#AS POSSIBILIDADES MEU PAI
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⠀𝐀visos: swann!dilf, exibicionismo, masturbação fem, car sex, oral fem, pegada na pescoço, um tapinha, dirty talk — degradação, elogios, dumbification —, sexo sem menção a proteção e em lugar público.
⠀𝐒inopse: a sua companhia é ideal para o pai estressado de um dos seus alunos.
[ ⸙. ] 𝐌onsieur Arlaud é um dos poucos pais que comparecem a todos os eventos da escola. Todos. Está nas reuniões, nas festividades, nas atividades extra. Na hora certinha da abertura dos portões, está do lado de fora esperando perto do carro para pegar o filho nos braços e te oferecer um sorriso por mais um dia na vida do pequeno. E por mais que a simpatia genuína ou presentinhos por parte dos responsáveis não fossem distante da sua realidade, você sabia — você sentia — que, no fundo, por trás de toda cortesia, havia o interesse sórdido de te comer.
A princípio, claro, a ideia era ignorá-lo, mas aí, num dia desses, se pegou sorrindo à toa enquanto esquentava o jantar ao se lembrar de uma piadinha que ele soltou mais cedo e, nossa, dali despencou no precipício da possibilidade de realmente dormir com ele. Sabia que o homem era divorciado, que estava sozinho, e se fosse uma vez só, apenas pra matar a vontade, ninguém ficaria sabendo. Rolou de um lado pro outro na cama, incapaz de pregar os olhos, porque na sua cabeça Swann realizaria todas as suas fantasias sem abaixar as suas expectativas. Somente restava uma oportunidade perfeita...
Como de costume, monsieur Arlaud vem buscar o filho depois da aula, porém, dessa vez, além do típico sorriso que exibe pra ele, você resolve se aproximar pra trocar umas palavrinhas. O menino se mistura entre os coleguinhas, depois de abraçar o pai e entregá-lo a mochila e a pastinha. Você nota a feição inquieta do homem, “Está tudo bem? O senhor parece...”
“Não, tudo bem”, ele rapidamente repuxa um sorriso de lado, charmoso, a voz ecoando mais arrastada, “É o trabalho, essas coisas...”
“Entendo”, soa complacente, juntando as mãos, “Não vou ocupá-lo muito, deve estar muito cansado, eu só queria agradecer de novo pelo presente. Estava muito bom!”, refere-se a caixinha de bombom cara que ganhou recentemente.
“Ah, que isso! Eu fico feliz por saber que gostou. Era seu aniversário, e você é a professora preferida do meu filho, cuida tão bem dele. Pensei em outro presente, mas não queria que parecesse que eu... estava tentando...”
“Não, claro!”, responde docinha, encolhendo os ombros com certa timidez calculada. “Poderia ter mandado o outro presente também, eu não recusaria.”
Swann compreende as suas palavras sem demora, abaixa mais o tom, correndo os olhos ao redor. “Que bom saber! Vou trazer, então. Vai ter um papelzinho dentro da caixa. Um endereço e um horário.”
“É mesmo?”, mantém a face relaxada, como se nem estivessem marcando um encontro, “Se eu aprovar o local e a hora, apareço lá.”
“Que bom”, disfarça o sorrisinho ao abaixar a cabeça pra pegar a chave do bolso.
“E espero que o senhor consiga descansar, relaxar um pouco.”
“Se eu escolher um local e uma hora bacana, você me ajuda com a sua boa companhia?”
Você não responde ali, a resposta é aparecer bem produzida no restaurante uns dez minutinhos depois do combinado. A face do homem se ilumina no instante em que coloca os olhos em ti, é fofo. Puxa a cadeira pra você sentar, passa a noite te elogiando discretamente, usando e abusando do bom humor pra te ver sorrindo. Talvez, se não tivesse agilizado depois do jantar, me leva pra casa agora, manhosa, ele não teria tido coragem pra, de fato, algo a mais que um simples encontro.
Informa o próprio endereço e se acomoda nos bancos traseiros do carro. Ele não questiona a sua escolha, com um sorriso contido, também não diz nada quando te nota brincar com a barra do vestido. As ruas noturnas estão tranquilas, você culpa o vinho pelo calor absurdo que sente se espalhando pelo corpo. “Eu, normalmente, não faço isso”, avisa escorregando as mãos do colo às coxas. Pelo retrovisor, flagra o sorrisinho que se cresce nos lábios finos dele, deveria me sentir especial, então? “Muito”, responde, os dedos se enroscam na calcinha e a peça é guiada pernas abaixo até ser esquecida no escuro do automóvel. “Deveria se sentir agradecido”, diz. Separa os joelhos, se expõe sem temer o par de olhos azuis que vão te assistir. Banha dois dedinhos na língua molhada antes de levá-los para acariciar a si própria. Quer se exibir pra ele, sim, mas também como se aproveitasse os últimos segundinhos antes de finalmente realizar o que tem idealizado há semanas. Fecha os olhos, se permite afogar mais uma vez nos cenários que criou pensando nele, de quando teria a ousadia de estar com ele.
Swann observa pelo reflexo no retrovisor, alterna a atenção entre as esquinas e o relance do seu corpo se contorcendo nos bancos de trás. Dirige com uma das mãos, a outra ocupada demais ora escorada na janela, pra correr pelo rosto, ora apertando a ereção que pulsa por baixo dos jeans. Os seus suspiros são melodia culta pros ouvidos dele, todo o erotismo da situação o deixa pensando a respeito da loucura que está cometendo. Num instante estava em casa colocando o filho pra dormir e em outro está com a professora do pequeno se masturbando no carro depois de levá-la pra jantar. Porra, isso não deveria ser tão gostoso...
Os seus olhos reviram, os lábios entreabertos, vermelhinhos por causa do batom retocado. O som doce que escapa da sua garganta é a coisa mais sensual que ouviu há alguns meses desde o divórcio. Promete pra si mesmo que precisa te fazer gozar com a mesma cara de bobinha assim que encontrar um ponto escuro pelas ruas. Suspira, inquieto no banco.
Ainda grogue pelo orgasmo, você se inclina pra frente. “O que foi, monsieur?”, pergunta, se fazendo de desentendida, os dedos melados descem pela camisa de botões masculina e desaguam na braguilha da calça, “Aconteceu alguma coisa pra te deixar tão duro assim?”
Ele não se surpreende diante da sua falsidade. O carro para sob a sombra de uma árvore iluminada pela luz pública, Swann se apressa para o banco de trás, para desafivelar o cinto. Você o ajuda a puxar a calça, se atrapalham no espaço apertado, a confusão que se torna quando há a necessidade dos seus lábios buscarem o conforto dos dele. “Se faz tanto, fingida”, o escuta murmurando entre um selar e outro, as mãos pegam na sua cintura para orientá-la até o colo do homem. “Quer me ver louco, é isso?” Você senta sobre as coxas dele, mas ignora a ereção babadinha na ponta, não, imagina...
O toque na sua nuca é firme, mais impactante ainda é a sensação da língua molhada lambendo no caminho da lateral do rosto até a orelha. “Me coloca dentro, hm?”, te é sussurrado, a voz rouca, o polegar deslizando pelo seu ventre, “Eu preciso te comer.”
Os seus dedos mergulham entre os fios da cerviz masculina, “Tanta pressa... Você pode me comer aqui e lá em cima no meu quarto também.”
O olhar dele se ergue para encontrar o seu, um sorriso crescendo de lado, “Não posso demorar”, acaricia a sua bochecha, terno, “meu filho tá me esperando em casa.”
Você morde o lábio, nada discreta com a reação às palavras alheias. O sorriso ladino não some da face dele, apenas cresce mais quando o seu quadril levanta pra encaixar o meio das pernas por cima da pontinha da ereção. Isso acabou de me dar mãos tesão ainda, sabia?, ele ri, inclinando a cabeça pra trás. “Te dá tesão eu ser um bom pai?”, instiga, gozador, e tudo que você consegue responder com a face escondida no ombro dele é um ronronar abafado, enquanto engole cada partezinha pra dentro de si. As mãos espalmam na sua bunda, espremem e alisam a carne. “Muita coisa em você me dá tesão também”, Swann continua, tateando pelas curvas do seu corpo em direção ao seu pescoço, “Principalmente agora que eu sei que você é assim...”, fecha os dedos ao redor da sua garganta, te faz olhá-lo, “...tão...”, oscila a atenção entre os seus olhos brilhando de luxúria e o movimento lento que você faz subindo e descendo. Sorri.
“Pode dizer”, você incentiva, “eu gosto de ser chamada assim.”
“É?”
“E ouvindo você falar vai ser mais gostoso ainda.”
“Ah, mas não tem graça se você já sabe o que é, não?”, o tom vai ficando mais carinhoso, enfeitiçante, falando devagar, “Tem mais efeito chamar uma menina comportadinha assim, é como se elas pudessem mostrar o quão putas conseguem ser. Mas você...”, os olhos descem pela sua figura acompanhando o toque das mãos pesadas até o seu busto. Instantaneamente, o compasso dos seus quadris aumenta. “Você já sabe o que é, como age”, os polegares esfregam por cima do tecido do vestido onde encontram os biquinhos duros apontando embaixo, “talvez o mais certo seja te tratar como se fosse santinha, não é?”, retorna para espalmar a sua bunda, pega com força o suficiente pra controlar a sua velocidade, “Te dizer que é boazinha, que tá sentando no meu pau muito bem. Tão bem que eu vou descontar todo o meu estresse metendo na sua buceta mais tarde... É isso que quer ouvir?”
Você aperta as mãos nos ombros dele, ofegando. E arfa, num sonzinho dengoso, quando sente a pele esquenta depois do tapa estalado. Os estímulos para te levarem ao ápice se somam: como ele joga o quadril pra cima pra te acertar, a sinfonia úmida que se tornam a cada segundo junto da respiração pesada do homem, e, nossa, nem se fala das mordidinhas e chupões que são distribuídos por onde a boca consegue alcançar em ti. Mas são esses mesmo estímulos que tornam para ele impossível de resistir.
O orgasmo parece elevar o apetite do Arlaud, não se dá tempo para recuprar o fôlego antes de te colocar de pernas abertas sobre o banco e enterrar a língua na bucetinha quente. Você não reprime os gemidos, sensível demais para recordar-se de que ainda estão estacionado na rua. As mãos dele passam por baixo dos seus joelhos para segurar a sua cintura, travar o rosto, e te impedir de rebolar ou fugir do quanto desesperadamente necessita te devorar.
Suscetível à fome alheia, não tem outra alternativa senão desmanchar-se na boca dele. As perninhas tremem, as unhas cravam no estofado. Fica imóvel por uns segundinhos, bobinha, o peito dolorido feito fosse afundar no banco.
Ao contrário de você, ele ainda é dono de si. Te observa atônita e sorri, se inclina pra deixar um beijinho na sua bochecha com os lábios meladinhos. “Tô bem mais tranquilo agora, obrigada, linda”, diz, bem-humorado.
Embora ofegante, você não perde a deixa, “É? Precisa chupar uma buceta pra ficar mais caminho?”
Swann ri, o rosto pertinho do seu, “Por quê? Vai me deixar chupar a sua mais vezes?”
#imninahchan#swann arlaud#swann arlaud smut#anatomia de uma queda#anatomie d'une chute#anatomy of a fall
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o cravo e a rosa
esteban kukuriczka x reader
n/a: inspirado no hc do cowboy!esteban da @amethvysts ✨️ fluff
“olha mas se não é o favo de mel mais doce da cidade” você ouviu de uma voz jovial e agora familiar enquanto entrava na casa, desde antes de se aposentar seu pai falava em se mudar para a cidade onde nasceu e cresceu, um interior no meio do nada onde as únicas lojas eram as de comerciantes locais e a maior diversão era ir na praça, você nunca levou muito a sério, nunca pensou que sua mãe ia aceitar largar a agitação da cidade, mas ela não apenas aceitou como foi quem teve a ideia de alugar a casa onde vocês viviam pra uma família, eliminando praticamente todas as chances de voltar, é claro que morando em uma república você não passava mais tanto tempo em casa, mas era bom ter um lugarzinho pra pousar de vez em quando, sem responsabilidades, só o seu quarto de adolescência e a comida da sua mãe.
"vai fazer bem pra você, docinho, quer coisa melhor que um cantinho calmo no interior pra descansar a mente depois de uma semana de provas?"
quando pensava em “cantinho calmo no interior” pensava em uma casa de campo, que apesar de distante tinha a cidade grande ao alcance da mão, mas roseiras, a cidade de seu pai, ficava a gloriosas 13 horas da capital, era o interior do interior, apesar de tudo, fazia tempo que não via seus pais tão felizes, as rugas praticamente desaparecendo dos rostos, sua mãe conhecia todas as vizinhas e entrou em um projeto de ensinar pintura pra criancinhas, seu pai não passava uma tarde sem receber um amigo antigo em casa, e foi em uma dessas visitas que conheceu esteban, filho de um amigo já falecido do seu pai, uns bons 12 anos mais velho que você, uma versão alta e loira do chico bento.
o senhor kukuriczka viveu uma boa vida do interior, nasceu, cresceu e casou (muito cedo) na cidade, sua vida pacata foi interrompida por um infarto que deixou a fazenda nas mãos do seu filho esteban, o mais velho mas ainda recém saído da adolescência e agora responsável por cuidar da mãe e dos irmãos, seu pai sempre mencionou o sobrenome kukuriczka aqui e ali, fazendo comentários sobre o filho do antigo amigo, sabia que esteban tinha cursado agronomia na universidade rural da região, tudo pra garantir o crescimento da fazenda da família, a responsabilidade pesou na personalidade do loiro, e não seria exagero dizer que ele tinha alma de velho, em relação a quase tudo, QUASE, porque quando te via o mais velho se transformava em um menino da sexta série, cheio de piadinhas e apelidinhos
- MEU FAVO DE MEL, VENHA CÁ, EU E ESTEBAN ESTAMOS FALANDO DE VOCÊ
o apelido te deixava com vontade de morrer, seu pai tê-lo adotado tão facilmente após ouvi-lo também era irritante, não era ofensivo, até achava bonitinho, mas o volume da voz do mais velho não deixava dúvidas que o favo de mel em questão era você, fosse na sua casa ou fosse na festa da igreja da cidade, enquanto esteban kukuriczka estivesse no recinto, você era o favo de mel, foi andando até os dois homens, seu pai com um leve ar de riso, o mais velho gostava muito de esteban, o suficiente pra fingir que não sabia que o loiro tinha um interesse genuíno por você.
- posso saber por que eu sou assunto entre vocês? - o loiro se prontificou a responder
- seu pai tava falando da sua faculdade de veterinária, só pra você saber que quando precisar de estágio pode ir lá na fazenda que eu vou te receber de braços abertos. - esteban deu um sorrisinho, você sentiu que deveria ficar brava pela audácia daquele caipira, mas tinha algo tão menino nele, que você esquecia a diferença de idade, parecia que por dentro você e ele tinham a mesma idade, por isso não teve coração pra rechaçar o mais velho de um jeito mais ríspido.
- ah claro, vou ver e te aviso - o meme passou despercebido pelo loiro, que muito provavelmente achou que você de fato ia verificar a possibilidade na sua faculdade
mais a tarde, seu pai tinha compromissos (tomar café na casa de outro amigo de infância) em uma parte mais distante da cidade, sua mãe queria presentear uma antiga professora dele com umas frutas do pomarzinho dela e esse trabalho ficou a seu encargo, seu pai te deixou no portão de dona sofia, uma das primeiras pessoas que conheceu na cidade nova, maternal e severa ao mesmo tempo, quanto mais tempo passava com a mais velha, mais entendia porque tantos ex-alunos mantinham contato com a mulher mesmo após tantos anos, a senhora ficava encantada ao te receber, te apresentava ao marido como futura médica e achava suas histórias de faculdade encantadoras.
- ‘ocê consegue trabalhar em qualquer lugar né fia, em todo canto tem um bichinho precisando de tratamento, uns meses atrás mesmo, o cavalo preferido do kukuriczka menino caiu doente, o veterinário tinha que dormir lá mesmo porque não daria pra voltar pra cidade no fim do dia.
- é ele comentou sobre uma veterinária ser útil na fazenda dele.- você comentou distraidamente, nem percebendo que suas palavras fariam as engrenagens da cabecinha da velha senhora girarem.
- que maravilha, filha, olha como essa cidadde tá sendo boa pra sua família, ‘ocê já conseguiu emprego e mexendo uns pauzinhos leva até um marido de brinde. - você se sobressaltou.
- marido não dona sofi, muito menos aqui. - na hora se arrependeu de suas palavras, claro que preferia sua cidade grande, mas era insensível jogar isso na cara de uma senhorinha que viu a cidade crescer, aquele era o mundo dela.
- eu entendo filha, os jovens gostam de badalação, de ter coisa pra fazer. - dona sofi se resignou em seu silêncio e você na sua vergonha, não querendo aumentar o constrangimento, se levantou e disse que sua mãe pediu que não ficasse zanzando a noite pela cidade
- mas ‘ocê veio de carro, minha linda, não é melhor ligar pro seu pai? - a senhora perguntou preocupada.
- não tem problema, eu caminho rapidinho, quando eu chegar em casa ainda vai estar claro. - a senhora te acompanhou até o portão e acenou enquanto você caminhava de volta a casa.
o que sua mente falhou em recordar, era que 18h da tarde no campo era diferente de 18h da tarde na cidade, não tardou muito para que a estrada onde você caminhava ficasse escura, só com as precárias luzes dos postes, em certo ponto, precisou usar a lanterna do seu telefone para iluminar o caminho, quando viu uma gota de água caindo na sua tela você percebeu em pânico que a escuridão não era apenas a noite, eram nuvens carregadíssimas de água, não tardou pra que o céu começasse a cair, encharcada e com frio, continuou andando quase que às cegas, até que foi iluminada por dois faróis, a caminhonete rapidamente emparelhou e te ultrapassou, bloqueando sua passagem, seu coração foi na boca até que a janela se abriu.
- mas ‘ocê veio andando até aqui, favinho de mel?
era esteban, seu choque foi interrompido pela porta do carona abrindo, seus instintos foram mais fortes e te obrigaram a entrar no carro, após fechar a porta, o loiro acelerou e seguiu.
- não tava chovendo quando eu saí, a chuva me cegou e eu saí andando sem rumo
- olha melzinho. - o mais velho segue olhando pra frente - talvez na sua cidade grande seja comum dar um chá de sumiço nas pessoas, tem gente em todo canto, alguém vai te ver, mas aqui é diferente, você parou pra contar quantas pessoas passaram no seu caminho enquanto você vinha? - as palavras de esteban fizeram um estalo na sua mente, repassando seu trajeto, você viu no máximo 3 pessoas, contando com o mais velho, a tranquilidade do interior não era a toa, aquelas bandas eram praticamente vazias
- você passou do caminho da sua casa e agora não dá mais pra voltar. - ele continuou - a não ser que a gente queira ficar preso na lama, eu vou pedir pra dona clara, que trabalha lá na fazenda, preparar um quarto pra você.
- não não, esteban eu tenho que voltar pra casa, você não tem um jeito de me ajudar a ir ainda hoje?
- ter eu tenho, mas você acha que eu vou atolar minha caminhonete nesse lamaçal? em outras circunstâncias eu te levaria, meu mel, mas tentar agora é inútil, antes ficar preso na minha casa com água e comida do que ficar preso na chuva dentro de um carro, mesmo que a companhia seja boa. - disse a última parte mais baixo, mas ainda se fez ouvido.
a possibilidade de dormir na casa de esteban formou um nevoeiro na sua mente, não queria ser mal educada, mas também não queria render assunto com o mais velho, sabia que se começasse a dar corda a seus sentimentos eles te prenderiam naquela cidade, e essa era a última coisa que você queria, chegaram na porteira da fazenda, esteban saiu para abri-la e voltou rapidamente, fazendo o mesmo processo para fechá-la, a casa da fazenda era imponente e bonita, não parecia muito moderna, mas aparentava ser forte o suficiente pra sobreviver um furacão, uma casa que com certeza foi um lar feliz e cheio de crianças.
entraram na casa, com esteban segurando sua jaqueta acima da sua cabeça pra evitar que você se molhasse mais, quando pisaram para dentro uma senhora de meia idade apareceu.
- meu deus seu esteban eu comecei a ficar agoniada com o senhor lá fora e essa chuva. - a senhora pegou a jaqueta das mãos de esteban enquanto o mais velho tirava as botas enlameadas.
-fui pego desprevenido também, mas trouxe uma convidada, você pode arrumar um banho quente pra ela? o banho frio ela claramente já tomou. - você não teve tempo de ironizar a brincadeira do loiro, a senhora já te pegava pelas mãos entoando “oh meu deus tadinha” como se você fosse um cachorrinho que caiu da mudança, você começou a se questionar se ela achava que você era uma moradora de rua que esteban tinha encontrado no meio do caminho, chegando ao segundo andar, a mais velha te conduziu ao último quarto no fim do corredor, pensou que era um lugar esquisito pra um quarto de hóspedes até que a senhora sanou suas dúvidas
- o chuveiro do patrão é o único que tá sempre quente, se eu for esquentar um do quarto de hóspedes você só vai ficar mais tempo congelando, tadinha meu deus, vai pegar um resfriado forte, haja chá pra essa garganta, pode entrar que eu vou pegar umas toalhas pra ti. - quando se deu por si já estava no quarto de esteban, um quarto de casal mas que claramente abrigava um homem solteiro, bem mobiliado mas estéril.
enquanto tomava o banho estava hiper consciente de estar no quarto do homem mais velho, consciente também que não era a primeira, um homem jovem e com dinheiro não fazia voto de castidade, esteban era o partido da cidade, de repente, pensar no homem dividindo uma cama com uma mulher que só estava interessada no dinheiro dele fez seu sangue esquentar, uma casa gigante merecia uma família unida pelo amor.
enquanto tomava banho ouviu uma batida na porta, era dona clara avisando que a toalha estava pendurada na maçaneta, desligou o chuveiro e foi andando com cuidado até a porta, a abriu rapidamente e resgatou a toalha, dobradas em uma cadeira perto da porta também tinham roupas femininas, resgatou-as também, se questionando de quem eram, já relativamente arrumada, saiu do banheiro e se deparou com dona clara te esperando, a mais velha te conduziu até outro quarto no mesmo corredor.
- você fica aqui, benzinho, talvez a luz caia por causa da chuva mas o quarto do seu esteban é logo no fim do corredor, não precisa entrar em pânico. - você agradeceu e entrou, o quarto cheirava a limpo e as roupas de cama pareciam recém trocadas, se olhou em um espelho maior e viu que pelo visto as roupas que dona clara arrumou para ti pertenciam a uma adolescente, não ficaram escandalosas, mas definitivamente um pouco pequenas demais, pensou em ficar no quarto e fingir que caiu no sono, mas seria mal educado demais, apesar de tudo esteban estava te dando teto e comida pela noite, respirou fundo e desceu até a cozinha, esperando ver só dona clara, mas encontrando esteban, quando o mais velho se virou pra você seus olhos se demoraram um pouco nas suas coxas, a boca se entreabriu, pôde ver o loiro engolindo em seco, mas ele se recompôs rapidamente.
- liguei pros seus pais, avisei que você tá aqui, seu pai ficou assustado por você só ter saído caminhando do nada, você tava na dona sofia né?
- é, ele me levou mas aconteceu uma descompostura e eu achei melhor ir andando. - você se sentou na cadeira ao lado do mais velho.
- a dona sofia te deixando sem graça? - o mais velho questionou.
- na verdade eu causei a descompostura em mim mesma, falei meio mal da cidade, disse que não tinha interesse em ficar aqui. - as palavras ficaram presas na garganta, não queria soar como uma patricinha que desprezava a cidade natal do pai, esteban deu um sorrisinho.
- eu sei que aqui não é o ideal pra uma garota da cidade, não é tão ruim, mas admito que não é uma vida pra todo mundo
uma das mãos quentes do mais velho acariciava suas costas e a outra se repousava no seu joelho, algumas vezes sentia apertos leves aqui e ali, levantou a cabeça e encarou o loiro, se sentiu abraçada, confortada e compreendida, de repente, roseiras não parecia esse inferno na terra, apoiou a cabeça no ombro de esteban e sentiu o seu perfume másculo, não conseguiu se segurar e resvelou os lábios no pescoço do homem, sentindo-o se resetar, o que você não sabia era que apesar do desejo e do carinho que o loiro sentia por você, esteban tinha medo de levar esses sentimentos pra frente, ele te via andando até ele no altar acompanhada pelo seu pai, mas você via a mesma coisa? ele não podia largar a fazenda, era a memória do pai dele, o kukuriczka mais velho seguia vivo naquelas paredes, mas também não queria te prender e te ter infeliz como um pássaro na gaiola.
- esteban, me dá um beijo? - o loiro sorriu, sentia que a cidade inteira conseguia ouvir seu coração batendo, se inclinou e deu um leve selinho nos seus lábios, depois de 3 segundos, pegou nos seus ombros e se afastou.
- boa noite, docinho. - você acompanhava com os olhos o homem alto, percebeu que esteban estava com os punhos cerrados apesar de seu comportamento calmo, o último sinal do mais velho foi a porta de seu quarto batendo com força, encerrando a noite, e te deixando no silêncio na casa que de repente se tornou tão grande.
#esteban kukuriczka#esteban kukuriczka x reader#esteban kukuriczka x you#esteban kukuriczka fluff#lsdln cast#lsdln x you#lsdln x reader#bibescribe
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Carta para alguém que se identifique
As vezes penso que devo ser mais gentil comigo mesmo, outras vezes penso que devo morrer logo. Passa pela minha cabeça de forma agoniada a possibilidade de nascermos com um propósito, seja ele em formas de sonhos, desejos, anseios, enfim, algo que você sinta que nasceu para fazer aquilo. Eu, por exemplo, tive um sonho de infância cujo fiz muito para realizar, não realizei, era apenas uma criança, e sim, fui criança sem muito esforço, sem amor de pai, sem afeto de mãe, cresci numa casa grande mas sem nenhuma foto minha, minha infância foi morta. Hoje em dia penso que esse sonho tinha que ser realizado para que eu tivesse algum sentido ao me olhar no espelho, mas o fato de eu não ter realizado este sonho trouxe até mim um vazio em relação a minha existência, eu poderia usar diversas palavras, mas nenhuma delas descreveria com perfeição em como me sinto perdido. É como se meu corpo estivesse cem por cento longe de tudo, é como se a expansão do universo não tivesse chegado em mim ainda, o vazio do vazio do vazio tem meu nome. Creio que as pessoas não pensaram nisso quando trouxeram a ideia de que nós temos um propósito nessa vida, se realmente temos, o meu já se foi, mas não há nada o que fazer, tudo que tenho em mim é o dom da continuação, nada mais.
#lardepoetas#espalhepoesias#autorias#escritos#pequenosescritores#mentesexpostas#frases#lardepoesias#pequenosautores#pequenosversos
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⋆.˚ ᡣ𐭩 .𖥔˚ (STEP) DADDY
𐙚˙⋆.˚ ᡣ𐭩 notas: I THINK I NEED SOMEONE OLDER, JUST A LITTLE BIT COLDER- honestamente, isso é resultado da minha reassistida de TWD em união com o meu período fértil e o meu tesão por ter me divertido um pouquinho hoje na faculdade. Eu escrevi essa "fanfic" (se é que podemos chamar assim) no ônibus enquanto ouvia Lana del Rey, e vocês que me perdoem pela vergonha alheia porque tá complicado. Nem criei sinopse de tão surtada que eu tô. Primeira vez escrevendo um smut, então é... serei corajosa e orgulhosa das loucuras do meu período fértil e não apagarei esse post se eu sentir vergonha da existência dele.
Aliás, a história não tem um personagem definitivo para o padrasto, eu imaginei o Shane e o Negan, principalmente, mas o Rick e o Daryl também estavam na minha cabeça enquanto eu escrevia porque eu sou uma cadela safada... Então você decide quem vai ser. Enfim, benzinhos, aproveitem <3
— AVISOS: AFAB!reader virgem, stepcest (padrasto x enteada), diferença de idade grande (leitora tem 19 anos, quase 20 porque eu tenho 19 quase 20, enquanto o padrasto tem em torno de 45-50 anos), pornô curto com um pseudo-plot, escrita podre de história feita na pressa e provavelmente muitos erros ortográficos. POR FAVOR NÃO BRIGUEM COMIGO, LEIAM APENAS SE QUISEREM E SE SENTIREM CONFORTÁVEIS!!!!!
— PALAVRAS: 1551
#☆ masterlist. | regras.
꒦﹋ٜ۪ꥇ໋۬ ꒷꒦﹋ٜ۪ꥇ໋۬ ꒷꒦﹋ٜ۪ꥇ໋۬꒷꒦﹋ٜ۪ꥇ໋۬ ꒷꒦﹋ٜ۪ꥇ໋۬ ꒷꒦﹋ٜ۪ꥇ໋۬ ꒷꒦﹋ٜ۪ꥇ໋۬ ꒷꒦﹋ٜ۪ꥇ໋۬ ꒷꒦﹋ٜ۪ꥇ໋۬ ꒷꒦﹋ٜ۪ꥇ໋۬꒷꒦﹋ٜ۪ꥇ໋۬ ꒷꒦
O casamento da sua mãe com seu pai ruiu aos poucos. Primeiro, os comentários maldosos que faziam um ao outro com o único objetivo de se magoarem, aí então vieram as ofensas de verdade e logo, a simples menção do outro ou a possibilidade de passar um tempo juntos era o suficiente para arruinar o clima bom da casa. E então vieram as brigas, os gritos e as discussões que eram intermináveis e machucavam os seus ouvidos, que era a única que ainda morava com eles.
Teve a maldição de ser a filha mais nova da família, a caçula princesinha que nasceu 11 anos depois do primogênito e 9 anos depois do segundo filho, que ficou na fazenda com os pais enquanto não decidia o que fazer da vida e qual faculdade e curso seguir. Os seus pais não te julgaram, na verdade, eles apoiaram essa decisão. O seu irmão mais velho, William, saiu de casa rapidinho, e o irmão do meio, Seann, xispou assim que arrumou uma namorada. Você achava que era maldade deles quererem se afastar dos seus pais e irem para longe das responsabilidades da fazenda e tudo mais, mas conforme você crescia e começava a ver os seus pais como eles eram de verdade, você meio que entendeu (e muito) que espertos mesmos eram eles por quererem se afastar daquele inferno. As vezes, acordava de madrugada com os gritos da sua mãe e do seu pai, o barulho de coisas quebrando e, no fim, o choro da sua mãe enquanto o seu pai a consolava. As vezes até ouvia eles fazendo sexo de reconciliação e não tinha som mais infernal do que aquele. Você gostava da fazenda, de verdade, e não queria ir para longe dela, mas naquele ritmo, você estava prestes a escolher um curso qualquer só para se mandar de casa.
Mas então, a traição do seu pai foi a gota d'água, o último prego do caixão que selou de vez o relacionamento desgastado deles. O divórcio foi conturbado, sua mãe te mandou para morar com William até que tudo estivesse pronto e, após longos 4 meses, você logo voltou para casa. Sem o seu pai por perto.
A paz chegava a ser incômoda. Não ouvia mais comentários maldosos, discussões, gritos e nem o barulho deles fazendo sexo de reconciliação. Sua mãe chegou até mesmo a se aproximar de você nesse período de um ano que vocês moraram juntas. Viraram praticamente melhores amigas, cuidando da fazenda juntas e passando os dias grudadas, assistindo séries, ouvindo música e dançando, cozinhando juntas e até mesmo tendo as conversas sensíveis da madrugada acerca das situações delicadas que envolviam as duas. Geralmente, falavam mais dela do que de você. Foi você quem incentivou ela a tentar de novo encontrar amor, que seu pai não era e nem tinha que ser o único homem da vida dela, que ela era ainda bonita e jovial, que podia arrumar qualquer homem que quisesse. Foi você quem incentivou ela. Foi você! Então não adiantava de nada ficar choramingando quando ela arrumou aquele cara e, em menos de 6 meses de relacionamento, já foram morar juntos.
A casa já não era mais a mesma, não tinha mais aquele conforto e familiaridade que você tinha construído com a sua mãe há alguns meses. Agora, tinha aquele cheiro de perfume masculino e as cuecas dele penduradas no varal. Tinha que ouvir a risada grossa e rouca dele sempre que ele achava algo engraçado na TV, sentado no seu sofá nos pijamas toscos dele enquanto segurava uma garrafa de cerveja, abraçado com sua mãe. Estava ficando frustrada, queria terminar de assistir as séries que assistia com sua mãe e não conseguia nunca tempo com ela por causa da droga do namorado dela, que vivia grudado nela. Estava feliz por ela, de verdade. Você jurava a Deus que estava extremamente feliz que sua mãe tinha superado o bosta do seu pai e encontrado alguém quase da idade dela para ficar com ela e que gostava dela de verdade. Você jurava! Mas meu Deus, tinha que ser ele?!
Talvez fosse a imaturidade de garota de 19 anos falando mais alto, mas você esperava muito que aquele sentimento desaparecesse. De verdade. Queria muito que as borboletas que faziam a festa na sua barriga sempre que você fazia contato visual com o seu padrasto fossem apenas resultado de uma paixãozinha idiota de adolescente. Você logo teria 20 anos, faltava menos de um mês para o seu aniversário, e não podia mais ficar envergonhada de ver o seu padrasto só de samba canção pela manhã na cozinha, enquanto bebericava um café fresco. Tampouco deveria sorrir quando pegava ele te encarando fazendo os trabalhos da fazenda ou tomando sol na grama. Pior ainda, se sentia orgulhosa quando via as reações dele quando você usava uma roupa mais curta e ousada, expondo mais do seu corpo. Ou quando se inclinaca na frente dele e deixava os seios maduros a mostra. Ou ainda quando empinava a bunda e provocava, a popa da bunda marcando presença, quem sabe até a calcinha (ou a falta dela) sendo exposta para ele. Ele sempre limpava a garganta e você podia jurar que, apesar da mexida desconfortável na cadeira, provavelmente por causa do aperto nas calças, ele tinha um sorriso sacana no rosto.
O mesmo sorriso sacana que ele mantinha na cara quando te prensava por trás no balcão da cozinha, agarrando e explorando seu corpo com as mãos grandes e calejadas, não deixando nenhum pedacinho dele intocado. E então aquela barba vinha por trás, raspando na sua bochecha e no seu pescoço e você lutava contra a necessidade de rir por causas das cócegas ao mesmo tempo em que tinha que se segurar para não deixar os arfares ficarem muito altos. Ele te beijava fervoroso, as mãos segurando os seios, apertando a carne, enquanto te tirava o fôlego do corpo. Nem lembrava como tinham acabado naquela posição, uma discussão boba sobre o jantar que levou a você dizendo que ele não era seu pai e nunca seria. Sua mãe estava com dor de cabeça e tinha ido se deitar mais cedo, e devido aos remédios, apagou na cama e só acordaria no dia seguinte. Foi perfeito para ele dar o bote em você, que há tantos meses testava ele e ficava por aí que nem uma putinha provocando ele. A mão direita agarrou o pescoço para facilitar os beijos e a mão esquerda se ocupou de segurar o seu quadril, empurrando para trás, de encontro a pélvis dele. Ele estava duro, dava para sentir facilmente pelo tecido fino da calça de pijama dele.
— Viu só o que você faz comigo? Eu fiquei assim por sua causa, me provocando, usando aquelas roupinhas curtas e empinando essa bunda gostosa para mim que nem uma putinha. Até esses peitos você fez questão de ficar mostrando por aí. — A mão saiu do pescoço e apertou os peitos de novo. Dessa vez, se ocupou de beliscar um dos mamilos por cima do tecido do seu pijama curto. Você gemeu e pode sentir o sorriso sacana na sua bochecha de novo, e ele aproveitou para deixar um beijo estalado nela. — Tá gostoso, princesa? Quer mais, hm? Quer que o papai foda essa bucetinha virgem?
Você já nem pensava direito no que ele falava quando ele estava se enterrando fundo na sua bucetinha apertadinha e melada, só sabia gemer e arfar que nem uma putinha. Ele ficava só repetindo o apelido e, nesse ponto, você estava começando a acreditar nele. As suas pernas já estavam bambas, e só não desabava no chão por causa do aperto dele no seu quadril. O impacto dos quadris ecoava em um som pornográfico, os gemidos e choramingos que saiam da sua boca e os grunhidos e gemidos abafados pelos lábios mordidos dele, presos na garganta, formavam uma sinfonia deliciosa. De vez em quando, o pensamento da sua mãe acordando e pegando os dois invadia a sua cabeça e você se sentia mal por estar com a buceta apertando o pau do namorado dela, mas ao mesmo tempo, o pensamento te excitava demais. O seu padrasto grunhia e sorria sempre que sentia você apertando ele.
— Tá pensando no que, meu bem? Tá pensando na sua mamãe descendo aqui e pegando nós dois juntos? — Você gemeu e ele riu. — Espero que ela pegue, só para ela descobrir a vadia safada que é a filha dela. — E deu um tapão na sua bunda, fazendo você arquear as costas e empurrar o quadril para trás com mais forças, apertando ainda mais a bucetinha. — Isso, amorzinho, desse jeito. Continua. — Ele abraçou seus corpos, suas unhas arranhando o balcão de madeira enquanto o corpo era violentamente fudido pelo homem. — O lado bom de bucetinha virgem é esse: você pode moldar ela pro seu pau. — Ele sorriu. — Você vai deixar o papai te fuder toda noite, né, meu bem? Toda noite o papai vai ir no seu quarto e te comer bem gostosinho, sem a sua mãe saber, pode ser?
Você concordava com a cabeça desesperada, lágrimas descendo dos olhos enquanto gemia desesperada, procurando por mais contato. — Sim! Sim! Sim!
Ele deu outro tapão na sua bunda. — "Sim" o quê?
— Sim, papai! Sim!
Ele sorriu, te beijando de novo. — Boa menina. — Agarrou os quadris e murmurou. — Agora goza gostoso pro papai.
#The Walking Dead#TWD#TWD fanfic#Daryl Dixon x reader#Rick Grimes x reader#Shane Walsh x reader#Negan Smith x reader#Daryl Dixon#Rick Grimes#Shane Walsh#Negan Smith#minha falta de vergonha na cara e uma pitadinha de daddy issues#mine#@cliodevotus
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Realizando o Meu sonho !
By; Célia
Ola a todos, me chamo Célia. Eu sempre leio Contos Eróticos. Digo mesmo que sou uma quase viciada. Leio muitos deles, adoro os contos de traição/corno, mas também aqui a grande e imensa maioria é sempre narrada pelo homem que transou com uma mulher casada, ou a mulher casada que traiu o marido com outro.
Enfim basta dar uma espiada e sempre o homem é o corno. Parece não haver mulher que seja traída, no caso, mulher que tenha o prazer de entregar o seu homem para outra mulher. É o meu caso.
Conheci meu marido tinha dezesseis anos. Hoje tenho 32 e ele tem 37, e estamos casados faz exatos oito anos. Temos uma linda menina de seis e vivemos uma vida muito unida, muito feliz. Mas meu maior prazer era ver meu marido transar com outra mulher. Ele não é nada em super, mas eu o acho lindo. Tem corpo normal, não gosta de malhar, mas se cuida, portanto ninguém aqui pense que meu marido é um super-homem. Nada disso.
Mas vamos ao assunto: minha tara começou uma noite em que eu transava com Rubens, meu marido e perguntei a ele se já havia me traído e ele de forma incisiva disse que não. Quis saber mais e mais e dali não saía uma só declaração. Por fim disse a ele que meu maior tesão era vê-lo transando com outra mulher na minha frente.
Ele riu muito, disse que eu estava louca. Mas a ideia em mim foi se fortificando, se solidificando e cada dia mais o tesão que sentia em imaginar meu marido com outra mulher, me levava a um gozo sem fim. Fui falando, falando e Rubens dizia que não seria capaz, que poderia até brochar, mas depois de muitas tentativas de minha parte ele de forma incisiva me disse:
- está bem, eu topo para você tirar essas caraminholas da cabeça. Mas quem seria a candidata que toparia sair com um homem casado e ainda por cima juntamente com a esposa?
Aí é que pensei: seria mesmo difícil de acontecer.
E mais ele me disse:
- que se eu tivesse mesmo a certeza de minhas vontades, deveria procurar uma mulher e dizer isso a ela.
Quando me disse isso, fiquei louca de tesão e jurei a ele e a mim mesma que acharia alguém que preenchesse todos os nossos (meus) desejos.
Não foi fácil. Demorou. Às vezes eu pensava numa mulher e não tinha coragem de dizer a ela. Também tinha medo e certo pudor. Ficava imaginando como falar, como fazer tal proposta. Quando juntos na cama ele não tocava no assunto. Eu é que entrava nele e com picantes imaginações, gozava antevendo um momento que veria meu marido transar com outra mulher.
O acaso acontece. O imprevisto às vezes dá uma ajuda. Foi assim que recebemos um telefonema de velhos conhecidos nossos, dizendo que a filha iria prestar vestibular em nossa cidade e se ela poderia passar aquela semana em nossa casa. E foi sem qualquer ideia que não fosse outra que a menina chegou em nossa casa uns dias antes do vestibular.
Era uma menina muito linda, perto dos 18 anos. Alta, morena clara, olhos bonitos, magra, seios volumosos, e muito simpática. Chamava-nos de tios. Ela chegou e a rotina em nossa casa mudou também, claro. Mas em nada ela nos atrapalhava. Ficava no quarto estudando, às vezes na sala conversando, falando dos estudos, de seu futuro, falava dos pais, nossos amigos e coisas assim.
Mas dentro do quarto com meu marido, o tesão rolava a mil e fui eu mesma que falei que a Fernanda se encaixava naquelas vontades dele se fosse transar com outra mulher. Achou que eu era louca. A menina jamais serviria para isso. Também achei loucura, a amizade nossa com seus pais era grande e um passo em falta seria de grandes prejuízos para todos. A menina devia ter namorado ter seus paqueras de sua idade… Mas fiquei imaginando meu marido transando com aquela ninfa muito linda, novinha, exalando juventude e gozava e gozava pensando em tal possibilidade.
Para aguçar um pouco o tesão, saber que outra pessoa poderia ouvir minha transa com meu marido, nas noites seguintes passei a deixar a porta aberta de nosso quarto e nas transas nossas, diárias então, não fiz propósito algum em ser silenciosa. Gemia e gozava alto. Queria que Fernanda nos ouvisse e sentisse tesão e vontade.
Foram quatro noites assim, mas a menina estava preocupada com o Vestibular e parecia não ouvir nossos gemidos.
Sei que o Vestibular acabou e fiz a ela o convite para ficar em casa mais uma semana, assim poderia conhecer a cidade, que não tivera tempo, e também recuperar todo o desgaste vivido. Fernanda adorou a ideia. Telefonou para sua casa e disse que ficaria com a gente mais uma semana. Que queria conhecer nossa cidade e estava adorando nossa companhia. Que éramos jovens, bons de papo e que estava mesmo se sentindo em sua casa.
Não houve objeção alguma e Fernanda pode ficar em nossa casa mais uma semana. Foi o suficiente para eu realizar minhas vontades e desejos. Com ela agora em férias, ficava mais tempo comigo, fomos passear muito e todas as tardes ia comigo buscar meu marido no serviço. E eu fazia questão de, quando nos encontrávamos, dar uns beijos gulosos nele. Queria que ela sentisse tesão.
As noites seguintes foram ainda mais barulhentas entre mim e meu marido. A porta continuava aberta. E foi assim que vi, pela penumbra, o vulto de Fernanda aparecer à porta para nos ver transar. Vibrei com meu sucesso. E na manhã seguinte encontrei uma Fernanda com olheiras, sinal de que dormira pouco e imaginei que tivesse se masturbado muito nos vendo transar, mas não entrava no assunto.
Porém, na tarde seguinte, estávamos em meu quarto ela e eu e de propósito havia deixado várias camisinhas usadas pelo chão. Ela viu. Riu. Eu também ri. E ela teceu o comentário:
- você e o Rubens se dão bem na cama. Transam todas as noites.
E eu disse que sim, que ele era um amante maravilhoso, que transava muito bem. E passei a fazer considerações e comentários picantes com a menina, enaltecendo as qualidades de meu marido na cama. Senti que a menina arfava de desejo e por fim me disse que gostaria de ter a sorte de encontrar alguém assim também.
E maliciosamente disse que ela iria adorar passar por tal experiência. E fiquei olhando firme para ela. E me disse:
- tomara que eu encontre mesmo um Rubens para ser feliz!
Então disse a ela que ele era meu. Ela riu e disse;
- “eu sei disso”, mas se você não fosse a esposa dele, transaria sim, com ele.
Então percebi que ela estava mesmo a fim de dar para ele. Mas fiquei quieta.
Á noite quando fomos deitar, fiz questão de ser ainda mais audaciosa enquanto transava e novamente vi que Fernanda nos espiava. Comentei tudo com meu marido e ele também percebeu que a garota nos espionava na transa. E fui bem rápida na minha decisão: desvencilhei-me de seus abraços e fui à porta e peguei em fragrante Fernanda que a se ver descoberta, quase desmaiou de susto.
Rubens continuou no quarto enquanto fomos nós duas para a sala conversar. Ela me pedia desculpas, implorava para não contar nada para seus pais, e suplicava segredo. Quando me fitou com aqueles olhos verdes e cheios de lágrimas, me encontrou sorrindo e pude falar que não ficara brava nem nada, e que poderia confiar em nosso segredo. E conversamos muito. Disse a ela que havia já percebido sua presença em noites anteriores, mas agora ela não precisando acordar cedo, poderia até nos fazer companhia se quisesse.
Os olhos dela brilharam de prazer. E me disse que sim, havia nos olhado muito, se masturbado também. Que era um prazer que sentia ver outras pessoas transando. Que muitas vezes às escondidas, via os pais numa relação e imaginava estar mais perto.
E falei então que sua hora havia chegado que iria não somente ver, mas também participar de uma transa a três. Também era nosso desejo.
E tomando-a pela mão levei-a até nosso quarto onde Rubens estava deitado de costas para a porta.
Entramos. Apaguei a luz, fui até seu ouvido e disse que tinha uma surpresa para a noite. E ele se virou e viu, na penumbra, nós duas ali. Abraçou-me, me beijou e em minutos caí de boca em seu cacete rijo como pedra. Chupei muito enquanto Fernanda nos observava. Depois eu mesma peguei-a pela cabeça e levei sua boca até o cacete de meu marido. A menina não se fez de rogada. Meteu na boca o cacete e eu fui beijar meu marido, que percebendo o que acontecia, passou a comandar a relação a seu gosto. Somente falei:
- faça bem gostoso que quero ver. É a realização de meu sonho.
E fiquei olhando aquela transa.
Logo em seguida ele puxou a menina e passaram a se beijar. Eram beijos gulosos e tesudos. Ele passou a alisar o corpo de Fernanda, foi tirando suas roupas e quando deixou totalmente nua, lambia e mordia os seios, passava a mão na grutinha ensopada dela. A menina arfava de prazer, quis chupar mais aquele cacete e se posicionou para isso. Ficou deitada sobre as pernas de meu marido esmagando suas tetas e chupava gulosamente.
Eu apenas olhava aquela cena maravilhosa, quando senti que meu marido iria gozar. Com minhas mãos enterrei mais ainda a cabeça da menina de encontro ao cacete e ela praticamente engolia aquela vara. Gemia muito, ia e vinha. Não demorou. O gozo de meu marido veio forte. Intenso. E a menina se atrapalhou com tanta porra. O que pode engoliu, mas boa parte escorria pela sua face, molhava seus seios, meu marido se acalmou e ficou estirado na cama.
Fernanda me olhou e agradeceu pelo momento e disse que nunca havia antes bebido porra, mas havia adorado e que na próxima vez iria beber tudo. Eu ri.
Enquanto Rubens ficou no quarto, nós duas fomos fazer um lanche. Estávamos esgotadas mesmo. Na cozinha ela me disse que adorou a experiência. Que eu havia sido muito liberal, mas ainda gostaria de ter uma relação completa com ele, para apagar seu fogo e seu tesão. Rimos juntas.
Voltamos depois ao quarto e me sentei num banquinho da penteadeira. E ela o atacou. Virou uma mulher e tanto. Chupou, foi chupada, vi seus seios ficarem marcados pelos dentes de meu marido, sua bunda também, mas depois começou a transa mesmo e pude ver meu marido possuir aquela garota de forma quase inesgotável.
Transaram muito, a menina gozava em cântaros, meu marido se segurava, mas logo não suportou tamanho tesão e gozou muito. Ambos ficaram largados na cama e eu, realizada, fui beijar meu marido e não poderia naquele momento exigir mais nada dele. Dormimos os três abraçados.
Na manhã seguinte ele acordou com a boca da menina querendo mais. Acordei e vi… não fiquei com ciúme apenas o prazer acendeu novamente. Então falei a ela que queria a minha parte e ela apenas iria olhar nossa transa. E ficando como eu, na noite anterior viu, de pertinho, nós dois fodendo.
Na noite seguinte repetimos a dose e então ele comeu nosso rabinho, sendo que o de Fernanda foi inaugurado.
Isso já faz 3 anos. Fernanda, claro, passou no vestibular, faz Faculdade em nossa cidade e mora conosco. Com minha menina um pouco maior, temos tomado cuidados especiais, mas finais de semana ela vai para a casa dos avós e posso reviver, sempre com o prazer renovado, meu marido transando com uma linda garota.
Essa é a minha história. Sem traição, mas sou mesma corneada pelo meu marido e pela Fernanda e adoro essa situação.
Enviado ao Te Contos por Célia
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tw: você e matías
Todas as utilizações para "encher"....
O quê dizer sobre Matías Recalt?
Vocês dois praticamente cresceram juntos, sua mãe e a mãe dele eram melhores amigas desde a primeira infância. Ela era sua madrinha e sua mãe a madrinha dele.
Era tradição, uma vez por semana, todos os verões, desde... sempre, vocês iam para uma casa de veraneio da família Recalt.
Era espaçosa, com dois andares, quartos medianos, sala e cozinha conectadas.
O lago, na parte de trás da casa, era seu lugar favorito ali desde a primeira vez que conheceu: água cristalina com a visão belíssima das matas que rodeavam a casa.
E privacidade, muita privacidade.
Pensou várias vezes na possibilidade de fazer festas ali, não teria ninguém para incomodar mas ao mesmo tempo.... aquele lugar era tão belo e intocado.
Chegaram para esse eventinho anual a dois dias e, a dois dias, Matí Recalt a perseguia e a irritava.
Zuava o livro que você estava lendo, a roupa que vestia, o jeito que você ria... enchia seu saco 24 horas por dia.
Você só aceitava, as vezes chegava a rir também, mas só quando não conseguia segurar. Sabia que no fundo, no fundo, ele gostava muito de você.
Talvez não românticamente, mas com certeza, como amiga.
A mãe dele, sua madrinha, sempre dizia isso pra você.
O ato de Matí te irritar tanto era porque queria sua atenção, desde seu primeiro outro amigo na escolinha, até primeiro namorado.
Ele odiava seu ex.
Você vestiu um biquine belíssimo, pretendia ver o sol se por de dentro do lago. Levou a caixinha de som com umas músicas relax e uma toalha para se enrolar assim que sair.
Enquanto descia as escadas pensava no que aconteceu no primeiro dia de viagem: você e ele precisaram viajar até uma cidade vizinha buscar uns vinhos que seu pai acabou esquecendo em casa.
Não tinha parado para pensar em como seu petulante Matías Recalt havia se tornado um homem.
Ver ele dirigindo na volta para a casa de veraneio, mais especificamente, vendo aquela mão fazendo força contra o volante te deixou... perturbada?
"Bem que podiam estar ao redor do meu pescoço"
- Que foi, sua idiota?
- Ahm? - tirou o foco da mão dele e voltou seu olhar para o rosto pálido e bonito.
- Não para de me olhar! - ele te olhou com um sorriso bobo no rosto mas voltou a atenção para a estrada, você gargalhou alto.
- Acha que eu quero te olhar, Matías? Se liga!
- Certeza que você é apaixonada por mim.
- Vai se foder - resmungou e ele riu, você amava a risada dele. Se perdeu nos pensamentos uma vez e...
"Não é sério, ele deve meter forte".
Esvaziou esses pensamentos trocando a música inadequadamente sensual para uma divertida que vocês dois amavam.
Voltaram cantando Danza Kuduro, deve ter sido uma das primeiras vezes que vocês se divertiram genuinamente juntos. Só os dois e sem ele encher seu saco.
Voltando a agora, desceu as escadas e saiu pela porta dos fundos em direção ao seu lugar.
Estendeu a toalha na madeira do deck que dava acesso ao lago e aproveitou aquele resto de sol. Estava lindo demais.
Tava bom demais pra ser verdade, ouviu passos fazendo com que a madeira estralasse.
- Eai, feia.
- Feio é você, filho da puta.
- Vou falar pra sua madrinha...
- Da pra calar a porra da boca, Matías?
- Óbvio que não, sua bebezona - sério isso? Ja éram maiores de idade. Você estava na faculdade, já trabalhava... não precisava passar por aquela humilhação.
Levantou do deck, se enrolou na toalha e saiu andando. Matías Recalt te seguiu ainda zoando seu biquíni e sua braveza.
- Será que não consegue me deixar em paz?! - gritou quando chegava perto de casa.
- Não, sua chata! Nasci para te encher o saco - disse te seguindo rapidamente puxando seu cabelo.
- Pena que só enche meu saco e não me enche de porra - você resmungou na sua cabeça revirando os olhos. Você pensou que foi só na sua cabeça, mas não... tinha deixado aquele pensamento intrusivo escapar.
- Como é? - ele deu um passo em sua direção.
- O quê? - você gaguejou um pouco e tropeçou para trás acabando contra a parede de madeira da casa, como se de alguma forma pudesse se afastar de Recalt.
- Você acabou de dizer que queria que eu te fodesse, te enchesse com a minha porra, tivéssimos muitos filhos e morássemos felizes para sempre nessa casa.
- Perá, o quê? Eu não fa- você parou de falar quando ele apertou sua cintura - Matías...
- Eu estava certo esse tempo todo - você tentou negar o que fez com que o sorriso dele crescesse cada vez mais - Já que assumiu que está louca por mim... acho que posso assumir que sou louco por você.
E então te beijou.
E, nossa, foi o melhor beijo da sua vida! Vocês nasceram para se beijar. As mãos dele percorriam seu corpo e pareciam adorar cada uma de suas curvas... você gemeu contra a boca de Matí e ele contra a sua.
O joelho dele foi subindo perigosamente entre suas pernas e se chegasse mais pra cima você acabaria se esfregando igual uma cadelinha no cio.
A mão dele parou no pescoço e ditou o beijo, porra!
Aquele tesão repentino foi cortado...
- FILHA, MATÍ - era sua mãe gritando da janela da cozinha, a poucos passos de onde vocês se agarravam - VENHAM JANTAR!
- Merda - você se afastou bruscamente do rapaz tomando consciência do que tinha acabado de aprontar, não adiantou muito, Recalt segurou sua cintura forte.
- Não adianta fugir de mim, Chiquita. Agora sei que o que eu sempre senti é recíproco, não vou te deixar escapar.
Beijou seus lábios e saiu correndo para dentro de casa.
Vocês entraram em casa como se nada tivesse acontecido.
Como se não estivesse molhada.
Como se não tivesse planejado se molhar no lago, só que nem isso aconteceu.
Sentaram a mesa e você não tinha coragens o suficiente para erguer a cabeça e encarar Matías que, por Deus, resolveu sentar ao seu lado. Nunca, em todos esses anos, ele nunca havia sentado ao seu lado na mesa de jantar.
Bom, talvez a sua frente, mas só para tacar ervilhas ou milhos no seu rosto.
Os pais de vocês mantinham a conversa engajada como sempre faziam, como aqueles velhos encontravam tanto assunto? Você mexia a comida no prato e beliscava uns pedaços de carne, mas ainda estava encucada com o que havia acontecidos a menos de vinte minutos atrás.
- Mãe - disse o rapaz ao seu lado - Acho que ela não gosotu da sua comida - apontou para seu prato. Você deu um chute lateral nele por baixo da mesa. Ele exclamou um "Aí!"
- Nossa, tia... nada a ver. Tá uma delícia! - se virou pra ele - Cala a boca, Matías.
- Filha! - exclamou sua mãe - Modos.
- Tudo bem, tia - disse ele fazendo voizinha e carinha de coitado - Já to acostumado... ela sempre me xinga, me humilha...
CÍNICO DO CARALHO.
- O QUÊ? - você exclamou nervosa - Isso é ridí- não conseguiu concluir sua frase.
- FILHA. - disse seu pai, você olhou para ele irritada mas calou a boca. Engoliu o ódio a seco e ficou pensando em alguma coisa para acabar com esse jeitinho escroto de Recalt.
...
Já era passado da meia noite e ele ainda não tinha vindo até o seu quarto. Bom, ele até tinha ido mas você manteve a porta trancada pelo lado de dentro.
- Vamos, nena. Me deixe entrar...
Você não respondeu.
Fazia parte do plano.
Ele foi embora, meia hora retornou e sussurrou contra sua porta de novo.
- Vamos, bebêê, preciso cumprimir minha promessa...
Desistiu mais rápido que a primeira vez, chegou a cogitar que você estivesse dormindo. Isso feriu um pouco o ego dele, Matías não consegueria dormir aquela noite sem pelo menos te beijar de novo, e ele saber que você dormia plenamente sem essa mesma angústia, doeu.
Começou se excitando sozinha, pensando nos beijos e toques que rolaram entre vocês mais cedo. Quando achou que era hora, que estava molhada o suficiente, destrancou a porta e andou em passous silenciosos até o quarto do mais velho, no final do corredor.
A porta estava aberta e ele esparramado na cama, só de bermuda com a mão no rosto, como se estivesse te esperando, a excitou.
Achou que ele tivesse cochilado, o carpete no chão permitia que seus passos fossem extremamente silenciosos mas a porta rangeu um pouco quando você fechou. Caminhou devagarzinho e só de camisola fresquinha para cama dele e quando estava perto o suficiente... montou em seu colo.
Ele deu um pulinho tirando a mão do rosto e arregalando os olhos pelo susto.
- Nena, o que você- tapou a boca dele.
- Shhhh, cala a boca. Agora você vai me escutar - os olhinhos brilhantes dele piscavam divertido, ele estava... curioso - Eu cansei desses seus joguinhos, de me irritar por coisa besta, odiei ter te beijado - mentira - Eu vim aqui pegar o que eu quero, por que eu quero. Não tem essa de ir no meu quarto de madrugada por que você quer. Entendeu?
Ele murmurou um "sim" por de trás da sua mão.
Quase perdeu a pose de bandida má quando Recalt passou as mãos pelas suas pernas e pousou na sua cintura.
Ele estava se divertindo muito com isso.
Mas você não ia deixar isso acontecer... começou a sarrar no colo do mais velho que arregalou os olhos. Touchéé, ele definitivamente não estava esperando por isso. Queria surpreendê-lo ainda mais então tirou a mão da boca dele e desceu seu lábios de encontro aos deles.
Começaram a se beijar devagar, mas as coisas tornaram intensas e não demorou muito para você sentir o pau dele crescendo a medida em que você se contorcia sobre ele. Ficou ainda mais molhada sabendo que ele poderia sentir sua excitação atravéz da bermuda fina dele.
- P-posso te chupar? - O QUÊ? MATÍAS RECALT GAGUEJANDO? Você queria é rir na cara dele por mais que aprecisasse a idéia.
- Não deixei você falar - e tampou a boca com sua mão de novo. - Abaixa seu shorts - comandou se erguendo um pouco para que ele conseguisse retirar a peça. Quando viu aquela pica comprida e não tão grossa, queria cair de boca. Achou que nunca tivesse visto um pau tão bonito.
Os olhos dele ainda piscavam curiosos, só que agora com um toque de exigência.
Você queria se prolongar naquele toque, mas não agora.
Afastou a calcinha para o lado com a mão que não mantinha Matí calado e guiou o pau dele até sua entrada. Sorte a de vocês que sua mãos e manteve ali pois, diferente de você, o rapaz não sabia controlar o gemidos e soltou um forte ao te sentir por dentro.
Tudo era excitante e controlava o orgasmo de vocês, as batidas de suas coxas contra as dele a cada quicada, os barulhos que rolavam quando você subia e descia no pau de Matías Recalt, um de seus peitos escapando para fora da camisola fininha, as mãos dele apertando a sua cintura.
Sentada forte que você dava... um verdadeiro chá de boceta no argentino.
- Nena... - ele murmurou abafado contra a sua mão, você tirou dali logo após ele esticar a língua e lamber. O gritinho que deu pela lambida surpresa foi o catalizador para ele trocar as posições e meter rápido e forte - Que vadia você foi... - gemeu no seu ouvido e distribuiu beijos pelo seu pescoço - Vindo até aqui de madrugadas para mandar em mim. Você sempre teve esse poder, nena. Sempre pode mandar em mim... sempre me teve na palma da mão.
Você gemeu quando o mais velho começou a massagear seu clitóris.
- A merda pra mim agora - continuou ele - É que agora você descobriu que pode fazer isso.
Mais algumas estocadas e você contraiu sua boceta gozando fortemente, essa pressão gostosa reverberou e chegou em Matí, que com mais duas metidas gozou dentro... como você mesma havia falado.
Demorou um tempo para controlarem as respirações.
Ambos ficaram muito cansados e os olhinhos se segurando para não fechar completamente.
Nenhum tinha forças.
E se os pais de você flagrassem os dois agarradinhos na manhã seguinte?
Nada disso parecia importar quando ele tirou de dentro, deitou ao seu lado e puxou para o peito dele, quem diria que dormiriam abraçados depois de uma foda intensa dessas. Antes dos dois pegarem no sono ele murmurou baixinho e rouco no seu ouvido.
- Eu te enchi com a minha porra... estamos juntos agora, nena - falou fazendo você rir contra o pescoço dele, você não cederia tão fácil assim.
Mas uma coisa era verdade, ele encheu... mesmo.
#matias recalt × reader#matias recalt#malena sanchez#lsdln cast#lsdln imagine#lsdln#lsdln smut#lsdln fanfic#matias recalt smut
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Note
laurinha esses dias tivemos o tópico matías!piloto e fiquei pensando quando que vamos abrir a discussão sobre matías!skatista 🥺
paraaaa que delicia!!!🍽🍽
anonis este matías mora rent free na minha caxolinha tipo?? os videos dele com aquela camisa social, jeans e andando de skate típico do maloqueiro que sai do colégio e vai direto pro parque onde tem pista e fica a tarde toda la, sim??🤑😝😻💢💯💥 e é um cenário que a gente pode colocar tanta coisa misturada, ele é amigo do irmão? o vizinho novo? garoto problema? ai ai tantas possibilidades
então a gente tem skatista!matías que tá no cursinho já pelo segundo ano e não faz ideia do que quer fazer na faculdade e honestamente? será que ele quer fazer faculdade mesmo? ele pensa que é mais fácil se mudar pro litoral e viver de arte do que virar um engravatado. ele se mudou recentemente pro seu condomínio e você ficou sabendo porque ele acabou virando tópico na reunião mensal dos síndicos já que "o filho da senhora recalt fuma maconha nas escadarias e as crianças do prédio encontraram um monte de bituca", te fazendo dar uma risadinha enquanto seu pai te olhava bravo por cima do ombro (e assim😌☝🏼 espero que todas nós concordemos que esse matí combina com uma filhinha de papai/mamãe meio superprotegida que fica na coleira etc). e ele levaria esporro sim, mas conhece a mãe que tem e logo ela esquece - e na mesma noite ele tá la fumando umzinho enquanto ouve trap e/ou funk no celular.
tromba contigo numa noite que você tá dando perdido e que resolveu usar as escadarias de incêndio pra ninguém ver nas câmeras dos elevadores. os olhos se encontrando com os seus e um sorrisinho de canto crescente nele, "relaxa" - diz fazendo um gesto de boca zípada - e te seca o corpinho no vestidinho curto que vc tá usando. você acaba pensando nisso a noite inteirinha até quando tá ficando com um outro rapaz. te encontraria outra vez quando você tá na piscina da área comum, tomando sol só com uma perninha na água - é domingo e vc fica cansada de ouvir especulações dos seus pais, então te resta descer neah🏖. old que ele não teria pudor nenhum em ficar te encarando, puxando assunto contigo e indo sentar do teu lado - super atacante jogando o tronco na sua direção pr falar e vez ou outra passando os dedos pelo cabelo que tá compridinho - "corta esse cabelo, meu filho", a mãe dele diz, "nossa, mó preguiça" (as vezes ele usa presilha e xuquinha, fica uma graça🎀).
é neste mesmo dominguinho que ele troca número contigo e nossa te faz rir horrores com as figurinhas de degenerado que usa no zap efron, é umas do messi, umas de anime, umas do will smith cantando monster xaururaifil e outras de peida não xerequinha e não grita/grita baixo. fala um monte de besteira e te chama pra fumar com ele - é um choque pr ele que cê nunca nem deu uma tragadinha num cigarro comum e como ele quer muito te comer vai super te guiar e ensinar. aliás ele vai ser solicito sobre TUDO. vai querer te colocar pra ver desenho japonês, vai passar no seu apartamento com o skate debaixo do braço pra te levar pra andar (você não anda nada, mas adora ficar babando nele tentando fazer os flips e back flips, principalmente quando ele tira a camisa e joga pra vc hihi🤭 "cuida ai, princesa, valeu")
and hear me out!! esse matías que é skatistinha e maconheirinho tem oral fixation além de ser totalmente obcecado por buceta e peito (perde pose demais, quer te tocar e te chupar toda depois que vocês tão engatando namorico). vai virar figurinha batida na tua casa e seus pais estão por aqui de conversarem contigo falando que "esses tipos" de garoto não dão futuro, mas o que vc pode fazer? ele te beija até vc perder noção de espaço tempo e bafora a fumacinha na tua língua quando estão sozinhos. te chupa nas mesmas escadarias onde vcs se encontraram a primeira vez e te ensinou a fazer oral nele do jeitinho que ele gosta🥺
also, a primeira vez de vocês foi tão boa, os dois chapadinhos e ele te provocando desde cedo - brincando com um mini skatezinho nas suas coxas, fazendo as manobrinhas, deslizando o objeto pela sua virilha e pelo contorno dos seus peitos - até que estão sozinhos no quarto dele e ele te puxa pro colo começando uma sessão de beijos bem intensa, a boca deslizando com a linguinha pra fora até abocanhar seu biquinho coberto pela regatinha e a mão dele deslizar pro meio das suas pernas onde ele já começa a aplicar pressão. vai sim ser cuidadoso, toda hora "tá doendo? eu vou botar devagarinho...", e vai tirar seu cabacinho com os dedos entrelaçados nos seus🤧. mas no dia a dia ele é todo assim fingido de que não quer de que não tá olhando enquanto faz tudo sem ligar pra ser discreto e vive te mandando umas putarias no meio da tarde no zap (tenho pra mim que ele teria conta no twitter só pra seguir aqueles perfis que postam gif e cut +18, e ele com certeza mandaria algum video de oral às 14 da tarde enquanto ele ta tendo intensivão de redação com um "queria estar assim😔" escrito em baixo, "cê n tá na aula, matinho?", "tá muito chato aqui, gatinha, preferia estar c você")
é fiel sim, mas é meio despreocupado em todos os sentidos da vida e espana pr krl quando seus pais não te deixam viajar com ele, fica bravo contigo e ainda te machuca dizendo "se vc se importasse mesmo, dava jeito" "sempre isso, cara, tô cansado" 💣☎️��🔇🔇
#.。.:*✧#geniousbh thoughts#matias recalt headcanons#matias recalt reader#matias recalt smut#ele fica tão gostosinho portraying esses mlks que nao valem 1 centavo tipo?#afe😝#lsdln headcanons
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tem uma maluca cheirando no meu banheiro. eu não sei quem é essa mulher, mas faz dois dias que essa festa começou e já entrou e saiu tanta gente da minha casa que eu não conheço a maioria das pessoas que estão aqui agora. todo mundo volta pra casa nas festas de fim de ano. mesmo com seus problemas familiares, mesmo com seus traumas, as pessoas passam o natal com seus pais e depois ficam o resto do ano fazendo terapia pra lidar com os comentários dos seus queridos familiares sobre sua calvície, seu peso ou seu emprego. nada me tira da cabeça que as festas de fim de ano são uma grande conspiração dos analistas pra garantirem clientes, mas eu não vou elaborar esse assunto. mas eu não. eu achei que seria uma ideia genial ficar aqui nessa capital horrível, cinza e sem alma e fazer uma festa de cinco dias com outras pessoas horríveis, cinzas e sem alma. pessoas como eu. horríveis, cinzas e sem alma. na manhã após a segunda noite - ou terceira, eu não faço ideia – eu acordei às seis, com uma ressaca do caralho, peso na consciência de não ter visto meus pais no natal, e dou de cara com essa cena: uma maluca cheirando no meu banheiro. eu não quero mais esse estilo de vida. faz tempo que eu tomei essa decisão. mas minha necessidade constante de autodestruição falou mais alto. eu fiquei aqui e não foi por problemas familiares. eu tenho cabelo, sou mais gostoso que qualquer tio ou primo e estou bem com meu emprego. o problema seria ouvir a pergunta “você e a Marcela não vão voltar mesmo?”, ou ainda pior, “você viu que ela ficou noiva?”. sim, eu vi que ela ficou noiva. não, nós não vamos voltar. não, eu não estou disposto a conversar sobre isso e prefiro me esconder nesse apartamento e encher a cara de vinho barato por dias. mas sabe, eu não quero mais isso. faz um bom tempo que eu parei de cheirar e não faz sentido isso acontecer na minha casa. faz tempo que tudo acabou com a Marcela e não faz sentido eu insistir nesse assunto, e pior ainda é fugir dele. eu sou um homem adulto capaz de lidar com meus problemas. vou parar de fumar, vou treinar mais, me dedicar pro meu trabalho e quem sabe me abrir pra possibilidade de um relacionamento. bom, pelo menos tentar parar de fumar eu garanto que vou levar a sério. sem estética, sem rima, sem tentar parecer inteligente. brutalmente sincero. violentamente real. desarmado e sem vergonha de admitir fraqueza. mas de um jeito que eu sei que você vai gostar.
09/01/25 – 15:44
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ᝰ.ᐟ kim jongin — pêssego.
— príncipe ! jongin × leitora — gênero: sugestivo. — conteúdo/avisos: jongin canalha ♡, linguagem sugestiva, o kai tem um irmão, frutas, saliva, honestamente não tem nada demais. — word count: 1348. — nota da autora: oi, gente! ninguém pediu isso aqui e eu nem escrevo pro kai, mas tava vendo umas performances de peaches e o sorrisinho de malandro dele me deixou toda mole :)
O fato de ter praticamente crescido dentro da dinastia dos Kim te permitiu aprender muitas coisas. Uma delas é que Kim Jongin era um príncipe meio fajuto, que com certeza não estava de acordo com o que normalmente se esperaria de um príncipe. Ora, você o conhece desde pequeno, se há uma pessoa habituada com o comportamento imprudente do Kim, essa pessoa é certamente é você. A convivência de vocês dois experimentou o seu auge na infância, foram anos suportando toda a insolência e desaforo de Jongin — que, nessa época, era um garoto muito malcriado. A senhora Kim perdeu as contas de quantas vezes precisou repreendê-lo. Naquela casa, o silêncio era sempre suspeito e geralmente seguido de um "solta meu cabelo!" exasperado ou qualquer reclamação desse gênero.
As briguinhas cessaram na adolescência, houve um afastamento entre vocês dois, que, em maior parte, se devia ao fato de toda a preparação para que você finalmente se tornasse dama de confiança da senhora Kim. Jongin também experimentou seus próprios dilemas, e esses iam muito além dos hormônios começando a ferver dentro do corpo. Envolviam o senhor Kim e todo o seu temperamento austero, ele estava longe de ser um mau rei, mas era extremamente exigente — principalmente no que se tratava dos filhos. O príncipe mais novo não era um dos melhores quando o assunto era obedecer as ordens de seu pai e também não media esforços para tecer comentários exagerados sobre a nítida preferência do rei pelo seu irmão mais velho, Kim Siwoo.
Era comum que o salão de jantar ecoasse com a voz do senhor Kim, que rompia gritos e mais gritos em reprovação a conduta de Jongin e ele não ficava para trás, rebatia os comentários do pai sem pudor algum. As discussões se tornaram cada vez mais corriqueiras, Siwoo e a senhora Kim não eram mais tão eficazes em suas tentativas de apaziguar a situação. O acúmulo de todas essas circunstâncias resultaram em alguns anos de afastamento por parte de Jongin, uma vez que o senhor Kim o obrigou a conviver por um tempo com a divisão superior do exército real, como uma espécie de punição. Obviamente, o príncipe mais novo se recusou a ir, entretanto as súplicas angustiadas da senhora Kim — que temia a possibilidade de algo pior acontecendo — foram suficientes para convencê-lo.
A punição pareceu ter surtido efeito. Quando Jongin finalmente retornou, parecia outra pessoa. Era mais contido, educado e polido. A performance era satisfatória o suficiente para enganar o senhor Kim, mas você era inteligente demais para acreditar. Só precisou contemplar os olhos felinos para saber que o Jongin que você conhecia ainda estava ali, mais atrevido do que nunca.
𐙚 ————————— . ♡
Suas mãos habilidosas faziam um ótimo trabalho cortando e organizando as frutas — a senhora Kim gostava delas como acompanhamento para o chá da tarde. A chegada da primavera te agraciava com um belíssimo cenário para se observar através da janela da cozinha, até mesmo pensou em passar um tempo no jardim assim que fosse dispensada de suas obrigações. Terminava de organizar as maçãs na bandeja até ouvir passos atrás de você, se virou sorridente, supunha que era a governanta entrando.
"Feliz em me ver?", Jongin caminhava de soslaio. O rosto ostentando uma expressão satisfeita.
"Não, vossa alteza. Pensei que fosse outra pessoa.", sua expressão se fechou, tentou transmitir o máximo de respeito possível. O príncipe franziu a testa com toda a formalidade em seu tom.
"Você sabe que eu não gosto de toda essa 'coisa' aí. Me chama de Jongin.", se apoiando na bancada, observou você voltando a cortar as frutas.
"A senhora Kim não acha apropriado que-", você evitava contato visual, fazia tempo desde sua última interação com o homem.
"A senhora Kim não está aqui agora, está? Já disse, me chama de Jongin.", interrompeu autoritário. Aparentemente não deu para esconder o quão apreensiva você ficou com o tom, já que a reação dele veio logo em seguida. "Não era 'pra sair dessa forma, desculpa. O que quero dizer é que você já me conhece há tempo demais. Entende?", tentou ser mais cauteloso dessa vez, observando suas reações. Você acenou com a cabeça, sem tirar os olhos da bancada a sua frente. "Para quem são essas frutas? Pra mamãe?", tentou puxar assunto. A situação era um tanto incomum, visto que a família Kim sequer chegava perto da cozinha. A presença do homem ali te deixava meio inquieta, nem pareciam ter crescido juntos.
"Sim, vossa- Jongin.", você se corrigiu rapidamente, ouvindo o homem dar uma risada contida. Suas mãos finalizavam a organização dos cortes de ameixa e você já olhava para seu próximo alvo: pêssegos. Iniciou o corte, concentrando-se em deixá-los o mais regulares e aprazíveis que conseguia.
"Eu gosto muito de pêssegos, sabia?", você sabia sim. As preferências alimentares do homem não haviam mudado praticamente nada desde a infância, pêssego era a fruta favorita de Jongin. "Posso pegar um pedaço?", era uma frase muito inconsistente com o comportamento do Jongin antigo, que já teria pegado sem falar absolutamente nada.
"Pode sim.", você concordou com a cabeça dando espaço para que ele fosse capaz de pegar sem problemas.
"Minhas mãos estão sujas.", levantou as palmas na altura do rosto, mexendo os dedos num gesto inquieto. "Você bem que podia dar 'pra mim.", a voz carregava uma carga de duplicidade. E você jura que se esforçou para não enxergar o duplo sentido, porém foi mais forte que você. Sua boca se abriu com incerteza, não sabia o que falar.
"Claro.", negar não fazia parte do repertório da sua personalidade prestativa. Segurou um dos cortes da fruta entre o dedão e o indicador, colocando a mão na altura do rosto de Jongin. O homem segurou seu pulso com delicadeza para assegurar que sua mão não saísse do lugar. A boca se abriu o suficiente para que ele fosse capaz de apanhar a fruta com os dentes, os lábios rosados se fechando em volta dos seus dígitos. Jongin não tirou os olhos dos seus enquanto usava a ponta da língua para recolher o suco que havia escorrido entre os seus dedos, produzindo sons que quase soavam como gemidos. O príncipe sorveu seus dedos uma última vez, afastando o rosto com um estalo.
"Que delícia! Tão docinho...", o sorriso arteiro agora adornava o rosto bonito. Seu rosto formigava furiosamente, você era incapaz de esconder o espanto em suas expressões, os pelinhos haviam se levantado desde o momento em que Jongin segurou seu pulso. Ele te puxou com cautela, a mão livre apoiou-se na parte inferior das suas costas. O rosto, que agora estava a centímetros do seu, te obrigava a olhar para cima — tendo em vista o fato do homem ser mais alto que você.
"Jongin.", balbuciou em choque, seu coração estava prestes a saltar do seu peito. Suas mãos usavam os ombros fortes do homem como uma espécie de suporte, foi instinto colocá-las lá.
"Você quer provar também?", a voz era grave e o hálito quentinho entrava em contato com seu rosto, te fazendo suspirar. O homem roçou os lábios molhadinhos no canto da sua boca, vendo você fechar os olhos em expectativa. "Hm? Quer?", acariciou sua cintura, como se te estimulasse a responder.
Sua resposta ficou presa na garganta. Pois assim que foi capaz de abrir a boca para falar alguma coisa, a voz estridente da senhora Kim invadiu a audição de vocês dois. Jongin sorriu com malícia, vendo sua expressão se retorcer em descontentamento.
"É. Fica 'pra próxima então.", selou o cantinho dos seus lábios, se afastando com agilidade. Seu coração ainda palpitava quando a senhora Kim finalmente entrou na cozinha e te questionou sobre a demora, sua mente atordoada era incapaz de processar uma resposta. "Eu que prendi ela, mamãe. Estava fazendo algumas perguntas sobre o jardim.", o homem respondeu simplista, a mentira deslizava com facilidade através da voz doce — que ele só havia começado a utilizar, porque a mãe entrou no cômodo.
O restante do seu dia foi gasto nas nuvens, você achava que talvez elas fossem capazes de te responder quando que aconteceria essa "próxima".
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Oii. Como está? Demorei um pouquinho para retornar com o pedido... a vida adulta é muito difícil 😭😂😭😂
Eu queria pedir um baseado na música Lose You To Love Me, onde a S/N e o Harry estavam noivos e esperando um bebê, mas eles acabam perdendo e isso causa um fim no relacionamento. Agora o Harry esta com uma namorada nova mas um pouco arrependido, pois amava/ama muito a S/N
"In two months, you replaced us
Like it was easy
Made me think I deserved it
In the thick of healing"
obs: se possível, coloca um POV do Harry também falando dos sentimentos dele. Final você decide!
Será um adeus? | Harry Styles.
Avisos: Possível gatilho para alguns, já que há menção a aborto; linguagem agressiva, término e assuntos relacionados.
N/A:. Demorei um pouco, mas aqui está. Faz um tempão que nao apareço por aqui mas é que eu estive estudando e passando por um bloqueio criativo ENOOORME. Me perdoem qualquer erro que me tenha passado desapercebido.... Avisando desde já que estou aceitando sugestões, lembrem só de serem específicas nos mesmos, se tiver alguma música para se inspirar também vai ser muito bom que vcs mandem. Obrigada por tudo, curtam e comentem pra me ajudar, se possível. 🤍
• 2 ANOS ATRÁS •
— Kira, eu acho que estou grávida.
Foi a primeira frase que você falou quando sua amiga atendeu o telefone. O que, obviamente, a assustou, pois não estava esperando nada daquilo. Inclusive, ela precisou de alguns segundos em silêncio para digerir e entender a informação.
— Eu acho que não ouvi direito. — foi a primeira resposta dela.
Era uma tremenda surpresa ouvir você falando aquela frase. Já que sempre deixou claro que não queria engravidar por aquele momento; você sempre afirmou que queria concluir a sua faculdade, focar na sua carreira. Uma gravidez neste momento não seria de todo agradável, Kira sabe disso muito bem.
— Eu acho que estou grávida. Os enjôos, a cólica sem menstruação e esse sono excessivo que estou sentindo está longe de ser normal. Eu nunca me senti tão estranha, Kira. — você disse tudo num tom de voz alto, tinha em sua frente três tipos diferentes de testes de gravidez. Estava apavorada, com muito medo de fazer e ter uma notícia que não quer por agora.
Não, não é que você não queira ser mãe Na verdade, você até quer! Harry, o seu noivo, seria um ótimo pai e, o conhecendo como você conhece, você sabe bem que ele não te abandonaria e te seria de grande auxílio num momento como esse.
O problema é que você realmente não está preparada. A ideia, a possibilidade de estar grávida lhe assombra de tal maneira que você sente um desconforto, um certo frio na barriga e até vontade de chorar, tamanho o seu desespero.
— Espere, espere um pouco... Não vamos nos apavorar aqui, certo? — você ouviu sons diferentes do outro lado da linha. Era como se Kira estivesse se movendo de um lugar para outro e ela realmente estava. Queria ter essa conversa com você num lugar mais reservado. — Já faz tempo que você está sentindo tudo isso? Precisa me explicar, S/N. Às vezes pode ser apenas... — ela tentou buscar justificativas que pudessem explicar o que você estava sentindo. Justificativas essas que fugissem da lógica, mas não as encontrou. Nada veio em mente, Kira só te apavorou mais.
— Amiga!!! — você murmurou, um tom de voz embargado que denunciava as lágrimas que já escorriam pelas suas bochechas.
— Cadê o Harry, S/N? — Kira perguntou, ficou com medo do que pudesse acontecer. Não sabia de fato como a sua situação estava.
— Está numa reunião, Kira. — você respondeu, enquanto soluçava. Reunia forças para fazer os testes de gravidez.
— Você precisa falar com ele sobre isso. Não poderia estar sozinha num momento como esse e, amiga... Eu não posso sair do meu trabalho agora! — ela explicou, já ficava mais assustada e ao mesmo tempo, eufórica mediante a criação dos cenários fictícios em sua mente. Por Deus, ela já estava te imaginando grávida, com um barrigão e até mesmo segurando um bebê.
Se ele fosse parecido com o Harry... Seria muito lindo!
— Não quero enchê-lo com esse assunto ainda, Kira. Não tenho certeza se de fato estou grávida! Você sabe como Harry sempre quis ser pai, não quero dar a ele falsas esperanças. — você disse e aquilo parecia fazer sentido na sua cabeça. Você queria sanar as suas dúvidas para poder, finalmente, conversar com o seu futuro marido.
— Você está certa… Onde estão os testes? Precisa que eu compre? — mesmo sabendo que seria muito demorado para que ela chegasse até você, Kira se disporia a isso. Ela sabe que você precisa de apoio então estava disposta a enfrentar o trânsito caótico hoje para te encontrar.
— Não, não precisa. Já os tenho aqui, e… Amiga, não se preocupe. Farei isso sozinha e em breve te ligo para informar qualquer coisa. — respondeu, tentando soar forte e destemida, mas você sabe que Kira te conhece melhor que ninguém. Ela sabe que você está morrendo de medo.
— S/N… Qualquer coisa, qualquer coisa mesmo me ligue. E lembre-se: Se você estiver grávida, não há nada com o que se preocupar. Você tem uma família que te apoia, um noivo que te ama e com certeza vai te apoiar também, ele estará do seu lado. Você não vai passar por isso sozinha!
As palavras dela, de certa forma, te tranquilizaram um pouco mais. Mas não o suficiente. Ao agradecer, você desligou o telefone e encarou os testes. Com o coração batendo rápido, você os reuniu e os tomou em uma única mão, caminhando a passos rápidos até o banheiro.
Esta será a primeira vez que você fará um teste de gravidez na sua vida. Jamais desconfiou antes, até porque não tinha uma vida sexual ativa, você não precisava se preocupar com uma gravidez antes de conhecer o Harry. Mas agora tudo mudou e você precisa encarar de frente uma possível consequência dos seus atos e momentos de prazer com o homem que você ama.
Foram necessários apenas alguns minutos lendo o modo de usar prescrito nas respectivas caixas dos testes e em pouco tempo você já os tinha enfileirados na sua frente, aguardando ansiosamente pelo resultado. Parecia demorar uma eternidade, você sentia as gotículas de suor escorrendo pela sua nuca e seus pensamentos… Ah, os seus pensamentos! Eles estavam muito agitados, acelerados, você pensava em várias coisas ao mesmo tempo. Era como se estivesse prestes a enlouquecer.
Um, dois, três, quatro segundos e logo 2 minutos se passaram. Os resultados foram surgindo um após o outro; sua respiração travou na garganta, eles foram claros e idênticos, sem quaisquer margens para dúvidas: positivo. Sim, você estava grávida!
Se você já estava apavorada antes, agora ficou ainda pior. Quase não acreditava no que estava vendo, chegou até a ficar tonta, sua visão ficou turva por uns segundos e logo se apoiou numa parede.
— Meu Deus. — foi a primeira frase que escapou dos seus lábios, juntamente com um soluço ainda mais alto; tudo isso misturado ao pânico que crescia rapidamente dentro de você.
Só que… Havia um pequeno detalhe: Harry estava dentro do apartamento de vocês. Kira ligou para o mesmo assim que encerrou a ligação contigo, ela estava muito preocupada e pediu a ele para que fosse até você, pois sabia muito bem que você precisaria daquele apoio imprescindível, afinal, ele estava nessa contigo, independentemente do resultado.
— Amor? — ele chamou por você, em alto e bom som, caminhando por todo o perímetro a te procurar. — Amor, você ‘tá bem? Kira me ligou preocupada, ela disse que você precisava de ajuda, o que ac- — antes de terminar a frase, ele abriu a porta do banheiro e lhe encontrou recostada na parede, sua face estava branca e ele sentiu no mesmo segundo que você não estava bem. — O que está acontecendo, S/N? O que você tem? Está tudo bem?
Ele perguntava tudo de uma vez. Se aproximou e tomou-te nos braços. Estava confuso, mal tinha notado os testes de gravidez na pia, assim como um deles, que estava em sua mão. — O que é isso? — questionou, pegando o objeto em mãos.
— Eu estou grávida, Harry.
• • •
Foi um pouco difícil, mas em alguns meses, você já estava acostumada com a ideia de ser mãe. Estava feliz e ansiosa pela chegada do filho que ainda não sabias o sexo, mas amava intensamente. Harry estava tão feliz quanto você com a ideia de exercer a sua paternidade que há muito tempo já estava aflorada.
Ambos estavam felizes, a família de vocês dois estava feliz. A sua gravidez estava sendo benéfica para todos e os preparativos para o chá revelação já estava acontecendo.
Os murmúrios sobre o sexo do seu bebê já estavam a todo vapor. Entre os amigos e familiares, muitos afirmavam que seria menina, e outra parte imaginava ser um menino. Já os fãs de Harry… Não havia uma certeza entre esses, já que muitas teorias foram criadas e muitas delas você se divertia conhecendo.
Você e Harry preferiram viver esse momento em família, tentando ao máximo manter todas as informações no mais completo sigilo. Os shows de Harry foram todos adiados, ele queria muito passar esse tempo, toda a sua gestação ao seu lado e, sinceramente, foi essa decisão dele que te tranquilizou e te mantém de pé até hoje.
Mas tudo mudou do dia para a noite. Sua avó acabou ficando muito doente; ela era muito importante para você, participou da sua criação, esteve sempre presente na sua vida inteira. Você ficou desolada, esquecendo-se por um momento da sua gravidez, que precisava se cuidar. Harry, a todo tempo, esteve do seu lado, mas ele se preocupava com o fato de você já não se importar com a sua gravidez.
Mas não havia falado nada até o momento em que você se recusou a fazer uma ultrassonografia super importante que seria a decisiva para descobrir o sexo da criança, além de checar o desenvolvimento da mesma. Isso o deixou muito nervoso. — Amor, você não pode deixar de fazer os seus exames. Nosso filho precisa muito de você! — ele não queria ser grosso, não queria lhe incomodar, mas estava decidido a te convencer a fazer aquela ultrassonografia.
Harry parecia não entender que você não tinha forças para absolutamente nada. No fundo, lá no fundo mesmo, no âmago de seu ser, você se sentia extremamente egoísta em não pensar no filho que você estava carregando. Sabia que sua avó desprezaria tal atitude, mas você não conseguia se conter.
Você bateu pé por um bom tempo, se recusando a fazer a ultrassonografia. E quando finalmente decidiu fazê-la (após muita, muita insistência de seu noivo e de Kira) sua vó apresentou uma piora de repente. Os médicos a desenganaram, afirmando que estavam fazendo todo o possível, mas o câncer já estava num estado avançado e ela não mais tinha muito tempo de vida.
Essa notícia só te deixou ainda pior. Você não conseguia mais comer, a tristeza havia se tornado a sua companheira fiel. Você já nem pensava no seu filho, que ele podia sentir tudo que você sentia.
Harry estava desesperado. Ele não sabia o que fazer, pois todas as suas tentativas para te reanimar foram mal sucedidas. Nada parecia funcionar, você continuava debilitada.
Tudo só piorou ainda mais quando a sua avó morreu. Numa manhã ensolarada, um dia tranquilo e bonito, que aparentemente não te traria más notícias te fez desabar completamente. A pressão era tanta, você estava desolada. Harry principalmente. Ele estava doente por te ver dessa forma e só nesse momento você respirou fundo e tentou ao menos se acalmar, pensando não somente em seu bem-estar mas no de seu filho também.
Você recebeu alguns conselhos. Sua avó havia descansado de todo o seu sofrimento e odiaria te ver tão debilitada, e colocando a vida de seu amado filho em risco.
Mas você começou a sentir dores na barriga. No início, não se importou muito, poderia ser apenas uma simples cólica, porém, à medida que foram se intensificando, você precisou conversar com Harry sobre e ele imediatamente te levou ao hospital.
A partir daí, as coisas entre vocês realmente começou a desandar. Porque você acabou perdendo o seu filho, e não imaginava que acabaria perdendo o amor da sua vida também.
• ATUALMENTE •
S/N POV’s
— Amiga, aqui o seu café. — Kira me serviu e sentou-se na minha frente, com um meio sorriso. — E então? Finalmente resolveu aquela questão toda com o Brad? — ela se referiu ao homem com quem eu estava me envolvendo há poucos meses. Não demos certo, ele se mostrou ser um completo babaca (não que eu já não esperasse por isso).
A cada dia que passa, só tenho mais certeza de que não nasci para o amor.
— Não existe questão, Kira. Eu não tenho nada para discutir com ele.
E falo a verdade.
Desde que terminei com Harry, há 2 anos, não consigo me envolver com ninguém. Talvez a culpa, a mágoa, ou o meu sentimento não me deixem seguir em frente com uma outra pessoa. Não existe um dia sequer que eu não pense no Harry, em tudo o que vivemos.
Mas também não deixo de pensar na forma como ele me substituiu em dois meses pós-termino, como se o que vivemos, o nosso filho não tivesse qualquer significado.
Não é que eu não o ame… Eu o amo. Mas precisei engavetar esse sentimento dentro de mim, pois precisava me amar primeiro. Precisava me tratar depois de tudo o que vivi, colocar os meus pensamentos no lugar e reorganizá-los. Por muito tempo eu me senti um lixo, me senti culpada por ter perdido o nosso filho, por ter me descuidado e deixado que a dor de perder a minha avó tenha me feito passar por um aborto.
Claro, se o tempo voltasse atrás, eu mudaria muitas coisas. Mas também não deixo de pensar que tudo o que aconteceu serviu muito para o meu aprendizado, pois hoje sou uma nova mulher. Com pensamentos, atitudes e sentimentos diferentes dentro de mim. A dor pela qual eu fui submetida me moldou completamente. Por muito tempo, eu me senti uma merda por ter sido substituída tão rapidamente. Harry me destruiu, e até hoje, não posso negar, me sinto uma grande bobona por ter me permitido amá-lo tanto, principalmente por causa da dúvida que ronda meus pensamentos.
Será que ele também me amou? Será que o sentimento foi recíproco?
Na época, eu tinha certeza que sim. Eu achava ver nos olhos do Harry o amor, mas atualmente, depois de tudo o que aconteceu, nutro muitas dúvidas. Eu tenho medo de ter perdido anos da minha vida ao lado dele.
Mas já não faz a menor diferença. Eu sou uma nova pessoa hoje, e não pretendo me martirizar com o passado ou com o que poderia ter acontecido. Não posso mudar nada do que aconteceu, mas posso moldar o meu futuro e é exatamente o que eu estou fazendo.
— Você me ouviu, S/N? — perguntou a minha amiga, estalando os dedos na frente da minha face como se quisesse chamar a minha atenção. E conseguiu, acordou-me do meu transe.
— Oi, Kira. Eu estava distraída em pensamentos, desculpe. Pode repetir o que você dizia? — pedi baixo, dando um grande gole em meu café.
— Aí, se você não tivesse dito eu jamais imaginaria, acredita? — resmungou irônica, enquanto revirava os olhos. — Mas enfim… Eu estava dizendo que… Bem, eu achava que você ia bem com Brad, vocês dois pareciam um casal feliz.
— Claro que não, Kira. Casal? Só estávamos ficando, e ele já queria me comandar. Você sabe que na primeira red flag eu já estou pulando fora. — falei a verdade, mas ao mesmo tempo tentava justificar o trauma que eu carrego depois do que me aconteceu. Confesso que a terapia não surtiu qualquer efeito nessa parte, porém eu sigo com fé.
Notei-a bem agitada, parecia que ela queria me dizer algo mas estava temerosa. Quando chegamos aqui, percebi que ela puxou muito esse assunto. Não demorou muito para que ela finalmente criasse coragem para falar: — Ficou sabendo que o Harry está na cidade?
Ela perguntou e ficou em silêncio no momento seguinte. Me olhava com os olhos arregalados, esperando que eu tivesse algum tipo de surto por mencionar o nome do meu ex. Senti meus batimentos cardíacos acelerando, mas tentei ao máximo disfarçar porque sim, eu não gosto que mencionem o nome dele.
— Não. Eu já comentei uma vez sobre ter cortado qualquer meio ou forma de saber notícias sobre ele, Kira. Já faz anos que eu não sei nada sobre o Harry e pretendia continuar assim. — respondi, tentando não soar grossa pois sei que ela só quis saber se eu sabia. — Mas como você já começou, por que não continua?
Nesse momento, o rosto dela se iluminou num sorrisinho.
— Não sei muito sobre, amiga. Vi por alguns sites de fofoca, só algumas fotos. Mas ao que parece, já está por aqui há 3 dias.
Não sabia bem como me sentir mediante aquela informação. Mas confesso que também fiquei me perguntando o que Harry poderia querer aqui depois de tanto tempo. Até porque ele foi embora quando começou a se relacionar com uma outra mulher, não ficou nem por 3 meses aqui; e além disso tudo, a mãe dele também se mudou, ou seja, ele não tem ninguém a quem recorrer nesta cidade.
O que é bem confuso, mas não da minha conta. Jamais.
— De qualquer forma, não importa, Kira.
• • •
Harry Styles POV's
Holmes Chapel. Já faz um tempo desde a última vez que estive aqui, e no momento em que respirei este ar puro, inúmeras lembranças — a maior parte delas dolorosas demais — me invadiram brutalmente. Um suspiro cansado deixou os meus lábios, meu coração já batia acelerado dentro de mim, como se eu a fosse encontrar aqui. Mas sei que isso jamais aconteceria… Eu devo ser a última pessoa que S/N queira ver, principalmente depois de tudo o que aconteceu.
Cheguei ao hotel e me acomodei como de costume, já estava deveras acostumado com essa rotina. Mas, o motivo que me trouxe de volta à minha cidade natal é ela, não adianta negar. Na verdade, desde que eu engatei um relacionamento com Cassie, a minha atual, eu venho me sentindo culpado, um peso insuportável tem estado sobre meus ombros.
Eu errei muito. Errei tanto... Eu destruí a vida da mulher que eu tanto amei. E, pelo amor de Deus, eu a amo até hoje; talvez seja uma espécie de karma, mas eu jamais esqueci a S/N, jamais esqueci tudo o que vivemos. Não é justo com Cassie - que é uma mulher incrível, maravilhosa. Mas não pra mim. O meu coração pertence a outra.
Não fui justo com S/N. Eu cuspi em tudo o que vivemos, mas... O que eu poderia fazer? Estava desesperado, com muita raiva. Eu sempre sonhei em ser pai, tudo já estava sendo idealizado na minha cabeça, poxa, eu já havia me acostumado com a ideia de ter um filho, de uma criança correndo pela casa e estava disposto a tudo para fazer aquilo dar certo. A notícia de que S/N perdeu o meu tão sonhado filho me foi como um soco no estômago. Ou melhor, um soco não e sim uma facada. Uma facada profunda e certeira, que me fez sangrar por longos e torturantes e, sinceramente, até hoje dói. E dói muito mais porque não tenho o meu filho e tampouco a S/N.
Nada justifica, eu sei. Mas eu só queria que S/N me escutasse, que ela deixasse eu me explicar. Reatarmos o nosso relacionamento não aconteceria, eu já sei disso, seria impossível; mas só queria que ela me desse a oportunidade de me explicar, pedir perdão por tudo para que eu possa pelo menos seguir com a minha vida com menos esse peso na consciência porque, meu Deus, está sendo sufocante para mim conviver com a dor da culpa, viver sabendo que eu poderia me explicar para a mulher que eu tanto amo.
Vir para cá pode ter sido uma má ideia? Agora que já estou aqui tenho plena certeza. Quando cheguei, ainda fiquei na dúvida se realmente queria fazer isso... Estava extremamente nervoso, afinal, são mais de 2 anos sem vê-la pessoalmente, sem qualquer contato. Eu poderia até completar com "sem notícia alguma", mas eu estaria mentindo, pois eu sei tudo sobre S/N. Eu não deixei de acompanhar a vida dela, e talvez seja por isso que eu tenha me remoído tanto por todo esse tempo.
Meu coração clama por ela desde o primeiro segundo em que nos separamos. Mas eu fui bobo demais, fui um idiota e agora perdi a mulher da minha vida.
Eu permaneci no meu hotel por 6 dias. Não saí para absolutamente nada, minha comida era trazida pelos funcionários. Tentava ao máximo me disfarçar para que a minha presença não fosse notada tão cedo; afinal de contas, eu estava (e estou) perdido, não sei o que fazer. Estava de mãos atadas, tremia ao pensar muito em S/N, no que eu poderia fazer para encontrá-la.
Bom, encontrá-la não será difícil. Difícil mesmo vai ser falar, e ela me ouvir. Difícil mesmo vai ser elaborar algum discurso para que eu possa justificar o filho da puta egoísta que fui. Porque sim, eu sei que só sou um filho da puta egoísta, mas eu a amo tanto... Sou ainda mais egoísta por querer que ela me perdoe e que volte comigo.
Cassie passou a me mandar muitas mensagens de texto, me ligava várias vezes e nenhuma dessas ligações eu atendi. Não tinha forças, estava me sentindo um babaca por estar com uma mulher e desejar uma outra ardentemente; me sinto um maldito desgraçado por ter me permitido chegar nessa situação porque, porra, era para eu estar com a S/N até hoje.
Aí, esquece. Eu nunca vou me perdoar por perdê-la.
• • •
Eu vim aqui por uma razão e precisava fazer isso o mais rápido possível. Planejei por algumas noites, pensei muito até que cheguei a conclusão de que iria até a casa dela. Arriscado? Sim. Mas seria muito mais tentar encontrá-la em seu trabalho. Meu Deus, S/N iria gritar comigo e em poucos segundos o mundo saberia que eu estou aqui.
Ou melhor... Todos já sabem.
Peguei um táxi e dei o endereço da casa dela. Droga, eu pareço a porra de um stalker, mas não me envergonho de saber tudo sobre ela. Eu não deixei de buscar saber por nenhum dia e isso se tornou a droga de um vício. Tenho medo de que não possa me livrar.
Ao chegar, eu dei alguns passos tímidos até a entrada. Olhei em volta para checar se não estava sendo observado e não... Eu não estava. Organizei o boné em minha cabeça e, respirando fundo, eu toquei a companhia. Uma, duas vezes para me certificar de que ela ouviria e que abriria de uma vez.
E, surpreendentemente, ela não demorou. — Logan, mais uma vez, obrigada por isso! — ela abriu a porta e um homem apareceu em minha visão. Os dois sorriam muito, ele parecia estar de saída.
S/N olhou para mim, confusa. Não tenho certeza, mas acho que ela não me reconheceu imediatamente. Baixei a cabeça e tentei me acalmar. Meu coração parecia querer explodir dentro de mim. — Quem é você? — o tal homem perguntou, chegando mais perto de mim. Fiquei em silêncio. — Me responde! O que está fazendo na porta da casa d-
— Está tudo bem, Logan. Pode ir! — S/N o interrompeu. O homem continuou parado e ela me puxou pelo pulso, meio que me jogando dentro da sua casa. Agora foi amiga vez de ficar assustado. — Está tudo sob controle, ele é um amigo meu.
Assim que tornou a fechar a porta, eu tirei o meu boné e os óculos escuros. — Que merda você tá fazendo na minha casa? Ficou maluco, Styles? — ela perguntou, num tom bem irritado. Fiquei boquiaberto.
Ela me reconheceu! Desde o primeiro momento.
— Eu só-
— Vai embora daqui, pelo amor de Deus. — pediu, colocando as mãos na cabeça.
— S/N, eu-
— Some, Harry. Depois de tudo o que você me fez, como tem coragem de vir na minha casa, ein? Você é idiota ou o quê?! — ela estava muito nervosa. E eu estava esperando por isso.
Mas mantive a calma. Ela tem razão em surtar.
— Você me deixou entrar. — finalmente rebati. Porra, eu estou tão nervoso em estar perto dela depois de tanto tempo que me sinto um adolescente.
— Eu te deixei entrar para não chamar a atenção dos vizinhos! Você não pode aparecer aqui sem mais nem menos, você me humilhou! Veio aqui para o que? Terminar o que não começou corretamente? — perguntou num tom magoado e eu engoli a seco.
Novamente, a culpa recaía sobre mim dolorosamente.
— Eu vim... Vim... — tentei responder, mas estava trêmulo; as palavras me faltaram, quase que o ar também faltou. — S/N, eu só...
Respirei fundo. Sabia que não conseguiria falar nada e voltaria frustrado se me mantesse nervoso. S/N parecia cada vez mais impaciente. — Preciso de um copo de água, acho que estou passando mal. — admiti e, por alguns segundos, ela só ficou me olhando, estática. Achei que não iria buscar a água, mas fez isso.
Voltou com um copo repleto de água em mãos e me entregou. Tomei tudo rápido e então, me senti um pouco melhor para continuar. — Eu sei que você não esperava e nem queria me ver, S/N, mas eu... Eu só queria te pedir perdão por tudo o que fiz. Eu não fui justo com você, eu sei que-
— Harry, você não me deve desculpas, não me deve nada.
— Me deixe falar, por favor. — pedi baixo, e ela ficou em silêncio. — Eu sei que fui infeliz com você! Devia ter ficado do seu lado no momento que você mais precisou de mim, de apoio emocional, mas eu não sabia o que fazer. A minha raiva e a mágoa pela perda do nosso filho mexeu comigo de uma maneira monstruosa. E... Droga, S/N. Eu entendo que nada justifica, mas acredite em mim quando eu digo que eu só agi por impulso. Fui um maldito, eu sei disso! Pode me xingar, dizer o que quiser, mas porra, eu sempre te amei. Eu te amo, S/N. E preciso que me perdoe por tudo o que eu te fiz passar. Você sempre foi uma mulher incrível e eu deveria ter te dado o valor merecido. Mas eu não fiz... Preferi me unir a alguém que não amo e isso-
— Por favor, não continue, Harry. — ela me interrompeu. Tentei me aproximar, mas ela se afastou de mim; não olhava em meus olhos e quando o fez, eu percebi como a minha presença a estava machucando, como ainda estava recente. S/N ainda está magoada, as lágrimas que escorrem por suas bochechas diz muito sobre isso.
Foi nesse momento que meu mundo desabou e eu senti como se meu coração parasse de bater por alguns segundos. A tristeza e a decepção foram inevitáveis... Eu vi nos olhos da mulher que eu tanto admiro e adoro que já não tínhamos mais volta; vi a ferida enorme que causei no coração dela e o nosso retorno não mudaria isso. Ao contrário, apenas a machucaria mais.
— Você não tem esse direito, Harry. Vai embora daqui, eu não quero mais ouvir nada do que tenha a me dizer.
Eu ia insistir, ia sim. Tentei me aproximar, mas novamente, ela se afastou. Na defensiva.
E finalmente, entendi. Dei alguns passos para trás, sem desviar o meu olhar do dela. Chorei também. Como não iria? Eu a perdi. Essa certeza me dilacerou por dentro.
— Você está certa. Me perdoe, S/N. — novamente me justifiquei e senti tanta vontade de abraçá-la, beijar seus lábios, acolhê-la porque ela parecia vulnerável. Soluços dolorosos deixavam seus preciosos lábios e eu me senti um monstro por deixá-la dessa forma.
Olha só o estrago que causei.
— Não vou te procurar mais. Vou deixar você viver a sua vida. — garanti. Não obtive nenhuma resposta.
Ela quer muito que eu vá embora. Se manteve em silêncio o tempo todo. Não olhava para mim.
— Mas eu quero que você saiba que você foi e sempre será a mulher que eu amo e a que eu mais amei, em toda a minha vida. Eu te adoro, S/N. E espero que um dia você possa, de todo o seu coração, me perdoar.
Dito isso, deixei-a. Dei as costas e saí andando, sem nem olhar para trás.
A cada passo que eu dava para longe, sentia que, dessa vez, não somente uma parte do meu coração ficou com ela e sim, completamente. Dessa vez, meu coração inteiro ficou. Ferido, eu deixava para trás aquela que eu sempre quis em minha vida, de qualquer forma.
Você merece isso, Harry. Você merece essa dor por ser um covarde.
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𓏲 ๋࣭ ࣪ ˖ 𐙚 ⌜𝐀𝐕𝐈𝐒𝐎𝐒: swann arlaud!dilf (como ele tá gostoso nessa ft ali em cima né gnt), relacionamento estabelecido, leitora gravidinha, sexo sem proteção (não pode!), dirty talk, fingering + masturbação feminina, choking. ⁞ ♡ ̆̈꒰ 𝑵𝑶𝑻𝑨𝑺 𝑫𝑨 𝑨𝑼𝑻𝑶𝑹𝑨 ꒱ para o anon, não sei se tá bom, tô saindo de uma ressaca de escrita, e também não revisei, pode conter errinhos de digitação ─ Ꮺ !
⸙. DEPOIS, A GENTE PRECISA CONVERSAR. Cinco palavrinhas, e ele parece que vai ter um ataque de ansiedade.
Vai buscar o filho na escola, vence incrivelmente rápido a lerdeza do tráfego das vias principais parisienses e retorna pro jantar antes mesmo de você conseguir pensar no que vão comer nesta sexta à noite.
Ele não questiona, não provoca. Recostado na parede da sala de estar, fica observando de canto você e o pequeno ponderarem sobre as opções do cardápio daquele restaurante bacana no arrondissement próximo do apartamento de vocês. E permanece assim até na hora de levar o menino pra casa da mãe, por mais que aquelas palavrinhas tenham dilacerado a mente com as milhares de possibilidades diferentes.
Quando está de volta em casa, você já se ajeita para dormir. 𝑺𝒘𝒂𝒏𝒏 chega quietinho, se aproxima com calma, uma mão descendo pela sua cintura enquanto a outra limpa o caminho da gola do seu pijama cobrindo a nuca para que o nariz possa resvalar na pele nua. O que você queria me dizer?, sopra a pergunta, baixinho.
E você contribui para as paranoias que se passam pela cabeça do francês ao se afastar do abraço para se sentar na beirada da cama. Suspira. Não sabe nem quais palavras escolher para esse momento. Está temerosa, insegura, até um pouco envergonhada, se tiver que ser sincera.
“Hm, qu'est-ce qui s'est passé, mon amour?”, ele se agacha, preocupado, querendo saber o motivo de tais trejeitos aparentes de hesitação. A voz masculina soa doce, acolhedora, te ajuda a se sentir menos tensa e mais acolhida, principalmente ao sentir a palma da mão quentinha acariciando a sua bochecha.
“Preciso te contar uma coisa”, você anuncia, tomando mais coragem.
Ele faz que sim, atento, “qualquer coisa”.
Aí, depois de evitar os olhos azuis fixados nos seus, não pode mais fugir da realidade ou adiar o inevitável. Conta: tô grávida.
A mão que te acarinhava a bochecha escorrega para o seu joelho. As pálpebras piscam diversas vezes diante de ti, angustiantemente atônito, até que o sorriso que vai crescendo nos lábios finos te atinge certeiro em meio ao caos dos sentimentos. “Não ri!”, você rebate, frustrada.
“Eu não...”, ele se apressa pra responder, rindo, “desculpa, foi mal, então, desculpa”, faz de tudo pra impedir que o seu corpo mole vergue pra frente, desmoronando a face nas palmas da mãos. “Você não tá feliz, hm?”, segura nos cantinhos do seu rosto, levantando o seu olhar choroso, “Eu tô feliz.”
“Tá?”
Ele sorri outra vez, de lado. “Claro que sim, meu amor.”, garante. “Por que eu não ficaria feliz de saber que vou ser pai de um filho seu?”
“Sério mesmo?”, você cisma, “porque, tipo, você já tem um filho, e a gente não conversou muito sobre isso no começo do nosso relacionamento... Quer dizer”, se corrige na metade do caminho, “...a gente conversou, mas foi uns quatro anos atrás. Agora, você tá quatro anos mais velho!”
Tipicamente muito expressivo, o esbugalhar dos olhos redondinhos te arranca uma risadinha. 𝑺𝒘𝒂𝒏𝒏 ergue o indicador no ar, pronto para retrucar “ei, eu sei que já não sou mais um garotinho, mas também não estou com o pé na cova, okay?”, faz piada, engraçadinho, “em minha defesa, todo essa cabelo branco é culpa do estresse com o capitalismo.”
Bobo, você murmura, com um sorriso, empurrando de leve o peito alheio. O homem aproveita o impulso das suas mãos para lhe tomar os pulsos, prender num outro abraço, se esbaldando sobre o colchão. O som do seu riso ecoa abafado pelo quarto. Você mesma se pega rendida pela ternura e enlaça uma das pernas ao redor do corpo dele, os dedinhos das mãos logo se perdendo entre os fios grisalhos.
𝑺𝒘𝒂𝒏𝒏 devolve o afago, a palma desliza por cima da sua blusa de pijama para depois se esgueirar por baixo da barra, alisando o seu ventre. Agora, vou começar a comprar menos vinho aqui pra casa.
Você ri, revirando os olhos. “Já tô vendo tudo; vai querer me tratar igual uma boneca. Um velho chato desses...”
Ele ri também, soprado. A pontinha do nariz se esfrega no espacinho inferior ao lóbulo da sua orelha, afetuoso, “Sim, igual uma bonequinha”, reforça, “une petite poupée rose bonbon.” (uma bonequinha cor-de-rosa choque), beija o cantinho da sua boca, “ma petite poupée”, o pronome possessivo soa gostoso ao pé do seu ouvido.
“Vai ter um monte de coisas que eu não vou mais deixar você fazer”, ele continua, a voz, dessa vez, alcançando um nível mais aveludado, charmoso. Ah, é?, você murmura, sem conseguir conter o sorriso. “Com certeza”, é a resposta que obtém. A palma no seu ventre toma um caminho mais sórdido quando escorre pelo cós do seu short, monte de vênus abaixo. “Vou ter que tomar muito cuidado com você, não é? Especialmente porque eu te conheço bem...”
Hm, não tô entendendo, se faz de ingênua, com a carinha boba e tudo. “Sabe do que eu tô falando”, ele sussurra. Sem precisar pedir, a mão dentro do seu short agarra a sua coxa pra te separar as pernas, dobrar pelo menos uma dela. Você apoia a sola do pé esquerdo no colchão, dá ao francês o ângulo que deseja para continuar te tocando. “Não vou mais te foder como fazia antes”, as palavras dele geram um biquinho nos seus lábios, vai me foder com pena? Os dedos masculinos circulam no seu sexo, arrastam a umidade consigo, cada vez mais melzinho babando a pele alheia.
“Não é só pena”, 𝑺𝒘𝒂𝒏𝒏 diz, “é cuidado também. Sei a putinha que você é às vezes.”
“E eu sei o puto que você é. Vai te dar maior tesão me ver grávida, né?”
“Claro”, ele não tem vergonha nenhuma de afirmar, com um sorriso vadio. O carinho dos dedos se concentra no seu pontinho mais doce. Ainda em círculos, habilidoso. O estalinho molhado, por mais discreto, chega aos seus ouvidos, te faz derreter mais sob o corpo do homem. “Impossível não olhar pra ti e pensar no tanto de porra eu te dei pra te deixar assim.”
Você sobressalta, a descarga prazerosa que a carícia precisa no seu clitóris causa um espasmo nos teus músculos. Expele o ar dos pulmões. Olhos cerrados, a bochecha colada no nariz alheio. “E vai me dar mais, não vai?”, sussurra.
Primeiro, a resposta vem no balançar negativo da cabeça dele. Você choraminga. “Não vou mais meter em ti, amor.”
“Nem um pouquinho?”, você ainda tenta, com a voz baixinha, meiga.
Ele levanta o olhar ao seu, umedece os próprios lábios. “Não.” Os dedos deslizam pra baixo, tateiam na entradinha, e quando se afundam, vão dois de uma vez. Você suspira. “Desculpa, petite”, 𝑺𝒘𝒂𝒏𝒏 sopra, lento na pronúncia, “não vou querer te machucar... Mesmo já sabendo que é isso que você vai me pedir. É o que pede, não é? Toda vez.”
Te preenche até os nós entre os dedos finos impedirem profundidade. O polegar paira no seu clitóris, no ângulo certinho pra oferecer ainda mais prazer quando um estímulo se misturar com o outro. “Também não vou te deixar montar no meu colinho mais”, ele prossegue. A lista de proibições te assola a sanidade.
Swann, você chama, manhosa. Talvez essa seja negação que mais te magoa. Está com os lábios crispadinhos novamente, o cenho franzido, digna de pena. “Só tô tentando te proteger, bebê...”, ele fala, sem nenhum pingo de compaixão no sorriso pequeno.
“E como você vai fazer?”, você pergunta. Toca a braguilha da calça jeans que o francês veste, sente o volume marcado sob o tecido, a dureza. Apalpa, firme, ao ponto de assisti-lo puxar o ar pela boca. “Hm?”
O homem ri, expulsando o mesmo ar que reteve. “Ainda vou poder foder a sua boquinha, não é?”, sugere, simples.
“Não parece justo...”
“É? E se eu prometer não tirar a boca dessa buceta? Parece mais justo pra você, sim?”
Você mordisca o próprio lábio, mascara um sorriso.
𝑺𝒘𝒂𝒏𝒏 te oferece um selinho, se ajeita sobre ti para se colocar melhor entre as suas pernas. “Mas não precisa se preocupar com isso agora, não é mesmo?”, os dedos vêm molhadinhos de dentro de ti, a pele abafada pelo aperto do seu interior quentinho, deslizando ao redor do seu pescoço quando o homem lhe toma a garganta. “Hoje você ainda pode ser fodida do jeitinho que tanto gosta, princesa.”
#imninahchan#swann arlaud#anatomy of a fall#anatomia de uma queda#anatomie d'une chute#swann arlaud smut
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senhor e senhora mello ii
danton mello x reader
primeira parte aqui
duas semanas desde o seu casamento, e duas semanas desde que tinha recusado danton na sua noite de núpcias, após o acontecido, o mais velho se levantou e foi até o quarto de hóspedes sem dizer uma palavra, sem gritos ou insistências, naquela noite você cogitou a possibilidade de ele ter saído para procurar alívio em uma mulher da rua, mas de manhã foi informada pela empregada que o patrão tinha levantado cedo e a instruído a só lhe despertar quando ele saísse para ir trabalhar, enquanto você dormia, danton tomou café com as crianças e as levou para a escola.
você sentia ansiedade em relação a sua lua de mel, iria para paris, que era um sonho, mas sua relação com danton estava esquisita, você sabia que tinha o direito de não querer sexo mas receava que ele resolvesse anular o casamento, uma mulher solteira até tinha salvação, mas uma mulher com um casamento anulado estaria arruinada, você seria um estorvo eterno para seus pais, mas seus medos sobre a viagem foram aplacados quando isabella caiu doente, o que começou com uma gripe se tornou uma pneumonia e a estrutura frágil da criança demandava toda sua atenção.
— margareth está doente também, fortemente gripada, pedi que ela ficasse uns dias em casa para que não evoluísse, Deus sabe o que estamos passando com isabella. - danton disse uma noite depois de chegar do trabalho, você tinha acabado de ninar isabella, que estava em um de seus poucos momentos livres de febre, e eduardo tinha ido dormir por não ter nada para fazer, já que a irmã não podia brincar.
a vida de mãedrasta era mais difícil do que você imaginava, isabella e eduardo eram crianças incríveis, inteligentes e divertidas, mas era notável a falta de envolvimento de danton, você sentia que suas previsões pré-casamento estavam certas, ele casou contigo para ter uma babá 24 horas por dia, o que lhe salvava era que os fardos da cozinha e limpeza eram retirados de suas mãos.
— deus sabe o que eu estou passando. - você respondeu sem pensar, enfatizando o ‘eu’, se assustou com sua própria coragem mas não voltou atrás, a boca fala para que o coração não transborde, certo?
— perdão, tem alguma reclamação sobre seu estado atual, esposa? - danton perguntou, os olhos que estavam no jornal de repente te encarando impássiveis.
— só estou dizendo que eu sou quem está passando maus bocados com isabella, não você, o senhor passa o dia no escritório e só volta para saber se a menina ainda está viva, não está nos seus planos financeiros fazer um funeral agora ou quer que ela cresça para jogá-la nos braços de um marido omisso e ingrato? - seu tom era suave e você disse tudo em uma só respiração, a única coisa que lhe impediu de continuar o discurso foi o rosto lívido e vermelho de danton, o homem se levantou e foi até você, ficando centímetros do seu rosto.
— eu deixo você morar na minha casa, comer da minha comida, dormir na minha cama e respirar o mesmo ar que os meus filhos, mas jamais vou deixar você insinuar que sou um mau pai, você não sabe nem a ponta do iceberg e sua pretensão jovem não teria capacidade de entender a gravidade do que eu vivi sozinho com aquelas crianças. - ele dizia, o rosto vermelho e uma veia saltando, ele estava lívido.
— nós nos casamos, essa casa também é minha, eu não tenho nada que não seja meu direito. - você respondeu e viu os olhos do mais velho brilharem com divertimento e uma certa crueldade.
— não se esqueça esposa, que ainda não consumamos nossa união, eu sou advogado, posso entrar com o processo de anulação e você só vai saber que é uma solteirona quando chegar de um passeio e descobrir suas roupas na lata de lixo do lado de fora, digo e repito, nunca, jamais, insinue que sou um mal pai, se o fizer de novo vai descobrir que posso ser um pior marido.
danton se afastou, pegou o blazer e saiu lhe deixando assustada e desnorteada, não sabia o que fazer ou o que pensar, queria fugir para o colo de sua mãe mas tinha uma criança doente no andar de cima e ela não tinha culpa, a realidade de sua situação caiu sobre você como um balde de água fria, não importava o quanto gritasse, a voz ativa do casamento sempre seria a do seu marido.
você se encolheu no sofá e adormeceu lá mesmo, acordou com o som do telefone, o barulho estridente tinha entrado em seus sonhos e lhe despertado de dentro para fora, cambaleando ainda tentando se situar, pegou o aparelho e o atendeu
— olá, querida, é o selton. - você ouviu a voz suave e quase paternal do outro lado da linha.
— sim, oi, tudo bem, cunhado. - você empregou seus maiores esforços para fingir uma voz animada, mas estava rouca por ter acabado de acordar e por estar com tantas palavras e sentimentos engasgados.
— tudo ótimo docinho, só liguei para avisar que o danton está aqui, ele chegou muito agitado mas minha esposa já o deu um calmante e ele está dormindo.
— sim, nós tivemos uma discussão, recém casados sabe. - seguiu a tentativa de manter um tom animado, também queria esconder seus problemas conjugais de selton, não queria que vazasse qualquer suspeita de que seu casamento estava passando por maus lençóis antes mesmo de completar qualquer boda.
— querida, eu sei que a isabella está doente, mas quando puder peço que venha aqui na delegacia, podemos ir tomar um café, estou a muito tempo postergando uma conversa que deveríamos ter tido antes mesmo do seu casório. - ele disse, de repente com uma voz séria.
— não sei quando posso, cunhado, a margareth também caiu doente e eu estou sozinha com as crianças.
— peço que quando tiver pelo menos 30 minutos disponíveis que venha me ver, você é da familia agora, sempre temos tempo para a família não é? não se preocupe com o danton, vou cuidar dele como sempre fiz, em breve ele estará de volta aos seus braços, tenho que ir, até. - o homem disse e desligou o telefone sem mesmo esperar a sua despedida, te deixando em uma nuvem de dúvidas.
danton voltou para casa no dia seguinte, quase à noite depois de um dia no escritório, não falou contigo, mas deixou um bilhete em cima de seu travesseiro
‘minha cara, perdão pelas minhas palavras e minhas ações, descontei fantasmas do passado em ti e isso não é justo, mas quero que saiba que suas palavras também me feriram, dizer que sou um mau pai, para mim, é como dizer a um cardiologista que já salvou mil pessoas que ele é um mau profissional por ter deixado 1 pessoa morrer, quero que deixemos isso para trás, aprecio o que está fazendo por mim e pelos meus filhos, para lhe poupar de qualquer desconforto voltarei a dormir no quarto de hóspedes.
do seu, danton mello.’
margareth também voltou dois dias depois, se declarando já curada e pronta para trabalhar, você aproveitou o retorno para marcar o encontro com selton, almoçariam juntos.
o conteúdo do encontro estava martelando em sua mente fazia muito tempo, seria algum segredo de família, algo obscuro que mudaria para sempre sua impressão de danton? um homem que tinha tantas fases quanto a lua podia ter muitos segredos.
seus devaneios foram interrompidos pela campainha, como estava na sala enquanto margareth cuidava de isabella, você mesma atendeu a porta e ao abri-la se deparou com uma mulher impressionante, lábios bem vermelhos, cabelos loiros ondulados e jogados para o lado, um sorriso cativante e sedutor.
— olá, bonequinha, o danton está? - ela perguntou, sorrindo e olhando para dentro da casa, procurando o homem.
— a senhora é...? - você perguntou tentando ao máximo se colocar na frente da porta para bloquear qualquer visão interna.
— que tolice a minha, obviamente qualquer imagem que refletisse minha figura foi retirada dessa casa, sou lígia bardot, lígia mello para saudosistas, e você é a seguda esposa, a nova senhora da casa. - ela disse não em tom de pergunta, mas como se aquele rótulo decidisse quem voce era e como deveria se comportar, a segunda esposa, o estepe, ela era a primeira e queria que você a respeitasse como tal.
lígia, a primeira esposa de danton, não tinha muita noção de como a mulher era fisicamente, e agora via isso como uma benção, o fantasma da mais velha assombraria seu casamento, ela parecia segura de si, segura de sua feminilidade e posição social, era essencialmente uma divorciada mas se comportava como a mulher mais digna desde a rainha da inglaterra, você sentiu inveja de alguém que parece saber tão bem quem é.
— você não mudou muito da casa, não é? - ela disse já entrando, e trombando levemente no seu ombro enquanto o fazia.
— ainda não tive tempo, é tudo muito recente. - você disse, de repente sentindo vergonha dos seus fracos dotes de dona de casa.
— bom, quando eu era a senhora desse lugar as mobílias estavam compradas desde o noivado, e eu já tinha o enxoval de isabella 2 semanas após dar a luz a eduardo, é bom saber o que quer, facilita tudo. - você sentiu uma pontada de desdém na frase da outra, como se ela quisesse se mostrar como uma dona de casa infinitamente superior a você
lígia se sentou no sofá sem ser convidada, olhava ao redor e fazia caras e bocas, como se reconhecesse algumas coisas que estavam lá.
— como está sendo o casório, danton pode ser um homem dificil. - ela disse enquanto você se sentava a seu lado. — ele já te fez sentir como um pedaço de lixo? como se não pertencesse ao seu lar? lembro que eu me sentia assim na minha vez.
— não ando tendo tempo de focar em meu casamento pois estou cuidando de isabella.- você ignorou o ‘na minha vez’ estava claro que lígia falava como se você fosse ser só mais uma em uma longa lista de esposas — a pobrezinha anda doente e… - antes que você pudesse terminar os olhos da outra aumentaram de tamanho.
— isabella está doente? com o quê? o que ela tem? - ela perguntou se levantando, você se sentiu assistindo uma peça de teatro.
— pneumonia, ela está lá em cima, margareth está cuidando dela.
antes que terminasse, a mulher disparou até o andar de cima como se aquele ainda fosse seu lar, você seguiu, lígia sabia exatamente onde isabella estava e entrou no quarto.
— minha filha, minha boneca - ela se ajoelhou ao lado da cama pegando nas mãos da menina.
a menina apertou os olhos e demorou para responder, como se estivesse escaneando o banco de dados de seu cérebro tentando reconhecer a mulher.
— margareth, eu tenho que sair, volto em 1 hora, por favor deixe a senhorita lígia a vontade. - você não quis se estender, sentia que estava atrapalhando algo, também sentia uma espécie de inferioridade em relação à lígia, confiante, atrevida e bela lígia, enquanto você saía, margareth lhe seguiu e vocês duas pararam na porta do quarto.
— senhora, eu não tenho certeza se o dr. danton gostaria da senhorita bardot aqui. - a moça disse baixinho, seu olhar era levemente assustado como se tivesse visto um fantasma.
— margareth, antes de mim veio ela, é a filha dela que está doente, volto já já. - você deu um beijinho na testa da mais velha e saiu.
você pegou um suéter e sua bolsa e foi até a calçada chamar um táxi até a delegacia, não demorou muito para entrar no carro e se dirigir até o local de trabalho de selton; seu cunhado era delegado, conhecido por sua justiça e honestidade, era comum que delegados tivessem laços estreitos com políticos mas selton se mantinha o mais imparcial possível e se afastava de qualquer questão política. você foi recebida calorosamente e foi com ele até um pequeno bistrô no centro da cidade, ele entrou sem nem precisar de reserva.
entre conversas, o assunto lígia chegou, selton ficou surpreso por você sequer saber o nome da mulher.
— ele fala da lígia com você? estranho, achava que ele queria esquecer da existência dela.
— ela é a mãe dos filhos dele, acho justo eu saber que ela existe além das fofocas da sociedade. - você respondeu, sentindo quase um dever de proteger a imagem de lígia.
— 'mãe' é uma palavra muito forte para se referir à lígia, ela deu à luz aos meus sobrinhos e talvez essa tenha sido a única coisa decente que já fez na vida, quando isabella nasceu ela cobria o rosto da menina enquanto amamentava, não ligava para a possibilidade de sufocá-la, só não queria olhar para ela. - selton disse, seu tom calmo ainda deixava transparecer uma certa raiva, você ficou chocada, cobrir o rosto da criança para não olhar para ela?
— por que o seu irmão se casaria com alguém assim?
— danton… danton sempre foi inseguro, um romântico, lígia vem da família bardot, eles tinham o sobrenome mas nem um tostão furado, mesmo assim conseguiram se inserir na sociedade e debutar lígia, relativamente tarde mas aconteceu, meu irmão ficou louco por ela assim que a viu, ela era carismática e tinha o sorriso fácil, se não fosse pela falta de dote poderia se casar com qualquer um, eu acompanhei o cortejo deles, lígia tinha um frieza, parecia não gostar de ficar muito perto, queria casar-se com menos de 1 mês, eu fui terminantemente contra, o pai e irmãos dela eram abutres falavam de sociedade no escritório de advocacia, bardot e mello, acredita que eles queriam o sobrenome deles antes do nosso? queriam que eu os colocasse em contato com políticos da cidade, queriam, queriam e queriam, e lígia incentivava, dizia que eles eram bons, inteligentes e talentosos, e que a falta de dinheiro era só uma onda de azar.
— eu não acho errado família ajudar família, além disso, seu irmão não foi o mais legal com lígia enquanto eles estavam juntos, ela me disse.
— quando você teve contato com ela? - seu cunhado parou de comer de repente.
— hoje antes de vir para cá, ela apareceu em nossa casa, ainda está lá olhando isabella.
— lígia apareceu na sua casa? e você a deixou entrar?
— bom ela meio que entrou sozinha, eu só abri a porta. - você deu um risinho tentando levantar o astral, selton de repente ficou muito sério.
— um momento, por favor. - disse e se levantou da mesa.
selton foi até um dos garçons, conversou rapidamente, gesticulando mas sem levantar a voz e foi conduzido até a parte interior do lugar, provavelmente um escritório, onde ficou por 5 minutos no máximo, então voltou, se posicionou atrás da sua cadeira e a puxou como se lhe indicasse a se levantar.
— vamos.
vocês entraram no carro de seu cunhado e começaram a se digirir até sua casa, ele estava mudo mas com um semblante sério e decidido, quando chegaram perto, e você já conseguia ver a propriedade, ele parou e se manteve lá.
— não vamos para casa? - você perguntou, confusa sobre as intenções do delegado.
— em breve, calma. - ele respondeu e colocou o dedo indicador na frente dos lábios, indicando que você ficasse em silêncio.
vocês passaram uns bons 2 minutos sem emitir uma palavra, até que sirenes cortaram o silêncio, a poucos metros de vocês três carros de polícia passavam, antes que você pudesse se desesperar, viu lígia no banco de trás do carro do meio, a mulher também te viu, e acompanhou seu olhar, no que pareceu um rompante de raiva, levantou as mãos e bateu os pulsos no vidro do carro, mas não pôde fazer muito, pois estava algemada.
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Brahms Heelshire * Capítulo um.
Leitor masculino.
Boys love.
É uma long-fic.
Prezados leitores,
Permitam-me apresentar-me de forma sincera, reconhecendo os aspectos mais sombrios de minha personalidade. Sou alguém que carrega consigo a inquietude da inveja e a voracidade da ambição, sempre buscando ser o melhor em todas as áreas da vida.
Desde os primórdios de minha existência, cultivei a ânsia por alcançar a excelência e ser aclamado por todos. Contudo, quando outra pessoa supera minhas conquistas, sinto minha alma corroer-se pelo pecado da inveja, que me perturba profundamente, ainda que um sorriso falso se manifeste em meus lábios.
Apesar dessas características infelizes que carrego, guardo em meu íntimo um sonho que ilumina meus dias e me faz perseverar:
Eu sou um escritor sonhador, alguém que vive imerso em um mundo de palavras, histórias e personagens que só existem em minha mente. Anseio por ser reconhecido, por ver meus escritos ganhando vida nas páginas de um livro, mas ao mesmo tempo sinto um medo avassalador da exposição, da possibilidade de não ser compreendido e apreciado.
Por isso, me escondo atrás da tela do computador, criando e recriando universos que só eu conheço, esperando pacientemente o momento em que minhas palavras serão descobertas e apreciadas pelo mundo. Cada frase, cada linha escrita é um pedaço de mim, uma parte do meu ser que deseja ser compartilhada com os outros.
Tenho medo da rejeição, do fracasso e certamente isso me trouxe a este fim de mundo que estou no momento, mas ao mesmo tempo tenho uma imensa vontade de ser lido, de ver meu trabalho reverberando na mente e no coração daqueles que o lerem. Sonho com o dia em que serei reconhecido como um grande escritor, cujas ideias e emoções transbordam das páginas dos livros e tocam a alma dos leitores.
Enquanto isso, continuo a escrever, a me expressar através das palavras que fluem de mim de forma natural e pulsante, me mantendo atrás da tela, essa que me esconde daqueles que me procuram como se eu fosse um monstro.
Recentemente meu perfil foi descoberto, meu lugar seguro foi mostrado para aqueles que tomava coragem para me assumir, os meus pais. Fui expulso de casa, jogado na rua como se fosse apenas um saco de lixo.
No momento estou indo para um lugar que futuramente terei paz, me deitarei na minha cama sem me arrepender de meus sonhos e sem ter vergonha daquilo que sou. Não desistirei dos meus livros e quando finalmente tiver oportunidade para postar, estarei lançando novos capítulos.
Agradeço pela compreensão,
[Nome].
[...]
Após publicar o aviso, eu fechei o notebook e dirigi o olhar para a janela do carro observando as formas passarem lentamente à medida que o veículo se deslocava pela estrada. Um suspiro baixo deixou os lábios e voltei a guardar novamente o meu aparelho dentro da mochila.
Querendo ou não, ainda sentia uma dor em meu peito, não era tão forte como antes, quando escutei aquelas palavras, ameaças e pragas jogadas em mim. Me feriram como álcool em minhas feridas mais profundas e após uma enchurrada de merdas em minha vida, finalmente havia um pouco de sorte. Graças a ajuda de uma amiga, consegui chegar nesse finalzinho de mundo e no momento estava sendo levado em direção ao meu novo emprego.
Não seria algo muito difícil, afinal era cuidar de uma criança. Uma grande parte é atentada, mas também há as quietas, que me fazem repensar sobre minha vida e que talvez sejam um incentivo de adotar um.
Fui arrancado de meus pensamentos quando escutei batendo na janela, foquei meus olhos e pude ver o senhorzinho me olhando com um sorriso simpático nos lábios.
— Desculpe senhor. Eu não sabia como chamar sua atenção, te chamei e infelizmente não escutou. — Ele abaixou o banco do carro e eu desci do automóvel tendo minha bolsa em mãos. — Os Heelshire tiveram que sair e pediram desculpas, e pediram para esperar na sala de estar, levei sua outra bolsa para dentro.
— Parece que saiu de um livros — Comentei enquanto olhei a belíssima mansão antiga, era linda e devidamente sombria. Parecia que saiu diretamente de um conto de terror ou de vampiros. Foquei meus olhos na minha mochila desgastada e quando abri o zíper escutei as palavras.
— Não se preocupe, os Heelshire já cuidaram disso. — Ele falou e me virei para olhá-lo.
— Oh… entendo, então tudo bem. — acenei novamente dando um sorriso para o senhor — Agradeço por me acordar e por me trazer aqui.
Assim que me despedi comecei a caminhar até a enorme mansão tendo em mãos minha mochila. Estava abismado, totalmente apaixonado pelo local que iria trabalhar, mas no momento que empurrei a porta e pisei dentro do local, me senti observado.
Olhei para dentro da casa, os móveis antigos mas bem cuidados, a mansão era linda. A decoração clássica e elegante me encantou, cada detalhe parecia ter sido pensado com muito cuidado. Fiquei impressionada com a beleza e a grandiosidade daquele lugar, me sentindo-me privilegiado por ter a oportunidade de conhecer aquela bela mansão.
Pude ver minha bolsa em cima de uma poltrona e tudo que fiz foi colocar a mochila junto a bolsa, tirar meus tênis para não sujar nada na bela casa e comecei a caminhar casa adentro. Era como se tivesse sido transportada para outra época, onde o luxo e a sofisticação eram abundantes. A sensação de estar em um lugar tão imponente me deixou apaixonado, e me senti grato por ter a chance de explorar cada canto daquela casa.
Quando percebi que estava andando para mais fundo na casa, voltei para onde estavam minhas malas, pois as palavras do senhorzinho vieram em minha mente. Eu sabia que não deveria me afastar do que era familiar e seguro, e suas palavras me lembraram disso. Decidi voltar ao meu ponto de partida.
— Ooi?
Quando menos percebi já tinha saltado para um bom espaço de distância daquele ser. Era um homem jovem, estranho por assim dizer.
— Prazer, eu sou Malcolm, você deve ser “a nova babá” certo? — Ele perguntou fazendo aspas com as mãos. Acenei positivamente.
— Sim, sou [Nome].
— Eu sou o garoto da entrega, quer conversar na cozinha? Eu vou guardando as compras e enquanto esperamos os Heelshire?
Não vi motivos para negar tal proposta, então concordei e o mesmo guiou o caminho até a área até então desconhecida por mim.
[...]
Como um piscar de olhos, o tempo passou até com rapidez, conversamos enquanto lentamente guardei algumas coisas me lembrando de onde deveria colocar tal coisa. Infelizmente aquela sensação de está sendo observado não passou. Por mais que Malcolm estava comigo, eu podia sentir que não era ele.
E sem mesmo perceber a senhora tinha chegado e agora estava na sala conversando com a Heelshire.
— Você deve ser o cuidador. — A elegante velhinha falou comigo, seu tom era bastante sério e sua face estava dura. Ela me analisava, me observava de cima a baixo como se estivesse olhando algum tipo de ralé.
Não posso culpá-la, uma mulher rica e elegante frente a frente com alguém como eu. Roupas desgastadas, cabelos arrepiados, olheiras fundas e não posso negar que é bem provável que esteja pálido, já que não tenho uma refeição minimamente aceitável desde que fui expulso.
— Sim, sou [Nome].
A velhinha me levou para conhecer a casa - e ignorei totalmente o fato que estava fingindo não conhecer uma boa parte do térreo - quanto mais ela mostrava mais eu ficava encantado, a casa era realmente bela e encantadora.
— E seu filho? Onde está? — Questionei enquanto subimos a escada de madeira.
— Brahms está lá em cima, vamos apresentar você para ele. — ela disse me guiando. Assim que adentramos a sala, o velho senhor Heelshire saí da frente da poltrona e me permite ver o boneco. Tendo conhecido Malcolm alguns minutos antes do encontro, sua maneira de falar sobre o garoto dizia pelo menos que havia algo estranho nele, então já estava preparado para manter uma cara séria.
— Pelo visto você conheceu o famoso Brahms. — Malcolm fala sorridente e se aproxima.
— Ele é adorável.
— Claro que é, não é mesmo garotão? Trate eles bem, ambos vieram de longe pra conhecer você. — Ele comprimenta o boneco de cerâmica, se despede e depois saí.
Eu caminho até ele, me abaixei e o comprimento.
— Olá Brahms! É um prazer te conhecer! Espero que possamos ser bons amigos. — Pego a mão do boneco e o comprimento, depois me afasto.
Depois de conversar a sós com Brahms, eles me ensinaram o necessário e partiram, agarrando as malas e sumindo pelos portões da casa.
[...]
Brahms estava observando-o novamente através das paredes. Essa ação normalmente nunca o fazia se sentir sujo, mas... isso acontecia porque ele era diferente. Tudo nele era diferente. Ele tratava o boneco dele com muito cuidado e a comida que o homem fazia para ele era muito melhor do que a que sua mãe fazia para ele há anos.
Observar aquele belo ser sair do chuveiro e caminhar pelo quarto vestido apenas com uma toalha. Brahms ficou tenso, os olhos concentrados em cada movimento do dono dos fios [claros/escuros]. A maneira como seus pés descalços pisavam no carpete. Seu cabelo úmido caindo em mechas pelas costas. A curva de seus ombros nus e o rubor em seu rosto e peito. Ele é... lindo. O pobre Brahms nunca tinha visto alguém tão bonito antes.
#fanfic#leitor masculino#male reader#imagine#dom reader#brahms heelsire x reader#brahms x reader#brahms heelshire#brahms the boy
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Yes, Sir! —Capítulo 20
Personagens: Professor! Harry x Estudante!Aurora. (Aurora tem 23 anos e Harry tem 35)
Aviso: O capítulo terá o ponto de vista de Aurora e Harry.
NotaAutora: Desta vez não demorou muito para sair, espero que ainda estejam animado com a história 💗.
Harry
Ambos parecíamos exaustos depois dessa longa noite, mas silêncio na sala foi interrompido por passos leves descendo as escadas. Endireitei-me no sofá, tentando me preparar para o que estava por vir. Eu sabia que precisava me manter firme mesmo que parecesse impossível.
Aurora apareceu na porta da sala, os cabelos despenteados e o rostinho ainda marcado pelo sono. Quando seus olhos encontraram os meus, um sorriso radiante iluminou seu rosto, trazendo um pouco de alívio ao meu peito.
— Papai! — Ela gritou animada, correndo em minha direção com os bracinhos estendidos.
Quase não tive tempo de me preparar antes de sentir o impacto do abraço de Aurora, seus bracinhos envolvendo meu pescoço com força. Segurei-a com ternura, tentando absorver a pureza daquele amor incondicional.
— Oi, minha pequena. — Murmurei, beijando o topo da cabeça dela enquanto ela se aconchegava em meu colo.
— Eu estava com saudade, papai. — Ela disse com uma vozinha sonolenta e cheia de carinho, me derretendo por dentro.
Antes que eu pudesse responder, Isadora apareceu na sala, os passos pesados e o rosto fechado. Ela parou ao lado de Violeta, me observando com uma expressão que me cortou por dentro. A a distância em seu olhar... isso doía mais do que qualquer palavra.
O que aconteceu com aquela garotinha que sempre corria para os meus braços?
— Bom dia, Isa. — Tentei suavizar o clima. — Estava com saudade, será que mereço um abraço?
A resposta dela foi apenas um abraço breve e frio.
— Papai, tô com fome, podemos tomar café da manhã? — Ela perguntou, os olhinhos brilhando de expectativa.
Eu estava cansado, mas não podia dizer não a ela.
— Claro que podemos, meu amor. — Respondi com um sorriso, tentando esconder o desconforto. — Que tal a gente sair e comer panquecas? Sua mãe precisa descansar.
Aurora bateu palmas, empolgada com a ideia, enquanto Isadora permanecia em silêncio, os braços cruzados, me evitando.
Me levantei, ainda com Aurora em meus braços, e olhei para Isadora, esperando algum sinal de aceitação, mas ela apenas deu de ombros e seguiu-nos até a porta.
O caminho até a lanchonete foi tranquilo, mas o clima dentro do carro estava tenso. Aurora tagarelava sobre seus brinquedos e suas novas aventuras em que eu não estive presente, alheia ao que estava acontecendo, enquanto Isadora permanecia em silêncio, encarando a paisagem pela janela. Quando chegamos à lanchonete, ajudei Aurora a sair do carro e olhei para Isadora, que continuava a me evitar.
Sentados à mesa, pedi as panquecas favoritas de Aurora e Isadora.
— E então, Isa, como está a escola? — Disse tentando quebrar o gelo.
— Do que importa saber? Afinal por causa de você vou ter que deixar meus amigos.
— Isa isso não é verdade, eu nunca quis que vocês fossem para Boston.
— Claro, só você pode ir para lá né ? — Revirou os olhos.
— Tem visto o tio Bryan? — Perguntei casualmente, mudando de assunto como quem não quer nada, mas no fundo queria saber se existia alguma possibilidade de que Violeta e eles estivessem se encontrando novamente.
— Por quê? Está com medo que ele tome seu lugar, pai? — A resposta dela foi direta, carregada de sarcasmo.
Fiquei sem palavras por um momento, o peito apertado com o impacto do que ela havia acabado de dizer.
Será que ela sabia? Não! Impossível! Ela só estava ressentida comigo. Sabia que tinha deixado um vazio em sua vida, mas ouvir isso dela foi como um soco no estômago.
— Não, claro que não. — Respondi, tentando manter a calma. — Eu só queria saber como ele está, já que faz um tempo que não o vejo. — Tentei dar um sorriso.
Isadora me olhou por um longo momento antes de responder.
— Faz tempo que não vejo ele também... na verdade, faz tempo que não vejo ninguém. — Ela disse, a mágoa transbordando em cada palavra. — Não é só o tio Bryan que sumiu, pai. Você também sumiu.
O peso das palavras de Isadora caiu sobre mim com uma força esmagadora. Antes que eu pudesse responder, Aurora, puxou a manga da minha camisa.
— Papai, olha as panquecas! — Ela exclamou, apontando o garçom vindo em nossa direção com um prato cheio de panquecas cobertas de calda e frutas.
Sorri para Aurora, tentando manter o humor leve, mas o nó na minha garganta só apertava. Cortei as panquecas para ela, fazendo um esforço enorme para ignorar a dor que crescia em meu peito. Olhei para Isadora, que mexia na comida sem muito interesse.
— Isa, sei que você está chateada comigo. — Disse baixinho, para que Aurora não ouvisse. — Só quero que saiba que estou aqui agora, e que vou tentar ser mais presente, tá bom?
Ela não respondeu de imediato, apenas me encarou com um olhar indiferente.
— Veremos, pai. Veremos. — Finalmente respondeu, sem entusiasmo.
Suspirei, sabendo que tinha um longo caminho pela frente para reconquistar a confiança dela. O passeio continuou de forma mais leve, as levei para o parque, Aurora animada brincava com as outras crianças enquanto eu a observava, Isadora permanecia calada, mexendo em seu celular.
De volta em casa, encontrei Violeta dormindo no sofá, a expressão suavizada pelo sono. Olhei para ela por um momento, tentando ignorar o turbilhão de sentimentos que passavam por minha mente. Isadora também observava a mãe dormindo por um breve instante antes de se aproximar.
— Vou acordar a mamãe para levá-la para a cama.
Dei um passo à frente, querendo ajudar.
— Deixa que eu faço isso, Isa. — Sugeri, tentando me aproximar.
Mas Isadora rapidamente levantou a mão, para me afastar.
— Não precisa, pai. Eu cuido disso. — Ela respondeu em um tom ácido. — Já estou acostumada a fazer isso sozinha... afinal, você nunca está aqui.
As palavras dela me atingiram como uma faca afiada, cortando mais fundo do que qualquer outra coisa que ela poderia ter dito.
Fiquei parado, em silêncio, observando enquanto ela se abaixava ao lado de Violeta, tocando suavemente seu ombro para acordá-la.
— Mamãe, vamos para cama. — Isadora sussurrou, oferecendo ajuda para Violeta se levantar.
Violeta olhou para mim por um instante, eu senti a dor aguda da exclusão, mas engoli em seco, sabendo que, naquele momento, era melhor não insistir.
Aurora, olhou para mim e depois para a mãe, sem entender muito bem o que estava acontecendo.
— Papai, quer brincar comigo? — Perguntou com aquela inocência que fazia tudo parecer mais simples.
— Claro, minha pequena. — Respondi, tentando afastar a tensão. — O que você quer brincar?
— Boneca, vem.
Enquanto Aurora me puxava para o quarto com suas bonecas, vi, de canto de olho, Isadora ajudando Violeta a caminhar para o quarto.
O gesto de Isadora, era um lembrete gritante de que a distância entre nós era maior do que eu havia imaginado.
Aurora
Saindo do hospital, a notícia ainda perturbava minha mente, deixando um eco ensurdecedor, eu segurava o papel do ultrassom como se fosse um fardo insuportável.
Grávida?!
Como poderia ser real? Eu me sentia perdida, afogada em um mar de dúvidas e medos.
Minha mãe andava ao meu lado, silenciosa, mas com o rosto marcado por uma preocupação que ela tentava esconder. Meu pai, por outro lado, estava furioso. Eu podia ver o fogo nos olhos dele, Ele não conseguia disfarçar a raiva, e eu sabia que estava prestes a explodir.
— Entra. — Disse ele assim que abriu a porta do carro.
Eu só obedeci, antes que piorasse mais as coisas.
— Aurora, como você pôde deixar isso acontecer? — A voz rude ecoou, antes que ligasse o carro. — Quem é o desgraçado? Quem é o homem que fez isso com você, Aurora? Diga o nome dele, porque eu vou arrebentar a cara desse miserável!
Engoli em seco, lutando contra a vontade de chorar.
Minha mãe e minha irmã permaneciam caladas no banco de trás.
— Pai, por favor... — Tentei defender-me, mas sabia que nada que dissesse poderia acalma-lo.
Eu sabia que não poderia contar a verdade. Não agora, não desse jeito.
— Não venha com "por favor", Aurora! — Ele gritou. — Você está grávida e não vai me dizer quem é o pai? Como acha que vou lidar com isso? Como acha que vai sobreviver sozinha? Quem vai cuidar de você? Quem vai assumir essa responsabilidade?
Eu senti lágrimas quentes começarem a escorrer pelo meu rosto, mas eu as limpei rapidamente.
Minha mãe finalmente interveio, colocando uma mão suave no braço dele.
— Calma, querido. Isso não vai resolver nada agora, — disse ela, tentando suavizar a situação.
—Como não vai resolver? — Meu pai voltou-se para minha mãe. — Nossa filha está grávida e não sabemos quem é o pai! Isso é inadmissível!
— Pai! — Georgia se meteu. — Por favor, vamos para casa, lá podemos conversar. — Georgia suplicou. — por favor!
Ele bufou, mas concordou com um aceno de cabeça. O caminho de volta para casa foi silencioso, mas cada segundo parecia uma eternidade.
Mas era inevitável, a conversa teria que acontecer, chegando em casa, nos sentamos na sala, o ambiente estava pesado, só meu pai permanecia em pé.
— Como isso pôde acontecer, Aurora? Eu pensei que você fosse mais responsável! — A voz dele cortou o ar como uma lâmina. — Isso vai estragar toda sua vida.
— Não é hora de gritar, por favor. — Minha irmã tentou intervir, lançando-me um olhar preocupado.
— Querido, precisamos apoiá-la agora. Não adianta apontar dedos.— Minha mãe me defendeu.
Mas ele estava implacável.
—Apoiar? Como eu posso apoiar isso?— Sua voz subiu de tom, e eu me encolhi.
— Aurora. — Minha mãe começou, sua voz agora mais firme. — Sabemos que isso não é fácil, mas você precisa nos dizer... Como isso aconteceu? Quem é o pai? Nós só queremos ajudar.
— Eu não posso... Eu não posso dizer.— Murmurei, sentindo a vergonha e o medo me dominarem.
—Como assim não pode dizer? Eu juro, Aurora, que se eu descobrir quem é, vou arrebentar a cara dele! — Ele socou a parede em sua frente e meu coração pulou uma batida.
Eu senti as lágrimas escorrerem pelo rosto, o medo e a vergonha se misturando em meu peito. Ela não queria que eles soubessem a verdade; a ideia de revelar que o pai de meu filho era um homem casado, e pior, meu professor, era insuportável.
— Você precisa de um plano, Aurora. — Disse ele com a voz mais controlada. — Você vai ficar aqui ou vai voltar para Boston? Você vai ter esse bebê?
—Eu… eu não sei. — As palavras mal sairam dos meus lábios. —Eu preciso de um tempo para pensar.
Olhei para o papel do ultrassom ainda em minhas mãos, Como poderia contar a verdade? Como poderia enfrentar a vergonha e o escândalo que viriam?
—Tempo?! — Meu pai explodiu novamente. —Você não tem tempo, Aurora. As pessoas vão perceber, vão perguntar, como vai terminar a faculdade assim? Todos vão querer saber. Eu... eu só quero proteger você.
Eu ergui o olhar para o pai, vendo além da raiva pela primeira vez. Ele estava tão perdido quanto eu, todos estavam.
—Eu sei, pai...
— Nós estamos juntos nisso, Aurora. — Minha mãe disse, sua voz um sussurro tranquilizador no meio do caos. — Mas precisamos saber a verdade para ajudá-la, afinal ele também tem parte nisso.
— Ele é... Ele é alguém que não posso expor. — Finalmente disse, a voz tremendo. — Mas eu vou cuidar disso. Eu vou... encontrar uma solução.
— Então é assim?... eu esperava mais de você, Aurora. — Aquelas palavras cravaram fundo do meu peito. — Mas se você diz que vai cuidar disso, então cuide. — Continuou em um tom ríspido. —Mas lembre-se, as escolhas que você fizer agora... você vai carregar para sempre. — Disse antes de sair dali em passos duros.
— Eu vou falar com ele depois, ele só está nervoso. — Minha mãe suspirou, acariciando meus cabelos.— Nós daremos um jeito em tudo isso.
Olhando para o papel do ultrassom em minhas mãos, eu realmente não sei se algum dia poderia realmente superar o que estava por vir.
Harry
Faz dias que estava nessa casa que não parecia mais minha. O ambiente estava carregado, pesado, e a cada dia que passava, Isadora mal olhava para mim,Violeta… Violeta estava diferente, como se estivéssemos vivendo em mundos separados, mesmo dividindo o mesmo espaço, só a pequena Aurora ainda me adora como se eu nunca tivesse partido. Eu tentei manter fingir que nada estava acontecendo, que ainda éramos a mesma família de antes. Fiz o possível para ser um bom marido e pai, ajudando com a data da mudança, cuidando das meninas quando Violeta precisava. Até marquei uma consulta em Boston, onde ela iria continuar seu pré-natal prometendo que iria com ela. Mas, no fundo, eu sabia que era uma tentativa desesperada de segurar o que já estava se desfazendo.
O peso da culpa era esmagador, essa maldita culpa, não me deixava respirar. Entrei no banheiro, tirando minhas roupas. Precisava de um longo banho, para ser eu mesmo por alguns minutos, mas a água quente que escorria sobre mim não trazia o alívio que eu tanto procurava. Cada gota de água parecia carregar o peso das palavras não ditas, dos sentimentos que escondi, e da culpa que me corroía. Fiquei ali, sob o chuveiro, deixando o vapor encher o banheiro enquanto minha mente girava em um ciclo interminável de culpa e confusão.
Por que tudo tem que ser tão complicado?
Esfreguei o rosto com as mãos, tentando afastar os pensamentos que invadiam minha mente, mas quanto mais eu tentava, mais eles voltavam com força.
Aurora! O nome dela ressoava na minha cabeça, me lembrando de tudo o que eu não deveria sentir. Cada vez que fechava os olhos, era o sorriso dela que via, o toque dela que sentia. Ela me fazia sentir vivo de uma forma que não sentia há muito tempo.
Eu amava Violeta, ou pelo menos achava que amava. Mas então, por que Aurora tinha esse efeito sobre mim? Por que me pegava pensando nela, mesmo quando estava com minha esposa? Violeta... Ela estava grávida. Deveria ser o suficiente para eu esquecer Aurora, o suficiente para eu focar na minha família. Mas não é. E isso me consome.
O som da porta do banheiro se abrindo me tirou dos meus pensamentos. Sabia que era Violeta antes mesmo de ouvir sua voz, mas estava tão envolto na minha própria confusão que mal consegui reagir.
De repente, senti uma mão pequena tocar meu corpo. Ela havia entrado silenciosamente no banheiro e agora estava ali, tentando se aproximar de mim; seu toque era inconfundível, uma mistura de ternura e urgência.
— Harry... — a voz dela era suave, quase suplicante. — Sinto sua falta…
Eu não respondi. Não consegui. Então, sem dizer uma palavra, dei um passo à frente, afastando-me de seu toque.
— Vi… não posso.
As palavras que saíram da minha boca pareciam rasgar um pedaço do meu coração. Eu sabia que a estava machucando, mas também sabia que não poderia fingir que estava tudo bem.
— Harry... — a voz de Violeta tremia. — Por que você tem lutado tanto para não me amar? — O desespero começava a aparecer. — Porque eu sei que uma parte de você ainda me ama e está sufocada com toda a dor que te causei. — Ela fez uma pausa; eu ainda não conseguia encará-la. — Eu... eu me arrependo de tudo, Harry. Se eu pudesse voltar atrás, faria tudo diferente. Mas não posso...
— Violeta... — comecei, mas as palavras morreram em minha garganta.
— Eu quero ouvir você dizer que não me ama. Porque se você disser isso, eu não vou ficar na sua vida. — O peso de suas palavras me esmagava.
Como eu poderia dizer isso?
As palavras ficaram presas na minha garganta, sufocando-me.
— Vi... — Comecei novamente, minha voz falhando. — Eu perdi o gosto pelo que tinha de bom em nós... eu sinto muito. — Cada palavra parecia arrancar um pedaço de mim, mas eu precisava ser honesto.
— Não diga isso. — Eu a ouvi começar a chorar.
Eu senti um nó se formando na minha garganta. Era tão difícil. Estávamos, quebrados, incapazes de nos resgatar.
Eu me forcei a me virar para encará-la, mas senti algo dentro de mim vacilar. Ela estava ali, tão próxima de mim. Apesar de toda a confusão e dor que eu carregava, a visão dela me atingiu com uma força inesperada, meu coração errou uma batida.
Ela estava linda, seu corpo nu, sua barriga já um pouco aparente, seu rosto suavemente iluminado pela luz do banheiro. Era um lembrete doloroso do amor que um dia eu senti tão intensamente. Mesmo agora, no meio de todo o caos, eu não podia ignorar o quanto ainda me importava com ela.
Por um instante, fui dominado por um sentimento mais forte que eu. E, por um breve momento, isso foi o suficiente para que sem pensar, dar um passo à frente e a abraça-lá. Foi um movimento automático, uma resposta à necessidade urgente de segurá-la, de me agarrar ao que restava de nós. Quando meus braços a envolveram, senti seu corpo tremer levemente, como se ela também estivesse à beira de um colapso. Seu toque, ainda tão familiar, trouxe um conforto amargo, uma lembrança do que costumávamos ser.
Ela relaxou nos meus braços, segurando-me com força, como se estivesse se agarrando à última esperança que restava. Eu podia sentir seu coração batendo rápido contra o meu peito, e por um instante, tudo pareceu ficar em suspenso, como se o mundo tivesse parado.
— Vi… — sussurrei, minha voz carregada com uma mistura de arrependimento e dor. Segurei-a um pouco mais forte, tentando não pensar em como estávamos quebrados. — Você sabe… se uma coisa dá errado na minha vida, eu não consigo resolver. Eu sempre precisei de você, mas agora n��s somos o problema, e isto está me matando.
— Me perdoa por ter feito isso com a gente. — Senti suas lágrimas molharem meu peito, e a culpa rasgou-me por dentro. Ela se afastou levemente, apenas o suficiente para me olhar nos olhos. Seus olhos estavam cheios de dor. — Eu prefiro consertar nossa relação quantas vezes for preciso do que começar outra com alguém que nunca vou amar como amo você. — A intensidade em sua voz, o desespero, fez algo em mim vacilar novamente.
Eu ainda a amava de alguma forma?
Se Violeta continuasse assim tão próxima eu não sei se conseguira continuar tão determinado com minha decisão, porque por um breve instante aqui com ela em meus braços todos os pensamentos sobre o divórcio se dissiparam, soterrados por todos sentimentos que me assombravam.
Eu precisava de distância, de espaço para pensar com clareza, longe dela, longe de tudo o que me prendia ao que fomos um dia, porque se não eu não iria conseguir, eu não iria deixá-la.
Essa era a verdade.
—Eu... eu preciso voltar para Boston, Vi. — As palavras saíram vacilantes.
Dei um passo para trás, saindo do seu abraço.
— Harry, por favor, não vá… — Ela me olhou, seus olhos suplicantes. Senti o peso daquelas palavras me puxando de volta, sua voz fazendo meu coração vacilar.
— Eu vou voltar, Violeta. Só preciso de um tempo… para entender o que está acontecendo comigo.
Aurora
Os dias seguintes foram um borrão de incertezas e pensamentos confusos. Eu me forcei a seguir em frente, mas a cada passo, me sentia mais perdida.A ideia de voltar para Boston, de encarar tudo e todos, me atormentava e o meu estômago revirava a cada pensamento sobre enfrentar a faculdade e, principalmente, Harry.
Finalmente voltei para Boston, no final das férias, minha mente estava um caos. Eu tinha que ir à faculdade, pedir para mudar de sala. Não podia continuar na mesma turma, não com Harry lá. A simples ideia de vê-lo todos os dias me enchia de pavor.
Subi os degraus da faculdade, o peso de tudo parecia pesar sobre meus ombros. Quando entrei na sala do reitor, meu coração disparou. Ele me olhou por cima dos óculos, uma expressão de curiosidade e leve preocupação no rosto.
— Aurora, sente-se. O que posso fazer por você hoje? — Perguntou, enquanto cruzava as mãos sobre a mesa.
Eu respirei fundo, tentando manter a calma.
— Eu... Eu gostaria de pedir para mudar de sala, senhor, — Disse, tentando soar firme.
Ele franziu a testa, inclinando-se ligeiramente para frente.
— Posso saber o motivo? Está tendo algum problema específico?
Minha mente correu em busca de uma resposta.
— Eu... Só acho que seria melhor para mim, academicamente agora ir para a sala do Senhor Brown, afinal quero seguir uma carreira parecida com a que ele teve, se não houver problemas.— respondi, evitando seus olhos.
— Tem certeza ? Se há algum tipo de problema que possamos resolver, não hesite em falar. Quer dizer, uma mudança assim... — Ele fez uma pausa, esperando por uma resposta mais completa.
— Não há problema nenhum, eu só pensando melhor no meu futuro e acho que me encaixo melhor com o senhor Brown.
— Tudo bem, vou providenciar isso. Mas, Aurora, se precisar conversar, estou aqui.
Agradeci, saindo rapidamente da sala, com o coração ainda acelerado.
Agora eu precisava dar uma passo ainda mais difícil, precisava falar com Lily, sabia que, acima de tudo, precisava da minha melhor amiga de volta na minha vida. Caminhei lentamente até o dormitório de Lily, o coração batendo forte no peito. Cada passo era um desafio. Quando finalmente cheguei à porta dela, fiquei ali por um momento, a mão suspensa no ar, pronta para bater, mas incapaz de seguir em frente.
E se ela não quisesse me ver? E se ela ainda estivesse com raiva? Será que ela me ouviria? Será que conseguiríamos superar o que aconteceu?
Bati na porta, sentindo o coração na garganta, quando ela abriu, seu olhar foi duro, frio.
Eu sabia que merecia aquilo.
— O que você está fazendo aqui, Aurora? —
— Eu... Eu precisava te ver, precisava falar com você, — respondi, quase num sussurro.
Ela cruzou os braços, claramente ainda magoada.
— Falar o quê? Que você escolheu um cara ao em vez da nossa amizade? — A acidez em sua voz cortava como uma lâmina.
Senti as lágrimas começarem a se formar, mas eu não podia me dar ao luxo de chorar.
— Estou ciente do quanto eu estraguei tudo. Fui egoísta, mas quero me redimir. Eu posso entrar?
Ela hesitou, mas então deu espaço para eu passar.
Sentei-me na beira do sofá dela, sentindo as lágrimas ameaçarem cair.
— Olha, eu sei que te decepcionei... — Comecei, mas ela me interrompeu.
— Você não me ouviu, Aurora. Eu te avisei sobre ele. Eu te disse que isso ia acabar mal, mas você não me ouviu!
— Eu sei! Eu sei disso agora. — Minha voz falhou. — Eu descobri tudo sobre Harry, você estava certa sobre ele, e eu fui uma idiota por não te ouvir.
Lily soltou uma risada amarga, descruzando os braços enquanto me encarava.
— Então agora você percebe? Você não pode simplesmente voltar aqui quando tudo desmorona e esperar que eu te acolha de braços abertos.
Senti um nó se formar na minha garganta.
— Sinto muito, eu não espero isso de você, mas eu... eu só sinto sua falta. — Eu sabia que precisava contar a ela sobre a gravidez. Ela era minha melhor amiga. Podíamos estar afastadas agora, mas ela ainda era minha melhor amiga. — Eu... — comecei, a voz fraca. — Eu fiz uma coisa terrível, algo ainda pior do que você pode imaginar.
— Pior? — Ela balançou a cabeça, incrédula. — O que poderia ser pior do que trair nossa amizade por um homem casado?
— Lily... eu... — engoli em seco, as palavras quase me sufocando. — Eu estou grávida dele.
O rosto de Lily perdeu toda a cor, os olhos arregalados de surpresa. Eu abaixei o olhar, encarando minhas mãos trêmulas. Podia sentir o olhar de Lily queimando minha pele, mas não tive coragem de encará-la.
— Grávida...? — A palavra saiu da boca dela como um sussurro, como se ela não pudesse acreditar. — Aurora, você... você está me dizendo que vai ter um filho daquele... daquele homem?
Eu assenti, as lágrimas já escorrendo livremente pelo meu rosto. Não consegui responder, a vergonha me consumia.
— Como você pôde ser tão irresponsável? — A voz dela era firme. — Você se envolveu com um homem casado, ignorou todos os avisos e agora... agora você está grávida? — Ela se aproximou de mim, o olhar mortal. — Você não pensou em nada? Em ninguém? Ou estava tão cega por ele que decidiu destruir sua vida?
— Eu não planejei isso, Lily! Eu nunca quis que isso acontecesse! — Minha voz se quebrou em soluços involuntários enquanto eu tentava encontrar as palavras certas. — Eu fui cega, Lily. E agora estou aqui, despedaçada, sem saber para onde correr. Eu sei que errei, e esse erro está me consumindo... Eu só preciso de um caminho, de uma chance.
Lily ficou em silêncio por alguns segundos, o olhar distante. Ela parecia estar lutando contra uma tempestade interna, tentando decidir entre me abandonar ou me estender a mão. Quando voltou a me encarar, seus olhos estavam cheios de lágrimas não derramadas.
— Eu não sei se posso perdoar você pelo que fez... — Ela disse, sua voz baixa. — Mas talvez, talvez possamos começar a nos falar novamente. Você vai ter que trabalhar muito para merecer minha confiança de volta, Aurora. Eu não vou facilitar para você.
Eu quase desabei ali mesmo, mas me agarrei a essa mínima esperança. Fui até ela e, hesitante, envolvi-a em um abraço.
Lily não retribuiu de imediato, mas, eventualmente, senti seus braços ao redor de mim, ainda que com certa relutância. Eu sabia que nosso caminho juntas seria longo e difícil, mas o fato de ela estar disposta a me dar outra chance era a coragem de que eu precisava.
— Obrigada, Lily... eu prometo que vou fazer de tudo para consertar isso — sussurrei, sentindo uma pontada de esperança misturada com o medo do que ainda estava por vir.
Soltei-a do abraço, mas continuei segurando sua mão, olhando para o chão, sem coragem de encontrar seus olhos.
— Lily, tem algo mais que eu preciso fazer, e... eu não sei se consigo sozinha. — As palavras saíram hesitantes, com a voz embargada. — Eu preciso ir até a casa do Harry, pegar minhas coisas. Não quero voltar lá sozinha. Eu sei que não mereço pedir isso a você, mas... você viria comigo?
Lily ficou em silêncio por alguns instantes, e pude sentir a tensão no ar. Quando finalmente respondeu, sua voz estava firme, mas não sem um toque de compaixão.
— Aurora... — Ela suspirou, parecendo pesar a situação. — Eu vou com você, mas só porque sei que você precisa. Isso não significa que tudo está resolvido entre nós. Mas, se é isso que você precisa para seguir em frente, eu vou estar ao seu lado.
Eu não consegui conter as lágrimas de alívio que escorreram pelo meu rosto. Era um pequeno gesto, mas para mim significava o mundo.
— Obrigada, Lily.
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Fica? Fica por toda vida
Segunda-feira, 12:04
Sentada na minha cadeira com os pensamentos gritando para escrever algo, as palavras surgem rapidamente e entre um gole ou outro de café começo escreve sobre você nas entrelinhas. Hoje poderia ser um daqueles dias atípicos para mim quando olhasse para o lado e encontrasse você ressonando em um sono profundo na minha cama. O cansaço seria bem-vindo em nossos corpos quando lembrássemos o motivo de sentirmos algumas dores e vestígios de uma madrugada intensa e excitante, esperamos por tanto tempo esse dia chegar que esqueceríamos do que nos espera lá fora e dentro do meu quarto lembraríamos das promessas que fizemos. Fizemos a noite como nossa testemunha de quanto nos perdermos um no outro e cada suspiro, gemido e pedido era como um segredo entre nós dois e que ninguém poderia saber. Desperto ao sons de pássaros e uma claridade que me diz que o sol resolveu me fazer lembrar de alguns detalhes, vestida em sua camisa e sem usar nada por baixo me levanto e percebo que a casa está com um barulho diferente, então me recordo que fiz o pedido depois de me entregar para você ‘’fica para o café da manhã’’ e logo em seguida caí em sono profundo, sentindo o cheiro de café fresco pela casa, caminho em direção a cozinha e a imagem que encontro me faz suspirar, vejo você sem camisa, apenas de samba canção e as pinturas que fiz na suas costas na noite passada, sorrio de lado e não me envergonho da arte que fiz, saio dos meus desvaneios quando ouço a sua voz e sinto o seu cheiro, ergo a cabeça e encontro os seus olhos e o sorriso de quem sabe sobre o que estou pensando, mas ele entrega que você pensa o mesmo. Levo um susto quando de súbito você me pega pelas pernas e me coloca em seu colo, olha para mim e me dá um beijo intenso e profundo, me coloca em cima do balcão e me encara com um olhar de dúvidas, não entendo de primeira, mas então as suas palavras me pega desprevenida ‘’Quero ficar, não só por uma noite, mas por toda a vida’’, meu coração falta sair pela boca, mas então lembro do pedido que te fiz assim que você passou pela porta da minha casa ‘’Fica. Fica para dormir e para tomarmos café da manhã juntos, discutir quem deve tomar banho primeiro ou se devemos tomar juntos, quem deve arrumar a cama e fazer o café da manhã, quem deve lavar a louça e secar para depois guardar, quem irá fazer o almoço e o jantar, para onde iremos viajar quando completarmos um ano de namoro, discutir sobre os lugares que devemos visitar, conversar sobre seus processos e a suas defesas quando entrar em modo advogado, conversar sobre ir no seu pai ou na sua mãe primeiro, tiraríamos um tempo para você tocar violão e afinar as cordas, rirmos juntos quando desafinarmos em um tom daquela canção que amamos, trocar olhares cheio de promessas e de pecados e enxergarmos uma vida cheia de possibilidades’’. Quero que esse texto se torne realidade quando lermos e sentir aquela saudade de estar perto um do outro, ligar e conversar sobre a falta que fazemos na vida um do outro e esperarei a oportunidade aparecer para te pedir ‘’fica. Fica por toda vida?’’ e na entrelinhas te faço pedidos de vivermos uma vida intensa e cheio de desafios pelo caminho, mas se estivermos juntos estaremos bem.
Elle Alber
#lardepoetas#usem a tag espalhepoesias em suas autorias 🌈#espalhepoesias#escritos#versoefrente#pequenosescritores#pequenospoetas#pequenos textos#pequenosautores#autorias#pequenosversos#lardospoetas#pequenasescritoras
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como eu, mira, tinha dito no meu blog principal há alguns dias, decidi transformar esse blog e as ideias de rps que vivo tendo (o valehq incluso!) em uma central / base de indie rp. e agora vou explicar melhor para quem está interessado como isso vai funcionar.
afinal, o que é indie rp?
essa tag é muito mais usada na comunidade gringa de rp, mas já teve a sua versão brasileira também. basicamente, você cria o personagem que quer, quantos quer, de qualquer universo que quer, e joga com outros blogs que seguem a mesma linha, no seu próprio tempo. não tem que se preocupar em seguir eventos e drops pré-estabelecidos por uma central, nem em ficar dentro do tempo de atividade para não levar unfollow. e escolhe quem quer responder! assim como no 1x1, você faz suas próprias regras.
e eu quero mesmo trazer isso de volta. muita gente abandonou a rpi br e ficou apenas no discord com seus partners, e eu sei o quanto isso é maravilhoso, mas vocês não acham que interagir também fora da bolha faz falta? o 1x1 acaba prendendo a gente em plots romanticos, quando jogar rpg vai muito além disso, sabe? é tão bom fazer conexões de irmãos, colegas de quarto, melhores amigos platonicos, pai/mãe e filhos...
sem falar que a possibilidade de misturar universos é infinita. todo mundo que me conhece sabe o quanto eu gosto de plots mais complexos e fantasiosos, mas também gosto muito de um slice tranquilo, e, às vezes, tudo que falta na minha vida rpgística é misturar esses dois lados. poder fazer um humano que, sem saber, está interagindo com um vampiro, casado com uma fada ou que ao se mudar acaba indo parar em uma casa assombrada... mas tudo isso sem manter a essência da história dele! podendo levar uma vida normal e pacata.
por isso, aqui irei postar documentos do google docs com plots base para vocês usarem em interações e nas histórias dos personagens. irei dar todo o apoio que uma central dá, com lista de follow, respondendo dúvidas, postando anúncio dos personagens que vão participar e essas coisas, mas sem activity check ou cobranças! não vão precisar interagir com todo mundo, com todos os universos e temas que aparecerem por aqui. podem seguir quem bem entender, fazer o que bem entender, e tá tudo bem!
para participar desse projeto, basta criar um blog multimuse ou individual mesmo, pode até ser secundário, e postar a introdução dos seus personagens e criar tags para cada um. vou começar com um plot base simples e um mais fantasioso, que logo vou postar por aqui (mas já aviso que o simples vai ser o plot do @valehq). então junta aqueles bunnies que você sempre quis jogar mas nunca achou um partner, e vem fazer parte dessa experiência!
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