#vacinas importada
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radiorealnews · 3 months ago
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Gravataí registra primeiro caso de Mpox em 2024; paciente já recuperado
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A Secretaria da Saúde de Gravataí, localizada na Região Metropolitana de Porto Alegre, confirmou neste domingo (18) o primeiro caso de Mpox (anteriormente conhecida como "varíola dos macacos") na cidade em 2024. De acordo com nota oficial, o diagnóstico foi realizado em janeiro e já havia sido notificado às autoridades federais. O comunicado informa que "o paciente foi acompanhado e orientado durante o período da doença e já se encontra recuperado". A identidade do indivíduo não foi divulgada. No momento, a Secretaria de Saúde assegura que não há casos ativos de Mpox em Gravataí. A Vigilância em Saúde do município está atenta à emergência global declarada pela Organização Mundial da Saúde (OMS) na última semana, reafirmando o monitoramento contínuo da situação. Além disso, o órgão destacou o plano do Ministério da Saúde para a criação de um centro de operações dedicado à Mpox no Brasil. Embora a doença esteja em estabilidade e controle no país, a medida é preventiva, com o objetivo de intensificar a vigilância sobre casos suspeitos. Vacinação Com a reclassificação da Mpox como uma emergência de saúde pública pela OMS, o Ministério da Saúde está em negociação para adquirir mais doses da vacina contra o vírus. A expectativa é obter 25 mil unidades através da Organização Pan-Americana da Saúde (Opas), garantindo lotes de reserva no Brasil. No início de 2023, a Anvisa autorizou o uso provisório da vacina Jynneos (Imvanex), fabricada pela Bavarian Nordic. Desde então, foram importadas 47 mil doses, das quais quase 30 mil foram aplicadas, apesar da adesão considerada baixa. No Rio Grande do Sul, a vacinação também não atingiu as metas esperadas, deixando lotes remanescentes. Atualmente, a vacina é prioritária para aqueles que tiveram contato com infectados, sendo administrada em duas doses com intervalo de um mês. Read the full article
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schoje · 3 months ago
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O número de mortes por covid-19 chegou a 406.437 no Brasil. Nas últimas 24 horas, foram perdidas mais 2.656 vidas para a doença, de acordo com o boletim de hoje (1º) do Ministério da Saúde. Ontem (30), o balanço diário marcava 403.781 óbitos. Há ainda 3.629 mortes em investigação pelas equipes de saúde. O total de pessoas infectadas desde o início da pandemia totalizou 14.725.975. Entre ontem e hoje, foram registrados 66.964 novos diagnósticos positivos de covid-19. O número de pessoas recuperadas totalizou 13.242.665. Já a quantidade de pacientes com casos ativos, em acompanhamento por equipes de saúde, ficou em 1.076.873. Os dados, em geral, são menores aos domingos e segundas-feiras pela menor quantidade de trabalhadores para fazer os novos registros de casos e mortes. Já às terças-feiras eles tendem a ser maiores já que neste dia o balanço recebe o acúmulo das informações não processadas no fim-de-semana. O ranking de estados com mais mortes pela covid-19 é liderado por São Paulo (96.941), Rio de Janeiro (44.619), Minas Gerais (34.036), Rio Grande do Sul (25.086) e Paraná (22.557). Já as unidades da Federação com menos óbitos são Roraima (1.513), Acre (1.534), Amapá (1.549), Tocantins (2.559) e Alagoas (4.240). Vacinação Até a tarde deste sábado, já foram distribuídas 64,3 milhões de doses de vacinas para todos os estados. Deste total, foram aplicadas 42,9 milhões de doses, sendo 29,2 milhões da primeira dose e 13,6 milhões da segunda dose. Hoje, o Ministério da Saúde começou a distribuir 6,9 milhões de doses que foram entregues ontem pelos laboratórios. São 6,5 milhões de doses da vacina Oxford/AstraZeneca, produzida no Brasil pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), além de 420 mil da CoronaVac, parceria entre o Instituto Butantan e a farmacêutica chinesa Sinovac. No total, neste fim de semana estão sendo disponibilizadas 10,9 milhões de doses de imunizantes contra a covid-19, incluindo as 4 milhões importadas por intermédio do consórcio Covax Facility, coordenado pela Organização Mundial da Saúde (OMS).
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academiavet · 10 months ago
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Estudo sugere novos rumos para uso de vacinas contra leptospirose canina – Jornal da USP
Uma revisão de estudos sobre ocorrência da leptospirose canina revelou que a vacina mais abrangente, que protege contra quatro cepas, pode não ser a mais indicada para os cães brasileiros. Embora os imunizantes para leptospirose canina disponíveis estejam adequados às variantes encontradas, a versão importada pode não ser necessária para casos encontrados no País. O artigo foi publicado na revista Preventive Veterinary Medicine, detalhando os métodos estatísticos empregados pelos pesquisadores da Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia (FMVZ) da USP e da Universidade Santo Amaro (Unisa) no estudo.
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gazeta24br · 1 year ago
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Sequenciamento genético feito pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) aponta que há diversidade de subvariantes da Ômicron do novo coronavírus em circulação na cidade do Rio de Janeiro desde fevereiro deste ano. Segundo nota divulgada nesta quinta-feira (31) pela universidade, a nova linhagem EG.5.1.1 (23F), conhecida como Éris, que vem sendo associada a um possível aumento no número de casos de covid-19 em alguns países, foi observada em duas das 95 amostras sequenciadas, no início deste mês.   O sequenciamento foi feito pela Unidade de Genômica do Laboratório de Virologia Molecular da UFRJ, que colheu amostras de pacientes que positivaram para covid-19 entre fevereiro e agosto deste ano.   Éris As duas amostras nas quais foi observada a variante Éris, de acordo com a UFRJ, foram coletadas durante o mês de agosto, nos dias 10 e 11, de dois membros de uma mesma família que apresentaram em sequência febre e sintomas respiratórios, cerca de uma semana após retorno da Chapada dos Veadeiros (GO). Os sintomas foram apresentados inicialmente por um deles, com um quadro de resfriado de curta duração, quatro dias após o retorno da viagem.  “O histórico de retorno recente de localidade com grande concentração de turistas internacionais de variadas procedências e o curto espaço de tempo para o adoecimento apontava para a possibilidade de infecção 'importada' seguida de transmissão intradomiciliar”, conclui a UFRJ, em nota.   A despeito destes achados sinalizarem a entrada da variante Éris no Rio de Janeiro, “não foi possível afirmar que já estava ocorrendo transmissão local sustentada por esta variante na ocasião”, acrescenta a universidade.   Transmissão local Nesta quarta-feira (30), a Secretaria Municipal de Saúde (SMS) do Rio confirmou a transmissão local da subvariante da Ômicron Éris na cidade, atestada pelo laboratório de sequenciamento genético da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz). Trata-se de um paciente do sexo masculino, de 46 anos, que apresentou sintomas leves, manteve isolamento domiciliar e não apresenta mais sintomas. Como ele não tem histórico de viagem, o que indica que há transmissão local dessa linhagem. A SMS ressalta em nota que a cidade do Rio alcançou alta cobertura vacinal, atingindo 98% no esquema inicial, que corresponde à primeira e segunda dose. No entanto, chama atenção para a necessidade de se tomar a dose de reforço, pois a proteção vai caindo ao longo do tempo, o que torna indispensável esta dose.   As vacinas estão disponíveis nas 237 unidades de Atenção Primária, clínicas da família e centros municipais de saúde. Além do Super Centro Carioca de Vacinação, em Botafogo, que funciona, de domingo a domingo, das 8h às 22h, e nos postos extras espalhados pela cidade.   Fonte: Agência Brasil
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blogoslibertarios · 1 year ago
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Saúde ignora vacina importada contra dengue e pretende esperar até 2024 por nacional
  O Ministério da Saúde deve esperar pelo menos até o final de 2024 para começar a distribuir uma vacina contra a dengue produzida pelo Instituto Butantan que ainda está em estudos, em detrimento de uma versão importada que já tem a eficácia comprovada em mais de 80% e foi aprovada pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) em março. A informação foi revelada pelo jornal O Globo nesta…
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veterinariaemvarzeagrande · 3 years ago
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RAIVA EM CÃES: O que devo saber?
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melhoresamigos · 2 years ago
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claudiosuenaga · 3 years ago
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Quem, na verdade, são os negacionistas
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Com as notícias abaixo se avolumando nos últimos meses e as dezenas de mortes relacionadas, entre elas a da promotora de Justiça Thaís Possati de Souza (foto acima), ainda vão continuar dizendo que a vacina é segura e chamando os que a questionam de negacionistas?
Negacionistas são eles, que negam o perigo potencial de vacinas experimentais, cujas eficácias e seguranças ainda não foram devidamente comprovadas, e que a população está sendo feita de cobaia. Leia mais no site Frontliner.
Variantes 'matam' o imunizante CVnCoV, a "vacina do Bill Gates" (06/2021)
Vacinas de baixa eficácia fracassam no Chile (06/2021)
EMA afirma que existe relação causal entre vacina da AstraZeneca e trombose cerebral (04/2021)
Riscos da vacina da AstraZeneca superam perigos da covid-19 (05/2021)
Anvisa solicita inclusão de risco de trombose na bula da vacina da AstraZeneca (04/2021)
Comissão Europeia não vai renovar contratos com AstraZeneca e Johnson & Johnson, diz jornal (04/2021)
Reino Unido registra 30 casos raros e graves de coágulos após inoculação da vacina da AstraZeneca (04/2021)
Vinte e dois países suspendem vacina da AstraZeneca (03/2021)
Suiça não autoriza uso da vacina covid da AstraZeneca no país (02/2021)
Vacina covid da AstraZeneca não protege contra variante sul-africana, diz estudo (02/2021)
Serum Institute, fabricante da vacina indiana Covishield, importada pela Fiocruz, ameaça processar voluntário da fase 3 que ficou doente (11/2020)
Dados de ensaios de vacinas no Reino Unido não deveriam ser usados para aprovação nos EUA, diz Pelosi (10/2020)
Ensaios da vacina da AstraZeneca/Oxford continuam suspensos nos Estados Unidos (09/2020)
Vacina da AstraZeneca obtém imunidade contra ações judiciais (08/2020)
Ministério da Saúde compra vacina e tecnologia da Oxford/AstraZeneca sem comprovação de eficácia e segurança (06/2020)
Vacina de Oxford não protege contra Covid (06/2020)
Vacina da Janssen / Johnson & Johnson é suspensa nos EUA após casos de trombose (04/2021)
China admite baixa proteção das vacinas que produz (04/2021)
Bill Gates diz ‘não' a abrir patentes de vacinas (04/2021)
OMS rejeita esquemas de passaporte covid por temer que as vacinas não impeçam a transmissão do vírus (04/2021)
Flórida proíbe exigência de "passaporte covid" (05/2021)
Anvisa reprova fábrica da vacina indiana Covaxin (03/2021)
Governo alemão fabricou "ciência" para aterrorizar população e justificar medidas restritivas, lockdowns (02/2021)
Sinovac subornou autoridades chinesas para aprovar vacinas (12/2020)
Quando casos confirmados não são casos nem confirmados (09/2020)
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saibatudomt · 4 years ago
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Butantan entrega 5 milhões de doses da CoronaVac ao Ministério da Saúde hoje
É a maior remessa já entregue de doses envasadas pelo Instituto, que é responsável pela etapa final de produção. No total, já foram entregues 32,8 milhões de doses desde o início de janeiro.
O Instituto Butantan liberou nesta segunda-feira (29) mais 5 milhões de doses da vacina CoronaVac ao Ministério da Saúde. É a maior remessa já entregue de doses envasadas pelo Instituto, que é responsável pela etapa final de produção. Em janeiro, o Butantan entregou lote com 6 milhões, mas de vacina já prontas, importadas da China. Veja mais abaixo as datas e quantidades de doses já…
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cloecatatau · 4 years ago
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HISTÓRIA
Cloe e Catatau foram abandonadas grávidas em um terreno que havia sido destruído pelo ciclone que passou por aqui em julho. A dona do terreno pediu auxílio e, mesmo sem muita estrutura para isso, começamos a jornada de procurar lugares que poderiam permitir com que elas e os filhotes passassem pelo período de amamentação com conforto e segurança. No dia 17/07/2020, a Cloe pariu e, no dia 20/07/2020, três dias depois, a Catatau, que acreditamos ser filha da Cloe, pariu seus bebês também. Infelizmente, apenas um dos filhotes da Catatau sobreviveu.
Um dia depois, levamos as duas para a casa onde elas ficariam três semanas. Catatau estava bem tristonha, e, a Cloe, sempre protetora, não deixou de cuidar dela e dos filhotes nem por um instante! Para prevenir uma provável mastite (inflamação das mamas), tivemos o cuidado de colocar alguns dos filhotes da Cloe para eventualmente mamarem na Catatau e fizemos eles revezarem entre as tetinhas. Quando eles começaram a andar, passaram a mamar nas duas e ambas cuidaram (e cuidam!) deles todos com muito amor. Família tradicional brasileira está cho-ca-da, hein?
Hoje, 50 dias depois, todos eles se encontram no atual lar temporário, onde recebem todos os cuidados e carinhos que precisam  –  mas, possuem prazo para saírem de lá. Com teta e amor de mãe em dobro, ração de qualidade e cuidados veterinários quando foi necessário, estão bem, fortes, grandes, sapecas, fofos, carinhosos, deliciosos e prontos para acharem as famílias que darão um final feliz para essa história: um lar seguro com o cuidado, carinho e amor que eles tanto precisam. As mamães também procuram um lar e, olha, essas guerreiras, como toda mãe, merecem esse descanso, viu?
Ajuda a gente a encontrar esse final feliz?
OBSERVAÇÕES:
A ração ofertada foi a Premier Seleção Natural para cachorros filhotes. Todos os cães foram tomaram vermífugo e receberam a primeira dose da vacina V10 (polivalente) importada. As duas mães também receberam a vacina anti-rábica (da raiva). Os cuidados tomados foram feitos sob orientação veterinária.
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reporterbetoribeiro · 3 years ago
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Clínicas privadas temem falta de vacinas contra gripe com alta demanda após surto em 2021
Clínicas privadas temem falta de vacinas contra gripe com alta demanda após surto em 2021. SAIBA MAIS!
Imunizantes são importados e as compras foram realizadas antes da disparada dos casos da doença; Ministério da Saúde não contemplará crianças de 5 anos na campanha de 2022. O presidente da Associação Brasileira das Clínicas de Vacinas, Geraldo Barbosa, explicou que as vacinas contra a gripe disponibilizadas na rede privada são importadas e as compras são feitas com planejamento bastante…
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schoje · 3 months ago
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Está prevista para as 17h de hoje (1º) a chegada de 220 mil doses da vacina Oxford/AstraZeneca importadas por intermédio do consórcio Covax Facility, coordenado pela Organização Mundial da Saúde (OMS). Os imunizantes serão desembarcados no Aeroporto Internacional de Guarulhos. Amanhã (2), uma nova remessa desse imunizante, também obtida junto ao Covax Facility, chega a São Paulo, com mais 3,8 milhões de doses. Com isso, completam-se os 4 milhões de doses previstos para maio anunciados pelo Ministério da Saúde. O Covax Facility é uma aliança internacional da OMS que tem como principal objetivo acelerar o desenvolvimento e a fabricação de vacinas contra a covid-19 e garantir acesso igualitário à imunização. O Brasil tem direito a 10,5 milhões de doses. Em março, foi enviado um total de 1 milhão de doses da vacina Oxford/AstraZeneca, cujos lotes foram fabricados na Coreia do Sul pelo laboratório BK Bioscience. Distribuição por grupo prioritário No total, o fim de semana terá entrega de 10,9 milhões de doses de vacinas. Isso porque, ontem (30), foram entregues 6,5 milhões de doses da vacina Oxford/AstraZeneca, produzida no Brasil pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), além de 420 mil da CoronaVac, parceria entre o Instituto Butantan e a farmacêutica chinesa Sinovac. Na quinta-feira (29), o Ministério da Saúde publicou o informe técnico sobre a distribuição dessas 6,9 milhões de doses dentro do Plano Nacional de Operacionalização da Vacinação contra Covid-19. De acordo com o documento, as doses da vacina Oxford/AstraZeneca garantem a vacinação da primeira dose em aproximadamente 1,9 milhão de pessoas de 60 a 64 anos, que já está em andamento, e para o início da vacinação de pessoas com comorbidades, gestantes e puérperas e pessoas com deficiência permanente, no total de aproximadamente 3,8 milhões pessoas. Já as doses da vacina Sinovac/Butantan serão disponibilizadas da seguinte forma: segundas doses para trabalhadores de saúde (181,8 mil pessoas); primeira e segunda doses para forças de segurança e salvamento e Forças Armadas, 70,2 mil pessoas e 59,8 mil pessoas, respectivamente; e primeiras doses do excedente populacional do estado de Santa Catarina do grupo de trabalhadores de saúde, suficientes à vacinação de aproximadamente 19,4 mil pessoas. A coordenação-geral do Programa Nacional de Imunizações informou que vem recebendo solicitações de adicionais de vacinas contra covid-19 para oferta aos trabalhadores de saúde e povos e comunidades tradicionais ribeirinhos e quilombolas, alegando divergências nas estimativas utilizadas pelo Ministério da Saúde. As justificativas técnicas e as novas estimativas desses grupos ser enviadas pelos estados até a próxima terça-feira (4). Nesse sentido, o estado de Santa Catarina encaminhou a estimava populacional excedente do grupo de trabalhadores de saúde e, por isso, será contemplado com essa entrega adicional, atendendo a 100% de sua estimativa.
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cimberley · 3 years ago
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Farmacêuticas: cobaias pobres, analfabetas, e de países pobres, são mais baratas e menos burocráticas.
Por Felipe Pontes
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“Eticamente impossível.” Esse é o nome do relatório divulgado em 12 de setembro pela Comissão de Bioética da Presidência dos Estados Unidos sobre testes científicos conduzidos pelo governo do país que infectaram com sífilis e gonorreia 700 pessoas na Guatemala entre 1946 e 1948. Não foram apenas os abusos do passado que preocuparam os especialistas convocados por Barack Obama para investigar o caso. A comissão admite que é necessário mais transparência e melhor regulação para garantir os direitos de pessoas que participam dos testes de medicamentos. Especialmente os voluntários de países pobres, cada vez mais usados como cobaias por empresas das nações mais ricas. Susan Reverby, a historiadora responsável por descobrir os arquivos que mostram os experimentos nos quais 83 guatemaltecos morreram, alerta que o perigo da “importação” dos voluntários de estudos continua. “É muito preocupante ver a globalização dos testes clínicos. É mais fácil encontrar pessoas que aceitem participar fora dos Estados Unidos porque elas são ingênuas.” Para ela e outros estudiosos de bioética, testes eticamente questionáveis que expõem a população de nações subdesenvolvidas a grandes riscos continuam ocorrendo. Não faltam denúncias contra esse tipo de prática. Nos últimos 7 anos, um hospital na Índia testou remédios de multinacionais farmacêuticas em pacientes que dizem não ter sido informados que participavam de um experimento, causando pelo menos 10 mortes. Em 2008, 12 crianças morreram na Argentina após participarem de experimentos para a fabricação de uma vacina contra pneumonia, enquanto os pais, analfabetos, diziam não ter sido avisados sobre o teor da pesquisa. No Brasil, comunidades ribeirinhas do Amapá foram deliberadamente picadas com mosquitos infectados pela malária como parte de um estudo de uma universidade dos EUA, em 2006. Em 1996, 11 crianças nigerianas em estado de saúde precário morreram e outras sofreram danos cerebrais após testarem uma droga contra meningite. A principal diferença entre esses casos e os relatos históricos na Guatemala é que, agora, em vez de governos, os acusados pelos abusos são grandes empresas farmacêuticas.
>> EUA é displicente na fiscalização dos riscos, diz especialista
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BHOPAL – ÍNDIA – Ramadhar Shrivastav (de azul) diz que recebeu pílulas desconhecidas para tomar depois que médicos pediram para que ele assinasse um documento em inglês, idioma que não sabe falar. Ele afirma ter sido um “voluntário forçado” de pesquisas.
COBAIA IMPORTADA
As denúncias aparecem num contexto de crescimento do uso de estrangeiros em testes de medicamentos nos Estados Unidos e países europeus. Só em 2008 (último ano com dados compilados), 78% dos pacientes que participavam de pesquisas para drogas aprovadas pela agência americana responsável por fiscalizar remédios (FDA) estavam fora dos EUA. Naquele ano, houve 20 vezes mais testes conduzidos em países estrangeiros que em 1990. Na Europa, entre 2005 e 2009, 61% dos testes clínicos eram de locais fora do continente. “Tanto o FDA quanto a Emea (agência europeia) inspecionam menos de 1% dos lugares onde são feitos os testes clínicos. As autoridades locais podem não ter os recursos e expertise técnica para cuidar dos problemas”, alerta David Ross, professor de medicina da George Washington University que trabalhou durante 10 anos no FDA analisando remédios. Essa regulação falha pode estar por trás de uma briga judicial de 13 anos entre a Pfizer e o governo da Nigéria. A farmacêutica testou em 1996 um antibiótico contra meningite em crianças nigerianas com a doença em estado avançado. Durante a experiência, 11 morreram e outras desenvolveram problemas cerebrais. A companhia não obteve o consentimento de todos os participantes por escrito, foi acusada em reportagem do jornal Washington Post de ter falsificado documentos para conseguir a aprovação dos estudos e foi processada pelo governo nigeriano. Em 2009, pagou US$ 75 milhões ao país para arquivar a disputa, sem admitir culpa. A empresa afirmou a Galileu que a droga não matou, pelo contrário, salvou vidas e foi mais efetiva que o tratamento existente na época para a doença. Quanto à falta de autorização dos participantes, diz que “por conta das altas taxas de analfabetismo da Nigéria, nem sempre foi possível obter consentimento por escrito”. Os argumentos não convencem David Ross. “É arriscado experimentar em crianças cronicamente doentes que fazem parte de uma população vulnerável. Um teste desses dificilmente seria aprovado nos EUA.” A falta de consentimento também foi denunciada em testes clínicos realizados de 2004 a 2011 na cidade de Bhopal, na Índia. O local foi vítima de um dos maiores desastres químicos da história, quando 40 toneladas de gases letais vazaram de uma fábrica de agrotóxicos em 1984, matando 8 mil pessoas e deixando 150 mil com doenças crônicas. O Bhopal Memorial Hospital Research Centre, criado especialmente para tratar os afetados pelo desastre, é acusado por pacientes de receber dinheiro de companhias farmacêuticas como a AstraZeneca para testar remédios nos indivíduos debilitados sem que eles tivessem sido avisados. Dos participantes, pelo menos 10 morreram, de acordo com o jornal indiano IBN. Em documentário sobre o tema lançado em julho pela TV Al Jazeera English, um indiano chamado Ramadhar Shrivastav (em foto na pág. anterior) alega que médicos pediram para que assinasse um documento em inglês e depois lhe entregaram duas garrafas de pílulas de remédios desconhecidos para tomar. “Se gastar meu dinheiro processando o hospital não terei como alimentar meus filhos”, disse à Al Jazeera.
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BHOPAL – ÍNDIA – Em 1984, 40 toneladas de gases letais vazaram da fábrica da Dow Chemical (foto), matando 8 mil pessoas e deixando 150 mil com doenças crônicas. O hospital fundado para tratar as vítimas é acusado de receber dinheiro de farmacêuticas para testar remédios em seus pacientes debilitados sem o conhecimento deles.
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KANO – NIGÉRIA – O governo nigeriano processou a Pfizer e recebeu US$ 75 milhões em 2009 após acusá-la de conduzir testes clínicos de um antibiótico em 1996 sem obter consentimento dos participantes. Abaixo, familiares de crianças que morreram após a pesquisa.
LEI DO MELHOR PREÇO
A razão pela qual as farmacêuticas têm aumentado a terceirização de testes em países onde há menor escolaridade e maior concentração de pobres é financeira. Em 2008, Jean-Pierre Garnier, então executivo da GlaxoSmithKline (GSK), escreveu na revista Harvard Business Review que uma companhia que faz uso de 60 mil pacientes em testes clínicos poderia poupar até US$ 600 milhões por ano ao relocar 50% das suas pesquisas para locais como a Índia e a América Latina. Segundo Garnier, um centro médico de altíssima qualidade na Índia cobraria “apenas” US$ 1,5 mil a US$ 2 mil por paciente em cada teste, enquanto o mesmo sairia por US$ 20 mil num lugar de segunda linha nos EUA. Há outro grande atrativo nos países pobres: uma burocracia menos rígida, que reduz o tempo de uma pesquisa e aumenta a chance de ser aprovada. Bioéticos dizem que um exemplo disso são testes feitos com grávidas portadoras do HIV em Uganda durante a década de 1990, com financiamento do governo americano. Enquanto um grupo recebeu o antiviral AZT, outro recebeu placebo, mesmo já sabendo que o AZT poderia proteger os recém-nascidos. “Onde existe uma terapia médica que funciona comprovadamente, testes controlados com placebo são antiéticos”, afirma Kevin Schulman, diretor do instituto de pesquisas clínicas da Duke University e autor de dois relatórios sobre ética de pesquisas. “É muito mais fácil convencer pacientes de países pobres a se submeterem a esse tipo de coisa. Para as farmacêuticas, pessoas de outros países são vistas como materiais crus que podem ser garimpados”, complementa David Ross. A questão vai além do consentimento. “Mesmo que uma pessoa entenda os riscos, ela pode não ter escolha. Muitos não têm dinheiro para pagar o tratamento padrão”, afirma o médico Amar Jesani, fundador do Centro para Estudos em Ética e Direitos da Índia. Assim, diz Jesani, viram cobaias para ter acesso a médicos, por mais que seja por um tempo reduzido (de semanas ou meses) ou por dinheiro.
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MUMBAI – ÍNDIA – Farmacêuticas de países ricos contratam empresas como a indiana Life San, especializada em recrutar pessoas de países pobres para teste de remédios.
ÀS CLARAS
Os testes clínicos são essenciais para o desenvolvimento de remédios efetivos e devem continuar. “Mas os países capazes de oferecer um bom atendimento de saúde devem tomar a frente. Não lugares como a Índia, que falhou em oferecer o acesso mínimo de educação e saúde ao seu povo”, diz Jesani. O Brasil tenta evitar esse problema proibindo que voluntários sejam pagos. “As pessoas participam por altruísmo ou por entender que não existem mais recursos para a sua saúde fora do mundo da pesquisa”, afirma Gyselle Saddi Tannous, coordenadora da Comissão Nacional de Ética em Pesquisa (Conep). Os pesquisadores somente podem pagar as despesas que o voluntário tem nos dias em que ele participa dos testes, como transporte e alimentação. Mesmo assim, problemas acontecem. Em 2006, foi descoberto que moradores das comunidades ribeirinhas de São Raimundo do Pirativa e São João do Matapim, no Amapá, recebiam até R$ 30 por dia para serem picados por mosquitos com malária em pesquisa elaborada pela Universidade da Flórida, nos Estados Unidos. O caso foi denunciado no Ministério Público Federal e não houve punição até agora, e o estudo foi interrompido pelo Conep. “E muitos protestaram porque queriam o dinheiro oferecido”, diz Gyselle, sublinhando a importância de leis para proteger candidatos a cobaias em países pobres. Ela afirma haver pressão da indústria internacional para que o Brasil afrouxe suas normas. “É preciso pesar o avanço da ciência, mas não devemos fazer isso às custas de vidas humanas, principalmente pobres e extremamente necessitados.”
https://revistagalileu.globo.com/Revista/Common/0,,EMI269853-17773,00-TERCEIRIZANDO+COBAIAS.html
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gazeta24br · 3 years ago
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Comum durantes as estações chuvosas, as gripes felina e canina ainda despertam várias dúvidas, principalmente para tutores que adotaram a pouco tempo um cão ou um gato e nunca tiveram contato antes com o animal em situações de espirro ou tosse. “Em alguns casos, você vai observar que, além desses sintomas, o seu animal pode apresentar secreção mucopurulenta nos olhos ou no nariz. Os gatos, especificamente, dependem bastante do seu olfato para se interessar pela comida, então eles podem diminuir a ingestão de ração. Em casos mais graves, têm dificuldade para respirar, mostrando-se ofegantes. Se apresentarem febre (temperatura acima de 39,2oC) podem ficar mais quietos e apáticos”, ressalta Victor Galindo, professor do curso de Medicina Veterinária do Centro Universitário Fametro (Unifametro). Normalmente, os casos de gripe canina ou felina são autolimitantes. Ou seja, depois de aproximadamente duas semanas, os sinais tendem a desaparecer. Contudo, é possível evitar que os animais desenvolvam essas doenças após o protocolo vacinal adequado de cada espécie, como explica o profissional. “Nos cães, orientamos que sejam feitas 3 doses, com intervalo de 3 a 4 semanas entre cada uma, a partir dos 42 dias, desde que o pet esteja apto a receber a dose. Prefira investir numa vacina importada, pois elas oferecem chances infinitamente maiores de proteção para o animal. A diferença para os gatos é que eles só podem ser vacinados a partir de 8 a 9 semanas, em que apenas duas doses são necessárias. É importante lembrar que o reforço deve ser realizado anualmente a partir da última dose aplicada”, salienta Victor. “Enquanto os pacientes manifestam a síndrome gripal, as orientações médicas poderão incluir a administração de antibióticos, descongestionantes nasais, nebulização, fluidoterapia, suplementação nutricional, aplicação de colírios e vão variar conforme o caso clínico se apresente. Além disso, não medique o seu pet sem orientação do veterinário, porque você pode camuflar alguns sintomas importantes na hora da consulta e talvez até piorar o quadro. Na dúvida, é importante não perder tempo e levar o animal para uma consulta imediatamente”, pontua o veterinário.
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biovida · 3 years ago
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Biotecnologia
Biotecnologia é o ramo da Biologia que desenvolve tecnologias a partir de organismos vivos, ou matéria-prima a partir deles, baseado nos processos biomoleculares e celulares, para criar ou modificar produtos e resolver problemas na sociedade.
São exemplos de produtos e métodos criados a partir das ciências biológicas aplicadas:
Vacinas;
Antibióticos;
Clonagem;
Transgênicos;
Fertilização in vitro.
Tipos de Biotecnologia
Para facilitar a identificação, a Biotecnologia é classificada em 10 cores de acordo com a área de atuação.
Biotecnologia vermelha: tecnologias desenvolvidas para medicina e saúde humana.
Biotecnologia branca: tecnologias para melhorar os processos industriais.
Biotecnologia verde: tecnologias para a agricultura.
Biotecnologia azul: tecnologias para o aproveitamento dos recursos marinhos.
Biotecnologia amarela: tecnologias para nutrição e produção de alimentos.
Biotecnologia cinza: tecnologias para a proteção e recuperação do meio ambiente.
Biotecnologia marrom: tecnologias para o tratamento do solo.
Biotecnologia dourada: tecnologias para bioinformática e nanobiotecnologia.
Biotecnologia roxa: tecnologias para propriedade intelectual e biossegurança.
Biotecnologia preta: tecnologias utilizadas como armamento biológico.
Importância da Biotecnologia
Embora o ser humano faça uso da biotecnologia há milhares de anos, utilizando, por exemplo, microrganismos para fazer pães, bebidas e queijos, os conhecimentos em diversas áreas científicas revolucionaram o modo de manipular os organismos, a fim de obter certos produtos e processos.
O desenvolvimento da biotecnologia, com o apoio da Microbiologia, Biologia Molecular, Genética, Engenharia e Informática, entre outras áreas, é importante para:
Prevenir doenças, reduzindo a gravidade e a fatalidade;
Diagnosticar doenças precocemente e salvar a vidas;
Diminuir custos, simplificar e acelerar a produção industrial;
Criar plantas e insumos com características desejáveis para aumentar o rendimento agrícola.
Vale destacar que esses exemplos estão relacionados com as áreas de maior desenvolvimento da Biotecnologia, mas a sua importância não se restringe a apenas isso.
Aplicações da Biotecnologia
As aplicações mais importantes da biotecnologia estão relacionadas com a área da medicina, além da agricultura e produção de alimentos e também no meio ambiente.
Na Medicina:
Produção de insulina, medicamentos e vacinas;
Manipulação de animais, como o porco, para utilizar os órgãos em transplantes;
Produção de anticorpos em laboratório para pacientes com sistema imunitário deficiente;
Terapia gênica para tratamento de doenças como câncer, neurológicas e cardiovasculares, cujos tratamentos convencionais não são eficientes;
Pesquisa com células-tronco para fins terapêuticos.
Na Agricultura:
Produção de insumos, tais como: fertilizantes, sementes e agrotóxicos;
Melhoramento genético de plantas;
Processamento de alimentos: alimentos transgênicos
No Meio Ambiente:
Biorremediação: dependendo do tipo de contaminação e das condições do ambiente são usadas diferentes técnicas para reduzir ou eliminar contaminações no meio ambiente;
Bioconversão de resíduos provenientes da agricultura;
Produção de biocombustíveis a partir de organismos vivos ou de resíduos vegetais;
Produção de plástico biodegradável a partir de microalgas.
História da Biotecnologia
Na antiguidade, há mais de 4000 anos atrás, já se utilizava técnicas de manipulação de seres vivos para obter certos resultados; por exemplo, para fazer o vinho ou o pão, em que o segredo é a fermentação realizada por microrganismos, as leveduras.
Início da Microbiologia
Com o desenvolvimento das diversas áreas científicas, passou-se a entender como aconteciam os processos. No final do século XIX, os estudos microbiológicos de Louis Pasteur levaram-no a desvendar a fermentação em seus experimentos.
Descoberta da molécula de DNA
Com isso, deixou-se de acreditar na geração espontânea e as atenções voltaram-se ao estudo dos microrganismos e da teoria celular.
Os cientistas James Watson, Francis Crick e Maurice Wilkins foram agraciados com o Prêmio Nobel em 1962 por descreverem a estrutura da molécula de DNA no ano de 1953 na revista Nature.
O modelo apresentado pela dupla baseou-se nas informações de Erwin Chargaff sobre as bases nitrogenadas utilizando a técnica de cromatografia e nas imagens por difração de raios X obtidas por Rosalind Franklin.
Engenharia Genética e DNA Recombinante
Os estudos se aprofundaram e em 1978, 3 pesquisadores novamente receberam o Prêmio Nobel por isolarem enzimas de restrição, fundamento para a técnica do DNA recombinante.
Biotecnologia na Medicina
Os objetivos iniciais da biotecnologia moderna eram voltados para questões de saúde humana e de animais, com a utilização de microrganismos para a fabricação de remédios.
Entretanto, as técnicas se diversificaram bastante e atualmente são muitas as possibilidades de aplicação, tanto dentro da medicina como nas outras áreas.
Vale destacar que as pesquisas começaram a ser desenvolvidas nos laboratórios das universidades e centros de pesquisa públicos, entretanto, atualmente quem domina as pesquisas e o mercado da biotecnologia são as empresas privadas, grandes multinacionais farmacêuticas e agro-químicas, portanto os valores e objetivos são diferentes.
Aplicações da Engenharia Genética
São muitas as biotecnologias usadas no ramo da saúde, sendo essa uma das maiores áreas de aplicação dessas técnicas no Brasil.
São usados órgãos de animais para transplantes, produção de insulina e vacinas através da técnica de DNA recombinante, entre outras para produção de medicamentos, hormônios e anticorpos.
Muito polêmicas são as abordagens relacionadas com a clonagem, que envolve questões éticas.
Assim mesmo, tem continuado as pesquisas e são aplicadas a clonagem reprodutiva, em casos de infertilidade ou para evitar doenças futuras, e a clonagem terapêutica, que aponta para o tratamento de doenças degenerativas usando células-tronco, como uma vantagem do método.
Biotecnologia na Agricultura
No setor da agricultura e dos alimentos estão os usos mais antigos da biotecnologia, por exemplo, quando o ser humano fazia cruzamentos entre espécies de plantas para se obter outras variedades ou melhorar os resultados da colheita.
"Revolução Verde"
Na segunda metade do século XX um modelo desenvolvido principalmente nos EUA, se internacionalizou através da chamada “Revolução Verde”.
No Brasil, a partir da década de 1960, seguindo os moldes da "revolução verde", começaram a ocorrer transformações no meio rural, cujos objetivo eram: modernizar o setor agrícola, aumentar a oferta de alimentos e de produtos para a exportação, e ainda liberar mão-de-obra para ser utilizada pelo setor urbano-industrial.
Foram implementadas tecnologias importadas que eram desenvolvidas para climas temperados e não para ecossistemas tropicais, onde os solos são bem diferentes e há uma maior biodiversidade, como é o caso do Brasil.
Organismos Geneticamente Modificados (OGM) e Transgênicos
A produção de transgênicos é realidade e os principais alimentos modificados são o milho, a soja e o trigo.
A soja, por exemplo, está presente em grande parte dos alimentos industrializados sob diversas formas, é um dos principais alimentos transgênicos e nem sempre essa informação é repassada corretamente ao consumidor.
Biotecnologia Ambiental
A utilização das biotecnologias ambientais são formas de reverter uma situação criada pelo ser humano e que se torna crescente no mundo todo, a produção de resíduos provenientes das diversas atividades humanas.
É uma forma de usar processos naturais controlados, para melhorar a condição de ecossistemas poluídos ou ainda para criar soluções biodegradáveis que evitem a poluição.
Assim, são usados seres vivos: bactérias, algas, plantas, entre outros, para realizarem processos tais como fermentação, respiração aeróbica e anaeróbica e controlar a poluição de um determinado ambiente.
Outra aplicação interessante da biotecnologia na área ambiental é a de reaproveitamento dos resíduos agrícolas (como o bagaço de cana), ou efluentes sólidos (esgoto) para a produção de energia e biocombustíveis.
Vantagem ou Desvantagem?
Muitas das aplicações da biotecnologia podem ser vantajosas para a humanidade, mas geram controvérsias a respeito das consequências sobre a saúde humana e animal, os impactos ambientais e a sociedade.O certo é que ainda não se sabe ao certo os efeitos a longo prazo.
Benefícios da Biotecnologia
Aumento da produção de alimentos, motivado principalmente pela possibilidade de acabar com a fome no mundo;
Possibilidade de se obter alimentos mais nutritivos e com propriedades medicinais;
Técnicas terapêuticas para doenças que ainda não tem cura, como o câncer, ou cujos tratamentos não são tão eficientes;
Produção de medicamentos, além de hormônios, anticorpos e insulina;
Uso da biorremediação para controlar e eliminar a contaminação nos ambientes;
Produção de produtos biodegradáveis para reduzir a poluição ambiental;
Impactos Negativos
Utilização intensiva de agrotóxicos e fertilizantes inorgânicos;
Interferência no equilíbrio da natureza;
Criação de sementes geneticamente modificadas (inférteis);
"Poluição genética", uma vez que não é possível controlar os efeitos da disseminação de organismos geneticamente modificados no ambiente;
Alimentos transgênicos podem causar alergias, entre outros prejuízos.
Questões éticas relacionadas à clonagem de seres vivos;
A produção de células-tronco produz estresse celular que pode ter como consequência o envelhecimento precoce, entre outras;
Fonte da informação:https://www.todamateria.com.br/biotecnologia/
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artefeedme · 3 years ago
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Em relação à informação de que doses da vacina AstraZeneca teriam sido aplicadas fora da validade, a Fiocruz esclarece que os referidos lotes não foram produzidos pela instituição. Parte dos lotes (com numeração inicial 4120Z) é referente aos quantitativos importados prontos do Instituto Serum, da Índia, chamada de Covishield, e entregues pela Fiocruz ao Programa Nacional de Imunizações (PNI) do Ministério da Saúde (MS) em janeiro e fevereiro deste ano. Os demais lotes apontados foram fornecidos pela Organização Pan-Americana de Saúde (Opas/OMS). Todas as doses das vacinas importadas da Índia (Covishield) foram entregues pela Fiocruz em janeiro e fevereiro dentro do prazo de validade e em concordância com o MS, de modo a viabilizar a antecipação da implementação do Plano Nacional de Operacionalização da Vacinação contra a Covid-19, diante da situação de pandemia. A Fiocruz está apoiando o PNI na busca de informações junto ao fabricante, na Índia, para subsidiar as orientações a serem dadas pelo Programa àqueles que tiverem tomado a vacina vencida. #vacina #ᴠᴀᴄɪɴᴀᴘᴀʀᴀᴛᴏᴅᴏs #vᴀᴄiɴᴀcᴏᴠɪᴅ19 #covid_19 #fiocruz #astrazeneca #oxford #noticias #imprensa #informações #artefeed (em Brazil) https://www.instagram.com/p/CQ15MbpnjfS/?utm_medium=tumblr
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