#resignificar
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Cada año, nos llenamos de expectativas y sueños que reflejan quién queremos ser. Escribimos listas, hacemos promesas, pero cuando esas metas no se cumplen, el peso de lo no logrado comienza a sentirse. Ese peso no siempre es visible, pero está ahí: en la desilusión, en la frustración y en el duelo silencioso por aquello que no fue.
Cuando los sueños se rompen, algo dentro también lo hace. Los propósitos no son solo objetivos prácticos; son espejos de nuestras aspiraciones emocionales. No cumplirlos puede generar un impacto profundo porque toca esa parte de nosotros que soñaba con ser diferente, con crecer o con sanar. Y es ahí donde duele: no en el propósito en sí, sino en lo que representaba para nosotros.
Elaborar y resignificar: un proceso para sanar. Conocerse a uno mismo es mucho más que identificar logros o errores. Es mirar de frente las narrativas inconscientes que nos han guiado, entender los patrones que repetimos y explorar lo que todavía no hemos pensado de nosotros mismos.
Elaborar implica detenernos en el dolor que surge de los sueños rotos, en las emociones incómodas que evitamos y en las historias que nos contamos sobre lo que no logramos. Resignificar, en cambio, no es borrar ni justificar, sino dar un nuevo sentido: transformar aquello que parecía un fracaso en una oportunidad para construir algo más auténtico, más alineado con quienes somos realmente
El cambio comienza cuando dejas de huir de tus emociones.
Porque solo enfrentándolas puedes liberar el peso invisible de tus frustraciones y avanzar hacia una vida más plena.
¡Reinventarse es posible, pero el primer paso es tuyo! 💫
#reflexión#conócete a ti mismo#proceso#inconsciente#palabra#reinvéntate#resignificar#ideas#inspiración#proyecto de vida#incertidumbre#repetición#sanar#tristeza#depresión#ansiedad#heridas emocionales#dolor emocional#salud mental#tratamiento#sana tus heridas#reinventarse es posible#psicoanálisis cdmx#psicoanálisis en línea#psicoanalista en línea
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Reaprendizajes y resignificar nuestras historias
#frases#notes#citas#vida#vivir#familia#una misma#aprendizaje#experiencias#conflicto#resiliencia#felicidad#resignificar#propia historia#biografía#romper patrones#psicología#terapia
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Se perder
A dor continua, persiste, cresce… Dizem: “o tempo vai ajudar, vai amenizar…” Eles mentem! A dor não diminui. Ela se torna pior, bem pior! É mais intensa, latente, sufocante…Com a horrível sensação de que a vida até o dia em que tudo mudou não existiu, o que é uma contradição, pois se sofro agora é por ela.
É uma vida nova, cheia de tristeza, medo e angústia, uma paralisia que amedronta, dói todo o corpo, tão acostumado a agir, a correr…
Não consigo não chorar, não consigo ver propósito em nada, me arrependo do que não fiz, do que não disse e o “se”, o pronome com o qual nunca me importei, me assombra. “Se” eu tivesse sido mais presente, se eu tivesse feito/agido diferente, “se” eu perder mais alguém que amo, “se” eu passar pela vida em brancas nuvens, “se” eu morrer só, “se” depois for nada…”se”…
A minha bússola era o meu pai; o meu apoio pra agir, pra ser; quando conversávamos ou nos abraçávamos sem ao menos falar era ter de volta a minha sanidade. Ele sabia o que se passava em mim, sabia o claro e o obscuro do meu coração.
Toda vez que a gente perde algo é difícil substituir. Se for um objeto claro que é mais fácil. Quando se trata de uma pessoa, a máxima “ninguém é insubstituível” perde todo o sentido. Nos adaptamos a substituição, até porque não há outra forma de agir. Mas a perda é sentida todo dia, ela passa a fazer parte de ti e se você deixar ela te envolve na escuridão. Quanto mais você deixá-la te enlaçar mais difícil vai ser encontrar a luz.
A morte traz a morte pra nossa rotina. A gente passa a ter medo, medo de faltar para quem amamos, medo de que quem amamos nos falte, medo de não aproveitar bem o tempo que nos é concedido. E não é só a morte que passa a se fazer presente, o tempo também se instala.
Vc pede que o tempo passe, para que assim a dor diminuía (porque ela não passa). E ao mesmo tempo pede que ele não passe porque vc tem medo de esquecer o passado, as feições, a sensação que o abraço causava e, principalmente, porque vc tem medo de perder de novo.
Meu pai tinha muito medo, não gostava que eu e minha mãe saíssemos juntas, odiava quando eu viajava a trabalho e ficava numa enorme tensão quando uma de nós estava doente. Eu sempre o chamava de exagerado, trágico…Mas eu não sabia! A morte não fazia parte da minha vida. Só que já havia se instalado na dele, quando o seu pai morreu, da mesma forma repentina…
Meu avô sempre esteve presente na nossa família através das histórias que papai contava. Eu notava todo o amor e toda saudade que ele sentia. E por isso ele foi tão amoroso comigo, porque ele sabia o que era a dor de perder alguém e a falta que esse alguém vai fazer na vida de quem ficou. É como eu vi numa das milhares de reflexões que procurei pra ter um alento: não é a pessoa que morre, não é ela quem parte. Nós que partimos pra ela, somos nós que não vamos mais abraçar, conversar, tocar…
A maneira como papai falava do vovô sempre me comoveu e ao mesmo tempo me incomodou, porque pensava: quando vai chegar a minha vez? E eis que ela chegou e da mesma forma que foi probmeu pai, repentinamente.
A tristeza e o sufoco dos primeiros dias não se comparam aos dias atuais. Talvez seja pelo fato de: “é, realmente aconteceu! Você tem que se conformar e seguir em frente!”
Me dizem: “o tempo vai amenizar a dor”, “vai diminuindo aos poucos”. E eu vivo cada dia dessa nova vida buscando numa fé que não tenho uma forma de continuar, pedindo ao tempo para que ele passe e traga a resignação, a tranquilidade pra mente e pro corpo e que seja solidário comigo, contendo a morte e fazendo eu ver de novo o lado bom de viver.
Descobri que perder meu pai foi me perder também. E que amar é perder. Todo dia você perde um pouco quem ama. Todo dia alguém perde um pouco você.
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La moción de deseo reprimida perdura en lo inconsciente, al acecho de la oportunidad de ser activada.
y luego se las arregla para enviar dentro de la conciencia una formación sustitutiva, desfigurada y vuelta irreconocible, de lo reprimido, a la que pronto se anudan las mismas sensaciones de displacer que uno creyó ahorrarse mediante la represión.
-EL SINTOMA-
#básicamente te jodes o te jodes.#Ética y moral#vivir en sociedad#sublimar#resignificar#negociar#psicología
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Não, ele não era importante, ele não era o amor da sua vida. Se ele realmente gostasse de você, você saberia. Você se apegou a ele por conta das migalhas que ele jogava uma vez ou outra, no chão , pra fazer você pensar que ele se importava. Liberte-se, você merece ser feliz.
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Charlas con mi gato —35 Re-conectar by j re crivello
“En la escuela de Marburg no era ajena de aquella repulsiva condescendencia que considera al pasado como un tipo de asilo donde un grupo de ancianos con sandalias o con pelucas y blusas, sueltan mentiras oscuras de su cosecha que tan solo pueden disculpar sus extravagancias. (Pág 43, Boris Pasternak, El salconduit, versión en catalán) Mi gato terminó de leer y me miró. Deposité su plato con…
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Charlas con mi gato —35 Re-conectar by j re crivello
“En la escuela de Marburg no era ajena de aquella repulsiva condescendencia que considera al pasado como un tipo de asilo donde un grupo de ancianos con sandalias o con pelucas y blusas, sueltan mentiras oscuras de su cosecha que tan solo pueden disculpar sus extravagancias. (Pág 43, Boris Pasternak, El salconduit, versión en catalán) Mi gato terminó de leer y me miró. Deposité su plato con…
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Supongo que todos
somos vándalos violentos.
Somos vándalos violentos
cuando nos mostramos vulnerables
frente a otro ser humano.
Somos vándalos
porque llegamos a destruir sentimientos,
costumbres,
pensamientos;
o llegamos a resignificar;
a marcar las paredes de alguien más
con historia,
con motivos,
con vehemencia.
#vándalos#violentos#vulnerable#humano#destruir#sentimientos#costumbres#pensamientos#resignificar#historia#motivos#vehemencia
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¿Qué significa realmente conocerte a ti mismo? El trabajo que implica conocerse a sí mismo, no es simplemente enumerar cualidades o defectos; es revivir por medio del lenguaje aquello que es sabido, pero que aún no ha sido pensado.
Es enfrentarte a esas narrativas cuyo origen yace en las partes de nosotros que no conocemos, pero que dirigen nuestras emociones y decisiones más importantes. Eso que no vemos se llama inconsciente, guían tu vida desde las sombras a través de: los patrones que repetimos, en las emociones que no entendemos y en los caminos que seguimos sin cuestionar.
Freud nos invita a replantear la pregunta: no basta con preguntarse cómo uno debe vivir, sino también conocer desde qué parte de nosotros mismos estamos realmente enfrentando nuestra vida.
Esa parte no pensada, que para lograr su expresión lo hace deformada de su forma original, guarda las claves para entender lo que repetimos y, finalmente, lograr resignificarlo.
Conocerte a ti mismo es un proceso que requiere valentía, pero que abre puertas hacia una vida más auténtica, donde puedas avanzar hacia lo que realmente deseas, y no solo hacia lo que creías que debías buscar.
¡Reinventarse es posible, pero el primer paso es tuyo! 💫
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¿Cómo resignificar el amor?
¿Cómo aprender a amar de forma distinta?
¿Cómo plantear el dolor, las susceptibilidades y el erotismo sin hastío?
Son preguntas que he explorado y respondido desde la poesía, concretadas en este poemario titulado “Noches de Abril, Mar y otros insomnios”.
Un viaje íntimo a través de las palabras, donde me sumerjo en el sinuoso camino del amor, explorando cada matiz del enamoramiento, el cortejo, el amor de pareja, la pérdida dolorosa… y encontrándome al final en el amor propio y mis reflexiones con el mundo.
A lo largo de estás páginas, encontrarás momentos de reflexión y verás reflejada tu vida en las letras, para sumergirte en la magia de la poesía, que transforma lo cotidiano en arte.
Descubre noches de abril, mar y otros insomnios. Un viaje poético que te invita a resignificar el amor, reflexionar sobre ti y el mundo, y encontrar la belleza en la cotidianidad y en cada palabra.
Pueden encontrarlo en Amazon o me pueden mandar un mensaje y con gusto se los envío con dedicatoria
#josesilva3001#poesía#poema#poeta#poetry#poesia#poets on tumblr#amor#mexico#poem#CDMX#artistas mexicanos#poeta mexicano#artista mexicano#arte mexico#amor libre
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dois de maio de dois mil e vinte e quatro
tô na sexta caneca de café só no dia de hoje e acho que finalmente entendi onde minha psicóloga quis chegar quando perguntou se eu realmente me sentia mal por não sentir falta das pessoas próximas a mim
depois da quarta caneca eu comecei a pensar mais nas coisas porque a cafeína de fato bateu e agora no final da sexta eu posso afirmar com todas as letras que: não, eu não me sinto mal por me distanciar de ninguém, eu só tento acreditar que sim pra alimentar um ego que tem sido minha personalidade pelos últimos anos
só que se distanciar tem lá suas desvantagens porque hoje eu queria alguém pra falar sobre algumas epifanias filosóficas e sobre como às vezes é pesado carregar o fardo de ser a pessoa que tá sempre bem sozinha
porque ontem foi dia do trabalhador e eu queria falar sobre a luta de classes e como a mídia conseguiu resignificar até datas que eram pra ser lembradas como resistência a um sistema que nos drena pouco a pouco cada dia que passa
terça eu comprei ingressos pra ir ver a bring me the horizon em são paulo e por alguns momentos eu senti uma euforia que a tempos não sentia
mas passou
tudo passa.
e com a euforia também se passou a vontade de compartilhar esses momentos com outras pessoas, de me relacionar com qualquer um que me tire desse muro que eu mesmo levantei ao meu redor porque minha solidão é confortável demais e por deus eu gostaria que exitisse alguma coisa lá fora que fosse convidativa o suficiente pra me fazer querer sair. mas não tem. não tem nada que me faça abrir mão da minha própria companhia e dos meus próprios devaneios às duas da manhã quando metade da cidade já foi dormir e a outra metade ta acordada enfrentando uma guerra que eu talvez nunca conheça
e eu me pergunto se vale a pena expor isso tudo pras pessoas ao meu redor porque sei que nenhuma delas vão entender de fato que não é falta de afeto, não é falta de amor. eu amo. e amo com a potência de mil sóis.
mas não tem luz no sistema solar que consiga extinguir com a escuridão que eu mesmo me enfiei a tempos atrás, e talvez se passem décadas sem que eu consiga por um fim nisso
talvez se passem anos
o tempo vai passar de qualquer jeito
sempre passa.
#autorias#meus textos#recuperandoaessencia#mardeescritos#projetoreconhecidos#projetorevelações#projetoversografando#projetosonhantes#carteldapoesia#poecitas#projetocartel
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ANESTESIA
acontece que estou nesse piloto automático sem saber se algum dia vou poder resignificar meus atos, tecer minhas vontades. vou seguindo como se tivesse rumo, torcendo pra chegar a algum lugar que me faça sentir alguma coisa de novo.
John and blues
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no soy nadie para criticar el resignificar una violencia
me cuesta el perdon,me gustaria quitar el apego
mis 19 como algo catartico
al menos se que no me alimento de muertos
tengo una certeza ansiosa
se acabara el año y yo seguire escribiendo
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Me tomó un rato comprender y digerir tanto dolor... Pero me tomó aún más entender cómo es que existe la posibilidad de volver a sonreír después de haber sido aniquilada la mente.
Ese día me encontré con él... Mostraba suma templanza en su delgado cuerpo y en su sonrisa un tanto pálida mas resplandeciente hacia todos los flancos. Estaba sentado en la banquilla más alejada del parque donde ese día yo me había dispuesto a andar para sanar una profunda herida que se mostraba recelosa en mi interior. Él llevaba unos lentes transparentes de marcado aumento en sus ojos, el tabique de su nariz afilada se aferraba a ellos, como tal vez él se había aferrado a la vida. Sí, hay quienes se aferran a vivir a pesar de las vicisitudes, de las desavenencias, de las dificultades de la misma; en comparación a otros, como yo, que vamos quejándonos por ese raspón que contiene sangre coagulada y mal oliente.
Le pregunté si podía sentarme a su lado y de manera instantánea me respondió asintiendo con su cabeza. "Te ves muy joven", me dijo. "¿Estudias?". A lo cual le respondí con un triste "sí". "¿Y ese ánimo por qué está tan decaído? ¿No te gusta lo que estudias? ¿Qué estudias?". "Medicina", contesté, "me parece una carrera maravillosa, pero a veces creo que no lograré llegar a la meta, a veces me hundo en la irracional preocupación de que, lejos de hacer un bien a la humanidad, tal vez termine haciéndole un mal... Quiero especializarme en psiquiatría. Mi madre se suicidó y es un dolor que cargo día con día... Tan profundo que a veces siento que se ha convertido en un obstáculo para mi ánimo, una barrera que no me hace avanzar y por el contrario, me hunde cada día más. La extraño... Pero también la odio, hoy es uno de esos días en los que la odio más, y ¿sabe? A veces simplemente ya no puedo, porque al matarse ella, mató una parte de mí y por más que intento encontrarla no lo logro, no logro encontrarme, no logro aliviar este maldito dolor." Volteé al cielo, estaba gris, tan gris como el matiz de mi desconsuelo. Las nubes se agolpaban, densas, negras, infinitas, en ese firmamento que súbitamente percibía que me aspiraba pero seguía manteniéndome con los signos vitales, como burlándose de mi sufrir. De pronto me sentí en una total desrealización. El surrealismo en su máxima expresión. Lo onírico esbozado en las partículas del gélido viento, de las hojas danzantes, de los árboles pardos, de los murmullos de la muerte impresos en la vida que andaba ahí.
"Cierra los ojos y mira más allá, ¿podrías hacer eso por mí?", me dijo plagado de paz, como si él jamás hubiera pasado por algo tan crudo como por lo que yo pasé. "Inspira... ¿Puedes sentirla? ¿Puedes percibirla? Aquí está. Aquí está ella. Tu madre. Háblale. Grítale. Reclámale o abrázala, simplemente abrázala y, perdónate así como a ella." "¿Cómo puedo perdonar a alguien a quien jamás le importó cómo yo me sentiría con su abandono provocado por sus propias manos asesinas?". "Observa tu dolor. Observa tu dolor. Dime... ¿Qué te llevó a estudiar medicina con la única finalidad de especializarte en psiquiatría?", calló unos minutos mientras yo me ahogaba con un nudo enorme en mi garganta, no podía articular palabra, simplemente no podía articularla, mis ojos diluviaron, como el cielo lo hizo al unísono conmigo. Mar. Agua. El elemento del que estoy hecho. "Tu madre le ha dado un sentido a tu vida, tu madre te ha hecho buscar el significado de tu nacimiento. Ha sido tu madre quien te ha impulsado, a través de dolor, a resignificar tu vida. Finalmente es ella quien al llegar a la meta, te pondrá el título en las manos. Pregúntate, ¿quién serías tú, hoy, si ella siguiera viva?"
Callé y sentí más odio. Entonces me tragué el nudo en mi garganta y con la voz totalmente quebrada hablé: "¿Y usted qué sabe sobre mi sufrimiento? ¿Ha perdido acaso a un familiar por suicidio?". "No sólo a uno, perdí a cinco. Uno por suicidio y los otros cuatro por asesinato. Perdí a toda mi familia y comprendí que si no hubiese sido por esa razón, yo no hubiera encontrado el sentido de mi vida al ayudar a otros a darle un sentido a la suya." Me sonrió nuevamente y poco a poco su imagen comenzó a desperdigarse entre la bruma que la lluvia emanaba. En ese momento comprendí que estaba hablando con el mayor de mis maestros, el ser humano a quien más admiro en la vida y por quien también hoy estoy en el sendero de la medicina. Me imagino que ustedes saben a quién me refiero.
En ese momento desperté y comencé a abrir la puerta del perdón. Ahí estaba mi madre, con los brazos abiertos, llorando con esos ojos tristes que siempre la definieron, con sus cabellos desaliñados como siempre la vi y la recuerdo, con su cuerpo trémulo como el de una niña abandonada y en indefensión. Ella no tuvo la culpa, ella no lo hizo con intención de hacerme daño. Ella simplemente quiso enmudecer las voces de su mente y encontrar la paz que despierta jamás logró encontrar. Ella es mi madre, y sí, la razón de lo que me he convertido ahora. Su muerte le dio sentido a mi vida. Viviré lo que ella no pudo vivir por el trastorno que padecía. Viviré porque ella vive dentro de mí. Viviré en su honor.
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-Leukiel.
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