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#tw: violência contra a mulher
aidankeef · 2 months
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Point of view - Desenvolvimento de Poderes
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Am I savage? Scratching at the door Am I savage? I don't recognize you anymore
O poder herdado por Aidan era surpreendente.
Durante os últimos anos acreditava que a manifestação do poder só ocorreu durante a maturidade. Entretanto, após a leitura do diário de sua mãe, encontrou um relatório completo sobre a forma o poder se manifestava desde tenra idade, sempre causando estragos significativos.
A primeira ocasião, quando ainda possuía quatro anos, foi engraçada. Aileen estava tentando manter o jovem Aidan entretido no banco de trás, durante uma viagem interestadual. Aid não aguentava os inúmeros desconfortos daquele momento. A música não lhe agradava, o solavanco do carro fazia com que o cinto apertasse seu pescoço, a roupa pinicava sua pele, os tênis eram apertados. Tudo estava péssimo. Em um quadro normal, a birra infantil seria apenas uma birra infantil, exceto pelo momento em que Aileen viu, pelo retrovisor, uma neblina vermelha sair do corpo de Aidan, como se seu corpo estivesse superaquecido. A mulher estacionou o carro, desceu, e deixou Aidan lá dentro sozinho até que a neblina dissipasse, por ordens de Ares. Ainda não sabiam ao certo os efeitos de sua manifestação, mas passaram a supor que aquela neblina causaria envenenamento ou alucinações. Naquela ocasião, Aidan conseguiu quebrar a maçaneta do carro em uma força descomunal.
Entretanto, após o apagão causado pela crise de Aidan um ano depois, Aileen optou por um monitoramento mais intensivo, principalmente pela introdução do menor na escola e em novos círculos sociais. Era regrado. Primeiro, o descompasso emocional, um grande sentimento atingia o filho. Depois, a febre e os tremores nas mãos e pernas. Vez ou outra surgiam manchas vermelhas em seu corpo, como uma irritação na pele. E, só então, a névoa. Em um tratado com o filho, Aileen precisava saber de qualquer alteração em sua temperatura corporal, fato o qual gerou uma febre psicossomática em Aidan que viu naquela preocupação uma forma de receber o carinho materno, um rastro de sua atenção.
TW: violência doméstica e infantil. A segunda grande manifestação que sequer foi notada por Aidan foi dias antes de sua fuga. Andy, seu padrasto, discutia à plenos pulmões com Aileen, avançando em sua direção, vociferando inúmeras ofensas enquanto o semideus assistia toda ação. Os gritos cessaram quando finalmente Andy acertou Aileen com o primeiro soco, dando sequencia às agressões que assustaram o filho de Ares. Febre, tremor e iniciativa. Aidan rompeu na direção da mãe, tomando sua frente, enquanto a mulher escondia a barriga com ambas as mãos, já grávida de Nessa. O semideus tentou intermediar o conflito sem reparar que a névoa era absorvida pelo padrasto. Alucinado, o padrasto passou a agredir Aidan, deixando que Aileen fugisse pelo apartamento. Seu corpo foi lançado contra a cristaleira e arrastado pelo tapete de cacos de vidro e copos estilhaçados. Depois daquele dia, o garoto estava ciente que morreria naquele local se permanecesse dentro daquela casa. Fim do TW.
Com a fuga e ausência de supervisão, em inúmeras ocasiões o rapaz perdeu o controle emocional e liberou parte daquela substância, afetando mais a si do que aos demais, fazendo com que cogitasse que, no final das contas, estivesse enlouquecido. Monstros, semideuses e criaturas fantásticas, acompanhadas de visões extremamente realistas de violência. Algo parecia errado demais, cruel demais. Só quando finalmente chegou ao acampamento meio sangue, aos dezoito anos, que tomou proporção de sua capacidade.
Precisava se regular emocionalmente, dedicar o seu tempo na compreensão de si para dominar aquela habilidade tão complexa, controlar sua manifestação para que existisse uma utilidade em seu poder. E assim fez.
Inicialmente, precisava contornar seus extremos emocionais. A escrita do diário parecia insuficiente, incapaz de gerar resultados significantes além da verbalização de suas emoções. Então, na primeira oportunidade que obteve em Waterland, pressionou Charlie para que disponibilizasse de seu tempo e dedicação para ensiná-lo sobre meditação e seus benefícios.
Tempos difíceis, um acampamento desmontado. Era difícil manter sua concentração perante os acontecimentos, mas persistiu. Após três aulas, conseguiu finalmente entrar em estado meditativo e, dessas atividades, surgiram mais momentos de reflexão sobre seus traumas e desajustes com a realidade.
Posteriormente, sentido a confiança minimamente mais estabelecida em si, pediu que Nastya o acompanhasse em um treinamento intensificado, onde teria as emoções invadidas pela semideusa e seria exposto aos extremos de seu emocional. Com muito esforço conseguiu se manter firme e, consequentemente, motivado para continuar.
A rotina de treino foi intensificada, cada vez mais obcecado em se preparar para o terror invisível, o inimigo imperceptível que vinha de todas as direções. Horas seguidas de combate, fugindo de seus momentos de lazer para se manter dentro da arena. Testes físicos, combates intermináveis, resistência manifesta através da convivência com o medo. A chegada do diário de Aileen foi um elemento complementar para que pudesse aprender a viver com seus receios e conflitos internos.
Descobrir que era amado, que seu pai foi presente em sua criação de forma indireta, que sua mãe estava viva e que agora possuía Nessa, sua irmã mais nova, como alguém significativo o suficiente para conduzi-lo em direção à responsabilidade familiar novamente, fez com que parte de suas convicções caíssem ao chão.
Naquele dia, não viu a luz do sol por mais de vinte minutos. Sem se alimentar, manteve-se ativo. Os semideuses fazia fila para enfrentá-lo em combates corpo a corpo e, um por um, caíam no tatame, perplexos. Cada vez mais rápido, cada vez menos previsível. Quíron foi até o espaço assistir os últimos combates da tarde e viu que Aidan permanecia ali, o olhar penetrante focado em entender o inimigo e surpreendê-lo. Mais um corpo no chão, sem muita dificuldade.
O centauro assentiu como se estivesse surpreso com a capacidade do filho de Ares, que retribuiu o cumprimento com um esquivo indiferente, um tanto ressentido com o posicionamento do diretor nos últimos períodos. Manteve-se de pé, pronto para sua intervenção.
"Eu não estou causando problemas. Eles vieram aqui por querer, não por obrigação." Arguiu antes mesmo do centauro abrir os lábios. Desarmado, limpou o suor do rosto com o antebraço e balançou a cabeça, os cabelos tomados pelo suor.
"Não vim aqui para isso. Vim para te avaliar pessoalmente." O som do casco batendo no chão, caminhando para trás, abriu espaço para que outro semideus desconhecido se aproximasse, o olhar um tanto tomado pelo receio. "Ele precisa criar uma redoma de proteção e você precisa direcionar sua aura para ele. Comecem."
Despreparado, Aidan afastou-se do semideus franzino. O desconhecido já estava de olhos fechados, mãos estendidas, uma película translúcida se formava ao redor de si. O filho de Ares puxou o ar, deixou as pernas paralelas e focou em sua respiração e o trajeto do ar em seu peito. Pouco a pouco o calor foi aumentando, expandindo, tomando peso e forma. Sem pensamentos intrusivos, sem turbulência emocional, apenas a concentração em sua pureza. Os olhos castanhos do filho de Ares cruzaram a arena, encarando a feição do rapaz em sua frente com seriedade. A fumaça vermelha passou a fluir de seu corpo, rumando na direção de seu alvo, como se fossem sugadas para aquela silhueta, penetraram a barreira de proteção do garoto. O semideus ficou com os olhos avermelhados, inalando aquela névoa colorida.
TW: Sangue, combate. Em sua mente, a visão era clara e certa. Via o filho de Ares se armando com a espada Claymore, avançando em sua direção, acertando a barreira e penetrando seu espaço de proteção. Aidan rugia como uma fera, movimentando a lâmina na direção de seu pescoço. O corte preciso em seu pescoço, sentindo o jorrar do sangue tão realista. Fim do TW.
O semideus gritava desesperadamente, Aidan se mantinha imóvel, direcionando a névoa. Quando o rapaz franzino foi ao chão, curvado, as mãos estancando o ferimento imaginário em seu pescoço, Quíron ergueu o pulso sinalizando o fim da demonstração. O filho de Ares recolheu a fumaça para si, retornando ofegante, a cabeça pesada, o suor caindo pelo corpo.
"Está feito. Eles não estavam errados." O centauro uniu os braços, os cruzando em seu peito. O olhar orgulhoso pairando na direção de Aidan, um de seus casos mais instáveis parecia finalmente ter encontrado um rumo decente. "Você finalmente aprendeu a controlar o seu poder. E ainda nos mostrou que sua outra capacidade herdada está bem potencializada com seu auto controle. Está dispensado de sua grade de nível II, Aidan. Pode ir amanhã montar sua grade de interesse na Casa Grande."
@silencehq Semideuses citados: @thecampbellowl e @ncstya, interações citadas - x e x.
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littlfrcak · 4 months
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𝐋𝐄𝐒𝐒𝐎𝐍𝐒 𝐅𝐎𝐑 𝐋𝐈𝐅𝐄: 𝔗𝔬 𝔞𝔳𝔢𝔫𝔤𝔢 𝔦𝔰 𝔱𝔬 𝔩𝔬𝔰𝔢 𝔬𝔫𝔢𝔰𝔢𝔩𝔣.
— task #02
— tw: menção: morte, assassinato, ansiedade.
deveria escolher a missão mais recente ou a que lhe marcou para o resto da vida?
a dúvida realmente se fez presente quando se sentou em seu próprio quarto no canto mais escuro com as costas apoiada contra a parede. estava dolorido e não queria sair do chalé então preparou tudo ali no chão para cumprir a tarefa que quíron indicou para todos. a vela foi acesa e parecia sugar um pouco da escuridão do local ajudando assim que pudesse escrever no papel os primeiros sentimentos que viessem em sua mente. para sua surpresa, não era a missão recente que vinha pra si, mas sim a de seis meses atrás. 
novembro de 2023. dor. raiva. vingança. confusão. ansiedade. não havia nada de bom envolvendo essa em específico, apenas sentimentos ruins. ao terminar de escrever, pegou a folha de louro e queimou na vela. o cheiro foi subindo em suas narinas e então já não estava mais no chalé de hades, estava no local que mais assombrava suas lembranças. 
via a si mesmo parado na borda da pequena vila onde o bosque conhecido começava com árvores altas se estendendo atrás de si, tinha os olhos fixos na linha distante onde o horizonte mirando uma casa em específico. o vento gelado batia em seu rosto, mas sasha mal sentia o frio. dentro dele, uma tempestade parecia ter se instalado como um turbilhão de sentimentos conflitantes que ameaçava consumi-lo.
o desejo de vingança era um fogo queimava em seu interior, que lhe manteve acordado durante a noite naqueles dias de missão com love e Pietra, queimando tudo em seu caminho. desde o dia em que sua mãe foi brutalmente assassinada, quando ele, apenas uma criança, escapou por pouco mas ainda saiu carregando marcas que o faria lembrar para sempre daquele episódio, esse sentimento se alojou em seu coração, um parasita que se alimentava de sua dor e raiva oculta. queria justiça, mas mais do que isso, queria que aqueles responsáveis pelo sofrimento de sua mãe e pelo seu, sentissem a mesma dor que ele sentiu. cada lágrima, cada grito silencioso nas noites solitárias alimentava seu desejo de vingança.
no entanto, havia uma sombra de dúvida que o seguia. o rosto de sua mãe aparecia em seus sonhos olhando para ele com uma mistura de tristeza e desaprovação, nada novo já que mesmo viva, a mulher ainda lhe tratava como um fardo. ela sempre ensinou, porém, que a violência nunca era a resposta, que a vingança só perpetuava um ciclo de ódio. mas Sasha se sentia consumido por essa necessidade de fazer justiça com suas próprias mãos, de garantir que aqueles que a mataram pagassem com sangue. de onde vinha essa sede? não tinha ideia.
sua figura real apertou o punho, sentindo os nós dos dedos ficarem brancos. sabia o conflito interno que aquele mais adiante, sua outra versão, estava enfrentando e era quase insuportável. parte dele queria virar as costas, tentar encontrar paz e seguir em frente apenas aceitando o que fez. mas a outra parte, a parte maior e mais poderosa, não conseguia ignorar o desejo da vingança mesmo já sabendo como aquilo acabaria. era como se cada batida do coração ecoasse o nome de sua mãe, exigindo uma retaliação.
sasha sabia que uma vez que fosse por esse caminho, não haveria volta. a vingança o consumiria por completo, o transformaria em algo que ele talvez não reconhecesse ao olhar no espelho... mas ele estava disposto a pagar esse preço de novo. cada passo que sua figura da visão dava em direção à cidade era um passo mais perto de sua própria destruição, mas também de seu objetivo final. a dor, a raiva, a perda… tudo isso se transformava em um único propósito: fazer com que os assassinos de sua mãe sentissem o mesmo desespero que ele sentiu. sasha seguiu a si mesmo sem impedir os passos.
enquanto avançava, o semblante de seu eu da visão era uma máscara de determinação. o fogo da vingança queimava mais forte, suprimindo qualquer vestígio de dúvida ou arrependimento. estava decidido a seguir até o fim, não importava o custo. a escuridão da noite envolvia seu corpo, mas dentro de sua mente, o caminho estava claro. e aquele caminho só levaria a um destino: vingança.
ao se aproximar mais da casa, mesmo de longe, de outro ângulo, pôde ver algo que lhe fez parar. e fez também com que gritasse para que seu outro eu parasse. a figura estancou no meio do caminho como se esperasse uma instrução, mas o cenário ao seu redor continuava a se mexer e… uma criança entrava na casa. uma criança que parecia ter no máximo cinco anos, talvez seis. os olhos claros do semideus se arregalados. não. isso não podia estar certo. aquela criança não… não podia ter estado no incêndio. o quão real era a recriação do cenário? se fosse o momento certo, a essa altura já tinha colocado fogo na cabana. as pessoas estariam pressas dentro do ambiente por ele ter fechado todas as saídas possíveis, ter criado a armadilha perfeita. mas aquela criança? ela entrou antes? ela havia se ferido como os outros? uma criança inocente no meio dos adultos culpados? 
não faça isso, não faça isso. por favor, não faça isso. 
o clamor foi feito, a nova escolha foi atendida. viu seu outro eu começar a recuar, a dar alguns passos para trás e… a criança estava de volta, ela saía rindo de dentro da cabana sendo perseguida por um rosto familiar. um dos homens que sua mãe mais dizia para que ele ficasse longe, que sequer olhasse na direção. o homem estava mais velho, tinha algumas linhas de expressão… e sorria para a criança. papai! ouviu a menina gritar entre risos ao ser erguida.
papai. havia uma criança naquele dia. 
o horror em sua face se aprofundou ao perceber que não cegueira pela vingança não notou detalhes óbvios. o quintal tinha alguns brinquedos, a presença infantil agora era óbvia. e pelo o que se lembrava do que realmente aconteceu, nada naquele quintal ficou de pé. tudo foi lambido pelo fogo assim como sua cabana antiga, local onde pietra e love lhe encontraram horas depois em estado de choque com a benção de nemêsis impedindo-as de se aproximar de si.
tirado da visão abruptamente, encarava em sua mão a conta de argila ganhar um novo desenho. o símbolo de nêmesis aparecia: uma balança com dois pesos. o lado esquerdo parecendo mais pesado que o direito. o choque de entender que suas ações de vingança tiveram um peso ainda maior do que pensava era nauseante, tirar a vida dos assassinos de sua mãe era uma coisa, mas envolver uma criança inocente no meio disso? era um preço que sasha não queria pagar mas que agora já era tarde.
não havia como desfazer seu erro. 
@silencehq
semideuses citados: @lottokinn e @pips-plants
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sunbvrns · 14 days
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(  feminino  •  ela/dela  •  bisexual ) — Não é nenhuma surpresa ver LILIANA SUTTERSON  andando pelas ruas de Arcanum, afinal, a BRUXA DO COVEN WHISPERING WOODS precisa ganhar dinheiro como COSTUREIRA. Mesmo não tendo me convidado para sua festa de TRINTA E QUATRO ANOS ainda lhe acho PROTETORA e EMPÁTICA, mas entendo quem lhe vê apenas como POSSESIVA e INTENSA Vivendo na cidade HÁ OITO ANOS, ANA cansa de ouvir que se parece com DEBORAH ANN WOLL.
Quem vê a bruxa hoje, cantarolando enquanto enquanto costura no seu pequeno ateliê, nem imagina o stress que dominava sua vida antes de parar em Arcanaum. Morava com a irmã mais velha, vivia pulando de emprego em emprego, sufocada em vagas de atendimento ao público e contaminada pelo mundo corporativo.
Sua benção, ou maldição, dependendo do ponto de vista, foi ter sido convocada pela família a cuidar da tia-avó excêntrica e solitária, Marylou. A mulher tinha dinheiro para contratar um bom cuidador, mas preferia a companhia de alguém do mesmo sangue.
Marylou cumpriu então o papel que tinha negligenciado por anos e guiou a jovem na arte da magia druídica, uma herança abandonada pela família. A bruxa mais velha sabia que não tinha muitos anos de vida e decidiu repassar o conhecimento, apesar das mágoas e intrigas familiares. Quando as coisas começaram a fazer sentido para Liliana, a tia partiu, deixando como herança seus livros e um gato preto chamado Jeremias.
Liliana retornou para casa, mas já não era a mesma, queria mudar e sair da rotina deprimente em que vivia. A primeira a receber a notícia fora a sua irmã mais velha, que achava aquilo tudo uma maluquice até ver um dos poucos feitiços que Ana conseguia realizar sozinha.
tw: menção à violência contra mulher
Aquela revelação era o suficiente para mudar a vida das Sutterson, mas o destino tinha reservado mais surpresas. A irmã estava grávida do ex-namorado, um homem abusivo e descontrolado. Em uma das suas visitas indesejadas, a violência dele não se limitou à palavras e acabou ferindo a jovem mãe. Liliana nunca esqueceu aquele dia.
fim do tw
Passou alguns anos estudando e aliou-se a um grupo de bruxas não tão bem intencionadas, sabia que não conseguiria fazer tudo sozinha. Em uma noite, tudo convergiu para o seu propósito: encontrou o rapaz em uma festa alternativa na floresta, e com auxílio de uma das bruxas, ordenou que as raízes o sufocassem junto com as maldades que ele espalhara.
Liliana não esperava que a irmã recebesse a notícia com foguetes, mas da forma que falava parecia até que ela era a errada da história. As três fugiram juntas da cidade em que viviam e acabaram parando em Arcanum.
Prometeu à irmã que nunca mais usaria seus poderes daquela forma e decidiu entrar no coven para aprender a lidar melhor com eles. Liliana quer ser um bom exemplo para a sobrinha, mas não sabe se vai conseguir resistir às tentações de Arcanum.
wanted connections/ideas (abertas para todos os gêneros)
closed: Liliana sabe muito bem que suas costuras não rasgariam tão facilmente, mas ela prefere não questionar. Damian acha que disfarça bem, mas é óbvio que ele está rasgando as peças como uma desculpa para vê-la mesmo que apenas por alguns minutos no ateliê.
open: Muse é uma bruxa do mesmo coven que não confia em Liliana e parece estar sempre atenta, pronta para criticá-la ao menor deslize.
open: Muse foi promovido de cliente à companhia oficial do chá da tarde, Liliana gosta da sua companhia e de escutar suas conversas enquanto trabalha nas costuras.
open: Liliana é muito grata à Muse pelo acolhimento quando chegaram no vilarejo, muito prestativo e ajudou até na construção do ateliê. Liliana sente que tem uma dívida eterna com Muse e sempre tenta encontrar um jeito de agradá-lo. Adendo: Ela usa a gratidão como desculpa para a cara de boba apaixonada que fica quando interage com Muse.
closed: ex-amante de isobel.
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pnic · 1 year
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nome completo: guenièvre panic  pronomes: ela/dela    idade: ??  ocupação: tatuadora    sexualidade: ??   natural de: ??    traços positivos: excêntrica, audaz, esperta, compassiva    traços negativos: emotiva, neurótica, negligente e indelicada.
tw: violência/sequestro contra/de crianças, suicídio, menção à tortura e assassinato.
plot call
no norte da itália, antes da itália propriamente ser itália, nasceu guenièvre. claro, pois você não pensou que o nome dela seria panic, sim? talvez, se você até soubesse que em seu princípio ginny era nada mais que uma pequena lavradora, seria um choque. sua fonte de renda derivava basicamente de vender leite, queijo, e grãos. ela era a segunda filha dos cinco do casal, e desde muito nova, não foi lhe dada muita atenção. era a única mulher, de uma mãe que gostaria de ter tido todos os filhos meninos. seu crescimento foi recheado de punições aos menores erros, surras desmedidas e broncas intermináveis, principalmente pelo comportamento arteiro que tinha. daí derivou a pressa de seus pais por casá-la logo, ainda jovem, com o filho do ferreiro. mas não era de todo azar, afinal, a loira o conhecia. tinha sido o menino com quem brincando, deu seu primeiro beijo. não seria sua escolha, porque não o amava, mas representava a melhor dentre as opções que tinha.
e fruto do relacionamento, cerca de um ano depois, ginny recebeu chiara em seus braços. uma linda menina, loira, com grandes olhos azuis. em seu berço ela jurou jamais se permitir fazer com sua filha o que tinha acontecido consigo em sua infância, e que a amaria incondicionalmente até seu último suspiro de vida. ela nunca quebrou suas juras. nos cinco anos em que viveu com sua filha, foi muito feliz. longe de seus pais, com um marido um pouco mais compreensivo do que seu pai costumava ser, ela podia ter seus hobbies. amava colher flores, matos, ervas, descobrir seus usos e aplicações, e sempre que podia, deixava chiara por algumas horas com seu marido para que pudesse fazê-lo. foi em uma dessas ocasiões que sua filha sumiu. talvez esse seja o momento do destino que ginny assumiu a persona de panic, pois definitivamente nunca mais foi guenièvre. 
ela culpava o marido, claro que o culpava. por que ele não estava a observando? ninguém na vila sabia explicar o que havia acontecido com chiara, ninguém tinha visto a garota. alguns dias depois e a maioria das pessoas já tinham  abandonado as buscas, enquanto a loira continuava vagando na tentativa de a encontrar. era inverno, e normalmente, situações como aquela não tinham um final feliz. sete dias completos vagando. dormindo no chão, tremendo de frio, sem comer. não desistiu em nenhum momento. e quando a encontrou, não era mais sua filha, mas apenas um cadáver esquecido no chão. os gritos de guenièvre poderiam ser ouvidos por toda floresta. a dor era tão absurda que ela acreditou que sua vida terminaria ali, naquele momento, deitada ao lado do corpo de sua filha. até a dor dar lugar para outro sentimento.
ela nunca esqueceu. nunca perdoou. queria descobrir quem havia assassinado sua filha. precisava. e iria recorrer a qualquer meio necessário, inclusive a… vender sua alma para mercúrio. ou hades, como vocês o conhecem. inundada em raiva, era como um grande atrativo, um outdoor que praticamente implorava pelo deus. ele precisava de muito pouco para corromper aquela alma, mal seria um empurrão. mas ela não queria dar sua alma a troco de nada. queria dez anos, e então seria dele para toda eternidade. queria poder e conhecimento, e assim recebeu. estava munida do que precisava para fazer o que tinha em mente, mas claro que ele não parou por aí. ou não seria o senhor do submundo, sim? certificando-se de que a explosão aconteceria, hades permitiu que ela visse os últimos momentos de vida de sua filha. quando ginny saiu do recinto em que tinha o invocado, já não era mais quem um dia fora.
panic perseguiu e aterrorizou até a morte os assassinos de sua filha. fez questão de fazê-lo devagar, para que soubessem que ela estava vindo. mas era inevitável. e então os cozinhava, por dias. deixava que soubessem que ela estava ali, pois a viam em reflexos, ou de relance quando olhavam para algum lugar. mas sempre que retornavam, não tinha mais ninguém ali. eles pensavam que estavam enlouquecendo. e então quando eles não aguentavam mais e a ideia de suicídio parecia palpável, ela os torturou de todas as maneiras que sua cabeça sadista conseguiu arquitetar. sua sede por vingança não esgotou ao assassinar todos os responsáveis, e rapidamente aquilo perdeu a mão. ela começou matando assassinos, vingando outras mortes, e pouco a pouco, seu critério para decidir quais vidas poderia retirar foi diminuindo. até o fim de seus dez anos, quando já tinha deixado para trás chacinas completas. hades parecia até orgulhoso quando veio ceifar sua alma, e ali os anos de vigilante deram espaço para os anos de lacaia.
como pain, panic não presta muita lealdade à hades. faz seus serviços e cumpre o que é mandado simplesmente porque agora é o seu destino. grande parte de si, apesar de ser um demônio, ressente seu passado violento. hoje a culpa permeia grande parte de seus dias, algo que ela facilmente joga pra trás com seus hobbies e vícios, no meio tempo em que hades não está lhe sufocando com serviços e mais serviços diabólicos. pelo menos ele parece bem mais ocupado com seu olimpo novo, o suficiente para que panic possa pensar um pouco em si…. o que é bom, certo?
habilidades
transmutação. como pain, panic possui a capacidade de se transformar em pequenos animais e em objetos, mas é uma de suas habilidades preteridas, visto que, assimila algumas características do que se transformou por algumas horas (é complicado de explicar).
força, agilidade e resistência. como um demônio, possui as três características muito mais exaltadas que as de um humano, ainda mais por se tratar de um demônio antigo. ela não é mais forte que um deus (claro), mas serve para lhe render boas vitórias em quedas de braços e te ajudar a vencer grande parte das brigas.
pseudotelepatia e fusão. pain e panic possuem a capacidade de transmutarem-se em um único ser, o que, ao longo dos anos, fez com que desenvolvessem também a capacidade de comunicar-se através de olhares. elas não leem os pensamentos uma da outra quando dissociadas, mas parece até que conseguem.
premonição. isso está mais relacionado à um dom que lhe foi concebido como parte de seu acordo. hades lhe deu a habilidade de “sentir” espíritos que possuem uma maior tendência a caírem para seu lado do jogo (o submundo), o que é muito útil para panic, que nota isso como um “cheiro interessante” derivado da pessoa.
details
panic aparece vez ou outra no drink in hell, claro, para cumprir turnos quando a casa enche demais (ela é obrigada, na verdade, mas pelo menos recebe). seu ganha-pão  real está em seu estúdio de tatuagem, pequeno e conhecido apenas entre os vilões. está em um pequeno canto obscuro da cidade (apesar de ser surpreendentemente limpo e bem decorado), com um horário de funcionamento extremamente variável.
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ycsemin · 2 years
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Acolhemos orgulhosamente YASEMIN SALTIK em nosso corpo estudantil! Ela é uma VAMPIRA matriculada na Casa OPHELIA aos VINTE E QUATRO (156) anos. Ela pode passar a impressão de ser ESFORÇADA e IMPULSIVA, e talvez você a confunda com a padrão OZGE YAGIZ, mas garantimos que é apenas uma coincidência.
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HEADCANONS.
Depois de se vingar do marido e dos colegas dele, assassinando-os friamente e bebendo-lhes o sangue, Yasemin fugiu e começou a sua busca pelo homem misterioso que havia lhe transformado. Ela nunca o encontrou, e desistiu depois de muitos anos, mas as buscas não foram inúteis. Descobriu tudo o que precisava sobre o que havia se tornado e, enquanto vagava sozinha por países desconhecidos, encontrou um vampiro que lhe estendeu a mão e a acolheu em seu clã.
As muitas viagens feitas durante o período em que se descobria serviram para que Yasemin tivesse ainda mais ideias para os seus livros. Ela começou a escrevê-los, fazendo muito sucesso com as diversas histórias publicadas ao longo dos anos. O único detalhe é que nunca os publicou como Yasemin — até hoje, usa diferentes pseudônimos e persuade padrões para que nunca descubram quem é a escritora por trás do livro, de modo que não levante nenhuma suspeita.
A sede pelo estudo foi logo saciada também. Ingressou universidades em países diferentes, sempre assumindo uma nova identidade em cada cidade para onde ia, repetindo os mesmos cursos, até que chegou em Nevermore junto ao clã do vampiro que a acolheu.
Seu romance mais recente reconta o seu passado em forma de ficção e foi publicado sob o pseudônimo de Ayça Hakyemez.
O dom especial da espécie herdado no renascimento vampírico de Yasemin foi um dos mais conhecidos, persuasão; também é o que mais pôde ajudá-la.
Apesar das vantagens que o vampirismo lhe trouxe, como a carreira de escritora, Yasemin às vezes ressente ter sido transformada por não ter sido uma escolha dela e se questiona como teria sido diferente se tivesse dito não no altar e fugido muito antes de tudo acontecer. Também se questiona como deve ser uma vida em que não precisa se esconder atrás de pseudônimos para publicar as suas obras. Ou seja, parte dela deseja nunca ter deixado de ser padrão.
A ORIGEM.
TW: violência doméstica, violência pesada.
p.s.: a história da personagem é inspirada na Rosalie Hale de Crepúsculo, então há partes pesadas.
Era ainda cheia de sonhos quando a tragédia lhe acometeu. A história de Yasemin se dá início no final do século XIX, na Turquia Otomana, como uma jovem que almejava ser mais. Sonhava tornar-se escritora e, principalmente, poder estudar como os irmãos e o marido para quem fora prometida (contra a sua vontade) haviam o feito. Mas apesar das boas condições da família, associada ao sultanato, naquela época mulheres não podiam ingressar nas Universidades, e houve até um momento em que Yasemin transvestiu-se para assistir à uma aula de Literatura às escondidas. Não funcionou, ela foi pega e levada para a casa do marido — um homem de grande importância na época — onde passou a noite toda sem água e comida, trancada no quarto de hóspedes, com machucados que mais tarde deixariam marcas. O que havia feito era uma vergonha para a família deles.
Alguns dias depois do ocorrido, quando as coisas se acalmaram, Yasemin foi atrás do marido e comentou com ele a vontade de estudar e o sonho de escrever. Talvez, desse jeito, ele entendesse porquê fizera aquilo e visse o seu entusiasmo como um pedido de apoio. O que recebeu dele, porém, foi uma risada de escárnio e uma ofensa fantasiada de elogio. Yasemin era deslumbrante em beleza, e serviria para isso e apenas isso — ser bonita, fazer filhos e enfeitar o lado do marido em eventos.
Naquela vez, Yasemin não levantou a voz, mas durante um jantar entre homens realizado no salão da grande casa deles, ela escutou o marido zombar de si. Ele ria junto aos amigos das "bobagens" que Yasemin falava e fazia; humilhava-a, enquanto ria de sugestões grotescas e ao mesmo tempo assustadoras que os seus amigos davam para "consertá-la".
Yasemin explodiu. Ela foi até o marido para servi-lo de raki e jogou o conteúdo do copo no rosto dele, junto de um tapa estalado. Fulano ficou enfurecido e desferiu um chute na barriga de Yasemin na frente de todos os seus colegas, puxando-a pelo braço e a atirando no chão. Yasemin viu, nos olhos dele, a vontade de matá-la. Não havia nada que pudesse fazer para se defender. A plateia se regozijava com a cena e queria participar.
MORRER TERIA SIDO UMA BÊNÇÃO.
Machucada e ensanguentada, Yasemin conseguiu fugir antes que as coisas piorassem, mas não tinha forças para correr mais do que um quarteirão. Não demoraria para que eles a encontrassem e terminassem com o que começaram.
Estava quase inconsciente quando o homem misterioso se aproximou. Yasemin balbuciou palavras inaudíveis, pedindo por socorro dentro da própria cabeça. Os olhos se fecharam, tudo ficou preto.
Quando acordou de novo, Yasemin sentiu a diferença no mesmo instante; e tendo lido tantos livros, teve a breve noção de que algo sobrenatural havia acontecido com ela. Seu corpo não doía mais — na verdade, estava em perfeita condição apesar do sangue seco. Não sentia calor, nem frio. Mas principalmente, ela sentia muita, muita fome, e não era a foma que estava acostumada a sentir; não, esta era diferente. Era de algo diferente.
Teria tempo para aprender melhor sobre aquilo, sobre quem era agora, e para descobrir quem era aquele homem misterioso que certamente tinha envolvimento com o que acontecia com Yasemin. Mas, agora, precisava se alimentar.
Ela sabia exatamente onde encontrar a refeição e se divertir com ela.
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ktnra · 2 years
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 acolhemos  orgulhosamente  katrina  jeong  em  nosso  corpo  estudantil !  ela  é  uma  vampira  matriculada  na  casa  ophelia  aos  22  anos .  ela  pode  passar  a  impressão  de  ser  sagaz  e  discursista ,  e  talvez  você  a  confunda  com  a  padrão  yang  hyeji ,  mas  garantimos  que  é  apenas  uma  coincidência.
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find your way ⠀: ⠀🥀 ⠀.. ⠀pinterest . connections . tags ⠀◞
one⠀: ⠀🥀 ⠀stats ◞ 
enfp ativista .
temperamento colérico .
alinhamento moral neutro caótico .
qualidades  sagaz , despreocupada , diligente , proativa , valente .
defeitos  discursista , caótica , dissimulada , invasiva , possessiva .
extracurriculares  jornalista no jornal nevermore , membro do clube de apicultura e tiro com arco  .
two⠀: ⠀🥀 ⠀inspo ◞ 
adam parrish , trc .  spike , btvs . salem , sabrina . power , chainsaw man .
three⠀: ⠀🥀 ⠀playlist ◞ 
children of the night , axel st. patience . minor feelings , rina sawayama . heirloom , sleeping at last . smoother , daughter . dissolve , joji . buzzkill , mothica . kill me with your touch , axel st. patience .
four⠀: ⠀🥀 ⠀history ◞ 
humanos são fracos e permissivos , essa foi a única lição que katrina tirou de sua nefasta vida mortal . antes tivesse sido abandonada friamente pelos progenitores ante seu primeiro suspiro , mas essa era a saída fácil demais para um ser tão miserável que antes mesmo de encarnar já trazia consigo o infortúnio de uma vida toda . a gestação indesejada um dia fora vista como a salvação de um relacionamento tóxico , mas gerou o efeito contrário ; nada era ruim o suficiente que não pudesse se tornar ainda pior . a miséria sequer era seu maior problema e crescer largada talvez fosse o melhor presente que pudesse ter recebido daqueles que a colocaram no mundo e , diariamente , culpavam-na por isso . o problema jazia quando voltava para casa e pisava com cuidado no assoalho solto do trailer para não acabar acionando uma mina terrestre e despertando a própria personificação do sinistro que ousava se intitular de pai .
( TW : violência doméstica . morte ) violência e horror eram tão presentes no cotidiano que as histórias sobre o oculto lhe enchiam os olhos e a faziam sonhar , ousar imaginar uma vida melhor se fosse uma excluída ; já levava a vida como se estivesse meio morta , cruzar a última fronteira parecia algo simples demais para quem era regida pela fantasia do escape .  utopia mesmo era entreter a ideia de que , ao contrário de tudo em sua vida , teria algum tipo de escolha perante a sua morte . não lembra ao certo o que ativou todos os instintos de luta que jaziam no homem com quem compartilhava seu dna , tudo que se recorda era do zunido que tomou conta de seu mundo quando foi empurrada bruscamente contra a parede da mesma forma que assistiu incontáveis vezes acontecer com a sua mãe . só ali entendeu o porque da mulher aguentar calada , depois que a cabeça é chocada contra o metal da parede do trailer uma , duas , três vezes , toda habilidade de fala é perdida e o vermelho que tinge os olhos vai além do completo abandono que lhe preenche . quando consegue escapar é em passos cambaleantes em um mundo que parecia fora de orbita , os sentidos desordenados não a levam longe , cai à beira da floresta que rodeava o parque de trailers que morava crente de que aquele era seu fim . mas quando as presas em seu pescoço lhe tiram de seu devaneio febril , tudo que consegue fazer é implorar para morrer . para , finalmente , ser permitida viver , afinal , as histórias eram todas verdadeiras .
katrina não vê o vampirismo como uma maldição , é a maior benção que já recebeu . foi uma recém transformada que precisou de atenção especial por ser particularmente sangrenta e insaciável , suas lições sobre controle foram rígidas e imperdoáveis , o clã compassivo que a adotou acreditava que deveriam sentir à medida que faziam os outros sofrerem em uma forma deturpada de fazê-la enxergar suas vítimas como fonte de vida e não como presas . não que as punições tenham diminuído a selvageria da garota , mas ela é boa em fingir que se encaixa e ainda melhor em mascarar sua sede e sangue ; nunca se sentiu saciada desde que fora transformada e a dieta imposta pela instituição não lhe ajuda .
ao crepúsculo é capaz de se transformar em uma gata quimera de pelagem curta e temperamento dócil , simpática ao toque e , especialmente , à afagos carinhosos . usa da habilidade para ganhar confiança e , se der sorte , ficar sabendo de coisas que jamais deveria para alimentar a sua curiosidade inerente e rechear a sua coluna no jornal .
five⠀: ⠀🥀 ⠀extrabits ◞ 
foi transformada no verão que completaria 19 anos e embora estivesse terminantemente proibida de deixar a vista de seu criador em seu primeiro ano como imortal , várias vezes ela fora pega tentando escapar para voltar ao parque de trailers em que vivia com um único propósito : vingança .
uma comunicadora nata , não houve dúvidas quanto ao seu ingresso na casa ophelia e seu posto no jornal da academia . trata desde assuntos importantes até uma coluna mesquinha de rumores e fofoca — o que absolutamente adora .
arquearia foi uma prática que adotou depois de transformada , costumava praticar com seu criador na floresta em que o seu clã vivia , os alvos geralmente eram pequenos animais que depois seriam consumidos , mas uma vez katrina promoveu uma caça deturpada aos vampiros mais novos que si ( e foi punida por isso , mas valeu a pena ).
não compartilha de sentimentos adversos à nenhuma outra espécie e , especialmente , por nenhum padrão quando leva em conta que há pouco tempo também era uma . claro que existe toda a tradição de não gostar de licantropos , mas estes ela só acha que são inconvenientes e fedidos , sua aversão não tem fundamentos mais sólidos .
não compartilha com os outros qual a sua habilidade — o fato de que pelos vivem perpetuamente aderidos às suas peças de roupa quase sempre pretas é prontamente ignorado pela vampira — , porque usa desta para fins jornalísticos ou para simplesmente fugir quando lhe dá vontade . sua forma felina é uma quimera , a pelagem do corpo todo e metade da face é preta , enquanto a outra metade é cinza clara . em sua forma felina é incapaz de esconder as suas presas e a coloração que seus olhos tomam é a mesma de quando se alimenta em sua forma humana , um azul pálido .
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snowa-ngel · 7 days
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Deep down inside i feel the scream.
[ TW: ABUSO, VIOLÊNCIA FÍSICA E VERBAL ]
17 de Setembro de 2024, 21h35.
O dia havia sido extremamente cansativo, estar entre os familiares e fingir serem felizes e unidos sugava mais da energia da patinadora do que conseguia dizer, sentia-se sozinha naquele ambiente e isso apenas piorava a exaustão tanto mental quanto física. Os espirros que mais pareciam um grande teatro da mãe a fazia arquear uma das sobrancelhas ao se sentar em frente ao computado, apenas ignorando por um breve momento todo aquele show particular.
— Suas roupas querida, encontrei pelo de gato em algumas delas, sabe que sou alérgica. — A voz apesar de doce era incisiva assim que Kyunghee apoiava as costas no batente da porta a encarando fixamente na esperança de que Eunbi a desse atenção. — Pelo menos você não o trouxe dessa vez, seria tão inconveniente quanto um bicho. — Continuava, finalmente arrancando alguma reação da mais nova que a olhava um tanto quanto irritada agora.
— Nós vamos visitar a família do Tae amanhã, por favor... não quero que o dia seja estressante, então... se puder apenas ser agradável com os pais dele. — A patinadora mordia a parte interna da bochecha, o pedido era simples, esperava que a mãe a entendesse, mas as expressão no rosto da mulher indicava que ela havia se ofendido o suficiente para que sua bochechas ficassem vermelhas e a veia em seu pescoço saltasse ao se afastar do batente, aproximando-se da garota.
— Falei que não iria a esse almoço, seu pai sabe o quanto sou contra esse relacionamento e você ousa me colocar como a pior mãe do mundo?! — O tom de voz se elevava o suficiente para causar um arrepio na espinha da mais nova que ainda a encarava. — Sabe o quanto fiquei decepcionada? Você insiste em continuar nessa fantasia ridícula com a patinação quando sabemos que deveria apenas desistir e se preocupar em ser uma adulta, com responsabilidades de verdade.
— Mãe... — Soava de forma quase inaudível ao se levantar para tentar acalmá-la, sendo interrompida por mais um grito. — Não me venha com "mãe" agora! Você foi abandonada uma vez, é idiota o suficiente para tentar de novo? Eu sabia que você era estúpida, mas você sempre me surpreende. — As palavras da mulher a atingiam em cheio fazendo com que a raiva tomasse a patinadora. — Cala a porra da boca!? Eu to cansada de você falando merda sempre que venho pra casa! — O grito ecoava pelo cômodo seguido pelo barulho do estalar que a palma da mão de Kyunghee fazia ao tocar o rosto da filha em um reflexo pelo "desrespeito"; as lágrimas silenciosas passavam a escorrer pela tez avermelhada pelo atrito sem que Bibi se movesse ainda em choque com o que havia acabado de acontecer. — Viu só? Ele está envenenando você, colocando você contra a sua própria mãe... espero que reflita sobre as suas atitudes. — Kyunghee arrumava alguns fios de cabelo, arrumando a própria postura ao respirar fundo, deixando um selar rápido na testa da mais nova antes de deixar o quarto, fechando a porta no processo.
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apcomplexhq · 1 month
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✦ Nome do personagem: Shin Daehwan. ✦ Faceclaim e função: Kim Sunwoo - The Boyz. ✦ Data de nascimento: 12/04/2000. ✦ Idade: 24 anos. ✦ Gênero e pronomes: Masculino, ele/dele. ✦ Nacionalidade e etnia: Coreia do Sul, sul-coreano. ✦ Qualidades: Autêntico, resiliente e leal. ✦ Defeitos: Insensato, grosseiro e agressivo. ✦ Moradia: Tartaros. ✦ Ocupação: Criminoso. ✦ Bluesky: @TT00SD ✦ Preferência de plot: ANGST, CRACK, FLUFFY, HOSTILITY. ✦ Char como condômino: Daehwan não é o sonho de vizinho, ouve música alta, bebe e dificilmente encontra reclamações por conta de sua marra e comportamento explosivo, a vibe num geral. Não é de fazer simpatias e nem conversas de elevador.
TW's na bio: homicídio, abuso e violência doméstica. Biografia:
“A grama do vizinho é sempre mais verde”, e para alguns essa frase se trata sobre nunca estar satisfeito com o que possui, mas esse não era bem o caso de Shin Daehwan que nasceu na parte pobre de Gangnam. É verdade que haviam casos bem piores que o seu, mas isso não tornou a vida do garoto mais fácil, seu pai era um bêbado e viciado e sua mãe sofria constantes abusos por culpa do mais velho, algo que durou por alguns anos até o patriarca da família ser preso por um crime completamente não relacionado com os abusos constantes que cometia dentro de sua própria residência, mas foi um alívio para a vida deles.
Sua mãe costumava dizer que ele deveria mudar de vida através dos estudos, ser um bom rapaz e apesar de tudo ele realmente teve uma boa mulher como mãe, ela era quase uma santa aos olhos do garoto, porém ele ainda se sentia filho de um demônio e essa dualidade nunca saía de seu ser. Suas notas eram boas mesmo sem muitos esforços, mas ele ainda arrumava confusão dentro e fora da escola quase que religiosamente, seu desempenho esportivo era bom e ele poderia ser perfeito em clubes como o de química, matemática e afins, mas preferia sair da aula e ir se encontrar com amizades duvidosas para jogar arcade e arrumar confusão por aí, afinal em suas veias corriam o sangue “dele” também.
Daehwan tinha, no entanto, um grande amigo que sua mãe gostava muito: Jihoon. Se alguém tinha uma chance de sair daquela escola e vida não tão boa e se tornar alguém na vida era ele, seu melhor amigo que passou a o seguir para cima e baixo como se fosse seu chaveiro após o sul coreano o “salvar” do bullying de alguns garotos por pura conveniência de eles estarem enchendo o saco e no caminho dele em um dia de mal humor; e foi com Jihoon que sua vida mudou por completo. O jovem Shin se apaixonou pela aventura, se casou com uma vida problemática e aos seus 17 anos ele começou a ter relações extraconjugais com uma arma de fogo; isso é, uma pistola que ele descobriu escondida em sua casa e que ele não fazia ideia de como seu pai conseguiu. Chamava seu melhor amigo para um lugar distante onde mesmo sendo menor de idade ele enchia a cara de cerveja e depois juntos eles começavam a disparar contra as garrafas vazias e se divertirem como os dois adolescentes inconsequentes que eram, até o fatídico dia em que eles beberam demais e começaram a perder o controle do que faziam, e Daehwan entendeu que era impossível sentir medo de morrer quando a arma está em suas mãos, e a garrafa é o seu melhor amigo.
Cinco anos de prisão. Julgado como menor de idade, o garoto se viu ainda bem jovem indo preso conforme muitas pessoas ali pareciam lhe olhar e pensar a mesma coisa: e podia ser diferente? Ele é igual ao pai, ele nasceu para ser assim. Obviamente não havia sido intencional, mas isso não mudava a culpa que ele carregou no peito por todos os cinco anos de cadeia, mais um extra que passou ali por ter sua pena constantemente agravada por mau comportamento. Mas ele se virou, passou parte importante de sua vida ali e quando saiu ele percebeu quão importante: sua mãe não conseguiu lidar sozinha com as dificuldades do dia a dia e agora ele já não tinha mais ela ao seu lado, não tinha quase nenhum bem valioso, havia matado o seu melhor amigo nenhum lugar bom queria empregá-lo e os motivos eram mais que óbvios para o rapaz, mas mesmo que acabasse empregado, logo seria demitido por conta de seu comportamento.
Se viu forçado a sobreviver como dava, mas era insuportável após vinte e três anos ainda estar naquela condição de vida miserável que ele tanto odiava e foi ali que se reencontrou com um de seus “amigos” problemáticos da época de adolescência, ele ainda estava envolvido com o mundo do crime e foi assim que surgiu a oportunidade do garoto trabalhar como “segurança particular”, ou ao menos essa é a fachada de seu novo “emprego”. Agora, Daehwan trabalha auxiliando um cartel criminoso de diversas formas, seja liderando uma pequena quadrilha em missões específicas, dirigindo e protegendo pessoas mais importantes que ele e até mesmo as vezes precisando ir “cobrar” algo de alguém, um emprego que certamente não é bom, ele não queria se envolver de verdade com e certamente não planeja voltar para a cadeia, mas é isso que paga suas contas e que foi responsável por fazer ele atravessar para o outro lado de Gangnam, e ele certamente vai matar ou morrer para proteger o lugar que chegou.
Foi no final de 2023 que sua posição se tornou melhor e mais estável dentro do cartel (para o bem ou para o mal), e por conta disso ele precisou se mudar para um novo apartamento no conjunto residencial Acropolis, que foi escolhido por praticidade em três níveis, sendo eles a proximidade com a área onde ele trabalhava mais, por ser onde também seu amigo que lhe colocou no ramo morava e por fim, algo que ele não sabia bem dizer se era uma mágoa profunda ou um capricho pessoal, mas seu falecido melhor amigo dizia que seu sonho era morar em um lugar especial, e o complexo lembrava exatamente o tipo de lugar que Jihoon tinha em mente e portanto o sul coreano acabou se vendo com certa urgência em alugar um apartamento, mesmo que ele desejasse guardar dinheiro para que um dia pudesse viver melhor, afinal não é como se ele tivesse um bom plano de aposentadoria em seu atual ramo.
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thecampbellowl · 1 month
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✦ ・ closed starter with @aidankeef
TW: Violência, bullying, assédio
Charlie estava sendo seguida. Desde que havia saído da biblioteca aquela noite depois de um dia inteiro analisando registros, ela havia sido capaz de perceber os dois semideuses que falhavam em ser discretos em sua perseguição. Gostaria de fingir que não os conhecia, mas aqueles dois a atormentavam há um bom tempo, sempre ameaçando uma altercação física com a mulher que era muito melhor do que eles. Começou a andar mais rápido e os dois também aceleraram o passo. Como havia sido tola ao pensar que o cargo de conselheira a protegeria agora!
Tentou pegar um atalho para o chalé, mas não demorou para que os dois a alcançassem e a empurrassem contra a parede com força desmedida. "E aí, rata de biblioteca, achou alguma solução pra essa merda de Acampamento nos seus livros inúteis? Duvido muito", um deles falou em tom maldoso enquanto a mantinha contra a parede. O outro abriu um sorriso malicioso. "Fiquei sabendo que você nunca beijou, corujinha. Eu posso mudar isso hoje." Charlie arregalou os olhos, a cor sumindo de seu rosto com a insinuação. Sacou a adaga recém-adquirida, mas um dos rapazes derrubou a arma no chão com facilidade. Ela estava completamente cercada.
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snowf-lake · 3 months
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Don't get pricked by the thorns of lie.
[ TW: VIOLÊNCIA CONTRA MULHER, SANGUE E MORTE. ]
Notar que estava sendo seguida há algumas noites após o expediente na boate conseguia ser o suficiente para mudar completamente o humor da dj, Xue sabia que era apenas uma questão de tempo para que a tríade finalmente a encontrasse tendo células em tantos países; as íris castanhas fixas nas telas eram um sinal de sua atenção no trabalho mesmo que seus pensamentos flutuassem em quem poderia estar atrás dela dessa vez.
Com o tocar da campainha a mulher piscava algumas vezes pela surpresa repentina, não estava esperando nenhuma visita e aquilo definitivamente não seria um bom sinal; o estrondo da porta sendo quebrada com algo que parecia uma sequência de chutes era o suficiente para fazer a taiwanesa correr em direção a cozinha como um reflexo em busca de algo que pudesse se proteger, "burra" a autocrítica martelava na mente da falsificadora.
— Foi difícil te encontrar. — O mandarim soava nostálgico quando Judith reconhecia a voz por trás do dialeto, a fazendo se agachar sob o balcão; os olhos arregalados e o coração acelerado em uma resposta física a presença do soldado da tríade que a conhecia melhor que nenhum outro. — Você me fez viajar muito, Hua Xue, até me deixou um pouco surpreso quando se livrou de alguns de nós. — A provocação aumentava assim como o tom de voz. — Traidora! — Os tiros disparados contra a cozinha faziam a mesma se encolher um pouco mais, levando a destra até a boca para abafar qualquer som que a entregasse tão rapidamente, apertando o cabo da faca que segurava com a mão livre. O velho amigo com quem havia tido um envolvimento romântico antes de todas as acusações de assassinato agora a caçava como todos os outros soldados do pai.
— Xue, você pode por favor facilitar o meu trabalho? — O tom mais doce trazia consigo o nó na garganta, sabia que o mais velho acataria as ordens de seus superiores mesmo que isso significasse entregá-la morta para Wentao. — Você sabe que não fui eu! — Assim que a morena se levantava, o disparo a acertava de raspão no braço a fazendo grunhir de dor; a mão que segurava a lâmina indo de encontro ao ferimento por puro instinto ao apoiar o pulso no local. Sabia que estaria morta naquele momento se ele realmente a quisesse assim. — O que eu sei é que você precisa voltar, não deveria ter fugido se realmente não fez aquilo... — O caminhar até o cômodo em que ele estava era lento, ainda incrédula do que ouvia. — Não fui eu, Yixing! E eu não quero machucar você, pode ir embora e dizer que não me encontrou e depois... — Outro disparo dessa vez acertando a parede bem próxima a cabeça da mulher a fazia arregalar novamente os olhos. O silêncio doloroso preenchendo o ambiente, o movimento de correr até o rapaz o empurrando com força surpreendendo o taiwanês o suficiente para que o rapaz errasse outros tiros dessa vez pelo impacto dos corpos com o chão.
Conseguir arremessar a pistola para longe não era o fim daquela luta, o homem um pouco maior que ela a acertava repetidamente no abdômen a fim de deixá-la mais vulnerável e a fazendo gritar de dor, tomando a faca com facilidade e trocando as posições para que conseguisse prender as pernas da mais nova enquanto a lâmina fria era pressionada contra o pescoço feminino. — Não faz ideia de como as coisas estão... os códigos completamente corrompidos, aquilo virou tudo o que ele não queria. — Judy sabia exatamente do que se tratava, o falso sucessor do pai e suas ideias distorcidas levariam a célula ao caos facilmente. — Se eu não fizer isso, o meu destino vai ser pior que o seu... — A faca já suja pelo corte feito no pescoço dela era afastada da tez apenas para que ele pegasse impulso, sendo bloqueado assim que a taiwanesa usava o antebraço para pará-lo.
Com o braço ferido e o que lhe restava de força Judith acertava um soco na região da traqueia do homem sobre ela, deixando-o sem ar tempo o suficiente para que conseguisse recuperar a faca, girando-a entre os dedos de forma hábil para desferir um golpe preciso contra o pescoço do soldado, acertando a jugular. As lágrimas silenciosas rolando pelo rosto pálido ao novamente acertá-lo, mas dessa vez bem no peito, três vezes, arrancando um último grunhido de dor do rapaz.
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dongyohq · 8 months
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Boas-vindas, @DY00MJ!
Básico
Nome: Matsui Junko Faceclaim: Giselle (aespa) Data de nascimento: 30 de outubro de 2000 Gênero: feminino Nacionalidade e etnia: Japão, japonesa Ocupação: Body Piercer no Inkcraft Atelier Moradia: Noksapyeong-daero 40-gil, apto. 102, 5° andar
Características
Qualidades: resiliente, adaptável, determinada Defeitos: paranoica, imprevisível, desconfiada
Biografia
TW: abandono parental, violência infantil, morte, tentativa de suicídio
O ponto é o início e o fim de tudo. Aquela metade de sua vida sem o pai, transitando entre casas de suas tias no Japão, havia a ensinado muita coisa. Sua cabeça é, na verdade, um receptor de sinais ionizantes. Sua mãe, ultra-infravermelha, a fonte transmissora dessas ondas. Uma de suas sortes foi que a vida escolar não durou muito, em Sapporo. Junko gosta de se gabar ao contar que largou os deveres e professores enfadonhos graças à sua precoce inclinação para o xadrez. Até hoje essa mentira infantil lhe assombra, como se a qualquer momento a verdade pudesse saltar numa manchete de televisão, com fotos de sua infância aparecendo no canto direito, ao lado da face da genitora.
Com um condicionamento reflexo, a memória de seu pai elicia um nó na garganta do tamanho de uma batata inglesa colhida em janeiro. Era isso, ou a memória vaga de uma infância roubada a fazia recordar só de um homem fraco de vida, enfiado em roupas de trabalho. Querido, simples, alegre. Quanto à mãe… Uma ferida aberta no peito. Uma criança de seis anos não vai bem compreender porque uma mulher mergulhada em cabelos, cheirando à terra e incenso, de repente chega na sua casa para arrastá-la para dentro de uma van. Nenhuma das suas titias fez nada para impedir. Só que a menina nunca mais viu o pai. Nem mesmo conseguiu se despedir.
Escute a sua recém-descoberta mamãe gritar todos os dias na sua cara. Isso durou o primeiro ano inteiro. Junko não fazia ideia do que ela estava falando no início, porque a mulher se recusava a se comunicar com a pequena em japonês. Contudo, a garota podia ver pelo modo que um tremor a sacudia quando ela gritava que aquela violência não era contra si. Algo na cabeça dela estava espremido, querendo sair, dolorido, machucado. Junko estava fadada a encarar as expressões retorcidas com os olhos arregalados, a pior cara de medo possível, para satisfazer uma necessidade de dor e catarse que pertencia à ela. Esse tipo de reação se tornou tão automática quanto se ela fosse um dos ratos brancos de Watson navegando em um labirinto, procurando o botão certo para levar um baita de um choque, porque, depois do choque, vinha a recompensa. Depois dos gritos e das ameaças, sempre vinha os abraços e os momentos de mãe e filha. Só que Junko se pegou desejando que a mulher sumisse cada vez mais. No início, menos por uma hipotética maldade natural e mais porque, se ela só desaparecesse, como seu pai, seria melhor do que ver o que estava acontecendo com seu estado. Principalmente, talvez, por serem tão idênticas que até lhe assustava. A mulher funcionava em ciclos, a depender do que estivesse tomando, só precisava dela medicada para se livrar dos ataques violentos de sua mãe.
Era a única forma de ela manter seu próprio equilíbrio. O peso da responsabilidade nem a consternou, posto que ela abraçou sua sina com a mansidão de um carneirinho. As coisas eram assim com os japoneses. Por mais fodida que fosse a sua família, você permanece. Em um dia, havia 102 tabuleiros espalhados pela casa quando Junko entrou pela porta depois de uma escapada a céu aberto, sinal da numerologia que atormentava os nucleotídeos em sua família. Cada tabuleiro abandonado pela casa apresentou-lhe um meio-de-jogo graciosamente magistrado por sua mãe – em um pedido de socorro que decifrou muito tarde. A garota sacrificou a Rainha em todos eles, por teimosia e provocação. Foi assim que descobriu que sua mãe era O Gênio. O sistema nervoso central do que ela mesma viria-a-ser, incutido naquele código genético.
Durante o outono mais preternatural que a garota jamais viu, o corpo da mulher fora recolhido do lago próximo de sua casa. Ser O Gênio é diferente de ser só um gênio. A voz que apertava as têmporas de Junko desde o ocorrido era a voz de sua mãe. Porque gênio é menos capacidade intelectual e mais espírito para sua família. Temia não conseguir esconder que não estava sentindo nada. Raridade? Não… Em relação à genitora, a gêniozinho se privou de quase tudo durante todos aqueles anos. E como se seus neurônios não se importaram em processar a dor, ela se recolheu em quietude. Não vejo, não ouço, não falo. Logo, não sinto. Deixou de lado as superstições, porque sua mãe é morta, e ela está viva.
A inconsistência de sua vida tornou impossível determinar o fator culminante de sua persistente paranoia. A noite que acordou no hospital, depois de um coma considerável após um acidente não-tão acidental, encontrou um rosto de sua infância. Foi como acordar dos seis anos de idade direto para aquele momento, como se o tempo vivido não tivesse sido mais que algum mecanismo de coping meio fodido para algo que havia concretamente acontecido. A morte do pai, talvez? Nunca a tinha testemunhado, se é que, de fato, aconteceu. Como saber? Para a tia enrolada na poltrona do hospital, ela era igualmente um fantasma. Paramnésias acompanhadas de reabilitações e silêncio. Ela não entendeu o que houve e não ousava discutir. Nem sobre a estadia nas províncias vizinhas, nem sobre sua mãe, nem sobre porque as tias coreanas eram seu contato de emergência nos registros do hospital, quando ela viveu muito mais tempo com as japonesas.
Precisava acabar com o legado doentio antes que a tomasse de vez. Então, sua mudança de país tinha data e hora marcada, uma independência jamais conseguida antes, mesmo que ainda estivesse sob a tutela de uma de suas tias. Com o passar dos meses no distrito coreano, adaptou-se conforme seus novos costumes, adquirindo estabilidade aos conhecimentos daquele país, até mesmo conseguindo um emprego novo e usando disso como sua fonte para se manter. Regida com a capacidade de aprimoração, camufla-se entre seres triviais, criando, como base, sua nova forma de vida.
OOC
TW: N/A Temas de interesse: angst, crack, fluffy, friendship, romance, smut, violence Conflitos: sim, mas me comunique com antecedência Disponibilidade: noite e aleatório
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aboutminniethejasmine · 10 months
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hush, when no one is around, my dear you'll find me on my tallest tiptoes spinning in my highest heels, love shining just for you hush i know the said the end is near but i'm still on my tallest tiptoes spinning in my highest heels love shining just for you
MINHA CENTRAL DE CHARS
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001.   |   𝐌𝐄𝐄𝐓 𝐉𝐀𝐒𝐌𝐈𝐍𝐄   ﹆   basic info
nome completo: jasmine indra vishwanath
conhecida como: a espectro que um dia foi a princesa jasmine de agrabbah
local de nascimento: agrabbah
apelido: jas, minnie
pronome: ela/dela
idade: 27 anos
signo: touro
alinhamento moral: neutro
mbti: isfp (aventureiro)
profissão: detetive particular e caça recompensas
lealdade: neutra
sexualidade: bissexual
traços positivos: perceptiva, leal, inteligente e criativa
traços negativos: perfeccionista, teimosa, arrogante, rancorosa.
conto: aladdin
inspiração: inej ghafa (six of crows) + jessica jones + sherlock holmes
face claim: amita suman
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002.   |   𝐌𝐄𝐄𝐓 𝐉𝐀𝐒𝐌𝐈𝐍𝐄   ﹆   about her
por conta de sua vida no circo, jasmine foi uma criança sociável e brincalhona, sua atividade favorita era ajudar a cuidar dos animais, especialmente dos elefantes e dos leões e quando começou a se apresentar, o que mais gostava de ver era o brilho dos olhos do pai em orgulho. após sua primeira apresentação, seu pai a presenteou com um colar de ouro, com uma pedra de jade então nada no formato de uma flor de lótus, que pertenceu à sua mãe, zariah.
tw: abuso infantil, violência infantil e exploração de menores
aos seus 12 anos, ela foi sequestrada por um grupo de criminosos, levada para o centro da cidade onde ela foi vendida para um prostíbulo local, o "espírito de jade". pela pouca idade da garota, ela trabalhava como garçonete. a dona do local, noreen, acabou percebendo que jasmine passava despercebida e discreta, sendo capaz de recolher informações valiosas para ela, e desse jeito, ela foi treinada como uma espiã, se tornando conhecida como espectro
quando ela fez 14, noreen queria que além de ser sua espiã, jasmine começasse a dormir com clientes, e ela recusava sempre que a mulher tentasse, o que lhe garantiu punições físicas, além de privação de alimento. no entanto, para o alívio de jasmine, ela foi comprada por um dono de bar mais amigável, que a queria apenas como sua espiã.
se mudar do "espírito de jade" para o "renascença", o bar de seu novo proprietário, foi uma mudança bem vinda, amir, o proprietário do bar, dava-lhe toda a liberdade que ela desejasse, desde que ela sempre voltasse com segredos e com isso, ela acabou reencontrando seu pai, contando-lhe a verdade do que tinha acontecido e seu novo emprego.
algumas tragédias aconteceram na vida de jasmine de seus doze anos, até seus quatorze, mas a tragédia que mais a abateu, veio em seus dezesseis anos: a morte de seu pai, amon, contra um de seus inimigos, não podendo proteger o pai da morte, fazendo com que ela se sinta culpada até hoje.
jasmine se vingou e matou aqueles que tiraram a vida de seu pai, apesar de ter levado anos para acontecer, mas na mesma época que finalmente realizou seu desejo, acabou recebendo um convite para sair do príncipe de agrabbah, aladdin, que acabou recusando, não conseguia pensar em sair com alguém quando a perda do pai ainda a abatia.
quando jasmine decidiu sair de agrabbah, anos depois que seu pai faleceu, ela apenas levou poucas coisas consigo, além de seu gato, rajah: o colar que era de sua mãe, sua coleção de adagas que acabou ganhando de seu empregador anterior e algumas de suas roupas, ela não pretendia voltar para agrabbah tão cedo, ela não tinha mais nada lá que a prendia.
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003.   |   𝐌𝐄𝐄𝐓 𝐉𝐀𝐒𝐌𝐈𝐍𝐄   ﹆   extra info
ainda vou por algo aqui juro
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004.   |   𝐌𝐄𝐄𝐓 𝐉𝐀𝐒𝐌𝐈𝐍𝐄   ﹆   the disclaimers
ainda vou por algo aqui juro +2
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baeksu-krp · 1 year
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Nome: Yoo Hyeju Faceclaim: Yeeun, EL7Z UP Data de nascimento e idade: 10.08.1998 — 25 anos Gênero: Feminino Etnia e nacionalidade: Sul-coreana, Coreia do Sul
Moradia: Yongsan-gu Ocupação: Estudante de Música Qualidades: Gentil, Pró-ativa Defeitos: Estourada, Impulsiva User: @bks_hyeju
TW: Violência física
Yoo Hyeju é a filha mais nova de dois irmãos, nascida e criada a vida inteira na cidade de Dongducheon. As coisas já não começaram bem para ela porque a intenção era que fossem três filhos homens para seguirem os passos do pai que era militar, lugar de mulher era em casa e seu pai sempre deixou isso muito claro. Desse jeito, era nítida a diferença de tratamento que recebia, não era uma surpresa que fosse grudada em sua mãe. O patriarca insistia para que sua esposa não mimasse a garota, mas sem sucesso algum, porque ela era a única fonte de força da mulher que vivia em um ambiente hostil. A obediência cega de sua mãe era algo que incomodava Hyeju desde muito cedo, mesmo que fosse demais para sua mente infantil – ela não entendia o porquê, mas se incomodava com a maneira que o pai tratava a esposa.
Se ninguém escapava da fase rebelde da adolescência, Hyeju entrava para essa estatística. Passava boa parte dessa fase dividindo-se em dormir na casa de suas amigas porque voltar para casa estando tão bêbada a ponto de despejar verdades entaladas em sua garganta significava apanhar até esquecer seu nome e para piorar tudo, não apanhava sozinha. Sua mãe sempre vinha lhe defender e acabava tomando também. E foi nessa época que tudo começou a fazer sentido na vida de Hyeju: sua mãe passou por isso a vida inteira e não era capaz de fazer nada contra, quando conversou com ela a respeito, a mesma pediu que se calasse e deixasse isso de lado. O pai era quem sustentava a casa.
A revolta foi tão grande que Hyeju saiu de casa assim que completou a maioridade, não antes, é claro, de mudar a senha da conta bancária onde guardou uma boa parte da mesada que juntou ao longo dos anos. Claramente era uma quantia inferior do que seus irmãos ganhavam, mas era o suficiente para mantê-la por alguns anos. Com muito custo conseguiu uma vaga de bolsista na Sookmyung Women’s University para o curso de Música, sua verdadeira paixão e vocação. Faltando apenas um ano para se formar, atualmente Hyeju conseguiu se instalar em um apartamento de porte pequeno em Yongsan-gu, com a ajuda do restante da sua mesada e do trabalho de meio período como compositora e produtora em um estúdio de música local. Em suas composições, ela procura sempre falar da força e do empoderamento feminino, ainda que de modo sutil.
OOC: +18 Triggers: N/A Temas de interesse: Todos
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( ooc: +18 ) Os fãs não param de falar disso! Parece que Yoon Minki/Minki Dang-Blanchette, mais conhecido como Yoon Minki, entrou para as redes sociais, sabia? Dizem que ele parece tanto com o Kim Younghoon! Ele nasceu em 09/09/1995 na cidade de Jeju, Coreia do Sul e atualmente tem 26 anos. Ele trabalha como trainee com foco em vocal na Cultural Media, deve ser muito talentoso… Ah, você quer seguir ele? Procura por @uv_minki e fica de olho nas novidades.
DEMAIS INFORMAÇÕES.
Etnia: coreano.
Personalidade: A determinação é uma das características mais fortes de Minki, ele nunca desiste do que se propôs a fazer e, às vezes, isso é mais um defeito do que uma qualidade, já que ele não sabe a hora de desistir quando algo está dando errado. Depois de tantas dificuldades, Minki se tornou alguém que lida bem com coisas ruins, as tornando rapidamente em piadas, por ter saído tão cedo da escola, a "burrice" acadêmica também é uma característica marcante dele.
Trainee desde: 2009~2010 em MBK Ent, 2017 em Rainbow Ent (empresa falsa) 2020~2021 em F4M e desde 2022 na Cultural Media.
Limitações/dificuldades: Com os anos de treinamento e experiência que já passou, era de se esperar que Minki restasse apenas com as dificuldades mais difíceis de serem resolvidas: na dança, apesar de poder considerado um idol dançarino mediano, ele ainda é um pouco duro e tem dificuldade com expressões, o que também afeta sua atuação, o tornando um ator difícil de trabalhar, Minki também não passa de um rapper mediano, apesar de conseguir copiar a maioria dos rappers ao fazer covers ou se apresentar, em 13 anos de experiência, Minki ainda não tem a sua "cor" no rap, em produção, apesar de já ter feito muitas, suas músicas são sempre conhecidas por soarem genéricas e não terem uma marca própria, em modelagem Minki já é uma negação; Dificuldade em modelagem, mediano em quase tudo exceto vocal.
Fofocas/rumores:
Minki já foi fotografado diversas vezes próximo a Bonnie, integrante do Nephentes, o que já gerou rumores de namoro bem controversos devida a diferença de idade dos dois, por Minki não ser muito famoso, esses rumores nunca foram levados a sério e nenhuma empresa se deu ao trabalho de esclarecer que os dois são irmãos.
É dito que por todas as empresas que Minki já passou, ele sempre foi do tipo de ajudar os outros trainees com as suas dificuldades, é dito que por isso que, mesmo com os 13 anos de experiência, Minki não teve tempo de treinar todas suas dificuldades.
Alguns fãs reclamam até hoje com a Culture que ela não deveria aceitar um trainee tão velho, aí da mais quando seu tempo para ter que servir ao exército está tão próximo.
Trabalhos:
Como solista (passado): Pose - Kino
Trabalhos em atuação: Long Time No See (Gi Tae - 2017); Love After School (Bang Myung Rok - 2017); Monkey and Dog Romance (Lee Seongwoo - 2018); My Ex Diary (Kang Min - 2018); All-Boys High (Nam Goo - 2019)
Músicas que produziu (outras pessoas podem usar): Crush - Seventeen Devil By The Window - TXT A Song Written Easily - ONEUS After Like - IVE Maverick - The Boyz Roar - The Boyz Thrill Ride - The Boyz Bomba - Kai Jelly Pop - Boys Planet Shall We Dance - Block B Golden Hour - Mark
BACKGROUND/HEADCANONS.
TW: Menção a abuso psicológico, machismo (violência contra a mulher) e breve menção a rumores de pedofilia/incesto.
Nascido Yoon Minki, filho de uma ex-modelo de passarela e um CEO de uma marca de comida instantânea, o garoto desde cedo mostrava o amor que tinha pelos palcos e pela atenção, então não era surpresa para ninguém que um dia tentaria se tornar alguém famoso, o que ninguém pensava é que sua vida seria tão conturbada. Sua mãe e seu pai se divorciaram quando o garoto tinha 5 anos, a guarda ficando apenas com sua mãe e fazendo o garoto perder 100% o contato com o pai graças ao comportamento violento do mais velho com a família.
Com apenas 15 anos, em 2010, Minki fez seu primeiro debut, sendo um dos primeiros idols de 1995 a debutar, parecia promissor e Minki adorava a atenção que recebia dos hyungs, mas o investimento no grupo era baixo e os lucros eram quase ínfimos, para não dizer negativos, e a empresa foi obrigada a anunciar o disband do grupo sem nem mesmo um comeback. Apesar do tempo curto, o grupo também foi teve um passo importante na vida pessoal do garoto: o CEO de sua empresa era grande amigo de um estilista vietnamita que vivia na Coreia do Sul e este ajudou nos figurinos do grupo, essa conexão pouco tempo se tornou algo mais forte quando o estilista se tornou seu padrasto e Minki se tornou Minki Dang-Blanchette adotando o sobrenome do padastro e ganhando uma irmã mais nova.
Como artista, o garoto continuou a usar o nome "Yoon Minki", sem revelar a relação com a nova família, com medo que o sobrenome complicado poderia roubar oportunidades. Ele não desistiu do sonho, pulando de empresa a empresa como trainee por anos. Chegou a participar de realities como Produce 101 season 2, mas suas posições quase sempre eram baixas, sendo eliminado nos primeiros episódios. Em uma empresa, chegou até debutar como solista em 2017 e o sonho parecia estar dando certo nos primeiros dias, mas seu tão sonhado debut só durou uma semana, o CEO de sua empresa foi acusado de fraude fiscal e após a prisão da figura mais importante da empresa não demorou muito para também declararem falência. Apesar do fracasso, o debut auto produzido chamou atenção de outras empresas que começaram a contratá-lo como produtor e, apesar de não ser seu sonho, ele viu como uma oportunidade de conseguir mais visibilidade para seu trabalho, sua beleza também chamou atenção de diretores pequenos que começaram a chamá-lo para trabalho de atuação em pequenas empresas. Foi produzindo para outras empresas e atuando que, em 2020, o garoto foi notado pela F4M, se tornando uma trainee, devido ao seus anos de treinamento e experiência ele já era alguém conhecido como "All rounder" e isso chamou a atenção de muitas pessoas, que esperavam ansiosamente pelo debut dele e juraram que ele seria parte integrante do Redlhg, mas, por algum motivo, talvez sua idade ou o fato da sua proximidade estranha com uma das integrantes mais novas do Nephentes que gerou rumores, o debut nunca veio.
Levado pela determinação - e também pelo fato que não havia completado o ensino médio em busca do sonho, que Minki continuou tentando audições até seu histórico como ator chamar atenção em uma audição pela Cultural Media e, em 2022, ele se tornar parte integrante da empresa como trainee.
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woosik-seo · 2 years
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kill anyone but not yourself,
tw: violência e drogas.
DAEPO-DONG, 01:00 PM.
O problema de viver naquele estado era completamente seu, não podia negar ter feito péssimas escolhas durante o amadurecimento, colhendo tudo aquilo que plantou enquanto crescia. Sentia falta de sua mãe todos os dias desde que a perdeu, e por mais que soubesse que jamais poderia tê-la de volta, ainda implorava que para que ela retornasse para casa e vivessem bem e, acima de tudo, juntos. Seo sempre se martirizou muito por tudo que aconteceu com a mulher que era seu amor maior, desde ser concebido, até tudo que teve de passar para que pudesse fazer com que vivesse e não sobrevivesse.  
Sabia que a mulher jamais se sentiria orgulhosa daquela situação em que se encontrava. Os seus vícios pareciam piorar, nunca conseguia suprir suas necessidades, sempre procurando por mais e, depois de um tempo, passando à tornar isso como seu “segundo trabalho” — envolveu-se com um grupo de traficantes da região em que mora, e isso, desde o início, parecia extremamente suspeito, mas era tudo para o seu bem, entre muitas aspas.
Woosik acabou não conseguindo as substâncias que fazia uso, e as relações com as pessoas que conhecia na capital, para onde viajaria, estavam longe de serem as melhores. Seriam dias de tortura, mas tentou pensar positivo.
SEOUL, 01:30 AM.
O sentimento de abstinência começou a tomar conta de tudo em Seo, desde os fios de cabelo aos dedos dos pés. Sequer sabia que era possível tudo mudar daquela forma, pouco mais de doze horas e sua vida foi do céu ao inferno. 
Sentiu-se mais atordoado que nunca, era uma péssima pessoa quando o assunto era expressar seus sentimentos, tudo parecia um grande desafio que definitivamente não se sentia preparado para encarar, por mais que a pose dissesse o contrário; mas afinal, quem vê cara, não vê coração.
Deixou o loft completamente obstinado para conseguir o que pudesse para usufruir o quanto antes. Claro que tinha suas companhias, então tentou ao máximo evitar que elas viessem a notar as dificuldades que estava passando.
Sentia a brisa contra o rosto e caminhou com as mãos no bolso do moletom sem rumo, apenas pegando o primeiro táxi que encontrou. Conhecia uma pessoa que pudesse lhe ajudar, e por sorte, havia levado dinheiro suficiente para isso. O caminho levou cerca de trinta minutos, até chegar a um bar de aparência certamente duvidosa, e após descer do automóvel, adentrou. O sinal necessário foi dado ao barman, que logo o levou para a porta no fim do estabelecimento, dando direto a onde de fato queria chegar. O amigo o recebeu muito bem, tudo parecia preparado e isso foi o estopim para que sentisse calafrios, as mãos trêmulas, assim como os lábios.
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seo-woosik · 2 years
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kill anyone but not yourself,
tw: violência e drogas.
DAEPO-DONG, 01:00 PM.
O problema de viver naquele estado era completamente seu, não podia negar ter feito péssimas escolhas durante o amadurecimento, colhendo tudo aquilo que plantou enquanto crescia. Sentia falta de sua mãe todos os dias desde que a perdeu, e por mais que soubesse que jamais poderia tê-la de volta, ainda implorava que para que ela retornasse para casa e vivessem bem e, acima de tudo, juntos. Seo sempre se martirizou muito por tudo que aconteceu com a mulher que era seu amor maior, desde ser concebido, até tudo que teve de passar para que pudesse fazer com que vivesse e não sobrevivesse.  
Sabia que a mulher jamais se sentiria orgulhosa daquela situação em que se encontrava. Os seus vícios pareciam piorar, nunca conseguia suprir suas necessidades, sempre procurando por mais e, depois de um tempo, passando à tornar isso como seu “segundo trabalho” — envolveu-se com um grupo de traficantes da região em que mora, e isso, desde o início, parecia extremamente suspeito, mas era tudo para o seu bem, entre muitas aspas.
Woosik acabou não conseguindo as substâncias que fazia uso, e as relações com as pessoas que conhecia na capital, para onde viajaria, estavam longe de serem as melhores. Seriam dias de tortura, mas tentou pensar positivo.
SEOUL, 01:30 AM.
O sentimento de abstinência começou a tomar conta de tudo em Seo, desde os fios de cabelo aos dedos dos pés. Sequer sabia que era possível tudo mudar daquela forma, pouco mais de doze horas e sua vida foi do céu ao inferno. 
Sentiu-se mais atordoado que nunca, era uma péssima pessoa quando o assunto era expressar seus sentimentos, tudo parecia um grande desafio que definitivamente não se sentia preparado para encarar, por mais que a pose dissesse o contrário; mas afinal, quem vê cara, não vê coração.
Deixou o loft completamente obstinado para conseguir o que pudesse para usufruir o quanto antes. Claro que tinha suas companhias, então tentou ao máximo evitar que elas viessem a notar as dificuldades que estava passando.
Sentia a brisa contra o rosto e caminhou com as mãos no bolso do moletom sem rumo, apenas pegando o primeiro táxi que encontrou. Conhecia uma pessoa que pudesse lhe ajudar, e por sorte, havia levado dinheiro suficiente para isso. O caminho levou cerca de trinta minutos, até chegar a um bar de aparência certamente duvidosa, e após descer do automóvel, adentrou. O sinal necessário foi dado ao barman, que logo o levou para a porta no fim do estabelecimento, dando direto a onde de fato queria chegar. O amigo o recebeu muito bem, tudo parecia preparado e isso foi o estopim para que sentisse calafrios, as mãos trêmulas, assim como os lábios.
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