“Fisicamente, habitamos um espaço, mas, sentimentalmente, somos habitados por uma memória���. José Saramago
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Rezemos está pequena reflexão do, Padre Fábio de Melo: “A beleza da vida se multiplica cada vez. Que a gente partilha com alguém que a gente ama... Se você quiser multiplicar a vida... Você precisa dividi-la”. Podemos afirmar, existe uma beleza escondida no encontro diário com o Senhor, na oração. Santo Agostinho chama Deus de: “ó Beleza tão antiga e tão nova”. Busquemos declarar a Deus o nosso amor, rezando esta Oração de São João Maria Vianney (Eu Vos amo, meu Deus): “Eu Vos amo, meu Deus, e o meu único desejo é amar-Vos até o último suspiro da minha vida. Eu Vos amo, Deus infinitamente bom, e mais quero morrer amando-Vos do que viver um só instante sem Vos amar. Eu Vos amo, meu Deus, e só desejo o Céu para ter a felicidade de Vos amar perfeitamente. Eu Vos amo, meu Deus, e só temo o inferno porque lá nunca haverá a doce consolação de Vos amar. Meu Deus, se a minha língua não puder estar sempre a dizer que Vos amo, que o meu coração o diga tantas vezes como quantas eu respiro. Senhor, dai-me a graça de sofrer amando-Vos, de Vos amar sofrendo, e de um dia expirar amando-Vos e sentindo que Vos amo. E quanto mais me aproximo do meu fim, mais Vos imploro a graça de aumentar e aperfeiçoar o meu amor. Amém”. Podemos fazer dessas palavras do início desta oração um compromisso para a nossa vida inteira, repetindo: “Eu Vos amo, meu Deus, e o meu único desejo é amar-Vos até o último suspiro da minha vida”. Hoje, rezarmos mais um trecho do Livro de Ben Sirá, capítulo 6, versículos de 5 a 17. O texto de hoje começa assim: “Uma palavra amena multiplica os amigos e acalma os inimigos; uma língua afável multiplica as saudações”. É uma verdade, uma palavra amável, palavra bem humorada, um palavra leve sem faltar com um elogio amoroso, cheia de empatia, pode mudar o coração dos amigos e até dos inimigos. Uma palavra sincera pode nos ajudado a perceber quem são nossos amigos. Uma palavra que mina um trato, pode destruir uma convivência uma intimidade e a confiança. Controlar o que dizer, aquilo que magoa os outros sem querermos, é o desafio da nossa vida. Para não cairmos nesta armadilha e não fazermos tal coisa, temos de evitar dizer o que vem à nossa cabeça; temos que aprender a fazer pausa, respirar e não perder o foco nas nossas palavras que saem da nossa boca. O matrimônio é centrado na amizade e no fato de não perdermos mutuamente o nosso trato, a nossa aliança. Peçamos a Deus, a graça de não faltar, no trato com o outro e com Ele.
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Iniciemos a nossa meditação amorosa com este trecho de um dos poemas de Cecília Meireles: “E é nisto que se resume o sofrimento: cai a flor, — e deixa o perfume no vento!”. O sofrimento faz parte da nossa vida; é nosso, como a alegria e a festa, como a rosa, o perfuma e a roseira. Não podemos ignorar; não podemos perder nunca do nosso horizonte, nele está a cruz e a alegria de Deus, que dá sentido à nossa vida. Hoje, neste ante penúltimo dia do ano procuremos os sinais dessa alegria, em nossa vida a na vida dos outros. A poetisa, Martha Medeiros MEDEIROS, Memórias e Poesia Reunida. Porto Alegre: L&PM, 1999, escreveu: “Foi então que ela viu no calendário um sofrimento diário uma dor que tinha número e uma aflição já havia um mês; foi então que resolveu queimá-lo e trocá-lo por uma ampulheta que baixa a dor mais rápido e mata o amor de vez”. Não como fingir e fugir da dor e do sofrimento. Somente diante de Cristo Jesus podemos encontrar um novo sentido e um novo horizonte para sorrir e cantar sempre uma nova melodia. Hoje, rezemos mais uma trecho do Livro de Eclesiástico, de Ben Sirá, hoje, no Capítulo 4, versículos de 12 a 22, o texto, faz uma exaltação à sabedoria e, inicia afirmando: “A sabedoria comunica a vida a seus filhos e acolhe os que a procuram. Os que a amam, amam a vida; os que a procuram desde manhã cedo, serão repletos de alegria pelo Senhor. Quem a ela se apega, herdará a glória; para onde for, Deus o abençoará”. Está é a verdade, quem conserva a sabedoria, onde quer que ela vai, será sempre robustecido e fortalecido com a bênção do Senhor. O conceito de sabedoria pode ser diferente de pessoa para pessoa. Já escutamos, está afirmação e até já falamos; “Isso é uma estupidez”, neste caso fomos calados, abafados, calamos a opinião do outro. Há pessoas que têm dificuldade em dizer ao outro, que ele tem ten razão, se sente mal com isso, senti dificuldade e não encontra caminho ou circunstâncias em afirmar a si mesmo. Voltemos ao texto, levemos em conta que estamos rezando um texto com mais de dois mil anos e que podemos precisar de uma bela tradução interior e de fé, para olhar e pensar diante das ideias de hoje. Para atingirmos certos objetivos certivos e positivos podemos ter de passar por períodos mais complicados, conturbados, mas depois podemos sentir uma grande alegria. Procuremos falar com Deus, sobre isso e escutemos com sabedoria a presença sábia, da fonte da nossa sabedoria, escutemos Deus.
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Rezemos este trecho - crônica Quando chorar, A descoberta do mundo. Rio de Janeiro: Rocco, 1999, de Clarice Lispector: “Mas nem sempre é necessário tornar-se forte. Temos que respirar nossas fraquezas”. Diante de nossas fraquezas, durante alguns momentos, procuremos concentrar a nossa tomada de atenção no modo como respiramos a nossa dor. Procura respirar devagar, acalmando tudo aquilo que está passando pela nossa mente, as nossas preocupações imediatas. Busquemos sair de todas as nossas pre-ocupações, dos nossos pensamentos, e deixamos que nosso ser fique desperto, procuremos tomar consciência do nosso ser, deixando que o nosso coração torne, disponível; tonar-se para acolher a Palavra de Deus. Clarice Lispector, neste trecho de - crônica Máquina - A descoberta do mundo. Rio de Janeiro: Rocco, 1999, escreve: “É preciso antes saber, depois esquecer. Só então se começa a respirar livremente”. Continuemos a rezar este trecho do Livro Eclesiástico - de Ben Sirá - Capítulo 2, Versículos de 1 a 13. No texto bíblico de hoje podemos tomar esta afirmação: “Filho, se decidires servir o Senhor, permanece na justiça e no temor e prepara a tua alma para a provação. Mantém o teu coração firme e sê constante, inclina teu ouvido e acolhe as palavras de inteligência, e não te assustes no momento da contrariedade. Suporta as demoras de Deus, agarra-te a ele e não o deixes, para que sejas sábio em teus caminhos. Tudo o que te acontecer, aceita-o, e sê constante na dor; e nas contrariedades de tua pobre condição, sê paciente. Pois é no fogo que o ouro e a prata são provados e, no cadinho da humilhação, os homens agradáveis a Deus. Crê em Deus, e ele cuidará de ti; endireita os teus caminhos e espera nele”. Muito forte, precisamos deixar ser invadidos pela forte causa do amor misericordioso de Deus. Servir a Deus, nos ajuda a enfrentar a nós mesmos e traz muita alegria a nossa ser. Por exemplo, amar quem está à nossa volta e permitir ser amado por eles é servir a Deus. Podemos perceber e testemunhar com a nossa vida, servir a Deus dá muita alegria e prazer. Em tudo que fazermos na nossa vida, temos que servir aos Senhor, até no modo como usamos o nosso telefone celular, as redes virtuais; fazendo tudo com intuito de amor e promover a vida e a esperança, é servir a Deus e a nossos irmãos e a nós mesmos. É certo, tudo isto pode trazer dor; nem sempre vai nos dar prazer e alegria. A vida é uma enfrentamento das nossas dores e angústias de cada dia. Meditemos sobre a uso do nosso celular, aquilo que é positivo e negativa no nosso dia a dia. Escutemos a perspectiva do texto bíblico de hoje, ele fala na confiança em Deus. Busquemos falar com Deus sobre todas as formas em que o nosso serviço a Ele nos traz alegria e nos faz cada vez mais inteiros e felizes, testemunhando que a vida é viver ainda presta.
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Rezemos este trecho de um dos poemas de Clarice Lispector: “Angústia pode ser não ter esperança na esperança. Ou conformar-se sem se resignar. Ou não se confessar nem a si próprio. Ou não ser o que realmente se é, e nunca se é. Angústia pode ser o desamparo de estar vivo. Pode ser também não ter coragem de ter angústia – e a fuga é outra angústia. Mas angústia faz parte: o que é vivo, por ser vivo, se contrai. Esse mesmo rapaz perguntou-me: você não acha que há um vazio sinistro em tudo? Há sim. Enquanto se espera que o coração entenda”. O coração, é o lugar, sede da oração; orar dentro da angústia é um ato de confiança no Senhor, é uma afirmação silenciosa da nossa esperança. A oração nos guarda, e no liberta do perigo de nos fecharmos em nós mesmos dentro dos nossos desejos egocêntricos voltados só para os nossos interesses. Hoje, deixemos a nossa vida ficar, nesta bela e serena atitude de estarmos tranquilamente na presença de Deus e rezemos este trecho do início do livro de Eclesiástico - Ben-Sirá - no Capítulo 1, Versículo do 1 ao Versículo 10. Terminamos a leitura de alguns trechos do livro de Gênesis, rezamos a ação criadora de Deus, cheia de sabedoria, bondade e compaixão com todas as coisas criada e a ação de Deus, com o homem e a mulher. Podemos perceber, já no início do Livro de Eclesiástico, Ben -Sirá, este belo, horizonte, afirmando Deus como o próprio Senhor quem criou a sabedoria; Ele a comunicou àqueles que o amam: “Ele é quem a criou no espírito santo: Ele a viu, a enumerou e mediu; ele a derramou sobre todas as suas obras e em cada ser humano, segundo a sua bondade. Ele a concede àqueles que o temem”. O texto do Livro de Ben Sirá, nos ajuda a tomar consciência, da sabedoria dentro de nosso ser. O ser humano não pode ficar atento, enquanto nao tomar consciência da sabedoria que é o próprio Deus, da Sua Palavra; esta o faz o ser humano ficar desperto para um estado de uma nova consciência da seu ser. Fiquemos atentos a todo momento, não só um pouco em ocasiões em que agimos corretamente, mas vigilantes em atitude de escuta, como sábios; sabendo, é este, o caminho dos sábios. Agradecidos ao bom Deus, por causa da força da Sabedoria que nos faz sábios confiantes e na esperança, e sempre com o coração aberto a amar, caminhemos com alegria. Isto, não tem que ser algo de maravilhoso e extraordinário; mas, este é o caminho, andar corretamente, ser sincero, dizer a verdade, lutar pela não violência é sabedoria; dar um bom conselho, indicar um caminho, uma direção a alguém é sabedoria; seguir um bom conselho é sabedoria; Saber quando se deve comer pouco ou pode comer um pouco mais e saber agradecer ao bom Deus, Ele é a sabedoria, da nossa existência. Voltemos ao trecho do texto de Ben - Sirá e busquemos saborear todas as passagens que possam nos indicar onde é que podemos ver a sabedoria de Deus. Em oração, conversando com Deus sobre a sabedoria que temos buscado no nosso dia a dia, podemos nomear, pessoas, circunstâncias, acontecimentos, com quem temos lidado com sabedoria, com simplicidade e humildade, sejamos profundamente agradecidos ao Senhor Deus.
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Rezemos este trecho do livro de José Saramago - o homem duplicado - Lisboa. Editorial Caminho. 2002: “Para temperamentos nostálgicos, em geral quebradiços, pouco flex��veis, viver sozinho é um duríssimo castigo”. Neste domingo, o penúltimo da primeira parte do tempo comum, deixemos a nossa oração trazer a nossa memória agradecida a certeza de que não vivemos e não estamos sozinhos. Há um mundo de gente à nossa volta; há um mundo de gente que vive conosco. Procuremos acolher todos no nosso coração, sobretudo os que nos são mais próximos, e levemos conosco a graça deste nosso tempo de oração. Hoje, estamos rezando o Salmo 102, nos versículos de 1 ao versículo 13. Este trecho do Salmo 102, no qual estamos rezando, reflete que ele é um Salmo de louvor, ao Deus misericordioso e compassivo. O Salmista, nos proporciona uma atitude muito significativa para o nosso caminho espiritual. O Salmista nos faz despertar o coração do fato de procurarmos cultivar com cuidado, a presença amorosa do nosso Deus a cada instante da nossa vida. Rezemos este versículo: “Bendize, ó minha alma, ao Senhor, e todo o meu ser, seu santo nome! Bendize, ó minha alma, ao Senhor, não te esqueças de nenhum de seus favores!”. Podemos, caminhar ou mesmo sentado ou deitado meditar, sentindo a nossa respiração, rezando este versículo, absorvendo e acolhendo que todo trecho dos versículos de 1 a 13 do Salmo 102 trás o centro daquilo que reza o Salmista em todo o Salmo. Com confiança, rezemos mais este versículo, deixando a graça da presença do Senhor dar abertura ao nosso coração, nos chamando ao perdão, rezemos: “Pois ele te perdoa toda culpa, e cura toda a tua enfermidade; da sepultura ele salva a tua vida e te cerca de carinho e compaixão”. Podemos afirma, este mundo, não está dominado pelo mal; podemos exemplificar isto, olhando a realidade das redes virtuais, da televisão; muitos alimentam e nos falam de uma guerra, mas não dizem que a multidão de todos os outros países estão em paz. Confiemos no Senhor e rezemos este versículo: “O Senhor é indulgente, é favorável, é paciente, é bondoso e compassivo. Não nos trata como exigem nossas faltas, nem nos pune em proporção às nossas culpas”. Tomemos consciência das guerras que sabemos estar acontecendo e quantos países tem o mundo. Podemos concluir, a maior parte não está em guerra; este é um grande motivo para louvarmos ao Senhor e bendizer o seu santo nome. Acolhendo os sinais da presença de Deus em nossas vida, nossa história rezemos confiantes acolhendo a ação de Deus na nossa vida e em cada parte do mundo: “Quanto dista o nascente do poente, tanto afasta para longe nossos crimes. Como um pai se compadece de seus filhos, o Senhor tem compaixão dos que o temem. Voltemos com o Salmista aos versículos de 1 a 13 do Salmo 102 e rezemos os sinais da presença constante de Deus, a todo instante e, intensamente. Fiquemos atentos a tudo o que o Salmista afirma de positivo, correto da verdade sobre Deus. Hoje, neste primeiro dia desta, ainda mais uma semana que temos pela frente, procuremos ir olhando, vendo e sentindo tudo o que há de positivo, para além do mal de que nos falam, e sejamos profundamente agradecidos ao bom e compassivo Deus.
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HOJE, FESTA DA CÁTEDRA DE SÃO PEDRO, APÓSTOLO. Rezemos pelo Papa Francisco, o nosso lugar de unidade com Cristo e com a sua igreja, celebramos a Cátedra de Pedro. Desde o século IV, a festa da Cátedra de Pedro é celebrada neste dia em Roma, como sinal da unidade da Igreja, fundada sobre o Apóstolo. Rezemos o Salmo 22, este Salmo, é um grito de louvor ao Deus que cuida do seu povo, com toda sua abundância divina, assumindo Seu povo como Pastor e como Seu filhos queridos. Rezemos este versículo com o Salmista: “O Senhor é o pastor que me conduz; não me falta coisa alguma. Pelos prados e campinas verdejantes ele me leva a descansar. Para as águas repousantes me encaminha, e restaura as minhas forças”. O Salmo 22 nos ajuda a recriar, atualizar a vida de oração, nos colocando aos pés do Senhos nosso Pastor Eterno. O Salmo 22, na vida de oração se torna expressão de nossa oração hoje, na Festa da Cátedra de Pedro. O Salmista nos faz alcançar este lugar, por muitos meios e caminhos, rezemos: “Ele me guia no caminho mais seguro, pela honra do seu nome. Mesmo que eu passe pelo vale tenebroso, nenhum mal eu temerei. Estais comigo com bastão e com cajado, eles me dão a segurança!”. O Salmista nos ajuda a enfrentar a nós mesmos, nos colocando a frente dos nossos inimigos: “Preparais à minha frente uma mesa, bem à vista do inimigo; com óleo vós ungis minha cabeça, e o meu cálice transborda”. Hoje, enquanto, caminhamos pertencemos a uma comunidade de fé, rezemos em silêncio, ou em coro, cantando com a criação através da nossa voz e todos os seres criados, as palavras do Salmista. Podemos ter um refrão que nos falam mais e cantar estas estrofes. Não há limites para a criatividade que atualize o Salmo 22, há crescimento e robustecimento da nossa fé. Rezemos este versículo tomando consciência do nosso momento de oração: “Felicidade e todo bem hão de seguir-me, por toda a minha vida; e, na casa do Senhor, habitarei pelos tempos infinitos”.
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MEMÓRIA DE SÃO PEDRO DAMIÃO, BISPO E DOUTOR DA IGREJA. Nasceu em Ravena no ano de 1007. Terminados os estudos, dedicou-se ao ensino, que logo abandonou, para se tornar eremita em Fonte Avelana. Eleito prior do mosteiro, dedicou-se incansavelmente a promover a vida religiosa, não só ali, mas também em outras regiões da Itália. Numa época muito difícil, ajudou os Papas em vista da reforma da Igreja, com sua atividade, seus escritos e no desempenho de embaixadas. Foi nomeado cardeal e bispo de Óstia pelo Papa Estêvão IX. Logo depois de sua morte, ocorrida em 1072, começou a ser venerado como santo. Hoje, acolhendo a força de intercessão de São Pedro Damião junto a Jesus, podemos afirmar o Deus da paz que quer estar conosco, onde quer que nos encontremos. Tomemos consciência desta presença amiga, para que nada perturbe a nossa oração. Confiemos a nossa vida ao Deus-Amor, Ele nos faz viver para sempre na sua presença. Hoje, deixemos que Deus seja o fundamento dos nossos dias. Rezemos mais um trecho do Livro do Génesis, Capítulo 11, Versículos de 1 a 9. Neste trecho do livro do Gênesis, movidos pela soberba, os homens decidiram erguer uma torre. Este monumento é símbolo do egoísmo humano que quer chegar ao céu e poder ter Deus. A soberba, que neste caso é um símbolo do mal, destrói e divide. Foi isso que aconteceu, o ser humano que se deixa levar pelo mal, enfrenta sempre divisão e a confusão, como podemos ler neste trecho do poema, com o título de CONFUSÃO escrito por Mario Quintana: “Essas duas tresloucadas, a Saudade e a Esperança, vivem ambas na casa do Presente, quando deviam estar, é lógico, uma na casa do Passado e a outra na do Futuro. Quanto ao Presente - ah! -, esse nunca está em casa”. Podemos ver nos noticiários, os grandes exércitos de países inimigos e divididos, eles tentam destruir o exército inimigo, trazendo ao palco, muitas vítimas inocentes. Podemos meditar e tomar consciência de como o mal e a destruição se espalham em círculos concêntricos sempre maiores. Na geometria, afirma que dois ou mais objetos são concêntricos; eles compartilham e sentem sair do mesmo centro ou eixo, o que distribuem e os faz mal ou bem a eles e a outros. Voltemos ao trecho do livro do Gênesis, refletindo que, na verdade, não é Deus que manda o castigo, que faz o mal; mas, é o orgulho humano enraizado no coração dos homens, daqueles que se dizem estar no centro no eixo e expandem este mal. Neste sentido, pecamos ao bom Deus, criador de todas as coisas que nos dê sabedoria para não expressar a nossa irritação face ao outro. Sejamos empáticos e saibamos acolher a empatia das pessoa antipática. As pessoas do “mau feito” são sempre pessoas infelizes. Rezemos com dom Helder Câmara: “Ponte para além do abismo que teu egoísmo criou. Procura ver além de ti mesmo procura escutar a um outro e sobretudo tenta fazer um esforço para amar em vez de amar a ti mesmo”.
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Rezemos hoje, a memória dos santos Francisco e Jacinta Marto, videntes de Fátima. O Salmista, no Salmo 118, versículo 165, reza: “Os que amam vossa lei têm grande paz, e não há nada que os faça tropeçar”. Bonito ouvir isto, saber que vivem em grande paz os que amam a lei do Senhor. Hoje, podemos deixar a nossa oração aguçar a vida interior este desejo de paz. Primeiro, procuremos acalmar o nosso interior, respirando tranquilamente. Depois, rezemos invocando o nome do Senhor, repetindo lentamente o nome de Jesus. Continuemos e rezar o Livro do Génesis, no capítulo 9, versículos de 1 a 13. Continuemos com a força de Deus, deixemos Deus realizar a sua nova criação, restabelecendo a vida humana na terra, reafirmando sua paternidade e acolhendo todos como filhos. No texto de hoje, Deus ordena aos filhos de Noé que sejam fecundos. A fecundidade é um aspeto muito significativo do casamento cristão e da vida no universo. Casados ou se vamos casar, procuremos tomar consciência desta dimensão da nossa vida. A fecundidade é algo do encontro do homem e da mulher entre si e, com a criação como lugar de cuidar da obra de Deus como filhos de Deus, somos mestres da fecundidade, na perspectiva criativa da beleza integra do criador e Senhor da criação. Jesus diz que devemos cuidar dos mais pobres, dos mais indefesos e desvalidos; este lugar do afeto com os indefeso. pobre e desvalidos, tem como base a força da fecundidade criativa, na consagração do homem e da mulher a Deus, porque não tem muita gente a lutar por ele, é uma fecundidade espiritual e humana, nascida da ternura a de misericórdia de Deus, no cuidado com a vida humana. Ser fecundo é saber que a vida humana, seja qual for o seu lugar social é obra de Deus. A aliança de Deus integra as pessoas, com toda a criação, na busca da dignidade humana e sua capacidade criadora. A aliança com as pessoas é também com tudo o que existe na superfície da terra. Também é com aquilo que as pessoas constroem. Deus também se interessa por tudo isso. Podemos também nós, fazer uma aliança com tudo o que as pessoas constroem e criam. O ser humano, é profundamente fecundo e continuador da obra de Deus na criação, na perspectiva do cuidado com a casa comum.
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Fernando Pessoa; in, Poesias Lisboa, Ática, 1942, escreveu: “Um cansaço de existir/ De ser. Só de ser. O ser triste brilhar ou sorrir...”. Rezemos o nosso cansaço, quem reza, mesmo com o seu ser cansado ou sem vontade de meditar, contemplar, repetir gestos e palavras, fazer despertar e brotar uma nascente de onde nunca ninguém bebeu. O mesmos poeta, Fernando Pessoa, no seu livro do desassossego por Bernardo Soares. Lisboa: Ática, 1982, escreveu: “Acontece-me às vezes (...) um cansaço tão terrível da vida que não há sequer hipótese de ato de dominá-lo.” Procuremos acreditar, manter a nossa esperança ao rezar, deixar fazer brotar no mundo a novidade de Deus e por isso crer, esperar no amor de Deu, podemos tornar o mundo mais belo, mais risonha e mais feliz. Rezemos este trecho do Livro do Génesis, capítulo 8, de versículos de 6 a 22. Estamos, nestes dias da semana, na nossa dirigia diária, rezando o livro do Gênesis. No texto de hoje temos a promessa feita por Deus de não voltar a gerar a destruição da terra. Deus, não pede nenhuma contrapartida ao homem, ao ser humano. Deus, espera e age com misericórdia; Ele, apenas espera que o homem se converta, posa traçar em novo caminho para poder viver e conviver em harmonia, consigo, como os irmãos, com a criação e com seu Criador. Deus tem uma espera sempre amorosa e pacientemente em nós, seres humanos. Deus confia que nós, podemos, com a Sua Graça, caminhar melhorando cada vez mais i, isto podemos constatar cada dia e a cada momento na nossa existência. Isso já sabemos; Deus espera pacientemente pela nossa evolução, nosso desenvolvimento, Deus sabe que nos tem e nos terá infinitamente em seu ser. Deus sabe que sempre com mais amor, Ele é capaz de nos fazer amar cada vez mais. Deus sabe que somos a pessoa mais querida que Ele tem na vida. Cabe a nós, redescobrir o amor deste Deus na nossa vida e amar, cabe a nós, cuidar da criação e cuidar um dos outros. Portanto, basta a cada um de nós, sermos pacientes desenvolver a consciência um caminho de lucidez profundo e, caminhar na trilha de redescobrir o quanto temos que nos amar. O que é forte, significativo é caminhar tentando sempre mais; mais uma vez, uma e outra vez, serenamente, deixar o nosso ser sempre acolher e absorver esta ideia. Tomemos consciência do assombro, e ao mesmo tempo do deslumbramento de Noé ao ouvir que Deus nunca mais destruirá o que existe na terra. Deus é sútil e surpreendente, Noé, devia estar à espera de algo muito diferente. Isto, pode acontecer conosco; podemos perceber, em algum momento que já teremos nos impacientado ou sentirmos frustrados com a nossa lentidão em evoluirmos, crescermos nisto ou naquilo. Tentemos amar-nos com ternura; o Papa Francisco, afirmou: “Não tenham medo da ternura”. Tomemos o nosso coração e o afaguemos no amor de Deus, redescobrindo a robustez, a fortaleza do nosso amor. Peçamos a Deus que nos ensine a sermos paciente conosco e revirar em nós o primeiro amor, nos amando para amarmos sempre mais.
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Iniciemos a nossa meditação amorosa com esta frese de Santo Agostinho: “Não é tanto o que fazemos, mas o motivo pelo qual fazemos que determina a bondade ou a malícia”. Deus é a bondade; a bondade de Deus permanece para sempre e sustenta o mundo. É uma bondade silenciosa, discreta e pura. Deus na Sua bondade do faz, o que é bom, N`Ele não há malícia; Ele é pura bondade. Hoje, demos graças ao Senhor pela sua presença bondosa e discreta na nossa vida; é Deus que nos livra de todo mal em vivermos uma vida maliciosa. Estamos rezando hoje, o Salmo 28 (29). O Salmista nos chama, como filhos de Deus a glorificar a Deus pela sua bondade e fidelidade: “Filhos de Deus, tributai ao Senhor, tributai-lhe a glória e o poder! Dai-lhe a glória devida ao seu nome; adorai-o com santo ornamento!”. No versículo do Salmo 28, em que o Salmista reza Deus sentado sobre as águas do dilúvio, ele afirma Deus com este que senta sobre o sua própria ira; isto é, Deus é Misericordioso. A Misericórdia de Deus não é só o perdão, é também não é só castigar, mas sobretudo Deus quer nos dar meios para evoluirmos, crescermos humanamente e espiritualmente. “Eis a voz do Senhor sobre as águas, sua voz sobre as águas imensas! Eis a voz do Senhor com poder! Eis a voz do Senhor majestosa”. Deus perdoa, Sua misericórdia nos ajuda no nosso progresso, ele não nos deixa cair no círculo vicioso do pecado e do mau. Deus sempre nos reabilita ao arrependimento, ao perdão, Ele não nos deixa ficar no pecado. Tomemos consciência deste aspeto fundamental da nossa vida, Deus nos criou para evoluirmos, crescer em todas as dimensões da nossa vida. Rezemos este versículo e pecamos ao Espírito Santo que nos mostre como evoluir, crescer no nosso interior e para a vida: “Sua voz no trovão reboando! No seu templo os fiéis bradam: "Glória!". É o Senhor que domina os dilúvios, o Senhor reinará para sempre!” Peçamos ao bom Deus a graça de seu Espírito Santo para vir ao encontro dos nossos trovões internos. Voltemos ao Salmo 28, rezemos essas palavras do Salmista confiantes no Senhor, como nosso Amor Ele é o único amor; com frequência esquecemos que ao adorarmos a Deus adoramos o Amor, a fonte, origem do Amor; é o Amor de Deus que nos faz amar na pureza do nosso ser. Adoremos o Deus de amor. Adorar a Deus que é amor implica amar como Deus ama, é fazer possível e o impossível para amor como Deus Ama. Se não o fizermos assim, a nossa adoração não é verdadeira, como já diz São João nas suas cartas: "Para Deus, amar a alma é, de certa maneira, integrá-la em si mesmo, igualando-a consigo; ama, então, essa alma, nele e com ele, com o próprio amor com que ele se ama." "Aprende a amar a Deus como ele quer ser amado”. Hoje, neste terceiro dia semana meditemos, em todo ato da nossa oração implica um compromisso para amar mais. Rezemos este trecho desta música - A Melhor Oração É Amar de Kemuel: “A melhor oração é amar! A melhor oração é amar!/ Se não sabes amar/ É preciso orar/ A melhor oração é amar!”.
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HOJE, MEMÓRIA DOS SETE SANTOS FUNDADORES DOS SERVITAS. Os Sete santos fundadores nasceram em Florença. Levaram primeiramente vida eremítica no monte Senário, venerando de modo particular a Santíssima Virgem Maria. Depois dedicaram-se à pregação por toda a Toscana e fundaram a Ordem dos Servos de Maria (Servitas), aprovada em 1304 pela Sé Apostólica. Celebra-se hoje a sua memória porque, segundo consta, neste dia morreu Santo Aleixo Falconieri, um dos sete, em 1310. Diante desta memória, podemos abrir o nosso coração e acolher o força de intercessão destes santos e da Mãe de Deus; deixemos a nossa oração nos fazer despertar par a presença de Deus Pai, Filho e Espírito Santo. Tomemos consciência da nossa fé; o nosso Deus, é Trindade; Deus, não é o solidão de um; mas a comunhão absoluta de três. Hoje, neste segundo dia da semana, demos graças a Deus Pai, que nos criou, Ele mantém na existência; glorifiquemos ao Filho Jesus, que nos salvou, nos ama e nos chama a ser e, ao servico generoso como seus discípulos; ao Espírito Santo, que reza em nossa vida e nos abençoa com os seus dons e nos dá, a graça dos seus dons. Rezemos hoje, este trecho do Evangelho de Marcos, Capítulo 8, versículos de 11 a 13. O Poeta, Fernando Pessoa afirmou: “O amor é uma companhia. Já não sei andar só pelos caminhos, Porque já não posso andar só”. O maior sinal de Jesus é Ele mesmo, é o Seu amor. Desejar, querer um sinal de Deus, é saber; Deus não envia sinais, O próprio Deus é O Sinal; na primeira carta de João capítulo 4 versículo 8 podemos constatar: “Quem não ama, não chegou a conhecer Deus, pois Deus é amor”. Diante deste fato, temos sempre um sinal do Amor de Deus, dentro de nós e podemos amar sempre mais e mais, na força deste amor. Podemos com gestos concretos; saber que Deus está conosco e, isso é o que Deus quer de cada um de nós. Olhemos para nossa vida e verifiquemos os gestos concretos, realizados por nós em situações concretas, sejamos agradecidos ao Senhor nosso Deus. Amar não é só um sentimento agradável. Amar a fundo, é construir a felicidade e conviver com o outro, um caminho de beleza, apesar de poder custar muito. Mas se amarmos a s��rio e não recuarmos, no profundo respeito ao outro, podemos construir um caminho, uma ponte, um horizonte de esperança. Na leitura do texto de hoje, podemos nos atentar a esta frase: “Mas Jesus deu um suspiro profundo e disse: "Por que esta gente pede um sinal?”. Notemos como Jesus ficou tocado, com a impertinência dos fariseus que nem queriam um sinal; o que eles queriam era, ancorados na falsidade, no ódio, mentiras, apanhar Jesus. Cada um de nós, todos nós, seus filhos, somos o sinal de Deus. Se não somos capazes de contribuir para a felicidade do próximo mesmo se isto nos custa muito caro, estamos contribuindo para o abafamento e sufocamento de Deus dentro de nossa vida. Hoje busquemos falar com Deus sobre algo que fizemos e que vamos fazer por alguém, apesar de custar muito e até causar muita dor.
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Estamos iniciando uma nova semana ao ritmo do nosso coração. Começar a nossa meditação amorosa nesta oração de Domingo, o dia do Senhor, é respirar lentamente e permite que o ritmo do nosso coração se acalme e que a nassa mente possa ir se libertando do tudo que nos pre-ocupa. Procuremos dar lugar ao nosso desejo em querer muito, dar lugar à presença do Senhor no nosso coração e na nossa mente. O Salmo 1 que estamos rezando, vem nos falar sobre a vida vivida na perspectiva do bem, da virtude e, sobre a insensatez de uma vida dominada pelo mal, pelo vício. Esses dois movimentos, Vício e virtude, mal e bem habitam o coração do ser humano; o Salmista reza a felicidade do homem que tem a capacidade de escolher: “Feliz é todo aquele que não anda conforme os conselhos dos perversos; que não entra no caminho dos malvados, nem junto aos zombadores vai sentar-se; mas encontra seu prazer na lei de Deus e a medita, dia e noite, sem cessar”. Rezemos com atenção e deixemos que as palavras do Salmo 1, deixemos que ela possa nos falar ao coração acolhendo a cada versículo como força da Palavra de Deus. Tomemos consciência da figura do homem virtuoso e o homem do vicioso, a virtude e o vício, é uma escolha fundamental do coração humano. A figura dos ímpios são como palha que o vento leva. Rezando lentamente, procurando entender, com o coração a figura do homem virtuoso, recitemos este versículo: “Eis que ele é semelhante a uma árvore, que à beira da torrente está plantada; ela sempre dá seus frutos a seu tempo, e jamais as suas folhas vão murchar. Eis que tudo o que ele faz vai prosperar”. Se vivermos com a cabeça no ar, viveremos ao sabor das circunstâncias seremos influenciados por tudo e por todos. Seremos como a palha a esvoaçar. Caso contrário, se formos em busca de coisas mais densas, daremos muitos frutos. Meditemos esta figura do homem bom, do bem virtuoso; ele não segue o conselho dos ímpios, ele dá fruto a seu tempo e ele não murcha. Mas o Salmista nos deixa em atitude de alerta, diante da diferença entre o homem da virtude, do homem bom, do bem, reto e o homem cheio de vício, o ímpio, mal: “Mas bem outra é a sorte dos perversos. Ao contrário, são iguais à palha seca espalhada e dispersada pelo vento. Pois Deus vigia o caminho dos eleitos, mas a estrada dos malvados leva à morte”. Hoje, somos convidados a tomar consciência do nosso sonho, nosso desejo, com o objetivo de despertar em nós a força dos valores evangélicos que possam nos orientar durante esta semana que estamos iniciando hoje, neste primeiro dia da semana, o domingo, o dia do Senhor.
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“Comeram e ficaram satisfeitos, e recolheram sete cestos com os pedaços que sobraram”( Lucas capítulo 8, versículo 8). Hoje, 3º sábado do mês de FEVEREIRO - Rezemos com alegria a memória agradecida de Nossa Senhora, recomendada pela igreja, no sábado. Supliquemos a sua intercessão, rezando: Avé Maria, cheia de graça, o Senhor é convosco, bendita sois vós entre as mulheres e bendito é o fruto do vosso ventre, Jesus. Santa Maria, Mãe de Deus, rogai por nós pecadores, agora e na hora da nossa morte. Amém. Dalai Lama escreveu: “Cultivar estados mentais positivos como a generosidade e a compaixão decididamente conduz a melhor saúde mental e a felicidade”. O Papa Francisco na, Missa Santa Marta - Audiências Gerais - 17 setembro 2019, 11:26: «O nosso Deus é um Deus de compaixão, e a compaixão é – podemos dizer – a sinceridade de Deus, mas também a sua força. Aquilo que de melhor dá a nós: porque foi a compaixão que o levou a enviar o Filho a nós. É uma linguagem de Deus, a compaixão”. Falamos da multiplicação dos pães o Papa Afirma: “Eu creio que naquele momento Jesus tenha ficado bravo, no coração”; considerando a resposta que deu: ‘Deem vocês de comer!’. “O convite de Jesus, é para cuidar das pessoas, sem pensar que depois de um dia assim poderiam ir aos vilarejos para comprar pão. “O Senhor, diz o Evangelho, sentiu compaixão porque via aquelas pessoas como ovelhas sem pastor”, recordou o Papa. De um lado, portanto, o gesto de Jesus, a compaixão e, de outro, a atitude egoísta dos discípulos, que ��buscam uma solução sem se comprometer”, sem sujar as mãos, como dizendo: “que se virem”: E se a compaixão é a linguagem de Deus, muitas vezes a indiferença é a linguagem humana». Rezemos este trecho do Evangelho de Marcos, Capítulo 8, capítulos de 1 a 10. Ouçamos Jesus: "Tenho compaixão dessa multidão, porque já faz três dias que está comigo e não têm nada para comer. Se eu os mandar para casa sem comer, vão desmaiar pelo caminho, porque muitos deles vieram de longe". Jesus olhou e continua olhando para a multidão com compaixão e, cheio de clemência. Jesus nos interpela, perguntando aos discípulos: “quantos pães tendes?” Jesus, tem conhecimento dos dons que possuímos e sabe que, se quisermos, podemos colocá-los à Sua disposição para que Ele abençoe. Tudo o que Jesus abençoe se multiplica e Ele nos devolve abençoado a fim de que possamos também alimentar a multidão ao nosso redor. Algumas vezes nós também, como os discípulos de Jesus nos perguntamos como poderemos ajudar; diste disso, nos sentimos impotentes diante das dificuldades, diante das carência das pessoas necessitadas de “pão”. Só Deus sacia a fome do povo, mas Jesus, sabe que nós também podemos ser seus colaboradores na missão de salvar vidas para o reino dos céus. Se olharmos para a nossa vida e fizermos uma reflexão do que existe em nós mesmos perceberemos que também nós possuímos os “sete pães e alguns peixinhos” de que Jesus precisa para saciar a fome do mundo. De alguma forma Jesus nos conscientiza e nos assegura de que os sete pães que temos, poderão ser: tempo, saúde, fé, paz, boa vontade, amor, inteligência. Os peixinhos que possuímos também podem ser o conhecimento da Palavra, o desejo de servir a Deus, disponibilidade, instrução, dons artísticos, intuição, sensibilidade, facilidade de comunicação. Tudo isto nos foi dado por Deus para que saibamos usar a serviço do Seu reino. Jesus, sabe o que cada um de nós possui. Hoje, somos nós as mãos de Jesus, as quais oferecemos ao Pai e pedimos que multiplique com a Sua graça. Por mio de nós, Jesus quer fazer o milagre do amor. Jesus é poderoso para transformar o pouco que temos em alimento de amor para muitos. Ninguém é carente de tudo. Todos nós somos chamados a nos sentar e a partilhar com o nosso próximo os nossos “sete pães e alguns peixinhos”. Os pães nós já os temos, porque Deus já nos deu, precisamos apenas que reconheçamos a nossa realidade, estarmos firmes e confiantes, oferecer esses pães a Jesus; Ele pedirá ao Pai e o milagre acontecerá.
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“Ele tem feito bem todas as coisas: Aos surdos faz ouvir e aos mudos falar". (Evangelho de Marcos, capítulo 7, versículo 37). HOJE, MEMÓRIA DE SÃO CIRILO, MONGE, E SÃO METÓDIO, BISPO. Cirilo, natural de Tessalônica, recebeu uma excelente formação em Constantinopla. Juntamente com seu irmão, Metódio, dirigiu-se para a Morávia, a fim de pregar a fé católica. Ambos compuseram os textos litúrgicos em língua eslava, escritos em letras que depois se chamaram “cirílicas”. Chamados a Roma, ali morreu Cirilo, a 14 de fevereiro de 869. Metódio foi então ordenado bispo e partiu para a Panônia, onde exerceu intensa atividade evangelizadora. Muito sofreu por causa de pessoas invejosas, mas sempre contou com o apoio dos Pontífices Romanos. Morreu no dia 6 de abril de 885 em Velehrad (República Tcheca). O Papa João Paulo II proclamou-os patronos da Europa junto com São Bento. Celebrar, esta festa litúrgica dos Santos Cirilo e Metódio, evangelizadores dos povos eslavos e padroeiros da Europa, nos faz, toma consciência do lugar onde nos encontramos, e no leva a agradecer ao Senhor. Olhemos para o nosso ser, tomemos consciência dos nossos passos do nosso respirar de todo nosso corpo e das batidas do nosso coração e, sejamos agradecidos ao Senhor. Procuremos acalmar a nossa respiração, para que também a nosso consciência possa ir ficando mais calmo, limpa e mais disponíveis para escutar o Senhor. Se o nosso momento, o nosso ser e coração, desejar, podemos repetir uma palavra de louvor que nos ajude a acalmar e rezar. Rezemos este trecho do Evangelho de Marcos, Capítulo 7, Versículos de 31 a 37. Marcos escreve esses acontecimentos e são relatados de forma no seu texto de hoje, a figura de Jesus, como testemunha da presença de Deus neste território situado na região dos pagão de Tiro e Sidônia (hoje, Líbano). Marcos faz questão de sublinhar o contexto geográfico; talvez para enfatizar a missão da sua comunidade pós Pascal no meio dos gentios (pagãos) que marcava a sua Igreja. Mais uma vez estamos diante de um milagre de Jesus que manifesta o poder da força de Deus que age em Seu Filho amado. Ele causa espanto e alegria entre as testemunhas. Na narrativa de Marcos Jesus proíbe que a notícia se espalhe no território. Aqui podemos ver a forma teológica do Evangelista Marcos tecer, o Segredo Messiânico. No Evangelho de Marcos podemos sentir, escutar e perguntar sobre o seu sentido e a forma da presença de Jesus no mundo. Provavelmente faz parte da insistência de Marcos que Jesus é mais do que um taumaturgo ou milagreiro, e que a sua verdadeira identidade só se revelará na sua Cruz e Ressurreição. Pois é somente lá, e não diante dos milagres, que Jesus é proclamado “Filho de Deus” por uma pessoa humana – o oficial que exclamou ao pé da Cruz, vendo como Jesus havia expirado: “De fato, esse homem era mesmo Filho de Deus” (Evangelho de Marcos, capítulo 15, versículo 39). Para Marcos, uma fé baseada nos milagres é sempre ambígua, pois pode levar ao seguimento de Jesus por motivos errôneos, interesseiros e duvidosos. Para corrigir essa tendência na sua comunidade, Marcos insiste que só se pode proclamar Jesus com o título messiânico “Filho de Deus” ao pé da Cruz, onde não há lugar até para dúvidas. Para o Evangelista Marcos, só se pode crer na fraqueza de Deus, como afirma o Apóstolo Paulo, que é mais forte do que a força humana; “Pois o que é loucura de Deus é mais sábio que os homens e o que é fraqueza de Deus é mais forte que os homens”; (Primeira Carta aos Coríntios, capítulo 1, versículo 25). Um alerta para muitos cristãos hoje! A proclamação das testemunhas que Jesus “fez os surdos ouvir e os mudos falar” alude ao profeta Isaías, no capítulo 35, versículo de 5-6 e capítulo 34, versículo 35, também Isaías capítulo 40, versículo 66. O profeta afirma que faz parte da visão apocalíptica do futuro glorioso de Israel. Aqui no texto de Marcos, relacionado com o uso deste texto Antigo Testamento, podemos afirmar indica que o futuro glorioso do novo Israel que já está presente no ministério de Jesus.
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Iniciemos a nossa meditação amorosa com este poema, Ritmo de Cecília Meireles: “O ritmo em que gemo doçuras e mágoas é um dourado remo por douradas águas. Tudo, quando passo, olha-me e suspira. Será meu compasso que tanto os admira?”. Olhemos para o compasso diário da nossa vida de oração e deixemos que os remos, da fé e da esperança nos ajude a avançar e alcançar o amor. Olhemos para dentro de nós e durante alguns minutos, procuremos criar um tempo que escapa ao ritmo normal do nosso dia. Busquemos acolher este tempo propício, no ritmo do encontro com Deus. Este tempo especial, não serve para nos afastar do ritmo das nossas ocupações, mas nos Faz avançar. Agradecidos por esses minutos de oração, permitindo que Deus seja uma presença constante em tudo quanto fazemos, deixemos o barco navegar para as águas mais profundas do amor de Deus. É assim que o ritmo dos nossos trabalhos se tornam também os ritmos dos trabalhos de Deus. Nesta certeza, rezemos este trecho do Evangelho de Marcos, Capítulo 7, Versículos de 24 a 30. Rezemos com atenção esses versículos, olhando para Jesus, para a figura desta mulher e a ação amorosa e cheia de misericórdia, diante da tamanha manifestação de sua fé resistente. Já estamos sabemos, Jesus não exclui ninguém; Jesus nos deixa surpreendidos com esse seu gesto de inclusão sem exceções. Quantas vezes somos questionados diante da fé de muitos irmãos. Quantas vezes nos custa acreditar que alguém com quem não criamos sentimento empatia ou cujos comportamentos condenamos, essas pessoa, são igualmente amadas por Deus. Jesus conhecia a qualidade da alma daquela mulher pagã e buscou desafiar a sua condição humana. Está mulher que está diante de Jesus, apesar de saber e conhecer a fundo, que a tradição ditava, pautada no rigorismo dos Judeus tinham prioridade perante Deus; ela procurou Jesus e não desistiu, ela enfrentou a si mesmos, mostrando a Jesus a sua capacidade de fé, esperança no Deus de amor e de misericórdia. Podemos perceber diante deste mulher e como ela, também somos colocados ao desafios do fio nossa fé. Jesus, tem sido capaz de nos ajudar a superar e enfrentar a cada dia. Voltemos ao trecho do Evangelho e escutemos a fala desta mulher, diste de Jesus: “É verdade, Senhor; mas também os cachorrinhos, debaixo da mesa, comem as migalhas que as crianças deixam cair.” Em atitude de oração tomemos consciência das quantas vezes que temos colocado diste de Jesus, a nossa vida e tudo o que temos, à Sua disposição para colher apenas as migalhas dos nossos irmãos. Hoje, neste dia de adoração, deixemos que as palavras do Papa Francisco, em suas homilias sobre os movimentos - JMJ Lisboa 2023 - “A Igreja tem espaço para todos”, nos interpelem: “Somos chamados tal como somos, com os problemas que temos, com as limitações que temos, com a nossa alegria transbordante, com o nosso desejo de sermos melhores, com o nosso desejo de sermos bem sucedidos. Somos chamados tal como somos. Pensem nisto: Jesus chama-me como eu sou, não como eu gostaria de ser. Somos uma comunidade de irmãos e irmãs de Jesus, filhos e filhas do mesmo Pai. (…) “Jesus nunca fecha a porta, nunca, mas convida-te a entrar; entra e vê. Jesus recebe, Jesus acolhe. Nestes dias, cada um de nós transmite a linguagem do amor de Jesus: Deus ama-te, Deus chama-te. Deus ama-te, Deus chama-te… Como isto é belo! Deus ama-me, Deus chama-me. Ele quer que eu esteja perto dele”.(…) “Deus ama-nos, Deus ama-nos como somos, não como gostaríamos de ser ou como a sociedade gostaria que fôssemos. Como somos! Ele chama-nos com os defeitos que temos, com as limitações que temos e com o desejo que temos de avançar na vida. Deus chama-nos assim. Confiem, porque Deus é um Pai e um Pai que nos ama. Isto não é muito fácil. E para isso temos uma grande ajuda, a Mãe do Senhor. Ela é nossa Mãe também, Ela é nossa Mãe.”
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Rezemos este frase de Pierre Teilhard de Chardin: “A alegria é o sinal mais infalível da presença de Deus”. Hoje, deixemos a nossa meditação amorosa no interrogar, sobre o modo como experimentamos, a presença de Deus na nossa vida. A palavra de Deus é o sinal mais forte e consolador do nosso processo de vida, encontro e missão. O Senhor com as palavras do Salmista, no Salmo 69, versículos 1 e 2, vem nos falar: “Vinde, ó Deus, em meu auxílio, sem demora, apressai-vos, ó Senhor, em socorrer-me! Que sejam confundidos e humilhados os que procuram acabar com minha vida!”.
Rezemos este trecho do Evangelho de Marcos, capítulo 7, versículos de 14 a 23. Rezemos essas palavras restauradoras e transformadoras saídas da boca de Jesus: “o que torna impuro o homem não é o que entra nele vindo de fora, mas o que sai do seu interior”. O coração humano não consiste apenas em sentimentos; o coração é o lugar mais íntimo e que nos faz sermos humanos, é o espaço interior onde a pessoa é ela mesma. Na Encíclica “Dilexit Nos”, o Papa Francisco destaca que o coração é o núcleo mais íntimo do ser humano, onde decisões e emoções se encontram e onde a verdadeira identidade se forma. Mais do que um órgão físico, o coração representa a interioridade que une corpo e alma, sendo a fonte da fé e da missão cristã. O Papa Francisco transita do conceito do coração humano como centro de interioridade para o Coração de Cristo, centro de convergência e união, essencial para a transformação social e espiritual. Ao afirmar que é “o Coração de Cristo, que simboliza o centro pessoal de onde brota o seu amor por nós, é o núcleo vivo do primeiro anúncio” (Dilexit Nos, 32), o Papa sublinha que a fé cristã vai além de dogmas; é uma resposta ao amor de Jesus, um ponto de síntese entre fé e vida, inspirando uma prática que transforma e impacta a sociedade. A partir das palavras do Papa Francisco, podemos refletir sobre como estamos vivendo realmente. O que desperta realmente o nosso ser e nos faz tomar consciência de tudo o que nos rodeia e o que sentimos internamente. Em muitos momentos da nossa vida enfrentamos palavras e atitudes dos outros que nos magoam. Às vezes conseguimos manter a calma e afastar o ressentimento, outras vezes é difícil perdoar e esquecer. Hoje, Jesus vem nos fazer um desafio, Ele nos chama a olhar para dentro de nós, nos convida a nos conhecer melhor e a guardar no nosso coração apenas o que fortalece a nossa convivência e intimidade com Ele. Procuremos reconhecer os momentos em que as palavras de Jesus deste texto de hoje, se dirigem a nós, deixemos o Espírito Santo despertar o nosso ser; não é o comportamento do outro que me molda, mas a forma como escolhemos reagir, a forma como somos reativos. Deixemos a nossa oração de hoje, nos ajudar a abrir o nosso coração e a suplicar a Jesus a graça da serenidade e da bondade. Peçamos a Jesus, a força de estarmos atentos ao que está passando na nossa cabeça, ao que está saindo da nossa boca i, o que não for digno de estar no nosso coração, seja curado expurgado para fora de nós. Que as nossas palavras e pensamentos sejam sempre reflexo da paz e do amor que Ele coloca em nosso ser e, nos faça sempre despertar o nossa vida e todo nosso ser a uma novo horizonte de fé, de esperança e de amor.
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NA CARTA ENCÍCLICA REDEMPTORIS MATER. DO SUMO PONTÍFICE JOÃO PAULO II, AFIRMA: “A MÃE DO REDENTOR tem um lugar bem preciso no plano da salvação, porque, «ao chegar a plenitude dos tempos, Deus enviou o seu Filho, nascido duma mulher, nascido sob a Lei, a fim de resgatar os que estavam sujeitos à Lei e para que nós recebêssemos a adopção de filhos. E porque vós sois filhos, Deus enviou aos nossos corações o Espírito do seu Filho, que clama: «Abbá! Pai!»» (Gál 4, 4-6)”. Hoje, dia de Nossa Senhora de Lurdes, diante de Deus, todos somos peregrinos em busca da casa do Pai. Hoje, procuremos sentir assim, porque esta é a verdade mais profunda. Não há certezas; a não ser a certeza íntima e profunda, de que Deus Pai nos ama, o Filho Jesus é nosso fiel companheiro, nosso Mestre e Senhor, no caminho, o Espírito Santo nos santifica e nos fortalece com os seus dons. Hoje o Papa Francisco nos ajuda a contemplar a vida dos nossos irmãos enfermos, com a XXXIII MENSAGEM PARA O DIA MUNDIAL DO DOENTE, com o tema: «A esperança não engana» (Rm 5, 5) e fortalece-nos nas tribulações. Rezemos este trecho do Evangelho de hoje, Marcos, capítulo 7, versículo de 1 a 13. Muito forte esta palavra de Jesus dita aos fariseus e aos mestres da Lei: "Bem profetizou Isaías a vosso respeito, hipócritas, como está escrito: 'Este povo me honra com os lábios, mas seu coração está longe de mim. De nada adianta o culto que me prestam, pois as doutrinas que ensinam são preceitos humanos'. Vós abandonais o mandamento de Deus para seguir a tradição dos homens". Olhemos para as nossas condutas, ao esforçarmos por cumprir as regras da sociedade, Jesus nos chama a acreditar e lutar; as leis e normas da sociedade, devem refletir e cumprir a vontade de Deus. Isso nos dá força, esperança e conforto; as leis e as normas da sociedade devem fazer o que está correto para resguardar a dignidade humana. Mas o ponto fundamental é o de considerar, se é isso que Deus está esperando de nós ou se estamos apenas ajustando a vontade de Deus aos padrões humanos, dentro de uma modelo de sociedade que se justifica i, é sustentada pela hipocrisia, injustiça, crimes, mentiras ódios. Jesus não pede que a nossa vida se feche e se aporte na zona de conforto de modelos de realidade e de sociedade que vivem só de critérios mundanos. Jesus está nos pedindo para sair em busca, avaliar a vida e a fé. com o coração. A fé requer de nós confiamos em Deus e a procura em conhecer a vontade de Deus, escutando a Sua Palavra e sendo sensível ao Espírito Santo. O amor cristão, deve ser o critério final de qualquer ação ou decisão que certamente possamos tomar. Seren Aabye Kierkegaard 1813 - 1855; foi um filósofo, teólogo, poeta e crítico social dinamarquês, amplamente considerado o primeiro filósofo existencialista, afirma: “Aquele que vê sofrer o seu irmão na necessidade e lhe fecha seu coração exclui Deus do seu próprio coração. O amor de Deus e o do próximo são como duas portas que só podem ser abertas e fechadas ao mesmo tempo”. Tomemos consciência na forma austera de Jesus, ao acusar os fariseus e mestres da Lei, de não serem autênticos. Para Jesus, o comportamento dos fariseus e mestres da Lei, compromete a verdade da convivência pacífica, entre o ser humano e Deus. A verdadeira fé exige humildade e confiança num Deus que transcende o ser humano. Hoje, deixemos a nossa oração nos ajudar a aceitar o convite de Cristo, deixemos que ele nos deixe guiar pelo seu amor; este é o único e nosso seguro reflexo da vontade de Deus.
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