#antropofágica
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Memento, Parte II
Ninguém me reconhece mais entre essa esperança Enquanto desvio o peito de adagas Convidando com minha própria língua ao duelo A gentileza antropofágica redimindo exércitos
Tal disparate separa a aparência Entre hospitais e bordéis Bula todas as vezes Refeita entre feridas ególatras
Conciliando com olhos irreconhecíveis O amor não é crível, a paz não é crível Meu cinismo é a matéria que constrói meu fim E meu país já está fadigado de me regurgitar aos seus filhos
Colha-me fruto clandestino Apêndice das perfumarias Arfar placentas inorgânicas Atribular a hesitação ao véu
Ao acaso, desabito estes corpos celestes O momento é calar influências externas Enquanto afoga-se vozes internas Em uma pia testemunhando covardia
A sina cozinha retratos em frigideiras A guerrilha das artérias ensina matrimônio E você sabe que eu evito meus hábitos Para preservar qualquer desinteresse cômico
Há um artigo imprudente Confinando Medusa ao inferno A rosa polida era plano de fundo Para uma corrida sociopolítica da especulação
Obedientemente devolvido Os motivos descarnam o superficial Eu também aproveitei os louros da futilidade Para dançar em praças literárias...
#inutilidadeaflorada#poema#poesia#pierrot ruivo#carteldapoesia#projetoflorejo#mentesexpostas#lardepoetas#espalhepoesias#pequenosautores#pequenosescritores#projetovelhopoema#liberdadeliteraria#projetoalmaflorida#projetomardeescritos#projetoversografando#arquivopoetico#poecitas#poetizador#quandoelasorriu#compartilharemos#projetoartelivre#projetonaflordapele#autoral#escrita
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Lygia Clark & Hélène Cixous
Primero escribí en verdad para cerrarle el paso a la muerte. A causa de un muerto.
Con una mano, sufrir, vivir, palpar el dolor, la pérdida. Pero está la otra: la que escribe.
_ Hélène Cixous. De La llegada a la escritura, traducción de Irene Agoff, Editorial Amorrurtu, 2006.
Lygia Clark, Baba antropofágica, 1973. Mostrado probablemente en París, 1973. Cortesía Associação Cultural “O Mundo de Lygia Clark,” Río de Janeiro.
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aquela parte de cigarra antropofágica que é "a vida passa, a vida passa, mas você tem que ficar" dói
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ESFINGE
Quanto mais tentares me definir,
mais ágil escaparei, a seguir
por entre as brechas da tua razão.
Minh’alma verte em verde escorregadio,
sou um bichinho bem vadio,
não entro em rota de definição.
Dia cinco, cuspiram-me camaleônica.
Vim à vida anacrônica.
Estado de permanência - transição.
Quando me pões o nome que tu sabes,
tenho o nome que calas, mas te cabe:
teu cinema mudo em exibição.
Impossível me alcançares…
Não por eu ser imensa, mas densa,
e a densidade é natureza indiscriminada.
Enquanto me decifrar fores tentando,
vais tu mesmo te devorando:
sou tua esfinge antropofágica.
Se cada ser me vê de um jeito, ao seu modo,
Rarefeito em deserto me desdobro:
quem é tudo decerto não é nada.
-
(a.mo)
#poeta#poetas#literatura brasileira#esfinge#deserto#poema#poemas#poesia autoral#autoral#poesia feminina#mulheres que escrevem#saúde mental#poesia feminista
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Concepções filosóficas sobre o trabalho
Os ideais sobre o trabalho nas diversas sociedades são complexos e únicos, no Brasil a artista modernista Tarsila do Amaral aborda os aspectos do trabalhalhador por meio de sua obra antropofágica _Abaporu_ (página 2), onde os enormes pés e mãos ressaltam o trabalho em sua forma física, manual, braçal, realizado pela maioria esmagadora dos trabalhadores do país, em oposição ao trabalho intelectual, expressado por meio da pequena cabeça, ou seja, uma cabeça que pensa cada vez menos em meio a uma teia de trabalhos.
Já o filósofo grego Hesíodo é bastante ambíguo, no poema "O trabalho e os dias" idealiza o fato de o trabalho engrandecer o homem que conquista seus bens por meio de seu próprio esforço, no entanto na obra do mito de Prometeu e Pandora o trabalho é visto como algo mau, um castigo dos deuses para Prometeu, e a caixinha do bem e do mal que é entregue a mãe de todos os será humanos (Pandora).
No período Clássico o trabalho é visto pelos gregos como algo negativo, indigno do cidadão que pensa, portanto serviço de escravos.
Algo similar ocorre no Brasil no período da escravidão.
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Uma saga antropofágica no agreste através dos engenhos nietzschianos
Gestado com o objetivo de contribuir para ampliar as pesquisas e análises sobre a recepção, compreensão, interpretação e assimilação da obra de Friedrich Wilhelm Nietzsche no Brasil (1844-1900), o livro “O Antropofágo Baiano dos Engenhos Nietzchianos”, nasceu a partir de uma pesquisa acadêmica coordenada pelo professor Roberto Sávio Rosa em parceria com estudantes do Curso de Filosofia da…
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Carlinho, a vida vai sorrir procê
Mas você tem que tá pra ver
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Carlinho, a vida vai sorrir procê
Mas você tem que tá pra ver…
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Lygia Clark & Hélène Cixous
¿Escribir? Ni lo pensaba. Soñaba con eso todo el tiempo, pero con el pesar y la humillación, con la resignación, la inocencia de los pobres. La Escritura es Dios. Pero no el tuyo.
Yo comía los textos, los chupaba, los mamaba, los besaba. Soy el niño innumerable de su multitud.
Pero ¿escribir? ¿Con qué derecho? Después de todo, los leía sin derecho, sin permiso, a sus espaldas.
_ Hélène Cixous. De La llegada a la escritura, traducción de Irene Agoff, Editorial Amorrurtu, 2006.
Lygia Clark, Baba antropofágica, 1973. Mostrado probablemente en París, 1973. Cortesía Associação
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"O SEQUESTRO DO VOO 375".
A cinematografia brasileira é, naturalmente, antropofágica, como é boa parte da produção cultural nacional (a bossa nova é, grosso modo jazz puro misturado com samba e batidas sincopadas nos instrumentos). Mas em termos estilísticos ela se ressente de trilhers, ao menos os bons que resistem ao impacto do tempo.
De modo que é uma grande notícia a produção do filme "O sequestro do voo 375" disponível no Star+.
O filme conta a história (real) de um sequestro de um Boeing em pleno ar em 1988, logo após a redemocratização onde o país ainda sofria as tragédias que a ditadura tinha nos legado (econômica e social, principalmente).
Os militares no poder quase destruíram o país por dentro com uma corrupção que se a gente abrir os arquivos se assusta e com todo o caos social causado pela falta de liberdade e direitos mais básicos. O regime era ineficiente, inapto, inábil e corrupto. Além de violento e hipócrita. A gente viu que eles quase destruíram o país de novo na aliança macabra com aquele que nem merece dizermos o nome. Felizmente (e por pouco!) nos livramos.
A história é tão surreal que até contando e assistindo a gente desacredita. Mas foi real. O filme não é apenas bom. É excelente. O suspense começa no momento em que Nonato, o sequestrador, entra no avião e percorre toda a narrativa. É muito bem construída. E (pasmem) não cansa.
A montagem e a edição dão aulas nesse filme (com o pequeno pecado dos fracos efeitos especiais - o baixo orçamento deve ter pesado).
Tudo o mais funciona como um relógio. Das atuações precisas dos protagonistas e do elenco de apoio até aos diálogos secundários (relevemos as fracas cenas dos engravatados em Brasília que chegam a ser caricatas de tão irrealistas. Se bem que observando o que temos hoje -- Nikolas, Damares, Magno Malta e outras excrescências -- faz até algum sentido).
O filme é curto mas a história foi longa. Demoradas oito horas que culminaram em manobras que até hoje a Boeing contesta serem possíveis de serem executadas naquele modelo de avião, realizadas manualmente e sem copiloto. Uma história de heróis (a heroína é um amálgama de vários operadoras, sim, todos homens, afinal estamos falando dos péssimos e inúteis militares brasileiros em 1988).
Resumo: assistam ao filme e depois me agradeçam. Vale muito a pena. É um trhiller, sim, mas com gosto tupiniquim.
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cigarra antropofágica roubou um espaço na minha mente e eu não quero ficar também, carlos
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"Sobre a Eternidade": surpreende com novo poema inovador
Por Poesias Nonsense – 01 de Novembro de 2023 Na mais recente adição à sua série de poesias semanticofonomórficas antropofágicas, o renomado poeta Antonio Archangelo apresenta “Sobre a Eternidade”. Este poema inovador, lançado no blog oficial do autor, mergulha nas complexidades da existência, explorando temas de efemeridade, dualidade e transformação. “Sobre a Eternidade” convida os leitores a…
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Política: O Câncer da Ciência e da Saúde Pública.
Por: Fred Borges
Estas são histórias muito comoventes que nos deixam lições; a maior delas já anuncio: o envolvimento da política e de políticos em assuntos da Ciência e da Ciência da Saúde Pública, sempre terminam em mortes de centenas e milhares de inocentes, pacientes, cidadãos, tragédias estas que independem de ideologias ou doutrinas que a justifiquem ou se auto justifiquem pelos meios embasado e robustecido pelos fins.( Maquiavel)
De José Sarney á Lula da Silva, atual mandatário das " capitanias hereditárias" do norte e nordeste do país, os políticos, são estúpidos em não serem capazes de dominar conceitos fundamentais da Ciência da Saúde Pública e por sua vez a Ciência tem grande ou parcial responsabilidade pela sua " contaminação" e estupidez por pela política.Em ter, esta última, a perspectiva idiossincrática das vítimas sobres "acidentes" ou " incidentes" causados pelos próprios seres humanos, mas sobretudo pelo
"SISTEMA" que, em primeira e última análise,sempre será tendencioso em proteger o capital, as instituições públicas corrompidas, as corporações antropofágicas e seus próprios empregos, "cabides de emprego" , o que chamaríamos de uma espécie de "corporativismo atávico" que se traduz em pura estupidez ou ignorância endêmica e sistêmica seguindo a fenomenologia e sintomatologia social das feridas sem cicatrização e doenças, epidemias e a última pandemia.
Num artigo escrito por Marcelo de Araújo: Césio-137 e Coronavírus: As vozes de Goiânia para um Brasil pós-pandemia em
23/01/2021 o autor faz uma comparação entre três grandes catástrofes do século XX e XXI; Tchernóbil, Césio 137 e a Pandemia do Corona Vírus na causalidade e consequências para população em termos políticas de saúde pública local e global,mas sob a ênfase e perspectiva da população, a reais vítimas da incompetência da ciência e da política, numa relação e relacionamento simbiótico para o mal da humanidade, para o progresso da ciência, para a competência, competitividade, sustentabilidade;e efetividade da gestão da relação sócio, econômica e ambiental, onde o homem é o grande e único protagonista do seu destino, não envolvendo assuntos aqui descabidos e inapropriados como a existência ou não de Deus em seu destino.
O mesmo autor revela facetas das três catástrofes, detalhes, que deixariam qualquer um de boca aberta para a radiação e para um vírus letal!
Ele se utiliza de base de dados de
relatórios confidenciais revelados atroz conteúdo, e que só foram revelados há relativo pouco tempo, relatórios que expuseram a incompetência do poder público,nas esferas do executivo municipal, estadual e federal,na pressão sofrida por cientistas, médicos e trabalhadores da saúde,agentes, enfermeiros, polícia e bombeiros.
No apartheid radioativo, viral, na exclusão das vítimas, exclusão inclusive de notícias, com a justificativa medíocre e superficial da censura das mídias que pudessem gerar pânico nas vítimas.
Para tanto ele utilizou como uma das fontes o livro:Vozes de Tchernóbil: A história Oral do Desastre Nuclear, da escritora bielorrussa Svetlana Aleksiévitch, ganhadora do Prêmio Nobel de Literatura em 2015.
Deste livro foram retiradas algumas passagens destes testemunhos orais, lembrando que a perspectiva é a dos pacientes, vítimas, familiares que viveram e ainda vivem até nossos dias as consequências destas tragédias:
“É proibido abraçar e beijar. Não se aproxime muito.” (Aleksiévitch 2016, p. 15)
“É o sarcófago que construíram com as próprias mãos e no qual depositaram a chama nuclear. Uma pirâmide do século XX.” (Aleksiévitch 2016, p. 36)
“Ficamos melancólicos. Não podíamos arrancar aquilo de dentro de nós… Depois de três, quatro anos, um adoecia, outro… Um morria… Outro enlouquecia… Alguém se suicidava.” (Aleksiévitch 2016, p. 83)
“Contou-nos a respeito dos dados dos pacientes, de como todos eles eram guardados com selos de ‘secreto’ ou ‘ultrassecreto’. De como a medicina e a ciência se submetiam à política.” (Aleksiévitch 2016, p. 149)
“Nem cientistas nem médicos! A ciência servia à política, a medicina estava amarrada à política.”
(Aleksiévitch 2016, p. 250)
Desta relação simbiótica e corrupta entre política e ciências nascem as tragédias!
Aqui no caso vamos nos deter a estas três tragédias sociais e coletivas, mas antes, uma tragédia pessoal me chamou a atenção; a tragédia de Eben Byersm, um milionário,playboy esportista que teve sua vida virada de cabeça para baixo quando se acidentou em 1927, caindo da cama de um trem no vagão de luxo e machucando seu braço, o que comprometeu a atividade esportiva e que mais gostava e com um agravante, trazendo consequências na sua performance sexual.
Para resolver a dor física-psicológica-
emocional intensa que este acidente havia provocado, um "médico" receitou uma bebida ou elixir chamada
"Radithor" a base desta medicação era o elemento: isótopo de radium 226 e 228, elemento radioativo.
No início ele se sentiu "anestesiado", em consequência suas dores sumiram!
Ele ficou tão contente com os resultados que enviou para amigos, conhecidos, parentes, inclusive para sua namorada da época!
Com o tempo começaram a eclodir vários sintomas que revelaram ser o " remédio" - o veneno para sua cura, a dose cavalar revelou que o segredo está no equilíbrio entre dose e cada caso em cada paciente, revelando ser a cura a própria dosagem do veneno!
Ele estava implodindo, seu corpo estava se deteriorando de dentro para fora, dentes e cabelo começaram a cair, ossos começaram a quebrar como se fossem pequenos gravetos, a mandíbula caiu, abscesso do cérebro, buracos no crânio e finalmente veio a falecer.
No atestado de óbito um "câncer", uma " metástase" mas nada que relatasse sua principal causa: a radiação!
Em pensar que este elixir foi receitado por dez anos!
De 1918 á 1928!
O que esta história está relacionada às três grandes tragédias?
A evolução da ciência pelo aprendizado empírico ou científico e sua aplicação ou prática acessível para sociedade ou população geral, independente da classe a que ela pertença!
Afinal ninguém, ninguém mesmo,está livre das doenças de todos os tipos, inclusive àquelas provocadas pela ignorância e estupidez dos políticos, da política que sempre ou na maioria dos casos beneficiará uma elite econômica, social, cultural, hegemônica e altamente polarizada entre esquerda e direita, inclusive até nossa atualidade.
E a ciência é paga por esta elite! Aqui não há discussões, é ponto notório e pacífico.
As indústrias alimentícia, farmacêutica, da moda, a grande maioria das indústrias tem reflexos ou tem ligações com a saúde da população, inclusive a da moda!(vide meu artigo falando da Shein e seus principais concorrentes no mundo, inclusive nos EUA)!
Retornando ao cerne da questão em 1987, ocorreu um problema similar ao caso individual de Eben Byersm, mas com efeitos positivos.
Desta vez de coletividade e de externalidades positivas, o médico Robert Gale, americano, administrou nas vítimas mais graves do acidente em Goiânia- Césio 137, aparentemente sem o conhecimento do governo brasileiro e sem o consentimento dos pacientes, um novo medicamento, denominado GM-CSF.
O medicamento não tinha eficácia comprovada em seres humanos.
Alguns pacientes atribuíram a recuperação de sua saúde na época à utilização desse medicamento: “Os médicos me deram esse remédio quando estava no Rio de Janeiro.
Ele nunca tinha sido testado em seres humanos e salvou a gente da radiação.” relata um dos pacientes.
O que podemos concluir que a ciência não é na maioria das vezes nociva ao ser humano, muito pelo contrário, mas o problema ou o câncer da ciência é sua nefasta, inapropriada, corrompida, imoral, relação ou relacionamento com a política, com políticos de todas as esferas interferindo na maior missão da saúde pública; proporcionar saúde pela prevenção, promoção, manutenção e tratamento de casos terminais com a maior dignidade e excelência científica e da área de saúde pública ou coletiva!
O que vem acontecendo?
O câncer da Ciência pela Política de Saúde Pública!
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