#um pouquinho atrasado mas foi <3< /div>
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A central acaba de ser liberada!
É com grande felicidade que finalmente anunciamos que a central do BOOTCAMP está liberadíssima! Esperamos de coração que vocês fuxiquem o máximo no tumblr e já estejam preparados para fazer sua reserva hoje mesmo às 19h, hein?
NAVEGA��ÃO / PLOT
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Acompanhante de Aluguel (Longfic 11/15)
Jeon Jungkook Autora: Agness Saints Gênero: Comédia, Romance Sinopse: Parecia piada, quatro anos de um relacionamento frustrante havia chegado ao fim, mas Haneul ainda te atrapalhava a vida. Se ele não tivesse arranjado um namoro relâmpago, você não precisaria demonstrar que está bem também, que não ficou para trás. Você não precisaria, principalmente, contratar aquele maldito acompanhante de aluguel.
Moreno. 1,80 de altura. Porte atlético. Bonito. Inteligente. Educado. Agradável. Sabe estabelecer uma conversa. Sem compromisso emocional, apenas financeiro. Valor sob consulta. Interessados: [51] 5782-4158
Esquece o “parecia”, a vida é mesmo uma piada pronta. Contagem de palavras: 11.576 Avisos: +16. A história faz parte da série puerlistae au. Parte: 1 | 2 | 3 | 4 | 5 | 6 | 7 | 8 | 9 | 10 | 11 | 12 | 13 | 14 | 15 | 16 Playlist. | Playlist 2. | Playlist 3.
A iluminação proveniente da tela do celular faz parte de um grupo pequeno de luzes que nos guiam pelo caminho; junto de postes espalhados esporadicamente e casas com luzes acesas. Não há lua no céu ou carros por aqui. A noite é quente, nublada e úmida. E enquanto tento administrar todas as sensações e sentimentos que me rondam, tenho Jungkook bem em minha frente. Seu aroma tropical invadindo a noite e sua imagem invadindo meu cérebro, se mesclando com a tentativa de arranjar respostas aos tantos porquês.
Depois do meu fracasso explícito na biblioteca ontem, minha noite foi assombrada por pesadelos e devaneios ruins. O cansaço me pegando os ombros agora como um lembrete da angústia vivida. Que ainda vivo. Desde então retomei minha busca desenfreada por um caminho alternativo. Um caminho seguro e bem planejado. Uma solução que me faça mudar o rumo dessa noite. Mesmo que eu já tenha analisado todas as minhas opções ontem, mesmo que eu já tenha ido e vindo por todas as alternativas existentes. Eu preciso continuar tentando. Porque não quero colocar o que quer que tenhamos aqui em risco. Não quero ser vencida pela ideia estapafúrdia de mamãe.
Não quero.
Até porque ainda é a família de Jungkook. Pai, mãe e a irmã mais velha. A família toda. É como invadir uma morada sem permissão, invadir mais uma parte da sua vida. E não é como se eu não quisesse saber de cada pedaço dela, eu quero. Mas da forma justa e não por conta de um anúncio de acompanhante de aluguel furreca.
Pensei em uma viagem da família Jeon para o Chile. Alaska. Madagascar. Júpiter. Para qualquer lugar longe o bastante para dar fim a esse encontro desastroso no fim de semana. Um lugar longe o suficiente para meus pais não solucionarem a questão com passagens compradas em cima da hora, sem planejamento algum.
Mas quanto mais eu pensava sobre, mais certeza eu tinha que a ideia era tão ruim quanto contar toda a verdade para eles.
Tentei então enumerar minhas preocupações, tentei enumerar meus problemas, organizá-los em uma lista para que, pelo menos, meu caos estivesse em ordem. E consegui por uns pares de horas cretinas. Só uns pares de horas. Porque pouco depois tudo desandou quando vi Jungkook atravessando as catracas da ala masculina. 20 minutos atrasado. A calça jeans clara e a camisa xadrez o acompanhando em um caminhar apressado. Toda a listagem feita se embaralhou tragicamente e ele a encabeçou sem esforço algum.
Porque aqui, agora, enquanto entendo que nenhum caminho alternativo de fato existe nesse cenário coberto de teias mentirosas, percebo que não é só Haneul que me ronda a vida inteira. Jungkook também é o início, o meio e o fim. Ele vem como contraste no piche grotesco que é meu ex-namorado, que é meu karma e inconsequência. Ele se esparrama como ramos e flores rastejantes, minha solução. Os dois em volta de mim, interligados de uma forma imunda e injusta.
E o “e se” passando a ser agora a maior das minhas lamentações.
E se eu tivesse encontrado Jungkook muito antes de ter encontrado Haneul?
— Vire à direita em 100 metros.
A voz feminina que salta entre nós é a de seu celular. E é a única que vem sendo ouvida há dez minutos, quando saímos da estação de metrô. Não que antes nossas vozes estivessem vindo com facilidade numa conversa despretensiosa. Porque nunca fomos assim e não seríamos agora. Principalmente agora. Tirando meu transtorno interno e secreto, nós ainda estamos afogados no que podemos e o que não podemos fazer. O fantasma de um beijo que não aconteceu ainda pairando sobre nós. Um cumprimentar esquisito de dois beijos seguidos no rosto e olhares que não conseguem se sustentar. E tudo se parece incerto. E até que seria engraçada essa situação toda se eu não estivesse a ponto de acabar com tudo isso.
Apresso o passo ao atravessarmos mais uma rua esquisita e sem movimentação, o aplicativo de mapas em seu celular vibra volta e meia com uma nova instrução e nós seguimos. Seus olhos ainda plantados na tela e seu aroma tropical ainda invadindo a noite inteira. E não deixo de pensar que as coisas poderiam ser fáceis só por hoje.
Mesmo sabendo que não existe escapatória, tento vasculhar cada canto do meu cérebro a procura de um desvio; de uma resposta milagrosa que salve o que o destino reserva para essa noite. Mas o nervosismo borbulha tanto em mim, que não consigo sequer pensar direito. E a única coisa que arranjo é um emaranhado de problemas e soluções pela metade.
Sinto-me melancólica e derrotada; sinto-me um disco arranhado que repete sempre o mesmo trecho da música.
A rua de paralelepípedos é coberta por pontos de luz aleatórios. Um aqui e outro ali. Postes que funcionam e que não funcionam distribuídos pela calçada de maneira descuidada. Casas de um piso só com muros baixos. Na esquina um terreno baldio repleto de árvores e arbustos sem forma alguma. E, por um milésimo de segundo, me permito pensar sobre como o cenário é muito diferente dos que me acostumei. De uma rua paralela a da universidade para uma outra perdida na zona leste da cidade. Conexões de metrô que nunca me aventurei em pegar antes. É uma festa em um lugar esquisito.
— Falta muito?
Minha voz vem em eco numa rua estreita, fazendo-me perceber agora a vontade desesperada de fugir de mim, dos meus pensamentos. Cada canto do meu corpo vibra e eu me sinto nausear.
— Aqui diz que vamos chegar em uns dois minutos. — Fala sem me olhar. A voz saindo aérea enquanto ele faz uma menção rápida ao sacudir o celular. — Precisamos andar mais uma quadra e então virar a esquerda.
Faço uma careta de desgosto, mesmo sabendo que ele não me olha. Meu estômago se embrulha mais uma vez. Não há comida ou certeza nele. Só há uma imensidão de nada misturada com o cair da realidade me pegando aos poucos.
Jungkook para de caminhar por um tempo e depois retoma, os olhos mirando a rua e depois retornando à tela do celular. Caminhamos e caminhamos. Limpo o suor da palma de minhas mãos no tecido da saia e estralo os dedos logo em seguida.
E talvez minha inquietude repentina seja pela certeza de que assim que chegarmos à festa, eu não vou ter mais desculpa alguma. Também não vou mais ter tempo algum. Porque nada mais vai me impedir de puxar Jungkook para um canto e pedir para que ele faça seu papel de acompanhante de aluguel mais uma vez.
Um fim de semana em família em Busan.
E então, qualquer coisa que tenhamos aqui, vai desaparecer como a merda de um passe de mágica.
— Jungkook!
Eu saio estridente, mais irritada do que gostaria de soar. Sinto que posso explodir a qualquer instante por pensar em absurdos, estar prestes a fazer um absurdo e por eu me sentir um absurdo. Sinto-me a mil por hora de repente. Um desespero errado, desconexo. É quase uma realidade paralela.
Tenho vontade de dar pontapés e socos no ar. Porque merda. Merda. Merda. Merda. Essa situação é ridícula. Minha família com a família dele. Uma ideia imbecil que coloca as coisas em risco. Isso é... Argh!
E quando penso em engatar mais alguma frase em tom malcriado e sem sentido, Jungkook para, me fazendo parar abruptamente também. Um passo de distância entre nós e um universo inteiro de distância no que pensamos. Sei disso. Seus olhos se erguem depois de certo tempo, talvez segundos, minutos. Tudo parece intenso demais no universo explosivo que criei dentro de mim. Dois segundos para seus olhos se adaptarem e um girar de pulso para me iluminar com a luz artificial. Perco seu rosto no breu. Mas sinto que só agora percebeu que estou aqui também. E, apesar de me sentir exposta e envergonhada por dezenas de razões explícitas e secretas, me sinto um pouquinho melhor.
— O que foi? — Ele pergunta confuso. — Aconteceu alguma coisa?
— Esse lugar não é longe demais?
— Não, é virando essa esquina agora.
Meus olhos estão fixados nele, esperando que ele entenda que a pergunta não foi essa. Mas a verdade é que eu nem sei onde quero chegar com isso. Eu só preciso falar, falar e falar. Mesmo que não faça sentido algum. Quero fugir de tudo como uma boa covarde que sou. De mim, dele. Do que vim fazer.
— O que aconteceu pra ser tão longe? — Tento de novo. Minhas mãos apertando o tecido da saia em nervosismo. Um pedido silencioso de isenção de responsabilidade. — Não quiseram fazer na república da última vez?
Meu coração bate forte no peito por todos os finais ruins que imaginei para hoje. Em um devaneio positivo e minúsculo, ele aceitava toda essa ideia. Mas o pensamento foi tão rápido quanto veio. Porque sei que mesmo que ele aceite, as coisas nunca mais vão voltar a ser como antes. Como agora. E percebo que ainda que eu inicie uma briga raivosa com Jungkook nesse dado momento, nada vai conseguir tirar isso de mim.
Ele abaixa o celular, seus pés agora sendo iluminados pela luz artificial. Levo um tempo para lhe encontrar na escuridão da noite, uma varanda e um poste acesos me ajudando a encontrar suas feições. E fico presa ali por um tempo, nas pintinhas, nos segredos e nos seus etcéteras.
— _____, tá tudo bem?
Sofro um baque esquisito. Minha raiva ainda me toma o peito, mas não escapa pela boca. Pisco uma, duas, três vezes. Demoro um tempo para entender a pergunta.
— Por que tá me perguntando isso?
— Você tá estranha desde ontem. — Dá de ombros, mas não parece indiferente. — Tem alguma coisa que você quer me contar?
E então eu travo. Pernas, braços, mente e fala. Já não conseguia sair daqui, agora que não saio mesmo. Mental e fisicamente. Existe alguma possibilidade dele já saber? Existe alguma possibilidade de estar escancarado e só eu não perceber isso?
Tento engolir a saliva, mas ela tranca na garganta. Penso em cuspir ou vomitar. Nenhuma de fato é uma boa ideia. E continuo então só olhando Jungkook me encarar. A feição se tornando cada vez mais curiosa à medida que demoro a responder.
— Por que você... — Minha voz sai esganiçada. E ela sai antes mesmo que eu perceba. — Acha isso?
— Você parece nervosa. — Fala, e por um instante me parece chateado. — É o lugar? Juro que não é perigoso.
Contorço meu rosto em uma careta dolorosa. Não era pra ser assim.
— Não é isso.
Seu suspiro vem e junto ele sai em um sussurro:
— Então é diarreia?
— O quê?
Minha voz é alta em ofensa. Repito a pergunta em pensamentos para ter certeza do que ouvi. E não posso mesmo acreditar. Vejo Jungkook erguer os braços em defesa.
— Você tá toda encolhida!
E, de repente, me torno ciente de cada parte minha. Apesar de me sentir a ponto de explodir, meus braços estão enrolados ao peito, tão presos que quase me impedem de respirar. Meus olhos esbugalhados e minha boca em uma linha fina de apreensão. Eu pareço mais uma criança medrosa do que um personagem do GTA.
— Não é diarreia, Jungkook! — Quase grito frustrada, soltando meus braços. Por que ele é desse jeito? — Não é... Isso. Que saco!
Engatamos em silêncio outra vez. Mas ainda assim não me movo. Apesar da história da disenteria ter mesmo me pegado de guarda baixa, ela não consegue fazer com que eu me sinta menos miserável que antes. Ainda me sinto covarde e arrependida. Mesmo que nenhum pedido tenha sido feito até agora. Nervosa, mas não mais irritada.
— Você quer voltar?
— Voltar?
Não entendo.
— Você quer voltar para os dormitórios? Tá arrependida de ter vindo? Eu vou entender.
Quero sufocar um gemido doloroso de entendimento. Porque estou finalmente percebendo. Ele interpretou minha reação esquisita do jeito mais torto e cruel possível. É claro que sim. Até porque é Jungkook e ele nunca realmente escolhe a interpretação mais coerente. E me sinto mal. Porque quero estar aqui com ele. Apesar de toda a imundice que me ronda, Jungkook ainda é Jungkook.
— Não, — falo depressa. — Não é isso.
Penso num instante curto que preciso ser sincera, que precisa ser agora. Sinto uma necessidade extrema de cortar pela raiz todas as interpretações errôneas que ele está prestes a ter essa noite. Num impulso esdrúxulo e desleal, as palavras dançam na ponta de minha língua. Meu cérebro correndo pelos prós inexistentes e contras tão vastos. Mas assim como a coragem me veio, ela vai embora. Como aquele devaneio positivo. Quase não existiu.
— Tem a ver com Haneul?
Sua voz me vem certeira e meu cérebro se toma incolor. Não penso em nada e não sinto nada. Um, dois, três minutos. Quatro horas. Cinco dias. Sou vazio por uma eternidade de tempo enfiada em dez segundos de silêncio. Não existe mais resquício de ódio inconsequente, sem sentido, dentro de mim. Acredito agora que todo meu ser é de fácil acesso. Meu queixo caído e meus olhos arregalados. E com isso não consigo balbuciar nada além da verdade:
— É.
Não sei se respiro ou se todo o ar está trancado dentro dos pulmões. O cenário todo ao nosso redor é desconexo, como toda a noite que se seguiu até agora. Não tenho a mesma passageira coragem que tive há poucos segundos. Ela se esvaiu por completo. Um fervor começa arder em meu peito quando Jungkook dá um passo a frente. Ele suspira, sua feição moldada por sombras.
— Eu já sei que quem comprou o notebook foi Haneul, não você. — Revela. — Ele me contou.
O quê?
Pego-me submergindo na quebra do roteiro que criei. Sou interrompida na metade. Minha linha de raciocínio se perdendo e voltando sem saber ao certo o caminho que fez. Ainda é um vai e vem esquisito de sentimentos e sensações. Mas não existe mais ardor no peito ou mãos suando. Existe só a mescla ínfima de confusão e vergonha.
Levo um instante para recapitular, voltar no tempo e tentar pensar de forma coerente. Mesmo que essa tarefa esteja sendo difícil desde ontem. Apesar de me sentir aliviada pela mudança repentina de cenário, não deixo de me encolher em embaraço pelo que acabei de ouvir. Porque Jungkook realmente acha que esse é o motivo certo.
Eu não planejava manter segredo ou muito menos contar para ele sobre a origem do notebook de última geração. Porque, na verdade, nunca me pareceu um tópico problemático, nunca me pareceu um tópico necessário para se trazer à tona. Mas por todas as coisas que vem acontecendo, pela totalidade dos fatos e angústias reunidas, parece que a descoberta é muito mais importante e delicada agora.
— Quando você ficou sabendo disso?
Vejo-o cruzar os braços, a cabeça se movendo para olhar para os lados por alguns instantes. Ele parece desconcertado. E quando a explicação vem, eu entendo o porquê.
— Ele me contou assim que você foi ajudar Sorn.
E logo percebo que Jungkook se sente tão desconfortável quanto eu ao se lembrar daquele fatídico momento cretino. E, por um momento, eu me sinto grata pela empatia.
— Desculpa por você ficar sabendo desse jeito.
Ainda me tenho perdida com a pedra no meio do caminho. Ainda me tenho perdida no problema impensável que me caiu como um pedregulho preso no sapato. Mas não quero não me preocupar com o que tenho bem aqui. Não quero fazer pouco caso de algo que Jungkook pensa ser grande. Tento administrar então esse pequeno problema com o enorme que ainda pesa nos meus ombros.
E quanto mais o tempo passa, mais eu tenho certeza que preciso beber para encarar tudo o que é e tudo o que vem pela frente. Depois desse alarme falso, foi comprovado que não consigo passar por isso sem estar completamente alcoolizada.
— Eu não me importo. — Fala alheio a tudo o que se passa dentro de mim. — Até porque foi ele quem quebrou e era ele quem deveria pagar. Nada mais justo.
— É, mas... — Falo incerta, ainda me sentindo incoerente. — Eu deveria ter te contado. Você não ficou chateado?
— Não. É por isso que você tá assim? — Mas não respondo e ele entende do jeito que quer entender. Da forma errada. De novo. — Bem, eu já disse que não me importo.
Seu tom de voz vem firme, cheio de certeza. E há um silêncio. Um silêncio comprido em que ninguém se mexe. Eu aqui e ele lá. Três a cinco metros. Nossas vozes como megafones no meio da escuridão. E, nesse meio tempo, sinto que ele quer dizer algo a mais, mas que não diz. E penso por um instante no que mais pareço transparecer. É sobre isso o que ele pensa em dizer?
Penso de novo também que agora seria uma boa hora para lhe contar a verdade. E como seria uma ótima hora para se ter coragem. Mas é só um pensamento solto outra vez. Sem intenção alguma de se tornar um plano abrupto. Puxo o ar com força para dentro de mim, a luz do celular de Jungkook ainda ligada, iluminando agora parte de seu braço. Remexo-me no lugar, de repente, me sentindo presa não só emocionalmente, mas fisicamente também.
— Acho que tá na hora da gente entrar. — Fala sem graça, apontando para uma casa com luzes acesas que se pode ver aqui da esquina. — É ali.
A morada é de um piso só e não há muito que se ver daqui além de janelas com luzes intensas e o portão de ferro branco aberto.
— A-ah... — Volto meu olhar para ele. E entendo que não sou a única desconfortável. — É. Aqui é muito escuro.
Ele acinte, a luz do celular sendo desligada e o aparelho guardado no bolso traseiro da calça.
— O bairro é residencial e a maioria é da terceira idade, eles dormem cedo. — Fala vagamente. — É por isso.
A informação vem desconexa no ar, assim como nosso pequeno silêncio. A mudança de clima já era óbvia, mas agora se parece extremamente palpável. Meu suspiro vem acompanhado de seu pigarreio.
— Acho que é mesmo hora da gente entrar.
[...]
Duas.
Não.
Três doses e meia de licor de lichia.
É. Foi isso. E uma cerveja. Duas. Não. Foi uma só.
Aperto os olhos e enterro meu rosto em minhas mãos. Estou sentada em um dos bancos na divisa da cozinha americana com a sala; um cômodo aberto com visão ampla para o jardim do fundo. E não sei se tenho dor de cabeça ou é só a fumaça excessiva que irrita meu nariz. Como também não sei se o enjoo repentino é da bebida ou da imbecil constatação de que, mesmo com o nível altíssimo de álcool rodando minha corrente sanguínea, o nervosismo não me abandonou. Pelo contrário, ele só se embebedou junto comigo. O que o deixa um pouco dramático demais. E um tanto quanto desesperado demais também.
Sinto uma necessidade de rosnar de raiva. Porque é frustrante. Eu não me sinto nada preparada, mesmo afundada em drinks e intoxicada com gelo seco de tutti-frutti. Não me sinto pronta para chegar em Jungkook e despejar meu drama familiar em forma de um pedido absurdo para estender esse lance de acompanhante de aluguel. Não que eu acreditasse realmente que em algum momento eu fosse me sentir preparada para isso. Mas eu tinha uma pontinha de esperança de que, pelo menos, agora a ideia de contar não fosse tão aterrorizante assim.
Solto um suspiro sofrido, a música alta buzinando nos meus ouvidos e eu tentando me manter equilibrada nesse banquinho de madeira. A cozinha é clara, com móveis populares e uma atrocidade de bebidas sortidas amontoadas no balcão que imita mármore. E enquanto tenho Jungkook na minha visão periférica, eu fito insistentemente a divisa de ambientes.
Toda a minha esperança depositada em destilados foi por água abaixo.
E eu não tenho um plano B.
A não ser que fugir seja considerado um plano. Se sim, então eu tenho um.
Meu cérebro é como uma máquina quebrada, eu tenho ciência disso. Mas não consigo não pensar. Não consigo não buscar um motivo para desaparecer daqui. Qualquer coisa que me tire do agora, que me tire do que eu vim fazer e que não fiz. Entretanto, quanto mais tento achar a saída, mais me perco. Eu poderia simplesmente sair correndo agora, não é? Mas o que eu diria para Jungkook amanhã?
É um labirinto cretino que me leva ainda mais ao centro do problema.
Não sei há quanto tempo chegamos, como também não sei exatamente como paramos aqui. Assim que passamos pela porta da república, eu só me lembro de nós dois agarrarmos copos de Soju e mandar ver em três segundos. Talvez por motivos distintos, talvez pelos mesmos motivos. Quem sabe a conversa de mais cedo tenha deixado Jungkook desconfortável a ponto de se embebedar nos quinze primeiros minutos. Quem sabe ele só tenha feito isso para sobreviver a essa noite. Como um pressentimento ruim.
E eu não o culpo em acreditar em um pressentimento, a propósito. Até porque ele não estaria errado, estaria?
Passo as palmas das mãos contra o tecido de minha saia, elas continuam suando de maneira vergonhosa e infantil. Na ponta da minha língua não existe nada além do gosto da mistura horrenda entre licor de lichia e cerveja. Não existem palavras, muito menos coragem. Não existe inclusive algo que me torne consciente das minhas ações.
Resvalo pelo banco e caio em pé, minha saia se demorando pelo assento até encontrar minhas coxas outra vez. Apoio-me no balcão ao meu lado, as frutas de plástico ali remexendo pela minha atrapalhação. Não sei o que pretendo fazer, só faço. Como num reflexo longo e duradouro.
Há uma música ao fundo, a mesma de antes ainda forte e alta. A batida não me é esquisita, talvez eu a conheça. Não sei bem. Talvez seja só meu cérebro me enganando pela repetição do refrão. Eu o ouvi há poucos segundos, não foi? Respiro fundo com a intenção de inspirar um ar sem que tenha aroma de tutti-frutti. Não tenho sucesso. Tateio o balcão por mais um tempo e, num vislumbre, ainda na divisa dos cômodos, caço Jungkook com o olhar.
E não demoro a encontrá-lo.
Lá está ele, ao fundo da cozinha. Suas costas em display e sua calça marcando bem a bunda quando ele se empina para alcançar sabe-se lá o que no armário aberto em sua frente. Um pedacinho de pele exposta da cintura e um suspiro escapando pela minha boca. Um misto de sensações e o desvio do meu objetivo. Ele é campeão de fazer isso.
Para piorar ainda mais meu nervosismo. Ou melhorar? A óbvia constatação de mais cedo foi que Jungkook está irresistível. Ridiculamente irresistível. Cabelos, piercings e a boca rosada pela bebida. Ele me tem na palma da mão, sabe-se lá desde quando.
Sinto uma fisgada do lado direito da minha cabeça; tento equilibrar os sentimentos. Dois tipos de nervosismo. E eu estou e sou fodida. E não faço ideia de como sair dessa situação toda. Até porque Jungkook nunca foi mestre em me ajudar nessas horas. Ele parece só dificultar a minha vida. Eu deveria saber disso. Já não bastasse eu ter que lidar com todo o meu caos interno, eu ainda preciso lidar com ele. Jeon poderia ser um cara não incrível, um cara sem coxas bonitas ou sem um nariz que enruga quando ri. Poderia, principalmente, ser alguém que não usa camisa xadrez de flanela e calça clara justa. E essa não é uma tarefa difícil, você sabe. Só agora consigo pensar em pelo menos três combinações de roupas incríveis e diferentes:
1) Um sobretudo até os calcanhares;
2) Três casacos grossos;
3) Um cobertor de microfibra.
Dane-se a chegada do verão. Quem se importa com isso quando minha sanidade está salva?
Dou meu primeiro passo em sua direção e sinto meu estômago rodopiar dentro de mim. Sou tomada por dezenas de sentimentos; não sei ao certo o que faz minhas pernas quererem travar no caminho. É o pedido ainda não feito, a minha bebedeira extravagante e a realização tardia de como Jungkook está bonito essa noite. É a certeza da ressaca moral sendo muito mais forte e presente do que a ressaca física. Mas não sei decidir. Porque não me parece mais óbvio qual delas me faz querer desaparecer e qual delas me faz dar mais um passo.
A música ainda toca. Talvez a mesma, talvez uma nova. Cambaleio na direção de Jungkook, desviando de algumas pessoas pelo caminho estreito e o alcançando em poucos passos bambos. Meu cérebro temporariamente danificado achando uma boa ideia parar por aqui.
— Preciso falar com você!
É um quase grito. Meu corpo correndo pelo armário e meus olhos focando em sua figura. Recebo então seu olhar de canto, surpreso. Os cabelos negros são uma bagunça completa e o topo das bochechas tem uma coloração avermelhada. E me pergunto se é pelo tanto de Soju ingerido ou se pelo calor terrível aqui dentro.
— Eu tava procurando por copos. — Fala, os braços ainda levantados no alto. — Não achei. Se importa?
Ele tira então duas xícaras brancas e pequenas do armário. Xícaras de chá. E levo uns segundos para lembrar de que ele está aqui para pegar bebidas. Nego avidamente, não focando muito na consequência. Na verdade, nem sequer pensando de fato sobre a pergunta. Eu estou esperando ele ter alguma reação sobre o que acabei de falar, porque só me sinto a beira de uma gastrite nervosa.
Jungkook despeja um vinho frisante em uma das xícaras. Parecendo não ligar muito para minha urgência; na minha voz ou em meus olhos o fitando.
— Então amanhã você não tem aula? — Ouço-o perguntar e então me perco. Ele não me ouviu? Fingiu não ouvir? Lembro-me vagamente que esse era o assunto antes dele vir para cá, mas não quero continuá-lo. Assinto aérea, confusa. — Só vai ter o fechamento na sexta?
— Mais ou menos. — Minha voz sai bamba e não sei se vejo essa desconversa proposital ou não como um sinal divino para interromper meu propósito. — Não é bem um fechamento, as notas vão sair no mural...
Eu sou fora de órbita em um cômodo terrestre demais. E não sei se prossigo com qualquer plano que tenha se formado no meu inconsciente. Eu conseguiria prosseguir agora?
— Odeio quando as notas saem no mural, todo mundo vê a de todo mundo.
Não falo nada por uns instantes. Não que eu pudesse afirmar que minha coragem surgiria do nada e me fizesse falar de vez o quê vim falar. Mas eu tive uma pontinha dela para iniciar tudo isso, uma minúscula que agora se foi por completo. Talvez eu... Quem sabe, eu possa tentar daqui um tempo, não é? Não precisa ser agora. Precisa?
— E você?
De novo minha voz vem em inconstância.
— Vou amanhã só pra ver se passei para a seletiva do curso de verão.
Remexo-me desconfortável no lugar. Porque da última vez que esse assunto surgiu, ele veio juntamente ao de sua ida para Busan no fim de semana. E me sinto a beira do início de uma crise horrorosa. De novo. Em sequência! Porque meu problema ainda está aqui e não foi solucionado.
O maldito encontro em família.
Eu queria que fosse fácil, que Jungkook de repente lesse mentes. Que soubesse genuinamente o que quero falar. Mas não sei mais o que de fato é pior. O verbalizar ou sua reação a tudo isso. Pigarreio e contorno seu corpo, minhas pernas batendo no armário quando paro do seu outro lado.
— O resultado saiu rápido, não é? — Solto uma risada nervosa, agarrando sem pensar uma das garrafas pequenas em sua frente. — Pensava que fosse demorar.
Ele não me responde e limito-me então a focar toda a minha atenção na bebida que agora seguro. Abro e a cheiro, não guardando característica alguma do licor em si. Meus olhos passeiam pelo rótulo como numa espécie de leitura dinâmica, quando resolvo tatear o balcão a procura da xícara vazia que vi logo ali de relance. Tateio e tateio numa busca cega, meu corpo se inclinando sobre o balcão para um maior alcance e meu cérebro captando palavras soltas das informações no verso.
Volume. Porcentagem. Licor.
— _____?
— Hm?
Meus dedos ainda tateiam a superfície gelada em busca do recipiente, mas não o encontro de jeito algum. Olho então para o que faço, a xícara que antes estava logo ali, está longe. Bem longe. Debaixo de uma das mãos de Jungkook. Arrisco um olhar em sua direção e logo encontro seus olhos me medindo curiosos. Não entendo. Inclino-me mais um pouco, meus dedos alcançando a borda da porcelana, mas ele a afastando com facilidade. Percebo então que ele vem fazendo isso desde o início.
— O que foi? — Solto aflita, de repente me dando conta de nossos corpos colados, sua cabeça acima na minha e nossas cinturas encaixadas. — Jungkook...
Ele meneia a cabeça, contrariado. E me pergunto se só agora ele se deu conta da minha urgência de antes. Eu espero, por tudo o que é mais sagrado, que não.
— Vai beber isso?
Pisco algumas vezes antes de correr meus olhos até a garrafa que seguro.
— Vou.
Tento de novo alcançar a xícara e dessa vez Jungkook nem se move. O objeto está bem longe do meu alcance.
— Argh, Jungkook... O que foi?
Sinto-me irritada, aflita. Eu só quero beber, sem essa de censura sobre a quantidade de álcool que ingeri. Não foi tanta, foi? Só quero beber e esquecer sobre o que vim fazer.
— Não é uma boa ideia.
Meu corpo se remexe e eu me ajeito no lugar. Minha pele esfriando assim que me afasto de seu corpo. Não existe a possibilidade de não ser uma boa ideia. É uma excelente ideia. Beber para tentar esquecer o quão doloroso é ser manipulada indiretamente pela minha própria mãe.
Viu? Uma excelente ideia!
— Por quê?
Jungkook suspira e tira a garrafa de minhas mãos com praticidade, virando o rótulo para mim sem rodeio. Seu dedo indicador sugerindo algo que eu deveria ler, mas que não faço questão.
— É licor de ameixa.
Dou de ombros.
— E qual o problema nisso?
Ele estala a língua, impaciente. E eu quase me sinto ofendida por isso.
— Ameixa solta o intestino, com álcool piora. Vai piorar sua diarreia.
Um, dois, três. Quatro segundos. E logo então entendo.
— De novo! — Quase grito, o empurrando pelo ombro. — Eu não to com diarreia!
Mas é tarde demais e sua risada já vem toda cheia de energia. Me trazendo a chance de presenciar seu nariz enrugando e seus olhos se fechando em divertimento. E percebo que mesmo que a quantidade de álcool que ingeri tenha sido mesmo alta demais, a dele não deve estar muito atrás da minha. E, no fim, acabo sorrindo também. Dando-me ao luxo de ter esse momento com ele só por agora.
— Pelo menos eu fiz você dar uma relaxada. — Ergue os ombros, cheio de si. O cabelo se movendo minimamente na testa e um sorrisinho de escárnio crescendo no canto da boca. — Me agradeça mais tarde.
Encolho-me ao seu lado, vendo-o tomar um gole gordo de sua xícara cheia e logo trazendo para perto a minha. E por mais que eu goste de vê-lo preparar drinks para mim, eu só consigo enxergar sua boca brilhosa pelo frisante recém ingerido. Porque sinto, verdadeiramente, que seu beijo poderia tirar tudo de ruim que tenho em mim.
— Aqui, bebe esse.
Ele arrasta a porcelana em minha direção e me olha. A bebida que me fez é rosa clara e doce na ponta da língua. E eu até tentaria identificar o cheiro senão tivesse acabado de perceber que o perfume tropical de Jungkook destoa dentre todos daqui. Inclusive do maldito gelo seco de tutti-frutti. E quero que fique assim. Essa bolha invisível feita pelo seu aroma.
Sucumbo entre os ombros em conforto, meus pensamentos me levando para a primeira vez que paramos no meio de uma cozinha entre músicas e bebidas. Vivemos um flashback tortuoso e injusto, porque escondo coisas e minto. E me perco, enquanto sua atenção agora é voltada para uma garrafa bonita marrom. Termino minha bebida em silêncio, vendo pessoas indo e vindo. Ouvindo músicas começando e terminando. Sinto-me esquisita e pesada e não sei como me livrar disso. De novo. Respiro fundo, largando cautelosamente a xícara vazia no balcão antes de olhar para Jungkook.
— Sua família... — Começo, vendo-o se virar para mim de repente. — Sua família sabe sobre esse lance de acompanhante de aluguel?
Ele me olha por um instante, parecendo não entender aonde quero chegar. E, para ser sincera, eu também não. A pergunta surgiu assim que abri a boca e agora não sei bem se foi uma boa ideia. Jungkook parece ponderar por um segundo. Demora-se em dobrar as mangas da camisa até os cotovelos, depois em terminar com a bebida que acaba de se servir. E me pergunto se o que está por vir tem mais a ver comigo ou com ele mesmo.
— Não. — Responde encostando-se de costas ao balcão. — Eles provavelmente não aceitariam muito bem.
Sinto um incomodo no peito.
— Por que você acha isso?
— Quem aceitaria bem o filho ser acompanhante de aluguel? — Ele dá uma risada sem humor e um rebuliço esquisito acontece no meu estômago. — E minha família não é ruim financeiramente falando, a gente tem uma vida confortável. Mas eles já arcam com todas as minhas despesas aqui, não queria que eles tivessem um gasto extra com o notebook.
Sou inserida em uma partezinha da sua vida. Não mais de maneira intrusa. Mas isso não me deixa mais confortável aqui. A realização de que enfiaria Jungkook em uma saia justa com seus pais me pega de jeito. Não cogitei a hipótese de ele contar a verdade para eles, mas, dessa forma, ele teria que mentir igual a mim, não é? E só eu sei que mentiras sempre se enrolam em mais mentiras. A sensação desse lado da história não é nada boa. Eu bem sei.
— Não tem explicação pra eu fazer isso, entende? — Umedece os lábios e me encara. — Eu poderia simplesmente pedir e pronto. Acho que isso é o que pioraria a situação.
— O que você acha... — Não consigo controlar minha voz. Não consigo fazê-la parar ou sair de maneira clara e direta. Ela continua em falhas e parecendo agir por impulso. — O que aconteceria se eles descobrissem?
Jungkook parece pensar por um segundo mais uma vez. E me pergunto se ele mesmo já se fez essa pergunta em outra ocasião. Como também me questiono se esse é um daqueles assuntos em que não se deve tocar. Será que o deixa tão desconfortável quanto o assunto Haneul me deixa?
— Eles me fariam voltar pra Busan na hora. — Responde, mas não me olha mais. O seu cenho é franzido e não sei se ele se incomoda por falar sobre ou por perceber o campo minado que estamos caminhando aqui. — Eu provavelmente não conseguiria nem ter tempo de fazer a transferência para alguma universidade de lá. Eu teria que começar tudo do zero.
Quero vomitar. Talvez pela bebida, talvez por perceber que mais coisas estão ameaçadas além da minha própria mentira deslavada. E me tenho em cima do muro, entre pedir e não pedir. Porque agora a decisão não me parece óbvia. E por mais que tenha sido comprovado por mim mesma que não existam alternativas, eu me sinto tentada a pensar que não escolher caminho nenhum seja uma opção também.
— Eles não são compreensíveis?
— Não é isso. Eles são. Eles me apoiam em todas as decisões que eu tomo, mas... Acho que isso foge. — Seu peito infla e ele se vira para o balcão. — Minha mãe passou por muita coisa ruim quando menor, ela não quer que eu ou minha irmã passemos por dificuldades também. Eles trabalharam demais pra nos dar tudo. Isso seria visto como um fracasso, entende?
Balanço a cabeça em afirmação, mas não sei o que isso quer dizer. Meu estômago ainda é bagunça em forma de nervosismo.
— Se eles são compreensíveis, você acha que se você expli-
— Não, sem chance.
Jungkook me interrompe sem rodeios. E quem sabe esse seja mesmo um assunto que o deixa desconfortável. Vejo-o completar sua xícara mais uma vez e, antes que eu perceba, estou falando de novo:
— Sua intenção é boa, talvez eles entendam.
— Sua intenção também é boa, por que não tenta com seus pais?
A rasteira vem certeira e eu caio de cabeça em cima do muro imaginário que criei. E enquanto o vejo beber mais um pouco, entendo que não fico chateada com o que me disse. Ou, quem sabe, irritada. Até porque concretizo que o encontro de famílias coloca em risco não só as mentiras em que me meti, mas também bota em risco coisas que eu não deveria ter o poder de controlar. E, num instante, o que me preocupa não é mais contar para Jungkook ou fazer o pedido. O que me preocupa é o que vem depois. O que me preocupa é o que vai vir depois que ele aceitar. Porque eu deveria ser a única a correr riscos. Eu gerei o problema e eu deveria ser a única a arcar com as consequências dele. A imagem que tenho dele é ligada à minha solução e não é justo.
— Desculpa. — Sua voz me tira do transe e corro meus olhos para ele. Sua respiração é pesada antes de continuar. — Eu fui um babaca, desculpa. Não deveria ter falado assim, nossas situações são diferentes.
— Tudo bem. — Dou de ombros, pegando a xícara de suas mãos e dando um gole ali. — Não deveria ter insistido.
— Não é isso. — Estala a língua em contradição, virando-se para mim outra vez. — É um assunto que...
Ficamos em silêncio. Porque não é preciso que Jungkook se explique, porque entendo. Nossos olhares se sustentam por alguns segundos e me permito nos enxergar.
Não sei exatamente quando me apaixonei por Jungkook. Só sei que sinto. Sensações e sentimentos. Talvez tenha sido naquela resposta à pergunta de minha mãe. Quem sabe tenha sido quando me preparou o primeiro drink. Quiçá sobre o diálogo sobre a minha verdade. Não sei bem. E, para ser sincera, isso não é lá muito importante. Porque Jungkook ainda é a melhor parte de toda essa baderna que eu me enfiei. E eu não tenho a menor duvida disso. E como em um romance de época coberto por drama, aqui e agora, olhando-o sob luzes brancas claras demais, eu sinto que a qualquer momento posso deixá-lo ir. E não quero.
— Eu vou me mudar no próximo mês.
Ele diz por fim, um sorriso crescendo no canto da boca e ele alcançando a xícara vazia carregando meu olhar confuso.
— Se mudar? Pra onde?
— Pra república. — Responde e a pergunta seguinte parece estar estampada em meu rosto. — É, aquela república.
Lembro-me então das festas em que fomos lá. Os cômodos quase sem móveis e os poucos parecendo terem sido escolhidos aleatoriamente para ocuparem os lugares. Sem cortinas nas janelas ou tapetes no chão.
— Achava que não tinha mais espaço.
— Não tem, mas vai abrir uma vaga. — Ele preenche tanto a porcelana sobre o balcão, quanto a que seguro. — Taehyung vai pra um intercâmbio no meio de julho, vai ficar um ano fora e quando ele voltar, mais uma vaga já vai ter sido aberta também.
Assinto aérea, o cara de óculos azul e sua bebida horrorosa me tomando os pensamentos por uns instantes em uma lembrança vaga.
— Qual o problema dos dormitórios?
— São meio caros, a república vai sair mais em conta. — Explica. — Fico me sentindo mal de ficar nos dormitórios sabendo que fora deles o preço é melhor. Meus pais não reclamam, mas não que-.
Ele mesmo se interrompe e eu entendo o porquê. É o assunto de novo, de uma forma indireta. Jungkook não gosta de depender tanto assim dos pais e logo paramos, outra vez, no assunto de acompanhante de aluguel. E sinto-me pesada e culpada novamente. Porque ainda não sei o que fazer. Eu tenho um pedido, um encontro entre famílias e uma mentira. Posso fazer tudo o que eu quiser com elas, inclusive ignorá-las. Eu vivo em dualidade. Por dentro e por fora. Sei o que fazer. Não sei o que fazer. Sigo e não sigo.
Vejo Jungkook respirar fundo e olhar para os lados. Penso em tentar dizer outra vez, mas agora é diferente. Porque sei mais do que sabia no início. E soa egoísta e injusto demais trazer a tona esse assunto outra vez justamente agora.
Beberico o vinho frisante na minha xícara e olho em volta também. A angústia sendo companheira de todo o meu nervosismo. Vejo pessoas ao nosso redor indo e vindo, rostos novos, diferentes. E acabo me perdendo nisso, me permito pensar sobre algo que não envolva toda a lama que me rodeia. E me foco. E me concentro.
Reparo, então, que diferente das festas de república da Chung-Ang que fui, essa é um tanto diferente. Desde a existência de cortinas nas janelas aos tapetes no chão. Os móveis podem ser populares, mas são bonitos. Ainda existe a presença de gelo seco, irritante e meio fedorento, mas ainda assim. Ninguém mais se amontoa nos sofás da sala ou interdita a entrada da cozinha, as pessoas aqui têm seu próprio espaço. Porque existe espaço.
Alguém acaba de quebrar um copo na divisa de cômodos, perto do banco onde antes eu estava sentada. E há uma movimentação, tanto dos outros quanto nossa. Sinto uma mão espalmar em minhas costas e quando me movimento, percebo que é Jungkook quem me conduz para longe dali. Atravessamos a sala, a música alta bombeando nos ouvidos. Há pessoas por todos os lados e nenhuma me parece conhecida. Ou rostos que já vi de relance pelo campus da universidade. E me foco nisso. De novo. Talvez para não surtar de vez, talvez para não agir por impulso, talvez para tentar me convencer de que a opção de não falar seja mesmo a melhor alternativa.
— Jungkook?
Chamo-o assim que paramos em um corredor. O trânsito por aqui parecendo ainda mais tranquilo do que o que vem sendo o restante da festa. Há algumas portas por aqui e o aviso de banheiro em uma delas. Não existe mais cheiro de tutti-frutti, porque penso que a saída para o jardim do fundo seja logo ali depois da porta branca de vidro aberta.
Ele se vira para mim, o corpo encostando-se a parede e a boca brilhando outra vez pela bebida recém ingerida. Aqui a luz é amarela e logo percebo que ele consegue ficar ainda mais bonito por debaixo dela.
— O que foi?
Estou pé em sua frente, porque não consigo me sentir relaxada para me encostar a paredes e fingir que dentro de mim não é um carvanal de emoções cretinas e não cretinas. Eu já desisti de tentar separá-las, numerá-las, botá-las em ordem em uma lista. Porque elas se enlaçam e eu me torno caos. Como sempre é.
— Cadê o Jimin?
Minha pergunta sai como um pedido silencioso de escape. Não me sinto realmente interessada na resposta ou no porquê a festa parece diferente das demais. Ela só veio como uma tentativa de me distrair por uns instantes.
Jungkook, no entanto, não me responde de imediato. Ele me olha do alto por um tempo, tomando um, talvez dois goles da xícara que segura. Ao fim, tem as sobrancelhas arqueadas e uma atitude prepotente que não entendo, mas que gosto de olhar.
— Por quê? — Seu tom é debochado. — Você era meio que afim dele no início, não era?
Sou lavada em choque, pega desprevenida pelo extremismo. Quase engasgo.
— O quê? — Fico perdida na acusação e um tanto envergonhada também. Porque, bem, é verdade, mas nunca vou dizer. — Nunca fui. De onde tirou isso?
Ri e me tenho 100% presa no que vem a seguir.
— Você perguntou se ele era solteiro.
— Você falou que ele era comprometido. — Bebo o que seguro um tanto ofendida pelo que ouço. Sinto-me traída o tempo todo por sentimentos extremos e drásticos. — Não perguntei nada.
Seu corpo desliza de maneira natural para frente, seu quadril na altura da minha cintura. Dois centímetros de distância. E não sei se é apenas coincidência ou se tudo isso foi proposital. Mas já começo a me sentir quente. Balanço os joelhos por puro instinto. Deve ser o álcool. Ou essa bolha tropical.
— O Jimin é um babaca. — Solta prático, voltando ao lugar. — Eu sou também, mas ele é mais. Um dia você vai entender.
Seu olhar é ainda de prepotência e fico o encarando por alguns instantes outra vez. A boca úmida, os olhos negros e sua aura intimista. É aquele lance dos detalhes. Sempre é. E me deixo perder entre eles por um momento.
Pisco uma ou cinco vezes, não sei mais contar direito.
— Você não respondeu minha pergunta. — Falo, percebendo enfim. E, talvez, as não semelhanças dessa festa não sejam só invenções da minha cabeça para eu ter algo ao que me prender, afinal. — Cadê o Jimin?
Jungkook parece pensar, depois termina o que tem em sua xícara em um gole certeiro.
— Não veio.
Ele esfrega a boca com as costas de uma das mãos e me olha. Seu olhar vem em fresta, como se me intimasse para uma briga. E Jungkook me contraria inteira, como sempre faz.
— Como assim não veio?
— Não veio.
E há um silêncio para que eu tente entender; tanto o que acontece aqui, quanto o que ocasionou toda essa postura desconfiada repentina de Jeon.
— Tá, mas e o resto?
— Que resto?
Mais silêncio. Porque de fato me pego perdida em sua pergunta. Que resto eu esperava ver? Seus amigos ou os amigos de Haneul? E enquanto o vejo pegar a xícara das minhas mãos e tomar mais um gole de bebida, olho em volta. Pessoas diferentes, lugares diferentes. Música diferente. Tudo de fato é diferente. E algo me toma os pensamentos de repente.
— Jungkook... — Começo, recebendo seu olhar por cima da xícara. — Existe alguém nessa festa que você conheça?
E é aí que ele quase engasga. A porcelana escapando por um instante e ele a alcançando ligeiro antes que seja tarde demais. A bebida escorrendo por seu queixo e um caos instalado. E sei que existe algo de errado aqui. Jeon parece ponderar, pensar em algo a dizer, mas não diz. Fita o fundo da xícara por um tempo, limpa a bebida pelo rosto e depois respira profundo. Quando penso que algo vai sair de sua boca, nada sai.
— Jungkook?
— Não. — Responde abruptamente. — Não existe.
Meus olhos crescem de pavor, mas não consigo acompanhar o sentimento ou o que essa notícia realmente quer dizer.
— Jungkook!
Sua cabeça meneia e ele estala a língua em contradição, depois se remexe no lugar. Parece alvoroçado e, por conta disso, fico também.
— O que foi?
— Como assim o que foi? — Dou um passo em sua direção, minha voz saindo mais baixa em seguida. — O que a gente tá fazendo aqui?
Ele me olha. Seus olhos correndo meu rosto inteiro.
— É uma festa.
— Eu sei que é uma festa, mas... — Olho para os lados, ninguém parece prestar atenção em nós. — Como você ficou sabendo dela?
— O Jimin descobriu e me falou.
Afasto-me desconfiada.
— Então o Jimin conhece essas pessoas?
Ele não responde e isso é o bastante para eu entender que não, Jimin também não conhece ninguém.
— Jungkook! Por que vo-
— Era a única festa antes das férias começarem! — Me interrompe. Seus olhos estão em mim e ele parece um tanto impaciente por eu não ter entendido. — Foi a única oportunidade que achei pra gente ficar sozinhos de novo, só nós dois, porque da última vez você foi acompanhada e é... A próxima festa da república vai ser só mês que vem.
Jeon puxa o ar forte pros pulmões, me lança um olhar esquisito e logo se concentra em beber mais do vinho frisante. E quero rir, uma risada alta e sincera, mas não consigo. Meu coração parece ter crescido tanto no peito que posso jurar que a qualquer instante pode explodir. E agora tenho certeza. Absoluta certeza. Não quero colocar em risco qualquer coisa que tenhamos aqui ou qualquer coisa que seja importante pra ele. Mais do que nunca sei que não quero pedir o que vim pedir e que não vou. Porque me importo e sou ridiculamente apaixonada por Jungkook.
— Tipo um encontro?
Minha voz vem mansa dessa vez e ele ergue os ombros, agora um tanto sem graça.
— É meio longe? Sim, com certeza. A galera é estranha? Também. Mas tá aí.
E fico o olhando por um tempo. O ar faltando quando tento suspirar. Sua camisa xadrez um tanto aberta, sua pele exposta, seu cheiro, seu cabelo, sua boca e todos os seus etcéteras. Uma combinação de detalhes, uma coletânea do que mais gosto nele. Tudo isso pensando em uma oportunidade para ficarmos a sós mais uma vez. De novo. Como ele me contou naquele corredor a última vez.
O pensamento de que seu beijo pode me tirar as coisas mais ruins que carrego me encontra de novo. E num passo dado em sua direção e num puxar de gola, eu faço nossos lábios se encontrarem sem cerimônia alguma.
Sua boca é gelada e traz o sabor doce de vinho presa entre a minha. Meu corpo se alinha ao seu e minhas mãos sobem até seu rosto. É um beijo surpresa e singelo, que logo termina quando me afasto minimamente para olhar Jungkook de perto. Seus olhos se demoram a abrir e, assim que encontro a imensidão negra deles, tenho certeza que peguei o caminho certo.
— Eu gosto quando você toma a atitude.
Ele sussurra só pra mim, um sorriso no canto da boca rosada e um suspiro solto. Não parece mais envergonhado ou agitado como antes. Somos agora, juntos, fora de órbita em um ambiente terrestre demais.
E antes que mais alguém fale algo, Jungkook pressiona sua boca na minha mais uma vez. A sensação me invade de imediato e meu peito aperta de uma saudade que não percebi sentir tanto quanto agora. Sua língua deslizando pela minha como da primeira vez que se encontraram, seus braços me apertando contra seu corpo e um sufoco de desejo me tomando a garganta. Enrolo-me em seu pescoço e nos tornamos um emaranhado de beijos, apertos e mordidas.
Tudo parece insuficiente, no entanto; porque quero mais perto, mais envolvimento, mais tudo.
Mais Jungkook.
Suas pernas batem contra as minhas e, em passos incertos e destrambelhados, atravessamos uma porta antes entreaberta. Nossos corpos se afastando um instante para Jungkook se desfazer das xícaras num cesto de roupas e eu perceber que nos enfiamos em um banheiro minúsculo com luz amarela. E quando o vejo se virar para mim outra vez, eu me sinto ferver por inteira. Porque aqui e agora, com a luz encostando sua pele exposta e sua boca vermelha por minha causa, eu sinto que nunca vi algo tão bonito quanto ele.
Vejo a porta se fechar com seu toque sutil e o baque é o incentivo que faltava para Jungkook voltar para mim. Em forma de dedos se embrenhando pelos meus cabelos, beijos em meu pescoço e carícias pelas minhas coxas. Ele é suave e lento, uma melodia lasciva que me envolve por inteira. Cada centímetro do seu corpo encosta-se a cada centímetro do meu, mas ainda parece não ser o suficiente, porque o quero mais, mais, mais perto de mim. Passeio minhas mãos por seu peito, procurando a abertura da camisa xadrez, puxando-o e puxando-o. Desço eles pelos botões e alcanço o cós da calça. Eu sinto sua pele quente nas articulações dos meus dedos e não sei o que fazer com tudo isso.
Porque Jungkook ainda é caos de cheiros, gostos, sensações e sentimentos.
Como numa dança lenta e íntima, nossos corpos se balançam, suas mãos alcançando meus quadris e me fazendo girar sobre meus próprios pés. Seu corpo agora me alcançando por trás, me segurando contra o balcão da pia. Nosso reflexo no espelho quase me deixa envergonhada, seus olhos nos meus e sua boca distribuindo beijos molhados pela minha orelha, pescoço e nuca. Espalmo minhas mãos no mármore e sinto Jungkook se inclinar sobre mim. Seu quadril pressionando minha bunda e suas mãos subindo minha saia.
Fecho os olhos por um momento, me concentrando na sua língua e em toda a sua presença imperial sobre mim. É uma sensação maluca, num ambiente maluco. Entretanto, quando volto a abrir meus olhos, algo me chama a atenção no canto do balcão da pia. Uma embalagem branca de enxaguante bucal, a mesma marca que minha mãe compra religiosamente todo o mês. E, como num passe de mágica, toda a angustia que antes pensei ter dispersado em decisões antes tomadas, reaparece como fogo em mata.
Os dedos de Jungkook tamborilam pela minha pele com graça e sutileza, mas não consigo mais me focar direito. Ainda quero me sentir imensa, infinita. Mas a droga do aperto no peito começa a reaparecer, a culpa começa a se tornar tão pesada quanto antes. E mesmo que eu queira que não exista nada mais na minha cabeça que não seja Jungkook nesse pequeno instante, eu só consigo pensar no meu objetivo quando botei meus pés nessa festa. E sou pesada de arrependimento.
Quando sinto sua mão puxando minimamente a barra de minha calcinha para baixo e a outra subindo em direção ao meu seio esquerdo, num vislumbre cretino de lucidez então, eu entendo que não consigo. Que não consigo levar adiante sem finalmente falar o que vim dizer. Mesmo já tendo estabelecido minha decisão de dar fim a esse lance de acompanhante de aluguel. Mesmo que eu já esteja decidida a arcar com minhas próprias consequências. Eu não consigo levar adiante sem contar para ele. E isso é ridículo, sei que é.
E, antes que suas mãos invistam em mais uma puxada ou em um toque certeiro e eu perca todos os sentidos, eu o empurro para trás de maneira súbita e seca. Minha saia flutuando por milésimos de segundo entre nós e suas mãos agarrando o nada. Seu rosto no reflexo é retorcido em alarde e confusão e seu perfume tropical faz tudo ficar um pouco mais difícil do que tecnicamente já é.
— Jungkook... Não dá. — Falo, minha respiração pesada. Minhas pernas trepidando ainda por todos os seus toques em mim. — Eu não to relaxada.
Tenho seus olhos cravados nos meus, ainda perdido no que deveria ter sido e que não foi. Meu seio esquerdo formiga pela falta de seu possível toque e me remexo no lugar, desconcertada pelo que acabou de acontecer. Viro-me finalmente para ele, respirando fundo e o encontrando ali. Seu peito subindo e descendo e sua boca ainda mais vermelha pelos beijos. A camisa completamente torta no seu corpo e o cabelo apontando para todos os lados.
É difícil de tentar construir uma linha de raciocínio clara e complexa. Eu só consigo pensar em palavras chaves que logo se mesclam a boca, beijos e Jungkook. E tudo se torna bagunça de novo.
— Ok... — Sua voz é uma lufada de ar e não precisa de muito para entender o qu��o perdido ele ainda está. — Você quer ir pra... Outro lugar? Ou... Eu fiz alguma coisa que você não gostou?
— Não. — Falo abruptamente, percebendo que é agora ou nunca. — Não é o lugar ou... Não é isso. Eu preciso te falar uma coisa antes da gente continuar.
Jungkook parece levar um tempo para entender o que lhe digo. Seu rosto se molda em atormento, enquanto ele dá um giro no próprio corpo e depois me olha de novo.
— Tudo bem, — sua voz é cautelosa. — O que é?
Umedeço os lábios e fecho os olhos com força. Mas logo depois os abro. Meu corpo é quente e não posso me descuidar por um segundo sequer. Porque a sensação da língua de Jungkook deslizando pela minha nuca ainda é muito clara e quase a sinto em mim.
— Tá. — Descolo-me do armário por puro impulso. Vou de um lado a outro, minhas mãos tentando ajeitar meu cabelo inutilmente. — Você pode... Você pode se sentar, por favor?
Puxo o ar com força e percebo que Jeon nem sequer se moveu. A forma como seu cenho se vinca me deixa nervosa, meu coração apertando no peito quando paro abruptamente de me mover.
— Espera. — Pede, as mãos no ar. Ele parece tentar se situar. — Isso tem a ver com Haneul de novo?
E meus olhos se perdem. Caço o lustre em formato antigo, o vaso sanitário bege e o cesto artesanal com mais de quatro rolos de papel higiênico dentro. Tento buscar algo que me diga que não voltei ao passado, para o início da festa aonde ele me fazia a mesma pergunta. Volto a olhá-lo, as argolas prateadas se movendo nas orelhas quando sua cabeça meneia.
— Como assim?
— Porque eu também tenho uma coisa pra falar.
Encaro-o por um tempo, o que acabou de dizer não faz sentido. A informação não se liga a nenhuma lembrança que esteja circulando e que já circulou o meu cérebro. Ela é completamente inédita como um filme recém lançado nos cinemas. E fico perdida no momento, olhando Jungkook passar a língua pelos lábios e respirar fundo.
— Que coisa?
— Eu deveria ter dito algo aquela noite. — Sua voz agora vem quebrada e percebo todo o esforço que Jungkook faz para falar sobre isso. — Deveria ter dito algo pra impedir que ele falasse aquelas coisas pra você.
Demoro um tempo, pensando e resgatando memórias. Não preciso perguntar para ele sobre que noite ele fala, porque agora tudo parece claro como água cristalina. A noite em que conversamos no corredor, a noite em que Sorn passou mal, a noite em que voltei a ser conectada a Haneul de uma maneira que me amedronta e que me faz recuar. Lembro-me de tê-lo visto me olhar o tempo inteiro, como me lembro também de ter pensado que ele esperava por uma reação minha. Mas talvez Jungkook só não soubesse o que falar, assim como eu. Penso que deveria me sentir pesada agora, me sentir ultrapassada e humilhada pela lembrança, mas a verdade é que a única coisa que tenho em mim é a certeza de que preciso resolver esse problema.
— Não deveria. — Digo, apoiando-me no balcão e o vendo, finalmente, se sentar na privada em minha frente. — Quem deveria ter dito algo era eu. Esse problema é meu e não seu.
Há um clima no ar, mas que não pego. Não é algo pesado ou esquisito. É só um clima diferente de todos os outros. Logo lembro, então, de nós dois conversando no meio da rua, antes de entrarmos na festa. Talvez tenha sido isso que ficou trancado na garganta de Jungkook e que ele não conseguiu falar.
— Era sobre isso que você queria conversar?
Sua pergunta vem, enquanto eu me tenho tentando organizar o que falar em seguida. Mas eu sou só bagunça e não faço ideia por onde começar. Jungkook me olha debaixo, as mãos espalmadas nos joelhos sobre a calça jeans clara e a camisa xadrez ainda torta em seu corpo. Conto até três mentalmente e balanço a cabeça em negação.
— Então o que é?
Eu sinto meu corpo todo ser tremedeira. E por mais que eu saiba que meu objetivo já mudou, continuo aflita por sua reação. Eu sou tomada por nervosismo e posso jurar que a qualquer momento vou explodir. E não aguento mais viver essa tensão pela noite inteira. Não aguento mais guardar para mim.
Puxo o ar com força e o solto aos poucos. Tudo isso sob o olhar cauteloso de Jungkook. Quando abro a boca, todas as palavras parecem sumir.
— Busan! — Quase grito, fechando os olhos com força mais uma vez e reunindo as mãos em frente ao meu rosto. — Tem a ver com Busan! Eu tentei não ir, mas não faz sentido eu não ir e...
Silêncio.
— _____? — Ele solta um riso, encostando minimamente em minha perna para que eu o olhe. E eu o olho. — Do que você tá falando?
Engulo a seco, de repente achando uma péssima ideia contar isso para ele. Porque, por mais que eu tenha desistido de todo esse encontro de famílias, eu cogitei seguir em frente, não foi? Ele ainda pode se chatear, não pode?
Jungkook está me olhando e parece ter toda a paciência do mundo. Respiro fundo, não sabendo se existe um jeito de voltar no tempo ou se existe alguma maneira de desconversar algo que eu mesma iniciei.
— Minha mãe me ligou na segunda. — Falo incerta. — Ela quer que nossas famílias se encontrem em Busan esse final de semana. Disse que não existe desculpa alguma, que eles vão com ou sem mim.
Arrisco um olhar em sua direção, Jungkook parece absorto demais. Não existe mais resquício da risada que soltou há pouco tempo, nem sequer um resquício de um toque em minha perna. Ele é contradição pura.
— Você tá me dizen-
— Mas eu já desisti! — Apresso em dizer, lembrando subitamente que não falei o ponto mais importante. — Eu desisti! Ok? Eu já desisti de pedir a sua ajuda. Eu ia te pedir na biblioteca, mas não tive coragem. Pensei em pedir hoje, mas...
— Mas...?
— Eu não quero, não quero mesmo, porque eu me importo. — Minhas mãos estão fechadas em punhos e nenhuma das palavras que eu falo parecem fazer sentido. — Eu me importo com você e não quero, não... Não quero que arrisque a faculdade por um problema que não é seu. É um problema meu e não é justo eu pedir pra você fazer isso. Não quero mais você como acompanhante de aluguel ou... Eu desisti.
Sinto-me sem ar, como se tivesse acabado de correr uma maratona inteira até chegar aqui. Tento repassar o que acabei de dizer, mas nem sequer lembro mais. Existe algo em mim, algo certo e grande, que me diz que não estou me fazendo entender. E isso me aflige e me deixa angustiada.
— Se você desistiu, — começa, as palavras vindo aos poucos e pausadamente como se estivesse resolvendo uma questão lógica em uma aula de marketing. — Se você desistiu, então por que tá me contando isso agora?
Por um momento me preocupo com o que dizer, com qual explicação dar. Porque talvez eu tenha mentido por tanto tempo, sobre tantas coisas, que eu já não saiba mais ser sincera de maneira natural.
— Porque eu não sei o que acontece que eu sinto essa necessidade ridícula de te falar as coisas. — Falo verdadeira, meu coração bombeando nos ouvidos. Não existe música por detrás da porta ou pessoas no mundo. Só existe nós dois e esse banheiro pequeno em algum lugar no leste da cidade. — Mas eu não quero te assustar, tudo bem? Com nada. Com o que eu sinto ou com o pedido que não quero mais fazer. Eu já desisti. Entenda que eu já desisti e só to te contando porque não consigo guardar isso pra mim.
Sinto uma necessidade extrema de repetir por mais um milhão de vezes que desisti. Que essa ideia foi imbecil e que eu nunca deveria ter sequer cogitado pedir isso a ele. Sinto uma necessidade imensa de frisar, desenhar, explicar de maneira didática de que não, eu não o quero mais como meu acompanhante de aluguel. Nunca mais como acompanhante de aluguel. Eu o quero como Jungkook e somente Jungkook. Mas minha voz tranca e não consigo mais dizer nada. Vejo-o fixar seus olhos no piso gelado por um tempo e penso em contar os segundos, minutos ou horas que se passam. Mas só consigo repassar seus detalhes como reza nos pensamentos.
A cicatriz na bochecha, a pintinha debaixo do lábio e os olhos tão negros como o céu sem estrelas.
— Sabe? — Sua voz vem depois de um tempo, lúcida. — Eu sinto que deveria tá muito bravo com você agora. Eu tinha era que levantar e sair daqui, porque não é a primeira vez que você faz isso comigo.
Minha respiração para e minha garganta se aperta. Porque vacilei com ele. Mesmo com todas as minhas intenções e inseguranças, eu continuei errando com ele. Tento engolir a seco, mas meu maxilar está travado. E anseio pelo que está por vir. E anseio pelo mas, porque precisa ser algo bom. Precisa ser algo que me garanta que tomei a decisão certa ao contar sobre isso para Jungkook.
— Normalmente eu ficaria realmente bravo, mas não me sinto assim agora. — Fala e o ar volta aos meus pulmões. Ele respira fundo e ergue seu olhar até o meu. — Você sempre faz eu me sentir esquisito por não agir do jeito que eu deveria agir. É assim o tempo todo, porque também não consigo te tirar da cabeça tem semanas e isso não é normal pra mim... Acho que é um problema, não sei. Mas eu me sinto aliviado de saber que você desistiu, porque eu também me importo com você.
Demoro um tempo para raciocinar, tentando desvencilhar as palavras das frases e logo então as repetindo de forma pausada pelo meu cérebro. E quando entendo, não sei o que dizer por primeiro, nem sei se preciso dizer algo. Sinto meu rosto completamente imóvel por uns instantes.
— Eu... Desculpa.
Minha voz é um fiapo imbecil, mas sinto a urgência de fazer o pedido, pelo menos. Vejo um riso no canto de sua boca e ele dando de ombros em seguida.
— Por eu me importar com você? — Vem debochado. — É, eu me peço desculpas o tempo todo por isso também.
— Não foi po-
Jungkook ri.
— É, eu sei.
Passo as mãos pelo meu rosto, desconcertada. Isso é horrível. Quer dizer, a sensação que tenho agora, a sensação de perceber em todas as enrascadas que o enfiei e em todos os problemas que ocasionei na sua vida. Essa sensação é ruim e ultrapassada, porque me faz perceber que eu deveria ter entendido muito antes. Que eu deveria ter entendido que aquele post-it furreca não traria solução alguma para ninguém. Pelo menos, não a que eu procurava encontrar.
— Isso não vai mais acontecer.
Falo, tirando minhas mãos do rosto para encontrá-lo me olhando outra vez.
— Era por isso que você tava estranha na biblioteca e no caminho até aqui? — Assinto. — O que você vai fazer, então? Agora que não me quer mais como acompanhante de aluguel.
— Eu não faço a menor ideia.
Jungkook se remexe na privada, ele estrala os dedos e depois os passa pelos cabelos. Os fios se alinham para trás por uns instantes, mas logo caem em mechas por sua testa.
— Eu poderia dar um jeito, falar pros meus pais que eu tenho uma namorada e... — Ergue os ombros. — Não sei, convencer eles de que esse encontro de famílias não é bizarro, mas... Eu preferiria não fazer isso.
— Não vai precisar fazer, é sério. — Digo rápido, porque é verdade. — Não vai. Eu... Vou arranjar um jeito! Não sei como, mas vou. Eu não deveria nem ter cogitado te pedir isso, porque não quero, não quero mesmo te chatear de novo.
Ele assente entendido, um sorriso bonito e seu nariz se enrugando. E sinto meu coração bater descompassado no peito, mas ele não alcança mais meus ouvidos em desespero ou nervosismo, ele só dança conforme a música. Conforme nós dois. E me sinto bem agora, me sinto bem por ainda ter Jungkook aqui.
— Você se sente melhor agora que me contou?
— Sim.
Ele alcança uma das minhas mãos e enrosca seus dedos aos meus. Meu corpo, de maneira involuntária, se move até o dele sentado, só parando quando minhas pernas batem às suas.
— Senta aqui.
Jungkook pede, seus dedos agora dedilhando minhas coxas e suas mãos se espalmando por detrás delas para me puxar em direção ao seu colo. Nossos quadris se encaixam e eu enrolo meus braços em seu pescoço. E seu cheiro é tão natural que, por um instante, esqueço que esse de fato não é o perfume que sempre senti na vida.
— O que você quer com isso?
— Te consolar.
Rio e nossos olhares correm diretamente para nossos quadris encaixados.
— Era pra ser um abraço.
— Um abraço erótico?
Seus braços envolvem minha cintura e ele sorri.
— Não, nada de erótico.
Aperto-me contra ele, então, em um abraço. Aproveitando para afundar meu rosto contra seu pescoço, sentindo seu cheiro e seu calor. E me sinto bem aqui, por mais que eu saiba que amanhã as coisas não serão nada fáceis.
— Não é pra dormir.
Ouço-o falar e, sem me mover, pergunto:
— Por que eu dormiria?
— Porque na primeira festa você dormiu na poltrona enquanto eu jogava videogame.
Ergo minha cabeça abruptamente, só para que eu consiga encará-lo direito.
— Eu fiz o quê?
— Dormiu. Depois da cozinha a gente foi pra sala e em dez minutos você dormiu por sei lá quanto tempo. Você não lembra?
A lembrança vaga me toma a cabeça, ela é distorcida, esquisita. E toda a lembrança que eu tinha de beijos e amassos por seis horas seguidas em Jungkook é substituída pelo toque do tecido áspero da poltrona e suas tentativas de me fazer acordar. E fico um pouco perdida por ter acreditado durante tanto tempo em algo sem fundamento.
— Mais ou menos.
Mio e o vejo rir. Decidindo, por agora, deixar para lidar com essa nova lembrança amanhã ao acordar. Ou hoje ao acordar, não sei bem. Enfio meu rosto em seu pescoço outra vez e sabe-se lá por quanto tempo ficamos ali. Se por seis minutos ou por seis horas.
E o “e se” passando a ser agora um desejo utópico.
E se eu tivesse encontrado Jungkook muito antes de ter encontrado Haneul?
#bts#bts brasil#bangtan#bangtan brasil#bts imagine#bts fanfiction#bts fanfic#bts fic#jeon jungkook#jungkook#acompanhante de aluguel#kkkkkkkk to nervosa demais#É ISTO#muito nervosa#puerlistae!au
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Preço acessível, livros na mão
Livros usados viram tendência e sebos ganham força na feira do livro a cada ano
postado em: 11/11 às 15h 38min
Por Josimara Megiato
A 47° edição da Feira do Livro de Pelotas, está acontecendo na Praça Coronel Pedro Osório entre os dias 30 de Outubro à 17 de Novembro. Durante a Feira serão apresentadas diversas atrações como teatro, dança, além de exposições de arte. Mas a principal atração são os livros, e as inúmeras bancas. Neste ano são 12 , sendo que destas, dez são da cidade de Pelotas e duas, de fora do município. Uma barraca que se faz presente todos os anos, são os Sebos. A cada ano, mais sebos são encontrados na Feira. Conversamos com Ana Caldas, responsável pela barraca do Sebo Icária na feira deste ano, que comentou sobre a adesão da comunidade á esta categoria, ela conta:
“aos pouquinhos cada vez mais, porque os livros nos sebos são mais em conta, dependendo dos livros que tu consegue encontrar aqui nas livrarias, custam o dobro do preço”
Com o passar dos anos é possível perceber que a procura por livros usados aumentou, justamente pela diferença de preço, mas a importância destes sebos, vai além de um preço acessível para ter acesso a um tipo de cultura, mas também a preservação de histórias estes, sobrevivem ao tempo, e mantêm vivo a progressão da cultura de ler. Apesar disto, muitos ainda possuem um pensamento atrasado em relação a estes livros, Ana ressalta:
“ nem todo sebo é livro velho, tem livro novo, só que já foi usado”
Atualmente, os Sebos possuem mais organização com setores, não possuem mais um ambiente empoeirado, que não é tão agradável.
Nesta edição da Feira do livro de Pelotas, há várias barracas de Sebos, e segundo os responsáveis pelas mesmas, o movimento é bom, e a procura positiva. Os livros, são de diversos modelos, Gabriel Borges responsável por uma das barracas de sebos conta que vende muitos livros de filosofia. Ana Caldas conta sobre a diversidade, e variedade de opções em sua barraca:
“ nosso sebo tem uma característica forte, por ter um bom acervo de ciências humanas, filosofia, sociologia, história, antropologia”
e comenta ainda, que por isso, geralmente o público é acadêmico de algum deste cursos.
A mesma, ainda conta que já fazem muitos anos que o sebo Icária participa da Feira do Livro de Pelotas, e ainda reforça:
“ Faz muito tempo, e todos os anos melhora”
Pro futuro Ana acredita que este mercado, e consumo de livros já usados tende a crescer e ganhar cada vez mais força. Além disso, uma nova era desta categoria está se consolidando cada vez mais, que são os estantes na internet, atualmente o maior deles e fenômeno entre estudantes é o "estante virtual” que trás a oportunidade de adquirir livros de diferentes tipo e inclusive acadêmicos, por um preço popular. Em Pelotas, além do sebo Icária, há cerca de 3 outros sebos.
E você, tem alguma foto da Feira do Livro que queira compartilhar conosco?deixa teu comentário e tua foto abaixo
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HISTÓRIA DO J-HOPE - CAPÍTULO 4 ( J-Hope em: os boys do love)
DEMOREI, MAS VOLTEIII!!! A continuação da série História do J-Hope levou um pouco mais de tempo para sair dessa vez, me desculpem. Mas vamos ao que interessa, só para situar, anteriormente falamos sobre o primeiro comeback do BTS com o mini albúm “o!rul82?” que veio junto com o primeiro programa de variedades exclusivo do grupo conhecido como BTS Rookie King e o final de 2013 e início de 2014 do BTS e do J-Hope. Agora vamos entrar na era do uniforme escolar onde o BTS apresentou o hino maravilhoso que é Tomorrow em “Skool Luv Affair”.
Capítulo 4 - J-Hope em: os boys do love
No fim de janeiro, foi ao ar a primeira participação do BTS no Idols Star Athletics Championship (Campeonato Esportivo de Ídolos) da MBC, eu não lembro muito bem como foi, mas infelizmente Suga não pode participar pois ele teve apendicite e ficou de fora de alguns compromissos do BTS. Aqui vai alguns links para conferir como foi (BTS flop novato com 5 segundos de TV rs).
> No Viki tem o programa todo legendado em inglês
> Bangtan Bomb - Hora da dança livre na frente dos ARMYs
> Bangtan Bomb - Pulo! Jimin entrou no salto em altura
> Fancam - J-Hope e Jung Kook no ISAC 2014
Depois de diversos compromissos com festivais de natal, fim de ano e início do ano e premiações, em 26 de janeiro de 2014 a BigHit lançou mais uma de suas temidas contagens regressivas ao final dela lançou o comeback trailer feito pelo RM (na verdade a faixa conta com versos feitos pela rap line em seus estilos o que inclui o estilo esperançoso do J-Hope). Logo depois veio a lista de músicas e fotos conceituais do novo mini álbum que se chamaria “Skool Luv Affair” (sim gente, crushes na escola).
Além disso, houve o lançamento do design do mini álbum e seus photocards, também teve um pequeno tiro, quer dizer, uma das músicas do álbum foi liberada antes do lançamento, no dia 6 de fevereiro, para ouvir de graça e foi a mais lindinha da lista, Just One Day (infelizmente seu MV demorou um pouquinho mais pra sair, veio no dia 6 de abril).
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Em meio as preparações e monitoramentos do comeback foi o aniversário do nosso solzinho, e o BTS fez uma surpresa pra ele muito linda (até eu chorei, porque não aguento J-Hope chorando é isso).
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A música título do “Skool Luv Affair” era Boy In Luv (a irmã de Boy With Luv) e seus teasers chocaram muitos ARMYs que esperavam por uma música fofinha de amorzinho (aka: eu mesma rs) e seu MV (que é polêmico né kk) foi lançado junto com o mini álbum no dia 12 de fevereiro de 2014 (sim, pertinho do dia 14 fevereiro também conhecido pelos gringos como dia dos namorados).
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> Bastidores: https://youtu.be/GQEunnh8MKE
> Coreografia: https://youtu.be/V7RL1V15OTY
> Coreografia (ensaio): https://youtu.be/gqz6Adx63w8 > Live: https://youtu.be/7j3rIiBYU6Y
Finalmente o “Skool Luv Affair” foi lançado e para tal o BTS deu um presente para seus fãs internacionais com um Showcase que foi transmitido ao vivo através do YouTube no dia 11 de fevereiro de 2014. Nele, além de interações com os fãs que presenciaram as performances, eles apresentaram algumas músicas do mini álbum:
> Apresentações: https://youtu.be/DaYI7V_u6Vo
> Showcase parte 1: https://youtu.be/PjFJNfrb00w
> Bastidores do Showcase: https://youtu.be/7rcy6s7bj_s
As promoções oficiais se deram como as do mini álbum anterior, primeiro com apresentações da música em programas musicais semanais e logo com fanmeetings e fansigns. Incrivelmente, para um grupo novato, o BTS conseguiu com Boy in Luv ser uma das melhores músicas lançadas naquele momento e o grupo concorreu ao 1º lugar na parada de músicas do Inkigayo (programa da SBS) e ficou em 4ª lugar do ranking no Chart de Álbuns do Gaon logo após seu lançamento. Em 14 de maio veio a versão repackaged do álbum o “Skool Luv Affair Special Addition”, com duas músicas novas: Miss Right e I Like It (Slow Jam Version). O lançamento do repackaged fez com que ambas versões subissem no ranking de álbuns do Gaon, ficando em 1º lugar (em semanas diferentes).
Fiquem com alguns vídeos aleatórios das atividades promocionais do álbum:
> BTS ensina a coreografia de Boy in Luv
> J-Hope no Fansign em Busan do dia 30/03/14
> J-Hope, Jimin e Jung Kook no Fansign em Gwanju do dia 17/05/14 (a roupa que eles usaram no fanmeeting no Brasil...)
> J-Hope no Fansign em Sicheon do dia 09/03/14
> J-Hope enquanto BTS cantava Just One Day e Coffee na rádio
> Episódio do BTS no After School Club
Parte 1: https://youtu.be/SGKaHhSz_H8
Parte 2: https://youtu.be/wVbrZL2TXhA
Parte 3: https://youtu.be/hvCUEsFFkUk
Parte 4: https://youtu.be/e-kfCGds99A
Hoje o capítulo será gigantesco, mas é bom que compensa a demora. Enquanto promovia o “Skool Luv Affair”, o BTS anunciou seu primeiro MUSTER (fanmeeting que inicialmente era apenas para os fãs “oficiais” e totalmente 0800 para eles) que se realizaria no dia 29 de março para 3.000 pessoas no Olympic Hall em Seul (nem army bomb tinha gente alá).
> Anuncio: https://youtu.be/XCF3s3bF_lA
> 1º Fanmeeting MUSTER <
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2014 foi também o primeiro BTS FESTA (o choque que foi esse nome galera...). Fomos apresentados ao BTS FESTA através de um vídeo que anunciou a série de eventos em comemoração ao 1º ano do BTS. Fizemos um repostagem com os eventos dos BTS FESTA de 2014 a 2016.
> Perfil do J-Hope e do BTS escrito por eles:
> 1st Anniversary- so 4 more: https://youtu.be/LchUwgPashw
O festival de tiros do primeiro semestre de 2014 ainda não acabou, no fim de junho o BTS anunciou que faria uma turnê de fanmeetings, 2014 BTS Fan Meeting RWeL8? (mais um nome estranho em referencia ao álbum “O!RUL82?” e significa estamos atrasados? estavam até adiantados né não?), por países europeus e no Brasil, isso mesmo, BRASIL! Na minha cabeça aquilo só podia ser pegadinha, mas era real. O BTS IA VIR AO BRASIL PELA PRIMEIRA VEZ. E veio, no dia 1º de agosto de 2014 o BTS conheceu os ARMYs apaixonados brasileiros (juro pra vocês que eles se assustaram de inicio rs)…
> 2014 Fan Meeting “RWeL8” no Brasil
youtube
> Vídeo de anuncio: https://youtu.be/pUdXa5SqnNk
> Fancam- BTS no Brasil: https://www.youtube.com/watch?v=i9vJrKJJ0gw
> Entrevista para o ICHIBAN: https://youtu.be/1Aet-obBhyg
Ps.: Antes do anuncio da turne, o BTS foi para a Russia participar do K-Pop World Festival em Moscou. Segue Fancam. Parte 1, Parte 2 e premiação. Link1 - https://youtu.be/B6KsqC73Mtg Link2 - https://youtu.be/4SER8QlO4uc Link3 - https://youtu.be/x4B0QhS9bMw
UFA MEU PAI, CAPITULO GIGANTE AAAAAA! Mais uma vez eu peço desculpas pelo atraso, mas pra recompensar busquei bastante informações para vocês, a próxima parte vou pegar a partir do American Hustle Life, o icônico programa de reality do BTS em Los Angeles para entrarmos na era Danger. Até mais ARMYs!!!!
Via: BTS Diary, BrazilKorea, VIKI, respectivos canais no YouTube. Por: Jack @ J-Hope Brazil
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124 Razões Pinhônicas
As 124 razões pelas quais a gente sabe que Harry e Draco devem ficar juntos – porque…
124 Razões Pinhônicas
1. “Sr. Potter, descasque o pinhão do Sr. Malfoy” <- razão SUPREMA. (O Prisioneiro de Azkaban, pg 105)
2. Porque o Snape sabe das coisas e o Snape é o padrinho do Pinhão.
3. Harry Potter e o Príncipe Mestiço. Precisa de mais?
4. Porque o Harry estava ficando canonicamente obcecado pelo Malfoy.
5. Porque você não nota o cabelo lindo, loiro, sedoso, macio e reluzente de alguém só porque esse alguém é seu inimigo. (O Príncipe Mestiço)
6. Porque o Harry nunca disse que o cabelo de mais ninguém é sedoso.
7. Porque a relação Harry e Draco no fundo se resume a uma coisa só: Tensão-Sexual-Não-Resolvida.
8. Porque a Tensão-Sexual-Não-Resolvida precisa virar Tensão-Sexual-Resolvida.
9. Porque eles podem continuar se odiando mesmo se amando.
10. Porque o Harry é tão heterossexual que o primeiro beijo dele com uma menina foi indescritivelmente… “úmido”. (Ordem da Fênix, pg 376)
11. Porque o Harry fala com “cobras”…
12. Porque o Draco é mais importante do que o jogo de Quadribol. (Príncipe Mestiço)
13. Porque é o único shipper que tem uma cena na Torre de Astronomia. E todo mundo que já leu uma fanfic sabe o que acontece na Torre de Astronomia… (O Príncipe Mestiço, pg 458)
14. Porque o Harry precisa ver onde o Malfoy vai secretamente… (O Príncipe Mestiço, pg 306)
15. Porque o Draco jura que ainda vai pegar o Potter.
16. Porque ninguém fala “Potter” como o Malfoy.
17. Porque até o Ron sabe dos sentimentos do Jerry pelo Malfoy. (O Príncipe Mestiço, pg 327)
18. Porque o Draco não se veste de dementador para mais ninguém. (Prisioneiro de Azkaban, pg 213)
19. Porque o Draco nunca se arriscou a perder tempo e chegar atrasado no grande banquete de entrada só para quebrar o nariz de alguém. (Príncipe Mestiço)
20. Porque o Harry nunca se arriscaria a tal ponto só para ter seu nariz quebrado por alguém.
21. Porque o Harry olha estranho para as garotas junto com o Draco antes daquele jogo. (O Príncipe Mestiço, pg 323)
22. Porque as garotas olham desconfiadas para o Harry.
23. Porque o único “enigma” de HBP é como o Harry conseguiu se lembrar de comer e dormir enquanto ficava pensando no que o Draco ia fazer para ferrá-lo.
24. Porque os opostos se atraem.
25. Porque, se você parar para pensar, “Potty” até que é um apelido carinhoso. Para os padrões de um Malfoy.
26. “Knowing and hating Malfoy…” é uma sentença que diz bastante.
27. Porque ninguém fala “Shut up, Malfoy!” como o Harry.
28. Pelo aperto de mão que não aconteceu. (A Pedra Filosofal, pg 96)
29. Porque Leão e Gêmeos combinam astrologicamente.
30. Porque Draco fala demais no Harry.
31. Porque Harry pensa demais no Draco.
32. Porque Hermione parece só não ter enchido o Harry de conselhos quanto à Ginny em O Príncipe Mestiço porque sacou que o negócio dele era outro.
33. Porque Harry Potter e O Príncipe Mestiço não passa de uma big fic slash Harry/Draco.
34. Porque o Draco tem veela powers.
35. Porque ninguém pergunta a um “inimigo” “Aonde é que você vai?” quando o está seguindo… principalmente se ele está com duas garotas. (O Príncipe Mestiço, pg 323)
36. Porque depois de tantos anos, Draco ainda fica magoado e com ciúmes no final de Cálice de Fogo pelo seu Harry ter escolhido outros amigos, não ele. Se isso não é paixão, não sei mais o que é! (O Cálice de Fogo, pg 579)
37. Porque o capítulo onde Harry é “petrificado” (hohoho) por Malfoy foi claramente censurado. Muita coisa rolou além de um chute no nariz. Daí a obsessão. (O Príncipe Mestiço, pg 123)
38. Harry Potter desconfia de Snape. Porém, obsessão, só por Draco Malfoy. Nota a diferença?
39. Porque aquela história de “Arrumou uma namoradinha, Potter?” foi ciúmes mal contido. (A Câmara Secreta, pg 204)
40. Todo mundo sabe que o Harry só fica com jogadores de quadribol. A Chang, a Ginny…
41. Porque ninguém provoca no Harry o mesmo efeito que o Draco. E ninguém provoca no Draco o mesmo efeito que o Harry.
42. Por causa das mãos do Potter…
43. Porque você não nota como seu inimigo está abatido só porque você o odeia. (O Príncipe Mestiço, pg 372)
44. Porque o Harry ficou chocado demais ao ver seu inimigo frio e insensível chorando com desespero. (O Príncipe Mestiço, pg 409)
45. Porque quem espera sempre alcança, e o Draco passou seis anos esperando ser notado pelo Harry.
46. Porque nada mais “entre tapas e beijos” do que o Pinhão.
47. Porque o Harry ficou preocupado com o Draco quando lançou o Sectumsempra nele. (O Príncipe Mestiço, pg 410)
48. Porque o Harry não ficou rapidamente obcecado por mais ninguém. (O Príncipe Mestiço, pg 306)
49. Porque as reações do Ron são sempre divertidas.
50. Pois o Malfoy foi o primeiro bruxo da sua idade que Harry conheceu, e amor à primeira vista é o clichê que J.K. adora usar. (A Pedra Filosofal, pg 70)
51. Porque os dois têm alguma relação com cobras *Harry fala com elas e Draco é um sonserino*
52. Porque o Hagrid é um puta amigo do Harry, mas ele não teve coragem de quebrar o Draco quando esse chamou o grandão lá de imbecil. (A Pedra Filosofal, 71)
53. Porque o Malfoy é o único pomo de ouro que o Harry ainda não conseguiu agarrar.
54. Porque JK gosta de provocar o slash fandom e inventou-os assim de propósito.
55. Porque a popularidade do Pinhão é maior que a de muitos casais efetivamente formados nos livros.
56. J. K. já disse que estranha tantos gostarem do Draco. Ele é mau, não é? E J. K. sempre mostra nos livros que o Harry adora perigos.
57. Porque, quando o Harry vê a Ginny, o monstro do estômago dele dança a conga. Quando ele vê o Draco, fica tão absorto que nem percebe os monstros. (O Príncipe Mestiço, pg 419)
58. Porque nenhum outro shipper causaria tanta discórdia se os dois resolvessem se assumir.
59. Porque Draco Malfoy é o único basilisco que o Harry não consegue dissuadir.
60. Porque depois de tanto ódio e obsessão acumulada por seis anos, bastou ver o Draco baixar a guarda para o Harry perdoá-lo. E como todos sabem, o amor perdoa tudo. (As Relíquias da Morte)
61. Porque não adianta nada sobreviver se você não se diverte um pouquinho.
62. Para um jovem tão refinado, ocupado, superior e sangue-puro, Draco se interessa demais por um amante de trouxas mestiço de testa rachada.
63. Para um grifinório nobre e corajoso, Harry se interessa demais por um metidinho ordinário.
64. Porque Pinhão faz bem pra saúde: te deixa feliz e ocupa tua mente.
65. “Aonde é que vc andou?” indagou Gina.
“Encontrei Malfoy”
“E daí?’
“E daí que eu queria saber por que ele estava no castelo com duas garotas enquanto todo mundo está aqui embaixo…”
“E isso faz diferença agora?”
“Bem, provavelmente não vou descobrir, não é mesmo?” Porque essa cena fala por si só! (O Príncipe Mestiço, pg 323)
66. Porque alguém precisa explicar pro Harry como fazer para domar o seu cabelo.
67. Porque o nome dos dois juntos fica uma graça se vocês os juntar: Sr Draco Potter, Sr Harry Malfoy.
68. Porque, se você pensar um pouco, há pistas desde o primeiro livro.
69. Porque a obsessão é uma coisa linda.
70. Porque até os críticos de literatura já perceberam.
71. Porque Pinhão é mais divertido do que muito casal hétero.
72. Porque, se por algum milagre da natureza eles tivessem filhos, eles seriam lindos!
73. Porque, sendo clichê, a linha que separa o amor do ódio é muito fina. Mesmo.
74. Porque o Draco é a única pessoa que trata o Harry da maneira que ele sempre quis ser tratado: como um garoto normal.
75. Porque o Draco precisa de alguém que saiba colocá-lo em seu lugar.
76. Porque o Harry precisa de alguém que saiba colocá-lo em seu lugar.
77. Porque quando o Dumbledore fez o discurso sobre a morte do Cedric, o Grande Salão inteiro se voltou para olhar para ele… enquanto o Harry olhava para o Malfoy. (O Cálice de Fogo, pg 574)
78. De Harry Potter e o Cálice de Fogo, pg 201: “Viktor Krum e seus amigos tinham se acomodado na mesa da Sonserina. Harry podia ver que Malfoy, Crabbe e Goyle pareciam muito satisfeitos por isso. Enquanto ele olhava, Malfoy se inclinou para falar com Krum.” Música de fundo: “Mas eu me mordo de ciúmes…”
79. Porque a voz do povo é a voz de Deus e a seção com mais postagens do fórum é a nossa.
80. Porque o “You’re pathetic” do Harry no filme não engana ninguém.
81. “You think you’re such a big man, Potter,” said Malfoy, advancing now, Crabbe and Goyle flanking him. “You wait. I’ll have you.” (Ordem da Fênix, pg 750, Australian edition)
82. Porque o Harry faz o Dobby ficar sem dormir pra poder vigiar o Draco e trazer notícias pra ele em primeira mão. “Quero saber onde ele vai, com quem se encontra e o que faz. Quero que o sigam vinte e quatro horas por dia.” (O Príncipe Mestiço, pg 330)
83. De O Príncipe Mestiço, pg 119: “e ficou observando Pansy alisar para longe da testa os cabelos louros e sedosos de Draco…”. Ahá!
84. Porque até papi Lucius sabe que Draquinho é louco pelo Potty. Trecho da Câmara Secreta, pg 49:
Draco: …wonderful Potter with his scar and his broomstick’
Lucius: ‘You have told me this at least a dozen times already.’
85. Draco, em O Prisioneiro de Azkaban: “The Dementors send their love, Potter!” Dementadores. Ha. Quem você pensa que engana, Malfoy? Então é por isso que você foi se vestir de dementador depois, hein?
86. “Mas e a garota Weasley? Que é que ela tem de especial?” (O Príncipe Mestiço, pg.120) Oh, ciúmes! (porque o Draco e mais meio mundo sempre souberam da quedinha da Ginny pelo Harry).
87. Porque enquanto Celestina Warbeck se esgoela no rádio cantando canções caldeirões, amores quentes e fortes e corações quebrados, o Harry decide conversar com Ron e Mione sobre… o Draco. XD (O Príncipe Mestiço, pg 259)
88. Porque quando o Harry está com raiva, ele sempre culpa primeiro o Malfoy ou algo ligado a ele.
89. Comentário da Rowling ao ouvir uma pergunta sobre se o Draco poderia ser redimido no final do sétimo livro: “Oh, you girls and Draco Malfoy…” (*roda os olhos*). Ou seja, esse desdém todo só pode ser explicado porque no fundo ela sabe que o Draco não gosta de garotas…
90. Porque se não houvesse o Draco em Harry Potter, não haveria alguém para o Harry amar e odiar ao mesmo tempo, um amante e inimigo, uma obsessão, que nunca será passageira. Ou seja: se não houvesse Draco em Harry Potter, HP não seria o original HP!
91. De “Pedra Filosofal”, Malfoy marcando o duelo de bruxos com o Potty (fora de contexto, porque contexto é para os fracos): “I’d take you on any time on my own,” said Malfoy. “Tonight, if you want”. Não se preocupa nem em disfarçar, hein, Malfoy?
92. E aquela história dos garotos sempre pegarem no pé de quem gostam, ahn? E tem alguém que pegue no pé de Harry mais que Draco? Sua vida escolar parece se resumir a isso.
93. Gina teve de praticamente virar a popular da escola, virar a fodona no quadribol, conseguir um ar “cool” e ficar com metade dos garotos para ser finalmente notada por Harry apenas no sexto ano. Draco foi desde à primeira vista.
94. “For the last time, just forget about Malfoy” Hermione para o Harry em O Príncipe Mestiço, pg. 473, edição americana. Porque o Harry está pior do que adolescente apaixonada, não consegue falar de outra coisa…
95. Porque Harry é o único a despertar o alter ego boxeador de Draco Malfoy.
– Você se acha um grande homem, Potter – disse Malfoy avançando agora, ladeado por Crabbe e Goyle. – Espere só. Vou arrebentar você. Pensa que pode meter meu pai na prisão… Ordem da Fênix, pg 688.
96. Porque Harry aprendeu a ser sarcástico com Draco. – Você vai me pagar – disser Malfoy em um tom que era quase um sussurro – Vou fazer você pagar pelo que fez ao meu pai… – Bom, agora fiquei aterrorizado – disse sarcatiscamente. (Ordem da Fênix, pg 688)
97. Porque eles discutem a relação no meio do corredor de Hogwarts. Harry acabara de descer o último degrau de mármore para o Saguão de Entrada quando Malfoy, Crabbe e Goyle surgiram por uma porta direita que ele sabia que elevava à sala comunal da Sonserina. Harry se imobilizou; o mesmo fizeram Malfoy e os outros. Os únicos sons que se ouviam eram os gritos, as risadas e os mergulhos que entravam no saguão pelas portas abertas.
Malfoy olhou para dois lados – Harry sabia que o garoto estava verificando se havia professores – e depois para Harry, e disse em voz baixa.
– Você está morto, Harry. (Ordem da Fênix, pg 687).
98. Harry pensa que a idéia de seguir Zabini com sua capa de invisibilidade para poder espiar o que Malfoy estava fazendo no compartimento do trem indo para Hogwarts é “imprudente, mas potencialmente maravilhosa” (O Príncipe Mestiço, pg 118). Em outras palavras: Voyeur Perva Pride!
99. Porque o Slughorn, como bom sonserino que é, tentou avisar o Malfoy de como Potter estava gamado nele e que podia ser perigoso se ele não retribuísse: “Ah, sim – (Slughorn) confirmou solenemente com a cabeça para Malfoy e Nott, que riam, descrentes – Quando vocês tiverem visto tanto da vida quanto eu, não subestimarão o poder do amor obsessivo”. (O Príncipe Mestiço, pg 148). E nós sabemos que professores de poção manjam tudo de pinhão. (até rimou!)
100. Porque o Draco não apenas fica com ciúmes do seu Harry ter sido convidado por Slughorn para uma festinha como ainda dá a maior bandeira dos seus verdadeiros sentimentos por Harry “My Precious” Potter. “Potter, o precioso Potter, obviamente ele queria dar uma olhada no ‘Eleito’ – desdenhou Malfoy” (O Príncipe Mestiço, pg. 120). Desdenhou. É claro.
101. Amortencia é a poção de amor mais potente do mundo, certo? E Hermione explica que o cheiro dela para cada um é diferente, de acordo com o que atrai essa pessoa. Agora, olhem só que coincidência: Harry estava comendo torta de caramelo no banquete do Grande Salão quando olhou para Malfoy e “sentiu suas entranhas escaldarem” (Entranhas, é?). Logo em seguida, ele pensou: “O que não daria para enfrentar Malfoy de homem para homem” (O Príncipe Mestiço, pg. 131). Agora, quando o Harry sente o cheiro de Amortencia na aula do Slughorn, no que é que ele pensa? Isso mesmo, senhoras e senhores, “torta de caramelo”. E, não menos sugestivamente, “resina de madeira em cabo de vassoura” (pg. 146). Cabo de vassoura. Resina de madeira. Draco Malfoy suado depois de um treino de Quadribol. Provavelmente coberto de torta de caramelo. Eu não falo mais nada…
102. Porque na manhã do enterro de Dumbledore, enquanto deus e o mundo estavam deprimidos pela despedida do velho, o Harry está pensando… no Draco! “Toda animosidade convergia para Snape, mas [Harry] não esquecera o medo na voz de Malfoy no alto da torre. Harry não acreditava que Malfoy teria matado Dumbledore. Continuava a desprezar o garoto pela sua fascinação pelas Artes das Trevas, mas uma minúscula gotinha de piedade já se misturava ao seu desagrado. Perguntava-se onde estaria Malfoy agora, e o que Voldemort estaria obrigando-o a fazer, sob ameaças de morte a ele e à sua família”. Minúscula gotinha? Sei. E obviamente a última parte foi editada. Ele se perguntava também com quem Malfoy estaria, se seus cabelos continuavam sedosos, se ele ainda estava interessado na sua torta de caramelo… (O Príncipe Mestiço, pg 501)
103. Porque o Harry VOLTA para salvar o Draco do incêndio. (Relíquias da Morte)
104. Porque Draqueeenho mente para papai que não reconheceu o Pottah para salvá-lo (*confirmado pela J.K.*) (Relíquias da Morte)
105. Porque o Draco se agarra com tanta força ao Harry que dói. (Relíquias da Morte)
106. Porque quando o Harry limpa o malão dele, os caquinhos do espelho que Sirius deu pra ele viraram purpurina, nas palavras da nossa incrível e amada tradutora. (Relíquias da Morte)
107. Porque quando Harry vê Draco torturando o comensal através da mente de Voldemort, a face fina e pálida do sonserino fica “gravada em sua retina”. (Relíquias da Morte)
108. Porque o Harry pensa no Draco como… DRACO. (durante praticamente toda a série)
109. Porque o Potter ganhou a varinha do Draco. A Tia JK mesmo disse, a varinha do Draquinho PERTENCE ao Pottah…não à mulher dele! (Relíquias da Morte)
110. Porque, na sala precisa, o Draco surta pede em capslock para que o Crabbe e o Goyle “DON’T KILL HIM”. Porque é lógico que ele não suportaria que nada acontecesse com um fio de cabelo bagunçado do Pottah. (Relíquias da Morte)
111. Porque já diz a sabedoria do fandom que é a varinha que escolhe o bruxo. E o seu namorado.
112. Porque todo mundo sabe que rolou uma encoxada nervosa naquele vôo de vassoura. (Relíquias da Morte)
113. Porque aquele aceno de cabeça do Draco para o Harry no epílogo totalmente quis dizer: “Te encontro daqui a meia hora no lugar de sempre, Cicatriz”. (Relíquias da Morte)
114. O capítulo do “Sectumsempra” (aka Tensão Sexual Não-Resolvida) de O Príncipe Mestiço (aka a Bíblia do Pinhão) é curiosamente o de número vinte e quatro. (pg 403)
115. Porque o Harry é tão heterossexual que foi um dos pouquíssimos garotos no Salão Principal a ficar totalmente indiferente aos veela powers de Fleur Delacour, em O Cálice de Fogo. (pg 203) 116. “Harry estava tão ocupado em observar Malfoy que não reparou que Goyle se esticara para alcançar seu malão” (O Príncipe Mestiço, pg. 122). Certo, porque o Goyle é realmente uma pessoa muito pequena e fácil de passar despercebida, especialmente se ele estiver se esticando na sua frente. Isso quer dizer uma coisa, basicamente: Pottah estava tão ocupado secando o Draco que podia passar uma manada de hipogrifos dançando balé na frente dele que ele não iria nem reparar.
117. “Ginny: – (…)Melhor ainda, Malfoy não vai jogar, está doente!” “-Quê! – exclamou Harry, virando-se para olhar Gina. – Está doente? Que é que ele tem? (O Príncipe Mestiço, pg. 230)” Isso, Pottah, porque quando o resto do time está comemorando a ausência de um jogador do time rival o normal é mesmo se preocupar em saber o que o mencionado jogador de cabelos loiros sedosos tem.
118. “Harry retribuiu (Ginny) com um sorriso distante, mas, ao vestir o uniforme vermelho, seus pensamentos estavam longe de Quadribol. Uma vez Malfoy alegara que não podia jogar por causa de um ferimento, mas naquela ocasião conseguira que a partida fosse remarcada para uma data mais conveniente à equipe da Sonserina. Por que agora estava deixando um substituto jogar? Estaria mesmo doente ou era fingimento?”. Foco, Pottah, foco! (O Príncipe Mestiço, pg 203)
119. Na aula de aparatação, Harry aproveita a bagunça ao redor para se posicionar “atrás de todo mundo” e “bem perto de Malfoy”. Porque obsessão pouca é bobagem. (O Príncipe Mestiço, pg 301)
120. Harry mata aulas e faz visitas “desnecessárias” ao banheiro porque fica pensando no Draco e vai para espiar o nome dele no mapa do Maroto e saber o que ele estava fazendo. Sou só eu ou mais alguém entende o subtexto dessa cena? XD (O Príncipe Mestiço, pg 304)
121. E agora a prova de que J.K. Rowling deliberadamente coloca mensagens subliminares para as slashers nos livros. Descrição da cena do Sectumsempra em inglês: “Blood spurted from Malfoy’s face and chest as though he had been slashed with an invisible sword”. Porque a Rowling sabia que por causa dessa cena o Draco ia ser “slashed” com o Pottah mais do que nunca. Só faltou o lacinho vermelho e a dedicatória da J.K.
122. Porque o Draco faz um bottom com o nome do Harry só pra poder usar. XD (O Cálice de Fogo, pg 238)
123. A Ordem da Fênix, pg 96: o Harry vê a árvore genealógica dos Black e NEM POR UM SEGUNDO percebe que a família dele está na árvore, ali, pertinho dos avós do Sirius. Não… Pra quê prestar atenção num Potter se tinha um Malfoy ali pertinho?
124. Todas as anteriores e mais infinitas razões posteriores.
Fanart por UptheHill
Texto por Malu Chan
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9 Sinais de que você se desconectou de si mesmo
Eu fiquei vários dias sem escrever. No começo eu achei que fosse apenas uns dias de falta de criatividade. Mas depois essa falta de criatividade começou a me incomodar. Não passava. Eu tinha vontade de escrever, mas não estava conseguindo ordenar minhas ideias. Aí eu vi que era um pouco mais sério. Eu comecei a reler coisas que tinha escrito. Vi que nem me lembrava mais dessas palavras que saíram de dentro de mim. Então eu entendi. Eu havia me desconectado de mim mesmo. Aí eu comecei a olhar para trás e observar como haviam sido meus dias anteriores. Era óbvio. Eu havia me desconectado de mim mesmo e tinha vários sinais que eu poderia ter pescado. Compartilho aqui alguns desses sinais que mostram que você se desconectou de você mesmo.
1- Você oscila muito o humor Eu mesclo momentos de muita euforia e de sentimentos de amor e pensamentos elevados, com momentos de dor, sofrimento e pensamentos negativos. É como se eu perdesse um pouco o controle sobre aquela paz que vem nos momentos em que estou conectado e ela se dissipasse com facilidade. Quando eu me desconecto, o ambiente externo me influencia muito mais.
2- Você lembra menos dos sonhos Pra mim esse é um dos indicadores mais óbvios. Quando fico algumas noites sem lembrar dos meus sonhos, sei que estou menos conectado. Quanto mais conectado comigo mesmo eu estou, mais clareza eu tenho dos sonhos quando acordo e mais vezes tenho sonhos lúcidos. Os sonhos não estão aí por acaso. Eles podem ser a chave para você se lembrar do que precisa fazer e a chave para inspiração para mudar sua vida. Dê mais atenção aos sonhos. Tente se lembrar sempre do que sonhou. Anote os sonhos pela manhã. Perceba como eles são influenciados pelas rotinas que você está levando.
3- Você tem dificuldade para meditar Quando eu to bem, é muito fácil meditar. Quando estou em paz e completamente conectado, eu tenho vontade de meditar por vários minutos e várias vezes ao dia. Mas é justamente quando temos mais dificuldade de meditar que mais precisamos. Dizem que Gandhi em um sua viagem de peregrinação pela libertação da India meditava quando foi interrompido por um de seus assessores. "Gandhi, precisamos ir. Temos muitos compromissos" E Gandhi respondeu: "Eu preciso de uma hora para meditar" "Impossível, não temos uma hora para você meditar" "Ok, agora eu preciso de duas horas para meditar" Quando a gente menos medita é quando mais precisamos meditar. Se você está com dificuldade para meditar, talvez precise dar mais atenção a isso. Esse é um bom termômetro para saber quão desconectado você está.
4- Você fica acelerado Estar acelerado é estar desconectado do momento presente. Eu me acelero quando entro num ritmo de muitos pensamentos ao mesmo tempo. E eu me acelero quando acredito na falsa noção de que estou atrasado e que as coisas têm que acontecer mais rápido e que não vai dar tempo de fazer tudo o que quero, e que vou perder oportunidades, e que não posso parar e que não vou dar conta, e que tudo vai dar errado….ahhhh Às vezes é legal acelerar. É bom entrar num ritmo de produtividade e fluxo de ideias. Mas não viver acelerado. Não todos os dias. Isso traz ansiedade. Ansiedade é falta de presença.
5- Você se desentende mais com as pessoas Quando eu me desconecto, eu pareço entender menos as pessoas. A comunicação fica menos clara. Eu sinto que perco um pouco do poder de empatia. De entender qual é a necessidade da pessoa naquele momento. Os seres humanos são muito complexos. Por trás das máscaras que usam e por trás de comportamentos automáticos de auto defesa, existem pessoas que sofrem e precisam de cuidado. É impossível entender o que uma pessoa precisa sem estar conectado. Quando você está conectado consigo mesmo, é como se conseguisse capturar melhor o que o outro precisa. Como se a alma dele falasse com a sua. Sem necessidade de verbalização. Sem a pessoa precisar dizer. Você simplesmente sabe. E quando você está desconectado, essa conexão não se estabelece. E o que acontece é que você supões coisas, supõe o que acha que está acontecendo com o outro e não se conecta. Você age com base em suposições e aí acaba se desentendendo. Quanto mais você está se desentendendo com as pessoas, menos conectado você deve estar.
6- Você percebe menos os sinais do universo O universo está o tempo inteiro dando sinais. Nos direcionando. Dizendo para onde devemos ir. Querendo nos colocar em situações que devemos vivenciar, nos conectando com pessoas, ou nos dando dicas de coisas que precisamos prestar atenção. E quando se está desconectado, esses sinais passam despercebidos. Eles não acontecem de vez em quando. Acontecem o tempo todo. Em praticamente todas as interações. Basta observar com atenção, confiar nesses sinais e segui-los. Quanto mais você segue, mais eles acontecem. As sincronicidades são as ferramentas do universo para te mover em direção ao que precisa fazer. Quantas sincronicidades você percebeu nos últimos dias?
7- Sua intuição falha Nossa intuição é o nosso principal guia. É o coração que deve nos ajudar nas escolhas e não a mente racional. A mente racional serve apenas para podermos realizar as coisas que o coração direcionou. O problema é que quando estamos desconectados, a mente racional fica muito mais forte. Quanto mais alto fala a mente racional, mais difícil fica de escutar o coração. E aí a gente acha que está seguindo a intuição, mas na verdade está apenas seguindo a mente racional. Quanto mais conectado você está, mais clara é a diferença entra as duas vozes. Fica muito fácil saber quando é intuição. E aí a intuição não falha. E quando a intuição está afiada, a vida fica muito legal. É como se você tivesse superpoderes. Superpoderes para adivinhar a resposta certa, para tomar decisões corretamente, para antecipar o que está por vir, para capturar o que está flutuando na nuvem e trazer para o mundo real.
8- Sua saúde fica pior Você tem vontade de se alimentar de coisas piores. De comer alimentos mais densos, de comidas gordurosas e muito açúcar. Você não tem vontade de fazer exercícios. Você dorme mal e dorme menos. Você tem menos disposição e parece ficar mais cansado. Talvez esse seja o indicador mais óbvio, mas a gente não olha pra isso direito. Somente quando esses sinais começam a ficar extremamente evidentes é que a gente percebe. Somente quando o corpo começa a gritar. Quando ficamos doentes, quando a pele muda, quando os órgãos parecem não funcionar tão bem.
9- A vida fica em desordem Quando eu me desconecto, minhas rotinas ficam bagunçadas. Eu acumulo mensagens não lidas, emails não respondidos, correspondências sem abrir. Minhas finanças ficam em desordem e eu perco o controle das minhas contas. Minha casa fica bagunçada e as vezes até minhas plantinhas sofrem porque eu esqueço de regar. Eu fico confuso, com muita informação na cabeça e pouca coisa sendo realizada. A vida precisa de ordem. Ordem traz clareza. E clareza faz a energia fluir mais livremente. Sem resistência e sem pontos de estanque. Energia parada é o não fluxo. Esses são sinais que eu observei na minha vida e agora quero prestar mais atenção a eles. A vida está o tempo inteiro nos dando sinais. Nos dizendo se estamos no caminho certo ou se nos desviamos. Aí é só recalcular rota e voltar a se conectar. Quanto mais conectado, mais fácil tudo parece ficar. Não precisa mudar tudo de uma vez. É uma coisa de cada vez. Um dia de cada vez. Faça seu dia de hoje ficar bom. Tente mudar um pouquinho dessas coisas que estão aqui. Comece a mudar pouco a pouco suas rotinas e logo você vai se sentir conectado novamente… mais rápido que você imagina.
Gustavo Tanaka.
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5 Lessons (Light Yagami x leitora)
— Então, (s/n)-san, essa é nossa última aula antes da prova. — ele disse, andando de um lado para o outro dentro do quarto. — Light-kun, eu estou realmente ferrada. — ela cobriu o rosto com as mãos e desmoronou em cima da escrivaninha. — O que você aprendeu nessas 5 aulas, (s/n)? — ele massageou seus ombros e percebeu o quanto estava tensa. — Não é possível que não tenha aprendido nada. — Light, nem todos são gênios como você. — ela levantou um pouco a cabeça para olhá-lo. — Então vamos fazer o seguinte, quando chegar na hora da prova, você se lembra de tudo o que eu falei. — ele sentou na beira da cama. — Yagami Light, qual parte você não entendeu? — ela se virou na cadeira. — Eu não sei matemática! — Não é possível! — ele se levantou. Não acreditava que a garota não tivesse aprendido nada, ele estava dando aulas de matemática a ela a cinco dias. — Light-kun, desista. — ela abriu um sorrisinho cansado. — Não, ainda não! — ele começou a pensar em uma forma de ajudá-la. Não sabia exatamente porquê, mas tinha essa necessidade. — E o que você vai fazer, Yagami-kun? — ela se levantou e foi até ele. — (s/n), vá pra casa agora. As aulas estão encerradas por hoje. Depois nos falaremos pelo telefone. — Light, faça o favor de me explicar... — ele pegou sua mochila e entregou em suas mãos. — Light! — reclamou quando foi posta para fora do quarto. — Tchau! — ele gritou, com a porta fechada. ••• (s/n) havia dormido muito mal na noite passada, não conseguia tirar da cabeça a prova de matemática. Sabia que ia se dar mal, e ainda para piorar, Light não havia ligado como prometeu. Ok, ela também não ia ligar. Tomou uma xícara de café forte e saiu para ir à escola. Chegou ao local, já estava meio cansada, haviam olheiras embaixo de seus olhos. — Droga! — reclamou. Entrou no prédio com os nervos mas mãos. — Light... — bufou, assim que viu o amigo. — (s/n). — ele segurou seu braço e começou a puxa-la na direção oposta da sala de aula. — Ei, pra onde você está me levando? — ela protestou. — Nós temos provas daqui a alguns minutos. — Vai ser rápido. — ele arrastou-a até o banheiro masculino. — Light, o que você está fazendo? — ela arregalou os olhos e ele tampou sua boca com a mão. — Me ouça, atentamente. — ele disse. — Eu fiz uma cola para a prova. — O que? — seus olhos se arregalaram com a revelação. Light-kun ia colar na prova? Mas ele não era um gênio? — Você vai colar? — Não é pra mim, idiota. — ele tampou sua boca novamente. — É pra você! — Essa foi sua grande ideia? — ela deu uma risadinha. — Você pensou em algo melhor? Nós podemos tentar. — ele sussurrou e olhou no relógio. Faltavam 2 minutos para começar a prova. — Não, e se der errado? — Não vai dar errado. — ele respondeu. — É só você por o papel aqui... — ele puxou a manga de sua blusa e pôs o papel em seu braço. — e só olhe se a questão for muito difícil, ou olhe de 3 em 3 minutos, mas sempre finja que está pensando antes. — E se alguém me pegar? — ela perguntou, quando o sinal tocou. — Diga que a ideia foi minha. — ele abriu um sorriso brilhante. Abriu um pouquinho a porta do banheiro e olhou para ver se não tinha ninguém. — Vamos. — puxou-a pela mão para fora do mesmo. Os dois foram para a sala de aula em silêncio, as mãos de (s/n) suavam. — Vai dar merda. — ela disse, com a mão na maçaneta. — Não vai não. — ele beijou sua bochecha, (s/n) ficou imóvel e Light empurrou a porta da sala. — Yagami-san e (s/s)-san, estão atrasados 40 segundos. — disse o professor, ajeitando os óculos fundo de garrafa. ••• O sinal tocou, anunciando que a aula já tinha chegado ao fim e consequentemente a prova. (s/n) entregou a prova e praticamente correu para fora. — Então, eu sou um gênio ou não? — Light perguntou, enquanto os dois desciam as escadas. — Muito obrigada, não sei o que seria de mim sem você. — ela pôs a mão no ombro dele e apertou carinhosamente. — Fico te devendo uma. — Não se preocupe, você vai saber como pagar. — ele acenou, seguindo por outra direção. A garota passou algum tempo de seu dia pensando sobre qual pagamento Yagami Light queria por tê-la ajudado. Bom, mas ele era imprevisível, então preferia que ele mesmo dissesse quando chegasse a hora. Assistiu sua última aula que era de sociologia e quando chegou ao fim, pegou suas coisas e se dirigiu para fora da sala. Os corredores estavam abarrotados de pessoas falantes, e isso tudo em plena segunda-feira. Aquele dia ia entrar pra história da vida de (s/n) (s/s). Respirou aliviada quando saiu da escola e pegou o metrô para casa. Passou pela portaria de seu prédio e acenou para o porteiro. — (s/s)-san, tem um garoto te esperando bem ali. — disse o homem, apontando para Light que estava distraído sentado em um dos bancos perto das plantas. — Obrigada, bom dia. — ela sorriu gentilmente e se afastou, indo em direção ao garoto. — Light-kun, o que faz aqui? Como chegou primeiro que eu? — Eu tenho os meus meios, (s/n). — respondeu. — Ok, vamos subir. — ela esticou o braço e apertou o botão do elevador. — O que você quer? — ela perguntou e entrou no mesmo. Ele a seguiu para dentro do elevador. — Eu vim cobrar o favor que te fiz. — Achei que fôssemos amigos. — ela apertou o número 13. — E nós somos. — Ok, Yagami-kun, quanto você quer? — ela perguntou sem olhar em sua direção. Se soubesse que Light ia dar tanto trabalho, ela não teria aceitado sua ajuda. — Dinheiro? — ele riu. — Quem falou em dinheiro? — É o que, então? — ela arregalou os olhos e virou-se para olhá-lo. Light não disse nada, apenas se aproximou lentamente até que encostou os lábios nos dela. Ela pôs as mãos nos ombros dele e tentou empurra-lo, mas então, ele lambeu seu lábio inferior, pedindo passagem para sua língua e ela se derreteu em seus braços. As mãos dele desceram até sua cintura, ela pôs as mãos no rosto dele. Light tinha muita habilidade com a língua, movia-a de forma cuidadosa e excitante. Quando o ar faltou, os dois se afastaram e a única coisa que os unia era um fio de saliva entre seus lábios. — Então esse era o pagamento? — ela perguntou. — É o suficiente. — ele sorriu e passou a mão nos cabelos despreocupadamente. As portas do elevador se abriram, (s/n) saiu do mesmo e olhou para trás. — Você não vem? — Não, tenho que ir pra casa. — ele respondeu. — Semana que vem tem prova de física... — ela comentou, corando lentamente. — Será um prazer te ajudar a estudar, (s/n)-chan. — as portas do elevador se fecharam.
#Yagami Light#Yagami Light x reader#Light Yagami#Light Yagami x reader#x reader#Light x reader#death note#death#note#dn#romance#fic#fanfic
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17 Resoluções para 2017
Olá! Estou aqui de volta para atualizar minhas resoluções de Ano Novo. Atrasado? Sim. Mas é como dizem: antes tarde do que mais tarde.
Se você não se lembra das resoluções do ano passado (16 Resoluções para 2016), eu te relembro. Fiz todas como um guia, não um compromisso. Uma lista de coisas que, depois de fazer uma análise crítica na minha vida, achei que precisaria mudar. Afinal, a maior resolução para 2017 é ser feliz!
Não ache que eu seja muito corajoso não. Eu tenho consciência que não vou cumprir todas. Mas veja só, algumas do ano passado eu consegui:
1- Ler mais. Eu não li tanto quanto eu queria, mas li mais do que em 2015. Eu relaxei durante o ano, principalmente nos dias que estava estudando pro vestibular, mas com certeza li mais. Logo, resolução cumprida!
4- Valorizar momentos. 2016 não teve aqueles dias em que fiquei me martirizando porque não tinha nada pra fazer. Eu fui lá e fiz, sozinho ou não.
7- Sair mais com o Alvo. Saí várias vezes passear com o Alvo, levei ele em todos os lugares que podia.
8- Escrever mais. Comecei uma newsletter com contos, e até fiz uma conta no Wattpad. Sem falar que publiquei muito conteúdo no blog. Em ambos dei uma parada devido ao vestibular, mas estou contente.
14- Começar meu livro. Sim, eu já comecei meu livro. Enviei uma sinopse para um processo seletivo (que não passei) e já dei início nos primeiros capítulos. Logo terei mais notícias.
Bom, agora é hora de colocar novas resoluções no lugar dessas que cumpri e adicionar a 17ª. Se você estiver com tempo, leia tudo. Se não, leia apenas as novas!
Te vejo no fim do post, e conto com você pra me ajudar a cumprir o máximo possível!
1. Ler dois livros por mês. Se em 2016 eu provei que podia ler mais, em 2017 já me sinto seguro para ter uma meta. No final do ano comprei um Kindle e isso facilitou muito minhas leituras. Acompanhe ;)
2. Estudar. Não consegui cumprir a meta em 2016 e tudo indica que não vou conseguir em 2017. Mas quem sabe até dezembro eu já tenha pelo menos me matriculado pra 2018?
3. Trabalhar mais pela A Caneca Furada. Eu não sei porque é tão difícil cumprir essa. Em 2016 eu de novo trabalhei bem pouco nisso (apesar de um projeto com amigos que morreu depois de 4 meses). Mas esse ano é uma questão econômica. Eu TENHO que trabalhar mais na loja!
4. Meditar. No lugar dessa resolução estava “valorizar momentos”. A nova resolução continua na mesma linha, mas agora está mais fácil de cumprir. Aprendi em 2016 os benefícios do mindfulness, uma prática semelhante à meditação que, entre muitos benefícios, controla a ansiedade. Vou praticar mais esse ano.
5. Guardar dinheiro. Não guardei, claro. Meta renovada pra 2017.
6. Rever amigos distantes. Falhei demais nessa! Em 2016 fiz apenas uma viagem, pra Ilha Comprida, e não foi pra rever ninguém. Que feio, Yuri! Mas 2017 está cheio de feriados, ótimas oportunidades.
7. Sair ainda mais com o Alvo. Eu quero muito planejar um passeio ou viajem com meu melhor amigo! Ano passado fomos para a Ilha Comprida e foi demais, ele se comportou muito bem e adorou (e eu também). Em 2017 quero conhecer lugares pet friendly com o Alvo.
8. Voltar a correr. Quando comecei minha dieta em 2015 eu adorava correr todos os dias. Não era uma corrida “daquelas”, mas era o máximo que eu conseguia. Tenho que voltar a fazer isso. Hábitos saudáveis não se abandonam!
9. Emagrecer. 2016 foi o ano que vi toda a minha dieta ir por água abaixo. Mas para 2017 a resolução vai mudar um pouquinho: Ter uma alimentação mais saudável! Emagrecer será uma consequência dessa resolução, somada à nº 8.
10. Viajar. Como já disse, não viajei. E por o pé na estrada é o que mais me dá prazer e tranquilidade. Em 2016 fui pra Ilha Comprida e pra São Paulo na CCXP. Quero viajar mais que isso em 2017.
11. Ouvir
Yuri fala demais. Fechar o bico e escutar as pessoas Yuri precisa.
Yoda, Mestre
Não sei bem se cumpri essa meta em 2016. Meus amigos é que precisam decidir isso.
12. Ser pontual no trabalho. Não deu. Vamos tentar de novo...
13. Ser menos machista. Fiquei em dúvida se considerava essa resolução cumprida. Sei que mudei muito minha ótica sobre o machismo, mas será que mudei o suficiente. No fim, achei melhor deixar como não cumprida porque, relembrando meu ano, percebi que dei umas escorregadas.
14. Terminar meu livro. Quer novidades sobre o livro? Minha meta é ter seis capítulos prontos até o fim de janeiro e terminar ele todo ainda no primeiro semestre. Como ele vai chegar nas suas mãos eu não sei ainda, mas fique atento ao blog e às minhas redes sociais.
15. Fazer coisas pela primeira vez. Talvez eu esteja enganado, mas não consigo me lembrar de nada que tenha feito pela primeira vez em 2016, a não ser usar Uber e Airbnb. Mas não é suficiente. Em 2017 eu quero mesmo é Aprender coisas novas!
16. Sair de casa. Como eu disse ano passado, essa vai ser a mais difícil. Mas sim, estou mais perto de cumprir. Será em 2017? Não sei...
17. Comprar à vista. Chegamos na grande nova meta: em 2017 não vou comprar nada parcelado. Mas também, sem hipocrisia né? Digamos que eu queira ou precise comprar uma geladeira, uma moto, até uma casa. São coisas caríssimas e eu talvez não possa esperar até ter o dinheiro pra comprar à vista. Mas coisas mais baratas, que custem por exemplo menos de 1.000 reais, eu quero comprar à vista. O objetivo é terminar 2017 com zero parcelamento no meu orçamento.
Conseguiu chegar no fim? Deixe um comentário, você merece um parabéns!
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Longe da fogueira , II
Nunca, por um segundo, acreditei que ele realmente iria aparecer no próximo sábado. Mas, isso dificilmente importou. Aquele boquete rápido e inútil que dei no acampamento despertou algo em mim: luxúria. Há muito tempo reprimi minhas tendências bissexuais e enterrei meu lado feminino. E agora eles estavam acordados. Quando voltei da cabana para casa, no domingo, desenterrei meu velho amigo, Dildo Daggins, e comecei a trabalhar na minha bunda. Eu vim três vezes naquela noite. Foi difícil me concentrar e sentar no trabalho na segunda-feira, mas consegui. Naquela noite, tirei minhas caixas de roupas femininas e suprimentos do armazenamento e tentei determinar o que ainda servia e o que não servia. Eu também me fodi duas vezes com Dildo. Na terça, parei em uma loja e comprei maquiagem nova, pois a minha secou nos três anos desde que foi usada pela última vez. Também comprei novo creme dipilatório e lâminas de barbear. Dildo fez outro bom treino naquela noite. Na quarta-feira, eu estava espumando. Eu estava fantasiando sobre a vinda de Charlie, e embora eu não achasse que ele faria, eu o queria. Comecei a pensar em maneiras de seduzi-lo. Eu dei ao meu pobre idiota um descanso naquela noite. Quinta-feira, mandei uma mensagem para Charlie. "Sobre esta semana. Se você quer 2 de volta, tudo bem. Vou me vestir de qualquer maneira. Venha se quiser. Sem amarras." Passei a noite tentando não gozar em toda a minha lingerie. Sexta-feira, ainda sem resposta dele, e me resignei ao fato de que ficaria sozinha no fim de semana, pintando meu rosto, experimentando roupas, tirando fotos e me fodendo como uma boba. E isso, para dizer a verdade, não parecia nada mau. Naquela noite, me livrei de todos os pelos do corpo. Tudo isso. Pés, pernas, braços, axilas, peito, costas, púbis, bolas, até mesmo ao redor do meu cú. Então, passei óleo de bebê em mim, para deixar tudo macio. Foi uma experiência bastante sensual. Dildo só teve um uso, mas durou uma hora, e eu aprendi que poderia ter orgasmos sem gozar. No sábado, dormi. Quando me levantei, limpei o apartamento e fui dar uma corrida curta. Por volta das 3, barbeei-me bem e comecei a pintar. Primeiro, um pouco de corretivo ao redor dos olhos e ao longo da mandíbula. Então veio a fundação. Em seguida veio a sombra para os olhos, seguida por cílios postiços e delineador. Um pouco de rubor nas maçãs do rosto, e parei para admirar meu trabalho manual. Era incrível que depois de todo esse tempo, eu ainda soubesse como aplicar tudo. A próxima etapa foi a roupa. Meu espartilho ainda servia e eu o apertei o máximo que pude aguentar. Eu tinha esquecido como era bom ser comprimida, como um abraço sem fim. Minha calcinha de spandex favorita foi a próxima, e embora eu não precisasse dobrar ainda, eu precisava mesmo assim. Com um pouco de esparadrapo, juntei minha gordura peitoral e criei a ilusão de seios. Um pouco de pó no vale enfatizou a ilusão. Meu sutiã veio em seguida, e uma saia preta curta e justa. Uma blusa com decote profundo e sapatos pretos. Eu estava trabalhando no meu cabelo quando meu telefone tocou. Era uma mensagem de Charlie. "Qual hora?" Merda. Ele estava vindo! Tentei não ter muitas esperanças, pois ele provavelmente estava estranho com a coisa toda. O fim de semana passado foi provavelmente um acaso. Um experimento de embriaguez, e sua culpa por abandonar um amigo apenas um pouco superou sua culpa por deixar esse amigo chupar seu pau. Se ele não estava vindo para fazer sexo, eu imaginei, ele provavelmente queria conversar. E eu estava bem com isso, contanto que ele não acordasse a noite toda. Eu tinha fotos para tirar e um masterbating para fazer. Já eram 5 horas. "Que tal 6?" "K". O jogo estava em andamento. Terminei de arrumar meu cabelo, coloquei alguns brincos longos e pendentes, um anel delicado, borrifei um pouquinho de perfume nos meus pulsos, na nuca e na saia, e entrei no banheiro para o toque final: batom. Eu escolhi um tom marrom escuro, porque complementava meu top e fazia meus lábios parecerem mais cheios. Pelo menos, eu pensei que sim. Percebi que tinha esquecido de pintar as unhas dos pés e não tinha unhas para prender nas mãos, mas esses eram detalhes que só eu notava, imaginei. Olhando no espelho de corpo inteiro, fiquei satisfeito com a aparência geral. Eu era uma garota muito boa, como as garotas eram. Ainda meio que parecia um cara, parafraseando Suzanne Vega. Eram 5h30 e eu tinha tempo para matar. Coloque um pouco de jazz suave, sirva uma taça de vinho e tire algumas fotos. Às 6h15, percebi que ele estava atrasado. Eu estava pensando em trocar de roupa e tirar mais fotos, mas descobri que assim que eu me vestisse pela metade, ele iria aparecer. 6:30. Nada. Servi minha segunda taça de vinho e sorri para a mancha de batom na taça. 6:45. Não, Charlie. Ele fugiu. Eu daria a ele até 7, e então voltaria ao meu plano original de fotos auto-indulgentes e auto-abuso. 6:55. Uma batida na porta e aqui está Charlie, todo arrependido porque ele se esqueceu de onde eu morava e teve que parar para tomar uma cerveja. Ele estava obviamente nervoso porque estava falando a mil por hora e não estava olhando diretamente para mim. Eu o deixei divagar sobre seu dia enquanto abria uma cerveja e quase a entornava. Deixei outra na mesinha de centro e coloquei as outras quatro latas na geladeira, antes de me sentar na extremidade oposta do sofá. Enquanto ele divagava, percebi que ele começou a olhar para minhas pernas. Estou orgulhoso deles. Eles são bem torneados e provavelmente minha característica mais feminina. Seus olhos finalmente subiram pelas minhas pernas para o resto do meu corpo e finalmente encontraram meus próprios olhos. "Você está muito bem." "Obrigado!" Conversamos por um bom tempo, ele fez todas as perguntas padrão, por quanto tempo eu me vesti, por que eu saí, etc., etc. Depois de sua quarta cerveja, e na metade de minha terceira taça de vinho, estávamos ambos relaxados e confortáveis com a situação. E decidi atacar. "Então. Você gostaria de outro boquete? Sem amarras." Ele respirou fundo e acenou com a cabeça. Tirei a mesa de centro do caminho e me movi para o chão diante dele. Quando me ajoelhei entre seus pés, desamarrando seus cadarços, olhei bem nos olhos dele: "Você não precisa fazer nada que não queira. Se você se sentir desconfortável, diga isso e vamos parar. ? " Ele acenou com a cabeça enquanto eu tirava seus sapatos. Deslizei minhas mãos por sua calça jeans, na parte interna de suas coxas, nunca tirando meus olhos dos dele. Eu escovei sua protuberância enquanto pegava seu cinto. Ele estava duro. Ele estava interessado. Por enquanto. Pessoalmente, eu queria muito mais do que apenas seu pau na minha língua, mas eu não iria forçar. E todos os desejos caíram quando vi seu pau novamente. Chupar deve ser o suficiente. Por enquanto. Era melhor olhar na luz. Uma grande cabeça bulbosa, haste longa e fina, com veias visíveis sob a pele rosada. Seus pelos púbicos não estavam penteados, mas também não eram muito longos. Todo o pacote era lindo, e rezei para que ele durasse mais do que no fim de semana passado. Fiz sinal para que ele se levantasse, para que eu pudesse tirar sua calça jeans e cueca, e com isso fora do caminho, eu poderia começar a trabalhar, esse trabalho de amor, chupar seu pau. Eu beijei a base primeiro e trabalhei meu caminho de volta para a cabeça. Toda a sua área cheirava melhor do que no fim de semana passado, e eu gostei. E era perfeitamente possível que ele também estivesse mais duro do que no fim de semana passado. Depois de alguns minutos beijando e chupando, olhei para ele. Ele ficou paralisado com a vista. Lembrei-me de que queria mais do que apenas cabeça e lembrei-me de como ele veio rápido da última vez, então recuei. "Eu quero que você me foda, Charlie. Você vai me foder? Por favor?" Ele assentiu. Dildo ia ficar com ciúme, mas e daí? Era um objeto inanimado. Eu estava prestes a ter o primeiro pau vivo dentro de mim em anos. Tirei uma camisinha de seu esconderijo embaixo de uma revista e rolei sobre ele. Então levantei minha saia, fiquei de quatro e estendi a mão para puxar minha calcinha para o lado. "Foda-me, Charlie. Eu quero você dentro de mim." Ele não hesitou desta vez. Ele ficou atrás de mim e colocou a cabeça de seu pau no meu cu. Como estive "praticando" a semana toda, estava meio solta e, com um empurrão, Charlie me preencheu. "Porra. Você é tão apertado", ele gemeu. Se ele soubesse. Ele bombeou seus quadris e eu balancei para trás para encontrá-lo, enquanto sua ferramenta disparava dentro de mim. E foi tão bom. Meu dildo era bom, mas um pênis vivo, quente e cheio de sangue preso a um homem era muito melhor. Nós transamos por alguns minutos, constantemente aumentando o ritmo, e eu quase me perdi no êxtase quando me lembrei de outra coisa que queria. "Charlie, não goze em mim", eu respirei. Virei minha cabeça o máximo que pude. Eu queria beijá-lo por cima do ombro, mas ele estava de pé e fora de alcance. "Não goze em mim, Charlie, eu quero que você goze na minha cara de novo." Para ser honesto, provavelmente foi a coisa errada a dizer, porque ele grunhiu, deu mais três estocadas rápidas e congelou. Ele tinha acabado de atirar em sua carga. Suspiro. Nós dois ficamos parados por um tempo, recuperando o fôlego, antes que ele puxasse seu pau agora mole para fora da minha bunda, agarrasse sua calça jeans e corresse para o banheiro. Eu rolei de costas, minhas pernas abertas, principalmente satisfeita, mas ainda querendo mais. Quando Charlie finalmente saiu do banheiro, ele estava vestido e parecia nervoso novamente. "Uh, obrigado", disse ele, enquanto abria a porta. "Não, Charlie. Obrigada", sorri. EPÍLOGO: Enviei uma mensagem de texto para ele no domingo, dizendo essencialmente, se ele quisesse fazer isso de novo, eu estaria pronto para isso. Sem condições. Ele voltou no sábado seguinte à noite e fodemos novamente. Assim como da primeira vez. E ele partiu novamente. Assim como da primeira vez. Na terceira semana, ele veio e nós fodemos por mais tempo. E desta vez, recebi meu beijo por cima do ombro enquanto ele me fodia no estilo cachorrinho. E desta vez, fiquei com o rosto cheio de porra. Semana quatro: Nós nos beijamos no sofá antes de eu cair em cima dele. Eu gostava de beijar. E desta vez, quando ele me fodeu, foi a posição de missionário, e eu aprendi que Dildo não era o único que poderia me levar ao orgasmo. Semana cinco: ele veio sexta-feira à noite, em vez de sábado. E depois que namoramos, ele caiu em cima de mim antes de me foder. (Ambos concordamos que nem ele, nem eu, estávamos muito interessados em ele chupar meu pau, mas também não odiamos.) Ele passou a noite, e nós fodemos novamente pela manhã, apesar de eu estar uma bagunça. Semana seis: Ele estava ocupado com as obrigações familiares e não p��de vir. E eu senti falta dele. Mas, sem amarras. Charlie veio na terça-feira seguinte, e enquanto eu não estava vestida, ele aceitou um boquete meu e me deu um em troca, antes de nos transformarmos em um 69. Ele passou a noite novamente, mas não houve trepada . Semana sete: sexta-feira à noite, sentamos no sofá e assistimos a um filme antes de ir para a cama. Nada de sexo naquela noite, mas compensamos na manhã de sábado. E à tarde. E à noite. E a maior parte do domingo. Foi então que paramos de usar preservativos e percebi que gostava mais da sensação de seu esperma na minha bunda do que no meu rosto. No meio do nosso terceiro mês, tivemos uma briga. Não me lembro do que se tratava, mas não nos falamos por duas semanas, até que ele se desculpou e voltou. O sexo artificial foi incrível. Depois disso, não nos limitamos a nos ver aos finais de semana. (Embora tenha sido a única vez em que pude realmente ficar bonita para ele.) Passamos algumas noites na casa dele e algumas na minha. E nem toda noite era sexual. Isso seria impossível. Por insistência dele, comecei a deixar meu cabelo mais longo. E eu tenho minhas orelhas furadas. E fui passar o Natal na casa da família dele, embora não tenhamos definido a natureza de nosso relacionamento com eles. (Acho que a avó dele suspeitou.) Em janeiro, dirigimos para o Alabama, para escapar do frio, passando uma semana na costa do Golfo. E vivi aquela semana como se tivesse nascido mulher. E foram sete dias maravilhosos e difíceis de terminar. Como você pode ver, nossa regra "sem amarras" se transformou exatamente no oposto. Ele usou a palavra com L primeiro, e eu respondi. Para o aniversário dele, fiz uma tatuagem. Sim. Eu tenho a tatuagem. Na base da minha espinha. Eu tenho um carimbo de vagabundo para ele. Não havia como voltar atrás agora. Fizemos planos de morar juntos e revelamos isso aos nossos amigos, que correu bem, e às nossas famílias, que não. Eu encontrei um lugar que pudesse fazer a depilação a laser e me livrei dos pelos faciais e do peito. Teve repercussão no trabalho, fui chamado de bicha e ameaçado mais algumas vezes, mas depois de falar com o RH, as coisas se acalmaram. Agora, estamos de volta à cabana, nossa viagem anual com amigos, só que desta vez, Charlie e eu temos um quarto só para nós. E estou de biquíni, porque estou usando hormônios há cerca de dois meses. E eu suspeito que, enquanto comemoramos o aniversário de um ano de tudo começar, Charlie vai propor.
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Curso de Geladinho Gourmet
Curso de geladinho gourmet
Já pensou em lucrar até 5 mil reais por mês? Saiba que o curso de geladinho gourmet pode tornar isso realidade!
O desemprego está aí, e você pode fazer disso uma grande oportunidade.
Sobre tudo aproveitando
Com investimento baixíssimo, você pode duplicar sua renda em poucas semanas.
Quer saber como?
Fica comigo até o final deste artigo que eu te falo tudinho.
Como conheci o curso geladinho gourmet?
A primeira vez que tomei conhecimento do curso geladinho gourmet da Danusa Nascimento, estava desesperada.
Com contas atrasadas e tantos problemas na cabeça.
Foi pesquisando na internet que ouvi falar muito bem da Danusa, e do seu curso transformador.
Assim, cheguei ao famoso E-book de 2 a 5 mil com geladinho gourmet.
De lá pra cá, tenho uma renda mensal considerável, não quero nem saber do meu antigo emprego, trabalho perto da minha família.
Estou feliz, e espero que você também encontre essa paz com este curso sensacional.
De 2 a 5 mil com geladinho gourmet
O curso da Danusa ensina tudinho o que você precisa para fazer os mais deliciosos geladinhos.
E aqui, claro, nós vamos contar com algumas dicas de ouro, além de segredinhos que são guardados a sete chaves e ninguém revela.
Por que afinal alguns geladinhos fazem tanto sucesso, e outros não?
É justamente por causa dos detalhes.
Estes geladinhos fazem tanto sucesso por ter esta variedade de sabores, e principalmente por serem cremosos e saborosos.
E é nestes pontos que ela vai querer destacar a todo momento, para que você aprenda um produto de destaque.
Por que investir em geladinho gourmet?
A primeira pergunta que a Danusa te faz é, por que motivo investir em geladinho?
Justamente pelo fato de ser uma grande oportunidade em meio à crise e desemprego.
E claro, aproveitar este momento em que este produto é tão procurado por tantas pessoas.
Dicas preciosas que você só vai encontrar neste E-book
Ao adquirir o E-book, você vai encontrar uma infinidade de dicas preciosas.
Aqui destacamos algumas para você já ir se ambientando com o seu negócio.
Que tal colocar um lacinho?
Não basta apenas fazer um excelente e delicioso geladinho, você tem que deixá-lo bonito para chamar atenção.
Belos laços deixam seu produto com mais cor e alegres.
Isso cativa as pessoas, e as atrai.
Retire a espuma sempre!: Curso de geladinho gourmet
Um erro muito comum entre os vendedores de geladinho é deixar bolhas de ar, horrorosas por sinal, nos saquinhos.
Sempre que você fizer a sua receita, aguarde um pouquinho, nada mais que 10 minutos.
Com isso a bolha e a espuma irão subir, momento em que você poderá retirar com uma colher.
Isso deixará o seu geladinho mais gostoso e bonito, visualmente.
Lembrando, mais uma vez, que muitas pessoas compram o produto pela boa aparência que ele tem.
A importância da liga neutra
A liga neutra é um importante componente do seu geladinho, responsável por deixar ele cremoso e sem cristais de gelo.
Estes cristais além de deixarem a textura horrível, influenciam no sabor.
No E-book a Danusa ensina direitinho como trabalhá-lo.
Saquinho de geladinho: Curso de geladinho gourmet
Que tal comprar saquinhos de geladinho daqueles mais grandinhos?
Eles são excelentes para deixar a mistura do seu produto mais à vontade, e tem maior espaço para você colocar o logotipo da sua empresa.
Entre outras formas de enfeite para chamar atenção.
A importância do adesivo
Quando você começar a fazer os seus geladinhos, provavelmente irá criar um nome muito criativo para sua empresa.
Sim, você agora é uma empresa, acostume-se com isso.
Você deverá se preocupar também com toda a arte que o seu produto deverá ter.
Escolha um nome criativo, mas escolha também uma arte bonita, um logotipo chamativo, pois estes detalhes chamam atenção.
Sobretudo quando o assunto é divulgar nas redes sociais.
Aqui vale toda a criatividade.
Que tal ganhar vários bônus?
Ao adquirir o curso de geladinho gourmet da Danusa, você receberá de forma totalmente gratuita vários bônus.
Com isso, poderá ampliar os seus negócios cada vez mais.
Vamos conhecê-los?
Bônus 1 – Receitas Detox
Receitas detox são altamente recomendadas para quem não quer descuidar da própria saúde.
Além de serem receitas maravilhosas, elas trazem inúmeros benefícios para o organismo.
Bônus 2 – Receitas Fit
E quem disse que quem é fã de geladinho não pode manter aquele corpinho maravilhoso?
Ideal para venda em academias e locais correlatos.
As receitas fit costumam vender bastante, e mesmo quem está de dieta não resiste e pode experimentar sem peso na consciência.
Bônus 3 – Receitas Alcoólicas
Quem disse que geladinho é coisa só de criança?
Os geladinhos alcoólicos fazem muito sucesso entre os adultos.
Eles são excelentes para serem vendidos em festas, baladas, bares e praias.
São 15 receitas de deixar qualquer um com água na boca.
E você poderá se destacar da concorrência com estas maravilhosas receitas.
Bônus 4 – Planilha de Precificação
Eu sei, lidar com números pode não ser muito a sua praia.
Por isso mesmo a Danusa traz de forma exclusiva uma planilha que ela própria utiliza no dia-a-dia.
Com ela você não precisará se preocupar com contas.
Ao adquirir o E-book você irá receber um vídeo explicado de foi muito simples como utilizar esta planilha.
Grupo no Facebook
Um dos pontos mais positivos de adquirir o E-book da Danusa, é poder participar de um grupo como esse.
Aqui você encontrará amigas e até irmãs, que trabalham com a venda de geladinho gourmet.
É uma boa oportunidade para trocar experiências, dicas, rir muito, além, claro, de poder conversar com a própria Danusa.
Por aqui ela irá te auxiliar e dar todas as dicas de que precisa para o sucesso.
Faça o curso de geladinho gourmet e saia do desemprego!
Muitas meninas estão mudando de vida após fazer o curso de geladinho gourmet da Danusa Nascimento.
Elas viram uma grande oportunidade no meio de toda essa crise.
Algumas não querem saber tão cedo de um emprego formal, diante de tantos benefícios que o próprio negócio trouxe.
A primeira vez que tive contato com o curso, não imaginei que seria tão transformador.
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O prazer de trabalhar em casa
Eu sei que deve estar difícil para você, afinal, não ter dinheiro no final do mês é uma das piores sensações possíveis.
Mas é diante da crise que trazemos as melhores soluções e oportunidades.
E não pense que você está lendo este texto atoa.
Se você chegou aqui, foi por um propósito de Deus para a sua vida.
Ele está te trazendo uma oportunidade de ouro.
Se antes você tinha que acordar às 5 horas da manhã para estar no trabalho.
Agora você tem a chance de ouro de trabalhar em casa, pertinho daqueles que você ama.
Você poderá fazer o próprio horário, levar o filho para escola ou amamentar seu bebe quando ele chorar.
Desde quando isso seria possível no seu antigo emprego?
E se der na telha e você não quiser trabalhar em plena terça Feira, você não só pode como deve.
Desde que não tenha nada atrasado, ok?
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Utilizando as redes sociais a seu favor
Se você é viciada nas redes sociais e não desgruda do facebook ou Instagram, saiba que eles podem te ajudar bastante.
A divulgação pode ser feita totalmente por estes canais de comunicação, te dando a oportunidade de atingir centenas de pessoas.
Calibre umas fotinhas bem bonitas, aquelas de dar água na boca.
E espalhe pelas redes sociais.
Participe de grupos e páginas, e divulgue o seu trabalho ao máximo, pois isso te trará um excelente retorno.
.fusion-button.button-3 .fusion-button-text, .fusion-button.button-3 i {color:#ffffff;}.fusion-button.button-3 .fusion-button-icon-divider{border-color:#ffffff;}.fusion-button.button-3:hover .fusion-button-text, .fusion-button.button-3:hover i,.fusion-button.button-3:focus .fusion-button-text, .fusion-button.button-3:focus i,.fusion-button.button-3:active .fusion-button-text, .fusion-button.button-3:active{color:#ffffff;}.fusion-button.button-3:hover .fusion-button-icon-divider, .fusion-button.button-3:hover .fusion-button-icon-divider, .fusion-button.button-3:active .fusion-button-icon-divider{border-color:#ffffff;}.fusion-button.button-3:hover, .fusion-button.button-3:focus, .fusion-button.button-3:active{border-color:#ffffff;border-width:2px;}.fusion-button.button-3 {border-color:#ffffff;border-width:2px;}.fusion-button.button-3.button-3d{-webkit-box-shadow: inset 0px 1px 0px #fff,0px 5px 0px #5bcce6,1px 7px 7px 3px rgba(0,0,0,0.3);-moz-box-shadow: inset 0px 1px 0px #fff,0px 5px 0px #5bcce6,1px 7px 7px 3px rgba(0,0,0,0.3);box-shadow: inset 0px 1px 0px #fff,0px 5px 0px #5bcce6,1px 7px 7px 3px rgba(0,0,0,0.3);}.button-3.button-3d:active{-webkit-box-shadow: inset 0px 1px 0px #fff,0px 5px 0px #5bcce6,1px 7px 7px 3px rgba(0,0,0,0.3);-moz-box-shadow: inset 0px 1px 0px #fff,0px 5px 0px #5bcce6,1px 7px 7px 3px rgba(0,0,0,0.3);box-shadow: inset 0px 1px 0px #fff,0px 5px 0px #5bcce6,1px 7px 7px 3px rgba(0,0,0,0.3);}.fusion-button.button-3{background: #f44336;}.fusion-button.button-3:hover,.button-3:focus,.fusion-button.button-3:active{background: #464d5f;}CONHEÇA O E-BOOK CLICANDO AQUI
O E-book é caro?
Sempre que me perguntam se o E-book é caro, eu pergunto, antes de mais nada, qual é a sua necessidade hoje.
Você sabe qual é?
É pagar as contas?
É ter uma segurança todo mês com alguma renda média ou alta?
É cuidar dos filhos?
Se você está precisando muito, eu garanto que este E-book irá abrir todas as portas de que você precisa agora.
E para aquelas pessoas que acham o curso caro, quanto você costuma gastar em um final de semana?
Em um cinema ou uma balada.
Pois saiba que o que você gasta em um final de semana, paga o E-book do curso geladinho gourmet.
Resta saber qual é a sua prioridade.
Se você está sofrendo, passando por dificuldades e em depressão, arregace as mangas e vá fazer o que mais ama.
Você estará próxima de amigos e familiares que te apoiam.
E terá tudo o que precisa para ter sucesso neste empreendimento.
.fusion-button.button-4 .fusion-button-text, .fusion-button.button-4 i {color:#ffffff;}.fusion-button.button-4 .fusion-button-icon-divider{border-color:#ffffff;}.fusion-button.button-4:hover .fusion-button-text, .fusion-button.button-4:hover i,.fusion-button.button-4:focus .fusion-button-text, .fusion-button.button-4:focus i,.fusion-button.button-4:active .fusion-button-text, .fusion-button.button-4:active{color:#ffffff;}.fusion-button.button-4:hover .fusion-button-icon-divider, .fusion-button.button-4:hover .fusion-button-icon-divider, .fusion-button.button-4:active .fusion-button-icon-divider{border-color:#ffffff;}.fusion-button.button-4:hover, .fusion-button.button-4:focus, .fusion-button.button-4:active{border-color:#ffffff;border-width:2px;}.fusion-button.button-4 {border-color:#ffffff;border-width:2px;}.fusion-button.button-4.button-3d{-webkit-box-shadow: inset 0px 1px 0px #fff,0px 5px 0px #5bcce6,1px 7px 7px 3px rgba(0,0,0,0.3);-moz-box-shadow: inset 0px 1px 0px #fff,0px 5px 0px #5bcce6,1px 7px 7px 3px rgba(0,0,0,0.3);box-shadow: inset 0px 1px 0px #fff,0px 5px 0px #5bcce6,1px 7px 7px 3px rgba(0,0,0,0.3);}.button-4.button-3d:active{-webkit-box-shadow: inset 0px 1px 0px #fff,0px 5px 0px #5bcce6,1px 7px 7px 3px rgba(0,0,0,0.3);-moz-box-shadow: inset 0px 1px 0px #fff,0px 5px 0px #5bcce6,1px 7px 7px 3px rgba(0,0,0,0.3);box-shadow: inset 0px 1px 0px #fff,0px 5px 0px #5bcce6,1px 7px 7px 3px rgba(0,0,0,0.3);}.fusion-button.button-4{background: #f44336;}.fusion-button.button-4:hover,.button-4:focus,.fusion-button.button-4:active{background: #464d5f;}CONHEÇA O E-BOOK CLICANDO AQUI
Como faço para adquirir?
Para adquirir é muito simples.
Basta você clicar aqui, onde será direcionada para a página de vendas.
Lá você terá inúmeras opções de pagamento, podendo escolher a que melhor te atender.
Boleto bancário, cartão de crédito ou alguma das modalidades de pagamento digital.
Todas à sua disposição para você comprar este livro digital.
Caso você não tenha muito manejo com computador, peça ajuda para o seu filho.
Se o filho não estiver, peça para o sobrinho, neto ou vizinho.
Desde que você não abandone esta oportunidade que irá mudar sua vida para sempre.
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e aí galera canal boxer será que quem vos ó el béchir psicose via enquanto filhos sigam uma absurda e hoje está sendo engraçado ou não chorar alves foi até rápido em ter um dia mais taxada né foi até pouco a taxação foi aumentado 3 que eu paguei multa de valor eu paguei desenvolvido aqui buda e mais 12 dos correios não em reais no brasil vejo minha falta na vida da primeira volta não tem porque eu to facinha reais foi de dólares e centavos vamos fazer a coisa certa pelo tamanho p como dizia então já fiz um baita comigo é maior ele vai a cancun da boa câmera linha da área vai ficar até meio grande migração pouquinho mais um pouquinho não mas não tanto de tom brady quarterback do melhor e maior bordados achou bom para vocês eu paguei a gente na hora de 70 centavos é o que sempre quis correr pra mim na época romana detalhes aqui embaixo de uma imagem que eu pedi que a versão ken shamrock mick nfa aqui dentro da manhã s também tinha mãe é legal o bordado cachorro nfl wilken descentralizada bote aqui também foi legal o número taxou o cara quadrada deve ser um plástico bem legal aqui em cima também temos número 12 é bem legal bem guardada mais centralizado também e aqui o número 12 também roda que temos o tupete bem legal também aqui o mais a mesma coisa de alguém que viu na nossa cabeça olha pela taxa temos esses furos aqui na lateral é bem legal está todo mundo com a pesquisa 90 eo dono da loja do produto tom brady viu muito bem embora também o nome da fonte incerto no tamanho que a frase bela também aqui é fã de basquete que dá depois que peguei família movimenta o tempo a mostra a cor dos bordados da costura um vídeo que tudo está atrasado na época de muita pena mas dessa vez vai ficar bonito uma imensa tanto aqui também vai besteira mesma pesquisa gostei muito da camisa não leva gol também não 3 dó e apaixonou e essa galera gostou se inscreva no canal e fez o jovem que vai mudar muito ela ficou mais detalhes nas fotos valeu
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9 Sinais de que você se desconectou de si mesmo
Publicado em
17/09/2018
por
Pitacos e Achados
Olá pessoal!!
Eu fiquei vários dias sem escrever. No começo eu achei que fosse apenas uns dias de falta de criatividade. Mas depois essa falta de criatividade começou a me incomodar. Não passava. Eu tinha vontade de escrever, mas não estava conseguindo ordenar minhas ideias. Aí eu vi que era um pouco mais sério.
Eu comecei a reler coisas que tinha escrito. Vi que nem me lembrava mais dessas palavras que saíram de dentro de mim. Então eu entendi. Eu havia me desconectado de mim mesmo. Aí eu comecei a olhar para trás e observar como haviam sido meus dias anteriores. Era óbvio. Eu havia me desconectado de mim mesmo e tinha vários sinais que eu poderia ter pescado.
Compartilho aqui alguns desses sinais que mostram que você se desconectou de si mesmo.
1- Você oscila muito o humor
Eu mesclo momentos de muita euforia e de sentimentos de amor e pensamentos elevados, com momentos de dor, sofrimento e pensamentos negativos.
É como se eu perdesse um pouco o controle sobre aquela paz que vem nos momentos em que estou conectado e ela se dissipasse com facilidade. Quando eu me desconecto, o ambiente externo me influencia muito mais.
2- Você lembra menos dos sonhos
Pra mim esse é um dos indicadores mais óbvios. Quando fico algumas noites sem lembrar dos meus sonhos, sei que estou menos conectado. Quanto mais conectado comigo mesmo eu estou, mais clareza eu tenho dos sonhos quando acordo e mais vezes tenho sonhos lúcidos.
Os sonhos não estão aí por acaso. Eles podem ser a chave para você se lembrar do que precisa fazer e a chave para inspiração para mudar sua vida. Dê mais atenção aos sonhos. Tente se lembrar sempre do que sonhou. Anote os sonhos pela manhã. Perceba como eles são influenciados pelas rotinas que você está levando.
3- Você tem dificuldade para meditar
Quando eu to bem, é muito fácil meditar. Quando estou em paz e completamente conectado, eu tenho vontade de meditar por vários minutos e várias vezes ao dia. Mas é justamente quando temos mais dificuldade de meditar que mais precisamos.
Dizem que Gandhi em um sua viagem de peregrinação pela libertação da Índia meditava quando foi interrompido por um de seus assessores. “Gandhi, precisamos ir. Temos muitos compromissos” E Gandhi respondeu: “Eu preciso de uma hora para meditar”
“Impossível, não temos uma hora para você meditar” “Ok, agora eu preciso de duas horas para meditar” Quando a gente menos medita é quando mais precisamos meditar. Se você está com dificuldade para meditar, talvez precise dar mais atenção a isso. Esse é um bom termômetro para saber quão desconectado você está.
4- Você fica acelerado
Estar acelerado é estar desconectado do momento presente. Eu me acelero quando entro num ritmo de muitos pensamentos ao mesmo tempo. E eu me acelero quando acredito na falsa noção de que estou atrasado e que as coisas têm que acontecer mais rápido e que não vai dar tempo de fazer tudo o que quero, e que vou perder oportunidades, e que não posso parar e que não vou dar conta, e que tudo vai dar errado….ahhhh Às vezes é legal acelerar.
É bom entrar num ritmo de produtividade e fluxo de ideias. Mas não viver acelerado. Não todos os dias. Isso traz ansiedade. Ansiedade é falta de presença.
5- Você se desentende mais com as pessoas
Quando eu me desconecto, eu pareço entender menos as pessoas. A comunicação fica menos clara. Eu sinto que perco um pouco do poder de empatia. De entender qual é a necessidade da pessoa naquele momento. Os seres humanos são muito complexos.
Por trás das máscaras que usam e por trás de comportamentos automáticos de auto defesa, existem pessoas que sofrem e precisam de cuidado. É impossível entender o que uma pessoa precisa sem estar conectado. Quando você está conectado consigo mesmo, é como se conseguisse capturar melhor o que o outro precisa.
Como se a alma dele falasse com a sua. Sem necessidade de verbalização. Sem a pessoa precisar dizer. Você simplesmente sabe. E quando você está desconectado, essa conexão não se estabelece. E o que acontece é que você supões coisas, supõe o que acha que está acontecendo com o outro e não se conecta.
Você age com base em suposições e aí acaba se desentendendo. Quanto mais você está se desentendendo com as pessoas, menos conectado você deve estar.
6- Você percebe menos os sinais do universo
O universo está o tempo inteiro dando sinais, nos direcionando. Dizendo para onde devemos ir. Querendo nos colocar em situações que devemos vivenciar, nos conectando com pessoas, ou nos dando dicas de coisas que precisamos prestar atenção. E quando se está desconectado, esses sinais passam despercebidos.
Eles não acontecem de vez em quando. Acontecem o tempo todo. Em praticamente todas as interações. Basta observar com atenção, confiar nesses sinais e segui-los. Quanto mais você segue, mais eles acontecem. As sincronicidades são as ferramentas do universo para te mover em direção ao que precisa fazer.
Quantas sincronicidades você percebeu nos últimos dias?
7- Sua intuição falha
Nossa intuição é o nosso principal guia. É o coração que deve nos ajudar nas escolhas e não a mente racional. A mente racional serve apenas para podermos realizar as coisas que o coração direcionou.
O problema é que quando estamos desconectados, a mente racional fica muito mais forte. Quanto mais alto fala a mente racional, mais difícil fica de escutar o coração. E aí a gente acha que está seguindo a intuição, mas na verdade está apenas seguindo a mente racional. Quanto mais conectado você está, mais clara é a diferença entra as duas vozes.
Fica muito fácil saber quando é intuição. E aí a intuição não falha. E quando a intuição está afiada, a vida fica muito legal. É como se você tivesse superpoderes. Superpoderes para adivinhar a resposta certa, para tomar decisões corretamente, para antecipar o que está por vir, para capturar o que está flutuando na nuvem e trazer para o mundo real.
8- Sua saúde fica pior
Você tem vontade de se alimentar de coisas piores. De comer alimentos mais densos, de comidas gordurosas e muito açúcar. Você não tem vontade de fazer exercícios. Você dorme mal e dorme menos. Você tem menos disposição e parece ficar mais cansado.
Talvez esse seja o indicador mais óbvio, mas a gente não olha pra isso direito. Somente quando esses sinais começam a ficar extremamente evidentes é que a gente percebe. Somente quando o corpo começa a gritar. Quando ficamos doentes, quando a pele muda, quando os órgãos parecem não funcionar tão bem.
9- A vida fica em desordem
Quando eu me desconecto, minhas rotinas ficam bagunçadas. Eu acumulo mensagens não lidas, emails não respondidos, correspondências sem abrir. Minhas finanças ficam em desordem e eu perco o controle das minhas contas.
Minha casa fica bagunçada e as vezes até minhas plantinhas sofrem porque eu esqueço de regar. Eu fico confuso, com muita informação na cabeça e pouca coisa sendo realizada. A vida precisa de ordem. Ordem traz clareza. E clareza faz a energia fluir mais livremente. Sem resistência e sem pontos de estanque. Energia parada é o não fluxo.
Esses são sinais que eu observei na minha vida e agora quero prestar mais atenção a eles. A vida está o tempo inteiro nos dando sinais. Nos dizendo se estamos no caminho certo ou se nos desviamos. Aí é só recalcular rota e voltar a se conectar. Quanto mais conectado, mais fácil tudo parece ficar.
Não precisa mudar tudo de uma vez. É uma coisa de cada vez. Um dia de cada vez. Faça seu dia de hoje ficar bom. Tente mudar um pouquinho dessas coisas que estão aqui. Comece a mudar pouco a pouco suas rotinas e logo você vai se sentir conectado novamente… mais rápido que você imagina.
Por Gustavo Tanaka
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21/10/17- 23:48 (sabado)
Ontem a noite eu fui dormir MUITO cansado, tive de dormir na sala (pois o quarto estava pintando), é meu colchão ficou colado com o de Julia. Senti saudades dessa proximidade toda, estou bem afastado da minha irmã, a amo muito, e foi legal conversar com ela (que é muito fechada).
De manhã, acordei atrasado para ir a feira de humanidades do colégio. Chegando lá, acertamos os detalhes finais e abrimos a exposição da nossa turma. Foi muito legal, mesmo estando muito rouco agora. Fiquei usando uma caixinha de som, parodiando as músicas de modo a convidar as pessoas a entrarem na minha sala. Me diverti muito. Durante as apresentações, que aconteciam de meia em meia hora, todo mundo adorou-as, riram muito, o que só me deixou mais feliz. Apesar de todos os pesares, me senti adolescente, me divertindo como tal, zuando, rindo e chamando atenção. Felipe chegou a tempo da última apresentação, logo mais a feira começou a desmontar-se e eu fui apresentá-lo a algumas pessoas. Ah, tenho certeza que minha mãe o reconheceu e me viu conversando com ele. Ele tá MUITO sensível ultimamente, em função de Enem, saúde física e pressão, então eu tenho sido mais racional e calmo. Sentamos na fonte e ele me contou que tinha conversado com a psicóloga e a mesma falou que sua saúde física estava se deteriorando por causa do psicólogico. Ele tava beeeem tristinho. Resolvemos ir a uff, e fomos andando. No caminho eu perguntei se ele achava que o destino estava a nosso favor ou contra. Ele ressaltou que não acredita muito nisso, mas que diria a favor sim. Falamos sobre o nosso começo, de maneira mais descontraída, sobre ele sempre se adaptar a mim na prática, mas que na teoria ele não queria assumir isso, não queria assumir que estava dando o braço a torcer. Foi bem divertido, fora que, foi especial ter ele no meu colégio e andar de mãos dadas com ele na rua é maravilhoso, adoro muito suas mãos. Chegando na uff, começou a novela mexicana. Iago, meu ex estava lá sentado (esperando um peguete), Pedro, o maior crush de Iago e que tem um crush enorme em mim, estava em outro banco, esperando Victor sampin, o ex maior crush dá minha vida e ex peguete de felipe. KKKKKKKKKKKKKKKK. Primeira vez que eu vi o Pedro ao vivo, sendo que eu gosto bastante dele e o considero amigo, mesmo. Ele é bem divertido inclusive. De lá, sentamos eu e meu namorado no banco. Eu confesso que estava meio desconfortável pois, era só olhar um pouquinho pro lado e dava pra ver Iago, fingindo não estar me vendo, no outro banco. Demorei um pouco pra me acostumar com isso, foi um momento meio nostálgico, sl. Eu fiquei pensando “Ali tá o garoto que eu gostei muito e aqui tá o garoto que eu gosto muito”. Mas, mesmo com isso, ficamos eu e Felipe rindo e nos divertindo. Eu fiquei atuando, finjindo que tinham varias câmeras, de brincadeira. Fiz a brincadeira do bobaloo, que faz o “ba-ba-ca” e da um tapa na cara do outro, aí caímos na porradinha. Eu fiz drama e fiquei me jogando em cima dele falando que tinha morrido KKKKKK. Ele me faz TAO bem aaaaaa. De lá, entramos na uff pois eu queria ir ao banheiro, e vimos a nova exposição. Tinham vários fotos urbanas, e as analisamos. Eu tenho uma observação muito filosófica, detalhista, confesso. E ele, como um bom sagitariano, vê a simplicidade por detrás das obras. Dentre as quais, ele disse se sentir igual a uma fotografia, onde havia um menino isolado, em cima de uma pedra. Ele disse que na maior parte do tempo ele se sente assim: sozinho. Não comigo, claro, mas em casa, no curso, na vida. Sentamos em cima do balcão, do lado de fora. O peguete de Iago passou e foi encontra-lo e eles foram para o cinema dali. Eu juro que não fez diferença na minha vida real, sl, eu fiquei indiferente, mesmo. Acho que até um pouco feliz por ele ter alguém. Pedro se aproximou da gente, ficamos nos 3 conversando e Victor chegou. 1- ele é muito mais feio ao vivo. 2- eu fiquei chocado pq ele é muito magricela. 3-Como aquilo poderia ter sido o crush da minha vida por tanto tempo? Ele é taaao superficial. Conversamos os 4, as vezes parallelamente, as vezes juntos, os assuntos mais superficiais possíveis. Eles dois saíram (depois eu descobri que eles terminaram de vez, pois Victor traiu o Pedro com Felipe, meu namorado, que não sabia de nada deles dois). Eu e Felipe ficamos rindo sobre esse rebuceteio louco, sem acreditar. Ficamos num momento fofo, e novamente eu senti que talvez o amasse. Eu disse que estava cansado e ele (literalmente) me pôs pra dormir. Como tínhamos que ir embora por causa do horário, combinamos que eu só dormiria 5 minutos, e assim foi. Os primeiro trinta segundos eu apaguei e ele me acordou depois. Minha energia tinha sido 100% restaurada!!!!! Ficamos num momento mais fofinho por alguns minutos e ele me deixou no ponto, peguei o onibus e vim para casa. E ah, como ele desabafou sobre estar muito cansado e estressado com tudo, combinamos que esse fim de semana seria puramente pra ele relaxar e que na segunda ele voltaria com força total. Chegando em casa, eu deitei e apaguei. Tínhamos combinado de nos encontrarmos no Starbucks as 18:30 para estudar, e eu acordei esse horário KKK. Estava muito cansado ue. Meus pais me deixaram de carro no Starbucks e não ficaram muito satisfeitos em ouvir que eu ia estudar com um amigo. Encontramos Amanda e uns amigos dela, conversamos sobre a feira e eles foram. Ficamos eu e ele num momento muito fofo dnv, bebemos e ele começou a me explicar. Entendi tudo, juro. Infelizmente a matéria é decoreba e preciso sentar e ficar relembrando tudo. Vou fazer um resumo sobre isso tudo. O Starbucks começou a fechas as 21:00, eu liguei pro meus pais, falei do ocorrido e fomos a uff. Ele tava tendo crise de enxaqueca (de novo), compramos remédio pra ele e ele pediu pra não estudarmos mais. Eu atendi sua súplica, ele ficou deitado no meu colo enquanto eu sentava no chão. Eu tava meio chateado, pois confesso que queria estudar, mas como o professor não podia ensinar eu acatei. Eu fiquei bem escorpiano então, sentado, olhando pro nada, observando tudo. Ele começou a falar, o que foi ocasionando num desabafo sobre sua atual situação. Eu perguntei se ele era feliz, “sim”, “mesmo?” “Sim, digo, infeliz eu fui no segundo ano, eu vivo altos e baixos, mas sou feliz sim, com você então é sempre”. Ele começou a falar sobre se sentir preso, sobre querer aproveitar a vida de verdade, mesmo que em suas maneiras mais simples. Eu perguntei se esse foiumbom ano pra ele, o que tinha melhorado quanto ao ano passado. E ele citou os pontos positivos e negativos. Um dos principais pontos positivos (senão o principal) era eu. E quanto aos negativos, ele se distanciou dos amigos, se sente sozinho, odeia sua rotina. Depois ele perguntou se isso me incomodava, se eu me sentia pressionado por essa importância toda em tão pouco tempo. E ao longo do discurso dele eu só ia pensando o quanto ele precisa de mim, o quanto eu o ajudo bizarramente, e que no fundo eu gosto disso, gosto de me sentir útil, gosto de ajudar. Ele perguntou quanto ao meu ano e eu comecei a dizer muitas coisas. Falei que tinha arrombado a porta do armário de vez, que era 100% euzinho, que tinha voltado a atuar, que tinha começado a dançar, sobre minha nova turma, sobre ser feliz, sobre a evolução no canto, sobre ter desenvolvido uma autoestima ótima, sobre me sentir bonito na maior parte do tempo, sobre ter desenvolvido uma espiritualidade forte e sobre estar ele. Eu me emocionei falando sobre sexualidade, sobre ter estado a beira da vida, sobre Marcello e sobre o canto. Acho que ele se sentiu especial por ter me visto ficar emocionado. Eu também ressaltei a importância dele na minha vida, que apesar das inúmeras coisas boas que me aconteceram, elas não desvalorizam toda a importância que ele tem na minha vida, não diminuem isso, que ele tem um valor especial em mim. Até porque, do mesmo jeito que eu o ajudo muito, ele me ajuda muito. Nos abraçamos, nos sentimos, nos amamos. Ficamos um tempo nessa e eu tive de ir embora, deixei-o no ponto do ônibus e entreguei-o o Buda que eu comprei em São Paulo, encontrei meus pais e fui embora de carro.
Love always e, quantas coisas maravilhosas 2017 me trouxe,
João
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É seu aniversário. O facebook faz isso com todo mundo? estampa a carinha do dito cujo no mural e fica exaltando a comemoração de mais um ano nesse mundo catastrofico?
Ou é só você que ele faz questão de mostrar, pq sabe que ainda sinto?
Fazem 5 anos e ainda tem um pouquinho de você aqui sabia? Naquela partezinha escura e profunda, quase invisivel, assim como você disse que seria.
Fico pensando como teria sido e em algum daqueles dias o onibus não tive atrasado, um acidente não tivesse aconteci e você não tivesse ficado com medo demais para ir atras de mim naquela exposição.
A gente estaria junto? É tão dificil saber por que você foi uma excessão a todas as minhas regras, até aquelas que eu disse que nunca quebraria, mas foi você, e regras não é seu forte.
Me diz, se eu não tivesse te sentido naquela sala de teatro, naquele junto em que todo mundo desapareu e nós dois dançamos sem saber dançar, ou quando cantamos totalente fora de tom aquela musica do CPM22, se não fosse tudo isso eu ainda teria a sede pela estrada? Eu ainda lutaria pelos movimentos sociais? eu ainda ouviria Rise Against tomando uma cerveja? eu ainda seria solitaria? Em quem eu pensaria quando precisasse de energia para ir contra todos? como eu entenderia matrix???
Eramos crianças, eu nunca tive medo, e você não tinha 1/3 da coragem que tem hoje, eu mergulhei e você ficou procurando o colete salva-vidas que não existia por que paixão é assim, é rapida, dolorosa e intensa, como foi pra mim estar secretamente apaixonada por você por sei lá, 3 anos, e é o que me faz pensar em você 5 ou 6 anos depois.
Tem um tempão que não escrevo sobre você, mas é seu aniversário e eu queria agradecer, e dizer que está tudo bem você ter medo, e que você ainda é aquele menino que ficava vermelho toda vez que eu dizia hoje, só que esse menino virou um homem forte, inteligente e lindo.
Feliz aniversário querido
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Bom, hoje são 26 do mês de dezembro, exatos 8 meses que conheço você (finge que sim, pois decidi ser mais boazinha e mandar o texto hoje). O que rolou nesses 8 meses que estamos juntas? Muita coisa! Desentendimentos e reconciliações, idas e vindas, etc. E eu ainda não sei o que falar do que nos aconteceu. Eu sei e você sabe que nós crescemos muito, estamos crescendo e ainda vamos agradecer por isso e crescer muito mais. De todas as pessoas que eu já conheci aqui, foi com você (e é) que eu aprendi muita coisa. Aprendi a ser mais calma (sim!), ainda mais persistente, mais paciente, mais bondosa até. Eu quero deixar claro aqui pra você o quanto eu tenho orgulho de ti, por você ser quem é. Sinceramente, você é tão maravilhosa! Tão minha, que dá vontade de agarrar e não soltar mais, de ficar falando (e demonstrando também. Ciúmes, pra que te quero?) que você é só minha. Te divido com a sua família off, e só u.u Dentro desses 8 meses, eu descobri em você o que não achei em nenhuma outra: a amizade - acima de qualquer coisa -, o amor, a paixão, a cumplicidade e o perdão. Poder conviver com você, ainda que seja só por aqui (por enquanto) é o meu maior presente. Até quando tá irritada, garota, você me deixa completamente maluca. Fico perguntando toda hora não só pra saber do que se trata, mas pra saber lidar contigo de uma melhor forma, ter mais paciência e não acabar me tornando mais um motivo pra você se irritar (isso quando você diz que o motivo não sou eu). Quero que saiba que eu sou uma das pessoas que mais se interessam em te ver bem. É clichê pra caramba, mas você feliz me deixa feliz. Quero continuar com mais essa chance de fazer você se sentir amada, sem lugar para dúvidas a respeito disso, porque você sabe... eu te amo muito! Eu cresci demais com você! 8 meses com você fizeram o que 2, 4 anos de namoros por aqui e em off não fizeram. Vejo longe o meu futuro com você. Não longe por demorar a acontecer (não vai mesmo), mas longe no sentido de nos ver com nossos filhos e netos reunidos em volta da mesa num almoço de domingo, numa das nossas casas. Aviso logo que teremos animais grandes, como cavalos, e vamos cavalgar juntas, você na frente e eu atrás te segurando. Nossos netinhos virão correndo atrás de nós: "Vovó, vovó!" e eu vou rir. Agora, num futuro ainda mais próximo, nos imagino fazendo muitas coisas. Lembra de quando nos imaginamos andando nuas pela nossa casa? E quando eu disse que vou cantar em nosso casamento? Então... vão ser duas das melhores coisas que vamos fazer. Além de foder muito, é claro. Aliás, depois da sensação que eu sei que terei enquanto estivermos nos casando, essa vai ser uma das melhores coisas que vamos fazer. Um dos meus maiores prazeres é poder me sentir dentro de você, nesse ato de amor, carinho, atenção e entrega que é o (nosso) sexo. E quando a gente se cansar (lá pela nossa 10ª gozada... haha) vou cair mole na cama, e aí você vem pra cima de mim, a gente se abraça, conversa e dorme... e eu vou dormir sentindo o cheiro do seu cabelo, acariciando e mexendo nele bem devagar, fazendo um cafuné gostoso. E quando acordar, vai ter de novo. Só de imaginar tua boca na minha, fico em transe. Outra coisa que eu gostaria de te falar é que eu sou eternamente grata por você tentar me ajudar em determinadas coisas que não entrarei em detalhes aqui, mas você sabe quais são. Você é a unica que chegou perto de me conhecer profundamente. O maior medo que eu tenho é de perder você. E talvez você tenha me feito pegar raiva de algumas músicas por me fazerem querer chorar quando penso em você, mas isso faz parte... Antes não fazia nem sentido pra mim, mas agora faz. Eu me lembro de quando, por algumas circunstâncias, ficamos separadas por quase 1 mês ou pouco mais que isso. Queria te passar a imagem de que eu tava bem, mas percebi que eu tava passando uma falsa felicidade. Por isso que eu te falo, cara, as outras são só as outras perto de você. Não tem uma só que se iguale em sentido algum. Por mais que nesse tempo eu tenha tido outra pessoa, nunca imaginei um futuro sem ser contigo. Depois eu fiz merda e você me perdoou. Isso me enobreceu muito, me fez crescer e querer fazer jus ao teu perdão, a esse amor que só você é capaz de me proporcionar, e eu amo ainda mais você. É você e só você. Digo e repito: VOCÊ É MARAVILHOSA! A unica mulher que eu amei e amo mesmo. Não quero e não vou perder você por nada nesse mundo. Cada segundo com você eu amo. Brigando, conversando, transando... Sim, brigando tá na lista, porque ainda assim estamos nos falando, e a briga é um dos caminhos para a reconciliação, que também é sempre memorável. Não sei o que é mais memorável: a briga ou a reconciliação. Nossas brigas são sempre inflamadas. Raiva, ressentimento, tristeza... mas tudo se acalma depois e... fica tudo tão lindo. Tão inflamado agora de carinho, amor, desejo, paixão. Sempre sinto mais coisas boas na reconciliação do que coisas ruins nas brigas. (nas brigas, minha parte é só a tristeza, e na reconciliação eu sinto tudo). Sei que às vezes eu te sufoco com ciúmes. Seguro por um bom tempo, mas depois surto de novo, chega a ser irritante. Sinto que às vezes passo do ponto que você gosta, mas comigo não tem meio-termo no que eu sinto. E sim, olha onde tu foi amarrar teu burrinho... numa pessoa um pouquinho problemática... vou continuar me esforçando pra continuar mudando, até pro meu bem. Mas por que to falando tanto de mim? Vim pra falar de você, de nós (Eu, Tu... Nós!). De como o nosso encaixe - em qualquer sentido - tem ficado perfeito a cada momento. Tem dias que eu te sinto distante... isso machuca, mas você tem lá seus motivos. Mas você é tão minha que nem com isso eu desanimo com você. Isso te torna misteriosa, e eu até gosto disso NA MEDIDA CERTA. Gosto de ficar te observando, olhando tuas fotos, reparando no teu jeito, e você sabe que eu reparo mesmo. Não importa onde eu esteja ou o que eu esteja fazendo, por mais que eu esteja focada em outra coisa, você sempre está comigo, em algum canto da minha cabeça, porque eu te vejo em tudo. Até quando eu to trabalhando, penso: "Vou me dedicar pra ficar aqui, juntar um dinheiro pra mim e ir visitar a minha preta." E quando eu não penso em você, não penso em mais nada. Só que eu to sempre pensando em algo, porque você realmente não sai da minha cabeça. Desde o dia em que você me adicionou eu soube que você era diferente de todas as que eu já havia namorado e estava ficando na época. Desisti de 5 possibilidades e apostei tudo em apenas uma pra ser feliz, e to sendo até hoje. Nunca me arrependi de verdade disso. Quando você e eu tivemos a nossa primeira conversa, tudo fluiu de um modo tão natural, como eu nunca fiz com ninguém, tanto que em 2 ou 3 dias você já sabia muito sobre mim. Era como se a gente já se conhecesse. Estranho. Muito louco isso de reencontro de almas. Então, meu amor, eu espero ter conseguido expressar um pouco do que eu penso da gente até aqui. Espero que você tenha conseguido enxergar o quanto eu te acho especial, rara e unica pra mim. O quanto eu quero você comigo. O quanto eu imagino nossa família bem linda e unida. O quanto o que eu sinto por você já passou há muito tempo de atração, de desejo, de paixão. O quanto a sua presença eleva a minha alma, me faz sentir o que é amor de verdade. O quanto só você consegue me fazer sentir tocar o céu e cair pro inferno em questão de milésimos de segundos. O quanto eu amo você. O quanto eu te quero. Este é meu presente de Natal pra você. Atrasado, pra combinar com a data em que nos conhecemos, e com o fato de você também ter sido meu presente atrasado. Foi de aniversário, mas esse aqui de Natal também tá valendo. Eu te amo, MINHA. ❤
[De Mariana, para Janayna: 26 de dezembro de 2015]
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