#universidade monstros
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Tylor when he arrived at monsters INC:
translation: "God is sad about so much homosexuality"
#fandom#fav#sully monsters#monster university#inc monsters#monsters at work#monsters inc#monster#meme gay#gay#homosexual#homoseuxality#hes gay but he doesn't know it yet#meme monsters inc#monstros sa#universidade monstros#memes tumblr#DEUS ME MATOU PQ VC É VIADAO#faggie
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A história da Pixar
youtube
Hoje fui no Canal do TecMundo pra reagir ao vídeo deles sobre a História da Pixar...
Você que é fã das grandes obras criadas por este maravilhoso estúdio, provavelmente vai sentir nostalgia e talvez saia bastante satisfeito de conhecer um pouco dos bastidores das criações que ficaram extremamente famosas ao redor do mundo!
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#cyberchaos#pixar#disney#toy story#vida de insetos#procurando dory#tin toy#aladdin#rei leão#jurassic park#ratatouille#wall-e#carros#os incriveis#universidade monstro#valente#o bom dinossauro#divertidamente#viva a vida é uma festa#dois irmãos uma jornada fantastica#soul#luca#red crescer é uma fera#o exterminador do futuro#Youtube
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Britney Davis emo / britadeira da Dior como eu e o Sonic gostamos de chamar 💋
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No início de seu último ano no ensino médio, Randy recebe a notícia que ele foi o escolhido para derrotar o feiticeiro, com essa grande responsabilidade em suas mãos Randy tera que treinar ainda mais enquanto equilibra sua vida como ninja e como estudante, durante esse período ele encontra novos aliados que irão lhe ajudar nessa luta, no entanto, tem muito mais coisa pela frente do que ele imagina.
Durante 800 anos a escola tem sido protegida por um ninja, ninguém sabe que a cada 4 anos um novo ninja é escolhido, é um calouro que luta contra as forças do mal, eu sou esse ninja, eu sou Randy Cunningham.
Um garoto de cabelos roxos passa andando de skate pela calçada quase batendo em alguns pedestres na pressa de chegar ao seu destino, esse jovem é Randy Cunningham, nos últimos quatro anos Randy tem sido o ninja de Norisville e tem lutado contra o feiticeiro que usa sua magia para enfeitiçar as pessoas se aproveitando de sentimentos negativos para transformá-las em monstros terríveis e tentar se libertar de sua terrível prisão abaixo da escola, agora Randy é um veterano do último ano.
- Droga, não acredito que o Howard decidiu hoje de todos os dias para invadir a minha casa e desligar o alarme, isso já tá ficando chato! - Entro no terreno da escola segundos antes do sinal tocar e corro até a janela da sala de Ciências, entro escondido por uma delas que os alunos sempre deixam aberta enquanto a professora está distraída flertando com aquele esqueleto esquisito dela. Sento ao lado do Howard o olhando com cara feia, o que não pareca tirar nem um pouco o seu sorriso arrogante, ele tem estado cada vez mais implicante comigo desde que comecei a me tornar mais comprometido com as minhas responsabilidades.
Já vai fazer um ano que tenho começado a fazer algumas patrulhas ajudando as pessoas mesmo que não tenham sido afetadas pelo feiticeiro, prendendo alguns bandidos aqui e ali, continuando os treinos com o Nomicon, há um tempo tenho aprendido ainda mais sobre a arte ninja e também tenho tido algumas aulas de reforço para melhorar as minhas notas já que passei por pouco ano passado, ainda tenho algum tempo livre que ocupo com Howard e com os meus amigos, mas parece não ser o suficiente já que ele sempre diz que raramente me vê, entretanto, sempre tento convidá-lo para participar das coisas, para estudarmos juntos, sairmos, mas nunca parece ser o suficiente, tô cansado de ser sempre aquele que tem que correr atrás e pedir desculpas, sendo que eu não estou errado, logo as inscrições para as universidades vão começar e notas vermelhas não são muito atrativas para os seletores, e todos sabemos que as contas da faculdade só aumentam
Depois que a aula acaba, pego meu Skate e a minha mochila no armário e vou direto ao fliperama encontrar alguns amigos, avisei o Howard que se ele quisesse poderia vir também, mas ele parece querer continuar sendo um idiota já que eu 'não me desculpei' e decidiu simplesmente me ignorar, chegando lá eu deixo as minhas coisas em um guarda volume e vou até a pequena praça de alimentação nos fundos onde combinamos.
— Hei, Danny, Jake, tudo certo? - Me sento e roubo umas batatinhas de Jake. - Como estão indo às coisas?
— Ah, você sabe, fantasmas para lá, professores rabugentos para cá, o de sempre, só que dessa vez na faculdade. - Danny responde enquanto mexe no celular - Desde que derrotei o Dark Danny e todo mundo esqueceu que eu era Phantom, consegui voltar a ser um adolescente normal, consideravelmente.
— O mesmo, algumas criaturas mágicas arrumando problemas por aí, reuniões com os representantes de cada raça, mas nada que eu não consiga resolver, ei cara hoje foi seu primeiro dia de aula né? Eaí como foi? - Ele pergunta enquanto come - Vocês conseguiram conversar afinal?
– Foi... legal, nada de mais, apenas uma redação sobre as férias, mas sobre o Howard, não conversamos, ele pelo visto continua chateado por eu cancelar a nossa maratona de jogos para ajudar vocês com aquela luta em Wisconsin, mesmo quando eu tentai explicar, conversar e tentar remarcar ele simplesmente me ignorou, agora pelo visto ele ta esperando um pedido de desculpas por eu ser um péssimo amigo e... Eu deveria me desculpar? - olho para as minhas mãos em cima da mesa e aperto os punhos me sentindo frustrado e, ao mesmo tempo, chateado, fecho os olhos com força segurando as lagrimas - É só... eu to cansado disso, toda vez, sempre sou eu que tenho que correr atrás, que tem que largar tudo para tentar fazer ele me perdoar... mas ele nunca fez o mesmo por mim, ele continuaria simplesmente ignorando como me sinto e agiria como se nada tivesse acontecido, toda vez eu me sinto cada vez pior, sinto como se eu não estivesse fazendo o suficiente, é errado eu simplesmente querer que isso acabe?
— Não Randy, não é errado, olha, não é bom para você ficar se desgastando dessa forma, se ele não vê o bom amigo que você é ele não te merece cara - Danny fala enquanto põe a mão em meu ombro - Se ponha em primeiro lugar pela primeira vez, você ficar investindo em algo que não te faz bem não vale a pena.
— Valeu Danny... - o Nomicon começa a brilhar antes de parar, quando o abro aparece a imagem de um ninja meditando e depois se levantando parecendo estar totalmente revigorado, dou um pequeno sorriso e volto a guardar ele dentro da mochila - Acho que ele concorda com você.
Continuamos a conversar e jogar a tarde toda, Danny anuncia que depois de Vlad ter se redimido o ajudando a derrotar o Danny malvado e a consertar a linha temporal, ele ofereceu uma bolsa de estudos para ele na faculdade de Wisconsin no curso que quisesse e uma bolsa de Psicologia para sua irmã em Harvard, ambos aceitaram na hora, após tanto tempo tendo que consertar o equipamento falho de seus pais para conseguir utilizar ao combater fantasmas, Danny decidiu que queria estudar engenharia mecânica e física, assim como algumas aulas extras de biologia e Fantasmologia com Vlad, depois que Jazz descobriu que são os sentimentos que dão força aos fantasmas ela se dedicou ainda mais a psicologia. Já Jack escolheu estudar Relações internacionais para o ajudar em sua função de Dragão Ocidental e a manter a ordem entre as criaturas mágicas e os humanos.
Pouco antes de escurecer decidimos ir embora, Jack e Danny se despedem antes de se transformarem e irem embora voando, decido pegar o caminho mais longo hoje ao invés de usar o traje, subo em cima do meu Skate e vou me empurrando preguiçosamente para casa, conecto os meus fones ao celular e começo a escutar minha playlist, a primeira música que começa a tocar é "You're Gonna Go Far, Kid", ela se tornou a minha favorita no momento que a escutei pela primeira vez. No caminho passo por um complexo de condomínios que está fechado para a reconstrução, já faz algum tempo que as batalhas tem se tornado cada vez mais destrutivas e até mais perigosas que o normal e por causa disso Nomicon tem me ensinando a melhorar minha habilidade de cura e estendê-la para bens materiais, entretanto isso gasta ainda mais energia então só uso em casos extremos como esse, decido voltar aqui mais tarde e terminar o trabalho de reconstrução, os civis merecem ter um local para voltar.
Assim que chego em casa grito que cheguei sendo recebido apenas pelo silêncio, não sendo nenhuma novidade, quando entro mais fundo após retirar meus sapatos noto em cima da mesa da cozinha um bilhete, o pego e leio seu conteúdo.
"Randy, eu e sua mãe tivemos que ir até a casa da sua tia na cidade ao lado, ela sofreu um acidente e não tem quem possa cuidar dela e das crianças no momento, tem algumas sobras na geladeira para hoje, deixei um pouco de dinheiro na sua comoda e recarreguei seu cartão (não gaste com besteira) não sabemos quanto tempo pode levar, mas qualquer coisa nos ligue.
Te amamos
Ps. Confisquei a chave extra daquele seu amigo, não gosto que ele fique entrando quando bem entender aqui em casa, principalmente quando não estamos aqui."
Então era assim que ele entrava, depois de tanto tempo esqueci que a mãe dele tinha a chave reserva em caso de emergência já que ela aparecia ocasionalmente para verificar se estava tudo bem quando minhas mães viajam a trabalho, após guardar o dinheiro na caixa do Nomicon no fundo do armário decido aproveitar esse tempo extra e ir arrumar aqueles prédios antes de voltar para o jantar, pego a máscara que estava guardada em meu bolso e a visto, sinto as faixas de tecido se enrolando em torno de mim formando o traje, sinto o poder do traje fluindo dentro de mim, após respirar fundo vou até a janela e ao ver que não tem ninguém em volta saio de casa.
Quando finalmente consigo voltar para casa, a lua está alta no céu, já havia passado da meia-noite, no caminho para o complexo acabei me encontrando com alguns dos moradores que haviam perdidos suas casas durante os ataques transformados em monstros, o feiticeiro parece estar se aproveitando desse momento de fragilidade dos civis para amaldiçoá-los, consegui impedi-los de causar ainda mais estragos, entretanto não consegui fazer tudo que eu queria. Antes que eu pudesse retirar a máscara, escuto um barulho vindo do andar de cima, usando as sombras ao meu favor, sigo o barulho que aparentemente vem do meu quarto, ao olhar la dentro vejo uma silhueta se movendo em frente a janela, a única coisa que ilumina a sala é a luz que sai do livro em suas mãos, o ninja Nomicon, o livro que contem toda a sabedoria ninja e seus segredos, está aberto nas mãos de um estranho.
Pego uma das minhas bombas de fumaça que contem gás sonífero, mas antes que eu possa usá-la a sombra vira em minha direção e num piscar de olhos esta me prendendo contra a parede e me impedindo de soltar a pequena esfera.
-- Quem é você e o que está fazendo na min...nessa casa? - tento me soltar do aperto da figura, entretanto ele é forte, mesmo com o traje não consigo me mover muito antes que ele me impeça novamente - O que você quer?
– Você tem que melhorar seus reflexos e a sua furtividade - Ele fala zombando enquanto solta um bufo - consegui te escutar desde o momento em que você entrou pela porta, mas que bom que estou aqui para lhe ensinar.
A luz do corredor se acende do nada me deixando cego por alguns segundos, quando consigo abrir meus olhos novamente, consigo ver a minha frente um jovem ruivo de olhos verdes.
– Quem é você?!
-- Sou Nomi Norisu, mas acredito que talvez você me conheça como Ninja Nomicon.
#fanfiction#rc9gn#jack long#danny phantom#ninja nomicon#randy cunningham 9th grade ninja#randy cunnigham#wattpad#Spotify
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⠀⠀⠀⠀⠀⠀⛓️ : ﹙ 𝒀𝒖𝒓𝒊 𝑾𝒊𝒏𝒔𝒕𝒂𝒏𝒍𝒆𝒚 ﹚
⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀now you just somebody that i used to know.
، ≀ ﹙ IDADE, PRONOMES ﹚⠀╱ 29 anos, pronomes masculinos. ، ≀ ﹙CONTO, LOCALIDADE ﹚⠀╱ Frankenstein, Maldonia. (Auckland, Nova Zelândia) ، ≀ ﹙HOBBY ﹚⠀╱ Criar um gato tricolor de humor duvidoso e carência extrema que necessita de cuidados especiais com os pelos e alimentação regrada. (plot twist: o gato era um humano que foi transformado e fala, mas Stan não sabe) ، ≀ ﹙PROFISSÃO ﹚⠀╱ Assistente/faz-tudo/escravo do Mushu. (Professor de Imunologia Inata da Universidade de Cornell)
⠀⠀، ≀⠀Entendimento de sua vida
Por ser um rapaz privilegiado, o estudo nunca foi um problema para Yuri uma vez que não deveria se preocupar com trabalho ou financeiro, por isso tinha todo tempo do mundo para se dedicar ao aprendizado. Desde sempre seus pais lhe ensinaram que construir um futuro era mais importante que qualquer coisa, por isso suas preocupações eram quase inexistentes; não era por ser rico, era por ter o privilégio… O privilégio de ter pais batalhadores o suficiente para conservarem-no em uma bolha que o impedia de ver que existiam, sim, problemáticas em que se incluiria, mas, por sorte, nunca foi. Seus pais tinham empregos humildes e o impediam de trabalhar, portanto, Yuri teve um crescimento formidável para um rapaz jovem, tanto é que se formou bem cedo, com quinze anos. Em seguida, anos depois, ele foi agraciado com o Nobel de Fisiologia ou Medicina por descobrir o bacilo da coqueluche, que há anos estava sendo estudado. Foi o rapaz mais jovem a ganhar um nobel desde então, mas, por intervenção divina, anos depois, quando conseguiu a vaga de professor de imunologia em uma das faculdades mais renomadas dos Estados Unidos, o jovem Winstanley sofreu um pequeno atentado de um livro que o levou para outro lugar, outro planeta, outro espaço e para outros costumes, quando estava apenas apreciando mais um episódio de Game of Thrones no sofá de casa. Como isso aconteceu? Até hoje não sabe. E pior, como foi parar como um monstro burro em uma história de Frankenstein… Ao menos compensava por ser belíssimo, já que nunca lhe faltou a qualidade.
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LYRICA OKANO? Não! É apenas MARY ANN BISHOP, ela é filha de FOBOS do chalé TRINTA E TRÊS e tem VINTE E OITO ANOS. A TV Hefesto informa no guia de programação que ela está no NÍVEL III por estar no Acampamento há DEZESSEIS ANOS, sabia? E se lá estiver certo, Bishop é bastante HONESTA, DISCIPLINADA e DETERMINADA, mas também dizem que ela é RECLUSA, AUTORITÁRIA e RÍGIDA. Mas você sabe como Hefesto é, sempre inventando fake news pra atrair audiência.
͏ ͏ ͏͏ ͏ ͏͏ ͏ ͏͏ ͏ ͏ ͏TRÍVIA ✦ CONEXÕES ✦ DIÁRIOS ✦ PLAYLIST ✦ TIMELINE ✦ FAMÍLIA
𝖕𝖔𝖉𝖊𝖗𝖊𝖘 —
Materialização do Medo (poder ativo) — Como filha do deus do medo, Bishop é capaz de acessar os maiores temores e os pesadelos mais secretos de seus oponentes. Dessa forma, através das sombras do Submundo, ela consegue materializá-los neste plano para amedrontar, intimidar e, dependendo do caso, atacar seu alvo, como uma espécie de bicho-papão. O medo materializado responde aos comandos de Bishop e possui propriedades e habilidades similares à coisa real que simula, mas é destruído mais facilmente. Por exemplo: caso o maior medo de alguém seja um monstro, Bishop pode fazer com que as sombras o simulem; seus ataques e poder serão parecidos com os do monstro original, mas enfraquecidos, e basta que seja atingido uma única vez por uma arma de algum metal divino para que ele se desfaça em sombras. Esse não é um poder de ataque, mas sim de distração ou manipulação psicológica, pois as materializações do medo não são tão fortes e, quanto maiores ou mais complexas, mais esgotada Bishop fica.
Resistência a Influência Mental (poder passivo) — Bishop é resistente a qualquer tipo de influência ou controle mental, especialmente contra efeitos que induzam medo, ansiedade ou confusão mental. Ela ainda pode ser afetada, mas apenas por criaturas consideravelmente mais poderosas que ela ou caso ela esteja predisposta àquele efeito, por exemplo, caso tentem induzi-la magicamente à raiva quando ela já está se sentindo irritada.
𝖍𝖆𝖇𝖎𝖑𝖎𝖉𝖆𝖉𝖊𝖘 —
Durabilidade sobre-humana e fator de cura acima do normal.
𝖆𝖙𝖎𝖛𝖎𝖉𝖆𝖉𝖊𝖘 —
Conselheira do Chalé de Fobos, instrutora de mitologia grega, aprendiz dos Filhos da Magia e membro da equipe azul de esgrima.
𝖆𝖗𝖒𝖆𝖘 —
✦ Rakshasa é uma nodachi, uma espada japonesa longa, feita de ferro estígio e cuja lâmina retrai-se quando não está em uso. Seu nome está gravado na lâmina, em japonês (ラクシャーサ), e vem de uma criatura do hinduísmo. A arma foi entregue a Bishop como um presente de seu pai divino após ela ser aceita na Universidade de Nova Roma, e possui a propriedade única de temporariamente impedir que uma criatura se regenere após ser cortada por sua lâmina. Assim, até os monstros mais poderosos precisam esperar alguns minutos para se curarem depois de serem atacados por Rakshasa.
✦ Amanozako é uma katana, uma espada japonesa de lâmina curva, feita de ferro estígio. Ela parece uma versão menor de Rakshasa, até mesmo por serem feitas do mesmo metal. Amanozako pode cortar através das sombras e desferir golpes que lançam rajadas de luz através de cortes no ar, e foi nomeada a partir de uma deusa-monstro da mitologia japonesa de mesmo nome (天逆毎). A arma foi dada a Bishop como recompensa após sua equipe cumprir a missão de trazer ao Acampamento Meio-Sangue o Grimório de Hécate, escondido na Caverna dos Sussurros.
𝖍𝖎𝖘𝖙𝖔́𝖗𝖎𝖆 —
Bishop sempre soube que era diferente. Para a maioria das garotas de onze anos, esse “diferente” não passa de uma fase em que elas se gabam por não serem “como as outras garotas” — e todos sabemos que elas são sim —, mas, para a filha de Fobos, era mais sobre sua aura ameaçadora e os pesadelos que deixavam a mãe e o pai de cabelos para cima e olhos bem abertos no meio da madrugada, enquanto a menininha dormia tranquilamente no quarto ao lado.
Semideusa? Que nada. Era só uma esquisita. Isso é, até uma criatura mitológica atacá-la em plena luz do dia.
Bishop foi levada às pressas ao Acampamento Meio-Sangue por um homem engraçado de pernas de bode, que desengonçadamente a explicou que era filha de um deus grego e que seu cheiro atraía quaisquer monstros por perto com a vontade de fazer um lanchinho. Por um lado, descobrir sua herança divina explicara muitas coisas: como afetava os sonhos dos pais, como sua mera presença parecia deixar outras pessoas inquietas e como, às vezes, escutava sussurros em sua cabeça, aconselhando-a e indicando-a o que deveria ou não fazer. Sussurros que, antes, acreditava serem apenas uma manifestação de sua consciência.
Por outro, porém, a traição de sua mãe certamente não foi tão bem recebida, tanto pela própria mulher, que não esperava ter seu segredo revelado depois de tantos anos, quanto pelo pai de Bishop, que trouxe para casa os papéis do divórcio uma semana depois.
Por alguns anos, Bishop foi somente uma campista de verão, passando o resto do ano com sua mãe e tentando camuflar-se entre os mortais (uma vantagem de ser filha de um deus menor? Monstros não estavam tão interessados nela quanto nas crianças dos Olimpianos). Ela sabia, contudo, que a mãe não a via mais da mesma forma, fosse pela descoberta do caso da escritora com o deus do medo ou pela natureza inumana e aterrorizante da filha, e enquanto seu pai — o verdadeiro, não o divino — sempre a recebia de bom grado em sua nova casa, havia uma parte dela que se culpava pelo fim do casamento dos dois. Assim, aos catorze anos, Bishop passou a morar no Acampamento e, aos vinte e cinco, abriu mão do refúgio em Long Island para ingressar na Universidade de Nova Roma.
Poderes divinos à parte, Bishop nem sempre foi o estereótipo cuspido e escarrado de uma filha do Medo, mas o contato com os irmãos de chalé e os anos de autodescoberta na adolescência foram os grandes culpados. Não que sua personalidade correspondesse ao que se esperava de uma cria de Fobos: era quieta, organizada, disciplinada e, na maior parte do tempo, inofensiva (exceto, é claro, se você fosse um monstro). Uma pena sua timidez ser constantemente confundida com antipatia. Todavia, no campo de batalha, era tão assustadora quanto os outros campistas cochichavam quando achavam que ela não estava ouvindo, não poupando violência contra os inimigos.
𝖆𝖌𝖔𝖗𝖆 ... Aos vinte e sete anos, idade dificilmente alcançada por semideuses gregos, Bishop acreditava estar mais o mais próxima possível de uma vida tranquila: estava na universidade, dominara seus poderes divinos quase ao ponto da maestria e, quando decidia fazer uma visita aos pais no mundo mortal, possuía todo o treinamento necessário para evitar e derrotar monstros que tentassem se aproximar. Só gostaria que o pai desse um pouco mais de atenção aos próprios filhos, o que, para um deus, era quase impossível — e, embora Fobos parecesse acreditar nisso, presentinhos esporádicos não eram o suficiente para que merecesse ser chamado de “pai” em qualquer tom que não de indiferença.
No entanto, a calmaria não passara de um prelúdio para a tempestade. Com o chamado de Dionísio, precisou recolher suas coisas da Universidade de Nova Roma e retornar à Colina Meio-Sangue, apenas para descobrir que Rachel Elizabeth Dare entoara uma profecia que talvez significasse a queda do próprio Olimpo. Cansada de, mais uma vez, ser arrastada para a confusão dos deuses, voltou à cama empoeirada no chalé 33 e ao antigo cargo de instrutora de mitologia grega, e só espera não acabar no fogo cruzado de mais uma guerra divina — mesmo que saiba que é altamente improvável escapar ilesa.
𝖒𝖆𝖑𝖉𝖎𝖈̧𝖆̃𝖔 —
Maldição de Fobos — No mesmo dia em que Bishop recebera sua espada, enquanto dormia, ela teve uma visita em seus pesadelos: o presente não era a única coisa que Fobos queria dar à filha. Bishop deu pouco valor ao discurso do pai, que falou sobre lembrar-se de quem é e de sua verdadeira natureza, até, meses depois, seus dedos das mãos começarem a ser tomados por sombras e sua mente inundada por imagens perturbadoras de seus maiores medos e das pessoas ao seu redor. Fobos amaldiçoou a própria filha, sua ideia deturpada de disciplina e dádiva ao mesmo tempo, forçando-a a usar seu poder de materialização do medo contra sua vontade. Quando Bishop passa muito tempo sem usá-lo, o medo se volta contra ela, causando-lhe alucinações dos próprios temores e também das pessoas que estão por perto dela. Fisicamente, a maldição se manifesta a partir das pontas de seus dedos, que escurecem e espalham essa mancha sombria por seu corpo quanto mais tempo ela demora para usar seus poderes, como se as sombras estivessem, lentamente, a devorando.
#swf:intro#como sempre vou considerar like como interesse pra plot#então quem quiser deixa o coraçãozinho que eu corro atrás <3
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MAG069 — Pensamento do Dia
Caso #0101811: Depoimento de Darren Harlow a respeito de um experimento psicológico que fracassou na Universidade de Surrey.
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Aviso de conteúdo: insetos, aranhas, automutilação, horror corporal, gore
Tradução: Lia
MARTIN
Aqui está. A Sasha veio hoje?
ARQUIVISTA
Ah, ela tirou o dia de folga. Disse que passaria o dia com aquele tal de Tom.
Martin: Ah. Eles vão fazer alguma coisa legal?
Arquivista: Ela não disse.
Martin: Você já conheceu ele?
Arquivista: Como eu teria conhecido? Nós não fazemos sociais. Ele parece ser legal, eu acho. No estilo de Kensington. Você já o conheceu?
Martin: Não, mas ela é muito reservada com essas coisas. Diferente do Tim.
Arquivista: Hum.
Martin: Só conversa com ele, por favor.
Arquivista: Acho que já falamos mais do que o suficiente. Duvido que mais conversas ajudariam em algo.
Martin: Não tem como vocês trabalharem juntos desse jeito.
Arquivista: Ironicamente, acho que trabalhar é tudo que eu e o Tim conseguimos fazer juntos.
Martin: Olha. John. Quando foi a última vez que nós conversamos? Só conversamos, sem todas essas...
Arquivista: Obrigado pelo chá, Martin.
Martin: Ok. Tá bom. Ele não tá errado, sabe?
Arquivista: Eu sei.
Depoimento de Darren Harlow...
Depoimento de Darren Harlow a respeito de um experimento psicológico que fracassou na Universidade de Surrey. Depoimento original prestado em 18 de novembro de 2010. Gravação de áudio por Jonathan Sims, arquivista chefe do Instituto Magnus, Londres.
Início do depoimento.
ARQUIVISTA (DEPOIMENTO)
As coisas sempre parecem tão óbvias pensando agora. Aquele experimento sempre foi uma péssima ideia. Mesmo naquela época, lembro de pensar que parecia ter saído de um filme de terror. Quer dizer, toda vez que eu ficava sabendo de um novo detalhe sobre ele, eu ia pra casa e contava à minha esposa e nós ficávamos especulando durante o jantar sobre como aquilo ia dar errado de algum jeito grotesco e horrível. Nós ríamos e analisávamos as maneiras pelas quais aquilo poderia transformar aqueles pobres estudantes de graduação em assassinos loucos ou monstros mutantes.
E quando comecei a ver mais e mais aranhas pelo laboratório, transformei aquela sensação real de desconforto em... um tipo divertido de medo, como se eu estivesse só brincando de ficar assustado. É tão estranho — mesmo quando você realmente tá procurando pelo terror, é impossível acreditar de verdade nele. Sempre parece ser algo que você inventou, só se divertindo um pouco assustando a si mesmo. Porque essas coisas não acontecem. Não no mundo real.
Mas... às vezes, você pensa sobre o que é o mundo real. Só o que o seu cérebro mistura a partir do que os seus sentidos te dizem. Nós criamos o mundo de muitas maneiras. Acho que não deveria ser surpresa que, quando não tomamos cuidado, podemos mudá-lo.
Antes de fazer perguntas aprofundadas sobre as metodologias ou a estrutura do experimento, preciso deixar uma coisa clara: eu sou só um dos faxineiros. Eu não faço ideia de como ou por que eles começaram isso ou — só Deus sabe — de onde veio o financiamento. Acho difícil acreditar que o Departamento de Psicologia autorizou, mas não sou um acadêmico, e essas decisões estão muito acima de mim.
Eu cuido principalmente dos laboratórios de ciências. A maioria das equipes de limpeza da universidade se desloca muito, trabalhando em diferentes prédios ou departamentos de um mês pra outro, mas tem muitas coisas nos laboratórios que exigem treinamento adicional pra limpar com segurança, então somos um pouco mais especializados do que o resto do pessoal. Quer dizer, eles ainda não nos deixaram chegar nem perto dos equipamentos realmente caros; quem tomava conta dessas coisas eram os técnicos do laboratório, mas a questão é que sou um rosto muito mais familiar nos departamentos de ciências do que os outros faxineiros.
Tem também o fato de que o pessoal do curso de ciências até conversava comigo às vezes. Não quero dizer que é porque eu sou branco e o resto da equipe de limpeza não é, mas eles sempre falavam comigo de um jeito que não falavam com os outros, então me tornei o ponto de contato entre os faxineiros e o resto da equipe. Resumindo, eu geralmente sabia mais ou menos o que tava rolando com a maioria dos experimentos que eram realizados por lá.
Então, quando a Dra. Elizabeth Bates me contou sobre o estudo mais recente dos seus alunos da pós-graduação em psicologia, pensei que ela tava me zoando. O Departamento de Psicologia é geralmente um dos menos exigentes, pelo meu ponto de vista, porque é quase inteiramente composto por pessoas que ficam sentadas na frente de computadores ou em salas de entrevista. Uma vez ou outra, acho que eles usaram uma máquina de ressonância magnética em algum hospital, mas isso era mais na área da neurociência e, mais importante, não acontecia nos prédios que eu limpava.
Desde que estou lá, o que já faz uns bons sete anos, eles nunca chegaram perto da parapsicologia — nada que fosse remotamente menos respeitável como pesquisa — então, quando a Liz me explicou o experimento e eu percebi que eles estavam basicamente fazendo pesquisas sobre PES, fiquei um pouco animado. Quer dizer, ela disfarçou com todo tipo de jargão científico e me deixou tonto de tanto falar, mas ainda assim se resumia basicamente a ver se os pensamentos e sentimentos de um grupo de pessoas em uma sala tinham algum efeito sobre a experiência de um sujeito em uma sala separada e isolada. O que eu quero dizer é que ela pode até falar em "dinâmica de grupo" e chamar aquilo de "intuição de proximidade" ou o que quer que ela tenha dito, mas eu reconheço uma pesquisa de PES quando tô esfregando o chão dela.
Não que eu me ligasse, claro — eu amo esse tipo de porcaria. Eu sou louco por terror, mas geralmente prefiro mais o lado da ficção científica. Demônios e fantasmas nunca me pegaram de verdade, mas me dê alienígenas ou os poderes sinistros da mente humana e eu tô dentro.
Eu não falei nada disso pra Liz, é claro — tinha a impressão de que era um assunto delicado, e não tenho motivo pra irritar as pessoas com quem eu trabalho. Mas você pode ter certeza de que eu tava bem mais de olho nesse experimento do que nos outros. Principalmente quando ela me contou um pouco mais sobre como eles estavam realizando ele.
A premissa básica era bem semelhante à maioria desses estudos. Tinha uma sala com um espelho unidirecional onde o sujeito ficava sentado e conectado em fios para que medissem suas respostas físicas. Do outro lado do vidro ficavam entre um e vinte participantes que receberiam estímulos para obterem uma determinada resposta ou sentimento. Esses sentimentos eram incitados enquanto a atenção deles continuaria voltada pro sujeito do outro lado do vidro.
Aí eles simplesmente mediam qual resposta — se é que houvesse alguma — o sujeito tinha a algo que não podia ver, ouvir ou perceber de qualquer outra forma. Às vezes, o sujeito era informado de que havia pessoas do outro lado do vidro quando na verdade não tinha, pra formar um grupo de controle e eliminar qualquer resposta placebo. O nome da sujeita era Annabelle Cane.
Mas o que realmente me pegou foi o que a Liz me contou sobre a natureza específica dos sentimentos que eles estavam tentando projetar. Eles estavam planejando trabalhar com o medo. Especificamente, eles selecionaram um grupo de pessoas que se identificavam como aracnofóbicas para serem os projetores e, em certos momentos enquanto observavam Annabelle, vídeos de aranhas rastejando, comendo e se reproduzindo eram projetados aleatoriamente sobre o vidro, incitando uma resposta aguda de medo.
O raciocínio era que o medo era uma emoção extremamente poderosa e que seria muito fácil de distinguir nas respostas de Annabelle. Eles queriam ver se conseguiam usar a percepção extrassensorial para assustá-la.
Eu disse que parecia ter saído de um filme de terror, né? Não sei como eles não perceberam isso. Quer dizer, talvez tenham percebido. Talvez tenham seguido em frente pelo mesmo motivo que eu brincava com a Laura sobre isso, em vez de pedir uma transferência. Você começa a apreciar a macabreza da situação porque no fundo sabe que é seguro. O pior que poderia acontecer seria alguns alunos ficarem chateados. Devia ter sido só uma fantasia passageira.
Enfim, eu não posso falar muito sobre o que aconteceu durante a maior parte do estudo. Por motivos óbvios, eu não tava limpando as salas em questão enquanto eles estavam fazendo os testes, mas fiquei sabendo de algumas coisas pela Liz e alguns dos outros pesquisadores. Parecia estar indo bem no começo. Annabelle mostrava alguns sinais sutis, mas estatisticamente significativos, de angústia e desconforto enquanto as aranhas eram mostradas. Sinais que ficavam visivelmente ausentes durante os períodos de controle.
Eu sei que as reações de medo eram certamente sérias o suficiente para os pobres coitados que, sem querer, se inscreveram como projetores: eu tive que limpar a sala quando um deles vomitou durante a primeira rodada de testes. Ele teve que abandonar o experimento, se me lembro bem. Sortudo.
Tenho certeza de que você consegue adivinhar o que eu acabei limpando mais e mais ao longo do estudo. Teias de aranha. Quer dizer, não dá pra evitar elas em prédios com tetos altos e cantos convidativos, mas mesmo assim, apareciam mais e mais delas a cada dia. Eu varria ou aspirava elas à noite só pra encontrá-las de volta na manhã seguinte, mais espessas do que nunca.
Eu nunca consegui ver direito as aranhas responsáveis por elas. Ao contrário da maioria das que eu já tinha visto, que ficam sentadas, gordas e orgulhosas, no centro de suas teias, o máximo que eu via dessas era um rápido movimento de pernas escuras desaparecendo em um buraco no reboco ou atrás de uma instalação na parede.
Isso me assustava bastante, mas eu achava que era de um jeito bom. Eu sabia que, logicamente, elas estavam só fugindo do inverno. Quer dizer, você sabe como tem estado frio nas últimas semanas. Eu tentava assustar a Liz dizendo a ela como seus experimentos sombrios estavam invocando um exército de aranhas. Eu não fazia ideia...
Os testes estavam progredindo, e eles começaram a introduzir vários projetores ao mesmo tempo pra ver como isso afetava a intensidade dos sentimentos que Annabelle estava recebendo. A Liz ficou muito animada com os resultados. Ainda lembro da cara dela quando me contou que a Annabelle aparentemente tinha relatado ter vários sonhos perturbadores com aranhas.
Notavelmente, em nenhum momento do experimento ela foi informada de que estavam usando aranhas. A Liz tava animada, me contando como os sonhos pareciam mapear muito bem as respostas fisiológicas que eles estavam registrando; como a Annabelle tinha sonhado com "perninhas pequenas correndo por suas veias como se fosse uma teia".
Mas foi aí que eles começaram a ter problemas. Embora adicionar mais projetores tenha aumentado inicialmente a intensidade das respostas, parece que isso diminuiu bem rápido, e logo as medições mudaram significativamente. Eles ainda estavam obtendo respostas notáveis, mas não eram como as que haviam recebido antes. Elas não pareciam ser de medo.
Liz ficou irritada com isso. Mesmo que os resultados ainda parecessem bons para um estudo geral de PES, a variação no tom das resposta aparentemente confundiria a pesquisa de um jeito que ela não gostava.
Eu só vi Annabelle Cane uma vez durante esse período. Ela não era difícil de identificar. Ela se vestia como se uma loja de roupas vintage tivesse explodido em cima dela, e seu cabelo curto e loiro descolorido contrastava fortemente com sua pele escura. Na primeira vez que a vi, eu gostei dela. Ela parecia ser o tipo de aluna que ocasionalmente falava com os faxineiros como se nós fôssemos pessoas. Não que tenhamos realmente conversado, mas ela tinha essa energia.
Nessa outra vez, porém, foi bem quando ela tava saindo da sala do espelho. Ela estava andando de um jeito estranho, como se suas calças não lhe servissem direito. Ela ficava dobrando os joelhos em ângulos meio esquisitos, andando com uma postura rígida. Seu braço estava estendido e ela deslizava a mão pela parede enquanto caminhava, movendo os dedos rapidamente para que corressem como... bom, como uma aranha com pernas faltando.
Mesmo assim, eu nem comecei a considerar o que poderia estar acontecendo. Não... eu só comecei a levar a sério depois do que aconteceu na última quinta-feira. Eu tava no turno da noite e tinha acabado de terminar de varrer os laboratórios. Tinha começado a passar pano nos corredores que levavam até as salas que a Liz estava usando quando notei que as luzes ainda estavam acesas. Ela tinha mencionado que naquela tarde eles estavam tentando as primeiras sessões com todos os dezenove projetores restantes — eles tinham tido um número previsivelmente grande de desistências.
Eu sei que quanto mais pessoas estiverem envolvidas em um teste, mais tempo ele tende a levar e tem mais chances de atrasar, então podia muito bem ter ultrapassado o horário, mas eram nove e meia da noite naquele momento, então parecia muito improvável que tivesse durado tanto tempo. Pensei que talvez tivessem deixado as luzes acesas por acidente. Essas coisas acontecem. Me esforcei pra esquecer que as luzes naquelas salas eram normalmente ativadas pelo movimento.
Espero um dia esquecer o que eu vi quando abri aquela porta, mas não vou. Todos os aracnofóbicos, os "projetores" da Liz, estavam de pé em dois círculos, um dentro do outro. Suas mãos e braços estavam entrelaçados em um padrão complexo, e eles andavam em círculos, girando lentamente, mas de forma constante.
A Liz não tava lá, mas no canto pude ver um de seus alunos da pós-graduação — acho que o nome dele era Mark — parado ali, encarando aquilo como se estivesse em algum tipo de transe. Quer dizer, todos pareciam estar em um transe.
Do outro lado do vidro, pude ver Annabelle Cane parada ali, olhando pra eles. Seu corpo estava curvado e contorcido de um jeito que definitivamente não era natural, e eu realmente queria que fosse um truque da luz, mas por um segundo pareceu que ela tinha mais de dois olhos.
Quase no mesmo instante em que abri a porta, o movimento do círculo parou abruptamente e suas cabeças se viraram para me encarar todas de uma vez. Fiquei paralisado de pânico. Eles soltaram os braços e por um momento eu tive certeza de que iam me atacar, mas em vez disso se viraram para a janela, em direção a Annabelle, e caminharam até ela, se alinhando bem na frente do vidro.
Com um movimento repentino e brusco, eles inclinaram as cabeças para trás e depois bateram contra a janela espelhada, a quebrando inteira de uma só vez. Eu queria correr, mas não conseguia fazer meu corpo se mexer. Eu só fiquei parado ali, assistindo o sangue escorrer dos cortes nas testas deles enquanto a Annabelle começava a subir pela janela quebrada, seus membros se movendo e se estendendo, lenta e deliberadamente. Os outros não moveram um músculo enquanto ela rastejava sobre eles e depois sobre o chão em minha direção.
Quando ela estava a mais ou menos 30 centímetros de mim, ela se endireitou até sua altura total. Não sei exatamente qual era a altura dela antes, mas agora ela se erguia quase trinta centímetros acima de mim. Os olhos dela se fixaram nos meus e eu comecei a sentir algo. Era como se centenas de perninhas pequenas estivessem correndo dentro do meu crânio, se movendo e se agitando pela minha mente.
Senti minhas mãos, que estavam soltas ao lado do meu corpo, começarem a se levantar. Elas agarraram minhas pernas e aí, aparentemente por vontade própria, começaram a rastejar pra cima de mim, subindo lentamente sobre meu estômago, meu peito, meus ombros, até que, finalmente, pousaram em minha garganta. Eu nunca fui um homem forte, mas isso não parecia importar quando meus próprios dedos começaram a se fechar em volta do meu pescoço.
O pânico estava me fazendo respirar rápido e superficialmente, mas em segundos eu não conseguia mais fazer nem isso. Não sei se você já foi estrangulado, mas demora muito mais do que você imagina. Não faço ideia de quanto tempo demorou pras bordas da minha visão começarem a escurecer, mas pareceu ser uma eternidade.
Aí, com o canto do olho, vi Mark, o pesquisador, se mover. Não sei como ele quebrou o feitiço que Annabelle tinha lançado sobre ele, mas aparentemente ele conseguiu. Com um movimento repentino e inesperado, ele a atacou e jogou todo seu peso em cima dela.
O ataque a pegou completamente desprevenida e ela caiu com força contra a borda da janela quebrada, a lateral de sua cabeça fazendo um barulho horrível de esmagamento ao bater. De repente, os outros desabaram no chão, como se suas cordas tivessem sido cortadas. Minhas mãos também caíram e eu respirei fundo, longa e dolorosamente.
Eu desabei e levei alguns momentos tentando me recompor. Mark já tava com o celular na mão tentando chamar a polícia. Eu tava grogue e parecia que alguém tinha lixado meu cérebro, mas consegui me levantar. Olhei para o corpo amassado de Annabelle Cane exatamente quando ela começou a se levantar. Dava pra ver que o lado do crânio dela tinha sido esmagado, e por baixo da bagunça de sangue e ossos, vi uma massa de teias de aranha opacas e brancas.
Eu corri. Não me orgulho disso. Saí correndo daquele prédio, voltei pro meu carro e simplesmente fui embora. Dirigi por quase uma hora antes de finalmente parar em uma estrada lateral e começar a chorar. Nunca mais vi nenhum deles.
A administração da Universidade entrou em contato comigo antes da polícia. Eles me disseram, de maneira bem clara, que se eu valorizasse meu emprego eu oficialmente não tinha estado no prédio naquela noite. Eu nem sei o que teria dito à polícia de qualquer forma, e eu precisava daquele trabalho, então, quando fui questionado, disse que estava em casa, doente com uma virose. Acho que o fato de eu estar com uma cara horrível ajudou a convencê-los, e usei uma camisa de gola alta quando prestei meu depoimento.
A versão oficial foi que Annabelle tinha sofrido um surto psicótico e quebrado a janela, ferindo várias pessoas com os cacos de vidro antes de espancar Mark quase até a morte e fugir do prédio. As outras pessoas naquela sala parecem não se lembrar de nada, e eu não sei se o Mark mencionou meu nome no testemunho dele. Ele e Liz ainda não retornaram à Universidade e eu não fiz nenhum esforço para entrar em contato com eles.
Até onde eu sei, Annabelle Cane ainda tá por aí. Mas eu tô mantendo distância de qualquer coisa remotamente relacionada a aranhas. De algum jeito, eu consegui sobreviver a um filme de terror. Não tenho a menor intenção de procurar outro.
ARQUIVISTA
Fim do depoimento.
Mais aranhas. O testemunho do Sr. Harlow pelo menos teve a decência de ser bastante corroborado. A história da estudante de psicologia que enlouqueceu durante um estudo de PES ainda é bastante discutida em certos setores da Universidade de Surrey, e tem vários artigos de jornal que cobrem os eventos detalhadamente, embora nenhum deles mencione o... ponto de vista aracnídeo, nem mesmo o envolvimento do Sr. Harlow.
Tanto Mark Voight quanto a Dra. Elizabeth Bates deixaram a Universidade quase imediatamente depois do incidente, sob circunstâncias um tanto vagas. A Dra. Bates recusou categoricamente nosso pedido de entrevista, e o Martin me informou que o depoimento do Sr. Voight foi desconexo e quase incompreensível. Aparentemente, biologicamente falando, o relato dele sobre as aranhas não faz sentido nenhum, de acordo com o Martin. Além disso, aparentemente, ele chorou muito. Porém, ele pelo menos confirmou a presença do Sr. Harlow no evento, e o resto da conversa foi uma confusão de divagações sobre pernas e correrias.
Apesar dos problemas recentes, Tim se saiu bem nessa. Os relatórios policiais confirmam a história oficial de uma aluna que sofreu um episódio violento e atacou outras pessoas envolvidas em um estudo de pesquisa. O fato foi atribuído a um ataque psicótico, embora os pais de Annabelle Cane tenham afirmado repetidamente que ela não tinha histórico de doenças mentais ou violência. Realmente, é raro ver um uso tão descarado da imagem de um lunático espumando pela boca fora das páginas de uma ficção sensacionalista. Eu não acho que ela tenha enlouquecido.
Annabelle Cane nunca foi presa e parece ter desaparecido, ao que tudo indica. O que é igualmente — se não mais — preocupante, é que nos anos desde esse depoimento, todos os outros participantes desse estudo, os chamados "projetores" da Dra. Bates, também desapareceram. Não consigo deixar de imaginar quantas teias de aranha podem ser encontradas em suas antigas casas.
Fim da gravação.
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ARQUIVISTA
Complemento.
Eu, uh... eu não voltei pros túneis. Eu acho que tô... vou falar a real, eu tô com medo. Principalmente depois da exploração abortada da semana passada.
E, ainda assim, todas as outras pistas parecem ter esgotado ou me levado a mais perguntas sem resolver nada, e a não ser que eu confronte Elias com o que descobri ou espere na improvável esperança de receber mais fitas da Basira, tô lutando pra encontrar qualquer plano que não me leve para aqueles túneis. Descer lá pra encontrar algo que deixou bem claro que não quer ser encontrado.
Eu deveria pedir ajuda pros outros, mas eu... Não posso. Na melhor das hipóteses, eles só tentariam me convencer a não fazer isso. Na pior das hipóteses... Não, eu... se eu vou descer lá, eu vou sozinho.
Eu deveria só deixar isso pra lá. Eles estão certos. Mas não posso não saber.
Fim do complemento.
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Desde que vi HUGO WHELAN nos arredores de GREEN PRAIRIE, soube que estava na presença de um abençoado pelos espíritos da floresta! Aos 41 ANOS, talvez seja seu BOM-HUMOR que o torna tão radiante, mas é sua BAGUNÇA que o mantém unico… Além, é claro, de seu gosto peculiar: fiquei sabendo que ele ama BEBER ATÉ CAIR COM OS AMIGOS, NAVEGAR EM DIAS DE SOL E PASSAR AS TARDES COM SEUS FILHOS e odeia PESSOAS DE MENTE FECHADA, TRABALHO CLT E MOVIMENTO DA CIDADE GRANDE, não é especial? Espero vê-lo mais por ai, mesmo que esteja ocupado sendo um excelente PROPRIETÁRIO em PIRATE'S HOLLOW. 𓇢𓆸 ( peter gadiot ◦ homem cis ◦ ele/dele )
´ ・ . ✶ ━━ BIOGRAFIA.
hugo nasceu em apple cove, porém seus pais acabaram abandonando ele quando ainda era muito novo. foi aí que roger, o proprietário original da pirate's hollow, decidiu acolher o garotinho ruivo e com mais energia do que ele poderia controlar. todo o carinho que recebeu de roger fez hugo ter uma ótima infância, por mais que eles não tivessem tanto dinheiro assim, e eles ficaram juntos até o ruivo completar 20 anos, quando roger acabou desaparecendo no lago michigan durante uma das piores tempestades que apple cove já viu.
desde então, hugo herdou a pirate's cove e o velho chapéu de palha de seu pai, jurando continuar o legado do velhote.
quando ainda estava na escola, era apaixonado por devyn harper, simplesmente a menina mais bonita da cidade. hugo fez de tudo para conquistá-la, e, por incrível que pareça, começaram a namorar no último ano do ensino médio. o jovem whelan tinha a completa certeza de que ela era o grande amor de sua vida. quando tinham por volta de 22 anos, devyn acabou engravidando, porém era uma gestação de gêmeos com algumas complicações.
acreditando fielmente nas lendas de apple cove, hugo foi até a gruta onde fica a fonte da sereia para pedir proteção não só para devyn, como para seus filhos. que eles nascessem saudáveis, e sua amada não sofresse muito no parto. infelizmente, devyn morreu durante o parto, mas os pequenos lucas e sofia nasceram com a saúde de ferro.
na época em que os gêmeos tinham 10 anos, lucas decidiu que seria um aventureiro, e acabou indo até a velha mina de carvão. hugo não pensou duas vezes antes de entrar atrás do filho. ele não tem muitas lembranças claras daquela noite, apenas flashes. tudo o que sabe é que encontrou o garoto no fundo da mina, e precisou protegê-lo de algo terrível que custou seu braço e uma cicatriz feia sobre o olho. hugo acabou desmaiando durante o ocorrido, acordando algumas depois no hospital. felizmente, lucas estava bem.
desde então, hugo sempre conta a história de que foi atacado por monstros, reforçando a lenda sobre as minas da cidade. quando está bêbado, acaba adicionando ainda mais detalhes à história, chegando ao ponto de que nem ele mesmo sabe qual é a verdade mais.
´ ・ . ✶ ━━ HEADCANONS.
hugo é ruivo, porém seu cabelo tem um tom de vermelho mais intenso e escuro, o que faz muita gente acreditar que ele apenas pinta. ele não faz ideia de quem puxou isso, já que não possui muitas memórias de seus pais biológicos, mas se aproveita de seu visual diferente para conquistar a mulherada.
enquanto sofia puxou o cabelo ruivo do pai, porém bem mais claro, lucas tem o mesmo cabelo de devyn, sendo um castanho bem escuro. ao mesmo tempo, lucas herdou os olhos mel, quase dourados, de hugo, enquanto sofia tem olhos mais acizentados. atualmente sofia decidiu platinar metade do cabelo para ficar mais descolada.
lucas é apaixonado pelo mar, passando todo o seu tempo na praia com uma prancha de surfe debaixo do braço esperando alguma tempestade de ventos forte o bastante para criar ondas no lago. ele não tem muita vontade de sair de apple cove, assim como o pai, e muito menos começou a pensar em que curso fazer na universidade comunitária. já aceitou que um dia vai herdar a pirate's hollow. enquanto isso, o sonho de sofia sempre foi se tornar cantora, e ela conseguiu uma bolsa na berklee college of music. hugo odeia que sua princesinha tenha se mudado para outro estado, e sempre faz chamadas de vídeo com ela. quando sofia volta para a cidade durante as férias, é recebida com muita festa, e hugo faz questão de que ela apresente suas músicas no stardrop saloon.
diz para todos que a voz angelical de sofia na verdade é uma benção das sereias. como mesmo o desejo de hugo na fonte da sereia não foi o suficiente para salvar a vida de devyn, as sereias abençoaram sofia com o talento do canto.
quando salvou lucas nas minas de carvão da cidade, hugo acabou ganhando uma cicatriz feia no lado esquerdo de seu rosto, quase ficando cego. desde então, ele não enxerga muito bem com esse olho, mas se recusa a usar óculos ou lente de contato. também perdeu o braço esquerdo, tendo que amputar a partir do cotovelo. deu um jeito de aprender a viver com apenas um braço, e só usa prótese em ocasiões especiaisou quando está se sentindo um pouco inseguro.
tem um barco de pesca a motor velho que comprou quando tinha 25 anos, o qual apelidou de red force. o pobre está caindo aos pedaços, mas hugo se recusa a deixá-lo de lado ━ e, também, não tem dinheiro para um novo, já que gasta muito para manter sofia em boston.
´ ・ . ✶ ━━ CONNECTIONS.
╰ ♡ ✧ ˖ eelis 'buggy' selänne ⊰ os dois se conheceram depois de eelis fugir de casa e se perder em green prairie, parando na pirate's hollow para se abrigar da chuva forte que começou do nada. mesmo com a diferença de 3 anos entre eles, viraram melhores amigos instantaneamente. faziam absolutamente tudo juntos! na adolescência acabaram se distanciando por começarem a se interessar por coisas diferentes, mas a conexão entre os dois continua forte até hoje. hugo não entende porque eelis guarda tanto rancor dele. para ele, o distanciamento dos dois foi só por conta da idade e, depois, por ele ter ficado muito ocupado com o negócio do pai e os gêmeos. ainda gosta muito do mais novo e torce para que ele consiga realizar seus sonhos, mas também adora pegar no pé de buggy só para irritá-lo. hoje os dois tem o perfeito relacionamento tom e jerry.
personagem inspirado em shanks, de one piece.
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Estou afirmando ser o padrão de beleza (não sou loira e de olhos azuis, que normalmente é o padrão), então quero ser a mulher mais bonita do mundo e fazer com que todos os homens do mundo se apaixonem por mim. Não sei se isso é possível porque a lógica tornou impossível para qualquer mulher conseguir isso até agora. Além disso, há muitas circunstâncias. Portanto, quero manifestar uma beleza irreal. Sou novato em manifestação e a verdade é que sempre tive esse desejo, mesmo antes de conhecê-la, eu achava que não era possível. Pensando bem, vi um anônimo querendo manifestar 8500 das pessoas mais bonitas do mundo olhando para ela. Mas eu me pergunto se eu conseguiria fazer isso e como? Quero começar com todos da minha universidade, então comecei a afirmar. Mas e se eu não conseguir? Ou como será que todas essas pessoas atraentes vão se apaixonar por mim agora? São tantas e eu não sou popular. Como elas me conhecerão ou se a 3d refletirá isso? E se ele me mostrar o oposto? Obrigado por sua ajuda
Traduzido com a versão gratuita do tradutor - DeepL.com
꒰͡ ִ 𝐴 𝑛 𝑔 𝑒 𝑙 ׂ ͡꒱
Olá, bem vindo/a, eu espero que você goste da minha visão
Na lei da suposição, você cria suas regras - pq você é o poder o operante, você é o deus da sua realidade - Ou seja; você decide tudinho, eu sou só uma pessoa que vai passar uma visão e cabe a você decidir se gosta ou não - n tenho poder na sua realidade - Na minha realidade, não existem barreiras e nem ninguém que pode me impedir de ter o que eu quero -alem de mim mesma -
Então você decide se é possível ou não, se você consegue ou não, é tudo você e ninguém mais.
visão da star: & dicas
É possível, sim, você consegue.
não existe lógica na lds - pessoas já fizeram coisas que consideramos impossíveis - pq você não conseguiria?
não existe manifestação grande e nem pequena
pegue seu poder e aceite que você tem poder
"e se eu não conseguir?"
isso não existe; ou você tem ou voce não tem, fracassar não existe na lds, a lei não falha.
não é impossível, é como manifestar qualquer outra coisa, só existe dificuldade de você assumir que existe
só é difícil se você assumir que é - pq vc tem o poder na sua realidade, e só voce.
você é um deus, isso é simples pra vc
o 3d é seu servo e obedece suas vontades - ele não importa, ele vai obedecer você sempre, ele não é um monstro -
Vai acontecer como você quiser
você tá assumindo tanta coisa ruim - tudo bem ter dúvidas, mas aceita que você é um deus -
seu 3d só vai mostrar o que você mandar pra ele, o que você está mandando?
Tudo é possível para você !
não existe nada impossível, nada fora do seu alcance, você já tem o que você quer
já é seu!!! nada vai chegar para você, pq você já tem.
você já é loira dos olhos azuis, todos admiram você, você é uma das mulheres mais bonitas que já pisou na terra, aceite isso, assuma que é seu, viva como alguém que tem seu desejo, pq vc tem.
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𝐀𝐋𝐈𝐂𝐄 𝐋𝐈𝐃𝐃𝐄𝐋𝐋 ⸻ a wonderland mess. heroína de seu país das maravilhas quebrado. auxiliar de figurino e contrarregra do london opera royal house. aspirante a escritora. chaotic neutral. 23 anos. demissexual. de american mcgee’s alice.
[ ! ] esse resumo contém spoilers de eventos que ocorrem dentro dos jogos american mcgee’s alice e alice: madness returns.
resumo / about: londres, 1863. esse conto não começa com o país das maravilhas, mas com um incêndio. alice tinha sete anos quando sua casa foi misteriosamente assomada por chamas que ceifaram a vida de toda a sua família. o trauma a colocou sob um estado catatônico que durou dez anos, todos os dez miseravelmente enfrentados dentro do sanatório rutledge. sua vida, antes confortável e envolta de sonhos e devaneios, se converteu em um inferno pessoal de fragmentos de memórias, confinamento e culpa. nesse meio tempo, descobriu que seu país das maravilhas — antes um refúgio e santuário — havia se corrompido em um contraste monstruoso de seu antigo encanto e estava sob uma nova autoridade ditadora: a rainha de copas. alice desbravou esse mundo novo, aniquilando todos os seus novos monstros até derrotar a rainha cruel de vez. pouco depois, recuperou o suficiente de sua saúde mental para ser considerada sã dentro dos padrões da londres vitoriana de 1874 e deixou o sanatório rutledge.
órfã e sem muitas opções, lhe foi arranjada uma moradia e emprego dentro do lar houndsditch para jovens desobedientes, na época sob os cuidados do dr. angus bumby, um antigo amigo da família e estudante de oxford que era tutorado por arthur liddell, o próprio pai de alice, cujo trabalho em seus dias de vida consistia na reitoria dentro da universidade em que bumby se graduava. em todo tempo de sua estadia na houndsditch, o dr. bumby atuou como seu psiquiatra e tentou ajudá-la a esquecer suas memórias traumáticas usando a hipnoterapia, mas essa repressão tinha seus lógicos efeitos colaterais e a saúde mental de alice gradualmente se deteriorou. em um dia agitado, ela enfim retornou ao seu país das maravilhas e embarcou na jornada de recuperar as lembranças reprimidas da infância para descobrir o que aconteceu no prelúdio de tudo: o incêndio de sua família. no fim, o responsável era ninguém menos que o próprio dr. bumby. quando alice soube, ela o assassinou — dentro e fora de seu país das maravilhas.
atualmente, sem um lar e com o assassino de sua família morto, alice encontrou um novo trabalho dentro da royal opera house como contrarregra e auxiliar de figurino, onde tem a chance de viver bem de pertinho a magia e alegria que costumava sentir ao lado da família quando seu mundo era mais simples, mais divertido, dentro da plateia de um espetáculo. escrevendo suas próprias histórias, ela sonha em algum dia estrear sua própria peça.
personalidade. traços positivos: imaginativa, empática, gentil, astuta, corajosa. traços negativos: paranoica, autodestrutiva, cínica, emocionalmente distante. traços neutros: passional, mórbida, sarcástica.
verses. (under co.) victorian (principal). penny dreadful: trabalha no théâtre du grand-guignol. moderno (século xxi). otherlands: alice percebeu que agora também é capaz de se aventurar no subconsciente alheio, cheio de suas próprias peculiaridades, magias e monstros próprios para enfrentar. essas visitas nem sempre são voluntárias. londerland: com as memórias intactas mais uma vez, sua realidade se fundiu com o país das maravilhas e ela passou a viajar entre mundos sem precisar de seus adoráveis guias externos. esse verse inclui suas habilidades de otherlands. neverland (peter pan). ordem paranormal: o mundo imaginário de alice é tão vívido que suas monstruosidades deturpadas do país das maravilhas encontraram seu caminho para o mundo real. vampire: the masquerade: onde alice é uma vampira malkavian. sandman.
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MICHEL EVANS BEHLING? Não! É apenas LUCIAN HALE, ele é filho de APOLO do chalé 7 e tem 27 ANOS. A TV Hefesto informa no guia de programação que ela está no NÍVEL III por estar no Acampamento há VINTE E UM ANOS, sabia? E se lá estiver certo, LUC é bastante CALMO mas também dizem que ele é INSEGURO. Mas você sabe como Hefesto é, sempre inventando fake news pra atrair audiência.
PODERES
Precognição Artística. Os poderes proféticos de Apolo se manifestam através de um transe em que Lucian começa a desenhar ou esboçar o futuro de uma maneira subconsciente. As imagens produzidas são vagas e não são acompanhadas por nenhuma outra informação, trazendo mais confusão do que esclarecimentos, mas ajudam a saber quando algo está prestes a acontecer. Seja lá o que isso for.
HABILIDADES
Agilidade sobre-humana e fator de cura acima do normal.
ARMA
Dawnbreaker - Um arco longo, de bronze celestial, com a ponta das flechas do mesmo material. Fora de batalha, o arco se transforma num bracelete e a aljava em outro.
BIOGRAFIA
Ethan Hale tinha apenas vinte e um anos quando se apaixonou por um músico. O relacionamento não durou muito, apenas três meses. O motivo do término? Aparentemente o tal músico era na realidade um deus grego e um relacionamento sério com um mortal não era possível. Até aí tudo bem, Ethan já tinha ouvido desculpas piores. Se o cara tinha problemas com compromisso não havia nada que pudesse fazer. O que não esperava é que ele estivesse falando a verdade e tinha decidido que seria uma boa ideia deixar uma criança como “lembrança” do relacionamento.
De início, pensou se tratar de uma brincadeira de mau gosto. Afinal, como o bebê (gerado em apenas três meses) podia ser biologicamente deles se eram dois homens? Apesar dessas dúvidas, foi comprovado através de um exame de DNA que o filho era dele. Ethan deu um nome para o bebê e ficou por isso. Precisava terminar seus estudos e agora tinha mais uma boca para alimentar.
O primeiro ataque de um monstro aconteceu quando Lucian tinha seis anos de idade e estava brincando na frente do prédio da avó. Não se recordava exatamente do que aconteceu, mas aquele momento havia sido a gota d’água para seu pai. Um filho que ele nunca quis e que aparentemente estava sendo perseguido por monstros invisíveis que conseguiam deixar marcas? Uma semana depois, Lucian chegou no Acampamento Meio-Sangue.
Apolo deve ter ficado com pena dele pois logo o reconheceu como filho e Lucian não precisou passar nenhuma noite no Chalé de Hermes. Os anos passaram e Lucian foi criado por seus irmãos mais velhos no acampamento, cada dia tentando se tornar um guerreiro melhor numa tentativa de orgulhar o pai divino.
Em sua busca por aceitação, Lucian fez praticamente de tudo no acampamento. Saiu em missões, lutou nas guerras, e treinou bastante. Na realidade, era o que mais fazia: treinar. Cedinho, estava ajudando os novos campistas a manejar os arcos. De tarde, partia para os treinos corpo a corpo e com outras armas. Podia não ser o guerreiro mais poderoso do Acampamento Meio Sangue, mas ninguém teria a audácia de dizer que Lucian não era esforçado.
O esforço foi recompensado quando conseguiu ser aceito na Universidade de Nova Roma no programa de Serviço Social. Foi uma transição estranha, estar em um novo lugar depois de tantos anos vivendo no Acampamento Meio-Sangue. Entretanto, sua vontade de ajudar crianças (semideusas ou não) que foram abandonadas por seus pais biológicos falara mais alto.
Após obter seu diploma, se mudou para São Francisco, trabalhando como assistente social. Por conta de seu trabalho, conheceu James Li, um psicólogo que muitas vezes acompanhava as crianças sob a responsabilidade de Lucian. Não demorou muito para que o relacionamento florescesse.
Desde então, dois anos se passaram e, nos últimos meses, James tem levantado a possibilidade de morarem juntos. Há algumas semanas, todas as vezes que passa pela vitrine de uma joalheira, seus olhos imediatamente focam nos modelos de alianças. Tudo parece apenas uma questão de tempo. Exceto por um detalhe: James não tem a menor ideia de que Lucian tem um literal deus grego como pai e Lucian não gostaria de noivar enquanto ainda guardava um segredo tão grande assim.
As poucas lembranças que Lucian guarda de seu pai biológico envolvem o fato do breve relacionamento entre ele e Apolo ter acabado quando o deus revelou sua verdadeira identidade, o que o faz evitar tocar no assunto com James. As memórias amargas e o medo de James deixá-lo por ter omitido uma informação tão importante acabam impedindo que a verdade seja dita. O comportamento de Lucian tem deixado seu namorado confuso e causado certos conflitos recentemente. E para piorar ainda mais a situação, veio a convocação de Dionísio, no mesmo dia em que o semideus pintou uma mulher ruiva envolta por uma névoa esverdeada em seu caderno de aquarelas.
Lucian partiu para o Acampamento Meio-Sangue deixando para trás um James atordoado com a desculpa esfarrapada de uma “emergência familiar”. Um chamado do lugar que o acolheu quando era mais uma criança abandonada por seu genitor divino não podia ser ignorado, por mais que isso viesse a afetar o relacionamento com o homem com quem pretende construir uma família.
PERSONALIDADE
Intenso é geralmente a palavra utilizada para descrever Lucian Hale. Por ser filho de Apolo, sempre acorda com a chegada dos primeiros raios de sol e parte para uma pequena corrida matinal. De vez em quando tenta arrastar alguém com ele nessa aventura mas dificilmente obtém sucesso.
Apesar de sua intensidade, Lucian é um gentle giant. De início, pode assustar as pessoas que não o conhecem devido ao seu porte: alto e claramente musculoso. Junto com sua aparência e sua intensidade, não é uma surpresa que de início, achem que ele é um filho de Ares. Mas basta alguns segundos em sua presença para perceber que isso não é verdade. Embora seja bastante competitivo, Lucian está sempre disposto a ajudar campistas novos ou antigos a aprimorarem suas habilidades.
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ATENÇÃO ATENÇÃO PRESTEM MUITA ATENÇÃO.
oi gente, tudo bem? vim atrás de saber qual o interesse de vocês em um novo rp com a temática: UNIVERSIDADE DOS MONSTROS. basicamente, um instituto que aceita a todos os tipos de monstros buscando ensiná-los a coexistir entre os humanos ou aterrorizá-los completamente.
eu daria a vocês toda a liberdade de criarem seus próprios monstros com uma ficha que equilibra prós e contras de cada espécie, bem como toda a liberdade para criarem reinos e histórias por trás da criação da sua monstruosidade.
a academia seria praticamente um terreno neutro, e eu tenho todo um plot que ajudaria tudo isso a fazer sentido também! basicamente, gostaria de juntar a boa e velha temática da instituição de ensino com um pouco de fantasia e ver no que dá! vocês gostam da ideia? sintam-se livres para mandar asks ou fazer sugestões, eu vou adorar.
e, para facilitar aos que não tem muito o que dizer, deixo aqui também uma votação para vocês deixarem a opinião de vocês por um clique.
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𝐅𝐨𝐫𝐛𝐢𝐝𝐝𝐞𝐧 𝐅𝐨𝐫𝐞𝐬𝐭
Na misteriosa região bem afastada da cidade, quase no limite da barreira, mora a família Addams, conhecida por seu gosto macabro e sobrenatural, exploram as profundezas sombrias da Floresta Proibida e tudo que ela tem para proporciona-los. Os Addams vivem em uma mansão mágica onde os objetos têm vida própria e as paredes sussurram segredos. Reclusos por vontade própria a bastante tempo, Mortícia com o pensamento que seus filhos precisam fazer amigos antes que matem um ao outro, decide inscrevê-los na Universidade Monstro. E o Rei que não é bobo nem nada, aproveitou a chegada da família peculiar para convida-los a se juntar à Ordem do Mistério da Sociedade Secreta Tão Tão Distante, dedicada a proteger os segredos mágicos do reino. E eles, é claro, não tinha outra opção além de aceitar. Aproveitem a estadia!
Tropeço(+30) indisponível
Mãozinha(+25) indisponível
Primo Coisa(+30)
Tio Chico Addams(+40)
Gomez Addams(+40) indisponível
Mortícia Addams(+40)
Pugsley Addams(+18) indisponível
Wandinha Addams(+18) indisponível
Enid Sinclair(+18)
Debbie Jellinsky(+35)
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Note
já li tanto aquela shot do fernando e kuku professores de universidade, que às vezes vou dormir e só consigo pensar nisso! você criou um monstro, tá feliz? 😭
tem pretensão de fazer parte 2?
anoni nao vou negar, essa ask me arrancou uma risadinha endiabrada, me sinto honradíssima por fazer algo assim🥵 por enquanto não tenho ideias pra uma parte 2 com eles, mas posso começar a mexer as engrenagens sim!
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( CENTRAL DE CHARS )
character you want?
Mirabel Madrigal
please describe the character for us
Mirabel tentou de tudo para se provar digna dos Madrigal, tudo, mas nada parecia suficiente para a sua avó. E mesmo tendo ajudado seus familiares a não se cobrarem tanto, provando suas perfeições nas imperfeições, precisou sair de casa para se encontrar. Tão jovem, tão cheia de alegria e entusiasmo, minguando na falta de confiança em si mesma. Arrumou uma bolsa pequena, despediu-se da Casita e bateu perna pelas cidades vizinhas.
Aprendeu, e como aprendeu, ao mesmo tempo que se dava por completo. Resolver problemas? Era com ela mesma. E nem precisava ter magia! Os mais mirabolantes e inusitados precisando apenas de quem ouvisse e enxergasse o seu lado. Mirabel passou a ser conhecida como alguém de presença cativante e curativa, uma conversa ou uma música capazes de aliviar a alma mais pesada.
Porém, faltava uma. A sensação vazia continuava após as pequenas missões. E por quê?
Porque, percebeu, fugia dos próprios problemas... Via dificuldade demais onde deveria ser fácil. Era sua família! Eram os Madrigal! E com saudade no peito e as esperanças renovadas, Mirabel voltou para o abraço que mais sentia falta. E com um objetivo: não deixar que Rumpelstiltskin destruísse tudo.
who will play your character?
Isabela Merced
personality
Positivas: extrovertida, curiosa, impetuosa, otimista. Negativas: desastrada, assustadiça, se sobrecarrega, autosabota.
anything else?
Mirabel estuda Psicologia na Universidade de monstros.
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POV ⸻ homecoming.
Há algumas semanas…
Casa. Essa era a palavra na mente de Bishop quando ela se viu diante do Pinheiro de Thalia. Eu estou em casa.
Voltar ao Acampamento Meio-Sangue após dois anos trazia uma sensação desconhecida a ela. O que poderia parecer pouco para outra pessoa era, para ela, a primeira vez que ficava tanto tempo longe do refúgio dos semideuses desde que fora acolhida por ele, dezesseis anos atrás. Estava mais habituada a ele do que ao apartamento em que fora criada até os onze anos em Nova Iorque, ou do que à casa do pai que visitava em feriados e fins de semana. Até mesmo agora, com dois anos passados, era seu lar.
Mas o retorno ao lar não era feliz como fora em seus primeiros verões, quando ainda visitava-o somente nas férias e dormia em uma das beliches do sempre lotado chalé de Hermes. Primeiro, porque retornava a contragosto, sob ordens de Dionísio que intimara a volta de todos os semideuses gregos ao Acampamento após Rachel Elizabeth Dare proferir uma profecia sombria em pleno pavilhão. O silêncio irá cair. Foi essa a frase que os colegas campistas repetiram, quando conversara com eles antes de fazer seu caminho de volta.
Segundo, porque voltava da cidade de Nova Roma, o lar dos semideuses romanos aposentados e da Universidade de Nova Roma, a única universidade dedicada exclusivamente a semideuses e legados — e que havia recentemente passado a aceitar alunos gregos em seu corpo discente.
Nova Roma trouxe a Bishop uma percepção diferente do Acampamento Meio-Sangue. Ela, que chegara à Colina Meio-Sangue com meros onze anos de idade, perseguida por monstros no Central Park e resgatada por um sátiro, não teve muita escolha além de conviver com as guerras que os deuses trouxeram aos semideuses nas últimas duas décadas. O Acampamento, em teoria um local seguro para a prole divina, foi feito de campo de batalha inúmeras vezes durante o tempo de Bishop como campista. Em algumas lutas, em nada pôde ela ajudar, escondendo-se debaixo das camas do chalé 11 junto às outras crianças enquanto os heróis modernos eram enxergados pelos deuses pela primeira vez. Em outras, estava no meio do confronto, perguntando-se se aquele era o fim de sua vida curta e violenta.
O desgosto pelos deuses desabrochou cedo; quando o símbolo de seu pai, Fobos, apareceu acima de sua cabeça aos seus treze anos, ela não ficou surpresa, mas também não sentiu nenhuma animação em particular. Ele, como tantos outros deuses, estava ocupado demais com a própria grandeza para cuidar dos filhos, quanto mais reclamá-los em menos de dois anos. Rapidamente, Bishop aprendera que o egoísmo de seus pais seria a cruz que os semideuses carregariam até seus últimos dias.
Contudo, ao ingressar na Universidade de Nova Roma e descobrir tudo que a cidade tinha a oferecer, um novo sentimento nasceu em seu âmago. Pois os campistas do Acampamento Meio-Sangue estavam sempre se preparando para uma guerra, mas eles nunca se apegavam à possibilidade de sobreviverem a ela.
Não que os romanos diferissem muito nesse quesito: como os gregos, eram treinados para tornarem-se soldados de seus pais, nascidos para matar e morrer em lutas que não eram suas. Mas, enquanto os campistas do Acampamento Meio-Sangue eram jogados ao mundo ou apodreciam em seus chalés quando chegavam à vida adulta — se chegassem —, os legionários do Acampamento Júpiter viviam pela perspectiva de um futuro. Paz, se fosse possível um semideus alcançá-la.
Aquela ideia nunca havia passado por sua cabeça antes. Um lugar para descansar e crescer, e não só treinar até tornar-se proficiente o bastante para treinar outros ou para viver à deriva no mundo mortal, sempre na consciência de que o perigo estava à espreita. Um semideus adulto poderia não chamar tanta atenção quanto uma criança ou um adolescente, mas será que confiar nessa verdade era o suficiente para viver em tranquilidade? E, quando os deuses quisessem que seus filhos lutassem em seu lugar novamente, poderiam recusá-los?
Não. Foi o que aprendera naquele dia, quando a mensagem de Dionísio chegara até ela. Eles não podiam recusar. E assim ela assistiu seus sonhos de paz desmancharem à sua frente — sonhos que havia acabado de descobrir —, tendo que trancar o curso em Nova Roma para ir até Long Island sem perspectiva de quanto tempo ficaria.
Rancor. Talvez fosse essa a sensação que sentia. Dos deuses, de Quíron e Dionísio, do próprio Acampamento, se ele fosse uma criatura por si só. Do destino em si, que para sempre condenaria os semideuses ao caos concedido por sua herança divina, exatamente como Bishop aprendera nos livros de mitologia que lia para a universidade.
Ela nunca achou que sentiria aquilo por sua casa. Mas, de frente ao pinheiro, tudo que queria fazer era dar meia volta e correr.
Bishop estava em casa, e ela queria, desesperadamente, ter tido mais tempo para sentir saudades dela.
#⊰ 𝖋𝖔𝖚𝖗 — point of view. ⊱#⊰ 𝖘𝖎𝖝 — development. ⊱#povzinho introspectivo#é mais pra dar um insight de como a cabeça da bishop tá com esse retorno ao acampamento
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