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Oração de Santo Onofre.
Dia 12 de Junho. Santo Onofre, em sua juventude, foi viciado em bebida, mas com muita força de vontade, fé em Deus e ajuda da família venceu os vícios. Mais tarde, entrou num mosteiro e preparou-se para a vida consagrada a Deus. Depois, teve uma visão Divina e passou a ser um eremita caminhando sem destino tendo uma vida semelhante a João Batista. Hoje em dia, Santo Onofre é invocado como…
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Ajudando no tratamento do meu ex Sogro
By; Suellen
Oi, me chamo Suellen, sou viuva aos 29 anos e filhos pequenos, me tornei uma garota de programa. Apesar da idade, faço sucesso, não só pelo corpo conservado de 1,70m, 58kg, seios médios e bumbum empinado. O rosto de bonito, os cabelos longos e lisos ajuda, mas, é porque me dou, de corpo e alma.
Teve quem meteu em mim como se fosse com a professora e até com a tia. Acho que é meu jeito de amadora. Outros desabafam, como se estivessem no divã de um psicanalista.
A familia de Fabricio, meu finado marido, mora no interior. Depois da morte dele, perdi um pouco o contato, limitado a presentes enviados aos meus filhos no dia das crianças e natal. Por isso, levei um susto ao chegar em casa e encontrar ¨seu¨ Fernando, meu sogro. Ele tinha vindo a Curitiba para consulta num Hospital da Universidade, encaminhado pelo posto de saúde da cidade onde mora.
Fiquei condoída ao saber que ele acordara às 3 da madrugada para pegar o transporte da prefeitura e teria de voltar no dia seguinte para fazer exames e depois de uma semana para reconsulta.
Liguei para a irmã do meu ex-marido, com quem ¨seu¨Fernando vivia. E soube da suspeita de Alzheimer, apesar dos seus sessenta e três anos. A morte prematura de Fabrício e depois, da minha sogra, foram choques cruéis, causando depressão.
Sugeri que ficasse em casa durante o tratamento. A presença dos netos faria bem e meus filhos adoravam o vovô Nando. Ele lembrava muito meu marido. Nas fotos antigas, era o Fabrício escrito. Eu brincava com meu marido de que para imaginá-lo envelhecido, era só olhar para o pai dele.
Naquele dia tentei atender os ¨clientes¨ como sempre. Todavia, o pensamento estava em casa. A vinda do sogrinho mudara a rotina, além do que, a semelhança com o filho, a mesma voz, o modo de se mover, de gesticular, provocava agradáveis lembranças e mexia com meu intimo.
Sempre durmo só de calcinha e camisola curta. De madrugada, fui até a cozinha tomar água. Ví um vulto fantasmagórico no sofá da sala. Era ¨seu¨Fernando, estático, de cabeça baixa. O susto me fêz esquecer que estava quase nua. Acendi a luz e me aproximei.
– Ainda acordado, ¨seu¨ Fernando?
Ele olhou de forma desinteressada e distante, dizendo:
– Estou sem sono, Su.
Falou que estar ali fez lembrar ainda mais do filho e começou a chorar. Minha reação foi sentar e abraçá-lo, sem importar que ele estivesse só de cueca samba-canção. E constatei como estava magro, nos braços e troncos. A barriga saliente, a pele mole e enrugada. No jantar ele mal tinha tocado na comida.
Ao fazer cafuné, sentí a calvície avançada no cocuruto. Ele que sempre fora um homem ativo, enérgico e divertido, estava uma lástima.
– Não fique assim, ¨seu¨ Fernando. Também sinto falta do Fabrício. Mas tive de seguir em frente pelos meus filhos. A vida é uma droga, mas, fazer o que?
Com a mão acariciava a perna dele. Acho que por hábito, fui subindo em direção a braguilha. Quando dei por mim, alisava o penis flácido, sobre o tecido. Sentia que precisava dar amor àquele homem.
Ajoelhei na frente dele e abaixei a cueca, libertando o membro mole, ornado com fios brancos no pentelho. Comecei a punheta-lo de leve e olhei para o rosto surpreso do meu sogro.
– Su, o que você está fazendo?
– Calma, relaxa ¨seu¨ Fernando. Relaxa.
Continuei a masturbação, enquanto com a ponta dos dedos, acariciava embaixo das bolas.
– Para, Su, para. Não faça isso! Não adianta. Para. O negócio já tá morto!
Sem deixar de encará-lo, abocanhei o pau dele. Uma sensação estranha estar com um pinto mole na boca. Tirei e dei beijinhos na ponta, bem no rachadinho do canal. Queria acordar aquele membro. Coloquei na boca de novo e fiz leve pressão com a língua e o céu da boca, passando umidade e o calor. Afastei o rosto, apertando suavemente os lábios. E empurrei de novo, como se minha boca fosse uma boceta úmida. E senti que a pica foi crescendo, ainda não tão rija, enchendo minha boca aos poucos. E continuei lambendo e chupando a rola, enquanto olhava nos seus olhos incrédulos e falava com a voz abafada:
– Relaxa, relaxa. Só sinta, relaxa.
Me emocionava ver aquele naco de carne endurecendo cada vez mais, inchando e ficando em ereção total. Meu sogro já segurava firmemente minha cabeça, mexendo o quadril, sentindo despertar sensações esquecidas. Levantei e dei um beijo molhado, introduzindo minha lingua em sua boca.
Para não estragar o clima de tesão, passei a sussurrar palavras safadas no seu ouvido:
– Me come, ¨seu¨ Fernando! Me fode gostoso. Arregaça minha boceta com esse pau gostoso! Mete! Enfia esse cacetão em mim, me fode inteira!
Tirei a calcinha rapidamente e fui por cima, sentando no pau que continuava ereto. A rola entrou de uma vez, causando ardência. Comecei a contrair os musculos vaginais, apertando para que a pica não amolecesse.
Nem me dei conta que estava transando sem camisinha. Fazia anos que eu não sentia um pau sem camisinha. A sensação é mil vezes melhor! Talvez por isso, o calor do atrito da pele na pele, a carne abrindo a carne, mal cavalguei, já tive um orgasmo arrebatador. Troquei de posição, ficando por baixo, com as pernas para cima, tal qual um frango assado. E ¨seu¨ Fernando, que parecia ter recuperado a auto-confiança, veio por cima, com respiração acelerada, metendo vigorosamente, tal qual um jovem.
Pelo jeito que gemia, devia estar muito bom. Demorou um pouco, mas gozou, tremendo a cada ejaculação, soltando porra na minha xaninha. Queria massagear a piroca dele com os músculos vaginais, espremendo o leitinho, mas, mal gozou, meu sogro tirou e levantou, colocando as mãos na cabeça:
– Céus, Su, o que fizemos! Você é minha nora!
– Sim, sou tua nora. E sou mulher. Tu és meu sogro e homem. E daí? Foi ruim?
– Não, Su, foi demais! Mas…
Não deixei terminar. Nos beijamos apaixonadamente, beijo de língua, de paixão e de amor.
Depois disso, passamos a transar sempre. Insinuei o anal, querendo dar o melhor de mim. Mas meu sogro tem um bloqueio psicológico. Por ser da antiga, acha que mulher de família não deve dar o cuzinho. Em 40 anos de casamento, nunca nem tentou enrabar minha sogra. Ah, se ele soubesse que sou GP e quantos já meteram alí atrás…
Certa noite, dei a ele um comprimido de cialis, e o efeito foi incrível! O pau dele ficou duro como pedra! E eu provocava, lambendo, masturbando, mas não deixando ele meter na boceta. Queria deixá-lo louco para me comer.
Quando ele começou a implorar, disse que queria atrás. Peguei uma camisinha lubrificada e encapei o penis.
– Mas, Su, isso é coisa prá fazer em putas. Em você não!
– Que nada, ¨seu¨ Fernando. O Fabrício cansou de meter aí. Vai, passe este gel no teu pau e no meu cú e mete! Tu queres, sei que tu queres comer meu cú. Vai!
O tesão falou mais alto e meu sogro, meio temeroso, tentou enfiar a rola. Para facilitar a penetração, fui rebolando, mas o pau ficava a meia bomba, entortava e não entrava. Acho que além do sentimento de culpa em me sodomizar e a camisinha, principalmente, fazia meu sogro brochar.
Tirei a camisinha e fiz um boquete, deixando ele em ponto bala. Fiquei de quatro e guiei o mastro para a entrada, encostando nas preguinhas:
– Vai, ¨seu¨ Fernando, empurra. Mete aí, empurra. Eu quero, eu quero teu pau. Come meu cú, come!
O sogro foi então forçando, meio desajeitado. Soube depois que foi a sua primeira vez, enrabando alguém. Sentí a respiração arfante dele no pescoço, enquanto a pica avançava centímetro a centímetro. Doeu um pouco mais que sempre, pela falta de lubrificação da rola, ardendo e rasgando as paredes.
Mas logo o desconforto passou, ficando só o prazer. Que sensação ser enrabada! É dificil descrever como mexe com tudo lá embaixo, ter uma pica dura invadindo o canal apertado, entrando e saindo, afundando o botãozinho e trazendo ele de novo para fora.
– Vai, ¨seu¨ Fernando, mais, mais, mete tudo! Mete mais, vai, mete!
E ele bombou me levando a multiplos orgasmos! Demorou para ejacular, mas quando o fêz, encheu meu cuzinho de porra, caindo prostrado. No sexo anal, um dos momentos deliciosos é quando o pau sai. Tenho mania de ficar contraindo o esfincter, piscando o buraco arrombado. Desta vez, sentindo que o esperma era expulso, escorrendo para a boceta.
Meu sogro, teve melhoras considerável. Concluiram que era apenas depressão. Está voltando a ser o homem de antes, alegre e espirituoso. Por sugestão minha, passou a tingir os cabelos brancos e usar roupas mais joviais. Minha cunhada ficou surpresa com as mudanças nele.
Não sei se os antidepressivos de tarja preta ou o outro ¨tratamento¨, qual deles fez maior efeito.
Ele já voltou para sua cidade, e eu continuo os meus programas.
Enviado ao Te Contos por Suellen
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Querida ''eu'' do futuro.
Tinha medo disso acontecer. A escuridão tomar conta de mim, me perder no processo da cura e no recomeço, mas não consegui, falhei comigo mesma. O horário não combina com um cigarro na mão e olhos vermelhos de tanto chorar. O choro veio de dentro da alma querendo sair de qualquer forma, estava entrando em colapso. Minha cabeça dói tanto que suspendi com uma mão na testa e me sentei na mesa que neste momento virou a minha amiga de consolo que segura todas as minhas lagrimas. São 06h da manhã e não entendo por que o meu corpo quis entrar em conflito com a minha mente assim que coloquei os pés no chão em um enorme baque que quase caí para trás, me sinto cansada, exausta, tentando entender como permitir tudo isso acontecer. Não era para estar assim, me debulhando em dor e sofrimento, não tomei café da manhã, estou de barriga vazia porque as náuseas são fortes demais e corro o risco de vomitar e sair tantas coisas mal digeridas e choros engolidos que ficarei sentada no chão do banheiro o dia inteiro. Para chegar ao ponto que cheguei tive que aceitar coisas horríveis e logo em seguida dizer que estava tudo bem, mas na verdade estava morrendo aos poucos. O meu quarto é a prova de que passei noites em claro fumando sem parar porque meu corpo entrava em uma briga interna comigo, minha mente não parava, vozes me davam comandos e não havia ninguém para conversar, um colo, abraço, aperto de mão e uma companhia, não tinha nada, somente a mim mesma e no final é exatamente isso ‘’você por você’. Pego um folha qualquer e mal comecei a escrever e minhas lagrimas já mancharam a tinta da caneta, não consigo segurar o choro é dor demais para suportar, mas tenho que continuar. ‘’Querida ‘’eu’’ do futuro, me perdoe por ter sido fraca e por deixar pessoas te magoarem, você teve o coração partido muitas vezes por pessoas quem um dia você acreditou que elas te amassem, perdão pelos sonhos que não conseguiu realizar, me desculpe pelo vício do cigarro e das drogas, mas era a única maneira de fugir da realidade e da dor. Você era inteligente, linda, esforçada, sorria, sonhava e almejada uma vida melhor, mas não conseguir fazer isso por você, me afundei um uma lama que só me puxou para baixo, depois ‘’dele’’ tudo deu errado porque não há como saber quando alguém irá quebrar o seu coração e infelizmente era tarde demais quando percebi, mas você não está assim só por conta de uma pessoa, a solidão, vazio, dor, caos, ruinas e abandonos é o motivo do seu fracasso. Tentei curar você, procurei ajuda, terapia e segui firme o tratamento, desculpe por ter desistido cedo demais, fracassei, falhei feio e errei com você, mas não se preocupe a sua historia teve que acabar porque o cansaço era demais para suportar, você descasará e finalmente sua alma ficará em paz, não era esse o plano, mas a arma carregada com uma bala é tentadora demais e você precisa se libertar, então imploro pelo seu perdão e o futuro que você não irá viver, te digo ‘’adeus’’, mas veja só, você não precisara chorar, daqui em diante você será feliz, ficara em paz e descasará. ‘’Então o som do eco do tiro tomou conta do espaço e só restou o silencio e a escuridão’’
Elle Alber
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parece que vi uma original pela orla da praia! de acordo com as pesquisas, cecily doyle é enfermeira de 28 anos e os residentes costumam a confundir com ella purnell. tem fama de ser determinada por seu grupo, mas as más línguas dizem que é autodestrutiva. de qualquer forma, não deixe que descubram que ceci esconde que tem provas das fraudes da família e usa como suborno para ser deixada em paz por eles!
— 𝘁𝗵𝗲 𝗯𝗮𝘀𝗶𝗰𝘀.
data de nascimento: 18 de março de 1996.
sexualidade: bissexual.
mbti: infj.
alinhamento: chaotic neutral.
educação: formada em enfermagem, pós-graduação em saúde mental e atenção psicossocial.
— 𝗯𝗮𝗰𝗸𝗴𝗿𝗼𝘂𝗻𝗱.
ceci é a filha mais velha dos três irmãos da família doyle. ele, mesmo sendo criada com tudo do bom e do melhor, sempre foi um pouco diferente. a família se recusava a ver que a menina tinha algo que persistia em a perturbar, surtos e episódios que não eram nada únicos. conforme foi crescendo, ceci começou a se distanciar da família ao perceber que eles se recusavam a fornecer para ela a ajuda que ela precisa, pois sempre foi tratada como uma peculiaridade e que psiquiatra era coisa de gente louca. ao entrar na adolescência, com seus doze para treze anos, ceci começou a andar com alguns outsiders.
foi uma amizade com altos e baixos, muitos baixos no início, mas que se tornou forte ao longo do tempo. a família de ceci dizia que eles só queriam se aproveitar dos privilégios dela, mas ela sabia que não era isso. quando ela fez quinze anos ela foi presa por posse ilegal de drogas, mas devido a sua idade e posição, não sofreu nenhuma denúncia séria e acabou sendo mandada para um internato. a escola era totalmente rígida e impunha regras que só acabaram deteriorando a saúde mental de cecily, que acabou voltando para casa pior do que já era e com uma única vontade: a de se vingar. ao voltar para casa, aos dezoito anos, ela fingiu ser uma pessoa perfeitamente controlada, agradeceu aos pais pela segunda chance e se manteve atenta a tudo que acontecia ao seu redor e ela costumava ignorar.
começou a cursar enfermagem, mesmo contra a vontade da família, mas que acabaram permitindo por ela ter se tornado uma mulher tão doce e gentil. durante seus anos na faculdade, cecily coletou informações de maneira calma e controlada. desde invadir o computador do pai até seguir os irmãos viciados em apostas e prostitutas. no dia da sua formatura, ela expôs seu plano de chantagem por um preço muito baixo: o de ser deixada em paz. ganhou de presentes dos pais uma casa na parte mais luxuosa da ilha, para ser vizinha deles, ganhou um carro, ganhou roupas novas e até oportunidades de emprego.
hoje em dia cecily trabalha como enfermeira da ala psiquiátrica do hospital da ilha e faz tratamento para o seu transtorno bipolar. ela ainda é vista como louca por grande maioria dos originals e por mais que ela não tente impedir, ela sabe que quem espalha essas informações são os irmãos. mesmo com o acordo entre eles, cecily ainda sente a presença deles quando chega em casa e liga o sistema de segurança. ela acabou se tornando uma pessoa muito fria e distante, evitando amizades e procurando se manter no meio-termo entre a disputa de territórios. ela não sabe se deve escolher o lado que a beneficia ou o lado que faz justiça com as pessoas que um dia foram suas amigas.
#venetta:intro#resumindo ela tem problemas mentais a família dela é um bando de nojento e mesmo sendo podre de rica ela escolheu trabalhar na área da saúd
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, 𝖾𝗌𝗉𝖺𝗅𝗁𝖺𝗇𝖽𝗈 𝖺𝗋𝗆𝖺𝖽𝗂𝗅𝗁𝖺𝗌 𝗉𝖾𝗅𝖺 𝗂𝗅𝗁𝖺 𝖽𝖾 𝖼𝗂𝗋𝖼𝖾 𝗳𝗲𝗮𝘁. @tachlys
Nicola chegou à ilha de Circe com um turbilhão de sentimentos. A curiosidade e a animação pela nova aventura mesclavam-se com a inquietação da abstinência. Já fazia algum tempo que ela se afastara das drogas pesadas, mas a maconha parecia insuficiente para afastar os espíritos que a assombravam. A aura mística e a história ancestral da ilha apenas intensificavam suas sensações.
Estava dividindo o quarto com Achlys e Aleksei. O filho de Thanatos, sempre prático, sugeriu que aproveitassem o tempo livre para ajudar os Ferreiros a instalar armadilhas pela ilha, não só para ganhar dracmas, mas também na esperança de conquistar alguma mísera consideração de Circe. — Eu sou mulher. Não preciso me esforçar tanto para Circe gostar de mim. — Nicola provocou, sobre o fato de ser homem e a deusa ter conhecido desdém por estes. Riram juntos, saíram do quarto, buscaram orientações com os Ferreiros, pegaram as armadilhas e partiram para explorar a ilha.
Enquanto caminhavam, conversavam animadamente. Nicola confessou a Achlys que sentia os espíritos voltando a atormentá-la, com as vozes sussurrando em seu ouvido durante a noite. Ele, preocupado, sugeriu que talvez fosse hora de procurar ajuda de outros campistas com poderes similares ou até mesmo tentar uma comunicação com Melinoe, sua mãe. A conversa foi interrompida propositalmente pela garota, quando anunciou ter encontrado o primeiro lugar adequado para uma armadilha.
— A armadilha de ilusão ficaria boa aqui, não? — Sugeriu, vendo a clareira escondida entre as árvores densas que parecia perfeita. Ali, instalaram a armadilha mencionada, que criava visões perturbadoras para qualquer intruso. Durante a montagem, dividiram sobre suas experiências na ilha até então. Elogiavam tudo o que viram, o tratamento, a recepção, o lugar. Achlys compartilhou algumas atividades divertidas, enquanto Nicola comentou sobre suas observações sobre a beleza da ilha. Após terminarem, seguiram adiante, ainda conversando e buscando o próximo local.
Avançaram até uma trilha estreita cercada por arbustos espinhosos. Decidiram que ali seria ideal para a armadilha de piche, que prenderia qualquer um que a acionasse em uma substância pegajosa e difícil de remover. Por um momento, caminharam em silêncio, desfrutando da tranquilidade e da companhia mútua. Nicola refletiu sobre a amizade deles, apreciando como podiam falar sobre qualquer coisa ou simplesmente ficar em silêncio sem desconforto. Achlys era como o irmão mais velho que ela nunca teve.
Continuando a jornada, chegaram a uma formação rochosa imponente. Resolveram instalar ali a armadilha de sono, que induziria um sono profundo e imediato em quem a acionasse. Enquanto trabalhavam, Achlys notou que Nicola parecia diferente e perguntou se havia algo além dos espíritos a incomodando. A semideusa confessou que havia reencontrado Montanna, seu primeiro amor, namoro de verão, com quem perdera a virgindade aos quinze anos. Nunca imaginara que ele também fosse um semideus.
Finalmente, encontraram uma pequena caverna oculta pela vegetação, perfeita para a última, a armadilha de laço, que prenderia qualquer um em uma rede resistente. Após instalarem, Achlys comentou que haviam terminado a tarefa. Nicola agradeceu por tê-la chamado para ajudar, dizendo como fora bom ter aquele momento para conversar e desabafar, mesmo que Achlys raramente falasse sobre si mesmo. Riram com cumplicidade, e o mais velho sugeriu que aproveitassem que Aleksei estava dormindo para irem ao quarto e pregar uma peça nele.
@silencehq @hefestotv
#¸·¯ ✩ 𝘎𝘏𝘖𝘚𝘛𝘚 𝘓𝘐𝘝𝘐𝘕𝘎 𝘐𝘕 𝘔𝘠 𝘏𝘌𝘈𝘋 ༺ extras#pov#obrigada por ter liberado o achlys pra esse pov <3#ilha de circe
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Eu fico putaa
Eu fico muito indignada com essas adolescentes que vem aqui incentivar uso de drogas como cocaina para emagrecer.. cara eu melhor que ninguém entendo que SIM fazemos de tudo para emagrecer..
Mas antes de incentivar outras meninas que provavelmente nem tenham conhecimento do que é vício, pesquisem, pensem, falem com quem passou por isso.
Eu comecei usando para emagrecer e terminei anos depois vendendo as coisas de casa por droga, sendo espancada por traficante, sendo internada em clínicas de tratamento.. uma leva a outra, e é progressivo, quando tu menos espera tá fumando crack.. usando chorando, VOCÊ NÃO TEM MAIS CONTROLE, A DROGA TE CONTROLA.
Adolescentes que irão ler isso vão pesar “nossa que bobagem, eu paro quando quiser”.. mas acreditem, eu tive no lugar de vocês e o buraco foi feio e me custou muito caro!
Tem outros jeitos bem mais fáceis e até mais eficazes de perder peso!
Mas como sempre digo, cada um sabe do seu corre.. se tu quer ficar com o nariz no prato tá suave, só não vem pro tumblr pagar de salvadora e querer incentivar e introduzir um bglh sério desses em força de meninas desesperadas..
Chá de realidade!
Aceita que dói menos!
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Ozempic e o mundo da moda.
Ozempic é um medicamento injetável feito para tratar diabetes tipo 2, com um princípio ativo chamado semaglutida. Durante os tratamentos, foi observado um efeito colateral: perda de peso e redução de apetite. Pouco tempo depois, foi criado um derivado para tratar casos de obesidade.
Logo, esse medicamento passou a ser usado de maneira errônea com frequência, após se tornar uma “trend”, sendo fortemente recomendado entre “influenciadores” como uma boa maneira de emagrecer.
Mas o que isso tem a ver com moda? Parte do padrão que foi criado vem dela e de sua campanha de idolatria à extrema magreza, popularizada pelo Heroin Chic nos anos 90 e que continua até os dias de hoje. Tudo isso contribuiu para a romantização de procedimentos estéticos e qualquer meio de alcançar esse “corpo dos sonhos” — medicamentos, drogas, cirurgias, transtornos alimentares.
Isso sempre foi refletido nas passarelas. Nunca houve uma grande diversidade de modelos em desfiles, mas, durante essa época, o pouco que existia desapareceu. Por ser um movimento muito nocivo, logo desapareceu, mas deixou feridas que começaram a ser reabertas a partir de 2023. O nome da estética muda e vem repaginado, seja Messy Girl, Succubus Girl, Office Siren, mas o objetivo segue sendo o mesmo: extrema magreza. E as passarelas voltam a ser afetadas.
O relatório de inclusão de tamanhos da Vogue Business mostra o quanto esse retorno tem afetado a indústria de maneira preocupante. Nas passarelas SS25, de 8.763 looks apresentados em Nova York, Londres, Milão e Paris, apenas 0,8% eram plus size, 4,3% mid size, e 94,9% straight size. Algumas marcas mostram oposição a essa tendência, como Rick Owens, Bach Mai e Karoline Vitto, mas a maioria tem voltado ao ideal obsessivo e distorcido.
Um grande caminho de conquista de espaços representativos foi traçado, mas ele vem perdendo força à medida que o pêndulo da moda volta a glamourizar a magreza, o que está diretamente ligado ao uso crescente de Ozempic e à magreza voltando a ser adotada por celebridades e influenciadores. Esses acontecimentos não se limitam às passarelas. 31% da Geração Z dos Estados Unidos dizem se sentir pressionados a perder peso simplesmente por saber da existência desses medicamentos.
Com o acesso a medicamentos de perda de peso aumentando, as marcas têm o dever de se perguntar: queremos realmente abandonar a aceitação do corpo?
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O que é a metanfetamina? 👀
A metanfetamina é uma droga que faz parte das anfetaminas. Ela é um estimulante cerebral e seu uso prolongado pode causar, entre outras complicações, ansiedade excessiva e transtornos de personalidade.
Qual é a diferença entre metanfetamina e a anfetamina?
As anfetaminas são um grande grupo de drogas sintéticas, cuja ação se dá por meio do estímulo do sistema nervoso central. Outros compostos podem ser derivados da anfetamina.Além de drogas como a metanfetamina, o ecstasy também faz parte da classe das anfetaminas mais consumidas ilegalmente. Um dos principais efeitos das anfetaminas é a indução temporária de um estado de bem-estar e de hiperatividade.Mas nem todas as drogas são ilícitas: existem anfetaminas que são prescritas para fins terapêuticos e para o controle da obesidade. Entretanto, mediante os riscos inerentes à automedicação, esses remédios só podem ser utilizados com acompanhamento médico.
Qual a composição da metanfetamina?
Diferentemente da cocaína, por exemplo, que é originária de uma planta, a metanfetamina é uma substância que não existe na natureza. Assim, ela é uma droga artificial comumente produzida em laboratórios clandestinos. Em sua fabricação — geralmente realizada por usuários da droga — são utilizadas várias formas de anfetaminas ou seus derivados.As anfetaminas são misturadas com outros elementos químicos para tornar a metanfetamina mais forte. Normalmente, comprimidos utilizados para resfriados são adicionados a essa mistura. O “produtor” também combina a sua receita com substâncias como ácido de bateria, querosene, material utilizado para tratamento de esgotos e anticongelante.
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Scylla ganhou. Contornou a implicância das princesas, sugeriu a própria forma de se salvar como se tivesse sido ideia delas e batalhou para a face representar a mais pura resignação. Os ombros abaixados em obediência e respeito, apoiando-se completamente na gravidez avançada para melhorar seu desempenho. E, surpreendendo 0 pessoas, a liberação de seu castigo veio mais rápido do que combinado e assinado nos documentos reais. As princesas precisavam de seus tratamentos de beleza mais cedo do que previam (tanto estresse na capital, coitada!) e a vaga de Eric clamava para ser preenchida.
A pequena mala era uma mochila de costas de couro e ferro, carregando apenas lembranças e presentes dos amigos. As roupas e outros objetos deixados para, bem, quando precisasse se esconder nas futuras viagens de contrabando da magia das fadas. Scylla arrastando-se até o trem e respirando profundamente pela caminho todo. Repetindo o processo quando chegou lá, no reino prometido, recebendo uma carga tão absurda de poder que ficou tonta por alguns minutos.
Na cidade amaldiçoada, a Rainha Má sugava a magia para si. No Castigo, a magia banida não chegava a fazer cócegas. Aqui? Aqui? O coração cantou em sereiano e runico, espiralando dentro de si. Causando confusão e olhos explodindo em supernovas. A pirata cerrou-os e sentou, a mão segurando a barriga. Droga droga droga. O sangue de sua mãe vibrava nas veias, lambendo as paredes internas e agitando as células. Impulsionando a vontade de girar o pulso e... E...
Não.
A força de vontade a colocou em pé novamente, o foco em cada passo para não ceder à tentação maléfica de Úrsula. Respirando e andando. Pegando outro transporte, ignorando a atenção incômoda. Contando até 100 e voltando, recitando o alfabeto, cantando baixinho para a barriga. Criando discussões mentais com Rudy, xingando as sandálias desconfortáveis para seus pé inchados.
Foi só quando viu árvores e grama verde, sentiu o cheiro de fogo no ar e o ruído draconiano ao fundo que ela percebeu o peso que carregava caindo. Um passo para dentro e a estranheza ia embora, olhinhos curiosos na linha do horizonte colocando um sorriso discreto nos lábios. A pedra entre os seios brilhou em resposta, magia chamando magia, confirmando sua identidade para o dragão dele. “Hookfang.” O saudou na metade do caminho a esmo, esfregando a palma calosa contra as escamas escuras. “Por favor- Tudo bem, obrigada.” Aceitou apenas a ajuda com a mochila, o orgulho grande demais para subir e voar até o destino (e, sejamos verdadeiros, não ia conseguir coma quele barrigão).
Scylla pediu para que rosnasse e fizesse som, interagisse com a barriga o tempo inteiro. Seus filhos não nasceriam com medo de dragões, tampouco demonstrariam um sinal de sobressalto ao ouvi-los nas proximidades. Em resposta, os gêmeos pareciam mover na direção do som, empurrando as mãos e os pés contra o toque quente do dragão.
Pelos deuses, por que tão distante? Scylla parou para descansar umas cinco vezes antes de bater à porta indicada por Hookfang. A pele orvalhada de suor, o colo exposto avermelhado pelo esforço, as mãos na cintura para melhor equilibrar tudo por inteiro. “Oh, senhora Jorgenson. Senhor Jorgenson. Espero não estar interrompendo nada importante.” Frase muito longa terminada numa respiração profunda, seus dedos acariciando o topo da barriga. “Rudy-” Soprou no meio da segunda respiração. “Rudy avisou?”
@sncutlctjcrgecn
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Al Ghul
Asilo Arkham – Ilha Mercey, Gotham
2ª semana de março, 20 horas e 58 minutos – Ano 2022
Estava assinando os prontuários de residência psiquiátrica quando me chamaram para a sala da diretoria. Havia chego um pouco atrasada do plantão do Hospital Geral de Gotham, onde fazia minha residência em medicina de emergência e análise hematológica, e concluí que seria chamada a atenção, mas estava errada. Dois homens, advogados, provavelmente convocados e pagos pela máfia dos Falcone, o diretor, em sua cadeira confortável de couro, e o guarda que havia me chamado um pouco a esquerda. Olhei para os quatro homens completamente desconfiada. O cenário não me cheirava nada bem.
A estranha proposta era um tanto repentina e incoerente. Vinha estudando e acompanhando o tratamento de muitos criminosos de Gotham, incluindo membros da Gangue do Coringa, Faces Falsas, sobreviventes da droga Veneno de Bane, alguns poucos psicóticos aliados ao Charada e vítimas da Toxina do Medo, criada pelo Espantalho. Além desses pacientes, tratava criminosos muito menos famosos, psicopatas, sociopatas, assassinos em série, pedófilos, estupradores, maníacos sexuais. A escória das ruas de Gotham. A meta era ganhar experiência aprendendo com a raiz dos problemas da cidade e da sociedade para depois seguir para os maiores criminosos presos e internados em Arkham como Hera Venenosa, Harleen, Crocodilo e Espantalho. Eram os mais novos e que eu poderia ter acesso com mais facilidade.
Havia uma linha tênue e muito frágil entre o bem e o mal. Confie apenas em Jim Gordon, papai dizia. Ele era o único policial em que confiava em toda a sua vida e não era por menos. A polícia era corrupta, entranhada com o crime e com o submundo, comendo do mesmo prato daqueles que faziam o mal. Não só a polícia, mas todos os cargos dentro daquela cidade. Os políticos, os empresários, os trabalhadores aliciados para a máfia. Tudo girava em torno do crime e aqueles poucos que se negavam a entrar nesse mundo sofriam com sua honra e preceitos, muitas vezes levados ao descaso, isolamento e morte. Mas nem mesmo Jim Gordon era perfeito. Ninguém era.
- Senhorita Wayne, quero apresentá-la aos senhores Rossi e Sartori. Eles representam o doutor Jonathan Crane.
- É um prazer conhecê-los, mas no que posso ajudar? Não consulto fora de Arkham ou do Hospital Geral. Não sou de muita utilidade. Também não tenho contato com o Jonathan Crane.
- Não será problema, senhorita Wayne. – O franzino começou. – O doutor Crane andou a observando durante suas visitas aos seus pacientes e exigiu que você o assistisse ou se negaria a comer, o que já vem fazendo, e que até cometeria suicídio se não aceitasse. Claro que seu diretor não quer manchar ainda mais a reputação deste hospital quanto aos seus prisioneiros, então está buscando atender à exigência.
- Como disse, não estou formada ainda para clinicar. Estou sobre supervisão.
- Sabemos. – O mais robusto, com uma cicatriz longa e vertical no rosto, respondeu e pegou um pequeno molho de papéis para me entregar. – Os tramites foram realizados e nós nos responsabilizamos por quaisquer eventualidades. Só queremos o bem-estar do nosso cliente. – Olho os papéis me isentando de problemas futuros diante da minha assistência ao doutor Crane. Um tanto curioso e perigoso. Eu tinha um nome a zelar.
- Acredito que não tenho escolhas a não ser considerar as orientações da justiça. – Sorri. Estava sendo basicamente intimada a atender à exigência ou seria condenada a assassinato caso recusasse. – Teriam mais alguma orientação a sugerir, cavalheiros?
- Cuide bem do nosso cliente e será muito bem recompensada. É tudo que pedimos a senhorita. – O mais franzino colocou a mão no bolso do paletó e a ergueu até mim logo em seguida me oferecendo um cartão. – Caso precise de algo, senhorita Wayne, não hesite em nos ligar. Agradecemos sua atenção. Tenha uma boa noite. – Disse tirando o chapéu da cabeça em reverência e se retiraram da sala. Encaro meu chefe, inconformada.
- Desculpe, Victoria. Não pude fazer nada. Vai além do que minhas mãos alcançam.
- Os Falcone? – Ele negou, mentindo. – Irei cumprir a intimação por hora. Rodrigues, me acompanhe até lá, por favor. Não quero outro guarda comigo.
O guarda Rodrigues era um homem por volta dos seus quarenta e cinco anos que lembrava muito uma mistura entre o Comissário Gordon e meu pai. Um senhor simpático que escolheu o ritmo da loucura para finalizar sua carreira. Rodrigues também era o único me respeitava ali dentro. Eu tinha apenas dezessete anos e estava consultando maníacos em jaulas. Aos homens eu era apenas um pedaço de carne.
Os corredores do Arkham se resumiam a gritos histéricos e guturais misturados a falas sem sentido e de ódio. Poucos eram aqueles que se mantinham em silêncio. Não sabia distinguir o que era pior: os assédios ou as descrições de como me matariam. O desejo sórdido junto a excitação de ter o sangue nas mãos. O prazer da morte. O silêncio começava a perdurar. Isso trazia um pouco de alívio.
Mais passos
As paredes de concreto ecoavam o bater dos meus saltos por aqueles corredores intermináveis. Estava chegando à ala dos pacientes mais respeitados do Asilo Arkham. Os criminosos mais perigosos em meio àquele labirinto de loucura e perversidade.
Fiquei parada atrás de Rodrigues o vendo fazer a religiosa rotina de segurança. Virar-se de costas, mãos para fora pela pequena abertura da porta, algemas, se afastar da porta, ficar encostado na parede dos fundos e de costas para nós até que o guarda reviste toda a cela, autorize que eu entre e que o paciente se sente. Doutor Crane fica a poucos centímetros de mim e me observa com a prancheta em mãos e uma caneta. Nem tive tempo de olhar sua ficha apesar de já saber um pouco sobre sua reputação, mas não seria o suficiente para me adequar por completo ao seu perfil.
Meu celular começou a vibrar freneticamente. Me atentei as tecnologias utilizando a tecnopatia, mas não encontrava nada. Tudo além dos muros e da ilha de Arkham se mantinham dentro da rotina da cidade.
- Não vai atender? Pode ser algum paciente precisando da sua atenção. – Ele sorriu.
- Mais interessado do que eu, doutor Crane? – Silencio a chamada. – Como estão seus dias? Parece entediado, magricelo.
- As pessoas daqui não são tão interessantes como você, doutora Wayne. Posso te chamar assim, não posso? – Assenti com a cabeça. – Me diga, como estão os negócios do seu pai? Passarinhos me disseram que você está o ajudando. Gosta de estar no poder?
- Está me perfilando, doutor Crane?
- Sabe. – Ele sorriu mais uma vez. Era o tipo de vilão que você se apaixonaria. – Quero aproveitar o tempo que tenho com você. Para isso, quero conhecê-la. Não é assim que funciona um relacionamento, doutora Wayne? Uma troca de interesses. Que tal começarmos assim, me chame de Jonathan. – Ele me oferece suas mãos com seus pulsos algemados para apertar. Decido entrar em seu jogo.
- Victoria. – Digo ao apertar suas mãos. Mais uma vez meu celular vibrava freneticamente.
- Então, Victoria, os negócios vão bem? – Assenti mais uma vez. – Gosta de estar no poder?
- Ninguém está no poder de verdade. É só uma condição psicológica. Um jogo, não concorda? – Ele assentiu.
- E a universidade? – Crane se inclinou para aumentar nossa proximidade e me encarou com seus olhos extremamente azuis e belos. Era um desperdício.
- Vai bem. Estou quase terminando. Como vem se sentido, Jonathan? Têm tonturas? Náuseas? Me informaram que se recusa comer.
- Acha que não estou tomando meus remédios?
- Me diga você. Está tomando? – Me inclino para o encarar.
- Quero que me prescreva novos. Os antigos já não estão me satisfazendo.
- Não posso fazer isso. Não tenho... – Batidas na porta me interrompe. A cara de Crane muda completamente para a insatisfação. Rodrigues aparece na fresta com a testa completamente suada. Parecia ofegante.
- Senhorita Wayne, me desculpe. Estavam ligando a sua procura. – Assenti e me levantei com um pouco de pressa.
- Salva pelo gongo. – Sorriu com sarcasmo.
- Tome seus remédios e se alimente, por favor. Vou levar seu pedido aos meus superiores. Boa noite, Jonathan.
Saindo da cela, peguei meu celular e vi inúmeras mensagens de Tim perguntando se eu estava na mansão, porque não estava conseguindo voltar, e havia uma única chamada de Dick e outra de Alfred. Um aperto surgiu no peito e começou a me consumir. Nunca havia acontecido isso. Nós tínhamos geradores e todo um sistema que alimentava a caverna para que pudéssemos voltar do monte e da Liga.
Algo de grave havia acontecido
Só poderia ser isso
Corro para o estacionamento tentando retornar as ligações, mas caem na caixa postal. Angústia começou a resumir o que sentia. Continuei tentando ligar para qualquer um, mas começou a dar fora de área de cobertura. Tinha que atravessar Gotham inteira para chegar em casa e tudo estava piorando. E se for tarde demais?
Mansão Wayne – Bristol, Gotham
22 horas e 22 minutos
Cheguei à mansão e vi tudo apagado. Não havia sequer as luzes de emergência acesas. Era o completo breu. Os geradores estavam desligados, o sistema de energia secundário também. Rastreando a energia de Alfred, me assustei ao ver que estava deitado. Era cedo demais para ele estar deitado. Ao seu lado, sentado em uma cadeira, estava Dick e mais ao fundo alguém que eu não conhecia.
Parecia estar no corredor a julgar pela distância. Era o único que se mexia livremente. Caminhava de um lado para o outro sem hesitação. Papai. O procurei aflita. Estava em seu escritório, também sentado. Parecia desacordado. Sua cabeça pendia para frente assim como a de Dick. A pequena pessoa caminhava em sua direção. Era uma criança.
Desconfortável e cautelosa, adentrei a mansão tomando todos os cuidados para não ser notada. Havia várias coisas espalhadas. Alguns cacos trincavam ao meu pisar. Sensores de movimento. Ótimo, pensei. A criança trouxe seus brinquedinhos. Usando a tecnopatia mais uma vez, rastreei e fritei o sistema de todos os aparelhos intrusos na mansão. Eram dezenas. Não sabia dizer se era por causa da minha demora ou simplesmente pelo fato daquela criança ser boa no que fazia.
Tinha que dar os créditos
Ela havia enganado o sistema de segurança, invadido a mansão, tomado poder sobre o sistema e nocauteado três adultos, sendo que dois estavam em sua plena forma. Não era qualquer um. Era bem treinada. Muito bem treinada.
A criança parecia estar discutindo com Bruce quando alcancei a porta do escritório. Voz de garoto. Uma voz ativa e firme. Era muito bem articulado e de vocabulário rebuscado. Não era qualquer um. Sabia muito bem o que estava falando e com quem estava falando. Dizia sobre uma carta.
Talia, anunciou
Talia era Miranda Tate, a filha de Ra’s Al Ghul. O inimigo estava em casa. A criança era mais um dos assassinos da Liga das Sombras e sem dúvidas havia sido treinado desde pequeno por aqueles homens impiedosos com síndrome moralista e purificadora da terra. Tinha que intervir. Se ele não havia os matado, tinha a intenção de arrancar algo de papai. Havia o separado por algum motivo.
Abri a porta com cuidado
Realmente era uma criança
A lua iluminava os dois. Papai estava com a cabeça machucada, sangue seco. Arregalou os olhos quando me viu.
O garoto estava de costas para mim. Trajava roupas negras, estava com os punhos cerrados e, ao virar a cabeça na minha direção, vi seu olhar feroz.
Ele olhou para mim com raiva e lançou kunais na minha direção. Era rápido e letal. Conseguiu me atingir com três das cinco que lançou. Elas atingiram abaixo da minha clavícula, meu peito e perto do fígado. Arranquei as lâminas da carne as jogando no chão e avancei em sua direção. Ele tentou escapar, fui mais rápida. Segurei seus punhos atrás do seu corpo, grudei seu corpo ao meu, passei meu braço e antebraço pelo seu pescoço e me distanciei da mesa para que ele não tomasse impulso e tentasse revidar. Ele se rebatia e resmungava. Era forte. Esbravejava sem pudor.
- Me solte! Me solte!!
- Me dê um bom motivo para te soltar. Invade minha casa, ataca minha família e ainda se acha no direito de dar ordens?
- Bruce Wayne é meu pai, sua idiota!
- E esse são modos de dizer que chegou? Não te ensinaram cortesia na Liga das Sombras? Me recordo de ouvir que eram muito corteses sem as máscaras. – Ele paralisou. Eu podia estar enferrujada com a leitura mental, mas vi que falava a verdade e de onde vinha. – Se acalme e se comporte que eu te solto. – Pego os papéis dobrados em cima da mesa do meu pai e leio sem o soltar. – Está bem, papai?
- É só uma pancada. Nada demais. Estou bem.
- É a letra daquela mulher? – Papai afirmou. Continuei a ler. Seu nome era Damian.
- Essa mulher é minha mãe!
- A sua mãe quase matou nosso pai!
- Nosso pai? – Ele riu. – Você não é filha dele! É só uma cópia. Um projeto de laboratório! – O silêncio me cortou.
Papai não o reprendeu. Meus olhos se encheram de lágrimas. Apesar de saber a verdade, aquilo machucava. Eu era um projeto de laboratório. Uma arma genética produzida pelo inimigo. Um projeto de laboratório. Olhei para papai e senti as lágrimas escorrerem. Abaixei o rosto. Era melhor esperar o tempo. Precisávamos digerir aquela noite e pensar no que fazer dali por diante. Pensar no que fazer com Damian, entender suas intenções e o motivo de aparecer agora. Chateada, faço com que o garoto apague e caia nos meus braços. Não acordará tão cedo.
- Está tudo bem. Só o coloquei para dormir.
Caminhei com Damian nos braços e o levei ao quarto seguro, mas antes reestabeleci todo o sistema da casa. Deitei o garoto na cama, o cobri e deixei um kit de higiene para quando acordasse junto a uma muda de roupa de Tim. Ficaria grande, mas serviria para o momento. Voltando, peguei a caixa de primeiro-socorros e fui até meu pai. Meu rosto já havia secado e não deixou vestígios do meu choro. Limpei seu corte, tratei e coloquei um curativo para proteger. Ele estava tonto e não conseguia falar coisa com coisa. O deixei em seu quarto para que descansasse.
Depois fui atrás de Alfred e Dick. Meu querido padrinho tinha um golpe na nuca, mas não sangrava. Estava tão tonto e confuso quando Bruce. O ajudei a tirar suas roupas, tomar banho e se trocar. O deitei em sua cama, deixei seus remédios no criado mudo logo ao lado e o cobri. Preocupada, medi sua pressão, vi sua oxigenação. Tudo estava dentro dos conformes. Nos conformes de sua idade e saúde. Padrinho tinha uma saúde de ferro. Não demorou para cair no sono. Estava cansado e estressado.
O último a acordar foi Dick. Tim havia acabado de chegar do monte. Não estava com a melhor de suas caras. Até havia me esquecido de o avisar que tudo já estava reestabelecido em casa. Tim me ajudou a levá-lo para seu quarto e cuidar dele. Tiramos sua roupa, demos banho e o arrastamos para a cama. Estava completamente agitado. Parecia ter tomado energético o dia inteiro. Dick estava cheio de hematomas pelo corpo. Desde o torço aos tornozelos, além de que havia cortes espalhados. A maioria era superficial e fácil de tratar, alguns poucos eram mais profundos e demandaram de dois a quatro pontos. Meu irmão adorava me dar trabalho.
Vasculhei as gazes e caminhei até o laboratório. Pesquisei nos bancos de dados qualquer imagem do rosto de Damian ou de Talia. Nada. Eram como fantasmas. Foram treinados para serem. Usei o sangue para fazer alguns testes e analisar se o DNA de Bruce era compatível com o garoto. Isso demoraria até o dia seguinte, então não me restava mais nada além de caminhar até meu quarto e tentar descansar. Teria um novo plantão de vinte e quatro horas em dez.
No meu quarto, senti o corpo desabar. Meus músculos se contraiam, meus nervos enlouqueciam. Impulsos elétricos e involuntários começaram a dar as caras. Dançavam pela minha pele. Não iria segurar por muito tempo. Sentindo as lágrimas teimarem em meus olhos, tirei meu jaleco, a roupa e segui para o banho. Deixei a água escorrer pela minha cabeça e se misturar ao meu choro. Doía. As palavras de Damian ecoavam na minha cabeça. Eu não era a filha de Bruce Wayne. Só fazia parte de sua genética. Seu DNA.
Um projeto de laboratório
Meu choro não cessava. Apenas piorava. Quanto mais eu tentava controlar, mais a dor aumentava e mais eu chorava. Queria gritar. Queria deixar de existir. Não era nada além de um tubo de ensaio.
- Trouxe algo para você comer. – Era Tim adentrando meu quarto. – Tenho certeza de que não teve tempo hoje. – Lhe dei um sorriso triste.
- Obrigada, Tim.
- O que aconteceu? – Ele se sentou ao meu lado na cama e me olhou atento.
- Não é o melhor dia da minha vida. – Belisco o lanche que ele trouxe. – Tem um garoto no quarto do pânico. Eu o coloquei lá. Os computadores estão analisando o DNA dele, então devemos ficar de olho. Quando cheguei, a mansão estava virada de cabeça para baixo. Ele se diz filho do Bruce. A carta que ele trouxe também...
- Não é só isso. – Mordo os lábios.
- Fui intimada a clinicar para o Crane.
- Uma intimação... judicial? – Assenti. – Podem fazer isso?
- Tecnicamente. – Dei de ombros. – Só quero que esse dia acabe. Quero esquecer tudo que passou e tentar reiniciar amanhã.
- Vic, o que aconteceu? – Tim insistiu.
- Sabe aquele sentimento de que você deveria jamais ter existido? Que você é uma farsa? Eu sou uma farsa...
- O que aquele garoto falou?!
- A verdade. Que eu sou um projeto de laboratório. Que não sou filha do cobiçado Bruce Wayne. – As lágrimas voltam a escorrer. – É isso o que eu sou, Tim. Nada. Não tenho pai, nem mãe... nada...
Tim me abraçou com força e mais uma vez caí no choro. Me senti cortada em várias partes. Despedaçada. Por mais que Damian pudesse ter mentido sobre seu parentesco, o que eu não acreditava ao julgar pela semelhança, ele havia levantado algo que eu jamais admitiria. Que eu jamais gostaria de ouvir.
Quando Bruce me acolheu, senti meu mundo preencher-se de carinho e amor. Sentimentos que eu jamais me daria o luxo se continuasse nas ruas ou se voltasse para Cadmus. Seria o adorável brinquedo de Lex Luthor. Bruce se tornou tudo para mim. Era meu mundo. Ter seu sangue em minhas veias me trazia orgulho. Ter laços com aquele homem incrível. Ser filha de um homem incrível. De um herói.
Minha garganta se fechou, minhas vistas embaçaram. Eu soluçava como uma criança magoada após uma bronca dos pais. Tim me deitou na cama junto a ele e tentou me acalmar. Eu havia me perdido na dor de perder a ligação com o único homem que me inspirava e que eu tanto admirava e amava todos os dias da minha vida.
Eu o amaria eternamente
Iceberg Lounge – Upper East Side, Gotham
Dias depois, 18 horas e 46 minutos
- Matando a saudade? – Olhei para Selina e sorri. Estávamos no telhado do Iceberg Lounge, a casa noturna do Pinguim e que recebia todos da máfia e seus aliados. Fazia um tempo que ela havia saído da cidade. Ela nunca parava. – Trouxe rosquinhas.
- Você não deveria estar no hospital?
- Intervalo. Já fiz oito horas seguidas de plantão. – Digo entre mordidas. O Hospital Geral não era muito longe dali.
O sol estava se pondo e o telhado já vibrava com a música do Iceberg. Pinguim havia chegado cedo hoje e estava se reunindo com os Dimitrov e Maroni. Talvez buscassem uma pequena trégua entre as famílias em troca de um bem maior. Fazer negócios em território neutro era a melhor opção. Ali eles tinham toda a cidade em suas mãos e ninguém ousaria começar uma guerra onde teria testemunhas e provas para implodir e trazer problemas para todos. Até mesmo os criminosos tinham que zelar por seus códigos e sua honra.
- E veio para essa espelunca? Viver com Bruce está te enlouquecendo. Há lugares bem melhores do que este para aproveitar o intervalo do hospital. – Ela se sentou ao meu lado e retirou a máscara. – Como ele está?
- Dês que você se foi? Sobrevivendo. – Suspiro. – Você me consideraria filha dele?
- Como? O que falaram dessa vez? – Perguntou após escolher mais uma rosquinha coberta por glace real.
- Bruce tem um filho. Um filho de verdade. – Ela me olhou chocada. – Filho com Talia Al Ghul.
- Talia? Miranda Tate? – Afirmo com a cabeça. – Você tem certeza? – Afirmo mais uma vez. – Como ele foi capaz de ter um filho com aquele monstro?! – Se levantou exasperada e começou a andar de um lado para o outro do telhado. – Bruce não cansa de surpreender! – Rosnou, mas parou. Selina se recompôs, se aproximou e me encarou com pesar. – Victoria, você é tão filha dele quanto esse garoto ou até mais. Ele escolheu você assim como escolheu os Robins. Você é parte dele. Sangue do mesmo sangue. Olhe para mim. – Segurou meu queixo e virou meu rosto para ela. – Eu sou filha de Carmine Falcone, mas o sangue dele não faz com que eu sinta isso. Eu o odeio com todas as minhas forças. Me diga, princesa, se sente filha de Bruce Wayne? Abraçada, acolhida e amada por ele? Estimada?
- Papai sempre deixou isso claro.
- Então! Seja a Princesa de Gotham! Assuma seu posto e dê orgulho aquele morcego! Mostre aquela família de demônios que ninguém pode lhe dizer o que é! Só tome cuidado. O garoto não deve ser de confiança.
- Criado por assassinos? Não. Até hoje você foi a única que conheci que conseguiu invadir a mansão. Ele... ele conseguiu o controle da mansão. E se Talia o enviou para matar Bruce?
- Você não consegue ler a mente dele? – Nego. Estava perdendo a habilidade cada dia mais. – Confie nos seus instintos e proteja Bruce. Deixe o resto comigo.
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ㅤ ㅤ ㅤ ㅤ ㅤ ㅤ ㅤ ㅤ misguided ghost.
cw: menção a abstinência de drogas.
━━ como ele está? ━━ sangho perguntou ao médico. tinha as mãos nos bolsos frontais da calça, estava parcialmente escondido pela viga do corredor de acesso ao jardim da clínica, propositalmente. de onde estava, podia ver o irmão caçula, mas não podia ser visto por ele. nakyum estava sentado em uma das mesas do jardim, com a cabeça deitada no tampo de madeira. os cabelos longos caíam pelas costas, porque ninguém tinha o convencido a tirar a extensões ainda. o olhar era vago, distante e mesmo dali dava para ver que a respiração era funda e lenta. as olheiras sobre os olhos eram fundas, os lábios estavam ressecados e pálidos. talvez fosse por conta do cabelo descolorido, mas ele parecia doente. mais do que sangho achava que ele estava.
━━ sofrendo com as crises agudas de abstinência. ━━ o médico, que já passava dos 60 anos respondeu. ele também tinha sua atenção voltada para nakyum e um certo olhar de pena sempre o acompanhava quando se tratava do filho caçula de um de seus amigos próximos. como todo mundo, ele também achava que nakyum tinha jogado todo seu potencial no lixo quando decidiu se rebelar da maneira que fizera. ━━ mas é normal, ele ainda está em desintoxicação.
━━ ele vai ficar assim por muito tempo? ━━ sangho continuou, sem qualquer alteração em seu tom de voz ou postura. não dava para dizer se estava preocupado ou se irritado por ver nakyum abatido daquela maneira.
━━ a abstinência pode durar ate 12 semanas, não tem nem 4 desde que ele chegou. ━━ o dr. kim respondeu, mas ele sim esboçou alteração. parecia incomodado com a pergunta de sangho.
houve um silêncio prolongado entre os dois, onde nenhum olhar foi trocado. sangho continuava olhando para o irmão, que finalmente tinha dado sinais de estar vivo e tinha se remexido um pouco na cadeira. resmungou alguma coisa e coçou o nariz antes de puxar as mangas do moletom e abraçar o próprio corpo. era verão, ele estava debaixo do sol e estava de moletom.
━━ ele pediu para usar o celular. ━━ o dr. kim comenta, de repente.
por fim, sangho olhou para o outro homem.
━━ não.
o mais velho entre os dois suspirou exasperado.
━━ ele não é muito colaborativo, sabe? não quer conversar com a psicóloga, nem com nenhum outro funcionário. não quer participar de nenhuma atividade proposta, nada. você vem aqui e não fala com ele, não permite que ele receba visitas e também não deixa que ele se comunique pelo celular. ━━ o homem fez uma pausa, como se soubesse que precisava controlar o próprio tom. não queria e não podia atrair atenção para eles, de todo jeito. ━━ nessa fase, é muito importante que ele tenha apoio da família e dos amigos para conseguir seguir com o tratamento... ━━ o homem continuou, tentando fazer sangho perceber que não estava sendo minimamente razoável com tantas proibições.
sangho, por sua vez, apenas passou a ponta da língua pelos lábios.
━━ nakyum não tem amigos que sejam de qualquer ajuda. ele vai sobreviver.
e com isso, o mais velho dos kang deu as costas ao médico e sumiu pelo corredor, dando fim à visita.
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Na cidade onde eu moro quase todas às pessoas votaram no Bolsonaro,são cristãs mas grande parte violenta suas esposas e filhos além das amantes a diferença é que não é exposto,às aparências precisam ser mantidas é uma cidade onde há grande desigualdade social e a classe média que acredita fazer parte da elite ou que é rica,sendo assim sentem nojo de pobre e principalmente de negros ou pardos,cristãos amam pregar sobre a caridade mas tudo isso não passa de hipocrisia são como os escribas e fariseus,apenas querem transpassar uma imagem aceitável e agradável a sociedade e assim manter suas reputações intactas e a maioria dos cristãos estão bem longe de Deus e não seguem o que pregam,aliás,mal estudam ou lêem suas bíblias,a maioria tem a síndrome de moral elevada e superioridade pelo fato de seguirem pelo menos aparentemente costumes conservadores e moralistas,mas por trás dos bastidores a maioria são como porcos.
Há muitos moradores de ruas aqui e quando observo às matérias jornalísticas sobre eles percebo o racismo estrutural e o preconceito que advém da sociedade em relação às classes de extrema vulnerabilidade social,seja negro,pardo ou qualquer tom de pele mais escuro e uma aparência mais simples percebe-se o preconceito, recentemente foi publicada uma matéria onde policiais abordaram moradores de ruas a maioria negros e pardos de forma muito violenta e com humilhações públicas,não,eles não roubaram nada apenas estão alojados em determinados locais porquê não tem onde morar e observei os comentários a maioria Bolsonarista,classe média e cristão hostilizando e apoiando a violência policial,a maioria realmente faz parte da direita e extrema direita não é toa que apoiam a ditadura e dentro dos movimentos existe fundamentalismo religioso e fascismo religioso.
Apoiam movimentos policiais de extrema violência em relação às classes mais vulneráveis mas não apoiam esse movimento em relação a criminosos brancos e ricos,nunca vi um criminoso branco e rico ser abordado dessa maneira,dentro dos tribunais,política, funcionários públicos existem milhares mas você nunca verá um policial agindo dessa maneira com eles,o tratamento é vip independente do crime cometido. Tanto a classe média ou a elite/ricos tem passe livre para crimes, principalmente quando fazem parte do judiciário ou polícia,pobre quando usa drogas ou maconha é vagabundo a burguesia é bonitinho é curtição e viver a vida,a sociedade dificilmente irá hostilizar criminosos ricos e com boa aparência.
Se você estudar e pesquisar verá a grande diferença em como um pobre e um rico é tratado dentro de um tribunal ou diante de policiais,ricos por exemplo podem estuprar e abusar a vontade,inclusive terá apoio da lei e do judiciário e o próprio judiciário irá compactuar com os abusos pesquisem sobre o caso da "Mariana Ferrer" ela sofreu diversas humilhações dos tribunais e isso acontece todos os dias dentro dos tribunais apenas não é exposto,na verdade não podemos expor de forma explícita na maioria das vezes pois corremos os risco de sermos literalmente "apagadas" ou processadas e presas,o poder é usado para oprimir e silenciar.
Observo que cristãos em maioria com poucas excessões são os mais miseráveis espirituais que já observei,porquê embora preguem ser conforme o mandamento do seu Deus na verdade são os que disseminam mais dissensões,preconceitos,ódio, hipocrisias,racismo,homofobia e fascismo. Eles literalmente querem aniquilar tudo o que é diferente deles e se denominam melhores que os outros e "puros" por suas crenças e costumes e esquecem que o país é laico, automaticamente crêem que todos deveriam viver conforme seus dogmas caso contrário você é inferior e não é digno de nada,baseiam o caráter dos outros baseados em suas crenças arcaicas e moralistas e utilizam a religião como sinônimo de bondade e caráter sabendo que a maioria é lobo em pele de cordeiro,não há caridade entre eles além de falácias piedosas para camuflar quem de fato são.
Livro de Matheus
41 Então ele dirá aos que estiverem à sua esquerda: 'Malditos,apartem-se de mim para o fogo eterno,preparado para o Diabo e os seus anjos. 42 Pois eu tive fome,e vocês não me deram de comer; tive sede,e nada me deram para beber; 43 fui estrangeiro,e vocês não me acolheram;necessitei de roupas,e vocês não me vestiram; estive enfermo e preso, e vocês não me visitaram'. 44 Eles também responderão: 'Senhor, quando te vimos com fome ou com sede ou estrangeiro ou necessitado de roupas ou enfermo ou preso,e não te ajudamos?' 45 Ele responderá: 'Digo a verdade: O que vocês deixaram de fazer a alguns destes mais pequeninos,também a mim deixaram de fazê-lo'.
Eu já presenciei muitas pessoas que realmente aparentam ser ovelhas gentis e até o som de suas vozes soam com leveza e "amor" e sempre propagando em suas redes sociais e intitulando a si como "homens e mulheres de Deus" porém em suas mãos há toda perversidade e sangue de inocentes,é muito fácil propagar ser um religioso e frequentar um templo difícil para todos eles é de fato serem o que dizem e aparentam ser,pois a maioria nunca foi e nunca será e serão justamente esses que gritarão serem justos,compassivos e dignos de um paraíso e abaixo deixo um trecho do que todos eles merecem ouvir e ignoram todos os dias,a maioria dessas pessoas podem ser tudo menos próxima do que julgam servir e "ouvir" porquê arrotar moralismo,aparências,frases, pregações e santidade não lhe faz especial menos ainda melhor que A ou B,menos ainda garante uma vaga no "céu mágico." Pois se de fato fossem tão sábios,saberiam que do pó viemos e ao pó retornaremos e isso significa que toda sua altivez,orgulho e arrogância mostra apenas o quanto você é tolo,cego e insensato e que daqui nada irá levar e que embora você diga ser próximo do seu Deus você ainda está bem longe dele.
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O ano é 1914. Anos da Primeira Guerra Mundial e agricultores que cultivaram "cannabis" em troca de dólares americanos...
Lembre-se disto e continue a ler.
O cânhamo industrial não é apenas uma planta agrícola.
É um antídoto para o óleo e o dólar.
COMO É PROIBIDO?
1. Um hectare de cannabis produz oxigênio como 25 hectares de floresta.
2. Mais uma vez, um hectare de cânhamo pode produzir a mesma quantidade de papel que 4 hectares de árvores.
3. Enquanto o cânhamo pode ser transformado em papel 8 vezes, a madeira pode ser transformada em papel 3 vezes.
4. Cânhamo cresce em 4 meses, árvore em 20-50 anos.
5. A cannabis é uma verdadeira armadilha de radiação.
6. A cannabis pode ser cultivada em qualquer lugar do mundo e precisa de muito pouca água. Além disso, como ele consegue manter os insetos longe, ele não precisa de pesticidas.
7. Se os têxteis de cânhamo se generalizassem, a indústria de pesticidas poderia desaparecer completamente.
8. Os primeiros jeans foram feitos de cânhamo; até a palavra "CANVAS" é o nome que os produtos Cannabis ganharam.
O cânhamo também é uma planta ideal para produzir cordas, atacadores, bolsas, sapatos e chapéus.
9. Reduz os efeitos da quimioterapia e radioterapia no tratamento da cannabis, AIDS e câncer; usado em pelo menos 250 doenças como reumatismo, coração, epilepsia, asma, estômago, insônia, psicologia e rigidez da coluna.
10. O valor proteico das sementes de cânhamo é muito alta e os dois ácidos gordos que elas contêm não estão em nenhum outro lugar na natureza.
11. A produção de cânhamo é ainda mais barata do que soja.
12. Animais que comem cannabis não precisam de aditivos hormonais.
13. Todos os produtos de plástico podem ser produzidos a partir de cânhamo, e o plástico de cânhamo é muito fácil de voltar à natureza.
14. Se o carro for feito de cânhamo, será 10 vezes mais forte que o aço.
15. Também pode ser usado para isolamento de construção; é resistente, barato e flexível.
16. Sabonetes e cosméticos feitos de cânhamo não contaminam a água, por isso são completamente amigos do ambiente.
Na América aos 18. século, sua produção era obrigatória, e os agricultores que não produziam foram fechados. Mas agora a situação virou de cabeça para baixo. DE ONDE?
-B. R. Hurst possuía jornais, revistas e meios de comunicação nos Estados Unidos no século XIX. Eles tinham florestas e produziam papel. Se o papel fosse feito de cânhamo, poderia ter perdido milhões.
-Rockefeller era o homem mais rico do mundo. Eu era dono de uma companhia petrolífera. Biocombustível, óleo de cannabis, era, claro, o seu maior inimigo.
-Melon era um dos principais acionistas da empresa Dupont e tinha uma patente para a produção de plástico a partir de derivados do petróleo. E a indústria da cannabis pôs em perigo o seu mercado.
Melon mais tarde tornou-se ministro das finanças do presidente Hoover. Estes grandes nomes de que temos estado a falar nas suas reuniões decidiram que a Cannabis é o inimigo e removeram-na. Através da mídia, eles gravaram marijuana no cérebro das pessoas como um veneno, juntamente com a palavra marijuana.
As drogas para a cannabis foram retiradas do mercado, substituindo pelas drogas químicas usadas hoje.
As florestas são cortadas para produzir papel.
Envenenamento por peste e cancro estão a aumentar.
E então enchemos nosso mundo com lixo plástico, resíduos nocivos..
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Prejuízos para o corpo ao usar doping.
Essas drogas, no entanto, podem ser extremamente perigosas e, em certas situações, mortais. O efeito negativo que tais substâncias podem trazer ao corpo humano motivou a USADA a alertar os atletas para que nunca façam o uso de PEDs. A agência norte-americana publicou em sua página uma série de vídeos e textos que mostram os efeitos nocivos dos PEDs para a saúde e a ABCD obteve autorização para reproduzir o material no Brasil.
Os PEDs incluem uma série de substâncias, compostos e métodos e, além dos vídeos (em inglês e com legendas em português) que detalham os danos à saúde, os textos classificam as substâncias e seus efeitos nocivos tanto fisiológicos e psicológicos quanto por gênero. Esses textos fornecem, ainda, respostas para questões comuns sobre métodos incluídos na Lista de Substâncias Proibidas da Agência Mundial Antidopagem (AMA) como a dopagem sanguínea.
Agentes Anabólicos (incluindo Testosterona)
O uso médico primário destes compostos é feito em tratamentos de puberdade tardia, em alguns tipos de impotência e perdas de funções causadas por infecção de HIV ou outra doença que acarrete perda muscular.
Quais são potenciais efeitos colaterais de abuso de esteroides anabólicos? Alguns efeitos são fisiológicos e psicológicos e têm potencial de impactar qualquer usuário, enquanto outros são específicos por gênero. A lista a seguir cita alguns desses exemplos:
Fisiológico
Surgimento de acne
Padrão de calvície Masculina
Danos no fígado*
Encerramento prematuro dos centros de crescimento de ossos longos (em adolescentes), o que pode resultar em atrofia de crescimento*
Atrofia de crescimento e interrupção na puberdade em crianças
Psicológico
Aumento de agressividade e apetite sexual, algumas vezes resultando em comportamento anormal sexual e criminal, muitas vezes referido como “Roid Rage” (raiva de esteroide, em tradução livre).
Retirada do uso de esteroides anabólicos pode ser associados com depressão e, em alguns casos, suicídio.
Hormônio Peptídeo, Fatores de Crescimento e Substâncias relacionadas
O uso médico primário destes compostos varia, mas incluem o tratamento de câncer ou ajuda aos bebês nascidos prematuramente. A presença de uma concentração anormal de hormônios e seus metabólitos, taxas relevantes ou marcadores em sua amostra são considerados como indicativos de uso de substâncias proibidas, a menos que você possa comprovar que a concentração era devido a uma condição psicológica ou patológica.
Exemplos incluem hormônio humano do crescimento (hGH), eritropoietina (EPO), insulina, gonadotrofina coriônica humana (HCG) e hormônio adrenocorticotrófico (ACTH).
Vale ressaltar que apesar da presença de alguns fatores de crescimento, preparações com derivados de plaquetas foram removidas da lista de métodos proibidos, já que estudos atuais sobre Plasma Ricos em Plaquetas (PRP), tratamento sanguíneo usado para acelerar a recuperação de lesões, não demonstram qualquer potencial para melhora de desempenho além de um efetivo potencial terapêutico.
Efeitos Fisiológicos
Hipertensão (EPO/hGH)
Câncer sanguíneo/ leucemia (EPO/hGH)
Anemia (EPO)
Derrame (EPO)
Ataque cardíaco
Embolismo pulmonar (EPO)
Feminização (HCG)
Problemas na tireóide (hGH)
Hormônio de Crescimento Humano (hGH)
Fisiológico
Dores de cabeça severa
Perda da visão
Acromegalia (maxilar, sobrancelhas, crânio, mãos e pés protuberantes ou alargados)
Pressão sanguínea alta e falha cardíaca
Diabetes e tumores
Artrite paralisante
Diuréticos
O uso médico primário destes compostos visa tratar condições como hipertensão, doenças renais e falha cardíaca congestiva. Se utilizado sem supervisão médica, diuréticos podem resultar em redução de potássio e possivelmente até em morte.
Fisiológico
Desidratação
Cãibras musculares
Tonteiras ou desmaios
Queda na pressão cardíaca
Perda de coordenação e equilíbrio
4. Estimulantes
O uso médico primário destes compostos visa tratar condições como déficit de atenção (ADD/ADHD), asma, narcolepsia e obesidade.
Fisiológico
Insônia
Ansiedade
Perda de peso
Dependência e vício
Desidratação
Tremores
Aumento da frequência cardíaca e pressão sanguínea
Aumento do risco de derrame, ataque cardíaco e arritmia cardíaca
Cannabis (maconha)
A maconha é classificada como a droga número 1 do Ato do Controle de Substâncias (CSA). Isto significa que tem um alto potencial para abuso. Os efeitos do uso da maconha incluem:
Fisiológico
Aumento da frequência cardíaca
Memória de curto prazo prejudicada
Coordenação e reação a reflexos mais lentos
Habilidade em se concentrar diminuída
Senso de tempo e espaço distorcidos
Doenças respiratórias
Psicológico
Instabilidade de humor
Raciocínio e compreensão de leitura prejudicados
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