#A cobra e o Vagalume
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musicgospel · 1 year ago
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acalmaraalma · 3 months ago
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As queimadas, as abelhas e eu.
O primeiro bichinho que tentei salvar na infância foi uma abelha e claro, ela me deu uma ferroada. Vi ela caída e tentei ajudar. Fui correndo chorando pra minha mãe sem entender por que doía. Não sabia que abelhas se defendiam e infelizmente morrem ao nos deter.
Hoje de manhã mexendo com minhas plantas, e vi uma abelha parada, morta. Meu coração doeu, por ela e por todas outras. Estão em extinção!
Todos os dias eu torço pra ver insetos pulverizadores na minha varanda, rondando as plantas e não tem aparecido. Nem nas onze horas. Desde o ápice do céu cinza e a névoa que recobriu diversas cidades, não vejo as araras. Quando a Camila veio pela primeira vez, ela me gritou, vem ver ali tem um casal de araras. Desde então na rua de trás, um setor hoteleiro, quatro palmeiras eram a casa delas no fim das tardes e início de manhãs. E já tem dias que não as vejo, não escuto nenhum barulho e claro vem a angústia. A impotência! Eu virei vigia delas desde que as descobri. Eu comprei um livro há um ano sei lá, que o tema é Se você viver até os 100 anos, comprei justamente pela inquietação. A primeira coisa que me veio ao ver o tema foi “ viver até os 100 anos? Em que condições? O planeta existirá até lá? O câncer mata tanto quanto o suicídio e normalizaram tanto quanto a extinção!
Li há semanas que seríamos a última geração a ver vagalumes! Eu pensei realmente nunca mais vi nenhum!
Há semanas corri pra ver uma jiboia assim que me chamaram! Destemida, curiosa, e louca pra ver uma píton amarela em seu esplendor transitar em água limpa e nova! Nada! E logo um homem ficou por mata adentro e eu pensando angustiada, será que matam cobras por aqui?! Serei eu a brigar novamente por um animal?!
Aí to com amigas num setor que estamos fazendo de tudo para transformar, uma comunidade rural, poucos recursos e muita terra a ser plantada. Começam a me mostrar cachaças com cobras dentro como se fossem tesouros. Eu aprendi a questionar essas pessoas de forma sutil e tentando entender fatores culturais e etcs.
Mas não saiu da minha cabeça todo pesadelo que os conscientes estão vivendo!
Amazônia liberando mais CO2 no mundo há dias, do que absorvendo! No sul alagamentos, no norte seca extrema!
Não dá pra fechar os olhos!
Cadê as araras? Onde estão as abelhas?
Hoje tenho que estar on até tarde mas queria estar off!
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brasilsa · 2 years ago
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gazeta24br · 2 years ago
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=A programação nesta terça-feira de carnaval (21) reúne foliões em alguns dos blocos já tradicionais no Rio, como o Carmelitas, em Santa Teresa, a Banda de Ipanema, na zona sul, e o Fervo da Lud, megabloco no centro da cidade. Tem até bloco ecológico. O Vagalume, O Verde, que desfila no Jardim Botânico, na zona sul, foi criado no bairro do Horto e durante o desfile faz a coleta de resíduos de lixo e tenta minimizar a pegada de carbono. O bloco vendeu também camisetas oficiais e, com o dinheiro, vai plantar mudas na Floresta da Tijuca. Os horários variam das 9h às 24 h. De acordo com a Empresa de Turismo do Município do Rio de Janeiro (Riotur), desde o pré-carnaval até o fim do mês, a cidade terá mais de 400 desfiles realizados, com a expectativa de atrair cinco milhões de pessoas neste ano. Veja programação: Mocidade Dependente de Deus -Flamengo 15h às 17h Orquestra Voadora -Aterro 15 às 17h Se eu cozinho todo mundo come Ilha do Governador 15h às 17h Na Mão do Palhaço – Alto da Boa Vista 15h30 às 19h Se me der, eu como! Praça Medalha Milagrosa 15h às 20h Bloco Recreativo Enredo Carioca- Centro 16h às 18h Grêmio Recreativo Bloco Carnavalesco de Santa Teresa- 16h às 19h Banda Peru Pelado – Copacabana 16h às 20h Bloco Mulheres da Vila- Vila Isabel 16h às 20h Grêmio Recreativo Empurra que Pega -Leblon 16h às 20h Bloco dos Primos – Ilha de Paquetá 16h às 21h Bloco do Limão do Picareta- Honório Gurgel 16h às 21h Banda da Nega 17h às 19h Barra Bloco Teimosos do Maracanã – Rua Visconde de Itamarati 17h às 19h Coroinha Pedra de Guaratiba 17h às 20h Meu Bem Volto Já -Copacabana 17h às 20h Banda de Ipanema 17h às 21h Ipanema Banda da Amizade 17h às 21h Centro Banda Largo da 2ª Feira Tijuca 17h às 22h Bloco do Galho -Guaratiba 17h às 22h Bloco Gambá Cheiroso Jacarepaguá 17h às 22h Último Gole -Praça Santos Dumont 17h às 22h Largo do Machado, Mas Não Largo do Copo- Largo do Machado 17h às 22h Grêmio Recreativo Bloco Carnavalesco Ninho dos Cobras- Madureira 18h às19h Bloco Bonecas Deslumbradas de Olaria Rua Conselheiro Paulino 18h às 20h Bloco Alegria do São Bento- Padre Miguel 18h às 20h Bloco Piranha Porra Loka Travessa do Desterro 18h às 20h Fiquei Firme -Gamboa 18h às 22h Bloco Cachorro Cansado - Praça José de Alencar 18h às 22h Bloco do UH -Copacabana 18h às 22h Banda Raízes da Vila da Penha – Rua São João Gualberto 18h às 22h Bloco do Limão Jardim América 18h às 22h Block’n Roll Praça Iaiá Garcia 18h às 22h Bloco Enxota que eu vou – Praça Tiradentes 18h às 22 Amigos da Sueca- Catete 18h às 19h30 Banda das Quengas - Rua Washington Luiz 18h às 22h Banda da Saens Peña 19h às 22 Tijuca Foliões do Verdun – Tijuca 19h às 21h Bloco do Boi Só falta Você- Rua Barros de Alarcão 19h às 21 Acadêmicos do Engenho de Dentro - Bar do Bigode 19h às 22h Fala quem quiser- Rua Sargento João Lopes 20h às 21h Cata Latas do Grajaú- Praça Nobel 20h às 22h Bloco Bagunçando o Coreto Bangu 20h às 22h Bloco da Sorveteria Rua Barros de Alarcão 20h às 22h Bloco Dubstrap Centro 21h às 24h Turma do Copo -Praça José Bonifácio 22h às 24h   Edição: Maria Claudia - Agência Brasil
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clouduru-chan · 3 years ago
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Glimorio
Coraline on
Deslizava pelo barranco, sujava todo o meu tênis de barro.
Fazia dois dias que tinha fugido de casa, se ficasse mais um pouco naquele lugar acabaria cometendo uma loucura.
O meu pescoço estava inchado pois tinha tenta me matar sufocada com uma cinta enrolada em meu pescoço,eu lembrava o meu rosto roxo,os meus lábios inchados e vermelhos,e meus olhos vermelhos,por conta da falta de circulação de sangue, e também tinha uma enorme cicatriz, um ano atrás tinha tentado novamente suicídio, com uma faca cortando a minha garganta, por conta disso, quase morri, se não fosse a minha prima ter me encontrado naquele estado e me levado pro hospital rapidamente, provavelmente nem estaria aqui mais.
Por conta disso,danifiquei um pouco as minhas cordas vocais, e por isso só consigo falar um pouco, pois a minha garganta dói.
Então tento me comunicar com língua de sinais.
Narrador on
Mas voltando, Coraline estava fugindo, pois não estava aguentando mais. Pressão psicológica  para manter as aparências, para não mostrar sinais de fraqueza, pressão por manter aparência física, pressão nos estudos.
Sempre que a garota tenta falar seu problema, sempre falam que é uma preguiça, que é uma vagabunda que não sabe como é realmente a vida, que vive no mundo da fantasia, que o difícil mesmo é capinar um lote. 
A garota resolveu saí e viver a sua vida, mesmo tendo dezesseis anos, claro uma de menor, mas é melhor uma de menor viva e fugitiva do que com uma corda em volta do pescoço.
A chuva a molhava toda, naquele momento a garota estava passando em uma zona rural, a mesma olhou um brilho estranho.
Aquilo bateu a enorme curiosidade da adolescente, claro que na sua cabeça estava indicando varias probabilidades de que aquilo poderia ser perigoso.
Mas a curiosidade matou o gato, certo?
A jovem pulou a cerca,e foi passando pelo gramado,onde ela pisava os vagalumes saiam de seus esconderijos que foram destruídos pela garota, eles dava uma ótima iluminação pra mesma.
Mas mesmo assim a garota retirou uma pequena lanterna de sua mochila,para dá uma olhada onde pisava, pois não queria ser picada por uma cobra.
A luz azulada ficava mais intensa,a de olhos de coloração castanhada,viu que a luz saia de um buraco no chão,onde havia uma árvore oca, e mais uma vez, que ia vê o que era a luz, Coraline caiu dentro do buraco.
E aquilo fez a lembrar de Alice no país das maravilhas, quando a protagonista vai atrás de um coelho com terno.
Mas aquilo não era momento,ela esta caindo.
Realmente era igual o livro, a loira caia sem parar pelo buraco ou toca de coelho se preferir.
A garota queria gritar, mas qualquer som que poderia fazer ja doía a sua garganta.
A jovem de cabelos castanhos sentia a sua vida passava pelos seus olhos, o seu olho esquerdo ardia por algum motivo.
Ela teve que fechar os olhos,e esperar o pior.
Escuridão.
Ela pode ser bela, mas é aterrorizante.
A garota sentia que batia em coisas que aliviava a sua queda, e logo caiu em um lugar que parentava ter água,ao abrir os olhos, a água cristalina que podia se ver tudo, aquilo era lindo.
Os seus olhos viam muita beleza, ainda o seu olho ardia.
O água fria esfriava a temperatura de seu corpo. A falta de oxigênio,a fez subir pra superfície, e rapidamente saindo do lago, ela podia vê água azul, um azul tão belo.
Mas voltando rapidamente pra si,ela retirou a bolsa de suas costas e foi verificar as suas coisas,ela agradecia a deus que seu celular, carregador, fone de ouvido, caderno de desenhar e seus lápis e sua comida estavam em uma sacola. Então não tinha molhado, mas já seu sapato, roupas e uma coberta fina que coube na na sua bolsa estava molhados, ensopados.
Coraline começou a retirar todas coisas da bolsa,para que assim não feder ou estragar a bolsa.
Mas o lago onde a morena tinha caído um tempo atrás começou a brilhar, e algo saia da água, era um livro?
O livro de capa branca e grosso com bordas douradas ia na direção da brasileira, que olhava aquilo assustada? Admirada? Nem sabia o que sentia.
O livro pousou em seu colo.
A garota ficou paralisada, estava em um estado de choque.
O que tinha acabado de acontecer?
(???): Quem está aí?
Quando Coraline virou o rosto pra vê onde vinha a voz,ela se deparou com alguém familiar.
(Coraline):(Gerheade?!)
Gerheade estava usando um longo vestido amarelo que cobre os cotos das pernas perdidos nos joelhos e um chapéu verde adornado com uma flor que cobre a órbita do olho direito que foi cortada por um dos membros humanos do Stigma. Ela também usa brincos que combinam com suas orelhas e asas pontudas e uma varinha de frutas.
Mas por que estava olhando uma personagem de um anime que já tinha assistido?
(Gerheade): Quem é você?
(Coraline):(de duas uma.... Bati a cabeça e morri ou estou em mamatsu no papai)
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pequenasmaravilhas · 4 years ago
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Passe quantos rolos de tinta quiser, eu ainda vejo verde.
Algumas flores decidem visitar seu jardim antigo, outras não, discutir o tamanho das cicatrizes está fora de questão, mas essa espécie tem o mal hábito de plantar mágoas nos lugares errados. Pensei que o fantasma morasse na casa verde água, mas ainda tenho pesadelos do outro lado da estrada, então estou sempre tentando me manter acordada. Cobras e doenças terminais, plantando árvores frutíferas e vegetais, você não tem medo de esquecer como era lá? Talvez seja por isso que elas não voltam, algumas lembranças se sobrepõem até formar algo novo, mas estas de alguma forma eu deixo intactas. Enfim, sobraram poucos vagalumes por aqui, mas estou tentando aprender sobre as constelações, sei que as paredes estão brancas e mudaram os anfitriões, mas seria bom te ver.
19 de abr de 2021.
Gcosta
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apenasumrapazlatino · 5 years ago
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Colarzinho de miçanga
Eu cheirando o seu cangote de pele aveludada
Como se fosse o barato do cracudo na praça centenário à tarde
Com a insistência em querer reparar nos olhos do Sol
10 mil vidas passadas passando pelos seus olhinhos
O veneno da cobra naja engasgado em mim
Tentei tirar minha vida algumas vezes e sempre me passa vagalumes
O céu deve ser cheio deles, então?
Foi pra lá que todos eles fugiram?
Esse rio que rasga o meu peito com correnteza forte
Tentando encontrar palavras que expliquem a saudade
Gavião de rapina sobrevoando a nuvem que fazíamos amor
Meu anjo querubim de asinhas cortadas
Te venero com tanta força que poderia mover montanhas
Este poema está em movimento
Está caminhando para o futuro no galope de um cavalo em guerra
Meu livro de história de ensino médio todo rabiscado recontando tudo
Minha paixãozinha adolescente de mãos apertadas suando
De beijinhos escondidos na porta de sua casa
Teu colarzinho de miçanga pendurado no pescoço
Sua saia de freira voando pra contemplação de sua calcinha rosa
Com o rostinho do capitalismo desenhado na sua bunda
Só eu posso tocá-la
Isto não é um poema, é uma dança passando por toda mitologia grega dionisíaca.
João Farias
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eunannirocha · 3 years ago
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Na história, Ciro é a cobra e Lula é o vagalume. @lulaoficial Ciro: Mau caráter, propagador de ódio, perseguidor, INVEJOSO, fracassado, recalcado e perdedor. 👇🏼👇🏼👇🏼👇🏼👇🏼👇🏼 Era uma vez uma cobra que perseguia um vaga-lume que nada mais fazia do que simplesmente brilhar. Ele fugia rápido com medo da feroz predadora e a cobra nem pensava em desistir. Fugiu um dia, dois dias, mais outro e nada. No terceiro dia, já sem forças, o vaga-lume parou e disse à cobra: — Posso fazer três perguntas?, disse o vaga-lume. — Pode. Não costumo abrir esse precedente para ninguém, mas já que vou te devorar, pode perguntar. — Pertenço a sua cadeia alimentar? — Não. — Te fiz alguma coisa? — Não. — Então por que você quer me comer? — PORQUE NÃO SUPORTO VER VOCÊ BRILHAR..... 247 - Ciro Gomes se ofereceu como alternativa a Jair Bolsonaro para as eleições. Respondendo a um tuíte sugerindo que eleitores apostem em Ciro diante da fraqueza de Bolsonaro nas pesquisas, o presidenciável do PDT disse: "sábio conselho".  As pesquisas mostram que Ciro Gomes não chega a dois dígitos no primeiro turno. Em um segundo turno, aponta pesquisa Datafolha, Lula tem uma vantagem maior sobre Ciro que sobre o próprio Bolsonaro. #foraciro #ForaBolsonaro #lulapresidente #LulaPresidente2022 https://www.instagram.com/p/CeHEWLWr20b/?igshid=NGJjMDIxMWI=
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zahar-a · 3 years ago
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Ele parecia brilhar mesmo em meio a sujeira do pântano. Meus olhos grudaram em sua pele esverdeada como um imã, eu o queria. Oh, eu o teria. A luxúria era um desejo simples, um pecado delicioso de adicionar a lista dos muitos que eu colecionava, eu o teria, eu me lembraria dele mesmo que só ficasse em seus braços por uma noite. Eu estava fadada a me lembrar das pessoas mesmo sabendo que seriam passageiras, mesmo sabendo que eu seria passageira.
Sândalo, suor e papel fresco era um aroma peculiar para um meio-orc. Brejo era o oposto de tudo que eu poderia esperar de um homem com sua origem e tamanho, seu toque era cuidadoso, ele fazia eu me sentir delicada e preciosa e por isso, eu o mordi. Toda ação doce, foi combatida com o amargo, a noite em seu quarto imersa pelo aroma de sândalo foi a batalha mais difícil que eu já havia travado, o afeto para aqueles que não estão acostumados, queima e Brejo me queimou, ele me marcou com seus beijos e seu toque.
Maldição, ele me dobrou quando percebi que faríamos amor. E fizemos amor. Fizemos algo que eu nunca havia recebido de qualquer um e eu queria mais.
Se antes ele parecia brilhar, agora ele era uma força. Eu o percebia em qualquer ambiente, meus olhos viajavam ansiosos ao seu encontro como se o universo tivesse criado a lei da atração apenas para nós dois. Meu corpo se aquecia, no entanto, eu sou uma genasi, não há uma mulher corando aqui, há uma mulher com veias de magma que correm pelo seu corpo como se um vulcão tivesse acabado de explodir, era essa a reação que aquele maldito meio-orc me causava quando pegava meus olhos sobre ele.
Eu o queria e isso me esmagava, porque não iríamos durar, não havíamos sido criados para durar, porque eu estava o usando, eu era a maldita cobra no jardim. Eu adentrava seu quarto mais uma vez, sabendo o que meus amigos - sim, porra, meus amigos, estavam vasculhando a estalagem para encontrar o culto. Eu me deitava com ele mais uma vez, aceitando seu toque doce, sabendo que iria trancá-lo naquele quarto no fim da noite, era uma despedida.
─── Você está séria. Sua voz grave chacoalha meu corpo, fazendo com que eu me agarre a ele. Eu bebo tudo que posso enquanto me ajeito em seus braços, a cicatriz abaixo do seu olho capta a minha atenção e eu trato de me afastar de sua afirmação ─── Como você conseguiu isso ? Ele demora alguns instantes para entender do que eu estava falando, o meu indicador sobre a marca em sua pele parece ajudá-lo mais que minhas palavras.
Sua mão grande e calejada toma a minha destra pequena em comparação a dele e seus olhos negros como obsidianas me engolem ─── Você é escorregadia Liana. Eu comprimo uma expressão de asco quando ele me chama pelo nome falso que eu assumi quando comecei a seguir o culto, eu queria que ele me chamasse por Bellia quando me abraçava, queria ouvir o meu nome sair de sua voz grave, mas a verdade colocava Lokhad em perigo e eu não ousaria seguir por qualquer direção que ferisse o meu melhor amigo.
─── Eu sou muitas coisas, senhor Ventura e escorregadia com toda certeza é uma delas. Repouso a minha mão livre em seu peito trabalhado e a observo subir e descer junto a respiração dele ─── E você pareceu apreciar isso instantes atrás. A menção do sexo faz Brejo rir e droga, eu gostaria de engarrafar aquele som, todo o meu corpo se arrepia e meu rabo reage se enrolando a perna dele ─── Essa reação me diz que você gostou de algo. O polegar da mão que aprisiona a minha desliza despretensiosamente na minha pele acendendo meu corpo como vagalumes ─── Você e meu rabo estão bem íntimos, devo me preocupar ? Brinco e sou surpreendida por Brejo abraçando o meu corpo e invertendo as nossas posições, o ar que me escapa se transforma numa gargalhada que enche todo o quarto.
O peso do seu corpo contra o meu eletriza minha alma, ele se encaixa perfeitamente entre as minhas coxas me roubando um rosnado, ele era uma visão a ser contemplada. Nossos olhos travam uma pequena batalha silenciosa, ele não se move, seu corpo apenas existe sobre o meu me mantendo prisioneira, ele quer algo de mim, eu consigo sentir e não tenho qualquer problema em lhe entregar ─── Eu gostei de você. Confesso quando a verdade parece me asfixiar. Satisfeito com a verdade, Brejo aproxima seu corpo do meu, sinto-o me esmagar contra o colchão e choramingo querendo mais contato, eu o quero em todas as partes ─── Que bom. Suas palavras são sussurradas em meu ouvido, seu nariz desliza pela minha orelha fazendo um carinho terno que me sufoca, Brejo Ventura poderia ser a minha ruína se tivéssemos qualquer chance de existir ─── Porque eu também gostei de você, Liana.
Ele sabe que chutou alguma parte de mim, quando meu silêncio enche o pequeno quarto recheado de livros e mentiras. Sua atenção despenca do meu ouvido para o meu pescoço e meu corpo se aquece violentamente, eu sou a única fonte de calor presente no quarto, a lareira foi deixada para trás, logo não há qualquer iluminação do ambiente para denunciar a tristeza em minhas expressões. Minha mente recria suas palavras substituindo Liana por Bellia incontáveis vezes até que seus lábios contra os meus explodam os meus miolos ─── Você está pronta ? Eu vou consumi-la até que você fique marcada em mim. Ele diz recriando a sua maneira as palavras com o mesmo significado que eu havia dito para ele na noite passada, enquanto Brejo a pintar com toques ternos, eu me voltei para ele com “ Você está pronto ? Eu vou fodê-lo tão forte que vou ficar marcada em você. “ Oh, eu torcia para tê-lo marca-lo tão profundamente como ele havia feito comigo, eu levaria Brejo comigo, marcado no meu corpo e nas minhas memórias ─── Estou pronta.
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p4zeequilibrio · 7 years ago
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✨Era uma vez uma cobra que perseguia um vagalume, que nada mais fazia do que simplesmente brilhar. ⠀⠀ Ele fugia rápido com medo da feroz predadora e a cobra nem pensava em desistir. ⠀⠀ Fugiu um dia, dois dias, mais outro e nada. No quarto dia, já sem forças, o vagalume parou e disse à cobra: ⠀⠀ – Posso fazer-lhe três perguntas? ⠀⠀ – Pode. Não costumo abrir esse precedente para ninguém, mas já que vou te devorar, pode perguntar. ⠀⠀ – Pertenço à sua cadeia alimentar? ⠀⠀ – Não. ⠀⠀ – Te fiz alguma coisa? ⠀⠀ – Não. ⠀⠀ – Então, por que você quer me comer? ⠀⠀ E a cobra respondeu: ⠀⠀ – Porque eu NÃO suporto ver você BRILHAR... ⠀⠀ Pense nisso e selecione as pessoas em quem confiar ao longo de sua vida.✨ ⠀⠀ #pazeequilibrio #espiritualidade #despertar #parabola #espiritualismo #aquieagora
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nilsonexpress · 4 years ago
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Uma cobra começou a perseguir um vagalume que só vivia para brilhar. O vagalume parou e disse a cobra: – Posso fazer-lhe três perguntas? – A cobra disse: -sim. – Pertenço a sua cadeia alimentar? – A cobra disse: -Não. – Te fiz alguma coisa? – A cobra disse: -Não. – Então, por quê você quer me devorar? – A cobra respondeu: -Porque não suporto ver você brilhar. Moral da história... Muitas vezes, algumas pessoas não suportam ver você brilhar, e por esse motivo agem como cobras, silenciosas e prontas para dar o bote! https://www.instagram.com/p/CN2FVbllZ-v/?igshid=1h3eq1ysdhw85
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monicacampello18 · 4 years ago
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Quem conhece a lenda “A cobra e o vagalume”? 🐍 💡 Vamos vencer a cobra com a nossa luz?! 💡 “Onde está o caminho da morada da luz?” (Jó 38:19). 💡 “A luz brilha na escuridão, e a escuridão não conseguiu apagá-la” (Jo‬ ‭1:5‬). 💡 Quem pode apagar a luz de Jesus?! Ninguém! Então, junte-se a ele e a tua luz nunca se apagará. A nossa luz vem de Jesus! 💡 #jesus #deus #luz #brilho #cobra #olhogrande #fé #fe #monicacampello (em Luz do mundo pão da vida) https://www.instagram.com/p/CDL9qJQnqe2/?igshid=fr1jat3cruj4
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rafaelsol · 4 years ago
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Entre no nosso #podcast e ouça os #encantamentos que há por trás dos singelos #vagalumes. E ainda saiba o que há de fantástico na sua emissão de #luz fria. #Folclore e #cincia reunidos neste tema. Acesse o link do podcast na Bio #literatura Veja tambem #lamparina de #pirilampo neste #poema que faz parte da #tríade #antropofágica da #literatura com #Macunaíma e #cobra norato. A #lanterna #mágica Cassiano Ricardo   E foi tão grande o seu desespero na #encruzilhada e a #noite era tão escura na #floresta e nos campos, que o próprio #Curupira ficou com pena e lhe arranjou uma lanterna de pirilampos.   “Pouco importa que a noite seja escura, porque foi apanhar $água no #ribeirão e quebrou seu #pote branco numa #pedra do #barranco fazendo essa #escuridão.   Vá por aqui, direitinho, com esta lanterna na mão, alumiando o caminho… e você encontrará o que procura!”   E ele saiu pelo #sertão, procurando o #sol da #Terra com uma lanterna de pirilampos na mão.     Em: Martim #Cererê, Cassiano Ricardo, #Rio de Janeiro, José Olympio: 1974, 13ª edição, p. 76. https://www.instagram.com/p/CDE3R48jt9Q/?igshid=twe56gqyh1a9
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raphaelrenato · 5 years ago
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Certa vez ouvi uma histórinha simples que me fez refletir tanto, ela conta assim: "Era uma vez uma cobra que perseguia um vaga-lume que nada mais fazia do que simplesmente brilhar. Ele fugia rápido com medo da feroz predadora e a cobra nem pensava em desistir. Fugiu um dia, dois dias, mais outro e nada. No terceiro dia, já sem forças, o vaga-lume parou e disse à cobra: -"Posso fazer três perguntas?, disse o vaga-lume." -"Pode. Não costumo abrir esse precedente para ninguém, mas já que vou te devorar, pode perguntar." - "Pertenço a sua cadeia alimentar?" - "Não". - "Te fiz alguma coisa?" - "Não." - "Então por que você quer me comer?" - "PORQUE NÃO SUPORTO VER VOCÊ BRILHAR.." A inveja, como a cobra, é um sentimento tão triste de se ver, às vezes a única justificativa pra um infeliz ato do outro é o fato de você brilhar porque isso incomoda quem está no escuro. Não se importe! Brilhe! Irradie sua luz e apenas deseje amor pro outro, que ele encontre seu caminho. Não se julgue por brilhar, é mérito seu, você fez por merecer isso. Tenha piedade do que quer te devorar, o perdoe, ele não sabe o que faz. Continue sendo você, e iluminando quem esta ao seu redor sendo feliz com suas conquistas, tire o foco do mal, só dê atenção ao que te faz bem. A inveja pode te destruir, mas ela pode te incentivar a ir além. Confie em Deus, o peça pra te blindar e te mostrar com toda sabedoria "quem sim, quem não e quem nunca". Seja como o vagalume, questione, seja bom, não perca sua razão e BRILHE sem se preocupar com o a luz do outro. Não é necessário apagar nenhuma vela pra que a sua acenda. Ofuscar nenhum brilho pra que você resplenda. Dê o melhor de si e você se acenderá, e nenhuma mal, nenhuma inveja, nenhuma cobra, te apagará. Quis contar esse história, porque eu precisei ouvi-la pra entender que eu não preciso sofrer por ser vagalume, eu faço todos os dias por merecer, que se querem me derrubar é porque incomodo e é porque minha luz está brilhando. Sinto muito mas é assim que vou continuar! Só desejo amor e que cada cobra coloque Deus no coração. (em Paraná) https://www.instagram.com/p/B-g1SJchfl2/?igshid=uu4p9fjjbb0q
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lascivalua-blog · 7 years ago
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HERANÇAS DA FOGUEIRA
por Lua Menezes
       Hão de dizer que o meu século foi de trevas - e de fato o foi. O que vão esquecer de dizer é que nós tínhamos olhos capazes de enxergar no escuro, era sob a proteção do manto da noite que éramos livres. Fugíamos das tochas da aldeia, do jugo dos pais e dos maridos, dos olhares e das intrigas e nos entranhávamos nos bosques guiadas pelos vagalumes. O que vão esquecer de dizer é que nós falávamos com os bichos, especialmente os que acordam depois do pôr do sol. Algumas de nós tinham tido a sorte ou a sabedoria necessária para terem ao lado homens que compreendiam que elas precisavam correr selvagens de vez em quando; outras, que conheceram o poder mais tarde (mas nunca tarde demais), as que se viram por anos diante da praga de submeter a homens pútridos, corruptos e violentos, se iniciavam conosco e descobriam maneiras de fugir. A essas nós ensinávamos as ervas que traziam o sono mais profundo, os chás que derrubavam as bestas, os cogumelos que adoeciam - os ogros num instante se transformavam em belas adormecidas. Podíamos fazê-los dormir por dias, se quiséssemos. Podíamos fazê-los doentes, minar sua força. Podíamos mata-los, quando em casos extremos.
       O que vão esquecer de dizer é que fazíamos tudo por amor. Amor umas às outras. Era um mundo cruel para mulheres, um tempo demente, em que devíamos preservar a decência, abrir as pernas só para parir filhos e nunca dançar com os seios nus. Mas tudo isso, vocês bem sabem, não é da nossa natureza, não, não nascemos para nos conter, somos rio sem represa e sabemos disso desde o princípio em que deus nos pôs uma fenda no meio das pernas.
       Aprendemos a namorar a Natureza para que ela nos desse suas bênçãos – é claro que deu. A Natureza é puta generosa, dá tudo que pedimos, por isso tanto a exploram, mas quando ela se revolta – é guerra sem vitória. A ela nos curvávamos e na lua cheia plantávamos nosso sangue na terra, para lhe devolver um pouco do tanto que nos dava, por isso era nos bosques que tínhamos predileção para realizar os rituais, para estar mais perto Dela, a grande mãe, a grande prostituta.  
       Adormecíamos os pais, os maridos, os filhos e nos embrenhávamos na floresta negra, os lobos uivavam sentindo nosso cheiro de fêmea no cio, as serpentes rastejavam ao nosso lado e por pura diversão se intrometiam debaixo das pesadas saias, se enroscavam pelas panturrilhas e subiam pelas coxas – picavam o nosso sexo e não morríamos. Pelo contrário, a picada acendia a vida, fazia arder tudo, incandescia um fogo bravo pelo ventre – era o início do transe.
       Quando alcançávamos a clareira, a mais velha, a dos cabelos mais brancos, já tinha acendido a fogueira, a poção passava de mão em mão, era uma mistura torpe de vinho, sangue, ervas e veneno de cobra, era amargo e grosso, mas bebíamos sem reclamar. Os morcegos voavam enlouquecidos, as corujas piavam alegres e nós, em prece para a lua, começávamos a dançar. As botinas, os espartilhos, as camisas de algodão cru, as enfadonhas saias de lã, as cobranças, os papéis, íamos tirando tudo o que nos limitava, não sentíamos frio mesmo quando caía a neve, mesmo quando o inverno baixava cruel, nossa pele era quente e nossos braços pródigos: caímos nos abraços umas das outras porque sabíamos que juntas éramos mais poderosas. A carne contra carne produz magia; vocês, nossas filhas, netas, bisnetas, tataranetas, vocês no fundo ainda sabem disso, é conhecimento ancestral.
       Às vezes os rituais tinham ordem, às vezes eram pura anarquia, as más línguas diziam que honrávamos Satã, sim, honrávamos, honrávamos Lilith, Deus, Vênus, Íris, Caronte, Freya, oficiais ou pagãos, cada uma honrava o deus que mais forte lhe revirasse o estômago, porque foda-se, o divino está em tudo e nós sabíamos disso.  
       Sob à luz da fogueira nós brilhávamos, deitávamos sobre o tapete das folhas secas e com a boca ainda amarga nos beijávamos beijos longos, demorados; a Natureza nos ensina sobre a arte da paciência, é preciso regar, e nós regávamos as bucetas umas das outras com saliva quente, era um festival de bucetas das mais saborosas, umas eram frescas e sedosas, com bucetas rosadas que mal tinham acabado de florescer, de pelos loiros cheirando a lírios e jasmins, outras eram corpulentas e lascivas, com bucetas de negros e fartos pelos encaracolados, cheiro de terra molhada, dessas que te sugam pra dentro, outras eram ruivas e fogosas, com bucetas como labaredas, dessas tão quentes que a língua se queima no toque, outras eram etéreas e melosas, com bucetinhas que choravam de emoção quando acariciadas, pingando uma água doce. Éramos muitas e éramos vastas, universos em constante expansão.
       Eram horas e horas noite à dentro, num carnaval profano de gemidos e invocações, umas arfavam como corujas, baixinho e delicadas, outras miavam como gatas selvagens, outras gritavam ensandecidas invocando seus deuses e demônios; era uma confusão de pernas e braços e seios que eu chupava com ardor, das grávidas vinha leite, que elas nos davam generosamente, nós sabíamos que tudo que vem do corpo da mulher é sagrado, então mamávamos agradecidas e nos embriagávamos.
       Era tão palpável a energia densa que pairava entre nós que logo o ar ficava turvo e embaçado, uma névoa cálida, os vapores dos nossos hálitos, a pura força do nosso gozo, quando uma gozava logo as outras começavam a gozar também, o fogo queimando as estranhas; homens não era convidados, mas algumas vezes fomos pegas, gostavam de embrenhar no mato os maridos desconfiados, os lenhadores perdidos, os poetas insones (esses particularmente meus favoritos), os que vagavam pela noite em busca de algo que não sabiam. Mas estávamos preparadas para isso, aliciávamos o perdido à orgia, entorpecíamos de tal maneira que logo ele estava alucinado e apaixonado por nós, disposto a tudo, querendo de bom grado ser nosso sacrifício, e nós nos servíamos dele, conhecíamos também as ervas que mantinham o pau duro por horas, mais duro que a madeira das árvores ao redor, assim todas que quisessem podiam usufruir. Depois devolvíamos o pobre esgotado à aldeia, dormindo o sono dos pacificados, sim, nós o poupávamos, ele quando acordava não podia crer em tal absurdo e logo dava tudo por sonho. Nós riamos.
       Não vão contar isso, da nossa generosidade, vão nos tomar como putas, adúlteras, maléficas, bruxas, feias, mas não sabem de nada. Ainda hoje, século que insistem em chamar de luminoso, não sabem de nada. Eu vim da fogueira pra lhes dizer que já perdemos muitas de nós, mortas pelo fogo, pelas forcas, nas camas, torturadas com a criatividade mais vil dos homens. Ainda hoje continuamos perdendo. Neste dia, nosso dia, eu volto para lhes dizer, filhas, netas, bisnetas, tataranetas, que vocês carregam o nosso sangue, o sangue da Natureza, que corre como lava por dentro dos veios da carne, aparem suas irmãs na queda, usem todas as armas, defendam-se; e se eu lhes posso aconselhar algo é: não deixem o corpo morrer antes do tempo, antes da Morte que é tão poderosa quanto a Natureza, este é o maior sacrilégio, deixar a vida apodrecer enrustida por debaixo das vestes e da casca; todo mês há lua para a qual dançar, há magia para se apelar, há vida para a qual viver. 
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carloshs13 · 5 years ago
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[REFLEXÃO] Bom dia! Não se deixe abater quando os teus inimigos disser que você não vai conseguir, confie unicamente em #Deus que teus próprios inimigos promoverão a tua vitória. Faça uma pesquisa no Google sobre "a cobra e o vagalume" e vai entender o por que da tua perseguição. Fiquem com Deus e tenham uma ótima semana. (at Centro Empresarial Senado Petrobras) https://www.instagram.com/p/B0f5eCHpEEGu4XHkS77AUpeh9_pYfVq6wPRvLg0/?igshid=176gre4e9zptk
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