lazheliodoro
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\ Transvestigenere N-B. /
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lazheliodoro · 4 years ago
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Pump It Up - PopperUp Minha primeira arte digital finalizada \o/ Esse foi com muito carinho, pro amigo @heltoncoelhooficial1 Feito com o mouse 🤟🏼
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lazheliodoro · 4 years ago
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“Homem Bomba” (Suicídios diários) Agora colorido e, aparentemente, finalizado! Com a evolução eu decido…kkk #rabisco pra falar que #junkiefood é reflexo do #capitalismo que leva a #depressao. #Omaldoséculo. Quantas vezes você escolheu morrer hoje?
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lazheliodoro · 4 years ago
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Sr. Astênio Póstumo (Suicídios Diários) - autoral [C]abeça doente [L]ápide paga [T]ernura roubada
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lazheliodoro · 4 years ago
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Mais um persona! Dessa vez é o AcéFalo; filhote da Matrix, criado apenas para alimentá- la e seguir seus instintos. Sem a capacidade de autocrítica. O modelo heterocisnorminha do CIStema operacional a ser seguido.
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lazheliodoro · 5 years ago
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Hoje, nem tenho mais a mesma disposição de sair de casa. Tenho medo de interagir com as pessoas, de ser agredide por não saberem “o que eu sou”, como já fui, enquanto trabalhava tocando no metrô. Por saber que terei de ficar corrigindo-as quando se referirem a mim com outro pronome que não seja o neutro e ser tratade como “desagradável” ou “cansative”, em qualquer lugar que eu vá. De ver o mundo evitando uma interação comigo pra não ter que usar/aprender pronomes neutros. Tô cansade de me sentir um excesso pras pessoas lidarem, além dos próprios problemas. De ver, até mesmo pessoas trans binárias, cagando pra existência de identidades de gênero diferentes da própria. Da disputa por palco, vinda da própria comunidade LGBTQIA+. Tô cansade de ter que brigar pra usar qualquer banheiro público fora de casa, de ser tratade com desrespeito pelos meus vizinhos, que ficam vigiando a janela da minha casa a todo momento que passam, tentando me ver sem roupa, filmando, tirando fotos e rindo quando passo com a minha esposa na rua. .Mas breve terei minha identidade reconhecida nas porra dos documentos. Alcançamos mais de 17mil apoios, koroi! .Isso fará com que o mundo, aos poucos, tenha conhecimento da existência de pessoas como eu. Vai ajudar na desconstrução de estereótipos humanos, e daqui a um tempo, ninguém mais terá que passar por tudo isso que pessoas não binárias passam. Principalmente se for periférique, como eu, ou pior ainda pras pessoas negras, que além de toda essa merda, ainda sofrem pelo racismo estrutural, que agrava tudo. Ajuda lá a bater os 20 mil que falta pouco! href="https://www.instagram.com/p/B9H4LjVlUOh/?igshid=2lrkci70wuto">https://www.instagram.com/p/B9H4LjVlUOh/?igshid=2lrkci70wuto
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lazheliodoro · 5 years ago
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Aquilo foi tão marcante pra mim... Talvez você não tenha ideia Um breve momento daquele dia de torpores, em meio à toda aquela movimentação que engolia nosso tempo. Foi aquele abraço que você me deu, assim que larguei no chão a última caixa de tralhas minhas pra dentro da sua casa, que agora era nossa - e de mais duas pessoas que dividíamos o teto. Você havia acabado de me acolher, de apressar tudo pra me ajudar e, mesmo assim, me abraçou daquele jeito quando quem estava em aflição era eu. Aquele abraço sonoro, com teu coração se aconchegando no meu, que em suspiro proferiu um "finalmente". Como se quem estivesse em agonias fosse você. Era um dia bem frio. Estávamos atarracades de roupas que nos ajudavam com a temperatura e nos inflamavam os sufocos, tirando um pouco mais da paciência e do ar, numa redoma claustrofóbica de proteção, somado ao cansaço da mudança/despejamento. Mas naquele abraço eu esqueci de tudo isso. Me senti, enfim, bem queride na vida. Me senti em lar. Não por conta da casa, afinal as demais companhias não nos eram nada acolhedoras... Mas por ter recebido a chave do teu íntimo e ser recebide de coração tão aberto por você. Ali, no meio daquela bagunça, de toda aquela sujeira no chão e no meu emocional, ao final de uma puta correria, aquele abraço foi bálsamo sagrado nos meus pés machucados. Parei de correr, meu coração amansou as marteladas, minha agonia deu trégua, os olhos foram desembaçando e eu respirei. Ali eu te percebi. Mais uma vez... ... e me apaixonei pelo jeito que você me tocou, sem usar as mãos. Depois daquele dia, tua calma, teu sorriso e nosso amor viraram minha reconexão com o divino. Meus planos foram tomando outras formas, outras prioridades e valores, pra melhor emoldurarem essa lembrança, e eu reaprendi a vi-ver, naquele instante, com você. Eu te amo! Obrigade!
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lazheliodoro · 6 years ago
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Mas então... Quantos dias ainda faltam pra gente chegar ao ponto de se olhar sem medo de causar alguma impressão errada? Quantas palavras tenho que te dar pra que eu possa te tocar sem lhe ser invasive? O que eu tenho que dizer pra te provar a luz da minha intensão? Quais são as suas palavras? Quantos impulsos eu ainda tenho que controlar pra não te assustar com a minha espontaneidade de afeto? Por quê ainda não posso sentir afeições pelo teu estar? Quando será seguro te dar um abraço? Existe algum perigo real? Físico? Por quê quer saber o porque de tudo?
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lazheliodoro · 7 years ago
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Esses ladrões de estrada...
O primeiro me levou a inocência
O segundo, uma esperança
O terceiro me levou um ângulo da visão
O quarto, um jeito meu de sorrir
O quinto me levou a um canto escuro
E todos me trouxeram a "maturidade".
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lazheliodoro · 7 years ago
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Luzia tem 60 anos, é moradora de um prédio invadido na Av. Paulista e é escorpiana. Ela sempre vem me ver tocar na rua... A gente proseia, canta, chora as vivências e ela segue seu curso, sempre de bicicleta, pra cima e pra baixo. Um dia me pediu pra cantar alguma música gravada por Maria Bethânia. Claro que cantei Carcará... rs Então começou a chorar e a cantar junto de uma forma visceral! Disse que me mostraria uma coisa num próximo encontro. Passaram-se alguns dias sem o ar de sua graça, e então, nessa última sexta-feira veio me trazer presentes lindos; mostrou a revista em que saiu quando fez cover de Maria Bethânia, à 25 anos atrás. E me deu uma rosa amarela 💛
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lazheliodoro · 7 years ago
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Falando sobre disforia de gênero...
A palavra disforia tem como significado um sentimento de insatisfação, ansiedade e depressão... Com a disforia de gênero, o desconforto com o corpo masculino ou feminino pode ser tão intenso que pode interferir com a maneira de viver no cotidiano, segundo o CFP- Conselho Federal de Psicologia. Mas é realmente nescessário estar no mundo a partir de um entendimento do outro na binariedade? Gênero é uma construção social. É algo que inventamos na tentativa de nos definir, julgar... Daí parte as imposições sociais performáticas engessadas, que se dividem em exclusivas para homens e exclusivas para mulheres. ... Meu corpo é minha espada de resistência micropolítica. Quando saio pelas ruas vestide com roupas lidas como masculinas, estou a TRANScender discursos normativos.
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lazheliodoro · 7 years ago
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De quando as amarras da vida te dilaceram a carne
A luta pela liberdade de amar sem fim, de voar sem órbita, é finalmente recompensada.
Perdi meu sangue, minha pele e minha armadura pelo fio das espadas dos que não se doam...
E agora que despi-me de matéria, despi-me também do amor humano.
Ganhei da vida você, e seu amor divino. 
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lazheliodoro · 7 years ago
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Macro Organismo
O amor é tão grande que já não se cabe em ser apenas um hospedeiro; necessita tomar-lhe por completo todos os sentidos, a razão, que a muito de mim já se esvaiu. Precisando do corpo de quem o causou para viver e se multiplicar, assim faço por servidão a tal organismo; te invado com amor, apreciando lentamente cada linha que compõe seu corpo, conduzo seus quadris a acompanhar os movimentos dos meus. Com a boca quente pela febre que o amor causa, beijo seu sexo devagar, preenchendo- o completamente, aguardando o derramar da rendição total do seu corpo ao meu. E assim, lhe transmitindo a dose suficiente para a dominação completa do seu ser. Cada beijo, toque, olhar, estar... Nada que eu faça a você é livre de amor. Uma vez habitante em nossos corpos não haverá mais a cura, não haverá mais o controle e será hereditário.
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lazheliodoro · 7 years ago
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(Foto tirada ao lado da saída da estação Consolação do metrô, na Avenida Paulista) - Gratidão a Saturno pela poesia  :)
Eu sei que a vida é mesmo uma correria. As vezes não dá tempo nem de cuidar de nós mesmos, que dirá de qualquer outro, não é? Eu penso da mesma forma quando estou ocupada... Todos acabamos pensando assim por ao menos um instante. Mas as palavras de Saturno, dentre outras graças da rua, me trazem uma reflexão... Talvez até uma gnose.
O que acontece quando deixamos todo o universo numa gaveta pra cuidar da aflição do momento? Acontece que nós também estamos sendo ignorados; com nossos amores, dores, cansaços, entusiasmos e tudo mais o que gostaríamos de ter em acalento por outros corações. Afinal, todos estão tratando suas aflições do momento com prioridade e deixando num cantinho com isolamento acústico, visual e emocional, todo o restante da vida, na qual estamos bem no meio. Quando falo sobre deixar o todo o restante do universo engavetado, me refiro ao quanto de nossa travessia nós fazemos sem notar os sons que nos cercam, os cheiros, as histórias, os significados, os sentidos por trás das aparências, os sorrisos que nos são dados, os olhares....
...
- Acaso Isso teria o nome de empatia? Não, isso não pode ser chamado de empatia. E uso de uma afirmação fechada à interpretações.
- Ué, mas empatia não quer dizer ‘tratar as pessoas como você gostaria de ser tratado’ ? Eu chamo isso de egoísmo... Por quê diabos você acha que todos gostariam de ter apenas o que for do seu gosto?
Óbvio, um mínimo de noção de bem querer / estar / tratar  é essencial, mas o entendimento da situação, das emoções e da mente vai tão além do que julgamos saber... Não dá pra resumir tudo a nossa vontade.  
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lazheliodoro · 7 years ago
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Já mudou hoje?
Um vendedor de livros de segunda mão à 10 reais cada costumeiramente pousa ao meu lado na rua para trabalhar e ganhar suas moedas cedidas, em frente ao shopping Top Center na Avenida Paulista. Estende sua manta e distribui os livros sobre ela organizados em fileiras; também monta sua plaquinha de pedinte, onde lê-se ‘estou com fome’ em letras escuras num papelão meio rasgado. Se ajeita, sentando atrás de tudo isso e aguarda os itinerantes que os ventos lhe trouxerem, com suas carteiras e bolsos cheios de trocados resultantes de suas junk foods.
Um dia, numa conversa enquanto ele me contava de seus perrengues para alimentar sua filhinha e o rompimento de seu romance com a mãe da criança, eu sugeri que fizesse um cadastro como MEI (microempreendedor individual), pro caso de ficar doente também, não ter como vender seus livros e continuar ajudando nos gastos com a criança... Dessa forma receberia algum valor até se recuperar e voltar as ruas.
Mas acontece que ele se diz um Punk; carreia sua vida o máximo possível  às Mar|Gens do CIS|Tema. Não tem ‘contas’, não anda com documentos e diz não pagar impostos.
. . .
‘A vida é como andar de bicicleta. Para ter equilíbrio você tem que se manter em movimento’. -  Einstein
Até aquele exato instante que se passou eu compartilhava e sus|Tentava as mesmas ações contra tal CIS|Temer. Não me nomeava punk, mas me dizia livre por pensar estar nadando contra ‘a maré’. Mas imagine força da correnteza de um oceano contra apenas uma insignificante piabinha. Ou ela usa a força da maré para chegar em outro lugar que lhe seja favorável, ou a maré a engole e ponto final. Foi mais ou menos dessa forma que eu me vi, numa projeção de consciência, naquele momento de prosa com o punk vendedor de livros.
Entende?
Com isso NÃO DIGO que passei a acreditar que o melhor é afeiçoarmo- nos ao patronato e seus midiáticos déspotas  - repito; não digo isso - .
O que acontece é o seguinte: Quanto menos você interagir com o CIS|Tema, mais ele se moverá sem que você possa In|Ter|Ferí-lo; afinal, você ‘não faz parte dele’.  Mas o problema é que de forma alguma deixamos de fazer parte do jogo. Nem morando no meio de uma mata virgem. Um exemplo? O IBAMA. O que deveríamos buscar, ao invés de não querer fazer parte disso é, fazer parte mas não alimentar essa ‘nova ordem mundial’. Caso contrário, assim como a piabinha inocente, morreremos na praia, nadando contra a correnteza de um, talvez infinito,  oceano.
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lazheliodoro · 7 years ago
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Posso dizer que desde o primeiro dia em que me vi assim, de alma desnuda, permissiva ao contato de todo itinerante que a rua me trouxesse naquele instante, não tenho mais os mesmos pesos, as mesmas medidas da vida.
Abandonei bagagens e mais bagagens para dar lugar a tantos novos sentidos que a mim vieram de tão doces contadores, filhos das margens, dos vãos... Podendo eu ainda servir de acalento, talvez ao menos um instante de sua história, por apenas um simples ouvir... As vezes um simples olhar mesmo.
Não nego que existam contrastes que ali habitam também. Contrastes vitais; para cada 'marginal' - artista de rua ou hospedeiros desta - mil oportunidades de empatia que se esvai... Evapora com a efervescência do egocentrismo. Em contrapartida, para cada 'mão fina' apressado, mil lições de humildade, cidadania, resiliência, amor e perdão, vindas do fruto de maior desprezo do CIStema.
A rua sempre ensinou mais sobre ética do que a escola porque não é o governo que dita a matéria que será ou não opcional, é a vida que aplica e depois te cobra.                                                   >><<
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lazheliodoro · 7 years ago
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Tocar na rua é sempre transcendental;
A gente chega esperando que ela nos surpreenda, nos preencha, mas ela sempre nos transborda...
Voltamos pra casa carregadas de entulhos de nós mesmos. É uma desconstrução após a outra... São auroras e mais auroras renascendo dentro das nossas artes, dentro dos nossos olhos, ouvidos, mentes... Cada vez que conheço uma nova história de um morador do vão [dos vãos-margens] um pedaço de mim morre ali mesmo, em terra. Renasce outro em seu lugar; Menos humano
.Mais divino.
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