Tumgik
#volte mais vezes
geniousbh · 5 months
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sou eu de novo.. a anon do matias piloto 😔 eu também tenho pra mim que ele ia modificar o som pra amplificar o grave e nos primeiros dates sua cabeça ia latejar e depois q vc pedisse uma única vez pra ele abaixar o som ele nunca mais ia colocar tão alto a não ser q vc pedisse. ele também tem uma trava no volante mas não tem seguro e nunca coloca o carro em estacionamento sempre para na rua. o carro dele é limpinho exceto pelo leve cheiro de cigarro mesmo q ele sempre abra o vidro quando fuma e o lixinho lotAdo de papel de bala halls já q ele sempre pega uma depois de fumar e nunca esvazia. te leva pra um encontro de carros tunados e não desgruda de ti respondendo suas perguntas baixinho no pé da orelha com uma mão sempre na sua cintura e a outra segurando uma latinha de energético vazio com umas bitucas dentro. mesmo sendo porra louca ele nunca bebe quando sabe que vai dirigir. sai recolhendo o dinheiro pra rifa de quem vai ganhar pelo melhor cavalinho de pau da noite e quando vc pergunta se ele vai participar ele bem😌 “claro q não linda, n faço essas coisas” e mente na cara dura pq n quer te assustar. mais pra frente vc descobre já que ele sempre te manda vídeo dele fazendo borrachão e cortando giro. também arruma o escapamento e faz questão de mencionar pro seu pai numa conversa casual nada despretensioso “achei melhor colocar o escapamento de volta, tava fazendo muito barulho” 😙🤭😁 e seu pai só 😒 “aham”. vira e mexe vc vai visitar ele e ele lá aspirando o assoalho, passando um pretinho no pneu…
desculpa d novo pela dissertação kk minha mente voou 🫶 🫶
meu deus eukk *gozo nas calças e tenho um avc de tanto tesão um seguido do outro* ANON QUANDO VC DESCREVEU ELE BEBENDO ENERGÉTICO E AS BITUCAS DENTRO E O FATO DE QUE ELE CHUPARIA MUITO HALLS NOSSAAAAA
esse matías aqui 100% te chupa no capô do carro tunado dele amigas, e vai sim passar a balinha halls no seu grelinho que vai latejar tão forte quando ele soprar o ar gelado VAI SE FODER o que é isso?😱😱🤯🤯💥💥💥
ele te levaria em exposições de carros antigos e te faria entrar em todos, te beijaria em cada um deles e ainda inventaria uma histórinha "nesse aqui eu seria um ladrão famoso com uma namorada modelo" - ele fala passando o braço pelo seu ombro enquanto vcs estão sentadinhos no conversível - "nessa aqui eu sou vocalista de uma banda grunge punk e vc a tietezinha safada" - vcs entram na kombi repagina e plotada com adesivo na lateral.
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l-amoremio · 13 days
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O ESFORÇO COMO ÚNICA FÓRMULA PARA O SUCESSO. SERÁ?
acredito que a maior "dificuldade" ao descobrir e aplicar a Lei da Suposição é aceitar que você pode conseguir qualquer coisa sem esforço. afinal, somos criados para nos aperfeiçoarmos cada vez mais a fim de mostrar que somos merecedores de algo.
"deus ajuda quem cedo madruga" "dinheiro não cai do céu" "dinheiro não dá em árvore" "a vida não é um morango" "trabalhe enquanto eles dormem" e várias outras frases que crescemos escutando seja de nossos pais, de amigos, de colegas do trabalho ou até mesmo da mídia que consumimos.
o esforço é visto como superação. é exaltado e vendido como a única fórmula para o sucesso. e enquanto sim, todas as pessoas que superaram seus desafios merecem aplausos e cada vez mais vitórias, estou falando daqueles que conhecem a Lei mas que ainda se sentem obrigados a fazer algo para conseguir seus desejos e inconscientemente mostrar que são merecedores destes pois estão afirmando mil vezes por dia, visualizando a todo momento e seguindo uma dieta mental à risca.
como mudar essa mentalidade se somos expostos a ela desde o primeiro momento em que respiramos? como mudar essa mentalidade se todo final de mês vemos nossos pais contando o dinheiro e escolhendo qual conta irão pagar pois os salários não são o suficiente? e assim entra a dificuldade em aceitar que sim, essa situação pode mudar sem qualquer levantar de dedos, apenas com o comando da sua imaginação. é "fácil" assim. porém também ouvimos a todo momento que "tudo que vem fácil, vai fácil". mas será que isso é verdade mesmo? ou será que somos condicionados a continuar acreditando nisso para que possamos nos contentar com a dificuldade em nossa vida pois apenas ela nos torna merecedores de algo? a condição social em que nascemos deve ser a mesma em que morremos? por quê?
é claro que você não deve largar seus estudos ou trabalho pois leu no Tumblr que esforço não leva a nada. este post se trata exclusivamente do esforço em relação a Lei da Suposição e a dificuldade de se livrar da crença de que sem esforço, não somos nada.
é mais do que provável você já ter presenciado alguém se queixando de que trabalha tanto para não receber o suficiente em troca ou se queixando de profissões "mais fáceis" que recebem mais do que profissões "mais difíceis" ou exaustantes. talvez você até mesmo já tenha se queixado disso "fulano ganha dinheiro brincando enquanto eu tô aqui trabalhando duro e não recebo por isso". é claro que sua reclamação é mais do que válida, mas entenda através dela de que o esforço não é o único caminho para prosperarmos na vida.
obviamente não estou falando para se envolver com coisas ilegais. assim como a Lei da Suposição, outras leis existem e devem ser seguidas. o que estou dizendo é que há uma infinidade de opções para que o dinheiro ou o que quer que deseje, venha até você. a mente que busca pela lógica e pensa "isso é impossível" "mas como vou conseguir mais dinheiro se não consigo nem pagar as contas" e honestamente, deixe que a mente pergunte. deixe que ela duvide. deixe que seus pensamentos e emoções fluam e então volte a se lembrar da Lei da Suposição. lembre-se que nada é impossível de acordo com a Lei. lembre-se que há inúmeras possibilidades para seu sucesso, por mais que não possa vê-las ou "imaginá-las". seu "trabalho" não é saber como as coisas irão acontecer, é apenas dizer que elas já aconteceram.
uma vez li o relato de uma mulher que foi roubada e o dinheiro que levaram era o que ela usaria para pagar o aluguel. é claro, ela ficou chateada. mas então afirmou que até o final do dia ela conseguiria dinheiro para pagar suas contas e então a esposa do chefe dela apareceu em seu trabalho e lhe deu a quantia exata do dinheiro que precisava. a mulher sequer pensou nessa possibilidade, mas ainda assim, conseguiu o dinheiro que tanto precisava.
o esforço pode te levar longe na vida. mas você não é mais a pessoa que pensava isso por não conhecer a Lei. você é totalmente capaz de se dar uma vida calma, fácil e próspera sem precisar se esforçar para isso. do mesmo modo que você foi capaz de impressionar seu subconsciente com essas crenças passadas, também é capaz de impressioná-lo com esse novo fato.
eu sei. falar é mais "fácil" do que fazer. mas realmente precisamos viver o hoje já pensando nas preocupações de amanhã? é apenas isso o que está disponível para nós? "eu queria que tivesse um jeito mais fácil" e tem. você está ciente dele agora. sua vida pode ser "fácil" agora. a escolha é sua.
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cherryblogss · 1 month
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cherryzita eu sonhei q o della corte era meu prof🫦
omg vc tendo uma mente de titânio e ainda se conectando com a minha pq eu queria escrever sobre esta foto pecaminosa
volte aqui pra contar mais desse sonho viu☝🏻
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Era evidente para todos que você era uma das alunas mais inteligentes do curso. Todas as matérias você passava com facilidade e sempre fazia comentários pertinentes durante as aulas, isso sendo um fator que contribuía para ser a queridinha de muitos professores, mas claro que isso mudou quando conheceu o novo professor substituto da sua matéria favorita do semestre. O problema definitivamente não era a didática do professor Della Corte, era incrivelmente carismático e inteligente, virando o favorito da turma logo de primeira e se conectando com todos os alunos, ainda mais por ser mais novo que a maioria, recém graduado e super amigável. Não sabia como acontecia isso, mas na aula dele, nunca conseguia focar no que ele falava ou ensinava mil vezes, só conseguia olhar as mãos gigantes, pensar como ele era largo como uma geladeira de duas portas e mais alto que todo mundo. Suas notas caíram na matéria e ninguém entendia até Della Corte ficou preocupado, pois só escutava elogios sobre você e na aula dele não via todas os elogios sobre você realmente fazendo sentido. Por isso, durante a segunda semana de provas te chamou para conversar e tentava todo dia te deixar mais relaxada, logo passou a entender porque te elogiavam tanto, você se soltava mais e falava durante a aula deixando ele embasbacado com os pensamentos intrusivos sobre a sua beleza e inteligência se complementarem. Nos momentos que ficava totalmente sozinho, pensava em ti como uma deusa.
Apesar de adorar ter sua segurança de volta, caía ainda mais no abismo da paixonite que tinha pelo professor Agustin, toda a gentileza e maneira como era atencioso te causava arrepios. Entretanto não foi tão fácil como pensava. Suas notas dos primeiros trabalhos dele foram um desastre, você agora vivia conversando com as suas amigas durante a explicação, o que fazia Agustin se sentia desapontado e frustrado por não ter conseguido te ajudar, ainda mais com os sinais óbvios de desobediência. Então, te chamou para encontrá-lo na sala dele para conversarem sobre seus problemas em particular.
Nervosamente, bateu na porta e tremeu ao escutar a voz grave te chamar para entrar. Della Corte estava sentado em uma poltrona com os cabelos bagunçados e a camisa enrolada até os cotovelos, seu ventre palpitou com uma vontade enorme de subir no colo dele e se aconchegar tal qual uma gatinha manhosa.
"Pode se sentar aqui." Ele fala seu nome e aponta para a poltrona a frente dele.
Quietinha você se senta cruzando as pernas e examinando toda a sala decorado em o que muitos chamariam de uma bagunça ordenada, papéis e livros embaralhados preenchiam a mesa e as prateleiras eram um caos total.
"Eu não entendo como uma garota brilhante como você tira essas notas baixas na minha matéria e fica rindo a aula inteira como se estivesse tudo bem. Tem algum problema na sua casa ou vida pessoal ?" Ele fala rapidamente gesticulando com as mãos, você nega com a cabeça e dá de ombros quando ele continua o questionário para encontrar o problema. Quando vocês dois ficam calados em um silêncio confortável entrecortado pelos ruídos branco do corredor, Della Corte busca contato visual depois de olhar para as suas pernas expostas até a saia branca cobrindo até metade das suas coxas.
"Sabe, eu gosto de ter uma amizade com meus alunos e eu sinto que você não me deixa entrar muito. Tem algum problema comigo... querida?" Ele pergunta testando as águas sobre algo que já desconfiava. Agustin sabia que era convenientemente atraente, mas nunca pensou que o efeito fosse ser tão forte sobre uma garota tão inteligente e focada. Ao escutar o apelido carinhoso, você deu um saltinho e arregalou os olhos, sentia o rosto corar ao basicamente entregar o que te atormentava durante o semestre. "Ah, eu acho que entendi. Você é só mais uma dessas garotinhas que só pensa com a bucetinha, não é bebe?" Ele questiona zombando da sua carinha afetada e envergonhada, em seguida se levanta andando até tocar seus cabelos em carinho suave.
"Acho que eu tenho que encontrar outro jeito de colocar sua cabecinha no lugar." Ele diz com um sorriso perverso, puxando seus cabelos quando você assente burrinha, aceitando tudo que ele te estivesse disposto a te dar. "Vem igual uma bonequinha pra aula doida pra eu te bagunçar, hm?" Della corte te guia até voltar a sentar na poltrona e te deixar de joelhos no meio das pernas grossas. "Implora pelo meu pau, gatinha." Ele grunhe abaixando o zíper e retirando o membro rosinha inchado de dentro da cueca.
Sua boca fica escancarada com o tamanho avantajado diante dos seus olhos ansiosos. Manhosa, acaricia as coxas musculosas e encara os olhos escuros fazendo sua voz mais dengosa ao dizer: "Porfi, professor, deixa eu chupar seu pau até encher minha boquinha de leitinho." Morde seus lábios maliciosa quando o pau pulsa ao escutar suas palavras e o mais velho abafa um gemido.
"Quem diria que você é uma putinha tão suja pra qualquer homem que te oferece o pau, chiquita." Ele diz depois de se recuperar e rindo ao ver sua expressão emburrada. Pincela a cabeça suja de pré-gozo pelos seus lábios, saboreando a imagem suja da sua carinha se esfregando no pau dele.
"Agora abre a boquinha pra eu te foder direitinho." Ele fala empurrando sua cabeça para mais perto dele. Seus lábios se abrem, engolindo a glande e sugando a área sensível com gemidinhos abafados. Quando Agustin solta seus cabelos, para agarrar suas bochechas e pescoço, você cospe na pontinha e lambe a saliva por todo os comprimento, deixando-o totalmente babado até conseguir engolir tudo.
Você se engasga nas primeiras tentativas, era muito difícil colocá-lo completamente tanto pela grossura como pelo comprimento, o que não conseguia enfiar na boca, começou a punhetar a base no ritmo que subia e descia os lábios e língua no pau grande.
"Tão bonitinha, tão lindinha com o meu pau enfiado nessa boquinha gostosa." Ele gemia várias coisas que você nem compreendia, acelerando o seus movimentos para sentir ele encher sua garganta.
Agustin impulsiona os quadris fodendo sua garganta que marcava o formato do pau dele com as estocadas frenéticas, com a sua outra mão começou a acariciar as bolas dele o que faz o uruguaio urrar e segurar sua cabecinha no lugar ao te engasgar com o comprimento inteiro enfiado na sua boca, jorrando a porra quente até transbordar pela lateral dos seus lábios.
Quando ele se recupera, facilmente te ergue do chão te aconchegando nos braços fortes, ou melhor, te engolindo nos músculos gigantes, você deita a cabeça no ombro largo, sentindo o cheiro másculo dele misturado ao aroma do seu perfume pela proximidade.
Segurando seu rosto manchado de lágrimas e outros fluídos, ele une os lábios de vocês em um beijo carinhoso, descendo a outra mão pelo seu corpo, apertando seus seios e sua bunda até te tocar por baixo da saia, massageando sua bucetinha encharcada por cima da calcinha.
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projetovelhopoema · 3 months
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Falar sobre carinho é como falar sobre a vida.
Por mais que às vezes a vida seja um pouco difícil e nos traga momentos em que precisamos tomar decisões que nos pesam.
Também nos traz felicidade e nos dá carinho quando somos bons de coração e aproveitamos o simples. Dentro do nosso ser somos seres carinhosos e o que nos aflora isso, com certeza são as pessoas que estão ao nosso redor e como tratamos nossa própria vida, nosso próprio eu!
Carinho este que muitas vezes desejamos compartilhar com outra pessoa e receber da mesma forma. Pode ser um abraço sincero, toques suaves no rosto, cafunés, beijos na testa, olhares com brilho e carinho, mas, acima de tudo, desejo a reciprocidade.
Precisamos tratar nossa vida e as pessoas ao nosso redor com carinho, a fim de que ele volte para nós, mantendo um ciclo contínuo de boas ações.
— Thadeu e Iana em Encontro de poetas.
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alemdomais · 15 days
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de repente essa aqui do Chorão começa a tocar automaticamente dentro da cabeça e você sabe que aquele é, para todos os efeitos, depois de todas as tentativas, inúmeras, que pareciam infindas, que ali mora o final do fim.
é. final do fim.
porque o fim mesmo, ele começa muito antes. ele mora nas primeiras percepções de que alguma coisa já não funciona como devia. nos olhares perdidos, nas conversas atravessadas até não mais sequer se encontrarem. o fim, ele começa nas indiferenças pequenas. numa vontade de estar junto que simplesmente já não chega mais. não invade o dia a dia, não convida a continuar compartilhando e de que adianta ainda se juntar se não for pra dividir? muito diferente dos inícios, tão pomposos e amostrados, o fim é discreto e silencioso, mas não é transparente.
a gente vê por diversas vezes aquele alguém tentando escapar pela porta ou só pensativo, tentando procurar uma coragem súbita de sair pra nunca mais voltar. nem sempre esse alguém é outra pessoa, muitas vezes tem muito da gente mesmo querendo desesperadamente se sentir livre de novo. voltar a voar.
acho que só é realmente difícil assumir por causa dos planos. disso, os inícios carregam toda a culpa. no auge das expectativas a gente quer mil coisas, se promete tanto, e se cumpre também muita coisa. os olhos quase não conseguem acreditar em quanta coisa dita pode realmente se materializar.
do costume, de repente a distância chega sem que você note. você olha pra ela, reconhece a pane, mas chuta o problema pra frente porque pode ser que amanhã, acordando de melhor humor, um programa diferente, um novo assunto, quem sabe não volte de novo aquela euforia?
aí você tenta.
aí você se veste do que quer que seja pra trazer de volta aquela atenção do início
aí você tenta de novo.
o olhar cada vez distante te faz voltar no tempo e pensar em quanta coisa ainda ficou pra trás sem que vocês tenham tido nem tempo de tentar
justo aquele tempo que vocês juravam que seria tão longo
quem sabe até eterno, não sei
mas as borboletas do estômago já não batem mais as asas e a música exageradamente romântica do rádio já não arrepia.
só que numa quarta feira qualquer, depois de uma mensagem qualquer, essa do Chorão começa a tocar e não tem rádio nenhum ligado. é só você sabendo que dali não tem caminho que leve pra lugar nenhum. não tem atalho, nem estrada. é só o fim.
um fim que não tem conserto ou tentativa. não existe mais força nenhuma que motive a continuar tentando. você não sente ser um fim em voz alta, não faz alarde. nem precisa. só pegar suas coisas e sair. é o fim do fim.
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faseborboleta · 1 year
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1. É muito fácil ler um milhão de dicas em blogs, o difícil é começar a agir. Se você não fizer esforço para começar, nunca vai sair de onde está! Dê o primeiro passo!!
2. Entenda como funciona uma NF antes de querer começar, pergunte à pessoas que estão acostumadas  a seguir e pegue dicas e sites!
3. Compre uma peça de roupa alguns números menores ou alguma que você goste e queira entrar. Ela será como uma primeira meta, para você ter noção do quanto falta.
4. “Já que amanhã começo o NF, vou comer o que quiser hoje” SEM ESSA!! Se já é difícil manter a NF com o peso normal, imagina com 10kg a mais?!
5. No começo, tipo primeiros dias mesmo, você vai pensar em desistir porque vai bater um medo (quando for a primeira NF), nesse momento use a IMAGINAÇÃO… Quando olhar pra comida imagine ela entrando pela sua garganta e caindo no seu estomago, se desfazendo pelo ácido diurético e toda aquela gordura se armazenando nas paredes e aí se imagine por fora, uns 15kg mais gorda e com a barriga dando pulinhos…
6. Para o corpo não ficar esgotado, coma algo uma hora ou 30 min antes de começar o NF..
O NF não vai durar anos, lembre-se disso…Estabeleça uma meta e CUMPRA!
7. Durante o NF, não beber.
8. lembre que se você beliscar aquela bala, quem garante que você não vai beliscar um x-tudo depois?
9. Sempre escove os dentes quando ir ao banheiro, assim você não terá vontade de comer por causa do gosto da pasta e da falta de saliva. E se comer, o gosto não vai ser muito agradável…
10. Beba dois copos de água a cada duas horas, tem alguns aplicativos de dieta que contam calorias e já contam os copos de água, alem de avisar a hora de tomar água! São bem úteis !! A água é um inibidor de apetite natural, hidratante natural, alem de que se estiver fria, queima calorias e se estiver quente, da sensação de “satisfeito” como se tivesse comido uma refeição, de água.
11. Nunca esteja com dinheiro a mais quando sair, e se estiver gaste-o com água ou pacotes de chá verde no mercado mais próximo assim que perceber, pois chá verde é laxante natural e ajuda na NF.
12. Evite se sentar e se for preciso, sente-se reta. A boa postura queima 10 calorias a mais que a curvada.
13. Tenha uma Thinspiration, uma foto de uma garota magra para se inspirar, uma que tenha o corpo que você quer ter, e mantenha a foto dela sempre por perto, pode ser qualquer um desde que te inspire e faça você pensar duas vezes antes de ter compulsões.
14. Se possível, tenha uma balança em casa, se pese todos os dias pela manhã e no fim do 7° dia você anota no bloco de notas a primeira pesagem semanal e anote suas medidas também… Depois, só volte a pegar o bloco quando terminar o NF.
15. Aprenda a gostar do vazio no estômago, pense que essa dor significa que está dando resultados. Assim vai se sentir enjoado quando comer.
16. Tenha sempre um Trident no bolso, são sem açúcar e mantém a boca ocupada e distraída. (Não engula)
17. Se estiver com muita fome, tente dormir com algum calmante, você vai acordar sem fome. Se não adiantar, saia de casa, leve com você seu fone de ouvido e celular ou mp3 e vá correr sozinho ou com algum amigo, distraia a cabeça, só não passe perto de comida!!
18. Desistir e ter recaídas é coisa de gente fraca.
19. Durante a NF evite passeios pela cozinha, assim como também deve evitar ver ou sentir cheiro de doces e industrializados.
20. Evite ir aos mercados, mercearias, etc. Até nas farmácias, porque vendem algumas guloseimas que seu cérebro vai pedir. Peça à algum amigo se precisar de algo.
21. Tenha uma pulseira vermelha para Ana e azul para Mia, porque quando sentir vontade de desistir vai olhar para a pulseirinha e se sentir culpado.
22. Se tiver alguém especial como namorado, pessoa que gosta, um amigo ou algo assim (tirando familiares) pense que dará orgulho à eles para se manter forte durante a NF.
23. Ouça músicas que te encorajam.
24. Doces e balas com açúcar abrem o apetite para outras coisas. NUNCA NEM PENSE EM TOCÁ-LOS!!!
25. A cada dia de NF esforçado, você perde 1kg aproximadamente (aproximadamente porque SEMPRE é um pouco MAIS). Os exercícios alimentam o metabolismo e você perde mais ainda! Porém, isso também depende da intensidade dos exercícios, 10 polichinelos não adiantam.
26. Não saia de casa sem uma amiga SUPER FIEL: a garrafa de chá/água/etc. Pode te ajudar muito nos momentos que a fome bater, pois um gole do líquido já é o bastante para seguir em frente.
27. Faça um cronograma dos dias de NF, ajuda muito para algumas pessoas (no meu caso não ajuda muito mas já vi pessoas dizerem q foi o q fez elas não desistirem.)
28. Para inibir a fome tome água com duas colheres de sopa de vinagre e algumas gotas de limão.
29. Se estiver com o estômago roncando, tome chá Mate com algumas gotas de adoçante! Ele causa sensação de satisfação alimentar. Se não funcionar, um gole de leite de soja ou desnatado deve ajudar.
30. Laxantes são ótimos para desinchar, mas tome apenas em finais de semana ou feriados.
31. Não fique sem fazer nada, assista um filme, leia um livro (aqui tem indicações de filmes sobre ana e mia para te manter focada e aqui indicações de livros), ou faça caminhada, qualquer coisa que distraia seus pensamentos.
32. Dança é uma ótima opção para queimar calorias e se distrair, faça uma coreografia ou, pode treinar Kpop, que é bem eficaz, aprenda algum dos mvs, pois em uma dança normal se perde em média 300 calorias em 30 minutos, kpop são vários estilos e sua queima de calorias é 15% mais efetiva.
33. 10 minutos de exercícios estimulam seu metabolismo por mais de uma hora.
34. NÃO COMA DEPOIS DAS 19 HORAS.
35. Diga “eu posso” o tempo todo, essa frase te leva à qualquer lugar.
36. Evite pensamentos negativos. Pense sempre positivo e quando o pensamento negativo vier, exercícios!
37. Quando estabelecer suas metas, faça planos realistas para não se frustrar ou desanimar.
38. Tenha autocontrole. Pense bem antes de fazer as coisas, assim não terá do que se arrepender depois.
39. Esqueça o elevador, escadas são um ÓTIMO método para perder calorias!
40. Tente anotar tudo o que comer/beber.
41. Não pense que está de NF ou o sacrifício que é, isso torna tudo mais difícil.
42. Se pensar em desistir, lembre-se por que começou, isso ajudara no autocontrole, se puder, anote esses motivos.
43. Quanto mais fome você sente, mais perto da meta você está, aprecie isso!
44. Quando seus dias de NF acabarem, Jamais vá direto para doces, chocolates ou frituras, entre outros… Seu organismo estará carente de proteínas, então quando comer essas coisas ele irá primeiramente absorver toda a gordura para repor as antigas. Opte por uma maçã, coma bem devagar, pedaço por pedaço, cada dia você aumenta um pouco sua alimentação, mais ou menos em 2 semanas ou 3 (dependendo da alimentação da pessoa) você chega à alimentação normal.
45. Durante a fase de reconstrução alimentar pós NF e durante NF opte por muitos chás multifuncionais.
46. O chá de maracujá é um bom relaxante muscular natural, é indicado porque provavelmente haverão dores musculares e/ou insônia durante e depois do NF, além dele também ser um redutor de apetite natural (faça o chá usando a casca e as folhas do maracujá)
47. O chá de hibisco é um ótimo diurético e digestivo, além de ser um leve laxante (use a flor do hibisco para fazer o chá)
48. Chá verde: possui cafeína e catequinas, que aceleram o metabolismo e por esse motivo faz o corpo gastar mais energia, traz regularidade ao processo de digestão, leve laxante natural e combate a retenção de líquidos no organismo.
49. Chá de hortelã ajuda a reduzir barriga e queimar calorias!! (E é o mais gostoso na minha opinião)
50. Chá de erva doce é um super laxante natural (que funciona até de mais) e reduz o inchaço.
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urfavitgurl · 7 days
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oii! como ter minha aparência desejada? tenho tantas coisas pra mudar, eu literalmente não aguento mais esse corpo, esse rosto... o bullying corroeu minha cérebro, literalmente! a única coisa que eu quero é minha aparência desejada, simples assim :( eu já li, reli, li, reli e sinto que tenho todas as ferramentas na mão, mas não as coloco em prática. é como se faltasse algum tipo de impulso – o loa, shifting, não dualismo vieram em um momento muito delicado da minha vida onde eu só pensava em 💀 24/7. já consumi muitos conteúdos, eu só queria um sermão tipo "minha filha, vc já tem todas as respostas, vai lá e faz"
um dos objetivos se não meu único é minha aparência desejada, porque meus problemas com bullying são intensos. obg! ♡
te entendo perfeitamente, o mesmo aconteceu/acontece com muitos de nós que estamos no loa e variantes.
não acho que seja o melhor te dizer para parar de dar atenção a isso pq sei o quão difícil é, tbm vou tentar não falar nada que tenha como base minha atual experiência, pois creio que são fases/experiências diferentes.
enfim, como você disse que queria um sermão:
você disse que já leu e releu diversas vezes, então pare de duvidar de si mesma, pare de achar que não é capaz.
você nem sequer precisa ler todos os livros de Neville, você só precisa acreditar no seu poder e usá-lo! seja deus, você é quem controla a merda do 3d e não o contrário
"mas eu não vejo, então não tenho"
comece uma dieta mental, melhorar o autoconceito te deixa mais confiante
e como você já leu e releu, já deve entender bem que a lds é uma lei que não falha
você já deve ter entendido que você é deus, você já sabe disso? pois bem, comece a praticar.
assuma mais confiança, autoestima e amor próprio, essas coisas também ajudam MUITO.
vá em frente e revise essas situações totalmente indesejadas
você não precisa de esforços para se manifestar, mas não fique à toa apenas reclamando e esperando algo acontecer.
não há nada para acontecer, sua vida sempre foi perfeita, você sempre foi linda do jeito que você sempre 'quis' (adivinha? não há desejos)
nada atrapalha suas manifestações.
você pode reclamar, chorar, lamentar ou fazer qualquer outra coisa, mas lembre-se de que você já tem.
"então posso me permitir sentir o que sinto?"
sim, mas não se apegue à velha história.
diga foda-se e comece a focar em quão incrível sua vida é agora.
você já conseguiu.
isso é, não reprima suas emoções, seus sentimentos, mas sempre volte ao estado de ser deus, de ser sua verdadeira versão, de uma pessoa segura de si e autoconfiante.
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stuckwthem · 11 days
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dreams come true | joel 'de volta aos 15' x reader
contexto: a irmã mais nova de camila e fabrício tem uma paixonite secreta por joel, e em uma das festas na república, ela acaba o beijando.
wordcount: 3k tw: menção de álcool
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sonhos são apenas uma manifestação do seu inconsciente, desvendando seus maiores medos, desejos e perversões enquanto tudo que você pode fazer é ser um mero espectador. é o que eu sei sobre sonhos.
e já estava mais do que acostumada a ter noites assim, onde tudo o que passa pela minha cabeça durante meu sono inquieto é: joel, o melhor amigo do meu irmão. 
mas dessa vez, havia algo diferente, uma sensação tão vivida que eu podia lembrar o gosto amargo da cerveja barata em seu beijo quando sua boca veio de encontro a minha, nos sonhos, é claro. se eu tocar meus lábios consigo ainda experimentar a sensação dos seus. e suas mãos…juro que a pressão de seus dedos em volta de minha cintura pareceu tão real que tenho medo de ter soltado alguns sons enquanto dormia.
apenas quando saio daquele transe adormecido que percebo ao me olhar no espelho, ainda estou com o mesmo vestido da festa de ontem e o gosto amargo de cerveja permeia em minha boca, assim como o borrão do batom vermelho.
e de repente, aquele sonho começa a insinuar na verdade mais uma lembrança. meu deus, eu realmente beijei o joel?
ao meu redor no quarto, anita ainda dorme pacificamente e rafa está laçada nos braços de whisky em um sono profundo demais para perceber que eu estou em absoluto surto no meio do quarto, tentando puxar todas as memórias da noite anterior enquanto meu estômago revira com a súbita realização.
aquilo era completamente normal, não era? todo mundo se pega em festas e a vida segue, mas não quando você, bêbada e passível de dizer atrocidades, beija o cara que tem uma paixonite secreta por anos.
é isso, me trancaria no quarto pelo resto do dia e evitaria a luz do sol tal qual um vampiro debaixo das cobertas, envergonhada demais para lidar com quaisquer que sejam as besteiras ou consequências daquela festa.
e se ele tivesse odiado? e se agora ele me desse um fora? e se ele nem lembrasse? e se de fato, tudo aquilo não passasse de fato de uma projeção no meu sonho e eu estivesse alucinando e nunca mais conseguisse olhar para cara de joel da mesma forma?
tenho que puxar o ar em uma lufada só pra voltar a respirar normalmente até que a linha de raciocínio em minha mente volte a funcionar, mas tudo volta para o jeito que estava me beijando ao som de poker face.
sério, eu estava ferrada. além do beijo, tudo que há em minha mente são borrões embriagados, uma dor de cabeça tremenda e já não me recordo de mais nada.
— amiga, tá tudo bem? — é carol que pergunta, por debaixo da sua cortina da beliche.
ela me olha com uma expressão preocupada, e eu pisco algumas vezes antes de responder.
— tá sim, é só…ressaca. — digo, como se tentasse acreditar em mim mesma e dou um joinha para ela, antes de agarrar minhas coisas no quarto e ir zonza rumo a um banho. 
meus pensamentos ruminam a todo momento para aquele acontecimento, e minha barriga gela toda vez que penso no instante que me depararia com ele. quando tiro meu vestido, consigo sentir o cheiro dele impregnado no tecido assim como o odor da bebida, e rio como uma piada de mal gosto comigo mesma. não poderia ter sido tão ruim assim, podia?
sem dúvidas não poderia ter sido tão ruim, constato isso quando vejo a marca avermelhada se tornando roxa no meu pescoço quando prendo o cabelo.
depois do banho, aproveito o raro momento de tranquilidade e silêncio na república. passo meu café, jogo algumas latinhas de cerveja de cima da pia fora, arrumo uma coisa e outra, e vou descansar.
sinto meu celular vibrar quando me jogo no sofá, empurrando os copos vazios de cima do estofado, e desinteressadamente desbloqueio a tela, esperando uma mensagem de meu pai, me desejando um “bom dia” ou algo do tipo, mas então meus olhos quase saltam para fora.
*sms:* joel: ei, você tá melhor? :p
quase cuspo meu gole de café quando leio a notificação, instantaneamente sentindo meu coração acelerar de tal forma que me sinto tonta. bloqueio a tela do celular rapidamente como se dali ele pudesse me ver, e coloco minha xícara dramaticamente de lado, forçando uma calmaria que não me pertencia naquele momento. quando olho para o lado, vejo a república dos meninos através da janela da sala, e num pulo levanto para fechar as cortinas, num ato de completa paranoia.
melhor? como assim, do que eu estaria melhor? eu tive um pt? ah não, me mataria se descobrir que vomitei na sua frente. não respondo a mensagem, na verdade, coloco meu celular bem longe, escolhendo fugir daquela situação, pelo menos por agora, como se ignorar seu sms mudasse o fato que joel mora a uma travessia de distância.       
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meu plano de fuga estava dando certo. já eram 4 dias desde a festa e joel parecia uma figura quase fantasmagórica, mantida à distância graças à minha meticulosa e detalhada estratégia de evitar qualquer possibilidade de esbarrar com ele, o que me fazia andar pelo menos duas vezes a mais pelo campus em vias alternativas e até mesmo almoçar fora do bandejão. estava suando e me exercitando como nunca, com certeza. até ser, inevitavelmente, confrontada.
— espera aí, onde você vai?  — camila segurou meu ombro antes que eu pudesse desviar dela e de dom no corredor, sentido contrário ao bandejão. — não vai almoçar com a gente?
— é que eu preciso resolver um negócio lá na xerox e…— desenrolei a falar, sem pensar muito, tentando soar convincente.
— é, já faz uns 3 dias que você tá resolvendo um negócio lá na xerox. — ela rebateu, soando acusatória. engoli em seco.
— meu deus, você não tá ficando com o cabra, né? — dom arregalou os olhos, parecendo espantado com a própria suposição.
minha irmã reagiu da mesma forma, logo mudando a feição para um sorriso malicioso.
— não! pelo amor, não…— intervi de imediato, balançando a cabeça. abracei com um pouco mais de força os cadernos contra meu peito, morrendo para poder compartilhar o que estava me corroendo a dias. — o cabra até que é gatinho, mas não tem nada a ver…e ele já ficou com metade da faculdade!
meu rosto se contorceu em uma expressão de desgosto, reprovando completamente a ideia. bufei, agora sem mais saída, e puxei camila comigo para o final do corredor.
— é que… — ponderei as palavras antes de dizer, receosa em soar tão idiota quanto estava me sentindo — eu tô fugindo do joel. 
— do joel? — camila franziu o cenho, claramente surpresa. — o que ele te fez? mas por que você… 
— a gente se beijou na festa e eu tava muito bêbada e agora eu não sei o que fazer — as palavras saíram atropeladas, meu nervosismo se tornando escandaloso — e se o pessoal souber, meu deus, se o fabrício souber...
antes que eu pudesse terminar, minha irmã soltou uma gargalhada.
— cara, todo mundo viu você beijando o joel! — a partir do momento que ela diz essas palavras eu sinto meu rosto absolutamente pegar fogo. — tá de brincadeira? inclusive a hora que…
sua voz parece desaparecer no momento em que meu olhar é magnetizado para atrás dos ombros dela, mais precisamente, para joel que desce a rampa em nossa direção. o mundo ao redor parece entrar em mudo, um mero zunindo no meu ouvido, e em como um filme da sessão da tarde, tudo se move vagarosamente até o garoto estar à nossa frente, olhando em meus olhos, com o cenho franzido. ele com certeza ouviu o que camila estava dizendo e agora podia jurar que seu rosto estava corado como o meu. timing perfeito!
depressa, minha irmã deu um passo para trás, agarrando dom e descendo rampa abaixo para longe de nós, me deixando completamente em choque e desconcertada com aquelas informações, com a pessoa que eu menos tinha coragem de encarar neste momento.
— ahm…— cocei a cabeça, nervosa. minha boca abriu e fechou diversas vezes, mas nada parecia certo a se dizer, e novamente eu era apenas uma pré adolescente na frente do cara que nunca me daria bola. 
nos conhecemos desde sempre. crescemos na mesma rua, frequentamos as mesmas festas de família e éramos próximos o suficiente para ter piadas internas e conversar horas a fio sobre música, mas distantes o suficiente para que meus sentimentos ficassem escondidos.
joel sempre seria o engraçadinho, nerd e irresistível melhor amigo do meu irmão, o garoto que eu admirava em silêncio. e, por anos, aquele carinho havia se transformado em algo mais intenso, algo que mal tinha coragem de admitir para mim mesma.
— oi… — ele disse, com a voz tímida e me olhando de um jeito curioso, quase como se ansioso. — vai ficar fugindo de mim mesmo?
uma risada nervosa escapa antes que eu possa processar qualquer coisa, e eu bato no ombro dele de leve, embarcando naquela péssima mentira que tentava desenrolar a dias novamente.
— fugir? como assim? eu não tô fugindo de você, joel. — respondi, com um sorriso que começava a doer minhas bochechas.
— eu posso tá ficando louco mas acabei de ouvir você dizer isso pra camila. — ele refuta de imediato minha alegação, com os olhos semicerrados e uma risadinha sem graça. — você nem respondeu minha mensagem. fiquei preocupado, depois que você bateu a cabeça…
— que? eu bati a cabeça? 
joel acenou afirmativamente, o leve rubor se intensificando em suas bochechas enquanto ele coçava a nuca, visivelmente desconfortável. eu, por outro lado, sentia o chão escapar sob meus pés. 
— você não lembra? — ele perguntou, a voz suavizando com uma preocupação palpável. joel passou a mão pelos cabelos, um tique nervoso que eu já conhecia muito bem. — a gente tava dançando e…hm, se beijamos. e aí você tropeçou e…
claro que eu tinha caído. não bastava apenas beijar o joel bêbada, eu também tinha que me esborrachar no chão logo depois. perfeito. eu estava paralisada a alguns segundos, notando o padrão de decoração do piso do chão, constrangida demais sobre tudo. por onde começaria?
— olha, sobre… — o mais velho começou a dizer novamente, e eu gelei, pressentindo as próximas palavras que sairiam de sua boca.
ele ia me dizer que o beijo tinha sido um erro, que estava tudo bem, que não significava nada. exatamente como eu temia.
— não precisa... — interrompi rapidamente, levantando a mão, tentando salvar o pouco de dignidade que ainda me restava, se é que havia alguma. — a gente tava bêbado, né? isso acontece, e... e... podemos fingir que nunca aconteceu.
eu estava tentando ser direta e racional, engolindo aqueles sentimentos e matando sufocada a pequena fagulha de esperança de que aquele beijo pudesse ter significado algo a mais para ele também, não poderia ficar me enganando com essa quedinha — paixão — para sempre, mas lá no fundo eu queria tanto que joel me provasse o contrário.
seu olhar baixo me fitou confuso, como se não compreendesse o que eu dizia, como se tentasse juntar palavra por palavra. poderia dizer que até houve um vislumbre de decepção em sua expressão, a qual ele se desfez ligeiramente.
— na verdade, eu ia dizer que não rolou mais nada, sabe…quando eu te levei pra cama. — o garoto disse apressadamente, desviando seus enormes globos castanhos da minha direção. — mas você também não lembra disso, né? eu só fiquei te assistindo, tentando não deixar você dormir na primeira meia hora depois do tombo e…fingir que não aconteceu? 
repentinamente, ele repetiu minhas palavras, como se não fizessem o menor sentido, como se estivesse as processando com mais cuidado do que eu havia previsto. ele havia cuidado de mim até dormir, isso ecoa em minha mente como um sino alto e persistente.
um silêncio estranho se instalou entre nós, fazendo cada segundo parecer uma eternidade, os dois desorientados demais para chegar a uma conclusão.
— é... — minha voz saiu baixa e trêmula. eu estava perdendo o controle da situação, e isso me aterrorizava. — sabe, é o que as pessoas fazem nessas situações, né? bebidas, festas... ninguém realmente lembra no dia seguinte.
seus olhos subitamente me encararam com certa determinação, e eu podia sentir a mudança no ar entre nós. joel deu um passo à frente, diminuindo a distância, e de repente, sua presença parecia imensa, quase esmagadora. com o queixo ligeiramente inclinado, ele me olhava com uma intensidade que me desarmava por completo. ele estava ali, tão próximo, tão real, e ao mesmo tempo tão distante de qualquer expectativa que eu pudesse ter.
— mas eu lembro. — suas palavras saíram firmes, diretas, como uma confissão inesperada. — e eu não tô nem um pouco a fim de esquecer. 
o calor de meu rosto desceu por todo meu corpo, me esquentando por inteira numa sensação febril. meus músculos não respondiam mais, inúteis como se feitos de gelatina, e eu apenas conseguia observar por baixo dos cílios, incrédula e intimidada com aquela atitude que nunca havia presenciado antes.
— o que? — balbuciei, sentindo minha pressão se desvanecer. 
joel deu mais um passo, perigosamente tão perto que eu podia sentir o calor que emanava de seu corpo. 
— não foi só a bebida, não foi só o momento. eu te beijei porque eu queria te beijar.
minha mente levou um tempo para processar. a confusão, o medo e o desejo se misturavam em uma tempestade dentro de mim. o que ele dizia não fazia parte do roteiro que eu tinha escrito na minha cabeça. não sabia como reagir sentindo meu coração batendo tão forte contra minhas costelas que temia que ele pudesse ouvir.
— é sério? — o questionei, sentindo a ruga cravar em meio minhas sobrancelhas. o campus parecia vazio agora, como se tudo e todos parassem apenas para aquele minuto. — joel…o que você quer com isso?
eu estava desconfiada, com medo de que fosse abrir os olhos a qualquer momento e descobrir que aquilo também não se passava de outro devaneio. ele tinha um sorrisinho de canto nos lábios, quase tímido, mas como se soubesse de algo que eu não fazia ideia. 
delicadamente, joel levou a mecha de cabelo em meu rosto para trás da orelha, roçando seu dedo por minha maçã do rosto. me senti hiperconsciente de sua presença à minha frente, e agora estava tão perto que a frente dos nossos tênis encontravam-se. a corrente de eletricidade que percorria meu corpo agora poderia acender uma cidade inteira, e eu temia que se o tocasse, talvez lhe causasse um choque. mordi os lábios, resistindo em levar meus dedos até seu rosto apertando ainda mais o caderno em meus braços.
— achei que já estivesse óbvio. — o moreno deu de ombros, sustentando seu olhar no meu. apenas notei que estava sem ar quando tive de respirar fundo, ansiosa por seja lá o que estava acontecendo e seu próximo movimento. meu nome soou como mel em sua boca quando ele o disse antes de prosseguir, grudento e doce. — tô querendo dizer que gosto de você, e há um tempão.
cortem as câmeras, apaguem as luzes. isso era uma pegadinha? não, não era. e eu? eu estava parada ali feito uma idiota esperando as palavras surgirem em minha mente, que soassem a altura do que ele estava me dizendo, mas no roteiro original tudo isso acabava em mágoas e um pote de sorvete assistindo uma comédia romântica qualquer. 
— e você só me diz isso agora? — é a indignação que toma conta da minha linha de raciocínio, depois de toda aquela tensão. ele me olha surpreso, rindo, quebrando aquela sua pose de sedutor. — e eu tô aqui morrendo de medo de levar um fora. porra, joel! 
— isso é um…”bom, eu também gosto de você, maravilhoso e incrível joel”? — ele arqueou uma sobrancelha, a voz carregada de uma provocação leve.
o encaro como se estivesse sendo desafiada, e solto uma lufada de ar. malditos sejam os homens engraçadinhos. 
— não, mas isso aqui é — eu digo sem pensar duas vezes, agarrando a gola de sua camisa entre meus dedos e o puxando para um beijo. 
nossas bocas se encontram de uma vez, e seus lábios são macios e suaves contra os meus, assim como me lembrava daquela noite, apenas um pouco mais gentis. joel parece surpreso de início, mas logo uma de suas mãos faz seu percurso até meu quadril e a outra afaga meu rosto, removendo qualquer vestígio de confusão em minha mente, e eu me entrego a sensação, deixando meu caderno cair entre nós. joel faz menção de abaixar para pegar, mas eu envolvo seus ombros em meus braços, o segurando ali, lhe fazendo sorrir bobo contra meus lábios. havia esperado tanto, tanto tempo para isso.
o gosto de cerveja amarga de antes agora dá lugar ao hálito agradável com sabor de fresh drops de melão, e é um beijo tão gostoso e doce quanto a bala que joel tinha sempre na boca. eu me pego rendida a suas mãos e o jeitinho que sabe me segurar tão bem, movendo o rosto e explorando o beijo com tanta confiança e desejo que quase me sinto entorpecida, me detendo em suspirar seu nome entre seus lábios.
respirávamos ofegantes um contra o outro, as testas coladas, recuperando o ar quando se fez necessário. me sentia tonta, um misto de alívio e euforia me dominando, tão apaziguada quanto joel parecia, com o olhar sereno e perdido, percorrendo todo meu rosto. foi como acordar de um sono logo, sentia meus olhos pesados, a mente em névoas e completamente revigorada.
— e o que que a gente faz agora? — foi a primeira coisa que ele me disse, com os lábios rosados e o peito descendo e subindo acelerado. 
um sorriso escapuliu dos meus lábios, acompanhado por uma risadinha baixa, carregada de expectativa pela ideia que fervia na minha mente. levo minha mão a sua, entrelaçando nossos dedos e deixo um selinho em seus lábios, carinhosamente. 
olho para um lado e o outro no corredor, notando agora as pouquíssimas pessoas a passarem ali, rumo ao bandejão, e sem perder o calor do momento, não hesito em o puxar comigo em direção a uma das salas vazias no corredor.
— a gente descobre. 
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estou completamente apaixonada pelo joel e vocês vão ter que se apaixonar por este homem nerdola engraçadinho também!
me arriscando com personagem novo por aqui! espero que tenham gostado <3
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evewintrs · 29 days
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Existe algo tremendamente cruel em perceber que o mundo não para só porque alguém se foi. 
featuring @primeirochale.
Em sua cabeça, Evelyn podia pensar em inúmeras descrições para o luto. Ele é todo o amor sem um lugar para ir. É o amor que perdura. Um lugar que não se vê. Seria simples encontrar descrições genéricas para uma perda, a parte realmente difícil era a individualidade. Para ela, luto significava não ver mais sentido em tudo que um dia foi… Estável. Fixo. Uma certeza. Estava nas lembranças boas se tornando preto e branco na memória. Estava em achar que eram parecidos, com seus olhos coloridos e o cabelo no mesmo tom, muitas vezes se perguntou se seriam confundidos como irmãos biológicos se fossem vistos na rua, ou como seria se realmente fossem filhos dos mesmos pais. Ela também o via por todo o chalé, em todas as coisas, em cada espaço vazio. Ele estava no cheiro do vinho que não queria mais tomar, e também quando se olhava no espelho, transformando a diversão das feições felinas em um aperto no coração. Brooklyn vivia nos arrependimentos ilógicos, e nos cenários criados em sua cabeça, de todas as vezes em que deveria ter dito que o amava.
Mas ele sabia que ela o amava, não sabia? Ele sabia que a assombraria de agora em diante? 
Naquele dia, quando se despediu oficialmente, após ficar tremendamente calada durante toda a cerimônia, enfrentou a vontade de vomitar e se embriagou de propósito, e vagou sozinha até o chalé, ignorando qualquer ajuda, qualquer condolência e qualquer amigo que lhe dirigisse a palavra. Ela não se importava com nenhum deles agora e, se fossem insistentes, não receberiam mais do que um único aviso para ser deixada em paz. Cambaleou até a porta do quarto do conselheiro, ela entrou como se fosse seu espaço. Não era. Também não era mais de Brooklyn. Mas era onde ficaria aquela noite. Quando Gabriel Milles chegou, mais preocupado do que impondo qualquer coisa, foi recebido com rejeição instantânea. ❛ Vá embora. ━━━━━ A frase saiu enrolada, ele não respeitou o pedido. Pelo contrário, aproximou-se da cama, onde Winters estava agarrada ao travesseiro, agora, com os olhos abertos. Ele tentou dizer algo, mas foi interrompido pelo brilho amarelado dos olhos de Eve, o som que saiu de sua garganta sequer parecia humano. Na verdade, há tempos Evelyn não parecia tão monstruosa.  ❛ Vai. Embora. Esse quarto não é seu, é dele! É dele. Vá embora, Gabe. ━━━━━ O grito ensandecido também soava diferente. Era tão raivoso quanto desesperador. Dado por vencido, seu irmão saiu, lhe abandonando no escuro. Era quase reconfortante. Podia fingir e nega a realidade. No escuro não existia nada, então lhe pertencia um mundo inteiro na imaginação. 
Quando dormiu pela primeira vez, teve um pesadelo.
trigger warning: body horror.
Era isso que você queria, não era? Foi isso que você escolheu. A voz da mãe ecoou em sua cabeça, e, do escuro do quarto, só conseguia ver seus grandes olhos castanhos e seu sorriso entre a penumbra. Uma guerreira! Você só se importa com suas guerras, Eve. Se esqueceu que é isso que acontece em uma guerra? A voz continuava, e ela sabia que era um efeito colateral do dia das visões. Você não é especial só porque acha que é. Brooklyn também não foi. Evelyn não se movia. Não conseguia fazer nada além de observar com horror, como se estivesse em uma paralisia do sono. E então, Emory lhe mostrou a queda de Brooklyn, da maneira como sua mente imaginava que havia sido. O som do corpo aterrizando bruscamente no fundo de um buraco a assustou, mas ela ainda não conseguia se mover. Está se perguntando se doeu? Ressurgiu a voz. Será que doeu quando a cabeça dele rachou? 
fim do trigger warning.
Finalmente acordou, e imediatamente voltou a chorar.  ❛ Por favor, volta. Ainda temos tantas coisas pra fazer. Eu não me importo se você está em paz, eu preciso que você volte. ━━━━━ Sussurrou baixo, cansada e sentindo os efeitos colaterais da ressaca. Queria sumir. Queria seu irmão. Adormeceu. 
O sonho começou gentil dessa vez. Entretanto, a partir dali, os domínios de Morfeu seriam tudo, menos gentis com ela.
CONTINUA.
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mrkspo · 11 months
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Ciao Amore - JJH
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Ele foi (ou ainda é) um dos amores da sua vida, mas ele ainda acreditava que você era o bebê da casa vizinha.
angst(?), fuffly, strangers(?) to lovers, age gap
a/n: quero muito fazer continuação pra essa daqui, mostrando eles se aproximando até começar um romance e os bagulho.
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A cidade litorânea onde foi criada é pacata, vazia. Não é tão conhecida entre os turistas mas é tão bonita quanto qualquer cidade famosa. Mora aqui desde sempre, numa casa perto da praia. É um lugar sereno. Os moradores daquele bairro lhe adoram, sempre foi uma garota modelo naquela cidadezinha.
No meio de setembro, um visitante chega a casa vizinha a sua. É Jeong Jaehyun, filho dos vizinhos que por muito tempo morou fora da cidadezinha. Um ex-militar, com a idade perto dos 40, preferia acreditar que ele não te conhecia, mas você sabia de tudo do filho mais velho dos vizinhos.
Ele não veio com esposa, nem com as filhas, estranha visto que nunca viajava para a cidade sem elas; sua mãe diz que ele só veio fazer uma visita rápida, logo voltaria a cidade grande. Você admira o mais velho, o tem como uma inspiração de sucesso na vida adulta; mas, essa admiração também mexe um pouco com seu coração. Das fotos dele que via na casa dos Jeong, cresceu apaixonada pelo mais velho, sua mente — ainda infantil — formou uma imagem de Jaehyun totalmente diferente. Um Jaehyun ainda adolescente, que seria seu primeiro amor. Totalmente ingênua, totalmente infantil.
Você suspira quando o vê da varanda de casa, ele está na areia passeando com o cachorro da família. Céus, o sol laranja da tarde o deixa tão bonito. Ele nota sua presença ali na pequena casa, acena pra você e grita um "Olá!". Você não sabe como reagir, então ele te conhecia? Acena de volta e tentar focar novamente no livro que estava lendo. Se desespera quando vê que ele se aproxima da varando com o Golden Retrivier. O cachorro corre até você querendo um carinho e recebe um afago na cabeço. – Olá garotão, como você tá? – Pergunta ao cão, mesmo que ele não responda. – Ele está bem, saudável para a idade dele. – Jaehyun responde pelo cachorro, se sente nervosa demais para respondê-lo, então mantém sua cabeça abaixada e continua o carinho. – Sabe, quando lhe vi pela última vez você ainda era um bebê. Ele ri e passa a mão pelos seus cabelos, bagunçando os fios castanhos. – Um bebê muito levado, mas você cresceu bastante, hm. Tá com quantos anos? – V-Vinte e um, eu tô com vinte e um anos. – Uau, então faz muito tempo que não te vejo não é?! Levanta o olhar até o rosto dele, mordendo os lábios por conta do nervosismo. Balança a cabeça concordando. – Deveria vir mais vezes, a senhora Jeong sempre reclama de saudades de você e das suas filhas. – Eu sei que deveria, mas minha esposa odiava vir aqui, agora que divorciei vou tentar estar aqui com mais frequência. – Você divorciou?! – É. Ela quis, mas também não me dei trabalho pra tentar continuar com o casamento, ele já estava fadado a isso. – E suas filhas? Elas são tão fofas. – Estão com a mãe essa semana, queriam vir mas ela não deixou. Mas e você, o que tem feito? – Estou começando a faculdade de administração. Estou trabalhando também, mas na outra cidade. – Muito bem, você está indo bem. Mas, por favor, não se esqueça de viver como uma jovem, quando chegar na minha idade vai sentir falta das festas e essas coisas. – Ele sorri doce, mostrando as covinhas. – Bom, acho melhor levar ele pra casa, nos vemos por aí ______, se alimente bem e cuide de sua saúde ok?! Até mais.
Ele acena novamente. Provavelmente será o último aceno que receberá dele durante um bom tempo. Solta o ar que parecia preso. Sorri e acena para ele também, sussurra um "tchau" mesmo que ele não possa ouvir. Se levanta e entra dentro de casa; terá que esperar um pouco até que seu amor volte para casa.
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fallenangel01 · 8 months
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Eu cansei de esperar por você, esperar que você volte e recomece tudo mais uma vez e, logo, depois se vá como todas as outras vezes. Eu não estarei aqui da próxima vez, não estarei com a porta aberta quando você voltar porque eu aprendi a me amar o suficiente para deixar você ir, mas dessa vez pra sempre...
- fallenangel01
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henriquefrsn · 20 days
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Esperança
Às vezes, as minhas poucas esperanças me escapam das mãos e me sinto totalmente vazio, perdido, derrotado. Sinto que já não posso mais suportar, que não há futuro possível, como se um abismo estivesse à minha espera.
Mas há uma esperança que não se deixa escapar e sempre me agarra novamente; uma esperança que vive e grita por mim, grita pela minha vida. Grita para que eu tenha forças, para que eu volte a ser o protagonista da minha história. Grita para me orientar pelo caminho certo.
E posso ouvi-la.
— Henrique
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yuumcbr · 3 months
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Sete, me dê mais uma chance!!
Oi, tudo bem? Essa é a primeira vez que escrevo uma história, termino e a posto.
RESUMO: Leona morreu no Overblot, Crowley pede que você use sua magia única "Sete, me dê mais uma chance" e volte no tempo para salvá-lo. Porém após muitas tentativas você decide voltar muito mais no tempo e cancelar o jogos inter-dormitórios, mesmo que Leona te odeie por isso.
ALERTA: Viagem no tempo, Morte, Overblot, final em aberto (meu coração não aguentou escrever até o final), inserção do leitor, não uso S/N, leitor não é Yuu, Leitor está em Scarabia, Por mais que tenha tentado deixar o leitor nem feminino nem masculino, a língua portuguesa me fez escolher um lado (então o leitor é masculino), pode haver erros, cansaço mental para o leitor, leitor precisa de um abraço, possivel Leona X reader, mas pode ser lido como platônico, tipo criar uma amizade que durará para a vida toda, nada muito pesado, apenas angst sem conforto.
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Foram 58 tentativas seguidas e sem pausas (ok, talvez você tivesse pego algumas pausas, mas nunca tirou seu objetivo de sua mente).
Você se aproxima de Leona que está morto no chão em uma poça de tinta escura.
Não importa quantas vezes você veja essa cena, ela dói mais forte do que você se lembrava da última vez!
Se perguntarem para qualquer um, você conhece Leona há apenas 3 dias. E de algum modo você sabia exatamente tudo que era necessário para que ele deixasse você ficar ao seu lado sem se estressar, mas para você não era assim...
Você lembra como se fosse ontem, você estava animado porque todos em seu time haviam se recuperado das lesões estranhas que aconteceram e conseguiriam jogar.
Houveram boatos entre os estudantes que o culpado dos "acidentes" recentes era o vice-líder de Savanaclaw e que este seguia regras do seu Housewarden para fazer isso (mais tarde você descobriu que Ruggie não era o vice-líder e que na verdade, Savanaclaw não tinha um vice-líder).
Infelizmente, antes do jogo começar ele foi cancelado. Você e todos que você conhecia ficaram indignados com a ideia.
Não demorou muito para você descobrir que o líder do dormitório do Rei das feras, o segundo príncipe de Sunset Savana, Leona Kingscholar havia morrido.
E com todas as empresas que compartilhariam os tão aguardados jogos de dormitórios de NRC, só falavam da morte do housewarden de Savanaclaw, não demorou muito para o diretor Crowley pedir sua ajuda novamente.
Se há algo que você se arrepender de ter colocado no seu currículo de estudante, era a sua magia única, "Sete, me dê mais uma chance!"
Sua magia única permitia que você voltasse uma semana no tempo, e pudesse refazer algo que houvesse ocorrido.
No início do ano letivo, Crowley pediu para que você salvasse o housewarden Riddle Rosehearts do mesmo destino que Leona havia sofrido, você foi recompensado por isso e desta vez não seria diferente.
Para que Crowley pudesse se lembrar do que havia prometido, ele gravou em uma pedra da memória a promessa de sua recompensa e lhe disse para gravar a suas falhas na pedra toda vez que falhasse em sua missão.
Não era porque você conseguia voltar no tempo que você poderia conseguir tudo que queria na primeira tentativa, quando você salvou Riddle, você teve que usar sua magia única duas vezes antes de conseguir salva-lo.
Riddle nunca soube que você o ajudou, porque para ele. Ele nunca havia chegado nem perto de entrar em overblot.
Crowley te prometeu que a cada vez que você precisasse usar sua magia única ele te pagaria 10.000 madols.
Agora, no presente você se arrependia de ter feito esse acordo. Você se aproximou de Leona inúmeras vezes até que literalmente aprendeu exatamente como agir perto dele, você se apegou, você criou laços que pensou que nunca criaria.
Apenas para assistir ele morrer, uma vez atrás da outra. Tentativa atrás de tentativa. E em cada tentativa, ver que ele não se lembrava de nada que vocês viveram.
Você não ligava mais para o dinheiro, tudo que você queria era que Leona vivesse ou apenas se transformar em areia e morrer a seu lado.
Não
Você não podia morrer, porque quando você morresse Leona não teria mais nenhuma chance de viver.
Quando você começou a se importar tanto com ele?
Você só queria que tudo isso acabasse enquanto chorava no corpo morto de Leona. Quase sem forças você tirou a pedra da memória que Crowley havia lhe dado a muito tempo.
E headmage que havia chego para ver o motivo da bagunça viu que você a segurava em prantos.
"Fa...lha 58"
Crowley se aproximou, e viu que a pedra da memória em estava preta quando normalmente elas são transparentes
As pedras da memória ganha a cor dos sentimentos das memórias que ela carregam, e normalmente as cores são tão fracas que você precisa as observar de perto para as vê-las.
Pode não parecer, mas Crowley é alguém esperto. Ele sabe da sua magia única, ele sabe que já pediu a você fazer vários serviços para ele, ele sabe que pedras da memória são difíceis de conseguir e ele sabe quantas vezes já te entregou elas para você o mostrar mais tarde.
Sabendo disso, não se precisa muito para ligar os pontos.
Você estava em ciclo de repetições sem fim para fazer algo que ele mandou, mas pela cor da pedra, ele entendia que você estava sofrendo com isso.
Por mais que ele soubesse que várias consequências cairiam sobre ele, Crowley sabia a hora de desistir, mesmo que o mesmo tivesse acabado de descobrir que estava em uma missão para evitar esse desastre.
"Vamos parar por aqui!" Ele falou colocando a mão em seu ombro, apenas para você o olhar incrédulo ao entender o significadode suas palavras.
"Não... não acabou ainda! Posso continuar...d.deixe isso comigo!!" Você disse com a voz embargada e olhando para ele como se pedisse permissão, você faria de qualquer maneira.
Se tem algo que você aprendeu em seu tempo com Leona e que só você pode escolher quando desistir, ninguém pode fazer isso por você, nunca!
Então você pediu a Crowley uma poção de aumento de poder.
Se era a sua última tentativa, você jogaria todas as suas cartas na mesa! Você cancelaria os jogos inter-dormitórios antes mesmo deles começarem.
LEONA QUE TE PERDOE, MAS ELE NÃO ESTÁ MORRENDO NOVAMENTE EM SEU TURNO!!
°•°•°•°•°•°•°•°•°•°
°•°•°•°•°•
°•°•°•°•°•°•°•°•°•°
A primeira coisa que você sente ao acordar é a sua cama, você não demora nem 5 segundos para levantar da cama, logo sendo atingido por uma tontura.
Você pega seu celular e olha a data e o horário, aparentemente você conseguiu voltar tempo o suficiente para impedir os futuros acontecimentos.
E só para o caso de falhar, você talvez terá tido um tempo para descansar e tentar novamente.
Após se arrumar, você corre para o prédio onde fica a sala de Crowley, você não pode evitar de sentir uma onda de esperança sobre seu peito.
Você mal bate na porta e entra (leia isso como abrir a porta com tanta força a ponto dela dar um estralo tremendo).
"Headmage, trago notícias!!" Você diz sorrindo, então você para e nota que Crowley estava no meio de uma reunião com os housewardens.
Silêncio...
...
..
.
"Kalim, você deveria ter mais controle sobre os alunos de seu dormitório!" Vil diz como um conselho que você acha opressivo demais.
"Uh...bem!?" Kalim acaba ficando sem reação.
Riddle te encara, "Se você me permitir posso aplicar uma devida punição!"
Kalim parecia envergonhado, não era sua intenção fazer isso com seu housewarden. E isso acaba com o seu bom humor.
"Talvez antes de repreender os alunos dos dormitórios dos outros, devesse cuidar dos seus!" Você diz dando alguns passos para frente para conseguir se comunicar melhor.
Não é que você não queira sair dali o mais rápido possível e se esconder a cabeça de baixo da terra como um avestruz. Você simplesmente não gosta que repreenda seu líder de dormitório.
Kalim pode não ser o melhor, mas ao contrário de todos os outros housewardens, ele tem empatia e isso o faz o melhor no aspecto de ajudar os estudantes do seu dormitório.
"Os alunos de Pomefiore não invadem reuniões importantes sem terem sido convidados e me atrevo a dizer que os de Heartsbyul estão em um nível similar!" Vil estreita seus olhos para você.
"Se um nível similar você quer dizer com explodindo o laboratório de ciências quase toda semana e queimando estátuas por aí. Claro!! Vocês são incríveis! Acredite no que quiser, contanto que não encha meu saco nem o do meu housewarden!" Você pode ver Vil lhe mandando um olhar extremamente desagradável que você manda de volta com prazer, embora Kalim se encolha levemente surpreso.
Todos sabem que Rook vive fazendo experimentos novos no clube de ciências e quase toda semana há uma confusão nova com o laboratório, sem falar que o fato da estátua da Rainha de Copas ser queimada no início do ano por alunos de Heartstabyul e Ramshackle ficará marcado para sempre.
"Se me permitem" Azul chama a atenção de todos dissipando a discussão "Por mais que não concorde com as ações deste aluno, vocês não acham que estão perdendo algo?"
"Algo?" Crowley tenta se lembrar, porém foi cortada pela voz de Idia em seu tablet.
"O aluno disse que tinha notícias!" Idia disse com uma voz cansada e arrastada.
"O certo!" Crowley se lembrou de sua entrada! "Então, diga meu jovem, quais problemas você me traz desta vez?" O headmage perguntou
O 'Desta vez' não passou despercebido pelas pessoas na sala.
Você olhou para os housewardens, seu olhar parando um pouco mais que deveria em Leona, ele te odiaria por isso. Então você se fixa no único corvo que você começou a odiar com todas as suas forças e sorriu.
"Temos que cancelar o torneio inter-dormitórios!" Você diz em um tom sério demais para alguém que Kalim se lembrava que no dia anterior havia ficado super animado por entrar no time oficial do dormitório e isso o assusta.
Aparentemente ele não foi o único chocado com a informação, você pode ver os óculos de Azul caírem um pouco, as sobrancelhas de Vil se contraírem, o engasgo de Riddle e Idia. E o leve tremor de orelhas de Leona.
Leona se estressa e levanta de seu assento, com suas sobrancelhas franzidas e seu rabo batendo para um lado e depois o outro. "Você parece um herbívoro bastante audacioso, para simplesmente assumir que pode entrar e falar o quiser, como se todos fossem aceitar o que você diz de cabeça baixa!"
Você conhece essa expressão, e por mais que ele seja um caçador ameaçando sua presa, você só consegue abrir um sorriso astuto.
"E quem disse que preciso que você ou qualquer um aceite alguma coisa, sua alteza? Vocês podem até opinar, mas é Crowley que tem a palavra final!" Você fala com sarcasmo olhando para ele.
Você sabe que não deveria irrita-lo mais do ele já está irritado, mas algo em você sabe que pode lidar com isso.
Se é para Leona odia-lo, você quer fazer isso da mesma maneira que agia quando ele ainda te "tolerava", como ele dizia antigamente.
Leona não parecia contente com a sua resposta. É claro, quem em sã consciência estaria?
"JÁ CHEGA!!" Crowley grita e isso faz Leona abaixar um pouco as orelhas pelo grito de Crowley por um momento.
"Meu jovem, quero que saiba que não posso simplesmente cancelar os jogos por nenhum motivo!" Crowley se aproxima.
"Aparentemente a decisão final realmente veio de Crowley!" Vil fala com um sorriso.
"Portanto!" Headmage se aproxima e coloca a mão no seu ombro, "Me entregue a pedra e estarei cancelando tudo relacionado aos jogos este ano!"
"O que?/Hã?" Todos na sala (menos você e o diretor) se chocam com a notícia.
Crowley sabe de sua magia única e sabe que você não iria sugerir essa ideia maluca sem que ele tivesse autorizado em alguma linha do tempo futura.
"Espere headmage!" Riddle levanta de sua cadeira, "Você não pode cancelar simplesmente por que um aluno indisciplinado sugeriu isso!"
"Exatamente!" Foi a vez de Azul se levantar, "Nós teríamos um enorme prejuízo por várias quebras de contratos, eu apreciaria se você pensasse um pouco mais sobre o assunto!"
"Eu discordo! Pensar demais só nos fará falharmos novamente e não temos essa opção!" Você diz ao diretor.
"Falhar novamente?" O homem-fera leão perto de você sussurra como se estivesse tentando gravar essa informação.
Crowley por outro lado te encara por alguns segundos antes de falar:
"Não teremos outra chance?... Quanto de sua magia você usou para cumprir a sua última tarefa?!" O diretor parece assustado, ele finalmente presta atenção o suficiente para perceber que você não está com sua caneta.
Você franze as sobrancelhas, a quantidade de magia que você usou para salvar o segundo príncipe de Sunset Savana quase te fez entrar em overblot e os sentimentos negativos se acumulando não estavam ajudando em nada.
Você simplesmente guarda sua caneta em compartimento dentro da seu uniforme, porque você não gosta de se olhar no espelho e ver aquela caneta com uma pedra que é praticamente preta e obscurecida pela mancha, com um pingo de vermelho brilhante (Antes de começar a guarda-la você tentava se convencer que esse pedacinho vermelho era sua esperança de um futuro melhor).
Você o encara por um momento e coloca a mão no bolso, tirando de lá um pequeno saco de pano cujo dentro haviam duas pedras da memórias, uma preta, onde você guardava suas falhas e outra amarela, onde você guardava os bons momentos de sua idas e vindas no tempo.
Como das últimas vezes Crowley olha para pedra preta com espanto, você também sabe que os outros housewardens que conseguiram ver a pedra sabem que ele não traz boas memórias.
"Se realmente precisar mostrar isso para alguém para explicar o motivo do cancelamento dos jogos, tenha certeza que será alguém que não vai encher meu saco mais tarde!" Você entrega a pedra ao diretor.
O diretor fica sério, até onde ele se lembrava, você era alguém bastante suave e animado. Ele entende que deve ter pedido algo difícil, então apenas concorda.
"Espere, espere! Então estamos realmente cancelando os jogos?" A realidade finalmente cai para Kalim, ele olha para você "Você estava tão animado com isso ontem..."
Você olha para o seu housewarden, ele sempre foi um ótimo prefeito para Scarabia e sempre te animou quando estava para baixo, você sabe o quanto ele estava animado pelos jogos, mas também entende que tem que fazer uma escolha.
Os jogos ou Leona
E você sabe que sempre escolheria Leona!
"Desculpe Kalim-Senpai! Essa escolha foi a melhor que conseguimos encontrar!" Você curvou levemente a cabeça em um sinal de respeito. "Se me dão licença, a aula começará em breve!" Você se curva em direção aos housewardens e a Crowley como se nunca os tivesse os ofendidos e sai.
A sala fica silenciosa por um tempo, cada um com seus pensamentos.
Leona voltou irritado para seu lugar a reunião continuou um pouco depois.
"Headmage..." Azul chamou por Crowley que se focou no housewarden. "Aquele aluno te entregou uma pedra da memória como explicação para o cancelamento dos jogos, certo?
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Durante a aula, você não se importou em ficar focado, pois além de já saber a matéria do próximo mês praticamente de cor, você não conseguia tirar dois rostos de sua mente.
O primeiro era o do seu housewarden, Kalim Al-Asim. Se você conhecia alguém que estava animado para os jogos era ele.
É claro que ele pode ter esquecido dos jogos quando Jamil, seu vice-housewarden se machucou um pouco antes do início dos jogos.
Ele havia te olhado como se você o tivesse traído. Você meio que entende, já que se lembra de que antes de toda a bagunça começar, você era uma das pessoas mais animadas de Scarabia para o torneio.
E o segundo rosto era de Leona, o olhar dele era de desgosto, você havia puxado seu tapete e de toda Savanaclaw em menos de cinco minutos.
Levando todo seu esforço e planejamento pelo ralo
Você sabe que receberá alguns olhares raivosos pelos próximos meses, e sabe que seu humor está a ponto de entrar em colapso.
Você não acha que se isolar seja a melhor opção, já que vai te deixar ansioso. Mas enfrentar o estresse da escola é de vários estudantes na sua cola também seria horrível.
Talvez a melhor opção seja ir até Crewel-sensei e pedir auxílio com sua mancha, provavelmente ele dará um atestado e te encaminhará para enfermaria, que é um lugar seguro até certo ponto.
Tumblr media
Provavelmente não irei continuar, mas sinta-se livre para imaginar o que acontecerá.
Não alimente IA com meu trabalho.
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Antes eu queria entender o "porquê" de algumas coisas, mas hoje entendo que o querer entender às vezes dói mais do que não entender. É preciso deixar algumas coisas onde estão e não mexer nunca mais. Se dói só em você pra que se torturar procurando motivos? As vezes nem tem motivo. E é isso. Difícil? Sim, mas é preciso aceitar que algumas coisas não precisam ser entendidas, para que assim não volte a doer. As vezes é melhor que não faça sentido.
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anacolutoemhiperbole · 4 months
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Oliver,
Já nem sei quantas vezes me arrumei com a esperança de esbarrar contigo por aí. Ainda não consegui sair dessa rota porque todos os caminhos me levam até você. Talvez em algum momento, eu consiga achar a saída e ver a luz do dia novamente... Desde quando você se foi, tudo ficou tão escuro e eu só queria ver a luz do sol brilhar mais uma vez. É chato e cansativo pensar e torcer pra que você volte, na maior parte dos meus dias penso nisso, em como tudo podia ter sido diferente se nós dois tivéssemos coragem o suficiente para abdicar da opinião alheia. Talvez tivéssemos filhos, ou uma casa amarela, com uma cerejeira na frente ou qualquer bobagem dessas. A real é que não importa como seria a nosso futuro, nele estaríamos juntos e no fim ficaria tudo bem. Talvez eu tenha imaginado demais uma vida inteira com você e agora, parece que tudo perdeu o sentido; Só sei sentir sua falta... Quando me perguntam sobre nossa história, eu conto o final como se não me machucasse mais, mas machuca, ainda arde o peito saber que não te tenho mais. Todo canto que vou é assombrado pelas nossas memórias. E pra todo canto que eu vou, me arrumo com a esperança de esbarrar contigo por aí.
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alemdomais · 16 days
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falei com uma amiga sobre o passado. sobre uma porção de reticências e de momentos que simplesmente ficaram lá sem que a gente pudesse ou soubesse se despedir. é engraçado como pode ser a vida no vão das coisas que a gente vive...
no fim das contas, quando dito superficialmente, o passado parece ser só uma lista de eventos mais importantes. tipo um check-list. um cronograma vital de coisas que você gostaria ou não, conquistou ou não. a gente quase nunca pensa nos momentos soltos. quase nunca a gente fala sobre a leveza de uma lembrança que simplesmente não se destoa tanto assim das outras ao ponto de merecer nosso próprio holofote.
se me permite dizer, acho que é isso que faz a vida acabar se tornando esta vida. esta vida aqui que a gente se acostumou a levar. uma coisa meio cinza, vocês não acham? uma coisa meio automática que me passa uma impressão terrível de robô, de alarme tocando numa manhã de segunda feira depois de um fim de tarde ansioso de um domingo em que a gente só pensa em tanta burocracia que a semana reserva.
sei lá sabe, mas eu me pego pensando insistentemente nisso no auge das minhas crises. em que momento específico ou em que vão de momento a gente achou, como ser humano, que seria uma boa ideia normalizar essas pressas todas?
essa afobação que nunca passa, esse peito mastigado que a gente vive sentindo como se a rotina estivesse sempre roubando uma parte de nós, muito provavelmente a melhor que temos, inclusive.
eu sinto que minha respiração fica mais ofegante a cada dia e que minha cabeça gira, gira, gira.
e enche, enche, enche.
sinto a cabeça pender para o lado às vezes. sempre pende pro lado da culpa. culpa de não estar dando o meu melhor, de não me sentir suficiente pra este mundo, pra esta vida aqui que me disseram que eu tenho que viver.
e aí depois ela também pende para o outro lado. o lado que me diz que a minha vida não é isso. eu nunca quis esse lado cinza, não mereço e não sou feliz assim.
eu acho que no vão dos momentos lembráveis, moravam todas as chances que a gente tinha de não esquecer que a gente não é só o automático e que o nosso lado artesanal é o que deveria ter ficado em evidência.
no vão destes momentos, talvez ainda esteja lá uma outra versão da gente, como crianças, esperando que a gente só... sei lá.. volte pra casa.
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