arthmarcus
Arthuria
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Caminho pelo universo, rumo sentido destino.
Don't wanna be here? Send us removal request.
arthmarcus · 2 months ago
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Revérbero • Príncipe Malandro na Feira Saberes e Sabores
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Me apresentar para a Rua é realizar o amálgama místico que busco em meu caminho.
Aprendo infinitamente, atravessando todos os desafios para chegar na realização.
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Agradeço a minha amada Mãe por cada atenção a meu ORI, por cada lapidação e olhar atento e cuidadoso.
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Agradeço a Larissa por pintar meu rosto como uma tela e acender meu olhar.
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Me sinto honrado em olhar nos olhos das juventudes, de ser presença política enquanto me expresso.
E a aventura não acabou.
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registros fotográficos por Izabella Valverde 📸💗
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arthmarcus · 2 months ago
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Se incomode!
Não se acomode.
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arthmarcus · 3 months ago
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A verdadeira política dá tesão.
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arthmarcus · 3 months ago
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A água tem que ser sempre aos pouquinhos.
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arthmarcus · 3 months ago
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Esse momento maravilhoso antes do "tudo que pode acontecer"...
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arthmarcus · 3 months ago
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As medidas do café
Tentei fazer café com medidas de outrem, não consegui. Segui minha intuição, fiz café com os sentidos. Então, encontrei minhas próprias medidas.
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arthmarcus · 5 months ago
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O que é viver? Onde está a minha alma?
O que me aflige? Por onde rumar?
Seguir. Seguir. Seguir.
Se não há tempo para a macumba, não há tempo para nada.
Desejo trabalhar minha fé. Desejo convergir minhas ações. Desejo o prazer em cada instante.
Desejo enxergar as linhas, viver o presente que me foi entregue, honra-lo.
Desejo Propósito.
✏️12.02.2022 🌕♌ .M 120
🎶02.06.2024 🌓♈ Caminhando pelo espelho da Serpente
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arthmarcus · 6 months ago
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Baixaria na cultura ilheense!
Relatório: Caso de fraude na execução da LPG em Ilhéus
relatório de Arthur Marcus sobre caso fraudulento na cultura de Ilhéus
Entre o final de Maio e Início de Junho, a página do Instagram chamada Atracult, que se propõe a divulgar e fomentar notícias e informações sobre as realidades da cultura e dos esportes em Ilhéus fez uma cobertura sobre o caso do atraso de verbas e prazos e omissão de informações durante o período em que deveria estar acontecendo a execução da Lei Paulo Gustavo, lei emergencial de fomento à cultura, em Ilhéus.
Os editais da LPG foram abertos em Novembro de 2023 e desde Fevereiro de 2024 que artistas de Ilhéus vem indagando e questionando a Secult de Ilhéus à respeito de adiamentos de prazos de seleção e liberação de recursos de alguns dos editais previstos na Lei. Após um tempo de indagação sem respostas, surge o anúncio de cancelamento de 16 projetos.
Acontece que houve uma tentativa organizada de golpe e apropriação do recurso por parte de um família e agregados, que utilizaram projetos laranja que foram aprovados internamente pela Secult Ilhéus, utilizando projetos exatamente iguais e fraude nos critérios heteroidentificação racial para apropriação de cotas, além dos avaliadores desqualificados e desconhecidos que aprovaram os projetos.
Se formou então uma comissão avaliadora com integrantes do poder público e sociedade civil para desqualificar os 16 projetos fraudulentos.
Segue abaixo uma clipagem das notícias cobertas pela Atracult, me atendo aos dados objetivos sobre o caso, descartando repetições e redundâncias.
INSTAGRAM ATRACULT • 29.05.2024
Prefeitura de Ilhéus descumpre novamente o cronograma da LPG.
(...)
Artistas e produtores culturais contemplados na Lei Paulo Gustavo ainda aguardam o repasse dos valores por parte da Prefeitura de Ilhéus. Mesmo mexendo no cronograma para alterar a data dos pagamentos, o governo municipal não conseguiu cumpri-lo e os projetos estão parados. A classe artística de Ilhéus cobra por informações a respeito da seleção e pelo fim de atrasos de prazos. Muitos artistas que propuseram projetos relacionados aos festejos juninos, acompanham assustados a falta de informação, e com isso a comunidade em geral é privada do acesso à cultura e entretenimento de qualidade, que são essenciais para o bem-estar e a identidade cultural de nossa sociedade.
(...)
O último episódio foi a eliminação de alguns projetos que estavam habilitados, demonstrando mais uma vez que a cultura na cidade não é levada a sério, e posso provar com fatos: primeiro divulgam nomes de avaliadores que nem sequer foram convidados e consultados, segundo divulgam uma lista de habilitados sem que tais projetos passem por uma banca examinadora que detenha notório saber e competência para avaliar, e por fim com a alteração da data da prestação de contas do MinC @minc esse edital se tornou moeda de troca politica, e há boatos que andam pesquisando inclusive o direcionamento politico dos proponentes.
(...)
INSTAGRAM ATRACULT • 31.05.2024
SECULT e Comissão da Lei Paulo Gustavo em Ilhéus omitem informações do processo seletivo e ameaçam cancelar edital com verba carimbada
(...)
O edital foi aberto em 10 de novembro de 2023, em 26 de janeiro de 2024, foi divulgado cronograma de execução, no Diário Oficial Eletrônico do Poder Executivo do Município de nº 005, mas até o momento os proponentes seguem sem resposta definitiva, mesmo após alguns habilitados apresentarem documentos comprobatórios e assinarem recibo de pagamento, no caso das premiações.
Desde o inicio do processo seletivo nenhum prazo foi cumprido, os resultados preliminares do Edital 03/2023, que concentra a maior fatia do recurso e se refere a projetos de audiovisual, foram divulgados em 28 de fevereiro, em total discordância com as diretrizes estaduais e federais que regem as normativas do processo por meio da Lei Complementar nº 195/2022, ou seja, na publicação não constava nome do projeto e nem a nota final por proponente. Levando em consideração que o barema é bastante claro quanto aos critérios de seleção, seria o natural a divulgação dessas informações.
A omissão impossibilitou, inclusive, a possibilidade de candidatos que se sentiram prejudicados com os resultados de elaborar um recurso justo. “Como reclamar se não existe classificação e transparência?”, indaga proponente que prefere não ter o nome divulgado por receio de retaliação. Vale lembrar, que todas as normativas de transparência foram acordadas e criadas por meio do engajamento da sociedade, assegurando as medidas de democratização, inclusive sobre acesso as informações.
Outra denúncia bastante relevante apontada pelo coletivo de fazedores de cultura do município, ouvido para esta matéria, se refere também ao resultado do Edital 03/2023, e diz respeito aos habilitados. Desde a publicação é questionado que os proponentes selecionados não fazem parte da cadeira produtiva do audiovisual do município de Ilhéus e são totais desconhecidos. O coletivo ainda aponta indícios graves em 15 projetos habilitados, seja por relação familiar e ou com vínculos empregatícios. Esses projetos juntos somam um montante de mais de R$ 585 mil, o que representa uma fatia de mais de 40% de todos os recursos destinados para Ilhéus. Após as insistentes investidas, foi publicado ofício que afasta a suposta tentativa de conluio para fraude de dinheiro público, mas para surpresa de muitos logo após todo o processo é cancelado.
(...)
INSTAGRAM ATRACULT • 01.06.2024
Fazedores de cultura de Ilhéus denunciam tentativa de fraude na seleção do edital da Lei Paulo Gustavo.
(...)
Segundo, que houveram algumas inconsistências que sugerem fraude na seleção de habilitados da Lei Paulo Gustavo. A questão é que Bárbara Barreto(de rosa na foto), aprovada em primeiro lugar no média metragem através das cotas para negros, não cumpre os critérios de heteroidentificação da cartilha da UFSB e também é esposa de Sérgio Rogério, de camisa preta na foto, que está vinculado há alguns projetos de sua família que foram coincidentemente habilitados na seleção; ambos são também pais de Sol Luan (habilitado em sexto lugar em curta metragem) e Kauê (habilitado em terceiro lugar em web série). Ah, Sérgio Rogério, ex candidato a vereador, apoiador de Bolsonaro, também é tio de Bruna Santana Campos (habilitada em primeiro lugar em curta metragem), que é filha de Ana Cristina Santana (habilitada em primeiro lugar em cineclubes). Ops, ainda tem Gildete Souza que também irmã de Sérgio Rogério e está habilitada em primeiro lugar na categoria cinema intinerante.
O de camisa rosa é Cesar Dias, amigo de Sérgio Rogério. Aliás, César que está habilitado em primeiro lugar no média metragem apresentou projeto de mesmo nome de Sérgio Rogério na LPG Bahia.
E não para por aí. Na lista de habilitados ainda tem mais parentes, amigos e agregados!
(...)
Algo que é estranho também é que a maioria dos números de protocolos da família e agregados está entre os primeiros, como se a seleção tivesse sido aberta primeiro para eles. Assim, relataram os fazedores de cultura indignados com a situação. Estes também estão denunciando e esperam uma investigação sobre o caso. Afinal, Ilhéus precisa se libertar das teias do modo coronelista de se fazer política na cidade.
(...)
INSTAGRAM ATRACULT • 02.06.2024
Atenção! Baseado em denúncias dos fazedores de cultura e em investigações baseadas em documentos oficiais do município, apontaremos os nomes das pessoas responsáveis por possível fraudamento da seleção do edital da Lei Paulo Gustavo quando habilitaram pessoas de uma mesma família e agregados que não cumpriam os pré-requisitos para estarem classificados na seleção.
Acima temos a página do Diário oficial que apontam os senhores Marcos Antônio Lessa dos Santos, Rogério Levy Pereira Silva, Gerson Dias Alves, Reinaldo Soares dos Santos e Davison Leandro Souza Santos como as pessoas da parte do governo responsáveis por selecionar os candidatos que não tinham condições de estarem habilitados.
Enquanto isso, os representantes da sociedade civil que saíram no Diário oficial como o senhor Fernando José Reis de Oliveira e Antônio Norberto de Oliveira Xavier, alegam que apesar de citados em documento oficial não participaram do processo de seleção. Não receberam nenhum documento oficial da prefeitura nesse sentido. Não lhe entregaram também informações sobre o barema de avaliação. Não houve nenhuma reunião. Colocaram os nomes na lista, mas eles não foram convidados.
Antônio Xavier, disse ainda, que se estão utilizando o seu nome e o de Fernando em documento oficial, isso não é verdade.
(...)
INSTAGRAM ATRACULT • 03.06.2024
Nota de Esclarecimento da Comissão de Revisão da Lei Paulo Gustavo em Ilhéus.
A comissão de revisão da Lei Paulo Gustavo 2023 da cidade de Ilhéus, composta pelos seguintes membros: governo - Geraldo Magela Ribeiro; e Carlos José da Silva Morais; sociedade civil - Marcelle Paula Almeida Santos; Marta de Melo Lisboa; e Sérgio Setúbal Peixoto.
(...)
O maior desafio da comissão de revisão da Lei Paulo Gustavo no município de Ilhéus foi justamente avaliar o grande volume de recursos os quais indicavam uma avaliação precária realizada pela comissão de avaliação, em que constatamos, inicialmente, a falta do barema com as notas de cada projeto cultural; o descumprimento dos proponentes habilitados de pré requisitos fundamentais para a classificação, tais como: a não compatibilidade da ficha técnica com as atividades desenvolvidas pelo corpo técnico e artístico, apontadas nos currículos dos profissionais relacionados aos projetos aprovados; a não comprovação da trajetória artística e cultural dos proponentes e da equipe técnica apresentados conforme solicitava o edital; os proponentes que concorreram às vagas reservadas às pessoas negras não se encaixam nos critérios da heteroidentificação, conforme a cartilha da UFSB; diversos projetos com estrutura que se configura plágio; a falta de expertise dos proponentes para a execução dos projetos habilitados; vários proponentes de mesmo grupo familiar a falta de apresentação e comprovação de currículos enviados com os respectivos projetos
Diante desses fatos, a comissão revisora avaliou, de maneira criteriosa e ética, os recursos individuais, e um coletivo que solicitou, especificamente, a reanálise dos projetos habilitados para o edital 03, após a avaliação da comissão avaliadora, conforme publicado no diário oficial, essa comissão desclassificou 16 projetos habilitados pela comissão de avaliação, demonstrando total comprometimento com os fazedores de cultura e a sociedade civil.
(...)
fontes: @atracult; @shayraluizaoficial; @secult.ilheus; @professor_marcelo_da_atraduc
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arthmarcus · 8 months ago
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Renato Renasceu
Romantizaram o seu sofrimento
Te disseram que era sentimento
Roubaram o seu momento
Te disseram que era um acalento
Mesmo com tantas mortes
Consumiram o seu sofrimento
Envenenaram seus sentimentos
Te disseram que era o seu momento
Te disseram que era um acalento
Mesmo com tantas mortes
Eram só garotos
Que não sabiam chorar
Renato renasceu
Como uma estrela
Dentro do meu coração
Dentro do coração de minha mãe
Renato renasceu
Com uma certeza
Formaria uma legião
Dentro do meu coração
Dentro do coração de minha mãe
meados de 2021
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arthmarcus · 8 months ago
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Contos do Efêmero - Impulso
Marcus Málico foi puxado de um sono profundo. Ainda entorpecido, esboçou levantar-se da cama quando foi surpreendido por batidas em sua porta.
- Príncipe Málico! Príncipe Málico! - Marcus ouviu os gritos de Felipe, guarda imperial da primeira linha do exército de Klaus Málico, o rei regente; uma das poucas pessoas em que Marcus confiava. - Você já está atrasado para a reunião sobre os preparativos da sua coroação! - a última palavra despertou Marcus para a realidade. “Não acredito que só falta uma semana!”, pensou. - Vou dizer que está a caminho. - o som dos passos de Felipe foi ficando cada vez mais distante. 
O coração de Marcus estava em disparada. Desde a súbita despedida de sua mãe e seu pai quando ainda era uma criança, o dia de sua coroação estava anunciado e prometido. Desde sempre Marcus fora treinado e instruído pelas mentes mais brilhantes de todo o Litoral, selecionadas a dedo e capturadas pelo rei regente para servir ao Império Málico, para o momento em que assumiria o trono. O que Marcus não esperava é que esse dia realmente chegaria. Levantou sobressaltado, se aprumou em suas vestes usuais, sua calça de linho caramelo e sua camisa de algodão azul escuro com mangas longas, amarrada por cordões no plexo; jogou uma bacia de água em seu rosto e se olhou no espelho. Quando mirou seus olhos, notou que estava com suas íris avermelhadas, lembrou-se instantaneamente do sonho que teve na última noite. “Tenho uma chama dentro do meu plexo… e preciso mantê-la acesa por sete dias!” Olhou no fundo da pupila de seu reflexo tentando entender as mensagens enigmáticas contidas no sonho que tivera na última noite. Sorriu e saiu de seus aposentos, mas não em direção à reunião no palácio.
.
Nicole estava encapuzada andando rapidamente pelas ruas de Santa Conquista, cidade sede que abriga o palácio do Império Málico; há sessenta e dois anos a pequena cidade era conhecida como Flora, palavra que significa Vida ou Floresta no idioma falado pelas pessoas nativas da cidade sobre a serra, antes de ser conquistada colericamente pelos exércitos da família Málico; os comerciantes gritavam suas ofertas há plenos pulmões, “Manga, Caju, Limão, Cajá, Banana, Mandioca!”, ou “Calça de linho pra criança! Calça de linho pra criança!”, forneciam obstáculos agilmente desviados por Nicole em sua investida, esta não estava na cidade para vender ou comprar nada, tinha um propósito e caminhava a passos largos em sua direção. Veio de longe para encontrar uma pessoa muito importante e precisava se comunicar. Virou à esquerda e adentrou uma rua vazia e menos abafada. Agora estava próxima do local marcado; o ar continha o cheiro fétido do lixo despejado a céu aberto originado da Casa dos Gládios, onde homens bravos apostam sua vida em momentos de glória selvagem; sentiu um toque em seu ombro.
- Tem uma moça por baixo desse capuz? - sussurrou o homem que tinha poucos dentes, um hálito podre e acabara de mexer com a pessoa errada. O capuz de Nicole caiu e revelou sua face caramelo, seu cabelo encaracolado curto preto como a noite e seus olhos determinados.
- Tem alguém brincando com a sorte? - Nicole empurrou o homem contra a parede e apoiou uma pequena adaga afiada contra sua garganta. Olhou fundo nos olhos vazios do bebum que agora tossia. O movimento fez um breve estrondo que chamou a atenção de uma pessoa que estava observando a rua de dentro de um casebre no fim da calçada.
- Não, minha senhora! Que isso! - balbuciou - Só não vejo uma pessoa com cabelos como os seus há muito tempo! Você veio de longe, não é?
- Some daqui! - Nicole o despachou com chutes e pontapés. Arrumou seu capuz e atravessou a rua, chegou na frente do estreito casebre cinzento onde fora convocada, a portinha de madeira se abriu sem que precisasse bater.
.
Marcus Málico estava absorto em pensamentos enquanto andava até a masmorra que abrigava o seu melhor amigo, Téo, professor de línguas, história dos reinos e matemática oriental. Téo foi capturado por Klaus Málico há vinte e um anos em uma de suas viagens pelo oriente, segundo o rei regente, Téo se fez valioso por ser fluente em diversas línguas de todo o mundo. Agora sua alimentação é garantida até seu último dia de vida, tal qual sua obrigação de viver permanentemente em Santa Conquista sem a permissão de sair livremente e de atender a absolutamente qualquer trabalho que lhe seja demandado pelo Império, dizia para Marcus que era como um escravo de luxo; há quase dezenove anos foi incumbido de ensinar Marcus a ler, escrever, calcular e pensar criticamente. Depois do sumiço de Maria Málico e Luan, Téo se tornou a figura mais afetiva na vida de Marcus. 
Marcus conseguia sentir o cheiro forte de incenso desde o início do corredor escuro. Conseguiria atravessar aquele corredor de olhos fechados, tamanha sua afinidade. Quando entrou pela porta, já estava inebriado pela densa e cheirosa neblina; quando Marcus chegou, conseguia ouvir as notas misteriosas do alaúde que Téo tocava encantando a atmosfera com as palavras e melodias que cantava.
- Areias que voam. Mares que soam. E o cheiro do seu tempero. O sol brilha diferente, e o azul do céu é mais cintilante. Talvez eu sinta sua falta. Praia na beira da floresta. Um lugar pra chamar de lar. Correr livre pela costa. Olhar para o céu e imaginar. Como é bom poder sonhar. Um lugar pra chamar de lar. Água salgada, doce aventura. Um lugar pra chamar de lar.
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 A masmorra que Téo habitava era a maior de todo o palácio.
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arthmarcus · 9 months ago
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Perfil: Theatre Du Soleil
pesquisa de autoria sobre grupos teatrais – Arthur Marcus e Mariane Lobo – Théâtre du Soleil
O grupo teatral "Théâtre du Soleil" nasceu em 1964 quando a mente realizadora de Ariane Mnouchkine se juntou com jovens artistas franceses para dar vida ao sonho de viver o teatro em seus dias, como labor, alimento e expressão
Ariane Mnouchkine tinha 25 anos quando propôs a criação do Théâtre du Soleil. Nascida em berço artístico, é filha de mãe atriz inglesa e de um pai produtor cinematográfico judeu russo que se encontraram na França.
Após conhecer o teatro feito em Oxford, na Inglaterra, enquanto cursava literatura inglesa, Ariane Mnouchkine se apaixonou pela arte cênica e quando retornou para Paris para supostamente dar continuidade a seu curso de psicologia, recorreu a amigas e colegas que se interessavam por teatro, em uma época marcada pela presença de movimentos estudantis na Europa, para criar a "Associação Teatral dos Estudantes de Paris", ou ATEP. Foi em 1961 que Ariane, já dedicada ao teatro, dirigiu "Gengis Khan" apenas com artistas amadores, o segundo espetáculo da ATEP, realização que se tornaria o broto para o nascimento do Théâtre du Soleil.
Nos dois anos seguintes, Ariane Mnouchkine realizou uma sonhada viagem para a Ásia, em sua investigação pessoal pelos diversos tipos de teatro e espetacularidades presentes no Oriente místico. Ao retornar, em 1963, Ariane se reuniu com suas parcerias da ATEP, e com a sua bagagem de fruição oriental, criaram enfim o Théâtre du Soleil.
No começo, o Théâtre du Soleil contava com dozes artistas presentes. Segundo Ariane Mnouchkine, eram um grupo de jovens queriam viver uma vida "simples": ser feliz e viver fazendo teatro em conjunto, se alimentavam de um deslumbramento ignorante, tinham consciência de que não sabiam muito sobre a vida e isso impulsionava sua vontade de viver e consideravam isso sua sorte. Não eram inocentes e tinham uma ambição pelo teatro, almejam ser o melhor grupo de teatro da França, quiçá do mundo.
Em 1970 a sorte sorriu para o Théâtre du Soleil, com um dos adventos mais importantes da história do grupo: a recepção da "La Cartoucherrie", uma antiga fábrica de armas e pólvora descontinuada desde o final da década de 1940. A trupe aproveita o espaço ao máximo, desde antes de suas reformas, quando tinha problemas estruturais graves como a ausência de eletricidade e goteiras constantes, até hoje, o lugar se transformou e abriga grupos teatrais, de ensino-aprendizagem e de investigações continuadas dentro das artes cênicas. Em dezembro do mesmo ano, o grupo realizou o espetáculo "1789 A revolução deve parar na perfeição da felicidade" consolidando para o público sua relevância artística e de seu espaço de fazer teatral dentro da cena francesa.
Para Ariane Mnouchkine, o Théâtre du Soleil é um espaço de criação compartilhada, onde o papel da direção se transforma, seu objetivo enquanto diretora é "dar boas ferramentas a bons atores" em uma "busca sincera por instantes fundamentais" pelo verdadeiro teatro. Ariane acredita que um espetáculo teatral nasce da necessidade de exprimir algo, acredita que o teatro carrega uma verdade transformada, entre a vida e a poesia, nos levando a perceber o íntimo que nos toca enquanto pessoas que partilham dessa existência.
A música também é fundamento dentro da poética do Théâtre du Soleil. Em 1978 Ariane Mnouchkine conheceu Jean-Jacques Lemêtre, artista da música, multi-instrumentista e compositor, e desde então Jean-Jacques participa de todas as encenações do grupo criando a música para a cena, a sonoridade do Théâtre du Soleil, compondo com a direção de Ariane Mnouchkine e desenvolvendo uma pesquisa sobre a música para o teatro dentro da poética de criação compartilhada urdida no grupo.
O Théâtre du Soleil mantém a sua poética de criação em grupo até hoje, através de jogos, investigações com o corpo em busca de exprimir em cena aquilo que precisa se comunicar. Ariane Mnouchkine, Jean-Jacques Lemêtre e outras pessoas que integram o grupo compartilham seus conhecimentos ao redor do mundo, através de vivências, oficinas, estágios e outros encontros em que a presença em carne rege os processos de ensino-aprendizagem.
O Théâtre du Soleil segue sendo um exemplo histórico de grupo teatral que conseguiu se sustentar e estabelecer uma longevidade poética e estrutural, inspirando e ensinando novas gerações de artistas sobre a real possiblidade de viver com o exercício de seus dons.
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arthmarcus · 9 months ago
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Perfil: Jean Jacques-Lemetre
pesquisa de autoria sobre grupos teatrais - Arthur Marcus e Mariane Lobo - theatre du soleil
Jean-Jacques Lemêtre nasceu em 25 de Janeiro de 1952, sob a regência do Sol em Aquário e Lua em Capricórnio. Filho de mãe cigana, habita a encruzilhada musical desde criança, se interessando pelo canto gregoriano e aprendendo a tocar diversos tipos de instrumentos musicais, de corda, percussão, sopro, sempre interessado pelos diversos tipos de timbres, instrumentos e propostas musicais existentes no mundo, curioso por musicalidades existentes além da Europa, onde cresceu.
Jean-Jacques se tornou compositor musical e suas criações nasceram para as mais diversas saídas possíveis, desde músicas de concerto, área onde também construiu relevância como maestro, até música para televisão, cinema e teatro, onde desenvolveu uma grande pesquisa sobre música para a cena.
Foi quando conheceu Ariane Mnouchkine, diretora e encenadora do grupo "Theatre Du Soleil", que Jean-Jacques começou a dedicar sua música ao teatro. Em 1978 entrou para a trupe, estreando no espetáculo "Moliére" e desde então participa de todas as encenações, como compositor, cantor, instrumentista, criando a música para a cena, a sonoridade do Theatre Du Soleil, compondo com a direção de Ariane Mnouchkine.
A poética de Jean-Jacques se tornou relevante para o pensamento da música e do teatro devido à investigação que traçou sobre temas como laboratório, sonoridades não cotidianas, intuição, presentificação e música para a cena. Ao longo da vida também cria, modifica e coleciona diversos instrumentos musicais buscando encontrar a materialidade do som.
Jean-Jacques Lemêtre trabalha com o Theatre Du Soleil, toca e compõe musicalmente até hoje, além de realizar o ofício de professor ensinando e guiando novas gerações de artistas, realizando oficinas ao redor do mundo, prática presente na poética de grupo do Soleil.
Uma de suas oficinas mais conhecidas se chama "O corpo musical", e esta chegou ao Teatro Vila Velha em Salvador, BA. Perguntei a Jonatas Pinheiro, artista da música na Guilda Anansi, que teve a experiência de participar da oficina em 2013, quais foram as impressões deixadas por Jean-Jacques durante o momento de ensino-aprendizagem.
"... Eu já conhecia um pouco de sua história, sabia que ele era ligado a teatro e a Ariane Mnouchkine. Conhecer ele já foi muito interessante, porque ele é muito grande, e muito cênico por si só, tem uma barbona branca, um cabelo branco, uma sobrancelha angulosa.
As oficinas caminharam por essa mistura de música com cena, por uma proposta bem dele. Aconteceram exercícios baseados em pequenas cenas criadas na hora e alguns exercícios musicais no corpo, envolvendo coordenação motora, muito ligadas ao ritmo, baseadas em uma pesquisa desenvolvida no Theatre du Soleil.
Tudo era falado em francês e havia a figura de um artista que traduzia o que era dito do francês para o português e vice e versa. Eu tive a oportunidade de fazer a oficina junto com diversas pessoas do mundo da arte, tanto de música, como de teatro, haviam professores e estudantes de da escola de teatro, estudantes da escola de música, e todo mundo era envolvido com a Cena de alguma forma."
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arthmarcus · 9 months ago
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Pacto na encruza
revérbero intuição
Aprendi no carrossel
Que trabalho é movimento
Giro, giro, giro
No rodopio sinto o vento
Aprendi no carrossel
A dançar meus sentimentos
Giro, giro, giro
Curando o fogo dentro
Aprendi no carrossel
Que desejo é alimento
Giro, giro, giro
Limpo a lente do intento
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arthmarcus · 9 months ago
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À alma e seus fios puxados
relato de bordo - Guilda Anansi - Gramofone Giralua
Quando o sol transitou ao fogo que dança, antes da renovação da lua ao mesmo palco, refleti muito sobre as cordas puxadas e cantadas. Cada nota que soa com intenção marca o tempo criando memórias emocionadas, mobilizadas intimamente por suas infinitas possibilidades de reverberação.
No dia em questão a arte sorriu e a música dançou, estava com as pessoas da guilda onde vivo e nós tivemos a experiência de presenciar a expressão artística de Hellen Karoline, uma das artistas que partilha essa aventura de aprender e viver a construção da existência poética dentro do Coletivo-Guilda Anansi; uma pessoa que, embora não nos conheçamos há tantas revoluções, percebemos nossos caminhos irmanados, dada a similaridade mística e profunda de nossos itinerários.
Presenciar a apresentação de Hellen no Restaurante da Nam, um estabelecimento liderado por uma mulher cozinheira que trabalha muito, com o coração sempre doce, foi perceber o tempo sendo marcado a cada corda puxada, a cada nota cantada e palavra proferida, foi sentir a comunicação da arte acontecendo, com o mundo, com a rua, através dos desejos sinceros de uma jovem artista que escolheu entoar em voz alta certas mensagens engarrafadas, músicas que em seu canto evocaram sensíveis memórias antigas enquanto criavam novas da mesma natureza.
A tarde aos poucos deu lugar à noite; navegando em oceanos de estrelas profundas, ainda resolvemos amálgamar a experiência do dia vivido assitindo a um filme chamado "Rudderless" que fala sobre fios puxados, canções entoadas e certas idiossincrasias da vida humana.
Viver experiências encantadas pela música sempre me faz pensar como a vida é intensa e sensível, não frágil, mas sua sensibilidade é o que a faz ser viva, é o que provoca o sentido das boas experiências, emoções intensas e sentimentos profundos, a sagrada comunicação com outros seres vivos, outras pessoas. O que seria de nós sem semelhantes? Afinal a intenção da Arte é comunicar e isso faz com que seja um elemento fundamental na existência humana.
Viva Hellen e sua audácia de manifestar sua existência poética no meio da rua para se comunicar com o mundo. Viva a magia de puxar cordas, fios, notas e marcar o tempo. Viva a aventurança de desejar o sensível!
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arthmarcus · 9 months ago
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A pressa é inimiga da perfeição
revérbero-intuição
Às vezes há tanto desejo no peito que me sinto decolando. Sou uma alma nova e quero tanto viver tudo que às vezes esqueço das peculiaridades do tempo. O tempo é uma divindade titânica que me ensina inevitavelmente todos os dias.
O mundo quando e onde nasci tomou a decisão de acelerar o tempo. A cada dia me percebo voltando para trás, correndo para reaprender tantas coisas que já soube, que sentia quando criança, que certamente as antigas sabem.
Nada é instantâneo. Talvez eu precise repetir isso mil vezes para mim até que a ideia pegue. Qual será o resultado no meu corpo físico de passar horas absorvendo a velocidade extrema de uma realidade sintética, na frente de uma tela, resolvendo milhões de coisas com cliques enquanto o corpo está totalmente parado?
Talvez seja por isso que às vezes meu desejo me traga essa vontade inflamada; minha amada roseira espinhosa me ensina sobre a dedicação que preciso ter se quiser que as santas flores brotem em meio às suas folhas poéticas.
Quem sabe eu aprenda com a poesia. Quem sabe eu aprenda com a impermanência. Quem sabe eu aprenda com as palavras.
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arthmarcus · 9 months ago
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Sensações depois do espelho
relato de acontecimento - laboratório de investigação cênica 001 - 13.11.2021
Os aromas já haviam sido feitos para que a vida pudesse dançar. Saímos de dentro de uma taça de vidro, eu e ulteriores navegantes que partilharam essa aventura investigativa. A diretora desse carro movido por luzes e sombras requisitou: maleta de mão; espelho; caderneta; papel de bilhete; caneta; vela; maquiagem para retoque; itens certamente não aleatórios para arquitetar essa dança.
Eu já havia feito o pacto mas não tinha me dado conta, percebera ali a chama que se instalou em minhas entranhas, sem queimá-las. Aprendi muito naquela noite. Atuar é agir, e para aprender é necessário respeitar as ações para que os aprendizados que se desprendem sejam revelados; acima de tudo é preciso jogar. Me jogar, me entregar sentindo o meu corpo em movimento, realizar as ações com toda a intenção de ser.
Quando meus olhos miraram o espelho naquele momento, eu entendi. Aprendi mais sobre o que sou através da alteridade vista no reflexo do que não era, mas era.
Retribui o sorriso a Dioniso, que se despediu em uma névoa aquosa.
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arthmarcus · 9 months ago
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Embebido de vez
reflexão sobre a lunação Sagitário-Capricórnio em 2021
Ao beber da vida, me torno o que é preciso ser e está escrito na canção que ela é um mistério e bebe-se de vez. Quando a vida se adensa para manifestar-se em um círculo mágico arranjado que possa expressar suas mais profundas idiossincrasias, há de se saborear cada segundo do líquido correndo aprendendo com cada respiração.
A poesia do teatro transcende redundâncias. Esse urdimento espetacular enseja a necessidade do fazer, tornando-a evidência a ser provada no movimento embebido de vez. Cada segundo conta. Cada desejo de comunicar, cada olhar, cada trama, cada verdade querendo ser manifesta. Cada passo pactuado dançado pelo vinho.
Estou escrevendo minha vida, as linhas que posso. Quantas mais conseguirei escrever? Quantas pequenas vidas poetizarei nessa busca por decifrar ou atravessar efêmeros no espectro prismático revelado por giros caleidoscópicos onde desejo respirar e sentir o sangue correr?
Declaro desejo, no movimento arranjo feitiço. Sem a vontade não brota verdade a ser tornada precisa vida adensada. No círculo mágico quero sentir meu corpo deslizar, com a pena na mão quero ver a sorte dançar, com a voz quero fazer a chama brotar. Me oferto ao vinho amálgama, quero sentir a vida entornar.
Vida é mistério, canção de Amanda M.
"Vida é mistério o agora daqui sou eu bebe-se de vez antes da água"
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