Text
Dibuix d'Alan Lee per a l'obra The Mabinogion, traduït per Gwyn Jones i Thomas Jones.
#art#pintura#El Mabinogion#Mabinogion#llegenda#mitologia celta#mitologia europea#celta#cèltic#drac#Alan Lee#fantasia#fantasia èpica#fantasia mítica#fantàstic
21 notes
·
View notes
Text
Mitologia - País de Gales
A maior fonte de informação sobre a mitologia do País de Gales vem do livro Mabinogion, que alguns estudiosos acreditam ser fragmentos da mitologia celta galesa, em especial as primeiras histórias, conhecidas como Os Quatro Ramos do Mabinogion.
Primeiro Ramo:
Arawn: Arawn (Araun) é o rei do outro mundo na mitologia galesa (Annwn). Ele é um grande caçador e mágico habilidoso em mudar de forma.
Pwyll: Pwyll (Púil) é o rei de Dyfed, marido de Rhiannon e pai de Pryderi. Seu nome quer dizer "bom senso".
Rhiannon: Rhiannon é uma mulher do Outro Mundo, inteligente, bela e famosa por sua generosidade. Com Pwyll ela tem um filho, Pryderi e como viúva ela se casa com Manawydan. Rhiannon significa "grande rainha" e ela é considerada uma deusa da soberania, autoconfiança e resiliência. Como uma figura importante, ela aparece no Primeiro e no Terceiro Ramos.
Pryderi: Pryderi (Pridéri) é filho de Pwyll e da deusa Rhiannon. Ele é o único herói a aparecer em todos os quatro Ramos. Seu nome significa "cuidado, preocupação".
Segundo Ramo:
Branwen: Branwen é casada com o rei da Irlanda, Matholwch e algumas pessoas acreditam que ela seja uma deusa do amor e da beleza. Seu nome significa "corvo branco".
Bendigeidfran: Bendigeidfran (Bendigueidvran) é o gigante rei da Grã-Bretanha e irmão de Brânwen e Manawydan. Seu nome é geralmente traduzido como "corvo abençoado". Quando estava morrendo, Bendigeidfran ordenou que seus seguidores cortassem sua cabeça e a enterrassem sob onde hoje fica a Torre de Londres como um talismã para proteger a Grã-Bretanha de invasões estrangeiras. Hoje em dia, na Torre de Londres, há um grupo de corvos cativos que se acredita protegerem a Coroa e a Torre.
Manawydan: Manawydan (Manauídan) é irmão de Branwen e Bendigeidfran. Ele é associado com o deus dos mares irlandês Manannán mac Lir. As aparições mais importantes de Manawydan ocorrem no Segundo e Terceiro Ramos do Mabinogion.
Quarto Ramo:
Arianrhod: Arianrhod (Arianród) é a deusa do cosmos e do destino. Seu nome significa "roda de prata", simbolizando a lua e/ou a roda que tece o destino. No Mabinogion, ela é mãe de Lleu Llaw Gyffes. Na mitologia galesa, a constelação Corona Borealis é chamada de Caer Arianrhod (o Castelo de Arianrhod).
Lleu Llaw Gyffes: Lleu Llaw Gyffes (Lei Lau Guifes) é filho de Arianrhod. Ele foi negado de um nome, armas e uma esposa, mas seu tio Gwydion forneceu-lhe tudo com truques. Seu nome quer dizer “o de cabelos claros com mãos habilidosas” e ele é visto como o equivalente do deus irlandês Lugh.
Blodeuwedd: Blodeuwedd (Blodêiued) é a esposa de Lleu Llaw Gyffes, feita de flores pelos mágicos Math e Gwydion e que se transforma em uma coruja no final do conto. Seu nome significa "rosto de flor" e ela é considerada deusa da beleza, inteligência e independência.
Outras Histórias:
Ceridwen: Ceridwen (Queríduen) é uma feiticeira que aparece na versão mítica da vida do verdadeiro bardo Taliesin. Ela é considerada uma deusa da inspiração, da memória e do tempo.
Awen: Awen (Auen) é uma palavra galesa que quer dizer "inspiração". É junção da inspiração divina com a imaginação, é o que faz o ser humano compreender o significado e a profundidade das coisas. Awen é a poção que Ceridwen prepara em seu caldeirão cuja apenas as três primeiras gotas concedem conhecimento infinito.
Annwn: Annwn, (Anúven) é o Outro Mundo na mitologia galesa. Governado por Arawn, é um mundo adjacente ao nosso; entre os dois mundos não existem fronteiras, apenas a consciência de uma nova dimensão. Annwn é um mundo sem doenças e com comida sempre abundante.
#celtas#mitologia#mitologia galesa#mabinogion#mitologia celta#arawn#pwyll#rhiannon#pryderi#branwen#bendigeidfran#manawydan#arianrhod#lleu llaw gyffes#blodeuwedd#ceridwen#awen#annwn
2 notes
·
View notes
Text
why is medieval literature so iconic? of all the stuff i've read in the past couple years i'd say its what has had a most powerful impact in my personality like...
the Táin? insane, hilarious, sexy, trippy af and full of heart wrenching homoeroticism
El Cid? after the re visit is confirmed: i've never fangirled a group of merc bros doing bro things and saying beautiful things to each other so hard in my life
the Mabinogion? Absolutely fucking unreal in every possible way i lose my fucking mind every times i so much aas think about it and that fucking mouse incident or Pwyll the himbo
the Cantigas? never have the words of whiny bitch boys hit so many chords in my heart so beautifully ever
Never finished Tirant lo Blanc or Libro de buen Amor but the bits I read were already in the same line...
The levels in which medieval lit fucks your mind are insane 100/10 would recommend
#medieval literature#el cid#tain bo cuailnge#the Mabinogion#cantigas de amigo#rant#i cannot stop thinking about this my god
32 notes
·
View notes
Text
The worship of the God Lug/Lugus in Spain.
The god Lugus is mentioned in a Celtiberian inscription from Peñalba de Villastar in Spain, which reads:
ENI OROSEI VTA TICINO TIATVNEI TRECAIAS TO LVGVEI ARAIANOM COMEIMV ENI OROSEI EQVEISVIQVE OGRIS OLOCAS TOGIAS SISTAT LVGVEI TIASO TOGIAS
The exact interpretation of the inscription is debated, but the phrase "to Luguei" (where the theonym appears in the dative singular following the preposition to "to, for", thus "to/for Lugus") clearly indicates a dedication to the god Lugus.
A well known Latin inscription from Uxama (Osma), Spain:
Lugovibus sacrum L. L(icinius) Urcico collegio sutorum d(onum) d(at)"L. L. Urcico dedicated this, sacred to the Lugoves, to the guild of shoemakers"
[Scholars have long noted the interesting parallel between Lugus being worshiped by shoemakers in Spain and his Welsh counterpart Lleu being represented as a shoemaker in the 4th branch of the Mabinogion].
The plural form of the theonym is also found in the following Latin inscriptions:
Lugo, Galicia, Spain:
Luc(obo) Gudarovis Vale[r(ius)] Cle.[m](ens) V(otum) L(ibens) S(olvit)
Outeiro de Rei, Lugo, Galicia, Spain:
Lucoubu Arquieni(s) Silonius Silo ex voto
Sober, Lugo, Galicia, Spain:
Lucubo Arquienob(o) C(aius) Iulius Hispanus V(otum) L(ibens) S(olvit) M(erito).
The majority of the known inscriptions dedicated to Lugus come from the Iberian Peninsula, perhaps indicating this deity's particular importance and popularity among the Iberian Celts.
Lugus was a deity of the Celtic pantheon. His name is rarely directly at ed in inscriptions, but his importance can be inferred from place names and ethnonyms, and his nature and attributes are deduced from the distinctive iconography of Gallo-Roman inscriptions to Mercury, who is widely believed to have been identified with Lugus, and from the quasi-mythological narratives involving his later cognates, Welsh Lleu Llaw Gyffes (Lleu of the Skillful Hand) and Irish Lugh Lámhfhada (Lugh of the Long Arm).
Etymology
The exact etymology of Lugus is unknown and con ed. The Proto-Celtic root of the name, *lug-', is generally believed to have been derived from one of several different Proto-Indo-European roots, such as *leug- "black", *leuǵ- "to break", and *leugʰ- "to swear an oath", It was once thought that the root may be derived from Proto-Indo-European *leuk- "to shine", but there are difficulties with this etymology and few modern scholars accept it as being possible (notably because Proto-Indo-European *-k- never produced Proto-Celtic *-g-').
Inscriptions
The god Lugus is mentioned in a Celtiberian inscription from Peñalba de Villastar in Spain, which reads:
ENI OROSEI VTA TICINO TIATVNEI TRECAIAS TO LVGVEI ARAIANOM COMEIMV ENI OROSEI EQVEISVIQVE OGRIS OLOCAS TOGIAS SISTAT LVGVEI TIASO TOGIAS
The exact interpretation of the inscription is debated, but the phrase "to Luguei" (where the theonym appears in the dative singular following the preposition to "to, for", thus "to/for Lugus") clearly indicates a dedication to the god Lugus.
Additionally, the name is at ed several times in the plural, for example: nominative plural Lugoues in a single-word (and potentially Gaulish) inscription from Avenches, Switzerland, and dative plural in a well known Latin inscription from Uxama (Osma), Spain:
Lugovibus sacrum L. L(icinius) Urcico collegio sutorum d(onum) d(at)"L. L. Urcico dedicated this, sacred to the Lugoves, to the guild of shoemakers"
[Scholars have long noted the interesting parallel between Lugus being worshiped by shoemakers in Spain and his Welsh counterpart Lleu being represented as a shoemaker in the 4th branch of the Mabinogion]
The plural form of the theonym is also found in the following Latin inscriptions:
Lugo, Galicia, Spain:
Luc(obo) Gudarovis Vale[r(ius)] Cle.[m](ens) V(otum) L(ibens) S(olvit)
Outeiro de Rei, Lugo, Galicia, Spain:
Lucoubu Arquieni(s) Silonius Silo ex voto
Sober, Lugo, Galicia, Spain:
Lucubo Arquienob(o) C(aius) Iulius Hispanus V(otum) L(ibens) S(olvit) M(erito)
Nemausus (Nimes), France:
Rufina Lucubus v(otum) s(olvit) l(ibens) m(erito)
The majority of the known inscriptions dedicated to Lugus come from the Iberian Peninsula, perhaps indicating this deity's particular importance and popularity among the Iberian Celts.
An inscribed lead plate found in Chamalières in France includes the phrase luge dessummiíis, which has been tentatively interpreted by some scholars as "I prepare them for Lugus", though it may also mean "I swear (luge) with/by my right (hand)".
Toponyms and ethnonyms
His name was commemorated in numerous place-names, such as Lugdunum (Celtic *Lug[u]dūnon, "fort of Lugus"; modern Lyon, France), capital of the Roman province of Gallia Lugdunensis. Other such place-names include Lugdunum Clavatum (modern Laon, France) and Luguvalium (modern Carlisle, England). It is also possible that Lucus Augusti (modern Lugo in Galicia, Spain) is derived from the theonym Lugus, but Lucus in that place may in fact be purely Latin (lucus = 'sacred grove/forest').
Other places which are likely named after him include:
Loudun and Montluçon in France;
Loudoun in Scotland;
Dinlleu in Wales;
Leiden in the Netherlands;
Lugones in Asturias, Spain (territory once inhabited by the Luggones Astur tribe);
Legnica in Silesia;
Lothian in Scotland
Luton in England
Ethnonyms which may derive from Lugus include the Luggones of Asturias, and the Lougei, known from inscriptions in Lugo and El Bierzo.
His festival, called Lughnasadh ("Festival of Lugh") in Ireland, was commemorated on 1 August. When the Emperor Augustus inaugurated Lugdunum ("fort of Lugus", now Lyon) as the capital of Roman Gaul in 18 BC, he did so with a ceremony on 1 August (this may be purely coincidental, however). At least two of the ancient Lughnasadh locations, Carmun and Tailtiu, were supposed to enclose the graves of goddesses linked with terrestrial fertility.
MYTHS AND FOLKLORE WIKI
18 notes
·
View notes
Text
“The Ellyllon are the pigmy elves who haunt the groves and valleys, and correspond pretty closely with the English elves. The English name was probably derived from the Welsh el, a spirit, elf, an element ; there is a whole brood of words of this class in the Welsh language, expressing every variety of flowing, gliding, spirituality, devilry, angelhood, and goblinism. Ellyllon (the plural of ellyll), is also doubtless allied with the Hebrew Elilim, having with it an identity both of origin and meaning. The poet Davydd ab Gwilym, in a humorous account of his troubles in a mist, in the year 1340, says:
Yr ydoedd ym mhob gobant Ellyllon mingeimion gant.
There was in every hollow A hundred wrymouthed elves.
The hollows, or little dingles, are still the places where the peasant, belated on his homeward way from fair or market, looks for the ellyllon, but fails to find them. Their food is specified in Welsh folk-lore as fairy butter and fairy victuals, ymenyn Sylwyth teg and bwyd ellyllon; the latter the toad- stool, or poisonous mushroom, and the former a butter-resembling substance found at great depths In the crevices of limestone rocks, in sinking for lead ore. Their gloves, menyg ellyllon, are the bells of the digitalis, or fox-glove, the leaves of which are known to be a strong sedative. Their queen—for though there is no fairy-queen in the large sense that Gwyn ap Nudd is the fairy-king, there is a queen of the elves—is none other than the Shakespearean fairy spoken of by Mercutio, who comes
In shape no bigger than an agate-stone
On the forefinger of an alderman.
Shakespeare’s use of Welsh folk-lore, it should be noted, was extensive and peculiarly faithful. Keightley in his Fairy Mythology' rates the bard soundly for his inaccurate use of English fairy superstitions; but the reproach will not apply as regards Wales. From his Welsh informant Shakespeare got Mab, which is simply the Cymric for a little child, and the root of numberless words signifying babyish, childish, love for children (mabgar), kitten (mabgath), prattling (mabiaith), and the like, most notable of all which in this connection is mabinogi, the singular of Mabinogion, the romantic tales of enchantment told to the young in by-gone ages.”
—British Goblins,
Wirt Sikes, 1880
#magic#traditional withcraft#welsh folklore#british goblins#wirt sikes#the fae#faerie folk#faerie faith#fairy lore#ellyllon
34 notes
·
View notes
Text
i was tagged by lizzie @loveletter2you to post my 2021 reading goals!!
so basically all i got for my birthday and christmas (which happen in rapid succession) were books, which was also all that i really wanted, so my list is basically all the books i just got. in no particular order:
plain bad heroines by emily danforth
annihilation by jeff vandermeer
assata: an autobiography by assata shakur
hood feminism by mikki kendall
i, tituba: Black witch of salem by maryse condé
parable of the sower by octavia butler
summer of salt by katrina leno
the joke by milan kundera
things that fly in the night: female vampires in literature of the circum-caribbean and african diaspora by gisella liza anatol
tell the wolves i’m home by carol rifka brunt
braiding sweetgrass by robin wall kimmerer
east of eden by john steinbeck
everything inside by edwidge danticat
this is how you lose the time war by amal el-mohtar and max gladstone
gilgamesh: a verse narrative by herbert mason
wilder girls by rory power
the mabinogion
also, a few texts i’m going to read for a class that i’m very excited about:
the mahabharata
the kalevala
the mwindo
beowulf
the odyssey
i do not expect to read all of these books, but my goal is to have most of them read by the time i return to school in the fall!!
i’m not gonna tag anyone but mutuals please feel free to do this!
edit: gonna use this list to keep track of my reading in 2021! the crossed-out are the ones already finished, and the bolded is the one i’m currently reading!
i’m also trying to read at least one play a week!
if anyone wants to follow my reading/reviews more closely, check out my thestorygraph!
3 notes
·
View notes
Note
What makes the 14th century alliterative revival interesting to you? If I can ask?
(i’m going to do the best i can to answer this while every piece of premodern lit i own is taped up in a box somewhere. this post is also going to be very long because it’s my blog and i do what i want.)
first of all i just like alliteration in any form of poetry—i think it makes it more fun to read out loud and helps to accentuate and drive along the meter. it’s also the primary ornamental device in old english poetry—i think the ruin provides a pretty good ongoing example although the translation they’re using on wikipedia is a bit lackluster imo. the ruin is also interesting in itself for a variety of reasons but i’m personally a fan of the way the alliteration seems to ebb and flow in intensity throughout the poem as the poet moves between the city as it once was and the ruins that it is now. it’s also got a bit of internal rhyme near the start with the repetition of -orene words—gehrorene, scorene, gedrorene, forweorone, geleorene (undereotone if you squint)—that i love. this is largely beside the point. anyway it looks like this—
glædmod ond goldbeorht || gleoma gefrætwed, wlonc ond wingal || wighyrstum scan; seah on sinc, on sylfor, || on searogimmas, on ead, on æht, || on eorcanstan, on þas beorhtan burg || bradan rices. (the ruin, lines 33-37)
broadly, the rule is: four stresses per line, at least three of which alliterate (wlonc ond wingal || wighyrstum scan; or, more widely known and a bit looser, hwæt! we gar-dena || in gear-dagum...)
anyway post-conquest a lot of things change; partially because english isn’t the prestige language for a couple-three centuries afterwards so prestige poetry is in latin or norman french (or anglo-norman), partially because english itself is obviously changing through absorbing a lot of norman & otherwise-french influence, partially it is the nature of poetic form to adapt. i’ve seen some arguments that end-rhyme was introduced into french-etc. poetry through diffusion of arabic poetry out of al-andalus; i’m not qualified to comment but it sounds plausible. either way, at and after the time of conquest, french verse was generally octosyllabic, and rhyming or at least assonant—
Bels fut li vespres e li soleilz fut clers. Les dis mulez fait Carles establer. El’ grant vergier fait li reis tendre un tref; Les dis messages ad fait enz hosteler; Duze serjant les unt bien cunreez. (la chanson de roland, att. turold, c. 1040–1115, lines 157-161; assonant)
Quant des lais faire m’entremet, ne vueil ubliër Bisclavret. Bisclavret a nun en Bretan, Garulf l’apelent li Norman. (bisclavret, marie de france, c. 1160–1215, lines 1-4; aabb rhyming)
alliterative verse didn’t entirely disappear, probably, but we don’t have evidence for it after the composition of layamon’s brut in 1190. the verse compositions in identifiable english that we have, like of arthour and of merlin or richard coer de lyon, tend to take after anglo-norman and french antecedents—
Merlin seyd to þe king “Al y knowe þi glosing, Y wot þou louest par amour Ygerne þat swete flour. What wiltow ȝeue me, ar tomorwe Y schal þe lese out of þi sorwe?” (of arthour and of merlin, c. 1250–1300, lines 2477-2482)
He answeryd wiþ herte ffree, “Þeron j moot avyse me. Ȝe weten weel, it is no lawe, A kynge to hange and to drawe…” (richard coer de lyon, c. 1300, lines 997-1000)
the above two are fairly representative of earlier (like, pre-chaucerian) middle english poetic literature. speaking broadly: short, metrical rhymed couplets. i should also mention, probably, that people at the time were fairly inconsistent about the scribal difference between u and v or y/i/j, that þ goes “th”, and that ȝ makes a variety of “g” or “g”-“y” cusp or “gh” or “ch” sounds and can also stand in scribally for a z or hard s.
anyway, the 14th century alliterative revival is what it sounds like: around 1350, primarily in the north and west of england, a lot of alliterative verse began to be written down. it’s…very different from the examples given above:
And þat þe myriest in his muckel þat myȝt ride; For of bak and of brest al were his bodi sturne, Both his wombe and his wast were worthily smale, And alle his fetures folȝande, in forme þat he hade, ful clene; For wonder of his hwe men hade, Set in his semblaunt sene; He ferde as freke were fade, And oueral enker-grene. (sir gawain and the green knight, “gawain poet”, c. 1370–1390, lines 142-150)
middle english alliterative verse by and large rejects end-rhyming (however, the exceptions to that rule are absolutely my favorites—more later), and brings back the four-stress line (both his wombe and his wast || were worthily smale) although in a longer and looser form than was common in old english, probably because of linguistic shifts and because of evolution of the medium. it is so fun to read out loud. sir gawain and the alliterative morte arthure are probably your most accessible examples—they’re both available in facing-page translation by simon armitage, who isn’t my favorite translator of sir gawain but does a good job of retaining the stresses. piers plowman is also representative, but reading it, to me, is a little like being trapped in the donut shop my grandpa hangs out at with a bunch of other old guys, except without donuts—it’s very old-man-yells-at-cloud. but really my interest with them is less with translation than with the way that the language sits in my mouth, and the way that i think alliterative verse sort of pulls the lines forward in a way that end-rhyme doesn’t necessarily—it feels more propulsive, more churning. it’s like a water-wheel, if that makes sense? it plays off the natural stresses of the english language in a really engaging way, and differently from iambic pentameter, which tends to get most of the spotlight when it comes to naturalistic rhythm in english poetry. and there’s a playfulness to a lot of it (especially the rhymed poems), or at least a sense of the ability to play with language, that i love and that i think a lot of people don’t really realize existed in medieval literature (or think only chaucer was capable of it.)
however! the works from the alliterative revival that combine alliteration and end-rhyme are some of my favorite poems in the english language (for a permissive definition of “english”), because they tend to develop these incredible complex, elaborate structures of rhyme and meter. so there are two poems in this category that i’m going to talk about, and i can go for…a long time on the second one. i’m not really going to bring up sir gawain on its own much more because, no room, but it’s really one of my favorite arthurian works, in part because of the alliterative verse, in part because i just love the figure of the green knight and the awful castle hautdesert threesome setup; it’s also one of the more accessible examples of the core of the genre (at least to me—i bounced really hard off of malory, the mabinogion is fun but deeply weird in a way that might put off beginners, and i think chrétien de troyes really depends on how you’re introduced—english translations of french arthuriana tend to be prose translations, which is a whole different post but suffice it to say i don’t think they work.)
first is the three dead kings, which is an expansion on the “as you are so i once was / as i am so shall you be” type of memento mori motif that was pretty common at the time; three kings on a boar hunt run into three corpses who identify themselves as their ancestors and tell them to stop fucking around and take death seriously. so, thematically—i think memento mori art and literature is a lot of fun, in general; the combination of the focus on life’s transience with macabre and often enthusiastically ghoulish imagery—
Lo, here the wormus in my wome — thai wallon and wyndon! Lo, here the wrase of the wede || that I was in wondon! (the three dead kings, att. john audelay, c. 1426, lines 98–99)
—and the vision of life still continuing after death and among the dead, not necessarily solely in the sense of the resurrection but in a community of the dead on earth who speak to and concern themselves with the living, it’s just very fun. (afterlives by nancy mandeville caciola is an absolute blast on that front, by the way.) the three dead kings is also structurally complex in a really enjoyable way: it’s not bob-and-wheel (which you see very famously in sir gawain, the little two-word bob and four-line abab wheel at the end of each verse), but the five-line cdccd bit that i’d call a sort of wheel; and then the main body of each stanza has this very fun abababab scheme where the a- and b-words still half-rhyme with each other. from the stanza i quoted above, you get “fynden — fondon — lynden — Londen — byndon — bondon — wyndon — wondon”. i think it plays very well with the meter.
aside from that, i love the imagery of it; it ranges from, like i said, almost comically grotesque—the dead king whose legs are like leeks wrapped in linen, the worms wallowing and winding in the womb (interesting word choice, also)—to this very sere, wintry atmosphere; the last stanza has a half-line about the “red rowys of the day,” the red daylight, that i just love. and i’m a big fan of the way that, kind of like sir gawain in miniature, the three dead kings opens with this celebration of chivalric performance that’s suddenly pulled askew by the intrusion of supernatural—or, like, really, the most natural; what’s more normal than death, or than cyclical renewal?—forces.
the second poem is pearl. (the linked translation is not my favorite; simon armitage has a facing-page one that’s pretty good, but my favorite overall is marie borroff’s (rip), who also did my favorite sir gawain.) i’m going to do my best not to just go on and on about pearl for ages, because this post is already very long, but it’s also, i think, one of my favorite poems, period. its structure is very hard to talk about briefly, because the way that it’s built is integral to its subject. in brief: 101 stanzas, each of 12 lines in abababab-bcbc rhyme, divided into 20 cantos (the 14th canto has 6 stanzas, the rest 5), for a total of 1212 lines. within each canto, the first and last line of each stanza repeat these linking words and phrases (except the first line of each canto, which does so to the final line of the canto preceding, and the final line of the poem, which paraphrases the opening line.) this is all because pearl is in part about heavenly geometry, the square/cube of the heavenly city (12 furlongs on a side, filled with 144,000 maidens) and the circle/sphere of the pearl, and the way that those two shapes are interposed on each other—there’s a lot of structural/behind-the-scenes numerology and geometry to talk about, but like…i won’t right now. it’s also, in the poem itself, something that can’t fully be talked about—
An-under mone so great merwayle No fleschly hert ne myȝt endeure, As quen I blusched upon þat bayle, So ferly þerof watȝ þe fasure. I stod as stylle as dased quayle For ferly of þat frelich fygure, Þat felde I nawþer reste ne trauayle, So watȝ I rauyste wyth glymme pure. For I dar say wyth conciens sure, Hade bodyly burne abiden þat bone, Þaȝ alle clerkeȝ hym hade in cure, His lyf were loste an-under mone. (pearl, “gawain poet,” c. 1370–1390, lines 1081–1092)
briefly—the narrator sees the heavenly city and nearly dies on the spot, only protected by the fact that this is all taking place in a dream-vision. borroff translates a bit of that as:
As a quail that couches, dumb and dazed, I stared on that great symmetry Nor rest nor travail my soul could taste, Pure radiance so had ravished me.
like…i love that. so much of pearl is about mortal and divine perception, about the unknowability of death and the depth of grief and the final breakdown of the consolatio as a literary-philosophical genre, and about the way that the dead who have transcended death and come out the other side are residing because of that transcendence in a fundamentally alien sphere of cognition, marked out by the impossible-to-withstand radiance of the heavenly city.
but what pearl is about-about, it’s generally agreed, is the death of the narrator’s young daughter. she is the pearl who he lost; grieving her, he falls asleep in a garden and has a dream. in this dream, he wakes up in a fantastical garden or forest, divided by a river, and on the other side of that river is a beautiful young woman who identifies herself, and who the narrator identifies, as the “pearl”. the rest of the poem is a back-and-forth between the narrator and the pearl-maiden, which is largely him asking questions and her explaining biblical parables to him. but describing the conversation as that really does it an incalculable disservice, because what it is is, on the one hand, a grieving parent asking these very human, tender questions of his lost child—are you really her? why did you have to go? where are you? are you happy where you are?—while the child offers only these very stern, cold rebukes—þou most abyde þat He schal deme—and abstruse explanations of the parable of the vineyard; and on the other hand, someone who has been made greedy and grasping and willfully uncomprehending in his grief, refusing to understand that the child he lost is happier where she is now, and that she can be happier there, and that he cannot join her before his decreed time. and he’s not at fault for being that way, but he’s thinking in ways that are fundamentally limited by the mortal realm that he can’t yet exit and she’s thinking in ways that are incomprehensible to people who haven’t also undergone the same apocalyptic, in the word’s sense of “unveiling” (but also, i mean, she’s in the heavenly city), reorientation of thought and being. it’s a very tender poem that i think also manages to prefigure some of the staples of eldritch horror.
and i love how the structure plays into that; the alliteration is looser than the three dead kings—there’s basically no caesura (the || that shows up sometimes in three dead kings and is more or less mandatory in old english verse), and sometimes there’s only 2 alliterations to a line, because the lines are shorter, or none at all—but it’s still got these wonderful repetitions of sound across the stanzas, tied into the repetition of the key words at the beginning and end. the whole thing builds up and up and then collapses back onto the beginning, as the narrator gradually believes he’s understanding more and more and then, in his attempt to ford the river before his time, is thrown back into the mortal world; the poem’s like an impossible staircase. it’s this massive crystalline structure enclosing a deeply human core. there is, to my knowledge, nothing else like it. it—and the other works, including sir gawain, attributed to the “gawain poet” on the basis of stylistic similarities—survives in a single manuscript, cotton nero a.x, which fortunately survived the ashburnham house fire in 1731.
to close off on the alliterative revival at large, it fell out of fashion over the 1400s; in england, the chaucerian tradition—end-rhymed iambic pentameter—dominated, and while alliterative-meter poetry still had some currency in the scottish court that ended with james vi/i stuart’s ascent to the english throne and transfer of his court to london. in modern usage, alliteration as its own technique does crop up in poetry—and i’m always happy to see it—but alliterative meter (as in, four-stress lines, or even the looser form of sir gawain or the three dead kings) is much less common and most people encounter it either through translations of beowulf or through some of the poetry in the lord of the rings (from dark dunharrow || in the dim of morning…)
2 notes
·
View notes
Photo
Día 7. Ulmaria, (Filipendula vulgaris)
O Reina de los prados. Crece en Europa y al este de EE. UU.
Ulmaria proviene "ulmus", olmo en latín, por el parecido de ambos en las hojas. Fue una de las hierbas más sagradas para los druidas, y en diferentes culturas paganas del norte de Europa se ha usado en medicina y como perfume en rituales. En el Mabinogion, una colección de folclore procedente de manuscritos medievales galeses, es usada por los magos Math y Gwydion, junto a la retama y flores de roble, para crear a la diosa Blodeuwedd. Que no es la única a la que se asocia. Se dice que Áine, diosa celta del cielo, le dio a la ulmaria el olor que la caracteriza.
Es un ingrediente común en hechizos de amor, y se ha hallado en forma de pequeños ramos al lado de los difuntos dentro de yacimientos de la edad del Bronce en Gales y Escocia. En época anglosajona se la llamaba medowyrt (meodu en inglés antiguo es hidromiel), porque se usaba para dar sabor a esta bebida. Aún se utiliza en la elaboración de algunas cervezas. En ciertas zonas de Gales creían que servía para detectar a ladrones, con una ramita en agua. Si el ladrón había sido un hombre, la ramita se hundiría, y si era mujer, flotaría.
Quien también le daba uso, según se cuenta, era el mítico guerrero celta irlandés Cúchulainn, que luchó contra los ejércitos de la reina Maeb con furia frenética y empuñando su temible lanza de púas llamada Gáe Bulg. Esta ira incontrolable le acarreó tantas victorias como problemas, y solo los baños en ulmaria calmaban su temperamento y dolores de cabeza. Como precaución llevaba siempre una ramita en su cinturón.
Otra historia rusa nos cuenta como Kudryash era el hombre más valiente de su aldea hasta que un día sufrió un accidente que le hizo encarar la muerte tan de cerca que su valor se esfumó. Al poco una banda de ladrones llegaron a la aldea, llevándose con violencia todo lo que pillaban. Avergonzado, Kudryash huyó al río para ahogarse en él. Del agua salió una hermosa doncella que se lo impidió y le dio una guirnalda de flores de ulmaria. Le prometió que saldría ileso mientras la llevase encima. Solo esto pudo darle el valor para volver y derrotar a los ladrones.
La ulmaria es analgésica y antipirética. De ella se obtuvo el principio ácido acetilsalicílico. Su otro nombre científico, Spiraea ulmaria, originó el término aspirina. Fue el alemán Felix Hoffman trabajador en la casa Bayer, y su búsqueda para aliviar el dolor de artritis de su padre, quien convenció a la empresa de sus virtudes y de lo lucrativo que sería su comercialización.
16 notes
·
View notes
Text
OC Interview
Doing this for Eluned from Embrace Your Purpose.
Thanks for tagging me @beckily!
Thanks to Kaaras for providing translation of the hand speak.
1. What is your name? Eluned, pronounced El-EE-net. Or Ellie, that works too. 2. What is your real name? Eluned Treherne 3. Do you know why you were called that? My mum liked it. She was interested in Welsh legends particularly the Mabinogion and I guess it's derived from one of those. 4. Are you single or taken? Single 5. Have any abilities or powers? I'm a mage. 6. Stop being a Mary Sue *snort* If I was a Mary Sue I wouldn't be in this mess! 7. What’s your eye colour? Green but I guess they turn gold when I cast. 8. How about your hair colour? Brown. 9. Have you any family members? I did, well I'm sure I still do but I don't know that I'll ever see them again. The Valo-Kas has pretty much adopted me and Kaaras is definitely like a big brother. 10. Oh? What about pets? Oh, I'd love a pet. Have you seen those fennecs with the huge ears? I so want to catch and tame one. What a cool pet that would be! 11. That’s cool I guess, now tell me about something you don’t like. The Qun. 12. Do you have any hobbies/activities you like doing? Most of my hobbies have drastically changed since coming to Thedas. Um, I like to garden or at least collect herbs. Did you know if you combine elfroot and a tiny bit of blood lotus you get the most wonderful mellow high? *giggles* 13. Ever hurt anyone before? Not before. You know before the Qun. 14. Ever… killed anyone before? Yes, after. 15. What kind of animal are you? A cat! Snoozing in a pile of comfy blankets in the sun. Heaven! 16. Name your worst habits. Gotta be curiosity. It gets me into the worst shit ever. 17. Do you look up to anyone at all? I looked up to my parents. And Gelasan. 18. Gay, straight, or bisexual? Straight. I think. 19. Do you go to school? Not any more. 20. Do you ever want to marry and have kids one day? I did, but I don't think that's in the cards anymore. 21. Do you have any fanboys/fangirls? Do all of the people that insist on calling me the "Herald of Andraste" count? 22. What are you most scared of? I used to think that death was the scariest thing of all, but now I think I'm most scared of ending up in the hands of the Qun again. 23. What do you usually wear? Leather breeches, loose top, vest, gloves, and my favorite scarf to keep people from staring at the scars too much. 24. Do you love someone? Yeah, I did but I realised it too late. 25. When was the last time you wet yourself? Next. 26. Well, it’s not over yet! Fine. 27. What class are you? (High class, middle class, low class) I was middle class on Earth but I've been a slave and a prisoner since coming to Thedas so I don't think I have a class any more. 28. How many friends do you have? I have the Valo-Kas and a few others. 29. What are your thoughts on pie? 3.14 30. Favourite drink? Oh, I love coffee but it's hard to come by now. Dorian always has a fabulous stash of red wine. 31. What’s your favourite place? I love being in the woods, listening to the birds in the trees. It's peaceful. 32. Are you interested in someone? *shrug* 33. What’s your bra cup size and/or how big is your willy? Excuse me? None of your business you perv. 34. Would you rather swim in the lake or the ocean? Lake. I heard a scary story about this big fish that eats people in the ocean. Now I can't swim in it without thinking about what's below me in the water. 35. What’s your type? Tall, beautiful eyes. Kind and caring. Gives amazing hugs. 36. Any fetishes? Nothing especially 37. Seme or uke? Top or Bottom? Dominant or Submissive? Um, I'm not really comfortable talking about that with you. 38. Camping or indoors? Either or. I've spent a lot of time outdoors camping rough or rougher but I've also been cooped up indoors so it really depends on the location. 39. Are you wanting the interview to end? Please. 40. Now it’s over! Good. Let’s go Kaaras.
3 notes
·
View notes
Text
“La trama celeste” Adolfo Bioy Casares
Cuando el capitán Ireneo Morris y el doctor Carlos Alberto Servian, médico homeópata, desaparecieron, un 20 de diciembre, de Buenos Aires, los diarios apenas comentaron el hecho. Se dijo que había gente engañada, gente complicada y que una comisión estaba investigando; se dijo también que el escaso radio de acción del aeroplano utilizado por los fugitivos permitía afirmar que éstos no habían ido muy lejos. Yo recibí en esos días una encomienda; contenía: tres volúmenes in quarto (las obras completas del comunista Luis Augusto Blanqui); un anillo de escaso valor (un aguamarina en cuyo fondo se veía la efigie de una diosa con cabeza de caballo); unas cuantas páginas escritas a máquina —Las aventuras del capitán Morris— firmadas C. A. S. Transcribiré esas páginas.
LAS AVENTURAS DEL CAPITÁN MORRIS
Este relato podría empezar con alguna leyenda celta que nos hablara del viaje de un héroe a un país que está del otro lado de una fuente, o de una infranqueable prisión hecha de ramas tiernas, o de un anillo que torna invisible a quien lo lleva, o de una nube mágica, o de una joven llorando en el remoto fondo de un espejo que está en la mano del caballero destinado a salvarla, o de la busca, interminable y sin esperanza, de la tumba del rey Arturo:
Ésta es la tumba de March y ésta la de Gwythyir;
ésta es la tumba de Gwgawn Gleddyffreidd;
pero la tumba de Arturo es desconocida.
También podría empezar con la noticia, que oí con asombro y con indiferencia, de que el tribunal militar acusaba de traición al capitán Morris. O con la negación de la astronomía. O con una teoría de esos movimientos, llamados “pases”, que se emplean para que aparezcan o desaparezcan los espíritus.
Sin embargo, yo elegiré un comienzo menos estimulante; si no lo favorece la magia, lo recomienda el método. Esto no importa un repudio de lo sobrenatural, menos aún el repudio de las alusiones o invocaciones del primer párrafo.
Me llamo Carlos Alberto Servian, y nací en Rauch; soy armenio. Hace ocho siglos que mi país no existe; pero deje que un armenio se arrime a su árbol genealógico: toda su descendencia odiará a los turcos. “Una vez armenio, siempre arrnenio.” Somos como una sociedad secreta, como un clan, y dispersos por los continentes, la indefinible sangre, unos ojos y una nariz que se repiten, un modo de comprender y de gozar la tierra, ciertas habilidades, ciertas intrigas, ciertos desarreglos en que nos reconocemos, la apasionada belleza de nuestras mujeres, nos unen.
Soy, además, hombre soltero y, como el Quijote, vivo (vivía) con una sobrina: una muchacha agradable, joven y laboriosa. Añadiría otro calificativo —tranquila—, pero debo confesar que en los últimos tiempos no lo mereció. Mi sobrina se entretenía en hacer las funciones de secretaria, y, como no tengo secretaria, ella misma atendía el teléfono, pasaba en limpio y arreglaba con certera lucidez las historias médicas y las sintomatologías que yo apuntaba al azar de las declaraciones de los enfermos (cuya regla común es el desorden) y organizaba mi vasto archivo. Practicaba otra diversión no menos inocente: ir conmigo al cinematógrafo los viernes a la tarde. Esa tarde era viernes.
Se abrió la puerta; un joven militar entró, enérgicamente, en el consultorio.
Mi secretaria estaba a mi derecha, de pie, atrás de la mesa, y me extendía, impasible, una de esas grandes hojas en que apunto los datos que me dan los enfermos. El joven militar se presentó sin vacilaciones —era el teniente Kramer— y después de mirar ostensiblemente a mi secretaria, preguntó con voz firme:
—¿Hablo?
Le dije que hablara. Continuó:
—El capitán Ireneo Morris quiere verlo. Está detenido en el Hospital Militar.
Tal vez contaminado por la marcialidad de mi interlocutor, respondí:
—A sus órdenes.
—¿Cuándo irá?—preguntó Kramer.
—Hoy mismo. Siempre que me dejen entrar a estas horas…
—Lo dejarán—declaró Kramer, y con movimientos ruidosos y gimnásticos hizo la venia. Se retiró en el acto.
Miré a mi sobrina; estaba demudada. Sentí rabia y le pregunté qué le sucedía. Me interpeló:
—¿Sabes quién es la única persona que te interesa?
Tuve la ingenuidad de mirar hacia donde me señalaba. Me vi en el espejo. Mi sobrina salió del cuarto, corriendo.
Desde hacía un tiempo estaba menos tranquila. Además había tomado la costumbre de llamarme egoísta. Parte de la culpa de esto la atribuyo a mi ex libris. Lleva triplemente inscrita —en griego, en latín y en español— la sentencia Conócete a ti mismo (nunca sospeché hasta dónde me llevaría esta sentencia) y me reproduce contemplando, a través de una lupa, mi imagen en un espejo. Mi sobrina ha pegado miles de estos ex libris en miles de volúmenes de mi versátil biblioteca. Pero hay otra causa para esta fama de egoísmo. Yo era un metódico, y los hombres metódicos, los que sumidos en oscuras ocupaciones postergamos los caprichos de las mujeres, parecemos locos, o imbéciles, o egoístas.
Atendí (confusamente) a dos clientes y me fui al Hospital Militar.
Habían dado las seis cuando llegué al viejo edificio de la calle Pozos. Después de una solitaria espera y de un cándido y breve interrogatorio me condujeron a la pieza ocupada por Morris. En la puerta había un centinela con bayoneta. Adentro, muy cerca de la cama de Morris, dos hombres que no me saludaron jugaban al dominó.
Con Morris nos conocemos de toda la vida; nunca fuimos amigos. He querido mucho a su padre. Era un viejo excelente, con la cabeza blanca, redonda, rapada, y los ojos azules, excesivamente duros y despiertos; tenía un ingobernable patriotismo galés, una incontenible manía de contar leyendas celtas. Durante muchos años (los más felices de mi vida) fue mi profesor. Todas las tardes estudiábamos un poco, él contaba y yo escuchaba las aventuras de los mabinogion, y en seguida reponíamos fuerzas tomando unos mates con azúcar quemada. Por los patios andaba Ireneo; cazaba pájaros y ratas, y con un cortaplumas, un hilo y una aguja, combinaba cadáveres heterogéneos; el viejo Morris decía que Ireneo iba a ser médico. Yo iba a ser inventor, porque aborrecía los experimentos de Ireneo y porque alguna vez había dibujado una bala con resortes, que permitiría los más envejecedores viajes interplanetarios, y un motor hidráulico, que, puesto en marcha, no se detendría nunca. Ireneo y yo estábamos alejados por una mutua y consciente antipatía. Ahora, cuando nos encontramos, sentimos una gran dicha, una floración de nostalgias y de cordialidades, repetimos un breve diálogo con fervientes alusiones a una amistad y a un pasado imaginarios, y en seguida no sabemos qué decirnos.
El País de Gales, la tenaz corriente celta, había acabado en su padre. Ireneo es tranquilamente argentino, e ignora y desdeña por igual a todos los extranjeros. Hasta en su apariencia es típicamente argentino (algunos lo han creído sudamericano): más bien chico, delgado, fino de huesos, de pelo negro—muy peinado, reluciente—, de mirada sagaz.
Al verme pareció emocionado (yo nunca lo había visto emocionado, ni siquiera en la noche de la muerte de su padre). Me dijo con voz clara; como para que oyeran los que jugaban al dominó:
—Dame esa mano. En estas horas de prueba has demostrado ser el único amigo.
Esto me pareció un agradecimiento excesivo para mi visita. Morris continuó:
—Tenemos que hablar de muchas cosas, pero comprenderás que ante un par de circunstancias así—miró con gravedad a los dos hombres—prefiero callar. Dentro de pocos días estaré en casa; entonces será un placer recibirte.
Creí que la frase era una despedida. Morris agregó que “si no tenía apuro” me quedara un rato.
—No quiero olvidarme —continuó—. Gracias por los libros.
Murmuré algo, confusamente. Ignoraba qué libros me agradecía. He cometido errores, no el de mandar libros a Ireneo.
Habló de accidentes de aviación; negó que hubiera lugares —El Palomar, en Buenos Aires; el Valle de los Reyes, en Egipto— que irradiaran corrientes capaces de provocarlos.
En sus labios, “el Valle de los Reyes” me pareció increíble. Le pregunté cómo lo conocía.
—Son las teorías del cura Moreau —repuso Morris—. Otros dicen que nos falta disciplina. Es contraria a la idiosincrasia de nuestro pueblo, si me seguís. La aspiración del aviador criollo es aeroplanos como la gente. Si no, acordate de las proezas de Mira, con el Golondrina, una lata de conservas atada con alambres . . .
Le pregunté por su estado y por el tratamiento a que lo sometían. Entonces fui yo quien habló en voz bien alta, para que oyeran los que jugaban al dominó.
—No admitas inyecciones. Nada de inyecciones. No te envenenes la sangre. Toma un Depuratum 6 y después unÁrnica 10000. Sos un caso típico de Árnica. No lo olvides: dosis infinitesimales.
Me retiré con la impresión de haber logrado un pequeño triunfo. Pasaron tres semanas. En casa hubo pocas novedades. Ahora, retrospectivamente, quizá descubra que mi sobrina estuvo más atenta que nunca, y menos cordial. Según nuestra costumbre los dos viernes siguientes fuimos al cinematógrafo; pero el tercer viernes, cuando entré en su cuarto, no estaba. Había salido, ¡había olvidado que esa tarde iríamos al cinematógrafo!
Después llegó un mensaje de Morris. Me decía que ya estaba en su casa y que fuera a verlo cualquier tarde.
Me recibió en el escritorio. Lo digo sin reticencias: Morris había mejorado. Hay naturalezas que tienden tan invenciblemente al equilibrio de la salud, que los peores venenos inventados por la alopatía no las abruman.
Al entrar en esa pieza tuve la impresión de retroceder en el tiempo; casi diría que me sorprendió no encontrar al viejo Morris (muerto hace diez años), aseado y benigno, administrando con reposo los impedimenta del mate. Nada había cambiado. En la biblioteca encontré los mismos libros, los mismos bustos de Lloyd George y de William Morris, que habían contemplado mi agradable y ociosa juventud, ahora me contemplaban; y en la pared colgaba el horrible cuadro que sobrecogió mis primeros insomnios: la muerte de Griffith ap Rhys, conocido como el fulgor y el poder y la dulzura de los varones del sur.
Traté de llevarlo inmediatamente a la conversación que le interesaba. Dijo que sólo tenía que agregar unos detalles a lo que me había expuesto en su carta. Yo no sabía qué responder; yo no había recibido ninguna carta de Ireneo. Con súbita decisión le pedí que si no le fatigaba me contara todo desde el principio.
Entonces Ireneo Morris me relató su misteriosa historia.
Hasta el 23 de junio pasado había sido probador de los aeroplanos del ejército. Primero cumplió esas funciones en la fábrica militar de Córdoba, últimamente había conseguido que lo trasladaran a la base del Palomar.
Me dio su palabra de que él, como probador, era una persona importante. Había hecho más vuelos de ensayo que cualquier aviador americano (sur y centro). Su resistencia era extraordinaria.
Tanto había repetido esos vuelos de prueba, que, automáticamente, inevitablemente, llegó a ejecutar uno solo.
Sacó del bolsillo una libreta y en una hoja en blanco trazó una serie de líneas en zigzag; escrupulosamente anotó números (distancias, alturas, graduación de ángulos); después arrancó la hoja y me la obsequió. Me apresuré a agradecerle. Declaró que yo poseía “el esquema clásico de sus pruebas”.
Alrededor del 15 de junio le comunicaron que en esos días probaría un nuevo Breguet —el 309— monoplaza, de combate. Se trataba de un aparato construido según una patente francesa de hacía dos o tres años y el ensayo se cumpliría con bastante secreto. Morris se fue a su casa, tomó una libreta de apuntes —”como lo había hecho hoy”—, dibujó el esquema —”el mismo que yo tenía en el bolsillo”—. Después se entretuvo en complicarlo; después —”en ese mismo escritorio donde nosotros departíamos amigablemente”— imaginó esos agregados, los grabó en la memoria.
El 23 de junio, alba de una hermosa y terrible aventura, fue un día gris, lluvioso. Cuando Morris llegó al aeródromo, el aparato estaba en el hangar. Tuvo que esperar que lo sacaran. Caminó para no enfermarse de frío, consiguió que se le empaparan los pies. Finalmente, apareció el Breguet. Era un monoplano de alas bajas, “nada del otro mundo, te aseguro”. Lo inspeccionó someramente. Morris me miró en los ojos y en voz baja me comunicó: el asiento era estrecho, notablemente incómodo. Recordó que el indicador de combustible marcaba “lleno” y que en las alas el Breguet no tenía ninguna insignia. Dijo que saludó con la mano y que en seguida el ademán le pareció falso. Corrió unos quinientos metros y despegó. Empezó a cumplir lo que él llamaba su “nuevo esquema de prueba”.
Era el probador más resistente de la República. Pura resistencia física, me aseguró. Estaba dispuesto a contarme la verdad. Aunque yo no podía creerlo, de pronto se le nubló la vista. Aquí Morris habló mucho; llegó a exaltarse; por mi parte, olvidé el “compadrito” peinado que tenía enfrente; seguí el relato: poco después de emprender los ejercicios nuevos sintió que la vista se le nublaba, se oyó decir “qué vergüenza, voy a perder el conocimiento”, embistió una vasta mole oscura (quizá una nube), tuvo una visión efímera y feliz, como la visión de un radiante paraíso… Apenas consiguió enderezar el aeroplano cuando estaba por tocar el campo de aterrizaje.
Volvió en sí. Estaba dolorosamente acostado en una cama blanca, en un cuarto alto, de paredes blancuzcas y desnudas. Zumbó un moscardón; durante algunos segundos creyó que dormía la siesta, en el campo. Después supo que estaba herido; que estaba detenido; que estaba en el Hospital Militar. Nada de esto le sorprendió, pero todavía tardó un rato en recordar el accidente. Al recordarlo tuvo la verdadera sorpresa: no comprendía cómo había perdido el conocimiento. Sin embargo, no lo perdió una sola vez… De esto hablaré mas adelante.
La persona que lo acompañaba era una mujer. La miró. Era una enfermera.
Dogmático y discriminativo, habló de mujeres en general. Fue desagradable. Dijo que había un tipo de mujer, y hasta una mujer determinada y única, para el animal que hay en el centro de cada hombre, y agregó algo en el sentido de que era un infortunio encontrarla, porque el hombre siente lo decisiva que es para su destino y la trata con temor y con torpeza, preparándose un futuro de ansiedad y de monótona frustración. Afirmó que, para el hombre “como es debido”, entre las demás mujeres no habrá diferencias notables, ni peligros. Le pregunté si la enfermera correspondía a su tipo. Me respondió que no, y aclaró: “Es una mujer plácida y maternal, pero bastante linda.”
Continuó su relato. Entraron unos oficiales (precisó las jerarquías). Un soldado trajo una mesa y una silla; se fue, y volvió con una máquina de escribir. Se sentó frente a la máquina, y escribió en silencio. Cuando el soldado se detuvo, un oficial interrogó a Morris:
—¿Su nombre?
No le sorprendió esta pregunta. Pensó: “mero formulismo”. Dijo su nombre, y tuvo el primer signo del horrible complot que inexplicablemente lo envolvía. Todos los oficiales rieron. Él nunca había imaginado que su nombre fuera ridículo. Se enfureció. Otro de los oficiales dijo:
—Podía inventar algo menos increíble. —Ordenó al soldado de la máquina—: Escriba, no más.
—¿Nacionalidad?
—Argentino —afirmó sin vacilaciones.
—¿Pertenece al ejército?
Tuvo una ironía:
—Yo soy el del accidente, y ustedes parecen los golpeados.
Si rieron un poco (entre ellos, como si Morris estuviera ausente).
Continuó:
—Pertenezco al ejército, con grado de capitán, regimiento 7, escuadrilla novena.
—¿Con base en Montevideo? —preguntó sarcásticamente uno de los oficiales.
—En Palomar —respondió Morris.
Dio su domicilio: Bolívar 971. Los oficiales se retiraron. Volvieron al día siguiente, ésos y otros. Cuando comprendió que dudaban de su nacionalidad, o que simulaban dudar, quiso levantarse de la cama, pelearlos. La herida y la tierna presión de la enfermera lo contuvieron. Los oficiales volvieron a la tarde del otro día, a la mañana del siguiente. Hacía un calor tremendo; le dolía todo el cuerpo; me confesó que hubiera declarado cualquier cosa para que lo dejaran en paz.
¿Qué se proponían? ¿Por qué ignoraban quién era? ¿Por qué lo insultaban, por qué simulaban que no era argentino? Estaba perplejo y enfurecido. Una noche la enfermera lo tomó de la mano y le dijo que no se defendía juiciosamente. Respondió que no tenía de qué defenderse. Pasó la noche despierto, entre accesos de cólera, momentos en que estaba decidido a encarar con tranquilidad la situación, y violentas reacciones en que se negaba a “entrar en ese juego absurdo”. A la mañana quiso pedir disculpas a la enfermera por el modo con que la había tratado; comprendía que la intención de ella era benévola, “y no es fea, me entendés”; pero como no sabía pedir disculpas, le preguntó irritadamente qué le aconsejaba. La enfermera le aconsejó que llamara a declarar a alguna persona de responsabilidad.
Cuando vinieron los oficiales dijo que era amigo del teniente Kramer y del teniente Viera, del capitán Faverio, de los tenientes coroneles Margaride y Navarro.
A eso de las cinco apareció con los oficiales el teniente Kramer, su amigo de toda la vida. Morris dijo con vergüenza que “después de una conmoción, el hombre no es el mismo” y que al ver a Kramer sintió lágrimas en los ojos. Reconoció que se incorporó en la cama y abrió los brazos cuando lo vio entrar. Le gritó:
—Vení, hermano.
Kramer se detuvo y lo miró impávidamente. Un oficial le preguntó:
—Teniente Kramer, ¿conoce usted al sujeto?
La voz era insidiosa. Morris dice que esperó —esperó que el teniente Kramer, con una súbita exclamación cordial, revelara su actitud como parte de una broma—… Kramer contestó con demasiado calor, como si temiera no ser creído:
—Nunca lo he visto. Mi palabra que nunca lo he visto.
Le creyeron inmediatamente, y la tensión que durante unos segundos hubo entre ellos desapareció. Se alejaron: Morris oyó las risas de los oficiales, y la risa franca de Kramer, y la voz de un oficial que repetía “A mí no me sorprende, créame que no me sorprende. Tiene un descaro.”
Con Viera y con Margaride la escena volvió a repetirse, en lo esencial. Hubo mayor violencia. Un libro —uno de los libros que yo le habría enviado— estaba debajo de las sábanas, al alcance de su mano y alcanzó el rostro de Viera cuando éste simuló que no se conocían. Morris dio una descripción circunstanciada que no creo íntegramente. Aclaro: no dudo de su coraje, sí de su velocidad epigramática. Los oficiales opinaron que no era indispensable llamar a Faverio, que estaba en Mendoza. Imaginó entonces tener una inspiración; pensó que si las amenazas convertían en traidores a los jóvenes, fracasarían ante el general Huet, antiguo amigo de su casa, que siempre había sido con él como un padre, o, más bien, como un rectísimo padrastro.
Le contestaron secamente que no había, que nunca hubo, un general de nombre tan ridículo en el ejército argentino.
Morris no tenía miedo; tal vez si hubiera conocido el miedo se hubiera defendido mejor. Afortunadamente, le interesaban las mujeres, “y usted sabe cómo les gusta agrandar los peligros y lo cavilosas que son”. La otra vez la enfermera le había tomado la mano para convencerlo del peligro que lo amenazaba; ahora Morris la miró en los ojos y le preguntó el significado de la confabulación que había contra él. La enfermera repitió lo que había oído: su afirmación de que el 23 había probado el Breguet en El Palomar era falsa; en El Palomar nadie había probado aeroplanos esa tarde. El Breguet era de un tipo recientemente adoptado por el ejército argentino, pero su numeración no correspondía a la de ningún aeroplano del ejército argentino. “¿Me creen espía?”, preguntó con incredulidad. Sintió que volvía a enfurecerse. Tímidamente, la enfermera respondió: “Creen que ha venido de algún país hermano.” Morris le juró como argentino que era argentino, que no era espía; ella pareció emocionada, y continuó en el mismo tono de voz: “El uniforme es igual al nuestro; pero han descubierto que las costuras son diferentes.” Agregó: “Un detalle imperdonable”, y Morris comprendió que ella tampoco le creía. Sintió que se ahogaba de rabia, y, para disimular, la besó en la boca y la abrazó.
A los pocos días la enfermera le comunicó: “Se ha comprobado que diste un domicilio falso.” Morris protestó inútilmente; la mujer estaba documentada: el ocupante de la casa era el señor Carlos Grimaldi. Morris tuvo la sensación del recuerdo, de la amnesia. Le pareció que ese nombre estaba vinculado a alguna experiencia pasada; no pudo precisarla.
La enfermera le aseguró que su caso había determinado la formación de dos grupos antagónicos: el de los que sostenían que era extranjero y el de los que sostenían que era argentino. Más claramente: unos querían desterrarlo; otros fusilarlo.
—Con tu insistencia de que sos argentino —dijo la mujer— ayudás a los que reclaman tu muerte.
Morris le confesó que por primera vez había sentido en su patria “el desamparo que sienten los que visitan otros países”. Pero seguía no temiendo nada.
La mujer lloró tanto que él, por fin, le prometió acceder a lo que pidiera. “Aunque te parezca ridículo, me gustaba verla contenta.” La mujer le pidió que “reconociera” que no era argentino. “Fue un golpe terrible, como si me dieran una ducha. Le prometí complacerla, sin ninguna intención de cumplir la promesa.” Opuso dificultades:
—Digo que soy de tal país. Al día siguiente contestan de ese país que mi declaración es falsa.
—No importa —afirmó la enfermera—. Ningún país va a reconocer que manda espías. Pero con esa declaración y algunas influencias que yo mueva, tal vez triunfen los partidarios del destierro, si no es demasiado tarde.
Al otro día un oficial fue a tomarle declaración. Estaban solos; el hombre le dijo:
—Es un asunto resuelto. Dentro de una semana firman la sentencia de muerte.
Morris me explicó:
—No me quedaba nada que perder…
“Para ver lo que sucedía”, le dijo al oficial:
—Confieso que soy uruguayo.
A la tarde confesó la enfermera: le dijo a Morris que todo había sido una estratagema; que había temido que no cumpliera su promesa; el oficial era amigo y llevaba instrucciones para sacarle la declaración. Morris comentó brevemente:—Si era otra mujer, la azoto.
Su declaración no había llegado a tiempo; la situación empeoraba. Según la enfermera, la única esperanza estaba en un señor que ella conocía y cuya identidad no podía revelar. Este señor quería verlo antes de interceder en su favor.
—Me dijo francamente—aseguró Morris—: trató de evitar la entrevista. Temía que yo causara mala impresión. Pero el señor quería verme y era la última esperanza que nos quedaba. Me recomendó no ser intransigente.
—El señor no vendrá al hospital—dijo la enfermera.
—Entonces no hay nada que hacer—respondió Morris, con alivio.
La enfermera siguió:
—La primera noche que tengamos centinelas de confianza, vas a verlo. Ya estás bien, irás solo.
Se sacó un anillo del dedo anular y se lo entregó.
—Lo calcé en el dedo meñique. Es una piedra, un vidrio o un brillante, con la cabeza de un caballo en el fondo. Debía llevarlo con la piedra hacia el interior de la mano, y los centinelas me dejarían entrar y salir como si no me vieran.
La enfermera le dio instrucciones. Saldría a las doce y media y debía volver antes de las tres y cuarto de la madrugada. La enfermera le escribió en un papelito la dirección del señor.
—¿Tenés el papel? —le pregunté.
—Sí, creo que sí —respondió, y lo buscó en su billetera. Me lo entregó displicentemente.
Era un papelito azul; la dirección —Márquez 6890— estaba escrita con letra femenina y firme (“del Sacré-Coeur”, declaró Morris, con inesperada erudición).
—¿Cómo se llama la enfermera?—inquirí por simple curiosidad.
Morris pareció incomodo. Finalmente, dijo:
—La llamaban Idibal. Ignoro si es nombre o apellido.
Continuó su relato:
Llegó la noche fijada para la salida. Idibal no apareció. Él no sabía qué hacer. A las doce y media resolvió salir.
Le pareció inútil mostrar el anillo al centinela que estaba en la puerta de su cuarto. El hombre levantó la bayoneta. Morris mostró el anillo; salió libremente. Se recostó contra una puerta: a lo lejos, en el fondo del corredor, había visto a un cabo. Después, siguiendo indicaciones de Idibal, bajó por una escalera de servicio y llegó a la puerta de calle. Mostró el anillo y salió.
Tomó un taxímetro; dio la dirección apuntada en el papel. Anduvieron más de media hora; rodearon por Juan B. Justo y Gaona los talleres del F.C.O. y tomaron una calle arbolada, hacia el limite de la ciudad; después de cinco o seis cuadras se detuvieron ante una iglesia que emergía, copiosa de columnas y de cúpulas, entre las casas bajas del barrio, blanca en la noche.
Creyó que había un error; miró el número en el papel: era el de la iglesia.
—¿Debías esperar afuera o adentro? —interrogué.
El detalle no le incumbía; entró. No vio a nadie. Le pregunté cómo era la iglesia. Igual a todas, contestó. Después supe que estuvo un rato junto a una fuente con peces, en la que caían tres chorros de agua.
Apareció “un cura de esos que se visten de hombres, como los del Ejército de Salvación” y le preguntó si buscaba a alguien. Dijo que no. El cura se fue; al rato volvió a pasar. Estas venidas se repitieron tres o cuatro veces. Aseguró Morris que era admirable la curiosidad del sujeto, y que él ya iba a interpelarlo; pero que el otro le preguntó si tenía “el anillo del convivio”.
—¿El anillo del qué?… —preguntó Morris. Y continuó explicándome:— Imaginate ¿cómo se me iba a ocurrir que hablaba del anillo que me dio Idibal?
El hombre le miró curiosamente las manos, y le ordenó:
—Muéstreme ese anillo.
Morris tuvo un movimiento de repulsión; después mostró el anillo.
(1 de 3)
0 notes
Text
Dibuix d'Alan Lee per a l'obra The Mabinogion, traduït per Gwyn Jones i Thomas Jones.
#art#pintura#El Mabinogion#Mabinogion#cavaller#guerrer#fantasia#fantasia èpica#fantàstic#llegenda#Alan Lee
4 notes
·
View notes
Text
Mitologia Celta
Os povos celtas seguiam uma religião politeísta, com muitos deuses e deusas, cada um ligado a aspectos da vida e do mundo natural.
Algumas divindades eram veneradas amplamente em todo o mundo celta, enquanto outras eram limitadas a uma única região ou mesmo a uma localidade específica.
O número 3 era sagrado para os celtas, por isso várias divindades eram vistas como tríplices.
O Outro Mundo é o lar dos deuses e de todas as criaturas sobrenaturais (espíritos, elementais, etc), geralmente escondido por uma névoa. Em Gales ele é chamado de Annwn, nas lendas arturianas é Avalon e na Irlanda tem vários nomes, incluindo Tír na nÓg e Hy-Brasil.
Os humanos que entram nesse território podem correr perigo ou passar por um processo de autoconhecimento. Aqueles que descobrem suas virtudes, voltam dotados de poderes sobrenaturais, sabedoria especial ou presentes mágicos.
Os maiores ramos sobreviventes da mitologia celta são o Irlandês, o Galês e o Gaulês (atual França, Bélgica...).
A mitologia irlandesa é a mais popular hoje em dia. Foi transmitida oralmente na era pré-histórica e posteriormente transcrita por escribas cristãos, que a modificaram e cristianizaram até certo ponto.
A maior fonte de informação sobre a mitologia galesa vem do livro Mabinogion, uma coleção de onze histórias oferecendo drama, filosofia, romance, tragédia, fantasia e humor.
Alguns estudiosos acreditam que os contos são fragmentos da mitologia celta galesa, em especial as primeiras histórias, conhecidas como Os Quatro Ramos do Mabinogion.
0 notes
Note
¡Hoola! Sé que quizás esto es una pregunta un poco rara, pero me suena que te gustaban los mitos art��ricos? ¿Hay algún libro que recomendarías para empezar?
¡Hola! Me gustan un montón, la verdad :’) Y bueno, esta pregunta me la hacen mucho y siempre me sabe un poco mal no tener una respuesta perfecta… pero es que es según lo que te apetezca. ¿Prefieres empezar por lo clásico? ¿Atreverte directamente con novelitas modernas? ¡Depende de lo que tuvieras pensado! Si quieres puedes hablarme por chat. Si no, mmmmmm. ¡El Mabinogion personalmente me encanta y es un buen lugar por el que empezar! Está chulo combinarlo con los romances de Chrétien, que también son geniales, y beben de una fuente común pero tienen aproximaciones distintas. Sir Gawain y el Caballero verde también es otro cuento clásico y La Muerte de Arturo de Malory quizá asusta un poco pero recoge muchas cosas de la tradición que vino antes y las narra en prosa y la mayoría de películas, libros y etc de hoy en día se basan en ella; los libritos de TH White mismamente (no sé qué ediciones en español hay ahora, porque yo tengo los de mi padre que leía de pequeña jaja The once and future king, en inglés), que son muy amenos y muy chulos. También puedes probar con Steinbeck, aunque su libro está incompleto, o con la saga de Merlín de Mary Stewart (hay una edición en bolsillo que es barata y bonita y me encanta, el primer libro se llama La Cueva de Cristal, yo lo dejo caer de manera sutil). Si lees en inglés, la saga de Gerald Morris son un montón de libros cortitos con los que te ríes y el espíritu de las leyendas está muy bien. Luego tienes dos mil novelitas o recopilaciones de relatos modernas que merecen la pena, pero no sé qué buscas exactamente o si te voy a liar más… :( Espero que algo de todo este rollo te haya servido de ayuda jaja ¡Un abrazo!
1 note
·
View note
Text
Mabinogion galeses
En Gales, los Mabinogion, datados en plena Edad Media (s. XII-XIII), son un conjunto de relatos fantásticos que se consideran el origen del ciclo artúrico en los que encontramos un repertorio de temas (doncellas en peligro, luchas contra los sajones, castillos encantados). Tampoco faltan el Rey Arturo, su consejero Myrddin (Merlín) y la reina Gwenhwyfar (Ginebra). El Ciclo Artúrico corresponde al Ciclo Bretón, en el que la materia de Bretaña, se convierte en los relatos que todo conocemos, ya fuertemente cristianizados, donde la búsqueda del Santo Grial juega un papel primordial ya muy alejado del espíritu céltico original.
#cultura celta#literatura celta#lengua celta#celtas#literatura#gales#ciclo arturico#rey arturo#merlin#santo grial#literatura medieval#gran bretaña#mabinogion galeses
1 note
·
View note
Quote
-La sombra de las jugadas En uno de los cuentos que integran la serie de lo Mabinogion, dos reyes enemigos juegan al ajedrez, mientras en un valle cercano sus ejércitos luchan y se destrozan. Llegan mensajeros con noticias de la batalla; los reyes no parecen oírlos e, inclinados sobre el tablero de plata, mueven las piezas de oro. Gradualmente se aclara que las vicisitudes del combate siguen las vicisitudes del juego. Hacia el atardecer, uno de los reyes derriba el tablero, porque le han dado jaque mate y poco después un jinete ensangrentado le anuncia: —Tu ejército huye, has perdido el reino.
Edwin Morgan, The Week-End Companion to Wales and Cornwall
0 notes
Text
Gráfico de fracaso: VisitBritain Perdón por el mapa literario haciendo caso omiso de Gales y Escocia | Libros
VisitBritain se disculpó después de publicar un mapa de la literatura británica que parecía sugerir que la única contribución de Gales a la historia literaria de las Islas Británicas fueron unos pocos árboles.
Publicado en la cuenta de Twitter de la organización oficial de turismo del Reino Unido el miércoles, el mapa invitó a los usuarios a "explorar los lugares" que inspiraron libros como Drácula, Harry Potter y Cumbres Borrascosas, y enviaron literatura Británicos en todo el mundo ".
Pero los seguidores de Gales y Escocia destacaron rápidamente la falta de libros inspirados en lugares galeses o escoceses. Harry Potter, escrito por JK Rowling en Edimburgo, estaba vinculado al Castillo de Alnwick en el norte de Inglaterra, donde se filmaron partes de la Piedra Filosofal y la Cámara de los Secretos, mientras Sherlock Holmes , del escocés Arthur Arthur Conan Doyle, estaba vinculado a Londres.
La tarjeta "completa". Fotografía: VisitBritain
En cambio, VisitBritain notó inspiraciones, incluidas las conexiones de William Wordsworth y Swallows and Amazons con Lake District, Cornwall por Daphne du Maurier y Dorset de los cinco famosos.
"En lo que respecta a Gales, hay un indicio de una cola de dragón, tal vez vinculada al pin cercano del Señor de los Anillos, y el resto del país está representado como árboles", dijo Wales Online en respuesta. “No se mencionan las grandes mentes literarias de Gales. Y para agregar insulto a la lesión, Roald Dahl no se encuentra cerca de Cardiff (donde nació el autor de Charlie and the Chocolate Factory y The BFG). "
La tela escocesa Cymru AM para South Wales East Delyth Jewell escribió: “Prefiero pensar que la tierra de Mabinogion y RS Thomas merece más que arbustos y árboles. ¿No es así? "
El músico galés Cerys Matthews agregó: "Estás confundiendo a Gran Bretaña con Inglaterra", mientras que el presentador de televisión Huw Edwards escribió en Twitter: "Uh … faltan algunas cosas muy importantes de esta lista" Británico "."
VisitBritain luego se disculpó por el error, que según ella vio la tarjeta de héroe literario de VisitEngland "twitteó por error en el canal de consumidores de VisitBritain". El tweet ha sido eliminado.
"El mapa de los héroes literarios VisitEngland de lugares literarios en inglés fue creado para atraer a los visitantes nacionales a explorar destinos de libros y atracciones literarias en todo el país", dijo en un comunicado al periódico escocés. El nacional.
"Sherlock Holmes fue incluido en el mapa porque el personaje tiene su base en Baker Street en Londres y Roald Dahl fue incluido porque vivió en Great Missenden en Buckinghamshire durante muchos años, donde hay un museo dedicado a autor ".
The post Gráfico de fracaso: VisitBritain Perdón por el mapa literario haciendo caso omiso de Gales y Escocia | Libros appeared first on Libro Mundo.
from WordPress http://libromundo.es/2020/04/16/grafico-de-fracaso-visitbritain-perdon-por-el-mapa-literario-haciendo-caso-omiso-de-gales-y-escocia-libros/
0 notes