#só o amor machuca assim
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Paige Toon: Novo livro da autora será lançado em novembro
Emocionante romance "Só o Amor Machuca Assim" de Paige Toon, chega em novembro pela Verus Editora. Ousaria arriscar tudo por amor? Confira mais detalhes sobre o livro em nossa matéria. #PaigeToon #SóOAmorMachucaAssim #VerusEditora
A autora Paige Toon é conhecida por suas histórias lindas e comoventes. Neste mês de novembro, seu mais novo romance “Só o amor machuca assim” chega as livrarias brasileiras. A obra promete ser uma história emocionante que nos faz questionar: vale a pena arriscar tudo por amor? Em “Só o amor machuca assim“, Wren procura um novo começo na fazenda de seu pai nos EUA após um rompimento. Lá, ela…
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Você conhece alguém incrível; então começam a se falar como dois adolescentes apaixonados; contam as próprias histórias, os medos, traumas, o sabor do sorvete preferido, os nomes dos pais; então marcam de se encontrar; e até então tudo é incrível - mesmo; não demora muito para que você fale dessa pessoa para os seus amigos; tudo é intenso e você consegue até jurar que desta vez uma relação mais sólida vai se firmar; e então, assim como o sol surge após uma tempestade, de forma bastante brusca, surgem pequenos traços de ausência; nos dias seguintes, isso aumenta; “é normal, acontece”, você pensa; mas aí percebe que os afastamentos são cada vez mais contínuos; então a pessoa te machuca, já não pede desculpas, mas você ainda insiste porque, afinal, a versão pela qual você se apaixonou era diferente; você continua tentando acreditar que tudo vai se resolver; então sua própria percepção é jogada à lama; você se vê agora tentando sustentar uma relação, a dois, sozinho; e o peso é grande demais para os seus ombros; no final das contas? a relação - antes tão mágica e apaixonante - não deixa de ser só mais uma no cemitério de amor que você tem enterrado há tanto tempo.
// ryan lucas
#meconte#insta: tumblr meconte#carteldapoesia#mentesexpostas#poecitas#lardepoetas#pequenosescritores#arquivopoetico#lardepoesias#espalhepoesias
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Ela cresceu tão rápido...
Sinopse: Onde Enzo percebe que a "bebê" de vocês já esta crescendo.
Enzo estava comendo quieto. Enquanto a pequena Malu terminava seu cereal e bebia um suco de 'molango'.
Você olhava a cena sem saber se deveria rir ou chorar. Vogrincic parecia uma criança. Estava de bico, em silêncio, só respondia suas perguntas e perguntava por educação.
Eram nove horas da manhã. Vocês não haviam brigado, sua filha acordou de bom humor. Então, o que poderia ser?. Simples! Na hora dela se trocar Enzo foi extremamente animado ajudar sua pequena 'sol' a se arrumar e ficar pronta para o dia, ação essa que ela respondeu com um:
"Eu já sou mocinha papai, eu me troco sozinha tá?"
E verdadeiramente, a menina não havia sido grossa nem nada. Até deu um beijinho na bochecha dele, mas aquela ação fez ele perceber que ela tinha crescido.
Que aquele neném que gritava o nome dele para sair do berço, agora dormia em uma cama das princesas, que não opinião dele...
"É alta demais! E se enquanto ela ta dormindo ela acaba rolando e cai?! E se ela se machuca e a gente não escuta?!"
Os pensamentos de ambos foram cortando quando a pequena agradeceu o café e foi escovar os dentes.
"Ela ta alcançando a pia agora?" Ele perguntou te olhando incrédulo
"Amor, sua mãe deu um banquinho pra ela semana passada, não se lembra?" Respondeu olhando para seu marido
Era inegável, Enzo via Malu como o tesouro da vida dele.
Do dia que ela saiu da maternidade até o aniversário de sete aninhos da menina, ela era seu bebê. Mas depois que os comentários com a palavra mocinha começaram a surgir ele percebeu: Malu estava crescendo. Logo estaria mais independente, e oque ele temia logo iria acontecer...
"Enzo para de pensar nisso! Ela nem vai pra festa do pijama porque não dorme sem a gente, vai demorar pra ela virar a noite em uma festa com bebida" Você disse revirando os olhos e se levantando da mesa
"Mesmo assim, olha o quanto ela ta crescendo. E eu sinto sabe" Ele disse se levantando e movimentando as mãos "Que a sociedade anda fazendo as meninas crescerem mais rápido. Antes do que deviam..."
"Amor, ela tem sete anos. Ela dorme com um coelho de pelúcia, ela ta louca pro dente cair pra fada do dente vir dar dinheiro pra ela e ela chorou quando você viajou enquanto ela dormia. Ela ainda é sua 'neném', sua menininha"
Em uma tentativa de confortar ele, colocou as mãos no rosto de Enzo, que faltava chorar com todo esse drama.
"A Malu ta crescendo amor, mas não é o fim do mundo" Deu um beijo nele e foi para a lavandeira para pegar as roupas na máquina
Enzo sorriu quando sentiu seus lábios nos dele e resolveu tentar se distrair.
Saiu da cozinha e foi para sala, mas logo teve seu caminho interrompido quando viu a pequena Malu segurando suas sandálias, parada na porta do quarto dela.
"Papá" Disse ela com uma voizinha tímida
"Sim?" Vogrincic se aproximou da 'pequena Vogrincic' e se agachou
"Me ajuda a colocar?" Estendeu a sandalinha da Minnie para ele com um sorrisinho "Eu não lembro qual o direita e qual o esquerda"
"Claro que o papai ajuda"
No final Malu ainda era a 'neném' de Enzo. E mesmo que os anos passassem ela sempre seria a filhinha dele...
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AAaaah- primeira vez escrevendo pra esse mexicano maravilhoso! Não sei se ficou muito bom mas é assim que eu enxergo ele em um relacionamento! Bem OOC pra agradar a galera que gosta de melosidade <(UwU)>
CW: NONE!! Só Fluff e coisas bobinhas.
Any Gender Reader,Any Pronouns mas aqui eu estou usando o pronome masculino pra escrever.
APROVEITEM!
.・゜-: 🌸 :- -: 🌸 :-゜・.
Ele é do tipo que beija seu parceiro por motivo nenhum,se a pessoa estiver conversando demais,contando algo para ele com muita animação,ele vai fixar seu olhar em seu rosto e te beijar derrepente! E depois vai pedir para você continuar falando com aquele sorriso atrevido dele.
Ele 100% iria ensinar seu parceiro a tocar violão em noites em que todos do bando já estariam dormindo,e só os dois estariam acordados sob a luz das estrelas e o calor das chamas! Ele iria ensinar canções mexicanas romanticas e cantaria todas para ver seu parceiro sorrir,mesmo que não entendessem uma palavra sequer.
Javier é do tipo de cara que tenta ser engraçado no primeiro encontro e tenta impressionar seu date de todas as formas possíveis,seja com histórias mirabolantes ou apenas concordando com tudo que seu parceiro fala assim como ele fez com as prostitutas no segundo capítulo do jogo! um verdadeiro gado! Obviamente agora só pelo seu parceiro-
Javier não jogaria o jogo da faca com seu parceiro! Se ele já fica incomodado quando seu docinho de coco (LOL) se machuca de qualquer forma,imagina cortando os dedos em um jogo desse!
Ele é o bêbado alegre e apaixonado,se ele estiver bêbado em uma mesa num ponto do acampamento e avistar seu parceiro do lado extremo oposto,ele vai cambalear,trombar e esbarrar em qualquer coisa ou pessoa em seu caminho para chegar até o seu parceiro,gritando coisas como "Holaa mi amoor" "Que lindo estáas".
Te elogia em espanhol,tipo,em todos os sentidos! E todos os elogios possíveis mesmo que você não entenda.
Ele é o ciumento que emburra no canto e não vai admitir que está com ciúmes até remoer todo o odio dentro do corpo! Se ele tiver algum álcool no sistema,ele vai brigar com a pessoa mesmo que ela não tenha feito nada com seu parceiro.
Seu estilo de encontro ideal seria noites em redor da fogueira,se esquentando,tocando em seu violão para seu parceiro e abraçando! Ele também adoraria passar uma tarde pescando no lago e ensinando truques ao seu parceiro.
Sua linguagem de amor é tempo de qualidade! Ele adora passar tempo com seu parceiro,tocando ou não,fazendo algo ou não,ele só gosta de estar na companhia dele!
Apesar de estarem numa gangue,ele faria de tudo para evitar que seu parceiro participasse dos assaltos perigosos,mas caso não houvesse outro jeito,ele iria se preocupar muito com o bem estar de seu parceiro.
Ele é meio inseguro sobre a cicatriz em seu pescoço,algo que o lembra da realidade perigosa dele,mas ele adoraria se seu parceiro o elogiasse e assegurasse a ele que ele estaria seguro e que aquilo não afeta em nada os sentimentos de um para o outro! Inclusive é um charme e mostra o quão forte sobrevivente ele é! Ele gosta da bajulação,acaricia o seu ego-
Apartir do momento que ele começa a namorar e se seu parceiro se incomodar com as brincadeiras de Javier ser pai de Jack e ter dormido com Abigail,ele vai mandar todo mundo a puta que pariu-
Gosta de receber beijos no pescoço e ter seu parceiro acariciando seu cabelo,em geral ele gosta de ser mimado com beijos,caricias,seu parceiro cuidado dele de alguma forma,algum presente legal.
Falando em presentes ele adoraria receber qualquer coisa do seu parceiro,e se for algo pequeno,ele vai guardar em um lugar seguro para não perder aquilo.
Ele é do tipo que vai fazer gracinha bêbado em cima de um cavalo para impressionar seu parceiro e acaba caindo-
Compartilha muito suas roupas,como seu chapéu,seu poncho,um casaco! Ele não se importa,ele gosta da vista.
Se vocês acabarem se casando,ele vai ressaltar que seu sobrenome agora é "Escuella" para qualquer pobre alma que tiver o azar.
Quando ele ficou preso em Guarma,tudo que ele podia pensar era sobre seu parceiro e como queria estar com ele! E definitivamente ficou com medo de não voltar para seu parceiro vivo.
Seu parceiro sempre vai ter um chupão ou marca de mordida em algum lugar do corpo,sempre.
Vai cantar pra você se não conseguir dormir a noite,e definitivamente vai insistir em compartilhar uma tenda.
Ele ama muito seu parceiro! Mas eu acho que quando a hora chegar,ele ainda vai ficar ao lado do Dutch.
#any gender#x female reader#x reader#fanfic#red dead redemption community#dutch van der linde#cowboy#rdr#javier escuella#javier#fluff#one shot#headcanon#red dead redemption 2#red dead redemption#romance#cute#lgbtqia#transgender#genderfluid#imagine br#imagine#fanfics br#relationship#relatable#javier x reader#javier escuella x you
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Hmmm, meu primeiro pedido de concept.
Quero um angust com os números 10, 12, 15 e 16
Bem dramático do jeito q eu gosto.
Frases: Você foi uma perda de tempo." "Você me fez me odiar./Quando você deixou de me amar?/Como faço para você me amar de novo?"
Aviso: Angústia.
NotaAutora: @nihstyles que goste meu amor, deixei ele bem dramático 🥹🥹
🌼 MASTERLIST 🌼
HARRY CONCEPT #21
— Que porra é essa? — S/n gritou assim que olhou a foto no celular de sua dama de honra — Isso é real?
Era seu noivo sentado em uma poltrona com uma mulher nua o beijando.
— Foi tirada ontem a noite. — Sua irmã tristemente respondeu. — Na despedida de solteiro dele.
— O que?! Ele não pode ter feito isso comigo. — Ela tentava se mexer, mas o enorme vestido branco impedia de fazer muitos movimentos.
— S/n, você está bem?
— Lógico que não, cadê ele? Está no outro cômodo?
— Não! Ele já está no altar esperando, você vai até lá?
— Eu preciso, porque não vai haver mais casamento. — Soltou um suspiro longo, tomando coragem para a situação mais constrangedora de sua vida.
Não era para terminar assim.
Houve uma época em que tudo era perfeito, uma época onde S/n era uma noiva feliz e Harry não a traíu.
Ela gostaria de poder voltar no tempo.
— O que faz aqui? Eu já não disse que não era mais para aparecer. — Seu coração apertou-se ao vê-lo entrar pela porta lateral de manhã.
— Eu só vim pegar algumas coisas.
— Faça isso rápido. — Rispidamente retrucou. — Vou sair daqui a 20 minutos e não quero você aqui.
— Eu tenho muitas coisas não vou conseguir tudo nesse tempo.
— Eu não importo, só quero que você suma da minha casa, eu ainda estou sendo bem boazinha deixando você pegar suas coisas ao invés de queima-lás.
— Da nossa casa, essa ainda é minha casa. — Afirmou com convicção.
— Não, esta não é nossa casa, ela deixou de ser um lar, logo após você ter dormido com outra mulher.
— Eu já te disse que isso nunca aconteceu.
— Ah! Sim, só foi um beijo estúpido na sua despedida de solteiro?! Não foi assim que você descreveu? — Ironizou, jogando sua xícara na pia,todo o apetite de café da manhã havia sumido — Mas eu vi a porra da foto, ela estava nua em cima de você, Harry.
— Olha, eu não vou entrar nessa discussão de novo, estou cansado.
— Que bom, porque já estou cansada de ver suas lágrimas falsas de perdão.
— Não precisa ser tão rude comigo, eu ainda sou um ser humano, sabia? E você tem me tratado pior que um animal.
— E como eu deveria tratar um traidor? Que simplesmente me fez passar a pior coisa da minha vida?
Não restava mais nada além de pura amargura e ódio dentro dela nesse momento.
— Eu sei que mereço ser punido, eu sei, no momento que eu vi a stripper lá eu deveria ter acabado com tudo,eu sei, mas todos estavam animados e bêbados e ela acabou me beijando sem mesmo eu querer isso, me perdoa por ser um bêbado estúpido, quantas vezes eu preciso dizer que eu nunca quis aquilo, mas o que você anda fazendo me machuca muito, parece que todo o amor sumiu. — Seus olhos estavam vermelhos, prestes a chorar. — Quando você deixou de me amar?
— No momento em que eu vi aquela porra de foto prestes a entrar no altar!— Às lágrimas quentes borravam sua maquiagem. — Quer que eu me importe com seus sentimentos agora? Você pensou nos meus sentimentos quando me traiu? Certamente não pensou enquanto bebia e via uma stripper nua na sua frente ou quando todos naquela igreja também viram aquela foto, então por que eu deveria ser boazinha com você? — Apontava o dedo indicador para ele. — Você me fez me odiar. — Soluçou. — É isso que uma traição causa em uma pessoa.
Harry se odiava e odiava mais por ela o odiar agora. Ele fez a única coisa que prometeu que nunca faria. Ele quebrou seu coração.Ele disse que ela era o amor da vida dele e depois a fez sentir completamente o contrário. Agora nada poderia consertar seu erro.
— Aqui estão as chaves, o aluguel vence dia 09, pague certinho e não teremos problemas. — O senhor de bigode entregou o molho ao Harry.
— Muito obrigado. — Sorriu educadamente antes de fechar a porta.
Vendo aquele apartamento vazio, ele quis chorar, tudo parecia estranho sem ela, ele precisava daquela doce voz para dizer que tudo ficaria bem. Ele nunca quis magoá-la, Harry desejou nunca ter ido à casa do Matt naquela noite estúpida, porque aquele beijo não significou nada, mas isso não importa mais, porque custou tudo a ele e dói demais até para admitir.
As coisas do novo apartamento finalmente estavam no devido lugar, mas ainda percebeu faltar algo. A dor no peito só aumentou assim que ele deitou-se exausto na cama para dormir, mas não conseguia, ele precisava dela, ambos eram para estar em lua de mel agora, mas nunca aconteceu por sua causa dele e sabia que do outro lado da cidade ela estava tão triste quanto ele.
Harry precisava tentar uma última vez, nem que fosse para sair de coração partido, ele vestiu seus sapatos de corrida e correu por quase toda a cidade até ir de encontro a porta dela.
— Oi... — Seu sorriso era tímido assim que S/n atendeu a porta na oitava vez que apertou a campainha.
— O que você veio fazer aqui?
— Eu precisava ver você.
— Tchau, Harry. — Revirou os olhos, indo fechar a porta.
— Espere. — Ele colocou o pé a impedindo.
— O quê?! — Sua voz já estava um pouco alterada.
Ele percebeu seus olhos inchados, ela chorou.
— Eu preciso te perguntar uma coisa.
— Perguntar o quê?
— Como faço para você me amar de novo? — Quase como um sussurro questionou. — Você é a melhor coisa que já aconteceu comigo, eu não quero ficar sem você.
Sua expressão não mudou, em outra vida seu coração até podia palpitar ao ouvir essas palavras, mas agora era só dor que preenchia seu peito, ele fez isso com ela. Harry era tudo para ela, seu porto seguro, sua alma gêmea, mas agora não passava do homem que quebrou seu coração.
— Você foi uma perda de tempo.
Não era assim que se consertava as coisas, ele simplesmente não podia só chegar e dizer o quanto a queria, assim ele só estava piorando as coisas e a machucando ainda mais no processo.
— S/n, por favor. — Harry ajoelhou-se implorando. — Eu faço o que for preciso para ter você de volta, pode me tratar como quiser, pode me xingar e me fazer de capacho, eu faço tudo com tanto que no final do dia eu possa estar com você, olhar para você, eu não consigo viver sem você.
— Eu não consigo mais confiar em você, sei que você diz que foi só uma noite e só um beijo, mas você é um traidor, você beijou outra pessoa um dia antes de se casar comigo, como eu posso querer uma vida com alguém que é capaz disto? Vá embora, Harry e faz um favor a nós dois não me procure mais. — A porta foi lentamente se fechando, mas a dúvida em sua mente a consumiu a fazendo perguntar. — Harry?
— Sim? — Ele já estava pronto pra se virar e partir.
— Valeu a pena?
— Você sabe que não.
Muito obrigada por ler até aqui! Se gostou fav, reblogue ou deixe uma ask, isso realmente é muito importante para mim 🥺♥️
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Supra.
Bang Chan × Leitora.
cw: br!au, Chan e Leitora estão no show do DJ Arana, sugestivo, muita pegação, aquelas sacanagens ao pé do ouvido de lei, linguajar impróprio. Eu provavelmente esqueci algo, então relevem 🙏🏻
Espero que gostem.
Chris dirigia o Supra recém personalizado pelas ruas de São Paulo tranquilamente. No som do carro era tocado DJ Arana, montagem silent hills. Você cantarolava baixinho enquanto observava a movimentação na rua do show que estavam indo.
— A noite promete. — seu namorado comenta animado.
— Só tem adolescente aqui. — observou. — Puta que pariu.
— O que importa é o show, gata. — passou o braço pelos seus ombros, te dando um beijo no topo da cabeça.
— Ow! — escutaram alguém gritar. — Posso tirar uma foto do carro de vocês? Chave demais esse Supra véi! — o rapaz comentava sorridente.
— Pode mano. — Chris falou todo orgulhoso. Sabia que tinha feito uma ótima escolha colocando leds vermelhos debaixo do carro, combinando com as luzes dos faróis novos.
— Pô, valeu aí. — apertou a mão do Bang.
— Falei que a gente tem o carro mais foda de todos. — comentou com você.
— 'Tá bom lindão. — riu. — Agora vamo' entrar. — o puxou pela mão.
Ainda estava indignada com o tanto de gente muito mais jovem que vocês ali. Esbarraram em alguns que queriam arrumar briga mas só ignoraram, achando um espacinho perto da grade para poderem assistir ao show.
— Não vejo a hora dessa porra começar. — Chris estava mais ansioso do que nunca.
— Calma amor. — riu da alegria contagiante do homem.
Conversaram por mais um tempo até ouvirem a introdução da primeira música tocar. Com isso toda a plateia gritou, todos muito empolgados.
— COMEÇOU CARALHO! — Chris gritou, agarrando sua cintura.
O show começou com famoso machuca xota. Todos cantavam e dançavam animadamente. Christopher dançava como se fosse o último dia de sua vida, os ombros se movendo assim como os do DJ. Você acompanhava a dança do namorado, ouvindo outras pessoas gritando para vocês, impressionados com a energia que exalavam.
— O MAIS BRABO DA TROPA PORRA! — gritou, arrancando um riso do Bang.
Nunca se divertiu tanto assim. Achou que iria odiar o show, mas estava amando! Com certeza iria em outros espetáculos.
Quando a música acabou, pode respirar tranquilamente, tentando acalmar o coração que já estava acelerado.
— 'Tá gostando amor? — seu namorado perguntou.
— 'Tô sim, Chris. — o deu um selinho.
Quando o pacto começou a tocar, Christopher já te abraçou por trás.
— Essa você dança só p'ra mim. — falou baixinho no seu ouvido, pressionando seu corpo contra o peitoral dele.
Você apenas riu, entendendo o que o homem queria.
— Se você quer que eu rebole p'ra você, é só pedir amor. — viu o sorriso do australiano aumentar.
— Pode começar então. — disse assim que o primeiro grave da música ressoou pela arena.
Colocou suas mãos por cima das de Christopher, começando a mover seus quadris levemente, sentindo o aperto das mãos do Bang ficar mais firme.
“ E sentir a brisa do mago, coloca na boca e depois tu fica de quatro. ”
— Em casa você vai ver a magia que o meu cajado vai fazer na sua buceta. — falou somente para você escutar.
Você não conteve o sorriso. Saindo do aperto de Christopher e começando a dançar livremente na frente do mesmo enquanto sorria para homem, vendo o mesmo dançando junto com você.
Rebolava contra o corpo de Chris, vendo vários flashes em cima de vocês, o que te incentivou ainda mais a dançar. Quando você começou a fazer um quadradinho todos gritaram, e Christopher segurou com firmeza sua cintura, te fazendo sentir a ereção do mesmo.
— Espera tocar montagem anos dois mil. — riu na sua orelha.
— Esperar porque? — passou seus braços pelo pescoço do namorado. — Quer que eu ajoelhe e te mame? — riu, vendo Christopher te agarrar com mais força.
— Não me provoca. — avisou.
Você apenas riu e voltou a aproveitar o show.
Dançou até sentir as pernas ficarem dormentes. O show passou tão rápido que se arrependeu de nunca ter ido em um show desses antes.
— 'Cêis dançam p'ra caralho viado. — um cara riu. — 'Cê é loco.
— Valeu aí mano. — Christopher agradeceu.
— 'Bora? — encarou o homem.
— Vamo'. — sorriu, pegando sua mão.
Deram as mãos e caminharam até o carro. Chris te virou para ele, te beijando em seguida. As mãos fortes ficaram firmes em seu quadril, te fazendo levar as mãos até o pescoço do homem.
As línguas disputavam poder. Era um beijo faminto. Christopher desceu a destra até sua bunda, apertando com força, o que te fez soltar um suspiro.
— Chris... — falou entre o beijo.
— Muito obrigado por ter vindo comigo, amor. — falou verdadeiramente.
Você apenas riu, abraçando o corpo forte do Bang.
— Posso entrar no Supra agora? — brincou.
— Pode vida! Desculpa. — riu com você.
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O amor não é para todos.
O amor talvez não seja feito para mim e talvez ele desvie de mim várias vezes e até prefiro que seja assim, melhor do que acabar com a vida de alguém ou com a cabeça e o coração. Qual é o peso de fazer alguém sofrer? Vale a pena não ser recíproco? É satisfatório ver alguém chorar e pedir para ficar? Destruir alguém te deixará feliz? As pessoas não estão prontas para o amor e abraçar o caos de alguém, já reparou como funciona? A gente se entrega, mostramos o nosso caos, nossos traumas o nosso verdadeiro ‘’eu’’, começamos a gostar, rola uma atração e depois vem a paixão e logo em seguida vem o amor e o que acontece no final na maioria das vezes? A desistência, abandono, coração quebrado, traumas e até mesmo desistimos de nós. Não entre na vida de alguém se não for para ficar, não ame alguém se não souber amar, não abrace o caos de alguém se não souber lidar é matemática simples, não tem dificuldade para entender sobre a sua capacidade de amar alguém e o limite de fazer alguém sofrer. Às vezes parece que o amor é um bicho de sete cabeças, porque a tendencia é de corremos dele é enorme, ficamos assustados quando acontece de começarmos a amar alguém e nos fazemos tantas perguntas antes de mergulhar fundo e em alguns casos só pulamos e lidamos com a dor depois, mas colocamos tanto o nosso coração em jogo que nunca sabemos se a pessoa vale a pena ou não porque na verdade elas usam máscaras é uma camuflagem, ganham a nossa atenção pela forma de falar, tratamento, promessas, uma mensagem ou outra, telefonemas, falam palavras que no momento da nossa vulnerabilidade e o que queremos ouvir e agarramos com unhas e dentes, mas e quando temos que soltar? Como teríamos que agir? Geralmente não soltamos e agimos como se nada tivesse acontecido, mas no final quem solta a mão é ela, a pessoa que se diz amar e como ficamos? Quebrados. Então, querido ser humano, se não tiver a intenção de ficar, vá embora, pega suas bagagens e siga seu caminho, não seja uma pessoa que se diz ser outra, você não sabe o peso que é para superar alguém, o peso de superar um amor não correspondido, os traumas que ficam quando você vai embora, então vá para a próxima estação de trem, compre uma passagem e vá para o destino ‘’como entrar na vida alguém sem machuca-la’’, porque de verdade não precisamos de alguém que não saiba ficar, precisamos de alguém que saiba nos amar independe do que carregamos na nossa mala.
Elle Alber
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Lembranças
Tem gente que vira lágrima para, depois, virar lembrança.
E tem gente que vira lembrança para virar lágrima.
Necessariamente nessa ordem.
Digo isto porque me pego pensando nos momentos. Os mesmos em que você, caro leitor, se pega pensando quando escuta aquela música cafona que ninguém mais ouve. Ou passa os olhos por um banco desconfortável qualquer. Um café vazio. Bibliotecas, sofás que não confortam quem um dia já confortou, espaços cheios no universo e ao mesmo tempo tão vazios.
Chorei tanto por ela. Você chorou tanto por ele. Choramos tanto por eles e elas, entalhando no peito sentimentos insuperáveis, batendo o martelo no amor eterno, na saudade descabida.
Sinônimos de lágrimas.
Você não se lembra para chorar: chora porquê se lembra. É assim por um tempo. Um mês, dois, três. Talvez quatro, cinco, seis, sete... Continuo contando? Conto porque me lembro ou conto para esquecer e inevitavelmente continuo me lembrando?
Não há uma resposta concreta para isso, você sabe.
Você só não sabe que passa alguma hora porque é impossível saber, já que só existe dor atrás de saudade atrás de amargura atrás raiva atrás de amor atrás de merdas incontáveis.
Só que um dia, exatamente no dia em que você não molha os olhos nem por um milímetro e percebe que passou, você remexe na ferida.
Vamos ver uma foto, uma música, talvez ir ao lugar que já fomos?
Vamos revisitar aquela merda que chamamos de amor.
Molhe os olhos agora, porque, dessa vez, você se lembra para chorar. E é melhor do que chorar por lembrar.
Você chora porque escolhe revisitar e tem o poder de decidir quando quer fazer isso. Você se deixa levar um pouquinho, em 3 minutos de música, só para ter certeza de que o sentimento existiu. Da sua parte, ao menos. E é sensacional lembrar de um sentimento que não existe mais. Ele vem em 3 minutos de música para te deixar um lembrete da sua existência e acaba assim que o último segundo de melodia termina.
Mas, ao menos, virou lembrança e a lágrima vem só depois, se por acaso vier.
Se por acaso.
Um absoluto acaso.
É melhor o acaso a uma constância dolorosa.
O acaso é a cicatriz do ferimento, a prova de que existiu e não machuca mais. Só está ali, bem marcado e visível.
Não agradeço ao acaso e tampouco a ferida.
Só agradeço ao fim de todas as coisas. Boas e ruins.
Elas finalizam.
E nós sobrevivemos até voltarmos a viver.
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The Story Of Us IV
— Um amor proibido, Jaehyun Jung. Segundo Ato: Tolerate It.
notas: sofri demais. nem acredito que estamos chegando na reta final de tsou, temos só mais um ex antes do retorno do tal amor. conseguem adivinhar quem é? até semana que vem.
Desde que Jaehyun te fez dele a primeira vez, como uma substância ilícita, ele transformou os seus sentidos com a dependência. Nada faz mais sentido se não estiver envolvida nele, conversando com ele, pensando nele. Em tudo você vê Jaehyun, e isso preocupa Kun.
Óbvio que você sabe o quão perigoso e proibido isso é, por isso passa a mentir. Foge para o apartamento do menino durante os horários de almoço apenas para receber uma dose forte, deixando seu corpo ser marcado por ele inúmeras vezes. Quando volta com as bochechas ardendo em vermelho, desconversa com a desculpa de que saiu para correr.
Não é só pela tarde que se encontram, mas durante certos horários da noite, também escapam para o bosque aos finais de semana. Sempre correndo, sempre amando tão intensamente que você acredita na ideia de que em breve Jae será livre e inteiramente seu.
Por fora, você tenta passar a confiança de que poderia parar a qualquer instante. Por dentro, está tão seduzida que basta uma mensagem para que vá até ele.
Tudo parece tão sólido, tão concreto, tão real. No entanto, Kun adora derrubar o seu castelo de cartas, especialmente quando o perigo começa a apertar. Os encontros outrora confortáveis passam a ser dentro do carro em estacionamentos vazios quando as ruas estão desertas, impedindo que a desconfiança da terceira parte aumente.
— Eu não acredito que você ainda se submete assim. Esse cara não te ama como ele diz, ele não vai terminar, e você tá fazendo uma coisa horrível. — o menino exclama após te ver chegar tarde em casa, indo para o seu apartamento continuar a bronca que começou no corredor. — Acorda, você merece muito mais que isso! Você não é essa pessoa!
É o mesmo discurso de sempre, não te machuca mais. Porém, ainda sente a pontada de culpa no peito bem aberta todas as vezes que escuta as palavras.
— Não sei o que você quer que eu fale, Kun. — você declara, a indiferença é dolorosa. Acha uma posição confortável no sofá, observando Kun em pé.
— Eu quero que você se permita viver como merece. — ele descansa uma das mãos na cintura, a outra afaga o rosto com cansaço. — Fica esse final de semana sem encontrar com ele.
É um desafio.
O vizinho se ajoelha na sua frente apenas para encontrar os seus olhos perdidos. Os dedos deslizam pela sua bochecha e colocam uma mecha atrás da sua orelha delicadamente.
— Por favor.
Não seria muito difícil cumprir o desafio porque o casamento do seu primo mais velho está chegando, então no próximo Sábado você estará na sua cidade natal, bem longe daqui.
— Tudo bem, eu vou tentar. — sela a promessa com um sorriso fraco e um pequeno beijo na palma da mão do amigo.
Ele sorri aliviado, a tensão dando uma trégua aos ombros. Porém, pelo horário, ele volta para casa e se prepara para a rotina do dia seguinte. Sozinha, você passa um tempo sob a água quente do chuveiro deixando as lágrimas culpadas e carentes rolarem. A vida não parece mais como deve ser.
O sítio onde a cerimônia e a festa acontecerão é enorme, nunca tinha ido lá, mas conhecia de nome. Encontrou-se com sua mãe e pegaram a estrada até o lugar tão encantador, já podendo observar as barracas e as decorações quase finalizadas ao alcançarem o destino.
O evento seria em algumas horas, e vocês ainda precisam cumprimentar toda a família e começar a se arrumar. Os parentes celebram a chegada das duas com muito carinho e abraços, apontando as direções logo depois.
Enquanto se arrumam no quarto duplo reservado para vocês, sua mãe decide iniciar a conversa que adiou desde que haviam se encontrado.
— Filha, como andam as coisas da vida? — ela indaga como quem não quer nada, selando a base com pó compacto, prevendo que se emocionaria no casamento.
Sente um frio na espinha, ajeita a postura, pensando rápido no que dizer. Não pode contar a sua mãe que está apaixonada por um cara comprometido.
— Tudo tranquilo, mãe. Trabalho, casa, fotografia, o mesmo de sempre… nada demais. — inventa após hesitar um pouco, segurando o batom nude nos dedos nervosos. Odeia mentir para ela porque as mães sempre sabem de tudo.
— Mas e o coração? — pronta, a mulher se aproxima e te abraça por trás enquanto você termina de aplicar a maquiagem.
Você faz uma careta, e ela solta uma risada gostosa. Por um segundo, tudo no mundo parece ser pequeno demais para que haja tanta preocupação.
— Aquele seu chefe, acho ele bom partido. Não rola?
Sua mãe admira seu reflexo ao passo que você pondera. Nunca havia pensado em Kun dessa forma, para ser sincera. Você balança a cabeça, estalando os lábios.
— Não, somos só amigos.
— Já ouvi essa história algumas vezes. — ela tenta arrancar alguma reação, mas você só deixa um pouco de ar escapar pelo nariz.
O ambiente lá embaixo está completamente caótico, você espia da janela. Descem com cuidado por causa dos saltos e logo se separam, suas tias alugaram a companhia de sua mãe. Decide ir atrás dos primos que não vê há tempos.
Victoria nota sua presença assim que põe o pé no quintal, berrando agudo e correndo para te dar um abraço. Os irmãos dela e mais primos distantes se misturam um pouco mais à frente, para onde ela te leva.
— Ai, prima… — Vic tem a expressão de fofoca no rosto. — O irmão da noiva é gato demais, mas tem namorada. Será que ela tem ciúme?
Você ri da piada idiota da prima, estapeando a garota no braço levemente em repreensão. Como se você não estivesse fazendo a mesma coisa… A voz da sua consciência nunca te deixa impune.
Antes que pudessem continuar o assunto, seus primos te cumprimentaram com comoção. Levantaram seu corpo do chão num laço apertado, cheio de saudades.
— Nossa priminha tá tão mulherona da cidade grande. — Johnny debocha ao mesmo tempo que elogia, os olhos estão quase fechados de tanto que sorri.
No meio da conversa alta entre os primos, você sente uma sensação estranha de estar sendo observada. Ainda rindo de uma das piadas de Johnny, procura com o olhar a confirmação do sentimento esquisito que te aflige. O que menos esperava era a cena que encontra.
Jaehyun de olhos arregalados te encara, parece congelado. Você, ao perceber que realmente é ele, tem a mesma expressão no rosto. A situação se agrava quando vê que o braço direito do menino está ocupado, entrelaçado na cintura de uma mulher lindíssima e elegante. A namorada.
— ALGUÉM VIU O IRMÃO DA NOIVA, PELO AMOR DE DEUS?
A fotógrafa exasperada questiona, e só então partem o olhar porque Jaehyun levanta a mão. O choque é tão grande que ele mal consegue se mover, e você o fita caminhar para o outro lado do sítio, vez ou outra virando para trás para checar se não está maluco.
Infelizmente não está.
Não dá para descrever os seus pensamentos. Vergonha, surpresa, decepção. Ao mesmo tempo que quer sair correndo para se esconder, uma enjoo forte te impede de fazê-lo. Tenta mascarar tudo e sorrir para entrar na conversa outra vez, porém, a vontade de chorar se torna difícil de ignorar.
Inspira fundo algumas vezes para mandar embora a tensão que contrai cada músculo do seu corpo, em vão. Em silêncio, para não ser notada, se retira da roda e caminha sem destino pelo sítio, aflita e ansiosa. Apenas se permite chorar quando encontra um pequeno labirinto de arbustos, se enfiando pelos caminhos sem nem saber em qual direção segue.
Seu corpo inteiro treme pelo pranto, sua cabeça nunca esteve tão cheia. Vários flashbacks de vocês dois juntos, dos conselhos de Kun, do sorriso da sua mãe, das vezes em que se sentiu verdadeiramente amada por Renjun… Você se agacha, sem aguentar a avalanche de emoções que empenhou-se em não sentir nos últimos meses te atingindo em cheio.
Tenta se recompor ao ouvir passos próximos, e perde a postura novamente ao ver Jaehyun ali. Ele processa sua figura com dó, respirando ofegante por ter corrido. Sua primeira reação é borbulhar de raiva, por isso levanta as mãos para estapear o peito do homem, que a impede rapidamente. Jae segura os seus punhos com mais brandura possível, abrindo e fechando a boca na intenção de te acalmar, contudo, não é capaz de proferir uma palavra sequer.
Num reflexo, te envolve num abraço apertado. Ele se martiriza por ter permitido um capricho dele chegar a esse ponto. Antes não tivesse duvidado dos sentimentos dele pela namorada, antes não tivesse se deixado encantar pela sua inocência que o cumprimentou bem no dia que a confusão sobre o futuro do relacionamento dele floresceu.
— Você me quebrou inteira, Jae… — odeia o fato de estar soluçando de chorar na frente dele.
Preocupado, põe as mãos sobre o seu rosto. E como na primeira vez em que te amou, seca suas lágrimas, mirando seus olhos bem daquele jeito que te faz estremecer.
— Eu não tenho como consertar tudo isso, eu sei. — Jaehyun suspira frustrado, entristecido, arrependido. — Mas eu te amo, linda.
O pior de tudo é que, outra vez, acredita. Acredita porque o beijo melancólico que ele planta nos seus lábios lacra o segredo que você jurava ser uma promessa.
— Me perdoa…
O homem não espera sua resposta, nem dá explicação alguma. Assiste-o partir, te deixando sozinha.
A mente dá um nó, tão embaralhada que demora a se lembrar que uma cerimônia está prestes a acontecer. No modo automático, começa a traçar de volta o trajeto que tinha feito, submersa no próprio interior. Inspirar e expirar devagar te ajuda a controlar o nervosismo de ter que lidar com o problema pelo resto do dia.
— PRIMA!
Victoria te encontra, por fim. Estava te procurando por bons minutos, a possibilidade de você ter se perdido não era mais tão engraçada. Ela entrelaça os dedos nos seus e narra o que tinha perdido nesse meio tempo em que esteve escondida, sem notar que não presta atenção em nada.
O sorriso que veste é convincente o suficiente para enganar a todos, menos a si mesma. Naquele fim de tarde, uma chave vira e você consegue perceber que havia se tornado uma telespectadora da própria história. Apenas assiste tudo se desenrolar, não participa efetivamente porque tinha aceitado qualquer coisa de alguém. Desse modo, tomar decisões parecia uma realidade distante, o que te deixou presa no mesmo lugar todo esse tempo.
Não mais.
Por ironia, cai em si enquanto assiste Jaehyun e a namorada sendo felizes ao cumprimentarem os parentes, tirando fotos e dançando sob os olhares apaixonados um do outro.
De certa forma foi bom ter levado um choque de realidade. Na estrada de volta para casa, pensando com mais clareza, decide-se: daria a ele uma única chance de redenção, de escolha.
Ao voltar para a realidade, no entanto, passa alguns dias isolada no seu apartamento. É difícil encontrar coragem para impor o ultimato, ao mesmo tempo que se sente tão suja que não tem forças para enfrentar a situação de frente. Retornou à estaca zero, sofrendo tudo outra vez. Quase se arrepende de ter ido atrás de um novo hobby.
Kun percebe que há algo errado assim que dá de cara contigo chegando de viagem, porém respeita seu espaço. Até que os dias passam, mas sua expressão triste e cansada não muda. Ele sente que precisa intervir, o instinto de cuidar de você grita ao te ver chorar escondida atrás do bebedouro. A carona para casa daquele dia é mais silenciosa do que o normal, visto que o menino não tenta engatar um assunto como nos outros dias.
— Tá tudo bem? — você pergunta baixinho antes de pôr a chave na fechadura. Sentiu falta da voz dele pelo caminho.
— Comigo tá, né. — ele suspira, girando o corpo, apoiando-se com a mão direita na parede ao lado. — Mas contigo… quer conversar?
— Eu fiz lasanha, quer jantar? — devolve a questão, bagunçando com total foco o molho de chaves entre os dedos.
— Você cozinhou? — Kun finge um choque exagerado porque sabia que o convite era um sim disfarçado. — Então é sério mesmo.
Começa a esquentar a comida e arrumar a mesa enquanto ele te observa, esperando que você iniciasse o assunto, mas nunca acontecia. No final do jantar, cuidadosamente segura sua mão na dele, deixando um carinho reconfortante na palma.
— O que aconteceu, hein?
Ali, sob o olhar tão atento e carinhoso do vizinho, desaba mais uma vez. Conta tudo entre as lágrimas pesadas que molham o seu rosto e também os dedos de Kun, que tinha se aproximado para ficar bem ao seu lado.
— Você não merece isso, meu bem. — ele reclina sua cabeça sobre o próprio peito. — Ele começou, mas quem tem que parar é você.
— Eu vou chamar ele pra conversar essa semana e… — levanta-se, espantando algumas lágrimas ainda restantes e fungando. — vou dar uma última chance pra ele.
— Como é que é?
O cenho franzido não significa boa coisa, Kun está irado. Tudo tem limite.
— Você não vê que precisa terminar com ele? Ele não te quer! — dispara com raiva.
Não é possível que você não esteja vendo a verdade bem na sua frente. Jaehyun sabe bem o que está fazendo, o que só piora. Ele é mau caráter e ponto.
— Kun, eu… — tenta se explicar, porém ele te corta.
— Não. Você tá sendo…
— Não me interrompe!
Por que ele está falando assim com você? Por que estão brigando? Por que tudo tem que acontecer ao mesmo tempo?
— Eu preciso saber se ele vai escolher a ela ou a mim.
Kun ri com escárnio, desacreditado das suas palavras.
— Isso já tá mais do que claro. Você não é burra!
Apenas se entreolham, a atmosfera tão tensa que não consegue respondê-lo. Não esperava um conflito justo com ele, o seu refúgio, seu amigo.
— Quer saber? — ele quebra o silêncio, levantando-se e ajeitando a cadeira de qualquer jeito. — Não vou dizer mais nada. Você é adulta, pode decidir o melhor pra si mesma.
Ao ouvir a porta se fechar, recolhe-se na cadeira com o pior sentimento do mundo, o de estar completamente sozinha.
Noite afora reflete sobre o tal melhor para si que precisa escolher, reconhecendo que Kun está certo, sempre esteve. Só que a esperança de ser amada ainda não havia se dissipado, por isso, num breve segundo de coragem, abre a conversa de Jaehyun.
você: a gente precisa conversar
Ignora todas as outras quarenta e duas mensagens que ele havia mandado. Logo ouve a notificação, estranhando a resposta tão rápida. Não contava que ele estivesse acordado às duas da manhã.
Jaehyun: eu tô disponível qualquer hora pra você
você: quinta à noite na casa do seu avô?
Jaehyun: tudo bemJaehyun: mas olha… eu não vou poder te buscar dessa vez
Por causa dela, e isso dói mais do que antes. Conhecendo o sorriso e a beleza da mulher, dói muito mais.
Jaehyun: tem uma chave reserva escondida no terceiro degrau da varandaJaehyun: te encontro lá
Os dois dias que antecedem o encontro definitivo se arrastam em horas cruéis e acinzentadas como uma espécie de tortura, especialmente porque Kun ainda não está muito conversativo.
A raiva que nutre fica maior a cada escama que cai de seus olhos, mas não é maior do que o medo de perder a companhia e a segurança de ter alguém que te deseja.
Piora quando, na Quinta, começa a rever as incontáveis fotos que tirou dele, dos encontros, dos segredos. Agora tudo parece tão gritante, você se perdeu quase completamente nessa história fodida de amor. Fez do Jaehyun seu templo, seu céu, seu tudo para enterrar algo que era tão seu e escapou, apenas para acabar implorando para não ser a segunda, as letras pequenas do rodapé que ninguém lê.
Ainda assim, se prepara com o mesmo perfume frutado que o agrada e veste as roupas com as cores favoritas da paleta dele.
Na rota que o motorista faz até o bosque, reflete sobre como chegou até ali. Na verdade, pensa sobre possibilidades demais. Se tivesse sumido de vez, ele teria feito algo? Se nunca o tivesse conhecido, estaria feliz? Teria se conhecido melhor? Se tudo acabar, será capaz de aceitar o amor novamente, ou confundiria com tolerância como agora?
Ao reconhecer as árvores altas que rodeiam a pequena casa de madeira, o vento gélido sopra mais forte entre as folhas agora dançantes. Parte sua deseja com toda força que Jaehyun apareça ali com aquele sorriso inconfundível adornado de covinhas que a faria esquecer que para ele aquela não é a prioridade, nem a realidade. A outra parte quer acabar com tudo logo, como remover a faca da ferida para assistir tudo desmoronar e virar ruínas.
Já passa das seis quando você destranca a porta, entrando para se proteger do frio, mas deixa a casa aberta. Mal pode se conter, mesmo tentando se distrair, checa a entrada a cada dez minutos. A espera consome cada célula do seu corpo com uma inquietação assustadora.
O calor te abraça, então você decide tomar um ar num quintal. Os ouvidos se tornam ainda mais atentos, à espera dos faróis fortes que iluminariam a escuridão da noite ainda mais fria agora. Os passos tomados em volta do solo terroso fazem o tempo passar mais rápido, parece. É incomum que Jaehyun se atrase, mas não se preocupa muito, deve ser o trânsito caótico antes da estrada vazia para o bosque.
À medida que a hora avança, o frio se torna imperdoável. Decide entrar novamente, checando o celular. Nenhuma notícia, ligação ou mensagem. Estranho.
Mais sessenta minutos.
Você decide sentar na cadeira de balanço velha ao canto da varanda para esperar. O ranger da madeira é a melodia que embala os seus pensamentos altos demais quando, ao perceber que já são nove horas, entende tudo, por fim.
Ele não vem. Covarde.
Anda até a sala outra vez com raiva, batendo os pés rancorosos para encontrar o telefone na mesa. Desta vez, vibrando sem parar.
Jaehyun postou um novo story
Cinco notificações anunciando a mesma coisa. Seis, sete…
Desbloqueia o aparelho com indignação, e também curiosa. Espera carregar com impaciência, o sinal é péssimo ali.
Ao processar a primeira foto, seus joelhos enfraquecem, te fazendo segurar no encosto da cadeira para não cair.
A mão de Jaehyun está entrelaçada com uma menor, as duas alianças nos anelares brilham em ouro branco. A feminina brilha ainda mais, o diamante branco e solitário é estonteante. A legenda: ela disse sim. para o resto da vida.
Parece que seu coração está sendo completamente triturado. Não é possível.
Passa para o story seguinte, é um vídeo repostado. O melhor amigo de Jaehyun filma à distância a reação dela ao pedido tradicional, com direito a joelho no chão e palmas da família inteira, presente em peso.
Entender o que está acontecendo parece impossível, nunca achou que sentiria tanta dor. Sem forças, encaminha um dos stories para Kun e fita o nada. Pouquíssimos minutos depois, recebe uma ligação do vizinho.
— Onde você está? — o desespero na voz dele compete com o que fere seu peito. — ONDE VOCÊ TÁ?
Finalmente se permite chorar, mas esconde os soluços para respondê-lo.
— Vou te mandar… a localização…
— Eu vou te buscar. — ele anuncia, dá para perceber que está correndo. — Não sai daí, por favor. — ouve o ronco do motor do carro ao fundo. Você assente sem que ele possa ver. — Tenta não… Só me espera, por favor.
Obviamente atenderia ao pedido de Kun, não consegue se mexer. Está completamente destruída. Antes que pudesse você mesma remover a faca, Jaehyun a girou e te machucou ainda mais.
Sentada, você termina de ver os outros stories.
A última memória que teria dessa história seria esta. Você sendo telespectadora pela última vez, sentada e assistindo…
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You're Makin' This Too Hard - Yang Jeongin
Jeongin x fem. reader
N/A: Esse é um pouco curto, mas pensei que se tivesse muita coisa, ficaria ruim.
Aviso: Just best friends things, também contém um pouquinho de angst.
Era uma noite fria de outono, e I.N estava sentado em um banco de madeira no parque, envolto em uma lã escura que não conseguia aquecer o peso em seu coração.
O ar estava carregado de um cheiro doce de folhas secas e umidade, enquanto as folhas dançavam ao vento, caindo suavemente, como se refletissem a desordem de seus pensamentos. Ele olhava para o chão, lembrando de como você, a amiga dele de longa data, havia mudado nos últimos meses.
Você sempre foi cheia de vida, mas agora, seu brilho parecia ofuscado. E era sempre por conta da mesma história: você e seu ex-namorado.
Após cada desentendimento do seu relacionamento, você aparecia porta dele, chorando e se despedaçando em seus braços. Jeongin se tornara o seu porto seguro, a voz calma que tentava ajudá-la a encontrar algum sentido em meio à confusão emocional.
Mas, por mais que tentasse ser forte, a frustração e a tristeza cresciam dentro dele, como um peso insuportável.
Naquela noite, era seu aniversário.
Normalmente, ele esperaria comemorações, risadas e a energia contagiante que vocês compartilhavam. Em vez disso, sentia um vazio profundo, como se estivesse preso em um labirinto sem saída.
Você chegou atrasada, com o rosto pálido e os olhos vermelhos, marcados por mais uma batalha perdida. Ele a puxou para um abraço apertado, sentindo a fragilidade do seu corpo contra o dele, tentando transmitir todo o conforto que você precisava.
"Por que você ainda se machuca assim?" Jeongin perguntou, a voz suave, mas firme, como se quisesse atravessar a barreira que a isolava. "Você sabe que ele não é bom para você."
Você olhou para o chão, como se as palavras o ferissem.
"Eu sei, mas ele… ele tem uma forma de me fazer sentir especial, mesmo que por um instante. É complicado." Seu tom transbordava uma mistura de amor e dor, a confusão emocional refletida em seu olhar distante.
"Eu só queria poder consertar tudo isso." Jeong disse, sentindo a impotência crescer como um monstro em seu peito. "Você sabe que não merece passar por isso. Não consigo entender por que sempre volta."
Você se afastou um pouco, encarando-o com um misto de gratidão e tristeza que cortava seu coração.
"Não quero que se machuque por minha causa. Você sempre diz que vai estar ao meu lado, mas também sei que isso é muito difícil para lidar." Suas palavras eram um eco do dilema que pairava entre vocês, como uma sombra que se recusava a ir embora.
Ele respirou fundo, tentando conter a frustração que a situação o provocava.
"Eu deveria ganhar um Oscar por conseguir agir como se isso não me afetasse," disse, tentando misturar humor com a dor que sentia, mas a verdade era que cada palavra dela o atingia como um golpe.
Você forçou um sorriso, mas ele notou a sombra de tristeza em seu olhar, uma luta interna visível em sua expressão.
"Às vezes, sinto que não consigo viver sem ele, mesmo sabendo que me machuca. É uma luta constante."
A vulnerabilidade na sua voz fazia seu coração acelerar, e ele desejou que pudesse levá-la para longe daquela dor.
Yang sentiu o peito apertar, desejando que você enxergasse seu próprio valor, que percebesse o quanto merecia mais do que as migalhas de amor que recebia.
"Você precisa entender que estarei sempre aqui, mesmo quando estiver triste. Mas, por favor, não torne isso tão difícil para nós." Suas palavras eram carregadas de sinceridade, um pedido desesperado para que você entendesse o que ele realmente sentia.
Você assentiu, a hesitação clara em seu olhar, mas ele pôde ver um leve brilho de entendimento surgindo. "Vou tentar, Innie. Eu prometo."
Mas mesmo enquanto falava, ele percebia a incerteza em sua voz, a batalha interna que ainda travava.
Enquanto caminhavam juntos para casa, a brisa fria acariciava seus rostos, trazendo não apenas um toque refrescante, mas também a sensação de mudança no ar.
Jeongin fez uma promessa silenciosa a si mesmo: sempre estaria ao seu lado, mas também precisava cuidar de seu próprio coração.
Às vezes, amar alguém significava saber quando era hora de deixar a pessoa ir, mesmo que isso causasse uma dor insuportável.
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depression over love
Às vezes sinto como se eu não fosse forte suficiente para amar, mal me mantenho de pé, amar exige força e tem sido um esforço enorme aprender a me amar o suficiente para não desistir de mim mesma, ainda assim não me trato como deveria, não me faço bem o suficiente, transitar por esse mundo e vida parece um esforço maior do que sou capaz de fazer na maior parte do tempo, é ilógico, mas minha mente funciona em descompasso com o que chamam normal, e se às vezes me compraz ser assim, tão eu, por outro lado me machuca a limitação que isso me traz. . .
Eu amo, sinto que sou totalmente capaz de amar imensamente, mas isso é só um sentimento, por mais forte que seja é derrubado quando a realidade depressiva me toma, sinto-me distante, tão longe que mal sinto meu corpo, por mais que eu o toque, me sinto tão alheia que mal pertenço a mim mesma.
Continuo, mas sem saber ao certo se o amor é a verdade que me sustenta ou se a depressão é minha verdadeira realidade e natureza nessa terra.
No fundo eu não sei, se sei, hoje é aquele dia em que é difícil acreditar.
#divagamente#pequenosescritores#mentesexpostas#meusescritos#autorias#espalhepoesias#carteldapoesia#clubepoetico#ecospoeticos#autorais#poecitas#mardeescritos#lardepoetas#liberdadeliteraria#depressão#melancolia#dispersão#notas do meu subsolo
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O artesão de pesadelos (prévia, conto, 2024)
É tão fácil moldar um pesadelo pra você, minha querida!
Tudo começa num dia de primavera, com as flores desabrochando, o sol aquecendo seus cabelos, um piquenique no parque, com aquela pessoa especial do seu lado, seu cachorro deitado na grama ao lado. Sensação de tranquilidade, sorrisos, serenidade.
E você sabe que ele eventualmente vai acabar não é?
TÃO FÁCIL.
Tantas, tantas coisas ruins poderão acontecer, quanto mais paradisíaco o cenário for. E você preparou tão bem meu palco, todas essas esperanças, todos esses planos. Sem você eu não conseguiria, você não imagina o quão grato eu sou por facilitar tanto meu trabalho.
Formigas e outros insetos na comida, o céu escurece, ar gelado esfriando seu chá, o morango de seu bolo mofado, um estranho olhando a distância, com um olhar vazio, um rosto assimetricamente antinatural. Uma sensação intermitente de desconforto, de algo errado.
Aquela pessoa especial ao seu lado, segurando sua mão enquanto você lê seu livro favorito?
Bem, os dedos dele pararam de acariciar os seus, e você tira os olhos da leitura e procura o rosto dele tentando entender o que aconteceu, mas o olhar dele está vazio. A mão dele ainda transmite calor, mas o corpo está paralisado, como se ele tivesse sido congelado no tempo, como se tudo isso fosse um vídeo pausado.
Ora, você pode dizer que é isso mesmo.
Bem vinda ao meu humilde pesadelo.
Na verdade, você não está ouvindo minha voz, mas eu estou explicando mesmo assim. Por enquanto você está entretida na sequência que estou criando, passo a passo, conforme você reage e toma suas decisões.
Como se sente sendo a protagonista da minha obra?
Ah, você se acha tão espertinha não é? Você pensa "nos filmes as protagonistas costumam sobreviver!" e bem, acho que você está assistindo filmes demais.
Aliás, você nem é a protagonista. Veja aqui no roteiro. Está vendo suas ações, palavras e pensamentos? Qual é o papel assignado a você?
"Vítima"
E o que acontece com as vítimas? Acho que você sabe. Deve ser uma das poucas coisas que deve saber.
Mas fique calma, sua história não vai acabar tão cedo. Primeiro vamos descobrir qual é o seu limiar.
Quanto de dor e sofrimento você consegue suportar? Vamos lá, não é tão difícil... li no seu currículo aqui que você se especializou nisso.
Parece que não existe um centímetro dessa cidade que não tenha sido impacto por suas lágrimas. Bem, pelo menos você nutriu um pouco os gramados daqui.
Mas as suas lágrimas no travesseiro são as mais interessantes. Acho que daria pra fazer um filme, não uma série, com muitas temporadas.
A forma como encharcou essa fronha... Claro, tem algumas marcas de dentes suas também. Alguns encontros com desconhecidos e pessoas que ofereceram algumas migalhas de atenção.
E você se entregou, achou que era amor. Achou que seria a primeira de muitas vezes.
Eles nem lembram seu nome agora, coitadinha.
Oh, voltemos a cena, a praça, o piquenique.
Foco em seu rosto.
SIM! Lágrimas escorrendo, como previsto.
O público aplaude, está vendo?
*risada enlatada toca
Viu como eles gostam do seu sofrimento? Eu só estou fazendo meu trabalho, minha querida, agora eles? Eles deveriam se compadecer do seu sofrimento, não é mesmo?
Na verdade eles estão gratos por ser você quem está sofrendo, pois assim eles se distraem dos próprios sofrimentos também, assistindo o seu.
É como ver alguém tropeçando: quem cai e se machuca geralmente chora, geme, mas quem assiste dá risada.
#delirantesko#espalhepoesias#pequenosescritores#lardepoetas#carteldapoesia#poetaslivres#projetoalmaflorida#projetovelhopoema#semeadoresdealmas#conto#prévia
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Liberte-se
Sofrer por amor não é a pior coisa do mundo,sofrer assim talvez seja por não ter coragem de se expor,talvez o medo de amar alguém proibido, alguém do mesmo sexo, aquele já tão declamado medo de sair do armário, isso não significa sofrer por amor, porquê o outro não sabe que o ama, também não quer sair daquele lugar que você também se esconde,agora a dor de ser ignorado, rejeitado,essa sim é dor de amar, dor de amor,ela sim fere,machuca, bate forte,mas não significa nada perto da dor da morte,quem se ama não pode ser mais alcançada,nem pelo céu, muito menos por qualquer estrada,feliz daquele que manteve as portas destrancadas e pulou fora sem ligar para a ignorância humana, viveu,amou e perdeu,só não ficou sonhando dentro de um móvel escuro e imaginário.
Jonas r Cezar
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Este é o meu último adeus. E eu sei que já te disse isso um milhão de vezes, o que faz você zombar desse momento, e acreditar que isso é só mais um dos meus surtos que sempre terminam em pizza. Eu sei que no começo você vai rir e desconversar, depois me chamar de louca, e no final querer gritar quando ver que está perdendo. Eu não pretendo recuar. Não se preocupe com a casa, com as roupas espalhadas, a toalha em cima da cama, com a sujeira que hoje eu não quis limpar. Você nunca limpou nenhuma das suas sujeiras, empilhou durante todo esse tempo um monte de merda em cima da nossa relação, criou diversas situações que fizeram com que eu me calasse e aceitasse tudo durante anos. "Porque você é desse jeito mesmo". Porque seu temperamento é extremo e descontrolado. Porque você viola todo e qualquer tipo de respeito que deveria existir aqui. E dessa vez não vou deixar passar em branco. Não se preocupe em questionar o que farei logo adiante. Com o coração quebrado, alguns trocados e 3 gatos eu sei bem pra onde ir. E caso eu não saiba, eu irei do mesmo jeito. Porque é bem melhor ir, do que ficar em vão. Do que ficar sabendo que só nos restará mais uns anos pra mim querer jogar tudo pro ar novamente, por causa de mais alguma cagada tua. Porque eu sei que eu perdi 9 anos da minha vida te perdoando, pra te assistir cometendo sempre o mesmo erro . Porque eu sei que o que me machuca e eu apelido de erro, pra você nao é nada demais. Como se fosse algo normal, como acordar e tomar café. Algo que você tratava como rotina. Levantar da cama de manhã e se esconder no banheiro. Porque mesmo eu pontuando como erro," você nunca fez nada". Porque aquilo não foi você. Porque você não sabe como aquilo aconteceu. Porque aquela história não tem sentido. Porque você é super ocupado e mal tem tempo de pegar o celular. Porque eu fico procurando motivos pra caçar confusão e tirar sua paz. Eu me desgastei. Desgastei de viver somente pra voce. As roupas que você gosta. O cabelo do jeito que te agrada. As amizades extintas. E até as fotos julgadas. Eu deixei de ser eu a anos. E isso nunca foi um problema para mim, afinal eu estava aqui por você. Estava, e por favor me deixe terminar, não me corrija. Estava porque eu tomei a decisão mais certeira e drástica da minha vida. Você quer ir ou quer que eu vá? Sim, isto são nossas únicas opções. É uma pena que você não terá alguém agora para suportar suas contradiçãoes e abcessos. É uma pena que agora eu nao precisarei mais me preocupar nos churrascos em família, quando você sumia e eu ficava com cara de idiota na frente de todo mundo. E nem te alertar que estava exagerando na bebida , perdendo a lucidez e até a postura. Mais se em algum momento da vida você pensou que eu era muito conveniente e monótona, e que você queria algo mais propício ao adultério pois assim se sentiria mais vivo, eu não me permitirei dizer mais nada. Isso não me choca tanto quanto deveria. O que choca de verdade é minha paciência pra lidar com tudo que vc foi . Com todos traumas que deixou. E Eu não derrubarei nenhuma lágrima, não te mandarei uma mensagem depois disso. Eu não sou tão frágil assim como você pensa. A verdade é que eu só quis ser feliz. Quis realizar meu sonho de ter um bom casamento, uma vida calma, amor de sobra. Tudo impecável e invejável . Infelizmente tudo uma fantasia. Hoje estou tirando as máscaras. Hoje estou rompendo com você, com sua família, com toda ligação e até com amigos em comum. Hoje estou escolhendo a mim, e mais que escolher a mim, hoje estou escolhendo a vida.
#projetonovosautores#autorias#mentesexpostas#lardepoetas#meus versos#clubepoetico#poecitas#carteldapoesia#escrevendo#cartadodia
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Já gostou de alguém só que o pouco caso, tanto faz, fez você perder o encanto? Estava conhecendo um carinha, estávamos conversando. Fui dormir e passei mal madrugada inteira, acordei passando mto mal, tô cm nódulo (ele sabe até), disse que ia no médico. Ele: "comecei rodar agora, se for de uber vai comigo pra me ajudar", disse: que ia cm minha irmã, que ela ia me fazer companhia e me daria carona. Ele simplesmente: surtou! Disse: "que estava escondendo algo, que estava mentindo" e me bloqueou do nada e depois desbloqueou e voltou cm se nada tivesse acontecido. Chamando: pra ir nele, "que viria me buscar", só que não fui. Ele some, ja bloqueou varias vezes, nunca disse: "quer um dipirona"?, Mas, vive pedindo chance pra tentarmos, vontade de sumir, trocar de número, encerar ciclos, dele e amizades não estão acrescentando em nada.
Já estive em muitos relacionamentos assim, onde só eu fazia, só eu ia atrás, aconselhava, dava coisas, avisava de coisas que eu não gostava, e quando no final eu explodia de tanto falar, me passavam como ignorante, como arrogante.
O pouco caso que vem do outro acontece quando a gente permite. Eu por muito tempo permiti demais, e não enxergava meu valor. Quem te ama, jamais fara o que esse cara ta fazendo com você. Ele ja viu que meio que pode brincar com os seus sentimentos e sempre pode voltar, e repetir tudo novamente e fazer o que quer.
É o tal do "eu tenho o controle nas minhas mãos". É isso, muitas mulheres fazem isso com homens que prestam, e muitos caras fazem isso com mulheres leais, simplesmente por prazer.
Dizem te amar, mas nunca te tratam com amor, e quando você ta começando a se recuperar da pessoa, ela volta, e volta de um jeito que faz acreditar ser verdade, quando já planeja fazer tudo novamente.
Eu te aconselho: abra mão, bloqueia, mete o pé. Vai doer agora, você talvez chore, mas o preço que você vai pagar por continuar deixando alguém te machucar vai ser bem mais caro.
Olha pra você? Você faria o que ele ta fazendo? Agiria da mesma forma? Ame-se primeiro, depois se relacione com alguem, porque por SE amar, você jamais se permitirá ser machucada novamente! O que é seu, não te machuca ♥️♥️
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Eu ainda não sei como te chamar, se digo o seu nome ou se menciono aquele que você estava quase escolhendo para ter, e que só eu sei.
Você sempre teve um espírito livre, vive de mudanças, está sempre colocando um ponto final nas coisas ou dando continuidade a algo que precisava ser feito.
Somos o completo oposto um do outro. Eu odeio mudanças e nunca coloco um ponto final em nada.
As pessoas pedem para que eu te esqueça, falam como se você não tivesse sido nada na minha vida. Sendo que você era tudo o que eu tinha.
Sinto como se tivesse perdido as duas pernas e agora estou apenas me rastejando, mas, o mais cômico de tudo isso, é que me senti exatamente igual em 2017, quando você foi embora pela primeira vez e eu considerei aquele o pior ano da minha vida. Agora estou revivendo isso, e 2024, com certeza, está sendo muito pior. 2024, até agora, é o pior ano de todos.
Você acha que sou mais feliz sem você, que você me machuca e me destrói. Mas eu não concordo, só com você eu sou feliz e sinto que o peso do mundo diminuiu. Você era a única pessoa que sabia tudo sobre mim e que aceitava todas as minhas partes. Assim como eu também era o único que te conhecia de verdade.
Anos e anos se passaram, mas, no momento, a única coisa que eu queria era voltar no passado, para o dia em que nos conhecemos. Cheguei a pensar que o melhor seria se nunca tivessemos interagido um com o outro, porém, acho que eu escolho percorrer o mesmo caminho que trilhei, contanto que pudesse falar com você novamente.
É engraçado pensar que eu te odiava com todas as minhas forças e hoje eu te amo com essa mesma intensidade. Hoje eu te amo com a minha alma. Mas não adianta, acho que nada disso adianta mais.
Eu me culpo muito, sempre tive essa mania. Acho que tudo de ruim é culpa minha, e continuo achando isso. Talvez se eu não tivesse dito o que falei, se eu não tivesse demonstrado tanto, se eu não tivesse chorado tanto, você estaria aqui agora. Como sempre, é tudo culpa minha. E eu me odeio por sentir tanto.
Você vive sem mim, mas eu não vivo sem você. Dias antes de tudo acabar, eu ainda disse para você que o nosso amor era o mais bonito e verdadeiro de todos, e que muitas pessoas iam morrer sem conhecer o amor de verdade. Você concordou. Mas onde foi parar esse amor agora?
Perder um amigo é a pior sensação do mundo. Eu sou dependente da nossa amizade. Você me conhecia como nenhum outro, sabia dos meus sonhos, desejos e medos. Eu te mostrei a minha alma.
Talvez os seus sentimentos tenham esfriado. Mas os meus não. Os meus nunca esfriam. Os meus permanecem tão quentes que me queimam e incendeiam o meu peito toda manhã.
Eu sinto a sua falta. Eu sinto a sua falta todos os dias.
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