Tumgik
#treino braço
sunnybergamota · 1 year
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EITA COMO CHOVE NESSA CIDADE
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kyuala · 4 months
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♡ cyber sex com o cast de lsdln ♡
inspirado por esse post aqui ☝🏼 espero que gostem! <3
enzo, para a surpresa de ninguém, gosta de te provocar através das fotos: o cabelo bagunçado, a carinha de sono e os ombros largos ofuscando todo o resto para te desejar um bom dia quando acorda; a boca entreaberta e a expressão ambígua de cansaço e/ou desejo no elevador do prédio quando retorna das infames voltas de bicicleta; os braços fortes refletidos no espelho da academia quando termina mais um treino - ele gosta de escalar o teor de sensualidade de cada uma delas durante o dia até culminar numa troca de mensagens sujas ou uma ligação regada a suspiros enquanto ele geme teu nome e diz o quanto mal consegue esperar para te ver de novo
pardella não é muito do sexo cibernético e prefere o cara-a-cara. quando precisa muito, o máximo que faz é te mandar uma foto da marca certinha do cacete duro na cueca apertada e te pedir para mandar uns áudios da tua voz gemendo bem manhosa de presente para ele se "inspirar" da próxima vez
já o matías é fã de chamada de vídeo, tá? até quando ele sabe que vocês vão se ver mais tarde ele gosta de te pedir para dar um pulinho no discord e ligar a câmera. faz questão de te pedir para enquadrar bem tua bucetinha e os dedos brincando com ela e é cheio de dar ordens do tipo "isso, agora coloca mais um dedinho pra mim, linda". em troca ele mira a webcam pro pau e bate uma para você assistir até ele gozar e manchar o próprio shorts e a cueca
kuku é outro que não é muito das tecnologias no meio da sacanagem. gosta - ama, adora - receber nudes teus, mas quando você pede de volta ele tem vergonha, manda no máximo um e a foto meio tremida e mal iluminada é tão esteban que de alguma forma te atiça mais ainda. agora o que ele gosta de fazer, quando estão em ligação e distantes, sem a possibilidade de se ver no momento, é lembrar dos momentos favoritos das transas de vocês para entrar no clima para se masturbar depois. se você pedir com jeitinho, quem sabe ele não manda uma foto do resultado?
fernando gosta de mandar fotos que não sejam tão explícitas, justamente por serem provocativas demais e ao mesmo tempo nem perto do suficiente para te satisfazer. manda fotos das mãos grandes segurando a garrafa de vinho que está bebendo, ou do detalhe do cinto novo de couro que ele está estreando. mas o favorito dele é te ligar te instruindo exatamente sobre como ele quer que você se toque pensando nele
o fran é do tipo de mandar seminudes bem conceituais e de muito bom gosto, tipo do corpo dele coberto só pelo lençol e apenas do quadril para baixo ou o reflexo dele no espelho pequeno e redondo do quarto de vocês, deixando algumas coisas para a imaginação. também é fã de te mandar fotos não tão explícitas mas ainda sugestivas durante o dia, tipo uma bem de perto da boca dele mordendo um morango depois do almoço
pipe, por incrível que pareça (ou não), é um rapaz muito tímido para se exibir perante uma webcam ou te mandar fotos do próprio corpo nu. já fotos da evolução do corpo meio coberto quando volta da academia é o que não falta, claro - e ele se aproveita do efeito que essas têm sobre você para já engatar num leve sexting, se divertindo com cada uma das tuas reações às palavras dele. tua vingança vem quando ele fica tanto tempo longe de você que começa a ficar desesperadinho: manda fotos da ereção pesada e incômoda por baixo do tecido fino da calça e, quando você finalmente cede aos pedidos sofridos e liga para ele, o tem na palma da mão, obedecendo cada um dos teus comandos e só gozando na própria mão quando você permite
simón não tem vergonha alguma - repito, vergonha alguma - de te mandar todos os nudes e fotos sensuais que ele tira, afinal são todos para o prazer da mulher dele, não é mesmo? é para isso que serve o corpo dele. é foto da mão segurando o caralho duro, vídeo gravado bem no momento que ele está gozando e gemendo teu nome enquanto faz uma bagunça com a porra dele, mensagens e mais mensagens de madrugada descrevendo "aquela vez que a gente fodeu na praia, lembra?", áudio pedindo para você mandar suas fotos para ele te "fazer uma homenagem", masturbação mútua enquanto estão em ligação, seja por vídeo ou não... é adepto total do sexo virtual
o jerónimo grava vídeos de meio minuto na frente do espelho do banheiro, completamente pelado, exibindo o corpo escultural que ele espera fielmente que renda muitos elogios vindos de você. com uma mão segura o celular e com a outra bate uma punheta bem lentinha, provocando a você e a si mesmo, deixando o cômodo e o áudio do vídeo serem completamente tomados pelos gemidos sem vergonha alguma
santi, apesar de não ter sempre a iniciativa de mandar quando o assunto é nude, ama receber os teus e sempre aos mil e um elogios. não recusa um áudio repleto dos teus gemidos - o som favorito dele - e muito menos uma ligação de voz para matar a saudade que o pau dele sente de você. mas o que ele mais gosta mesmo é quando fazem uma chamada de vídeo das mais sujas possíveis, onde ele te assiste se contorcer e tremer de prazer enquanto ele controla, conectada ao celular dele, a intensidade do brinquedinho que vibra dentro de você
della corte é outro que não é muito fã do cyber sex, mas também não consegue viver sem você e adora receber e te dar prazer. te pede nudes descaradamente algumas vezes, mas na maioria prefere o bom e velho sexo por telefone: te chama por mensagem para ter certeza de que pode te ligar e sempre começa perguntando sobre o teu dia; você já até sabe que ele já começou a se tocar pelas respostas ficando cada vez mais esporádicas e aéreas do outro lado da linha e não demora muito para os dois engatarem numa mistura de gemidos sobre o quanto sentem falta do corpo e do toque do outro
o rafa, por ser mais tímido, já prefere um sexting: gosta de virar a madrugada falando besteiras por mensagem com você, iniciando bem tímido, lento e casto, e escalando até os dois estarem recitando os pensamentos mais sórdidos que têm quando estão longe um do outro. fica coradinho quando acorda no outro dia e lembra de tudo que disse e é capaz de morrer de vergonha quando vocês se encontram e você refresca a memória dele, resgatando tudo que ele prometeu que iriam fazer
masterlist principal | masterlist de lsdln
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sunshyni · 17 days
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Camiseta | Kim Sunwoo
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notinha da Sun: recebi um pedido desse querido e resolvi conhecê-lo, assisti muitos vídeos e ele é tão fofo que dá vontade de suspirar. Daí ontem, antes de dormir, fanfiquei um pouquinho e saiu isso!! Espero que vocês curtam!!
W.C: 0.6k
Boa leitura, docinhos!! 📒
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Estava exausta; não aguentava mais olhar para o computador e os cadernos que a rodeavam. Sunwoo já tinha desistido há muito tempo, distraído, com a cabeça deitada na escrivaninha que vocês dividiam. Havia muitas vantagens em cursar a mesma faculdade que o seu namorado: vocês podiam revisar a matéria juntos, cochichar explicações de conteúdo e muito mais. Muitos diziam que vocês viviam colados, que aquilo não duraria ou que vocês se apegariam demais um ao outro, mas as coisas fluíam bem. Não estavam bombando nas matérias, mas ficavam felizes de compartilhar as notas das provas, e você amava correr pelos corredores da faculdade para contar a ele que tirou um A em alguma coisa. Sunwoo sempre sorria, deixava um beijinho nos seus lábios e dizia que você era sensacional.
— Acho que não aguento mais — você admitiu, relaxando na cadeira giratória. Sunwoo, sonolento, assentiu, abriu os olhos para te contemplar, segurou sua mão, que já não empunhava mais a caneta com tanta determinação, e entrelaçou seus dedos nos dele. Em silêncio, te pediu para se levantar e, quando o fez, te surpreendeu ao puxá-la para o colo dele, te abraçando como se você fosse um bebê. Inspirou o seu cheirinho de sabonete e loção de banho, afastou seu cabelo do rosto e te olhou com carinho.
— Acho que pegamos pesado hoje — ele disse, e você anuiu, passando os braços em volta do pescoço dele e deixando um beijo nos lábios macios. De repente, Sunwoo te suspendeu e você soltou um gritinho desavisado; ele te colocou suavemente sobre o colchão, observou o biquinho que se formava nos seus lábios e tocou a pontinha do seu nariz com o indicador, achando sua carinha muito fofa.
— Tá na hora da princesa dormir.
— Ah, para, ainda é muito cedo pra eu me despedir de você — aquilo era mentira; já passava das 22h. Seus pais já tinham se recolhido para o quarto deles. Confiavam muito em Sunwoo e em você também, então não tinham com o que se preocupar. Sunwoo sentou na sua cama e você o envolveu com os braços e as pernas, como um coala numa árvore. Ele sorriu, pousando a mão sobre a sua perna para acariciá-la devagar.
— Fica, vai.
— Se eu ficar, vou acabar dormindo aqui — Sunwoo olhou para você, e você olhou para ele. Estavam tão cansados que nem tinham energia para pensar em malícia; você só queria descansar nos braços daquele garoto, sentir seu coração bater enquanto descansava a cabeça no peito dele. Sunwoo esperou que você dissesse algo que o impedisse de fazer aquilo, mas como nada disse, ele se desvencilhou de você por alguns instantes, tirou a camiseta branca e deitou ao seu lado, fazendo com que você se aconchegasse no corpo dele. Você liberou uma risadinha tímida ao vê-lo tirando a camiseta na sua frente, sem vergonha alguma.
— Qual foi a necessidade de tirar a camiseta? — você perguntou baixinho, e ele fez cócegas na sua barriga, fazendo você se contorcer toda e cobrir a boca com as mãos para não rir muito alto. Ele sabia que você era incrivelmente sensível quando o assunto era cócegas. Depois de te torturar, ele te abraçou forte e olhou nos seus olhos novamente, ficando sério de repente, mas aquilo fazia parte do seu teatrinho.
— É mais confortável assim.
— Tem certeza que não fez isso para exibir o seu shape dessa última semana de treino? — você perguntou, erguendo as sobrancelhas. Ele pensou a respeito e assentiu, te fazendo sorrir.
— Você é uma gênia.
— Te amo, seu exibicionista — ele beijou sua testa e estreitou os olhos, divertido.
— Te amo mais, espertalhona.
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groupieaesthetic · 2 months
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Você e Felipe olhavam o pequeno parado no campo.
Enquanto todos os menininhos corriam atrás da bola, o pequeno Beto apenas olhava, e quando necessário chutava a bola para que saísse logo de perto dele.
"Beto! Chuta filhão!" Pipe gritou tentando estimular o menino que começou a correr mas logo parou porque o jogo havia acabado.
Depois de uma conversa com alguns pais, e uma fotinha para recordação vocês foram saindo do prédio onde a partida de futebol de salão acontecia.
"Relaxa filho, próximo jogo você vai arrasar" Seu marido disse bagunçado os cabelos do pequeno, que apenas sorriu para o pai.
Era grande a paixão que Felipe sentia pelo futebol. E óbvio, não demorou para tentar passar ela para o filho.
Começou com ele comprando uma camiseta do River, quando o garoto tinha apenas 3 meses...
"A gente podia aproveitar e já pagar a mensalidade não é?" Perguntou para ele enquanto andavam pelo enorme prédio, que acomodava inúmeras aulas. Desde futebol de salão, até ballet e aulas de piano
"Pode ser nena"
Então, enquanto você e Felipe conversavam com a estagiária gentil que sempre efetuava os pagamentos (e você percebia bem que tinha um crush em seu marido), Beto andava observando as outras aulas pelas janelas.
"Certinho! Obrigada" A estagiária disse entregando o boleto para vocês
"Tava pensando em levar o Beto naquela sorveteria perto de casa. Ele parece tá tão tristinho" Você comentou enquanto guardava o boleto na bolsa
"Também percebi. Mas futebol tem dessas amor, logo ele acostuma"
Assim que viraram o rosto perceberam que o menino não estava mais lá.
"Beto?" Felipe chamou enquanto procurava o menino pela recepção
"Ele deve estar no ballet Felipe" A estagiária disse, mas logo a feição da mesma mudou, como se tivesse contado um segredo horrível
"Que?" Pipe olhou para ela, como se a mesma tivesse tido um milhão de palavras desconexas
"É... as vezes quando ele chega muito cedo, ou o treino acaba antes e vocês ainda não estão ali, ele fica na aula"
"Ah sim... obrigada. Vamos amor" Chamou Felipe, e segurou a mão dele o levando para o pequeno estúdio de dança.
Entre várias menininhas dançando com seu tutu e roupinhas fofas, lá estava Beto. Descalço, com um sorriso no rosto, tentando imitar o movimento das meninas que dançavam uma música fofa sobre bailarina.
"Isso mesmo pessoal! Na próxima aula, começamos o ensaio para a apresentação" A professora disse finalizando os exercícios
Enquanto você olhava aquilo tudo sorrindo e achando fofo, Felipe olhava tudo aquilo em choque.
Você, mesmo sabendo que ele não tomaria medidas extremas, temeu como ele reagiria perto do filho de vocês.
"Mamãe!" O menino correu e pulou nos seus braços
"O meu amor, que lindo você dançado" Se agachou e fez carinho no rosto do menino, que sorriu e então olhou para Felipe esperando algo do pai "Não é amor?"
Pipe então se abaixou, puxou o filho para perto dele e olhando nos olhos disse:
"Você gosta de ballet Beto?"
"Gosto papai! É legal sabia? A professora Ana sempre me deixa ver a aula e participar"
"Você quer fazer aula de ballet?"
"Quero!" O menino sorriu com a pergunta e deu um pequeno pulinho de alegria
"E o futebol?" Felipe perguntou (mesmo sentindo já saber a resposta) "Pode falar. O papai não vai ficar bravo"
"Ah..." Beto olhou para a sala de ballet e então voltou a olhar para o pai "Eu não gosto... Os meninos sempre me empurram, e eu acho chato ficar lá correndo atrás da bola"
Você e Pipe sorriram com o jeito que o menino fez o comentário.
Ele então abraçou o filho de vocês e deu um beijo na testa do pequeno.
"Então a partir da semana que vem teremos um bailarino em casa!" Comentou abraçando o filho.
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livvxt · 2 months
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CALL ME
nika's muhl fanfiction | nika muhl x fem reader
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Synopsis: You can't sleep, so you call your girlfriend for help.
Aviso: Inglês não é minha primeira língua (desculpe por quaisquer erros); provocação, menores DNI!
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Era por volta das 3 da manhã e você não conseguia dormir. Com Nika fora de casa devido às suas brincadeiras, sua ansiedade e inquietação estavam crescendo gradualmente. Não era novidade ter que passar algum tempo sozinho em casa quando Nika tinha compromissos, então o mesmo ciclo se seguiu: você sofria de insônia e ligava para ouvir a voz dela até conseguir dormir, o que sempre funcionava, exceto dessa vez.
Antes da viagem, você e Nika aproveitam os melhores dias juntos. No último dia, ela fez você se sentir incrível, levando-o ao seu restaurante favorito, massageando seus pés quando chegavam em casa e fazendo amor com você no silêncio da noite. Na véspera da viagem, ela o provocou até o último segundo, mas uma ligação de última hora a fez correr, deixando você cheio de desejo ansiando por seu toque.
Seus lábios estavam ávidos por ela, o desejo se misturando às suas respirações, o beijo cheio de paixão e intensidade. Você sentiu como se pudesse desmaiar se não a beijasse naquele momento.
"Nika, por favor, eu quero você", você gemeu para sua namorada que estava te seduzindo e aproveitando cada momento com você.
"Espere um pouco, querida, eu preciso aproveitar", ela acariciou sua cintura para baixo da blusa (que era dela), tirando-a do seu corpo em seguida. Ela associou quando te viu sem querer. "Que visão maravilhosa", ela sorri para você.
Enquanto ela tocava seus seios e te estimulava, seus olhos reviravam e sua cabeça caía para trás. Quando ela estava pronta para te beijar, o telefone dela começou a tocar e voc�� trabalhou em protesto. "Sinto muito, amor."
Incapaz de conter mais o desejo, você pegou seu telefone e descobriu o número dela.
"Ei, princesa, acordada essa hora?" ela respondeu rapidamente com uma voz sonora, causando-lhe uma certa culpa por acordá-la tão tarde só porque você estava excitado. Ela deveria estar exausta do treino.
"Oi Nik, só sinto sua falta", sua voz era suave e triste, seu coração doía de saudade da sua namorada, querendo tê-la em seus braços (e entre suas pernas).
"Volto logo para você, amor. Quer dormir junto por uma ligação?" ela perguntou gentilmente, deixando você ainda mais frustrado. Como alguém pode ter uma namorada tão perfeita?
"Niks, eu realmente quero você", você gemeu no telefone sentindo toda a tensão e desejo acumulado, querendo liberar tudo isso de alguma forma.
"O que te espera à noite, linda garota?" Nika perguntou se aproximando do seu raciocínio. Ela sempre gostou de ouvir você.
"Você está me marcando à noite, preciso de você aqui", você se contorceu na cama entre os lençóis limpos.
"Onde você precisa de mim, garota?" ela provocou querendo mais de suas palavras e animada com a situação. Ela estava definitivamente bem acordada agora.
"Em todo lugar, Nika, queria que você estivesse aqui", você gemeu por ela não ser mais capaz de suportar a sensação.
"Eu faria você se sentir tão bem se eu estivesse aí, baby", ela disse enquanto se acomodava na cama, pronta para o próximo passo.
"Então me mostre", você gemeu, deslizando a mão para dentro do short do pijama, aceitando logo após o pedido do Facetime.
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Me avisem se vocês gostaram disso.
| Com amor, Liv! ──ִֶָ𓂃 .ᐟ
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sexybombom · 6 months
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tw: idol!jaemin, light angst(?), eles brigaram, overworked jaemin, fluff, participação especial da luna, lucy e do luke
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Jaemin ouviu você reclamando de como ele estava trabalhando de mais pelo menos umas sete vezes só ontem.
Não era por mal, estava preocupada. Todos os dias ele chegava em casa exausto, com dores, estressado, sem falar nas vezes que ele tinha tonturas pelo treino excessivo.
Você estava endoidando também, sabia que ia ter sua menstruação em alguns dias e o seu humor mudava bastante com isso também.
Então uma junção dos dois estressados e preocupados resultou em uma briga — não muito leve — entre vocês.
Foi difícil pensar e decidir dormir longe do seu Nana, mas pensou ser a melhor opção. Por isso você pegou seu travesseiro e uma coberta quente para ir passar a noite no sofá.
Não conseguiu pegar no sono na hora, nunca havia dormido longe dele. Óbvio, já brigaram antes mas sempre se resolviam. Jaemin foi embora sem te dar o beijinho de despedida habitual, sem te passar aquele amor e carinho pelo olhar dele, ele apenas saiu. E poxa, isso quebrou seu coração.
Se lembrando de tudo que ocorreu, você sentiu os olhos molhados, mas logo os fechou e finalmente sentiu o sono chegando em você.
Jaemin chegou no apartamento.
Hoje o dia foi menos estressante, cansativo mas nada como os dias anteriores. Mesmo assim, ele estava sentindo um peso enorme dentro de si, e sabia que não tinha nada a ver com o trabalho.
Ele foi até o quarto de vocês. Viu a porta fechada então ele a abriu silenciosamente com esperança de te achar embrulhada nas cobertas quentinhas para ele mergulhar no quentinho junto de você e te acordar com um enorme pedido de desculpas.
Porém, a cama deixada como estava de manhã quando ele saiu o deixou confuso.
Foi até o banheiro, onde não teve sinal seu novamente. Começou a se desesperar, sabia que você não estava na cozinha, então onde você estava?
Ele saiu rapidamente do quarto, e no corredor, ele viu Luna sentadinha olhando para ele, como se o chamasse.
"Oi bebê... O que foi?" A gatinha miou respondendo, saindo em direção a sala.
Jaemin a seguiu, chegando na sala ele viu um alto relevo no sofá, de perto ele pôde te ver. E novamente, um coração havia sido partido nesse mesmo dia.
Ele te observou com um semblante triste. Te ver alí encolhida, agarrando uma almofada, com Lucy e Luke deitados sobre você fizeram Jaemin perceber como foi babaca pela manhã.
Tirou Luke e Lucy de cima de você com cautela para não assustar os gatinhos, que o olharam sonolentos.
Ele não perdeu tempo em passar os braços por baixo do seu corpo, te carregando com extremo cuidado até o quarto. Com o sono pesado que tinha não sentiu um único músculo sendo movido.
Ele pousou sua cabeça no travesseiro, arrumou sua posição para uma confortável — para que não acordasse com dores. Te cobriu com carinho, ternura.
Depois de deixar um leve selar em sua testa, ele foi finalmente tomar um banho.
Nesses minutos, você acabou por acordar. Olhou em volta, sabia que foi seu namorado que te levou para o quarto.
Queria voltar a dormir, não queria falar com Jaemin. Talvez seja bobagem, sabia que tinha que falar logo com ele para resolver tudo, mas por algum motivo não se sentia corajosa o suficiente para isso.
Perdida nos seus pensamentos não ouviu Jaemin saindo do banheiro, quando ele deitou do seu lado você se assustou levemente.
Olhou para ele sem pensar, pelo susto tinha esquecido que estavam chateados. Pelos breves segundos em que manteram contato visual, você sentiu seu coração errando uma batida e se não tivesse desviado logo o olhar você sabe que teria começado a chorar.
"Oi princesa..." Você se manteve calada, sua garganta ardia.
"Me desculpa amor. Eu ando tão estressado esses dias com o trabalho que eu acabei esquecendo que você não tinha nada a ver com tudo isso. E sei que isso não é justificativa para nenhum do meu comportamento, mas eu só quero que você saiba que não vai se repetir."
Você odiava estar assim com ele, sentiu seus olhos marejando.
"'Tá tudo bem, Jaemin. Eu também estou errada, eu sabia que você estava estressado e continuei te irritando."
"Ei, ei! Você não tem culpa nenhuma, princesa. Você só estava preocupada comigo e eu agi feito idiota sem razão. Me perdoa."
Você olhou finalmente para ele sorrindo pequeno. Se aproximou dele lentamente e deixou um beijo doce e lento sobre os lábios do moreno.
Ele pousou os braços nas suas costas, te abraçou apertado.
"Eu aceito as suas desculpas Nana. Aceita as minhas também?" Ele ia reclamar sobre não ter o que você se desculpar, mas você o cortou. "Você não brigou sozinho, teimoso. Aceita minhas desculpas."
Ele sorriu. Te deu mais um beijinho.
"Não dormimos separados, hm? Vamos sempre resolver nossos problemas juntos, ok?" Você concordou. "Eu te amo princesa, e sempre será assim." "Também te amo Nana. Muito."
Permaneceram alguns minutos assim, apenas trocando carícias e palavras doces um para o outro.
Os três gatinhos logo se juntaram ao chamego do casal. E o resto da noite foi baseada em você deitada no peito do Jaemin, sendo agarrada pelos braços aconchegantes dele. E claro, as três bolinhas de pelo fazendo companhia para ambos.
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lovesuhng · 11 months
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MAROMBEIRO FAVORITO 1 - NA JAEMIN
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casal: jaemin x fem!leitora gênero: strangers to ? wc: 1193 sinopse: Jaemin, um dos frequentadores assíduos da academia, resolve te ajudar nos treinos. Você não vai recusar, né? nota da autora: como agora estou na minha fase marombeira, veio essa ideia na minha mente. talvez eu faça uma parte dois, ou não, não sei, depende do que vocês acharem ♥ e CONVERSEM MAIS COMIGO!!!1 GOSTO DE COMPARTILHAR IDEIAS E RECEBER OPINIÕES
parte 2
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Finalmente tinha chegado o dia que você tomou coragem e ia começar a fazer academia. Já tinha adiado esse dia muitas vezes, mas, depois de ter levado bronca do seu médico, estava lá na recepção para começar sua nova rotina. Tinha conversado com a recepcionista, feito sua matrícula e estava sendo guiada por ela para falar com o instrutor que iria te ajudar com os exercícios nesse estágio inicial.
Do outro lado estava Jaemin, o simpático e dedicado frequentador da academia, além de ser amigo de Jeno, um dos instrutores. Desde o momento que você pisou na academia, Jaemin percebeu que você era um rostinho novo lá, mas deixou passar. 
Os dias foram se passando, você foi ficando mais confortável, mas ao mesmo tempo, ainda ficava insegura em fazer certos treinos por conta da sua inexperiência, sendo totalmente dependente do seu instrutor. Jaemin te via de longe e acha adorável como você sempre estava procurando pelo seu instrutor, para que ele te desse algum tipo de dica ao fazer os movimentos. Em um momento, Jaemin percebeu que você não estava conseguindo encontrar seu instrutor para ele pudesse te passar o seu próximo exercício e ele decidiu se aproximar para te oferecer uma ajuda, mas, como mágica, o instrutor saiu do banheiro e foi em sua direção. A chance de ter alguma desculpa para falar com você tinha ido por água abaixo. Jeno tinha percebido que Jaemin sempre ficava olhando para você e até ofereceu ajuda para o amigo ‘chegar’ em você, mas ele desconversou na hora.
No dia seguinte era o dia do seu treino de costas e bíceps (um dos seus favoritos), como sempre você estava procurando o instrutor, mas a recepcionista lhe disse que ele tinha ido resolver alguns problemas pessoais. Você não podia ficar ali parada e tentou se lembrar de algum exercício de costas. O primeiro que te veio à mente foi a puxada frontal, então você foi diretamente para o aparelho, mas estava ocupado por um homem, que você tinha até visto algumas vezes. Mesmo com vergonha, você tocou no ombro dele para chamar atenção, já que ele usava fones. Quando ele virou, você percebeu o quanto ele era lindo. Jaemin percebeu que finalmente o destino tinha dado uma chance dele falar com você.
“Oi?” Ele te disse, sorrindo.
“Falta muito para você terminar?” 
“Não, só falta essa e mais uma série. Quer revezar?” 
Você apenas acenou com a cabeça e esperou o homem terminar a série, tentando até memorizar como ele estava fazendo os movimentos para repetir depois, além de perceber como ele era bonito e como os músculos grandes dos braços contrastavam com o rosto dele. Como nunca percebi esse cara tão lindo?
Jaemin terminou a série e se retirou do equipamento. Você acenou a cabeça falando um “obrigada”, mas sem entender o motivo. Começou a fazer a série, mas percebeu que algo não estava certo e ficou envergonhada por estar fazendo tudo errado na frente daquele deus grego, que observava cada movimento seu.
“Er… quer que eu te ajude?” Jaemin se prontificou em lhe ajudar.
“Sim, por favor. Você deve ter bem mais experiência do que eu” O homem deu uma risadinha. “Já que é o treino para as costas, posiciona as mãos quase no fim da barra. Tenta não ir tanto para trás quando puxar” Você fez exatamente como Jaemin falou e ele deu um sorriso de aprovação. Vocês revezaram mais algumas vezes e mudaram de exercício. Durante o tempo que você passou na academia, sempre rolava um troca de olhares e até uns sorrisinhos. Jaemin até arriscava fazer um sinal de aprovação quando você fazia algum exercício de forma correta, tirando uma risadinha sincera dos seus lábios. Antes do cardio, você ia fazer mais um exercício de bíceps com corda na polia e mais uma vez você sentia que não estava fazendo da forma correta. Então, como mágica, Jaemin apareceu do seu lado. Dessa vez, você pediu para que ele te ajudasse, que fez prontamente. Ele demonstrou como se fazia uma vez e depois, pediu licença e se posicionou atrás de você para demonstrar como fazia. Se o seu coração estava batendo rápido, o de Jaemin estava mil vezes pior. “Tem certeza que você não é personal?” Jaemin saiu rapidamente de trás de você, rindo sem graça. 
“Não sou, só gosto de ajudar mesmo.”
“Então, pode saber que eu vou pedir socorro durante os treinos”
Depois desse dia, vocês ficaram próximos. Mesmo que você não pedisse, Jaemin te ajudava em alguns momentos dos seus treinos e às vezes até ficavam de papinho.
“Casal, bora treinar que aqui não é lugar pra ficar conversando não.” Jeno disse, tirando uma com a cara do amigo.
“A pessoa não pode nem descansar em paz?” Você disse, ignorando totalmente a parte do ‘casal’. “E o Jaemin só estava me ajudando”
“Pois é, esse aí é prestativo até de mais com você. Acho que ele até quer te ajudar com outras coisas.” Ficou confusa e Jaemin quase automaticamente se engasgou com o que Jeno tinha falado.
“Acho que alguém tá precisando de ajuda ali, vai trabalhar.” Jaemin disse praticamente expulsando o amigo dali.
Você ficou com aquilo que Jeno tinha falado na cabeça. Será que Jaemin estava realmente interessado em você ou era besteira de Jeno? 
Jaemin também pensava naquilo. Queria que a amizade saísse da academia ou até se tornasse algo a mais. 
Mais um dia na academia. Jaemin continuava fazendo o treino habitualmente, mas você não tinha aparecido em nenhum momento. Estava ansioso e ao mesmo tempo preocupado. Tinha medo de que algo tivesse acontecido com você. Ficava o tempo todo olhando para a entrada, enrolava em alguns exercícios, prolongava outros, porém nenhum sinal da sua presença. Depois de tanto tempo, ele desistiu de te esperar e seguiu em direção a saída, mas você acabou aparecendo, tentando recuperar o ar, porque você claramente tinha corrido para chegar lá. “Já está indo?” 
“Sim, eu achei que você não vinha. Aconteceu alguma coisa?”
“Nossa, eu perdi totalmente a hora! Até corri pra ver se conseguia te encontrar, mas…” Parou de falar quando viu o sorrisinho que se formava nos lábios de Jaemin.
“Então, quer dizer que você correu só pra me ver?”
“Não! Quer dizer… sim. Também. Ah Jaemin, para de rir!” 
“Não dá, você fica muito fofa quando está com vergonha.” Jaemin disse em meio às risadas, deixando você ainda mais vermelha. “Quer que eu fique pra te ajudar em algo? Se bem que eu acho que você já está fazendo tudo certinho.”
“Sou amiga do maior maromba dessa academia, claro que melhorei muito os meus treinos. Olha só esse bíceps.” Vocês dois riram enquanto você mostrava o seu ‘muque’. “Mas sério, não precisa. A gente se vê depois.” Estava prestes a entrar, quando Jaemin te chamou. ”O que foi, Jaemin?”
“É que eu queria saber se você gostaria de sair para comer algo algum dia desses…”
“Tipo, um encontro?” Foi a vez de Jaemin ficar corado e com vergonha. “É”.
Com um sorriso no rosto, que era capaz de fazer o dia do Jaemin mil vezes melhor, você respondeu:
“Vai ser uma honra, meu marombeiro favorito.”
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wolvesland · 1 month
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𝐆𝐘𝐌 𝐒𝐄𝐗 ֪
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→ Kim Sunwoo x Leitora
→ Palavras: 1.6K
→ Sinopse: Você confronta seu namorado sobre o motivo pelo qual ele parou de malhar contigo e ele leva você a um treino intenso.
NOTAS: Sunwoo é seu namorado, leitora!brat, sexo na academia, menção a ereção espontânea, tapas e mordidas, beijos, puxões de cabelo, uso inadequado de equipamentos da academia, elogios misturados com degradação, sexo em frente ao espelho, sexo desprotegido.
OBS: Caso alguém fique em dúvida, o "fluxo sanguíneo" que é citado é referente a ereção espontânea.
📌 ps:. sempre use camisinha, se proteja, se cuide, é a sua saúde que está em jogo.
📌 masterlist
© all rights reserved by @gothlcsan
© tradução (pt/br) by @wolvesland
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Sunwoo adorava malhar com você, mas o sangue que circula pelo corpo dele também causa problemas para ele mesmo. Isso faz com que ele mude a rotina para evitar ir à academia com você, indo muito cedo pela manhã, sabendo que você estaria dormindo profundamente. Você não sabia que seu namorado ficava envergonhado por sentir tesão ao se exercitar na academia com você, não que isso fosse motivo de vergonha para ele. Era natural devido ao fluxo de sangue.
Uma manhã, você se virou e ficou acordada querendo confrontar Sunwoo por que ele continuava a excluí-la dos treinos. Ele ficou ali parado, sem jeito, tentando encontrar a melhor maneira de se explicar, gemendo enquanto escondia o rosto com o braço.
— É constrangedor.
— O que você quer dizer com isso? Estou lhe causando constrangimento? – Você perguntou confusa sobre o que ele queria dizer, mas também com uma pontada de mágoa em sua voz.
Ele foi rápido em responder para esclarecer o mal-entendido, explicando com um rubor no rosto que ficava com tesão na academia e que não queria estranhá-la com isso.
Sua voz suaviza e você não pode deixar de soltar uma gargalhada, se certificando de pedir desculpas rapidamente por ter rido ao explicar que não estava tirando sarro dele, mas agradecendo por não ter sido algo pior. Ao fazer com que ele se sentasse ao seu lado na cama, você pergunta se ele fica excitado por causa do fluxo sanguíneo ou de outra coisa, com um sorriso sugestivo nos lábios. Ele parou um pouco para respirar, explicando que era uma combinação de ambos, mas principalmente o fluxo sanguíneo, pois isso acontece mesmo quando você não está com ele. Vocês dois conversam para ter certeza de que não foi um grande problema para você e que você estava mais incomodada por ter sido excluída do que qualquer outra coisa. Sunwoo pede desculpas e lhe dá um beijo rápido nos lábios, em seguida você pergunta se ele se incomodaria com o fato de você ir à academia com ele, Sunwoo balança a cabeça dizendo que ficaria feliz em ter companhia, pois sentiu falta de você indo junto com ele.
Ao entrar na academia da empresa, Sunwoo a ajuda a montar seu tapete de ioga para que você possa fazer seus alongamentos e sua rotina confortavelmente enquanto ele trabalha no levantamento de peso. Vocês dois não se falam muito durante a primeira metade da sessão de exercícios, ambos imersos no aperfeiçoamento de sua técnica e na música que toca ao fundo. Foi só quando você se virou para olhar por cima do ombro para Sunwoo que percebeu que ele realmente estava com tesão. Não era muito fácil perceber devido ao fato de sua calça ser larga, mas quando ele foi se sentar ficando com as pernas uma em cada lado do banco, o tecido ficou apertado ao redor de seu colo. Ele está imerso em suas repetições, você se levanta lentamente e se move até ficar atrás do topo da cabeça dele. Sunwoo lhe dá atenção instantaneamente, colocando os pesos de volta no suporte antes de lhe dar um sorriso.
— Você precisa de alguma coisa?
Balançando a cabeça você aponta para o colo dele com a cabeça e olha de volta para o rosto dele, lhe dando um sorriso brincalhão.
— Eu não acredito, mas você certamente acredita.
— Eu, oh meu Deus, não olha. – O rosto de Sunwoo ficou rosado e ele tentou esconder o fato puxando a bainha da camisa para baixo.
No entanto, devido ao material apertado ele não consegue esconder absolutamente nada. Você se move de modo que suas pernas ficam posicionadas uma de cada lado da cabeça dele, você dá uma risadinha quando ele pergunta o que você está fazendo, você fala para ele parar de ser tão tímido e fazer o que ele realmente quer fazer. Sunwoo não demora a mover as mãos de modo a esfregar os dedos indicador e médio em sua buceta vestida. Plantando os pés firmemente no chão você tenta se segurar para não cair no rosto dele, você morde o lábio inferior e olha para ele.
— Não é à toa que você disse para não se preocupar com isso, você queria isso, não é? – Ele fala.
Sunwoo não tem pressa em mover os dedos de baixo para cima, sua buceta engolindo o tecido da calça legging e os dedos dele. Pequenos gemidos saem de seus lábios por causa das palavras dele, sem poder admitir ou negar suas afirmações, e os dedos dele fazem suas pernas tremerem de expectativa.
— Tire isso. – O tom assertivo dele faz com que seu coração salte no peito, você ofega quando ele levanta ficando de frente para você e abaixa a sua calça e a calcinha até a parte de trás dos joelhos, expondo sua buceta para ele.
Sunwoo é rápido em colocar os dedos de volta onde ele os colocou por último, os esfregando contra o seu clitóris, fazendo com que você aperte as coxas, prendendo a mão dele. Não permitindo que você permaneça nessa posição por muito tempo, Sunwoo afasta suas pernas, dizendo para você se segurar. Agora, isso só acendeu um fogo dentro de você dizendo para ser uma pirralha, a parte racional do seu cérebro sendo jogada na poeira. Contra o seu bom senso, você tenta fechar as pernas novamente e Sunwoo lhe dá um tapa de advertência na lateral da coxa. Mais uma vez, você ignorou o tapa e foi fechar as pernas em volta da mão dele, Sunwoo muda de posição rapidamente, de modo que agora você estava firmemente presa contra o banco.
— O que eu disse?– Sunwoo repetiu novamente, fazendo uma pausa entre cada palavra, sabendo que isso significava que ele estava ficando cansado de suas ações.
Entretanto, mais uma vez, você o ignorou. Ele agarra um punhado de seu cabelo, fazendo com que sua cabeça se incline para trás e olhe para os espelhos diretamente na frente de vocês dois.
— De novo. Uma última vez, o que eu disse?
— Para não fechar as minhas pernas?
Ele dá um tapa forte em sua bunda antes de soltar seu cabelo, e seu corpo cai de costas no banco.
— Boa menina.
O elogio faz com que arrepios percorram todo o seu corpo, fazendo com que você se arrepie. Você adorava os elogios dele, especialmente em momentos como esse, em que as ações dele eram rudes, mas as palavras eram tão doces. Você observa enquanto ele usa uma das mãos para abaixar a calça de moletom, o pau dele surgindo e batendo logo abaixo do umbigo, fazendo você engolir em antecipação. É claro que vocês já fizeram sexo antes, mas algo sobre fazer isso na academia a deixou nervosa e excitada. Ele faz com que você se mova para ter melhor acesso a ele, ofegando de surpresa quando ele a levanta um pouco para poder penetrá-la com mais facilidade. O alongamento nessa posição faz com que seus olhos se arregalem, olhando para frente, para o seu reflexo, com os músculos do estômago se contraindo, vendo Sunwoo segurando a sua metade inferior como se você não pesasse absolutamente nada.
— Você está tão bonita, amor.
Você cantarola com os elogios dele, o agradecendo quando ele começa a mover os quadris, gemendo quando as coxas dele batem contra as suas. A forma como seu peito roçava na almofada de couro do banco fazia com que você praguejasse baixinho, com os mamilos sensíveis e cada vez mais doloridos. Sunwoo não lhe deu muito tempo para pensar, pois o ritmo constante dele se acelerou e os gemidos eram arrancados de você a cada vez que vocês dois se reconectavam.
— Sunwoo, por favor.
— Shh, amor. – Disse Sunwoo zombeteiramente, enquanto não diminuía a velocidade das investidas, segurando seus quadris com mais força, sabendo que eles certamente estariam doloridos pela manhã.
Ele a levantou de modo que suas costas ficassem encostadas no peito dele, sem se importar com a sensação desconfortável de suor acumulado entre vocês dois, jogando sua cabeça para trás e a deitando no ombro dele enquanto beijava sua garganta exposta. Sua cabeça estava confusa em uma nuvem de prazer, completamente incoerente com Sunwoo, e tanto os elogios quanto as palavras degradantes dele se reduziam a gemidos e expressões de foda. Envolvendo os braços ao redor da sua cintura, ele se posicionou de modo a poder penetrá-la com facilidade, seu corpo praticamente mole no controle dele enquanto o nó quente na parte inferior do seu abdômen se desenrolava, fazendo com que você mordesse a garganta dele com força enquanto goza no pau dele. Você mal consegue ouvir os palavrões de Sunwoo por causa da dor, a garganta dele vibrando sob os seus dentes enquanto ele ri, as coxas tremendo à medida que ele se aproxima do próprio clímax.
Sunwoo tenta se retirar levantando os quadris, mas você aperta as pernas em volta dele, soltando a garganta dele enquanto balança a cabeça.
— Amor, eu não tô de camisinha. – Sunwoo diz sem fôlego, claramente se esforçando para não gozar em você sem proteção.
Você geme de irritação implorando para que ele goze dentro e o faz lembrar que está tomando pílula anticoncepcional, então você ignora a tentativa dele de racionalizar o fato de não gozar em você.
— Por favor, Sunnie, goze em mim, por favor. – Você implorou antes de fazer uma pausa, abrindo os olhos, olhando para ele com seus olhos enormes de corça molhados. — Quero ficar cheia do seu gozo.
Algo em Sunwoo estala, sua mandíbula se contrai e ele retoma o ritmo de alguns momentos atrás, o incentivando a gozar à medida que se aproxima da ejaculação. As coxas dele têm espasmos quando ele se inclina para a frente, o corpo dele prendendo você um pouco desconfortavelmente entre o banco e o peso dele, você cantarola alegremente enquanto ele goza dentro. Você estava adorando a sensação dele te enchendo, o pau dele se contorcendo a cada tremor. Sunwoo não se mexe até que os tremores dele se acalmem, ele se levanta penteando para trás o cabelo que estava coberto de suor na testa. Ele se retira lentamente, observando como você se estremece quando ele se arrasta pelas suas paredes, você sorri para ele toda boba enquanto ele deposita beijos da sua testa suada até os seus lábios, a chamando de linda. Você dá uma cabeçada fraca no peito dele, dizendo para ele não ser piegas, Sunwoo se desculpa e a ajuda a ir para o chuveiro, prometendo ajudá-la mais quando vocês dois chegarem aos dormitórios.
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misshcrror · 1 month
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              𝐇𝐎𝐔𝐒𝐄 𝐎𝐅 𝐇𝐎𝐑𝐑𝐎𝐑: ──── YASEMIN's armoury ;
Não foi uma surpresa total quando @kitdeferramentas surgiu entregando para si uma morningstar cravada de ferro estígio. Havia solicitado que o ferreiro usual lhe fizesse uma arma que fosse de seu agrado e personalidade. Dito e feito, entregando um trabalho impecável, a arma era a sua cara e combinava perfeitamente com Yasemin. Era uma arma ameaçadora, projetada para instilar medo. Logo de cara ela já pensou no nome: Heart Of Fury.
O cabo da arma é feito de um metal escuro e fosco, com uma superfície ligeiramente irregular, evocando a aparência de uma rocha vulcânica forjada nas profundezas do submundo. O cabo é robusto e pesa o suficiente para garantir um golpe potente, mas é suficientemente equilibrado para permitir um controle ágil. No topo do cabo, a cabeça da morningstar é uma esfera de ferro estígio, com uma tonalidade quase negra, como a escuridão pura. Cravada nessa esfera, há uma série de longos espinhos de ferro, igualmente sombrios, que se projetam em todas as direções. Esses espinhos são afiados, projetados para perfurar e rasgar carne e armaduras com uma força brutal que Yasemin já tinha devido a sua habilidade. Cada espinho parece ter sido esculpido com precisão, com bordas levemente irregulares, como se fossem dentes de uma criatura maligna e assustadora. Quando balançada, a arma corta o ar com um silvo baixo, como um presságio de destruição. O design é tanto funcional quanto intimidador, feita para uma guerreira que busca não apenas derrotar seus inimigos, mas também aterrorizá-los antes do golpe final. Em sua forma de objeto escolheu o óbvio e como par de seu machado: uma pulseira de espinhos para o pulso livre.
Hellbreaker é um machado de batalha de duas mãos, forjado com lâminas duplas de bronze celestial. Dado de presente por Deimos para Yasemin após ela concluir sua primeira missão, foi necessário muito treino para poder utilizar o machado com cuidado. Isso porquê ele é pesado, suas lâminas são amplas e afiadas, com bordas que irradiam uma incandescência intensa. O calor gerado por essas lâminas é alto e a arma pode cortar através de praticamente diversos materiais, podendo até derreter e vaporizar alguns mais fracos. Com cada golpe, as lâminas incandescentes liberam ondas de calor extremo, propagando chamas que incendeiam o ar ao redor. Essas ondas altamente incendiárias podem alcançar inimigos a uma distância considerável. Quando não está em uso, o machado pode se transformar em uma pulseira de espinhos, que se enrola firmemente ao redor do braço da ruiva.
Shadow Curse é uma kusarigama sombria, forjada a partir do ferro estígio. A corrente negra da arma se move com uma fluidez quase sobrenatural, como se estivesse viva, enquanto a lâmina afiada em formato de foice na extremidade parece absorver a luz ao seu redor, mergulhando o ambiente em uma penumbra inquietante. Imbuída com energia das trevas, a arma tem a capacidade de manipular sombras, permitindo que a turca desfira golpes furtivos e mortais. A arma foi dada a Yasemin por Zeus, como recompensa por sua missão quando os semideuses saíram do acampamento em busca de itens perdidos. Shadow Curse pode se transformar em uma versão reduzida de si mesma, que Yasemin usa como um brinco de orelha.
Electrolion é um par de manoplas de combate, forjadas com ferro estígio e equipadas com garras afiadas. Feita em Waterland com ajuda de @kaitoflames que havia lhe dado um prototipo na missão de ambos semanas antes. Essas manoplas têm a habilidade de conduzir energia elétrica, canalizando-a diretamente para as garras. O resultado é um poder que pode causar danos elétricos tanto a monstros quanto a mortais. As manoplas também são ideais para escaladas, com as garras afiadas proporcionando aderência e estabilidade em superfícies difíceis. Quando as manoplas são ativadas: uma imagem espectral de um leão elétrico surge sobre as mãos de Yasemin, rugindo com uma fúria que aumenta a potência de seus ataques. Ele emite descargas elétricas que amplificam o dano causado. Quando não está em uso assume uma forma disfarçada como um anel de dedo inteiro, prático e discreto.
+ bônus:
A Pedra da Proteção é uma pequena e elegante gema azul-marinho, com um brilho suave e uma leve translucidez. Quando ativada, essa pérola cria um campo de energia protetora ao redor de Yas, bloqueando qualquer ataque físico ou mágico. Essa barreira é quase invisível e sua proteção dura até 20 minutos. Após esse período, a pedra exige um descanso de 10 horas para recarregar sua energia. Ganhou a mesma após cumprir uma tarefa de Quíron sobre escrever sobre uma missão importante. Compacta e prática, a pedra é uma defesa valiosa que Yasemin anda sempre consigo.
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babydoslilo · 1 year
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U Wanna Fight?
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O quadril do cacheado estava bem encaixado no quadril do outro, os peitorais quentes em contato, o ombro direito quase sufocava o mais velho e os braços longos e pálidos executavam com maestria um triângulo de braços, não deixando Louis respirar direito pela pressão em seu pescoço. 
– Bate, mestre. Vamos! Você sabe que não vai conseguir sair dessa. – o deboche escorria como veneno a cada palavra. Louis queria foder aquela prepotência para fora dele. 
Essa oneshot contém: Smut gay; Ltops; Hflex; Bondage; Briga por dominação; Leve humilhação; Leve exibicionismo. 
°°°°°
O tecido duro e áspero era desconfortável em seu pescoço e pulsos, seu tronco nu ainda não estava acostumado com o contato direto daquela forma e talvez nunca poderia se acostumar. A pele irritada arrepiou enquanto os olhos verdes inquietos passavam pelo local novo onde o cacheado resolveu se meter e só talvez o pitbull amedrontador pintado na parede e a junção de homens mau encarados e suados rolando pelo tatame estivessem o fazendo desistir e voltar correndo para o conforto da sua casa.
Harry não era desse tipo.. ele costumava ser uma pessoa tranquila apesar da personalidade forte, mas a humilhação de ser trocado por um desconhecido pela sua, agora, ex namorada mexeu em algo lá no fundo do ego. A solução com certeza não era apanhar voluntariamente de caras fortões e suados, ele resistiu o quanto pôde, mas precisava urgentemente descontar sua frustração e irritação em alguma coisa e seus amigos o indicaram para essa academia. Harry respirou fundo e passou pela porta rezando para que eles estivessem certos e essa fosse uma boa ideia. 
O relógio mostrava como ainda tinha dez minutos para preparar seu psicológico até a aula efetivamente começar e, por isso, o cacheado passou a mão pelos cabelos curtos e bagunçados ao que tomava uma respiração profunda com a esperança que ela lhe desse coragem também.
– Harry Styles? – as orbes verdes se arregalaram e a expiração saiu como um engasgo ao ouvir uma voz fina e um pouco rouca atrás de si. 
– É.. oi, sou eu mesmo. – juntou as sobrancelhas em uma tentativa de não mostrar sua incerteza sobre estar ali. Não sabia quem era o homem mais baixo de olhos azuis à sua frente, porém sabia que parecer um coelhinho assustado não era recomendável.
– Prazer, Louis Tomlinson.. eu falei contigo pelo instagram, eu que dou aulas pra sua turma – a mão calejada e forte apertou a sua com intensidade – Olha, como é sua primeira vez fazendo qualquer tipo de arte marcial, eu tenho que te passar algumas regras ok?!
Não era de fato uma pergunta, mas ainda assim o mais alto se viu assentindo com a cabeça e murmurando um “certo” baixinho. Aquela pose confiante e assertiva do outro lhe deixava inconscientemente bem responsivo e Harry ainda não sabia o que pensar disso. 
– Primeiro ponto: no Jiu Jitsu a primeira regra é respeitar a hierarquia. Aqui eu sou seu mestre e é assim que deve me chamar da porta para dentro – a mão tatuada apontou da entrada até os pés descalços dos dois e a voz firme não falhava um segundo sequer – Segundo: sem distrações de qualquer tipo no horário do treino, então nada de celulares ou conversas paralelas, e por último, você precisa da minha permissão para subir e descer do tatame, seja para beber água ou qualquer outra coisa. Aqui nossa saudação é “Oss” e é uma forma de demonstrar respeito e reverência aos seus companheiros e mestres. Alguma dúvida? 
Harry engoliu em seco enquanto os olhos azuis afiados lhe encaravam como se buscassem por qualquer deslize. 
– Não, é.. mestre – era estranho chamar alguém assim e por um instante o constrangimento lhe tomou a face – O que acontece se eu esquecer de alguma dessas regras?
– Bom.. – o sorrisinho que despontou no rosto à sua frente definitivamente não era um bom sinal – São dez flexões na frente de todos para cada regra quebrada, é bem simples na verdade. Agora vamos lá, deu nossa hora. 
Se o cacheado não estava confiante no início, quando a aula acabou sua determinação era nula. Ficar uma hora aprendendo o básico de como rolar no chão ou como cair sem se machucar o fez parecer uma criança que, antes de aprender a andar, ama ficar dando cambalhota na cama dos pais. Sua respiração estava ofegante, o rosto vermelho, cabelos bagunçados e o tronco, suado, totalmente irritado pela falta de costume com o kimono. A intenção de lhe livrar da irritação não teve êxito e agora ele continuava irritado e um pouco mais nojento. 
°°°°°
Os dias de segunda, quarta e sexta eram os mais corridos e, por incrível que pareça, os preferidos e mais esperados por Louis. Ele mal se lembra de quando começou a amar a euforia e excitação de lutar e dar o seu melhor, superando a si mesmo em todas as oportunidades, e desde adolescente se via ansioso para dormir logo e acordar em dia de treino. Era algo que sabia que iria levar para o resto da vida.
Mas fazia quase um mês que alguma coisa mexia em seu estômago e o deixava ansioso para dar aulas à turma das 21h justamente nesses três dias da semana. Talvez fosse o jeito como um belo par de olhos verdes se mostravam cada vez mais determinados e desafiadores a cada aula, talvez fosse os músculos tensos abaixo da pele alva ao ser pressionado no chão para logo depois relaxar e dar três tapinhas no tatame, ou ainda.. talvez fosse a forma como as sobrancelhas marcadas se franziam e o rosto  dele ficava vermelho, quase espumando de raiva, ao levantar depois disso. Harry era uma figura e provocá-lo, deixando-o cada vez mais irritado por não poder prever ou prevenir os golpes que recebia, era o ponto alto da noite de Louis. 
– Atenção aqui por favor, pessoal! – a voz firme reverberou pelo local e diversos pares de olhos focaram no casal ao centro do tatame – Os mais velhos já sabem disso, mas é sempre bom reforçar: aqui não adianta ter força se não tem técnica. Nós vamos sempre repassar o básico para melhorar a técnica de todos, não se faz o avançado sem ter uma base boa o suficiente, certo? – um coro de vozes graves foi ouvido em confirmação e Louis deu um sorriso satisfeito.
– Eu preciso mesmo ser a cobaia toda vez? – um resmungo baixo foi ouvido ao seu lado e os olhos verdes lhe fitavam incrédulos. Louis fingiu que não ouviu e deu segmento à explicação.
– Hoje eu vou repassar com vocês e ensinar ao Harry os três tipos de montada. É um dos principais golpes do Jiu Jitsu e vocês tem que aprender a sair dela, bem como a não deixar seu adversário sair caso estejam por cima. 
Em um movimento rápido e sem aviso, Louis segurou pela gola do cacheado e passou a perna direita por trás das duas do outro. O baque da queda veio acompanhado de um “porra” em forma de gemido do mais alto ao que sentiu suas costas baterem com força na lona azul macia e sua cabeça só foi salva pelo agarro forte na lapela. Parece que Louis não queria lhe matar, pelo menos não de forma tão fácil. 
– Existem três tipos de montada: a primeira é a montada baixa. Nela o seu quadril vai estar mais baixo e seus pés vão enganchar as pernas do seu oponente, enquanto com as mãos acima da cabeça dele vocês vão conseguir uma melhor estabilidade…
O moreno ia dando as instruções enquanto reproduzia tudo em cima do cacheado. Suas pélvis em contato direto, separadas apenas pelo tecido grosso dos kimonos, as pernas dobradas e afastadas de Harry estavam imobilizadas pelos pés que lhe prendiam por dentro e por trás nas panturrilhas e o peito suado do mestre, visível pela brecha aberta do fardamento, por pouco não encostava no rosto do garoto. 
– … a outra é a “montada clássica”, você fica com o quadril exatamente na altura do quadril dele. Eu não recomendo vocês usarem ela porque é a que traz uma maior instabilidade já que qualquer movimento que o Harry faça aqui vai afetar minha base. Vamos Harry, tenta mexer o quadril pra eles verem.
Ao olhar para baixo de si Louis quis dar uma gargalhada, mas infelizmente não podia. A situação do aluno era divertida, Harry estava com os olhos e boca bem abertos e parecia desnorteado, sem saber o que fazer. Porém ao ver o indício de um sorrisinho querendo brotar, ele recobrou sua postura cheia de marra e passou a se mexer, jogando os quadris pra cima e pros lados na tentativa de sair do golpe.
Ambos só não esperavam que todo esse atrito pudesse afetar outras áreas não só do corpo, mas também das suas mentes. 
– Isso, tá vendo?! Essa, por outro lado, é a melhor postura para o Harry conseguir sair como ele fez agora. Muito bem! – no entanto, o tempo de alívio por sair daquela situação constrangedora não durou o suficiente – agora a última modalidade é a montada alta: nessa os meus dois joelhos vão para baixo da axila dele e meus pés aqui na junção do quadril para impedir que ele tente me atacar com as pernas. Aqui eu posso bloquear a cabeça ou não e essa é a melhor técnica para finalização. Alguma dúvida?
Enquanto Louis ouvia e tirava as dúvidas dos outros alunos sem sair da postura, Harry se sentia estranho, em conflito. Ele tinha um cara montado praticamente no peito dele, com partes que ele nunca cogitou sequer imaginar estarem assim tão perto do próprio rosto e as gotas de suor que escorriam pelo peitoral malhado estavam lhe desconcentrando da aula, juntamente com toda aquela pele exposta que agora estava à vista pela parte de cima do kimono que saiu completamente da faixa preta do menor. 
Dizer que o cacheado estava completamente disperso no restante da aula era eufemismo, mas Louis relevou e não o fez pagar as flexões que deveria. Ele entendia bem o motivo da falta de atenção, inclusive imaginava que a calça do aluno deveria estar um pouco mais apertada assim como a sua. 
°°°°°
Algumas semanas se passaram e além de muito suor, alguns roxos e orelhas inchadas, o cacheado conseguia notar agora uma grande diferença na sua vida. Não, o chifre que levou não deixou de ser humilhante, nem ele deixou de ser a cobaia nos treinos, mas pelo menos passou a se defender e contra-atacar cada vez mais e melhor. Era dessa evolução que ele precisava para desbancar pelo menos um pouco a pose de machão que Louis tinha, ao que ele precisava de mais força e agilidade nas trocas para compensar o peso e altura que Harry tinha como vantagem.
Dizer que conseguir finalizar ou desestabilizar seu mestre era satisfatório não chegava aos pés do que Harry realmente sentia. Tinha algo agridoce e, de certa forma, prazeroso em usar de todo o contato corporal que podia para prendê-lo no chão, além disso, lhe arrepiava lembrar dos momentos em que suas coxas firmes estavam em volta do tronco ou quadril do mais velho, seja pela frente ou por trás, com a adrenalina em pico na corrente sanguínea pela apreensão e, talvez, excitação de descobrir como o outro iria sair daquela situação. 
Se a força que ele usaria lhe deixaria marcas arroxeadas pelo corpo, se ao sofrer uma queda teria as mãos firmes assegurando que não machucasse as partes vitais ou, o que aconteceu em uma rara e única vez, se Louis molharia os lábios secos com a língua e de olhos levemente arregalados daria três tapinhas em seu ombro, desistindo do controle. 
O cacheado daria tudo pra saber o que passou na cabeça do outro naquele momento. Com sorte a confusão que permeava a sua poderia ser compartilhada.
A questão é que Harry sempre teve certeza da sua sexualidade, nunca se sentiu interessado por nada senão mulheres lindas e delicadas, ou apenas por elas sua mente se sentiu livre para olhar de forma diferente. 
Até agora. 
Não tinha nada mais escandalosamente discrepante do que os corpos magrinhos e macios, com seios redondos e bocetinha bem molhada, que ele costumava se relacionar, em comparação ao corpo tenso de abdômen e peitoral firme, toques brutos e um olhar afiado que lhe deixava desconexo da realidade e que ultimamente tinha o poder de lhe deixar totalmente rígido. Infelizmente não são os músculos a que ele se refere. Seu pau não parecia sofrer da mesma confusão e crise existencial que sua mente, por isso eram poucas as vezes em que conseguia finalizar um treino com Louis sem uma dolorosa ereção entre as pernas e que por pouco passava despercebida pelos outros por causa das camadas de tecido grosso que eles tinham que usar.  
– Por hoje é isso gente, mas antes de liberar vocês eu queria lembrar da graduação que teremos em algumas semanas. Quem tiver interesse em participar pode falar comigo que eu passo as informações, no mais.. bom final de semana! Até segunda e não faltem. 
Mais uma aula foi finalizada e Louis dispensou todos os alunos. A turma dos adultos tinha a vantagem de ser a última do dia e por isso eles podiam passar um pouquinho do horário, coisa que não seria possível se Louis não estivesse responsável por fechar a academia todas as sextas-feiras. 
– Oss, mestre! Licença.. é que eu não entendi muito bem o aviso final, você pode me explicar?
– Oss! Então Harry, pelo menos uma vez por ano nós organizamos um evento para graduar vocês que treinam Jiu Jitsu. Se você mostrar domínio das técnicas e conseguir fazer uma demonstração do que sabe no tatame, é assim que vai conseguir sair da faixa branca até chegar nessa belezinha aqui. – e só nesse momento Harry se deu conta que, enquanto falava, Louis estava desamarrando sua faixa e, consequentemente, deixando toda sua parte de cima exposta para quem quisesse ser agraciado com aquela visão. A faixa preta em suas mãos eram outro ponto de distração, fazendo o cacheado imaginar diferentes cenários e modos de usá-la. 
– A-acho que entendi – a saliva custou a descer e ele engoliu em seco. Esperava não estar corando por conta dos pensamentos intrusivos e desrespeitosos que passou a ter pelo seu superior ali. – O que eu preciso fazer para participar?
A frase não devia ter saído num tom tão submisso quanto pareceu e Louis não deixou de notar e apreciar isso. 
– Eu posso te ajudar com a parte técnica sabe.. lá você vai mostrar a outros mestres que consegue executar com perfeição cada golpe, além de lutar pelo menos uns dois rounds com alguém mais avançado que você. Eu estou desocupado agora e não preciso entregar a chave para o dono daqui até amanhã, se você quiser ficar e ter uma aula particular..
– Sim! é.. sim, eu quero. 
– Ok, vamos lá então – um sorrisinho despontou no canto dos lábios finos e rosados em divertimento – Ah, pode tirar a parte de cima se quiser. Não vamos treinar puxadas, eu quero que você foque nas finalizações que já aprendeu até agora, tudo bem?!
A insegurança estampava os olhos verdes. Tirar parte do kimono e finalmente sentir a pele bronzeada em contato com a sua pálida ou não tirar e perder essa oportunidade de uma vida? 
– Certo. Eu posso fazer isso. – Harry sussurrou para si mesmo. 
O tecido pesado caiu no chão em um silêncio gritante e a faixa branca o acompanhou. 
Harry não tinha levantado a cabeça ainda, mas seus pelinhos arrepiaram e os mamilos começaram a enrijecer pela intensidade com que estava sendo observado. Louis não escondia o interesse, na verdade desde o ínicio ele fez questão de não ser discreto sobre estar secando o novo aluno, mas ou ele era muito hetero pra notar ou só meio lerdo. A borboleta pintada na pele branquinha parecia dançar ao ritmo da respiração descompassada do mais novo e Louis sorriu ao notar que ele não estava tão indiferente quanto pensava estar. 
Bastou uma troca de olhares intensa para definir a que passo eles andariam dali em diante. A malícia impregnada em cada gesto, em cada avanço e a cada toque deixava o clima ainda mais sufocante e febril. Não precisou de uma troca de palavras para seus corpos se entenderem daquele jeito que estavam acostumados. 
A técnica que eles deveriam estar aperfeiçoando foi deixada de lado e agora o instinto comandava suas ações. Harry nunca foi tão rápido e forte como estava sendo agora, as finalizações quase perfeitas estavam começando a irritar o mestre. 
O quadril do cacheado estava bem encaixado no quadril do outro, os peitorais quentes em contato, o ombro direito quase sufocava o mais velho e os braços longos e pálidos executavam com maestria um triângulo de braços, não deixando Louis respirar direito pela pressão em seu pescoço. 
– Bate, mestre. Vamos! Você sabe que não vai conseguir sair dessa. – o deboche escorria como veneno a cada palavra. Louis queria foder aquela prepotência para fora dele. 
– Tá, tá.. você venceu essa. Não esperava menos de um aluno meu – assim que Louis tocou os ombros alheios demonstrando a sua desistência, sentiu todo o peso dele cair em cima de si. Fazia bons minutos que estavam rolando juntos no tatame e estavam exaustos, mas uma certa parte do cacheado parecia ainda estar cheia de energia.
Sem a faixa na cintura e o excesso de pano que a parte superior da farda trazia, foi tão fácil sentir o contorno extremamente duro por baixo das calças dele. O problema é que só ao relaxar o corpo em cima do adversário que Harry se deu conta que ele iria perceber também e logo o desespero passou a espalhar por suas células deixando os músculos tensos, respiração travada e a garganta seca.
– D-droga, me desculpa por favor, eu.. eu não sei porq-
O pedido de desculpas foi interrompido ao que Louis viu a oportunidade ali nas mãos dele e conseguiu desmontar a guarda do maior, com isso inverteu as posições o jogando de costas no tatame e juntando as ereções. A fricção do quadril do menor com o seu, deixou Harry ainda mais boquiaberto. Ele jamais imaginou que estaria por baixo em uma situação como essa, mas não conseguiria e nem queria parar tão cedo. 
Em um rompante as bocas estavam juntas. A afobação e desespero eram tão grandes que os dentes se chocaram com força suficiente para maltratar os lábios gordinhos de Harry, o que não foi suficiente para pará-los, obviamente. Mãos fortes e determinadas exploravam o caminho pela lateral do seu corpo, deixando um rastro quente e arrepiado para trás ao subir até os mamilos amarronzados que estavam durinhos e necessitados de atenção há pelo menos trinta minutos. 
O gemido rouco de Harry foi abafado pela pele do pescoço de Louis, o qual recebia diversas mordidas e chupões que provavelmente amanheceriam arroxeados. Inclusive, nem notaram em que momento as mãos grandes do cacheado fizeram todo o tecido cobrindo o corpo do menor passar pelas pernas dele e agora os dedos longos estavam segurando firme aquela bunda que tanto lhe chamava atenção. Ela era realmente tão grande e macia quanto aparentava ser. 
Louis jamais iria aceitar ficar atrás do novato, então tratou logo de o livrar também das vestes que persistiam limitando sua visão daquele pecado em carne e osso. Acompanhou com devoção cada pedacinho de pele que estava expondo e ao liberar o pênis longo e duro do cacheado, Louis lambeu os lábios, olhou para cima por entre os cílios e desceu os lábios por toda extensão, sentindo as pernas longas tremerem abaixo de si. 
A boquinha quente babava em todo o pau de Harry que não conseguia controlar mais a altura dos sons obscenos que saiam por sua boca, nem suas mãos que forçavam cada vez mais Louis a abrigar seu pau até o fim, e somente quando sentia a barba rala encontrar suas bolas e o nariz fininho pressionar sua púbis que ele liberava seu mestre do aperto. Ele estava tão empolgado com a sensação de ter um homem como aquele lhe chupando tão bem e levando tudo até a garganta que percebeu tarde de mais os dedinhos esgueirando e conseguindo lhe penetrar até as juntas. Dois dedos dentro de si e uma boca lhe levando tão bem.. Talvez tenha sido isso que o deixou tão alucinado com tão pouco. 
Se ele parasse para analisar a situação perceberia que a ardência e a forma como seu cuzinho contraía e esticava não eram sensações comuns ao ganhar um boquete, perceberia, inclusive, como suas pernas tremiam e lutavam para abrir e se expor ainda mais àquele homem que conseguiu desbloquear uma nova faceta de si.
Mas é claro que a mente anuviada de Harry não deixaria de querer pelo menos um pouco daquilo que lhe foi tomado, ele queria retomar o controle. Por isso juntou todas as forças que ainda restavam e mesmo com os olhos cheio de lágrimas que não caíram, aproveitou-se do momento de confusão de Louis, enquanto ele tentava entender porque o peso reconfortante e o sabor agridoce em sua língua tinham sumido, e o jogou de bruços na lona azul. 
As mãos grandes foram direto para toda aquela carne exposta e levemente mais clara que o resto do corpo à sua frente, não tardou em separar as bandas e gemeu sôfrego só de se imaginar ao redor daquela entradinha tão apertada. Harry não tinha experiência nenhuma com outros homens e poucas vezes na vida se viu verdadeiramente interessado em fazer anal com suas namoradas, mas naquele momento sua boca encheu de saliva e foi puro e sólido instinto que o fez abaixar o rosto e despejar todo o acúmulo de saliva naquele buraquinho.
– Oh! Q-que, porra. – a voz fininha saiu gritada.
A língua logo se fez presente, forte e áspera, e finalmente Louis recobrou a consciência que até então tinha sido perdida em algum lugar entre as pernas do cacheado e a língua dele em sua bunda. Louis não era passivo e nunca demonstrou interesse em ser, porém sabia reconhecer e dar os méritos devidos àquela nova experiência. Não deixaria o cacheado lhe foder, mas poderia deixá-lo aproveitar as pequenas vitórias por enquanto. Não era nenhum sacrifício, afinal.
Harry poderia estar nas nuvens ou no fogo do inferno, ele não tinha decidido ainda. A cada investida da sua língua podia sentir as paredes internas se abrindo para lhe abrigar, o tesão era tanto que seu pau fisgou sozinho formando uma poça de pré gozo na cabecinha vermelha, ele estava tão perto e nem tinha se tocado devidamente ainda. 
As orbes verdes há muito desistiram de se mostrar para o mundo, mantendo as pálpebras bem fechadas e aproveitando a sensação de estar no controle de um homem tão forte e lhe comendo por trás. Suas pernas inquietas esfregavam-se uma na outra a fim de dar uma mínima aliviada no seu pau rijo, apertando as bolas sensíveis entre elas e ocasionando espasmos no corpo inteiro do Styles. 
Toda a adrenalina de estar pela primeira vez com um homem, seu mestre, em um tatame sujo de uma academia, lhe chupando de forma tão obscena enquanto qualquer um podia chegar ali e flagrá-los, cegou Harry e lhe deixou ainda mais sensível. Os olhos se abriram e ficaram vidrados na entradinha totalmente molhada, as mãos tremendo ao segurar a base do próprio pau, a boca vermelha e completamente inchada estava aberta tentando capturar a maior quantidade de oxigênio possível para levar para seu cérebro. Ele não aguentava mais. 
Sua fixação era tanta que não percebeu os movimentos que o outro fazia para sair debaixo de si, as pernas fortes se debatendo, o tronco levemente erguido para enxergar o que o cacheado estava fazendo e a voz rouca lhe chamando pelo nome enquanto Harry, motivado pelo desespero e impulso, direcionava seu pau até aquele buraquinho que parecia implorar para ser preenchido. Ele queria tanto aquilo que sua língua não conseguia mais capturar a saliva, deixando-a escorrer pelo queixo lisinho e peitoral marcado, a visão desfocada do que acontecia ao entorno lhe deixavam com um ar de obsessão e em sua mente piscavam telas cintilantes com os dizeres: gozar, gozar, gozar.
Harry sentiu que seu coração podia sair pela boca ou estourar seus ouvidos a qualquer momento e quando finalmente conseguiu encostar a cabecinha tão sensível em Louis, foi demais para aguentar. Tão logo sentiu a resistência alheia lhe envolver em uma quentura e aperto torturante, tudo o que foi capaz de fazer foi soltar um gemido alto e longo enquanto manchava a pele alheia com todo o líquido esbranquiçado, gozando e tremendo como um maldito virgem. 
Um átimo de dois segundos se passaram em um silêncio constrangedor até uma risada seca com notas de desprezo soar pelo local. 
°°°°°
– Isso foi patético até pra você novato.. tsc tsc – o tom de voz repreensivo e julgador do menor não ajudou o cacheado a entender o que tinha acabado de acontecer. Harry estava tão, mas tão perto do que queria e de uma hora pra outra tudo voou das suas mãos, ele se sentia envergonhado. – Sabe.. você não deveria ir com tanta sede ao pote até que tenha certeza de que consegue finalizar o trabalho, me sinto decepcionado agora.
– M-as.. eu- eu não.. – o cacheado ainda estava longe de recobrar todos os sentidos, olhava desnorteado para as próprias mãos, sem jeito, e tentava deixar seu olhar longe de toda a bagunça que seu membro flácido devia estar. O som da sua voz não passava de meros sussurros.
Louis definitivamente não esperava que isso acontecesse. A cena anterior.. o homem descontrolado de tanto tesão em si ao ponto de gozar por conseguir lhe penetrar o mínimo possível.. a porra quentinha que deixava uma sensação pegajosa entre suas nádegas.. Tudo isso deixou ele tão duro quanto jamais ficou. As veias grossas ao longo da extensão que pulsava pareciam querer explodir a qualquer momento, como se tivessem vontade própria. E no momento, a única vontade existente era foder aquele garoto todo bagunçado e envergonhado que tinha ali. 
Por isso o menor se levantou do tatame com uma calma fingida e passos calculados, como uma fera cercando sua presa, que, nesse caso, seria o homem sentado em seus joelhos e de cabeça baixa. Os olhos azuis não deixavam de observar cada mínimo tremelique que Harry tinha ao que sentia a movimentação em seu entorno, as mãos fortes e bronzeadas se apressaram em recolher do chão a faixa preta há pouco esquecida por ambos.
– Então você queria tanto brincar sozinho que não se aguentou, não é?! Estava todo cheio de mãos, apertando a porra da minha bunda e me prendendo no chão para seu bel prazer, mas nem serviu para fazer seu trabalho direito.. – disse se abaixando e tomando para si os pulsos branquinhos. Louis conduziu para as costas largas do cacheado seus braços, amarrando com a faixa em um nó apertado, de forma que o cacheado não conseguiria sair tão cedo, encostou seu peito nas costas alheias e sussurrou ao pé do ouvido – por isso.. agora você vai ficar com suas belas mãozinhas atrevidas bem presas enquanto eu te fodo como a cadela que você é. 
– Lou, hm, Louis – se era para parecer uma repreensão, não deu muito certo. O nome saiu como um gemido, uma apelação – Eu nunca.. por favor.. – ofegava tentando formular. 
– Você quer pedir alguma coisa? Não estou entendendo, querido. Não me lembro de ter sido ouvido por você quando estava tão concentrado querendo me comer.
O sorriso atrevido com a língua rosinha entre os dentes não deixavam dúvidas sobre o quanto Louis estava adorando aquele joguinho e as mãos que passeavam pelo torso inteiro do cacheado, apertando todos os músculos possíveis abaixo daquele pele alva faziam Harry se remexer inquieto e arrepiado. A excitação crescendo novamente em sua virilha. 
– Você pode ir devagar, por- por favor? E-eu nunca fiz isso Lou.. por favor.
– Ah.. eu com certeza não vou devagar meu bem. 
Assim que tais palavras saíram dos lábios finos, o cacheado foi jogado no tatame. Os mamilos foram diretamente de encontro ao local lisinho e gelado, a barriga colava e descolava de maneira pegajosa ao ritmo da respiração descompassada, o queixo voltado para o lado direito na tentativa de enxergar o que o homem acima de si faria a seguir, os olhos verdes lacrimejantes e as bochechas pegando fogo de tão vermelhas não causariam nenhum tipo de compaixão no outro. 
Louis usou toda a paciência que não tinha e foi depositando beijos molhados na pele quente e suada dos ombros e costas de Harry, passou pelos braços estendidos e as mãos juntas bem acima da bundinha pálida, ele sabia que pela afobação que o outro teve mais cedo a melhor punição para ele seria levar as coisas bem devagar. Como prova disso, assim que seus lábios passaram a molhar e marcar cada pedaço da bunda e pernas longas do cacheado, notou ele ficar cada vez mais agitado e audível, deixando sua frustração e tesão saírem ora em gemidos ora em expirações irritadas. 
– Não seja tão impaciente ou eu não vou te dar o que tanto quer. – lambeu uma longa listra na própria mão e desceu-a rudemente na nádega direita do maior – Você não é um mimadinho de merda, é, amor? – amenizando a dor, ele passou a alisar a pele avermelhada que pegava fogo, sentindo os músculos tensos tremerem. 
– Não, mestre. – e pela primeira vez, Harry aceitou a submissão e encostou a testa no tatame, assim como os lábios gordinhos que deixavam o material plástico meio embaçado a cada respiração que dava. 
– Bom. Muito bem, querido. 
Aproveitando o instante de rendição dele, Louis finalmente agarrou as bandas magrinhas e empinadas, abrindo-as com uma sede voraz e observando a entradinha virgem que lhe clamava. Juntou uma grande quantidade de saliva na ponta da língua e deixou escorrer até aquele lugarzinho minúsculo que estaria arrombado e vermelho em alguns minutos. Ele mal podia esperar e agora entendia um pouco o fascínio que o outro teve momentos antes consigo. 
Os dedos gordinhos e ágeis não perderam tempo em espalhar todo o líquido transparente pelo local que contraía sozinho, aproveitando para deslizar com firmeza o primeiro dedo até que a enorme resistência lhe impediu de prosseguir. Porém não demorou muito para que as constantes tentativas tivessem êxito e Louis conseguisse penetrar dois dedos no cacheado, que gemia entrecortado a cada mínimo golpe em sua prostata, deixando soluços pelo ar e se esforçando para não investir contra a lona para enfim ter algum contato em seu pau já duro novamente, nem investir para trás e se afundar dos dedos do seu mestre. 
Poucos minutos foram o suficiente para aumentar a temperatura dos dois e deixá-los cada vez mais ofegantes. A respiração de Harry era rasa e os murmúrios implorando por mais não ajudavam em nada, já Louis mantinha o pulso firme e forte abrindo o outro com os dois dedos e fazendo movimentos de tesoura, alargando o máximo que conseguia dessa forma, enquanto seu tronco pesava acima das costas branquinhas e seu pau melava com pré-porra a coxa alheia, simulando estocadas lentas que contrapunham o movimento do braço. 
– Eu preciso de mais, por favor.. eu- me dá seu pau, eu preciso.. – Harry suplicava com a voz mansa e os olhos fechados, quase como se estivesse sobrecarregado de mais para se preocupar com a dignidade indo embora.
– Que situação, querido.. eu acho que não vou te dar meu pau hoje, você foi muito egoísta mais cedo e não tá merecen-
– Nã- não, Lou! Por favor, por favor.. hm, eu preciso, por.. favor.
O desespero dele era tanto que passou a se debater embaixo de Louis enquanto forçava os pulsos para se soltar. Na sua imaginação, talvez se conseguisse agarrar o outro com os braços ele lhe foderia da forma que tanto almejava. 
De qualquer maneira, não foi surpresa encarar as lágrimas gordas descendo pelo rostinho judiado. Mas Louis não queria que ele acabasse se machucando com toda a força que empregava na faixa que o mantinha preso, o que só a deixava mais apertada, por isso posicionou sua extensão grossa e rubra na entradinha de Harry e começou a forçar a entrada.
– Shh.. Shh!! Pronto, não precisa se desesperar. Eu to aqui, shh.. – foi acalmando e deixando selinhos ternos na derme arrepiada enquanto sentia todo o aperto ao seu redor até ter a parte inferior do abdômen pressionando as mãos do outro que ainda estavam presas para trás. 
Estar dentro de Harry podia ser descrito como divino, nada menos que isso. As paredes internas pulsavam e espremiam o pau de Louis, indecisas sobre expulsar ou impulsionar tudo aquilo para mais fundo, até atingir aquele pontinho especial. O estômago estava girando e os olhos fechados enxergavam alguns pontinhos brilhantes por trás das pálpebras, a sensação era extasiante e ele precisou de uns segundos com a testa pingando pousada no ombro esquerdo do maior para lidar com tudo aquilo. 
Logo o quadril do menor começou a se movimentar, estocando para frente até ter todo seu comprimento bem aquecido dentro do outro e dando uma ondulada com firmeza para achar o que tanto queria. Era bom ter Harry assim, só conseguindo gemer seu nome e implorar por mais, sem nenhum atrevimento, sem desobediências e olhares tortos.. totalmente entregue em suas mãos. Os barulhos que deixavam escapar por entre os lábios e aqueles que vinham a cada vez que sua pélvis batia na bunda alheia não era sua maior preocupação agora. 
A intensidade dos movimentos aumentavam em concordância com o ritmo dos corações e Harry se sentia à beira de um infarto a qualquer momento, mas pelo menos ele morreria tendo a melhor foda da sua vida. Era o que ele estava prestes a gritar quando sentiu os braços serem soltos e caírem ao lado do próprio corpo. 
Não precisou de um segundo inteiro para aproveitar a liberdade que tanto sentiu falta para agarrar com força a pele macia da bunda de Louis. As unhas cravaram com força no local, incentivando ainda mais a intensidade e rapidez com que ele lhe fodia, era impiedoso e Harry descobriu gostar assim. Sua mandíbula e pescoço estavam molhados e vermelhos pelo atrito da barba e pelas chupadas que a boca fininha insistia em deixar ali, contribuindo para o estado caótico e sujo que Harry estava. 
– Eu não aguento mais.. me deixa gozar, por favor.. hm, eu não consigo mais – implorou com os últimos resquícios de voz que tinha. Não sabia se conseguiria segurar caso Louis não lhe autorizasse gozar em breve, mas provavelmente lidaria com as consequências depois.
Ao ouvir isso e notar como o cacheado estava quase no limite, Louis apoiou os joelhos no chão, um em cada lado da cintura fininha, e levantou o tronco que estava, antes, deitado sobre Harry. Agora ele estava praticamente sentado sobre a bundinha vermelha do maior, o que ajudou a atingir maior profundidade naquela entradinha arrombada, apoiou as duas mãos nas costelas alheias e passou a estocar com toda a força restante em seu corpo.
– Goza, querido. Vem pra mim. 
E bastou esse simples comando para Harry se desfazer, com a mão esquerda acima da cabeça impulsionando o tronco para trás e a mão direita apertando a carne farta de Louis até a pontinha do dedo médio arrastar pela região onde sua língua esteve antes. Os olhos verdes revirados atrás das pálpebras que tremiam e a boca aberta em um gemido gritado. Impossível resistir. 
Louis então estocou de forma rude uma última vez e quando estava o mais profundo possível, liberou toda a porra quentinha em Harry. Ele queria mantê-lo tão cheio que o cacheado nunca se esqueceria de quando foi fodido pelo próprio mestre.
De fato seria difícil estar ali pelo menos três vezes na semana e não lembrar do que aconteceu numa noite de sexta, no mesmo tatame sujo, com aquele homem gostoso, após um treino intenso.  
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girldiarystuff · 24 days
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dps de MUITO caô, eu e minha amiga conseguimos treinar! foi dia de braço e segui o mesmo treino que o dela (acho que não vou conseguir levantar meus braços amanhã)
tem outras coisas que queria contar, mas preguiça de digitar
fica aí o bc escancaradíssimo q tirei lá:
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nayuswifee · 10 months
Note
mah poderia fazer um do jeno personal trainer😸😸
Gatinho da academia
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avisos: strangers to ?, fluffy(?), jeno maromba🙏, + Irene recepcionista e Chanyeol seu antigo personal
notas: perdão a demora, espero q goste anon, eu o jeno personal agr😊 (obs: tb n sei nd sobre academia ent dei uma pesquisada, espero q eu n tenha escrito nd mt estranho lkkkkk)
Estava em uma sexta-feira, o relógio marcava 17:45, já estava pronta para sair de casa e ir para academia. Usando um short preto e uma blusa da mesma cor, o cabelo preso em um rabo de cavalo alto, a bolsa nos ombros e os fones no ouvido.
Sempre ia para academia no mesmo horário, essa que ficava apenas dez minutos de caminhada da sua casa.
Chegando lá, colocou sua bolsa em um armário que a propria academia disponibilizava, levando consigo apenas o celular e a garrafinha de água. Estranhou o fato do seu personal não encontrar com você no meio do caminho então foi em direção a recepção perguntar a Irene sobre seu paradeiro.
– Oi Irene, boa noite... Então, o Chanyeol não vem hoje?
– Boa noite [nome]! – A responde simpática. – Ele encerrou as atividades aqui ontem mesmo, mas te indicou um novo personal.
– Oh, sério? – A pergunta meio confusa.
– Sim, o nome dele é Lee Jeno, ele começou mês passado mas com a saída o Chanyeol ele mudou os horários, chegará em instantes e pediu que já começasse a se aquecer.
– Ah, tudo bem. – A responde se sentindo levemente confusa, mas se recorda de seu personal dizendo que pretendia se mudar, talvez tenha sido isso, fora que não fazia ideia de quem era esse tal Lee Jeno.
Foi então, na direção dos pessos e as barras, esses que ficavam em cima de um largo tatame e começou a fazer o alongamento que sempre fazia antes de começar a treinar.
Quando acabou, reparou em um homem loiro nao muito longe a você, conferindo o celular. Ele usava uma regata branca e um short de malha fina preto. Tinha os braços fortes, com as veias saltadas, ombros largos e seu peitoral marcava levemente na blusa. Os óculos não impediam de ver seus olhos, marcantes, mesmo mantendo um expressão suave.
– Olá... Imagino que você seja [nome], sou Lee Jeno, seu novo personal! – Disse quando reparou que já havia terminado, vinha na sua direção estendendo a mão para te comprimentar.
– Oi. – O responde em tom baixo, retribuindo o aperto de mão. Estava encantanda, não esperava que seu personal fosse tão bonito assim e não parecia ser tão mais velho, será que tinha namorada? Quer dizer... não que fosse acontecer alguma coisa.
– Pelo que Chanyeol me disse, hoje é seu dia de perna... Então, vamos começar?
--
Finalmente tinha acabado todos os exercícios do dia e havia chegado em casa. De longe, hoje foi o treino mais difícil des de que começou naquela academia, era impossível se manter concentrada nos exercícios sabendo que Jeno a observava.
Claro que não deixaria uma oportunidade dessas passar, não é? Tentaria pelo menos.
E foi o que fez nas semanas seguintes.
Começou a pedir ajuda para fazer algum exercício ou usar alguma máquina mesmo que já soubesse o que fazer, jogava alguns flertes sutis e o olhava descaradamente.
Jeno não era bobo, tinha percebido suas intenções e ele não podia negar: também estava caidinho por você. Sempre a ajudava nos exercícios e devolvia os flertes, sorria de canto enquanto a admirava, ele tinha entrado no seu jogo, mas, já estava decidido que iria para de enrolar.
Estavam novamente em uma sexta-feira, havia pedido a ajuda dele de novo em um equipamento, afirmando que ainda não se sentia confortável com os movimentos e sentia que fazia algo errado.
Jeno a olhou desconfiado mas ainda mostrando o sorrisinho de lado.
– Eu já te ensinei a usar o equipamento, não é a primeira vez que pergunta.
Pega no flagra.
– Sei o que está tentando fazer... – Ele continua, com a voz carregada de segundas intenções.
– E está dando certo? – O responde sem saber de onde havia tirando tanta coragem.
– Que tal eu te responder depois que eu e você formos no cinema amanhã? Irene já me passou seu contato e eu te falo certinho depois. – Ele fala confiante, com aquele maldito sorrisinho. – Agora termina a série, é a última.
Agora precisava esperar até o dia seguinte.
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cncowitcher · 3 months
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61. ENZO VOGRINCIC IMAGINE
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ᡣ𐭩 ─ enzo vogrincic × leitora.
ᡣ𐭩 ─ gênero: divertido. 🪁
ᡣ𐭩 ─ número de palavras: 507.
ᡣ𐭩 ─ notas da autora: oioi meus aneizinhos de saturno, como vão? espero que gostem viu? se cuidem e bebam água, um beijo. 😽💌
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Ir para a academia do prédio com Enzo rendia muitos momentos fofos e divertidos.
Da última vez que ele e sua namorada foram, nem treinaram direito. Estava tendo aula de zumba e podemos dizer que o casal dançou como se não houvesse amanhã naquele dia.
S/n tinha acabado de finalizar seu último treino de perna. Pegou sua garrafinha e ─ como a academia estava vazia e nas caixas de som tocava Punta Cana de Marc Anthony ─ ela começou a mover seu corpo de um lado para o outro e fechou os olhos, aproveitando a música.
Porém um som alto a tirou do transe. Era Enzo guardando o peso que havia usado. Um sorriso cresceu nos lábios dele enquanto observava sua garota voltar a dançar a tal música abafada tocando.
O uruguaio passou seus dedos entre os fios de cabelo e enxugou seu rosto com a camisa vermelha que usava.
Sua mulher mordeu os lábios ao admirar essa cena. Vogrincic estava muito gostoso assim ─ levemente suado, com alguns fios de cabelos grudados na testa e com os braços malhados à mostra.
─ Que tanto olha, mi vida? ─ O mais velho perguntou, chegando perto da sua namorada.
Parando de dançar lentamente e ponde seus braços ao redor dos ombros de Enzo, S/n fala sorrindo, divertida e sem pensar na maior cara de pau:
─ Você tá explodindo de gostoso com essa camiseta vermelha e com essa cara de bandido safado, canalha, cachorro sem vergonha que assaltou o meu coração pelas suas do Rio de Janeiro!
A gargalhada que o uruguaio soltou a fez rir junto a ele. Enzo não podia negar, amava esse lado espontâneo de sua namorada, que fala tudo o que pensa sem se filtrar ou se esconder para causar uma boa impressão.
─ Olha… Eu nem sei o que dizer… Obrigado? ─ O homem fala levando suas mãos na cintura da moça, sem apertar.
─ Não me agradeça, amor. Agradeça ao bendito meteoro que caiu na Terra e dizimou os dinossauros e que deu início a humanidade que extraiu o petróleo para abastecer o combustível da carreta que levou o cimento que foi usado para construir o hospital onde você nasceu. ─ A brasileira diz e o uruguaio a olha maravilhado.
Não tinha palavras para descrever a fala de sua mulher. Achou engraçado pela entonação que ela usou? Sim. Mas amou receber esse tal elogio da mulher que ama? Mas é claro que sim!
S/n sorriu bobinha percebendo que tinha deixado o mais velho sem palavras e roubou um beijinho dele.
─ Vamos voltar pra casa, que tal irmos naquele barzinho onde eles tocam alguns jazz ao vivo? ─ Sugere a garota se distanciando do homem, ainda segurando sua garrafa de água. Só agora ela percebeu que estava tocando outra música na academia.
─ Por mim tudo bem, porém quem vai pagar a conta hoje sou eu. ─ Enzo sorri acompanhando sua mulher até a saída da academia.
─ Fechado! ─ Ela responde feliz da vida, sem pensar duas vezes.
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THE WOLF OF SNOW - CAPÍTULO 2| Ben Florian x OC
Casal: King Benjamin Florian x Nyaxia Badwolf (OC)
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Nyx seguiu o pai até o seu escritório. Suas têmporas começaram a latejar indicando o início de uma dor de cabeça infernal, a rapidez com que ele se movia só aumentava a dor em sua cabeça.
O pai apenas a olhava com cara de paisagem. Totalmente desprovido de qualquer emoção. Na verdade, ela pensou ter visto o resquício de emoção que havia nele desaparecer no instante em que os olhares se cruzaram. Como se a mera chegada dela tivesse acabado com todas as suas emoções.
Ou eu estou muito ferrada ou aquela lagartixa roxa ridícula fez algo realmente ruim.
Ela abriu a boca para dizer isso, mas o pai já havia cruzado o escritório e parou em frente às grandes portas de madeira que davam para a varanda e as abriu, indicando que ela passasse à sua frente. Puxando seus cabelos longos em uma rabo de cavalo improvisado, Nyx deu um passo à frente, encostando-se ao parapeito da porta, sentindo o frio da manhã na pele.
O sol nunca aparecia na Ilha dos Perdidos. Grandes nuvens acinzentadas cobriam todo o espaço aéreo do local e impediam que qualquer raio solar chegassem até os moradores. Devido a isso, cultivar qualquer alimento era praticamente impossível, e os moradores da ilha dependiam quase que exclusivamente da bondade e compaixão do povo de Auradon. Além disso, as baixas temperaturas e a escuridão quase que completa influenciavam para dar um toque sombrio e ameaçador à Ilha dos Perdidos.
– Você está perdendo a vista – disse o pai, com uma voz baixa e rouca que fez sua cabeça formigar, como o tamborilar da chuva do telhado.
– Eu sei como é a Ilha dos Perdidos – respondeu ela em tom seco, e então cruzou os braços na altura dos seios. Nyx estava certa, não importava onde ela estava, as imagens das ruas lotadas de lixo e vilões sujos eram nítidas em sua mente. Ela havia crescido ali, em meio aos ladrões e bandidos, correndo por todas aquelas ruas imundas e fétidas. Prédios com aparência de abandonados cobriam a área que rodeava a mansão, uma névoa gélida era encontrada espalhando-se pela região.
Ao longe, quase no centro da ilha, era possível ver o castelo horroroso onde a Lagartixa mãe e a Lagartixa filha moravam junto aos seus amiguinhos ridículos. Se olhasse para leste, poderia ver as docas onde o Capitão Gancho, Úrsula e Morgana, sua irmã, dominavam, se apertasse bem os olhos poderia ver até as velas do navio comandado por sua melhor amiga, Uma, a filha da Bruxa do Mar.
– Eu queria te afastar de ouvidos indiscretos. É um assunto muito sério.
Algo na postura dele, com o vento fazendo sua capa preta esvoaçar, fez Nyx ter um forte pressentimento.
– Tá, antes que você venha com todo esse papo de Lorde das Trevas para cima de mim, eu não matei ninguém e eu não explodi nada nas últimas vinte e quatro horas. Estive com Uma, Harry e Gil desde ontem de manhã.
Dava para sentir aquela terrível avalanche de palavras que lhe escapava toda vez que ela estava nervosa ou havia um silêncio indesejável. Normalmente, Nyx conseguia controlar esse impulso após anos de treino, mas seu pai conseguia tirar o pior dela, então ela continuou:
– Talvez eu tenha quebrado alguns ossos de alguns misóginos e abusadores de crianças. Mas eles mereceram – Agora, ela gesticulava descontroladamente, como se estivesse tentando voar.
O que tornou a situação pior foi perceber que seu pai estava se esforçando muito mal, diga-se de passagem, para não ria dela.
Uma pessoa controlada pararia de falar ao ver aquela expressão no rosto do Lobo Mau, mas Nyx não era tão controlada assim. Quer dizer, Nyx era controlada, mas parecia que o cérebro e a boca não estavam conectados. E isso sempre acontecia na presença do pai.
– E talvez, sem o meu envolvimento, é claro, as sobrancelhas da bruxa, verruguenta e obcecada por maçãs, tenham sido queimadas novamente.
Os olhos do pai brilharam e a Nyx viu algo ardendo ali, só por um momento, antes de se fecharem de novo. Ele limpou a garganta e coçou a nunca, parecendo meio irritado meio orgulhoso.
Vê-lo perder qualquer resquício de sua impecável compostura dava a Nyx uma satisfação imensa. Não era sempre que o Grande Lobo Mau saia do seu personagem impecável e superior.
– Não me importo com as suas travessuras junto aos seus amigos piratas, filhote. – O pai revirou os olhos e apoiou as mãos em cada lado dos pilares de pedra. Nyx sabia que daria para ver seus ombros e costas tensos, não fosse pela capa.
A Morada da Lua, como era chamada pelos outros cidadãos da Ilha o lugar onde morava, era uma verdadeira fortaleza. Os homens de seu pai eram vistos circulando pelo perímetro. Todos eram fieis a sua família, de uma forma ou outra.
Seu pai tinha mantido a maioria das alianças de antes do seu confinamento na Ilha. Capitão Gancho, Sr. Smee, Yzma, Hades, Úrsula, Madame Mim, Dr. Facilier. Todos eles eram aliados de seu pai. Alguns mais que outros, é claro. Isso resultou nas amizades mais próximas de Nyx: Uma Hydraviper, Harry Hook, Gil LeGume. Nyx também tinha outros amigos como: Hadie Underworlder, Yzla Cat, Anthony, Dizzy e Annabelle Tremaine.
Quando não estava treinando todos os métodos de matar com seu pai, Nyx sempre poderia ser encontrada com Uma, Harry e Gil, seja ajudando no Ursula's Fish and Chips ou no navio que Uma comanda.
– Filhote?
Ah, ele estava falando, não estava? Nyx estava muito ocupada envolta em seus próprios pensamentos para ouvir ele.
– Ah, sim, eu... concordo. – Nyx balançou cabeça enfaticamente, tentando ao máximo não demostrar que estava prestando atenção.
– É mesmo? – Ele assobiou baixinho e levantou a mão para esfregar a barba por fazer mantida à perfeição. – Pois bem, tendo sua aprovação, irei começar os preparativos para casa você com um dos goblins, para garantir mais acesso às docas onde os produtos e alimentos chegam de Auradon.
– O quê? – Nyx arfou. – Papai, eu... O senhor perdeu completamente a cabeça? Isso não pode ser sério! É loucura!
Sem se dar conta, Nyx se aproximou do pai e agarrou as lapelas de sua capa e começou a balançar o corpo dele, tentando procurar qualquer traço de loucura em seus olhos.
Mas, em vez de humanidade, ela viu os olhos se estreitarem e formarem pequenas rugas nos cantos. Nyx deu um grande passo para trás para observar melhor a expressão do pai. Os lábios estavam curvados para cima e, quando Nyx percebeu, soltou um gritinho.
– ERA UMA PIADA?
O pai abriu o maior sorriso que Nyx tinha visto nele desde seu último aniversário.
– PAI!
Ele revirou os olhos e balançou a cabeça, como se não conseguisse acreditar na conversa que estava tendo.
– Agora que tenho toda a sua atenção...
– Foi a sua primeira? – Nyx interrompeu, incapaz de processar tanta informação nova em poucos segundos.
O licano alfa inclinou a cabeça para trás, surpreso, enquanto soltava as mãos de Nyx de sua capa.
– Minha primeira o quê, filhote?
– Sua primeira piada desse mês.
Ele grunhiu e abriu a bocas para falar, parecendo bem indignado, na opinião de Nyx.
– Mas não é poss... – Ele se interrompeu para beliscar a ponta do nariz. – Nyaxia, você realmente acha que sou incapaz de ter senso de humor?
– Claro que não – disse ela seriamente – Você me teve.
O pai soltou um suspiro resignado e ajeitou meticulosamente a capa escura.
– Falo com você por menos de três minutos e já fico mais confuso do que os estagiários durante meu dia favorito da semana.
– Metaforicamente falando, claro, já que não estou atirando flechas em você. – Nyx lançou-lhe um olhar penetrante para reiterar o quanto “reprovava”  o treinamento de autodefesa do pai com as pobres almas que vinham para “estágios”. Filhos de vilões menores e pouco relevantes, pessoas com dívidas de jogo e outros malfeitores se candidatavam ao cargo o tempo todo.
O Dia da Caça é o melhor espetáculo que ocorre na Ilha dos Perdidos. O evento acontece no final de cada semana de trabalho dos estagiários do Grande Lobo Mau, a menos, é claro, que o pai estivesse tendo um dia ruim. Aí, poderia ser no início da semana, no meio da semana, de manhã, durante o almoço, ou... Bom, a lista continua. Pelo menos era consistente, já que todo Dia da Caça consistia no pai mandando os estagiários para fora para que fugissem de algo.
Desde que nascerá, ela os vira tentar escapar de uma besta, de um arco com flechas em chamas e de inúmera criaturas mágicas e não mágicas, até dela mesma quando o pai achou que Nyx já tinha idade o suficiente... Detalhe: Nyx tinha apenas 11 anos quando começou a participar ativamente do Dia da Caça. Mas, sem dúvidas, os dias preferidos de Nyx são aqueles em que o pai estava tão farto das palhaçadas de seus funcionários que começa a perseguir pessoalmente eles pelo pátio dos fundos... às vezes, se ela tivesse sorte, alguns dos funcionários de seu pai conseguiam fugir, e ela e os amigos continuavam a caçar eles por toda a ilha.
Foi o mais rápido que ela já viu os estagiários correrem. Nyx sempre morri de rir nesses dias.
E daí que eu me divirto com o desesperos deles? Quem não se divertiria com um bando de machos, correndo e gritando por suas mamães, mais perdidos do que cego em tiroteio?
– Vale lembrar que não mato um estagiário há muitos meses.
Nyx revirou os olhos tão forte que quase conseguiu ver o seu crânio por dentro.
– Papai lindo do meu coração, odeio diminuir seus sucessos, mas existem pessoas que passam a vida inteira sem matar ninguém.
Ele permaneceu sério.
– Que chato.
– Me poupe, né? Não foram “meses”. Você arrancou a cabeça de um dos trolls da Lagartixa Sênior semana passada.
– Bom, ele mereceu.
Nyx deu de ombros, concordando.
Todos sabiam que aliados da Fada das Trevas não eram bem-vindos daquele lado da ilha. E aqueles que tentavam... bem, eles rapidamente sumiam e nunca mais eram vistos novamente.
– Se eu tivesse esse privilégio, a Mal já teria ido parar em uma cova rasa há muitos meses. – Nyx fez uma pausa contemplativa. – Na verdade, pai...
– Não.
– Mas e se eu fizer uma lista oficial e bem-organizada de prós e contras? – suplicou.
De repente, o pai fechou a cara, tão do nada que Nyx ouviu a própria respiração acelerar.
– Sempre mantenha os inimigos por perto, filhote. A vida é mais interessante assim.
O sorriso que ele lhe deva naquele momento não tinha alegria, apenas promessas cruéis.
Nyx suspirou, cansada. Seu pai nunca lhe explicara o motivo de não acabar logo com essa guerra fria entre ele e Malévola. Até onde ela sabia, esse conflito já durava quase um século. E mesmo tendo todas as oportunidades agora, o alfa do clã Badwolf ainda não tinha decepado a cabeça da fada lagartixa ou arrancado seu coração.
– Falando em inimigos... Podemos discutir o assunto que me fez trazer você aqui para conversar antes que os outros comecem a acreditar que vou jogar você por cima do parapeito? – perguntou ele.
Nyx revirou os olhos e gesticulou para que ele continuasse.
– Pode falar.
O lupino fez cara feia e virou de costas para ela, voltando o olhar para a vista da Ilha.
– Uma carta chegou hoje para você.
Nyx tentou não demonstrar, mas a alegria era palpável. Fazia meses desde que a última carta da sua mãe tinha chegado, quase um ano. Essas cartas vinham de tempos em tempos, nunca de forma constante ou rotineira. Seus pais eram muito cuidadosos quanto a correspondência... todo cuidado era pouco, nunca se sabe quando uma de suas cartas poderia ser interceptada.
– Mamãe está bem? Cadê a carta? Ela mandou mais alguma coisa...
– É do palácio de Auradon. De Vossa Alteza Real, Príncipe Benjamin, para ser especifico.
💫🐺⚔️❄️🖤
Palácio Real de Auradon
À Ilustre Senhorita Nyaxia Badwolf,
É com grande distinção que, nesta primeira proclamação como Rei dos Estados Unidos de Auradon, tenho a honra de dirigir-me a vossa pessoa.
Como parte de meus votos solenes de estabelecer um reino de inclusão e progresso, venho por meio desta carta oferecer-lhe uma oportunidade singular: juntar-se ao corpo docente da Escola Preparatória de Auradon.
Esta proposta não apenas reflete os valores fundamentais de minha monarquia, mas também inaugura um novo capítulo de promessas e esperanças em Auradon. Sua presença na Escola de Auradon será de inestimável valor, contribuindo para a construção de um futuro mais brilhante para nosso reino.
Em reconhecimento à sua grande e histórica família, é com grande esperança e antecipação que aguardamos sua resposta afirmativa.
Os meus guardas estarão lhe aguardando amanhã pela manhã nos portões da Morada da Lua caso aceite a minha proposta.
Com distinta estima,
Príncipe Benjamin
Em nome da Família Real de Auradon
– Você só pode estar brincando com a minha cara. Por que, em nome de Ártemis, eu iria querer fazer isso? – Nyx zombou secamente, erguendo uma sobrancelha para o pai.
– Isso não é uma brincadeira, Nyaxia. Mas sim uma oportunidade. Você ira para Auradon, filhote. – De repente, a voz dele ficou mais baixa. Um tom letal que ela já tinha visto fazer os homens mais corajosos se tremerem de medo. Por algum motivo, Nyx achava reconfortante... talvez seja porque ele era o seu pai. – E isso não está em discursão.
– Oi? O senhor está ficando louco? Você sempre disse que Auradon é horrível e uma perda de tempo terrível.
– Mas com a minha filha lá, pode deixar de ser.
– Pai! Auradon não dá a mínima para nós há duas décadas! – rosnou Nyx enquanto se aproximava de seu pai, com as presas afiadas a mostra. – Eles jogaram você e todos os outros vilões em uma pilha de lixo flutuante sem dar a ninguém uma chance de redenção. Claro que a maioria não teria se redimido de qualquer maneira... mas mesmo assim, eles não se importaram com ninguém.
O pai olhou para ela com uma emoção indecifrável.
– E então, quando nascemos, eles decidiram que seríamos tão ruins quanto nossos pais. E nunca, nunca, pensaram em nós novamente. Então me perdoe se estou tendo dificuldades de em acreditar que, depois de vinte anos, a família real decidiu milagrosamente que talvez vale a pena pensar em nós.
Elijah Badwolf a fitou por longos minutos em completo silêncio, sem nunca desviar o olhar. Seus olhos lentamente começaram a se tornar de uma cor dourada, quase tão reluzente quanto ouro derretido.
– Nyaxia, você irá para Auradon. Não existe outra opção para você. Eu e sua mãe já decidimos, você irá para Auradon – disse o Lobo Mau em voz baixa.
Nyx respirou fundo, porque ele se erguia imponente e sombrio, prometendo destruição. Ela sabia que nunca teve chance contra seu pai, mas saber que sua mãe também o apoiava... bem, isso mudava as coisas, e ela só conseguia pensar...
– Quem mais vai para Auradon?
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todo7roki · 1 year
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oi anjo quando q ce vai providenciar pra nós uma smut do sunghoon bem gostosinha? se puder fazer ele ser um namorado frio/gelo porém um tremendo gostoso tesudo q beija seu corpo por inteiro te deixando marcas do amor dele já q esse king é o príncipe do gelo e eu amo tanto ELE 😫😫😫queria encontrar mais coisas dele aqui porém N SEI MEXER AINDA LKKKK
RUN BABY RUN — PSH.
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gênero: smut, angst (com romance), sunghoon!corredor de rua
avisos: sunghoon pode ser um pouquinho mesquinho, mas nosso hoonie também tem coisinhas passando na cabeça dele, alguns palavrões, oral!f, menção de jay, ciúmes, marcas no corpo, dirtytalk, jay é um fdp que quer a mulher dos outros.
n/a: oii, peço perdão pela demora na realização desse pedido e espero que esteja de seu agrado e espero não te decepcionar!!! e eu me diverti muito escrevendo isso aqui :)
Sunghoon era uma pessoa tranquila, odiava confusão e lugares agitados. Porém ele sempre estava estressado consigo mesmo, ele sabia que era um dos melhores corredores da cidade e estava determinado a se superar a qualquer custo, porém o custo era dedicar todo seu tempo em treinos e mais treinos.
Era uma noite fria, você acordou com o som do seu telefone e logo viu o nome de sua amiga no identificador de chamadas e logo em seguida atendendo a ligação.
— Eu não sei em qual lugar você está, mas a corrida vai começar em menos de uma hora e seu namorado é um dos corredores principais da noite. — Ela falou com voz alta, a música no fundo era agitada e você conseguia ouvir as vozes no fundo.
— Eu não sabia que a corrida era hoje, Sunghoon só me disse que estava treinando para a grande corrida mas ele nunca me disse quando era. — A realidade é que você e seu namorado não estavam mais tão comunicativos quanto antes, depois da chegada de conseguir um adversário a altura dele, o foco de sunghoon aumentou e atenção dele sobre você apenas diminuiu.
...
Você sabia que estava frio, mas a sua vontade era usar o vestido que Sunghoon te deu no aniversário de namoro de vocês. Mas foi uma péssima escolha.
Seus braços estavam arrepiados, e suas pernas tremendo por conta do vento gelado que batia sobre elas. Suas mãos passaram por seus braços na tentativa falha de aquecer o local.
— Esse vestido ficou lindo em você, mas vale a pena sofrer tanto frio assim? Você é tão bonita.
A voz baixa e calma falou perto do seu ouvido, sua cabeça virou para a o lado e viu Jay, o novo corredor da cidade.
— Obrigado, mas eu consigo suportar o frio. — Você falou e logo em seguida outro vento forte bate contra sua pele e você se encolhe um pouco, fazendo Jay rir.
— Menina bonita, aqui, pegue minha jaqueta.
Ele estava prestes a tirar sua jaqueta, quando a você sente uma mão gelada em seus ombros desnudos.
— Não precisa de tanto esforço Jay, ela já tem alguém para cuidar dela. — Sunghoon estava com sua expressão de sempre, sem demostração de raiva, ele era apenas ele.
— Não parece muito, você nem estava aqui para receber sua dama. Uma bela dama.
...
Depois da corrida, vocês dois estavam no carro dele e seus olhos estavam focados nas mãos de sunghoon e o silêncio era quase ensurdecedor. — Você não falou comigo depois da corrida, na verdade você não fala comigo ultimamente. — Sua voz saiu baixa e você até cogitou a ideia de sunghoon não ter escutado o que você disse.
— Era isso que eu queria evitar. — Ele disse sem contexto, você se virou para ele e os olhos dele ainda estavam na estrada.
A verdade era que Sunghoon era um homem inseguro e que recebia pouco afeto das outras pessoas, e depois de encontrar você, ele não queria te perder. Ao ouvir Jay falar sobre você em uma roda de conversa antes das corridas, ele ficou com medo de você abandona-lo como os outros tem feito.
Ele queria você longe das corridas, longe de Jay e perto dele.
— Hoon, você precisa me dizer o que se passa na sua cabeça. Eu te amo.
Isso desestabilizou ele, um simples "te amo" fez ele voltar para realidade.
— Eu quero você, eu quero mostrar para todos que você é tudo que eu tenho e tudo que eu preciso.
...
O pequeno apartamento de Sunghoon era aconchegante e naquele momento estava quente, vocês deixaram o ambiente ainda mais quente.
— Você é tudo que eu preciso, seu corpo, sua boca, seu amor é o que me mantém vivo. — As mãos de seu namorado percorria pelo seu corpo, os lábios molhados dele forma de encontro com seu pescoço e com certeza você iria trabalhar muito para esconder a mancha roxa que ele deixou.
— Hoon eu te amo tanto, não esconda nada de mim e nem me afaste de você.
— Porra como eu poderia te afastar, você é literalmente minha vida.
As roupas no chão, os lençóis espalhados e os travesseiros no chão, Seu homem estava segurando suas pernas que insistiam em fechar enquanto ele te chupava com todo amor e vontade. — Amor por favor... — Você não conseguia completar a frase, suas mãos agarravam os lençóis e outrora agarram os cabelos de Sunghoon.
Ele parecia não te ouvir, era como se a vida dele dependesse disso. Após fazer você gozar, ele queria te sentir e fazer você senti-lo.
— Eu quero fazer você chorar no meu pau, quero que você sinta todo meu amor dentro de você. — Ele te comia com vontade e com amor, mãos frias nas suas costas, a boca perto de sua orelha soltando ar quente no se pescoço. — Você consegue gozar mais uma vez para mim?
— Eu faço tudo por você, Hoonie.
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memoryremainsl · 3 months
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Apesar da vasta coleção de obras sagradas da biblioteca de Circe, haviam obras intocadas que muito chamavam a atenção de Lip. Grimórios encantados que vibravam a energia por dentre suas páginas, cheiram há anos de registros e aprimoramentos, listavam feitiços que nasceram em bocas malditas e reverberavam pelos milênios. E ali estava Lipnía, perante a maior obra de todas. O Grimório de Hécate. Plot drop: Traidor da magia.
Por todos os anos que viveu sob a capa de Circe, buscou chamar a atenção da mãe através de sua dedicação imparável com a prática da magia, investigando profundamente as práticas da linha das mágicas temporais, onde pôde manifestar, pela primeira vez, seu poder herdado da deusa da menor da magia. Um toque, uma visão. O passado era desvendado como um diário, onde Lipnía transitava pelos vislumbres do que já se foi.
Passagens pela Grécia antiga através dos livros de sua mãe eram os passeios mais corriqueiros que possuía enquanto esteve em sua ilha. Mas após isso, quando se escondeu em Tristan da Cunha, não mais se limitou à experiências tão antigas. Blusas, medalhões, brincos. Tudo era um portal para um passado recente, uma memória que vibrava nas linhas do tempo. E aquilo era instigante, completamente instigante.
Mas nada era se comparado com aquela experiência.
Não, aquele era o momento em que seus sonhos como bruxa sempre almejaram. O contato direto com o Grimório de Hécate em um treino comum para feitiços, aproveitando-se da ausência da supervisão dos demais filhos e aprendizes da magia, que pareciam entretidos com outra coisa nas proximidades.
Suas mãos formigavam como nunca. Um sinal da magia que corria por suas veias, ansiosa pelo contato, pelo deslumbre daquilo que poderia estar gravado nas folhas grossas. Aproximou-se do pedestal que guardava a obra após soltar um longo suspiro tentando afastar de si todos os pensamentos ansiosos que cruzavam sua mente. Seus olhos registravam cada detalhe da capa perfeitamente esculpida pelo tempo. Os sinais, as runas, as escritas gregas. Era como um pedaço concreto do passado perante o presente.
Lip ergueu a mão, levemente umedecida pelo suor. O nervosismo tornava sua respiração ofegante, cada vez mais fora de si, cada vez mais angustiada pelo contato que tornou-se lento pelo receio dos resultados. Até que sua mão tocou os escritos.
Mas, estranhamente, nada aconteceu.
Não houve uma passagem ou uma névoa. Absolutamente nada. Havia notado que sua força parecia estar se esvaindo desde o baile, notado que os rituais com seus cristais e ervas não pareciam eficazes, que seu formigamento nas mãos se tornou mais intenso e que sumia repentinamente, sem lhe dar muitas prévias sobre o mundo, mas aquilo? Uma obra tão fantástica não despertou uma memória sequer?
O cenho da filha de Circe se franziu em completa confusão. A boca entreaberta fechou-se, como se algo de errado estivesse acontecendo. A mão espalmada tocou a superfície do livro. Nada. Ela secou as mãos nas roupas, olhando para a sala ao redor de si como se buscasse algo no espaço que estivesse bloqueando seu poder, mas nada achou. O formigamento estava lá, por qual motivo não estava se manifestando?
Ao tornar a olhar para o livro, sentiu um forte arrepio correr sobre sua coluna, como se uma porta estivesse entreaberta e por ela soprasse os ventos do polo norte. O medo do inesperado então surgiu, como um ataque grosseiro. Buscou em si forças significativas para investir novamente na direção daquele livro que em segundos a fez questionar sua capacidade mágica.
Um suspiro longo.
Uma faixa de luz amarela subiu pelo seu braço como uma cobra, dourada e pulsante. Muito mais intensa do que o habitual, muito mais quente. Seus sentidos foram se esvaindo pouco a pouco, até que a energia acertou sua cabeça. Os olhos da filha Circe tomaram a mesma coloração amarelada, estáticos, olhando para o nada. E ela, por sua vez, estava distante dali.
A mão direita ergueu no ar, vagarosamente se direcionando para as folhas, intencionada a abrir aquele maldito grimório de uma vez e reaver parte de sua dignidade mágica. Mas o vento que antes lhe acertou pelas costas pareceu circundar seu corpo por completo e, ao tocar a obra com a ponta de seus dedos, sentiu a explosão dentro de si.
A visão do passado.
A visão de Lili havia escurecido por completo e, ao retornar à luz, estava no meio da floresta. Seus pés pisavam em folhas e pedras, caminhava, como sempre fazia, na direção da luz amarela que conduzia suas visões. Mas algo estava errado. O céu possuía uma coloração anormal, uma cor púrpura, sem nuvens, como um grande cobertor. Entre as árvores, ouvia os passos de alguém na direção da luz e, rapidamente acelerou seu caminhar até o seu destino.
Uma clareira com uma fogueira ao centro. Ao redor da fogueira criada, desenhos no solo se espalhavam por todo o local, numa cor vibrante. Seus olhos analisavam as runas, recordando-se que tratavam de símbolos de proteção. Um anseio por uma proteção exagerada, pensou. O som do fogo crepitando a lenha aumentou cada vez, como se estivesse cada vez mais enfurecido, até que o som de uma voz familiar chamou sua atenção. Semicerrou os olhos na direção daquela familiar que se aproximava do fogo, carregando o Grimório de Hécate em suas mãos.
"Revelo o destino que está por vir, com esta magia, o futuro descobrir. Com a força de Hécate, eu verei além do agora..."
O rosto de Lipnia se desfez em um assombro completo. Futuro? Não, futuro não. Circe não permitia os estudos do futuro. Aquilo era proibido pela mãe, como ela poderia estar fazendo aquilo?!
"PIETRA!" Lipnía gritou em uma ordem de afastamento na direção da semideusa, acreditando que aquela visão lhe responderia em clemência, mas nada foi realizado. Seus pés correram na direção da filha de Hécate, as mãos prontas para agarra-la e lançar seu corpo para longe do livro, mas nada foi manifestado. Ela estava estática, olhos vazios.
Ao se aproximar, Lili deslizou seus olhos para a página aberta do Grimório e viu aquilo que tanto temeu. O feitiço proibido por Quíron, com marcações escuras na folha. Lipnía levou a mão até a boca, tentando segurar em seus lábios o grito de horror que fugiu de sua boca quando seu corpo despencou no chão daquela floresta.
Subitamente arrancada de volta para o presente. Arfando trêmula, as pernas balançando como nunca antes, tomada pelo choque. Os inúmeros questionamentos surgiam em sua mente.
Ela sabia que o ataque aconteceria? Ela agiu para que ele acontecesse? Ela estava sozinha? Ela agiu contra o acampamento? Ela é a traidora? Ela? Pietra!
Sua mão foi recolhida na direção do peito, sentindo um estranho ardor nos olhos e na ponta dos dedos após o contato com aquele fluxo tão intensificado pelo objeto mágico. O som de passos se aproximando fez com que Lili olhasse para trás assustada, os fios de cabelo grudados em sua pele úmida pelo suor, o tremor tomando conta de todo seu corpo.
"O futuro deve permanecer intocável", este era o ensinamento principal da magia dos estudiosos do passado, e aquele que toca o futuro perece por sua ousadia.
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Em um restaurante em Austin, Texas...
Richard se retirava do restaurante em que havia feito sua refeição segurando o celular nas mãos, buscando as últimas notificas sobre eventos estranhos que ocorreram na região, algo que pudesse demonstrar a proximidades de semideuses do local para que através deles, encontrasse uma ponte de comunicação para o acampamento meio sangue. Os dedos deslizavam pela tela rapidamente, mas nada lhe parecia convincente. Acidentes de carro, vazamentos de gás... nada que se assemelhasse aos absurdos causados por um monstro. Há tempos não sentia-se próximo de seu objeto de desejo. Na verdade, temia por sua integridade, haja vista que não mais manifestava sua pulsação ao utilizar seu poder. Assim que iniciou seu percurso até o carro, uma estranha força atingiu seus tímpanos, o deixando ensurdecido por alguns segundos e, logo em seguida, o som. O som dos batimentos cardíacos de Lipnía, acelerando majestosamente, como se estivesse perante um grande perigo. Seus olhos encheram-se de lágrimas, uma emoção quase nostalgica de sentir sua pequena deusa viva. Um alívio reconfortante, para aquele homem. Ao retomar a audição, bateu a ponta dos dedos sobre a janela do motorista de seu carro.
"Me leve para Long Island, imediatamente." Seus olhos vibrantes derramavam o convencimento sobre o motorista que, como um zumbi, acenou para seu mestre. "Ela está viva."
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Chars citados: @pips-plants
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