#seja sua melhor companhia
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giseleportesautora · 1 month ago
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Lobo Solitário #Poesia
Lobo Solitário #Poesia Depois de tantos erros, você pode a si mesmo perdoar? Andando pela neve, deixando para trás minhas pegadas. Me afasto da civilização, dificuldades para socializar. Olho para as pessoas e todas as mortes são relembradas.
Depois de tantos erros, você pode a si mesmo perdoar? Andando pela neve, deixando para trás minhas pegadas. Me afasto da civilização, dificuldades para socializar. Olho para as pessoas e todas as mortes são relembradas. Com ansiedade, fujo de velhos fantasmas. Hoje é noite de lua cheia, sai de mim algo animalesco. Descobri que tenho garras, seu horror me entusiasma. O lobo solitário se esbalda…
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leandrodiasjf · 5 months ago
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Seja sua melhor companhia que você imaginou ter
Seja sua melhor companhia que você imaginou ter Em meio ao burburinho da cidade, entre o agito do dia a dia e a constante busca por aprovação externa, vivi por muito tempo me sentindo incompleta. As pessoas ao meu redor pareciam ter tudo sob controle, enquanto eu me afogava em um mar de dúvidas e inseguranças. Buscava companhia em amigos, relacionamentos e atividades frenéticas, mas sempre com a…
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hsballerina · 2 months ago
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cherry wine.
Após quase cinco anos de divórcio, Louis e Harry seguiram caminhos totalmente diferentes, porém as suas filhas eram o seu único meio de assuntos.
Harry se envolveu em uma série de relacionamentos fracassados, enquanto Louis vivia de forma quieta e reservada.
Tudo muda quando em uma noite, Harry decide enviar mensagens provocativas para Louis, convidando ele para tomar vinho em sua casa.
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Louis estava em casa, sozinho, como de costume nas últimas semanas. Suas filhas, Sophie e Lila Tomlinson-Styles, já adolescentes — Sophie com 17 anos e Lila com 14, apenas três anos de diferença entre elas — estavam na casa da irmã de Louis, aproveitando as férias escolares fora do país, mais especificamente em Paris.
A casa estava silenciosa, como Louis gostava, exceto pelo leve som da TV ao fundo. Ele sempre preferiu o silêncio em meio a qualquer outro barulho, fosse ele qual fosse. Louis era o típico homem clássico que atraía olhares, com sua postura reservada e charme discreto, o que o tornava ainda mais intrigante tanto para homens quanto para mulheres.
Ele pegou o celular para checar algumas mensagens de trabalho, mas o nome de Harry, sua ex-mulher, apareceu na tela.
Já fazia tempo que não trocavam mensagens que não estivessem relacionadas às filhas. Ele hesitou por um momento, mas a curiosidade o venceu. Abriu a notificação.
— Me lembrou você...
A foto que veio em seguida fez o coração de Louis parar por um segundo, e ele sentiu uma reação imediata em seu corpo.
Harry estava com uma taça de vinho na mão, parada em frente a uma parede branca de sua sala de estar. O vestido de seda preta que usava era provocante, com uma fenda alta revelando suas coxas de forma explícita. Seus seios, cheios e realçados pelo decote adornado com rendas, atraíam o olhar. O vinho parecia um detalhe insignificante diante da pose e do olhar que ela lançava para a câmera. Era uma foto cheia de intenção, que o deixou sem fôlego.
— Sério que está me provocando assim? — Ele respondeu rapidamente, enviando a mensagem em seguida.
Elavisualizou quase instantaneamente e respondeu: — Provocando? Eu só queria companhia. Sabe como é... o vinho fica melhor com alguém.
Louis sabia exatamente onde aquilo estava indo, e cada parte dele lutava entre ceder ou manter algum controle.
Mas o jeito como ela sempre soube mexer com ele, como Harry sempre o teria em suas mãos, estava claro em cada palavra, em cada imagem e frase que aparecia na tela.
— Não parece o tipo de vinho que eu costumo beber... Tem algo diferente aí.
— Talvez seja a taça. Ou o fato de você ainda lembrar o quanto gostava de vir aqui... pra mais do que apenas vinho.
Aquela frase o fez se remexer no sofá. As memórias começaram a voltar em ondas – noites parecidas com aquela, onde o vinho sempre era a desculpa para algo muito mais intenso.
Era sempre assim nos primeiros anos de separação. Apesar de terem se casado jovens, a separação foi inesperada e um choque. Não se sabe bem qual foi o motivo. Porém a carência e a necessidade gritavam mais alto.
Eles se encontravam quase sempre, ora no apartamento de Louis, ora no de Harry. O vinho era a desculpa perfeita, mesmo que Louis não gostasse muito. Porém, bastava uma única taça, nem cheia, sequer pela metade, para que o desejo e a provocação de Harry abalassem todas as defesas de Louis.
Isso só acabou quando Harry começou um novo relacionamento. Obviamente, mais um fracasso, que terminou apenas dois meses depois do anúncio.
E agora, ela o provocava de novo, jogando ele para dentro daquele jogo perigoso de tensão que só eles dois sabiam criar.
Ele hesita por um segundo, mas logo começa a digitar.
— Então você está me chamando pra tomar vinho ou pra outra coisa?
Harry não respondeu de imediato. Ele observou os três pontinhos na tela, indicando que ela estava digitando, mas parecia demorar demais. Quando a resposta finalmente chegou, veio em forma de outra foto – mais próxima, mais tentadora. Agora, a taça estava praticamente esquecida, e tudo o que ele conseguia ver era o olhar de desafio nos olhos dela.
— Venha descobrir.
Aquela mensagem foi o bastante para Louis pegar as chaves de casa e do carro e sair sem pensar duas vezes. O trajeto até o apartamento de Harry parecia mais curto do que de costume, ou talvez fosse a adrenalina pulsando em suas veias que o fazia pisar mais fundo no acelerador, cortando a estrada quase vazia. Ao chegar, ele hesitou por um segundo em bater, mas antes que pudesse decidir, percebeu que a porta estava entreaberta. Com um leve empurrão, ele entrou.
Harry estava exatamente onde havia tirado a foto, sentada no sofá, com uma perna elegantemente cruzada sobre a outra. O vestido, já curto, subira ainda mais, formando dobras sensuais sobre o colo. Na mão, uma taça de vinho, que ela segurava com um ar de despreocupada sensualidade. O líquido vermelho contrastava quase de forma indecente com os lábios cheios dela, manchando de um jeito provocador.
A língua rosada dela deslizou lentamente, sugando os resquícios de vinho que haviam escapado para o canto de sua boca.
Louis parou por um momento, observando ela. Sua ex-mulher nunca estivera tão linda, e ao mesmo tempo, tão deliciosamente imoral. Ele não conseguia evitar lembrar dos tempos em que duas semanas sem sexo era o máximo que aguentavam longe um do outro.
— Achei que fosse demorar mais — Disse Harry, encarando ele por cima da borda da taça, os olhos verdes brilhando com malícia.
— Você sabe que nunca fui bom em resistir a você — Respondeu Louis, fechando a porta atrás de si. Sem desviar o olhar, caminhou até o sofá e se acomodou ao lado dela.
Harry esboçou um sorriso lento, os olhos implorando por algo que ambos conheciam muito bem. E Louis sabia exatamente o que ela queria.
Ela deu de ombros, como se a provocação fosse inocente. O olhar de Harry percorria o corpo de Louis de forma descarada, demorando-se onde a recente ereção se tornava visível. Ela conhecia muito bem o ex-marido, e o quanto aquele pau havia sido responsável por seus orgasmos mais intensos.
Foram quase nove anos juntos. Harry teve as filhas muito jovem, e os anos de pilates e corrida haviam devolvido seu corpo escultural, capaz de parar o trânsito. Mas aquele mesmo corpo evitava qualquer envolvimento sexual, até mesmo com seus namorados, que queriam avançar mais na relação. Ela simplesmente não estava pronta. Ou talvez fosse a sensação incômoda de que, de alguma forma, ainda estaria traindo Louis.
— Sim, eu lembro disso... — Disse Harry, com os olhos intensos capazes de desconcertar qualquer pessoa, até mesmo Louis. — Você quer...? — Provocou, erguendo a taça, o peito quase totalmente exposto pelo decote do vestido.
Era fácil perceber o quanto Louis os amava. Ele os venerava, passando horas com eles em sua boca.
— Prefiro algo mais forte — Respondeu Louis, se ajustando no sofá, as pernas ligeiramente mais abertas, as mãos tatuadas deslizando devagar sobre suas coxas.
Harry apertou as pernas, sentindo a respiração se acelerar, o corpo já respondendo àquela provocação. A excitação era palpável, e ela mal conseguia esconder.
— Uísque? — Perguntou com a voz um pouco trêmula. Era difícil respirar perto de Louis sem querer se jogar sobre ele e se empalar em seu pau.
— Você me conhece bem, baby — Disse ele, com um sorriso malicioso. O apelido fez Harry morder o lábio, tentando conter o gemido que ameaçava escapar.
Com movimentos lentos e calculados, Harry se levantou do sofá, exatamente como Louis sabia que ela faria. Ao descruzar as pernas, o pé descalço roçou suavemente na perna dele, criando uma tensão silenciosa e eletrizante entre os dois. O som suave da taça sendo colocada sobre a mesinha de centro ecoou pela sala, mas os olhos de Louis estavam fixos nela.
Ele sabia que a noite estava apenas começando.
As reboladas de Harry eram intensas, quase hipnóticas. Uma provocadora. Uma tentação viva.
A cada passo, ela parecia flutuar, os quadris desenhando curvas sutis no ar.
Uma puta provocadora.
Louis sempre soubera disso, mas agora, naquela sala, com toda a tensão acumulada entre eles, aquilo parecia ainda mais evidente.
Ela caminhou até a prateleira onde estava o uísque de Louis, pegando um dos copos de cristal que eles haviam ganhado nas bodas de madeira, um lembrete de tempos que pareciam distantes. Ao se inclinar para pegar a garrafa, Harry fez questão de exagerar no movimento com uma lentidão quase cruel, fazendo com que parte de sua bunda ficasse exposta, revelando a calcinha minúscula de renda preta que ela usava. Louis respirou fundo, sentindo a tensão apertar dentro de si. Ele lutava pela compostura, mas seus olhos não conseguiam desviar.
Harry nunca tivera vergonha de mostrar o quanto ainda tinha controle sobre ele. Mesmo depois de tanto tempo, ela ainda ditava o ritmo daquele jogo perigoso. E, naquela noite, ela estava determinada a lembrar Louis disso.
Quando começou a rebolar suavemente enquanto enchia o copo, o vestido curto subiu ainda mais, revelando quase toda a sua bunda. Louis a observava intensamente, os olhos escurecidos de desejo, as pupilas dilatadas. Ele sentia o tesão pulsar dentro de si, e seu pau pressionava contra o tecido macio da calça de moletom. Era impossível disfarçar.
Sem esperar mais, ele se levantou do sofá. Cada passo em direção a ela era lento, mas decidido. Harry não se virou, mas continuou com seus movimentos provocadores.
Quando Louis estava perto o suficiente, suas mãos deslizaram pelas coxas dela, subindo devagar até que seus dedos encontraram a umidade entre suas pernas. O gemido suave que escapou dos lábios de Harry foi a confirmação de que ele precisava.
— Sempre a mesma provocadora. Você gosta de me testar, não é?
Louis levou os dedos ao nariz, inalando o cheiro dela, um sorriso satisfeito se formando em seus lábios. Ela sempre fora irresistível, e o fato de tê-la ali, vulnerável e ao mesmo tempo no controle, só aumentava sua vontade.
Harry se virou lentamente, os olhos faiscando de desejo... de puro tesão. Ela mordeu o lábio inferior de leve, seus dentes maltratando a pele macia enquanto um sorriso provocador surgia. Com um gesto lento, estendeu o copo de uísque para Louis, mas ele já não se importava mais com a bebida.
— Gosto de ver até onde você vai por mim — Respondeu Harry, a voz baixa e carregada de desejo.
Em vez de pegar o copo, Louis segurou a cintura de Harry, a puxando para mais perto de si. O corpo dela arfou quando se encaixou ao dele como se fossem feitos para aquilo, o calor de ambos se misturando, os dois prestes a pegar fogo juntos.
Os lábios de Louis pairaram sobre os dela, e suas respirações se misturaram no pequeno espaço que os separava. O tempo parecia parar, enquanto o tesão parecia vibrar como moléculas ao redor deles.
— Hoje você vai entender quem manda aqui, Harry — Ele murmurou com uma voz firme e baixa.
Louis pegou o fio da calcinha no meio das nádegas de Harry, puxando levemente e depois soltando. O movimento fez Harry estremecer, deixando escapar um gemido sôfrego, o que deixava claro o quanto ela estava afetada.
— Vamos ver o quanto você aguenta — Ele sussurrou, próximo ao ouvido dela.
A buceta de Harry se contraiu em torno de nada com o puro desejo que se acumulava dentro dela.
Louis não precisou de mais palavras. Ele a puxou pela bunda para um beijo intenso, cheio de urgência e tesão contidos. Harry correspondeu com a mesma fome, os braços envolvendo o pescoço dele enquanto seus lábios se moviam em sincronia perfeita. O beijo era profundo, quente, e os corpos deles se colaram ainda mais, deixando de lado qualquer hesitação.
Nenhum outro havia se comparado a Louis. Todos os outros homens que Harry namorou desapareceram como sombras diante da intensidade com que ele a fazia sentir. Louis tinha um poder sobre ela que ninguém jamais alcançaria.
Com as mãos firmes, ele puxou o vestido de Harry para cima, revelando sua pele nua e suave. Seus dedos exploraram cada centímetro de carne exposta, arrancando um gemido suave dos lábios dela. O som carregava o peso de todo o desejo reprimido, e Harry se movia contra o corpo de Louis, roçando na ereção dele, mostrando o quanto ela também queria aquilo.
Os beijos se tornaram mais intensos, e as respirações eram pesadas e ofegantes. Louis a pressionou contra a parede, os corpos colidindo com uma urgência crescente. Os lábios de Harry deslizaram pelo pescoço dele, e pequenos suspiros escapavam enquanto ela mordiscava a pele sensível, incendiando e alimentando o fogo de Louis.
— Porra! — Ele sussurrou, a voz rouca de desejo enquanto ela mordia seu pescoço, suas mãos explorando cada centímetro do corpo dele.
Ele agarrou a bunda dela com mais força, esfregando sua ereção contra a intimidade de Harry. Ela rebolava lentamente, provocando-o, e o pau de Louis endurecia ainda mais, quase rasgando o tecido da calça de moletom. Ele estava à beira de perder o controle, desejando tomar posse daquele corpo de qualquer jeito, com ou sem as roupas entre eles.
Louis desceu um tapa firme na bunda empinada de Harry, fazendo-a soltar um gemido alto bem perto do ouvido dele.
— Louis... — Ela gemeu, quase implorando, com a voz carregada de necessidade.
Ele sorriu, satisfeito, inclinando-se sobre ela, seus lábios roçando no ouvido de Harry.
— Diga o que você quer, Harry — Ele provocou, a voz carregada de autoridade enquanto os seus dedos encontrando o ponto mais sensível entre as pernas dela. Os seios macios sendo prensados contra o peito de Louis.
Ela fechou os olhos, ofegante, o corpo estremecendo sob o toque dele. Os gemidos de Harry se intensificaram, mas Louis não tinha pressa. Cada movimento era calculado, controlado.
— Eu quero você, Louis — Respondeu ela, a voz falhando de tanto desejo.
Louis fixou os olhos famintos nos seios voluptuosos, que pareciam ainda mais exuberantes sob a pressão dele. Com um movimento suave, ele desfez as alças do vestido, que escorregou até o chão.
— Quem diria que você não aguentaria por alguns segundos, Harry? Está tão necessitada assim?
— Louis... — Ela gemeu ao sentir as mãos dele explorando sua pele, provocando arrepios.
— Já tão arrepiada aqui — O toque das mãos de Louis alcançaram ao redor dos mamilos de Harry. Sem jamais tocar a carne que implorava pelo seu toque.
Louis sentiu a maciez daquela pele novamente, e deu um tapa suave no peito direito de Harry, fazendo ela soltar um suspiro satisfeito.
Agradado com a reação, os olhos de Louis estavam fixos nos mamilos rosados.
Uma de suas mãos envolveu um seio, pressionando e apertando a carne macia. Harry gemeu, chorosa, quando Louis beijou seu peito, mordiscando rudemente um mamilo endurecido antes de prender a boca ao seu redor e chupar com força.
As bochechas deformadas em sugadas e a barba recém-raspada criavam um contraste de sensações deliciosas.
As costas de Harry se arquearam em resposta às emoções, enquanto Louis massageava o outro seio em um ritmo acelerado.
Era como se ele estivesse tentando encontrar a quantidade certa de pressão e dor. Louis sempre foi um amante áspero e apaixonado, desejando ver sua (ex) esposa sobrecarregada de sensações e implorando por mais.
Mais do que só ele daria a ela.
Felizmente para ele, Harry era do tipo que implorava e apreciava cada momento de provocação e preliminares, ficando pronta para gozar a qualquer instante.
Os dedos de Harry se enroscaram nos cabelos castanho-escuros, derretendo-se a cada toque, pequenos gemidos se acumulando a cada sucção.
Seus seios ainda estavam sensíveis da espera torturante anterior, proporcionando um prazer dolorido que descia pela espinha e diretamente até sua entrada.
Harry gemeu novamente, mais alto dessa vez, sentindo a umidade se formando, os lábios se abrindo sob a atenção.
— Louis... — Ela jogou a cabeça para trás, agarrando o suéter que ele vestia. — Isso não é justo! — Louis levantou os olhos para ela, que o encarava com um olhar excessivamente explícito.
Harry puxou o sueter de Louis para cima, removendo, e em seguida, abaixou as calças de moletom junto com a cueca dele. O membro duro de Louis bateu contra sua barriga.
Ao olhar para o pênis rodeado de veias, Harry lambeu os lábios de maneira provocante. Sua boca salivou com a imagem.
Louis não resistiu e empurrou seu membro entre as pernas de Harry. A pele nua das coxas dela o fazia vazar ainda mais, melando a pele macia e deixando Harry sentir aquela dureza pressionando suas dobras.
Louis soltou o mamilo de Harry com um pequeno estalo, um fio de saliva escorrendo de seus lábios. O corpo de Harry se arrepiou, e o mamilo já enrijecido endureceu ainda mais quando Louis soprou ar quente sobre ele. A diferença entre os dois mamilos era evidente: um deles estava vermelho, inchado, parecendo cru e macio.
Louis beijou a pele sensível, suas pupilas dilatadas, deixando apenas um aro fino do azul visível em seus olhos.
Isso deixou Harry ainda mais excitada.
Louis sorriu com malícia, um sorriso cafajeste, antes de prender os lábios e os dentes ao redor do outro seio, que até então fora negligenciado.
Harry gemeu novamente, mordendo o próprio lábio, enquanto seus dedos se enroscavam no cabelo de Louis, puxando sua nuca. Suas unhas curtas, mas bem cuidadas, arranharam suavemente o couro cabeludo dele. O outro mamilo estava tão sensível e endurecido que doía, sendo resfriado pelo ar frio.
Louis se retirou depois do que pareceu minutos inteiros de gemidos e suplicas de Harry beijando a pele macia ao redor do broto já em um vermelho vivo empinado.
— Caralho, como eu quero foder esses peitos.
— Por favor... — Harry suplicou.
— Ajoelha. — Louis se afastou, dando espaço para ela.
Harry não fez cerimônia, ela se ajoelhou, e juntou os seios sensíveis entre os dedos, os mantendo unidos, formando uma passagem para Louis. Ele segurou o pescoço de Harry, erguendo até que seus olhos se encontrassem. A boca rosada entreaberta, os olhos verdes, como uma floresta, mais claros, revelavam o quão perto ela já estava.
— Abre. — Louis ordenou, e Harry obedeceu, abrindo a boca.
Louis deixou a saliva escorrer da sua boca para a dela, que engoliu satisfeita, quase ronronando.
— Mesmo depois de todo esse tempo, você continua sendo uma vagabunda, Haz!
Por fim, ele segurou a base de seu pau, alinhando na abertura apertada e macia que Harry formava com os seios. Saliva escorreu pela ponta quando Harry estendeu a língua, tentando lubrificar a passagem.
A glande de Louis aparecia o suficiente para que uma pequena gota de pré-gozo se formasse e caísse no peito dela.
Enquanto Louis se afastava e avançava com estocadas lentas, Harry mantinha a língua para fora, lambendo a ponta sempre que ela passava. Isso arrancou um gemido satisfeito de Louis, que começou a acelerar o ritmo.
A saliva foi suficiente para começar, e a própria lubrificação natural de Harry o mantinha escorregadio enquanto Louis continuava a foder entre seus seios.
O atrito fazia os mamilos de Harry, já sensíveis, endurecerem novamente. Ela gemia baixinho, apertando os seios com mais força enquanto lambia a ponta do pau de Louis. O gosto salgado e almiscarado de seu sêmen deixava a mente de Harry em branco, a fazendo se perder por um momento.
Tomlinson acelerou ainda mais suas estocadas, seus gemidos se tornando mais constantes e ásperos. Era difícil descrever, mas Louis sentia seu pau pulsando entre os seios de Harry.
Quando Harry notou a respiração cada vez mais acelerada e entrecortada de Louis, um sorriso maldoso apareceu em seus lábios. Com um movimento rápido, sua mão agarrou a base do pau de Louis, apertando com firmeza.
O homem, quase choramingando, teve seu orgasmo interrompido. Seu membro pulsou violentamente, estremecendo e pressionando contra o mamilo de Harry, que o esfregava intencionalmente contra a fenda úmida.
— Ainda não, não aqui. — Harry provocou, dando uma lambida rápida, antes de se levantar.
Algo obscuro brilhou nos olhos de Louis diante daquela provocação, um sorriso sacana cruzando seu rosto. Eles voltaram a se beijar com ainda mais fome do que antes.
Louis agarrou o único pedaço de tecido que ainda cobria Harry, rasgando a renda frágil até reduzi-la a farrapos. Com isso, ela o guiou até seu quarto, a urgência entre os dois crescendo a cada toque, seus corpos cada vez mais molhados pelo desejo que pulsava através de suas peles.
As pernas de Harry estavam novamente abertas quando Louis deixou sua boca e começou a descer pelo corpo dela, sugando, mordendo e apertando com as mãos. A buceta de Harry estava encharcada, sua lubrificação natural escorrendo pelas coxas, formando uma tremenda de uma bagunça molhada e excitante pra caralho.
A língua de Louis deslizou do clitóris até a entrada, arrancando um gemido alto e arrastado de Harry.
— Porra, essa buceta continua com o gosto tão bom quanto antes... — Louis se levantou de repente, deixando Harry confusa. — Mas sabe o que ficaria ainda melhor? — Ele disse, com um ar de mistério, voltando a se ajoelhar, aparentemente sem nada nas mãos, antes de retomar o trabalho em sua intimidade.
Os olhos de Harry se fecharam, os quadris movendo-se no mesmo ritmo que os lábios de Louis, até que a sensação tomou conta de seu corpo.
— Ah, Louis... — Harry gritou alto, arrepiada, puxando os cabelos dele com força. Louis se afundou ainda mais em sua buceta, sugando o máximo possível do sabor doce que lembrava cerejas. — Foda-se — ela gemeu, perdida no prazer.
A sensação gelada do gelo pressionando o clitóris de Harry enviava uma onda de frio intenso pela sua pélvis, subindo por sua espinha. A dor pungente logo se transformava em prazer, e seu corpo se contorcia enquanto Louis mergulhava a língua no gosto de Harry, a deixando alucinada. O choque de temperaturas fazia o gelo derreter, e a água escorria pelos lábios de Louis.
A boca de Harry permanecia entreaberta, as pernas se contraindo e os dedos dos pés se curvando de prazer.
— Louis! — Harry gritava em meio aos soluços, tentando instintivamente fechar as pernas, mas elas eram imediatamente empurradas para se abrirem novamente por mãos firmes. Louis levantou a perna direita dela sobre seu ombro, enquanto mantinha a outra travada aberta com o cotovelo, expondo ainda mais sua buceta.
Harry arfava e gemia quando o gelo era rolado e pressionado contra seu clitóris, Louis traçando círculos com ele sobre o pequeno broto, aumentando o prazer e o tormento que a faziam sussurrar e se contorcer sob o toque dele.
Louis alternava entre o gelo e o calor de sua boca, prendendo Harry em um ciclo vicioso de sensações inebriantes: a pressão lenta, fria e rolante do gelo seguida pelo movimento rápido e quente de sua língua. Harry sentia o orgasmo crescendo em sua barriga novamente, mas então Louis se afastou mais uma vez.
— Nããão... — Harry soluçou fracamente, parecendo à beira das lágrimas.
— Shhh, querida. Vou colocar.
Harry congelou.
— O—o gelo? — Ela estremeceu, mas no fundo sabia que confiava em Louis, e ele jamais faria algo para machucá-la.
— Sim. Quero beber da sua buceta. Hoje, ela vai ser meu vinho de cereja.
Uma onda de calor e arrepios disparou diretamente pela espinha de Harry. Palavras e a respiração morreram em sua garganta, seu corpo vibrando de expectativa e excitação.
Louis beijou suavemente a parte interna da coxa de Harry, tentando relaxá-la.
— Confia em mim? — Ele perguntou, e ela assentiu rapidamente, ansiosa.
— Sempre. — Ela sussura.
— Você é tão gostosa, baby, sabia disso? — Louis sussurrou, sua voz rouca e carregada de desejo, o que fez Harry se sentir ainda mais vulnerável e entregue.
Ela mal tem tempo de responder antes de o ar ser arrancado de seus pulmões. A bola fria e úmida, agora pequena e maleável, desliza provocante ao longo da sua buceta sensibilizada. Louis a movimenta para cima e para baixo, do seu buraco ao clitóris, até finalmente empurrá-la para dentro com a ponta de um dedo.
Harry solta um gemido profundo enquanto o gelo é empurrado ainda mais fundo em seu corpo, os dedos de Louis aninhados no calor infernal de seu núcleo ardente. O frio, dentro de um lugar tão sensível, parecia queimar, provocando sensações únicas e inexplicáveis.
— Louis! Ah, isso é… ah! — Suas pernas chutam, sua bunda empinada se contorce, lutando contra a intensidade da sensação, mas o gelo está lá, dentro.
— Como é essa sensação, baby? — Louis abre suas pernas novamente, e Harry quase ronrona de alívio ao sentir as baforadas quentes contra sua entrada encharcada.
— Louis, eu preciso de você… — Ela murmura, quase chorosa de tanto tesão. O prazer é insano, inacreditável.
Louis não resiste ao seu drink de uísque e, após um gole, lambe lentamente a buceta de Harry, sua língua deslizando com firmeza. Ele suga com a ponta da língua antes de mergulhar profundamente, girando-a e mordiscando o clitóris. O gemido rouco de prazer que ele solta, intensificado pelo sabor, é abafado pelo grito de Harry, mas as vibrações de Louis são sentidas profundamente em sua entrada. Ele suga tudo, o gosto de Harry misturado com o gelo derretido lembrava um vinho de cereja perfeito.
As coxas de Harry apertam ao redor da cabeça de Louis enquanto ele continua brincando, acariciando e chacoalhando, lambendo os últimos vestígios de gelo derretido dentro dela.
Louis se levanta, puxando ela mais para perto, suas mãos deslizando pela cinturinha fina de Harry.
— Minha vadiazinha suja. — Louis dá um tapa firme na bunda dela, o som ecoando pela suíte, seguido de outro tapa no peito, estalando alto. Os gemidos que escapam da boca de Harry são altos demais, quase capazes de atravessar as paredes. É provável que o síndico na portaria receba reclamações sobre os "barulhos agitados" no apartamento 291.
Louis agarrou os quadris de Harry, pressionando seu pau entre as pernas dela, roçando-o ao longo de sua entrada. A ponta provocava deliciosamente o clitóris com o atrito intenso.
Harry ergueu uma perna, envolvendo o quadril de Louis, aumentando o contato entre os corpos.
— Hm... — Harry gemeu, sentindo o pau grosso deslizar contra seus lábios, pressionando com a cabecinha molhada sua entrada apertada.
Quase como se fosse virgem de novo, após o divórcio.
— Ah, Louis, seu pau é tão bom... — Ela murmurou, e antes que ele pudesse responder, Louis bateu seu pau contra a entrada encharcada dela, afundando fundo e firme, com força e velocidade.
Isso tirou o fôlego dos pulmões de Harry que soltou o grito que fora abafado pelas bocas estarem unidas. Styles não teve tempo de se recuperar, Louis mantinha uma mão firme na coxa levantada de Harry e a outra segurava seu queixo, forçando os olhos dela a permanecerem fixos nos dele, enquanto ele entrava e saía em estocadas rápidas e precisas.
Era uma sensação única, intensa. Louis não apenas tomava seu corpo, mas também deixava claro, através do olhar, o quanto ela ainda era importante para ele.
A cada puxada para fora, o prazer aumentava. A buceta de Harry envolvia o membro de Louis, apertando e sugando, contraindo ao redor dele, em uma mistura de prazer e desejo insaciável.
Louis deixou apenas a ponta dentro dela antes de puxar para fora e voltar com tudo para o calor úmido e ardente. Isso deixava ambos perigosamente perto do limite. Harry mal tinha consciência dos próprios gemidos, e Louis já não conseguia mais controlar os seus.
— Caralho, isso é fodido demais. Sua bunda é gostosa demais, baby. — Louis murmurou, dando um tapa forte na coxa de Harry, que gemeu contra o pescoço dele, apertando-o ainda mais contra si. — Essa buceta me suga de um jeito tão bom.
Styles mordeu a pele do pescoço dele, tentando se segurar. A maneira como Louis falava, somada à sensibilidade da sua entrada, que ele atingia repetidamente de forma impiedosa, fazia Harry ver estrelas.
— Louis... — Ela gemeu, o cérebro tomado pelos sons dos quadris dele se chocando contra sua bunda, as bolas cheias batendo de maneira deliciosa, fazendo-a rebolar a cada impacto. — Aaah, Louis... Fode, fode, fode...
O centro de Harry borbulhava de um jeito novo, e Louis desceu a mão até o clitóris dela. Ela soltou um grito, se remexendo, enquanto seu ponto sensível inchado quase pulsava sob os dedos dele. A sensação fez a agonia prazerosa crescer, seus dedos dos pés se curvando.
As estocadas de Louis começaram a perder o ritmo, ficando mais lentas, mas cada vez mais firmes, quase saindo para entrar de novo com força. Então, ele juntou sua mão à dela, esfregando dois dedos para cima e para baixo em seu clitóris.
— Me diz o que você quer, amor.
— Eu... Hnghh — Harry mal conseguiu completar a frase antes de ser tomada pela agonia do prazer. Ela gozou intensamente no pau de Louis, gritando e choramingando a cada movimento, sentindo o jorro quente saindo de seu centro pulsante.
Os gemidos de Harry eram incontroláveis, seus quadris se afastando do estímulo enquanto a sensibilidade a deixava completamente vulnerável. Era um ataque de prazer tão forte que ela mal conseguia formar palavras.
Ela já havia sido superestimulada antes, especialmente por Louis, mas nunca daquela forma.
— Oh, caralho- — Louis gemeu ao sentir a entrada de Harry o apertar ainda mais, sufocando seu pau sensível, forçando ele a parar enquanto espasmos percorriam seu corpo. Mesmo assim, seus dedos continuavam esfregando o clitóris de Harry, prolongando o seu orgasmo.
Ele já a tinha visto gozar muitas vezes, mas aquela foi, sem dúvida, uma das mais lindas.
Mais líquido escorria de Harry, suas coxas encharcadas enquanto Louis continuava se movendo, buscando seu próprio prazer. Ele se derramou dentro de Harry, que assentia, incentivando-o a continuar, a usá-la até o limite.
Louis não demorou a seguir, e segundos depois, com o coração acelerado, ele se perdeu no momento. Seu pau pulsou dentro de Harry, e logo vieram os jatos quentes de porra, preenchendo-a até a borda. O clitóris de Harry ainda vibrava, e o batimento cardíaco desenfreado a levou a gozar novamente, forçando o membro de Louis a escorregar para fora de si.
Tomlinson, ainda imerso nas ondas do orgasmo, mal percebeu quando Harry se ajoelhou e tomou seu pau na boca, chupando com fome, desejando o gosto dele em sua língua. A dor e a sensibilidade quase o fizeram chorar, era um prazer quase insuportável. Harry saboreava cada gota, o gosto de Louis impregnando seu paladar.
Louis veio de novo, soltando um grito rouco e estrondoso, enchendo a boca de Harry até transbordar, o líquido esbranquiçado escorrendo por seus lábios. Com um toque suave, Harry recolheu a linha de esperma com o dedão e a levou de volta à boca, sugando devagar.
— Puta que pariu... — Louis murmurou, puxando Harry para cima e beijando-a com força.
Minutos se passaram, o calor do quarto ainda impregnado em seus corpos suados. Louis se deitou ao lado de Harry, ambos respirando com dificuldade, os corpos tremendo das últimas ondas de prazer. A luz suave da manhã começava a invadir pelas frestas das cortinas, envolvendo-os em uma atmosfera tranquila e íntima.
Harry, com os cabelos desgrenhados e um sorriso tímido nos lábios, se virou para Louis. Ela tocou suavemente o peito dele, sentindo o batimento acelerado sob sua palma. Louis pegou a mão de Harry e beijou seus dedos, um a um, de forma lenta e carinhosa.
— Eu senti tanto a sua falta, Harry... — ele murmurou, a voz rouca do esforço e da emoção.
Harry sorriu, sentindo o peso daquelas palavras. Eles haviam passado por um período difícil, uma separação dolorosa, mas agora, tudo parecia se encaixar novamente. O vazio que Harry sentia desde que Louis havia partido parecia finalmente preenchido.
— Eu também senti sua falta, Lou. Tanto... — ela respondeu, a voz dela trêmula com a intensidade do momento. Seus olhos se encheram de lágrimas, mas dessa vez eram de alegria, não de tristeza.
Louis a puxou para mais perto, seu corpo se moldando ao de Harry como se nunca tivessem se separado. Eles ficaram assim por alguns minutos, respirando juntos.
Algumas semanas seguintes, com a luz do final de tarde começando a dourar o apartamento que ambos conseguiram juntos. Louis e Harry permaneciam juntos no sofá da sala. O ambiente estava silencioso, exceto pela respiração tranquila dos dois, que agora pareciam em paz, reconectados depois de tanto tempo separados. Harry repousava com a cabeça no ombro de Louis, sentindo a segurança daquele momento.
— Eu ainda não acredito que estamos aqui... juntos de novo — murmurou Harry, olhando para a mão de Louis entrelaçada com a sua. As alianças brilhavam com a luz refletida das janelas.
Louis sorriu, passando os dedos suavemente pela pele macia dela.
— Não vou mais te perder. Nunca mais.
O silêncio reconfortante foi interrompido de repente pelo som de vozes vindo da entrada. As portas da frente se abriram com um estrondo, seguidas de risadas e o barulho familiar das malas sendo arrastadas pelo chão de madeira.
— Eu te disse que aquela loja em Paris era incrível! — exclamou Sophie, a filha mais velha, com uma voz empolgada.
— Eu sei! Não acredito que comprei três jaquetas! E todas diferentes! — Respondeu Lila, a mais nova, rindo ao relembrar suas aventuras de compras durante a viagem à Europa. A irmã de Louis levou as meninas para sessões intermináveis de dias de garotas no shopping center.
Louis e Harry se entreolharam por um momento, congelados no sofá, antes de se levantarem apressadamente. As meninas não sabiam que os pais estavam juntos novamente, e a surpresa que estava prestes a acontecer causava um frio na barriga de ambos.
— Soph, você exagera sempre, e ainda reclama quando a mala não fecha — Lila provocou, empurrando a irmã levemente enquanto tirava os tênis na entrada. — Mamãe vai ficar louca com a quantidade de roupas que trouxemos!
As duas riam enquanto colocavam as malas no chão da sala, ainda de costas para os pais. Louis e Harry observavam em silêncio por um breve segundo, até que Soph se virou, e o sorriso dela congelou no rosto ao ver os dois lado a lado.
— O que... — Soph começou, os olhos se arregalando.
Lila, que estava tirando o casaco, percebeu a reação da irmã e também se virou rapidamente. Seu queixo caiu, completamente atordoada. Louis e Harry estavam juntos, em casa, lado a lado, como nos velhos tempos. Era algo que as duas meninas não viam há meses.
— Vocês... — Sophie tentou falar, mas a surpresa parecia ter travado sua voz.
— Voltaram? — Lila completou a frase, os olhos brilhando de uma mistura de choque e alegria.
Harry, com um sorriso nervoso e emocionado, deu um passo à frente.
— Sim, meninas. Nós voltamos.
— Isso é real? — Sophie perguntou, ainda desacreditada, mas com um brilho de esperança no olhar.
Louis deu um passo em direção às filhas, os olhos suavemente marejados.
— É real, querida. E, dessa vez, pra valer.
Lila soltou uma risada nervosa, quase sem acreditar, e correu para abraçar os pais, se jogando nos braços de Louis primeiro, depois de Harry. Sophie logo a seguiu, e o abraço familiar foi reconfortante, como um laço que finalmente estava sendo reatado.
Sophie era a imagem de Louis, com olhos azuis profundos que refletiam a intensidade do pai. Seus lábios finos e sobrancelhas retas lembravam os da mãe, Harry. Pequenas sardas na altura das bochechas, herdadas de Louis, e um nariz de botão lhe conferiam um ar inocente. Seus cílios longos emolduravam o olhar, enquanto sua pele bronzeada brilhava sob a luz. Os cabelos lisos e castanhos escuros completavam sua aparência. Sua personalidade doce e amorosa era uma herança da mãe, Harry, que também era festeira e cheia de vida.
Lila, por outro lado, era mais parecida com Harry, ostentando cabelos castanhos claros com ondulações nas pontas. Suas covinhas apareciam quando ela sorria, e seus olhos verdes vibrantes refletiam a vivacidade da mãe. Os lábios cheios e as sobrancelhas arqueadas, herdados do pai, Louis, davam a ela um toque especial. Seu nariz reto e afilado era um traço marcante. Com uma personalidade mais reservada e tranquila, Lila exibia características de Louis, contrastando com a energia festiva de sua irmã.
— Não acredito! Isso é tão... tão... — Lila falava, mas a emoção a impedia de continuar. Seus olhos estavam cheios de lágrimas de felicidade.
Lila, mais contida, se afastou um pouco, secando os olhos disfarçadamente.
— Mamãe... Papai... Vocês não têm ideia do quanto nós queríamos isso.
Harry sentiu o coração apertar ao ouvir aquilo. Sabia o quanto as filhas tinham sofrido com a separação, e agora, tudo parecia estar voltando ao lugar certo.
— E vocês chegaram bem? Como foi a viagem? — Harry perguntou, tentando aliviar a tensão emocional com uma mudança de assunto.
Lila deu um risinho.
— Foi incrível! Compramos tantas coisas! E Sophie gastou todo o dinheiro em roupas, como sempre.
Sophie fez uma careta para a irmã, mas sorriu logo em seguida.
— Pelo menos eu vou ser a mais estilosa da escola.
Louis riu, aliviado por ver a leveza voltar à conversa.
— Parece que a viagem foi boa, então.
— Foi ótima! Mas isso aqui... — Sophie apontou para os dois pais juntos. — Isso supera tudo. Vocês voltaram antes da gente? Como foi isso? Conta tudo!
Harry olhou para Louis, ambos compartilhando um olhar de cumplicidade. — Não tem muito segredo. Nós percebemos que não queríamos mais ficar separados. Foi difícil, mas... — ela hesitou, tentando encontrar as palavras certas. — Eu amo o seu pai. E ele me ama. Isso foi o que fez a diferença.
Louis assentiu, completando.
— Às vezes, é preciso errar pra entender o que realmente importa. E o que importa somos nós, essa família.
As meninas se entreolharam, os sorrisos de felicidade estampados em seus rostos.
— Acho que podemos comemorar, então! — Soph disse, animada. — Mamãe, você sempre prepara algo especial quando quer dar boas notícias!
Harry riu.
— Já estou pensando nisso. Que tal a gente fazer um jantar todos juntos? Algo especial pra marcar esse momento.
Lila concordou, sorrindo.
— Sim! E depois contamos mais sobre a viagem. Vocês não vão acreditar em algumas das coisas que aconteceram!
O ambiente estava leve, repleto de risadas e sorrisos, como se um novo começo estivesse se desenhando. Enquanto Harry começava a separar os ingredientes para o jantar na cozinha, Louis foi até a sala com as meninas, ajudando-as a organizar as malas e perguntando sobre as aventuras delas em Paris.
— E o que vocês mais gostaram? — Perguntou Louis, curioso.
— Ah, definitivamente a Torre Eiffel à noite! — Soph disse, animada. — E a comida! Vocês precisam experimentar o croissant de lá!
Sophie balançou a cabeça.
— Paris é incrível, mas acho que amei mais o Louvre. Vocês sabem que eu adoro arte. Inclusive, mamãe e papai, trouxe presentes! — Disse Sophie, com um sorriso travesso, correndo até a mala.
Lila olhou para a irmã, curiosa, enquanto Sophie tirava dois pacotinhos embrulhados em papel colorido. Harry e Louis se entreolharam, surpresos e comovidos.
— Vocês compraram presentes? — Perguntou Harry, enquanto Sophie se aproximava com os embrulhos.
— Claro! Não podíamos voltar de Paris sem algo especial pra vocês! — Disse Sophie, entregando um dos pacotes para Harry e outro para Louis.
Harry abriu o presente primeiro, um sorriso se formando em seus lábios ao ver o conteúdo. Era uma caneca com a frase "meilleure maman du monde" (a melhor mãe do mundo) escrita em um estilo delicado, com desenhos sutis em torno das palavras.
— Ah, meninas... — Harry murmurou, visivelmente emocionada. Ela passou os dedos suavemente pela caneca, como se estivesse absorvendo o carinho por trás do presente. — Isso é tão lindo. Eu amo vocês.
Louis, ao seu lado, também abriu o presente e soltou uma risada divertida ao ver um boné preto com a frase "meilleur papa du monde" (o melhor pai do mundo) bordada na frente. Ele imediatamente colocou o boné na cabeça e olhou para as meninas com um sorriso orgulhoso.
— Acho que vocês acertaram em cheio. — Louis riu, ajustando o boné com as mãos. — Ficou perfeito, não acham?
— Ficou ótimo! — Lila respondeu, rindo enquanto dava um passo para trás e observava os pais. — Agora estão oficialmente equipados como os melhores pais do mundo. Isso é uma verdade que todos podem ver!
Harry e Louis se entreolharam, mas a troca de olhares disse muito mais do que palavras. Harry abaixou os olhos rapidamente, submissa ao olhar firme e decidido de Louis. Sabia que ele jamais usaria aquele boné na rua, mas algo na maneira como o acessório repousava na cabeça dele o deixava absurdamente atraente.
Harry desviou o olhar, tentando se concentrar nas filhas, enquanto Louis disfarçava um sorriso de lado, percebendo o efeito que causava nela.
— Esse presente é mais do que eu poderia pedir. — Harry sorriu, agora com os olhos marejados, segurando a caneca como se fosse um tesouro. — Não sei se sou a melhor mãe do mundo, mas com certeza tenho as melhores filhas.
Louis assentiu, puxando Sophie e Lila para um abraço. — E os melhores pais também têm as melhores filhas, disso não tenho dúvidas.
As meninas se apertaram contra os pais, e o abraço familiar parecia consolidar ainda mais a sensação de que, finalmente, a família estava completa de novo.
— Sabe, eu acho que a gente deveria fazer mais viagens assim, só nós quatro. — Sugeriu Lila, sua voz abafada no meio do abraço. — Talvez para algum lugar onde a gente possa surfar... ou fazer trilhas!
Louis riu.
— Eu topo. Mas talvez possamos começar por algo mais perto. Uma viagem para a praia, quem sabe?
Sophie, sempre mais prática, se afastou um pouco, rindo.
— Eu só preciso garantir que as próximas viagens incluam boas lojas. Mas sim, eu topo qualquer coisa se estivermos juntos.
Harry olhou para cada um deles e sentiu uma paz imensa. Tudo pelo que tinham passado parecia finalmente fazer sentido. As dificuldades, as incertezas... tudo os havia levado de volta para aquele momento. A casa, cheia de risadas e conversas animadas, parecia viva de novo. O vazio que a separação havia trazido agora era preenchido pelo amor renovado.
— Sabem de uma coisa? — Disse Harry, sorrindo enquanto colocava a caneca sobre a mesa. — Vamos fazer essa noite especial. Depois do jantar, que tal assistirmos a um filme juntos? Só nós quatro, como nos velhos tempos.
— Ótima ideia! — Lila concordou, animada. — E eu escolho o filme desta vez!
Louis revirou os olhos de brincadeira, abraçando as filhas pelos ombros. — Desde que não seja um daqueles documentários longos que você adora, estamos dentro.
Soph riu, empolgada.
— Eu topo qualquer coisa, desde que tenha pipoca!
Enquanto todos riam e se preparavam para a noite que prometia ser cheia de histórias e lembranças, Harry ficou um momento em silêncio, observando sua família. Pela primeira vez em muito tempo, o futuro parecia brilhante. A casa estava cheia de vida novamente, e eles estavam juntos.
E assim, enquanto o cheiro do jantar se espalhava pela cozinha e o riso das meninas ecoava pelos corredores, Harry e Louis sabiam que, apesar de tudo o que haviam passado, eles haviam encontrado o caminho de volta um para o outro e para as filhas.
Aquela era a verdadeira definição de lar.
Obrigada pela sua leitura, e por favor, me deixem saber as suas opiniões.
Até logo! 🪽
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nevalisca · 10 months ago
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fecho os olhos e consigo sentir você aqui comigo. sinto um vazio quando você não está aqui pra me esquentar, talvez eu esteja mal acostumada, mas as noites com você me fazem querer que todas as outras sejam iguais e que eu tenho você comigo. talvez seja exagero meu, mas agora não consigo mais ficar um dia se quer sem sua companhia, sem seu cheiro, sem seu carinho, sem nós.
sinto que ganhei na loteria quando te conheci, e o prêmio não podia ser melhor. ter você na minha vida é, com certeza, o melhor prêmio que eu poderia querer.
[tenho sorte por ter você na minha vida.]
bianca dias; nevalisca.
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star-elysiam · 8 months ago
Note
você pode escrever um headcanon sobre os meninos quando estão carentes? 🥰🥹
feito amg, espero que goste 🫶🥹
____________________________________________
ლ lsdln cast x carência ლ
_⁠_⁠__⁠_⁠_⁠_⁠_⁠_____________________________________
◍ pairing: lsdln cast x fem!reader
◍ sum: como os meninos agem quando estão carentes
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Enzo
Genuinamente acredito que ficaria boa parte do dia te olhando com uma cara de cachorrinho que caiu da mudança, implorando por sua atenção (igualzinho essa foto aqui);
Sabe que você não resiste a cara de sofrido que ele faz e vai conseguir sua atenção rapidinho;
Vai te implorar por beijos e abraços, reclamando que você não deu um beijo descente nele durante todo o dia (mesmo que esse seja o 603874 beijo do dia);
Vai querer fazer uma maratona de filmes em casa, para verem agarradinhos;
Apesar de normalmente ser você a pessoa que deita no colo dele, quando ele está carente vai te pedir colo sim e ama quando você acaricia o cabelo dele;
Vai querer 100% da sua atenção para ele, mesmo que isso soe um pouco egoísta. Vai sentir ciúmes se você der mais atenção para algum amigo e vai ficar mais reservado;
Kuku
Por algum motivo aleatório vai insistir em te perguntar se ele é bom o suficiente para você e se é um bom namorado. Quando ele está assim, você entende que vai ser um daqueles dias em que ele vai estar mais carente;
Vai pedir sua opinião para algumas coisas mais que o normal;
Ele já costuma pedir sua opinião para muitas coisas, pois acredita que você tem o poder de analisar as coisas por uma outra perspectiva. Porém, quando está carente vai te chamar para ajudar com coisas que normalmente não pede, como a escolha da roupa dele, decidir qual prato ele deve pedir, entre outras coisas, qualquer coisa que tenha sua aprovação;
Se não estiverem juntos, vai mandar mensagens o dia inteiro. E quando te ver, vai querer saber como foi seu dia, ouvindo atentamente cada palavra;
Quando forem dormir, vai querer ficar agarradinho enquanto sussurra as coisas que ele ama em você, até os dois caírem no sono.
Matías
Se estiverem em uma roda de amigos, vai falar mais alto e vai fazer piadas para chamar sua atenção;
Vai querer sempre estar te servindo. Viu que seu copo está ficando vazio? Já vai te trazer um outro drink;
Vai aparecer do nada para te pedir um abraço, falando que está com saudades de você (mesmo que tenham dormido juntos);
Com certeza se você passar o dia fora, vai chegar em casa e vai encontrar ele dormindo agarrado ao seu travesseiro, já que segundo ele tem o seu cheiro e ajuda ele a relaxar;
Por falar em cheiro, ele tem um pequeno frasco do seu perfume. Justamente para borrifar no travesseiro dele quando estiver viajando ou quando o seu perfume tiver saído do lençol;
Se estiver viajando, vai te mandar inúmeras fotos de coisas que ele viu e que lembraram você.
Pipe
Vai reclamar que você não deu atenção pra ele o dia inteiro, que não ama ele mais, que o amor acabou. Vai ficar xoxo, capenga mas você não fica brava, sabe que tudo isso não passa de charminho dele, que está carente;
Depois vai pedir desculpas por ter sido dramático mais cedo, com os olhos brilhando e talvez lacrimejando;
É impossível não achar graça de quando ele está assim, todo fofo;
Certeza que ele faria uma playlist com músicas que lembram você, para ouvir quando estiver com saudades e longe;
Vai querer fazer um jantar com sua comida favorita, para jantarem sob uma luz baixa e enquanto aproveitam a companhia um do outro;
Assim como Enzo, ama quando você faz carinho no cabelo dele;
Ver ele todo empenhado aquece seu coração e não poderia deixar de mimar ele de volta
Simón
Você é uma das pessoas favoritas dele. Ama poder conversar com você sobre todo tipo de assunto pois você consegue entender ele como ninguém;
Quando ele está sozinho no apartamento dele, em algum momento vai achar estranho e vai precisar da namorada e melhor amiga para conversar;
Quer ter sua voz preenchendo cada cômodo e por isso resolve te mandar uma mensagem, mesmo sabendo que provavelmente você não iria conseguir ir para a casa dele, ja que seu trabalho estava exigindo muito de você esses dias;
"Nossa, tô morrendo de fome e tô me sentindo sozinho..."
"Pede uma pizza então, boludo"
"Pizza? Eu quero é você aqui e não pizza"
No fim, você acaba indo para o apartamento dele e levando uma pizza, para comer depois que matasse um pouco da carência dele
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creads · 8 months ago
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⭐️ blow off some steam. fem!reader x matias recalt
🪐 minha masterlist
Tumblr media
» cw: smut! por favor só interaja se for +18; leitora!professora e matias!aluno [😮]; oral f recieving.
» wn: oieeerrrr…. boa noiteee……. tava pensando no nariz do matias e saiu isso aqui, espero que gostem ⭐️💋 ah, e eu não sei nada sobre o processo até se tornar professor universitário, então se tiver alguma coisa errada por favor finjam kkkkkk
—————————————————————————
Quando você aceitou o convite das suas amigas para visitar um barzinho novo da cidade, não esperava que ficariam a maior parte do tempo separadas: uma delas tentava salvar o relacionamento pelo telefone e a outra estava beijando um desconhecido há 20 minutos.
Apesar de ter ficado sem companhias a maior parte do tempo, o motivo que elas usaram para te convencer ainda era muito relevante: você tinha que relaxar, se distrair. Ter o estresse grande de ser uma professora, ainda tão nova, não é fácil. Apesar de dar aula para apenas uma turma, conciliar isso com os estudos da sua pós-graduação exige muito de você. Além do mais, o resto dos professores são bem mais velhos, então de vez em quando é bom ver gente da sua faixa etária fora da sala.
Saiu para a área externa do bar, dentro dele estava tão cheio que parecia mais uma balada, precisava ficar sozinha e fumar um cigarro. Enquanto inalava a fumaça, olhava para o céu que tinha poucas estrelas, e pensava na semana que estava por vir: tenho que montar os slides pra aula de quarta, tenho que responder uns e-mails, tenho que -
— Tem isqueiro? — Seus pensamentos foram interrompidos ao ouvir a voz masculina, e quando se virou, se deparou com um rosto familiar.
— Aham. — Disse, enquanto levantava as mãos para acender o cigarro na boca do menino.
— E aí, prof? Que bom te ver por aqui. — Matias disse e tragou a fumaça. Ele é um dos seus alunos, prestava atenção nas aulas e tirava boas notas, apesar da carinha e jeitinho de quem não quer saber de nada.
— Tudo bem, Matias? — Cumprimentou, educada.
— Melhor agora, fumando com a minha professora favorita. — Ele respondeu. A verdade era que Matias não gostava muito de estudar, já era a segunda vez que ele trocava de curso. O atual também não fazia os olhos dele brilharem, mas você sim. Era fácil se distrair nas aulas dos outros professores, quase idosos, mas na sua isso nunca tinha acontecido. Além de gostar da sua didática, achava muito difícil não prestar atenção na professora novinha e bonita. Até mesmo em casa, pegava para ler as anotações da aula, ele não aceitava ir mal na prova da única professora gostosa que ele já teve na vida.
Você sorriu com o comentário, mas não disse nada, só levou o cigarro até a boca mais uma vez.
— Tá aqui sozinha? — Matias perguntou, preenchendo o silêncio confortável.
— Não, eu vim com umas amigas. E você?
— Também vim com uns amigos. E o namorado? — Matias foi tão discreto quanto um elefante pintado de rosa, o único objetivo dele ela fazer essa última pergunta, não poderia ligar menos para as suas amigas e até mesmo para os dele.
— Acho que se ele existisse, estaria aqui hoje. — Respondeu, bem humorada. Diferentemente dos seus colegas de profissão, você não se achava superior por ser docente, e muito menos via necessidade em tratar seus alunos mal, além do mais, Matias era simpático, e muito bonito, fazia bem para os olhos.
Matias solta um “ah” e logo traga o cigarro mais uma vez. Antes que ele pudesse falar mais alguma coisa, você se toca que talvez não seja uma boa ideia conversar com seu aluno em um bar, ainda mais depois da pergunta dele.
— Mas de qualquer forma, eu já tava de saída. Foi bom te ver, Matias, até quarta. — Você se despediu e apagou o cigarro, deu um sorrisinho e se virou para ir.
— Peraí, você vai como? Tá tarde já — Ele foi atrás de você e colocou a mão no seu braço.
— De uber. Eu moro aqui perto, é só pra não ter que andar sozinha mesmo.
— Eu vou com você, eu te levo até a sua casa.
Isso poderia pegar mal? Sim. É uma boa ideia deixar seu aluno mais bonito te deixar na porta de casa? Com certeza não. Mas, pensando bem, você economizaria com o uber, e isso parece um argumento perfeitamente plausível.
— Tá bem.
Você realmente mora perto do bar, então a caminhada foi bem curta, mas muito agradável. Descobriu que Matias também é engraçado e charmoso. Apesar dele ser um ou dois anos mais novo que você, Matias exala uma confiança que o faz parecer muito mais velho, experiente… Tá, talvez seja pelo fato de você mesma não ter vivido muito: passou direto do ensino médio no vestibular e desde então leva uma vida acadêmica perfeita, não é atoa que você é tão brilhante mesmo sendo tão jovem. Em contraponto, a vida romântica ficou um pouco de lado, mas não é como se fizesse tanta falta assim… Ok, talvez faça, seria bom para relaxar, mas você não tem tempo pra isso, tem que terminar seu trabalho da pós, tem que montar uma prova, tem que -
— Onde você falou que é mesmo? — De novo, Matias interrompe seus pensamentos a mil.
— Ah, é esse prédio aqui.
— Chegamos então.
— Sim, muito obrigada, Matias. — Você diz, e vê na carinha dele que ele está pensando em alguma coisa para falar, só pra ficar mais um pouco com você. Se abraçam rapidamente e você procura a chave na sua bolsa.
— Vem cá, você tava prestando atenção no que eu tava falando? — Ele pergunta, com um sorriso se formando nos lábios.
— Eu juro que estava, mas em um momento eu comecei a pensar em umas coisas do trabalho… Que vergonha, desculpa. Eu juro que não foi por mal, é que eu tô com tanta coisa pra fazer… Que as vezes eu penso nisso mesmo sem querer. — Você responde, rindo de nervoso, que falta de educação.
— Não, que isso. Eu imagino, você é muito boa no que faz, óbvio que se esforça muito. — Ele é compreensivo, até ri junto com você, acha bonitinho.
— Obrigada, mas ai, é tanta coisa, sabe? — Você desabafa, se sente à vontade com ele.
— Mas você tem que relaxar de vez em quando, né? — Ele diz enquanto te encara, te olha de cima pra baixo. Chega até mais pertinho.
Você finalmente acha as chaves na sua bolsa, e quando levanta a cabeça, vê que o menino está com um olhar diferente, fixado na sua boca. Intimidada, só diz “pois é” e concorda com a cabeça. Seu estado piora quando Matias coloca a mão na sua cintura e põe seu cabelo atrás da orelha, aproveita que essa mão está pertinha do seu pescoço e deixa ela por lá mesmo.
— Matias…
— Posso te dar um beijo?
— Não posso…
— Mas você quer?
— Você é meu aluno, Matias.
— Hoje eu posso ser só um cara que você conheceu no bar, que tal? — Ele te olha de uma forma que você nunca tinha visto em ninguém antes, uma mistura de ternura com desejo, parece que ele quer te comer inteirinha e fazer carinho em você durante. Não são só os olhos dele te distraem, também o nariz grande, que te faz pensar em coisas muito sujas, o sorrisinho que ele dá enquanto morde os lábios também não ajuda. Puta merda.
Você pondera, mas é muito difícil tomar uma decisão responsável com um homem tão lindo tão perto do seu rosto, e o fato de ele também parecer estar louco para te beijar não ajuda.
— Deixa eu te ajudar a relaxar, vai. — Ele diz enquanto faz carinho na sua cintura, apertando levemente a carne ali. A mão no pescoço continua ali, mas o polegar faz carinho no seu rosto. Ele vê seu rostinho indeciso e distribui selinhos demorados no seu pescoço, só para ajudar você a tomar coragem de dizer sim, que cavalheiro…
— Mati… — Você diz, manhosa, toda derretida pela atenção que o moreno está dando para o seu pescoço. Tudo é demais, o perfume misturado com o cheiro de cigarro se torna intoxicante, o jeito que ele te toca: tão lento, carinhoso, mas cheio de desejo. Só consegue colocar as mãos na nuca do garoto e puxá-lo para um beijo.
O beijo que vocês compartilham ainda em frente à porta do prédio é lento e molhado, ele explora sua boca com a língua de uma forma maravilhosa. Matias te segura pela cintura, e quase inconsciente, te puxa e cola no corpo dele, você consegue sentir a ereção se formando na calça dele, isso causa um pane na sua cabeça e faz com que as chaves na sua mão caiam no chão. O barulho assusta os dois, mas é a deixa perfeita para finalmente abrir o portão, andam até o elevador que já estava no térreo e quando as portas se fecham, Matias te prensa contra a parede do lugar apertado. Ele retoma o beijo, com mais urgência, as mãos que antes estavam no seu pescoço param no seu cabelo, puxam ele pela base; a boca dele deixa a sua, mas antes de você conseguir protestar, o garoto começa a beijar seu pescoço. Ele chupa a região de leve, provavelmente será suficiente pra deixar marcas, mas você não consegue se preocupar com isso no momento.
O barulho das portas se abrindo te faz quebrar o beijo, e sair apressada do elevador, puxando Matias pela mão. Abre a porta em tempo recorde, desesperada para ter ele te tocando de novo. Quando já estão dentro do apartamento, vai sedenta para beijá-lo de novo, mas Matias te impede de selar sua boca na dele ao puxar seu cabelo e curva seu pescoço para trás. A ação arranca um gemido de você, e ele aproveita para beijar a área exposta novamente.
— Não precisa ter pressa, bebita. Onde é seu quarto? — Ele diz entre os selinhos que distribui pelo seu pescoço.
Você geme em desaprovação, mas recupera a lucidez e leva o garoto para o cômodo. Quando chegam lá, Matias te guia até a cama e te deita cuidadosamente, fica em cima de você, mas é atrevido, não retoma o beijo. Ele retira sua blusa, e as mãos dele apertam seus peitos e a boca do garoto beija sua clavícula, lentamente descendo até seus mamilos, chupando e mordendo seu biquinho tão necessitado. Você desce suas mãos pelo abdômen dele e quando alcança a ereção, apalpa, praticamente masturbando o garoto por cima das calças.
Mas como já foi mencionado, Matias é um cavalheiro, segura seus pulsos e os coloca acima da sua cabeça, imobilizando suas mãozinhas atrevidas.
— Não, não, bebita. Você é quem precisa relaxar, isso aqui é sobre seu prazer. Vai ter tempo pra isso depois. — Matias diz enquanto distribui beijos molhados pela sua barriga exposta, até chegar na sua virilha. Tira sua calça enquanto mantém o contato visual, viciado na sua carinha de desesperada por ele.
Por mais que você tenha pressa, Matias não, nem um pouco. O moreno arrasta os dedos por cima da sua calcinha, já encharcada, desce com o rostinho para perto da sua intimidade, tão necessitada. Não se dá o trabalho nem de arredar a calcinha para o lado, dá uma lambida extensa por cima dela e faz questão de arrastar o nariz junto com a língua, se sente vaidoso, gosta de ver você se desmoronando por ele. Ele finalmente tira sua calcinha, puxando a alcinha com os dentes, e distribui beijinhos molhados e estalados pelo seu monte de vênus, descendo até seus lábios. Não tira os olhos de você em nenhum momento, a intensidade do olhar só aumenta o seu desejo por ele.
Ele cospe na sua buceta e te provoca, pressiona o dedo na sua entradinha tão necessitada. Você não consegue segurar e solta um gemido, ele solta uma risadinha e afasta o dedo. Morde a parte interna da sua coxa e dá uns tapinhas na sua intimidade, tão molhada que você consegue até ouvir.
— Você tá tão desesperadinha, que bonitinha. Mas fica tranquila, gostosa. Hoje eu só paro quando você pedir.
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hansolsticio · 5 months ago
Note
amg quero saber se vc concorda cmg, woozi + peitudas
vey eu tenho CERTEZA q esse homem ama uns peitão
pois essa é a hora que você descobre que a solie do velho testamento já tinha metido essa há muito tempo:
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n/a: namorar esse homem sendo participante da big titties comunity é uma eterna competição de quem que peita mais na relação.
No início, quando vocês ainda estiverem se conhecendo e firmando a relação, esse homem vai até tentar fingir que não encara seus peitos toda vez que você não tá olhando. E ele jura que não é um pervertido e que não faz de propósito! Os olhos dele simplesmente correm para essa parte do seu corpo sempre que você está perto. Jihoon acreditou a vida toda que não ligava tanto assim para essas coisas e que haviam outras partes do corpo de uma mulher que faziam mais o tipo dele... só que o seu decote está fazendo ele mudar de ideia rápido demais.
Assim que ele finalmente tiver o seu consentimento e a certeza de que você não fica desconfortável com o toque dele, esse homem vai chutar o balde. Você não sabe dizer quem que segura mais os seus peitos: woozi ou o seu sutiã — o homem vira um competidor à altura. E ele vai querer te fazer carinho nessa área sempre que conseguir, se torna um hábito. Jihoon nem percebe mais os próprios movimentos, as mãos simplesmente correm até os seus seios involuntariamente.
Em alguns casos, deixa de ser sexual, ele só faz porque sente uma espécie de conforto em poder apertar a carne macia e quentinha. Especialmente quando o estresse por trabalhar tanto começa a atormentar a cabeça do homem. Ele nem precisa dizer muita coisa quando chega em casa totalmente exausto e com cara de poucos amigos, você já entende muito bem o que ele precisa. Nessas ocasiões Jihoon adora deitar em cima do seu corpo e mamar seus peitinhos até cair no sono, é quase como um feitiço — ele sempre acorda revigorado depois.
A obsessão começa até a ultrapassar o conceito de hora e local adequado. Você precisa começar a refrear os toques do homem toda vez que ele te abraça em público, afinal já se tornou natural que as mãos dele alcancem seus seios — só que as pessoas em volta definitivamente não precisam ver essa cena. Por isso ele adora te arrastar pro estúdio dele, pois ali ele tem privacidade, pode te dar todo o carinho que quiser. Jihoon AMA produzir quando pode te ter no próprio colinho, prontinha para deixar ele brincar com a parte favorita dele sempre que ele precisar de um intervalo — diz até que as músicas saem melhores quando ele pode ter sua companhia.
E por falar em você no colo desse homem... te ver sentando no pau dele vira top #1 melhores experiências da vida do Ji, por motivos óbvios de: seus peitos pulando bem na frente do rosto dele. Ele até se esforça para ter dó de ti, porque sabe que todo esse movimento começa a doer depois de um tempo, mas é tão gostoso te assistir que ele se sente quase incapaz de abrir mão. Por esse motivo, ele tenta saciar todo o amor que ele tem pelos seus seios de outras maneiras. Seja chupando gostosinho enquanto te come, batendo uma só para esporrar bem em cima deles ou sentindo a própria alma sair do corpo quando você resolve presenteá-lo com uma espanhola.
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euquisdizermasescrevi · 1 year ago
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te desejo as melhores coisas do mundo. que você cresça com suas falhas, não deixe de exaltar seus sucessos, seja sua melhor companhia, mas não a única. que saiba ser porto seguro, e aprenda a pedir colo quando necessário
-eu quis dizer, mas escrevi
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idollete · 9 months ago
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ㅤ ✧ ㅤ︙ ㅤ۪ㅤ 𝐡𝐞𝐚𝐝𝐜𝐚𝐧𝐨𝐧 𓂂
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ೀ ׅ ۫ . ㅇ atendendo a esse pedido; elenco lsdln x leitora deprimida; menção a insegurança; consumo de drogas ilícitas.
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agustín della corte:
ele tem os melhores abraços de urso desse mundo, vai te pegar no colo, te deixar bem aninhada ao peito dele e te fazer se sentir segura ali enquanto faz carinho no teu cabelo e fica quietinho, deixando que você se acalme um pouco.
a tentativa dele para te animar é pegar o cachorrinho no colo e fingir que é o animal que está falando contigo, vai falar besteiras até te fazer rir e colocar o cachorro no seu colo, dizendo que os cães são uma ótima companhia em dias tristes.
não é muito falante em momentos assim, prefere te dar a paz de espírito necessária e só te fazer companhia, mas se você pedir para conversar, para que ele te faça pensar em outra coisa, ele vai ter uma lista infinita de assuntos para debater contigo.
é do tipo que tentaria te convencer a sair de casa, te levaria para uma praia deserta (ou qualquer lugar cercado de natureza) e passaria o dia contigo lá.
agustín pardella:
fica, literalmente, de coração partido quando te vê triste, a dor que ele sente quando você está mal beira o físico, então, ele faz o possível e o impossível para te ver bem novamente.
quando te percebe mais introspectiva, chega de mansinho, acaricia o topo da sua cabeça, sabe que não pode ser abrupto demais, senta do teu lado e pergunta o que há de errado.
quer espaço? ele dá. quer colo? ele dá. quer chorar até dormir? ele vai ficar do teu lado, enxugar todas as suas lágrimas e te abraçar apertado. quer quebrar alguma coisa? ele arranja algo. a única coisa que ele não faz é concordar em fingir que você está bem, porque acha que isso só piora as coisas.
na hora de dormir, ele é super doce ao sussurrar no seu ouvido o quanto ele te ama, te diz palavras de incentivo e te lembra o quão forte você é, que sempre vai estar ali, por ti e para ti.
enzo:
ao te flagrar com o semblante abatido, vai se aproximar, segurar o teu queixo com delicadeza e perguntar “qué pasa, nena? dímelo”. prefere conversar antes de mais nada, quer entender a situação, porque acredita que o diálogo pode ser um processo de cura também. vai te ouvir com toda a atenção e tentar, contigo, acessar a parte mais profunda de ti, para que você possa entender de onde vem a dor.
quando vocês finalizam a conversa, ele vai te dar um sorriso terno e dizer “tudo bem, o que vamos fazer é o seguinte…”. aqui, na personalidade mais protetora dele, vai te dizer que o primeiro passo é sair da cama e tomar um banho, vai te dar banho, te vestir, fazer um café reforçado e tenta planejar algo contigo para o dia.
antes de dormir, ele deita de frente para ti e faz questão de te lembrar que está tudo bem em não estar bem às vezes e que isso faz parte da vida, não de um jeito a invisibilizar a sua dor, mas para frisar que você não precisa lutar contra os seus sentimentos e que deve (e precisa) senti-los. se você chorar um pouco depois disso, ele vai secar suas lágrimas e beijar suas bochechas molhadas.
no dia seguinte, ele acorda antes de ti e permanece na cama, te esperando. a primeira coisa que pergunta é como você está se sentindo.
esteban:
deixa de lado toda e qualquer obrigação que ele tinha naquele dia para cuidar de ti, ele abre mão de tudo mesmo, nada mais importa além do teu bem-estar.
passa o dia te paparicando de todas as formas possíveis, vai cozinhar seus pratos favoritos, vai fazer um docinho pra ti (brigadeiro, com certeza!!!) e vai sempre aparecer na porta do quarto perguntando se tem mais algo que ele pode fazer pra te ajudar.
para te consolar, vai te lembrar de tudo que você já conquistou antes. se você estiver insegura consigo mesma, seja a nível profissional/acadêmico ou insegurança física, ele vai te fazer se sentir suficiente através das palavras, porque te lembra o quanto você é capaz, forte, linda, inteligente etc. te cobre de elogios da cabeça aos pés.
se a sua tristeza persistir por muito tempo, ele, com todo jeitinho do mundo, vai perguntar se você não quer conversar com alguém, um profissional. se você ficar receosa, ele vai dizer que não tem nada de errado com isso, na verdade, ele acha que todo mundo deveria fazer terapia uma vez na vida. e ele diz que só quer te dar toda a ajuda possível, porque se preocupa muito contigo.
fran:
fica triste junto com você, ele odeia te ver mal e a sensação de impotência de não poder fazer nada para tirar esse sentimento de ti. vai te acomodar nos braços dele quando vocês estão deitados na cama, te deixar encolhidinha contra o peito dele e te abraçar bem apertado. vocês ficam nessa mesma posição por horas.
em algum ponto do dia, ele iria decidir que ficar na cama não é a solução para os problemas e te convenceria a sair do quarto um tico e ficar na varanda, te prometendo que ver a natureza vai te ajudar a espairecer um pouco.
vai usar da arte para tentar te ajudar, seja comprando uma tela para que vocês façam uma pintura, te ajudando com uma colagem, fazer algo com argila, algo que seja bastante imersivo e te tire da sua própria cabeça por um momento.
no final do dia, ele te surpreende com uma festa do pijama improvisada, que nada mais é do que comer todos os seus doces favoritos (que ele mesmo fez) e assistir aos seus filmes prediletos.
matías:
a primeira reação dele é tentar te fazer dar risada a qualquer custo, faz várias gracinhas e palhaçadas até que consiga arrancar um sorrisinho que seja de ti. vai aparecer com o violão no quarto e cantar alguma rima tosca que acabou de inventar só para te animar um pouco.
quando ele percebe que você permanece triste, vai tentar te animar sugerindo que façam algum passeio para um lugar que você goste muito. se você topar, acabam indo, na verdade, para perto da praia e ficam vendo o sol de pondo em algum morrinho, distantes das outras pessoas, enquanto fumam um baseado.
tenta te deixar fora de casa o máximo que puder, vai escolher o caminho mais longo na volta, se demora passando pela orla, porque sabe o quanto você sempre gostou de apreciar o mar e sentir o cheirinho de maresia. vai com todas as janelas do carro abertas, às vezes acelera um tico pra você sentir o vento batendo no seu rosto e sorri quando te vê com um semblante mais leve.
em casa, ele vai tomar um banho quentinho contigo, no chuveiro mesmo, porque ele fica abraçado a ti debaixo d'água por um tempão. vai acariciar sua cintura, as costas, sendo que nada é sexual, ele só quer te mostrar o quanto te ama e a melhor maneira que ele sabe fazer isso é através de um abraço que dispensa palavras.
pipe:
assim que vocês acordam ele tem a mania de te puxar para um abraço de urso e encher o seu rosto de beijos, mas quando ele faz isso e você começa a chorar e ele fica genuinamente confuso. não fala nada, no entanto, só continua a te manter aconchegada nos braços dele e vai te dar o seu tempinho para se recompor.
deixa o resto do dia ao seu critério também, mas prefere ficar em casa, porque acha que a tranquilidade vai te fazer bem. é do tipo que deixa o celular de lado e dedica todo o tempo dele a te dar atenção.
a primeira pergunta que ele te faz não é “o que aconteceu?”, ele pergunta primeiro se você quer conversar sobre isso e é super compreensivo independente da sua resposta. se quiser conversar, ele vai te ouvir com toda a atenção. se não quiser, ele vai dizer “tudo bem, mas me diz como eu posso te ajudar, porque eu quero fazer isso”.
à noite, ele te surpreende quando aparece em casa com um buquê de rosa e uma caixa de bombons. vai ter um sorriso bobinho, quase tímido, no rosto quando te entrega, te dizendo que dessa vez promete que os chocolates são todos seus e ele não vai roubar nenhum. mais tarde, vocês acabam juntinhos na cama dividindo-os e trocando beijinhos com gosto de doce.
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geniousbh · 6 months ago
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sei que eu sou percursora do movimento simón aquariano nato, mas🗣 sendo 100% franca é pela resenha. eu acho sim que ele estando solteiro pega algumas meninas, talvez até possa sair com duas ao mesmo tempo, mas novamente, isso corresponde ao comportamento geral de pelo menos - e chutando baixo - 60% da população global a partir dos quatorze anos.
acontece que, recentemente, meu tiktok têm me entregado um conteúdo que é boníssimo: simón hempe em momentos espontâneos, com as fãs, com a família, e principalmente - motivo que me fez vir aqui escrever um breaking my silence🤐😬💢🗯 - vídeos com o cachorrinho dele. não sei se é fêmea ou não, acho que pouco importa também pro objetivo da discussão, mas ele é tão TÃO carinhoso. tipo, vai se foder, a maioria dos caras da uma coçadinha na orelha do bicho e fica é isso👍🏻 (se recusam a mostrar fragilidade? suavidade? não sei, mas certamente tem a ver com o machismo estrutural que afeta eles tb😪). ENFIM! TÔ DANDO MUITAS VOLTAS PRA CHEGAR ONDE EU QUERO QUE É...
simón hempe - muito - provavelmente é um dos melhores do cast pra namorar💋💯✌🏻‼️ ele tem sim um jeitinho de espírito livre, mas mais no sentindo de querer ter novas experiências e querer ver novos lugares e eu totalmente acredito que ele iria adorar fazer isso com uma companhia👫 tipo de namorado que usaria pulseirinhas combinando e que é super atencioso. tenho plena convicção que o cavalheirismo dele é muito sutil e ele nem deve perceber, tipo trocar de lugar contigo na calçada pra você ficar mais longe da rua, sabe? ou então te abraçar apertadinho porque você se emocionou com algo num ambiente lotado e ele sabe que vc tem vergonha de chorar em público.
namoradinho simón que quando vocês estão de namorico na cama, gosta muito de ficar te dando beijo de esquimó segurando seu rosto entre as mãos dele, e se você estiver tristinha ou com a autoestima baixa fica te hypando, porque ele é muito seu fãzinho; não é atoa que te quis. "você é a mais linda, mais cheirosa, mais gostosa, mais cremosa, mais amorosa, mais respeitosa...😌 esqueci outras palavras com osa🥺", e isso intercalando com vários selinhos. ACHO SIM que ele é o "fut amanha, lista de quem vai: simón (se a mulher deixar)", mas não porque você é super enciumada com ele - ele não tem cara de quem dá trabalho, na vdd, tem carinha de quem se dedica muito no papel boyfriendesco - e sim porquê vocês tinham combinado de ir no jardim botânico, mas se ajeitar direitinho, conseguem fazer os dois.
e no sexo acho que ele é soft dom 🧍 sim é isso mesmo que você está lendo. eu acho que ele faz o que você quiser que ele faça (soft🎀🐇💌💖), mas ele é muito intenso na prática (😈👹🔥🥵). se você solta pra ele bem rapidamente - tipo, tá de bobeira vendo twitter e faz um comentário inocente - que já viu um video com overstimulation e "achou legal", ele vai lembrar e vai fazer contigo. talvez ele fique um pouco soberbo de ter você toda afetadinha por baixo, revirando os olhos e soprando umas coisas desconexas, mas ele nunca extrapola. estaria roçando seu pontinho totalmente swonlen já e dizendo "essa sua carinha de puta me deixa maluco, sabia? mas se você pedir pra eu parar eu paro, hm?", e é óbvio que você não quer isso, então ele continua e continua por muito tempo até vocês descobrirem que você consegue fazer squirt e my brother is christ, este homem ficaria 🤩
ele parece ser muito carentinho também, então acho que dá pra esperar que ele seja da turma dos que implora pra qualquer contato carnal, ele vai pedir manhoso, bate uma pra mim, princesa e é foda de negar porque ele já faz tanto por você... nas festinhas vai pedir pra te comer no banheiro ou pra vocês darem uma escapadinha pro estacionamento.
e 👻me thinks👻 sabem aquela trend de perguntar se o namorado comeria lasanha todos os dias pro resto da vida? ele já sabe, antes mesmo de você fazer com ele, então ele diria que sim, mesmo que em dois anos as veias do coração dele fossem entupir e ele bater as botas, mas que ele comeria, comeria de pratada, com aquele garfão, se fosse de microondas era dentro também, quente, gelada, queimando a língua, fazendo calor, fazendo chuva. e você responde "🙄 se eu soubesse que vc já conhecia a trend eu num teria feito", "vida, pra que ficar me perguntando em metáfora se eu te comeria pro resto da vida, já não tá óbvio? se n tiver eu to indo na sua casa agr".
outros pontos importantes/relevantes: ele gosta de dar mordidinhas e de dar tapas na sua bunda enquanto você tá desavisada. e se você tivesse um irmão/irmã mais novos, desculpa, mas o simón seria melhor amigo deles🤝🏻; papo dos pivetes só saberem perguntar do seu namorado pra ti, e de nos domingos que o hempe passa na sua casa, ficarem jogando, ou brincando.
oq nem dá pra você reclamar, porque te deixa de coração quentinho ficar observando eles (também te faz puxar ele pro teu quarto e sentar bem lentinho dps dizendo que não vê a hora de ter um bebêzinho dele - o que >também< deixa ele brisadíssimo e ainda mais apaixonado - "eu te loto de porra agora mesmo", "simón!", vc ri e ele nega, te pegando no colo de súbito e te jogando na cama, só ajeitando antes de voltar a meter, "é sério", "mas a gente ainda é novo... tem a viagem pra madri", "porra, é mesmo", ele diminui o ritmo por segundos - dá até pra ver as engrenagens na cabeça dele rodando - "mas depois, cê n escapa").
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sunshyni · 6 months ago
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✧ ˚𝓷𝓸𝓽𝓪𝓼 𝓭𝓪 𝓼𝓾𝓷 ·    .meu rascunho ficou diferente dessa versão final, mas achei o resultado interessante e diferente. Contém menções a coisas que eu gosto, vou listar sem compromisso: Jane Austen, Carina Rissi, Henry Golding em “Podres de ricos” e se tiver mais alguma coisa, podem me perguntar! A Lina sou eu (vocês vão entender por que KKKKKK), a personagem principal é descrita como cacheada, meio br!au e acredito que seja só isso!
✧ ˚𝓬𝓸𝓷𝓽𝓪𝓰𝓮𝓶 𝓭𝓮 𝓹𝓪𝓵𝓪��𝓻𝓪𝓼·    .1.4k
boa leitura, 𝓭𝓸𝓬𝓲𝓷𝓱𝓸𝓼! 🍷
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— Essa cabine de fotos no meio de um cenário feito esse é como um teclado em pleno século XVIII — Você disse, enquanto revirava uma caixa de acessórios que os responsáveis pela cabine deixaram junto a ela, retirou de lá um cachecol de penas colorido e envolveu-o no pescoço.
— É que a gente precisa de um ambiente instagramavel — Lina, a sua melhor amiga e a grande responsável por trazê-la para as preparações daquele mega evento, que aconteceria naquele casarão imponente que era o “Solar das palmeiras”, defendeu o ponto — Mas se você parar pra pensar, faz sentido unir o novo ao clássico num evento pró restauração de patrimônios históricos.
Você ponderou por um instante e assentiu, ajudando-a a estender uma toalha na mesa e a cobrir as cadeiras com capas brancas considerando que tudo parecia sóbrio no lugar, as paredes altas, os detalhes dourados e em arabescos conferiam ao ambiente um ar de magia que você, como estudante de “história da arte” e grande amante de Jane Austen e Carina Rissi não poderia deixar passar fácil assim.
— Obrigada, Lina — Você agradeceu a sua amiga que trabalhava numa agência de organização de eventos como aquele, juntamente ao namorado Donghyuck que também era seu segundo melhor amigo. Estudavam em cursos completamente divergentes um com o outro, Lina estava no segundo semestre de filosofia enquanto Hyuck estava no quarto semestre de arquitetura, porém de alguma forma doida vocês se aproximaram e aqui estavam — Por persuadir todo mundo só pra me colocar como assistente de tudo isso.
Lina dispensou seu agradecimento com um gesto de mão como se dissesse: “Você acha mesmo que eu me esqueceria que 'cê ama toda essa quinquilharia?” e roubou um óculos de lentes falsas e roxas da caixa da cabine de fotos, encaixando-o em seus cabelos como se ele fosse uma tiara.
— E olha só quem tá alí, não é o nosso principal investidor? Zhong Chenle?
— Lele? Investidor? — Você perguntou, duas vezes mais confusa do que o normal, seu coração começou a martelar forte nos seus ouvidos, como se vocês realmente tivessem voltado no tempo e um cavalheiro retirou suas luvas ou desfez seu penteado repleto de cachos na ausência de uma dama de companhia. A verdade é que todo mundo sabia de vocês dois, dos beijos frequentes no campus da universidade ou na frente da pensão da sua mãe, no carro esportivo que ele vivia ostentando num bairro não nobre como o seu, já que ele constantemente gostava de prolongar a sua companhia, ainda que depois ele tivesse que fazer todo o caminho oposto pra chegar no apartamento planejado na zona sul.
— Eu não quero que ele me veja — Confessa, mas ninguém te dá muita credibilidade porque seus olhos não conseguem se desfazer da figura masculina no saguão do casarão que contava com um lustre chique e duas escadarias nas laterais.
— Por que? — Lina perguntou ainda que lá no fundo já soubesse a resposta levando em conta de que ela sempre fora sua alma gêmea.
— Porque toda vez que eu olho pra ele, eu quero desesperadamente beijá-lo — O que era um problemão e você não tinha dúvidas disso, Chenle era praticamente um príncipe de um grande conglomerado da China, a lá Nick Young em “Podres de ricos”, que preferia viver a vida longe dos holofotes mesmo aparecendo com frequência nos trending topics e nos perfis de fofocas do Instagram. A verdade é que você aparecera em uma dessas postagens recentemente e de uma hora para a outra, suas diferenças de classe começaram a afetar diretamente o relacionamento de vocês.
— Tá com medo de ser a versão feminina do ex-marido da princesinha da Samsung? Aí! — Lina soltou um gritinho quando Hyuck apareceu de repente, abraçando-a por trás, o exclamar foi suficiente para Chenle ignorar um dos funcionários com quem conversava para procurar a pessoa que o observava sem descanso, que nesse caso era você mesma, com o cabelo cacheado domado por um coque descolado e uma jardineira manchada de cloro propositalmente.
— Choppzin mais tarde? — Donghyuck questionou e você encontrou um motivo para desviar o olhar do de Chenle, mesmo sabendo que ele ainda te encarava daquele jeitinho dele, como se você fosse difícil de entender, complicadinha, o que você realmente era quando se tratava dele, mas ele não precisava saber disso, não quando você sentia vontade de ajudá-lo a te desvendar com uma quantidade absurda de beijos e mãos bobas por toda parte.
— Topo se a gente for naquele mesmo barzinho da sexta passada — Droga, Chenle estava cada vez mais próximo de vocês e você sem saída, pensou até em se esconder debaixo da mesa mas seria óbvio demais, então antes mesmo de ouvir o “Combinado, senhorita” do Lee, seu corpo já estava dentro da cabine de fotos. Roía as unhas com um esmalte preto lascado como se estivesse num filme de terror, prestes a ser capturada pelo serial killer.
— Vai continuar me evitando até quando, linda? — Chenle afastou a cortininha vermelha e adentrou sem pedir. Deus, ele era perfeito, um tanto quanto dissimulado às vezes mas fazia parte do charme — O que foi que eu fiz de errado?
— Tudo, Chenle. Tudo — Chenle continuava muito perto de você devido ao tamanho diminuto de uma caixinha que era a cabine, como o monitorzinho e a webcam não estavam ligados, teoricamente vocês estavam no escuro, na prática a luz do sol que invadia o grande salão invadia também a caixinha de fósforo, o que criava como se fosse uma áurea ao redor do Zhong, delimitando seus ombros e tornando visível até alguns fios teimosos do cabelo liso que se eriçavam como o Cebolinha — Odeio como você nunca teve que tomar banho de canequinha porque faltou água naquela semana, odeio que você nunca tenha pegado um ônibus e depois um metrô cheio porque você mora no fim do mundo.
— E odeio mais ainda o fato de você querer fazer cada uma dessas coisas que eu tô listando só pra provar que gosta de mim — Ele riu baixinho, a mão encostando na sua de leve, numa discreta tentativa de unir as suas mãos da forma mais natural possível, e mesmo tendendo a dizer que ele era um playboyzinho de primeira classe, seus dedos roçaram nos dele suavemente, e quando se deu conta, suas mãos já tinham se encontrado e os corpos de forma involuntária haviam se aproximado um do outro.
— Quem te disse isso?
— Eu queria tanto saber como te ignorar, Chenle. Tanto, eu te odeio tanto — Com a mão vazia, Chenle segurou a alça da sua jardineira jeans, puxando-a e unindo os lábios com os seus antes que você repetisse a palavra “odeio” ou alguma conjugação dela mais uma vez em menos de 5 minutos, Chenle segurou seu rosto irrequieto porque ele queria mais, queria mais de você toda vez que estavam juntos, no entanto sempre havia alguma barreira não necessariamente física, a que existia na sua linda cabecinha o fez finalizar o beijo com dois beijinhos carinhosos.
— Para de pensar. Por que tudo com você tem que ser tão difícil, hien? — Ele suspendeu a alça da sua roupa e afastou sua camiseta branca só para te beijar próximo a clavícula — A gente não tá mais no século XVIII, eu não sou um visconde, barão, conde e tão pouco marquês. Eu não tenho nenhum título.
— Você meio que tem sim — Você interviu e Chenle revirou os olhos, nem parecia que os seus pais estavam tentando desesperadamente colocá-lo na linha de sucessão da administração da empresa de hardwares em Shenzhen, e ele estava sossegado aqui, no outro lado do mundo, se engraçando com uma universitária que tinha o encantado desde a primeira vez que se viram, num museu de arte, fissurados pela mesma obra — E eu não sei se vou conseguir reagir bem o tempo todo com cada matéria que surgir sobre o príncipe chinês e a gata borralheira. A cinderela é a minha princesa favorita, mas mesmo assim...
— Só fica comigo... — Ele te beijou vagarosamente, tentando gravar na sua cabeça cada palavra que tinha pronunciado e até aquelas que sentia dentro de si mas tinha medo de ser cedo demais para proclamar — E deixa o povo falar...
— Mas... — Chenle riu, o rosto escondido no seu pescoço, se livrando do cachecol colorido para deixar breves selos por alí, você tateou o corpo dele subindo até alcançar o seu rosto para alinhá-lo na sua direção, porque gostava de ver aquela covinha escondida e tímida que enfeitava o rosto dele ocasionalmente.
— E me deixa te beijar em paz, sua chata.
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lovesuhng · 1 month ago
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inimigos (?)
enemies to (?) w.c: 1.9k n.a: eu queria fazer uma fanfic com o bad boy johnny desde que os teasers de walk saíram, mas só tive coragem de escrever depois de ver as fotos do season's greetings do nct 127. não está bom, tá bem clichezinho, mas foi o máximo que consegui! todos os feedbacks são bem vindos.
Se lembra de quando o conheceu.
Tinha acordado atrasada para o primeiro dia de aula na faculdade, corria enquanto segurava uns cadernos e um café que tinha comprado no caminho, já que não tinha tido tempo de comer algo em casa. De repente, trombou em algo, ou melhor, alguém, resultando em seus cadernos jogados no chão e o líquido manchando sua blusa nova. 
Esperava o homem pedir desculpas ou te ajudar, mas só recebeu um grito de “Você não olha por onde anda?”. Ficou indignada como ele não moveu um dedo para te ajudar, então respondeu o mais alto:
“Olho sim, só não esperava trombar com um idiota grosseiro logo de manhã cedo.”
O homem estava prestes a responder, mas se perdeu em pensamentos quando olhou bem a garota em quem tinha esbarrado. Percebendo que ele iria continuar parado, recolheu suas coisas e foi para sala.
Horas depois você iria descobrir que o homem em questão se chamava John Jun Suh, mais conhecido como Johnny. Tinha fama de bad boy conquistador, coisa que você achava que só existia dos filmes de comédia romântica que você assistia. O que ele tinha que arrogante, tinha de atraente. Alto, corpo definido, tatuagens que adornavam os ombros e braços, um sorriso que conquistava a maioria das pessoas do campus e olhos cor de mel que lá no fundo faziam com que você sentisse algumas coisas que não sabia ao certo o que eram.
A relação entre Johnny e você era uma coisa…complicada (se é que isso poderia ser chamado de relação). Johnny sabia que você perdia a paciência fácil, então vazia de tudo para te perturbar, seja te assustando nos corredores da faculdade, te atrapalhando enquanto você estuda na biblioteca ou tentando tirar sua concentração durante as aulas. Sempre tinha um sorriso sínico no rosto quando via que você realmente estava perdendo a paciência com ele. Ele sabia que aquilo era infantil, mas era a única maneira que tinha de chamar sua atenção.
Você andava com sua amiga no pátio da faculdade, conversando sobre alguma bobagem, quando viu Johnny conversando com uma mulher que provavelmente era mais uma de suas conquistas.
“Olha o John com mais uma coitada que vai cair no papo dele.” Disse para sua amiga.
“Queria eu ser essa coitada. Imagina só pegar esse gostoso!”
Você riu, desacreditada do comentário da sua amiga. “Eu não acredito que você pegaria esse cara totalmente desprezível!”
“Se ele me desse bola, com certeza. Mas ele só tem olhos para você.”
Tudo que você fez foi soltar uma risadinha nasalada e dar uma das suas famosas viradinhas de olhos. Sua amiga tinha certeza que todas aquelas provocações de Johnny significavam outra coisa.
“Para de falar besteira porque a gente já conversou sobre isso…”
“Tá bem, tá bem!” Disse sua amiga, colocando as mãos pra cima, em sinal de redenção. “Mas se ele realmente não gostasse de você, ele não estaria olhando o tempo todo pra cá, mesmo falando com a querida ali.”
E era verdade. Mesmo falando com aquela mulher, Johnny só olhava para você, dando um sorrisinho que você jurava odiar. Era como se ele quisesse ver se você estava com ciúmes dele estar tão próximo de outra pessoa.
Estava indo em direção a biblioteca, quando sentiu um braço passar pelos seus ombros, jogando o peso em cima de você. Não precisava se esforçar muito para saber que era seu “inimigo”.
“Se você quer continuar com esse braço intacto, tira ele de cima de mim.”
“Calma gatinha, só queria te acompanhar.”
“É melhor eu ficar sozinha do que com a sua companhia”
Voltou a andar mais rápido, mas era inútil fazer isso sendo que Johnny conseguia te alcançar fácil.
“Você pareceu querer muito minha companhia quando eu estava conversando com minha nova amiga.”
Não acreditava no que ele estava falando. A fala do mais alto fez com que você parasse e desse uma risadinha de deboche para ele. “Você está insinuando que eu estava com ciúmes, John Suh?”
Johnny se inclinou, deixando o rosto próximo do seu, o que fez com que desse um passo para trás por conta do ato repentino dele. “Você que disse isso, mas seria maravilhoso que você assumisse que me quer em vez de ficar fingindo que me odeia.” Percebendo que te deixou nervosa, Johnny apenas bagunçou seu cabelo e saiu ali. Odiava o efeito que Johnny deixava em você, mesmo que jurasse para si que o odiava com todas as forças.
No dia seguinte, voltava para o dormitório depois de um dia cansativo de aulas, andava o mais rápido possível para chegar logo no pequeno apartamento que dividia com sua amiga, que iria passar a noite com o namorado. Parou de repente quando viu um homem se apoiando na parede. Parecia estar com muita dor, machucado. Estava com medo, mas queria ajudar aquele homem.
Foi se aproximando dele, cautelosa e sentiu o coração parar quando percebeu quem era.
Johnny.
Jogou sua bolsa, correu para ajudá-lo.
“M-me ajuda, p-por favor.” Johnny falava com dificuldade por conta dos machucados.
“Eu vou te ajudar, calma. Não fala. Pelo amor de Deus Johnny, olha como você tá!”
Tentava fazer algo, mas suas mãos tremiam, sua você também estava trêmula, sentia que podia chorar a qualquer momento vendo Johnny naquela situação.
Mesmo naquela situação, Johnny deu um sorrisinho, achou engraçado você estar tão preocupada com ele.
“Você que tem que se acalmar se realmente quer me ajudar.” Johnny grunhiu de dor.
“EU JÁ DISSE PRA VOCÊ NÃO FALAR!” Gritou, mostrando que ainda estava muito nervosa, mas ele tinha razão. Recolheu sua bolsa, colocou o braço sobre o seus ombros, segurou sua cintura, num pedido silencioso para que ele se apoiasse nela e, com muita dificuldade, levou Johnny para o seu pequeno apartamento, mais precisamente para seu quarto. Assim que o acomodou em sua cama, foi rapidamente ao banheiro pegar seu kit de primeiros socorros. 
Johnny apenas te observava atentamente. Admirava que mesmo estando tão nervosa, estava fazendo de tudo para cuidar dele. Queria te acalmar, mas sabia que se falasse alguma coisa, iria levar mais um soco e era o que menos queria naquele momento. 
Quando você começou a limpar os ferimentos de Johnny, ele analisava cada detalhe seu, detalhes que ele já sabia decorado, mas que naquele momento, olhar para seu rosto assim tão de perto estava o ajudando a esquecer da dor insuportável que ele estava sentindo. Quando você colocou um band-aid no nariz dele, se iniciou uma troca de olhares intensa. Queria muito desviar a atenção dos olhos de Johnny, mas não conseguia. Estava presa ali. E foi no meio dessa troca de olhares que Johnny percebeu uma coisa diferente: seus olhos marejados.
“Por que você faz isso, John?” Disse, ainda mantendo o contato visual, se referindo às brigas que ele participava.
“Não sei, talvez seja a adrenalina... Mas, acho que tá na hora de parar. Venho preocupando muita gente.”
Odiava admitir, mas ver Johnny naquela situação, apertava seu coração. Sabia que ele se envolvia em algumas brigas, afinal ele sempre aparecia com machucados na faculdade, mas não tinha noção de que eram tão graves assim. 
Tentou lutar, mas deixou a primeira lágrima cair. Johnny, mesmo com dificuldade, fez questão de limpá-la. Cortou prontamente o contato visual com Johnny, fingindo procurar algo na caixa de primeiros socorros.
“O que você está fazendo?”
“Achei que você me odiasse, mas tá até chorando por minha causa.”
“Para de ser idiota John! Eu não te odeio!” Voltou a olhar para ele, que estava surpreso com a sua confissão. “Você que faz questão de me perturbar o tempo inteiro por causa do que aconteceu quando a gente se conheceu no primeiro dia de aula.”
“Mas a gente não se conheceu no primeiro dia de aula.”
“Tá maluco? Claro que foi! Quando a gente se esbarrou…”
“Não foi.” Achava que os socos tinham afetado a cabeça do homem que estava em sua frente. “Poxa sol, não se lembra de mim? Seu Jyani.”
Seus olhos se arregalaram e as lembranças voltaram com todas as forças.
Era apenas uma criança com seus 6-7 anos que adorava brincar no parquinho no final da rua de casa nos finais de semana. Até que um dia, ao chegar lá, deu de cara com um menino que tinha mais ou menos a sua idade sendo intimidado por outros garotos maiores.
Quando viu aquele garoto assustado, não pensou duas vezes antes de ir defendê-lo. Parecia até patético, mas funcionou. Os garotos resolveram o deixar em paz. Não lembrava direito o nome dele, só tinha lembrança que o achava de Jyani. Também tinha recebido um apelo dele: sol. Pois ele disse que você sempre parecia estar brilhante e forte, como o sol. 
Uma amizade forte surgiu a partir daquele dia. Vocês passavam horas brincando, se divertindo em um mundo que era apenas de vocês, onde todos os problemas ficavam pra trás. Prometeram que nunca iriam se separar, que seriam melhores amigos para sempre, mas, não foi o que aconteceu.
Perdeu o contato com esse garotinho pois ele só tinha ido passar as férias na casa da avó dele, que era na mesma rua que a sua, mas ele sempre estava na sua mente. Se perguntava por onde ele estava, o que estava fazendo, se tinha ficado maior do que você, enfim…
Jyani, ou melhor, Johnny também se perguntava sempre onde estaria seu Sol, sua melhor amiga da infância e seu primeiro amor, mesmo que na época não soubesse muito bem o que era isso. Por isso se surpreendeu quando te viu na faculdade, te conheceu quase que imediatamente. Sol tinha se tornado uma mulher, que ainda tinha a mesma personalidade forte, mas que era tão linda quanto o entardecer que eles viam juntos quando crianças.
“Foi por isso que agi daquela maneira quando a gente se esbarrou. Não acreditava que tinha te encontrado depois de tanto tempo.”
Ainda estava sem palavras com tudo que estava acontecendo, apenas olhava para Johnny, incrédula.
“Por que não me falou que era você?”
“Porque achei que você iria me reconhecer.”
Se levantou bruscamente, passando a mão pelos cabelos, atitude que assustou um pouco Johnny.
“Como eu iria te reconhecer? Você era uma criança bochechuda da última vez que te vi e agora você é um homem completamente gosto-” Parou quando viu o famoso sorrisinho safado nos lábios de Johnny vendo que você estava a ponto de falar dos atributos físicos dele. “NEM COMEÇA A SORRIR ASSIM, JOHN!”
O homem levantou os braços em sinal de redenção, mas assim que fez isso, sentiu uma dor na região da costela e grunhiu, fazendo com que você corresse para perto dele para ver se estava tudo bem.
“Tá vendo? Você ainda se preocupa comigo.” Tentou conter um sorriso bobo que estava crescendo em seus lábios. “Mas fico feliz em saber que você não me odeia. Eu só te irrito assim porque gosto de ter um pouco da sua atenção.”
“Eu percebi, mas agora a gente pode falar como pessoas civilizadas.”
“Porque somos amigos, né?”
“Wow wow, calma lá. Nós éramos amigos.” Essa frase tirou toda a esperança que Johnny tinha com você, mas você tratou logo de consertar aquela situação. “Nós ainda podemos ser amigos, a gente tem muito o que conversar.”
“Ou podemos ser algo mais né?” Sua cara ficou vermelha no mesmo instante que Johnny flertou com você e a situação ficou pior quando ele fez um carinho na sua bochecha, se aproximando ainda mais do seu rosto. “Acho que ficou bem claro que faço isso tudo porque, além da sua atenção, gosto de você, sempre gostei e, agora que eu te reencontrei, não quero deixar você escapar.”
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imninahchan · 8 months ago
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precisamos levantar um tópico importantissímo aqui!!
como o sr. enzo vogrincic age como tá afim de alguém e como ele age nos primeiros encontros, primeiras vezes e durante o namoro
na mesma ideia da ask anterior — ele te ama TANTO que moveria mundos.
Não consegue não estar perto de ti, ou deixar de te cumprimentar se esbarra contigo (vai até fazer de tudo pra esbarrar mesmo quando não iria casualmente), por isso é fácil notar que ele está a fim. Mas quando te chama pra sair pela primeira vez, não faz parecer que é um encontro. Vai comentar de um show ou uma peça que quer muito ir, na espera que você elogie e que possa te convidar pra ir junto. Se comporta como sempre, nenhum tipo de avanço mas internamente ele tá suspirando só de sentir o seu perfume. E já pro segundo encontro ele joga piadinhas, algo como nossa você é uma companhia e tanto, tá me dando vontade de sair contigo pra todo lugar... quer jantar comigo? Eu te pego em casa. E os assuntos são família, futuro, amor, sexo, coisas que você deve falar com quem planeja se relacionar sabe?
O enzo me parece alguém do romance slow burn, que por mais que esteja ardendo por dentro, cheio de vontade de enfiar o carro na frente dos bois, porque agora está mais maduro, prefere levar com calma. Vai demorar a te levar pra cama, ou mesmo te beijar. Se você não der um sinal de que espera um beijo no fim do encontro, ele não vai te beijar na boca — no máximo um beijo no topo da cabeça, no cantinho dos seus lábios, bem pela sensação de proximidade, de tensão.
Assim como ele te ama até a lua, quer que você se apaixone inconsequentemente também. Vai ser tudo o que você gosta, vai ser ainda melhor do que já é, acentuando suas melhores características. Mas não perde essa personalidade enquanto estão de fato namorando. E o pedido vem depois de um jantar à luz de velas porque ele tem orgulho de ser romântico incurável brega☝️
Na primeira vez que vocês transam (meses depois de estarem se vendo, ou só quebrando a regra se você tomar a atitude), é o mais delicado possível. Seja pra te tocar, pra meter, pra falar. Definitivamente, quer te saborear, embora a vontade seja devorar. Vai se entregar ao calor em alguns momentinhos, tipo quando morde o seu ombro, ou pega firme na sua nuca, mas isso se torna fichinha em comparação com a educação pra conversar contigo antes e depois do sexo, no empenho em te dar o máximo de prazer, em te implorar pra deixar ele enfiar a cara no meio das suas pernas por mais tímida que você possa estar (atenção lobinhas)
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xexyromero · 8 months ago
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xexyyyyy, tô há uns 2 dias ininterruptos apaixonada nas suas postagens 💓 hoje é meu aniversário e eu não sou mt chegada, porém, poderia escrever sobre os meninos organizando uma festa surpresa ou algo do tipo? tipo beeem improvisado, do nada eles começam a chegar com comida e filmes só pra leitora não ficar sozinha BEIJO AMO SUAS POSTAGENS
wn: muito obrigadaaaaa! <3 feliz aniversário muito muito muito atrasado hehe espero que seu dia tenha sido incrível.
meninos do cast x aniversário surpresa.
fem!reader headcanon
tw: nenhum :)
enzo:
assim como você, enzo também não é muuuito chegado em comemorações espalhafatosas de aniversário.
porém, ele acha uma data importante que não deve e nem pode passar despercebida - até porque é uma celebração da sua vida, né?
te leva pra jantar: ou no seu restaurante favorito ou em algum restaurante que serve sua comida favorita. é tudo muito tranquilo: uma boa conversa, uma refeição saborosa e a tranquilidade que você preza.
faz questão de pontuar todas as coisas que admira em você, o quanto que te ama e o quanto que te acha uma pessoa incrível.
quando chegam em casa, ele te surpreende com um cupcake pequenininho, uma vela improvisada espetada no doce.
agus:
ele ama festa, ama aniversário e ama você, então é bem complicado pra ele não querer fazer uma comemoração gigantesca.
mas entende seu momento e concorda que seu aniversário, suas regras.
vai inventar uma desculpa qualquer pra te tirar de casa e organizar uma surpresinha boba só pra não deixar a data passar em branco.
compra um bolinho, deixa organizado na mesa junto com a pizza do seu sabor favorito e uns docinhos.
pede por favor que chamem alguns amigos (ele tem a quantidade dobrada de tudo que guardou na geladeira) pra assistir seu filme favorito.
fran:
vai bater na sua casa, de surpresa, com um bolo que ele mesmo fez, um café que pegou no meio do caminho e um sonho.
o sonho é que você não expulse ele e que escute a proposta que ele tem pra fazer.
quer te levar para o parque, com umas comidinhas, o bolo opcional e o parabéns também.
o que você não sabia era que no parque estariam dispostos seus melhores amigos. tudo super discreto, sem muito alarde. quer te propor uma tarde divertida com pessoas que você ama, sem pressão e sem comemoração propriamente dita.
a comemoração é realmente estar ao seu lado com pessoas que você gosta disfrutando a companhia.
matí:
chega na sua casa fazendo um escarceu meia noite em ponto com o maior sorriso do mundo.
ele é totalmente a favor de aniversários e não está nem aí se você não gosta - você é a pessoa favorita dele e vão comemorar sim, nem que seja uma comemoração em casa da forma mais simples possível.
passa o dia anunciando pra quem quer que seja que é seu aniversário só pra ver sua carinha irritada.
apesar da implicância, está genuinamente feliz de estar do seu lado e comemorando com você.
pede pra saírem de noite pra uma baladinha ou um barzinho e beberem algumas em sua homenagem.
kuku:
esteban simplesmente organizou várias comemorações com você durante o dia todo.
pede pra dormir na sua casa no dia anterior, te acorda com um beijo à meia noite e muitas declarações lindas de amor.
cada refeição do dia (café, almoço e jantar) é feita por ele com muito carinho, reunindo coisas que você gosta e coisas que você não come a muito tempo (sim, ele estava planejando tudo a pelo menos um mês).
o presente que ele te dá é uma das coisas mais lindas que você já viu - de bom gosto, discreto e carinhoso.
agradece constantemente por estar do seu lado e te elogia de todas as formas possíveis ao longo do dia.
pipe:
tenta respeitar seu momento, mas não se aguenta. ele é um romântico por natureza e jamais deixaria essa data passar em branco.
organiza quase que uma caça ao tesouro - deixa vários bilhetinhos espalhados pela sua casa, um levando ao outro. começa no banheiro, que vai pro guarda-roupa, que vai pra cozinha, que vai pra porta de casa. todos muito bonitinhos e com várias coisas que ele ama sobre você.
o bilhetinho final te leva para fora de casa - ele pede que o encontre no apartamento dele para receber seu presente e pede por favor por favorzinho que vá com a mente aberta.
um pouco cabreira, você aceita e confirma por mensagem que está a caminho.
ao chegar, encontra pipe e alguns de seus amigos mais próximos. suas comidas favoritas, com suas pessoas favoritas e o argentino com o seu sorriso favorito.
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folklorriss · 2 months ago
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feels like home | ln4 + op81
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pov: oscar encontra uma equipe pra chamar de casa.
- avisos: bromance! um pouco emocional.
- wc: 1.753.
- n/a: escrevi isso aqui antes da temporada desse ano começar, antes da mclaren virar uma zona e quando éramos uma familia feliz, ok?? simplesmente fofo demais pra descartar, sorry not sorry. ah, é baseada no gp de silvo 23 e não revisei!! desculpa se tiver algum erro.
Imagens tiradas do Pinterest, todo direito reservado ao seus autores. História ficcional apenas para diversão, não representa a realidade e os personagens utilizados possuem suas próprias vidas e relacionamentos, seja respeitoso. 😊
Oscar nunca se sentiu em casa. Ele ouvia as pessoas ao seu redor falarem sobre “estar em casa” com suas equipes, mas ele não sabia, nem conseguia imaginar como era a sensação.
Veja bem, não que ele fosse maltratado ou estivesse indiferente ao seu time, não era isso, era apenas uma relação… Superficial? É, talvez essa fosse a palavra.
Não era por falta da equipe tentar, Oscar reconhecia os esforços de todos para se aproximar dele e abrir a caixinha de segredos da sua mente, mas era algo que já estava enraizado em quem ele era, essa coisa de “ser fechado”, distante, até meio frio, como algumas pessoas costumavam dizer.
Mas nem sempre foi assim, Oscar em algum momento da vida teve amigos próximos, amigos que ele chamou de irmão, amigos que ele confiava sua vida, mas quanto mais crescia e ganhava destaque no esporte, mais descobria sobre a inveja e do pior jeito entendeu que não tinha amigos de verdade.
Por isso, se fechar no seu próprio mundo e criar a máscara de garoto centrado passou a ser uma forma de defesa, foi o jeito que encontrou de evitar a decepção e aquela sensação de ter seu coração esmagado por alguém que tanto adorava.
A adaptação na McLaren vinha sendo um desafio silencioso. Oscar era tímido e introvertido, enquanto Lando, além de ser o oposto dele, era também o queridinho da equipe e dos fãs. O que era compreensível.
Lando era divertido, sabia dizer o que as pessoas queriam ouvir e como faze-las se sentor especial. Oscar o adorava, sempre o adorou. A companhia de Lando era leve e fazia Oscar se sentir à vontade, já que o britânico nunca, nunca mesmo o pressionava para falar ou se enturmar.
Com o tempo e convivência, Lando aprendeu a identificar quando era um bom dia e quando não, e Oscar se sentia grato por ele respeitar isso sem nunca questionar, apenas oferecer palavras de conforto ou piadas inconvenientes, que arrancavam Oscar do lugar escuro que sua mente às vezes ia visitar.
Oscar sentia que Lando realmente se importava com ele, como um amigo de verdade faria, mas ainda assim, ainda assim, a voz da auto sabotagem gritava em sua cabeça e o fazia recuar, principalmente quando a mídia começava a alimentar uma rixa entre eles.
“Lando Norris deve se preocupar com o novato?”
“A carreira de Norris está ameaçada?”
“Oscar Piastri vai derrubar Lando Norris do trono na McLaren?”
E sempre foi assim, as pessoas criavam rixas entre Oscar e outros pilotos simplesmente por ele ser bom naquilo que fazia. O australiano nunca precisou passar por cima de ninguém pra chegar onde estava, isso nem sequer passou pela sua cabeça e agora ele via a mesma coisa se repetir.
Será que Lando daria ouvidos para as fofocas? Será que Lando se afastaria dele? Será que o veria como um inimigo? O jovem piloto sentia que não importava o quanto nadasse, sempre estaria à deriva, nunca encontraria um lar, fosse ele uma equipe ou uma pessoa, então preferia continuar fechado com suas inseguranças e não se apegar muito a Lando, assim ele não sofreria tanto em ver mais um amigo se afastar quando a hora chegasse.
A home race em Silverstone foi um sucesso. Lando terminou no pódio, segundo lugar, e Oscar em quarto. Havia sido a melhor posição dele desde que iniciou na Formula 1 e também o melhor desempenho da McLaren naquela temporada.
Oscar estava feliz com os seus resultados, sentia um calor gostoso no peito como a tempos não sentia. Mesmo que não tenha terminado no pódio, esteve próximo disso. Havia tirado o melhor do carro e conseguiu trazer insights valiosos para a equipe, dados que ajudariam a continuar na melhoria do carro.
Ele estava aguardando no cercado para dar sua entrevista pós corrida enquanto assistia o pódio. Lando estava prestes a explodir de felicidade, ele conseguia ver.
Um jornalista o chama para a entrevista e ele se aproxima com um sorriso estonteante nos lábios.
“Oscar! P4, que bela corrida, meus parabéns.” o jornalista parabeniza e Oscar sente suas bochechas corarem, agradecendo com um leve aceno de cabeça. “Como você se sente agora que conseguiu um bom desempenho? Não foi um bom começo para você e a McLaren, né?”
“Não foi, mas me sinto aliviado. É ótimo poder finalmente pilotar e ter bons resultados. Nunca duvidei que conseguiríamos alcançar uma melhora, mas inegável que estávamos tensos. Então sim, foi um bom dia e é graficamente poder vir aqui e fazer um bom trabalho, mostrar nosso valor como piloto e equipe.”
“Certamente o desempenho do carro não afetou na sua reputação, todos sabem como você é bom.” Oscar sorri ao elogio. “Quanto ao seu companheiro, quase que tivemos a primeira vitória de Lando, mas sempre tem algo que impede…”
“Max e sua Red Bull, é isso que impede.” Oscar brinca e o jornalista ri.
“Isso também, mas você acha que falta algo pra ele? Algo que talvez você tenha e ele não? Aliás, você acha que é capaz de vencer uma corrida antes dele?”
Oscar consegue detectar a maldade naquela pergunta e isso faz seu sangue gelar. As engrenagens no seu cérebro trabalham rapidamente para responder aquela pergunta sem dar margem para ser distorcida. Na verdade, ele nem queria responder aquilo, que tipo de pergunta era aquela? Ele jamais falaria mal de Lando, muito menos enquanto ele está a metros de distância feliz e erguendo um troféu.
“Eu não… Hm, não acho que falte nada nele, Lando é um piloto excelente e muito capaz.” Oscar pirragueia e cruza os braços. “A hora dele vai chegar, vimos agora pouco como ele tem chances de vencer, nós sabemos disso. Quanto à última pergunta, não acho adequada e prefiro não responder.”
“Mas isso pode ser um problema na relação de vocês num futuro, caso você vença antes, não acha?” o jornalista insiste.
“Estou no meu primeiro ano, tenho muito a aprender, não estou muito preocupado com isso agora.” Oscar respira fundo tentando controlar a voz. “Você tem mais alguma pergunta referente a corrida?”
Droga. Não foi uma boa resposta, aquilo iria repercutir da pior forma. O piloto só queria sair dali, pegar suas coisas e se enfiar no quarto do hotel até aquela sensação crescente de ansiedade parar no seu peito.
O jornalista faz mais uma pergunta sobre o desempenho da McLaren e encerra a entrevista. Oscar volta para a garagem ainda pensando sobre a pergunta e como ela iria repercutir mal, ele sabe que vai. Era sempre isso, o dia não tinha nada ver com a capacidade ou não de Oscar vencer uma corrida, mas claro, claro que todos fariam ser sobre isso, a comparação entre os dois.
“Ei, ei” Oscar está tão concentrado em subir para sua sala que não percebe a presença de Lando, e acaba esbarrando no companheiro. “Vai com calma, novato.” Lando sorri e o segura pelos ombros. Ele está sorridente, leve, radiante e segura o troféu na mão.
“Desculpa. Ei, parabéns, cara. Boa corrida” Oscar oferece a mão e Lando o encara um pouco confuso, mas aceita o cumprimento.
“Tá tudo bem?” o britânico pergunta.
“Claro, sim, só vou subir para arrumar minhas coisas. Nos falamos depois?”
Oscar nem espera por uma resposta e sai apressadamente para sua sala. Trancando a porta atrás de si, ele procura pelo celular e envia uma mensagem para Lily. Mesmo sabendo que não receberia uma resposta imediata, só desabafar com ela conseguiria o acalmar naquele momento.
Seus dedos pairam sob o aplicativo do twitter, pronto para abrir a rede e ver quanto sua fala já havia sido tirada do contexto… Mas não! Aquela era a pior decisão agora, não precisava disso, não mesmo, então ele bloqueia o celular e o joga no sofá, passando as mãos pelo cabelo.
Uma batida leve na porta o tira da sua bolha de ansiedade e ele respira fundo antes de abrir. Lando está apoiado no batente.
“Vi a entrevista.” ele simplesmente diz.
“Ah.” é tudo que Oscar consegue dizer e Lando passa por ele, parando no meio da pequena sala.
“Osc, escuta, eles vão tentar de todas formas abalar essa relação” Lando aponta entre eles. “Fazer parecer que nos odiamos, que estamos competindo internamente, mas não existe isso, ok? Você sabe que não, eu sei que não, toda equipe sabe que não.” o britânico se aproxima e segura Oscar pelos ombros. “Não deixe eles entrarem na sua mente. A Formula 1 é um jogo perigoso e está longe de ser um lugar seguro, não precisamos piorar isso. Eu não estou preocupado se você vai vencer uma corrida antes de mim e vou ficar extremamente feliz se isso acontecer, não vai ser um problema entre nós, hm?” Lando abaixa o olhar para ele, pedindo por uma confirmação e Oscar suspira, desviando o olhar.
“É só que às vezes…” Ele fecha os olhos e balança a cabeça. “Às vezes é difícil não pensar que algumas coisas não vão se repetir, só isso.”
“Acredite, sei bem. Mas também sei que você é melhor que isso, cara.” Lando aperta os ombros dele em conforto. “Todos aqui, antes de te respeitar como piloto, te respeitam como pessoa. Não vamos te abandonar, ok? E além do mais, não sou aqueles caras.”
Oscar o encara surpreso. Ah. Então Lando sabia da puxada de tapete que Oscar levou anos atrás, sabia como era difícil para ele confiar em alguém e sabia do medo de ser enganado de novo, de não se sentir parte de nada.
Lando apenas sorri em conforto. Ele entendia os medos de Oscar e respeitava isso, afinal, também tinha seus próprios demônios e como tinha. Oscar sorri quando sente a sensação incômoda de falta de ar o deixar lentamente.
“Coloca um sorriso nessa cara e vem tirar foto com a equipe. Quero meu teammate do meu lado comemorando esse pódio.” Lando dá um tapinha na bochecha de Oscar e o australiano ri.
Eles descem juntos para encontrar a equipe os esperando, já organizada para a foto em frente a garagem. Lando para atrás da placa que indica um P2 para ele e um P4 para Oscar. O australiano sorri ao ver que foi incluído na placa, e se abaixa ao lado dela, mas Lando cutuca sua cabeça.
“Ei, do meu lado, novato.” ele sorri para o amigo.
Oscar revira os olhos e vai para o local indicado ao lado dele.
“Pode parar de nadar, Osc. Agora você está em casa.”
Lando sussurra e o flash da câmera dispara, mas nada brilha mais do que o sorriso de Oscar que, finalmente, se sentia em casa.
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colapsoepoemas · 4 months ago
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SE POUPE!
O ideal as vezes é não viver a vida
Entenda o que quero dizer
Quando todos são um pé no saco
Quando te irritam os que estão a sua volta
Pra que se infectar?
Porque não permanecer quieto(a)
Em silêncio
Isso evita tanta coisa!
Não é mesmo?
Pra que perder a paz
E ficar na companhia de gente impaciente
De gente que só discute e briga
Pega um café, e só assiste
Não perca seu tempo, não se suje!
A melhor coisa que podemos fazer
Pra fugir de coisas chatas e problemas
É ignorar
Não deixar os sentimentos
Nem as emoções aflorar
É permanecer neutro
Até porque, concorde comigo
Você é muito mais do que tudo isso.
Então deixe de viver essa parte sem graça
De arranjar discussão
De desentendimentos
De querer ter a razão
E preze por você mesmo
Lembra de manter a alma elevada
E a mente calma.
Quantas vezes você não tinha nada a ver com a treta
E acabou sobrando pra você, hein?
Portanto, valorize a calmaria
Seja um evitador(a) de tempestades
E veja o quanto o Sol irá brilhar mais vezes pra você
e irás cintilar em todas as maneiras de sua vida.
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