#Claro TV+
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Registro gráfico de la integración organizada por el distribuidor Icell para Claro Colombia en Lagos Club Comfatolima en vísperas de la navidad.
Maravillosa y revitalizante jornada. 🙌
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Leopoldina | Filme mostra a mulher na Independência do Brasil
Leopoldina - A Imperatriz do Brasil mostra a força feminina da imperatriz no Brasil Império. Vem ver!
Na próxima sexta-feira (15), estreia o filme Leopoldina — A Imperatriz do Brasil no streaming. O filme, de produção da Giros, aborda a história da Imperatriz Maria Leopoldina da Áustria e sua invisibilidade no processo da Independência do Brasil. Nesse sentido, a direção de Beca Furtado promove uma imersão do espectador para o Brasil Imperial. De acordo com a sinopse oficial, o filme apresenta…
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#Beca Furtado#Claro TV+#curta#Curta!#CurtaOn#Giros#Independência#Independência do Brasil#Leopoldina#Luisa Arraes#Prime Video
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¿Pero no éramos unos conspiranoicos? 😆
#ME MEO#abiertamente en la tv#(bueno la mayoría del buen material que comparto sale de telegram porque lo hablamos x allí)#este no es el iker de 4rto milenio? hay muchos memes de este tío 😂#entrevista a dos médicos#vamos - yo no veo la tv desde que empecé el instituto (2010) pero estos fragmentos hacen que los#Que Aman al sistema entiendan que al sistema no les importa nada ni nadie 🤪#yo esque me niego a seguir lo que hace el resto por formar parte del mismo grupo social#me niego a pensar como piensa el resto#me niego a hacer algo porque me lo diga cualquier imbecil porque todos tenemos sentido común y un cerebro#así que utilicemos estas herramientas#me dan ganas de reírme de todos los vacunados pero me dan tanta pena#porque muchos se han dado cuenta que este proceso de aprendizaje les ha hecho ser más humildes#porque claro no sólo os vacunasteis sino que fuisteis a por los que no nos pusimos nada#ahora estáis enfermos en coma muertos o con discapacidad#y os compadezco 👌🏾#juassss yo dije en ✨2019 ✨ que esto pasaría#DOS MIL DIECINUEVE!!!!!!!!#en fin#Jjajaak
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Claro vs. Altice: Mi Experiencia con el Verdadero Ganador de Internet y TV
Hace 19 meses, Altice instaló fibra óptica en mi barrio en Santo Domingo Este, en el Residencial Mirador del Este, Juan López. En ese momento, ofrecían una promoción y velocidades más rápidas que Claro, así que decidí cambiarme. Al principio, tuve problemas con la instalación, especialmente con el servicio de televisión, pero después de eso todo funcionó bien… hasta que dejó de hacerlo. Por las…
#Altice#cajas de TV#calidad#cambio de proveedor#Claro#comparación#experiencia#fibra óptica#guía de canales#instalación#Internet#laro#problemas técnicos#Santo Domingo#servicio al cliente#television#velocidades de internet
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Claro (2014)
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i always wanted to watch drop dead diva ever since it was airing on sony channel. i was probably like 8 when i happened to watch a bit of it but this dead diva never left my mind
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Diálogos Conecta - Inteligência artificial e trabalho na América Latina
# Inteligência artificial Diálogos Conecta – Inteligência artificial e trabalho na América Latina Introdução O que são leads orgânicos e como eles diferem de leads pagos? Por que os leads orgânicos são importantes para o sucesso do seu negócio? Dicas práticas para gerar leads orgânicos 1. Otimização do site para mecanismos de busca 2. Criação de conteúdo engajador 3. Uso estratégico das redes…
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#trabalho#América#aqui estão mais algumas categorias para um site de marketing digital focado em growth hacking:#Artificial#Automação de fluxos de trabalho#Claro#Conecta#Desenvolvimento de estratégias de growth hacking utilizando inteligência artificial e machine learning.#Diálogos#Inteligência#inteligência artificial#Latina#tv 247
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TS3 - Scarlet Club (No CC)
ENG:
The Scarlet is an exclusive club that opens its doors only to the most powerful and wealthy creatures in town. Its relaxed and intimate atmosphere makes it the perfect place to build connections, forge new alliances, plot wicked schemes to eliminate your enemies, and celebrate with sophisticated cocktails when those plans succeed.
I built this club for a warlock in my supernatural gameplay, which is why there’s a small apartment and an office on the top floor. If none of your Sims are going to own this lot, I recommend locking both doors to prevent other Sims from interacting with objects in those rooms, like the computer or TV, so they’ll stay mostly on the other two floors.
Features:
Lot type: Community, exclusive lounge
Lot size: 40x40
Furnished lot value: 330.091 §
Unfurnished lot value: 152.220 §
Packs used in this build: EP01, EP02, EP03, EP05, EP06, EP07, EP09
Requirements:
Misukisu's exoticDancersStage Mod Updated by Arsil. It’s not strictly necessary, but I recommend it because it helps set the mood and is quite fun to use—though I should warn you that you’ll need to configure it manually. For those of you playing the game in Spanish, don’t forget that you can download the translation for this mod and many others for free on my Patreon.
Terms and conditions:
DO NOT claim my creations as your own.
If you want to use any of my builds in your custom world, you are allowed to do so, BUT make sure to credit me as the original creator.
DO NOT re-upload my content under any circumstances; share it with your friends using my own links.
If you experience any issues, let me know and I’ll try to fix it as soon as possible.
Download it here. 🤍
SPA:
El Scarlet es un club de lo más exclusivo, cuyas puertas solo se abren a las criaturas más poderosas y ricas de la ciudad. Su relajado e íntimo ambiente resulta ideal para establecer vínculos, hacer nuevos aliados, tramar malvados planes para deshacerse de los enemigos y brindar con sofisticados cócteles cuando estes salen bien.
Construí este club para un brujo de mi partida sobrenatural; por ese motivo hay un pequeño apartamento y un despacho en la última planta. Si ninguno de vuestros Sims va a poseer este solar, os recomiendo que bloqueéis ambas puertas para que el resto de Sims no interactúen con los objetos de esas estancias, como el ordenador o la televisión, y así se mantengan mayormente en las otras dos plantas.
Características:
Tipo de solar: Comunitario, salón bar exclusivo
Tamaño del solar: 40x40
Valor del solar amueblado: 330.091 §
Valor del solar sin amueblar: 152.220 §
Packs utilizados en esta construcción: EP01, EP02, EP03, EP05, EP06, EP07, EP09
Requisitos:
Misukisu's exoticDancersStage Mod Updated de Arsil. No es estrictamente necesario, pero lo recomiendo porque ayuda a crear ambiente y es bastante divertido, aunque os advierto que tendréis que configurarlo manualmente. Y para aquellos que tengáis el juego en español, os recuerdo que podéis descargar la tradución de este mod y muchos otros en mi Patreon de forma gratuita.
Términos y condiciones:
NO proclames mis creaciones como tuyas.
Si quieres usar alguna de mis construcciones en tu mundo personalizado, tienes permitido hacerlo, PERO deja claro que yo soy su creadora original.
NO resubas mi contenido bajo ninguna excepción; compártelo con tus conocidos usando mis propios enlaces.
Si experimentas algún problema, házmelo saber e intentaré solucionarlo lo antes posible.
Descárgalo aquí. 🤍
#no cc build#sims 3 build#sims 3 builds#sims 3 download#the sims 3#ts3#ts3 build#s3house#sims 3#sims 3 lots#s3ccfinds#s3cc download#s3cc#ts3 dl#ts3 download#ts3 house#thesims3#40x40#bares y discotecas
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dissoluto
algo que vai contra normas de moralidade, frequentemente utilizado para descrever comportamentos proibidos ou imorais.
Harry aceita a insistência de Rose, a sua namorada, para conhecer o pai dela. Louis um homem poderoso.
hbottom - ltops - traditional - enemies - betrayal - dirty talk - possessive - breeding kink - overstimulation - anal sex - coming untouched - exhibitionism - love bit & cock warming.
— Vamos, amor, eu prometo que meu pai é tranquilo! — Rose insistiu pela milésima vez naquele mês, segurando firme a mão de Harry enquanto caminhavam lado a lado. Ela balançava suavemente os dedos dele, tentando tirar o nervosismo do ar.
Harry, por outro lado, não conseguia parar de pensar no que estava prestes a acontecer. A ideia de conhecer o famoso Louis Tomlinson, pai de sua namorada, o deixava terrivelmente inquieto.
Ele parou de andar de repente, puxando Rose suavemente para que ela o acompanhasse.
— Rose, sério... Eu não sei se isso é uma boa ideia. — Ele mordeu o lábio rosado cheinho, balançando a cabeça. — E se ele não gostar de mim?
Rose soltou um profundo suspiro, afastou o gloss dos seus lábios e se virou para ele e segurou firmemente seus ombros.
— Amor, você tá se preocupando à toa. Meu pai não é esse monstro que você imagina. Ele pode ser... — Ela hesitou por um segundo, buscando as palavras certas, enquanto retocava mais do seu gloss — ...intenso, mas no fundo ele é só um cara que quer o melhor pra mim. E olha, você é o melhor pra mim, então ele vai te amar, igual eu.
Harry desviou o olhar, sentindo o peso daquelas palavras. Ele queria acreditar nisso, queria mesmo, mas não conseguia afastar as imagens que sua cabeça criava de Louis o encarando com olhos críticos, julgando cada movimento, cada palavra. Tomlinson não era apenas o "pai dela". Ele era o tipo de homem que sabia tudo sobre todos, que controlava o ambiente com uma simples presença e cujas decisões podiam mudar destinos em minutos.
— É só que... — Harry começou, passando a mão nervosamente pelo cabelo, o vento bagunçando ainda mais seus cachos. — Ele é o Louis Tomlinson, Rose! Não é qualquer pai. O cara é foda... e eu sou só eu.
Rose inclinou a cabeça, levantando uma sobrancelha e apertando os lábios em desaprovação.
— Só você? Harry, você é incrível! — Ela deu um passo à frente, segurando o rosto dele com as duas mãos, fazendo olhar diretamente para ela, os olhos azuis tão intensos. — Ele vai enxergar isso também, e se não enxergar, o problema é dele.
Harry sorriu de lado, apreciando a tentativa dela de aliviar seu nervosismo. Ele já havia visto Louis na TV marcando a presença em eventos importantes, sempre com aquele ar de autoconfiança que fazia qualquer um se sentir um pouco menor. E agora ele, Harry Styles, teria que estar frente a frente com ele, como o namorado da filha dele. A pressão gigantesca.
— Ok... — Harry suspirou, ainda hesitante. — Mas e se ele... não for com a minha cara? E se ele fizer aquelas perguntas difíceis, sabe? Tipo, "quais são seus planos pra minha filha?" ou "como pretende sustentá-la?" — Ele revirou os olhos, já imaginando o interrogatório.
Rose riu alto dessa vez, passando os braços ao redor do pescoço de Harry.
— Nossa, Harry, você acha que ele vai ser tão clichê assim? — Ela deu um leve beijo no pescoço dele, tentando acalmá-lo. — Confia em mim, ele não é esse tipo de pai. Ele vai te fazer umas perguntas, claro, mas nada que você não consiga responder. E eu estarei do seu lado o tempo todo.
Harry não conseguiu deixar de sorrir, mesmo que fosse um sorriso nervoso. Ele sabia que, no fundo, não tinha como escapar dessa situação. Rose já estava mais do que decidida e, para ser justo, ele queria causar uma boa impressão.
— Tá bom, tá bom... — Harry finalmente cedeu, soltando um suspiro. — Eu vou. Mas, se ele começar a me olhar torto, eu saio correndo, combinado?
Rose riu antes de apertar Harry em um abraço.
— Você não vai a lugar nenhum, Styles. — Ela se afastou apenas o suficiente para encarar os olhos dele, com um brilho brincalhão nos seus. — Vai dar tudo certo. Não fica nervoso — Rose sussurrou, apertando a mão dele antes de guiar ele para dentro.
O momento da verdade chegou mais rápido do que ele gostaria. Parado na frente da porta da casa de Rose, sentia as mãos suadas e o coração disparado. A casa era grande, com uma fachada que impunha respeito.
— Vamos lá — disse Rose, entrelaçando seus dedos com os dele e dando um aperto suave. — É só o meu pai, não o chefe de uma máfia.
Harry riu, a ideia de Louis ser um chefe de máfia não parecia tão absurda em sua mente, porém ele chegava perto. Para ele, Louis era uma figura de autoridade, alguém admirado, respeitado... e, talvez, um pouco temido. Ele era um magnata. Um homem poderoso, com uma fortuna construída em várias indústrias — da música, passando pelo entretenimento, até investimentos financeiros. Tudo sobre Louis exalava poder e controle, e Harry sabia que se errasse, o custo seria alto.
Ambos pararam diante da enorme porta de madeira maciça que mais parecia a entrada de um castelo.
Harry não se sentia "normal". A ideia de Louis "querendo proteger" Rose o fazia suar, ela tocou a campainha, mas antes que o som ecoasse, a porta se abriu suavemente, revelando o interior luxuoso da mansão. Tudo brilhava de maneira quase irreal: os mármore impecáveis, os tapetes que pareciam caros demais para serem pisados, as esculturas e as obras de arte que Harry nunca conseguiria pagar, nem em cem anos.
E ali, bem no meio de todo aquele luxo, estava ele.
Louis Tomlinson surgiu na entrada da sala de estar e Harry o viu, ele vestia um terno preto impecavelmente ajustado, que delineava perfeitamente os contornos de suas coxas e antebraços fortes. No pulso, exibia nada mais que um Patek Philippe um dos relógios mais exclusivos e caros do mundo fazendo Harry engolir em seco.
Os olhos azuis do seu sogro pousaram nele, o avaliando com uma intensidade quase desarmante, como se estivesse enxergando além da superfície. O peso daquele olhar fez o estômago de Harry afundar.
— Pai? — Rose chamou, a voz carregando uma hesitação rara, algo que Harry nunca tinha ouvido antes. Naquele instante, até ela parecia menor diante da presença de Louis.
Louis não respondeu de imediato. Eld permitiu que o silêncio dominasse o momento. Seu olhar analítico passava por Harry de cima a baixo, como se cada detalhe fosse um dado a ser decifrado.
— Então, você é o famoso Harry Styles — Louis disse com a sua voz baixa. Ele deu alguns passos lentos mantendo as mãos nos bolsos do terno, enquanto seus olhos não desviavam dos de Harry. — Confesso que estava curioso para conhecer você.
Harry sentiu seu coração martelar no peito, junto com a sua boca seca, então reunindo alguma coragem que tinha, ele estendeu a sua mão para cumprimentar Louis que não se apressou ao apertar a sua mão. Ele deixou Harry segurar a mão no ar por alguns segundos, deixando a tensão crescer antes de apertar.
— Espero que esteja ciente da posição em que se encontra, Harry. — Louis falou de forma lenta, seu tom era de falsa animação. — Minha filha é... preciosa para mim. E eu não sou o tipo de homem que tolera erros, muito menos quando envolvem as pessoas que são importantes para mim. Você entende?
A temperatura da sala pareceu cair. Harry tentou engolir o nervosismo, mas o nó em sua garganta não cedia. Tudo no jeito como Louis o olhava, como falava, fazia Harry sentir que estava sendo testado.
— Sim, senhor! — Harry respondeu trocando o peso dos próprios pés como se não aguentasse o próprio corpo.
Rose, percebendo a tensão, tentou intervir.
— Pai, não assuste ele logo de cara! — Ela riu nervosa, puxando Harry um pouco mais para perto de si. — Ele é ótimo. Você vai ver só. Apenas lhe dê uma chance.
Louis deu um passo para trás, mas seu olhar permanecia fixo em Harry.
— Claro, sweetheart... — Louis sorriu de maneira calma.
Mas logo se voltou pro seu genro o observou com uma atenção, se permitindo ver aquele garoto. Louis sabia da sua beleza e do que causava nas pessoas ao seu redor, porém aquela pessoa parada em sua sala usando roupas sem qualquer valor era algo a se apreciar, e Louis não tinha noção totalmente se Harry sabia da beleza que carregava.
Harry piscou, tentando unir os seus pensamentos em um só enquanto sentia o calor nas bochechas denunciar sua timidez.
— Tenho certeza que ele é... impressionante — Louis murmurou. — Agora, suba. Preciso conversar com o seu... namorado — Sua voz soou como uma ordem e Rose a seguiu sem antes de dar um selinho no namorado antes de desaparecer nas escadas. Louis contraiu o maxilar afiado ao ver a cena.
Louis se virou lentamente, caminhando até uma poltrona de couro posicionada estrategicamente perto de uma janela alta, que lhe oferecia uma vista panorâmica dos jardins perfeitamente cuidados da mansão. Ele se sentou e indicou para que Harry também o fizesse.
— Sente-se Harry. Vamos conversar. — Disse Louis com a falsa modéstia. — Então — Louis começou, cruzando as pernas e observando Harry com o olhar perigoso —, me conte... o que você pensa sobre o futuro? Sobre o futuro de vocês dois? — Sua voz, apesar de calma, carregava um peso que fazia a pergunta parecer muito mais profunda do que uma simples curiosidade paternal.
Era uma sondagem.
Harry respirou fundo, sentindo os olhos de Louis cravados em si, os azuis eram como um falcão que observava e media a sua presa sem pressa.
O couro da poltrona rangia levemente quando ele ajustou sua postura, se endireitando, tentando demonstrar mais confiança do que realmente possuía.
— Eu… eu amo a sua filha. — Harry começou. — E eu quero estar com ela, construir algo juntos.
Louis percorreu os olhos por cada centímetro do rosto de Harry, seus movimentos tão sutilmentes afiados, . O maxilar definido de Harry era o primeiro ponto de observação, tenso sob a pressão do momento, o músculo se contraindo levemente enquanto ele tentava manter a calma. Em seguida, o olhar de Louis deslizou pelo nariz reto, pela curva das sobrancelhas, que pareciam endurecer em um vinco de concentração.
E então, seus olhos pararam nos lábios de Harry.
Fodidamente obscenos, ele pensou, embora o rosto de Louis continuasse inexpressivo. Eram lábios que falavam de desejo, de promessas não ditas, algo que incomodava profundamente Louis. Não era apenas a relação entre Harry e Rose que estava em jogo; era a maneira como esse garoto desafiava suas noções de controle. Algo no modo como Harry existia, tão jovem, tão confiante em certos aspectos e ainda assim vulnerável naquele momento, provocava um misto de desprezo e uma estranha admiração.
Como ele ousa? — a pergunta ecoava na mente de Louis, mas ele não a vocalizaria.
— Amar minha filha, construir algo juntos… — repetiu, a enfâse em "minha filha". Ele olhou para o seu copo de uísque em sua mão, girando o líquido âmbar antes de continuar. — É uma resposta fácil, Harry. Todos que se aproximam de Rose dizem o mesmo. Bonito, previsível, mas... fácil. Inclusive, está servido? — Louis ergueu o seu copo e Harry querendo causar uma boa impressão afirmou.
— Sim, obrigado.
Louis se levantou colocando o seu copo na mesa ao seu lado e serviu Harry.
— Obrigado — disse Harry, quando Louis voltou a se sentar no lugar de antes, a expressão dele ainda indecifrável.
— Como eu ia dizendo... O que você realmente tem a oferecer a ela? Dedicação? Um bom sentimento? Isso é o suficiente? — Louis disse novamente com a voz baixa. — Porque na minha experiência, sentimentos são frágeis, fáceis de manipular, e ainda mais fáceis de quebrar.
A respiração de Harry ficou mais pesada, e ele tentou manter o olhar fixo no de Louis enquanto segurava o seu próprio copo com as duas mãos.
— O que você realmente acha que pode oferecer a ela?
A pergunta reverberava como um desafio direto, uma provocação que exigia mais do que respostas emocionais. Louis não estava interessado em ouvir sobre amor ou lealdade; ele queria saber de poder, de segurança, de como Harry poderia se encaixar naquele mundo luxuoso e implacável que Louis criara para Rose.
— Eu não posso te prometer o mundo dos negócios, senhor Tomlinson. — Harry respondeu com a voz um pouco mais firme agora, lutando contra a pressão crescente.
Louis quase riu pela insolência se não fosse pelo olhar desafiador de Harry que colocou o seu copo intocável na mesa ao lado.
— Mas o que eu e Rose temos é real. Não se trata de controle, nem de status. Eu sei que isso pode não parecer suficiente pra você, mas… — ele hesitou, sentindo o olhar predador de Louis se intensificar, o pau de Louis contraiu na calça diante da ousadia de Harry. — eu vou estar lá para ela, em qualquer circunstância. Eu vou cuidar dela, proteger, e lhe dar tudo o que eu puder.
Louis se recostou na poltrona, o copo de uísque equilibrado em uma de suas mãos, e o silêncio que se seguiu foi sufocante.
O ambiente ao redor deles parecia diminuir, apesar do tamanho impressionante da sala.
— "Real". — Louis murmurou, como se estivesse testando a palavra, saboreando lentamente assim como o gosto do uísque em sua língua. — Vamos ver quão real isso pode ser quando as coisas ficarem difíceis, Harry. Porque, acredite, elas ficarão.
O som de passos leves ecoou pelas escadas, interrompendo a tensão sufocante assim que Louis deixou o seu copo na mesinha ao seu lado e se levantou arrumando o seu terno.
— Está tudo bem? — ela perguntou, tentando aliviar o ambiente, mas o silêncio entre os dois homens era impossível de ignorar.
— Claro, querida — respondeu Louis, com o mesmo tom suave e controlado, um sorriso breve surgindo em seus lábios. — Estávamos apenas tendo uma... conversa de homens.
Ele se levantou com tranquilidade, passando a mão de forma carinhosa no ombro da filha antes de se virar para sair da sala, seus passos calmos ecoando pelo ambiente.
Rose abraçou Harry e a beijou nos cabelos, o encontro com o sogro tinha sido ainda mais estranho do que ele imaginara, embora não o tivesse realmente surpreendido. Harry desviou o olhar para o copo que ainda permanecia na mesa ao lado da poltrona onde Louis estivera minutos atrás, como se aquele objeto guardasse parte da tensão que havia pairado no ar.
Os dias seguintes se passaram de forma relativamente tranquila, mas Harry não conseguia ignorar a forma como Louis o tratava. Era como se ele simplesmente não existisse para Louis.
A indiferença de Louis parecia calculada, quase uma tática para manter Harry constantemente em alerta. Isso apenas aumentava o desconforto de Harry, que se sentia nervoso toda vez que se encontrava com o pai de sua namorada.
Havia momentos, ao chegar para estar com Rose, em que Harry precisava atravessar o hall da casa. E ali, frequentemente, se deparava com cenas que o faziam questionar se entendia realmente o que estava acontecendo ao seu redor.
Em uma dessas visitas, algo inusitado chamou mais a sua atenção. Ao ser liberado para entrar, como sempre por Louis. Era sempre por ele, Harry ouviu barulhos peculiares, um som molhado e ritmado, que atiçou a sua curiosidade.
Ele seguiu o som até a sala e, ao alcançar a entrada, se deparou com uma cena que o deixou paralisado. Louis estava sentado em sua poltrona habitual, com seu terno impecável, mas diferente das outras vezes, havia uma mulher ajoelhada, nua à sua frente. Ela estava com a boca ocupada, chupando o pau de Louis enquanto ele estava totalmente vestido só com o seu pau para fora.
Louis não demorou a perceber a presença dele.
Seus olhos azuis subiram lentamente até encontrarem os de Harry, e naquele instante, Louis se transformou.
Ele parecia um predador.
Não havia nenhum traço de surpresa ou desconforto em seu rosto. Apenas uma calma controlada, como se ele estivesse esperando por aquilo.
Um segundo se passou, apenas um segundo. Então, como se estivesse deliberadamente preparando o momento, Louis moveu a mão, lentamente raspando os dedos pelo cabelo castanho e ondulado da mulher, com uma intimidade casual, quase carinhosa. Mas a carícia logo se transformou em algo mais agressivo.
Ele pegou um punhado do cabelo dela com firmeza, ainda mantendo o olhar fixo em Harry. Com um movimento, Louis começou a foder a boca da mulher, empurrando com força.
A sala parecia encolher ao redor de Harry. Ele estava estático, preso entre a vontade de fugir e o medo de mostrar fraqueza. O som da respiração pesada de Louis e o movimento molhado, frenético do pau dele dentro e fora da garganta da mulher ajoelhada eram sufocantes.
E o mais assustador, aquilo era... excitante!?
Harry observava como a mulher o levava sem nunca se engasgar e por um minuto imaginou qual seria a sensação de estar naquele lu...
O cacheado se virou rapidamente para sair com a sensação de sua ereção pressionada contra as calças o que só o fazia se sentir ainda mais estranho. Ele ainda podia sentir os olhos de Louis cravados em suas costas, como se fossem uma chama intensa, queimando através de sua pele. A pressão daquela presença parecia esmagadora, e ele não conseguia se livrar dela enquanto se afastava.
Harry correu para o quarto de Rose, seu coração disparado, a mente atordoada tentando processar o que acabara de presenciar. O que ele havia visto não parecia real.
Quando Rose voltou do banheiro, encontrou Harry na sua cama, deitado de bruços. Ela se aproximou dele com um sorriso.
— Está tudo bem? — ela perguntou, tocando seu braço.
Harry tentou sorrir, mas a pressão do que havia visto ainda o afetava. A sensação da ereção, desconfortável e impossível de ignorar, apertava contra seus jeans, intensificando ainda mais a angústia que ele sentia.
— Sim, está tudo bem. — Ele mentiu, sabendo que a verdade era muito mais complicada.
Harry estava mais determinado do que nunca a não deixar que aquele homem os destruísse. A obsessão que o corroía agora era substituída por um foco incansável: proteger o que lhe era importante. No entanto, sua rotina foi abruptamente alterada semanas depois, quando descobriu que Louis havia viajado sem aviso. Era um golpe inesperado, mas ele tentou não se deixar abalar.
Não havia porque.
Enquanto os dias passavam, Harry encontrou uma forma estranha de lidar com a ausência.
E foi em uma noite particularmente quente quando ele desceu para a cozinha em busca de água mas em uma atitude de enfiar a mão em um dos bolsos de sua calça, ele encontrou algo inesperado: um cigarro. Não era um cigarro comum, mas aquele que Rose, com seu charme manipulador, ou ao ter os olhos tão semelhantes aos de Louis, havia lhe dado algumas semanas atrás. Rose costumava brincar que a maconha "abria os sentidos", a deixando mais solta e excitada.
Harry hesitou, encarando o pequeno cilindro com uma mistura de curiosidade e desdém. Ele já havia experimentado antes, anos atrás em uma roda de amigos, e não gostara. Mas naquela noite, talvez pela inquietação, ele decidiu acendê-lo. Não seria algo extraordinário. Com a primeira tragada, o gosto amargo preencheu sua boca, e ele sentiu o efeito quase imediato: a mente pareceu ficar leve, quase flutuante, enquanto seu corpo relaxava no ambiente apenas iluminado pela luz escassa que entrava pelas janelas panorâmicas de vidro da cozinha.
Perdido em seus pensamentos, Harry não percebeu o som distante de um motor de helicóptero se aproximando. Muito menos o barulho das hélices diminuindo até o silêncio total, indicando o pouso. O que de fato o trouxe de volta à realidade foram passos firmes ecoando na sala ao lado.
A porta da cozinha se abriu, revelando Louis. Ele parecia um homem saído de um filme de ação: poderoso, impecável, com um ar de autoridade que fazia o ambiente ao seu redor mudar instantaneamente. Usava uma roupa esportiva sofisticada, com o corte impecável que só marcas de luxo podiam oferecer. O brilho do seu Rolex em seu pulso reluzia sob a luz fraca, e seus olhos se fixaram em Harry. As íris azuis brilhando de forma perigosa enquanto enfiava as mãos em seus bolso da calça de tecido mole preta.
— Então é isso que você faz quando eu não estou? — Louis perguntou, a voz grave e controlada soando no ambiente. Ele entrou na cozinha, deixando um rastro de poder que fez Harry se endireitar e travar a postura de forma automática, tremendo por dentro.
Merda. Ele estava de volta.
— Não é o que parece... — Harry tentou justificar, mas a hesitação em sua voz entregou sua insegurança. A fumaça densa no ar parecia intensificar o peso da situação, tornando tudo ainda mais carregado.
Louis avançou, seus passos lentos e firmes soando como um aviso. Sem dizer uma palavra, tomou o cigarro das mãos de Harry com uma facilidade desconcertante, como se fosse algo simples. Ele girou o cigarro entre os dedos, o observando queimar com uma mistura de desaprovação e calma imperturbável. Então, Louis levou o cigarro até os lábios, deu uma tragada profunda, e Harry não deveria sentir nada com aquilo.
Mas ele sentiu.
A sensação de sua cabeça girando, de um formigamento incômodo, o deixou sem ar, sem saber como reagir. Louis o encarava com uma calma silenciosa enquanto tragava, até o momento exato em que apagou o cigarro contra a bancada de mármore com precisão quase cruel.
— Eu desapareço por algumas semanas, e é isso que eu encontro? — A voz de Louis era baixa, mas carregava uma intensidade que fez Harry tremer. A sua postura rígida, a maneira como seus olhos azuis perfuravam Harry, e a energia dominadora que preenchia o cômodo inteiro.
Harry não encontrou palavras. Louis sempre fora sério, mas havia algo na forma como ele estava agora, como se o espaço ao redor dele se curvasse à sua vontade, que fazia qualquer desculpa parecer ridícula. Ele não aceitaria justificativas. Louis nunca aceitava palavras — apenas resultados.
E Harry sabia disso.
— Você está brincando com fogo, Harry. — Louis finalmente falou, a calma em sua voz tão afiada quanto uma lâmina afiada o bastante. — E desta vez, literalmente.
Era inútil tentar argumentar. Louis tinha o controle, como sempre, e a presença esmagadora dele tornava isso inquestionável.
— Isso não vai acontecer novamente — Harry conseguiu murmurar, os olhos ainda fixos no chão, sua mente um conflito entre a vergonha e um desejo inesperado. Ele tentou evitar olhar de seu sogro mas não conseguiu ignorar o volume visível na calça de Louis, um detalhe que o deixava desconcertado
O ar no ambiente estava palpavelmente diferente, e Harry percebeu, sem querer, que estava mordendo os lábios — uma reação instintiva que não passou despercebida por Louis.
Louis ergueu uma sobrancelha, notando a fixação de Harry. Depois de um longo momento, Louis sorriu. Não era um sorriso caloroso, mas sim um que sugeria controle absoluto, uma promessa silenciosa de domínio.
Com um movimento lento e deliberado, Louis retirou a sua outra mão do bolso da calça e a estendeu, segurando o queixo de Harry com firmeza. Ele forçou o jovem a erguer o olhar, seus olhos encontrando os de Harry com uma intensidade que fez o coração dele acelerar.
— Não mesmo — repetiu Louis, sua voz baixa mas carregada de autoridade. — Porque da próxima vez, eu vou estar aqui. E vou garantir que isso não volte a se repetir de novo.
Harry tentou desviar o olhar, mas Louis o segurava com força, seus dedos pressionando o queixo dele com força o suficiente para marcar. O cacheado sabia que estava à mercê do outro, mas o calor que crescia dentro de si o confundia. Havia algo na maneira como Louis o controlava que despertava não apenas medo, mas algo mais profundo, mais visceral.
Louis inclinou a cabeça, seu olhar firme, mas os olhos desceram brevemente para os lábios de Harry, apertados pelos dentes. Com um movimento calculado, ele usou o polegar para puxá-los, forçando Harry a soltá-los. Quando o fez, Louis notou o brilho da saliva nos lábios do garoto, lhes dando uma aparência quase tentadora, como uma fruta proibida do Jardim do Éden. Com um gesto brusco, ele soltou o queixo de Harry, apertando o maxilar dele antes de se afastar. No entanto, antes que pudesse dar um passo completo para longe, algo mudou na atmosfera entre os dois. Uma tensão elétrica e palpável parecia vibrar no ar, densa e carregada.
— Porra! — Louis resmungou.
Harry mal teve tempo de respirar antes que Louis segurasse seu rosto novamente, dessa vez com mais firmeza, e pressionasse seus lábios contra os dele em um beijo que não era nada e passava longe de ser gentil. Foi agressivo, bruto, punitivo, exigente. Os lábios de Louis esmagaram os de Harry, sua língua invadindo a boca do outro com um propósito claro: dominar. Harry ofegou contra o beijo, o corpo inteiro rígido, mas ele não se afastou. Não conseguia. Cada fibra de seu ser parecia implorar por aquilo, mesmo que ele não quisesse admitir.
As mãos de Harry subiram para os ombros de Louis, talvez em uma tentativa de afastá-lo, mas ao invés disso, ele se segurou ali, perdido no momento. Louis aprofundou o beijo, uma mistura de raiva e posse, o segurando no lugar com uma firmeza que o fez se render completamente.
Os lábios de Harry eram macios, diabolicamente macios, uma sensação que se gravou na mente de Louis como uma melodia viciante, daquelas que tocam repetidamente, sem esforço, no fundo do consciente.
E os sons... os gemidos roucos e abafados que escapavam da boca de Harry. Que ecoaram na cabeça de Louis como uma trilha sonora proibida, algo que ele sabia que jamais esqueceria, como se pudesse acessar aquele momento a qualquer instante, um registro eterno gravado em sua memória.
Era como injetar adrenalina diretamente nas veias, uma onda de energia crua e insana que dominava todos os sentidos de Louis. Era perigoso, intoxicante, como se o toque fosse tanto a destruição quanto a salvação.
Quando Louis finalmente se afastou, os lábios de Harry estavam rubros e levemente inchados, o peito subindo e descendo em busca de ar. O espaço entre eles parecia pulsar com uma eletricidade invisível, carregado com tudo o que não era dito.
— Eu... — Harry sussurrou, a voz falhando, mal reconhecível.
Ele estava desnorteado, e Louis, o observando, parecia uma visão impossível, algo saído de um sonho ou uma obra de arte antiga. Os lábios de Louis, tingidos de vermelho carmesim, e os olhos azuis escurecidos por uma intensidade quase feroz, faziam Harry perder o fio de qualquer pensamento racional.
— Você entende o que estou dizendo, não é? — Louis murmurou, os dedos firmes segurando o queixo de Harry, mantendo-o preso sob o peso de seu olhar. — Ou será que preciso ser mais... claro?
Harry engoliu em seco abriu e fechou a boca mais uma vez, se sentindo patético por não conseguir responder, seus olhos ainda fixos nos de Louis. Ele sabia que não tinha escolha a não ser obedecer. Mas, ao mesmo tempo, havia um conflito interno, um desejo reprimido que se agitava por dentro dele.
— Eu entendo, Louis — Harry disse com a sua voz quase em um sussurro.
Louis recuou mais, mas não antes de passar os olhos de cima a baixo em Harry de maneira lenta e deliberada.
— Bom garoto, querido! — Louis murmurou, o canto dos lábios se curvando levemente, e satisfeito com a resposta ele deixou um selinho forte nos lábios de Harry antes de soltar seu queixo. Louis demorou o seu olhar nos lábios dele por mais alguns segundos, os cantos da boca ainda curvados naquele sorriso perigoso, antes de finalmente se afastar.
E Harry... Harry que não deveria sentir seu pau endurecendo e se molhando mais só por aquela frase, mas foi impossível reter o impulso que ele sentiu em seu membro. A mente de Harry se encheu de imagens que ele não conseguia afastar.
Apenas Louis, impecável em seu terno bem ajustado, o cabelo meticulosamente arrumado, mas com um toque de desordem perfeita. E aquele sorriso... o sorriso velado. Louis estocando firme na boca de uma mulher ajoelhada. As mãos segurando os cabelos dela com força, a guiando sem hesitação. O olhar de Louis, porém, não estava nela.
Ele estava em Harry.
Intenso, penetrante, perto demais de gozar.
Porra.
Harry apertou as pernas com mais força, tentando conter a reação física que o consumia.
— Boa noite, Harry — ele disse com o seu tom indicando que a conversa estava por encerrada.
Harry ficou parado na cozinha, o silêncio agora ensurdecedor. Ele sabia que a noite havia mudado algo fundamental entre eles. Louis tinha estabelecido seu domínio de uma forma que não deixava dúvidas sobre quem estava no comando. E, no fundo, Harry se deu conta de que talvez fosse exatamente disso que ele precisava: alguém forte, alguém que pudesse guiá-lo e controlá-lo, mesmo que ele não quisesse admitir.
A respiração de Harry ainda estava pesada quando ele finalmente se moveu, saindo da cozinha em direção ao seu quarto. Ele sabia que a presença de Louis estava marcada em sua mente, cada palavra e gesto ressoando dentro dele.
Harry fechou os olhos, tentando afastar os pensamentos que o assombraram durante toda a noite, mas era inútil. A imagem de Louis — poderoso, implacável, e com aquele olhar que parecia despir sua alma — continuava ali, gravada como uma tatuagem em sua mente.
Na manhã seguinte, Harry desceu as escadas com passos hesitantes, o silêncio da casa pesado ao seu redor. Quando chegou à sala de jantar, ele parou na entrada, o coração disparando. Louis já estava lá, sentado à cabeceira da mesa, impecável como sempre.
Ele usava uma jaqueta branca que moldava os antebraços fortes, e sua postura era relaxada, mas dominadora. Seus olhos estavam fixos no tablet à sua frente até o momento em que Harry entrou. Foi então que ele ergueu o olhar, e o impacto de seus olhos azuis encontrou os verdes de Harry.
Harry engoliu em seco, sentindo seus lábios formigarem, como se o beijo da noite anterior ainda estivesse ali, marcado em sua pele. Ele desviou o olhar rapidamente e entrou, tentando ignorar a presença esmagadora de Louis. Mas ao invés de ocupar um lugar distante, como pretendia, ele acabou se sentando ao lado de Louis, perto demais, como se algo invisível o puxasse para aquele lugar.
Louis notou, claro.
Ele sempre notava.
Um sorriso lento curvou os cantos de sua boca enquanto ele se inclinava ligeiramente para Harry, sem disfarçar a análise cuidadosa.
— Dormiu bem? — perguntou Louis, o tom casual, mas com aquele subtexto que fazia Harry apertar os lábios em resposta.
— Dormi — Harry respondeu com a voz mais firme do que ele se sentia por dentro, tentando não transparecer o que lhe passava por dentro.
Louis sustentou o olhar por mais tempo do que era confortável, e então, com um movimento calculado, ele largou o tablet na mesa. O leve "clique" ecoou no ambiente silencioso. Um som quase insignificante. Louis cruzou os braços, os bíceps visíveis sob a jaqueta perfeitamente ajustada em seu corpo.
— Ótimo — disse ele, sem pressa. — Porque você vai me acompanhar hoje.
Harry piscou, surpreso com a declaração repentina. Ele franziu a testa, tentando entender aonde Louis queria chegar. — Acompanhar? Para onde?
— Um passeio de helicóptero — disse Louis, o tom grave e calmo, cada palavra pronunciada com cuidado, como se ele estivesse explicando algo óbvio. — Precisamos passar um tempo juntos. Foi um pedido de Rose.
— Rose? — Harry piscou novamente, tentando processar o que escutava.
Louis deu de ombros, um gesto que, embora parecesse casual, tinha uma precisão quase calculada
— Ela acha que passamos tempo demais... separados. Então, considera isso uma espécie de missão de paz entre sogro e genro — comentou, levando a xícara aos lábios e tomando um gole do café.
Seu café.
Escuro. Sem açúcar.
Antes que Harry tivesse tempo de retrucar, Louis continuou.
— E, antes que você pense em dizer qualquer coisa, querido, isso não é uma sugestão. E, considerando o quanto você tem desviado os olhos de mim desde ontem à noite, eu diria que passar um tempo juntos vai ser mais do que necessário.
Harry engoliu em seco, sentindo seu rosto esquentar, mas tentou manter a compostura. Ele estreitou os olhos para Louis, buscando algum traço de hesitação, mas tudo o que encontrou foi aquela maldita confiança, como se Louis já soubesse exatamente o que ele faria.
— Por que eu? — Harry perguntou com a voz mais baixa do que pretendia.
Louis manteve o olhar em Harry por um momento longo demais, enquanto os olhos de Harry permaneciam cravados nele.
Verde no azul.
— Porque ninguém mais pode lidar comigo como você. Agora, vamos parar com as perguntas. O helicóptero já está esperando.
Antes que Harry pudesse dizer algo mais, Louis se levantou com sua típica elegância casual, ajustando as mangas da jaqueta como se estivesse se preparando para comandar um exército. Ele olhou para Harry por cima do ombro.
— Você vem ou vai me fazer perder meu tempo, Harry?
Harry sentiu a sua respiração travae por um momento. Ele sabia que discutir era inútil, ainda mais com Louis. Então, com um suspiro, ele se levantou e o segiu para fora da casa.
Quando chegaram ao campo, o helicóptero já estava pronto, Louis caminhou com confiança quase irritante até o helicóptero, o som ensurdecedor das pás girando criando um contraste interessante com sua calma. Harry o seguiu hesitante, esperando que algum piloto surgisse para assumir o comando. Mas, ao invés disso, Louis abriu a porta do lado do piloto e subiu sem cerimônia.
— Por que você está sentado aí? — Harry gritou para ele, a voz quase engolida pelo barulho.
Louis olhou para Harry por cima do ombro, colocando os óculos aviadores com uma calma irritante. — Porque hoje eu sou o piloto, querido. Agora, entre logo antes que eu mude de ideia sobre ser tão gentil com você.
Harry hesitou, seus olhos piscando incrédulos enquanto tentava imaginar Louis pilotando qualquer coisa que não fosse a atmosfera ao seu redor. Porém, o olhar de Louis não deixava espaço para debate. Engolindo em seco, Harry subiu e se acomodou no banco ao lado dele, a mão trêmula segurando o cinto de segurança enquanto Louis mexia nos controles com a confiança de alguém que já havia feito isso milhares de vezes.
— Você tem certeza de que sabe o que está fazendo? — Harry perguntou com a sua voz tensa enquanto o helicóptero começava a se afastar do chão, o som das hélices preenchendo o ar.
Louis deixou escapar uma risada baixa e rouca, sem desviar os olhos dos instrumentos à sua frente.
Era a primeira vez que Harry ouvia Louis rir daquele jeito, e algo em seu âmago se agitou. Não era uma sensação confortável; era inquietante, como se mexesse com partes de si que ele preferia manter intocadas.
— Relaxe, querido — Louis disse apertando a sua coxa com firmeza, a mão cheia de veias se tornando algo em contato com a sua perna. — Você está mais seguro comigo do que estaria em qualquer outro lugar.
Harry apertou os olhos, o coração batendo descompassado enquanto o helicóptero subia cada vez mais alto. Lá fora, o mundo parecia se expandir, revelando um horizonte vasto e impressionante. O verde vibrante das árvores e da grama se misturava ao azul límpido do céu em uma manhã impecável, sem nuvens. As paisagens abaixo, que ele raramente tinha a chance de ver daquela altura.
Por um momento, Harry esqueceu a tensão, os olhos fixos na vista deslumbrante. Mas, aos poucos, sua atenção foi desviada de maneira que ele foi incapaz de evitar. Ele começou a observar Louis. O rosto concentrado, o maxilar bem definido contra a luz que entrava pela janela, as mãos firmes nos controles. Ocasionalmente, ele ajustava algum botão, seus movimentos precisos, quase hipnotizantes.
Sem perceber, os olhos de Harry desceram para o colo de Louis. Ele ficou, olhando, encarando por tempo demais, os lábios se entreabrindo enquanto um pensamento passava por sua mente. O cacheado só notou que estava mordendo os próprios lábios quando Louis falou, sem sequer desviar o olhar dos controles:
— Quer algo, Harry? Ou só vai continuar me despindo com os olhos? — Louis perguntou.
Harry sentiu o rosto arder imediatamente e desviou os olhos, cruzando os braços enquanto focava na vista novamente.
— Não sei do que está falando — disse, a voz firme apenas na superfície. Por dentro, um caos.
Louis inclinou a cabeça, os olhos azuis brilhando com diversão por cima dos seus óculos, como se o nervosismo de Harry fosse um espetáculo exclusivo para ele.
— Ah, não sabe? Que conveniente, querido. — sua voz saiu ainda mais baixa, carregada de ironia, enquanto ele relaxava ainda mais no assento com a confiança de quem sabe exatamente o efeito que causa. A ereção de Louis fazendo uma elevação na sua calça
Harry se esforçou para ignorar, e desviar os olhos mas era impossível. Ele tentou se manter imóvel, mas não conseguiu evitar quando o corpo reagiu quase contra sua vontade. Sem perceber, se inclinou ligeiramente para o lado, como se algo invisível o puxasse para mais perto de Louis.
Me toque.
Foi só quando estava perigosamente próximo, a cabeça a meros centímetros do colo dele, que percebeu o quão longe ele tinha ido.
O cheiro de Louis o envolvia fazendo a mente de Harry girar. Ele engoliu em seco, lutando para ignorar a pressão crescente na boxer, que parecia insuportavelmente apertada naquele momento. Harry respirou fundo, tentando se recompor, mas a tarefa era quase impossível quando estava tão perto de algo que o atraía de forma anormal.
Louis percebeu tudo.
Seus olhos correram lentamente pelo rosto de Harry, absorvendo cada detalhe — o rubor que pintava suas bochechas, o olhar perdido, a respiração entrecortada. E então, com um sorriso lento e deliberado, ele se inclinou ligeiramente, diminuindo ainda mais a distância entre eles.
— Pois eu poderia jurar — Louis disse, a voz quase um ronronar — que, se não estivéssemos voando agora, você estaria de joelhos, Harry. Implorando... — Ele pausou, deixando o peso das palavras cair, antes de terminar, a voz ainda mais baixa: — Implorando pra colocar meu pau na sua boca e não parar até que eu enchesse ela de porra, na sua boca e no seu rosto.
As palavras o atingiram como um soco. Harry prendeu a respiração mordendo os lábios com força para não gemer de forma manhosa. Ele se sentia vulnerável, exposto, mas ao mesmo tempo algo dentro de dele vibrava com a intensidade daquela provocação.
Harry que sentiu seu corpo queimar abaixou o olhar apenas para perceber o estado em que estava. O pau já ereto pressionava contra o tecido de sua calça, tão evidente que era impossível disfarçar. Ele tentou cobri-la com a sua mão, numa tentativa desajeitada de esconder a situação, mas o toque apenas piorou tudo.
O atrito entre a palma da mão e o tecido fez um arrepio subir por sua espinha, e antes que percebesse, ele começou a se mover-lá de forma que lhe causava uma sensção gostosa demais. Era errado. Ele sabia disso. Estavam em um helicóptero em pleno ar, por Deus!
E Louis… Louis era o pai da sua namorada.
Mas o quão errado era isso quando o próprio Louis parecia estar provocando e ser o autor de cada reação em seu corpo?
Louis percebeu o que ele estava fazendo rápido demais. Seus olhos se estreitaram enquanto ele inclinava a cabeça ligeiramente, os olhos azuis cravados em Harry de uma frma quase predatória, obscura. Ele não disse nada, apenas observou de canto de olho o cacheado, perdido em seu próprio desejo, continuando a mover a sua mão, incapaz de parar até que gozasse.
— Tão desesperado assim, Harry? — Louis quebrou o silêncio em um sussurro que parecia atingir a pele de Harry em novos arrepios. — Mal pode esperar?
A pergunta fez Harry estremecer. Ele abriu a boca para responder, mas as palavras ficaram presas em sua garganta. Cada fibra de seu ser dizia que aquilo era um erro colossal, mas o corpo… o corpo tinha ideias completamente diferentes.
— Louis... — Harry tentou falar, mas sua voz saiu rouca e quebrada, carregada de um desejo que não podia mais controlar.
Me toque!
— Você gosta disso, não gosta? — A voz de Louis era suave, mas havia algo perigoso nela, algo que fazia Harry estremecer ainda mais. — A ideia de se tocar como uma vadia desesperada enquanto eu estou aqui... te enlouquece, não é?
Harry não conseguiu responder. Um gemido rouco e manhoso escapou de seus lábios, carregado de necessidade e desespero. Sua mente era um caos, perdida em um turbilhão de sensações que faziam seu corpo reagir a cada palavra, a cada olhar penetrante de Louis. Ele fechou os olhos, tentando conter o fluxo de pensamentos insanos, mas seus movimentos ficavam cada vez mais rápidos, mais descontrolados.
Os gemidos e sussuros ditados com "por favor" de Harry preenchiam a cabine do helicóptero, abafados pelo som das hélices. Louis sentiu algo se acender dentro dele, um calor avassalador que ameaçava quebrar sua concentração. Ele manteve os olhos fixos no painel de instrumentos, tentando manter o controle, mas o reflexo de Harry no vidro o atormentava – o corpo tenso, os lábios entreabertos, os dedos trabalhando em seu pau com um desespero que o fazia perder o ar.
Louis moveu a mão, ajustando um controle no painel, mas aproveitou para deslizar os dedos pelo encosto do assento, roçando de propósito o braço de Harry. O toque foi breve, quase acidental, mas a eletricidade que passou entre eles foi impossível de ignorar. Ele viu Harry tremer, o peito subindo e descendo em ritmo frenético, enquanto sua respiração se tornava ainda mais entrecortada.
— Olhe para mim, querido — murmurou Louis, a voz rouca, carregada de autoridade e desejo.
Harry abriu os olhos lentamente, o olhar vidrado, entregue. Louis prendeu a respiração por um momento, o controle que tanto lutava para manter começando a fraquejar enquanto a intensidade da situação o consumia.
— Eu quero ver você gozar aqui em cima — Louis ordenou, a voz baixa, carregada de desejo e autoridade.
Harry soltou mais um dos seus gemidos, a mão se movendo frenética em seu membro enquanto o calor subia por seu corpo em ondas intensas. O desejo o consumia, crescendo de forma quase insuportável, cada palavra de Louis alimentando o fogo dentro dele. Seus músculos começaram a tensionar, e com um último movimento desesperado, ele sentiu o orgasmo atingir como uma explosão, uma onda avassaladora que o fez perder o fôlego.
O corpo de Harry arqueou, os dedos se apertando ao redor de si mesmo, enquanto ele gemia alto, choroso sem conseguir se conter. Os sons de sua boca preenchiam a cabine, abafados apenas pelas hélices do helicóptero. Seus olhos semicerrados, brilhando de luxúria e vulnerabilidade, buscaram os de Louis, como se implorassem por aprovação. Louis permaneceu imóvel, os dedos crispados sobre os controles do helicóptero, o maxilar travado, trincado, enquanto o desejo faiscava em seus olhos. Cada gemido de Harry era uma tortura deliciosa, e o aperto desconfortável em sua calça se tornava desesperador.
Quando a onda orgásmica finalmente começou a evaporar de suas células, Harry deixou o corpo relaxar contra o encosto do assento, ofegante, o peito subindo e descendo em ritmo acelerado. O calor ainda queimava em sua pele, e a umidade visível da goza em sua calça era um lembrete explícito do que acabara de acontecer. O cheiro de sexo pairava na cabine, se misturando ao som constante das hélices.
O helicóptero começou a pousar em uma área afastada, no topo de um prédio imponente em meio ao condomínio privado que Louis praticamente comandava. Harry, ainda embriagado pelo orgasmo, olhou pela janela, sem se surpreender ao imaginar que aquele edifício provavelmente pertencia a Louis também. Tudo parecia parte do domínio dele, cada detalhe cuidadosamente controlado.
Louis, sentado ao lado, se moveu levemente na poltrona, afastando as pernas em um gesto deliberado. O seu pau já envergado latejava por uma atenção, a tensão evidente em seu corpo parecia clamar por alívio. Louis apertou o próprio pau a fim de conter a agonia se ter aquele garoto e ergueu os olhos para Harry, sua voz saindo baixa e carregada de autoridade:
— Venha até aqui.
Harry sentiu o convite como uma ordem, um comando silencioso que ele não tinha intenção de desobedecer. O cacheado foi recebido por mãos firmes que seguraram sua cintura modelada, o puxando para mais perto. Harry engoliu em seco quando ouviu Louis murmurar, o tom grave enviando arrepios pela sua espinha:
— Senta aqui — Louis disse puxando Harry para seu colo de maneira firme sem pressa.
Harry obedeceu, deslizando para o colo de Louis, as coxas abertas ao redor dele. O contato foi imediato e incendiário, o calor dos corpos se encontrando através das camadas finas de tecido. O pau duro de Louis pressionou diretamente contra a bunda de Harry arrancando dele um suspiro tremido.
As mãos de Harry foram instintivamente para os ombros de Louis, buscando apoio, enquanto as do sogro dele subiam pela cintura deslizando até a nuca para puxar ele mais perto. O olhar de Louis era voraz, faminto, e cada palavra que escapava de sua boca parecia carregar um peso insuportável.
— Você fica tão lindo assim, querido — Louis sussurrou com a voz rouca e baixa, como se fosse um segredo que apenas Harry deveria ouvir.
Harry tremeu, um arrepio correndo por todo o seu corpo. O peito subia e descia rapidamente enquanto ele tentava dizer algo, mas sua voz falhou no instante em que Louis levantou de maneira sútil os quadris, um movimento lento mas o suficiente para pressionar exatamente onde Harry estava mais sensível.
— Louis... — Harry disse mas as suas palavra morreram em seus lábios, se transformando em um gemido abafado que parecia incendiar ainda mais o olhar de Louis.
O movimento lento fez Harry arfar novamente, seus dedos apertando os ombros de Louis em um reflexo de puro prazer. Ele se inclinou para frente, os rostos tão próximos que suas respirações se misturavam. Louis observava cada reação com um olhar que era ao mesmo tempo dominador e adorador, como se Harry fosse uma obra de arte moldada apenas para ele.
— Assim — Louis murmurou, os dedos apertando a cintura de Harry o segurando no lugar. — Quero que sinta tudo.
O atrito, mesmo através das suas roupas, era sufocante. Harry arfou, jogando a cabeça para trás, o corpo reagindo sem escolhas buscando mais do prazer que Louis parecia administrar com uma precisão cruel. Em pequenas doses homeopáticas. Suas mãos deslizaram dos ombros de Louis até sua nuca, os dedos se entrelaçando no cabelo perfeito dele, enquanto sua pele se aquecia sob o toque quente e exigente de Louis.
Louis aproveitou o pescoço exposto de Harry, se inclinando para traçar beijos molhados e mordidas pela pele sensível dele. Cada contato arrancava novos gemidos de Harry, que agora movia a sua bunda com mais intensidade contra o pau dolorido de Louis, cada vez menos hesitante, cada vez mais desesperado.
Santo Deus, ele podia sentir tudo. Tudo de Louis.
— Perfeito — Louis murmurou contra a pele de Harry, a voz rouca e possessiva, cada palavra como um selo de aprovação. Ele repetiu, quase como um mantra, os lábios roçando na pele quente. — Perfeito, perfeito, perfeito...
Aquelas palavras queimaram algo profundo em Harry, o que fez Louis puxar Harry para um beijo faminto e urgente. As línguas se encontraram em um choque selvagem, refletindo a intensidade que vibrava entre eles. As mãos de Louis passeavam sem destino certo pelas laterais do corpo de Harry, traçando o caminho das costelas até os quadris, onde os dedos apertaram com força antes de deslizarem mais para baixo. O tecido justo da calça skinny parecia conspirar com Louis, realçando cada curva que ele queria tocar.
Quando os dedos finalmente alcançaram a bunda firme de Harry, Louis não hesitou. Ele apertou com força, arrancando um gemido rouco, urgente e mimado dos lábios entreabertos de Harry, como se o som tivesse escapado de forma involuntária, mas carregado de necessidade. Aquele som foi tudo o que Louis precisava para incendiar ainda mais o desejo que o consumia. Ele rosnou baixo que vibrou contra os lábios de Harry.
Harry, tomado pelo calor crescente, empinou os quadris instintivamente, pressionando o próprio pau rígido em sua calça contra o de Louis.
Ele precisava de mais, muito mais, e o corpo implorava por algo que só Louis poderia dar.
Louis, incapaz de conter sua própria fome, deslizou uma mão firme até o pescoço de Harry, o afastando de seus lábios. Seus olhos queimavam com um misto de controle e adoração enquanto observava o jovem rebolar em seu colo, desesperado por algo mais, algo que Louis estava pronto para conceder — mas no momento exato que quisesse.
— Olha pra você — Louis murmurou a voz rouca e carregada de luxúria. — Implorando como se fosse só meu... porque é.
A visão era deliciosa, para caralho.
Foi com esse pensamento que Louis deixou sua mão deslizar, libertando sua ereção com um movimento firme.
Grossa, rígida, a ponta brilhando com gotas de pré-gozo. Os olhos de Harry estavam fixos no membro, quase hipnotizados. A íris verde parecia engolida pela escuridão de suas pupilas dilatadas, revelando o desejo que transbordava
O pau de Louis latejou, pulsando de forma perceptível, arrancando um leve franzir das sobrancelhas de Harry. Sem hesitar, ele ergueu uma mão trêmula, os dedos fechando com cuidado em torno do comprimento pulsante.
Louis observava cada detalhe: os olhos atentos de Harry seguindo o movimento, a delicadeza com que sua mão subia e descia, o desaparecimento e reaparecimento da glande em sua palma.
Quando Harry pressionou a ponta, espalhando o pré-gozo pela pele quente, um gemido rouco escapou da garganta de Louis. Ele segurou a cintura de Harry com firmeza, controlando-se. Não. Harry não merecia algo apressado, bruto, apenas para aliviar a tensão que queimava em seu corpo.
Harry merecia algo mais. Merecia ser levado ao êxtase devagar, tão intensamente que o faria perder o fôlego — talvez até chorar.
O pau de Louis pulsava, como se reforçasse os pensamentos que corriam em sua mente. Ele inclinou-se, deixando os lábios tocarem o lóbulo da orelha de Harry, sussurrando com a voz carregada de desejo:
— Me deixa te foder, meu amor.
Harry parecia que havia entendido o que Louis queria e aumentou a pressão do seu punho, o tornando mais apertado.
— Por favor — Harry murmurou, a voz firme, completamente entregue.
Mas antes que fosse longe demais, Louis segurou o pulso dele, o forçando a parar. Qualquer outro deslize e ele gozaria ali mesmo.
Harry obedeceu, soltando o membro quente e pulsante. Seus dedos, agora úmidos com o pré-gozo de Louis, subiram até os lábios. Lentamente, ele passou a língua sobre cada um deles, saboreando, os olhos verdes nunca desviando do azul intenso que o encarava.
A pressa que correu nas veias de Louis e Harry os fizeram agir rapido. Harry desceu as mãos trêmulas até o cós da calça skinny e, num movimento rápido e preciso, a puxou para baixo junto com a sua boxer molhada pelo seu prazer anterior e atual.
Louis deixou que seu olhar percorresse cada centímetro de Harry, devorando-o com a intensidade de alguém que havia esquecido o que era controle. O corpo exposto de Harry era uma obra de arte, feito para ser admirado — e reivindicado. Cada curva, cada linha, parecia gritar pelo nome de Louis. O pau de Harry pulsava, junto com o de Louis exposto, com o pré-gozo escorrendo lentamente pela glande inchada e sensível. O desejo nos olhos de Louis era lgo tão bruto que Harry quase se contorceu sob o peso daquele olhar.
Quando Harry voltou a sentar no colo de Louis, a sensação da pele nua contra a ereção molhada fez ambos perderem o fôlego. A bunda quente de Harry pressionada contra o pau rígido de Louis era enlouquecedora, um contraste entre o calor avassalador e o controle que escapava por entre os dedos de ambos.
Louis contraiu o maxilar, tentando manter um resquício de sanidade, mas a ideia de estar dentro de Harry o consumia por completo. Um desejo profundo e incontrolável tomava conta dele, um desejo que o fazia perder o ar.
Certamente não era a sua primeira vez com um homem, mas Louis despertava algo em Harry que ia além do prazer físico. Era um impulso bruto, uma necessidade quase destrutiva. Ele podia ver isso nos olhos de Louis — um mar escuro e tempestuoso, cheio de camadas de desejo que se misturavam com algo mais profundo.
Por ele.
A mão de Louis, agora mais marcada por veias saltadas, percorreu as pernas, as coxas, até a cintura apertando a carne macia com tanta firmeza que parecia quase doloroso.
Para marcar.
Harry soltou um som, e Louis viu, pela primeira vez, algo como uma luz divina. Naquele momento, ele percebeu que, aos seus olhos, Harry era uma visão celestial.
As maçãs do rosto estavam coradas, tingidas por um rosa intenso que refletia sua excitação. A boca, vermelha e ligeiramente inchada de tanto ser mordida pelos próprios dentes, brilhava com a umidade da saliva.
Tentador e irresistível.
A luz do sol, filtrada pelas janelas do helicóptero, banhava sua pele, criando um brilho dourado que fazia Harry parecer um anjo caído, moldado para o pecado. Seus olhos verdes, mais claros do que nunca, reluziam como esmeraldas sob a luz, enquanto as pupilas dilatavam, denunciando o prazer que corria por seu corpo.
Era uma visão capaz de fazer Louis perder o fôlego, um espetáculo que parecia existir apenas para ele.
As mãos de Louis continuaram sua jornada, descendo até a bunda redonda e empinada de Harry. Ele a apertou com firmeza, a força suficiente para deixar as marcas de seus dedos cravadas na pele macia, como uma assinatura que gritava posse. Harry mordeu o lábio inferior, tentando conter o gemido que ameaçava escapar.
Louis puxou Harry para mais perto e com os dedos molhados em sua própria lubrificação, Louis os guiou até a entrada estreita de Harry, circulando o pequeno buraco antes de pressionar, forçando a entrada.
Harry não aguentou e fechou os olhos, a cabeça tombando para trás enquanto uma respiração entrecortada escapava de seus lábios.
— Abra os olhos — Louis ordenou, agarrando o queixo de Harry o forçando a encarar novamente. Manter seus olhos um no outro. — Eu vou te destruir, querido.
Porém, ao contrário de medo, Harry sentiu um prazer avassalador com aquela frase, tornando seu buraco menos apertado para o dedo de Louis e o pau se molhando ainda mais de pré-gozo.
— Eu vou te foder tão bem, e vai ser tão bom, tão bom que você me sentirá por dias em seu buraco. Eu fiquei marcado em você como uma marca que consome tudo — Harry se contorce rebolando no colo de Louis e esfregando sua bunda contra o pau duro que pressionava entre suas coxas. — Eu serei o dono dos seus pensamentos. — E em um golpe certeiro, Louis acerta a próstata de Harry o fazendo gritar abafado naquele helicóptero estacionado, cercados apenas pelo céu e pela vastidão verde.
— Mais, Louis... — Harry implorou, ofegante rebolando nos dedos dele. — Por favor... Mais... Mais..
— Calma, querido — Louis retirou os dedos devagar, provocando um suspiro frustrado de Harry. Ele o ergueu com firmeza pela cintura, alinhando a entrada com a cabeça do pau grosso e pulsante.
Louis empurrou devagar, e o pau dele tremulou ao sentir o buraco apertado de Harry se acomodando ao redor, quente e acolhedor, como se tivesse sido feito para ele. Cada centímetro que entrava arrancava gemidos altos e desesperados de Harry, que não conseguia segurar a voz.
Ele gemia como uma vadia desinibida, cada vez mais alto, tão alto que parecia querer ser ouvido por todo o céu ao redor. O helicóptero balançava levemente, testemunhando o frenesi, enquanto o suor escorria pelas pontas dos cabelos de Harry. Louis passou os dedos pelos fios úmidos, um toque breve de carinho que logo se desfez quando ele começou a levantar o quadril com força, suas investidas ferozes arrancando suspiros e gritos ainda mais altos de Harry.
Louis o comia com força, cada estocada mais profunda do que a anterior. O som molhado de seus corpos se chocando preenchia o espaço. Louis não podia deixar de observar o quão bonito Harry estava naquele momento, sentado em seu colo, acomodado em seu pau.
O recebendo tão bem.
Tão fundo em sua bunda.
Ele deu uma estocada bruta que arrancou o fôlego de Harry, fazendo-o choramingar. O contraste entre o corpo de Harry, que pedia delicadeza, com sua pele imaculada, tão clara quanto algumas nuvens distantes no céu, e a brutalidade de Louis, socando, estocando, metendo sem piedade, era avassalador.
Aquela comparação tão suja e obscena viveria nos pensamentos lúbricos para sempre.
— L-Louis... eu... eu vou... — Harry gemeu, ofegante, o fôlego saindo com esforço de seus pulmões. O helicóptero chegava à coisa proibida, enquanto o som ecoante das peles se chocando só fazia o tesão aumentar.
— Porra, você é uma puta tão boa, tão boa pra mim, querido — Louis disse, a voz rouca rosnando contra os lábios de Harry.
Louis continuou estocando até o momento em que se afastou de Harry.
— Vire. Vire de costas pra mim.
Harry, obviamente, obedeceu, se afastando do pau de Louis e virando de costas para ele, que teve a visão mais majestosa quando colocou o pau de volta no buraco de Harry, inclinando-o sobre o controle cíclico do helicóptero. A imagem do pau entrando e saindo era alucinante, fazendo sua cabeça girar em 180 graus.
A maneira como Harry se empinava para recebê-lo cada vez mais forte dentro de si, a forma como rebolava, era intoxicante.
Louis agarrou os cabelos de Harry, puxando-os entre os dedos, enquanto a curva de seu quadril contra a pélvis de Louis ficava gravada em sua mente.
Com uma das mãos livres, segurou firme a cintura de Harry, mantendo-o no lugar enquanto sentia seu pau contrair e esporrar fundo dentro dele.
Louis havia gozado, e Harry, ao sentir o calor quente o preenchendo, pensou que se tornaria facilmente um viciado em receber a porra de Louis dentro da sua bunda.
O alívio que tomou conta de Louis, como uma tormenta que se dissipava, o fez relaxar. Mas, instantes depois, com o movimento da bunda de Harry rebolando, Louis deu uma última estocada, arrancando de ambos um gemido alto. Harry quase gritou ao cair contra o colo de Louis, que o segurou, passando devagar a ponta do nariz pela bochecha suada de Harry.
— Shhhh... — Louis sussurrou, conduzindo o quadril de Harry a rebolar. Devagar, tão devagar. — Devagar, meu amor... assim.
— Hmm... — Harry gemeu, choroso, sentindo a pressão de Louis dentro de si.
Era tão bom.
Louis só queria manter seu pau naquele lugar apertado, quente como um aquecedor.
O seu aquecedor de pau.
Ele não demorou a gozar novamente, o prazer escorrendo do buraco de Harry, molhando as suas bolas.
Os dois permaneceram na onda de um orgasmo atrás do outro, enquanto a respiração de Harry se alterava ao alcançar o quarto clímax seguido.
Talvez Harry estivesse redondamente errado ao afirmar que não deixaria Louis o destruir, porque permitiria, sem hesitar, que o mesmo cenário se repetisse centenas de vezes.
Incont��veis vezes.
olá novamente babies, voltei, voltei com uma história nova e também para agradecer bastante. agradecer a todos os likes, a todos os comentários, seguidores, compartilhamentos, muito, muito obrigada. eu não tenho palavras para agradecer a todos vocês.
principalmente a maior delas, a minha amiga que me impulsiona assim como vocês @ihrryboobies, san, eu não tenho palavras pra você amiga, você é incrível, eu te admiro muito. se um dia me for permitido espero te abraçar bem forte e compartilhar com você a figurinha, a maior figurinha da minha cartela.
no fim, obrigada a todos vocês por deixarem fazer o que eu amo novamente que é escrever.
Obrigada! Até breve, e eu volto ein
Tenham um boa noite, xero no coração. 🥹🪽
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calming down
chwe vernon hansol x leitora
seu estresse era perceptível há metros de distância, hansol não imaginou que um resultado que ele tinha certeza que seria ótimo poderia te deixar assim, já que foi assim em cada etapa da sua vida como profissional e estudante. se não podia te fazer ver o quão capaz era, seu namorado entrou numa missão própria de pelo menos encher sua cabeça com outra coisa.
gênero: smut + fluff
pt-br
conteúdo: smut, leitora fem, e apenas posso dizer que hansol é um namorado incrível que tem ótimas intenções, ok?
avisos: conteúdo para maiores de 18 anos após o corte. menores, por favor, não interajam. smut (breast play, dedilhado, cockwarming, um pouco de edging, sexo com penetração e desprotegido {usem proteção, por favor}, um tanto de dirty talk se for parar pra analisar, sintam-se à vontade pra dizer caso tenha esquecido de algo), uso de apelidos carinhos (linda, amor, hansolie, bebê, vida).
contagem: ± 3100 palavras
notas: olaaaaaa :) traga humildemente mais um resultado de uma ask (acho que a que menos demorei pra escrever). altamente delulu pois queria eu ser consolada enquanto a faculdade acaba comigo. acho que não tenho muito pra dizer, apenas que não foi revisado, tentei fazer com cuidado, mas sempre posso deixar algo passar. perdoem meus deslizes aí, por favor.
o final de ano trazia reações adversas: alguns estavam animados com as festas e comemorações, outros perdiam tanto tempo com pequenas tarefas que mal podiam aproveitar. e havia aquelas pessoas que mal conseguiam pensar em nenhum dos tópicos anteriores pois a rotina acadêmica as sugava por completo. era nesse grupo que você se encaixava.
em parte você pôde sentir um pequeno alívio, pois sabia que havia colocado muito esforço em mais uma etapa importante pra sua vida profissional. mas como você seria capaz de não se render àquela pressão sufocante? constatou que era humanamente impossível manter a mente tranquila quando alguma notificação poderia tocar em seu email a qualquer momento, indicando a chegada dos benditos resultados que poderiam ser sinônimo do seu sucesso e abririam ótimas portas pra ti.
hansol percebeu todo seu desconforto assim que chegou na sala e se desfez dos fones de ouvido que o acompanharam no caminho de volta pra casa. seu notebook estava aberto na mesinha de centro e, ainda que a tv estivesse ligada, você não parecia conseguir manter os olhos focados no que quer que passasse na tela grande quando a menor roubava sua atenção. e, claro, o maior sinal de que havia algo errado foi que você sequer havia esboçado alguma reação com a chegada dele, completamente alheia dentro da sua própria cabecinha — muito possivelmente perturbada com algo que ele descobriria em breve.
coube ao seu namorado se aproximar com toda a cautela do mundo, finalmente tendo seus olhinhos meio cabisbaixos em si. o breve lampejo de alegria quando você finalmente notou as sacolas na mão de hansol o deixaram satisfeito por ter passado na lojinha de conveniência perto do prédio pra renovar o estoque de doces e demais porcarias.
— boa noite, linda — sua cabeça, quase fervendo com o excesso de pensamentos, recebeu aquele beijinho na testa como um afago refrescante.
em segundos a espiral de mestrado, email, resultados deu lugar às notas frutadas do perfume que persistia na pele de hansol mesmo depois de um dia inteiro. e no quão adorável ele parecia com capuz e touquinha, digno de um milhão de beijos, com certeza. porém o que ele trouxe consigo também chamou sua atenção.
— boa noite, meu amor. passou onde? — hansol, vendo sua intenção de pegar as sacolas da mão dele, apenas deixou tudo no tampo da mesinha.
afastando a tecnologia perigosa que não te deixou nem maratonar uma de suas séries favoritas em paz, você se empenhou em vasculhar as sacolas. ter um namorado que gravou cada gosto seu, por mais estranho ou aleatório que pudesse ser, era um acalento sem medidas. cada item pra fora da sacola era mais um sorriso no seu rosto, e hansol realmente se sentiu orgulhoso da pequena conquista que era te deixar perto do quão cintilante você parecia aos olhos dele quando estava em bons dias.
— tava com tanta vontade de comer esses biscoitinhos. acho que eu te amo.
— eles acabaram anteontem e você passou as últimas 48 horas falando disso, seria burrice esquecer logo deles — rindo, você se aproveitou da recente aproximação do homem agora sentado no sofá contigo pra dar um selinho nos lábios rosados.
— ainda bem que você é inteligente e entendeu os sinais, obrigada.
— seus sinais eram “ai, que tortura não ter meu biscoito pra comer”, não era muita questão de inteligência. mas de nada, né.
você poderia discorrer sobre como nem sempre as pessoas são atenciosas e que hansol era sim uma exceção, porém seria um debate vão. grudar no seu namorado como forma de agradecimento era uma opção bem mais coerente pro momento. e, talvez, uma forma de encontrar conforto pertinho da sua pessoa favorita… enquanto esvaziava um saquinho das suas jujubas favoritas, dando algumas na boca de vernon quando ele as pedia.
— você sempre chega e corre direto pro banho, aconteceu alguma coisa?
ele riu com como você deixou de lado sua própria agonia por estar tão confortável ali.
— minha namorada tava toda desolada no sofá, era uma emergência muito maior do que ir pro banho.
— mas você deve estar cansadinho também.
ah. o descontentamento na sua expressão foi facilmente reconhecido por hansol, que não demorou pra te tranquilizar.
— não fica assim. já falei muitas dezenas de vezes que tá tudo bem deixar uma coisa ou outra de lado pra ficar de grude no sofá — vendo que sua tentativa não surtiu o efeito que queria, resolveu com outra saída. — que tal me fazer companhia enquanto tomo banho?
te deixar ali sozinha com os seus pensamentos estava fora de cogitação e já era comum que fizessem aquilo, portanto a ideia de hansol logo foi acatada por você.
com as rotinas variando entre trabalho e estudos, conciliar um relacionamento exigiu bastante de vocês, até que entrassem num consenso de que ao invés de encaixar muito mais coisas extras pra fazerem e tentarem ter um tempo juntos, deveriam usar o tempo que já tinham pra isso. claro que toda a parte romântica não era deixada de lado, porém precisavam dar um jeitinho aqui e ali pra estarem juntos.
ou seja, ao mesmo tempo que hansol resolvia qualquer pendência do trabalho, você passou horas a fio estudando ou realizando tarefas. eram a companhia e apoio um do outro, ainda que cada um fazendo suas próprias coisas. e, quando finalmente terminavam, enalteciam até o menor dos esforços um do outro.
hansol deixou o celular em suas mãos, te incumbido de decidir entre as músicas e playlists que seriam ruído de fundo enquanto você ouvia os pequenos relatos do dia do seu namorado.
às vezes você não conseguia acompanhar tudo, pois vernon falava sem quaisquer restrições quando se sentia confortável pra isso, mas foi capaz de entender a base da discussão entre soonyoung e minghao que hansol assistiu de camarote — embora fosse difícil até mesmo pra ele compreender como aqueles dois estavam bem minutos depois do acontecido.
pouco a pouco você foi quem se tornou falante, vendo-o se secar e vestir, suas frustrações foram colocadas pra fora depois das tentativas cuidadosas de hansol de introduzir o assunto que te atormentava. embora fosse fácil ser compreensivo contigo, não tinha como assimilar corretamente que você, uma pessoa criativa, dedicada na área que escolheu, que ele viu gastar dias e noites pra entregar longos e complexos textos acadêmicos poderia ter alguma dúvida quanto os frutos destes esforços. hansol te deixou desabafar, te dando aquele abracinho gostoso quando terminou. antes de te levar pro sofá com ele, garantiu que era assim que gostaria de ficar ou se havia mais alguma coisa que poderia fazer por ti. porém, naquele momento, só ficar enlaçada a hansol bastaria pra recuperar um pouco do seu bom-humor. — você sabe que é muito inteligente, né? — a fala repentina pertinho do seu ouvido te assustou um pouco.
não porquê você estava focada na tv, pelo contrário, não conseguiu assistir nem cinco minutos seguidos, mesmo que o estranho mundo de jack fosse um daqueles filmes que você gostava muito de ver naquela época do ano. sua cabeça retornava àquele mesmo tópico que te abateu. estar envolvida pelo calorzinho gostoso do corpo de hansol debaixo da manta ajudava sim, mais do que você imaginou, pois só de senti-lo ali fazia você sentir um pouco mais confiante. — acho que to mais pra esforçada. — isso também. mas algumas coisas que você conquistou não teriam sido possíveis se você não fosse autêntica, inteligente, se não tivesse encontrada seu meio de fazer as coisas e impressionar as pessoas ao seu redor no processo. — isso é hora pra me bajular? — toda hora é hora de tirar esses seus pensamentos de auto sabotagem da sua cabeça — ele finalizou a fala que te pôs pra pensar com um selar geladinho na curva do seu pescoço, dando play novamente no filme. — tenta distrair um pouco, você já tem se cobrado demais. depois disso eu faço algo pra gente comer, ok? hansol sabia que o filme não seria a distração adequada pra você. qual seria a graça de te conhecer tão bem senão saber como cada partezinha sua funciona? ele tinha absoluta certeza que, por mais que você tentasse se concentrar no filme pelos próximos dez ou quinze minutos, sua mente iria te trair de novo, a menos que te desse algo que sobrecarregasse tanto ela quanto seu corpo. foi tão sorrateiro que você mal percebeu as intenções veladas nos carinhos gentis de hansol. te segurar mais pertinho dele pra dar aqueles beijos periódicos no seu ombro também te deixou alheia ao fato que a mãozinha dele fazia aquelas carícias querendo entrar por debaixo da sua blusa. mesmo cobertos, os dedos dele ficavam frios com frequência, provocando alguns arrepios quando encontraram a pele quentinha da sua cintura. — tá gelado, hansolie. — uhum, to tentando me esquentar. sua posição te impedia de encará-lo com aquela expressão descontente que ele conhecia bem, porém mais uns beijinhos te convenceram a se submeter àquele castigo congelante. e, mais uma vez, você foi um pouco ingênua. pensou que hansol pretendia somente manter os dígitos paradinhos enquanto se aquecia e foi enganada, minutos depois ele encontrou meios de deslizar os ditos cujos pela sua pele com aquela naturalidade dele. você piscou e lá estavam os dedos dele na barra do short que você usava, passando pelo elástico e retornando pra sua cintura como se não tivesse te provocado naquele segundo. contudo, você não tinha a menor pretensão de reclamar. era gostosinho e você sabia apreciar os momentos de proximidade com hansol, não tinha porquê abrir a boca e fazê-lo parar. ele encarou seu silêncio como um incentivo, indo mais e mais além. mas não pra baixo dessa vez, ele subiu sem nenhuma pressa, testando as águas primeiro.
o arfar ficou preso na sua garganta ao sentir o deslizar vagaroso dos dedos de hansol embaixo dos seus seios, mas deixou seus lábios quando a massagem lentinha na carne macia começou. a pressão era a ideal e o jeito que apertava o biquinho faziam seu núcleo vibrar. o contentamento foi interrompido mais rápido do que você imaginou, porém antes que pudesse protestar pra hansol, os mesmos dedos que te acariciavam foram colocados na sua boca. vernon sorriu contra o seu pescoço com o quão facilmente você o aceitou, sugando e girando a língua nos dedos dele até deixá-los melados como ele queria, somente para brincar mais um pouquinho no mesmo lugar que estavam antes.
toda a construção do momento era deliciosa e você amava, porém precisava tanto de mais que fazer um pouco por si só pareceu uma ótima ideia. o que não foi visto com os mesmos olhos por hansol, que parou completamente quando percebeu sua mão furtiva tentando pôr a calcinha e o short de lado para buscar algum prazer extra. — hansolie… — será que você não pode ser nem um pouco paciente? — aquele tom de voz rouquinho contra a sua orelha não ajudou em nada, apenas te fazendo querer enfiar todos os dedos em si mesma pra ter um alívio. — tudo bem, prometo que vou ser agora — ele te calou sugando com força aquela parte específica no seu pescoço que te deixava toda molinha. — eu sei que essa bucetinha precisa de muita atenção agora, mas me deixa fazer do meu jeito, pode ser? embora parecesse complacente, você sabia que a partir dali estava nas mãos dele. quer dizer, já estava antes, porém todo movimento dele seria imprevisível de agora em diante. pensou que ficaria naquela aflição por mais tempo, contudo hansol pediu que se desfizesse das peças que cobriam a parte inferior do seu corpo, o que você atendeu rapidamente.
diferente da brandura costumeira, dois dedos de hansol estavam dentro de você no segundo em que se ajeitou junto dele de novo. cada investida te fazia espasmar como se fosse a primeira vez em dias que o tivesse dentro de si, quando, na verdade, não fazia nem vinte e quatro horas. percebendo assim que você se acostumou com os movimentos precisos e ritmados, vernon colocou mais um, intensificando as estocadas e curvando-os dentro de ti. sua mente se esvaziou por completo, a única coisa com que se importava era a sensação crescendo e tomando seu corpo a cada movimento certeiro de hansol. tão perto daquele precipício que faria seu corpo tremer por inteiro que o desapontamento com ter isso tirado de si com a interrupção repentina foi excessivo. — não, não para agora. por favor, bebê. — poxa, vida. você prometeu que ia ser paciente — mesmo que não pudesse vê-lo, sabia que hansol tinha aquele beicinho quase decepcionado. — e eu tava sendo, hansolie. — é, acho que tenho que concordar. se você passar no último teste, te dou tudo, ok? teste? a opção “negar” era inviável, porém os ricos de aceitar e ser pega numa dessas brincadeirinhas de hansol pra testar seus limites também acabariam contigo. embora um tiquinho relutante, você aceitou. o que rendeu um namorado alegre atrás de ti. hansol não pretendia te martirizar assim. o único objetivo dele era manter seus pensamentos ocupados com alguma coisa, o que, aparentemente, estava dando mais que certo. não querendo fazer muito movimentos complexos, ele só puxou a calça um pouco pra baixo, o suficiente pra libertar o pau pesado e vazando. o que você não via, podia sentir, como os movimentos de hansol pra cima e pra baixo na própria extensão com bastante calma. a mesma com a qual te explicou o que fariam. — tá vendo que já passamos da metade do filme? — meio hipnotizada com a nova sensação da pontinha inchada de hansol deslizando pelas suas dobras, você só acenou confirmando. — a gente vai terminar de assistir, mas nada de se mover nem nada do tipo, você vai só aproveitar meu pau dentro de você até os créditos. depois eu te fodo de ladinho que nem você gosta, tudo bem? maldita boca que concordou antes da sua cabeça raciocinar o quão péssima era essa ideia. mas é claro que cada molécula sua queria que você fosse preenchida por hansol o mais rápido possível, nem que fosse pra ficar ali parado. ele entrou tão lentinho, você quase lacrimejou quando se deu conta que teria muitos minutos pela frente até ter o que tanto precisava. porém a satisfação de se sentir tão cheia bastou naquele momento.
momento este que não durou tanto quanto pensou. estava longe de ser a soldada mais forte, muito menos a mais resistente. o braço de hansol que descansava na sua cintura já havia sido castigado pelas suas unhas, buscando algo pra se ancorar e evitar balançar os quadris algum mísero centímetro. daquela forma você podia sentir cada veia do comprimento dele, à medida que ele latejava, suas paredes se comprimiam ao redor dele. hansol parecia tão fodido quanto você, pelo menos. cada espasmo tirando dele uma respiração longa e profunda.
você poderia apostar que nunca esteve tão molhada, o fluído entre as suas coxas provavelmente fazia um estrago no que quer que estivesse abaixo de vocês (internamente torceu para que não fosse o sofá, seria terrível limpar). e, para tornar mais humilhante a situação em que se encontrava, hansol decidiu que precisava se ajeitar um pouquinho. o movimento dele quase te fez gozar ali mesmo, um gemido lânguido deixando seus lábios enquanto as lágrimas picavam o cantinho dos seus olhos.
— você tá indo tão bem, amor. só mais um pouco, lembra? tá quase — ele não diria em voz alta que poderia estar arrependido.
não era algo exatamente novo e, em dias de preguiça, haviam feito isso. só que tudo parecia demais. sua buceta escorregadia e quente demais, contraindo ao redor dele de um jeito que fritou os poucos neurônios que ainda tinha ao final do dia. seria um hipócrita do caralho se esperasse que você desse alguma atenção à tela quando o próprio hansol era incapaz disso.
a última música do filme teria, em um dia comum, te deixado encantada. porém você só pôde antecipar o que viria a seguir. e o gemido lascivo de hansol só deixou claro que ele ansiou aquilo tanto quanto você.
bem devagar, hansol deslizou quase completamente pra fora, deixando a cabecinha no seu interior pulsante antes de, com uma precisão que parecia calculada, acertar diretamente em seu ponto g. e com a reação que teve de você, que gemia o tanto que suas cordas vocais permtiam, seu namorado se esforçou pra atingir o mesmo lugar, variando com as estocadas profundas. se sentia arruinada, embriagada com a sensação das investidas incessáveis. mas era tão bom que não teve tempo de sentir um pingo de constrangimento. era tudo sobre o quão facilmente hansol poderia te tirar um dos melhores orgasmos da sua vida no sofá da sala dele.
o prazer dele foi vocal, não te deixando sem saber o quão bem sua buceta o apertava. tudo que hansol precisava pra alcançar a própria euforia era te fazer gozar, nem que precisasse daquela trapaça de sempre pra isso. a pressão dos dedos dele circulando o seu pontinho melado e sensível foi seu fim. o ápice ondulou por todo seu corpo. seus dedos se enrolados, gemidos ecoando contra as paredes, a visão branca. poderia jurar que deixou a realidade atual e foi hansol que te trouxe de volta com os selares calorosos dele.
ambos tão arquejantes, como se tivessem feito uma maratona de duzentos quilômetros sem nem saírem da sala de estar. hansol sabia que sorria como um idiota agora, e sua risadinha confirmou que você se sentiu da mesma forma que ele. — a gente devia fazer isso mais vezes, hansolie.
— porra, não precisa nem falar, amor.
— mas você foi muito mau, chwe hansol — as desculpas do seu namorado vieram em forma de mais beijinhos doces, te virando pra finalmente alcançar sua boca.
— vai me perdoar se eu fizer aquele macarrão que você gosta?
— ok. mas tem que me ajudar a ir me limpar, talvez minha alma tenha deixado meu corpo.
se arrependeu de ter citado aquilo, pois a noite inteira foi em volta do tema. nem enquanto cozinhava deixou aquilo morrer, quase se esquecendo de que ele mesmo parecia tão terrível quanto você ao se levantar do sofá. com sorte só o pano macio com que se cobriram precisou ser sacrificado, junto com as roupas que usavam, na máquina de lavar. de resto, nada que um bom banho não resolvesse.
seu problema maior foi a nova piadinha interna recém criada, não que hansol tivesse falado algo de errado sobre o assunto, porém colocar garfadas de massa na boca dele foi o único método que o fez se calar.
só entendeu o ponto de tudo aquilo quando, uns dias depois, finalmente a bendita notificação do resultado muito mais que positivo soou. teve que encher hansol de compensações por ter sido um namorado tão atencioso e ter tirado, não só naquela noite como nos dias que sucederam, sua cabeça daquele redemoinho sem fim.
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penso muito no jeitinho do wonwoo todo tímido, todo 🤏🏻🐰🤓🥰 mas essa carinha dele n me engana! pq na minha cabeça esse homem deve ser o cão na cama. come com força, ama uma dirty talk e tapas
muito se fala do shua carinha de santo, mas vocês esquecem de tentar combater o maior demônio do seventeen que é o wonwoo
n/a: basicamente você e o wonu tendo uma conversa super saudável sobre isso (eu li as palavras 'dirty talk' e simplesmente perdi a mão)
"Vocês dois têm jeito de casal virgem."
Wonwoo remoía a frase pela enésima vez desde que vocês chegaram em casa. O engraçado é que ele fazia isso como se o assunto fosse realmente digno de reflexão, como se fosse importante.
"... jeito de casal virgem." e tem como ter jeito de virgem? Seja lá o que isso for — Soonyoung só podia estar inventando moda, nunca havia ouvido algo assim.
O controle da TV parecia fazer parte da contemplação, pois descansava na mão dele. O monitor apagado deixando claro que ele havia esquecido de ligar a televisão — era até melhor assim, quem diabos decide ver TV às três da manhã?
"Não vai deitar?", você reapareceu no cômodo. Havia se livrado do vestidinho curto, vestindo apenas uma camisa do seu namorado. Foi para o colo dele sem muita cerimônia, sentava mais ali que em qualquer outro lugar. Ele negou vagarosamente, o olhar distante por trás das lentes dos óculos explicitando que ele quase não havia te escutado. "Algum problema?"
Hesitou por uns bons segundos, tinha medo de soar idiota. E era idiota. Ele sabia disso.
"A gente tem jeito de casal virgem?", foi cauteloso e sério demais para uma pergunta tão estúpida. Você caiu no riso, não havia como impedir.
"Mentira que você levou isso a sério."
"Não levei... só tô pensando sobre.", desconversou, mas estava claro que era mentira.
"E isso importa?"
"Não sei.", a pausa dramática tirou toda a credibilidade dele. "Talvez.", ou seja, sim.
"O Soonyoung tava bêbado, amor. E outra: ele só não 'tá acostumado a ver gente que age com decência.", selou o biquinho bonito, esbarrando nos óculos pelo caminho.
"Não?"
"Claro que não. Ela tava literalmente sentado do lado do Mingyu, por Deus.", explicou. Mingyu tinha fama de sempre sumir com a namorada em todos os encontros de vocês — e todo mundo sabia bem o motivo do sumiço repentino. Wonwoo concordou, porém não pareceu ter mudado de opinião, ainda pensou por uns bons segundos antes de falar novamente.
"Mesmo assim... 'cê acha que eu tenho jeito de virgem?", você quis rir outra vez, mas impediu. Wonwoo tinha raros momentos de paranoia — geralmente sobre coisas bobinhas — e você achava um barato entrar na mente dele nessas ocasiões.
"Hmm.", fingiu pensar. "Um tiquinho.", fez pinça com os dedos, simulando a quantidade.
"Um tiquinho?", parecia desacreditado e até meio ofendido.
"É."
"Como assim?"
"É que 'cê é tão quietinho quando tem gente em volta, amor. As vezes parece até que tem medo de mim.", você deu de ombros, tentando fazer a explicação parecer casual — não admitiria, mas parte daquilo era meio verdade. "Chateado?", tentou esconder a provocação.
"Não.", sim. E ia ficar mais ainda.
"Eles devem achar que sou eu quem faz tudo, Nonu. Tô acostumada a mandar em você.", agora isso aqui era claramente mentira.
"Tenta.", rebateu de imediato. Você soltou um "hm?" desentendido. "Mandar em mim.", esclareceu. "Você sabe muito bem o que acontece.", o olhar pesou. Era complicando mexer com Wonwoo, mas você sabia muito bem como fazer isso.
"Então você ficou chateado, Wonnie? Achei que você não se importasse com isso.", desfez-se do comentário anterior, relaxando-o num cafuné gostoso.
"E não me importo. Só fico curioso com o jeito que as pessoas me veem.", deu de ombros.
"Hm. Eu conversei com as meninas sobre isso, inclusive. Elas me perguntaram como você é na cama...", não achava que ia compartilhar essa informação com seu namorado nem tão cedo, mas o momento veio a calhar.
"E o que você falou?", soou desconfiado, as mãos pressionando suas coxas por reflexo.
"Nada ué. Você mesmo disse que não curte expor essas coisas."
"E elas não questionaram?", pelos cálculos de Wonwoo a presença da namorada de Soonyoung no seu grupo de amigas talvez tivesse contribuído pros boatos de 'casal virgem'.
"Óbvio. Mas aí falei que a gente ainda não tinha feito tanta coisa assim e elas deixaram quieto.", era uma memória interessante. Ainda se recorda dos rostinhos meio penosos por acharem que você era inocente demais para estar participando daquela conversa. "Foi engraçado, saí como santinha."
"É? Espera elas descobrirem que 'cê gosta de levar tapa até na buceta.", ele não parecia muito impressionado, mas o seu rostinho chocado foi suficiente para tirá-lo desse estado — não esperava Wonwoo te atacando do nada. "Que foi? Menti? Nunca te vi gozar sem apanhar."
"Claro que eu já gozei sem apanhar.", rebateu, ainda meio mexida com a mudança de energia.
"Comigo não.", esclareceu. Arrumava os fios do seu cabelo de um jeito condescendente. "Se não for tratada igual putinha, você não para de encher meu saco.", lembrou de maneira amorosa, um sorrisinho sinistro surgindo. "Talvez eu deva falar isso pro Soonyoung.", era blefe, você sabia.
"Você não teria essa coragem."
"Não? Mas é o único jeito de me livrar dessa fama de casal virgem, amor.", apertou seu maxilar com uma das mãos, tão vagaroso que você mal notou. "Imagina só o que ele vai pensar se souber que você se mela toda só com uns tapinhas na cara?", simulou dois tapinhas na sua bochecha, como se estivesse provando o próprio ponto. "Ou será que eu deveria falar de quando fodi sua boquinha na festa de aniversário dele?", os dedos também acompanharam essa ação, roçando as pontinhas nos seus lábios. Seu corpo já havia esquentado por inteiro, Wonwoo sabia ser muito filho da puta.
"Vai ficar me provocando?"
"Tô conversando com você.", rebateu em tom de correção, como se tudo aquilo realmente fosse só um simples diálogo. "Inclusive a gente precisa consertar as coisas com suas amigas também. De santinha você não tem nada...", te olhava faminto, sabia que você cederia a qualquer uma das vontades dele. "Se bem que você tá certa em não ter dito nada, amor. Puta minha não se exibe."
"Puta sua?", questionou desacreditada.
"Minha.", confirmou. "A única que eu tenho."
"Eu não sou puta.", detestava admitir (ou pelo menos fingia), mas era sim — especialmente para Wonwoo.
"Ah não? Mas aposto que já se molhou inteira só de conversar comigo. Isso é coisa de puta, amor.", o odiava 'pra caramba nesses momentos, odiava que ele estivesse certo.
"Por que você não vai se foder, hein?"
"Chateada?", usou suas palavras, quase rindo do seu rostinho raivoso. "Tá pensando em foder comigo desde o começo dessa conversa, não tá? Sua carinha não me engana.", inclinou o rosto, o sorrisinho meio canalha só crescia.
"Wonwoo-"
"Não. Me escuta... e se eu contar 'pra todo mundo que minha virgenzinha abre as pernas 'pra mim em qualquer lugar, hm?", ameaçou te beijar, roçando o narizinho no seu. "Que é viciadinha 'pra cacete. Só sabe dormir se for com a buceta toda machucadinha, cheinha de porra.", sussurrou essa parte, sabia que era imoral 'pra caralho e gostava de fingir que se importava com isso.
E você, que não aguentava cinco minutinhos de provocação na mão do seu namorado, já se sentia febril. Arrepiava inteirinha, o corpinho parecia doer de carência por Wonwoo, pelas coisas que só ele sabia fazer com você. Apertava os ombros fortes tentando se mover no colo dele, tentando sentar-se no voluminho convidativo que aparecia na calça folgada que ele usava. Mas Wonwoo era um insuportável que não deixava você fazer o que queria, apertava suas coxas te mantendo imóvel.
"Nonu, não faz assim...", choramingou. "Deixa, por favor. Só um pouquinho..."
"Deixar o quê?"
"Deixa eu-", tentou se mover novamente, crente que conseguiria. Seu namorado te apertou com mais força. "Que saco!"
"Você não tá sendo clara, amor."
"Eu quero você. Me fode agora, rapidinho.", arrastava a vozinha, olhando-o de um jeito dengoso.
"Ah é? Quer que eu te coloque de quatro aqui no sofá? Ou é melhor deixar você sentar em mim? Ai eu encho essa carinha de tapa, amor. É melhor desse jeito, não é? Você quer assim?", falava manso, seu cérebro mal conseguia processar o jeitinho tranquilo. Só sabia que se molhava inteira, mas nem se importava com mais nada. Só sabia pensar em uma coisinha só, era tudo o que queria.
"Quero, Nonu. De qualquer jeito, por favor..."
"De qualquer jeito? 'Tá com tanta vontade assim, meu bem?", forçou surpresa. Você só soube acenar, as mãozinhas correndo pelo torso dele. "Eu até podia dar o que você quer, mas tenho que fazer jus aos boatos, amor.", olhou-o em confusão. Não sabia o que ele queria dizer com isso. "Você mesma disse que eu sou quietinho e... como era mesmo? Que eu tenho medo de você, não foi?", justificou. Nem ferrando, só podia ser brincadeira. "Então não posso, amorzinho."
"Won-"
"Se insistir é pior. Te deixo sem por mais tempo ainda."
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⌜ 𝐀𝐕𝐈𝐒𝐎𝐒: felipe!namoradinho, rivalidade brasil x argentina, oral fem, strength kink(?), pussy spanking, masturbação fem, fingering, dirty talk, degradação, dumbification. Termos em espanhol — me vulve loco (me deixa louco), boluda (boba), perrita (cadelinha rsrs) ˚ ☽ ˚.⋆ ⌝
꒰ 𝑵𝑶𝑻𝑨𝑺 𝑫𝑨 𝑨𝑼𝑻𝑶𝑹𝑨 ꒱ pau no uc dos argentino
𓍢ִ໋🀦 NAMORAR UM ARGENTINO LOUCO POR FUTEBOL NÃO É A COISA MAIS SIMPLES NA SUA VIDA AGORA ─────
A faculdade te toma tempo, neurônios. A sua família e os traumas são uma soma instável. Mas Felipe... Pô, Felipe ganha de tudo.
Ele ama futebol. É apaixonado. Se não fosse pelo simples fato de que obviamente precisa fazer outras coisas no cotidiano além de estar num estádio, marcaria presença em todo jogo do time do coração. E não, os problemas não surgem quando é o River quem está buscando a taça do campeonato — nem quando é época de Libertadores, honestamente —, as coisas ficam sinistras ao se falar de nível nacional.
Entenda, ele é argentino... (respira fundo)... a camisa alviceleste combina com a cor dos olhinhos claros, está recitando junto dos outros hermanos os cantos de torcida para alfinetar o adversário enquanto termina uma latinha de cerveja. E você não abre mão da amarelinha. Pode até dizer um êeee parabéns, amor quando o River ganha um jogo, no entanto essa complacência não existe se falando da seleção. Você vai tietar os jogadores, gritar com a TV, jurar que dessa vez a gente ganha e jogar na cara o penta do país do futebol pra qualquer argentino que queira te peitar no bar.
Na última copa, você lembra, foi bem “intenso” pra vocês dois no Qatar. Não vamos falar daquela cobrança de pênaltis contra a Croácia porque desalinha os seus chakras, mas você chorou nas arquibancadas, não chorou? E quando Pipe te abraçou, fazendo acreditar que faria a linha namorado que vai oferecer muitos mimos, mas mandou um agora você pode torcer pra Argentina, cariño, você jura, só não jogou ele arquibancada abaixo pois ficou com medo de ser presa e deportada. Ah, mas o Messi merecia a... Pau no cu do Messi, cara!
Só que tudo ainda ficou pior, né? Implorou ao máximo pros franceses naquela final, oui oui mon ami, esquecendo toda a camaradagem latina, porém não adiantou muito. Felipe ficou insuportável, e como são um casal, bem... sabe como é... as dinâmicas dentro do quarto ganharam um toque especial, vamos dizer assim. Seu namorado começa com o pé direito, com a vantagem. A camisa dez alviceleste ficou o tempo todo no seu torso, mesmo que ele precisasse enfiar as mãos por baixo do tecido para apertar os seus seios. As circunstâncias pra chegar naquele estado, de quatro na cama do hotel pro canalha patife, não era a das melhores, porém o orgasmo foi tão, tão intenso que você esqueceu por um momento a melancolia.
Desde então, que vença o melhor.
— Adivinha quem a gente eliminou das olimpíadas hoje? — Ele sussurra ao pé do seu ouvido, surgindo feito um fantasma.
Você já está com a faca e o queijo na mão pra refutar. Mas a feminina tá classificada! Ele cruza os braços, o bonezinho virado pra trás.
— Mas aí não vale! — alega, pautado numa regra que ele mesmo deve ter inventado. — Ó, te espero no quarto em cinco minutos, bota a camisa dez.
E entre ganhar e perder, os humilhados também são exaltados. Deus é brasileiro, falha mas não tarda, você tem a sua vingança. Abre a porta do quarto, tira o headset da orelha dele, roubando toda a atenção do joguinho de vídeo game, para avisar: ‘tá na presença do novo campeão mundial, respeita.’
Ele descansa o console sobre as coxas, com a maior calma, a cabeça já fazendo que não, no automático.
— É futebol de areia, não vale.
— Independente, irmão.
— Já falei que não vale.
— É o hexa, pai, vai Brasil!
— Não vou fazer nada.
— É, em cinco-oito foi o Pelé~
A ordem é clara: ‘seguinte, bota o manto da nação do futebol que eu tô te esperando na sala, hermano’, e não demora muito pra você desviar a atenção do filme na televisão pra ver a figura do rapaz com o rosto encostado na parede, a carinha de cachorro que caiu da mudança, na esquina pro corredor do apartamento.
Não consegue segurar o sorriso, e ri ainda mais quando ele resmunga um para de rir, boluda. A amarelinha número nove foi comprada especialmente para esses momentos, nas costas largas o nome de Richarlison estampa onde geralmente você costuma ler algum sobrenome em espanhol. Infla o seu ego, não tem medo do perigo.
Felipe se ajoelha sobre o tapete, o corpo entre as suas pernas. Olhar caído, o jeito de estressadinho na forma com que suspira, segurando nos seus joelhos.
— Tá, o que você quer que eu faça? — já vai questionando. — Quer que eu te chupe? Tira o short.
— Calma, hermano. — Pega por cima das mãos dele, impedindo que possa alcançar o cós do seu short jeans. Está gargalhando, provocante. — Vai, dá uma voltinha pra mim. Deixa eu te ver — instiga. Tira o boné da cabeça dele para bagunçar os fios corridos. — Cê fica tão bonitinho de amarelo...
A expressão se fecha na face do argentino, imitando o som da sua risada, gastando. Se levanta, sim, só que é pra pegar nos seus pulsos, dominar o seu corpo por baixo do dele até te trazer pro colo. Ah, que engraçadinha... Tá tão acostumada a perder, né, vida, que não sabe aproveitar quando ganha. E porque é mais forte, facilmente te molda, a mão firma na sua coxa, aperta a carne. Apenas pela indelicadeza de ser manejada já te dá tesão.
— Eu te amo muito, tá? — ele diz. — Porque, senão, eu nunca vestiria uma camisa tão feia.
— Olha, como cê fala da pátria amada...
— Se os caras me virem com essa blusa eu vou estar sujeito a enforcamento em praça pública.
— Inclusive, vamo’ tirar uma foto?
Que foto!, ele estala um tapinha na sua coxa, com cara de bravinho. Os dedos rapidamente seguram no cós do seu short pra puxar abaixo junto da peça íntima. Vai se colocando mais uma vez de joelhos no tapete da sala, ainda sustentando a pose de irritado, de cenho franzido, ao passo que as suas risadinhas se somam. É lindinho de ver, te faz morder o lábio, danada, deixando o rapaz separar as suas pernas, encaixando a parte de trás do seu joelho no ombro dele.
Ele chupa o próprio polegar, antes de levá-lo até o seu pontinho sensível. Tá muito cheia de gracinha, murmura, sem tirar os olhos do que faz, os movimentos circulares lentinhos, Me vuelve loco, perrita.
Um sorrisinho repuxa no canto da sua boca. É um combo de estímulos — a sensação quente na boca do estômago que a masturbação causa, o tom emburradinho da voz masculina e, claro, o termo degradante com o qual já está acostumada a ouvir ecoando pelas paredes desse apartamento. Mas lamuria, fazendo você um dengo dessa vez.
Felipe ergue o olhar pra ti, o nariz empinadinho.
— Cê tá burlando as regras, eu não deveria aceitar — diz, e a voz fica mais baixa, charmosa, pra completar: ‘mas acho que vou ter peninha de você, okay?’
Os seus dedos vão parar nos fios dos cabelos dele assim que o argentino se inclina pra beijar a sua virilha. Enrola as mechas, escuta os estalidos dos lábios na sua pele. Os selares se arrastando pelo seu monte de vênus, até o indicador e o médio dele te separarem em v pra que a língua possa perpassar.
Hmmm, você se contorce de prazer, forçando de leve a cabeça dele entre as suas pernas. Morde na gola da blusa, na falsa crença de vai abafar os gemidos dessa forma. Cerra os olhos, o quadril ganhando vida sobre o estofado, inquieto, remexendo-se contra o carinho que ganha. ‘Lipe, o apelido soando abrasileirado mesmo, a voz mais doce que o normal nesses momentos.
— Hm? — ele murmura com a boca em ti ainda, a vibração da garganta te faz estremecer. — Fala — volta a te olhar, o polegar assumindo a posição que detinha sobre o seu clitóris inchadinho. Você aprecia a visão dos lábios masculinos cintilando de tão molhadinhos, a imensidão tropical nas íris clarinhas feito o mar límpido. Porra, se tinha alguma coisa pra dizer, até se esquece...
‘Nem sabe mais falar’, caçoa, lendo o seu estado aparente. A cara de decepção é fingida, faz parte de um teatrinho junto do tom manso. ‘Já te deixei bobinha, é? Poxa, normalmente você dura mais, nena...’
— Pipe — chama por ele mais uma vez, num sussurro. A natureza da sua personalidade te faz querer rebater cada baixaria que ele te diz, no imediato, apesar de nem saber o que retrucar.
O tapinha que ganha na buceta desencadeia um sobressalto, o seu rostinho de coitadinha para encará-lo. O indicador da outra mão dele colando na sua boca pra te calar, shhh, evitar um gemido depravado, eu sei, bebê, shhh...
— Já tô sabendo — te garante, chegando mais perto. Os lábios molhadinhos beijam na sua bochecha, terno, melam a região. — Tá querendo levar pica, não? Ou serve os meus dedos mesmo? — Desce o toque pra entradinha, desenha a abertura. — Quantos você quer? Dois serve, não serve? Assim, olha... — E uma dupla afunda pra dentro, desliza devagarinho, desaparecendo na quentura do seu corpo. Ele assiste o que faz, até as juntas impedirem de te tomar mais, e volta o foco pra ti. — Ou quer mais um? Se eu meter três talvez te deixo larguinha pra foder depois...
— Sim...
— Sim? — repete, gozando do seu tom. Estala mais um tapa entre as suas pernas, sorrindo quando te vê chiando, agarrada ao antebraço dele, com os músculos travadinhos. — Sou muito feliz por ter uma namorada tão cadelinha por foda assim, sabia? — Dá outro beijinho na bochecha, um afeto suave que contradiz com a penetração profunda dos três dedos de uma vez só. — Quando eu tô te fodendo, e você até baba na fronha do travesseiro de tão burrinha de levar pica, é a coisa mais linda... Até esqueço que tô namorando o inimigo...
— Felipe... — resmunga entre dentes, as unhas cravando na pele dele.
— É, cê não teve culpa de nascer no país errado — ele continua, descarado. O melhor ainda é a expressão de anjinho na face, os olhinhos claros brilhando, parecendo maiores. — Pelo menos, cê achou o cara certo pra te tratar direitinho, te comer bem. — Os dedos escorregam pra fora para que o indicador possa concentrar o carinho no seu clitóris. — Algum brasileiro te fodia assim, hm? Acho que não, né? Se teve que apelar pra um argentino... A gente não tem culpa de ser tão bom, gatinha.
— Felipe — a ênfase na pronúncia é um aviso duplo; as provocações estão fervendo seu sangue nas veias, e o corpo não vai tolerar muito mais tempo sem se derramar em breve.
— Aproveita a sua taça de futebol de areia — zomba, rindo, e vai chegando ainda mais pertinho do seu ouvido pra finalizar: ‘porque aquele seu Neymar vai aposentar sem uma copa.’
— Felipe, eu juro...
#imninahchan#felipe otaño x reader#felipe otaño fanfic#felipe otaño smut#felipe otaño fic#felipe otaño#la sociedad de la nieve#a sociedade da neve#the society of the snow
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could you please please please write a jaime reyes fic where reader is sick so jaime takes care of his boyfriend ☹️
Sick Days
Summary: Jaime’s boyfriend is sick and he’s, of course, going to stop everything to help him. Pairing: Jaime Reyes x Male reader Wc: 1k A/n: wrote this while I was (still am) sick so it’s pretty short >:(
“I told him; it’s cold, wear a jacket. It’s cold, don’t go outside with your hair wet. It’s cold, put on thick pants. But did he listen?” Jaime rambles as you’re blowing snot into yet another tissue. He’s not even in your vicinity, you can’t hear him but you can just tell he’s rambling to himself. “No, claro ‘Jaime, I’m from Alaska I’m used to the cold’. You moved to Texas when you were five and haven’t been back since!”
“You talkin’ ‘bou’ me?” You cough, turning yourself to look into the kitchen. He stops stirring the chicken noodle soup and smiles at you. The tension in his shoulders drops and he shakes his head.
“Course not, my love. Get your rest,” He cooes, pointing the wooden spoon in your direction. “The soup is almost done.” He adds, killing the fire and covering the pot to let it simmer for a bit longer while he gets a bowl and a plate.
“Thank you, Jai,”
“His lymph nodes are swelling, I recommend giving him the water bottle now and a warm rag,” Khaji-Da tells him and he hums in acknowledgment, rushing along the apartment to grab a clean rag and let it run under warm water while he fetches a new water bottle.
When he returns to the living room, he pushes you so you’re lying down and places the rag on your neck. You shudder, eyes closing while he drags the blanket up your body, tucking it under your arms and sides.
“He needs to be in a more upright position in case he falls asleep and chokes on phlegm,” Hurriedly, he lifts you up a bit, grabbing a throw pillow and shoving it behind your back. He reworks the blanket, tucking your feet under the cover despite you trying to flick them off.
“You’re gonna stop fighting me on this,” He chuckles while staring over at you.
“It’s hot,” You whine. “I’m already wearin’ socks, Jaime.” The fuzzy blue and green polka dot socks kick off the blanket again and he sighs, hands on his hips.
“Blanket over feet or you don’t get to watch TV.” You gasp, although it comes out gagged due to your sore throat. He nods, now crossing his arms and you huff. Fine, if he wants to resort to his evil ways. Again, he tucks the blanket under you and nods when you don’t put up a fuss.
“I’ll bring you the soup now. Do you want saltine crackers with it?” Shaking your head, he hums and disappears into the kitchen. He reminds himself to clean up his mess later and then to buy canned chicken noodle soup— even if he knew his mother would kill him for making canned soup over the special homemade one.
With the soup bowl on top of a plate, he cuts up a bread loaf and places it on the plate with a Benadryl for when you’re done eating.
“Want more tea, cielo?”
“Y’s plea’e,” He chuckles, although he knows he shouldn’t, and brings the kettle with him.
He sets the plate and kettle on the coffee table and goes off to grab a chair, placing it between the couch and the table. Sitting down, he pours more tea, letting it steep while he starts feeding you.
“I can feed m’self,” Turning your head away from the spoon, he scoots closer and puts the spoon back into the bowl.
It’s bad enough you’re sick, although you won’t outright admit it. Because, sure, maybe it wasn’t the brightest idea to go for a late-night walk during a storm and then walk to work in the light rainfall that came the following morning. But! But, in your defense. You never got sick from doing it before.
“Considering you couldn’t feed yourself cereal this morning, no you can’t. Let me feed you.” Sighing, you turn your head back, unable to look at him as he holds the spoon out toward your mouth. If you could smell anything you’d know just how tempered Jaime was to eat the soup himself. “Open for the airplane!” He grins.
“Ja—“ Slipping the spoon into your mouth, you glare at him while he just smiles and pulls the spoon out. The soup is good, you’ll give him that. You couldn’t smell it being made, clogged nose, and all that jazz.
“Khaji says you’re swallowing too fast, slow down.” With another spoonful, you don’t put up a fuss this time and he’s nearly giddy. He looks away, a sign that Khaji is speaking, and removes the rag from your neck. It had long since gone cold and wasn’t doing anything. And it could make it worse.
The two of you fall into that rhythm for some time, he talks about random topics during the commercial breaks and you listen with half-lidded eyes. The warmth from the soup already making you feel good enough to take a nap without the worry that you’re going to cough yourself to death.
With the soup and bread gone, he hands you the pill and your cup of tea. This time, he lets you drink on your own and you swallow the pill with the tea as a chaser. He checks, making sure you didn’t slip the pill under your tongue before he nods, confirming to you that you had, in fact, swallowed the pill.
“Time for bed,” He says, standing to clean up the items. For now, he’ll just place them into the sink. That’s an issue for tomorrow Jaime.
“Stay with me?” You ask when he walks back around the couch.
“Of course, baby.” He grins, kissing your forehead before he picks you up. God, you love having a superhero boyfriend who can lift a semi-truck with one arm. Holding his neck, you sigh and lay your head on his chest.
When he sets you down on your shared bed, you don’t let go of his shirt, too afraid he’s going to leave.
“I’m not going anywhere,” He promises, squeezing your hand before moving across the room to dig inside one of the drawers. You know what’s coming and work on taking your shirt off. When he turns around with a Vicks VapoRub jar in hand, you’re sure that he’s truly becoming his parents.
Sniffling, he sits on the edge of the bed next to you and carefully rubs it along your chest. He works in small circles, humming along to the theme song he’d always hear whenever he was sick. When he’s done, he caps the bottle and sets it on the nightstand before going to turn off the lights. You lay on your side, a towel on your pillow to collect any snot that comes out while you’re sleeping.
“Get some rest, okay?” The bed dips as he crawls in next to you, wrapping an arm around your waist.
“Mhmm, ‘m tryi’g.” You respond, holding his hand while your eyes slowly close. He kisses your shoulder before he gets comfortable himself.
“Night, Jai.”
“Goodnight, mi amor,”
#jaime reyes x reader#jaime reyes x male reader#blue beetle x reader#blue beetle x male reader#x male reader#x reader
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