Tumgik
#vamos a conversar por cinco minutos
hansolsticio · 4 months
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wonu + nipple play
imagino ele bem game boy jogando com os meninos, enquanto ela tá sentada no colo dele, querendo atenção, e ele dá a devida atenção pra namorada dle... (scrr, o cenário mais aleatório)
- dyva fã do park são joão 👩🏽‍🌾
oh my goodness! você é tão visionária, dyva fã do park são joão ‼️ (o nomekkkkkkkkkk)
segure minha mãozinha e vamos conversar sobre isso:
Primeiramente que o Wonwoo só ia aceitar deixar você ficar sentadinha no colo dele se você prometesse se comportar — coisa que você com certeza não faria e vocês dois tinham noção disso. Jogo vai, jogo vem você ia acabar perdendo a paciência de esperar, porque parecia que esse homem não ia parar de jogar nem tão cedo (aposto que vez ou outra ele perde noites de sono jogando, such a loser) e HEAR ME OUT assistir ele ficando todo tenso quando chega numa parte difícil ou bem puto segurando os palavrões dentro da boca quando algum membro da equipe dele faz merda na partida???? Que delícia, cara... 🫦🫦🫦🫦
Não se aguentando mais de tesão (até pq quem que ficaria tranquila sentada no colo de um nonu todo cheirosinho?), você resolve finalmente se colocar para jogo e provocar seu namoradinho. Nessa parte aqui entra de tudo: beijinho no maxilar, chupadinha de leve no pescoço, uma reboladinha aqui e ali no colo dele e até mesmo afastar o fone de uma das orelhas dele só para sussurrar besteira. Essa última, na minha opinião, toca no ponto fraco do Nonu, pois pra mim ele tem cara de quem teria um leve voice kink, além de amar ouvir a namoradinha falando sacanagem pra ele. Você percebe que tá fazendo efeito quando ouve os meninos gritando com o Wonwoo pelo fone porque, aparentemente, o personagem dele tá parado no mesmo lugar faz cinco minutos, já que ele estava ocupado demais ouvindo você falar sobre o quanto precisa que ele te coma.
Finalmente, depois de mil e um apertões na sua cintura e alguns tapinhas leves na suas coxas — tudo com o intuito de te pedir para se comportar, já que ele não podia desligar o microfone durante a partida —, esse homem finalmente vai te dar um tiquinho de atenção na pausa programada pelo próprio jogo (tenho pena de você se achava que ele ia sair da partida — e sim, é de propósito, ele ama te deixar impaciente). Foi necessário um (1) beijinho sujo pra você perder totalmente a pose, se esfregando no homem igual uma gatinha, pronta pra dar pra ele ali mesmo.
Tenho pena de você de novo se achava que ia ser fácil assim, Jeon Wonwoo (com o pau estralando dentro da calça, diga-se de passagem) ainda vai achar uma brecha para se divertir com a situação. Sou uma forte defensora de que ele tem SIM muitas tendências pervertidas. Dito isso, ele vai te pedir para tirar seja lá o que você estiver vestindo na parte de cima e se exibir pra ele igual putinha se quiser ganhar alguma coisa. E isso, meus amores, vai resultar em você dando um showzinho com os seus seios pro seu lindo namorado ♡.
Vai custar um pouquinho até ele finalmente ter dó e substituir suas mãos pelas dele. E ele é talentosíssimo com os dedos (já viram esse homem digitando? pelo amor...) e com a boca. Ele vai brincar bastante com os seus seios, massageando e beliscando com todo o carinho do mundo, vai te mamar de um jeito muito gostosinho, chupando tudo que ele conseguir e prendendo os biquinhos entre os dentes (com cuidado!!!), a língua correndo por toda aquela área vai deixar tudo molhadinho. E você já sentia seu corpo esquentar inteiro, estava prestes a pedir pra sentar nele quando a contagem regressiva do jogo começou a soar muito mais alta — o que indicava que faltavam 15 segundos pra recomeçar. E ESSE NERD vai te pedir para esperar só esse round acabar, prometendo que seria o último.
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skzoombie · 2 months
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temas: reencontro, término de relacionamento e confissões.
sinopse: o reencontro com seu ex pode ser um tanto quanto angustiante, já que muitas coisas se mantiveram sem justificativa desde o término.
artista: lewis hamilton
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-S/n - você escutou a voz máscula e com sotaque britânico chamando pelo seu nome.
Lentamente virou o corpo na direção da voz, sorriu fraco e cumprimentou com um movimento de cabeça.
O homem retribuiu o sorriso mas com uma falsidade evidente.
-Lewis! Bom rever você - respondeu para quebrar o silêncio constrangedor.
Ele concordou com a cabeça, cruzou os braços e ficou encarando seus olhos, mantiveram o diálogo inexistente por longos minutos.
As pessoas que estavam a volta apenas observavam distante e sussurravam entre si. Mesmo com o barulho alto dos outros pilotos sendo entrevistados, influencers conversando e os flash dos fotógrafos, pareciam conseguir quebrar o olhar irônico que trocavam naquele momento.
-Então? - questionou parando de encarar ele e passando o olhar pelas pessoas ao redor do paddock - Como está a vida?
-Daquele mesmo jeito que você conhece - ele respondeu ainda mantendo os braços cruzados - E você?
-Aparentemente bem - disse sorrindo - Preparado para a corrida de amanhã?
-Aparentemente sim - imitou sua resposta e finalmente descruzou os braços.
Você riu ironicamente, colocou as mãos no bolso de trás da calça que usava, passou os olhos para as pessoas ao redor novamente e percebeu que haviam muitos observando a cena interessados.
O término tinha sido um choque não apenas para o público mas para Lewis também, já que tudo parecia sob controle no relacionamento.
-Lewis, tem algo que você deseja conversar ou vamos manter essa situação constrangedora por muito tempo? - questionou de uma vez por todas.
-Você acha essa situação constrangedora? E terminar nosso relacionamento por motivo nenhum, não pareceu constrangedor? -rebateu.
-Não precisamos conversar sobre isso neste momento - respondeu tentando ignorar os olhares alheios.
-E em qual momentos podemos? Você simplesmente decidiu me ignorar pelos últimos cinco meses - continuo a discussão.
-Por que não segue sua vida de uma vez? Para seu próprio bem - suspirou enquanto respondia.
-Sem nenhuma explicação plausível?
-Lewis, não aja como um menino, você é um homem adulto e sabe muito bem o motivo - retrucou perdendo a paciência.
Ele arqueou as sobrancelhas, cruzou os braços como anteriormente e ficou parecendo aguardar sua resposta. Você bufou alto e puxou ele pelo braço, caminharam para uma sala reservada do local.
-Por que você sempre faz isso? - perguntou não entendendo o motivo do homem sempre colocar você contra parede.
-Faz o que? A pessoa mais confusa nessa situação sou eu, você nem respondeu minha pergunta ainda - ele gesticulou com as mãos.
-Você sempre parece tão tranquilo com todos observando cada movimento nosso, eu odeio isso com todas as forças - confessou frustrada.
-O motivo foi a mídia? - ele perguntou esperando ser a resposta para tudo que aconteceu - Por que está aqui, se odeia tanto toda essa atenção?
-Porque eu terminei com você, não com a namorada do Russel, e o motivo não é a mídia - respondeu.
-FALE ENTÃO, POR QUE VOCÊ TERMINOU COMIGO? JOGOU TRÊS ANOS FORA EM MENOS DE CINCO MINUTOS - ele gritou sem se importar com as pessoas do lado de fora.
-VOCÊ É A PORRA DO MOTIVO, PRINCIPALMENTE SEU DESEJO DE IMATURIDADE CONSTANTE, POR QUE VOCÊ ACHA QUE TODAS TERMINARAM COM VOCÊ? – ergueu o tom de voz juntamente.
-IMATURIDADE? EU SOU DEZ ANOS MAIS VELHO QUE VOCÊ, QUEM É O IMATURO AQUI? – respondeu com o sotaque forte e indignado com acusação.
Lewis sempre fez questão de reafirmar em pequenas falas que era o mais velho da relação, que havia tido mais experiências e enfrentado mais batalhas. Mesmo com essa ideia constante, ambos sempre tiveram visões totalmente diferentes, ideias de futuros distantes.
-E ISSO NÃO QUER DIZER PORRA NENHUMA, VOCÊ VAI FAZER QUARENTA ANOS E NÃO CONSEGUE ASSUMIR A RESPONSABILIDADE DE FORMAR UMA FAMÍLIA – despejou o motivo de uma única vez.
A surpresa no olhar dele fez você baixar a cabeça e suspirar por ter perdido a paciência, não queria contar a verdade.
Ele tinha segurança financeira e de carreira, mas você ainda tinha uma formação para completar e pretendia ter uma família o mais breve possível. Não havia chances de repensar o próprio futuro, por ser uma mulher na faixa etária dos trinta, seu leque de escolhas seguiria afunilando cada vez mais.
-Então é sobre eu ter dito que não estava preparado para ter filhos? – ele encarou seu rosto ainda a expressão de surpreso – S/n, você sabe que lutei muito pela minha carreira, não posso me aposentar agora.
-E eu não podia esperar você decidir quando íamos tomar o próximo passo – falou uma ansiedade no peito – Se dependesse de você, nós nunca iriamos evoluir disso.
-Eu sei das batalhas que precisou passar para chegar nesse ponto da sua carreira, não preciso que me relembre.
-S/n, sério que você terminou só porquê disse que não estava preparado para formar uma família? – ele parecia incrédulo.
-Sim, e no momento que escutei sua resposta eu soube que você iria procrastinar até quando pudesse, então cortei o mal pela raiz – respondeu.
-Mal pela raiz? Não deu uma mínima justificativa e mesmo esperava que eu seguisse em frente normalmente? Você fodeu a minha cabeça por meses. – ele respondeu ríspido.
-E você queria presenciar minhas belas expressões quando a mídia cobrasse os planos para o nosso futuro como casal? – rebateu seca e o homem manteve um silêncio.
-Podemos conversar com calma na minha casa, não posso deixar tudo acabar assim– Lewis tentou manter a calma e se aproximou lentamente.
Você sorriu fraco a tentativa do piloto, observou com mais atenção da estrutura do rosto dele, o piercing no nariz que destacava a beleza, as tatuagens no braço, o uniforme da equipe que parecia ficar bom apenas no corpo dele.
-Eu já tomei minha decisão – falou quebrando a observação no físico – Pode parecer, mas não foi fácil essa decisão, eu sofri muito quando fui embora, principalmente por me sentir inútil na sua vida, incapaz de despertar um desejo familiar da sua parte.
-S/n, você sabe que isso não é verdade – ele comentou levando a mão até o seu rosto e acariciando devagar – Eu só não sinto esse desejo no momento.
-Eu sei, não levo essa culpa mais, porque sei que tentei construir algo maior para nós e não deu certo, e está tudo bem – falou – Talvez você só não seja o amor da minha vida.
Lewis olhou nos olhos e se surpreendeu com a resposta.
-Você não me ama mais? – questionou baixo.
-Nesse momento ainda sim, mas não quer dizer que você seja o amor da minha vida – disse suspirando e sem pensar abraçou o homem com força.
Ele retribuiu e com força pareceu não querer que você escapasse dali, queria te manter presa porque sabia que mais uma vez estava perdendo alguém especial pelo mesmo motivo de sempre. O medo de ter sua carreira e trajetória esquecida.
-Desculpa por falhar de novo – lewis confessou com sinceridade.
-Você está dizendo isso para si mesmo, sabe, não é? – ele concordou – Eu vi que você está saindo com alguém.
-Não é tão fácil assim, se não estaria com essa pessoa e não aqui com você – ambos riram baixo e você afirmou com a cabeça.
-Sei disso, mas pelo menos tenta fazer diferente dessa vez – pediu levando a mão até o braço dele e acariciando fraco.
Ambos se olharam com carinho pela primeira vez desde o inicio da conversa, sorriram fraco e pareceram sentir tudo indo embora, mesmo que ainda com coisas pendentes, mas algo havia sido resolvido.
-Vamos sofrer muito ainda, porque foram três anos muito felizes apesar do rumo que essa conversa tomou – falou – Porém guardo momentos muito especiais de nós dois, espero te encontrar em uma nova fase, Lewis.
Ele baixou o olhar para o chão parecendo esconder a decepção no rosto, colocou as mãos no bolso e apenas se manteve em silêncio.
-Só se permita seguir em frente – finalizou deixando um beijo no rosto dele – Vença amanhã, por favor.
Riu sozinha, caminhou até a porta e deixou o homem sozinho, com os próprios pensamentos e repetindo a mesma cena dos últimos dois relacionamentos dele.
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corazona-das · 6 months
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Capítulo 3.
Pretty liars (toxic best friend) - Matías Recalt
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————
Estuvieron conversando durante horas, claramente ellos no apoyaban lo que habías hecho pero de alguna manera lograban entenderte. Lo bueno de esto es que al contarles sentiste una sensación de liberación, era una carga muy pesada que estaba recayendo sobre ti y para tu suerte encontraste apoyo en tus amigos, los cuales te dijeron que están ahí para ti, y lo que más te repitieron fue que te alejaras de Matías. Era algo evidente, pero decir que sí es muy fácil, lo difícil está en que no querías hacerlo, te aterraba la idea de separarte de él, tal vez por simple costumbre, o porque odiabas la idea de terminar su amistad. Pero estabas olvidando algo muy importante, él ya sabía todo, y si no te alejas tú, probablemente él sí lo hará.
Eran casi las 4AM, no habías logrado pegar un ojo. No hablaste con Mati en todo el día, no sabías como dirigirle la palabra después tu actuar inmaduro. Estabas avergonzada, no querías imaginar lo que él es capaz de decirte, estando enojado suele ser bastante cruel, y ya tuviste suficiente de eso.
Fue casi una semana de dormir muy mal, llegaste a soñar con lo que había pasado, tu consciencia no estaba tranquila ya que estabas evadiendo algo que eventualmente pasaría. Por la tarde del domingo te armaste de valor, luego de pensar y pensar comenzaste a escribirle un mensaje, no ibas a llamarlo, tampoco querías verlo en persona, y él tampoco se había contactado contigo, así que te comunicarías así por el momento.
(Mensaje que le escribió pero no envió)
"Matías, no sé por dónde comenzar. Quiero ofrecerte mis más sinceras disculpas, sé que estuvo mal lo que hice, pero no estaba en mis cinco sentidos, y sí, sé que es muy pajero culpar al alcohol por mis actos, pero así paso. De alguna manera u otra se iba a terminar sabiendo, y lamentablemente terminó así. Para mí es muy difícil hacer esto, realmente espero que para ti no lo sea. De ahora en adelante quiero que tomemos caminos separados. Espero que lo entiendas."
Estabas por apretar en boton para enviar cuando comenzó a sonar tu celular. Rápidamente lo soltaste algo asustada al ver quién era. Sonó durante unos 10 segundos y cortaron, no pasaron 2 minutos y volvió a sonar, respiraste profundamente antes de enfrentarlo y contestaste.
¿Maya? —Se escuchó desde la otra línea. No se oía molesto, estaba normal.
¿Si? qué pasa? —Trataste de sonar lo más natural posible para ocultar tu nerviosismo.
Bajá, te estoy esperando afuera. Tenemos que conversar. —Enseguida cortó, no tuviste tiempo para negarte.
No se veían desde lo sucedido, de todas formas no querías hacerlo aún, no estabas lista para afrontar el problema frente a frente. Dudaste mucho en si ir o no, pero finalmente bajaste, y en cuanto se abrió el elevador lo viste por la puerta principal. Estaba ahí parado junto a su auto, tranquilo, no parecía enojado. Y tú cada vez parecias más confundida.
Te acercabas lentamente, no se te notaba pero sentías el corazón a mil por hora, no pensaste verlo tan pronto luego de lo sucedido. En cuanto estuvieron frente a frente no pudiste callarte más.
Matías, perdóname, estuvo muy mal lo que hice, yo no quería hacerlo, pero justo discutimos y me sentí muy mal, sé que no es excusa para revelar cosas así... —Estabas hablando demasiado rápido, apenas se entendía lo que querías decir y te cortó.
Pará Maya, no te he dicho nada. Subite, vamos a dar una vuelta. —Dijo mientras se encaminaba hasta la puerta del piloto esperando a que tu hicieras lo mismo.
Había algo en su comportamiento que te hacía dudar, aún no sabías qué era pero decidiste subirte, después de todo, lo peor ya había pasado. Estando ya en su auto, lo encendió pero no avanzaba, el silencio que inundaba el lugar era sumamente incómodo.
Terminé con Lau. —Soltó en seco esperando tu reacción.
Yo... supongo que en parte es culpa mía. Lo siento por eso. —Dijiste evitando el contacto visual.
No lo sientas, yo no sabía como hacerlo, podría decir que me ayudaste. Y ahora estoy completamente libre. —Esbozo una sonrisa algo coqueta.
Sabías a lo que se refería, pero te molestó la manera en que lo dijo. Esto significa que todo ese teatrito que te armó cuando pasó... ¿fue todo mentira? No te sentías bien al saber que había terminado con su novia por lo que hiciste, era algo que querías que pasara pero no así. No puedes poner excusa, desde que comenzaron a hacerlo se sintió como algo incorrecto y no te negaste.
¿Tienes algo más para decirme? Realmente no tengo ganas de ir muy lejos a esta hora. —Dijiste tratando de sonar convincente.
Bueno boluda, siempre me pediste que termine con mi novia y ahora que lo hice te hacés la loca? No me jodas, sabés bien a que vine. —Enunció en un tono pesado.
Estabas algo sorprendida por las palabras provenientes de él. Sí era evidente, pero algo en tu cabeza hizo clic, él no la dejó porque tú querías estar con él, lo hizo cuando ya no tenía como excusarse y eso te hizo sentir muy culpable.
Matías ¿vos me querés? —Preguntaste algo dudosa y temiendo a su respuesta.
Y obvio que te quiero, sos mi mejor amiga. —Lo dijo como si fuese obvio y se acercó peligrosamente a tu rostro mientras acariciaba suavemente tu mejilla.
Su respuesta quedó resonando en tu cabeza, eras su mejor amiga y por lo visto, él no tenía planes para cambiar eso. Evidentemente estaba mal sentir cosas por Matías, pero el estar tan cerca de su rostro sintiendo su respiracion chocando con la tuya, el aroma de su perfume embriagante y esos ojos que cada vez que te veían te devoraban, era una imagen lasciva, no podías resistirte.
Sin poder actuar, él ya se encontraba repartiendo besos por tu cuello, masajesando con algo de rudeza uno de tus pechos, mientras que con su mano libre sostenía tu rostro. Por más que quisieras resistirte, no podías, no podías negarte a su tacto, te encantaba, lo amabas. Estabas tan sumergida en el momento que comenzaste acariciar levemente su cabello, querías besarlo, marcarlo, acariciarlo. Hasta que caíste en cuenta de que siempre sería así, por la noche, cuando nadie los ve.
Por favor... —Dijiste en tono de súplica mientras te separabas de su agarre.
¿Qué querés? Decíme, Maya. —Dijo el pensando que hablabas de lo estaban haciendo.
Enamorate de mi como yo lo estoy de ti, quiéreme tanto hasta que sientas que te va a estallar el corazón de amor por mi, porque a pesar de todo eso es lo que yo siento por ti. —No habías planeado nada, todo lo que salió de tu boca fue por el momento, y estás lista para el golpe de realidad.
¿Sos joda? Ya te dije qué es lo que pasa entre nosotros Maya. Y es una pena que estés así por mí porque yo jamás sentiré eso por ti. —Dijo mientras volvía a posicionarse sobre su asiento.
Sabías qué te diría, pero querías intentarlo una vez más. Sentías la misma sensación que la primera vez, no tenias voz para decirle algo, menos para poder reclamarle algo que nunca fue tuyo. Sin esperar nada, te bajaste de su auto dejándolo confundido.
———
pienso hacer una última parte para dejarle final feliz a Maya y ver qué pasó con mati, ya tengo una idea, pero si de casualidad leen hasta acá díganme con quien les gustaría ver a Maya:3
Y perdón, me hubiese gustado escribir una escena explícita, pero aún no tengo práctica en ello, más adelante quizás lo intente!
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intrin-seca · 28 days
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。 .⠐✿. Ligação (vmin)
Jimin sentiu o celular vibrar no bolso lateral da farda e rezou para que tivesse lembrado de deixa-lo no silencioso da última vez que mexeu.
Eram poucos os soldados que tinham o benefício de poder andar com o celular. A maioria deles precisavam deixar qualquer aparelho eletrônico nos dormitórios. Mas a recente promoção de Jimin para assistente de instrutor de combate individual tinha lhe rendido esse privilégio.
Entretanto, ele não podia abusar da sorte.
Seu chefe, o instrutor oficial, tinha firmemente lhe dito que só poderia usar o aparelho para comunicação entre eles, e como o homem estava na sua frente não teria como estar lhe ligando.
Mas felizmente o telefone estava no silencioso. Só que isso não o impedia de vibrar loucamente no bolso contra a perna de Jimin.
Demorou cerca de dez minutos para que seu chefe o liberasse e ele pudesse correr até o banheiro mais perto e visse que o autor das ligações perdidas era quem ele menos esperava. Taehyung.
Imediatamente clicou no botão de retornar a chamada. No segundo toque, a voz grave de seu amigo soou no telefone.
- Jimin-ssi.
- Você me ligou? O que aconteceu? - Jimin não queria parecer desesperado, mas seu coração parecia a ponto de sair pela boca. Os dois conversavam uma vez a cada 15 dias, sempre num horário preestabelecido pelos superiores de Taehyung.
Diferente de Jimin, o mais novo estava servindo nas forças especiais e as coisas lá eram bem mais rigorosas do que pra ele. Taehyung tinha horário até mesmo para ir ao banheiro, e receber uma ligação no meio da tarde quatro dias antes do dia em que oficialmente podem conversar não parecia algo bom.
- Estou te atrapalhando? Fiquei com medo de lhe arrumar problemas, mas precisava falar com você.
- Estou trancado em um banheiro da unidade agora. Pode falar.
Taehyung soltou uma risadinha e isso aliviou um pouco a pressão que parecia ter se instalado no peito de Jimin nos últimos dois minutos. Ele não estaria rindo se fosse algo sério, estaria?
- Espero que ninguém entre aí e pense que você enlouqueceu e está falando sozinho.
- Taehyung-ah, me fale logo o que aconteceu. Estou preocupado.
- Porque está preocupado? Eu estou bem. Você está bem?
- Pare de papo fiado! Você me liga no meio do expediente e espera que eu não fique preocupado?
- Ok, você tem razão. - Taehyung soltou um suspiro e um barulho de farfalhar de tecido chamou atenção de Jimin. Ele parecia relaxado e não ofegante por causa de suas roupas de treinamento. Será que ele estava de folga e Jimin não sabia? - Eu estou te ligando hoje pois não vamos poder conversar na quinta-feira.
Quinta era o dia em que os dois tinham meia hora para colocar as notícias em dia. Taehyung tinha direito a uma ligação por semana para familiares. Então revezava uma semana para Jimin (que repassava as notícias para os outros garotos, já que eles conversavam com mais frequência) e outra semana para sua mãe.
- Ah, aconteceu alguma coisa? Mudaram seus horários de ligação?
- Não. É que amanhã sairemos em uma missão, então liberaram o dia de hoje para ligarmos para familiares.
- Missão? Que tipo de missão?
- Não sei bem… - Jimin percebeu o tom de voz diferente do melhor amigo. Até porque, era muito difícil que Taehyung escondesse qualquer mínima coisa dele. E não é porque eles eram amigos a mais de doze anos. Também tinha esse tempo de amizade com os outros cinco rapazes, mas não era a mesma coisa que entre eles dois. Eram mais que amigos. Mais que melhores amigos. Eram alma gêmeas. Jimin conhecia Taehyung melhor que a si mesmo e vice e versa. Eram unha e carne. Duas metades. E era por isso que Jimin sabia que o tom de voz de Taehyung era de preocupação, mesmo que ele tentasse esconder.
- Mas onde vai ser essa missão? Eles te deram algum tipo de informação?
- Bom, é a minha primeira missão, Jimin-ssi. A única coisa que me disseram é que iremos para Daeseong-dong.
- Na zona desmilitarizada? Aish.
O coração de Jimin que já não batia na frequência normal desde o início da ligação quase saiu de seu peito com aquela informação.
- Parece que é uma missão padrão. Nada muito perigoso.
- Qualquer coisa na zona desmilitarizada é perigosa, Taehyung.
- Não seja exagerado. Vamos em poucos soldados, deve ser algo tranquilo…
- Ou algo secreto… Você poderia estar me falando isso?
- Bom… - Jimin ouviu o barulho das unhas de Taehyung coçando seu cabelo que ele sabia que estava bem curto. - Talvez não sobre Daeseong-dong, mas sei que você não vai contar para ninguém.
- Aish, Taehyung, me prometa que você vai tomar cuidado.
- Darei tudo de mim para que a missão seja um sucesso e tomarei cuidado. Eu juro.
Jimin soltou um suspiro amargurado. Sabia que o amigo manteria a promessa, mas tinha medo que ele focasse mais na primeira parte e esquecesse da segunda. - Quando você volta?
- Não sei.
Outro suspiro. - Você vai me ligar assim que voltar?
- Vou tentar.
Jimin pressionou a cabeça conta a parede fria da cabine onde estava. Ele fechou os olhos e tentou manter a calma, repetindo mentalmente o mantra que lhe ajudava nessas situações. “Tudo vai ficar bem.”
- Me conte como foram seus dias. - A voz grave de Taehyung tinha um tom de súplica que fez Jimin querer chorar. Queria abraçar seu amigo e nunca mais soltar.
- Está tudo normal aqui. Estou ajudando nos treinamentos de combate corpo a corpo.
- E como está Jungkook?
Jimin imediatamente lembro que o maknae provavelmente surtaria ao saber da missão de Taehyung. Desde que havia se alistado, o mais novo parecia cada vez mais quieto e preocupado. Não parecia o Jungkook de sempre e isso vinha preocupando todos eles.
- Continua a mesma coisa. Na semana passada ele faltou os treinos porque estava doente. Mas os médicos liberaram ele essa semana.
- Ele voltou a treinar box?
- Não.
- Aish, vou puxar a orelha dele em junho, na dispensa de Jin hyung.
Eles estavam no início de maio, o que significava que em pouco mais de um mês seria a dispensa de Jin, o primeiro membro que havia se alistado.
- Você vai conseguir a folga no dia? - Jimin e Jungkook estavam na mesma base de Jin, então eles facilmente conseguiriam o dia de folga. Suga hyung era o que tinha um pouco mais de liberdade entre eles, então já tinha dito que com certeza estaria lá. Hobi hyung tinha negociado a folga com um outro colega e Namjoon hyung também tinha confirmado que conseguiria estar presente. O único que ainda não tinha certeza se poderia era Taehyung.
- Eu fiz o pedido formal aos meus superiores e eles disseram que iam analisar. Mas eu já estou contando que vou conseguir sim.
- Ótimo. Vai ser bom estarmos todos juntos de novo.
- Eu estou com saudades.
Jimin sorriu para o telefone. Taehyung continuava manhoso do jeito que sempre foi. Isso serviço militar nenhum tiraria dele.
- Também estou com saudades. - Enquanto levava a mão para ajeitar os curtos fios, Jimin viu rapidamente o relógio no pulso e checou as horas. Tinha cinco minutos para estar de volta no centro de treinamento avançado que ficava quase do outro lado da base. - Droga, preciso desligar.
- Ah, sim! - Taehyung concordou com um tom entristecido na voz. - Desculpe por te atrapalhar.
- Você não me atrapalhou. Eu disse a todos que precisava ir ao banheiro.
- Ah, então me desculpe por fazer os seus colegas acreditarem que você está com problemas no estômago.
As risadas se misturaram na ligação e ele sentiu-se bem por alguns segundos. Era muito bom compartilhar uma risada com seu melhor amigo.
- Você sabe que meu estômago está sempre com problemas.
- Seus colegas nem devem mais estranhar seus longos períodos no banheiro.
- Aish, não é pra tanto…
A risada se esvaeceu depois de um tempo e o suspiro pesado de Taehyung lembrou Jimin de o quando difícil eram essas despedidas. - Certo, então prometa-me de novo que vai se cuidar.
- Eu prometo, Jimin-ssi.
- E prometa que me avisará assim que voltar. Nem que seja com uma mensagem.
- Ok, farei isso.
- Certo, então. Tenha uma boa sorte na missão. E tome cuidado.
- Pode deixar. Você também se cuide. E cuide de Jungkook.
- Tudo bem.
O som da respiração de ambos era a única coisa na chamada. Como se os dois estivessem adiando o máximo que pudessem o momento em que teriam que desligar. - Eu amo você, Jimin-ssi.
- Eu amo você, soulmate.
Jimin conseguiu ouvir o pequeno risinho de Taehyung antes que o mais novo desligasse o telefone.
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missannetropic · 3 months
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Camino a Ventas de Narón
La mañana del viernes dejamos atrás Portomarín y partimos rumbo a Ventas de Narón, un pueblito de apenas cinco casas a doce kilómetros de distancia.
Al principio fue raro, porque por primera vez no sabíamos si ibamos por el camino correcto. Durante casi dos kilómetros anduvimos a ciegas hasta encontrar la confiable flecha amarilla que nos desvió por un caminito de piedras vecino a la ruta. Los paisajes que atravesamos hoy fueron más discretos y sencillos que los de ayer, o quizás nos encontraron con los ojos embriagados de belleza y más exigentes. De cualquier manera, fue un camino agradable y marcadamente agreste. Cruzamos granjas, establos, huertas y pastizales. Vimos vacas y chanchos pelados y convivimos en algunos tramos con la pestilencia de los fardos de engorde.
Pasada la mitad del tramo entramos a una pequeña fonda en un pueblito de un puñado de casitas, a tomar una caña con limón. La cantinera, Paula, una jovencita despierta y curiosa, comenzó a darnos charla. Hablamos del dialecto gallego, la estructura de las frases, el castrapeo (resultado de mezclar el español y el dialecto), las comidas típicas de la región, los carneos, y el sistema educativo. A los pocos minutos de conversar pudimos notar que era una persona muy culta e inteligente, con una mentalidad abierta y ganas de comerse el mundo. La pregunta obligada la disparó mi madre: ¿qué hace una persona con tantas ambiciones y sueños en un pueblo tan pequeñito? "Un peto" contestó y como leyó que no entendiamos el término rápidamente dijo "vamos, que estoy ahorrando dinero para estudiar enfermería". Nos contó la historia de una vocación que tardó en madurar y de su determinación por materializarla. Salimos felices de haberla cruzado en el camino y con el subidón de energía que generan las conexiones espontáneas e inesperadas.
Seguimos camino y cruzamos un monte llamado Castromaior. Del otro lado nos esperaba lo más bello de la jornada: un bosque repleto de helechos bajos. Nos quedamos un rato a contemplarlos moverse como olas de un océano verde hasta que uno llamo particularmente nuestra atención. ¡Era un helecho bailarín! Yo había leído sobre el tema en La inteligencia de las flores, el libro de Maurice Maeterlink, pero no recordaba con precisión las causas del fenómeno, así que investigamos y descubrimos que se trataba una nastia, un movimiento pasajero de determinados órganos de un vegetal frente a un estímulo externo. En el caso de los helechos es una hidronastia, pues el movimiento responde a la presencia de humedad en el ambiente. En ese momento me sobrevino la misma sensación que al leer aquel libro, ¡que sorprendente y simpática es la naturaleza!
Seguimos camino y al cabo de un rato llegamos a Ventas de Narón, un pueblito de cinco casas regenteadas por dos familias que viven de la atención a los peregrinos. Allí comimos la mejor comida que hemos comido hasta el momento: platos cien por ciento caseros, elaborados con productos cosechados de la huerta familiar. Una exquisitez. Comimos empanada gallega, raxon y caldo gallego, tomamos vino y de postre pedimos natilla y torta de queso. Luego nos acostamos un rato a descansar, lo que para mí significa dormir dos o tres horitas y para mis compañeras, una. Así que yo dedique buena parte de la tarde a descansar y reponerme y ellas fueron a mirar los cultivos y conversar.
A la tarde hicimos una práctica de yoga para estirar un poco el cuerpo, entumecido de tanta caminata, y luego fuimos a cenar a la misma fonda.
Mañana partimos rumbo a Pala de Rei.
Buen camino!
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ninaemsaopaulo · 6 months
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Não estou dengosa e negativei para COVID, porém fui chamada de MENTIROSA e MALUCA pelo recepcionista do pronto-socorro! Vamos lá.
Às 11h00 dei entrada no pronto-socorro que não vou citar o nome, mas quando você puxa a fichinha de acesso, aparece dia e horário em que a pessoa entrou na fila. Nesse lugar, o esquema é passar pela triagem, recepção e então pelo médico. Ok? Ok.
Após a triagem, minha ficha foi aberta na recepção por volta das 13h, isso inclusive consta no documento que assinei. Me informaram que a espera seria entre quatro e cinco horas. Super entendo, SUS é assim mesmo, ainda mais numa cidade gigante como São Paulo, o importante é funcionar.
Meu nome e número de atendimento seriam chamados pelo painel. Entendo que, num pronto-socorro, pessoas de diversos graus de atendimento recebem prioridade. Meu caso, apesar da suspeita de dengue e COVID, não era para tanto. Peguei a pulseira verde.
Eu não levantei nem pra comer lá fora e nem para ir ao banheiro. Levantei poucas vezes para beber água, sem sair do ambiente da recepção. Às 17h, prestando atenção tanto no painel quanto em quem era chamado nos consultórios, notei que os pacientes 120 a 124 estavam sendo chamados. Minha ficha era a 119. Galera que entrou nos consultórios também estava de pulseira verde e também era para clínica médica.
Fui até o balcão da recepção e questionei uma das atendentes. Ela disse que não tinha nada a ver com isso, que a obrigação dela era somente fazer as fichas e, como quatro médicos estavam atendendo, as fichas dos pacientes podem ser chamadas em ordem aleatória, após a prioridade. Mas ela me recomendou conversar com os apoios da recepção: duas mulheres de colete cinza.
A primeira me ignorou completamente. A segunda pediu meu nome, disse que ia verificar. Ficou de conversinha e risadinha na recepção. Cobrei novamente, dessa vez aos gritos: TÔ AQUI DESDE 11H DA MANHÃ, MEU AMOR. SÃO QUASE SEIS DA TARDE. E AÍ?
E aí entra o "querido".
"Querido", recepcionista do turno noturno (a equipe já estava mudando a partir desse horário), abriu a porta da recepção e me perguntou gritando: JÁ PASSOU PELA TRIAGEM? JÁ FEZ A FICHA AQUI CONOSCO? ENTÃO AGUARDE. OU VÁ CHAMAR O MÉDICO QUE VAI LHE ATENDER E COBRE DELE!
Respondi:
— É só você me dizer em qual consultório foi parar a minha ficha, que eu vou cobrar do médico mesmo!
O "querido", com quem eu não tinha trocado palavra até aquele momento, saiu da recepção, foi até o corredor dos consultórios, pegou minha ficha, voltou e disse:
— Ó SUA MALUCA MENTIROSA: VOCÊ CHEGOU AQUI UMA HORA DA TARDE.
Gente, eu também estava exaltada, tinha dito antes que sou paciente psiquiátrica (inclusive daquele próprio PS) e que eu ia quebrar tudo se não tivesse uma resposta, porque parecia que eles tinham perdido minha ficha, já que eu não recebia nenhuma resposta concreta. Depois do primeiro chilique do "querido", mandei ele procurar minha ficha lá onde o sol não bate. E não me arrependo.
Outros pacientes concordaram comigo, também gritando. Provoquei a rebelião, no que o "querido" veio para cima de mim, como se fosse me agredir. Tiveram que segurá-lo. Foi o suficiente para que eu tivesse A MAIOR CRISE DE ANSIEDADE DA HISTÓRIA. Pacientes me trouxeram água, me puseram numa cadeira enquanto eu chorava. Minutos depois, senti meus braços e pernas rígidos, não conseguia me mover. Pedi socorro, pedi que chamassem um psiquiatra. Um homem de colete cinza, iniciando seu expediente, conversou com a psiquiatra de plantão, que me atendeu muito, mas muito bem. Me acalmou, me deu diazepam, receitou um novo antidepressivo e me encaminhou para a sala de exame para COVID e dengue. Eu tava lá o dia inteiro só esperando por isso. Fiz os exames 20h30. Ambos negativos.
Pouco antes de realizar os exames, enquanto aguardava, voltei na recepção com a câmera do meu celular ligada, tirei uma foto dele e perguntei o nome do "querido", ele respondeu.
Voltei para meu lugar e o "querido" foi até lá, diante de outros pacientes, e disse: SE A MINHA FOTO APARECER EM ALGUMA REDE SOCIAL, EU VOU TE PROCESSAR!
Minha intenção não é essa, só vou fazer denúncia na ouvidoria do SUS e um boletim de ocorrência. Eu também trabalho com o público. Se em loja já é tenebroso receber esse tipo de atendimento, imagine dentro de um hospital. Foi humilhante.
Então amanhã, quando eu acordar, essa será minha prioridade. Vou, inclusive, solicitar as câmeras da recepção, pra todo mundo ver como o "querido" me tratou. Conversei com a enfermeira-chefe e com a responsável pela administração do hospital. Elas não podiam me passar o nome completo do funcionário, mas me incentivaram a ver no quadro da recepção, onde estão os turnos. Tirei foto do nome completo do "querido" e não vou descansar até fazê-lo perder o emprego, no mínimo.
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amantedosfandons · 1 year
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1 • Trauma
KAYRA
Poderia dizer que tudo começou quando minha filha nasceu, mas seria errado, porque tudo começou no colegial, apesar de uma criança te acordar e te fazer perceber que a vida é mais que festas e bebidas.
Conheci o Justin quanto tinha só dez anos, estudamos juntos, na mesma turma, sempre, nos formamos no fundamental, e um dia, ele me convidou para ir ao baile com ele, no primeiro ano do ensino médio.
Primeiro, era somente sobre ele ser meu melhor amigo, morava quase ao lado da minha casa, nos conhecíamos desde muito novos, mas algo mudou no nosso último ano.
Namoramos, nossos pais adoravam, porque já o conheciam e não foi o maior dos problemas. Foram cinco anos, desde os meus dezesseis anos pensando que o amor da minha vida sempre esteve ao meu lado.
Só que um dia, eu e ele nos acordamos do sonho.
Percebemos que, talvez, como casal não funcionava, somente como amigos, chegamos a um acordo, nenhum saiu triste, foi uma decisão dos dois, e ele continuava morando perto, cinco minutos da minha casa, talvez nem isso.
Ele continuou indo conversar comigo, íamos ao mercado juntos, naquele tempo, de quase cinco meses separados, me contou sobre uma outra garota, e eu contei sobre estar tentando também, e era tão...normal?
Não me sentia estranha tratando ele como um amigo, e ele parecia aliviado por me tratar como uma amiga também.
Até que a bomba estourou, e descobri que estava grávida de quatro meses, e pelo tempo, só podia ser de uma pessoa.
Fiquei com medo de contar, mas precisava ser feito, e tudo que ele disse foi: Tudo bem, vamos dar um jeito.
Meus pais ficaram bravos, disseram que não era saudável e super difícil criar uma criança sozinha.
Teoricamente era sozinha, apesar do Justin ter me ajudado muito. Ela morava comigo, então, eu precisava estar sempre correndo.
Jamais faria aquilo por ninguém, mas a diferença de ser sobre um filho seu, é que por mais difícil que seja, tudo se torna gratificante no final.
- Não deixa ela comer Nutella, sente dor de barriga depois.
- E sorvete? Ela pode? - Rolei os olhos.
- Só depois do almoço.
- Que chata...
- Estou falando sério, ela precisa saber que tem regras. - Cerrou os olhos.
- Vou respeitar, mas só porque é você. - Entreguei a bolsa para ele. - Ela volta na segunda a noite, certo? Eu te ligo caso algo aconteça, e...ela provavelmente vai querer falar com você.
- Não esquece que ela fala, se a sua namorada tratar ela mal, eu vou saber...
- Kay, se qualquer pessoa tratar a Bella mal, eu mesmo faço questão de expulsar do meu círculo social. - Sorri, satisfeita. - Inclusive, aonde ela foi?
- Oh, ela está dormindo. - Levantei do sofá. - Eu não quis acordar, mas se você...
- Não, pega ela, vou colocar as coisas no carro.
E a semana do pai começava, a parte boa de ter a guarda compartilhada era aquela, e por qual motivo? Faxina completa na casa, por mais horrível que fosse admitir.
Nem se mexeu quando a peguei no colo, o banho e a roupinha confortável provavelmente fez com que sentisse sono. Levei ela até o carro, a deixei na cadeirinha e beijei a testa dela, era sempre difícil, por mais que fosse com alguém confiável.
Ele me abraçou e beijou meu rosto, prometendo que ninguém ia tratar ela mal e que na segunda estaria de volta. Apenas assenti, sorrindo.
Suspirei, e disse ao meu próprio cérebro que tudo bem, a namorada do J não ia tratar a minha Bella mal, e que ela não precisava ser necessariamente a rainha má dos contos de fada.
- Ela foi com o pai hoje?
Lorence, a minha vizinha, uma senhora de sessenta e poucos anos, um pouquinho sem noção, fofoqueira e que sabia cozinhar muito bem. Me recebeu com uma fornada de biscoitos quando mudei para o bairro.
- É o fim de semana dele. - Falei simples, sem dar tanta informação.
- É uma pena. - Franzi o cenho. - Que sejam separados.
- Foi melhor para nós.
- Ele é um bom homem.
- Com toda certeza.
Sorri, e saí antes que começasse a falar mais. O elogio dela teria sido normal se não a conhecesse, sabia que acobertava o Justin e pensava que provavelmente eu era uma vagabunda que prendeu ele com um filho.
O que não chegava nem perto de uma meia verdade.
Sempre trabalhamos, os dois, e o consenso da separação chegou antes da notícia da gravidez, e desde que a Bella nasceu, expliquei tudo para ela, sobre o papai não morar com a mamãe, porque eles eram apenas amigos, e também tinha a terapia, nenhum de nós queria que ela ficasse confusa.
Peguei minha bolsa, liguei e fui em direção a maior festa da minha vida.
Mentira, era só o mercado.
Eu não evitava ir ao mercado com a bebê, mas era mais fácil e rápido sozinha, e visto que não tinha nada melhor para fazer, fui até lá.
Fazia uma lista típica no celular e comprava tudo que precisava, incluindo o cereal colorido dela e os biscoitos sortidos sabor chocolate e morango.
Fazer compras era sempre uma tarefa difícil para qualquer dona de casa, primeiro pelo tempo, o escritório que eu trabalha por meio período me fazia ter preguiça de qualquer coisa quando chegava em casa, e depois porque tudo custa uma fortuna, não só as compras do mês, mas manter uma casa era cansativo.
Sorri sozinha quando vi um pote de Nutella, ela não podia comer sempre, mas eu sim, então, cometeria o pecado de comprar e comer sozinha. Mães sempre têm seus segredos.
Deixei o carrinho no corredor e fui até o final, apenas para pegar uma embalagem de salgadinho, nem olhei para frente, e pelo visto, o outro ser humano também não.
Nossos ombros bateram fortemente e o barulho de algo caindo foi característico e até alto, e depois senti alguns respingos.
Até me dar por conta que duas caixas de leite estavam no chão, uma sobreviveu, a outra não.
- Merda. - Ele murmurou, em inglês.
Franzi o cenho na hora, estávamos em Quebec, no Canadá, era raro escutar inglês e não francês, apesar de não ser tão assustador encontrar alguém que falasse as duas línguas.
- Desculpa. - Falei no mesmo momento. - Eu...eu não te vi e...
- Ei! - O encarei, e ele só sorriu. - Não adianta chorar pelo leite derramado, não é?
Pelo visto falava as duas línguas, só mais um morador comum, e sorri aliviada quando ele riu, pegando a outra caixa do chão.
- Eu pago pelo leite, e pelo outro que você provavelmente vai repor no lugar desse...
- Não precisa, foi só uma caixa de leite. - Levantou, com a outra caixa na mão, a sobrevivente. - Duas caixas eram mesmo exagero.
- Mesmo assim, foi eu quem bati em você.
- E quem garante que não foi eu? - Levantou as sobrancelhas. - Harry, a propósito. - Estendeu a mão.
- Kay. - Ele sorriu, e apertei a mão. - Bom, ainda acho que foi eu...
- Mas acho que foi eu. - Cerrou os olhos. - Não gosto muito de perder, acho que seria bem importante dar uma olhada nas câmeras...
- Seria muito exagerado? - Pensou por momentos.
- É, talvez.
Rimos baixo, e ele encarou a caixa de leite na mão dele, enquanto eu encarei meu pacote de salgadinhos, dando uma olhadinha no semblante animado de alguém que acabou de perder uma compra e provavelmente teria que pagar.
Pessoas simpáticas, nunca entendi muito essa espécie.
- Então...
- Eu pago, é isso. - Disse rápido. - Foi um prazer, tenha um bom dia, e o mais importante, senhora...
- Senhorita. - O corrigi.
- Bom saber. - Sorriu largo, me deixando com vergonha. - E o mais importante, não esbarre em mais ninguém com caixas de leite. - Riu baixo. - Vou chamar alguém para limpar, foi um prazer.
- É...acho que foi.
Aquela foi a coisa mais ridícula que eu já disse para um homem bonito, e quando uso o termo "homem bonito", me refiro a alguém simpático, e compreensível que merece mais que um "acho que foi".
Ele só sorriu, e deu meia volta, desaparecendo no corredor. Corri até o carrinho e joguei o pacote de salgadinho dentro, e me dirigi ao caixa.
Fiquei constrangida de não ter pago pelo leite, e não queria ficar lá até alguém aparecer para limpar, seria tipo bisbilhotar o serviço dos outros, então só fui pagar pelas minhas compras.
Deixei tudo no carro, coloquei o carrinho de volta e lá estava eu, voltando para casa, retirando as compras do carro, guardando tudo e aproveitando para limpar armários.
Roupas lavando, depois na secadora, o pó sendo limpo e o barulho do aspirador por sorte não era tão alto contra o carpete. Arrumei todo o quartinho da Bella, incluindo o espaço para os brinquedos e depois arrumei o meu, e os banheiros.
No final do dia, eu só queria sentar no sofá e assistir algo legal, mas nem a televisão compensou, então peguei meu celular.
Face time nunca foi tão legal, antes eu não gostava, mas ficar sem falar ou ver o meus pais o chateavam muito.
Não moravam tão longe, era na cidade próxima, pouco menos de meia hora de carro, e se tinha algo que eles amavam, era a neta deles.
Filha única, fui criada sozinha, na companhia de uma prima, mas nunca fomos tão próximas. Minha mãe tentou ter outros filhos, mas nunca conseguiu, parou de tentar depois do segundo aborto, quando eu tinha onze anos.
Eles costumavam dizer que eu era o milagre deles, a semente que deu certo, a luz da vida deles, e muito mais. Talvez, por aquele motivo eu me contesse tanto.
Queria que tivessem orgulho de mim, eu era a única filha, alguém precisava fazer o trabalho duro, e por aquele motivo, criava a Bella sem pedir nada, para eles conseguirem perceber o quanto eu podia ser independente.
Criava uma filha sozinha, cuidava da casa, trabalhava, e eu precisava fazer tudo aquilo, eu queria fazer aquilo, cuidar de uma criança que passou a ser a minha prioridade.
Suspirei, naquele sofá ridiculamente aconchegante, chamada encerrada e a televisão sintonizada em algum canal de filmes que eu não fazia a menor ideia do que era.
Levantei e saí pela porta dos fundos, arrumei toda a casa e esqueci de verificar a parte externa, mesmo que não fosse a melhor hora para fazer aquilo, quase escurecendo.
- Bella! - Franzi o cenho. - Bella! Tia Kay, a Bella está em casa?
Ri alto, olhando para o muro, mas não tinha ninguém. Obviamente o garotinho de quatro anos estava escondido atrás dele.
Fui até lá, e o espiei por cima da madeira, e ele sorriu, acenando com a miniatura de mão.
- Oi, Joe, tudo bem?
- Sim. - Assentiu, olhando para cima com um sorrisinho adorável. - A minha amiga Bella está em casa?
- Oh, hoje não...
- Ela saiu, tia?
- Saiu, querido. - Sorri com os lábios. - Saiu com o pai dela.
- Mas...ela foi lá hoje? - Ri nasalmente, e assenti. - E ela volta hoje? - Ri mais alto.
- Só na segunda, Joe, podemos ir ao parque juntos no próximo fim de semana, pode ser?
- Sim eu... - Franziu o cenho. - Tia, vou pedir para a minha mãe primeiro.
- Tá bom, é importante pedir antes, certo?
Ele assentiu, animado.
Joe era dois anos mais velho que a minha filha, e eram melhores amigos, depois que descobriram a arte de conversar através da madeira, falando alto e batendo as mãos na cerca.
Foi um dia mágico quando eu e a mãe dele os levantamos e eles se conheceram pela primeira vez, depois, a Bella ia na casa dele e ele na nossa, passavam bastante tempo juntos, além de frequentar a mesma creche.
- Joe. - A mãe dele sussurrou. - A tia Kay deve ter um monte de coisas para fazer.
- Coitada da tia Kay, meu único amigo é seu filho. - Ela riu.
- Isso é meio decadente para um círculo social popular. - Assenti, rindo. - E a Bel?
- Com o J. - Ela assentiu.
- Vai aproveitar a noite, então?
- Ah, é claro. Eu com certeza vou à uma festa muito popular, se chama dormir. - Ela riu alto. - Estou cansada, nem lembro a última vez...
- Nem me fale. - Rolou os olhos. - O meu cunhado chegou hoje de viagem, ele é legal, mas...fico sozinha, a única mulher, aí é difícil. - Deixou o ar escapar pela boca.
- Cunhado solteiro e encrenqueiro? - Apenas sorriu, ajeitando o cabelo do Joe.
- Não, ele é do tipo sério, mas mesmo desse jeito, me sinto deslocada, ainda mais porque ele vai dormir aqui, e...sabe? É difícil receber visitas que não sou acostumada.
- Ah, eu sei, no ano novo, eu e minha prima dormimos na mesma casa, saímos juntas, somos parentes e eu gosto mesmo dela, mas não nos conhecemos, sabe?
- É exatamente isso. - Suspirou, me analisando, sorrindo com os lábios, inclinando a cabeça em seguida. - Na verdade, você podia vir jantar aqui hoje.
- O quê? - Franzi o cenho, provavelmente fazendo uma careta junto.
- É, para eu não ficar sozinha, podem ser dois homens, e duas mulheres. - Sorriu largo.
- Chelle, eu não sei se deveria...
- Não vem com essa, o que você tem de melhor para fazer? Ficar deitada no seu sofá comendo chipps e assistindo série?
- Ei! Não fala do chipps como se fosse algo errado! - Fingi xingar.
- Por favor. - Chegou mais perto da cerca. - Vai ter mousse de morango...
- Não faz isso...
- E eu fiz barra de nanaimo...
- Tá bom! - Falei rápido, fechando os olhos, mas os abrindo logo em seguida. - Eu vou no seu jantar chato. - Ela sorriu largo.
- Te espero às sete. - Deu um pulinho. - Tchauzinho para a Kay, filho!
- Tchau, kay. - Abanou a mãozinha, e fiz o mesmo.
Passos lentos até a porta dos fundos, suspirando. Não queria realmente ir, mas Michelle estava certa, não tinha nada melhor para fazer, e se ficasse em casa, ia passar a noite preocupada com a minha garotinha, me perguntando se estava bem e o que estava fazendo.
Banho demorado, mas só por preguiça, não valia a pena exagerar, era um jantar em família, uma família que não era minha, mas pelas barras de nanaimo valia a pena.
Calça jeans, meu fiel vans preto e blusas de frio, sempre nevava no inverno, e a temperatura já estava de matar mesmo que a estação ainda estivesse no processo de mudar.
Eu podia dar uma de delinquente e pular a cerca de madeira, mas seria muito mal-educado, então fui andando, fiz a volta na rua até parar do lado contrário, na frente da casa, andando devagar até o desastre.
Barras de nanaimo, Kay, pense nas barras de nanaimo.
Bati na porta, e lá estava a Chelle, sorridente, praticamente me puxando para dentro.
- Pensei que não viesse.
- Trato, é trato. - A segui pela cozinha.
A casa dela era legal, não tão diferente da minha, só a paleta de cores dela que ia de rosa, para lilás e branco, enquanto eu preferia só o branco, bege, talvez alguns tons em vermelho ou laranja, mas nada absurdo.
Ela entrou na cozinha, e escutei os risos deles, provavelmente todos lá, e então entrei logo atrás, pronta para forçar um sorriso e cumprimentar quem quer que fosse.
- Escondam as caixas de leite. - Olhei na direção da voz. - Oi, não veio pagar pela caixa, veio?
- Ah...não. - Franzi o cenho levemente, o acompanhando com o riso baixo.
- Vocês se conhecem? - Chelle perguntou, tão confusa quanto o marido.
- Do mercado. - Ele disse breve. - Nos esbarramos, enfim. Boa noite. - Estendeu a mão.
- Boa noite. - O cumprimentei. - Oi, Mitch. - Dois passos na direção do marido dela.
- Oi, Kay, faz tempo. - Ri nasalmente.
- É o trabalho. - Dei de ombros.
- Muitos casos?
- Tem sido mais tranquilo agora...
- Você é da polícia? - Harry se intrometeu, nos fazendo rir.
- Conselho tutelar. - Ele fez um semblante surpreso.
- Ela é famosa aqui. - Rolei os olhos assim que Chelle disse aquilo. - E a melhor que temos no cargo, ela já esteve nos jornais.
- Ela exagera. - Falei rápido.
- Mentira. - Mitch se pronunciou. - Sabe aquele caso do garoto Harlo? - Harry assentiu. - Foi ela.
Ele virou o rosto, me observando, e sorrindo em seguida.
- Kayra Chambers, claro, sei quem você é. - Sorriu com os lábios. - E olha que nem moro aqui...
- O Harry é de Los Angeles. - Ri de novo, não sabia qual deles era o mais intrometido.
- Legal. - Falei, e me afastei, andando até o lado da Chelle.
Eles não falaram muito, na verdade, Harry passou a falar bem menos, mas percebia ele me encarando, provavelmente queria me perguntar sobre o caso.
Não era um troféu para mim, a Chelle ter tocado naquele assunto só me trouxe más lembranças.
O caso dos Williams não era diferente dos outros. A mãe e o pai do Harlo, um garotinho de três anos, e no começo tudo bem, eles eram uma das famílias mais potentes da nossa cidade.
Até o dia que fui ao mercado e vi Mary com o olho roxo, não tinha desculpa nenhuma para aquilo, e me equivoquei quando a segui até o estacionamento e disse que podia ajudar, ela me xingou, disse para eu não me meter e só o que fiz foi deixar meu cartão com ela.
Uma semana depois, as duas da manhã, recebi uma ligação de um número desconhecido, Bella estava com o pai, e eu não tinha nada melhor além de assistir séries até pegar no sono, então atendi.
Foi assustador, ela estava chorando desesperada e só sabia dizer "ele quer ele, ele quer meu filho", e "ele tem uma arma, por favor, me ajuda", em meio a soluços de choro, eu podia até sentir as lágrimas.
A única coisa que fiz foi vestir uma calça jeans e um casaco em menos de cinco minutos, peguei as chaves e digitei o número da polícia. Enquanto eu dirigia, dava as informações a policial.
Estacionei bruscamente, nenhuma viatura, então recorri a algo que nunca havia precisado antes, minha arma.
Eu tinha porte, não que ser do conselho tutelar seja uma série criminal, mas nunca se sabe.
Sai do carro e dei a volta na casa, os barulhos de alguém tentando arrombar eram característicos, e quando gritei para chamar atenção, ele se virou, apontando a arma na minha direção.
Tive medo de morrer.
- Você não quer isso. - Falei, calma. - Vai causar uma desgraça na sua família, e...
- A desgraça já foi feita. - Ele disse, sem parar de me encarar.
- E o que vai fazer? Matar seu filho? Grande ideia para consertar tudo.
- Não, ele não. - Riu. - Ela, aquela desgraçada!
- Você bateu nela!
- Eu nunca encostei na Mary, porra! - Estava bravo, eu sentia. - Nunca bateria nela, acha que em todos esses anos, com todo esse recurso e tecnologia, já não estaria preso? - Não baixamos as armas em nem um momento. - Você me conhece, Kay...
- Não te conheço, e nem quero...
- Qual é? Fizemos o ensino médio juntos, você sabe que não sou assim! - Falou rápido, gritando. - De que lado?
- Como assim?
- O olho roxo dela, de que lado?
- Direito.
- É, direito. - Foi quando olhei para ele, estava segurando a arma com a esquerda. - Não sou destro, aquela vadia burra não soube nem...
- Não fala assim. - O interrompi. - Abaixa essa arma, e eu te ajudo a resolver.
- Quem garante?
- Eu garanto. - Falei firme. - Falou do ensino médio, então sabe que trato, é trato.
Ele ficou quieto, e de repente, deu passos a frente, me entregando a arma, mas eu não podia abaixar a minha, então peguei da mão dele e o conduzi até a frente da casa.
Os policiais chegaram, o jornal local, a Mary com o olho direito roxo e o garotinho chorando, assustado, prometi ao Greg que daria um jeito.
E consegui, não sei como, mas desvendei o caso com a polícia, na verdade, eles nem queriam, disseram que era simples, o marido batia na mulher e depois do divórcio ele tentou matá-la, mas não era só aquilo, e eu sabia, algumas peças não se encaixavam.
No fim, descobrimos a verdade. Mary queria o dinheiro, metade dos bens dele, Greg era dono de quase metade da cidade, e ela, com parte do dinheiro, conseguiu comprar muitos imóveis no nome dela, ainda no casamento.
O garotinho, infelizmente contou que viu a mãe machucando o próprio rosto, e ainda nos disse que ela falava que era tudo culpa do pai, e que era para ele contar aos colegas da escola, porque ela "precisava de ajuda". Honestamente, preferia que ele não soubesse de nada sobre aquilo.
A questão mesmo foi que o uso de armas contra ela não estavam nos planos, Greg surpreendeu a todos.
No final das contas, ela foi presa, e ele também, por ameaçar de morte e todas aquelas coisas, mas teve direito a fiança, já Mary, não, e foi levada para a prisão da cidade de nascimento, no sul do Canadá.
Mesmo que Greg estivesse fora da cadeia, decidi que Harlo não podia ficar com alguém que recorreu a uma arma, então, passei a responsabilidade para os avós paternos dele, e liberei visitas constantes do pai.
No fim, apareci no jornal depois de todo o crime revelado, e só dei uma entrevista, não achei que aparecer demais fosse fazer bem para a Bella, então tentei esclarecer tudo de uma vez só.
Não foi grande coisa, mas o que veio a seguir foi pior.
- Kay? - Encarei a Chelle. - Você quer salada?
- Ah...não, valeu.
- Aonde você estava? Te chamei umas três vezes.
- Só...pensando.
Era o que acontecia quando alguém falava sobre aquele caso, eu ficava aérea, e alguém na mesa percebeu aquilo.
Eles estavam falando de alguma empresa, não entendi bem, e nem queria. Pedi licença e subi, aquela altura, depois de mais de um ano sendo amiga dela, eu sabia onde ficava o banheiro.
Fechei a porta e tranquei, peguei meu celular no bolso e abri as chamadas de vídeo.
- Fiz uma aposta com a Hanna, disse que não aguentaria até as nove sem ligar. - Justin disse, sem nem me dar oi.
- É, boa noite. - Ri baixo. - O que ela está fazendo?
- Brincando de massinha. - Sorriu. - Olha...Bel, a mamãe ligou...
- Mãe!
O alívio que surgiu no meu coração quando ela pegou o celular, e eu ri, Bella, aproximava o celular da boca para falar, e depois o afastava, para me ver na câmera, era sempre engraçado.
- Oi, meu bebê. - Acenei para ela, que franziu o cenho levemente.
- Mamãe, eu não sou um bebê, sou grande. - A fala indignada dela foi adorável.
- Eu sei. - Sorri. - Mas para mim, você é um bebê.
- Mas...mas eu não sou, mãe.
- Tá bom. - Ri. - O que você fez hoje?
- Eu dormi muito na cama grande do J. - Riu, olhando para cima, provavelmente para ele. - E comi sorvete de morango, é o nosso sabor favorito, e...
Fiquei escutando ela falar por uns minutos, sobre colocar areia do parquinho no cabelo, e depois o Jus pegou o celular, me prometendo que não tinha mais areia no cabelo dela.
E depois ele se despediu, dizendo que ia arrumar ela para dormir. Desliguei e guardei o celular, suspirei, com os olhos fechados.
Ninguém sabia do medo excessivo que eu tinha de algo acontecer com ela toda vez que eu lembrava do caso, mas nunca contei para ninguém, parecia muito bobo dizer que me traumatizei depois de pegar uma arma pela primeira vez, e pensar em atirar.
Passei água no rosto, sequei e me olhei uma última vez no espelho, canalizando a ideia de que estava tudo bem.
Abri a porta, e voltei para o banheiro, pulando se susto com o ser humano parado bem na frente dela, encostado na parede.
- Qual é o seu problema? - Riu, me analisando.
- Fiquei preocupado.
- E resolveu me seguir até o banheiro?
- Foi exatamente isso, na verdade. - Deu de ombros, e fiquei boquiaberta. - Não sou fã de mentiras.
- Percebi. - Olhei para o corredor vazio. - Vou voltar.
- Isso é mentira. - Parei de andar, e virei o corpo, para observá-lo. - Você pode até voltar, mas a sua mente não está aqui. - Saiu da parede, e deu alguns passos até mim. - Não quer estar nesse jantar, não é?
- Eu quero. - Queria mesmo, de verdade, a família da Chelle sempre foi legal comigo, o problema era a minha mente me sabotando. - Só...não foi um dia tão bom.
- Claro, o meu também não foi tão legal. - Deu de ombros. - Primeiro dei um azar enorme no mercado. - Rolei os olhos, o fazendo rir. - Depois eu passei o dia fora resolvendo umas coisas, e quando voltei, precisei escutar o discurso da Michelle sobre não comer o nanaimo, e eu já tinha pego dois, então...
- Escutar os sermões da Chelle nem sempre é fácil. - Ele riu, concordando. - Vou voltar.
- Justin é seu namorado? - Dei meia volta de novo.
- Não. - Depois continuei andando.
- Isso foi um "não, ele não é meu namorado" ou um "não, eu não tenho um namorado e podemos sair para jantar amanhã a noite"? - Fui obrigada a rir.
Parei no meio do corredor e virei o corpo, estava incrédula com a audácia, mas não foi o que meu rosto mostrou.
- Isso foi um "Não, eu não tenho um namorado, e não quero sair com você", tenha uma boa noite. - Continuei andando.
Murmurou algo, mas não escutei, desci as escadas e fui até a cozinha, sentei na banqueta bem ao lado da Chelle e não vi nem Harry, nem Mitch.
Ela ficou falando alguma coisa sobre fazer pilates, porque segundo ela, yoga era o esporte das mães, o que me fez rir.
Sempre gostei de correr, curiosamente, em qualquer horário, inclusive nas madrugadas, mas parei depois que tive minha filha, não dava para sair e deixar ela sozinha.
Fui para casa depois, sozinha de novo, caminhando na rua, observando as luzes das casas ligadas e pensando se eu teria um bom sono.
Deitei na cama, e dormi, o problema mesmo veio depois.
Minha casa inteira pegando fogo, e meu primeiro instinto foi correr para dentro, a Bella estava lá dentro, de alguma forma eu sabia que estava.
Então entrei, chamando por ela, e ela gritou, me pedindo ajuda. Subi o mais rápido que pude, não estava no meu quarto, nem nos banheiros e nem na sala de brinquedos.
A porta do quarto dela estava trancada, e não vi a escada, mas sabia que o fogo já estava quase lá, e a fumaça no andar de cima era característica. Bati na porta com meu pé, usei toda a força que tinha, e então a porta abriu.
A garotinha estava sentada na cama, agarrada ao coelho de pelúcia, e não olhou para mim, mas sim para algo a frente.
Eu mesma, segurando uma arma na direção dela, prestes a atirar, e eu sabia o que viria a seguir.
- Mamãe, por que está fazendo isso comigo?
Seguido do barulho do tiro, eu sabia que havia matado ela, mas nunca vi realmente.
Eu sempre gritava e tentava impedir a mim mesma, o que sempre resultava em um hematoma.
Abri os olhos, percebendo que estava gritando e estapeando a fechadura da porta dela, e suspirei, fechando os olhos e segurando minha mão.
Abri a porta e liguei o luz, o quartinho dela vazio e bem arrumado, nada de fogo ou fumaça e nem ela mesma estava lá.
Sentei na cama, e peguei o coelhinho do meio dos travesseiros, para encará-lo. Nem sabia ao certo o horário.
- Maldito terror noturno. - Sussurrei.
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yvcsstlabouff · 2 years
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tell me, do I get 𝐛𝐥𝐞𝐬𝐬𝐞𝐝 or do I get 𝖈𝖚𝖗𝖘𝖊𝖉?
                                                            i just want to know
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menção honrosa: @tdetriste​
Muitos já devem ter lido ou assistido alguma coisa que mostra o protagonista preso a um looping temporal constante, como se todos os dias fossem iguais e deveriam ser revividos da mesma forma sem qualquer quebra daquela linha temporal. Yves se via exatamente assim, naquela manhã que antecedia o evento de Halloween mais esperado na cidade monstro, o legado de Charlotte La Bouff não conseguia deixar de ignorar o enorme incômodo que estava preso em sua peito com a dúvida que o seu último encontro com Patrick resultou. Por mais que não tenha mostrado nada no dia em questão, não conseguia esquecer a informação sobre como o colar funcionava e em como ele havia reagido com a presença do rapaz, de todas as formas que havia testado e comprovado, a causa era ele e apenas ele.
Algumas horas de sua manhã foram gastas no interminável silêncio, na escuridão do quarto por conta da cortina fechada e embalado apenas com o som de sua pequena coruja que piava enquanto dormia e o zumbido, que se tornava um companheiro insistente naquele vazio. Depois de seu alarme tocar com o aviso da reunião com Jim Hawkins, o rapaz se levantou, tomou um banho demorado e quente, se vestiu com a primeira roupa que encontrou e seguiu até a cidade de Arthurian, onde também buscaria qualquer porcaria para vestir no tal baile.
Não era uma agenda muito agitada, ainda que pegasse boa parte de sua tarde, mas ainda sim era muita coisa para ser feito. Seguiu até o prédio da magitech, anunciou a sua chegada e foi até o escritório do magnata da tecnologia, não teve mais do que vinte minutos de conversa e testes, um aparelho novo que Jim decidiu testar com Yves e era bom para ver se isso ajudava em relação a lesão que carregava. Dois testes rápidos antes do aparelho ficar em seu ouvido, para um teste prolongado de três dias até que pudesse retornar até lá com o feedback, e o evento seria o primeiro lugar com um conjunto grandioso de sons e ações que ajudaria na compreensão do funcionamento daquele aparelho. Se desse certo, mais dois seriam entregues ao mais do velho dos La Bouff.
E aí que o destino parecia funcionar a seu favor, talvez... Foi como se conseguisse ouvir a voz de Patrick depois de toda deliberação sobre a sua aversão a romance e a forma como aquele colar queimou na presença dele, quando surgiu no corredor que dava acesso a sala do Hawkins, a imagem do Feiticeiro. Dois pontos importantes sobre ele: Primeiro que aquele homem era um tipo de colírio para os olhos, lindo e charmoso, não tinha como não acabar tendo as suas pernas trêmulas na presença dele e uma louca vontade de se ajoelhar; segundo, e mais importante, que ele entendia de magia e ponto final.
— Ora, que surpresa. Como vai Sr. La Bouff? Veio procurar novidades tecnológicas com o Jim?
“Sim, ele está me ajudando com um problema” Iniciou, após o formal e educado aperto de mão, pelos deuses, até a mão dele mexia com o fisico de Yves. “Eu posso ter cinco minutinhos com o senhor?”
— Por favor, não me chame de senhor, vamos até a praça de alimentação e tomamos um café juntos. - Disse após passar o braço sobre os seus ombros e voltar pelo caminho que estava indo, quase perguntou se ele não estava indo ver o senhor Hawkins, mas isso poderia cessar a única oportunidade que tinha com o mais velho. Em silêncio, seguiram até o espaço onde os funcionários da empresa pareciam gastar horas de seu descanso diário. Um copo de café para cada um e alguns bolinhos, no qual Yves recusou todos. - Certo, o que precisa conversar comigo.
“Você conhece o Patrick Triton?” E quem não conhecia afinal? O príncipe dos mares, meio que impossível não saber de quem falavam, mas educadamente, o feiticeiro respondeu que sim. “Ele tem um colar que parece detectar magia das trevas” E a expressão no rosto do homem mudou rapidamente, o olhar pareceu mais profundo e o rosto carregava um peso no qual Yves não tinha visto em nenhum momento que encontrou aquele homem, seja em ambientes públicos e cheios ou em momentos casuais como aquele. “Essa coisa queimou quando eu fiquei perto, eu sei que fui eu, porque testei diversas formas e em todas elas, o pingente parecia brasa quente”
Pareceu longas horas quando o homem decidiu fazer um gesto muito simples, pegar o copo de bebida e virar em sua boca para tomar de dois a três goles antes de voltar a descansa-lo sobre o tampo da mesa, na mente ansiosa de Yves, aquela ação pareceu acontecer na maior lentidão da história. “Você sabe alguma coisa, não sabe?”
— Se eu disser que não, você vai aceitar? - Yves apenas sorriu e negou com a cabeça de maneira incrédula, era fácil ler as feições das pessoas quando elas mentiam e não seria diferente nem mesmo com um dos homens mais poderosos daquele lugar. - Certo, então eu sei sim, mas não tenho direito de dizer nada. Essa informação ela está com mais duas pessoas: a sua mãe e o seu pai. E eu acho que são as melhores pessoas para lhe dizer sobre isso.
“Eu posso ao menos saber do que se trata?”
Com uma expressão de pesar, o feiticeiro apenas negou com a cabeça e se levantou da mesa. — Yves, sugiro que fale com eles, mas pra facilitar as coisas, posso te dizer apenas uma palavra-chave: Facilier, talvez você encontre alguma informação usando esse nome.
Nem a despedida do homem importou para o rapaz que observou a figura masculina seguir o caminho de volta para os elevadores, voltando ao que iria fazer de início. Ao menos ele já sabia para onde ir, depois de terminar de fazer o que estava organizado em sua agenda, mesmo que o aparelho ainda fosse extremamente desconfortável e com algumas pequenas falhas de adaptação, que estava irritando-o. Ele conseguiu ter uma folga de duas horas antes de voltar para a academia e se arrumar para ir até o tal baile, só precisaria de alguns minutos com a sua mãe para que conseguisse seguir com isso.
Foi até a revista, mesmo sendo a sua folga, cumprimentou algumas pessoas, passou pela secretária histérica de Charlotte e quando abriu a porta, ignorou a presença dos dois estilistas que estavam ali, provavelmente combinando a próxima agenda da revista. “Espero não estar atrapalhando” E antes que sua mãe terminasse a frase com o tom visível de irritação em cada sílaba, Yves a encarou e disse de maneira simples. “Eu sei sobre o Facilier, a ligação que ele tem com você e com o pop” Era uma grande mentira, mas tinha que começar de alguma forma.
E conseguiu, rapidamente Charlotte cancelou a reunião e avisou que remarcaria com eles depois, deem uma olhada na minha agenda com a minha secretária e voltem depois, sinto muito. Toda a cordialidade e educação de quem parecia desesperado para chegar naquele assunto e sorriu quando a mulher fechou a porta, lhe encarando com o tom de sua pele quase cinza de tão pálida. — O que você sabe?
“Nada, só o nome e que eu tenho magia das trevas em mim”
Charlotte arregalou os olhos e precisou se sentar para não cair no chão duro de seu escritório, mordendo o lábio com certa força antes de perguntar mais uma vez. — Quem te deu o nome? - Precisou dizer? Não, Yves apenas meneou a cabeça e sorriu, ela saberia de quem se tratava e o amaldiçoou por alguns minutos antes de respirar fundo, levar a mão até o rosto para tentar se organizar antes de voltar a falar com o filho. — O seu pai teve uma amante durante o casamento, quando eu engravidei de você, ela expôs ele e acabou perdendo a relação em consequência disso. Como um tipo de retalhação... - Charlotte pareceu sentir um peso em seu peito e encarou o rosto bonito de seu filho com um sentimento diferente que Yves não conseguiu entender o significado. - Ela era uma bruxa, seus poderes estavam anulados igual a de todos os castigados, mas ela conseguiu algum trato com o Facilier e o seu nome foi dado a ele.
“O meu nome? O que eu tenho a ver com isso? O que ela fez?”
— Você foi fruto do amor que seu pai teve por mim, o que ele nunca teve com ela. - Patético, sempre aquela coisa do amor, pessoas faziam loucuras por causa disso e agora Yves estava pagando por isso. Pelo sentimento mais patético que poderia existir naquele lugar. - Ela tirou a sua capacidade de sentir o mesmo, que você fizesse exatamente a mesma coisa que o seu pai e que você estivesse fadado a viver sem amor até o dia que morresse, Merlin conseguiu reverter uma parte disso. - Yves ficou em choque, da mesma forma que entrou naquele escritório, ele ficou e sua expressão agora carregava um olhar diferente, não tinha mais a determinação de antes e estava começando a achar que o desprezo que sentiu a alguns minutos atrás não foi tão natural quanto parecia. - Em uma analogia poética, um pouco exagerada, o seu coração está enjaulado e só quem tiver a chave pode ajudar a solta-lo. Pode soar fantasioso, mas é quase como se você fosse a Aurora e o Merlin fosse a última fada a presentea-la, então a solução é que você encontre o seu príncipe Philip.
E quando ela achou que alguma reação surgiria do filho, Yves soltou uma gargalhada alta e descontrolada, como se tivesse comido um bombom do riso e estivesse sob efeito dele. Ele chegou a se encostar na parede para segurar a sua barriga, os olhos cheios de lágrimas até o momento que o tom da risada começou a ficar triste, Charlotte sentiu isso e foi o que mais lhe doeu, o som foi diminuindo e, ofegante, Yves recuperou o seu fôlego com o corpo levemente curvado a frente, com a franja longa caindo sobre os olhos e seus braços envolvidos em sua barriga como se estivesse se abraçando... se acolhendo... — Filho...
“Pro inferno você e aquele homem que você escolheu para casar” Foi a primeira coisa que pensou em dizer, a sua voz rouca e apagada devido a dor que sentia na garganta, era o nó que se formou ali e Yves se recusava a ceder. “Pro inferno a amante maldita daquele escroto, pro inferno Merlin e essa merda de solução ridícula que ele encontra pra tudo” Amaldiçoou novamente e se encostou na parede para recuperar a sua postura, ajeitou os seus cabelos e alinhou a sua roupa, fechando os olhos e respirando fundo para que o maldito nó se desfizesse na garganta, pigarreando um pouco para que sua voz voltasse ao normal. “Eu não vou carregar isso comigo, não é justo. Eu quero o meu apartamento e quero que mude as minhas coisas para lá, destrua aquele quarto ou aluga, faz o que quiser, mas para a sua casa eu não volto mais”
E foi assim que ele se despediu de sua mãe, ainda que fosse obrigado a conviver com ela, Yves não estava interessado em negociar e muito menos em ouvir qualquer explicação da mulher, dando as costas para uma Charlotte aos prantos e pedindo que lhe desse uma chance para entender melhor o que aconteceu, foi o momento que escolheu para tirar os objetos em seu ouvido e, pela primeira vez, não se incomodou com o silêncio e muito menos com o zumbido permanente que tinha naquele vazio.
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madneocity-universe · 2 years
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Avisos: bullying, palavrões, e adolescentes sendo adolescentes insuportáveis e cruéis.
2 B A D D I E S
ANTES
Um rastro de fogo e ódio é deixado por Alexandra desde o momento em que deixou a propriedade da academia, e dirigiu até o outro lado da cidade até o Conservatório Montgomery. As chaves do carro em uma mão, e a autorização de Damian na outra, a qual ela já tinha assinado e assegurado ele que tudo bem, dar as costas pra própria mãe e desconsiderar todo o cuidado que aquela decisão carregava, ele podia, sim, ir pra escola rival e brincar de estrela no palco sob o selo deles.
Sem problemas, imagina, se ele quisesse, ela até ergueria um banner com a cara dele e a da cadela da Ji Montgomery no centro, e ela não ia se importar. Ele era seu filho, e não podia controlá-lo, mas tinha outra pessoa que ela podia atacar, e nada ia impedir ela.
— A senhora marcou hora com a Sra. Montgomery?
Nem a porra da secretaria do lado de fora daquela sala de vidro fosco, brega pra cacete, diga-se de passagem.
— Não, mas agora sou mãe de aluno, e tenho certeza que essa vadia-... que a Sra. Montgomery pode me atender, se você disser que é urgente.
Alexandra espera pacientemente a garota colocar o telefone no ouvido, e sabe que ela não está ligando de verdade, mas ainda assim finge não perceber, porque sabe que vai acabar pegando a cabeça dela e acertando contra aquela mesa.
— A Sra. Montgomery…
— É uma mulher morta, então já pode chamar a polícia.
Ji tinha ouvido toda a comoção do outro lado da porta, e quando Alexandra invadiu sua sala, o dedo já estava em cima do botão do pânico debaixo da mesa, mas ela devia saber que aquela mulher tinha parte com o demônio.
— Tira sua mão daí, agora mesmo, e vamos conversar sobre você ter sequestrado o meu filho pro seu conservatório idiota!
— Eu não sequestrei ele! Foi você quem trancou a bolsa dele e deixou ele disponível, se não fosse eu, qualquer outro lugar ia ter acolhido ele.
— Qualquer outro lugar, mas por que precisava ser você?
A rixa entre as duas era tão antiga que às vezes, quando questionadas, elas fingiam nem se lembrar, mas dava pra ver e sentir na maneira em que as duas já pareciam estar entrando em combustão em menos de cinco minutos de conversa. Não era só sobre Damian, muito menos sobre Ji ter praticamente o procurado quando soube que ele tinha sido desligado da academia. Tinha muito mais.
— Ele é bom, muito bom, e você sabe que depois que o Day e a Ianthe foram pra faculdade, eu fiquei limitada com as minhas opções e… Ando passando por uma crise de alunos nas últimas audições. Eles vão embora, com honras, mas não consigo achar pessoas suficientes pra completar os lugares. — O tom de Ji era sincero, enquanto se acomodava mais na própria cadeira e observava a mulher, ainda com todas as veias do corpo saltadas e pronta pra avançar nela, em sua frente. — O Damian vai ser uma adição muito, muito expressiva, e vai pelo menos garantir nossos solos masculinos, ele acha que dá conta de fazer sozinho, então entramos em um acordo.
— Tranquei a bolsa dele por um motivo. Ele não sabe mais separar o que ele gosta do que é competitivo, e está usando isso pra mascarar a dor dele e machucando ele mesmo no processo. Ele não precisa sentir que é o líder ou que pode conseguir vencer competições agora, ele precisa de uma pausa, precisa pensar. Ele precisa descansar. — Alexandra então toma o lugar de uma das cadeiras, suspirando ao escolher se queria ter essa conversa ou não com Ji Montgomery. — Tem sido um ano difícil, tanto pra família quanto pra Academia, e eu esperava que o conselho e todos vocês, em volta, fossem mais compreensivos e não saíssem por aí coagindo meus alunos a deixar aquele lugar!
— Foi, literalmente, um aluno!
— Você não está sendo justa e sabe disso!
A secretária de Ji para na porta quando as duas ficam exaltadas de novo, então Alexandra escolhe não a matar. Hoje.
— Eu sinto muito pelas suas perdas e as vagas que não consegue preencher, mas, Ji… Eu te imploro. Competir agora não vai ajudar ele, e nem você, e por mais injusto que essa balança pareça, estamos falando de crianças. Da minha criança. — Alexandra apoia a papelada em cima da mesa, sentindo a mão tremer enquanto Ji a olha de maneira quase inexpressiva.
— E eu sinto pela sua mãe, e pela Jamie, e sei que a Academia Moon tem passado por esse luto duplo e doloroso sozinha, mas aqui, nossos alunos são os únicos que podem dizer o que acham melhor pra si mesmos, e eu não mando no Damian. Ele fez um teste, ele fez uma prova, ele teve a única pontuação máxima da temporada de audições e ganhou uma vaga por mérito dele. Ele trabalhou duro, ele merece. — Montgomery explica pra ela, as mãos juntas em cima da mesa, mantendo o tom firme a postura reta, como se, nem vinte minutos atrás, estivesse pensando que ia ser melhor se jogar da janela do que apanhar daquela mulher. — Como mãe, eu não julgo você, então a decisão de não assinar como a responsável legal dele, é sua.
— Não vou fazer isso com ele.
— Então nossa conversa termina aqui. As aulas dele começam na segunda, certifique-se que ele esteja aqui com a lista de pertences obrigatórios que mandamos por e-mail. — Ji tomba a cabeça pro lado, sorrindo pra Alexandra, quando os seguranças aparecem na porta afim de escoltar ela pra fora. — Foi um prazer recebê-la, Sra. Donovan. O Conservatório Montgomery agradece sua colaboração.
DEPOIS
Na frente da sala, Alexandra expõe todas as fotos de ID dos alunos num holograma enorme, pra toda classe conferir as próprias pontuações. O sistema era muito simples, se você conseguisse um bom rendimento na parte teórica, prática e ainda mantivesse seu compromisso quanto às regras da Academia, tinha mais chances de ter autonomia pra opinar onde ia ser ativo na próxima competição. Solos eram conversados, duplas e grupos também, mas você tinha que ter uma ficha azul e limpa pra se tornar um Royal e poder escolher a própria rotina, e onde quer estar, fim de semana pós fim de semana, até o nacional.
— Ela nem disfarça mais o fato de você ser o único com uma pontuação dessas. — Mia murmura ao lado do irmão, soltando um suspiro ao ver o rosto de seu gêmeo estampado no topo da lista de pessoas que atribuíam ao mesmo estilo dele, já que a separação de gênero não existia. — Ela colocou até uma faixa dourada.
— Ela acha que não promove violência assim, mas tô sentindo pelo menos seis pares de olhos fumegante, bem atrás das minhas costas. — Harvey responde, com um sorriso forçado, mas quando a mais jovem se vira discretamente pra trás, a única pessoa com buracos nas costas era ela. C.J Han a olha como se fosse capaz de explodir ela com a força do pensamento, e Mia só entende quando Harvey a cutuca de lado, e ela se depara com o próprio rosto, no topo do ballet contemporâneo e jazz, com uma faixa igual a de Harvey. — Bom, parece que somos todos dourados agora, não é? Os merdinhas dourados e favoritos pro próximo fim de semana.
Quando Mia sai da sala, Harvey já estava muito na frente dela, sorrindo pro próprio telefone a deixando sozinha no corredor enorme, e por mais que ela conhecesse todos ali e fosse querida pela maior parte dos colegas e professores, ainda se sente absolutamente solitário andar em linha reta com a bolsa pendurada no ombro, e ainda tendo que ouvir a voz irritante de C.J Han num comentário tão maldoso que a fez querer vomitar.
— Todos nós sabemos que eu sou a melhor, não importa o estilo, mas tudo bem, porque não vai ser difícil pisar naquela porca gorda e surda do conservatório. — A loira dizia em um tom quase alegre, com as amigas, pelo menos meia dúzia de cada lado, soltando risadinha e a incentivando a armar um palco pra si mesma. — Porque é isso que ela é. Uma surda lenta e burra.
Mia sente as mãos se fechando em punhos quando vira o corredor, mas pela primeira vez em quase dois meses, ela é a solista da rotina, e não quer jogar isso fora com desperdícios de tempo e projetos de pessoas como C.J Han.
Um dia. Ela promete pra si mesma. Um dia.
Damian acha que já está cinco minutos chamando por Hana na porta da sala de ensaio, e a maneira como ela parece despreocupada fazendo o dever de casa, faz ele acreditar que nem em um milhão de anos ela o escutaria.
Ela não quer, e ela escolhe não escutar, e é uma das coisas que ele mais ama sobre ela, e o que tinha conectado os dois como os melhores amigos. Por isso, quando ele fica na frente dela e aponta pro aparelho auditivo, ela sorri ao cruzar os braços, dando de ombros como se perguntasse o que ele quer, e ele solta uma risada, procurando no fundo da mente todas as aulas de libras que teve na vida pra conseguir falar com ela.
— Ji soltou a lista de solistas, e eu sei que você já sabe o resultado, mas queria avisar mesmo assim. — Ele acha que troca pelo menos dois gestos por cachorro, ou biscoito, mas a expressão no rosto de Hana é de pura admiração e respeito por ele ter tentado e não insistido pra ela ligar os aparelhos auditivos, mas ela faz mesmo assim, erguendo as mãos pro alto logo depois, pedindo silenciosamente pra que ele a ajudasse a levantar.
— Você está melhorando, mas da próxima vez que chamar minha mãe de cadela…
— Eu o que?
Ela aperta as mãos dele nas suas, segurando uma risada quando ele parece atordoado, e se deixa sorrir ao pegar a mochila e os pertences espalhados no chão.
— É brincadeira. — Hana se volta pra ele, que respira aliviado, incapaz de ficar bravo com ela. — Mas eu já te falei pra ser mais articulado, parece uma porta, e se não usar suas expressões faciais, não tenho como saber o que você quer mesmo.
Damian faz anotações mentais quando ela liga os braços dos dois e os guia pra fora da sala, e a sente recuar contra ele quando o barulho do corredor recebe os dois. Alunos super animados com as pontuações e professores compartilhando ideias pras próximas rotinas, e ele só entendia porque Hana preferia mil vezes desligar os aparelhos e ficar alheia mesmo que por um tempo.
Era tudo demais, confusão demais, e incomodava muito, e o único jeito que encontrava de acolher ela naqueles momentos era a segurando perto e andando rápido pra passar por toda aquela onda de pessoas existindo ao mesmo tempo.
Ele sente cada notificação vibrando no celular no bolso de trás, mesmo sabendo quem era, mas escolhe ignorar enquanto tira a melhor amiga dali e guia os dois pra janela enorme no último andar do prédio, a que dava vista pra cidade toda, é um monte de alunos podia jurar que conseguia ver as outras academias e conservatórios dali. Era tranquilo, silencioso, o sol conseguia passar pelo vidro sem dificuldade e Hana amava grudar o nariz sob a superfície e o incentivar a fazer o mesmo.
— Como um mundo tão bonito pode ser tão caótico e cheio de pessoas barulhentas assim? — A mais baixa pergunta com um beicinho, as mãos abertas em cada lado da cabeça.
— Eu não sei, mas também queria saber. — Ele responde, imitando a posição dela, e não precisa olhar pro lado e saber que ela estava fazendo careta. Sua avó ia amar ela, e concordar com tudo também. Mas não tinha tempo pra pensar nisso agora.
Mais uma temporada tinha começado, e pelas próximas semanas, seu único foco era trazer um troféu por final de semana, e não estava disposto a se contentar com segundos lugares.
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yoyohajun · 5 months
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❛ don't you think it'll be over soon? ❜
O bar tava lotado, como sempre, principalmente por mulheres e estava feliz de ter a companhia de sua vizinha em um dia como aquele, Hajun já tinha conseguido pelo menos cinco doses gratuitas para a mulher enquanto passava o seu tempo livre com ela, sentado no balcão, chegou com dois copos de drinks que um grupo de recém-formadas pagou para ele, ok que mentiu sobre querer namorar Byeol e que queria dar um drink bacana pra ela, que seria o dia, por sorte as pessoas bêbadas esqueciam fácil das coisas. "O que? A noite ou a bagunça?" Disse ao ouvir a pergunta, voltando o olhar para as pessoas ali. "Porque a bagunça acaba daqui uns trinta minutos, mais ou menos… eu te chamei no dia certo, Byeol. Hoje vamos poder conversar e beber bastante, não se preocupe"
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obsesseddiary · 8 months
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Cara, eu queria muito falar sobre o quão é difícil ter TDAH, porque a internet só mostra a parte rasa da coisa. Eu digo, a internet, ela só mostra que é falta de atenção, de fato é falta de atenção, mas tem outras coisas além disso.
Tipo, bom, eu, por exemplo, tenho umas manias que meus pais não toleram e que são obrigados a tolerar para conviver comigo, porque eu sou desse jeito. Por exemplo, eu não gosto nem um pouco que mudem minhas coisas de lugar. Tipo, eu fico estressada ao ponto de chorar. Eu tenho meus próprios talheres: garfo, faca e colher; meu próprio prato; minha esponja para lavar louça; e eu não deixo ninguém usar porque vai incomodar, porque eu tenho nojo, tipo assim, eu tenho meu próprio copo, sabe? Eu não gosto de beber no copo de vidro porque eu não consigo identificar qual é meu copo, qual que eu usei da última vez, sabe? Então eu uso bastante caneca. Tem coisas no meu dia a dia que eu gosto de fazer e se alguém atrapalhasse isso, eu ficaria muito irritado. Por exemplo, tem coisas que eu não vou citar, que eu não vou deixar de fazer. Tipo, eu posso gostar pra caramba de você, você ser meu melhor amigo, mas eu não vou deixar de fazer o que eu quero, que eu gosto, por causa de você. Tem coisas que se você fizer comigo que eu não vou saber conversar, eu nunca sei conversar sobre nada, vai me magoar e eu vou querer acabar a amizade ali. Talvez se você me conhecesse quando eu era criança, eu ia implorar pela sua amizade e pedir pra você ficar, mas eu não sou esse tipo de pessoa, não mais. Então acaba que eu sou uma pessoa que eu não sei conversar e quando me incomoda, eu saio e se eu correr atrás de você é porque eu me importo pra caramba com você, e eu só tenho três pessoas na minha vida atualmente que eu faria isso e tem a questão de eu não conseguir estudar por causa de barulho. Tipo, se meu ambiente está desorganizado, eu não consigo estudar; se o ambiente não for claro, não vou conseguir estudar; se eu estiver desconfortável com alguma coisinha, eu não consigo estudar até que eu resolva essa coisinha; se estiver muito calor, eu não consigo estudar; se estiver muito frio, não consigo estudar. Eu sou uma pessoa muito chata quanto a isso, pra conviver, sabe? Por isso que eu não penso em arranjar alguém, porque eu acho muito difícil você arranjar alguém que aceitaria tudo esse tipo de coisa, sabe? Porque, nossa, eu sou uma pessoa muito exigente e tipo assim, eu procrastino, mas na hora que meu cérebro fala "vamos fazer", eu faço o que eu preciso fazer e adianto outras coisas, entendeu? É muito estranho isso e eu mudo de opinião de cinco em cinco minutos, menos sobre a questão de morar em Mariana. Aí, infelizmente, eu odeio lá e qualquer outra alternativa pra mim é melhor do que ficar lá. Enfim, isso é só uma das muitas coisas, isso é literalmente só ponto do iceberg de como que eu sou, sabe? Enfim, mas também tem a questão do meu SMI, né?!
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web-series · 10 months
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Ai, que delícia o verão
Ivete é colocada pra fora da mansão de Otávio.
[Ivete]- me deixem entrar, por favor, eu não vou fazer nada, só quero conversar com o Otávio!
[Segurança]- sinto muito, senhorita, mas são ordens.
[Ivete]- isso que estão fazendo é crime, eu vou denunciá-los!
Sem falar mais nada, os seguranças se afastam. Ivete senta na calçada, chorando. Minutos depois, Sasha aparece.
[Ivete]- ei!
[Sasha encara Ivete, desconfiada]- olá.
[Ivete]- você mora aqui?
[Sasha]- moro, por quê?
[Ivete]- me deixa entrar, eu tô te pedindo, preciso falar com o Otávio.
[Sasha]- com o meu pai? Pra quê?
[Ivete]- o Otávio...é seu pai?!
[Sasha]- sim, e você, quem é?
[Ivete]- a mulher da vida dele.
[Sasha ri]- aham, mais uma.
[Ivete]- não sou mais uma. Nosso relacionamento dura por muitos e muitos anos.
[Sasha]- muitos anos quanto?
[Ivete]- ixi, minha querida. Mais de vinte.
[Sasha]- podemos conversar em um lugar mais reservado?
[Ivete]- claro. Mas só se me prometer que vai me ajudar a entrar.
[Sasha]- sim, eu prometo. Vamos?
Anoitece. Após terem saído da macumba, Jean, Marquinhos e Arthur refletem.
[Arthur]- obrigado por ter me trago, amigo. Juro, me sinto bem melhor.
[Marquinhos]- é bom demais, né? A gente sente como se estivesse em família. E de uma forma ou de outra estamos, né.
[Arthur]- sim. Quero vir mais vezes.
[Marquinhos]- e você, Jean, o que achou?
[Jean]- eu sou suspeito, porque sempre me sinto em casa. Pode ter certeza de que estarei na próxima.
Arthur olha o celular e respira fundo.
[Marquinhos]- algum problema, amigo?
[Arthur]- não. O Otávio não me manda nada desde que aquela mulher estranha apareceu.
[Marquinhos]- eu acharia ótimo, tá. Pelo menos ele não enche o saco.
[Arthur]- é...
[Dani]- meninos, finalmente encontrei vocês, precisamos da sua ajuda.
[Marquinhos]- o que aconteceu, mulher?
[Dani]- vamos pra doceria que no caminho eu explico.
Enquanto isso, Frederico se encontra novamente com Otávio.
[Frederico]- cinco milhões iniciais transferidos pra sua conta, meu querido sócio. Se continuar assim, em menos de um ano, sua fortuna vai quadruplicar.
[Otávio]- perfeito! Você como sempre fazendo trabalhos impecáveis.
[Frederico]- modéstia parte eu sou muito bom.
[Otávio]- e como estão as coisas com a Luísa?
[Frederico]- melhores do que eu imaginei. Ela está bem envolvida, acredito que muito em breve estaremos fazendo negócios juntos.
[Otávio]- excelente. Quanto mais rápido ela sair do meu caminho, mais eu terei chances de eliminá-la assim como...
[Frederico]- assim como?
[Otávio]- nada. Pensei alto.
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praising-gull · 2 years
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O andar com as camas
Ontem tivemos uma pequena armadilha que potencialmente deixou feridos e, se tratada incorretamente, pode até matar os aventureiros, colocar fogo no farol inteiro e queimar os bandidos também, mas o farol continuaria funcionando desde que a estrutura toda de tijolos não desabar, o que é provável, na verdade.
Mas supondo que todos estão seguros e que os aventureiros acharam melhor não descobrir o que acontece quando um ânfora de líquido meio químico, meio mágico entra em contato com o ar, vamos para o próximo andar. Como eu mencionei ontem, é necessário descobrir um jeito de abrir um alçapão no teto e subir por ele, mas vamos em frente.
Chegando no andar de cima, um cômodo que já dá pra ver que é menor que os andares abaixo, encontramos o líder dos bandidos, que está comprando tempo para os comparsas enquanto eles amarram cordas no parapeito do farol e descem para fugir. O líder se aproveita do espaço reduzido com um grande escudo e uma lança que permite que ele ataque qualquer pessoa na sala sem se mover enquanto fica com o escudo levantado (e apoiado no chão) o protegendo muito bem por um lado.
O grande desafio é manobrar e lutar no espaço fechado, mas o chefe dos bandidos vai ficar feliz de conversar se isso significar que seus amigos tenham tempo de fugir. Ele só vai aceitar se entregar depois de cerca de cinco minutos, quando os bandidos derem um sinal de que estão indo embora e o abandonando. Ele se entrega certo de que se não for morto imediatamente será salvo nos próximos dias quando a vila for atacada.
O alçapão para o telhado, onde fica a sala do farol mágico efetivamente, é feita de metal e está trancada por uma chave que não está no bolso do chefe do bandido, está dentro de sua bota, então ele precisa ser morto e revistado ou entregar a chave para que os aventureiros possam prosseguir, mas eles também podem simplesmente arrombar a porta, essa é uma opção legal para ladinos que possam estar no grupo.
Amanhã vamos falar um pouquinho sobre o que os bandidos tinham de valioso no alto do farol, sobre a magia usada para fazer o farol funcionar e sobre os problemas que eu me deparei ao escrever essa masmorra e como pensar nesse tipo de jogo para seu próprio jogo. Eu também vou mostrar um esqueminha mais parecido com um mapa do que um flowchart.
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romebaudin · 2 years
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sad when you around me (pov)
A festa ainda estava acontecendo na sua casa, e Rome não queria mesmo voltar para essa, mas assim que entrou no seu carro ele viu que não tinha aonde ir e não confiava em si mesmo para ficar dirigindo no estado aonde estava. Corgitou ir para um hotel, mas queria, seu gato e ele estava em casa. Nos últimos meses, quando não queria ir pra casa ou ficar sozinho, ele ia para Devin. E antes disso, ele ia para Wyatt. E não iria buscar conforto no outro, mesmo que não fosse por Devin, ele só não podia mais se manter naquele siclo com o outro menino.
A porta do elevador se abriram, mostrando que ainda tinham mesmo algumas pessoas ali, mas muito menos do que ele estava esperando, talvez o escandalodo de April tivesse sido um jeito de mandar algumas pessoas embora. Se forçou sorrir para uma conhecida sua, conversando rápidamente com essa pra falar que sim, estava tudo bem e estava tentando fazer seu caminho para seu quarto quando encontrou Wyatt ali.
— Eu mandei você ir embora. — ele disse, mantendo sua voz baixa, engolindo o seco um pouquinho, colocando as mãos no bolso da sua calça. “Na minha defesa, eu tentei. Só não conseguir ir sem falar com você antes” ele respondeu, com um sorriso irritante em seu rosto. — Já falou, pode ir. —  o menino disse, desviando seu olhar do dele, olhando para a porta do seu quarto atrás do ombro do loiro. “Olha pra mim, Romie. Para disso” o menino pediu, ao mesmo tempo que encostava na sua cintura, fazendo Rome dar um passo pra longe.  — Eu não quero causar uma cena, de verdade. Só vaza.
“Eu não vou, vamos entrar no seu quarto conversar. Cinco minutos. Eu posso só falar também, você finge me escutar enquanto me xinga na sua cabeça e eu vou embora como você quer.” ele disse, mais uma vez segurando na cintura de Rome, o que ele nunca tinha feito em publico antes, algo que ele odiava dizer que mexia consigo, mas mexia um pouco.  — Tá.  — ele cedeu, sua voz um pouco mais baixa, e foi Wyatt mesmo que abriu a porta, fazendo os dois entrarem. “Eu mandei uma mensagem pra Alex, contando tudo, terminando com ela, pedindo desculpa. Eu posso mostrar se você quiser ver. Só mais essa chance, Rome, eu preciso de você” o menino começou assim que entraram, mais uma vez encostando na cintura de Rome, e quando o espanhol tentou se afastar, ele segurou mais firme.  — Me solta agora. Não faz isso.  —  o garoto disse em um tom sério, olhando para a mão do loiro, que não se moveu, o puxando mais para perto como se aquilo fosse fazer algo mudar.  — Wyatt, me solta. — dessa vez a voz de Rome saiu mais alta, mas não estava fazendo força pra se soltar, culpava velhas manias por isso.
“Eu juro, juro. Por favor. Você me quer de joelhos? Eu imploro, ele terminou com você, eu sei que você só tavam juntos pra me fazer ciumes, não precisa mais disso, eu...”  — Me solta.  Não fala do Devin.  —  a voz do menino de novo foi mais alta, e em um tom um pouco mais desperado, meio choroso, sentindo seus olhos se encherem de lagrimas também. “Romie.” as mãos do menino foram para seu rosto, e dessa vez, sem nem pensar direito no que fazia, Rome o empurrou. Não teve força o suficiente no ato para realmente o empurrar, mas teve força o suficiente para arrancar de Wyatt uma reação que nem em seus piores pesadelos pensou que aconteceria.
Uma das mãos do menino socou a porta, por cima do seu ombro, com tanta força que Rome sentia seus ouvidos estalrem, o espanhol se encolheu, fechando os olhos com força ao mesmo tempo que as lagrimas começavam a escorrer pela suas bochechas, não conseguindo mais a controlar. “Não, você é meu! Eu não...”  — e antes que o garoto pudesse continuar dizendo, a porta foi aberta, e em poucos instantes, dois conhecidos seu estavam no quarto, olhando para Romi preocupados.  — Tirem ele daqui.  — ele pediu meio baixionho, algumas lagrimas escorrendo pelo seu rosto, e por sorte os dois garotos eram grandes o suficiente para conseguirem tirar Wyatt dali.
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Primeira vez que te vi senti uma vontade inexplicável de falar com você, naquele ambiente estranho você parecia ser meu ponto de paz, era a ti que meus olhos procuravam toda vez que eu me sentia perdido, e tudo o que eu sabia era o seu "nome".
Acostumado a procurar por você não pude conter minha alegria e surpresa quando seus olhos também pareciam me procurar naquele salão lotado de pessoas estranhas e falas sem sentido. Quando nossos olhares se cruzavam e um sorriso em nossos rostos surgia eu sentia que de alguma forma aquele sentimento estranho de familiaridade também te atingia.
Procurava oportunidades pra falar com você, mas parecia que o momento nunca surgia, quando aquela reunião acabava eu lhe perdia de vista e só podia torcer para poder tentar de novo outro dia.
Quando a oportunidade chegou e eu pude simplesmente conversar com você sem ninguém a nos interromper, finalmente lhe conheci e ouso dizer que foi ali que me vi completamente caido por ti.
Descobri sobre sua família tão confusa e complicada quanto a minha, descobri sua paixão por girafas, (algo que me faz sorrir toda vez que lembro e me deixou incapaz de ver algo sobre elas sem lembrar de você), finalmente soube seu verdadeiro nome, o que gostava de fazer, seus sonhos e pesadelos, e ainda assim todo dia me surpreendo, te tornando o meu mistério favorito.
Nós dias que se passaram passei a constantemente procurar a sua presença, fazia qualquer coisa por cinco minutos aos seu lado, sei que você percebeu, nunca fui muito bom de disfarçar, mas sua presença era minha alegria e conforto naquele lugar extremamente religioso que assombrava a nós dois.
Naquele lugar sinto que caí de joelhos por ti, guardava no peito cada sorriso que me lançava, cada risada abafada, toda conversa em seu quarto, que eu vivia entrando só pra ter mais alguns minutos perto de você, cada sonho compartilhado, cada planejamento que sabemos que nunca vamos cumprir (apesar que a tatuagem combinando fosse uma ideia muito legal).
E de volta ao mundo real eu temia que tu me esquecesse,assim como eu esqueci todo aquele ensinamento religioso no segundo em que pisei fora do convento, então passei a tentar fazer parte da sua rotina, passei a mandar mensagens e ansiar a sua resposta, guardei meu ciúmes quando descobri que é apaixonado por outro alguém e me botei no lugar de amigo, tudo para poder ficar ao seu lado por mais um minuto, um segundo que seja.
Pretendo continuar nessa igreja o tempo que você permanecer pra poder compartilhar mais risadas abafadas e comentários ácidos no decorrer da missa (somos duas pessoas sem gênero esquecidos por Deus, temos direito de tal) até você mirar seus lindos olhos verdes em mim e finalmente me enxergar, enxergar esse sentimento que cresce por você e que está a me consumir.
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bts-scenarios-br · 4 years
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Reaction  - Você sendo amiga das namoradas dos outros membros.
(gên. feminino)
SEOKJIN
Em um dos shows do grupo, o seu namorado começou a te procurar pelos bastidores antes de dar o horário para eles irem para o palco. Ele estava perguntando para todos e olhando em todos os lugares para tentar te encontrar, mas ninguém sabia dizer onde você estava.
“Hyung.” O Jungkook disse, em um momento em que eles se cruzaram em um dos camarins. “Você viu a Haeun?” Ele perguntou, se referindo à própria namorada.
“Não.” O Jin negou, franzindo a testa. “Mas eu tô tentando achar a S/N, também.”
“Elas tão com a Mina.” O Yoongi, que estava terminando de fazer a maquiagem, disse quando ouviu a conversa, se lembrando que a namorada tinha saído com as duas outras poucos minutos antes. “Saíram daqui faz pouco tempo, devem estar em algum camarim.”
“Ah, obrigado!” O seu namorado disse, sendo acompanhado pelo Jungkook.
Os dois saíram de lá e começaram a literalmente olhar em cada uma das portas pelas quais passavam, se desculpando com várias pessoas por interromper o trabalho delas, ou só as assustar mesmo.
Até que em uma das últimas portas que encontraram, depois de cinco minutos andando, eles ouviram risadas altas vindas do lado de dentro, e trocaram um olhar compreensivo, já entendendo que se tratavam das meninas.
“Achei vocês.” O Jin disse, entrando, e vocês os olharam um pouco assustadas, parando de rir instantaneamente.
“Ai que susto.” Você disse, colocando a mão no peito. “Como acharam a gente?” O olhou.
“O Yoongi nos disse…” Disse, franzindo a testa. “Pera, vocês estavam realmente se escondendo?”
“Se esconder é uma palavra muito forte.” A Mina disse. “E o Yoon realmente precisa aprender a guardar melhor os segredos.” Murmurou a última parte.
“Por que tão se escondendo?” Foi a vez do Jungkook perguntar, tão confuso quanto o Jin.
“A gente não tá se escondendo.” A Haeun disse. “Só queríamos uns minutinhos a sós para conversar algumas coisinhas.” Deu de ombros, descendo da bancada em que estava sentada e começando a puxar o namorado pelo braço. “Mas já acabamos, de qualquer maneira, então vamos lá.”
“Ah, eu também vou.” A Mina falou, levantando da cadeira e indo atrás dos dois. “Preciso falar com o Yoongi, não sei como ele consegue ser tão quieto e falar tanto, sinceramente.” Vocês ouviram ela dizer no corredor, fazendo os dois rirem.
“Aliás.” Seu namorado te olhou, fingindo estar despreocupado. “Estavam falando do que?”
“Tá curioso?” Você levantou uma sobrancelha, se levantando do sofá e indo até ele.
“Não.” Ele deu de ombros. “Só perguntei por perguntar mesmo.”
“Entendi.” Concordou com a cabeça. “Então não liga se eu não te contar.”
“Não, pera.” Choramingou. “Eu quero saber.”
“Desculpa.” Respondeu rindo. “Mas é um segredinho nosso.” Deu um beijo na bochecha dele.
“Vocês estão ficando realmente próximas, né?” Ele perguntou, agora com um leve sorriso no rosto, e você concordou com a cabeça, empolgada.
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YOONGI
Você estava sentada no sofá do estúdio do Yoongi, lendo um livro qualquer que tinha levado, enquanto ele trabalhava na frente do computador. Estavam os dois em silêncio, por isso se assustaram quando ouviram uma batida na porta, de repente, fazendo com que dessem um pulinho em seus lugares e olhassem para a entrada.
“Eu vejo quem é.” Ele disse, se levantando da cadeira e abrindo a porta, dando de cara com a namorada do Hoseok. “Ah, oi Yejin.” Ele disse, e ela sorriu.
“Oi Yoon.” Disse, colocando a cabeça para dentro e te olhando. “Eu vim chamar a S/N pra ir no cinema.”
“No cinema?” Ele franziu a testa para ela. “Agora?”
“Eu topo!” Você disse, se levantando e pegando o seu casaco, e o seu namorado te olhou sério, mas você nem percebeu.
“Tá sem fazer nada também, não é?” Ela te disse, e você concordou com a cabeça, fazendo ela rir. “Faz duas horas que eu tô plantada no estúdio do Hobi também, não aguento mais.”
“Ah, eu acho que a Sunmi e a Eunji também estão aí.” Você disse, se referindo às namoradas do Namjoon e do Jin. “Os meninos estavam trabalhando juntos, não é Yoon?”
“Aham.” Ele respondeu, claramente emburrado, mas de novo, você não deu a mínima, fazendo com que ele soltasse um suspiro um tanto quanto dramático.
“Então vamos atrás delas também, daí depois do filme a gente pode passar naquela cafeteria nova que tem aqui perto.” Ela disse.
“Isso!” Falou, colocando o seu tênis e indo atrás dela, mas antes se virando para o Yoon e se inclinando para o dar um selinho. “Eu te trago um café, não precisa ficar de bico.” Falou baixinho, piscando um olho e saindo, fazendo com que ele soltasse uma risada e esquecesse qualquer birra, ficando feliz por você estar se divertindo assim com as meninas.
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HOSEOK
Os meninos tinham combinado de saírem todos para jantar com suas namoradas naquela noite, depois do ensaio que tinham. Acontece que o ensaio estava sendo mais demorado do que vocês esperavam, por isso que depois de mais ou menos vinte minutos lá, vocês todas simplesmente cansaram e saíram da sala de ensaio sem nem mesmo os meninos perceberem, já que estavam concentrados.
Vocês foram todas para a sala de descanso da empresa, que estava vazia já que estava de noite e não tinha quase ninguém no prédio além de vocês, os meninos, e os staffs que estavam com eles.
“Hey!” A Haru, namorada do Jimin, disse, chamando a atenção de vocês e levantando o celular. “Olhem pra câmera!”
Vocês estavam todas jogadas no sofá e no chão do lugar, distraídas com conversas e os seus celulares, mas assim que a ouviram todas automaticamente sorriram, chegando até a se embolar ainda mais, passando os braços uma na outra em abraços desengonçados.
“Ficou uma bagunça.” A Haru disse rindo, enviando a foto para alguém.
“Ahh, se tava uma bagunça por que enviou?” A Haeun, namorada do Jungkook, falou, com um bico em l��bios.
“Foi só pro Jimin, não se preocupe.” A Haru falou. “Só pra eles não acharem que nós fomos sequestradas.”
Enquanto isso, na sala de ensaio, os meninos tinham acabado de ser liberados, e só então perceberam que nenhuma das namoradas estava lá.
“Onde é que elas foram?” O Hobi disse, já um pouco preocupado. “Será que aconteceu alguma coisa?”
“Não, elas estão bem.” O Jimin disse com um sorrisinho, mostrando o celular para os amigos. “Só cansaram de nos ver mesmo.”
“Sempre bom saber que elas estão do nosso lado desse jeito.” O Jin murmurou.
“Eu não julgo elas, pra ser sincero, até eu já tava cansado de nos ver, já.” O Yoongi retrucou.
Enquanto os meninos discutiam sobre se vocês estavam certas ou não por terem fugido, o seu namorado tinha pêgo o celular da mão do Jimin e estava olhando para a tela com um sorrisinho bobo em lábios. Ele estava verdadeiramente feliz por te ver tão à vontade com as meninas, já que sempre quis que todos fossem uma grande família.
“A Haru gosta muito da S/N.” O Jimin disse, pegando o celular de volta. “Sei que sempre se preocupou se ela se daria bem com as meninas, mas pelo o que eu sei todas elas a amam, então não tem com o que se preocupar.”
“Não mesmo, a Haeun também adora ela.” O Jungkook completou, e o seu namorado sorriu de novo, ficando até um pouco orgulhoso de saber isso.
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NAMJOON
Você, assim como outras namoradas do grupo, estavam acompanhando os meninos na turnê deles. Nesta noite, em específico, eles não tinham feito nenhum show, ao invés disso tinham ido até um programa de entrevistas que acontecia tarde da noite.
Você e as meninas estavam todas reunidas no quarto da Yejin, namorada do Hoseok, para assistirem juntas aos meninos na TV. Ficaram quase todas sentadas/deitadas na cama, ficando apenas a namorada do Taehyung no chão, já que estava comendo e não queria correr o risco de sujar uma cama que não era dela.
Enquanto o tempo ia passando, vocês se sentiam cada vez mais cansadas e sonolentas, e aos poucos foram desistindo de continuar lá e começaram a voltar para os próprios quartos. No final, sobraram apenas você, a própria Yejin, e a Bora, que era namorada do Jin.
Vocês três tinham se aconchegado na cama de um jeito que nem se deram conta quando os olhos começaram a pesar. Acabaram dormindo alí mesmo, as três emboladas nos diversos travesseiros da cama, e emboladas umas nas outras também.
Quando os meninos finalmente chegaram no hotel, cada um foi para o próprio quarto, cansados e esperando encontrar suas namoradas para poderem dormir ao menos um pouco.
Mas o Namjoon se assustou quando abriu a porta e não te encontrou na cama, ficando preocupado no mesmo instante. Ele olhou no banheiro, mas não viu nada. Pensou até que poderia ter feito algo de errado que tinha te magoado, mas isso também não faria sentido já que sua mala e bolsas estavam todas lá ainda.
Até que ele sentiu o celular dele vibrar no bolso de trás da calça, e pegou o aparelho para ver uma mensagem que o Hobi tinha mandado.
“Jin hyung e Namjoon, por acaso suas namoradas sumiram?”
Ele perguntou, e tanto o seu namorado quanto o Jin responderam que sim no mesmo instante.
“Achei elas.” O Hobi mandou, enviando uma foto logo em seguida das três dormindo na cama dele. “Não quero ter que acordar elas, estão dormindo tão bem, tem até uma delas roncando.”
“É a Bora” O Jin enviou, fazendo os meninos rirem.
“Enfim, mas como as suas namoradas roubaram minha cama, eu preciso dormir no lugar de uma delas.”
“Pode vir aqui.” O Namjoon enviou, com um sorriso no rosto.
Ele colocou o celular na mesinha do quarto e foi tirar a roupa que estava usando, sentindo um sentimento de felicidade crescer no peito, por algo que não tinha percebido que estava acontecendo até o momento: você estava formando com as meninas uma pequena família, assim como os meninos tinham.
Era bom pra ele saber que vocês teriam uma a outra para o que precisassem, já que se entendiam completamente na grande maioria dos problemas que os relacionamentos poderiam trazer, e ver isso realmente começando a acontecer deixava ele extremamente contente.
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JIMIN
Você estava no dormitório dos meninos, ajudando o Jimin a pegar algumas coisas que ele queria levar para o apartamento para o qual vocês dois estavam se mudando. Ele estava colocando algumas peças de roupa em malas enquanto você o ajudava a separar e dobrar elas.
“Eu acho que vou precisar de uma caixa para colocar mais algumas coisas.” Ele disse, olhando em volta.
“Tem aqui?” Você perguntou.
“Eu acho que tinham umas na sala.” Te olhou.
“Eu vou lá pegar, então.” Ele agradeceu com um sorriso, e você devolveu o gesto, saindo do quarto e indo até a sala.
Enquanto isso, o Jimin continuou organizando e guardando as coisas por alguns minutos. Quando terminou com as roupas, decidiu separar alguns sapatos e objetos que também iria querer levar, como algumas pequenas decorações que tinha espalhadas pelo cômodo.
Depois de mais de vinte minutos alí, o Jimin começou a ficar preocupado com o fato de você não ter voltado ainda. Ele soltou um suspiro tentando pensar no que poderia ter acontecido, e decidiu simplesmente ir atrás de você para ver onde estava.
Assim que ele se aproximou da sala, ele ouviu algumas vozes já conhecidas, e logo entendeu o que tinha acontecido ali. Parou atrás do sofá em que estavam, e deu um leve sorriso observando a cena.
Você estava sentada entre a Mina (namorada do Yoongi) e a Sora (namorada do Taehyung), e as duas estavam praticamente em cima de você, olhando alguma coisa que estava mostrando no celular, e rindo de seja lá o que fosse.
O Jimin achou a cena tão adorável que sacou o próprio celular do bolso e tirou uma foto de vocês três, a mandando no grupo de mensagens dos meninos.
“Minha namorada foi roubada de mim mas eu perdôo porque elas ficam muito fofas juntas”
Olhou mais uma vez para vocês e então viu as caixas do lado do sofá, fazendo ele rir fraco, o que chamou a atenção de vocês três, que viraram para trás assustadas.
“Desculpa.” Ele disse, indo pegar o que tanto queria. “Só vim buscar isso aqui.”
“Ah, eu esqueci!” Você falou, se levantando, mas ele fez sinal para continuar lá.
“Tudo bem, falta pouca coisa.” Você voltou a se sentar. “Fica aí enquanto eu termino.” Você concordou com a cabeça. “Mas eu vou levar ela embora comigo, então vocês duas nem tentem.” Ele cerrou os olhos para as meninas.
“Veremos.” A Sora respondeu, fingindo estar mexendo na unha, e fazendo tanto você quanto a Mina rirem da cara que o Jimin fez.
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TAEHYUNG
Você e algumas das namoradas dos meninos estavam acompanhando eles na gravação de um novo episódio de “Run BTS!”. Ficaram assistindo aos jogos por trás das câmeras, rindo a cada cinco minutos, praticamente, por conta das brincadeiras e palhaçadas que eles falavam e faziam.
Quando as gravações acabaram, os meninos ainda iriam ficar no estúdio por um tempo, então consequentemente você também iriam ficar lá. Vocês todas acabaram se dispersando pelo lugar, algumas conversando com staffs, outras apenas olhando o que tinha lá.
“Hey, S/N.” A Haru, namorada do Jimin, te chamou. “Olha ali.” Apontou para uma máquina de karaokê. “Topa?”
“Óbvio que sim.” Disse, fazendo ela rir e indo até lá.
“Quer cantar o que?” Ele disse, olhando a lista de músicas. “Só tem coisa do BTS, não sei se conhece.”
“É, já ouvi falar.” Entrou na brincadeira.
“Tontas.” Ouviram a Haeun, namorada do Jungkook, dizer atrás de vocês, rindo. “Mas eu acho que vocês deveriam honrar seus namorados.” Falou, se sentando em uma almofada no chão, e vocês a olharam um pouco confusas. “Cantem Friends.” Explicou, fazendo vocês duas soltarem um “Ahhhh” junto.
Vocês acabaram gostando da ideia dela, por isso procuraram qual era o número da música e o digitaram na máquina (com a ajuda de uma staff, porque não conseguiram sozinhas).
Nenhuma de vocês duas era uma cantora profissional, mas mesmo assim deram o seu melhor, começando até a fazer uma dancinha juntas no meio da música, que fez a Haeun rir no chão.
Quando vocês começaram a chegar no final da música, os meninos voltaram para a sala em que estavam, e ambos os seus namorados franziram a testa quando ouviram a melodia.
“Eonjenga i hamseong meojeul ttae stay hey (Um dia quando essa torcida acabar, fique hey)
You are my soulmate (Você é minha Alma Gêmea)
Yeongwonhi gyesok igose stay hey (Para sempre, continue ficando, hey)
You are my soulmate (Você é minha alma gêmea)”
Os dois se entreolharam por alguns segundos antes de abrirem um sorriso empolgado, achando uma das coisas mais incríveis do mundo que vocês estivessem cantando aquilo.
“Ilgop beonui yeoreumgwa chuun gyeoulboda
Orae (Mais longo do que sete verões e invernos frios)
Sumaneun yaksokgwa chueokdeulboda
Orae (Mais longo do que inúmeras promessas e memórias)”
Assim que terminaram, eles, assim como a Haeun e o Jungkook (que já tinha se juntado a ela no chão) começaram a aplaudir de uma maneira um tanto quanto dramática, que fez vocês duas se assustarem. Você ficou levemente envergonhada por ter sido pega, ao contrário da Haru, que começou a rir instantaneamente e foi falar com o Jimin.
“Wow.” O Tae disse, se aproximando. “Isso foi tão legal!”
“Sim.” Você deu um sorrisinho.
“Ei, não fique com vergonha.” Ele falou, rindo fraco. “Eu adorei.” Arrumou uma mecha do seu cabelo que tinha caído no rosto. “E agora que eu parei para pensar, seria muito legal se vocês duas fossem almas gêmeas.” Ele disse, fazendo cara de pensativo. “Daí nós quatro poderíamos ser almas quadrigêmeas.”
“Meu Deus, Tae.” Você falou, rindo.
“Ah, eu gostei.” O Jimin disse, aparecendo do seu lado de repente.
“Eu também!” A Haru completou, piscando um olho para você que te fez rir.
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JUNGKOOK
Você tinha combinado de encontrar o Jungkook na empresa naquela noite para irem em um tipo de encontro duplo com o Namjoon e a namorada dele, Sunmi. Você cumprimentou alguns funcionários que encontrou no caminho até o estúdio do seu namorado, arrumando algumas coisas na sua bolsa enquanto isso.
“Oi S/N!” A Sunmi disse, parada na porta.
“Oi!” Sorriu para ela. “Por que está aqui fora?”
“Ah sim, sobre isso.” Ela começou, soltando um suspiro. “Os dois acabaram se empolgando com uma música e não acho que pretendam sair de lá tão cedo.”
“Sério?” Perguntou, e ela concordou com a cabeça, com uma expressão entediada no rosto. “Eu me arrumei pra nada, então.” Reclamou baixinho, e ela soltou uma risada.
“Não precisa ser pra nada!” Te disse, olhando para alguém atrás de você. “Aqui, Sora!” Chamou a namorada do Taehyung, que sorriu para vocês. “A Yejin também está vindo.” Te disse.
“Sim, o Tae e o Hobi também nos trocaram pela música.” Ela disse, te puxando para um abraço. “Mas nós já sabíamos que isso ia acontecer quando aceitamos namorar eles, então não podemos nem reclamar.”
“Por sorte eles são sete então temos outras pessoas na mesma situação e que nos entendem.” A namorada do Hoseok disse, chegando por trás de você e colocando um braço no seu ombro. “E que aceitam ir jantar com a gente no lugar dos nossos namorados.”
“Então vamos todas juntas?” Você perguntou, já empolgada de novo.
“Com certeza.” A Sunmi falou com um sorriso. “E eu estava pensando no que a S/N disse.” Olhou para as meninas. "Nós realmente estamos arrumadas demais para passar uma sexta feira apenas comendo.”
“Vamos passear no centro depois, então.” A Sora falou, e você e as outras duas concordaram.
“Vamos logo então, fiquei empolgada!” A Yejin falou. “Acredito que até a gente ficar cansada eles já tenham terminado.” Começaram a andar.
“E se não tiverem, tudo bem também, os sofás dos estúdios são bem confortáveis.” Você completou, fazendo elas concordarem e começarem a falar das vezes que passaram a noite neles, e deram graças a Deus por não serem apenas enfeites.
Enquanto isso, você tirou seu celular da bolsa para mandar uma mensagem para o Jungkook.
“Eu vou sair com as meninas, tudo bem?”
E ele respondeu em segundos.
“Claro que sim, a Sunmi já me informou dos planos.” Ele te mandou, sorrindo enquanto digitava. “Divirtam-se, e não faça nada que eu não faria!”
“Pode deixar” Você respondeu, rindo fraco e voltando a guardar o telefone.
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Oiee, como estão?
Bom, espero que tenham gostado, e me desculpe por qualquer erro! 
Até mais!
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