#Clarim

[jmeestella]

Just some silly boyfriends, nothing to see here your honor.

This is an old challenge that I saw on Twitter, at the time I thought about doing it but I barely gave myself the opportunity to do it, and when I saw the picture again I immediately thought: Jlaire need a draw like that, and here we are! I think I'm enjoying this dynamic of also sharing some doodles that accompany my fanarts, I think that most of my fanarts include dialogues and scenes that only stay in my head, so it's nice to share a little more of that with you jsjsj hope you can undestand them since they are ugly as fuck 😂

[comicchannel]

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[ritadcsc]

A verdadeira força está em saber quão fraco se é, pois essa consciência é o toque de clarim que anuncia que se precisa de ajuda. Deus sempre escuta aqueles que lhe pedem ajuda.

Alice Von Hildebrand em O privilégio de ser mulher, p.51

[shield-o-futuro]

Vocês já foram vítimas de fake News no Clarim Diário?

Megan: Bom, tirando a Hazel que não se envolve em missões de campo o suficiente pra chamar a atenção, todos já nós fomos vitimas de uma fake news ou outra. Mas o Homem-Aranha, e a Garota-Aranha ainda sofrem mais com isso.

[mirroringdust]

Stone Walls and Light Cracks // A Lockwood and Co Medieval/Merlin AU

This fanfic was written for the @lockwoodandcobigbang2023 (and I finally got to post it here).

The servants were serving another man, the Earl of Lockwood, who was leaning against a long table at the other end of the now open hall, next to the small but conspicuous and ornate chair that was placed at the end. He had his dark hair down and was staring at the wood in front of him as if it held some important message and solution to what had plagued them for so long. But when he heard the sound of the man entering, he looked up. Though his stature and bearing belied his youth, it marked him at the same time, for dark shadows formed under his eyes and the threat he faced almost alone was evident in his expression. *** Imagine Lockwood, Lucy and George living in a version of 13th century Middle Ages and the world of Merlin (TV). Anthony, Earl of Lockwood is the son of a king, but tries to live his life as an independent lord. As the Problem, the plague, haunts the people and Lord Lockwood's father, the King, refuses to take decisive action to protect the people, Lockwood fights his own battles, fighting ghosts in secret. George de Clarim, supports him but hides his own secrets. When they get close to capturing a thief in a strive for distraction, our story sets in...

Check it out on AO3 below! Thank you so much to @onlyaperfectdisaster on AO3 for betaing this fic! And thank you so much to @bugenji for creating the wonderful artpiece that brings the story to life!! By the way: You don't have to have watched merlin to follow the storyline.

[lockwood-fic-recs]

Stone Walls and Light Cracks (This will be us)

by Mirroringdust on ao3

Rating: T | Category: F/M, Gen | Relationship: Lockwood/Lucy

The servants were serving another man, the Earl of Lockwood, who was leaning against a long table at the other end of the now open hall, next to the small but conspicuous and ornate chair that was placed at the end. He had his dark hair down and was staring at the wood in front of him as if it held some important message and solution to what had plagued them for so long. But when he heard the sound of the man entering, he looked up. Though his stature and bearing belied his youth, it marked him at the same time, for dark shadows formed under his eyes and the threat he faced almost alone was evident in his expression.

Imagine Lockwood, Lucy and George living in a version of 13th century Middle Ages and the world of Merlin (TV). Anthony, Earl of Lockwood is the son of a king, but tries to live his life as an independent lord. As the Problem, the plague, haunts the people and Lord Lockwood's father, the King, refuses to take decisive action to protect the people, Lockwood fights his own battles, fighting ghosts in secret. George de Clarim, supports him but hides his own secrets. When they get close to capturing a thief in a strive for distraction, our story sets in...

[lucasa94]

Classe: Personagem.

Nome: Venom.

Gênero: Masculino.

Ocupação: Anti Herói.

Aparência: Venom é a junção de um simbionte e Eddie Brock, o tornando o muito maior e mais musculoso, além de uma boca mais avantajada com uma língua de fora bem característica.

Personalidade: Venom compartilha a mente do simbionte e Eddie Brock, o tornando em suas palavras um só ser, eles são violentos e vingativos, tendo um senso de justiça próprio.

Habilidades: O Simbionte Alienígena deu à Eddie Brock poderes similares aos do Homem-Aranha, como força, resistência, agilidade, reflexos ampliados, capacidade de lançar teias orgânicas, fator de cura acelerada, e imunidade ao "sentido de aranha" de Peter Parker. Além disso, o vilão passou a ter capacidade transmórfica ilimitada.

Biografia: A origem do simbionte alienígena foi mostrada no evento intitulado Guerras Secretas, quando foi usado como "uniforme" pelo próprio Homem-Aranha (que então não sabia que este era uma criatura viva). O "uniforme", totalmente negro e com propriedades regenerativas e adaptativas aumentava as habilidades de Peter Parker, mas também potencializava sua agressividade. Assim, ao descobrir a real natureza de seu "uniforme", o Homem-Aranha livrou-se do alienígena (ao, inadvertidamente, ser beneficiado pela fraqueza a ondas sonoras do simbionte). Mais tarde, o simbionte acabou caindo sobre Eddie Brock, um jornalista fracassado do Clarim Diário, que culpava o herói aracnídeo por sua ruína. Sentindo o ódio de Brock por seu inimigo, o simbionte ligou-se a seu corpo, formando um ser de mente composta chamado Venom. Um ser com um único objetivo: matar o Homem-Aranha.

Criador: Todd McFarlane.

Primeira Aparição: The Amazing Spider-Man #299 , Abril de 1988).

Opinião: Venom é um dos personagens recentes mais interessantes em matéria de visual, adoro seus wallpapers e capas de hqs em que ele aparece, um personagem fatal e violento, do jeito que eu gosto.

[justicavingadora]

Ariel se apresente!

Ariel: Com muito prazer, meu nome é Ariel Thorsdottir e sou filha de Thor e da jornalista Lois Lane, você já deve ter ouvido falar nos meus pais, eles são famosos. Tenho 22 anos e sou estagiária no Clarim Diário!

[daughterofrao]

( madelyn cline, mulher cis, ela/dela ) Acabei de ver KARA DANVERS andando por Nova York. Muitos na cidade dizem que ela é EMPÁTICA E ALTRUÍSTA, e já até fofocaram por aí que ela também pode ser IMPRUDENTE E TEIMOSA. Será que sempre foi assim em todos os seus 26 ANOS DE IDADE? Em outro universo, talvez, SUPERGIRL julgue o fato de ser JORNALISTA nessa Terra uma vitória! Mas essa identidade já caiu no esquecimento, não é?

a cada dia que passa, kara danvers sente que a janela para descobrir o que realmente aconteceu com os seus pais vem se fechando ainda mais. ela ainda se lembra de estar brincando com os seus bonequinhos quando ouviu um barulho de explosão vindo do laboratório em que eles estavam trabalhando, a única coisa lhe impedindo de correr na direção do fogo foi o braço da secretária ao redor do seu corpo, lhe empurrando para a saída antes que ela pudesse tentar fazer alguma coisa. ela era muito nova, provavelmente teria perdido a vida junto deles, mas isso não lhe impedia de sentir culpa por não ter feito alguma coisa. por não ter sido a heroína.

a polícia não teve muita dificuldade para concluir que não tinha se tratado de nada além de um terrível acidente com um dos seus experimentos. claro, aquela história não caiu bem para a filha deles, que mesmo pequena, tinha razões para acreditar que seus pais tinham sido mortos por alguém. tentou falar com o detetive sobre uma conversa que ouviu atrás das portas sobre alguém que estava ameaçando o pai, e uma visita tarde da noite que acabou em gritos da sua mãe. mas ninguém queria lhe ouvir, ninguém acreditava nela.

foi morar com uma família conhecida, se isolando por sentir que não fazia parte daquele lugar. apesar de ser extremamente gentil e sensível, oferecendo bondade mesmo para aqueles que não mereciam, existiam momentos em que ela podia sentir uma raiva crescendo dentro do seu peito, especialmente quando as pessoas duvidavam dela. seu histórico perfeito de notas foi manchado algumas vezes por visitas à sala da diretora ou idas para a detenção por incidentes em que ela havia perdido o controle, batido em um garoto popular que crescia para cima dos alunos menores. não conseguia não se envolver em situações do tipo.

ao longo dos anos, ela foi criando a sua própria investigação sobre o que realmente aconteceu com os seus pais, e o quebra-cabeças montado por ela lhe mandava para new york. acabou se formando em jornalismo mais como uma ferramenta para auxiliar a sua investigação do que realmente por ser uma paixão, mas ao longo dos anos, percebeu que levava jeito para a coisa. no entanto, logo ficou ainda mais claro como ela não gostava de receber ordens, sentindo que podia escrever coisas muito mais profundas do que estava fazendo. sua teimosia não vinha de um lugar de arrogância ou ganância, ela apenas não gostava de sentir como se não estivesse tomando as suas próprias decisões.

mesmo depois desse tempo inteiro, ainda não conseguiu chegar muito longe com as suas investigações, e essa é uma fonte de enorme frustração.

ela trabalhava no clarim diário, mas chegou no seu limite em termos de quantas notícias bestas conseguia escrever, entrando em conflito algumas vezes com j.j., que não demorou muito tempo para lhe mandar embora. talvez ela estivesse esperando mesmo por isso, e para sua sorte, não demorou muito para arranjar um trabalho no planeta diário.

tem um blog em que ela posta anônimamente com o codinome de “supergirl”, publicando histórias que expõe os podres dos poderosos da cidade. a única pessoa que sabia sobre a sua ligação com a página foi o amigo que lhe ajudou a criar.

como repórter, ela não pensa duas vezes antes de arriscar o pescoço. ela sente que tem uma responsabilidade com a cidade, se jogando no meio do perigo em busca de algo que possa lhe ajudar a completar a sua matéria.

 isso se mostra ainda mais verdadeiro quando são os seus amigos e família que estão em perigo. kara acredita já ter perdido o suficiente em sua vida, e a ideia de que uma nova perda possa lhe machucar daquela mesma maneira é insuportável.

frequentemente tida como ing��nua pelo seu otimismo e por tentar acreditar no melhor das pessoas, kara certamente não é cega. pode conceder o benefício da dúvida, mas também sabe colocar o pé atrás. comumente se remoendo em culpa e remorso ao cometer erros, kara esconde algumas das suas preocupações e medos para si mesma. seu espirito altruísta também pode, por vezes, lhe fazer hipócrita.

pizza, donuts e comida chinesa são os seus almoços favoritos, apesar dela passar horas na academia e correndo nos fins de semana.

[natsukachie]

#my stain remover pen isso é daquelas cenas pra usar na roupa quando fazes nodoas acidentalmente??? Se sim QUAL POR FAVOR

Opa eu uso o da Clarim! Bem bom, já me salvou a roupa quando vou jantar fora e cai algum pedaço de molho nas calças ou assim. Se atacares logo é bem mais fácil de remover, ou se for grave, pelo menos fica pré-tratado e é só enfiar na máquina quando voltares pra casa.

[prkrptr]

( tom holland, masculino, ele/eles ) Acabei de ver PETER PARKER andando por Nova York. Muitos na cidade dizem que ele é ENGRAÇADO e INTELIGENTE, e já até fofocaram por aí que ele também pode ser INSEGURO e DISTRAÍDO. Será que sempre foi assim em todos os seus VINTE E CINCO ANOS? Em outro universo, talvez, HOMEM ARANHA julgue o fato de ser um FOTÓGRAFO nessa Terra uma vitória! Mas essa identidade já caiu no esquecimento, não é?

Há muitas coisas que podem ter mudado sobre Peter neste universo, mas o seu amor pela ciência e pela tia May, não está entre eles. Peter nasceu em Queens do mesmo jeito, criado pelos seus tios, após a morte trágica dos seus pais num acidente de avião. Também perdeu o seu tio num assalto, o qual estava procurando por Peter, após ele ter corrido de casa depois de uma briga deles, o que considera o maior arrependimento da sua vida. O trauma destes dois acontecimentos ainda é algo que Peter carrega consigo, por muito que, por vezes, não se aperceba de que o faz.

Durante seus anos de colegial, Peter sempre foi uma pessoa mais reservada, preferindo ficar quieto do lado dos seus amigos do que se envolver nas atividades da escola. Isso e a atenção que recebia dos professores por mostrar grande facilidade nas matérias, especialmente aquelas que envolviam ciência, acabavam tornando-o alvo de alguma atenção indesejada, por parte dos alunos mais populares da escola. No entanto, ele sempre tentou deixar que isso não o afetasse, não publicamente, pelo menos, sempre reagindo com bom humor e tentando brincar com a situação para que aqueles que o rodeavam não se preocupassem com ele.

Teve o seu primeiro desgosto amoroso jovem, quando sua namorada partiu para a faculdade e decidiu terminar o relacionamento. Desde aí, não se envolveu com praticamente mais ninguém, demasiado ocupado com seu trabalho e tentar sobreviver para se focar nisso.

De momento, está já há algum tempo, com o seu curso em ciência em estúdios tecnológicos do NYU interrompido. Após a morte de seu tio, as coisas não ficaram fácil para Peter e May, ele tendo mesmo acabando por arrumar o seu próprio apartamento para aliviar os custos para a sua tia Trabalha como fotógrafo para o Clarim Diário e faz os biscates ocasionais que precisa para manter seu apartamento pago. Acabou nem terminando seu segundo ano na faculdade, já que o dinheiro deixado pelos seus pais terminou, se concentrando em juntar o que pode para conseguir retornar seus estudos eventualmente.

[kreecomics]

Ms. Marvel (1977) - Review

Finalmente terminei de ler a primeira HQ de Carol Danvers, à época com sua primeira identidade secreta: Ms. Marvel. Vale a pena observar que antes disso a personagem já havia aparecido muitas vezes como uma soft sidekick do Capitão Marvel, inclusive sendo em uma dessas participações onde ela entrou em contato com o material Kree que deu seu poder (história de origem da época levemente rebootada atualmente, já que sabemos que Carol não ganhou poderes Kree, eles apenas foram despertados).

Olha, eu não curto muito hqs antigas de super heróis, elas são sempre muito expositivas, com vilões muito pastelões e voltado muito para crianças daquela época — essa última parte sendo completamente compressível, afinal essas hqs são escritas para crianças. Outra coisa que me deixou com o pé atrás é que a revista a partir da edição de número #3 era escrita pelo Chris Claremont e eu não sou nada fã de seus vícios de linguagem, mas... eu até que gostei dessa run!

Após ter sofrido um acidente enquanto trabalhava para NASA, Carol decide se aposentar de seu antigo emprego e procura algo no Clarim Diário (afinal ela também é escritora), acaba sendo contratada como a nova editora chefe da revista "Mulher". Nessa época a Carol ainda não sabia que tinha ganhado poderes, na verdade sua personalidade tinha se dividindo em duas, a de Carol e a da Ms. Marvel, quase que uma referencia ao Capitão Marvel, que de certo modo também era duas pessoas: O Rick Jones, um adolescente terráqueo que "trocava" de lugar com o Capitão Marvel — um conceito bem parecido com o de Shazam — o capitão Marvel original (se quer entender esse fuzuê da um google, pois é muita coisa, treta e rivalidade de editoras). No caso de Carol, ela perdia a consciência quando se transformava em Ms. Marvel, embora o inverso não acontecesse. Consequentemente ela acaba descobrindo sobre Ms. Marvel e bem mais à frente se da conta que as duas são apenas a mesma pessoa dividida.

A HQ de Ms. Marvel chegou em uma época onde os protestos e revolução feminista estavam em alta nos Estados Unidos da América e a revista pretendia beber dessa fonte, pois a Marvel sempre se viu como uma editora "para frente". Por isso a personagem utilizava "Ms." em vez de "Miss", afinal nos EUA se usava "Miss" para mulheres solteiras e "Mrs." para casadas. O movimento feminista decidiu se apoderar do "Ms." para mulheres que queriam ser vistas como um ser humano completo e independente, e não apenas se baseando no seu status matrimonial com um homem. Apesar de parecer "pouco", isso causou raiva em muitos leitores e isso se vê nas abas de "cartinhas" que acompanha todas as edições originais dos gibis. Em uma das cartas uma mulher diz que a Marvel está sendo feminista demais ao usar o "Ms."

No entanto a revista não para em apenas "atos" simbólicos como o uso de pronomes. Carol luta constantemente dentro do Clarim contra o machismo de Jameson, em sua vida social também, além de ter que aturar vilões que se acham superiores a ela só por serem homens. Claro que ainda existe a questão da sexualização, né? Que infelizmente é algo presente e normalizando nessa revista. Mas eu acredito que é um passo de cada vez e atualmente a personagem não passa pelo vexame de usar um maio como uniforme de super-heroína.

A HQ de Ms. Marvel tinha bastante ação, luta de sexo e empoderamento feminino, uma Carol que desde cedo precisava se impor para conseguir o que almejava, sem apoio de seus pais que a via apenas como mais uma mulher criada para se casar e procriar. Mesmo ainda tendo um texto expositivo, as histórias são legais, a ação não é chata (como eu geralmente acho em revistas antigas). No entanto eu senti falta de um Nemesis, uma inimiga ou inimigo só dela, criado para ela. Como Claremont escrevia X-Men, Carol acabou sendo uma personagem bastante utilizada na run dele dos X-Men e tendo Mística inserida aqui como uma possível inimiga, culminando no fatídico dia que todos nós conhecemos: quando Vampira roubou os poderes e personalidade de Ms. Marvel, não apenas a deixando sem poder e memoria, mas também moldando o caráter de Vampira, a fazendo se torna uma X-Men e largar a vida ao lado de Mística. Mas claro que isso tudo acontece nas páginas dos X-Men, afinal Ms. Marvel foi cancelada em sua 23° edição.

O que é uma pena, pois Claremont estava preparando uma trama bacana, sobre um affair dela que iria tentar manipula-la e tentar curar a "loucura" de ser Ms. Marvel. Acaba sendo um tópico muito interessante para o que a revista propunha: homens querendo moldar mulheres para o que eles acreditam ser o certo. Mas essa trama não ficou em aberto. Anos depois foi lançado a edição 24° e 25° na revista Marvel Super-Heroes #10 e #11 onde Claremont bota um fim nesse personagem e culmina com o fim de Ms. Marvel a fazendo perder seus poderes para Vampira.

E aos fãs do Claremont não me odeiem... eu até gosto da run dele nos X-Men quando ele trabalhava junto do Byrne, muitas histórias incríveis saíram daquela parceria. Mas temos de concordar que após Dias De um Futuro Esquecido os X-Men deram uma caída na qualidade, né? Em Ms. Marvel isso não acontece. É uma run solida, de uma personagem novata que vai ganhando terreno com sua personalidade impulsiva e explosiva, super vale a pena dar uma conferida para quem quer saber como foi as primeiras aventuras de Carol Danvers como uma super-heroína e editora chefe de uma revista.

[portugalretratosdispersos]

O PAÍS RELATIVO

País por conhecer, por escrever, por ler...

                        *

País purista a prosear bonito,

a versejar tão chique e tão pudico,

enquanto a língua portuguesa se vai rindo,

galhofeira, comigo.

                        *

País que me pede livros andejantes

com o dedo, hirto, a correr as estantes.

                        *

País engravatado todo o ano

e a assoar-se na gravata por engano.

                        *

País onde qualquer palerma diz,

a afastar do busílis o nariz:

-Não, não é para mim este país!

mas quem é que bàquestica sem lavar

o sovaco que lhe dá o ar?

                        *

Entrecheiram-se, hostis, os mil narizes

que há neste país.

                        *

País do cibinho mastigado

devagarinho.

                        *

País amador do rapapé,

do meter butes e do parlapié,

que se espaneja, cobertas as miúdas,

e as desleixa quando já ventrudas.

                        *

O incrível país da minha tia,

trémulo de bondade e de aletria.

                        *

Moroso país da surda cólera,

de repente que se quer feliz.

                        *

Já sabemos, país, que és um homenzinho...

                        *

País tunante que diz que passa a vida

a meter entre parêntesis a cedilha.

                        *

A damisela passeia

no país da alcateia,

tão exterior a si mesma

que não é senão a fome

com que este país a come.

                        *

País do eufemismo, à morte dia a dia

pergunta mesureiro: - Como vai a vida?

                        *

País dos gigantones que passeiam

a importância e o papelão,

inaugurando esguichos no engonço

do gesto e do chavão.

E ainda há quem os ouça, quem os leia,

lhes agradeça a fontanária ideia!

                        *

Corre boleada, pelo azul,

a frota de nuvens do país.

                        *

País desconfiado a reolhar para cima

dum ombro que, com razão duvida.

                        *

Este país que viaja a meu lado,

vai transido mas transistorizado.

                        *

Nhurro país que nunca se desdiz.

                        *

Cedilhado o cê, país, não te revejas

na cedilha, que a palavra urge.

                        *

Este país, enquanto se alivia,

manda-nos à mãe, à irmã, à tia,

a nós e à tirania,

sem perder tempo nem caligrafia.

                        *

Nesta mosquitomaquia

que é a vida,

ó país,

que parece comprida!

                        *

A Santa Paciência, país, a tua padroeira,

já perde a paciência à nossa cabeceira.

                        *

País pobrete e nada alegrete,

baú fechado com um aloquete,

que entre dois sudários não contém senão

a triste maçã do coração.

                        *

Que Santa Sulipanta nos conforte

na má vida, país, na boa morte!

                        *

País das troncas e delongas ao telefone

com mil cavilhas para cada nome.

                        *

De ramona, país, que de viagens

tens, tão contrafeito...

                        *

Embezerra, país, que bem mereces,

prepara, no mutismo, teus efes e teus erres.

                        *

Desaninhada a perdiz,

não a discutas, país!

Espirra-lhe a morte pra cima

com os dois canos do nariz!

                        *

Um país maluco de andorinhas

tesourando as nossas cabecinhas

de enfermiços meninos, roda-viva

em que entrássemos de corpo e alegria!

                        *

Estrela trepa trepa pelo vento fagueiro

e ao país que te espreita, vê lá se o vês inteiro.

Hexágono de papel que o meu pai pôs no ar,

já o passo a meu filho, cansado de o olhar...

                        *

No sumapau seboso da terceira,

contigo viajei, ó país por lavar,

aturei-te o arroto, o pivete, a coceira,

a conversa pancrácia e o jeito alvar.

Senhor do meu nariz, franzi-te a sobrancelha;

entornado de sono, resvalaste para mim.

Mas também me ofereceste a cordial botelha,

empinada que foi, tal e qual clarim!

Alexandre O'Neill, Feira Cabisbaixa, 1965

[shield-o-futuro]

JVs, vcs leem o Clarim Diário?

Logan: Nós lemos sim, alguns mais do que outros, mas todos nós acabamos lendo alguma coisa, especialmente quando tem alguma matéria sobre nossa equipe. Nós não gostamos do J. Jonah Jameson, mas é bom ficar ligado no que andam dizendo.

[uzumaki7thhokage]

Será que o Clarim Diário aceita outras fotos além das do Spiderman? Sou muito mais do que o fotógrafo dele. Mais... Convencer J. Jonah Jameson não é moleza.

[fancycassie-stayfancy]

If Elijah and Bonnie had a Daughter who you guys think would be a perfect face clarim for?