#visão embaçada
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Sintomas de diabetes: fique atento aos sinais do seu corpo
Vamos abordar quais são são os sintomas de diabetes: Sede e Urinação Frequente A sede excessiva e a urinação frequente são alguns dos sintomas mais comuns do diabetes, isso se deve à incapacidade do corpo de regular adequadamente os níveis de açúcar no sangue, levando a um acúmulo de glicose na corrente sanguínea. À medida que os rins trabalham para filtrar esse excesso de glicose, eles retiram…
#cansaço#diabetes#fadiga#feridas que demora a cicatrizar#fome constante#infecções frequentes#perda de peso#problemas de pele#sede excessiva#sintomas de diabetes#urinar com frequencia#visão embaçada
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Como eles reagiriam a loba com fetiche em enforcamento?
kd a gangue do tesao em maozona? 📢 vou tentar separar em grupos igual fiz com o do menage.
Felipe, Rafa, Valentino e Rocco seriam do tipo que quando vocês estão no meio do sexo e você pegasse a maozona deles para fechar ao redor do pescoço ou dizer: me enforca😵 toda burrinha de pica, eles iam ficar meio que com peninha ou medo de fazer errado e acabar te machucando (assim que é bom😛🤘), então eles iriam agarrar seus pescoço fraquinho, mas quando vc aperta seus dedos ao redor dos deles, iriam entender que vc aguenta sim eles colocando força, porém tentam compensar com elogios o que estão fazendo. (eles AMAM ver a marca que ficou depois no aftercare)
Enzo, Simon e Fernando são tão canalhas que você nem precisa pedir hehe. Quando vc geme mais alto ao sentir eles te segurando pelo pescoço enquanto estão te enchendo de pica, chega os olhos deles brilham quando te veem ficar louquinha pedindo mais, apertam mais ainda até a visão ficar embaçada e ficam te xingando de puta safada e outros nomes😍👏🏻👏🏻👏🏻 além disso, acho mt que também gostam que você enforque eles okayyyy🫂 vc sentando neles devagarinho e levando a mão pra apertar o pescoço grosso e veiudo💥💥💥
Esteban acho que é o meio termo desses dois primeiros grupos! Nos dias que ele te fode com mais calma só segura o teu pescoço, acariciando e apertando de leve. MASSS nos dias que ele está o cão, se segurem irmãs, porque ele vai te maltratar e te fode segurando o seu pescoço com a mão giga quase agarrando a circunferência inteira💥💥💥 não gosta mt que enforque ele i think mas adora quando vc passa as unhas pela pele sensível🥱
Fran e Matías, nossos homens meio lésbicos, adoram te sacanear! O fran gosta de te foder num papai e mamãe segurando teu pescoço com força, apertando até te ver ficar meio zonza demais e também adora que você enforque ele💦 Matías quando descobre isso, irmãs, fica louquinho já pensando no tanto que ele pode te atazanar. As vezes vocês só estão se beijando em público e ele aperta seus pescoço falando no seu ouvido para vc não gozar 🙄🙄🙄🖕🖕 e na hora do sexo realmente gosta de te maltratar apertando até sua cabeça ficar levinha e os dedos ficarem marcados, não admite mas uma vez que você enforcou ele enquanto quicava ele quase queimou a largada🥱 ele ama que você é tão safada que gosta dessas coisas👏🩷👏 todos amam
#lsdln smut#lsdln cast#felipe otaño#pipe otaño#enzo vogrincic x reader#lsdln x reader#enzo vogrincic#fernando contigiani#valentino alonso#rafa federman#fran romero#esteban kukuriczka#rocco posca#símon Hempe#ask 🍒
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eu sinto... sinto muito e sinto tudo. queria não sentir as coisas exacerbadamente. queria ser mais simples, mais sucinto, fácil de ser decifrado. o que te pesa miligramas, em mim afunda como tonelas... afunda e me leva junto ao mais profundo nível de confusão possível. na escuridão nada vejo, mas tudo sinto, porque o silêncio tem seus ruídos e eles dizem muito. não há fôlego para gritar, não há ouvidos atentos ao meu clamor, não existe misericórdia, nem pausa. eu sinto todo peso sobre os meus ombros; pesos invisíveis que me causam fraqueza e cansaço. o corpo pesa, a visão fica embaçada, sinto-me de mal a pior, a cada passo arrastado enquanto caminho para fora do meu calabouço particular que ouso chamar de quarto. eu sinto que tudo é minha culpa mesmo que não seja. vivo me desculpando para tudo e todos. ontem pedi perdão ao ar por estar desperdiçando ele apenas para manter a minha existência insignificante.
— colapsointerno
#colapsointerno#poetaslivres#poecitas#eglogas#lardepoetas#mentesexpostas#fumantedealmas#liberdadeliteraria#pequenosescritores#carteldapoesia#conhecencia#quandoelasorriu#clubepoetico#arquivopoetico#escrevologoexisto#escrevemos#ecospoeticos#liberdadepoetica#meustextos#português#poetry#literatura#novostextos#novosescritores#novosautores#projetoalmaflorida#projetorevelações#projetoautoral#julietario#caligraficou
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Previous / Next Beginning (Gen 8)
Image transcripts (PT):
O tempo restante do turno foi marcado por uma apatia da qual Touma não conseguia se livrar; e quando pensava que estava sozinho, ele vasculhava a geladeira em busca da bebida que seus colegas tinham o hábito de esconder entre as latas para que nenhum superior visse (mesmo que eles sempre soubessem).
Ele havia se convencido de que estava lidando bem com o término, mas agora, com essa notícia, parecia que tudo havia se tornado real, e ele havia perdido Callie para sempre... Esse era o sentimento.
Touma: Como pude deixar isso acontecer? [Ele se levanta cambaleante, sua visão embaçada e ele não consegue pensar claramente] Preciso falar com ela, dizer que ainda penso em nós... Tenho certeza de que ela ainda me ama.
Touma começa a procurar por algo (talvez seu telefone), mas quando ele se inclina para frente, as imagens parecem duplicar, e ele começa a sentir uma sensação de tontura, fazendo-o parar de olhar para baixo.
Touma: Droga, onde diabos está meu telefone? Eu preciso... Eu... [Ele foca seu olhar em algum ponto aleatório na sala, e por um momento, pareceu que ele esqueceu o motivo de sua bebida]
Mas talvez ele tivesse bebido demais, e uma dor aguda tomou conta de seu peito. Ou talvez fosse a dor de um coração partido que não tinha mais forças para continuar. De qualquer forma, Touma caiu no chão com um baque.
Yuna: Tenente?? O que aconteceu?? Eu ouvi um barulho, foi você caindo?? [Ela corre até ele quando o vê caído no chão].
Com grande esforço, ela tenta virar Touma de costas para verificar se ele está bem enquanto chama seu nome. Felizmente, ela se exercitou regularmente e conseguiu virá-lo.
Touma: Y-Yuna? O que você está fazendo aqui?
Yuna: Eu trabalho horas extras todos os dias... mas nunca vi você trabalhando horas extras... O que aconteceu?
Touma: Eu estou... celebrando... um novo começo...
Yuna não entendeu o que ele quis dizer e suspeitou que nem ele tinha ideia do que estava dizendo. Agora, ela precisava descobrir como levantá-lo.
Yuna: ... Vamos, Tenente! Precisamos levá-lo para casa. Diga-me onde você mora!
Touma: [Sua voz arrastada] Eu não sei... Apenas me deixe aqui, vá embora!
Yuna: Eu não acho que eu poderia deixá-lo deitado aqui, mesmo que seja na delegacia...
Touma: ...
Yuna: Isso não vai funcionar... De todos os dias, ninguém está por perto para me ajudar... [As coisas ficam complicadas quando Touma relaxa seu corpo, ficando mais pesado] Não, não, você é pesado...
#família vilela#Gen 8#nsb peach#not so berry challenge#active simblr#simblr#the sims 4#ts4#ts4 gameplay#ts4 legacy#ts4 screenshots#sims 4 simblr#sims 4
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eu gosto da sensação do vazio.
eu gosto do barulho que ela faz por estar vazia.
eu gosto da sensação de sentir que vou desmaiar.
eu gosto da sensação da visão embaçada.
pois todas essas sensações, fazem eu me sentir viva, mesmo estando quase morrendo.
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Color: Mel-Loly! Por que tem uma faixa nos olhos? Oh! E você é casado com a Primrose?? Ela parece com os Irmãos Curandeiros e com Camila daqui!!
Mel-Loly: Olá, Color! Tudo bom?
Ah, e isso aqui? Bom.. É uma história um pouquinho “grande”, mas já que você perguntou...
*tira a faixa e a deixa de lado*
Vamos lá..
Oi! Aqui é o Melissa falando! Eu só queria dar uma passadinha pra falar sobre um detalhe que esqueci de colocar no primeiro quadro em que o Mel fala sobre o porquê dele colocar faixa naquele momento. Mas enfim, explicando uma parte ali que eu esqueci de colocar, que talvez tenha te deixado pensando: “mas colocando a faixa, não teria sido pior do que sem ela? não ficou ainda pior de enxergar?”, e a resposta é: não. O “idiota” na verdade, decidiu fechar os olhos naquele momento, então era óbvio que ele não ia enxergar nada mesmo, mas por um lado, já que ele sabia o caminho, não teria nenhum problema de se perder :] e ele também ainda a usa porque é feita de um tecido bem fino, ou seja, mesmo assim não afeta nem um pouco a visão. Ah, e ele diz que ele se sente melhor com a faixa do que sem ela, pois como se acostumou a usá-la, quando a tira, a visão fica um pouco mais vibrante do que o normal que ele vê.
Um exemplo:
Por o tecido da faixa ser da cor “branca”, tudo que ele vê é mais claro do que o normal. E quando ele a tira, as cores voltam a ser como eram antes, só que infelizmente, como ele não é acostumado a isso, às vezes ele se sente meio tonto ou com dor de cabeça(pois isso é literalmente como se fosse alguém que usa óculos, sua visão fica toda ou um pouco embaçada quando você tira, só que pra ele, voltam as cores ao normal). Fazendo ter que colocar a faixa de novo ou tomar algum remédio.
Então, não, ele não a-mantém só por causa de manter o foco nos objetivos, mas também pra deixar os olhos “descansados” e sem dor, devido ao costume de sempre colocar todos os dias e de ficar quase mais de 13 anos usando👍
Plus+
A comparação de como está a cor dos olhos dele agora e como era antes ↓ (ficou uma merda esse desenho mas o que vale é a intenção de mostrar)
(Curiosidade: essa cor azul de “antes” é a mesma que a dos olhos de Marcos, então sim, Marcos puxou sua mãe por essa parte.)
E ele também tem algumas cicatrizes em cima dos olhos(na “testa”, no caso), que são cobertas por sua franja. E Primrose AMA mexer na sua franja pra ver elas, já que foi ela que as fez. Só que o Mel não fica muito “contente”.. Na verdade, ele odeia lembrar de como “ganhou” elas.
E bom, é isso! Ah, e eu ficaria muito feliz se caso reblogasse esse post apresentando a Camila e os Irmãos Curandeiros, com certeza Mel e Prim adorariam conhecê-los!!
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🥳┊COMEMORANDO !!
ᡣ𐭩 ─ rafael federman × leitora.
ᡣ𐭩 ─ gênero: fofo. 🍬
ᡣ𐭩 ─ número de palavras: 486.
ᡣ𐭩 ─ notas da autora: oioi meus aneizinhos de saturno, como vão? espero que gostem viu? se cuidem e bebam água, um beijo. 😽💌
Rafael e S/n tinham acabado de completar dois meses que estavam em um relacionamento, e para comemorar esse momento, decidiram fazer uma festinha só pra eles dois.
Compraram algumas ─ muitas ─ bebidas, salgadinhos e fizeram até uma playlist para escutar. E enquanto jogavam conversa fora, bebericando o licor no copo americano algumas vezes, Cose della vita de Eros Ramazzotti começou a tocar no Spotify vinculado �� televisão.
S/n, já meio alterada só com alguns goles de tequila, correu pra sala e começou a cantar junto, segurando seu microfone ─ o controle remoto.
O italiano da garota não era lá aquelas coisas, o que fazia Federman rir, se aproximando dela e se sentando no sofá, observando aquele show que sua namorada estava fazendo.
De vez enquanto a brasileira fingia estar tocando guitarra, se empolgando com a música e tentando não dar risada da risada do homem sentado perto de si.
─ Vai amor, esse momento é todo seu! ─ Rafael gritou começando a aplaudir sua mulher. ─ Dios mío, eu sou seu fã, mulher! ─ O homem fala alto, colocando as mãos perto da boca para ecoar melhor.
Não demorou muito para tudo começar a desandar. Rafael ficou completamente bêbado e começou a fazer declarações de amor para sua mulher e S/n, enquanto escutava ─ ou melhor, tentava escutar e prestar atenção ─ acabou comendo um pacote grande inteiro de Fandangos e um copo cheio de absinto, que tomou em três goles.
Assim que seus corpos foram ficando fracos e a visão embaçada, S/n e Rafael ─ com as poucas porcas que tinham ─ se deitaram no sofá e se abraçaram, totalmente embriagados e nada lúcidos.
─ Eu te amo Rafa. ─ S/n disse com um sorriso largo nos lábios antes de fechar seus olhos, sendo tomada pelo sono.
─ Sai fora. Eu sou fiel a minha mulher, sua louca. ─ O argentino diz meio embolado e também acabou caindo no sono momentos depois.
Com certeza logo pela manhã eles iriam reclamar muito por conta da dor de cabeça insuportável que vão ter por conta da ressaca e irão se arrepender amargamente de ingerir tantas bebidas alcoólicas por um curto período de tempo. Porém no fundo ambos vão concordar que essa foi a melhor comemoração que já tiveram em qualquer namoro.
#imagines da nana 💡#rafael federman#rafael federman fanfic#rafael federman imagine#rafael federman smut#rafael federman x you#rafael federman x reader#rafael federman x leitora#rafael federman one shot#a sociedade da neve#la sociedad de la nieve#society of the snow#lsdln cast#lsdln x reader#lsdln smut#lsdln imagine#lsdln fanfic#pt br#cncowitcher
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Imagine com Jeon Jungkook (BTS)
Hate You
n/a: Simmm. faz tempo que eu não dou as caras por aqui! Pois é... mas espero que me perdoem kkkkk Enfim, muito obrigado anon por esse pedido, eu adorei fazer! Lembrando que eu não sou uma expert em cultura coreana, então pode acontecer de alguma coisa estar errado, assim como os honoríficos. Tudo que eu sei sobre a coreia aprendi em dorama, então relevem kkkkkkkk
Aviso: Trechos em itálico são referencencias ou trechos da música Hate You, do novo álbum do JK
Encarei a tela do celular, sem conseguir enxergar direito com a visão embaçada pelas lágrimas que insistiam em encher os meus olhos.
Prendi a argola do piercing entre os dentes até que doesse, tentando aliviar a pressão. Mas nada parece funcionar.
Fotos de um sorriso que está marcado nos meus pensamentos, de uma boca que eu ainda consigo lembrar perfeitamente do gosto, de um amor que eu mesmo estraguei.
Virei o gargalo da garrafa de whisky sobre o copo, notando que não haviam mais do que algumas gotas para preencher o vazio.
Nem me levanto para procurar outra, eu sei que não tem. Todo o meu estoque de bebida se esvaiu nas última noites, quando a saudade começou a apertar ainda mais.
Abro o aplicativo de mensagens, lendo o último "eu te amo" que ela dirigiu a mim, quase seis semanas atrás.
A falta da foto de perfil dedura o fato dela ter me bloqueado. Com razão.
Quem ficaria com um cara cheio de medos? Que prefere negar o relacionamento a assumir as consequências?
Ela estava pronta para enfrentar o mundo inteiro por nós.
Mas eu fui covarde.
Joguei o corpo sobre o sofá, me sentindo zonzo pela bebida mas não o suficiente para apagar.
Mas também não tenho coragem de sair para comprar mais nesse estado deplorável. Em alguns minutos fotos estariam por todos os cantos, e todos veriam o idiota que deixou o amor escapar enchendo a cara.
Observo as fotos mais uma vez. Pelo menos, nas lembranças nós fomos felizes.
Acordei sentindo dor em casa um dos meus músculos, como se uma manada inteira de elefantes tivesse decidido fazer um passeio sobre o meu corpo. A campainha tocava incessante, causando uma dor aguda mas minhas têmporas.
Levantei com dificuldade, praticamente me arrastando até a porta.
— Meu deus, o que aconteceu? — Tae Hyung perguntou ao ver o meu estado. Resmunguei alguma coisa, voltando para dentro e deixando que ele entrasse também.
— O que veio fazer aqui? — Me joguei novamente de onde não deveria ter saído.
— Não posso mais visitar você? — Perguntou com um sorriso, sentando na poltrona próxima ao sofá. — Mandamos mensagem a noite toda no grupo e você não respondeu, ficamos preocupados. — Explicou.
— Estou bem. — Dei de ombros.
— Não está mesmo. — Meu amigo suspirou. — Hoje tem a festa da empresa, você vai, certo?
— Preciso mesmo?
— Se não quiser arrumar problemas, sim.
Talvez uma festa fosse o que eu precisava.
Na missão de parecer um pouco mais humano, tomei um banho longo, comi alguma coisa e um par de aspirinas diminuiu a minha dor.
A festa estava mais do que entediante. Cheia de garotas que não paravam de me encarar e jogar sorrisinhos descarados.
Perdi a conta depois do décimo drink. E já me sentindo mais leve, me sentei junto com os meus amigos e algumas pessoas que eu nunca tinha visto, mas estavam na mesa.
— Fiquei sabendo que você terminou seu namoro, sinto muito. — Namjoon falou ao sentar do meu lado. Engoli em seco, ele não tocava no assunto por maldade, provavelmente não sabia que a ferida ainda estava aberta.
— Eu me livrei. — Soltei a mentira antes de tomar mais um longo gole da bebida. Meu amigo me olhou com uma expressão surpresa, já que ele acompanhou todo o processo do meu namoro. — Ela era louca, completamente paranóica. Eu já estava me sentindo enjaulado.
— JK, você não acha que está pegando pesado? — Yoongi se pronunciou, me olhando de lado. — Nós convivemos com a S/N e ela parecia uma garota legal.
— As aparências enganam. — Debochei. — Na realidade ela era uma… — Parei de falar quando percebi que todos na mesa encaravam algo atrás de mim. Alguns pareciam com pena, outros surpresos.
Virei rapidamente, sentindo um arrepio na espinha ao ver o par de olhos castanhos me encarando repleto de lágrimas não derramadas.
Tentei me levantar, mas a bebida me deixou tonto, e quando consegui, ela já não estava mais lá.
Caminhei com dificuldade entre as muitas pessoas, fazendo o meu melhor para desviar, procurando com os olhos aquela que mais uma vez eu havia machucado.
O ar gelado da noite bateu contra o meu corpo quente e mal agasalhado. Vi a garota pequena andando rápido para o estacionamento, e corri o máximo que pude.
— S/N, espera. — Falei alto, segurando seu braço quando consegui alcançá-la. Não estava preparado para o olhar de dor que me atingiu.
— O que você quer?
— Me perdoa, eu falei sem pensar.
— Louca, paranoica... É isso que você pensa de mim? — O tom magoado de sua voz faz meu coração pesar dentro do peito. De forma brusca, ela soltou seu braço do meu aperto, me deixando uma sensação de vazio.
— Você sabe que não. — Suspirei. — Eu só...
— Queria sair por cima. — Me cortou, abrindo um sorriso cheio de ironia e tristeza. — Você queria parecer o fodão enquanto eu saio de louca da história.
— Não é isso, me deixa explicar. — Tento me aproximar, mas ela dá um passo para trás.
— Sabe o que você é? A porra de um covarde. — Acusa, sua voz subindo de tom junto da raiva que deixa suas bochechas vermelhas. — Você é o idiota mais covarde que eu já conheci. Dizia que me amava, mas no primeiro problema me jogou fora e ainda saiu falando um monte de besteira! — Puxei o ar com força, sabendo que merecia cada uma daquelas palavras. — Eu estive com você nos piores momentos, eu apoiei você em tudo e nunca pedi nada em troca. — As lágrimas começaram a escorrer em suas bochechas, me quebrando ainda mais. Depois de alguns segundos em silêncio, S/N abriu um sorriso triste, esfregando o punho com força no rosto. — Na verdade, a idiota sou eu. — Fungou. — Por acreditar em você e me entregar pra uma relação que eu sempre soube que não tinha futuro.
— S/N.
— Eu odeio você. — Cuspiu as palavras, me deixando paralisado.
Sem esperar uma resposta, o amor da minha vida virou as costas, me deixando sozinho no estacionamento vazio.
Eu queria gritar, socar alguma coisa, quebrar algo. Qualquer coisa que aliviasse a dor que eu estava sentindo.
Mas eu não podia.
Voltei para a festa sem falar com ninguém, sentando em uma mesa isolada e bebendo ainda mais.
Não sei como cheguei em casa, mas sequer conseguia caminhar direito. Apoiado nos ombros de alguém, senti meu corpo ser jogado no colchão macio.
Peguei meu celular, discando o número que já sabia de cor, mas quem me atendeu foi a secretária eletrônica, me dizendo para deixar um recado.
— Eu sei que você não vai ouvir isso, mas eu preciso te dizer algumas coisas. — Falei para o vazio em palavras emboladas. — Sabe eu queria que você tivesse traído a minha confiança. — Murmurei. — Que tivesse beijado alguém que eu conheço ou me contado mentiras. — Respirei fundo, tentando controlar o choro. O teto acima de mim parecia se mover. — Nós não éramos perfeitos, mas chegamos tão perto disso… — Soltei o ar pelo nariz, em uma risada sem humor. — Você está certa, eu sou um covarde. Por isso eu tenho pintado você como a vilã que você nunca foi. Porque se eu te odiar, talvez doa menos. — Não consegui segurar o soluço que fugiu, denunciando o meu choro já escorrido pelo rosto. — Eu sei que fui eu quem estragou tudo, mas ainda estou apaixonado por você. — Passei a mão livre pelos olhos. — Sei que você nunca vai me perdoar, mas eu amo você.
O som do outro lado avisou que o tempo de recado havia acabado. Joguei o celular longe, chorando alto toda a humilhação que estava sentindo. Humilhação que eu mesmo provoquei.
Dor que eu mesmo causei.
Em algum momento, peguei no sono, acordando desorientado e sem saber direito onde estava.
Olhei para a mesinha de cabeceira, achando uma garrafa térmica pequena que continha um pouco de água morna com mel, quem quer que tenha me trazido para casa, tomou cuidado em me ajudar com a ressaca.
Levantei ainda me sentindo enjoado, encontrando a sala muito mais arrumada do que eu havia deixado.
As garrafas de bebida e embalagens de delivery haviam sumido.
Fui para a cozinha, tomando um susto ao ver quem eu menos esperava.
O cheiro familiar só café brasileiro tomava conta do ambiente, e sem dizer uma palavra ela serviu uma xícara e me estendeu.
Tomei um gole, me sentindo um pouco melhor, e sem saber direito o que dizer.
— Como está se sentindo?
— Uma merda. — Fui sincero, o que a fez dar um sorriso fraco. O suficiente para fazer meu coração saltar.
— O café vai ajudar. Eu também fiz uma sopa, você pode comer quando se sentir um pouco melhor. — Enfiou as mãos nos bolsos de trás da calça. Era uma situação no mínimo desconfortável para nós dois. — Bom… eu vou indo então. — Forçou um sorriso e caminhou de um lado a outro na cozinha, pegando sua bolsa que estava na bancada.
— Espera. — Pedi antes que ela passasse por mim. — Foi você quem trouxe ontem?
— Não, seus amigos me ligaram e disseram o estado em que você estava e depois daquele recado que você deixou, não consegui evitar em vir.
— Recado? — Perguntei um pouco confuso, não lembrando direito como havia chegado ou o que havia feito. A garota apenas assentiu com a cabeça, apertando os lábios em uma linha. — O que eu disse?
— Esquece… deve ter sido papo de bêbado. — Tentou se afastar, mas eu segurei seu pulso, fazendo com que ela voltasse a me olhar.
— Eu disse que sinto sua falta? — Proferi baixo. — Disse que ainda amo você e que sou o pior dos idiotas?
— Jeon…
— Porque se eu disse, é a verdade. Eu sinto a sua falta, eu amo você e eu sou mesmo um idiota. — Ergui a mão livre para tocar uma de suas bochechas quentes, necessitado daquele contato. — Me perdoa, amor. Por tudo. Por favor.
— Eu…
— Eu sei que magoei você, e que não tenho o direito de pedir o seu perdão dessa forma. Mas se me der uma chance, vou provar que posso amar você direito. — Colei minha testa na sua. — Dá uma última chance pra gente. Vamos fazer dar certo.
Fechei meus olhos, sabendo que provavelmente seria rejeitado, mas aproveitando a última oportunidade de sentir seu toque e sua presença.
Mas fui ao céu quando senti seus lábios tocarem os meus em um beijo casto. Suspirei fundo, segurando seu rosto entre minhas mãos e distribuindo dezenas de selinhos em sua boca.
— Eu amo você. — Ela sussurrou, me fazendo sorrir verdadeiramente pela primeira vez em tanto tempo.
Estendi meus braços em seu corpo, apertando-a em um abraço. Me sentindo finalmente em casa.
Não merecia a chance que essa garota estava me dando, e sabia disso. Mas definitivamente não estragaria as coisas dessa vez.
Perder S/N me provou o quão perdido eu fico sem ela, e como as coisas ficavam sem sentido.
Faria o meu melhor e enfrentaria o que fosse para nunca mais passar por isso.
***
Espero muito que tenham gostado desse imagine! Me contem se vocês curtem imagines com idols de Kpop! E se quiserem, façam seus pedidos, vou adorar escrever <3
Taglist: @cachinhos-de-harry / @nihstyles / @lanavelstommo / @say-narry
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Como lente suja, sua visão é embaçada por conceitos errôneos do que é a realidade.
Delira assim, por imaginar inimigos onde não existem, como um certo cavaleiro que via gigantes no lugar de moinhos.
"Eu sou completamente diferente de Dom Quixote!" você diz, quase apanhando suas armas, quase vestindo um elmo de papelão.
A loucura é sua armadura, o que te permite se salvar das flechas ardentes da realidade.
#delirantesko#espalhepoesias#pequenosescritores#lardepoetas#carteldapoesia#poetaslivres#projetoalmaflorida#semeadoresdealmas#projetovelhopoema
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Helloooou, tava usando o chat puramente por curiosidade e pensei "Tem pessoas que pedem pra ele escrever fic" e fui testar, sai em choque kkkk então eu queria fazer um pequeno desafio com vocês. Motivo: eu sei que muitos já ouviram sobre esse assunto de fanfics geradas por IA, mas nem todos tiveram o contato com essas estórias. Então eu pedi pro chat gerar uma ficzinha curta seguindo a minha forma de escrita e tudo mais e escrevi também uma; a versão original foi escrita por mim e a outra foi escrita pela IA. O desafio é: você consegue diferenciar uma escrita por um humano e uma escrita por uma IA? e pode parecer nóia minha, mas é literalmente parte da minha área de estudo kkkk vamos considerar como um estudo de caso para fins científicos, que nunca será divulgado :P
Logo abaixo vou deixar duas versões e nos comentários vocês podem dizer qual foi escrita por quem e porquê você acha isso. Ajudem a suprir a curiosidade desse pobre cientista da computação curioso.
Versão 1:
Sussurros ao vento
O relógio marcava exatas 2h15 da manhã. A falta de sono contrastava com o cansaço que tomava conta de seu corpo devido ao dia de trabalho na cafeteria, mas seus olhos e sua mente pareciam mais despertos do que a manhã tomada pela cafeína. A luz branca que vinha da janela parecia se misturar ao som dos poucos carros passando pela rua naquela hora da madrugada, o som de uma sirene de estacionamento e a voz abafada pela parede fina que separava seu quarto do quarto de seu vizinho. Renjun tentou se virar para o lado oposto à luz clara invadindo seu quarto e fechar os olhos. Passou um tempo nessa posição até levantar, com um suspiro frustrado, para buscar um copo d'água na cozinha. A casa estava escura, mas não o bastante; o brilho dos poucos eletrodomésticos ligados à energia servia para iluminar a sala-cozinha de seu minúsculo apartamento e guiá-lo para seu destino sem precisar ligar alguma lâmpada. A casa estava fria, e a frieza do chão passava pela sola fina da pantufa que ele havia calçado. Pegou a água e a bebeu sentado na banqueta da ilha que separava os dois cômodos. Seus olhos vagaram ao redor da casa, enxergando o pouco que sua visão, levemente embaçada, permitia. Sua mente vazia parecia ao mesmo tempo cheia e confusa. O silêncio moderado do ambiente parecia sufocante demais naquele momento. O frio da casa e a falta da presença de qualquer outra pessoa, além de si próprio, fez o ambiente de três cômodos parecer um castelo abandonado. Ele se sentiu ainda mais sozinho. Coçando os olhos com as costas do dedo direito, Renjun se levantou e colocou o copo vazio na pia limpa, deixando-o lá para resolver pela manhã, quando não estivesse procurando uma forma de dormir — a água gelada da torneira faria o contrário do que buscava. De volta ao quarto, foi até a janela para fechá-la, mas a brisa fria da madrugada pareceu chamá-lo. Assim como um marinheiro pego pelo canto de uma sereia, Renjun olhou para baixo. Ele morava no terceiro andar de um prédio de cinco andares; a distância do batente de sua janela até o chão era consideravelmente grande. Se alguém caísse dali, provavelmente quebraria alguns ossos, e, se tivesse sorte, só sairia com uma fratura que poderia ser consertada. Caso contrário… Ele se afastou da janela, agora completamente aberta. Seu coração estava acelerado, e a voz que vinha junto ao vento parecia macabra demais. Renjun trancou a janela, fechou a cortina e seguiu para sua cama. Deitou-se e se cobriu dos pés à cabeça. O que antes parecia uma voz melódica e suave trazida pela brisa da madrugada se transformou em uma risada diabólica que o fez tremer e fechar os olhos com força. Na manhã seguinte, Renjun acordou com o despertador do celular indicando que já era hora de levantar para mais um dia de trabalho. Se espreguiçou, levantou-se da cama, calçou as pantufas para iniciar o dia, mas algo parecia estranho no ambiente. Afinal, ele lembrava de ter trancado a janela naquela madrugada.
Versão 2:
Sussurros ao vento
O relógio marcava exatas 2:15 da manhã. A falta de sono contrastava com o cansaço que tomava conta de seu corpo, ainda marcado pelo dia longo na cafeteria. Seus olhos, no entanto, pareciam mais despertos do que nunca, fixados na janela iluminada pela luz branca da rua, que se misturava ao som dos poucos carros passando, a sirene distante de um estacionamento, e o murmúrio abafado pela parede fina que separava seu quarto do quarto do vizinho.
Renjun tentou virar-se para o lado oposto, tentando evitar a luz que invadia o ambiente, fechando os olhos com força. Passou alguns minutos ali, na tentativa de se perder no sono que não vinha, até finalmente se levantar com um suspiro frustrado. Caminhou até a cozinha à procura de um copo d’água. A casa estava escura, mas não o suficiente. O brilho fraco dos eletrodomésticos ligados à energia era o único guia por entre os cômodos. O chão gelado lhe fazia sentir o peso do inverno na pele, mesmo estando com as pantufas.
Sentou-se na banqueta da ilha que separava a sala da cozinha, bebendo a água com um olhar vago, perdido nos cantos daquele pequeno espaço. O silêncio, antes apaziguador, parecia sufocante agora. A ausência de outra presença, o frio da casa, fazia o apartamento de três cômodos parecer um vasto castelo vazio, e ele o príncipe aprisionado, à espera de algo que nunca viria.
Renjun coçou os olhos com as costas do dedo e se levantou, pondo o copo vazio na pia. Deixaria para lavar mais tarde, quando não fosse buscar alguma solução para o cansaço mental. Voltou ao quarto, caminhou até a janela e a fechou, mas a brisa da madrugada parecia o chamar, sussurrando algo em seus ouvidos. Ele olhou para baixo, do terceiro andar do prédio, a distância até o chão parecia absurda. A queda seria fatal, não haveria como sair ileso.
Ele se afastou da janela, o coração acelerado, e foi tomado por uma sensação estranha. O vento parecia carregar uma voz, algo que ele não queria ouvir. Como um marinheiro atraído pelo canto de uma sereia, ele não conseguia resistir, mas ao mesmo tempo, sabia que algo estava errado.
Renjun trancou a janela e fechou a cortina, apressado. Voltou para a cama, cobrindo-se da cabeça aos pés. A voz, antes suave e convidativa, havia se transformado em uma risada diabólica que o fez tremer. Seus olhos se apertaram, o medo se infiltrando em seu corpo.
Na manhã seguinte, o despertador tocou. O celular indicava que era hora de levantar para mais um dia de trabalho. Renjun se espreguiçou, os músculos doloridos, e calçou as pantufas. Algo, porém, parecia estranho. Havia uma tensão no ar, como se algo tivesse mudado durante a noite. Ele se levantou e, ao dar os primeiros passos em direção à janela, lembrou-se. Ele a havia trancado. Mas, ao se aproximar, percebeu que a cortina estava ligeiramente aberta, e o vento estava lá, trazendo com ele uma sensação de… presença. O mesmo vento que, naquela madrugada, sussurrava de forma ameaçadora.
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Isso é uma fanfic que eu comecei a escrever um tempo atrás e parei por um tempo, mas agr voltei a escrever.
Tipo, é literalmente uma fanfic entre dois meninos da minha turma,mas enfim.
Eu acho que ela se perdeu um pouco do caminho que eu tava seguindo, já que era pra ter mais capítulos.
Eu não sei quantas palavras deu mas foram algumas e eu não vou colocar porra nenhuma de aviso.
Beijoo
-
Ele prometeu. Ele prometeu a ele mesmo. Mas aqui estava ele, se masturbando apenas com a lembrança de seu melhor amigo correndo ao seu lado.
O suor escorrendo por sua testa e os fios de cabelo grudando em sua pele, seu rosto corado pelo esforço físico e sua respiração ofegante era tudo demais para ele.
E em pouco tempo ele estava gozando. Forte. Jatos de gozo quente e grosso caindo sobre seu abdômen e cobrindo sua mão.
Ele fica por um tempo parado, apenas pensando no que ele havia feito.
Ele era seu melhor amigo. Um homem. O Rafa.
“Fino?” Rafa pergunta do outro lado da porta, mas ele ainda estava um pouco longe do quarto.
Lorenzo rapidamente se cobre com uma coberta, escondendo a sujeira que havia feito.
“Oi.” ele responde tentando esconder o nervosismo em sua voz, o que é meio difícil por sua respiração ofegante.
Rafa abre a porta do quarto, se escorando no batente da porta. “A gente tem treino junto… o Ântoni também vai.”
“Sim… sim, eu- eu já vou.” ele limpa a garganta logo após falar e se move na cama, sentando mais ereto.
“Tá’... cara, você tá’ bem?” Rafa levanta uma sobrancelha, seu tom desconfiado.
“Sim, eu tô’... me deu um pouco de tosse, só isso.” Lorenzo fala a primeira desculpa que vem em sua mente, sua voz mais firme do que antes.
“Hmm… eu vou te esperar no campo, se lembra de levar água.” ele começa a fechar a porta, ainda um pouco desconfiado e recebe de resposta de Lorenzo um aceno de cabeça.
Rafa vai até o campo de futebol que havia perto dos dormitórios, sua mente correndo até a cena que ele tinha visto poucos minutos atrás, mas ele tenta esquecer isso.
Ele havia começado a gostar de Lorenzo no início do ano… ele sempre tinha gostado dele como amigo e sempre tinha admirado ele, porém quando Matheus, o antigo melhor amigo de Lorenzo, se mudou, outros sentimentos começaram a despertar em seu coração, e mesmo ele fazendo de tudo para afastar aquele calor que enchia seu peito e sua animação toda vez que via ele, ele apenas não conseguia… e para piorar sua situação tinha o Ântoni… ele sempre foi seu amigo, mas agora ele não conseguia evitar sentir uma leve raiva por ele quando ele se aproximava de Lorenzo, sempre tentando tomar seu lugar.
Mas ao mesmo tempo ele sabia que algo entre eles dois não seria possível. Lorenzo sempre tinha alguma “namoradinha”... e eles eram dois homens. E ele sinceramente não se importava muito com isso, mas sabia que Lorenzo sim, o que doía nele mais do que ele gostaria de admitir.
Mas ele é rapidamente retirado de seus pensamentos quando avista Ântoni a poucos passos dele, sentado no chão com uma bola de futebol ao seu lado.
“E aí cara? Cadê o Lorenzo?” Ântoni pergunta dando um aceno com a cabeça. A mandíbula de Rafa se contrai apenas com a visão dele falando sobre Lorenzo… o seu Lorenzo.
“Ele deve tá’ vindo… acho que já podemos começar a treinar.” ele fica parado em frente a ele e faz um sinal com a mão para Ântoni se levantar, que por sua vez pega a bola e levanta do chão, indo em direção ao centro do campo.
Logo Lorenzo chega e os acompanha no treino, mas os mesmos pensamentos que persistiam na mente de Rafa estavam na dele, e sua cabeça estava quase embaçada, com o único pensamento sendo Rafa e como Ântoni ia sempre ao lado dele e ficava perto, perto demais para seu gosto. Ele precisava ficar encostando em Rafa toda hora? Ele precisava ficar de gracinha com ele?
Por outro lado, Rafa nem percebia as ações de Ântoni, já que na cabeça dele, ele estava sempre em cima do Lorenzo, quase como um urubu querendo fisgar uma carne, uma carne que já pertencia a ele, e somente a ele.
O treino era um treino rápido, de uma hora, mas para os dois parecia uma década, e logo ao treino se encerrar eles se despedem de Ântoni e começam a ir em direção ao seus dormitórios, que ficavam na direção contraria do dormitório do outro rapaz.
Após um momento pensando, Lorenzo chama Rafa com um assobio e tenta falar da forma mais calma, mesmo que seu coração esteja acelerado.
“Eu preciso falar com você, no meu dormitório. Vamo’ lá.” O seu tom era firme, sem deixar espaço para discussão.
Rafa apenas o segue, um pouco nervoso com as simples palavras que o outro havia declarado, pois sabia que havia algo a mais que não estava tão claro nas entrelinhas.
Ao chegar no quarto Lorenzo abre a porta e deixa que Rafa entre primeiro, fechando e trancando a porta atrás dele.
Rafa para em frente a ele, esperando Lorenzo virar-se de frente para ele, e quando ele se vira nenhuma palavra sai de sua boca, tudo o que ele havia pensado em falar travando em sua garganta.
E de repente ele não está mais tão confiante quanto antes, a raiva que havia em sua mente agora se misturando com o nervosismo, sua boca ficando seca e amarga, suas mãos suando e seu coração batendo rápido.
Aos poucos ele vai se aproximando de Rafa, sem saber ao certo o que fazer ou como agir. Ele nem sabia ao certo por que havia o chamado para conversar. Mas ele sabia que não queria apenas conversar.
Rafa apenas o observa, confuso com tudo isso. Ele não tenta se afastar, mas ele também está com medo de se aproximar, mesmo que queira.
Quando Lorenzo está a poucos centímetros de distância do outro ele para seus movimentos e o encaro, seus olhos traçando suas feições por algum tempo antes de focar em seus olhos… naqueles olhos que ele sempre observava durante a aula enquanto ninguém estava vendo, ou quando falava com ele. E todo vez aqueles olhos eram mais encantadores e profundos.
Eles ficaram assim por um tempo, que poderia ser segundos ou anos. Porém isso não importava pois a única coisa que existia no mundo deles era um ao outro.
De repente Rafa se aproxima mais um pouco, agora o suficiente para ele sentir a respiração do outro em sua pele, o suficiente para ele ter que levantar o olhar para conseguir olhar em seus olhos e para tocar cada centímetro de pele dele.
Seu olhar cai para os lábios de Lorenzo, e sem pensar ele faz um simples movimento para beijá-lo, mas o movimento é tão pequeno e não é o suficiente para alcançar os lábios dele.
No outro lado, Lorenzo imita a ação, quase por instinto. E então ele repete a ação, sua mão subindo para segurar o rosto de Rafa mas parando em frente ao seu pescoço e segurando na gola de sua camiseta, o puxando ainda mais perto.
Com mais alguns segundos de silêncio e um simples olhar carregado de sentimentos que para eles era algo completamente diferente e novo, tudo que era preciso ser dito foi dito.
Com um movimento rápido Lorenzo fecha a distância dos dois, sua mão subindo e agarrando a parte de trás do pescoço de Rafa, que é rápido em retribuir o beijo, sua mão descendo do peito até a barra da camiseta de Lorenzo, a tirando e jogando de lado.
Agarrando o pescoço de Rafa mais forte ele aprofunda o beijo, todos os anos de sentimentos incompreendidos sendo colocados no beijo. E aos poucos ele vai o empurrando em direção a cama que ficava no canto do quarto e apenas parando quando Rafa bateu contra ela.
Os dois se afastam por um momento, o suficiente para se olharem novamente, confirmando o que vinha a seguir.
Com um movimento rápido Lorenzo vira Rafa e o joga contra a cama, encarando ele por trás antes de empurrar as pernas dele para cima da cama, o fazendo ficar de quatro com o rosto contra os lençóis.
Ele puxa o calção junto com a cueca de Rafa para baixo, as deixando cair até seus joelhos. Uma mão sua vai até o quadril de Rafa e a outra vai até seu próprio calção, o descendo junto com sua cueca até as coxas e se inclinando contra ele.
Com um aperto no quadril de Rafa como um aviso, ele cospe em sua mão, passando a mesma por sua ereção e a lubrificado com a saliva e o pré gozo que pingava da cabeça de seu pau.
Rafa olha para ele por cima do ombro e agarra os lençóis da cama, seus olhos um pouco arregalados de medo mas carregados de prazer.
Lorenzo começa a afundar seu pau nele devagar. Ele sabia que isso poderia doer, e que provavelmente ele nunca havia feito isso antes, assim como ele. Além do fato que ele era apertado, apertado demais, o que até fez o soltar uma risada engasgada.
O outro apenas solta um som de dor, o que faz Lorenzo diminuir ainda mais a velocidade enquanto ele empurrava e parando quando seu quadril estava contra a bunda dele, o dando um tempo para se acostumar antes de começar a se mexer, seus movimentos lentos e deliberados.
Aos poucos ele aumenta a velocidade, arrancando alguns gemidos de dor e prazer dos lábios de Rafa e tendo que segurar os próprios.
Rafa tenta levantar o tronco, se apoiando nas mãos por um momento, mas logo Lorenzo coloca uma mão na cabeça do mesmo e o empurra contra o colchão novamente até que sua bochecha estava contra o material macio.
Ele se inclina contra o corpo do outro, suas estocadas ficando mais rápidas e sua boca ao lado de sua orelha.
“Agora você não escapa mais de mim… e nem adiante pedir pra mim parar.”
Ao sentir seu limite se aproximando, Lorenzo move uma mão até pênis de Rafa, apertando e massageando sua extensão.
Rafa morde sua mão para abafar um gemido , sua outra mão agarrando os lençóis ao ponto de seus nós dos dedos ficarem brancos.
Lorenzo solta uma risada e aumenta a velocidade de seus movimentos, logo atingindo seu ápice, que é acompanhado pelo o de Rafa.
Após alguns segundos recuperando a respiração Lorenzo se retira de dentro de Rafa, observando seu próprio gozo saindo dele.
Ele solta a cabeça do outro e se afasta dele, sua mente nublado com todos os pensamentos possíveis.
Rafa se vira de frente para ele, os dois se encarando em silêncio, digerindo o que havia acabado de acontecer.
Após alguns minutos Rafa apenas se levanta da cama, veste suas roupas e sai pela porta, olhando para Lorenzo por cima do ombro uma última vez antes de fechar a porta.
Lorenzo continua parado lá, tentando entender o que havia ocorrido e o que estava sentindo.
Ele estava com nojo dele mesmo, mas aquilo tinha sido tão bom e… ele queria que Rafa tivesse ficado lá. Ficado com ele.
E enquanto Rafa andava pelos corredores apressado, ele pensava em o que poderia acontecer entre eles dois depois desse dia, o que poderia acontecer se alguém descobrisse.
Mas uma parte dele não se importava.
Ele queria ficar com Lorenzo.
Ele queria que eles ficassem juntos.
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POV ⸻ (don’t fear) the reaper.
Ela não vira muita coisa. Em um instante, estava correndo para alcançar Yasemin e ajudá-la a tirar a coroa de sua cabeça, horror e espanto ao assisti-la lentamente esmagar as têmporas da prima. Em outro, luzes acenderam-se sobre sua cabeça antes de despencarem do teto como pequenos meteoros, espalhando fogo e discórdia pelo pavilhão. Então, quando olhou para Yasemin outra vez… mais nada. Seus arredores giraram, suas pernas cederam e a última coisa que ouvira foi os gritos desesperados dos campistas.
Estava na enfermaria quando abriu os olhos novamente, um pano úmido sobre sua testa e os lamentos murmurados dos Curandeiros circulando os leitos. Demorou certo tempo até conseguir chamar a atenção de um — logo percebera que não havia uma cama sequer desocupada ali —, mas, quando o fez, perguntou-lhe o que tinha acontecido depois dela perder a consciência.
Um filho de Tânatos está morto, a disseram. Flynn Ramsey. E, com um pouco mais de insistência: o traidor o matou.
Por alguns minutos, Bishop não se moveu. Ficou sentada em sua cama, assistindo o movimento ao seu redor e, ao mesmo tempo, não enxergando nada, a visão desfocada e embaçada pelos pensamentos acelerados e divagantes. A memória viajava à procura dos rostos que tanto revisitara nas últimas semanas: Castellan, Beckendorf, Beauregard, Fletcher, Yew, Nakamura.
Moore.
Ramsey.
Abandonou a enfermaria após um dos Curandeiros dispensá-la, cambaleando desorientada até a saída não por estar machucada, mas porque ainda não havia descoberto o que fazer com si mesma. A luz fria da manhã começava a erguer-se no horizonte da colina, embora o mesmo não pudesse ser dito sobre o sol. E, em seu âmago, discreta e silenciosamente, Bishop percebia que algo havia desaparecido enquanto ela dormia: as sombras, que a acompanhavam, protegiam e encarceravam, o constante lembrete da influência eterna do pai sobre ela, tinham se retraído, escondendo-se nos cantos mais profundos e secretos de seu interior.
Bishop ainda não entendia o que aquilo significava por completo, mas já conseguia sentir a fraqueza em sua mente, não mais protegida pela resistência a influências mágicas que a herança divina havia a presenteado. O que quer que tivesse acontecido na noite anterior, e o que quer que o traidor tivesse feito a ela, tinha a rendido vulnerável.
O que era uma filha do Medo sem a força para incitá-lo? O que era uma Aprendiz da Magia que não podia confiar em seus mentores? O que era uma semideusa que não acreditava em deuses?
Estou cansada, Bishop pensou. Teria tempo depois. Naquele momento, estava cansada.
Olhou para baixo, para o pulso direito; sob a manga rendada do vestido branco, agora desprovido do encanto de Afrodite, uma pequena marca de queimadura havia sido desinfetada e enfaixada por um filho de Apolo. Ela não a questionou — provavelmente havia sido efeito colateral da chuva de estrelas, uma queimadura feita depois que ela já tinha caído ao chão e perdido a consciência.
Com um suspiro, Bishop arrastou-se para longe da enfermaria e em direção aos chalés. Descansaria, mas não dormiria ainda. Afinal, tinha um velório a ir.
#⊰ 𝖋𝖔𝖚𝖗 — point of view. ⊱#plot drop: o traidor da magia.#⊰ 𝖘𝖎𝖝 — development. ⊱#só deus sabe como tá a mente do palhaço#pov pequenininho porque é mais o início da desgraça#agora vou pra mavis!
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𝔱𝔥𝔢 𝔩𝔬𝔫𝔤 𝔞𝔴𝔞𝔦𝔱𝔢𝔡 𝔯𝔢𝔱𝔲𝔯𝔫
— pov.
a arena tinha se tornado sua segunda casa pois os treinos passaram a ser mais frequentes em uma tentativa frustrada de esquecer a realidade que estava enfrentando. com os amigos no submundo, sasha não tinha outra alternativa a não ser mergulhar de cabeça em treinos onde aproveitava de sua própria companhia e dos sacos de pancadas.
um soco, dois, três. um chute. um soco, dois, três.
o ritmo era implacável, estava ali h�� algumas horas e não dava indícios de parar. as mãos já tinham os sinais claros de que o tempo passou rápido e ele sequer percebeu. os dígitos estavam enfaixados mas o sangue já aparecia para manchar as bandagens; o suor molhava os fios loiros e os deixavam grudados na testa. os olhos azuis pareciam vazios, o brilho rotineiro ausente como se fosse apenas uma casca de si.
hoje era o último dia para os amigos retornarem ou ficariam presos para sempre no reino de seu pai.
e ainda não tinham tido qualquer vislumbre da ida dos escolhidos para o resgate dos caídos como tiveram com o reality de hefesto. seu nervosismo atacava em uma onda mais forte e sasha soltava um grunhido baixo, mais uma rodada forte de golpes sendo proferidos no saco de pancadas. toda sua irritação e frustração eram despejadas ali e isso impedia o medo de tomar conta de sua mente. se eles não retornassem hoje, todos estariam perdidos. uma coisa era serem alvos de monstros ou deuses irados, mas morrerem por causa de um acidente? não estava pronto para lidar com isso.
estava tão concentrado no treino que qualquer coisa que acontecesse do lado de fora da arena passaria despercebido por si. exceto que a movimentação dos filhos de atena que estava ali no espaço tecnológico lhe chamou atenção.
e então os gritos.
a comemoração era clara e a visão de sasha borrou um pouco nas bordas, as luzes parecendo claras demais e falhas brancas aparecendo em sua vista. será que…? seus pés tomaram o rumo da saída rapidamente antes e então viu o motivo do alvoroço: o portal estava se fechando e foi fácil contar os sete semideuses ali inteiros. pareciam sujos, machucados, provavelmente carregavam mais traumas do que quando caíram… mas estavam vivos. podia conseguir invocar espíritos e ver fantasmas, mas sabia bem a diferença entre vivos e mortos. o olhar pousou em melis e a visão ficou embaçada ao avistar a amiga, mordendo o interior da bochecha para tentar manter-se atento. desviou a atenção para checar aurora e tadeu, a filha de quione realmente estava ferida como viram no programa e, infelizmente, o filho de nêmesis não tinha tropeçado e caído no tártaro como tanto torceu… mas tudo bem. já haviam perdido pessoas demais ali.
seu peito apertou ao ver arthur inteiro, mesmo de longe conseguia fazer uma varredura rápida… ele estava com todos os membros. o alívio era tremendo e o fez se apoiar na soleira da porta porque todos estavam andando com as próprias pernas. seus olhos pousaram por último em katrina, procurando a filha de éris com curiosidade ao ver as asas escuras. suas próprias costas doeram pois sabia que era um choque e um esforço estar com as asas abertas quando o corpo se encontrava cansado e machucado. pensou nas pulseiras de cura que tinha guardada no fundo da gaveta em seu chalé e fez um lembrete mental para tentar oferecer à semideusa. mas era inegável o alívio que sentia ao avistá-la. a briga com arthur pareceu tão pesada, tão dura… e aquele final? céus, ainda tinha pesadelos com a cena. mas ela estava bem, todos estavam bem. uma lágrima solitária escapou de seu olho direito, parecendo abrir uma represa que sasha não sabia que estava contendo. logo o alívio vinha para inundar seu peito e com isso despejava algumas lágrimas idiotas, dando meia volta para entrar de novo na arena. precisava recuperar a postura antes de ir atrás dos amigos.
pela primeira vez em tempos, estava morrendo de vontade de abraçar aquelas pessoas. só que dessa vez a vontade talvez não pudesse ser atendida já que tinha um novo poder para se preocupar e o medo de machucá-los era maior do que o medo de ser machucado.
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✦ ・ POV : ILLUSIONS ou o fim de um ciclo
Tudo aconteceu muito rápido. Três dias de trabalho e dedicação, mas também de um nível de relaxamento e diversão que Charlie jamais havia experimentado em sua vida, e então as revelações de Circe vieram e Charlie sentiu seu chão ruir. Uma guerra secreta, anos e anos de história apagados do Acampamento? Como aquilo havia acontecido? E como ela, tão senhora de seu poder, não havia sido capaz de prevê-lo?
Mas aquelas revelações, por mais perturbadoras que fossem, não eram o pior reservado aos semideuses.
O ritual de fechamento da fenda estava prestes a acontecer e Charlie estava preparada - ou ao menos o quão preparada podia estar. Havia ajudado com as estratégias de defesa juntamente com seus irmãos estrategistas e estava satisfeita com o resultado. Esperava, dessa forma, que uma projeção monstruosa como as outras apareceria, e por isso não estava surpresa quando viu Campe saindo da fenda e atacando o Acampamento.
Deuses, era difícil acreditar que aquilo não era real, porque parecia real. Por causa disso, não pôde julgar completamente seus colegas que acreditaram na visão, por mais que seu coração se enchesse de frustração pelo que via. Começou a gritar na direção dos campistas. "Ela não é real! Não acreditem no que estão vendo, é só uma ilusão!" Eles não pareciam capazes de ouvi-la, porém, muito focados em lutar e se proteger do que não existia. Charlie procurou seus irmãos com os olhos, com alívio percebendo que nenhum deles estava envolvido com a falsa Campe.
A realização de Tony fez sentido para Charlie, por isso passou a repetir as palavras da irmã enquanto procurava por seus amigos. Quando viu a hidra, Charlie gelou onde estava. Por mais que soubesse que o monstro não era real, lembranças da missão onde perdera um amigo para o monstro vieram com força em sua mente, e não conseguiu evitar que um grito saísse quando viu o monstro atacando Damon. Não é real, ela dizia para si mesma, não é real, não é real, mas parecia real. Toda a sua racionalidade foi para o chão e a semideusa correu na direção do filho de Nyx, desesperada para alcançá-lo, para impedir que o desastre acontecesse mais uma vez--
Acabou sendo derrubada por um semideus maior que também corria em desespero, sendo jogada ao chão e batendo a cabeça, a pele se umedecendo pelo sangue que jorrava do corte causado pelo impacto. Charlie tinha uma autoconsciência do próprio corpo grande o suficiente para saber que não estava gravemente ferida, mas a vista embaçada e o sangue por todos os lados fez com que os acontecimentos seguintes fossem um borrão; a chegada das Caçadoras, a revelação dos traidores. Seus olhos se mantinham em Damon, seu amigo, ferido justo pela maldita hidra. Por favor, esteja bem, ela rezava sem saber a quem.
Quando tudo acabou, sentiu ser levantada por alguém que não reconheceu, e só então percebeu que havia se mantido no chão. Estava completamente entorpecida pela situação toda.
Sabia que a enfermaria estaria cheia, então apenas se dirigiu para o chalé seis, suja de sangue como estava, para cuidar de seu ferimento sozinha. Quando estivesse mais alinhada, iria ver seu amigo, já sabendo o que fazer para ajudar.
Primeiro, porém, ela precisava cuidar de si mesma.
Semideuses citados: @arktoib @sonofnyx
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Will I be safe if I preach or I pray? No.
Ou Raynar Hornsby cede e ouve os pensamentos intrusivos. TASK 2: MISSÕES @silencehq Semideuses mencionados: @thearios e a perfeita NPC.
Ele estava mal e mal consciente quando trouxeram seus pertences para a enfermaria. O uso exacerbado dos poderes no canal e a mordida da Anfisbena exigiam todo seu fator curativo elevado, o corpo inteiro trabalhando para reparar os danos internos do esmagamento daquela mordida infeliz. Esticou o braço para a bolsa, os dedos procurando - e achando - a sacolinha que tinha ganhado de presente. “ 🗲 ━━ ◤ Não se aproxime. ◢ Rosnou para o sátiro de expressão preocupada e receosa, seu murmúrio ignorado prontamente pelo filho de Zeus. “ 🗲 ━━ ◤ Posso fazer isso e voltar a dormir. Vá. ◢ Os olhos cinzentos mantendo-se na figura trêmula até ele sair trotando para outro semideus com mais necessidade.
Raynar abriu o caderno de qualquer jeito, uma página escolhida aleatoriamente entre tanto igualmente sem graça. Confiou no movimento da mão, já que a visão embaçada pelos remédios deixava cada linha triplicada e confusa. SUCESSO. Seu ego não permitia começar com menos do que aquilo. SATISFAÇÃO. A conexão dos três tinha sido algo que ele raramente encontrava, quando os três estavam no mesmo nível. IMPACIÊNCIA. Asclépio desperdiçando tempo fazendo todo aquele teatro de que se importava, e que não tinha sido obrigado por Zeus. Raynar fez uma careta para o pensamento. DEDICAÇÃO. Quando encontrou essa conexão, o filho de Zeus se entregou na dinâmica. Fazer parte, não se destacar. EMPAT-.
Fechou o caderno antes de terminar de escrever, folha de louro e isqueiro nas mãos. E a pobre conta de argila amassada na curvatura da palma. Um clique e a chama consome o verde. Outro clique de apagar a chama, antes que queimasse os dedos, o sono o pegou novamente.
Acordar numa posição diferente foi estranho, mas a familiaridade do aperto dos encostos dos braços o colocou em alerta. Grande demais para os assentos do avião, Raynar comprimia-se no próximo à janela. O rosto naquela posição perfeita para observar a asa esquerda e o céu escuro do extenso oceano. Contorcido, a cabeça raspando o teto baixo, e usando do movimento para ver o outro lado como esticar da coluna maltratada. Pelos Santos, era um velho rabugento e gigante, parecendo nervoso num vôo falso de primeira vez. A lança, em reduzida versão bengala, movimentada entre as pernas nos preparativos do poder.
Os pelos dos braços ainda não tinham eriçado em aviso da aproximação dos monstros, mas não era possível que deixassem passar assim sem uma emoçãozinha.
Ou melhor, foi assim que Raynar Hornsby tinha pensado quando chegou na metade do vôo de ida.
Nessa versão, amaldiçoada e confusa porque não tinha ninguém ao seu lado, o pensamento intrusivo tomou conta. Não vai acontecer nada. O pai cuidaria dessa parte e eles chegariam em segurança. Foi uma missão dada pelo próprio punho, um de seus filhos colocados no meio. Raynar interpretaria aquela mensagem com uma autorização expressa de descanso. Para guardar as energias, escolher o momento certo para liberar os raios.
O semideus olhou de novo ao redor, contudo, nenhuma cabeça chamou atenção. O avião estava mergulhado na influência do deus do sono, embalado pelo ruído dos motores e das saídas dos ar-condicionados. Era só um cochilo. Raynar levantou os encostos de braços das outras cadeiras e colocou os pés em cima, pouco se importando com os pés, impedindo totalmente o trânsito do corredor. Ninguém passaria por ali. Ajustou a postura, encaixou o ombro na dura almofada da cadeira e fechou os olhos.
Cadê o sono?
Tinha lido em algum lugar que se ficasse parado por mais de dez minutos, o sono viria sem que percebesse. Raynar começou a contar os segundos em forma de arremesso de lança no Olimpo. 1. A lança furava a nuvem que carregava as terras abençoadas. 2. Um buraco na mesa de reunião. 3. Entre os pés do pai. 4…
O sono deveria tê-lo pego, porque acordou com a falta de gravidade e o impacto na água, arremessando-o no tempo presente com um arquejo dolorido.
Imediatamente a mão foi parar sobre os curativos, apertando-os bem para estancar o sangue das feridas novamente abertas. Contendo o pior da risada que saía sem fôlego pela garganta. Lágrimas acumulavam-se nos olhos azuis, ameaçando escorrer pela lateral do rosto quando deixou-se cair nos travesseiros. “ 🗲 ━━ ◤ Confiar em Zeus. De novo isso? ◢ Repreendeu-se em tom divertimento, a risada diminuindo para um sorriso pensativo. Um que ia para a palavra não terminada no caderno.
Não tinha sido a confiança em Zeus o seu motivo principal para deixar pra lá. Tampouco foi aquela decisão menor, esquecida, de pegar um vôo diferente do resto do grupo. Foi a preocupação com aqueles dois. A teimosia de ficar acordado e proteger Jules e a semideusa. Pelos Santos, que se importava com alguém além dele mesmo. Você não devia ter feito isso drogado, pensou amargurado, mas a conta na mão dizia outra coisa. Aquela tinha sido uma missão importante e só agora ele entendia a extensão do que aquilo significava.
O que aquele pequenino avião numa tempestade de trovões enfrentava.
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unconditional love
Quero sobrepujar a dor e viver essa história de amor com você. . .
sei que carregas tristezas e dores também e assim como eu, muitas vezes pensa que não chegará muito longe ou que nada vale a pena, tamanha é a dor e vazio que te tomam de vez em quando, mas também sei que, assim como o amor sempre me salvou em toda sua forma e plenitude, esse amor que existe entre nós, tão especial e único têm nos salvado como nenhum remédio é capaz, tem limpado nossa visão embaçada e preenchido nosso coração de vida e esperança, então sei: não importa o quanto ainda soframos, agora temos um ao outro e esse amor que é maior que qualquer dor, que preenche todo o vazio com vívido significado e nos faz ver além e querer mais, juntos, sempre juntos, eu e você.
Então, minha história, ao qual vislumbrei fins trágicos e quase decretei sem salvação, ganha novo rumo, ânimo e perspectiva com você, sempre quis mais do que só melancolia e miséria, sempre senti um amor insondável aqui dentro me guiando para algo desconhecido e agora sei que seja para onde a vida me levar, você estará ao meu lado, viveremos o resto dessa vida juntos e para onde quer que o universo nos leve depois, jamais estaremos sozinhos, particularmente você me tem e eu te tenho nesse amor que sempre quis viver: incondicional.
#amor#incondicional#meusescritos#liberdadeliteraria#clubepoetico#pequenosescritores#mentesexpostas#espalhepoesias#carteldapoesia#liberdadepoetica#ecospoeticos#poecitas#mardeescritos#lardepoetas#amor incondicional
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