#faculdade deu errado
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De vários aspectos e formas possíveis acredito que atingi meu fundo do poço. Estou no mais baixo nível que já estive em toda minha vida. Pelo menos consigo olhar pro passado e saber que tive bons dias. Acho que é um consolo suficiente.
#desabafo#tudo deu errado em todas as áreas parece até maldição#trabalho deu errado#faculdade deu errado#relacionamento deu errado#vida financeira respirando por aparelhos#perspectiva de futuro é se começar a ter sorte#n tem plano nenhum é literalmente agora só esperar a mão de deus#mas podia ser pior então vamo se manter positivas
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candy
mark x leitora; angst & smut; wc: 0.9k
tags. oral (f), overstimulation.
n/a: viajei dms nesse, foi mal a quem pediu.
mark sabia que ia acabar assim.
o namoro de dois anos ia bem até ele te reencontrar há uns meses atrás. maldito timing perfeito que fez os sentimentos dele por você voltarem como um tiro bem no peito dele.
vocês foram amigos na faculdade, muito próximos. basicamente, lee tinha uma queda por você — como muitos outros — e nunca teve a chance de dizer porque tinha medo. e aí a vida seguiu, carreira, mudanças, vida adulta num geral afastou os dois por quase cinco anos. ele conheceu annie, achou que poderia ter encontrado um amor, e estava completamente errado.
ele te reconheceu de primeira, você também não demorou muito pra se ligar quem era ele. que mundo pequeno! jamais pensou que mark lee, o seu crush da faculdade, poderia estar pelas ruas de uma cidade tão distante quanto essa para qual havia se mudado recentemente.
desde então, a química fez seu trabalho e fluiu lindamente. ele te ajudou com a mudança e te apresentou as melhores cafeterias da cidade (ele bem se lembrava que sua vibe era essa). além disso, deixou escapar o segredo que havia guardado a sete chaves. confessou todos os pensamentos antigos numa quarta à noite enquanto comiam pizza de qualidade duvidosa da única lanchonete 24 horas do bairro.
“eu também gostava de você!” os seus olhos surpresos ficam ardendo na memória de mark por dias e mais dias.
saber disso ferrou com a cabeça dele. por Deus, nem conseguir mais transar com a namorada sem pensar em você ele conseguia. ele seria um egoísta injusto por terminar e desperdiçar o que construíram em dois anos, ou ele estaria aproveitando a chance que o destino lhes concedeu?
você já havia aceitado que estava fadada a ser o amor platônico de mark. pensou até mesmo em se afastar aos poucos, mas ainda não tinha conseguido pôr o plano em prática. parecia existir um ímã que te prendia a ele.
agora ele fita os números da sua porta, juntando coragem para apertar a campainha. a merda já tinha sido feita, o leite derramado, ele já havia arriscado tudo. precisa ir até o final.
“mark! oi! nossa, tá tudo b-”
você estranha o semblante sério que ele carrega, totalmente oposto ao leve e alegre de sempre. porém ele não te dá explicação nenhuma, mark simplesmente cola os lábios nos seus num beijo muito, muito sedento. as preocupações de ambos derretem no contato, as mãos exploram tudo que sempre quiseram um no outro com uma curiosidade incomparável.
o desejo estava quase tomando conta de todo seu corpo quando você se lembrou do detalhe mais importante da história: existia um motivo para serem platônicos. com muito custo e tristeza, você se afasta de mark.
“a gente não pode, mark. isso é errado.” seu coração doeu um instante.
“shhh, tá tudo bem. eu- a gente- não tá mais junto.”
ele poderia ter dito que terminou com ela por sua causa, mas não era bem assim. terminou por vontade própria, porque há tempos não tomava decisões por si próprio. mark se sente vivo após anos desde que te reencontrou, mas além de querer estar contigo, ele precisa rever aquele mark lee ambicioso e feliz que existia na época em que se conheceram.
você está em choque. será que estragou tudo na vida dele?
é claro que não, mas ainda não sabe.
“eu não terminei por sua causa.” mark explica. é difícil pensar direito com o seu gosto ainda fazendo a mente dele girar. “tá bom, não só por sua causa. acredita em mim, vai além. mas isso-” ele gesticula entre ele e você. “isso me importa muito.”
não há tempo de pensar duas vezes, volta a beijá-lo com mais intensidade que antes. você o guia até o quarto, tirando algumas peças de roupas pelo caminho. são anos de tensão e vontade acumuladas, e agora que se têm, sentem uma necessidade insana de compensar o tempo perdido.
ele adora cada canto do seu corpo, cada sensação que têm juntos o faz pensar que ele poderia morrer feliz porque entendeu o que significa o paraíso. mark se perde em você, na sua boca e nos seus seios, mas porra, a sua boceta é deliciosa.
já passa das duas da manhã, e ele não consegue parar de te devorar inteira. o rosto dele já está inteiramente molhado com teu mel, e não tem outra palavra pra definir porque o seu gosto é doce, viciante, e cada vez que ele sente você pulsar na língua dele, parece que quem tem um orgasmo é ele.
“mark, por favor, não dá mais.”
já é o segundo desde que começaram novamente, mark não tirou a língua da sua entrada um segundo sequer. você continua dando tudo que tem, mesmo com o estímulo ficando demais e com a sensibilidade que te faz fechar as pernas. lee não para, parece faminto, mas ele também sabe que você consegue mais.
“é tão doce, mhm, puta merda. tão gostosa.”
ele está fora da realidade faz tempo, tudo que importa é te chupar, te lamber até te fazer gozar de novo, e de novo, e de novo…
como pode ele ser tão doce assim enquanto faz obscenidades contigo? você se sente chegando lá e geme o nome dele incessantemente.
lee insiste onde descobriu ser o pontinho mais gostoso pra você, sentindo um rio jorrar contra seu queixo, e você geme de alívio. ele continua, sabe que ainda precisa de mais um pouquinho. não demora muito, porém, por causa da sensibilidade. o ápice te atinge, é forte, seus músculos tremem. seus vizinhos com certeza reclamariam com o síndico.
“tão boa pra mim, você foi perfeita.”
ele te beija. o cansaço começa a se espalhar por ambos os corpos, por isso é mais lento, quase preguiçoso. cada segundo conta e ainda têm muito tempo a viver, mas por hora, se deixam embalar pelo sono tranquilo nos braços um do outro.
#nct pt br#nct smut#nct dream smut#nct scenarios#nct imagines#nct x reader#mark smut#mark x reader#mark scenarios#mark imagines#nct 127 smut
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𝙮𝙤𝙪 𝙘𝙝𝙤𝙨𝙚: 𝙘𝙤𝙣𝙛𝙞𝙙𝙚𝙣𝙩.
𝐖𝐀𝐑𝐍𝐈𝐍𝐆: smut, então menos de 18 anos: vaza! sexo vaginal, oral (f), dirty talk, fetiche em tirar fotos (?), degradation, se forçar dá pra ver um body worship, sexo no pelo (eh errado etc etc) e creampie.
𝐒𝐔𝐌𝐌𝐀𝐑𝐘: parte dois e última (da rota do enzo) dessa fic aqui.
𝐖𝐎𝐑𝐃 𝐂𝐎𝐔𝐍𝐓: 2.2 k.
𝐍𝐎𝐓𝐄: a primeira rota do amor doce da fic está completa e terminada! em breve (quando eu terminar de escreverkkkk) eu posto as outras! enfim espero que gostem 🖤
enzo e sua confiança eram ótimos em chamar sua atenção, te deixar completamente ansiosa por mais. então, ao receber a mensagem, era praticamente impossível ignorar; a presença do uruguaio era forte mesmo quando ele estava longe.
não querendo perder muito tempo, respondeu a mensagem de enzo com apenas um estou indo e seguiu para a localização enviada por ele. felizmente, ao checar o endereço, era ali perto: dentro do campus da faculdade mesmo. como muitos alunos, assim como você, moravam nas dependências da faculdade, não era proibido sair e voltar a hora que bem entendessem. então, não era estranho que estivesse entrando no campus de madrugada.
contudo, era estranho estar seguindo na direção contrária dos dormitórios femininos. era ainda mais estranho ir em direção dos dormitórios masculinos. aquilo sim era estritamente proibido. mas, em uma noite como aquela, onde a concentração de pessoas estava mais na boate do que no campus, a segurança era relaxada e você conseguiu entrar calmamente no dormitório.
antes mesmo que pudesse mandar uma mensagem para vogrincic pedindo o número do quarto, ele mandou uma mensagem respondendo a sua pergunta mental. assim, bateu na porta três vezes, esperando ansiosamente no corredor. o sangue subia aos ouvidos, quase que tampando-os com a pura sensação de perigo, de que podia ser descoberta ali a qualquer momento. porém, antes mesmo que pudesse ter medo de estar ali, a porta foi aberta e a visão definitivamente não era ruim.
"você realmente veio." o uruguaio disse, com aquele sotaque acentuado. claro, aquilo era o que menos importava quando o homem estava sem camisa, apenas usando uma calça moletom. os cabelos longos - que pediam por um carinho, pessoalmente - estavam bagunçados, como se o rapaz estivesse na cama. você passou tempo demais o admirando, tempo que fora suficiente para que enzo abrisse um sorriso de canto, sem nenhuma dúvida na cabeça dele de que estava apreciando a visão. quando você conseguiu se recuperar, ele já tinha se afastado um pouco da entrada da porta, sinalizando para que entrasse.
tomou um breve tempo para olhar o quarto dele assim que entrou, observando as paredes cheias de desenhos e impressões de quadros famosos. era como uma galeria de arte, porém um pouco mais desorganizada. conseguia ver muito da personalidade de enzo ali; cada canto da parede decorado com artes autorais e outras coisas que o inspirava era típico dele.
"você recebe sem camisa todo mundo que vem no seu quarto?" conseguiu dizer quando se recuperou. ele deu uma risada nasalada enquanto fechava a porta do quarto e, para sua surpresa, trancava também.
"já quer saber de quem eu recebo no meu quarto, nena? apressadinha." a resposta zombeteira dele foi o suficiente para que um sorriso também aparecesse nos seus lábios. não importava quem ele tinha recebido naquele quarto antes, porque quem estava ali agora era você.
"não, eu quero saber de você." disse em um impulso, algo que talvez não teria saído tão facilmente dos seus lábios caso o álcool tomado anteriormente não estivesse em efeito. aquilo claramente surpreendeu o uruguaio, que deu um sorriso satisfeito, orgulhoso. sentia uma confiança emanar de você que o deixava doido por mais, mas ainda tinha algo para lhe mostrar.
enquanto você tomava liberdade para continuar observando as paredes lotadas de papéis, enzo pegou o caderno de desenhos que estava em cima da cama dele. apenas notou a presença do caderno quando lhe foi entregue pelo rapaz, que agora estava bem próximo de você. ele lhe entregava o caderno na página certa, aberto para que pudesse ver o que tinha desenhado. nada teria lhe preparado, no entanto, para o que viu.
"pera aí..." o sussurro saiu dos lábios de forma mecânica enquanto sua atenção era tomada pelo desenho. na folha de papel, você estava desenhada com as roupas de hoje, sorrindo e posando para uma foto tirada no espelho. lembrou-se que tinha tirado uma foto mais cedo e postado no close friends, mas que apagou quase que logo em seguida porque não tinha se sentido confiante; estava exibida demais, tentando demais parecer sexy. o peito estava curvado enquanto uma das mãos estava apoiada na pia, dando suporte para que, com a outra, você tirasse a foto.
somente com aquele desenho que você percebeu que enzo tinha visto a tal foto e que, aparentemente, tinha gostado tanto que achou interessante reproduzi-la em um desenho.
"gostou? achei melhor desenhar pra guardar esse momento pra mim." confessou o homem, com um sorriso no rosto. enquanto você mantinha o caderno próximo ao corpo, fixada no desenho, sentia o corpo masculino colando-se ao seu lado, mantendo os olhos fixos nas suas expressões. somente quando sentiu o corpo tão próximo assim que desviou o olhar para fitar o uruguaio.
"eu... eu..." as palavras sumiram da sua boca, como se a confiança tivesse ido embora em um simples momento. ele tinha te representado tão bem naquele desenho e, ao mesmo tempo, tinha te dado uma confiança que você não tinha, ainda mais ali, com o corpo dele tão próximo ao seu.
"eu te fiz uma pergunta." reforçou enzo. quando menos esperava, os lábios dele se colaram em seu pescoço, porém sem beijar ainda, apenas roçando-os levemente contra a pele, causando arrepios e anseios por todo o seu corpo. você engoliu em seco, respirando fundo para que conseguisse responder.
"gostei, mas não sou tão confiante assim quanto você me pintou." falou de uma só vez, quase tão rápido que tinha medo que ele não tivesse ouvido, porque não queria ter que repetir. sentiu o sorriso dele contra a sua pele, finalmente beijando-a com selares delicados.
"como não?" a voz dele estava com um tom falsamente surpreso. "tão linda assim..." agora, a voz tomava um tom mais meloso, propositalmente delicado enquanto o rumo dos beijos subiam em direção ao seu queixo. no entanto, enzo se afastou antes que pudesse chegar na boca, ostentando um sorriso maldoso nos próprios lábios.
quase em um impulso patético, você se aproximou do corpo alheio, tentando colar os lábios um no outro. em troca, o uruguaio se afastava levemente, sorrindo mais abertamente ao ver o quanto você queria se entregar naquele beijo; brincava com você sem dó.
a brincadeira parou apenas quando você, de saco cheio, jogou o caderno de desenhos em algum canto - que pouco importava naquele momento - e se aproximou do corpo alheio com pressa, juntando ambos lábios em um beijo quente. o homem sorria durante o beijo, um sorriso orgulhoso da sua coragem, orgulhoso de ter despertado sua confiança em tomar a atitude mais uma vez. você estava começando a entender que ele queria que você se sentisse confiante o suficiente para fazer tudo ali, que ele não te julgaria. a confirmação veio quando as mãos de enzo foram até a sua bunda, apertando-a com certa força para que os corpos se juntassem ainda mais, mantendo aquele beijo quente.
as mãos grandes percorreram o seu corpo, subindo até chegar no cropped que usava. em um movimento rápido, desejando que os lábios passassem menos tempo possível separados, enzo tirou o cropped do seu corpo. o sutiã foi embora logo em seguida, sendo tirado com maestria enquanto se beijavam e suas mãos tentavam não atrapalhar, mas, ao mesmo tempo, tentavam mapear cada pedaço do torso definido que tanto lhe excitava naquele momento.
suas mãos foram interrompidas quando o homem guiou o seu corpo até a cama, deitando-a ali. com enzo ainda em pé, observando-a se misturar entre os lençóis, sentia-se cada vez mais confiante; o olhar de desejo do uruguaio te fazia se sentir poderosa e no controle, apesar do controle estar claramente nas mãos dele.
em um movimento quase brusco, enzo puxou o seu short e a calcinha de uma vez só, com uma pressa repentina. vê-la deitada na cama dele quebrava qualquer resistência e autocontrole que ele tinha naquele momento. os olhos se direcionaram ao seu sexo, completamente molhado, mas claro que ele não era egoísta o suficiente - não naquele momento, ao menos - para não te dar um agrado. com um sorriso confiante nos lábios, ele subiu na cama de joelhos e se curvou entre suas pernas, apoiando-as em cima dos largos ombros dele. as mãos estavam nas suas coxas, segurando-as para que não fechasse as pernas enquanto ele fazia o que tanto queria: te admirar.
"o que eu vou fazer com você vai te deixar com vontade de gemer alto igual uma putinha..." o hálito quente contra sua buceta te fazia tremer de ansiedade. "mas se controla. tem gente nos outros quartos." ele te lembrou e você se deu conta de que existia outras pessoas no mundo além de vocês dois naquele momento. apenas assentiu com a cabeça, entregue demais para que pudesse formar uma frase consciente.
com aquele consentimento, enzo aproximou os lábios do seu íntimo com rapidez. os beijos eram distribuídos pelos lábios como forma de provocação, mas ele não demorou para usar a língua no clitóris, movendo-a de forma circular; um gemido baixo escapou dos lábios dele ao sentir seu gosto. você se contorcia, mordendo com força o lábio inferior para impedir que os gemidos fossem altos. as mãos masculinas te mantinha no lugar, sendo castigada pela língua treinada dele.
a sua mão destra desceu até os cabelos escuros de enzo, puxando-os com certa força e, ao mesmo tempo, puxando-o para mais perto da sua buceta, sedenta por mais. a mão canhota apertava o lençol da cama, tentando procurar algum autocontrole para resistir a tentação de gemer alto o nome do homem.
a língua dele oscilava entre castigar seu clitóris com lambidas frenéticas e provocar a sua entrada molhada com lambidas mais calmas, te fazendo provar do céu e do inferno ao mesmo tempo. era tão bom, mas você precisava de mais... e enzo sabia exatamente daquilo. quando ele soltou uma das suas coxas e introduziu dois dedos de uma só vez na sua entrada, você se debateu, tão satisfeita que chegava a ser demais agora.
o dedo estocava dentro de ti com rapidez enquanto a língua estava treinada no clitóris, obcecada por tirar mais e mais de você. e quando você não aguentou mais, se deixou levar; as costas arquearam com o orgasmo, os lábios se abriram em um gemido silencioso, preso na garganta. quando se recuperou do orgasmo, puxou enzo pelos cabelos para que ele pudesse ficar por cima do seu corpo, juntando ambos os lábios em um beijo molhado. ele sentia um tesão imensurável ao te ver ali, beijando-o e sentindo o seu próprio gosto na boca dele. somente aquele tesão o fez se separar de você, porque poderia ficar ali por horas.
"quero você sentando no meu pau pra me agradecer, vai." o tom era em forma de ordem e você, já desinibida, não demorou para atacar: esperou apenas que ele tirasse a própria calça e a cueca e se sentasse na cama para que você ficasse por cima, tomando o controle. levou uma das mãos até o pau duro dele e ficou levemente tentada a provocar, mas você já precisava dele dentro de si, não conseguia esperar. posicionou a cabecinha rosada em sua entrada e, aos poucos, foi descendo no pau dele.
você não teve muito tempo para se acostumar com aquele tamanho dentro de si, porque as mãos grandes de enzo já estavam na sua bunda, forçando-a para que se movimentasse para cima novamente só para que pudesse sentar com força em seguida. aquele movimento te fazia revirar os olhos e morder o ombro dele para que não acabasse soltando gemidos, mantendo-se confiante que ficaria quieta e se controlaria. quando se acostumou melhor com o tamanho, começou a se movimentar sozinha em um sobe e desce tortuoso, colocando seu próprio ritmo.
os gemidos dele em seu ouvido, roucos e desesperados, te deixava poderosa. queria mais e mais. aquela sede te fazia aumentar a velocidade dos movimentos e, por consequência, se aproximar cada vez mais de um segundo orgasmo. rebolava com gosto em um ritmo cada vez mais desregulado. ele aproveitava a posição para levar os lábios até um dos seus seios, lambendo e chupando o biquinho com vontade; quando sentiu que tinha dado bastante atenção para um, partiu para o outro seio, dando o mesmo tratamento para ele.
"mela meu pau ainda mais, vai... goza que eu te dou leitinho..." a voz ofegante e grossa de enzo foi o gatilho para que pudesse gozar pela segunda vez, contraindo as paredes da buceta contra ele. aquilo fora o suficiente para que ele também gozasse, se despejando dentro de você. ficaram ali, juntos e tentando recuperar o fôlego, presos em um abraço grudento pelo suor e pelos fluidos, mas extremamente aconchegante.
quando finalmente você conseguiu se recuperar, saiu do colo dele com delicadeza, porém já sentindo falta dele te preenchendo por completo. tomou a liberdade de deitar novamente na cama, respirando fundo. o olhar de enzo estava treinado em você, olhando-a dos pés a cabeça e, especialmente, para a sua buceta ainda melada, escorrendo com a porra dele.
"fica aí. você tá linda assim." ordenou o uruguaio enquanto se levantava, caminhando até a cômoda dele e pegando uma das câmeras que ele tinha. após ligar, voltou para a cama e escolheu um bom ângulo: focando no seu corpo por baixo, na direção das pernas. você, confiante depois de tudo que fizeram, abriu as pernas, mostrando mais para ele, dando a liberdade que ele precisava para que pudesse tirar algumas fotos até que estivesse satisfeito.
"tá toda exibida agora, né?" zombou, sorrindo orgulhoso. não estava criticando, porque era aquilo que ele queria: te ver poderosa, sem pudores. "então que tal posar mais para mim? de quatro, hm?" ofereceu a ideia. você sorriu, pronta para mais e sabendo que aquela noite seria bem longa.
#⋆ 🐈⬛ ˒ ༉ long fics.#⋆ 🐈⬛ ˒ ༉ nsfw.#enzo vogrincic#enzo vogrincic x reader#enzo vogrincic smut#lsdln smut#lsdln x reader
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ᝰ.ᐟ na jaemin — "nana".
— colega de faculdade ! jaemin × leitora — gênero: fluff — conteúdo/avisos: uma tentativa de friends to lovers, roomate haechan, mark e giselle aparecem, linguagem imprópria, ciúmes, "nana". — word count: 1992 + 3 prints. — nota da autora: parece que eu peguei todos os clichês do mundo e enfiei aqui, vocês me perdoem.
"Não precisa ficar assim também. Só tô dizendo que toda brincadeira tem um fundo de verdade.", Hyuck — que estava jogado no chão do seu quarto — tenta fazer o 'controle de danos', você sempre ficava meio exaltada quando alguém tocava nesse assunto.
"E eu tô dizendo que você é muito emocionado! Fica vendo coisa em tudo.", o notebook no seu colo já havia sido esquecido há muito tempo, nem lembrava mais o que estava escrevendo. A mente voava longe e pousava nos ombros de um certo moreninho do sorriso bonito.
"Eu até concordaria contigo. Mas não sou só eu quem percebe, tá bom? Você sabe que não.", os polegares habilidosos não paravam quietos, ele jogava algum joguinho bobo no celular, nem parecia estar interessado na conversa.
"Não tem nada 'pra perceber, Donghyuck. O Nana é assim com todo mundo.", você se referia à personalidade galanteadora de Jaemin que, na sua opinião, era carinhoso com todos os seus amigos. Porém Hyuck não parecia pensar da mesma maneira.
"Nana.", imitou o tom açucarado que você usava para pronunciar o apelido. Haechan sentiu o corpo tirar um 'print' assim que o travesseiro fofinho voou em direção ao rosto dele, dando um gritinho meio cômico. "Ô inferno, 'cê quase me fez perder, tá vendo?!", levantou o torso com pressa, ficando sentado, não desgrudava o olho da tela.
"É? Achei que 'cê tivesse mais preocupado em ficar falando besteira.", as palavras saindo atropeladas, Hyuck conseguia ser uma praga. "Espero que você lembre que o prazo do relatório só vai até meia noite, cabeção.", alfinetou, sabia que ele não tinha nem começado.
"PUTA QUE PARIU!", ele levantou aos tropeços.
𐙚 ————————— . ♡
Você nunca havia parado para questionar a sua amizade com Jaemin, pelo menos não até os últimos dias. Pois desde que Haechan começou a insistir que tem algo a mais entre vocês dois — tal qual um diabinho sentado no seu ombro —, sua mente perdeu a habilidade de ficar em paz.
Jaemin entrou na sua rotina junto com a vida acadêmica. Não deu para se esquivar do moreno simpático que sempre passava por você nos corredores, já que ele adentrou seu círculo social sem dificuldade alguma. Quando você foi capaz de perceber, vocês já pareciam amigos de longa data — mesmo que só se conhecessem há alguns semestres. Nana era um dos homens mais fofos que você já conheceu, muito afetuoso e meio esquisitinho, mas você ria muito com o jeito excêntrico dele.
A afeição que você nutria por ele parecia ser retribuída na mesma intensidade. Você não era burra, sabia que Jaemin demonstrava um tipo de carinho diferente por você, mas atribuía esse comportamento ao fato de você ser mulher — querendo ou não, era algo que influenciava. Bom, você costumava pensar assim até Lee Donghyuck deixar as coisas estranhas.
𐙚 ————————— . ♡
Quem passasse por perto seria capaz de ouvir a conversa inteira sem um pingo de esforço, as vozes ecoavam pela sala vazia — sua "panelinha" (composta por você, Mark e Hyuck) sendo os únicos ocupantes, já que costumavam ficar após as aulas. Vocês gargalhavam descontroladamente, enquanto Mark contava aos risos sobre como acabou anexando o arquivo errado no e-mail e se assustou ao receber uma advertência da coordenação por ter enviado um meme grotesco para uma das professoras. Sentada em cima de uma das mesas, você sentia sua barriga doer e achava que ia desmaiar de tanto rir.
A porta abrindo não foi suficiente para cessar o riso de vocês, mas atraiu os olhares que agora assistiam um Jaemin sorridente adentrar o cômodo.
"Vocês são muito barulhentos, minha nossa...", o moreno brincou, já cumprimentando todo mundo de jeitos diferentes. Te deixando por último, já que você era a mais distante da porta.
"Aposto que só dá 'pra ouvir o escândalo do Hyuck.", Mark deu uma olhadinha de lado para o homem, esperando a provocação surtir efeito.
"Iiih, me erra, Mark Lee.", Haechan deu um soquinho no braço do amigo.
E essa foi a última coisa que você ouviu, a briguinha dos seus amigos virou plano de fundo assim que Jaemin apareceu na sua frente.
"Oi.", ele te deu um sorrisão e você sentiu seu coração vacilar dentro do peito.
"Oi.", você retribuiu de uma maneira mais contida, sorrindo sem mostrar os dentes. Se sentia meio tímida com a presença do moreno, tudo autoria de Hyuck que era responsável por (abrir seus olhos) deturpar seus pensamentos.
Jaemin ficou pertinho, a altura sendo perfeita para selar sua testa e sentir o cheirinho do seu cabelo, coisa que ele não hesitou em fazer.
"Nem te vi hoje. Tava ocupada?", te trouxe para perto num abraço, puxando seus braços para contornar o corpo dele quando percebeu que você não retribuiu automaticamente.
"Fiquei presa na biblioteca. Tinha um fichamento 'pra entregar.", você se aconchegou no peito dele, sentindo ele fazer carinho no seu cabelo.
"Hm. Eu te mandei mensagem, sabia?", as carícias agora atrás da sua orelha te faziam ter vontade de fechar os olhos.
"Eu nem vi, mal peguei no celular hoje.", você tinha visto sim, só não sabia o que responder.
"Vê e me responde então.", afastou um pouco o corpo, esperando você olhar para cima.
"É tão urgente assim?", você honestamente achava que não era.
"Não... é que vai ter uma reunião na casa do Jeno. 'Cê vai, não vai?", Hyuck já havia te perguntado essa mesma coisa e você negou. Você fez careta para ele, já rejeitando a sugestão e ele te deu uma risadinha fofa. "Vai sim. Eu passo lá 'pra pegar você e o Hyuck.", te abraçou novamente dando um beijinho no topo da sua cabeça.
"Ué? E eu não existo, não?", Mark pergunta indignado. Furando a bolha que circundava vocês dois. Jaemin deu uma gargalhada alta.
"Mas 'cê mora praticamente do lado do Jeno?!", Nana disse como se fosse óbvio.
"Mesmo assim. O que vale é a consideração. Nesses momentos que eu vejo quem são os de verdade.", O Lee fingiu uma expressão decepcionada, fazendo todo mundo cair no riso.
𐙚 ————————— . ♡
Você ouviu mais uma batida irritante na porta. Haechan já havia feito isso tantas vezes, ao ponto de nem te assustar mais.
"Bora, minha filha! Vai morar aí dentro?", dava para perceber que ele estava segurando o riso.
"Vai olhar se eu tô ali na esquina, Donghyuck. Já falei que tô terminando a maquiagem. Que pressa é essa?", você terminava de dar os últimos retoques. Pois já que tinha sido obrigada a ir para a tal reunião, você ao menos iria arrumada.
"Pois fique aí dentro então. Mas saiba que o seu 'Nana' já tá esperando lá fora.", você sinceramente achava que Hyuck não sabia falar nada sem usar aquele tom irritante de provocação. A porta se abriu como mágica, Haechan nem precisou soltar um 'Abre-te, sésamo'. "Opa, minha deusa! Já terminou, foi?", Haechan considerava sua expressão impagável. O peteleco que ele levou na testa só o fez rir ainda mais.
Você e Donghyuck se bicaram desde o elevador até a porta do carro de Jaemin. Mas o silêncio caiu entre vocês dois assim que perceberam a presença de uma mulher desconhecida no banco do passageiro.
"Oi! Não vão entrar?", Jaemin interrompeu a conversa telepática que você estava tendo com Haechan. Vocês dois entraram, cumprimentando Nana de um jeito meio desajeitado. "Ah, essa aqui é a Giselle. Acho que vocês não se conhecem.", ele apresentou a mulher que saudou vocês com um "Oi" meio tímido.
A viagem seguiu num silêncio desconfortável. Bom, pelo menos entre você e Haechan, já que Jaemin conversava animadamente com a nova conhecida de vocês. Vocês dois tentavam digitar de forma discreta, para não deixar óbvio que estavam conversando pelo celular.
𐙚 ————————— . ♡
A pulga que você guardava atrás da orelha não te deixou em paz a noite inteira. Você não conseguia nem fingir, evitava ficar perto de Jaemin desde o momento que chegaram. Porém a tarefa se tornava muito complicada, Mark já tinha se metido em algum quarto com a namorada e Hyuck não parava quieto num lugar só. Cansada, foi para o lugar mais vazio que encontrou: a varanda da casa de Jeno.
"Se escondendo?", a voz doce te assustou. Jaemin estava muito bonito e você sequer tinha reparado, te olhava com as mãos enfiadas no bolsos.
"Não. Só tô pegando um ar.", sua voz soava pequena, parecia ter receio de falar.
"Entendi. Você nem me abraçou hoje. Fiz alguma coisa?", tombou o rosto pro lado, Nana parecia um gatinho as vezes.
"Não. Acho que só faltou oportunidade mesmo.", você definitivamente não tinha vocação para ser política: era uma péssima mentirosa.
"Ah é?", se aproximou mais de você, as mãos ainda nos bolsos. "Tentei falar contigo a noite inteira, mas 'cê corria pro Hyuck todas as vezes.", ergueu uma das mãos para ajeitar seu cabelo atrás da orelha. "Não vai mesmo me falar o que eu fiz?", olhou seu rosto em expectativa, a mão no seu cabelo tirando todo o seu foco.
"Já disse. Você não fez nada, Jaemin.", tentou soar o mais natural que conseguiu. Mas a última palavra te entregou. Ele franziu as sobrancelhas, havia te pegado no pulo.
"Me abraça então.", era mais um teste.
"Você tem certeza?", péssima, você só se afundava mais.
"E por que eu não teria?", 'confuso' era uma palavra limitante e não supria a descrição do estado de Jaemin.
"Não sei. Não tô a fim de atrapalhar seu lance.", o ciúme era realmente um monstro de olhos verdes, você sabia muito bem agora que sentia a coloração cegar sua convicção.
"Que lance?", Jaemin admitia que achava a situação um tanto divertida.
"Com a Giselle.", soou firme e objetiva — tudo que você normalmente não era. Jaemin não se aguentou, a risada saiu de maneira estridente.
"Bem que ele me avisou que 'cê tava... curiosa.", a última palavra era claramente uma escolha de última hora, substituía algum outro termo que Jaemin não queria que você ouvisse.
"Ele quem?", você sabia a resposta.
"O Hyuck.", era óbvio.
"Era só o que me faltava mesmo. O Hyuck tá meio esquisito, tá bom? Fica inventando umas histórias... não adianta dar muita atenção 'pra maluquice dele.", você tentou desconversar.
"Tem certeza? ele me pareceu bem normal. Me contou umas coisas muito interessantes.", Jaemin já te puxava para o abraço dele, tão calmo que você sequer parecia perceber, o sorriso bonito deixava seu corpo dormente.
"Que coisas?", você tinha até medo de perguntar.
"Disse que 'cê tava aqui toda emburradinha.", usou o mesmo tom meigo que ele fazia para falar com os gatos dele.
"E o que tem de interessante nisso?", seus braços já estavam em volta do pescoço de Jaemin, você não tinha certeza, mas achava que foi ele quem os colocou nessa posição.
"O motivo.", respondeu simplista.
"Não tô entendendo.", essa conversa não fazia sentido nenhum.
Você tinha certeza que já havia visto essa mesma cena acontecer em algum filme, mas nenhuma obra cinematográfica seria capaz de replicar o que você sentiu quando Jaemin te puxou para um beijo. A boquinha era tão macia quanto aparentava, ele tinha um sabor gostosinho — com certeza devia ter bebido algum drink doce. Você interrompeu o beijo, estava achando tudo aquilo um grande episódio de The Office.
"Nana?", sua expressão de confusão era muito engraçadinha.
"Oi?", os olhinhos brilhantes ainda encaravam sua boca.
"A Gis-", não deu tempo de falar.
"O lance dela é com o Jeno. Eu só servi de motorista. Vai continuar emburradinha comigo?", roçou o nariz no seu, a proximidade fazia seu corpo esquentar. "Hm? Se quiser eu te ajudo a ficar calma.", te deu mais um selinho.
Com Na Jaemin todo bonitinho na sua frente, perder tempo é algo que você não iria fazer. Agora foi você quem puxou o moreno, e ele era incapaz de se segurar, sorrindo todo fofinho no meio do beijo. O aperto na sua cintura fazia suas pernas fraquejarem e seu coração estava prestes a derreter.
Nem deu para ficar feliz por muito tempo. Você tinha certeza que Hyuck te faria escrever o relatório dele como "pagamento".
#ꫝ ' solie writes.#♡ ' pedido.#na jaemin x reader#jaemin fluff#jaemin x reader#nct x reader#nct fluff#nct dream x reader
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it's like... supernatural
feiticeiro!mark lee x leitora fluff avisos: perdi a prática :(
Mark Lee nunca teve dificuldades para conseguir o que queria. Desde que se entende por gente, ouviu dizer que era “obstinado”. Jamais precisou recorrer às heranças familiares para alcançar algo que almejasse muito. Mas tudo tem uma primeira vez.
Um pouco de contexto: Mark é de uma família de feiticeiros. Exatamente. Magia corre no sangue dos Lee há gerações, mas esse é um segredo que guardam a sete chaves. Por vezes acabam usando os dons para a própria vantagem, o que não fere nenhum tipo de código de magia, porém exige cautela redobrada para que nada escape para o mundo dos “sem graça”. Assim, Jeno, irmão mais novo de Mark, chama quem não tem poderes.
Ao contrário de seu irmão mais velho, Jeno Lee nem se dava ao trabalho de viver uma vida sem feitiços. Café da manhã? Ele não precisa de um chef refinado, só estalar os dedos resolve. Prova difícil? Nunca se preocupou — até os dezoito anos sua mãe o limitava a usar feitiços para boa memória, mas depois de entrar na faculdade nem estudou mais. Emprego dos sonhos? É claro. Viagem de final de ano? Um simples passaporte é o suficiente, pois a passagem se materializa em suas mãos em segundos. Simples assim: puff, ele quer, ele tem.
Entretanto, na área do amor, Jeno jamais recorreu à magia. Sequer havia estudado os livros de seus ancestrais mais do que uma vez, não foi necessário. Ele se garante. Por isso é tão engraçado assistir seu irmão, o exemplar, brincar com os dedos em nervosismo ao pedir para que ele o ajudasse a se lembrar de tais informações.
— Sério, Mark? — Jeno enruga o nariz ao rir, jogando a cabeça para trás. — O que houve com “magia não é para brincadeira”? — O mais novo ironiza o bordão do irmão, fazendo aspas no ar.
Mark respira fundo. Sabia que seria caçoado por Jeno quando decidiu-se por pedir ajuda.
— Não tô de brincadeira, cara. — ele se joga na cama bagunçada do apartamento alheio.
Parece pensar uns instantes antes de passar a mão pelo cabelo, está realmente beirando o desespero. Toda vez que fecha os olhos, tudo que vê é você — seu rosto lindo e o sorriso solto que ele tanto gosta. Mark está caidinho desde o primeiro momento que te viu.
Jungwoo foi o gerente escolhido para receber o novo publicitário e, por umas semanas, foi a única pessoa que Mark soube o nome e conversou. Até que se esbarraram num dos elevadores e Kim estava acompanhado de você.
— Ei, Lee! Tudo bem por aí? — Jungwoo o cumprimentou docemente.
— Sim, os pr… os projetos… — Você sorriu para o menino um ano mais novo, e ele parou de funcionar uns segundos.
O mais velho reparou e segurou o riso enquanto lhe apresentava ao recém contratado.
— Me ajuda a lembrar do feitiço, por favor.
— Você não pode simplesmente chamar a garota pra sair? Sabe, costuma funcionar. — Ergue uma das sobrancelhas.
Mesmo que quisesse zoar seu irmão, está tentando entender o que houve. Não é como se ele estivesse atrás de si no quesito beleza, e ele ainda toca violão. Onde foi que essa história deu errado ao ponto de fazê-lo querer consertar com magia?
— Eu já tentei. Ela chamou mais amigos para ir junto. — conta em tom monótono.
— Ai. Friendzone é foda. — senta-se ao lado do outro e põe a mão em seu ombro. — Vou te ajudar.
Jeno estala os dedos e um livro empoeirado aparece em sua mão. O couro desgastado não os impede de ler na fronte O Amor e Suas Magias II em letras douradas.
— Se você não contar, eu não conto. — ele refere-se a regra número um da família: nunca transportar um livro da biblioteca.
— Jeno…
— Qual foi, você quer ajuda ou não? — Mark balança a cabeça. — Então. E é muito rápido, tenho certeza que está… — folheia para procurar o que precisariam. — Bem aqui.
— Que memória! — elogia ao pegar o livro em suas próprias mãos. Suspira decepcionado, no entanto, ao não encontrar o que procurava. — Não tem nada sobre amigo virar amor aqui.
— Você é burro? Esse daqui é perfeito. — Jeno aponta para o título Supernatura Amo. A feição confusa de Mark coça sua impaciência. — Tá difícil. Olha o que diz.
“Um amor inexplicável que se espalha pelo alvo de forma discreta, mas intensa. Ao mesmo tempo que lhe parecerá natural e óbvio, o sentimento tomará conta dos sentidos de forma urgente, provocando efeito instantâneo e duradouro.”
— E o que eu preciso fazer?
O sorriso travesso do irmão mais novo é quase assustador. Mark sabe que vai dar merda.
As mãos de Mark suam de ansiedade ao adentrar o seu apartamento no meio da noite, a senha para fechadura eletrônica nem foi necessária, é óbvio. A voz de sua consciência berra o quão errado tudo isso é, mas ele já não consegue voltar atrás. Jeno fez sua guarda com alguns feitiços de proteção e invisibilidade para que as câmeras de segurança não o flagrassem.
Fazendo o mínimo de barulho possível, Lee dá uma olhada pela sala e se depara com uma cena adorável: você adormeceu no sofá vendo algum filme tenebroso. A pouca luz da televisão ilumina a sua figura enrolada num cobertor, as pernas estão encolhidas pela tensão que o enredo lhe causara.
Ele queria muito ficar aqui te admirando, porém precisava ser rápido. Estendendo uma das mãos, Mark ativa a magia balançando os dedos. Assim que as cores cintilantes saem de suas digitais, ele recita o feitiço com cuidado:
Mi volas, ke vi venu postuli ĝin Mi volas, ke vi faru min via Lasu ĉi tiun amon vin posedi
As partículas vão até você e preenchem cada centímetro do seu corpo, num passe de mágica, você absorve a magia e tudo volta ao normal.
— Até amanhã, linda. Espero muito que funcione.
O amanhecer te desperta inesperadamente. Esqueceu de fechar as cortinas de novo, que droga… Olha a hora no celular, seis e meia. Levanta-se para começar o dia, sua rotina normal, mas há algo estranho. Está… nervosa? Nem o banho quente foi capaz de mandar embora a sensação de inquietação. Não é ruim, é como se alguma coisa boa estivesse prestes a acontecer. O que é isso?
O sentimento se aflora à medida que os minutos passam. Dirigindo para o trabalho você mal consegue controlar os sorrisos bobos com a esperança de ver alguém, mas quem? No elevador, a respiração fica levemente desregulada enquanto checa o cabelo e a maquiagem que devem estar perfeitas para vê-lo.
Uma pequena parte sua se questiona sobre o significado de tudo isso, nem sequer está envolvida com alguém para se sentir assim. A outra parte, a maior, parece não se importar — é algo familiar.
O escritório ainda está vazio, o silêncio chega a te incomodar. Você caminha até a sala dos armários para deixar a sua bolsa, jogando-a de qualquer jeito no cubículo. De repente, suas mãos ficam trêmulas e você precisa se apoiar na parede ao lado para respirar fundo. Girando nos tornozelos, reclina a cabeça de olhos fechados para tentar colocar a cabeça no lugar. Está ficando doida, só pode.
Ao abrir os olhos, contém um grito assustado. Não reparou que tinha companhia.
— Há quanto tempo você tá aqui? — Pergunta ao mais novo, que te olha curioso.
— Desde que você entrou. Te dei bom dia, mas você não ouviu. — explica.
Você dá uma boa olhada em Mark Lee. Ele sempre foi assim tão… tão atraente? Essa nem é a palavra certa. A sensação que tem é que se não abraçá-lo agora pode desmaiar, tamanha necessidade de tê-lo.
— Mark? — sua voz embarga e algumas lágrimas embaçam sua visão, o sentimento que bagunça o seu interior é intraduzível. Você o toma em seus braços e é rapidamente correspondida.
— Tá tudo bem? — ele cola o rosto no seu, a proximidade o deixa fraco, mas tão forte. O mundo é dele agora.
Não tem como responder, as palavras não saem. O que consegue fazer é envolver os lábios de Mark nos seus. Beija-o muito delicadamente porque teme que ele escape do seu toque, mesmo que o enlaço dele em sua cintura esteja apertado.
Ao longo do beijo, seus batimentos cardíacos desaceleram e a urgência se esvai. Tudo que precisava era uma dose de Lee no seu sistema para acalmar-se. Ao lado dele, tudo faz sentido e volta para o lugar.
— Agora tá. — sussurra em seus lábios. — Vou trabalhar agora. — deixa selinhos longos ali outra vez. — A gente se vê daqui a pouquinho?
Ele apenas confirma com a cabeça, contendo um sorriso desacreditado. O celular vibra em seu bolso e ele checa a notificação.
Jeno: deu certo?
Mark encosta os dedos nos próprios lábios e ri como um garotinho.
Mark: eu amo magia
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[20:56] - choi seungcheol
(1025 PALAVRAS)
Não estava em seu juízo normal quando pressionou o número "1" em seu teclado, o digito rápido mostrou uma sequência de números muito bem conhecida por você. O número de celular do seu ex ainda estava gravado em sua mente e no aparelho. Mas não podia evitar, afinal, sempre que acontecia algo de errado, era como um reflexo, tudo te puxava para ele.
Haviam terminado há 3 semanas, ou melhor, você havia terminado com ele. O trabalho dele, sua faculdade e a falta de contato te cansaram, não aguentava a falta de carinho e afeto do rapaz. E mesmo com promessas feitas por ele, lágrimas sendo derramadas, abraços mais longos do que o normal, de forma precipitada e imatura, decidiu acabar com um relacionamento de 5 anos. Era necessário para você e sua mente, mas no final, sempre se via da mesma forma. Chorando e vegetando em sua cama.
Você roía as unhas enquanto aguardava Seungcheol atender a ligação. Grande parte de sua mente pedia para que ele não atendesse, apenas ignorasse e seguisse a vida, mas a outra parte queria que ele atendesse, te desse "oi" da forma suave que sempre dava. Não conversava com ele tinham 2 semanas, dando em conta que a primeira semana separados foi para retirar os pertences da casa do outro e, quase, dar um fim para as suas famílias.
Depois de alguns segundos, percebeu que era idiota da sua parte ligar para Seungcheol e esperar que ele a atendesse. Não sabia como ele estava e onde estava, mas queria a atenção dele. Você era tão egoísta.
"Alô?"
Era ele, a voz mais rouca que o normal e a hesitação em falar te deixavam louca, preocupada e triste.
"Seungcheol? Sou eu...a____!"
"Eu sei quem é..." Escutou o homem suspirar do outro lado da ligação. "Você está bem? Precisa de algo?"
"É que..." O tom seco de Seungcheol te deixou nervosa. Ele nunca havia falado desse jeito com você. "...eu queria saber como você está." Sua garganta deu um nó, sentia o choro vindo a qualquer momento.
"Como eu estou?" Suspirou novamente. "Estou longe de estar bem." Seungcheol escutou você fungar e seu próprio coração amolecer. "Eu estou em choque e..." Travou quando escutou um soluço seu. "Princesa?" Sem uma resposta e apenas o som do seu choro, o homem se viu sem rumo, com a cabeça martelando no que deveria fazer. "Conversa com o Cheol, hum?"
"Tá doendo tanto"
Essa frase foi suficiente para o homem largar tudo e ir direto para sua casa. O caminho decorado e a permissão do segurança do condomínio para a entrada do carro deixavam ele de coração quente, porém seu choro através do auto falante do celular o preocupava cada vez mais. Subiu as escadas correndo, sem pensar em seu joelho e sem muita paciência para esperar o elevador. Se permitiu colocar a senha de seu apartamento e entrar na casa.
A cena era triste e dolorida de se ver. Você com as pernas coladas em seu corpo, o rostinho vermelho, pálpebras inchadinhas e fotos de vocês espalhadas sobre a mesinha de centro.
Sem falar nada, fechou a porta do apartamento, trocou olhares com você, foi em sua direção, se sentou ao seu lado e deu três tapinhas no colo, sinalizando para você sentar ali.
E como esperado, você foi rapida. Colocou uma perna de cada lado da cintura dele, os braços enroscados no tronco coberto pela blusa cinza fininha que utilizava e o rosto em contato com o pescoço dele, sentindo o cheirinho que tanto sentia saudade.
Seungcheol te abraçou de volta, tirando algumas mechas de cabelo de seu rosto e depositando um selar em sua testa.
"Quando quiser conversar, é só falar. Eu estou aqui agora." Olhou no fundo de seus olhos, fazendo doer seu próprio coração ao fazer tal ato.
"Eu achei que seria melhor para nós dois." Você começou, percebendo os olhos de Seungcheol começarem a encher de lágrimas. "Você estava ocupado, não me dava atenção...pensei que não gostasse mais de mim, por isso não corri atrás. Me sentia pegajosa demais e carente demais." Viu Seungcheol balançar a cabeça, discordando de seus pensamentos.
"Não tem motivo ou desculpa para a falta de atenção que te dei, mas você nunca, e por favor escute bem o que eu estou dizendo, você nunca foi um incomodo pra mim, vidinha. E se você acha que era pegajosa e me incomodava, por favor, tenha certeza de que isso é uma coisa incrível, eu quero ser incomodado por você e quero você grudadinha comigo." Viu uma lágrima escorrer pela bochecha do mais velho.
"Então por que não me dava atenção, Seungcheol? O que aconteceu?"
"Eu estava estressado. Foi a primeira vez que me machuquei e fiquei tanto tempo fora do grupo." Seungcheol começou a explicar. "Eu voltei e fui vedado de fazer um monte de coisas. Amor, eu..." Respirou fundo e te ajeitou sobre o seu colo. "...eu não queria te tratar mal, não queria deixar isso transparecer para você. Mas no final, eu fui o culpado da nossa relação acabar, e eu me julgo todos os dias por isso."
Sem pensar muito, segurou o rosto de Seungcheol e conectou seus lábios nos dele, o sentindo suspirar durante o mesmo, retribuindo no mesmo instante o ato.
3 semanas era muito tempo para você...e um tempo maior ainda para o Choi. Não te via, não dormia ao seu lado, não escutava sua voz. Ele estava surtando.
"Vamo' voltar, hum?" Seungcheol separou seus lábios, olhando mais uma vez no fundo de seus olhos avermelhados. "Vamos nos encontrar, ficar de chameguinho gostoso na cama, levar nossas roupas de volta para a casa um do outro...aproveita que nossas famílias ainda não sabem e vamos voltar. Eu prometo ser o melhor de mim mesmo com você"
Não tinha foças para falar, então apenas concordou com a cabeça, o vendo sorrir e deixar mais um selar em seus lábios.
"E mais uma última coisa," Te olhou de forma séria, a fazendo o olhar confusa, esperando ele terminar a frase. "meu nome não é 'Seungcheol' senhorita, pra você é 'cheolie', 'vidinha', 'tchutchuco', 'amor' e 'meu bem'. Ok?"
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casos ilícitos
Matías Recaltx f!Reader
Cap 18
Fique parado lá como um fantasma, tremendo por causa da chuva. Ela abrirá a porta, e dirá: Você está louco? Diga que foram longos seis meses, e você estava com muito medo de falar a ela o que você queria.
Avisos: violência, lesões, linguagem imprópria
Palavras: 7,6 k (menos do que eu esperava rsrs)
— —
O dia de Matias hoje não poderia ter sido pior nem se ele tentasse. Na verdade, as últimas semanas não poderiam ter sido piores ou mais medíocres. Entre os trabalhos atrasados da faculdade, palestras irritantes e professores intrometidos, a sua ausência e a falta de interesse nele era o que mais o incomodava. Não saber como você estava, o que estava fazendo, ou com quem estava gastando todo o seu tempo estava acabando com ele. E como se não bastasse, para bem ou para mal, o time da faculdade havia sido qualificado para o torneio de rugby. Ele nem ao menos teve ânimo, ou tempo para comemorar essa conquista, pois sabia que isso significaria que os treinos de agora em diante seriam dez vezes mais intensos e rigorosos para todos.
Porém, junto com essa nova carga horária indesejada, veio junto o alívio na consciência de que pelo menos por algumas poucas horas em campo ou em quadra, ele conseguiria se distrair do mundo ao seu redor, e se deparar com os problemas de sua vida amorosa frustrada somente quando voltasse para casa sozinho, e se encontrasse novamente com o vazio em sua cama e em seu coração.
Uma voz irritante no fundo da cabeça dele sempre o repreendia e o lembrava de como ele já deveria ter se acostumado com isso agora, e que as coisas não iriam mudar para melhores a partir daí. Ele tinha que se conformar de que as suas fitas de cabelo não iriam aparecer magicamente perdidas em um canto do quarto, ou um par de meias suas esquecidas na gaveta de cuecas dele, e muito menos ter esperanças de que você em pessoa aparecesse no apartamento dele querendo reatar com o mesmo. Em meio a esses pensamentos, ele sempre tentava convencer a si mesmo de que não estava tudo acabado, e encontrar um significado em qualquer coisa para não deixar as memórias e marcações suas no lugar esfriassem e desaparecessem. Ele continuaria a comprar os seus doces e guardá-los nos armários, assim como ainda manteria o seu lado da cama vazio, não convidando ou trazendo uma substituta para aquecer os lençois nas noites solitárias e frias.
Para ser sincero, Matías não sabia que era capaz de aguentar tanto tempo sem sexo até agora. Já faziam meses desde que ele teve um orgasmo propriamente satisfatório, e o mesmo sentia como se pudesse começar a subir pelas paredes com a abstinência e falta de contato sexual. Por Deus! Ele nunca havia ficado tanto tempo sem transar desde que perdera a virgindade anos atrás, e a necessidade se tornava maior a cada dia, desde as ereções matinais quando acordava, até a punheta no box do banheiro toda noite antes de dormir. Ele admitia a si mesmo que sentia falta do calor da pele, a fricção e o aperto macio que só seria possível encontrar se enterrando no fundo da buceta de uma mulher. Mas o simples pensamento de trepar com outra pessoa o causava náuseas, parecendo errado e sujo, isso tirando o fato de que ele sabia que nem de longe seria tão satisfatório quanto ter você novamente. Mas ele conseguia se virar e se entreter, fosse com fotos antigas de você salvas no telefone, ou uma imaginação muito forte e criativa que ele tinha que usar a seu favor, se lembrando das várias fodas que tiveram ao longo do relacionamento.
Mas mesmos os orgasmos rápidos e bagunçeiros que ele tinha usando a própria mão, não eram o suficiente para aliviar o estresse pelo qual ele estava enfrentando, pois não era só a falta de sexo que estava o sufocando e o esmagando dia após dia. Ele queria você de volta, e tudo o que vinha junto com você. Ele queria as reclamações sem sentido de quando ele te irritava de propósito por birra, ou de como ele era engraçadinho em horas inoportunas te constrangendo ao extremo, ou até uma coisa estúpida e insignificante como deixar uma toalha molhada em cima da cama. Ele daria de tudo pra simplesmente te ter aqui ao lado dele reclamando de qualquer coisa, pois ao menos assim ele teria uma palavra sua, e a sua presença e companhia, não o silêncio junto de um fantasma de saudades o assombrando dia após dia.
Com isso, é correto afirmar que as últimas semanas se seguiram em um ritmo caótico e frustrante dividido entre sala de aula, noites mal dormidas em sua cama grande demais, e um campo desorganizado com jogadores teimosos, cujo os quais já estavam deixando o rapaz louco e estressado com tudo e todos. Dessa vez ele não tinha você para o assistir e torcer por ele das arquibancadas mesmo sem entender nenhuma regra do jogo, ou fazer um sexo sujo quando voltassem para casa para relaxar.
Ele estava sozinho e odiava isso.
Mas hoje em particular tinha sido o ápice. O treino em si foi uma merda, com o time não entrando em acordo sobre nada, e reclamando sobre tudo, e depois disso, ainda recebeu a notícia de que iria precisar ver mais algumas aulas ou palestras para cumprir o tanto de horas necessárias para concluir o semestre. Ele achou que estava na lama e não poderia ficar pior, mas nada o preparou para o momento em que Fran o contou a novidade indesejada a seu respeito.
Matias tinha acabado de sair do banho, deixando para trás um espelho embaçado por conta do vapor da água quente, e adornando uma toalha clara enrolada na cintura enquanto se dirigia para o quarto indo se trocar com roupas limpas, e deixar o uniforme do time esquecido no cesto de roupas sujas. Os poucos minutos debaixo do jato d’água quente reduziram ao menos um pouco do estresse por conta do treino, e ele sentiu o corpo relaxado, levando a frustração e nervoso pelo ralo junto com os problemas que o assolavam.
Depois que ele sai do quarto já com roupas leves, ele se dirige até a cozinha, preparando a refeição mais rápida e preguiçosa possível, como um macarrão instantâneo, e se dirige até a sala, se acomodando no sofá, e ligando a televisão para se distrair com qualquer porcaria que estivesse passando no momento.
Enquanto os olhos dele estão focados no desenho animado passando na tela grande, ele mau nota quando seu colega de apartamento chega em casa e se aproxima dele do outro lado do sofá:
-E aí? Como foi o treino? - Fran questiona, enquanto joga as chaves na mesa de centro, e tira os sapatos, se sentando na outra extremidade do estofado para esticar as pernas e ficar melhor acomodado.
-Uma bosta, mas vamos melhorar - Matias diz simplesmente, enquanto vê o amigo tirar o celular do bolso e começar a descer pela tela.
Fran tira os olhos do aparelho segundos depois, e eles divagam um pouco a respeito do esporte. Matías era o mais rápido do time, e isso não era segredo, mas ainda assim ele não poderia fazer tudo sozinho, e esperava que o time melhorasse, pois era incomum eles não estarem em sintonia assim.
Mas ele não queria pensar nisso agora, ele já estava com muitas preocupações, e só queria uma pausa de tudo isso, pelo menos por enquanto. Ele sabia que no dia seguinte ele teria que levantar e encarar tudo isso de novo, mas pelo menos por agora, ele queria ter um momento calmo e tranquilo.
Na próxima meia hora, o único som que preenchia o lugar era o volume da televisão enquanto os dois rapazes estavam esparramados na sala descansando. Enquanto a trama se desenrolava na tela, Matías mal sabia o drama que estava prestes a cair sobre os ombros dele:
-Meu Deus! - Fran exclama surpreso, atraindo a atenção do garoto.
-O que foi? - Ele pergunta curioso, com o semblante confuso.
Fran se levanta do sofá, e se senta ereto com rapidez, endireitando a postura e com o corpo tenso enquanto os olhos continuam vidrados no aparelho em sua mão.
Matías está começando a ficar nervoso com o suspense. Era algo muito ruim? Ou seu colega estava exagerando sobre o tal assunto misterioso? Mas antes que ele possa retrucar, ou exigir uma resposta, Fran finalmente se pronuncia:
-Cara, vou te mostrar algo, mas não surta! -Ele avisa, se levantando ainda hesitante e se aproximando do mesmo. Assim que o estofado afunda ao seu lado com a presença do garoto de olhos claros, ele nota o aparelho eletrônico sendo empurrado em sua direção.
No mesmo instante em que os olhos de Matías encontram o visor do telefone, o seu coração dispara assim que ele vê do que se trata. Nada mais é do que o seu perfil em uma rede social (o qual ele não via há tempos por ter sido bloqueado por você quando terminaram), e você tinha postado uma foto ( o que já era um milagre por si só, já que você nunca publicava nada), mas quando finalmente o fez, foi para postar uma foto ao lado do mesmo garoto do parque.
O estômago do rapaz se embrulha conforme ele começa a analisar a foto. Vocês estavam juntos, um ao lado do outro em uma proximidade esmagadoramente íntima, e com as feições alegres. Os braços do rapaz estavam rodeando a sua cintura com uma possessividade que trazia o pior de Matías a tona, e o pior era que você deixava. Você permitia que aquele idiota botasse as mãos em você, e parecia até mesmo contente por isso, considerando o seu sorriso sincero na imagem. Ele não percebe em qual momento ele começou a ranger os dentes, ou seu rosto a ficar vermelho ardente enquanto ele quase esmaga o telefone com o aperto forte que está tendo no mesmo.
-Quando ela postou isso? - Ele questiona, devolvendo o celular ao rapaz, e com raiva não querendo ver mais detalhes da fotografia odiosa que tinha acabado de avistar.
-Hoje. - O mesmo responde de imediato.
Após isso, um silêncio pesado se instaura no ambiente. Matías sem querer soltar mais nenhuma palavra a respeito, enquanto tentava lidar com a mistura de emoções que estava sentindo, e Fran não sabendo como prosseguir com a conversa sem que tudo piorasse ainda mais.
Mas é claro, sempre tem como piorar:
-Você leu a legenda? - Fran pergunta ainda incerto.
-Não. - Recalt responde curto e frio.
-Era um coração e um anel - Fran diz, e suspira tomando coragem para falar a próxima parte - E por falar nisso, ela também mudou o status de relacionamento para namorando. - Ele termina, dando ênfase na última palavra para mostrar o que isso significava.
O mundo de Matías se despedaça com essa frase. Era isso então, você tinha seguido em frente e tinha encontrado um substituto para pegar o lugar dele. E agora que estavam namorando ele sabia mais do que nunca de que esse vínculo que possuía com o outro rapaz era algo sério. Você não namoraria com qualquer pessoa, o que significava que você realmente gostava e admirava o loiro mais do que tudo.
Ele odiava pensar que você estava com outra pessoa. Dormindo, transando, e se entregando a outro homem. Mas o pior de tudo, ele também odiava pensar que talvez esse rapaz pudesse te dar o que ele nunca te deu: estabilidade. Matías apostava que ele não tinha sido indeciso sobre os seus sentimentos desde o começo, ao contrário dele. Ele viu a forma como interagiram no parque, e ele queria poder voltar no tempo e fazer igual por você. Sejamos sinceros, ele nunca foi o cara que você precisou que ele fosse, e os meses de relacionamento escondido, ou as dúvidas em relação a Malena só provaram isso ainda mais.
Ele tentou se redimir depois, dando o melhor de si no namoro tardio, mas ainda assim emocionante. Mas já era tarde demais, e ele já tinha fodido tudo como sempre, transformando tudo em cinzas, e partindo o coração dos dois no processo. Ele não podia te culpar por seguir em frente e encontrar alguém que te valorize como você merece. Alguém que cuide de você e te ame da mesma intensidade que ele faz.
Mas e você?
Você ama ele? Ou os seus sentimentos em relação a Matías foram apagados pelo loiro perfeito que agora você tinha em seus braços.
Essa dúvida sempre queimaria no fundo da mente dele, mas ele duvidava que um dia teria uma resposta sua. Mesmo que um resquício de sentimento ainda estivesse escondido lá no fundo do seu peito, você não o daria uma brecha. Você tinha seguido em frente, e ele teria que aceitar.
Sem dizer mais nada, Matías simplesmente se levanta com o corpo tenso, e deixa o prato e a televisão ainda ligada para trás, enquanto vai para o quarto se trancar e se excluir do mundo. Fran vê enquanto tudo isso acontece, se sentindo impotente em como ajudar o amigo, pois a única pessoa que poderia acabar com esse sofrimento, estava a quilômetros de distância, e com outro cara.
No final, a ideia de Matías de relaxar e descansar, acabou não dando muito certo.
— —
Uma semana após a notícia catastrófica (sim, ele era dramático), ainda assim não era tempo o bastante para o garoto se recuperar. Na verdade, ele parecia ainda pior. De alguma forma, ele conseguiu chegar mais perto de se tornar um fantasma do que achavam possível. Ele estava sempre quieto, deprimido, e pensativo. E para piorar, se tornou obcecado com o treino e o campeonato de Rugby que estava chegando. Fran suspeitava que era porque pelo menos em quadra, Matías poderia ter um pouco do controle da situação, já que sua vida amorosa não andava muito bem.
Mas essa obstinação com o esporte só piorou tudo. Matías não comia nada ultimamente, e quando comia eram só refeições pequenas e nada nutritivas. Tudo isso, somado ao esporte excessivo, só fez com que ele parecesse ainda mais magro e afundado em miséria e auto-piedade.
Seus amigos estavam preocupados com o bem estar dele, e depois de um treino particularmente exaustivo que quase levou o rapaz a um desmaio, eles acharam que já estava na hora de intervirem e fazerem algo a respeito.
Foi Enzo quem deu a ideia de jantarem juntos (com comida de verdade, é claro), e depois irem ao cinema do shopping, para assistirem ao novo filme em cartaz de um super-heroi que continha tudo o que os caras normalmente gostam de ver em tela grande: ação, briga, sangue, e claro, um homem salvando a protagonista gostosa no final do dia. Desse modo, todos concordaram, e Matías mesmo que arrastado, ainda teve que ir ao compromisso a contragosto.
Ele tinha que admitir, mesmo hesitante quando chegou à sala de cinema, e o longa começou a rodar, depois de alguns minutos ele finalmente conseguiu se distrair e focar no filme o bastante para aproveitar ao menos um pouco a trama. É claro que às vezes o olhar dele se desviava para algum casal que estivesse entrando atrasado na sessão, e se pegando na sala escura, ou até mesmo um gesto terno como só ficar de mãos dadas. E toda vez que ele pegava algum casal fazendo isso, ele sentia o coração afundando no peito com uma lembrança dolorosa chegando a caminho.
Por ironia do destino, a sala escura em que ele e os caras estavam agora, era a mesma sala de número quatro em que vocês tiveram no passado em seu primeiro encontro oficial há alguns meses atrás. Os lugares marcados nos acentos não eram os mesmos, mas se ele se esforçasse muito, ele conseguiria visualizar perfeitamente a visão dos dois sentados um ao lado do outro como um casal idiota e apaixonado.
“Casais idiotas e apaixonados que parecem não acabar mais”, ele pensa amargamente quando escuta alguns sussurros vindos de algumas fileiras atrás, pertencendo provavelmente a alguma dupla de adolescentes inquietos. Ele ignora no começo, não se importando muito com a interrupção de um filme que ele não queria tanto ver, mas tudo mudo quando os sussurros baixos mudam para sons legíveis. Uma pequena risada é solta em um tom querendo ser contido, mas falhando.
Neste momento tudo muda, e um arrepio percorre a espinha dele com a expectativa. Ele olha para os amigos para ver se mais alguém notou alguma coisa, ou algo estranho, mas aparentemente com o modo que eles ainda estão inertes no filme, indica que não. Ele acha que pode estar começando a ficar louco, mas ele jura que o som soou exatamente como a sua risada. Matías decide se virar discretamente para trás para conferir se as suspeitas dele estavam certas, mas infelizmente como o ambiente está muito escuro, ele não consegue identificar nada demais.
Quinze minutos depois, o som atinge de novo os ouvidos dele, e o mesmo sente que vai ficar maluco se não descobrir de onde é a origem do tal. Talvez não fosse nada demais, e era apenas a saudade falando mais alto, o deixando mais obcecado com você do que o normal. Tentando verificar por uma última vez, Matías se vira novamente com olhos alertos, e por sorte no exato momento em que faz isso uma cena de explosão se passa no telão grande, assim iluminando a sala inteira, o deixando ver o rosto já tão familiar.
De repente, ele não presta mais atenção no filme estupido de super-heroi de uma franquia que ele não fazia questão de acompanhar, mas que aparentemente era o bastante para lotar várias salas de cinema. E talvez seja por causa de tantas pessoas que ele não te notou primeiro. Mas porra, agora ele tinha certeza de que era você ali.
A primeira coisa que ele nota com rancor e ódio, era o rapaz loiro ao seu lado, e sua cabeça escorada no ombro dele, enquanto o mesmo tem o braço em volta de seus ombros. Ele consegue perceber como você parece leve, tranquila, e totalmente bem com a presença do seu namorado ao lado. O seu sorriso é aberto e espontâneo, assim como os seus olhos em completa adoração direcionados ao garoto que te traz para mais perto, e deposita um beijo no topo de sua testa.
A visão o magoa mais do que ele gostaria de admitir. Saber que você estava namorando alguém era uma coisa, mas ver toda essa demonstração de afeto ao vivo, o enche de um gosto azedo na boca, e um coração partido em mil pedaços. Você parecia tão bem. Parecia ótima, na verdade. Como se estivesse no melhor momento de sua vida com o príncipe encantado com o qual sempre sonhou, e que estava destinada a encontrar. Muito diferente dele, que se sentia mais na merda, dia após dia.
Ele desvia o olhar rapidamente quando vê que você estava erguendo o queixo para juntar os seus lábios aos do rapaz, e volta o olhar para a tela grande tentando não se deixar afetar mais ainda.
Ele não comenta com os amigos que você estava ali. Tão perto, e ao mesmo tempo tão longe. E mesmo sabendo que está apenas se torturando, ele não consegue evitar de a cada cinco minutos virar para trás para te admirar por alguns meros segundos, mesmo que seja nos braços de outro.
Você não o nota ou olha na direção dele nenhuma vez. Muito ocupada com seu modelo loiro, sonho de revista adolescente.
— —
Assim que o filme acaba ele é urgente em sair da sala, não querendo esperar pelas cenas pós-créditos que podem vir ou não, e irritando um pouco os amigos com isso, que o seguem reclamando. Os próximos minutos são gastos fazendo o de sempre, como indo descartar o balde de pipoca agora vazio, ou indo uma última vez no banheiro antes de irem embora.
Enquanto ele aguarda Simon e Esteban voltarem do banheiro, e os outros caras decidiram ir comprar algumas guloseimas na área de alimentação, ele está impacientemente batendo o pé no chão, querendo ir embora antes que acabe encontrando com você acidentalmente do lado de fora, e com medo de qual seria a sua reação ao ver a presença dele.
Mas ele não tem muito tempo para pensar nisso, pois assim que ele decide ir esperar no carro, com o semblante irritado com a demora, uma voz mais afastada o chama:
-Matías? É você? - Questiona a voz feminina.
E quando ele se vira para responder, ele não tem tempo para fazer isso, pois é interrompido com os braços finos envolvendo ele em um abraço saudoso e firme.
É a sua irmã, ele reconhece.
Assim que ela se afasta, e ele pode ver melhor o rosto dela, ele nota como a mesma parece tão linda quanto no dia em que ele a conheceu, e o melhor de tudo, parece feliz em vê-lo. Vocês provavelmente vieram juntas ver o filme, ele pensa. O que ele não sabia, era se o assunto “ex-namorado” já havia surgido entre as duas agora que você estava com outro.
Você tinha contado a ela o que aconteceu entre os dois? Contou o motivo do término? E se sim, porque ela não parecia odiá-lo como ele esperava?
-Oi - Ele diz, ainda um pouco tenso depois de retribuir o abraço ainda sem jeito.
Os garotos ainda estão ocupados fazendo suas próprias coisas, o que ele agradece, para não verem a forma como ele está engessado sem saber o que dizer, e pela privacidade que deram aos dois:
-Eu não vi você lá dentro da sala, só notei quando você estava saindo - Ela explica, começando a avaliar o rapaz de cima a baixo.
-Também não vi você - Ele mente, mas tecnicamente é verdade já que ele só viu a cópia mais nova da mulher. A cópia cujo fazia o coração dele disparar desenfreadamente - Tá aqui sozinha? - Ele pergunta, querendo disfarçar o nervosismo e não entregar de bandeja que ficou encarando a ex o filme inteiro.
-Não - Sua irmã nega - Meu marido e minha irmã também vieram - Ela diz, mas então morde o lábio inferior se lembrando de algo - E o novo namorado dela também. - A mesma termina, com a voz levemente incerta, se deveria ou não tocar no assunto com Recalt.
Ele não sabe o que dizer sobre isso, então só fica quieto e abaixa o olhar olhando para os próprios pés em desânimo.
-Minha irmã me contou o que houve - Ela começa a dizer calmamente - Eu sei que você gostava dela, de verdade. Então não entendo como você pode fazer isso. - Ela fala, mas não soa como uma acusação agressiva, do modo como ele esperava.
Ela só parecia confusa com o que aconteceu, e queria entender o que houve. Cada história tem dois lados, mas o lado dele certamente é o errado, e ele sabe disso. Ele não vai contar a trama toda para ela agora, sabendo que você poderia aparecer a qualquer instante e surtar, mas ele decide resumir um pouco os fatos mesmo assim:
- Eu fui um idiota inseguro - Ele admite - Quebrei a confiança dela e a magoei, então entendo o porque dela não me perdoar e seguir em frente.
É o máximo que ele pode colocar em palavras agora. O erro dele foi grande, mas ele não iria mentir e dizer que estava feliz em te ver com outro cara. Ele mal conseguia conter o olhar de nojo quando via as mãos dele em você durante o filme. A careta que ele faz com a lembrança não passa despercebido por sua irmã:
-Ela pode estar com ele, Matías, mas é você quem ela ama. Eu sei disso, e lá no fundo, acho que ela também sabe. - Diz a mulher mais velha com um olhar conhecedor.
-Eu também amo ela - O garoto admite em voz alta pela primeira vez - Eu nunca contei pra ela antes, e duvido que ela queira escutar isso agora, mas é a verdade. - Ele afirma convicto.
Recalt espera que ela duvide e o xingue com isso. Afinal, você não engana quem ama, mesmo não estando tecnicamente juntos na época. Mas o mesmo fica surpreso com o pequeno riso que escapa dos lábios da mulher:
-Eu sei Matías que você a ama - Ela responde - Eu soube disso no momento em que você passou pela porta de casa.
Ele tem uma vontade estranha de chorar com isso. Uma necessidade urgente de agradecê-la por confiar nos sentimentos dele quando você mesma não o faz, não que ele possa te culpar por isso, é claro. Mas ter alguém que não seja os rapazes, finalmente reconhecendo a afeição que ele tem por sua pessoa, realmente transforma algo dentro do peito dele depois de todo esse tempo.
-E caia entre nós - Ela sussurra de maneira cúmplice - Ele é legal, mas eu ainda prefiro você - Diz e solta uma piscadinha na direção do mais novo.
E ele sorri sinceramente com a confissão, se sentindo mais leve pela primeira vez em meses com as simples palavras.
-Obrigado - Ele responde.
E antes que possam continuar com a conversa fluindo solta, são interrompidos por uma voz mais ao fundo do lugar. Um som que ele sempre reconheceria, e afetaria o seu estado de espírito:
-Ai meu Deus! Que saudades - Ele escuta a voz, que agora definitivamente se comprova ser sua, saudosa enquanto se aproxima para abraçar Enzo.
Vocês estão na área de alimentação, e aparentemente a ideia de você e os garotos não se encontrarem havia se destruído por completo. Mas por incrível que pareça, você não parece nervosa ou chateada. Se ele ainda consegue te ler bem, ele pensa que você está até mesmo feliz com o encontro inesperado.
Antes que Matias possa raciocinar, só sente sua irmã o agarrando pela mão, e o arrastando para onde o grupo se encontra.
-Também estávamos sentindo sua falta - Enzo fala enquanto se separam, deixando a passagem livre para o próximo rapaz te dar um oi.
Todos os rapazes concordam, e assim que você se desvencilha dos braços de Enzo, começa a distribuir abraços entre todos eles, com risadas e um sorriso animado no rosto. Seu namorado está ao lado quieto, mas dando um aceno de cabeça sendo educado e reservado, enquanto Wagner troca apertos de mãos fortes com os caras, e tapinhas nas costas.
Assim que todos os garotos te cumprimentam em abraços apertados, calorosos e confortantes, Matias chega à roda de conversa, e pela primeira vez na noite, ele tem a oportunidade de poder te ver melhor e deixar a presença dele ser conhecida por você.
A sua expressão com um sorriso enorme, vacila ao vê-lo ali. Mas rapidamente se recompõe e o cumprimenta também. Não com um abraço igual aos outros, apenas um aceno de cabeça em reconhecimento, e um sorriso contido, que o mata por dentro. Todos ao redor notam a sua mudança de atitude com o rapaz, e um clima constrangedor se instaura ali. Exatamente como ele imaginava.
“Que bosta”, ele pensa.
Matías até pensa em dizer algo, mas é interrompido quando o rapaz loiro se aproxima novamente, colocando a mão possessiva em sua cintura.
E você aceita tão bem. O toque da mão dele já parece algo natural para a sua pele e seu corpo, e Matias não consegue deixar de fitar o toque com chama nos olhos até ser interrompido pelo homem mais velho no canto:
-Vem cá rapaz - Wagner diz, e o puxa para um abraço, o que traz um sorriso a esposa dele ao lado observando tudo.
Depois que todos os cumprimentos são feitos, e palavras rápidas, educadas e não muito profundas são trocadas, todos parecem prontos para se despedir. Você às vezes olha furtivamente pra ele de canto de olho, mas todas vez que o olhar dele encontra o seu, você é rápida em desviar e fingir que nada aconteceu.
E ele não aguenta mais essa farsa e esse teatro que ambos estão jogando. Ou melhor, todos aqui estão participando. Há alguns meses atrás, era ele quem estava ao seu lado e de mãos dadas, e agora, todos estavam aqui com o seu novo cara, fingindo que o clima não estava no mínimo desconfortável ou estranho.
Pra ele já chega:
-A gente pode conversar rapidinho? A sós? -Matias te pergunta tomando coragem, antes que você vá embora, e escape mais uma vez sem que ele possa te falar como se sente. Ele não se importa com os olhares questionadores ao redor, ainda mais o nada contente do seu namorado o fuzilando.
-Hmmm…é - Você engole em seco, obviamente pega desprevenida - Claro. - Finalmente responde, com um suspiro resignado.
Matías solta uma respiração que nem sabia que estava prendendo esperando sua resposta.
-Vai ser rápido - Você fala ao seu namorado, começando a se afastar e trocando um olhar cúmplice e tranquilizador ao loiro, deixando um aperto firme na mão dele.
Com isso, você finalmente se vira para Matias e sinaliza para irem a uma área mais afastada para conversarem. Os outros olham a cena levemente tensos com o que pode resultar dessa conversa, então fazem o que qualquer um faria nessa situação.
Mudam de assunto, e fingem que nada está acontecendo.
E enquanto os dois saem dali, Matias consegue ouvir levemente os caras começando a falar de futebol com Wagner, e Fran falando com sua irmã que tinha visto as fotos do casamento que você havia postado nas redes sociais há algum tempo, elogiando como tudo tinha sido lindo.
Neste meio tempo, Matías só está te seguindo, sem saber muito bem onde vão parar, só estando satisfeito por você ter concordado em falar com ele, e preservar a privacidade dos dois.
Por fim, ambos acabam parando em um dos diversos banquinhos espalhados pelo shopping, em frente de uma loja de brinquedos, que nesse horário já estava vazia, e fechada. Realmente, tudo deserto.
-Oi - Ele diz te cumprimentando de novo, já que da primeira vez nem sequer trocaram palavras, e parecia tudo muito falso. Somente sons vazios, ou gestos educados na frente dos outros, mas nada sincero e verdadeiro.
-Oi Matías - Você devolve o comprimento em um tom formal, e sem sentimento algum.
Obviamente, não é porque vocês estão sentados no mesmo banco, que isso significaria que você ficaria mais perto dele do que o necessário. E isso só fica mais claro quando você fica tão na ponta do assento, que parece que pode cair a qualquer instante. E mesmo quando ele se afasta para te dar mais espaço, você não se move. Ele engole em seco com isso, e limpa a palma da mão que já estava ficando suada devido ao nervosismo, no joelho da calça, e aperta as mãos em punhos fechados.
-Não sabia que você tinha começado a gostar de filme de super-heroi - Ele fala brincando para quebrar o gelo, e esperando que assim você se torne mais receptiva. Afinal, se você concordou em falar com ele, então deveria falar propriamente com ele.
-Eu não gosto - Você diz, relaxando os ombros e revirando os olhos - Mas por algum motivo o Wagner e o Santi acharam legal escolher esse filme em um encontro.
-Encontro é? - Ele questiona, querendo arrancar quaisquer informações que puder de você.
-Isso, um encontro duplo - Você confirma - Eles escolheram o filme, e eu e minha irmã escolhemos o restaurante - Você explica a ele - Inclusive, nossa reserva é daqui a pouco, então vamos acabar isso logo. -Termina, o alfinetando.
“Uau. Direto ao ponto”, ele pensa.
Ele também não consegue parar de imaginar que deveria ser ele ali. Ao seu lado, com sua família, o fazendo deixar o ciúmes falar mais alto:
-Não sabia que já estavam tão próximos assim. - Ele acusa amargamente, deixando implícito como você pode ter seguido em frente muito rápido.
-Pois é. - Você concorda, sem dar corda, ou se comover com o descontentamento dele.
-Mas você…- Ele continua, ficando irritado, mas sendo cortado já no começo da frase.
-Matías, eu tenho que ir embora logo. - Você o interrompe - Você queria falar comigo, então se tem algo que queira me dizer, diga logo. - Você cobra impaciente.
-Eu ainda tenho chances com você? - Ele faz a pergunta que estava o matando por dentro. Se sentindo um idiota assim que elas saem dos lábios deles, e chegam a você, te fazendo soltar uma cara de indignação.
- Matías, eu tô com um cara legal. Que me trata bem, quer um relacionamento sério, e me faz feliz. Ele me dá segurança, então porque drogas eu iria querer voltar com você? - Devolve a pergunta a ele, o diminuindo, e dizendo como o seu atual parecia ser tudo o que ele não era.
-Você ama ele? - Matías pergunta em um tom de voz baixo, parecendo quase um sussurro quando chega aos seus ouvidos.
Talvez isso se devesse ao fato de que era uma pergunta muito íntima e pessoal, ou talvez fosse simplesmente porque ele tinha medo da sua resposta e estava incerto se deveria mesmo te questionar isso sem estar pronto para qualquer coisa que você fosse falar.
Os seus olhos se arregalaram, certamente pega de surpresa com a pergunta dele, e um engolir em seco passa pela sua garganta enquanto pensa e toma coragem para abrir a boca e o responder. Mas você a fecha novamente e não diz nada, ficando quieta por alguns segundos, desviando o olhar para qualquer canto do lugar que não fosse ele, parecendo tremendamente desconfortável, e passando os braços por sua cintura, abraçando a si mesma e se encolhendo, como se quisesse sumir dali, o que ele não duvidava nenhum pouco de que fosse o caso.
Ele quase fica aliviado com a sua falta de resposta, se sentindo mais leve e em paz. Mas assim que ele pensa em te dizer algo, que nem ele sabe ainda, você abre os lábios e solta as palavras que ele estava temeroso em ouvir:
- Eu… amo. - Você responde, com a voz firme e segura. - Eu amo muito ele. -Repete com certeza.
O mundo dele para por um instante, e depois volta em um ritmo preocupantemente veloz. Pelo jeito, sua irmã estava errada, e você não o ama mais. Ele perdeu uma das únicas coisas boas que já aconteceram com ele, e com as palavras cortantes que saíram de sua boca, só reafirmam que agora tudo está acabado e que ele tem que te esquecer.
“Você ama outra pessoa. Você ama outra pessoa. Você ama outra pessoa. Você ama alguém, e essa pessoa não é ele”, o cérebro dele ecoa em um labirinto sem saída.
- Acho que é isso então Matias, você já pode ter a sua conclusão e cada um seguir pro seu canto. - Você continua, o despertando de seus pensamentos.
-Mas, nós temos uma história juntos, e…- Ele tenta argumentar, e falhando miseravelmente.
-Matias nada disso importa mais - Você o interrompe ríspida - Não importa mais o que tivemos, ou o que compartilhamos. Isso tudo acabou, e você já não me importa mais. - Você diz, já perdendo a paciência e não medindo suas palavras.
-Não fala isso. -Ele pede, atordoado e magoado com o seu tom.
- É a verdade - Você diz brutalmente - Eu não me importo mais com você, com o que você faz ou deixa de fazer, então você não deveria mais se importar comigo e me deixar em paz. - Diz raivosa e irritada.
Ele vê que você está falando sério, pelo seu olhar, que é frio, e sua fala que não vacila em nenhum momento.
Ele não pode fazer mais nada, pois você já tomou sua decisão, e ele não pode simplesmente se pôr de joelhos e declarar seu amor por você. Está mais do que óbvio que você está melhor com esse novo cara, que foi capaz de fazer você se apaixonar de novo. Lá no fundo, Matias fica grato por saber que você estava sendo bem cuidada e tratada como merece.
- Ok. Eu não vou mais te incomodar, eu só espero que você seja feliz. - Ele diz, murchando no lugar e querendo desaparecer.
- Eu vou. - Você diz firme.
E mesmo que doa no coração dele em saber que ele não será a pessoa que te trará essa felicidade, ele ainda assim espera que você possa desfrutar de toda a felicidade que você merece com o seu novo parceiro.
E com esse pensamento, é com o qual ele te assiste se levantar e ir embora, o deixando sozinho sem se despedir.
— —
O campeonato finalmente chega, e para ser sincero, Matías estava pouco se fudendo para isso. Entre perder o amor da vida dele, e ter que assistir essa pessoa dizer que basicamente o despreza, não foi exatamente o que ele precisava para melhorar. E não era um torneio idiota de esporte que mudaria isso.
É claro que ainda assim ele daria o seu melhor em prol do time. Eles eram uma equipe, e ninguém tinha culpa do estado emocional frágil do rapaz. Mas mesmo esse senso de responsabilidade não era o bastante para fazer ele se sentir entusiasmado, ou ao menos com um pouco de energia positiva.
Alguns de seus amigos já estavam prontos para entrar em campo. Mas ele ainda estava no vestiário sentado e encarando os próprios pés pensativos. Vocês não se falaram desde o dia no cinema, e era como se ele estivesse mais vazio desde então.
Ele acorda de seus pensamentos melancólicos, quando escuta a porta do lugar se abrindo, e alguém entrando:
-Você tá bem? Logo o treinador toca o apito e você ainda está aqui perdido - Diz Fran, se aproximando dele, com a cara questionadora.
Matías não o responde imediatamente, só solta uma longa respiração e se levanta, começando a se aquecer para o jogo.
-Foi mal, eu já to indo - Ele responde, tentando transmitir normalidade.
-Mas você tá bem? - Fran questiona pela segunda vez - Quer falar sobre isso? É sobre ela, não é? Eu conheço a cara de idiota que você faz quando está pensando nela - Seu colega diz, o pressionando. - Pode desabafar comigo, é melhor você botar isso pra fora agora, do que ficar avoado o jogo inteiro. - Ele aponta sabiamente.
- Ok, tá bom! É sobre ela - Matías admite, revirando os olhos - Ainda não acredito que ela tá com outro, e eles estão namorando, e ela parece tão feliz e superada - Ele dá uma pausa para um suspiro. - Eu realmente achei que uma hora a gente ia voltar, como sempre fazíamos e tudo daria certo. - Ele afasta o cabelo da testa, passando os dedos pelos fios compridos - Eu sempre estragava as coisas e ela me perdoava.- Ele termina de reclamar, com um tom zangado, esperando para ver o que o amigo iria dizer.
Fran parece pensar bem no que falar, e prossegue:
- Matías, eu acho que ela já deixou claro que qualquer chance de reconciliação é nula. Isso já faz meses, e por mais que eu goste dela, acho que já está na hora de seguir em frente. Você ferrou as coisas, mas pelo menos se arrependeu, e encarou as consequências dos seus atos - Ele bota a mão no ombro do amigo, o encorajando - O melhor que você tem a fazer, é pensar que pelo menos agora ela está feliz, e é isso o que importa, certo? - Fran termina, o fitando duramente.
Matías sabe a resposta para isso, pois foi a única coisa na qual ele pensou nos últimos dias:
-Sim. - Ele responde. - Pelo menos ela está feliz agora.-Ele diz, engolindo a amargura, e sendo mais altruísta.
Ele sabe do fundo do coração, que prefere mil vezes que se um dos dois é para ficar com o coração perdido, e doendo em angústia e saudades, que seja ele. Você só merece o melhor que o mundo tem a oferecer.
-Mas enfim, você tem certeza que está bem pra jogar hoje? - Pergunta o garoto dos olhos claros, ainda o checando com o cenho preocupado.- Posso falar pro seu treinador que você passou mal e que é melhor ir embora - Ele oferece.
-Tenho - Afirma Recalt - É bom pra me distrair um pouco, e o time tá contando comigo, assim como eu conto com eles. - Ele justifica.
-Ok. - Fran aceita, o dando um último chacoalhão no ombro de ânimo e se retirando.
E com isso, o apito finalmente soa e os jogadores são convocados a campo. E que vença o melhor.
— — — —
Matías deveria saber que ele não estava apto para participar daquele jogo. Não por causa de seu treinamento ou habilidade física, pois ele tinha se empenhado muito nisso, mas sua cabeça estava em outro lugar. E pelo jeito, a do time também estava.
Dizer que eles acertaram uma sequência de jogadas, ou que estavam cooperando um com os outros era uma total mentira. E não demorou muito para que o outro time percebesse isso, e decidisse tirar vantagem.
O time adversário contava com um conjunto de rapazes mais violentos, e difíceis de se lidar. Todo o esporte tinha suas regras, e a decisão de quebrar todas elas, fez Matías ranger os dentes de raiva com a visão de tudo aquilo.
E claro que nada de bom poderia resultar disso.
Um jogador em específico estava o marcando desde o começo, o perseguindo e esperando pelo primeiro passo em falso para agir. Matías estava o ignorando no início, mas depois do primeiro tempo, ele jogou tudo para o alto, e os dois começaram a se entranhar mais ainda em campo.
Matías estava decidido a deixar isso de lado até o final desse jogo. Por um milagre, seu time conseguiu virar o placar no segundo tempo, e conseguiram uma vantagem considerável, o que deixou seus adversários mais raivosos e agressivos. Mesmo tentando ficar calmo, obviamente uma hora o pavio do rapaz iria queimar, e ele começaria a rebater o outro time:
-Tá louco filho da puta! - Ela berra, quando o rapaz esbarra nele pela milésima vez, o fazendo cair de propósito - Aprende a jogar direito, seu bosta! - Ele continua na direção do garoto, se levantando e voltando ao jogo.
-Recalt! concentração, não liga para provocações - Diz o treinador o advertindo, e o juíz só ignorando tudo.
Matías só revira os olhos e fita com raiva o outro rapaz, que o lança um sorriso debochado.
E isso continua pelos próximos minutos. Diversas provocações, zombarias, e esbarrões que obviamente não eram acidentais. Até que faltando questão de segundos para o jogo chegar ao final, o pior acontece.
A bola está com o outro time, na tentativa inútil de tentar marcar um ponto, o qual Matías consegue interceptar com sucesso. Mas no meio disso, entre agarrar a bola no ar, e fazer o próximo passe, ele só tem poucos segundos para raciocinar o que está acontecendo.
Ele sente o corpo sendo atingido pelo rapaz do time adversário, o arremessando no chão enquanto eles ainda estão correndo em movimento. Ele vai de encontro ao gramado, caindo violentamente, junto com o outro rapaz, em uma bagunça de membros e poeira. Neste momento, ele sente uma dor excruciante atravessando sua perna direita, desde o pé até o começo do joelho, causando uma vertigem e pontada esmagadora.
Os gritos assustados, e os suspiros horrorizados, só o deixam mais alerta de que algo realmente está errado. Ainda no solo, ele consegue sentir um líquido quente escorrendo por sua testa, e na parte de trás de sua nuca, e quando leva as pontas dos dedos para ver do que se tratava, não se surpreende muito ao ver que era sangue. O que o surpreendia era que se tratava de muito sangue. Muito, muito mesmo.
Mas nada poderia o preparar para o que viria a seguir.
Quando o outro jogador, o qual causou o acidente, se levanta para se recompor, Matías sente a dor aguda e extrema retumbando ainda mais forte em sua perna. Definitivamente, algo pior tinha acontecido na queda.
-Puta merda! - Diz um dos rapazes, junto do time inteiro se aproximando - ALGUÉM CHAMA UMA AMBULÂNCIA! AGORA!!! - Ele grita desesperado.
Ainda atordoado Matías tenta se mexer para ver a cena:
-Para, é melhor você ficar parado e esperar o socorro - Ele escuta, o que ele pensa ser Enzo e os outros colegas ao lado.
Mas isso não o impede, e ele se apoia nos cotovelos para ver do que se tratava. E com certeza, era melhor se ele não tivesse feito isso, pois a visão o assusta pra caralho:
A perna dele está toda fodida, com o osso para fora da carne, em um show de horrores sangrento. A perna se contorceu de uma maneira que tornou impossível os músculos aguentarem a pressão, e fez com que a pele se rompesse, e o osso ficasse de fora. A pressão dele só cai com isso, o fazendo quase desfalecer em espanto e dor.
-ELE TÁ DESMAIANDO, CADE A BOSTA DOS MÉDICOS!- Ele escuta ao fundo, enquanto a visão só vai escurecendo, e seus membros ficando moles.
A única coisa boa, que ele consegue pensar de tudo isso, é que ao menos você não está nas arquibancadas para ver o estado deplorável dele. Que ironia, e pensar que quando estavam juntos, o seu maior medo era de que ele se machucasse em campo, e assim que terminam, é exatamente isso que acontece de maneira tão brutal.
Enquanto ele escuta o som das pessoas gritando assustadas, e irritados cobrando a ajuda, às suas palavras retornam a mente dele, em um lembrete sufocante e maldoso:
“Não importa mais o que tivemos, ou o que compartilhamos. Isso tudo acabou, e você já não me importa mais. Eu não me importo mais com você, com o que você faz ou deixa de fazer, então você não deveria mais se importar comigo e me deixar em paz”
No final, ele pensa com desgosto, talvez você nem ligasse tanto para o estado dele. Como você mesmo disse, tudo era passado, e o que acontecia de agora em diante com ele, não te interessava mais.
O barulho das ambulâncias chegando, é a última coisa que ele escuta antes de entrar no mundo inconsciente de vazio e escuridão.
— —
Obs: Capítulo não revisado 100%, então se tiver algum errinho, por favor desconsiderar rsrsrs, e eu não entendo nada de esportes, então relevem se tiver algo errado tmbm 🫣🙂↔️
Pois é, depois de mais de um mês, eu volteiii 🙃. Espero que gostem e estejam animados para os próximos. Vou tentar atualizar com mais frequência, eu jurooo, bjs 😘 💖
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oii linda, vim compartilhar um pensamento com pipe que eu tive já faz um tempo mas que depois daquela ask de gravidez com ele me fez pensar mais ainda. penso em um cenário muito específico que se passa nessa fase de vida jovem adulta/faculdade onde o pipe e o simón são besties, simón é pegador mas o pipe é mais na dele sabe? fica com meninas mas não é aquele pegador, pode até ser meio bobo em algumas situações mas é super querido óbvio. ele conhece a leitora em uma festa que vai com o simón e simplesmente se encanta por ela, passam a noite conversando e bebendo e vão pra casa dele, transam mas é coisa de uma noite só. a leitora vai embora de manhã cedinho antes dele acordar, sem falar nada bem sorrateira mesmo, eles trocaram número de telefone na noite passada mas nem uma mensagem ela mandou (na defesa dela, ela nunca tinha feito isso de conhecer um cara e já dormir com ele na mesma noite, ela tava se sentindo meio doida). ele quando acorda fica todo magoadinho, manda mensagem pra ela mas ela não responde.
vida que segue, o simón fica zoando ele por isso desde aquela noite já que segundo ele isso aconteceu porque o pipe fez alguma coisa de errado, ela não gostou e sumiu da vista dele (óbvio que não foi isso mas ele gosta de atazanar o pobre do felipe). até que um dia, ele recebe uma mensagem dela no celular perguntando se eles podiam se encontrar. felipe obviamente fica todo alegre feliz esfregando na cara do amigo que ela quer ver ele de novo pra eles transarem, que foi muito bom e ela voltou atrás enfim o ego lá em cima depois de ser zoado (isso aqui eu imagino demais o pipe todo assim 😁😁 e o simón desacreditado tentando pensar em motivos pra ela ter mandando mensagem). ele vai todo confiante respondendo ela falando "claro vamos sim", indo encontrar ela em um lugar mais reservado e a querida simplesmente JOGA a bomba no colo dele, deixando ele bem assim 😦😦 (e mudo calado tal qual ross quando a rachel conta pra ele que tá grávida). ele fica em choque MESMO (a quebra de expectativa grandíssima, esperava encontrar ela pra foder, ganhou uma gravidez inesperada), gagueja quando fala "mas.. mas a gente usou camisinha 😦" é todo um drama, ela mostra os testes positivos e ele não consegue tirar o choque da cara, mas em momento algum ele duvida dela ou duvida que o bebê é mesmo dele. eles decidem seguir com a gravidez mas não entram em um relacionamento e conforme o tempo vai passando, vão obviamente ficando mais próximos, criando mais intimidade, se conhecendo e consequentemente se apaixonando. mas negam até a morte porque não querem namorar com medo de dar errado e prejudicar o bebê. vejo eles assumindo alguma coisa só no último mês da gestação ou depois que o nenê nasce (imagino um menino gordinho bochechudo igual ele, que tem como padrinho ninguém mais ninguém menos que simón que é um ótimo padrinho ok aqui eu defendo minha tese☝️)
enfim perdão pelo tamanho disso aqui KKKKKK mas é algo que penso muito (ele ta consumindo meus pensamentos!!) felipe pai de uma maneira inesperada, mas que funciona no final das contas!
MEU DEUS CINNAS2GIRL DIVA AQUI VC FOI UMA MÃE REAL!!!!!!!!! que ódioooooo acho esses enredos malucos de sitcom/romcom TÃO a carinha dele 😭 e a parte do neném sair bochechudo que nem ele e o simón padrinho babão TCHAUUUUUUUUU vc foi luz amg amei mto 10/10 recomendaria
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. debut do gojo aqui no perfil!!! (volta vida)
. já tô bem cansada e sinceramente não tô sentindo firmeza na parte do smut não (final tá meio ruinzinho tmb, desculpem), mas espero que aproveitem a leitura como um todo pq eu gostei muito dessa ideia. Não revisado!
tw: age gap (leitora com 19 aninhos e gojo com seus 30-33), dad!gojo, traição (gojo traindo), pet names (lindinha, boneca, amor), leitora inexperiente, sexo explícito, fingering, sexo sem proteção (não repitam!!!) <3
1,9k palavras
Você era apenas uma aluna normal que estudava literatura numa faculdade boa. Tinha ótimas notas, bons amigos, uma boa relação com a família. Tudo parecia perfeito.
Mas de um tempo para cá, pagar a faculdade tava ficando um pouco complicado já que havia se demitido a algumas semanas do antigo trabalho. Não se arrepende, o ambiente era pesado e só te fazia mal. Apesar que não poderia negar como pagavam bem lá.
No entanto, sua amiga te recomendou alguns trabalhos que a mesma havia visto pela internet.
A maioria eram de lojas, outros de supermercados. Não queria fazer algo que tomasse muito do seu tempo, então quando viu na telinha do seu computador um trabalho de babá por apenas quatro horas, optou por ser a melhor opção.
Trabalharia das cinco da tarde até às nove. Era perfeito já que ia para a faculdade pela manhã.
Mandou mensagem à mulher do anúncio, e passado apenas alguns minutos já teria recebido uma resposta.
"Que rapidez!" Clicou ansiosa na mensagem. Perguntava se podiam se encontrar agora, eram três da tarde. Você que já tinha adiantado todos os seus deveres não viu problema em aceitar, a moça mandou o endereço da residência e você foi de encontro ao casal.
Pode se dizer que a entrevista correu até melhor do que esperava. De cara se deu bem tanto com a mãe quanto ao pai da criança. Ambos eram bastante educados, e a bebê que estava no colo do pai era um amor.
Não pôde negar a beleza da família, mas principalmente a do homem de cabelos brancos.
Ele havia aberto a porta para você, até pensou ser o endereço errado por ele aparentar ser mais jovem do que pensava. Ele perguntou se você era a babá e você só permaneceu com os olhos brilhantes e a boca semi aberta em direção dele. Estava em choque com tanta beleza na sua frente.
Vendo o seu estado, o homem só riu de lado.
"É, deve ser você. Satoru Gojo, prazer em te conhecer, lindinha." Quando ele falou contigo daquele jeito pensou até ser coisa da sua cabeça por ter entrado em estado de hipnose. Mas agora que pensava nisso sentia uma pulga atrás da orelha.
Nem aceita tinha sido no trabalho e já estava pensando no pai comprometido da criancinha que teria que cuidar. Por momentos se sentiu péssima por isso, mas tentou esquecer.
Quando recebeu uma mensagem novamente da mulher, na manhã seguinte, dizendo "Acha que pode vir hoje mesmo, querida?" só pensou em saltar e gritar de felicidade.
Sua chegando no dormitório, já foi cuidando de algumas tarefas que seus professores haviam mandado. Decidiu deixar tudo prontinho para não se preocupar quando chegasse mais tarde, já que estaria cansada.
E foi assim que tudo começou.
Primeiro eram coisas sutis, alguns sorrisos de canto que te davam uma sensação estranha no ventre, os elogios que te deixavam levemente corada. Você gostava dessa relação com Gojo. Tanto que nem pensava no problemão que daria se a mulher dele percebesse ou visse as intenções que ele tinha com você.
Não podia se fazer de vítima, só você e Deus sabiam as vezes que você já tinha ido dormir pensando no homem, como sorria quando lembrava das mínimas interações. Como se fosse uma adolescente, boba e apaixonada.
Depois de um mês trabalhando na casa do casal as coisas mudaram.
Se fazia de boba quando sentia a mão de Satoru tocando na sua cintura — ou o quadril dele roçando no seu de leve — quando passava propositalmente atrás de você para ver a filha que estava no seu colo, ou também quando permanecia por mais algum tempo na casa e jantava com eles, sentando perto dele, com a mão grande e comprida pousando e apertando de vez em quando seu joelho.
Era perigoso, ambos sabiam, e por isso gostavam.
O fato de Satoru trabalhar em casa só piorava a situação para a coitada da esposa, que saía todo santo dia de casa cedo e só retornava por volta das oito e meia da noite.
Hoje, por exemplo, não foi diferente. Você chegou no mesmo horário de sempre e ele abriu a porta para você, como sempre.
"Oi boneca, chegou bem na hora, como de costume."
Sentiu o estômago borbulhar, nunca se acostumaria com os apelidos.
"Olá senhor Satoru." "Já falámos sobre isso, não? Me chame apenas de Satoru. Não precisa dessa formalidade toda, não acha?"
Ele colocou um braço sobre o batente da porta, aproximando o rosto do seu.
Algo que já era bastante comum para você.
Já eram seis horas quando você acabava de dar a papinha para Rin, a bebêzinha. Você notou como os olhinhos azuis brilhantes da nenêm já se encontravam murchos. Não demorou para pegá-la no colo e fazer a pequena dormir, logo a pondo no berço do quartinho dela.
"Hoje ela dormiu mais cedo." Você ditou para si mesma.
"Deve ser porque você tem bastante jeito com crianças."
Se assustou de leve com a voz repentina e tão perto de você.
"Se assustou, boneca?" Ele se aproximou, não queria demonstrar, mas a voz baixinha perto do seu ouvido tinha efeitos sobre você.
Você apenas olhou para ele, não sabia o que dizer.
Ele sorriu, mais uma vez.
"Terminei meu trabalho mais cedo hoje. Quer assistir algo?"
Você sentiu algo que não soube explicar quando ouviu o homem a sua frente. Sabia que não deveria aceitar a proposta dele. Sozinha, sem ter que olhar por Rin, sem a esposa dele em casa? Sabia muito bem que filme não iriam ver.
E por um lado sabia que essa situação toda era errada com a mulher que teve consideração em te contratar. Mas por outro lado era como se ainda estivesse no mesmo transe de quando viu Satoru pela primeira vez. Esqueceu de tudo a sua volta e de repente era só o platinado em sua frente.
Escolheram um filme longo. Ficaram o quê? Talvez quarenta minutos olhando para a tela e mesmo assim nem estavam prestando atenção realmente. Você apenas focava na mão de Satoru que dessa vez estava na sua coxa. E ele focava em suas coxas descobertas por estar com um shorts, não muito curto, mas que encurtou pela maneira que estava sentada. Se você se mechesse só mais um pouquinho ele conseguiria ver a sua calcinha.
Mas tudo bem, ele a veria de qualquer forma em breve.
Você não fazia ideia de como tudo aconteceu tão rápido, mas quando despertou do transe, estava bem no colo do seu suposto patrão.
As mãos dele agarravam seu quadril, não de uma maneira gentil como faria antes. Ele sorria enquanto tudo que ele pensava era como seus seios pareciam deliciosos daquele ângulo.
"Não deveriamos... Fazer isso..." Você dizia em meios aos beijos. Embora sua boca dissesse tamanha atrocidade, seu corpo dizia outra coisa. Roçava no volume que tinha nas calças dele de levinho e seus dedos percorriam o coro cabeludo alheio desesperadamente.
"Você quer parar, boneca?" E quando não houve resposta, um riso de deboche pôde ser escutado na grande sala de estar.
Logo trocaram as posições, agora você estava por baixo do homem. Ele te marcou, te fez suspirar e arfar fortemente com as chupadas que você recebia entre o pescoço e o colo.
Ele notou como você parecia meio desnorteada, afogada em meio ao prazer com tão pouco.
"Nunca fez isso antes, lindinha?"
Você sentiu as bochechas queimando.
"Apenas uma vez..." Ele mordeu os lábios parecendo se satisfazer em saber que você não era experiente. "Eu vou fazer você se sentir tão bem, amor."
As roupas de ambos estavam no chão ou espalhadas pelo resto do sofá. Estava envergonhada, apenas com a calcinha sobrando para ficar completamente nua.
Satoru riu vendo a machinha de pré porra marcando em sua calcinha rosa bebê.
Sem pressa, ele a tirou aos poucos de seu corpo. Arrastando pelas suas pernas trazendo arrepios pelo seu corpo inteiro.
Você arfou e sentiu sua intimidade apertando o nada.
Satoru sentiu seu corpo tremendo levemente mais a cima dele.
Você sentiu o polegar dele passando lentamente na extensão da buceta, como se estivesse te provocando. E ele estava.
"Tão molhadinha... Tão quentinha." Ele dizia sussurrando com aquele maldito sorriso no rosto. Estava começando a te irritar.
"Satoru... Por favor... Faz alguma coisa..." Você tremeu novamente.
Ele ria internamente com o jeito que você se encontrava. Decidindo parar de te torturar, ele esfregou os dedos em sua intimidade, focando no seu clitóris.
Sua cabeça foi para trás, suspirou fundo tentando não gemer alto com tão pouco.
"Não precisa se segurar, amor. Rin não ouvirá você daqui. Ela tem sono pesado, você sabe."
Com a voz dele você só se descontrolou mais. Ele ia acelerando os dedos aos poucos. Quando ele forçou um dedo para dentro de você, você sentiu um leve incômodo. Sua última e primeira vez tinha ocorrido a algum tempo e digamos que não tenha sido a experiência que você esperava.
"Tudo bem?" Ele perguntou preocupado, parando por alguns minutos o dedo ali.
Você foi se acostumando com a sensação, voltando a sentir aquela sensação de desejo. "Continua, por favor."
Mais um dedo fora adicionado. Você já beirava a loucura apenas com isso. Os dedos de Satoru iam e voltavam para dentro de você.
E quando ele sentiu que você estava pronta, mais um dedo estava dentro de você.
Os gemidos iam aumentando, ele continuou os movimentos e com a outra mão ele voltava a esfregar seu botão inchado.
Ele pôs o corpo para cima, te beijando enquanto ainda mechia os dedos em você. Era uma sensação ótima e você sentia que gozaria logo. Mas não era o suficiente, você era alguém que se ajustava fácil, e nesse momento precisava de mais do que apenas os dedos de Gojo entrando e saindo repetidamente da sua entrada.
"Sa-toru! Ah! Eu sinto que... Ah!" Suas pernas começaram a dar fortes tremeliques.
"Já vai gozar, lindinha?" O gemido alto que você soltou respondeu a pergunta dele. Você agarrou nas mãos dele e tentou as empurrar, em vão já que já estava sem forças.
"Não quer gozar nos meus dedos?" Você negou com a cabeça rapidamente, desesperada.
Ele retirou os dedos de você, e quase jurou se arrepender por ter pedido aquilo. Você murmurou algo desconexo, nem você mesma sabia o que estava tentando dizer.
Estava no seu mundinho, e nem notou Satoru descendo as calças dele e pressionando o pau na sua bucetinha apertada. Ele colocou apenas a cabecinha, pensando em ser cuidadoso. Mas quando ele se colocou em você de uma só vez, você não controlou o grito que saiu de seus lábios, que logo foram tapados pelos dele.
Você tremeu novamente. Ele pousou a mão em sua bochecha fazendo um carinho leve. Ele começou a se movimentar aos poucos, lentinho, para que você se acostumasse com o tamanho dele.
E com os pedidos de "mais, mais!" e "por favor!" você nem parecia a mesma menininha sofrendo para levar com um pau.
Ele batia os quadris fortemente nos seus. Você revirava os olhos, via estrelas. Agarrava os braços definidos procurando por algum tipo de base.
"Toru..! Eu vou gozaaar!!"
O seu jeito manhosinho de o chamar fez ele sentir que logo chegaria em seu limite também. "Só mais um pouquinho amor, você consegue aguentar?"
Você balançou a cabeça de um lado para o outro. Ele soltou um ar pelo nariz, zombeteiro.
"N-não!"
Mesmo assim você fez um esforço, tentou segurar para que gozassem juntinhos.
E assim foi, você gozando no pau dele e ele gozando em cima de seu estômago logo em seguida.
"Esse vai ser nosso segredinho, lindinha."
E posso afirmar que se vocês tivessem tido um pouco mais de cuidado invés de deixar um cantinho do sofá sujo de porra, a esposa dele não teria imaginado o que teria acontecido ali.
#gojo satoru#jjk gojo#gojo x reader#gojo smut#gojo satoru smut#jjk x reader#jjk smut#sexybombom#asks da bombom
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penso muito em cenário com o enzo inspirado em glitch, onde ele e a reader só são amigos em uma situationship, mas eles se apaixonam um pelo outro e começam a entrar nesse "glitch" e aí oq era só amizade e sexo casual passa a ser uma situação meio labyrinth.
por favoor desenvolvee isso com o seus pontos de vista plss
gosto de imaginar o enzo como vizinho + colega de faculdade nesse cenário. a amizade começou no campus mesmo, quando vocês se viram pegando o mesmo ônibus para voltar para casa e saltando no mesmo ponto, pegando o mesmo caminho e entrando no mesmo prédio. olharam um para o outro e deram uma risada meio nervosa, meio divertida. era uma coincidência bastante agradável, na opinião de ambos.
a convivência é natural, vocês sempre se esbarravam de manhã quando ele estava voltando de alguma corrida e você saindo correndo porque estava super atrasada. era um "bom dia, vizinha" daqui e outro "dia, vizinho" dali. em alguns dias você se pega admirando os cabelos bagunçados, a respiração ofegante e a camisa grudada no peito, o enzo se pega admirando os vestidinhos que você costuma usar no verão e o cheirinho que você deixa quando passa por ele.
de vizinhos vão para amigos. começam a passar o dia na casa um do outro, as roupas dele estão no seu guarda roupa (porque você adora roubar as blusas basiquinhas dele pro dia a dia) e as suas maquiagens estão espalhadas na pia do banheiro dele. mas desde o começo você avisou: isso aqui não passa de amizade, enzo! e ele concordou, pois é um gentleman (cof cof é mentira nesse caso cof cof). vai te seduzindo com jeitinho, é sutil e muito envolvente, é um carinho que ele te faz na nuca, é uma mão na lombar que quase te toca a bunda, são abraços por trás, beijos no pescoço que ele jura que são inocentes. quando você menos espera, se vê enroscada nos braços dele no meio de uma madrugada de sexta-feira.
você só percebe que o sistema está colapsando quando não consegue mais se envolver com nenhum outro cara, nem mesmo com aquele seu casinho ioiô que tá sempre terminando e voltando o tempo todo. não, enzo te deixa viciada, inebriada pelo cheirinho cítrico, pelas palavras bonitas e poéticas sussurradas no pé do teu ouvido, pelo mesmo tom polido que te chama das coisas mais sujas do mundo, por todas as partezinhas dele. você tá presa nele que nem ponto de costura.
e ele adora isso, não preciso nem dizer. o enzo não é o tipo de cara que tem coisas só casuais e a intenção o tempo inteiro era te amarrar ali do ladinho dele, mas ele soube ser paciente, não queria te assustar. e, honestamente, tava tão na sua que estava disposto a aceitar qualquer coisa que você desse. para ele, não foi falha coisa nenhuma.
é claro que você vai negar todos os seus sentimentos, capaz até de se fechar por completo e começar a evitá-lo. no começo, ele até deixa. acha que você provavelmente precisa desse tempinho para colocar a cabeça no lugar e deixar de ser teimosa mesmo. você morre de medo de se entregar para um homem feito o enzo, porque é isso que ele é. um homem. não é que nem os moleques que você já namorou. é por isso que te assusta, você sabe que levaria a vida inteira para superá-lo caso (e quando) tudo desse errado. e quando você finalmente contempla, eu estou me apaixonando, é aterrorizante. a ficha cai e você desmorona.
o enzo não desiste. nem cogita a possibilidade. quando começa a achar que esse "gelo" que você tá dando foi longe demais vai bater na sua porta no horário em que sabe que você não está fazendo absolutamente nada. a postura é casual e até mesmo brincalhona quando ele te acusa, "nena...você está me evitando", nem pede licença, vai entrando no seu apê como sempre fez, familiarizado com tudo, "e acho que já deu, né? somos grandinhos demais pra isso". e quando você não fala nada, com medo do que vai sair da sua boca, tudo que ele faz é se aproximar de ti, as mãos nos bolsos, contido, porém com aquele sorrisinho que te derrete, "então...tá pronta pra assumir?", você engole em seco, quer manter a postura, "assumir o que?", tava pronta pra dar uma desculpinha esfarrapada para expulsá-lo, só que o enzo é mais rápido, "assumir que tá apaixonada por mim, que é por isso que nem olha na minha cara direito. assume, linda, assume porque eu também tô te querendo muito também".
é a voz melodiosa que te desmonta, como a palma encontra uma das suas bochechas e faz um carinho tão gostoso ali, "a gente tá só perdendo tempo, quando eu poderia simplesmente estar te fazendo minha. não tenta resistir, não. me deixa te fazer minha, deixa?"
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calming down
chwe vernon hansol x leitora
seu estresse era perceptível há metros de distância, hansol não imaginou que um resultado que ele tinha certeza que seria ótimo poderia te deixar assim, já que foi assim em cada etapa da sua vida como profissional e estudante. se não podia te fazer ver o quão capaz era, seu namorado entrou numa missão própria de pelo menos encher sua cabeça com outra coisa.
gênero: smut + fluff
pt-br
conteúdo: smut, leitora fem, e apenas posso dizer que hansol é um namorado incrível que tem ótimas intenções, ok?
avisos: conteúdo para maiores de 18 anos após o corte. menores, por favor, não interajam. smut (breast play, dedilhado, cockwarming, um pouco de edging, sexo com penetração e desprotegido {usem proteção, por favor}, um tanto de dirty talk se for parar pra analisar, sintam-se à vontade pra dizer caso tenha esquecido de algo), uso de apelidos carinhos (linda, amor, hansolie, bebê, vida).
contagem: ± 3100 palavras
notas: olaaaaaa :) traga humildemente mais um resultado de uma ask (acho que a que menos demorei pra escrever). altamente delulu pois queria eu ser consolada enquanto a faculdade acaba comigo. acho que não tenho muito pra dizer, apenas que não foi revisado, tentei fazer com cuidado, mas sempre posso deixar algo passar. perdoem meus deslizes aí, por favor.
o final de ano trazia reações adversas: alguns estavam animados com as festas e comemorações, outros perdiam tanto tempo com pequenas tarefas que mal podiam aproveitar. e havia aquelas pessoas que mal conseguiam pensar em nenhum dos tópicos anteriores pois a rotina acadêmica as sugava por completo. era nesse grupo que você se encaixava.
em parte você pôde sentir um pequeno alívio, pois sabia que havia colocado muito esforço em mais uma etapa importante pra sua vida profissional. mas como você seria capaz de não se render àquela pressão sufocante? constatou que era humanamente impossível manter a mente tranquila quando alguma notificação poderia tocar em seu email a qualquer momento, indicando a chegada dos benditos resultados que poderiam ser sinônimo do seu sucesso e abririam ótimas portas pra ti.
hansol percebeu todo seu desconforto assim que chegou na sala e se desfez dos fones de ouvido que o acompanharam no caminho de volta pra casa. seu notebook estava aberto na mesinha de centro e, ainda que a tv estivesse ligada, você não parecia conseguir manter os olhos focados no que quer que passasse na tela grande quando a menor roubava sua atenção. e, claro, o maior sinal de que havia algo errado foi que você sequer havia esboçado alguma reação com a chegada dele, completamente alheia dentro da sua própria cabecinha — muito possivelmente perturbada com algo que ele descobriria em breve.
coube ao seu namorado se aproximar com toda a cautela do mundo, finalmente tendo seus olhinhos meio cabisbaixos em si. o breve lampejo de alegria quando você finalmente notou as sacolas na mão de hansol o deixaram satisfeito por ter passado na lojinha de conveniência perto do prédio pra renovar o estoque de doces e demais porcarias.
— boa noite, linda — sua cabeça, quase fervendo com o excesso de pensamentos, recebeu aquele beijinho na testa como um afago refrescante.
em segundos a espiral de mestrado, email, resultados deu lugar às notas frutadas do perfume que persistia na pele de hansol mesmo depois de um dia inteiro. e no quão adorável ele parecia com capuz e touquinha, digno de um milhão de beijos, com certeza. porém o que ele trouxe consigo também chamou sua atenção.
— boa noite, meu amor. passou onde? — hansol, vendo sua intenção de pegar as sacolas da mão dele, apenas deixou tudo no tampo da mesinha.
afastando a tecnologia perigosa que não te deixou nem maratonar uma de suas séries favoritas em paz, você se empenhou em vasculhar as sacolas. ter um namorado que gravou cada gosto seu, por mais estranho ou aleatório que pudesse ser, era um acalento sem medidas. cada item pra fora da sacola era mais um sorriso no seu rosto, e hansol realmente se sentiu orgulhoso da pequena conquista que era te deixar perto do quão cintilante você parecia aos olhos dele quando estava em bons dias.
— tava com tanta vontade de comer esses biscoitinhos. acho que eu te amo.
— eles acabaram anteontem e você passou as últimas 48 horas falando disso, seria burrice esquecer logo deles — rindo, você se aproveitou da recente aproximação do homem agora sentado no sofá contigo pra dar um selinho nos lábios rosados.
— ainda bem que você é inteligente e entendeu os sinais, obrigada.
— seus sinais eram “ai, que tortura não ter meu biscoito pra comer”, não era muita questão de inteligência. mas de nada, né.
você poderia discorrer sobre como nem sempre as pessoas são atenciosas e que hansol era sim uma exceção, porém seria um debate vão. grudar no seu namorado como forma de agradecimento era uma opção bem mais coerente pro momento. e, talvez, uma forma de encontrar conforto pertinho da sua pessoa favorita… enquanto esvaziava um saquinho das suas jujubas favoritas, dando algumas na boca de vernon quando ele as pedia.
— você sempre chega e corre direto pro banho, aconteceu alguma coisa?
ele riu com como você deixou de lado sua própria agonia por estar tão confortável ali.
— minha namorada tava toda desolada no sofá, era uma emergência muito maior do que ir pro banho.
— mas você deve estar cansadinho também.
ah. o descontentamento na sua expressão foi facilmente reconhecido por hansol, que não demorou pra te tranquilizar.
— não fica assim. já falei muitas dezenas de vezes que tá tudo bem deixar uma coisa ou outra de lado pra ficar de grude no sofá — vendo que sua tentativa não surtiu o efeito que queria, resolveu com outra saída. — que tal me fazer companhia enquanto tomo banho?
te deixar ali sozinha com os seus pensamentos estava fora de cogitação e já era comum que fizessem aquilo, portanto a ideia de hansol logo foi acatada por você.
com as rotinas variando entre trabalho e estudos, conciliar um relacionamento exigiu bastante de vocês, até que entrassem num consenso de que ao invés de encaixar muito mais coisas extras pra fazerem e tentarem ter um tempo juntos, deveriam usar o tempo que já tinham pra isso. claro que toda a parte romântica não era deixada de lado, porém precisavam dar um jeitinho aqui e ali pra estarem juntos.
ou seja, ao mesmo tempo que hansol resolvia qualquer pendência do trabalho, você passou horas a fio estudando ou realizando tarefas. eram a companhia e apoio um do outro, ainda que cada um fazendo suas próprias coisas. e, quando finalmente terminavam, enalteciam até o menor dos esforços um do outro.
hansol deixou o celular em suas mãos, te incumbido de decidir entre as músicas e playlists que seriam ruído de fundo enquanto você ouvia os pequenos relatos do dia do seu namorado.
às vezes você não conseguia acompanhar tudo, pois vernon falava sem quaisquer restrições quando se sentia confortável pra isso, mas foi capaz de entender a base da discussão entre soonyoung e minghao que hansol assistiu de camarote — embora fosse difícil até mesmo pra ele compreender como aqueles dois estavam bem minutos depois do acontecido.
pouco a pouco você foi quem se tornou falante, vendo-o se secar e vestir, suas frustrações foram colocadas pra fora depois das tentativas cuidadosas de hansol de introduzir o assunto que te atormentava. embora fosse fácil ser compreensivo contigo, não tinha como assimilar corretamente que você, uma pessoa criativa, dedicada na área que escolheu, que ele viu gastar dias e noites pra entregar longos e complexos textos acadêmicos poderia ter alguma dúvida quanto os frutos destes esforços. hansol te deixou desabafar, te dando aquele abracinho gostoso quando terminou. antes de te levar pro sofá com ele, garantiu que era assim que gostaria de ficar ou se havia mais alguma coisa que poderia fazer por ti. porém, naquele momento, só ficar enlaçada a hansol bastaria pra recuperar um pouco do seu bom-humor. — você sabe que é muito inteligente, né? — a fala repentina pertinho do seu ouvido te assustou um pouco.
não porquê você estava focada na tv, pelo contrário, não conseguiu assistir nem cinco minutos seguidos, mesmo que o estranho mundo de jack fosse um daqueles filmes que você gostava muito de ver naquela época do ano. sua cabeça retornava àquele mesmo tópico que te abateu. estar envolvida pelo calorzinho gostoso do corpo de hansol debaixo da manta ajudava sim, mais do que você imaginou, pois só de senti-lo ali fazia você sentir um pouco mais confiante. — acho que to mais pra esforçada. — isso também. mas algumas coisas que você conquistou não teriam sido possíveis se você não fosse autêntica, inteligente, se não tivesse encontrada seu meio de fazer as coisas e impressionar as pessoas ao seu redor no processo. — isso é hora pra me bajular? — toda hora é hora de tirar esses seus pensamentos de auto sabotagem da sua cabeça — ele finalizou a fala que te pôs pra pensar com um selar geladinho na curva do seu pescoço, dando play novamente no filme. — tenta distrair um pouco, você já tem se cobrado demais. depois disso eu faço algo pra gente comer, ok? hansol sabia que o filme não seria a distração adequada pra você. qual seria a graça de te conhecer tão bem senão saber como cada partezinha sua funciona? ele tinha absoluta certeza que, por mais que você tentasse se concentrar no filme pelos próximos dez ou quinze minutos, sua mente iria te trair de novo, a menos que te desse algo que sobrecarregasse tanto ela quanto seu corpo. foi tão sorrateiro que você mal percebeu as intenções veladas nos carinhos gentis de hansol. te segurar mais pertinho dele pra dar aqueles beijos periódicos no seu ombro também te deixou alheia ao fato que a mãozinha dele fazia aquelas carícias querendo entrar por debaixo da sua blusa. mesmo cobertos, os dedos dele ficavam frios com frequência, provocando alguns arrepios quando encontraram a pele quentinha da sua cintura. — tá gelado, hansolie. — uhum, to tentando me esquentar. sua posição te impedia de encará-lo com aquela expressão descontente que ele conhecia bem, porém mais uns beijinhos te convenceram a se submeter àquele castigo congelante. e, mais uma vez, você foi um pouco ingênua. pensou que hansol pretendia somente manter os dígitos paradinhos enquanto se aquecia e foi enganada, minutos depois ele encontrou meios de deslizar os ditos cujos pela sua pele com aquela naturalidade dele. você piscou e lá estavam os dedos dele na barra do short que você usava, passando pelo elástico e retornando pra sua cintura como se não tivesse te provocado naquele segundo. contudo, você não tinha a menor pretensão de reclamar. era gostosinho e você sabia apreciar os momentos de proximidade com hansol, não tinha porquê abrir a boca e fazê-lo parar. ele encarou seu silêncio como um incentivo, indo mais e mais além. mas não pra baixo dessa vez, ele subiu sem nenhuma pressa, testando as águas primeiro.
o arfar ficou preso na sua garganta ao sentir o deslizar vagaroso dos dedos de hansol embaixo dos seus seios, mas deixou seus lábios quando a massagem lentinha na carne macia começou. a pressão era a ideal e o jeito que apertava o biquinho faziam seu núcleo vibrar. o contentamento foi interrompido mais rápido do que você imaginou, porém antes que pudesse protestar pra hansol, os mesmos dedos que te acariciavam foram colocados na sua boca. vernon sorriu contra o seu pescoço com o quão facilmente você o aceitou, sugando e girando a língua nos dedos dele até deixá-los melados como ele queria, somente para brincar mais um pouquinho no mesmo lugar que estavam antes.
toda a construção do momento era deliciosa e você amava, porém precisava tanto de mais que fazer um pouco por si só pareceu uma ótima ideia. o que não foi visto com os mesmos olhos por hansol, que parou completamente quando percebeu sua mão furtiva tentando pôr a calcinha e o short de lado para buscar algum prazer extra. — hansolie… — será que você não pode ser nem um pouco paciente? — aquele tom de voz rouquinho contra a sua orelha não ajudou em nada, apenas te fazendo querer enfiar todos os dedos em si mesma pra ter um alívio. — tudo bem, prometo que vou ser agora — ele te calou sugando com força aquela parte específica no seu pescoço que te deixava toda molinha. — eu sei que essa bucetinha precisa de muita atenção agora, mas me deixa fazer do meu jeito, pode ser? embora parecesse complacente, você sabia que a partir dali estava nas mãos dele. quer dizer, já estava antes, porém todo movimento dele seria imprevisível de agora em diante. pensou que ficaria naquela aflição por mais tempo, contudo hansol pediu que se desfizesse das peças que cobriam a parte inferior do seu corpo, o que você atendeu rapidamente.
diferente da brandura costumeira, dois dedos de hansol estavam dentro de você no segundo em que se ajeitou junto dele de novo. cada investida te fazia espasmar como se fosse a primeira vez em dias que o tivesse dentro de si, quando, na verdade, não fazia nem vinte e quatro horas. percebendo assim que você se acostumou com os movimentos precisos e ritmados, vernon colocou mais um, intensificando as estocadas e curvando-os dentro de ti. sua mente se esvaziou por completo, a única coisa com que se importava era a sensação crescendo e tomando seu corpo a cada movimento certeiro de hansol. tão perto daquele precipício que faria seu corpo tremer por inteiro que o desapontamento com ter isso tirado de si com a interrupção repentina foi excessivo. — não, não para agora. por favor, bebê. — poxa, vida. você prometeu que ia ser paciente — mesmo que não pudesse vê-lo, sabia que hansol tinha aquele beicinho quase decepcionado. — e eu tava sendo, hansolie. — é, acho que tenho que concordar. se você passar no último teste, te dou tudo, ok? teste? a opção “negar” era inviável, porém os ricos de aceitar e ser pega numa dessas brincadeirinhas de hansol pra testar seus limites também acabariam contigo. embora um tiquinho relutante, você aceitou. o que rendeu um namorado alegre atrás de ti. hansol não pretendia te martirizar assim. o único objetivo dele era manter seus pensamentos ocupados com alguma coisa, o que, aparentemente, estava dando mais que certo. não querendo fazer muito movimentos complexos, ele só puxou a calça um pouco pra baixo, o suficiente pra libertar o pau pesado e vazando. o que você não via, podia sentir, como os movimentos de hansol pra cima e pra baixo na própria extensão com bastante calma. a mesma com a qual te explicou o que fariam. — tá vendo que já passamos da metade do filme? — meio hipnotizada com a nova sensação da pontinha inchada de hansol deslizando pelas suas dobras, você só acenou confirmando. — a gente vai terminar de assistir, mas nada de se mover nem nada do tipo, você vai só aproveitar meu pau dentro de você até os créditos. depois eu te fodo de ladinho que nem você gosta, tudo bem? maldita boca que concordou antes da sua cabeça raciocinar o quão péssima era essa ideia. mas é claro que cada molécula sua queria que você fosse preenchida por hansol o mais rápido possível, nem que fosse pra ficar ali parado. ele entrou tão lentinho, você quase lacrimejou quando se deu conta que teria muitos minutos pela frente até ter o que tanto precisava. porém a satisfação de se sentir tão cheia bastou naquele momento.
momento este que não durou tanto quanto pensou. estava longe de ser a soldada mais forte, muito menos a mais resistente. o braço de hansol que descansava na sua cintura já havia sido castigado pelas suas unhas, buscando algo pra se ancorar e evitar balançar os quadris algum mísero centímetro. daquela forma você podia sentir cada veia do comprimento dele, à medida que ele latejava, suas paredes se comprimiam ao redor dele. hansol parecia tão fodido quanto você, pelo menos. cada espasmo tirando dele uma respiração longa e profunda.
você poderia apostar que nunca esteve tão molhada, o fluído entre as suas coxas provavelmente fazia um estrago no que quer que estivesse abaixo de vocês (internamente torceu para que não fosse o sofá, seria terrível limpar). e, para tornar mais humilhante a situação em que se encontrava, hansol decidiu que precisava se ajeitar um pouquinho. o movimento dele quase te fez gozar ali mesmo, um gemido lânguido deixando seus lábios enquanto as lágrimas picavam o cantinho dos seus olhos.
— você tá indo tão bem, amor. só mais um pouco, lembra? tá quase — ele não diria em voz alta que poderia estar arrependido.
não era algo exatamente novo e, em dias de preguiça, haviam feito isso. só que tudo parecia demais. sua buceta escorregadia e quente demais, contraindo ao redor dele de um jeito que fritou os poucos neurônios que ainda tinha ao final do dia. seria um hipócrita do caralho se esperasse que você desse alguma atenção à tela quando o próprio hansol era incapaz disso.
a última música do filme teria, em um dia comum, te deixado encantada. porém você só pôde antecipar o que viria a seguir. e o gemido lascivo de hansol só deixou claro que ele ansiou aquilo tanto quanto você.
bem devagar, hansol deslizou quase completamente pra fora, deixando a cabecinha no seu interior pulsante antes de, com uma precisão que parecia calculada, acertar diretamente em seu ponto g. e com a reação que teve de você, que gemia o tanto que suas cordas vocais permtiam, seu namorado se esforçou pra atingir o mesmo lugar, variando com as estocadas profundas. se sentia arruinada, embriagada com a sensação das investidas incessáveis. mas era tão bom que não teve tempo de sentir um pingo de constrangimento. era tudo sobre o quão facilmente hansol poderia te tirar um dos melhores orgasmos da sua vida no sofá da sala dele.
o prazer dele foi vocal, não te deixando sem saber o quão bem sua buceta o apertava. tudo que hansol precisava pra alcançar a própria euforia era te fazer gozar, nem que precisasse daquela trapaça de sempre pra isso. a pressão dos dedos dele circulando o seu pontinho melado e sensível foi seu fim. o ápice ondulou por todo seu corpo. seus dedos se enrolados, gemidos ecoando contra as paredes, a visão branca. poderia jurar que deixou a realidade atual e foi hansol que te trouxe de volta com os selares calorosos dele.
ambos tão arquejantes, como se tivessem feito uma maratona de duzentos quilômetros sem nem saírem da sala de estar. hansol sabia que sorria como um idiota agora, e sua risadinha confirmou que você se sentiu da mesma forma que ele. — a gente devia fazer isso mais vezes, hansolie.
— porra, não precisa nem falar, amor.
— mas você foi muito mau, chwe hansol — as desculpas do seu namorado vieram em forma de mais beijinhos doces, te virando pra finalmente alcançar sua boca.
— vai me perdoar se eu fizer aquele macarrão que você gosta?
— ok. mas tem que me ajudar a ir me limpar, talvez minha alma tenha deixado meu corpo.
se arrependeu de ter citado aquilo, pois a noite inteira foi em volta do tema. nem enquanto cozinhava deixou aquilo morrer, quase se esquecendo de que ele mesmo parecia tão terrível quanto você ao se levantar do sofá. com sorte só o pano macio com que se cobriram precisou ser sacrificado, junto com as roupas que usavam, na máquina de lavar. de resto, nada que um bom banho não resolvesse.
seu problema maior foi a nova piadinha interna recém criada, não que hansol tivesse falado algo de errado sobre o assunto, porém colocar garfadas de massa na boca dele foi o único método que o fez se calar.
só entendeu o ponto de tudo aquilo quando, uns dias depois, finalmente a bendita notificação do resultado muito mais que positivo soou. teve que encher hansol de compensações por ter sido um namorado tão atencioso e ter tirado, não só naquela noite como nos dias que sucederam, sua cabeça daquele redemoinho sem fim.
#g's ramblings 𓆩♡𓆪#seventeen#svt#seventeen pt br#svt pt br#svt x reader#seventeen fanfic#seventeen scenarios#vernon x reader#vernon smut#hansol x reader#hansol smut#vernon fluff#vernon fanfic
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Oioi, amorzinho, faz alguma coisa com Renjun, plllls ♡♡
𓈒 ݁ ₊ 𐙚 𝓼𝔀𝓮𝓮𝓽 𝓵𝓲𝓴𝓮 — 𝐡𝐮𝐚𝐧𝐠 𝐫𝐞𝐧𝐣𝐮𝐧
ola ola, obrigado por ter feito esse pedido! 💝 deixei o final vago pra vcs imaginarem um pouquinho, boa leitura!
❝ aquele sorriso bonito e agradável que não vê a tanto tempo que se sente uma adolescente de novo. ❞
Fluff, renjun como seu primeiro namorado, reencontro
Renjun foi a pessoa perfeita para ser seu primeiro namorado. Carinhoso, atencioso, paciente e te dava os melhores presentes; mas ele também elevou bastante seus ideais para os próximos garotos com quem iria se relacionar.
Se conheceram em uma oficina de arte durante o ensino médio, faziam as mesmas aulas de pintura a óleo e acabaram se tornando amigos, e de amigos começaram a fazer quadros com os dois juntos — ou melhor, começaram a namorar—. Do pouco que consegue lembrar daquela época, sabia de algumas coisas sobre Huang Renjun: ele é muito talentoso em diversos tipos de arte, é um ótimo companheiro de viagens e também tem um beijo doce, com gosto de bala de morango. E sempre que ficava com outros caras se perguntava se eles tinham o mesmo tipo de carinho e doçura que Renjun tinha contigo.
Mas a vida seguiu, foram parar em faculdades diferentes, se separaram. Com tanto tempo sem se verem acabaram perdendo contato, o que é normal para duas pessoas que não se vêem a pelo menos 5 anos, mas você insiste em lembrar do Huang. E em como se conheceram no ensino médio vocês dois se reencontraram. A aula daquela professora de longe era chata mas você não estava tendo inspiração nenhuma para pintar naquele dia, foi por ir, não queria faltar achando que algo diferente iria acontecer se estivesse fora e não é que aconteceu, sorte que você estava ali.
– Bom pessoal, quero apresentar alguém para vocês! Esse é Huang Renjun, ele é um amigo meu e queria que a aula de hoje tivesse um toque diferente então ele quem vai ensinar as técnicas de hoje! Assim que ouviu aquele nome inclinou o rosto para poder ver se era realmente a pessoa que estava pensando. E sim, era o seu Huang Renjun. Voltou a esconder o rosto por trás do quadro que estava a sua frente, impossibilitando o garoto — ou melhor, homem — de te ver. É como se estivesse com vergonha por algo mas sem ter feito nada, acha que ele te ver e vocês finalmente se reencontrarem para conversar vai acontecer algo de errado.
– Bom pessoal, estive fora do país por um tempo e estudei bastante então acho que posso mostrar a vocês o que eu aprendi. – Ele sempre falava com aquela voz serena e gostosa de ouvir, talvez ouvir ele falar foi uma das coisas que mais gostou quando estavam namorando, a voz dele era incrível. – Por favor tirem o cavalete da frente de vocês, quero que absorvam o máximo que conseguirem só me vendo pintar.
Deu tudo errado. O plano de se esconder até o fim da aula foi parar no ralo, e você estava lascada. Não tinha se arrumado para ir pra aula como geralmente fazia, estava com o cabelo um pouco bagunçado e só com um pouco de corretivo no rosto. Nunca que você queria que o Huang te visse assim. – Ei você aí do meio! Por favor, coloca o cavalete ali no canto? – A voz serena de Renjun se direciona a você, sabe que é para você, é a única que ainda está com o rosto coberto pelo quadro. Respira fundo e coloca o objeto no lugar indicado e volta para o banquinho que sempre se senta com a cabeça baixa. – Espera, é você _______?
Merda, merda, merda!
– Renjun! Quanto tempo! – Forçou uma animação ali, ele percebe, sorri fraco e acena com a cabeça. "Falo com você depois" é o que ele sussurra antes de voltar para a aula — essa que foi a melhor aula que você já teve em toda sua vida, sem brincadeira, ele tinha o talento natural de ensinar —.
Quando finalmente Renjun largou os pincéis, ele não perdeu a oportunidade de ir falar com você antes que fugisse dali. – Fingiu animação ao me ver, me senti ofendido princesa. – Ele coloca a mão no peito, e brinca fazendo uma expressão de dor. – Quanto tempo a gente não se vê não é?! Quer se esconder, fingir que ele não está falando contigo, mas ele está. – Realmente tem bastante tempo! Desculpa por fingir, não te esperava por aqui. – Tudo bem, também estou surpreso por te ver aqui. – Ele te dá aquele sorriso bonito e agradável que não vê a tanto tempo que se sente uma adolescente de novo.
– Acho que temos muito a conversa, não?!
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melhor presente
casal: chenle x fem!leitora
gênero: fluff; br! au
wc: 853
nota da autora: gente, esse é meu primeiro pedido, além de ser minha primeira vez postando em português, então, sejam bons comigo.
a rotina era algo que te deixava muito cansada, mas de uma certa forma você estava acostumada com isso. passava as manhãs tendo aula na faculdade, na parte da tarde dava monitoria aos alunos do primeiro período do seu curso e a noite fazia as atividades e tentava descansar o máximo que podia. estava acostumada com tudo aquilo, porém algo que você nunca iria se acostumar era com os presentes que seu namorado sempre te dava quando tinha oportunidade.
diferente de você, chenle tinha vindo de uma boa família, estudava para dar continuidade aos negócios do seu pai, mas dinheiro não era problema para ele. você só soube disso quando começaram a namorar e ele te deu um buquê de rosas da floricultura mais chique de toda a cidade, pois ele não era de sair esbanjando o dinheiro que tinha para tentar impressionar as pessoas.
desde então, ele sempre faz questão de te dar presentes. um dia, você tinha comentando que não tinha comido o dia inteiro, em poucos minutos o entregador está na frente a sua casa te entregando uma caixa com seu sabor de pizza favorito e você recebe uma mensagem de chenle: “não fique tanto tempo sem comer, te amo!”. outra vez, você apareceu toda feliz porque tinha tirado uma nota boa em uma prova que você tinha passado dias estudando, no dia seguinte você abriu o seu armário da faculdade e encontrou uma caixinha com um lacinho e um bilhete com: “para a melhor estudante da faculdade, estou orgulhoso de você”. quando você abriu a caixinha, tinha uma pulseira com um pingente de coração.
por mais que você ficasse muito feliz por receber esses presentes, não podia deixar ficar triste ao pensar que não poderia retribuir chenle da mesma forma. o máximo que você podia era convidar o para comer hambúrguer no lugar favorito dele e foi o que você fez para comemorar o final de mais um período da faculdade. estavam conversando há um tempo e era até satisfatório ver como ele estava se deliciando comendo o hambúrguer favorito.
“lele”
“hm?” ele te olhou com a boca cheia e os olhos arregalados, você apenas sorriu ao ver o quão adorável ele estava.
“como você pode ser tão fofo comendo um hambúrguer?”
“não sei, talvez seja porque eu sou naturalmente fofo” disse ele dando de ombros, como se fosse a coisa mais simples que existisse.
vocês ficaram mais um pouco no local até que ele te levou para o seu apartamento. antes que ele pudesse se despedir, você pediu para que ele ficasse mais um pouco, já que sua roommate tinha ido passar as férias com os pais. ficar abraçada com chenle no sofá era uma das coisas que você mais gostava de fazer, ele era o seu ponto de paz, nos braços dele era onde você conseguia esquecer todos os problemas do mundo.
“ah, eu ia me esquecendo” você se assustou com o seu namorando pulando do sofá. ele pediu para você se levantar e virar de costas para ele. segundos depois de fazer o que ele tinha pedido, você sentiu algo em seu pescoço: era um colar prateado com um “c” cravejado com pedrinhas que você nem sabia o nome, mas tinha certeza que eram extremamente caras.
“gostou, minha vida?” chenle te perguntou enquanto te virava para olhar diretamente nos seus olhos, estava ansioso por sua reação, mas ele se frustrou um pouco quando viu que você estava dando um sorriso forçado enquanto tocava no pingente com a inicial dele. “tem algo de errado? você queria de outra cor? quer que eu mande tirar o pingente?”
“não lele, ele é lindo, mas… eu fico sem jeito quando você me dá algum presente. você sabe que não precisa me dar nada disso. nem sei como te retribuir…”
“e você sabe que não precisa me retribuir” ele dizia enquanto fazia um carinho gostoso na sua bochecha. “eu faço isso porque você merece tudo do melhor e eu posso te oferecer isso, além de ser uma das daquelas coisas, que não lembro o nome…” você apenas ria da cara de confuso que ele estava fazendo tentando lembrar o que ele queria falar naquele momento que era pra ser romântico.
“linguagem de amor?”
“isso! te amo muito e não precisa retribuir porque você é o melhor presente que eu poderia ter.” finalizou a declaração dando um selinho que fez você ter ainda mais certeza do quanto ele te amava.
“também te amo muito, lele.” foi a sua vez de beijá-lo, mas seu beijo foi mais caloroso. sentindo isso, chenle apertava um pouco mais sua cintura, enquanto você bagunça os cabelos da nuca dele. enquanto ele começava a dar beijos no seu pescoço, você disse quase que num sussurro: “lele, fica comigo essa noite?”
chenle parou na hora o que estava fazendo para o olhar mais uma vez em seus olhos, pois era a primeira vez em um pouco mais de um ano de namoro que você fazia esse pedido. ao perceber que você estava falando sério, chenle apenas uniu a testa dele com a sua.
“vai ser uma honra, minha princesa.”
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oii, não sei se seus pedidos estão abertos, se não, você pode ignorar isso aqui! mas se sim... 🤓... vc poderia escrever um smutzinho de primeira vez com o hyunjae do the boyz? descobri seu blog recentemente e gostei tanto da tua escrita.. 🥺
Me deixa cuidar de você.
Hyunjae × Leitora.
๑: smut, primeira vez, pet names, sexo sem proteção (não façam), hyunjae!softdom, soft talk (?), body worship (?) e talvez um fluffy.
nene's note: fico muito feliz de você ter gostado do blog amor! perdão a demora 😖 não sou muito boa escrevendo com a leitora virgem, então me perdoem qualquer coisa
Espero que gostem.
Já se passavam das onze horas da noite e sua amiga estava dormindo do seu lado na cama. Haviam combinado de fazer uma noite das garotas tinham exatos dois meses, depois das provas avaliativas da faculdade, mas como sempre, sua amiga tinha sido a primeira a dormir, e o filme mal havia começado. Sem muita coisa para fazer, decidiu ir até a cozinha para fazer um chá, na esperança de que o sono também chegasse mais rápido para você.
Abriu o armário que ficava em cima da pia e pegou uma xícara, também pegando a chaleira e colocando água, ligando o fogão para a água ferver. Indo até a pequena prateleira que tinha ao lado do armário que ficava próximo a geladeira, pegou um pequeno sachê de chá de morango, colocando dentro de sua xícara, colocando a água quente em seguida, esperando a essência passar para a água. Enquanto fazia isso, nem percebeu que Jaehyun -ou Hyunjae, como os amigos do mesmo o chamam-, o irmão mais velho de sua amiga, te observava escorado no batente da porta.
“ Você podia ter me chamado p'ra fazer o chá p'ra você. ” o mais velho falou.
“ Não é algo que eu precise de ajuda, mas obrigada Jae. ” o agradeceu, sorrindo em seguida.
“ Como vai seu namorado? ” te perguntou, afinal fazia um bom tempo que não te via.
“ Nós terminamos na verdade. ” deu risada da cara que o Lee fez. “ Agora somos apenas amigos, ele até me apresentou a namorada nova. ”
“ Menos mal então. ” riu sem graça. “ E você não pensa em arranjar outro namorado? ” te perguntou, tentando ser discreto.
“ Ainda não pensei sobre isso p'ra ser sincera. ”
Hyunjae sempre te achou muito bonita, sempre quis ter uma chance com você, até chegou a comentar com a irmã, mas quando ela o falou que você tinha namorado, a cabeça dele só faltou rolar pelo chão.
“ Vou fazer um chá p'ra tomar com você. ” pegou uma xícara, fazendo todo o processo que você fez.
Mas agora que você está solteira, não custa nada tentar né?
Vocês conversaram tanto na cozinha que até esqueceram que era madrugada. Mas o que podia fazer se Hyunjae te fazia perder a noção do tempo?
“ Eu deveria voltar para o quarto. ” olhou o relógio. “ Mas eu 'tô sem sono agora. ” o confessou.
“ Não quer ir p'ro meu quarto? Lá a gente conversa mais sem o medo de acordar minha irmã. ” sugeriu.
“ Pode ser. ”
· · ·
“ Eu não consigo acreditar que aquele idiota terminou com você só por causa de você ser virgem. ” o Lee falou indignado enquanto distribuía beijos pelo seu corpo. “ Ele não sabe a mulher que ele perdeu. ” ficou frente a frente com seu rosto, te beijando com delicadeza.
Você soltava leves gemidos, acariciando os cabelos macios de Hyunjae, suspirando a cada beijo que recebia. Os toques leves, o jeitinho que o maior falava contigo... Tudo isso fazia sua cabeça girar. “ Jae... ” o chamou, não conseguindo tirar as mãos dos cabelos sedosos do coreano.
“ Fiz algo errado linda? ” te perguntou preocupado, parando tudo o que estava fazendo para te olhar.
“ Não. ” riu fraco “ Mas será que você pode parar de me provocar? ” mordeu os lábios com vergonha “ Não sei se vou conseguir aguentar mais. ” o confessou.
“ Não quero que sinta dor... ” te olhou com preocupação “ Quero que seja algo bom p'ra você. ”
“ Vai ser bom por que é você, Jae... ” suspirou “ Por favor... ” o pediu.
“ 'Tá bom, 'tá bom. ” beijou sua testa. Hyunjae então tirou as próprias roupas, ficando nu diante dos seus olhos, logo voltando a distribuir selares por seu pescoço. “ Posso? ” perguntou, se referindo a pequena camisola que cobria seu corpo.
“ Pode. ” permitiu, sorrindo tímida para o Lee.
“ Se alguma coisa te desagradar, por favor, me fale que eu paro na hora. ” olhou no fundo de seus olhos, fazendo carinho em seu rosto.
“ 'Tá tudo bem Hyunjae, não se preocupe. ” o tranquilizou. Sentiu então sua camisola ser retirada de seu corpo delicadamente para não te assustar. O cuidado e carinho que Hyunjae estava tendo com você te deixava cada vez mais quente, seu coração batia rápido demais e suas bochechas ficavam mais vermelhas do que nunca. Quando reparou, sua calcinha também já não estava em seu corpo, e as mãos do Lee traçavam linhas delicadas por sua silhueta.
“ Eu vou entrar em você agora. ” te avisou enquanto segurava uma de suas mãos “ Talvez doa um pouco. ” beijou sua têmpora, logo alinhando o comprimento contra sua intimidade. Quando finalmente entrou, Hyunjae ficou parado apenas vendo seu disconforto.
“ Jae... ” o abraçou com força enquanto sentia as lágrimas caírem pelo seu rosto.
“ Já vai passar meu amor. ” fez carinho em seus cabelos. E ficou alí, tentando te distrair da dor que você sentia, lutando contra a própria vontade de se mover. E você sentia todo aquele amor em cima de você, esperando pacientemente a dor se dissipar.
“ Pode se mover Jae. ” tentou relaxar o corpo respirando fundo, sentindo Hyunjae segurar suas mãos.
“ Certeza? ” te perguntou.
“ Sim. ” beijou a bochecha do mais velho “ Não se preocupe. ”
“ Qualquer coisa, me avise. ” pediu, começando a se mover lentamente dentro de si, sentindo suas paredes apertarem ele deliciosamente.
Hyunjae estocava com cuidado para não te machucar, e cada vez que você apertava as mãos dele, ele tinha vontade de parar e perguntar se estava tudo bem, mas aí via seu rosto esbanjando prazer e ficava mais tranquilo. Hyunjae beijava seu rosto com carinho, para te garantir que ele não faria nada para te machucar, abaixou um pouco o corpo para poder esconder o rosto em seu pescoço, escutando seus lindos gemidos que o faziam mais ainda querer ser bom o suficiente para você.
“ Jae. ” o chamou.
“ Quer que eu pare? ” te olhou preocupado.
“ Não, eu quero que vá mais rápido. ” encarou o Lee, vendo os olhos do mesmo brilharem.
“ Você tem certeza disso? ” te perguntou novamente.
“ Tenho Hyunjae. ” não desviou o olhar “ Por favor... ”
Hyunjae nunca se cansaria de cair em seus caprichos e fazer suas vontades. Aumentou a velocidade e viu seus olhos se fecharem enquanto suas unhas arranhavam as costas do mesmo, o fazendo gemer em seu ouvido. “ Eu te amo princesa. ” confessou “ Faz muito tempo, tenha certeza. ”
E pareceu ironia gozar ao escutar isso, mas esse era o efeito que Hyunjae tinha sobre você naquele momento.
“ Jae... ” o puxou para um abraço “ Obrigada. ”
“ Me deixa cuidar de você. ” te pegou no colo, te levando para o banheiro para tomarem um banho juntos.
Agora você sabia que Lee Hyunjae te conquistaria aos pouquinhos.
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Chapter 9
Enzo estava maluco sem Bianca por perto, ele tentou avisar para Bianca sobre Osmar e Diego, mas ela o ignorou, ninguém nunca o deixou de lado tão rápido, mas Bianca fazia questão de não o querer perto.
Além disso, Mari havia passado pela cirurgia, mas acabou ficando em estado grave e parando na UTI, o que ela mais temia aconteceu, ela acabou sendo induzida a um coma devido a complicações com a cirurgia, isso tem deixado não só Enzo, mas Luna bem triste.
— Oi, mãe. — Enzo segurou a mão da mulher desacordada a sua frente. — A Luna te desenhou e me pediu para rezar com ela pra pedir que você fique bem, o Palmeiras tem pedido para que eu volte e jogar e atue pelo clube, mas não vale a pena aceitar, minha mãezinha não está bem e não vai torcer por mim, todo mundo está torcendo por você…a Bianca não fala mais comigo e eu…eu estou perdido, eu acordo todos os dias com medo e eu sei que só ela me faz sentir segurança, mas ela não me quer por perto, mãe.
— O tempo de visitas acabou. — uma enfermeira avisou.
— Eu tenho que ir,eu volto amanhã. — ele se levantou. — Te amo, fica bem, mamãe. — Enzo saiu do quarto de UTI.
Enzo sentia muita falta de Bianca, mesmo que fosse pouco tempo ao lado dela, havia se acostumado com pequenas coisas, o homem até fantasiava como seria namorar com ela, cada sorriso, desentendimento, conversas…ele realmente queria poder viver um romance com ela.
Em busca de se reconciliar com Bianca, Enzo foi para a faculdade da jovem para tentar conversar com ela pessoalmente dias depois, ele foi atrás dela depois de sair de uma das visitas que fez para mãe, ele estava com um buquê enorme de rosas vermelhas.
Enzo chegou minutos antes do horário de fim das aulas, quando a garota viu o homem ao sair da faculdade sentiu seu coração acelerar, ela sentiu um arrepio em seus ossos da coluna, uma náusea e uma vontade imensa de chorar, ela estava com medo, mas Enzo não percebeu.
— Bianca, acho que o Enzo se apaixonou mesmo, eu te disse. — Miguel comentou, acenando para o homem, que sorriu e acenou de volta.
Todos que passavam olhavam a cena sorriam para Bianca, eles já tinham percebido que o homem estava lá por ela, no último mês está nítido que Enzo tem se humilhado por alguém, os sites de fofocas e os fãs tem especulado quem seria, a primeira opção de todos tem sido Sofia, a ex dele, mas quem é próximo sabe que ele está se humilhando por Bianca.
— É verdade, olha essas flores lindas que ele trouxe para você. — Gabi concordou com Miguel.
— Eu sei que ele foi um babaca quando te deu um fora no ônibus, mas… — Bruna olhou para Bianca que estava paralisada e com os olhos lacrimejados. — Bibi, você está bem?
— Não e enquanto ele estiver perto de mim, eu vou continuar mal. — Bianca respondeu, engolindo em seco.
— Ele foi um babaca com você, mas olha tudo que ele tem feito pra te ver bem? — Gabi indagou apontando para o homem.
— Isso é verdade, ele pode ter errado, mas tem feito de tudo para reparar o erro. Inclusive ele até doou para o nosso grupo de estudos para poder ir para Santos para a competição.
— Isso não muda nada para mim. — Bianca não aguentou as lágrimas.
Todos ao redor logo reconheceram Enzo e começaram a gravar, o homem não se importou, ele só queria conversar com Bianca, ele foi até Bianca e cumprimentou a todos rapidamente, mas logo sua atenção foi para a jovem com um olhar triste a sua frente.
— Minha santa, aconteceu alguma coisa? — Enzo perguntou preocupado.
— Eu não sou sua santa, eu tenho um nome e é Bianca. — Bianca retrucou ríspida.
— Aconteceu alguma coisa? Por que você está chorando? — Enzo indagou ignorando a bronca que Bianca lhe deu.
— Aconteceu que eu quero que você me deixe em paz de uma vez por todas. — Bianca passou pelos seus amigos e saiu rápido.
Enzo foi atrás, assim que a acompanhou segurou seu braço, fazendo Bianca o empurrar bruscamente, mas não teve efeito algum, Enzo era mais forte que ela.
— O que você quer, porra?
— Eu achei que xingar fosse pecado e santos não pecam, correto? — Enzo segurou o queixo de Bianca fazendo a mesma lhe encarar. — E você sabe tudo que eu quero, minha santa.
Em outros momentos sua atitude deixaria Bianca completamente fraca e doida para beija-lo, Enzo estava bem charmoso, qualquer mulher cederia aos encantos dele, mas Bianca estava triste, magoada, brava e com medo dele.
— Acontece que eu não sou uma santa e eu já falei para você me deixar em paz. — Bianca deu um tapa na sua mão fazendo o homem tirar.
— Bianca, eu estou há semanas tentando falar com você, mas você nunca me responde, nunca me atende, eu estou ficando louco sem você, eu preciso de você neste momento, eu preciso te contar algumas coisas, preciso te abraçar, minha santa.— Enzo admitiu.
— Então eu aconselho você a ir em um psiquiatra para curar sua loucura. — Bianca retrucou, tentando sair novamente, mas Enzo segurou seu braço impedindo a mesma de sair. — Eu não quero contato com você, eu fui clara, não quero escutar sua voz.
— Bianca, minha mãe está na UTI, eu estou perdido e eu preciso da minha santa comigo…
Saber o estado de saúde de Mari a deixou muito triste, foi como se ela estivesse se recordando de sua mãe, mas ir atrás de Mari significava ter contato com Enzo e ela não queria.
— Eu não trabalho mais para você, não me diz respeito isso, só rezo para que ela se cure. — Bianca soltou seu braço.
— Bianca, eu sei que eu errei e que você me odeia agora, mas me escuta, por favor.
— Te escutar? — Enzo assentiu. — Escutar você como na última vez? Escutar você me dizer que se interessou por mim porque lembrou da sua falecida esposa como se eu fosse um um step ou escutar você me dizer que eu gostava dos abusos sexuais, psicológicos e físicos que eu sofria porque não havia denunciado antes?
Enzo ficou em silêncio, ele só teve a dimensão de como ela estava magoada naquele momento, ele abaixou a cabeça envergonhado consigo mesmo.
— Bianca, por favor, tudo isso tem me deixado triste, desolado e perdido, eu estou com medo se ficar sem você. — ele a encarou com lágrimas nos olhos.
— E eu tenho medo de ficar perto de você, Enzo. — Bianca o encarou e deixou bem seus sentimentos à mostra através de suas lágrimas. — Me deixa em paz.
Bianca e Enzo estavam tão imersos que nem notaram a presença de João, o garoto passou o braço pelo ombro de Bianca e sorriu cínico para Enzo, em outros momentos Bianca teria se afastado e agredido o rapaz, mas ela queria Enzo o mais longe possível dela.
— Ei, Meu girassol, esse cara está te incomodando? — João indagou, limpando as lágrimas no rosto de Bianca com o polegar.
— Não, ele está de saída, não temos mais nada para conversar um com o outro, amor. — Bianca forçou um sorriso.
Enzo cerrou os pulsos e olhou bravo para João, ele queria matar o jovem por estar com Bianca, o homem sentia inveja demais de João por ele conseguir namorar com Bianca.
— É sério que você está com esse cara depois de tudo que ele fez no meio do refeitório? — Enzo perguntou indignado.
— Foi um erro, mas pessoas apaixonadas sempre perdoam seus amados. — João deu de ombros.
— Da minha vida, cuido eu, vou ficar com quem eu quiser, agora me deixa em paz, Enzo! — Bianca disse ríspida.
— Ele vai te machucar, Bianca.
— Seria só mais,mas dele eu espero algo, mas eu nunca esperei algo assim de você, Enzo. — Enzo assentiu e engoliu em seco.
— Você está mais linda do que eu me lembro, eu não vou desistir da gente. — ele entregou as flores para Bianca.
— Não existe um "a gente", só me deixa em paz e com minha vida de uma vez por todas. — Enzo saiu meio contrariado, mas com certeza querendo a cabeça de João.
— Não é porque eu precisava me livrar do Enzo que eu te perdoei ou te quero por perto. — Bianca tirou o braço de João do seu ombro. — Você para mim é tão podre quanto ele.
— Bianca, já tem dois meses que aquilo aconteceu, eu estou todos os dias pedindo desculpas, o que mais vou precisar fazer para você me perdoar?
— Sumir da minha vida. — Bianca deu um sorriso falso e saiu de lá.
Luna ainda tinha esperanças de encontrar Bianca, o mês de junho estava acabando, com isso as férias escolares estavam prestes a acontecer e o aniversário de Luna estava próximo.
Luna estava ao lado de sua madrinha no saguão do prédio, assim que viu João indo entrar no elevador, a pequena entrou junto com o rapaz e o cutucou, fazendo com ele ficasse surpreso.
— Oi, Luna. — o garoto agachou e sorriu para a pequena. — Você não deveria estar com seu papai e sua vovó?
— Sim, mas eu preciso falar uma coisa muito…como é mesmo aquela palavra que mamãe Bibi usa? — a pequena coçou o queixo.
— Urgente? — a pequena assentiu. — Em que posso te ajudar, Lulu?
— Meu aniversário vai ser no dia 20, o meu papai vai me levar para fazer um piquenique, eu pedi para papai do céu minha família toda comigo, ele cumpriu um pouco e trouxe minha abuela de volta para casa, agora só falta minha mamãe Bibi. Diz para a mamãe ir me no meu aniversário, fala para ela que o papai vai pedir desculpas para ela e que eu amo muito ela, tio João. — a pequena pediu. — O meu vovô, papai da minha mãezinha Bibi está procurando ela também e vai no meu aniversário.
João viu uma oportunidade de se reaproximar de Bianca, no entanto, ele realmente queria ajudar Luninha, ele poderia ter mil defeitos, mas ele gosta de crianças.
— Eu te ajudo, eu vou falar com a Bibi.
Nem ele sabia como faria isso, Bianca o ignora na faculdade há meses, mas Luna de fato comoveu o rapaz.
— Tio, se minha mamãe for no meu aniversário no parque, eu te dou todo cofrinho de dinheiro.
— Não precisa, vai ser um prazer te ajudar. — João riu. — Mas agora é melhor eu te levar para casa, seu pai deve tá preocupado. — o jovem pegou a menina no colo e apertou o botão do andar da casa dela.
Quando chegaram, Enzo estava com uma feição apática e preocupada, clicando no botão do elevador freneticamente, assim que viu Luna, tirou de forma ríspida a pequena do colo de João.
— O que você está fazendo com a minha filha?
— Ela entrou no elevador sozinha e pediu ajuda para conseguir falar com a minha "Girassol". — João respondeu olhando Enzo de cima a baixo.
Ele usou o termo "Girassol" de propósito para pirraçar Enzo, que não pôde demonstrar que estava com muita raiva, um incômodo, uma inveja de João, ele sabia que era seu ciúmes falando mais alto.
Sua filha preferiu pedir ajuda a ele do que esperar as coisas se resolverem pelas atitudes dele e não só isso, Bianca provavelmente estava namorando João, para Enzo estava claro que ele havia sido seu primeiro em tudo e que ele havia perdido a oportunidade não só de poder viver coisas boas e mágicas com Bianca, mas também de fazer a mesma descobrir que o toque, a carícia, o beijo e o contato íntimo podem ser bons.
Ele fantasiou durante esses meses longe de Bianca tudo que um casal poderia fazer juntos, todos os lugares que queria ir com ela, tudo que faria ela sorrir, Enzo tem mencionado ela nas entrevistas que tem dado e todos já perceberam que ele está aberto para amar novamente, mas pelas coisas que João falou, não seria possível.
— O tio João vai me ajudar a trazer a mamãe de volta, papa.— Luna disse empolgada.
— O papa já estava resolvendo isso. — Enzo sorriu para a garotinha.
— Bem, te vejo em breve e com a sua mamãe, Lulu. — João sorriu e voltou para o elevador, indo para casa novamente.
— Você não pode fazer isso, Luna. — ele beijou a cabeça da filha e voltou para dentro de casa.
— Fazer o que?
— Se distanciar da sua madrinha ou da vovó para falar com estranhos, elas estão muito preocupadas. — ele respondeu, pegando o celular e mandando mensagem para avisar que Luna estava com ele.
— Eu não fui falar com estranhos, fui falar com um amigo da mamãe. — a garotinha retrucou, cruzando os braços.
— Olha, mas pra ser alguém conhecido tem que ser amigo do papai e da mamãe e eu não sou amigo do João. — Enzo explicou, fazendo a pequena assentir.
Bianca se sentia desolada a cada dia, uma solidão e dor lhe preenchia, não tinha ânimo algum para viver, ela estava disposta a acabar com o próprio sofrimento.
Ela se sentia tão perturbada sem Luna, a jovem havia entendido que o que lhe deu forças para não pensar em suicídio antes não foi a realização do seu sonho de entrar na faculdade, mas sim o amor de Luna.
Ela gostaria de voltar a conversar com Mari e Luna, cuidar das duas, mas só de imaginar ter contato com Enzo seu coração acelerava, um medo tomava conta dela e uma náusea lhe atingia.
Seu celular tocou, era uma ligação de Mari, a jovem ponderou se deveria atender, mas acabou fazendo isso.
— Oi, Bibi. — a voz de Mari estava fraca.
— Oi, dona Mari. — Bianca engoliu em seco. — Aconteceu alguma coisa?
— Sim, aconteceram muitas coisas, espero que você não se incomode por eu ter mandado mensagem para o seu número novo.
— Eu jamais me incomodaria com isso, dona Mari. Em que posso ajudar a senhora?
— Eu fiz a cirurgia no mês retrasado, mas o médico acabou receitando que eu fizesse quimioterapia, eu preciso da sua ajuda, especialmente com Luna. — Mari estava desesperada.
Bianca sentiu uma angústia tão grande que seu coração começou a doer.
— Eu só confio em você para cuidar da minha menina, eu não sei se vou conseguir resistir a esse tratamento. — Mari estava sendo sincera.
— Bem, e-eu…
Ela acabou escutando a voz de Enzo ao fundo, ele havia acabado de entrar em casa, aquilo fez todo medo e apreensão de Bianca voltarem, ela acabou revivendo em sua mente todos os horrores que passou.
— Dona Mari, eu aprendi a amar a senhora e a sua neta, mas eu não posso, voltar para a vida de vocês significa voltar a ter contato com alguém que me machucou a ponto de me fazer sentir dor física, eu só me atrapalharia.
— Eu sei, mas a Luna precisa muito de você.
— E eu preciso da minha princesinha comigo, mas eu tenho medo do Enzo, meus ossos doem só de escutar a voz dele. — Bianca admitiu aquilo em prantos.
Mari engoliu em seco, ela sabia que Bianca estava sentindo algo que o próprio Enzo provocou.
— Querida, eu tenho a guarda da minha neta também, eu posso passar uma procuração para você poder cuidar da Luna e para o Enzo não chegar perto de você.
— Esse não é único problema, ele é o pai dela, mesmo com essa procuração, ele ainda teria direito de estar perto da Luna, o problema é que consequentemente ele estaria perto de mim e eu juro que queria cuidar da senhora nesse momento, juro que queria proteger a minha bebê linda e dar todo amor, mas eu não sou a melhor pessoa.
— Então eu posso te pedir um favor?
— Dependendo do que for, eu faço com prazer.
— Não se afaste da Lulu nesses tempos, liga para ela todos os dias, mesmo de longe, só de saber que você se importa com ela, vai deixar minha netinha muito feliz.
— Está bem, eu faço isso, eu ligarei para senhora e para Luna todos os dias, mas eu não quero conversar com o Enzo e eu peço para que essas ligações sejam quando ele não estiver em casa. — Bianca aceitou, impondo suas condições.
— Eu conheço os seus pais, eles são amigos da minha família. — Mari contou, fazendo Bianca ficar surpresa.
— Como assim?
— Seu pai biológico e o seu pai de verdade.
— O meu painho Osmar? — Bianca não queria saber do pai biológico e sim do pai de verdade.
— Sim, eu o conheço há anos, ele deu muito apoio e conselho ao Enzo, nós descobrimos que ele é seu pai recentemente graças ao rosário que você deu para Luna.
O mundo de Bianca parou em tantos sentimentos que ela sentiu sua cabeça girar, ela ficou feliz em saber que seu estava mais próximo dela, mas logo o medo lhe tomou conta novamente, se o pai soubesse que ela havia sido abusada durante todos esses anos, ele mataria Carlos e Juliano, faria da vida de Janaína e Juliane um inferno e isso destruiria toda sua vida, pois o mesmo iria para cadeia sem hesitar.
Isso sem contar que o pai dela provavelmente estava muito estabilizado, sua presença desestabilizaria toda vida dele e dos irmãos também. Havia um outro problema também, Bianca sentia nojo de si mesma e muita vergonha, ela não queria que seu pai a visse daquela maneira.
— Dona Mari, e-eu…eu não quero ver o meu pai e nem ter contato com ele. Além disso, não quero que ele saiba o que me aconteceu, eu não estou pronta para esse reencontro, fala que perdeu o contato comigo, por favor.
— Meu amor, mas o seu pai te procura desde que se separou de você, ele te ama, está desesperado para te encontrar.
— Se ele me encontrar, ele vai saber o que aqueles monstros fizeram comigo e até o que o seu filho falou para mim, meu pai mataria qualquer um, até mesmo um amigo pelo meu bem-estar, isso destruiria a vida dele, eu não quero.
Mari acabou compreendendo e apenas concordou, as duas conversaram um tempo até Bianca escutar a voz de Enzo mais uma vez e desligar a ligação se sentindo enojada.
Nas semanas seguintes, Bianca seguiu o que havia combinado com Mari, ela ligava para Luna todos os dias, seu momento favorito no dia era ligar para Luna.
— Mamãe! — Luna disse empolgada. — Você não acredita no que o Samuca fez hoje?
— O que o Samuca aprontou?
— Ele esqueceu o protetor solar de novo. — Luna respondeu indignada.
— Você emprestou o seu para ele?
— Sim, mas ele não pode esquecer, o sol é legal, mas a vovó falou que ele pode deixar a gente bem dodói.
— E a vovó tem toda razão, meu tesouro.
— Mamãe, você vai vim para o meu aniversário,não é?
— A mamãe tem um compromisso da faculdade nesse dia, eu não posso. — Bianca de fato teria um compromisso, mas ela só estava falando isso porque não queria encontrar Enzo. — O Tio Guel falou que você poderia ir para o meu aniversário.
Bianca praguejou Miguel mentalmente e pensou em alguma desculpa.
— Vai ser legal e eu tô com muita saudades de você, mamãe. — Bianca quase se derreteu ao escutar sua filha.
— A mamãe vai dar um jeito, mas não prometo nada, filha.
— Por favor, vem pro meu aniversário.
— E a sua vovó está bem? — Bianca mudou de assunto.
— Ela está dodói de novo por causa dos remédios, mamãe.
Bianca suspirou pesadamente.
— E você tem cuidado da vovó?
— Sim, eu sempre dou muito amor para vovó pra ela ficar boa. — Luna sorriu.
— Está bem, cuide da vovó por mim. — Bianca retribuiu o sorriso. — Mamãe tem que desligar agora, mas eu te amo muito, meu tesouro.
— Também te amo muito, mamãe.
Bianca tem tentado seguir sua vida, mas infelizmente ela tem tido inúmeras crises de pânico devido ao estado de saúde de medo de seu pai saber sobre o que lhe aconteceu nos últimos anos, ela tem tido medo também que Mari piore, especialmente agora que está perdendo os cabelos por causa da quimioterapia.
— Bi, planeta terra está chamando. — Miguel estalou os dedos na frente de Bianca, lhe tirando dos pensamentos. — Eu aqui desabafando sobre o date maravilhoso que eu tive ontem e minha amiga Bi pensando na morte da bezerra.
— Ah, oi, eu estou prestando atenção. — Bianca disse forçando um sorriso, Miguel arqueou a sobrancelha. — Um pouco, mas estava sim.
— Está tanto que não para de olhar seu papel de parede do celular com a foto de Luna. — Miguel murmurou notando o motivo da amiga está tão aérea. — Amiga, talvez não seja bom você ir cuidar dela?
— Sim, mas eu não quero proximidade com o Enzo, entende? — Bianca abaixou a cabeça.
— É pelo que aconteceu no dia que ele te deu um fora em público? — Miguel indagou.
— Por isso e por outras coisas, mas essencialmente ele é muito amigo do meu pai e só meu genitor, eles estão atrás de mim. — Bianca soltou algo que ela tem evitado falar.
— Eu imagino que seu trauma te faça ter medo de reencontrar seu pai, mas Luna te ama e merece ter você. — Miguel argumentou.
— Eu sei, mas eu não me sinto pronta para estar no mesmo local que o Enzo ou que meu pai.
— Eu te entendo, mas lembre que Luna é só uma criança, ela é sensível. — Miguel aconselhou preocupada com os sentimentos de Luna.
— Bi, podemos conversar? — João indagou ao se aproximar dos dois. — Oi, Miguel.
— Não temos nada para conversar.
— Olha, eu sei que você me odeia. Aliás, eu sei que vocês dois me odeiam, mas....
— Garoto, não temos nada para falar com um racista homofóbico, nos deixe em paz! — Miguel o expulsou.
— Tem razão, me perdoem se eu ofendi…
— Se? É sério isso? Você nos ofendeu,João. — Bianca retrucou o interrompendo.
— Okay. De fato eu onfendi vocês dois e eu peço mil perdões por ter sido um idiota.
— Nós não aceitamos o seu perdão. — Miguel deu de ombros.
— Olha, eu preciso muito falar com você sobre a Luna, Bi.
— É Bianca para você e o que tem a Lulu?
— Essa semana ela se soltou da madrinha dela e veio correndo atrás de mim no elevador sozinha. Por sorte foi no prédio e eu levei ela de volta para casa, mas ela fez tudo isso porque queria pedir para que eu implorasse a você para não ficar brava com ela por causa do Vogrincic.
Bianca sentiu uma dor no peito ao escutar isso, por culpa dela Luna estava se colocando em risco, a jovem teve vontade de chorar.
— Por sorte foi no prédio mesmo, se ela fez isso, significa que a qualquer momento ela seria capaz de fugir de casa para ir atrás de você, Bibi. — Miguel murmurou preocupado.
— Olha, eu não sei o que aconteceu de fato entre você e aquele jogador, mas a Luna não tem culpa e não é justo que ela perca a figura materna dela porque o pai dela é um babaca.
Bianca acabou não aguentando as lágrimas e começou a chorar.
Por coincidência Enzo havia ido até a faculdade para convidar Bianca para o aniversário de Luna e contar sobre Osmar e Diego, mas ele acabou avistando a cena de longe na entrada da faculdade e deduziu que Bianca e João estavam realmente juntos, ele acabou recuando.
A cada dia que se passava Enzo, se sentia mais triste, magoado e rejeitado por Bianca, a internet inteira estava comentando que ele quem não deixava ela em paz e os ataques não estavam mais direcionados a Bianca, mas sim a ele.
Enzo estava sozinho na sala com Sofia, sua rotina tem sido essa desde a cirurgia de Mari, que inclusive está fazendo quimioterapia.
Trabalho, levar Mari para fazer o tratamento e cuidar de Luna, aquela era sua rotina, ele estava até com a barba grande.
— Sabe, a gente tem muita sintonia juntos. — Sofia comentou, se sentando ao lado de Enzo.
— Que tipo de sintonia? — Enzo indagou confuso.
— Sintonia de casal, Enzo. — ela respondeu óbvia.
— Casal de amigos, correto? — Enzo não queria entrar naquela conversa, antes ele não queria nenhuma mulher pela promessa que fez a falecida esposa se não se envolver com ninguém, mas depois o mesmo mudou sua visão porque não queria nenhuma mulher que não fosse Bianca.
— Não, um casal de namorados.
— Sofi, não podemos ser namorados, eu não sinto nada por você, meu coração é de outra pessoa…
— Eu sei, é da Carol, você ama a sua falecida esposa…
— Não, eu amo muito a Carol e sempre vou amar, mas meu coração pertence uma outra pessoa nesse momento. — ele admitiu e parecia ter tirado um peso de suas costas.
Admitir que se apaixonou por outra pessoa era como tirar um peso de si.
— A ex-babá da Luna. — Sofi deduziu.
— É, a Bianca. — Enzo suspirou pesadamente. — Tudo bem que ela nunca mais vai me perdoar por ter sido horrível com ela e que está namorando o meu vizinho, mas eu acho que me apaixonei por ela.
— Enzo, se você diz tudo isso, talvez seja o sinal para você tentar um namoro com outra pessoa e você que acha que está apaixonado.
— Sofi, não seria justo com você, eu nunca estaria 100% neste relacionamento, eu ainda estaria pensando em outra pessoa. — Enzo poderia ter muitos defeitos, mas não gostava de enrolar as pessoas em relação a sentimentos.
— Eu posso tentar te fazer esquecer essa garota e eu posso cuidar da sua sogra e da sua filha. — Sofi estava determinada a conseguir seu ex novamente, ela tinha o apoio da família biológica do Enzo.
— Não seria justo, você iria me dar tudo e eu não poderia te dar de volta.
— Enzo, relacionamentos não são contos de fada,tudo bem você não me dar tudo,com um tempo você poderia sim voltar a se apaixonar por mim. — Sofi sorriu.
Enzo suspirou pesadamente, ponderou os prós e contras, mas acabou pensando que Mari queria muito que ele arranjasse uma namorada e uma mãe para cuidar de Luna, talvez Sofia fosse a melhor opção.
— Está bem, mas eu não prometo a você amor ou paixão.
— Está tudo bem, eu posso cativar isso em você. — ela deu um selinho em Enzo, mas ele a afastou.
No outro dia, durante o n ela ficar radiante.
— Vovó, o tio João disse que vai trazer minha mamãe de volta, eu pedi ajuda e ele disse que vai convencer a mamãe. — Luna anunciou empolgada.
— Tem um tempinho que eu não vejo o João. — Mari disse pensativa,ela considerou pedir ajuda ao menino para poder conversar com Bianca.
— Quando a mamãe voltar, ela vai cuidar de mim e de você, abuela. — Luna contou toda empolgada.
— Isso não vai ser preciso, eu vou cuidar de vocês, pequena. — Sofia falou, fazendo todos pararem de comer para observar a mesma.
Mari e Camila são indiferentes quanto a mulher e Luna realmente não gosta dela, na cabeça da pequena ela estava tentando apagar a mamãe Carol de sua mente e de seu pai e tentando roubar o lugar da sua mamãe Bianca.
— Eu não quero ser cuidada por você. — Luna cruzou os bracinhos. — Você não é a minha mamãe.
— Mas eu vou ser, seu papa e eu estamos namorando…
— É verdade isso? — Camila perguntou surpresa.
— Sim, resolvemos tentar.
— Bem, eu acho que parabéns ao casal. — Camila congratulou um pouco incomodada, ela estava um pouco preocupada com Mari e Luna, mas também com Enzo, ela sabia que não era Sofia que ele queria.
— Você não é a minha mama, minha mama é a Carol que tá no céu e a Bibi! — Luna disse irritadiça.
Mari colocou as mãos na cabeça já prevendo que aquilo iria sair do controle.
— Você não vai dizer nada, mãe? — Enzo perguntou, sentindo o desconforto da mulher.
— Eu não preciso dizer nada, se você está feliz, então eu estou feliz. — Mari não estava feliz, mas não queria mais inflamar a situação.
— Você deveria namorar minha mamãe Bibi, papai, eu não quero essa chata sendo minha mamãe. — Luna estava prestes a ter um ataque.
— Luna, a Bianca não é sua mãe e ela namora outra pessoa…
— BIBI É MINHA MÃEZINHA SIM! — Luna acabou arremessando a frutinha do seu prato contra o pai.
— BIANCA NÃO É SUA MÃE, SUA MÃE MORREU! — Enzo gritou bravo pela atitude de Luna.— VAI PRO QUARTO AGORA, VOCÊ ESTÁ DE CASTIGO! — se levantou e apontou para o corredor onde ficava o quarto da pequena.
Ele não estava bravo com Luna, mas sim com toda situação, ele perdeu o controle totalmente de tudo e a atitude de Luna demonstrou isso, Enzo odeia perder o controle. Mari não repreendeu Enzo devido ao fato de que Luna realmente agiu de forma errada.
— EU TE ODEIO VOCÊ É O PIOR PAPA DO MUNDO. — a menina saiu da sua cadeira e foi para o quarto chorando.
Aquilo doeu em Enzo a ponto dele ter sentido uma dor no peito, Luna nunca havia falado com ela
Enzo se sentiu mal por gritar com a pequena e ele pediria desculpas depois, mas não naquele momento.
— Bianca é a mãe de Luna. — Mari afirmou.
Enzo não sabia, mas Mari havia realmente assinado uma procuração dando poderes para Bianca cuidar de Luna enquanto a mesma estivesse em tratamento contra o câncer, nem mesmo Bianca sabe disso.
— Uma mãe que não se importa e que prefere sumir da vida da filha sem mais nem menos.
— Não foi "sem mais nem menos", você disse para que ela gostava de ser abusada pelo tio e pelo primo quando ela tinha acabado de denunciar os dois. — Mari retrucou ficando muito brava, Camila ficou chocada e passou a entender e sompatizar muito com Bianca, ela também não ficaria perto de alguém assim.
— Enzo, você está muito alterado e você não sabe de nada em relação a Bianca e Luna, a minha pequena só está pensando que o pai dela deveria ficar com a mulher que ela considera como mãe.
— Quem tem que decidir sobre meus namoros sou eu, ela não tem que pensar nada.
— E ninguém negando isso, Enzo, mas…— Camila tentou argumentar.
— Ninguém vai interferir nisso, Sofia será a minha companheira e irá cuidar de mim, da Lene e da Luna.
Enzo sabia que ser controlador era um defeito enorme nele, um defeito que fazia ele perder controle com as pessoas que ama, desde Bianca ele tenta amenizar, quando o mesmo teve a crise em que Bianca o acalmou, ele tenta entender por si mesmo que as vezes ele vai perder o controle de tudo e que é normal, só que o problema é que a única pessoa que lhe passou essa calmaria em meio ao caos foi Bianca e ela não o quer de forma alguma.
— Eu não preciso de ninguém cuidando de mim, você pode ter escolhido alguém para sua vida, fico feliz por você, mas da minha vida cuido eu, Enzo Vogrincic Róldan! — Mari decretou firme. — E minha neta já tem uma mãe. Aliás,duas mães, Carol e Bianca. — ela se levantou bruscamente.
— Mãe, eu só quero que Sofia seja aceita e respeitada pela minha família.
— Enzo, deixa isso para lá, eu já sou respeitada pela sua família. — Sofia disse algo após todo silêncio, obviamente ela se referiu a família biológica de Enzo.
— Bem, não somos nós quem tem que aceitar algo aqui e sim você, Enzo. — Mari retrucou, se referindo ao fato de que ela sabia que Enzo havia embarcado nessa história por puro despeito por ser desprezado por Bianca e Enzo compreendeu as palavras da mãe. — E assim como quem deve aceitar Sofia é você, quem tem que considerar Bianca é Luna e minha neta considera aquela jovem como mãe e acabou a discussão.
— Eu não entendo como…
— Enzo, só cale a boca, você já falou demais por hoje…aliás por esses tempos, fique quieto para não acabar perdendo outra pessoa que ama. — Mari decretou séria e saiu do recinto.
O clima estava extremamente pesado, Mari começou a se sentir mal dentro do quarto, mas não pediu ajuda para ninguém, ela só queria ter o mínimo de paz em meio ao caos que estava em sua vida com essa doença.
— Bianca não deixou Luna e Mari, deixou você e levando em consideração tudo que ela sofreu com suas palavras no momento que ela mais precisou de apoio. — Camila murmurou rompendo o silêncio. — E para sua informação ela liga para Mari e Luna todos os dias, conversa com as duas por horas e mesmo por ligação de vídeo, ela ajuda a Abejita com as atividades da escola e sempre escuta ela com atenção para tudo, o que ela não quer é contato com você. — Enzo engoliu em seco e abaixou a cabeça envergonhado.
— Eu não sabia que isso estava acontecendo.
— É óbvio que você não sabia, ela implorou para não ter contato com você. E só para constar, ela alugou uma casa no mesmo bairro que a avó dela para poder proporcionar a Luna um conforto quando a mesma estivesse melhor mentalmente falando. — Camila contou.
Camila saiu da sala de jantar deixando Enzo e Sofia sozinhos, Sofia segurou a mão de Enzo e lhe deu um sorriso amigável.
— Não se preocupe, você tem a mim. — ela beijou o dorso da mão dele.
"Mas será que você me tem?" Enzo pensou e forçou um sorriso.
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doa-athy 1
Bem vindos à minha primeira doação de plots. Antes de mais nada, vamos para as regrinhas:
Você tem 4 meses para postar a história com o plot.
Todos os plots foram criados por mim e estou doando porque são antigos e não irei mais desenvolvê-los. Fiquei com dó de deixá-los juntando poeira e resolvi doar, então por favor só adote se você for realmente usar.
Para adotar basta comentar no post com [User: / Número do plot: ]
Me siga no spirit (seoulA) e me avise quando postar a história. Irei adorar ler.
Colocarei os personagens como A e B então podem escolher qualquer casal para escrever.
Só 1 plot por pessoa.
Créditos são sempre bem vindos.
OBS: Estou acreditando no bom coração de vocês de que ninguém irá pegar plot sem avisar/plagiar então, desde já, boa escolha.
Plots:
[DOADO] 1• A é da realeza. Durante uma viagem ao reino vizinho, A acabou se encontrando com B, o braço direito do Rei daquele reino e Chefe da frota real. Um desentendimento entre ambos resultou em uma publicação em um jornal dizendo que os dois estavam em um relacionamento e o que era apenas um engano virou um arranjo político de união entre reinos.
[DOADO] 2• A tinha o costume de fazer planos para ajudar seus amigos em tudo, desde festas até encontros românticos. Mas desde o ingresso de B na escola/faculdade, A não parava de suspirar pelos cantos. Em breve teria o baile de primavera do colégio e o tema era flores de cerejeira. Foi quando A, junto dos seus amigos, criou um plano para conquistar B antes do baile: Operação Flor de Cerejeira.
[DOADO] 3• A é um(a) cantor/cantora de Ópera que perdeu a voz depois de se submeter a uma cirurgia que deu errado para tentar recuperar as cordas vocais paralisadas. B é um pianista angustiado que ficou completamente surdo após um acidente. Ambos ingressaram na mesma academia de música no curso de piano e se tornaram colegas de quarto, mas B falta muitas aulas e A quer tentar ajudar mesmo que o outro sempre o afaste e nunca conte sobre seus sentimentos.
4• A e B eram inimigos mortais, enquanto A era um Imperador(triz) amado(a) pelo povo, B era um(a) general temido por muitos, imbatível. A foi apunhalado pelas costas por quem mais confiava, seu próprio irmão, que usou B para tomar o trono e depois descartou-o(a). 200 anos depois (ainda no período medieval, mas um pouco mais moderno) ambos reencarnaram com suas memórias e... como filhos de famílias que planejavam casá-los quando fossem mais velhos.
[DOADO] 5 • A e B são atores famosos que se conhecem desde quando fizeram a academia de teatro, e que também se odeiam desde essa época. Depois de ambos aceitarem um papel para atuar em uma nova série de romance (sem saberem que seriam um casal), eles se encontram no mesmo hotel em que ficarão hospedados até o fim das gravações.
Por enquanto vou doar esses 5, mas em breve irei voltar com mais~
Um bjo e um 🧀
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