#só financeiras
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"você me daria a honra dessa dança?" passos silenciosos como sempre, era a postura a se adotar perto de @fantasfly, o cuidado absurdo para que ele não fugisse. o predador e a presa. poético, não? a mente inebriada poderia divagar por esses assuntos todos em milésimos de segundos, para voltar com conclusões complexas e profundas. agora, estava determinado a convidar a figura triste nas sombras para uma dança. porque tinha projetado aquilo na cabeça, mesmo sem saber ao certo dançar. quem sabe ele pudesse guiar, e aleksei pudesse seguir. todos sabiam como ele era ótimo em seguir ordens.
#eu falei duas linhas? quis dizer dois vezes 4#inter.#fantasfly#gente sou uma mulher quitada#sem dividas#só financeiras
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De vários aspectos e formas possíveis acredito que atingi meu fundo do poço. Estou no mais baixo nível que já estive em toda minha vida. Pelo menos consigo olhar pro passado e saber que tive bons dias. Acho que é um consolo suficiente.
#desabafo#tudo deu errado em todas as áreas parece até maldição#trabalho deu errado#faculdade deu errado#relacionamento deu errado#vida financeira respirando por aparelhos#perspectiva de futuro é se começar a ter sorte#n tem plano nenhum é literalmente agora só esperar a mão de deus#mas podia ser pior então vamo se manter positivas
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Sobre mim:
História com o T.a: Tudo começou na infância, minha mãe me privava de comidas “normais” e fast food, salsicha? Só a vegetal, carne tbm, suco de caixinha, salgadinho, biscoito, bolacha, nunca tive e nem era por questão financeira, era por que a minha mãe não permitia por não serem alimentos saudáveis. Para vocês terem noção arroz branco, pão francês, frios, salgados de rua, tinham o msm peso de comer pizza e hambúrguer p mim pq ela só comprava alimentos integrais e com fibras, e eu passava MT vontade na infância vendo as outras criancinhas comendo salgados na escola, chocolate ( msm as barrinhas pequenas). Antes de sair para festinhas de aniversário minha mãe me entupia de comida, sempre saudável, para não comer “porcaria” nas festas, churros só fui comer pela 1 vez aos 11 anos e achei q iria morrer de tão mal que a minha mãe falava.
O que isso causou?
Óbvio, compulsão alimentar aos 12 anos; Como eu passei a infância toda sendo privada de comer comidas “normais” sempre que tinha alguma oportunidade eu comia ATÉ passar mal pq não sabia qual seria a próxima vez que eu comeria daquilo. Nunca vou esquecer do café da manhã que eu fazia na casa da minha vó quando ia passar as férias lá: 1 Pão francês, 2 fatias de pão de forma, fatia do pão de grau, fatia do pão caseiro dela, ( tudo com presunto, mortadela, mussarela, queijo branco e geleia), fatia de bolo puma, bolo caseiro dela e um copo de leite com café; tudo isso com 10 anos!
Já na escola quando consegui ter mais liberdade para me alimentar no ensino fundamental 2, comia sempre 2-3 salgados no período da manhã na escola, um chocolatinho e bebida. Chegando em casa sempre que tinha algo bom ( raro) me empanturrava daquilo e a noite quando meus pais saíam, sempre criava receitas hipercaloricas com queijo, macarrão, bacon, coxinha e que msm com gosto ruim eu comia, só pq estava deslumbrada com esse tanto de comida q me foi privada na infância. E quando saía eu PRECISAVA comer de tudo que tinha na mesa, isso dos meus 12 anos até os 15! Nisso, cheguei aos 98kg com 1,56 de altura ( obviamente era MEGA sedentária eu real odiava exercício, reclamava quando tinha que andar, falava ofegante e era o estereótipo de gorda engraçada preguiçosa cool)
Minha história com a Ana
A virada de chave para a mudança de transtorno veio aos 16 anos com 3 gatilhos:
1 - Pela primeira vez em um aniversário de uma amiga, eu notei que não estava bonita e não era por conta de roupa, fiquei 3h tentando achar alguma roupa q encaixasse e td ficava feio por conta do meu peso e corpo… foi a primeira vez q me enxerguei como gorda, aos 92kg; lembro de passar o aniversário td pensando nisso e prometendo a mim msm q pularia o almoço daquela semana e emagreceria!
2 - Um webnamoro em que o cara me mandava as fotos dele íntimas com a ex e me fizeram pensar o quanto o corpo dela era melhor ( ela era chubby, porém com uma distribuição de gordura boa) e o medo dele pedir fotos minhas e ver que eu era uma gorda.
3 - Querer ter o 3 ano do colegial perfeito! Com amigos beleza e um corpo perfeito!
Inicio da ana:
Eu queria perder só barriga no começo, manter a bunda, a coxa e o peito o típico padrão BR, só q como sou ansiosa, comecei cortando o café da manhã e o almoço, ou ent fazendo omad de farofa e kafta como eu não sabia nada de macros, só queria perder a barriga, aliás comecei a ouvir subliminais. Msm com as macros horríveis na época, emagreci e continuei.
Dps comecei a pensar que além de perder a barriga, não seria tão ruim assim perder perna e peito, eu pensava q era só emagrecer e dps recuperar na academia a perna e bunda - Daí comecei a comer saladas, cortar o carboidrato e aprender mais sobre macros, nf, cetose e tals, caminhava 6h por dia, ou ent fazia musculação e 30-60min de esteira, e queimava +600kcals… Só que ao longo dessa fase, perder perna e seios começou a se tornar algo atrativo para mim!
E agora, eu simplesmente quero ser bonespo e não mais thinspo! eu ODEIO meus peitos e quero pernas mais magras!
Como lido com meu t.a atualmente:
Foco em nf de +18h no mínimo, 24+ normalmente e as vezes 2 dias ou mais de nf, omad mais “volumosas” ou ent pequenas porções de comidas ao longo do dia para não me inchar, sempre até as 18h e como trabalho com atendimento ao cliente ( jovem aprendiz)
- Fico 6h em pé andando pela loja ( sou proibida de sentar e mtt menos tem algum lugar para isso
- Limpo prateleiras, tiro pó de produto por produto, subo em escada, puxo carrinho, levo a cesta dos clientes, NUNCA fico parada ( e nem dá rsrs)
- Carrego caixas de cream cheese
- Atendo clientes, arrumo as marmitas, ajudo na reposição e anoto validade
- Tudo isso em nf na maioria das vezes! Como tô no trabalho, além do café da manhã, consigo pula tb o almoço!
Meu corpo atualmente:
Peso inicial: 92kg - 2021
Peso atual: casa dos 43kg ( as vezes 43,2 - 43,5 e afins) - 2024
Imc: 16,5
Mf : 40kg
Bcs:
#victoria secret#4nor3xia#tw ed ana#t.a brasil#tw edtwt#tw ana bløg#thisnp0#ana y mia#transtornoalimentar#recovery#analog#borboletando#t.a br
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como seria ser esposa troféu do Enzo?? onde seu único trabalho é cuidar se si mesma e ser rica? 😍
AIIIII SONHO DE TODAS AS GIRLIES PQP 💅🏼✨ não revisei mto peço perdão 😝
não sei se isso condiz muito com a realidade mas nossa, pensando aqui num enzo que gosta de BANCAR. que tem ORGULHO de olhar pra mulher dele e vê-la vestida da cabeça aos pés nas roupas e acessórios da melhor qualidade que ELE deu pra ela, que adora enchê-la de presentes... 💭
ele é total a favor da sua independência financeira caso vc queira, agora caso não queira... vai trabalhar sempre tendo em mente vc 🫵🏼 juro, acho que ele sente até um senso de motivação a mais sabendo que ele tá trabalhando pra te dar a vida de mimos que vc merece. ele te dá acesso a todas as contas bancárias e todos os cartões dele (e ainda dá um especial pra vc, se possível personalizado ou black 😶🌫️), fala pra vc usar como e quando quiser e, apesar de às vezes olhar a fatura do banco, suspirar e falar "olha o estrago que vc tá fazendo na minha vida, nena", ele adora!!!! ver que vc tá usando como se fosse teu mesmo (até pq na cabeça dele tudo que é dele é teu, então é mesmo)
e mesmo sabendo que vc pode muito bem usar o dinheiro dele pra comprar o que vc quiser, ele ainda AMA de paixão te presentear. aniversários, datas comemorativas, até em dias que aparentemente não têm nada de especial ele chega com um mimo pra vc, seja aqueles buquês gigantes de rosas vermelhas (ele é fã desses), jóias caras ou roupas de grife (é defensor de que vc merece apenas do melhor) ou coisas menos caras mas mais focadas num valor sentimental, como um disco que contém a música de vcs, um quadro da sua paisagem favorita que viram na lua de mel e muitas vezes até se aventura com coisas diferentes, como a vez que ele te deu uma caixa de sabonetes artesanais que ele mesmo fez, todos com fragrâncias que o lembram de vc. ele é muito fã mesmo de presentes que vêm do coração tbm e ele presta atenção, viu? muita mesmo, em todos os seus detalhes. cada presente dele parece que ele deu uma lida completa na sua alma
e como ele não é bobo nem nada, às vezes ele gosta de receber um agradinho em troca também, né? quando vc compra alguma coisa que ele julga ser exorbitantemente cara ou quando vc gasta mais com os outros do que consigo mesma (tipo a vez que vc jurava que sua amiga tava precisando muito de ajuda e a ajuda foi tipo, gastaram mais de mil reais num restaurante pq ela tava triste e vc achava que ela precisava sair de casa). aí ele vai dar uma risadinha soprada pelo nariz, balançar a cabeça, falar que vc não tem jeito mesmo, né? é incorrigível, tá toda mimadinha já pela forma como ele te trata como rainha... talvez vc precise fazer por merecer um pouquinho agora, sabe? pq seu homem precisa de um agrado também... e vc obviamente mais do que concorda, já se ajoelhando no chão em frente a ele mal ele termina de dizer as palavras (mas é tudo leve e uma brincadeira acordada entre vcs gente pelo amor de deus jamais acho que ele faria isso tipo real ☠️ é só pelo conceito da fic)
também ADORA investir em vc em outras áreas e gosta de acompanhar os resultados e te incentivar. ele tá pagando um curso pra vc? nossa, vc é tão inteligente... que tal dar uma aulinha demonstrativa pra ele? ele comprou livro de receitas, aparelhos novos pra cozinha e te deixou livre pra gastar e pegar o que quiser no mercado? vai ficar todo caidinho de amores quando a primeira vez que vc tenta algo já transforma em um jantar romântico pros dois como forma de agradecimento a ele. ele te pagou uma viagem pra fazer sozinha pq confia muito em vc e acha que vc merece relaxar, mesmo que ele mesmo não consiga te acompanhar por causa do trabalho? te pede fotos, vídeos e atualizações a cada hora do dia pra ver seu sorriso e vc se divertindo. ele paga seu crossfit, seu yoga, seu pilates que vc faz bem madame de dia de semana às 3 da tarde? poxa, dá uma voltinha pra ele quando sair do banho pra ele ir acompanhando seu progresso também... 👁️👁️
agora se tem uma coisa que derrete o coração dele e o desarma de qualquer coisa na hora é quando vc usa o dinheiro dele pra mimar ele. ele fala e fala e fala que não precisa se preocupar com ele, tudo que ele quer ele já tem (lê-se: você) e o que mais ele precisar ele mesmo arruma, é um cara simples, não precisa de muita coisa. gosta de gastar com vc justamente pq recebe mais dinheiro do que consegue ele mesmo gastar. mas sempre que percebe que mesmo assim vc insiste em presenteá-lo regularmente, também presta atenção em todos os gostos dele e todos os comentários que ele faz sobre o que gostaria, mesmo que por cima, e depois aparece com algo personalizado e sob medida pra ele... mulher, ele fica com um sorriso bobo no rosto o resto da semana, coloca a mãozinha de lei no peito sinalizando o quanto ele tá tocado e, claro, te recompensa mais ainda da forma que vc desejar 😇
bônus: é fã número 1 de te levar em eventos importantes e red carpets e acredita fielmente que vc é a pessoa mais linda, gostosa, bem vestida, inteligente e interessante de todo o evento e vai falar pra todo mundo isso e vai te fazer se sentir bem assim mesmo. amamos enzo maridinho que é praticamente um sugar daddy 💘💝💖💗💓💞💕
#oiiii bom dia gays to sem conseguir dormir aqui no hospital e resolvi cometer atrocidades#como sempre morte aos burgueses. dito isso.... queria um enzo desse pra mim ☝🏼😋#lsdln#enzo vogrincic#enzo vogrincic x reader#asks#mwnucm
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senhor e senhora mello
danton mello x reader
✨️ fluff
n/a: a temática é anos 40, por isso um certo machismo datado, enjoy! sim, terá outras partes.
- não pense nisso como um casamento arranjado, filha, pense como um casamento muito proveitoso, quase uma caridade.- a descrição da sua mãe te animou menos ainda, então casar com você seria uma caridade?
- acho que prefiro não pensar assim, mamãe, muito obrigada. - você disse afastando as mãos da matriarca do seu cabelo, que ela escovava obsessivamente.
não é todo dia que uma moça de 27 anos descobre que foi arranjada a um homem, você jurava que na sua velha idade já teria se tornado indesejável pra qualquer um, mas não, o advogado mais importante da cidade, danton mello, pediu encarecidamente sua mão aos seus pais e seu pai ficou mais do que feliz em entregá-la de mão beijada.
você conhecia danton, afinal, quem não conhecia? advogado que teve um fim de casamento escandaloso após a esposa fugir e deixá-lo a ver navios com um casal de gêmeos, mas dr. mello não se lamentava, as senhoras da cidade faziam isso no lugar dele, seu drama de marido abandonado e pai solteiro o elevaram ao status de anjo da cidade, se ele desse um soco na cara de um rapaz provavelmente a vítima que tinha batido o rosto no punho dele sem querer, solteiro, com uma história trágica e dinheiro pra dar e vender, o homem era o partido da cidade.
você não comprava o teatro, pensava que para uma mulher largar o conforto do lar e seus dois filhos que acabaram de sair da primeira infância só poderia ter um culpado: o marido. não era impossível, amigas suas que se tornaram donas de suas próprias casas comentavam sobre maridos jogando cadeiras pra lá e pra cá em crises de raiva, as mais sortudas tinham que lidar com homens simplesmente estúpidos, herdeiros que nunca leram um livro na vida e só sabiam conversar sobre eles mesmos.
- ele é um bom homem, estudado, os filhinhos são pequenos logo logo vão lhe ver como mãe, e quando você tiver seus próprios filhos todos serão uma grande família. - sua mãe faltava suspirar enquanto falava.
- talvez, mamãe.- foi sua única resposta.
você sempre teve uma personalidade mais teimosa, não tinha medo de questionar seus pais e por vezes era até incentivada, tanto que tinha seu próprio emprego como preceptora de uma família da área mais abastada da cidade e se mantinha solteira mesmo se aproximando dos 30, mas casamento e estabilidade financeira eram questões que você sabia não ter voz, graças a uma mulher que você nem chegou a conhecer, sua tia lídia.
lídia foi uma das tantas mulheres que se casaram por amor e acabaram com um destino desafortunado, a moça era a mais nova da família, a mais mimada e avoada, mas ninguém esperava que ela fosse fugir com um oficial qualquer da marinha, sua mãe contava a história como os mais velhos contavam sobre o bicho papão, discorrendo sobre como os homens da família foram em busca de lídia por dias rezando para que o escândalo não fosse maior, quando os pombinhos foram encontrados tiveram que se casar para evitar maiores danos, sem um dote significativo, o casal passou anos sendo sustentado pelos pais da noiva e depois pela sua mãe e seu pai, você ainda ouvia a raiva e revolta na voz da sua mãe contando sobre como ela teve que atrasar o nascimento de seus próprios filhos para sustentar os filhos de lídia e como você merecia ter irmãos mas infelizmente o tempo não foi generoso.
casamento e dinheiro eram coisas sérias para sua família desde sempre, não queria ser uma segunda lídia, não queria se tornar um estorvo, queria livrar seus pais do fardo de alimentar mais uma adulta e se casando com um homem abastado poderia até reverter os papéis e ajudá-los financeiramente, sua mãe tinha a fantasia de ir a petrópolis duas vezes por ano e tomar uma jovem como dama de companhia, você poderia tornar esses sonhos realidade.
- eu queria conversar um pouco com ele, antes disso tudo, é muito novo eu não tenho certeza de como agir ao redor dele, vai que ele não gosta de mim - você disse tentando explicar seu ponto para sua mãe.
- ah minha joia, quem não gostaria de você, mas eu posso pedir ao seu pai dar uma ligadinha para ele para marcar um encontro. - sua mãe disse e deu uma piscadinha.
- ligar? mãe isso é caro. - você exclamou, sua família tinha acesso a pequenos luxos de vez em quando mas ligações banais não era um deles.
- filha, é por uma boa causa, e pense que em breve essas palavras nunca mais sairão da sua boca. - ela disse continuando a escovar seus fios.
seu pai teve a boa vontade de ligar para o escritório de danton e foi atendido por uma secretária com sotaque lento como se estivesse trabalhando enquanto sonâmbula, o encontro foi marcado na praça da cidade e sua mãe comentou em como seria bom para fomentar burburinhos na sociedade e mandar o recado de que o mais velho já tinha dona, sua única resposta foi um revirar de olhos.
chegando ao parque, viu de longe o cabelo grisalho bem escovado e o terno cinza, dr. danton estava acompanhando o movimento dos transeuntes com os olhos, se estava nervoso não demonstrava, era quase como se pedisse a mão de uma desconhecida todos os dias, você se aproximou do homem temendo que ele não lhe reconhecesse mas quando seus olhares se cruzaram você identificou o reconhecimento dele, então seu futuro noivo sabia de você mais do que você sabia dele.
- onde estão seus filhos? - você perguntou assim que chegou perto dele, seus pensamentos intrusivos vencendo a primeira batalha.
- boa tarde para a senhorita também, fez um passeio seguro da sua casa até aqui? - o homem perguntou irônico mas bem humorado, naquele momento você percebeu que o mais velho não era o tipo de homem com os gracejos e galanteios genéricos dos homens da época, ele era direto ao ponto e não tinha medo de você não entender seus sarcasmos.
- perdão, eu pensei que o parque era uma desculpa para que eu conhecesse seus filhos.- você se desculpou e sentou ao lado dele, para sua surpresa, percebeu que o mais velho não tinha perfume, esperava sentir o aroma de algum laçamento da colônia 18, mas nada.
- você vai conhecê-los em breve, e respondendo sua pergunta, eles passam a manhã na escola e a tarde na casa do meu irmão selton, eu os busco e os levo para casa no fim do meu dia de trabalho.
- ah, interessante, eles frequentam a mesma escola então?- você questionou genuinamente interessada nos métodos de educação que danton empregava aos filhos, isso daria uma boca dica do tipo de homem que ele era.
- sim, eles fazem as mesmas atividades, são muito unidos e é logisticamente mais fácil, imagine ter que se deslocar do o outro lado da cidade para buscar minha menina no balé e sair correndo até a outra ponta buscar meu menino no críquete? impossível.
isso lhe causou uma boa impressão, aparentemente ele não ligava que seu filho fizesse atividades consideradas femininas e vice versa, tudo bem que o propósito principal era sua própria praticidade, mas uma vitória é uma vitória, certo?
você se levantou, não se sentia confortável simplesmente encarando e sendo encarada, o mais velho te seguiu e começaram a passear com passos de tartaruga pelo parque, você decidiu cuspir a pergunta que estava presa a tanto tempo.
- senhor...- começou.
- danton, só danton.- ele quis quebrar a parede entre vocês
- senhor danton. - você insistiu, teimosa - eu preciso saber, eu sei quem o senhor é obviamente, mas não temos nenhuma conexão, como o senhor me descobriu e por que o senhor quer casar comigo?
- nossa, que direta, bom, eu lhe vi pela primeira vez na casa dos monteiro, você trabalha lá, certo? - ele começou, estava com as mãos nas costas e andava olhando para a paisagem, sem muito lhe encarar.
- sim, eu ajudo o marcelo e a ana com os deveres de casa, ensino francês e piano. - você estava orgulhosa das suas aptidões, se considerava uma mulher moderna por não ter que pedir dinheiro ao seu pai para fazer um corte de cabelo, por mais que algumas mulheres mais velhas argumentassem que isso lhe colocava em zonas baixas da sociedade, você se sentia poderosa e capaz.
- olha, eu não vou mentir pra ti, você parece uma noiva apropriada pra mim, eu claramente não preciso de um casamento com um dote gigantesco, eu tenho o suficiente, então eu pensei que poderia ser proveitoso a mim e à você, eu sei que sua situação não é uma das melhores. - danton disse com ar orgulhoso e zombeteiro.
essa declaração foi um balde de água fria nas suas impressões positivas prévias, ele basicamente disse que viu a uma moça pobre e bem educada e resolveu levá-la para casa como um cachorrinho, ele provavelmente viu em você uma oportunidade para ter uma nova mãe para as crianças e uma nova mulher para sua cama, se sentiu ofendida, não era um filhote jogado na rua para se recolhido e adotado por outra família, poderia viver do seu trabalho pelo resto dos seus dias, não seria uma vida abastada mas seria uma vida, você parou de andar e se posicionou na frente do homem bloqueando sua passagem.
- senhor danton, se me permite, sua situação também não é uma das melhores, sua mulher lhe abandonou, que moça jovem como eu iria querer cuidar de dois filhos que não os dela? - você se atreveu, se ele podia falar o que quisesse também podia ouvir, já que as cartas estavam na mesa deixe os dois jogadores mostrarem seus baralhos.
- você deveria investir em atuação, quase me fez acreditar que realmente está satisfeita sendo uma solteirona morando na casa dos seus pais, mas eu vou jogar seu jogo; cara senhorita preceptora de francês, não gostaria de aplicar seus conhecimentos nas ruas de paris? não seja teimosa, você já cuida de duas crianças que não são suas, o que muda? por que isso é melhor do que cuidar de duas crianças dentro da sua casa? você não precisa me amar, só precisa se disponibilizar a ser útil para mim como eu estou me disponibilizando a ser útil para você.
aceitar ou não aceitar não eram opções, mas não significava que teria que baixar a cabeça para o advogado, ele te teria, mas não atrás, e sim do lado dele, quer ele queira ou não.
- eu topo. - você declarou estendendo a mão para receber um aperto.
- é claro que topa. - ele correspondeu o cumprimento.
4 meses se passaram, aparições sociais foram feitas, o enxoval foi comprado, danton tinha passado de esnobe insuportável para só esnobe; havia algo nele, um brilho de divertimento quando você o desafiava, ele travava uma luta justa, não lhe dava mole por você ser mulher, se houvesse alguma pergunta que você não conseguia responder ele te mandava para a biblioteca da cidade, se houvesse uma gracinha proferida por ele que te pegasse desprevenida, ria da sua cara como se você fosse sua irmã e não uma futura esposa.
- o senhor mello quer que você vá na casa dele no sábado, ele especificou que quer que você conheça as crianças, meu bem. - sua mãe declarou enquanto entrava no seu quarto, ela usava um vestido novo, você sabia porque existia uma certa rotatividade de suas vestes devido ao orçamento limitado, se ela se deu a liberdade de comprar algo novo significava que ela via um brilhante futuro financeiro, ou a perspectiva de menos um gasto.
- ok, vou amanhã. - você respondeu sem tirar os olhos do livro que lia.
- o carro já está lá fora, pedi 20 minutos ao motorista, se apresse. - ela retirou o livro da sua mão e saiu do quarto.
você chegou na casa grande e bem localizada, ao contrário do que sua mãe pensava, você não estava nervosa, lidava com crianças o dia inteiro, bateu na porta e ouviu uma corridinha, danton a abriu para ti, a empregada estava atrás do homem meio ruborizada, indicando que ela tinha intenções de lhe receber mas foi vencida pelo patrão.
- olá, querida, pensei que seria bom que conhecesse as crianças, isabella e eduardo. - ele se virou para as duas criaturinhas no sofá que te olhavam com curiosidade - essa moça veio especialmente vê-los e brincar com vocês, sejam gentis.
você foi até as crianças e fez seu truque mágico para atraí-las: se sentou no chão e deixou que eles ficassem maiores do que você, instantaneamente isabella sorriu e lhe mostrou a última boneca que ganhou do tio selton, ‘ele trouxe de avião só pra mim’, eduardo era mais tranquilo, mostrou seu violão ‘parece de adulto, mas eu sei tocar, meu pai me ajuda’.
as crianças eram adoráveis e quando você piscou a tarde já estava chegando ao fim e a empregada já estava na soleira mandando os meninos irem tomar banho, com gritinhos de ‘tchau tchau’ e ‘já volto, tia’ eles te deixaram sozinha na sala, até que danton apareceu com chá e biscoitinhos.
- que bom que você se deu bem com eles, é meio que pré-requisito pra sua posição sabe. - o homem dizia enquanto depositava a refeição na mesinha de centro e, te surpreendendo, sentando no chão ao seu lado, recostando as costas na parte de baixo do sofá.
- eles são uns docinhos, e muito inteligentes, os dois.
- sim, sabe eu queria mostrar mais do mundo pra eles, meu irmão vive viajando e os meus sobrinhos tem tantas histórias, mas não consigo é tudo tão complicado, fazem tantas perguntas, parei de ir a restaurantes com minha filha porque não sabia o que fazer quando ela quisesse ir ao banheiro, uma vez fui buscá-los na escola e uma das mães ameaçou chamar a polícia pois pensou que eu era um pervertido espreitando, o mundo não foi feito para pais presentes, muito menos para pais solteiros. - danton desabafou em uma só respiração, você imaginava como era a dinâmica da família, mas não pensava que era tão limitada.
- e em comparação, as mães mal podem matricular seus filhos em escolas sem a assinatura do pai, parece que o bem estar da criança não é tão prioridade quanto os papéis sociais.- você terminou e percebeu que danton te encarava.
- olha, eu não quero te obrigar a ser maternal com eles, nem posso, mas eu quero que meus filhos tenham uma idéia de vida normal, uma idéia do amor de uma mãe, a isabella às vezes me pergunta quando a mamãe volta e eu não sei responder.
- eles vão ter esse amor, senhor, eu prometo, se eu não conseguir ser mãe, serei a melhor amiga. - você disse e em um ímpeto de coragem, beijou o rosto do mais velho, sentiu em seus lábios o salgado de uma lágrima que escapou do homem, queria dizer algo a mais mas ouviu os passinhos e os gritos pelo seu nome, as crianças tinham voltado e já atacavm os biscoitos, você se afastou de danton.
o dia do seu casamento veio e se foi como o vento, a cerimônia foi calma e tradicional, sua família e amigas estavam lá assim como os colegas e irmão de danton, além de claro, seus filhos.
- tomo-te por marido, para ser-te fiel na saúde e na doença, na alegria ou na dor, até que a morte nos separe. - você declarou, se esforçando ao máximo para sentir aquelas palavras na sua alma.
a recepção foi simples mas calorosa e por uns minutos você esqueceu que aquela era sua festa de casamento com um homem mais velho que você mal conhecia, dançou e bebeu vinho demais, se jogou nos braços de danton como se ele fosse seu namorado de adolescência, o amor da sua vida, o mais velho olhou nos seus olhos e lhe beijou arrancando gritos dos convidados, tudo ia bem, era um casamento feliz e um casal mais feliz ainda, você seria a senhora mello para sempre, os filhos dele agora eram seus.
a lua de mel teria que ser apenas na próxima semana, paris, como ele tinha mencionado, até o dia da viagem, você ficaria na casa de danton, agora sua, ‘quem te disse que o casamento começa na lua de mel, você já é minha mulher’, jantaram como um casal, brincaram e leram com as crianças em uma atmosfera amigável, mas sua mente seguia nervosa, sabia o que esperar da noite.
deu beijinhos e ‘até amanhã’ para as crianças, desligou as luzes e subiu, enqunto se banhava ouviu uma comoção no quarto e sabia que, quando saísse da suite, danton estaria ali, mas tinha que sair alguma hora, vestida de uma camisola especialmente curta, cortesia de sua mãe, você se lançou a cama como um foguete e se virou, ainda de olhos abertos, não demorou até que sentisse a presença do mais velho atrás de ti.
danton lhe distribuiu beijinhos pelos ombros até o pescoço e enlaçou sua cintura com o braço, você se manteve tranquila, sabia o que tinha que fazer, ele era um homem bom, ele era carinhoso e paciente apesar das piadinhas cheias de graça, você tinha fé que ele te guiaria e compreenderia.
- danton…- você disse sentindo o mais velho subir em cima de você agora distribuindo beijos pelo seu colo juntamente com o pescoço.
- sim, esposa? - ele murmurou perdido em seu próprio prazer.
- eu não quero.
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Ai gnt eu não gosto muito de falar sobre os meus problemas aqui, mas eu preciso dialogar/desabafar uma coisa aqui com vocês pq eu sei que vocês, como a maioria que vive a experiência feminina (mais especificamente no meu caso a cis) vão entender.
Eu estou tendo um certo problema com a minha mãe e esse problema, que perpetua ao longo dos anos, é justamente porque nós somos mãe e filha, sabe? E meu irmão veio me aconselhar sobre essa situação (um conselho que a propósito eu não pedi, eu pedi pra ele não se envolver) e ele simplesmente não consegue me aconselhar sem desvincular a experiência de vida dele com ela. Além de mais velho, ele mora muito longe dos nossos pais, e há muito tempo, então pra ele é muito fácil relevar certas coisas e agir como se nada estivesse acontecendo. E quando eu reclamo, ele quer que eu continue vivendo como tá, continua falando das coisas que ele vivia com ela como se eu tivesse passado o mesmo.
Quando eu digo que tivemos vidas diferentes, por eu ser filha e ele filho, ele não acredita em mim, transparece na cara dele gnt. Ele não acredita e parece ver mal a infância e adolescência que eu perdi por ser filha, e me julga imatura quando eu reajo a algo que me afeta, porque ele teve a oportunidade de viver as dele. Eu sei o que é ser dona de casa, o que é o cuidar (de criança e idoso) e ter responsabilidade financeira (ainda mais porque nós somos pobres há gerações) desde que eu me entendo por gente. Eu falei exatamente assim, e ele não acreditou. Juro. Eu lavei as cuecas dele quando eu era criança, meu irmão é oito anos mais velho que eu, ele fala tanto sobre como a vida adulta é difícil toda vez que nos encontramos porque ele começou a ser adulto de verdade quando ele começou a fazer faculdade com 25/26 nas costas, quando saiu de casa. Eu tenho 21 anos de idade.
Porque meu irmão sempre foi meio açucarado, eu nunca tive aquela realidade de enxergá-lo como o homem cis que ele é. O ápice foi ele me dizer que eu era "muito emotiva", que eu "sentia muito as coisas, que as coisas me afetavam muito fácil". Eu acredito até que eu seja um pouco emotiva, mais sensível sim que ele, mas essa sensibilidade foi uma coisa q eu gerei por causa da realidade que eu sempre vivi também, e que ele nunca precisou ter. É muito fácil pra ele me dizer que é difícil quebrar o ciclo que eu tô vivendo, porque "você é mulher, é isso mesmo" quando não é ele que tá vivendo como eu. E a nossa conversa de hoje me marcou muito, porque eu achava que meu irmão, não só por ser açucarado, mas também por ter certa consciência de classe e de gênero, fosse meu único aliado, mas ele não é.
Enfim... eu realmente espero que alguma de vocês já tenham estado num lugar parecido porque eu cheguei a duvidar da minha vivência depois de discutir com ele real kkkkkk me senti gaslighted
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superspiderman
Spiderman!Mark Lee | Superman!Park Gunwook | You × Mark × Gunwook
notas: eu queria muito escrever isso, mas não ficou tão bom quanto 'tava na minha cabeça, ENTRETANTO leia pelo cenário não pela qualidade, porque o cenário é espetacular!! Quer dizer, não é todo dia que a gente lê uma loucura feito essa KKKK
🕸 w.c: 2k (desculpa, era pra ter ficado menor 🫣)
🐾 boa leitura, docinhos!!!
— Espera aí. Você tá me dizendo que o Homem-Aranha e o Super-Homem estavam literalmente discutindo pra verem quem iria ajudar uma velhinha a atravessar a rua? — Xiaojun questionou desacreditado e como uma imagem valia mais que mil palavras, você se afastou do computador da sua mesa para que ele pudesse visualizar a manchete da notícia e uma fotografia tirada de longe, porém fácil de indentificar devido aos trajes característicos dos heróis, Xiaojun moveu a cadeira giratória de rodinhas até a sua mesa, observando a fotografia em todos os seus detalhes — Isso não pode ser possível.
— Do que vocês 'tão falando? — Seok Matthew, do outro lado da divisória, perguntou esticando o pescoço para poder contemplar você e Xiaojun que respondeu com um “Vem ver por você mesmo”, fazendo com que o canadense praticamente se teletransportasse no meio de vocês dois — Que pena. Eles conseguiram a notícia primeiro que a gente.
Vocês trabalhavam numa das revistas digital e física mais vendidas do país, em que cada um dos três trabalhava em uma seção específica, você cuidava da seção esportiva, Matthew da de relacionamentos e Xiaojun da musical, sempre sugerindo cantores desconhecidos que com frequência apareciam nas suas playlists.
— Eu até entendo o Homem-Aranha e tudo mais, mas o Super-Homem? Ele não tá em um patamar mais elevado, não? — Ninguém sabia muito bem sobre a situação financeira dos heróis que apareciam e sumiam na velocidade da luz, então tanto você quanto Xiaojun deram de ombros quanto a curiosidade de Matthew que dificilmente morreria.
— Sei lá, mas eles não tinham outras missões urgentes pra completar? Tipo salvar um cachorrinho de um incêndio ou impedir um assalto no banco da moeda?
— Eu achei cômico — Você assentiu para os dois colegas de profissão enquanto terminava um café com muito chantilly e canela, vocês guiaram os olhares de forma simultânea até a porta do elevador que se abriu, revelando Mark e Gunwook, ambos vestidos formalmente ao passo que – Surpresa! – brigavam um com o outro, não de forma verbal, pelo menos não quando deixaram o elevador para dar de cara com os colegas de trabalho, Mark tropeçou devido a algum empurrão nada gentil de Gunwook, no entanto quem estava sorrindo era exatamente o Lee, obviamente provocando o Park que tinha as faces rosadas, provavelmente de raiva.
— Eles brigam que nem o Tom e o Jerry — Você se encostou na própria cadeira e fechou os olhos numa reação a afirmação de Xiaojun, realmente Mark e Gunwook mantinham uma relação de gato e rato, mas eles eram seus melhores amigos e você tinha que aguentar as personalidades de ambos entrando em conflito todo santo dia — Você deveria dar um jeito nisso. Dar uma lição neles, quem sabe?
Deus sabia o quanto você queria dar uma lição nos dois, entretanto você não se orgulhava com o sentimento. Vocês não se desgrudavam desde que alcançaram a maioridade e deixaram o orfanato misto em que viviam juntos e desde então faziam quase tudo em conjunto, moravam um do lado do outro em um apartamento de estrutura antiga que ainda possuía escada de incêndio do lado de fora, conseguiram estágio e foram efetivados no mesmo lugar e todos os seus projetos juntos eram sinônimo de sucesso. O único problema era que você se sentia atraída pelos dois e nunca soube muito bem como lidar com isso.
Começou a gostar de Gunwook no ensino médio, mas caiu na ilusão que isso passaria se você só ignorasse, e depois a mesma coisa aconteceu na faculdade com Mark, agora você tinha todo aquele tesão acumulado por dois garotos que você felizmente ou não, via todos os dias da sua existência.
Você realmente queria se esconder debaixo da sua mesa quando Matthew e Xiaojun retornaram aos seus lugares na menção de que o superior horrendo de vocês estava a caminho do escritório, no entanto Mark Lee apareceu de repente na sua mesa, ajoelhado ao lado da sua cadeira e utilizando seu ótimo reflexo para capturar um organizador de canetas que por pouco não foi para o chão com a sua surpresa.
— Tá afim de beber alguma coisa hoje? — Ele perguntou, no entanto você estava ocupada demais reparando no quão bem aquele coletinho abraçou seu tronco, exibindo uma cintura delgada que te deixou um tanto quanto zonza.
— Aham — Você assentiu meio sem jeito enquanto o Lee sorria contente mexendo na cordinha do crachá de identificação que continha uma foto sua antes dele deixar o cabelo crescer e tingi-lo de loiro, atingindo um nível de gostosura que deveria ser impossível de se atingir para qualquer ser humano normal, tá aí, talvez nem Mark nem Gunwook fossem seres humanos convencionais, eles estavam mais para seres de outro mundo.
— Eu 'tava mesmo afim de um makgeolli — Você pressionou as coxas quando Gunwook se ajoelhou do outro lado da cadeira, fazendo com que ambos ficassem muitos próximos das suas pernas desnudas devido a saia que escolhera vestir naquele dia — 'Cê que vai bancar, Markie?
Mark revirou os olhos sem nem mesmo disfarçar.
— Por que você é tão inconveniente?
— Por que você não para de mexer com o que não é seu e fica na sua? — De alguma forma a respiração de ambos – devido a estarem abaixados com medo de levarem um sermão do superior para voltarem para as suas mesas e começarem o trabalho – batia nas suas pernas e você estava quase surtando com toda aquela proximidade.
— Parem vocês dois. Isso é irritante — Você sussurrou para ambos e logo Mark e Gunwook estavam em pé novamente, encostados na sua mesa de trabalho que parecia pequena demais com aqueles dois encostados no móvel de forma relaxada.
— Mas você topa, né? Beber comigo hoje à noite — Mark começou a sentença.
— E comigo — Gunwook colocou fim a mesma. Obviamente eles se entreolharam com desdém, era assim desde o ensino médio, quando Mark de repente começou a ganhar certo nível de popularidade e naturalmente ele e Gunwook adentraram numa disputa aparentemente sem fim para ver quem era o melhor dos dois.
— Tá, tá! — Você expulsou os dois do seu ambiente de trabalho com alguns gestos de mão — Agora a gente precisa trabalhar, anda logo.
À noite, quando você finalmente conseguiu deixar o prédio da revista após uma discussão acalorada com uma tenista adorável por chamada de vídeo, você subiu a quantidade obscena de degraus que o prédio do seu apartamento possuía até o andar do seu apartamento e do apartamento de Mark e Gunwook, fisicamente e mentalmente exausta, mas feliz pelo dia que teve. Havia um sorriso bobo enfeitando seus lábios que se desmanchou rapidamente quando você avistou a porta da casa de Gunwook entreaberta, o que era muito estranho se tratando do fato dele ser extremamente cuidadoso com as suas coisas.
Você entrou devagarinho no ambiente, fechando a porta com cuidado e colocando seus sapatos num lugar reservado para calçados no cantinho da entrada.
A janela se abriu no exato momento que você ergueu os olhos para conferir com certo medo se não era um assaltante pronto para te surpreender da forma mais positiva possível, no entanto tudo que encontrou foi Mark Lee numa pose digna de um portifólio de poses de super-heróis que você tinha certeza de que existia, vestido com um traje muito parecido com o do Spiderman enquanto afastava uma mecha insistente loira que cobria seu campo de visão. Você arregalou os olhos e pôde ouvir seu coração martelar nos seus ouvidos quando o Lee fez contato visual e você teve certeza de que era ele. Definitivamente era ele.
— Eu... Isso tem uma explicação lógica, eu juro — Mark entrou na sala do apartamento de Gunwook e espalmou as mãos na altura do peitoral, tentando te transmitir alguma tranquilidade, no entanto Gunwook apareceu, parte da camisa social de antes desabotoada e o que parecia o uniforme do Superman por baixo das peças formais. Você espremeu os olhos, fechou os olhos, até tampou sua visão com a palma das mãos, mas quando se permitiu visualizar novamente aquele cômodo para encontrar os dois super-heróis parados estáticos no mesmo lugar, foi demais para você.
— Eu te disse que ela ia ficar maluca quando descobrisse — Você ouviu Mark sussurrar, esperando sua consciência voltar por completo para que você pudesse abrir os olhos e contemplá-los nas suas versões de super-heróis, de repente você começou a se questionar se Gunwook realmente utilizava óculos por uma miopia crônica ou se eles se tratavam apenas de um acessório disfarce.
— Quem mandou você aparecer com esse traje — Gunwook revidou.
— Você também tá no seu traje.
— Eu sempre tô no meu traje, idiota.
— Então não discute, hipócrita.
Mark te ofereceu um copo cheio de água quando você se sentou no sofá e você o bebeu em menos de um minuto, repousando-o na mesinha de centro enquanto os dois garotos te observavam sentados, Mark na sua esquerda e Gunwook na direita.
— Desde quando vocês são... super-heróis? — Você perguntou alternando o olhar entre os dois, ainda em estado lacônico.
— Desde sempre — Gunwook respondeu simplista.
— Desde o colégio — Mark respondeu ao mesmo tempo.
Você respirou fundo, procurando uma posição confortável no sofá enquanto digeria toda aquela informação disponibilizada para você em menos de meia hora.
— Então você não é míope? — Um sorriso cresceu nos lábios de Gunwook que aproximou o rosto do seu até você sentir as bochechas esquentarem.
— É com isso que você tá preocupada? — Você engoliu em seco quando ele abrigou uma mecha do seu cabelo atrás da orelha. Mark tossiu do seu lado, fazendo com que você conseguisse finalmente se desprender do olhar hipnotizante do Park.
— A questão é que eu queria te chamar pra uma coisa só nossa — Mark confessou e você teve a chance de observá-lo sem pressa dentro do traje do Homem-Aranha, ele capturou a sua mão e beijou o dorso suavemente, provocando arrepios por todo seu corpo descuidado — Mas o Gunwook aí tem complexo de estrelinha e acha que tudo é só dele.
— Porque você tá sempre querendo roubar algo que evidentemente é meu — Gunwook respondeu revirando os olhos e dando início a uma outra discussão acalorada entre os dois, como a da vez que foram flagrados numa faixa de pedestres disputando por uma senhorinha. Você suspirou no meio daquela tempestade, Mark tinha entrelaçado os dedos com os seus e você nem havia percebido até aquele momento, um sorriso tomou conta do seu rosto e finalmente uma ideia surgiu na sua cabeça, para fazê-los parar de brigar e também para acabar com a perturbação de ter que escolher se declarar para algum deles.
Com a mão vazia, você tocou no rosto de Gunwook, trazendo-o para perto e selando os lábios com os dele, que prendeu a respiração no mesmo instante, depois você se virou para o Lee que tinha uma expressão confusa no rosto, você o beijou da mesma forma, mantendo suas mãos unidas como antes.
— Eu posso ser a única coisa que vocês entram em consenso? — Você questionou num sussurro, Mark e Gunwook se olharam em silêncio e concordaram com um anuir de cabeça como se fossem duas crianças e estivessem afirmando que não iriam mais atormentar um ao outro — Vocês precisam aprender a dividir.
— E você vai ensinar isso pra gente? — Gunwook falou baixinho, deixando um beijinho no seu pescoço e te desmontando por inteira. Você balançou a cabeça duas vezes, dizendo sem a necessidade de palavras de que o faria sem pestanejar.
— Diz que vai ser a nossa professora — Mark sussurrou com a voz levemente rouca no seu ouvido, você tentou esconder o rosto envergonhado, mas o Lee segurou seu queixo levemente, te obrigando a vislumbrar as estrelas nos olhos dele — Diz que sim, vai.
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Com marido caminhoneiro é melhor ter um amante para apagar o nosso fogo! (22-05-2024)
By; Julia
Me chamo Julia tenho 30 anos, sou do Parana, sou casada.
Meu marido é caminhoneiro, viaja muito. Viagens longas, que eu penso e repenso se não peço o divórcio. Vivo sozinha em minha casa esperando ele chegar. Quando retorna geralmente conversarmos, transamos e dormimos.
Ele é um cara excelente, mas neste quesito… deixa a desejar. Que vidinha!
Já viajei algumas vezes com ele, justamente para ficar mais próxima e evitar a saudade. Mas não vou viver toda a minha vida em uma boleia de caminhão, mesmo porque, nunca gostei de transar em boleia e meu marido sabe disso e, aparentemente, respeita.
Ultimamente, eu estou subindo pelas paredes de tanta vontade de transar. Quero fazer até cansar.
Canalizo minha vida em meu trabalho, para espairecer. Trabalho em um call center a três anos. E um dos meu contatos comerciais é o Paulo. Homem maduro de 42 anos, educado, com voz sedutora, pele clara, forte e com situação financeira definida. Além da voz o que me conquistou foi sua excelente conversa.
O que passo a contar aconteceu a uns 2 meses atrás. Era final de expediente noite chegando. Recebo um convite de Paulo para passear de carro, encontrar um lugar legal e tomar um chopp. No dia seguinte ele iria sair de férias e gostaria de dar um passeio comigo.
Tentei enrolar… disse que já era tarde, tinha que ir embora, minha filha estava com minha mãe esperando. Na verdade estava dando uma de difícil.
Ele insistiu e acabei cedendo. Mesmo sendo casada, decidi que tinha direito de desfrutar aquilo. Ele disse que passaria em alguns minutos para me buscar no trabalho.
Entro no carro e ele não tirava os olhos de meus seios e pernas. Estava com um vestidinho curto de tecido bem leve e não tenho costume de usar sutiã, então… era um pedido para que ele agarrasse.
Os olhares de Paulo estavam mexendo comigo. Na minha cabeça já estava rolando sexo. Estava, realmente, excitada. Me comportava como quem não percebia a malícia dele.
De uma hora para outra, Paulo estaciona o carro. Desce e abre a minha porta. Pega em minha mão e pede para eu acompanha-lo até seu apartamento, pois havia esquecido algumas coisas e também pegar dinheiro para ficarmos á vontade.
Entramos em seu apartamento e ele foi para o quarto pegar a carteira. Voltou e foi até a cozinha. Foi até a geladeira e pegou uma cerveja, que tomamos juntos.
Conversamos na sala. O papo estava bom e veio mais uma cerveja …mais outra.
Então, pedi para ir ao banheiro. Ao me levantar quase caí, estava aérea devido a bebida . Quando abaixei minha calça para fazer xixi, percebi que minha calcinha estava molhada. O papo, ele, a bebida…tudo estava dando muito tesão.
Retornei e ele já estava com outra cerveja em cima da mesinha de centro. Disse com ar de sinceridade que era a saideira. Assenti com a cabeça.
Ficamos ali na sala, bebendo, no maior papo. Percebo que Paulo estava bem perto. Olhando para meus seios, sua mão estava em minha perna e ia subindo. Levantando levemente meu vestido vermelho.
Paulo não resiste e me beija na boca. Sinto sua língua se enrolando com a minha. Neste ínterim, ele enfia sua mão por dentro de meu vestido e toca minha buceta por cima da calcinha. Abro minhas pernas para facilitar seu toque. Seu dedo cada vez mais força meus lábios vaginais…
Meu corpo já não respondia aos meus comandos.
Ele me deixa nua e suga os bicos dos meus seios. Começa a falar o quanto sou gostosa. Aquilo estava me levando as alturas.
Ficou de pé, tirou sua calça e blusa, ficando só de cueca, sua mão pega meus cabelos e sinto que pressiona, como que ordena, para que ajoelhe e chupe seu pau. Eu tirei aquele membro grosso para fora, levando-o até minha boca e chupei freneticamente.
Paulo permanecia segurando minha cabeça… forçando e eu engoli aquele membro todinho. Chegava a perder o fôlego e a babar, produzindo uma quantidade enorme de saliva. Enquanto isso ele me chamava de “puta” e dizia para engolir todinho, que eu teria que ser boazinha com ele.
Sorri…estava sendo.
Deitei no sofá e levanto as pernas. Assim, ele começa a me chupar, enfiando a língua como se fosse seu pau, as vezes ele chupava meu ânus, levando-me a loucura.
Ele era bom no que fazia! De repente, vem por cima de mim e ficava passando a cabeça do seu mastro na entrada do meu sexo molhado. Olhou nos meus olhos e disse que iria me foder gostoso.
De uma única vez sinto aquele pau, todinho, me invadindo. Eu estava completamente entregue para aquele homem.
Paulo socava com uma incrível força. Em determinados momentos, tirava tudo e colocava novamente, eu estremecia e apertava minhas mãos em suas pernas, querendo cada vez mais.
Ele pediu para eu ficar de pé, me colocou de frente para a parede e manda eu empinar minha bunda, segura minha cintura e enfiou novamente aquele mastro em mim. Agora com movimentos lentos, sinto seu pau entrar e sair todinho dentro de mim.
Continuei de pé frente a parede e abri bem minhas pernas, neste momento senti a cabeça do pau encostar em meu ânus, estremeci de medo, sento ele me rasgando, a dor era grande, mas eu queria ele todinho dentro de mim, estava no cio e gritava de prazer, pedia para não parar e ele enfiava tudo, minhas pernas já estavam sem força e Paulo continuava socando.
Seu pau pulsando dentro de mim, percebi que ele estava a ponto de gozar. Ele retira e pede para eu ficar de joelhos para colocá-lo na minha boca, percebo sua mão forçando minha cabeça contra seu pau, assim coloco todo em minha boca.
Paulo grita de prazer e goza em grande quantidade, cheguei a engasgar de tanto gozo que aquele homem tinha depositado em minha boca, líquido viscoso e morno que escorria pelos cantos de meus lábios.
Minhas pernas estavam fracas, fiquei deitada no chão frio, ele pediu para eu dormir aquela noite em seu apartamento. Em um lampejo de razão resolvo ir embora.
Ele gostaria de alongar nosso relacionamento. Eu…? Bom, meu objetivo foi concretizado, enquanto meu marido esta com o seu caminhão em viagens longas eu estou me divertindo dando muito pro Paulo.
Enviado ao Te Contos por Julia
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This topic is still unresolved between them.
Previous / Next Beginning (Gen 8)
Image transcripts (PT & ENG):
Esse assunto ainda não foi resolvido entre eles.
Quando chegaram em casa, terminaram a noite assistindo a um filme.
Callie: Sabe... Estive pensando que talvez a cidade não seja uma boa opção para nós dois. Você viu como ela estressa todo mundo... A gente podia pensar em ir para Serra depois da formatura.
Touma: ...
Callie: Você sempre faz essa cara quando eu falo de Serra das Castanheiras, qual é o problema?
Touma: Que cara? Essa é só minha cara normal...
Callie: Não, você age como alguém que odeia o interior.
Touma: Eu não odeio Serra das Castanheiras, só acho que não tem futuro lá, especialmente agora que vamos ter um bebê. Precisamos pensar grande, nada é barato hoje em dia para uma pessoa sozinha, imagine para alguém casado com filhos...
Callie: Seus pais vivem bem.
Touma: Mas eles passaram a juventude toda trabalhando em outros lugares, e Serra foi o "destino final" deles, quando já tinham a vida feita. Não dá pra comparar.
Callie: Poxa, se você odeia tanto a ideia de morar em Serra das Castanheiras, podia ter dito desde o início.
Touma: Eu não odeio... Não me importaria de morar lá de novo algum dia, mas agora é o momento de buscarmos estabilidade financeira, e aquele lugar não vai nos dar isso.
Callie: Dinheiro não é tudo...
Touma: (frustrado) Você não entende...
When they got home, they ended the night with a movie.
Callie: You know... I was thinking that maybe the city isn’t such a good option for both of us. You saw how it stresses everyone out... We could think about going to Serra after graduation.
Touma: ...
Callie: You always make that face when I talk about Chestnut Ridge, what's the problem?
Touma: What face? This is just my normal face...
Callie: No, you act like someone who hates the countryside.
Touma: I don’t hate Chestnut Ridge, I just think there’s no future there, especially now that we’re going to have a baby. We need to think big—nothing is cheap these days for a single person, imagine for someone married with kids...
Callie: Your parents live just fine.
Touma: But they spent their whole youth working in other places, and Chestnut Ridge was their "final destination," after their life was already made. It’s not the same comparison.
Callie: Damn, if you hate the idea of living in Chestnut Ridge so much, you could’ve just said it from the start.
Touma: I don’t hate it... I wouldn’t mind living in Chestnut Ridge again someday, but right now is the time for us to chase financial stability, and that place won’t give us that.
Callie: Money isn’t everything...
Touma: (frustrated) You don’t understand...
#família vilela#not so berry challenge#the sims 4#ts4 gameplay#ts4 legacy#ts4 screenshots#simblr#sims 4 simblr#ts4#sims 4#Gen 8#nsb peach
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Friends to lovers com o Chenle???
Amo amo sua escrita 🧡🧡🧡
chenle x leitora
aviso: isso ta TAO fofo mds eu nao consigo parar de ler 😭 tipo tem um beijinho mt soft uma gracinha, eu fiz pensando naquela vibe de fim de ano sabe? tipo dezembro/janeiro aquele verão gostosinho sol fritando, eles estão no ultimo ano do ensino medio e estão preocupados com o rumo de suas vidas (terceirou)
wc: 0,7K
Você e Chenle eram amigos desde criança. Vocês cresceram como vizinhos e tinham uma amizade muito forte e duradoura.
Agora era as últimas férias de verão antes do último ano da escola. Vocês estavam nervosos juntos, ansiosos para as novas e últimas experiências como um colegiado.
Suas mães de conheciam devido a amizade de vocês e isso frutou uma amizade entre elas também.
Chenle vinha de uma família muito bem em questão financeira, e eles adoravam viajar para sua casa na praia pra passar a temporada de sol ao lado da praia refrescante. E depois de anos de intimidade entre as famílias, agora vocês se tornaram como uma só e estão viajando juntos.
Vocês já haviam viajado juntos antes, mas agora tinha alguma coisa de diferente. Como se fosse a nostalgia entrando em seus corações, como se fosse o último verão antes de uma mudança drástica.
Você se distraia com os pensamentos sentada no quintal da casa grande. O sorvete que estava na sua mão já estava pingando, suas pernas estavam começando a formigar pelo sol escaldante a queimando, e você nem percebia.
"Ta viva?" Chenle te empurrou de leve, vendo você sair desse ciclo de pensamentos infinitos.
"Ah, tô sim." Você voltou à realidade, mordeu o sorvete e lambeu os dedos derretidos.
"O que tá acontecendo com você? Você sempre fica tão feliz na praia." Chenle comentou sentando ao seu lado.
Ele estava com um picolé de tuti-fruti e com o rosto mil vezes mais branco pelo protetor solar não espalhado direito.
"Eu tava pensando aqui, esse é o nosso último ano antes da faculdade." Você entregou seu sorvete pra ele e esfregou a mão no seu shorts. "To com medo das coisas mudarem." Você começou a espalhar o protetor mal passado.
"Por que medo?"
"Eu gosto de como as coisas estão agora. Gosto de vir pra praia com você no ano novo, gosto de comer sorvete ao seu lado e gosto da agua gelada do mar. Mas e se ano que vem, quando a gente já for adulto, e se eu não gostar mais disso?" Você o olhou depois de espalhar tudo certinho, pegou o sorvete da mão dele e voltou a comer.
"Se você não gostar mais, vai ter memórias felizes de quando gostava." Ele sorriu, finalmente, abrindo a embalagem de seu sorvete. "Pensa no tanto de coisa que você gostava quando criança e não curte mais, mas ainda sim, quando lembra delas fica feliz."
"Você tem que parar de sofrer com antecedência, só vai te fazer mal." Ele mordeu o picolé gelado, choramingando com dor no dente depois de alguns segundos.
Você refletiu seriamente nas palavras dele. Chenle era super besta e nada sério, mas isso que ele falou te pegou de jeito, te mostrou que ele sabia e entendia suas preocupações, mas ainda sim tinha a manha necessária para acalmar seus pensamentos malucos.
Vocês mordiam seus picolés e choravam quase em sincronia, observando as pessoas que passavam na rua, sorrindo com os cachorros que se divertiam com seus donos e suas pistolas de água.
Vocês acabaram o sorvete e Chenle se esticou para pegar seu palito, que não era premiado.
"Mas de tudo que pode mudar até o ano que vem, eu sei uma coisa que nunca vai mudar." Ele te olhou.
Seus olhos estavam mais claros pelo reflexo do sol, você estava mais bronzeada que o normal depois de passar dias debaixo do fervor escaldante, seu cabelo estava preso pra evitar de escorrer suor pelo seu pescoço. Você era a coisa mais linda que ele já viu.
"O que?" Você virou seu rosto e o olhou. Chenle era lindo, ele tinha um sorriso bobo no rosto, seus cabelos castanhos estava em um tom de chocolate que te encantava, seu olho era meio fechado, parecia que ele evitava olhar para um brilho intenso.
"Eu nunca vou deixar o seu lado, nem por um segundo." Ele se inclinou e te beijou.
Foi tão rápido que nem o reflexo de fechar os olhos você teve.
Chenle ficou vermelho assim que se separou do selinho rápido, você via o peito dele subindo e descendo de nervoso enquanto você só conseguia ficar parada em choque.
"Chenle..." Você puxou o rosto dele, que estava evitando te olhar, e o beijou novamente.
Era um sentimento mais quente que o sol, um beijo puro como o amor de vocês. Seus lábios se conectaram por pouquíssimo tempo, mas ainda sim parecia uma vida inteira.
"Muito obrigada por não mudar." Você sorriu tímida, vendo o garoto fazer a mesma coisa.
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lee jeno x reader
inspirado em parasita
ser professora particular de lee jeno não era nada fácil.
tudo começou a partir de kim minjeong, sua melhor amiga e uma antiga colega da faculdade. sabendo de sua condição financeira, a garota não pensou duas vezes antes de recomendá-la como a nova professora particular de biologia de lee jeno, o primogênito da família lee.
a ricaça e ingênua sra. lee confiava cegamente na kim, e imediatamente te chamou para ver se as coisas funcionariam. a ideia de trabalhar para os lee te chamou atenção logo de cara. suas condições financeiras não eram só ruins como deprimentes, e aquilo não causava grande estresse somente em você, mas sim em toda a família.
moravam num dos bairros mais pobres da cidade, numa casinha abaixo até mesmo do asfalto e onde nem a luz solar batia. os insetos se alojavam nas paredes e o fedor de mofo tomava conta de toda a estrutura. a única renda da família formada por quatro pessoas era o salário mixuruca que uma pizzaria pagava pela montagem de suas caixas.
esses e outros indiscutíveis fatores eram o motivo pelo qual você precisava daquele emprego. no entanto, nem mesmo havia concluído a faculdade, e por isso contou com a ajuda de seu irmão mais velho para falsificar um diploma de ciências biológicas, o qual ao menos fora revisado pela sra. lee. para ela, apenas a recomendação de minjeong era necessária para garantir sua confiança.
e foi assim que agora estava ali, ouvindo os problemas de lee jeno enquanto abraçava o corpo forte em cima de sua cama macia. afagava seus cabelos e escutava cada experiência e problema seu em troca de mais atenção e esforço nas próximas aulas. às vezes parecia que sua mãe havia te contratado para ser sua psicóloga.
— sabe o jisung? — a voz grave tomou conta do quarto. você respondeu com um simples “hm”, pronta para que o rapaz contasse mais uma de suas reclamações sobre o irmão de apenas dez anos. — ele só faz aquilo pra chamar atenção.
— aquilo o quê? — perguntou, internamente desinteressada.
— aquilo de ver sombra e monstro pela casa — respondeu com certo desdém na voz. — ele finge. — você apenas concordou com a cabeça, cansada. — ontem o jaemin se cagou com essas coisas que ele fala. esse moleque viaja.
— ele é só uma criança, jeno. — acariciou seus cabelos a fim de mantê-lo quietinho. — na verdade — aquela era a hora perfeita para trazer mais um assalariado para a família. — conheço um terapeuta muito bom com crianças. ah, mas não lembro o nome dele… faz muito tempo que nos encontramos… acho que é… — fingiu pensar. — ah, sim! jung jaehyun… ele é ótimo no que faz. posso falar com a sua mãe.
jeno apenas concordou em silêncio. agarrou mais sua cintura e esfregou o nariz no busto coberto pela camisa social. às vezes o lee parecia um cachorrinho. um cachorrinho assustado que só queria um pouco de atenção, e em troca de um bom emprego, você dava exatamente aquilo a ele. não era tão difícil assim.
tudo o que precisava fazer era ouvir, e muitas das vezes fingir que ouvia, todas as coisas que jeno tinha a dizer. escutava o lee falar sobre o que fez na escola e nos finais de semana, dava conselhos escolares e sobre suas amizades, assistia a todos os vídeos que ele gostava e ouvia todas as reclamações que tinha a fazer sobre sua própria família.
jeno sempre falava que na próxima aula focaria mais, que faria todos os deveres e prestaria atenção em suas explicações caso vocês relaxassem juntos um pouco. às vezes, com seu jeito mimado, dizia que se não o fizesse, pediria para que a mãe achasse outra professora — mesmo que ele nem sonhasse em te perder. então você se deitava sobre a cama do lee e o acalmava com abraços, cafunés e algumas outras coisas enquanto o ouvia resmungar.
e aquilo era até bom. só precisava fingir escutar e entender seus problemas fúteis, oferecer-lhe um pouco de carinho e ao final do dia receberia seu pagamento. além do mais, jeno fazia muito bem seu tipo, mesmo que te intimidasse pensar que suas classes sociais não batiam nem um pouco. mas quando deixava esse pensamento de lado e se permitia sonhar, podia até mesmo imaginar que estava abraçada a um namoradinho, e isso fazia as coisas fluirem e tuas bochechas formigarem instantaneamente.
logo sentiu as mãos fortes de jeno percorrem seu corpo, deslizando da cintura até o busto. o lee foi rápido ao abrir os botões da tua camisa, expondo teus seios cobertos pelo sutiã. passou a língua quente no desenho dos peitos e caminhou até o vale, deixando selares molhados por ali. puxou a peça para baixo, agarrando as mamas e brincando como se isso fosse deixá-lo mais relaxado.
essa era a verdadeira relação de vocês. jeno adorava brincar com você e receber teus carinhos. de alguma forma aquilo o desestressava. gostava de ver teus olhinhos espichando, brilhando de lágrimas enquanto ele mamava os teus peitinhos. ou quando tua boca se entreabria em meio ao beijo para soltar um gemido fraco por ter os biquinhos sensíveis estimulados.
no entanto, hoje uma onda de lucidez invadiu sua mente.
— jeno, melhor não… — pôs as mãos por cima das dele, tentando tirá-las de lá. — é errado. vamos parar de fazer isso.
— só hoje, hm? depois a gente para. — e essa fora a mesma desculpa da última vez. — cê sabe como esses testes são chatos pra cacete. tô estressado pra caralho. só você me alivia… quebra essa pra mim, vai.
ainda que apreensiva, você concordou em silêncio, relaxando sobre a cama e aproveitando o toque do lee. tua boca procurou a dele, e logo foi preenchida pela língua ágil. o beijo de vocês era sempre bagunçado, molhado e barulhento, e a língua de jeno era violenta ao ser forçada contra a tua boca. teus peitos eram espremidos pelas mãos masculinas, e nem passava pela tua cabeça o quanto jeno estava duro só com aquilo.
a destra do lee percorreu teu corpo e desceu até a barra da saia. subiu a peça até teu quadril enquanto você, acanhada, segurava em seu pulso para tentar impedi-lo. os dedos deslizaram sobre o pano fino da tua calcinha e empurram o tecido para dentro, que logo foi engolido pela fendinha molhada. empurrou a calcinha para o lado e enfiou dois dedos ali, melando-os com o seu melzinho. nem você tinha ideia do quão molhada estava.
e logo sua cabeça foi enxurrada de preocupações. e se a sra. lee aparecesse bem naquele momento? e se visse o filho deitado com você naquela cama, pronto pra te foder com os dedos? o que seria do seu emprego? e da tua família?
— jeno — tirou sua mão dali, ajeitando a saia.
afastou-se do lee, envergonhada, e ambos puseram-se a encarar o teto sem trocar uma palavra.
— hoje o mark me contou um bagulho — quebrou o silêncio.
— contou o quê? — mesmo com medo da resposta, perguntou.
— que uma mina deu pra ele no vestiário da escola. — respondeu com naturalidade. — disse até que deixou gozar dentro dela.
você arregalou os olhos e disse apenas um “tá bom”, receosa com o que viria depois caso prolongasse o assunto. estava pronta para deixar a cama, guardar suas coisas e ir embora, mas jeno foi mais rápido ao segurar teu pulso e te puxar de volta para o colchão.
— tá indo pra onde? — perguntou. — nossa aula ainda não acabou.
— ótimo. então vamos levantar e começar a estudar. você tem teste semana que vem.
o lee resmungou baixinho, ajeitando os cabelos e pendendo a cabeça para trás. voltou a te encarar nos olhos e com um sorriso no rosto, como se tivesse uma carta na manga, e então levou a tua destra até o volume no meio das calças.
— como vou estudar se você me deixou assim? — esfregou calmamente a tua mão no membro duro. — agora resolve.
você arregalou os olhos novamente e abriu a boca para contestar, mas suas palavras saíram mudas assim que sentiu o ventre fisgar e a calcinha sambar na intimidade molhada. queria que jeno te jogasse naquela cama e te fodesse até teus gritos atravessarem as paredes e chegarem aos ouvidos da mãe dele.
você suspirou, cedendo aos próprios desejos. estava cansada de tantas privações. encostou-se na cabeceira da cama e abriu as perninhas timidamente. puxou a saia social até o quadril e arrastou a calcinha melada para o lado. o lee observava tudo com um olhar curioso, esfregando o próprio pau por cima das calças. afundou seus dedinhos na fendinha molhada e espalhou o melzinho por toda a região. a bucetinha pulsava ao redor do nada, e você dava o seu melhor ao se abrir todinha para jeno.
— quer tocar? — puxou a mão do lee e a levou até teu pontinho, esfregando por conta própria seus dedos ali enquanto rebolava levemente. — só não pode gozar aqui. nem meter. — deixou um riso cínico escapar pelo próprio joguinho.
um bico de decepção se formou nos lábios de jeno, que àquela altura já punhetava o caralho grosso com a destra e imaginava o quão fácil seria escorregar para dentro da tua bucetinha encharcada.
— qual foi, princesa… — o desapontamento na voz do lee era perceptível. — então deixa eu colocar só a pontinha, rapidinho…
você riu e balançou a cabeça negativamente. sabia muito bem que jeno não aguentaria se conter, e por isso sussurrou um “só se for assim. não quer?”, e recebeu um olhar desesperado do garoto, que logo discordou e começou a esfregar os dedos no teu pontinho sensível. segurou tua cintura e te puxou para o colo, pondo cada perna tua para o lado para te deixar abertinha e totalmente exposta, do jeitinho que tanto imaginou. a cabecinha babada do caralho duro batia nas tuas costas e com certeza manchava tua blusa, mas aquele era o menor dos problemas no momento. só queria sentir os dedos do lee indo fundo dentro de você.
jeno, por outro lado, não via a hora de te empurrar sobre a cama e meter o pau grosso dentro da tua bucetinha melecada. doido para te alargar todinha e esvaziar as bolas pesadas de porra dentro de ti. queria sentir tuas paredes quentes apertando todo o comprimento e lambuzando a extensão conforme ia e voltava. queria ver teus olhinhos revirarem e mamar nos teus peitinhos enquanto metia fundo no teu canalzinho, ouvindo teus gemidos altos e o barulhinho do caralho saindo e entrado na entradinha molhada.
por fim, queria encher todo o teu buraquinho de porra, te deixar pingando e lambuzada com todo o seu leite, destruída de tanto levar pica para, depois, te encontrar na próxima aula. e te fazer dele outra vez.
#jeno lee#jeno nct#jeno smut#jeno scenarios#pt br#jeno x reader#lee jeno#parasite#nct dream#nct smut#nct x reader
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Já pararam pra pensar que gostar de alguém atrapalha nosso caminho de evolução pessoal, carreira profissional e até mesmo financeira? Pois é. Hoje não venho aqui com mais um texto melancólico, mas que provavelmente vai me deixar melancólica, e você também vai ficar, se concordar comigo.
Pois bem, vamos lá:
Eu estou num impasse de gostar de uma pessoa que só me corresponde até certo ponto, eu tenho consciência de tudo. Eu tenho total certeza que nosso final vai ser apenas mais um final. Porém aproveito enquanto ainda tenho a pessoa "perto" de mim. Mas veja bem, eu poderia estar focando mais em mim, gastando menos, porque viajo para vê-lo (prefiro assim, até porque não gosto da minha cidade, prefiro a dele e sempre aproveito para fazer outras coisas divertidas quando estou lá), eu poderia ter mais dinheiro na poupança, eu poderia ter mais liberdade. É isso mesmo, gostar de alguém atrapalha muito na minha evolução. Mesmo que eu foque em mim, e eu foco... Isso ainda me incomoda, me atrapalha, eu procrastino algumas coisas porque ele domina uma parte de meus pensamentos, eu fico me perguntando, questionando coisas que eu poderia estar fazendo ao invés de pensar nele, me sinto um fracasso e volto a procrastinar meus afazeres. Mesmo com os defeitos dele, mesmo ele tendo se mostrado quem ele é, eu ainda gosto dele... Mas eu não queria. Taaaalvez, esse "não querer mais gostar dele" seja um passo para o esquecimento, para o entendimento, para voltar para mim. Que complicado, né?
Mas venho aqui, em plena segunda-feira falar com vocês, leitoras e leitores, espero que vocês não desacreditem no amor, espero que vocês não estejam se iludindo tanto quanto eu. Eu não desejo esse sentimento, de sentir pena de mim mesma por não estar conseguindo o que eu realmente queria: ele (e estabilidade financeira fazendo o que eu gosto: escrever).
Espero que todos estejam em paz mentalmente, como eu queria estar. Desejo que todos estejam no caminho da evolução e felizes onde estão, sem ninguém sendo um obstáculo em suas mentes, em suas vidas.
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Tesão em Voz (texto, 2024)
O número de pessoas (especialmente mulheres) que admitem ter "tesão em voz" aumentou bastante nos últimos anos.
Os homens talvez não sintam da mesma forma por causa da "deseducação sexual" proveniente de uma pornografia pobre que só exige a satisfação rápida e momentânea.
Sim, o tema agora é o sentido da audição (no texto anterior explorei mais um pouco da visão, e também do tato).
Embora algumas mulheres gostem muito de ser exibicionistas, mostrar seu corpo, ou partes dele, por gratificação financeira ou pela atenção (Falei um pouco sobre isso no primeiro texto da série, O que o exibicionista sente, link no final do texto!), outras preferem mais olhar, elas preferem assistir pessoas ou cenas. Seja por timidez ou por medo de exposição, isso faz sentido, pois aquela menina tímida, mas safada, não gostaria de ter suas imagens expostas por algum sujeito mal-intencionado ou frustrado. Mesmo sem a ameaça de exposição, ter seu corpo nu registrado em outro aparelho pode assustar não é?
Mesmo com serviços como Snapchat que apagam mensagens, fotos, vídeos, áudios depois de um espaço de tempo, ainda existe relutância em compartilhar o conteúdo, porque a mulher quer se sentir segura, antes de se sentir excitada.
É aí que o áudio, seja por mensagens de voz ou ligação entra em cena. No voyeurismo, a visão é o principal elemento, mas pensando aqui, qual a melhor visão do que aquela produzida na nossa imaginação?
Imagine a cena: cada um na sua cama, deitado, de olhos fechados, ouvindo a voz da outra pessoa, uma conversa que começa de forma inocente, mas que eventualmente acaba excitando ambos.
Olhos fechados, mão livres, ouvidos atentos e a imaginação a 200%.
Voyeurismo sonoro. Quase sem rastros, porque quem vai detectar a voz de um desconhecido, se assim as pessoas quiserem?
E também dá pra brincar de outras formas. Talvez um queira se mostrar na câmera, enquanto a outra pessoa comenta...
Ouvir uma voz carinhosa, atenta, preocupada, provocante tem o mesmo efeito que comentei no texto "Pornográfico Olhar" (link abaixo) ou seja, é alguém reconhecendo sua existência, admirando e desejando, mesmo que o único sentido disponível no momento seja a audição.
Existe ainda uma intimidade e uma exclusividade, porque é possível conversar via texto com mais de uma pessoa ao mesmo tempo, mas uma conversa por áudio exige atenção focada, interesse único e direcionado, o que também não deixa de ser um afrodisíaco, ter a atenção completa de alguém em você.
Esse é o quarto texto relacionado com voyeur/exibicionismo, um tema que comecei a explorar recentemente e que percebo ao conversar e ver as pessoas reagindo com interesse no assunto. Os outros textos estão aqui:
Pornográfico olhar
O que o exibicionista sente?
Fome de pele, Saturação Visual
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Oh, meu santo Antônio
Tenha pena, tenha dó
Tô ficando velha, tô ficando só
Tô ficando velha, quero ficar solteira
Não quero um amor
Quero estabilidade financeira.
_ Mary Cast
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Como dizer não?
"Felipe qual o teu problema!"
Certeza que algum vizinho ouviu ela dizendo aquilo.
Enquanto ele encarava ela com um sorriso, ela apenas o encarava incrédulo.
"Você é o pior neto do mundo! Tomara que não pegue a herança!"
"Ah Bella, qual é? É um baita plano! A gente finge, eu pego a herança e você recebe ajuda financeira"
"A você vai ser meu sugar daddy?"
"Não era bem isso que eu tava planejando, mas se quiser baby"
"Cala a boca!"
Gonzales riu e ficou encarando Ferreira que mordeu o lábio e olhou para ele dessa vez mais calmo.
"Como que isso ia dar certo?"
"De maneira simples. A gente finge o namoro, você vai indo lá em casa, minha avó te vê, ai eu entro no testamento e pronto, só esperar ela morrer"
"Credo doente!"
"Ai, não quero que ela morra, mas uma hora vai"
Felipe se encostou em seu carro e ficou esperando uma resposta dela.
"E se demorar pra isso acontecer? Não...que eu queira que aconteça logo" Iza deixou explícito
"Olha, por mais horrível que seja dizer isso, não vai. Meu avô tava desse jeito antes de partir. Foi coisa de semanas" Cansado da enrolação ele segurou as mãos dela e olhou no fundo dos olhos "Qual é Iza, os dois ganham. Eu posso te ajudar financeiramente durante esse período da relação"
"Você me ajudar? Com o que? Duzentos reais por mês?"
Felipe apenas pegou o celular e entrou no aplicativo do banco.
Foi no histórico de transferência e mostrou para ela.
"Que porra é essa? Ta metido com tráfico é?"
"Isso daí é minha mesada semanal. Toda segunda-feira eu recebo isso. Se você concordar, eu te mando metade"
Izabella agora se via em uma sinuca de bico.
Dignidade vs Necessidade.
O dinheiro que Felipe daria para ela era praticamente metade do que ela recebia no salão. Quitaria uma boa parte das coisas e despesas.
"Escuta" Apontou o dedo para ele que sorriu vitorioso "Nada de sexo! Nada! A gente vai ser um casal comportado. Se beijar apenas quando necessário"
"Tá, mas, você não pode ficar com ninguém, pelo menos por enquanto"
"Por que?"
"Porque alguém vai descobrir e contar e logo minha familia descobre! Curitiba é um ovo. Sabia disso não?"
Izabella revirou os olhos e foi logo andando para o lado da portao do passageiro.
"Ta bom! Mas, você vai ter que me ouvir e fazer direito a sua parte do trato, e depois que eu sair do trabalho a gente vai conversar bem sobre isso" Abriu a porta do carro e foi entrando "Agora vamos, se não eu chego atrasada"
"Pode deixar minha preta" Felipe comentou entrando no carro
"E a gente vai conversar sobre os apelidos viu!" Mais uma vez ela apontou o dedo para ele que apenas sorriu
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só queria um imagine do Kai sendo um papai bobão, será que é pedir muito? 😭
KAI como um PAPI
Pai extremamente protetor e babão.
Ele teria ciúmes das pessoas que pegavam seus filhos no colo ou brincavam com eles.
Seria bem presente, teria prazer em aprender a trocar fralda, dar banho, fazer a mamadeira, entre outras coisas.
Dormiria abraçadinho com os filhos, os dois deitados no seu braço enquanto ele ficava cheirando o topo da cabeça deles.
Jongin provavelmente foi quem mais sofreu quando teve que deixar as crianças na escola e percebeu que estavam crescendo.
Registraria tudo, cada mínima conquista tinha fotos, e tudo revelado para não ter perigo de perder da memória do celular.
Adolescência seria uma fase frustrante, toda aquela energia 8 ou 80 dos filhos deixava ele confuso.
Kai era um pai extremamente parceiro mas quando percebesse que estavam escondendo coisas dele ou mentindo, ficaria decepcionado e precisaria de um tempo de reflexão.
Você poderia ser algo um tanto quanto braba(o) mas kai sempre conseguiria te acalmar.
Sempre incentivaria a conversa e odiava brigar com os filhos.
Pai que chora quando briga com eles e também chora com coisas que contavam da escola, pegava tudo para si.
Receberiam mesadas do pai porque ele queria que ambos já tivessem responsabilidade financeira.
Nos dias de folga, gostava de passear em lugares diferentes com a família toda.
Jongin ficaria na defensiva quando os dois adolescentes que tinha em casa começassem a namorar, pai no modo "perigoso".
Ele choraria quando visse eles se formando na escola.
Pai que morreria pela família.
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