Tumgik
#Carol Faria
portaldenutricao · 1 year
Text
Metformina - Boa Opção para Tratar SOP?
Por Carol Faria – É muito comum mulheres recém diagnosticadas com SOP já terem a indicação de tomar metformina, mas esse medicamento é um anti diabético. Então o que ele tem a ver com a SOP? Vem entender sua ação e se é realmente eficiente para a SOP! Quando se tem o diagnóstico da SOP (Síndrome do Ovário Policístico) e o médico percebe que você possui a glicemia e os níveis de insulina…
Tumblr media
View On WordPress
0 notes
biancavogrincic · 20 days
Text
Chapter 2 - Ensejo De paixão
Tumblr media
Assim que chegou em casa, Enzo foi verificar a filha, que estava dormindo tranquilamente, deu um beijo na testa da pequena e foi checar Marilene.
A mulher estava sentada em sua cama fazendo crochê, Enzo sorriu e sentou-se ao lado da mais velha. Apesar da doença, Mari tentava viver uma vida normal sem se limitar muito.
— Você me parece mais leve. — Mari notou o ar mais calmo do genro.
— Eu resolvi um dos nossos problemas, agora temos uma babá. — Enzo estava empolgado, Bianca realmente iluminou seu dia.
— Você conseguiu conversar com Bibi? — o moreno assentiu. — Ela é uma fofa, não é?
— Sim, muito fofa, decidida, delicada, inteligente, altruísta, engraçada, politizada, linda...— o homem soltou um sorriso bobo.
Marilene logo compreendeu que seu genro estava evidentemente
interessado romanticamente em Bianca e apesar de conhecer pouco a garota, a mais velha tinha plena noção de que a garota era uma pessoa de caráter excelente.
— Ela é muito bonita mesmo..."me faria gosto" ver vocês dois juntos. — Mari mostrou seu apoio.
— Isso nunca vai acontecer, eu já disse que nunca irei me interessar por mulher alguma, eu apenas a elogiei porque vi que ela é uma menina de ouro. — Enzo queria se convencer do que havia falando. — Isso sem contar que ela teve uma infância complicada, até as motivações dela para escolher o curso de direito são bonitas.
Mari apertou os olhos e sorriu sacana para o moreno a sua frente, ela sabia que ele claramente estava tendo uma queda em Bianca.
— O que fez você decidir que seria ela a babá da Luninha?
— Eu estava fazendo perguntas desnecessárias sobre a vida pessoal dela, como isso a desagradou, ela chamou minha atenção e me deu uma bronca.
Mari ficou surpresa, mas ao mesmo tempo feliz, sua filha também costumava chamar atenção de Enzo sem medo ou papas na língua. Ela tinha toda certeza que Carol aprovava muito a garota onde quer que ela estivesse.
— Na faculdade aconteceu uma situação chata com ela. — mudou de assunto propositalmente.
— Deixa eu adivinhar...alguém foi racista com ela? — Enzo assentiu suspirando pesadamente. — Eu fico imaginando o que essa menina não passa dentro desse prédio e o que vai passar na faculdade — a mulher realmente ficou preocupada, ela sabia na pele que viver em um mundo racista não era fácil e sendo uma mulher preta era ainda mais complicado.
Mari não enxergava com bons olhos a forma como Isabel tratava a garota, mesmo que para todos fosse algo genuíno, a mulher não confiava de forma alguma. Marilene foi entregue a uma família rica pelos próprios pais para laborar como empregada doméstica, babá e cozinheira aos 8 anos de idade. Como essa família permitiu e pagou os estudos de Mari, sempre interpretaram que ela tinha que servir para sempre.
Mari sentiu muita vontade de proteger Bianca, ajudá-la da maneira que pudesse, apesar de saber pouco sobre a vida da garota, ela sabia que Bianca era sozinha e queria cuidar dela, o pouco que conversou com a jovem pôde notar que ela tem o brilho que lembra sua falecida filha.
— Ela fez uma amiga na faculdade hoje, uma garota bolsista como ela, mas infelizmente ela escutou umas asneiras de uma amiga do neto de Isabel, minha única reação foi falar umas verdades para aquela racista de merda e tirar as duas de lá. — contou suspirando pesadamente.
— E João não fez nada?
— Não, ele ficou calado. — Enzo revirou os olhos. — Eu acho que ele tem uma queda na Bianca.
Enzo sentia uma inquietação enorme com a possibilidade de Bianca dar uma chance e namorar com João, ele não queria que isso acontecesse, seja por conhecer a reputação de João, seja por sentir um desejo enorme de tê-la.
— E isso te incomoda? Ela e o João juntos como um casal...
"Sim!"
— Não!
Mari negou com cabeça e riu, ela sabia que era mentira, Enzo é péssimo para esconder quando estava com ciúmes.
— Olha, eu me importo com essa garota, o pouco que eu conheci dela, me fez ter certeza que ela é rara e com certeza deve passar por poucas e boas, só quero que ela esteja segura e consiga realizar os sonhos dela. — ele não mentiu quanto a isso, de fato Enzo quer muito proteger Bianca.
— Bianca é uma menina incrível, não sei se você sentiu, com a mesma leveza que Carol tinha, ela possui dentro de si, isso é raro e precioso, não quero que a vida continue tentando apagar esse brilho dentro dela.
Enzo compreendeu e concordou com sua sogra, ele também queria proteger a garota.
No outro dia, enquanto estava no ônibus, Bianca estava tão nervosa que estava trêmula, com náusea e fraca, ela nem havia tomado café. Não havia comido nada desde a noite anterior, isso dificultava bastante, principalmente porque ela estava com medo de falhar como babá de Luna.
— Minha filha, você está bem? — Edilene indagou notando que Bianca estava trêmula. — Você está tremendo, Bibi. — segurou as mãos de Bianca.
— Estou nervosa, Lene. — confessou apreensiva.
— Você vai tirar de letra, tenho certeza que a pequena vai adorar você. — Edilene murmurou confiante. — Você não cuidava de seus irmãos sendo só uma criança para ajudar seus pais quando sua mãe ficou doente? — ela assentiu mordendo o lábio inferior ainda muito insegura. — Então pronto, você vai ser ótima, Bia.
— Deus te ouça. — ela suspirou pesadamente. — Muito obrigada por tudo que tem feito por mim. — Bianca beijou as mãos da mais velha, que sorriu gentil.
— Você é uma neta pra mim, Bibi, sempre vou te acolher e cuidar de você. — a mulher falou sincera.
— E a senhora é literalmente a minha família, sempre farei de tudo para orgulhar a senhora. — Bianca proferiu sendo genuína.
Ela ama Edilene como se fosse sua avó e a mulher se comporta como tal, até nas reuniões de escola ou nas apresentações a mais velha ia pela Bianca, a garota só não mora com ela porque os tios não deixaram porque não querem perder o dinheiro da pensão por morte que a garota recebe.
— Você já me orgulha, só de te ver lutando pelos seus sonhos já tenho muito orgulho. — Edilene estava sendo bem sincera, ela realmente tinha muito orgulho de Bianca e garota se sentia muito acolhida pela mulher. — Olha, quando você tiver ocupada com a faculdade e dona Isabel ou qualquer pessoa daquele prédio lhe chamar pra fazer qualquer coisa, não vá, cozinha dos outros não vai te dá seu diploma, viu?
— Mas pra mim não tem sacrifício nenhum em ajudar a dona Isabel, principalmente te ajudar nas coisas que é pra fazer no apartamento, Lene.
— Tem sacrifício sim, o tempo que você está fazendo essas faxinas, tem que estudar, pra mim não tem essa, se dona Isabel quiser, ela contrata uma faxineira pra me ajudar na casa. — a mulher decretou.
Em breve Edilene estaria se aposentando por idade e ela temia que não estando lá, as pessoas se aproveitassem de Bianca.
— A senhora sabe que ela me ajudou muito nesses anos, não é? Eu devo muito da minha educação a ela, Lene.
Lene entendia a gratidão de Bianca, mas ela ficava preocupada com o futuro dela, até porque ela sabia que pessoas como sua chefe sempre via pessoas como ela ou Bianca como serviçais o resto da vida.
— Eu vou priorizar os estudos, mas sempre que der vou te ajudar, não abro mão disso. — Edilene riu com a teimosia de Banca. — Obrigada por sempre cuidar de mim. — a garota agradeceu.
Bianca chegou no prédio e se despediu de Edilene, quando bateu na porta da área de serviço do duplex de Enzo, uma mulher morena, branca e com uma aparência de uns 27 anos que a atendeu.
— Você deve ser a Bianca, não é? — a garota assentiu. — Eu sou a Cora, sou empregada da dona Mari.
— Prazer, Cora.
— Entra.
Bianca entrou timidamente e foi analisando a casa timidamente.
— Nadir, essa essa Bianca, ela é a babá de Luna. — a mulher apresentou Bianca para uma mulher que tinha uns 36 anos, loira e branca também. — Essa é Nadir, ela é cozinheira.
— Prazer. — Bianca acenou com a mão.
— Você já tomou café? — perguntou Nadir.
— Ainda não.
— Depois que você ajudar com a Luninha, vem para cá, nós vamos tomar café daqui a pouco.
Bianca se sentiu bem acolhida após o convite.
— Onde está o meu uniforme? — Bianca perguntou, o que arrancou risadas de Nadir e Cora.
— Nós não usamos, só em dias de eventos sociais do seu Enzo, mas no normal não usamos, a dona Mari odeia uniforme. — Cora explicou.
— A Dona Mari está na sala de jantar te aguardando, é a terceira porta. — Nadir avisou. — Pode deixar a mochila pendurada junto com as nossas.
Bianca assentiu, deixou sua mochila pendurada e foi para sala de jantar.
— Bom dia, Bianca! — a mulher sorriu ao ver a garota. — Animada para o primeiro dia?
— Sim, mas estou um pouco nervosa, tenho medo da sua neta não gostar de mim. — respondeu apreensiva.
— Não estou falando sobre o trabalho. — Mari riu. — Estou falando sobre a faculdade, sobre Luna, sei que ela vai amar você.
— Desculpa. — Bianca se encolheu envergonhada, foi automático ela achar que o assunto era sobre trabalho, Bianca, as pessoas nunca perguntavam sobre seus estudos ou gostos. — Bem, eu estou bem ansiosa, hoje terá uma palestra sobre violência doméstica antes das aulas, mas depois terei aula de introdução ao direito brasileiro, estou bem empolgada.
— Enzo me contou que você fez uma amizade ontem.
Bianca sorriu assentindo empolgada, mas estranhou o fato de Enzo ter falado sobre ela com Mari, no entanto, apenas interpretou como um "filho" que tem uma ótima relação com a mãe e conversam sobre tudo.
— Sim, a Bruna é incrível, quando eu pisei os pés na faculdade achei que nunca me encaixaria e nunca encontraria alguém como eu, mas ela me encontrou e eu simplesmente me senti melhor na faculdade. — Bianca contou alegre, ela trocou mensagens com Bruna a noite inteira.
— Fico tão feliz por você, eu sei o quanto é complicado para nós... — apontou para si mesmo e para Bianca. —...pessoas negras serem ao menos toleradas nesses ambientes, principalmente quando estamos sozinhas. — Mari expressou sua compreensão com a situação da garota.
Bianca se sentiu acolhida mais uma vez, apesar de viver em uma casa que a maioria era negra, ninguém lá tinha letramento racial.
— Olha, quando a Luna estiver na escola ou nas atividades extracurriculares você pode descansar, sair ou estudar, está bem?
— Eu posso? — Bianca estava surpresa. — É que não há problema nenhum em ajudar com alguma atividade na casa, Dona Mari.
— Você foi contratada pra cuidar da minha neta e quando não precisar fazer isso, não tem problema nenhum em você fazer o que quiser, até mesmo dormir, sua função aqui é ser a babá, unicamente. — Marilene deixou claro, a mulher sabia o quanto a faculdade era importante para uma mulher negra e jamais faria algo para atrapalhar Bianca.
Luna apareceu na sala de jantar correndo com os cabelos bagunçados e o uniforme escolar, Enzo estava atrás com um pente e lacinhos de cabelo, ele paralisou ao ver Bianca e sentiu o coração acelerar.
— Vovó, fala pro papai parar de querer bagunçar meu cabelinho. — a pequena foi direto para o colo da avó.
— A perua vem te buscar daqui a pouco e você não comeu ainda e nem está arrumada. — Mari suspirou. — Lulu, quantas vezes vovó vai ter que falar pra você?
— O papai não sabe arrumar meu cabelo, olha como tá feio. — Luna negou com a cabeça.
— Eu sei sim arrumar seu cabelo e está ficando lindo. — Enzo se defendeu.
Nem ele acreditava nisso, o cabelo da filha era algo que ele tentava dar o melhor de si, mas nunca funcionava, mas ele tentava, tanto que assistia tutoriais no YouTube para aprender fazer penteados na filha.
— Meu cabelo está horrível. — a pequena negou com a cabeça. — Quem é você? — Luna olhou fixamente para Bianca.
Os olhos da pequena se iluminaram ao ver Bianca, principalmente pelo penteado que a jovem estava nos cabelos, era um coque com alguns cachinhos soltos, para a criança era o penteado de princesa.
— O papá ainda está aprendendo, mas a vovó chamou uma amiga dela e do papai pra ajudar você a arrumar seu cabelo e brincar com você. — Mari olhou para Bianca que estava sorrindo para Luna. — Essa é a sua babá, ela se chama...
— Você é igual a princesa Tiana. — Luna atropelou as palavras da avó ao notar a presença de Bianca, a garotinha ficou encantada com a beleza da jovem.
Bianca era de fato muito bonita.
— Você acha? — Luna assentiu. — Eu fico lisonjeada de escutar isso de uma menina que é igual a versão criança da minha princesa favorita da Disney.
— Você gosta da Tiana também?
— Sim, eu amo ela, um dia eu quero conquistar os meus sonhos igual ela fez.
Bianca estava muito encantada com a pequena, Luna era uma menina negra com um tom de pele parecido com de Bianca, cabelos crespos cacheados, lábios carnudos e boca grande, nariz grande, olhos pequenos e castanhos, uma fofura.
— Qual o seu nome, princesinha?
— Meu nome é Luna, mas você pode me chamar de Abejita ou de Luluzinha, você é legal. — Mari ficou surpresa, Luna não era uma criança de se abrir com estranhos. — Qual o seu nome?
— Meu nome é Bianca, mas você pode me chamar de Bibi ou de Bia.
— Bibi, eu achei seu penteado muito bonito, você pode fazer em mim, por favor? — a menina juntou as mãozinhas pedindo para a jovem.
— É claro que eu faço, você vai ficar uma princesa mais linda do que já é, Luluzinha. — a menina soltou um gritinho empolgada e foi até o pai, pegou o pente e os lacinhos das mãos dele e entregou para Bianca.
Enzo estava perplexo com a conexão imediata entre Bianca e Luna, parecia que elas se conheciam de anos, Luna é tão introvertida com quem não conhece e com Bianca ela simplesmente desabrochou, foi como se ela se sentisse segura com a jovem.
— Você viu? — Mari indagou assim que as duas saíram.
— Estou perplexo, Luna nunca se abre com nenhum estranho. — Enzo respondeu ainda chocado.
— Edilene falou que ela tinha um sangue doce para crianças, não imaginei que fosse verdade, ao menos não com Luna.
— Ela nem se apresentou e Luna já foi se abrindo com ela.
Bianca fez o penteado na garota e depois a levou para comer rápido antes da perua chegar, quando as duas retornaram para a sala de jantar, Luna estava no colo da jovem tagarelando como nunca, mostrando um lado extremamente extrovertido.
— Olha como eu tô bonita. — Luna falou se sentando na cadeira. — A Bibi disse que isso é penteado de princesa.
— É a menina mais linda do mundo, Abejita. — Enzo disse todo abobado.
Ele é um pai extremamente coruja, qualquer coisa que deixe a filha feliz, o deixa radiante.
— A menina mais linda da vovó. — a avó ficou toda boba também, Luna realmente estava empolgada. — Muito obrigada, viu, Bi?
— Não precisa agradecer, eu fiz o mínimo, dona Mari.
— Você garantiu que as meninas brinquem comigo hoje porque meu cabelo está bonito. — aquilo acendeu um alerta em todos da sala.
— Como assim? — Enzo indagou preocupado, ele morria de medo que a filha fosse excluída na escola.
— As meninas me chamam de maluca e esquisita de cabelo duro, elas nunca gostam de me chamar para brincar. — era a primeira vez que Luna se abria em relação isso, isso porque ela nem citou que usam até o fato dela ser órfã pra excluí-la das brincadeiras.
— Lulu, existe um livro muito legal em que se chama "Alice no país das maravilhas", nesse livro é dito que as melhores pessoas do mundo malucas. — Bianca murmurou, confortando a criança. — O seu cabelo é lindo e não é duro, elas falam isso porque tem inveja que você é uma menina maluquinha e isso te coloca junto com as melhores pessoas do mundo.
— Você jura, Bibi?
— Juro de dedinho, minha Abejita. — ela cruzou o dedo mindinho com a pequena e a abraçou.
Enzo e Mari ficaram extremamente agradecidos pela forma como Bianca fez com que Luna se sentisse melhor depois de toda essa experiência ruim.
— Hora de ir para escola. — Enzo anunciou. — Pega a mochila, papá vai te levar até a perua.
O homem iria ter uma conversa séria com a diretora ainda hoje, Enzo não suporta ver a filha sofrendo e se for necessário ele realmente é capaz de virar a escola de cabeça para baixo para proteger a pequena.
— A Bibi pode ir com a gente? — Enzo assentiu. — Eba!
Luna foi buscar a mochila, se despediu da avó com um beijo na testa, pegou na mão de Bianca, os três foram para o elevador juntos, para quem olhava a cena via uma família comercial de margarina.
— Bibi, você tem namorado? — Luna perguntou, olhando fixamente para o pai que logo entendeu o que se passava na mente travessa da filha.
Luna sempre escutava da avó que o pai precisava de uma namorada para deixar de ser estressado e precisava de uma mulher para ele relaxar e ficar feliz de novo, Mari realmente apoia que seu genro encontre alguém que cuide dele e da neta.
Para a própria menina, ela queria que o pai tivesse uma namorada, pois ele tinha esperanças que a namorada do pai fosse sua nova mamãe.
— Luna, nem invente.
— Você não é muito criança para pensar nisso? — Bianca riu levando na esportiva a pequena falando isso.
— Eu sou, mas já tenho namorado e acho que meu papá tem que namorar uma princesa igual a você. — Luna deu de ombros. — Você é boa, então vai ser uma madrasta legal.
— Como assim namorado, Luna da Silva Vogrincic? — Enzo ficou realmente irritado escutando que a filha tinha namorado.
— Pequena, seu papai é um rei e reis não ficam com princesas, você não acha que é muito pequena para ter um namorado?
"Ficam sim, eu facilmente faria de você minha rainha". Enzo pensou.
Logo que o foco dele voltou para o assunto "namorado da filha", um arrependimento de deixar Luna estudar bateu no homem, primeiro o bullying e agora um namorado, duas coisas gravíssimas na visão do homem.
— Não, o Samuca é legal, sempre me defende das meninas que ficam me chamando de "órfã" e sempre me chama para brincar.
Óbvio que para Luna e para o garotinho era apenas uma amizade e eles nunca fizeram nada de errado, apenas são crianças sendo crianças.
Enzo decidiu naquele momento que iria buscar a filha na escola para conhecer o garoto.
— Tem certeza que ele é seu namorado? — Bianca quis amenizar a situação, principalmente com o chefe quase tendo um chilique.
— Sim, quando um menino gosta muito de você e é seu amiguinho, ele é seu namorado.— Luna sorriu.
— Meu amor, às vezes é só amizade mesmo, um menino pode ser amigo de uma menina. — Bianca sorriu.
— Pode, Bibi?
— Pode sim, meu amor. — Bianca sorriu. — Não é, Enzo?
Enzo sorriu aliviado ao ver Bianca mudar o foco da filha para apenas uma amizade.
— Sim, Bibi.
Enzo estava vermelho de raiva, Bianca estava segurando para não rir.
— Bibi, eu estava aqui pensando com meus botões, você não é adulta pra gostar de princesas, as pessoas não acham isso esquisito?
— Bem, toda mulher pode gostar de princesas, mesmo que algumas de nós sejamos adultas, ainda temos um lado meio infantil dentro de nós mesmas, mas quer saber de uma coisa? — a pequena assentiu. — Todo mundo tira sarro de mim porque meu material escolar é todo da Tiana, mas eu não me importo, a Tiana me deixa feliz e isso é o mais importante.
— Está mentindo que seu material é da Tiana, não é?
— Não, comprei meu caderno da faculdade, meu estojo, lápis de escrever, canetas, borracha, apontador...tudo da Tiana.
— Essa eu pago para ver. — Enzo murmurou completamente incrédulo.
Bianca cruzou os braços e riu do homem, Enzo ficou todo abobado por despertar uma reação tão espontânea.
— Você vai me mostrar quando eu voltar da escola?
— É claro. — Bianca sorriu.
Quando os três saíram do elevador, levaram Luna até a perua escolar, duas crianças do prédio avistaram Bianca e correram até ela para abraçá-la, nesse momento Enzo notou o quanto Bianca era amada pelos pequenos.
— Adiós, papá. — Luna beijou a bochecha do pai. — Tchau, Bibi. — ela beijou a bochecha da jovem e entrou na van, logo o veículo saiu.
— Você realmente tem um sangue doce para criança. — Enzo comentou, fazendo Bianca rir negando com a cabeça.
Enzo se perdeu naquele sorriso por alguns segundos.
"Lembre-se, é pela proteção dela, não há interesse e ela lembra muito Carol em questão de personalidade". Ele pensou.
— Olha, eu vou levar a Mari no hospital para fazer alguns exames, vamos passar a tarde fora, vou pegar Luna já escola e vamos ao parque Vila Lobos para casa, se você quiser pode usar esse tempo para tirar um cochilo, comer alguma coisa, estudar, assistir alguma série...— Enzo sorriu.
Dessa vez Bianca se perdeu no sorriso do homem por alguns segundos, ela estava notando o quanto ele tinha um sorriso bonito e cheiroso também.
Enzo tem um cheiro mais amadeirado, mas ao mesmo tempo fresco e sutil, ela passaria horas inalando aquele cheiro gostoso enquanto o abraçava, ela se sentia segura com aquele aroma.
— Bianca, eu estou falando com você. — Enzo chamou sua atenção.
— Eu estava pensando no que eu vou fazer, acho que eu irei à casa de dona Isabel ajudar a Lene...
Enzo se incomodou com aquilo, era nítido que ela se via na obrigação de continuar fazendo essas atividades domésticas por gratidão, mas não era certo, ela não devia nada a ninguém.
— Você não precisa trabalhar o tempo inteiro ou se desgastar por ninguém, Bianca. — ele a interrompeu, lançando um olhar severo, Bianca se sentiu constrangida e olhou para os próprios pés.
— Não é desgaste, é o mínimo que eu posso fazer para agradecer tudo que dona Isabel fez por mim. — Bianca mordeu o lábio inferior.
— Você não deve nada a ninguém, Bianca. — Enzo segurou o queixo dela, fazendo ela o encarar, ela não sentiu estranheza ao seu toque, pelo contrário, mais uma vez ela se sentiu segura com o toque de Enzo. — Você pode agradecer estudando e sendo uma ótima aluna. — ele sorriu.
Bianca sentiu um desejo esquisito e desconhecido de ser tocada por um homem, ela desejou loucamente que as mãos grandes e macias de Enzo tocasse outras partes do seu corpo.
— Que tal só descansar hoje? — Enzo sugeriu.
— Me parece uma ideia interessante. — Bianca sorriu.
Eles voltaram para o apartamento e Bianca foi comer. Enzo saiu com Mari, como ele mesmo havia falado e Bianca tentou não fazer nada nesse meio tempo, mas ela realmente não conseguiu, acabou implorando para Nadir deixar a mesma ajudar com a cozinha.
Pela primeira vez Bianca realmente se sentiu leve e acolhida em um lugar, para ela a sensação de leveza era tão esquisita que ela queria chorar. Todos naquela casa gostaram de Bianca, não só por ser prestativa, mas por se mostrar ser alguém de muita boa índole e com muita humildade.
Ela só passou na casa de Isabel quando já estava indo para faculdade, queria ver Edilene, Bianca ama essa mulher como se ela fosse sua avó. Lene vive inventando desculpas para tirar Bianca de casa, ela faz de tudo para a garota ter pouco contato com a família.
— E como foi o primeiro dia lá com o Dona Mari? — Lene perguntou.
— Foi bom, a pequena Luna é a criança mais fofa do mundo.
— Eu sabia que você iria se dá bem e a pequena iria gostar de você.
— Ela falou que eu sou parecida com a Tiana.
— Te conhecendo você amou, é a sua princesa favorita. — Bianca sorriu concordando. — Olhe, se você sair da faculdade muito tarde hoje ou qualquer dia, me fale que eu mando Isaque e lhe buscar na estação.
Bianca era considerada como parte da família pelos entes de Edilene, tanto que ela participava das festas e reuniões de família, Lene chegava a ir para as reuniões e apresentações na escola de Bianca e todos a consideram como parte da família.
Eles só não fizeram mais pela proteção e cuidado de Bianca, porque Carlos os ameaçou utilizando os contatos que tem com pessoas poderosas que fazem parte da sua igreja para ameaçar todos eles caso continuasse a se aproximar de Bianca.
— Mas, Lene, você sabe que os meus tios não gostam da sua família e nem de você...
— Você tem 18 anos agora, eles não vão poder impedir que eu cuide e proteja você. — Edilene a interrompeu segurando o rosto dela. — Final de semana, depois dos seus compromissos na igreja, quero que você durma lá em casa, não quero aqueles monstros perto de você.
— Eu não quero te dá trabalho, Lene. — Bianca suspirou pesadamente.
— Você nunca me dá trabalho, eu quero o seu nem e se depender de mim, você mora lá em casa enquanto não acha um cantinho para você. — Lene estava com essa ideia desde que Bianca fez 18 anos.
— Seus filhos e netos não vão gostar da ideia. — Bianca tinha medo de incomodar. — E você sabe que minha mudança teria que ser silenciosa, no dia que eu fizer minhas malas, meus tios me matam e eu não estou brincando.
— Bianca, faça isso aos poucos, de um em um dia, venha morar comigo, minha filha?
— Está bem, eu vou morar com a senhora. — Bianca a abraçou apertado. — Eu amo a senhora demais, nunca vou poder agradecer tudo que a senhora fez e faz na minha vida.
— Eu também te amo muito, meu girassol. — Lene beijou a cabeça da garota.
A jovem sentiu neste momento que estava iniciando um novo ciclo e ela se sentia em paz com isso.
Bianca foi para a faculdade pensando o quanto estava sentindo tantas coisas boas, era seu primeiro dia de aula, ou melhor, como toda faculdade, o primeiro dia era uma palestra.
— Bi! — João a chamou, fazendo ela se virar para trás enquanto ela procurava o auditório. — Finalmente te achei. — ele estava segurando uma rosa amarela.
— O que você quer, seu João? — Bianca indagou séria, ela com certeza não havia esquecido que ele ficou em silêncio quando a namorada dele foi racista e elitista com ela e Bruna.
— Pedir desculpas por ontem, especialmente por não ter defendido você. — ele entregou a rosa para Bianca.
Bianca ficou encantada com o gesto, nunca recebeu flores antes, obviamente aquilo mexeu com ela, mas ela não esqueceu as palavras de Enzo, não queria ser mais uma vítima para João.
— E você acha que com isso vai me fazer mudar a visão que eu tive do senhor? — João negou com a cabeça.
— Para de me chamar de "senhor" ou de "Seu João", eu sou seu amigo, não precisamos ter esse tratamento hostil um com o outro. — João falou.
Ele não queria de forma alguma se afastar de Bianca, o jovem sentia que estava indo bem apesar do que aconteceu no dia anterior, este estava realmente apaixonado por Bianca. João se importa com Bianca, ele realmente gosta da garota.
— Bem... — a jovem ficou bem indecisa se deveria ou não perdoar João. — O fato de você não ter me defendido ontem mostra que nós não somos amigos, João.
— Bi, eu sei e sinto muito por isso, eu me afastei de Alice depois do que aconteceu, mas não se afasta de mim, juro que não vai mais se repetir.
Ele realmente tinha feito isso por Bianca, embora soubesse que Alice não iria desistir tão fácil.
— Olha, João, aquilo me magoou muito, principalmente o fato de você não ter me defendido. — ela suspirou pesadamente. — Sou muito grata ao que você fez por mim, mas ontem me provou que nós não somos do mesmo mundo.
— Bi, eu fui idiota em relação a isso, mas eu prometo que não vai mais acontecer, eu vou te defender.
— João, você se impor diante de uma situação de injustiça é o mínimo que você pode fazer como ser humano.
— Eu sei, me perdoa, por favor. Odeio te ver magoada.
Bianca sentiu que João estava falando a verdade e quis perdoar o garoto, mas a sua mente ainda pensava nas palavras de Enzo e não so isso, comparava a atitude do garoto com o seu chefe, Enzo sempre a protegeria em situações de injustiça, Bianca tinha certeza disso.
— Perdoar? — João assentiu. — Se você servir de guia turístico pra mim e para Bru, eu te perdoo. — Bianca fez um bico de manha, o que fez João se perder por alguns segundos nos pensamentos que estava tendo sobre querer beijar Bianca. — João?
— Eu vou ser seu segurança e guia particular aqui. Seu e da Bruna. — ele respondeu, coçando a nuca meio envergonhado com os pensamentos que estava tendo pensamentos bem libidinosos com Bianca. — Aliás, sua camisa é muito legal. — João queria dizer que Bianca estava linda, mas ele estava com medo dela o afastar novamente.
— Ela já está velha de guerra, mas ela é realmente divertida.— Bianca negou com a cabeça rindo, ela comprou essa camisa no aniversário de 17 anos.
— Esse cara na sua camisa é aquele rapper americano, não é? O Kendrick Lamar?
João estava escutando as músicas favoritas de Bianca para tentar se aproximar, ele havia gostado de algumas músicas realmente, mas o seu gosto musical realmente é o sertanejo universitário.
— Sim, você gosta dele?
— Eu sou mais do sertanejo, Bi, mas eu gostei daquela música dele "swimming pools". — Bianca entendeu que João só escutou Kendrick para impressionar a mesma.
— Bom gosto então, essa é muito boa, embora a minha favorita seja money trees. — Bianca olhou para baixo envergonhada. — Sabe, até que eu gostei daquela música do Zé Neto e Cristiano.
— Seu polícia? — Bianca assentiu. — Quero escutar você cantando ela para mim um dia.
Bianca possui uma voz muito bonita e marcante, quando era criança sempre vencia as competições de talento de sua escola cantando, o fato de participar do coral da igreja sempre ajudou muito com sua técnica vocal. Embora, cante em um coral e seja uma das solistas, a garota não conta a ninguém sobre esse talento. Bianca tem muitos talentos, ela aprendeu muito nas aulas que praticava nessas ONGs de bairro.
João descobriu por Edilene, que tem muito orgulho em falar que Bianca além de muito inteligente, também é talentosa.
— Cantar para você?
— Exatamente.
— João, eu não canto bem.
— Mentir é muito feio, especialmente para uma menina cristã. — João provocou.
— Idiota.— Bianca riu, negando com a cabeça.
— Cara, eu estava te procurando. — um jovem do time de futebol da atlética chegou ao lado de João, assim que notou a presença de Bianca sorriu malicioso. — Já está dando em cima de uma caloura?
— Aprendeu com a gente.— um outro comentou todo orgulhoso.
Bianca sentiu nojo ao escutar tais afirmações, ela se perguntou o que não deveria rolar nessas festas de atléticas, com certeza as piores atrocidades.
— Vocês estão enganados, ela não é qualquer caloura, é... — Bianca sentiu que João iria se referir a ela como uma empregada qualquer, mas o garoto realmente queria fazer as pazes e para ele Bianca não era uma empregada. — Ela é a menina que trabalhava para minha avó, mas ela é a amiga que eu comentei com vocês ontem.
João fala muito sobre Bianca e ele confessou que agiu erroneamente com ela ontem para os amigos. Embora Bianca reconhecesse a mudança de atitude, ela não iria dá um braço a torcer para os dois amigos.
— Bianca, esses são Bernardo e Pedro.
— Prazer, eu me chamo Bianca. — ela evitou fazer contato físico com os dois rapazes e não estendeu a mão para os rapazes.
— Prazer so na cama, boneca. — Bernardo sorriu malicioso.
— Olha, se precisar de um veterano pra te mostrar um pouco... — Pedro comentou.
— Se vocês falarem mais alguma gracinha, acabo com a raça de vocês. — João ameaçou os amigos, que levantaram as mãos em forma de rendição. — Bianca é alguém que eu me importo e se eu souber que alguém está maltratando ou desrespeitando ela, vai se ver comigo.
Antes de Bianca mandar aqueles babacas procurar algo útil para fazer, Bruna chegou e a abraçou por trás, o que fez a mesma sorrir.
— Ei, que bom que você está aqui. — a garota sorriu sincera.
— Pronta para o nosso primeiro dia?
— Como a Beyoncé gravando "Crazy In love" perto da carreira solo. — Bianca sorriu animada e abraçou a garota de lado.
— Ah, oi, João. — Bruna deixou de simpatizar com o garoto no momento que ele se omitiu vendo Bianca e ela sofrerem racismo.
— Oi, Bru.
— É Bruna para você.
João levantou as mãos em forma de rendição.
— Achei que fôssemos amigos...
— Não sou amigo de quem cala a boca quando ver uma puta racista despejando preconceito e não faz nada. — Bruna retrucou.
— O que é isso, princesa? Onde ficou o feminismo? — Bernardo indagou.
— Dentro do seu rabo, seu intrometido! — Bruna odiava a ideia liberal que o capitalismo criou em cima do feminismo.
— Feminismo é sobre emancipação feminina e não sobre defender mulheres com o caráter duvidoso. — Bianca retrucou o jovem de olhos verdes com um sorriso vitorioso.
— Você realmente gosta da empregada da sua avó, pra deixar ela e a amiga falarem assim com você. — Pedro comentou.
— Bianca não é empregada da minha avó, ela é minha amiga. Aliás, Bruna e ela são minhas amigas. — João foi incisivo com o amigo. — E aqui elas são alunas como qualquer um de nós. — aquilo deixou Bianca feliz, ele realmente a defendeu. — Bem, sobre o que aconteceu ontem, me desculpa mesmo, eu deveria ter defendido vocês, não vai mais acontecer.
— Eu vou pensar no seu caso. — Bru olhou João de cima a baixo e negou com a cabeça, mas ela assim como Bianca viu sinceridade em João.
— Desculpa minha omissão, eu juro que vou ser o cão de guarda de vocês aqui dentro. — João juntou as mãos implorando para a garota.
— Eu desculpo, mas se você vacilar de novo, vou cortar contato com você. — Bruna decretou.
João sorriu assentindo.
— Bru, é melhor a gente ir. — Bianca chamou a amiga.
— Achei que eu fosse ser seu guia.
— Sim, mas eu quero fofocar com a Bru sobre coisas de meninas. — Bianca deu de ombros.
— Qualquer coisa você tem meu número, me manda mensagem que eu vou te socorrer, está bem? — a garota assentiu, sentindo o coração bater freneticamente.
— Vamos, Bru? — Bruna assentiu, segurando o braço de Bianca.
— Bi, espera. — ele segurou o braço da garota, impedindo que ela saísse. — Amanhã vai ter uma exposição de Tarsila do Amaral, eu sei que você ama, vamos?
— Eu agradeço o convite, mas amanhã eu trabalho — Bianca recusou-se, fazendo os dois amigos tirarem sarro de João. — Mas muito obrigada. — ela se aproximou de João e deu um beijo na bochecha do mesmo.
Bianca e Bruna saíram, deixando João com os amigos, que estavam fazendo comentários sobre ele ter levado um "fora" da empregadinha.
— O que estava acontecendo?
— Nada demais, ele só me deu essa rosa e me pediu desculpas.— Bianca explicou, dando de ombros. — Mas como foi seu dia?
— Foi puxado, mas o meu principal problema será quando eu chegar em casa. — Bruna mencionou por cima o péssimo relacionamento com os tios por mensagem para Bianca.
— Em breve você se livrará desses dois ridículos. — Bianca murmurou esperançosa. — Ah, a palestra vai começar.
A palestra era sobre violência sexual contra mulher, foi ministrada por uma promotora especialista no assunto, Bianca acabou descobrindo muitos direitos ao qual ela sabia que tinha, como por exemplo, ir a um hospital relatar sobre o estupro, pedir para fazer os exames de corpo de delito e não denunciar até se sentir segura.
Gravar seus hematomas, momentos das surras e violência psicológica e verbal, Bianca decidiu que faria isso, algo dentro dela dizia que a mesma precisaria disso no futuro próximo, a jovem decidiu naquele momento que iria montar um dossiê enquanto não conseguia morar sozinha contra a família e denunciar todas as atrocidades que viveu ao longo dos anos.
— Você está bem? — Bruna ficou preocupada ao ver Bianca pensativa ao fim da palestra.
— Estou, só estou preocupada com algumas questões pessoais. — Bianca forçou um sorriso.
— Qualquer coisa estou aqui, viu?
— Eu sei e eu agradeço muito.
Quando as duas estavam saindo da faculdade para ir para o ponto de ônibus, João as acompanhou.
— Eu dou uma carona para vocês até em casa. — o garoto se ofereceu.
— Não queremos, mas obrigada.— Bruna se recusou ao ver Pedro e Bernado ao lado de João.
— João, é que meus pais ensinaram que não devo pegar carona com estranhos. — Bianca brincou.
— Engraçadinha. — João riu.— Vai ser mais rápido e seguro para vocês que metrô e ônibus, meninas.
— Dada as suas companhias, eu discordo muito, João. — Bianca deu de ombros. — Mas muito obrigada, te vejo amanhã.
As garotas deixaram João para trás e foram para o ponto de ônibus, conversando sobre diversos assuntos da faculdade, elas estavam se conectando ainda mais.
7 notes · View notes
carriessotos · 8 months
Note
Emily – 🙉 HEAR-NO-EVIL & ☁️ CLOUD & 🍼 BABY BOTTLE & 📎 PAPERCLIP
oc emoji asks.
Tumblr media
🙉 hear-no-evil: what is the worse thing your oc could hear from someone?
a maior insegurança de emily é com a permanência dos outros em sua vida, e se a enxergam como uma prioridade ou se está levando a relação da forma unilateral. a relação com o pai é a principal motivação dessa insegurança, considerando que ele saiu de casa depois do divórcio com a mãe de emily e nunca pareceu colocar algum esforço para priorizar a filha e a relação que deveriam ter. então, tem muito medo de não ser o tipo de pessoa que faria alguém desejar estar junto a longo termo, tanto de forma romântica quanto em suas amizades. a pior coisa que poderia ouvir de alguém é justamente a confirmação de que está criando em sua cabeça a importância que a sua presença teria na vida de alguém, ou uma menção a estar se impondo onde não vem a ser tão bem-vinda quanto imaginava.
☁️ cloud: a soft headcanon
o aniversário mais especial da vida de emily foi uma surpresa que as amigas fizeram com a ajuda de sua irmã mais velha, quando tinha dezessete anos. estava chateada de ser o primeiro aniversário sem a presença de sua irmã que, originalmente, estaria em suas primeiras férias da universidade, mas teria de ficar no colorado ao conseguir um estágio que estava desejando e era muito concorrido, além de remunerado, o que não poderia se ignorar. mas, mesmo assim, carol ajudou a organizar uma festa para a irmã e conseguiu uma passagem de avião para voltar no fim de semana. ainda tem as fotos e vídeos daquela festa em específico salvas em seu computador, por mais que morra de vergonha alheia de ver coisas de sua adolescência.
🍼 baby bottle: what are their thoughts on children?
sempre se considerou neutra na questão de ter filhos ou não e, depois que sua irmã mais velha teve a sua filha, em um primeiro momento teve certeza de estar bastante confortável com a ideia de ser a tia divertida que sendo inteiramente responsável na geração e criação de uma pessoinha. mas, a convivência com a sobrinha também a fez enxergar aquilo com outros olhos. não se imagina nem de perto tendo agora a responsabilidade necessária para ter um filho, e sequer tem um relacionamento ou semelhante, porém, consegue se imaginar muito melhor em algum momento do futuro se tornando mãe.
📎 paperclip: a random fact.
quando estava tentando incrementar a sua grade curricular para as universidades no penúltimo ano da escola, acabou entrando no clube de teatro. não era nem de longe a melhor atriz, mas descobriu que se divertia muito. participou da apresentação de um sonho de uma noite de verão e a bela e a fera, até descobrir que gostava muito mais dos bastidores e passou a ajudar a professora que dirigia as peças.
15 notes · View notes
tecontos · 2 years
Text
Fodendo e Aprendendo
By; Pedro
Então, me chamo Pedro, hoje tenho 22 anos, Moreno, 1,89 de altura, cabelos Pretos meio cacheados, físico em dia, desde novo sou competidor de jiu-jitsu, então esporte e musculação sempre fizeram parte da minha vida, amo Praia, sou de Salvador, então, imagino que vocês entendam.
Contarei uma série de fatos ocorridos no meu ensino médio.
Cresci numa casa com duas irmãs, meus pais se divorciaram MT cedo, Eu, a Marcela e a Júlia morávamos com nossa mãe.
Minha família sempre investiu muito em nossos estudos, sempre estudamos em bons colégios, colégios caros, o estudo em nossa casa estava imposto como uma obrigação a cima de todas as outras obrigações, nada importava mais que o estudo.
Até por isso a Marcela, minha irmã mais velha, foi aprovada em medicina na UFRJ ainda aos 20 anos, saindo de casa precocemente e gerando, pela aprovação, uma pressão enorme em mim e na Júlia a seguir os mesmo passos.
Não muito tempo depois a Júlia conseguiu um intercâmbio para cursar fisioterapia no Canadá, parte pago em parceria pela faculdade dela e outra parte paga por minha mãe.
A partir daqui o estudo começou a virar um grande problema, pois toda pressão que antes era dividida entre 3, passou a cair somente em minhas costas, e eu, que sempre fui um ótimo aluno, comecei a deixar de mão e me tornar o a "decepção" da família.
Quando cheguei ao ensino médio, já era o típico adolescente, "rebelde" e averso a todo tipo de obrigação impostas por meus pais. Comecei a jogar tudo para cima, sem um motivo ao certo, só não queria mais esse peso, mas estava decido a viver a vida, conhecer o mundo fora da minha bolha, comecei a faltar aula para jogar bola, ir a praia, ir em outros colégios encontrar amigos, aqui eu entrei no jiu-jitsu e isso começou a refletir nas minhas notas, ao fim do ano já estava praticamente tudo perdido.
Foi nesse instante que a Carol, a melhor amiga da minha irmã mais velha, apareceu para mudar a minha vida.
Carol tinha na faixa de 1,55 de altura, 24 anos, morena, cabelos cacheados, pele dourada, bem típico da soteropolitana que ama tomar um sol e fazer marquinha de biquíne. Marquinha essa que, inclusive, dava um tom encantador àquele rabo lindo que ela adorava ostentar, O que faltava altura sobrava em bunda. Quando criança, eu sempre ficava espiando pela janela a oportunidade de visualizar aquele rabo, enquanto ela acompanhava minha irmã na piscina. Além da raba enorme, tinha pernas torneadas, tipo novinha de academia, e cintura fina.
Mas, em contra partida, seus peitos era pequenos, porém, na medida certa para se divertir.. Tudo bem, nada mas justo, após um rabo delicioso como o dela, seria injusto se o peito também fosse perfeito.
Carol cresceu na minha casa com a Marcela, minha mãe a considerava quase como uma filha, ela viu todo o meu crescimento, e até dizia que era minha "meio irmã", "irmã emprestada". Cuidava de mim quando n tinha ngm em casa, às vezes me levava para a escola no fundamental 1, na adolescência me dava conselhos sobre as menininhas, e coisas do tipo.
Diferente da Marcela e da Júlia, a Carol ainda n tinha tido resultado com os estudos, embora fosse muito inteligente e dedicada e já estudasse a anos, tentava ingressar no curso de medicina mas o valor do cursinho era muito caro e ela n tinha condições de pagar o valor mensal. um dia, pós ter ido mal no vestibular, ela conversava com minha mãe sobre suas dificuldades e frustrações, estava para desistir, e, entoa, minha mãe fez uma proposta a ela:
- "Carol, vou te dar um desafio, o Pedro está em recuperação (final) em 6 matérias, se tu conseguir fazer c que ele seja aprovado vou te contratar como professora de reforço dele para o próximo ano e pagarei o mesmo cursinho que pagava para a Julia e Marcela"
A Carol até chorou, e prometeu que, não importava o que fosse preciso fazer, ela faria eu ser aprovado. Ela teria 2 meses para me fazer aprender o que não aprendi em um ano todo.
A partir daqui comecei a tomar aula de reforço na casa da Carol, a primeira semana foi tranquila, fui todos os dias, de fato, eu n queria repetir um ano, sabia que era atraso de vida, mas ao mesmo tempo eu tinha zero interesse, zero força de vontade, estava ali mais pela obrigação. Pensava que, mesmo se eu quisesse mudar o cenário, negligenciei o ano todo, àquela medida só um milagre para me fazer aprender e ser aprovado.
Na segunda semana, eu já não queria ir, tinha desistido. Desacreditava que seria possível, fui alguns dias, mas n dava atenção alguma a ela ou às aulas.
E esse foi o primeiro desafio de Carol, me fazer acreditar que era possível, fazer com que eu me interessasse e lhe desse atenção, confiasse nela.
Eu a ignorava no wpp, ou dava desculpas, n atendia as chamadas, até que ela conseguiu uma forma de chamar a minha atenção:
Um dia, em uma conversa aleatória, em um ato desesperado, ela me mandou uma foto do rabo, todo empinado, sentada num brinquedo. Ela sabia q eu estava c a conversa dela aberta, enviou e apagou no mesmo instante. Foi coisa de 5 segundo mas consegui registrar tudinho na mente, lbro como se tivesse acabado de ver: Ela estava apoiada nos joelhos, como se "meio de 4" mas com o peito encostado na cama, em um desnível, o que dava mais destaque à sua raba enorme empinada para cima, com uma calcinha vermelha minúscula puxada para o lado e um brinquedo quase que entalado em sua bctinha que chegava a brilhar, encharcada e escorrendo o seu mel. Ela, encaixada no brinquedo, deixava o tronco cair, dando ênfase a bunda, com os braços para trás, apertava com uma mão a parte esquerda da bunda, que de grande escapava pelos dedos, enquanto batia a foto com a mão direita, num angula de trás para a frente.
Fiquei perplexo quando vi aquela foto, congelei, meu coração parou por uns 2 segundos. N tive tempo de printar, nem mesmo de pensar nisso, somente pude ver e registrar aquilo na mente. No mesmo instante, como se tivesse cometido um erro, ela me ligou desesperada, dizendo ter enviado por engano, me pediu desculpas. Tentei agir com naturalidade e disse q n cheguei a ver o que era, claro, não ia bancar o virjão e demonstrar o que sentia naquele momento. Cara, se foi proposital ou não, até hj n sei, mas ela acabou tendo o que queria: minha atenção.
Resultado, dia seguinte era sábado, nem era dia de reforço, estava lá às 8 da manhã na porta dela. Aquele dia foi muito diferente dos outros, coincidentemente, quando entrei no quarto da Carol, vi o mesmo brinquedo da foto que ela mandou, em baixo da cama, só que de uma forma "meio escondido, meio exposto", parecia estar ali de propósito. O brinquedo passou o dia todo no mesmo local, aquela pequena migalha me prendeu o dia todo lá, só pela lembrança daquele rabo lindo, imaginando-a de 4 na minha frente, do mesmo modo em que estava na foto.
No dia seguinte, novamente, lá estava eu cedo, só q quando novamente entrei no quarto, estava tudo no seu devido lugar, como sempre foi. Carol teve o mesmo comportamento de sempre, e Automaticamente, meu rendimento foi tão ruim quanto os outros dias, dei uma desculpa e fui para casa após um tempo, disse que estava com dor de cabeça, e que, se me sentisse melhor, voltaria à noite.
As 19 Carol aparece em minha casa, sem nem me avisar, me flagrou completamente bem, n tive desculpa, tive que ir à sua casa para a aula. Assim que chegou em casa colocou uma roupa que segundo ela "roupa de ficar em casa". Um babydoll branco com bolinhas azuis, fino, desenhava todo o seu corpo, destacava seu peitinho, que embora pequeno, era bem durinho. Ela nunca tinha feito isso antes, então, fiquei meio nervoso, tentando manter o foco só nela, e não na calcinha preta minúscula que ela usava, Passei a noite toda prestando atenção na Carol.
No fim da noite ela me disse:
- "Sebe, Pedro, oq te falta é uma boa motivação, sei a pressão em sua casa não tem sido boa para você, e que é apenas a isso que se resume o seu problema, motivação, sem carga de cobrança, sem peso"
- "Vamos fazer um acordo, Você está precisando ser ajudado, e eu estou precisando te ajudar, de modo que, te ajudando eu tb serei ajudada."
- "O que nós podemos fazer para um ajudar ao outros e todos saírem felizes ?"
Não deu tempo nem de responder, ela já tinha a resposta:
- "Te fiz uns testes esses dias, e vi q sua mudança com os eventos. Percebo como me olha, como não tira os olhos da minha bunda, imagino que tu tenha sonhado com a foto daquele dia." Falava com ar risonho, olhando para mim de lado.
- "Vamos fazer assim, Então, durante a semana, a depender do seu comportamento, rendimento e dedicação, te darei um motivo para se sentir motivado, isso se chama esforço x recompensa"
Eu não falava nada, concordava com ela, mas n fazia idéia do que ela seria capaz de fazer para me "ajudar a ser ajudado".
Fui todos os dias da semana seguinte, e de segunda a sexta n houve absolutamente nada de diferente, achei até que ela estava tentando me enganar. Quando chegou o sábado, recebo uma ligação dela perguntando se eu n iria, e de fato, não iria mas me levantei, botei a roupa e fui.
Ao entrar no quarto, mesmo coisa de sempre, aula normal, até que, no fim, Carol me pede para esperar enquanto ela vai no banheiro. Espero por uns 5 minutos e ela me sai c um vestidinho quase transparente, uma calcinha branca com babadinhos azuis que sumia em sua bunda, de tão pequena, sutiã de alguma cor que eu se quer reparei. Meu olhos moravam na bunda dela, não viam nada além daquela raba.
No mesmo instante meu pau explodiu na bermuda. Ela veio falando:
- "então, essa é sua recompensa pela semana, vou chegar mais perto para você ver, só n pode tocar"
A princípio, Ver foi mais que suficiente para me animar, ela girou bem devagar em minha frente, rápido, mas o necessário para eu gravar.
Parou de costas para mim, empinou o rabo, olhou para trás e riu da minha reação, ria do meus rosto vermelho, da minha testa suando. E falou:
- " quantas vezes já bateu uma pensando nessa cena? Se for um bom aluno e se comportar direitinho, passarei na hipótese de te deixar ver outras vezes".
Saí de lá c a motivação batendo na testa, e o pau tb.
Compareci a semana toda, foi uma semana diferente, aprendi bastante, conversamos muito sobre coisas aleatória, mas também sobre nossas intimidades. A Carol disse amar pagar um oral, que era sua segunda coisa preferida, eu imaginava que ela deveria estar falando a verdade, pois, tinha lábios carnudos, e uma carinha de puta que só de imaginar ela me chupando e me olhando nos olhos com aquela cara eu já estremecia até a alma. Esses papos fez com que o clima ficasse mais leve e que ela ficasse mais a vontade.
No sábado, como de praxe, recebo uma msg da Carol, perguntando aonde eu estava, dizendo que tinha acabado de chegar da rua e que era p eu passar lá. Só vi a msg umas 2 horas depois, nem respondi, fui direto para lá. Como cheguei sem avisar, ao abrir a porta do quarto, achei ter pego a Carol de surpresa, pois, ela estava assistindo um filme, toda enrolada no edredom. Quando me viu tomou um susto, falou:
- " essa hora ? Já tinha desistido de você, n me respondeu, achei q n viria. Tinha uma surpresa para te dar, mas só semana que vem agora."
Eu fiz pouco caso e, sem ser convidado, me sentei em sua cama, me cobri junto com ela para ver o filme. Peguei no sono, não sei ao certo o momento, mas, quando acordei, já tinha um outro filme passando, filme mais quente, pegada "50 tons" ou algo do tipo.
A Carol não me acordou, n sei pq, talvez por estar bem entretida no filme, notei que ela mordia os lábios, tremia um pouco, sua perna direita estava por cima da minha perna esquerda, como alguém buscando ganhar espaço, sua perna esqueça estava meio que para fora da cama, ela estava sem blusa, com os peitinhos em pleno ar-condicionado, com a mão esquerda apertava um deles e com a direita tocava uma bela siririca, enquanto eu dormia.
Fiquei uma 5 minutos inerte, sem acreditar que ela realmente estava siriricando comigo ao lado. Deixei continuar sua brincadeira, sozinha, gemendo baixinho, aquela sensação me deixava muito excitado, até que finalmente ela gozou, mordendo o edredom.
Passou-se uns minutos, a Carol levantou para buscar algo, e nessa hora eu decidi fingir acordar. Quando ela voltou do banheiro eu já estava sentado, ela ficou parada, me olhando, pelada, por uns 2 minutos. Falou :
- "você é bem lerdinho, né ?! Fingindo dormir essa tempo todo, se tivesse "acordado" antes, teria deixado participar da brincadeira, já seria sua recompensa da semana, mas não, ficou só ouvindo"
- "Tu até finge bem estar dormindo, mas seu pau não, eu sentia ele latejar em baixo da minha perna direta, e quando roçava minha perna nele sentia os leves movimentos que você fazia"
Comecei a rir, sem graça.
E então, veio a recompensa inusitada: - "Mas vem cá, vou te dá um presente. Como minha obrigação é te ajudar, vou te ajudar nessa novamente, não te deixarei sair daqui carregado dessa forma"
Então ordenou:
- "abaixa esse short" - congelei nessa hora, sem reação.
- "vai menino, abaixa o short, ou até isso vou ter q fazer também?" - abaixei o short, devagar, sem acreditar.
- "Isso. a box também!" - por sorte estava meio escuro, não pôde ver minha cara vermelha.
Quando abaixei a box, estava completamente melado, chegava a fazer uma mancha enorme na cueca. A situação era tanta, que, eu abaixava devagar e aquele fio ia se esticando sem fim, como fio de caramelo, seiva de babosa, chiclete esticado.
Eu não falava nada, apenas obedecia.
- "agora senta na quina da cama" - sentei, estiquei os braço me apoiando para trás, na cama, o que fez c que meu pai ficasse completamente ereto, enquanto meu tesão ia escorrendo devagar.
Então ela veio, cuidadosamente, sentou ao meu lado, depois se moveu para trás de mim, encaixando suas pernas ao meu redor e apoiando seu peito em minhas costas. Passou seu braço direto por baixo do meu braço, colocou a cabeça de lado para observar o trajeto, e com a mão apalpou meu pau com carinho, todo lambuzado ela corria a mão, bem devagar. Deslizava entre seus dedos e em poucos segundos já não conseguia segurar os gemidos baixos. Ela dominava a coisa, e deixava correr leve por sua mão, começou a embalar enquanto me falava ao ouvido:
- "Vai, goza para mim, tu já me ouvir gozar, agora é minha vez de te ouvir. Quero sentir seu leitinho escorrendo em minha mão."
Nesse instante começou a acelerar, eu até tentei não gozar, queria aproveitar aquilo ao máximo, mas foi impossível não gozar com ela falando ao meu ouvido com aquela voz de puta, mordendo minha orelha, chupando meu pescoço, ela estava se doando ao máximo, como se eu fosse um dos caras que a fodia com frequência.
Segundos depois gozei jatos, que escorreram por toda mão dela, Automaticamente me melando todo. Desabei em seu peito. Ela colocou dois dedos da boca e riu:
- "bom aluno, agora vai tomar um banho e depois casa, essa foi sua recompensa da semana"
Não me deixou nem a tocar, nem a beijar, nem nada. Ella dizia que aquela era minha recompensa, mas, na realidade, parecia mais a dela. Sua cara não escondia, ela parecia se deliciar com oq tinha acabado de acontecer.
Fui para casa, faltavam apenas 2 semanas para as provas.
Semana seguinte não vi a Carol, ela teve um problema com a mãe e não ficou em casa, mal manteve contato comigo no celular, não sei bem oq houve. Mas na semana seguinte, última semana, antes das provas, montamos um campo de guerra, buscando recuperar a semana perdida e manter a última.
Eu estava completamente focado em fazer dar certo, ser aprovado, vinha bem nos resultados dos exercícios, estava "dando a vida" por aquilo.
Ela igualmente, comigo quase o dia todo, fora o horário em que estava no colégio era aula de reforço, exercícios e simulados. Ela não me deixava respirar, estava tão estressado que já nem lembrava do episódio na quela noite a duas semanas.
Por fim, A semana se rastejou, lenta como se fosse um ano todo. Na sabado à tarde, após almoçar na casa da Tainá, chego em casa e encontro a Carol me esperando. Apareceu sem nem me avisar, tinha dito à minha mãe que, por ser o último dia de reforço, eu iria para a casa dela sem hora de voltar, já tinha até arrumado uma mochila com minhas roupas, para que, se necessário, dormisse lá.
Fiquei surpreso, achei que conseguiria descansar no sábado, mas n reclamei, tomei um banho e fui.
Começamos a estudar era 13, seguimos direto, passando por cada uma das 6 matérias, revendo pontos importantes, refazendo questões que eu errei anteriormente, fazendo novas questões, terminamos exatamente às 02:22 do domingo.
Falei:
- "Estou acabado e morrendo de fome, o tempo voou, quase não paramos"
Ela disse: - toma um banho quente, é o tempo que preparo algo para comermos. Também vou providenciar um colchão para tu dormir.
Então fui, tomei meu banho com calma, estava realmente acabado. Quando saí já tinha um jantar me esperando, comi, sozinho. A mãe da Carol já dormia, ela estava no quarto. Após comer me dirigi ao quarto dela.
A Carol demorou quase 30 minutos no banheiro, já estava quase caindo no sono quando ela saiu.
Com um conjuntinho de lingerie vermelho, em seu corpo ficava lindo. Sutiã rendado com babadinho branco, calcinha fininha, como sempre, destacando sua raba. Meu olhos brilharam e senti a adrenalina correr o corpo.
Ela disse, enquanto vinha andando devagar em direção à cama:
- "Sabe, Peu ? Esse negócio de recompensa é um problema, sabia ?! pq, recompensas, para valerem a pena, precisam sempre ser maiores que as ultimas."
- "Se eu te dou algo que já te dei, não terá tanta graça como se eu te der algo novo."
- " Observe, começamos com uma foto, depois deixei tu me ver ao vivo, depois toquei uma para você após deixar tu me ouvir gozar, agora, com o que mais eu poderia te recompensar ? "
Nesse instante ela chegou à cama e deitou, virou de bruços, despretensiosamente, mechendo do celular com o rabo enorme para cima.
Eu, como sempre, não respondia nada. Ela já tinha definido tudo que aconteceria, não estava nas minhas mãos.
Sentei ao seu lado, e continuei calado.
Então ela soltou o celular na cama e voltou a falar:
- "Vamo lá, prozinha boa que sou, vou ter que pegar na sua mão como sempre!"
É literalmente começamos assim, ela pegou na minha mão e levou em direção a sua bunda.
- "vai, oq tu quer fazer ? Aperta! Que dar um tapa ?"
Apertei sua raba, devagar, a princípio. Depois com mais vontade, imaginando a visão que aquilo poderia ter de 4, o estrago que aquele rabo poderia causar no meu psicológico.
Ela ria, olhava na minha cara.
- "senta aqui, vamo começar pelo caminho correto"
Sentei, em seguida ela levantou, sentou em meu colo, encaixada de frente para mim.
A realidade é que ela estava pegando fogo, ao sentar em meu colo, pude sentir sua bct quente em minha perna, mesmo embaixo da calcinha.
Começou beijando meu rosto, desceu ao meu pescoço, subiu até a orelha falando:
- "tá pronto para foder a profzinha?" - falava e ria
Me beijou bem devagar, o pau latejava sob sua bct, louco para sentir aquele calor. Com o beijo então.. boca carnuda, leve, gostosa. Deslizava entre meus lábios de uma forma única.
Começamos devagar, minutos depois o beijo deu aquela esquentada, então, tomei atitude de descer pelo seu pescoço até o peito, que, embora pequeno, cabia perfeitamente na minha boca. Então comecei a chupa-los, devagarinho, passava a língua, via o bico enrijecer, ia até o outro, chupava com mais vontade enquanto ela gemia em meu ouvido e roçava a bct com força na minha perna que já estava escorregadia.
Então foi sua vez de brincar comigo, agora de uma forma que eu esperava a muito tempo. Me deitou na cama e começou a descer, beijando meu pescoço, peito, abdômen, até chegar ao pé do abdômen. Então parou, me olhava nos olhos, com uma carinha de quem estava esperando eu pedir, suplicar por algo, ria.
Finalmente, abaixou meu short, puxou um pouco da box. Mal pude sentir o frio do ar-condicionado e já senti sua boca quente e úmida derretendo por meu pau, que já estava todo lambuzado. Aquilo era delicioso, não sei se senti, novamente, uma sensação como aquela causada por uma boca. Aquela boquinha carnuda, me arrancou suspiro de uma forma que n sei explicar.
Ela usava muito bem os lábios, sempre em contato, sempre úmidos. Começou só com a cabeça, depois veio descendo aos poucos, e cada vez que descia ia mais fundo que antes. Descia devagar e subia chupando com mais força, continuamente, até chegar à base. Então tirou da boca, respirou um pouco, voltou, agora brincando com a língua. Passava com cuidado, veio descendo por toda o corpo até a base, voltou a chupar-me.
Pedi para ela parar pois não n queria gozar, então ela riu, parecia ter se sentido desafiada, sendo que era o exato oposto.
Começou a me chupar com intensidade, olhava eu meu olhos, segurava meu pau com uma mão e massageava as bolas c a outra, empurrava tudo fundo até a garganta, até que, mesmo sem querer, gozei tudinho dentro da sua boca. Ela fez questão de nem tirar a boca do pau e engoliu gota por gota.
Após gozar não me deixou nem respirar, levantou, enquanto via se tinha recebido algo no celular, falou:
- "Parte um já foi entregue, agora falta a última e mais especial."
Jogou o celular de canto, deitou na cama, ficou de quarto, empinou bem o rabo e olhou para minha cara rindo.
O pau já estava trincando novamente, chegava a pulsar.
Então ela mesmo pegou a calcinha e puxou de lado. Bctinha lisa, completamente depilada, chegava a brilhar enquanto escorria o seu próprio mel.
Olhava aquele rabo sem acreditar que ele estava na minha frente, mas n parei mt para refletir sobre isso, fui atraído como um ímã.
Primeiro brinquei com ela, é bom fazer um drama às vezes. Dei leves pinceladas na portinha dela, lambuzava a cabeça no seu mel enquanto brincava c seu grelo, pressionava entre a raba, fazia uma pressãozinha, depois comecei a empurrar devagarinho a cabeça em sua bct, que de tão molhada e quente me sugava para dentro.
Empurrei pouco a pouco, cada vez mais fundo, enquanto ouvia ela gemer, morder o edredom, pedir que eu fosse mais fundo, e assim obedeci, mas aos poucos. Até chegar a base, parei por uma 5 segundos sentindo aquela temperatura me abrigar. Voltei a bombar, agora c mais pressão, tirando até a cabeça e empurrando até o fim. Ela virava os olhos, eu morava naquele rabo, se fosse possível, aquele ângulo lindo me empolgava mais e mais a fode-la com vontade.
Enterrei a mão na base do seu cabelo, puxei junto a cabeça dela com cuidado para que olhasse para mim, queria ver sua caras e bocas. Ela não me negava olhares, me olhava no fundo dos olhos pedindo para fode-la com vontade, nesse instante saiu a primeira tapa, estralou alto no quarto. Se sentiu instigada, riu e pediu outra, então dei mais dias e voltai a meter com força, sentia bater dentro dela. Não mudei de posição pois queria ter aquelas cenas dela de 4 gravadas na minha mente, não sabia se pós prova isso voltaria a acontecer.
Mantive a intensidade, porém soltei o cabelo dela e com a mesma mão abracei sua cintura e direcionei ao seu grelinho, massageando-a com a mão direita, enquanto com a esquerda apertava seu peito. Mordia suas costas, metia com vontade.
Nesse instante, sem me avisar, gozou para mim, tremendo as pernas. Coincidentemente eu já estava me segurando, então deixei ela retomar as forças, a botei e bruços, c a raba empinada, pois queria gozar tendo aquela visão, não podia ser um outra, voltei à foda.
Então, poucos minutos depois, gozei tudinho em cima daquela raba. Meu leite escorria por ela toda, esse cena ficou gravada em minha mente.
- "último ato concluído, como prometi, fiz de tudo para garantir que tu seja aprovado, agora está nas suas mãos, só depende de você"
Desabamos um ao lado do outro, passamos uns 15 minutos para recompor o fôlego, depois levantamos, tomamos um banho. já era coisa de 4 para 5 horas da manhã, tempo voou.
Finalmente deitamos e dormimos juntos. Acordei à tarde, me despedi, fui para casa.
Durante a semana fiz as provas, e, em resumo, acabei sendo em todas as matérias e fodendo a bct mais gostosa da minha vida.
Fui aprovado e a mãe pagou o cursinho da Carol, que continuou sendo minha profzinha de reforço.
Enviado ao Te Contos por Pedro
50 notes · View notes
Text
Acredite quando digo que faria qualquer coisa pra te fazer feliz
Então eu faço o que eu posso
Liberto você.
Carol
42 notes · View notes
a-model-of-propriety · 10 months
Text
That's Your Lot's Job
a Good Omens/Count of Monte Cristo crossover
hey, first Good Omens fic! this one's basically like the S1E3 minisodes, set in the Château-d'If during Dantés' imprisonment
no major tw's come to mind, but let me know if you need me to tag anything!
read it on AO3
“Oh, just look at him.”
“I am looking at him, angel. What the heaven do you expect me to do?”
“You know very well what the answer to that question is.”
“Set him free? And why would I ever do that? Demons are supposed to love the idea of prisons, ‘specially ones like this one.”
“But he’s innocent!”
“What does that have to do with anything?”
“What does that– didn’t you hear me? He’s innocent! He’s never done a thing in his life to deserve this horrible place.”
“If I went around freeing everybody that didn’t deserve their imprisonment I’d wind up emptying the whole place, and we both know Head Office would not be pleased with that. Demons don’t go around freeing people from prison. That’s your lot’s job.”
“Yes, well, I suppose so, but—“
“So why do you want me to do it so bad? Just miracle him free yourself or something.”
“Well, you see, I would love to. However—strictly speaking—I’m not exactly supposed to be in France in the first place. Not right now, anyway.”
“Is that so?”
“If you must know, I’m technically meant to be in Austria right now. Something about making sure a Father Mohr and Franz Gruber meet and collaborate on a hymn or carol of sorts. Head Office was quite insistent on that, but I popped over there a couple of days ago and the pair had already met without me so much as lifting a finger. I figured—well, why not take advantage of being abroad? In any case, according to Heaven I’m still in Austria, so I can’t risk even a small miracle without tipping them off.”
“Sounds like you’re still in some hot water with heaven. They still on your back with the ‘frivolous miracles’ too?”
“Not officially, but I’m fairly certain Michael’s still keeping a little too close of an eye on me, at least for my comfort.”
“So you want me to miracle poor Dantés here out of his cell just so you can keep your little vacation a secret?”
“Well, when you put it like that–“
“Yes, all right, fine.”
“Really?”
“Sure, why not. I already figured out how anyways, it’d be a waste of time not to go through with it now. You know the abbé a couple cells down that way?”
“Yes, I believe his name is Abbé Faria. Something along those lines, at least.”
“Well, this very second he’s making the first few scratches in the floor that’ll eventually turn into a tunnel out of here. I figure, if I just tweak his calculations slightly, I can make his little tunnel come out in this cell instead. I’m not freeing anyone at all, y’see? I’m actually preventing a good, noble clergyman from regaining his freedom. Hell will love that bit. And if the old abbé happens to help Dantés escape down the line, well, how was I supposed to know?”
“You know, Crowley, you do have such a remarkable knack for this sort of thing. It's almost as if you like helping people!”
“Oh, shut up.”
2 notes · View notes
ninaemsaopaulo · 1 year
Text
Não sei até hoje a causa do meu problema mental, mas, pensando na época em que tudo começou, consigo lembrar de um potencial gatilho. Ela era jovem e tinha nome próprio, vamos chamá-la de Camila, nome fictício.
Fiquei dois anos trabalhando numa marca de moda feminina, e Camila passou sete meses lá. Os sete piores meses da minha vida, sem dúvida, pois o nível de estresse é inenarrável - mas vou tentar.
Eu já sabia que Camila não daria certo porque ela apareceu, no dia da entrevista, totalmente vestida de jeans, like a iconic look de Britney Spears e Justin Timberlake quando namoravam, segue foto ilustrando. Ela estava de saia jeans longa com barra desfiada, top jeans, jaqueta jeans e CHINELO JEANS. E você pode pensar o que quiser sobre, mas dress code existe, faz parte das empresas; principalmente se você trabalha no ramo da moda, da beleza; e, sobretudo, se a loja em questão fica em um dos bairros mais nobres de São Paulo.
Tumblr media
Camila nada tinha a ver com a marca.
Ela fazia a vibe maconheira-hippie, todo um discurso motivacional na ponta da língua, misticismo e astrologia de revista de banca, vegana que só usava cosméticos veganos e comia planta, tipinho que usava desodorante natural, livre de alumínio. Era uma versão jovem da Lady Feng Shui, uma chefa muito doida que a Rita Alves teve. Muito diferente da mulher sofisticada que comprava a marca e de todo o quadro de vendedoras. A razão da gerente ter contratado Camila permanece sendo um mistério.
O primeiro dia de trabalho de Camila, lembro como se fosse hoje: era início de coleção, estávamos trocando as araras da loja para receber as peças de inverno. Camila escolhia seu uniforme, enquanto eu passava as roupas. Pedi gentilmente que ela experimentasse as peças do estoque, pois eu estava passando as roupas para as clientes. Entrou por um ouvido, saiu pelo outro. Isso se repetiria muitas vezes.
Camila roubava "a vez" de atendimento das vendedoras. Desrespeitava a lista de quem "estava na vez". Um dia, com a supervisora em loja, passou por cima da minha saudação para uma cliente porque, na cabeça dela, a vez era dela. Esse dia era domingo, bicho. Eu não precisava me estressar, sabe.
Icônico quando Camila fez Carol sair do controle, nunca tinha visto. Carol tão calma, tão centrada. Mas Camila, no provador, prometia descontos, brindes e parcelamentos inexistentes para as clientes. Aí chegava no caixa e Carol tinha que resolver o pepino. Uma cliente, com razão, ficou indignada ao saber que "não era bem assim" como Camila tinha informado - e quase quis cancelar a compra toda. Camila mentia para as clientes sobre vantagens de comprar naquela marca, achando que faria com que tomassem decisões mais rápidas sobre a compra. Era chamada a atenção, no grupo de WhatsApp dos funcionários, a gerente revisava conosco os procedimentos de loja. Camila concordava, para depois "errar" novamente.
Na loja, realizavam-se ajustes de peças. Ajustes bem simples: diminuir uma barra de calça, uma alça de blusa - nada que modificasse a peça original, a ideia do estilista. Certa vez, a gerente pegou uma calça que tinha retornado ajustada, e descobriu que a mesma estava sem um detalhe com botões decorativos na barra. Telefonou para o ateliê, reclamou horrores. Quando falou com Camila, porque a peça era de uma cliente dela, recebeu da bonita a resposta: "ah, é que a cliente não gostou dos botões, então eu fui lá e tirei". A gerente fez ela ligar para o ateliê, se desculpando.
Mas eu nunca, JAMAIS ESQUECEREI quando soube a razão do painel de LED ter parado de funcionar. A loja tinha um espaço com vários pequenos painéis de LED formando uma única tela (não sei explicar de forma melhor), na qual era exibido o filme sobre a coleção vigente. Essa tela era "quentinha" e, como era loja de rua, no inverno, com o frio, gostávamos de encostar ali para esquentar um pouco o corpo. Pois Camila não só encostou como ficou CHUTANDO um desses painéis, até quebrar. Nesse dia ela tinha que ter sido demitida, cara. Mas não. Rendeu um prejuízo de quase mil reais, que até hoje não sei se saíram do bolso dela.
Mas do meu bolso saiu um valorzinho sim, referente a um erro de Camila. E isso me deixa obviamente puta até hoje. Eu costumava ficar com a arara de roupas em promoção, que surge na transição de uma coleção para outra; porque todos os dias, sem falta, eu consultava todos os valores das peças para saber o que tinha sofrido alteração de preço. Um grande erro dessa empresa era fazer a mudança de preço de forma manual. Pois, se o valor estivesse errado, a equipe de vendas pagaria. Logo, é um trabalho que requer atenção e dedicação, então eu sempre ficava com essa arara, por escolha mesmo. Mas a gerente resolveu colocar a novata para cuidar. Ela cuidou? Não. Chegou o domingo, eu estava na escala junto com a subgerente. Uma cliente entrou, escolheu um casaco em promoção que, na etiqueta, custava menos da metade do valor original. Bateu o pé, com razão, que levaria pelo valor da etiqueta, apesar do sistema apontar outro preço. Na segunda-feira, em reunião, eu e a subgerente tivemos que pagar pela diferença de valor. Já a responsável pela alteração de preços saiu ilesa. 🙃
A cada trimestre, existia uma reunião, o "one a one" entre funcionário e gerente, procedimento de avaliação de desempenho com o qual eu estava acostumada. Nos três primeiros meses de Camila em loja, passei TRÊS FUCKING HORAS nessa reunião deixando claro e cristalino para a gerente: "eu vou surtar. Minha relação com ela é apenas profissional. Eu não quero ser amiga dela, eu não puxo assunto com ela, embora ela tente se aproximar. Só preciso que ela faça o trabalho direito, de forma correta, para não prejudicar a equipe. E ela não consegue fazer o mínimo. Eu não quero chegar aqui para te dizer - ou ela, ou eu. Mas eu vou surtar, a qualquer momento vou abandonar o bom senso e apenas surtar".
E o surto veio mesmo, semanas depois de Camila ter sido demitida, finalmente, após destratar uma cliente - porque era só o que faltava, visto que ela tinha quebrado das regras até a própria loja e nada aconteceu, feijoada. Meu surto veio, meu diagnóstico veio, a pandemia veio e hoje estamos aqui, "comemorando" três anos de TAG e depressão.
Camila, apesar de todo o papinho namastê com incenso na mão, quando nervosinha, fazia questão de informar que estava no varejo há dez anos, portanto não tinha mais o que aprender; não precisávamos repetir que ela estava errando, nem ensinar o jeito certo. A essa pérola, respondi: "incrível que você esteja no varejo há dez anos, errando tanto por todo esse tempo. Isso que é jogar experiência no lixo".
Tenho certeza que Camila mentiu no currículo, sobre ter gerenciado uma loja bem posicionada no mercado. Ela não tinha o menor tato com pessoas e o menor senso de comunicação e seguimento de regras estabelecidas. Também costumava ser a última a chegar nos treinamentos da empresa, eventos importantes para conhecer as próximas coleções e vendê-las com propriedade.
A vida pessoal de Camila foi um mistério tão absurdo quanto a sua contratação e permanência de quase um ano por lá: ela era divorciada e tinha um filho pequeno. Casou muito cedo. O filho morava em outra cidade, com os pais dela. O sonho de Camila era trazer o filho para a capital, mas os pais não deixavam, sabem a filha que tem, né. Camila, todo fim de semana, não ia ver o filho, ia ver o macho que lhe agredia, na praia. E teve um fim de semana que ela decidiu não trabalhar para ficar com esse macho. É isso.
2 notes · View notes
srtarmina · 6 hours
Text
𝗗𝗘 𝗠𝗔𝗜𝗦 𝗡𝗜𝗡𝗚𝗨𝗘́𝗠 ⇢ 𝟬 𝟬 𝟭
Tumblr media
PRÓLOGO ⇠ ⇢ 𝟬 𝟬 𝟮
Ao recitar "Trem-Bala", ganhou vários aplausos de colegas admirados com seu talento com poemas. Seus olhos estavam na plateia, encarando Cíntia, que o olhava de volta. Estava deslumbrada com suas palavras e, com certeza, nunca tinha pensado que seu colega de sala tinha um lado artístico.
Se aquilo era um sonho, Joel não queria acordar nunca! Quer dizer, sabia que aquele era o pior dia de sua adolescência, mas ver Cíntia tão jovem a sua frente o faria enfrentar qualquer ridicularização que poderia sofrer depois.
Quando desceu do palco, caminhou em direção da jovem, que agora já havia se virado para conversar com suas amigas. Precisava falar com ela, pelo menos mais uma vez. Não sabia o que estava acontecendo e quanto tempo aquilo duraria, não sabia sequer como podia ter viajado no tempo, mas precisava falar com ela. Entretanto, antes de chegar ao banco da garota, sentiu uma mão puxá-lo para o lado.
Anita tinha um semblante irritado e estava segurando seu braço forte demais. Foram alguns sussurros raivosos até que entendessem porque ambos sabiam a letra de "Trem-Bala" e que eram viajantes do tempo, presos nos seus corpos de adolescentes.
– Por que invadiu minha conta? – Anita continuou com os sussurros irritados, se segurando para não falar muito alto e deixar com que outras pessoas descobrissem os seus segredos. – Joel, qualquer coisinha que a gente fizer aqui vira uma bola de neve lá na frente.
– Minha ex me bloqueou – desviou o olhar.
Falar aquilo em voz alta soava patético e apenas reafirmava o quão no fundo do poço ele estava. Do topo da escada, conseguiam ver todos os alunos correndo e conversando, sem que tivessem ideia do futuro que os aguardava. Jovens cheios de vida rondavam os corredores e tudo que Joel conseguia fazer era fechar os olhos e suspirar, se apoiando no corrimão.
– No floguinho? – ele afirmou com a cabeça e o rosto da amiga se contorceu em compadecimento – Puxado.
– Eu queria ver nossas fotos da adolescência, lembrei que vocês eram amigas e… – continuou encarando os estudantes da escada. Quer dizer, ainda não eram amigas, virariam amigas depois do ensino médio.
Anita balançou a cabeça em negativo.
– A gente tem que voltar.
– Por que? – Joel virou o rosto bruscamente. – Eu vi você em Paris com o Henrique. Você está vivendo sua vida super feliz, com o que sempre sonhou e eu tenho que continuar sofrendo com o meu divorcio? – balançou a cabeça freneticamente, em negativo. Não iria aceitar isso. Aproximou seu rosto da amiga e encarou profundamente seus olhos. – Quantas vezes você viajou no tempo até ter o futuro que quis? Eu só tô pedindo pra consertar as coisas com a Cíntia, consertar meu futuro.
Anita ficou em silêncio. Tinha 30 anos e era a primeira vez que havia visto alguém tão apaixonado ao ponto de mudar o passado para que continuasse com a pessoa no futuro – não que muitos tivessem essa chance, claro, mas era verdadeiro. Poderia argumentar que ela mesma estava fazendo viagens no tempo para ficar com Henrique, mas não era a mesma situação; fazia isso pela sua carreira, para manter suas amizades e consertar a vida de sua prima Carol. Quando participou do casamento de Luiza, ficou ao redor de tantos casais sem sentido que era inspirador ver alguém verdadeiramente apaixonado.
– Tá, eu… preciso arrumar algumas coisas com a Luiza – se lembrou do porque tinha aberto o floguinho primeiramente, antes de ter dado um bug. – A gente fica, mas só um pouco – fez sinal de pouco com o dedo e ele abriu um sorriso.
– Fechado – apertaram as mãos.
O olhar de Anita oscilou para Henrique, dentro da sala de aula, e de repente se lembrou que havia deixado o celular dele carregando dentro do armarinho, precisava ligar para sua irmã. Fez um sinal com a cabeça para Joel e o deixou ali. O garoto não perdeu tempo antes de descer as escadas atrás da ex mulher.
Pensou, por um momento, se chamá-la de "ex mulher" era o ideal para a situação. Estavam tão jovens, ambos com 17 anos, e com uma relação inexistente durante o ensino médio. Sabiam o nome um do outro e conversavam sobre a matéria, vez ou outra sobre alguma fofoca, mas nunca se envolveram verdadeiramente naquela fase da vida.
"Qualquer coisinha que a gente fizer aqui vira uma bola de neve lá na frente" foi o que Anita havia dito. Talvez não devesse mexer tanto no passado… não. Quando viu Cíntia escrevendo em seu caderno, sentada sozinha na biblioteca, sabia que faria qualquer coisa para ficar perto dela, aqui e agora. Ele mudaria o passado e mostraria para ela que sempre havia sido apaixonado; isso poderia impedir que se divorciassem no futuro.
– Ei, Joel! – Cíntia chamou, ao vê-lo parado no canto da porta.
Ele arregalou os olhos, sem entender. Ela sabia o que ele estava pensando? Por que havia reagido tão bem ao momento? Sempre haviam tido uma conexão esquisitíssima. Joel se aproximou da mesa que ela estava sentada e ela se levantou, guardando os marca textos dentro do estojo.
– Já fez o trabalho do Rodrigão? – perguntou e ele balançou a cabeça negativamente. – Não tô entendendo nada e ele esqueceu total que hoje era dia de apresentação, não deixou nem um dia a mais pra gente entregar.
Seu tom era mais de desabafo do que de explicação, como se Joel estivesse totalmente a par da situação e compartilhasse de seu pensamento. O Joel de 17 anos provavelmente já havia até mesmo feito o trabalho, com uma afinidade impressionante com a matéria, mas o de 32 não tinha ideia do que estava acontecendo. Mesmo assim, não perdeu a chance de se inserir na
– Quer que eu te ajude? – sugeriu.
– Nossa, por favor! – sorriu e continuou guardando as coisas dentro da bolsa. – Eu posso te chamar no MSN mais tarde?
Cíntia era dessas garotas que quando sorria, todo o lugar se iluminava; seu olhar era perfurante no coração e agora Joel percebia que isso era uma característica própria sua, desde a adolescência. Como demorou tanto tempo para descobrir que o amor de sua vida estava bem ao seu lado? Como demorou tanto tempo para perceber que os toques haviam diminuído e que ela já não mais conseguia conversar encarando-o nos olhos? Que preferia dormir antes que ele chegasse em casa para evitar que conversassem?
– Posso? – repetiu, percebendo que o garoto a sua frente estava perdido em seus próprios pensamentos.
– Claro! Claro… – repetiu duas vezes e forçou um sorriso, com as sobrancelhas arqueadas de surpresa. – Eu mesmo já tava indo embora, então a gente se fala daqui a pouco?
– Eu tenho treino de vôlei agora, pode ser mais tarde? – olhou para o relógio de pulso (que saudade de quando todos usavam isso, Joel pensou). – Umas 6 horas?
Afirmou com a cabeça e viu-a colocar a bolsa atravessada pelo ombro. Cíntia ergueu a mão, como modo de cumprimentar um "tchau" simples para o colega de turma. Joel fez o mesmo, com um sorriso bobo.
As 6 horas em ponto, já estava na frente do computador esperando por uma mensagem. Onde ela estava? Alguns minutos passaram antes que o nick de Cíntia aparecesse ao canto da tela, indicando que havia acabado de ficar online.
➹¯`·.¸¸.·´¯`·.¸¸.- Cíntia -.¸¸.·´¯`·.¸¸.·´¯❥: O volei atrasou, malz
_Joel: de boa
➹¯`·.¸¸.·´¯`·.¸¸.- Cíntia -.¸¸.·´¯`·.¸¸.·´¯❥: quer tc ou video?
_Joel: video eh mais facil
Em segundos, a chamada de vídeo havia começado, uma completa evolução na maneira de conversar que apenas havia sido conquistada pelo MSN, pelo menos na época. Cíntia ainda estava com os cabelos presos num rabo de cavalo após o vôlei – sabia muito bem que deveria lavar o cabelo na manhã seguinte, já que não daria tempo do cabelo secar se lavasse de noite. Joel também sabia disso, na verdade, sabia de todo o cronograma capilar que Cíntia desenvolveria nos próximos anos.
No fundo, Joel estava feliz por ter sido ela a sugerir que realizassem a tarefa por vídeo. Ficou alguns segundos apenas encarando a imagem da garota; ela tirou o caderno da bolsa e seu material junto. Aquilo tudo era irreal demais, quase ficava hipnotizado por atitudes comuns da garota.
– Vamos começar? – perguntou, fazendo com que ele saísse de seus próprios pensamentos.
Tudo já estava feito no caderno de Joel e, à medida que conseguia entender as contas que havia feito e a base teórica utilizada, ia explicando e orientando Cíntia, que tinha os exercícios dispostos com números diferentes e em ordens diferentes. Tinham que se comunicar bastante para que não falassem cada um de um exercício, ou compartilhassem contas erradas. À medida que a conversa evoluiu e o trabalho acabou, também começaram a falar de fofocas cotidianas da escola e de suas vidas pessoais.
Cíntia nunca achou que Joel pudesse ser tão gente boa. Ela sorria para a câmera, agora já tendo deixado os cadernos de lado para focar na conversa. Piscava os olhos e os pixels, mesmo que em baixa qualidade, mostravam seus cílios. Como podia ser tão linda em um momento tão comum?
– Achei muito bonito o poema que você apresentou – elogiou. – Não sabia que você gostava de escrever.
– Eu vou te amar por toda a minha vida – Joel disse, sem perceber que as palavras haviam saído de sua boca.
Eram pensamentos tão intensos que haviam arranjado uma maneira de sair por seus lábios. Joel sentiu sua respiração parar por um segundo e Cíntia comprimiu os lábios, ambos claramente chocados com a declaração. Um silêncio ensurdecedor se instaurou no ar, por quase 10 segundos antes que qualquer um deles dissesse algo.
– A minha mãe tá me chamando aqui, depois eu volto – Cíntia disse, antes de desligar a chamada.
Em um pisque, o perfil da garota ficou vermelho, indicando que estava ocupada. Que merda Joel havia feito? Eles mal conversavam naquela época e estavam apenas fazendo um trabalho de física, sem nenhum indicativo que gostavam um do outro. Isso com certeza se enquadraria no que Anita disse sobre mudanças.
E se ele voltasse ao presente/futuro, não sabia como chamar, e tudo tivesse mudado? E se nunca tivessem ficado juntos? Ela poderia tê-lo achado precipitado, beirando a maluquice. Havia se ausentado tão rápido que ele duvidava que ela fosse capaz de encará-lo no dia seguinte, mas precisava arranjar de reparar a situação. Rolou muito na cama, pensando no que iria dizer quando finalmente visse-a, qual explicação daria para aquela frase. Era verdade, de fato, mas teria que inventar qualquer coisinha besta para passar despercebido.
Então, quando a avistou na manhã seguinte, se aproximou de sua carteira logo antes da aula começar e dos alunos chegarem; teve sorte das amigas de Cíntia estarem atrasadas e ela estar totalmente sozinha. Joel se sentou na carteira a sua frente e virou para trás, ficando cara a cara com a garota.
Como esperado, ela desviou o olhar.
– Desculpa se eu te deixei desconfortável ontem. Você falou que gostou do poema e eu ia te mostrar outro que eu escrevi – ela cerrou o cenho mas voltou a encará-lo. Era isso então? – É uma releitura de "Eu sei que vou te amar" do Vinicius de Moraes.
Arqueou as sobrancelhas, um pouco sem acreditar no que ele havia dito, mas igualmente curiosa para ouvir. No fundo, era um pouco cética ao fato de jovens da sua sala escreverem poesia, não conseguia acreditar que um garoto hormonal de 17 anos que só pensava em sexo seria capaz de interpretar tao bem esse tipo de poema.
– Já tá terminado?
– Já
– Posso ouvir?
Joel afirmou com a cabeça. Havia planejado tudo na noite anterior. Sacou um papel dobrado do bolso, uma folha comum com pautas, e declarou para a garota o texto escrito em grafite:
"Eu sei que vou te amar
A cada batida do meu peito, eu sei disso Por toda a minha vida, eu vou te amar Em cada despedida, eu vou te amar Desesperadamente
Porque nenhuma distancia é capaz de reduzir a dor
O tempo que passa, não passa
Me fixei naqueles minutos antes da partida Eu sei que vou te amar
Porque demorei mais que o necessário pra lavar os lençóis
Comprei astromélias novas pra casa, porque sabia que gostava
E cada verso meu será Pra te dizer Que eu sei que vou te amar Por toda a minha vida
Eu sei que vou chorar A cada ausência tua, eu vou chorar
E mudo o passado, presente e futuro
Pra apagar o que esta tua ausência me causou
Eu sei que vou sofrer A eterna desventura de viver À espera de viver ao lado teu Por toda a minha vida"
Alternava o olhar entre as palavras e os olhos da garota, que a cada verso aprecia aceitar mais a história que havia lhe sido contada. Em determinado momento, estava até mesmo balançando a cabeça, totalmente imersa no poema. Quando terminou, dobrou novamente a página e guardou no bolso, olhando para Cíntia por alguma aprovação. Foi agraciado com um sorriso meio bobo, de quem não controla muito bem como se sente em relação ao que acabou de ouvir.
– Legal, é bem profundo – coçou o braço, um pouco envergonhada. – Foi mal ter sumido ontem, eu só achei…
– Tá de boa, até já esqueci – brincou e ela afirmou com a cabeça.
Joel voltou ao seu lugar com um sorriso no rosto. Situação controlada. Amizade preservada. De longe, quando Cíntia virou para encará-lo, até mesmo deu um sorriso amigável para ele; talvez Joel fosse diferente dos outros garotos. Quando Raquel se sentou ao seu lado, tombou a cabeça e olhou para a amiga.
– O Joel namora alguém? Ou já namorou alguém? – desviou o olhar para Joel no outro lado da sala, pelo canto do olho. 
– Não que eu saiba.
– Você não acha que ele deu uma mudada? – desviou o olhar para Joel no outro lado da sala, pelo canto do olho. – Ele parece mais maduro, vivido.
– Não viaja – Raquel respondeu, balançando a cabeça negativamente, com as sobrancelhas franzidas.
Cíntia deu de ombros e se voltou para frente, olhando o professor entrar e se preparar para a aula. Do outro lado da sala, Fabricio apertava os ombros de Joel. Costumava se sentar atrás deste para que conversassem durante a aula inteira – com Joel pedindo várias vezes para o amigo calar a boca durante a explicação do professor.
– Agora você faz poema pras meninas? Vai ser difícil competir com você – riu e Joel retribuiu sarcasticamente com um "ha ha ha".
Porém, quase comicamente, uma ideia genial havia brotado em seu cérebro e, se estivessem em um desenho animado, poderia ver uma lâmpada se acender acima de sua cabeça. Aquele comentário seria a chave para o sucesso do seu casamento. Durante a semana, passou a deixar pequenos papéis nas coisas de Cíntia, com frases fofas de poemas e citações de músicas que ainda não haviam sido lançadas em 2006.
Da primeira vez que viu o papel em seu estojo, se perguntou o que aquilo estava fazendo ali já que não se lembrava de ter escrito (e a caligrafia era bem diferente da sua). Ao encarar o conteúdo, cerrou o cenho, muito confusa.
"Dói sem tanto te lembrar
Dando voltas e fazendo meu mundo bambo girar
Mal tu sabe que meu peito
Tem só falta do teu fogo
E nosso jeito torto de seguir"
Era inesperado, mas com uma lírica belíssima. Era destinado a outra pessoa ou poderia guardar para si? Olhou para os lados, ninguém parecia estar procurando por isso. Dobrou o papel e colocou de volta no estojo. Cíntia se questionou o porquê daquilo. Era para ser uma declaração de amor? Virou sua cabeça para o outro lado da sala, e percebeu que Joel já estava encarando-a.
Ele rapidamente desviou o olhar. Cíntia não sabia como se sentir.
No dia seguinte, encontrou outro bilhete em seu estojo.
"Se em toda parte o tempo desmorona
aquilo que foi grande e deslumbrante,
o antigo amor, porém, nunca fenece
e a cada dia surge mais amante"
Durante uma semana, após todos os intervalos, ela procurava dentro de seu estojo ou na capa do caderno qualquer bilhete diferente dos anteriores. Não era exatamente um admirador secreto, já que sabia exatamente quem estava deixando as mensagens. Porém, quando ficou um dia sem qualquer bilhete, parecia que toda a esperança gerada havia acabado. Não, tinha que saber o que havia acontecido.
No segundo intervalo, se aproximou do grupo de amigos sentado na videoteca. Joel estava conversando com a irmã mais nova de Luiza, o irmão mais novo de Fabrício e alguns outros amigos do primeiro colégio. Não os conhecia muito bem, mas decidiu abordá-los.
– Joel, posso falar com você? – perguntou.
Anita deu um empurrão no amigo para que ele se aproximasse da garota. Precisavam ajustar aquilo rapidamente para poderem voltar ao presente/futuro. O restante do grupo estava confuso, sem entender muito aquela interação, e cochichando um com os outros sobre o motivo de Joel estar tão nervoso ao conversar com Cíntia.
– Foi você? – perguntou, mostrando um dos papéis que havia recebido nos dias anteriores.
– Se tiver sido?
– Por que tá fazendo isso?
– Você disse que gostava dos meus poemas, tô só te mostrando outros – deu de ombros. – Por que?
Joel era um ótimo ator, conseguindo reverter a situação totalmente para beneficiá-lo. Cintia desviou o olhar e mordeu o lábio inferior, definitivamente sem graça com aquela interação. Ela havia interpretado tudo errado? Ele podia nem ao menos ser um admirador, eram apenas amigos. Soltou um "ah" quase inaudível e balançou a cabeça.
A verdade era que ambos estavam apenas conversando por mal entendidos e não sabiam o que cada um pensava realmente. Achavam que a situação estava totalmente sob controle, mas não poderia estar mais longe disso.
0 notes
lisbe2021 · 11 days
Text
Antes de abrir o Tumblr agora às 18h48 aqui pela primeira vez desde de manhã cedo eu pensei "at which point is this just a conversation?" Não sei, mas eu gosto.
Eu gosto ainda mais quando, que nem na última, tu tava com as barreiras desligadas, apesar de eu entender absolutamente quando e que elas sobem até sem que tu quisesse.
Eu vou te afirmar e confirmar mil vezes que eu não quero estar aqui e to ajustando minhas saídas e "calls" pra não ter que falar com ela. Mas acho que de buscar a caixa aqui uma última vez eu não vou conseguri fugir. Tem ainda uma chance na casa de uma amiga da Carol e conhecida minha. Vamos ver. Obrigado por dizer que tu entende sobre a caixa, é realmente o único problema que me faria não mudar tudo 100% out of here já hoje.
Não sei bem como funciona o terminal de cargas, mas pra mim aqui na Europa em duas ocasiões elas vieram pela parte de "malas de tamanhos maiores", mas eu não tive que pagar nenhum adicional, só tive palpitação quando não veio no lugar normal kkkk
Eu sei que tu prefere se virar sozinha, por isso reafirmo, eu te ajudo, se tu me deixar. Eu pensei e poderia ficar no Alison. Eu ficaria mais é pra te esperar mesmo, pq to meio assim com todo mundo no grupo, como te falei. Eu não quero jogar a amizade fora, mas eu também não sei o que pensar e não sei o que tu vai pensar.
Mas uma coisa é certa. Eu estaria muito mais crítico e preparado pra não ser afetado por ele. O tal do olho vivo né. E também em parte ele entendeu o que eu quis dizer e preciso e quero pro futuro. Eu vou olhar voo pra Caxias de lá agora. Mas tb minha mãe me deu o aval pra pegar voo pra Florianópolis, e eles me buscam lá.
Eles tão bem felizes que eu vou voltar antes. A ideia da Europa ainda pode acontecer no futuro também, e minha dinda de Recife nos convidou pra ir à Maragogi em Novembro, aniversário de casamento deles. Quando ela falou comigo ela disse "quando vocês voltam pro Brasil?"...
Eu to trabalhando mesmo pra me cuidar e ser mais certeiro, como tu disse, Lis. Tô feliz que ta transparecendo e que a gente pode falar assim. Obviamente eu entendo tua frieza, mas... sl, é difícil.
Espero que tue dia esteja bem até agora. O meu tá até bem decente.
Se cuida tá?
E espero que a viagem que tu tava planejando vingue, e tu tire fotos muito lindas de montanhas e bichos (de longinho).
0 notes
tropycalian · 19 days
Text
Decidi que vou conversar com o novo psicólogo da escola, acho que eu tô precisando exalar meu cansaço com alguém antes de Carol
Atualizações: não deu muito certo, ele só disse que pegaria o que eu falei e faria uma dinâmica com isso com a gente. Não gostei.
0 notes
oscarloro79 · 3 months
Video
vimeo
IMPOSSIBLE JOURNEY from YUCA on Vimeo.
Impossible Journey is an animated short film that addresses the urgent crisis in maternal health care in the US.
The film was built by a predominantly female team over a process that took more than a year, produced in Brazil and NYC. Each frame was printed and painted meticulously to reveal the layers of reality that our protagonist experiences throughout the story. Every aspect of the animation has metaphorical construction and meaning, just like all the project built around it.
Check out more details and informations on the links below:
Making of: vimeo.com/945849611/991e1f4f3f?share=copy Project’s website: impossiblejourney.org
Cannes Lions 2024 Silver - Film Craft Illustration Silver - H&W Digital Craft
Director: YUCA Production Company: THE YOUTH Post-Production Company: COLOSSAL Executive Creative Director: Eduardo Lubiazi, João Machado Executive Producer: Eduardo Lubiazi Head of Production: Daniel Maia Post-Production Coordinator: Yasmim Uehara Art Director: Eduardo Rosa Animation Director: YUCA + Bruno Brasil DOP: Yuri Maranhão
Producer: Yasmim Uehara, Mauricio Kazu Yamashita Post-Production Coordinator: Yasmim Uehara Post-Production Coordinator Assistant: Nicole Lia Rêgo da Silva, Ana Paula Godoy Production Coordinator: Carol Cherobim Assistant Coordinator: Camila Pires, Lu Krasa Finance Department: Iza Lubiazi
Head of art: YUCA Art Director: Eduardo Rosa Animation Director: YUCA + Bruno Brasil Screenplay: Viton Araújo, Eduardo Tavares Editor: Leonardo Salomão Assistant Editor: Victor Balestrin Printing Studio: Farbewerk Fine Art Lab Printing producer: Daniel Farbewerk Painting Studio: ATELIÊ 39 Painting Artists: Ana Beatriz Artigas, João Paulo de Carvalho 2D Animation Supervisor: Denis Bargos, Daniella Schuarts, Bruno Brasil, André Ruivo VFX Supervision: Rodrigo Stradiotto, Diogo Gameiro Lead Conform and Delivery: Victor Balestrin Conform and Delivery: Ricardo Jug
Lead Concept Artists: Beatrice Bandiera, Fabio Miraglia Lead Illustration: Beatrice Bandiera, Marília Mafé, Diogo Saraiva, Bruno Rosal Concept Artist: Marília Mafé, Taíssa Maia, Che Marcheti, Ana Maria Sena, Bennê Oliveira, Camilla Muniz, Cinthia Saty, Helô Rodrigues, Fabio Miraglia, Diogo Saraiva, Bruno Rosal, Daniel Cramer, Gabriel dos Anjos, Fernando Nas, João Capoulade, Douglas Lopes, Wilson Panassi, Felipe Parucci.
Storyboard: Walfrido Monteiro Previz animation: André Ruivo 2D Animation: Carol Caporrino, Nana Siqueira, Gabriela Chamorro Diniz, Danila Ribeiro, Thalyne Chrystyna, Gabrielle Paparelli, André Ruivo, Diones Ignacio, Robson Vilalba, Anderson Omori, Gilson Júnior de Souza Bastos, Bremo, Gui Kirinus, Geovani Angelo, Carlos Yury, Gui Klein, Sid Ahearne, Alexandre Sales, Gabriel Fraga, Gabriel Chagas, Robb Reis, Denis Bargos.
VFX Animation: Nana Siqueira, Hermes de Lima, Fhilipe Marmori. Lead Clean Up: Mateuz Fernandes Clean Up / Painting: Clara Luz Carvalho Salazar, Nana Siqueira, Giovanna Jahjah, Melissa Ferreira Sartor, Renata SHP, Brenda Maryan, Taiza Nogueira, Mateuz Fernandes, Robson Vilalba, Diones Ignacio, Dudu Querubins, Ulisses Jucá, Luiz Alvares, Pedro Solano, Thallyson Silvestre, Moacyr Neto, Diogo Saraiva, Carlos Yury, Lucas Batalha, Rosinaldo Lages, Josias Bosio, Bruno Mazzilli, Leonardo Vincensi, Rafael Sinnott, Lucas Moraes, Fabio Soro, Lucas Fernandes Siqueira, Jonatas Freire da Silva Souza, Rhuan Gonçalves de Oliveira de Farias, Diego Akel, Lucas Felipe Pereira..
2D Compositing: Gabriel Rocha, Diego Eduardo Loz, Tiago Castro, Adelir Boeira, Lucas Santiago, Jean Lamin, Alan Jose Dias. Compositing: Michel Takahashi Colorist: Erick Moraes 3D Previz: Lucas Lira 3D Animator: Tiago da Silva Motion Graphics: Janaína da Veiga Still Craft Photographer: Diego Cagnato Stabilization Compositing: Everton Ricardo Sabino (Tom), Nícolas Braga de Medeiros Nicolak
Live action Director: YUCA DOP: Yuri Maranhão 1st AC: Jenny Desrosiers Make up artist: Cris Severo Steadicam OP: Emma Leavy BB: Melquan Q Ali Sound Mixer: Emily Strong Producer: Stella Bloss Producer: Livia Borjaile PA/Driver: Elijah Joseph Still Photography: Talitha Ramos Casting: Amanda Gabrielle Baia, Bruce Arturo McIntyre III, Camilla de Souza, Carla Williams, Denise Miller, Emilie Rodriguez, Sarry Nemorin.
Music Company: Satélite Áudio Music Direction: Roberto Coelho, Kito Siqueira e Hurso Ambrifi Account: Fernanda Costa, Renata Schincariol, Daniel Chasin e Karen Nakamura Music Production: Roberto Coelho, Hurso Ambrifi, Thiago Colli, Koitty , Alexandre Avicena, Pedro Pelotas e Nando Diniz Post Production and Mixing: Carla Cornea, Vithor Moraes, Arthur Dossa, Andre Giannini e Esteban Romero Production Coordinator: Camila Guedes, Letícia Oliveira, Bea Vieira e Mariana Tardelli
Special thanks: Filipe Zapelini, Cris Severo In memory of our beloved friend Juca Salomão
0 notes
mirandamckenni1 · 4 months
Text
youtube
Interstellar Expansion WITHOUT Faster Than Light Travel Check Out Space: The Longest Goodbye on the PBS YouTube channel: https://www.youtube.com/watch?v=MT-pV48XBI4 Watch Space: The Longest Goodbye on Independent Lens: https://ift.tt/NZXD7gH In the far future we may have advanced propulsion technologies like matter-antimatter engines and compact fusion drives that allow humans to travel to other stars on timescales shorter than their own lives. But what if those technologies never materialize? Are we imprisoned by the vastness of space—doomed to remain in the solar system of our origin? Perhaps not. A possible path to a contemporary cosmic dream may just be to build a ship which can support human life for several generations; a so-called generation ship. Sign Up on Patreon to get access to the Space Time Discord! https://ift.tt/MbLaKXW Check out the Space Time Merch Store https://ift.tt/BS2QuMa Sign up for the mailing list to get episode notifications and hear special announcements! https://ift.tt/9QG2TNn Search the Entire Space Time Library Here: https://ift.tt/l6TGq3C Senior Creative Producer (ITVS): Andrea Bloom Creative Director (ITVS): Carol Paik Executive Producers (ITVS): Carrie Lozano, Lois Vossen Vice President, Marketing and Communications (ITVS): Lisa Tawil Original Production Funding Provided By: The Corporation for Public Broadcasting Acton Family Giving John D. and Catherine T. MacArthur Foundation Ford Foundation Wyncote Foundation National Endowment for the Arts Hosted by Matt O'Dowd Written by Christopher Pollack & Matt O'Dowd Post Production by Leonardo Scholzer, Yago Ballarini & Stephanie Faria Directed by Andrew Kornhaber Associate Producer: Bahar Gholipour Executive Producers: Eric Brown & Andrew Kornhaber Executive in Charge for PBS: Maribel Lopez Director of Programming for PBS: Gabrielle Ewing Assistant Director of Programming for PBS: John Campbell Spacetime is a production of Kornhaber Brown for PBS Digital Studios. This program is produced by Kornhaber Brown, which is solely responsible for its content. © 2024 PBS. All rights reserved. End Credits Music by J.R.S. Schattenberg: https://www.youtube.com/user/MultiDroideka Space Time Was Made Possible In Part By: Big Bang Sponsors First Principles Foundation John Sronce Bryce Fort Peter Barrett David Neumann Alexander Tamas Morgan Hough Juan Benet Vinnie Falco Quasar Sponsors Mark Rosenthal Grace Biaelcki Glenn Sugden Ethan Cohen Stephen Wilcox J Tyacke Mark Heising Hypernova Sponsors Daniel Muzquiz Michael Tidwell Frank Plessers Chris Webb David Giltinan Ivari Tölp Kenneth See Gregory Forfa Alex Kern Bradley Voorhees Scott Gorlick Paul Stehr-Green Ben Delo Scott Gray Антон Кочков Robert Ilardi John R. Slavik Donal Botkin Edmund Fokschaner chuck zegar Gamma Ray Burst Sponsors Jordan Young Arko Provo Mukherjee Mike Purvis Christopher Wade Anthony Crossland Grace Seraph Parliament Stephen Saslow Robert DeChellis Tomaz Lovsin Anthony Leon Leonardo Schulthais Senna Lori Ferris Dennis Van Hoof Koen Wilde Nicolas Katsantonis Joe Pavlovic Justin Lloyd Chuck Lukaszewski Cole B Combs Andrea Galvagni Jerry Thomas Nikhil Sharma John Anderson Bradley Ulis Craig Falls Kane Holbrook Ross Story teng guo Harsh Khandhadia Matt Quinn Michael Lev Rad Antonov Terje Vold James Trimmier Jeremy Soller Paul Wood Joe Moreira Kent Durham jim bartosh Ramon Nogueira The Mad Mechanic John H. Austin, Jr. Diana S Poljar Faraz Khan Almog Cohen Daniel Jennings Russ Creech Jeremy Reed David Johnston Michael Barton Isaac Suttell Oliver Flanagan Bleys Goodson Mark Delagasse Mark Daniel Cohen Shane Calimlim Tybie Fitzhugh Eric Kiebler Craig Stonaha Frederic Simon Tonyface John Robinson Jim Hudson Alex Gan John Funai Adrien Molyneux Bradley Jenkins Amy Hickman Vlad Shipulin Thomas Dougherty King Zeckendorff Dan Warren Joseph Salomone Patrick Sutton Julien Dubois via YouTube https://www.youtube.com/watch?v=yWlpNm1C5gw
0 notes
kenzonet · 5 months
Video
vimeo
WE MOVE AS ONE - Six Invitational 2024 from Histeria! on Vimeo.
Six Invitational is coming to São Paulo for the FIRST time in history! As the diehard fan runs through the streets of São Paulo, Rainbow Six legends breach reality itself, bringing the best memories and histories of SI to life until all converges at the iconic Ginásio Ibirapuera!
We were thrilled to be invited by Ubisoft, BLAST, and Rainbow Six Esports to create this INSANE animated film! High-tech visuals, grunge urban vibes, a mix of action and motion, and the best of São Paulo's street culture - it's all packed with the best track "We Move as One" by Ego Kill Talent (ft. Andreas Kisser and Rob Damiani)!
RB6 2024 - Six Invitational Theme Song “We Move as One” Ego Kill Talent (ft. Andreas Kisser and Rob Damiani)
Client: Ubisoft / BLAST Game: Rainbow 6 Event: Six Invitational 2024 Clients: Marcio Soares, Nelson Garcia, Lucas Reis, Leandro Estevam, Victor Niergue, Faye Marlborough, Chrystina Martel, Stig Debois, Matt Bundy
Produced by Histeria!
Director: Jan Xavier Story by: Jan Xavier and Ubisoft Executive Producer: Marcelo Moreno Producers: Tatiana Sato and Lívia Quintanilha Social Media: Sibelle Lobo
Art Directors: Igor Muniz, Victor Tchaba Art Supervisors: Igor Muniz, Victor Tchaba Concept Art: Igor Muniz, Victor Tchaba, Gabriel dos Anjos, Guilherme Lascasas Storyboard/Animatic: Tony Neto Concept Character: Victor Tchaba, Jeff Biglia, PJ Kaiowá, Shun Izumi e Flávia Passos (Estúdio Casa Locomotiva) Layout Character: Victor Tchaba, Jeff Biglia, Fábio Perez, Guilherme Olivieri, Marcos Kenji Uchima, Rodrigo Yokota Layout FX: Jeff Biglia, Mateus Pitta Design: Igor Muniz, Jeff Biglia, Rafael Nascimento (Escaphandro), Victor Tchaba Layout 3D: Jan Xavier, Igor Muniz 3D Generalist: Carol Fiorito, Cláudio Marques, Igor Muniz 3D Lookdev, Light and Comp: Cláudio Marques, Igor Muniz Background Simulation: Cláudio Marques Matte Painting: Gabriel dos Anjos, Guilherme Lascasas, Igor Muniz, Jeff Biglia
Animation Directors: Jan Xavier, Felipe Simões Rough/Tiedown/FX Supervisor: Felipe Simões Clean Up/Color Supervisor: Mila Queiroz 2D Rough/Tiedown: Breno Licursi, Bruna Santana, Catarina Niéro, Geovani Angelo, Lena Franzz, Lucas Franci, Matheus Fernandes, Robb Reis, Rodrigo Yokota, Thiago Geremias, Ton Presley, Viviane Guimarães 2D Clean Up/Color: Carol Caporrino, Denis Bargos, Francine Gonzales, Giovanna Jahjah, Juliana Gouvêa, Louise Bonne, Lucas Franci, Luiz Alvares, Mila Queiroz, Pedro Spaolonzi, Ton Presley, Viviane Guimarães 2D FX: Lucas Franci, Natália Faria Cardoso, Mateus Pitta
Post Production Director: Gabriela Zaneti Motion Graphics Supervisor: Gabriela Zaneti Compositing Supervisors: Gabriela Zaneti, Renato Montoro Motion Graphics: Gabriela Zaneti, Samantha Oda, Vinícius Ricardo, Ricardo La Bella Simonetti Compositing and Post Production: Gabriela Zaneti, Renato Montoro, Samantha Oda, Vinícius Ricardo, Ricardo La Bella Simonetti, Saulo de Castro, Tamires Campos
Audio
Musical Director: Samuel Ferrari Music Producer: Samuel Ferrari Original Music by Ego Kill Talent, Rob Damiani & Andreas Kisser Electric Guitars: Theo Van Der Loo, Niper Boaventura Electric Bass: Raphael Miranda Drums: Raphael Miranda Surdos: Raphael Miranda Vocals: Emmily Barreto, Rob Damiani Synths: Samuel Ferrari, Niper Boaventura Music Programming & Beats: Samuel Ferrari Alfaias: Samuel Ferrari Electric Guitar Solo: Andreas Kisser Anvil: Glauber Coelho Choir As One: Lucas Reis Pereira, Maria Paula Bonino, Jeniffer L. Ramlov, Mayara Abou Jaoude, Maite Fernanda Lorente Henrique, Lucas Miguel Cunha Silva, Diego Chagas Corrêa, Heitor Augusto Coelho Galceron, Maria Eduarda Maccagnan Avella Recording Engineers: Hugo Silva, Otavio Bonazzi and Cauê Del Grande at Dissenso Studio PreProduction: Clovis Vilela, Samuel Ferrari Vocal Production: Steve Evetts Mix: Steve Evetts Master: Maurício Gargel Executive Production: Samuel Ferrari, Glauber Coelho SFX Film: Glauber Coelho Produced at mdois Studios (mdois.tv)
Making of
Making of Produced by: Rockfilmes Production: Lucas Rocha Director: Lucas Rocha Director of Photography: Felipe Bezerra Audio operator: Willian Sassano
0 notes
tecontos · 2 years
Text
Eu fui o presente (20-02-2023)
By; Carol Becker
Ola, me chamo Carol Becker, tenho 23 anos, sou universitária (faço Odonto), sou de São Paulo, tenho 2 emprego, trabalho como vendedora de carro, em uma concessionária de importados, e meu outro emprego é o que ganho bem mais, eu sou Acompanhante de luxo.
E o quero contar meu encontro de sexta-feira.
Na quinta feira o telefone tocou e senti a mesma sensação de sempre, imaginava, antes mesmo de atender, como tudo terminaria. Atendi. Uma voz sexy, rouca e séria me perguntava se eu teria a noite de sexta livre, era quarta, confirmei. Já nos conhecíamos, ele não precisava perguntar mais sobre meus horários, mas mantinha a delicadeza de confirmar afinal.
Na sexta pela manhã eu já sentia que seria diferente, sexto sentido feminino, talvez.
Quase pronta num espartilho vermelho contrastando a minha pele branca, a calcinha bem cavada com um lacinho, como um presente. Cabelos soltos, longos para facilitar a pegada e, por fim, o vestido solto e o salto, que deixava minha bunda ainda mais empinada que o normal.
Me divertia com todo o ritual.
O interfone toca e já sinto o que me espera. Desci, e lá estava ele, impecável, chegando perto e já ssussurrando;
- “te olhando assim, eu seria capaz de te comer aqui mesmo”.
Respondi com o olhar, como um desafio. Desafio bem entendido e respondido com outro olhar e um “ainda não”.
Entramos no carro e seguimos pro restaurante de sempre, um dos melhores italianos de São Paulo, as mãos dele acariciando minha coxa, sem precisar sequer chegar na calcinha para saber o efeito que causava ali.
Chegamos e na recepção descobri que havia uma reserva, como  de costume, mas dessa vez para três. Me perguntei quem seria o terceiro convidado. Não havia convidado, havia A convidada. Me perguntei novamente qual seriam seus planos.
Todos a mesa, ele decidiu falar.
- “Essa, Carol, é a Julia. Sim, minha esposa…”.
- “E qual a proposta?”
Eu sabia que havia uma e me deliciava a hipótese que surgia na minha cabeça. Explicaram que eu seria o presente, a data era importante e pedia algo “diferente”. Algo sobre o Aniversário de casamento. Me perdi nessa parte da conversa, aquela boca me chamava com aquele batom vermelho. Tão suculenta…
Ela, como eu, usava um vestido curto e discreto, com um decote em V que acabava com qualquer outro pensamento que viesse a minha cabeça… Pude ouvir ainda a parte em que ele dizia que a escolha foi dela, e então Julia tomou as rédeas. Pediu a conta, me olhou cheia de tesão e pediu que a acompanhasse ao banheiro.
- “Coisas de mulher, Renato” disse, piscando com certa cumplicidade. “Deixa ele com as contas, vem cá…”
O banheiro estava vazio, parecia tudo calculado. Eu louca de tesão por aquela mulher, sem entender o que ela faria.
Não precisei entender, ela se fez de inocente, pegou o pingente do meu colar, fingiu interesse e me beijou, cheia de vontade e batom. Retribui, tocando seu corpo, sua bunda, seus peitos, sentindo suas mãos invadindo minhas coxas…
Parou, recuperou o folego, tirando o meu por completo. Concordamos em guardar para mais tarde. Retocamos a maquiagem borrada e saímos a tempo, três amigas estavam entrando. Foi quase…
Me sentia a vontade no carro com o casal, ele no volante e nós, como duas garotas comportadas, no banco traseiro. O caminho até o motel foi animado, uma conversa tranquila e sem sacanagem. Nada indicava que eu estava ali para “trabalhar” para os dois.
Chegamos ao motel, suíte máster e a animação tomando conta. Ela saiu do carro primeiro, eu a segui e ele atrás, pegando a minha bunda enquanto eu admirava a dela, subindo sensualmente a escada até o quarto.
- “Vamos de hidro?” sugeriu ela cada vez mais animada.
Nos despimos e entramos. Eles sentados lado a lado e eu no outro extremo, com as pernas entrelaçadas nas deles. Mãos brincavam, as dela massageando aquele pau delicioso e ele masturbando as duas. Renato daria conta. Nós também.
Deixei que ela viesse até mim, me beijando, acariciando meu corpo sob a água, me pegando e apertando, até alcançar a minha boceta, que a essa hora já pedia por aquela boca. Saímos da banheira os três juntos, ela me beijando, ele de boca nos meus peitos com as mãos em mim. Renato me jogou na cama, e jogou Julia  em seguida, queria olhar as duas ali, juntas.
- “Carol, mostra o que você faz com essa boca pra Julia, mostra?”
Estava louca por isso, aquela boceta rosada, lisa e suculenta. Chupei de leve e já senti que ela se contorcia em resposta. Empinei o rabo pro Renato, oferecendo (como se precisasse) tudo o que ele quisesse. Senti a pegada na nuca e aquela pica entrando em mim, enquanto chupava com prazer a mulher dele. Segurava o grelo dela com os dentes, carinhosamente, e passava a língua, fazendo com que ela gemesse alto enquanto ele me fodia. Parava e pedia mais, ela também. Rebolava naquele pau, tamanha minha animação. Pedi pra trocar.
- “Quero ver se a Julia leva jeito.”
Que boca! Me chupando, mordendo e invadindo, gemendo entre uma estocada e outra do marido e retribuindo meus agrados.
Ele dizia que éramos suas prostitutas, duas putas só pra ele e se excitava com isso, parava de foder e ficava observando. Gozou assim, em seu voyeurismo. Sabíamos que tinha mais ainda. Julia e eu gozamos juntas, num 69 delicioso. Deitamos os três, pra descansar um pouco, pedimos as bebidas e fomos para o chuveiro. Beijos, beijos triplos e chupadas molhadas nos embalavam. Pós banho tínhamos certeza que havia mais energia.
Entre bebidas e risos, Julia disse uma das frases que mais ouço.
- “Não sabia que garotas de programas gozavam de verdade em serviço”.
Entre risos rebati; - “não é regra, só quando a trepada é boa!”.
Voltamos pra cama dispostas a brincar com Renato. Ajoelhadas, começamos a chupar com vontade, Júlia o fazendo gemer cada vez que chupava seu saco, invadindo o períneo com a língua enquanto eu brincava com a cabeça, percorrendo com a língua cada centímetro daquele pau.
Para nossa sorte, o gozo demorou a vir, nos divertimos muito até levar aquele banho de porra, tentando não perder uma gota sequer, enquanto nos beijavamos.
Esgotados, caímos na cama até a hora de partir.
No carro, de volta ao flat, dei meu cartão a Julia, que fazia questão de me ter quando quisesse.
- “Acha que só o Renato pode ter o serviço de Acompanhantes? Eu agora tenho uma exclusiva”.
Caímos na risada enquanto amanhecia lá fora.
Havia sido uma noite e tanto. Com vinhos, batons e lençóis. Só consigo pensar no que poder vir depois dessa. Ahh essa vida cheia de surpresas…
Enviado ao Te Contos por Carol Becker
37 notes · View notes
taisalvarez · 9 months
Text
#31
Semana passada não teve boletim porque eu ramelei mesmo, mas não poderia deixar de mandar o último do ano, especial de natal!
Essa semana eu li um negócio legal sobre ter disciplina, que ela é uma das formas mais intensas de amor próprio. É você sozinho se privando de gratificação instantânea e conforto pra conseguir coisas maiores no futuro. É confiar na sua palavra quando você diz que vai fazer as coisas que combinou com você mesmo que faria. Isso fez bastante sentido pra mim.
Krampus
Tumblr media
Todo mundo conhece o Pai do Natal, mas ninguém dá bola pro amigo dele que é ruim das ideia, o pobre Krampus.
Na enciclopédia Brittanica ele é definido como "a half-goat, half-demon monster that punishes misbehaving children at Christmastime", ou seja, um monstro meio bode e meio capeta que castiga crianças malcriadas na época do natal.
De acordo com a lenda, ele chega no dia 5 de Dezembro com correntes, um sino e um ramo de galhos pra bater nas crianças levadas, e o Papai Noel chega dia 6 com presentes.
Tumblr media
Todo ano tem uma parada do Krampus na Áustria e na Alemanha, e esse evento parece ser aterrorizante! Talvez só perca na escala de terror pra marcha dos Pikachus!
Leia o artigo original na íntegra aqui: https://www.britannica.com/topic/Krampus
______________________
Tumblr media
____________________________
Tumblr media
_____________
Recomendação de filme: The Muppets Christmas Carol(1992) [O Conto de Natal dos Muppets]
Tumblr media
Charles Dickens é o autor de "Um Conto de Natal", seu livro mais famoso e uns dos responsáveis pelo conceito de natal moderno que festejamos hoje, o famoso "espírito natalino".
O livro foi adaptado para o cinema 24 vezes, mas a melhor versão de todas, de acordo comigo mesma, é a dos Muppets!
Ebenezer Scrooge é um cacura podre de rico e avarento, que explora seus funcionários ao máximo, não ajuda a caridade, e pensa apenas nele mesmo.
Na noite antes do natal ele é assombrado pelo fantasma dos seus dois sócios que faleceram, e o avisam que ele será visitado pelos três espíritos do natal: o passado, o presente, e o futuro. 
Em cada visita ele é levado a confrontar seu próprio passado, e o que levou a se tornar essa pessoa desgostosa com a vida; seu presente e as consequências das suas ações na vida das pessoas que dependem dele; e o futuro, após a sua morte, onde as pessoas não só não sentem a sua falta como ficam aliviados que ele se foi.
Depois de entender que ainda havia tempo de rever suas ações e tornar o natal de todos melhor ao compartilhar suas bênçãos, a ele é dada uma chance de voltar atrás no mesmo dia, e graças aos espíritos do natal, todos podem se alimentar e celebrar com suas famílias.
O filme é uma versão fiel ao livro. Só que com os Muppets e o Michael Cane. 
10/10, filme perfeito pra assistir no natal todos os anos.
Tumblr media
O filme foi dirigido pelo filho do Jim Henson, que é o criador dos Muppets, e ele fez um trabalho de amor e homenagem ao seu pai.
Na biografia do Michael Cane ele fala sobre quando ele recebeu o convite para participar do filme:
“Over the years, I watched all my friends appear on The Muppet Show, and I tried not to mind that I was never invited,” Caine grumbled in his 2010 memoir The Elephant To Hollywood, “but of course, in the end, I got to play the big part!”
(Ao longo dos anos, eu via todos os meus amigos aparecendo no The Muppet Show, e eu tentava não me importar que ninguém nunca me chamava," Caine resmungou na sua biografia de 2010 "Do Elefante para Hollywood", "mas obviamente, no fim das contas, eu tive a chance de fazer o papel principal!)
É muito gostoso assistir a um filme onde todo mundo que faz parte do elenco e da produção amam o que faz e querem que o projeto dê certo. Isso sempre transparece no filme e acho que isso é o que torna ele o filme mais especial pra ser visto no natal!
_______________________
Se você achou o Krampus esquisito, espera só até você conhecer o "Caga Tío" da cultura catalã! https://www.shbarcelona.com.br/blog/pt/tradicoes-natal-catalunha-caga-tio/
0 notes
portalfunk · 11 months
Text
MC Mari libera clipe de “Escolinha do Funk”, parceria com Mirella, Valesca e Tainá Costa nesta sexta (10)
MC Mari libera clipe de “Escolinha do Funk”, parceria com Mirella, Valesca e Tainá Costa nesta sexta (10)
Lançamento faz parte do último bloco do DVD “Versão Brasileira”, que chega com mais 3 faixas inéditas com participações de Oh Polêmico, Solange Almeida e MC Hariel
  Valesca, Tainá Costa, Mirella e MC Mari na gravação do DVD –  Divulgação
  MC Mari convidou as brabas Mirella, Valesca e Tainá Costa para o seu DVD e o resultado só pode dar em sucesso. O videoclipe de “Escolinha do Funk” será liberado nesta sexta (10) no YouTube  e tem tudo para ser o novo hit do momento. O batidão com produção do DJ Zullu promete contagiar a todos, além de um destaque especial para uma coreografia protagonizada pelas cantoras de tirar o fôlego! Ouça aqui .
  A letra traz trechos como: “As professoras tão juntando a escolinha/E a matéria de hoje é sentadinha/Se acertar o macete, ganha estrelinha/Eu quero ver se tu é braba na jogadinha/Se prepara o movimento é muito fácil de fazer, vou fazendo devagar que é pra tu não esquecer/Sou professora bebê, eu vou ensinar você”.
  “Escolinha do Funk” faz parte do terceiro e último bloco do DVD “Versão Brasileira” da MC Mari, que chega ainda com mais três faixas inéditas e parcerias de peso:  “Poucas Palavras” com Oh Polêmico (prod DG & Batidão Stronda), “Término Recente” com Solange Almeida (prod DG & Batidão Stronda) e a homônima “Versão Brasileira”, com MC Hariel (prod DJ Perera). Os videoclipes serão liberados em breve (mais infos no cronograma abaixo).
  Unindo sonoridades como Forró, Sertanejo e Funk, o projeto foi gravado no Centro de Tradições Nordestinas, em São Paulo, e conta com um total de 11 faixas apresentando toda a essência da cantora nascida em Itabuna, interior do Sul da Bahia. A produção musical reúne um time de hitmakers, como DG, Batidão Stronda, DJ Perera, DJ Zullu, entre outros. A direção geral é de Dodô Costa e da GR6.
  MC Mari – Bloco “Quero Ver Se Tu É Braba” (DVD Versão Brasileira)
10/11 – 4 faixas do bloco nas plataformas de música
10/11 – Clipe “Escolinha do Funk” part. MC Mirella, Tainá Costa e Valesca (prod DJ Zullu)
24/11 – Clipe “Poucas Palavras” part. Oh Polêmico (prod DG & Batidão Stronda)
01/12 – Clipe “Término Recente” part. Solange Almeida (prod DG & Batidão Stronda)
08/12 – Clipe “Versão Brasileira” part. MC Hariel (prod DJ Perera)
  FICHA-TÉCNICA
Direção Geral: Dodo Costa
Direção de Produção: Dodo Costa
Produção: Dodo Costa / Luke Santos / Gabriel Postigo / Raffaela Silva / Igor Bittencourt / Kaio Arthur
Produção de Elenco: Nego Shic
Projeto: Dodo Costa / Igor Carvalho / Jhonatahan Braganca
  ÁUDIO
Tecnico de Captação: Nemer / LF
Mixagem e Masterização: DG / Batidao
Sonorização: LF
  VÍDEO
Direção: Telinho / Leo Ohuanz / GR6 Filmes
Assistente de Direção: Matheus Faria
Cenografia & Light Designer: Dodo Costa / LF
Direção de Fotografia: Jader Balones
Gaffer: Luís Muller (Existência TV)
Câmeras: Alan Denis , Jader Balones, Rafaim, Amarelo, Fábio Ura, Pedro Xavier, Pixinine, Rene Guariglia, Tiago Santana
Assistentes: Paulo Salomão, Kauan Bassani, Borges e Tiago de Campos
Equipamentos: PlayMix e Zebrastreaming
Maquinários: Megatroper
Produção: Carol Soares
Edição: Matheus Faria
Color Grade e Finalização: Telinho
  Coreógrafo: Renan Silveira
Assistente coreográfica: Mariana Maciel
Ballet: Mercedez Giordano, Ana Máximo, Alex Ercego, Milena Conde, Raquel Rosa, Diouro
  EQUIPE MARI
Produção Geral: Everton Ribeiro
Secretário: Edgar Mamona
Técnico de PA: LF
Técnico de Monitor: Nemer
Técnico de Luz: LF
Roadies: Edgar Mamona
Cenotécnicos: Marcelo
Técnico de LED: Rafael Ulster
Marketing: Raffaela Silva
Segurança: Shogun
  Sobre MC Mari
Com toda certeza você já escutou a voz da MC Mari ou já ficou viciado em uma de suas músicas. Um nome que tem crescido muito nos últimos anos e têm emplacados hits como por exemplo “Bandido” que já conta com mais de 256 milhões de visualizações nas plataformas de áudio e no YouTube. Mariana Nogueira Krushewsky, de 26 anos, nascida em Itabuna, interior sul da Bahia, começou sua carreira com apenas 10 anos em Aracaju, devido sua paixão pela música. Trabalhou em diversas bandas regionais de forró, cantava em barzinhos, aniversários e enfrentou muitas dificuldades até que aos 23 anos de idade, com 13 de carreira, apostou no Brega Funk e emplacou seu primeiro hit de sucesso.https://portalfunk.com.br/noticias/mc-mari-libera-clipe-de-escolinha-do-funk/
0 notes