#mãe natureza
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unspokenmantra · 8 months ago
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Goddess of the Universe, oil painting
by Kinuko Yamabe Craft
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falangesdovento · 1 year ago
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mensagemcompoesia · 2 years ago
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Mãe natureza
Mãe natureza Caminhando pelos campos Vou desfrutando do agradável frescor Sem pressa, vivo o momento Em que o silêncio se faz presente. Andando por entre as árvores Tocando a essencialidade Removendo toda a toxina corporal Experimento, naturalmente, a saúde que me é oferecida. Mais adiante, avisto uma pequena nascente E no silencioso borbulhar de sua fonte Vai se formando um caudaloso rio de…
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acalmaraalma · 3 months ago
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As queimadas, as abelhas e eu.
O primeiro bichinho que tentei salvar na infância foi uma abelha e claro, ela me deu uma ferroada. Vi ela caída e tentei ajudar. Fui correndo chorando pra minha mãe sem entender por que doía. Não sabia que abelhas se defendiam e infelizmente morrem ao nos deter.
Hoje de manhã mexendo com minhas plantas, e vi uma abelha parada, morta. Meu coração doeu, por ela e por todas outras. Estão em extinção!
Todos os dias eu torço pra ver insetos pulverizadores na minha varanda, rondando as plantas e não tem aparecido. Nem nas onze horas. Desde o ápice do céu cinza e a n��voa que recobriu diversas cidades, não vejo as araras. Quando a Camila veio pela primeira vez, ela me gritou, vem ver ali tem um casal de araras. Desde então na rua de trás, um setor hoteleiro, quatro palmeiras eram a casa delas no fim das tardes e início de manhãs. E já tem dias que não as vejo, não escuto nenhum barulho e claro vem a angústia. A impotência! Eu virei vigia delas desde que as descobri. Eu comprei um livro há um ano sei lá, que o tema é Se você viver até os 100 anos, comprei justamente pela inquietação. A primeira coisa que me veio ao ver o tema foi “ viver até os 100 anos? Em que condições? O planeta existirá até lá? O câncer mata tanto quanto o suicídio e normalizaram tanto quanto a extinção!
Li há semanas que seríamos a última geração a ver vagalumes! Eu pensei realmente nunca mais vi nenhum!
Há semanas corri pra ver uma jiboia assim que me chamaram! Destemida, curiosa, e louca pra ver uma píton amarela em seu esplendor transitar em água limpa e nova! Nada! E logo um homem ficou por mata adentro e eu pensando angustiada, será que matam cobras por aqui?! Serei eu a brigar novamente por um animal?!
Aí to com amigas num setor que estamos fazendo de tudo para transformar, uma comunidade rural, poucos recursos e muita terra a ser plantada. Começam a me mostrar cachaças com cobras dentro como se fossem tesouros. Eu aprendi a questionar essas pessoas de forma sutil e tentando entender fatores culturais e etcs.
Mas não saiu da minha cabeça todo pesadelo que os conscientes estão vivendo!
Amazônia liberando mais CO2 no mundo há dias, do que absorvendo! No sul alagamentos, no norte seca extrema!
Não dá pra fechar os olhos!
Cadê as araras? Onde estão as abelhas?
Hoje tenho que estar on até tarde mas queria estar off!
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poesiayotrasletras · 1 year ago
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youtube
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dani-posts · 16 days ago
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mahfilhadedeusblog · 1 year ago
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res-pira · 1 year ago
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Nasceste, em mim nasceu um novo eu ou poderei dizer talvez um eu mais completo.
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tempocativo · 5 months ago
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Carinho de mãe
Carinho de mãe Local: Vilela, Arcos de Valdevez © Tempo Cativo Facebook: https://www.facebook.com/tempocativo Instagram: https://www.instagram.com/tempocativo/ Blog: https://tempocativo.wordpress.com/ Youtube: https://www.youtube.com/@tempocativo
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daphdidit · 8 months ago
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— the right person, the right thing at the right time; esteban kukuriczka
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pairing: esteban kukuriczka x fem!reader
word count: 1,5k
summary: pra você e kuku ter filhos nunca foi uma missão, mas sim um sonho que agora era uma realidade.
note: gosto muito a headcanon kuku pai de menina então resolvi me aventurar nesse mundinho. recém voltei a escrever então criei essa conta pra ir postando minhas ideias, é minha primeira oneshot então ainda estou meio insegura e espero que, se alguém ler, goste.
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Durante anos, você e o Kuku evitaram o assunto "ter filhos". Mesmo com sutis indiretas das famílias, vocês decidiram deixar a vida seguir seu rumo, sem se prender a essa ideia. Mas, de vez em quando, o assunto aparecia. No meio de toda a pressão social e principalmente das famílias, vocês dois concordaram em seguir o combinado: ter uma família não era uma obrigação, mas uma possibilidade, algo que vocês só iriam abraçar caso acontecesse. Assim, vocês só seguiram vivendo sua vida a dois, confiando que tudo ia se resolver na hora certa.
Mas era naqueles momentos de tranquilidade entre sussurros e sonhos compartilhados no escuro do quarto que vocês secretamente sonhavam sobre ter uma pequena família de vocês. Kuku compartilhava como ele imaginava a paternidade e como sonhava com uma filha com os seus olhos e com o seu gênio, falava sobre acreditar que você seria uma mãe incrível, daquelas que sempre transborda amor e carinho. Você também se deixava levar por esses pensamentos e imaginar Kuku como pai fazia o desejo de ser a mãe dos filhos dele uma ideia muito atraente. Mas eram conversas sonolentas, sem qualquer pressão, tudo no mundo das possibilidades. Não era o tipo de conversa "precisamos fazer isso", era mais como um "se rolar, rolou". Vocês já se sentiam completos um com o outro, então a ideia de ter um filho era só mais uma forma de expandir o amor que já tinham.
O tempo foi passando, os dias se misturando, e quando vocês viram, já tinham se passado uns meses desde as conversas tranquilas sobre começar uma família começaram a fazer parte dos tópicos que vocês divagavam antes de dormir. Mas, enquanto as estações iam mudando e a vida seguia, mudanças sutis começaram a acontecer com você. No começo, eram apenas uns sintomas bobos, fáceis de ignorar na rotina do dia a dia. Afinal, você nunca esteve obcecada com a ideia de ter um bebê, se acontecesse seria mais uma obra do acaso. Mas com o passar dos dias, os sintomas passaram a ficar mais insistentes, exigindo atenção, como se seu corpo estivesse tentando dizer algo. Foi só quando a tontura e a sonolência se instalaram que você começou a questionar a verdadeira natureza do desconforto e com o surgimento de enjoos o óbvio finalmente ficou claro: você estava grávida.
E quando a ficha finalmente caiu, lá estava você, tremendo ao olhar três testes positivos de gravidez sobre a pia do banheiro. Naquele momento, em meio ao tranquilo silêncio do apartamento pequeno que você e Kuku já moravam há alguns anos e que ainda estava com jeitinho de estar em obras, com cômodos ainda por terminar de mobiliar, um sonho compartilhado se tornou uma realidade tangível.
Com a confirmação ali na sua frente, a realidade de que seriam pais bateu como um tsunami. Conversavam descontraidamente sobre a possibilidade, mas agora que tudo tinha saído do mundo da teoria e se tornado a realidade, o peso de tonelada de tijolos tomou seus ombros, te dominando com uma mistura de medo e excitação. Vocês seriam pais incríveis, não haviam dúvidas quanto a isso. Kuku seria um pai extraordinário - sua bondade, paciência e amor inabalável não deixavam questionamentos, mas era uma situação nova, um território que nunca exploraram para além da imaginação, era óbvio que o desconhecido amedrontava. Com a magnitude da responsabilidade se assentando um aperto de apreensão e um amor incondicional também tomavam conta de você.
À medida que a ficha caia, você andava de um lado para o outro do apartamento, com a mente a mil, tentando desvendar o mistério de como contar isso a Kuku. Como faria isso? Ele estava lá, mergulhado nos ensaios da peça nova dele que estrearia em alguns dias, nem sonhava com o turbilhão que estava rolando nas suas vidas. Não dava pra segurar a onda e fingir que tava tudo normal; ele te conhecia como a palma da mão, então não tinha como escapar. Cada expressão sua ia entregar o jogo, era necessário encarar a situação imediatamente. Mas como é que se começa uma conversa dessas, que vai virar o mundo do avesso para alguém? As perguntas não paravam de rodar na sua cabeça, a ansiedade batendo lá no alto, enquanto esperava o momento certo para falar abertamente sobre a nova realidade com a pessoa que mais amava no mundo.
O tempo tava correndo e você sabia que tinha que tomar uma decisão logo. Não dava pra ficar inventando muito, não tinha tempo pra criar um plano grandioso e elaborado, tinha que ser na simplicidade mesmo. Foi com isso em mente que um jantar especial se tornou a melhor decisão, um momento para celebrarem juntos. Conforme a noite ia chegando e você arrumava a mesa com algumas velas, criando um clima mais íntimo e agradável na sala de jantar, você colocou os testes numa caixinha delicada junto a um cartão escrito à mão. Era um gesto simples, mas feito com todo o amor e empolgação que estava borbulhando dentro de você. E enquanto esperava ele voltar, com os nervos à flor da pele, você não podia deixar de sentir uma alegria danada só de pensar em compartilhar esse momento com o Kuku.
Chegando em casa, Kuku percebeu uma mudança sutil no clima. Mesmo que os jantares especiais organizados de última hora não fossem novidade pra vocês, tinha algo diferente naquela noite. Tinha uma tensão no ar, meio discreta, mas dava pra sentir. Porém, na hora, ele decidiu deixar essas preocupações de lado, ignorar os instintos, e aproveitar aquele momento com você. Ele não ia deixar que nada atrapalhasse esse tempo juntos. Sentados pra jantar, ele fez um pacto consigo mesmo: focar naquele momento, curtir juntos e deixar qualquer pergunta pra depois. Quando estivessem na cama, trocando ideia naquele ritual de vocês de todas as noites antes de dormir, ele tocaria no assunto. Por enquanto, ele ia só aproveitar.
Entretando, conforme a noite ia rolando, Kuku sentiu que algo entre vocês estava meio diferente. Apesar da tranquilidade de sempre, algo parecia fora do lugar, você estava meio estranha e ele não conseguia pontuar o porquê. Lá no fundo da mente dele, uma variedade de pensamentos começaram a pipocar - será que ela não está bem? Tinha alguma coisa errada no relacionamento de vocês? Ele tinha feito algo errado? Será que era um jantar de término? - Mas antes que ele pirasse de vez, decidiu encarar o que estava acontecendo. A voz dele saiu tremendo um pouquinho quando perguntou pra você o que tava acontecendo: "Nena, o que tá rolando?". E a sua resposta, com uma mão nervosa estendendo uma caixinha pra ele, dissipou todas as dúvidas e trouxe clareza pra bagunça que estava na cabeça dele. Naquela hora, tudo fez sentido, as peças do quebra-cabeça se encaixaram pra revelar a verdade que tava ali o tempo todo.
Já fazia alguns dias que Kuku tinha pensado na possibilidade e era algo que vinha martelando a cabeça dele. Você estava agindo de forma um pouco diferente ultimamente, dormindo mais do que o normal, quando não costumava ser uma pessoa que tira sonecas, além dos sintomas que despreocupadamente mencionou estar sentido algumas vezes na última semana. Além disso, ele não pôde deixar de notar que os seus seios pareciam maiores. No entanto, ele lutou para encontrar uma maneira certa de abordar o assunto, mas ali estava a resposta, embrulhada numa caixinha delicada.
Depois da revelação, a noite foi marcada por lágrimas de alegria, juras de amor e sorrisos radiantes que preenchiam o ambiente com uma felicidade contagiante. Cada abraço parecia não ter fim, como se quisessem conter ali todo amor em um único gesto, uma promessa de um futuro juntos. Mesmo compartilhando seus medos e vulnerabilidades quanto à nova realidade, encontraram força e conforto um no outro. Mas, acima de tudo, havia uma felicidade genuína, uma sensação de plenitude que transbordava de vocês e se espalhava por cada canto do apartamento.
Conforme a noite avançava, todas aquelas dúvidas e medos sumiram. Cada momento, cada olhar, cada carinho pareciam certos. Tanto Kuku quanto você sentiam em casa um no outro, tipo o encaixe de uma vida perfeita. Kuku e você dormiram como pedras e pela manhã quando o sol começou a brilhar através das cortinas, você acordou com o cheiro de café fresquinho no ar. Seguiu o aroma e o barulho até a cozinha, onde encontrou Kuku, todo concentrado preparando o café, tão focado que sequer notou sua presença. "Bom dia!", você falou sorrindo, interrompendo a concentração dele. Ele virou, surpreso com você ali.
Conforme você adrentava a cozinha, Kuku tentou esconder discretamente a bandeja que estava preparando, mas você conseguiu ter um vislumbre de flores e seus petiscos favoritos por detrás dele "Já acordou...", ele disse, com um tom leve de frustração na voz. "Eu estava planejando um café da manhã na cama", ele confessou, as bochechas corando um pouco.
Você ficou ali, sem palavras por um momento, as emoções se agitando como uma tempestade. O gesto, mesmo simples, a tocou profundamente, mexendo com algo dentro de você que não conseguia explicar direito. Quer dizer, claro que entendia, você estava grávida e seus hormônios projetavam qualquer emoção de maneira colossal, teria de se acostumar. Sem dizer uma palavra, atravessou a distância entre você e Kuku e o abraçou calorosamente, encontrando conforto em seus braços e na calma constante que parecia emanar dele. "Obrigada!", disse, mal saindo como um sussurro.
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kyuala · 7 months ago
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♡ long live ♡
par: agustín pardella cavaleiro da guarda real x leitora princesa | notas da autora: baseado em fantasias que eu já tinha rs e agora totalmente inspirado pelo hc de pardella guarda-costas que a diva juju @idollete canetou ✍🏼💥 todo mundo diz "obrigada diva juju 🙏🏼" | avisos: linguagem adulta, descrições de sexo explícitas, menção rápida a assédio, menções de morte, luto e temas mais profundos, conhecimento insuficiente em reinos e essas coisas medievais sei lá, pardella sendo um Homem com H como sempre 💔
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♡ como a princesa do reino, você cresceu cercada de toda a proteção do mundo e com todo tipo de profissional ao teu dispor: cozinheiros, babás, instrutores, servos, capelães, lavadeiras, e, principalmente, cavaleiros
♡ como os oficiais de mais alto escalão da guarda real do palácio, os cavaleiros são os homens que estão dispostos e mais bem treinados para proteger a família real a qual você pertence e você sempre esteve cercada deles; ano após ano se passava e novos cavaleiros iam e vinham, nenhum deles de muita importância ou relevância na tua vida - você sempre preferiu se cercar apenas das amas e camareiras que cuidavam de você como tua família deveria - até agustín
♡ você não sabe muito bem como agustín surgiu; a natureza calada e séria do homem nunca te permitiu muita amistosidade para puxar assuntos que não fossem relacionados à segurança do palácio e da tua família. tudo o que sabe é o que se falava nos corredores do castelo quando ele chegou: que já era do povoado local, foi treinado em terras estrangeiras e havia voltado ao reino, agora com muito mais qualificações que os demais, para servir à coroa
♡ da mesma forma, agustín nunca havia sequer tentado se aproximar de você; era o cavaleiro especialmente designado para a proteção do teu pai, o rei, então já não dispunha de tanto tempo assim - ou interesse, sinceramente - para socializar contigo
♡ cansada da superproteção da família e da vida monótona que levava no castelo, há muito você já havia se entregado ao hábito não muito seguro de escapar das dependências do palácio à noite. já foi pega algumas vezes mas, como ainda era uma jovem princesa sem muitas responsabilidades a não ser se preparar para ser casada e mandada embora para outro reino em nome dos interesses econômicos e políticos da coroa no futuro, teus pais não faziam muita coisa que não fosse vista grossa e mandá-la de volta aos teus aposentos
♡ tudo mudou da noite para o dia quando, em terras distantes a fim de fazer negócios em nome do reinado, teu pai sofreu uma emboscada, nunca mais retornando ao palácio
♡ tua mãe, a rainha que, por vezes, mais te parecia uma tia distante ou até mesmo uma suserana cujas terras você ocupava e a quem devia tua lealdade incondicional, decidiu que você, sendo a única herdeira da coroa, era o membro mais valioso da família e que mais merecia proteção agora que o rei havia partido, afinal era o futuro da nação - e nada mais, aparentemente
♡ e foi assim que agustín foi realocado na guarda real para ser teu cavaleiro designado, que hoje preza pela tua proteção mais do que ninguém - distante, inexpressivo e até antipático, mas sempre atento e a postos
♡ as primeiras semanas correm normalmente: todos do palácio voltam às suas vidas cotidianas, mais abalados pela perspectiva de um novo ataque, agora em suas próprias terras e fragilizados pela ausência do rei, do que pela partida do mesmo. tudo te parece mais uma relação de negócios, de sobrevivência, de ganância - qualquer coisa, menos de família
♡ a primeira vez que agustín te pega escapando das tuas câmaras no meio da noite, novamente a fim de fugir da realidade da vida fat��dica de realeza, não é tão agitada quanto esperaria, mas tão assustadora e enfurecedora quanto - o homem forte apenas se firma na tua frente e te fita com os olhos sérios, que te atravessam até a tua alma. não é necessária uma só palavra vinda dele e não há muita resistência no teu corpo antes de desistir, se virar e retornar para a cama, passando mais uma noite trancada nos teus aposentos
♡ a partir desse incidente, se inicia um jogo de gato e rato entre você e agustín: o cavaleiro parece estar sempre mais atento, sempre de olho em você, que, por sua vez, inventa e maquina formas e mais formas de escapar dos olhos verdes que sempre te vigiam. você falha de novo e de novo, é claro - o homem é simplesmente habilidoso demais para não ser levado a sério e você se dá conta disso cada vez que dá de cara com o peito largo em uma esquina diferente do castelo, bloqueando mais uma vez a tua fuga e te escoltando de volta ao teu quarto ainda sem trocar-lhe uma palavra
♡ quando finalmente consegue - numa noite em que você pede aos cozinheiros que sirvam um banquete de agradecimento aos cavaleiros pelo trabalho incansável que desempenham à coroa -, você escapa para o vilarejo que tanto gosta, se esgueirando pelos cantos no vestido leve que escolheu para maior mobilidade, caso precise retornar às pressas à segurança do palácio, e se infiltrando como parte da plebe na tua taberna favorita
♡ você dança, bebe e festeja entre os locais, o rosto sempre coberto pelo capuz da capa que a acompanha, até que sente um par de braços te cercarem de forma desrespeitosa e ameaçadora, mas você não tem tempo nem para perceber o desconforto; logo o homem é dura e certeiramente golpeado e lançado ao chão e um par de braços fortes te sequestram pela cintura, te jogando sobre um ombro firme e efetivamente te arrastando do estabelecimento
♡ você se debate o caminho inteiro até o lado de fora e só é colocada novamente no chão quando você e o salteador se encontram no beco adjacente ao local; está preparada para lutar por tua vida quando teus olhos encontram aqueles que te dão mais medo até do que os possíveis delinquentes: os olhos verdes de agustín
♡ o grito que te subia dos pulmões morre na tua garganta por alguns segundos, já mais sóbria e pronta para agradecer ao cavaleiro quando ele quebra o silêncio, te questionando sobre o que você pensa que está fazendo e te dando um sermão sobre tua irresponsabilidade, a voz firme se levantando contra você pela primeira vez. imediatamente o grito preso vem à tona e toda tua raiva e sentimentos que você nem consegue identificar, acumulados ao longo das últimas semanas, são descontados nos golpes que tuas mãos acertam contra o peito firme do homem
♡ agustín mal se assusta com a reação, apenas segurando teus braços sem muita dificuldade e te puxando contra o próprio peito, a fim de te restringir melhor, ignorando tuas questões aos gritos sobre qual é o problema dele e por quê ninguém pode te deixar viver em paz
♡ "isso é tão difícil para mim quanto é para você," você o ouve falar suavemente pela primeira vez e se sente congelada em meio às lágrimas. "por favor, vossa alteza real, volte para o palácio com o teu servo."
♡ você vê pela primeira vez também o peso que ele carrega nos olhos e é fácil concordar com agustín quando ele te trata assim, como ninguém nunca antes tratou - não com ordens, expectativas ou respeito e temor em excesso, mas com uma reverência e com um respeito que denotam uma liberdade, uma devoção. como se dissesse "por favor, volte à segurança comigo - porque, se não voltar, serei obrigado a te seguir até os confins deste mundo e defendê-la dos perigos dele até a minha morte"
♡ e a relação de vocês muda, então, dos moldes prévios arcaicos e rígidos para algo que vão descobrindo e construindo juntos. agustín lhe pede que nunca mais fuja do castelo sem o seu conhecimento e, em troca, você promete escapar menos vezes contanto que seja sempre na companhia dele, que também se comprometeu a te ensinar autodefesa combativa para o caso de extrema necessidade
♡ apesar do trato, agustín não é muito chegado na ideia de te levar ao vilarejo ou à cidade ou, na realidade, a qualquer lugar que seja longe da segurança das propriedades reais, mas, quanto mais tempo passa contigo, mais difícil fica te negar teus desejos quando teus olhos o fitam com tanta expectativa, com tanta confiança de que estará sempre mais do que segura na companhia do homem
♡ vocês dois passam a escapar juntos do castelo algumas vezes por mês, com agustín sempre atento para que não sejam pegos, indo sempre a tabernas diferentes para evitar que te reconheçam e retornando ao castelo antes do sol nascer; você curte a noite livre, leve e solta e, enquanto te assiste e mantém os olhos nos teus arredores em busca de qualquer sinal de perigo, agustín não pode deixar de notar o quanto você é mais feliz longe das obrigações da família real, onde ninguém te reconhece - apenas ele. ocasionalmente, você pode até jurar que vê agustín sorrindo uma ou duas vezes, algo que não testemunha muito no dia a dia
♡ apesar das eventuais brigas quando você extrapola na diversão ou quando ele te prende demais, você e agustín passam a desenvolver uma relação de cumplicidade que só têm um com o outro: são incontáveis noites retornando do vilarejo nas quais você, ainda um pouco alterada das bebidas que consumiu (e que ele contou para que você não passasse dos limites), recita a ele a história da tua vida e como tem se sentido ultimamente com tudo que mudou no castelo. agustín, em troca, também revela pedacinhos de sua vida quando já estão sóbrios, limpos e seguros nos teus aposentos, longe da vida noturna da cidade e dos olhares curiosos dos outros moradores do castelo; nunca revela demais, mas algo te diz que já é mais do que ele revelaria a qualquer outra pessoa
♡ não passa despercebido por você, é claro, o quanto o homem é atraente: os cabelos loiros raspados quase totalmente, bem baixinhos; a barba sempre bem feita; os olhos verdes que olham às vezes com cuidado, outras vezes com repreensão e em outras até com algo que você não consegue decifrar muito bem; os lábios que se crispam em concentração quando ele está preocupado com algo; os braços e peitos fortes que te contém quando necessário e te protegem quando você precisa; as pernas grossas que te carregam de volta à tua cama quando você já não consegue mais caminhar sozinha...
♡ apesar de desconfiar pela forma como ele te olha quando acha que está distraída, você não tem certeza se ele sente o mesmo, mas não pode evitar de deixar teu desejo por ele crescer. nunca foi tocada por outra pessoa dessa forma, é claro; a expectativa era sempre de que você se casasse pura, intocada, virgem conforme as normas sociais. apesar disso - ou, na verdade, justamente por isso - você não sente o fogo no teu baixo ventre diminuir quando tenta afastar esses pensamentos da tua cabeça. muito pelo contrário: os sente apenas aumentar em quantidade e em intensidade
♡ tudo isso leva à noite quando, um pouco mais alterada do que o regular e se sentindo mais confortável pelos assuntos leves sobre os quais conversaram no caminho de volta ao castelo, você decide tentar a sorte, dando-lhe um beijo nos lábios surpreendentemente macios na hora de se despedirem pela noite
♡ agustín se afasta para trás no susto, olhos mais arregalados do que você já imaginou ser possível para as irides sempre tão calmas, tão calculistas, e algo te chama ainda mais a atenção na reação dele: a forma como murmura algo sobre não poder, mas não sobre não querer
♡ desde então, você torna sua missão tentar fazê-lo se entregar ao mesmo desejo que você e não é difícil saber que ele é recíproco, pelo jeito como ele agora se porta de uma forma mais nervosa e desajeitada perto de você, como evita te olhar nos olhos e não consegue evitar que eles vagueiem para outros partes do teu corpo e, principalmente, como quase trinca o maxilar de tão tensionado quando ouve tua mãe mencionar os pretendentes para o futuro casamento arranjado, ou o jeito como olha para qualquer homem que se aproxima de ti com a fúria de mil sóis, como se desejasse matar o indivíduo inconveniente apenas com a mirada
♡ certa noite, quando voltam de mais uma de suas escapadas conjuntas - agora mais raras, visto que agustín parece preferir ficar trancado em seus aposentos no palácio durante as noites do que passar um segundo a mais a sós com você, se controlando tanto que seus músculos se endurecem e você só consegue pensar em quanta dor ele deve estar sentindo, não só fisica -, você o permite o acesso de rotina às tuas câmaras, para que possa te acompanhar e vigiar até que esteja pronta para dormir
♡ quando ele se vira para você se trocar, como de costume, você não pega tuas vestes noturnas para se recolher; dessa vez, permanece nua e, sem que agustín perceba, se aproxima dele, dizendo-lhe que está pronta e que agora pode se virar
♡ nunca achou que pudesse vê-lo assim, congelado, sem reação, mas o consegue. ao se aproximar ainda mais do homem, percebe aparecer a pouca hesitação que lhe resta no corpo e você decide calá-la mais uma vez, jogando os braços ao redor dos ombros fortes e colando teu corpo nu ao corpo alheio, vestido por roupas grossas e coberto por uma capa, adornado por uma série de armas que você não faz ideia da quantidade, onde se encontram e nem para quê todas servem
♡ agustín se mantém em silêncio, aproximando o rosto do teu até estarem com as testas coladas, e só o quebra para te surpreender, quando sussurra ainda de olhos fechados: "por favor, minha princesa," e a voz grossa e baixa te causa arrepios por todo o corpo, agora abraçado pelas mãos fortes, "não permita ao teu servo começar algo que não poderá parar."
♡ "eu jamais lhe pediria para parar," você replica, também num sussurro, e mal conseguiria contar os segundos antes que agustín cole os lábios nos teus, te tomando num beijo quente, firme, molhado e avassalador, que apenas duas pessoas com desejos de magnitudes e repreensões incomparáveis poderiam compartilhar
♡ nessa noite, agustín te faz dele pela primeira vez: te carrega até tua cama, onde te deita com toda a delicadeza que você sabe que ele reserva só para você. te beija por toda a extensão do teu corpo, te dando prazer com a língua quente e talentosa como você jamais imaginou ser possível. e, finalmente, te deflora em meio aos teus lençóis, te penetrando com o cuidado, a firmeza, a calma, o amor e a força que só agustín tem. as estocadas do quadril forte contra o teu te deixam maluca e um dos braços fortes que te cercam se encarrega de levar uma das mãos até a tua boca para cobrir teus gemidos altos e transbordantes de tesão
♡ você adormece sobre o peito do cavaleiro, satisfeita e exausta, e ele escapa dos teus aposentos antes das rondas matinais e da invasão das camareiras e servas que cuidam de ti durante o dia, te fazendo amanhecer sozinha e desejosa por mais
♡ após a primeira vez de vocês, agustín e você se tornam ainda mais inseparáveis: continuam com as eventuais escapadas noturnas, que agora sempre terminam com uma noite de amor suada e grudada na tua cama, agustín segue te ensinando defesa pessoal e você segue com a rotina de responsabilidades reais de uma princesa, enquanto se aproximam e se tornam cada vez mais vulneráveis e íntimos um do outro
♡ você descobre tudo sobre a família, as experiências e a vida de agustín antes de chegar à guarda real e o quanto ele se culpa pela falha na segurança do teu pai meses atrás; por sua vez, você revela cada vez mais o que a vida isolada e vivida em moldes rígidos da expectativa alheia pode fazer com uma princesa e tudo que já viveu, tanto entre as paredes do castelo quanto nas fugas solitárias às festanças do vilarejo
♡ o relacionamento de vocês cresce, agustín te acompanha em todos os lugares como teu cavaleiro real e, secretamente, como teu namorado; os olhares e toques discretos só servem para aumentar teu desejo para quando vocês conseguem um tempo a sós e, em algum cômodo afastado do palácio, ele pode te prensar contra a parede, te marcar em lugares que só ele pode ver e te fazer dele de novo, de novo e de novo
♡ o novo cotidiano se mantém até o dia em que você é requisitada individualmente até o salão da rainha, onde tua mãe te revela, com desgosto e decepção impregnados na voz, que teu caso com agustín foi descoberto e te proíbe de continuá-lo, citando a desgraça que cairia sobre a família real se pessoas de fora soubessem que a princesa havia sido tocada e está se envolvendo com alguém - e pior, com alguém que não é da realeza, mas abaixo dela: alguém de família plebeia, um cavaleiro, um servo
♡ você nunca se sentiu tão irritada, ofendida e insultada na tua vida e até tenta negociar com a rainha: que ela deixe o relacionamento de vocês continuar em troca da promessa de que sejam mais cuidadosos, menos entregues ao calor do momento - até promete aceitar de bom grado o futuro casamento arranjado se agustín puder lhe acompanhar ao reino estrangeiro e continuar cuidando de ti em segredo. de nada adianta; a ordem permanece a mesma e você só não protesta aos gritos porque sabe que atrair mais atenção à situação só pode piorá-la
♡ minutos depois, ao saber disso quando você invade o estábulo no qual ele cuida de seu fiel cavalo, agustín fica dividido entre se ofender com as opiniões e ordens da rainha e se rebelar, mas acaba se rendendo a uma segunda opção: aceitando que, de fato, concorda com ela. alguém como você não deveria estar com alguém como ele, que só vai complicar tua vida e que não te merece, o que te parece um ultraje aos ouvidos - nunca ninguém melhorou tua vida ou te mereceu como agustín o faz - mas, o que o cavaleiro tem de habilidoso, tem de teimoso e insiste que era isso que teu pai iria querer, que havia prometido a ele cuidar de você. e então se afasta
♡ tua vida segue, agora mais cinza e sem graça sem a presença diária do teu cavaleiro e amor da tua vida, os dias voltando a ser tão monótonos e desestimulantes que nem fugir para as noites nas tabernas te anima mais: não tem mais o mesmo efeito sem um certo homem loiro e forte te acompanhando por todos os lugares, exasperado contigo na mesma medida que te aprecia e te cuida, que briga com você na mesma medida que te ama e que está sempre pronto a enfrentar qualquer ameaça à tua segurança enquanto é feliz e despreocupada
♡ você passa a vê-lo apenas esporadicamente pelo castelo e não pode deixar de fitá-lo com o ódio que sabe que não sente por ele; sente pela teimosia e obstinação do homem, pela vida que é forçada a levar sem ele ao teu lado. e agustín, por sua vez, por mais que se sinta mais machucado do que já se sentiu em seus inúmeros anos de combate, não consegue desviar os olhos dos teus, recebendo toda a fúria que acha que merece vinda de ti
♡ mas, como isso aqui ainda é um conto de fadas, tua vida sofre mais uma reviravolta no festival anual das luzes - ao qual agustín tinha prometido te levar, claro, como teu servo e cavaleiro, mas também como teu acompanhante - quando o reino sofre um ataque, mais uma emboscada como a que levou teu pai, porém em maior escala
♡ em meio ao caos, aos gritos e à destruição, quando você está encurralada em um dos cantos do castelo com a tua mãe, pondo em prática todos os teus conhecimentos em defesa pessoal quando são atacadas por mais algum cavaleiro encapuzado, chega ele, literalmente teu cavaleiro em armadura brilhante, e as salva, derrubando um por um dos que se levantam contra a rainha e a princesa que ele jurou proteger - apesar das ordens de que ficasse longe de você e se atentasse às outras áreas às quais foi designado quando foi rebaixado nos escalões da guarda real como punição pelo envolvimento contigo
♡ apesar de ferida em meio à comoção, a rainha se impressiona com a coragem de agustín e o amor que ele sente por você e, dias antes de sucumbir às suas feridas, lhes dá a bênção para que continuem a história de amor de vocês
♡ e, como a vida real se prova cruel e que não espera por ninguém de novo e de novo, você se prepara em meio a mais uma perda e à reconstrução do reino para a tua coroação, agora com teu noivo ao teu lado
♡ você e agustín se casam, em uma das cerimônias mais lindas e históricas do reino, prometendo publicamente aquilo que já tinham jurado um ao outro no segredo de vocês: se amarão para sempre, independente de qualquer coisa, você cuidará dele e ele te protegerá, como sempre fizeram
♡ semanas depois, apesar dos gritos inaudíveis de protesto dos cínicos, se encontram lado a lado, com um sussurro de "se lembre desse momento" de agustín para você, sabendo que entrarão para os livros de história, e, com as mãos trêmulas, são finalmente coroados
♡ e mal ouvem seus nomes serem anunciados por cima do som das comemorações da multidão do reino salvo por agustín: VIDA LONGA AO REI E À RAINHA!
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damenmaisgasolina · 1 month ago
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            a altivez dos passos diz que é nobre o sangue que corre em  damen aeragon. sendo  astuto e manipulador , ele foi escolhido como hospedeiro e protegido de plutão .  aos  vinte e sete anos , cursa o  nivel diamante . sua reputação é conhecida além das fronteiras , e dizem que se parece com  david corenswet
  𝒑𝒊𝒏𝒕𝒆𝒓𝒆𝒔𝒕  ───  𝒎𝒖𝒔𝒊𝒏𝒈 𝒃𝒍𝒐𝒈  ───  𝒑𝒍𝒂𝒚𝒍𝒊𝒔𝒕
𝐫𝐞𝐬𝐮𝐦𝐨 :   preguiçoso , arrogante , hedonista e manipulador , damen é uma criatura a parte . despreza a hipocrisia da sociedade com o mesmo fôlego que usa para esbanjar todos os seus privilégios  —  sim , ele tem total consciencia de que faz parte desta , e não faz questão de fingir que é muito melhor . pode até não ser sempre o protagonista das confusões , mas pode ter certeza que estas tem um dedinho de aeragon , que se diverte com todo o caos que consegue causar . apesar de primogênito da família , viu o posto de herdeiro ser entregue para a irmã mais nova por conta de uma previsão de sua mãe .
  𝒃𝒂𝒔𝒊𝒄
nome: damen aeragon
pronomes: ele / dele
idade: 27 anos , 01/02
sexualidade: heterossexual
filiação: gwyneth de veere (mãe), elmer aeragon (pai), siobhan aeragon (irmã mais nova), outros irmãos/parentes.
𝒉𝒊𝒔𝒕𝒐𝒓𝒚
nascido  em  meio  à  fúria  de  uma  tempestade,  quase  como  se  a  natureza  tivesse  tentado  dar  um  pequeno  preview  do  que  o  pequeno  ainda  aprontaria  ,  damen  é  o  filho  primogênito  de  uma  familia  poderosa  e  por  isso  ,  foi  aceito  desde  o  início  como  o  herdeiro  e  o  futuro  dos  aeragons  ;  uma  honra  que  vinha  marcada  ,  acima  de  tudo  ,  pela  pressão  do  genitor  ,  bem  como  a  instabilidade  de  seu  afeto    ;    ora  damen  era  exibido  como  seu  filho  favorito  ,  incapaz  de  cometer  qualquer  erro  ,  ora  era  um  verdadeiro  imprestável  e  afundaria  toda  a  sua  linhagem  .  a  aprovação  do  pai  é  algo  que  damen  tanto  almejou  que  esse  sentimento  acabou  que  se  transformou  em  uma  aversão  a  sua  autoridade  e  a  dos  demais  .
tendo  crescido  imerso  em  privilégios  ,  o  khajol  acabou  acreditando  que  o  mundo  existe  para  servi-lo  ,  e  por  isso  age  com  uma  certa  indiferença  pelas  consequências  de  seus  atos  .    ele  sabe  que  ,  mesmo  em  seus  momentos  mais  inconsequentes  ,  pode  se  dar  ao  luxo  de  causar  estragos  sem  temer  o  preço  já  que  sabe  que  pode  pagá'lo  .  apesar  disso  ,  o  moreno  não  é  ingênuo  .  mesmo  que  se  mostre  sempre  despreocupado  ou  preguiçoso  ,  damen  é  na  verdade  extremamente  astuto  e  ardiloso  .  cada  movimento  seu  é  planejado  ,  ainda  que  seus  objetivos  nem  sempre  sejam  claros  para  os  outros  ;  seu  prazer  pode  estar  tanto  em  manter  as  pessoas  à  sua  volta  em  constante  desconforto  quanto  em  observar  o  caos  surgir  de  suas  próprias  ações  .  o  que  posso  dizer  ?  ele  se  diverte  com  a  imprevisibilidade  e  o  desenrolar  das  situações  que  cria  ,  sem  se  importar  com  os  efeitos  colaterais  .  mas  isso  não  significa  que  está  imune  a  eles  .
ah  ,  e  que  consequência  pode  ser  pior  do  que  a  perda  daquilo  o  que  o  tornou  tão  especial  aos  olhos  dos  outros    —    o  título  de  herdeiro  dos  aeragon  ?  os  sussurros  sempre  existiram  ,  contudo  ,  o  choque  que  damen  sentiu  quando  seu  pai    (  aquele  que  tanto  almejou  o  reconhecimento  )  lhe  descartou  em  prol  da  filha  perfeita  .  a  perda  de  seu  título  foi  mais  do  que  um  golpe  de  honra  ,  foi  a  derrota  de  sua  própria  identidade  !  ele  que  sempre  se  viu  como  o  centro  das  atenções  ,  o  futuro  da  linhagem  ,  agora  estava  à  margem  de  tudo  ,  e  isso  ,  sim  ,  era  algo  que  ele  não  poderia  ignorar  .
seu  comportamento  ,  até  então  era  uma  forma  de  mostrar  sua  indiferença  ao  mundo  ,  se  transformou  uma  fachada  para  encobrir  o  vazio  que  sentia  .  ele  continuava  a  agir  como  se  nada  tivesse  mudado  ,  o  mesmo  preguiçoso  e  despreocupado  de  sempre  ,  contudo  ,  por  dentro,  algo  começava  a  se  transformar  .  o  desprezo  que  sentia  por  seu  pai  ,  por  sua  família  ,  por  todos  os  que  o  julgavam  ,  não  era  mais  apenas  uma  reação  ,  e  sim  um  desespero  silencioso  !  damen  sentia  que  havia  sido  abandonado  ,  não  apenas  por  eles  ,  mas  por  si  mesmo  .  e  o  pior  é  que  estava  começando  a  se  acostumar  com  essa  ideia  !
e  então  ,  o  inesperado  aconteceu  .  no  momento  em  que  mais  parecia  perdido  em  promessas  quebradas  e  planos  desmoronados  ,  damen  foi  escolhido  não  por  uma  divindade  das  travessuras  ou  desastres  como  tantos  esperavam  ,  mas  sim  por  plutão  !  o  deus  do  submundo  ,  da  escuridão  e  do  silêncio  ,  a  divindade  da  morte  e  do  renascimento  reconheceu  no  herdeiro  rejeitado  algo  além  de  suas  inclinações  caóticas  .  ele  enxergou  a  sua  escuridão  interna    ,  aquela  solidão  peculiar  que  prevalece  mesmo  quando  cercado  de  pessoas  e  barulho  ;  reconheceu  o  descaso  pela  opinião  alheia  ,  seu  desprezo  pela  moralidade  superficial  ,  e  principalmente  ,  sua  capacidade  de  utilizar  a  confusão  que  causa  para  o  seu  próprio  benefício    —    a  imprevisibilidade  calculado  ,  a  destruição  que  precede  e  é  importante  para  o ��renascimento  ,  damen  é  uma  versão  mundana  do  processo  cíclico  que  plutão  governa  .
𝒆𝒙𝒕𝒓𝒂
extracurricular  :  esgrima , duelo mágico, harmonização divina
nome do seon  :  morsel
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falangesdovento · 3 months ago
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tonamorandoaquelaminah · 1 month ago
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Minah Slivka, filha de uma concubina da linhagem Zhao, teve um destino marcado pela tragédia desde cedo. Sua mãe, Nayeon Zhao, pertencia a uma antiga casa nobre que perdeu seu status após acusações de heresia, até que o casamento arranjado com o Duque Aleksandr Slivka restaurou temporariamente o nome da família. No entanto, seu tio Minho Zhao, movido pela ambição e pelo desprezo acumulado da sociedade, conspirou para restaurar a glória dos Zhao por meios sombrios. Aliado ao Khaganato de Uthdon, Minho orquestrou o assassinato dos pais de Minah, manipulando-a para acreditar que o Império de Aldanrae fora o responsável. Desde então, Minah viveu para vingar seus pais, instruída pelo tio a se infiltrar entre os changelings em Hexwood. Ela foi acolhida pela deusa Morana, e seu seon se chama Nun. A cada ano, seu pragmatismo e sua frieza crescem, assim como a chama da vingança, sem perceber que ela é apenas um peão nos planos maiores do tio. Minah aprimora suas habilidades tanto em esportes de elite, como a equitação, quanto em duelos mágicos, sustentando uma fachada impenetrável, porém marcada pela dor e pelo rancor.
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 𝘮𝘶𝘴𝘪𝘯𝘨𝘴  ☾  𝘱𝘪𝘯𝘵𝘦𝘳𝘦𝘴𝘵 ☾ 𝘱𝘰𝘷
acesse o readmore para ler a bio completa e descobrir as conexões que penso para a Minah.
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Conexões
❪ 𓆩🖤𓆪 ❫ ───  KHANJOLS
01. MUSE e Minah são mais que amigas, são irmãs de alma, unidas pelas dores do passado e pela força de um vínculo que transcende palavras. Juntas desde a infância, compartilhando perdas e segredos, elas se tornaram pilares uma para a outra. Nos momentos de escuridão, elas são a luz uma da outra, uma conexão inquebrável que cresce a cada provação. ( ocupada por: brianna hirai )
02. MUSE e Minah cresceram juntas, compartilhando desde os primeiros passos até os segredos mais obscuros. Durante a infância, eram inseparáveis, mas o peso das expectativas e a ambição mudaram tudo. O que era uma amizade pura se tornou um jogo perigoso de desconfiança e manipulação, onde a lealdade é questionada a cada passo. ( ocupada por: )
03. Minah ainda lida com a dor da perda dos pais e o peso da vingança, mas MUSE, um khajol com uma natureza curiosa, parece genuinamente disposto a ouvi-la. Minah, no entanto, não se permite confiar. Ela suspeita que MUSE possa ter suas próprias intenções, mas a atenção dele a faz questionar se há alguém com quem ela pode realmente contar. ( ocupada por: sigrid briarsthorn )
04. Como um amigo leal, MUSE foi o único a ver Minah chorar pela perda dos pais. Desde então, jurou protegê-la, mas suas próprias dúvidas quanto ao tio dela criam um abismo crescente entre os dois. ( ocupada por: saija havilliard )
❪ 𓆩🖤𓆪 ❫ ───  CHANGELINGS
05. MUSE, um changeling com uma aparência amigável e modos gentis, entra na vida de Minah com uma promessa de apoio incondicional. Mas ele também tem suas ambições e vê Minah como uma chave para seus próprios objetivos. Sem saber que ambos manipulam um ao outro, os dois acabam construindo uma parceria complexa, sempre jogando um com o outro. ( ocupada por: )
06. MUSE, um changeling com vasta experiência em combate, chama a atenção de Minah por suas habilidades. Contra a vontade dele, ela o convence a lhe ensinar algumas técnicas, alegando que precisa se preparar para uma “ameaça maior”. No entanto, a troca de treinamento começa a criar uma conexão que nenhum dos dois esperava. ( ocupada por: )
07. Com o incêndio em Wülfhere, Minah e MUSE foram obrigados a lutar juntos, mesmo sem confiança. Na troca intensa de feitiços, descobriram que compartilham mais do que esperavam: uma visão estratégica e um rancor crescente contra a nobreza. Agora, sem querer, tornam-se aliados inusitados em busca de justiça. ( ocupada por: elora o'deorain. )
08. MUSE foi um dos primeiros changelings que Minah se aproximou após o plano de seu tio. Apesar de seu preconceito, Minah vê nele uma chance de criar alianças entre changelings e khajols. Mas MUSE percebe sua hesitação e a questiona sobre suas verdadeiras intenções. ( ocupada por: )
❪ 𓆩🖤𓆪 ❫ ───  GERAL
09. Em uma missão para investigar suspeitas sobre o Khaganato de Uthdon, Minah e MUSE acabam forçados a colaborar. Eles compartilham uma antipatia mútua, mas a situação os obriga a se apoiar. Cada um com segundas intenções, ambos testam os limites do que podem compartilhar sem revelar suas verdadeiras intenções. ( ocupada por: )
10. Minah sabe que MUSE desconfia do jogo perigoso que ela e seu tio estão jogando. Ele não confronta diretamente, mas ambos trocam mensagens cifradas e insinuações que aumentam o clima de tensão. Minah sabe que está sob observação, mas está decidida a não dar a MUSE nenhuma pista que possa usar contra ela. ( ocupada por: )
11. Minah foi, ou ainda é, tutora de duelos mágicos de MUSE em Hexwood, ensinando-a a combater e controlar sua magia. Em meio a lutas intensas e conselhos entrecortados, forjaram uma conexão que os outros invejam, mas que, talvez, não vá para além da arena. ( ocupada por: )
12. MUSE não confia na história de vingança que Minah carrega e tenta expor as mentiras de seu tio, acreditando que ela é uma marionete. Isso coloca os dois em lados opostos, onde MUSE faz de tudo para fazê-la enxergar a verdade, enquanto Minah se recusa a ver. ( ocupada por: )
13. O ódio entre Minah e MUSE nasceu logo que descobriram as diferenças irreconciliáveis em suas famílias. Ambos desprezam os métodos do outro e não escondem seu desprezo, mas, em segredo, compartilham um respeito mútuo pelas habilidades de combate. ( ocupada por: )
❪ 𓆩🖤𓆪 ❫ ───  ROMANCE
14. Minah não confia em ninguém, mas há algo em MUSE que a intriga, uma intensidade silenciosa que a atrai e a desarma. Eles compartilham olhares furtivos e, embora Minah nunca admita, essa ligação a faz questionar sua decisão de sacrificar qualquer chance de felicidade por vingança. ( ocupada por: )
15. Em uma noite em Zelaria, Minah e MUSE cruzaram caminhos e se envolveram, sem saber que estavam em lados opostos de um conflito iminente. Agora, ao se reencontrarem, lidam com a tensão de saber que ambos mantêm segredos e que cada encontro pode ser tanto um jogo de poder quanto uma atração irresistível. ( ocupada por: )
16. O tio de Minah selou um contrato de casamento entre ela e MUSE, um changeling cuja família poderia ser uma aliada poderosa para restaurar o status dos Zhao. Ambos sabem que o casamento não é por amor, mas isso não significa que os outros também precisam saber. ( ocupada por: kassim kaya )
17. Minah carrega uma atração secreta por MUSE, mas se recusa a ceder. Em jogos de insinuações e olhares, tenta mantê-lo à distância, ainda que saiba que sua determinação enfraquece a cada encontro. ( ocupada por: )
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Biografia completa
O mundo jamais fora um lugar gentil para Minah Slivka, mas, ironicamente, sua primeira lembrança era de uma noite tranquila, um toque suave em sua testa e um sussurro de despedida que ela nunca entenderia completamente. Era sua mãe que, naquela última noite, prometera mundos que a filha jamais conheceria, envolvida numa história de traições e cobiças que Minah, criança, mal podia imaginar. O destino, no entanto, já estava marcado em sangue e velhos ressentimentos.
Desde pequena, Minah aprendera que o nome Zhao carregava tanto peso quanto o seu sangue Slivka. Sua mãe, Nayeon, filha de uma linhagem que perdera tudo após acusações de heresia, foi relegada ao papel de concubina do Duque Aleksandr Slivka, em uma posição subalterna que a sociedade observava com olhares de desprezo. Mas o irmão de Nayeon, vaidoso ao ponto de querer seu status restaurado e visionário o suficiente para precificar a irmã, viu nesse escândalo uma oportunidade para reconstruir o orgulho dos Zhao. Manipulando alianças e intrigas, ele convenceu de alguma forma o nobre Aleksandr a oficializar o casamento, trazendo novamente a linhagem Zhao à alta sociedade. 
Ainda que o futrico sobre a lealdade da fé dos Zhao tenha diminuído após o casamento bem sucedido, Minho sabia que não possuía o respeito sequer de seu cunhado, que embora o convidasse para noitadas nos bares da elite, sempre o interrompia quando surgia com suas ideias visionárias. “acho que já bebeu demais, cunhadinho” era sempre o que dizia, rindo com seus amigos aristocratas e invalidando a opinião do Zhao, que apenas concordava, alegando estar falando bobagens, mas que sentia extrema ira por ser banalizado daquela forma. Possuía ideais ousados, de fato, mas tinha consciência de que não eram besteiras. E ser ridicularizado daquela forma apenas aumentou suas aspirações (bem pouco realistas) de tornar-se rei. Algo que lhe fora prometido quando estabeleceu uma aliança com o Khaganato de Uthdon.
Então veio a tragédia, o estopim que moldaria para sempre Minah. O pai e a mãe foram mortos em circunstâncias nebulosas, um ato que, segundo o tio, era obra dos governantes de Aldanrae — uma facada nas costas para obter controle sobre as terras e recursos dos Slivka, como ele lhe disse. Minah, com a fúria e a dor ainda pulsantes, ouviu as explicações e jurou em silêncio uma vingança. O Império arrancara-lhe os pais e a deixara à mercê de uma vida de solidão e rancor. E com o passar dos anos, sob a orientação de Minho, esse juramento se transformou em uma chama ardente e incessante.
Minah foi enviada para Hexwood, onde aprenderia a canalizar o poder que corria em suas veias. Contudo, havia um propósito maior por trás dessa decisão; o tio, sagaz como sempre, viu na aliança das escolas uma oportunidade para infiltrar Minah entre os changelings, a raça misturada que ele desprezava, mas cuja utilidade estratégica ele reconhecia. E foi com a unção das instituições que instruiu Minah a criar alianças com os híbridos, e a usar esse convívio para infiltrar-se ainda mais no sistema.
A cada ano, sob o peso do legado dos Zhao e dos Slivka, Minah tornava-se uma mestra em ocultar suas intenções, em esconder a verdade sob uma máscara de pragmatismo e controle. Ela aprendera, desde cedo, que a confiança era um luxo e que o mundo não possuía espaço para fracos. Poucos conheciam a profundidade de sua dor e menos ainda eram capazes de perceber o quanto a perda de seus pais ainda corroía seu coração. Mas Minah não hesitava, e na frente de todos mantinha-se altiva, refinada, em um desempenho calculado de indiferença.
O que Minah não percebia, no entanto, era que o laço com o tio não era um de lealdade recíproca, mas de manipulação e controle. Ela, que acreditava estar conquistando o poder e prestígio para vingar a família, era, na verdade, um peão para os próprios interesses do tio. 
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satrianova · 2 months ago
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✴︎⠀˚。⠀⋆  ────  𝐚  altivez  dos  passos  diz  que  é  nobre  o  sangue  que  corre  em  katerina  eireen  satrianova.  sendo  encantadora  e  insegura,  ela  foi  escolhida  como  hospedeira  e  protegida  da  deusa  aine.  aos  vinte  e  cinco  anos,  cursa  o  nível obsidiana ii.  sua  reputação  é  conhecida  além  das  fronteiras,  e  dizem  que  se  parece  com  alisha boe.
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⠀⠀︵⠀    𝑜𝒏𝒆 : ⠀  ✴︎⠀˚。⠀⋆⠀    ────   ⠀  𝐚𝐛𝐨𝐮𝐭 .
⠀nome completo katerina eireen satrianova.
⠀apelidos kat, rina.
⠀pronomes ela/dela.
⠀sexualidade heterossexual.
⠀idade 25 anos de idade.
⠀árvore genealógica marquês dmitri satrianova, pai; alissa atréne, mãe; aleksander satrianova, irmão mais velho; sasha satrianova, irmão mais velho.
⠀escolaridade academia hexwood, khajol, hospedeira de aine.
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⠀    ︵⠀    𝓉𝒘𝒐 : ⠀  ✴︎⠀˚。⠀⋆⠀    ────   ⠀   𝐛𝐚𝐜𝐤𝐬𝐭𝐨𝐫𝐲 .
⠀⠀⠀⠀⠀⠀。 ㅤ۫ㅤㅤ ̣̣ 𝑻oda primeira filha das mulheres Satrianova visita o subconsciente das familiares antes de sua chegada — em sonhos. O devaneio trouxe Amara ao imaginário familiar, trajando-a desde a mente com as cores da família e postura graciosa, como toda provinda da boa linhagem. O marquês Dmitri, de Gyndern, e a senhora sua esposa Yelena já haviam cumprido o dever quanto ao arranjo que os aprisionou um ao outro pela então eternidade de seus dias; a mulher lhe presenteara com um par de filhos homens ante o nascimento da primeira menina, estes que seriam responsáveis pela propagação do sobrenome e histórias de grandeza. Sem sinal nos antecedentes seculares da casa de homens ascendendo ao título de khajol, a magia sempre pertenceu às mulheres; um precedente da antecipação natural de uma gravidez com uma figura feminina crescendo no ventre. [ tw. morte no parto/aborto (?) ] Do infortúnio de um parto adiantado em semanas despertou a mácula de uma criança malformada e de uma marquesa falecida, transformando o jardim central do palacete Satrianova em um cemitério de flores mortas. [ fim do tw. ]
⠀⠀⠀⠀⠀⠀。 ㅤ۫ㅤㅤ ̣̣ 𝑬ra certo que o marquês se casaria de novo — afinal, era um homem jovem, e luto e perda eram dores que, mais intensamente, eram reservadas à mulheres —, embora imaginava-se que seu hiato fúnebre pela perda desolante duraria mais que três luas; mesmo assim, tomou a mão de uma nobre khajol de uma casa menor e a tornou sua consorte, e nem mesmo a capacidade pessoal de deliberação matrimonial suavizou a dureza do olhar e os punhos de ferro. Sua segunda esposa, Alissa, tomara como vitória a junção matrimonial com uma figura proeminente na política do reino, até descobrir que sua idealização conjugal estava enterrada próxima à lápide de primeira esposa de seu marido. O único momento em que foi vista como mais que um acessório preso à uma aliança dourada foi quando o sonho da primeira filha retornou — com Katerina. Nascida no tempo certo e com a beleza certa, a primeira filha de Alissa e Dmitri tornou-se o totem mais valorizado pelo patriarca, cuja idealização de um futuro khajol para a filha ultrapassava as barreiras do pensamento; a enxergava como algo além de sangue do próprio sangue, mas como o elo direto da magia de seus antepassados. Visando a proteção (ou o controle) da menina, Dmitri ordenou que Alissa e a menina fossem mantidas em segurança no em um dos aposentos no triângulo de pequenas torres ladinas ao palacete, cujas portas principais encontram apenas um jardim circular médio, o único contato das hóspedes com a natureza além da vista curta da janela, onde a única visão para além dos muros era o céu ao meio-dia e um jardim murado, pequeno e fechado, onde as sombras das poucas árvores nunca alcançavam.
⠀⠀⠀⠀⠀⠀。 ㅤ۫ㅤㅤ ̣̣ 𝑫urante anos de sua vida, suas únicas interações foram a mãe, cuja essência era mirrada diariamente pela existência inerente ao trancafiamento possessivo, o pai, que aparecia em visitas esparsas e vazias para uma inspeção, e as criadas e preceptoras que entravam e saiam diariamente para realizar as tarefas domésticas, indignas de uma marquesa e sua filha. Sem interação com crianças da sua idade, a pequenina desenvolveu um universo de amigos imaginários, inspirada nas histórias em que criadas contavam antes de dormir. Foi ali, no entremeio daquela torre, que ela sentiu pela primeira vez a presença de Aine — não a deusa distante e severa de seu sangue, mas algo mais próximo, mais doce, como uma chama tímida que aquece um coração solitário. Os anos trancafiada transformaram Katerina em uma jovem adulta imaginativa e as paredes brancas da torre em um mural de sua grande pintura. Apesar dos ensinamentos intrínsecos com tutoras sazonais nos aposentos altivos, a idealização de uma vida fora da torre se apresentava em sua mente como um sonho quase distante. A aceitação em Hexwood transformou-a no orgulho do marquês, um emblema brilhante da continuidade da tradição mágica das mulheres de sua família; ainda assim, o martírio não era o bastante para que observasse a esposa e filha como mais além de peças em um jogo de tabuleiro. A filha poderia vir a se tornar uma khajol poderosa, mas ainda era apenas uma filha, cujo direitos do destino estavam endereçados à figura paterna, como toda mulher; atualmente, são notáveis os boatos que o marquês busca algum pretendente para tomar a mão da mulher quando Katerina findar sua educação curricular em Hexwood.
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⠀    ︵⠀    𝓉𝒉𝒓𝒆𝒆 : ⠀  ✴︎⠀˚。⠀⋆⠀    ────   ⠀   𝐝𝐞𝐭𝐚𝐢𝐥𝐬 .
⠀⠀⠀⠀⠀⠀。 ㅤ۫ㅤㅤ ̣̣ 𝓢𝑶𝑹𝑪𝑯𝑨, com a pronúncia 𝑆𝑈𝑅−𝑢ℎ−𝑘ℎ𝑎, é como é chamada a seon de Katerina. Brilhante, como todo seon, emite um brilho cor-de-rosa empalidecido embora chamativo e, para os padrões dos seons dos khajols, que são mais constantes e incessantes, costuma emitir mais calma, para maior contraste com a contraparte humana que, por si só, já é um pouco tagarela. Sua presença está sempre rente à Katerina, quase sempre na altura do próprio rosto, iluminando a faceta de Satrianova com os o tom rosado de sua calmaria. Sorcha está quase sempre de acordo com as mesmas emoções de Satrianova, um espelho brilhante e flutuante de sua companhia khajol.
⠀⠀⠀⠀⠀⠀。 ㅤ۫ㅤㅤ ̣̣ 𝓐𝑰𝑵𝑬 é a deusa celta da luz, do amor, da fertilidade e do verão. Associada ao calor do sol e à generosidade da terra, Aine representa vitalidade, paixão e a abundância, e dizem que sua presença traz tanto prosperidade quanto proteção. Segundo a lenda, ela é uma deusa caprichosa, que é ao mesmo tempo bondosa e feroz; é capaz de abençoar campos com colheitas prósperas ou de trazer escassez e caos aos que desrespeitam sua autoridade. Aine é muitas vezes descrita como uma figura radiante, sendo sua essência a própria força da vida. Também é vista como guardiã das mulheres e dos corações apaixonados, influenciando o destino daqueles que buscam amor e alegria.
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⠀    ︵⠀    𝓯𝐨𝐮𝐫 : ⠀  ✴︎⠀˚。⠀⋆⠀    ────   ⠀   𝐭𝐫𝐢𝐯𝐢𝐚 .
𝑰. Sua atividade extracurricular é Meditação e Harmonização Divina.
𝑰𝑰. Seus anos em reclusão tiveram apenas algumas companhias especiais: tintas e pincéis. Katerina é uma pintora exímia e autodidata, tão confortável com telas pequenas quanto com paredes brancas esperando um toque de mágica. Sua obra pessoal favorita é um retrato que pintara da mãe rente à árvore do Jardim das Noivas, dormindo rente ao tronco escuro.
𝑰𝑰𝑰. Possui a mania irremediável de conversar sozinha; pelo menos, desde a benção de Aine e a chegada de Sorcha, consegue disfarçar os devaneios em voz alta como se conversasse com a seon.
⠀ ⠀ ⠀⠀ ⠀ ⠀⠀ ⠀ ⠀ ⠀pinterest / sobre a família satrianova / playlist.
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revestirr · 4 months ago
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Mãe, peço desculpas por tantas vezes olhar para você e ver apenas a minha mãe, focando apenas nos feitos que você realiza como essa pessoa tão importante em minha vida. Lamento por não enxergá-la como mulher, como um ser humano completo. Quando olho para você, vejo uma menina lutando com todas as suas forças para se manter forte, para continuar vivendo, mesmo quando essa força às vezes parece inalcançável. Sinto tristeza ao perceber a criança solitária dentro de você, pedindo ajuda, e fico devastada ao imaginar a menina que cresceu se cuidando, sentindo-se abandonada e sem amor. Você prometeu a si mesma que seus filhos nunca se sentiriam assim, e agradeço por ter cumprido essa promessa. No entanto, gostaria de ter conhecido você naquela época, para que não se sentisse tão sozinha. Peço desculpas por agir egoisticamente às vezes, sem perceber, ou por fazer parecer que minha vida é mais importante que a sua. Reconheço que você também está vivendo pela primeira vez e tem tanto direito quanto eu de ser feliz. Adoro passar tempo com você, independentemente da atividade, e sou grata por ser sua amiga. Tenho orgulho da filha incrível que você é, da mãe maravilhosa e da mulher forte que se tornou. Obrigada por me amar incondicionalmente e por se esforçar para ajudar a realizar meus sonhos. Mais do que tudo, agradeço por sonhar esses sonhos comigo. Seu coração é o mais lindo que já vi, e admiro você por tudo o que é. Você é uma verdadeira força da natureza. Prometo ser sempre seu porto seguro. Te amo em todos os universos e vidas possíveis.
revestirr
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