#É uma história lenta
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#Quando vi o trailer...#Pensei comigo...#Este é daqueles filmes obscuros aonde vai se revelando uma história surpreendente...#Mas#eis que errei no meu pensamento...#É uma história lenta#achei muito enrolada na proposta do que era pra ser...#Tive momento de sonolência a muitos momentos assistidos...#E vai e vem de acontecimento...#Muitas vezes sem grande sentido para a real história que esta sendo apresentada...#Não é um filme ruim...#Mas classifico como mais ou menos...#Há acontecimentos na história surpreendentes...#Mas o tanto de outros confusos#deixou o horror de lado...#Daqueles filmes de uma única sessão e xau! 😌#Filme: Suspíria: A Dança do Medo (2018) 👎🎬👍
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As pessoas sempre desistem de mim, essa com certeza é uma constante em minha vida, é uma sombra que me persegue em cada caminho que eu ando nessa minha triste história. A sensação de nunca ser bom o bastante pesa em meu peito como uma âncora, me arrastando para as profundezas de uma tristeza silenciosa. Parece que não valho a pena lutar, que meu valor é sempre nulo, que minha existência é um fardo a ser abandonado. Cada vez que alguém se vai ou desiste de mim, sinto uma parte minha se desfazendo, se fragmentando em pedaços irreparáveis. A dor é uma companheira fiel, uma presença sutil mas incessante, que me lembra a cada momento de minha falha em ser desejado, em ser necessário, em ser amado. A frustração é algo constante, está enraizada em cada tentativa falha, em cada sonho desfeito, em cada sentimento desperdiçado. E tudo isso é um processo lento, uma morte dolorosa e trágica que vai acontecendo por dentro e se desenrola em câmera lenta, onde cada batida do meu coração parece ecoar a melodia triste da rejeição. O que mais me machuca é saber da simplicidade do meu desejo: eu só queria ser escolhido. Apenas uma vez eu queria sentir o calor da aceitação, a segurança de ser amado sem limites, sem reservas, sem dúvidas, sem desistências. Mas, ao invés disso, eu sou deixado para trás, sou uma escolha nunca feita, uma opção que sempre é descartada. E assim permaneço aqui, tentando juntar os cacos do meu coração, tentando consertar as rachaduras da minha alma, tentando estancar a dor que invade o meu peito e me sufoca cada vez mais. E tentando encontrar sentido em um mundo onde o meu lugar parece sempre fora de alcance.
— Diego em Relicário dos poetas.
#Pvpmembros#relicariodospoetas#projetovelhopoema#lardepoetas#carteldapoesia#projetoalmaflorida#mentesexpostas#eglogas#poecitas#humverso#projetocores#chovendopalavras#projetoflorejo#ecospoeticos#fumantedealmas#espalhepoesias#frustração
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𝐀𝐋𝐃𝐀𝐍𝐑𝐀𝐄: 𝑡𝘩𝑒 𝑒𝑚𝑝𝑒𝑟𝑜𝑟'𝑠 𝑚𝑎𝑠𝑞𝑢𝑒𝑟𝑎𝑑𝑒.
A visita do imperador já era esperada e vinha sendo comentada por muitos que ansiavam pelo convidado após a fusão de Wülfhere e Hexwood. Os preparativos estavam sendo feitos à todo pano com organização, limpeza, melhoria nos serviços e até mesmo os alunos estavam se portando de maneira diferente, ou pelo menos alguns estavam. Quando a carruagem ornada em ouro e sua escolta quase exagerada estacionaram, todos souberam que o grande dia havia chegado. Em primeiro momento, tudo correu dentro do esperado, mas o imperador sempre tinha uma surpresa em suas visitas, e ali não seria diferente. Um baile! Para celebrar a nova união, o imperador pensou que seria uma ótima ideia fazer uma festa para entreter e aliviar a tensão entre khajols e changelings que parecia estar cada vez pior. Não apenas um baile com esse intuito, mas um baile para aproveitar o mês de outubro, conhecido por ser o mês dos monstros. Há muito tempo corre a lenda de que, no último dia do mês, um dos piores monstros já vistos se esgueira para fora de seu abismo para se alimentar de todos que possuem olhos. Já é um costume que as pessoas usem tapa-olhos para dormir e, pensando em dramatizar mais ainda, o imperador decidiu usar a história a seu favor para que o baile fosse um baile de máscaras. Com o adereço obrigatório, a notícia logo se espalhou e todos correram atrás de vestes adequadas, querendo impressionar. A corte tentou entender as intenções do imperador, mas quem é que resiste a um bom baile em um momento em que ele é preciso? Assim, a festa bem aceita pelo público iniciou os preparativos no salão de Hexwood, com uma decoração de tirar o fôlego e um segredo que os aguardava: na entrada, um drink apelidado de Valinor era obrigatório, e o mesmo seria servido por toda a noite. A história apenas gerou mais animação para o evento, de forma que ninguém notou o sorriso malicioso do soberano de Aldanrae.
DENTRO DO BAILE...
DECORAÇÃO: A decoração do baile é composta de preto e bege perolados, representando as cores mais usadas por khajols e changelings. Pequenos detalhes em tom de prata, dourado, vermelho e azul também podem ser encontrados sobre as mesas, borda de taças e estofados. No corredor de entrada, há diversas poltronas e sofás para quem se cansar ou quiser uma conversa mais particular.
PERMISSÕES DO BAILE: O baile está restrito a acontecer no salão designado para a festa, com guardas nas saídas para pátio, salas, ambientes de convivência geral, dormitórios e interior da cidade. Uma vez entrando no baile, só poderá sair para adentrar os lugares de repouso particular. Os limites são o corredor principal que leva ao salão, decorado e vigiado, e as varandas laterais para quem precisar tomar um ar fresco.
DRINK DE VALINOR: O primeiro gole da bebida é o suficiente para que o conhecido se torne desconhecido, e para aquecer os ânimos, um shot é ofertado na hora de entrada. Quando o efeito começa, ninguém poderá reconhecer um ao outro, de forma que não haja distinção entre changelings e khajols, havendo necessidade de abrir a mente para se divertir. No outro dia, apenas alguns flashes poderão ser recordados acompanhados de uma ressaca que vai dificultar o processo, sem definição de com quem estavam interagindo. É possível que à longo prazo isso seja revelado a depender do plot combinado entre vocês!
BUFFET E DRINKS: O baile é regado das melhores bebidas, mais frescas ou envelhecidas dependendo do gosto, de todos os tipos: vinhos, cervejas, águas aromatizadas, sucos e destilados. A comida, por sua vez, consiste em uma mesa que é reposta sempre com petiscos variados, pães e proteínas para quem desejar fazer um jantar completo.
MÚSICA: A música tradicional toca com os melhores músicos, dentro do tema e para todos os tipos de dança, desde as mais lentas até as mais agitadas que exigem habilidades. Acompanhe a playlist para entrar no ritmo!
INFORMAÇÕES OOC.
O baile terá início às 19h no dia 19/10 e se encerrará na noite do dia 02/11, podendo haver ajustes na data dependendo da aderência, com prolongamento ou encerramento.
O dress code são roupas formais de baile, mas nada muito extravagante por se tratar de um baile quase simbólico. É claro que vocês podem e devem colocar trajes de suas preferências que combinem com os personagens. A tag para postagem de looks é #cae:looks.
A tag de starters segue a mesma (#cae:starter)! Vamos apenas lembrar que é obrigatório responder starters abertos antes de fazer um novo, conforme está em nossas regras.
É possível continuar as interações anteriores ao evento em flashback, mas não abrir novas fora do evento. Fica a critério de vocês pausar as interações para focar no baile ou não, mas encorajamos fortemente que o foco das interações sejam o evento–se notarmos que o evento está sendo esquecido no churrasco, vamos suspender as atividades fora.
IMPORTANTE:
As interações do evento devem ocorrer apenas no salão principal e após tomarem o drink, os personagens não vão se reconhecer. Não vão reconhecer olhos, voz, jeito, nada! Podem achar familiar e desconfiar, mas não podem se reconhecer e também não serão capazes de contar quem são. Eles não sabem do efeito da magia, então não vão desconfiar do feitiço ou estranhar qualquer coisa. A magia da bebida é forte e efeito durando aproximadamente doze horas, o suficiente para o baile.
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Oração
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sinopse: Padre Charlie Mayhew vive um conflito interno ao se apaixonar por Maria, uma mulher que, apesar de ser sua perdição, também representa a sua salvação. Entre momentos de prazer e dor, a relação deles desafia os votos e as responsabilidades de Charlie como sacerdote.
Tudo muda quando Maria, o amor de sua vida, se afasta, deixando Charlie devastado e perdido. Contudo, o destino, impiedoso, o puxa para uma realidade ainda mais cruel, desafiando suas crenças e sua fé. Agora, ele precisa confrontar não apenas o amor que perdeu, mas também os próprios demônios internos e os desígnios de um Deus que parece testar sua alma a cada passo.
Oração é uma história de amor proibido, pecado e redenção, onde as fronteiras entre o desejo e a moralidade se confundem.
nota da autora: já tinha esse documento largado na gaveta do meu google docs então eu decidi trazer a vida e bem... aproveitar a obsessão pelo nicholas alexander chavez como o miesterioso padre charlie mayhew e voialá!!! talvez tenha pelo menos mais outras duas partes, ou mais não sei... enfim. aproveitem!!!
aviso de conteúdo: +18, MENORES DE IDADE NÃO INTERAGIR, sexo oral (homem recebe), palavras de baixo calão, priest kink, heresia (muita), culpa (católica) e remorso & tesão, blasphemy kink, corrupção, heirophillia, deixe-me saber se eu esqueci algo a mais... (!!!)
idioma: português (Brasil) | pt-br
contagem de palavras: 1642 palavras
SOMOS CARNE
PARTE I
A batina foi ao chão no mesmo compasso que joelhos caíram no piso de madeira, o farfalhar de tecidos sendo amassados e remexidos, a fivela de um cinto tilintando enquanto mãos ansiosas deslizavam sobre um pedaço de pele exposta entre uma camisa social branca desabotoada e o cós de uma cueca simples, revelando uma púbis levemente volumosa com pelos dourados que iniciavam uma trilha no umbigo até o falo rígido que marcava o tecido de algodão alvo, um molhado melando a ponta de um lado, a sensação quente de pele ao ser segurado, olhares trocados naquele silêncio de respirações pesadas e descompassadas, o calor emergindo entre peles, o suor brotando nas têmporas e nos vincos das costas que ondulavam. Ele chiou:
— Por favor, acabe com isso rápido…
Sem delongas a boca envolveu sua glande rosada e melada, a língua acariciou a cabecinha de seu pau enquanto automaticamente o homem desmanchava e deslizava os quadris cobertos pela camisa e pela calça folgada no banco do confessionário, a destra foi de encontro no monte de cabelos da mulher que agora saboreava seu pau, um som característico sendo emitido do fundo de sua garganta durante a dança de vai-e-vem que a mesma lhe fazia, a felação molhada e lenta o tirando de órbita. A canhota atarracada entre os frames da janela do confessionário, os dedos amassando-se e arranhando a treliça enquanto recebia aquela descarga de prazer oral, impulsionando automaticamente seus quadris em leves estocadas na direção da dona do seu prazer. Ela chegou a engasgar um pouco com a pressa dele, retirando-se lentamente de lugar, a boca babada e as lágrimas irritando seus olhos pidões que lhe encararam com aquele sorrisinho malicioso, sussurrando com lascívia na voz suave:
— Calma, senão teremos um probleminha nada agradável aqui!
— Perdão. Não me contive… — murmurou de volta tremendo de tesão acumulado, segurando com suas mãos suadas o rosto angelical da mulher que lhe sorria faceira, os olhos castanhos escuros cintilando na meia luz que entrava entre as treliças de madeira laterais do confessionário, um olhar incendiário que queimava sua alma. Um pecador. Era isso que ele era todas as vezes que cedia à tentação e se deixava levar pelas palavras amaldiçoadas e os toques sedentos daquela herege que estava ajoelhada diante de si, orando em uma língua demoníaca e carnal para si. Ele sentia cada vez mais próximo da borda: um clímax chegando em onda vagarosas sobre seus músculos, apertando os dedos de seus pés entre a meia e o sapato social, ambos os pés voltados um para o outro, enquanto mesmo com a boca longe de seu membro, as mãos macias dela o acariciavam num embalo vagaroso, aproveitando a lubrificação que escorria dele misturada a sua saliva, pressionando com cautela o topo rosado e inchado, as veias marcadas na pele fina que ao ser puxada para cima tampava levemente a glande, voltando-se quando era puxado para baixo. Ele ofegava, cravava seu olhar no dela, os lábios entreabertos aspirando o ar e expirando de forma sôfrega, ela segurou a risadinha sapeca se deleitando com aquela belo frame de imagem que tinha diante de si: um homem tão importante em seu papel religioso quase implorando para que ela não parasse de acariciá-lo, fosse com os lábios e a língua, entre a boca o sugando e o mamando, fosse com as mãos, apertando as bolas e massageando os polegares em sua cabecinha, o conduzindo naquele prazer carnal que era real. Com as mãos em seu rosto belo, um anjo caído com aqueles fartos cabelos ondulados amassados em volta do rosto que sob a penumbra da luz, bochechas rosadas, os lábios molhados de saliva, inchados dos beijos, sorrindo-lhe, ele ditou com a voz estremecida porém autoritária:
— Faça-me gozar, querida. Me faça alcançar o Paraíso com seus lábios. — Os polegares amassaram seus lábios em uma carícia sem jeito, remexendo-se entre as mãos dela que sorrindo deleitosa, acenou com a cabeça em ênfase lhe respondendo com deboche na fala:
— Com todo prazer Padre Charlie! É hora de clamar o amém!
Charlie não teve tempo para raciocinar algo para interpolar, pois tão rápida quanto um Ave Maria, ela se afastou de suas mãos, abocanhando-o de volta com mais desespero e vontade, indo e voltando, enrolando a língua no seu pau rígido, voltando sua felação com voracidade. O homem não conteve as mãos e as levou para a cabeça dela, enlaçando entre seus dedos as ondulações macias a trazendo para si a cada vez que sua respiração pesava, a garganta ardia de tanto conter os gemidos que teimam em escapar entre intervalos, os olhos fechados e apertados enxergando entre pálpebras uma escuridão que aos poucos abria-se em flocos de uma luminescência que se expandia. Ele realmente estava prestes a se deparar com um Paraíso. Encostou os ombros na parede de madeira do pequeno cômodo que estavam, deixou a cabeça de cabelos âmbares escuros encostar no tampo, os olhos fechados, mordeu o lábio inferior sentindo a própria saliva acumular-se entre bochechas, afagou os cabelos sedosos dela, iniciando seu coro espessado:
— Ave Maria cheia de Graça, — engasgou quando ela deslizou até o topo e lambeu a glande voltando apenas com a língua deslizando até a base: — o Senhor é convosco, — tremeu quando ela começou a chupar suas bolas, prosseguindo: — bendita sois Vós entre as mulheres, — ela riu voltando a tocá-lo com a mão durante o ato: — bendito é o fruto em Vosso ventre, Jesus. — Charlie não aguentou, estava no limite, as mãos saíram da cabeça dela que o abocanhou de novo, aumentando a velocidade da ida e volta, deixando as mãos erguidas no ar quase como um clamor: — Santa Maria Mãe de Deus, — palmas se encontraram, estava em posição clássica de oração, a luz entre os olhos aumentando, um filete de lágrima escorrendo dos olhos, a voz rasgada e rouca: — rogai por nós, os pecadores, — brevemente mordeu sua língua sentindo que estava quase pulando: — agora e na hora da nossa morte. Amém!
Foi tudo muito rápido, Charlie teve que tampar a própria boca que engatou naquele “amém” um gemido rouco e prolongado, as pernas estremeceram e aquele clarão o atingiu e por segundos que pareciam uma eternidade – a eternidade divina – o açoitou, feito o chicote que o mesmo se afligia a dor do mártir do pecado, o deixando naquele estado suspenso entre o êxtase e a culpabilidade, uma linha tênue entre se sentir em pleno gozo do prazer e esgotado de amargor da incapacidade dele de simplesmente negar a ele mesmo sentir o prazer carnal, a matéria parecia muito mais ameaçadora e imediata do que o plano das idéias que permeiam suas crenças os pensamentos. Sentir era distinto ao pensar. Gozar era um antonino de orar.
Charlie voltou aos poucos para a realidade. Sentiu os dedos pressionados contra os lábios, a parede de madeira dura atrás de si, as peças de roupas contra a pele suada, o suor agridoce entre os vincos da pele, o molhado em seu pau que agora escorria sua porra, acumulando um pouco entre os dedos da mulher que segurava sua base, os pelos púbicos aparados alvoroçados, a sensação dela escorada em suas coxas, um peso que o trouxe para a realidade. A mulher ergueu o rosto, limpou as laterais dos lábios, sorriu para ele e sussurrou:
— Amém, louvado seja Deus!
Ele observou com um olhar distante, meio sonolento e dengoso, ela levantar-se e arrumar a barra justa da saia de tecido grosso, batendo as mãos para limpar a sujeira nos joelhos avermelhados.
— Você é uma herege cruel… Vem como quem não quer nada e suga toda minha alma!
— E você é um padre horrível Charlie, sinto muito por ter que dizer isso. — Seus dedos abotoam os primeiros botões desfeitos da camisa social que vestia, sustentando um sorriso malicioso para ele que sinceramente, não tinha forças para se recompor: — Nem para me punir decentemente serve!
A mesma já ia se virando para sair do confessionário quando subitamente foi surpreendida por duas mãos lhe agarrando pela cintura. Ela instintivamente soltou um gritinho de surpresa e desatou a rir, risada que foi abafada pela mão esquerda dele, enquanto a direita subiu da cintura para o seio dela, apertando-o com vontade, até mesmo uma certa brusquidão, arrastando a ponta do nariz arrebitado na nuca dela inspirando o perfume doce e magnético que ela usava, acompanhando uma trilha de selinhos naquela região até chegar na orelha para lhe sussurrar com a voz rouca:
— Você foi uma garotinha muito, muito má hoje, logo comigo, seu Padre! Como punição dos seus pecados — a mão que abafava sua boca afrouxou e deslizou até o pescoço dela, segurando-o para erguer seu queixo, a direita que apertava o seio passou a massagear e a roçar o bico duro ao toque, tirando-lhe gemidos entrecortados: — você irá rezar cem Aves Marias, cinquenta Pais Nossos, vinte Salves Rainha e irá me encontrar hoje às meia noite no nosso local para celebrarmos a palavra, juntos. — Terminou a sentença virando o rosto dela para si, capturando seus lábios em um beijo breve apenas para selar sua sentença.
Ele a soltou para que ela fosse, a mesma hesitou um pouco, de costas para si, arrumou os cabelos e ajustou a camisa mais ainda e sem olhar para trás saiu. Sozinho, com a calça arriada, o pau meio mole para fora, a camisa amarrotada e a batina sobre os pés, ele sentiu nada. Nada. Apenas aquele agridoce vazio, um vácuo entre ele e o mundo ao seu redor, em uma crescente que iria colidir de frente com anos de crenças e dogmas sendo cultivados em si mesmo.
Quando quero fazer o bem, o mal está junto a mim. No íntimo do meu ser tenho prazer na Lei de Deus; mas vejo outra lei atuando nos membros do meu corpo, guerreando contra a lei da minha mente, tornando-me prisioneiro da lei do pecado que atua em meus membros.” (Romanos 7.21–23)
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cherry
jennie x leitora // wc 1.8k avisos. established relationship, muito melosinho, vanilla sex, uso de brinquedo, oral, dedada. não revisado.
“Amor, você vai querer que eu faça pipoca doce também?” Jennie grita da cozinha. O som ecoa até você, que está no banheiro secando o cabelo após o banho premium da semana.
Arrasta os pés até a namorada, o cansaço da rotina batendo no corpo. Ao entrar no cômodo, toma cuidado para não fazer barulho e surpreende a mulher com um abraço delicado, mas ainda assim ela salta nos seus braços.
“Que susto, amor. Já falei pra não fazer isso.” Jen protesta, sendo calada por seus lábios em selinhos doces. “Hm, o que deu em você?” Ela sorri entre os beijos, sabendo que sua expressão de brava logo viria — você sempre é carinhosa.
“Não começa, Nini.” Deposita um último selar em seus lábios e faz um pouco de dengo, acariciando a nuca alheia com a pontinha do nariz. “‘Tá cheirosa.”
“É o perfume que você me deu.” Você dá um pouco de espaço para que ela despeje a pipoca quente no pote que havia preparado. “Vê se tá boa de sal.”
Depois que ela derrama o tempero, você pega pipocas demais na mão, fazendo sua namorada rir da sua falta de modos — seu amor pelo lanche te impede de ser educada. “Hm, ‘tá perfeita, nossa.”
“Quer a doce também?”
O sorrisinho no canto dos seus lábios responde a pergunta. Jennie se inclina e te dá outro beijinho, mais rápido desta vez. Não resistiu a sua fofura. “É claro que você quer, nem sei porque eu pergunto.”
“Você faz a melhor pipoca doce do mundo, como eu vou dizer não?”
Enquanto ela separa os ingredientes, a lavagem da panela fica por sua conta. Funcionam muito bem juntas, desde que começaram a namorar, sempre cuidam uma da outra com atenção e muito, muito carinho.
Jennie espera a secagem, e logo inicia a mágica — ela realmente sabe fazer a pipoca doce com excelência. Conversam sobre o filme que estão prestes a assistir, foi indicação de uma amiga que normalmente acerta em cheio. A animação e a expectativa se espalham entre as palavras.
Volta e meia vocês tiram um dia para ficarem quietinhas em casa, ela na sua ou vice versa, só para aproveitarem a companhia uma da outra. Sempre acaba na mesma, ela toda embrulhadinha no seu colo e recebendo cafuné enquanto o filme ilumina o breu da sala de estar.
O enredo pegou as duas de jeito, não se ouve nada com exceção de pequenos “tá gostando?” e “calma aí, minha perna tá dormente” e, é claro, as falas saindo no alto-falante da TV. Depois de mais ou menos uma hora, Jennie te cutuca. Ela percebeu que sua mão havia ficado mais pesada e te encontrou cochilando.
“Aw, tadinha.”
Como não acordara, ela te deixou dormir até que o filme terminasse. Quem te deu carinho foi ela, deslizando as digitais pela sua pele distraidamente. Assim que os créditos começam, porém, ela se preocupa. Não é bom que durma toda torta assim, ela pensa…
“Amor, ei. Vamo’ pra cama, vem?”
Seus olhos se abrem preguiçosamente, nem havia se dado conta do sono. Jennie te conduz até o banheiro para escovar os dentes e ri das suas ações lentas — a preguiça (e a manha) venceram suas energias.
Ao se deitarem, porém, o cansaço parece sumir. Parecem duas tagarelas, não param de conversar um segundo sequer. O assunto é sempre uma aleatoriedade qualquer, desde fofoca sobre colega de trabalho até tiktok sem noção que apareceu na for you.
“E aí ela disse que não teve nada a ver com o atraso, mas assim… sabemos, né, linda. Aff.” Você finaliza a história, mas Jennie não responde.
Achou que ela tivesse dormido, mas ao mover o olhar do teto em direção a ela, encontra-a te encarando em silêncio. “Que foi, gatinha?” Indaga baixinho.
“Tô com saudade.” Ela confessa, se aproximando mais para envolver sua cintura com uma das pernas.
“Ei, amor. Tô bem aqui.” Você também se aprochega. Seus rostos estão separados por míseros centímetros, por isso sente a respiração levemente acelerada da namorada no seu rosto.
“Não, você não entendeu.”
Sem resposta.
Não vê outra alternativa senão te mostrar. Jennie começa simples, um selinho demorado. E outro. Ela aproveita o sabor de cereja que seus lábios trocam, acabaram de usar o mesmo hidratante nos lábios. Você pede permissão com a língua, e ela também usa a própria, arfando de satisfação no contato. Deixa que ela sugue o músculo devagar, tomando um de seus lábios entre os dentes depois.
Uma de suas mãos acaricia a coxa perto do seu quadril e, de surpresa, troca de posição. A namorada se senta em seu colo, e você ameaça levantar o tronco para encontrá-la, mas ela te impede.
“Deixa eu cuidar de você primeiro?”
Chega a ser engraçada a forma como a timidez ainda brinca no semblante de Jen, mesmo após se conhecerem de tantos jeitos. Dá para sentir sua quentura e ver os biquinhos duros na camisa fina do baby doll, entretanto, ela ainda queima nas bochechas — estão avermelhadas de vergonha e de expectativa.
“Deixo, princesa.” Ela entrelaça as mãos nas suas ao receber a permissão, é uma tentativa de se soltar um pouco mais. Não é fácil que ela inicie essas coisas, então você sempre acalma a sua garota, faz questão de deixá-la à vontade. “O que você quer fazer comigo?” Não perde a oportunidade de atiçar.
Ela remove sua camisa oversized, expondo seu corpo quase inteiro, salvo a calcinha debaixo dela. “Tanta coisa, amor. Vou bem devagarinho.” Sussurra contra seus lábios. “Só relaxa, tá bem?”
Beija seus lábios com mais vontade agora. Suas mãos prendem nos quadris da namorada, puxando-a mais contra si. Ela desce os beijos até seu pescoço e colo, se segurando para não ir direto até onde ela sonhou acordada nos últimos dias. Jennie quer te deixar tão necessitada quanto ela, por isso se demora ali.
Quando sente que está um pouco mais sedenta, ela finalmente chega até os seios que a fizeram imaginar indecências infinitas durante a semana. A primeira delas é como está agora: rebolando lentinho contra sua pelve, sentindo a próprio umidade aumentar enquanto provoca os mamilos que endurecem entre os dentinhos dela.
Os seus gemidos são como prêmios para Jennie. Ela não se cansa de ouvir os sons que saem da sua boca ao passo que ela se empolga ao mamar seus peitinhos. A saliva se espalha, permitindo que os lábios dela escorreguem com mais facilidade por sua pele.
“Você é tão gostosa, vida. Hm, como eu esperei por isso.” Sua namorada murmura e explora mais seu corpo.
A mulher morde o seu baixo ventre, mas também beija a área com carinho e luxúria ao mesmo tempo. A renda preta vai embora e revela seu centro — pulsante e brilhante, seu mel vaza sem parar pelas carícias da outra.
Antes de te dar o que você precisa, Jen ainda se delicia nas provocações. Lambe sua virilha e os lábios gordinhos, mas ao mínimo sinal do seu gosto, ela não consegue mais se controlar. Desde a entrada até o pontinho avolumado, tudo recebe o toque aveludado da língua de Kim. Você tenta manter os quadris no lugar sem sucesso, ela precisa te segurar firme.
É tão bom conhecer o seu corpo, saber a pressão, o jeito, em que direção, onde… Jennie faz tudo tão certo, tão gostoso que… “Isso, amor. Porra, você molhou tudo. Tá gostoso?”
O esguicho arruina os lençóis, mas sua namorada se sente muito poderosa. Se ela pode te satisfazer, pode tudo.
Ela se delicia com as suas contrações e não desperdiça sua lubrificação. Pára quando percebe que sua sensibilidade causa uma dorzinha, e encontra sua boca num beijo sedento. Os sabores se misturam, e também os fluidos — Jennie pinga de desejo na roupa de cama.
Sem perder tempo, e aproveitando o corpinho entregue da namorada, você muda as posições. Levanta-se e puxa Kim pelas pernas, abrindo-as assim que atingem a beirada da cama, e então agacha para encaixar perfeitamente a face na bocetinha encharcada.
“Hm, me chupar te deixou assim, é?”
Seus dedos recolhem os fluidos que escorreram pela coxa dela, deixando-os cobertos e lambuzados. Não pode deixar nada escapar, por isso leva os dígitos até a boquinha da mulher, que já lhe espera entreaberta. Jennie chupa com afinco e não desvia os olhos dos seus, assemelha-se a uma gatinha carente.
Retira da gaveta da cômoda ao seu lado o vibrador favorito dela. Os músculos dão um espasmo em antecipação, e você ri do estado da sua garota.
Primeiro, atiça os nervinhos com a própria língua. Jennie geme alto e leva uma das mãos ao seu cabelo, ela precisa se concentrar para não fechar as pernas. Liga o brinquedo, e ela murmura pedidos de súplica, sabendo o que está prestes a acontecer.
“Shh, amor, não precisa pensar. Deixa que eu penso, tá bem?”
Ela deita o tronco, relaxando sob seu toque. Repousa o objeto vibrante sobre a pele, mas circula sem nunca encostar no clitóris. “Por favor, vida. Por favor.” Afasta o brinquedo, e ela protesta, rebolando contra o ar.
Leva dois dedos perto do canal molhadinho, ameaçando entrar várias vezes, e por fim indo até o fundo. “Ah, tá apertada, amor.” Inicia os movimentos de vai e vem, curvando os dedos para atingir a parede mais sensível de cima. Permite que ela se acostume e que se entregue.
“Tá indo tão bem, amor. Pode mais?”
Jennie concorda, só que mal te ouviu. Confia plenamente em você e sabe que vai dar o que ela precisa ardentemente.
Além de pôr mais um dedo, alargando o buraquinho deliciosamente, voltou a usar o brinquedo. O orgasmo se aproxima rápido, a pressão no baixo ventre é tão familiar e tão intensa. Ela está prestes a explodir e… “Amor! Não!”
Você interrompe o vibrador de propósito, mas não os dedos. O desespero toma conta da mulher, e ela xinga baixinho, agarrando os lençóis. Sua língua lambe levemente os pequenos lábios, deixando a sensação se desfazer por mais um tempo, ela merece um ápice incrível, e você sabe como entregar.
“Só mais um pouquinho, vida. Relaxa pra mim.”
Observa a namorada respirar fundo, uma, duas, três vezes. As suas digitais não cooperam nada, fazendo-a ver estrelas, levando-a para bem longe da realidade.
Por fim, põe o objeto de volta, mas desta vez é mais precisa. Jennie quase grita, e então a voz trava na garganta. Você acelera o ritmo das investidas, assistindo-a rebolar sem controle na sua direção.
Um gemido longo deixa os lábios dela quando você a faz esguichar, está no caminho certo. Continua provocando, o ritmo toma uma cadência mais insana e, finalmente, o centro úmido pulsa repetidas vezes — Jen perde a visão uns instantes, sentindo suas ações chegarem ao fim aos poucos.
Quando ela abre os olhos, você está se deliciando com o resquício dela nas suas mãos. “Você foi perfeita, amor. Tão linda, minha garota.”
“Te amo tanto.” Ela murmura, sentindo o cansaço voltar ao corpo uma vez que se acalma do paraíso que acabou de conhecer.
Depois de mais uma sessão de dengo, outro banho e uma troca de lençóis, Jennie dormiu como um anjo nos seus braços. Matou a saudade bem demais.
#wlw smut#kpop wlw smut#jennie smut#blackpink smut#jennie imagines#jennie x fem reader#blackpink imagines#jennie scenarios#blackpink scenarios#sapphic smut
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look at us now
poderíamos ter sido tudo. o pôr do sol na Ilha da Páscoa, a aurora boreal, a queima de fogos da virada de ano na praia de Copacabana. você sabe que sempre fomos bons demais, não sabe? poderíamos ter inspirado o roteiro do próximo filme de romance a ganhar um oscar, a narrativa da série mais premiada de todos os tempos. poderíamos ter sido a chama mais intensa que já viram, a história que contaríamos para os nossos netos. sempre fomos bons demais, até em dar errado. baby, olhe para nós agora. percebemos muito antes do clímax. muito antes da minha mão abandonar a tua e meu caminho não fazer mais parte do teu. foi quando o nosso nós não se reconheceu mais, e nos tornamos dois estranhos que construíram memórias demais juntos. como chegamos aqui? como saímos disso? nos jogamos juntos do precipício e agora é inevitável atingir o chão, podia ser uma queda fácil, mas é lenta. manchamos cada lembrança que tivemos, jogamos água no nosso fogo, brincamos com nosso futuro como se não fosse frágil, mas ele quebrou. e agora por mais que a gente tente, nada encaixa, nada muda, nada volta a ser o que era antes.
ah, conseguimos estragar uma coisa boa.
voarias
#voarias#daisyjones#look at us now#honeycomb#pescmembros#pequenosescritores#liberdadeliteraria#quandoelasorriu#lardepoetas#projetoalmaflorida#arquivopoetico#buscandonovosares#carteldapoesia#poecitas#julietario#meuprojetoautoral#projetoversografando
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"vocês são um casal?"
w.c: 1.1k fluff, friends to lovers, fake dating n.a: eu já tinha postado essa história em inglês, mas repostei em português e com algumas pequenas alterações, espero que gostem.
Você e seu melhor amigo Johnny andavam pelas ruas caóticas da cidade de São Paulo. Era um dos dias que vocês se encontravam para conversar sobre a semana caótica nos respectivos trabalhos. Tinham acabado de sair de uma cafeteria, rindo que algo que seu amigo havia dito, você segurando seu bom latte (ou o famoso café com bastante leite), Johnny o seu tradicional americano em mãos. Depois de andarem por um tempo, perceberam que um homem estava andando na direção de vocês segurando uma pequena câmera nas mãos.
“Acho que aquele cara tá vindo pra cá e acho que ele tá gravando um tiktok ou algo do tipo”. Você era do tipo mais reservada e envergonhada, já Johnny era o seu oposto, a própria definição de uma pessoa carismática, que não tinha vergonha de nada.
“Não se preocupe. Se ele quiser gravar algo, eu falo.”
Assim que o homem se aproximou, perguntou: “Desculpa, mas vocês são um casal?”
“Nã-” “Sim!” Johnny te interrompeu antes que pudesse completar a frase, o que fez você jogar um olhar confuso para ele, que apenas lhe deu uma piscadinha.
“Vocês poderiam falar a história de como vocês se conheceram?”
“Ah, é uma história engraçada, não é amor?” No momento que você escutou Johnny te chamando de amor, seu coração ficou quentinho. Johnny apenas olhou pra você, que concordou prontamente.
“A gente se conheceu no ensino fundamental, ela tinha acabado de mudar de escola e, no primeiro dia, ela caiu na minha frente”. Todos riram, inclusive você que tinha lembrado da cena. “Desde esse dia não nos separamos. Fomos ao baile da escola juntos, estudamos na mesma universidade…”
“E agora sou professora de história e ele é um fotógrafo”. Foi a primeira vez que você falou uma frase completa desde que aquele pequeno teatro tinha começado. Johnny te lançou um sorrisinho.
“E quando vocês começaram a namorar?”
“No primeiro ano de universidade, ela não conseguiu resistir aos meus charmes”. Os dois homens riram e você decidiu provocar um pouquinho.
“O que dizem ‘eu me apaixonei primeiro, mas ele se apaixonou perdidamente’, depois disso, ele implorou para ir em um encontro comigo, né amor?” Você apertou as bochechas e usou o apelido no mesmo tom que ele tinha usado anteriormente.
“A gente consegue ver como vocês são próximos, ainda parecem ser bons amigos! Mas, sério, quando você percebeu que estava apaixonado por ela?” O homem perguntou para Johnny.
“Ah, me lembro perfeitamente desse momento. Um dia a gente tava estudando para algumas provas da universidade e começou a chover, ela disse que o sonho dela era dançar na chuva, então saímos do dormitório e dançamos sem música na chuva! Ela estava tão feliz, tão radiante. Pode soar cliche, mas pareceu que tudo aconteceu em câmera lenta. Então, ela me abraçou e pensei que meu coração iria sair pela boca.”
Johnny terminou de falar e deu uma risadinha. Aquele dia realmente tinha acontecido. Você estava tentando controlar seu coração, que batia cada vez mais rápido. Por um segundo, você achou que ele estava sendo sincero, que ele realmente estava apaixonado por você. Então, o homem te fez a mesma pergunta e você respondeu:
“Johnny jogava vôlei no ensino médio. Era a última partida que ele iria jogar pela escola, ele fez o ponto da partida e, quando foi comemorar, ele me procurou na arquibancada e sorriu pra mim. Foi ali que percebi que gostava dele de outro jeito.
Sua resposta foi sincera, porque foi realmente naquele dia que você percebeu que estava apaixonada pelo seu melhor amigo e também que você estava fodida, porque não queria estragar tudo com ele.
“E o que você mais gosta nela?”
“Tantas coisas…” Johnny pensou por alguns segundos. “Ah cara, não consigo pensar em uma coisa só! Ela é incrivel, dedicada, carinhosa, ela é tudo pra mim”. Mesmo que envergonhada, riu do jeito empolgado (pra não dizer, apaixonado) que ele falava sobre você, deixando Johnny com um sorriso enorme no rosto.
O homem te perguntou a mesma pergunta e olhando diretamente nos olhos de Johnny, que esperava ansiosamente pela resposta, você disse da maneira mais sincera possivel:
“Ele é muito otimista, positivo, ele sempre me deixa feliz em qualquer situação. O abraço dele é tão quentinho! E claro, os olhos dele, que me passam uma segurança, que são a minha coisa favorita nele e que me deixam ainda mais apaixonada”
Johnny estava surpreso com a sua resposta e também sentiu o seu coração bater mais rápido. O brilho que estava em seus olhos enquanto você falava sobre ele também fez Johnny pensar que você estava apaixonada, mas um amigo poderia falar aquelas coisas sobre outro amigo, não é?
Fazia muito tempo que você não via seu amigo ficar envergonhado, Johnny era muito confiante e geralmente era ele quem te deixava sem graça.
“Parece que alguém ficou com vergonha aqui…” O homem disse para descontrair um pouco. “Quais são os seus nomes?”
“Johnny”
“__”
“Obrigado por terem compartilhado um pouco da história de vocês com a gente. Qualquer um pode ver o quanto vocês se amam.”
Depois de terem se despedido do homem, vocês decidiram andar em um parque que tinha ali por perto. Johnny percebeu que você estava um pouco diferente. As palavras de Johnny, mesmo que fossem parte de uma mentira, mexeram muito com o seu coração.
“Tá tudo bem, __?”
“Hã? Sim, tá tudo bem. A gente fingiu bem, né?” Você disse dando um soquinho no braço do homem. “Quase acreditei que você tinha se apaixonado por mim”.
“Mas eu me apaixonei por você.” Johnny disse baixo, mas o suficiente para você ouvir e parar imediatamente de andar. “O que?”
“Não menti quando falei com aquele cara.” Ele tomou a sua mão que não estava ocupada com o café, que a aquela altura já estava frio. Naquele momento, você sentiu que a mão de Johnny foi feita especialmente para segurar a sua e não pode deixar de ficar nervosa. “Desde aquele dia que dançamos na chuva, tudo mudou. Te ver alegre, me deixa alegre e desde então, eu queria ser o motivo da sua alegria. Você é a pessoa mais importante da minha vida, mas não fala isso pra minha mãe” Ele disse essa última frase em um sussurro e você sorriu. “Tá vendo!? Amo ver esse sorriso, amo te fazer sorrir e quero te amar sempre. Você deve está confusa e tá tudo bem! Eu também estaria, mas não posso esconder mais esse sentim-” Johnny foi interrompido pelo seus lábios nos dele, em um selinho rápido, mas cheio de significado.
“Não tô confusa porque o que eu falei para ele também era verdade. Eu tô apaixonada por você também, idiota!”
“Então, você se apaixonou primeiro?”
“Talvez” Você deu uma risadinha envergonhada “e você se apaixonou perdidamente por mim?”
“Talvez… mas vou ter que implorar para te levar para um encontro?”
Você negou e completou: “Tudo que você precisa é me beijar agora.”
Então, Johnny te beijou. Foi um beijo esperado pelos dois, repleto de amor e de cumplicidade.
“Hm… você tem gosto de café com leite.” Johnny disse, sorrindo no meio do beijo.
“Cala a boca, John!”
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Tentando seguir em frente depois que você me deixou.
Estou tentando, sabe. tentando seguir em frente de alguma forma a minha vida depois que você me deixou por pura covardia e medo. provavelmente você não estava pronto para lidar com o furacão que as minhas emoções são ou provavelmente a nossa história teria que terminar assim, sem esperança de darmos certo em outra vida. estou tentando seguir em frente preenchendo as lacunas que você deixou, tentando seguir em frente com alguém só pra não perder a possibilidade de ser quem sabe feliz um dia. a parte de tentar lidar com a realidade está me sugando dia após dia, não sei muito bem o que estou fazendo da minha vida, mas sei que devo me acostumar a viver uma vida sem você, sem nós. te fiz o meu mundo, minha esperança, meu bote salva vidas e a parte da minha felicidade, mas cometi a loucura de fechar os olhos e pensar que você sabendo de tudo isso seria o suficiente pra você ficar, mas não foi, não é e nunca será.
Você é um sonho e um amor inalcançável apesar de estar tão perto de mim relativamente por conta de alguns quilômetros entre nós, mas seria injusto comigo mesma se mentisse que não tentei o máximo possível pra te ter perto de mim, enfrentei o frio, enfrentei a dor, desespero, loucura, medo, insegurança e o caos pra conseguir pelo menos ter um abraço seu e o mais engraçado é que posso tentar novamente fazer a nossa história dar certo mais não quero, não vou e não tenho o porque fazer essa loucura novamente, porque com certeza estaria lutando sozinha como aconteceu tempos atrás. você é o grande amor da minha vida e hoje estou sendo o grande amor da vida de alguém, ficar fingindo que estou feliz é uma luta constante de máscaras caindo aos meus pés quando estou sozinha pensando em você, minha personagem aparece que é alguém renunciando a você.
Não sei se passa na sua cabeça que deu o seu melhor para o nosso amor sobreviver, não sei se o seu amor foi o suficiente pra me fazer ficar, mas te dando a resposta, fiquei até onde consegui e me quebrei no processo, morri mesmo estando vida e tentar sobreviver a você é como ter sete vidas, cada dia uma morte lenta e diferente, mas o máximo que posso fazer é ver você indo embora com a certeza de que te amei e te amo desesperadamente e incondicionalmente, não deveria pedir desculpas, não deveria me justificar ou explicar o porque das minhas escolhas, mas você sabe de todas as respostas quando olha pra mim ou pra o que fomos um tempo atrás, era real e o amor que te ofereço até hoje é real e único. não consigo mais pensar em um vida a dois e sonhos para realizar com você e é por isso que estou indo embora, mesmo o meu coração ficando contigo.
Elle Alber
#usem a tag espalhepoesias em suas autorias 🌈#espalhepoesias#lardepoetas#escritos#versoefrente#pequenosescritores#pequenospoetas#pequenos textos#pequenosautores#autorias#pequenosversos#lardospoetas#pequenasescritoras#lardepoesias#lardeamor
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DÚVIDA
Cartas a Enzo - Capítulo 3
•Masterlist da Série
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Resposta de Enzo
5 de janeiro de 1921
Minha querida,
As semanas aqui passam lentas como o inverno europeu. Os dias são silenciosos, e o céu — cinzento, constante — parece refletir o que trago no peito. Ontem, ao receber sua carta, passei longas horas imaginando o rosto do nosso filho, seu sorriso, seus olhos, seus gestos. Quis tanto vê-lo. Sinto-me como um estranho a admirar de longe, sem nunca poder tocá-lo, sem nunca poder segurá-lo. É uma distância que pesa a cada dia.
Envio-lhe um poema. Ele é breve, mas espero que te leve ao que sinto.
Não me deixe ser memória distante, rosto perdido no tempo, pois em cada linha dessa história, sou parte do que vem, do que nasce. Leve-me até ele, mesmo em palavras, pois a ausência, ainda que breve, é dor tão longa e sombria.
Aqui na Europa, o mundo parece uma paisagem congelada. Paredes de pedras frias, ruas desertas, árvores secas. Fico imaginando o que sentes ao caminhar pelas ruas, ao ver o céu claro que há onde estás. Se soubesses o que daria para trocar essa paisagem por um momento ao seu lado, com nosso filho.
Espero poder vê-lo, conhecer o que de nós está nele. Espero que me permita, em algum momento, estar perto de vocês.
Com saudade,
Enzo
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6 de janeiro de 1921
A carta de Enzo chegou, e mostrei a Esteban, que ficou em silêncio. Passamos o final de ano no sítio da família dele, mas logo ele precisou voltar ao trabalho, e agora estou sozinha com o pequeno, que já dorme tranquilamente à noite. Encontrei a mãe e a irmã de Enzo na missa e trocamos poucas palavras; elas nem imaginaram que meu filho carrega um pedaço dele.
15 de janeiro de 1921
Meu confidente diário,
Esta madrugada, ao acordar, vi Esteban inclinado sobre o berço, observando nosso pequeno dormir. Perguntei se algo o preocupava, e ele, com suavidade, apenas sorriu, murmurando palavras de amor ao nosso filho. Mas, ao voltarmos para a cama, ele fez um pedido que me tocou profundamente: desejava termos outro filho, um fruto do amor que estamos descobrindo juntos.
Essas palavras mexeram comigo de uma maneira que não esperava. Eu o amo, sei que sim, mas também há o amor por Enzo que não se dissipa, como uma sombra que me acompanha. Sinto-me dividida entre esses dois amores, sem saber como ser justa com ambos. Chorei baixinho, com receio de que Esteban ouvisse e entendesse a verdade.
Escrevo estas linhas enquanto amamento nosso bebê, e me perco em pensamentos sobre como seria ter um outro filho, com os olhos e a alma de Esteban.
24 de janeiro de 1921
Hoje faz um ano desde que vi Enzo partir naquele navio, e a saudade pesa mais do que de costume. Esteban percebeu meu silêncio e perguntou o que havia; confirmei, com um leve aceno, mas evito mencionar Enzo a ele. Sinto que algo mudou—ao ouvir o nome de Enzo, Esteban parece endurecer, como se guardasse algo, e se torna defensivo. Por isso, cada vez mais, me restrinjo a guardar esses pensamentos para mim.
Estou me preparando para visitar meus pais. Ainda guardo certa mágoa, mas sei que meu bebê merece ter um vínculo com os avós. Apesar de tudo, eles o tratam bem, e essa pequena paz às vezes me convence a ir até eles.
30 de janeiro de 1921
Hoje, um mensageiro trouxe uma caixa que havia sido enviada de longe. Dentro, encontrei um presente de Enzo: um broche de prata, com a imagem de um anjo segurando uma estrela, e uma foto dele. No verso da foto, havia uma dedicatória: “Para o pequeno, que um dia entenderá o amor que tenho por ele, mesmo sem tê-lo conhecido. E para você, que sempre será parte de minha alma.”
As palavras de Enzo me tocaram profundamente, mas quando contei a Esteban sobre o presente, ele ficou em silêncio e logo nos desentendemos. Ele se irritou, dizendo que o bebê era dele, e que Enzo, como pai biológico, não tinha direito de interferir. A discussão escalou, e Esteban se trancou no quarto. Fiquei arrasada com suas palavras e, agora, me sinto perdida entre os sentimentos
5 de fevereiro de 1921
Após a briga, as tensões entre Esteban e eu se acalmaram. Na cama, nossos corpos se encontraram com uma intensidade inesperada. Depois, ele mencionou o desejo de termos outro filho. Suas palavras, tão cheias de emoção, me surpreenderam, e eu recusei, sem saber como lidar com o que ele pedia.
Mais tarde, tomamos banho juntos, e a água quente parecia relaxar nossos corpos, mas, no meio daquele momento, minha mente se afastou por um instante, e eu me vi pensando em Enzo. Embora estivesse ali com Esteban, algo no calor do momento fez minha memória viajar, como se ainda houvesse algo de Enzo, algo que não se apagava completamente.
29 de março de 1921
Meu filho cresce rapidamente, e as semelhanças com Enzo são cada vez mais evidentes, especialmente nos olhos e no sorriso. As pessoas na cidade começaram a especular sobre isso, comentando que ele se parece muito com Enzo, apesar de Esteban ser loiro e o menino ter o cabelo negro, como o pai biológico.
Ontem, uma senhora questionou Esteban sobre isso, insinuando que o menino parecia mais com Enzo, o que deixou o ambiente um pouco tenso. Porém, Esteban parece indiferente a esses rumores. Ele ama nosso filho como seu, sem se preocupar com as especulações sobre a aparência.
Eu, por outro lado, fico inquieta, questionando se as pessoas estão percebendo algo que eu tento ignorar. O que me conforta é ver Esteban com o menino, cuidando dele com tanto amor, sem se importar com o que dizem. Ele é o pai para ele, e isso, no final, é o que mais importa.
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Carta de Enzo
9 de Abril de 1921
Minha querida,
Já faz algum tempo desde a última vez que recebi notícias suas. Sinto uma saudade imensa e me pergunto o que aconteceu para que você se distanciasse. Como está o menino? Nosso pequeno que nasceu e que ainda não conheço, Como ele está crescendo?
Tenho uma boa notícia!!!
Durante minhas férias em julho, estarei voltando à América do Sul, a pesar de só poder ficar por muito pouco tempo. Tenho esperança de que, ao me reencontrar com você, possa finalmente conhecer o meu filho.
Com carinho,
Enzo
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#lsdln cast#enzo vogrincic#lsdln#lsdln x reader#a sociedade da neve#esteban kukuriczka#simon hempe#felipe otaño
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Dizem que ninguém se apaixona mais. Que o último romântico morreu e que as flores não sabem mais dos vasos. Dizem que os beijos de olhos fechados saíram de moda, que as cartas ou escritos do coração e à mão são muito lentos, que dar as mãos é coisa de velho. Dizem que abrir a porta para uma jovem, por que???, se há igualdade de direitos. Dizem que você tem que fingir que não sente, que se te ligaram bem, e se não, também, e se eu te amei não lembro, qual era o seu nome, não lembro? Dizem que para tudo é preciso marcar hora, consultar o calendário, a data, o horário, dois cafés sem açúcar e pagamos metade. Dizem que não há diferença entre amor e sexo, e que amar com a alma é pura história. Dizem que não amam porque têm medo do amor e, mesmo que tenham razão, nunca vou concordar. Porque digam o que disserem, aqui estou eu, escrevendo para o amor. Amar, abraçar, beijar, sofrer, morrer e ressuscitar... só para amar de novo.💞
Dicen que ya nadie se enamora. Que el último romántico ha muerto y que las flores ya no saben de floreros. Dicen que los besos a ojos cerrados pasaron de moda, que las cartas o escritos de corazón y a puño son muy lentas, que agarrarse de la mano es cosa de viejos. Dicen que abrirle la puerta a una señorita, para qué???, si hay igualdad de derechos. Dicen que hay que pretender que uno no sienta, que si te llaman bien, y si no, también, y si te he amado no lo recuerdo,,, ¿cómo te llamabas, que no me acuerdo?. Dicen que para todo hay que hacer una cita, consultar el calendario, la fecha, el horario, dos cafés sin azúcar y pagamos a medias. Dicen que no hay diferencia entre el amor y el sexo, y que eso de querer con el alma es puro cuento. Dicen que no aman porque les da miedo el amor, y aunque tengan razón, nunca voy a estar de acuerdo. Porque digan lo que digan, aquí estoy yo, escribiéndole al amor. Queriendo, abrazando, besando, sufriendo, muriendo y resucitando,,, solo para amar de nuevo.💞
@diolimpia
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things that hurt enough to - with Liam Payne and special guest Sam Winchester - Parte II
PARTE I
Situação: traição!ex namorado! Liam Payne x Leitora
Contagem de palavras: 2760
Sinopse: Após alguns meses longe do ex e com uma “nova” vida, S/N encara o passado e recebe a ajuda que tanto precisava.
N/A: Depois de algum (bom tempo rs) resolvi dar uma continuidade ao nosso último imagine do mundo paralelo. Para ler a Parte I só clicar no aqui! Pirei trazendo o universo de Supernatural pra história? Só um pouquinho… mas eu amei escrever o enredo com um toque de misticismo e fantasia hahahaha. Primeira vez que faço isso então quero muito saber a opinião de voceeeees!
curte e reblogue o post para me ajudar 🫶
A ausência de barulho daquele lugar escuro e gelado causava calafrios pelo meu corpo, ao mesmo tempo que sentia um calor tendo a adrenalina correndo pelas minhas veias. Segurar uma .45 não era lá uma das minhas atividades favoritas, mas eu até que gostava de vez em quando. Era bom estar de volta.
- Ele estava aqui. - escuto a voz de Dean quando me aproximo daquilo que deveria ser uma cozinha naquela cabana abandonada, no meio da floresta.
- Como tem tanta certeza? - minha pergunta logo é respondida sem ele dizer nada, visto que vejo todo o sangue derramado na bancada de madeira quando iluminada pela luz da lanterna. - Ah sim, certo.
- O sangue está fresco, não devem estar muito longe.
- Eu vi um rastro logo que saímos do carro, que ia para dentro da floresta. Podemos seguir.
- Boa. - disse ele enquanto discava algo no celular.
- Ele não vai atender, Dean.
- Custa eu tentar?
- Nós sabemos que ele foi pego pelos caras. Sam matou aquela menina.
- Ela era um lobisomem!
- Tá, que seja, e ele está com o pai dela agora mesmo. Então tic tac! - após convencê-lo que o nosso tempo era precioso, corremos atrás do rastro de sangue floresta adentro até chegarmos em um campo aberto, com um único celeiro e várias galinhas mortas passos antes da porta. De dentro da construção era possível escutar a voz de Sam e uma mais grossa, provavelmente do tal Robert, chefe da alcateia e pai da garota que Sam deu um fim há alguns anos.
- Tem três deles. - Dean falou baixo observando os monstros por meio de uma fresta no celeiro. - Os dois do canto estão tão focados na conversa do Sam com o chefão que nem vão nos perceber se aparecermos.
- Tá fácil, então. - sorri como forma de transmitir confiança e Dean revirou os olhos.
- Vai pelos fundos, que eu vou entrar por aqui. Faça menos barulho possível. - Dean cochichou e assenti, obedecendo-o.
De forma apressada mas com cuidado dei a volta na construção e entrei pela porta de trás. Sam, que estava amarrado em uma cadeira de balanço antiga, me viu assim que dei alguns passos e eu fiz sinal de silêncio para não estragar o plano. Meu objetivo era pegar o lobisomem mais afastado de surpresa e matá-lo sem fazer barulho, já que minha arma tinha silenciador.
Ao me aproximar do cara, ele imediatamente sentiu meu cheiro, fugando o nariz várias vezes procurando o aroma diferente que era sentido de longe por eles. As garras automaticamente ficaram em posição de ataque, no entanto fui mais rápida ao puxá-lo para trás de um monte de feno e assim lhe dar um tiro certeiro de bala de prata pelas costas, atravessando o coração. Pude observar que Dean tinha feito a mesma estratégia com o monstro perto dele e logo mirou em Robert, que demonstrava toda a sua angustia através da raiva e ameaças contra Sam.
- Você destruiu a minha menina! - o velho praticamente gritou, arranhando parte do peitoral - e roupa - do moreno aprisionado, que gemeu de dor, espremendo os olhos. - E por mais que você tenha me prometido que a morte dela foi rápida, a sua vai ser muito, mais muito lenta! Quero que você desmaie de dor, seu desgraçado! - o lobisomem aproximou-se de Sam, mostrando as presas assustadoras pronto para mordê-lo, até a voz de Dean ecoar pelo lugar.
- Hoje não, velhote! - pela cara de espanto, Robert percebeu que os capangas dele já haviam sido executados.
- Ótimo! Família reunida! - afastou-se de Sam indo em direção ao Dean, devagar. Felizmente ele ainda não tinha notado a minha presença e então fui me aproximando por trás. - Você era o próximo da minha lista!
- Jura? Uma pena que você não vai conseguir realizar a sua listinha dos desejos ao me matar.
- E quem disse que eu vou te matar? - soou irônico. - Eu vou te transformar, e seu irmãozinho acorrentado não vai poder fazer absolutamente nada, a não ser te assistir de camarote.
- Acontece que a gente não é só mais uma dupla. - naquele momento, apesar de Dean estar mirando em Robert, eles estavam bem próximos, assim como eu do lobisomem. E dada a deixa de Dean, posicionei a arma na parte superior das costas, no lado esquerdo e disparei no mesmo segundo que ele nem teve tempo de reagir. - Agora nós somos três, seu filho da mãe! - o lobisomem caiu morto e Dean piscou pra mim, encarrei a piscadinha como um ótimo trabalho.
- Isso foi bem arriscado. - Sammy falou enquanto livrávamos ele das cordas que prendiam-no à cadeira. - Se ele tivesse virado, você já era. - olhou pra mim.
- Ele era um lobo velho, Sam. Sequer sentia cheiro.
- E nós estávamos em sintonia. - Dean completou.
- Mandamos bem pra caralho, né não?
- Pra caralho! - O mais velho comentou orgulho, dando um sorriso e aceitou meu high five quando levantei a mão, me puxando para um abraço de lado em seguida. - Muito bom caçar com você de novo, S/A.
- Foi bom estar de volta a ativa.
- Vamos se mandar daqui antes que os outros apareçam.
Já na cidade, Dean parou em um bar como de costume e depois de umas três cervejas e dois shots de tequila, ele estava na saia de uma das garçonetes do bar. Eu e Sam permanecemos na mesa, bebendo e jogando conversa fora.
- Sei que ficar tocando no assunto é chato mas..
- É o que você faz de melhor. - concluí dando um leve sorriso antes de levar a garrafa até a boca. O moreno riu fraco e negou com a cabeça a minha brincadeira.
- Foi realmente perigoso o que você fez.
- Eu fui muito cautelosa, nem você percebeu quando eu cheguei ali.
- Claro que percebi! A primeira coisa que vi foi você!
- Tá tão de olho em mim?
- Para de graça, S/A. - ri novamente e levantei as mãos um pouquinho, como se estivesse rendida. - Você poderia ter se machucado.
- Mas não me machuquei. E inclusive, se ele tivesse percebido, Dean conseguiria atirar nele. O cara tava cercado.
- Que seja. - deu de ombros e bebeu mais um gole da cerveja.
- Você anda muito preocupado comigo.
- Vai ver é porque você ficou praticamente dez anos longe. Está sem prática.
- Eu te salvei, idiota!
- E eu agradeço. - ele riu. - Mas você sabe o quão arriscado é essa coisa que fazemos. Os monstros não são mais os mesmos, tá tudo mais perigoso.
- Eu sei. Não vou dizer que não cacei nenhuma vez nesses oito anos. Tiveram algumas vezes que eu dei uma de Winchester quando aparecia algo pela cidade. Então teoricamente eu não estou totalmente sem prática.
- Fez isso sozinha?
- Na maioria. Outras tinha ajuda de uns amigos.
- Caçadores?
- Por aí. - dei um pequeno sorriso, desconversando.
- Você, viu…
- Estou viva, não estou? - novamente ele desaprovou meu comentário, acompanhado de um lindo sorriso que me desconstruiu por meros segundos. - Vou pegar uma batata frita. - tentei disfarçar o meu encanto levantando da cadeira. - Quer uma salada?
- Vou te acompanhar na batata.
- O que? - digo supresa. - Sam Winchester comendo gordura?
- Comemorar que estamos vivos. - pisquei pra ele antes de me afastar e ir até o balcão para fazer o pedido. Um minuto depois de estar ali e pedir a porção, uma mão me puxa para retornar ao balcão e vejo a última pessoa que gostaria.
- Não vai me cumprimentar? - claramente estava bêbado.
- Como se você merecesse qualquer coisa que venha de mim. - respondi com a cara fechada. - Me solta, Liam. - ele obedeceu. - Tá me perseguindo?
- Algum problema?
- Todos! - aumentei meu tom. - Primeiro que essa sua obsessão por mim já deu. Se você não parar, serei obrigada a ir até a delegacia.
- Eu só quero me explicar pra você!
- Explicar o quê, Liam? Eu vi e senti o suficiente. Ou você acha que eu vou te perdoar pela segunda vez? - Payne permaneceu calado e olhou para o copo de uísque na mão. Percebi seus olhos encherem d’água antes de me encarar de novo.
- A verdade é que eu sou um fraco. - sua voz falhou e meu coração apertou. - Eu não quis te magoar, S/N, eu juro.
- Mas você magoou.. magoou muito.
- Você não tem ideia do quanto isso me machuca.
- Seria injustiça só eu sofrer.
- Me deixa consertar o que eu fiz, S/A? - devagar, Payne aproximou a sua mão da minha. O toque dele ainda me arrepiava.
- Eu não consigo, Liam. - imediatamente uma lágrima caiu de seu olho direito e sinto ele apertar meus dedos, antes de acariciar minha mão. - E mesmo se eu conseguisse, perdi toda a confiança em você.
- Dessa vez eu vou mudar! Não vou deixar acontecer de novo. Eu te amo muito para fazer essa merda de novo com você, meu amor.
- Você disse isso da última vez, Payno.. - o choro estava engasgado em minha garganta e acho que ele percebeu, pois sua feição triste piorou. Liam não gostava de me ver chorar. - Meu coração está tão machucado que eu não posso me submeter a nossa relação de novo. Eu preciso me curar de você.
- Uau.. - tinha ciência quanto havia pego pesado com as palavras e pelo semblante dele, o rapaz também havia sentido a dor da verdade. - Você vai mesmo jogar todos esses anos no lixo?
- Você fez isso primeiro quando me traiu ano passado. A segunda vez foi só a confirmação de que nosso relacionamento não significa nada para você.
- Acha que se não tivesse significado eu estaria aqui, no meio de Michigan, atrás de você?
- Não confunda as coisas. Você está se sentindo culpado. Se você realmente se importasse conosco, não teria me traído pela segunda vez.
- OK. - respirou fundo, levando as mãos para o cabelo. Era nítido o seu nervosismo em querer o que ele não havia mais controle. - E você vai me deixar para pegar qual dos babacas? - com certeza ele falava dos meninos.
- Não mete eles nisso.
- Acha que eu não sei que você foi dormir na casa do Sam no dia que tudo aconteceu?
- Ele cuidou de mim no momento que eu precisei.
- Como? Te fodendo enquanto gemia pra ele? - minha raiva foi tanta que só caiu a ficha que dei um belo tapa na cara de Liam quando senti o ardor na minha mão. E a nossa conversa havia virado uma discussão que chamou a atenção de todos lá dentro.
- Lava a sua boca para falar qualquer coisa do Sammy, tá me ouvindo? E principalmente minha! Você não tem o mínimo direto depois de tudo que aprontou comigo.
- Ei, S/A, tá tudo bem? - Sam surgiu do meu lado um pouco assustado e encarando Liam de um forma não muito receptiva.
- Tá. - suspirei profundamente. - Eu já volto pra mesa.
- Tem certeza?
- Ela tem sim! - Liam se intrometeu.
- Não falei com você. - Sam retrucou com a voz firme e os dois ficaram se encarando.
- Algum problema por aqui? - dessa vez era Dean quem surgira no nosso meio.
- Não, tá tudo bem. Eu já estou terminando.
- Então você virou a vadia preferida desses dois fodidos, S/N? - Sam, que estava bem perto de Liam, puxou com força a gola da jaqueta dele, fazendo-o ficar de costas para o balcão e eu estava vendo a cena de Sammy arrebatando a cara do meu ex.
- Escuta aqui, seu filho da puta, já ficou claro que você não sabe como tratar uma mulher com respeito. Mas enquanto eu estiver por perto, você não vai falar nada, sequer da S/N. Ou então vai se arrepender de ter aberto a boca.
- Sam, por favor. Ele está bêbado, larga ele. - O mais novo obedeceu, mas ainda tinha os olhos furiosos cravados em Liam.
- Estamos te esperando no carro, S/A. - Dean falou enquanto guiava o irmão até a saída e eu assenti.
- Como você quer que eu te perdoe se você ao menos me respeita, Liam? - o meu olhar de chateação era visível e o moreno permaneceu em silêncio, talvez envergonhado pois ele nem me olhava nos olhos. - Se você realmente me quer bem, me esquece de uma vez por todas, tá legal? - dito isso, deixei meu ex namorado e aquele bar, entrando calada no banco de trás do Impala.
- Tudo bem? - Dean perguntou ao me encarar pelo retrovisor.
- Só dirige, por favor. - respondi com a voz chorosa enquanto limpava algumas lágrimas que insistiram em cair.
O caminho até o motel de beira de estrada que estávamos hospedado demorou uma eternidade e o silêncio dentro do carro estava me matando. Minha vida tinha virado de cabeça para baixo nos últimos dois meses. Eu havia perdido meu relacionamento, meu emprego e decidi por impulso voltar a vida que tinha há quase dez anos, quando eu era uma menina e sequer tinha responsabilidades direito. A realidade é que eu não sabia como encarar a minha vida depois de tanta dor, e os meninos, em especial o Sam, estavam me ajudando a suportar todos esses sentimentos confusos.
- Obrigada por me ajudarem, meninos. - disse assim que fechei a porta do carro, antes de ir para o meu quarto.
- Não precisa agradecer, S/A. - Dean falou e me abraçou logo em seguida. - Que bom que se separou daquele idiota. Você vai ficar bem, querida. - o mais velho deixou um beijo na minha cabeça e foi para o quarto, restando apenas eu e Sam no estacionamento vazio.
- Como você tá? - de um jeito todo fofo, o rapaz perguntou preocupado ao aproximar-se de mim, que estava apoiada de costas na lateral carro.
- Destruída. - desabafei em meio a uma risada misturada com choro, e as lágrimas desceram quando ele me abraçou forte. - Eu tô tão confusa.
- Ainda sente algo por ele?
- Não! - repreendi aquela possibilidade. - Quer dizer, eu senti algumas coisas no início da conversa, mas depois só consegui sentir raiva. Raiva de mim e dele.
- Dele eu entendo, mas de você?
- Olha ao que eu me submeti.
- Acontece, S/A. - ele colocou uma mecha do meu cabelo para trás, olhando diretamente para os meus olhos. Parte de mim amoleceu ao ver aqueles par de íris verdes me encarando de tal forma. Deus, como esse homem é lindo! - Acontece com as melhores pessoas inclusive. - o sorrisinho dele foi o motivo do meu e um leve frio na barriga me atacou. - Ele não merece o seu sofrimento, de verdade.
- Eu sei. É que veio uma enxurrada de sentimentos, sabe? A perda dele, do meu emprego. - suspirei fundo. - Mudei completamente a minha vida em dois meses. Eu voltei a caçar, Sam! Quando imaginei que voltaria fazer isso como algo fixo?
- Você vai voltar fixamente? - senti uma ponta de esperança na pergunta e meu coração se aquece.
- Eu não sei.. ao mesmo tempo que eu quero, não sei se vou aguentar.
- Está te fazendo bem por agora?
- Está ocupando minha cabeça.
- Bom, já é alguma coisa. - nós rimos. - Se você quer um conselho, eu acho que poderia ficar comigo e Dean até organizar suas ideias e decidir o que quer. Não precisamos te envolver em todos os casos se não quiser. Você tem o direito de escolha. E a sua companhia é muito melhor do que ter o meu irmão no meu pé toda hora.
- Tem certeza que não vou atrapalhar vocês?
- É claro que não. Estamos nessa há quase dois meses e está tudo bem. Fique tranquila quanto a isso.
- Tudo bem. - nos abraçamos novamente e cheirar seu perfume relaxou meus músculos tensos. Era incrível o quanto ele me acalmava.
- Mas se você ficar, tem que me prometer que vai me deixar cuidar de você. - olhei para ele, ainda abraçados, e meu sorrisinho expressou o quanto havia gostado daquela proposta e achado a coisinha mais fofo do mundo.
- Prometo.
- E aceitar quando eu disser que algo é perigoso.
- Aí já é demais. - ele riu e me apertou forte contra seu corpo.
- Eu me importo com você.
- Digo o mesmo. Fiquei com medo de te perder hoje.
- Ficou?
- Claro.
- Por que?
- Porque você é importante pra mim, cabeção..
- Só por isso? - nós estamos incrivelmente perto um do outro, e por mais que Sam fosse muito mais alto que eu, ele estava posicionado de modo que nossos rostos estavam bem próximos, que eu podia sentir a sua respiração contra a minha. Meus olhos fixaram-se nos lábios deles e magicamente nos beijamos. O beijo saiu perfeito, calmo e delicado. Tinha um toque de paixão antiga que eu nunca superei, e que eu sabia que ele também não havia esquecido. Seria burrice ignorar essa mistura de sentimentos de ambos indo para o quarto.
- Dorme comigo hoje? - propus com a voz baixa após nos afastarmos milimetricamente, mas tendo as testas coladas.
- Sempre que quiser, babe.
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Feedbacks são sempre bem-vindos e de extrema importância para quem escreve. Se possível, não esqueça de deixar um comentário sobre o conteúdo lido acima na ask! Adoraria saber o que achou :)
xoxo
Ju
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𝐲𝐨𝐮 𝐬𝐚𝐯𝐞𝐝 𝐦𝐲 𝐥𝐢𝐟𝐞, 𝔭𝔬𝔳.
, you saved my life with blood and through sacrifice
(...) love is a DANGEROUS game to play.
quando: há onze anos atrás.
trigger warning: menção a assassinato.
extra: música sugerida para a leitura.
disclaimer: essa é a part 1 da história...
a chuva caía forte naquela noite, katrina via-se apegada em prestar mais atenção nela do que lhe era comum; mas havia algo bom nas pingueiras que caíam por sua cabeça: elas disfarçavam os olhos marejados. o corpo tremia de frio, o vento apagava o fogo do túnel sempre que tentavam acender,. a voz do sátiro ao seu lado parecia distante, não conseguia entender nada, não enquanto scorpion estava ao seu lado. seu amigo, companheiro de ruas, seu primeiro beijo, primeiro amor. ela sabia que a verdade doía, mas que também o colocava em perigo, ele a questionava sobre o que o sátiro dizia, sem conseguir percebê-lo como tal. tinha que ir embora, katrina precisava deixá-lo para que sua vida melhorasse. mas como?
a voz do sátiro tornou-se mais alta, havia duas noites que ela ignorava-o, desviava os caminhos, o espancava até que ele a encontrou embaixo daquele viaduto com um ultimato. ، você pode por favor, calar a merda da boca?! direcionou a voz a quem estava ali para ajudá-la, tentando organizar os pensamentos. as mãso entreleçaram com a de scorpion, os olhos fixos nele. ، preciso ir. a voz falhou mas sustentou bem a persona que era, embora ele a conhecesse melhor do que qualquer um. ، e preciso ir agora, mas preciso que você me perdoe. haviam feito uma promessa um ao outro: sairiam das ruas juntos. contudo, antes que pudesse abraçá-lo, estavam cercados. seis homens os cercavam, no centro, o brilho de uma arma chamando atenção. katrina havia feito coisas erradas, mexido com as pessoas erradas e agora estava pagando o preço.
três noites antes haviam feito um assalto em nome do gatuno dourado, nome rídiculo para alguém que tinha o poder na cidade; um traficante, dono de metade dos negócios podres que circulavam dinheiro, mas ao contrário do que haviam combinado, eles não haviam o entregado a mercadoria e agora, ele a queria. ، vocês vão morrer. o pantera negra disse, cansado de correr atrás deles. ، precisamos ir agora! o sátiro disse, contudo, ela não sabia o que fazer, o corpo tornou-se mole, gelatinoso. ، eu os seguro, vá e sobreviva katrina. eu amo você, volte pra mim quando puder. o mundo passou a girar em câmera lenta a partir dali, o sátiro a puxava pelo braço, a obrigando a correr; scorpion gritou e correu na direção dos homens enquanto estes avançavam em sua direção igualmente, carregando barras de ferro.
não teve tempo para um abraço, tampouco um último beijo; porque no instante em que afastou-se, o som do tiro cortou-lhe os ouvidos. scorpion estava morto e o grito que lhe cortou a garganta, a deixou sem voz por uma semana.
scorpion foi o primeiro e único amor de katrina, na noite em que chegou ao acapamento e foi reclamada por éris, ela prometeu que vingaria a morte dele, assim como, fecharia seu coração que agora batia como uma pedra de aço.
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O Vento - l.h.
Haechan x leitora gênero: strangers to lovers wc: 796 parte da série Jota25
Hyuck estava andando pelo Parque Ibirapuera numa tarde de sábado, rindo de qualquer besteira que seu amigo Jaemin tinha dito, batendo a bola de basquete no chão enquanto caminhavam até a quadra do parque, até que o garoto parou quando ele te viu. Como nos filmes, ele jurou que o mundo ficou totalmente em câmera lenta enquanto você passava com suas amigas, e ele só tinha olhos para você. Ele mal conseguia entender o que estava acontecendo; você parecia atraí-lo para perto como um ímã.
Você, por outro lado, não tinha reparado no garoto. Estava distraída com alguma história da faculdade que suas amigas te contavam, já que estudavam em faculdades diferentes. Entretanto, uma das suas amigas reparou no grupo de jovens em roupas esportivas e comentou brevemente, mas você não deu muita bola; estava cansada de rapazes por conta de um relacionamento ruim.
Para a infelicidade de Haechan, nem os amigos dele ou as suas amigas tiveram coragem de dar o primeiro passo, e em poucos minutos, vocês se perderam um do outro na multidão de pessoas que tomava o parque naquele fim de semana, como era de costume. Haechan não conseguia entender como, dentre tantas pessoas, você chamou a atenção dele, e especialmente, por que você ficou gravada na memória dele como a letra da sua música favorita. Ele pareceu, ou melhor, decorou todos os detalhes possíveis do seu rosto e corpo, e ele nem sabia seu nome. Mas ele sabia de uma coisa, você moraria nos pensamentos e na memória dele por um longo tempo. Ele não era uma pessoa religiosa ou acreditava em forças sobrenaturais, mas pediu de todas as formas para que você voltasse para ele.
Passaram-se meses, e Haechan continuava com seu sorriso fixado na memória como se tivesse acabado de te ver. Podia ser estúpido, mas ele recusava qualquer garota que se aproximava dele, ele tinha certeza que vocês se reencontrariam. Os amigos já achavam que ele estava ficando maluco, apaixonado à primeira vista num parque? E levando isso para um nível totalmente diferente, já que ele não tinha qualquer pista de quem você era, onde morava ou estudava, ele não tinha nada, só um pensamento muito positivo e milhares de pedidos para que o vento te trouxesse para vida dele mais uma vez.
E o universo parecia estar do lado dele.
Um dia, ele estava indo almoçar com os amigos, próximo à faculdade, quando aconteceu.
“Mark, é ela”, ele falou, dando leves tapas no braço do rapaz e o amigo o olhou confuso.
“Ela quem, seu doido? E para de me bater!”, ele resmungou irritado, olhando na mesma direção que ele.
“A garota do parque, ela tá ali”, ele falou ainda sem acreditar que estava realmente acontecendo. Você estava ali, conversando com uma garota, que ainda por cima, compartilhava uma aula com Haechan.
“Você só pode estar ficando maluco. Vem, vou te levar na enfermaria”, Renjun se pronunciou, já puxando o garoto pelo braço.
“Eu vou lá falar com ela”, ele tentava se desvencilhar do amigo.
“Pior que ele tá certo dessa vez, acho que é a garota mesmo”, foi a vez de Jeno falar.
“Tá vendo? Eu não tô maluco”, Hyuck se vangloriou, sorrindo orgulhoso. “Como tá meu cabelo?”
“Igual à sua cara”, Chenle resmungou.
“Lindo então”, ele respirou fundo, ajeitando a mochila nas costas enquanto ia em sua direção. O coração dele batia no mesmo ritmo de uma escola de samba, mas ele não podia dar pra trás agora. “Licença, oi Isa, tudo bem?”
“Haechan, oi. Tudo sim e você?”, sua amiga respondeu, simpática como sempre e você só se preocupava em não ser pega encarando o garoto à sua frente.
“Aham, aliás… Aí, que falta de educação a minha. Donghyuck, mas meus amigos me chamam de Haechan”, ele sorriu enquanto se apresentava para você, estendendo a mão para que você segurasse.
Você respondeu timidamente com seu nome, o que fez com que o garoto sorrisse ainda mais enquanto beijava o dorso de sua mão.
“Você por acaso estaria interessada em almoçar comigo? Eu conheço um restaurante ótimo e você não parece ser daqui, nunca te vi no campus.”
“Ah, a Isa vai…”
“Na verdade, amiga, eu esqueci que tenho que ir na biblioteca, mas pode ir com o Haechan, ele é gente boa, prometo”, ela juntou suas coisas rapidamente, passando por Haechan. “Me deve uma”, ela sussurrou pro rapaz antes de sair em direção à biblioteca.
“Valeu”, ele sussurrou de volta antes de voltar o olhar para você. “Vamos?”
“Vamos sim”, você sorriu, acompanhando o rapaz para fora do campus enquanto os amigos dele te olhavam embasbacados com o que tinha acabado de acontecer.
No fim das contas, as preces de Haechan foram ouvidas, e o vento te levou de volta para ele.
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Você é como uma cidade que nunca conheci.
Andando por aí, a sua fama não passou despercebida por ser tão interessante quanto sedutor. Me encantei pelas histórias, pelas fábulas e pelo sotaque característico que só tua voz sabia entonar. Alguns poderiam chamar de ilusão, porém, eu não. Gosto de chamar de fantasia. Você me contou dos caminhos, das madrugadas e das taças brindando, eu te contei dos meus céus cinzentos, noites sem lua e falta de mar. Éramos como um oposto complementar, morando em corações de signos gêmeos. Era de grande sutileza nosso desencontro, pois enquanto minha verdade era fixa e racional, a sua sempre foi vaidosa. Te mimei e envaideci para criar raízes na terra, mas só te impulsionei a voar cada vez mais longe. Meu amor te inflou até cruzar mais quilômetros do que os que já separavam nossos caminhos. Nada disso foi suficiente para que não me prendesse em suas narrativas mirabolantes, cheias de vilões e vilãs, mas nenhum jamais seria você. Sempre foi o príncipe das próprias histórias, eu sempre fui vilã das minhas, éramos uma dupla sintomática irrecuperável. O problema é que sua prepotência não previu o momento em que o sintoma não me bastaria mais, em que meu lugar de vilã seria questionado e, por consequência, você também. Me distanciei da sua certeza esmagadora e percebi que meus prédios eram de areia, minhas ruas eram de brisa e as histórias eram apenas versões, não verdades. Foi então que te percebi como uma cidade que nunca conheci. Uma cidade que sempre ouvi falar dos bares, das ruas e das luzes, mas nunca pude tocar com os meus pés e respirar o ar com meus pulmões. A distância era mais que física, era total. Você não me deu dicas sobre como me encontrar diante de suas encruzilhadas, ainda que me convencesse que sim. Foi pensando nisso que pisei em sua cidade, caminhei pelas suas areias, senti tua maresia. Foi lembrando de nós que contemplei o belo horizonte pela janela, sorrindo melancólica da ironia de estar no mesmo lugar que sua vaidade pela primeira vez em tanto tempo, porém sem a chance de te olhar no olho. Olhei pelas janelas da sua capital, tão longe da minha, pensando em como nosso mundo ruiu a ponto do nosso possível momento mágico ter se tornado a sepultura de tudo que construímos e destruímos ao longo dos anos. Nossa ligação é uma cidade fantasma que em nada reflete sua metrópole litorânea, destruída lenta e apressadamente até não restar nada além de pedras soltas, onde antes havia fortaleza, hoje existem apenas destroços.
#rvb#reverberando#liberdadeliteraria#pequenosescritores#eglogas#projetoflorejo#projetocores#meuprojetoautoral#lardepoetas#lardospoetas#mentesexpostas#arquivopoetico#pescmembros#edbo#mais um para ele#personal#2012#hindu
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### Ficha da Espécie Alienígena:
Nome da Espécie: Ignis Floralis.
Origem: Planeta Methanos.
Fisiologia:
Aparência:
Ignis Floralis são humanoides com aparência de plantas, seus corpos de coloração verde-limão são cercados por pétalas vermelhas em volta da cabeça, lembrando uma coroa flamejante. Seus olhos brilham em laranja, e suas mãos e pés possuem garras afiadas que se assemelham a raízes. Espinhos dourados percorrem seus braços e pernas, enquanto um brilho suave emana de seus corpos, como se estivessem em combustão lenta.
Habilidades Especiais e Poderes:
- Pirocinese: Controle sobre fogo.
- Fitocinese: Controle de plantas e vegetação.. -Regeneração: Cura rápida de ferimentos.
- Projeção de Metano: Emite gás metano inflamável.
-Gás Adormecido: Pode adormecer inimigos com um gás liberado de seu corpo.
-Elasticidade: Capacidade de esticar membros.
- imunidade ao Fogo: Não sofre danos por fogo.
-Força Aprimorada: Força física acima da média.
-Agilidade Aprimorada: Movimentos rápidos e precisos.
-Resistência Aprimorada: Alta resistência a danos físicos.
Fraquezas:
-Ambientes Secos: Reduzem sua eficácia.
- Frio Extremo: Enfraquece suas habilidades.
Cultura e Sociedade:
Estrutura Social:
Clãs e Hierarquia: A sociedade é dividida em clãs, cada um liderado por um Guardião das Chamas, um ancião respeitado por seu domínio do fogo e da vegetação. Conselheiros especializados em medicina, agricultura, defesa, e outras áreas auxiliam os Guardiões, mantendo o equilíbrio dentro do clã.
Rituais de Passagem: Quando um jovem Ignis Floralis atinge a maturidade, ocorre um Ritual de Desabrochar, uma cerimônia comunitária celebrando sua transição para a vida adulta.
Economia:
Comércio Interclânico: Os clãs trocam recursos e conhecimentos, especialmente sobre técnicas de cultivo e manipulação de fogo, que são tratados como honrarias. Esse comércio fortalece laços entre clãs e promove a inovação.
Mercados Flutuantes: Mercados realizados em plataformas flutuantes ao longo dos rios de Methanos, onde trocam produtos e serviços.
Educação:
Mentoria: Jovens Ignis Floralis são designados a mentores experientes, que os guiam no desenvolvimento de suas habilidades e no respeito à natureza e à comunidade.
Arte e Cultura:
Teatro de Fogo: Um espetáculo visual que combina habilidades pirocinéticas para narrar histórias e lendas antigas, criando verdadeiras obras de arte vivas com fogo.
Jardins Luminosos: Eles cultivam jardins bioluminescentes, que brilham à noite e atraem insetos especiais que polinizam a área. Esses jardins são usados para meditação e celebração.
Religião:
Flamma Mater: Deusa que simboliza a união entre o fogo e a natureza. Templos dedicados a ela estão espalhados por todo o planeta, onde rituais e oferendas são feitos para garantir a harmonia e a prosperidade.
Sacerdotes da Flamma Mater: Sacerdotes conduzem os rituais e são responsáveis por interpretar os sinais da deusa e guiar a comunidade em tempos de crise.
Festas Sazonais: Além do Festival das Chamas, outras celebrações ocorrem a cada estação, com danças, músicas e oferendas específicas.
Tecnologia:
Tecnologia Biológica: Utilizam tecnologia avançada que integra plantas e fogo, construindo cidades vivas que crescem e se adaptam ao ambiente. Suas construções são adornadas com padrões de arabescos criados através da fitocinese.
Relações Intergalácticas:
Pacifistas, mas Defensores:
Conhecidos por serem pacíficos, mas ferozes defensores de seu território. Mantêm relações diplomáticas com outras espécies e participam de alianças intergalácticas, mas são cautelosos com invasores e muito arbitrários com seus dogmas e tradições.
Curiosidades:
Comunicação com a Natureza: Ignis Floralis podem sentir empáticamente as plantas, o que lhes confere uma conexão profunda com a natureza.
Mudança de Cor das Pétalas: Suas pétalas vermelhas mudam de cor dependendo de suas emoções: azul ou roxo quando estão calmos ou em meditação, amarelo ou branco quando estão em alerta ou perigo.
#ben 10#ben 10 au#alien art#swampfire#Fogo Fatuo#Fogo selvagem#Nillo 22#reimagined#ben ten alien force#Genotrix#fanart#traditional art#drawing#ideas
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Atenção, atenção, quem vem lá? Ah, é RILEY BAKER (PADEIRO), da história CINDERELA! Todo mundo te conhece… Como não conhecer?! Se gostam, aí é outra coisa! Vamos meter um papo reto aqui: as coisas ficaram complicadas para você, né? Você estava vivendo tranquilamente (eu acho…) depois do seu felizes para sempre, você tinha até começado a BUSCAR POR OUTROS HOBBIES… E aí, do nada, um monte de gente estranha caiu do céu para atrapalhar a sua vida! Olha, eu espero que nada de ruim aconteça, porque por mais que você seja PRESTATIVA, você é LENTA, e é o que Merlin diz por aí: precisamos manter a integridade da SUA história! Pelo menos, você pode aproveitar a sua estadia no Reino dos Perdidos fazendo o que você gosta: PADEIRA.
RESUMO: Riley veio de uma família de padeiros e, previsivelmente, seguiu o mesmo caminho. Nunca se incomodou com isso, afinal de contas, gostava de cozinhar, ainda mais pães! Às vezes, pensa demais no assunto e por esse motivo estava tentando novos hobbies, para ser uma pessoa mais interessante. É a atual dona da "Padaria do Padeiro", mas conta com ajuda de sua família para ter alguns dias de folga.
O personagem é dono ou cuida de algum lugar no Reino dos Perdidos?
A “Padaria do Padeiro” é um negócio familiar e de longa data, com um nome simples e fácil de memorizar. A única coisa que você vai encontrar para comparar lá são pães, mas de todos os tipos que puder imaginar — desde o simples pão francês até um pão arco-íris recheado. Faz parte da tradição dos Baker continuar experimentando e aumentando seu cardápio, afim de oferecer a maior e melhor experiência com pães no reino. Sempre com um cheirinho de pão saindo do forno, é um lugar confortável e aconchegante. Atualmente, também tem uma área para saborear seus pães, permitindo que os clientes tragam bebidas de outros lugares, já que nem um cafézinho eles permitem ali.
A Padaria do Padeiro aceitaria funcionários perdidos para as seguintes vagas: caixa (2), atendente no balcão (2), auxiliar de cozinha (2).
Como está a posição dele em relação aos perdidos? Odiou ou amou?
Dizer que a presença de mais pessoas e de outro mundo não impactou em nada sua vida seria mentira, mas não chegou a afetar tanto. As mudanças em sua história não chegavam mudar tanto sua vida, e ter novas ideias e opiniões sobre sua padaria eram até que interessantes. Ainda fica preocupada com o futuro de seu mundo, mas não tão estressada quanto outras pessoas. A única coisa que chamou sua atenção é o fato de algumas pessoas esperarem que ela fosse um homem.
#intro .#famoso deixou like = chamo para plotar#edit ficou com deus pois não quero fazer agora não kkkkk
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