#sacos de papel
Explore tagged Tumblr posts
Text
top 10 atividades para se fazer numa quinta de tarde: organizar o Jogo Do Homem
#lemon man talks#Piada interna#Na real o jogo é só um casa mata ou trepa muito elaborado#Só que a mãe da minha amiga jogou fora o original daí eu tô refazendo ele agora pq semana que vem a gente vai fazer uma festa do pijama#Obviamente precisamos ter um novo jogo do homem né#Nome alternativo: jogo do saco (envolve pedaços de papel dentro de um saco)#Eu não sei se existe algum jogo de verdade chamado jogo do homem mas sugiro não pesquisar#Eu vou poupar minha sanidade disso
2 notes
·
View notes
Text
it's so sad that my leg hair is not growing back properly... girl you were already so sad and pathetic what is this... I miss you come back I swear I'll never do anything to you ever again... not even if I'm fighting demons...
#hay una tira de pelo que no me volvió a crecer desde que mi hermano me la saco con cinta de papel para joder una vuelta#😔#nero habla
4 notes
·
View notes
Text
mi mamá hizo una conexión mística espiritual entre pedro pascal y darin ayer que me dejó con el orto chorizo mariposa
#no se de donde saco la conexión porque fue como que pedro acepto socialmente el papel en la pelicula de samuel L jackson que darin no tomo#y de la nada salta marc anthony y que no era samuel l jackson si no denzel Washington UN QUILOMBO ME ARMO#.txt#Y CON TODO ESO PEDRO NO ESTUVO EN LA PELICULA ESA#Ni fue CONSIDERADO
1 note
·
View note
Text
𝐒𝐖𝐄𝐄𝐓 ☆ 𝐇𝐎𝐍𝐄𝐘 ☆ 𝐁𝐔𝐂𝐊𝐈𝐈𝐍’ ♘⸙. Se está montada, é cowboy por justa causa. {...} power play, masturbação fem., dirty talk + degradação mútua, dumbification, rough sex, sexo sem menção à proteção, mas se protejam, irmãs! Fiz essa imaginando o François Civil, pq ele tá muito bandidao de cabelo raspado no filme novo, mas dá pra imaginar quem você preferir. Desculpa amgs esto ovulando. 𝓷. ּ ໑ ׅ
⠀⠀
⠀⠀
𓇢𓆸 𝓝o sofá, sentado de pernas separadas, ele te espera. Os braços estão esticados no encosto do estofado, o corpo nu e relaxado. O olhar cerrado, brilha exibindo luxúria. Praticamente, te devora ao te observar caminhando na direção dele, agora nua também. A postura marrenta não permite que abrace a sua cintura assim que se encaixa no colo. Não sente as mãos pesadas espremendo a carne das nádegas, mas não se incomoda pela frieza. Na verdade, o efeito causado em ti é de pura satisfação.
A forma má de te encarar é estimulante — agrada visualmente e instiga a própria indelicadeza intrínseca. O fato dele não te envolver quando se aproxima dota a situação de certa impessoalidade, faz parecer que está diante de uma montaria que não provou antes, que não conhece os atributos. Irado, selvagem. Pode ser muito, te fazer perder o jeito, feito uma amadora. Mas você sabe bem o que está fazendo, não? Está acostumada a vir por cima, em qualquer superfície em que puder colocá-lo sentado. Talvez seja a posição preferida dos dois. Ele curte desempenhar o papel do bruto a ser domesticado; e você, o poder de controlá-lo.
Sem cela, no pelo, empurra a cabecinha gorda pra dentro. Aos pouquinhos, sem sede demais. Ele vigia cada centímetro desaparecendo entre as suas pernas, pulsa, pressionado no seu interior. O ar sai quente do nariz, esvaziando o pulmão. Em êxtase. Os olhos se fecham, o sorriso crescendo nos lábios enquanto a cabeça tomba pra trás até se escorar na parede.
O regozijo alheio respinga em ti: sorri junto, de canto, presunçosa. Seu ego vai nas alturas, decola, só de saber que o faz estremecer dessa forma e depois derreter miseravelmente sobre o estofado. Escorrega os dedos pela nuca masculina, contorna a linha do maxilar para acariciar a bochecha. Tomba a cabeça, com a voz bobinha, “Tá gostoso, lindo?”. Brinca com ele, óbvio, abusa do poder para tirar uma com a cara dele.
A resposta vem num tom manso, inatingido, “Fica mais gostoso quando cê tá quicando.” Você apoia os calcanhares por baixo das nádegas, servem de sustento para que possa começar a se mover — Assim?, pergunta — sem incomodar os músculos, ainda mais porque tem plena consciência de que vai ficar se movimentando dessa forma por um bom tempinho. Segura nos ombros largos, empina. Rebolando em círculos consegue mais profundidade, mais contato. A região do clitóris raspa na virilha dele, te estimula, porém não é bom só pra ti já que conforme fomenta o próprio prazer, fica mais estreitinha, o espreme lá dentro. É angustiantemente tentador.
“Quer com mais força?”, o questiona. Com charme, se inclina de lado, jogando a bunda devagar para iniciar o ritmo de subir e descer agora. Olha de pertinho o rosto do homem. Está provocando, sim, perigosa. Sabe que a visão que ele está tendo é enlouquecedora, especialmente quando o flagra se esforçando para espiar por cima do seu ombro. “Assim você goza rapidinho, né?”
Sorri consigo mesma ao notá-lo desviar o olhar, mal-encarado. Não precisa irritá-lo dessa maneira, acontece que as coisas sempre ficam mais legais se desperta o lado mais indócil dele. O desafio intensifica, sabe? Passa a não ser mais sobre apenas se equilibrar com muito dentro de si, mas também se manter quanto mais se torna inst��vel.
Pega no pescoço dele, sussurra no ouvido: “Tudo bem não aguentar, mô, eu juro. Eu finjo que não me decepciono, e você me chupa, tá?” Se ergue mais prepotente que antes, e a vaidade ganha dados astronômicos assim que ele toma o seu pulso para afastar a sua mão. Vai, pode me encher o saco, o escuta murmurar, quando cê levar bem forte, vai se arrepender, cachorra. Era o gás que necessitava, dito e feito. Agora, você vai tirá-lo do sério, falsamente curiosa para descobrir se ele vai fazer valer as palavras.
Não se sustenta mais nos ombros dele, se arrisca a balançar sem as mãos, mais descarada impossível. Quer mostrar que pode montá-lo com maestria.
E ele demora a cair na sua. Talvez, nem tenha se rendido de fato ao aborrecimento quando segura na sua cintura e impulsiona o quadril pra cima. Se faz pela diversão, por cólera ou, simplesmente, pra te desarmar todinha, pouco importa. O que deve ser ressaltado é como você perde o aprumo rapidinho. Não é mais capaz de se suportar sobre os calcanhares, as pernas doem pois as coxas dele vêm com tudo e te amassam. Visto que se aventurava sem as mãos, o corpo sacode e não se aguenta, vergando até se escorar no homem. Ri, sem vergonha alguma, como se não estivesse sendo destruída mesmo que numa posição que deveria te favorecer.
De lábios separados, quase baba, boba. Os estalos pornográficos te cegam os ouvidos, não presta atenção no volume da própria voz, por isso geme entre as risadinhas, as notas variando mediante ao impacto de cada investida que te acerta.
E aí ele para.
O estrago que causou em ti é aparente: ainda está desnorteada, boquiaberta. O corpo fraquinho não sabe se deve fazer esforço pra se manter ereto ou se se joga por cima do peitoral com algumas gotinhas de suor. Não fala, não pensa. Não o encara.
Ele volta a esticar os braços no encosto do sofá, “Curou a rebeldia, linda?”, te questiona, “Ou eu vou precisar te dar um trato desse de novo?”
51 notes
·
View notes
Text
melhores formas de descartar comida
levando para o quarto e jogando pela privada
coloque um pote em uma gaveta que ninguém mexe, descarte a comida lá e espere a hora menos suspeita para dar um fim nela
coloque esse pote na mochila e jogue fora na escola
jogue no lixo e depois jogue coisas mais pesadas por cima para ninguém ver a comida lá até pq quem vai vasculhar o lixo?
saco de lixo em baixo da cama
saco de lixo em cima do guarda-roupa
enrolar em um papel e colocar no bolso
dando pros seus animais (as que são permitidas dar CLAROOO)
#ed brasil#ed br#edbr#magreza#garotas bonitas não comem#transtornoalimentar#ed dieta#ed twitter#ed diet tips#ed but not ed sheeran#tw ed ana#ed tag#@tw edd#ana e mia br#tw ana bløg#ana mia brasil#anadiet#ana y mia#ana miaa
47 notes
·
View notes
Text
Meu pai é muito filho da puta mano, já desconfio a muito tempo que ele tem inveja de mim, ainda mais meu celular foi comprado no cartão dele e nas brigas ainda, era tudo o que eu não queria, nada do CPF dele, odeio ele com todas as forças esse FDP, agora mesmo fez papel de criança, eu e minha mãe estávamos pesquisando compras barata na shoppe no quarto, e esse desgraçado levanta do sofá pra vim jantar na cozinha, quando ele terminou de jantar do nada deu surto nele, ele começou a gritar e falar grosso sobre sair do celular, ficou enchendo o saco falando que era já pra nós dormir, que meu irmão tinha que ir dormir, aí do nada ele inventa de dormir cedo, sendo que esse FDP dorme 00:00 ou 1:00 da manhã. Sabe o que esse engracadinho fez por birra? Deixou 2 PRATOS pra gente lavar, quando eu e minha mãe saímos do quarto e pra quem sobrou?? Pra filha, filha não, a puta doméstica da casa, SE FUDE, odeio muito ele, desejo tudo de ruim, só sabe destruir nossas vidas, nem posso passar um tempo com minha mãe que é isso toda vez, toda vez que eu penso que vai ser uma noite tranquila só por tá tudo bem, acaba em ódio e me sinto uma dona de casa de 1800, odeio ter que me rebaixar a ele porque na cabeça da minha mãe ela ama ele, e por acaso ele te ama?? (É só um desabafo, nem vou colocar tag nessa porra)
14 notes
·
View notes
Text
Wrong Amazon, cartaz da oficina O Homem do Saco (2024, Lisboa, Portugal). Serigrafia 2 cores, em papel de algodão. Formato 50 x 65 cm.
23 notes
·
View notes
Note
amg pelo amor https://www.tumblr.com/lastflowrr/748592797545857024?source=share
vc viu?
eu infelizmente já vi esse filme e nossa o enzo fica tão gostoso nas cenas de beijo tipo que saco meu faz teu papel ai me deixa quieta em paz, mas ele é delicioso e ainda tava novinho!! also a sofi é tão linda também?? as a bissexual me sinto no paraíso👻👻
24 notes
·
View notes
Note
e já que comecei a hablar, vou continuar. também acho esquisito as anti queridas argentinas que vão em absolutamente ~todas as apresentações da peça do kuku e do fer, e também as que vão nos jogos de futebol só para encontrar o pipe. acho que as interações eram mais genuínas quando as pessoas não tinham rede social para ficar perseguindo famosos só para ter foto/vídeo com eles para cantar de galo em cima dos demais fãs. - 👩🏻⚖️ (juro que eu sou só um pouco velha, mas nem tanto assim)
amg, eu acho que o fandom é composto por meninas muito novas, que ou ainda estão na escola ou estão entrando na vida adulta agora. dito isto, são pessoas com um tempo livre DESCOMUNAL, além de ficarem enchendo o saco na internet, elas também conseguem passar o dia na rua como se não tivessem mais nada de interessante para fazer só porque querem ficar correndo atrás de famoso
acho o cúmulo da vergonha uma pessoa se prestar a esse papel. uma coisa é você demonstrar o seu carinho uma vez ou outra, mas ficar indo todo dia...? tem gente que até de graça entra, do tanto que já foi. os meninos reconhecem as pessoas
mas assim, não é questão de ser velha, não! é também uma questão de você ter o mínimo de respeito pelo outro e de amor próprio pela sua vida, né. loucura de fã é algo que nunca vai entrar na minha cabeça
e digo mais! isso aí é coisa de menina rica que tem pai e mãe pra fazer tudo por elas, que não precisa trabalhar e nem estudar, porque eu nunca me veria fazendo uma palhaçada dessas pra ir atrás de famoso, eu hein. eles estão vivendo a vida deles, o salário tá caindo no bolso, portas estão se abrindo e a gente continua aqui no mesmo lugar, independentemente da vida deles!!!
19 notes
·
View notes
Text
* carta a su padre , escrita por 𝐉𝐈𝐍𝐓𝐀𝐎 𝐋𝐈𝐔 .
habilidad: combate cuerpo a cuerpo ( 2 / 3 ).
fecha: 10/junio/2024.
lugar: francia.
querido tú, ni siquiera sé como comenzar esto. palabras que quiero expresarte en este papel debería poder decírtelas en persona pero... ya no puedo. hace mucho tiempo que ya no puedo. daría lo que fuera por poder contarte como me está yendo en estos días, pero si siguieras aquí, ni siquiera me encontraría en este momento justo donde estoy ahora. es infantil el querer aferrarte a la creencia que cuando alguien cercano muere, ¿nos observa desde el cielo? porque joder, ojalá fuera así. si creencia fuera cierta, entonces pudiste ver cada efímero milisegundo de mi día a día. eh, ¿viste como me enamoré por primera vez? ¿de enamorarme de ella luego de que estuviera allí para mi después de tu partida? ¿y también fuiste testigo de como arruiné lo más lindo que he tenido al poco tiempo? y gracioso que, al final de todo, también el motivo fueras tú, ¿no lo crees?. pero no era fácil, no era sencillo, no era nada simple el seguir con mi vida, el ver como todos pasaban página, en que te estaban dejando en el olvido menos yo. ¿qué no querían respuestas de la extraña manera en que te perdimos? ¿de querer justicia? ¿al menos venganza? algo que por lo menos pudiera disminuir mi dolor de que ya no estuvieras con nosotros. después de todo, supongo que los demás tenían razón en lo que me decían, de lo que ella me dijo, de los que mis amigos me dijeron, de lo que mi propia madre me dijo: estoy perdiendo la cabeza. perdí el sentido del tiempo, de mi entorno. ¿paranoico? ¿obsesionado? posiblemente adjetivos si me describen a la perfección. así que aquí me tienes, en este lugar, que aunque tenga otras intenciones de por medio, todo se resume a ti. estoy atascado en esto por ti. ¿si quiera me has visto estos últimos meses? ¿de haberme visto viajar a lugares en los que jamás creí estar? ¿de cómo me ha ido en esas misiones? ¿de como me fue aquel día persiguiendo a un tonto perro bajo nuestro clima preferido? ¿de cómo sigo sintiéndome tan bien al usar un saco de box por horas? eso último nada extraño, todo lo relacionado a ese mundo que dejé atrás es lo que más me hace sentir más cerca de ti, pero al mismo tiempo le detesto. ¿sabes? es incluso algo injusto que me hayas hecho solo conocer ese mundo, de conocerlo juntos, de hasta el punto de ser lo único que hago bien, pero ahora también odiarlo porque... eso fue lo que te llevó a tener ese falat destino. de que conocieras a las personas incorrectas. ¿pero cómo sabrías, no? ¿qué ibas a saber que personas tan cercanas a ti te harían algo así? ¿cómo alguien lo sabría que alguien es capaz de algo así?. aunque estarías aliviado, ¿no? tantos debates internos, tantas cosas en mi mente, tanto caos en mi cabeza, tantas dudas de mi mismo, que es bueno que no tengas que lidiar con ella. que nadie tenga que hacerlo. si estuvieras aquí te pediría respuestas, respuestas a preguntas que ni siquiera sabría como formular porque son demasiadas. demasiadas que no basta con un: ¿qué debo hacer? ¿qué se supone que debo sentir? o, ¿qué harías tú en mi lugar?. ¿será por eso las jaquecas constantes?. no lo sé, pero creo que eso es lo que me ha llevado a escribirte esta carta, de la que por supuesto jamás leerás. porque ya no estás aquí, ni lo volverás a estar. nunca más volverás a estar a mi lado. hasta me estoy riendo de mi mismo en este preciso momento, ¿qué esperaba al escribir esto? solo provocarme la estúpida sensación de soledad que últimamente me persigue, pero que al final del día me recuerdo que así debe ser. porque es el mensaje que aprendí por ti, una vez más todo es por ti. todo ha sido por ti. sin embargo, aquí estoy, buscando más de ti al hablar con un un fantasma, un vacío en la tierra o dirigiéndome a simplemente polvo. o lo que sea en lo que eres ahora, pero que sigo echándote de menos cómo si apenas te hubieras ido ayer... te ama por siempre, jintao.
#ni idea como taggear esto#◟🫧 𝐬𝐚𝐯𝐞𝐝 𝐚𝐬: edit.#¿?#anyway; si alguien percibe esto#prd0nen lo incoherente
13 notes
·
View notes
Text
Era Uma Vez… Uma pessoa comum, de um lugar sem graça nenhuma! HÁ, sim, estou falando de você MATTHIAS HARTMANN. Você veio de MUNIQUE, ALEMANHA e costumava ser ASSALTANTE DE BANCOS / CRIMINOSO por lá antes de ser enviado para o Mundo das Histórias. Se eu fosse você, teria vergonha de contar isso por aí, porque enquanto você estava ESTUDANDO O PRÓXIMO ALVO, tem gente aqui que estava salvando princesas das garras malignas de uma bruxa má! Tem gente aqui que estava montando em dragões. Tá vendo só? Você pode até ser FOCADO, mas você não deixa de ser um baita de um CÍNICO… Se, infelizmente, você tiver que ficar por aqui para estragar tudo, e acabar assumindo mesmo o papel de CÃO DE GUARDA na história LAGO DOS CISNES… Bom, eu desejo boa sorte. Porque você VAI precisar!
atendente/faz-tudo na Leather Emporium e segurança particular de Charlotte LaBouff
No Mundo das Histórias desde que os primeiros perdidos aqui pisaram, não reagiu muito bem à ideia de ser o cachorro de Rothbart no futuro, especialmente quando descobriu que alguns de seus pares estavam virando príncipes, reis, e até seres com poderes! Na realidade, ele acha toda a história da princesa cisne bem piegas, coisa que nunca lhe interessou. Ainda assim, não está nem um pouco ansioso por voltar para casa, onde não tem nenhuma perspectiva e ainda corre o risco de ser preso (não sabe se voltará para a exata cena da qual foi arrancado, se o tempo parou por lá, ou se tudo seguiu sem ele - o que é ainda mais assustador). Por conta disso, vem boicotando qualquer possibilidade de retorno e não faz questão de esconder sua opinião.
tw: maus tratos e violência doméstica. Ninguém gostaria de crescer em um lar como o dos Hartmann. A verdade é que o casal miserável do subúrbio de Munique não estava preparado para ter filhos, e quando estes apareceram, sofreram na pele as marcas de toda a decepção que carregavam com seu nascimento; castigos físicos intensos que decorriam dos rompantes de embriaguez do pai, além de intermináveis impropérios na língua natal. Não demorou para que Matthias passasse a encontrar mais conforto nos becos da capital alemã do que no próprio lar - onde não acabava com um olho roxo sempre que a mãe era espancada, por tentar impedir. Foi nos becos, também, que descobriu que aquilo que os genitores nunca seriam capazes de lhe comprar podia ser obtido das mais diversas formas.
Os péssimos hábitos e companhias, sem mencionar as drogas, o levaram para os pequenos delitos. Com 16 anos, já estava em uma instituição juvenil. Com 18, já era uma causa perdida. Com vinte e poucos e em liberdade, não cogitava arranjar um emprego sério – já tinha um. A verdade é que tão logo deixou a instituição juvenil, Matthias entrou no mundo de crime organizado, onde rapidamente se destacou por suas habilidades em fugas audaciosas e planejamento meticuloso. Sua notoriedade apenas cresceu após uma série de assaltos bem-sucedidos, onde ele frequentemente se disfarçava e usava identidades falsas para enganar a polícia alemã. Procurado em todo o país e em parte da Europa, não restava muita alternava se não seguir com o que já vinha fazendo, mesmo que soubesse que provavalmente acabaria preso ou morto. Ele também gostava de gabar-se sobre ser o melhor em seu ramo.
Estava no curso de um roubo especialmente difícil no Deutsche Bank, aquele que seria o maior de sua carreira - o golpe que o faria sair definitivamente do submundo para uma vida de luxos. Contudo, o assalto que era para ser rápido e sem intercorrências, tinha escalado para uma situação impossível com reféns e o edifício do banco cercado por sirenes, giroflex e megafones. Emboscado, tudo o que o Hartmann pensava era que não podia voltar para a prisão. Alucinado com a ação, não percebeu que junto da sacola com luvas, cordas enroladas com precisão militar e dinamites prontas para uso, um livro de capa escura havia aparecido. Foi quando tateou no interior do saco, em busca da arma reserva, que esbarrou no manuscrito, derrubando-o aberto no piso de mármore. Nesse momento, algo aconteceu. A luz do livro tomou conta do ambiente, brilhando como mil faróis, como se as viaturas tivessem invadido o banco. As sirenes da polícia se tornaram sons distantes, os gritos dos reféns ficaram abafados. O tempo parou. Matthias olhou para o objeto com horror e fascinação, enquanto sentia seu corpo ser puxado, sugado para dentro daquela luz impossível.
7 notes
·
View notes
Text
closed starter — @imperfekt
terça-feira à noite, estacionamento dos alunos.
O ponto de escape de Katherine Lewis sempre foi o próprio conforto. Em sua mansão tão conquistada, com tudo que sempre almejou, os lençóis e pijamas de seda. A realidade de Kath era o total oposto. Se estivesse em uma realidade verdadeira, ela já estaria totalmente esgotada com todas as aulas exaustivas, os professores cansativos, os trabalhos que fazia por fora para conseguir um dinheiro para sobreviver.
Tinha como piorar, misturar os dois mundos. Agora, Katherine estava esgotada emocionalmente por uma série de problemas, ela estava, literalmente, fora de seu próprio tempo. Os estresses todos da faculdade se somaram ao estresse de não ser mais uma jovem adulta, ao estresse de ter sido sugada de sua vida e jogada de volta a dez anos atrás.
Kath não tinha mais os lençóis de seda e a mansão para se reconfortar, mas tinha um item muito importante para seu bem estar: vinho. Não era o vinho que estava acostumada, não agraciava tanto seu paladar, mas ainda era um aglutinado de uvas amassadas e fermentadas que causavam um grande relaxamento mental. Não era o certo, mas servia.
A garota mudou todo seu dia para conseguir um trabalho extra e assim o dinheiro para comprar o seu tão sonhado vinho. Ao anoitecer, Kath tinha uma garrafa de cabernet sauvignon de terceira qualidade, unida a uma vontade louca de sumir e se embebedar.
E foi por isso que escolheu o estacionamento dos alunos, um lugar quase não frequentado por ninguém, um pátio com carros e nenhum humano. Bom, era o que ela achava. Com um saco de papel nos braços, Katherine caminhava tranquilamente até uma das árvores do estacionamento quando percebeu não estar sozinha. De longe, não conseguia identificar quem estava sentado nas raízes de sua árvore, mas ao dar alguns passos a mais, reconheceu a figura de Theodore. Se o destino, ou a alucinação humana, existe, esse com certeza gosta de pregar peças em Katherine.
Suspirando profundamente, e já sentindo um anseio sobre o encontro, Kath pensou em desistir de seu plano original e voltar para o dormitório, mas algo no semblante de Theo a preocupou de imediato. Um frio em sua espinha, algo não típico, algo que a fazia estremecer de nervoso, e de um nervoso ruim.
Olhou rapidamente para o céu como se esperasse uma resposta, e se deu por convencida por completo ao grunhir contrariada e continuar sua caminhada até a árvore, até Theo. Esperou que o rapaz ouvisse a proximidade para o encarar por alguns segundos, desistindo de correr no mesmo instante. Que droga de alucinação humana.
— Olá? Acho que você está no meu lugar. — Seu tom não tinha nenhum vestígio de raiva ou acusações, na verdade, poderia notar um certo tipo de divertimento que conteve ao apertar os lábios antes de continuar. Kath meneou a cabeça o bastante para apontar o local ao lado de Theo, levantando o vinho nas mãos. — Mas tudo bem, você está com uma cara péssima, então aceito dividir com você. Vinho?
#𝑤𝘩𝑒𝑟𝑒 𝑛𝑜𝑡𝘩𝑖𝑛𝑔’𝑠 𝑎𝑠 𝑖𝑡 𝑠𝑒𝑒𝑚𝑠 ⌗starters#𝑤𝘩𝑒𝑟𝑒 𝑛𝑜𝑡𝘩𝑖𝑛𝑔’𝑠 𝑎𝑠 𝑖𝑡 𝑠𝑒𝑒𝑚𝑠 ⌗theodore#bandeira branca amor não posso mais pela saudade que me invade eu peço PAZ
18 notes
·
View notes
Text
◟˖﹡˙⊰ Era Uma Vez… Uma pessoa comum, de um lugar sem graça nenhuma! HÁ, sim, estou falando de você LEONIS OZERA PELLEGRINI, de 25 anos. Você veio de NÁPOLES, ITÁLIA e costumava ser MECÂNICO por lá antes de ser enviado para o Mundo das Histórias. Se eu fosse você, teria vergonha de contar isso por aí, porque enquanto você estava ENGRAVIDANDO A FILHA ALHEIA, tem gente aqui que estava salvando princesas das garras malignas de uma bruxa má! Tem gente aqui que estava montando em dragões. Tá vendo só? Você pode até ser DIVERTIDO, mas você não deixa de ser um baita de um RECLAMÃO… Se, infelizmente, você tiver que ficar por aqui para estragar tudo, e acabar assumindo mesmo o papel de O GRANDE VILÃO na história HÉRCULES… Bom, eu desejo boa sorte. Porque você VAI precisar!
Headcanons:
Antes de sua vida ser transferida para outro mundo, Leonis nunca se sujeitou às mudanças e também era bem aéreo quando se tratava de perceber que seus pais tinham uma relação bem conturbada. O pai, um rockstar e guitarrista famoso, sempre teve do bom e do melhor, mas, a mãe, que era apenas uma sem futuro na vida, precisou se apegar à ideia de casar-se com aquele homem para que pudesse vislumbrar um caminho para si. É claro que isso acarretou em discussões, desentendimentos, e nessas idas e vindas, nasceram os gêmeos. Mas poucos anos depois os pais se separaram, finalmente, e o homem deixou a mulher sem muitas condições para se virar como podia, enquanto ele ia para o outro bairro mais rico para ficar com a nova esposa. O problema entre a família não foi a separação em si, foi o fato de que os irmãos tomaram os lados de cada progenitor, sendo que Leonis ficou com a mãe visando ajudá-la a erguer o negócio que ele tinha acabado de fundar; na própria garagem de casa, criou uma loja de mecânica onde consertava carros e motos com auxílio da progenitora. Ainda assim, não era o foco dele tornar-se mecânico, tampouco se inserir naquele meio, pois, sua maior paixão sempre foi desenho e história criativa. Com o passar dos anos, Leo foi mudando drasticamente, vestindo roupas sempre pretas ou de colorações bem escuras, além dos piercings, tatuagens que foi fazendo ao longo da caminhada, e também as maquiagens pesadas. Pouco a pouco ficava conhecido como “o gótico havaiano” na escola, sem contar na quantidade de boatos que aumentavam sobre ele; de que Leo era praticante de bruxaria, que ele tinha separado a família, que quem o beijasse seria amaldiçoado ou que aqueles que enchessem o saco dele também sofreriam das magias das trevas que possuía. Claro que, obviamente, isso era tudo apenas boato. Contudo, mesmo sendo mentiras inventadas, o mesmo passou a usufruir daquele título e acabou se encontrando em seu grupinho de pessoas na cidade que eram extremamente mal-encaradas. Agora adulto, ele se vê em uma encruzilhada, pois, não quer largar a mãe, não aceita ajuda do pai ou do irmão, desprezando ambos, e querendo que suas ideias fossem aceitas por escritores fantasiosos. Leonis desde a escola sempre desenhou personagens estranhos, tirados de sua própria imaginação, que geravam desconforto da parte dos colegas e ele cresceu sem ligar para isso. Pouco a pouco, foi aprimorando sua arte e agora conta com vários livros pequenos e com histórias bem sucintas e breves, resumidas, de ficção que pretende vender para se tornar um autor famoso. Seus planos só foram engabelados pela curiosa cena em que se inseriu. Após uns meses tendo problemas com uma antiga ficante, a qual descobriu que estava grávida, precisou acompanhá-la em uma consulta para ultrassom. Já dentro da sala, estranhou a presença de alguns livros em cima da mesa do doutor, um em particular que era bem destoante dos demais (não sendo sobre medicina), e quando o médico anunciou que seriam gêmeos, sua última visão foi a do tal livro brilhando antes que ele caísse no chão, desmaiado, e acordasse em um mundo paralelo. O pior de tudo? Não parecia ser um sonho.
6 notes
·
View notes
Text
Si supieras que sigo omitiendo algunas cosas…
¿Cómo saco de mi cabeza el mes de enero? ¿Cómo olvido el hecho de que busqué hasta cansarme el dije más precioso que porta en su cuello? ¿Cómo deshago el cuadro de fotos que hice y nunca llegó a tus manos? ¿Cómo eliminó las fotos que debí borrar desde el primer momento? ¿Cómo destruyo el anillo de papel que hiciste y es más fuerte que el mismo acero? ¿Cómo le digo que nunca pude deshacerme de su alianza porque mantiene una parte de mi alma?
¿Cómo?
#notas#my words#my writing#frases#my emotions#poets on tumblr#textos#escritores en tumblr#citas#escritos
11 notes
·
View notes
Text
Asiento de la suerte — Esteban Kukuriczka
parte III
- Hm, Com licença - Outro loiro de olhos verdes tocou o ombro de Laura. A loira mais nova pulou de susto. - de Rodrigo... - Ele a entregou um pedaço minúsculo de papel amassado. Ainda sorrindo tímido, ele girou os calcanhares e saiu correndo enquanto batia palmas.
Os olhos de Laura quase saltaram. Ela tremia enquanto dentava desdobrar o papel.
- Ora, ora - Disse finalmente. Eloisa estava morta de curiosidade. - temos um endereço aqui...
Claro. Rodrigo estava interessado em Laura. E quem não estaria? Ela era sorridente, sociável, desprovida de qualquer vergonha. Era linda, altruísta, uma ótima amiga e conselheira. Tinha ótimos gostos pra moda e música. Além de tudo era esforçada e estudiosa. Laura Silva era o combo que qualquer garoto no mundo gostaria de ter.
- Eu não vou. - A loira disse sem remorso. Elô quase cuspiu a Fanta que bebia.
- Como assim não vai? - Estava indignada. Não recusaria se fosse um pedido de Esteban.
- Não posso te deixar voltar sozinha, vai estar tarde quando formos embora...
- Laura? O homem pela qual você me enche o saco a meses está te convidado pra sair depois do trabalho - Pela primeira vez ela falava alto. - e você vai dizer não por minha causa? - Laura mexeu os ombros como se concordasse - De jeito nenhum, você vai!
- Pera aí, Elô, quando o assunto era o amigo dele, você se fez de desentendida, comigo é diferente? - Laura cruzou os braços.
- Não tem nada ver um assunto com o outro, Esteban e eu nem nos conhecemos, aliás-
- Esteban? - Laura praticamente gritou. Eloisa cobriu a boca da amiga com as mãos. Os olhos da loira dobraram de tamanho.
- Laura, pelo amor de Deus!!
- Você sabe o nome dele!! - Ela dizia sorrindo. Talvez eu não tenha comentado, mas Laura era cem pro cento sanguínea e não fazia questão de se controlar. - Elô, vocês dois trocaram nomes!!
- Continua não fazendo diferença, você vai encontrar o Rodrigo e eu vou pra casa, essa noite já tirou minha sanidade....
- Um momento - La vamos nós. - Você conheceu o gringo no ônibus, pela primeira vez. - Laura fazia expressões enquanto falava. - Trocaram nomes, você sabe o dele e ele sabe o seu... - Continuou pontuando os fatos. - Agora, se encontram pela segunda vez, no mesmo lugar, com amigos em comum...
- Não temos amigos em comum - Elô respondeu com preguiça.
- Quer dizer que se por um acaso, vocês se verem novamente - Prosseguiu ignorando Eloisa. - vocês estão destinados ao outro!!
- O quê? - Elô sorriu de nervoso. Laura estava maluca. - Melhor da um tempo no whisky...
- É o número três, dãn! - Disse óbvio. - O número do destino, Elô!
- Isso não existe...
- Existe e vai acontecer, só mais uma vez, se vocês se encontrarem, significa algo! - Cobriu a boca com as mãos. Laura estava em êxtase. Até havia se esquecido de Rodrigo.
- Falta muito pra vocês dois saírem? Quero ir embora. - A bateria social de Elô estava entrando na reserva. Ela não tinha todos o pique de Laura.
- Mais alguns minutos, quem sabe - A loira olhou para trás tentando fazer contato visual com seu encontro. Ele estava ocupado trabalhando.
- Quer saber, vou no banheiro - Elô fez menção de se levantar. - sozinha, Laurinha. - A amiga deixou cair seu peso na cadeira.
- Não demora e não foge!!
- Deveria - Eloisa sussurou.
A morena saiu com um sorriso nós lábios. Ela amava Laura e amava mais ainda como a loira a fazia se sentir, feliz e importante. Como se Elô fosse pauta para alguém. E ela era, não só para Laura mas para Julia e Lucca, seus outros amigos.
Talvez, Elô tivesse medo de ser amada, ou enxergada. Ela gostava de estar no anonimato, de levar sua vida simples e sem holofortes. Estava satisfeita em ser ela mesma, sem ninguém pra engana-la ou decepciona-la.
- Elô - A morena ouviu a voz atrás de si. Estava prestes a entrar no banheiro feminino. Suas pernas travaram no lugar, ela sabia de quem era a voz. Mas não tinha coragem de virar pra encara-lo.
- Esteban - Disse ainda de costas. Respirando fundo e obrigando a virar seu corpo para visualizar o loiro a sua frente.
- Não sabia que estava aqui e nem que conhecia Rodrigo. - Ele juntou as mãos no bolso, pra se livrar do nervosismo.
- Venho aqui ás vezes com Laura, mas não conheço Rodrigo, ela sim.... eu acho. - Sorriu.
- Eles vão sair depois, você vai? - Esteban foi direto. Elô não conseguiu responder. O loiro mexia com a sua cabeça. Ela encarava seus olhos dourados e sua boca fina.
- Achei que nunca mais fosse te ver... - Elô ficou branca, como um papel. Aquela frase não deveria ter saído. Era um pensamento seu, não algo a ser dito em voz alta. Não conseguindo se segurar, disse sem pensar e agora encarava Esteban com a expressão de pânico formada em seu rosto.
Diferente dela, Esteban relaxou. Tirou as mãos do bolso e respirou fundo. Ele agia na defensiva, achou que Eloisa o odiasse, mesmo que por um motivo aparentemente bobo, ele percebeu que invadiu seu mundo quando pegou seu lugar.
- Desculpe, não era pra eu ter dito isso - Ela tirou os cabelos do rosto. - Quer dizer, não, eu não vou. O dia foi bem cheio e eu só quero descansar.
- Posso te levar pra casa se quiser. - Tentando ignorar o comentário anterior, para não deixá-la mais envergonhada do que já estava, Esteban apenas continuou a conversa normalmente.
- Não vai ser necessário, muito obrigada...
- Podemos ir de ônibus - Ele a cortou. Suas bochechas estavam rosadas, talvez fosse efeito do álcool.
Elô não sabia o que dizer. O jeito como ele a encarava sem desviar estava deixando-a nervosa e sem saída.
- Tá, pode ser então - Lentamente ela começou a andar de costas até bater na porta do banheiro. - vejo você daqui a pouco - Virando de uma vez só, ela entrou no banheiro sentindo a respiração falhar. Jogou água no rosto e secou repetindo pra si mesma que era apenas um cara.
Mas Esteban Kukuriczka não era apenas um cara.
Eloisa olhou seu reflexo no espelho. Estava um caco, sofrendo por alguém que nem conhecia. As malditas borboletas no estômago realmente existam. Um pouco mais calma, ela saiu, esperando no fundo no coração que Esteban ainda estivesse lá. Mas não estava. E caminhando lentamente ela voltou até a mesa aonde Laura estava do mesmo jeito que havia deixado.
- Demorou, tá tudo bem? - Elô assentiu. - Eloisa? o que aconteceu?
- Como? - Tentou disfarçar.
- EU SABIA! - Laura bradou. Alguns olhares encontraram a loira com uma expressão de êxtase. Elô direcionou seus olhos até o quarteto, mas eles não pareceram ouvir a algazarra da loira. - Elô, eu sabia, eu sabia, eu sabia... - Ela repetia escorrendo na cadeira.
- Honestamente, não sei do que está falando... - Se fez de desentendida.
- Porra? Elô, vai mentir na cara dura?? - Ela gesticulava. - Tá estampado na sua cara! Você viu ele de novo, pela terceira vez!
- Eu não vi ninguém, Laura, fala baixo por favor...
- Inacreditável, vai negar até quando? - A loira mordeu os lábios, se ajeitando na cadeira para encarar Elô. - Fala, o que ele disse? Algo como "ola, hermosa , que passa?: - Elô fez careta. - ou "cuándo nos vamos a besar?"
- Para, ele não fala assim, e nem fala essas coisas. - A morena estava enojada.
- Hum, achei que não conhecia ele a tanto tempo pra fazer...
- Sei das vezes que em conversamos. - Elô deu de ombros a cortando.
Laura a encarou em silêncio. Eloisa odiava quando isso acontecia. Preferia a amiga falando como um papagaio do que quieta e com os olhos focados em si.
- Tá! - Exclamou. - Ele quer me levar pra casa quando você for sair com Rodrigo...
- Elô, ele tá muito na sua, impressionante! - Ela sorria de ponta a ponta. - E você nem precisa se esforçar, me ensina seu método de sedução.
- Não existe método, Lara, ele só tá sendo gentil...
- Você é muito inocente também, - Ele ajeitou seus fios loiros. - mas isso aí pode dobrar e passar para o próximo, como dizem por aí. É importante ter malícia com as coisas, te ajuda em muitas ocasiões. - Elô pode notar o duplo sentido em sua frase.
Elô sentiu o cansaço bater quando depois de minutos, Laura ainda teorizava sobre ela e Esteban. Pensou em largar tudo em voltar pra casa naquele instante. Mas, finalmente, ela observou o quarteto se levantar o balcão. Eles sorriam e conversavam de algo que era impossível saber por causa da distância. Rodrigo participava da conversa, ele parecia limpar o balcão e os utensílios que usará. Elô notou que estavam se preparando para sair. Seu coração começou a bater freneticamente. Ela sabia o porquê, só não queria aceitar.
- Acho que é a nossa deixa... - Laura segiu os olhos de Eloisa, já de levantando. - Vamos? - A morena assentiu.
Era hora de encarar a realidade.
#quero ele#me apaixono por ele todos os dias#esteban kukuriczka#esteban kukuriczka x reader#sociedadedanevecast#enzovogrincicxreader#agustin pardella#mature woman#Spotify
15 notes
·
View notes
Text
Por si no llego a viejo:
Hoy quiero llorar, desperté así. Me abrazo en soledad esta mañana, parece que estoy en el futuro. En todo caso hoy voy a llorar sobre el papel, es la mejor forma de sacar todo eso que me invade y trata de derrumbarme por dentro, una nueva guerra, puedo sentir como caen misiles quemando mis órganos, como detonan el corazón. Él, me manda señales a los dedos para atacar con mi arma más poderosa; la escritura. Saco toda mi inocencia de los campos de guerra enviándola a lugares rodeados de naturaleza, lejanos, mientras me preparo para esta batalla. Suenan aviones, parecen venir varios al tiempo, tengo que llevar a las afueras todos esos niños internos que nos acompañan para no perder la sonrisa y mi parte angelical.
Es la forma para quedarme en esta lucha enfrentando esta raza superior que deja en cenizas mis emociones, las bombas que estallan dentro de mi se ahogan en el color de mis ojos, pero, ¿puedes oír cómo detonan desde mis ojos? Yo no puedo, solo he aprendido a escuchar los míos.
Mis tropas malignas avanzan y entramos en guerra. Me preparo, invoco la ira, los ojos me brillan, arden como el fuego del infierno, no resisto ver como en otras partes del mundo estallan cabezas de niños o derrumban sus hogares, y yo me revuelco en mi propia vida que anda por un vacío eterno, por dentro en fuego y por fuera; un frío de noche en invierno que congela mi llanto, el polvo de mis cenizas internas se ve en las secas ráfagas de viento. Así que atacaremos con deleite estos pensares que destruyen mi vida, escribir… escribir por el camino oscuro donde imperan los olores a muerte y la insensibilidad por los otros.
Caí más y más profundamente a medida que luchaba, me duele el cuerpo, la mente a veces habla con otra dimensión de mi propio ser que me hace sentir nervioso pensando que voy a morir, puedo sentir como alguna oscuridad abraza mi alma opacándola y la quiere sacar de mi cuerpo. Allá no existe la agonía frustrante y tampoco el dolor, allí es donde pertenecemos. Me dicen a través de una voz, la ignoro, la ignoro una y otra vez mientras ella me hace temblar.
Hasta aquí he tenido un largo viaje en la mortalidad, hasta aquí he tenido un viaje por el infinito de mi alma, mi existencia está entumecida, me salí de las apariencias de cristal desde siempre, la niebla negra me devora la visión pero incluso así puedo verlo todo, acá el silencio es hermoso… El monumento de mi pasado respira lleno de sonrisas, mi soledad del presente está llena de sabiduría y me doy el lujo de verme envejecer entre el sonido de las voces que jamás ignoro en mi mente de todos los que ame.
Han pasado muchos años desde que tus ojos iluminaron los míos, ahora la energía es débil y pronto morirá, el cielo está asfixiado eclipsado por el dolor, han desafiado nuestros caminos con su ambición, la marca de la muerte está en sus “dioses”, esos, que nunca hablan porque no existen, su belleza falsa los obsesiona, están seducidos por las mentiras de sus susurros… El cielo se puso rojo con sus hechizos y se están congelando los corazones.
No sé si todo va a estar mejor o peor, pero si no llego a viejo, todos esos yo que no nacieron, escriben sentimientos que puede que persistan entre el amor y la eternidad.
19 notes
·
View notes