#refletia
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sabrinarismos · 11 months ago
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Eu respirava fundo a medida que refletia de olhos fechados, eu não queria chorar, de jeito nenhum. Mas as lágrimas caíam de forma natural, era aliviante ao mesmo tempo que ficava triste por estar triste. Eu tinha absoluta certeza de que eu era alguém que valia a pena, só não conseguia compreender porque quem se aproximava fingia ver o que eu estava vendo, ao mesmo tempo que me fazia desacreditar que eu era.
— Neumond, tolle frau. De Lua Kalt. desassociar
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itblackggirl · 1 month ago
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Método "Just Trust Me" by Me / Method "Just Trust Me" by Me!
pt-br - eng!
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"Who is Victoria? I don't know her, she's a real person?'
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Oii meus amores! A thread será dividida nos seguintes tópicos!
1- O que é o método “Just Trust Me”?
2- Por que esse nome?
3- Como funciona?
4- Recomendações.
5- Success Story.
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1 - O que é o método “Just Trust Me” ?
O método foi criado por mim, Natasha, depois de uma observação baseada em uma crença que todos temos desde crianças: No escuro há algo ameaçador, como um bicho ou uma pessoa.
Ele foi baseado nessa teoria que foi reescrita por mim e usada para assumir aparência ou corpo desejado! Eu não sei se ela pode ser usada para outra finalidade sem ser essa, porque da forma que eu fiz, ela é mais usável para aparência e corpo.
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2 - Por que esse nome?
Todos nós, quando pequenos, ou na grande maioria, temos medo do escuro. Não sei vocês, mas eu sou filha única e dormia no meu quarto sozinha e de noite era um BREU! Sério, não dava pra ver nada, eu era um pouco medrosa e criativa então em um canto específico eu sempre via algo lá, seja uma sombra preta se mexendo ou até “alguém” lá! Mesmo que eu SOUBESSE que não tinha nada lá.
Mas por que eu via algo? Porque meu cérebro usava meu sentimento dominante no momento e fazia eu VER o que eu imaginava que tinha lá, basicamente se na minha mente eu via uma pessoa, automaticamente isso se refletia na minha realidade através do meu sentimento dominante que era o medo.
Por isso o nome “Just Trust Me” já que ele veio da teoria do escuro, porque nós “vemos” essas coisas no escuro, nosso cérebro faz com que acreditemos nele! No que ele tá dizendo, afinal, se o cérebro diz que tem algo lá, é porque tem! Isso faz com que a gente ACREDITE nele! Por isso o nome “Just Trust Me” que traduzindo é “apenas confie em mim”
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3- Como funciona?
Bom, você pode realizar o método usando foto/vídeo da sua fc ou body inspo, pode parecer estranho mas eu juro que vai fazer sentido na hora!
— Com a foto/vídeo da sua fc/body inspo:
Você vai escolher a foto que mais gostar e que mostre seu rosto por completo, se quiser fazer isso ouvindo subliminal, faça! Sem problema nenhum. Assim que selecionar a imagem, decore o máximo de informação que achar importante assumir e em seguida, feche os olhos, quando fechar, imagine um espelho na sua frente com a sua fc sendo refletida nele, cada detalhe que você decorou, admire cada um e relaxe, respire fundo e afirme! Eu recomendo coisas simples como:
 “Uau, o meu rosto/corpo é tão lindo!” 
“Eu amo meus olhos e a forma como tudo combina em mim!”
“Não é maravilhoso meu rosto/corpo ser exatamente desse jeito?”
“Amo acordar todos os dias com meu esse meu rosto/corpo lindo!!”
Simples, viram? Eu percebi que usar o termo “desejado” se relaciona com algo que não tem, um desejo não realizado! Mas nós sempre fomos daquele jeito, não é verdade? Por que desejar o já obtido?
Mas sabemos que no início pode ser complicado para algum de nós, tudo isso de se ver no espelho do 3d e não vê nada, mas não se desespere! Toda vez que você passar por um espelho, câmera do celular ou algo que reflete, e seu cérebro mostrar algo que não é o que você sempre teve, só respire fundo, sorria e mentalize suas afirmações, se os pensamentos ruins e a insegurança aparecerem, diga:
“Eu sei o que eu estou vendo e eu sei quem eu sou, eu confio no que vejo!”
Ter confiança, persistência e saber seu valor ajuda muito! Eu diria que é a “chave” para tudo!
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4- Recomendações.
Aqui nesse arquivo eu coloquei afirmações para rosto e corpo, se você achar que não estão naturais para você, mude! Sinta-se à vontade! Mesma coisa com a playlist, se quiser fazer uma própria com as subliminar de lá, está tudo bem! 
Espero que gostem, fiz com todo amor e carinho! 
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5- Success Story.
Chegamos na parte que alguns devem ter ansiado tanto durante a leitura, a minha success story com esse método! Devo dizer que no início eu tinha pedido para duas pessoas testarem mas elas esqueceram então não vai dar para por o relato delas aqui, mas ainda terá o meu!
— Relato usando o Just Trust Me:
Quando eu criei ele, eu usava a Tyla como fc e na época eu tinha feito até um vision board usando ela, eu estava decidida a assumir a aparência dela, então coloquei meu método em prática! Algumas vezes eu me senti insegura e desmotivada mas me mantive firme e em uma manhã após o meu primeiro dia usando ele, eu acordei, tomei banho, me vesti e quando me olhei no espelho, o meu rosto estava diferente!
Eu não estava igual a ela, mas os meus traços estavam bastante semelhantes ao dela, o meu olhar e até o sorriso! Eu fiquei feliz, bastante mesmo, mas não chocada, pois eu sabia daquilo, eu sempre fui daquele jeito então não tinha motivos para surpresa ou espanto!
Eu infelizmente não vou ter fotos minhas aqui por 2 motivos:
– Privacidade
– Eu troquei de fc e tudo sumiu..............
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Chegamos ao fim da thread, espero que tenham gostado do meu método e até a próxima!
beijinhos!
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English Version!
Method "Just Trust Me" by Me!
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"Who is Victoria? I don't know her, she's a real person?"
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Hi my loves! The thread will be divided into the following topics!
1- What is the “Just Trust Me” method?
2- Why this name?
3- How does it work?
4- Recommendations.
5- Success Story.
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1 - What is the “Just Trust Me” method?
The method was created by me, Natasha, after an observation based on a belief that we all have since childhood: In the dark there is something threatening, like an animal or a person.
It was based on this theory that was rewritten by me and used to assume the desired appearance or body! I don't know if it can be used for any other purpose than this, because the way I did it, it is more usable for appearance and body.
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2 - Why this name?
All of us, when we are little, or most of us, are afraid of the dark. I don't know about you, but I'm an only child and I slept in my room alone and at night it was DARK! Seriously, I couldn't see anything, I was a little scared and creative so in a specific corner I always saw something there, be it a black shadow moving or even “someone” there! Even though I KNEW there was nothing there.
But why did I see something? Because my brain used my dominant feeling at the moment and made me SEE what I imagined was there, basically if in my mind I saw a person, this would automatically be reflected in my reality through my dominant feeling which was fear.
That's why the name “Just Trust Me” since it came from the theory of the dark, because we “see” these things in the dark, our brain makes us believe in it! In what it's saying, after all, if the brain says there's something there, it's because there is! This makes us BELIEVE in it! That's why the name “Just Trust Me”
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3- How does it work?
Well, you can do the method using a photo/video of your face or body inspo. It may seem strange, but I promise it will make sense right away!
— With the photo/video of your face/body inspo:
You will choose the photo that you like the most and that shows your entire face. If you want to do this while listening to subliminal music, go for it! No problem. As soon as you select the image, memorize as much information as you think is important to assume and then close your eyes. When you close your eyes, imagine a mirror in front of you with your face being reflected in it. Every detail that you memorized. Admire each one and relax. Take a deep breath and affirm! I recommend simple things like:
“Wow, my face/body is so beautiful!”
“I love my eyes and the way everything matches me!”
“Isn’t it wonderful that my face/body is exactly like this?”
“I love waking up every day with my beautiful face/body!!”
Simple, see? I realized that using the term “desired” relates to something that you don’t have, an unfulfilled desire! But we’ve always been that way, haven’t we? Why desire what you’ve already obtained?
But we know that at first it can be complicated for some of us, all this looking at yourself in a 3D mirror and not seeing anything, but don’t despair! Every time you pass by a mirror, cell phone camera or something that reflects, and your brain shows you something that isn’t what you’ve always had, just take a deep breath, smile and mentally affirm your thoughts. If bad thoughts and insecurity appear, say:
“I know what I’m seeing and I know who I am, I trust what I see!”
Having confidence, persistence and knowing your worth helps a lot! I would say that it’s the “key” to everything!
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4- Recommendations.
Here in this file I put affirmations for face and body, if you think they are not natural for you, change them! Feel free! Same thing with the playlist, if you want to make your own with the subliminals from there, that's fine!
I hope you like it, I made it with all the love and care!
(Just translate the statements using google translate)
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5- Success Story.
We've reached the part that some of you must have been looking forward to while reading, my success story with this method! I must say that at the beginning I had asked two people to test it but they forgot so I won't be able to put their story here, but there will still be mine!
— Story using Just Trust Me:
When I created it, I used Tyla as my fc and at the time I had even made a vision board using her, I was determined to adopt her appearance, so I put my method into practice! Sometimes I felt insecure and unmotivated but I held firm and one morning after my first day using it, I woke up, took a shower, got dressed and when I looked in the mirror, my face was different!
I didn't look like her, but my features were quite similar to hers, my look and even my smile! I was happy, very happy indeed, but not shocked, because I knew that, I've always been that way so there was no reason to be surprised or astonished!
Unfortunately, I won't have any photos of myself here for 2 reasons:
– Privacy
– I changed my face claim and everything disappeared…………..
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We have reached the end of the thread, I hope you enjoyed my method and see you next time!
Kisses!
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158 notes · View notes
interlagosgrl · 3 months ago
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🎃 kinktober - day six: age kink com esteban kukurizcka.
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— aviso: age kink, sexo sem proteção, creampie, fluffy.
— word count: 4k.
— nota: inspirado em call me by your name. AMO VC KUKU.
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1984, Menorca - Espanha.
você nunca tinha visto cidade mais bonita que Menorca. pertencente às ilhas Baleares, era notória por suas praias paradisíacas e por suas paisagens pitorescas. era de tirar o fôlego na parte da manhã, quando o sol iluminava cada pedra das ruínas, refletia incandescente no mar de águas límpidas e aquecia a pele em um beijo morno. sobretudo, na parte da noite, quando a brisa era fresca e revigorante, fazendo os vestidos de verão inflarem como os de Marilyn Monroe, e as luzes eram brilhantes e hipnotizantes.
você morava em Portugal há bons anos e estudava literatura na Universidade de Lisboa. quando surgiu a oportunidade de escrever a monografia baseada nas obras um famoso escritor espanhol, não hesitou em fazê-lo. tinha sido seu professor de semântica que lhe apresentara a ideia, e tinha sido ele quem tinha entrado em contato com o tal escritor para que a sua monografia pudesse ser a mais completa possível, incluindo entrevistas com o próprio autor.
o problema era que Alfredo Kukuriczka, o escritor, era um homem de idade. tinha dificuldade para ouvir o que lhe era perguntado através de ligações e as cartas demoravam muito para irem e virem. aquilo significaria perder tempo, o que você não estava apta a fazer.
então, o escritor tomou a iniciativa de convidá-la para visitá-lo em Menorca. você estava de férias, ele estava livre e a comunicação seria mais fácil daquela maneira. ele pagaria pela sua passagem e ofereceria estadia em sua casa e você poderia passear pela cidade o quanto quisesse. era o plano perfeito.
e, por um tempo, tinha sido. a casa dele era uma maravilhosa construção cheia de janelas amplas, um jardim robusto, rodeada por um pomar de frutas graciosas. tinha uma piscina de água natural e a mobília era antiga, como se tivesse saltado de um filme de época. possuía espreguiçadeiras e um acesso remoto à praia.
a mulher dele, Isabel, era um anjo. cozinhava paella e polvo como ninguém. sempre enchia o seu prato no café da manhã e lia o seu trabalho com uma grande adoração. você a ensinou como fazer pastel de nata e ela lhe ensinou a fazer papas. frequentemente, era comum que ela pegasse os seus vestidos e blusas no varal para costurar um furinho ou outro no tecido.
Alfredo era genial. apesar da idade avançada, seus pensamentos eram como os de um jovem adulto cheio de energia. divagava por horas em qualquer assunto e lhe ensinava coisas que você jamais vira na faculdade. pediu para que você escrevesse para ele. falava por horas como via o talento em você e como você seria uma escritora de sucesso, mesmo que ainda não tivesse nada pronto. via como sua mente maquinava e se impressionava com o seu traquejo. não via aquilo há muito tempo.
foi em uma tarde chuvosa que um táxi parou no pátio de entrada. você estava no seu quarto, redigindo o trabalho em uma máquina de escrever antiga que o seu mentor tinha lhe emprestado. as gotas de chuva gordas batiam contra a janela, fazendo um barulho gostoso de ouvir. no entanto, o ronco do motor se sobressaiu, atraindo sua atenção. não era comum visitas.
quando o viu, jurou sentir um arrepio correr por toda a espinha. era alto, tinha cabelos claros e um nariz bonito. equilibrou duas malas nas mãos enquanto a esposa do seu mentor apareceu, o abraçando carinhosamente. ele tentava se mover para que ela não se molhasse, mas ela parecia não se importar.
você ficou os minutos seguintes no quarto, se perguntando quem era aquele homem e se ele ficaria com vocês no restante das férias. por um momento, teve pânico de que as suas tardes nas espreguiçadeiras tivessem fim com a chegada dele. ou então, que ele fosse outro orientado do autor e roubasse seu tempo de trabalho.
Isabel lhe chamou no quarto meia hora depois da chegada do desconhecido. quando você abriu a porta, pôde sentir o cheirinho de café coado aromatizando toda a casa. te convidou para tomar o café da tarde e você, que nunca recusava, assentiu timidamente.
o homem estava sentado em uma das cadeiras da mesa da cozinha, os cabelos molhados. tinha trocado a camiseta, optando por uma que não estivesse molhada. tinha uma toalha nas pernas, que secavam o restante do corpo. ria deliciosamente com Alfredo, bebericando a xícara de café.
a porta dupla da cozinha estava aberta, trazendo o cheirinho de chuva e terra molhada para dentro. os passarinhos cantavam fervorosamente enquanto o sol iluminava as gotas de chuva aqui e ali. o tom dourado lavava a cozinha e você jurou nunca ter visto um homem tão bonito.
"aí está ela!" Alfredo sorriu ao te ver entrar na cozinha. "Esteban, essa é a minha pupila. está escrevendo sua monografia sobre minhas obras e passando um tempo conosco."
"foi ela que me ensinou a fazer esses pastéis de nata!" Isabel colocou as mãos sobre os seus ombros, acariciando. sobre a mesa, o pratinho dele estava cheio dos docinhos portugueses.
"este é nosso filho, Estebán. estava em Londres e veio passar o restante das férias conosco."
"é um prazer." você se inclinou para a mesa para apertar a mão dele. "também é escritor?"
" não. meu pai bem que queria, mas não dei esse orgulho a ele." Estebán comentou com um sorrisinho de canto. "mas dou aula de literatura espanhola em Birmingham."
"em Birmingham? uau." você não evitou ficar surpresa, arrancando um sorrisinho orgulhoso do homem. "desde quando?"
"fazem alguns bons vinte anos."
"de repente, me sinto velho." Alfredo comentou, fazendo você e Estebán sorrir.
depois da chegada de Estebán, tudo havia ficado melhor. quando você se sentava para discutir o seu trabalho com Alfredo, ele sempre sentava junto com vocês dois. por ser formado em literatura espanhola, havia estudado a literatura do próprio pai e podia contribuir com a visão acadêmica que, sozinha, você jamais alcançaria.
quando você queria ir à cidade, Estebán sempre se oferecia para levá-la, te poupando do passeio de bicicleta no sol escaldante. tinha te apresentado a melhor sorveteria da cidade, além da melhor livraria onde vocês passavam horas lendo e tomando café. um dia, decidiu levar você e os pais dele para um jantar num restaurante aconchegante com uma deliciosa comida caseira. depois de deixar Alfredo e Isabel em casa, te convidou para ir até um bar na beira da estrada que ele sempre ia quando era adolescente e vivia em Menorca.
"e como foi crescer aqui?" você perguntou, bebericando a cerveja que havia pedido. pessoalmente, era uma menina que preferia aperol spritz, mas duvidada que o bar serviria aquilo.
"foi bom. tem muitos turistas, então eu conheci muitas pessoas enquanto morava aqui." ele brincou com o copo de uísque que bebia. "inclusive minha ex-mulher."
"você já foi casado?"
"por onze anos." ele sorriu, um pouco triste. "as coisas começaram a dar errado quando ela descobriu que eu era estéril e nós não poderíamos ter filhos biológicos. tentei convencê-la de adotar, mas... ela não se interessou."
"vocês se divorciaram recentemente?" não conseguiu evitar. estava tonta, um pouco letárgica. acariciou o braço dele para mostrar apoio.
"há um ano." ele encarou a sua mão delicada sobre a pele dele, cheia de anéis, com as unhas pintadas de preto. sorriu, grato pelo carinho. "mas eu não quero te encher com essas bobagens."
"claro... só estou um pouco chocada que você já se casou e divorciou. achei que você tinha uns trinta." você recolheu as suas mãos de volta ao seu copo de cerveja, mudando de assunto.
"tenho quarenta e dois." ele riu, dando um fim no copo de uísque. "mas, obrigado pelo elogio."
quarenta e dois. soava bonito na boca. a língua tocava o céu da boca e o "s" era puxado ao final. ele já tinha dito que trabalhava como professor há vinte anos, mas você não conseguia acreditar que ele tinha passado dos trinta. quando sorria, parecia ter, no máximo, vinte e oito. você tinha se atraído por ele com tanta facilidade que era assustador.
tinha começado com as caronas e a ajuda acadêmica. depois, foi a presença. começou a sentar-se na mesinha na área da piscina enquanto você tomava sol, lendo um clássico qualquer enquanto te pedia opiniões sobre os livros. discutiram por dias o temperamento de Heathcliff e a fragilidade de Cathy enquanto tomavam soda italiana preparada por Isabel. Estebán a levou para conhecer as partes desertas da praia que rodeava a casa e te ensinou a mergulhar para observar os corais. vocês assistiam filmes antigos até tarde na televisão da sala da casa. faziam compras juntos para a casa nas feirinhas de Menorca.
era impossível não se apaixonar. ele estava sempre tão bonito. usava camisetas de botões, shorts acima do joelho e óculos de sol sempre que iria sair. andava com os cabelos bagunçados e te convidava para fumar tarde da noite no jardim de trás da casa. sempre levava uma garrafa de orujo para as sessões de escrita e vocês tomavam uma dose sempre que acabavam um tópico.
foi em uma noite quente que, depois de beberem muitas doses de orujo, vocês decidiram sentar à beira da piscina. seu trabalho estava nas conclusões finais e você deixaria Menorca em breve. estava triste, embora satisfeita. em breve estaria formada e poderia fazer o que quiser com a sua vida. por outro lado, talvez nunca mais voltasse a ver Alfredo, Isabel ou Estebán.
"você pode sempre visitar Menorca. meu pai já te considera uma filha." Estebán dizia. estava tão bêbado quanto você, com as bochechas vermelhas e os cabelos bagunçados, mas não admitia com facilidade. "e, claro, tem de conhecer Birmingham. eu serei o seu guia."
"seus pais adorariam Portugal. você devia convencê-los a ir. e claro, ir junto." seus pés balançavam na água límpida.
"podemos nos organizar quanto a isso." ele a mirou, os olhinhos quase fechados brilhando na escuridão. quando sentiu a mão de Estebán na parte de baixo das costas, gelou. "mas, antes, vamos nos concentrar em ficar sóbrios."
ele a empurrou com tudo para dentro da piscina. você evitou gritar para que não acordasse Isabel e Alfredo, mas o fuzilou com o olhar ao voltar a superfície. ele já estava na piscina, ao seu lado, retirando todo o seu poder de puxá-lo para dentro.
"você parece uma criança para um homem da sua idade." você comentou, emburrada, arrancando uma gargalhada de Estebán.
"obrigado, é o meu charme."
nadaram por minutos à fio na escuridão do jardim, banhados pela luz prata do luar. brincaram, riram, espirraram água um no outro como crianças. conversaram assuntos sérios de novo. pintaram as palavras de melancolia ao confessarem que sentiriam saudades de Menorca quando fossem embora. se encararam por bons segundos, se aproximando demais um do outro.
Estéban te olhou como se fosse a primeira vez. como se esquecesse que você tinha vinte e três e ele quarenta e dois. como se descobrisse o quão bonita você era. admirou o seu vestido florido agarrar-se ao seu corpo e adornar todas as suas curvas, do busto bonito até a cintura submergida. quis pegar o seu rosto e beijá-la, onde ninguém podia ver, mas sentia-se extremamente errado em pensar em fazer aquilo. dava aula para centenas de meninas da sua idade na Universidade e sabia que, no fundo, eram apenas crianças brincando de ser adultas.
"devíamos ir dormir antes que você pegue um resfriado." foi tudo o que ele disse, acariciando o seu ombro antes de sair da piscina e oferecer ajuda para que você saísse também.
na sua última semana de estadia, o clima era de despedida. Alfredo te levou mais uma vez na cidade para lhe presentear com diversos livros da sua livraria favorita (que era a mesma de Estebán). Isabel tinha cozinhado todas as suas comidas favoritas e você tinha pintado as unhas dela de preto, como ela mesmo havia pedido. Estebán tinha comprado uma garrafa de vinho especial para o seu último jantar em Menorca.
depois da noite na piscina, ele havia se distanciado um pouquinho. você jurou ver um relance da atração dele por você naquele dia, mas tão rápido como havia aparecido, se foi. e nos outros dias, só se encontrava com você quando Isabel ou Alfredo estavam por perto.
é claro que ele tinha visto o brilho nos seus olhos. a correspondência, o desejo, a súbita alegria quando ele te olhou de outra maneira. ele percebia os olhares quando estavam juntos, a sua gentileza, seu interesse em ouvir as histórias que ele tinha para tocar. sentia o quão sensibilizada você ficava quando se encostavam sem intenções. via a confusão nos seus olhos para decidir se deveria se aproximar ou se afastar.
o muro que ele havia construído na última semana para separá-los pareceu ruir quando você adentrou a sala de jantar em shorts jeans mom e com uma camiseta de botões. estava tão linda. percebeu como havia ficado mais bronzeada nos últimos dias somente à luz do ambiente. tinha parado de ir à área da piscina para lhe fazer companhia.
os labradores da casa estavam deitados preguiçosamente no chão, mas se ergueram ao vê-la entrar. você acariciou ambos, Bernard e Beatrice, antes de se sentar à mesa. percebeu os olhos de Estebán fixos em você e sustentou o olhar até que ele fosse obrigado a desviar.
o jantar tinha sido agradável. comeram salmão, beberam o vinho caro que Estebán havia comprado e degustaram a maravilhosa torta de limão siciliano que Isabel havia feito. quando o sol se pôs e o vento soprou o cheiro de chuva, não demorou muito para que as gotas caíssem. o jantar terminou ao som de Édith Piaf na vitrola e você e Estebán admiraram enquanto Alfredo e Isabel dançavam juntos pela sala de jantar.
você resolveu dar início à arrumação, retirando os pratos e talheres em meio as reclamações de Isabel. "é o mínimo que eu posso fazer para agradecer a estadia", você argumentou. Estebán te ajudou a retirar a mesa e a limpar os pratos, cantarolando a melodia da música que tocava no cômodo do lado.
"eu queria agradecer pela sua visita. meus pais estão mais felizes do que nunca." ele disse, secando os pratos enquanto você lavava. "acho que a sua visita trouxe calor para essa casa novamente. obrigado."
"foi um prazer ficar aqui. eu amei as últimas semanas, não tenho como agradecer seu pai e sua mãe." você secou as mãos nos shorts, um pouco tímida. "e a você. você me ajudou e me recebeu nesses últimos dias. sou muito grata por isso, Estebán."
ele assentiu, sorrindo um pouco sem jeito com a sua confissão. estava com as bochechas avermelhadas como no dia em que nadaram juntos, bêbados de oruja.
"sobre aquela noite na piscina..." ele começou, mas você sinalizou para que ele parasse.
"não precisa falar sobre isso. eu entendi." ser rejeitada já era ruim o suficiente. não queria ter que ouvir ele se explicar.
"eu gosto de você. acho você inteligente, sagaz, linda, atraente... e mais um milhão de qualidades que eu poderia dizer por horas. mas, você é nova demais para mim." ele sorriu, um pouco triste. "quando você nasceu, eu já estava na faculdade, noivo. eu dou aula para meninas da sua idade todos os dias, eu não posso fazer isso com você."
"então foi por causa da minha idade?" Estebán assentiu. "isso é uma bobagem, idade é só um número, Estebán. nós conversamos todos os dias durante essas semanas, você viu como somos tão iguais. eu gostei de passar o tempo com você e você gostou de passar o tempo comigo. então, qual o problema? eu sou maior de idade."
"seria errado. seria como beijar uma irmã mais nova."
"você me vê como uma irmã mais nova?" você ergueu uma das sobrancelhas, impaciente.
"não... eu queria, mas não consigo."
"eu não vou implorar para você ficar comigo, Estebán." você terminou de guardar a louça. "não vou ser a sua justificativa caso você se arrependa."
silenciosamente, você deixou a cozinha e alegou cansaço para que pudesse se retirar. abraçou Isabel e Alfredo e se despediu dos labradores com beijinhos antes de subir as escadas e ir para o seu quarto.
ainda tinha uma mala inteira para arrumar. odiava ser tão procrastinadora, mas era inevitável. era como se a sua mente implorasse para que você ficasse em Menorca para sempre. que esquecesse a graduação e vivesse na ilha dia após dia, escrevendo e tomando sol.
a chuva não havia parado. pelo contrário, parecia aumentar a cada segundo. por isso, às três da manhã, quando você terminava de fechar a mala e guardá-la ao pé da penteadeira, foi difícil ouvir as batidas na porta. levou duas ou três investidas para que você escutasse e fosse atendê-la.
"pensei que estivesse dormindo." era Estebán. vestia uma camiseta velha e um shorts largo como pijama. "mas, lembrei que você dorme tarde, assim como eu."
"você quer alguma coisa?"
sem mais gentilezas, Estebán a puxou pela cintura e selou os seus lábios aos dele. tinham gosto de ojuro e cigarro, o que provavelmente tinha sido utilizado para que ele ganhasse coragem para ir até você. a língua era terna, cuidadosa, embora a força com que ele segurava sua cintura fosse absurda.
seus dedos se enterraram nos cabelos dele, coisa que você gostaria de ter feito há muito tempo. se beijaram apaixonadamente por bons segundos, matando toda a vontade que sentiram nos últimos dias. estavam a caminho da cama quando ele tropeçou e levou os dois ao chão.
uma risada fraca escapou dos seus lábios enquanto ele xingava baixinho. você subiu em cima dele, deixando um selar carinhoso na testa dele.
"você se machucou?" Estebán perguntou, preocupado.
"não, está tudo bem." você começou a desabotoar a camisa de botões. por baixo, não utilizava nada mais. deixou os seios desnudos, revelando os mamilos rijos à luz amarela do quarto. "você se machucou?"
Estebán apenas negou com a cabeça, admirando o seu corpo. depois de sua esposa, não havia ficado com mais ninguém. não sentia o interesse, nem o desejo. você lavou aquele pensamento da cabeça dele com tanta facilidade que ele se sentia quase culpado.
você puxou a camiseta dele para cima, revelando a pele bronzeadinha pelos últimos dias. com certa impaciência, ambos chutaram os shorts para fora do corpo, além das peças íntimas.
passaram alguns segundos se observando, respirando pesado devido a umidade em que o quarto se encontrava. Estebán era lindo. tinha as bochechas avermelhadas e os cabelos bagunçados. o seu pau era grande, com a glande rosada, pingando o pré-gozo.
não se demoraram em preliminares. Estebán a tocou na sua intimidade, deslizando os dedos para dentro de si enquanto você o masturbava lentamente. beijaram-se mais uma vez, as línguas deslizando em harmonia, saboreando a boca um do outro. quando os gemidos abafados começaram a escapar, você soube que os dois estavam altamente sensíveis e necessitados.
encaixou o membro dele com facilidade na sua entrada. não precisava de muito para que ele a deixasse molhada daquele jeito. quando deslizou o pau dele para dentro, um gemido baixinho verberou pelo quarto. Estebán agarrou a sua cintura, gemendo com você.
o quadril se movimentou, você rebolou no colo dele e sentiu a cabecinha atingir o seu ponto sensível dentro do seu canal apertado. as unhas se alojaram no peito desnudo de Kukuriczka, arranhando com uma necessidade assustadora.
“porra… você é divina, chiquita." o homem gemeu, baixinho. as mãos encontraram os seus seios, os apertando com força para que guiasse a velocidade dos seus movimentos. "você não sabe quantas noites sonhei com você em cima de mim desse jeito."
"e eu correspondo às suas expectativas?" suas mãos viajaram até os fios de cabelo claro, os puxando para trás. inclinou o seu corpo para frente, colando seus seios no peitoral clarinho.
"é muito melhor do que as minhas expectativas." o polegar acariciou as suas bochechas antes que ele segurasse o seu quadril, a deixando parada para que ele pudesse se movimentar dentro de você. os movimentos de vai e vem eram lentos e fortes, fazendo o seu corpo saltar a cada estocada. Estebán observava os seus olhos brilhando e a sua boca em formato de 'O', deliciado pela visão.
você sentiu os sentimentos da última semana fluírem pelo seu corpo violentamente. lembrou-se de todas às vezes que ele sorriu para você depois de uma piada, como segurou as suas mãos quando vocês mergulharam pela primeira vez e quando ele leu os seus trabalhos pessoais, elogiando cada um deles profusamente. sentiu-se completa ao ser possuída por ele, viciada nos olhos pequenos e escuros que a observavam com tanto interesse.
seus gemidos eram baixos, escondidos pelo constante gotejar da chuva. estavam abraçados àquela altura, escutando os corações palpitarem a todo vapor, enquanto Estebán se dedicava aos movimentos que, naquele momento, eram rápidos e descompassados.
"eu acho que estou apaixonado por você." ele confessou entre gemidos, segurando o seu rosto para que você o encarasse. a vontade de chorar quase a tomou por completo. doeria saber que voltaria à Portugal e teria que esquecê-lo.
"eu também estou apaixonada por você, Estebán. profundamente." o selar que veio em seguida foi calmo, destoando de todo o resto do ato. quando ele se agarrou aos seus cabelos e os movimentos tornaram-se mais errôneos, você soube que ele estava próximo. a visão dos olhos dele revirando foi o suficiente para trazer você ao ápice em harmonia ao dele.
se encararam por bons minutos enquanto a respiração se regularizava. você tremia, tomada por uma gama de emoções que jamais sentira antes.
"fique em Menorca." ele pediu, acariciando seus cabelos.
"eu não posso." você sorriu, tomada pela vontade de chorar, mais uma vez.
"eu sei. mas, não custava pedir, certo?" seus dedos se entrelaçaram e ele deixou um selar sobre as juntas dos seus dedos. "volte para Menorca."
"isso eu pretendo fazer. com você aqui, de preferência."
"não se preocupe. eu esperarei ansiosamente."
[...]
a apresentação da sua monografia tinha sido um sucesso. uma nota dez e um convite para publicação em uma revista científica eram mais que suficientes por todo o trabalho duro que havia feito.
tinha escrito para Alfredo e Isabel, enviando o seu convite de formatura, além da sua aprovação. tinha, também, enviado o convite para Estebán, embora não tivesse esperança de que nenhum deles comparecesse.
você e Estebán tinham trocado poucas cartas desde a sua volta à Portugal. contavam sobre as suas vidas monótonas e divagavam sobre a saudade que sentiam um do outro, mas nada trazia de volta a sensação que tinha vivido em Menorca. sentia falta do cheiro dele, dos olhos pequenos e do sorriso bonito. queria beijá-lo de novo e beber com ele até o sol nascer. queria fazer amor como haviam feito no último dia, por incansáveis horas, no chão, na cama, no chuveiro.
a cerimônia de formatura havia sido cansativa, embora emotiva. ganhou o seu diploma, abraçou seus pais e o irmão mais novo e se despediu das amigas que iriam embora para sempre. estava usando um dos vestidos que comprara na Espanha e sentia saudades dos Kukuriczka mais do que devia.
quando a multidão se dispersou do local da colação e você tirou um tempo para tirar foto com os familiares, foi quando o viu. de terno preto e gravata azul escura. estava de braços dados com a mãe e o pai ao lado. uma gotinha salgada de lágrima escorreu pela sua bochecha.
"ai está, nossa escritora." Alfredo sorriu, a puxando para um abraço. "não achou que eu fosse perder a formação de uma nova escritora, achou?"
"ah, que maravilha! foi tudo tão lindo. nós amamos ler o seu trabalho." Isabel a encheu de beijos no rosto.
Estebán a puxou para um abraço apertado e as lágrimas vieram sem pudor. o cheirinho dele continuava o mesmo. você queria mergulhar naquele homem e nunca sair de dentro dele.
"vou te levar de volta para Menorca." ele colou a testa dele a sua, deixando um selar logo em seguida. "ao contrário de você, eu vou implorar. e caso se sinta arrependida, pode me usar como justificativa."
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dreamwithlost · 3 months ago
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DIABOLICAMENTE ANGELICAL
❝Seu colega de trabalho era odiavel, ao menos era o que achava, até o dia que ele apareceu com o famoso cabelo platinado de protagonista 2D❞
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Jaehyun x Fem!Reader
Gênero: Enemies to lovers, fluffy
W.C: 1K
ᏪNotas: Assim como a prota tenho um fraco por personagem padrão de cabelo branco, então depois do meu surto com o Jaehyun, precisei escrever essa. Boa leitura meus amores ♡
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Jaehyun era uma das pessoas mais bonitas que você já havia visto. Odiava admitir isso sobre seu colega de trabalho folgado e irritante, mas era a verdade. Seus lábios estavam sempre ocupados, falando alguma besteira e atazanando seus ouvidos na loja de discos antigos, como um diabinho no seu ombro. A beleza diabolicamente angelical dele era algo que você poderia suportar, se não fosse por aquele fatídico dia.
— Está atrasado — Você reclamou, enquanto reorganizava algumas fileiras de discos, quando a porta se destrancou e o sino anunciou a chegada do pior funcionário do mês. — Saiba que...
Puta merda.
Olhar para Jaehyun travou todo o seu sistema nervoso. A luz da manhã refletia em seus ombros largos, e suas madeixas recém-descoloridas contrastavam com o sobretudo preto, que era a única proteção contra o clima gélido. Agora, ele parecia angelicamente diabólico.
— Eu sei, eu sei, vou ficar até mais tarde — Ele retrucou, revirando os olhos e jogando sua bolsa na velha cadeira perto da porta. Normalmente, você faria uma piada sobre alguém acabar roubando aquele item, mas não conseguia pensar em nada naquele momento.
Jaehyun passou por você, indo em direção ao caixa, e suas bochechas ruborizaram como se você tivesse quinze anos novamente. Era como voltar às suas paixonites por personagens de madeixas platinadas, amor que ainda permanecia extremamente forte, especialmente porque hoje você vestia uma camiseta do Gojo de Jujutsu Kaisen.
— Se atrasou por causa desse ninho de passarinho? — Surpreendentemente, sua boca ainda conseguiu fazer uma brincadeira enquanto seus sentidos tentavam se normalizar.
— Hm? — Jaehyun murmurou, passando uma das mãos no cabelo com um sorriso travesso. — Eu sei que você gostou.
— Não vi grande diferença.
Você deu de ombros, fingindo voltar a organizar os discos, mesmo já tendo terminado. Mesmo assim ainda sentiu os passos dele se aproximando e a feição travessa queimando suas costas.
— Pelo menos meu cabelo não tá manchado — Ele sussurrou cantarolando, passando por você novamente e deixando alguns fones sobre as mesas de teste.
Você instintivamente alisou seu cabelo, lembrando do último resquício de tinta vermelha que ainda permanecia, uma prova das suas experiências capilares às três da manhã. Nunca gostou de ir ao cabeleireiro; preferia cuidar das madeixas em casa, algo que às vezes dava certo, e outras, era um arsenal para Jaehyun.
— Pelo menos ele é bem hidratado, o seu deve estar só a palha — Você tentou revidar.
— Osh, filha, você tá com inveja! — O mais alto disse, virando-se para você com uma indignação exagerada, balançando o cabelo tal qual uma diva pop.
Foi impossível para você não rir com a cena.
— Ala! Quase não mexe! — Você zombou, apontando para o Jeong como uma criança.
Não esperava que ele levasse a crítica tão a sério, agarrando seu pulso e fazendo sua mão acariciar o topo de sua cabeça. Você ficou sem palavras por alguns segundos, sentindo os dedos deslizando pelos fios sedosos, sedentos para fazer um cafuné naquela pequena amostra de neve.
— Viu? Sedozinho — Jaehyun se vangloriou.
— Pior que tá mesmo — Jaehyun não segurava mais seu pulso, mas seus pensamentos intrusivos dominavam sua mente, e sua mão continuou ali, agora, acariciando algumas vezes o cabelo do rapaz que estava levemente inclinado para baixo.
E, assim como aquela ação repentina veio, foi embora. Você se afastou rapidamente, corando intensamente. Pigarreou algumas vezes, torcendo para que ele não achasse a cena tão estranha quanto havia sido, e principalmente para que seu cérebro deletasse aquele momento. O que estava pensando? Era... só o Jaehyun, o odiavelmente belo Jaehyun.
— Acho que não ficou tão ruim assim, você até tá vermelha — Jaehyun não deixou passar em branco, sorrindo provocadoramente enquanto se aproximava novamente.
Você, nervosa, bateu em uma das estantes de disco, assustando-se com o barulho e corando ainda mais de vergonha.
— Deixa de ser besta, Jaehyun — tentou manter a postura, olhando descontroladamente ao redor. — Vai trabalhar.
Surpreendentemente, ele realmente se afastou, indo até o caixa pegar alguns itens que estavam guardados no balcão. O silêncio entre vocês se tornou quase palpável, interrompido apenas pelo tilintar dos discos.
— Eu pintei por sua causa — Jaehyun disse após alguns minutos, com a calma mais absurda do mundo, enquanto organizava coisas que claramente não precisavam de arrumação.
Você, por outro lado, finalmente tomou coragem para encara-lo, surpresa com a confissão.
— Você disse uma vez que era gamadinho por personagens de cabelo branco.
— Talvez — Você repetiu, tentando manter o tom leve, mas seu coração acelerava.
Jaehyun parou de organizar o grande vazio e levantou os olhos, o sorriso ladino se ampliando.
— Então, se eu sou um personagem agora, você precisa ser a protagonista da minha história.
— É, mas você é o vilão — Você respondeu, forçando um tom desdenhoso, mas a provocação deixou uma ponta de desejo no ar.
— Vilão ou herói, quem se importa? O importante é que estou aqui, e você também — Ele deu a volta pelo balcão, se aproximando de você mais uma vez, seus olhos pareciam um imã fixados nos seus.
— Ah, não venha com essa! — Você desviou o olhar, tentando disfarçar a crescente atração, talvez fosse acabar infartando ali mesmo. — Isso não faz sentido.
— Faz sim — Ele disse, inclinando-se um pouco, provocando uma onda de calor no seu rosto. — No fundo, você adora minha companhia, mesmo me odiando.
— Odiar é uma palavra forte — Acabou confessando, sem conseguir evitar o sorriso que surgia.
— Então, que tal a gente testar? Um encontro, só para ver quem realmente odeia quem? — A proposta saiu de seus lábios como uma provocação, mas você sentiu que havia um toque de sinceridade.
— Um encontro? E se eu não voltar? — Você brincou, cruzando os braços.
— Aí eu vou ter certeza de que sou irresistível. — Ele piscou, e você riu, odiava quando ele a fazia rir, era tão bom.
Você hesitou, sabendo que havia algo entre vocês que ia além de todas essas desavenças fingidas.
— Tudo bem, eu aceito. Mas não espere que eu vá facilitar as coisas.
— Eu gosto de desafios. — Ele sorriu, mais confiante. — E pode apostar que não vou deixar você escapar tão fácil, literalmente pintei o cabelo pra isso.
Empurrou o rapaz para longe, em um tom de brincadeira, e fingiu voltar ao seu trabalho. Você precisou se controlar naquele momento para não elevar ainda mais o ego do platinado ao dizer que: teria aceitado sair com ele não importava a cor de seu cabelo.
Ele já era, no fim, um personagem: o bonitinho sarcástico.
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hansolsticio · 11 months ago
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✦ — "biscoiteiro sazonal". ᯓ l. jihoon.
— amigo colorido ! woozi × leitora. — 𝗰𝗮𝘁𝗲𝗴𝗼𝗿𝗶𝗮: drabble + smau, sugestivo. — 𝘄𝗼𝗿𝗱 𝗰𝗼𝘂𝗻𝘁: 370 + 4 prints. — 𝗮𝘃𝗶𝘀𝗼𝘀: relacionamento não estabelecido (você e o jihoon tem um rolo), jihoon gostosão, a leitora é uma grande amante de memes questionáveis. — 𝗻𝗼𝘁𝗮𝘀: eu tenho um problema muito sério toda vez que vejo o woozi: minhas pernas se abrem involuntariamente.
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    Lee Jihoon costumava ser um homem tímido. Desde muito novo sempre alimentou uma ou outra insegurança em relação à muitas coisas, dentre elas a mais marcante sempre fora seu corpo. Talvez pelo tipo corporal que costumava ter ou pela estatura que ele demorou para conseguir aceitar. Mesmo após debutar e ser constantemente aclamado e elogiado por todo tipo de pessoa, Jihoon levou um tempo para deixar de alimentar esses estigmas.
   Depois de viver quase dez anos sob o nome de "Woozi". As coisas finalmente haviam experimentado uma espécie de mudança. Jihoon começou a explorar cada vez mais sua confiança, o corpo forte — resultado de alguns anos de treino — permitia que ele expressasse sua sensualidade de maneira muito mais livre e fácil. Todas essas mudanças aconteceram bem diante dos seus olhos.
     Você e Jihoon já eram amigos a cerca de uns três anos e essa amizade ganhou um "tempero" a mais fazia pouco tempo — 3 ou 4 meses. Numa noite aleatória, depois de beber algumas garrafas de soju, sob as luzes de LED da universe factory, você foi parar no colo do moreno. As coisas ficaram meio estranhas por algumas semanas, mas depois de uma conversa repleta de rostos vermelhos e mãos suadas, você e Jihoon decidiram que continuariam amigos, porém não se importavam em repetir o "incidente" uma outra vez.
    O incidente se repetiu mais vezes do que vocês eram capazes de contar. Jihoon era um homem ocupado, a agenda cheia e os dias ininterruptos que ele passava dentro do estúdio, faziam a presença dele ser quase um milagre. Você já era acostumada com a rotina carregada, uma vez que ela também se refletia nas redes sociais — que era por onde a maior parte do contato entre vocês dois acontecia.
   Você gostava de brincar que Jihoon era "biscoiteiro sazonal", já que o homem era low profile 90% do tempo e só aparecia para biscoitar. As aparições dele — que pareciam seguir o padrão das estações do ano — geralmente terminavam da mesma maneira: com os braços fortes de Jihoon apertando sua cintura, enquanto ele te beija até perder o ar. Sendo assim, você sempre ficava animada quando via o círculo colorido adornar a foto de perfil do moreno, clicando o mais rápido possível para ver do que se tratava.
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# — © 2024 hansolsticio ᯓ★ masterlist.
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crarinhaw · 6 months ago
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Curls
Olá estrelinhas! Bem vindes a mais um imagine!!
Vou ser sincera, estou surpresa comigo mesma pela frequência gigantesca que eu estou postando (nem parece que vou fazer um VESTIBULAR essa semana💀)
Espero que estejam gostando e um feliz dia dos namorados para todas as solteiras desse app 🫶🏻
Avisos: Menção a sexo, portunhol duvidoso, muita fofura e a minha incapacidade de escrever dialogos de flerte.
Era de costume que em todos os seus horários livres, a garota fosse até a biblioteca e sentasse sempre na mesma mesa para ler seus livros, ela conseguia ler um por semana e não poderia se sentir mais orgulhosa por finalmente estar cumprindo sua meta de leitura, o livro da vez era "Em Outra Vida Talvez?" da autora Taylor Jenkins Reid.
Aline lia cada palavra com toda a sua atenção, já chegava ao ponto em que tudo e todos ao seu redor já não faziam diferença, como se ela estivesse completamente imersa no universo daquele livro, até que alguém a tira de seus devaneios.
“Com licença, puedo sentarme aquí contigo?” O sotaque e o portunhol chamam a atenção da garota, que levanta a cabeça e se depara com a pessoa mais alta que ela com certeza ja viu.
Blas Polidiori, o intercambista argentino, o calouro que arrancava suspiros por onde passava.
“Lo siento mucho por ter te atrapalhado, é que todas as mesas da biblioteca estão praticamente lotadas então eu pensei que…”Havia algo extremamente fofo em seu tom de voz, que fez Aline ficar totalmente encantada por ele. “Relaxa, senta aí”
Blas esboça um sorriso sem mostrar os dentes e puxa a cadeira de frente a garota, logo se sentando.
Aline nunca foi muito comunicativa, sempre foi a mais calada e tímida, então ela não se importaria muito se o argentino não puxasse nenhum assunto e apenas fosse fazer seus afazeres, e foi isso que aconteceu pelos primeiros minutos. Blas tira o macbook de dentro de sua bolsa e começa a digitar algo no mesmo enquanto Aline retorna sua leitura, até o mais novo finalmente quebrar o silêncio.
“Taylor Jenkins Reid? É uma ótima autora” A brasileira levanta a cabeça, saindo novamente de seus devaneios literários e encarando o Polidiori, tendo simplesmente a visão mais linda que ela ja tinha visto.
A luz do sol poente batia na janela de vidro da biblioteca, que refletia sobre os fios do cabelo de Blas, os deixando em um tom castanho claro perfeito, como ela nunca havia visto. Seus cachos definidos com apenas alguns resquícios de frizz, os cachinhos mais lindos que ela já tinha visto...
Não, não, não, não, não, você não pode estar se apaixonando, caralho!
Mas porra... Sera que ele usava algum creme? Gel? Nem ela com o Salon Line mais forte conseguia deixar os seus cachos tão bem feitos.
“Ótima? A Taylor é perfeita em todas as suas obras, sou apaixonada pelo trabalho dela!”
“Eu também gosto bastante, mas tenho que admitir que Os Sete Maridos de Evelyn Hugo é um pouco superestimado” A boca de Aline forma um perfeito "O" enquanto sua face inteira demonstrava um sinal de indignação.
“Como ousa falar tais palavras para uma obra prima?” Blas da uma risadinha, esse homem ainda vai me matar de tanta fofura “Anote minhas palavras, esse livro vai se tornar um clássico da literatura”.
Aline aponta a caneta para Blas como se fosse uma ameaça, e o argentino volta a rir, dessa vez contagiando a garota a rir com ele.
Ele não podia negar... Ele havia se apaixonado pela garota desde seu primeiro dia naquela universidade.
Blas era novato, um intercambista vindo da Argentina para cursar relações internacionais em uma das melhores universidades do Brasil. E sendo um calouro recém chegado de um país estrangeiro, foi recebido pelos veteranos juntamente com os outros intercambistas de diversos países latino-americanos.
E lá estava Aline, uma das escolhidas para receber os novatos, mesmo estando apenas no segundo semestre do mesmo curso, se destacando de sua turma por conta de suas notas. Blas se encantou com a brasileira, seu corpo, seu sorriso, sua voz, aquele vestidinho florido que deixava metade de suas coxas a mostra e principalmente... seus cachos, Aline é dona de um cabelo longo com cachos volumosos e definidos, os mais lindos que Blas já viu.
E durante todas as vezes que o argentino via a sua veterana pelo campus, ele não poderia deixar de se imaginar acariciando aquele cabelo macio, sentindo o cheiro de seu shampoo, em momentos inesperados ele pensa em o quanto ele gostaria de puxa-los enquanto a fode de quatro.
A risada vai cessando, até que ambos ficam em um silêncio, que incrivelmente, não é constrangedor, Aline encara Blas ainda com um sorriso no rosto, notando cada detalhe do mais novo que sempre passava despercebido pela mesma, tentando controlar seu olhar que insiste em descer para os lábios do rapaz, ela acaba por olhar diretamente para seus cachos mais uma vez, o que a motiva a quebrar o silêncio.
“Blas”
“Diga, nena”
“Os seus cachos… São lindos”
O coração do argentino acelera na velocidade cinco na dança do créu, como reagir normalmente quando sua paixão platônica o elogiava daquela forma?
“Os seus são os mais lindos que eu já vi em toda minha vida”
Aline abaixa a cabeça envergonhada, sorrindo “Ah, não fala assim, quer que eu me apaixone?” Como se ela já não estivesse toda boba pelo hermano.
“Se for pra retribuir o que eu sinto, yo creo que lo quiero”
Como explicar a união perfeita de dois belos corações juntos no baile funk na batida do créu?
“Me encontra na portaria dos dormitórios as sete?” Polidori pergunta.
“Com toda certeza, gatinho!”
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fr-freaky · 2 months ago
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Waiting For What? - Seo Changbin
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Changbin x fem. reader
Aviso: Amigos que se pegam; Sugestivo (um pouquinho só, no final).
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Era uma noite fria, e o vento soprava suavemente pelas janelas entreabertas. Changbin estava em seu quarto, sentado na beira da cama, o celular nas mãos, seus dedos pairando sobre o teclado, inquietos.
As luzes da cidade brilhavam ao longe, mas ali, naquele quarto, a escuridão era reconfortante. A música tocava baixinho ao fundo, um ritmo sensual que refletia o que ele sentia. Uma melodia que falava diretamente ao seu coração.
"Baby, baby, tell me what's the antidote…" Cantarolou baixinho, acompanhando a música, seu olhar perdido no nada, mas sua mente fixada em uma única pessoa.
Ele sabia que era tarde, que não deveria mandar mensagem, mas algo o impelia a fazê-lo. Não era apenas carência ou desejo — era a necessidade de sentir o toque, de estar com alguém que o entendia. Você.
Com o coração acelerado, ele finalmente digitou algo simples e direto, sem pensar muito: "Tá acordada?"
Enviou a mensagem e se jogou na cama, os olhos fixos na tela, esperando pela sua resposta. A música continuava tocando, aumentando ainda mais a tensão no ar.
Os segundos pareciam minutos. Ele rolava na cama, esperando ansiosamente a mensagem.
"Eu tô parecendo bobo", murmurou para si mesmo, mas a ansiedade não o deixava em paz. Afinal, ele se sentia tão bem consigo mesmo, tão desejável. Mas então a imagem de você aparece em sua mente, seu sorriso, seu jeito. Ele precisava de você ali, agora.
"Eu tô sozinha, e você?" Sua resposta finalmente apareceu na tela, fazendo o coração dele disparar.
Ele sorriu, um sorriso malicioso que você não podia ver, mas sentiria nas palavras que iria enviar. "Sozinho também… mas preferia não estar." As palavras saíram fáceis, carregadas de um desejo que ele já não fazia questão de esconder.
O silêncio entre as mensagens era interrompido apenas pela batida da música que ainda tocava. "Eu tô lindo demais pra estar nesse quarto sozinho", Seo escreveu, com o calor crescendo em seu peito.
"Então por que você ainda tá aí?", a mensagem veio mais rápido do que o esperado, tão provocativa quanto ele imaginava.
Soltou uma risada baixa, quase incrédulo. Você era exatamente como ele se lembrava — atrevida, direta, irresistível. Ele já podia ver as cenas se desenrolando em sua mente, o toque de suas mãos, o sabor do seu beijo.
Sem pensar duas vezes, digitou: "Talvez eu precise de alguém pra me aquecer. Alguém como você." Ele enviou a mensagem com a mesma confiança que sempre teve, sabendo que as palavras teriam o efeito desejado.
Do outro lado, você hesitou por um momento, mas logo respondeu.
"Tá esperando o quê?"
Changbin sabia que era hora de agir. Levantou-se da cama, pegou o casaco, e saiu do quarto com uma determinação que não deixava espaço para dúvidas. O caminho até sua casa parecia mais longo do que o habitual.
Ao chegar na sua porta, ele respirou fundo antes de bater, a ansiedade e a excitação misturadas em seu peito. Quando a porta foi aberta, o olhar dele foi direto para você, um sorriso confiante se formando em seus lábios.
"Você não perde tempo, né?", você disse, abrindo espaço para que ele entrasse.
Bin se aproximou lentamente, seus olhos cravados nos seus, até que não houvesse mais espaço entre vocês. "Eu te disse que tava sozinho, mas eu não queria estar."
O silêncio entre vocês era preenchido pela respiração rápida e pela eletricidade no ar. O toque dele em sua pele era suave, mas carregado de intenções. Ele sabia exatamente o que estava fazendo, e você também.
"Eu posso estar um pouco louco", ele sussurrou perto do seu ouvido, seu hálito quente contra sua pele. "Mas vou te fazer lembrar dessa noite."
Como se fosse programado, seu corpo reagiu imediatamente ao toque do Seo, os arrepios correndo por sua pele enquanto ele deixava beijos leves pelo seu pescoço, como uma promessa do que estava por vir. Era intenso, dedicado, e sabia exatamente como manter você querendo mais.
Se afastando por um momento, seus olhos escuros brilhou sob a luz suave da sala. "Por que suas roupas ainda estão no lugar?", ele perguntou com um sorriso travesso, repetindo a linha da música que havia ficado presa em sua cabeça a noite toda.
E você riu, sabendo que a noite estava apenas começando.
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tecontos · 4 months ago
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Ganhei uma nova depiladora que me fode bem gostoso. (lesb)
By; Adriana
Me chamo Adriana, tenho 28 anos e sempre gostei de outra mulheres e isso nunca foi um problema nem para mim e nem para minha família. Sou cliente de uma das clínicas mais renomadas de depilação da minha cidade e realmente fazem anos que utilizo os seus serviços.
Há mais ou menos 6 meses ela passou por uma reforma, os antigos donos venderam para uma franquia de procedimentos estéticos de grande porte. Com o aumento do novo espaço várias novas depiladoras foram contratadas e foi nesta ocasião que eu conheci Monica.
Desde a primeira vez que eu olhei para aquele espetáculo de profissional da depilação que era jovem e sexy sem precisar se esforçar eu fiquei enlouquecida, sou lésbica assumida, então aquela loira dos olhos azuis me deixou babando. Ela era nova na cidade, estava de mudança neste mesmo mês. Fora do uniforme em tons de rosa que todas as funcionárias usavam, ela se vestia com roupas básicas sem muita modelagem. Esse era o tipo de mulher que me atraía.
Em frente a clínica havia um Pub que abria por volta das 17:00 e eu já tinha visto Monica o adentrando às sextas feiras logo no findar do seu expediente. Naquele dia eu fui primeiro como quem não queria nada, sentei bem próximo ao balcão que servia bebidas quentes.
Já se passavam das 19:00 e nada da Monica chegar. Levantei, paguei a minha conta e resolvi ir embora para casa, quando me deparo com ela entrando no estabelecimento. Não pude conter os olhos, que se fixaram imediatamente nos seus seios sem sutiã por baixo de um camisão largo. Ela cordialmente me cumprimentou, mas eu resolvi ir embora, afinal ela estava acompanhada.
Desanimada, acabei passando no supermercado, o que me restaria seria apenas uma sessão filminho para finalizar a noite. Eu participava do grupo de whatsapp da clínica, todas as clientes mais antigas estavam ali para receberem diretamente as promoções.
De repente chega uma mensagem de Monica no meu privado, com certeza meu número foi encontrado no grupo. Na hora eu não sabia o que responder, esperei por alguns minutos e mandei um oi, ela estava me perguntando onde e o que eu estava fazendo e que gostaria de me encontrar. Estava bem frio e eu a convidei para tomar um vinho aqui no apartamento comigo, ela prontamente me respondeu de forma positiva e assim eu enviei a minha localização.
Resolvi usar a camisola mais bonita que eu tinha, era toda branca com transparência nos seios e na parte de trás. Obviamente eu iria usá-la sem calcinha, mas para dar um tom de elegância colocaria um hobbie longo por cima.
Monica interfonou e eu logo a chamei para subir, tudo que eu mais queria era cair de boca naqueles peitos. Quando abri a porta lá estava ela com uma bolsa na mão, igual a que ela usava na clínica. Minha depiladora era a Sandra, a funcionária mais antiga, minha confiança nela era total, mesmo sendo mulher é um pouco complicado ficar nua com a buceta exposta na cara de outra pessoa.
A moça adentrou o meu apartamento, já estava um pouco mais alegre por causa do álcool, mas ainda assim seu rosto refletia um ar profissional e provocador. Logo a convidei para tomar um vinho, sentei com as pernas cruzadas frente a ela, esperando que não conseguisse resistir ao meu encanto.
Papo vai, papo vem, muitas taças de vinho e ela enfim percebeu que eu estava sem calcinha, soltou uma gargalhada me perguntando há quanto tempo eu não me depilava, nossa, eu havia esquecido deste detalhe. Como o mês havia sido muito corrido eu não tinha conseguido um horário disponível com Sandra e acabei postergando o aparo dos meus pelinhos. Monica foi subindo com a mão delicadamente por minha coxa e me perguntou se podia ver.
Respondendo de forma positiva fui logo levantando as duas pernas no sofá e deixando minha buceta completamente exposta, ela passou a mão todinha debaixo para cima para conferir a altura dos pêlos.
Em sua bolsa estavam todos os seus itens de depilação e ela logo foi me perguntando se podia me depilar, obviamente eu respondi que sim. Discretamente eu já sentia minha bucetinha molhando, ela passou a mão pelo meu grelo e disse que ele era atrevidinho, que achava atraente.
Levantei e levei ela até o meu quarto, sabia que não daria altura confortável para que ela pudesse trabalhar, mas isso não foi empecilho,ela então ficou ajoelhada no chão para dar altura,sentindo assim todo cheiro da minha buceta que estava bem próxima a cara dela. Tirei o meu hobbie, deixando toda minha bunda a mostra naquela transparência da camisola, tudo que eu mais queria era provocá-la, e eu consegui.
Entramos no meu quarto e ela me mandou tirar a roupa, pediu para que eu deitasse na ponta da cama com as pernas abertinhas para ela. Levantou uma perna minha e depois a outra, mais uma vez o meu grelo ficava exposto.
Meu nível de excitação estava muito perceptível, eu conseguia sentir o meu cheiro naquele ambiente. Monica abriu sua bolsa e tirou um creme com cheirinho de baunilha, me pediu licença e começou a massagear toda minha perereca com suas mãos maravilhosas e provocantes.
Confesso que meus pelos na buceta estavam bem aparente, mas eu nunca havia cogitado a possibilidade de transar sendo depilada, aquilo seria o tanto quanto revolucionário para mim. Ela passava as pontas dos dedos por toda minha virilha, mais próximo a minha vulva ela abria os meus lábios e esfregava as pontas do dedos com delicadeza. Monica perguntou se eu queria que ela tocasse uma siriria, e eu pedi que fizesse, por favor.
O cheiro daquele creme era adocicado, uma delícia, eu estava adorando todo desenrolar daquela situação. Antes que ela passasse a cera para começar o procedimento eu senti sua língua percorrendo o meu cuzinho e chegando no meu clitores. Quando ela chegava no meu grelinho ia sugando a pontinha até eu beirar o orgasmo. Eu estava escorrendo e ela me chupava com muito tesão. Comecei a segurar suas cabeça no meio das minhas pernas enquanto eu esfregava a minha buceta toda naquela boca carnuda.
Em meio a puxões de cabelo eu via aqueles olhos azuis me queimando feito brasa. Ela começou a me penetrar enquanto mantinha sua boca cravada em mim, dei um gemido estridente e gozei gostoso demais na boca dela. Tudo que ela queria era assistir o meu tesão e eu não estava nem um pouco envergonhada.
Monica passou o palitinho com cera quente e começou a me depilar, a cada grito que eu soltava, metade era de dor e metade era de tesão. A cada puxada eu ganhava mais uma lambida, essa era a depilação mais safada da minha vida.
Depois de depilar toda minha buceta ela me virou de ladinho, me pediu para abrir o bumbum e começou e enfiar a língua no meu cuzinho apertado enquanto massageava o meu grelinho que nessa altura já estava todo estufadinho para fora de tanto desejo que eu sentia. Gozei muito enquanto ela me perguntava se eu queria pau no cu ou pau na buceta. Eu disse que queria nos dois, foi quando ela tirou um vibrador enorme de dentro da bolsa e uma cintaralha.
Foi então que aquela depiladora safada começou a fazer dupla penetração em mim, eu uivava para que todo prédio ouvisse. Depois de ter chegado ao ápice do meu orgasmo, ela se despiu e sentou na minha cara, eu só conseguia ver aquele cordão de prata balançando em seu pescoço enquanto ela metia toda sua buceta na minha boca.
Vesti a mesma cintaralha que ela usou para me foder na buceta e no cu e a comi ali, no meu quarto, na minha cama. Ela finalizava a depilação me levando ao extremo prazer. Eu havia ganhado os serviços gratuitos da esteticista mais bonita daquela clínica e ainda tinha recebido uma chupadinha com gostinho de cera quente. Minha bucetinha e meu cuzinho estavam lisinhos, mas eu iria trocar de depiladora, pois a partir de agora eu só queria saber mesmo de ser depilada com direito a esse pacote completo que a maravilhosa Monica me ofereceu em meu apartamento.
Enviado ao Te Contos por Adriana
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star-elysiam · 8 months ago
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ლ Uma tatuagem na alma e no coração ლ
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◍ pairing: enzo vogrincic x fem!reader
◍ warnings: nenhum
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Nos becos estreitos e ruas de paralelepípedos de uma pequena cidade à beira-mar, morava uma jovem artista cujo coração batia por telas em branco e histórias que deveriam ser eternizadas através da arte.
Nos últimos dias passava seu tempo pintando murais vibrantes para serem expostos nas paredes desgastadas da cidade, proporcionando vida para áreas degradadas e deixando sua marca artística para o mundo admirar através de uma exposição para a qual fora convidada.
Enquanto coloria a tela a sua frente, lembrava dos grafites que existiam em alguns lugares do percurso que vinha a mente como fonte de inspiração. Alguns enxergavam como degradação e crime contra a cidade mas para ela, aquilo era arte. Não se tratava de rabiscos aleatórios ou letras que ninguém poderia entender, eram releituras dos cartões postais do país, espalhados pelo bairro.
Pareciam tatuagens, carregando heranças e histórias sobre os muros.
Tatuagens em si lhe gerava um fascínio especial, não apenas pela beleza das imagens gravadas na pele, mas também pela história e significado que cada uma carregava. Para ela, uma tattoo era mais do que uma mera decoração; era uma forma de expressão pessoal, uma manifestação de identidade e alma.
Em uma noite de verão, enquanto trabalhava em sua mais recente obra-prima, Mia ouviu uma melodia suave ecoando pelas ruas desertas. Intrigada, seguiu o som até encontrar um jovem músico tocando violão sob a luz da lua. Seus olhos se encontraram, e um sorriso tímido se formou nos lábios de ambos.
Os olhos de um âmbar intrigante possuíam um brilho que até a luz da lua refletia sobre eles. O rosto possuía uma estrutura óssea marcada, milimetricamente equilibrada e simétrica. O cabelo com fios compridos e castanhos emolduravam a face.
O músico chamava-se Enzo, um viajante do mundo com uma alma livre e um coração cheio de histórias. Após terminar de tocar a melodia em seu violão e receber os aplausos do pequeno público, ele se dirige a expectadora que lhe chamara a atenção durante toda a noite.
Conversaram brevemente sobre o que faziam. Ele descobriu sobre o amor dela pela pintura e ela descobriu sobre a paixão dele pela a arte em si. Ele vez ou outra fazia pequenas apresentações, se arriscava nas aquarelas, vez ou outra buscava o teatro e sempre que podia estava com sua câmera. Que segundo ele, era a forma que encontrava para melhor se expressar, dizer coisas quando palavras não são suficientes.
Naquela noite seguiram caminhos opostos mas não demoraria muito para que se reencontrassem em um café. Com os encontros se tornando mais frequentes uma amizade nasceu.
Parecia que se conheciam há anos, de outras vidas. A ligação que sentiram fora tão rápida que as vezes até os assustavam.
Fascinado pela arte da mulher, ele a convidou para uma jornada de descoberta e aventura, onde cada rua seria uma tela em branco esperando para ser preenchida com os traços de seus sonhos. Ela pelo anseio de uma aventura em sua vida, de pausar a monotonia da rotina, aceitou sem pensar duas vezes e em suas consequências.
À medida que os dias se transformavam em semanas e as semanas em meses, ambos mergulharam em uma dança harmoniosa de paixão e liberdade. Juntos, exploraram os recantos mais escondidos da cidade, encontrando inspiração em cada pôr do sol e cada onda que beijava a costa.
Compartilhavam um interesse comum por pinturas. Ele sempre carregava consigo na bolsa transversal preta que não saía de seu pescoço um pequeno caderno sem pauta, onde havia inúmeras ilustrações. Cada desenho de Enzo contava uma história, desde as memórias de viagens exóticas até as experiências marcantes da vida. Ela ficava fascinada ao ouvir cada relato, e ele encontrava conforto na maneira como ela entendia e valorizava seus desenhos.
Mas como todas as grandes histórias de amor, a jornada deles não foi sem desafios. Confrontados com as expectativas da sociedade e as pressões do mundo exterior, eles lutaram para preservar sua conexão única e sincera.
A mãe dela, uma mulher conservadora e tradicional, não conseguia entender a paixão de sua filha pela arte e, menos ainda, seu relacionamento com Enzo, um viajante de passagem e que a qualquer momento poderia voltar para seu país de origem. Insistia que a filha deveria seguir uma carreira mais convencional e encontrar um parceiro estável, alguém que compartilhasse suas mesmas ambições e valores.
Do outro lado, Enzo enfrentava a pressão de seus amigos e familiares, que não viam com bons olhos seu envolvimento com uma brasileira, uma garota que vivia à margem das convenções sociais. Eles o pressionavam para abandonar seu estilo de vida nômade e se estabelecer em uma vida "normal".
Apesar das adversidades, permaneceram firmes em seu amor um pelo outro. Eles encontraram refúgio um no outro, uma fonte de força e inspiração para enfrentar os desafios que se apresentavam. Juntos, aprenderam a valorizar a beleza efêmera do momento presente e a abraçar a incerteza do futuro.
Foi durante uma noite estrelada, enquanto olhavam para o mar cintilante à sua frente e deitados sobre a areia branca, que ela percebeu a verdadeira natureza de seu amor por Enzo. Como uma tatuagem na alma, ele deixou uma marca indelével em seu coração, uma promessa de eternidade mesmo diante das incertezas da vida.
Ambos confessaram seus sentimentos naquela noite. Algo que já era implícito mas que precisou ser verbalizado.
Ele não conseguia entender como ela havia conseguido adentrar tão rápido em sua mente e em seu coração. Não conseguia entender como ela lia ele como um livro aberto, como com apenas um olhar ela conseguia descifrar o que se passava na mente dele. Ficava impressionado com a segurança que sentia nela, com o quão confortável ficava com sua presença ao ponto de compartilhar pensamentos e experiências que poucas pessoas ou que ninguém sabia.
Com uma determinação renovada, decidiram enfrentar juntos os desafios que se apresentavam, abraçando a beleza efêmera do momento presente e a esperança de um futuro cheio de possibilidades.
E assim, sob o brilho das estrelas e o som das ondas quebrando suavemente na costa, se amaram. Se amaram até os primeiros raios de Sol aquecer suas peles, lhes dando vitalidade para seguir em diante.
Continuaram sua jornada, unidos pelo vínculo eterno de um amor que transcendia barreiras e limites.
Eles viajaram para lugares distantes, explorando novas culturas e paisagens deslumbrantes. Cada nova aventura fortalecia seu vínculo, alimentando sua paixão mútua pela vida e pela liberdade.
Ao longo dos anos, acumularam uma coleção de memórias preciosas, cada uma marcada por ilustrações, fotografias e pequenas tatuagens que contavam uma parte da história de seu amor. Cada desenho na pele era uma lembrança viva de suas jornadas juntos, uma prova tangível do poder do amor verdadeiro.
E, enquanto o tempo passava e o mundo ao seu redor mudava, permaneceram inabaláveis em seu compromisso um com o outro. Eles aprenderam que, assim como uma tatuagem gravada na pele, o amor verdadeiro é eterno e resistente, capaz de suportar todas as adversidades e desafios que a vida possa lançar em seu caminho.
E assim, enquanto o sol se punha sobre o horizonte distante e aquecia a varanda em que observavam o espetáculo da natureza, sabiam que sua jornada estava apenas começando. Juntos, eles enfrentariam o futuro com coragem e determinação, prontos para enfrentar cada novo desafio de mãos dadas, com o amor como seu guia e símbolo de seu compromisso um com o outro.
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artmiabynana · 2 months ago
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Ocean Eye - Ivar, o dessossado
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Obs: Não revisado; meio sem sentido ?; fiz nas pressas; espero que gostem ☝🏻
Estendidos sobre o tapete em frente à lareira, o calor da chama dançando iluminava os corpos nus. O silêncio é confortável, apenas escutam a respiração calma, quase conseguem adormecer.
Seus olhos estavam entreabertos, pesados, acompanhando a dança da chama que projetava sombras suaves pela cabana. O silêncio ao redor era confortável, envolvente, preenchido apenas pelo som tranquilo de suas respirações ritmadas. A calmaria quase os levava a um estado de sono, mas havia algo naquele instante que os mantinha acordados.
Virou a cabeça devagar, seus olhos encontrando os dele. Ali, deixava transparecer uma vulnerabilidade rara, um traço que nunca se via nos campos de batalha ou nas estratégias para vencer seus inimigos. O olhar dele, tão sereno, contrastava com a fúria intensa que carregava na luta. Era um Ívar que poucos conheciam — um homem, e não apenas o guerreiro que o mundo temia.
Se aproximou um pouco mais, os dedos traçando uma linha delicada pelo rosto dele. Ele fechou os olhos por um instante, como se aproveitasse o toque com uma reverência silenciosa. Quando abriu os olhos novamente, o brilho nas chamas refletia ali uma ternura discreta, quase desarmada, que fazia seu coração acelerar.
— Eu amo os seus olhos — murmurou, deslizando os dedos levemente sobre sua testa enquanto olhava dentro daqueles azuis intensos.
— Por quê?
— Porque eles têm uma força imensa — murmurou, os olhos fixos nos dele. — Mas, mesmo assim, não perdem aquela faísca de inocência. É como se, mesmo depois de tudo, você ainda guardasse um pedaço do menino que foi, bem lá no fundo.
Tocou o rosto dele com carinho, sentindo-o relaxar sob o toque.
— Seus olhos me transmitem confiança, verdade... e, nesses momentos, me mostram que apesar do que todos veem, do guerreiro implacável, você é humano. Sinto que posso ver tudo o que há em você, a força e o medo, a ferocidade e o desejo de descanso. Quando está assim, deixa de ser temido para ser... você.
Ívar a observou em silêncio, os olhos intensos refletindo o brilho das chamas. Havia uma vulnerabilidade ali, uma entrega que ele só permitia com ela, e, por um instante, o semblante endurecido se desfez. Ele se aproximou, encostando a testa na dela e fechando os olhos, deixando-se apenas sentir, apenas ser.
— Me admira que não tenha medo de mim. Sendo que eu sou cruel e mesmo assim, parece não sentir medo ou avulsa por mim.
Sorriu suavemente, deslizando a mão pelo rosto dele, seus dedos acariciando de leve a linha de sua mandíbula.
— Medo, Ívar, eu teria de qualquer outro homem que carregasse sua reputação — sussurrou, com a voz baixa e carinhosa. — Mas com você, é diferente. Eu vi por trás das suas cicatrizes e da sua fúria. Vi o homem por quem me apaixonei, o homem que ainda é capaz de amar, que guarda pedaços do menino que já foi.
Seus olhos procuraram os dele, refletindo uma firmeza que ele raramente via em alguém.
— Você me permite ver sua alma, Ívar, me deixa ver aquele lado que ninguém mais conhece, e é isso que me faz ficar. Eu não me assusto com o que todos temem em você, porque eu sei o que você é quando está assim... comigo.
Ívar permaneceu em silêncio, as palavras dela desmoronando a muralha que ele tanto se esforçava para manter em pé. Seu olhar duro suavizou-se ainda mais, quase quebrando, enquanto seus dedos trêmulos encontravam os dela. Era raro, quase desconhecido, ser visto assim tão profundamente, sem julgamentos, sem o peso das expectativas. Era como se a presença dela fosse um bálsamo, capaz de acalmar a tempestade constante que o consumia.
Ele respirou fundo, os olhos azuis presos aos dela, absorvendo a confiança que ela parecia enxergar tão claramente. E, finalmente, murmurou:
— Você é a única que enxerga além das sombras. Todos temem meu nome, mas você... você me vê como eu realmente sou.
Assentiu, o sorriso ainda nos lábios, e o puxou para mais perto, suas testas tocando-se outra vez, tão próximas que suas respirações se misturavam. Tanto conhecia a dor e a batalha, encontrou nela um momento de paz, um instante onde o peso da crueldade e do medo desaparecia.
— Talvez, Ívar... — sussurrou, acariciando sua bochecha com a ponta dos dedos —, seja hora de você se ver da mesma forma.
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Em homenagem a @hashnna 🫂
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princesa-estrelinha · 16 days ago
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Todas as noites, aquela garotinha fazia sempre a mesma coisa: pegava seu cobertor mais quente e ia ver as estrelas brilharem pela sua janela. Sorria ao ver aqueles pequenos pontinhos de luz que pareciam tão minúsculos, mas eram gigantes como seu coração. E então pensava naquelas estrelas que estavam lá, mas já não brilhavam tanto. Continuavam lá, paradas no meio do universo, sem forças, sozinhas, mas ao mesmo tempo rodeadas de outras bilhões de estrelas que brilhavam e ainda tinham força.E ninguém podia vê-las, porque eram quase invisíveis, mas ela sabia que sempre estavam lá. A menina cresceu e aprendeu com a vida que era exatamente igual a essas estrelas. Se tornou apenas uma estrela solitária, e sua rotina era ver as estrelas até conseguir dormir ainda existia. Mas o que deixou de existir foi sua vontade de viver, assim que o sol refletia seu rosto.
•(Smile-after-crying)
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sonhosblog · 9 days ago
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Carta aberta...
O último ano começou em um silêncio inesperado, onde os fogos de artifício tornaram-se ecos distantes, perdidos em um hospital que se tornara meu mundo. Enquanto as risadas e os abraços aqueciam o coração de muitos, eu me encontrava sozinha, entre quatro paredes que pareciam fechadas não apenas fisicamente, mas também emocionalmente. O Natal e o Réveillon trouxeram a saudade como companhia, um lembrete constante de tudo que deixei para trás, de todos que amava e desejava estar ao lado.
A fragilidade me envolveu como um manto pesado. Os efeitos colaterais da medicação desenharam um quadro embaçado da realidade, onde a visão turva refletia a confusão interna. Era desesperador não ver claramente, mas, paradoxalmente, foi nesse emaranhado de sentimentos que encontrei conexão. Os outros pacientes tornaram-se faróis em meio à tempestade, compartilhando dores e cicatrizes que apenas quem viveu poderia entender. Entre conversas sussurradas e olhares cúmplices, conheci almas que, como a minha, buscavam um pouco de luz em meio à escuridão.
Nos momentos de ociosidade, enquanto uns caminhavam pelos corredores, outros se entregavam à arte ou à leitura, eu encontrei consolo nas palavras. Escrever era um ato de libertação, uma maneira de aliviar a carga emocional que pesava sobre mim. A comida, mesmo simples e sem sabor, era servida com o carinho de quem se importa, transformando cada refeição em um pequeno ato de amor.
Durante minha internação, fiz planos. Sonhos que se tornaram âncoras de esperança: visitar lugares que sempre desejei, redescobrir sabores esquecidos e, principalmente, buscar aqueles que deixei de lado por orgulho. Cada reflexão trazia à tona a consciência do tempo, e como ele pode ser devastador se não aproveitado.
As visitas foram escassas, e a ausência de quem amava me fez sentir ainda mais só. Meu namorado, que deveria ser meu porto seguro, esteve presente apenas em duas ocasiões. Porém, a mãe dele, a quem adotei como minha, foi uma luz constante. Suas visitas regulares, cheias de afeto e pequenos gestos, trouxeram um pouco de normalidade em meio ao caos.
Foi nesse espaço que conheci minha colega de quarto, a primeira a ver além das minhas dificuldades. Seu olhar acolhedor não questionou minhas estereotipias, mas ofereceu um livro, uma porta para um mundo que eu poderia habitar. Hoje, carrego comigo o diagnóstico de autismo, um rótulo que me ajuda a entender melhor quem sou. E ela, com sua sinceridade e sorriso contagiante, tornou-se um dos maiores presentes deste ano.
Após a saída do hospital, a vida continuou a se desenrolar em nuances inesperadas. Desentendimentos surgiram no relacionamento, um reflexo da dificuldade de aceitar meu diagnóstico. A solidão se fez presente nos momentos em que mais precisava, levando-me a decidir pelo afastamento. A decisão foi dura, mas o amor que sinto ainda persiste, ecoando em cada lembrança.
Entretanto, novos começos também floresceram. Um emprego que me trouxe novas perspectivas, a saúde do meu pai, agora mais estável, e a tranquilidade em saber que ele está bem, são conquistas que aquecem meu coração.
Este ano, que começou em solidão, agora se transforma em um mosaico de experiências e aprendizados. Aprendi a valorizar cada momento, a agradecer pelas conexões que fiz, e a abraçar a vida com todas as suas nuances. Afinal, cada cicatriz carrega uma história, e cada história, uma lição.
(Texto autoral).
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cartasparaviolet · 1 year ago
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A doce e valente Pocahontas ancorava os dois pés em terra firme e o coração capaz de alcançar as estrelas. Dançava, rolava, pulava em meio às flores, matas e bambuzais. Ouvia atentamente os conselhos das árvores, das águas e dos animais. Buscava encontrar em pedregulhos pelo caminho o seu coração-diamante. Buscava encontrar nos mistérios da natureza aquele que preencheria seu ser de certeza, que o ser selvagem que residia em seu interior ansiava por liberdade. Não havia mais como prendê-lo, dominá-lo ou escondê-lo. Em noites de Lua Cheia, refletia os olhos vermelhos carmesim intensos e rebeldes. Um clamor de minha alma impossível de recusar. Correr, sorrir, amar; sentir reverberando em meus ossos a vida percorrendo por minha nova estrutura. O sangue quente, os sonhos inesquecíveis, o destino inevitável. O sabor da fruta fresca, das refeições em frente à lareira, das noites de descanso sob as estrelas. Eu pertenço à água doce e salgada. A relva seca e molhada. As tempestades e o arco-íris. Nos tempos de colheita e estiagem. A primavera e o inverno. Ao céu e ao inferno. Aos ciclos de nascimento e morte. Aceito que possuo mais fases que a Lua, as quais admiro em meu reflexo em um espelho d’água nua. Uma mulher meio loba, meio boba que encontrou na dualidade do mundo uma forma mais consciente para contemplar sua própria existência.
@cartasparaviolet
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sucosdelimao · 5 months ago
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Religião
₊‧ʚ୨Avisos୧ɞ‧₊ : Jaemin e Jeno!fem, relacionamento sáfico, a história é contada com cortes de tempo, Jaemin é religiosa (católica) e por isso encara a homossexualidade como pecado, há insinuações de sexo mas ambas são maiores de idade.
˚₊ ✧ Notas de Nunu: eu tô muuito viciada no supernova (deluxe do jão) e acho que essa é minha faixa preferida. Como na minha interpretação ela fala sobre homossexualidade eu optei por fazer a versão fem! dos meninos. Talvez haja algumas outras songfics do mesmo album. ouçam religião antes, durante e depois da leitura porque é boa e tem muita referência na história!!
・PS ෆ: se vocês puderem me dar um feedback em reblogues ou nas asks eu agradeço muuito; perdoem os erros de escrita e boa leitura!!!
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Fazia um cafuné na parte de trás da cabeça de Jeno, que estava deitada em seu peito nu. Eram 01:55 da manhã e Jaemin não conseguia pregar os olhos de jeito nenhum, refletia sobre a situação das duas, ponderava sobre como vieram a acabar ali, naquela posição, naquele nível tão intimo, secreto e profano de relacionamento. 
As duas eram colegas de infância crescidas em cidade pequena com as duas mães sendo amigas próximas, portanto passaram boa parte de sua infância e parte da adolescência juntas. Aos 13, Jeno foi morar com seu pai, na cidade, visitando a progenitora somente nas férias escolares, agora, aos 19, se viu obrigada a voltar para a cidade pequena para cuidar da mãe que estava doente e morava sozinha. A reaproximação entre jeno e jaemin foi inevitável, porém não desconfortável; sempre se encontravam na missa aos sábados á noite e domingos de manhã, conversavam enquanto suas mães faziam tarefas da igreja e logo se viram tão próximas quanto quando eram duas garotinhas. 
Em alguns meses da estadia de Jeno na cidade, sucedia uma aproximação diferente entre as duas. Jaemin começara a notar um sentimento estranho, novo em seu peito; o coração que antes não tinha nenhuma reação diferente agora acelerava ao ter a amiga próxima demais; as bochechas tomavam um tom rosado quando jeno segurava sua mão. E quanto mais tempo as duas passavam longe (que era bem pouco, na verdade), mais jaemin ficava ansiosa e contava os minutos para se encontrar com a mais velha novamente. 
Jaemin não sabia ao exato o que era o amor, nunca tinha o experimentado. Tampouco sabia sobre sua sexualidade. Mas sabia das obrigações que tinha como pessoa religiosa a respeito desse assunto. Ela e sua mãe não comentavam com tanta frequência sobre tal assunto, talvez pela falta de interesse de jaemin, portanto, a garota achava que era apenas a ansiedade e o carinho que tinha pela amiga. 
Já Jeno, por outro lado, era bem entendida sobre sexualidade, sentimentos e relacionamentos; havia vivido de tudo e mais um pouco na cidade grande. Era abertamente bissexual para o pai e o ciclo social, exceto para a genitora, que provavelmente não entenderia bem por conta dos conceitos religiosos. Então optava por deixar em segredo aquele seu lado por enquanto, para sua mãe e o resto da pequena cidade. 
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Algum tempo após perceber como Jaemin se comportava sob a sua presença, Jeno começou também a dar sutis investidas na garota. Beijos, seja na mão, rosto ou corpo começaram a ser frequentes, assim como os encontros na casa da mais velha e noites do pijama vividas na casa da mais nova. Jaemin desenvolveu as famosas “borboletas no estômago” que sempre apareciam na presença ou até mesmo menção de Jeno, borboletas essas que eram frequentemente acompanhadas do velho conhecido rubor nas maçãs do rosto. 
Contudo, a maior sensação para Jaemin em algum tempo foi quando Jeno lhe beijou a boca: um leve selar, seguido de dois ou três molhados que Jaemin dera. A mais nova até os dias de hoje lembra as exatas ações que precediam o beijo.
Estavam na casa de Jeno, em uma das velhas noites de pijama pós uma missa, ouviam um R&B lento porém gostoso no celular da anfitriã, Jaemin terminava de tricotar uma saia e jeno apenas a olhava. Jeno colocou uma mecha de cabelo que insistia em cair por conta da posição atrás da orelha de jaemin, suas mãos seguiram para seu pescoço e logo a nuca, fazendo ali um carinho suave, “Jaeminnie?” jeno chamou, ouvindo um “hm?” concentrado da amiga, que após não receber uma resposta virou-se para o lado e foi surpreendida com o selo. Foi rápido, mas para Jaemin passou-se em camera lenta. Entreolharam-se após se separarem: Jeno esperando alguma resposta e Jaemin em choque. um pouco preocupada com a falta de reação da mais nova, jeno quebrou o breve silêncio “desculpa, eu acabei não pensando, agi por impulso e você não gostou-” 
Jaemin havia gostado. 
Isso lhe assustava. 
Mas ao contrario da amiga, jaemin realmente agiu por impulso ao segurar o rosto de jeno e lhe dar mais um beijo, dessa vez um pouco mais profundo, ainda sem língua, mas com muito sentimento, que jaemin podia não saber colocar em palavras no momento mas eram descritos como paixão. As borboletas, o ruborizar do rosto branquinho e o nervosismo que jaemin sentia ao apenas ouvir o nome de jeno eram nada mais nada menos do que isso: paixão.  
Mas isso ela descobriria um pouco mais tarde. 
Jeno fez o beijo encaixar, levou a mão a nuca da mais nova posicionando melhor a sua cabeça, ensinou com calma os movimentos com a boca, até a mais nova quebrar o ósculo, dizendo ofegante que precisavam dormir pois era tarde, não deixando espaços para jeno questionar. Jaemin saiu cedo pela manhã, não deixando mensagens ou se despedindo apropriadamente da mais velha 
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Depois daquele ocorrido seus frequentes encontros continuaram a acontecer, todavia com uma atividade a mais: os beijos e amassos que trocavam. 
Não foi preciso Jeno ou Jaemin se explicarem ou conversarem sobre, assim como não era preciso pedir permissão para que tais carícias ocorressem. Com o tempo as coisas foram evoluindo, Jeno ensinou coisas que sabia á Jaemin, e Jaemin ensinou o que sabia de si mesma para jeno.  
Em algum dia essas coisas se tornaram algo mais e com o que tinha aprendido Jaemin ensinou Jeno a lhe provar. Jeno tomou a mais nova para si como se fosse a única coisa do mundo, fez Jaemin ir ao céu e voltar e sua alma arder só para si. Jaemin também provou da mais velha e depois de tudo viu que estava perdida: após aquela noite Jeno era a única coisa que lhe importava, era sua Deusa, sua verdadeira religião. 
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Jaemin tinha medo, por saber que todos daquela pequena cidade, que desejavam-lhe o bem e rezavam por ela mudariam no instante que a vissem junto de Jeno a sós. Sabia que estava cometendo uma profanidade, um pecado dos grandes, não confessou seus pecados na igreja mas fez uma oração para o seu deus se desculpando, e também questionando o porquê de ser pecado, se era apenas amor o que ela sentia, o que era novamente um erro questionar o deus maior mas nem a morte e o inferno a assustavam mais. 
Agora, com o céu caindo lá fora, fazendo-a lembrar das noites que se amaram, a jaemin pensava nas duas.  
“eu vou queimar pelo preço de te ter. Mas vou ficar aqui"
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stup1dsposts · 5 months ago
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Notas :
°• Meu inglês é horrível então resolvi postar com o meu idioma (🇧🇷)
°• Com certeza tá péssimo o texto 😭
Borboleta
A pobre garota Yui sempre navegou por mares tempestuosos em sua vida, principalmente desde o momento em que pisou naquela mansão sinistra. Sua existência era pintada com tons de cinza, um quadro sombrio que refletia os abusos e as traições que a cercavam. Tudo o que a mantinha de pé, em meio a tanta dor, era uma fé inquebrantável em Deus. Mesmo quando se sentia largada, perdida em um mundo que parecia não ter lugar para ela, sua crença a sustentava, como um farol em uma noite escura e tempestuosa.
O tempo passou e, ao contrário da esperança de que a vida pudesse melhorar, Yui não era mais a jovem de dezesseis anos inocente que um dia foi. Agora, carregava nos ombros um fardo pesado de responsabilidades e experiências, incluindo a dor devastadora da perda de seu filho, um fruto de um amor unilateral com Shu. Essa tragédia não apenas destruiu seu psicológico, mas também a fez questionar até quando ela suportaria a dor. Sua vida inteira parecia uma maldição, uma sequência interminável de desilusões e sofrimentos. Seu pai, em um ato de traição cruel, a entregou a monstros que a devoraram lentamente, e todos os dias ela era obrigada a dividir seu corpo e sua alma com aqueles que a destruíram.
As esperanças que um dia floresceram em seu coração foram esmagadas pela brutal realidade de nunca ser verdadeiramente feliz, e sua pequena criança, tão frágil e inocente, pagou o preço por isso. A chegada daquele pequeno ser iluminou, ainda que brevemente, a vida da miserável loira. Ela acreditou que tudo mudaria, que poderia finalmente seguir em frente, diferente... Mas a vida, com sua crueldade implacável, tinha outros planos.
Desde sua chegada à mansão, Yui se via atraída pela figura sombria de Shu. Ele era um enigma, um ser que parecia viver em um mundo depressivo e gelado, arrastando todos que se aproximavam para a mesma realidade sombria. A pergunta que a atormentava – por que ele era assim? – se transformou em uma armadilha que a prendeu em um relacionamento doentio. Shu nunca demonstrou um pingo de compaixão por ela, e a solidão que a envolvia era tão densa que parecia palpável, como uma neblina que não se dissipava.
Quando Yui segurou seu pequeno filho em seus braços, sentiu pela primeira vez o calor do mundo, a promessa de que, talvez, sua vida pudesse ser diferente. Quem sabe aquele bebê fosse uma grande recompensa pelo sofrimento suportado? Mas as semanas se passaram como sombras, e o pequeno, frágil como um sonho, sucumbiu. A desolação tomou conta de Yui, um abismo profundo e escuro que a engoliu por completo. Shu, isolado em sua própria dor, permaneceu distante, e ela se viu sozinha novamente, perdida em um mar de desespero.
Às vezes, a felicidade parecia uma borboleta delicada, que poderia pousar em seu ombro, mas que, assim que se aproximava, voava novamente para longe, deixando apenas um rastro de tristeza. Yui estava à beira de um colapso mental, questionando a razão pela qual aquela pobre garota tinha que sofrer tanto. Em meio ao caos de sua vida, ela se perguntava: quando, afinal, encontraria a paz?
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zunidory · 6 months ago
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𝑂𝑝𝑒𝑛 𝑆𝑡𝑎𝑟𝑡𝑒𝑟.౨ৎ
plot drop. (evento - part.2)
Além de impactada, Pollyana estava indignada. Como Merlin pôde ficar parado apenas assistindo a toda aquela situação? Ela errou ao acreditar e confiar nele. Aquele que tanto defendeu agora parecia um ser patético. Respirou fundo, tentando recuperar os sentidos. Ainda parada, refletia sobre tudo. Então, aquele que incorporou Jacob era o verdadeiro vilão da história e fez Lancelot acabar com a própria vida, por pura psicopatia, para causar toda uma comoção? O que ele queria dizer com as coisas acontecendo como ele quer? Ele era o culpado? Ele que mudou todas aquelas histórias? Quem raios era aquela incorporação do diabo? Aquilo ainda era muito incerto e confuso. "Ei... Eu entendi certo? Merlin está sob a ameaça daquele cara? Digo, quem está no controle é o Jacob, que não é verdadeiramente o Jacob, mas enfim... você me entende, certo? Eu ainda não acredito, e no fim Merlin não dirá nada... Cadê o discurso para nos tranquilizar depois desse show de horrores?", indagava a garota para a pessoa ao lado, balançando a cabeça negativamente. "Pobre Guinevere. Eu ainda acho que consigo dormir de alguma forma, mas ela... talvez depois de muito chorar, durma de cansaço. Como podem deixar alguém usar magia assim deliberadamente? Esse tipo de manipulação deveria ser proibido. Espero que ele não saia impune por isso", continuou a dizer, encarando a rainha aos prantos ao lado de seu amado, desviou o olhar passando a mão na face assim que começou a sentir vontade de chorar ao se lembrar daquela cena tão brutal. "Certo... eu duvido que dê para se divertir mais depois de tudo. Vamos embora?"
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