — habló. Una ráfaga de viento nos rodeó a ambos, no pude evitar mirar a mi alrededor, por un segundo, juré que alguien más estaba con nosotros, pero el muchacho no parecía pensar lo mismo.
—No —bufé. — ¿Por qué estabas bebiendo?
Se volteó para observarme, retrocedí un paso, porque no me había percatado de que estábamos demasiado cerca. Tenía la mirada intensa, pero melancólica, parecía tan triste como una canción de desamor.
—Porque no todos podemos escapar como tú.
Nos observamos por unos instantes, en silencio. No tenía nada que decir, intentaba leer su corporalidad pero me resultaba demasiado complicado, como si estuviera rodeada de una neblina invisible. Él me observaba desde su amplia diferencia de altura -casi una cabeza y media-, celoso de la posibilidad de poder, aunque sea, intentar escapar en un caballo.
—¿Cuál es tu nombre? — pregunté, rompiendo el silencio.
—No tengo uno, sólo soy un bastardo borracho — me incomodé, los priotanos solían rechazar a todos los bastardos, pues se los conocía por su naturaleza traicionera. —Un hijo sin nombre. Pero tú, sí debes tener uno, ligera.
Nuevamente mencionaba el apodo de Bodhi, pero nadie había estado junto a nosotros cuando lo nombró. Entonces, las paredes sí hablaban.
—¿Me conoces? — dejé el tridente a un costado, de vuelta en su lugar. El muchacho ya no parecía una amenaza, si me quisiera atacar, ya lo habría hecho.
—Te he visto en la mañana — me mostró una sonrisa coqueta, la lengua empujando contra los dientes, como si intentara acallar una risa. —Con los animales de los corrales. Te gustan, ¿verdad?
Le quité importancia con un levantamiento de hombros. Por supuesto que tenía una facilidad para sentirme encantada por los animales, no podía explicarlo, solo disfrutaba de estar cerca de ellos. —Algunos más que otros.
El mozo fue más rápido de lo que yo pude prevenir. Cuando me alzó en sus fuertes brazos y me acomodó en la silla del majestuoso caballo, una oleada de emociones me invadió. La sensación de estar elevándome por encima del suelo, el hormigueo en mi estómago por la sorpresa, ambos fueron cálidos dentro de mí. Tenía el tacto firme y caliente, la presión segura de sus grandes manos en mis caderas, cuando me sentó en el caballo. Tomó mi pie más cercano a él, intentando no reírse de mis dobles calcetines, y lo colocó dentro del estribo.
—No hablabas demasiado con tus compañeras — mencionó, como si no quisiera dejarme marchar, aún.
—Nunca tuve el deseo de conocer a nadie aquí — susurré. Hubiese estado dichosa de tener la oportunidad de conocerlo.
La ansiedad que me proporcionaba estar en medio de mi huída estaba siendo acallada con demasiada facilidad por los encantos del bastardo. Quería huir, sabía que debía apresurarme, pero no podía negar el ligero deseo que me seducía. Estaba atrapada entre la inminente libertad y el misterio que aquel hombre representaba, intrigada por, aunque sea, conocer su nombre.
Podía notar, porque aún tenía mi tobillo entre una mano que llevaba tatuado líneas inconclusas, que él se sentía de la misma forma. No quería dejarme marchar. Cuando volviera a mis tierras, a Priosan, a los días grises y a la vulgaridad de ese territorio privado de magia, recordaría con cariño al mozo de cuadra, el bastardo, que se había fascinado conmigo.
Cuando estuviera triste y melancólica, odiando mi propia existencia, me contaría a mí misma el cuento de cómo un caballero, hermoso como ningún otro, me esperaba en su inmortal reino.
Los ojos dorados del muchacho rompieron la conexión que manteníamos, para detallar mis labios. Contuve la necesidad de remojarlos, apartando la mirada. Cuando el ambiente encandilante desapareció, volvimos a hablar.
—Tengo que decírtelo — el bastardo sonaba arrepentido. — No lograrás escapar.
Cerré los ojos con amargura. Había desperdiciado demasiado tiempo, pero aún no me rendiría.
—Necesito intentarlo.
—Ellos no te dejarán ir tan fácilmente — me aconsejó con sinceridad. Llevó la mano tatuada a mi rodilla, escondida por debajo del vestido. El cálido apretón me sonrojó las mejillas.
—Por favor, no puedes decir nada… — la desesperación subió por mi garganta, provocando que me sujetara con más fuerza de las correas de la silla.
—No, bestia sin modales — sonrió amable. —Has ganado mi silencio.
—Gracias por ayudarme.
De cerca sus ojos almendrados eran más dorados que olivas, la sonrisa ya no era tan amplia o gatuna, sino más melancólica. La inquietud y ansiedad atraparon su bello rostro por sorpresa.
—Espera… — me sujetó por la muñeca cuando me despedí. —¿Qué hay de mi beso?
Me encontraba atrapada en una encrucijada digna de un cuento de hadas, con mi corazón noble y abnegado. Los ojos dorados y la irresistible presencia del hombre había despertado una tentación ardiente, pero sabía que aquello podría culminar en un castigo para ambos. Incluso si me escapo impune, el posible destino despiadado que los dioses podrían lanzar al muchacho me acobardaba.
—Umh… estaba esperando que olvidaras esa idea. —El caballo se incomodó por debajo de mí. —No funcionará, te hará daño.
—¿Por qué te importa? — Lejos de mostrarme asustada, le sonreí socarrona. —No me conoces.
Ahogué una sonrisa, que sonó como un bufido.
—No pareces mala persona, has sido el primero en hablar conmigo aquí sin estar obligado.
—En realidad, me apuntaste con un tridente — se burló con la sonrisa de costado, logrando que me riera sin barreras. Un instante después, la sonrisa había desaparecido de los ojos del chico. —Me odiarías si me conocieras realmente.
Yo, que era terca como una mula, insistí:
—Si no te beso, tendrás tiempo de probarme lo contrario.
Pero el mozo de cuadra parecía ser mucho más terco, y temerario, que yo.
—Quiero mi beso, preciosa.
Bajo el manto de la noche estrellada, en un rincón secreto del reino mágico, en un apestoso establo, un hada de ojos dorados y una humana de belleza escondida debajo de una apariencia enfermiza, se encontraban al borde de lo desconocido. La tensión era palpable, como una fuerza mágica que los atraía inexorablemente.
En ese momento de quietud y expectación, el muchacho subió una mano para acercar el rostro, tomándome por la mejilla fría. Sus labios se acercaron lentamente, como si el universo mismo contuviera la respiración, aquel era un beso que los dioses no se perderían.
Fue un roce fugaz, apenas perceptible, un beso que parecía inofensivo pero que llevaba consigo el peso de lo prohibido. Nuestros labios se encontraron con una ternura y pasión contenida, y la electricidad de ese contacto se extendió a través de nosotros, envolviéndonos en una sensación embriagadora. El tiempo pareció detenerse mientras el beso se prolongaba por un breve instante, cargado de promesas y anhelos. Y luego terminaba.
Abrí los ojos, sentí la magia en los labios ajenos, luego la sentí en los míos propios. El bastardo aún tenía los ojos cerrados, en su imperceptible distancia, como si la maldición ya lo hubiera atrapado.
Conscientes de que habíamos cruzado un umbral peligroso. Aquel beso, apenas un suave roce, había desatado un torbellino de emociones y preguntas sin respuestas, y mientras los dioses continuaban su eterna observación, el futuro era incierto pero prometía ser desastroso.
Cuando el muchacho abrió los ojos, eran del rojo carmín.
Se alejó de mí, como si fuera peligrosa para él. Observó al caballo blanco con la mirada severa, los ojos fugaces.
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luinfanel · 2 years ago
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¿Recuerdan que les hable del Escaflowne Voice Meme? Bueno, pues empiezo a responder hoy, el primer día de mi mes 🥰🥰🥰 ¿Que quieren? Tengo algo de romántica según parece.
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1. ¡Preséntate! ¿Cuando viste Escaflowne por primera vez? ¿Qué te atrajo al fandom?
Hola, soy Luin... Si, esa parte ya la saben. Soy una escritora, educadora y fanficker mexicana que está por llegar al cuarto piso, solo no pregunten cuando.
La primera vez que vi Tenkuu No Escaflowne estaba en preparatoria, en mi primer año. No recuerdo bien la fecha o la temporada, pero si que estaba aburrida, prendí la televisión en Azteca siete y me encontré con un anime que cuyo episodio (el 3) ya iba algo empezado. Lo primero que me llamó la atención fueron el mundo y la protagonista.
Gaea es un planeta cuyo desarrollo es de corte medieval a nivel cultural, así que ver un castillo en el medio de un bosque me llamó la atención de inmediato, pero, lo que me hizo sentarme y seguir mirando fue Hitomi.
Una chica con el cabello demasiado corto en un uniforme moderno japonés... ¿En un mundo medieval? Casi salto desconcertada cuando el que parecía un noble de largos cabellos rubios (Allen Schezard) y un muchacho bastante malhumorado de cabellos negros y ropas bastante pobres (Van Fanel) sacan espadas para pelear... En serio, estaba anonadada. Hasta ese momento el único isekai que había visto era Magic Knight Rayearth, así que me imaginé que la chica había viajado al pasado... Y luego vi los guy melefs y cambie de opinión, definitivamente la protagonista había caído en un mundo diferente. ¿Cómo? ¿Porque? Al principio fueron esas dos incógnitas las que me obligaron a mirar la hora, calcular y poner una anotación junto a mi horario escolar para recordar a qué hora daban ese anime cuyo nombre no conocía en el canal 7. Sobra decir que seguí mirando la serie CADA VEZ QUE ESTABA EN EMISIÓN, de modo que la vi al menos 3 veces antes de conseguirla en DVD... Aunque esa es una historia para otra ocasión 🤭🤭🤭
2. ¿Quién es tu personaje favorito y por qué? ¿Fue amor a primera vista? ¿Alguna de sus cualidades o peculiaridades te ha influido para que te agraden personajes de otras series?
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Perdón, pero esa pregunta ni se pregunta. La razón de que me pusiera Fanel cómo apellido es ÉL, ese hermoso quinceañero con bellísimas alas blancas y nostálgicos ojos de grana enmarcados por desgreñados cabellos de ébano.
Van Slanzar de Fanel, el Rey Ángel de Fanelia, el último Ryuujin, el dragón blanco, el Héroe de la Guerra del Destino... No, no estoy un poco obsesionada con él, estoy enamorada de este personaje de una manera estúpida y algo obsesiva al grado de que considero que mi esposo es mi Van Fanel personal aún si no tiene alas, un reino... Ni sabe manejar una espada, igual lo adoro.
No fue amor a primera vista. Durante ese primer capítulo que vi, el número 3, no entendía bien quien era él o que estaba pasando así que solo llamaba mi atención. Me hacían reír algunos de sus desplantes y me parecía encantador que cuidara de Hitomi y después de Merle... No, mi amor por él se desarrollo junto con la trama. A más lo conocía, más me gustaba. A más secretos de él se iban develando, más me enamoraba de él. Que tenga alas blancas influyó, si, pero no fue decisivo. Creo que lo que término de cautivarme fue su sentido del honor, la justicia y el deber.
Es un rey, ¡UN REY, POR TODOS LOS DIOSES! y no lo ves corriendo de aquí para allá gritándolo a los cuatro vientos y exigiendo que los demás lo sirvan. Es independiente, capaz de sobrevivir por su cuenta y mantener vivas a sus acompañantes. Además de que a lo largo de la trama, va creciendo, va enfrentando sus miedos, superando sus limitaciones y aceptando las cosas que la vida le va arrojando. Admiro mucho todo eso en Van.
En cuanto a la última parte, me declaro culpable de comenzar a ver Gundam Wing porque Heero Yuy se le parecía un poco a Van físicamente... También he de haberme leído un par de mangas y/o webcomics por la misma razón 😅😅😅 ¿Qué le voy a hacer? Me encantan los hombres de cabello oscuro.
3. ¿De qué lado estás? ¿Qué crees que pasó después de que Hitomi se fue? ¿Quién crees que será el siguiente oponente?
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La verdad es que... Al igual que muchos quedé algo inconforme con el final, vaya, que ni un besito de despedida se dieron los protagonistas 😑
Entiendo que Van cumpliera con la promesa que hizo Balgus y que después retomó de enviar a Hitomi de vuelta a la Tierra pero, en serio, ¡¿Ni siquiera pudieron darnos un emotivo beso de despedida?! 🤦🏻‍♀️🤦🏻‍♀️🤦🏻‍♀️
No sé si culpar al responsable del guión o al responsable del recorte del proyecto, pero me dejaron con las ganas... Y como no soy de quedarme con las ganas en cuanto a historias, pues escribí un par de fanfics.
En el primero puse que Hitomi regresaba por una temporada corta, se despedía de nuevo y prometía volver cuando hubiera dejado sus cosas en orden. El "villano" a vencer era una Celena desequilibrada, demasiado influenciada por Dilandu Albatou. Al final, Hitomi lograba ayudar a la joven Schezard con ayuda del pendiente atlanteano.
En el segundo Hitomi jamás volvía debido a que el tiempo fluía de manera diferente en Gaea y en la Tierra. Cuando Van al fin encontraba un modo de saber que había pasado con Hitomi, ella ya se había casado y había tenido un hijo al que nombra Van. En esa historia terminé juntando a Van con un OC... Por favor, si lo leen no se burlen demasiado 😅😅😅 ... Y el "Villano" a vencer era un sacerdote de la iglesia de Escaflowne que deseaba deshacerse de Van con la ayuda de algunos magos de Zaibach.
En todo caso, creo que Hitomi iba a quedarse con Van de todos modos. Allen será muy galante y caballeroso, pero en realidad no le veía futuro ni con Hitomi, ni con Millerna (que en ambos fics dejé con Dryden), ni con Eries (a quien después me convencieron de shippear con Folken. Lo sé, suena raro, pero le encontré el sentido y... Escribí un par de fanfics al respecto). No sé, al menos en la serie no encontré ningún personaje con el cual dejar a Allen.
De momento, esto es todo para mí por hoy. Prometo seguir con la actividad a posteriori.
SARABA
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livinchaos · 1 year ago
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starter fechado: @landraozinhc. sala de esgrima, dois dias após o ataque.
Desde o chamado de Sr. D, os últimos acontecimentos e seu retorno ao Acampamento, Ava não teve muito tempo para desvendar novamente o local. As Caçadoras estavam nervosas, agitadas, questionando a semideusa sobre sua missão secreta. Algumas já estavam iniciando o rastreio a Sr. D, outras estavam tentando se conectarem com seus progenitores divinos... e Ava. A filha de Deimos tinha tentado se comunicar com Ártemis durante o almoço, ofertado seu melhor pedaço de hambúrguer e rezado para que a deusa desse algum sinal de vida, porém suas tentativas foram em vão. Sabia muito bem que os deuses não gostam de serem perturbados o tempo inteiro, então decidiu explorar seu antigo lar para distrair a mente. Após rodar pelo Pavilhão, entediar-se na Arena de Treinamento com os semideuses mais jovens, Ava acabou adentrando o local que mais adorava no Camp durante seus anos de campista: a Sala de Esgrima. O cheiro dos trajes suados e o chão arranhado foram a primeira coisa que chamaram-na a atenção. "Argh... sete anos e ainda não aprenderam a lavar os próprios uniformes?", resmungou em tom baixo, balançando a cabeça antes de voltar sua atenção aos floretes, espadas e sabres presos à parede. Quando estava prestes a pegar uma das espadas, um baixo e quase inaudível barulho ao fim da sala chamou sua atenção. Indiferente ao campista que estivesse perturbando sua paz e reflexos, a semideusa apenas pegou a espada mais próxima, deixando sua visão periférica guiá-la até a origem do som: "Se acha que vai me assustar, espero que faça um trabalho melhor do que esse."
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diegosouzalions · 2 years ago
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Vai ter o capítulo em que as pérolas treinam com espadas? E se tiver elas vão pudar de uniforme?
Sim e não, pois não é necessário
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dying-sol · 1 year ago
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Sonaron las trompetas anunciando la llegada de los ángeles al mundo, quienes, blandiendo sus espadas, montados en caballos blancos y vestidos en lino limpio y resplandeciente, vinieron a purgar el mal; tal y como los arúspices lo revelaron siglos atrás..., salvo por un par de detalles. No fueron trompetas las que pregonaron su descenso, sino el fragor de múltiples cañones reduciendo ciudades a cenizas; no blandieron espadas, sino fusiles cargados con los que desfiguraron a sus víctimas; no montaron caballos, sino tanques de guerra cual bestias mecánicas sangrando combustible y devorando a ciudadanos y enemigos por igual con fuego y acero; no vistieron lino limpio y resplandeciente, sino uniformes militares manchados con la sangre de hombres, mujeres, niños y ancianos; y no vinieron a purgar el mal, sino todo aquello que rechazara la primacía de su Dios.
Bienvenidos a Terenar, un mundo sumido en la opresión y el sufrimiento; un planeta arrebujado por una lobreguez eterna que conmiga con aplastar cualquier ápice de esperanza para un mejor futuro; un mundo habitado por toda clase de horrores originarios de las más perversas y mórbidas pesadillas. Aún así, múltiples grupos continúan luchando y rebelándose para establecer sociedades justas. ¿Te insurreccionarás para combatir las plagas que sofocan el mundo? ¿Te convertirás en un agente de opresión que sublevará a los más débiles? O ¿algo muy personal es lo suficientemente grave como para ignorar todo lo que está acaeciendo a tu alrededor?
Foro: https://dyingsol.foroactivo.com/ Enciclopedia: https://www.worldanvil.com/w/dialectica-del-exterminio-freddyjmr Discord: https://discord.gg/7dUf22NbZ9
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guardianasdelrpg · 1 year ago
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Sonaron las trompetas anunciando la llegada de los ángeles al mundo, quienes, blandiendo sus espadas, montados en caballos blancos y vestidos en lino limpio y resplandeciente, vinieron a purgar el mal; tal y como los arúspices lo revelaron siglos atrás..., salvo por un par de detalles. No fueron trompetas las que pregonaron su descenso, sino el fragor de múltiples cañones reduciendo ciudades a cenizas, sobrepasando el poder destructivo de la magia; no blandieron espadas, sino fusiles cargados con los que desfiguraron a sus víctimas; no montaron caballos, sino tanques de guerra cual bestias mecánicas sangrando combustible y devorando a ciudadanos y enemigos por igual con fuego y acero; no vistieron lino limpio y resplandeciente, sino uniformes militares manchados con la sangre de hombres, mujeres, niños y ancianos, sin discriminar raza; y no vinieron a purgar el mal, sino todo aquello que rechazara la primacía de su Dios.
Bienvenidos a Terenar, un mundo sumido en la opresión y el sufrimiento; un planeta arrebujado por una lobreguez eterna que conmiga con aplastar cualquier ápice de esperanza para un mejor futuro; un mundo habitado por toda clase de horrores originarios de las más perversas y mórbidas pesadillas. Aún así, múltiples grupos continúan luchando y rebelándose para establecer sociedades justas. ¿Te insurreccionarás para combatir las plagas que sofocan el mundo? ¿Te convertirás en un agente de opresión que sublevará a los más débiles? O ¿algo muy personal es lo suficientemente grave como para ignorar todo lo que está acaeciendo a tu alrededor?
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olympianrol · 1 year ago
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Sonaron las trompetas anunciando la llegada de los ángeles al mundo, quienes, blandiendo sus espadas, montados en caballos blancos y vestidos en lino limpio y resplandeciente, vinieron a purgar el mal; tal y como los arúspices lo revelaron siglos atrás..., salvo por un par de detalles. No fueron trompetas las que pregonaron su descenso, sino el fragor de múltiples cañones reduciendo ciudades a cenizas, sobrepasando el poder destructivo de la magia; no blandieron espadas, sino fusiles cargados con los que desfiguraron a sus víctimas; no montaron caballos, sino tanques de guerra cual bestias mecánicas sangrando combustible y devorando a ciudadanos y enemigos por igual con fuego y acero; no vistieron lino limpio y resplandeciente, sino uniformes militares manchados con la sangre de hombres, mujeres, niños y ancianos, sin discriminar raza; y no vinieron a purgar el mal, sino todo aquello que rechazara la primacía de su Dios.
Bienvenidos a Terenar, un mundo sumido en la opresión y el sufrimiento; un planeta arrebujado por una lobreguez eterna que conmiga con aplastar cualquier ápice de esperanza para un mejor futuro; un mundo habitado por toda clase de horrores originarios de las más perversas y mórbidas pesadillas. Aún así, múltiples grupos continúan luchando y rebelándose para establecer sociedades justas. ¿Te insurreccionarás para combatir las plagas que sofocan el mundo? ¿Te convertirás en un agente de opresión que sublevará a los más débiles? O ¿algo muy personal es lo suficientemente grave como para ignorar todo lo que está acaeciendo a tu alrededor?
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