#1968 El Inocente

[tina-aumont]

María Montez and co-stars Alicia Sainz, Maite Tójar and María Nevado in "El Inocente" Spanish play written by Joaquín Calvo Sotelo in 1968.

This play started the 15th October 1968 at Teatro de Bellas Artes in Madrid and by 26th January 1969 it was still on. It was directed by José Tamayo.

Photos from Spanish newspaper ABC, 26th January 1969.

Archivo ABC

[filmescultuados]

David Lynch: O Lado Sombrio dos Contos de Fada

O cineasta David Lynch faleceu no dia 15 de janeiro, aos 78 anos. Ele passou os últimos anos recluso em casa por problemas graves de saúde - foi diagnosticado com enfisema pulmonar, resultado de uma vida como fumante inveterado - mas não se considerava aposentado. De fato, ele vinha trabalhando em um novo seriado para o serviço de streaming Netflix, e mesmo sem filmar há quase 20 anos - seu último longa-metragem para os cinemas foi "Império dos Sonhos", de 2006 - o nome de David Lynch sempre permaneceu ativo nos círculos de cinema cult e festivais, não só por conta do seu trabalho como cineasta, mas como artista incansável em múltiplas esferas, incluindo música, pintura e literatura.

David Lynch estaria completando 79 anos hoje, 20 de janeiro. O texto a seguir foi publicado no extinto blog do Cult Movies no Multiply em 2013, e como parte do meu esforço em recuperar artigos daquela época estou salvando aqui, em uma homenagem a esse gênio indomável que elevou sua arte à patamares que nenhum outro artista da sua geração foi capaz de atingir, e ao mesmo tempo fez gerações de cinéfilos reaprenderem a sonhar acordados no escuro de uma sala de cinema.

O começo da Carreira

David Keith Lynch nasceu em Missoula, no estado de Montana, em 20 de janeiro de 1946. Cresceu num ambiente familiar bastante afortunado na costa a noroeste com valores americanos tradicionais. Sua formação de classe média dos anos dourados do “american way of life” exerce marcante influência em seus filmes, mas jamais de maneira direta. Lynch sempre vai além do óbvio, trilhando a face oculta do sonho americano. Seus heróis são inocentes, porque viajaram pela escuridão e emergiram do outro lado; são criaturas extraordinárias tomadas por fraquezas, paixões e emoções instáveis, sempre acessíveis e abertas a todo tipo de experiência.

David Lynch no set de O Homen Elefante, 1980.

O futuro diretor de “Veludo azul” entrou para o mundo das artes, estudando pintura na Academia de Artes da Filadélfia nos anos 60. Seus quadros eram grandes e escuros. Ele não gostava da imobilidade, sempre achou que as imagens clamavam por movimento. Desse incômodo, nasceu a ideia da animação, os primórdios de sua paixão pelo cinema. Seu primeiro trabalho foi “Six figures getting sick” (1966), em que cabeças tridimensionais apareciam em diversas etapas de vômito.

Em 1968, fez “The alphabet”, uma bizarra animação de quatro minutos; sua primeira investida naquele que seria seu futuro estilo. Em um cenário de texturas e formatos, um pequeno ser dá vida às letras do alfabeto, enquanto se ouve um coro de crianças. A cabeça da criatura cai, jorrando sangue numa menina deitada na cama, o que a leva a vomitar sobre si mesma.

Naqueles primeiros anos, não apenas sua produção era estranha. Lynch vestia-se com gravatas e um chapéu de palha. Na Escola de Artes, queria desafiar o mundo com suas pinturas e películas.

Sua fita seguinte foi mais ousada, “The grandmother” de 1971, que combinava ação e animação. Trata-se da história de um menino que gera uma avó a partir de uma semente. Naquele início dos anos setenta, a vida do jovem diretor mudaria drasticamente. Sua namorada havia engravidado. O episódio inspirou, anos depois, “Eraserhead” (1977). David não queria família, não pensava em se casar e nem em ter filhos. Sua filha, Jennifer Lynch, nasceu com os pés disformes. No filme, o bebê era deformado.

David Lynch e Jack Nance no set de Eraserhead (1977)

Jack Nance faz Henry, um homem simples jogado num relacionamento e na paternidade. Tudo ao seu redor parece sombrio e estranho, levando-o a sentir falta da pureza e da ingenuidade de sua infância. Por sinal, Nance estrelou todos as obras do diretor até morrer em 1996, menos “O Homem Elefante”. Seu último papel foi justamente em “Estrada perdida”.

“Eraserhead” foi iniciado com uma bolsa do American Film Institute de Los Angeles, para onde Lynch havia se mudado. Em sua maioria, as cenas são internas. Quando não, foram gravadas na área industrial da cidade, um dos lugares preferidos do cineasta, porque os sons industriais criam um fundo constante e assustador.

A fita foi escrita como uma poesia de verso livre. Foram seis anos de filmagem. Angustiado para concluir a produção, Lynch até cogitou fazer um boneco de Henry e filmá-lo num cenário de papelão para preencher os elos que faltavam.

Apesar do filme se tornar um sucesso cult, o jovem cineasta teve que exercer atividades curiosas para concluí-lo. Instalou aquecedores em prédios, entregou o Wall Street Journal e construiu casebres. Parecia fadado a fazer cinema de baixo custo, sustentado por bicos. No entanto, seu talento em criar mundos escuros e belos não passou despercebido.

Impressionado com “Eraserhead”, o ator, roteirista, diretor e produtor Mel Brooks convidou Lynch a dirigir uma produção perfeita para sua índole, “O Homem Elefante” (The Elephant Man, 1980). Lynch foi atraído pela história de uma criatura disforme mas de alma gentil em meio à industrialização inglesa. Sem dúvida, a decisão de Brooks foi inspirada. Ele ainda assegurou que a obra sairia da maneira que Lynch queria; algo espantoso para quem filmava pela primeira vez na cena profissional. A película recebeu oito indicações para o Oscar: melhor filme, melhor direção, melhor ator, roteiro adaptado, direção de arte, trilha sonora original, montagem e figurino.

David Lynch com John Hurt no set de O Homem Elefante, 1980.

Aclamado, Lynch recebeu convite para dirigir “Duna” (Dune, 1984), baseado no livro de Frank Herbert, eleito em 1975 o melhor romance de ficção científica. Com mais de setenta cenários, quatro mil figurantes, seiscentos técnicos e um corte bruto de 4 horas de duração, era um grande desafio. Porém, estava fadado ao fracasso. Lynch não teve a palavra final na montagem e o resultado não saiu à vontade dos produtores e muito menos do seu diretor.

Foi a primeira e a última vez que se gastou tanto dinheiro num projeto sob sua responsabilidade. Recentemente foi lançado um DVD pela Versátil contendo a versão acrescida de quarenta minutos assinada por um tal “Alan Smithee”, que na verdade é um pseudônimo utilizado por diretores que não querem seu nome envolvido no produto final. Esta versão, editada para a TV a cabo americana, revoltou a tal ponto o cineasta que ele exigiu que seu nome fosse retirado dos créditos.

Alegria Granulada

Os fãs de Lynch adoram seus filmes, mas se fascinam também com as histórias do seu comportamento estranho, como a sua fase Big Boy.

Durante anos, Lynch frequentou o Bob’s Big Boy Diner com toda a família para um almoço americano seguido de muito café. Estimulado pela cafeína e grandes quantidades de açúcar, passava a tarde anotando ideias em guardanapos. Tomava vários cafés e um milkshake de chocolate todos os dias às 14h30min. O açúcar dava um barato, uma euforia que o impelia na busca de ideias. Não adepto a drogas, sentia-se estimulado pelo que chamava de alegria granulada. A fase Bob’s começou na metade de “Eraserhead” e durou sete anos ao final de “Duna”. Outra de suas manias, que persevera até hoje, é vestir-se quase sempre da mesma maneira. Apesar de não usar mais gravatas, sua camisa está sempre abotoada até o colarinho. Ele alega que sente frio na clavícula.

David Lynch com o escritor Frank Herbert no set de Duna, 1984.

Após o fracasso de “Duna”, Lynch embarcou num projeto diferente, um filme de baixo custo, com total controle artístico. Foi gerado por uma única ideia: entrar no quarto de alguém e assistir a uma cena bizarra sem ser visto. Pela primeira vez, explorou sua obsessão com a vida americana. A língua, os costumes e os segredos atrás das portas. A película era “Veludo azul” (Blue Velvet, 1986). Nessa produção, uma verdadeira síntese dos extremos de sua vida, o cineasta foi indicado pela segunda vez ao Oscar de Melhor Diretor.

Isabella Rosselini com David Lynch no set de Veludo Azul, 1986.

Dennis Hopper interpretava Frank Booth, o psicopata drogado propenso a cometer atos insanos. Segundo Hopper, filmar com Lynch significou envolver-se em algo controvertido, de grande público e duradouro. Em “Veludo azul”, sua personagem dizia dezenas de vezes a palavra “fuck”. Porém, sempre que precisava que o ator a proferisse, Lynch mostrava-a escrita num cartaz, mas nunca a pronunciava. Em entrevistas, Hopper garantiu que o diretor é capaz de escrever, mas não de pronunciar “fuck”. Lynch nunca desmentiu.

Nessa época, outra atividade do cineasta foi uma tira semanal num jornal de Los Angeles. Durante sete anos, escreveu o texto que ilustra a vida infeliz de sua personagem: o cão mais bravo do mundo. Segundo o próprio Lynch: “O cão que é tão bravo que não consegue se mexer, comer ou dormir. Mal pode rosnar. Amarrado por tensão e ódio, aproxima-se da rigidez cadavérica”. A arte era sempre a mesma, só mudavam as falas:

Em 1990, David Lynch lançou aquilo que viria a ser considerado o divisor de águas da televisão americana: “Twin Peaks”. O seriado foi descrito pela Time magazine como “diferente de tudo no horário nobre ou no mundo de Deus”. Seu parceiro foi o roteirista Mark Frost, criador de “Hill street blues”.

O ponto de partida da trama é um corpo achado na praia. Trata-se de Laura Palmer, recém-formada e rainha do baile. Boa aluna e garota mais bonita da cidade, praticava caridade e era destinada a ter sucesso na vida. Os episódios, porém, revelam sua outra face: obscura, perigosa e assustadora. Os Estados Unidos pararam para saber quem tinha matado Laura Palmer e apreciar o talento de novos atores que fizeram sua estreia no seriado.

Quem matou Laura Palmer?

Apesar de se passar na costa noroeste dos Estados Unidos, “Twin Peaks” foi filmado em um estúdio de Los Angeles. Como em todos os projetos do diretor, mostrava vários eventos extraordinários ocorrendo nos ambientes mais comuns; típicos de lugarejos como aquele em que Lynch viveu até seus quinze anos. Daí, a cidade de Twin Peaks se situar nas imediações de uma floresta, e dela a trama extrair boa parte de seus mistérios. Desse contato com as árvores, surgiu uma personagem popular da série, the log lady. Ela carrega um tronco que é a ligação com o marido morto ainda jovem num incêndio na floresta.

David Lynch e Kyle MacLachlan em uma cena do epísódio de Twin Peaks, Fire Walk With Me, 1992.

A música de “Twin Peaks” é uma obra de arte por si só. O tema começa obscuro, lento e até mesmo assustador. Súbito, alça de um tom menor para maior, iniciando um lento crescendo de uma só nota. Sem pressa, chega ao clímax de arrebentar corações. Depois, cai suavemente, retomando o tom menor e sombrio. A trilha foi composta por Angelo Badalamenti, colaborador do diretor desde “Veludo azul”.

Por sinal, é comum Lynch assinar as trilhas sonoras de suas películas. Escreveu letras para muitas das composições, tendo produzido e escrito músicas para dois álbuns da cantora Julee Cruise junto com Badalamenti.

Música e mais Filmes

Julee Cruise fez sua estreia interpretando uma canção para a trilha de “Veludo azul”. Deste encontro, nasceu uma apresentação televisionada em Nova Iorque, “Industrial symphony no 1 – The dream of the broken hearted”. Lembrava um segmento de “Twin Peaks”. Num telão, apareceriam os atores Nicolas Cage e Laura Dern (casal protagonista de “Coração selvagem”) interpretando respectivamente o homem que parte o coração e a mulher de coração partido. Em seguida, a cantora adentrava o palco, entoando o sonho da mulher de coração partido. O show contou com vários números de dançarinos, alpinistas e elementos de cena, construindo uma atmosfera rica e abstrata.

Lynch ainda produziu o CD da cantora e violinista Jocelyn Montgomery, baseado na música de Hildegard Von Bingen, “Lux vivens”. Às belas composições seculares, acrescentou sons do mar, do vento, dos pássaros e de sinos. Um disco sublime que encanta mesmo quem não é muito chegado à música clássica. Em 1999, lançou “Blue Bob”, inspirado no nascimento do rock & roll e marcado por um som cru com reverberação, eletricidade e máquinas. Esse lançamento foi acompanhado por três ótimos vídeos bem ao estilo do diretor.

Nicolas Cage no set de Coração Selvagem, 1990.

Enquanto dirigia “Twin Peaks”, Lynch deixou-se fisgar pelo livro de Barry Gifford, “Wild at heart”. Dessa atração, nasceu “Coração selvagem”, produção com temática road (filmes de estrada), baseada no relacionamento das personagens principais, Sailor (Nicolas Cage), um marginal impulsivo, e Lula (Laura Dern), uma filha de ricaços com problemas mentais.

Sailor era rebelde e másculo e Lula rebelde e feminina, mas se tratavam com respeito e estavam totalmente apaixonados. Eram iguais no relacionamento. Mesmo quando ele mata um homem, batendo sua cabeça no concreto, os protagonistas não perdem a inocência. Na cena, vemos sangue jorrando, miolos se abrindo com violência. Há extremismos no filme, e cenas marcantes, mas a base de tudo é proveniente do amor. Para Lynch, este sentimento gera estranhezas. A fita é uma jornada psicológica baseada na obsessão do diretor com a figura de Elvis Presley, personificado por Cage, e o “Mágico de Oz”. Fábula de horror surrealista com toques de humor negro, mas é acima de tudo um filme de amor. Só os donos de um coração selvagem poderiam viver naquela realidade insana.

David Lynch com Laura Dern no set de Coração Selvagem, 1990.

As interpretações são fantásticas com destaque para Willem Dafoe vivendo brilhantemente Bobby Peru (“Peru, igual ao país”, diz ele ao se apresentar para Lula, exibindo suas gengivas podres), Diane Ladd como a mãe obcecada em destruir o romance do casal e Isabella Rossellini com suas sobrancelhas em forma de taturanas. A produção foi premiada em Cannes com a Palma de Ouro.

Ainda obcecado com seu seriado de sucesso, Lynch dirigiu “Twin Peaks – os últimos dias de Laura Palmer” (1992), uma espécie de prólogo. O longa não teve bom desempenho comercial e a crítica ficou dividida. É forçoso reconhecer que, para entender e apreciar a trama, era necessário ter assistido aos episódios da televisão.

Em 1997, Lynch produziu “Estrada perdida”, sobre um saxofonista e sua mulher. Todos os dias, ele recebe uma fita de vídeo com cenas de dentro da casa. Começa, então, a desconfiar que está sendo traído no casamento, o que culmina com a morte da esposa. Neste momento, o saxofonista transforma-se em um jovem frentista de posto de gasolina. A mulher de seus sonhos é companheira de um mafioso. É a maneira de Lynch mostrar o mesmo acontecimento por um outro ponto de vista.

Patricia Arquette e Bill Pullman em uma cena de A Estrada Perdida, de 1997, um dos trabalhos mais viscerais de David Lynch.

O filme, cujos cenários contaram com peças desenhadas pelo próprio diretor, lembra um looping interminável bem ao estilo de Buñuel, carregado de múltiplas referências, interpretações e personagens típicas do universo do diretor.

Inspirando-se em uma história verídica, Lynch trouxe para as telas a aventura de Alvin Straight em a “História real” de 1999, um libelo contra a arrogância. Um fazendeiro de setenta anos, ao saber que seu irmão teve um derrame, empreende uma viagem de 260 milhas num cortador de grama. É uma forma de se punir por ter ficado quase dez anos sem falar com ele. Tirando proveito dessa redenção, Lynch confere seu toque pessoal aos encontros inusitados do ancião durante o trajeto. Com 79 anos na época, Richard Farnsworth vive Alvin, interpretação que lhe valeu a indicação para o Oscar de Melhor Ator.

Richard Farnsworth no papel de Alvin Straight em Uma História Real, de 1999.

Passados dez anos de sua primeira experiência com televisão, David Lynch resolveu criar um novo seriado. Quando ficou pronto, o piloto foi recusado pelos executivos que o consideraram muito confuso para o público americano. Entrou em cena, então, a produtora francesa Studio Canal, que aceitou bancar o projeto contanto que o diretor o transformasse num longa. Foi o filme mais comentado do ano: “Cidade dos Sonhos”.

“Cidade dos Sonhos” (2001) é uma fita noir, narrando uma história de amor na cidade dos anjos. Com mudanças de identidade, amnésia e pesadelos, tudo se centra na relação de Rita (Laura Harring) e Betty (Naomi Watts). Repleto de personagens e cenas bizarras, o filme não parece ter muita lógica nos seus primeiros 105 minutos. Porém, nos 45 minutos finais, tudo é solucionado, cobrando do espectador toda sua atenção.

Laura Harring, David Lynch e Naomi Watts posam para uma foto publicitária para Cidade dos Sonhos, 2001.

Laura Harring e Naomi Watts em uma cena de Cidade dos Sonhos.

Naomi Watts com David Lynch no set de Cidade dos Sonhos.

Jornais e revistas publicaram dicas para seu entendimento e alguns cinemas chegaram a distribuir folhetos explicativos. Lynch foi indicado ao Oscar de Melhor Diretor e ganhou o prêmio de direção em Cannes.

Somente em 2006 que o diretor retornou aos cinemas com “Império dos Sonhos”, exibido no Festival de Cinema de Veneza, onde o diretor foi premiado com o Leão de Ouro pelo conjunto da obra. Mais uma vez, Lynch reafirmou suas intenções. Para ele, um filme é como um quadro, que deve ser analisado sem influências e cada espectador tem o direito de achar o que quiser e de tirar suas próprias conclusões.

David Lynch com Laura Dern no set de Império dos Sonhos, 2006.

Por isso, buscar uma explicação racional para “Império dos Sonhos” ao longo de suas quase três horas de duração é ignorar todas as implicações metafísicas que o filme proporciona. Empolgado com a tecnologia digital, Lynch filmou “Império dos Sonhos” inteiramente com câmeras digitais e sem um roteiro definido, apenas que se trata de conclusão de uma trilogia iniciada com “A Estrada Perdida” e que prosseguiu com “Cidade dos Sonhos”, envolvendo Hollywood e o mundo do cinema.

Filha de Peixe

Jennifer Lynch parece ter a mesma visão que seu pai. Em seu filme de estreia, “Encaixotando Helena” de 1993, ela conta a história de um cirurgião obcecado por uma mulher. Ao ser rejeitado, enlouquece e, aproveitando-se de um acidente, leva-a para casa. A fim de que ela não o abandone, amputa suas pernas e braços. Um enredo bizarro e doentio tanto para o grande público, quanto para a atriz Kim Basinger, que abandonou o filme e acabou processada por quebra de contrato. Mas Jennifer deve ter deixado papai David orgulhoso.

A diretora também foi responsável pelas memórias de Laura Palmer em “Twin Peaks”. Na época do seriado, foi publicado um livro em forma de diário, que ela escreveu como se fosse a própria personagem. Seu último trabalho na direção foi “Surveillance”, é de 2009, que contou com concorrida premiere em Los Angeles (na foto, David Lynch com a filha Jennifer Lynch e a filha dela Sydney).

Fora o cinema, David Lynch sempre produziu e dirigiu vários contos e histórias para televisão americana. Além disso, jamais abandonou a pintura, tendo realizado diversas exposições de fotografias e quadros. Suas obras trazem uma mistura de cores, objetos, insetos e animais, técnica que teve início quando uma mariposa se chocou num quadro que pintava. Em vez de tirá-la, apreciou o resultado e deixou-a lá.

Uma de suas pinturas mais famosas é “Rat meat meet bird”, de 1997, sendo que a palavra “meat” vem riscada. Para finalizá-la, afixou um pássaro morto à direita, um rato sem pelos à esquerda e um pedaço de rosbife com um orifício no meio e deixou formigas invadirem a carne. Jogou verniz por cima e a imagem final lembra uma cena de seus filmes.

Em uma outra ocasião, fez uma cabeça de queijo revestida de barro, sendo que os olhos, ouvidos e boca eram compostos de peito de peru. Durante quatro dias, deixou as formigas entrarem pela boca e a cabeça foi devorada de dentro para fora.

David Lynch acreditava que bastava seus protagonistas inocentes fecharem os olhos para escuridão para que o mundo se tornasse um lugar melhor. O público sente algum desconforto ao ver seus filmes. As pessoas não sabem se riem, choram, se empolgam ou sentem repugnância. Sua filmografia reflete sua crença total no sonho americano dos anos 50: um carro legal, uma garota legal, uma casa legal, um passarinho legal na sua janela e você está feito. Lynch acreditava tanto nesse mundo de conto de fadas quanto no fascínio que exercia sobre seu lado negro, a ponto de inseri-lo no final de seu filme mais aclamado, “Veludo Azul”. Um final feliz que é uma fina ironia para um de seus filmes mais provocadores e sombrios.

Longas-metragens: 1977 – Eraserhead 1980 – The Elephant Man 1984 – Dune 1986 – Blue Velvet 1990 – Wild at Heart 1992 – Twin Peaks: Fire Walk with Me 1997 – Lost Highway 1999 – The Straight Story 2001 – Mulholland Drive 2006 – Inland Empire

Curtas-metragens: Six Men Getting Sick (1966) Absurd Encounter with Fear (1967) Fictitious Anacin Commercial (1967) The Alphabet (1968) The Grandmother (1970) The Amputee (1974) The Cowboy and the Frenchman (1988) Industrial Symphony No. 1: The Dream of the Broken Hearted (1990) Premonitions Following an Evil Deed (1995) Darkened Room (2002) Ballerina (2006) Boat (2007) Bug Crawls (2007) Scissors (2008) Lady Blue Shanghai (2010) The 3 Rs (2011) Idem Paris (2013) Fire (Pożar) (2015) What Did Jack Do? (2017) Ant Head (2018) This Video of David Lynch Is Not What It Seems (2018) The Story of a Small Bug (2020) Also editor (2020) The Adventures of Alan R. (2020) The Spider and the Bee (2020) How Was Your Day Honey? (2020) The Mystery of the Seeing Hand (2020)

Televisão: Twin Peaks (1990–1991, 30 episódios) On the Air (1992, 7 episódios) Hotel Room (1993, 3 episódios) The Cleveland Show (2010–2013, somente voz) Louie (2012, ator) Twin Peaks: The Return (2017, 18 episódios)

Publicado originalmente no Cult Movies WordPress em 16 de junho de 2013.

[aurianneor]

La brújula moral

Desde las masacres de Hamás contra civiles israelíes el 7 de octubre de 2023, el gobierno israelí ha infringido todas las reglas morales y normas internacionales. Su ejército entró en Gaza y bombardeó a civiles. El gobierno israelí ha acelerado los asentamientos en Cisjordania, ha invadido el sur de Líbano y ha bombardeado Siria.

Hezbolá e Irán respondieron lanzando misiles contra ciudades israelíes protegidas por defensas antiaéreas. Su respuesta a la masacre de inocentes es masacrar a otros inocentes.

Diplomáticamente, Estados Unidos fue el único país del Consejo de Seguridad que vetó la intervención de la ONU.

Cuando periodistas, humoristas o políticos denuncian los abusos, se les acusa sistemáticamente de sionistas o antisemitas. Esto bloquea los debates sobre la protección de los inocentes.

The week the world tried to stop Gaza spinning out of control – Jason Burke – The Guardian: https://www.theguardian.com/world/2023/oct/22/the-week-the-world-tried-to-stop-gaza-spinning-out-of-control

El gobierno israelí tiene un electorado que quería reafirmarse y darle la vuelta a la tortilla. Las personas que votaron a Hamás querían cambiar las cosas. No votaron por el genocidio. Una gran parte de los civiles de Israel y Gaza no entendieron que ese era el camino hacia la violencia. No tenían una buena brújula moral. El apoyo incondicional de Occidente a los israelíes también carece de brújula moral. Los Estados occidentales son incapaces de tener una definición justa de lo que es aceptable y lo que no lo es. Son incapaces de condenar a los israelíes cuando bombardean Gaza, mientras que condenan a los rusos cuando bombardean Mariupol. En ambos casos, hay un ejército regular bombardeando a civiles. Además, France Insoumise se niega a denunciar las acciones de Hamás como terrorismo para complacer a su electorado. Ya no tiene brújula moral.

Existe una importante necesidad de promover la moralidad universal. En Occidente ya no nos atrevemos a hablar de moral porque estamos condicionados por miles de años de confundir moral y religión. Nietzsche afirma que hemos matado a Dios y que el hombre sin Dios se ha liberado de la moral, pero no es cierto.

Nietzsche (1844-1900): Beyond Good And Evil (1886) – https://www.webpages.uidaho.edu/engl_258/Lecture%20Notes/beyond_good_and_evil.htm

La ley del más fuerte – Wikipedia: https://es.wikipedia.org/wiki/La_ley_del_m%C3%A1s_fuerte

Es cierto que la moral religiosa, desde las Cruzadas hasta la Yihad, no ha impedido las masacres, si no las ha justificado. Incluso hoy, en Irlanda del Norte, son católicos contra protestantes, y en Oriente Próximo son musulmanes contra judíos, o incluso en Sebrenica. La moral religiosa es selectiva y no permite la paz. Jorge VI, al comienzo de la Segunda Guerra Mundial, recordó que había que luchar contra la idea primitiva de que la fuerza es el único derecho. Dwight Eisenhower, en 1961, recordó a la gente que había una brújula moral. Recordaron a la gente dónde estaba el bien y el mal y para qué debía utilizarse la fuerza.

King George VI First Radio Address — “With God’s Help, We Shall Prevail”: https://www.americanrhetoric.com/speeches/kinggeorgevifirstradioaddress.htm

President Dwight D. Eisenhower’s Farewell Address (1961): https://www.archives.gov/milestone-documents/president-dwight-d-eisenhowers-farewell-address

Al final de la Segunda Guerra Mundial, humanistas como Roosevelt y René Cassin contemplaron los horrores de dos guerras mundiales y vieron la necesidad de fundar una nueva moral universal, no religiosa, que no excluyera a nadie.

René Cassin – Conférence Nobel: https://www.nobelprize.org/prizes/peace/1968/cassin/26132-rene-cassin-conference-nobel/

El resultado fue la Declaración Universal de los Derechos Humanos y la Convención de Ginebra. Esta Declaración, ahora conocida como la Declaración Universal, fue un acontecimiento histórico. Es el primer monumento moral y ético que ha adoptado la humanidad organizada. Implica inmensos esfuerzos para cambiar viejas mentalidades a través de la educación. Los factores emocionales, y en particular el sentido de la justicia, no pueden dejarse en manos de quienes los utilizan para el odio y la destrucción.

Si quiere saber si está bien o mal que Israel pida a un millón de civiles que abandonen el norte de Gaza, sólo tiene que leer los documentos. Si quieres saber si Hamás está cometiendo actos terroristas, sólo tienes que consultar estos documentos. Es posible leer estos documentos, que son universales, para saber si el discurso de un partido político para las próximas elecciones es bueno o malo. Debemos promover estos textos y su moralidad para ayudar a los ciudadanos del mundo a tomar las decisiones correctas por el bien de la humanidad.

Convention de Genève 1949: https://www.humanrights.ch/fr/pfi/fondamentaux/sources-juridiques/droit-humanitaire/conventions-de-geneve/?gclid=CjwKCAjwkNOpBhBEEiwAb3MvvSddgvyuIjRt3QUQ9XcuKurfuq3y6T89RvtCUAYUOPJ4aSo7cTlsPxoC558QAvD_BwE

Convenio de Ginebra relativo a la protección debida a las personas civiles en tiempo de guerra: https://www.ohchr.org/es/instruments-mechanisms/instruments/geneva-convention-relative-protection-civilian-persons-time-war

La Declaración Universal de los Derechos Humanos 1948: https://www.un.org/es/about-us/universal-declaration-of-human-rights

Declaración Universal de los Derechos Humanos: https://www.ohchr.org/es/universal-declaration-of-human-rights

Actuar por venganza no es moral. La justicia debe ser la respuesta a cualquier acto criminal. Tenemos derecho a defendernos, pero no a masacrar civiles o desplazarlos. Desde finales de la década de 2000, Rusia ha desempeñado un papel importante en África y ha afirmado que esta moral es colonialismo. Es un pretexto para destruir la moral y justificar dictaduras sanguinarias. Occidente no es el campeón de estos valores universales: Vietnam, la descolonización, los conflictos en Oriente Medio y el apoyo a las dictaduras son prueba de ello. No es el mejor abanderado. Pero tampoco es el peor. Esta moral es universal, y todos tenemos algo que aprender de ella.

Los criminales de guerra y los terroristas deben ser castigados, y los inocentes deben ser protegidos, porque sin justicia no puede haber paz. En efecto, ¿cómo explicar a las víctimas que no se castigue a los autores de estos actos? Como está escrito en el frontón del Palacio de la Paz de La Haya, sede del Tribunal Internacional de Justicia, «Si vis pacem cole justitiam», que significa si quieres la paz, ama la justicia. La fuerza militar debe estar al servicio de esta justicia.

Un ejemplo de justicia sería que los israelíes abrieran sus puertas a los palestinos, atendieran a sus heridos en los hospitales y los acogieran con igualdad de derechos, e infligieran verdadera justicia a los terroristas de Hamás.

Les lois de la guerre – Croix rouge: https://www.croix-rouge.fr/droit-international-humanitaire-dih/les-lois-de-la-guerre-en-bref-2682

Victimes civiles des terroristes du Hamas: https://youtu.be/bih97bEBlDY?si=1XNAqYWMwU3d_hAt https://youtu.be/rvm27QAMnCk?si=vstAWqqPrtEuGA-S

Victimes civiles de l’armée israélienne en violation de la convention de Genève: https://youtu.be/PeuNRaNGQr8?si=vfIj_nxmDUnRWKMr https://youtu.be/QnZNltbLJrs?si=8C5EUn9Kj9xXjKo_

Conflit israélo-palestinien : Les extrémistes dictent leur volonté – France TV: https://www.francetvinfo.fr/monde/proche-orient/israel-palestine/conflit-israelo-palestinien-les-extremistes-dictent-leur-volonte-deplore-le-president-du-forum-international-pour-la-paix_4632553.html

Nevé Shalom, le village où Juifs et Arabes vivent en paix – INA: https://www.ina.fr/ina-eclaire-actu/1988-neve-shalom-le-village-ou-juifs-et-arabes-vivent-en-paix https://en.wikipedia.org/wiki/Neve_Shalom

Les beaux parleurs – La chronique de Thomas Wiesel: Hamas et Israël – RTS : https://youtu.be/PCyZbem80gE?feature=shared

Israel-Hamas War: Last Week Tonight with John Oliver (HBO): https://youtu.be/pJ9PKQbkJv8?si=ytOmtKSJqWiso25X

Le 7 octobre, un an après – Le billet de Sophia Aram – France Inter: https://youtu.be/2JPjYbvs1b0?si=m9qQFl3JzVv4kygT

US vetoes Security Council’s Gaza ceasefire resolution – BBC: https://www.bbc.com/news/articles/cjr4p9rg8zlo

Traducido con Deepl

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Le compas moral: https://www.aurianneor.org/le-compas-moral/

The moral compass: https://www.aurianneor.org/the-moral-compass/

¿Cómo podemos restaurar la confianza?: https://www.aurianneor.org/como-podemos-restaurar-la-confianza/

Guerra y paz en la ONU: https://www.aurianneor.org/guerra-y-paz-en-la-onu/

Cuándo es legítima la fuerza: https://www.aurianneor.org/cuando-es-legitima-la-fuerza/

Policía y justicia para el pueblo: https://www.aurianneor.org/policia-y-justicia-para-el-pueblo/

Policía, Ejército: https://www.aurianneor.org/policia-ejercito/

¿Quién apoya a los militares estadounidenses?: https://www.aurianneor.org/quien-apoya-a-los-militares-estadounidenses/

En pro de una defensa europea: https://www.aurianneor.org/en-pro-de-una-defensa-europea/

Pour une Europe unie pour protéger nos normes!: https://www.aurianneor.org/pour-une-europe-unie-pour-proteger-nos-normes/

La preuve qu’on sait ne pas se battre. – Quand la force n’est pas légitime…: https://www.aurianneor.org/la-preuve-quon-sait-ne-pas-se-battre-quand-la/

Don’t fight, just take another path.: https://www.aurianneor.org/dont-fight-just-take-another-path-simon/

La descivilización: https://www.aurianneor.org/la-descivilizacion/

Libertad y convivencia: https://www.aurianneor.org/libertad-y-convivencia/

The power of speech: https://www.aurianneor.org/the-power-of-speech-words-words-words-hamlet/

The power of a King’s Speech: https://www.aurianneor.org/the-power-of-a-kings-speech/

Golden Rivers and Freedom wars: https://www.aurianneor.org/golden-rivers-and-freedom-wars-american-made/

Inmigración: https://www.aurianneor.org/inmigracion/

The army’s duty is to stop this fascist: https://www.aurianneor.org/the-armys-duty-is-to-stop-this-fascist/

[jesusquintanillaosorioworld]

Me dijeron que mataron a Ernesto.

Jesús Quintanilla Osorio.

Poema dedicado a los jóvenes caídos el 2 de octubre de 1968.

Me dijeron que mataron a Ernesto,

Yo no lo ví.

Yo solo oí el traqueteo de las ametralladoras

Mordiendo sangre inocente.

Comiendo a trozos la esperanza de los caídos en el combate por la libertad de la ignominia.

Y ahora estoy en este fría celda

Que huele a muerte.

[gonzalo-obes]

IMAGENES Y DATOS INTERESANTES DEL DIA 8 DE JUNIO DE 2024

Día Mundial de los Océanos, Día Internacional de los Tumores Cerebrales, Día Mundial de la Ginebra, Día Mundial de Tejer en Público, Semana Internacional de los Museos, Semana Internacional de los Archivos, Año Internacional de los Camélidos.

San Gildardo, San Kílian y Santa Calíope.

Tal día como hoy en el año 2008

Ocurre la masacre de Akihabara en la que el joven Kato Tomohiro, de 25 años, mata a cuchilladas a siete personas en el centro de Tokio (Japón).

1972

El fotógrafo Nick Ut, de Associated Press, toma la famosa fotografía de la niña Phan Th? Kim Phúc corriendo desnuda y quemada por el napalm en la guerra de Vietnam. Pasando a la historia como 'La niña del Napalm'. Fue premiada con un Premio Pulitzer.

1968

James Earl Ray es arrestado en Estados Unidos acusado del asesinato de Martin Luther King.

1949

Se publica simultáneamente en el Reino Unido y EE.UU. la novela de ciencia ficción, escrita por George Orwell, "1984", considerada una de las más influyentes, inquietantes y atractivas del siglo XX. En ella se describe una supuesta sociedad policial, donde el estado ha conseguido el control total sobre el individuo con ayuda de la Policía del Pensamiento, que persigue a los conspiradores, aunque para ello sea necesario acusar a inocentes. (Hace 75 años)

1947

Llega a Madrid (España) Eva Duarte, esposa del presidente argentino Juan Domingo Perón, siendo acogida con numerosas manifestaciones populares de agradecimiento, por la ayuda económica prestada por Argentina al pueblo español. (Hace 77 años)

1867

En Cfen (Hungría), el que es Emperador austríaco desde 1848 Francisco José I, último gobernante influyente de la dinastía de los Habsburgo, y su esposa la Emperatriz Sissí, son coronados reyes de Hungría. Las medidas que adoptará el Emperador durante su mandato, tendrán fundamental repercusión en los acontecimientos que desembocarán en la I Guerra Mundial. (Hace 157 años)

1692

En Ciudad de México, donde habitan entre 20 y 25 mil personas, y tras los problemas en las cosechas del año pasado ocasionados por las inundaciones, lo que dio lugar a la perdida de cereales básicos como el maíz y el trigo acarreando con ello una terrible hambruna unida a una epidemia de sarampión, se genera un gran descontento popular que empeora por la exhibición de riquezas y lujos de que hace gala la clase alta durante la celebración de la tradicional fiesta de Corpus Christi. La injusticia hace que se reunan unos diez mil indígenas en la Plaza Mayor para exigir comida. Al no ser atendida su demanda la gente se amotina al grito de "Viva el Rey y muera el mal gobierno" a la vez que prenden fuego al palacio del Ayuntamiento y al Palacio Virreinal, quemando archivos administrativos e incendiando los puestos de los mercaderes ubicados en la plaza principal. (Hace 332 años)

1637

En Leiden (Holanda), el filósofo y matemático francés René Descartes publica su "Discurso del Método" donde expone su teoría del conocimiento, liberándolo del autoritarismo y dogmatismo de la escolástica y del despotismo de la religión. (Hace 387 años)

1191

Con la Tercera Cruzada en marcha, Ricardo I de Inglaterra, llamado Corazón de León, se incorpora a los cruzados que asedian Acre (Israel), tras haber conquistado Chipre en el camino. La ciudad caerá el 13 de julio. (Hace 833 años)

793

Se produce la primera incursión vikinga en el este de Inglaterra al saquear el monasterio de Lindisfarne, en la costa. Los vikingos, que hasta este momento eran "comerciantes nórdicos", pasarán, durante los dos siglos siguientes, a ocupar las crónicas y cuentos europeos, llenando una época de terror propiciada por estos "hombres del norte" u "hombres del mar". Sus buques, llamados drakkar por tener habitualmente el mascarón de proa forma de cabeza de dragón, realizarán incursiones en todas las costas de Europa y remontarán los ríos de Francia y España, conquistarán la mayoría de Irlanda y grandes extensiones de Inglaterra, y establecerán asentamientos permanentes en Rusia y las costas del Báltico. Existen crónicas relatando sus incursiones en el Mediterráneo, en el Mar Caspio y su establecimiento en la mítica Vinland, en América del Norte. (Hace 1231 años)

[acapulcopress]

Falleció Benito Castro, 'Papiringo' de "La Güereja" y 'patiño' de Paco Stanley

CIUDAD DE MÉXICO * Septiembre 11, 2023. ) Apro El actor, comediante e intérprete Benito Castro falleció a los 77 años, luego de estar brevemente hospitalizado debido a una caída en su casa. Según su sobrina Denise Castro, en entrevista con un programa de Tv Azteca, el cómico se cayó de las escaleras esta mañana, se lastimó el tórax y se golpeó la cabeza. “Había perdido sangre cuando se lo llevaron en la ambulancia. Lo operaron, y en menos de media hora, falleció; no aguantó la operación”, relató. Tras conocerse el deceso, la Asociación Nacional de Intérpretes (ANDI), la Asociación Nacional de Actores (ANDA), el Teatro de la Ciudad de México, y la Filmoteca de la UNAM, lamentaron el deceso. “Había perdido sangre cuando se lo llevaron en la ambulancia. Lo operaron, y en menos de media hora, falleció; no aguantó la operación”, relató. Tras conocerse el deceso, la Asociación Nacional de Intérpretes (ANDI), la Asociación Nacional de Actores (ANDA), el Teatro de la Ciudad de México, y la Filmoteca de la UNAM, lamentaron el deceso. El actor se encontraba de gira con la puesta teatral “¿Por qué las queremos tanto?”, en donde comparte créditos con César Bono, Luis de Alba, Carlos Bonavides y Alejandro Suárez. La obra ha recorrido distintos recintos del país. De Los Hermanos Castro a "Papiringo" de La Güereja Castro fue hijo del comediante Arturo "El Bigotón" Castro, actor de la época del cine de oro, y formó parte de la agrupación Los Hermanos Castro, dinastía artística junto a sus primos Gualberto y Arturo, en donde Benito tocó la guitarra y realizaba armonías. También realizó colaboraciones con el programa La Carabina de Ambrosio en los años ochentas. Tuvo una cercana amistad con el fallecido comediante Paco Stanley, de quien fue su “patiño” en una primera etapa, antes de Mario Bezares, y en el más reciente documental sobre Paco, Castro confesó que él y Stanley llegaron a consumir drogas juntos, además de haber conocido a algunos líderes de cárteles. Fue reconocido de manera más reciente por su papel de “papiringo” en la serie de comedia dosmilera “La Güereja y algo más…”, de Televisa, en donde hacía de papá de una niña (María Elena Saldaña); la relación padre-hija y sus vicisitudes en medio de momentos de comedia hicieron que el dúo realizara una gira teatral por todo el país. En el cine dejó huella en los filmes “El misterio de los hongos alucinantes” (1968) y “La sangre de los inocentes” (1995). Arturo Benito Castro Hernández nació en la Ciudad de México el 5 de junio de 1946 y tuvo una trayectoria artística de unas cinco décadas. ] Síguenos en Facebook.com/acapulcopress ] Síguenos en Facebook.com/angelblanco.press Read the full article

[filmes-online-facil]

Assistir Filme Jasper Jones Online fácil

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Jasper Jones - Filmes Online Fácil

Jasper Jones é uma história de amadurecimento sobre Charlie Bucktin, um menino estudioso de 14 anos. Na noite em que Jasper Jones mostra-lhe o cadáver da jovem Laura Wishart, a vida de Charlie é mudada para sempre. Confiado com este segredo e acreditando que Jasper seja inocente, Charlie embarca em uma perigosa viagem para encontrar o verdadeiro assassino. Ambientado no verão escaldante de 1968, Charlie derrota os racistas locais, enfrenta a separação de seus pais e se apaixona perdidamente enquanto ele descobre o que significa ser verdadeiramente corajoso.

[drzito]

Las 211 peliculas que he visto en 2022 (parte 1)

En negrita las que os recomiendo:

1. El sexto sentido (Nemesio Manuel Sobrevila, 1929)

2. El pan nuestro de cada día (King Vidor, 1934)

3. Luna Nueva (Howard Hawks, 1940)

4. Un sueño americano (King Vidor, 1944).

5. Breve encuentro (David Lean, 1945)

6. El capitán Kidd (Rowland V. Lee, 1945)

7. Lazos humanos (Elia Kazan, 1945)

8. La bella y la bestia (Jean Cocteau, 1946)

9. Domador de sirenas (Irving Pichel, 1948)

10. La fuerza del destino (Abraham Polonsky, 1948)

11. Nunca la olvidare (George Stevens, 1948)

12. Vida en sombras (Lorenzo Llobet Gracia, 1949)

13. Milagro en Milan (Vittorio de Sica, 1951)

14. Umberto D (Vittorio de Sica, 1952)

15. Valkoinen peura [El reno blanco] (Erik Blomberg, 1952)

16. El salario del miedo (H G Clouzot, 1953)

17. La loba (Alberto Lattuada, 1953)

18. Los apuros de un pequeño tren (Charles Crichton, 1953)

19. Tarantula (Jack Arnold, 1955)

20. El ferroviario (Pietro Germi, 1956).

21. La mala semilla (Mervyn LeRoy, 1956).

22. De dode tjern [El lago de los muertos] (Kåre Bergstrøm, 1958)

23. Cover Girl Killer (Terry Bishop, 1959)

24. Horror en el Museo Negro (Arthur Crabtree, 1959).

25. Beat Girl (Edmond T. Gréville, 1960)

26. El hotel de los horrores (John Moxley, 1960)

27. La sangre seca (Yoshishige Yoshida, 1960)

28. Macario (Robert Gavaldon, 1960)

29. Marea nocturna (Curtis Harrington, 1961)

30. El poder de la mafia (Alberto Lattuada, 1962)

31. Historias de terror (Roger Corman, 1962)

32. Vida para Ruth (Basil Dearden, 1962)

33. El demonio (Brunello Rondi, 1963).

34. El especulador (Vittorio de Sica, 1963)

35. Las tres caras del miedo (Mario Bava, 1963)

36. The small world of Sammy Lee (Ken Hughes, 1963)

37. El extraño viaje (Fernando Fernan-Gomez, 1964)

38. La mujer de la arena (Hiroshi Teshigahara, 1964)

39. Los corceles de fuego (Sergei Parajanov, 1964)

40. España insólita (Javier Aguirre, 1965)

41. El ojo del diablo (J Lee Thompson, 1966)  

42. Kriminal (Umberto Lenzi, 1966)

43. Las Brujas (Cyril Frankel, 1966)

44. El desconocido de Shandigor (Jean-Louis Roy, 1967)

45. Corrupción (Robert Hartford-Davis, 1968)

46. La maldicion del altar rojo (Vernon Sewell, 1968)

47. Mr Freedom (William Klein, 1968)

48. Satanik (Piero Vivarelli, 1968)

49. Un día tranquilo en el campo (Elio Petri, 1968)

50. Queimada! (Gillo Pontecorvo, 1969)

51. Ya soy una mujer (David Greene, 1969)

52. 4 moscas sobre terciopelo gris (Dario Argento, 1970)

53. El martillo de las brujas (Otakar Vavra, 1970)

54. Lokis. Rekopis profesora Wittembacha [Lokis. El manuscrito del Profesor Wittembach] (Janusz Majewski, 1970)

55. Valerie y su semana de las maravillas (Jaromil Jireš, 1970)

56. Bahía de sangre (Mario Bava, 1971).

57. La maldición de los Bishop (John D Hancock, 1971)

58. Angustia de silencio (Lucio Fulci, 1972)

59. Lejos de los arboles (Jacinto Esteva, 1972).

60. San Francisco, ciudad desnuda (Stuart Rosenberg, 1973)

61. Torso: Violencia Carnal (Sergio Martino, 1973)

62. Sintomas (Jose Ramon Larraz, 1974)

63. Trastornado (Alan Ormsby y Jeff Gillen, 1974)

64. Blue Moon (Louis Malle, 1975)

65. El quimérico inquilino (Roman Polanski, 1976)

66. God told me to (Larry Cohen, 1976)

67. Foes (John Coats, 1977)

68. La centinela (Michael Winner, 1977)

69. La ultima ola (Peter Weir, 1977)

70. El dinero de los demás (Christian de Chalonge, 1978)

71. Cristo se paro en Eboli (Francesco Rosi, 1979)

72. La hipótesis de un cuadro robado (Raul Ruiz, 1979)

73. Profecía maldita (John Frankenheimer, 1979)

74. Impacto (Brian de Palma, 1981)

75. Vida/Perra (Javier Aguirre, 1982)

76. Los jueces de la ley (Peter Hyams, 1983)

77. Ojos de fuego (Avery Crounse, 1983)

78. 1,2,3... Splash (Ron Howard, 1984)

79. Los santos inocentes (Mario Camus, 1984).

80. Repo Man (Alex Cox, 1984)

81. Re-Animator (Stuart Gordon, 1985)

82. 007: Alta tensión (John Glen, 1987)

83. El príncipe de las tinieblas (John Carpenter, 1987)

84. Walker (Alex Cox, 1987)

85. La tumba de las luciérnagas (Isao Takahata, 1988)

86. The Dreaming (Mario Andreacchio, 1988)

87. Un lugar llamado Milagro (Robert Redford, 1988)

88. Celia (Ann Turner, 1989)

89. Cuando fuimos brujas (Nietzchka Keene, 1990)

90. Temblores (Ron Underwood, 1990)

91. Clearcut (Ryszard Bugajski, 1991)

92. Mississippi Masala (Mira Nair, 1991)

93. Un lugar en el mundo (Adolfo Aristarain, 1992)

94. Anchoress (Chris Newby, 1993)

95. Dark Waters (Mariano Baino, 1993)

96. Lo que queda del día (James Ivory, 1993)

97. Lazos Ardientes (The Wachowskis, 1996)

98. Nubes pasajeras (Aki Kaurismaki, 1996)

99. Una gran noche (Stanley Tucci, Campbell Scott, 1996)

100. Salvar al soldado Ryan, (Steven Spielberg, 1998).

101. CQ (Roman Coppola, 2001)

102. Funny ha ha (Andrew Bujalski, 2002)

103. Hotel (Jessica Hausner, 2004)

104. Noroi (Kôji Shiraishi, 2005)

105. The Dark (John Fawcett, 2005)

[claudiosuenaga]

O Cruzeiro, Rio de Janeiro, Diários Associados, ano XLII, nº 16, 1970-04-14, p.130.

O Cruzeiro, Rio de Janeiro, Diários Associados, ano XXXI, nº 35, 1959-06-13, p.103.

O Cruzeiro, Rio de Janeiro, Diários Associados, ano XXX, nº 1, 1957-10-26, p.19.

O Cruzeiro, Rio de Janeiro, Diários Associados, ano XXIX, nº 52, 1957-10-12, p.83.

O Cruzeiro, Rio de Janeiro, Diários Associados, ano XXX, nº 1, 1957-10-19, p.51.

O Cruzeiro, Rio de Janeiro, Diários Associados, ano XXVII, nº 1, 1954-10-16, p.37.

O Cruzeiro foi criado em 1928 por Carlos Malheiro Dias [também grafado como Carlos Dias e como Carlos Malheiros Dias (1875-1941)], passando posteriormente a integrar com A Cigarra, o império de comunicações Diários Associados, fundado em 1924 pelo jornalista e megaempresário Francisco de Assis Chateaubriand Bandeira de Melo, mais como conhecido como Assis Chateaubriand ou Chatô (1892-1968) – o “Cidadão Kane” brasileiro –, ganhando circulação nacional, no que foi pioneira, e chegando a possuir uma edição internacional, em língua espanhola, que circulava até no sul dos Estados Unidos.

Em outubro de 1943, a revista passou a publicar as histórias do Amigo da Onça, personagem criado a pedido de Leão Gondim de Oliveira, editor de O Cruzeiro, inspirado nos cartoons "Enemies of Man" da revista americana Esquire e "El enemigo del Hombre", personagem criado pelo ilustrador, cartunista, caricaturista e editor argentino José Antonio Guillermo Divito (1914-1969) para a revista argentina Patoruzú. Seu nome veio de uma anedotaː

“Dois caçadores conversam em seu acampamento:

— O que você faria se estivesse agora na selva e uma onça aparecesse na sua frente? — Ora, dava um tiro nela. — Mas se você não tivesse nenhuma arma de fogo? — Bom, então eu matava ela com meu facão. — E se você estivesse sem o facão? — Apanhava um pedaço de pau. — E se não tivesse nenhum pedaço de pau? — Subiria na árvore mais próxima! — E se não tivesse nenhuma árvore? — Sairia correndo. — E se você estivesse paralisado pelo medo?

Então, o outro, já irritado, retruca: — Mas, afinal, você é meu amigo ou amigo da onça?"

Desenhado pelo cartunista Péricles de Andrade Maranhão (1924-1961), O Amigo da Onça logo se transformaria em um dos mais populares, representativos e emblemáticos do país por encarnar a figura do malandro carioca que não perdoava nada com sua mordacidade e cinismo e fazia críticas ácidas a muitas situações como o casamento, a política, o exército e a hipocrisia social.

Nascido e criado em Pernambuco, Péricles mudou-se em 1942 para o Rio de Janeiro, onde começou sua carreira nos Diários Associados. Invariavelmente referendado como o criador do Amigo da Onça, o cartunista passou a odiar a sua própria criação, mas apesar disso continuou ilustrando suas histórias semanalmente, por 17 anos ininterruptos.

Na noite de domingo, 31 de dezembro de 1961, véspera de ano novo, em seu apartamento no Rio de Janeiro, deprimido em sua solidão enquanto os vizinhos se debulhavam em festas barulhentas, resolveu suicidar-se abrindo o gás, mas antes teve o cuidado de fixar na porta um cartaz onde se lia: "não risquem fósforos". Esta foi sua última piada.

O continuador de seu personagem a partir de então foi o chargista, ilustrador e caricaturista igualmente pernambucano Carlos Estêvão de Souza (1921-1972), filho de pais portugueses.

Sem que nunca tivesse tido aulas de desenho ou pintura, ingressou nos Diários Associados em 1948, onde se notabilizou com As aparências enganam, Perguntas inocentes, As duas faces do homem, Palavras que consolam, Acredite querendo e outras criações de primeira.

Pode-se dizer que Carlos Estêvão não só diminuiu em nada a qualidade de O Amigo da Onça, como acrescentou seu estilo e toque pessoal, conferindo-lhe ainda mais mordacidade.

Carlos Estêvão

O Cruzeiro, Rio de Janeiro, Diários Associados, ano XLIV, nº 26, 1972-06-28, p.116-2.

[lavidaanimada]

5 animaciones sobre sirenas

Ya sea que celebres el "mayo de sirenas" o que tu amor por estas criaturas fantásticas esté presente en todo momento y lugar, !estas animaciones son para ti!

🐟 Sirena (1964)

Sin necesidad de palabras, este cortometraje del gran Osamu Tezuka tiene una forma profunda y sutil de ser tanto hermosa como devastadora.

En solo 8 minutos puedes disfrutar esta animación sobre el amor, la fantasía y sobre todo, la libertad.

🧜‍♀️ La sirenita (1989)

Como la animación más conocida sobre sirenas, este clásico de Disney llegó a muchos corazones para quedarse.

La sirenita es un largometraje hecho para el público familiar, al igual que Luca, una nueva película de este estudio que también habla de sirenas (más bien tritones) y cuyo estreno está programado para junio de 2021.

🌊 Rusalochkca (1968)  

Esta trágica y hermosa animación, es una de las adaptaciones del cuento de Hans Christian Andersen: La Sirenita. A diferencia de otras versiones, este cortometraje es más cercano a la historia original.

Único en estilo y delicadeza, es muestra de que la animación rusa tiene mucho por ofrecer. Por el momento está disponible en youtube: puedes verlo haciendo clic aquí.

⛵ Ponyo en el acantilado (2008)

Esta adaptación de La sirenita, por parte del Studio Ghibli, se aleja bastante del cuento original.

Al ver Ponyo en el acantilado, encontrarás una historia de amor inocente, con una animación fluida, la cual puedes disfrutar en la compañía de niños pequeños.

🐚 La canción del mar (2014)

Este largometraje de Cartoon Saloon tiene una magia especial y una forma distinta de ver a las sirenas.

Aunque es una historia sencilla, es muy conmovedora y su estilo visual es hermoso.

✨

¿Quedaste con ganas de más sirenas? Entonces tal vez también quieras ver Lu over the wall (2017) de Masaaki Yuasa, uno de los directores actuales a quien debes tener en la mira por su estilo único.

Si te gustan estas recomendaciones o quieres compartir las tuyas, anímate a dejar tu comentario 💬

[tina-aumont]

Maria Montez in the Spanish "El Inocente" stage play

Hi!

So thanks to this article you shared some time ago https://www.abc.es/archivo/periodicos/abc-madrid-19690126-135.html I created María Montez’ page on Theatricalia https://theatricalia.com/person/3s2c/maria-montez I hope we can all be finding more information so I can add it there.

Anyway, both the book and the play were published/premiered on 1968 and I found the cover of a 1969 edition of the book online and I wonder if Maria is one of the young women featured: https://www.todocoleccion.net/libros-segunda-mano-teatro/el-inocente-una-noche-lluvia-joaquin-calvo-sotelo-ano-1969~x403295609 or better https://pictures.abebooks.com/inventory/30614081670.jpg

Thank you! :)

🌟Thank you so much for this great information about María Montez II🌟

Wow, this is really cool. You know I was looking for the post about this link you sent me and I just can’t find it? and in my mind I was thinking that maybe that was a picture from a theatre play she did, well, thank you so much for sending me again the link, and thank you very very much for sending me the information and the photos from “El Inocente”. She’s one of the girls in the cover, the one at the far right, I will add the photos here, and I’m going to translate the part of the news that speaks about her cause it’s really interesting and beautiful what’s written in it :)

The four actresses of the chorus of “El Inocente” talk about their work, their illusions and their hopes

MARÍA MONTEZ

Seventeen springs born in Santo Domingo and the mother-of-pearl smile. Maria Montez has a cascade of shiny black hair down her back. As pretty as her aunt.

- I didn’t get to meet her. I was born twenty-three days after her death. That’s why they named me Maria, after her.

No doubt. This girl has climbed on the boards because art is in her blood.

- Making theater is very important, because it is where you learn, but my goal is cinema. I want to be a great actress.

And in the cinema she has already done, for the moment, ten small roles.

- First thing you did?- Die!- But, how?- In the first scene that I shot for the movie “15 gallows for a murderer” I played the role of a dead girl. The same thing happened to my aunt and cousin Tina Aumont. It looks like it runs in the family.- How long have you been in Spain?- Five years. I’m an only child.

During this time she has done children’s theater at the Beatriz, together with Charo Tijero. Then she went to the small screen, where she took part for two years in that musical program called “Escala en Hi-Fi”.- What do you think of the current theater?- That there are very good authors who write excellent works and that I would like to interpret.Apart from cinema and theater, María Montez has two great hobbies:- I love rhythm and astrology.And one thinks that in the immensity of the firmament a new star must have lit up in which tomorrow this name will be read for the second time: María Montez.

- ABC Madrid, 26th January 1969.

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Vista general : "Riverdale" es una serie juvenil con toques de thriller, basada en los míticos personajes de los cómics de '"Archie", creados en el año 1968, pero con un giro más oscuro y nada inocente. Los cómics ya tuvieron una adaptación televisiva en dibujos animados, "Archie y sus amigos". Los personajes forman parte del imaginario colectivo de una generación y dieron lugar a numerosas entregas basadas en los personajes de Archie, Betty, Reggie, Jughead y Veronica. El estreno de la serie coincide con el 75º aniversario del nacimiento de los cómics.

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❍❍❍ Thanks for everything and have fun watching❍❍❍

Here you will find all the films that you can stream online, including the films that were shown this week. If you’re wondering what to see on this website, you should know that it covers genres that include crime, science, fi-fi, action, romance, thriller, comedy, drama, and anime film. Thanks a lot. We inform everyone who is happy to receive news or information about this year’s film program and how to watch your favorite films. Hopefully we can be the best partner for you to find recommendations for your favorite films. That’s all from us, greetings! Thank you for watching The Video Today. I hope you like the videos I share. Give a thumbs up, like or share if you like what we shared so we are more excited. Scatter a happy smile so that the world returns in a variety of colors.

[elrinconliterariodecarli]

Mi planta de naranja - lima. de José Mauro de Vasconcelos.

Mi planta de naranja lima: la historia de Zezé, el niño que nos enseña a vivir con dulzura. Editorial El Ateneo, 2008.

Resumen:

Zezé es un niño de tan sólo cinco años que vive con su familia en uno de los barrios pobres y humildes de Brasil, el cual tenía diversas deudas debido a que su padre quedara sin trabajo y corrían peligro de ser desalojados. La historia comienza cuando Zezé y su hermano mayor Totoca emprenden camino a lo que sería su nueva vivienda una vez que tengan que abandonar el actual y desde un comienzo se puede apreciar cómo Zezé observa y aprende sobre el mundo destacando cada acción y paso de todo lo que lo rodea siendo considerado por su tío Edmundo un niño precoz por la rapidez que aprendía pese a su edad. En su familia era natural que cada hermano mayor debía cuidar a su hermano menor y entre ellos compartían y jugaban. Cuando llegó el momento de abandonar el hogar y mudarse a esa pequeña casa en el borde del río, la cual se caracterizaba por ser un terreno dotado de árboles y frescura, entre todos hicieron el trato de hacerse cargo de una planta, pero como Zezé fue el último en percatarse se tuvo que conforman con un pequeño arbolito de naranja lima a quien le comienza a hablar y entablar una estrecha relación de confidencialidad.

Un día en particular, Zezé escucha la buena noticia de que en la ciudad habrá un camión que repartirá juguetes a los niños justo antes de la víspera de navidad y con entusiasmo le pide a su hermana Gloria que vaya con él quien no podrá, lo que incentiva a Zezé a tomar a su hermanito Luis y emprender camino la ciudad. Fue un viaje largo y tras una caminata a paso lento se dan cuenta de que llegan tarde y no alcanzan a recibir juguetes para la navidad. Esto molesta a Zezé quien prepara su caballito de juguete que le regalo su tío Edmundo para dárselo a Luis y de paso recrimina a su padre por la pobreza que están pasando. Tras insultarlo de esa forma Zezé pretende remendar su error y trabajar lustrando zapatos para comprarle una caja de cigarros.

‘’Solamente eso podía ser. ¿Por qué el Niño Jesús no me quería? Él amaba hasta al buey y al burrito del pesebre. Pero a mí, no. Y él se vengaba porque yo era ahijado del diablo. Se vengaba de mí dejando a mi hermano sin su regalo’’ (De Vasconcelos, 2008, p.25).

A lo largo de la historia Zezé continúa haciendo pequeños trabajos, yendo a la escuela y haciendo travesuras de las cuales recibe castigos muy severos por parte de su padre, tales como asustar a una señora con un calcetín con forma de serpiente, robar flores para su maestra y poner cera en los escalones de la escuela para ver como la gente se caía. Las cosas en la familia del niño no marchaban bien, nuevamente estaban pasando por una crisis económica en la cual todos intentaban aportar con un granito de arena, incluyendo Zezé quien comienza a vender folletos en la calle.

A raíz de la situación, Zezé aprovechaba el transporte gratuito trepando en los vehículos que transitaban por la calle, pero en una de esas ocasiones uno de los choferes se percató de la acción del niño y con la intención de reprenderlo por ser el mejor auto de la ciudad dándole una golpiza. Posteriormente ambos se reencontrarían y se convertirían en amigos puesto que el Portugués se siente acongojado con la vida y situación que lleva el niño, entre ambos se dan compañía y le ven el sentido a la vida.

Con el pasar del tiempo Zezé comienza a pasar por diferentes hechos que lo hieren física y emocionalmente pero el que más lo marca es la muerte de su querido amigo Manuel quien choca con su auto contra el tren. El dolor para él fue indescriptible y el niño se enfermó por tres semanas e inclusive llegó a decir que no quería seguir viviendo para volver a reencontrarse con su amigo. Ahora más que nunca Zezé era un niño triste, con la mirada perdida y sin ninguna motivación para vivir. La vida continuó y por fin Zezé tomó fuerzas para acercarse a su hermanito Luis. Finalmente, la luz comenzó a alumbrar nuevamente en la familia de Zezé y su padre llega con la gran noticia de que tendrá un nuevo trabajo el cual le permitirá tener una casa grande, con muchos árboles y nunca más tendrían que pasar por lo mismo y quería que entendiera que ser padre necesitaba adquirir valor y fuerzas para tomar ciertas decisiones. La planta de naranja lima resplandeció y creció en compañía de Zezé pero fue cortada y nunca más existiría un árbol tan lindo como su minguito.

‘’No tenía ganas de ir al cine ni de lustrar zapatos. La verdad es que no conseguía dejar de estirar mi dolor de adentro. De bichito golpeando malvadamente, sin saber por qué’’ (De Vasconcelos, 2008, p.132).

Tema:

Trabajo infantil en el marco de la extrema pobreza en Brasil.

Datos relevantes del texto:

La novela originalmente escrita en portugués es una de las novelas más leídas en la literatura brasileña, que encabezó la lista de superventas en 1968. Ha sido traducida a 19 idiomas y ha tenido adaptaciones en el teatro, cine y televisión.

Tipología textual:

Esta historia corresponde a una novela autobiográfica, con un narrador protagonista que narra en primera persona, con un lenguaje sencillo y metafórico.

Análisis de los elementos del género narrativo en el texto:

PERSONAJES PRINCIPALES:

Zezé: Es un niño de 5 años muy curioso e inocente que en un futuro le gustaría ser poeta. Él observa el mundo con optimismo y procura rescatar una enseñanza de cada momento que vive y de las personas que lo rodean.

Portugués: Es un personaje que se convierte en el mejor amigo de Zezé quien lo acoge ante las adversidades.

Tío Edmundo: Es un hombre muy sabio para Edmundo quien le enseña muchas cosas sobre la vida y quien a pesar de no contar con muchos recursos siempre procuraba dar regalos y por sobre todo buenos consejos.

Totoca: Es el hermano mayor de Zezé quien se encarga traspasar sabiduría y reprenderlo cuando su hermanito hace o dice cosas que no debe.

Minguito: Es el nombre que Zezé le pone a la planta de naranja lima quien se transforma en su contención cuando tiene problemas en casa y cuando se siente triste. A esa planta le puede contar todo.

NARRADOR:

La obra se desarrolla por medio del relato autobiográfico de De Vasconcelos y de la dura infancia que le tocó sobrellevar. Esto se puede apreciar en la confesión final donde él agradece incondicionalmente las enseñanzas y la compañía de Manuel alías Portuga donde reflexiona que a sus cuarenta y ocho años destaca que él le enseñó la ternura de la vida y que aún sigue esperando que vuelva con las fotografías de artistas.

Opinión:

Definitivamente la historia promete un momento de nostalgia y tristeza, definitivamente nos toca en lo más profundo de nuestro corazón. La realidad de Zezé, las dificultades que tuvo que sobrellevar no son fáciles para un niño, sin embargo, él las observaba con tanta ternura e inocencia, con espíritu bondadoso y un tanto travieso como toda esencia de un pequeño niño. Es fundamental también destacar que a pesar de que la obra haya sido escrita hace muchos años y haya sido una vivencia de niñez del autor deja en entrevisto que es una realidad que no ha cambiado con el tiempo. Es inimaginable la cantidad de niños que son vulnerados por su realidad y su niñez se ve pasada a llevar por ella, lo que puede ser estrechamente relacionado con el abandono infantil que se ve en el SENAME , el constante trabajo infantil en las calles y constante deserción escolar por la falta de recursos lo que en ocasiones lleva a los niños a realizar acciones de forma extrema para sobrevivir, así como también se puede relacionar con la realidad rural de nuestro país quienes viven en la marginalidad debido al contexto sanitario actual, debido que en muchos casos la crisis económica se convirtió en el protagonista principal de la pandemia y eso nos permite entrever que es el relato es cautivante que nos invita a ver la vida por medio de la bondad y la inocencia de un niño.

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Una preguntita entonces como es la relación de la GN con México del Sur a pesar de que es nuevo ¿México del sur le tiene miedo?

Sur y el, no tienen buenos términos, a pesar de que Sur ya no representa a los mexicanos sureños.

El miedo de Sur se convirtió en venganza, contra todos aquellos que llevan un uniforme creyéndose héroes de la patria. Sus palabras contra ellos es :

Ustedes creen que son el pueblo uniformado, jajajaja, que raro, yo no veo nada en ustedes que merezca ese nombre, ustedes son asesinos, llevan sangre de inocentes en sus armas y uniformes, diciendo que lo hacen por nosotros, cuando en realidad, reciben las mismas cosas que esos Ex-presidentes, o es que ya lo olvidaron, en 1968, hicieron un daño horrible a mi hermano, y a su hijo, junto a ellos sangre de estudiantes callo y se creo la frase, *Es mejor ser narco que estudiante* o tambien la supuesta guerra contra el estúpido Narco, que ni siquiera ganaron, y de paso tambien se llevaron a gente y estudiantes inocentes con sus armas y lastimaron a mi hermana, creen que puedo olvidar eso, creen que puedo perdonar eso, NUNCA, ustedes no lo merecen... ya ni siquiera puedo diferenciar a la corrupción de ustedes´´.

GN:

Me amenazo de muerte... no me lo creí, pero no pensé que hablaran en serio de el, malo, sádico, espeluznante...es todo eso y mas...

MARINA: 

HEY!! mas respeto niño, sigue siendo un México.

GN: 

Capitana!

MARINA:

Sur no es ninguna de esas cosas, yo lo se, yo lo vi, el es igual de amable que centro y norte, solo que no sabe como manejar sus emociones, el siempre aparenta que todo le da igual, y que no le importa lo que piensen de el...

GN:

A que se refiere Capitana?...

MARINA:

Sur es odiado por la derecha, pues el es el único que se levantaba contra ellos, de manera violenta, PRI y PAN siempre pagaban a gente externa para eliminarlo para siempre, pero el siempre volvía, y lo que causaron esos dos, fue hacerlo el malo, la gente le teme, la gente lo odia, dicen de el que es lo peor de México, NARCO, Corrupción, secuestro organizado, etc. siempre se ríen de el, pues dice que la gente los ama a ellos mas que a el. 

Siempre esta solo, no se sabe donde duerme, que come, si esta bien o mal, cuando lo veo, siempre cubierto de sangre, de dolor, siento ganas de llorar, porque yo le hice esto a el, y tiene razon, si había tanta corrupción, porque no nos levantamos junto al pueblo, y eliminábamos a los traidores, porque esperamos tanto, el en guerra contra todos, y nunca nadie le tendió la mano...

Sur tiene razon, no soy un pueblo uniformado, soy una asesina que se viste de héroe, y el es el héroe pintado de asesino... lo entiendes ahora...

GN: 

Si...no importa que me odie, yo lo salvare...me cuente lo que me cueste...pues el tambien es México...no importa si el mundo lo odia... alguien tiene que quererlo, si no son su hijos, si no son sus hermanos, si no son sus amigos...y no creo ser yo ni ninguno de nosotros, pero alguien, le dará la mano y el tal vez, solo tal vez...el si pueda ver la luz del día...

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Perdón por lo largo, pero quería darles a conocer algunos datos de Sur, espero y te guste ^^

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Vista general : La vida tranquila y convencional de los estudiantes de Riverdale da un giro cuando el alumno más popular del instituto aparece asesinado. "Riverdale" es una serie juvenil con toques de thriller, basada en los míticos personajes de los cómics de '"Archie", creados en el año 1968, pero con un giro más oscuro y nada inocente. Los cómics ya tuvieron una adaptación televisiva en dibujos animados, "Archie y sus amigos". Los personajes forman parte del imaginario colectivo de una generación y dieron lugar a numerosas entregas basadas en los personajes de Archie, Betty, Reggie, Jughead y Veronica. El estreno de la serie coincide con el 75º aniversario del nacimiento de los cómics.

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>>>>>> One World: Together At Home <<<<<< Basic protective measures against the new coronavirus Stay aware of the latest information on the COVID-19 outbreak, available on the WHO website and through your national and local public health authority. Most people who become infected experience mild illness and recover, but it can be more severe for others. Take care of your health and protect others by doing the following: Wash your hands frequently Regularly and thoroughly clean your hands with an alcohol-based hand rub or wash them with soap and water. Why? Washing your hands with soap and water or using alcohol-based hand rub kills viruses that may be on your hands. Maintain social distancing Maintain at least 1 metre (9 feet) distance between yourself and anyone who is coughing or sneezing. Why? When someone coughs or sneezes they spray small liquid droplets from their nose or mouth which may contain virus. If you are too close, you can breathe in the droplets, including the COVID-19 virus if the person coughing has the disease. Avoid touching eyes, nose and mouth Why? Hands touch many surfaces and can pick up viruses. Once contaminated, hands can transfer the virus to your eyes, nose or mouth. From there, the virus can enter your body and can make you sick. Practice respiratory hygiene Make sure you, and the people around you, follow good respiratory hygiene. This means covering your mouth and nose with your bent elbow or tissue when you cough or sneeze. Then dispose of the used tissue immediately. Why? Droplets spread virus. By following good respiratory hygiene you protect the people around you from viruses such as cold, flu and COVID-19.

If you have fever, cough and difficulty breathing, seek medical care early Stay home if you feel unwell. If you have a fever, cough and difficulty breathing, seek medical attention and call in advance. Follow the directions of your local health authority. Why? National and local authorities will have the most up to date information on the situation in your area. Calling in advance will allow your health care provider to quickly direct you to the right health facility. This will also protect you and help prevent spread of viruses and other infections. Stay informed and follow advice given by your healthcare provider Stay informed on the latest developments about COVID-19. Follow advice given by your healthcare provider, your national and local public health authority or your employer on how to protect yourself and others from COVID-19. Why? National and local authorities will have the most up to date information on whether COVID-19 is spreading in your area. They are best placed to advise on what people in your area should be doing to protect

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Lorena Velázquez.

Filmografía

Cine

- Bataclán mexicano (1956)

- Caras nuevas (1956)

- ¡Viva la juventud! (1956)

- Un mundo nuevo (1957)

- Los tres bohemios (1957)

- La Diana cazadora (1957)

- Mi influyente mujer (1957)

- La odalisca No. 13 (1958)

- La cama de piedra (1958)

- Sube y Baja (1958)

- Una señora movida (1959) - Mercedes

- La ley del más rápido (1959) - Margarita

- El puma (1959) - Margarita

- La vida de Agustín Lara (1959) - María Islas

- La ciudad sagrada (1959)

- Los milagros de San Martín de Porres (1959)

- ¡Yo sabia demasiado! (1960)

- Ladrón que roba a ladrón (1960)

- Dos criados malcriados (1960)

- Tin Tan y las modelos (1960)

- Dormitorio para señoritas (1960)

- A tiro limpio (1960)- Margarita

- La nave de los monstruos (1960) - Beta

- Los tigres del desierto (1960) - Yvonne

- Jóvenes y rebeldes (1961)

- Ay Chabela...! (1961)

- Ellas también son rebeldes (1961) - Irene Barreto

- ¡En peligro de muerte! (1962)

- Santo contra las mujeres vampiro (1962) - Thorina, reina de los vampiros

- Si yo fuera millonario (1962)

- Quiero morir en carnaval (1962)

- La pantera de Monte Escondido (1962)

- El rapto de las sabinas (1962) - Hersilia

- Santo contra los zombies (1962)- Gloria - Sandoval/Gloria Rutherford (English version)

- Pecado (1962)

- Pilotos de la muerte (1962)

- El malvado Carabel (1962)

- Martín Santos, el llanero (1962)

- Las bravuconas (1963)

- Entre bala y bala (1963)

- Las luchadoras contra el médico asesino (1963) - Gloria Venus

- Las luchadoras contra la momia (1964) - Gloria Venus

- La edad de piedra (1964) - Uga

- Un padre a todo máquina (1964)

- Un gallo con espolones (Operación ñongos) (1964)

- El escándalo (1964)

- Vuelve el Norteño (1964)

- Adorada enemiga (1965)

- Tintansón Cruzoe (1965)

- El hacha diabólica (1965) - Isabel de Arango

- Los tres calaveras (1965)

- Las lobas del ring (1965) - Loreta Venus

- Diablos en el cielo (1965)

- El último cartucho (1965) - Amparo

- Loco por ellas (1966)

- Tierra de violencia (1966)

- El tragabalas (1966)

- El planeta de las mujeres invasoras (1966) - Adastrea; Albunia

- Las hijas de Elena (1967)

- Santo en Atacan las brujas (1968) Elisa Cárdenas/Mayra

- Las infieles (1969)

- El campeón de la muerte(1969).

-Fray Don Juan (1970

- Estafa de amor (1970)

- Caín, Abel y el otro (1971)

- Los desalmados (1971)

- Ya somos hombres (1971)

- El tesoro de Morgan (1971) - Dalia

- La inocente (1972)

- Los hombres no lloran (1973) - Carmen Garza

- Masajista de señoras (1973)

- Misión suicida (1973)- Ana Silva

- Cinco mil dólares de recompensa (1974) - Virginia

- Mi amorcito de Suecia (1974) - Linda

- Leyendas macabras de la colonia (1974)

- Las momias de San Ángel (1975)

- Las modelos de desnudos (1983)

- El padre Trampitas (1984)

- Escuela de placer (1984)

- Fiebre de amor (1985)

- Apuesta contra la muerte (1989)

- La Chilindrina en apuros (1994) - Doña Aldonza

- Pánico en el paraíso (1994) (V)

- Reclusorio (1997) - Reyna de la Garza (segmento "Sangre entre mujeres")

- El señor de los cielos II (1998) (V)

- El señor de los cielos III (1998) (V)

- Asesina (1999) (V)

- V.I.H.: El muro del silencio (2000) (V)

- El hijo de la tiznada (2001)

- Boda fatal (2001) (V)

- La hacienda del terror (2005) (V)

- Se les peló Baltazar (2006) (V)

- Lorena (2006) (V)

- Cartas a Elena (2011)

- Amor de mis amores (2014)

- Un sentimiento honesto en el calabozo del olvido (2017)

- Más sabe el diablo por viejo (2018) - Angélica Aguirre.

Televisión

- Cumbres Borrascosas (1964) - Cathy

- Estafa de amor (1968) - Mayté

- El diario de una señorita decente (1969) Clotilde

- El manantial del milagro (1974) - Elena

- Ardiente secreto (1978)

- El enemigo (1979)

- Dulce desafío (1988-1989) - Aída

- Morir para vivir (1989) - Etelvina

- Mi pequeña traviesa (1997-1998) - Catalina

- El privilegio de amar (1998-1999) Rebeca de la Colina

- La casa en la playa (2000) - Elena White

- Amigas y rivales (2001) - Itzel de la Colina

- Mujer, casos de la vida real (2001-2004) 6 episodios:

- Trauma infantil (2001)

- Encuentro con el alma (2002)

- Horas inmensas (2002)

- Cuerpo anclado (2002)

- Confianza ciega (2002)

- En polvo te convertirás (2004)

- Velo de novia (2003-2004) - Adela Isabela

- Rubí (2004) - Mary Chavarría

- Muchachitas como tú (2007) - Teresa

- Alma de hierro (2008-2009) - Victoria

- La rosa de Guadalupe (2008-2012) 3 episodios:

- Pasarela (2008) - Lorena

- Encontrarse (2012).

-Una nariz roja y brillante (2012) - Selene

- Mujeres asesinas (2009) 1 episodio:

- Rosa, heredera (2009) - Ana María Someyera

- Niña de mi corazón (2010) - Mercedes Riquelme

- Como dice el dicho (2011) 1 episodio:

- Al que dios no le da hijos... (2011) - Dianita

- Dos hogares (2011-2012) - Carmela Correa

- Mentir para vivir (2013) - Sra. Carmona

- Qué pobres tan ricos (2013-2014) - Isabel "Chabelita" Lascuráin

- Amores con trampa (2015) - Corina Bocelli

- Sueño de amor (2016) - Gina Morales

- Los güeros también somos nacos (2016-2017) - Tina

- Silvia Pinal, frente a ti (2019) - Directora del colegio

- La mexicana y el güero (2020) - Rose Sommers.

Reconocimientos

Diosa de plata

1987 Actriz de cuadro - Fiebre de amor Ganadora

Premios ACE

2012 Mejor Co-actuación femenina Cartas a elena Ganadora

Festival Internacional de Cine de Acapulco (FICA)

2010 Homenaje - Trayectoria Ganadora.

Créditos: Tomado de Wikipedia

https://es.wikipedia.org/wiki/Lorena_Vel%C3%A1zquez

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