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Lasciva Lua
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Literatura erótica & Fotografia
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lascivalua-blog · 6 years ago
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Sexo à três é uma arte. As possibilidades são infinitas: tem sempre alguma coisa pra botar na boca, as mãos tem mais com o que brincar e o corpo nunca fica só. A não ser que você goste de se afastar um pouco e ficar de vouyeur, que era o que Riana gostava de fazer. A mim, arianíssima, me apetecia mais a ação. Os arranjos à três são lindos: as esculturas de Rodin ficariam com inveja da nossa destreza. Enquanto Davi me fode eu chupo Riana, e a sinfonia de gemidos e barulhinhos são música pros meus ouvidos entorpecidos. A gente rearranja nosso balé de acordo com nosso deleite, suando na dança. Quando cansamos já é de manhã e experimentamos suados e juntinhos a serenidade do gozo multiplicada por três. [GOTA SERENA, Parte 2] . . . . 📷 respostando esse ensaio por motivo de amar esse banheiro (em Natal, Rio Grande do Norte)
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lascivalua-blog · 6 years ago
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Acabamos de sair do banho e só tem uma toalha pros três, as gotas que ficam na pele brilham como miúdos cristais suspensos, o doce bate forte por dentro e vejo tudo cintilante e profundo, Davi e seus músculos brancos, Riana e seus pelos morenos, eu no meio dos dois com olhos gulosos. Estou em êxtase por essa permissão, essa serenidade, por estarmos vivendo exatamente o que queríamos viver, estamos nus num abraço fresco e molhado, um abraço que é uma confusão, é como ser enlaçada por um daqueles deuses indianos de muitos braços - nosso kama-sutra é uma coreografia delirante, uma coreografia de três, podemos parecer alucinados, mas estamos mais sãos do que nunca.  [GOTA SERENA, Parte 1] . . . . 📷 foto da @jucolinas (em Natal, Rio Grande do Norte)
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lascivalua-blog · 6 years ago
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Eu pedi: faz da minha boca a tua morada. E você fez. Enquanto eu tava de boca cheia e não podia falar, você me dizia que boa menina eu era. Eu fui até o fim, te enfiei inteiro até a garganta, mas foi você quem ficou sem ar. E quando você escapuliu senti tua falta no meu interior. Eu amo ter você dentro de mim, em qualquer buraco. Você me disse que não há nada de errado em pedir. Então eu quebrei todas as regras de etiqueta e pedi de boca cheia mesmo: me dá teu leite de beber, gatinho, que eu tenho sede. . . . . 📷 procurando que foto postar me deparei com esse ensaio maravilinski da @jucolinas (em Natal, Rio Grande do Norte)
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lascivalua-blog · 6 years ago
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A gente se beija na praia, eu me delicio porque beijo de mulher não tem igual, é um beijo mole e molhado, eu puxo seu cabelo, ela solta um gemidinho, a gente assiste o sol nascer entre carícias manhosas. Quando a gente entra no carro eu só quero levá-la pra minha cama, mas ela diz que tem que ir pra casa, chegar antes de acordarem. Eu ligo o som bem alto e dirijo. Ela vai o caminho inteiro se justificando, dizendo que me deseja como nunca desejou uma mulher, mas isso e aquilo e um monte de desculpas que não me descem, ela espera que eu a convença de que é certo fazer o que se quer. Eu me recuso a convence-la. Não farei da minha verdade espada a descer sobre ninguém. Ela é a responsável por assumir e seguir os seus desejos. No seu juízo final não serei a carrasca. Volto pra casa cheia de tesão, me masturbo, gozo e adormeço tranquila. Ela se debate na sua cama e não consegue dormir, pensando no que queria e podia e deixou de fazer. [JUÍZO FINAL, Parte 3] . . . . 📷 foto da minha amiga linda @intimitefotografia (em Natal, Rio Grande do Norte)
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lascivalua-blog · 6 years ago
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Ela vem atrás de mim e eu tô com raiva, me sentindo meio idiota, parte de um joguinho, ela me chamou pra festa onde sabia que o ex-namorado estaria, dançou comigo coladinha a noite toda, me provocou e quando tentei beija-la ela afastou o rosto. Percebi o ex nos rondando e entendi as esquivas dela e seu charminho barato. Eu já tô do lado de fora do bar quando ela me alcança. Ela percebe minha raiva e sabe que não adianta mais enrolar. Me leva com você, ela pede. Pra onde?, pergunto. Pra praia, os olhos dela suplicam. A gente caminha pro meu carro em silêncio, ainda me sinto boba, manipulada, mas nao resisto, na privacidade do carro ela relaxa e sorri maliciosa e sorrateira, faz um carinho na minha nuca, eu miro seus lábios e sei que não vou conseguir resistir. [JUÍZO FINAL, Parte 2] . . . . 📷 foto ainda com cabelão do meu amor @paulofuga (em Pium, Rio Grande Do Norte, Brazil)
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lascivalua-blog · 6 years ago
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Como você aguenta essa vida tão certinha?, eu pergunto pra ela. Como você aguenta fazer tudo conforme te disseram, seguir todos os passos, não inventar nada? Ela diz que não dá pra ter tudo. Eu digo que triste desistir tão cedo. Ela diz que já não é tão cedo, o tempo é cruel e tudo já tá encaminhado. Eu respondo que até os rios mudam de curso, que o tempo não é cruel, é justo, e é o que você faz dentro dele que faz diferença. Ela se cala. Diz que não sabe o que vão dizer que se fizer o que tudo o que quer. Há uma resignação absurda na sua voz. Seus olhos não conseguem olhar pra mim. Eu faço uma pausa e pergunto cortante: O que você quer de mim? Que eu te convença a viver? Soo ríspida. Ela não esperava por isso, arregala os olhos na minha direção. Eu corto qualquer doçura na minha voz: Não vou ser mais uma a te dizer como viver, não vou te poupar esse trabalho, você vai ter que descobrir por você mesma. Pego minha bolsa e saio. [JUÍZO FINAL, Parte 1] . . . . 📷 @elacrua (em Fortaleza, Brazil)
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lascivalua-blog · 6 years ago
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A gente tá nu, deitadinhos debaixo da coberta, encaixados de um jeito que nunca vai conseguir encaixar de novo, a gente assiste nossa série favorita, ele faz um carinho leve e distraído na minha buceta, passa a mão pelos pelinhos, a respiração morna na minha nuca, eu brinco e esfrego a bunda contra ele, ele ri porque adora quando eu faço isso - o pau dele responde imediatamente. E nesse fim de tarde o que a gente faz é um amorzinho tranquilo, assim de ladinho ele desliza pra dentro de mim sem afobação, eu gemo dentro do seu beijo, ele alcança meu vibrador na cabeceira e a gente goza junto e sem escândalo. É paz o nome disso que reina nesse quarto: a gente adormece com ele ainda dentro de mim. . . . . 📷 foto do projeto lindo @oserdeluana (em Jericoacoara)
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lascivalua-blog · 6 years ago
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Abro bem as pernas e ele me olha como se eu fosse um milagre - e eu sou, ainda que esqueça muitas vezes, ainda que duvide muitas vezes, mas agora, com a cabeça dele enterrada em mim, entendo que sou qualquer coisa absurda, uma montanha de células e sonhos, um corpo que respira e treme e dança, e enquanto ele me chupa devotado sinto esse corpo que sou se expandir. Eu sou um universo em expansão - e não sei onde vou parar. . . . 📷 foto do projeto lindo @oserdeluana (em Fortaleza, Brazil)
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lascivalua-blog · 6 years ago
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Ontem conduzi pela primeira vez um grupo de mulheres nesse trabalho que criei e batizei de Jardim das Delícias - uma jornada autoerótica. Chamar este grupo de JORNADA significa compreende-lo como um caminho de volta pra si mesma. É urgente entender os mecanismos históricos e culturais que nos separaram do nosso próprio corpo. Que nos fizeram pensar que sentir é errado (ou que o jeito como sentimos é errado). Que nos encheram de culpa, vergonha ou indiferença. Que nos fizeram acreditar que devemos servir ao homem na cama e que nosso prazer é supérfluo, nunca uma prioridade. Quando a gente entende que há uma estrutura de poder que oprime o nosso prazer porque o nosso prazer é PODEROSO, fica difícil castrar a curiosidade da mulher selvagem que nos habita. Que intui que será muito mais plena quando realmente se empoderar da sua energia sexual, o que não significa sair por aí dando pra geral (pode ser, se assim for o desejo da mulher), mas que significa acessar a sua força mais profunda, uma força que é difícil de colocar em palavras. Essa força nos fortalece não só pro sexo, mas pra tudo na vida - pq tentam tanto nos reprimir. Mas isso tá mudando. Vejo ao meu redor cada vez mais mulheres se transformando e liberando quem realmente são. Obrigada por compartilhar dores e delícias. Vocês são fodas! . . . . 📷 foto do projeto lindo @oserdeluana (em Natal, Rio Grande do Norte)
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lascivalua-blog · 6 years ago
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Sento, olhando bem nos seus olhos, ele estuda as minhas expressões, a minha boca aberta, vou desmontando enquanto o sinto entrar, vou amolecendo, quase desmaiando, ele o contrário, endurece ainda mais, com um sorriso de canto de boca, eu quase sofro quando chego no fim, tenho o pau dele todo dentro de mim, mas já não tenho léxico, ele segura minha bunda e me puxa pra mais perto, vem cá, gatinha, ele sussurra suplicante, eu me agarro no seu pescoço e colo meu peito junto do dele, pulsamos juntos, ele me dá um tapa na bunda, eu cavalgo, ele está ali pra mim, firme e sólido, no teu tempo, do meu jeito, roço o clitoris nele até gozar, ele espera o meu orgasmo e me vendo tremer e gritar goza também, caímos os dois suados no sofá, e ele me alisa o cabelo e diz no meu ouvido: tigresa, é um prazer ser devorado por você. [FÊMEA, Parte 3] . . . . 📷 foto da deusa @antoniazzi_ca (em Natal, Rio Grande do Norte)
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lascivalua-blog · 6 years ago
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A DIFICULDADE DA ENTREGA ⠀ Você tem dificuldade de gozar? De amar? De receber amor? Gozar não só no sentindo de chegar ao orgasmo, mas no sentido amplo de gozar o momento, os encontros. ⠀ Se tem algo que aprendi com a vida, as relações, o Tantra, o trabalho como terapeuta, é que pra atingir o êxtase, pra chegar na maior potência do amor é necessário aprender a entrega. ⠀ Muitos obstáculos aparecem nesse caminho de aprendizado. A gente vive num mundo que reprime a nossa sexualidade, que nos diz que é feio entrar em contato com nosso corpo - mas adivinhem só: o amor acontece no corpo. ⠀ Além de mal conseguirmos estar em paz no nosso corpinho, não conseguimos estar no presente. Estamos constantemente apegadas aos traumas do passado e às ansiedades do futuro. E pra nós mulheres há um agravante: o fato de todas nós, em maior ou em menor grau, já termos sido feridas em algum momento, de alguma forma. Isso tudo junto e misturado leva a gente a se fechar. Às vezes a dificuldade de entrega é medo de ser ferida de novo, ou de ser julgada, porque ao se liberar no amor e sexo a gente revela a nossa essência mais íntima - e essa vulnerabilidade assusta. Mas às vezes a gente se fecha tanto que acaba se "protegendo" até do amor - dos presentes que o universo preparou pra gente. ⠀ Não tem receita mágica pra se entregar. Mas tem ingredientes que funcionam, e pra mim o mais potente é a coragem. Coragem de se abrir, se arriscar. Amor não entra em fortaleza fechada. É necessário baixar a guarda. ⠀ ⠀ 📷 foto do querido @elacrua (em Praia de Cotovelo)
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lascivalua-blog · 6 years ago
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Eu gozo porque a natureza me deu a benção do gozo, porque esta fenda no meio das minhas pernas me leva pra dentro de mim - e é uma viagem imperdível. Eu sinto porque meu corpo é império dos sentidos, este corpo, que um dia eu odiei, que um dia ousei achar feio, hoje eu sei: este corpo foi feito pro amor e pra dança. . . . . 📷 fruto do encontro com a natureza e com o olhar do @elacrua que tá numa residência linda lá na @camaraclara_ (em Praia de Cotovelo)
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lascivalua-blog · 6 years ago
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Ele me chamava de trepadeirinha (porque leu num livro do Raduan Nassar e achou condizente comigo). A nossa primeira conexão foi a partir da literatura, eu adorava quando ele esfregava a barba ruiva em mim e me contava as impressões do último livro que tinha lido, eu me arrepiava inteira - até meu cérebro se excitava. A gente trepava com palavras, mas tem hora que as palavras são insuficientes: o corpo tem mais sentido. Eu trepava nele, enroscava as pernas no seu tronco e ele dizia sorrindo vem cá, trepadeirinha, deixa eu te contar a historia do meu pau na tua buceta, deixa eu te recitar poemas com a língua, vou abrir tuas pernas como se abrisse as páginas de um livro sagrado, tá preparada, trepadeira?, e eu respondia que sim - as trepadeiras não tem outro destino senão a ascensão.  . . . . 📷 foto da deusa @mariari 🌱 a referência é ao livro (foda) Um Copo de Cólera, do Raduan Nassar (em Natal, Rio Grande do Norte)
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lascivalua-blog · 6 years ago
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Eu não sou dessas que assiste a vida passar: não acredito em quem se vangloria pela capacidade de reprimir desejos e sonhos. Acho uma habilidade péssima pra se cultivar. A gente colhe o que a gente planta - é claro, é óbvio, é a lei da natureza. Eu planto minha liberdade, minha coragem, minha firmeza de viver a vida que eu quero (e não a vida que me dizem que eu deveria viver). Eu me recuso a aceitar os limites que me afirmam ser naturais. Natural é se expandir, como tudo na natureza, tudo que nasce, cresce e morre. Morrer não me assusta. Me assusta não viver. . . . . 📷 foto da ma-ra-vi-lho-sa @mariaribeiro_photo (em Natal, Rio Grande do Norte)
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lascivalua-blog · 6 years ago
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Essa lingerie eu comprei pra ele. Pra falar a verdade eu achava o sotaque carioca bem irritante. Mas a primeira vez que ele me chamou de gostosa e o S chiou como um X minha pepeca pegou fogo. Pega fogo agora, de lembrar. Aquele jeitinho gingado e molinho com que ele me falava no ouvido. Meio malandro, meio manhoso, meio com preguiça de articular. Combinava com como ele me comia, devagarinho, moreno, rei do tempo e de mim. Duro pra caralho. E eu adorava quão duro ele ficava. Era um contentamento profundo que me subia por dentro: abrir os olhos e ver que era ele o dono daquele corpo por cima do meu, sua pele quente e bronzeada de menino do Rio, a barba áspera, a tatuagem de águia, as mãos em garra na minha bunda, os olhos abertos assistindo meus movimentos de serpente, ele era de uma gentileza indizível, me tratava como a uma rainha e eu ficava em êxtase por estar ali dando pra ele, ele e não qualquer outro - o chamado do meu nome na sua boca era o início de uma jornada deliciosa. [The hero call] . . . . 📷 foto da @alessamelo a pra @ocitocinta (em Rio de Janeiro)
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lascivalua-blog · 6 years ago
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Ela me diz que sonhou comigo e eu escuto seu sotaque de Porto Alegre: sonhei com nossos lábios se reconhecendo, com tua língua molhada dançando no céu da minha boca, eu não conseguia se entregar e você me dava uma aula sobre a arte da presença, dizia (dura e doce ao mesmo tempo) que não fazia sentido beijar e não se entregar, que eu não tava envolvida por que tava me sabotando. Parece algo que eu diria, ela continua: você se afastava e deitava num divã, num jardim, no meio de flores e abelhas, tipo uma ninfa desmaiada, eu tomava coragem e te beijava a la homem-aranha, ao contrário, compensava o tempo perdido e beijava teu corpo inteiro, teu corpo agora meu banquete, uma peônia arreganhada no meio das tuas pernas, eu enfiava os dedos em você pra buscar teu mel e eles voltavam pingando, as paredes da tua buceta se fechando e se abrindo, chamando o eco do meu nome, te chupando gozei tão forte que acordei, acordei babando, por cima e por baixo. Eu, mesmo acordada, sonhei junto. . . . . 📷 foto da @alessamelo pra @ocitocinta (em Natal, Rio Grande do Norte)
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lascivalua-blog · 6 years ago
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Deito nua na sua cama e ele me diz com sotaque de Pernambuco: quero enfiar as garras na tua carne, lamber tuas cicatrizes, cuspir nos teus buracos pra que eles me recebam melhor, quero na minha pele grossa teus feromônios, teu cheirinho de fêmea no cio, esse mesmo que eu sinto de longe, cabrita, que faz meu pau latejar, quero enfiar meu nariz na tua buceta até asfixiar, como se eu pudesse respirar você. Eu rio. Ele continua: sei que não posso, que você é uma coisa sólida separada de mim, mas quando a gente se junta, gostosa, ah, meu corpo derrete feito marshmallow e odeio a breguice dessa sensação, gosto de ser meio ogro, inabalável, e você é essa coisa doce que abala, que acha o universo bonito, me diz, isso pega? É sexualmente transmissível? Essa doença que amolece o peito e faz a gente querer começar a fazer poesia? Eu sorrio de novo do alto da minha sabedoria de fêmea no cio e sentencio: sim, isso pega. . . . . 📷 foto da @alessamelo pra @ocitocinta (em Natal, Rio Grande do Norte)
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