#visto em 2015
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Hoje eu voltei ao passado através do seu olhar!
Quando te vi, pude sentir a nossa história se penetrando em cada centímetro do meu corpo, e eu sei que você também sentiu o mesmo. Voltei no dia em que nos conhecemos, era festa de ano novo, 2015, você usava uma camisa branca, estava sorrindo com os amigos, os seus olhos azuis, tomou conta dos meus de uma maneira que pude me afogar, e logo você abriu um sorriso discreto de canto, deixando claro que tinha me visto. Eu nunca acreditei amor em primeira vista, mas naquele dia você tocou a minha alma, meu corpo, mesmo sem se quer encostar em mim. Onde foi que erramos? Quando foi que nos tornamos dois estranhos? Eu conheço cada centímetro do seu corpo, sei dos teus medos, dos teus segredos, sei o que te causa euforia e principalmente o que dispara o seu coração.
Você se foi, e levou uma parte de mim. Nunca mais fui a mesma depois de você, a gente se quebrou, se amou, e mesmo com todo o amor do mundo, não fomos capazes de ser o suficiente um para o outro.
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Resenha Coletiva: Kim Jiyoung, Nascida em 1982
Kim Jiyoung, Nascida em 1982 é uma obra coreana publicada originalmente em 2016, é o terceiro livro de Cho Nam-joo, que se baseou em sua própria vivência como mulher sul-coreana. A obra retrata a história de Jiyoung, que de repente começa a agir de forma estranha, personificando outras mulheres — vivas e mortas — que conheceu. Aos poucos, vamos descobrindo um pouco mais dos motivos que a levaram aos sintomas, além de termos contato com o machismo cultural extremista existente na Coreia do Sul, indo além do que os K-Dramas e idols de K-Pop nos apresentam.
O livro é divido em 6 partes, essas fases da vida de Jiyoung ( Outono de 2015; Infância, 1982-1994; Adolescência, 1995-2000; Início da vida adulta, 2001-2011; Casamento, 2012-2015; 2016). Em cada fase da vida vemos a criança, jovem e adulta Jiyoung passar por situações indignantes.
Grande parte delas são provindas do machismo cultural achar que mulheres não são capazes, que servem apenas para casar, procriar e servir ao marido e cuidar da família na velhice dos pais e sogros e servir aos irmãos homens e aos filhos homens, isso tudo com acréscimos: elas devem sustentar esses filhos, e irmãos, caso ainda não sejam casadas e não tenham filhos durante todo o processo de formação profissional, e aí, só então, elas podem pensar na própria vida, de preferência envolvendo escolher um marido que vá sustentá-la e manter sua família depois do casamento.
Mas doce é o engano da mulher de querer pensar em si mesma depois do casamento, antes ainda ele tem que dar um filho HOMEM ao marido. A questão da gravidez e querer se manter no mercado de trabalho, a cobrança familiar e da sociedade para o papel de mão só enfatizam mais a falta de liberdade da mulher.
Por coincidência, a leitura desse livro ocorreu ao mesmo tempo em que diversos relatos sobre abuso e assédio sexual com sul-coreanas estão sendo expostos nas redes sociais em um pedido de socorro aos outros países, pois o seu próprio país prefere fingir que nada está acontecendo para evitar consequências para os criminosos, enquanto as vítimas são tachadas de erradas, loucas e histéricas.
Nam-joo retrata esse apagamento com maestria em seu livro, expondo o lado obscuro da Coreia do Sul com dados e datas nas notas de rodapé, e finaliza magnificamente concluindo que o ciclo se repete sem fim.
Mary: Incrível. Li por indicação indireta de Kim Namjoon (BTS). E saber que não importa o país, a língua, a idade, a cultura, ainda assim vamos ser tratadas como seres inferiores é extremamente frustrante. Mesmo os homens que deveriam amá-la, respeitá-la e protegê-la, mesmo aqueles que diziam entender o que elas passavam, faziam a mesma coisa. A forma como ela prefere manter as escolhas patriarcas só para evitar desconforto me deixou muito irritada, acredito que por ter visto ou ter passado por algumas situações semelhantes. Nenhuma mulher deveria passar por nada próximo do que Jiyoung, Eunsil, Eunsik, Misook, Hyejin, Eunyoung, as funcionárias da empresa onde ela trabalhava e a moça da sorveteria passaram. #SomosTodasJiyoung
Nick: Eu amei a leitura. Tá, ela me deixou desconfortável, mas é um desconforto necessário, o livro nos mostra como é viver como mulher num país patriarcal, independente de ser Coreia ou Brasil, nós, mulheres, sempre passamos por momentos difíceis e é nossa escolha enfrentar ou aquietar — como a Kim Jiyoung fez, ISSO foi irritante pra caramba. Eu gostaria que ela tivesse se imposto mais, mas também consigo entender ela, com toda a pressão patriarcal, com todos os homens que deveriam proteger e tentar entender ela — ter empatia — e até mesmo algumas mulheres, como a avó dela, nunca estarem do lado dela, o que fez a Jiyoung sentir que nem valeria a pena tentar alguma coisa, e eu acredito que muitas mulheres ainda se sentem assim, por isso que é uma leitura tão necessária, porque se uma mulher não lutar contra o patriarcado, quem vai? #SomosTodasJiyoung
Tainá: Kim cresce ouvindo que deve ser cuidadosa, se vestir de modo conservador, agir como uma “mocinha”. Que era responsabilidade dela evitar lugares, horários e pessoas perigosas. Que era culpa dela por não perceber isso e não evitar. E, bem, que menina não cresceu ouvindo esses "alertas" da família? Porque, se bem me lembro, eu vivi ouvindo isso. Foi fácil me pôr na pele da personagem.
Quando ela escuta de seus professores de ensino “fundamental” sobre os uniformes, quando ela e outras colegas de trabalho sofrem a violência e a pornografia no ambiente de trabalho e ainda é culpada pela própria família por isso. Me lembrei de debates que tive e ouvi no ensino médio com amigos e colegas de sala sobre como os garotos sempre achavam "normal" e "necessários" uma das regras da escola que as meninas desde o 6° ano se cobrissem em pleno verão (brasileiro), calor de 40 graus, ar condicionado estourando nas salas de aula, mas as meninas deviam ir de calças jeans (sem rasgos) e camisetas de manga curta para evitar o assédio de colegas e "professores" dentro e fora de sala. E como nós tentávamos burlar o sistema e o calor usando as bermudas permitidas do uniforme "masculino".
O livro me trouxe uma sensação de inacabado, o final do livro é fechado, mas não respondeu às minhas perguntas sobre a condição atual de Jiyoung depois dos acontecimentos do início do livro. Me deixou um pouco incomodada. Descobri que tem um filme sobre o livro e estou tentada a assistir futuramente (risos). Vamos ver se o final do filme é o mesmo que o do livro. #SomosTodasJiyoung
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If the translation isn't wrong, you said you credit Liam's success in his solo career to Debbie, right? Mind to elaborate on that? I didn't follow his career after the break, only Noel's, and I'm curious as to why you said that, what did Debbie do, cause the only thing I know about her (and her relationship with Liam) is that she used to be his manager, then manager-girlfriend, that once he tried to strangle her and she was with him when he met Molly at that pub. Apart from that, I had no idea she had such an important role in the development of his career.
Elaboro sim, sem problema! (há alguns links no texto que podem explicar melhor algumas coisas)
Vamos pelo começo: Debbie era funcionária de uma empresa chamada Quest Management que gerenciava alguns artistas. A empresa então envia Debbie para ser assistente do Beady Eye, acho que foi entre 2012/2013. Ela não era empresária da banda, ela só era assistente de turnê. Porém em algum momento em 2013 ela e o Liam começam a ficar próximos, e supostamente eles começam a "namorar" escondido por meses, e na mesma época Liam ainda era casado com a Nicole e possivelmente ainda estaria em contato com a Liza Ghorbani!
Liam então parou de falar com a Liza, e ela moveu uma ação na justiça de Nova York pedindo 2 Milhões de Dólares e pensão alimentícia pra filha. A ação foi aberta como "Anônimo Vs. Anônimo", mas vazou na imprensa que se tratava de uma celebridade do rock britânico e casado. Por alguns dias rolaram alguns boatos de quem seria. Nicole e as irmãs estavam nos Estados Unidos de férias com toda a família, incluindo Gene e Lennon (Liam planejava se juntar a ela depois de um show do Beady Eye em Ibiza... mas isso nunca aconteceu!). Nicole e as irmãs estavam debatendo quem seria a celebridade que teve filho fora do casamento. Na época vi no twitter alguém dizer que elas não apenas achavam que era o Noel, como já estariam planejando espalhar esse rumor para prejudicar a imagem dele (mas não posso afirmar isso, foi um rumor no twitter)... mas no mesmo momento em que elas estavam falando sobre, Liam ligou para a Nicole e disse que era ele a tal celebridade, isso horas antes das primeiras publicações confirmando ser ele a celebridade misteriosa com filho fora do casamento, no dia 17 de julho de 2013!
Só que no mesmo dia, Liam foi visto com Debbie na Espanha, e quando as fotos saíram, a Quest Management demitiu a Debbie por ter se envolvido com Liam. Em setembro, Liam e Debbie passaram a morar juntos, o que mostra que eles realmente estavam juntos há meses!
Depois disso você deve saber, o Beady Eye terminou em 2014, ele passou pelo processo de divórcio no mesmo ano (mas o acordo financeiro foi finalizado só em 2015), e o processo por pensão alimentícia da Liza durou até 2015... A mídia e o público criticavam muito o Liam na época. Noel também fez uma crítica, mas foi mais no sentido de dar um conselho, pra Liam consertar as coisas e se reerguer.
O Daily Mail falava muito sobre o peso do Liam, e o público também o atacava... Liam não tinha mais nenhuma moral na época. Estava "gordo", envelhecido, com a voz detonada, cheio de processos de divórcio e pensão, a Pretty Green não dava lucro e foi saqueada em 2011, a imagem pública dele estava arruinada, ele estava sem nenhuma das suas duas bandas e se recusava a fazer a carreira solo.
Foi Debbie quem aos poucos foi convencendo Liam que sua única opção era a carreira solo! Convenceu Liam a ir no fonoaudiólogo, ele passou a correr e perder peso, e a cuidar melhor da saúde. Passou a frequentar novos lugares e conhecer várias pessoas, e alguns músicos também. Debbie teria então virado oficialmente sua empresária e ido atrás de músicos e co-compositores, e quando Liam estava pronto ela foi atrás de uma gravadora. Eles passaram 2016 todo trabalhando nisso. Em 2017 sai o primeiro álbum solo do Liam, e foi um sucesso!
Debbie também é responsável pela parte de relações públicas do Liam (então certas falas e atitudes do Liam de 2017 pra cá, tanto em entrevistas, shows e no twitter, podem ter tido influência dela).
Em maio de 2018 Liam conhece Molly, e esse encontro também foi por intermédio da Debbie.
Em agosto de 2018, saiu a história que Liam apertou o pescoço de Debbie em um clube londrino. Ambos negaram e ameaçaram processar os tabloides que publicassem essa "falsa" notícia, mas o The Sun soltou o vídeo de segurança mostrando que foi verdade. Antes disso, em janeiro de 2016, Liam e Debbie tiveram uma briga feia em público. Ninguém sabe os motivos dessas brigas e nem mesmo porque eles continuaram juntos depois... ouso dizer que Debbie enterrou essas histórias e seguiu com Liam porque ele não é só seu namorado, mas ele também é o seu trabalho! Trabalho dela, e de alguns amigos e parentes dela que ela empregou no staff do Liam! É muito dinheiro envolvido que ela poderia perder se ela se separasse. E Liam reconhece a importância dela pra sua carreira, ele sabe que deve muito a ela e que estava errado em agredi-la.
Em 2019 ele pediu Debbie em casamento. O casamento seria em 2020, mas por causa da Pandemia ele teve que ser adiado. Só que toda vez que eles marcam uma data, acontece algo e eles adiam. A última vez eles adiaram foi porque Liam ia fazer uma cirurgia no quadril, mas já tem um ano dessa cirurgia e nada de casamento!
Debbie também está sendo creditada como uma das responsáveis por negociar a volta do Oasis! Mas claro, qualquer coisa que ela tenha feito a respeito, foi para o bem e para as vantagens de Liam apenas. Alias, Noel já deu a entender que alguns dos boatos sobre a volta do Oasis ao longo dos anos possam ter partido de Debbie.
Enfim, Liam e Debbie estão juntos a 11 anos, ela é sua empresária e noiva. E ela realmente esteve com ele nos altos e baixos momentos de Liam!
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Por que tantos países querem aderir ao Brics?
Grupo que reúne Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul é visto como um contrapeso às instituições tradicionais lideradas pelo Ocidente. Mas o que é o Brics e qual sua relevância no cenário internacional?
A partir desta terça-feira (22/08), líderes de Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul se reúnem em Joanesburgo para a cúpula anual do Brics.
A edição deste ano ganhou destaque em meio à expectativa de que o grupo de países emergentes possa agregar novos membros, enquanto China e Rússia buscam aumentar sua influência política diante do aumento das tensões com Estados Unidos e aliados.
Como surgiu o Brics?
Primeiro veio o acrônimo Bric, cunhado em 2001 pelo economista Jim O'Neill, do banco de investimentos americano Goldman Sachs, para agrupar quatro das maiores economias de crescimento mais rápido da época. O'Neill queria enfatizar como essas quatro nações – Brasil, Rússia, Índia e China – poderiam coletivamente se tornar uma força econômica global na década seguinte.
Os investidores entenderam o recado, assim como os formuladores de políticas dos países em questão. Deixando de lado suas diferenças políticas e sociais e movidas por um desejo comum de reestruturar os sistemas políticos, econômicos e financeiros globais liderados pelos Estados Unidos, as quatro nações se comprometeram com um ideal de "justiça, equilíbrio e representação".
A primeira reunião anual do Bric foi realizada em 2009 em Yekaterinburg, na Rússia. Um ano depois, eles convidaram a África do Sul para ingressar no grupo político, e um 's' foi adicionado ao final da sigla.
Quais foram as principais conquistas do Brics?
O grupo de países emergentes tem lutado para fazer jus ao seu potencial de oferecer uma alternativa aos sistemas financeiros e políticos tradicionais.
Entre suas conquistas mais notáveis está a criação do Novo Banco de Desenvolvimento (NDB) – ou Banco Brics –, que atualmente é presidido por Dilma Rousseff. O banco multilateral de desenvolvimento tem US$ 50 bilhões (cerca de R$ 250 bilhões) em capital subscrito para financiar infraestrutura e projetos relacionados ao clima em países em desenvolvimento.
Desde sua criação em 2015, a instituição financeira, que inclui tanto membros do Brics como também Bangladesh, Egito e Emirados Árabes Unidos entre seus acionistas, já aprovou mais de US$ 30 bilhões em empréstimos. Para fins de comparação, o Banco Mundial sozinho comprometeu mais de US$ 100 bilhões em 2022.
O Brics também criou um Acordo de Reserva de Contingência de US$ 100 bilhões, uma facilidade de liquidez em moeda estrangeira que os membros podem aproveitar durante eventuais fases de turbulência financeira global.
Há também rumores sobre a criação de uma moeda comum entre seus membros, o que seria uma tentativa de desafiar a hegemonia do dólar. Mas como isso não deve se concretizar tão cedo, o Brics decidiu focar no aprofundamento do uso de moedas locais.
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Ei! Você viu o BENJAMIN "BEN" O'LEARY por aí? você sabe, aquele aluno da graduação que tem 37 ANOS e se parece muito com Ryan Gosling. Acho que ele formou com especialização em PRE-LAW/DIREITO. Dizem que ele era THE DELINQUENT e Toda vez que passava pelo dormitório dele, ouvia BEFORE I FORGET DO SLIPKNOT tocando pela porta. Todos que o conhecem dizem que ele costuma ser HONESTO, mas também poderia ser TEIMOSO. Será que em 2024 ele ainda é assim?
— Básico
NOME: Benjamin Levi O'Leary
ORIENTAÇÃO SEXUAL: Pansexual
GÊNERO: Homem-cis
ALINHAMENTO: Chaotic Good
ANIVERSÁRIO: 06 de Outubro
SIGNO: Libra
DEFEITOS: Teimoso, Rígido, Bruto, Cínico, Tem Incontinência Facial
QUALIDADES: Justo, Honesto, Esforçado, Prestativo
TATTOOS: TBA
CICATRIZES: no joelho de uma artroscopia
GRADUAÇÃO: Pre-Law/Direito (Não chegou a completar a Law School)
OCUPAÇÃO ORIGINAL: Armeiro da SWAT de Los Angeles
— Inspirações
Bakougo (Boku no Hero), Uenoyama (Given), Hyoga de Cisne (CdZ), Hawkeye (Marvel Comics), Jim Street (SWAT), Elliot Stabler (Law and Order: SVU)
— Personalidade
Ben é do tipo de pessoa que observa primeiro e age depois, apesar de ter o gênio explosivo. Ele gosta de analisar a situação por todos ângulos, antes de agir. Ben é ótimo em tomadas de decisão, menos quando envolve pessoas com as quais se importa, nesses momentos, ele tende a enfiar os pés pelas mãos e fazer uma bagunça maior do que o esperado. Ben vai aonde tiver que ir para ajudar, apesar de reclamar 90% do caminho. Em 2014, era comum ele se meter em todo tipo de problema por ser irresponsável e inconsequente, tendo sido preso algumas vezes por conta desse comportamento, em especial por ter invadido o vestiário do time da USC durante o jogo contra a UCLA e roubado todas roupas dos jogadores rivais e jogado no pier de Santa Mônica.
— Resumo
Ben foi criado pelos avôs. A mãe foi presa e o pai sumiu no mundo.
É de Boston, mas vive em Los Angeles desde a faculdade.
Foi pra UCLA com bolsa para o Hockey
Veio de família blue collar, já que a avó era professora e o avô dono de um pub num bairro pobre
Em 2014, era visto como deliquente por ter um "serviço de proteção" que era basicamente pagar para que ele protegesse de atletas ou bullying
Acabou abandonando a Law school em 2015 porque engravidou uma garota depois de uma festa.
Tem uma filha de 8 anos que é o centro da vida dele.
Entrou para polícia porque era mais fácil e pagava bem. Chegou a ser um dos prospectos a tenente da SWAT, mas acabou descartado quando acabou ferindo um refém em uma operação. Aceitou a posição de armeiro como punição, mesmo a contra gosto dos avós e da mãe de sua filha, mas Ben não queria ficar longe da SWAT porque acha que ainda tem chance de voltar a uma equipe tática.
Quer voltar desesperadamente pra 2024 por conta da filha, mesmo sabendo que ela pode não existir quando se eles voltarem.
Com a volta para o 2024, sua vida permaneceu muito similar, com a diferença que invés de ter sido rebaixado para armeiro, acabou sendo promovido para o FBI e atualmente se encontra casado com a mãe de sua filha, mesmo que seja um relacionamento por conveniência de ambas as partes.
Trabalha diretamente ligado a Katherine Lewis e o Secretary of Special Internal Security da Casa Branca.
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Feliz Ano Novo…
Uma viagem que deu errado.
| Estrelando: Irmãos Sakamaki, Karlheinz e Protagonista.
| Protagonista: Gênero neutro, sem nome.
[ ! ] O prólogo a seguir contém violência, palavrões e morte de um ou mais personagens. Leia com cautela, e se precisar, pule para o próximo post.
O primeiro ano foi um inferno, o segundo, um purgatório. Apenas após o terceiro que o tempo parou de ter significado para mim.
As festas da virada de ano se encerraram, e mesmo que nenhum de nós tivéssemos comemorado – eles, pela ausência de emoção, e eu, pela falta de motivo – , saímos com a limousine em janeiro de 2015 para uma visita ao Makai, o Mundo Demoníaco. Tudo por conta de um misterioso bilhete que veio do próprio rei vampiro, pai dos irmãos e meio-irmãos que viajavam ao meu lado.
“Crianças da noite e sacrifício,
Neste período de boas novas, símbolo de renascimento do homem, existem questões a serem discutidas convosco que não poderão mais seguir postergadas.
Receberei-vos de braços abertos em meu castelo, quando estiverdes prontos para conversarmos.
— Karlheinz Sakamaki.”
Me disseram que o chefe da família era um homem de palavras difíceis, enquanto seus próprios filhos o descreviam de um modo bem simples:
“Um velho chato, problemático, que tornaria sua vida um inferno se assim desejasse.”
E mesmo sem conhecê-lo cara a cara, sabia que era verdade. Minha família sequer se comoveu no dia que a igreja me enviou como uma oferenda aos vampiros a mando dele.
Karlheinz era que nem o Diabo – você nem precisaria vê-lo de perto para saber que é mau.
– … Ei, o que há com você, sacrifício? – A voz mordaz indagou, seu dono sendo o único de cabelos ruivos que sentara do lado oposto da limousine preta, bem na minha frente. – Te fizemos uma pergunta.
Os questionamentos de Ayato sempre começavam por causa de alguma asneira que ninguém se importava e, de algum jeito, terminavam em briga. Suspeitava que fazia de propósito.
– Precisamente. – Quando Laito concordou, tive certeza da minha opinião: nada bom viria de um complô dos gêmeos. – É a segunda vez nesta semana que você fica no assento ao lado do Kanato e perto dessa janela, tão distante… por quê? Hmm?
A única coisa que me separava dele e de seu chapéu fedora era de fato o outro irmão gêmeo problemático, que decidiu se virar em minha direção com feição de desprezo. Como se não tivesse visto que estou ao seu lado no assento vermelho há quase trinta minutos.
– Por favor, se abstenha de tomar liberdades que não lhe pertencem. Sente em outro lugar da próxima vez. – O garoto de cabelos e olhos lilases abraçou seu ursinho de pelúcia como se fosse um crucifixo, me encarando com aborrecimento. – Você está ocupando o espaço de Teddy, que gosta de observar a vista!
Gostaria de me importar com qualquer coisa do jeito que Kanato cuida desse pedaço velho de tecido e espuma.
– Porra, quem liga, parem de fazer barulho. – Subaru, o mais novo de todos e com cabelo branco, fazia questão de esbravejar. Pelo menos umas cinco vezes a cada uma hora. – Tanto faz, onde você quiser sentar…
– Ah, faz diferença, sim. – Laito deu um sorrisinho de malícia.
O suspiro de decepção, notório de Reiji, interrompeu qualquer outro comentário inconveniente que pudesse ser proferido em seguida.
– Minha nossa, a habilidade que vocês têm de criar tempestade em um copo d’água me espanta. – Arrumou os óculos, fazendo questão de dar seus olhos de julgamento para cada um, até parar em mim. – No seu caso, evite ficar em silêncio quando o assunto diz respeito à sua pessoa.
Aproveitei a tocante oportunidade para ignorá-lo também, embora tenha assentido com a cabeça para fingir concordância. O segundo mais velho detestava ser contrariado.
– Falas hipócritas, vindo de você. – Shu Sakamaki, o primogênito de olhos azuis e mechas loiras, só encontrava forças para acordar quando queria alfinetar o quatro-olhos. Nada de novo.
A única resposta que conseguiu foi outro olhar perfurante dos olhos vermelhos. Depois, silêncio, seguido pelo chacoalhar do veículo. As rodas finas deslizavam na lama, enquanto a garoa começava a engrossar. O trajeto que prosseguíamos pela estradinha de terra era extenso.
Para nossa má sorte, o portal para o Castelo do Éden – que era bem escondido nos caminhos subterrâneos, debaixo de casa – havia sido selado sem explicação aparente, e nenhum dos outros soube explicar o porquê do estranho incidente.
Só nos restou ir de carro até um outro portal, que aparentava estar no fim do mundo, ou em algum lugar próximo dele para encontrarmos o homem que nenhum de nós queria ver.
– Parando para pensar, faz um tempo que o sacrifício não dá um pio. – Ayato fez questão de pontuar o óbvio, atrapalhando meus pensamentos.
– Às vezes é sono… – Shu ponderou com uma voz carregada de preguiça.
– Só você para ficar sonolento com esse barulho de merda. – Subaru resmungou, enquanto o chiado dos pneus fazendo fricção com o chão ficava mais agudo, na constante luta para o carro não atolar. – Ainda mais que ninguém sabe calar a boca nessa limousine.
Realmente. Concordei tanto com o mais novo que decidi justificar minhas ações a todos, em alto e bom som, para tirar esse peso do peito de uma vez por todas:
– Fico em silêncio mesmo, odeio falar com gente. Pior ainda quando é com vocês.
Brincadeira. Meus lábios permaneceram bem selados. Porém, dava para imaginar o que aconteceria se eu tivesse de fato dito isso.
Meu estômago teria dado um nó quando o peso de seus olhares caíssem sobre mim, enquanto o medo seria um sentimento distante. Um pouco de apatia, embora a frustração continuasse remoendo os meus órgãos por dentro.
Reiji seria o primeiro a se recuperar do choque. Franziria o cenho, se colocaria de queixo levemente erguido, e daria início a um longo sermão direcionado à mim. Duraria até o final da viagem.
Ao invés de causar tal confusão, fiz o de sempre. Deixei a inquietação e o ódio se alojarem na mente, me distraindo com a folhagem das árvores que se afastavam da janela.
“Algum dia, vou ser livre de novo.” Pensei, sabendo que o dia não seria hoje. “Vou despertar como uma dessas criaturas e ganhar minha liberdade”. Por essa razão que me chamavam de sacrifício desde o início, – quanto mais eles tomassem meu sangue, maior a probabilidade que o vampirismo se manifestaria. – uma vida humana em troca de uma existência imortal.
Mas será que era verdade? Se três anos já haviam passado, qual a chance de algo acontecer no próximo? E no ano seguinte?
Estes pensamentos eram desagradáveis, e o pior de tudo, distraíam demais. Os barulhos externos se abafaram em minha mente. O que me despertou foi um solavanco, e depois, o movimento do carro virando, seguido pelo baque do capotamento.
– Legal. – Subaru bufou. – Agora a gente vai demorar ainda mais.
Uma tontura imediata me atingiu por estar de cabeça para baixo, com o desconcertante aperto do cinto na barriga me mantendo rente ao assento. A vegetação lá fora continuava se movendo devagar, mesmo com o carro parado.
– Então. – Laito começou, olhando de longe a mesma janela que eu. – Não que eu queira alarmar ninguém, mas…
Só tinha uma resposta lógica para tal fenômeno. O carro não estava parado.
Com um barulho de arranhão, o teto deslizou pela terra molhada, galhos e arbustos baixos se debatendo contra as janelas em uma angustiante sinfonia de riscos nos vidros e na tintura. Girou uma, duas vezes, com o motorista fazendo esforço para recuperar o controle do veículo, mas não adiantava, nada adiantava.
Alguém gritou para todos saírem do carro. Os outros eram vampiros, mas e eu? Como me salvaria? Alguém teria que vir me salvar, senão–
A única coisa que senti foi a pancada por trás.
O impacto da dor, os pontos escuros na visão e o vácuo no meu peito nutriam a certeza de que eu não levantaria mais. Minha consciência ameaçava se esvair.
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Até que me levanto do que restara do assento, dou um passo, e me viro para encarar o que deixei para trás.
O metal retorcido havia se dobrado em curvas que encobriram meu corpo, como as pétalas de uma rosa prata sendo tingida em vermelho vivo. Sinto uma agonia distante de lutar para respirar, mover, sentir.
– Isso não foi o trabalho de um humano. – Algum deles disse, pouco me importa quem fosse.
Os seis sobreviventes (e o motorista) reuniram-se ao redor do que restara, feições manchadas por indiferença, que às vezes transpareciam algo mais. Sensações amenas de abatimento, languidez e surpresa.
– Parece que foi premeditado. O calor se esvai da ponta dos dedos e fios de cabelo, aos poucos.
Escuto comentários desconexos ao meu redor, sem absorver seus significados.
– Eu sinto cheiro de magia.
– Parece que estavam atrás de um único alvo…
– Mas por quê? Isso não faz o menor sentido.
Quando os últimos suspiros rastejam para fora das minhas narinas, um vazio me atinge. E então, a ira.
Sem um corpo para fazer tensionar, suar, gritar, ela se expande e espalha ao redor do meu ser, procurando algo.
As minhas memórias são seu combustível.
Gastei três anos da minha vida ao lado de quem não se importava comigo, e agora estou aqui. Sem corpo. Apenas existindo com toda a mágoa que guardei do mundo, deles, e principalmente, de mim – a única pessoa que poderia escutar as lamúrias e reclamações que suprimi.
Havia um tempo em que eu falava o que queria, com honestidade. Por que parei de ser assim? Me suprimiram tanto que calei a boca.
Mas e agora? E agora? O que eu faço agora? Eu sou inútil. Se um ser humano é inútil, ser um fantasma é pior ainda–
Shu olha para a chuva em silêncio. Reiji pega o celular e disca um número desconhecido. Kanato murmura e gargalha com Teddy. Ayato e Subaru tentam tirar os destroços de mim, por algum motivo. Laito é o único que olha pro corpo.
– Eu sei quem está por trás disso. – Com essa frase dele, o rancor some, e eu busco escutá-lo por um momento. Seu rosto cheio de convicção, prestes a apontar o culpado pela minha desgraça. Mas estou sem tempo. A visão embaça.
Não enxergo nada além de arrependimento por uma vida mal vivida.
O que veio a seguir foi pior do que a morte.
Primeiro, foram as cores. Depois, uma sensação congelante. E por último, a familiaridade. Eu já estive aqui antes.
Tons inimagináveis de vermelho, azul e amarelo se mesclando para formar algo maior. Um amontoado de pontos coloridos que constituem uma única silhueta. Aquela silhueta.
– O que houve com você? – sua figura se torna clara ao dar um passo para frente, assim como as outras dezenas de vezes que já o presenciei após encontrar meu fim.
O espaço ao meu redor é uma vastidão azul com flashes de luz vivídos, desconfortável de vislumbrar, embora seja melhor do que encarar aquele homem de frente, outra vez.
Seus numerosos cabelos brancos se estendem até os quadris, suas roupas de realeza escarlates são cheias de babados e os olhos têm cor de âmbar, embora a frieza emane de cada palavra dele.
O reconheço, mesmo que tivesse o esquecido há apenas alguns minutos atrás. Pois todas as vezes que volto a vê-lo, minhas memórias de outras vidas retornam.
– Karlheinz. – Falar seu nome é tão confortável quanto cuspir agulhas pelos lábios. – Foi você, não foi?
O convite súbito, junto com a conveniente falha do portal que ligava seu castelo à mansão dos Sakamakis. Agora eu via, era uma armadilha desde o começo.
– Fiz o que foi preciso. – Pouco se importava com a dor que me fez aguentar, até porque não foi a primeira, nem a última vez que me faria passar por isso. – Tu substituíste pureza por ganância ao almejares uma vida eterna acima da tua, que já era bela.
Quase rio perante os dois mil anos de experiência que essa carcaça velha carrega. Ele não enxerga que ao me transportar de uma linha temporal para outra, já me faz imortal? E ainda vem reclamar de ganância, como se o seu plano não fosse o mais presunçoso a existir.
– Apenas repliquei a arrogância dos seus filhos. – Retruquei secamente. – Ah, e me desculpe, eu deveria ter adivinhado que você queria outra coisa de mim! Não é como se eu tivesse me esquecido, por culpa sua.
O objetivo do Karlheinz era complexo. Ele queria que a presença de um humano específico, com características especiais como as minhas, fizesse com que seus filhos passassem a ter sentimentos. Amor, ódio, o que fosse. Queria ensinar aos seres “impuros” o único jeito “correto” de sentir – a maneira mortal de ver o mundo.
O problema é que, se tudo não saísse exatamente como queria, ele rebobinava o tempo e apagava as nossas memórias. Nunca me lembraria da finalidade de seus estúpidos experimentos sociais em vida, nem do papel que eu deveria exercer em sua história.
Cada vida nova não passava de um tiro no escuro da parte dele, que geralmente acaba sendo um tiro no meu pé.
– Sem ambições, sem sonhos, sem aliados. Está pior do que nas últimas vezes. – Sua expressão se contorce em desgosto. – Esqueça, criança.
Seu comando é absoluto. Mesmo que tenha vindo parar aqui tantas outras vezes, é terrível sentir a minha existência se desmantelar para ser recriada de novo, na época que ele bem entender. Retornar para a ignorância e rebeldia que, por alguma razão, conseguiram sobreviver até meus dezoito anos de vida era frustrante.
Mas tenho fé. Ele não pode continuar me torturando para sempre.
Um dia, esse ciclo vai quebrar de uma vez por todas e eu vou me lembrar de tudo que ele já fez. Até lá…
– Te vejo na próxima vida, velho.
━━━━━ .☆. • ☪ • .☆. ━━━━━
Eu demorei para postar esse texto em português BR porque tinha dúvidas se a comunidade ainda estava ativa. Mas acho que vou descobrir agora.
Esse trechinho que vocês leram é o prólogo de uma fanfic que eu estou trabalhando, provavelmente será postada no Wattpad e no AO3 quando terminar.
Obrigada por ter lido até aqui,
Se cuide <3
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do caminho até aqui
A viagem ao sertão da raiz de minha família, o reencontro com meus avós e a visita ao território Payayá em dezembro do ano passado foi culminância de um primeiro momento da pesquisa na qual veio me envolvendo ao longo dos últimos tempos e que hoje entendo ser um estudo de ancestralidade como memória e raiz de uma existência poética em diálogo com os tempos do agora.
Nasci e cresci em contexto urbano, no centro antigo de Salvador, no entanto meus pais são do interior. Minha mãe é de Ibiaporã, distrito de Mundo Novo e meu pai, do Rio Sêco, povoado de Itatim. São apenas 3 horas de viagem entre um lugar e outro, no entanto só estou aqui hoje porque ambos, cada um por suas razões, resolveram migrar para construir a vida na “cidade da Bahia”.
Sou de 95, portanto faço parte daquela geração atingida pela ascensão da esquerda no Brasil, muito marcada pela enorme abertura de possibilidades, a exemplo da entrada nas universidades, acesso à internet e aos cartões de crédito. Não foi difícil ser levada pela cultura pop, ser escravizada pelo padrão das garotas brancas e viciar no açúcar capitalista não só porque tive a possibilidade de enfiar revistas, fanfics e literatura europeia goela abaixo por anos, mas também porque, no fim das contas eu não sabia responder o que levou meu pai e minha mãe a deixarem seus territórios para viver na capital.
Demorou muito, mas muito mesmo para que eu visse os traços e raízes indígenas nesses lugares desde o nome. Sei que não sou a única e que isso não é uma coincidência. Crescendo em Salvador eu estava muito mais próxima das filhas e filhos da diáspora africana e morei toda vida na beira do Dique do Tororó que embora também tenha rastro indígena no nome é muito conhecido como lar dos orixás e terra sagrada para as diversas casas de candomblé nos arredores daquele corpo d'água. E quando me aproximei da literatura fiz visitas constantes a Castro Alves e tanto aprendi fazendo e desfazendo o caminho do Pelourinho até a Barra. No entanto, não havia nenhum espelho visível em beco algum da Avenida Sete, nada que eu lia ou ouvia parecia comigo, não reconhecia semelhantes na escola. Apenas na cara do meu pai e da minha mãe havia identificação e mesmo eles pareciam estranhos dentro da "cidade mais negra fora da África", e eu sempre pensei assim, somos pessoas estranhas. Isso porque havia um dado na mistura deles que nunca foi realmente identificado, compreendido, sequer visto. Por muitas vezes fui chamada de japinha por conta dos olhos pequenos e do cabelo muito preto. Eu mesma dizia que tinha a pele amarela, sabia que não era nem branca, nem preta. Ser filha dessa terra por herança era um pensamento inexistente porque eu "sabia" que todos foram mortos ou resistiam em povos isolados. Fora da aldeia, indígenas eram aparições alienígenas.
O primeiro abalo nessa construção de pensamento aconteceu em 2015, eu contava 20 anos e fazia parte do Núcleo Viansatã de Teatro Ritual, grupo que naquele ano viajava em turnê por diversas cidades da Bahia com espetáculo que se propunha a reler o clássico de Shakespeare Romeu e Julieta. Na época estávamos estudando sobre o Sagrado então durante as viagens além de apresentar o espetáculo, saíamos em busca de diferentes manifestações e egrégoras em cada lugar que passávamos. Visitamos prédios históricos, igrejas, terreiros, conversamos com suas lideranças. E no Extremo Sul da Bahia visitamos Cumuruxatiba, no Prado. Nesse dia meu rosto foi pintado com urucum por uma criança do povoado Pataxó da Aldeia Gurita. Eu tirei uma foto e publiquei no instagram. Na legenda eu dizia "virei índia". Nesse mesmo dia olhei para o cacique e pensei "nossa, ele é a cara do meu avô".
A vida continuou, a foto se perdeu no tempo assim como esse lampejo de memória. No entanto, o incômodo de ser uma estranha nunca cessou. E se na infância não havia história alguma sobre as origens da minha família, tratei logo de preencher os vazios com os produtos ofertados pela colonização que nunca terminou.
E poderia ser assim pra sempre não fosse aquela pesquisa sobre sagrado que foi expandindo, expandindo até Amanda encontrar-se na encruza de povos e a partir disso, artista que é, dar conta de criar a própria realidade, a Bruxaria Mariposa. Vivi a sorte de caminhar ao seu lado ao longo de todo esse itinerário, continuo até hoje e é desse tempo vivido que veio o chamado de ir atrás do que fazia sentido pra mim. Minha ficha foi caindo aos poucos, até perceber que não me reconhecia como coisa alguma, até olhar no espelho e me ver coberta das marcas do apagamento da memória e ver também o desejo de estudar, investigar, limpar e cuidar das raízes que hoje me põem de pé.
#bruxaria mariposa#investigação#ancestralidade#bahia#nordeste indígena#sertão#colonização#desejo-raiz#ensaio
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Ei! Você viu o BENJAMIN "BEN" O'LEARY por aí? você sabe, aquele aluno da graduação que tem 38 ANOS e se parece muito com CHRIS EVANS. Acho que ele formou com especialização em PRE-LAW/DIREITO e em 2014 se parecia muito com CODY CHRISTIAN. Dizem que ele era THE DELINQUENT e Toda vez que passava pelo dormitório dele, ouvia HERO TOO DO MIURA JAM tocando pela porta. Todos que o conhecem dizem que ele costuma ser HONESTO, mas também poderia ser TEIMOSO. Será que em 2024 ele ainda é assim?
— Básico
NOME: Benjamin Levi O'Leary
ORIENTAÇÃO SEXUAL: Pansexual
GÊNERO: Homem-cis
ALINHAMENTO: Chaotic Good
ANIVERSÁRIO: 06 de Outubro
SIGNO: Libra
DEFEITOS: Teimoso, Rígido, Bruto, Cínico, Tem Incontinência Facial
QUALIDADES: Justo, Honesto, Esforçado, Prestativo
TATTOOS: TBA
CICATRIZES: no joelho de uma artroscopia
GRADUAÇÃO: Pre-Law/Direito (Não chegou a completar a Law School)
OCUPAÇÃO: Armeiro da SWAT de Los Angeles
— Inspirações
Bakougo (Boku no Hero), Uenoyama (Given), Hyoga de Cisne (CdZ), Hawkeye (Marvel Comics), Jim Street (SWAT), Elliot Stabler (Law and Order: SVU)
— Personalidade
Ben é do tipo de pessoa que observa primeiro e age depois, apesar de ter o gênio explosivo. Ele gosta de analisar a situação por todos ângulos, antes de agir. Ben é ótimo em tomadas de decisão, menos quando envolve pessoas com as quais se importa, nesses momentos, ele tende a enfiar os pés pelas mãos e fazer uma bagunça maior do que o esperado. Ben vai aonde tiver que ir para ajudar, apesar de reclamar 90% do caminho. Em 2014, era comum ele se meter em todo tipo de problema por ser irresponsável e inconsequente, tendo sido preso algumas vezes por conta desse comportamento, em especial por ter invadido o vestiário do time da USC durante o jogo contra a UCLA e roubado todas roupas dos jogadores rivais e jogado no pier de Santa Mônica.
— Resumo
Ben foi criado pelos avôs. A mãe foi presa e o pai sumiu no mundo.
É de Boston, mas vive em Los Angeles desde a faculdade.
Foi pra UCLA com bolsa para o Hockey
Veio de família blue collar, já que a avó era professora e o avô dono de um pub num bairro pobre
Em 2014, era visto como deliquente por ter um "serviço de proteção" que era basicamente pagar para que ele protegesse de atletas ou bullying
Acabou abandonando a Law school em 2015 porque engravidou uma garota depois de uma festa.
Tem uma filha de 8 anos que é o centro da vida dele.
Entrou para polícia porque era mais fácil e pagava bem. Chegou a ser um dos prospectos a tenente da SWAT, mas acabou descartado quando acabou ferindo um refém em uma operação. Aceitou a posição de armeiro como punição, mesmo a contra gosto dos avós e da mãe de sua filha, mas Ben não queria ficar longe da SWAT porque acha que ainda tem chance de voltar a uma equipe tática.
Quer voltar desesperadamente pra 2024 por conta da filha, mesmo sabendo que ela pode não existir quando se eles voltarem.
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“Todos os ramos de aprendizado (...) existem, em última análise, para o propósito de conhecermos a Deus, amarmos a Deus e amarmos os homens por meio de Jesus Cristo. E, visto que amar o homem significa, em essência, ajudá-lo a ver e a provar a Deus, em Cristo, para sempre, é profundamente correto dizer que todas as coisas, todo aprendizado, toda educação e toda pesquisa existem para o propósito de conhecermos a Deus, amarmos a Deus e mostrarmos a Deus. ‘Porque dele, e por meio dele, e para ele são todas as coisas. A ele, pois, a glória eternamente. Amém!’ (Rm 11.36)”. (PIPER, John. “Pense: a vida da mente e o amor de Deus”. 1ª Ed. 1ª Reimpr. São José dos Campos/SP. Fiel. 2015. p. 033)
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E digo com tranquilidade, depois de ter visto quase todas os dvds de turnês do kpop multifandon disponível por meios piratas *meme do Pernalonga comunista*
Que o consenso geral do kpop é que o melhor show em turne já feito foi o do SHINee em Seul de 2015
Eles beiraram a perfeição no nível Michael Jackson. Tirando os vídeos concept q tava nada a ver com nada com uns americano, aquelas montagem tbm, SM como sempre sabotando seus funcionários (coisa de Coreia eu não entendo pra q essas empresas puxando o saco da Europa e dos estados unidos)
Nenhum, repito, nenhum grupo de kpop chegou macetando com uma energia que parece ter saído do cu igual o SHINee naquele dia. Eu lembro de ficar perplexa diante da performance de Sherlock.
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𝟬𝟬:𝟬𝟬 ─────●─── 𝟬𝟮:𝟰𝟬 ⠀ ⠀ ⠀ ⠀ ๋࣭ ⭑ 𝐒𝐓𝐎𝐑𝐘 𝐎𝐅 𝐌𝐘 𝐋𝐈𝐅𝐄 ๋࣭ ⭑
Flashes left in my mind
Going back to the time
Playing games in the street
Kicking balls with my feet
There's a numb in my toes
Standing close to the edge
There's a pile of my clothes
At the end of your bed
As I feel myself fall
Make a joke of it all
𝙱𝙰𝚂𝙸𝙲 𝙸𝙽𝙵𝙾𝚂
nome de nascimento: kurt joseph foster. nome artístico: kj foster. idade: vinte e cinco. data de nascimento: 15/03/1998. ocupação: cantor. orientação sexual: heterossexual.
𝙸𝙽𝚂𝙿𝙸𝚁𝙰𝚃𝙸𝙾𝙽
niall horan da one direction e marshal eriksen de how i met your mother.
𝙿𝚁𝙾𝙹𝙴𝙲𝚃𝚂
Participante do The Y Factor (2015).
Participação na série adolescente iCarmen interpretando ele mesmo (2016).
Participação especial em um episódio de High School Musical: The Musical, The Show como um jurado de um concurso de talentos (2022).
Membro da One Dimension (atual).
𝙱𝙰𝙲𝙺𝚂𝚃𝙾𝚁𝚈
kurt joseph é o caçula dos foster, nasceu e cresceu em um lar acolhedor em mullingar, na irlanda. e, se não fosse o divórcio conturbado e cheio de alienação parental dos pais, kj poderia falar com precisão que tivera uma infância saudável. sua família sempre foi muito ligada a música visto que seu pai tivera uma banda no qual tocava guitarra na adolescência - um fã de rock, o nome de kj foi uma homenagem singela para um de seus ídolos. no entanto, o mais novo não parecia ter aptidão para os instrumentos. algo que kj ignorou prontamente e passou dias e noites assistindo vídeos no youtube, acordando a vizinhança e importunando sua mãe. aos 14 anos, kurt já tocava violão e guitarra com maestria.
a participação no y factor foi um tiro no escuro, então a rejeição na segunda fase não foi uma surpresa. a junção da boyband e tudo que se desenvolveu posteriormente, foi uma surpresa. nunca se imaginou sendo um astro mundial, tampouco alguém com tantos fãs malucos. quando se olhava no espelho e via aquele jovem franzino, de dentes tortos e postura comprometida, não conseguia entender como poderia ser tão amado e desejado. por essa razão, kj nunca se deslumbrou com o assédio e devoção, pois sua falta de autoestima nunca tornou isso palpável pra ele — era irreal, desproporcional.
ainda assim, durante seus primeiros anos na 1d, kj nunca fora considerado o mais popular. as coisas mudaram um pouco depois que começou a praticar exercícios, passou a usar aparelho ortodôntico, mudou o corte de cabelo e terminou seu relacionamento estável de anos. nesse poucos meses de solteiro, kj esteve na mídia por várias semanas - nunca por polêmicas, mas por não ter estado em tanta evidência enquanto namorava, todas suas saídas noturnas se tornavam notícia. a polêmica só começou de fato, após o seu segundo relacionamento e foi a partir daí que tudo desandou.
𝙰𝚃 𝚃𝙷𝙴 𝙼𝙾𝙼𝙴𝙽𝚃
você ouviu o que os tablóides andam dizendo sobre ele? não? ah, eu te conto! estão dizendo que depois do seu último desastroso relacionamento amoroso, kj mudou seu comportamento radicalmente, agora o golden boy da one dimension chega atrasado em compromissos oficiais, em muitas das vezes visivelmente alterado por abusar do álcool! será que isso é verdade?
kj sempre foi o orgulho dos agentes da 1d; gentil, disciplinado, nunca envolvido em polêmicas. além disso, o rapaz sempre tentou mediar as discussões internas e externas do grupo. quem não lembra que enquanto seus colegas brigavam no twitter o mesmo postava a icônica frase “always choose love over war” em sua conta? apesar disso, o seu segundo relacionamento veio como uma avalanche de polêmicas e mudanças de comportamento. kj nunca foi um galinha, apesar de gostar muito de flertar; a ideia de iludir ou enganar alguém lhe causa um arrepio na espinha. por isso não durou muito como solteiro. seu segundo namoro foi muito noticiado, assim como o término. afinal, a traição de sua amada se tornou notícia e meme na internet com muita rapidez e marcou uma nova era na vida de kurt. ou vocês não lembram de quando ele postou “always choose war over love” no twitter logo após a traição ter sido exposta?
a partir disso, kj cansou de si mesmo e da própria personalidade. ao analisar todo o seu comportamento, sempre cedendo as vontades alheias, nunca emitindo sua opinião concretamente em busca de bons relacionamentos…kurt decidiu entrar em uma nova era e isso não passou despercebido. o alto consumo de álcool e até mesmo maconha - algo mesmo que aparentemente inofensivo, nunca tinha se quer experimentado até então - passou a preocupar seus agentes, assim como o comportamento hostil e os atrasos.
𝙱𝙰𝙲𝙺𝚂𝚃𝙰𝙶𝙴
não que kurt fosse alguém ingênuo, ele só sempre preferiu enxergar o melhor das pessoas. claro que a partir disso acabou quebrando a cara diversas vezes; mas esse era o jeitinho kj de ser, constantemente incentivando as pessoas, cedendo por elas e nunca deixando de ser o seu melhor em tudo o que fazia. mas desde a última decepção, kj cansou. agora a malícia em suas palavras é bem mais perceptível, apesar de nunca deixar de ser o palhaço da turma que sempre foi. é alguém inquieto e agitado, lida com sua ansiedade desde a acensão da banda, optando por frequentar a terapia quando tem tempo. mas não se engane com a postura de bom moço e mesmo com um histórico exemplar, quando kj se desvencilhou das amarras de bom moço, se demonstrou um grande galanteador. mas um galanteador sincero, já que mesmo tentando ser alguém diferente, é impossível para ele conseguir enganar, mentir ou iludir alguém - apesar de tentar, no final acaba expondo suas intenções. antes mesmo de sua mudança de comportamento, kurt não poderia ser definido como alguém tímido pois era desinibido e extremamente sociável.
𝙷𝙴𝙰𝙳𝙲𝙰𝙽𝙾𝙽𝚂
um dos métodos que kj usa para controlar a ansiedade é a prática de exercícios - adora correr em parques e praticar boxe.
toca violão e guitarra com primor e consegue dar uma improvisada no teclado também.
tem péssimos hábitos alimentares, trocaria uma comida caseira por um combo no mcdonalds com certa facilidade. inclusive, tem fama de esfomeado.
𝚆𝙰𝙽𝚃𝙴𝙳
sua primeira namorada - a namoro durou anos e acabou por causa de conflitos na agenda. baseado em what a time que o niall horan canta com a julia michaels - eu imagino que o kj possa ter escrito essa música pra ela e postado um story cantando depois do término, why not? vamos sofrer!
colega de banda que kj sempre pegou no pé pra ser mais disciplinado.
colega de banda que kj considera seu melhor amigo.
alguém da indústria que kj não gosta por considerar esnobe.
a namorada que traiu kj e a pessoa que possa ter sido amante - eu imagino algo na vibe da traição da kristen stewart como fotos e tudo, mas sou bem flexível nesse sentido, só quero muito esse plot.
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Postagem do livro “O Invisível Sugador de Sangue”
Oi, meu nome é Sophia Borba Quadros, eu vim falar sobre o livro “O Invisível Sugador de Sangue”. O nome da autora é Rosana Rios, o livro foi lançado no dia 27 de fevereiro de 2015, pela editora Melhoramentos. Tem 105 páginas e é uma obra de suspense e mistério.
O jornal da escola Casmurro está inativo desde a década de 1960, chamado “O Sinistro", fundado em 1864. Na manhã de junho, o trio Shaila, Cadu e Pedro foram para a sala do jornal, até que uma batida na porta os surpreendeu e soou como uma mensagem saindo das profundezas da terra. Não havia quase ninguém no colégio Casmurro. Três meses antes, uma menina gritou no banheiro do segundo andar, que havia visto um fantasma, então eles investigaram e expulsaram-no de lá. Depois de muitas pesquisas e buscas, descobriram que poderia ser o monstro “Vetala” que estaria por trás de tudo; eles identificaram mais pelas manchas no braço das vítimas. Dona Eugênia tinha morrido e a avó de Shaila estava muito doente e foi ao médico, os primos da diretora estavam planejando fechar a escola, caso ela morresse. O trio lançou a edição do mês e Shaila ficou de castigo por um mês sem atividades divertidas.
Em minha opinião, o livro é muito legal, divertido e criativo, e eu acho que é muito indicado para pessoas que gostam de um mistério e suspense. Eu gostei bastante quando eles descobrem quem é o monstro que está atacando as pessoas
Sophia Borba Quadros
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— Resumo
Que luz se escoa agora da janela? Será Julieta o sol daquele oriente? Surge, formoso sol, e mata a lua cheia de inveja, que mostra pálida e doente de tristeza, por ter visto que, como serva, és mais formosa que ela
Agora, vem conhecer os outros trabalhos dela:
Operação Amor (paródia de Operação Cupido, 2005): Julieta interpretou as gêmeas Hanna e Amber
Wendy (paródia de Hook, 2007): Julieta interpretou a personagem Wendy Darling
A Pequena Princesa (paródia de A Princesinha, 2008): Julieta interpretou a personagem Larah
Alakazam (paródia de Abracadabra, 2010): Julieta interpretou a personagem Maxime “Max” Dennison
O Caderno da Princesa (paródia de O Diário da Princesa 2013): Angelic interpretou a personagem Lia Thermopolis
A Feiticeira (Paródia de A Bruxa. 2015): Julieta interpretou a personagem Thomasin
O Caderno da Princesa 2 (paródia de O Diário da Princesa 2 2016): Angelic interpretou a personagem Lia Thermopolis
Garotinhas (Paródia de Mulherzinhas, 2017): Julieta interpretou a personagem Amy Parch
Lady Duck (Paródia de Lady Bird. 2017): Julieta interpretou a personagem Lady Duck
10 Coisas que eu detesto em você (Paródia de 10 coisas que eu odeio em você. 2020): Julieta interpretou a personagem Kat Stratford
Um Olhar do Limbo (Paródia de Um Olhar do Paraíso,, 2021): Julieta interpretou a personagem Susie Flounder
Trilogia 6: 6 (Paródia de X, 2022): Julieta interpretou a personagem Madeline
Trilogia 6: Ruby (Paródia de Pearl, 2022): Julieta interpretou a personagem Ruby
Trilogia 6: Mad666line (Paródia de MaXXXine, 2023): Julieta interpretou a personagem Madeline
E dizem os rumores que a nossa Julieta está cotada para dar vida a uma personagem muito querida de uma série de livros bombásticos.
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Hollywood Vampires lançará álbum 'Live In Rio' em junho
Hollywood Vampires, banda formada por Joe Perry do Aerosmith, por Johnny Depp e pelo lendário roqueiro Alice Cooper, junto com o produtor e compositor Tommy Henriksen, lançará seu primeiro álbum ao vivo, “Live In Rio”, em 2 de junho via earMUSIC. O videoclipe oficial de “I Got A Line On You”, retirado do “Live In Rio”, pode ser visto abaixo. Em setembro de 2015, o Hollywood Vampires fez seu…
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Uma medalha para coroar o fim de um ciclo e outra para alavancar uma nova história
Computação e Monetária ficaram no pódio da peteca masculina com atletas iniciando e encerrando trajetórias
Por Ítana Santos
Duas atléticas encerraram a campanha na competição da peteca masculina da Olimpíada Universitária da UFU 2022 com vitória: a A.A.A. Computação e a A.A.A. Monetária. A primeira, mais uma vez, confirmou seu favoritismo e o peso da camisa na modalidade, colocando a douradinha no peito. Já a segunda, que também está frequentemente presente no pódio, garantiu a medalha de bronze. As semelhanças entre elas param por aí: ambas campeãs, fortes na peteca, campanhas vitoriosas, mas com atletas em diferentes situações. Enquanto um disputa a sua primeira Olimpíada, o outro, aparentemente, encerra seu ciclo nas quadras universitárias.
O bronze dos tamanduás
Pelo lado vermelho e azul desta história temos o atleta Pedro Merola. O integrante da equipe de peteca da Monetária estreou nos jogos olímpicos da UFU neste ano. Com exceção da derrota sofrida no jogo da semifinal contra a Medicina, ele foi vitorioso em todas as outras partidas, com placar final de 2 sets a 0 contra as Engenharias e Biotecnologia de Patos, Biológicas e Educação Física.
Pedro acredita que por ser a primeira vez que seu trio jogou junto em um campeonato, a campanha feita na Olimpíada foi boa, mas que pode melhorar. “A maior dificuldade foi controlar o nervosismo”, afirma o atleta sobre a disputa de terceiro lugar contra a Educa. Ele complementa que “devido a isso, os erros começaram a aumentar. O ponto chave para conseguir o 3º lugar foi escutar as dicas e orientações do treinador que nos guiou para uma estratégia vencedora”.
Equipe masculina de peteca da Monetária com a torcida após vencer a Eng Bio Patos. Foto: João Marcelo Pozatti
Com sede de ouro para a próxima edição, ele já declara o que pode melhorar para colocar o nome da atlética no mais alto do pódio: “Na próxima edição precisamos manter a calma para evitar erros bobos, e acelerar mais o ataque para abrirmos ou tirarmos vantagem e por pressão”.
Enquanto um começa sua trajetória na competição, outro encerra. Pelo menos, é o que temos como certo, por enquanto. Matheus Prandini, atleta da Computação, fez seu primeiro jogo pela nação azul em 2015 e, pelo visto, realizou seu último neste ano. Em ambas edições ele conquistou o primeiro lugar da peteca e ainda foi atleta destaque da modalidade. Premiação esta que ele não faz tanta questão de exaltar, já que o foco sempre foi ser campeão no coletivo. “Eu e o Pedrão somos um pouquinho diferentes. A gente nunca ligou muito para prêmios individuais. Sempre focamos muito em ser campeão. A gente quer, no final das contas, chegar no mais alto do pódio, ganhar a medalha de ouro, o troféu de campeão, que é o que importa para a gente”, pontua Prandini.
O ouro dos lobos
Matheus Prandini e Pedro Oliveira venceram as atléticas Exumadas, Engenharia UDI, Educação Física e Medicina para conquistarem o tetracampeonato da Computação na peteca masculina, o terceiro ouro consecutivo. Para eles, desde as quartas, contra a Engenharia, foram jogos dificílimos. “A gente pegou um chaveamento muito complicado. Pegamos a Engenharia nas quartas, que era uma das favoritas. Pegamos a Educa, que também era uma das favoritas, na semifinal. Depois pega a Medicina. A gente teve três finais basicamente. Então, fomos pensando jogo a jogo”, complementa Matheus.
Final da peteca masculina entre os times da Computação e Medicina. Foto: Milton Santos
A final contra a equipe da Medicina já é um clássico na UFU. Ambas equipes vivem se encontrando nas competições - Supercopa, Olimpíada, entre outras - desde 2016. Os meninos do time azul elogiaram muito a campanha dos adversários, ressaltando a sequência vitoriosa deles, consistente, e a alta concentração e foco apresentados na partida que fizeram pelo ouro. Mesmo tendo sido uma final muito dura, Matheus credita a vitória dele e de Pedro a três fatores: experiência, calma e entrosamento entre eles.
A dupla computeira joga junto a muito tempo e não deixa que exista individualidade entre eles. O erro ou a vitória de um também é do outro e é por isso que o Matheus não faz tanta questão de enaltecer o destaque individual que recebeu na Olimpíada, mas sim, dar ênfase à taça conquistada com o grande amigo de quadra e de vida. “Por se ver como unidade - até é engraçado - quando um parar o outro deve parar também. A gente fez esse compromisso lá atrás. [...] Eu fico feliz por ter ganhado [destaque individual] esse ano e eu dedico ao Pedrão porque ele é muito mais consistente do que eu dentro de quadra. A gente sempre se dá muita força. O Pedrão sempre me deu muita força. Então, esse prêmio que eu ganhei é dele também”, afirma o atleta.
Na esquerda, Pedro Oliveira, na direita, Matheus Prandini. Foto: Ítana Santos
Pela lógica, os dois teriam competido a última Olimpíada em 2019, mas, como o destino não respeita regras, por conta da pandemia de covid-19, Matheus e Pedro fizeram sua last dance neste ano. Ambos saem da competição com o sentimento de gratidão, além de alegres por verem que, desde que passaram a competir na UFU, muitas equipes buscaram se desenvolver. “O saldo que a gente leva é muita gratidão, felicidade e deixar um pouquinho da nossa marca, da nossa história na Computação, na UFU, na peteca. É um esporte que a gente tanto gosta e ficamos muito felizes de ver pessoas muito jovens entrando agora nesse mundo da peteca também”, complementa Matheus.
Com vitórias de uma equipe com um passado de ouro e de outra com um futuro promissor, a competição da peteca masculina na Olimpíada UFU 2022 fechou o pódio da seguinte maneira: terceiro lugar, Monetária, que venceu a Educa, uma das também favoritas da modalidade; em segundo lugar Medicina; e a grande campeã, a equipe da Computação.
Equipe completa da peteca masculina da Computação. completa. Foto: Milton Santos
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REINO DESSE MUNDO> CHRISTIAN CRAVO
Reino desse mundo ( Ed.do Autor, 2022) do fotógrafo baiano Christian Cravo, reúne, por definição do mesmo, sua série definitiva sobre a África, já encontrada em parte no belo Luz & Sombra (Ed.Apuena, 2016) comentado aqui neste blog [ leia aqui em https://blogdojuanesteves.tumblr.com/post/163676757171/luz-e-sombra-christian-cravo ]. É uma edição requintada, em três versões, com capa de tecido; em uma caixa exclusiva de madeira e capa em couro acompanhada de uma print e a edição tradicional em capa dura em grande formato, bilíngues inglês e português, com texto da curadora carioca Ligia Canongia.
Aos 13 anos, o fotógrafo mudou para Dinamarca, país de sua mãe, que acolheu suas fotografias durante 8 anos entre idas e vindas à Bahia. Neto do escultor Mario Cravo Júnior (1923-2018) e filho do fotógrafo Mario Cravo Neto (1947-2009), celebrados por seus originais trabalhos, sempre teve como influência a luz tropical de sua terra natal. Já em seu Luzes e Sombras, realizado na África, durante o ano de 2015, ele arrefece seus tons mais duros e se debruça por tonalidades mais amplas, elencando diferentes protagonistas outrora vistos em suas mais antigas publicações e calcados na diáspora africana para belos animais selvagens e a ancestral paisagem do continente africano intacta em sua beleza.
No prefácio do curador Emanoel Araújo (1940-2022), conterrâneo do autor e um dos mais importantes integrantes da arte brasileira originária da África, Christian Cravo é o mais obstinado dos fotógrafos que conhecia, lembrando que suas imagens do Haiti, traziam uma versão profunda da vida e da cultura daquele país “tão negro quanto a África, tão religioso quanto um vodum do antigo reino do Dahomey" cuja fotografia é mais do que um exercício puro e simples, onde sua expressão traz um olhar voltado para criação e para o momento, "o tempo além do clique, além do olhar, além do registrar, uma obra à qual se acrescenta emoção, pulsação dos sentidos."
Certamente, o leitor das primeiras páginas às últimas perceberá, ou melhor, sentirá, a pulsação a que Araújo refere-se, nas sequências de paisagens grandiosas, bem como nos representantes da fauna peculiar africana, e a fusão destas duas condições para além do inventário tradicional que pulula nos livros paralelos ao tema, mas em direção ao inefável que Cravo nos oferece, em meio a "brancos, cinzas, pretos, um todo composto, abstrato, sintético, reducionista como a própria arte africana, com seus dogmas e a natureza de falar com suas próprias vozes e seus encantos" na poética descrição de Araújo.
A curadoria do próprio autor e o design dele e da LadoB, elaboram uma narrativa poética sustentada no caráter dialógico entre as duas fontes do livro, os imponentes animais e as deslumbrantes paisagens construídas pelas dunas, como as que abrem a publicação no Parque Nacional Namib-Naukluft, na Namíbia e os leões do Parque Nacional Serengeti, na Tanzânia; elefantes no Parque Nacional de Amboseli, no Quênia ou no Parque Nacional do Chobe, em Botsuana. Além deste países o fotógrafo capturou suas imagens na República Democrática do Congo, Uganda e Zâmbia.
Diferentemente das obras apresentadas em outros livros como Irredentos (Áries, 2000) onde o cineasta carioca Walter Salles escreve que "Não há nessas imagens a visão apriorística de quem julga aquilo que enquadra..." e Ligia Canongia que as imagens se enquadram nas "visadas do êxtase religioso na cidade de Salvador, Bahia.", neste livro ela aponta que diferente, portanto da neutralidade do documento, do registro imparcial que se distancia do objeto fotografado, "as imagens de Christian Cravo, nestas séries, são apaixonadas, dramáticas e comoventes sem perder, paradoxalmente o teor documental que sempre as acompanha. É no fio da navalha que suas fotos se sustentam, na ambivalência entre a objetividade e a expressão, ou entre o rigor formal e a exaltação lírica."
O paradoxo aqui encontrado vem do fato das imagens do fotógrafo surgirem de uma manifestação inequívoca da subjetividade encontrada, por exemplo na ousadia dos fragmentos dos animais e paisagens, provocando uma certa ligação à interioridade destas. O lírico em oposição ao documental mais rígido é expressado mais fortemente na situação poética, ainda que não advenha somente de seu olhar, mas sim da materialização desta no conjunto da publicação, bem como o afastamento de uma descrição, como as publicações que cuidam do ambiental costumam fazer, o localizando essencialmente na seara artística.
Ao transformar em arte, o que era estritamente documental e conhecido, Christian Cravo, definitivamente deixa o mainstream fotográfico. Ligia Canongia analisa em seu texto: Paul Virilio, por exemplo, declara que o sujeito contemporâneo, diante do quadro geral de torpor causado pelos meios públicos de massa, ingressou em uma "imensa conspiração do silêncio", perdeu sua razão crítica e sua capacidade de reflexão, não se deixando mais "tocar" pelas coisas. No livro Reino desse mundo, o marasmo fica para trás, diante da estese provocada no leitor.
As representações expostas pelo fotógrafo inserem-se no conjunto maior da arte africana, uma produção que originou-se ainda no período pré-histórico, em um mundo sem a escrita, o que aproxima ainda mais do meio fotográfico Lato sensu, quando nos expressamos somente por imagens, e estas bastam em sua busca pela espiritualidade e ancestralidade. Afinal, estas fotografias contemporâneas percorrem a mesma geografia de outrora e já desde o século XIX vemos o surgimento do legado africano para a arte ocidental em obras como as do malaguenho Pablo Picasso (1881-1973) e suas versões para as máscaras africanas. Christian Cravo, dá mais um passo importante e perene na incorporação e na construção de uma necessária celebração de um continente que continua sendo nosso berço.
Imagens: ©Christian Cravo - Texto © Juan Esteves
Ficha técnica básica
Imagens Christian Cravo
textos: Emanoel Araújo e Ligia Canongia
Editora do Autor, 2022
Impressão em Full Black- Gráfica Ipsis
Papel Garda Kiara
Tiragem 650 ( 200 numerados e 50 com acabamento de luxo em um box e cópia assinada)
Encadernamento especial- O Velho Livreiro
Revisão de Texto- Estúdio Apuena
Todas as imagens podem ser adquiridas em cópias assinadas em tiragem limitada em www.christiancravo.com
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