#Desesperada para a volta aulas
Explore tagged Tumblr posts
Text
31/01
Mds, estou a uns 4 dias constipada e minha barriga tá mt inchada 😭 preciso urgentemente saber oq comer pra sentir vontade de ir, mas tem q ser o menos calórico possível pois estou tentando loucamente perder peso até às volta aulas(05/02).
1 note
·
View note
Text
Yes Sir! capítulo 26
Personagens: Professor! Harry x Estudante!Aurora. (Aurora tem 23 anos e Harry tem 35)
Aviso: O capítulo terá o ponto de vista de Aurora e Harry.
NotaAutora: Aproveitem o capítulo e não se esqueçam de comentar💗
MASTERLIST
Aurora
Já faz um mês desde a última vez que tive aquela conversa com Harry. Desde então, ele praticamente desapareceu da minha vida. Raramente o vejo na faculdade, como se ele tivesse decidido me evitar de propósito. No entanto, todos os dias, sem falha, vejo seu carro estacionado na frente da casa nova.
Eu me odeio porque, mesmo depois de todas as mentiras, eu ainda o amo.
Como eu posso ser tão estúpida?
Eu fico me perguntando se ele fez isso antes, com outras garotas?
Eu sinto saudade da sua voz, do jeito que ele falava meu nome, do jeito que suas mãos me faziam sentir. Sinto saudades de dormir com ele, de como ele me fazia sentir especial, única.
Quem estou tentando enganar?
Eu ainda quero que ele seja só meu e não suporto pensar nele com outra mulher, me sinto culpada por querê-lo, mesmo sabendo de sua família. Sinto ainda mais culpada porque, lá no fundo, eu queria que esse divórcio fosse real, queria que ele fosse livre para que pudéssemos ficar juntos, sem mentiras, sem segredos, mas se ele nunca se separar? E se ele sempre encontrar uma nova desculpa, uma nova razão para continuar preso nessa vida que não inclui eu?
Eu odeio admitir isso, mas é a verdade.
A verdade mais dolorosa de todas.
Eu o amo.
Eu o amo.
Eu o amo.
E por mais que eu tente negar, esse sentimento não vai embora, está entranhado em mim, nas minhas veias, no meu coração, é um amor que me consome, que me destrói, mesmo assim eu ainda o quero, ainda penso que talvez em outra vida nós dois pudéssemos ser felizes, talvez eu poderia ser sua primeira escolha, sua única escolha, talvez, não haveria esposa, filhos ou segredos.
Se Harry me procurasse agora, se ele viesse até mim e dissesse que tudo poderia ser diferente, que deveríamos esperar, que ele estava finalmente pronto para estar comigo de verdade...
Talvez eu dissesse sim.
Talvez, apesar de tudo, eu o aceitasse de volta, mas ele simplesmente desistiu de mim.
Por quê?
Por que ele desistiu?
Como ele pôde simplesmente desaparecer depois de tudo o que ele disse?
Depois de tudo que ele me prometeu?
Será que faz promessas a sua esposa agora?
As mesmas promessas que fez para mim? Prometendo que nunca mais a magoaria, que a ama e que está arrependido?
— Ei, Aurora. — Gabriel cutucou meu braço, me tirando dos devaneios.
Nem sei há quanto tempo eu parei de prestar atenção na aula.
— Oi, Gabriel.
— Você está bem? Parecia que estava em outro mundo! — Brincou com aquele sorriso no rosto.
— Estou bem. — Menti.
— A aula acabou, vamos almoçar? — Ele tinha um brilho de esperança nos olhos.
Gabriel era o tipo de cara insistente, sempre sendo super gentil, sempre presente, mesmo depois de eu ter dito que não estava pronta para sair com ele, ele continuou ali, insistindo até onde eu permitia e lentamente sem que eu percebesse comecei a me acostumar a tê-lo por perto.
Pensei em recusar o convite como vinha fazendo nas últimas semanas por medo de sentir algo, mas eu estava cansada de me sentir tão sozinha.
— Na verdade, sim, eu ia sair agora. — Respondi, pegando minha bolsa.
— Sério?
— Ficou tão surpreso assim?
— Bem, você vem me rejeitando há semanas.
— E mesmo assim, todos os dias de aula você me convida para almoçar, mesmo eu tendo dito que não sairia com você.
— Bem, almoçar no refeitório da faculdade não é bem um encontro, então tecnicamente eu não quebrei nenhuma regra. — Ele sorriu.
— Ok, espertinho, vamos.
Enquanto caminhávamos, o silêncio entre nós era confortável, ao lado de Gabriel tudo parecia mais fácil, mas a verdade é que, por dentro, eu ainda estava despedaçada, eu não conseguia esquecê-lo, por mais que quisesse, foi exatamente por isso que eu tinha aceitado o convite de Gabriel hoje, uma tentativa desesperada de tirar Harry da minha cabeça, nem que fosse por algumas horas.
Mas eu sabia que não era justo, Gabriel não merecia ser uma fuga, ele sempre foi gentil, eu via o brilho de esperança nos seus olhos, o mesmo brilho que me fazia sentir culpada por sequer considerar usá-lo para esquecer outro homem, mas estava cansada de estar sozinha, de me agarrar à lembrança de alguém que tinha sumido da minha vida, ao mesmo tempo, a ideia de me entregar a Gabriel parecia um limite que eu não estava pronta para cruzar, então decidi que aceitaria o que tínhamos no momento, eu ainda não podia dar a ele o que ele queria, talvez nunca pudesse, mas por enquanto eu precisava disso, da sua companhia, da sua amizade, do alívio momentâneo de não estar sozinha.
Harry
O relógio marcava mais de oito horas e meu dia parecia longe de terminar.
Será que Violeta estava bem?
Puxei o celular do bolso sem pensar duas vezes digitei uma mensagem rápida.
"Ainda no escritório, terminando umas coisas. Você está bem? Como estão as meninas?"
Enviei a mensagem e fiquei olhando para a tela, esperando sua resposta até finalmente o celular vibrou em minhas mãos.
"Estou bem, amor, não se preocupe, estou com as meninas. Vê se não demora muito."
Saber que estava tudo bem com ela e as meninas aliviava um pouco a tensão,
guardei o celular e voltei minha atenção para os papéis na mesa que precisavam ser finalizados.
Estava concentrado quando ouvi uma batida leve na porta. Olhei para cima e vi Claire a professora substituta entrando com um sorriso, fechando a porta atrás de si.
— Ei, Harry, ainda aqui?
— Oi, sim, pensei que já estivesse ido.
— Você parece exausto.— disse ela, se aproximando devagar.
— Só um pouco cansado, o dia foi corrido.— Sorri. — Está se adaptando bem a a faculdade? Precisa de alguma ajuda? — Tentei demostrar solidariedade.
— Sim, obrigado por sempre ser tão gentil comigo. — Ela sentou na ponta da minha mesa. — Até por isso vir aqui, queria te agradecer, por que não saímos daqui e pegamos algo para comer? Um jantar pra relaxar, só nós dois.
Então tirei os olhos dos papéis à minha frente, tentando ignorar o convite implícito em sua voz.
— Não acho que hoje seja uma boa ideia.
Ela deu uma risada baixa, como se minha recusa fosse apenas parte de um jogo que ela estava disposta a vencer. Claire aproximou afastando alguns papeis, ficando em minha frente, tão próximo que eu podia sentir as pernas dela em mim, sua presença era quase sufocante, respirei fundo me empurrando com a cadeira para trás.
— Ah, não precisa ser tão sério, eu só sugeri uma refeição.
Olhei para cima, tentando me concentrar no o olhar dela e não em suas insinuações.
— Claire, eu realmente vou passar, tenho outras coisas para resolver.
Ela sorriu, uma curva provocante nos lábios, como se já estivesse prevendo isso.
— Ah, Harry, você trabalha tanto... Quem sabe você não precisa de uma boa companhia pra... relaxar um pouco?
Aquela mulher estava sentada cima da minha mesa, com a saía quase em seus quadris pelo tanto que ela subiu, as pernas abertas e para minha má sorte ela não usava calcinha.
Foi inevitável lembrar das vezes que Aurora esteve ali em cima daquela mesa e ver agora essa mulher me fez sentir repulsa.
— Vamos, Harry, sei que você quer. — Seus dedos brincavam com os botões de sua camisa social. — Não precisa ser complicado, só nós dois, aqui, agora, sem compromissos.
Parecia uma oferta tentadora a qualquer homem, ela era bonita e jovem, mas não para mim.
A essa altura, eu sabia que precisava ser claro, levantei e fui até ela fechando suas pernas.
— Claire, eu sou casado.
Ela deu uma risada curta, como se a palavra "casado" não tivesse importância para ela, seus olhos brilharam com provocação quando olhou diretamente para minha mão.
— Casado, é? — Ela inclinou a cabeça, passando a mãos por meus dedos. — Engraçado... Não vejo nenhuma aliança no seu dedo.
Sua provocação me atingiu em cheio, trazendo à tona memórias que eu preferia esquecer.
O rio Charles, eu joguei minha aliança naquele rio, no dia que vim morar em Boston, mas agora vazio em minha mão era um lembrete constante do ato estúpido que cometi.
— Sabe, Harry, ninguém precisa saber, sua mulher não precisa descobrir. —Ela alisou meu peito, puxando a minha gravata para sussurrar em meu ouvido. — Isso pode ficar só entre nós.
Eu respirei fundo, afastando qualquer vestígio de dúvida que ela tentava plantar.
— Não é sobre ela descobrir, Claire, é sobre o que eu quero e eu não quero você. — A afastei de mim. — Agora por favor, saía.
— Aí, essa dueu. — Fez um biquinho. — Você é um homem difícil, Harry, mas... se mudar de ideia, sabe onde me encontrar. — Ela deu um passo para trás, ainda mantendo o olhar fixo em mim por alguns segundos antes de sair da sala.
O silêncio que ficou era quase insuportável.
Olhei para minha mão novamente, para o lugar vazio onde minha aliança costumava estar.
Eu preciso de uma nova aliança.
Se eu estava decidido a consertar meu casamento, tinha que começar a fazer isso de forma correta.
E a aliança seria o primeiro passo.
Aurora.
Estava saindo da aula quando Gabriel, como sempre, apareceu com dois cafés nas mãos. Ele insistia em me trazer café todos os dias, e por mais que eu dissesse que não precisava, ele nunca desistia. Era só um café, ele repetia para mim e eu fingia que acreditava.
— Você sabe que vai acabar me viciando nisso, né? — brinquei, pegando o copo.
— Esse é o objetivo. — ele respondeu com um sorriso malicioso. — Assim você nunca vai me largar.
— Oi, pombinhos! — Lily chegou com aquele tom provocador claramente se divertindo com a situação de nossos rostos ficaram.
— Lily, não começa. — Revirei os olhos, tentando ignorar.
— Eu te vejo depois. — Gabriel riu dando um beijo em minha bochecha. — Tchau Lily. — Ela assentiu e vimos ele desaparecer.
Assim que ele se afastou, Lily me olhou com aquele olhar que já sabia o que significava.
— Não fale nada. — Adverti
— Sério, Aurora? Ele está tão na sua, você está brincando com o coração do garoto.
— Eu não estou brincando com ninguém, Lily. — Suspirei, começando a andar pelo corredor com ela ao meu lado. — Não estou afim do Gabriel.
— Ah, então o que é isso que está acontecendo? — Ela balançou a cabeça, incrédula. — Só uns cafés e almoços sem segundas intenções? Porque ele está claramente esperando algo mais e você não tá ajudando em nada sendo tão... você sabe, tão doce com ele.
Eu ia responder, mas parei de repente.
Meu corpo congelou quando avistei Harry, parado no meio do corredor, ele estava conversando com alguém, rindo, mexendo no cabelo de forma casual até que meus olhos caíram sobre algo que brilhou em sua mão.
Uma aliança?
Uma aliança de ouro reluziu sob as luzes do corredor enquanto ele mexia no cabelo.
Eu senti o chão se abrir sob os meus pés, meu coração disparou, eu não conseguia respirar, eu não conseguia me mexer, eu não conseguia tirar os olhos daquilo.
Como assim ele estava usando uma aliança?
— Aurora? — Lily questionou sem entender porque eu congelei. — O que foi?
— Lily...
— O que?
—Ele está usando uma aliança...
— Quem?
— Olha. — Apontei em direção ao Harry. — Harry está usando a porra de uma aliança de casamento.
Lily franziu a testa e seguiu meu olhar, quando ela viu o que eu estava vendo, ficou em silêncio por um momento, depois soltou um suspiro pesado.
— Sério, Aurora? Por favor, amiga, você achou mesmo que ele iria se divorciar por você? Não me diga que você ainda estava acreditando nesse babaca.
Não conseguia respirar.
— Ele me disse que me amava.
— Aurora o que eu vou te falar vai doer muito, mas você não é nada pra ele, Aurora, ele te usou e agora voltou pra vida perfeita dele com a esposa, essa é a verdade.
Minha respiração ficou cada vez mais curta, e senti meu estômago se revirar.
— Eu... eu fui tão estúpida.
Lily, percebendo que eu estava à beira de desmoronar, mudou o tom. Ela me puxou para perto, os braços dela ao meu redor como um escudo.
— Amiga, escuta. — Lily, percebendo que eu estava à beira de desmoronar me puxou para perto, para que ninguém me visse. — Ele é um babaca, sempre foi, mas você não precisa mais sofrer por ele, você vale muito mais do que isso, você precisa seguir em frente, você precisa parar de se machucar por alguém que nunca te colocou em primeiro lugar.
As palavras dela me atingiram em cheio, e tudo o que eu conseguia sentir era uma dor esmagadora.
Meu estômago ficou embrulhado e antes que eu percebesse, corri para o banheiro mais próximo, onde vomitei.
Lily veio atrás de mim, segurando meus cabelos enquanto eu me ajoelhava no chão.
— Aurora... vai ficar tudo bem. Vai ficar tudo bem. — Ela repetia, mas eu sabia que nada estava bem.
Harry
Violeta já estava grávida de cinco meses e meio, parece impossível acreditar que já se passou tanto tempo desde que quase perdemos o bebê. Desde aquele dia, fiz de tudo para estar presente. Tenho tentado ser o pai e o marido que Violeta e as meninas precisam. Mas, por mais que eu me esforce, sempre há algo no fundo, algo que não consigo resolver.
Aurora.
Eu ainda a amo.
Olho para Violeta, agora sentada no sofá, as mãos descansando sobre sua barriga que está começando a ganhar forma, ela acaricia suavemente a curva, quase inconscientemente.
— O que você acha de começarmos a escolher nomes? — Violeta sugere, um sorriso suave no rosto, como se já estivesse pensando nisso há dias.
Eu tento focar.
Este é um momento importante, eu não quero estragar isso, faço uma lista mental de nomes que já tinha em mente, de repente, sinto uma ponta de animação surgindo dentro de mim.
— Se for um menino, eu pensei em Robin era o nome do meu padrasto.— digo, com mais entusiasmo do que planejava.
Era isso que eu queria.
Eu sempre imaginei um filho.
Violeta ri suavemente, colocando a mão sobre a minha.
A ideia de ter um menino me fazia vibrar, eu podia ver nós dois jogando futebol, indo a jogos, tendo aquelas conversas de pai para filho.
— E se for uma menina? — Ela olha para mim com aqueles olhos brilhantes. — Pensei em Clara ou Amélia.
Eu paro por um segundo. Clara? Amélia? São bonitos, sim, mas não causam em mim o mesmo impacto que os nomes de meninos.
— Amélia é bonito...
— Aurora, Isadora e Amélia, soa perfeito, né?
Concordo com um aceno de cabeça, mas sinto aquele desconforto familiar voltando. Eu deveria estar feliz, mas por dentro, uma parte de mim ainda torcia por um menino.
Hoje nós iríamos ao Hospital para um check-up, depois do que quase aconteceu, sempre estamos indo ao médico para ter certeza que o bebê estava bem, não posso evitar o medo de que algo dê errado de novo.
Eu precisava de boas notícias hoje.
Na sala de ultrassom, o som familiar dos batimentos cardíacos preenchia o ar, e mais uma vez, eu me sintia grato por termos superado aquele momento difícil.
O Dr Payne, olhou para a tela, concentrado, antes de se virar para nós com um sorriso tranquilo.
— A gravidez está ocorrendo bem, vocês querem saber o sexo do bebê?
Eu olhei para Violeta, ela sorriu, aquele sorriso que só ela tinha, me pedindo permissão silenciosa.
— Sim, queremos — ela responde, animada.
O médico sorriu e apontando para a tela.
— Parabéns, vocês vão ter outra menina.
Violeta quase gritou de felicidade, apertando minha mão com força, ela estava tão emocionada que não conseguia esconder a alegria. Eu, por outro lado, senti meu coração afundar.
Mais uma menina? Tentei manter o sorriso no rosto, me sentindo culpado por não estar no mesmo nível de entusiasmo.
— Uma menina, Harry! — ela exclamou, os olhos brilhando de lágrimas. — Mais uma menininha para nós!
— Sim, mais uma menininha — repeti sorrindo para ela, tentando parecer genuíno.
Eu tentei me convencer que ia ser perfeito, mais uma menininha para eu cuidar, amar e proteger, eu sei que vou amá-la com todo o meu coração, mas, por enquanto, havia uma pontada de tristeza que ainda precisava processar.
Eu estava a ajudando enquanto caminhamos até a saída quando ela simplesmente parou.
— H, eu preciso ir no banheiro, agora, já volto.
— Tudo bem. — Ri de como ela parecia fofa correndo para o banheiro.
Enquanto esperava decidi pegar um café na máquina no corredor, eu estava colocando as moedas quando ouvi uma voz atrás de mim me fazendo arrepiar.
— Olha só quem está por aqui. — Bryan com um sorriso me cumprimentou.
Eu respirei fundo, tentando controlar a raiva que já sente subir. Levantei-me devagar, pegando o café, me virando para ver Bryan encostado na parede, com o mesmo sorriso desdenhoso.
— O que você quer, Bryan?
— Eu trabalho aqui, lembra? Só queria dar um oi. — Comentou despreocupado. — Onde está a Vi?
Eu encarava, tentando manter a calma, tinha muitas pessoas aqui, mas cada palavra que saia da boca daquele babaca estava me irritando profundamente.
— Não te interessa.
— E como estão as meninas? Como está a minha pequena Aurora? — Ele sorriu, com um olhar provocador. — Sinto tanta saudades, sabe Harry, acho que já está na hora de você deixar eu vê-la, eu tenho direito não acha?
Essa frase atingiu como uma faca.
Como aquele filho da puta ousava dizer isso.
Eu senti meu sangue ferver, minhas mãos tremerem de raiva.
Bryan estava insinuando, sem qualquer vergonha, que Aurora, minha Aurora era filha dele e o pior de tudo é que ele estava agindo como se tivesse algum direito sobre ela.
Ele nunca teve e nunca vai ter direito sobre ela, eu não vou permitir isso.
— Se você ousar falar mais uma vez falar da minha filha eu vou quebrar todos os seus dentes, porra! — Fechei meu punho. — Ela é minha filha! Fique bem longe dela.
— Será que é? — Bryan riu com desprezo. — Porque quanto mais eu penso, mais eu acho que ela tem muito de mim e não seria justo eu não poder vê-la, certo?
Eu não consigo mais me segurar, eu jogo o café no chão e parto para cima de Bryan, agarrando-o pela camisa e empurrando-o contra a parede.
— Se você se atrever a dizer que Aurora é sua filha de novo, eu juro que vou acabar com você, seu filho da puta! — Minha voz estava fora do controle, chamando a atenção de todos alí. — Não se esqueça que eu sou formado em direito e conheço os melhores advogados e juízes, não vou medir esforços para fazer da sua vida um inferno.
Bryan riu como se estivesse se divertindo com a situação.
— Você pode me bater o quanto quiser, Harry, mas isso não vai mudar nada, no fundo, você sabe a verdade e amo muito fazer você se lembrar dela. — Ele deu um sorriso que tive que lutar contra o impulso de soca-lo ali mesmo.
Mas eu não podia, todos ali no hospital estavam nos encarando, uma briga só causaria mais problemas para mim e sua família. Relutante, soltei Bryan.
— Isso é só um aviso, fique longe da minha família, se eu pegar você perto de Violeta ou da minha filha, se eu souber que tentou algo, eu não vou me segurar da próxima vez. — Disse no tom mais ameaçador que consegui.
Bryan ajeitou sua camisa, ainda com um sorriso no rosto.
— Veremos, Harry. Veremos.
Eu dei as costas e sai, ainda fervendo de raiva, Bryan conseguiu, plantar mais uma vez uma semente da dúvida em minha mente.
Aurora
Eu estava sentada no sofá, com o celular na mão, distraída em seus próprios pensamentos. Fazia uma semana desde que Isadora, a filha mais velha de Harry, havia mandado mensagem.
Por que que eu passei meu número para ela naquele dia?
Obviamente a eu do passado não sabia, mas agora eu sei e eu não consigo, não posso fazer isso então optei por ignorar as mensagens.
A tela do celular acendeu mais uma vez, notificando uma nova mensagem de Isadora.
Eu olhei para o aparelho, uma pontada de culpa crescendo em meu peito, mas ainda assim decidi ignorar, eu não podia se envolver mais, não com a filha de Harry.
Eu sabia quem ela era agora, o que ela representava e cada vez que via o nome dela na tela, meu coração apertava. Era como se o universo estivesse rindo de mim, me jogando cada vez mais fundo em uma situação da qual eu nunca poderia sair ilesa.
Era errado. Tão errado.
Ela era filha dele.
Filha do homem que me machucou mais do que qualquer outra pessoa.
O som da campainha me trouxe de volta à realidade, fazendo-me dar um pequeno pulo no sofá. Meu primeiro pensamento foi de que poderia ser Gabriel, mas ele nunca vinha sem avisar.
Quem seria? Quando abri a porta, o rosto de Isadora me encarou com uma expressão de exaustão e frustração.
— Oi... você não leu minhas mensagens. — Isadora entrou antes que eu pudesse sequer reagir.
— Como sabia onde eu moro?
— Seu porteiro é fácil de subornar.
Eu fiquei ali por um segundo, tentando me recompor, algo nos gestos dela, na forma como ela se sentou, me lembrava de Harry.
— Desculpa por não responder, eu estava ocupada. — Menti, fechando a porta atrás de mim, já sentindo o peso da culpa crescer ainda mais.
Por que eu estava mentindo de novo?
Isso parecia não ter fim.
— Sei... você estava evitando, né? — Ela disse sem rodeios, mas sua voz não tinha raiva, apenas cansaço. — Não tem problema, já estou acostumada.
Eu queria dizer que não, mas também não queria continuar mentindo.
Antes que eu pudesse responder, Isadora suspirou, e tudo que ela vinha segurando começou a transbordar.
— Olha me desculpe por aparecer assim, é que eu não aguento mais, meus pais, essa casa, tá tudo insuportável. — Ela apoiou a cabeça nas mãos.
Me aproximei, hesitante, como se cada passo fosse uma escolha entre me aproximar ou fugir, mas ver Isadora naquele estado me deixou sem defesas.
Ela era apanas uma garota, afinal.
— Isadora, quer me contar o que aconteceu? — No momento que que perguntei o arrependimento já tomou conta de mim.
Eu realmente não queria saber, porque sabia que me arrependeria disto, mas eu acabei cedendo porque, por mais que eu estivesse envolvida no caos que era a vida do pai dela, eu sentia uma genuína empatia por essa garota.
— Ele voltou para casa. — ela disse, soltando as palavras com amargura. —Meu pai, ele voltou como se fosse resolver tudo, como se pudesse consertar tudo só por estar lá, mas ter ele de volta não consertou nada.
Meu coração disparou ao ouvir isso.
Ouvir as palavras de Isadora só aumentava o caos dentro de mim, meu peito começou a apertar de um jeito doloroso, o arrependimento da pergunta veio bem mais cedo do que eu esperava.
Eu não sei porque estava tão surpresa, afinal ele até voltou a usar uma aliança, mas parte de mim se recusar a aceitar que aquilo estava acontecendo.
Eu sabia que ela não podia entender a profundidade do impacto que suas palavras tinham sobre mim. Ela estava falando sobre o pai dela, mas para mim... era muito mais que isso. Era a confirmação de que eu fui enganada, usada.
Mais uma vez, Harry escolheu a mentira em vez de mim.
— Como está sua mãe?— perguntei, tentando esconder o tremor na minha voz.
— Ela finge que está tudo bem, eu vejo o quanto ela está sofrendo, mas ela não diz nada, mas eu consigo mais fingir que tá tudo bem. — Ela olhou para mim, seus olhos verdes cheios de uma angústia. — Meu pai é um babaca, Aurora, você não tem ideia, eu queria que ele simplesmente não fosse tão egoísta.
Era impossível não vê-lo nela, mesmo que eu quisesse desesperadamente fugir dessa lembrança, eles eram tão parecidos que doía.
A culpa por estar grávida dele queimava dentro de mim, eu me perguntava, se ele soubesse, será que faria alguma diferença? Será que isso o teria impedido de voltar para casa? Será que ele teria se importado o suficiente para escolher ficar comigo?
Cada segundo ao lado de Isadora era um lembrete do quanto eu estava presa nesse ciclo. O quanto, mesmo tentando me afastar, eu era puxada de volta. A filha do homem que eu amava, sentada no meu sofá, sem saber que carregava o seu futuro irmãozinho em meu ventre.
E essa ironia cruel era insuportável.
— Desculpa. — Isadora continuou, interrompendo meus pensamentos. — Eu não devia estar te enchendo com isso, só precisava sair de casa por um tempo, sabe?
Eu hesitei, cada fibra do meu ser gritava para eu me afastar, para não me envolver mais do que já estava, mas então, ela olhou para mim, aquele olhar que tanto me lembrava Harry.
Talvez por isso que ainda continua aqui, fazendo más escolhas, porque uma parte de mim sabia que isso era o mais próximo dele agora que eu podia ter.
— Quer assistir um filme?— sugeri, mesmo sabendo o quão ferrada estava. — Talvez seja bom para você se distrair um pouco.
Ela olhou para mim com um sorriso triste, mas sincero, como se aquele pequeno gesto fosse a única coisa legal que alguém havia feito por ela em muito tempo.
— Sim... acho que isso seria ótimo.
Coloquei o filme de comédia qualquer, Isadora se ajeitou ao meu lado, por um momento, o peso do mundo parecia menor. Era estranho, mas bom e isso me assustava, eu estava começando a gostar da companhia dela, cada risada que ela soltava, cada comentário engraçado sobre o filme me fazia sentir que, talvez, as coisas pudessem ser normais, que talvez eu pudesse ser uma pessoa normal, sem todo o peso de segredos e mentiras.
Mas a culpa estava sempre ali, à espreita, lembrando-me que nada disso era real, que a verdade viria à tona, mais cedo ou mais tarde e quando isso acontecesse, eu perderia qualquer coisa que pudesse ter com Isadora, mesmo que eu nem queria isso agora.
— Obrigada, por me deixar ficar aqui. — ela disse suavemente. — Eu realmente precisava disso.
— De nada. — respondi, tentando ignorar o nó na garganta. — Você sempre pode vir aqui quando precisar.
Mas no fundo, eu sabia que isso era uma mentira, eu não podia estar aqui, porque a verdade é que
Isadora nunca me perdoaria quando ela soubesse.
Eu só esperava ter forças para lidar com as consequências.
Obrigado por ler até aqui 💗 O feedback através de um comentário é muito apreciado!
Esta ansiosa (o) para o próximo?
#ask yes sir#yes sir#styles#one direction#senhora styles#1d imagines#cah#imagineshot onedirection#imagines one direction#harry#harry styles#imagine harry styles#harry styles series#harry styles smut#harry styles soft#harry styles sad#harry styles girlfriend#harry styles x student#teacher x student#student x teacher#student#teacher writing#teacher crush#teacher!harry#teacher pet#harry styles fluff#harry styles fanfiction#harry styles fic
12 notes
·
View notes
Text
Too late to apologize - l. h.
Haechan x leitora gênero: angst wc: 705 Apologize - One Republic
Você estava incrédula. Seus olhos pareciam te enganar, tudo parecia uma realidade paralela onde você sofreria por anos a fio depois da cena que estava a sua frente. Tudo começou com o sumiço de Hyuck durante o dia todo, nenhum mínimo sinal de vida nas últimas 18 horas; você estava preocupada, ligava freneticamente pra todos os amigos dele, mas nenhum deles sabia de nada. Bom, nem todos os amigos. Haechan começou a sair com algumas pessoas estranhas recentemente, e ele não era mais o mesmo desde que isso começou. Antes, ele era um namorado doce, basicamente parecia ter saído de um livro de tão perfeito que era. Lembrava o teu pedido de café favorito, te ajudava com os estudos, mesmo que não tivesse a mesma matéria que você, e te buscava na faculdade sem que você precisasse pedir. Você era apaixonada, teria como não ser? Mas agora, tudo estava diferente, o seu doce Haechannie não existia mais, ou estava adormecido por baixo da nova persona de Hyuck, que esquecia dos encontros, ou que enchia a cara mais vezes na semana do que deveria, e que nem se dava ao trabalho de te procurar se você não procurasse por ele.
Mesmo assim, você não deixava de procurar por ele, de tentar salvar a relação que já estava desgastada e parecia fadada ao fracasso. Foi assim que você se encontrou dentro de um carro de aplicativo, indo em direção a um endereço que uma garota da sua aula de economia te enviou, porque ela viu o quão desesperada você estava atrás do namorado. Então você viu uma casa enorme, com pessoas amontoadas até no gramado, e seu estômago revirou ao ver que tinham pessoas vomitando atrás de um banco na rua, mas estava determinada a encontrá-lo. Descendo do carro, você foi caminhando até a parte interna da residência, e como se o destino realmente quisesse que você sofresse, você conseguiu ouvir em bom som, mesmo com a música eletrônica horrível que tocava, as palavras de Haechan:
"Eu estou cansado dela, aquela garota só sabe ficar no meu pé, e eu quero viver." ele comentava com um dos ditos amigos, passando o cigarro de maconha — seu mais novo hábito ruim — para o próximo. Não era bem o que ele dizia pra você, nas raras ocasiões que conseguiram ficar juntos nas últimas semanas.
Ele ainda não tinha notado sua presença, mas só demorou alguns segundos pra um dos homens sentado ao lado dele apontar pra você, que já estava com o rosto molhado pelas lágrimas, então ele se levantou, branco como se tivesse acabado de ver um fantasma, e foi aí que ele percebeu que tinha ferrado com tudo.
"Meu amor, eu…" ele começou, tentando segurar sua mão, mas você puxou rapidamente.
"Meu amor? É sério? Não 'a garota que só fica no seu pé'?" você retrucou, o que genuinamente assustou Haechan, porque responder assim não era seu estilo.
"Meu bem, isso tá fora de contexto, não…" ele continuou tentando e você o interrompeu.
"Não, Donghyuck. Eu tentei procurar desculpas, tentei de todas as formas me convencer que isso ia passar, indo atrás de você, mas… Eu cansei." Você respirou fundo, limpando o rosto com o dorso da mão. "Você pode ir viver agora, eu sinceramente não tenho cabeça pra isso." Foi sua última frase antes de sair andando, esbarrando em diversas pessoas no caminho até a porta.
Você até ouviu Hyuck gritando seu nome em meio à multidão, mas estava machucada demais pra voltar atrás, as pequenas coisas que aconteceram em seu relacionamento fazendo cortes e mais cortes em seu coração. Caminhou de volta pro dormitório madrugada a fora, até ficou surpresa que nada te aconteceu pelas ruas, mas com tudo, talvez você nem teria ligado.
Sua colega de quarto tentou te perguntar o que tinha acontecido, ela estava acompanhando o drama com Haechan desde o dia 1, assim como os amigos dele, que enchiam seu celular de mensagens, provavelmente a pedido dele; você não respondeu nenhuma, só desligou seu telefone e foi deitar na cama, deixando a dor te consumir e as lágrimas rolarem por seu rosto. Queria ficar sozinha, passar por tudo aquilo com a única pessoa que verdadeiramente entendia o que estava sentindo: você mesma.
60 notes
·
View notes
Text
Bem rapidinho… — Lee Taeyong
essa aq foi a última do ano retrasado, e vai ser a primeira desse ano 🤍
contém: fingering, exibicionismo(?) pelo fato de que eles estão no meio da sala de aula, não sei cara, eh bem levinho pra começar o ano leve 😌
— Não Taeyong, tá louco? Aqui não. — dizia desesperada baixinho para não chamar a atenção de ninguém, tentando afastar a mão do mesmo, longe de sua intimidade pulsante com os poucos toques.
Então Taeyong se aproxima de seu ouvido e fala também baixinho — Vai só uma bem rapidinho... — sua voz manhosa era um de seus pontos fracos, não tinha como negar.
Estavam no fundo da sala, mas mesmo assim era perigoso, você tinha medo de arriscar, porém, com a voz manhosa de Taeyong seu corpo relaxou e sua mão soltou o pulso do de cabelos escuros. Taeyong dá um sorrisinho convencido e pervertido, antes de aproximar sua mão novamente de sua intimidade, já que a saia que vestia ajudava o acesso, então logo ele adentra sua calcinha.
— Tente não fazer barulho boneca, não quer que todos vejam que meus dedos te fodem aqui no meio da aula, certo? — Taeyong diz por último e então volta a sua posição de anteriormente, voltando a escrever em seu caderno, — Escreve. Não vou tirar foto do meu caderno pra te mandar depois não. — Taeyong diz, mas como você conseguiria processar? processar o que escrever, céus aqueles dedos faziam mágica em seu clitóris, massageando a região logo em seguida descendo ameaçando entrar, aquele garoto não estava pra brincadeira.
Você também começa escrever em seu caderno o que estava na lousa, ok, com aquela enrolação para os seus dedos adentrarem sua buceta, você conseguia se concentrar.
Porém como o esperado, aqueles minutos de concentração não duraram muito. Taeyong empurra dois dedos em sua entradinha apertada e então começa a movê-los dentro de ti. Sua concentração faz as malas e vai pra puta que pariu, porque agora o que conseguia enxergar eram poucas coisas na lousa.
Sua visão estava um pouco embaçada e você começa a piscar os olhos quase os fechando com força. Oh céus, aquele homem conseguia fazer você enlouquecer apenas com seus dedos.
Toda essa bagunça na sala de aula apenas piorou quando o maior passou a estocar o dedos rapidamente e principalmente quando você sente um terceiro dedo adentrar junto e o dedão fazer uma massagem gostosa em seu clitóris.
Você tampa sua cara com as duas mãos pois expressões faciais era algo que você não conseguia mais esconder.
— Já que todos copiaram as perguntas, irei apagar para colocar as lições que vocês me devem para a próxima aula. — você escuta seu professor dizer, e então tira suas mãos de seu rosto e olha para Taeyong, como se estivesse implorando para que ele te passasse as perguntas, e então vê ele te lançar um sorrisinho pervertido, logo em seguida pressionar o dedão em seu clitóris e então você chegar no seu mais desejado orgasmo.
Depois daquela onda de alívio, Taeyong retira seus dedos totalmente molhados e olha ao redor para conferir se não tem ninguém olhando para chupar seus resquícios dedo próprios dedos.
— Me pede com carinho quando a gente estiver no apartamento, que eu penso sobre te passar as perguntas. — ele diz por último.
Sinceramente se esse garoto me fizer ficar com nota baixa, eu mato ele.
💋💋💋💋💋
#taeyong scenarios#lee taeyong imagines#lee taeyong#lee taeyong nct#nct 127 scenarios#nct 127 imagines#nct 127#nct scenarios#nct imagines
75 notes
·
View notes
Text
Chiclete de Canela
Depois do saboroso jantar de ervilhas, purê de batatas e carne assada - eu não prestei atenção no gosto -, eu estava exausta: mais da conversa de meus pais na mesa - sobre mim, não comigo - que do enorme dever de casa de literatura que eu e Joel passamos a tarde fazendo.
O efeito do xarope também começava a ir embora.
Eu estava na soleira da porta, tentando não encarar os olhos dele fundo demais - passo uma quantidade vergonhosa de tempo tentando encontrá-los nos períodos que temos juntos. Às vezes Joel me procura de volta, às vezes ele senta atrás de mim para conversarmos sobre nada (meus dias favoritos), às vezes eu não existo.
— Tchau Sra. Powell! Obrigado pelo jantar! — Ele repetiu, antes de deslizar o olhar para nossos pés.
O ar da Pensilvânia começava a ficar especialmente frio, e já era oito e meia da noite.
— Obrigado por fazer dupla comigo — Joel disse pela primeira vez, mas as palavras pareciam significar outras coisas. Já fizemos dupla outras duas vezes e ele nunca havia agradecido. Por que agora? Eu não entendia aquela língua.
— Tudo bem — Dei de ombros.
Joel desaparece da escola, às vezes, por semanas corridas. Uma vez quase chegou a um mês. Eu não tenho ideia de para onde ou porquê ele some, também não acho que temos intimidade para eu perguntar, ainda que eu passe a maior parte do tempo criando diálogos entre nós em minha cabeça. Engulo em seco, me demorando para fechar a porta.
— Quando quiser — Acrescento, com um sorriso tão contido que provavelmente beira o antipático.
Era terceira vez que fazíamos isso. Não era só o dever de casa. Formávamos dupla na aula de literatura para que eu possa fazer a tarefa, depois nós ficamos chapados com o xarope para tosse a base de codeína que Joel trás, e então deitamos no chão, ouvindo música ou assistindo a algum filme, para termos uma desculpa silenciosa para ficarmos sozinhos e longe de todos por mais algum tempo.
Ao menos eu gostaria que fosse. Também gostaria que fosse mais frequente, mas não acontece por sua presença na escola.
E normalmente ele não fica para o jantar.
Hoje foi a primeira vez, na verdade.
Nos olhamos nos olhos por alguns segundos, até que eu não consiga mais:
— Você quer dar uma volta no quarteirão? Queria fumar um cigarro antes de ir para casa — Joel quebra o silêncio.
— Só não posso demorar muito — Digo fechando a porta atrás de mim.
Caso eu pedisse autorização, não poderia ir.
Nós descemos os degraus da varanda e começamos nossa caminhada, em silêncio. Depois de virarmos a esquina ele saca o maço de cigarros e acomoda um entre os lábios. Olho para o outro lado enquanto ele acende, desesperada para não me perder no encanto daquela imagem. Seus cabelos claros estavam mais longos que o normal e se moviam com o vento, as bochechas coradas pareciam mais angulosas, em algum momento seu rosto começou a se fundir com o de um homem adulto, mas eu o perdi.
Seus lábios estavam mais cor-de-rosa.
Começo a ficar nervosa a medida que avançamos pelas casas, em direção ao parque. A verdade é que Joel sempre me deixa nervosa. Ele me enerva quando olha para mim e meu olhar está lá, apenas o esperando para confirmar de que seremos uma dupla; me enerva quando escolhe passar mais tempo do que precisa comigo; me enerva quando encurta nosso tempo juntos; me enerva quando indaga coisas extremamente pessoais, sem autorização:
— Você é feliz?
Tipo agora.
Ele segura o cigarro com o polegar e o indicador e acho tão charmoso que quero morrer.
— Acho que sim — Respondo — Não tenho certeza.
— Hum.
Ele me oferece um trago do cigarro, mas desta vez eu aceito. Eu nunca aceito.
— Já fumou antes?
— Já.
Eu e minha melhor amiga, Sarah, roubamos os cigarros que minha mãe fuma escondido e fumamos escondido quase todo fim de semana. A única razão pela qual eu sempre recuso quando Joel me oferece é para conseguir lhe dizer não. Trago fundo três vezes, até sentir minha pressão começar a cair.
— Com quem você fuma?
— Sarah.
— Vocês duas? Nunca imaginei — Ele ri, como se debochasse, mas não exatamente o fazendo.
— Nós roubamos os cigarros que mamãe fuma escondido tipo, todo fim de semana.
— Você não é tão certinha quanto pensei.
Eu rio.
— Por que você acha que faço dupla com você? Ficar chapada de codeína é uma de minhas coisas favoritas — Porque o faço com ele. Talvez se estivesse sozinha em meu quarto só ficasse me sentindo mais leve, mas continuasse insuportavelmente existencial. Parece que vivo uma vida na minha cabeça (boa) e uma na vida real (meh).
— Então você só não gosta de gente? — Joel sorri. Seus dentes da frente são sutilmente quebrados porque ele gostava de comer gelo quando era pequeno, ele me contou.
— Como assim?
— Você nunca vai às festas.
— Eu não quero incomodar meus pais.
Joel fica em silêncio. Ele enlouquece os pais.
— Dá pra ver.
— Como assim?
— O jeito que seus pais falam com você — Ele começa, atirando a guimba do cigarro no asfalto molhado e vasculhando os bolsos dos jeans. Fico em silêncio pois quero ver aonde Joel que chegar — Eles estão sempre te cobrando notas, falam bastante de carreira, mas você ainda está no segundo ano — Ele pausa — Sua mãe até mencionou aquele idiota da Lugen só porque os pais dele têm status.
Joel sabe disso porque eu lhe disse.
Na verdade, eu dei a entender que uma vez saí com Tommy, um garoto da escola privada mais pomposa do condado, a Lugen. Tommy fuma maconha como uma chaminé, parecia uma estrela do rock e devia ser vinte centímetros mais alto que Joel. Além do mais, seu pai é praticamente dono da cidade — o que agradou muito meus pais, não importa quanta erva ele fume.
Eu não disse a Joel que Tommy, não só teve a coragem, como me beijou no último fim de semana. Nem mesmo depois que Joel me contou que foi ao cinema com uma garota de sua aula de álgebra, e como havia sido desinteressante e horrível e que ela reclamava dos cigarros.
Parecia injusto.
Tommy era legal e tinha os olhos azuis mais bonitos que eu já vi, e eu o beijaria de novo, mas ele não é Joel.
Quero beijar Joel.
Para sempre.
Percebo que eu não disse nada.
— O que você quer dizer com isso? — Digo.
— Sei lá… — Joel tira do bolso da jaqueta um pacote de chiclete de canela. Ele me oferece um. Eu aceito.
— Canela?
— Depois que você me fez provar se tornou meu sabor favorito — Ele sorri, talvez mentindo, e olha para mim enquanto ponho dois na boca. Joel sabe que gosto de mascar chiclete de dois em dois.
Sorrio.
— Fico feliz — Digo. Sinto. Me pergunto se Joel consegue mascar chiclete de canela sem pensar em mim. Espero que não — Mas aí, o que você quer dizer com suas observações do jantar?
— Você é muito jovem pra ser infeliz.
A maior parte do tempo eu me acho mais inteligente que Joel, mas às vezes ele fala coisas que não consigo decifrar. É como se ele soubesse sobre dimensões, partes do Universo que eu nunca tive a oportunidade de conhecer.
— Como assim? Me dá um cigarro? — Emendo as perguntas e ele busca o maço nos jeans:
— A sensação que eu tive é que você vive sua vida de modo que agrade eles — Ele acende o cigarro em minha boca — De modo que não os incomode, como você disse.
Aquilo dói porque é verdade. Eu não faço escolha alguma antes de pensar em como os meus pais vão se sentir. Já toquei nesse assunto uma vez com Sarah, mas não deixei chegar muito longe.
— Faz sentido — Trago profundamente enquanto sinto meu nariz arder, sei que meus olhos vão começar a marejar. Torço pra Joel não perceber.
Acho que também não quero incomodá-lo.
Minhas lágrimas são mais rápidas que eu. Elas escorrem por minhas bochechas, quentes, e tento fazer com que minha voz não trema, já que minhas mãos não param. A verdade é que se minha mãe me dissesse para começar a namorar Tommy eu provavelmente o faria, porque “ele é tão bonzinho” ou “os pais dele são tão ‘legais'”. Eu provavelmente racionalizaria a “rejeição" de Joel com o fato dele ser tão escorregadio: às vezes ele está lá, às vezes acho que o criei em minha cabe��a.
Nasce em mim uma espécie de raiva: eu odeio que Joel saiba mais sobre quem eu sou que eu, apesar de me ver tão pouco. Eu odeio que ele seja tão inconsequente, que seja tão livre e fiel a si mesmo. Odeio não ter a coragem dele. Me sinto como a porra de um pássaro enjaulado o assistindo voar livre, nos mais diversos céus.
— Você tá bem? — Ele pergunta enquanto me assiste arrastar as costas da mão pela bochecha pelo que deve ser a terceira vez.
— Não! Nem um pouco — Vomito — É tão injusto que eu tenha que viver a vida que alguém está escolhendo para mim e que você possa perder aulas, sumir para sei lá onde e nem sequer me dar seu telefone! — Percebo que estou gritando — Você é tão… Livre!, e a única razão pela qual passamos algum tempo juntos é que eu quero me sentir como você! — Minto. Mais ou menos — É quando eu me sinto normal!, e melhor ainda quando estou chapada. Eu não sou feliz! Eu não tenho nenhum controle sobre a minha vida. Sou só uma idiota domada pelos pais cujas escolhas me fazem querer morrer oitenta por cento do tempo! E se você viu através de mim, eu fico feliz! Porquê não tenho que explicar! — As palavras soam mais como soluços agora — Eu odeio minha vida e não me parecia certo dizer isso em voz alta. Minha vida é normal. Eu sou o problema!
Olho para Joel, que está em silêncio.
Ele tem um sorriso escondido no rosto.
— Por que você tá rindo? — Quase grito, minha cara molhada.
— Como você soou agora — Ele segura um riso — É como minha cabeça soa o tempo todo. To meio feliz que você não é… Perfeita.
Reviro os olhos.
Ele é perfeito, mas não digo isso.
— Posso dizer porque eu passo tempo com você? — Ele continua.
Fico em silêncio. Engulo o choro. Não era o que eu esperava. Não tenho ideia do que vem por aí, mas torço para que ele diga que gosta de mim. Algo do tipo. Para que eu possa dizer de volta.
Assinto com a cabeça.
— Você me faz sentir como a vida estivesse em ordem — Os olhos de Joel correm pela vizinhança, mas não param em mim — Eu… Eu… Eu me— Não sei o que ele está tentando dizer. Joel parece caçar as palavras no ar.
— O quê?
— Me sinto seguro quando estou com você — Ele admite, olha para baixo e engole em seco.
Meu coração despenca, nossos olhos se encontram, mas continuamos andando. Eu busco a mão dele, seus dedos respondem, entrelaçando-se aos meus. Percebo um sorriso sutil em seus lábios. Não sei dizer se estou sorrindo, mas não sinto como se estivesse em meu corpo. É melhor.
— Quando estou muito chapado, eu noto que você senta por perto. Como se quisesse estar ali caso algo aconteça.
Continuo em silêncio, mas é verdade.
— É engraçado porque é quando eu consigo afastar todo mundo.
— Menos eu?
Joel não responde. Estou nervosa.
— Eu me sinto seguro — Ele repete.
— Você pode contar comigo — Prometo.
— Eu sei — Joel sorri. Um sorriso de verdade.
Ficamos andando em silêncio alguns minutos, nossas mãos ainda juntas, nossos chicletes sendo mascados, dividindo um só cigarro.
— Joel… — Digo, talvez baixo demais, engolindo em seco — Eu não quis dizer que só passo tempo com você para me sentir livre ou ficar chapada — Admito — Eu gosto da sua companhia — "Eu gosto de você", eu queria dizer.
— É bom ouvir isso — Ele diz — É raro te ver… Feliz — E dá de ombros.
— Mais uma coisa.
— O quê?
— Duas, na verdade — Me corrijo — Desculpe ter gritado com você há pouco. E… — Deixo minha curiosidade falar — Para onde você vai quando some da escola?
— Se eu te dissesse não poderia sumir, poderia?
Ele parte meu coração. Eu grudo as partes antes que ele perceba. Antes que eu sinta. Percebo que a curiosidade era cuidado disfarçado.
— Me desculpe te dizer isso, mas você consegue ser bem egoísta com sua inconsequência.
— Eu não tenho que te dizer tudo só porque você admitiu que é infeliz - Ele rebate quase instantaneamente.
— Vou voltar pra casa — Anuncio, determinada. E dou meia volta, andando, chorando mais uma vez.
Joel está certo. Ele não me deve nada só porque minha vida é um labirinto. Ele é só uma entrada sem saída. Mais uma delas. Não. Nenhum pouco. Joel é o garoto com o qual eu sonho desde que o ano letivo começou e seu melhor amigo me perguntou se eu estava saindo com alguém. O verdadeiro autor da pergunta era Joel. Ele é o centro de metade de meus poemas, das entradas de meu diário. Eu gosto tanto dele que, quando ele não aparece, me desfaço. Dia após dia, assisto no espelho minhas camadas sumirem pois estão com ele sei lá onde. A pele, os músculos, meus ossos, órgãos. Talvez ele seja mesmo menos inteligente que eu, talvez ele não entenda a complexidade do que pode fazer uma garota sentir. Eu gosto tanto dele que me odeio mais um pouquinho, odeio senti-lo em doses homeopáticas, odeio que quando estivemos juntos nenhum de nós teve coragem de tocar no outro. Eu quero que ele me toque, quero que ele me beije, quero que ele continue me desafiando, que ele seja um espelho trincado no qual enxergo minhas escolhas que não são minhas, eu detesto de ser tão jovem e amar alguém que não está lá. Às vezes o vejo esparramado numa carteira no fundo da sala e seu campo magnético me puxa para um lugar adjacente, tentando desesperadamente que não seja óbvio. Mas é óbvio. Todos teriam que ser idiotas para não ver. Ele deve ser um idiota para não ver.
Então algo pior me ocorre: talvez ele veja, e ignore.
Isso dói ainda mais.
— Hanna! — O escuto e diminuo o ritmo. Eu quero que ele diga que gosta de mim. Talvez eu mesma diga — Me desculpe! — Ouço a distância e sinto mais lágrimas escorrerem, mais rápido.
Ouço seu correr e nossos corpos se esbarram. Joel me segura, estamos frente a frente.
— Me desculpe. Eu não tinha o direito de dizer aquilo.
— Aquilo foi muito escroto, Joel — As lágrimas continuam, mas minha voz não treme. Estou com raiva. Quero beijá-lo.
— Eu sei. Você me chamou de egoísta, aquilo doeu também.
— Desculpe.
— Tudo bem.
Nos encaramos, sem ter certeza de onde estamos. Joel me parar agora foi o mais próximo de contato físico que já tivemos, além das mãos dadas.
— Joel… — Engulo em seco — Você realmente me machucou.
— Me desculpe. Saiu sem querer.
Eu abro minha boca, mas nada sai. Sinto minhas sobrancelhas dançarem em meu rosto, não tenho ideia do que dizer. Eu sei o que quero dizer. Mas não acho que posso, não acho que ele entenderia. Não sei se ele aguentaria.
— Eu— Resmungo — Eu— Percebo que Joel segura minhas mãos — Quer saber porque doeu tanto? — Minhas sobrancelhas permanecem juntas, estou com raiva.
— Por quê? — Ele quase me desafia.
— Por que eu — Solto sua mão e esfrego meus olhos.
— Eu gosto de você, Hanna — Joel interrompe meu raciocínio — De verdade. Eu penso em você… O tempo todo! Eu sei o quanto minha família fica brava quando eu sumo, e não quero que você fique também. Por isso disse aquilo.
— Você não tem ideia, tem?
— Do quê?
— Quando você some… — Arrasto as costas de minhas mãos sobre os olhos — Eu já sinto sua falta. Eu fico… Arrasada! — Confesso — E eu não sou amiga dos seus amigos, não posso perguntar nada. Fico me importando sozinha.
Vejo seus olhos se iluminarem.
Honestamente? Eu quero sair andando. Sozinha. Sem Joel. Quero mesmo. Eu preferia sofrer com sua ausência sem que ele soubesse que a sinto. Não acho que minha frustração vai impedi-lo de fazer o que quer. Eu só vou me sentir pior daqui para frente. É isso que acho.
— Você se importa comigo?
— Eu… — Arrasto minhas mãos sobre meus olhos — Eu só quero estar com você — Me impeço de proferir que o amo — Eu quero que você me beije, me toque, me conte suas—
Sinto os lábios de Joel apertarem os meus. Ele nos separa. Estou em choque, paralisada. Aquilo foi melhor que qualquer xarope. Ele chega perto lentamente e encaixa seus lábios nos meus. Joel tem gosto de tabaco e canela. Sinto suas mãos segurarem meu rosto e meus braços envolvem seu pescoço. Eu mal consigo respirar. Ele também.
Fazemos o caminho de volta para minha casa abraçados. Precisou de muito para que eu não lhe pedisse para entrar pela janela mais tarde. Agora que ele era meu, não queria que escapasse.
Paramos na soleira da porta. Nossos lábios se grudaram novamente, por tempo indeterminado.
— Tchau — Disse Joel finalmente, andando em direção ao seu carro.
— Te vejo amanhã? — Gritei da soleira, mas ele não me ouviu.
30 notes
·
View notes
Text
Fui "estudar"
By; Elaine
Olaa todos, me chamo Elaine, sou casada, tenho 30 anos e sou do nordeste.
Desde o começo do ano passando eu tenho mantido um caso, ele se chama Wagner e tem 28 anos. Depois que comecei meu namoro com Wagner não consegui mais parar de sair com ele. Toda trepada era maravilhosa. Ele me fode como meu marido nunca fez.
Todo dia que tem a aula de especialização é o dia que eu melhor me visto pra ele. E como meu marido não desconfia de nada, o Wagner me chamou pra irmos à praia num sábado passado. Contei pro meu marido que ia estudar com umas amigas. Preparei meu biquíni, minhas roupas, dei Beijo no maridinho e fui “estudar”.
Chegando no curso, ele estava me esperando no estacionamento e nem me deixou que eu parasse o carro, já foi entrando e passando a mão na minha buceta. Dentro do carro mesmo tirou a calcinha do meu biquine e lambia feito um desesperado a minha buceta, não resisti, abri mais as pernas e deixei que ele me chupasse toda, ali mesmo.
Paramos (ufa) e deixei que ele dirigisse meu carro, colocando a cabeça no colo dele. Ele colocou o pau dele pra fora e eu botei todo na minha boca, mamei do jeito que eu adoro.
Fomos em direção à praia deserta. Chegamos e a minha buceta estava pingando de tanto tesao.
Colocamos uma toalha na areia, deitei na praia e ele caiu em cima de mim. Entramos na água e como a praia era tranquila e não tinha ninguém demos uma fodida dentro d’Água. Depois saímos de volta pra toalha, deitamos um pouco para descansar.
Ficamos um pouco lá, ele me chupando e eu ele.
Voltamos para a cidade e para o apartamento dele. Ficamos fudendo a tarde toda, em cima da mesa, imprensada da parede (adoro isso), de quatro. Ele é um tarado e eu quanto eu mais gozo, mais fico excitada. Ele lambia a minha buceta, meu cuzinho e eu chupava o pau dele bem gostoso.
Após trepar a tarde toda no apartamento dele resolvi ir para casa exausta, porém muito feliz.
Fui saindo mas ao mesmo tempo ele foi me puxando, beijando, me convencendo a ficar. E me colocou de quatro, tirou minha calcinha e começou a lamber o meu cuzinho e a minha buceta de novo. Pra que né? Tirou aquele pau durinho e enfiou na minha boca. Eu chupei o pau dele e mamei feito uma desesperada. Continuava de quatro chupando o pau até que ele montou em cima de mim e enfiou o pau na minha buceta como se eu fosse uma cadela. Começou a gozar. Depois tirou o pau e gozou na minha cara, na minha barriga.
Tô muito excitada escrevendo e lembrando disso. Eu fiquei toda melada e fudida.
Corri para o banheiro para me lavar e ele foi atras, me agarrou e me beijou todinha. Ficamos os dois debaixo do chuveiro agarradinhos com a água escorrendo nos nossos corpos molhados, fudidos e cheio de gala.
Voltamos para cama e ficamos agarradinhos, dormindo por um bom tempo.
Quando voltei pra casa depois de banho bem tomando, beijei gostoso meu lindo marido depois que passei o dia com meu namorado. E claro ele nem desconfiou de nada.
Enviado ao Te Contos por Elaine
17 notes
·
View notes
Text
Aviso: Se você é sensível a assuntos que envolvem bullying, sugiro que NÃO leia este post!
Gente, eu vim aqui acender um alerta pra quem tem criança ou adolescente em casa, para se atentar ao comportamento em casa principalmente quando volta da escola, sempre procurem perguntar se tá tudo bem, se tá acontecendo alguma coisa, oferecer apoio e carinho sempre!
Eu estou fazendo estágio num colégio, e hoje eu presenciei uma situação que me deixou de coração partido e me fez querer falar sobre isso pra vocês. A turma de ensino médio que eu lido, é um pouco difícil, muita bagunça, são um pouco rebeldes... enfim, adolescentes. Tem uma aluna em especial, que eu me apeguei muito a ela porque ela é bem animada, sempre que podemos nós conversamos bastante, e eu estava notando uma implicância ou outra dos colegas para com ela, até conversei com o professor sobre isso, e ele disse que também estava de olho mas que até então ela não tinha reclamado de nada.
Nas últimas semanas, ela faltou muito, eu percebi isso, e o professor dela também tava falando que ela tava sumida e que os outros professores estavam acendendo uma luz especial nela por ser uma situação atípica. Mas aí hoje, ela veio, eu perguntei o que tava acontecendo, o porquê dela estar faltando, mas ela só me disse que não estava se sentindo muito bem. Quando eu estava indo embora, já que a aula dela é só no último horário, ela pediu pra eu ficar, e gente... eu juro pra vocês que eu nunca vi um choro tão sofrido quanto o dela. Essa aluna contou desesperada das coisas que os colegas falam, eles fazem, e por isso não queria mais ir pra escola, que afetam a autoestima dela, que dói muito, e que tava ficando MUITO pesado e ela queria desistir. Eu chorei quando contei pra minha mãe depois que cheguei em casa, porque ver uma adolescente chorar dizendo que não aguenta mais e que não quer mais ir pra escola por sofrer tanto, fez eu chorar, e eu vou até falar com o professor porque eu sou só uma estagiária então não tenho muito o que fazer, mas não dá pra deixar assim.
Sério, o bullying é algo muito sério, e deve ser tratado com política de tolerância ZERO!
É só isso, cuidem das crianças e dos adolescentes de vocês, por favor :(
5 notes
·
View notes
Text
Kate Amane: I was enchanted to meet you
A lenda de akai ito era conhecida por Kate desde sempre: um fio invisível a ligava a outra pessoa, independente de onde estivessem e o que estivessem fazendo. Ela achava fofo, bonito, poético. E irreal. Porque se o fio invisível fosse verdadeiro, o que aconteceria com ele quando se rompesse um dos lados? Quando tinha quatro anos, o que ligava seus pais foi rompido, sem volta, sem misericórdia, e desde que se entendia como gente guardava para ela mesma que não iria atrás dessa lenda. Não queria saber como era a sensação de perder alguém daquela forma.
Os anos poderiam se passar, garotos poderiam ir e vir, mas não era como se ela estivesse interessada realmente neles, a ponto de pensar que eles eram a pessoa certa. Não havia um arrebatamento enorme de sua parte, o que a deixava, em termos, tranquila. Era melancólico como ela sabia que eles eram feitos para não durar, mas era também tranquilizador que eles não se tornariam algo que ela não poderia viver sem.
Quando fez as suas malas para o Japão, o que ela queria mesmo era se recuperar do que ela já tinha perdido. Memórias doces, sono tranquilo, mensagens sem o tom de preocupação. Ela tinha jurado que finalmente iria ter o mínimo de paz para viver a sua vida adulta. Carregava consigo apenas expectativas e planos, ao menos até colocar a cabeça para dentro da sala de aula, com o seu melhor sorriso gentil, procurando pela pessoa que se chamava Akira Kobayashi para se apresentar a ele como sua estagiária pelo resto do ano letivo.
— Eu sou Kathryn Amane, mas todo mundo me chama só de Kate. É um prazer conhecê-lo — disparou, estendendo a mão para o seu novo chefe. E no segundo que ele a cumprimentou, o sorrisinho que gerava covinhas e fechava os seus olhos ao mesmo tempo, ela soube que estava encrencada.
Porque ninguém sorria de uma forma tão doce quanto ele.
Era engraçado ficar na volta de Akira, um passo atrás dele o tempo todo em suas aulas, porque pareciam opostos. Ele era sério, se vestia de preto, falava o necessário. Ela estava sempre sorridente, tinha uma coleção inesgotável de vestidos em cores que lembravam uma embalagem de chicletes, estava sempre disposta a falar uma ou duas coisas com todo mundo. E de alguma forma, isso a fazia pensar demais no assunto, quando estava sozinha, em seu canto.
Era crescente a admiração, a forma como pequenos elogios a sua performance eram acrescentados conforme eles trabalhavam juntos fazendo florescer coisas dentro dela. Ele não sabia como validação acadêmica era importante para ela, não sabia o quanto ela era desesperada para ser útil e muito menos que ela estava fazendo o triplo para não ser mais a garota que congelava no mesmo lugar em situações de perigo. E ainda assim, ele sempre dizia as palavras certas.
A primeira vez que ele escoltou Kate e MeiMei até a ilha vizinha, a fazendo prender a respiração quando ele sorriu para ela e disse que não ia precisar se esconder atrás de ninguém, marcava o dia em que foi pega de jeito desprevenida em como ela estava começando a querer proteger alguém que definitivamente não precisava disso. O dia em que corou o encarando sem camisa por mais segundos do que deveria durante a festinha no alojamento dos professores foi só o último aviso que seu cérebro deu a ela de que estava em uma situação em que não tinha mais volta a não ser que corresse. E ela tentou correr.
O amor poderia ser doloroso, e ela já não aguentava mais uma nova leva de decepções e memórias tristes para anotar. Coisas boas não aconteciam com ela, por que ela poderia esperar qualquer coisa que não fosse uma nova tragédia desembarcando na sua porta? O melhor que fazia era fugir.
E Kate faria isso, mesmo com os novos amigos dizendo que ela deveria sair num encontro com Akira ou Gun, já que eles eram solteiros e bons partidos, mesmo com as cartas dos amigos de toda uma vida, batendo na tecla de que ela iria morrer sozinha se continuasse daquele jeito. Ninguém se perguntava se era isso mesmo que ela queria, porque era melhor do que correr um risco ainda maior.
Mas era tão difícil se manter nessa decisão quando Akira estava a poucos metros de distância, o perfume dele embriagando seus pensamentos, o modo profundo em como ele a encarava quando tinham conversas sérias a deixando fraca e aquele sorriso, o som daquela risada que era tão rara e que Kate queria poder armazenar em algum lugar para ouvir sempre que precisasse sorrir de verdade.
Tudo o mais estava sendo um pesadelo, mas bastava dois segundos ao lado de Akira e então... E então ela se sentia encantada, mais uma vez.
— Não é como se eu estivesse acreditando que algum momento irá acontecer alguma coisa, afinal, ele é tão mais esperto e experiente e eu sou só uma estagiária que não faz ideia do que está fazendo da vida — anotava em seu próprio diário, incapaz de dividir aquilo com alguém, porque todas as pessoas que conhecia iriam a empurrar diretamente na direção de seu chefe e ela imediatamente tinha crises de ansiedade só de imaginar. — Quando tudo isso se resolver, e espero que logo e que todos saíam bem, meu tempo na ilha vai ter se esgotado e eu vou me dirigir a Beauxbatons atrás de outro emprego. E tudo será apenas um milhão de sonhos inconsequentes.
Estava decidida a enterrar consigo aquilo, apenas um devaneio que a consumiu por tanto tempo a ponto de fazê-la sufocar. Até assistir Akira cair duro na sua frente em mais um dos ataques à escola. O mais lógico era cuidar de quem estava abatido ao seu lado, em tempo hábil, e podia ver Hao tomando a frente para fazer alguma coisa. Mas não. Kate se viu saltando uma cadeira e avançando para impedir que o japonês se machucasse na queda e imediatamente iniciou os procedimentos para a recuperação do homem. Quando o perigo passou, conseguiu sentir o rosto queimando em vergonha por aquilo. Ah, ela deveria ficar quieta...
Porque era tão claro que ela arriscaria qualquer coisa para mantê-lo bem.
Já não era mais possível esconder o que se passava em sua mente quando se perdia em pensamentos entre uma reunião e outra. Quando foi para o festival das luzes, sabia que estava na margem de um mar revolto, prestes a ser engolida pelas ondas. Exceto que não foi. Tinha sido arrebatada de outra forma, seus lábios nos seus e as mãos a puxando para mais perto de si, enquanto seus próprios dedos agarravam os cabelos de Akira como se estivesse se certificando que era real.
Coisas boas realmente aconteciam. Elas só precisavam do tempo certo e da hora certa para acontecer.
Existiam ainda muitas coisas no caminho, fazendo ruído e sombra sobre aquela relação. Tinham seus pesadelos, tinham seus medos e definitivamente tinha a bagagem de relacionamentos anteriores, que cada pessoa tinha por si só, em condições normais, imagina pessoas como eles, que não falavam nada e guardavam tudo para si mesmos. Mas Kate tinha a confiança de que, a parte mais turbulenta, já tinha passado.
Ela apoiou a cabeça no ombro de Akira, em uma tarde, os dois deitados sobre a toalha que ela levou para o piquenique que ela insistiu que seria uma boa ideia, apenas porque sabia que ele precisava de um minuto de paz, pelo menos. Observando o perfil dele de perto, analisando cada detalhe, ela deixou escapar aquele pensamento para os ouvidos dele:
— Não é engraçado pensar que todas as ruas sem saídas nos trouxeram até aqui, graças a esse fio invisível que liga você a mim?
2 notes
·
View notes
Text
Surpresas
Hoje eu tinha planejado várias coisas. Porém, nada aconteceu conforme minha expectativa.
O dia começou cedo, sabia que teria um estudo bíblico e logo depois a igreja em casa, onde fiquei responsável por compartilhar um devocional. Pensei em acordar cedo, limpar a casa e então ter meu tempo com Deus e me preparar para o estudo e a aula. Eu estava gripada e teria esse momento para relaxar.
Porém, a primeira surpresa veio logo as 8h40, me esqueci que tinha um tempo de louvor as 9h e as mensagens no grupo me lembraram. Pensei em desistir e não participar, afinal estava gripada e iria usar a manhã para me preparar e chegaria muito atrasada, mas fui. Fui pela responsabilidade, pelo comprometimento e mesmo chegando atrasada, eu gostaria de estar presente.
Cheguei por volta das 10h20, gostei muito do tempo, apesar de sentir a vergonha de atrasar.
Depois fui aí shopping Eldorado, pensei em me preparar para o estudo bíblico e também para a igreja em casa. Quando chego, recebo a notícia de que ambos não aconteceriam. O estudo cancelou e a igreja em casa não teria ninguém a não ser eu e o Gustavo.
Então almocei no shopping, em um novo restaurante chamado maha, como algo novo e diferente, bonito e em um preço bom. Delicioso escondidinho de carne seca com banana da terra. Agradeci a Deus por comer algo tão gostoso.
Depois, queria um lugar para sentar, fazer meu tempo com Deus e refletir, escrever. Andei pelo shopping, observei algumas pessoas e vim no Starbucks tomar um café, e cá estou tomando o café em um copo com meu nome e uma carinha feliz desenhados nele e escrevo o que se passou nesse meu dia cheio de reviravoltas e surpresas.
Sinto Deus me dizendo o quanto podemos planejar, mas as vezes as coisas saem do meu controle. É bom poder desfrutar das surpresas da vida, se deliciar, se frustrar e se encantar com cada coisa. Tanto aquelas esperadas, como as desesperadas rsrsr.
Um agradecimento especial a Deus. Obrigada Pai, por me ensinar a te apreciar, mesmo quando não estou fazendo isso de forma intencional.
0 notes
Text
Você espera minha volta. Está sempre me esperando.
Sem qualquer aviso, quebrando repentinamente a conversa que estava tomando forma, eu desapareço. Sem despedidas, sem palavras reconfortantes, sem deixar algo que justifique tudo o que faço naquele momento – e tudo o que farei dali em diante. Em segundos, você se encontra sozinha novamente.
Como uma maré forte e passageira, uma brisa curta e suave. Eu venho e vou.
E eu queria voltar com uma explicação, uma justificativa decente e, talvez, algo que não seja um pedido de desculpas decepcionante. Entretanto, quando retorno ao nosso chat, ao olhar para os últimos dias que passei sem dar sinal de vida procurando um motivo plausível, nenhuma peça parece se encaixar no lugar certo. Não encontro nada.
Não quero ser uma presença desbotada na vida das pessoas. Realmente não quero ser esquecida como os títulos daqueles filmes que vemos em catálogo num cinema qualquer, ou as faces dos estranhos que andam nas ruas todos os dias. No fundo, eu desejo ser luz, iluminando as pessoas por quem passo, deixando lembranças e coisas boas. Uma presença agradável para todos.
Quero mostrar somente o melhor de mim aos outros.
Sinto que, todos esses anos, quase sempre me encontrei fraca demais para conseguir impedir meus demônios internos de saírem para fora, forçando o mundo a ver a face grotesca e desprezível do caos que era um sobrevivente à beira da morte por enforcamento.
A imagem que me encarou de volta no espelho, tanto interna quanto externa, era de uma carcaça decadente, cujo princípios e personalidade estavam caindo aos pedaços, se deteriorando vagarosamente junto aos restos de sanidade mental e aquilo que havia restado do meu eu antigo. O eu antes dos traumas.
Antes dos pilares se romperem, de tudo desabar e da poeira subir. Quando ainda havia sol e luz para se apoiar e os dias passavam acalorados sem muitas dificuldades que se enraizássem no fundo do coração.
A época em que brilhava uma Larissa ignorante e entusiasmada que gostava de estar sempre no centro das atenções, de se sentir importante e admirada; que achava-se a protagonista privilegiada com algo especial que ninguém mais tinha. Ela era a criança que sorria sempre vibrante e fazia carranca com bico emburrado toda vez que algo dava minimamente errado ou ela não conseguia o que queria.
Depois que essa Larissa foi abruptamente enterrada viva numa cova sem lápide, a que veio a tomar o lugar dela foi um regresso tão grande que o mundo caiu em silêncio junto.
Ela era uma pré-adolescente que andava com a cabeça baixa, vendo o chão e o movimento dos próprios pés a cada passo – nunca olhando para onde ia ou quem estava ao seu redor. Tinha o corpo tenso e a mente cheia de fantasia e ilusão. Com um olho coberto, um casaco cinza e um melhor amigo excêntrico que dava corda para os seus teatros melodramáticos, essa Larissa ainda pôde se achar a protagonista, porém não mais privilegiada – ela pensava todos os dias depois da aula, após colocar os pés em casa e se deparar com a sensação nua e crua de um verdadeiro inferno na terra.
Essa sobreviveu por alguns longos anos, sofrendo muitas altas e baixas, passando por mudanças internas discretas aos olhos da família e dos poucos amigos que tinha, mas a essência sempre permaneceu a mesma.
Ela nunca deixou de ser a Larissa desesperada por atenção que não sabia lidar consigo mesma e com outras pessoas, e que ficava aterrorizada com esse fato. Uma menina cega, os olhos cobertos por uma venda cinza e fortemente amarrada. Só sabia olhar para dentro da própria mente fantasiosa, criando coisas que não se aproximavam nem um pouco da realidade repleta de verdades dolorosas que estavam além de si.
Tudo era cinza, moldável na ponta dos dedos e morto.
Mas então, a vida se impôs a ela, segurando uma arma contra o meio da venda, e fez um buraco na sua cabeça. Seu corpo caiu límpido num buraco que ela mesma havia cavado durante todos esses anos e ninguém nunca retornou para vê-la depois de ter caído.
Após algum tempo, uma mão alcançou a superfície daquele mesmo buraco, se esforçando muito para chegar até o topo. E dali saiu algo meio morto e meio vivo. Uma expressão vazia e os olhos cheios de esperança.
Ela tinha um comportamento estranho e contraditório. Não parecia normal. Era como matar ou morrer, preto e branco, oito ou oitenta.
Quando as palavras ruins vinham, os tapas voavam e as vozes gritavam, ela se sentava quieta onde estava e não se mexia, respirando tão baixo e lento que nem viva parecia estar; os pensamentos viajando impossivelmente rápido por outros mundos.
O mundo se quebrava à sua volta, mas seu interior ainda ficava de pé.
Em contrapartida, sozinha na grande casa à noite, ela enfiava a mão dentro do próprio peito e esmagava o que tinha protegido dos perigos dolorosos do lado de fora outrora; e se sufocava com o líquido quente que escorria em abundância dos olhos, que pareciam mais vivos que nunca. Ela se encolhia até doer a coluna, mas dentro de si, no lugar das ruínas que havia esmagado, queimava algo tão quente e forte que seu corpo parecia gigante; e tudo à sua volta, insignificante.
Em raros segundos, sua mente estava tão dormente que seu corpo agia por conta própria com a intenção de tirar a vida de outras pessoas, como uma espécie de vingança.
Outras vezes, ela estava tão desfalecida que sua mente lhe pregava peças, a fazendo ver pessoas ou coisas que não estavam lá, mas que ela desejava infinitamente que estivessem.
Uma montanha russa insana, onde, na próxima descida, o suicídio estaria esperando lá embaixo.
E a vida esperou por ela, a observando sem nunca tirar os olhos, porém nunca fazendo nenhum movimento. Aguardando o momento que ela, uma sobrevivente, cedesse ao caos e retornasse à cova de onde escalou com tanto esforço para sair. Esperançosa de que não tivesse que fazer o trabalho sujo de eliminá-la como fez com as anteriores – que ela iria terminar com tudo sozinha.
Larissa cedeu. Ela agarrou a tesoura que a assombrava há anos e pressionou contra a própria pele com força.
Sangrou. Chorou. Gritou. E não conseguiu.
Então, ela rastejou para dentro de si novamente, procurando pela última pessoa que poderia mantê-la sã, que poderia salvá-la do terrível destino que a aguardava.
A vida cancelou o enterro que esperava assistir naquela noite.
Enquanto isso, naquele mesmo momento, o corpo meio vivo e meio morto dava lugar a outro – um mais resistente, mais forte, mais esperançoso. Um corpo com uma mente acolhedora e calorosa, cuja confiança e amor estavam para germinar em alguns meses.
Longos meses de autodisciplina e reflexão, de erros e acertos, de aulas inacabáveis com uma professora igualmente inexperiente, porém com uma vontade gigante de fazer diferente. Com a determinação intensa de querer sair do ciclo de ódio vicioso que caminhou até agora.
Todos os dias, Larissa a via no espelho, cada vez mais viva e segura. Cada vez mais amada.
Amada com um coração genuíno e em processo de cicatrização.
(sem data, mas escrito há cerca de dois anos).
0 notes
Text
2ª aula de Herbologia
Fiquei toda animada quando recebi a mensagem da professora, me convidando para uma atividade individual de herbologia. Essa já era uma das minhas matérias preferidas, e desde que começamos a estudar plantas não-mágicas, estava me sentindo em casa, como quando ajudava minha mãe com seu jardim. Encontrei a sala onde a atividade aconteceria limpa e repleta de diferentes ervas, parecendo o laboratório de um boticário. No centro da sala havia uma maca e, deitado nela, estava um menino um pouco mais novo que eu, provavelmente do primeiro ano. - Er… oi… A professora Nottingham está aqui? O menino olhou pra mim com uma carinha abatida e começou a tossir sonoramente. Ele respirava pela boca aberta, como se tivesse dificuldade pra respirar. Meio preocupada, me aproximei, querendo conferir se o menino estava bem. - Tudo bem, amiguinho? - ele balançou a cabeça negativamente, respirando cada vez mais depressa - Asma? - ele concordou, nervoso, com lágrimas nos olhos. Olhei em volta, desesperada procurando alguém que pudesse me ajudar, sem encontrar ninguém. Notei na cabeceira da cama um pergaminho com o que parecia ser um prontuário do paciente. Concluindo que essa seria minha atividade, já que estávamos estudando ervas medicinais, resolvi que poderia tentar ajudar o menino. - Eu vou te ajudar, tá bom? - ele concordou, meio choroso, me enchendo de pena. Vasculhei minha mochila até encontrar uma caneta, para preencher o prontuário do menino. Sentei ao lado do menino na cama e li o primeiro campo da ficha: - Sintomas. Ok, o que você está sentindo? Tosse seca, certo? E asma… - ele concordou com a cabeça, enquanto eu começava a escrever os sintomas. Observei o menino por alguns segundos e notei que a falta de ar o deixava ansioso, o que o deixava com ainda mais dificuldade de respirar, criando um ciclo. Anotei também no prontuário: Ansiedade e dificuldade para respirar. O campo seguinte no prontuário lia-se: “Tratamento indicado”. Levei a caneta à boca, pensativa, lembrando o que minha mãe indicaria e o que tinha aprendido nas aulas mais recentes. - Pra asma, acho que seria chá de Beladona… - escrevi essas palavras no prontuário - E pra tosse… - olhei em volta, para todas as plantas que nos cercavam - Gengibre! Pode fazer um chá com esse também. Olhei de novo para o menino, ficando ansiosa com sua respiração curta, torcendo para que alguém pudesse tratá-lo logo. - Ahhh essa ansiedade pode causar asma também, né? E não respirar direito também deixa a gente nervoso… Pra isso, tem um monte de chás e ervas que podem ajudar… Camomila, maracujá, erva doce… Mas uma delas a professora comentou em aula… - quando me dei conta, estava mastigando a caneta, pensativa. Tirei depressa ela da boca, lembrando a erva certa - Valeriana! - escrevi no prontuário - Mas só depois que a asma melhorar, ok? Olhei para o menino na maca, pois ele tinha ficado muito quieto de repente. Mas em seu lugar, havia apenas um boneco de madeira, vestido com as roupas do menino. - Ahh oi? - cutuquei o menino, mas ele não deu sinal nenhum de vida. Foi aí que notei que suas mãozinhas estavam cheias de doces bruxos que não conhecia. - Posso pegar um? - tirei um, esperando que algo acontecesse, mas o boneco continuou quieto. Olhei ao redor, desconfiada, e depois de confirmar que estava completamente sozinha, apanhei todos os doces, enchendo os bolsos do meu uniforme. Coloquei o prontuário no colo do boneco, para indicar que eu estava ali e deixei a sala depressa, sem ter certeza se podia mesmo ter pego todos aqueles doces.
em 2020-09-27
0 notes
Text
Deu um largo sorriso enquanto pegava os únicos livros que a loira havia lhe dado, ajeitando um pouco embaixo do braço.— Hum... Estudos do Cinema. — Respondeu distraidamente, olhando em volta para confirmar se tinha alguma placa indicando o caminho da biblioteca. Spoiler: não tinha. — Senão me engano tivemos aulas juntas de... Ética? Não lembro. — Murmurou, tentando não parecer desesperada enquanto caminhava. Todas as paredes iguais e os estudantes gritando estavam deixando Ollie um tanto nervosa e um pouco trêmula. Merda, não tinha seus remédios para ansiedade naquela época, e ela não poderia fumar em um local tão fechado. — Você faz o que mesmo? Era história ou filosofia? — Continuou com a conversa, tentando, de alguma forma, se distrair.
ㅤㅤOllie sempre foi uma figura misteriosa aos olhos de Gwen, porém não achou ruim ter esbarrado justamente com ela naquele dia que todos estavam estranhos. Talvez uma figura mais calma como ela sempre transpareceu ser fosse bem-vinda. Fez uma feição pensativa. ⸻ Realmente, um baseado estragado causa uma viagem das ruins. Pode ser... ⸻ Não quis comentar que ela mesma havia experimentando algum tempo atrás e não gostado da brisa. Ao observar a mão da garota, observou por alguns instantes e deu de ombros, entregando apenas dois livros para não parecer querer se aproveitar da ajuda dela. ⸻ Claro, seria ótimo. Aliás, qual a sua especialização mesmo? Acho que temos alguma aula juntas, não? ⸻ Tinha uma memória péssima quando se tratava de outras pessoas, porém era uma forma ótima de puxar assunto. Além disso, acreditava que tinha realmente algo junto com ela, só não sabia dizer o que.
53 notes
·
View notes
Note
Opa. Sou eu de novo. Como você ta? Ta lembrando de beber água direitinho? Espero que sim.
Primeiro, eu gostaria de agradecer por ter atendido ao meu pedido. Você escreve muito bem. Foi adorável.
Segundo, vim aqui te pedir mais coisa - por favor, me fale se eu estiver enchendo o saco. Poderia escrever sobre Jamil e seu S/O dançando juntos? (talvez, eu seja cadelinha dele, se me permite falar assim).
De novo, muito obrigada pela atenção e pelos seus trabalhos. Se cuida. Um beijo <3
primeiramente, desculpa o atraso aaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaa
eu andava com muito bloqueio criativo e cheia de estresse ): mas muito obrigada por estar gostando do meu trabalho! eu também sou muito cadelinha do jamil hehe, mais uma vez, desculpa a demora! aceito críticas e feedbacks!
Jamil inviting Fem!MC to dance/ Jamil convidando Fem!MC para uma dança
english
warnings: none
Today you knew it would be a mess. Kalim decided to throw a party at the very last minute and you know very well that your boyfriend, Jamil, will be the one to must suffer.
It was barely the beginning of the day when you already could see the stressed and panicked face of your boyfriend. Often catching him massaging his temples time to time during the little breaks you have during the change of classes.
During lunch time, you couldn't even speak to him properly. Actually the whole day you couldn't even see him properly.
"Jamil! Are you okay? Please don't forget to take a little break, even if it's hard..." - You said once you finally found him, talking to a few Scarabia students.
"Not now Y/N... I'm really busy you see..." - He sighed - "I don't have time to take a break. I must finish instructing the others now, talk to you later." - He said giving a quick kiss on your cheek before rushing off from your view to solve whatever the issue that must be solved before the party starts.
You sighed, getting a little sad that you can't spend time with your boyfriend properly, but decided to not interfere anymore.
● ● ●
After classes, at the evening, you went to Scarabia Dorm. As you're the vice-leader's girlfriend, you're automatically welcome to any party that happens (that was what Kalim himself said, with his usually bright smile). There was already a considerable number of people, all chatting happily and eating all the delicious food that your boyfriend did. You smile to yourself proudly to have such a dedicated and hardworking partner at your side and you remind him every single day how amazing he is, always making him blush and getting embarrassed.
You sit down on a chair that was randomly in a corner, but you quickly saw yourself getting up again thanks to a friendly ray of sunshine that came to welcome you.
"Y/N!!!" - Kalim exclaimed with a big smile on his face, hugging you - "I'm so happy you came!!!! Jamil is busy in the kitchen at the moment, but feel free to enjoy the party as much as you can! I will warn him that you're here!!"
"Thanks Kalim!" - You smiled back. Kalim was always such a sweet heart, but sometimes, without intention he pushes Jamil to his edge.
After minutes passing and more people start appearing, you started to get a little impatient to see your boyfriend. The music was loud and people were vibing, but you felt yourself getting distant and more distant to the exciting mood.
"Y/N?" - Suddenly a familiar voice calls you suddenly, its arms wrapping around your waist - "How are you?"
"I'm fine Jamil." - You answered in a sigh, turning around to see him - "But I missed you."
"I know..." - He avoids your gaze, but intertwine his fingers in yours - "I missed a lot too. I'm so sorry I couldn't spend time with you properly..." - He paused, looking at you again with a smile - "But I want to compensate the time we lost."
Suddenly the loud and agitated music became slow and peaceful. It was almost night at that point, giving a much more romantic vibe.
You lift an eyebrow, confused. Jamil finally giving his usual mischievous smile.
"Would you like to have a dance with me?" - He asked, his face getting closer to yours.
"J-Jamil..."
You blushed a little, getting lost in his beautiful eyes, before smiling fondly and nodding with your head in agreement. You let him guide you to a more open space, the music still playing in the background. Your bodies almost glued to each other, you putting one of your hands in his shoulder and he putting one of his hands on your waist, the other one intertwining his fingers on yours.
You sighed peacefully, you both enjoying the presence of each other while swinging your bodies with the rhythm of the music. Your eyes closed and your head near his chest.
"I missed you terribly..." - Jamil whispered in your ear - "I couldn't wait to see you..." - He kissed your forehead.
You raise your eyes to meet his, with a loving gaze. You stop dancing to touch softly his cheek, Jamil blushing in respond, but quickly giving a mischievous look and tightening more his arms on you. Pulling you closer, he kissed you gently, but desperately. He was so eager to finally having you again, and so were you.
When your lips separate, you two leaned on each other's forehead, eyes closing and returning to slowly dance in the peaceful beat.
pt-br
Você sabia que hoje o dia seria uma bagunça. Kalim decidiu de última hora convidar todos para uma festa e você sabia muito bem que a pessoa que mais sofreria com isso seria seu namorado, Jamil.
Mal havia começado o dia quando você já via a expressão de estresse e pânico no rosto do seu namorado. Mais de uma vez o vendo massagear as têmporas durante os intervalos entre as aulas.
Durante o almoço, você mal pôde falar com ele. Na verdade, o dia inteiro você mal conseguiu vê-lo.
"Jamil! Você tá bem? Não esqueça de tirar um descanso mesmo que seja difícil..." - Você disse quando finalmente o encontrou conversando com alguns estudantes do Scarabia.
"Agora não S/N... Eu tô ocupado, você sabe." - Ele suspira - "Não tenho tempo para descanso. Preciso terminar de dar instruções para os outros. Nos falamos depois." - Ele disse dando um beijo rápido em sua bochecha, antes de apressadamente sumir de vista para resolver qualquer problema que devia ser resolvido antes da festa começar.
Você suspira, ficando um pouco triste que não podia passar um tempo com ele de forma apropriada, mas decidiu não interferir mais.
● ● ●
Depois das aulas, no final da tarde, você vai para o dormitório Scarabia. Por ser a namorada do vice-líder, automaticamente você é bem vinda em qualquer festa que aconteça (palavras do próprio Kalim, que disse com um sorriso brilhante). Já havia um número considerável de pessoas na festa, conversando alegremente e aproveitando a comida que seu namorado havia feito. Você sorri para si mesma, orgulhosa de ter um parceiro tão dedicado e trabalhador ao seu lado, você o lembrando todo os dias o quão incrível ele é, sempre o deixando ruborizado e envergonhado.
Você senta -se em uma cadeira que estava aleatoriamente em um canto do salão, mas se vê rapidamente levantando quando um amigável raio de sol vai em sua direção para te cumprimentar.
"S/N!!!!!!" - Kalim exclamou sorridente, te abraçando - "Que bom que você veio!!! O Jamil tá meio ocupado na cozinha, mas sinta-se a vontade pra curtir a festa o máximo que quiser! Vou avisar ele sobre a sua chegada!"
"Obrigada Kalim!" - Você sorriu de volta. Kalim sempre é um doce, porém frequentemente sem intenção acaba deixando Jamil no seu limite.
Após alguns minutos, mais pessoas chegaram na festa e você começou a ficar impaciente para ver seu namorado. A música estava alta e as pessoas estavam curtindo, mas você se via cada vez mais e mais distante da vibe animada.
"S/N?" - De repente uma voz familiar a chama, abraçando sua cintura - "Como você tá?"
"Eu tô bem Jamil" - Você suspira, se virando para encará-lo - "Mas eu senti sua falta..."
"Eu sei..." - Ele desvia o olhar, mas entrelaçou suas mãos na dele - "Eu também senti sua falta. Me desculpe por não ter conseguido passar tempo contigo direito..." - Ele pausa, olhando novamente para você com um sorriso - "Mas eu quero compensar o tempo perdido."
De repente a música energética e alta foi substituída por uma lenta e calma. Era quase noite a essa altura, dando uma vibe muito mais romântica.
Você ergue uma sobrancelha, confusa, Jamil finalmente dando um de seus sorriso maliciosos.
"Você gostaria de ter comigo essa dança?" - Ele pergunta, o rosto ficando muito mais próximo do seu.
"J-Jamil..."
Você cora um pouco, se perdendo nos olhos dele, antes de abrir um grande sorriso e balançar a cabeça em concordância. Você o deixa te guiar para um espaço mais aberto, a música ainda tocando no fundo. Vocês quase grudam os corpos um no outro, você colocando uma de suas mãos no ombro dele, e ele colocando uma de suas mãos na sua cintura, a outra livre entrelaçando os dedos nos seus.
Você suspira em paz. Ambos aproveitando a presença do outro enquanto balançam os corpos no ritmo da música. Você apoiando sua cabeça no peito dele.
"Eu senti tanto a sua falta" - Jamil sussurra no seu ouvido - "Eu mal podia esperar pra te ver." - Ele beija sua testa.
Você ergue os olhos para encará-lo, com um olhar amoroso, parando de dançar para acariciar a bochecha de Jamil, que cora em resposta, mas rapidamente dando um olhar travesso, apertando mais sua cintura. Ele te coloca para mais perto e te beija de forma gentil, mas desesperada. Jamil estava mais que ansioso para finalmente te ter de volta, e você mais ainda.
Quando seus lábios se separaram, você apoia sua testa na dele, olhos fechando e retornando a dançar lentamente com a batida.
69 notes
·
View notes
Text
A instrutora do pilates
Marquei uma noite no barzinho com Jenny na sexta passada. Nos conhecemos a três semana, no pilates, em busca de um exercício que pudesse me ajudar com as dores do home office, comecei a fazer pilates perto de casa, por indicação de uma amiga, era um estúdio grande, pedi pra fazer e eles me marcaram com a instrutora Jenny, nos demos super bem desde a primeira aula, ela era muito cuidadosa comigo, sempre me perguntando se podia me tocar pra me auxiliar nos exercícios, depois de cada aula, ela sempre me acompanhava até a porta do estúdio, pra se despedir. Até que na sexta passada, ela me perguntou se eu conhecia um bar novo da cidade que havia aberto, e coincidentemente eu conhecia, começamos a conversar a respeito, e quando me dei por conta, já havia convidado ela para irmos hoje a noite juntas.
Nunca saí com uma mulher sozinha, e algo na Jenny me deixava muito inquieta, sempre que chegava em casa após as aulas, minha calcinha estava super molhada, e eu só conseguia seguir meu dia, depois de me masturbar pensando nela. Estava curiosa pra sair com ela fora do estúdio, pra ver se meu tesao nela era algo situacional, talvez a posição que ela ocupa de me instruir e tudo mais. Já era de noite, então, me arrumei, estava usando uma calça de linho de cintura alta que chegava até meus tornozelos e tinha a boca bem aberta, na parte de cima, uma camisa branca, não estava usando sutiã e queria ver se ela notaria, coloquei um blazer preto por cima, peguei a bolsa as chaves, e fui até a casa dela buscá-la como combinamos.
Ela estava linda, usando uma saia preta longa plissada, e uma camisa de alças por baixo de uma blusa, me ajeitei no banco do carro, e senti minha buceta molhada. Droga, murmurei e bati a mão no volante, frustrada. Se ela não tivesse as mesmas intenções comigo, eu ia ter uma longa noite, sozinha em casa pra compensar. Destravei as portas do carro, e ela entrou me cumprimentando, se aproximando de mim pra me dar um beijo no rosto, senti seu perfume preencher o carro, o perfume perfeito, cítrico. Me segurei pra não beijar seu pescoço e passar a mão nela ali mesmo, engoli seco. Beijei-a de volta.
Fomos até o bar, conversando sobre seus outros pacientes e como ela estava ansiosa pelo feriado, pois estava trabalhando muito ultimamente. O bar era lindo, tinha uma atmosfera bem romântica para duas amigas se encontrarem na verdade. Saímos do carro e entramos no bar.
Conversamos durante horas, Jenny já estava no seu 4 drink, e eu estava bebendo apenas água com gás, pois precisava levar ela pra casa depois, eu já estava mais calma, a tensão sexual tinha dissipado um pouco com o papo casual, foi então que ela tirou a blusa, e pude ver sua camisa branca de alças, com um decote em V, estava sem sutiã, pude ver todo o formato de seus peitos, foi impossível desviar o olhar, fiquei paralisada, senti o calor subir das minhas pernas até meu rosto. Tossi e falei. — Está calor né?
Ela riu alto, sua risada era uma delícia. — Sim, eu estou cansada, e com calor. - ela fez bico.
— Quer ir lá em casa? A gente pode ver um filme. - perguntei subitamente.
— Claro Ju, vamos. Não vou te incomodar né?
Sorri, e disse que não seria incômodo algum, sentia minha buceta latejar de tesao, só de imaginar aquela mulher na minha casa, no meu sofá, só comigo. Interrompi meus pensamentos e pedi a conta.
Chegando em casa, subimos até meu apartamento, rindo com a história que ela estava contando sobre o dia em que dormiu em uma boia na piscina e acordou queimada de sol. Ela estava um pouco bebada, e enquanto eu abria a porta do apartamento senti ela colada em mim, senti seu calor nas minhas costas, eu estava me segurando pra não empurrar ela contra parede e tirar aquela camisetinha que ela estava usando e cair de boca naqueles peitos.
Entramos em casa e acendi as luzes, mostrei a sala pra ela e pedi pra que ficasse à vontade, ia fazer uma pipoca e já ia ficar com ela, pedi pra que escolhesse um filme, fiz a pipoca de micro ondas rapidamente, peguei umas bebidas, e um beck que eu tinha bolado mais cedo. Fui pra sala e ela estava sentada com o sofá aberto, coberta com uma manta que eu deixo em cima do sofá, deixei as coisas no sofá e corri no quarto pra pegar outra coberta, coloquei por cima dela e me joguei ao seu lado, rimos juntas.
Pedi para que a Alexa apagasse as luzes e demos play no filme, ela foi se ajeitando no sofá do meu lado. Senti seus pés tocarem minhas pernas, ela se desculpou ao me tocar. Olhei pra ela e disse que não tinha problema, coloquei as mãos em seus pés, e senti ela se arrepiar, mais uma vez senti o calor do meio das minhas pernas me consumindo. Comecei a massagear seus pés, olhando para a Tv, para que ela não ficasse mais nervosa do que o necessário. Senti ela relaxar com meu toque, massageei com mais força seus pés, e senti sua cabeça deitando para tras, deixando seu pescoço a mostra. Meu ponto fraco, apertei mais seus pés, e ouvi ela tentando conter um gemido, subi a massagem para suas pernas, e senti ela se arrepiar mais uma vez, e relaxar.
— Você gosta assim? - Perguntei enquanto massageava sua batata da perna.
Senti sua mão tocar as minhas em reposta, ela puxou minha mão até o meio da suas pernas, por de baixo da saia.. senti sua buceta molhada, respondi imediatamente, massageando sua buceta. Sim, ela estava com tesao, molhada e esperando que eu a correspondesse.
Gemi, e subi em cima dela, puxei as cobertas pra me ajeitar, ataquei seu pescoço, beijando e chupando, enquanto massageava a sua buceta. Ela gemia bem gostoso, devagar, sua respiração foi ficando mais ofegante, enquanto ela rebolava em meus dedos, eu estava em êxtase. Coloquei minha perna no meio de suas pernas e deixei ela se esfregar em mim, enquanto tirava sua camiseta, suas mãos seguravam meu rosto contra seu peito, me segurando pra chupar eles. Seus peitos eram um sonho, tinham o formato perfeito de uma gota, eu chupava e lambia, enquanto massageava o outro e forçava minha perna contra sua buceta que a essa altura se esfregava em mim com mais força.
— Tira a roupa, me deixa te sentir.
Ela pediu quase que desesperada, e eu obedeci sem hesitar, tirei minha camisa, e tirei a calça. Ela estava só de saia, não pedi pra ela tirar, levantei suas pernas e coloquei-as contra ela, ela estava aberta pra mim, puxei sua calcinha pro lado, e passei a língua de baixo, sentindo o gosto dela, e subi a linha até o clítoris, ela gemeu e tentou fechar as pernas, mantive suas pernas abertas segurando as coxas com mais força, e me entreguei, comecei a chupa-lá mais rápido, eu estava usando apenas a língua, senti sua mão nos meus cabelos, me segurando contra ela. Sua buceta estava super molhada, eu enfiava a língua nela, e depois chupava seu clítoris, o gosto era muito bom, ela era perfeita. Me levantei e olhei pra ela, estava com a cabeça deitada pra trás, gemendo. Quando parei, ela me olhou desapontada, me levantei e fui até o quarto, peguei minha calcinha de strap-on e vesti, passei bastante lubrificante no meu vibrador, encaixei na calcinha e voltei pro sofá, ela estava com uma perna apoiada em cima das costas do sofá, e a outra aberta, estava se masturbando e gemendo mordendo os lábios, estava com muito tesao, fiquei por cima dela, e eu nome encaixei no meio das pernas dela, encaixei meu vibrador e brinquei com ela, enfiando um pouco e tirando.. senti suas mãos apertarem meus braços, quase que implorando, ela estava muito molhada, e meu vibrador muito lubrificado, enfiei com força nela, ela gemeu e me agarrou, comecei a rebolar e meter nela enquanto chupava seu pescoço, sua orelha, e falava absurdos no seu ouvido, gemendo. Sentia meu peito tocar no dela, nossos corpos se movendo em perfeita histeria. Eu metia cada vez mais, senti suas pernas ficarem tensas ao redor de mim, e ela me apertar mais, sai de cima dela, puxei meu vibrador da calcinha rapidamente e me abaixei, fiquei de 4, abaixada chupando ela e metendo meu vibrador mais rápido, chupando seu clítoris e fodendo sua buceta, meti mais rápido, chupei mais forte. Ela estava gritando, apertei seu peito com a outra mão, sem parar de meter meu vibrador e chupar seu clítoris, então ela explodiu na minha boca, suas pernas tremiam, e ela gozava na minha língua, no meu rosto. Tirei meu vibrador dela, e chupei mais a buceta dela, pra sentir todo o gosto dela, fui diminuindo o ritmo, senti sua buceta relaxar, então levantei e deitei do seu lado, ofegante e cansada. Olhei pra ela e rimos, ambas muito satisfeitas com o acontecimento recente. Tinha sido de longe a foda mais gostosa que eu já tinha tido.
20 notes
·
View notes
Text
Remzi a encarou com ceticismo. Aquilo seria mais difícil do que havia imaginado a princípio. ‘ Vai mesmo questionar a autoridade da deusa no assunto? Se Hades fosse o melhor, o livro seria sobre ele. E Nyx tem outros papéis além da escuridão, o que talvez tenha prejudicado seu desempenho ’ chutou, sem saber qual era o real motivo para isso. Talvez se a mãe não estivesse tão desesperada atrás de artefatos, fosse o nome dela na capa daquele livro. ‘ É pra isso que servem os livros, até onde me lembro ’ falou, como se fosse óbvio, tentando conter o riso. Ele sabia que aquilo devia estar sendo verdadeira tortura para Yasemin, só não sabia que sentiria prazer em torturar. Talvez houvesse uma parte boa em passar aulas teóricas, no fim das contas. ‘ Está tentando ganhar pontos comigo? ’ questionou, achando graça, assim que ela disse que suas respostas poderiam ser melhores que as de Nico fucking Di Angelo. Ele duvidava muito. ‘ Wow, parece que você tem algumas... Muitas... Vamos por partes ’ franziu o cenho enquanto encarava o tampo da mesa, pensando a respeito. Ele também tinha dislexia. Não era tão simples assim focar em todas dúvidas e fornecer respostas satisfatórias. ‘ Fuja da luz. Suas sombras vão ser mais densas se tiver uma fonte. Ao menos pra mim só funciona desse jeito ’ tanto que o poder era praticamente inútil durante o dia. ‘ O limite vai depender da sua força e experiência, ou tempo de prática. Recomenda-se que iniciantes comecem moldando sombras próximas, dentro de um raio de cinco metros, dez metros. Conforme você for se tornando mais forte, essa distância pode ser ampliada. Tente focar em ser precisa de início, não necessariamente rápida. Você precisa ter controle absoluto sobre a densidade e forma da sombra antes de controlá-la no tempo que deseja. Mas sombras de tamanho reduzido percorrem o espaço mais rápido, se quer uma dica. É uma questão de equilíbrio: concentre-se em pequenos movimentos primeiro e, gradualmente, aumente a velocidade, sempre mantendo o controle mental ’ não sabia o que Damon havia dito a ela, mas sendo o irmão um usuário de umbracinese, sua experiência superava a de Remzi. ‘ Se for atingida por luz mágica, tente encontrar outras fontes naturais de sombra no lugar. Você também pode gerar um véu de escuridão a sua volta. Mas isso requer muita energia. Não vamos pensar nisso agora ’
Quando o livro foi exibido para si, o segurou com atenção para ler o titulo e estranhou, só então ouviu as palavras do amigo. Pra ser sincera, odiava a biblioteca e aulas teóricas, o que era péssimo já que em algumas missões acabou deixando a desejar, mas no geral aprendia mais na pratica mesmo. ❝ ― Melinoe? Sério? Pensei que isso ficava para Nyx ou... Hades mesmo, não sei. ❞ — Apenas comentou enquanto folheava aquele livro gigante e suspirava. ❝ ― Vou ter que ler tudo isso? Tipo completo? ❞ — Perguntou com certo pesar enquanto deixava o corpo cair na cadeira e jogava a cabeça para trás. O problema nem era a questão de ler e estudar, era a dificuldade de leitura devido a dislexia que lhe acompanhava já faziam bons anos. Ela tinha dificuldades até mesmo em compor músicas e ler partituras em seu tempo livre que se dedicava a sua banda. A pergunta do semideus a fez segurar seu caderninho outra vez e abrir, olhando para o colega novamente. ❝ ― Foram só algumas que surgiram enquanto estava praticando... Acho que sua resposta podem ser melhores que as de Nico e de Damon. ❞ — Relatou, focando novamente na folha para ler mais uma vez as próprias dúvidas. ❝ ― Qual a melhor maneira de estabilizar sombras quando se tem luz direta? Existe um limite de distância para controlar as sombras? Como posso aumentar a velocidade das sombras sem perder a precisão? O que posso fazer se as sombras forem bloqueadas por luz mágica? ❞
6 notes
·
View notes
Text
Carta aberta
As vezes me pego olhando para a minha versão mais nova, mais desesperada, mais assustada com o mundo, que queria viver tanto e acabou não aproveitando quase nada.
Queria me desculpar com ela, com todos que a conheceram e, em especial, me desculpar com você.
Me desculpa.
É impossível esperar que duas palavras comportem tudo que eu sinto, tudo que eu penso e todos os motivos pelos quais te devo essas desculpas há quatro anos.
Mas a minha versão um pouco mais velha precisa tentar, porque só ela consegue ter forças para encarar o passado, ou melhor, se encarar.
Então vamos lá ...
Ao me encarar eu encontrei uma garota completamente insegura, que nunca se sentia suficiente para ninguém, que achava que estava ali apenas para tampar algum buraco, alguma saudade passageira.
“Ele ainda gosta da ex-namorada, por isso mantém contato com a tia dela.”
“Ele é muito bonito para você, devem ter outras garotas interessadas. Por que ele escolheria você?”
“O que você tem para oferecer morando em outro estado?”
Esses eram alguns dos pensamentos que frequentemente passavam pela cabeça dela antes de dormir, escovando os dentes, entre uma aula e outra no colégio.
Essa garota te coloca em um pedestal, você era tanto a primeira coisa que ela pensava quando acordava quanto a última quando ia dormir. Era o motivo de qualquer expressão de sentimento, seja feliz ou triste.
Olhando agora sei o quanto ela precisava de ajuda, de acompanhamento psicológico, de amor-próprio.
Essa forma de pensar fez com que ela não só não enxergasse o quanto você a amava, como também que ela ficasse nervosa na primeira vez, se sentisse mal sempre que te encontrava porque não aguentava a felicidade e a tensão do momento e, o pior de tudo, fez com que ela se tornasse uma pessoa tóxica.
Eu deixei o relacionamento tóxico, fiquei com ciúmes injustificáveis, competi com seus amigos por atenção, invadi a sua privacidade ...
Me desculpa.
Mas esses não eram os únicos problemas no relacionamento, esses são apenas os que, olhando agora, eu consigo diagnosticar na garota.
Existiam outros problemas, mais evidentes, esses a garota conseguiu perceber sozinha:
Você queria estudar, na época enfermagem, mas trabalhava cedo e durante boa parte do seu dia.
Você não tinha um computador bom, mas queria ser (e era) um jogador incrível de Lol.
Você queria conhecer seus amigos de São Paulo e morar lá, mas gastava todo o seu dinheiro com passagens para o Rio de Janeiro ...
E a garota começou a ver que com o dinheiro você também poderia melhorar seu computador, mais ainda, ela começou a ver que não era só o dinheiro que você estava gastando com ela, mas também seu tempo, tempo que você poderia dedicar aos estudos e não em um relacionamento à distância com uma pessoa egoísta.
Egoísta. Ela começou a se achar egoísta, e foi aí que ela decidiu cometer seu último ato de egoísmo e terminar com você. Ironicamente, essa também foi a hora em que ela se deu conta do quanto era amada.
E como doeu ... ela não achou que ia doer tanto se sentir amada por alguém que ela também amava, ela não se preparou para isso, ela não sabia o que fazer, ela não teve responsabilidade afetiva, ela foi egoísta até o fim.
Então, como último recurso, ela decidiu se fechar completamente para não ter que lidar com a dor. Ela criou uma verdadeira fachada, uma máscara, e por muito tempo nem ela se encontrou mais.
Ela entrou em depressão, arrastou outras pessoas com ela, continuou em sua onda de egoísmo e superficialidade. Certa vez, uma dessas pessoas a chamou de buraco negro, disse que ela sugava toda a felicidade em volta. Aquelas palavras penetraram fundo, tão fundo que conseguiram ultrapassar a fachada que ela construiu.
Ela não queria ser esse buraco negro e, de alguma forma, ela conseguiu se encontrar novamente. Percebeu quem ela queria ser, e quem ela não queria ser, decidiu buscar ajuda psicológica, fazer atividade física, se abrir verdadeiramente com outra pessoa sem esperar amor em troca, sem esperar nada em troca. Ela conseguiu, finalmente e aos poucos, se amar do jeito que é.
Pela primeira vez ela não está nervosa, nem ansiosa, só está aproveitando o momento sem se apressar. Ela não se engana, sabe que ainda é uma tempestade em um copo d’água. Mas também sabe que todo o mar tem seu momento de calmaria, e que ela queria e precisava de águas calmas.
Só agora ela conseguiu se deixar pensar no passado, só agora ela consegue colocar a música da Amy Winehouse quando a avó dela pede, só agora ela consegue sorrir ao escutar Angus & Julia Stone e só agora conseguiu escrever esse texto enquanto escuta “If i had a gun”, só agora eu entrei no processo de me tornar quem quero verdadeiramente ser.
O único problema é que eu gostaria que a garota insegura do início do texto pudesse ler o final dele também, assim ela saberia que você está na faculdade, estudando psicologia, que se mudou para São Paulo e conheceu seus amigos pessoalmente, que está feliz com uma pessoa que parece incrível, mas não é ela, e o quanto isso a enche de alegria por você.
Falaria para ela não se desesperar, porque ela está feliz com outra pessoa também, está se formando na faculdade, mais segura de quem é, e se amando.
Por último, diria que não tem nada para ela se preocupar e que ela pode só se sentar e terminar de tomar esse sorvete com você.
11 notes
·
View notes